SOMA(A1:A5) - Equipe AlfaCon Concursos Públicos
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SOMA(A1:A5) - Equipe AlfaCon Concursos Públicos
fim de que, porque etc.) e concessão (embora, ainda que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que A banca CESPE está cada vez mais madura nas questões de interpretação de texto. Em análise às provas aplicadas em 2012, pude concluir que está crescendo o número de assertivas que exigem a relação entre leitor e texto. Você as reconhecerá quando vir as palavras “infere”, “conclui”, “entende” etc. Muito cuidado! Ultrapassar o limite da interpretação pode ser o fim para o candidato! Lembre-se de que há implicações semânticas para todo parágrafo, porém não se pode a conjunção pode mudar toda a ideia que o período carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro ponto importante: na mudança de conjunções, a conjugação do verbo deve ser observada, em alguns casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequá-lo à sentença! Ex.: Embora a situação seja singular. / Apesar de a situação ser singular. cruzar a fronteira da materialidade do texto. Depois do texto base, você poderá se deparar com cerca de 5 questões de compreensão/interpretação. “Faca nos dentes” e parta para a resposta! A tradição da banca CESPE é apostar na distância entre o núcleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando houver necessidade de analisar a FLEXÃO DO VERBO Dica: tentar localizar o tema de cada parágrafo do texto para sublinha-lo. (no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e descobrir se ele está no singular ou no plural. Algo que costuma ser recorrente na banca CESPE é a Não caia nessa: não se deixe confundir, vá na concordância verbal com sujeito oracional (Oração interpretação literal do que a questão pediu, não daquilo Subordinada Substantiva Subjetiva). É importante que “poderia ser”. lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular. A função dos demonstrativos é principalmente Fique atento ao caso de soma da preposição “a” com cobrada. É preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto o artigo definido feminino “a”. Quando isso ocorrer, você são elemento que fazem menção a outros dentro da deverá inserir o acento grave indicativo de crase (`). sentença. Também é importante mencionar que não se Outra dica: não haverá acento se à frente da letra “a” podem trocar os oblíquos “o”, “a” pelo pronome “lhe” e houver uma palavra masculina, um verbo ou um que a colocação desses termos depende, na maior parte pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou das questões das “palavras atrativas” (termos negativos, indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o “a” conjunções subordinativas, pronomes relativos, estiver no singular e a outra palavra no plural, não indefinidos, interrogativos e advérbios). haverá acento grave! Mandamentos da crase: A importância aqui, será para o sentido que elas podem atribuir às sentenças. Principalmente aquelas que suscitam relações de causa e consequência (tanto que, de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a 1- Diante de pronome, crase passa fome 2 – Diante de Masculino, crase é pepino 3 – Diante de ação, crase é marcação 4 – Palavras repetidas: crases proibidas - a vírgula não pode separar o verbo de seu complemento (na ordem direta)! 5 – “A” + “aquele” – crase nele! Outras dicas: 6 – Vou a, volto da = crase há! / Vou a, volto de = crase pra quê? - aspas “” servem para mudar o sentido de algo ou para destacar alguma palavra na sentença. 7 – Diante de cardinal, crase faz mal! - Troca-troca sem alteração: vírgula por travessão! 8 – Quando for hora, crase sem demora! 9 – Palavra determinada, crase liberada! 10 – “A” no singular, palavra no plural = crase nem a pau! 11 – Sendo à moda de, crase vai vencer! É importante que você saiba fazer análise sintática. Eis os passos da sintaxe: a) Encontre o verbo (se houver mais de um será análise do período composto); 12 – Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão! 13 – Palavra indefinida, crase tá fodida! b) Pergunte: quem: para encontrar o SUJEITO. c) Veja se o verbo possui complemento. Ex.: quem compra, compra ALGO (objeto); d) Veja se há elementos que dão ideia de modo, tempo, lugar, negação, causa (são os ADJUNTOS A regra mais importante é a das PROPAROXÍTONAS ADVERBIAIS); (antepenúltima sílaba tônica) : TODAS SÃO ACENTUADAS! e) Veja se há elementos isolados por vírgula (na maior parte dos casos) que explicam os anteriores (apostos). Um comentário apenas: fique atento às preposições (principalmente em a, até, de, com, em, para, sem, sob) e ao sentido que elas podem atribuir à sentença. Questão para gabaritar! Basta lembrar os princípios da Redação Oficial: Dica: fique de olho na regência do pronome relativo. a) Impessoalidade; b) Objetividade; c) Formalidade; d) Concisão; Ex.: O conteúdo de que gosto é Língua Portuguesa. Duas noções fundamentais: - a vírgula não pode separar o sujeito do verbo! e) Clareza; f) Uso do padrão culto da língua. II. O fecho do padrão ofício para hierarquia igual ou inferior é ATENCIOSAMENTE; para hierarquia superior é RESPEITOSAMENTE. Dicas importantes: III. Data não é opcional. I. IV. Somente a correspondência assinada pelo Aviso, ofício e memorando têm a mesma FORMA, mas FINALIDADES DIFERENTES. PRESIDENTE DA REPÚBLICA dispensa identificação do signatário. Não vá bobear aqui, precisa garantir sua aprovação com um bom escudo! Dicas de redação 1. Cuidado com a letra: deve ser legível! 2. Divida o seu texto em introdução, desenvolvimento e conclusão! 3. Não utilize frases muito longas, seja objetivo! 4. Demonstre que há uma relação entre os argumentos no texto! 5. Fique sempre atento ao tema, não escreva algo que não esteja relacionado com o conteúdo da proposta! 6. Se houver subitens, você deverá abordar todos! 7. Atenção ao número de linhas! 8. Não rabisque sua folha de versão definitiva, se errar, passe um traço por sobre a palavra apenas! 9. Divida o seu desenvolvimento em, pelo menos, dois parágrafos! 10. Não esqueça de retomar a introdução quando estiver fechando o seu texto. 11. Não use as palavras “através” e “contudo” em seu texto. 12. Fuja de expressões muito comuns como “No Brasil contemporâneo” ou “Atualmente” para começar seu texto. 13. LEIA O SEU RASCUNHO! Veja se você não fez besteira! 14. Evite a repetição de termos, use sinônimos, pronomes, qualquer coisa que evite um texto repetitivo! “Em qualquer batalha, não costumam trazer a vitória o número de soldados e a corage m instintiva, mas a arte e o treinamento.” (Vegécio – escritor romano) “Nós vencemos metade da batalha quando mudamos nossas mentes e aceitamos o mundo como o encontramos, inclusive os seus espinhos.” (Orison Swett Marden – escritor americano) “A espada mais forte é a forjada pelo caráter de quem aceita batalhar. Vão-se as batalhas, ficam os guerreiros.” (Prof. Pablo Jamilk) Alfartanos, força! 1. (CESPE/SEC/2010) A contabilidade é uma ciência 10. (CESPE/SEPLAG/2009) O patrimônio líquido, que pode ser positivo, nulo ou negativo, corresponde a exata. recursos de terceiros. 2. (CESPE/SEC/PE/2010) O principal campo de aplicação da contabilidade são as aziendas. 3. (CESPE/Embasa/2009) O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis para auxiliar o processo decisório dos usuários. 4. (CESPE/SEPLAG/2004) As Companhias devem utilizar a escrituração mercantil para registrar as disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre a atividade que constitui recomendem ou prescrevam seu objeto que critérios contábeis diferentes da escrituração mercantil. 5. (CESPE/Ipojuca/2009) A escrituração será 11. (CESPE/SEPLAG/2009) O capital próprio e o executada com base em documentos de origem externa capital ou interna ou, na sua falta, em elementos que respectivamente, comprovem ou evidenciem os fatos e a prática de atos 275.000,00. administrativos. 6. (CESPE/Ipojuca/2009) O ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem ou não futuros benefícios econômicos para a entidade. 7. (CESPE/SEPLAG/2009) Os bens e os direitos são de terceiros iguais nessa a R$ empresa 670.000,00 são, e R$ 12. (CESPE/SEPLAG/2009) A situação patrimonial líquida da entidade em questão é superavitária em R$ 395.000,00. 13. (CESPE/TJ/ES/Técnico em contabilidade/2010) O exercício social deve ter duração inferior a um ano somente no ano de constituição da empresa. considerados elementos patrimoniais positivos, ou seja, 14. (CESPE/SESA ES 2011) A conta de reserva legal devedores, enquanto as obrigações são consideradas e a conta provisão para contingências devem ser elementos patrimoniais negativos, ou seja, credores. A classificadas no mesmo grupo de contas patrimoniais. diferença entre os elementos patrimoniais positivos e 15. (CESPE/AL CE - 2011) Considere que haja duas formas de pagamento para a aquisição de um ativo imobilizado: negativos é o patrimônio líquido. 8. (CESPE/SEPLAG/2009) Conta é a representação I pagamento de R$ 200 mil, à vista; contábil de elementos patrimoniais de natureza igual ou semelhante, criada para registrar nos livros contábeis fatos ocorridos nas empresas e manter atualizada a situação econômico-financeira de uma entidade. II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas semestrais de R$ 40 mil. Se determinada sociedade constituída por ações optar pela forma II para a aquisição do referido ativo, 9. (CESPE/SEPLAG/2009) Uma empresa possui ou não possui passivo; logo, não existem dívidas negativas. então, nesse caso, o valor a ser contabilizado como imobilizado na data da compra será de R$ 200 mil. 16. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O pagamento 24. (CESPE/TRT/21ª 2010) Se determinada empresa de um encargo, como, por exemplo, salários e aluguéis, descontou uma duplicata, para a qual seu banco cobrou podem permutativo ou uma taxa de 5% do valor total do título, o registro dessa modificativo, dependendo da data de ocorrência do operação deverá envolver um lançamento de terceira respectivo fato gerador. fórmula. ser considerado um fato 17. (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) A reserva de 25. (CESPE/PERITO PC ES 2011) O livro contábil capital, composta pelas contas de ágio na emissão de que ações, alienação de partes beneficiárias e alienação de agrupadas em contas de mesma natureza e de forma bônus de subscrição, é representada por valores racional é conhecido como livro diário e é obrigatório por recebidos pela empresa que transitaram no resultado do exigência legal. exercício. apresenta as movimentações patrimoniais 26. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Enquanto, no 18. (CESPE / STM / 2011) Ao se contabilizar o ajuste sistema de inventário periódico, o valor do estoque final a valor presente de contas passivas, os juros embutidos de mercadorias é conhecido por meio de um mecanismo no valor do ativo adquirido são eliminados e o extra contábil, no sistema de inventário permanente, é a financiamento é registrado pelo saldo líquido, que é própria contabilidade que fornece a informação a obtido pelo valor nominal subtraído dos juros a respeito do estoque existente em cada momento. transcorrer. 19. (CESPE / TRE/ES TÉCNICO CONTÁBIL 2011) Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração menor que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base a duração do exercício social. 20. (CESPE / STM/ 2011) Veículos e imóveis de uso e máquinas para revenda são exemplos típicos do grupo ativo imobilizado. 21. (SECONT/ES AUDITOR CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2009) No fim de cada exercício social, a diretoria deve elaborar, com obrigatoriamente, base as na escrituração seguintes mercantil, demonstrações financeiras: balanço patrimonial, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e, no caso de companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 22. (ESAF/APOFP/SP/2009) Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e o custo das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados por terceiros. 23. (CESPE) Uma entidade obrigada a elaborar a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) poderá suprir essa exigência incluindo-a na demonstração das mutações do patrimônio líquido. . 1. As proposições “Se o delegado não prender o c) Com as pessoas {André, Beatriz, Carla, Daniel e chefe da quadrilha, então a operação agarra não será Érica}, a quantidade de comissões de 03 pessoas que se bem-sucedida” e “Se o delegado prender o chefe da pode formar é inferior a 3!. quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida” são equivalentes. 10. Foz do Iguaçu é uma excelente opção para quem gosta de fazer turismo ecológico. Segundo dados da 2. As proposições “Se não chover amanhã, então irei ao Alfa” é equivalente a “não é verdade que não chove e não irei ao Alfa”. prefeitura, a cidade possui oito pontos turísticos dessa natureza. Um certo hotel da região oferece de brinde a cada hóspede a possibilidade de escolher três dos oito 3. Se A for a proposição “Todos os Alfartanos são pontos turísticos ecológicos para visitar durante sua guerreiros”, então a proposição ¬A estará enunciada estada. O número de modos diferentes com que um corretamente por “Nenhum Alfartano é guerreiro”. hóspede pode escolher, aleatoriamente, três destes locais, independentemente da ordem escolhida, é 4. Negar a proposição “Se João Paulo é romântico, então ele entrega uma rosa para alguém” equivale a “João Paulo é romântico e não entrega uma rosa para alguém”. 5. A proposição (P → Q) v (Q → P) é uma tautologia. superior a 50. 11. Numa primeira fase de um campeonato de xadrez cada jogador joga uma vez contra todos os demais. Nessa fase foram realizados 78 jogos. Pode-se dizer que o número de jogadores era superior a 13. 6. Cinco pessoas vão juntas a um cinema e pretendem se sentar juntas. O número de modos distintos que essas pessoas podem se sentar juntas de forma que duas delas: Pedro e Júlia não fiquem juntas é 12. Numa cidade, os números telefônicos não podem começar por zero e têm oito algarismos, dos quais os quatro primeiros constituem o prefixo. Considere que os quatro últimos dígitos de todas as farmácias são 0000 e 72. que o prefixo da farmácia VIVAVIDA é formado pelos 7. O número de maneiras distintas que 6 pessoas podem se sentar em torno de uma mesa redonda é superior a 100. 8. Quando Ronaldinho Gaúcho bate um pênalti, a probabilidade de ele acertar é 0,9. Quando Leonel bate um pênalti a probabilidade de ele acertar é igual a 0,3. Suponhamos que em um jogo, os dois realizam a cobrança de um pênalti, então a probabilidade de somente Ronaldinho Gaúcho acertar o pênalti é superior 65%. 9. Considere as hipóteses: a) A quantidade de números de 03 algarismos que se pode formar com os algarismos {1, 2, 3, 4 e 5} é igual a um cubo perfeito. b) Com os corredores {André, Beatriz, Carla, Daniel e Érica}, a quantidade de pódiuns (ouro, prata e bronze) que se pode formar é superior 6x11. dígitos 2, 4, 5 e 6, não repetidos e não necessariamente nesta ordem. O número máximo de tentativas a serem feitas para identificar o número telefônico completo dessa farmácia é igual a 4!. 13. Na formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), cada partido indica um certo número de membros, de acordo com o tamanho de sua representação no Congresso Nacional. Faltam apenas dois partidos para indicar seus membros. O partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros, enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1 membro. O número de possibilidades diferentes para a composição dos membros desses dois partidos nessa CPI é 40x39x38x5. AUTORIZAÇÃO, MAS DEPENDE DE PRÉVIO AVISO, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. Liberdade de associação: só se for para fins lícitos, Lembre-se sempre: 1) NÃO existe direito vedada de caráter paramilitar, sua criação independe de fundamental absoluto; Tudo que é paramilitar é proibido; autorização, é vedada a interferência estatal em seu Atenção para a palavra lícita, uma letra é responsável funcionamento. pela mudança completa do seu sentido (ilícita); Atenção compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades para a palavra independentemente, eles costumam tirar suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro o “in”; Cuidado com a palavra “não”, a banca gosta de caso, o trânsito em julgado., ninguém poderá ser colocar onde não precisa e tirar quando necessária; compelido a associar-se ou a permanecer associado e Cuidado com as palavras vedada, obrigatória, inclusive, as salvo, geralmente estas palavras formam excelentes autorizadas, têm legitimidade para representar seus questões de prova. filiados judicial ou extrajudicialmente. entidades as associações associativas, só quando poderão ser expressamente Crimes Imprescritíveis: racismo e ação de grupos armados; Crimes inafiançáveis: racismo, ação de grupos armados, tráfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos; Crimes insuscetíveis de graça e anistia: Inviolabilidade da casa: ninguém pode entrar sem tráfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos. consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. Penas permitidas: privação ou restrição da liberdade; perda de bens; multa; prestação social alternativa; suspensão ou interdição de direitos. Inviolabilidade da comunicação: 1) Constituição Penas proibidas: de morte, salvo em caso de guerra Federal: é inviolável o sigilo da correspondência e das declarada; caráter perpétuo; trabalhos forçados; de comunicações banimento; cruéis. telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por Remédios Constitucionais: ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 1) Habeas Corpus: liberdade de locomoção ; 2) estabelecer para fins de investigação criminal ou Habeas data: liberdade de informação (conhecer e instrução processual penal. 2) STF: Todas as formas de retificar) do próprio impetrante desde que comprove a comunicação podem ter o sigilo quebrado. O sigilo da negativa administrativa; 3) Mandado de Segurança: comunicação de dados pode ser quebrado por ordem direito líquido e certo não amparado por HC e HD; 4) judicial ou de CPI. Mandado de Segurança Coletivo: legitimados – Partido Liberdade de locomoção: é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Liberdade de reunião: só se for pacífica, sem armas, em locais abertos ao público, NÃO PRECISA DE Político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe e associação (com no mínimo 1 ano de funcionamento) 5) Mandado de Injunção: sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 6) Ação Popular: utilizada pelo cidadão para anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o licença a gestante, licença a paternidade, aviso prévio, aposentadoria e integração à previdência social. Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio Valores importantes ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. ser Trabalho normal – mínimo 8 e máximo 44 horas extraditado, mas o naturalizado pode em caso de crime semanais, SALVO acordo ou convenção coletiva de comum trabalho. Extradição: o praticado brasileiro antes da nato não pode naturalização ou de comprovado envolvimento com tráfico de drogas antes ou depois da naturalização. Estrangeiro pode ser extraditado, menos por crime político ou de opinião. Trabalho em jornada ininterrupta – 6 horas semanais, SALVO negociação coletiva. Hora extra – mínimo 50% superior à hora normal. Prisão Civil por dívida: 1) CF – depositário infiel e devedor de alimentos. Férias anuais remuneradas – pelo menos 1/3 a mais. 2) STF – devedor de alimentos. Licença a gestante – 120 dias. Aviso prévio - mínimo de 30 dias. Salário Mínimo - fixado em lei (mas pode ser fixado por decreto do presidente da república), Estabilidade sindical – do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato, salvo falta grave. nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, Assistência gratuita aos filhos e dependentes em creches e pré-escolas – até 5 anos. higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. É possível receber menos que o salário mínimo! trabalhista – 2 anos para frente Nacionalidade originária (nato) - Ius sanguinis: 1) contando a partir da rescisão do contrato. 5 anos para Nascido no estrangeiro + pai ou mãe brasileira a serviço trás contando à partir do dia em que entra com a ação. do Brasil; 2) nascido no estrangeiro + pai ou mãe Prescrição brasileira + registro em repartição brasileira competente; Idade para o trabalho – É PROIBIDO o trabalho 3) nascido no estrangeiro + pai ou mãe brasileira + noturno, perigos ou insalubre para menores de 18 anos. residência no Brasil a qualquer tempo + opção depois da É PERMITIDO o trabalho a partir dos 14 anos como maioridade. Ius solis: nascido no Brasil + pai ou mãe aprendiz. brasileira + pais estrangeiros que não estejam a serviço do seu país. Direitos dos trabalhadores domésticos - salário Nacionalidade secundária (naturalização) – 1) mínimo, irredutibilidade do salário, décimo terceiro Ordinária: Originários de países que falam português + salário, descanso semanal remunerado, férias anuais, residência ininterrupta por 1 ano + idoneidade moral; 2) Extraordinária: Qualquer nacionalidade + residência Reflexa); 2) Perda: cancelamento de naturalização e ininterrupta por 15 anos + sem condenação penal. recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; 3) Suspensão: incapacidade civil Português Equiparado ou quase-nacional – Português residente no Brasil tratado como um brasileiro absoluta, condenação criminal e improbidade administrativa. naturalizado. NÃO É NATURALIZAÇÃO. Reeleição – 1 reeleição para Presidente, Governador Cargos privativos de brasileiros natos: Presidente e Vice- Presidente da República, Presidente da Câmara e do Senado, Ministro do STF, carreira diplomática, oficial das forças armadas e Ministro do Estado da Defesa. O Ministro do Estado da Defesa é o único Ministro do Poder Executivo que precisa ser nato. e Prefeito. Desincompatibilização – Presidente, Governa-dor e Prefeito para concorrer a outro cargo, deve se afastar do cargo até 6 meses antes do pleito. Inelegibilidade Reflexa – Cônjuge e parentes até 2º grau (pai, mãe, filho, sogro, avô, irmão, neto, cunhado) Perda da nacionalidade – 1) Cancelamento de são inelegíveis no território onde seu parente é naturalização. 2) Aquisição de outra nacionalidade, salvo Presidente, Governador ou Prefeito, salvo se já titular de no caso de reconhecimento de nacionalidade originária mandato eletivo e candidato a reeleição. estrangeira ou de imposição de naturalização. Eleição de Militar – 1) Mais de 10 anos: fica agregado e se for eleito passa para inatividade; 2) Menos de 10 anos: se afasta do cargo para concorrer. Democracia brasileira (participativa ou semi- Impugnação de mandato eletivo: Perante a Justiça direta) – 1) Direta: Plebiscito, referendo, iniciativa eleitoral, no prazo de 15 dias contados da diplomação, popular, ação popular; 2) Indireta: por meio de instruída a ação com provas de abuso do poder representantes. econômico, corrupção ou fraude. Tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se Direitos políticos positivos - 1) Capacidade temerária ou de manifesta má-fé. Eleitoral Ativa (votar): obrigatório (maior de 18 anos), facultativo (maior de 16 e menor de 18, analfabeto, maior Lei alterando o processo eleitoral – entra em vigor de 70 anos) e proibido (Inalistáveis: estrangeiro e na data de sua publicação, não se aplicando à eleição conscrito). 2) Capacidade Eleitoral Passiva (ser que ocorra até 1 ano da data de sua vigência. votado): Condições de elegibilidade (nacionalidade brasileira; pleno exercício dos direitos políticos; alistamento eleitoral; domicílio eleitoral na circunscrição; filiação partidária; idade mínima de: 35 anos – Natureza do partido político: Os partidos políticos, Presidente,Vice-Presidente da República e Senador; 30 após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei anos - Governador e Vice-Governador; 21 anos - civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Deputados, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos Eleitoral. - Vereador. Direitos - Recursos do fundo partidário; acesso Direitos políticos negativos – 1) Inelegibilidade Absoluta (Reeleição, (inalistáveis e analfabetos) Desincompatibilização, ou relativa Inelegibi-lidade gratuito ao rádio e à televisão; Liberdade para criação, fusão, incorporação e extinção. Limitações – soberania nacional; regime democrático; pluripartidarismo; direitos fundamentais; administração; a lei orçamentária; o cumprimento das leis e das decisões judiciais. caráter nacional; proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; prestação de contas à Justiça Eleitoral; funcionamento parlamentar de acordo com a lei; e vedação a utilização de organização paramilitar. Órgãos de Segurança Pública (rol taxativo): Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Objetivos da Segurança Pública: Dever do Estado, Princípio Republicano: Forma de governo; coisa pública; eletividade; temporariedade; responsabilidade. preservação da ordem pública e da incolumidade das Presidencialismo: Sistema de governo; o presidente como Chefe de Estado (relações externas do Brasil), Chefe de Governo (relações internas do Brasil), Chefe da Administração Pública Federal (chefe direito e responsabilidade de todos, é exercida para a da pessoas e do patrimônio. Polícia Federal: 1) A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em administração pública da União). São três competências do Presidente que são delegáveis (VI – dispor, mediante decreto, sobre (...);XII - conceder indulto e comutar penas (...); XXV - prover os cargos públicos federais(...)) para três pessoas: Ministro de Estado, Procurador-Geral da República e Advogado- detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e Geral da União. Prerrogativas do Presidente: 1) Só pode ser processado com autorização de 2/3 da Câmara; 2) Será julgado no STF por crime comum e no Senado por Crime de Responsabilidade; 3) Só pode ser preso se tiver sentença condenatória; 4) Não responde por atos alheios drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. ao exercício de suas funções. Suspensão das funções do Presidente: 180 dias. Nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente, pelo Senado Federal. organizado e mantido pela União e estruturado em Crimes de responsabilidade: que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: a carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. existência da União; o livre exercício do Poder Polícia Civil: dirigidas por delegados de polícia de Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e carreira, incumbem as funções de polícia judiciária e a dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; apuração de infrações penais, exceto as militares e as o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a de competência da União. segurança interna do País; a probidade na Polícia Militar: cabem a polícia ostensiva e a casamento é civil e gratuita a celebração; O casamento preservação da ordem pública; Corpos de Bombeiros civil pode ser dissolvido pelo divórcio. Casamento só Militares: incumbe a execução de atividades de defesa entre homem e mulher. 2) União Estável: Constituição: civil. As polícias militares e corpos de bombeiros homem e mulher; STF: homem e homem, mulher e militares, forças auxiliares e reserva do Exército, mulher, homem e mulher. 3) Imputabilidade penal: subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos maior 18 anos. 4) Idoso: Os programas de amparo aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos idosos serão executados preferencialmente em seus Territórios. lares. É garantida a gratuidade dos transportes coletivos Guarda Municipal: Os Municípios poderão constituir urbanos aos maiores 65 anos. guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, Índios: 1) Direitos: organização social, costumes, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Não são línguas, crenças e tradições, e os direitos originários policiais. Não é órgão de segurança pública. Realiza a sobre guarda patrimonial do Município. competindo à União demarcá-las, proteger e fazer as respeitar terras todos que tradicionalmente os seus bens. ocupam, 2) Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios: por eles Ordem social: base o primado do trabalho; objetivo o suas bem-estar e a justiça sociais. Seguridade Social: 1) Saúde, Previdência Social (contributivo e de filiação obrigatória) Assistência Social. 2)Objetivos - universalidade da cobertura e do atendimento; uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; irredutibilidade do valor dos benefícios; eqüidade na forma de participação no custeio; diversidade da base de financiamento; caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Meio Ambiente: 1) Patrimônio Nacional: A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira; 2) Responsabilidade: Aquele habitadas em caráter permanente, as utilizadas para que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. Sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Família, criança, adolescente, jovem e idoso: 1) Casamento: O casamento religioso tem efeito civil; O atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Destinam-se a sua posse permanente (propriedade da União), cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. São inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis 3) Aproveitamento dos recursos: Incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. 4) Remoção indígena: É vedada a remoção, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco. 5) Representação judicial:. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. 1. (CESPE/TCDF/2012) Embora a CF estabeleça 7. (CESPE/TRE-ES/2011) Os partidos políticos como destinatários dos direitos e garantias fundamentais adquirem personalidade jurídica mediante o registro de tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros 8. (CESPE/TCDF/2012) Sempre que for instaurado, não residentes (como os que estiverem em trânsito no país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais previstos no art. 5º da Carta da no Senado Federal, processo por crime de responsabilidade contra o presidente da República, este ficará suspenso de suas funções até o julgamento República. definitivo do processo. 2. (CESPE/PCES/2011) Na condição de direitos fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de mandado de injunção sempre que a omissão do poder 9. (CESPE/TJPB/2011) O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, desde que homologada a separação judicial do casal por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada a separação de público inviabilize seu exercício. fato por mais de dois anos. 3. (CESPE/TRF 2/2011) A liberdade de locomoção em tempo de paz, que engloba, em relação ao território nacional, as situações de acesso e ingresso, saída e permanência, assim deslocamento, constitui como a direito possibilidade absoluto, que de não 10. (CESPE/TJPB/2011) A CF consagrou o princípio da irremovibilidade dos índios de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do país, comporta limitações devendo, cessado o risco, os índios retornar, de 4. (CESPE/TRF 2/2011) É plena a liberdade de associação para fins lícitos; as associações só podem ser compulsoriamente dissolvidas por sentença judicial transitada em julgado, e a suspensão de suas atividades depende de decisão judicial ou de ato normativo do Poder Executivo. 5. (CESPE/TJES/2011) imediato, às suas terras. 11. (CESPE/PCES/2011) Segundo o STF, não há subordinação a seguinte organismos policiais civis, que integram a estrutura do Estado, ao chefe do Poder Executivo, razão pela qual considera constitucional lei estadual Considere dos que estabeleça autonomia administrativa, funcional e financeira à polícia civil. situação hipotética. José, que jamais exerceu qualquer 12. (CESPE/PCES/2011) Sendo a segurança um cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por sua vez, é dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os prefeito de determinado município. Nessa situação, caso municípios, em momentos de instabilidade social, podem José pretenda lançar-se candidato a vereador, sua constituir guardas municipais destinadas ao policiamento candidatura não poderá ser apresentada no mesmo ostensivo e à preservação da ordem pública. município em que seu irmão Josias é prefeito. 6. (CESPE/PCES/2011) Um cargo de tenente do Exército apenas poderá ser exercido por brasileiro nato. 13. (CESPE/DETRAN-DF/2009) A segurança pública deverá ser exercida pelas polícias federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civis, militares e corpos de bombeiros militares. 1. A descentralização é uma forma de transferir a execução de um serviço público para terceiros, que se encontrem dentro ou fora da administração. A desconcentração é uma forma de se transferir a 9. A razoabilidade funciona como limitador do poder discricionário do administrador. 10. O ato de aplicação de penalidade disciplinar deverá ser sempre motivado. execução de um serviço público de um órgão para outro dentro da administração direta. Nesse sentido, a diferença entre descentralização e desconcentração está na amplitude da transferência. 11. A disposição dos poderes tem como objetivo a retenção do poder pelo próprio poder. 12. O Poder Executivo tem a função principal de gerenciar os negócios e interesses do Estado brasileiro, 2. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e são criadas por lei específica. mas isso não impede que ele exerça também a atividade legislativa por meio de medidas provisórias. 13. Estarão sujeitas ao poder disciplinar as pessoas 3. As autarquias são dotadas de personalidade jurídica de direito privado; as fundações públicas são que possuam algum vínculo com a administração pública. dotadas de personalidade jurídica de direito público. 14. A subordinação e a vinculação existem como uma Tanto estas quanto aquelas integram a administração forma de manter e regulamentar o poder hierárquico no indireta. escopo da mesma personalidade jurídica. 4. As entidades paraestatais não integram a administração direta nem a administração indireta, mas colaboram com o Estado no desempenho de atividades de interesse público, como são os casos do SENAC e do 15. Em decorrência do poder hierárquico, é permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior, devendo-se, entretanto, adotar essa prática em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. SENAI. 16. As medidas de polícia administrativa são 5. No âmbito da União, a administração direta compreende os serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos respectivos ministérios, indireta exercida é enquanto por a entidades administração dotadas frequentemente autoexecutórias, podendo a administração pôr suas decisões em execução por si mesma, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. de personalidade jurídica própria. 17. O abuso de poder é caracterizado pelo excesso de competência, pelo desvio de finalidade ou por Com relação aos poderes administrativos, julgue omissão. os itens subsequentes: 18. O remédio constitucional para o combate do 6. O poder disciplinar da administração pública abuso do poder é o habeas data. confunde-se com o poder punitivo do Estado. Acerca da administração pública e de seus 7. O exercício do poder de polícia não pode ser princípios, julgue os próximos itens: delegado a entidade privada. 19. Contraria o princípio da moralidade o servidor 8. É obrigatória a obtenção prévia de autorização judicial para a demolição de edificação irregular. público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em comissão subordinado. 20. Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade, impessoalidade, 29. As formas de provimento de cargo incluem a moralidade, readaptação, que consiste no retorno de servidor publicidade e eficiência, aplicam-se à administração aposentado por invalidez à atividade, em decorrência de pública direta, autárquica e fundacional, mas não às comprovação, por junta médica oficial, de cessação dos empresas públicas e sociedades de economia mista que motivos da aposentadoria. explorem atividade econômica. 30. Aplica-se suspensão em caso de reincidência de 21. A possibilidade de se revogar atos administrativos falta punida com advertência e de violação de proibição cujos efeitos já se exauriram é decorrência lógica do que não tipifique infração sujeita à penalidade de princípio da autotutela. demissão, não podendo a suspensão exceder a noventa 22. Em atenção ao princípio da publicidade, os dias. contratos celebrados pela administração devem ser Em 2000, João ingressou no serviço público federal publicados em veículo oficial de divulgação; na esfera como médico concursado de um hospital público. Desde federal, a publicação deve ser no Diário Oficial da União; 2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi nos estados, no Distrito Federal e nos municípios, no aprovado em concurso e nomeado para o cargo de veículo que for definido nas respectivas leis. professor em uma universidade federal. Acerca das regras pertinentes aos servidores públicos, julgue os próximos itens: cargos, João sai, habitualmente, da universidade, 23. A exoneração de servidor que ocupe cargo comissionado caracteriza-se como ação de caráter punitivo, sendo necessário Em virtude do grande volume de trabalho nos dois prévio processo administrativo, garantindo-se o contraditório e a ampla defesa. durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta da universidade, João comunica a ausência a um colega professor, que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança, como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade para se ausentar do 24. Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional regido por hospital com frequência, pois sabe que o deixa em boas mãos. estatuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n.º 8.112/1990. Com referência à situação hipotética acima, e considerando as normas aplicáveis aos servidores 25. Caso o servidor público não satisfaça as públicos federais, julgue os seguintes itens. condições do estágio probatório, a sua exoneração do cargo efetivo ocorre a pedido ou de ofício. 31. João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em 26. Segundo a Lei n.º 8.112/1990, as instituições federais de pesquisa científica e tecnológica podem prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com os procedimentos e as normas nela previstos. julgado. 32. Eventual procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por procedimento sumário. 27. A transferência e a reversão são formas de provimento de cargo público vedadas pela legislação. 28. Desde que haja interesse da administração, é possível a remoção de servidor público federal para acompanhar, por motivo de saúde, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à remoção à comprovação por junta médica oficial. 33. No concurso para professor, houve provimento originário. 34. João pode acumular os dois cargos públicos em questão. 35. Os empregados públicos, regidos pelas normas 43. Será inexigível a licitação para a aquisição de trabalhistas, não se submetem aos preceitos contidos na bens ou serviços nos termos de acordo internacional lei de improbidade administrativa, por não serem agentes específico, aprovado pelo Congresso Nacional, nos políticos nem constarem expressamente no rol de casos sujeitos ativos, previstos taxativamente na norma de manifestamente vantajosas para a EBC. regência. em que as condições ofertadas forem 44. De acordo com a lei, é dispensada a licitação 36. As sanções penais, civis e administrativas para a prestação de serviços de informática à pessoa previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis jurídica de direito público interno por órgãos ou entidades pelos atos de improbidade, de forma isolada ou que, criados para esse fim específico, integrem a cumulativa, de acordo com a gravidade do fato. administração pública. 37. Considere que um servidor público requisite, 45. Configura-se hipótese de dispensa de licitação a seguidamente, para proveito pessoal, os serviços de contratação funcionários de uma empresa terceirizada de serviços de tecnológica (ICT) ou por agência de fomento para a limpeza, contratada pelo órgão em que o servidor exerce transferência de tecnologia e para o licenciamento de função direito de uso ou de exploração de criação protegida. de chefia. Nessa situação, esse fato é caracterizado como ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. administrativa, entre outras consequências, importaram a cassação dos direitos políticos. Caracteriza-se como por instituição científica e 46. A responsabilidade civil do Estado no caso de morte de pessoa custodiada é subjetiva. 38. De acordo com a CF, os atos de improbidade 39. realizada 47. A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessária a comprovação da negligência na atuação estatal, ou seja, a prova da ato de improbidade omissão do Estado, em que pese o dever legalmente administrativa a ação ou omissão que causa lesão ao imposto de agir, além do dano e do nexo causal entre erário, decorrente tanto de dolo como de culpa em ambos. sentido estrito. 40. Um 48. As entidades da administração indireta que ato de improbidade administrativa executem atividade econômica de natureza privada não corresponde, necessariamente, a um ilícito penal que estão sujeitas à incidência da regra da responsabilidade acarreta indisponibilidade dos bens do agente que o objetiva do Estado. praticou. 49. A marca característica da responsabilidade 41. Na escolha da modalidade de licitação para a objetiva é a desnecessidade de o lesado pela conduta realização da compra de material de expediente cujo estatal provar a existência da culpa do agente ou do valor se enquadre na modalidade convite, é cabível a serviço, ficando o fator culpa desconsiderado como realização de tomada de preços, concorrência ou pressuposto pregão. caracterização da responsabilidade objetiva requer, 42. É inexigível a licitação para serviços de publicidade e divulgação, por tratar-se da contratação de serviço técnico competição. especializado e ser inviável a da responsabilidade objetiva; a apenas, a ocorrência de três pressupostos: o fato administrativo; a ocorrência de dano e o nexo causal. 50. No Brasil, o controle judicial é exercido, com exclusividade, pelo Poder Judiciário. . Paradigma de comunicação em Redes:_________________________________ O protocolo ______ é o mais utilizado na Internet. Permite o acesso a conteúdo Hipertexto também conhecido como conteúdo ___________________ , o formato padrão deste tipo de conteúdo é o formato de arquivo _________ .Porém há situações que é necessário trocar informações sensíveis na Internet, como por exemplo, senhas de acesso. Esse tipo de informação necessita ser sigiloso, portanto o uso de criptografia é indicado. O protocolo ______ também conhecido por _______________ utiliza os protocolos SSL e TLS para realizar a criptografia dos dados. Quando necessário transferir arquivos de um servidor para o computador realizamos um ________________ , e quando enviamos um arquivo do computador para outro computador remoto, diz que foi realizado um _____________ , para estas ações utilizamos o protocolo _______ . Atualmente a forma mais usada para acessar o e-mail pessoal é através do Navegador de Internet, essa forma de acesso ao e-mail é chamada de __________________ , sendo assim, os protocolos utilizados para ler e escrever um e-mail, é o protocolo ________ ou ________ quando se deseja uma segurança maior. Outra forma de enviar e receber e-mails, é através de um programa _______________________ , que é instalado no computador do usuário. Para enviar e-mails os programas cliente de e-mail utilizam o protocolo _________ . Enquanto que, para o recebimento podem ser utilizados os protocolos ________ ou _________ . O Protocolo ___________ tem por característica copiar os arquivos de e-mail para o computador do usuário, já o protocolo __________ é utilizado quando se deseja apenas acessar o e-mail direto no servidor de e-mail. HTTP://www.site.com.br ____________ _________________ ________________ Uma URL é um endereço, que pode ser um endereço de um site como também um endereço de e-mail ou mesmo um endereço de um arquivo no computador. Um endereço é único, ou seja, leva apenas a um local, porém podem existir dois ou mais endereços diferentes que levam ao mesmo local. Internet Intranet www Rede de uma empresa. rede mundial de computadores Compartilhamento de Recursos O __________________________ é responsável por monitorar as portas do Computador/Rede impedindo ou permitindo a ______________________________i D I C A Quando •Disponibilidade um usuário envia uma ii ____________________________________ comunicação. •Integridade O Destino ao e receber iii _______________________________ mensagem a a envia por mensagem cifrada com um meio de deve usar a do _______________________________iv para abrir a mensagem. •Confidencialidade •Autenticidade ___________________________________v Quando um usuário criptografa uma mensagem com a _______________________________vi do Destino e envia a mensagem por um canal de comunicação. O destino ao receber a mensagem deve vii ________________________________ para decriptografar a mensagem. Garante: viii _____________________________ _____________________________ix O Documento não é criptografado, somente a assinatura o é. usar a SUA x Arquivo salvo pelo Excel é uma ____________________________ .que pode conter uma ou mais _____________________ xi Relativo Misto Absoluto Coluna Linha $Coluna Linha Coluna $Linha $Coluna$Linha CL $CL C$L $C$L A2 $A2 A$2 $A$2 + adição, - subtração, * Multiplicação, / Divisão, ^ potenciação, % percentagem. & concatenação =SOMA(A1:A5) Referencias ; E : Até =MÉDIA(A1:A5) Calcula a média dos valores das células A1, A2, A3 A4 e A5. Obs.: Células vazias são ignoradas. =SE(Condição; Ação caso Condição Verdadeira ; Ação caso Condição Falsa ) Nos editores de planilha é possível ainda organizar os dados por meio da opção Classificar. Assim como por meio da opção filtro que permite ainda exibir apenas parte dos dados. Backup: ________________________________________________xii Restauração de Sistema: __________________________________xiii Limpeza de Disco: ________________________________________xiv Desfragmentador:________________________________________xv O recurso ____________________________xvi que pode ser acessado clicando com o botão direito do mouse sobre o Meu Computador, permite criar uma espécie de atalho dentro do Meu Computador para uma pasta na localizada na rede, facilitando o acesso à mesma. Esse atalho é uma letra, que ao acessar o Meu Computador fica disponível como uma unidade de disco removível. Word 2003 Writer Word 2007 e 2010 Formato Documento PDF Facilitam a edição do documento, pois podem ser copiados e reutilizados em outras partes do documento. Para copiar um estilo de formatação utilizamos o botão xvii _______________ . Os estilos de formatação são necessários para se trabalhar com os índices e sumário. Permite que alterações sejam feitas de forma que fiquem evidentes aguardando uma confirmação para que sejam enfim realizadas. Multitarefa. Multiusuário. Software Livre. Existem várias distribuições Existem vários gerenciadores de interface gráfica (GUI) ls __________________xviii cd _________________xix exit________________xx cp ________________xxi rm________________xxii mv________________xxiii i Autenticidade Sua Chave Privada iii Chave Pública iv Remetente v Confidencialidade vi Chave Pública vii Chave Privada viii Integridade ix Autenticidade x Pasta de Trabalho xi Planilhas xii Cópia de Segurança xiii Volta o sistema a uma etapa (momento) anterior no tempo xiv Apaga arquivos Temporários xv Organiza os dados no HD xvi Mapear Unidade de Rede xvii Pincel xviii Lista arquivos e pastas da pasta atual. xix Permite navegar entre as pastas xx Sair xxi Copiar arquivos e/ou pastas xxii Remover arquivos e/ou pastas xxiii Mover Arquivos e/ou pastas, pode ser usado também para renomear um arquivo ou pasta. ii 1- A lei temporária é exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal, sendo ela ultra-ativa. supondo tratar-se de um cadáver. Nessa situação, Rodrigo não responderá pelo crime de homicídio doloso, em face do erro de proibição. 2- Considere a seguinte situação hipotética. Bira, auxiliado por Giovane, sequestrou sua própria vizinha. Ocorreu que, em virtude de a família da 8- A finalidade precípua 9- 15 dias desde o início do cativeiro. Nesse termo, ou crime culposo. custódia dos réus, foi publicada lei nova (com vigência e eficácia imediata), aumentando a pena do erro de tipo essencial é a de afastar o dolo da conduta do agente. vítima negar a pagar o resgate, passaram-se mais de seja, durante o período em que a vítima esteve sob a do 10- Não existe a possibilidade de coautoria em A qualificadora relativa ao emprego de tortura foi tacitamente revogada pela lei específica que previu o crime de tortura com resultado morte. crime em questão. Nessa situação, de acordo com a posição sumulada do STF, não será aplicada a lei nova em virtude da obrigatória aplicação da lei mais 11- Considere a seguinte situação hipotética. Jorge, com 28 anos de idade, tenha sido verbalmente ofendido por Cláudio, correu até sua casa, amolou benéfica. uma faca do tipo peixeira e, ato seguido, voltou à 3- O crime de homicídio não admite tentativa branca. 4- procura do se adversário, não mais encontrado no local. Não desistindo de localizar seu desafeto, Jorge Considere a seguinte situação hipotética. postou-se junto ao caminho onde Cláudio passava Márcia resolveu disputar corrida de automóveis no habitualmente e novamente o esperoucom a faca em centro de uma cidade, em ruas com grande fluxo de punho. veículos e pedestres. Ela anteviu que a corrida direção diversa, evitando a agressão do inimigo. poderia causar acidente com consequências graves, Nessa situação, a conduta de Jorge caracteriza a mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato, Márcia, figura tentada do homicídio, visto que se deu início à ao perder o controle do automóvel, acabou matando execução do delito, o qual não se consumou por uma pessoa, em decorrência de atropelamento. circunstâncias alheias à vontade do agente. Nessa situação, houve o elemento subjetivo que se conhece como dolo eventual, de modo que, se esses 12- Todavia, Cláudio, desconfiado, tomou Não há concorrência de culpas no direito penal. fatos fossem provados, Márcia deveria ser julgada 13- no tribunal do júri. As causas de exclusão de ilicitude são normas penais permissivas, isto é, permitem a 5- Nos termos do Código Penal e na descrição da excludente de ilicitude, haverá legítima defesa prática de um fato típico, excluindo-lhe a antijuricidade. sucessiva na hipótese de excesso, que permite a 14- defesa legítima do agressor inicial. A obrigação hierárquica é causa de justificação que exclui a ilicitude da conduta de 6- O erro de proibição, a obediência hierárquica agente público. e a inimputabilidade por menoridade penal excluem a 15- culpabilidade. Considere a seguinte situação hipotética. Josué, pessoa rústica, foi preso em flagrante delito 7de Rodrigo, professor de anatomia de um curso medicina, golpeou mortalmente um corpo humano vivo, trazido ao anfiteatro da faculdade, por ter em sua residência, em depósito, cinco quilos de cocaína acondicionados em sacos plásticos de 1 kg. Josué recebeu a substância entorpecente de um corporais leves. Nessa situação, Aldo responderá primo, que lhe pediu para guarda-la provisoriamente pelo crime de participação em suicídio. em sua residência, afirmando tratar-se de farinha de trigo. Nessa situação, em face do erro de tipo, Josué não praticou o crime de tráfico ilícito de entorpecentes. 16- 17- Na legislação brasileira, não se mostra possível a existência de um homicídio qualificadoprivilegiado, uma vez que as causas qualificadoras, por serem de caráter subjetivo, tornam-se Aldo é o único herdeiro de sua irmã Sofia, incompatíveis com o privilégio. Além disso, a própria que sofre de depressão. Induzida por Aldo, Sofia posição topográfica da circunstância privilegiadora tentou tirar sua própria vida, cortando os pulsos. parece indicar que ela não Levada para o hospital pela empregada da casa, homicídios qualificados. recebeu tratamento imediato, tendo sofrido lesões 1 C 2 E 3 E 4 C 5 C 6 C 7 E 8 C 9 E 10 E 11 E 12 E 13 C 14 E 15 C 16 E 17 E se aplicaria aos Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou TENTADOS: I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e HOMICÍDIO QUALIFICADO (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V); Art. 13, CP (...) Relevância da omissão § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente DEVIA e PODIA agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. PERDÃO JUDICIAL (art. 121, § 5º, CP): § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. É causa extintiva da punibilidade (art. 107, IX, CP). Súmula 18, STJ: A sentença concessiva do perdão judicial é DECLARATÓRIA da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório. Art. 122, CP: INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Parágrafo único - A pena é duplicada: Aumento de pena I - se o crime é praticado por motivo egoístico; II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. Sujeito passivo: qualquer pessoa que possua um mínimo de capacidade de resistência e de discernimento, pois do contrário o crime será de homicídio. Participação MORAL: induzimento / instigação Participação MATERIAL: auxílio Na participação material o auxílio deve ser acessório, pois caso seja direto e imediato o crime será o de homicídio, pois o sujeito não pode, em hipótese alguma, realizar uma conduta apta a eliminar a vida da vítima. Ex.: “A” empresta sua arma de fogo para “B” e este pede para “A” efetuar o disparo na cabeça de “B”. O auxílio deve ser EFICAZ, ou seja, precisa contribuir EFETIVAMENTE para o suicídio. Desse modo, se “A” empresta uma arma de fogo para “B” se matar, mas este se mata utilizando uma corda (enforcamento) a conduta de “A” será atípica. Exige-se que o agente imprima SERIEDADE em sua conduta, querendo que a vítima efetivamente se mate (dolo). Não há crime se o agente fala, por brincadeira, para a vítima se matar e esta realmente se mata. É crime material que se consuma com a produção da morte da vítima ou de lesões corporais de natureza grave (gravíssima também). Desse modo, não haverá crime se a vítima, apesar de ter sido induzida, instigada ou auxiliada a se suicidar, não chegar a tentar o suicídio ou, se, embora tente, vier a sofrer apenas lesões leves. NÃO ADMITE TENTATIVA. Questão de concurso: “A” induz “B” a suicidar-se e “C” empresta a arma de fogo. “B” se mata. “A” e “C” responderão como autores do crime previsto no art. 122, CP. (art. 123, CP): INFANTICÍDIO Infanticídio Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos. ATENÇÃO!!! *Infanticídio PUTATIVO: Se a mãe, influenciada pelo estado puerperal e logo após o parto, mata outra criança, que acreditava ser seu filho, responde por infanticídio. *É CRIME PRÓPRIO (só pode ser praticado pela mãe). *Admite-se coautoria e participação. Todos os terceiros que concorrem para um infanticídio por ele também respondem (pois a lei não fala em elementares, e, seja qual for a sua natureza, é necessário que se estendam a todos os coautores e partícipes. A mãe que, durante o parto ou logo após, e sob a influência do estado puerperal, mata CULPOSAMENTE o filho nascente ou recém-nascido responde por HOMICÍDIO CULPOSO (Posição que vem prevalecendo). ABORTO Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; (Aborto Necessário ou Terapêutico) Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. (Aborto Sentimental / Humanitário /Ético / Piedoso) CALÚNIA DIFAMAÇÃO INJÚRIA Fere a HONRA OBJETIVA (o que os outros pensam da vítima) OBJETIVA (o que os outros pensam da vítima) SUBJETIVA (o que a vítima pensa sobre si mesma) Pode ser: honra-dignidade (conjunto de atributos morais do cidadão) ou honra-decoro (conjunto de atributos físicos e intelectuais) Núcleo do Tipo Imputar falsamente fato definido como CRIME. (Contravenção penal NÃO!!!) Imputar fato (verdadeiro ou falso) ofensivo à sua reputação. Pode ser contravenção penal. Ofender a dignidade ou o decoro. Atribuir qualidade negativa ao ofendido. 3ª pessoa conhecimento 3ª pessoa conhecimento A pessoa ofendida toma conhecimento Consumação Exceção da Verdade Sujeito Passivo toma Admite Exceções: (art. 138, §3º, CP) toma Somente será admitida se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. Qualquer pessoa. Qualquer pessoa e a Pessoa jurídica e os pessoa jurídica mortos também. Não admite Qualquer pessoa desde que capaz de compreender o conteúdo ofensivo das palavras. Pessoa jurídica não pode. Lei 9.099/95 IMPO1 IMPO IMPO. Exceção: injúria qualificada (preconceito) Causas especiais de exclusão da ilicitude (art. 142) Não cabe Cabe Cabe Retratação Admitem OBS.: Causa extintiva da punibilidade de natureza subjetiva (não se comunica aos demais querelados que não se retrataram) Pedido de explicações Ação Penal 1 2 Não admite Admitem Regra: PRIVADA Exceções: Pública Condicionada a REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça (crime contra o PR2 ou chefe de governo estrangeiro) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO do ofendido (crime contra funcionário público em razão de suas funções) Infração penal de menor potencial ofensivo (pena máxima até dois anos) Presidente da República Regra: PRIVADA Exceções: Pública Condicionada a REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça (crime contra o PR ou chefe de governo estrangeiro) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO do ofendido (crime contra funcionário público em razão de suas funções) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO do ofendido (crime de injúria qualificada – discriminação) Pública INCONDICIONADA: injúria real se resulta lesão corporal CAPÍTULO I DO FURTO Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. ABIGEATO / FAMULATO / FURTO FAMÉLICO / FURTO DE USO / PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA É possível o furto privilegiado + furto qualificado desde que não haja imposição isolada da pena de multa em decorrência do privilégio. FURTO MEDIANTE FRAUDE X ESTELIONATO ROUBO (art. 157, CP) Roubo Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, LOGO DEPOIS de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. § 3º Se da VIOLÊNCIA resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. Roubo de uso Princípio da insignificância Efetivo uso: incide a causa de aumento Arma de fogo Arma com defeito Porte ostensivo: incide a causa de aumento Porte simulado de arma: não incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça) ABSOLUTA ineficácia da arma: não incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça) RELATIVA ineficácia da arma: incide a causa de aumento NÃO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça) Arma desmuniciada Arma de brinquedo OBS.: Conforme o STF, arma desmuniciada ou sem possibilidade de pronto municiamento não configura o crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento). NÃO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça) O LATROCÍNIO, consumado ou tentado, É CRIME HEDIONDO. Súmula 610 do STF “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima”. Subtração do Bem Consumado Tentado Tentado Consumado Morte da vítima Consumada Consumada Tentada Tentada Latrocínio Consumado Consumado Tentada Tentada EXTORSÃO (art. 158, CP) Extorsão Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade. § 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. § 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009) Crime formal Colaboração da vítima Extorsão mediante seqüestro Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Pena - reclusão, de oito a quinze anos. § 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. Pena - reclusão, de doze a vinte anos. § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. § 3º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. APROPRIAÇÃO INDÉBITA Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Aumento de pena § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: I - em depósito necessário; II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; III - em razão de ofício, emprego ou profissão Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. § 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º. § 2º - Nas mesmas penas incorre quem:(...) Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro; Fraude no pagamento por meio de cheque VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento. (...) A questão da “Cola eletrônica” DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO Lei 12.550/2011, art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público; II - avaliação ou exame públicos; III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. Torpeza bilateral Súmula 246, STF: Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão de cheque sem fundos. Súmula 48, STJ: Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque. Súmula 521, STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado. (Ou seja, local da agência bancária). Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda GROSSEIRAMENTE falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, de competência da Justiça Estadual. Súmula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido Súmula 554, STF: O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, APÓS o recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal. IMUNIDADES PENAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 181 - É ISENTO DE PENA quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. Art. 182 - Somente se procede mediante REPRESENTAÇÃO, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; II - ao estranho que participa do crime. III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Peculato CULPOSO § 2º - Se o funcionário concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a REPARAÇÃO do DANO, se precede à SENTENÇA IRRECORRÍVEL, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. DESACATO (art. 331, CP) Desacato Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. CAPÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Fazer afirmação falsa Negar a verdade Calar a verdade “Falsidade positiva” “Falsidade negativa” “Reticência” Mentir para a autoridade. Recusar-se a confirmar a veracidade de um fato. Permanecer em silêncio sobre a verdade de determinado fato. Ex.: Pedro mente para o juiz, dizendo que na data do crime Ex.: “A” nega que presenciou o estava viajando com Ronaldo latrocínio praticado por “B” contra testemunha (acusado) para Florianópolis. “C”. perguntas a esta, mas ela nada Ex.: o juiz, durante a oitiva da responde. formula várias OBS 1.: O depoimento falso prestado perante autoridade incompetente não exclui o crime. OBS 2.: O depoimento falso prestado em processo nulo exclui o crime. OBS 3.: O compromisso de dizer a verdade (art. 203, CPP) representa mera formalidade relacionada ao procedimento para a oitiva do juiz. Desse modo, tal ato é dispensável para a caracterização do crime. É imprescindível que a falsidade verse sobre FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE (apto a influir de algum modo na decisão final da causa). Desse modo, exige-se que a falsidade tenha potencialidade lesiva, de modo a influir no futuro julgamento da causa. TÍTULO X DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA CONCEITO DE FÉ PÚBLICA: é a convicção que a sociedade tem de que os documentos, públicos ou particulares, aos quais a legislação atribui valor probatório, são legítimos e autênticos. A violação da fé pública caracteriza o crime de falso. Os crimes de falso exigem três requisitos: Idoneidade Fato juridicamente relevante Possua potencialidade lesiva (não é necessário que da conduta decorra efetivo dano). ATENÇÃO Não existe a modalidade CULPOSA dos crimes de falso (crimes contra a fé pública). A falsificação grosseira (de péssima qualidade), passível de reconhecimento a olho nu não caracteriza o falso, haja vista não representar perigo à fé pública. Todavia, se a falsidade for capaz de enganar uma pessoa na situação concreta, subsistirá o crime de estelionato (art. 171, caput, CP). Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, de competência da Justiça ESTADUAL. Espécies de falsidade: Falsidade MATERIAL: a falsidade, mácula, recai sobre aspectos físicos do documento. É a que incide materialmente sobre a coisa. Se dá através de contrafação, supressão ou alteração. A falsidade material poderá ser percebida por meio de perícia. Falsidade IDEOLÓGICA: o documento é materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo, ideia, é falso. A imitação da verdade se dá através da simulação, mentira. CAPÍTULO I DA MOEDA FALSA Moeda Falsa Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Penal - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa. § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. § 3º - É punido com reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia E faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. A Casa da Moeda possui competência exclusiva para fabricação de papel-moeda e moeda metálica. IMPORTANTE: Não se admite a aplicação do princípio da insignificância (causa supralegal de exclusão da tipicidade) nos crimes contra a fé pública, ainda que a falsificação seja de ínfimo valor. Para o reconhecimento da potencialidade de dano, a imitação da verdade deve possuir IDONEIDADE, ou seja, deve ser apta a enganar a população em geral. Desse modo, a moeda falsa deve ser capaz de circular na sociedade como se verdadeira fosse. Consumação: O crime se consuma com a efetiva falsificação da moeda, mediante fabricação ou alteração, desde que idônea a ludibriar, a população em geral. É crime FORMAL. OBS.: não há necessidade de que a moeda falsa seja colocada em circulação, bem como efetivo prejuízo de alguém. É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se dá através da realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158, CPP). Tentativa: é admitida. OBS.: A mera posse ou guarda de instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à fabricação de moeda caracteriza o crime previsto no art. 291, CP (Petrechos para falsificação de moeda). Competência: Justiça FEDERAL, pois ofende interesses da União (art. 109, IV, CF/88). CUIDADO: Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, de competência da Justiça ESTATUAL. A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime. Trata-se na verdade de crime impossível, art. 17, CP (absoluta ineficácia do meio de execução). Petrechos para falsificação de moeda Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, POSSUIR ou GUARDAR maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade específica. Não se admite a modalidade culposa. ATENÇÃO: O indivíduo que possui aparelhos especialmente destinados a falsificação de moeda e efetivamente os utiliza, criando moedas falsas, responderá apenas pelo crime de moeda falsa (art. 289, CP). Aplica-se à hipótese o princípio da consunção, resultando na absorção do crime-meio (art. 291) pelo crime-fim (art. 289). Consumação: consuma-se com a fabricação, aquisição, fornecimento, posse ou guarda dos objetos destinados à falsificação de moeda, independentemente da sua efetiva utilização pelo agente. É Crime FORMAL. OBS.: Nas condutas “possuir” e “guardar” o crime é permanente. Nas demais o crime é instantâneo. É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se dá através da realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158, CPP). Não se admite a tentativa. Ação Penal: Pública Incondicionada. Competência da Justiça FEDERAL (art. 109, IV, CF/88). CAPÍTULO II DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS Petrechos de falsificação Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, POSSUIR ou GUARDAR objeto especialmente destinado à falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de SEXTA PARTE. Consumação: ocorre com a fabricação, aquisição, fornecimento, posse, ou guarda dos objetos destinados à falsificação. É crime Formal. Não necessita a efetiva utilização. Nos verbos “possuir” e “guardar” o crime é permanente. Nos demais verbos o crime é instantâneo. A tentativa não é admitida. CAPÍTULO III DA FALSIDADE DOCUMENTAL Falsificação de documento PÚBLICO Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de SEXTA PARTE. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento PARTICULAR. § 3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE ou FAZ INSERIR: I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. o o § 4 Nas mesmas penas incorre quem OMITE, nos documentos mencionados no § 3 , nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. Hipótese de falsidade MATERIAL (protege-se a forma do documento público). Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração de documento público verdadeiro. É crime FORMAL. Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou provocação de efetivo prejuízo a alguém. É crime instantâneo. É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Para a prova da materialidade do crime é indispensável a realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158, CPP) Competência: Justiça Estadual (regra). Será da Justiça Federal quando o crime for praticado em detrimento de bens, serviços ou interesses da União (art. 109, IV, CF/88). OBS.: O Crime de falsificação de CNH é da competência da Justiça Estadual. Súmula 62, STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de Trabalho e Previdência Social atribuído a empresa privada. Súmula 104, STJ: Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. ATENÇÃO: A fotocópia (Xerox) sem autenticação não tem eficácia probatória. Desse modo, não é classificado como documento. A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP). Documentos públicos por equiparação (art. 297, §2º, CP). § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento PARTICULAR. IMPORTANTE: Decorar este parágrafo. Cai muito em concursos públicos. Entidades paraestatais, integrantes do terceiro setor, são as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que atuam ao lado e em colaboração com o Estado. Ex.: SESC, SENAI, SESI, SENAC e ONGs. Título ao portador ou transmissível por endosso. Ex.: cheque ao portador. Título transmissível por endosso. Exs.: cheque, duplicata, nota promissória, letra de câmbio. Ações de sociedade comercial: sociedades anônimas, sociedades em comandita por ações. Livros mercantis: destinados a registrar as atividades empresariais. Testamento PARTICULAR. ATENÇÃO: Indivíduo falsifica um documento público e o uso posteriormente para enganar alguém, obtendo vantagem ilícita em prejuízo alheio. Nesta hipótese o crime de estelionato (art. 171) absorve o crime de falsificação de documento público. Súmula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por ele absorvido. Aplica-se ao caso o princípio da consução. O crime-fim (estelionato) absorve o crime-meio (falsificação de documento público). Falsificação de documento PARTICULAR Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Objetividade jurídica: fé pública. OBS.: A única diferença entre este crime e o crime de falsificação de documento público reside na pena. Objeto material: documento particular falsificado, no todo ou em parte, bem como o documento particular verdadeiro alterado. OBS.: O Documento particular é formado sem a intervenção de oficial ou funcionário público, ou de pessoa investida de fé pública. A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP). Sujeito Ativo: crime comum (pode ser praticado por qualquer pessoa). Sujeito Passivo: é o Estado e, secundariamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pelo crime. Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade específica. Não se admite a modalidade culposa. Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração de documento público verdadeiro. É crime FORMAL. Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou provocação de efetivo prejuízo a alguém. É crime instantâneo. É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). FALSIDADE IDEOLÓGICA Art. 299 - OMITIR, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele INSERIR ou FAZER INSERIR declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. Elemento subjetivo: o Dolo + especial fim de agir (com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante). Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração de documento público verdadeiro. É crime FORMAL. Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou provocação de efetivo prejuízo a alguém. Tentativa: na modalidade “omitir” não se admite. É crime omissivo puro ou próprio. Nas demais modalidades admite-se a tentativa. Ação Penal Pública Incondicionada. OBS.: A falsidade deve relacionar-se a FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE. A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP). USO DE DOCUMENTO FALSO Art. 304 - FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. O crime de documento falso é um crime descrito pela doutrina como sendo remetido e acessório. Crime remetido por ter sua conduta típica descrita em artigos diferentes: arts. 297 a 302; crime acessório por precisar da prática de crime anterior para caracterizar-se crime. Ex.: Primeiro a pessoa precisa falsificar o documento para depois poder usá-lo. A objetividade jurídica deste crime é a fé pública. O objeto material é o documento falsificado com intuito de ofender a fé pública, de passar por verdadeiro, pois caso a cópia seja mal feita e a falsidade seja evidente, afasta a falsidade do documento. Importante observar que o documento deve estar assinado, ou mesmo autenticado, pois a ausência destas duas características retira a possibilidade de considerar o papel um documento e, sendo assim descaracteriza o crime. O STF diz que “A utilização de fotocópia não autenticada afasta a tipicidade do crime de uso de documento falso, por não possuir potencialidade lesiva apta a causar dano à fé pública”. Verifique que muito embora estes papéis não tenham a condão de ofender a fé pública eles podem ser utilizados para a prática de crime de estelionato, vindo assim a serem utilizados para enganar pessoas. O núcleo do tipo é “fazer uso”. Para o STF “A simples posse do documento falso não basta para à caracterização do delito previsto no art. 304 do Código Penal, sendo necessária sua utilização visando atingir efeitos jurídicos”. Independente da forma que será realizada a apresentação do documento, se voluntária ou por solicitação de autoridade pública, o agente será responsabilizado pelo crime do art. 304 do CP. Na falsificação da carteira de habilitação responde pelo art. 304 CP. Para o STF a pessoa que usa de documento falso visando a autodefesa responde pelo crime de uso de documento falso, pois de acordo com o entendimento da corte a autodefesa tem limite, proibindo assim o uso de meios ilícitos para salvaguardar os interesses pessoais. O STJ entende como válida a autodefesa. Caso o autor da falsificação do documento passe a usá-lo responde apenas por crime de falsificação. Sujeito ativo é qualquer pessoa, pois se trata de crime comum. Tendo exceção do autor da falsificação que usa o documento falso que responde apenas pela falsificação. Sujeito passivo é o Estado, e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação criminosa. O crime é doloso, podendo ser dolo direto ou eventual. O crime se consuma com a efetiva utilização do documento falso, independente de conseguir a vantagem. A tentativa é possível quando o crime é plurissubisistente. A ação penal é pública incondicionada e de competência, em regra, da justiça estadual, já que na hipótese de utilização de documentos federais falsificados ou adulterados, ou mesmo quando utilizados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas identidades autárquicas ou empresas públicas, a competência passa a ser da justiça federal. O uso de passaporte falso para o STJ: Súmula 200 – “O Juízo Federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou”. A Súmula 104 do STJ versa sobre documento falso no estabelecimento de ensino particular: “Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino”. Nos crimes de documento falso contra a ordem tributária o autor responde pela lei 8.137/1990 CAPÍTULO IV DE OUTRAS FALSIDADES FALSA IDENTIDADE Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro: Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. Objetividade jurídica é a fé pública. Objeto material é a identidade. Núcleo do tipo é “atribuir”. Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, crime comum. Sujeito passivo o Estado e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação. Trata-se de crime doloso. Não se admite a modalidade culposa. Para o STF não cabe a utilização de identidade falsa para autodefesa. Já para o STJ pode sim!!! O crime consuma-se com a conduta de atribuir, independente da obtenção de vantagem. A tentativa é possível. A Ação pública é incondicionada. Importante ressaltar que o crime de falsa identidade é subsidiário, ou seja, caso constituir crime mais grave será atribuído ao autor o crime mais grave. NO CRIME DESCRITO NO ARTIGO 308: Objetividade jurídica é a fé pública. Objeto material é o passaporte, título de eleitor, carteira de reservista. Núcleo do tipo é “usar”. Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, crime comum. Sujeito passivo o Estado e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação. Trata-se de crime doloso. Não se admite a modalidade culposa. O crime consuma-se com a conduta de utilizar documento de outrem como se fosse próprio. A tentativa é possível. A Ação pública é incondicionada. Importante ressaltar que o crime de falsa identidade é subsidiário, ou seja, caso constituir crime mais grave será atribuído ao autor o crime mais grave. CAPÍTULO V (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) Fraudes em certames de interesse público Art. 311-A. UTILIZAR ou DIVULGAR, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público; II - avaliação ou exame públicos; III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. o §1 Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. 1. (CESPE - DPU – 2010) A lei orçamentária anual (LOA) contém, destacadamente, as despesas de custeio das empresas estatais não dependentes. 10. (CESPE –TCE/ES – 2009) O PPA deve dispor sobre as alterações na legislação tributaria. 11. (CESPE –TCU - 2008) As receitas dos estados, 2. (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As do Distrito Federal e dos municípios destinadas a principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração seguridade social constarão do orçamento da União, que da e será elaborado de forma integrada pelos órgãos aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e responsáveis pela saúde, pela previdência social e pela controle e avaliação da execução orçamentária. assistência social, tendo em vista as metas e prioridades proposta orçamentária; discussão, votação estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão 3. (CESPE - PGE/AL - 2009) Os planos e programas de seus recursos. nacionais e regionais previstos na CF serão elaborados de acordo com a LDO. 12. (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL 2009) As receitas intraorçamentárias se contrapõem às 4. (CESPE –TCE/RN – 2009) Em nenhuma hipótese despesas intraorçamentárias e se referem a operações um investimento com duração superior a um exercício entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos financeiro poderá ser iniciado sem sua previa inclusão no fiscal e da seguridade social da mesma esfera PPA. governamental. 5. (CESPE - PGE/AL - 2009) A LDO compreende as metas e prioridades da administração pública, excluindo as despesas de capital. 13. (CESPE - MPU - 2010) Se a União recebe recursos para a amortização de um empréstimo concedido a terceiros, o valor deve ser classificado como receita corrente, no agrupamento correspondente à 6. (CESPE – ANTAQ – 2009) O plano plurianual representa a mais abrangente peça de planejamento governamental, com o estabelecimento de prioridades e no direcionamento das ações do governo, para um período de quatro anos. 7. (CESPE – MPU – 2010) Apesar de possuir três peças — fiscal, da seguridade social e de investimento —, o orçamento geral da União e único e valido para os três poderes. receita patrimonial. 14. (CESPE – MPU – 2010) O imposto de renda é um exemplo de receita pública efetiva. 15. (CESPE – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do estado do Espírito Santo, relativos ao ICMS, antes de serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser inscritos em dívida ativa, e sua cobrança é efetuada pela Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e de liquidez e 8. (CESPE - MPU - 2010) O orçamento público, que tem o efeito de prova pré-constituída. mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser 16. (CESPE - ANTAQ – 2009) O 1.º nível da considerado instrumento de planejamento das ações de codificação da natureza da receita é utilizado para governo. mensurar o impacto das decisões do governo na 9. (CESPE - MPU - 2010) O PPA contempla o planejamento para quatro anos de governo, iniciando-se no segundo ano de mandato presidencial e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo subsequente. economia nacional. 17. (CESPE - MPU - 2010) As despesas com o pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a amortização do principal da dívida constitui despesa de capital. 18. (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei 25. (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de nº 4.320/1964 e nos conceitos e aplicações dela Custos- Min. da Saúde- 2008) Os valores depositados a decorrentes, julgue o item: título de caução para a garantia de um direito, por A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como investimentos ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a construção e a simples aquisição para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No primeiro caso, gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferência da propriedade de bens já produzidos. 19. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI 2009) Todas as receitas públicas devem passar pelo estágio do lançamento, em que se verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, calcula-se o montante devido, identifica-se o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe-se a aplicação da penalidade cabível. 20. (CESPE – Contador – DPU – 2010) O empenho é a garantia incondicional de pagamento aos fornecedores e prestadores de serviços à administração. 21. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI 2009) Se o empenho de uma despesa for considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício, mas, em momento posterior, o credor cumprir com sua obrigação, o pagamento será obrigatório e deverá correr à conta de despesas de exercícios anteriores. 22. (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Devido à natureza emergencial das despesas pagas mediante suprimento de fundo, admite-se que, ao se utilizar desse instrumento, não sejam observados os estágios da despesa pública. 23. (CESPE - Especialista – Contador - SESA/ES 2011) O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília e ligado, por teleprocessamento, aos órgãos do governo federal no Brasil e no exterior. 24. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI 2009) Além de ajudar na elaboração da proposta orçamentária, o SIDOR serve como agente centralizador dos pedidos de alteração do orçamento em execução por meio de créditos adicionais. constituírem recursos que não pertencem ao patrimônio público, não podem ser depositados na Conta Única do Tesouro Nacional. 7. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL 1. (CESPE / BACEN / 2009 – PROCURADOR) O inquérito policial é presidido pela autoridade policial, da chamada polícia judiciária, pois atua em face do fato 2. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) O inquérito tem procedimento natureza autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de IP. criminoso já ocorrido. policial CRIMINAL) Convencida da inexistência do crime, a judicial, inquisitório visto conduzido que é um pela polícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e 8. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL – QUÍMICO LEGAL) Apenas autoridades policiais têm competência para instauração de procedimentos investigativos de fatos criminosos. informações necessárias à elucidação do crime. 9. (CESPE / PC-ES / 2010 – ESCRIVÃO DE 3. (CESPE / MP-RO / 2010 – PROMOTOR DE POLÍCIA) São formas de instauração de IP: de ofício, JUSTIÇA SUBSTITUTO) Com o advento da CF, que pela autoridade policial; mediante representação do assegurou o contraditório e a ampla defesa nos ofendido ou representante legal; por meio de requisição procedimentos administrativos, o IP atual deve observar do Ministério Público ou do ministro da Justiça; por tais princípios, apesar da ausência de previsão no CPP. intermédio do auto de prisão em flagrante e em virtude de delatio criminis anônima, após apuração preliminar. 4. (CESPE / PC-ES / 2010 – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) O desenvolvimento da investigação no IP 10. (CESPE / PM-DF / 2009 – SOLDADO DE deverá seguir, necessariamente, todas as diligências POLÍCIA) Um marido traído assassinou sua esposa. previstas de forma taxativa no Código de Processo Encerrado o inquérito policial para a apuração do fato, os Penal, sob pena de ofender o princípio do devido autos foram encaminhados ao Ministério Público, e o processo legal. promotor de justiça responsável requereu o arquivamento do procedimento por entender que o 5. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 6. (CESPE / PC-ES / 2010 - DELEGADO) Sinval foi indiciado pelo crime de dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei em relação a órgão da administração federal. Durante a fase do inquérito, a defesa de Sinval pleiteou o direito de acesso amplo aos elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão dotado de competência de polícia judiciária. Tal pedido não foi integralmente atendido pelo órgão competente, sob o argumento de que deveria ser ressalvado o acesso da defesa às diligências policiais que, ao momento do requerimento, ainda estavam em tramitação ou ainda não tinham sido encerradas. Nessa situação, com base na jurisprudência prevalecente no STF, é adequada a aplicação conferida pelo órgão dotado de competência de polícia judiciária. indiciado agiu em legítima defesa. Nessa situação, caso o juiz discorde da opinião do titular da ação penal, não deve receber a denúncia de ofício e dar seguimento à ação penal. 11. (CESPE / OAB-SP / EXAME DA ORDEM 137) São entendidas como provas ilícitas apenas as que forem obtidas em violação a normas constitucionais, devendo tais provas ser desentranhadas do processo. 12. (CESPE / PM-DF / 2009 – OFICIAL DE POLÍCIA) São inadmissíveis no processo as provas derivadas de provas ilícitas, mesmo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras. 13. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por meio de sistema de videoconferência. 14. (CESPE / PC-ES / 2010 – AUXILIAR DE PERÍCIA 21. (CESPE / DPRF / 2008) Flagrante retardado é MÉDICA) O exame de corpo de delito deve ser aquele no qual a polícia tem a faculdade de retardar a realizado por perito oficial, portador de diploma de curso prisão em flagrante, visando obter maiores informações superior e, caso não exista perito oficial na localidade, a a respeito da ação dos criminosos. autoridade policial poderá determinar a realização do exame por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica, entre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 15. (CESPE / PC-PB / 2008 – DELEGADO DE POLÍCIA) Não sendo possível o exame de corpo de delito por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal pode suprir- lhe a falta. Em caso, todavia, de exame complementar, a prova testemunhal não supre a falta do exame, devendo o crime, se for o caso, ser desclassificado. 16. (CESPE / MP-RO / 2010 – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) De acordo com o CPP, os doentes mentais e os menores de quatorze anos de idade podem ser testemunhas não compromissadas. 17. (CESPE / OAB-SP / EXAME DA ORDEM 136) É vedado ao magistrado, na busca da verdade real, determinar, de ofício, a oitiva de testemunhas. 22. (CESPE / MP-SE / 2010 – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Não havendo autoridade policial no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso deve ser imediatamente apresentado ao promotor ou ao juiz competente, vedada sua apresentação a autoridade policial de localidade próxima, por falta de atribuição. 23. (CESPE / BACEN / 2009 – PROCURADOR) A prisão preventiva é decretada para garantir a ordem pública, a ordem econômica, por necessidade da instrução criminal e para a segurança da aplicação da pena. 24. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL – AGENTE DE INVESTIGAÇÃO E ESCRIVÃO DE POLÍCIA) A prisão preventiva pode ser decretada para garantia da ordem pública somente quando há indício da existência de crime e certeza sobre a sua autoria. 25. (CESPE / DETRAN-ES / 2010 – ADVOGADO) Caberá prisão temporária quando imprescindível para as 18. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL CRIMINAL) Se intimado para prestar esclarecimentos perante a autoridade judicial, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido não poderá ser conduzido coercitivamente. investigações policiais, ou durante o transcurso da ação 19. (CESPE / PC-PB / 2008 – MOTORISTA POLICIAL) Acareação é um meio de desvendar a autoria e materialidade da infração penal que pode ser utilizado tanto na delegacia quanto em juízo. se as prisões preventiva e temporária porque ambas 20. (CESPE / PM-DF / 2009 – SOLDADO DE POLÍCIA) Considere que, em uma investigação policial, determinado delegado requereu à autoridade judicial competente a expedição de mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados, a fim de que fossem apreendidos computadores e outros objetos pertinentes ao esclarecimento do fato criminoso em apuração. Deferido o pedido e expedido o mandado, a diligência iniciou-se às 14 horas estendendo-se até as 23 horas, mesmo sem o consentimento do morador, que havia solicitado a retirada dos policiais de sua residência assim que anoiteceu. Nessa situação, não há ilegalidade no cumprimento do mandado. pressupõe requerimento das partes, ao passo que a penal, quando houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado em crime doloso. 26. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) Assemelhampodem ser decretadas em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal. No entanto, a prisão preventiva prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz. 27. (CESPE / PC-RN / 2008 – DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) Caso alguém, após matar sua companheira, apresente-se, voluntariamente, à autoridade policial, comunicando o ocorrido e indicando o local do crime, essa apresentação voluntária tornará inviável a prisão em flagrante assim como a preventiva, mesmo que esse indivíduo dê argumentos de que fugirá do país. 28. (CESPE / IPOJUCA / 2009 – PROCURADOR JUDICIAL) A conduta do agente público que conduz preso algemado, justificando o uso da algema pela existência de perigo à sua própria integridade física, não caracteriza abuso de autoridade, uma vez que está executando medida privativa de liberdade em estrita observância das formalidades legais e jurisprudenciais. 29. (CESPE / PC-RN / 2008 – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO) Considera-se em flagrante delito a pessoa que, logo após cometer uma infração penal, é perseguida ininterruptamente pela autoridade, ainda que esta permaneça no encalço do perseguido por indícios e informações fidedignas de populares acerca de sua direção. 30. (CESPE / PC-RN / 2008 – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO) A prisão de quem está em flagrante delito porque cometeu crime dentro do domicílio somente pode ser efetuada durante o dia, com mandado judicial ou mediante consentimento do morador. . Diante do exposto podemos entender que a crise de 1930 é um divisor de águas entre os economistas, tendo vivido a sociedade no período que correlaciona a publicação da obra de Adam Smith em 1776 até 1930 sob o manto da livre-concorrência, do equilíbrio fiscal, Até 1930, o mundo encontrava-se sob o domínio dos preceitos liberais, o laissez-faire (deixar fazer) era a melhor solução ao desemprego; a alocação dos recursos atingiria o ótimo de Pareto; o mecanismo de preços quando vislumbramos o domínio dos conceitos da Microeconomia. Posteriormente a crise de 1930 prevalece os ditames econômicos baseados na obra de John M Keynes, considerado o pai da Macroeconomia. atuava de forma racional; o desenvolvimento ocorria naturalmente, e o Estado não deveria intervir na economia porque o funcionamento do mercado conduziria ao “melhor dos mundos” (segundo a visão clássica de Adam Smith). Esta visão de mundo, marcada pela quebra da bolsa Função Alocativa de Recursos de Nova Iorque nos Estados Unidos em1929, começa a se alterar; o laissez-faire é abandonado com a chegada da recessão econômica da década de 1930. A partir da década de 1930 prevalece o sentimento de que, do ponto de vista técnico, não há como obter a produção ótima porque o funcionamento do mercado em É o processo pelo qual o governo divide os recursos para utilização no setor público e privado, oferecendo bens públicos, global e na crença de que os preços de mercado seriam os orientadores da aplicação de recursos. O evento da crise de 1929 e a publicação em 1936 da obra de John Maynard Keynes, A teoria geral do emprego, do juros e da moeda marcam a “saída” da microeconomia do cenário econômico einaugura a “era” da macroeconomia. Segundo este economista o capitalismo em si não resolveria sozinho o problema da recessão, por ser um mecanismo complexo e instável de acumulação de capital, portanto, a solução estava na ação inteligente do Estado como poder regulador, sem desrespeitar as iniciativas individuais. Esta ação do governo ia além do controle da oferta e demanda por moeda e dos juros, deveria elevar seus investimentos para manutenção do pleno emprego dos fatores de produção. como rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros, aos cidadãos. concorrência perfeita não se verifica na vida prática, pois existem FALHAS neste sistema, no equilíbrio da renda semi-públicos ou meritórios, Esta função estatal visa a promover ajustamentos na alocação de recursos para o desenvolvimento de atividades que não são desenvolvidas eficientemente pela iniciativa privada (sistema de mercado), seja pelo alto custo de seu investimento, seja pela baixa margem de retorno impossibilidade sobre de o investimento, cobrança pela seja pela prestação individualizada (característica plenamente satisfeita pelo fornecimento dos bens privados, em que o mercado oferece o serviço/atividade e efetua cobrança de forma direta e individual por isso). O Estado, nesta função, atua como interventor das relações econômicas adotando políticas que visam a ampliar mercados, aumentar a produtividade e buscar satisfação das demandas da sociedade, por meio de duas situações, a saber: investimentos na infra-estrutura econômica - ou seja, investimentos em serviços de transportes, energia, comunicação, siderurgia, informática etc., que são Outra categoria de bens é aquela composta pelos atividades/serviços impulsionadores do desenvolvimento chamados bens mistos que, embora sejam de regional e nacional de alto custo, que em geral não prerrogativa do Estado, são ofertados pelo mercado com interessam à iniciativa privada pelo alto investimento todas as características de bem privado. Um exemplo financeiro que representam e pela impossibilidade de clássico é a Educação. O Estado não tem capacidade de venda via sistema de mercado; e prover Educação a toda população e autoriza o mercado a prestar esse serviço, cobrando por ele, de forma a Provisão de bens públicos e bens meritórios - ou seja, cabe ao poder público prover recursos por meio do complementar a atividade estatal. Assim, esse serviço passa a ter característica mista de privado e público. orçamento para o fornecimento de bens públicos (como controle da poluição, serviços de iluminação pública Os bens privados, além de serem produzidos e etc.), e bens meritórios (como subsídios ao leite e ao comercializados por empresas privadas, também o são trigo, programas de merenda escolar, cupons de por empresas estatais; e os bens públicos são, em sua alimentação para desempregados etc.). maior parte, produzidos pelas repartições públicas (como justiça, segurança etc.), Mas também são produzidos por O bem privado é oferecido por meio dos mecanismos empresas privadas que, mediante contrato ou acordo, os próprios de mercado. Há uma troca entre vendedor e vendem para o Estado (como armamentos, obras comprador e uma transferência de propriedade do bem. públicas etc.). O não-pagamento por parte do comprador impede a operação e, logicamente, o benefício. Diz-se em Assim, como tanto as empresas privadas quanto as Economia que, para este tipo de bem, há rivalidade no empresas públicas produzem bens privados e públicos consumo, pois o consumo por uma pessoa impede o indistintamente, o estudo da alocação de recursos pelo consumo por outra. Por exemplo, se uma pessoa decide Estado deve ser feito pela definição da provisão de adquirir um par de sapatos, terá que pagar por ele, que recursos e não pela produção do bem, ou seja, o passará a ser de sua propriedade e lhe possibilitará uso importante é identificar se o bem foi financiado pelo exclusivo. governo, por meio de valor destacado em orçamento público. Assim, a alocação de recursos se materializa Já com relação aos bens públicos o sistema de muitas vezes por meio da política orçamentária, na qual mercado não teria a mesma eficiência, pois os benefícios o Estado define as aplicações e usos dos recursos geralmente públicos não podem ser individualizados nem ou do aparato jurídico-institucional, que recusados pêlos consumidores. Diz-se em economia regularão as políticas de preços e produtos das que, neste caso, não há rivalidade no consumo. Por empresas. exemplo, quando o Estado oferta o serviço de iluminação pública não o destina a uso particular de nenhuma Função Distributiva da Renda e da pessoa, ou seja, mesmo que a pessoa pague um preço por esse serviço, nunca terá sua propriedade e nem Riqueza poderá fazer uso exclusivo dele. Seu uso será geral, para uma determinada coletividade, e o Estado não poderá impedira sua utilização nos casos em que uma determinada pessoa deixe de pagar o preço cobrado, pois o corte afetaria a todos os usuários do referido serviço. É a distribuição, por parte do governo, de rendas e riquezas, buscando assegurar uma adequação àquilo que a sociedade considera justo, tal como a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço por essência mais utilizado por indivíduos de menor renda. Pode ser também entendida como a função estatal desenvolvimento e a estabilidade, diante da que visa ordenar a situação de equilíbrio da distribuição incapacidade do mercado em assegurar o alcance da riqueza e da renda. No que se refere à distribuição da desses objetivos. renda e da riqueza, o problema é bem mais complexo, pois a situação das pessoas é diferente, em decorrência A função de estabilização da economia difere de diversos fatores, como oportunidade educacional, profundamente das outras duas. Essa função estatal visa mobilidade social, legislação, a própria estrutura de garantir estabilidade ao processo econômico. Assim mercado, pagamentos de transferências etc. utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter adequado o nível de utilização dos recursos (nível de Os pagamentos de transferências configuram-se emprego), estabilizar o valor da moeda (nível de preços) como transferências de recursos a determinado grupo de e o fluxo de entrada e saída de recursos da economia pessoas pelos governos, sem que, contudo, haja uma (balanço de pagamentos). obrigatoriedade de quem recebe o recurso de executar algo ou dar algo em troca dessa transferência. Podemos Como já mencionamos anteriormente, o aposentadorias, funcionamento do mercado não é capaz de assegurar programas de garantia de renda mínima (bolsa-escola) altos níveis de emprego, estabilidade dos preços e altas etc. taxas de crescimento econômico, tornando essencial a citar como exemplo as pensões, intervenção do governo. As oportunidades não são iguais para todos, tem-se a questão das habilidades individuais, a escolha da Imagine, por exemplo, entregar o problema de profissão adequada ao mercado, a possibilidade de desemprego e inflação para funcionar obedecendo recebimento de uma herança etc., que são exemplos de apenas às leis de mercado? fatores que podem determinar que as pessoas tenham Na ausência de uma política orientadora, a economia situação econômica diferenciada. tende a estar sujeita a flutuações significativas e/ou a Cabe ao governo viabilizar, por meio de orçamento passar por períodos de desemprego ou inflação. público, políticas de distribuição de renda consistentes Assim, o governo utiliza os principais instrumentos de no intuito de tirar de um para melhorar a situação de política macroeconômica, tendo nas políticas fiscal e outros. Para tanto, o governo pode utilizar mecanismos monetária um grande mecanismo para manter a da tributação para, por exemplo, incentivar a produção estabilidade da economia. de determinados produtos que visem a melhorar a qualidade da alimentação da população de baixa renda; conceder subvenções (incentivos) a determinados produtos - com o objetivo também de tornar o mercado mais concorrencial; e até isentar tributos de bens e serviços considerados de primeira necessidade para a população carente. Todas estas são ações que visam a uma mais adequada distribuição da renda e da riqueza. fim de promover o emprego, publicação do livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, em 1936, de autoria de John Maynard Keynes, que representa o marco da análise macroeconômica. financeiro – NFSP É a aplicação das diversas políticas econômicas, pelo a passou a ser defendida, essencialmente, a partir da Necessidade de financiamento do setor público não 2.1.3.3 Função Estabilizadora da Economia governo, A importância da função estabilizadora do Estado o Com o aumento ou expansão das funções estatais o conceito de governo como administração direta fica muito restrito para avaliar o papel do estado na período. Mede a diferença entre a arrecadação e os economia, bem como para medir o chamado déficit gastos públicos do período, sem a contagem dos juros e público, que mede a diferença entre arrecadação e correções da dívida passada. gastos públicos, uma vez que boa parte dos gastos ocorre fora da administração direta. Início dos anos 80 – FMI A NFSP começou a ser medida no início dos anos 80, com base na vinda do FMI e suas auditorias para Conjunto de decisões e ações relacionadas com os gastos (despesas) dos governos federal, estadual e municipal e arrecadação (receitas) de impostos. acompanhar a condução da política econômica do país, no bojo do processo de renegociação da dívida externa do país após a crise do fim dos anos 70 e início dos 80. A política fiscal centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da Esse conceito contempla como setor público a União, sociedade, buscando o equilíbrio entre a arrecadação e Estados e Municípios; Empresas estatais, Previdência as despesas governamentais, para atingir os objetivos social e Agências descentralizadas. No seu somatório macroeconômicos e sociais. Caso as receitas sejam são considerados os seguintes gastos: superiores à soma das despesas, diz-se que o governo Investimentos; tem um superávit fiscal primário e, caso sejam inferiores, Consumo; e um déficit fiscal primário. Rolagem da dívida pública O objetivo dessa análise é medir a pressão que o Essas medidas são um poderoso instrumento para setor público não financeiro exerce sobre os recursos alterar o nível da renda de equilíbrio em função, financeiros, internos ou externos, ou seja, a poupança. principalmente, dos multiplicadores que ampliam seus Para evitar distorções provocadas pela incidência de efeitos sobre a renda. aumento do déficit não causado pelo aumento de gastos (inflação, juros, etc.) há uma divisão na apuração dos resultados em três categorias. Esta ênfase na atuação da política fiscal como principal instrumento de ativação da economia é, geralmente, associada à chamada “escola keynesiana” que via no aumento dos gastos governamentais a única saída para estimular a demanda agregada, e assim 1. Déficit Nominal ou Total – indica o fluxo líquido acabar com a recessão e o desemprego. de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e Previdência social. Inclui os juros da dívida passada, a correção monetária e cambial do período. 2. Operacional – Pode ser medido de duas formas: 1º. Somando-se ao resultado primário os juros reais da dívida passada; 2º. Excluindo-se do déficit total a correção monetária e cambial do período. 3. Déficit primário ou fiscal – É medido pelo déficit total, excluindo os juros reais da dívida contraída anteriormente, mais a correção monetária e cambial do Impostos diretos - incidem sobre o agente econômico diretamente na renda ou propriedade. Exemplo: Imposto de Renda; Impostos indiretos – incidem sobre os preços dos bens e serviços. Exemplo: ICMS e IPI. Banco central determina as condições de liquidez Sistema tributário Quantidade de moeda ofertada em determinado momento Progressivo Taxa Básica de Juros – Copom Neutro Regressivo Moeda Política fiscal expansionista Liquidez Velocidade de circulação da moeda Aumento dos gastos públicos se equivale a aumento dos investimentos Por quê demandar moeda Redução dos impostos gera aumento de renda Defasagens temporais significam subordinação Transação ao legislativo Política fiscal compensatória Precaução pelos Especulação estabilizadores automáticos Impostos progressivos Políticas assistenciais A demanda por moeda e diretamente proporcional a renda e inversamente proporcional a taxa de juros Política fiscal contracionista Diminuição dos gastos provoca a um Os meios clássicos de controle da política monetária desincentivo a produção Aumento dos impostos causa uma diminuição do são: consumo Depósitos compulsórios – que também pode ser chamado de Reserva Legal e representa a parcela dos Política keynesiana Déficit público depósitos a vista que os bancos comerciais e bancos deve gerar empregos e crescimento da renda Aumento dos gastos Diminuição dos impostos múltiplos com carteira comercial recebem do público e que , compulsoriamente, tem que recolher ao Banco Central Operações no mercado aberto - são operações que ocorrem com os títulos públicos existentes na carteira do BACEN, por meio de operações compromissadas ou finais: O princípio fundamental da política monetária é o Compromissadas - acontece quando o vendedor controle e a limitação da quantidade de dinheiro em do titulo assume o compromisso de recomprá-lo, circulação no país, o que é uma condição necessária enquanto o comprador assume o compromisso de para que a moeda mantenha o seu valor. revendê-lo. Final - acontece quando o título é adquirido sem ser acordado nenhum compromisso de revendê-lo no futuro, o titulo passa assim a compor a carteira definitiva da instituição compradora. COPOM – SELIC Essas operações permitem: Investimento igual à poupança – juros de Controle do volume de moeda ofertada ao equilíbrio mercado; Manipulação das taxas de juros a curto prazo; As instituições financeiras bancárias realizam Resumindo o que foi dito, a política monetária pode ser subdividida em: aplicações de curto ou curtíssimo prazo com as suas disponibilidades ociosas; Política assistência à liquidez (redesconto) - É a concessão de assistência financeira a instituições do Sistema Financeiro Nacional, destinada a atender a eventuais problemas de caixa, desde que de caráter breve e momentâneo. O objetivo do empréstimo de liquidez é evitar que eventuais desequilíbrios de alguma instituição possam engloba um da quantidade de moeda, e a aumentar as taxas de juros, de Restritiva: conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento Garantia de liquidez para os títulos públicos. Empréstimos Monetária repercutir no sistema causando insegurança. Além desses três o BACEN pode utilizar-se do controle seletivo do crédito. Constitui um instrumento que impõe restrições ao livre funcionamento das forças de mercado, já que estabelece um controle direito dobre o volume e o preço do credito no mercado. deixando mais caro os empréstimos. Os instrumentos utilizados para isso são: Aumento do Recolhimento compulsório: é um instrumento ativo, já que atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia. Redesconto: Quando o prazo do "empréstimo" que o BACEN realiza aos bancos é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez. Venda de Títulos públicos o Setor público – BACEN – significa emissão monetária. o Setor privado – Mercado – não há emissão monetária Política Monetária Expansiva: é formada por Essa contingência de crédito pode ser feito por: medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baixar as taxas de juros. Incidirá positivamente sobre Controle do volume e destino dos créditos; a demanda agregada. Instrumentos: Controle das taxas de juros; Diminuição do recolhimento compulsório Fixação de limites e condições para a concessão Redesconto: o Banco Central, ao emprestar de crédito; dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas Essas políticas podem estender-se a bancos que não sejam comerciais, ou seja, a instituições financeiras não monetárias, pois atinge outros ativos que não seja moeda. ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez. Compra de títulos públicos juntos a consumirem, pratica o crime de uso de substância entorpecente, com uma causa especial de 1. Nos casos de prática de conduta de adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em aumento de pena pelo oferecimento da droga a terceira pessoa. 8. É legalmente vedada a não-atuação policial aos desacordo com determinação legal ou regulamentar, portadores de drogas, a seus precursores químicos ou a poderá ser preso em flagrante e ser submetido à pena outros produtos utilizados em sua produção, que se privativa de liberdade que poderá ser substituída por encontrem no território brasileiro. advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade ou uma medida educativa de comparecimento a um programa ou curso educativo. 2. 9. A lei 11.343/06 prevê a redução de pena de um sexto a dois terços para os crimes definidos no caput e no parágrafo primeiro do art. 33, quando o agente for O crime de associação para o tráfico exige, para primário, de bons antecedentes e não se dedique às a sua configuração, que mais três pessoas se associem atividades para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer criminosa. criminosas nem integre organização dos crimes previstos pelos artigos 33, caput e § 1º, 34 e 36 da Lei 11.343/06 e sofrerá as sanções do usuário (art. 28) ou do traficante (art. 33). 3. Não constitui causa especial de aumento de pena a prática do tráfico de drogas se o agente praticar a 10. Compete à justiça militar processar e julgar conduta próximo a condomínios residenciais. militar por crime de abuso de autoridade, desde que este 4. O STF rejeitou as teses de abolitio criminis e tenha sido praticado em serviço. infração penal sui generis para o delito de posse de drogas para o consumo pessoal, afirmando a natureza de crime da conduta perpetrada pelo usuário de drogas, não obstante a despenalização operada pela Lei n.º 11.343/2006 e, dessa forma, ocorreu tão somente a despenalização e não a descriminalização como deseja 11. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, poderá ser cominada a pena de não poder o acusado exercer funções de natureza policial no município da culpa, por prazo de um a cinco anos. 12. Caso um policial e outra pessoa, não alguns autores, mantendo a infração todos os efeitos pertencente aos quadros da administração pública e com penais de crime. conhecimento da condição de autoridade do policial, 5. O agente que ministra drogas, culposamente, em doses excessivas, não pratica crime previsto na Lei n.º 11.343/06. 6. na Lei 11.343/2006, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. 7. por abuso de autoridade. 13. O delegado de polícia que efetua a prisão de O juiz, na fixação das penas dos crimes previstos efetuem, juntos, uma prisão ilegal, responderão ambos Quem, sendo usuário de substância entorpecente, oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para determinado cidadão e não a comunica ao juiz competente comete o delito de abuso de autoridade. No entanto, a autoridade judicial que não ordena o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe tenha sido comunicada pratica apenas infração administrativa. 14. O baixo grau de instrução ou escolaridade do 21. No crime de comércio ilegal de arma de fogo, a agente que pratica crime ambiental é causa de exclusão natureza jurídica do fato de ser a arma ou munição de da ilicitude. uso proibido ou restrito constitui causa especial de 15. Além dos requisitos previstos na Lei n. o 9.099/1995, a prévia composição do dano ambiental é requisito indispensável para a formulação da proposta de transação penal nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo. aumento de pena. 22. Considere a seguinte situação hipotética. Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma operação policial de trânsito. A diligência policial resultou 16. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, na localização da arma, desmuniciada, embaixo do preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de ocultar a prática de crime definido na Lei 9.605/98 terá Alfredo foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre. decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir considerado instrumento do crime e como tal perdido em autorização legal para o porte da arma nem o respectivo favor do IBAMA. certificado de registro. O fato foi apresentado à 17. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas autoridade policial competente. administrativa, civil e penalmente conforme o disposto na Nessa situação, caberá à autoridade somente a Lei 9.605/98, nos casos em que a infração seja cometida apreensão da arma e das munições e a imediata por decisão de seu representante legal ou contratual, ou liberação de Alfredo, visto que, estando o armamento de seu órgão colegiado, não necessitando que seja no desmuniciado, não se caracteriza o crime de porte ilegal interesse ou benefício da sua entidade. de arma de fogo. 18. A legislação ambiental permite a 23. O disparo de arma de fogo em lugar habitado ou responsabilização criminal da pessoa jurídica, sendo-lhe em suas adjacências, em via pública ou em direção a aplicáveis as penas de multa, restritivas de direitos e de ela, constitui-se em contravenção penal. prestação de serviços à comunidade. Dentre as modalidades desta última, encontram-se o custeio de programas e de projetos ambientais, bem como, a manutenção de espaços públicos. 19. A responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. 24. Segundo inconstitucional entendimento a vedação de do fiança, STF, é legalmente prevista, nos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. 25. As armas de fogo apreendidas após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal, 20. As penas de interdição temporária de direito são serão encaminhadas pelo juiz competente à Secretaria o de fechamento temporário da empresa e a proibição de de Segurança Pública do respectivo estado, no prazo contratar com o Poder Público, de receber incentivos máximo de 48 horas, para destruição ou doação aos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na participar de licitações, pelo prazo de cinco anos. forma da lei. 26. De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso permitido com numeração raspada viola o previsto no art. 16, da Lei n.º 10.826/2003, por se tratar de delito de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. Nesse caso, é correto afirmar que esse árabe foi expulso. 33. A posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza ou autorização de permanência no território brasileiro. 27. Pedro, dono do restaurante COMIDA BOA, possui no armário do restaurante uma arma de fogo de uso permitido e João, seu garçom, também possui uma 34. O Governo não poderá entregar o extraditando que responda a processo ou esteja condenado por contravenção. arma de fogo de uso permitido no interior do restaurante. Considerando que nenhum dos dois possui autorização LEI DE TORTURA regulamentar para possuir ou portar tais armas, então 35. O crime de tortura, que é imprescritível, segundo Pedro poderá responder pelo crime de posse irregular de a legislação penal brasileira somente pode ser praticado arma de fogo de uso permitido, pois a arma esta no por funcionário público ou outra pessoa no exercício de interior função pública. de estabelecimento comercial do qual é proprietário e João poderá responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, pois apesar de arma estar no estabelecimento comercial, ele não é o proprietário. 36. No crime de tortura em que a pessoa presa ou sujeita a medida de segurança é submetida a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal, não é exigido, para seu aperfeiçoamento, especial fim de agir por parte do agente, bastando, portanto, para a configuração do crime, o dolo de praticar a conduta descrita no tipo objetivo. 28. O ato de expulsão de estrangeiro é exclusivo do Presidente da República e se dará mediante portaria. 37. ela lei que define os crimes de tortura, o legislador incluiu, no ordenamento jurídico brasileiro, mais uma hipótese de extraterritorialidade da lei penal 29. O estrangeiro não será extraditado se o fato motivador de sua extradição for uma contravenção penal aqui no Brasil. 30. Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditado casado com brasileira ou ter filho brasileiro. 31. Um estrangeiro poderá ser expulso se praticar conduta que atente contra economia popular ou o brasileira, qual seja, a de o delito não ter sido praticado no território e a vítima ser brasileira, ou encontrar-se o agente em local sob a jurisdição nacional. 38. Como efeito automático, a condenação por crime de tortura implica perda do cargo público e na interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais. 32. Considere que, por meio do controle realizado em aeroporto brasileiro, se tenha impedido o ingresso de um árabe que tentava entrar ilegalmente no país e, de imediato, ele tenha sido mandado de volta ao seu país de origem, em virtude das irregularidades provenientes de seu visto e que poderia voltar caso as regularizasse. 39. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime, não sendo consideradas como atos infracionais as contravenções penais. 40. É cabível a medida de internação por ato 45. O crime de homicídio é considerado hediondo infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas, quando praticado em atividade típica de grupo de com base na gravidade abstrata do crime e na extermínio, ainda que cometido por um só agente, e segregação do menor para tirá-lo do alcance dos quando for qualificado. traficantes. 46. Adriano é chefe de uma quadrilha que 41. O ato de simular a participação de adolescente sequestrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem em cena de sexo explícito por meio da montagem de qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na vídeo constitui crime definido na Lei nº 8.069/90 situação descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois (Estatuto da Criança e do Adolescente), em que só se extorsão mediante sequestro é crime hediondo mesmo procede mediante representação. quando não qualificada por lesão corporal ou morte do 42. Alex, aos 17 anos de idade, foi submetido, perante o juizado da infância e juventude, sequestrado. ao cumprimento de internação, por ofensa aos artigos 28 e 33 da Lei n.º 11.343/2006 e ao artigo 16 da Lei n.º 10.826/2003. Durante o cumprimento da medida socioeducativa, o regime de internação progrediu para o de semiliberdade, quando, então, Alex completou 18 anos de idade. A respeito dessa situação hipotética, 47. Para o exercício da profissão, o vigilante deverá ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau e idade mínima de 21 anos. Julgue o item a seguir: A medida socioeducativa de semiliberdade aplicada a Alex deve ser extinta, visto que o artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que se refere à idade 48. Ao vigilante, de que trata a lei 7102/83, é assegurado o porte de arma somente quando em serviço. de 21 anos como a idade máxima para a liberação 49. São isentos do pagamento da Taxa de Controle compulsória foi revogado com o advento do novo Código e Fiscalização de Produtos Químicos, os órgãos da Civil, que reduziu a maioridade civil. Desse modo, a administração direta e indireta da união, estados e idade municípios. máxima para o cumprimento de medida socioeducativa passou a ser 18 anos. 50. A lei 10.446/02 que regulamenta o inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição Federal, traz como hipótese, que quando houver repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal proceder à investigação, o sequestro, o cárcere privado, a extorsão 43. A progressão de regime, no caso dos condenados por crimes hediondos, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. 44. De acordo com a Lei n.º 8.072/1990, são crimes hediondos, entre outros, o latrocínio, a extorsão mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o estupro. mediante sequestro, desde que tenham motivação política, religiosa, racial ou sexual. 1- 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E E C C E C E E C E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 C C E E C E E C E E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E E C E C C E C C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C E E E E C C C E E 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 E E C E C C C C E E.
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