O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 11 - Nº 07 JUL/01 JOHN G. PATON, APÓSTOLO ENTRE OS CANIBAIS A vida não valia muito em New Hebrides e John G. Paton, famoso missionário pioneiro, estava às portas de ser cruelmente transportado para a eternidade. Depois de passar quase quatro anos trabalhando duramente entre ferozes canibais, Paton se viu forçado a abandonar a ilha de Tanna, acompanhado de um pequeno grupo de amigos nativos. Na fuga, viram-se rodeados por um grupo de violentos e fortes guerreiros. Os selvagens, brandindo setas, bastões e mosquetes incentivavam uns aos outros para que dessem o primeiro tiro ou a primeira cacetada. Todos foram providencialmente impedidos de cometer qualquer violência. Finalmente, Paton deu um passo adiante; os selvagens armados formaram uma fila de cada lado. Perto de um riacho, os guerreiros se separaram—e desapareceram para sempre. Essa foi uma entre as 50 vezes que Paton se viu em perigo iminente de morrer e foi resgatado pela interferência divina. Algumas vezes o pioneiro sentiu medo, mas sempre foi sustentado pelas promessas divinas, tais como “...eis que estou contigo...” (Mateus 28.20). John Gibson Paton nasceu em 1824 perto de Dumfries, na Escócia, numa família pobre, e estudou com muita dificuldade. No entanto, o culto doméstico diário, as orações à noite, a leitura da Bíblia e os cânticos sagrados lançaram um fundamento duradouro para sua vida e serviço cristãos. Ainda muito criança, Paton aceitou a Cristo e entregou-se ao ministério. Ao terminar a faculdade, serviu como missionário de 1847 a 1857 na cidade, o que lhe deu um bom preparo para o futuro. Durante aqueles anos estratégicos, o clamor dos pagãos perdidos dos Mares do Sul chegaram com toda força ao seu coração. Igrejas presbiterianas da Escócia, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia enviaram Paton e esposa, e mais dois companheiros, para New Hebrides em 1858; os missionários se instalaram na ilha de Tanna. (New Hebrides, que se localiza entre a Austrália e Fiji, tornou-se independente em 1980, passando-se a chamar Vanuatu.) Em fevereiro de 1859 nasceu Peter, o único filho que os Patons tiveram. Tudo correu bem no início, mas certo dia a esposa de Paton teve uma febre altíssima acompanhada de calafrios; logo os sintomas de pneumonia apareceram, e no dia 3 de março ela partiu para estar com o Senhor. Depois de uma semana doente, o pequeno Peter foi ao encontro de sua mãe, e Paton se viu mergulhado em dor e solidão. Os túmulos, cavados por Paton, tornaram-se um lugar de refúgio para ele na luta contra a tristeza e a depressão. Todavia Paton percebeu que Deus era sábio e amoroso demais para cometer qualquer erro no que faz ou permite que aconteça. Assim, o missionário batalhou naquela terra onde os nativos “cozinhavam e banqueteavam-se com suas vítimas”. O ministério de Paton e seus companheiros foi constantemente ameaçado. Na primeira carta que escreveram à igreja-mãe, os missionários disseram: “Descobrimos que os tanases são selvagens e profundamente envolvidos em todo tipo de superstição pagã...São extremamente ignorantes, violentos, preconceituosos e quase desprovidos de afeição natural...”. Avareza e engodo estavam sempre presentes. Os missionários compraram um terreno bem pequeno para construírem uma casa; os nativos ameaçaram, bajularam e, várias vezes, exigiram mais do que o preço combinado. Além das dificuldades normais que acompanham uma nova língua, nova cultura e costumes diferentes, Paton e companheiros aturaram mentiras e roubos. Finalmente os estrangeiros perceberam que precisavam partir. Assim em 1862, só com a roupa do corpo, a Bíblia e algumas traduções feitas para a língua nativa, Paton fugiu para a ilha vizinha, e mais tarde para a Austrália. John Paton teve muitas oportunidades de apresentar seu trabalho em igrejas presbiterianas e independentes. Os bastões, as setas e outras curiosidades ilustravam suas palestras—e aumentavam seu apelo. As acomodações e meios de transporte primitivos deixaram suas marcas. As estradas muitas vezes se transformavam em rios de lama. Certa vez, Paton não conseguiu cavalo e carroça e teve de caminhar mais de 15 quilômetros carregando sua pesada bagagem. Numa noite sem luar, Paton ficou perdido e quase se afundou num pântano; providencialmente, o missionário foi resgatado por duas pessoas que estavam passando. Paton, encharcado, enlameado, com frio e exausto, foi levado para um sítio, onde foi bem cuidado. Depois de tomar uma xícara de chá e uma boa noite de sono, ele acordou totalmente renovado. Em 1863, Paton retornou à Escócia, onde visitou seus pais, prestou relatório à diretoria de sua missão, falou em muitas igrejas e recrutou novos trabalhadores para New Hebrides. Continuação na página 6 O AMIGÃO do Pastor Página 2 Editorial Prezado leitor, Ao lermos sobre a vida de John G. Paton, somos desafiados a examinar as nossas vidas como servos de Deus. Pois, este grande homem de Deus do passado é-nos um exemplo de total consagração ao Senhor. Temos hoje em dia grandes homens e mulheres de Deus que estão servindo ao Senhor sem que conheçamos suas histórias. Talvez daqui a muitos anos, teremos suas vidas e experiências relatadas em livros. Mas o que mais do que tudo deve nos desafiar para missões é a Palavra de Deus que nos manda ir. Tenho observado que o campo missionário aumenta a cada dia, pois o número de pessoas aumenta rapidamente. Mas, as palavras do Senhor Jesus há dois mil anos atrás, continuam mostrando a mesma realidade: “Os obreiros são poucos”. Nós Pais, nós pastores devemos estar prontos para ir onde Deus nos mandar e desafiar nossos filhos e membros de nossas igrejas a atender a chamada do Senhor da seara. Pr. Cleber Roarte Neves. JUL/01 OS CULTOS DA SEMANA nas que são da terra.” (Colossenses 3.12). Em quase todas as igrejas, os cultos da semana são bem menos freqüentados do que os dominicais. Algumas vezes, os cultos de domingo à noite têm o dobro de pessoas que os das quartas-feiras, por exemplo. Os cristãos que provocam essa diferença—porque desprezam os cultos do meio da semana—estão enviando um recado a Deus e aos semelhantes. Eis algumas afirmações que fazemos quando não participamos dos cultos da semana: Terceiro: Quem fica em casa em vez de ir a igreja está afirmando que o estudo bíblico é enfadonho. É de causar espanto que alguém possa achar enfadonho e sem graça algo mais precioso do que o ouro (Salmo 19.10). É difícil entender que alguém ache desinteressante, sem atrativo nenhum, o Livro que revela os pensamentos de Deus (1 Coríntios 2.9-13). É de causar espanto que o mapa que nos mostra o caminho para as moradas celestiais, onde viveremos com o Todo-Poderoso e Seu Filho (Mateus 7.21) venha a ser descrito como ultrapassado, fora de contexto. No entanto, é exatamente isso que afirmamos quando desprezamos os cultos da semana. Primeiro: Não precisamos de alimento espiritual. A Bíblia contém todos os ingredientes necessários para o nosso crescimento espiritual (1 Pedro 2.2). Nos cultos de quarta-feira, algumas dessas iguarias espirituais são servidas aos famintos e sedentos de justiça. Quem não participa desse banquete espiritual age como se não precisasse nutrir sua alma. Essas pessoas podem até não perceber, mas estão morrendo espiritualmente. Quem não se alimenta fisicamente morre de falta de nutrição; o mesmo acontece no âmbito espiritual. Segundo: Deixamos bem claro que outras coisas são mais importantes do que nos reunirmos com o povo de Deus para estudar sua Palavra. Algumas dessas coisas “mais importantes” são a TV, a leitura do jornal, as tarefas domésticas e o descanso. Esse tipo de comportamento leva muita gente, incluindo os irmãos em Cristo, a pensar se somos ou não nascidos de novo. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não Finalmente: Sem dúvida nenhuma, quem não participa dos cultos da semana está afirmando com todas as letras que não é realmente importante obedecer os mandamentos de Deus. Hebreus 10.25 esclarece que não devemos nos afastar da comunhão dos santos. As pessoas que não participam dos cultos de quarta-feira, por exemplo, certamente acham que o versículo acima mencionado não é importante. Será que não estão erradas? “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.” (Apocalipse 22.14). Apelamos àqueles que não dão valor aos cultos da semana para que mudem sua maneira de pensar. Não deixem de participar das reuniões, e recebam o alimento espiritual que lhes é oferecido. Vocês perceberão que a participar sistematicamente desses cultos é restaurador e agradável, alem de mostrar obediência ao Senhor. (Victor M. Eskew - Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (35) 3832-2704. Fax: (35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA. O AMIGÃO do Pastor JUL/01 JESUS CRISTO, O MESMO Hebreus 13.8 Introdução: Todos nós mudamos com o passar do tempo. Jesus é sempre o mesmo. Ele é o Cristo imutável numa sociedade mutável. Malaquias 3.10: “Eu o Senhor não mudo”. Tudo o que qualquer um de nós tem é o presente (o hoje). O ontem está morto e o amanhã nem nasceu ainda. I. Ontem: Ele Morreu por Mim (Passado). A. Há quase 2.000 Jesus exclamou: “Está consumado”. 1. 1 Coríntios 15.3: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”. 2. Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna”. 3. Outros versículos: Romanos 5.6-8; 2 Coríntios 5.15. B. Como pode um homem que morreu há quase 2.000 anos limpar os pecados de hoje? Foi para isso que ele veio ao mundo. II. Hoje: Ele Vive por Mim! (Presente) A. Muitos dizem: “Pastor! Não posso viver a vida cristã. É muito difícil, muito complicada” etc. 1 João 4.4: “Maior é o que está em vós do que o que está no mundo”. 1. Lemos em Filipenses 1.21: “Porque para mim o viver é Cristo...” 2. João 14.19: “...porque eu vivo, e vós também vivereis”. B. Aqui está o segredo: 1. Gálatas 2.20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”. 2. Gálatas 6.14: “...o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”. Observação: Com todos os problemas, pecados, corrupção rondando por aí , o que é a vida sem Cristo? Ninguém, a não ser Jesus, pode preencher o vazio de nosso viver. Não há vida sem Cristo — só existência. João 10.10: “Vim para que tenhais vida”. III. Amanhã: Ele Virá por Mim (Futuro) A. Por que Ele Virá por Mim? Porque pertenço a ele. Fui comprado por um alto preço. Ele me redimiu com seu precioso sangue derramado no Calvário. 1. João 14.1-3: “Não se turbe o vosso coração; ... virei outra vez , e vos levarei para mim mesmo”. 2. Atos 1.11: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus ... há de vir assim como para céu o viste ir”. 3. 1 Tessalonicenses 4.16-17: “ Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram com Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”. O tempo, como o entendemos, terminará. Conclusão: Ontem, hoje, amanhã e para sempre. Ele é sempre o mesmo. Ele é tudo que qualquer pessoa necessita. Passado, presente e futuro. No entanto, não podemos depender do passado; só do “agora”, e amanhã sempre será “agora” para nós. Não podemos viver o amanhã, só o presente, e por meio de Jesus Cristo. (Samuel L. Weaver Sr. em Pulpit Helps) VIDA ETERNA 1. Deus é sua fonte. “O Pai tem vida em si mesmo” (Jo. 5:26). 2. O Cristo ressurreto é seu canal. “Que não foi feito… segundo a virtude da vida incorruptível” (Hebreus 7.16). 3. O Espírito Santo é seu poder. “Porque a lei do espírito da vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8.2). 4. A fé é seu receptador. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna” (João 3.36). 5. Os fruto a evidenciam. “Tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna” (Romanos 6.22). 6. O próprio Cristo é sua personificação. “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). 7. A glória é sua manifestação. “Quando Cristo que é a nossa vida se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória” ( Colossenses 3.4). 8. A eternidade é sua duração. “E doulhes a vida eterna, e nunca hão de perecer” (João 10.28). 9. A união com Cristo é seu propósito. “Quem come a minha carne e bebe do meu sangue tem a vida eterna... Quem come a minha carne ... tem a vida eterna” (João 6.53-54). 10. O segredo é conhecer Deus e Jesus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti ... e a Jesus Cristo” (João 17.3). (F. E. Marsh em Pulpit Helps) Página 3 NOVE SINAIS DE UM BOM CASAMENTO Quando você é capaz de: 1 – Deleitar-se do tato, olhar, voz, coração e mente um do outro. 2 – Sentir a necessidade de estar um com o outro, tanto quanto de estar sozinho. 3 – Atravessar as crises com fé e respeito mútuos. 4 – Aceitar críticas sem se sentir oprimido. 5 – Enfrentar corajosamente as dificuldades econômicas. 6 – Partilhar o senso de humor um com o outro. 7 – Demonstrar pensamentos e sentimentos um pelo outro, sem medo. 8 – Aceitar um ao outro como ele/ela é e não tentar ser um superior ao outro. 9 – Manter os canais de comunicação abertos. (Pulpit Helps) DEZ PRECEITOS PATERNOS 01. Tornar-se responsável pelo comportamento dos filhos. 02. Não se deixar cegar pelo amor, mas reconhecer os erros dos filhos e corrigi-los. 03. Fazer com que os filhos se sintam protegidos. 04. Participar das atividades dos filhos. 05. Ter a inteira confiança dos filhos. 06. Estar sempre à disposição para ajudar os filhos a resolver seus problemas. 07. Não exigir, mas conquistar o amor dos filhos. 08. Reconhecer e aceitar que é responsável pelo desenvolvimento espiritual e mental dos filhos. 09. Contribuir para que o lar seja o porto seguro dos filhos. 10.Esforçar-se para ser totalmente honesto com os filhos. (Kenneth A. Olsen - Pulpit Helps) Página 4 O AMIGÃO do Pastor JUL/01 DIAS DOS PAIS SEM CARTÃO O telefone tocou no meio da noite. Como sempre, o medo apertou-me o coração. Meu marido atendeu, falou rapidamente, desligou e caminhou pesadamente de volta para cama. “Querida, é sobre seu pai. Ele faleceu”, meu marido explicou baixinho. “Não, não!”, gritei. “Meu pai não! Conversei com ele há três dias!”. Logo depois, naquela noite fria de dezembro, partimos para Indiana, de onde havíamos voltado há três dias. Meu pai morreu? Não pode ser! Vou acordar desse pesadelo. Meu pai, forte, sempre alegre, que nunca havia ficado doente na vida? Não podia ser verdade! No entanto, mais tarde, lá estava eu ao lado do caixão, fitando seu rosto bonito. Ele havia trabalhado muito para sustentar a família. Ele tinha tanto orgulho de nós; nós éramos a sua vida! Mas ao olhar suas mãos—mãos calejadas pelo trabalho— percebi que a vida tinha se resumido ao trabalho. Nós o sepultamos no seu amado vale cercado pelas montanhas. Mas ao observar os túmulos ao redor, pensei: “Quantas das pessoas aqui enterradas sabiam que eram queridas?” Claro que eu amava meu pai, só que não lhe disse isso muitas vezes. Nunca lhe falei como o achava bonito; nunca mencionei o quanto era generoso. Nunca o elogiei por contribuir regularmente para uma escola de cegos. Ele gostava muito do seu emprego. Seus colegas se espelhavam nele e dependiam dele, mas nunca me gabei de ele ser meu pai. Ele alardeava seu amor pela família. Ele apoiava os filhos em novos empreendimentos. Meu pai contribuía liberalmente para as igrejas. Ele vivia para nós. Todavia, em meu egoísmo diário, pensando só em mim e em minhas coisas, deixei o tempo passar e calei-me. Agora, não terei mais o privilégio de escolher um cartão de Dia dos Pais ou de aniversário. Nunca mais vou percorrer as lojas, imaginando o que papai gostaria de ganhar no Natal. Nunca mais vou ter o privilégio de ouvilo dizer por que eu deveria me filiar ao partido Democrata, nunca mais irei com ele ao fundo do quintal ver o cachorro novo, nem vou mais ouvir as piadas que só ele sabia contar. “Oh, Senhor!”, orei, quando o choque passou e senti o sofrimento chegando, “por que imaginei que ele estaria sempre à PREOCUPAÇÃO DE PAI Nos tempos do velho oeste, uma carroça parou numa cidadezinha e o cocheiro perguntou a um jovem que passava por ali: “Há algum bar nesta cidade?” —Claro, temos quatro! — respondeu o jovem todo orgulhoso. O cocheiro gritou imediatamente com os cavalos: “Eia, vamos embora”. —Espere! — gritou o rapaz. —Não posso ficar aqui. Tenho quatro filhos nesta carroça — explicou o homem. —E daí? No que você trabalha? —Meu trabalho é criar estes meninos para Deus, e não posso fazer isso numa cidade que tem quatro bares. Com isso, ele chicoteou os cavalos, virou a esquina e desapareceu na poeira. (Extraído de The Evangelist Sword of the Lord) mão? Por que não gastei mais tempo conversando com ele e ouvindo seus planos e sonhos? Por que, meu Deus, por que deixei tantas palavras guardadas?” “Por que você não avisa os outros sobre tudo isso?”, foi a resposta. “Vou tentar, Senhor”, respondi humildemente. “Vou tentar de verdade. Vou avisar-lhes que um dia as pessoas queridas partirão.” Ao sair do cemitério, tive a impressão de ouvir meu pai rindo e dizendo: “Vamos lá, filha. Deixe seu cachorro aqui. Vou fazer dele um bom Democrata para você”. “Ah, papai!. Eu o amei tanto, tanto...mas o senhor morreu sem saber disso.” (Frankie Roland — Sword of the Lord) TAL PAI, TAL FILHO Era domingo de manhã. O pai, sentado no sofá, lia o jornal. — Largue os quadrinhos e vá se arrumar para a Escola Dominical! — Papai, o senhor não vai comigo? — Não, mas vá se aprontar logo. — Papai, você ia à Escola Dominical quando era criança? —Claro que sim. Eu ia todos os domingos – respondeu o pai. O menino resmungou aborrecido, enquanto se afastava: “Garanto que não vai me adiantar de nada também!” (Baptist Standard - Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor JUL/01 A Saúde do Pastor TERCEIRA IDADE Dr. Carlos Antônio de Melo Leite CUIDADOS COM A SAÚDE QUE AJUDAM A PASSAR DOS 60 ANOS DE BEM COM A VIDA. O assunto em pauta é muito interessante, terceira idade ou melhor idade? Realmente para quem tem a vida eterna em Cristo Jesus não é para se preocupar quanto ao futuro, pois vida eterna é vida eterna, temos a promessa bíblica que, mesmo chegando a terceira idade, ainda assim temos condições de viver bem e produzir frutos para o Reino de Deus. Salmos 92:12-15. Devemos também observar os cuidados devidos para com a saúde, pois o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. A seguir descreveremos algumas considerações importantes para sua instrução: Alimentação Uma dieta saudável junta três características e vale por toda a vida. - É variada para fornecer energia e matéria-prima ao organismo. - Equilibra porções adequadas de todos os tipos e alimentos. - Contém a quantidade certa de comida, sem falta nem excessos. Dê preferência a alimentos ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, como frutas e verduras. Modere no sal e evite as gorduras. O cálcio, encontrado no leite e nos derivados, também é importante para evitar o desgaste dos ossos. Tome oito copos de água por dia. Vitaminas Não ceda às propagandas. A ciência ainda não inventou qualquer droga para barrar o envelhecimento ou reverter as marcas do tempo. A melhor fonte de vitaminas está na própria alimentação. Vícios O fumo atua como o maior fator de risco para uma lista interminável de doenças. O uso de álcool também é perigoso. Página 5 Atividade física - Os benefícios incluem o controle de fatores de risco, o aumento da capacidade cardíaca, o fortalecimento de ossos, músculos e juntas. Sem contar o bem-estar e o prazer de viver. - Exercite-se pelo menos três vezes por semana, 40 minutos por dia. Fezes (sangue oculto) Indicado após os 40 anos, revela lesões no intestino, inclusive é uma das consequências de Câncer. Cuide-se: - Evite fazer exercícios debaixo de sol forte, use roupas leves, claras e ventiladas, prefira tênis ou outros calçados macios, tome água antes, durante e depois da atividade. - Coma uma fruta ou um pedaço de pão antes de sair, pare ao sentir dores, cansaço ou falta de ar. Próstata Pode diagnosticar cedo o câncer mais comum entre os homens. Mente, lazer e prazer Manter-se ativo e em contato com o mundo é fundamental para afastar depressão e ansiedade. O ideal é planejar, o que fazer na aposentadoria, investindo no próprio negócio ou numa atividade que lhe dê prazer. Passear, estudar, ler também devem ser hábitos cultivados na terceira idade, além do envolvimento na obra do Senhor através de evangelismo, visitação, trabalho social e uma enorme variedade de funções no Reino de Deus. Viva intensamente e com responsabilidade - Mantenha o estresse sob controle. - Evite tomar sol das 10h00 às 15h00. Do ponto de vista médico vou descrever abaixo na forma de um calendário o que deve ser seguido para que você tenha um roteiro básico do que necessita nos cuidados básicos com a saúde na terceira idade. CALENDÁRIO Exames básicos Devem ser repetidos anualmente ou conforme a indicação do médico. Pressão arterial – revela se sofre ou não de pressão alta. Colesterol Mede a presença de um tipo de gordura maléfico no sangue. Glicemia Mede a taxa de açúcar no sangue, para detectar o diabetes. Urina Fornece pistas para o diagnóstico de várias doenças. Ginecológico Previne ou detecta, no início, os canceres comuns na mulher. Visão e pressão ocular Avalia a necessidade de óculos e detecta o glaucoma. Odontológico Garante a saúde da boca e avalia a necessidade de próteses. Vacinas Estimulam as defesas, mais frágeis, no organismo dos idosos. Veja se você está protegido. Tétano (uma dose a cada 10 anos) Pneumonia (uma dose a cada 05 anos) Gripe (uma dose a cada ano). Agora uma palavra para os cuidadores de pessoas na tercira idade, observe os ítens abaixo e se o paciente apresenta qualquer um deles é preciso avaliar mais profundamente as coisas, talvez um exame neurológico e clínico. É hora de levar os pais ao médico? • A higiene pessoal deles não está sendo feita corretamente. • Contas não são pagas em dia. • Os remédios são tomados na hora e na quantidade errada. • A comida estraga e não é jogada fora. • A correspondência, jornais e revistas são amontoados e não descartados. Conclusão: Não é impossível manter uma vida saudável na terceira idade, desde que as questões aqui levantadas sejam observadas, sem esquecer é claro que quem sustenta nossas vidas e as mantém é o Senhor Nosso Deus. Até o próximo artigo. Deus o abençoe. (Dr. Carlos é médico em Florestal, MG e obreiro na I.B. daquela cidade) Página 6 “John G. Paton” (da página 1) Além disso, ele conheceu Margaret Whitecross, irmã de missionário e cunhada de pastor, e casou-se com ela. Margaret havia sido muito bem preparada para servir num campo missionário difícil. Em 1865, Paton voltou à Austrália, e no ano seguinte chegou a Aniwa, que tornouse a base de seus infatigáveis trabalhos, e morou provisoriamente num casebre todo aberto—sem portas nem janelas. Caixotes serviam de mesa e cadeira, e a comida era feita num fogo aceso debaixo de uma árvore. Mais tarde, o Paton mudou-se para um lugar mais apropriado. Apesar das privações, Paton fez várias viagens à Grã Bretanha, prestando relatórios e levantando sustento, mas jamais conseguiu visitar Tanna, onde havia iniciado seu ministério. Com o passar do tempo Paton testemunhou o estabelecimento de um instituto para treinamento de professores, igreja, orfanato, ferraria e hospitais—todos dedicados à propagação do evangelho. O número de nativos convertidos, e interessados em levar a Palavra às ilhas vizinhas, aumentava cada vez mais. Quando o chefe de uma tribo, convertido, ofereceu-se para pregar, a notícia se espalhou como fogo; uma multidão se juntou para ouvir um nativo usando camisa e kilt (saia usada pelos homens escoceses) e portando uma machadinha de guerreiro! O chefe Namakei afirmou que os missionários haviam trazido as boas novas, e declarou: “Alguma coisa dentro de mim diz que o Deus-Jeová existe...alguém sobre quem nunca ouvimos antes (até os missionários chegarem). O testemunho contundente do chefe ajudou quebrar as correntes que mantinham Aniwa amarrada ao paganismo. Os ídolos foram destruídos; cultos semanais foram estabelecidos; o roubo e a desonestidade foram condenados, e a desobediência era punida com multas e castigos. Todos os habitantes da ilha se tornaram cristãos por livre e espontânea vontade. Numa viagem à Grã Bretanha e Irlanda, Paton pregou mensagens de desafio em quase todas as igrejas que visitou. Após falar numa importante conferência, o missionário conseguiu abrir caminho para várias reuniões em Londres e arredores, onde contou a história da missão e pregou o evangelho para a alta classe da sociedade. Com isso, obteve ainda mais convites para falar na Inglaterra, e seu ministério cresceu bastante. Em uma conferência ecumênica realizada na cidade de Nova Iorque, em 1900, O AMIGÃO do Pastor Paton foi reconhecido como herói. Quatro anos depois, ele visitou, pela última vez, seus queridos irmãos das ilhas. Com o tempo, a idade pesou. O venerável missionário, que sobrevivera a tantos perigos, encontrou-se com o Deus em Canterbury, na Austrália, em 1907. Um eloqüente tributo ao trabalho duradouro de Paton foi prestado nas seguintes palavras: “Quando os missionários chegaram a esta ilha, não havia cristãos por aqui; quando partiram, não havia mais pagãos”. (Bernard R. DeRemer - Pulpit Helps) RELACIONAMENTOS: QUEM CUIDA TEM Os relacionamentos são como as casas—precisam ser zelados. Relacionamentos negligenciados tendem a desmoronar. A Bíblia nos dá alguns conselhos sobre como cuidar de nossos relacionamentos. “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26). Deus nos manda lidar com os desentendimentos e as mágoas imediatamente. Não lhes dê nenhuma chance de inflamar e espalhar. Sentimentos mal resolvidos levam ao ressentimento, à amargura e ao ódio. É mais fácil curar uma doença que é tratada logo no início. Não existe relacionamento perfeito. Se não tratarmos os desentendimentos conjugais, familiares ou profissionais de modo saudável, estaremos permitindo que a raiz de amargura se aprofunde cada vez mais. “Antes, seguindo a verdade em amor...” (Efésios 4:15). Este versículo apre- JUL/01 senta dois pontos importantes. Primeiro, fale sempre a verdade. Ao tentar resolver um desentendimento, não minta. Uma das tarefas mais difíceis dos conselheiros é discernir entre a verdade e a mentira. Se você enganar o conselheiro, e ele acreditar em suas mentiras, o prejuízo é todo seu. Uma solução edificada em mentiras está destinada ao fracasso. Segundo, o versículo apresenta outra coisa igualmente importante: ensina-nos como a verdade deve ser falada: em amor. A verdade não nos dá permissão para matar. Quando a verdade é dita de forma grosseira, alguém pode ficar machucado para sempre. Não nos esqueçamos de que a “verdade” que estamos falando deve estar preenchendo um dos requisitos do “amor”. Por favor, não permitam que seus relacionamentos desmoronem por falta de manutenção. (Greg Cummings - Jacinto Bulletin) SEJA LÁ VOCÊ QUEM FOR… Alguém mais jovem acha que você é perfeito. Algum trabalho não será feito se você não o fizer. Alguém sentirá sua falta quando você morrer. Existe pelo menos uma razão para você se tornar uma pessoa melhor. Há um lugar que só você pode ocupar. (Family Newsletter - Pulpit Helps) A SABEDORIA DE SALOMÃO “O sábio de coração aceita os mandamentos,… mas o louco palrador será transtornado.” PROV: 10:8 JUL/01 ASSASSINOS DE COLUMBINE RIDICULARIZAM CRISTO EM VÍDEO Eric Harris e Dylan Klebold blasfemaram contra Cristo e dirigiram piadas contra estudantes cristãos num vídeo pouco antes de cometerem assassinatos na Colômbia no ano passado. Ambos fizeram cinco vídeos antes do assassinato, contra atletas e minorias cristãs, segundo mostra a revista Christianity Today. Harris disse ainda, “Valeu Romanos, Graças a Deus que vocês crucificaram Jesus”. Os adolescentes, então, começaram a cantar e pular, “Valeu Romanos.” “O que Jesus faria?” gritava Klebold. “O que eu faria?”, enquanto isso, fingia disparar um revolver na câmera. Os garotos gritavam, caçoando de uma estudante cristã chamada Raquel Scott, chamando-a de “divina prostituta” e “convencida”. Harris fazia mímicas da moça com gestos indecentes. “Sim, eu amo Jesus. Eu amo Jesus”. Ela havia falado a Klebold e Harris sobre Cristo durante uma aula da qual eles participaram juntos, e, ela os confrontou sobre a violência do vídeo que eles haviam feito. Ela foi uma das primeiras a ser morta no ataque. Os assassinos odiavam a Deus, disse Darrell Scott, pai de Raquel Scott. “Aparentemente havia algo mais por traz do ódio e vingança deles.” A polícia autorizou os pais da vítima a ver os vídeos, os quais não tinham sido liberados para o público, dizia a revista. Um texto da revista Time incluiu alguns detalhes das fitas, mas não mencionou os elementos anti-cristãos. Um estudante que sentava perto de Raquel Scott diz que Deus salvou sua vida. Mark Taylor, dezessete anos de idade, foi atingido por dois tiros nas costas e cinco outros tiros no peito quando ele estava sentado no morro fora da escola conversando sobre religião com seus amigos, segundo diz Rocky Mountain News. “Eu me lembro quando estava na ambulância, com medo de morrer”, disse ele na Igreja da Comunidade Colombiana. “Eu clamei a Deus para me salvar e ele respondeu em meu favor. Eu estava certo de que Deus ia salvar minha vida.” Médicos do Hospital Universitário disseram que não tinham esperança de que Taylor vivesse. “Estou olhando para um homem morto”, disse a cirurgiã Dra. Bill Deagle, que também falou à igreja. A mãe de Taylor disse que não podia compreender por que os disparos aconteceram até que O AMIGÃO do Pastor ela se lembrou de uma passagem das escrituras que diz: “tudo coopera para o bem dos que amam a Deus.” “Eu disse, ‘Senhor, todas as coisas?’ E Ele disse: ‘todas’”. (Religiontoday.crosswalk.com) CORTE O MAL PELA RAIZ Um pé de mimosa brotou no meu jardim, e quando o outono chegou a planta já estava com quase um metro de altura. Logicamente não havia espaço no jardim para tal árvore, e, então, decidi transplantála para a frente da casa. Tirei a mimosa do lugar, mas não consegui arrancar completamente a raiz. Por muito tempo, o que sobrou continuou brotando no jardim. Não foi moleza ficar livre daquela planta! O mesmo acontece com a raiz de amargura. Quando alguém nos maltrata ou é injusto conosco, é difícil esquecer o que nos foi dito ou feito. Podemos até mesmo ter consciência de que não devemos ficar remoendo o que nos fizeram; que devemos perdoar e esquecer; que não deve haver lugar para a amargura no jardim de nosso coração. No entanto, não é assim tão fácil nos livrarmos dela, não é verdade? Jesus sabia que teríamos esse tipo de problema. Hebreus 12.14-15 diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 12:14-15). As palavras magoam. Certa vez o presidente da diretoria da igreja feriu meus sentimentos quando me presenteou durante um culto de natal. O jeito dele falar ao me dar um presente útil no trabalho, deixou-me totalmente ruborizado. Em casa, ao pensar no incidente, quase chorei de vergonha. No entanto, percebi que como cristão deveria perdoar e esquecer; foi exatamente isso que tentei fazer. Mais tarde, quando a esposa do presidente adoeceu, enviei-lhe um cartão de simpatia acompanhado de alguns versículos bíblicos, e afirmei-lhe que estaria orando por ela. Pensei: “É isso aí. Paguei o mal com o bem!”. Todavia não havia me esquecido da indelicadeza recebida, havia? Quando mais um natal se aproximava, comecei a me lembrar do que o presidente havia dito, e fiquei todo zangado novamente. Quanto mais pensava, mais bravo ficava. Página 7 A raiz permaneceu. De repente me dei conta do que estava acontecendo. Era óbvio que não havia me livrado da raiz de amargura, e Satanás a estava usando para me derrotar. Arrependido, orei humildemente a Deus: “Senhor, tu sabes que não consegui esquecer do que aconteceu. Coloco meus sentimentos em tuas mãos. Por favor, cava fundo e arranca tudo que ainda resta. Ajuda-me a amar aquele homem como o Senhor o ama, pois ele é uma boa pessoa”. Já orei da mesma forma sobre outros mal tratos e mágoas, e sei, por experiência própria, que Deus substitui a raiz de amargura por amor verdadeiro e compaixão. Se permitirmos que um pouquinho só de amargura ou falta de perdão habite nossos corações, como poderemos ser cheios do Espírito e produzir seu fruto: amor, paz, alegria, paciência e humildade? Lemos em 1 Pedro 4.8: “ Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados...” (1 Pedro 4:8). Sempre que uma raiz de amargura me impede de amar alguém, peço a Deus que me encha com seu amor. A amargura me impede de sentir a paz e a alegria que vêm de Deus, então procuro, de todo coração, perdoar quem me ofendeu e orar pela pessoa. Assim posso repetir verdadeiramente a oração de Jesus: “Perdoe nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores”. (Muriel Larson - Pulpit Helps) AMOR “Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas…tomando uma toalha…começou a lavar os pés aos discípulos” (João 13:3-5 ). Ele poderia ter se apoderado de um trono, de um cetro ou de uma coroa; no entanto, Cristo pegou uma toalha. O amor sempre faz o que não tem obrigação de fazer. Ninguém tem de ser missionário em outro país. É o amor que leva as pessoas para outras terras. Paulo não precisava ser preso e ficar noites e noites num calabouço frio e os pés amarrados e as costas sangrando. Foi o amor que o colocou lá. As mães não têm de cuidar de seus filhos durante longos dias e cansativas noites, mas o fazem por amor. É verdade que o amor faz o que não tem obrigação de fazer, no entanto ele tem de fazer o que faz porque é amor. (Autor desconhecido – Family Newsletter - Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Página 8 LIDERANÇA E SERVIÇO Philip Crossman O que transforma pessoas comuns em líderes? Um grupo de homens nada especiais seguiram a Jesus Cristo pela Judéia e aprenderam princípios que os levariam a se destacar como os dinâmicos líderes da igreja primitiva. Os ensinos de Jesus não continham muito do que é comum nos seminários sobre liderança hoje em dia: nada de palestras sobre gerenciamento produtivo nem estudos sobre programa eficaz. A essência da liderança de acordo com Cristo é o serviço; a maior lição sobre este assunto foi ensinada enquanto ele se ajoelhava e lavava os pés dos discípulos. No mundo em que vivemos, a idéia de servir ao próximo talvez seja menos significativa do que era para os discípulos de Jesus, ou para a sociedade vitoriana do século passado com seus mordomos, suas arrumadeiras e sua criadagem. Até mesmo nosso vocábullo “servo” não expressa o significado que Jesus deu a ele. A palavra que o Mestre usou mais vezes para descrever seus seguidores como servos foi doulos — escravo. Esse tipo de servo não trabalhava como empregado de uma família requintada, mas era um escravo cuja própria vida não lhe pertencia. Seu objetivo era cumprir a vontade de seu dono; sua recompensa era receber das mãos de seu senhor tudo o que precisava para viver. Algumas características do servo, como definido pelo Novo Testamento, são as seguintes: 1. O servo não se preocupa em ser servido. “Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.” (Lucas 17. 7-10). “Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será esse que vos sirva; e que quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20. 26-28). Nosso trabalho é servir, não ser servido; este foi o exemplo deixado por Cristo. Não dá nem para imaginar um servo preo- cupando-se com seu bem-estar enquanto o senhor fica aguardando. É absurdo pensar que o servo deva esperar agradecimentos especiais só porque se apresentou ao trabalho. No entanto, quantas vezes nós, cristãos, procuramos nosso próprio bem-estar e deixamos o trabalho do Senhor por fazer! Quem vai ouvir Cristo dizer “bem fizeste” é o cristão que se preocupou com os negócios de Deus, e não o cristão que ficou esperando ser servido pelos outros. Muitas brigas seriam evitadas nas igrejas, e mais trabalho seria realizado por amor ao evangelho, se um número maior de cristãos procurassem servir e não ser servidos. 2. O servo não é maior que seu senhor. “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.” (João 15.20; conferir também Mateus 10.24 e João 13.16). Cristo repetiu esta frase mais de uma vez para que ficasse gravada na memória de seus discípulos (e na nossa) que seus seguidores deveriam esperar um tratamento igual ao que ele recebeu.O servo pertence a seu mestre e passa pelas mesmas circunstâncias que ele. Como um servo poderia tentar ser maior que seu mestre? Recusando-se a cumprir a vontade de seu senhor. Quando coloco de lado a vontade de meu Mestre Celestial para fazer o que bem entendo, torno-me o mestre e o Senhor do Universo passa a ser meu servo! Que bobagem! De que outra maneira o servo pode tentar ser maior que seu senhor? Pode exigir respeito de um mundo que não respeita seu senhor. Tenta-se açucarar a mensagem do evangelho com o objetivo de ganhar a aprovação do mundo; quem age deste modo se esquece de que o Senhor foi rejeitado na cruz. Seus servos não devem esperar tratamento melhor do que o que ele recebeu. Meus desejos egoístas devem estar sempre abaixo das instruções do meu Mestre. 3. O servo é completamente devotado ao seu mestre. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Lucas 16.13). Ninguém pode servir a dois mestres...não por muito tempo. Tiago nos lembra que o homem de ânimo dobre é inconstante em tudo que faz. Um coração e uma mente devotados a Cristo unicamente não dividirão sua lealdade com mais nin- JUL/01 guém. Se Cristo tem o primeiro lugar em minha vida, nada pode tomar seu lugar sem empurrá-lo para o segundo plano. Dizer que Cristo é o meu Senhor e, ao mesmo tempo, permitir que minha conta bancária, meu aparelho de TV, minha reputação, ou seja lá o que for, controle minha vida, significa que não sou um servo fiel. Das duas uma: ou minha devoção esfria ou aumenta como uma labareda, fazendo com que minha ligação com os outros “mestres” murchem. 4. O servo se prepara para a volta do mestre. “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” (Mateus 24. 45-46). Conhecer a vontade do Senhor, como servo, exige que você a cumpra. Se um servo sabe qual é o desejo de seus mestre mas não o cumpre, está mostrando que não é um servo de verdade. A realidade da volta de Cristo é uma promessa valiosa que traz esperança ao coração dos cristãos. Ao se deparar com situações desagradáveis nesta vida, o cristão verdadeiro é encorajado ao se lembrar das recompensas que lhe foram prometidas. Se levarmos a segunda vinda de Cristo a sério, seremos motivados a ser fiéis, não importam as circunstâncias. A espera por seu retormo parece longa e dolorosa, mas, ao partir, ele deixou instruções bem claras, e quando voltar vai querer saber se aqueles que se dizem seus “servos” as cumpriram corretamente. Os cristãos precisam estar conscientes do fato de que Cristo pode voltar a qualquer instante. Os servos fiéis se alegram em saber disso e vivem de acordo com isso. 5. O servo se preocupa em agradar apenas ao seu mestre. “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1.10; conferir também Efésios 6.6). A devoção integral de um servo significa que ele não pergunta se é conveniente, ou confortável, satisfazer a vontade do mestre; ele simplesmente a cumpre. Se as pessoas questionarem, deixem que questionem, pois o servo não deve satisfações a elas, mas ao seu senhor. Além do mais, o dever de um escravo, um doulos, não é causar boa impressão a quem quer que seja. Cristo, e apenas Cristo, merece seus esforços! A situação do servo é um pouco parecida com a de um decorador de cerimônias de JUL/01 casamento. Tudo que esta pessoa faz é preparar o ambiente para a chegada da noiva; e pouco se fala sobre o decorador. Os convidados falam da beleza da noiva. O servo fiel sabe que seu trabalho não é deixar o mundo impressionado com sua pessoa, mas levar o mundo em direção ao mestre. Ele sabe que sua responsabilidade não é construir reputação própria na igreja, mas manter na igreja a visão da glória de Cristo. 6. O servo que é fiel no pouco, sobre o muito será colocado. “Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cincos, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25. 20-21). Tanto no reino terreno quanto no espiritual, o sucesso não vem a galope. Use tudo e todas as oportunidades que lhe aparecer. Não fique esperando algo espetacular acontecer. Muitos cristãos ficam aguardando uma oportunidade tipo “dez talentos” para então servirem ao Senhor; enquanto isso, não fazem nada com o talento que têm nas mãos. As muitas batalhas em favor da santidade são conquistadas ou perdidas no dia-a-dia, nas coisas comuns, corriqueiras. O servo fiel obedece ao Senhor nas oportunidades de serviço que aparecem todos os dias, por mais insignificantes que sejam. A Bíblia está repleta de metáforas para descrever o cristão: agricultor, soldado, atleta. Todavia a mais usada por Cristo, e por ele demonstrada em sua vida na terra, foi a do servo. Filipenses 2 nos apresenta o exemplo de serviço-liderança que devemos seguir: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (5-8). Sigamos o exemplo que nos foi deixado para que vivamos como servos-líderes; de todo coração, alma e pensamento determinados a obedecer a Cristo, para que o ouçamos dizer “muito bem, servo bem fiel”. (Phillip Crossman é pastor-assistente da Igreja Batista Emanuel, em Windsor, Ontário, Canadá.) Copyryght Front Line Magazine. Usado com permissão. O AMIGÃO do Pastor MADEIRA COBERTA DE OURO Rev. Richard Wurmbrand “[Moisés] pôs o altar de ouro na tenda da congregação, diando do véu” (Ex. 40:26) Esta escrito que Moisés pôs o altar de ouro, sobre o qual era queimado incenso, na tenda da congregação. Esse altar era de ouro? A Bíblia o chama de altar de ouro. Mas, se dermos uma olhada em Êxodo 30:1, 3, vamos ter uma pequena surpresa. Lá, Deus diz a Moisés: “Farás também um altar para queimares nele o incenso; de madeira de acácia o farás...De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes ao redor e os chifres; e lhe farás uma bordadura de ouro ao redor.” Era, portanto, um altar de madeira com um pouco de ouro por cima. E porque estava coberto de ouro, Deus o chamava de altar de ouro. Muitas vezes nos perguntamos: Como Deus me vê? Há muita iniqüidade em mim. às vezes pensamentos tão maus, que chegam a causar inveja ao próprio inferno. E também praticamos obras más. Somos madeira, mas Deus pergunta a Si mesmo: “Esta madeira esta coberta de ouro?” Se estiver, mesmo que seja uma camada fina de ouro, Ele não vai chamá-la de altar de madeira coberto de ouro. Vai chamar de altar de ouro. Na Santa Ceia, um pequenino pedaço de pão representa o corpo de Cristo. Um pedacinho só. E o mesmo acontece com o Página 9 vinho, que representa o sangue de Cristo. Nós temos Cristo, todo Ele, vivendo em nós. Deus nos vê como cristãos e filhos de Deus integrais, porque Cristo vive em nossos corações. Continuamos a transmitir pelo rádio o Evangelho para a China. Recebemos poucas respostas. Há alguns anos, um ouvinte contrabandeou através de Hong Kong uma carta interessante. Na carta, ele dizia: “Eu pertencia à Guarda Vermelha. Era adolescente. Não cria em Deus, no céu, no inferno, no Salvador, em nada enfim. Uma noite brincando com o rádio, acidentalmente sintonizei o seu programa. E fiquei interessado. Voltei a sintonizar outras vezes. Hoje eu creio em Cristo. Mas, tenho duas perguntas. A primeira é: Deus aceita alguém da China Vermelha? No rádio, vocês falam sobre a igreja; mas conosco acontece que Deus está no céu, nós estamos na China Vermelha e não temos quase nenhuma igreja. Deus pode aceitar alguém sem igreja? A igreja é uma coisa absolutamente necessária?” O pobre rapaz não sabia quantas igrejas ele tinha. Todas as igrejas do mundo inteiro pertencem aos que amam a Cristo. Para Deus não existe essa coisa de igreja brasileira, igreja americana, igreja francesa, igreja russa, igreja chinesa. Ele tem uma igreja universal e ela é de todos os cristãos e todos os cristãos pertencem a ela. Então ele fez a segunda pergunta: “Vocês podem me ensinar a orar? Vocês sempre Continuação na prócima página NAÇÕES UNIDAS GOVERNO MUNDIAL “Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá: o Senhor zombará deles.” (Sal. 2:2,3) Página 10 iniciam e encerram os seus programs de rádio com uma oração. Eu gostaria de orar, mas não sei como.” Ele, que nunca esteve numa igreja, que não sabe a oração do Pai Nosso, que nunca ouviu uma liturgia, diz o que imagina que a oração é. Você pode ser um doutor em teologia e não saber nada sobre oração, mas este ex-comunista sabe. Ele diz: “Eu imagino que oração é falar tudo o que você precisa falar o dia inteiro, de tal forma que depois de ter falado tudo, você pode dizer: Amém.” Que bela definição de oração. Aprendemos este jeito de orar de um comunista chinês que ouviu, quem sabe, três ou quatro vezes um curto programa de rádio falando do Evangelho. Não sabemos mais nada sobre esse chinês. Ele não sabe nada a respeito de Deus. É madeira, mas madeira coberta com uma camada de ouro muito fina. De ouvir alguns poucos programas de rádio ele tenta imaginar como pode ser uma Bíblia. Sente vontade de ter uma igreja. Sente vontade de falar com Deus de uma forma que O agrade. Deus chama esse pedaço de madeira, coberto de ouro, de altar de ouro. Lembro-me de uma conversa que tive com um oficial russo a respeito de Cristo. Tudo o que eu falava era novidade para ele. Eles aprenderam na escola que religião é uma invenção dos imperialistas americanos, que é só estupidez e que a Bíblia não diz a verdade. Quando lhe contei a história, ele escutou atentamente e disse: ‘Senhor, a história não é inteiramente nova para mim. Numa tarde de outono, eu olhava pela janela do meu apartamento e vi no jardim os enormes galhos de uma árvore. E disse a mim mesmo: “Esses galhos logo estarão cheios de folhas e flores e, mais tarde, de frutos.’ Eu cuspo na terra e a terra me recompensa dando-me o trigo e as flores. Eu jogo carvão preto no fogo e o fogo transforma esse carvão preto em lindas labaredas. Eu amo a pessoa ou a coisa - não sei quem ou o que que enche de frutos os galhos nus. Você pode cuspir nEle e Ele vai lhe amar e recompensar com o perfume das flores. Eu amo Aquele a quem você pode se achegar com uma alma negra como o carvão e Ele pode transformar essa alma numa labareda de fogo branca e bonita. Eu lhe agradeço de todo o coração por ter-me revelado o Seu nome, Jesus Cristo. Eu não sabia o nome, mas sentia que esse Ser existia.” Ele não sabia muito. Era um altar de madeira. A vida dele podia estar errada, mas Deus percebeu que havia nele um pouco de ouro, uma busca do mais alto, uma busca de Deus. Por isso, Deus o recompensou. O AMIGÃO do Pastor Deus o colocou em contato com homens que conheciam Deus e, assim, ele pôde se tornar filho de Deus. Às vezes, as pessoas têm certos começos que podemos considerar como desprezíveis, que não valem à pena ser mencionados, mas que para Deus têm um enorme valor. Você pode ter só os pequenos começos da vida cristã, mas Deus os considera de grande valor. Nós somos frágeis. Somos humanos. Fracos. Caímos muitas vezes e, cada vez que caímos, parece que o que sobra é só madeira, mas Deus, que vê o coração sabe, como encontrar o ouro escondido. (Extraído da “Missão A Voz dos Mártires” Cx. Postal 1000 - Curitiba - PR) PREGUE A PALAVRA O rei Salomão, renomado monarca de Israel, foi um homem eleito. Deus o ungiu com sabedoria única. Sobre ele, 1 Reis 3.28 diz o seguinte: “...porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça”. Salomão poderia se auto denominar filósofo, botânico ou até mesmo fabricante e construtor (Eclesiaste 2.4-5). Entretanto, preferiu denominar-se pregador, e com isto colocou a pregação como prioridade na lista de vocações. O rei Salomão não foi o único a pensar dessa maneira sobre a pregação. Samuel Chadwick expressou sua determinação ao dizer que “escolheria pagar para pregar do que ser pago para não pregar. Realizada no poder do Espírito Santo, a pregação desperta o interesse dos anjos (1 Pedro 1.12). A pregação que sustenta as nações não procura agradar nem o profeta nem o povo. O objetivo principal do púlpito é proferir o ultimato de Deus e declarar: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Provérbios 14.34). O pastor deve ser cuidadoso em não exibir carnalmente suas conquistas intelectuais ou sua oratória. Não deve desejar auto promoção nem aplausos de colegas. Não deve submissão às conecções eclesiásticas, mas ao Deus eterno que o chamou e qualificou para tão nobre tarefa. John Knox, o imortal clérigo escocês, evidenciou a submissão e responsabilidade do profeta ao declarar: “ Quando prego, não sou meu próprio mestre, mas tenho que obedecer Àquele que me mandou pregar claramente e não bajular seja lá quem for neste mundo”. JUL/01 Conta-se que Jonathan Edwards pregou sobre o Inferno ao ponto de seus ouvintes se agarrarem nos pilares com medo de caírem nele. John Newton, que escreveu o clássico hino Amazing Grace (A Graça de Deus) como um testemunho glorioso de sua conversão, afirmou: “Meu principal motivo de pregar é partir corações endurecidos e curar corações partidos”. Burnett argumentou: “O melhor sermão não é o que leva a congregação a elogiar o pregador; é o que faz as pessoas se despedirem pensativas e sérias, apressando-se a ficar sozinhas”. Baxter afirmou: “Prego como se fosse a última vez; como um moribundo falando a moribundos”. Johm Wesley insistia em que a pregação verdadeira converte almas ou provoca a ira dos opositores. Para ser bem sucedido nesta formidável tarefa, o pregador deve ser chamado por Deus e ungido. Nem as conquistas intelectuais nem o talento natural substituem a capacidade resultante do toque divino. Charles Spurgeon era da opinião que se o pregador não tem o Espírito Santo, faz bem em não pregar, e o povo faz bem em não ouvir. Gurnell declarou: “Um pregador sem ousadia santa é igual a uma lima plana. Se os homens têm a coragem de pecar, o pregador deve ter coragem de repreender”. DeWitt Talmage acrescenta peso à observação de Gurnell: “É melhor que o templo fique vazio, e que o zelador feche as portas, do que ter um púlpito com medo dos bancos”. Os pastores precisam clamar como Jesus fez quando advertiu: “...se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13.3-5). Precisamos de mais Danieis com coragem para admoestar: “Pesado foste na balança, e achado em falta” (Daniel 5.27). Precisamos de mais profetas Natãs que profiram textos tão surpreendentes como: “Tu és o homem”. Não devemos nos esquecer que este sermão provocador foi dirigido ao rei Davi. É fácil repreender um indigente na rua, mas é preciso muita coragem para confrontar um rei. Não há adulação nas palavras de Natã. Se nossos pulpitos fossem ocupados por pastores tão corajosos como o profeta acima mencionado, os bancos seriam ocupados por pessoas realmente interessadas na verdade, e a igreja marcharia triunfante, “como um exército com bandeiras”. A igreja de Cristo provocaria mortes nas fileiras desta geração que tem um pé na igreja e outro no mundo. O AMIGÃO do Pastor JUL/01 O mandamento de Deus é claro; a ordem de marchar é implícita: “Pregue a palavra; instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda longanimidade e doutrina” (2 Timóteo 4.2). (Autor Desconhecido - Sword of the Lord) A VIDA QUE TEM VALOR PARA DEUS James Bolick Atos 26.12-29 I. A VIDA DE CONVERSÃO A. Conversão de Paulo — Paulo encontrou-se com Cristo na estrada de Damasco e aceitou-o como Salvador e Senhor. Atos 26.12-19. B. Precisamos passar pelo Novo Nascimento porque: 1. Este é o único modo de o homem ser aceito por Deus. João 3.5-7 cf. Efésios 1.6 2. O homem natural não é aceito por Deus, apesar de suas boas qualidades. Nicodemos é um exemplo. João 6. II. A VIDA DE CONVICÇÕES A.Paulo defendeu o que acreditava. Gálatas 1.6,24. B.Ele tinha convicções sobre a: 1. Palavra de Deus. 2 Timóteo 3.6. 2. Salvação pela graça. Efésios 2.8-10. 3. Vida de santidade. 2 Coríntios 6.17 7.1. 4. Igreja verdadeira. Efésios 5.23-32. 5. Vida controlada pelo Espírito. Efésios 5.18. 6. Salvação eterna. 2 Timóteo 1.11-12; Romanos 8.33-39 cf. João 10.27-30. III. A VIDA DE CORAGEM A. Paulo foi um homem corajoso que desejava ousadia santa para pregar a Palavra de Deus. Efésios 6.18-20. B. Precisamos de ousadia para: 1. Testemunhar. A igreja primitiva orava por isto — Atos 4.29-31. Paulo teve esta ousadia — Romanos 1.14-16 2. Enfrentar Satanás sem lhe dar nenhuma prerrogativa. Efésios 6.10-17. IV. A VIDA DE COMPAIXÃO Atos 26.2729 A. Paulo teve compaixão de Agripa e do carcereiro de Filipos. Atos 16.25-31. B. O Senhor, a quem Paulo servia, é compassivo. Mateus 11.28-30; 9.35-38; Lu- cas 13.34-35. Nenhuma situação é difícil para o amor de Deus. 1 Coríntios 6.9-11. V. A VIDA DE CONSAGRAÇÃO Ga. 6.14 A. Paulo nos exorta a ter uma vida consagrada. Romanos 12.1,2; Colossenses 3.517 B. Somos exortados a uma vida de consagração, à luz da doutrina da ressurreição. 1 Coríntios 15.58 (Pulpit Helps) O PREGADOR ITINERANTE O pregador itinerante, que viajava a cavalo de um lugar para outro, faz parte da história dos Estados Unidos. MMMmmm, comida espiritual, está servido? Tornou-se conhecido no início de 1700 quando Francis Asbury desembarcou em solo americano, vindo da Inglaterra. Ao chegar e perceber que a maioria dos pastores moravam nas cidades, Asbury escreveu: “Parece que meus irmãos se recusam a deixar as cidades, mas estou decidido a mostrar-lhes como sair de lá”. Asbury tornou-se conhecido como “O Profeta das Longas Estradas”. Nunca se casou, nunca teve casa própria e nunca alugou um quarto. Ele viajou cerca de 440mil quilômetros e pregou pelo menos um sermão todos os dias durante mais de 50 anos. Viu sua denominação, Metodista, passar de seis pastores e 700 membros para 700 pastores e 200 mil membros. O lema de Asbury era: “Quer viva, quer morra, preciso cavalgar”. E ele cavalgou até o dia de sua morte, no chalé de George Página 11 Arnold, no dia 31 de março de 1816, em Spottsylvania, na Virgínia, Estados Unidos. (Robert Harris - The Circuit Rider Pulpit Helps) ORAÇÃO E REAVIVAMENTO Tenho certeza de que há na Bíblia um mundo de verdades a serem descobertas sobre a oração. ? A oração é a área menos explorada da vida cristã. ? A oração é a arma mais poderosa da vida cristã. ? A oração é a batalha mais temida pelo diabo na vida cristã. ? A oração é a arma mais secreta da vida cristã. ? A oração é o poder mais desprezado da vida cristã. ? A oração é a verdade menos ensinada da vida cristã. ? A oração é a prática mais exigente da vida cristã. ? A oração é a responsabilidade mais negligenciada da vida cristã. ? A oração é o veículo mais eficiente na conquista de almas na vida cristã. ? A oração é a batalha mais difícil da vida cristã. ? A oração é o ministério mais eficiente da vida cristã. Jamais aconteceu um avivamento sem que houvesse oração, e ninguém jamais se chegou a Deus a não ser pela oração. Assim sendo, precisamos orar! Não se esqueçam de orar hoje por avivamento. (Pulpit Helps - First Edition) MAL ENTENDIDO ACABA EM PRESENTE Um homem comprou um sítio e foi dar uma olhada numa cerca que, durante muito tempo, era causa de briga com o sitiante ao lado. “Esta cerca está quase um metro dentro da minha propriedade”, reclamou o vizinho. — Sem problemas. Vou afastá-la uns dois metros para dentro do meu sítio”— concordou o novo proprietário. — Não estou exigindo tanto—gaguejou o surpreso resmungão. — Não faz mal. É muito melhor viver em paz com meus vizinhos do que ter mais dois metros de terra—respondeu alegremente o novo sitiante. Continuação na próxima página Página 12 — O senhor é muito gentil, mas não posso concordar com isso. A cerca vai ficar exatamente onde está! Da próxima vez que você tiver um desentendimento com alguém sobre quem tem direito a quê, surpreenda seu opositor e entregue-lhe mais do que ele pede. Repare no que acontece. (Selecionado - Pulpit Helps) JOE FOI ABANDONADO. QUE PENA! Li uma afirmação que deveria nos fazer chorar: “Se uma moeda cair na calçada, todo mundo olha. Mas pouca gente presta atenção nas crianças necessitadas que andam pelas calçadas”. A trágica história abaixo comprova essa verdade. Um garotinho chamado Joe ficou paralítico por causa de poliomielite. Ninguém lhe dava muita atenção, mas um dia alguém o levou à Escola Dominical. No entanto, o professor não se importou muito com ele, e as crianças riram de sua condição física; alguns até o evitaram por causa disso. O pequeno Joe ficou magoado com a igreja e, mais tarde, amargurado. Por fim, passou a odiar a igreja, Jesus Cristo e todos os crentes que encontrava. No entanto, determinado a ser um vencedor, Joe continuou estudando e doutorou-se na Universidade Heildelberg. Certo dia, um homem com um bigodinho a la Charlie Chaplin e manias de grandeza, abraçou Joe e confidenciou: “Joe, tenho pensado muito em você. Juntos podemos realizar muitas coisas.” O jovem recebeu de coração aberto o encorajamento e a atenção recebidos. Mais tarde, Joseph Goebbels tornou-se porta-voz de Adolph Hitler! Fico pensando no que teria acontecido se o professor da Escola Dominical tivesse dado um pouco de atenção ao pequeno Joe e levado-o a aceitar Cristo como Salvador. O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG O AMIGÃO do Pastor Sabe, quase todas as crianças podem ser ganhas para Cristo, se as alcançarmos a tempo e mostrarmos amor por elas. Se isso tivesse acontecido, Joseph Goebbels talvez houvesse se tornado ministro do Nazareno, e não do Nazista! O que é que estamos fazendo pelos “pequenos Joes” de nossa vizinhança? De nossa cidade? Vamos levá-los à Escola Dominical e amorosamente conduzi-los a Jesus. (Sword of the Lord) SALVO POR UM CACHORRO Um homem era casado há muitos, muitos anos com uma cristã fiel que orava constantemente por sua salvação, sem resultado aparente. Ela nem mesmo conseguia que fosse assistir aos cultos. A senhora tinha um cachorro muito querido que sempre ia à igreja com ela; o animal deitava-se debaixo do banco e ficava absolutamente quieto durante todo o culto. Um dia, já idosa, a mulher faleceu. O cachorro entristeceu; o marido ficou descon- 1ª IGREJA RENOVADA 45 MINUTOS DE MÚSICA ROCK JUL/01 solado, e não se conformava com a ausência da companheira de tantos anos. Durante alguns domingos de manhã, o homem percebeu que o cachorro saía e volta à mesma hora, e, um dia, decidiu segui-lo. O cachorro ficou muito alegre com a companhia do dono. Homem e cachorro andaram lado a lado até a porta da igreja. O velho parou, mas o cachorro subiu os degraus e ficou esperando pelo dono. O homem pensou: “Vou entrar só para satisfazer o cachorro. Não vai arrancar pedaço”. Ele continuou indo aos domingos, e sempre encontrava o cachorro deitado debaixo do mesmo banco. Certo dia, depois do culto, o velho se levantou com lágrimas nos olhos, entregouse a Jesus e testemunhou de como seu fiel cachorro o havia levado a Cristo. Como vemos, muitos são os meios usados por nosso Pai Celeste para que nos cheguemos a ele. (Extraído de Jewish Hope, Sword of the Lord) “A risada é o pára-choque que amortece e diminui os solavancos da vida. (Pulpit Helps) 2ª IGREJA RENOVADA MINUTOS MÚSICA 50 ROCK! 40