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Jul | Ago | Set. 2015 Nº 274 Boletim Informativo dos Cooperantes // LACTICOOP | EDITORIAL Editorial Presidente da Lacticoop Condecorado pela Câmara Municipal de Montemor-O-Velho Em primeiro plano, Sr Joaquim Cardoso e o vereador Sr. José Veríssimo após a entrega da medalha, sob o olhar atento do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-O-Velho Dr. Emílio Torrão N o passado dia 8 de Setembro, o senhor Joaquim Maria de São José Cardoso, Presidente da Direcção da Lacticoop, foi distinguido pela Câmara Municipal de Montemor-O-Velho, tendo-lhe sido entregue a Medalha de Mérito Cultural, enquanto cidadão daquele município, numa cerimónia pública realizada nos Paços do Concelho, no dia em que se comemora o feriado municipal daquele concelho. A atribuição desta condecoração simboliza o reconhecimento dos responsáveis pela edilidade, pelos relevantes serviços prestados pelo Senhor Joaquim Maria de São José Cardoso à comunidade local, através da sua participação cívica activa em várias organizações e associações daquele município. A intervenção do Sr. Joaquim Cardoso ao longo da sua vida foi transversal em várias áreas. Desde jovem começou a estar ligado a organizações ligadas ao sector agrícola da região do baixo mondego, fazendo actualmente parte da Direcção da Cooperativa Agricola de Montemor-O-Velho. A sua intervenção cívica não se limita ao sector agrícola, mas também em organizações de solidariedade social e desenvolvimento local, como são por exemplo, a Associação Diogo de Azambuja e a Escola Profissional de Montemor-O-Velho, entre outras. Embora tendo sido uma distinção de cariz local, a Lacticoop no seu todo, associa-se também a esta homenagem, que embora simples, consideramos justa e oportuna. Parabéns senhor Presidente. Fernandes da Silva Boletim Informativo Ficha Técnica Depósito legal: 217931/04 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 850 Exemplares Colaboraram neste número: Fernandes da Silva Fernando Taveira Henrique Moreira Herminio Catarino Ismael Machado Leonor Lopes Mário Cupido Miguel Feteira Nuno Cardoso Simões Dias A NÃO PERDER Árvore do Mês Marmeleiro pag. #4 Pastone pag. #8 Informações Úteis pag. #10 Homenagem Comendador Telmo Pato pag. #12 RERAE pag. #14 Gestação e Diagnóstico pag. #16 Pele do teto Saudável pag. #18 Fertinagro pag. #21 Redacção: Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 92 3810-143 Aveiro - EC AVEIRO Telef. 234 377 280 Fax 234 377 281 Impressão Litoprint Zona indust. 3 Marcos Vale do Grou - Apartado34 3754-908 Aguada Cima-ÁGUEDA Telef.: 234 600 330 Execução Gráfica: Creativelab, Branding Studio Rua José Afonso 9, 3800-438 Aveiro Tlf.: 234 346 130 | [email protected] Recepção de anúncios: Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês. // P. 3 // LACTICOOP | ARVORE DO MÊS Marmeleiro Vara da Justiça N o fim do verão, nas zonas rurais, havia um aroma a fruta madura e mosto a fermentar. Arrumavam-se as sementes, empilhava-se a lenha e aproveitavam-se outras provisões para o Inverno. Nas noites, já mais longas, limpavamse os marmelos. Das cascas e sementes preparava-se a geleia; do marmelo depois de cozido, com açúcar e muita paciência fazia-se a deliciosa marmelada. A tradição chegou à cidade nas taças de marmelada, cobertas com papel vegetal e protegidas das moscas e abelhas por rede fina. Era assim… Agora os marmeleiros vegetam entre o mato e os frutos caem podres e minados de mosca. Para a posteridade ficou a graciosidade das varas de marmeleiro, materializadas em Fafe, a evocar uma forma de justiça muito particular. branca ou rosada e cinco sépalas foliáceas. Frutos: Pomo de grande calibre, arredondado, epiderme com pubescência esbranquiçada, amarelo-limão quando maduro e bastante aromático. A polpa é amarelada, consistente, pouco adocicada, ácida e adstringente. Caule: Tortuoso e normalmente muito ramificado. Perfil: Árvore de porte médio (3 a 6 metros) de copa arredondada e frequentemente disposta em sebe. “O Marquês, em tais armas logo inepto, ao ver aqueles paus de marmeleiros, forçado a aceitar o estranho repto pegou por sua vez num dos fueiros. ( Inocêncio Carneiro de Sá – Barão de Espalha Brasas) Nome científico: Cydonia oblonga Nome vulgar: Marmeleiro Família: Rosáceas Género: Cydonia Características botânicas Folhas: Caducas, inteiras, alternas, de textura coriácea, cor verde-escuro e tomentosas na página inferior. Flores: Solitárias e terminais, apresentam corola rosácea // P. 4 O marmeleiro é originário das regiões mais amenas da Ásia Menor e Sudeste da Europa. Foi a cidade de Cydon, na ilha de Creta, que lhe deu o nome, sendo cultivada pelos gregos 700 anos a. C.. Ainda hoje se encontram cultivares selvagens de marmeleiros em sebes ou isolados ao longo de valas e caminhos nas regiões do sul de França, Itália e Grécia. Variedades mais produtivas e de maior calibre são hoje cultivadas por toda a Europa, principalmente nas regiões // LACTICOOP | ARVORE DO MÊS meridionais, com vista à produção de fruto. No passado, principalmente os portugueses e espanhóis, introduziram marmeleiros na América do Sul com muito êxito. A boa adaptação a climas mais quentes fica a dever-se ao facto do marmeleiro para garantir a frutificação precisar de menos horas de frio do que a macieira e pereira. Suporta bem terrenos encharcados e resiste à asfixia radicular. Reproduzse por enraizamento de estacas e tem sido muito utilizado como porta-enxertos da pereira e macieira, conferindo às novas plantas portes ananicantes. Os marmelos são ricos em ácido málico, pectinas, tanino e vitamina c. É principalmente utilizado para a confecção de compota e marmelada embora também se consuma assado e cozido. Em Portugal, o marmelo, na categoria das frutas, é a principal matéria-prima laborada. Nos últimos anos foram utilizados na fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada, quantitativos entre as 2500 e 3400 toneladas. Nas civilizações mediterrânicas antigas o marmeleiro tinha outras utilidades para além do fruto: Os gregos atribuíram-lhe significado mitológico considerando a flor do marmeleiro símbolo sagrado da deusa do amor. Frutos amadurecidos eram guardados no interior das casas, não para consumir, mas para perfumar o ambiente. Às folhas, flores e sementes têm sido atribuídas importantes propriedades terapêuticas. Salienta-se a capacidade de cicatrização das mucosas manifestada pelas sementes. As folhas parecem ser capazes de controlar a ureia do sangue e em infusão juntamente com a casca constituem importante cicatrizante. Mas para os males modernos da sociedade, nada melhor que uma receita antiga: Um bom chá de marmeleiro, não de folhas nem de flores, mas de vara de marmeleiro … Mário Cupido // P. 5 Máximo rendimento. Demonstrado! P 1921 P 1535 P 1570 P 1524 P 0933 P 0640 Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A. Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. 1000-081 Lisboa Tel.: 217 998 030 - Fax: 217 998 050 O logótipo da DuPont Pioneer e o símbolo do trapezóide são marcas registadas da Pioneer Hi-Bred International Inc. Des Moines Iowa USA. // LACTICOOP | ARVORE DO MÊS Abertura dos novos silos. Pontos-chave. É nesta fase que a maioria dos silos, das searas desta campanha, é aberta. A introdução das novas silagens podem ser problemáticas mas a antecipação é a chave para reduzir os eventuais problemas desta alteração. Antes de mais, o momento óptimo de colheita é aquele que compreende os 2/3 da linha de leite e que se reflecte em valores entre os 32 a 35% de matéria seca. A decisão do momento de colheita nem sempre pode ser tomada exclusivamente com base nesta referência por questões, por exemplo, climatológicas, disponibilidade do prestador de serviços, possíveis avarias ou pela falta de forragem na exploração. No entanto, com o desenvolvimento técnico das explorações leiteiras portuguesas, já é de “senso comum” o momento óptimo de colheita. Quando conseguimos colher no momento em que perspectivámos, as variações de matéria seca de ano para ano, tendem a ser reduzidas. Desta forma, ainda que não tenhamos uma análise exacta da forragem que temos no silo, sabemos que em teoria o impacto da entrada da nova forragem aportará menos problemas. A colheita de amostras da forragem em verde é uma mais valia disponibilizada pelo projecto MaxQual que nos permite saber exactamente o que estamos a ensilar. Outro problema recorrente da incorporação de forragens “recentes” é a variação de digestibilidade do amido, que por sua vez se reflecte numa quebra de produção. Com este dado concluímos que, ainda que tenhamos uma silagem com 35% de matéria seca e 35% de amido ensilada na campanha anterior e passemos a administrar uma silagem que analiticamente apresente parâmetros semelhantes, na realidade a quantidade de amido disponível para as bactérias do rúmen será francamente inferior à da anterior silagem. Quando existe a possibilidade, os silos de milho devem estar fechado o maior período possível. Por fim, temos a questão da estabilidade da forragem nos primeiros metros do silo. A fase inicial do silo é uma zona que por excelência apresenta maiores problemas porque, ainda que seja a zona por onde mais vezes passam as máquinas, a compactação apenas é eficaz nos primeiros 15 cm. Abaixo desta profundidade, a compactação não só não é tão eficaz como acaba por mover a silagem anteriormente compactada. É importante não confundir o calor de fermentação e que apenas é sentido no momento em que desensilamos a forragem (calor fisiológico resultado da fermentação) com o calor que não é dissipado depois de exposta ao ar e que tende a aumentar (calor microbiológico resultado da actividade microbiana). A forma de reduzir a presença de calor microbiológico, que por sua vez, representa a perda de qualidade da forragem, passa pela utilização de inoculantes de qualidade reconhecida capazes de conduzir a fermentação permitindo atingir o pH desejado significativamente mais rápido, assim como reduzir as perdas de matéria seca durante e após a fermentação pelo aumento da estabilidade aeróbica da forragem. Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A. Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. 1000-081 Lisboa Tel.: 217 998 030 - Fax: 217 998 050 - www.portugal.pioneer.com ® SM TM , , Marcas comerciais e marcas de serviço DuPont, Pioneer e seus respectivos proprietários. // P. 7 // LACTICOOP | PASTONE PASTONE O milho é uma das gramíneas mais usadas para produção de silagem. É uma cultura em que a maior parte dos produtores domina o seu cultivo. A esta aplicam um alto conhecimento técnico aliado á posse de equipamentos sofisticados para sementeira e colheita, obtendo assim altas performances para a cultura. O milho é uma planta que fermenta com facilidade, tem alto valor nutricional e grande palatabilidade por parte do animal. A silagem é a alternativa que o produtor tem para armazenar o milho na sua exploração, num processo fermentado, a baixo custo. A silagem de grão húmido de milho está a ser cada vez mais utilizada na nossa região, sendo também uma outra alternativa a considerar, pois permite ao produtor armazenar grãos nas suas explorações de uma maneira prática, económica, sem alterar os valores nutricionais do milho. É inquestionável a importância do valor nutricional do grão de milho na alimentação animal, principalmente como fonte de energia e o enfoque está hoje precisamente aí. Nesta abordagem que vos faço quero falar da opção de ensilar grãos de milho, ou seja silagem de grão húmido vulgarmente designada de Pastone. A conservação de grãos húmidos de milho, na forma de silagem tem como grande vantagem a antecipação da colheita em duas a três semanas, o que em muitos anos nos permite fazer esta operação na ausência das primeiras chuvas de Outono. Permite-nos também antecipar a sementeira das forrageiras obtendo assim mais cortes e consequentemente mais matéria seca por unidade de superfície, maximizando o uso da terra. A utilização de Pastone na alimentação de bovinos de leite já está a ser utilizada por vários produtores. Os resultados por eles obtidos estão á vista, com a redução de custo na alimentação e saúde nos animais. É o mais visível e inquestionável, todavia há outras vantagens que irão ser inumeradas nesta abordagem. Outra das vantagens é armazenar grãos de milho por longo período, com baixo custo, mantendo o seu valor nutricional. Armazena-se em média 1500 kg a 1800 kg de Pastone por metro linear de manga plástica de 5 pés de diâmetro. Se for em trincheira varia de 1000 kg a 1300 kg de pastone por metro cúbico de silo. Não há transporte do produto do produtor para a unidade de secagem, para a fábrica de rações e depois volta ao produtor. // P. 8 Há poupança em transportes e ausência de contaminações. O produtor normalmente colhe ou compra o milho perto da sua exploração. Na colheita há sempre impurezas e grãos danificados que com a aplicação desta técnica não são um desperdício pois eles são moídos. A ocorrência de menores perdas por ataque de fungos, traças e brocas são uma evidência pois há uma antecipação da colheita em aproximadamente 3 semanas. Uma das grandes vantagens para o produtor de leite é que o Pastone possui maior digestibilidade que a farinha de milho, consequentemente, melhorando o desempenho animal. Um Pastone de qualidade depende também da escolha dos híbridos de milho pois como sabemos há variedades que apresentem diferenças no valor nutricional do grão. Depois disto varias perguntas poder surguir tais como: O que é necessário para fazer Pastone? Ter ou adquirir milho que tenha entre 30% a 35% de humidade, colhe-lo com uma ceifeira-debulhadora convencional e moê-lo com um equipamento especial para posteriormente poder ser armazenado e bem compactado em manga ou silo de trincheira. E o equipamento de moagem? A Lacticoop tem um equipamento para fazer Pastone. Que está ao serviço dos produtores de leite, que faz o trabalho perante programação e marcação em regime de prestação de serviços. Que tipo de silo posso utilizar? Se tem um silo de trincheira disponível pode ai armazenar o Pastone se não tem há a possibilidade de o fazer numa manga plástica com o mesmo equipamento mantendo a qualidade de forma eficaz bem como as condições de fermentação em anaerobiose. A Lacticoop vê grandes vantagens para o produtor que utiliza esta solução em suas explorações. As ferramentas que permitem executar todo processo de moagem e ensilagem também existem a baixo custo, estando assim reunidas todas as condições para que o Pastone tenha um uso generalizado nas explorações leiteiras baixando assim o custo com a alimentação animal. Boas e grandes colheitas. Fernando Taveira PRÉMIO NACIONAL AGRICULTURA 2015 4ª EDIÇÃO O Prémio Nacional de Agricultura promove, incentiva e premeia os casos de sucesso da agricultura nacional. Acreditamos que o desenvolvimento da Agricultura e Agro-indústria, Pescas e Aquacultura, Florestas e Pecuária é um dos motores do crescimento da economia portuguesa. É por isso que este Prémio valoriza a aposta no aumento da produção, na inovação, na melhoria da comercialização e na internacionalização dos produtos nacionais. CATEGORIAS Empresas Associações/Cooperativas Jovens Agricultores Novos Projectos CICLO DE CONFERÊNCIAS Beja – 29 de Abril Vila Real – 19 de Maio Santarém – 11 de Junho Aveiro – 22 de Setembro Ponte de Lima – Outubro* Entrega de Prémios – Dezembro* *datas a confirmar Até 31 de Outubro, candidate-se ou candidate a sua empresa em www.premioagricultura.pt Apoio Para mais informações: [email protected] ou 210 494 902/3 Patrocínio // LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS Informações Úteis XIV CONCURSO REGIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DA GÂNDARA Realizou-se no passado dia 15 de Agosto, mais uma edição do concurso da raça Holstein-Frisia da Gândara e como é habitual se realiza no recinto da feira de Arazede com a organização a cargo da Cooperativa Agrícola do Bebedouro e com a colaboração de patrocínios da Associação Portuguesa de Criadores da raça Frísia, LACTICOOP, Caixa de Crédito Agrícola, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Junta de Freguesia de Arazede. Apesar da situação actual da produção leiteira, os produtores não deixaram de estar presentes. Foram 6 explorações a concurso com cerca de 50 animais. Apesar de um menor número de animais participantes os mesmos apresentavam conformações muito homogéneas e de muita qualidade, sinal evidente do trabalho dos produtores a nível do melhoramento animal das suas explorações, facto evidenciado pelo juiz do concurso o Sr. Santiago Garcia Souto, conhecido juiz espanhol e também produtor de leite. Os principais resultados do Concurso foram: Classificação SNIRA Pai Proprietário Vitela campeã PT118204089 Touro da exploração * QUINTA DO MUROZ Vitela vice-campeã PT918235619 RED-OAK VISOLEITE Novilha campeã PT918191729 MR METAL QUINTA DO MUROZ Novilha vice-campeã PT517606481 MARIALVA VISOLEITE Grande campeã Jovem PT118204089 Touro da exploração * QUINTA DO MUROZ Vacas até 36 meses PT216869003 HEFTY VISOLEITE Vacas dos 3 aos 4 anos PT416846232 MANIFOLD SOC. AGR. GIL & GIL Vacas a partir dos 5 anos. PT914822967 BRITANNIA QUINTA DO MUROZ Melhor úbere PT416846232 MANIFOLD SOC. AGR. GIL & GIL Vaca grande campeã PT216869003 HEFTY VISOLEITE Vaca vice-campeã PT416846232 MANIFOLD SOC. AGR. GIL & GIL Menção Honrosa PT917179907 LOBBY JOSÉ O. MARQUES Mesa que presidiu ao Concurso Grande Campeã Jovem (Quinta do Muroz) Vaca Campeã (Visoleite) *filho de Crackholme Fever // P. 10 Simões Dias // LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS XIII Concurso da Raça Holstein Frísia das Festas de São Tomé. Realizaram-se nos dias 24, 25 e 26 de Julho as festa em honra de São Tomé em Ferreira-a-Nova. No dia 25 de Julho pelas 12h realizou-se uma missa em honra de São Tomé e bênção dos animais pelo Bispo de Coimbra, Virgílio do Nascimento Antunes, com a participação do pároco Alberto Carlos da Conceição. Na parte da tarde pelas 15h realizou-se o XIII Concurso da Raça Holstein Frísia das Festas de São Tomé. Este concurso foi organizado da Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Vale do Mondego com a colaboração da Associação Portuguesa dos Criadores da Raça Frísia e com o apoio da Lacticoop e da Caixa de Credito Agrícola de Ferreira-aNova. Jovem Grande Campeã Este concurso teve por objectivo a avaliação morfológica dos bovinos da raça Holstein Frísia, os progressos verificados no seu desenvolvimento genético e também proporcionar aos criadores a oportunidade de mostrarem o esforço que têm vindo a fazer no desenvolvimento da raça. Deve-se salientar o grande convívio entre todos os criadores, organização e assistência. A Jovem Grande Campeã pertence à exploração de Agro-Seixido, Sociedade Agro-Pecuária, Lda. A Vaca Grande campeã pertence à exploração da Sociedade Agricola Gil & Gil, Lda. A todos os criadores a Cooperativa agradece a participação e o empenho demonstrados. Vaca Grande Campeã Miguel Feteira Anuncio Vendo Unifeed e nde-s Ve Contacto: 964 220 193 (Luis Miranda) Pub. // P. 11 O COMENDADOR PROFESSOR TELMO MARTINGO DE OLIVEIRA PATO FOI HOMENAGEADO EM AROUCA Comendador Professor Telmo Pato A Direcção da Cooperativa Agrícola de Arouca promoveu no passado dia 25 de Setembro uma homenagem ao Comendador Professor Telmo Pato, integrada no programa da tradicional Festa das Colheitas. Estiveram presentes entre outras entidades convidadas, o senhor Dr. Elisio Brandão, Presidente da Assembleia Municipal, o senhor Engº Artur Neves, Presidente da Câmara Municipal, a Senhora Drª Margarida Belém Vice-Presidente da Câmara Municipal, a Direcção da Lacticoop, o senhor Professor Joaquim Almeida, Presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca, a Engª Aldina Fernandes, Secretária-Geral adjunta da Confagri, os membros dos órgãos sociais actuais da Cooperativa, colegas de Direcção da Cooperativa quando o Professor Telmo Pato foi Presidente, alguns familiares e amigos, trabalhadores e algumas centenas de agricultores associados da Cooperativa de Arouca. Viveram-se momentos de grande emoção quando os vários intervenientes na sessão evocaram os acontecimentos mais marcantes da vida do Comendador Professor Telmo Pato enquanto dirigente nas várias entidades cooperativas a que esteve ligado durante os últimos 50 anos. O primeiro orador foi o senhor Presidente da Mesa da Assembleia // P. 12 Geral que fez um breve historial do trabalho desenvolvido pelo Professor Telmo Pato ao serviço dos agricultores do concelho de Arouca. O Presidente da Lacticoop senhor Joaquim Cardoso lembrou o papel preponderante do Professor Telmo Pato enquanto Presidente da Direção da nossa União de Cooperativas, no fomento e criação de muitas cooperativas na região de entre Douro e Mondego, que foram determinantes para o crescimento e consolidação da Lacticoop. Referiu ainda o facto do Professor Telmo Pato ter sido um dos principais mentores e obreiros para a criação da Fenalac e da Confagri, entidades hoje reconhecidas pelos relevantes serviços que têm prestado aos produtores de leite e todos os agricultores portugueses. Finalizou a sua intervenção agradecendo em nome das Cooperativas e de todos os produtores de leite agrupados na Lacticoop o legado que nos deixa, inspirado em valores como a solidariedade, a cooperação e espirito de união, que a todos nos responsabiliza pela sua preservação e continuação. Por sua vez a Engª Aldina Fernandes em representação da Confagri também quis vincar a marca que o Comendador Professor Telmo Pato, deixou enquanto dirigente da Confagri, realçando o seu carácter afectivo, referindo que para ela não foi // LACTICOOP | ARVORE DO MÊS Presidente da Direcção da Lacticoop entrega lembrança ao Prof. Telmo Pato apenas professor, mas sim um mestre, como defensor dos valores do cooperativismo e associativismo. Também o senhor Presidente da Caixa de Crédito Agrícola de Arouca fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido para a criação e consolidação desta instituição financeira, com o objectivo de melhor servir os agricultores de Arouca. A colaboradora Fátima Ribeiro em nome dos actuais e antigos trabalhadores da Cooperativa de Arouca, evidenciou a relações de trabalho vividas durante os 40 anos sob a direcção do Professor Pato, afirmando que foi um dirigente “intransigente mas generoso, exigente mas compreensivo, obstinado mas solidário, sacrificando tudo, algumas vezes a própria família à sua Cooperativa”. A Drª Margarida Belém Vice-Presidente da Câmara Municipal de Arouca, iniciou a sua intervenção afirmando que se estava homenagear um Homem que se destacou pelas suas qualidades ao serviço da agricultura do concelho de Arouca e por isso a Câmara Municipal não podia deixar de estar presente. Afirmou ainda que esta homenagem para além de pessoal, deve ser também entendida com uma homenagem ao sector agrícola e agropecuário do concelho, dada a importância económica e social que representa. A última intervenção coube ao senhor Presidente da Direcção da Cooperativa de Arouca Dr. Joaquim Reis, que começou por agradecer a presença de todos os presentes. Em breves palavras afirmou que a história da Cooperativa Agrícola de Arouca não pode ser contada sem falarmos de uma das suas figuras incontornáveis. Alguém que abraçou o desafio Cooperativo em 1965 e, desde então e ao longo destes praticamente 50 anos, foi secretário da Direcção, vogal, presidente do Conselho Fiscal, presidente da Assembleia Geral e presidente da Direcção. Agricultores de Arouca na homenagem ao Prof. Pato Sublinhou ainda as qualidades de um homem simples, humilde e espirito solidário que caracterizam o Professor Pato. Terminou a sua intervenção afirmando que “em nome de todos os que foram construindo a história da Cooperativa Agrícola de Arouca, pretendemos homenagear, de forma simples, sentida e reconhecida, a figura incontornável do senhor Comendador Professor Telmo Martingo de Oliveira Pato”. Após as intervenções o Comendador Professor Telmo Pato muito comovido agradeceu todos, as palavras proferidas. No final das intervenções a Direcção da Cooperativa Agrícola de Arouca, distinguiu os produtores de leite nas seguintes classes: Maiores Produtores de Leite: 1 º - Maria Emília Pereira Duarte Fernandes – Vila – Mansores; 2º - SPL – Sociedade Produtora de Leite – Souto – Tropeço; 3 º - CALF – Luis da Conceição Fernandes – Bouça – Mansores; Melhores Produtores (Melhor Qualidade de Leite): 1º - Maria Emília Pereira Duarte Fernandes – Vila – Mansores; 2º - José Alberto Miranda Cabral – Soutelo – Chave; 3º - Lina Maria de Oliveira Sousa – Adro – Fermêdo; Em jeito de conclusão, foi um dia memorável, que marca mais uma página na história da vida da Cooperativa de Arouca, no ano em que completa o seu 71º Aniversário e foi seguramente para todos os presentes uma honra nele terem participado. Fernandes da Silva // P. 13 // LACTICOOP | RERAE RERAE REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS A LACTICOOP em colaboração com a DGADR – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e a CONFAGRI, levaram a efeito duas sessões de esclarecimento sobre o RERAE, uma no dia 9 de Setembro em Cantanhede e outra no dia 11 de Setembro em Vendas Novas. Nas duas sessões, para além de um elevado número de produtores de leite, estiveram também representadas muitas Câmaras Municipais através dos seus técnicos ligados aos Serviços de Planeamento e Urbanismo. Depois de uma pormenorizada apresentação do RERAE pela Engª Patrícia Moreira da Fonseca, Chefe de Divisão de Gestão dos Recursos Naturais da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, foram abertos períodos de debate em ambas as sessões moderadas pelo Engº Domingos Godinho da Confagri. Nesses períodos os produtores de leite tiveram a oportunidade de questionar os Técnicos das autarquias presentes, sobre alguns dos principais obstáculos sentidos para a legalização das explorações. Da parte dos representantes das autarquias, na generalidade mostraram-se disponíveis para dar o seu contributo para a viabilização dos licenciamentos a apresentar pelos produtores de leite. A LACTICOOP e as entidades que connosco colaboraram nestas sessões de esclarecimento, sublinham que o RERAE é provavelmente a última janela de oportunidade para a legalização das construções afectas às explorações já existentes à data da publicação do Decreto-Lei nº 165/2014 de 5 de Novembro e Portaria nº 65/2015 que regulamentam a instrução dos processos, razão pela qual sensibilizamos os produtores para não ficarem indiferentes perante a possibilidade de que agora dispõem para tentar legalizar o exercício da sua actividade. Sessão de esclarecimento em Vendas Novas // P. 14 Atendendo a que os pedidos de regularização terão que ser aprovados em reunião da Assembleia Municipal ainda este ano, alertamos os produtores que estejam interessados em apresentar os seus pedidos, para iniciarem desde já os seus processos, dirigindo-se aos Serviços da Câmara Municipal a solicitar a Declaração de Interesse Publico ou Social Municipal, para posteriormente na posse desta, se dirigirem aos Serviços da Direcção Regional de Agricultura da sua área e dar seguimento ao processo de Regularização. Relembramos que a data limite para apresentação dos pedidos de regularização do exercício de actividade ao abrigo do RERAE termina no próximo dia 2 de Janeiro de 2016. Fernandes da Silva Sessão de esclarecimento em Cantanhede Participantes na sessão de esclarecimento // LACTICOOP | CALENDÁRIO INDICATIVO IFAP divulga calendário indicativo de pagamentos da Campanha 2015. O IFAP divulgou a “Calendário indicativo de pagamentos das ajudas incluídas no Pedido Único - campanha 2015”. Denota-se a ausência de referência à previsão de pagamentos das medidas agroambientais no âmbito do PDR2020, também elas incluídas no Pedido Único (PUN2015). Novo Código Cooperativo Estatutos No sentido de esclarecer, em matéria de estatutos, eventuais dúvidas resultantes da entrada em vigor do novo Código Cooperativo, a CASES, Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, divulgou uma nota onde informa o seguinte: 1. O Código Cooperativo, recentemente publicado – DL nº119/2015 de 31.08 - entrou em vigor no passado dia 30 de setembro, revogando o Código vigente, bem como toda a legislação em contrário ( artº 122.2 ). CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO (Datas Previsionais) ¹ CONTINENTE — Campanha 2015 AJUDA / APOIO Pagamento Previsto até ao dia 2015 OUTUBRO PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – Adiantamento 70% PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – Adiantamento 70% PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – Adiantamento 70% PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – Adiantamento 70% PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – Adiantamento 70% 30 out 2015 NOVEMBRO RECURSOS GENÉTICOS - MANUTENÇÃO DE RAÇAS AUTOCTONES – Adiantamento 70% M9 — MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS ² – Adiantamento 80% RURIS — FLORESTAÇÃO DE TERRAS AGRÍCOLAS ² 30 nov 2015 DEZEMBRO RPB — REGIME DE PAGAMENTO BASE – 1.ª Prestação PJA — PAGAMENTO PARA OS JOVENS AGRICULTORES – 1.ª Prestação 2. O diploma em questão não estipula qualquer prazo, ou obrigatoriedade, para adaptação de eventuais desconformidades legais estatutárias, tendo em conta que as mesmas se consideram automaticamente substituídas pelas correspondentes disposições aplicáveis do Código Cooperativo. 3. Tal não invalida da necessidade de serem feitas as correções que se mostrem necessárias,e que deverão ser pontualmente verificadas, atendendo, designadamente, à existência de novas opções legais, que são trazidas pelo novo Código, muitas das quais são meramente opcionais ( artº 119.1 ). 4. Acresce, finalmente, que não é exigível a redenominação dos atuais órgãos sociais, em sequência da vigência do novo Código ( artº 119.2 ). RPA — REGIME DE PEQUENA AGRICULTURA – 1.ª Prestação PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – 1.ª Prestação PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – 1.ª Prestação 31 dez 2015 PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – 1.ª Prestação PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – 1.ª Prestação PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – 1.ª Prestação PRODER — FLORESTAÇÃO DE TERRAS AGRÍCOLAS ² QCA I & II — MEDIDAS FLORESTAIS DOS R.2328/91 E R.2080/92 ² 2016 JUNHO RPB — REGIME DE PAGAMENTO BASE – 2.ª Prestação PJA — PAGAMENTO PARA OS JOVENS AGRICULTORES – 2.ª Prestação RPA — REGIME DE PEQUENA AGRICULTURA – 2.ª Prestação PRÉMIO POR VACA EM ALEITAMENTO – 2.ª Prestação PRÉMIO POR VACA LEITEIRA – 2.ª Prestação 30 jun 2016 PRÉMIO POR OVELHA E CABRA – 2.ª Prestação PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO ARROZ – 2.ª Prestação PAGAMENTO ESPECÍFICO POR SUPERFÍCIE AO TOMATE – 2.ª Prestação ¹⁾ Calendário provisório, sujeito a alterações decorrentes de situações excecionais. As datas referentes aos restantes pagamentos serão oportunamente divulgadas tendo em conta a implementação da respetiva operacionalização. ⁽²⁾ Condicionado à existência de disponibilidade orçamental. Nota: Em caso de dúvida ou divergência quanto ao valor do pagamento efetuado pelo IFAP, ou à(s) redução(ões) ou exclusão(ões) aplicada(s) ao(s) pedido(s) de pagamento nos termos da regulamentação comunitária e legislação nacional aplicável, o beneficiário pode, querendo, informar o Conselho Diretivo do IFAP por escrito sobre o que se lhe oferecer, no prazo máximo de quinze (15) dias úteis, contados da data do pagamento, sem prejuízo do recurso aos meios de impugnação contenciosa legalmente previstos. // P. 15 // LACTICOOP | GESTAÇÃO E DIAGNÓSTICO Gestação e Diagnóstico Também conhecida por prenhez; gravidez; fêmea ocupada; cheia; pegada, começa na fecundação e termina no parto. Compreende três fases: 1ª Fase – Formação da 1ª célula Com património genético de ambos os progenitores – o ovo ou zigoto – inicia-se a criação do novo ser no seio do aparelho genital da fêmea, primeiro na trompa – só alguns dias (quatro) e finalmente até ao fim no útero. 2ª Fase – Formação do embrião. Nesta fase dá-se a gastrulação, que é a formação dos folhetos embrionários, que depois vão dar origem ao diferentes aparelhos do feto. 3ª Fase – Formação do feto. É o periodo mais longo e vai até ao final da gestação, em que o feto cria as condições de sobrivivência no exterior. É toda passada já no útero, em que o feto se alimenta através do intercâmbio entre o sangue materno e fetal. Isto é feito através da placenta. O cordão umbilical liga o feto por sua vez à placenta. Número de embriões (fetos) Espécies unifetais: • • Um, raramente dois – Equinos e Bovinos; Um, com frequência dois – Ovinos e Caprinos; Espécies multifetais: Vários fetos na mesma gestação – Porca; Cadela; Gata e Coelha. Duração da Gestação Pode ser influenciada por: Factores maternos – idade aumenta; Factores fetais – prolicidade aumenta; Sexo masculino – mais um ou dois dias; Factores ecológicos – época do ano; Factores genéticos – espécie, raça e individuo; Vaca – 270 a 290 dias; Égua – 330 a 336 dias (11 meses); Burra – 12 meses; Cabra e ovelha – 150 dias (5 meses); Porca – 114 a 115 dias (3 meses, três semanas, três dias e três horas); Cadela – Pequenas 56 dias, grandes 66 dias; Gata – 55 a 65 dias; Coelha - 30 dias; Adaptações Orgânicas durante a Gestação A gestante faz importantes ajustamentos fisiológicos, empenhando todo o organismo na sua função mais nobre – a procriação – garantia da continuidade das espécies e da rendibilidade da produção animal. Assim todas as funções da fémea gestante são influenciadas directa ou indirectamente pela reprodução, pois a fémea prenhe tem que satisfazer todas as necessidades ao desenvolvimento do novo ser até que esteja apto a sobreviver, adaptando-se ao meio ambiente. • As gestantes ficam com mais apetite – criar reservas nutritivas; • Ficam mais gordas; • Temperamento melhora (mais calmas); • Maior dilatação abdominal – nas vacas é pouco evidente; • Sistema mamário aumenta (hipertrofia); • Mais micções e menos defecação; • No final da gestação maior dificuldade em andar, animais mais deitados - grande volume uterino devido ao peso do feto; • Se um animal unifetal em vez de engordar na gestação, emagrecer, é sempre de desconfiar que traz gémeos. Um útero na vaca em gestação aumenta 400 vezes e na égua cerca de 100 vezes; • Pelo mais sedoso; Nesta fase os animais devem ser muito bem tratados, ou seja, melhor do que nas outras fases, pois necessitam de muita calma, se não abortam. A sua alimentação terá que ser criteriosa e abundante – atenção a não criar vacas demasiado gordas para evitar problemas metabólicos no pós-parto difíceis de resolver. Diagnóstico de Gestação É de uma importância económica considerável em qualquer exploração pecuária e quanto mais precoce, fiável e económico for, melhor. Em qualquer exploração pecuária, a sua sobrevivência económica depende da fertilidade dos seus animais, pois só assim se consegue aumentar em número os animais da sua exploração, assim como o leite produzido. Todas as fémeas que não consigam ficar gestantes deverão ser refugadas – perda económica. Vejamos neste exemplo a importância nas vacarias. A duração da gestação é fixa (270 – 290 dias) pelo que o intervalo entre partos depende da brevidade com que a vaca volte a ficar gestante. Na vaca o intervalo ideal entre partos é de 12 a 13 meses. Para se conseguir isto, a vaca tem de voltar a ser inseminada aos 60 ou no máximo até aos 90 dias após o parto. Que importância económica tem um intervalo entre partos de 12 a 13 meses? Verifiquemos estas três situações: // P. 16 // LACTICOOP | GESTAÇÃO E DIAGNÓSTICO Fig.1 - Deteção da prenhez aos 70 dias. • O produtor “A” tem um intervalo entre partos de 12 meses. • O produtor “B” tem um intervalo de 14 meses. • O produtor “C” tem um intervalo de 16 meses. Durante um período de 8 anos, o produtor ”A” teve 8 bezerros e 8 lactações, o produtor “B” teve 7 bezerros e 7 lactações e o produtor ”C” teve 6 bezerros e 6 lactações, logo o que teve mais ganhos foi o produtor “A”. Portanto quanto mais cedo o produtor souber que a sua vaca está prenhe, mais facilmente ele prepara a gestação, seca, parto, etc... Se não o fizerem e ficarem à espera que a vaca tenha parto pode acontecer que ela esteja vazia e ele terá que refugar esse animal. Se o produtor souber atempadamente que, por exemplo a vaca não está prenhe, pode ainda, tratando-a, conseguir em tempo útil e ainda com rentabilidade voltar a fecundá-la para a tornar gestante, evitando o seu refugo. Fig.2 - Deteção da prenhez aos 90 dias. Métodos de Diagnóstico de Gestação 1º – Não retorno de novo cio. Método que utiliza a sorte. Logo nada fiável. 2º – Palpação externa .Feita por palpação “punho fechado” da cavidade abdominal. Só dá alguma fiabilidade na última fase da gestação. 3º – Palpação Rectal. Método mais utilizado nas vacas e éguas. Nas vacas é o método mais usado pelo médico veterinário. É de grande fiabilidade, depende da experiência e sensibilidade deste. 4º – Detecção de progesterona no leite. Conseguem-se diagnósticos de gestação entre os 22 e 24 dias após a fecundação. Tem percentagem de erro superior a 10% devido a várias situações que não vale a pena descrevermos. Fig.3 - Prenhez próximo do termo. 5º Ecografia. Método mais moderno e de futuro: - Diagnóstico muito precoce – 28 a 30 dias após fecundação; - Eficácia altíssima; • Muito caro – equipamento ainda muito dispendioso; • Grande especialização do utilizador; • Só ganha 15 dias (máximo) em relação à palpação rectal; • Pode-se saber o sexo do feto. Não sei se é muito importante para o produtor. 6º A Segalab tem à disposição dos produtores um método com uma sensibilidade de 99,3% e especificidade de 95,1% no diagnóstico de gestação. Só precisam de enviar leite ou plasma sanguineo. Com o sangue o diagnóstico faze-se aos 28 dias e com o leite aos 35 dias. Para mais informações podem contactarme ou contactar directamente a Segalab. Ismael Machado // P. 17 // LACTICOOP | GEA FARM TECHNOLOGIES Pele do teto saudável: o bem mais valioso do produtor de leite A importância dos Condicionadores da pele no Desinfetante para tetos R. Os condicionadora da pele é um componente crítico nos desinfetantes para tetos, porque estes devem conter um ingrediente germicida, como o iodo, dióxido de cloro, peróxido ou ácido paraciético, a fim de proteger os tetos da exposição constante a bactérias causadoras de mastite. Infelizmente, estes ingredientes germicidas podem provocar irritação nos tecidos do teto, especialmente durante os períodos de clima frio ou baixa humidade. Além disto, os surfactantes, que também são um ingrediente necessário nos desinfetantes para tetos (para ajudar a umedecer a superfície do teto) podem retirar os óleos naturais da pele do teto. A fim de superar estas deficiências, normalmente se incorpora um ou mais condicionadores da pele à fórmula do desinfetante para tetos. Além disto, as pesquisas demonstraram que a pele seca, rachada ou com fissuras promove a irritação e o desenvolvimento de bactérias, levando ao aumento dos casos de mastite. Sobre a superfície da pele do teto normal e saudável existem óleos naturais segregados pela pele e uma mistura de ácidos fracos, tais como o ácido láctico, os ácidos gordos livres e ácido úrico. Esta camada pelicular é conhecida como o “manto ácido”. O manto ácido é um mecanismo natural da pele para extrair umidade para a superfície da pele, e também inibir o desenvolvimento de bactérias. No entanto, quando a pele do teto é exposta a condições de frio, humidade e vento, tornando-se rachada e irritada, o manto ácido de proteção pode ser removido, deixando a pele do teto exposta aos efeitos constantes e nocivos da colonização de bactérias. Portanto, a combinação da irritação quimicamente induzida causada pelos desinfetantes para tetos, juntamente com certas condições ambientais, torna importante que se formule todos os desinfetantes para tetos com condicionadores da pele. Isto é necessário para manter os tetos macios e suaves, e para evitar que os organismos causadores da mastite encontrem abrigo na superfície da pele do teto. P. Como poderiamos explicar exatamente como os condicionadores da pele protegem a pele do teto? R. Os condicionadores da pele funcionam de duas maneiras: 1) A primeira maneira pela qual os condicionadores da pele funcionam é através da adição de moléculas de água ou umidade retirada diretamente do ambiente externo para a pele do teto. Substâncias tais como propilenoglicol, glicerina, sorbitol, polietilenoglicóis líquidos e PVP agem como umectantes, e na verdade protegem a pele do teto, absorvendo água ou umidade do ar, para ajudar a manter a pela hidratada e saudável. 2) A segunda maneira pela qual os Condicionadores da pele funcionam é através do bloqueio, ou formação de uma camada protetora na superfície da pele para evitar a evaporação da água. Substâncias tais como a lanolina, óleo mineral e vaselina são emolientes bloqueadores, porque quando se permite que permaneçam em contato com a pele, a pele torna-se hidratada, uma vez que eles impedem a água de evaporar para o meio ambiente. P. Quais são os tipos de condicionadores da pele que a GEA Farm Technologies usa nos desinfetantes para tetos? R. A fórmula de cada desinfetante para tetos é um pouco diferente, mas para otimizar a ampla variedade de opções de desinfetante para tetos da nossa linha de produtos, a GEA Farm Technologies Os condicionadores da pele funcionam de duas maneiras: 2) Podem agir como emolientes, formando uma camada protetora na superfície do teto para impedir que as moléculas de água saiam da pele do teto por meio de evaporação, especialmente quando o ambiente exterior é desfavorável, (isto é, baixa humidade, frio, vento, etc.). // P. 18 H 2O H 2O H 2O H 2O DERME H2O EPIDERME Eles: 1) Podem agir como umectantes, atraindo e absorvendo moléculas de água do ambiente externo para dentro da pele do teto para ajudar a mantê-la macia, suave e saudável. e... H 2O H 2O H2O MÚSCULOS E REVESTIMENTO DA CISTERNA DO TETO P. Por que se adiciona condicionadores da pele ao desinfetante para tetos? // LACTICOOP | GEA FARM TECHNOLOGIES utiliza os seguintes condicionadores da pele: • Glicerin • Alantoína • Propilenoglicol • Uréia • Lanolina • Ácido ascórbico • PVP • Ácido láctico • Aloé vera Do ponto de vista do condicionamento da pele, quanto mais agentes hidratantes se adicionar, melhor condicionamento da pele se obterá. Mas, certos condicionadores da pele podem ter um efeito negativo sobre a atividade germicida do desinfetante para tetos. Por isto é tão importante a pesquisa, a formulação minuciosa e a compreensão de como os ingredientes interagem, juntamente com os testes, para que se obtenha um ótimo produto final. Você já viu um teto com a pele assim antes? A escamação da pele do teto nem sempre significa que a saúde do teto esteja correndo risco. Pelo contrário, quando os produtores trocam para um desinfetante para tetos rico em emoliente, pode significar que as propriedades curativas do pacote de condicionamento da pele do desinfetante para tetos estejam fazendo o seu trabalho. Para mais informações sobre os pacotes de condicionamento da pele usados nos desinfetantes para tetos da GEA Farm Technologies, entre em contato com o representante de vendas de produtos para a higienização. Veja como funciona: Quando uma exploração produtora de A combinação da irritação quimicamente induzida causada pelos desinfetantes para tetos, juntamente com certas condições ambientais, torna importante que se formule todos os desinfetantes para tetos com condicionadores da pele. Isto é necessário para manter os tetos macios e suaves, e para evitar que os organismos causadores da mastite encontrem abrigo na superfície da pele do teto. leite passa a utilizar um desinfetante para tetos com melhor condicionador da pele em tetos que já estejam ressequidos, pode causar a escamação de uma fina camada de pele, revelando uma camada subjacente que é mais macia e mais saudável. A escamação da pele normalmente não resulta em efeitos adversos e, geralmente, grande parte dela cessa depois de alguns dias. No entanto, assim como com qualquer novo desinfetante para tetos, é sempre importante observar os tetos de perto, cuidando se há vermelhidão ou outra irritação que possa ser um sinal de um outro problema. Também é importante ressaltar: Este mesmo fenômeno de escamação do teto pode ocorrer quando novilhas de primeira cria começam suas primeiras ordenhas. Pub. Toda a potência Todo o impulso Toda a gama • • • • • • Instalações de ordenha Gestão do Rebanho Refrigeração de leite Separadores de sólidos e líquidos Serviço regular de manutenção Material diverso para a exploração Distribuidor Oficial: Zona Industrial da Tocha Tel.: 231 440 510 | Fax: 231 440 519 | Telem.: 969 080 524 GEA Farm Technologies WestfaliaSurge | Houle | Royal de Boer GEA Farm Technologies | A opção correcta // P. 19 // LACTICOOP | FERTINAGRO Os correctivos orgânicos melhoram a disponibilidade e eficiência do Fósforo nos solos cultiváveis. O conteúdo em Fósforo dos solos é geralmente baixo e pode oscilar entre poucos miligramas a várias gramas por kg, dependendo em muitos casos das práticas de fertilização aplicadas. fosfatos de cálcio de baixa solubilidade enquanto que nos solos ácidos o Fósforo se associa essencialmente ao Alumínio e ao Ferro, quer formando fosfatos de Fe e Al ou adsorvido à superficie sob a forma de óxidos de Fe ou Al. Em solos sobrefertilizados, o conteúdo em Fósforo total (não o P assimilável) pode chegar a ser muito superior, podendo oscilar entre 1 e 10 g/kg de solo (2-30 toneladas/ha na camada arável). Apesar disso, a maior parte deste elemento apresenta-se como Fósforo não assimilável. A precipitação de fosfatos de Cálcio de baixa solubilidade tornase impossível pela presença de ácidos orgânicos, favorecendo a existência de formas metaestáveis de mais alta solubilidade que passam a ser as que controlam a concentração de P na dissolução do solo, originando que esta se incremente (aumente). Isto garante uma maior disponibilidade do Fósforo assimilável pelas plantas quando se aplica na forma de estrume, ao contrário do que acontece quando se aplica como fertilizante inorgânico. O Fósforo tem uma grande trascendência quanto à nutrição das culturas e uma grande influência nos processos ambientais. A sua dinâmica nos solos resulta muito complicada e está dominada por reacções de fixação na superfície do solo e de precipitação. Estas reacções determinam que uma grande parte do Fósforo aplicado ao solo não possa ser assimilado pelas plantas e isso sirva de justificação para aplicar grandes quantidades deste nutriente sobre os campos de cultivo. Tanto a adsorção como a precipitação representam mecanismos pelos quais o Fósforo aplicado como fertilizante perde eficiência. Quer dizer, uma parte importante do Fósforo aplicado não vai poder estar disponível para as plantas. No pior dos casos, as plantas chegam a dispor apenas de 40 a 50 % do Fósforo aplicado com um fertilizante tradicional. Percentagem de fósforo aplicado Comprovou-se com os fertilizantes fosfatados convencionais que a reacção que sofre o fertilizante no solo implica geralmente uma perda de disponibilidade rápida do P aplicado, determinandose que trinta dias depois da aplicação do fertilizante, a fracção recuperável do mesmo podia ser inferior a 20 % do Fósforo aplicado. Também foi determinado que com maiores doses de Fósforo aplicado, menor era a fracção de Fósforo recuperável. Nos solos calcáreos as formas dominantes de Fósforo são 80 Neste sentido, a aplicação de correctivos orgânicos representa um aporte eficiente de Fósforo às culturas. Uma parte do Fósforo aplicado com estes correctivos está na forma orgânica, que não precipita mas que pode ser adsorbida nas superfícies do solo. O efeito da matéria orgânica competindo com o Fósforo pelos lugares de adsorção ou reduzindo a taxa de precipitação de fosfatos de Ca insolúvesi, faz com que o Fósforo que incorpora o correctivo ou o que se aplica ao solo junto com ele possa permanecer mais disponível para a planta. A aplicação de matéria orgânica rica em ácidos húmicos ou fúlvicos incrementa a recuperação do fertilizante aplicado no solo. Deste modo, quanto maior é a quantidade de matéria orgânica aportada ao solo, maior é a proporção de Fósforo aplicado que permanece como Fósforo adsorvido ou precipitado solúvel. Formas que contribuem mais para a reserva disponível do dito elemento que o Fósforo precipitado como fosfato de Ca insolúvel. Fósforo precipitado soluvel + Absorvido Fósforo precipitado insoluvel 70 60 50 40 30 20 10 0 0 1 2 3 4 5 Matéria Orgânica (g/kg) // P. 21 // LACTICOOP | FERTINAGRO A Fertinagro Nutrientes, na procura pela melhora da eficiência dos fertilizantes e após anos de liderança no sector das matérias orgânicas e organominerais, reúne num mesmo produto, FERTAK, a matéria orgânica junto a seus ácidos húmicos e fúlvicos com a fonte de Fósforo mais adequada e aproveitável para as culturas. A matéria orgânica incluída nos fertilizantes FERTAK forma complexos estáveis com o Fósforo durante o processo de fabricação do fertilizante, evitando a sua retrogradação no solo já que, entre outras propriedades, impede a precipitação do Fósforo com o Cálcio, produzindo-se uma libertação paulatina do dito elemento. As características do FERTAK, devido ao seu carácter ácido e à sua composição rica em ácidos orgânicos e microorganismos, para além de evitar o bloqueio do Fósforo incorporado na sua formulação também ajudarão ao resgate e solubilização de parte do Fósforo já presente no solo. Estes são factos constatados através de projectos de I+D+i levados a cabo por Fertinagro, através de projectos CDTI e em colaboração com os mais prestigiados centros de investigação de Espanha. Hoje falamos de: Produto: Humifertak Profesional As principais características são: 1.- Equilíbrios NPK complexados com matéria orgânica. 2.- Produtos registados por el MAGRA.MA 3.- Alto conteúdo em extractos húmicos, enriquecido com algas e aminoácidos. 4.- 40% mais eficientes que as fórmulas convencionais. 5 .- Aforro económico para o consumidor final (AGRICULTOR). Os benefícios são: 1.- Equilíbrios NPK adaptados a todo o tipo de culturas dependendo da necessidade destas. 2.- Produtos registados garantindo ao armazenista e ao agricultor 100% das suas riquezas; cumprindo todas as normativas actuais. 3.- Melhoramos o complexo argilo-húmico dos solos Flash ÚLTIMA HORA Divulga-se o Decreto-Lei n.º 237/2015 de 14 de outubro,que cria uma linha de crédito com juros bonificados,dirigida aos produtores de leite de vaca cru e aos produtores de suínos,para apoio a encargos de tesouraria ou de investimento associados à atividade. Beneficiários e condições de acesso 1.Têm acesso à linha de crédito as explorações pecuárias de bovinos ativas e que à data da candidatura satisfaçam as seguintes condições: a) Desenvolvam a atividade no território nacional; b) Tenham feito entregas de leite de vaca cru nos 12 meses anteriores à data da apresentação da candidatura; c) Tenham a situação regularizada perante a administração fiscal e a segurança social. 2.Têm ainda acesso à linha de crédito as explorações de suínos ativas,que se dediquem à produção de suínos em ciclo fechado, à produção de leitões ou à recria e acabamento de leitões,que à data da candidatura satisfaçam as seguintes condições: a) Desenvolvam a atividade no território nacional; b) Tenham entregue a última declaração obrigatória de existências em data anterior à da apresentação da candidatura; c) Tenham a situação regularizada perante a administração fiscal e a segurança social. // P. 22 aproveitando muito melhor os nutrientes do produto assim como os já existentes no solo e os que se apliquem posteriormente; enriquecido com algas de procedência natural, ricas em auxinas e citoquininas que favorecem a germinação e enraizamento inicial, assim como favorecendo o desenvolvimento vegetal além de aumentar as defesas das plantas pelo seu efeito elicitor; enriquecido com aminoácidos que servem como fonte de energia para as culturas, ajudando a superar os momentos de stress térmico, hídrico e salino, além de melhorar a absorção de nutrientes e melhorar a actividade microbiana do nosso solo. 4.- Eficiência mais que provada, utilizando os nossos equilíbrios substituem-se os fertilizantes convencionais garantindo melhores resultados agronómicos. 5.- Aforro económico para o consumidor final, “el agricultor”, conseguindo um aumento dos benefícios. Adaptado de Fertinagro Orgânia/Antonio Pérez Edo Henrique Moreira Fertinagro Portugal/Outubro 2015 Montante global de crédito O montante global de crédito a conceder, no âmbito da presente linha, não pode exceder € 50 000 000,00. Montante individual de crédito e do auxílio - € 1 200,00, por fêmea da espécie bovina leiteira, registada no Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA) em nome do requerente, com idade superior a 24 meses,no caso da bovinicultura de leite; - € 1 200,00, por fêmea reprodutora da espécie suína, declarada no formulário de identificação animal (IA),no caso da suinicultura em ciclo fechado; - € 250,00, por fêmea reprodutora da espécie suína, declarada no IA,no caso da suinicultura — produção de leitões; - € 260,00, por leitão, declarado no IA, no caso da suinicultura — recria e acabamento de leitões. O montante do apoio a atribuir,expresso em equivalente-subvenção bruto,não pode exceder € 15 000,00 por beneficiário, durante um período de três exercícios financeiros, conforme o disposto no n.º 2 do artigo 3.º do Regulamento (UE) n.º 1408/2013, da Comissão, de 18 de dezembro de 2013. O apoio a conceder no âmbito do presente regime é cumulável com outros auxílios de minimis enquadrados no Regulamento (UE) n.º 1408/2013,da Comissão,de 18 de dezembro de 2013,e o respetivo montante acumulado durante o período de três exercícios financeiros não pode exceder o limite anterior.