5. - Instituto Geoc
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SUMÁRIO 14 A Credit Performance é a primeira e única revista especializada na indústria brasileira de crédito e cobrança. A publicação é idealizada pela CMS People do Brasil, promotora dos mais importantes eventos deste mercado em 12 países, e conta com o apoio do Instituto GEOC e da Serasa Experian. Com periodicidade trimestral e tiragem de quatro mil exemplares, a revista oferece conteúdo especialmente desenvolvido para os executivos líderes de grandes corporações e empresas da área. Distribuição exclusiva e gratuita. Se cobrança é resultado, a solução é Localcred. Conselho Editorial: Adilson Melhado, Cícero de Toledo Piza Filho, Cláudio Kawasaki, Estefânia Shiromoto, Fernanda Bortolussi, João Leme, João Paulo de Mattos, Juliana Azuma, Luciana Felletti, Luis Barbuda, Pablo Salamone, Silvina Virga, Victoria Iturrieta Redação e produção: Burson-Marsteller Brasil Diretor de redação: Pedro Corrêa Editora e jornalista responsável: Luciana Morassi (MTB 4.765) Colaboraram nesta edição: Ana Elisa Ventura, Daniele Garcia, Mariana Loiola, Mariana Hansen e Christiane Marcondes Alves de Brito E-mail da redação: [email protected] Diagramação e Produção Gráfica: Grecco Comunicação Responsável Comercial: Madleine Rose M. Sprocatti [email protected] Tel. (11) 3868-2883/ 3865-7013 Credit Performance, a revista da indústria de crédito e cobrança 100 95 75 25 5 0 Endereço na internet: www.creditperformance.com.br Credit Performance® é uma publicação da CMS People. Todos os direitos reservados, proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização 5 6 10 19 22 24 25 27 28 30 32 33 35 37 38 CAPA Mais consciência na hora de gastar EDITORIAL ENtrevista Diversificação e depósitos em moeda local sustentam bancos da AL durante a crise Análise Setorial Juros sob controle podem garantir patamares equilibrados de crescimento no setor Caso de sucesso Incorporação abre caminho para novos negócios Indicadores Banco Central puxa o freio para conter inflação Idéias e Tendências Fraude, um mal para empresas e consumidores Novidades Líderes se reúnem em Lisboa; Serasa Experian abre megastore de certificação digital da América Latina Prêmio Líderes Reconhecimento aos destaques Opinião Eficiência na cobrança. Qual o segredo? Tendência Vantagens para a empresa e para os consumidores Destaques Promotores de crédito se reúnem em encontro inédito no país Pelo mundo Bogotá: cidade de contrastes sofisticação & luxo Velas ao mar Aconteceu no mercado Credit & Marketing Vision: transformando dados em informação Ponto de vista O mercado de crédito no Brasil: o que esperar de 2010 CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | Associada ao: Certificação: EDITORIAL A Celso Marcon Advogados Associados, mudou de nome e de marca. Essa mudança aconteceu para que pudéssemos acompanhar a grande evolução dessa sociedade de advogados nos últimos anos e, principalmente, para transmitir aos nossos clientes, parceiros e colaboradores o que a LC Marcon Advogados Associados representa no mercado de assessoria jurídica e recuperação de crédito: confiança, segurança e qualidade em seus negócios. - Mais de 2400 colaboradores; 28 filiais distribuídas nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste; - Em breve, a inauguração de um novo site, com capacidade para cerca de 1100 pontos de acionamento em Vila Velha/ES. Um novo nome e uma nova marca, mas com a experiência que você já conhece. | JUNHO Empresa Parceira.2010 | CREDIT PERFORMANCE (55 27) 2123 7300 - www.lcmarcon.adv.br Credit Performance, a revista do mercado de crédito e cobrança no Brasil. Para visualizar apresentações e notícias acesse www.creditperformance.com.br. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | ENTREVISTA Divulgação ENTREVISTA Segredo para crescer está nas pessoas e processos bem estruturados Christiane Marcondes Alves de Brito Especial para a revista Credit Performance A afirmação é de Ricardo Marino, diretor executivo da área de pessoas e unidades externas do Itaú Unibanco. Responsável pela integração de diferentes culturas no processo de fusão que deu origem ao maior banco do Hemisfério Sul, Marino acumula também o papel de mentor estratégico das ações de expansão na América Latina. Acompanhe aqui entrevista exclusiva na qual o executivo aponta os desafios e as oportunidades do grupo no cenário econômico atual. O crédito imobiliário – segundo analistas do grupo – deve crescer acima dos 40%, acompanhando o recente crescimento desse segmento, acentuado, embora ainda pequeno nos valores absolutos em relação ao PIB brasileiro. No fechamento do 1º trimestre de 2010, o Itaú Unibanco integra o ranking dos maiores bancos do mundo por valor de mercado, segundo a Bloomberg. Soma, em dezembro de 2009, 4.896 agências e postos de atendimento bancários, operacionalizados por um grupo de 101.640 funcionários. Até o final de 2010, planeja abrir aproximadamente 150 agências em todo o país e continua investindo fortemente para aproveitamento das oportunidades de crescimento da economia brasileira nos próximos anos. A América Latina, fronteira já desbravada e conquistada, é o outro mercado de oportunidades que a instituição quer ampliar e consolidar. Pessoas e processo de fusão bem alicerçado serão pilares dessa expansão anunciada, segundo Ricardo Marino, diretor executivo da área de pessoas e unidades externas. Marino é engenheiro pela Universidade de São Paulo, com MBA no MIT Sloan | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE School of Management e Mestrado na Harvard Business School, EUA. Iniciou sua carreira no Banco Credit Comerciale of France (CCF) e trabalhou também no Banco de Investimentos Garantia (CSFB) e Goldman Sachs em Nova York. Levou essa bagagem para o Itaú, onde – antes de assumir o atual papel estratégico de consolidação do grupo na AL – coordenou a criação da divisão de Business Intelligence da Itaucard, a Mesa de Clientes da Tesouraria, a área de crédito do Mercado Empresas e a área de Crédito Imobiliário. A experiência lhe dá a certeza: “O crédito imobiliário alicerçará o crescimento no setor de crédito e cobrança no Brasil dos próximos dez anos.” O executivo, que também responde pelas operações da América Latina (Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) do Itaú Unibanco, acredita que pessoas e equipes motivadas são “fundamentais para a identificação das melhores práticas e a construção de um novo, e ainda melhor, banco onde se trabalhar”. Acompanhe a seguir entrevista exclusiva. O fato de as economias latino-americanas, em geral, possuírem um setor bancário diversificado, com a presença também de instituições públicas fortes, mostrou-se uma vantagem na crise”. Ricardo Marino, diretor executivo da área de pessoas e unidades externas do Itaú Unibanco Credit Performance – O Itaú saiu, sem dúvida, fortalecido da crise internacional de 2008. Como você vê os bancos da América Latina após a crise financeira internacional? Ricardo Marino – A crise, claramente, ainda não terminou. Mas é fácil perceber que a América Latina tem conseguido atravessá-la com, relativamente, poucos problemas. A solidez de seus sistemas bancários é um dos motivos. Basta ver que o crédito bancário internacional para a região continuou a crescer, ainda que num ritmo mais lento. No final de março deste ano, o saldo total de haveres dos bancos estrangeiros na Europa emergente, na Ásia emergente e no Oriente Médio caiu drasticamente, desde o princípio da crise, em meados de 2007, e até se tornou negativo – isto é, os bancos liquidaram empréstimos. Já na América Latina, houve uma desaceleração do crescimento, mas o crédito para a região continuou crescendo, mesmo num ritmo muito mais baixo do que antes da crise. Credit Performance – Na sua opinião, o que diferencia os bancos da AL no cenário global, garantindo vantagens no enfrentamento da recente crise? Ricardo Marino – Além dos fatores macroeconômicos determinantes, como taxa de câmbio flutuante, disciplina fiscal, regulação mais rigorosa e saldo credor em reservas internacionais, o ambiente bancário na América Latina é diferente por contar com a presença forte de bancos estrangeiros e internacionais, e, ao mesmo tempo, com uma base de depósitos em moeda local preponderante. A captação de depósitos em moeda local permitiu aos bancos estrangeiros instalados na região continuar emprestando mesmo no auge da crise, logo após a quebra do Lehman Brothers, no final de 2008. Empréstimos de bancos estrangeiros denominados e lastreados em CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | ENTREVISTA O VISUAL É NOVO MAS A QUALIDADE E COMPETÊNCIA SÃO AS MESMAS DE SEMPRE. A J. A . Rezende conquistou a credibilidade e a confiança de seus clientes, provendo os melhores resultados em recuperação de créditos. Carteira do Itaú Unibanco deve crescer 20% em 2010 O movimento de aumento do poder aquisitivo de todas as classes sociais é acompanhado de perto pelo Itaú Unibanco, que oferece produtos específicos para suprir as necessidades crescentes de cada perfil de cliente. Para isso, desenvolve linhas de crédito acessíveis com o objetivo de atender cada segmento social e suas particularidades. Atento também e comprometido com a educação financeira, o banco busca ampliar a conscientização de seus públicos a respeito do emprego adequado do dinheiro e dos serviços, contribuindo com o desenvolvimento econômico sustentável de longo prazo do país e de sua população. Nesse sentido, o Itaú Unibanco tem ampliado sua oferta de crédito ao consumidor e às empresas. Em especial, vem beneficiando pequenas e médias com produtos e taxas competitivos. Em 2010, sob um cenário de crescimento do PIB estimado entre 5,5% e 6%, prevê crescimento médio de aproximadamente 20% na carteira de crédito, excluindo-se o segmento de grandes empresas. A proposta é ampliar em 20% os financiamentos a pequenas e médias empresas, e entre 16% e 17% para pessoas físicas entre 16% e 17%. O crédito imobiliário deve crescer acima dos 40%, acompanhando o recente crescimento desse segmento, acentuado, embora ainda pequeno, nos valores absolutos em relação ao PIB brasileiro. Para permitir a expansão prevista da carteira de crédito, o índice de capitalização do banco (critério de Basiléia) é confortavelmente superior ao mínimo exigido pelo Banco Central. | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE moeda local costumam ser mais resistentes a crises externas do que o crédito em moeda estrangeira. Dessa forma, a participação de bancos e fluxos de empréstimos internacionais não representou um canal de contágio da crise tão importante quanto no passado. Além disso, o fato de as economias latino-americanas, em geral, possuírem um setor bancário diversificado, com a presença também de instituições públicas fortes, mostrou-se uma vantagem. A diversificação foi muito importante. ESCRITÓRIOS São Paulo Porto Alegre Rio de Janeiro Belo Horizonte Curitiba Campinas Aracajú Manaus Brasília Recife Para traduzir o crescimento e sucesso da empresa, redesenhamos nossa logomarca, que está mais forte, moderna e alinhada aos nossos valores e missão. Credit Performance – O Brasil surpreendeu o mundo por sua forte capacidade de recuperação. Quais foram, na sua avaliação, os pilares desta retomada? Ricardo Marino – A freada brusca dos fluxos globais causou um choque cambial no Brasil. Porém, ao contrário do que sempre ocorria por aqui, a inflação não subiu. Pela primeira vez, pudemos lançar mão das chamadas políticas anticíclicas. Credit Performance – Nos últimos 10 anos o Brasil mostrou um forte desenvolvimento do crédito ao consumo. O que impulsionará o Brasil nos próximos 10 anos? Ricardo Marino – O crédito imobiliário, que deverá alicerçar o setor de crédito e cobrança. Credit Performance – Como o maior banco da AL, quais desafios e oportunidades o Itaú Unibanco visualiza no cenário atual? Ricardo Marino – A primeira oportunidade é a de empreender uma execução muito bem feita da integração entre Itaú e Unibanco, de maneira a consolidar a liderança no mercado doméstico. Após essa etapa, o banco estará atento às oportunidades para servir melhor os seus clientes na AL, dando preferência para o ganho de escala nos países em que o Itaú Unibanco já tem presença. A melhor opção em recuperação de crédito CERTIFICAÇÃO: EMPRESA ASSOCIADA: SÃO PAULO (matriz) Rua Líbero Badaró, 471 Tel/Fax: (11) 3293-1444 www.jarezende.com.br Análise Setorial Análise Setorial Bye, bye crise? • Recordes superados – O desempenho do primeiro trimestre de 2010 supera em 19% o recorde anterior, de 554.440 postos de trabalho, no primeiro trimestre de 2008. O saldo de março é 29% maior que os 206.556 registrados em 2008, até então melhor marca da história. Radiografia do setor • Salário – O Caged de março mostrou o crescimento do salário médio de admissão, que apresentou aumento real de 4,37% em relação ao mesmo trimestre de 2009, ao passar de R$ 782,53 em 2009, para R$ 816,70 em 2010. • Juros – O ministro Carlos Lupi disse ser contrário à elevação dos juros pelo Banco Central, argumentando que o dinheiro fica “mais caro” e , consequentemente, o setor produtivo troca os investimentos pela especulação. iStockphoto Juros sob controle podem garantir patamares equilibrados de crescimento no setor Christiane Marcondes Alves de Brito N ão é hora, ainda, de abrir champanhe para comemorar, mas a crise está sob controle e o Brasil, segundo o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, vive em abril o melhor período da história na geração de empregos: em março, bateu novo recorde, com a criação de 266.415 postos. No trimestre foram gerados 657.259 novos empregos. Durante o período de 2008, com as linhas de crédito e as taxas de inadimplência equilibradas, o mercado estava em pleno crescimento. A chegada da crise fez com que os bancos e financeiras trabalhassem com foco na diminuição do risco e na qualidade – ainda maior – de liberação do crédito. “Como nosso sistema financeiro tem bases muito sólidas, com graus de alavancagem diferenciados quando comparados ao mercado internacional, ele apresenta uma saúde que permitiu um ajuste rápido e a manutenção em patamares operacionais aceitáveis, tanto na concessão de crédito quanto na manutenção dos índices de inadimplência”, assegura o superintendente do Instituto GEOC, João Paulo de Mattos. A contribuição das empresas de recuperação de crédito, segundo Mattos, foi fundamental para o restabelecimento da normalidade na economia do País. Não à toa: durante os 10 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE últimos anos, essas empresas fizeram investimentos constantes em qualificação de recursos humanos e na disseminação intensa de inteligência em suas operações, utilizando tecnologias de última geração aliadas a sólidas experiências. Com mais de 30 anos de atuação no mercado nacional e a parceria efetiva com bancos e financeiras, as maiores do segmento adotaram ações estruturadas e rápidas, buscando a estabilização durante o processo de crise mundial. Mattos observa: “Quando você tem os principais players do ciclo de crédito atuando de forma coordenada e com objetivos claros, os impactos são menores. Podemos dizer que entramos em 2010 com muito otimismo, porque a experiência da crise aproximou ainda mais as empresas de crédito e as empresas de recuperação de crédito e cobrança. As oportunidades de desenvolvimento conjunto e de criação de novos modelos é uma prática recorrente e tem balizado a retomada da normalidade. O setor saiu fortalecido com a superação da crise e mostrou que tem competência para transformar dificuldade em oportunidade.” Otimismo – O Brasil vive um momento muito importante com relação ao crescimento da economia e o crédito é fundamental para A inclusão de novos grupos de consumidores traz grandes oportunidades, mas, ao mesmo tempo, contribui para o surgimento de novos riscos, pois o comportamento desses, na aquisição, liquidação e inadimplência, pode comprometer as análises e formatações tanto na concessão de crédito quanto nas abordagens das empresas de cobranças”. João Paulo de Mattos, superintendente do Instituto GEOC garantir essa escalada. O cenário é promissor quando se fala em crédito e cobrança. O Índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor (INCC), baseado no movimento de consultas dos SCPCs e SPCs de todo o Brasil, atingiu 111,3 pontos em março, com variação positiva de 10,7% sobre igual período de 2009 e de 26,2% em relação ao mês anterior. O resultado indica que a recuperação do crédito e das vendas do varejo, iniciada a partir do segundo semestre do ano passado, está se consolidando. Fonte: Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Assessoria de Imprensa do MTE A recuperação de crédito é uma das principais contribuições das empresas de cobrança ao crescimento econômico do País, no qual se destaca a chamada nova “classe média”. Esse novo contingente de consumidores e as lições aprendidas com a recente crise mostram que cautela, observação, inteligência e agilidade na correção de rumos são ingredientes essenciais no ciclo de crédito e cobrança. Atualmente com 1.800 empresas que faturam R$ 8,64 bilhões anuais, o setor de crédito e cobrança vivencia crescente aumento de demanda. A Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (Aserc) projeta um crescimento de 30% no faturamento das empresas do setor em 2010, o que significaria receitas de R$ 10 bilhões. O avanço econômico conta com a sustentabilidade da criação de empregos, que atingirá números recordes, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego. Somente neste ano serão criados 2,5 milhões de novos postos, superando a previsão inicial de 2 milhões. O número é o maior na história do Brasil e representa oportunidade de emprego formal para mais de 14 milhões de brasileiros em 8 anos. A expansão nas linhas de crédito, por outro lado, não deve afetar a taxa de inadimplência, que se manterá inalterada. Pode haver aumento em termos de números absolutos, em função do aumento da massa de acesso ao crédito, mas, percentualmente, o índice de inadimplência não sofrerá aumento. Isso significa aumento de atividades e desenvolvimento do setor. “A inclusão de novos grupos de consumidores traz grandes oportunidades, mas, ao mesmo tempo, contribui para o surgimento de novos riscos, pois o comportamento desses, na aquisição, liquidação e inadimplência, pode comprometer as análises e formatações tanto na concessão de crédito quanto nas abordagens das empresas de cobranças”, avalia Mattos. “Se o momento é crítico, por outro lado também é pródigo em oportunidades: a integração plena entre as empresas de crédito e as de cobrança poderá garantir uma assimilação muito mais rápida do perfil, necessidades e características desse novo grupo de consumo. A estratégia vencedora, nesse novo cenário, deve contemplar o compartilhamento de informações e de competências especificas, tanto por parte das empresas de crédito quanto de cobrança. Assim, elas poderão desenvolver os modelos ideais de atuação em relação aos novos desafios do segmento.” Outra tendência apontada por analistas é a concentração em diversos setores da economia. O movimento, mundial, não deve prejudicar a atuação financeira no Brasil: “Quando essas competências são unificadas por aquisições ou fusões o mercado passa, inevitavelmente, a exigir ainda mais das empresas de cobrança nos quesitos investimento, estrutura, qualificação e capacidade de adaptação a novos cenários e desafios. Portanto, com a constituição dessas superorganizações financeiras, as operações de crédito e cobrança se qualificaram e avançaram ainda mais na direção dos melhores resultados e performances”, avalia Mattos. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 11 A Serasa Experian pode ajudar sua empresa a ampliar os negócios com mais segurança. Só a Serasa Experian tem o Hunter, uma solução que minimiza os prejuízos de fraudes. Seja qual for o seu desafio, pergunte o que a gente pode fazer por você. Ligue 0800 773 7728 Acesse já serasaexperian.com.br CAPA xxx CAPA xxx Mais consciência na hora de gastar Christiane Marcondes Alves de Brito Especial para a revista Credit Performance Dicas para alcançar sustentabilidade financeira Por Marli Aparecida Sampaio* 14 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE S Denise confessa que não entendia muito de economia doméstica quando começou a ancorar seus programas com 12 minutos de duração. Agora “ficou esperta” e procura levar para a vida pessoal os ensinamentos que transmite em rede nacional. Turma da Mônica contra os superendividados Em março último, a Mauricio de Sousa Produções e a Universidade Metodista de São Paulo lançaram o gibi “Superendividados”, com a Turma da Mônica. Em 20 páginas, a ão Orçamento familiar, endividamento, investimento em ações, poupança e até a compra da casa própria são alguns dos temas que já abordou, sempre de forma simples e didática. E sempre com a consultoria da BMF&Bovespa, patrocinadora de um extenso programa de educação financeira, que inclui várias outras ações além da co-produção do programa, que entrou na grade da emissora no segundo semestre de 2009 e deve ter vida longa, a julgar pela visibilidade já alcançada. Iniciativas como essas contribuem para derrubar a máxima de que agente financeiro só se preocupa com lucros. Elas deixam claro que o agente financeiro sabe que só existe lucro verdadeiro quando a operação de crédito e investimento tem sustentabilidade; do contrário, o emprego de dinheiro em desenvolvimento pessoal ou empresarial não constituirá solução, mas apenas um castelo de cartas pronto a desmoronar com o primeiro sopro de dificuldades. 1. Compare seus compromissos financeiros a seus vencimentos •No início de cada mês, antes de receber seu pagamento, faça uma soma dos seus compromissos financeiros. Compare a soma desses valores com os valores que você tem a receber. •No início de cada ano faça uma soma dos compromissos financeiros que você já assumiu e que deverá pagar. Compare a soma desses valores com os valores que você já sabe que irá receber durante o ano. Divulgaç Educação financeira não é mais um paradoxo que nubla o “céu aberto de possibilidades” do setor de crédito e cobrança no Brasil. Ao contrário, o conceito, incorporado inclusive por agentes financeiros, está dando origem a práticas de benchmark que alicerçam o desenvolvimento sustentável do setor e do País. Conheça a seguir iniciativas criativas que estão disseminando o uso equilibrado do dinheiro e o consumo consciente entre os mais diversos públicos, de crianças a “superendividados”. ábado, 10h15, a apresentadora Denise Chahestian dá as boas-vindas aos espectadores da TV Cultura paulista e passa a falar sobre “educação financeira”. Longe de ser maçante, o programa, que vem interessando públicos de todos os tipos, é uma coprodução da BMF&Bovespa. Domingo, numa escola da periferia na zona sul de São Paulo, pais, professores e líderes locais participam de workshop de educação financeira e uso responsável do dinheiro. Dinâmicos, os encontros fazem parte do programa “Sonhos Reais”, promovido pela Serasa Experian (ver detalhes na página 18). 2. Conheça suas reais necessidades •Antes de fazer qualquer compra, ou aquisição, verifique se o que está comprando é algo de que realmente necessita, ou se é algo que está comprando por impulso. •Antes de fazer grandes dívidas, ou longas prestações, ouça a opinião de pessoas de sua família que moram com você e que colaboram financeiramente com as despesas. •Quando for fazer compras de supermercado faça uma lista, anote o preço médio dos itens anotados, assim você já irá ao supermercado ciente do quanto poderá gastar. •Não se esqueça de se alimentar antes de ir ao supermercado. Isso ajuda a economizar com os supérfluos. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 15 xxx CAPA xxx CAPA divertida aventura ensina as crianças a lidarem com dinheiro. A publicação, que comemorou os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor, completados agora em 2010, teve uma tiragem de 100 mil exemplares para distribuição gratuita em palestras de orientação sobre o superendividamento e também em escolas, associações de bairros e comunidades carentes. Na história, Magali vai ao supermercado com seu pai e enche o carrinho com as gulodices que adora. Na hora do acerto de conta, os cartões do pai não passam pelo caixa, porque estão com os limites estourados, e ele percebe, desesperado, que está endividado. Ao longo das páginas seguintes, o suspense que encanta os minileitores de Mauricio de Sousa traz as reviravoltas de sempre e também diversas dicas sobre como lidar com a falta de dinheiro e como economizar, para que as crianças cresçam conscientes e ajam responsavelmente na hora de fazer compras. O Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rizzatto Nunes, e a ex-diretora executiva do PROCON-SP, Marli Aparecida Sampaio, desenvolveram o projeto, batizado de “Educação para o Consumo”, e cederam gratuitamente os direitos autorais da parte que lhes coube abordar: o superendividamento, desenvolvido com exclusividade para a revista especial da Turma da Mônica. 3. Muito além de um programa de TV G rande parte da nossa vida é feita de escolhas que envolvem dinheiro. Se não tivermos disciplina, corremos o risco de pagar caro por uma vida financeira desorganizada. A educação financeira é importante para ensinar as pessoas sobre quais informações elas devem avaliar ao tomar decisões de consumo e poupança, ensina Patricia Quadros, da BMF&Bovespa, entidade que patrocina o programa “Educação Financeira”, da TV Cultura. Credit Performance – Como fazer do crédito um investimento? Patricia Quadros – Em nossos programas de educação financeira, defendemos o uso do crédito de forma responsável. Mostramos que ele é importante para a economia, mas alertamos quanto ao seu uso dentro das reais possibilidades financeiras de cada um. Incentivamos nossos alunos a pesquisar e optar por instituições que ofereçam os melhores custos financeiros. Mostramos ainda que, em determinados casos, o endividamento pode ser positivo. São os casos em que o crédito é usado para formação de patrimônio, como na aquisição da casa própria, por exemplo. Credit Performance – O que evitar para que o crédito não se torne dívida? Patricia Quadros – A melhor maneira de lidar com as finanças é por meio de um orçamento pessoal. Ao colocar as receitas e despesas no papel é possível ter uma visão geral da situação financeira. Podemos visualizar para onde vai o dinheiro, checar se o nosso gasto é compatível ao nosso ganho e verificar onde é possível reduzir despesas com mais facilidade. No entanto, para evitar que o crédito se torne um endividamento fora de controle, além de fazer o orçamento, é preciso ter disciplina. Credit Performance – Como os adultos, com atitudes viciadas, correspondem a propostas de redução financeira? O programa de TV é muito procurado nesse sentido? Patricia Quadros – A educação financeira é um assunto que tem alcançado cada vez mais destaque. Muitas pessoas que procuram por nossos programas de educação financeira, incluindo o programa de televisão, estão em busca de soluções para uma situação de endividamento. Outras, por exemplo, estão pre- 16 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE •Se você já estiver nesta situação, procure o banco, proponha um reparcelamento dessas dívidas. Se não conseguir, procure outro banco que tenha juros e encargos menores. Lá você vai propor ao gerente a “Portabilidade de Crédito”, que é a possibilidade de o devedor movimentar o empréstimo de uma instituição para outra em busca de juros menores, conforme Resolução 3.401/06 do Banco Central do Brasil. Credit Performance – Quais são os seus parceiros no programa e que tipo de educação eles proporcionam aos seus clientes? Patricia Quadros – A BM&FBOVESPA sempre teve um compromisso com a educação. O lançamento do programa de TV, em 2009, foi mais um passo para levar informações sobre educação financeira a um maior número de pessoas. Mas é importante destacar que realizamos esse trabalho já há muitos anos. Em 2002, iniciamos o Programa de Popularização e ampliamos as nossas iniciativas de educação financeira buscando fomentar a cultura de investimentos. Em 2006, começamos a ministrar cursos e palestras gratuitos sobre o assunto com o lançamento do Educar. Ainda nesse ano, lançamos a competição interescolar Desafio BM&FBOVESPA, que já está em sua quinta edição e agora chega a todo território nacional em versão 4. Web. Em 2007, fomos convidados a fazer parte de um grupo de trabalho liderado por entidades do governo – dentre elas, o Banco central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ficamos responsáveis por desenvolver um plano de iniciativas para implementar a educação financeira na grade curricular das escolas brasileiras. O primeiro resultado desse trabalho está prestes a sair. Em 2010, o projeto piloto será aplicado em 650 escolas. No programa de televisão Educação Financeira somos os responsáveis pelo conteúdo e contamos com a colaboração de consultores especialistas em economia e finanças. Essa colaboração nos permite falar sobre os mais diversos assuntos e produtos financeiros. Credit Performance – Qual é a principal atitude para aprender a economizar? Patricia Quadros – Na verdade, são duas: definir objetivos e ter disciplina. Quando não temos um objetivo claro fica mais difícil poupar. Nossa tendência natural é ceder aos nossos desejos, viver o agora e deixar para resolver o futuro quando ele chegar. Porém, essa atitude muda quando sabemos que o sacrifício de adiar o consumo hoje tem uma causa maior: um sonho a ser alcançado. Credit Performance – Como poupar quando se ganha o bastante para bancar as despesas mensais? •Utilize cartão de crédito e cheque especial com racionalidade. Ou seja, somente gaste no cartão de crédito e no cheque especial o que você vai conseguir pagar quando vier a fatura. •Evite pagar as compras com cheque especial, pague sempre a vista. •Quando perceber que não conseguirá pagar prestações de suas dívidas, procure o credor, faça uma proposta de reparcelamento, com parcelas menores. Antecipe-se ao credor. Isso lhe garante vantagens, tais como: pagamento de juros de mora, multas e outros encargos. •Nunca pague o valor mínimo de sua fatura de cartão de crédito. Se não conseguir pagar o valor total da fatura, pague ao menos o dobro do valor mínimo. Patricia Quadros – Por mais difícil que possa parecer, quando uma pessoa se predispõe a poupar, tudo o que ela precisa fazer é organizar o orçamento e começar. Se pararmos para analisar, vamos perceber que o dinheiro está em muitos momentos do nosso dia a dia. E é nesses momentos, que estão as oportunidades de começarmos uma poupança. Pode ser bem pouco no início, até mesmo centavos. O mais importante é cultivar o hábito. É preciso absorver a idéia de que uma pessoa com acesso à educação financeira pode, inclusive, mudar sua própria condição social. Credit Performance – Como organizar um orçamento pessoal? Patricia Quadros – No site do programa Educação Financeira é possível baixar um modelo de planilha que pode ser usada para organizar um orçamento pessoal. Essa planilha pode ser customizada de acordo com a necessidade de qualquer pessoa, de qualquer perfil. Mas a planilha não é o único meio. Um caderno já dá conta do recado. O mais importante é assumir um compromisso consigo mesmo e anotar tudo o que é gasto. Tudo mesmo. Pequenas despesas podem se transformar em grandes gastos. Ou em grandes economias, o que é melhor ainda. 5. Priorize o pagamento de gastos fixos Não deixe suas dívidas crescerem Cuidado com o crédito fácil •Se você já tem um empréstimo consignado (aquele que desconta em folha de pagamento), evite utilizar o cheque especial. •Evite pegar empréstimos nos terminais de caixas eletrônicos. Esses valores são divididos em parcelas pequenas, que, em princípio, cabem em seu orçamento, mas o problema é que após esse empréstimo virá a oferta de outro, depois outro, mais outro e quando você perceber seu salário já estará retido, na totalidade, para pagar essas parcelas. ocupadas com o futuro ou em busca de um sonho. Em geral, percebemos que todas elas querem aprender a organizar o próprio orçamento para começar uma poupança. Embora os conceitos de controle de orçamento pessoal e de formação de poupança sejam relativamente simples, na prática, não é tão fácil ter disciplina para conter os próprios gastos. As pessoas estão em busca desse tipo de orientação e encontram suporte quando acessam nossos cursos presenciais e on-line. •Se perceber que está difícil pagar a fatura do cartão de crédito, tire o cartão do bolso. Procure o gerente de seu banco e faça um empréstimo para pagar o cartão. Os juros são bem menores. •Se fizer um parcelamento de dívidas, nunca atrase as parcelas. •Por exemplo, o valor do aluguel, das despesas de condomínio, da mensalidade escolar, da prestação da casa própria, do plano de saúde, de um empréstimo descontado em folha ou pago com carnê, os parcelamentos de dívidas, as prestações em geral. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 17 xxx CAPA caso de sucesso Dinheiro não é brincadeira Para o gestor do programa “Sonhos Reais” da Serasa Experian, Tomás Carmona, saber dizer “não” às crianças é uma das principais “vacinas” contra a inadimplência que atinge os consumidores. Normalmente, os pequenos recebem tudo o que pedem ou se sentem “desvalorizadas” num universo em que “comprar é preciso”: comprar tênis de marca, os produtos da moda, os games que todos os colegas comentam. A educação financeira não quer ser um fator que atrapalhe a inclusão do menor no seu universo de convívio, mas procura mostrar os limites entre o que é possível e o que não é possível comprar. Em última instância, pode demonstrar que o valor de uma pessoa não reside nas suas “posses”, mas no que essa pessoa pode e deve se tornar. “Esta compreensão passa pelo entendimento de como funciona o sistema financeiro, por exemplo, é importante saber a diferença entre parcelas de baixo valor e juros altos. As pessoas se apegam ao valor da parcela e não enxergam os juros embutidos”, explica Carmona. 6. Sonhos Reais. A importância de viver sonhos possíveis A Serasa Experian também já se engajou na educação financeira do seu público, criando o “Sonhos Reais”. O nome é mais do que apropriado para um projeto que, segundo o seu gestor, Tomás Carmona, leva a professores e pais da rede pública de ensino ferramentas para lidar adequada e proveitosamente com “dinheiro”. O programa piloto foi implantado, em 2009, em escolas carentes da zona sul paulistana e atualmente passa por processos de avaliação para levantamento de resultados. A julgar pelos dados empíricos, o plano implantado foi um sucesso e terá continuidade no segundo semestre de 2010. “Criamos um programa interno de formação de voluntários em educação financeira com o objetivo de levar à população o tema de uma forma empática, simples, de rápida assimilação. A metodologia é importada e adaptada às necessidades das seis escolas da Regional Sul da Secretaria Estadual onde implantamos o programa. Levamos conhecimento aos pais, professores e líderes de comunidade carente por meio de nosso grupo de voluntários, na verdade colaboradores que de livre e espontânea vontade se submeteram ao curso de capacitação – de 80 horas – que realizamos no primeiro semestre de 2009”, diz Carmona. “Sonhos Reais” consiste em cinco workshops semanais, sempre aos domingos, somando 20 horas de trabalho. A metodologia, inédita no Brasil, é da Micro Finances Oportunities, organização norte-americana que adaptou a ferramenta à realidade brasileira com patrocínio do Citibank. Os macrotemas do workshop são orçamento e poupança, gerenciamento de dívidas, serviços bancários e negociações financeiras, família e dinheiro, educação financeira na escola. “O interessante da educação financeira é que ela já começa aos quatro meses de idade, quando a criança passa a se confrontar com o aprendizado da ‘espera’; afinal, educação financeira nada mais é do que aprender a esperar, esperar para ter dinheiro e poder comprar o objeto do desejo, esperar para ver as moedas aumentarem no cofrinho e somar um valor que proporcione a compra de algo desejado”, ensina Carmona. O programa acabou incorporando material que a Serasa já utilizava – antes da associação à Experian – para disseminar o conceito de consumo consciente, como gibis e até manual do professor. Segundo Carmona, certamente é mais fácil ensinar crianças a lidar com dinheiro porque é muito mais fácil “criar hábitos saudáveis do que modificar hábitos equivocados”. Tome atitudes efetivas quando estiver no vermelho •Converse com sua família sobre suas dificuldades financeiras. A conversa não serve apenas para deixá-los cientes das dívidas, mas para que todos o ajudem a economizar e a sair do vermelho. •Faça sua família se unir a você para que juntos, diminuam os gastos flexíveis (Gastos flexíveis também são fixos, mas podem variar de valor. Por exemplo, as contas com água, energia elétrica, gás e telefone, as despesas com feiras e supermercados, com vestuário etc.). 18 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE •Troque o plano do telefone fixo e celular, diminua o pacote da TV por assinatura, procure um supermercado com preços mais em conta. •Todos esses gastos são os flexíveis. •Reduza os gastos supérfluos. Compras de coisas que você pode deixar para uma época de menos aperto financeiro. •Inclua no seu orçamento (anual e mensal) os gastos esporádicos, caso do licenciamento do carro, compra de material escolar, festinha da escola dos filhos, festa de aniversários, presentes, etc. *Marli Aparecida Sampaio é co-autora da cartilha “Superendividados”, ex-diretora executiva do PROCONSP e professora da Universidade Metodista de São Paulo. Incorporação abre caminho para novos negócios Processo de aquisição e fusão da NovaQuest aponta para nova tendência no setor Sergio Zacchi A Universidade Metodista de São Paulo, em parceria com a Editora Atlas, Papéis Nova Mercante, Gráfica RR Donnelley Moore e Associação Civil SOS Consumidor “acreditaram no projeto e o tornaram realidade”, conta Mauricio de Sousa. Ana Elisa Paiva Nelson Martos: sócio-diretor e fundador da NovaQuest O mercado brasileiro de cobrança na área de recuperação de crédito está aquecido, e algumas novidades podem favorecer ainda mais esse cenário. É o caso da Novaquest, que, com a incorporação da CreditOne, começa a alcançar resultados inéditos no país, segundo o sócio-diretor e fundador da NovaQuest, Nelson Martos. A manutenção da qualidade dos serviços das duas instituições, depois de apenas dois meses de fusão, indica que esse pode ser um bom negócio para outras empresas do setor. Empresa especializada em serviços de recuperação de crédito e atendimento ao cliente, a NovaQuest foi criada em 2003, com o objetivo de prover soluções personalizadas às diversas necessidades dos clientes, oferecendo opções diferenciadas em atendimento. “Trabalhei em financeiras e bancos de 1978 a 2003, quando saí das organizações Bradesco para realizar o sonho de construir o meu próprio negócio”, relembra Nelson. “Iniciei as operações da NovaQuest tendo como meu principal cliente o próprio Bradesco, atuando nas carteiras do BCN e da Finasa. Depois vieram Itaú, BV Financeira, BMG, entre outros. Hoje, temos dez dos melhores contratantes do mercado financeiro em nosso portfólio”. Para alcançar esses resultados, a NovaQuest busca oferecer serviços personalizados, sistemas operacionais qualificados e equipes especializadas em traçar as melhores estratégias. “As soluções personalizadas para clientes, como o próprio nome diz, não são commodities ou produtos de prateleira. Surgem, especialmente, em momentos pontuais, quando as soluções padronizadas já não atendem às expectativas do cliente ou quando o serviço atravessa uma mudança de premissas e requer criatividade para implementar essas mudanças”, explica o executivo. Entre as soluções bem-sucedidas desenvolvidas para os clientes, Nelson cita a criação de um serviço de atendimento especializado em varejo para o Banco Sofisa. Esta solução ajudou o banco a suportar a demanda crescente da carteira de crédito de veículos, que deu um salto entre 2007 e setembro de 2008. Logo após a crise mundial de crédito, no final de 2008, a NovaQuest também desenvolveu para o Banco BMG uma célula operacional específica e especializada em renegociação de créditos vencidos. Esta outra solução contribuiu para a diminuição da despesa de provisão de devedores duvidosos do banco. No segundo semestre de 2009, praticamente todos os bancos com grandes volumes de carteiras de créditos adotaram essa mesma forma de renegociação para diminuir as perdas. A aquisição da CreditOne Em mais de 30 anos de mercado, Nelson Martos participou de diversos processos de fusões e aquisições de instituições financeiras, mas, segundo ele, especificamente no setor de serviços de recuperação de crédito, esse tipo de evento Resultados da NovaQuest após a incorporação • Aumento do portfólio de clientes em 30% • Aumento da participação nos clientes comuns em 40% • Crescimento de 40% no faturamento • Participação de 700 colaboradores era inédito no Brasil até a aquisição da CreditOne pela NovaQuest, em fevereiro deste ano. “O negócio adquirido foi preservado na sua totalidade. Nas reuniões estratégicas envolvendo as lideranças das duas equipes, juntamente com os sócios da NovaQuest, definimos diversas formas de causar o menor impacto possível na incorporação das operações”, garante. Como as duas empresas têm compromissos em manter o nível de serviços junto aos seus clientes, desde o início, ambas as equipes se empenharam em tocar o processo sem quebra de qualidade e produtividade: “sem dúvidas, esse foi nosso grande desafio. Em 90% dos casos, os objetivos nesse sentido foram alcançados e superados”. A integração entre as equipes teve de ocorrer no dia a dia e, hoje, passados dois meses da incorporação, não é mais possível enxergar dois grupos ou duas empresas distintas. “De todos os objetivos almejados e obtidos, termos feito uma operação de fusão e incorporação operacional, num mercado sem histórico desse evento, e onde o resultado de 1+1 deu maior que 2, o que nos deixa muito orgulhosos”, diz Nelson. A Novaquest recebeu, em 2008, o Selo gEoc - Excelência em Serviços de Cobrança, que reúne uma série de critérios e exigências, como: experiência no mercado; opinião dos clientes quanto aos serviços prestados; projetos de melhoria de performance; infraestrutura e tecnologia da informação; e alcance e gestão de resultados. • Atuação em 4 estados brasileiros SERVIÇO - NovaQuest www.novaquest.com.br (55 11) 3523-0200 CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 19 Indicadores Indicadores Banco Central puxa o freio para conter inflação iStockphoto A reação do mercado e dos consumidores, assim como o rumo das questões econômicas internacionais, determinarão os possíveis novos aumentos da taxa básica de juros. Christiane Marcondes Alves de Brito D epois do pacote de medidas lançado pelo governo federal no final de 2008 para atenuar os efeitos da crise internacional, o Banco Central se prepara para conter as implicações colaterais do que foi um bom remédio para a economia brasileira, como a redução de juros e os estímulos fiscais. No dia 28 de abril, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), foi iniciado um ciclo de aperto monetário, o primeiro desde setembro de 2008. O aumento inicial da taxa Selic foi de 0,75 pontos percentuais, número já previsto por uma parte do mercado, acumulando 9,5%. Paulo Levy, professor da PUC-RJ e economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), acredita que a taxa básica de juros, que foi de 8,75% no primeiro trimestre e a mais baixa da história, siga crescendo e fique entre 11% e 12% até o final do ano. “O aumento era necessário, pois o país estava trabalhando em nível superior ao compatível com a meta da inflação para o ano”, comenta Levy. O gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, também aponta essa tendência de aumento como medida para conter a inflação. “Existe a meta oficial que o Banco Central persegue, de 4,5% ao ano, que está acima disso hoje, assim como as previsões para 2011”, assinala. O sobreaquecimento da economia, resultado direto do sucesso do pacote anticrise, resultou em alta da inflação. Só nos primeiros quatro meses de 2010, a inflação acumulada já é de 2,5%, mais da metade prevista para todo o ano, segundo levantamento do BC. Segundo Rabi, o Brasil iniciou o ano com crescimento acentuado, acima do que era Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas Deslocado 6 meses adiante Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas possível crescer sem inflação e com uma infraestrutura compatível com as possibilidades de escoamento da produção. “As medidas do governo federal tiraram o Brasil de um período de recessão e o colocaram para crescer, mas o ‘remédio’ continuou sendo dado sem precisar. Agora, é preciso puxar o freio”, comenta. Para ele, os estímulos deveriam ter sido retirados antes, por volta de setembro de 2009, evitando o problema da inflação: “o governo não só demorou a reverter o pacote, como gastou demais, e a produção em massa bateu recorde”. Em direção oposta, a indústria de materiais de construção segue com os impostos reduzidos até o final do ano. Para o presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais, Jersone Tasso Moreira Silva, a manutenção das taxas da construção civil pode estar ligada ao fato de 2010 ser ano Deslocado 6 meses adiante Deslocado 6 meses adiante Deslocado 6 meses adiante Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor 115.0 110.0 105.0 100.0 95.0 95.0 90.0 Mai 05 Nov 05 Mai 06 Nov 06 Mai 07 Nov 07 Mai 08 Nov 08 Mai 09 Nov 09 Mai 10 Ago 10 (deslocado 6 meses adiante) 108 109 106 107 104 105 102 103 100 101 98 99 96 97 94 95 92 85.0 65.0 Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas (deslocado 6 meses adiante) 105.0 75.0 A certeza é a de que, agora, é preciso esperar e ver qual será a reação do mercado e dos consumidores, assim como quais rumos tomarão as questões econômicas internacionais, que não podem ser deixadas de lado. Estas variáveis determinarão, em parte, os possíveis novos aumentos da taxa básica de juros. Indicador Serasa Experian de Perspectiva do crédito ao consumidor 125.0 Nov 04 Luís Rabi, gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian (deslocado 6 meses adiante) 85.0 Em vez de aumentar impostos e cortar gastos, para Rabi, o governo federal pode amenizar os cortes previstos – por ser este um ano eleitoral –, optando por uma política fiscal mais frouxa. “O Banco Central está fazendo a parte dele, e eu espero que o governo também faça a sua.” Mesmo com a previsão de um ciclo de aperto, a meta de inflação do BC para 2010 não será atingida, mas deve ficar dentro da margem de tolerância, passando dos 5%. “Agora, é corrigir a trajetória da inflação para 2011, não passando dos 6%”, defende o especialista da Serasa Experian. Indicador Serasa Experian de Perspectiva do crédito às Empresas 135.0 Mai 04 As medidas do governo federal tiraram o Brasil de um período de recessão e o colocaram para crescer, mas o ‘remédio’ continuou sendo dado sem precisar. Agora, é preciso puxar o freio”. Na prática, o aumento da taxa básica de juros afetará as vendas a prazo: haverá o desestímulo à compra, contribuindo para a diminuição dos investimentos. Com as novas taxas, poupar será um bom negócio para o consumidor e para as empresas, e o resultado será uma economia mais lenta e um crescimento controlado. “O remédio é amargo, mas deve ser tomado”, indica Luiz Rabi. Para ele, a “doença” da inflação seria pior para o trabalhador de baixa renda, que não pode se defender de níveis altos de inflação. Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do consumidor (deslocado 6 meses adiante) 115.0 de eleições. “É o setor que mais emprega mão de obra metropolitana, além de ter uma vasta cadeia produtiva que também se beneficia. Em ano eleitoral, construir casas é um bom negócio e, para o governo, é vantagem manter esta produção alta e controlar com a taxa de juros”, aponta. Mai 04 Nov 04 Mai 05 Nov 05 Mai 06 Nov 06 Mai 07 Nov 07 Mai 08 Nov 08 Mai 09 Nov 09 Mai 10 Ago 10 93 Dez 04 Jun 05 Dez 05 Jun 06 Dez 06 Jun 07 Dez 07 Jun 08 Dez 08 Jun 09 Dez 09 Jun 10 Set 10 Dez 04 Jun 05 Dez 05 Jun 06 Dez 06 Jun 07 Dez 07 Jun 08 Dez 08 Jun 09 Dez 09 Jun 10 Set 10 A escala vertical está indicada em base 100, sendo este o número correspondente à média histórica registrada 22 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 23 novidades iStockphoto IDEIAS & TENDÊNCIAS FRAUDE, UM MAL PARA EMPRESAS E CONSUMIDORES Acompanhe os principais eventos da CMS em 2010: 10 de junho 8º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança Argentina / Buenos Aires / Caesar Park 1 de setembro 5º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança Chile / Santiago / Espacio Riesco Laércio Oliveira Pinto A Hoje, a indústria das fraudes é lucrativa, comandada por quadrilhas, dirigida com inteligência e criatividade; possuem, sobretudo, muita agilidade. Mesmo que grande parte dos negócios no país já tenha sofrido algum tipo de fraude, são poucas as empresas que, efetivamente, a compreende como risco e adota uma gestão estratégica adequada para gerenciá-la. Do lado do consumidor, não há preocupação ou cuidado para proteger suas informações pessoais. Falta uma conscientização em relação aos riscos e às consequências da fraude, o que torna mais fácil a ação dos estelionatários. A partir do roubo de informações pessoais de um documento, ou a criação de um fictício, se busca a obtenção de crédito, causando grandes problemas para o cidadão, que poderá ter anotações negativas em seu nome. Sobra a ele provar que é vítima em várias ocorrências, o que não é uma tarefa fácil. Cabe ao consumidor extremo cuidado com sua documentação e evitar dar seus dados pessoais a qualquer solicitação. O crédito é um dos canais preferidos dos fraudadores, porque seu resultado é imediato. Nesse contexto, o roubo ou furto de informações sempre marca o início do processo criminoso. Para qualquer empresa, a aceitação de um novo cliente, consumidor ou corporativo, e seu financiamento exigem, além da confirmação dos dados cadastrais, a avaliação comportamental. Este último aspecto, o do comportamento, adquire especial importância na identificação dos sinais de inconsistências. Para detecção de fraudes empresarias é fundamental cruzar informações, tais como: se a empresa cliente aponta mais de um endereço para o seu negócio; se várias empresas funcionam em um só local; se há divergência dos dados cadastrais 24 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE Carol Carquejeiro Presidente da Unidade de Negócios de Crédito da Serasa Experian s ocorrências de fraudes estão em alta no Brasil e no mundo e, na mesma direção, vão as perdas financeiras das empresas e os prejuízos ao consumidor. A g e n d a Vista panorâmica de Lisboa dos sócios e se têm ocorrido ações fora do padrão do mercado. Para apurar as inconsistências em relação ao consumidor, é igualmente importante confirmar dados cadastrais e avaliar os aspectos comportamentais, com o suporte de modelagem matemática e redes neurais. Por conta das fraudes de subscrição, caracterizadas pelas informações imprecisas e inverídicas, as empresas normalmente confundem a perda decorrente como de inadimplência. Precisa ser entendido que a fraude é intencional, enquanto a inadimplência, na maior parte dos casos, não. Mais: a empresa que foi fraudada uma vez, se não se prevenir, o será outras vezes, pois o crime identifica onde há espaço para voltar. Os estudos da Serasa Experian mostram que os setores mais visados pelos fraudadores são os de produtos de fácil comercialização, que são rapidamente reposicionados no mercado. Nem por isso esses agentes deixam de estar presentes nos golpes com automóveis, seguros, cartões de crédito etc. A empresa vulnerável às fraudes acaba sofrendo danos à sua imagem, os acionistas se sentem prejudicados, os empregados perdem a confiança e seus processos internos ficam desacreditados. Pode-se dizer que o risco de fraude faz parte dos negócios. É recorrente, sempre existiu e existirá. O compromisso em reduzi-lo deve estar no cotidiano das empresas. E cumpre lembrar que a forma mais eficaz de minimizá-lo é utilizar ferramentas de prevenção, compartilhar dados sobre eventos fraudulentos, monitorar os possívei avisos de risco e de alteração comportamental, e consistir os dados coletados no mercado ante as informações oficiais. Com o gerenciamento de fraudes as perdas são minimizadas, os negócios ficam mais rentáveis e seguros, favorecendo a competitividade e preservando a imagem da empresa. Sua empresa está preparada contra as fraudes? Líderes da Indústria de Crédito e Recuperações se reúnem em Lisboa ...O 1º Congresso Nacional de Crédito e Recuperações, em Lisboa, acontece em 12 de outubro, no Centro Cultural de Belém. Durante o evento, líderes do mercado nacional vão compartilhar suas experiências e visões sobre o crédito e sua gestão de recuperações. No dia 11 de outubro serão realizadas atividades específicas para o “intercâmbio de negócios” entre empresas do Brasil e Portugal. Mais informações no site www.cmspeople.com. Localcred engaja filiais de todo o país em ação solidária ao Rio de Janeiro CMS mobiliza ações para ajudar as vítimas da tragédia no Chile A assessoria de cobrança Localcred, em conjunto com suas 17 filiais, arrecadou mais de mil peças de roupa em prol das famílias mais afetadas pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro, no começo de abril. “É uma forma singela de nossos colaboradores demonstrarem solidariedade aos nossos irmãos fluminenses”, diz Paulo Colello, superintendente comercial e de marketing da assessoria. A CMS People convoca todas as pessoas e empresas que integram a comunidade da indústria de crédito e cobrança a estenderem a mão em solidariedade às vítimas do terremoto no Chile. A CMS escolheu como alvo das doações a Fundación “Un Techo para mi País”, organização sem fins lucrativos que atua na construção de casas para quem perdeu tudo no desastre. Saiba como ajudar em http://www.cmseventos.com/ chile_2010/es/ayudemos_a_chile/. Serasa Experian abre primeira megastore de certificação digital da América Latina ... A Serasa Experian inaugurou, no dia 31 de março, em São Paulo, sua primeira e maior loja de atendimento exclusivo para emissão de certificados digitais. “A Megastore Serasa Experian é um marco no mercado da certificação digital e é parte de nossos investimentos nos últimos anos para atender à demanda crescente deste mercado”, diz o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro. Essa demanda abrange, em 2010, cerca de 600 mil empresas que terão de emitir eletronicamente suas notas fiscais de mercadorias – e para isso necessitam de um certificado digital – e cerca de 1,4 milhão de empresas cujas declarações terão de ser entregues com certificação. “A Megastore está estruturada para emitir cerca de 40 mil certificados digitais por mês”, afirma Igor Rocha, presidente de negócios de Identidade Digital da Serasa Experian. 16 de setembro 4º Congresso Nacional de Financiamento de Consumo e Meios de Pagamento Argentina / Buenos Aires / Hotel Four Seasons 23 e 24 de setembro 5º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança Peru / Lima / Sheraton Lima Hotel & Convention Center 8 de outubro 3º Congresso Nacional de Crédito e Cobrança Equador / Quito 12 de outubro 1º Congresso Nacional de Crédito e Recuperações Portugal / Lisboa / Centro Cultural de Belém 14 e 15 de outubro 1º Congresso Nacional de Microfinanças Colômbia / Bogotá / Tequendama 21 de outubro 3º Congresso Nacional de Financiamento de Consumo, Pagamento e Recuperação Uruguai / Montevideo / Radisson Montevideo Victoria Plaza Hotel 1 e 2 de novembro 2º Congresso Internacional de Crédito e Cobrança e 1º Fórum Venezuelano de Microfinanças Venezuela / Caracas / Hotel Tamanaco Intercontinental 9 e 10 de novembro 6º Congresso Nacional e 8º Congresso Latino-Americano de Crédito e Cobrança Brasil / São Paulo / Teatro Alfa e Hotel Transamérica 23 e 24 de novembro 2º Congresso Nacional de Crédito e Recuperação Espanha / Madrid / NH Eurobuilding informações: www.cmseventos.com CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 25 Prêmio Líderes Divulgação Homenageados do prêmio líderes 2009 Reconhecimento aos destaques Inscrições abertas em 2010 O 6º Congresso Nacional e o 8º Congresso Latino-Americano de Crédito e Cobrança já têm data e local definidos: São Paulo (SP), nos dias 9 e 10 de novembro. As inscrições já estão abertas no site: www.cmseventos.com. Os indicados pela Comissão Organizadora serão divulgados ainda no primeiro semestre de 2010, e os nomes ficarão disponíveis no site do evento. Inscreva-se e garanta seu lugar neste encontro! da indústria de crédito Daniele Garcia C hegando à sua terceira edição em 2010, o Prêmio Líderes de Crédito e Cobrança é uma homenagem aos principais líderes da indústria de crédito. A premiação toma lugar junto com o Congresso Nacional de Crédito e Cobrança, que se prepara para a sua sexta edição. Inovador e exclusivo, o Prêmio reconhece os maiores destaques do setor, que, com excelência, são exemplos para os companheiros, colegas de trabalho e futuros profissionais que aspiram a uma carreira de sucesso. Como evento anual mais importante da área de CeC Ibero-Americano, o Prêmio oferece a oportunidade aos seus participantes de se tornarem peças fundamentais na escolha dos homenageados. Por meio dos seus votos é que os líderes serão premiados, diante dos mais de mil profissionais que participam anualmente do Congresso. A premiação se dá em três categorias. A primeira, “Excelência em Crédito”, reconhece quem contribuiu consistentemente para o crescimento sustentável da área de crédito, desenvolvendo sistemas, modelos e soluções estratégicas. Na primeira edição, o vencedor foi Marcos Vanderlei Ferreira, Diretor de Crédito e Cobrança do Banco Itaucred Financiamentos. Em 2009, Adalberto Savioli, Diretor Executivo do Banco Panamericano, foi quem teve seu trabalho reconhecido na categoria. Quando o assunto é “Excelência em Cobran26 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE ças”, Issaia Abbud, Gerente B-FSC Cobrança da Volkswagen Serviços S/A, foi o primeiro a ser premiado pelo seu desempenho no setor de cobranças. O Superintendente da BV Financeira, Yeh Jui Cheng, que já havia sido indicado em 2008 na mesma categoria, foi o homenageado da última edição. A terceira, “Trajetória em Crédito e Cobrança”, é o maior reconhecimento da indústria para um líder-chave. São premiados aqueles que, ao longo de sua vida profissional, colaboraram com novas ideias, práticas e soluções para o desenvolvimento da área. Espírito de superação, por exemplo, é um dos valores que correspondem à performance desses premiados. José Paulo Rodrigues, Superintendente de Cobrança do Banco Bradesco, e Luiz Ota- vio Mathias, Diretor Comercial do Itaú, já foram contemplados. Para chegar a estes nomes, anunciados no encerramento dos Congressos, são consideradas quatro fases. Em um primeiro momento, são escolhidos os quatro indicados pela Comissão Organizadora do evento, por meio de votação. Os nomes são disponibilizados no site da CMS Brasil. A segunda fase é feita pelos participantes do congresso, no primeiro dia do evento. Cada um recebe, em seu material, uma cédula de votação, que é depositada na urna do evento. Os votos são apurados com fiscalização e homologação de uma empresa auditora. Por fim, ocorre a divulgação do resultado. Eleitos pelo público, os líderes são reconhecidos e homenageados pelos principais profissionais do setor. Os ícones do C&C Edição de 2008 Edição de 2009 Excelência em Cobrança Issaia Abbud / Volkswagen Serviços S/A Excelência em Crédito Marcos Vanderlei Ferreira / Banco Itaucred Financiamentos Trajetória em Crédito e Cobrança José Paulo Rodrigues / Banco Bradesco Excelência em Cobrança Yeh Jui Cheng / BV Financeira Excelência em Crédito Adalberto Savioli / Banco Panamericano Trajetória em Crédito e Cobrança Luiz Otavio Mathias / Banco Itaú CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 27 OPINIão Eficiência na cobrança. Qual o segredo? Cícero de Toledo Piza Filho A atividade de cobrança tem passado por grandes transformações nos últimos anos. Saiu de um cenário de pouca relevância, para um modelo de grande complexidade e alto desempenho. No passado, seja como profissão ou atividade empresarial, não era vista como um negócio de grande importância no ciclo de crédito. Com a chegada do período de estabilização e os modelos competitivos na concessão do crédito, além da diminuição das margens, uma sensível evolução no segmento de recuperação de crédito foi provocada. A atividade de recuperação ganhou maior destaque, na medida em que trazer de volta o crédito ao concessor contribuía diretamente para um melhor resultado nas operações. Para atingir esse novo patamar evolutivo, as empresas tiveram que investir muito em seu maior patrimônio: pessoas capacitadas. Podemos afirmar que o maior segredo em relação a ter eficiência em cobrança é uma equipe experiente e muito bem preparada. Gente gerando diferencial. A atividade está chegando a um modelo cada vez mais complexo, onde a utilização das tecnologias da informação de última geração passou a ser um insumo importante. Especialização é outro segredo. Hoje a atividade de cobrança não é exercida como um grande bloco, onde as individualidades de cada produto de crédito não eram levadas em consideração, apenas o valor da dívida e, do outro lado, apenas o “devedor”. Esse antigo modelo ajudou a criar uma imagem negativa, oferecendo resistência à atividade empresarial e ao profissional de cobrança que atua no relacionamento efetivo com os inadimplentes, que até nos dias de hoje percebe a atividade como algo punitivo. A recuperação de crédito atualmente utiliza as relações humanas como um grande mecanismo de aproximação. Quando um negociador entra em contato com um cliente que, temporariamente, está inadimplente, suas principais características – profissão, renda, tamanho da família, local da residência, entre outros – ajudam a entender todo o contexto. Desta forma, é possível analisar e oferecer ao cliente a melhor solução ou alternativas para resolver as pendências. As informações são facilitadoras na aproximação, mas o maior segredo da eficiência em cobrança que temos em nosso segmento são as pessoas. Quando uma pessoa está em dificuldades, ser ouvido e, principalmente, entendido por seu interlocutor, é vital para a configuração da solução. A sensibilidade de um recuperador de crédito é um grande diferencial. Uma palavra mais dura ou a percepção da fragilidade do outro lado 28 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE Carol Carquejeiro Diretor Administrativo e Financeiro do Instituto GEOC da linha nos permite propor uma solução sob medida para o inadimplente. Já tivemos casos em que o cliente, após o acordo, enviou e-mail e telefonou agradecendo a atenção e preocupação com o seu momento. Tratar com dignidade, respeito e objetividade só é possível com um time muito bem preparado. Para ter uma ideia, nesta atividade, o tempo médio de uma ligação em determinadas carteiras de crédito é totalmente diferente de outros segmentos. Fazer com que o modelo organizacional das empresas de recuperação de crédito esteja em plena sintonia com o cenário atual de modernidade e alta performance não é um desafio fácil. É preciso deixar de lado vaidades empresariais e buscar incansavelmente a qualidade como diferencial. As empresas participantes do Instituto GEOC desenvolveram diversos programas, que vão desde o recrutamento e seleção até o programa de maior destaque junto às associadas – o Selo de Qualidade Igeoc. O selo implementado em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) agora conta com a Fundação Vanzolini, da USP, como entidade certificadora. Isso tem permitido, ao longo dos últimos anos, acelerar o desenvolvimento das empresas associadas por meio de avaliação de uma série de indicadores de desempenho, que permitem a elaboração e implantação de projetos de investimentos, focados na melhoria da qualidade operacional. O Selo de Qualidade Igeoc tem promovido uma evolução significativa nessas organizações. Outras iniciativas que proporcionam a construção de diferenciais em eficiência em cobrança são os programas de capacitação, que o Instituto implantou. Tudo começa com o recrutamento e a seleção, que dá oportunidade de ingresso ao mercado de trabalho para pessoas que, em muitos casos, têm a oportunidade do primeiro e único emprego em uma família. Segue no treinamento de formação específica em todas as fases de atuação, chegando a Universidade em Crédito e Cobrança, que possibilita aos colaboradores a qualificação educacional em alto nível. Recentemente, o Instituto, por meio de seu grupo de especialistas em RH, desenvolveu sob medida o estágio mais alto na formação dos profissionais do setor, que é o MBA executivo IGEOC em Crédito e Cobrança. Elaborado em parceria com a instituição de ensino IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – com larga experiência na customização de programas específicos de formação executiva. Hoje podemos, sem dúvida, dizer que se existe um segredo para eficiência em cobrança é o fortalecimento do relacionamento com nossos clientes e o constante investimento na formação e evolução da melhor tecnologia mundial já concebida: PESSOAS. 580 HORAS DE ESPECIALIZAÇÃO EM CRÉDITO E COBRANÇA PRIMEIRA TURMA COMEÇA EM AGOSTO O Instituto GEOC lançou o MBA executivo IGEOC em Crédito e Cobrança, estágio mais alto na formação dos profissionais do setor. O curso foi elaborado pela frente de trabalho de RH do Instituto GEOC, que durante mais de oito meses se dedicou a definir o conteúdo que melhor atenderia as necessidades e oportunidades do segmento. Durante esse trabalho contamos com a participação e envolvimento da ACREFI – Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento – que aportou ao projeto as necessidades do mercado financeiro, construindo uma visão desafiadora e ampla sobre o ciclo de crédito e cobrança. A entidade de ensino escolhida para ser a responsável pela viabilidade do projeto educacional foi o Grupo IBMEC - Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais.“O MBA executivo IGEOC em Crédito e Cobrança é o primeiro passo de um projeto muito mais abrangente. O convênio entre o IGEOC e o Grupo IBMEC poderá levar cursos a distância e presenciais para todo o Brasil, revela o diretor do Grupo IBMEC, Carlos Longo. Mattos informa também que o projeto educacional do IGEOC trará à discussão cases atuais do setor de crédito e cobrança. Para isso tanto o Grupo IBMEC como o IGEOC identificaram profissionais de mercado, que poderão contribuir para o sucesso educacional do projeto. “O dinamismo, a competitividade e a alta performance das empresas de crédito e cobrança estarão representadas em sala de aula, na presença de professores, alunos e palestrantes”, diz o especialista. Assim, será possível debater em alto nível temas que vão desde a criação e concessão de produtos de crédito até a recuperação do crédito e cobrança, passando por todas as etapas do processo: mercado, público-alvo, financeiro, marketing, canais de distribuição, segmentação, risco de crédito, fraude, ouvidoria, acionamento preventivo, cobrança amigável e judicial, modelos de negociação, melhores práticas, tecnologias de ultima geração e modelos inteligentes para segmentação. “Com a chegada do período de estabilização e os modelos competitivos na concessão do crédito, a atividade de cobrança saiu de um estágio de pouca relevância para um modelo de grande complexidade e alta performance. Por isso sentimos a necessidade de preparar da melhor maneira possível os profissionais da área”, afirma o superintendente do IGEOC, João Paulo de Mattos. “O curso MBA executivo IGEOC em Crédito e Cobrança é o primeiro do país com essa modelagem e faz parte de um conjunto de projetos desenvolvidos pelas empresas de recuperação de crédito, visando um modelo organizacional em plena sintonia com o cenário atual. Foi um curso pensado e estruturado para as necessidades desse mercado.” Venha fazer parte deste grupo, no qual os principais atores do ciclo de crédito e cobrança estarão lado a lado, construindo novos modelos para o segmento. Mais informações: Instituto GEOC Telefone: 5511 3369 - 3800 Email: [email protected] INFORME PUBLICITÁRIO Tendências Tendências iStockphoto Vantagens para a empresa e para os consumidores Novas maneiras encontradas para fiscalizar a arrecadação, adotadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e do Conselho Nacional de Política Fazendária, em parceira com a Receita Federal facilitam e aumentam os negócios das empresas e trazem benefícios aos consumidores Ana Elisa Paiva U ma iniciativa do governo de São Paulo para conscientizar a população sobre a importância de exigir a nota fiscal dos estabelecimentos comerciais na aquisição de mercadorias tem melhorado o comportamento dos cidadãos. O programa Nota Fiscal Paulista (NFP) devolve 30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento, proporcional ao valor da nota fiscal. Para isso, basta que o consumidor informe o seu CPF ou CNPJ no momento da compra. Em 2009, a NFP ganhou o Prêmio Excelência em Governo Eletrônico, promovido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP). “A Nota Fiscal Paulista representa o reconhecimento ao trabalho da equipe da Secretaria da Fazenda, que desenvolveu um sistema de fácil acesso, que aproximou os consumidores da Secretaria da Fazenda“, afirma Guilherme Rodrigues Silva, coordenador adjunto da Coordenadoria de Administração Tributária (CAT). O consumidor pode decidir como usar o crédito gerado pelo programa. No prazo de cinco anos, é possível utilizá-lo para reduzir o valor do débito do IPVA, para contribuir com entidades sociais ou ainda ser transferido para a conta corrente ou poupança do contribuinte. Os contribuintes 30 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE participantes ainda concorrem a sorteios com bonificações em dinheiro. As vantagens não são apenas para os consumidores. A Nota Fiscal Paulista surgiu como um incentivo à população e tem sido uma importante aliada do governo no combate à sonegação de impostos. Para Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP), o programa foi uma iniciativa muito inteligente e pode servir de modelo para outros estados. “São Paulo sempre foi o carro-chefe. É um modelo bom para o Brasil.” Ele acredita que outros Estados deverão seguir o exemplo e implantar sistemas parecidos, cada qual fazendo as adaptações necessárias à sua realidade. No rumo digital Outra iniciativa importante para melhorar a transparência nas relações entre empresas e os órgãos arrecadadores, além de agilizar e melhorar os processos de arrecadação fiscal, foi a do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) com a criação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Antigamente, as notas fiscais eram emitidas em quatro vias e acompanhavam a mercadoria até o seu destino final. Com esse processo, gastava-se mais tempo na emissão, mais papel e trabalhava-se com o População tem vantagens ao pedir notas fiscais em suas compras A Nota Fiscal Paulista representa o reconhecimento ao trabalho da equipe da Secretaria da Fazenda, que desenvolveu um sistema de fácil acesso, que aproximou os consumidores da Secretaria da Fazenda; Ela acaba com a cadeia de corrupção, pois a fiscalização é feita na fonte”. Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP) risco de possíveis erros nas notas feitas à mão. Agora, a empresa emissora gera um arquivo eletrônico com as informações da operação comercial. Uma assinatura digital garante a integridade dos dados e a autoria do emissor. O arquivo corresponde à Nota Fiscal Eletrônica e é transmitido pela internet para a Secretaria da Fazenda, que, após fazer uma pré-validação do arquivo, cria um protocolo de autorização de uso. Para acompanhar a mercadoria, é impresso o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), em única via que contém a chave de acesso para consulta da nota fiscal eletrônica na internet e um código de barras que facilita a captura e a confirmação de informações pelas unidades fiscais. A maior contribuição desse modelo foi a economia de papel. Desde que foi implantada, já houve uma redução de 30% no consumo. Para o governo, a melhora ficou na fiscalização e queda da sonegação de impostos. Todo o processo passa a ser eletrônico. As vantagens da nota fiscal eletrônica são muitas. Além da contribuição para o meio ambiente, há a eliminação de erros manuais e de digitação, pois é gerada eletronicamente. “Ela acaba com a cadeia de corrupção, pois a fiscalização é feita na fonte. Quando o fiscal chega a um estabelecimento, já tem um histórico da vida daquele comerciante”, afirma Sebastião Luiz, do CRC-SP. O novo processo garante, também, mais eficácia e segurança no controle fiscal, melhorando a troca de informações entre os fiscos. A economia de material, de tempo e redução de despesa com armazenagem dos documentos é considerável. Iniciativas como a Nota Fiscal Paulista e a Nota Fiscal Eletrônica evidenciam a ten- dência do governo de utilizar os meios eletrônicos como ferramentas de trabalho e disponibilizar serviços públicos utilizados pela sociedade no formato digital. A política do governo eletrônico já é realidade em alguns estados, como Pernambuco. Essa transferência do formato de documentos físicos para digitais, como a Nota Fiscal Eletrônica, é viável por gerar uma padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas e o surgimento de empregos na prestação de serviços. Redução de custos de impressão, economia nos custos de envio do documento fiscal, liberação de espaços usados na armazenagem de documentos fiscais e incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com clientes foram melhorias trazidas pelo novo formato que têm beneficiado muitas empresas. Além disso, contribuem para a confiabilidade nos processos de arrecadação fiscal. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 31 Pelo Mundo DESTAQUES Bogotá, Promotores de crédito se reúnem em encontro inédito no país Daniele Garcia P ela primeira vez promotores de crédito de todo o Brasil terão um espaço para aprofundar questões específicas do setor e fortalecer o debate sobre o futuro da indústria do crédito no país. O 1º Congresso Nacional de Promotores de Crédito, promovido pela Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviço ao Consumo (ANEPS), acontece durante o 6º Congresso Nacional e 8º Congresso Latino-Americano de Crédito e Cobrança, nos dias 9 e 10 de novembro de 2010, no Teatro Alfa e Hotel Transamérica, em São Paulo. O encontro, que contará com a presença e o apoio de empresários, instituições financeiras e promotores de crédito, promete impulsionar o segmento no País. Para o presidente da ANEPS, Luís Carlos Bento, esse primeiro congresso será um marco para a indústria brasileira de crédito. “Essa é uma categoria nova no Brasil, pois tomou impulso somente de dez anos para cá. Agora, temos de aproveitar o grande crescimento econômico e nos preparar para enfrentar esse mercado crescente. O evento será muito importante para estruturar melhor nosso segmento”, afirma. Um dos grandes resultados esperados a partir do encontro é fortalecer a própria entidade, que tem entre seus principais objetivos a capacitação e a certificação dos profissionais do setor, a elaboração de projetos de autorregulamentação do segmento, além da promoção e da organização da indústria do crédito. A qualificação da mão de obra é o maior desafio da indústria do crédito, na opinião de Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem, empresa de serviços financeiros ligada ao banco BNP Paribas. “Quanto mais especializados forem os profissionais, maior 32 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE A indústria do crédito consignado será destaque do 1º Congresso Nacional de Promotores de Crédito. “Pretendemos destacar a força que o crédito consignado tem hoje no país, assim como sua capacidade de crescimento e o futuro do setor”, afirma Marciano Testa, diretor regional da ANEPS e sóciodiretor da Agiplan, uma das 115 empresas filiadas à entidade. a produtividade do setor”, acredita. Etchegoyen será um dos palestrantes do evento, no qual apresentará a pesquisa “O observador”, que busca monitorar e entender os hábitos de consumo dos brasileiros. Desenvolvido pela Cetelem em parceria com a empresa de pesquisa IPSOS - Public Affairs, o estudo confirma a tendência do crescimento da classe C no Brasil nos últimos cinco anos, refletindo no consumo de crédito e de bens como um todo. “É preciso repensar o crédito como alavanca de desenvolvimento e acredito que o Congresso contribuirá muito para isso”, diz. Fundada em 2001, a ANEPS enfrenta hoje o desafio de moralizar o mercado, de acordo com o diretor financeiro da entidade, Manuel Magno Alves. “Defendemos que a atuação deve ser ética, harmônica e organizada em todo o território nacional. Infelizmente, ainda existem empresas que geram problemas para os bancos, como fraudes, contratos inexistentes ou forjados. Nossa proposta é justamente treinar e qualificar as operadoras e oferecer um registro que identifique os profissionais e as empresas sérias e transparentes”, afirma. O congresso, para Alves, será uma oportunidade de divulgar a Associação e sua proposta entre os promotores brasileiros. Um fórum entre representantes de bancos sobre o crédito consignado deverá enriquecer os debates. Fernando Perrelli, diretor da Bradesco Promotora, acredita que o congresso será uma grande oportunidade de aprofundar a discussão sobre a necessidade de ajustes e regulamentação do crédito consignado. “Entre as carteiras de pessoa física, a do crédito consignado foi a que mais cresceu nos últimos anos e deve continuar acima das demais carteiras”, aposta. Os setores de financiamento de veículos e de crédito imobiliário, no entanto, também terão espaço nos debates, já que de acordo com a presidência da ANEPS, ambos têm potencial para alavancar a área de crédito no Brasil. “A participação do crédito imobiliário ainda é muito pequena comparada a de outros países e ainda pode crescer muito”, aposta Bento. Já o número de operações de venda de veículos vem crescendo de forma mais acelerada e a tendência é continuar nesse ritmo, segundo Alves. “Os público D e E estão em ascensão. Pessoas que, anos atrás, deixavam de consumir bens de consumo de alto valor, agora aproveitam o aumento das ofertas de crédito. A expectativa é de que, nos próximos dez anos, a participação da indústria do crédito no PIB alcance um patamar muito maior”, diz. País é lembrado por figuras famosas, como o artista plástico Fernando Botero, o Nobel Gabriel García Marquez e a cantora pop Shakira Santuario Nossa Senhora del Carmen Daniele Garcia N o alto de seus 2.600 metros sobre o nível do mar, Bogotá, capital da Colômbia, surpreende pela diversidade cultural e hospitalidade de seu povo “chevere” (gíria colombiana para “bacana”). Um passeio pelas ruas do antigo bairro La Candelaria, a riqueza da comida e do tradicional café colombiano são algumas das atrações imperdíveis da cidade. Cidade colonial fundada em 1538 pelos espanhóis com o nome de Santa Fé de Bogotá, a capital colombiana tem, hoje, mais de sete milhões de habitantes e está em rápido desenvolvimento. Apesar de chamar a atenção do mundo pelas notícias sobre guerrilhas e narcotráfico, Bogotá é uma típica metrópole latino-americana, com shoppings, mercados ao ar livre, amplos espaços públicos, uma arquitetura variada, museus, bibliotecas, boa gastronomia, vida noturna e intensa programação cultural e de lazer. áreas centrais. E é bom estar preparado para a revista de malas, bolsas e sacolas nos aeroportos e na entrada de museus, bibliotecas e de alguns prédios comerciais. Além de fazerem a segurança, os policiais são ótimas fontes de informações aos turistas. De Bogotá também é fácil o acesso a todas as regiões da Colômbia, país lembrado também por figuras famosas como o escritor e prêmio Nobel Gabriel García Marquez, a cantora pop Shakira e o artista plástico Fernando Botero. Portanto, aproveitar as comodidades da capital e incluir no roteiro destinos como o Triângulo do Café, Cartagena e Medellín também podem ser uma ótima pedida. Cresce inadimplência entre os jovens colombianos Durante boa parte do ano, a cidade mantém uma temperatura constante de 14ºC. Como a paisagem de Bogotá é marcada pelos morros que a cercam, é possível ter uma bela vista de qualquer região da cidade, principalmente se estiver em pontos mais elevados, como o Morro de Monserrate. Para aliviar o mal estar causado pela altitude, é comum o consumo de chá de coca, comercializado em lojas de produtos naturais e em algumas feiras de artesanato. Vale lembrar que a bebida não contém propriedades entorpecentes e, por isso, não é considerada ilegal no país. De acordo com a Covinoc, empresa com 57 anos de atuação na área de recuperação de crédito e cobrança e ampla cobertura na Colômbia, os jovens e pequenos empresários do país estão cada vez menos em dia com suas obrigações financeiras e comerciais. A expansão dos serviços de telefone celular pós-pago e o aumento da expedição de cartões de crédito são apontados como os principais responsáveis pela grande inadimplência entre os colombianos. O presidente da Covinoc, John Jairo Aristizabal, atribui o crescimento das dívidas ao fato de que o forte estímulo ao microcrédito no país não foi acompanhado de políticas para promover a cultura do pagamento. Como em qualquer outra metrópole, é sempre recomendável ficar atento ao circular pela periferia e pelos bairros mais afastados do centro, principalmente à noite. O turista pode estranhar a presença de muitos policiais ou militares, camuflados e armados, nas Casa presidencial: um dos pontos turísticos de Bogotá iStockphoto 1º Congresso Nacional de Promotores de Crédito pretende fortalecer e promover o segmento em todo o território nacional iStockphoto cidade de contrastes “Diante desse contexto, é fundamental conhecer o cliente para gerar oportunidades e estratégias de cobranças”, destacou Aristizabal, durante o 4º Seminário Regional de Crédito e Cobranças, que reuniu profissionais do setor em 15 de abril, em Bucaramanga, Colômbia. Aristizabal também estará entre os palestrantes do 7º Congresso Andino de Crédito e Cobrança, que ocorrerá em Bogotá, nos dias 2 e 3 de junho, com a abertura do Presidente da República Álvaro Uribe Velez. Mais informações em www.cmseventos.com. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 33 Fotos: Mozart Latorre sofisticação & luxo Velas ao Mar Lançamentos De lanchas a iates de luxo, o mercado náutico segue aquecido em 2010 Luxo al mare Mariana Hansen G anhar o mundo, partir rumo ao infinito, ter um dia agradável com a família. Quem sai em busca de uma embarcação própria tem à frente um mar de possibilidades cada vez mais acessível aos brasileiros. O país representa cerca de 1% dos aventureiros que embarcam no restrito – e crescente – mercado de iates de luxo. Mas os ventos também sopram a favor de quem deseja um modelo de pequeno ou médio porte. Segundo a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), o setor náutico nacional cresceu 10% em 2009, enquanto as vendas no mundo caíram 30% no mesmo período, por conta da crise econômica. Um exemplo desse otimismo foi a geração de cerca de R$ 150 milhões em negócios na última edição do Rio Boat Show, um dos maiores eventos da América Latina. Na onda de um mercado promissor, a fabricante italiana Azimut Yachts, em parceria com a Yacht Brasil, analisou o público-alvo brasileiro que tem potencial para se tornar consumidor. Segundo a Azimut, das 800 mil famílias inclinadas à compra de uma embarcação, a maior parte se encontra em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Os paulistas lideram o ranking, com 50% dos possíveis navegantes. De olho nesse público, a São Paulo Boat Show 2010 já tem data mar- cada: de 14 a 19 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Entre os modelos mais em conta disponíveis nas revendedoras, é possível encontrar lanchas de 16 pés a partir de R$ 32 mil. Segundo Fabrício Guerra, gerente comercial da Guerra Náutica – revendedor autorizado da Fibrafort (veja foto) –, os marinheiros de primeira viagem não param na primeira compra. “Eles começam com uma lancha menor para esquiar. Em um ano ou dois, é comum a troca por outra mais equipada ou com cabine. Quando vêm pela primeira vez, muitos chegam acompanhados pela família e todos escolhem a embarcação juntos”, conta. Já um exemplar de luxo não sai por menos de R$ 1 milhão. A maior produtora desses iates é a Itália, vendendo mais de 250 unidades por ano. Os principais fabricantes são a Azimut-Benetti, representada no Brasil pela Intermarine, e o Ferretti Group, que mantém parceria com a brasileira Spirit. Ambas têm licenciamento exclusivo para montar essas embarcações fora da Itália. Entre as celebridades que possuem um desses estão Eike Batista, Ana Maria Braga e Roberto Carlos. O cantor, aliás, é um dos muitos compradores que têm uma ligação especial com suas embarcações: elas são sempre batizadas com o nome de Lady Laura, uma homenagem à mãe, recém-falecida. Um dos destaques do último Rio Boat Show, realizado em abril, no Rio de Janeiro, foi o lançamento da Intermarine 540, embarcação de luxo, cabinada com flybridge. Tamanho: 54,65 pés Preço: sob consulta Beleza arrojada Quem acha que navegar é preciso e fica melhor quando o investimento não chega à cifra dos milhões, pode optar por um modelo de lancha como a Focker 270, da Fibrafort. O barco tem a maior popa da categoria. Tamanho: 27 pés Preço: entre R$ 176 mil (básico) e R$ 230 mil (personalizado) CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 35 Fernando Martinho Aconteceu no Mercado AGILIDADE INCOMPARÁVEL EM NOTIFICAÇÕES EXTRAJUDICIAIS E PROTESTOS ATUAÇÃO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL ALTO DESEMPENHO, BAIXO CUSTO E TOTAL CONFORMIDADE LEGAL Vision 2010: Debates sobre negócios, marketing e informação Credit & Marketing Vision: transformando dados em informação O estrategista Thomas Davenport, palestrante de abertura do evento Credit and Marketing Vision, destacou a importância da análise de dados para a tomada de decisão Ana Elisa Ventura Notarial Consultoria - Notável em todos os aspectos Com mais de 20 anos de experiência, a Notarial Consultoria é reconhecida por antecipar as necessidades do mercado, acelerando os procedimentos cartorários através de serviços customizados de alta qualidade, máxima performance e segurança. Com uma equipe de especialistas em diversas áreas do Direito e Administração e modernas ferramentas de tecnologia da informação digital, funciona como um poderoso back-office para escritórios de advocacia, assessorias de cobranças, instituições financeiras, construtoras, imobiliárias, empresas e pessoas físicas em geral. Onde quer que sua empresa esteja no Brasil, ela poderá contar com a expertise única da Notarial: capaz de agilizar de maneira notável, a efetivação do procedimento de constituição em mora, seja por notificação extrajudicial ou pelo protesto. Entre já em contato. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL • Notificação pessoal na praça do devedor • Notificação eletrônica em cartório na praça do devedor • Confirmação de endereço com aviso de recebimento • Envio eletrônico de carga • Gerenciador próprio de web • Adiantamento de custas • Instrumentalização de notificações UNIDADE BELO HORIZONTE Rua Tupis, 38, 13º andar – Centro – Tel: 31 2515-7700 NOVA UNIDADE CONTAGEM Rua Inglaterra, 681, sala 204 – Tel: 31 2565-0216 [email protected] www.notarialconsultoria.com.br 36 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE PROTESTOS • Protesto de Títulos • Cancelamento e baixas de Protesto • Cópias do Instrumento de Protesto • Certidão de Protesto • Adiantamento de custas • Baixa de restritivos em órgão de proteção ao crédito - SPC/Serasa N os dias 18 e 19 de maio, a Serasa Experian realizou a segunda edição do Credit and Marketing Vision. Com uma platéia de mais de 400 executivos, palestrantes internacionais, debates com destacados líderes da economia e workshops especializados deram forma ao Vision 2010. car fatores realmente importantes para um bom desempenho e cheguei a cinco: dados, empresa, liderança, públicos-alvo e analistas. Claro que essa cultura analítica tem que ser combinada com a tecnologia – e esta tem que estar disponível. Isso pode não ser tão fácil, mas acredito ser o caminho”, afirmou. O destaque do encontro, que aconteceu no Hotel Grand Hyatt São Paulo, foi a palestra de Thomas Davenport, Ph.D. em Ciências Sociais pela Harvard University, que falou dos desafios para se tomar decisões em uma organização e sobre as melhores formas de gestão. Na abertura, o presidente da Serasa Experian e Experian para a América Latina, Ricardo Loureiro, destacou que um dos principais desafios das empresas é crescer diariamente em um ambiente cada vez mais competitivo. Afirmou que o objetivo comum é, não só em marketing como em crédito, buscar as melhores condições para decidir com mais eficiência, utilizando o crédito para alavancar negócios. Davenport explicou que as empresas analíticas costumam ser eficientes e precisas nas tomadas de decisões, pois se baseiam prioritariamente em dados. Empresas brasileiras como Itaú, Petrobrás e Ambev foram classificadas como analíticas. Uma técnica importante, de acordo com o professor, é nunca descartar informações e ter um objetivo para chegar ao êxito nas análises. O Google, por exemplo, começou com a análise de algoritmos. Um dos diferenciais das empresas analíticas é adicionar funcionalidade aos seus serviços e contar em seu quadro de funcionários com profissionais analíticos, como estatísticos, que saibam traduzir aos seus dirigentes os dados coletados para definição de estratégias. Em entrevista, Thomas Davenport disse que ainda há muita ineficiência analítica nas empresas, ou seja, há existência de dados, mas não há a análise dessas informações na hora da tomada de decisão. O elo entre a informação e a decisão é muito pequeno; dessa forma, basear as definições em fatos, informações analíticas e dados do mercado é a melhor opção para acertar. “Tentei identifi- Uma boa iniciativa para começar a percorrer o caminho da análise é institucionalizar a tomada de decisões melhores. Na visão de Davenport, a tendência é de um futuro mais analítico, no qual haja a ligação da análise com a tomada de decisões – mas para se obter sucesso, essa análise precisa ser uma atribuição de todos da organização, e não só dos Ph.Ds. Outro momento de destaque do Vision 2010 foi a palestra de Francisco Valim, CEO do grupo Experian para quatro continentes – Europa, Oriente Médio, África e América Latina, que falou sobre como acelerar o crescimento dos negócios e da economia. A identificação dos mercados que efetivamente vão fazer a diferença, sobre os quais é necessário atuar e manter controle, segundo Valim, é a melhor forma de acertar em um ambiente de constantes mudanças. No segundo dia do evento, José Alexandre Scheinkman, professor de economia da Universidade de Princeton, abordou o cenário econômico mundial e o posicionamento atual do Brasil. “O Brasil se beneficiou de um processo de reforma que começou em 1990 e que, felizmente, foi continuado pelos governos seguintes. Nesse contexto, as empresas brasileiras se beneficiaram com ganho de eficiência, o que comprova seu ótimo cenário”, destacou. Para a continuação do desenvolvimento do país, o professor enumerou atitudes que contemplam investimento em educação, aumento da produtividade do setor público, melhora das cidades quanto à ocupação do solo e criminalidade, além de mais investimento e produção na área de ciência e tecnologia. CREDIT PERFORMANCE | JUNHO 2010 | 37 Ponto de Vista Euforia Responsável Luis Carlos Bento Carol Carquejeiro é presidente da ANEPS - Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços ao Consumo E é exatamente neste contexto que entram em cena os agentes engajados de promoção e intermediação do crédito, organizados através de empresas prestadoras de serviços voltadas a esta atividade. A Associação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviço ao Consumo (ANEPS) é quem representa essa categoria, que contribui sobremaneira para a democratização do acesso ao crédito. Os agentes contratados por essas empresas têm a importante missão de propagar a possibilidade de crédito, mesmo nas regiões mais remotas do Brasil onde nem mesmo as instituições financeiras estão instaladas. Nestes casos, o acesso ao crédito também pode ser considerado uma questão de cidadania, tama38 | JUNHO 2010 | CREDIT PERFORMANCE Tal ação, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento nacional, pleiteia especial atenção às questões de enquadramento em uma categoria sindical específica, bem como a uma melhor visualização pela justiça do trabalho no perfeito entendimento da atividade de promoção em se diferenciar das funções bancárias. Estes são os atuais desafios. Por outro lado, no que tange às promotoras, a lição de casa está sendo feita. A ANEPS está totalmente engajada no processo de qualificação e profissionalização dos agentes que atuam com a intermediação da concessão de crédito diretamente ao público final. Apoiamos a recente iniciativa da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), no desenvolvimento do primeiro treinamento virtual voltado para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, com o objetivo de garantir que o aumento da propagação do crédito transcorra com a máxima transparência e ética e atenda toda a sociedade, inclusive os órgãos reguladores das instituições financeiras. Além desta, outras iniciativas de capacitação que estão sendo desenvolvidas convergem para reforçar a conscientização do crédito. Este é um compromisso que deve crescer e ser aprimorado na mesma proporção da euforia pela expansão do crédito como forma de fomentar o consumo. E desta forma, somente por intermédio da cooperação de todos os envolvidos no processo será possível consolidar a democratização do crédito em um case de sucesso “quantitativo e qualitativo”. Site Tamboré [email protected] | www.mlsf.com.br A ML Serviços Financeiros atua na prestação de serviços para o ciclo de crédito há 22 anos, em especial, focada na recuperação de créditos e manutenção do cliente consumidor. Constituímos e posicionamos estrategicamente cada unidade de negócio para atender o mercado financeiro de forma especializada. Possuímos atuação nacional com rede própria - 21 filiais e 5 polos. Certificações* Empresa Associada 9001:2000 referente às empresas ML Gomes e ML Serviços de Cobrança A extensão territorial do nosso País pode ser considerada um desafio para a disseminação e distribuição do crédito em todas as regiões e camadas sociais. Entretanto, ainda que essas características possam configurar uma grande barreira, o Brasil é hoje referência internacional de acesso ao crédito, seja por meio do consignado às taxas mais atrativas, seja através de outras modalidades: crédito destinado à aquisição de bens de consumo, crédito pessoal ou financiamento de veículos, entre outros. nho o impacto que é capaz de gerar na economia local. *ISO J á está mais do que evidente o poder que a oferta de crédito exerce sobre a economia brasileira. Embora seja um dos fatores que alavanca os índices de mobilidade social, a tomada de crédito não figura apenas como opção às classes menos favorecidas. Segundo índices do setor, consumidores cuja renda mensal situa-se entre R$ 5 e R$ 10 mil, elevaram sua procura por crédito em 32,8% em março deste ano. A Serasa Experian pode ajudar sua empresa a recuperar mais clientes gastando menos, a priorizar ações de cobrança conforme a probabilidade de recuperação e muito mais. Seja qual for o tamanho da sua empresa, pode desafiar a gente. Pergunte o que a gente pode fazer por você. Ligue 0800 773 7728 Acesse já serasaexperian.com.br
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