Monitorização Acústica de Cetáceos em Projetos de Energia das
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Monitorização Acústica de Cetáceos em Projetos de Energia das
© IWDG Plano de implementação O desenho do estudo deve considerar: © University of Exeter ÌÌ Condições ambientais – a metodologia de instalação e a deteção de cetáceos deve depender das condições climatéricas, profundidade, tipo de sedimento, correntes de maré, alturas das ondas e das atividades humanas como a pesca e a náutica de lazer. ÌÌ Redundância – os dispositivos podem falhar ou ser perdidos, deste modo a redundância deve ser incorporada no desenho experimental. Golfinhos comuns, Irlanda Informação adicional sobre a monitorização ambiental de projetos de energia das ondas pode ser encontrada no endereço eletrónico do projeto SOWFIA : www. sowfia.eu. Golfinho DP10M no Wave Hub Medições A medição standard para a monitorização de cetáceos baseia-se atualmente na Deteção Positiva por Minutos, 10 Minutos, Horas e Dias (DPM, DP10M, DPH & DPD), que devem ser corrigidas pelo esforço. A Deteção Positiva por Minutos representa a unidade de tempo (e.g. minutos numa hora, ou 10 minutos durante um mês, como demostrado na figura acima) na qual as espécies de golfinhos ou botos foram detetados. A seleção de unidade de tempo deve assegurar uma autocorrelação temporal mínima (e.g. DPH). O tempo de espera (momento desde o último encontro acústico) é usado para monitorizar os impactos de ruídos de impulso tais como perfurações. Monitorização Acústica de Cetáceos em Projetos de Energia das Ondas NOTA: Os conteúdos desta publicação são da inteira responsabilidade dos autores Não reflete necessariamente a opinião da União Europeia. Nem a Comissão Europeia nem o EACI se responsabilizam pelo uso que venha a ser dado à informação nela contida. Introdução Considerando que todas as espécies de Cetáceos estão protegidas por legislação Nacional, Europeia ou Internacional, a forma como um conversor de energia das ondas (CEO) pode perturbar ou prejudicar essas espécies deve ser avaliada. Os CEO’s podem induzir nos Cetáceos vários impactos negativos e positivos: ÌÌ Colisão/Enredamento (emaranhamento): Os CEO’s podem apresentar componentes móveis com as quais os animais poderão colidir e que provavelmente apresentarão cabos nos quais os animais possivelmente se poderão enredar. ÌÌ Deslocamento: pode ocorrer devido à perda de habitat, ruido do dispositivo, da sua operação ou de outras atividades humanas relacionadas (manutenção do parque) ÌÌ Campos eletromagnéticos (EMF): Os cabos elétricos produzem campos eletromagnéticos que poderão interferir com a navegação de alguns cetáceos. ÌÌ Atracão pelo alimento: devido à exclusão da pesca e/ou ao efeito agregador da pesca. © IWDG A monitorização de Cetáceos nos locais de instalação pode ser dividida em duas fases: (i) monitorização anterior à aprovação, integrante da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA); ou (ii) monitorização pós-aprovação para confirmar as suposições da AIA e a eficiência de medidas de mitigação. A monitorização pós-autorização para avaliar o impacto da construção e operação de um WEC nos Cetáceos pode ser realizada através das seguintes metodologias: ÌÌ BACI (Before-After-Control-Impact) requer a seleção cuidadosa de um “controlo” ou “local de referencia” apropriado, ou ÌÌ BAGI (Before-After-Gradient-Impact) no qual a monitorização é realizada a distâncias crescentes da área de impacto. Ambas as metodologias requerem dados de caracterização de, pelo menos, 2 a 3 anos durante todas as estações para permitir que os impactos sejam detetados não obstante os efeitos da variação temporal. Após o primeiro ano de recolha de dados, a metodologia deve ser avaliada para assegurar que é suficiente robusta para detetar o impacto. © Chelonia Ltd © Scottish Governement Pelamis P2 wave energy device Preparação para as Energias Renováveis CPOD e amarras prontos para implantação Roazes, Irlanda Equipamento Equipamentos de monitorização acústica fixos (MAF) podem ser usados para a monitorização de cetáceos e apresentam dois formatos: ÌÌ Detetores de cliques (e.g. CPOD’s, Chelonia Ltd.): capazes de detetar cliques de ecolocalização de botos e golfinhos mas incapaz de distinguir entre espécies de golfinhos. ÌÌ Hidrofones de banda larga (e.g. SM2s, Wildlife Acoustics): combinados com os detetores de cliques podem ser capazes de identificar espécies de golfinhos. Dispositivos SAM podem ser instalados usando dois métodos: ÌÌ Boia de superfície: a posição dos dispositivos pode ser identificada e recolhida através de marcações à superfície. ÌÌ Sistema de libertação acústica: utilizadas para amarração de dispositivos em áreas caracterizadas por correntes de maré muito fortes estados do mar agitados e/ou pesca por arrasto frequente.