A Importância do farmacêutico comunitário na dispensação

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A Importância do farmacêutico comunitário na dispensação
A Importância do farmacêutico comunitário na dispensação de medicamentos entre idosos na rede pública
de saúde: Revisão de Literatura
dezembro/2014
A Importância do farmacêutico comunitário na dispensação de
medicamentos entre idosos na rede pública de saúde: Revisão de
Literatura
Aldina Julieta Cruz de Assis – [email protected]
Atenção Farmacêutica e Farmacoterapia Clínica
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
João Pessoa, PB, 25 de Abril de 2014
Resumo
A promoção do uso racional de medicamentos é uma ferramenta importante de atuação junto à
rede pública de saúde. Nesse sentido, o farmacêutico comunitário pode contribuir
sobremaneira na dispensação de medicamentos, para então eliminar ou minimizar alguns
problemas diversos que venham a surgir. A pesquisa foi realizada no período de Janeiro de
2014 à Abril do mesmo ano. As bases: ScienceDirect, Scielo, Medline e Google Acadêmico
foram os contribuintes para o levantamento de dados, sem limite de ano ou restrição de tipo de
publicação utilizando as seguintes palavras chaves: “Farmácia Comunitária”, “Medicamentos
essenciais”, “Dispensação”, “Idoso” e “Saúde Pública”. A composição do presente artigo foi
constituída através de um levantamento exploratório, análise de informações e organização de
dados encontrados na literatura já existente. Na revisão bibliográfica da presente pesquisa,
foram consultadas algumas refeências bibliográficas de acordo com o assunto abordados,
artigos publicados na internet facilitou a fundamentação desse trabalho. Os resultados
encontrados indicam a priorização da discussão da complexidade da atuação do profissional
isoladamente, fazendo uma reflexão sobre os aspectos imprescindíveis para uma dispensação
de qualidade, e no que concerne aos cuidados com a saúde do idoso e ao uso apropriado e
correto dos medicamentos. Esse processo que vem definindo um modelo de organização em
saúde pública, trás consigo a importância de ações que integram a efetividade da
farmacoterapia, incluindo o farmacêutico como profissional adequado para fazer a assistência
necessária aos idosos que são a faixa etária mais susceptível. O farmacêutico comunitário deve
ser primordial como um dos componentes da promoção integral à saúde utilizando o
medicamento como um importante instrumento para o aumento da resolubilidade do
atendimento aos pacientes.
Palavras-Chave: Farmácia Comunitária. Medicamentos. Dispensação. Idoso e Saúde Pública.
Introdução
O aumento da população idosa no Brasil segue uma tendência já ocorrida
em países desenvolvidos, trazendo cada vez mais desafios aos serviços e aos
profissionais de saúde (FLORES, 2008). De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (2005), à medida que a população envelhece a demanda por medicamentos que
retardem e tratem doenças crônicas, aliviem a dor e melhorem a qualidade de vida irá
continuar a aumenta. Por conviver com problemas crônicos de saúde, os idosos utilizam
com frequência os serviços de saúde e são consumidores de grande número de
medicamentos (LIMA, 2003 apud MARIM, 2008).
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014
A Importância do farmacêutico comunitário na dispensação de medicamentos entre idosos na rede pública
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O uso adequando de medicamentos entre a população, principalmente os
idosos, é de suma importância e com isso vem à necessidade de se adotarem recursos
que visem uma ligação ao tratamento e consequentemente a forma correta de utilização
dos medicamentos. Nesse contexto o uso racional de medicamentos está profundamente
correlacionado a adesão ao tratamento, sendo assim, o autor João (2010), define o uso
racional de medicamento como um método que envolve a prescrição apropriada,
buscando a disponibilidade e preços cabíveis, as adequadas condições de dispensaçao,
bem como a totalidade das doses indicadas, no intervalo estabelecido e no período de
tempo indicado de medicamentos seguros, eficazes e de qualidade.
Como uma ação de saúde pública e parte integrante do sistema de saúde, a
assistência farmacêutica é determinante para a resolubilidade da atenção e dos serviços
em saúde e envolve a alocação de grandes volumes de recursos públicos. (Brasil, 2007).
A assistência farmacêutica como componente do Sistema Único de saúde tem papel
fundamental na efetiva implementação das ações de promoção e melhoria das condições
da assistência à saúde da população. (BARCELOS, 2005). Desse modo “a assistência
Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da
saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e
visando ao acesso e ao seu uso racional” (Brasil, 2006).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde 2002 os medicamentos
essenciais são aqueles que atendem as necessidades prioritárias de saúde de uma
população. Os mesmos devem ser acessível no sistema de saúde, de forma constante,
em quantidades suficientes e em formas farmacêuticas adequadas ás necessidades de
saúde, sendo importante a garantia de qualidade, informações adequadas e possuírem
preços justos.
Numa sociedade, o modelo de uso de medicamentos é determinado não
apenas por interesses políticos, fatores estruturais e econômicos. São importantes
também as características interpessoais presentes nas comunicações entre profissionais
de saúde e usuários do sistema de saúde, os conhecimentos, valores e crenças que
determinam a atitudes individuais. (SOARES, 2000 apud NAVES, 2005). A atenção
farmacêutica, um novo modelo, centrado no paciente, surge como alternativa que busca
melhorar a qualidade do processo de utilização de medicamentos alcançando resultados
concretos.
Na concepção de Hepler & Strand (1990), atenção farmacêutica é uma
filosofia de prática em que o paciente é o principal beneficiário das ações do
farmacêutico. Atenção farmacêutica concentra as atitudes, comportamentos,
compromissos, preocupações éticas, funções, conhecimentos, responsabilidades e
habilidades do farmacêutico na prestação de terapia medicamentosa com o objetivo de
alcançar resultados terapêuticos definidos para a saúde do paciente e qualidade de vida.
Algumas mudanças no paradigma da prática farmacêutica são necessárias
para que haja a realização da atenção farmacêutica. Não deve considerar só uma nova
atividade, mais sim um novo modo de exercer a prática profissional em que se troca o
foco central da atuação do profissional farmacêutico, no caso o medicamento em si,
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passando a ser o paciente e a comunidade como um todo. Esse cuidado com o paciente
pode acontecer em várias áreas de atuação do farmacêutico, cujo um dos mais
importantes, compreende as chamadas Farmácias Comunitárias. (BARDIN, 1997 apud
BASTOS, 2007).
No cenário da saúde pública brasileira, a farmácia comunitária abrange um
importante espaço, como local de dispensação de medicamentos e de ininterrupta
promoção do consumo de medicamento para a população. (BASTOS, 2007).
“Dispensação é o ato profissional farmacêutico, que consiste em proporcionar um ou
mais medicamentos, em resposta à apresentação de uma receita elaborada por um
profissional autorizado.” (BRASIL, 2006). Neste momento o paciente é informado e
orientado quanto à utilização adequada do medicamento. Nessa assistência há um
envolvimento social para o qual o profissional habilitado é o farmacêutico, orientando o
paciente para um tratamento satisfatório. (CUNHA, 2002). Considera-se essa
ferramenta como uma brecha que o farmacêutico adquire, para expandir o uso racional,
já que estando próximos do paciente fica fácil ver a necessidade do mesmo e com isso
aconselhar sobre os medicamentos. Fica claro que é importante diminuir barreiras na
comunicação do farmacêutico com o paciente, principalmente sendo ele um idoso.
Diante dessa realidade, o papel do farmacêutico ganha mais relevância científica
e social, principalmente em uma faixa etária em que há a maior probabilidade de
ocorrência de doenças crônico-degenerativas, perdas afetivas e funcionais. Nesse
sentido, esse trabalho priorizou a discussão da complexidade da atuação do profissional
isoladamente, fazendo uma reflexão sobre os aspectos imprescindíveis para uma
excelente dispensação, e no que concerne aos cuidados com a saúde do idoso e ao uso
apropriado e correto dos medicamentos.
Ante o exposto, a proposta desse trabalho é realizar um estudo bibliográfico
relatando a importância do farmacêutico comunitário na dispensação de medicamentos
entre idosos, na rede pública de saúde. Apresenta-se neste artigo, uma breve discussão
de como os idosos necessitam de um acompanhamento assistencial no uso racional de
medicamentos, bem como uma revisão de literatura a cerca de um estudo base, que
ofereça embasamento teórico e cientifico de como o farmacêutico pode auxiliar na
melhoria de qualidade de vida dos pacientes, contribuindo para uma melhora
significativa no tratamento fármaco-terapêutico que esse tipo de paciente esta
submetido. Essa pesquisa visa servir de subsídio a futuros trabalhos em atenção
farmacêutica sobre o tema em questão.
Referencial Teórico
Nas últimas cinco décadas, os acontecimentos ligados aos fármacos fizeram
com que o consumo de medicamentos passasse a ser alvo da preocupação de
profissionais de saúde do mundo inteiro, onde organizações de entidades responsáveis
passaram a investir em ações e programas no sentido de regulamentar, novos agentes
farmacológicos com vista a maior segurança de saúde dos usuários. (CUNHA;
ZORZZATO; CASTRO, 2002). O uso de medicamentos se torna uma questão
significativa em todas as faixas etárias, sendo o paciente idoso como um dos principais
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assuntos de pesquisas, devido algumas singularidades desse grupo etário. O crescimento
da população de idosos pode ser evidenciado em todo o Brasil e atribui-se a este
fenômeno a queda das taxas de fecundidade, da redução da mortalidade e do aumento
da expectativa de vida (FLORES, 2005 apud GERBER, 2013). Os idosos requerem
uma atenção especial, pois necessitam de atendimentos frequentes na monitoração das
doenças crônicas e, às vezes, precisam ser orientados para problemas agudos de saúde
que
surjam.
(BORTOLON,
2007)
O grande aumento de envelhecimento do idoso brasileiro, processo esse que
vem chamando atenção excessivamente no modelo de organização dos serviços e
praticas assistenciais em saúde, reorientando as mesmas e admitindo que o idoso
represente um grande desafio para as políticas públicas (ANDRADE; SILVA;
FREITAS, 2004). No Brasil, a partir da década de 40, o crescimento da população com
60 anos ou mais tem se mostrado acentuado e a tendência é o aumento do número
absoluto de idosos com doenças crônicas não infecciosas (TEIXEIRA; LEFÈVRE,
2001). As principais classes farmacológicas consumidas pelos idosos são: antihipertensivos(21,28%), diuréticos (11,37%), medicamentos para circulação periférica
(6,53%), antiinflamatórios não-esteróides (5,68%), antianginosos(5,68%), hipnóticos e
sedativos (5,32%) e antiulcerosos. (FLORES; BENVEGNÚ, 2008).
Os medicamentos são considerados a principal ferramenta terapêutica para
recuperação ou manutenção das condições de saúde da população (VIEIRA, 2007). O
consumo de medicamento por idosos possui uma linha delicada entre o risco e o
beneficio, isto é, elevada utilização de medicamentos pode prejudicar a qualidade de
vida do idoso, por conseguinte, são os mesmo que em sua maioria, auxilia a prolongar a
vida. (ANDRADE; SILVA; FREITAS, 2004). O uso inapropriado de medicamentos por
idosos tem se tornado um problema, tanto do ponto de vista humanístico quanto
econômico (APARASU, 1999 apud TEIXEIRA, 2001).
Estudos baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
no Brasil relata que 50% dos idosos possui renda mensal menor que um salário mínimo
e o gasto médio mensal com medicamentos afeta cerca de um quarto da renda. (MARIN
et al., 2008). Em uma pesquisa feita por Mosegui, 1999 apud Marin, 2008
demonstraram que os idosos compreendem 50% das pessoas que consomem múltiplos
medicamentos, sendo comum encontrar em suas prescrições, indicações e doses
inadequadas, interações medicamentosas, associações e redundância, além disso, o uso
de medicamento sem valor.
Na mesma linha de raciocínio, o consumo de medicamentos em idosos,
requer constantes cuidados, já que, nesta fase da vida do paciente as reações adversas
são mais comuns, enquanto na fase adulta normal, 10% dos pacientes adquirem algum
tipo de reação a medicamentos, após 80anos essa possibilidade pode alcançar 25%.
(CARANDINA, 1998 apud ANDRADE, 2004).
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Embora os medicamentos contribuam de forma significativa para o
tratamento de doenças prevalentes nos idosos, as reações adversas também ocorrem
mais comumente e estão implicadas na ordem de 10 a 31% das admissões agudas em
geriatria. (LAMY, 1990 apud ROMANO-LIEBER, 2002). Para isso o uso racional de
medicamentos é um método importante de atividade junto à sociedade, principalmente
para a população idosa, para senão extinguir, diminuir o problema.
“Uso Racional de Medicamento é definido como um processo que
compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços
acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o conjunto de doses
indicadas, no intervalo definidos e no período de tempo indicado de
medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.” (JOÂO, 2010).
“Por conviver com problemas crônicos de saúde, os idosos utilizam com
frequência os serviços de saúde e são consumidores de grande número de
medicamentos” (LIMA, 2003 apud MARIM, 2008); “que embora necessários em
muitas ocasiões, quando mal utilizados podem desencadear complicações sérias para a
saúde e aumento dos custos individuais e governamentais” (BARROS, 2002 apud
MARIN, 2008)
A promoção da saúde emergiu como marco norteador da Saúde Pública a
partir dos anos 70 e, desde então, vem evoluindo e consolidando-se como um modelo de
ações de saúde (MACHADO et al., 2007). Nesse contexto, desde a criação do Sistema
Único de Saúde (SUS), o Brasil vem experimentando alternativas importantes no seu
sistema público de saúde. Neste ponto, princípios importantes vêm conduzindo a
política de saúde do país, bem como a universalidade do acesso, integralidade da
atenção e equidade. (ROSA, 2005 apud OLIVEIRA, 2010) A Lei número 8.080/1990,
que institucionalizou o Sistema Único de Saúde, possui como valores a generalidade de
acesso aos serviços de saúde e a completude da assistência farmacêutica, cabendo a ele
a execução de ações de assistência farmacêutica integral, inclusive farmacêutica.
(JOÂO, 2010). Dessa maneira, essa universalidade proporcionou à população a chance
de acesso aos serviços de saúde. Entre os serviços do Sistema Único de Saúde, destacase a Assistência Farmacêutica.
A construção do conceito da Assistência Farmacêutica no Brasil teve inicio
no final dos anos 80 no qual estão inseridas as atividades do farmacêutico, como
também as atividades relacionadas aos medicamentos, desde a pesquisa e produção até a
dispensação de forma alternada e integrada. Com o passar do tempo, precisamente 10
anos depois, foi criada a Política Nacional de Medicamentos (PNM), que reorganiza o
conceito da assistência farmacêutica, buscando garantir a eficácia, segurança e
qualidade do medicamento, consequentemente a promoção do uso racional e o acesso
da população aos considerados medicamentos essências, suprindo a necessidade
debatida internacionalmente há anos de racionalizar o uso e aumentar o acesso da
população, reconfirmando que os farmacêuticos deveriam assumir essa
responsabilidade. (ANGONESI; SEVALHO, 2010)
“A assistência farmacêutica pode ser definida como componente das
estratégias de atenção à saúde, dirigidas a promover, manter e restaurar o bem - estar
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físico, psíquico e econômico-social da população e dos indivíduos que a compõem.”
(ROJAS, 1998 apud ANDRADE, 2004) Segundo o Ministério da Saúde, a Política
Nacional de Medicamentos, aprovada pela Comissão Intergestores e pelo Conselho
Nacional de Saúde, tem como foco assegurar a necessária segurança, eficácia e
qualidade destes produtos, o progresso do uso racional de medicamentos e o acesso da
população àqueles medicamentos essenciais. “A disponibilidade de medicamentos
essenciais, uma ferranenta importante para efetividade das ações em todos os níveis de
atenção do sistema de saúde, é considerada um elemento básico na atenção primária em
saúde.” (NAVES, 2005). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2006:
Medicamentos essenciais são aqueles que servem para satisfazer às
necessidades de atenção à saúde da maioria da população. São selecionados
de acordo com a sua relevância na saúde pública, evidência sobre a eficácia e
a segurança e os estudos comparativos de custo efetividade. Devem estar
disponíveis em todo momento, nas quantidades adequadas, nas formas
farmacêuticas requeridas e a preços que os indivíduos e a comunidade
possam pagar. A implementação do conceito de medicamento essencial
pretende ser flexível e adaptável a diferentes situações, exatamente, por eles
permanecerem sobre a responsabilidade nacional.
Numa sociedade, o modelo de uso de medicamentos é determinado não
apenas por interesses políticos, fatores estruturais e econômicos. São importantes
também as características interpessoais presentes nas comunicações entre profissionais
de saúde e usuários do sistema de saúde, os conhecimentos, valores e crenças que
determinam a atitudes individuais. (SOARES, 2000 apud NAVES, 2005). Para a
população em geral, e em especial para os idosos, a recomendação acerca do uso
racional de medicamentos, é pratica importante em virtude de múltiplas patologias,
tendo que buscar terapias diferentes, no qual, podem resultar no uso concomitante de
vários medicamentos. Do mesmo modo, torna-se necessária uma estratégia de
administração que reduza as complicações dos efeitos colaterais ou adversos e de
interações medicamentosas. (ANDRADE; SILVA; FREITAS, 2004)
A atenção farmacêutica é uma ferramenta de exercício profissional, onde o
farmacêutico adquire um papel ativo na proteção do paciente, auxiliando o prescritor na
seleção apropriada e na dispensação dos medicamentos, sendo assim o responsável
direto na colaboração com outros profissionais de saúde e com o paciente, para assim
atingir o resultado terapêutico esperado. È um conceito de prática profissional, no qual,
o principal beneficiado dessas ações do farmacêutico é o paciente, que tem a garantia de
acesso a informações de como utilizar adequadamente os medicamentos, contribuindo
assim para o seu uso racional (ANDRADE; SILVA; FREITAS, 2004). No Brasil, a
prática da atenção farmacêutica ainda é incipiente, mas já se observa um compromisso
dos farmacêuticos em relação à sua promoção (ANGONESI, 2010). Hepler & Strand
(1990), definiu atenção farmacêutica como sendo “a provisão responsável da farmacoterapia
com o objetivo de alcançar resultados satisfatórios que melhorem a qualidade de vida dos
pacientes.”
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Na visão dos autores, a Atenção Farmacêutica pode ser:
[...] “a oportunidade da Farmácia para amadurecer como profissão aceitando
a sua responsabilidade social de reduzir preventivamente a morbimortalidade relacionada com medicamentos. Não seria suficiente dispensar o
medicamento correto, nem prover serviços farmacêuticos sofisticados, nem
será suficiente inventar novas funções técnicas. Os farmacêuticos e suas
instituições devem se auto-analisar e começar a dirigir seus esforços para o
bem estar social.” (HEPLER & STRAND, 1990)
Algumas mudanças no paradigma da prática farmacêutica são necessárias
para que haja a realização da atenção farmacêutica. Não deve considerar só uma nova
atividade, mais sim um novo modo de exercer a prática profissional em que se troca o
foco central da atuação do profissional farmacêutico, no caso o medicamento em si,
passando a ser o paciente e a comunidade como um todo. Esse cuidado com o paciente
pode acontecer em várias áreas de atuação do farmacêutico, cujo um dos mais
importantes, compreende as chamadas Farmácias Comunitárias. (BARDIN, 1997 apud
BASTOS, 2007).
No cenário da saúde pública brasileira, a farmácia comunitária abrange um
importante espaço, como local de dispensação de medicamentos e de ininterrupta
promoção do consumo de medicamento para a população. Diversas ações inovadoras
estão surgindo no Brasil dentro das farmácias comunitárias e que estão verdadeiramente
revolucionando na área farmacêutica, atestando que fazer uma dispensação farmacêutica
competente não é ilusão ou mero formalismo sem valor prático. (BRASÍLIA, 2009)
Nesses estabelecimentos os pacientes buscam através dos consumos de produtos ou não,
a reestruturação da sua saúde. (BASTOS, 2007). Na prática diária de uma farmácia
comunitária, são dispensados medicamentos prescritos e isentos de prescrição, além de
outros produtos para a saúde. Na farmácia comunitária, considera-se como fundamental
atividade farmacêutica, a dispensação de medicamentos. De acordo com Angonesi,
2010 a assistência farmacêutica é um conjunto de atividades que reúne vários
profissionais além do farmacêutico. Toda via, a dispensação é exclusivamente atividade
do farmacêutico, momento esse que o profissional tem a oportunidade de aproxima-se
do paciente que vai utilizando o medicamento.
A Lei nº 5991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Controle
Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos,
e dá outras providências, estabelece que: “o processo de dispensação de medicamentos na
farmácia está sob a responsabilidade do profissional farmacêutico.” Essa mesma lei, define a
dispensação como: “ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos,
insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não”.
Segundo os autores Arias, 1999 apud Galato, 2008 “a dispensação é o ato
farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente em resposta a uma
prescrição elaborada por um profissional autorizado.” A receita médica representa o
principal elo de comunicação entre médicos, farmacêuticos e pacientes e para que não
haja falha neste processo, esta deve ser elaborada de acordo com critérios aceitos e
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padronizados. (ALDRIGUE et al., 2006). Nesse sentido Pepe e Castro, 2000 relata que
“o uso adequando dos medicamentos não depende apenas de uma prescrição de
qualidade, mas é também fruto de dispensação responsável. Uma vez iniciando a
consulta médica, dar-se início a uma ambulância de informações que tem sequência na
farmácia, onde os itens das prescrições serão explicadas ao paciente, como: dose certa,
posologia, cuidados especiais ao armazenar o medicamentos, existência de interações e
reações adversa (NEWTON, 1996 apud PEPE, 2000).
Essa função informativa e educativa da dispensação torna-a peça chave na
cadeia da assistência à saúde. (PEPE; CASTRO, 2000). A dispensação de
medicamentos, no caso dos pacientes idosos, deve-se da uma atenção maior em relação
as doses prescritas, ao potencial risco de interação medicamentosa da prescrição com os
que ele já tomam, como também os riscos de alterações de estado de saúde destes
pacientes. Sendo assim o idoso deve ser orientado pelo farmacêutico, quanto ao horário
correto de administração de seus medicamentos, adequando o horário de tomada dos
prescritos em questão com os que eles já estão tomando rotineiramente. (BRASÍLIA,
2009). Em outros países rotineiramente, os profissionais farmacêuticos são adequados
para orientar a respeito dos medicamentos prescritos e dispensados aos idosos, pois
frequentemente vive em contato com o paciente, iniciando assim discussões sobre os
problemas de saúde, falar sobre as doenças crônicas e identificar as razões do
tratamento. (BORENSTEIN, 2003 APUD JUNIOR, 2006).
A dispensação deve ser entendida como integrante do processo de atenção
ao paciente, ou seja, como uma atividade realizada por um profissional da saúde com
foco na prevenção e promoção da saúde... (GALATO et al 2008). Considera-se essa
ferramenta como uma brecha que o farmacêutico adquire, para expandir o uso racional,
já que estando próximos do paciente fica fácil ver a necessidade do mesmo e com isso
aconselhar sobre os medicamentos. Fica claro que , tomou uma dimensão extraordinária
as atribuições do farmacêutico ao dispensar os medicamentos que, hoje, podemos falar
que dispensar não exemplifica apenas entregar o medicamento prescrito, ou indicado
pelo farmacêutico, trata-se do desempenho clínico desse profissional, com a intenção de
disponibilizar ao paciente não só o medicamento, como também os serviços clínicos que
o acompanham favorecendo o uso racional de medicamentos e o cuidado com o
paciente á prováveis problemas relacionado ao uso deste (PRM’s). (BRASÍLIA, 2009)
É importante diminuir barreiras na comunicação do farmacêutico com o
paciente, principalmente sendo ele um idoso.
As habilidades de comunicação do farmacêutico precisam ser desenvolvidas
para promover uma ligação de empatia e transformar todo o processo de dispensação
um procedimento padrão, para assim garantir a qualidade no atendimento ao paciente.
Toda via, é julgado ser o discernimento do farmacêutico sobre o medicamento e as
doenças que acometem os pacientes, um dos fatores mais importantes para o progresso
de um processo de dispensação que vise o desenvolvimento de uma comunicação de
confiança e objetivando assim o uso racional de medicamento. (GALATO et al., 2008).
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Diretamente ou supervisionada pelo farmacêutico, as atividades da
dispensação, além de beneficiar o meio de comunicação de informação do paciente,
estimulará seus interesses para as atividades do farmacêutico. (LEVINSON, 1997 apud
PEPE, 2000). A intensificação da Atenção Primária a Saúde, com a máxima
participação dos farmacêuticos, é um dos focos atual dos líderes em saúde no mundo.
(SANTOS, 2003 apud BORTOLON, 2007). O profissional farmacêutico tem como
obrigação, em determinada situação aconselhar o meio mais correto para que o doente
se sinta melhor com um tratamento, tendo conhecimento sobre indicações e
contraindicações, as interações e o acompanhamento com o médico. (BORTOLON,
2007).
Sempre que possível é desejável, pois, oferecer assistência direta, seja a
nível hospitalar, ambulatorial e comunitária, de modo que, por meio de boa prática,
manifestar sua importância (NAU, 1997 apud PEPE, 2000), particularmente como
integradora das muitas informações adquiridas pelo paciente desde o principio de sua
chegada ao serviço de saúde. (PEPE; CASTRO 2000). Quanto melhor é o crescimento
de elaboração de conhecimento a parti das fontes recebidas no que diz respeito aos
medicamentos, e quanto mais favorável for à relação entre prescrito, dispensador e
paciente, mais próximos estão de atingir um resultado melhor. (PEPE; CASTRO 2000).
Metodologia
A composição do presente artigo é constituída através de um levantamento
exploratório, análise de informações e organização de dados encontrados na literatura já
existente. Na revisão bibliográfica da presente pesquisa, foram consultadas algumas
literaturas de acordo com o assunto em estudo, artigos publicados na internet que
facilitou a fundamentação desse trabalho. A pesquisa foi realizada no período de Janeiro
de 2014 à Abril do mesmo ano. As bases: ScienceDirect, Scielo, Medline e Google
Acadêmico foram os contribuintes para o levantamento de dados, sem limite de ano ou
restrição de tipo de publicação utilizando as seguintes palavras chaves: “Farmácia
Comunitária”, “Medicamentos essenciais”, “Dispensação”, “Idoso” e “Saúde Pública”.
Tal caracterização, além de fornecer um panorama geral e específico sobre os diferentes
textos veiculados sobre o assunto, serviu de base para a realização do artigo.
Conclusão
Através da analise critica de diversos artigos relacionados à importância do
farmacêutico comunitário na dispensação de medicamentos entre idosos, na rede
pública de saúde. Os estudos aqui citados definem que o crescimento da faixa etária no
Brasil, aliado ao envelhecimento e a demanda de idosos acarreta a busca pelo uso
continuo de medicamentos. Esse processo que vem definindo um modelo de
organização em saúde pública, trás consigo a importância de ações que integram a
efetividade da farmacoterapia, incluindo o farmacêutico como profissional adequado
para fazer a assistência eficaz quanto ao uso correto de medicamentos.
Nessa perspectiva, vários pesquisadores na área estão contribuindo para o
desenvolvimento dessa questão uma vez que, a dispensação de fármacos, beneficia a
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comunicação e a busca de informações por parte do paciente. O farmacêutico
comunitário deve ser primordial como um dos componentes da promoção integral à
saúde utilizando o medicamento como um importante instrumento para o aumento da
resolubilidade do atendimento aos pacientes.
Este artigo de revisão tem como concepção, a abordagem que os serviços
farmacêuticos, se tornem efetivamente comprometida não só com o acesso, mas,
também, com o uso racional dos medicamentos e com o sucesso da terapêutica indicada,
além do imprescindível aspecto educativo aos idosos. A grande colaboração resultante
da discussão desses estudos é a confirmação da importância do farmacêutico
comunitário na dispensação de medicamentos entre idosos, devido a relevância desse
assunto na rede pública de saúde.
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