Modelos de Relatórios para Aulas Experimentais de Química
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Modelos de Relatórios para Aulas Experimentais de Química
Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química Curso de Licenciatura em Química Disciplina: Laboratório de QuímicaOrganica II Docentes: Samara Menezes Jardson Campos Gleice Silva Tarciele Andrade Andreza Leite Belém 2010 2 SUMÁRIO Síntese da Aspirina 1 – Introdução...................................................................................................................................3 2 - Objetivo.......................................................................................................................................4 3 – Justificativa.................................................................................................................................4 4 - Técnica Envolvidas.....................................................................................................................4 5 - Materiais e Reagentes..................................................................................................................5 6 - Procedimento Experimentais.......................................................................................................5 6.1 – Questões Resolvidas................................................................................................................6 7 - Resultados e Discussões..............................................................................................................7 Síntese da Dibenzalacetona 1 – Introdução...................................................................................................................................8 2 - Objetivo.......................................................................................................................................8 3 - Materiais e Reagentes..................................................................................................................8 4 - Procedimento Experimentais.......................................................................................................9 5 - Questões Resolvidas....................................................................................................................9 6 - Resultados e Discussões............................................................................................................10 Isolamento da Cafeína 1 – Introdução.................................................................................................................................11 2 – Objetivo....................................................................................................................................12 3 – Justificativa...............................................................................................................................12 4 - Materiais e Reagentes................................................................................................................12 5 - Procedimento Experimentais.....................................................................................................13 6 - Determinação da quantidade de cafeína no chá preto...............................................................13 7 - Resultados e Discussões............................................................................................................14 Experimento do Ciclo-Hexanona 1 – Introdução.................................................................................................................................15 2 - Teste de caracterização do Ciclo-hexanona..............................................................................15 3 - Questões resolvidas...................................................................................................................15 4 - Resultados e Discussões............................................................................................................16 Experimento do Acetato de Isoamila 1 - Introdução..................................................................................................................................17 2 – Objetivo....................................................................................................................................17 3 – Justificativa...............................................................................................................................18 4 - Metodologia Experimental........................................................................................................18 5 - Questões resolvidas...................................................................................................................19 6 - Resultados e Discussões............................................................................................................21 Referências....................................................................................................................................22 3 SINTESE DA ASPIRINA 1 - INTRODUÇÃO As reações químicas têm como base a procura de novos materiais que tenham uso na nossa sociedade, de modificarem, melhorando os já existentes ou como meio de perceberem os segredos e os mecanismos destas reações. Reproduzir em laboratório aquilo que a Natureza produz ou criar aquilo que não existe na Natureza é sintetizar. As sínteses laboratoriais procuram a obtenção de novos produtos com as suas propriedades mais acentuadas, mais concentradas do que as existentes na Natureza ou compostos com propriedades inexistentes nos produtos naturais ou ainda produtos em quantidades superiores àquelas que são possíveis extrair de fontes naturais. Podemos, portanto afirmar que a síntese está presente em toda a nossa vida pois revolucionou o mundo ao permitir a produção em massa de compostos muito mais potentes dos que estão presentes na Natureza. As sínteses são usadas para obter diversos produtos, como por exemplo, os combustíveis, os corantes, os explosivos, os fertilizantes, os detergentes, os cosméticos, as tintas, os plásticos, as fibras têxteis e inúmeros medicamentos. O ácido acetilsalicílico, vulgarmente conhecido como aspirina, é um desses produtos obtidos através de uma síntese e que já se tornou praticamente indispensável no nosso dia-a-dia. No entanto, a aspirina tem origens muito anteriores à sociedade atual: desde 400 a.C., era conhecido que a febre poderia ser baixada ao mastigar um pedaço de casca de Salgueiro. O agente ativo presente na casca desta planta foi identificado em 1827, como sendo um composto aromático, a Salicina, que se poderia transformar facilmente em álcool salicílico, por simples hidrólise. O álcool salicílico, por sua vez, poderia ser oxidado, dando origem ao ácido salicílico. O ácido acetilsalicílico foi sintetizado pela primeira vez em 1893, a partir do ácido salicílico, pelo químico alemão Felix Hoffmann quando fazia pesquisas para aliviar as dores reumáticas do pai. Em 1899, após testes com pacientes durante cerca de um ano, a Bayer, companhia de produtos químicos onde Hoffmann trabalhava, viria a comercializar o ácido acetilsalicílico, com o nome comercial de aspirina. De início, a droga foi vendida em pó, mas logo se tornou no primeiro medicamento produzido em comprimidos. O seu sabor é levemente ácido. Num comprimido de Aspirina há 400 mg de ácido acetilsalicílico (AAS), quantidade relativamente pequena, mas de efeito terapêutico razoável. Para uma criança, a ingestão de 15 gramas de AAS pode ser fatal. O 4 ácido acetilsalicílico possui alta e efetiva ação sobre redução de febres, com atuação analgésica e anti inflamatória assim como um forte efeito antigripal e antireumatismal. Contudo, a aspirina provou ser mais versátil do que se imaginava: em 1985, constatou-se que um comprimido por dia diminuía em 20% a probabilidade de um segundo ataque cardíaco. Estudos mais recentes sugerem a sua eficácia na prevenção de várias formas de cancro e da doença de Alzhaimer. No entanto este medicamento também tem alguns efeitos colaterais, sendo o principal a sua agressividade para com o estômago. Para diminuir este problema, adicionou-se CaCO3 ao AAS, “suavizando” a aspirina. Isto também foi feito com MgO e MgCO3. A “suavização” da aspirina mostrou-se eficaz na diminuição da agressão gastrointestinal. Outra idéia foi a encapsulação da aspirina com uma fina membrana de etil celulose, impedindo que o AAS fosse dissolvido no estômago, mas somente no intestino. Além disso, crianças nunca devem receber aspirina se tiverem evidências de infecção viral (como a gripe ou a varicela), pois existe a possibilidade de desenvolverem a síndrome de Reye – uma doença rara, mas potencialmente fatal que causa convulsões e danos cerebrais. Verifica-se portanto que a síntese da aspirina é um processo de grande importância, para a sociedade, devido as propriedades analgésicas e anti-inflamatórias deste medicamento e até mesmo a sua utilização na prevenção de algumas doenças. 2 - OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi efetuar a síntese da aspirina e calcular o rendimento da reação ocorrida. 3 - JUSTIFICATIVA Este trabalho foi realizado devido a importância da síntese, não somente da aspirina, mas também de outros produtos utilizados na indústria, que são de grande importância para a sociedade, uma vez que permite a obtenção de diversos produtos sem os quais seria praticamente impossível vivermos atualmente. 4 - TÉCNICAS ENVOLVIDAS Para a realização deste trabalho foi necessário recorrer a algumas técnicas laboratoriais, as quais, são descritas abaixo: 5 ♦ Pesagem: é o ato de medir a massa de uma substância recorrendo, para tal, a uma balança. O resultado desta operação foi expresso em g. ♦ Dissolução: trata-se de um processo químico através do qual uma fase sólida é dispersa através de uma fase líquida. ♦ Filtração simples: a filtração é um processo mecânico que serve para desdobrar misturas heterogêneas de um sólido disperso em um liquido ou em um gás. A filtração é feita com um funil do tipo comum, em geral de vidro, no qual é colocada uma folha de papel de filtro convenientemente dobrada. ♦ Cristalização: é um processo físico que serve para purificar sólidos. Para que ocorra uma cristalização a solução deve estar sobressaturada no constituinte que se pretende recolher. Tal pode conseguir-se através da diminuição da solubilidade do constituinte a separar ou pelo aumento da concentração deste até um valor superior ao da sua solubilidade. No primeiro caso pode, por exemplo, arrefecer-se a solução enquanto que no segundo se procede à remoção do solvente por evaporação. 5 - MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS Erlenmeyer de 500 ml Funil de Bunchner Papel filtro Kitassato Vidro de relógio Banho-maria Banho de gelo Estufa Pipeta ou conta-gotas Ácido sulfúrico concentrado Ácido salicílico Anidrido acético Etanol 6 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Em um erlenmeyer colocamos 1,75g de ácido salicílico e 3 mL de anidrido acético. Cuidadosamente acrescentamos 3 gotas de ácido sulfúrico; Levamos para aquecer em banhomaria para dissolver o sólido (50, 60ºC) aproximadamente durante 20 minutos; Deixamos esfriar até a temperatura ambiente e levamos para o banho de gelo até cristalizar. Os cristais foram filtrados por filtração simples. O papel de filtro utilizado foi pesado antes do inicio da filtração, a massa obtida foi igual a 0,4g. os cristais ficaram retidos no papel de filtro e foram armazenados em uma capela durante uma semana. Purificação da aspirina por recristalização: Os cristais obtidos foram dissolvidos em 10 mL de etanol em um béquer de 100 mL. O sistema foi aquecido em banho-maria. Em seguida foi adicionado 25mL de água aquecida. O sistema foi coberto e mantido em repouso até resfriamento. 6 Ponto de fusão Determinou-se o ponto de fusão da aspirina e comparou-se com o valor tabelado (135136ºC). O valor encontrado foi de 134-139ºC 6.1 - QUESTÕES RESOLVIDAS 1) Calcular o rendimento da reação Massa de Ácido salicílico experimental: 1,75g Papel de filtro: 0,4g Papel de filtro+ amostra: 1,4g Massa da amostra: 1,4-0,4= 1,0g de ácido acetilsalicílico Ácido salicílico----------------ácido acetilsalicílico C7H6O3 --------------------C9H8O4 138g-----------------180g 1,75---------------x (g) x= 2,283 2,283--------------100% 1,0g----------------x(%) x= 43,80% 2) Mecanismo da reação 7 7 - RESULTADOS E DISCUSSÕES No decorrer do experimento da síntese da aspirina, a reação entre o Sulfato de Salicílico e o Anidrido Acético, obtém-se ácido acetilsalicílico e ácido acético. Os cristais obtidos são de ácido acetilsalicílico e tem uma cor branca. O ácido acético encontra-se no estado gasoso à temperatura ambiente. A reação é exotérmica, devido à subida da temperatura. O cheiro característico de vinagre é devido ao ácido acético formado na reação, encontrando-se no estado gasoso. Concluir-se que o aumento da temperatura facilita a reação, que transcorrer com a evaporação da água, faz com que os cristais fiquem mais rígidos. Analisando o valor obtido para o rendimento desta síntese, pode-se perceber que este valor é muito baixo. Este fato pode ser decorrente de perdas da amostra durante os procedimentos laboratoriais. 8 SINTESE DA DIBENZALACETONA 1 - INTRODUÇÃO A dibenzalacetona pode ser obtida por meio de uma reação de condensação da acetona com dois equivalentes de benzaldeído. É uma das reações mais utilizadas para a síntese de ligações carbono-carbono. A condensação aldólica baseia-se na formação de um íon enolato e na sua subseqüente reação com uma molécula de um aldeído ou cetona, originando um b-hidroxialdeído ou uma bhidroxicetona, respectivamente (designados genericamente por Aldóis). Os aldóis têm tendência a se desidratar espontaneamente para formarem aldeído ou cetonas a, b-insaturados, que serão estabilizados por ressonância. A formação da 1,5-difenil-(e, e)-1,4-pentadien-3-ona (dibenzalacetona), um composto que é utilizado como um dos componentes de protetores solares é um exemplo de uma condensação aldólica mista ou cruzada que seria um caso de uma condensação aldólica, conhecida como reação de claisen-schmidt. Pois estabelece-se entre dois compostos carbonílicos diferentes. Nestas condições, para que a condensação aldólica resulte na formação majoritária de um produto, é necessário que um dos reagentes não condense com ele próprio, ou seja, não tenha a possibilidade de formar um íon enolato em meio básico. É o que acontece com o benzaldeído, dado que não tem carbonos com hidrogênio a relativamente ao grupo carbonila. 2 - OBJETIVO Obter a dibenzalacetona a partir do benzaldeído. 3 - MATERIAIS E REAGENTES Os reagentes utilizados na síntese da dibenzalacetona foram o benzaldeído (inflamável e tóxico), o metanol(inflamável e tóxico),acetona(inflamável) e a solução de hidróxido de sódio 30% (corrosivo). 9 4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Em um erlenmeyer dotado de rolha esmerilhada, dissolveu-se 3ml de benzaldeído e 1,2ml de acetona e 30ml de metanol. Diluiu-se 6ml de solução de naoh 30% em 25ml de água destilada e adicionou-se esta solução diluída á mistura contida no erlenmeyer. Agitou-se a mistura vigorosamente por 30 minutos (aliviando a pressão se necessário) e foi mantido a temperatura a 20-25°c por imersão em frasco contendo água fria. Deixou-se em repouso no banho frio. Inicialmente a dibenzalacetona separou-se numa forma fina de emulsão e depois transformou-se em cristais amarelos. Filtraram-se os cristais com água para eliminar traços de álcali. Recristalizou-se com metanol. Filtrou-se em funil de Buchner. O sólido obtido foi lavado e pesado. 5 – Questões resolvidas 1) Calcular o rendimento da reação. Cálculo da massa do benzaldeido: d= 1,044g/mL P= 98% V = 3mL dxP . g ---------------------- 1 mL 100 1,044 x98 .g -------------------1 mL 100 x --------------------------------- 3mL x= 3,069g de benzaldeído Rendimento Teórico 2 Benzaldeído (C7H6O)---------------------- Dibenzalacetona (C17H14O) 2 x 106g ---------------------------------------- 234g 3,069g-------------------------------------------y(g) y = 3,38g de dibenzalacetona Massa obtida de dibenzalacetona na prática Massa do papel de filtro: 1,0g Papel + amostra: 2,1g 10 Massa de amostra: 1,1g Rendimento prático 3,38g -----------100% 1,1g -------------x% x= 32,544% 2) Escrever o mecanismo da reação. 6 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste experimento foi obtido a dibenzalacetona, na forma de um precipitado amarelo. A operação final do processo foi na forma de recristalização do produto em etanol. O rendimento obtido nesta prática foi muito baixo, 32%. Este fato pode ser decorrente de perdas da amostra durante os procedimentos laboratoriais. 11 ISOLAMENTO DA CAFEÍNA 1- INTRODUÇÃO Neste trabalho, descreve-se o isolamento da cafeína a partir do chá preto. O chá preto é um arbusto sempre-verde que cresce em regiões tropicais ou sub-tropicais. Pode atingir mais de 10 metros de altura, mas é mantido, através de podas regulares, nos 90 a 110cm, uma altura mais conveniente para colheita. O chá preto é um dos quatro tipos definidos de chás no mundo. Curiosa- e literalmente, é chamado de chá vermelho na china. O chá preto é o tipo de chá mais comum no ocidente, tanto em saquinhos como em folhas. Grande parte do chá preto consumido internacionalmente é produzido na índia. Existem vários tipos de chás pretos, mas entre os mais famosos estão os indianos darjeeling, assam e ceilão, e o chinês keemun. O chá preto é o mais forte e o mais cafeinado de todos os chás que são produzidos a partir da planta camellia sinensis (i.e. Chá branco, chá verde, e chá oolong). A cafeína (1,3,7-trimetilxantina, figura 1) é um alcalóide, um composto contendo nitrogênio, que apresenta propriedades básicas. Ela pertence a uma classe de compostos de ocorrência natural chamada xantina. Possivelmente, as xantinas são os estimulantes mais antigos conhecidos sendo que, neste contexto, a cafeína é um dos mais potentes. A cafeína foi isolada do café por runge em 1820 e do chá preto por oudry em 1827. Ela é encontrada ainda no guaraná, erva-mate e em outros vegetais, e é responsável pelo efeito estimulante de bebidas como chá e café e de refrigerantes como coca-cola e pepsi-cola. É também um dos princípios ativos de bebidas ditas “energéticas” como, por exemplo, red bull. Os principais efeitos fisiológicos da atuação da cafeína no organismo humano são o efeito estimulante, o efeito diurético e a dependência química. Entre outros efeitos, causa o aumento da taxa metabólica, o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, do trato biliar, do trato gastrintestinal e de partes do sistema vascular. A ingestão de cafeína em excesso pode causar vários sintomas desagradáveis incluindo a irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarréia, palpitações do coração. Em quantidades moderadas – o equivalente a 0,4– 0,5 g/dia – dose de 3 a 4 xícaras – a cafeína não é prejudicial a saúde humana, desde a gestação até o final da vida. A dose letal para uma pessoa adulta pesando 70 kg é cerca de 10 g o que é equivalente a se tomar 100 xícaras de café ou 200 latas de coca-cola ou ingerir 50 kg de chocolate. 12 Figura 1 – Estrutura Química da cafeína 2 - OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi isolar, purificar, quantificar a cafeína do chá preto através de método simples de extração com diclorometano. 3 - JUSTIFICATIVA É necessário conhecer em qual quantidade temos cafeína no chá preto, para analisarmos se há uma quantidade adequada para o consumo humano ou uma quantidade prejudicial à nossa saúde. 4 - MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS · Panela · Funil de vidro · Papel de filtro · Funil de separação · Solução saturada de Na2CO3 · Diclorometano · Chá preto 13 5 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Transferiu-se o chá preto para um pote de vidro; Em uma panela , adicionou-se 300 mL de água destilada; Em seguida o sistema foi submetido ao aquecimento até a ebulição; Apagou-se o fogo e transferiu-se a água quente para o pote com o chá preto; Esperou-se o sistema resfriar;Em seguida o chá foi filtrado por filtração simples; Adicionou-se ao filtrado solução saturada de carbonato de sódio; Esperou-se resfriar a solução até a temperatura ambiente; Transferiu-se a solução para um funil de separação e extraiu-se duas vezes com 30 mL de diclorometano (evitou-se agitação violenta). Coletou-se a fase diclorometânica e desprezou-se a fase aquosa.Pesou-se a quantidade de cafeína obtida. Purificação Por Sublimação Posteriormente foi realizado método de purificação por sublimação, que foi realizado através de aquecimento direto na chapa. Juntamos todas as amostras de cafeína aproximadamente .............. outras equipes; Forramos um funil, de tamanho compatível com a placa de Petri, com papel de filtro; O aquecimento foi sucedido por 2 horas em uma temperatura alta; Observamos que a quantidade de cafeína diminua e ocorria a formação de cristais no papel de filtro; Posteriormente pesamos a cafeína sublimada que foi de 2,6 g (papel de filtro + amostra) 6 - Determinação da quantidade de cafeína no chá preto início mpote:363,7g mpote + mchá preto: 383,6g mchá:19,9g término: mpote: 139,0g mote+cafeína:145,7g mcafeína: 6,61g Foram utilizados 10 sachês de chá preto. A massa de cafeína encontrada foi de 6,61g. Portanto cada sache apresenta 0,661g de cafeína. 14 7 - RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir desta prática podemos isolar a cafeína através de extração com diclorometano, purificar por sublimação. Por meio de cálculos podemos observar que a quantidade de cafeína presente em um sachê é de 0,661g. Este valor excede a dose ideal de consumo diário de cafeína (0,4-0,5g). 15 EXPERIMENTO DO CICLO-HEXANONA 1 - INTRODUÇÃO Ciclo-hexanona é uma molécula cíclica de seis carbonos com um grupo funcional cetona, pode, portanto, ser definida como a cetona do ciclo-hexano. É um líquido incolor e oleoso com um odor residual de pimenta e acetona. Com o tempo a cor deste líquido tende ao amarelo. A ciclohexanona é levemente solúvel em água (5-10g/100mL),mas miscível com a maior parte dos solventes orgânicos mais comuns. Aplicações • Ciclo-hexanona é empregado como um solvente industrial e como ativador em reações de oxidação. É também usada na produção de ácido adípico, resinas de ciclo-hexanona e nylon. • Quando usada como aditivo de lubrificação de motores de combustão interna, a ciclohexanona tem sido avaliada como tendo o melhor desempenho na redução de ácidos danosos e como solvente. 2 - Teste de caracterização do ciclo-hexanona com a 2,4-dinitrofenilhidrazina Este teste permite identificar aldeídos e cetonas, que ao reagirem com a dinitrofenilhidrazina originará a dinitrofenilhidrazona, um composto amarelo para o caso de compostos alifáticos simples e cor laranja ou vermelho para compostos aromáticos. 3 – Questões Resolvidas 1. Calcular o rendimento da reação. Ciclohexanol Volume do ciclohexanol= 5mL Densidade do ciclohexanol= 0, 948g/mL Pureza= 99% Cálculo da massa do ciclohexanol dxP 100 .g--------------1mL ciclohexanona 0,948 x99 .g------------1mL 100 0,93852g ---------------1ml x-------------------------5mL x= 4, 6926g de ciclohexanol 16 Rendimento teórico Rendimento prático Ciclohexanol------------------ciclohexanona C6H12O ---------------------------------C6H10O 100g ------------------------------------98g 4,6926g-------------------------------x x= 4, 5987g de ciclohexanona Pote: 75g Pote+amostra: 76,9g Amostra: 1,9g 4,5987g--------100% 1,9g ------------x x= 41,316% Mecanismo da reação: 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Nesta prática, foi obtido um valor de massa bastante inferior ao valor o qual teria que ser obtido ( valor teórico). Desta forma o rendimento da obtenção da cicloexanona foi baixo (41,316%). Este fato pode ser decorrente de perdas da amostra durante os procedimentos laboratoriais. 17 PREPARAÇÃO DE UM AROMATIZANTE ARTIFICIAL: ACETATO DE ISOAMILA 1- INTRODUÇÃO Ésteres são compostos amplamente distribuídos na natureza. Os ésteres simples tendem a ter um odor agradável, estando geralmente associados com as propriedades organolépticas (aroma e sabor) de frutos e flores. Em muitos casos, os aromas e fragrâncias de flores e frutos devem-se a uma mistura complexa de substâncias, onde há a predominância de um único éster. Muitos ésteres voláteis possuem odores fortes e agradáveis. Alguns destes são mostrados na tabela abaixo: ACETATO ODOR CARACTERÍSTICO Propila pêra Octila laranja Benzila pêssego Isobutila rum Isoamila banana Químicos combinam compostos naturais e sintéticos para preparar aromatizantes. Estes reproduzem aromas naturais de frutas, flores e temperos. Geralmente este flavorizante contém ésteres na sua composição, que contribuem para seus aromas característicos. Aromatizantes superiores reproduzem perfeitamente os aromas naturais. Em geral, estes aromatizantes são formados de óleos naturais ou extratos de plantas, que são intensificados com alguns ingredientes para aumentar a sua eficiência. Um fixador de alto ponto de ebulição, tal como glicerina, é geralmente adicionado para retardar a vaporização dos componentes voláteis. A combinação dos compostos individuais é feita por diluição em um solvente chamado de "veículo". O veículo mais freqüentemente usado é o álcool etílico. 2 – OBJETIVO Preparar o acetato de isoamila através de refluxo, extração líquido-líquido e filtração simples. 18 3 - JUSTIFICATICA O desenvolvimento do experimento do acetato de isoamila, vem propor um aprendizado sobre as praticas para a produção de aromatizantes. 4 - METODOLOGIA Neste experimento será sintetizado o acetato de isoamila 1 (acetato de 3-metilbutila), um éster muito usado nos processos de aromatização. Acetato de isoamila tem um forte odor de banana quando não está diluído, e um odor remanescente de pêra quando esta diluído em solução. Ésteres podem ser convenientemente sintetizados pelo aquecimento de um ácido carboxílico na presença de um álcool e de um catalisador ácido. O acetato de isoamila 1 será preparado a partir da reação entre álcool isoamílico e ácido acético, usando ácido sulfúrico como catalisador. Transferiu-se 6mL de 3-metil-1-butanol, 12mL de ácido acético e alguns pedaços de porcelana para um balão de fundo redondo de 50mL. Foi adicionado ao balão, 1mL de ácido sulfúrico concentrado e agitou-se em seguida para dissolver. Os reagentes foram mantidos em refluxo por 1h e 30 min. Após este tempo, o balão foi resfriado em banho de água fria. A mistura foi transferida para um pote de vidro e armazenada em uma geladeira durante uma semana. A mistura foi retirada da geladeira. Em seguida foi acrescentado gelo picado ao pote que continha a mistura. Agitou-se a mistura com o auxílio de um bastão de vidro durante 2 minutos e foi transferida para um funil de separação. O pote foi lavado com 20 mL de éter etílico para não deixar nenhum resíduo no pote. 19 Adicionou-se 25 mL de éter etílico ao funil de decantação e agitou-se lentamente, com cuidado e aliviou-se a pressão permitindo a separação das fases. A fase aquosa foi separada em um erlenmeyer. A fase orgânica foi lavada com 30 mL de sulfato ferroso. Agitou-se lentamente, com cuidado e aliviou-se a pressão permitindo a separação das fases. A fase aquosa foi separada no erlenmeyer. A fase orgânica foi lavada duas vezes com 15 mL de solução de carbonato de sódio. Ocorreu borbulhamento quando se adicionou esta solução, indicando a liberação de gás carbônico. A fase orgânica foi transferida para um pote de vidro. Acrescentou-se sulfato de anidro e esperou-se secar a fase etérea durante 10minutos. O agente secante foi filtrado através de filtração simples. O filtrado foi armazenado em um pote de vidro, o qual havia sido pesado anteriormente (m=140,5 g). Determinação do ponto de ebulição do acetato isoamila foi realizada que se processou em torno de 137 C. 4 – Questões Resolvidas 1) Escrever o mecanismo da reação. 20 2) Qual a função do ácido sulfúrico? Esse ácido funciona como catalisador da reação. 3) Por que a solução de sulfato ferroso é utilizada? A solução de sulfato ferroso foi utilizada para retirar o peróxido da estrutura e as possíveis impurezas que poderiam estar presente no meio reacional. 4) Que gás é eliminado quando a mistura reacional é lavada com solução de carbonato de sódio? O gás eliminado é o gás carbônico (CO2) Rendimento da reação: Álcool isoamílico ---------------------- acetato de isoamila C5H12O C7H14O2 88g --------------------------------------------130g Foi utilizado 6 mL de álcool isoamílico m=? d x p/100 g---------------1mL 0,81x99,9/100 g----------1mL 0,81g---------1mL x-------------6mL x= 4,86 g de a. isoamila 21 Rendimento teórico álcool isoamílico----------acetato de isoamila 88g-------------130g 4,86g--------x x=7,17g Prática Pote: 183g Pote+amostra: 184,3g Amostra: 1,3g Rendimento prático 7,17g---------100% 1,3g------x x= 18,131% 6 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Nesta prática, foi obtido um valor de massa bastante inferior ao valor o qual teria que ser obtido (valor teórico). Desta forma o rendimento da obtenção do acetato de isoamila foi baixo (18,131%). Este fato pode ser decorrente de perdas da amostra durante os procedimentos laboratoriais 22 REFERÊNCIAS CUNHA, Diogo Azevedo. Síntese da aspirina. [S.l]: [S.n], 2005 FELTRE, Ricardo. Química geral. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004 PINTO, Pedro. Síntese do ácido acetilsalicílico. [S.l]: [S.n], 2004 SANTOS, Joana; CARRIÇO, Cláudia. Identificação de compostos orgânicos. Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia BIOMÉDICA.2°ano, 2°semestre de 2008/09. Sites consultados http://PT.wikipedia.org/wiki/condensa. 23 Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/qn/v26n1/14313.pdf. Acesso em 2 jun. 2010. A extração da cafeína em bebidas estimulantes- Uma nova abordagem para um experimento clássico em Química Orgânica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1_preto. Acesso em: 4 jun. 2010. Chá preto Disponível em: http://www.unirio.br/laqam/Quimica_aplicada/pratica3.pdf. Acesso em: 4 jun. 2010. Extração da cafeína do chá preto. Disponívelem:http://www.seminagro.com.br/trabalhos_publicados/1jornada/02_ciencia_e_tecnol ogia_de_alimentos/16cta.pdf. Acesso em: 2 jun. 2010. Isolamento de Cafeína e estudo microbiológico de Chá preto (Camellia sinensis) comercializado no município de Solânea – PB.
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