Motivação - Glückauf Online
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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH 4/2014 Edição em Português Internationale Fachmesse für Verkehrstechnik 23.–26.09.2014 Foto: © panthermedia.net Conversa em curso: grande interesse dos clientes pelos produtos inovadores de tecnologia ferroviária do Grupo GMH. Fotos: em As inovações garantem uma apresentação exemplar Tema principal// motivação Você está preparado? Lou Holtz, um antigo treinador de futebol americano, disse uma vez: “O talento determina o que se pode fazer. A motivação determina o quanto se pode fazer”. Em nosso tema central “motivação”, falamos exatamente sobre isso: o quanto se pode fazer. R na página 11 Tecnologia de forja e ferroviária · InnoTrans: mostra de superlativos. P ela décima vez desde 1994, empresas do Grupo GMH destacaram-se por sua performance na feira InnoTrans. A Bochumer Verein, a MWL Brasil, a Bahntechnik Brand-Erbisdorf, a Schmiedag, a Wildauer Schmiedewerke e a Gröditzer Schmiedewerke apresentaram-se num estande comum mais uma vez. Pela primeira vez, a feira internacional de tecnologia e inovações ferroviárias mais importante do mundo atraiu mais de 2.700 expositores da Alemanha e de 51 países: da Europa, Américas do Norte e do Sul e Ásia. Eles apresentaram seus produtos em destaque, fazendo da InnoTrans, mais uma vez, uma exposição gigante do mercado global do transporte ferroviário de passageiros e de carga. Nessa feira, produtores e clientes têm a oportu- nidade única de obter informações detalhadas sobre tecnologia e infraestrutura ferroviárias, interiores, transporte público e construção de túneis. A tecnologia ferroviária e de forja do Grupo GMH foram apresentadas no setor de Railway Technology. Além de uma série de produtos forjados - desde um virabrequim, pneus, até discos de freios para veículos sobre trilhos - diversos novos projetos também despertaram um grande interesse nos visitantes. Exemplo disso foram as já patenteadas calotas com defletores de som para os vagões de carga que usam calços de freios em seus rodeiros. Esses defletores de som representam uma inovação especial porque, com poucos procedimentos, podem contribuir para reduzir o barulho causado pelos vagões de · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................... 5 carga nas cidades (como, por exemplo, em regiões do Vale do Reno). Além disso, a Bochumer Verein apresentou um novo tipo de roda de alta suspensão do tipo TDAN (Two Discs Ascent Noiseless). Nesse tipo de construção, dois anéis de amortecimento fazem com que os bondes e os trens urbanos circulem de maneira estável, tranquila e sem fazer muito ruído. O número de perguntas que os visitantes fizeram aos funcionários no estande é a prova de todo interesse por essas inovações - bem como todos os flashes de celulares, tablets e câmeras fotográficas registrando o momento! Feiras como a InnoTrans não existem para apenas mostrar desempenho. Mais do que isso, são a ››› continue lendo na página 6 De cabo a rabo ››› continuação da página 5 base perfeita para se estabelecer contatos abrangentes com os clientes. Isso foi comprovado por visitantes representantes de diversas empresas, assim como por técnicos e projetistas que compareceram ao estande da GMH , onde houve produtivas discussões sobre projetos em curso e futuros. Seja para a troca de ideias ou para apreciar uma atmosfera amigável: o estande ofereceu espaço para ambos, segundo o desejo do cliente. Todo mundo sabe que uma feira começa quando outra acaba. E é por isso que os preparativos para a InnoTrans 2016 já começaram, onde, com Internationale Fachmesse certeza,estarão em cena juntas as tecfür Verkehrstechnik nologias de forja e ferroviária. 23.–26.09.2014 em BVV · Celebração de contrato com a empresa de bondes de Moscou apesar da crise política. Equipe treinada: Simone De Diego e Jürgen Neuhaus apresentando as rodas de alta suspensão para bondes e trens urbanos na InnoTrans. A assinatura do contrato durante a InnoTrans (da esquerda para a direita): Michael Thamm, Norbert Klein, Foto: sfk Pavel Khmelev e Evgeny Mikhailov. A Expediente Editor: Georgsmarienhütte Holding GmbH Neue Hüttenstraße 1 49124 Georgsmarienhütte www.gmh-holding.de pesar da crise na Ucrânia, a Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV ) acredita que a cooperação econômica com a Rússia vá se desenvolver de maneira positiva no longo prazo. E é por essa razão que ela quer movimentar o futuro nesse que também é um dos maiores mercados de veículos sobre trilhos: passo a passo. Agora, a BVV conseguiu fechar uma parceria com a maior operadora de bondes da Rússia: a empresa Bondes de Moscou. O contrato foi assinado este ano durante a feira InnoTrans em Berlim. O contrato prevê testes com as rodas com suspensão de borracha de Bochum nos bondes moscovitas. Para isso, dois bondes foram equipados com essas rodas para circularem durante doze meses sobre os trilhos de Moscou e serem testados de cabo a rabo. Os construtores de Bochum tiveram que pensar em algo novo para as rodas resistirem às duras condições de uso. A equipe do construtor chefe Franz Murawa está convencida dos resultados: “A roda do tipo Bo 54 foi modificada e adaptada às condições locais e à infraestrutura da Rússia”. Essa solução tem o objetivo de convencer as operadoras locais das vantagens das rodas de Bochum. A parceria é uma plataforma estrategicamente importante com potencial, já que a Rússia representa um dos maiores mercados de veículos sobre trilhos. Com o contrato, a Bochumer Verein expande sua liderança técnica no setor de rodas com suspensão de borracha e reforça sua posição de mercado na Rússia. Responsável de acordo com a Lei de Imprensa: Iris-Kathrin Wilckens Tradução: D-LANG SOLUÇÕES LINGUÍSTICAS Jaú-SP-Brasil Projeto Gráfico: elemente designagentur, Münster glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française............................ 6 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................... 6 Anatoli Pauls EDITORIAL Últimas palavras … Uma retrospectiva do ano que está chegando ao fim A situação econômica do Grupo GMH foi marcada, no ano de 2014, por dois fatores: por um lado, não houve grande mudança na quantidade de atividades econômicas. Por outro, pôde-se observar um aumento ainda maior dos cortes de receita já existentes em alguns setores. Em 2014, na maioria dos setores comerciais, a demanda de atividades de mercados relevantes se estabilizou - com seus respectivos efeitos positivos na contratação de trabalhadores e no uso de suas capacidades em cada empresa. Embora se tenha registrado ao longo do ano um considerável recuo de pedidos na indústria alemã, mesmo assim o governo federal da Alemanha e os institutos de pesquisa acreditaram no enfraquecimento apenas temporário de seu crescimento. Muitos fatores fundamentais da economia não mudaram. Mas a economia alemã sofreu com o crescimento hesitante da economia mundial. Atualmente, a situação política mundial está sendo vista de forma mais crítica. Vemos riscos nos conflitos geopolíticos, como o caso da Ucrânia, a difícil situação do Oriente Próximo ou também a fraca economia dos países do sul da Europa, tudo isso influenciando a economia alemã atualmente. O desenvolvimento negativo dos cortes de receitas está essencialmente ligado ao crescimento da pressão exercida pelos concorrentes. O excesso de capacidades e uma demanda ainda existente em alguns setores exercem forte pressão nos rendimentos. E várias capacidades do Grupo GMH não foram aproveitadas completamente. Somente por meio de um trabalho reforçado nos valores positivos. Acreditamos que as empresas, ou seja, aqueles setores que puderam se afirmar no ano que está terminando, também vão apresentar um bom crescimento nesse ano de 2015, que está chegando. Para o setor de engenharia mecânica ainda não é possível ver uma recuperação profunda. Foto da fábrica custos de cada empresa do Grupo GMH é que chegaremos a esse desenvolvimento. Deve-se focar nas medidas para melhorar a produtividade e a qualidade, assim como na redução dos períodos de processos. Em geral, o ano de 2014 não transcorreu bem para o Grupo GMH. Os resultados negativos da WeserWind, em Bremerhaven, da ESB, na Bélgica, e também da MWL, no Brasil, estão nos sobrecarregando. Por outro lado, como em outros setores, o da produção e elaboração do aço apresentou Aqui termina o último editorial que escrevo para a glückauf. Após vinte anos de trabalho conjunto nesse grupo de empresas, no fim do ano passarei o cargo de presidente da diretoria da Georgsmarienhütte Holding para as mãos do Dr. Michael Süß. Fico feliz em saber que Michael Süß, uma personalidade experiente e com um forte pensamento empresarial, vai assumir a responsabilidade sobre o Grupo Georgsmarienhütte. Chegou a hora de me despedir - em março de 2015, vou completar 65 anos, o momento certo para fechar o ano comercial e proporcionar uma transferência sem marcas. A todos os colaboradores e colaboradoras, colegas, parceiros e amigos, muito obrigado pela confiança depositada em mim, pela boa e sincera colaboração, pelos muitos conselhos vindos de amigos durante meus anos de vida na empresa. Desejo a todos um próspero ano novo, cheio de saúde. Atenciosamente O início de uma nova era Grupo GMH · Troca de chefia acontece com a virada do ano: Dr. Michael Süß é o novo diretor executivo da Georgsmarienhütte Holding GmbH. O Dr. Michael Süß começou sua trajetória profissional como engenheiro de produção na BMW de Munique. Em sua última função, atuou como membro do conselho diretor da Siemens AG, na área comercial de energia, antes de ser convocado para assumir o cargo de diretor executivo da Georgsmarienhütte Holding GmbH. Depois de Michael Süß ter começado a trabalhar, com a idade de 26 anos, na BMW , onde assumiu várias funções, trabalhou para a IDRA Presse S.p.A. na Itália, e para a Porsche AG, em Zuffenhau- sen. Em 1999, passou a fazer parte do conselho diretivo da Mössner AG, com sede em Munique. E, após ter sido admitido pelo Grupo Georg-Fischer, Michael Süß foi diretor no conselho de administração da GF Mössner AG. Em 2001, passou a diretor técnico e a COO (Chief Operating Officer) na MTU Aero Engines GmbH, também com sede em Munique. Depois que a empresa entrou na bolsa de valores, passou para a diretoria da MTU Aero Holding AG, onde foi responsável pelo setor de tecnologia. Michael Süß Foto: Axel Zajaczek Em outubro de 2006, Michael Süß foi para a Siemens AG, onde primeiro foi membro do conselho de administração do setor de Power Generation. A partir de 1998, passou a chefe da nova Division Power Generation. Em abril de 2011, passou para o conselho diretor da empresa, e depois atuou glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française............................ 7 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................... 7 como CEO (Chief Executive Officer) do setor Energy. Como parte do processo de reestruturação do grupo pelo presidente da direção Joe Kaeser, Michael Süß teve que deixar, em maio de 2014, o conselho da Siemens AG. Por fim, primeiro Michael Süß foi membro do conselho de administração da Georgsmarienhütte Holding GmbH, antes de, em inícios de 2015, passar a assumir a presidência. Michael Süß, que nasceu em Munique em 1963, estudou engenharia mecânica na Universidade Técnica de Munique. Durante seus estudos na universidade, trabalhou como técnico na fundição da BMW . Em 1994, concluiu seu doutorado em Ciências do Trabalho pela Universidade de Kassel. Desde 2013, Michael é professor convidado na Universidade Técnica de Munique. Ele é casado e tem quatro filhos. ikw “O despertar para um futuro confiante” Como o Grupo GMH vai se orientar futuramente e quais pontos fortes do passado devem ser observados E n trevi s ta O Grupo GMH encontra-se diante de mudanças. A glückauf aproveitou o ensejo da troca de chefia para falar sobre o futuro do grupo. As respostas foram dadas pelo societário Jürgen Großmann, pelo presidente AR Siegfried Drueker, e por Michael Süß, novo presidente da diretoria. glückauf: Sr. Dr. Süß, o senhor será, a partir de janeiro de 2015, o homem número 1 no navio, o capitão. Em nome de toda a equipe, bem-vindo ao Grupo GMH. O que o levou, depois de passar pelas principais empresas industriais de grande porte, a dar agora um passo em direção a uma empresa de porte médio? Michael Süß: Antes de tudo, muito obrigado pela recepção carinhosa no grupo. Como você pode observar na minha trajetória profissional, para mim é mais uma volta para casa do que um passo no escuro. Tanto a MTU quanto a Porsche, assim como a Mössner AG, no que refere ao seu tamanho, são facilmente comparáveis à GMH Holding. O que todas essas empresas têm em comum é sua boa posição comercial, combinada com grandes desafios para o futuro. Para mim e para as empresas onde trabalhei, era sempre uma vantagem conhecer bem os dois lados e combinar o que os dois têm de melhor. Estar sempre se questionando, reinventando-se e desenvolvendo, e nunca se contentando com o que se consegue, são os fatores que em toda empresa, não importa seu tamanho, vão decidir se elas serão bem-sucedidas ou não. Além disso, as empresas de meio porte não podem se conformar com sua estatura mediana, em todo mundo elas precisam se reafirmar no mercado diariamente. As primeiras visitas às filiais me mostraram que aqui temos muito potencial – potencial que temos que explorar muito. mos a moldar e iniciar os planos para os novos caminhos do Grupo GMH no início do ano que vem. Minhas ideias para dirigir a empresa são tão simples quanto exigentes: qualquer ação da empresa tem que produzir um valor agregado que seja relevante tanto para os donos, para os funcionários, assim como para os parceiros sociais e comerciais. Nossas atividades têm que ser definidas a partir do mercado e do cliente, e devemos nos perguntar como é possível combinar seus interesses com nossas capacidades. Aí é importante entender quem são nossos concorrentes e como podemos competir com eles. E até onde as funcionárias e funcionários têm participação nisso? Süß: Quando souberem que alcançaremos esses objetivos quando nos lembrarmos que são as pessoas em uma empresa que fazem a grande diferença. É por isso que gosto de investir na participação dos colegas, nos acordos com trâmites curtos, nas discussões abertas e, se necessário, em debates polêmicos a serviço da causa que sigam o lema: “Ninguém é perfeito, mas uma equipe pode ser.” E não estou dizendo que a gente deva se esconder por trás de uma equipe, pelo contrário, no final de todo consenso, executar claramente as decisões. Não sou mesmo do tipo que gosta de deixar as coisas para depois – até mesmo em tempos atuais, onde se tem visto em prática uma política de “esperar para ver”. Sr. Dr. Großmann, o senhor quer mudanças permanentes no e para o Grupo GMH . A contratação de Michael Süß é uma prova disso. Ao mesmo tempo, seus filhos cresceram e, na condição de sócios, estão cada vez obtendo mais responsabilidades no grupo empresarial. Isso leva a crer que o senhor deseja que a empresa continue sendo uma empresa familiar. Jürgen Großmann: Sim, de uma maneira ou outra, queremos permanecer sendo uma empresa familiar, sem aceitar na GMH Holding sócios não pertencentes à família. Mas não quero excluir as parcerias estratégicas que em algumas empresas permitem a participação de sócios externos. No futuro, essa opção com certeza fará sentido para aquelas sociedades que operam separadamente. Nos nossos mercados internacionalizados, é importante pensar nas estruturas conectadas. Isso quer dizer que o senhor vê seus filhos assumindo em breve funções de chefia no Grupo GMH ? Großmann: Meus filhos concluíram seus estudos. Já está na hora de recebê-los no círculo dos societários. Mas são eles que vão decidir depois se querem fazer parte das operações do grupo. O que se sabe é que eles iniciarão sua vida profissional fora do Grupo GMH. Como qualquer outro pai, também sinto um grande orgulho dos meus filhos. Mas no momento é mais importante que eles conheçam outros modelos de empreendedorismo, em outros lugares, e que adquiram experiência e responsabilidade. Sr. Dr. Süß, um novo diretor executivo que vem de fora é um calouro nos 20 anos de história do Grupo GMH . O senhor está chegando num momento em que a indústria do aço não vem apresentando taxas de crescimento e vem sofrendo grande pressão da concorrência. Sua liderança vai trazer uma mudança de cultura para a empresa? Süß: É completamente normal, e também necessário, que um novo diretor executivo traga consigo sua própria marca. Eu me preparei intensamente para essa nova função, com muitas conversas, debates, leituras e análises. Meu objetivo é colocar o Grupo GMH numa posição em que ele possa, em longo prazo, atuar com sucesso no mercado, além de gerar novos negócios. Isso também significa: mais uma vez temos que definir nossas principais atividades e focar nelas. Quando Após a entrevista (da esquerda para a direita): Jürgen Großmann, Michael Süß e Siegfried Drueker. É natural todo novo diretor executivo trazer suas próprias ideias de como dirigir uma empresa. Quais são seus planos? E para o senhor, como deve ser dirigir uma empresa? Süß: Nos dias de hoje, seria óbvio, mas menos confiável, colocar as coisas já prontas sobre a mesa. Eu e os colegas da Holding começareglück auf · 1/2011 · Extraits en langue française............................ 8 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................... 8 Foto: Axel Zajaczek um mercado muda, em qualquer lugar do mundo onde o Grupo GMH está presente com seus produtos, logo sentimos. Mas no futuro temos que reagir de forma mais rápida e, sempre que for possível, sermos os primeiros a reagir para poder garantir nossa rentabilidade. Isso significa mudar. Significa mudanças concretas e o afastamento de algumas práticas enraizadas. A cultura, com a qual vamos formar isso, não pode perder valores como respeito, abertura e dedicação. Mas, e disso tenho certeza, o início vai significar o fim de uma era na história do Grupo GMH . E farei de tudo para que venha a ser o despertar para um futuro confiante. Sr. Dr. Großmann, por que foi preciso mudar a diretoria executiva? Großmann: Infelizmente, ninguém fica mais jovem com o tempo. O Sr. Peter van Hüllen vai se aposentar no primeiro semestre de 2015, seu contrato termina. E é por isso que não é de hoje que precisávamos de uma nova chefia. O Sr. Peter van Hüllen, durante vinte anos, foi responsável pela Georgsmarienhütte e pela GMH Holding. Além de outras funções, também foi um engenheiro espetacular, levando a Stahlwerk Georgsmarienhütte a ser líder de mercado. Nós temos muito que agradecer a ele. Agora precisamos de uma equipe modificada, com alguém novo no topo, que continue desenvolvendo os fundamentos do grupo com base na competência, na experiência, e que crie uma estratégia para os próximos anos. No final de 2006, Sr. Dr. Großmann, não foi por causa da idade que o senhor quis deixar a direção da GMH Holding. Em plena consciência, o senhor na época quis deixar que ela mesma tomasse as rédeas de sua gestão. Como vai ser no futuro? O senhor vai deixar tudo nas mãos do “novato”? Qual vai ser seu papel no futuro? Großmann: No grupo empresarial tem muito sangue meu. É por isso que estou sempre participando ativamente, dando apoio à direção e ao conselho, quando assim desejam. E isso não reduz o campo de ação da direção e do conselho de supervisão da empresa. Mas é claro que também fico feliz quando me consultam para responder perguntas e tomar decisões importantes. Claro que isso acontece “nos bastidores”. Mas quem realmente sobe no palco do Grupo GMH são aqueles que estão na ativa. A Georgsmarienhütte Holding, assim como outras empresas do grupo, é regida pela comunidade do carvão e do aço. Nas decisões, os trabalhadores também têm o direito de opinar. O senhor sabe como chegar a um consenso, Sr. Dr. Süß? Süß (rindo): Liderança e consenso não devem ser vistos como opostos, mas sim como dentro do mesmo contexto. Alguém só pode pôr em prática alguma coisa quando consegue fazer com que todos sigam a mesma ideia. Mas o que acontece quando há divergência de opiniões? Süß: É claro que, entre as pessoas e os grupos, muitas vezes existem interesses contrários que obstruem os caminhos e que, por esse motivo, devem ser sanados. Mas quando necessário, sempre se chega a uma decisão que, mesmo sem agradar a todos, é levada em consideração por ser uma decisão coerente. Eu aprendi com a experiência que uma classe trabalhadora bem organizada, com a qual se pode trabalhar de forma aberta e construtiva, representa um verdadeiro enriquecimento para uma empresa. Pode-se trabalhar bem com os trabalhadores da GMH ? Süß: Até hoje, meus diálogos me levam a pensar positivamente. E é disso que precisamos, pois o grupo, depois de uma notável ascensão, também cometeu erros, principalmente nos últimos anos em alguns setores, que chegaram a ter efeitos em todas as empresas. Isso tem que ser corrigido. Além disso, precisamos de uma resposta clara, ou seja, em função do que o grupo vai trabalhar no futuro, e como vamos assegurar isso. Isso só se pode alcançar junto com eles. Quer dizer, nós vamos lutar, brigar pelas soluções corretas, mas no final firmar compromissos e executá-los juntos. O que mais importa é que no final trabalhemos juntos! Sr. Dr. Großmann, os últimos dois anos não foram de sucesso para o Grupo GMH . O desempenho da indústria offshore continua sobrecarregando o resultado de todo o grupo. O senhor não é do tipo que gosta de esperar as coisas acontecerem. Qual exigência e qual mensagem o senhor quer deixar para o novo diretor executivo e todos os trabalhadores? Großmann: Não foi só na indústria offshore que não tivemos sucesso. Na Bélgica e no Brasil também não fomos bem-sucedidos como trabalhamos para ser. Nesses três locais, precisamos prestar muita atenção na gestão e no dinheiro, que no fim não foram compensados. Os recursos que perdemos nesses locais estão fazendo falta agora em outras partes do grupo. E isso não pode continuar assim. Na sua opinião, o que tem que acontecer? Großm ann: Agora temos que focar no que identificamos serem nossas forças e não sair distribuindo nossos investimentos arbitrariamente pelo Grupo GMH . Eu confio em Michael Süß, confio que ele vá reconduzir o grupo à sua antiga força, o que significa concretamente: nos nossos setores tradicionais, queremos ser líderes de mercado, queremos que nossos clientes nos tenham como referência. O novo chefe da GMH Holding está chegando ao nosso grupo com uma mala cheia de experiência que ele acumulou nas suas funções de membro do conselho diretivo e diretor em empresas da grande indústria atuantes internacionalmente. E o que, da mesma forma, é muito importante para mim: ele também conhece a essência empresarial por experiência própria. É por isso que estou confiando a ele o Grupo GMH . “Em forma para o futuro” é um lema que gostam de empregar quando se trata de mudanças e reordenamento. Mas, Sr. Drueker, quando é que uma empresa está em forma? Quando ela, na corda-bamba, é dirigida como um centro de custos, ou quando se buscam objetivos em longo prazo e voltados para o mercado? Siegfried Drueker: Como em qualquer outra parte, no Grupo GMH é o mercado que determina o que vai acontecer. O alinhamento perfeito da empresa com o perfil exigido pelo mercado tem prioridade em todos os aspectos - e com a mais alta eficiência possível nos processos para se chegar a isso. Quando uma empresa ganha dinheiro e pode fazer com ele investimentos no futuro, é sinal que está boa das pernas. No entanto, nada é tão bom assim que não possa ser melhorado. O trabalho é executado por nós, seres humanos que promovem o sucesso com suas próprias mãos e com a cabeça. Publicamos muitas vezes “sucesso por meio da paixão”. Isso continuará tendo espaço no futuro? Drueker: Estou profundamente convencido que todo funcionário, estando no lugar certo, terá um ótimo desempenho, tanto para ele mesmo quanto para a empresa. E para que esse sucesso chegue a ser um modelo para todos nós, tem que ser executado com orientação e em consideração a muitos fatores influentes. A condição para isso é uma liderança funcionando impecavelmente em todos os níveis da empresa. Eu espero liderança na nossa empresa, liderança que por um lado tem que existir, mas por outro também tem que ser aceita glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française............................ 9 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................... 9 de forma imparcial. Espero que trabalhemos juntos e que possamos alcançar esse objetivo em pouco tempo. Na verdade, o senhor já é um velho conhecido do Grupo GMH. Em 1993, o senhor assumiu a Georgsmarienhütte junto com Jürgen Großmann, e depois, em 1997, o senhor passou para ele sua cota de 25 por cento. Por quê? Drueker: Quando Jürgen Großmann assumiu a Stahlwerk Georgsmarienhütte, em 1993, eu estive a seu lado como conselheiro M&A, conduzindo junto a ele as negociações de aquisição. Por conta disso, fiquei com 25 por cento da empresa. A devolução da minha participação na aciaria fazia parte do acordo que nós firmamos na época. Tem dois anos que o senhor voltou a ser o velho colaborador de confiança do societário; atualmente o senhor é presidente do conselho de administração da Georgsmarienhütte Holding GmbH. Com certeza, sua palavra tem peso. O que o senhor espera de Michael Süß? De que forma ele deve reestruturar a empresa? Drueker: Com Michael Süß, foi possível trazer para o topo da Georgsmarienhütte Holding uma personalidade com um forte pensamento empresarial. Isso tem uma importância especial, principalmente nesse momento em que passamos por uma fase difícil. Michael Süß é alguém que vem de fora para o grupo, não está emocionalmente envolvido e conhece o grupo desde que assumiu um cargo no conselho de supervisão há alguns meses. Nos anos de 2012 e 2013, o grupo apresentou um resultado anual negativo, o que representou algo de novo na sua história. Queremos dar a volta por cima o mais rápido o possível. Isso é possível com empreendimentos fortes e inovadores, bem posicionados nos seus respectivos mercados. E Michael Süß já contou para você como vai agir dentro da empresa. Muito obrigado por essa entrevista. Cowboys trocando selas por bondes BVV · APTA Expo: a Bochumer Verein vai para o oeste. Otimistas por uma boa razão: a equipe da Penn Machine e da BVV. U ma feira começa quando outra acaba: este ano, a Bochumer Verein Verkehrstechnik saiu da InnoTrans e foi direto para a APTA Expo nos Estados Unidos. APTA quer dizer “American Public Transportation Association”, a associação nacional de transportes públicos dos Estados Unidos. A cada três anos, ela promove uma feira na cidade de alguma empresa operadora de transporte público nos Estados Unidos ou no Canadá. Este ano, ela foi realizada em Houston, a maior cidade do Texas. Devido ao alto preço dos combustíveis, no próprio estado do Texas, que é rico em petróleo, está ocorrendo uma mudança na maneira de pensar. Os investimentos dos próximos anos estarão mais concentrados no transporte urbano, principalmente nos veículos sobre trilhos. Os cowboys do Texas vão acabar trocando a sela pelos “streetcars”, como são chamados os bondes. Com a ajuda de sua parceira, Penn Machine, a Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV ) tem sido a fornecedora das operadoras de bondes nos Estados Unidos e no Canadá. E ocupar um estande na APTA sob a bandeira da Penn Machine faz parte de uma longa tradição que a BVV tem durante esse evento. Foto da fábrica A BVV , especialista em serviços ferroviários, para mostrar que seus produtos estão sempre se adaptando aos projetos de desenvolvimento de veículos, expôs não apenas os clássicos Bo 54 e LoRa, mas também uma novidade: a roda de alta suspensão específica para o projeto TDAN (Two Discs Ascent Noiseless). Pretende-se intensificar o trabalho em conjunto com a Penn Machine nos próximos anos, o que também está ligado com a intenção de expandir o mercado na América do Norte. glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 10 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 10 Kerstin Struck Tema Principal: motivação © panthermedia.net / Thomas Lammeyer Tema principal// motivação A verdadeira força vem de dentro Em busca da fonte de motivação: às vezes só nos resta buscar a motivação dentro de nós mesmos. “S e quiseres construir um navio, antes de juntar homens para cortar a madeira, de delegar as tarefas e de distribuir o trabalho, primeiro ensina-os a ter paixão pelos vastos e infinitos mares estas aspas devem fechar (e não abrir).” Essa frase, que desperta em nós esse sentimento aventureiro, é de autoria do escritor francês Antoine de St. Exupéry, autor de “O pequeno Príncipe”, e dono também da conhecida frase “só se vê bem com o coração”. Mas equivoca-se aquele que achar que a frase dele só serve para um álbum de poesia. Esse francês entendia alguma coisa de motivação. Pois o que ele evoca aqui nada mais é do que a chamada “motivação intrínseca”. Aqueles que estão intrinsecamente motivados têm desejo de saber, são aquelas pessoas que mudam automaticamente de “standby” para” a todo vapor”, que se viram sozinhas com os jargões dos manuais até conseguirem escanear suas fotos, que esperam durante horas na fila para conseguir um ingresso para o show do AC/DC, que já desde criança aprendem algumas palavras em inglês para entender um pouco o que seu cantor americano preferido está cantando, além de aguentarem uma conversa entediante com vizinhos porque a filha/o filho deles são interessantes. Resumindo: quem está intrinsecamente motivado, automaticamente dá o melhor de si, a par- tir da vontade própria. Na vida profissional tam- mandam”, acaba caindo no fosso da “renúncia interior”. bém! Para as empresas, essas pessoas são uma Acontece com muitos? verdadeira bênção. Elas não precisam ser motiUma pesquisa da Gallup em 2012, para idenvadas e retiram sua motivação espontaneamente tificar o índice de engajamende dentro de si mesmas. to dos funcionários, revela Com as pessoas motivadas o seguinte: cerca de 24 por extrinsecamente, é bem dicento das pessoas empregadas ferente. Só se envolvem com Eu não tinha pressa no meu trabana Alemanha (segundo o que alguma coisa quando algo de lho, eu entendia como desfrutá-lo. está lá) já renunciaram interfora os movimenta. E para namente. Quase 61 por cento serem movidos, dependem do H en r y D avid T ho r eau cumprem seu dever por pura que a empresa lhes “oferece”, obrigação. E só 15 por cento de acordo com a posição que se identificam realmente com têm: status profissional, presseu empregador, dispondo-se voluntariamente tígio social, dinheiro, gratificações ou mesmo a correr atrás de seus objetivos e seguir suas diadvertências, pressão e medo (de perder o emretrizes. prego, por exemplo, ou de outras sanções). A pergunta é: como foi possível chegar a esse Para não causar nenhuma impressão errada: mesmo entre funcionários extrinsecamente mo- ponto? Pois quem é que aprende uma profissão, ou se emprega numa empresa, para depois pastivados, em todos os níveis existem aqueles que sar anos se chateando no emprego? Quase todos se destacam e dão o melhor de si. A força que os move são os objetivos da empresa, que eles inte- aqueles que começam a trabalhar se sentem altamente motivados. Mas quem é que acaba com a riorizaram em suas respectivas funções. vontade de quem quer trabalhar? Mas também é certo: a verdadeira força Diversas análises, pesquisas e declarações motriz vem de dentro. Pois nos trabalhadoconcluem causas distintas. Por exemplo: res extrinsecamente motivados, muitas vezes, Profissão errada, empresa errada. Muitos essa força que vem de fora vai se extinguindo entre os que iniciam a vida profissional, ou que com o tempo. Em muitos casos, o “elevador da estão começando num novo emprego, só entenmotivação”, depois de passar pelos andares do dem posteriormente em que tipo de profissão “desempenho razoável” e do “só fazer o que me “ · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 11 ” Tema Principal: motivação ou empresa se empregaram. Esse tipo de decisão errada pode ser fatal. E é difícil reorientar-se. Muitos vão fugir do trabalho e buscar apenas realização pessoal. É muito difícil motivar esses trabalhadores. Controle social: seja na mesa de escritório ou no banco da fábrica, cada setor tem sua própria atmosfera de trabalho, seu próprio tom de conversa e, sem esquecer, seu próprio nível de motivação. Qualquer iniciante que queira sair passando por cima de tudo isso e mostrar mais serviço do que os colegas, corre o risco de não ser aceito e de ser freado por eles. As lideranças têm seus pontos fracos. Alguns superiores gostam de ser os melhores profissionais, mas, às vezes, carecem de qualidades de líder. Cada vez mais trabalhadores sentem falta de reconhecimento e de serem recompensados, sentem que suas ideias e eles mesmos não são levados a sério e, na condição de capital humano, veem-se como desqualificados, sentem falta de uma autoridade clara, exigem uma divisão de trabalho mais justa e outras coisas mais. Mas esquecendo todos os matadores de motivação: como se pode dar uma mãozinha para ela? Não sejamos fingidos: não existe uma receita única. Mas talvez dê para ter uma ideia olhando para um segmento em que os “trabalhadores” têm que mostrar seu empenho e motivação toda semana para o público: o futebol. Por exemplo, qual é o conselho que temos do ex-jogador e treinador Mehmet Scholl? Durante um programa de entrevista com o entrevistador Gerhart Delling, no canal ARD , ao falar sobre motivação, deu a seguinte instrução: para ele só existe um local onde a motivação nasce, onde as equipes crescem juntas e onde têm sucesso: não é nos workshops, mas sim no local de trabalho. Talvez seja a hora de fazer a pergunta crucial: o quanto estou dando de mim no local de trabalho? O que está me impedindo de fazer mais? Como seria possível apoiar mais meus colegas? Será que eu não seria mais feliz se me sentisse mais motivado e desse mais de mim no trabalho? Talvez também fosse de grande ajuda conversar com um colega que trabalha mais facilmente e descontraidamente. Talvez essa conversa viesse a esclarecer a um ou outro que se sente desmotivado uma coisa surpreendente: que o trabalho pode ser mais divertido. pkm Você é do tipo “in” ou “ex”? Motivados intrinsecamente. Concluem as tarefas por vontade própria, simplesmente porque elas dão prazer e porque você quer. As vantagens e as recompensas que daí surgem são coisas secundárias. A força motriz do seu empenho é uma orientação interna, na maior parte das vezes inconsciente, que determina suas ações. Os motivados intrinsecamente são extremamente competentes e não precisam - menos do que ninguém - serem motivados. Motivados extrinsecamente. Concluem as tarefas por causa de vantagens ou recompensas exteriores. A pressão (motivos como medo ou sentimento de rejeição) faz você se mover. A orientação das suas ações resulta do papel que você assume no trabalho e das expectativas correspondentes ao ambiente. Aqueles motivados extrinsecamente são mais vulneráveis às oscilações da motivação, o que os torna mais dependentes das condições exteriores do que aqueles intrinsecamente motivados. Saber o que está acontecendo é motivador Da importância de se ter uma comunicação sistemática e também estruturada ao mesmo tempo. A processo motivar os funcionários a traúnica maneira de motivar as pessoas balharem de forma independente e com é por meio da comunicação - e isso Lee Iacocca já sabia, quando era o CEO da senso de responsabilidade. Um princípio simples tem um signiChrysler entre os anos de 1979 e 1982. É o saber transmitido pela comunicação que ficado especial nisso tudo: que todos os leva funcionárias e funcionários a realizar funcionários sejam informados a tempo e detalhadamente sobre todas as mudanças seus trabalhos com sucesso: e isso gera relativas a ela/ele mesmo, ao seu setor de motivação. trabalho ou à empresa em geral. Os funcionários só ficam sabendo por Estamos sempre precisando realizar que e por quais motivos alguma coisa adaptações para as mudanças no mercado, acontece e/ou tem que ser feita, quando ou por conta de novas exigências dos proos objetivos são claramente definidos e dutos. E elas só podem acontecer quando comunicados. Quando, ao contrário, não toda a equipe está engajada ativamente se sabe para quê ou por qual razão uma nos processos. Quando falta informação, tarefa deve ser executada, a motivação geralmente também falta o entendimento para se realizar o trabalho é bem menor. por parte dos funcionários a respeito das Ser um bom líder significa, certamenmudanças a serem atingidas. E principalte, também ser um bom “comunicador”. mente a vontade de aceitáQuando a comunicação é -las. pouca, a motivação sofre A comunicação também os efeitos. Nesse contexto, pode ser desejável mesmo a conversa direta entre o Ser um bom líder quando ela não afeta difuncionário e seu superior também significa ser retamente o trabalho. É o passa a ser ideal, tanto no um bom ‘comunicacaso dos resultados da emsentido construtivo quanto dor’ . presa e das tendências de crítico. Outros meios condesenvolvimento de uma vencionais de comunicação empresa, assim como condentro das empresas são os textos econômicos gerais. quadros e murais informativos, as circuEm geral, funcionários interessados lares, as instruções de trabalho ou mesmo querem saber dos números e dados prinos jornais internos. Eles ajudam a fortacipais da produção, conhecer o tamanho lecer nos funcionários o seu interesse e a e a organização da empresa, assim como sensação de fazer parte do time. A disposição em querer entender a pró- estarem sempre atualizados - até mesmo em suas conversas privadas quando falam pria empresa com estratégias e objetivos sobre a empresa. Nesse caso, eles provam definidos só pode ser aumentada quando ser os melhores multiplicadores de uma os canais de comunicação funcionam. empresa, levando para fora de forma Aqueles que lideram com informação contribuem significativamente para mini- convincente uma imagem positiva de seu mizar os erros, os baixos desempenhos, os local de trabalho. Mas não se deve esquecer: não se trata boatos e tensões de todos os tipos. de sair comunicando tudo o que houver Toda liderança deveria cuidar para que pela frente. O excesso de informações, os empregados – na maneira do possível onde, por exemplo, o que é importante – sejam capazes de alcançar os objetivos acaba ficando de lado ou não interessa profissionais que ele almeja dentro da empresa, para que possam estar satisfeitos não serve para ninguém. Por esse motivo, os funcionários devem ser informados de com sua posição no trabalho e com seu forma sistemática e estruturada. desenvolvimento profissional. Dessa forma, funcionárias e funcionários também passam a participar da análise e solução Melanie Arlt dos problemas. Também faz parte desse “ ” · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 12 Tema Principal: motivação Levar os funcionários a sério produz milagres É preciso estar presente quando se quer motivar seus funcionários. e n trevi s ta Breve biografia Há muitos anos, Maike Süthoff presta consultoria ao Grupo GMH em questões relativas à motivação dos trabalhadores. Numa entrevista à glückauf, nossa redatora Monika Hansen (Mannstaedt) quis saber qual é o valor da motivação numa empresa, e para o quê as lideranças devem estar atentas. glückauf: Senhora Süthoff, durante um coaching, qual conselho é dado às lideranças para que possam incentivar aqueles funcionários desmotivados? Maike Süthoff: O empregador, na verdade, sempre acredita que está pagando para obter o desempenho motivado de seus funcionários. No entanto, quando alguém parece desmotivado por muito tempo, alguém tem que procurar saber, antes de tudo, o que está se passando em sua cabeça naquele momento. Qual é o problema? Será que eu como líder posso ajudar a melhorar isso? Será que está com problemas em casa? Será que tem a ver com seu caráter? Muitas pessoas ficam insatisfeitas rapidamente. Ou será que a desmotivação realmente tem a ver com o ambiente de trabalho? Ele não quer ou não consegue? Como o chefe pode descobrir isso? Süthoff: Só vai acontecer se o funcionário confiar nele. E aí chegamos a um ponto crucial da questão, a motivação do funcionário: os superiores têm que construir uma relação sólida com seus funcionários. E isso só acontece quando você é uma pessoa autêntica. Um chefe, ou uma chefe, tem que ser pessoa de confiança. E também têm que estar visível e acessível. Uma das tarefas das lideranças é ter tempo para seus funcionários e mostrar confiança. Não há nada mais desmotivador que um vácuo de liderança. E por que o tema “motivar” tem tanta importância? Süthoff: Funcionários que se sentem motivados são extremamente importantes para uma empresa. Contribuem decisivamente para seu desenvolvimento e ajudam, com Foto da fábrica seu empenho, a atingir e a criar novos objetivos que vão garantir o sucesso da empresa no longo prazo. Custa muito dinheiro perder os bons funcionários, e é por isso que deve ser de grande interesse prendê-los à empresa. Existem abordagens bem gerais que favorecem a motivação? Süthoff: Sim, é claro. Nós, seres humanos, no fundo somos todos movidos por valores. Nossas necessidades básicas têm que ser supridas de qualquer jeito, do contrário rapidamente nos deparamos com várias dificuldades. Queremos ser remunerados de maneira justa e adequada, queremos fazer parte do processo e ajudar a formular as coisas. Queremos ser “perguntados”, também queremos ter certa liberdade na execução de nossas atividades. Nosso trabalho tem que ter um sentido. É isso que motiva no longo prazo. Há anos, a senhora presta consultoria ao Grupo GMH . O que diferencia um típico funcionário da GMH de outros funcionários? Existe mesmo o “típico” funcionário do Grupo GMH ? Süthoff: As empresas do Grupo GMH geralmente são empresas importantes na região onde estão situadas e, por isso, rapidamente, passam a ser o tema das conversas na cidade. E também porque geralmente são firmas com uma longa tradição e que já se depararam com o fantasma da insolvência. Em parte, várias gerações da mesma família passaram por essas empresas. Em geral, são pessoas perseverantes que gostam de pegar no pesado. Maike Süthoff estudou engenharia mecânica na RWTH Aachen e se especializou no campo da tecnologia de usinas energéticas. Em 1997, ela fundou sua empresa, a GOING, e hoje trabalha principalmente para a indústria (mas também para instituições de formação profissional como a RWTH Aachen), com consultoria sistêmica, coaching, treinamento e na função de facilitadora. Desde 2009, trabalha para o Grupo GMH nas empresas Mannstaedt, Bochumer Verein e Pleissner Guss. São pessoas que não sentem tanto a necessidade de subir de cargo ou mudar de carreira. Essas são mais facilmente encontradas nos níveis de liderança da indústria automobilística. Alta tecnologia entra menos nos pavilhões das usinas, mas, mesmo assim, a maioria dos funcionários sente orgulho de sua empresa. Quando há uma festa na empresa, por exemplo, eles gostam de mostrar à família o local onde trabalham. E são funcionários que precisam de uma diretoria presente e que transmita o sentimento de continuidade daquele local. Eles têm aquela necessidade de ter uma chefia sempre “à mão”. E no Grupo GMH ? Süthoff: As empresas do Grupo GMH , em especial, dão valor ao diálogo com cada um. Principalmente porque nos deparamos, com frequência, com procedimentos que vivem lado a lado com as incertezas do processo, e que, para serem plenamente compreendidos, precisam do engajamento profissional de cada um. E essa é também uma razão pela qual eu amo acompanhar o Grupo GMH. E isso me ajuda a formular a próxima pergunta: um superior também não é um colega de trabalho? Süthoff: Mas é claro que sim. A maioria dos superiores se encontra numa “posição sanduíche”. Isso significa que a própria liderança é um colaborador que tem que se automotivar, ou precisa haver uma chefia que, por sua vez, domine a arte da motivação. Isso se torna · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 13 mais complicado exatamente quando os tempos são difíceis, quando projetos deixam de ser executados por questões financeiras e a situação precária da economia impede saltos maiores. Nesse caso, pode-se perder a vontade e ter problemas em motivar a si mesmo e a seus colaboradores. Nesse caso, existe algum tipo de ajuda para que se possa ajudar-se a si mesmo? Süthoff: Em vez de se sentir derrotado, sem brilho, esperando algo acontecer, é melhor sair em busca de espaços de criação. Por exemplo, implantar programas de aperfeiçoamento com os quais seja possível modernizar e estabilizar os processos. Geralmente, levam-nos a identificar gastos que podem ser evitados de forma simples. Um tipo de trabalho em equipe? Süthoff: Com certeza. É o que se pode fazer maravilhosamente bem junto aos colegas que podem contribuir em projetos e de quem se pode ter uma opinião. Isso não custa muito, mas, realmente, cria valor agregado, por exemplo, no cumprimento de prazos. Isso nem sempre significa lucrar euro por euro, mas, no final, tudo isso contribui para a motivação e, consequentemente, para o sucesso, além de gerar descontração. E em questão de motivação, descontração é fundamental! Qual é a melhor forma de resumir seus conselhos? Süthoff: Em primeiro lugar, as lideranças devem agir como pessoas autênticas. Elas têm que levar seus funcionários a sério – integralmente – e saber trabalhar com a motivação individual de cada um. Um feedback atualizado, confiante e direto faz milagres. Não se deve esquecer dos elogios, que nem sempre chegam ao destinatário. E também deve-se prestar atenção ao fato de que as pessoas precisam de espaço para se desenvolver e que elas gostam de participar. É por isso que também é importante estabelecer tarefas com objetivos exequíveis e regras e estruturas previamente acordadas. Diferenças monetárias devem ser evitadas ou devem ser fundamentadas com transparência. As injustiças geram atritos, que saem caro no longo prazo. E por último, mas não menos importante, tem que se criar um ambiente agradável em equipe! Um entregador de pizza ou um carrinho de sorvetes na porta fazem milagre! Muito obrigado pela entrevista! Tema Principal: motivação O superior ideal Quais são as qualidades que um superior deve ter para motivar seus funcionários? N ão importa se é homem ou mulher, como deve ser o chefe ideal? Qual é sua marca? O que ele tem que fazer? O que tem que deixar de fazer? Não é todo mundo que tem a sorte de conhecer os melhores exemplos. E muito menos poderíamos descrever seus atributos de liderança de forma precisa apenas com simples conceitos do tipo: ele é “bonzinho”, “autocrático”, “autoritário”, “carismático”, “burocrático” ou “olha para a equipe”. No entanto, talvez ajude dar uma olhada numa figura fictícia: Ingo Vogel, esse vai ser o nome do nosso superior ideal. Ele é gerente de uma empresa de meio porte ligada à produção, com 50 funcionários. O trabalho começa às sete horas da manhã. O Sr. Vogel, quando não tem compromissos fora, também chega, no mais tardar, às sete ao escritório. Seus primeiros passos o levam em direção ao pátio de produção. Ele segue para lá desejando um bom dia aos funcionários que encontra pelo caminho. E quando chega mais próximo a alguém, cumprimenta apertando sua mão. No pátio de produção, ele troca algumas palavras com o mestre responsável. Ele procura saber se tudo correu bem no turno da noite. Se houve alguma interrupção, ele quer saber quais foram os motivos, como resolveram o problema, se precisaram de ajuda. E também o que se pode fazer para evitar que tenham o problema de novo. E o mestre responsável não se sente como se estivesse sendo controlado. Ele sabe que seu chefe está meramente interessado no ocorrido, que se trata de um procedimento normal dentro da empresa. Acima de tudo: a equipe respeita Ingo Vogel, e todos gostam dele. Ele tem conhecimento técnico e é compreensivo, sabe valorizar um bom ambiente de trabalho, adota posições claras, toma decisões transparentes. E porque ele, além de exigir, também incentiva, trata seus funcionários com empatia, leva-os a sério e os respeita, responde quando dão sugestões para melhorar as coisas, dá feedback, está disponível para conversas. Ele faz uma reunião de consulta à equipe quando algo de novo está para acontecer na empresa. Essa equipe é composta pelo mestre de produção, o gerente de vendas e o diretor da empresa, além dos funcionários envolvidos no processo. Dessa forma, todas as opiniões, experiências e conselhos essenciais podem influenciar no investimento, além de, posteriormente, ninguém alegar não ter sabido de nada. Pois Ingo Vogel quer funcionários comprometidos, mesmo sabendo que é ele quem vai tomar a decisão final. A equipe do setor de vendas também se reúne regularmente. E quando surgem problemas sérios, reuniões são convocadas espontaneamente. Os funcionários, também nesses casos, não têm a sensação de só passar relatórios para o chefe, mas sim de se revezar com ele de maneira orien- tada e coerente, momento em que podem mostrar e fazer uso de seus pontos fortes. Ingo Vogel, uma vez por ano, tem uma conversa pessoal com os funcionários da administração. E mesmo quando ele toca em temas negativos, não muda de humor ou se torna ofensivo. Ele ouve em silêncio como os funcionários se sentem diante da situação. Juntos, procuram discutir o problema de forma construtiva para poderem solucioná-lo. Durantes essas conversas, também são discutidos temas como “perspectivas profissionais”, “especialização” ou, também, “otimização do trabalho”. No entanto, quem não souber dar valor a essa forma de cooperação, também não vai poder contar com seus benefícios. As conversas anuais com os funcionários técnicos são promovidas pelos seus mestres de produção, que agem da mesma forma. Os parceiros dos funcionários também são convidados para as festas anuais da empresa. Ingo Vogel tenta conversar com o maior número de colaboradores. Nessas ocasiões, ninguém tem a sensação de que o chefe é “melhor que alguém”. E ele tem orgulho de ouvir a frase: “Gosto demais de trabalhar aqui!” mk Guia de Destruidores de Motivação para Lideranças · Você só acena com a cabeça sem dizer nada quando o cumprimentam (sem contato visual!). · Nenhum romantismo social no trabalho. Você só vê seus funcionários como capital humano. · Você bloqueia qualquer sugestão de melhoria. Seria ridículo se alguém fosse mais inteligente que você. · Você evita a formação de uma equipe e de um bom clima na empresa. Vai que assim funciona melhor do que com você. · Você não quer conselhos na hora dos problemas. Desta forma, ninguém vai conseguir investigar seus preconceitos. · Você toma decisões difusas. Assim, você promove a autonomia dos seus colaboradores. · Sugestões dos seus colaboradores · Sugestões dos seus colaboradores Foto: ©panthermedia.net/Janus Josef Plewniak · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 14 Tema Principal: motivação Ganhar mais dinheiro nos torna mais felizes? “Pois o ouro acirra os ânimos, depende do ouro tudo o que pesa sobre nós, os pobres!” – disse Goethe. Mas o dinheiro não é tudo. T é bem fraca. Depois de cobrir suas oda manhã, o despertador toca despesas básicas, o grau de satisfana casa de cada um de nós e ção das pessoas com o seu salário é nos desperta para mais um dia quase completamente independende trabalho. Como começa esse te de sua valor real. dia? Temos prazer em sair para o É impressionante ver que essa trabalho? Estamos felizes de ir trarelação entre salário e satisfação balhar, encontrar nossos colegas? Quando o turno terminar, teremos ultrapassa as fronteiras dos continentes. Nesse aspecto, quase não aquela sensação gostosa de dever cumprido? Por que nos levantamos há diferenças entre os EUA, a Índia, a Grã-Bretanha ou e o que é que nos Taiwan. movimenta? Será que motivação Desde a Antirealmente depende guidade discute-se Não podemos comprar da valor absoluto do a questão do que engajamento com dinheiro salário? faz as pessoas se A comparação sentirem motivaentre vários níveis de das. E todos nós ganhos comprovou já ouvimos o conque as pessoas dentro da metade ceito de “motivação”. Ele descreve que ganha menos apresentam um os motivos que fazem as pessoas grau de satisfação igual àquelas saírem em busca da concretização dentro da metade que ganha mais. de um objetivo. Esse estudo realizado pelo Instituto O termo tem pontos comuns Gallup sobre o engajamento dos com satisfação/insatisfação, aletrabalhadores é baseado em dados gria/tristeza ou até com autorrealide 1,4 milhões de trabalhadores de zação/empenho. A motivação não 192 empresas e organizações de 49 serve só para nos fazer levantar setores distintos em 34 países. todos os dias, ela é necessária em A avaliação dessa pesquisa muitos outros momentos da vida. nos mostra claramente: se eu, na Meu interesse está na motivação condição de líder, quiser ter fundentro do mundo do trabalho. cionários mais motivados, não é O dinheiro e o salário têm, em o dinheiro o fator determinante. princípio, uma grande força motivacional, mas somente até o ponto Mais dinheiro não leva a um engajamento maior, e muito menos à onde eles suprem todas as necessatisfação com o salário ou mesmo sidades básicas “normais”, como com o trabalho (sempre sob a realimentação, moradia, família etc. serva de que todas as necessidades Quando um funcionário está básicas do funcionário estejam satisfeito com seu local de trabalho, seu empenho e sua motivação sendo cobertas pelo salário). Resumindo: não é com dinheiro que também sobem. Os resultados de se conquista mais empenho dos vários estudos indicam que a relafuncionários. Mas quais são os moção entre o valor do salário e a sativos que fazem as pessoas trabatisfação individual com o trabalho “ “ lharem com vontade? Na condição de superior, como posso fortalecer essas causas? Na ciência, o estopim para o engajamento é o desejo de se alcançar um objetivo, de ter um reconhecimento sincero, de assumir a responsabilidade sobre seus próprios atos. Temos que admitir que isso é mais difícil de se implementar do que oferecer uns 100 euros a mais por mês, ou, como se costuma dizer, dando aquele simbólico “empurrãozinho”, mas dá muito mais resultado. A insatisfação e a perda de motivação não causam uma redução abrupta do desempenho de trabalho. A desmotivação é um processo gradual que, quando começa a aparecer, vai causando o desaparecimento da criatividade (a força de inovação vai se extinguindo), onde a qualidade vai se perdendo pouco a pouco. Os superiores precisam de desafios com os quais possam crescer. E esse é um deles! Não devemos ter medo de tentar trabalhar com projetos de “motivação de funcionários”. O setor de desenvolvimento do departamento de pessoal pode nos dar apoio, fornecendo o treinamento e as ferramentas necessárias. Também devemos dar adeus à ideia de que o desenvolvimento profissional faz parte de uma tarefa adicional desinteressante, que, no fim, só gera custos e atrapalha a rotina diária do trabalho. Elevar a motivação dos funcionários pode ser o trunfo que nos tornará mais competitivos no mercado. li Motivação As citações regem o mundo da mídia. Algumas são lançadas conscientemente, outras são criadas por acaso; muitas deveríamos conhecer, outras não ter medo de esquecer. Leia em seguida algumas delas que vão fazer você pensar em nosso tema “motivação”: “Quem não sente ânsia de ser mais, não chegará a ser nada.” Miguel de Unamuno y Jugo, Filósofo e escritor espanhol “Todo dia me levanto e me imponho o dever de jogar melhor.” Mia Hamm, ex-jogadora de futebol dos Estados Unidos “Dê o melhor de si, porque isso é tudo o que você tem.” Ralph Waldo Emerson, Filósofo e escritor americano “Existe motivação melhor que o sucesso?” Ion Tiriac, ex-empresário de Boris Becker Você sabia? A Gallup Organization A Gallup Organization é um dos institutos de mercado e opinião líderes no mundo (com sede em Washington D.C., EUA). O atual CEO é Jim Clifton. A Gallup Organization está presente atualmente em 27 países. A empresa subdivide-se em quatro setores comerciais: Gallup Poll, Gallup Consulting, Gallup University e Gallup Press. Desde os anos 30, ela realiza pesquisas de opinião sobre diversos temas relacionados aos Estados Unidos e ao exterior. O responsável por sua fundação foi George Gallup, que em 1958 quis reunir os diversos setores de atividade em um único grupo. Na Europa, o trabalho é coordenado pela Gallup Europe, com sede em Bruxelas. Tema principal 1/2015: responsabilidade Foto: ©ARochau – fotolia · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 15 Muito bem “embalados” Grupo GMH · Bem-vindos! S erá que você já se deu conta? Este ano está recheado de bebês usando os bodies do Grupo GMH. Mas isso não é de se admirar, já que quase todo filho recém-nascido de um funcionário é presenteado com um body de boas-vindas; e tem mais, os bodies que antes só existiam nas cores azul claro e rosa, agora também estão disponíveis nas versões listradas em vermelho e branco ou azul e branco. Os bebês vão ficar lindos. Falando em bebês, mais importante que os bodies são o seu conteúdo. E este ano, eles marcam presença novamente! Cassandra Gräbs; Mãe: Christin Gräbs; Schmiedewerke Gröditz Charlotte Elise Stracke; Pai: Bernd Stracke; Schmiedag Nike Köpsel; Pai: Stefan Köpsel; BVV Sua redação da glückauf Jonas Dunker; Mãe: Svenja Dunker; GMH Holding Mika Zirnsack: Pai: Maik Zirnsack; BVV Sophie Ruppel; Pai: Alexander Ruppel; GMHütte ichel Vinicius Oliveira M Batista; Pai: José Geraldo Batista; MWL Talina Schwarberg; Pai: Michael Schwarberg; GMHütte Liliana Zwara; Mãe: Carina Zwara; Walter Hundhausen V ictoria Bergner; Pai: Philipp Bergner; Heinrich Geissler (sin foto) icolas Nolasco Rodrigues; N Pai: Luiz Rodrigues da Silva Filho; MWL aite Aguiar Ferreira; M Pai: Lucas Magno Gomes Ferreira; MWL Evrim Öztunc; Mãe: Nazan Öztunc; Mannstaedt Matheus Henrique de Assis Verissimo Junior; Pai: Matheus Henrique de Assis Verissimo; MWL Felix Glasmeyer; Pai: André Glasmeyer; GMHütte Luca Sengteller; Pai: Sven Sengteller; Walter Hundhausen Oskar Fred Kopsch; Pai: Silvio Kopsch; Schmiedewerke Gröditz Maxim Lewin; Pai: Konstantin Lewin; BVV aria Fernanda Bezerra M Marciano; Pai: Lucas Tiago Marciano; MWL Darek-Léon Wenta; Pai: Raik Benkel; Schmiedewerke Gröditz ouis John Beu; L Pai: Stefan Beu; Mannstaedt Raphaella de Paula Batista; Pai: Lucas de Jesus Batista; MWL glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 16 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 16 Lukas Spring; Pai: Sebastian Spring; Heinrich Geissler epe Ruhl; P Mãe: Ina Bauer; Schmiedewerke Gröditz ele Mockewitz; Pai: Manuel N Mockewitz; GMHütte dryan Moreira Alves Araújo; A Pai: Alessandro Alves Araújo; MWL evin Finkhaus; Pai: Martin L Finkhaus; Schmiedag avinya Santos Assis; L Pai: Wagner dos Santos Assis; MWL ina Pehla; N Mãe: Julia Pehla; Schmiedewerke Gröditz Fernando Henrique Moreira Santos; Mãe: Karine Moreira; MWL amilly Veronica Pereira C Batista Silverio; Pai: Marcel Silverio; MWL Fynn Peitzmeyer; Pai: Jan Peitzmeyer; GMHütte Leonie Stenke; Pai: Andreas Stenke; GMHütte gatha Santos Araujo; A Pai: José Marcio Macedo Araujo; MWL ucas Pablo Bravo Lorenzo; L Pai: Daniel Bravo Lorenzo; Mannstaedt Maja Machlitt; Pai: Sascha Machlitt; Harz Guss Zorge Noah Riese; Pai: Marcel Riese; GSG Marlon Berndt; Pai: Rene Berndt; Harz Guss Zorge iana El-Hankouri; L Pai: Aimad El-Hankouri; Schmiedag iulia Caterina G Concetta Klebe; Mãe: Manuela Klebe; Gröditzer Kurbelwelle Wildau Marie Erler; Pai: Ronny Erler; BTBED Julian Phillip Dähler; Pai: David Dähler; FWH Stahlguss Tarek Wiebrock; Pai: Kai Wiebrock; GMHütte Maria Wedde; Pai: Sandro Bollmann; BVV glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 17 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 17 J ohanna Kokolowsky; Pai: Marc Kokolowsky; Gröditzer Werkzeugstahl Burg ennie Memmener; L Pai: Jan Memmener; BVV athaly Pereira Brito; N Pai : Jairo Alberto Pereira Brito; MWL Alycia Jasmine Moreira dos Santos; Pai: Isaac Alves dos Santos; MWL rida Schmidt; Pai: Jan F Schmidt; Heinrich Geissler Jonas Sommerfeldt; Pai: Michael Sommerfeldt; Harz Guss Zorge Julia Castaldelli Pinheiro; Pai: Jefferson Souza Pinheiro; MWL uiza Pinheiro Jacinto; L Pai: Marcelo Wagner Jacinto; MWL Emanuelly de Toledo Silva; Pai: Rafael Lucas dos Santos Silva; MWL Leon Westermann; Mãe: Dana Westermann; GMH Systems J osé Felipe Souza Correa; Pai: Diego Alessandro Correa Silva; MWL Jonathan Gervelmeyer; Pai: Jens Gervelmeyer; GMHütte Malik Tavukcu; Pai: Murat Tavukcu; FWH Eisenguss J oão Miguel de Almeida Silva; Pai: Ailton Jose da Silva; MWL Levi Strehl; Mãe: Svenja Strehl; RRD ucy Baraniok; L Pai: Romuald Baraniok; Harz Guss Zorge Julie Welters; Pai: Jörg Welters; GMH Systems Linus Bause; Pai: Martin Bause; Pleissner Guss Henry Thomas Jung; Pai: Marcel Thomas Jung; Mannstaedt ary Grace Hipke; M Pai: Klaus Hipke; Mannstaedt runo Moreira Ramos und Guilherme Moreira Ramos; B Pai: Dario Leite Ramos; MWL Hannes Mindrup; Pai: Kay Mindrup; GMHütte aul Trappmann; Pai: Dr. Christian Trappmann; P Mannstaedt glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 18 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 18 Adem Jashari; Pai: Siradjidin Jashari; GMHütte Joséphine Schmalfuß Pai: Dr. Jean-Frédéric Castagnet; Heinrich Geissler Bosse Joon Reymers; Pai: Jörn Reymers; WeserWind Clara Kieck; Mãe: Kathrin Kieck; WeserWind Georg Franz Pucher; ai: Peter Stuhlpfarrer; P Stahl Judenburg J oão Lucas Mariano Silva; Pai: Diego Toledo Silva; MWL eitor Henrique H da Costa Rovida; Mãe: Ana Carolina Henrique da Costa Rovida; MWL aite Alanis Moreira da Silva M Andrade; Pai: Anderson Aparecido de Andrade; MWL ina Marie Biedermann; L Mãe: Nadine Biedermann; WeserWind Zoey Lina Kuntz; Pai: Pascal Kuntz; Harz Guss Zorge Paul Flatau; Pai: Torsten Fett; BVV Lea Sophie Jakovljevic Pai: Marc Wischmeyer; GMHütte Kerem Kil; Pai: Mehmet Kil; BVV ntonio de Paiva; A Pai: Leonardo de Alvarenga Paiva; MWL S ophia Ott; Pai: Dimitri Ott; GMHütte Robin Schuchardt; Pai: Martin Dittrich; Schmiedewerke Gröditz enan Rikelmi da R Fonseca; Pai: Fabio Evangelista da Fonseca; MWL Amelie Rußheim; Pai: Michael Pfingstner; Stahl Judenburg Melissa Gonçalves de Assis; Pai: Guilherme Souza de Assis; MWL epe Gottschalk; P Pai: Kai Gottschalk; Harz Guss Zorge Konstatin Karmann; Pai: Martin Karmann; BVV J akob (li.) und Sofia (re.) Hoffmann; Mãe: Stefanie Hoffmann; Schmiedewerke Gröditz Anna Loga; Pai: Roman Loga; Heinrich Geissler glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 19 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 19 C o lu n ista c o n vidad o : R obert H arti n g Problemas com o “jardim de infância”? Como você mesmo pode retomar o curso da motivação. H oje vamos falar sobre o tema mais difícil que existe. Muitas vezes, até comigo mesmo, falta aquela força, aquela motivação. O problema é que quem sofre são os resultados e o crescimento pessoal. Mas o que fazer quando simplesmente não conseguimos ter motivação nenhuma? A palavra mágica é: contrato. Não o contrato de trabalho, mas o contrato pessoal. Falaremos mais tarde sobre isso. A falta de motivação é apenas um lado do nosso eu que perdeu o equilíbrio. Quando se perde esse equilíbrio, o “eu desmotivado” acaba dominando nosso espírito. A gente acaba ficando preguiçoso porque perdemos, em qualquer lugar, a vontade de fazer as tarefas que nos cabem. Mas como isso pôde acontecer? Estávamos motivados! O problema está na troca de liderança que nossos diversos “eus” fazem. É verdade, nós temos diversos “eus líderes”, dia após dia: um dia é o ambicioso que é o líder, outro dia é o responsável, outro o preguiçoso, outro o solitário etc. Quando eles se revezam inteligentemente, então não tem problema. Mas na hora que o eu motivado começa a não aparecer, então tem alguma coisa errada. E aí temos que fazer alguma coisa, senão somos apanhados pelas consequências negativas mais rápido do que gostaríamos. Imagine que você é um educador ou uma educadora de um jardim de infância, onde as crianças é que são seus “eus líderes”. Todos esses “eus” querem ser donos da situação e receber sua atenção. Mas uma de suas crianças não quer de maneira nenhuma a mesma coisa que vocês: é o eu da motivação. E ele está tirando o equilíbrio do grupo, e é você que terá que restabelecê-lo. Agora quanto ao contrato. Como isso funciona? Primeiro passo: diga para você mesmo qual é a sua frustração, sua insatisfação (ou anote). Importante: não pense! Diga alto, sem ter vergonha. Converse com você mesmo em voz alta: converse com seu jardim de infância. Deixe todos os “eus” insatisfeitos falarem. Também converse com todos os “eus” que estão momentaneamente satisfeitos e querem seguir em frente. (Minha dica: para fazer isso, retire-se num canto onde você sabe que ninguém vai ouvi-lo. É claro que no início isso vai parecer estranho, sem sentido para você. Mas você vai ver, funciona!) Segundo passo: finja ser o mediador (educador) quando os problemas aparecerem. Por exemplo, tente mediar para que o desmotivado e o ambicioso firmem um contrato. O ambicioso, que na maior parte das vezes se sente apoiado pelo senso do dever, quer andar para frente e entregar resultados. Mas, infelizmente, os outros, o temperamental ou o preguiçoso, também vão querer fazer valer seus direitos. O desmotivado vai deixar de puxá-lo para trás se você prometer para ele, por exemplo, uma ida ao cinema pelo menos uma vez por mês, com direito a um quilo de batata chips. Você vai ver como ele vai reagir com a oferta. E se não surtir efeito, então pense em outras coisas a oferecer. Terceiro passo: você já sabe o que oferecer. Então firme o contrato. Quando você sentir alívio, é porque o equilíbrio foi restabelecido no grupo, ou seja, você agiu de forma correta e voltou a ter pleno controle de suas forças. Mas, por favor, cumpra o que está no contrato! Ou vai ter problemas no jardim de infância de novo! glück auf na estrada verá sorteio no caso de várias respostas corretas. O vencedor vai ganhar um agasalho da loja de fãs da GMH . E onde está sua foto? Você também quer enviar uma foto para o jogo de adivinhação? Tire uma foto segurando um exemplar da glückauf. O fundo deve conter um número de detalhes característicos que levem as pessoas a adivinhar onde, ou melhor, em que cidade a foto foi tirada. Mande sua foto para o email [email protected]. Você sabia? Foto: ikw Adivinhe! Não, não é pra adivinhar quem está segurando a glückauf. Por causa do Natal, resolvemos facilitar: em qual cidade a equipe da glückauf se reuniu para tirar essa foto? É muito improvável que você não consiga adivinhar ou que não vá pesquisar no Google. Envie sua resposta para m.krych@rro-gmbh. de. Ou num cartão postal para Matthias Krych, RRO GmbH, Rheinstraße 90, 49090 Osnabrück. O prazo termina em 15 de fevereiro de 2015. Ha- Em nosso último jogo de adivinhação, Claudia Thiele, companheira de Matthias Krych (Rohstoff Recycling Osnabrück), estava na frente do famoso relógio às margens do Reno, na cidade de Düsseldorf. Entre as respostas certas (obrigado por participarem), Stefan Hegner, da RRO , foi o sorteado. (Decisão final sem direito a recurso judicial.) Nossos parabéns! Para o vento e o mau tempo. O prêmio da loja de fãs que você vai ganhar dessa vez é um agasalho de nylon com um logotipo refletor da GMH . Você pode escolher entre cinza-escuro ou azulmarinho. Ele tem um bolso interno e outro externo, forro acolchoado, e uma gola alta com um capuz dentro. Desejamos muito sucesso! Foto: mk glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française.......................... 20 · glück auf · 4/2014 (Edição em português)................. 20
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