6ª VENTOSUL Bienal Internacional de Arte Contemporânea de
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6ª VENTOSUL Veículo: Ministério da Cultura Seção: ***** Coluna: ***** Jornalista: ***** Data: 18 de setembro de 2011 Cm/col: 40 Link: http://www.cultura.gov.br/site/2011/09/18/bienal-internacional-de-artecontemporanea-de-curitiba/ Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba Ministra Ana destaca importância da mostra para o Brasil na abertura do evento ontem (17) em Curitiba A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, participou ontem (17), às 18h, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, da abertura da 6ª VentoSul – Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. O evento, considerado um dos maiores de arte contemporânea da América Latina em 2011, reunirá, na capital paranaense, de 18 de setembro a 20 de novembro, obras de cerca de 80 artistas de países de cinco continentes. A 6ª edição da Bienal, que conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, está acontecendo desde junho e desenvolverá, até dezembro de 2011, sob o conceito curatorial “Além da Crise”, programação que inclui palestras, mesas-redondas, exposições, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances, interferências urbanas e residência artística, ocupando os principais espaços culturais de Curitiba. Em sua fala de abertura da 6ª VentoSul, a ministra Ana destacou a sua importância não só para o Paraná, mas para todo o Brasil. “É, sem dúvida, o maior evento de arte contemporânea do Brasil deste ano. O Ministério se sente muito orgulhoso de apoiar a 6ª Bienal de Curitiba”, declarou a ministra, lembrando que o MinC participa não apenas com o apoio, mas também nos debates que estarão acontecendo em paralelo à mostra. A ministra afirmou ainda que “a aposta dessa nova edição em mídias audiovisuais reforça a vocação inovadora desta jovem bienal, com obras artísticas emergentes e recortes autorais de relevância em permanente diálogo com a experimentação contemporânea. Inova por assumir definitivamente a diversidade artística, reunindo diversas linguagens, performances e interferências urbanas, o que atrai novos públicos”. A programação da 6ª Bienal de Curitiba prevê ainda a realização de atividades nas cidades de Brasília (DF), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belo Horizonte (MG), Londrina e Cascavel (PR) e Florianópolis (SC). O evento desenvolve também projeto educativo, que abrange desde medidas de ação inclusiva, cursos de capacitação de professores, monitores nos espaços expositivos, visitas monitoradas até publicações voltadas a professores e monitores, entre outros. Segundo a ministra Ana de Hollanda “o projeto educativo, aliado ao seu desempenho pela abertura de mercado a novos artistas, fazem da Bienal um evento importante enquanto pólo formador e difusor da arte nacional”. Além da ministra da Cultura Ana de Hollanda, a cerimônia de abertura da 6ª Bienal de Curitiba contou com as presenças do ministro da Cultura do Paraguai, e curador da exposição, Tício Escobar, da embaixadora da Noruega, Turid B. Rodrigues Eusébio, do senador Sérgio Souza (PMDB/PR) e do diretor de Artes Visuais da Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), Xico Chaves. Curadoria e instalações A 6ª edição da Bienal tem como curadores gerais os críticos de arte Alfons Hug (Bienal de São Paulo e Bienal do Fim do Mundo, na Argentina) e Ticio Escobar (Trienal do Chile e Bienal de Valência, na Espanha). Como responsáveis pela co-curadoria estão as críticas de arte Adriana Almada e Paz Guevara. A Bienal conta ainda com os curadores convidados Alberto Saraiva, Artur Freitas, Eliane Prolik e Simone Landal. Para a curadoria do projeto educativo foram escolhidas as especialistas Denise Bandeira e Sônia Tramujas. A 6ª VentoSul – Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba é uma realização do Instituto Paranaense de Arte (IPAR), com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio da Eletrobras, BNDES, Petrobras, Volvo, Correios, Compagas, Tiisa, Instituto Votorantim, e copatrocínio da Solumax e conta também com o apoio internacional do Goethe-Institut. Sobre o conceito”Além da Crise”, os curadores definem que o ponto de partida foi o conceito da crise que permeia todos os aspectos da vida contemporânea. A palavra “crise”, segundo eles, merece atenção especial nesse contexto, na medida em que, atualmente, parece onipresente como ruído de fundo e domina os discursos em diversos campos, da economia à cultura. Dentre as instalações de destaque estão a obra da polonesa Joanna Rajkowska. A artista desenvolveu um projeto especial, concebido para a Bienal sobre a imigração polonesa em Curitiba. Em sua visita a Curitiba no final de 2010, Rajkowska pesquisou diversos arquivos, escolhendo cartas e fotografias da diáspora polonesa na cidade, visto que Curitiba tem a segunda maior imigração polonesa no mundo, depois apenas de Chigago, nos Estados Unidos. Uma das curiosidades da exposição de Rajkowska, é a impactante imagem do Zeppelin alemão Hindenburg sobrevoando Curitiba em 1936, servindo como metáfora para a artista da possível conexão entre Europa e América, em tempos em que o Zeppelin era a única aeronave transatlântica para passageiros. A trágica explosão deste dirigível em 1937 apagou a esperança de muitos imigrantes de voltar a ver seu velho continente
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