24 ou 25 espécies de cetáceos frequentam as

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24 ou 25 espécies de cetáceos frequentam as
cadernos de viagem
Para poupar tempo imprima o caderno de viagem !
Os golfinhos, as baleias e os homens 8 dias
Os golfinhos, as baleias e os homens (especial família) 8 dias
Dançar com golfinhos 8 dias
Observação de golfinhos e baleias 1/2 dia
É aqui que a Europa termina : 38° Norte e 30° Oeste, a 800 milhas náuticas da costa mais próxima, a meio do Oceano Atlântico.
Os Açoreanos que sempre se encontraram isolados, sobreviveram graças à agricultura, à pesca e ...à caça à baleia.
Baleia, oh sagrada baleia!!! Simultaneamente, fonte de rendimento e de divindade, estes animais eram caçados por um lado, com respeito, embora por
outro, com arpões. Melville inspirou-se nesta incrível odisseia para o seu livro "Moby Dick".
A caça à baleia foi estritamente proibida há 20 anos a esta parte. No entanto, o legendário Cachalote continua
vivo nos "mestres" Açoreanos que mantém o olhar saudoso, sempre no mar. É neste ambiente mágico, que iremos ao encontro dos nobres cetáceos,
armados apenas com os nosso insufláveis e câmaras fotográficas, nós os "caçadores" modernos, vamos à descoberta destes magníficos animais em
viagens de 3 horas cada, 2 vezes ao dia, partilhando convosco a magia dos cetáceos no seu meio natural e toda a beleza que estes nos proporcionam.
Os cachalotes preferem a costa sul do Pico. Aqui, assistidos pelo João e Sidónio através da vigia da Queimada, poderão observar as baleias,
permanecer juntos a elas e quem sabe, poderão ainda ter a oportunidade de nadar na companhia dos golfinhos. Não só gostamos de proporcionar
momentos e sentimentos fortes, que se encontram relacionados directamente com a observação dos cetáceos no seu meio natural, mas também a
ambição deste projecto vai mais além, no qual incluímos uma introdução à cultura baleeira e às tradições locais, ao qual as gentes das Lajes do Pico
são os últimos protagonistas.
Neste recanto da Terra, conhecerão estes homens, partilharão as suas memórias, os seus sonhos e esperanças para o futuro, quando os céus dos
Açores se encherem do chamamento dos velhos lobos do mar a exclamarem "BALEIA! BALEIA!
"HOMENS, BALEIAS E GOLFINHOS" não é apenas uma viagem de observação do meio marinho. É uma descoberta que contribui para o enriquecimento
do saber acerca dos cetáceos que por aqui passam, ou que habitam nestas águas, assim como a integração num projecto há muito reconhecido. De
uma parte à outra do Atlântico, este Arquipélago encontra-se na fronteira entre as águas quentes e as frias e é sem dúvida um dos melhores pontos
para a observação de cetáceos no Hemisfério Norte.
24 ou 25 espécies de cetáceos frequentam as águas açoreanas.
Aqui nestas águas, os cetáceos encontram um dos seus últimos refúgios do Atlântico Norte devido a estas ilhas se encontrarem longe das rotas
marítimas comerciais, das grandes regatas de recreio Europeu, além de se encontrarem a distâncias consideráveis das grandes fontes poluidoras.
Megaptera novaeangliae & Lajes do Pico © Gérard SOURY - Balaenoptera musculus © Pedro Madruga
Através destes últimos 20 anos foram observadas e fotografadas 19
espécies de cetáceos.
O Cachalote (Physeter macrocephalus) é frequentemente acompanhado pelas Baleias Piloto (Globicephala macrorhynchus). Os Golfinhos Roazes
(Tursiops truncatus) podem avistar-se não muito longe da costa, enquanto que os pequenos golfinhos (Stenella frontalis, Stenella coeruleoalba ou
Delphinus delphis) são facilmente observados junto às Lajes, além do Golfinho de Risso (Grampus griseus) que também pode ser encontrado na zona
costeira. Em várias ocasiões tivemos a companhia das Baleias Comuns (Balaenoptera physalus), das Baleias Anãs (Balaenoptera acutorostrata), das
Orcas (Orcinus orca) e das Falsas Orcas (Pseudorca crassidens). Na Primavera de 1997, a equipa do Espaço Talassa teve o enorme privilégio de
observar um grupo de Baleias Azuis (Balaenoptera musculus). Há mais de 30 anos que esta espécie não era avistada nas águas Açoreanas. Em 1998
estivemos na presença da Baleia de Bossas (Megaptera novaeangliae), pela primeira vez. As nossa câmaras seduziram a tímida Baleia de Bico de
Sowerby (Mesoplodon bidens) e a rara Grampa (Hyperoodon ampullatus). Ambos os encontros foram de facto fascinantes além de serem
considerados autênticos "premières" !!! Em 2003, um pequeno e raro cachalote pigmeu (kogia sp.), desvendou-se aos nossos aparelhos fotográficos.
2004, a presença nos Açores da Baleia de Bryde (Balaenoptera edeni) foi confirmada pela nossa equipa através das várias observações e fotografias
realizadas.
Em 2006 realizaram-se 584 saídas das quais , 577 foram com
observação de cetáceos.
Graças à nossa técnica de observação a partir da terra, não saímos do porto sem as informações necessárias inerentes à viagem. Todas as manhãs
antes do embarque é realizada uma pequena apresentação em que se discutem os avistamentos efectuados anteriormente, nomeadamente, o tipo de
cetáceos observados, a composição do grupo, a sua distância relativamente ao porto, as condições do mar, o número de pessoas que embarcarão,
assim, como a presença ou ausência de baleias nesse momento. Estas preciosas informações que nos são fornecidas pelos Vigias, são essenciais para
garantir a qualidade dos nossos serviços às pessoas que nos visitam.
Paralelamente às vossas descobertas no mundo dos Cetáceos, poderão participar em vários estudos científicos no domínio da biologia marinha e ter a
oportunidade de conhecer alguns especialistas nesta área que anualmente visitam a nossa base, nas Lajes do Pico. Também colaboramos em alguns
projectos científicos com a Universidade dos Açores e da Florida, respectivamente no registo sobre as rotas migratórias das Tartarugas Verdes
(Caretta caretta).
Após 2004, Serge Viallelle, fundador do Espaço Talassa, foi igualmente nomeado Presidente da Associação Açoreana das Empresas de “Whale
Watching”, que tem como um dos objectivos, a promoção do “Turismo Sustentável”
Além disto, a nossa equipa foi nomeada como conselheira técnica pelo Governo Regional na elaboração da nova legislação relativamente ao whale
watching. Por último mas não menos importante, estes dias de observação da vida selvagem, respeitando os animais assim como a cultura local, é a
forma natural para que os Açoreanos se sintam envolvidos novamente com as baleias, após o encerramento da sua caça em 1984.
O whale watching é para a comunidade das Lajes do Pico, uma maneira diferente de conviver novamente com as baleias...e ao mesmo tempo uma
forma ideal para proteger estes gigantes dos oceanos. "Baleias, Baleias, aqui vamos nós."
Os golfinhos, as baleias e os homens
Dia a dia :
Dia 1 Recepção na Horta
Recepção no aeroporto da Horta e travessia do canal Faial-Pico em direcção às Lajes do Pico, santuário das baleias dos Açores e, onde se situa a nossa
base.
Dia 2/8 Lajes do Pico
Nas Lajes do Pico, aproximadamente às 10h00, ou um pouco mais cedo, quando a vila se apressa com a "bomba" (chamamento dos Baleeiros),
deixamos o porto e embarcamos ao encontro das baleias. Navegamos em direcção ao mar, esperando pacientemente o sopro das grandes baleias,
sempre atentos às informações do João, através do rádio...há mais de 37 anos que ele vigia o mar. Uma vez na companhia das baleias, podemos ouvilas, observar o seu comportamento e filmá-las.
Regressamos às Lajes por volta das 13h00.
A tarde é vossa, pelo que poderão organiza-la consoante o vosso ritmo ou gostos pessoais.
Em relação ao passado, podem pesquisar sobre a tradição baleeira neste Arquipélago. As gentes do Pico convidam-vos para tal. Ainda se fala em voz
baixa sobre a caça, cuja proibição é recente. No Museu dos Baleeiros podem admirar, além da fantástica colecção de scrimshaw (gravação em osso e
dente de cachalote), uma das mais completas bibliotecas sobre a arte da caça à baleia.
Também podem visitar o João, na vigia da Queimada. Ele é uma fonte inesgotável de memoráveis histórias sobre "os bons velhos tempos".
Na BOCA, Base de Observação de Cetáceos dos Açores, terá à sua disposição toda a documentação que necessitar (livros, vídeos, acesso à internet)
que lhe permitirão fazer uma primeira descoberta no mundo dos cetáceos, ou completar os seus conhecimentos sobre os mamíferos marinhos do
Atlântico Norte.
Também temos ao vosso dispor material de mergulho em apneia. Ainda terá possibilidade de passear de kayak de mar ao
largo da costa até à "Maré" ou até ao "Castelete", a 15 minutos das Lajes...onde poderá banhar-se em privado. Na BOCA, encontrará também bicicletas
(BTT). Os mais "desportistas" poderão fazer escala na Calheta do Nesquim, cujo porto foi um dos mais activos durante os anos de prosperidade (1950)
e, onde foi registada a primeira sociedade baleeira Açoreana. Em S. Roque, na costa norte da ilha, poderá visitar a antiga fábrica de transformação do
Cachalote, onde se sente ainda o odor do óleo e a "saudade" dos últimos operários. Depois de uma manhã bem passada no mar, poderá simplesmente
deliciar-se com o verão Açoreano, deleitando-se com a frescura do vosso quarto de hotel ou deixando-se ficar junto ao Oceano.
Dia 8 Lajes do Pico/Horta (correspondência com os voos internacionais)
"O programa é dado a titulo informativo. O acompanhante do Espaço Talassa poderá modificá-lo em função das condições climatéricas, das
características dos participantes e das possíveis observações de cetáceos."
Alojamento :
Quarto duplo com pequeno almoço em Residencial **, simples e confortável com possibilidade de alojamento em aparthotel ****
Hotel "Whale' come" ao Pico
Ver mais
Alimentação:
Pequeno almoço no hotel. Almoço e jantar livre (contar com 20 euros por dia)
Datas :
Partidas todos os domingos a partir de 01 de Abril.
Preço :
499 euros por pessoa de 01-04 a 06-05 e de 30-09 a 14-10
(284 euros para acompanhante, excluíndo saídas para o mar)
559 euros por pessoa de 06-05 a 08-07 e de 26-08 a 30-09
(314 euros para acompanhante, excluíndo saídas para o mar)
639 euros por pessoa de 08-07 a 26-08
(369 euros para acompanhante, excluíndo saídas para o mar)
O nosso preço inclui :
- Acolhimento no aeroporto do Faial ou do Pico e transporte até às Lajes do Pico.
- Tudo o que é necessário para as 5 saídas para o mar (barco, combustível, equipamento para o barco, custos de portos), dependentes das condições
climatéricas e da presença de cetáceos.
- Alojamento na Residencial **, com pequeno almoço (7 noites em quarto duplo).
- Acompanhamento por um especialista em cetáceos, pertencente ao Espaço Talassa (durante as saídas para o mar).
- Acesso aos serviços da BOCA: bicicletas de montanha, kayaks, biblioteca …
- Seguro (assistência geral, doença, acidente, custos de operação de salvamento).
- Taxas govermentais “licença de observação de cetáceos”
O nosso preço não inclui :
- Bebidas, almoços, jantares e “extras” pessoais
- Quarto individual: 85 euros
- Serviço de” baby sitter”: 5 euros à hora
De maneira geral, todas as prestações que não se encontram referidas no pacote.
Reservar : Os golfinhos, as baleias e os homens (8 dias) do Pico
Especial família
Para uma família composta por 2 adultos e 2 crianças (menos de 18 anos), o preço por 4 pessoas é de 1 429 euros por uma viagem nas seguintes
datas: entre 01-04 a 06-05 ou entre 30-09 a 14-10, de 1 619 euros por uma viagem com a data de partida entre 06-05 a 08-07 ou entre 26-08 a
30-09 e de 1 899 euros entre 08-07 a 26-08.
Os golfinhos, as baleias e os homens (8 dias / especial família) do Pico
Dançar com os golfinhos
Em 1987, foi o meu primeiro encontro com golfinhos e… sem receio entrei na água, no seu meio natural onde os poderia ver como em qualquer
documentário do Comandante Costeau ou no filme "Vertigem azul".
Depois disso, alguns milhares de milhas foram percorridos. Ao longo destes anos, enriquecemos a nossa experiência, tornámo-nos mais sensíveis às
exigências tanto destes animais como da nossa actividade.
Após 1999 a Lei Açoreana não permite nadar com os grandes cetáceos, e face ao cenário actual, tendo em conta a experiência de toda uma equipa,
chego à conclusão que no quadro de uma actividade comercial é francamente difícil de reproduzir dia a dia aquela experiência tão pessoal e sincera… é
esta a razão pela qual a partir de 2004, apenas nos proposemos a nadar com golfinhos em estágios de 1 semana, abandonando o "day charter".
Os animais que se podem observar nos Açores são livres e selvagens. Apesar de todas as precauções e informações que passamos aos nossos clientes,
a forma do encontro com os golfinho dentro de água depende, de acordo com a nossa "Carta Ética", quase sempre de uma decisão humana, skipper
e/ou cliente, sobretudo se este último fica apenas por um dia sendo essa a sua única oportunidade de desenvolver esta actividade.
Se o cliente tem o tempo necessário (que nos parece ser no mínimo 1 semana), a frustação de ver ou não ver, de ter este encontro ou não, é muito
menor e ao mesmo tempo deixa de existir uma pressão sobre os animais… se não correu bem hoje, amanhã será melhor…
Os golfinhos são animais sensíveis, ao longo destes dez anos de experiência, verificámos que o tempo passado no mar, a repetição de entrar e sair da
água, o estado de "stress" dos nadadores, o bem estar no elemento água, as espécies encontradas, a presença de crias no grupo são outros factores
que condiciona este "dançar com os golfinhos".
Além de que o nadar em alto mar é uma actividade de risco, mesmo o melhor nadador pode não conseguir evitar um acidente (cardíaco, epiléptico,
pânico…). Para minorar estes riscos, devemos levar o tempo suficiente para conhecer e aceitar cada um com as suas potencialidades, capacidades e
limitações (tanto os clientes, como o meio envolvente), os nossos limites e também aqueles que o mar nos impõe. Será pedido a cada participante um
atestado médico.
Consciente do impacto que este tipo de actividade pode representar para o bem estar dos animais e, consciente da vossa segurança, o Espaço Talassa
propõe-vos dançar com os golfinhos segundo princípios e regras da nossa carta ética:
1 - a natação é limitada a 5 espécies distintas: golfinho comum, golfinho pintado, golfinho riscado, golfinho roaz e grampo. A lei regional em vigor não
autoriza a natação com outras espécies, nomeadamente o cachalote.
2 - praticamos a técnica "soft encounter", ou seja, deixamo-nos flutuar à superfície sem perseguir os animais, deixando-os aproximar movidos pela sua
curiosidade.
3 - são autorizados dois nadadores, no máximo, a mergulharem simultaneamente, com barbatanas, mascara e tubo. Não utilizamos equipamento de
mergulho autónomo. Também, a pensar na vossa segurança, um segundo elemento da tripulação certifica-se que o vosso encontro com os animais
decorra da melhor forma, encontro esse que não deverá ultrapassar 15 minutos cada.
4 - em todas as situações, é o skipper que autoriza ou não, a natação com os animais. Esta decisão baseia-se na sua experiência de reconhecer as
condições do estado do mar, a vossa aptidão física e sobretudo de interpretar o comportamento dos animais à superfície. São eles que têm a última
palavra!
Em 1996, escrevi um texto que terminava assim:
" São cada vez mais aqueles que querem nadar com os golfinhos, a querer escorregar para dentro do seu meio e partilhar com eles um pouco da sua
intimidade". Lembro-me de no ano passado ter reflectido sobre isto quando alguém que chegou do mar disse : "super, estive na casa deles!", trata-se
exactamente disso, ao penetrar no grande azul do Atlântico abrimos uma porta para outra dimensão, entramos na sua casa. O meu desejo mais
profundo é de ver no regresso um sorriso enorme que vai até às orelhas e de ouvir: "Super, estive na casa deles! O golfinho olhou-me nos olhos…" .
Hoje a equipa do Espaço Talassa, com o fim de desenvolver um turismo responsável, vai assumir esta filosofia e por respeito aos nossos clientes e aos
animais, deixaremos de propôr esta actividade do nadar com os golfinhos dia a dia… o futuro nos dirá, sem dúvida, que tomámos a melhor decisão.
Serge Viallelle, Responsável da Base de Observação de Cetáceos dos Açores
A viagem "Dançar com os Golfinhos" é organizada nos mesmos princípios que "Golfinhos, Baleias e Homens". As condições e o programa da viagem são
os citados acima. No entanto, este programa, coloca ao vosso dispor uma logística específica adequada para a natação com os animais.
O skipper está sensibilizado, principalmente, para esta actividade, no entanto, ele poderá propor-vos a aproximação e observação a outras espécies,
como o cachalote, a baleia comum, a baleia piloto,...
DATAS 2007 :
de 1 de Junho até 04 de Outubro
PREÇO :
550 euros por pessoa, de 30-09 a 04-10
(284 euros para acompanhantes, excluindo as saídas para o mar).
615 euros por pessoa, de 01-06 a 08-07 e de 26-08 a 30-09
(314 euros para acompanhantes, excluindo as saídas para o mar).
715 euros por pessoa, de 08-07 a 26-08
(369 euros para acompanhantes, excluindo as saídas para o mar).
O nosso preço inclui :
Os serviços incluídos ou não, são os mesmos que para o programa “Golfinhos, Baleias e Homens”, com mais:
*número limitado de 8 pessoas por barco
*possibilidade de mergulhar com as 5 espécies autorizadas
*além do skipper, uma segunda pessoa, encarregue do sucesso da natação com os animais.
Atenção : Os fatos de mergulho, bem como as barbatanas não são fornecidas.
.reservar : dançar com os golfinhos do Pico
O QUE É O "SOFT-ENCOUNTER"
O "soft encounter" não é mergulho de garrafas, nem é nadar. O "soft encounter" é uma técnica de encontro entre os golfinhos e o homem. Com
máscara, tubo e barbatanas, deixamo-nos flutuar sobre a água, calmamente, sem nadar.... a curiosidade dos golfinhos fará o restante. Eles
aproximam-se, sondam, olham, escutam...
Os cetáceos são extremamente sensíveis e detectam a nossa presença facilmente e com muita precisão. Movimentos rápidos ou não controlados os
fazem fugir.
Esta técnica é por vezes frustrante porque a escolha do encontro depende do animal, nós somos apenas os convidados do seu mundo, durante o
encontro, sempre respeitando algumas regras, as oportunidades de aproximação serão imensas. O encontro com um animal livre no seu meio natural,
animado e curioso será realizado.
- Antes de se meterem na água, verifique se a máscara está bem posta, além das suas barbatanas, estando confortável estará mais á vontade, e assim
terá menos preocupação com os aspectos técnicos. Um fato de mergulho curto de 5mm de espessura é recomendado.
- Deixe-se escorregar na água, sem fazer "splash", não mergulhe de cabeça, nem salte, o vosso guia irá posicionar o barco, assim dando a melhor
oportunidade para o encontro.
- Não nade, não procure de prosseguir o animal... de qualquer maneira eles são melhores nadadores que nós, deixe-os aproximar. A nossa experiência
mostra que eles podem não vir directamente ao vosso encontro, eles nadarão à sua volta, farão algumas acrobacias, sondam... e estes primeiros
momentos serão decisivos para um encontro inesquecível!
Uma vez que esta fase de "sedução" é ultrapassada, poderá tentar uma aproximação mais estreita, ao realizar uma pequena apneia, de dois ou três
metros de profundidade, sempre calmamente, sem bater com as barbatanas na superfície, deixe-se ir para o fundo.
A nossa experiência também nos mostra que os golfinhos são muito sensíveis ao vosso estado interior, um nadador "stressado", pouco à vontade
tecnicamente ou pouco atento terá encontros pouco frutíferos e de curta duração. À medida que as vossas experiências com os animais vão
aumentando, a qualidade destes encontros irá de certeza melhorarem.
Em último, os encontros dependem da espécie, do estado do mar, da presença de crias no meio do grupo, a actividade dos animais (nutrição,
socialização, descanso...), da presença de outras embarcações, da experiência da equipa a bordo. Quando escolher um operador para "dançar" com os
golfinhos, assegure-se que ele respeita a lei em vigor (D.R. 99/9A) e acima de tudo à decisão do animal.
Se vem aos Açores pelos vossos próprios meios, pode embarcar todos os dias às 9 ou 13 horas para uma saída para o mar de 3 horas,
assiste a uma apresentação de diapositivos de 30mm, depois, visite o museu dos baleeiros e a vigia da Queimada, também tem acesso à
nossa biblioteca especializada.
Observação de golfinhos e baleias do Pico:
43 euros por pessoa de 01-04 a 06-05 e 30-09 a 14-10
49 euros por pessoa de 06-05 a 08-07 e 26-08 a 30-09
54 euros por pessoa, de 08-07 a 26-08
TARIFAS ESPECIAIS GRUPO OU FAMÍLIA (MINÍMO 4 PESSOAS)
37 euros por pessoa de 01-04 a 06-05 e 30-09 a 14-10
39 euros por pessoa de 06-05 a 08-07 e 26-08 a 30-09
43 euros por pessoa, de 08-07 a 26-08
reservar : observação de golfinhos e baleias do Pico
Espaço Talassa Lajes do Pico
Rua do Saco
9930 Lajes do Pico
Tel : (351) 292 672 010
Fax : (351) 292 672 617
[email protected]
Pico, Além das Baleias
1 / Passeios pedestres
Subida à montanha do Pico
Passeio difícil, recomendado a pessoas com prática de marcha. Guia local indispensável, 7h, ida e volta aprox.
De manhã cedo, encontro no local de partida da subida ao tecto dos Açores, 2350 m, o ponto mais alto de Portugal, onde, com os pés aquecidos
pelas fumarolas, esperamos o pôr de sol . Ao longe, surgem as ilhas do Faial, São Jorge, Graciosa e Terceira. À partida inicia-se aos 1200m de
altitude, com um desnível de 1200 m.
“Caminho dos Burros”
Passeio fácil, um pouco inclinado ou plano. 3h (aprox.).
Pela estrada das cumeeiras alcançamos o vulcão do Androal, ponto de partida, a pé, do Caminho dos Burros, o primeiro caminho que os
descobridores portugueses desbravaram à sua chegada à ilha, redescoberto por nós em 1993.
O trilho que nos faz atravessar os diferentes níveis de vegetação, sobretudo endémica, única nos Açores, leva-nos até às Lages do Pico. A nossa
equipa pode fornecer o itinerário.
Manhenha
Passeio fácil, à beira do mar. 2h (aprox.).
A partir do farol da Ponta da Ilha, numa paisagem de vinhas, alcançamos a casa do oleiro Francois Le Bon, acompanhados pelas impressionantes
colónias de garajaus e cagarras que elegeram estas falésias de basalto como sua casa. Atenção ornitólogos!
Passeio à volta das Lages do Pico
Passeio fácil, 2h (aprox.).
A partir da antiga fábrica da baleia até à Vigia da Queimada, faz-se um circuito pela encosta da vila das Lajes do Pico. A nossa equipa pode fornecer
conselhos sobre este passeio.
Estes passeios, sem nosso acompanhamento, podem realizar-se nos meios dias livres entre saídas para o mar, com excepção da
subida ao pico que exige um dia completo. Os eventuais “tranfers” necessários são por conta dos clientes.
A nossa equipa pode dar assistência.
2/ Museu “Lulas e cachalotes”
Em São João, Malcom Clarke fala-nos dos cetáceos “em vida” e também de cefalópodes no seu museu privado “Lulas e Cachalotes”.
http://www.bienal-baleias.org/malcolm/
3/ A furna das Torres
A “furna das Torres”, a maior gruta vulcânica da Europa (7 kilometros) abriu ao público no mês de Maio 2005..
4/ O vinho e a vinha
Temos o Museu do Vinho da Madalena e para quem gosta de andar a pé, será possível fazer vários passeios pelas paisagens de vinha (classificadas
como património mundial pela Unesco) na costa norte e este da ilha.
5/ Passeios a cavalo:
Na ponta este da ilha, Piedade, vão descobrir "um outro Pico" a cavalo. Queijo e vinho local fazem também parte do passeio, quando chegam à
"adega" (pequena construção em basalto utilizada para fabricar o vinho de cheiro) da Nélia e provam o piquenique oferecido.
6/ Mergulho com garrafas
Conforme o número de pessoas, “Norberto Diver”, baseada na Horta, ilha do Faial, pode deslocar-se ao Pico, de outro modo terá que fazer a ida e
volta ao Faial em taxi/carro de aluguer e "ferry".
30/35 euros por cada mergulho em função do equipamento fornecido.
ATENÇÃO: Esta actividade destina-se apenas a pessoas já iniciadas. Não esqueça os seus documentos.
7/ Bird watching/Sea watching
Lajes e a costa sul do Pico são também e sem dúvida o melhor “spot” dos Açores para observar as aves em terra ou no mar.
De um modo um pouco aleatório podemos citar alguns de observação frequente:
Calonectris diomedea /Cagarro - Sterna dougallii/Garajau-rosado - Tringa nebularia/Perna-verde - Puffinus gravis/Pardela-de-barrete - Sterna
hirundo/Garajau…
e os mais raros no mar: Larus atricilla/Gaivota-alegre - Stercorarius pomarinus/ Mergulhão-caçador - Bulweria bulwerii/Alma-negra - Puffinus
puffinus/Pardela-sombria…
e o mais raros em terra: Limnodromus griseus/Maçarico-de-bico-curto - Podilymbus podiceps/Mergulhão-caçador - Calidris pusilla / Pilrito-rasteirinho
- Calidris canutus/Seixoeira
Para uma primeira descoberta do mundo das aves, podemos aconselhar e acompanhar no quadro de matinés do “Espaço Talassa”, também podemos
organizar uma viagem mais orientada para este tipo de observação.
Serviços e preços em: [email protected]
8/ Passeios à volta do Pico (carro de aluguer ou táxi)
Passeios de alternativa à saída para o mar, em caso de más condições atmosféricas.
Em táxi (menos dispendioso no Pico) ou carro de aluguer, (aprox. 45 euros/dia, redução de preço em função do número de dias). Nas épocas baixas
uma vez na ilha, pode reservar directamente. Em Julho e Agosto aconselhamos reservar o mais cedo possível. A nossa equipa pode dar assistência.
Bibliografia aconselhada
"GOLFINHOS E BALEIAS DOS AÇORES"
Serge Viallelle, Ed. Espaço Talassa, 80 pág.,
disponível na BOCA e no Aquário Vasco da Gama (Rua Direita Dafundo, Algés, 1495 Lisboa).
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"Mau tempo no canal”, Vitorino Nemésio
“Mulher de Porto Pim”, Antonio Tabuchi
"Moby dick", Herman Melville
"Dauphins en liberté", Gérard Soury, Editions Nathan
Compact discs
Disponível na BOCA.
z "Les Açores - The Azores", CD de musica tradicional Açoriana
z "Symphonia dos Açores", CD de gravações subaquáticas e costeiras dos Açores
DVD
Disponível na BOCA.
z “Espaço Talassa, the video”, um resumo das vossas férias
z “Baleia baleia”, Lajes do Pico ontem e hoje
CD-rom
Disponível na BOCA.
z “Baleeiros em terra” uma parte da vida nas Lajes do Pico (também funciona para DVD)
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