3.2 Normas de apresentação II

Transcrição

3 – Comunicação dos resultados
3.1 Tipos de
relatórios I
3.1 Tipos de relatórios I
Investigação como processo de
Busca de conhecimento científico
Reflexão séria e criatividade
Sem “receita” pronta a usar
Espírito cientifico, objectividade e sentido crítico
Análise estatística criteriosamente
tratamento dos dados
2
escolhida
para
o
In Fundamentos de Metodologia científica
Formatos de publicação
Comunicação oral
Monografia
Poster
Relatório
Tese
- Relatório de aulas
- Mestrado (dissertação)
- Relatório de estágio
- Doutoramento
Artigo científico
- Artigo original
- Artigo de revisão
bibliográfica
E ainda: Capítulo de livro
- “Technical report”
3
Comunicação oral
- Segundo William Mayo: Comece com uma frase
arrebatadora, termine com um forte sumário; no meio
fale com simplicidade, clareza e objectividade; e
sobretudo seja breve
- Brevidade: 10-15 minutos
- 3 partes: introdução, corpo principal (métodos,
resultados) e conclusões
- Erros: Ler; Falar demasiado depressa; Excesso de
detalhe; Ficar enredado em argumentos complexos;
Ilustrações incompreensíveis.
4
Poster
-Técnicas de publicidade - Fazer chegar as ideias aos
presentes!
-Segue a estruturação IMRAD (Introdução, Material e
métodos, Resultados And Discussão);
5
- Breve; Organizado; Simples, com um tema ou mensagem
centrais; Legível a 1-2m; Esteticamente agradável; Nada
deve distrair da mensagem científica; Texto dividido em
pequenos blocos (<20 linhas seguidas); Usar listas concisas
sempre que possível.
Relatório
Objectivo: Divulgação não científica
-Segue a estruturação IMRAD (Introdução, Material e
- Relatório de experiência realizada em aulas: O aluno
descreve por escrito um trabalho que (geralmente) não é
inédito, expondo, analisando e discutindo os seus resultados
6
- Relatório de estágio: O aluno descreve as metodologias e
os procedimentos de trabalho realizado ao longo do estágio,
analisando-os e criticando-os, baseando-se sempre que
possível em bibliografia científica.
Relatório
Estrutura básica:
1- Identificação
2- Resumo
4- Relatório (corpo)
5- Referências Bibliográficas
6- Anexos ou apêndices (opcional)
7
Artigo científico
Objectivo: Divulgação à Comunidade Científica
- Publicação elaborada sob a forma de relatório, numa revista
da especialidade, do trabalho de investigação original e
rigoroso, desenvolvido pelo investigador
-Segue a estruturação IMRAD (Introdução,
8
Material
e
Tipos de artigos científicos
- Artigo original
- Artigo de revisão bibliográfica
- “Technical report” ou letter
9
Artigo científico
- Artigo original (original article ou paper):
Publicado em revistas nacionais ou internacionais
Apresentação sintética de trabalho científico
Geralmente ocupa 5 a 10 páginas
- Artigo revisão bibliográfica (review)
Revisão bibliográfica de métodos ou técnicas utilizadas
acerca de determinado tema
Geralmente
de maiores dimensões que
artigo
convencional (15 a 30 páginas)
10
Artigo científico
- “Technical report” ou letter:
Apresentação sintética de técnica ou método testado em
estudos preliminares
Geralmente de menores dimensões que artigo
convencional (2 a 4 páginas)
11
Artigo científico
Estrutura básica:
1- Autores (identificação)
2- Título e Palavras Chave
3 - Abstract
4 - Introdução
5 - Material e Métodos
6- Resultados
7- Discussão
12
8- Bibliografia
Corpo do artigo
3.2 Normas de
apresentação I
3.2 Normas de apresentação I
Artigo científico*
1- Autores (identificação)
2- Título e Palavras Chave
3 - Abstract
4 - Introdução
5 - Material e Métodos
Corpo do artigo
6- Resultados
7- Discussão
8- Bibliografia
* Sujeito a normas específicas para cada revista
14
Artigo científico
2-Título
- Curto;
- Indicar claramente o conteúdo do artigo;
- Evitar títulos sensacionalistas;
- Evitar abreviaturas;
- Ter em conta o público alvo (colocar o mais importante no início
do título);
- Evitar redundancia (“Um estudo sobre…”)
15
Título do artigo
Autor1 a, autor2 b ,…, and autor nn*
a Endereço da instituição 1
b Endereço da instituição 2
*Corresponding author.
Prof. Dr. XXXX
Centro de XXXXX, endereço completo
Tel.
Fax.
E-mail address:
Abbreviations:
16
orientador
Artigo científico
3- Abstract:
Em poucas frases apresenta-se o resumo do que foi
pesquisado, os objectivos pretendidos, a metodologia utilizada
e os resultados alcançados
Abstract estruturado
Introdução
Objectivo
Até 10;
Participantes e Métodos
Escolhidas a partir dos termos MeSH
(Medical Subject Headings);
Resultados
Não duplicar palavras do título.
Discussão/Conclusões
17
Palavras chave
Abstract
Keywords: 3 a 5 conforme instruções aos autores
18
Artigo científico
4- Introdução: Apresenta e delimita a dúvida investigada
(problema do estudo – o quê), os objectivos (para que serviu o
estudo?), a metodologia usada no estudo (como) e que autores,
obras ou teorias serviram de base teórica para construir a
análise do problema
- Definição, contextualização e demonstração da relevância da
questão abordada;
- Comentário sumário sobre questões em aberto na área;
- Objectivos do estudo
19
Artigo científico
5- Material e Métodos: Apresenta o material de estudo e
condições de manutenção (se se trata de material biológico) e
metodologias
- Desenho do estudo;
- Selecção de participantes;
- Variáveis analisadas e instrumentos para a colheita de dados;
- Métodos de colheita de dados;
- Processamento dos dados;
- Análise estatística
20
Artigo científico
6- Resultados: Apresenta os principais resultados através de
gráficos, figuras e tabelas, sem os discutir
90
80
70
60
50
Este
40
30
Oeste
Norte
20
10
0
1°
2°
Trim . Trim .
21
3°
4°
Trim . Trim .
Este
Oeste
Norte
1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.
20,4
27,4
90
20,4
30,6
38,6
34,6
31,6
45,9
46,9
45
43,9
Artigo científico
6 - Discussão:
Discute e compara os seus resultados à luz das teorias
vigentes, relacionando-os com a dúvida investigada
- Apresentar as principais conclusões do estudo;
- Discussão das limitações conceptuais, metodológicas e
operacionais do estudo e suas implicações relativamente às
conclusões;
-Discussão das conclusões do estudo à luz dos resultados de
outros estudos a nível nacional e internacional;
-Um último comentário sobre a principal mensagem, controversias
e implicações decorrentes das conclusões;
22
-Comentário sobre as perspectivas futuras na área abordada
Artigo científico
7 – Referências bibliográficas: Listam-se as referências
consultadas para a elaboração do trabalho, pertinentes a
todas as citações feitas, de acordo com as normas
estabelecidas por cada revista
23
Artigo científico
Processo editorial para publicação
Envio do artigo e carta de apresentação respeitando as regras do guia
para autores da revista;
Envio para os “referees” ou revisores;
Tomada de decisão;
Comunicação da decisão
(rejeição ou aceitação) e
envio dos comentários;
24
Correcções e publicação.
Artigo científico
Carta ao editor
- Agradecimentos
- Autoria
- Descrição de tarefas
- Declaração de interesses (vários autores)
25
Artigo científico
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um
trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha alguns
cuidados:
- linguagem correcta;
- coerência na argumentação;
- clareza na exposição das ideias;
- objectividade;
- fidelidade às fontes citadas;
26
3.1 Tipos de
relatórios II
3.1 Tipos de relatórios II
Objectivo: Académico
Monografia: É um estudo científico, com tratamento escrito
individual, de um tema bem determinado e limitado, que venha
contribuir com relevância à ciência. Caracteriza-se por não ser um
trabalho muito exaustivo, nem muito aprofundado, em relação ao
tema escolhido. O tema poderá não ser necessariamente original,
mas o trabalho deverá expressar o seu conhecimento, emanado das
disciplinas ministradas durante o curso.
Tema: premissa básica da lógica “quanto maior a extensão, menor a
compreensão”. Esses tipos de trabalhos devem apresentar uma dimensão
viável em relação ao tema proposto. O universo da pesquisa deve ser bem
delimitado.
28
In Metodologia Científica
3.1 Tipos de relatórios II
Objectivo: Académico
Dissertação: É um trabalho de pesquisa, com exigência e
aprofundamento superior a uma monografia, para obtenção do grau
de Mestre.
Tese: É um trabalho mais demorado e aprofundado que a
Dissertação, para obtenção do grau de Doutor. Distingue-se pela
efectiva contribuição na solução de problemas, e para o avanço
científico na área em que o tema for tratado.
29
In Fundamentos de Metodologia científica
3.2 Normas de
apresentação II
GUIA DE NORMALIZAÇÃO TECNICO-CIENTÍFICA (APA)
1. Indicações Gerais
American Psychological Association (APA) style
Protecção externa das publicações. Deve ser em cartolina (300 mg),
impressa de acordo com a formatação e “design” próprios (modelo
adoptado pelo IPSN), respeitando as especificações de cada curso: Ir
à SECRETARIA DIGITAL
Utilizar o S.I. (Sistema Internacional de Unidades)
Linguagem simples e informativa
Terminologia científica específica; coerência
31
Normalização técnico-científica da APA
2. Apresentação gráfica e conteúdo
3 exemplares impressos
Espaçamentos entre linhas: 1,5
Texto justificado
Parágrafos, 6pts após
Papel corrente
Formato A4
3 cm de margem nos seus 4 lados
32
Entregar 1 exemplar do trabalho em CD-Rom, formato pdf em ficheiro
único
2. Apresentação gráfica e conteúdo
Tipo de letra: ARIAL tamanho 12.
Título: ARIAL 16 à esq (estilo Título 1)
Subtítulos com formatação progressiva
Chamadas para notas de rodapé numeradas
Letra a preto, com apenas as figuras a cores
Frente e verso, iniciando-se cada capítulo em página ímpar.
Paginação em numeração árabe (começa na introdução)
Páginas preliminares e anexos em numeração romana
33
Paginação- margem inferior direita
Monografia/dissertação e tese (Normalização APA)
A) Elementos pré-textuais (preliminares)
2.2- Capa
2.3- Folha de rosto
2.4- Errata
2.5/2.6/2.7/2.8- Páginas preliminares
3- Índices (geral/figuras/quadros/tabelas)
4- Listas (abreviaturas, símbolos e siglas)
5- Prólogo
6- Resumo e Abstract
34
B) Elementos textuais
7- TEXTO
7.1- Trabalhos experimentais e exploratórios
7.1.1- Introdução
7.1.2- Revisão de Literatura ou fundamentação teórica ou estado
da arte
7.1.3- Metodologia
7.1.4- Resultados
7.1.5- Discussão
7.1.6- Conclusões
35
C) Elementos pós-textuais
Bibliografia
8-Referências bibliográficas
9- Anexos
36
A) Elementos pré-textuais
2.2- capa
Protecção externa das publicações. Deve ser em cartolina (300 mg),
impressa de acordo com a formatação e “design” próprios (modelo
adoptado pelo IPSN), respeitando as especificações de cada curso:
Ir à SECRETARIA DIGITAL
A capa pode ser em papel, cartolina, couro ou plástico. A sua elaboração fica ao
critério do autor
37
2.2- capa
Protecção externa das publicações, que deve conter:
- Nome do autor
- Título
- Subtítulo (quando houver)
- Local (Cidade)
- Data (ano da conclusão do curso)
A capa pode ser em papel, cartolina, couro ou plástico. A sua elaboração fica ao
critério do autor
38
2.3- Folha de rosto
Inclui os mesmos dados que a capa
Acrescenta nome do orientador (co-orientador) e declaração
relativa ao grau académico.
No verso da folha de rosto: incluir uma ficha de catalogação com
todos os dados de identificação resumidos em forma de referência
bibliográfica
Ribeiro, P. (2009) Estudo …
Incluir até 5 palavras chave, todas escritas em MAIÚSCULAS.
39
Nome completo do autor
Título
trabalho apresentado ao
Curso de XXX do Instituto
Politécnico de Saúde –
Norte – Escola Superior do
Vale do Ave/Sousa, para
obtenção do grau de
licenciatura/Mestre,
sob
orientação do Prof. Dr.
XXX
40
Gandra
2004
Rodrigues, C. (2006). Estudo dos motivos
que levam o idoso a praticar Boccia. Porto:
C. Rodrigues. Dissertação de Licenciatura
apresentada à Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto.
Palavras-chave: ..., ..., ..., ..., ... .
41
2.4- Errata*
Listagem dos erros com as devidas
correcções e indicação das páginas e
linhas
*Opcional
Entrega-se ao júri no acto da defesa
42In Normalização Técnico-Científica
Errata
onde se
lê
leia-se
página
parágrafo
linha
bologia
biologia
26
3
5
Fig. 12
Fig. 14
32
1
4
2.5/2.6/2.7/2.8- Páginas preliminares
Páginas que antecedem o sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes,
devendo constar cada uma em página separada
- Dedicatória:
(opcional) texto geralmente curto no qual o autor presta uma
homenagem ou dedicação
- Agradecimentos: (opcional) serve para nomear as pessoas e/ou instituições às
quais se pretende agradecer e que, de alguma forma colaboraram para a execução do
trabalho. O nome dos orientadores deve ser mencionado.
- Epígrafe: (opcional) citação de um pensamento que de certa forma inspirou a
génese do trabalho. Pode também ocorrer no início de cada capítulo ou de partes
principais
43
In Normalização Técnico-Científica
3-Índice (inclui-se nas páginas preliminares)
-Índice: Indicação do conteúdo do documento. Apresenta as
divisões ou secções de um documento, na mesma ordem que
aparecem no texto, seguidos pelo nº de páginas em que se iniciam.
Um índice completo deve constar de cada volume
Os índices incluem o índice geral, Índice de figuras, índice
de quadros e tabelas
44
Dedicatória:
Aos meus pais
45
Indice:
Índice
1. Introdução ………………………………… . 5
1.1………………………………………………….6
1.2………………………………………………….7
2. Materiais e métodos …………………………
2.1…………………………………………………
2.2…………………………………………………
2.3…………………………………………………
3. Resultados ……………………………………
4. Discussão………………………………………
5. Conclusões…………………………………….
6. Referências bibliográficas…………………….
7. Índice……………………………………………
46
8. Anexos…………………………………………..
ii
4- Listas
4.1. Abreviaturas, Símbolos e Siglas
Dependendo das características do documento podem ser incluídas as
seguintes listas:
- Lista de abreviaturas, símbolos e siglas: relação alfabética das
abreviaturas específicas do trabalho, símbolos e siglas desconhecidas
utilizadas no texto, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por
extenso
47
48
ii
49
ii
6- Resumo/abstract
Depois dos índices, reservam-se 2 páginas impares para o resumo
(português)/abstarct (inglês). CENTRADAS; CORPO 12
Síntese do conteúdo do documento, ressaltando a natureza do estudo ou
resultados e as conclusões mais importantes, assim como o método e a técnica
empregados na sua elaboração. Além de apresentar uma visão clara e rápida,
através duma sequência de frases concisas e objectivas, serve para ser
publicado em catálogos de divulgação académica ou científica.
Não deve ultrapassar as 500 palavras ou deve ocupar no máximo 1 página
Não usar abreviaturas, nem símbolos que não sejam os de uso corrente
50
7- TEXTO
7.1.Trabalhos experimentais e exploratórios
7.1.1- Introdução
7.1.2- Revisão da literatura/fundamentação teórica/estado da
arte
7.1.3- Metodologia
7.1.4- Resultados
7.1.5-Discussão
7.1.6- Conclusão
51
Dividindo-se em capítulos conforme a natureza do assunto
Trabalhos experimentais e exploratórios
7.1.1- Introdução
O objectivo principal da introdução é situar o leitor no contexto do trabalho
de investigação. Devem considerar-se os seguintes aspectos:
(1) Uma descrição clara, mas resumida, do estado do conhecimento na área, a
qual defina um quadro de problemas ainda não resolvidos e que sustente a
formulação dos propósitos do trabalho;
(2) Os objectivos dos trabalho;
(3) Um enunciado resumido da estrutura do trabalho salientando,
nomeadamente, as intenções que levaram à inclusão de cada parte ou
capítulo, a justificação do ordenamento lógico das partes.
A utilização de referência bibliográficas deverá traduzir a actualidade da
revisão, mas sem ser necessariamente exaustiva.
52
7.1.2- Revisão da Literatura ou fundamentação teórica ou estado da
arte
- delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo e
períodos abrangidos;
- esclarecimentos sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será
tratado (deve ficar claro para o leitor a natureza do problema investigado, as
variáveis que o compõem, que tipo de relação foi analisada);
- relacionamento do trabalho com outros da mesma área;
- objectivos (que delimitam a pretensão do alcance da investigação, o que se
propõe fazer, que aspectos pretende analisar) e finalidades da pesquisa, com
especificações dos aspectos que serão ou não abordados;
- as hipóteses e possíveis resultados também fazem parte da
introdução
53
A exposição objectiva da
fundamentação teórica e a
demonstração do seu domínio crítico é
um dos itens integrantes da
demonstração de cientificidade. (Köche,
2002)
54
7.1.2- Revisão da literatura/fundamentação teórica/estado da arte
Tem por objectivo definir o estado actual de conhecimentos no domínio e
assunto particular em que a dissertação se desenvolve.
É a apresentação histórica da evolução científica do trabalho, através da
citação e de comentários sobre a literatura considerada relevante e que serviu
de base à investigação.
Deve privilegiar a bibliografia mais recente, sem esquecer de promover a
contextualização histórica do conhecimento.
Análise exaustiva de toda a literatura disponível acerca de todo o
conhecimento num determinado tema.
Todos os autores citados deverão constar da listagem das Referências
Bibliográficas
55
7.1.2- Revisão da literatura/fundamentação teórica/estado da arte
2.2. Material e métodos
É a descrição precisa dos materiais, métodos e equipamentos utilizados, de
modo a permitir a repetição dos ensaios por outros pesquisadores.
Especificidades inerentes a cada desenho de investigação (ética, validade e
fiabilidade dos instrumentos…) devem ser referidos
Técnicas e equipamentos novos devem ser descritos com detalhes. Se os
métodos já forem conhecidos basta referir a citação do seu autor.
A especificação e origem do material utilizado poderá ser feita no próprio
texto ou em nota de rodapé.
Os testes estatísticos e o nível de significância devem ser aqui mencionados.
56
7.1.4 Resultados
É a apresentação descrita de forma concisa, em ordem lógica, dos resultados
obtidos, sem interpretações pessoais.
Os resultados devem ser dados tratados, remetendo os dados brutos para
anexo.
Devem fazer-se acompanhar de gráficos, tabelas, mapas e figuras.
57
7.1.5 Discussão
A discussão deverá ser escrita de acordo com os resultados, começando por
analisar a coerência dos mesmos. Dever-se-á prosseguir na análise dos
resultados, evidenciando, analisando e procurando-os justificar com
fundamentação científica.
Neste capítulo, os resultados do trabalho são analisados e comparados com os já
existentes sobre o assunto na literatura citada. São discutidas as possíveis
implicações, significados e razões para concordância ou discordância com outros
autores. A discussão deve fornecer elementos para as conclusões
Podem ser formuladas novas hipóteses, assim como recomendações a trabalhos
posteriores.
58
7.1.6. Conclusões
A apresentação das conclusões do trabalho, deverá ser sintética;
Reportadas aos objectivos formulados;
Culminando em níveis de generalização e abrangência, tão elaborados quanto a
metodologia usada e os resultados conseguidos o permitam.
59
2- Desenvolvimento
A conclusão, apesar de ser o fecho dum
trabalho de pesquisa, não o é da
ciência. (Köche, 2002)
60
8- Referências bibliográficas e bibliografia
Referências bibliográficas
Listagem alfabética de TODAS as publicações citadas para elaboração do
trabalho.
Preferencialmente: referências provenientes de trabalhos publicados
(revistas científicas, livros, actas de congressos…);
Comunicações em congresso “comunicação pessoal” e trabalhos
submetidos “trabalho não publicados” devem apenas ser citados no
texto e não na bibliografia.
61
9- Anexos
Nem sempre são elaborados pelo autor do trabalho, trazem informações
complementares ou comprobatórias que não são incluídas no texto.
Os anexos devem ser citados no texto entre parênteses (quando for no final
da frase), caso seja no meio da redacção o termo ANEXO não necessitará de
parênteses.
Inclui dados/resultados em bruto. Este material é determinante para a sua
avaliação e verificação aprofundadas.
A numeração deve ser feita em romano
62
NOTAS
Ilustrações
As fig., quadros e tabelas deverão ser numerados em árabe e inseridos no
texto (Fig. 1…)
Numeração sequenciada;
Cada fig., quadro e cada tabela deverão ser perfeitamente explícitos;
Título (Arial, 11) em baixo das fig e acima das tabelas/quadros;
Texto das tabelas (Arial 10);
Abreviaturas e símbolos devem ser legendados.
No final do título, sempre que se aplique deve escrever-se “retirado” ou
“adaptado” de autor, data
As ilustrações não devem surgir antes de serem referenciadas no texto
63
Apresentação formal e referências bibliográficas
- Tabelas e quadros: representam dados tratados estatisticamente (tabelas) ou que não
necessitam de tratamento estatístico (quadros)
A legenda coloca-se por cima da tabela ou quadro
64
- Figuras e gráficos: A sua indicação pode
integrar o texto (sem parênteses) ou localizar-se
no final da frase (entre parênteses).
A legenda coloca-se por baixo da figura, ou
gráfico
65
Citações livres:
Como lembra Soares (1991, p.12),…
Oliveira e Macedo (1994) descreveram …
Em Portugal, Aguiar et al. (1989, p.45) concluíram que …
A obrigatoriedade […] mas também com a sua família (Martins,
1999)
66
Citações textuais:
“O exame de HIV numa pessoa, pode acarretar-lhe importantes
consequências, que pessoais quer sociais.” (Brito, 1971).
Quando a citação for retirada de uma obra estrangeira poderá citar na língua
original ou na língua do texto
67
Citação de citação:
Marinho1, citado por França (1996) apresenta a formulação do
problema […], simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação
Marinho1, ap. França (1996) apresenta a formulação do problema
[…], simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação
ap.- apud (= segundo ou citado por)
_________________________________________________
1
68
Marinho, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis: Vozes, 1980
3 cm
3 cm
Margem direita
A 1ª linha de cada
parágrafo
deve
ser
tradicionalmente iniciada
4 espaços depois da
vertical
esquerda
recorrendo ao <TAB>
Margem superior
Margem esquerda
Margens: As margens
adequadas implicam que
seja maior à esquerda,
para
se
ler
sem
dificuldade todo o texto
em
trabalhos
encadernados
3 cm
69
3 cm
Margem inferior
Abreviaturas latinas: normalmente utilizadas na formulação de referências
bibliográficas e citações
Expressão latina
Significado e uso
et al. ou et al.
Abreviatura de alius (e outro) e de et alii (e outros). Emprega-se para indicar
que o documento foi elaborado por outros autores, além do indicado na
referência bibliográfica
Apud ou Apud
Significa citado por. Emprega-se para indicar uma fonte de citação indirecta ou
de segunda mão
In ou In
Significa dentro de. Emprega-se para indicar uma fonte de citação de parte de
uma obra
Id. ou Idem
Ibid. ou Ibidem
70
Significa do mesmo autor
Significa na mesma obra. Utiliza-se em notas de rodapé
Expressão latina
Op. cit ou Op. cit
Abreviatura de opus citatum, que significa obra citada
Loc. cit ou Loc. cit
Abreviatura de locus citatum, que significa local citado
e.g. ou e.g.
71
Significado e uso
Abreviatura de exempli gratia, que significa por exemplo. Ás vezes, essa
expressão aparece no texto
NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
PRELIMINARES
Numeração ROMANA a partir da folha de rosto (p.I) que não deve ser
numerada, até ao final do texto de páginas preliminares;
Inicia-se a numeração na página seguinte (II);
Numeração ÁRABE a partir da 1ª folha de INTRODUÇÃO
ANEXOS: nova paginação em numeração ROMANA
72
3.3 NORMAS DA
APA
3.3 NORMAS DA APA
Data: é um elemento essencial na referência bibliográfica de estilos do tipo
autor/data
(2004?) – esta data apresenta-se quando não se tem a certeza na data de
edição
(199-?) – esta data apresenta-se quando não for possível apresentar qq data,
aproximando-se ao decénio.
A referência às páginas ou outras partes componentes de um documento
citado deve ser dado na própria citação e não na referência bibliográfica
CITAÇÃO: Tal como afirma Guedes (2003, pp. 13-19)
REFERÊNCIA: Guedes (2003). Desporto Hoje. Lisboa: Amanhã Editora
74
3.3 NORMAS DA APA
Livros:
[1] Autoria. [2] (ano de publicação). [3] Título: complemento de título [4]
(Número da edição, volume). [5] Local de publicação: [6] Editor comercial. [7]
Notas.
Local de publicação = local da editora (folha de rosto ou verso do livro)
Se não existir o local de publicação colocar (S.I.)
Notas: deve ser sempre utilizado em dissertações, com a seguinte
indicação adequada ao tipo de dissertação
75
3.3 NORMAS DA APA
Periódicos:
[1] Autoria. [2] (ano de publicação). [3] Título: complemento de título do
artigo. [4] Título: complemento de título do periódico, [5] Volume (número),
páginas-páginas.
76
3.3 NORMAS DA APA
Documentos electrónicos
[1] Autoria. [2] (data). [3] Título do artigo: complemento de título do artigo.
[4] Título: complemento de título do periódico, [5] Volume (número), páginas,
disponível em http://www.endereçoelectrónico.pt
77
3.3 NORMAS DA APA
Ordenação e alfabetização da Bibliografia:
Letra a letra a partir do apelido
Vários documentos do mesmo autor:
Ordenação crescente por ano de publicação
A entrada de uma referência com um só autor, precede uma entrada com
vários autores e com o mesmo apelido
Referência a documentos de um mesma autor (ou grupo de autores) com a
mesma data: a ordenação é feita a partir do título; a seguir à data deve-se
colocar uma letra minúscula em correspondência com a citação.
Referência a um documento com autor de língua castelhana
O apelido paterno é o do meio e por isso é alfabetado por esse nome.
78
Dorado Garcia, C. e não Garcia, D.C.
3.3 NORMAS DA APA
Exemplos:
Livro
Houlihan, B. (1999). Dying to win: Doping in sport and the development of antidoping policy. Strasbourg: Council of Europe Publishing.
79
3.3 NORMAS DA APA
Autor-pessoa física
Um autor:
Constantino, J. M. (2006). Desporto: Geometria de equívocos. Lisboa: Livros
Horizonte.
Dois autores: separados pela conjunção & ou e:
Obler, L. K., & Gjerlow, K. (2002). A linguagem e o cérebro. Lisboa: Instituto
Piaget.
Três a seis autores, inclusive: todos separados por vírgulas, à excepção do
último, separado pela conjunção & ou e:
Godinho, M., Mendes, R., Melo, F., e Barreiros, J. (1999). Controlo motor e
aprendizagem: Fundamentos e aplicações. Cruz Quebrada: Faculdade de
Motricidade Humana – Serviço de Edições.
80
3.3 NORMAS DA APA
Mais do que seis autores: os nomes dos seis primeiros autores, separados
por vírgulas, seguidos de et al.:
Silva, C. A., Maia, J. A., Freitas, D. L., Beunen, G. P., Lefevre, J. A., Claessens,
A.L. et al. (2004). Corpo, maturação biológica e actividade física: Um olhar
interactivo em crianças e jovens madeirenses. Funchal: Esculápio.
Autores de nome castelhano: o apelido paterno, em autores de língua
castelhana, é o penúltimo, por essa razão a referência começa sempre por
esse nome:
Dorado García, C., Dorado García, N., e Sanchís Moysi, J. (2001). Abdominales:
Para un trabajo muscular abdominal mas seguro y eficaz. Barcelona: Paidotribo.
81
3.3 NORMAS DA APA
Editor literário, organizador, director e coordenador: usar as abreviaturas
(Ed.), (Org.), (Dir.) e (Coord.)
Pereira, A. L., Costa A., e Garcia, R. P. (Org.). (2006). O desporto entre lugares:
O lugar das ciências humanas para a compreensão do desporto. Porto:
Faculdade de Desporto – Universidade do Porto.
Tradutor: se uma obra for uma tradução, o nome do tradutor é indicado
entre parêntesis depois do título. Todavia, não é obrigatório referir o
tradutor; só deve ser referido naqueles casos em que se entenda ser
relevante referir, como por exemplo, no caso da tradução de uma obra
literária.
Roberts, M. (2001). Ficar em forma em 90 dias (L. R. Geer, trad.). Porto: Livraria
Civilização.
82
3.3 NORMAS DA APA
Autor-instituição
American Psychological Association. (2003). Publication manual of the American
Psychological Association (5th ed.). Washington, DC: American Psychological
Association.
Parte de livro (ex.º capítulo)
Levine, D. N. (1982). Visual agnosia on monkey and in man. In D. J. Ingle, M. A.
Goodale & J. W. R. Mansfield (Ed.), Analysis of visual behaviour (pp. 629-670).
London: MIT Press.
Actas de congresso, seminário ou simpósio
Bento, J., & Marques, A. (Ed.). (1990). Desporto Ética Sociedade. Porto:
Universidade do Porto – Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.
Actas do Fórum Desporto Ética Sociedade, Porto, 1989.
83
3.3 NORMAS DA APA
Parte de actas de congresso, seminário ou simpósio
Costa, A. S. (1994). Actividade desportiva e sua força simbólica para a terceira
idade. In A. Marques, A. Gaya & J. M. Constantino (Eds.), Physical Activity and
Health in the Elderly. Porto: University of Porto – Faculty of Sport Sciences and
Physical Education. Proceedings of the 1st Conference of EGREPA, Oeiras,
1993, pp. 521-527.
Resumo de artigo em actas
Carvalho, J. (1999). Aspectos metodológicos no trabalho com idosos [Resumo].
In J. Mota & J. Carvalho (Eds.), A qualidade de vida no idoso: O papel da
actividade física. Porto: FCDEF. Actas do Seminário, Porto, 1999, p. 31.
Livro com editor literário, organizador, director ou função análoga
Sternberg, R. J. (Ed.). (1994). Thinking and problem solving. San Diego:
Academic Press.
84
3.3 NORMAS DA APA
Dissertações
Vila-Chã, C. J. F. (2004). Alterações do padrão cinemático e do sinal de EMG
durante a realização prolongada de exercícios de cadeia cinética fechada:
Análise do exercício de meio-agachamento. Porto: C. Vila-Chã. Dissertação de
Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação
Física da Universidade do Porto.
85
3.3 NORMAS DA APA
Dissertações
Vila-Chã, C. J. F. (2004). Alterações do padrão cinemático e do sinal de EMG
durante a realização prolongada de exercícios de cadeia cinética fechada:
Análise do exercício de meio-agachamento. Porto: C. Vila-Chã. Dissertação de
Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação
Física da Universidade do Porto.
Obra em volumes
Marques, A. H. O. (1976). História de Portugal. (6ª ed., 2 vol.). Lisboa: Palas
Editores.
Parte de obra em volumes
Marques, A. H. O. (1976). História de Portugal. (6ª ed., vol. 1). Lisboa: Palas
Editores, pp. 436-449.
Legislação (Decretos-lei, Leis, …)
Ministério das Finanças e da Administração Pública. (2007). Decreto-Lei n.º
107/2007 de 10 de Abril. Diário da República, 1.ª Série, n.º 70, 2237-2238.
86
3.3 NORMAS DA APA
87
Periódicos
Um autor
Fernandes, M. A. F. (2006). A vitalidade da lusofonia. Revista Portuguesa de
Ciências do Desporto, 6(1), 119-123.
Dois autores
Kllimoski, R. & Palmer, S. (1993). The ADA and the hiring process in
organizations. Consulting Psychology Journal: Practice and research, 45(2), 1036.
Três a seis autores
Saywitz, K. J., Mannarino, A. P., Berliner, L., & Cohen, J. A. (2000). Treatment for
sexually abused children and adolescents. American Psychologist, 55, 10401049.
Mais do que seis autores
Wolchik, S. A., West, S. G., Sandler, I. N., Tein, J., Coatsworth, D., Lengua, L., et
al. (2000). An experimental evaluation of theory-based mother and mother-child
programs for children of divorce. Journal of Consulting and Clinical Psychology,
68, 843-856.
3.3 NORMAS DA APA
Periódico organizado por números
Guérineau, J. (2005). Wonder woman?. Basketball, 703, 14-17.
Periódico organizado por volumes e números
Dixon, M., & Bruening, J. E. (2005). Perspectives on work-family conflict in sport:
An integrated approach. Sport Management Review, 8(3), 227-253.
Artigo em publicação periódica electrónica (sem edição em papel)
VandenBos, G., Knapp, S., & Doe, J. (2001). Role of reference elements in the
selection of resources by psychology undergraduates. Journal of Bibliographic
Research, 5, 117-123. Consult. 13 Out 2001, disponível em
http://www.jbr.org/articles.html
88
3.3 NORMAS DA APA
Artigo em publicação periódica electrónica (que também tem edição em
papel)
Getz, M., Hutzler, Y., & Vermeer, A. (2006). The Relationship Between Aquatic
Independence and Gross Motor Function in Children With Neuro-Motor
Impairments [Versão electrónica]. Adapted Physical Activity Quarterly, 23(4),
338-355.
Artigo de periódico em base de dados
Kammerlind, A.-S. C., Ledin, T., Ödkvist, L. M., & Skargren, E. I. B. (2006).
Influence of asymmetry of vestibular caloric response and age on balance and
perceived symptoms after acute unilateral vestibular loss. Clinical Rehabilitation,
20, 142-148. Consult. 16 Mai 2006, disponível na base de dados SportDiscus.
89
3.3 NORMAS DA APA
Documentos electrónicos, material audiovisual, páginas de Internet
DVD
Araújo, C., & Porto Editora Multimédia (Produtor). (2005). Segurança em
Ginástica: As ajudas manuais [DVD]. Porto: Porto Editora.
CD
Turini, M., & DaCosta, L. (Ed.). (2002). Olympic Studies [CD]. Rio de Janeiro:
Editora Gama Filho.
Programa de computador, Software
Tanner, J. M., Healy, H. G., & Cameron, N. (2001). Assessment of Skeletal
Maturity [Programa de computador] (3rd ed.). London: W. B. Saunders.
Página de Internet (sem autor identificado)
Quando o autor do documento não está identificado, deve-se começar a
referência com o título do documento.
GVU’s 8th www user survey. Consult. 8 Ago 2000, disponível em
http://www.cc.gatech.edu/gvu/
user_surveys/survey-1997-10/
90

3.2 Normas de apresentação II

Transcrição

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