Congresso Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde
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Congresso Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde
2 e 3 de Maio de 2016 Ribeirão Preto – São Paulo – Brasil LIVRO DE RESUMOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem Promoção Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação no Processo de Enfermagem GEPECOPEn Sociedade Brasileira de Comunicação em Enfermagem SOBRACEn Apoio Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem Departamento de Enfermagem Geral e Especializada EERP - USP Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental EERP - USP Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn Conselho Federal de Enfermagem – COFEn ConTIC-saúde, edição 2016 Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde 2 e 3 de Maio de 2016 Locais Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP Plazza Inn Master Hotel Isabel Amélia Costa Mendes Simone de Godoy Leila Maria Marchi Alves Livro de Resumos ConTIC-saúde, edição 2016 Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde Ribeirão Preto – SP SOBRACEn 2016 ConTIC-saúde, edição 2016 Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde Ribeirão Preto, 2 e 3 de Maio de 2016 Comissão Organizadora Coordenadora: Isabel Amélia Costa Mendes Comissão Científica : Isabel Amélia Costa Mendes Leila Maria Marchi Alves Simone de Godoy Comissão de Temas: Alessandra Mazzo Isabel Amélia Costa Mendes Leila Maria Marchi Alves Mirella Castelhano Souza Simone de Godoy Secretaria: Adrielle Naiara Toneti Diego Santiago Montandon Janaina Pereira da Silva Mirella Castelhano Souza Miyeko Hayashida Sara Soares dos Santos Silvia Helena Tognoli Simone de Godoy Valtuir Duarte de Souza Junior Finanças: Isabel Amélia Costa Mendes Silvia Helena Tognoli Simone de Godoy Editoração: Diego Santiago Montandon Isabel Amélia Costa Mendes Leila Maria Marchi Alves Simone de Godoy Divulgação: Alessandra Mazzo Beatriz Maria Jorge Diego Santiago Montandon Fernanda Berchelli Girão Miranda Isabel Amélia Costa Mendes Juliana Gazzoti Laís Fumincelli Leila Maria Marchi Alves Mirella Castelhano Souza Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida Sara Soares dos Santos Simone de Godoy Valtuir Duarte de Souza Junior Local: Alessandra Mazzo Beatriz Maria Jorge Diego Santiago Montandon Fernanda Berchelli Girão Miranda Francisco Vessi Laís Fumincelli Mateus Henrique Gonçalves Meska Mirella Castelhano Souza Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida Sara Soares dos Santos Simone de Godoy Valtuir Duarte de Souza Junior Willians Braz Romano Monitores: Anaisa Bianchini Ariane Lima Bruna Oliveira Pigari Carolina Bonafim Cesar Kayzuka Filho Cristiano dos Santos Elaine Cristina Negri dos Santos Giovanna Cristina Conti Machado Juliana Franzon Leonardo Orlandim Leticia Dionízio Mateus Henrique Gonçalves Meska Roberta Otoni Talita Moraes Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde (2016 : Ribeirão Preto, SP). ConTIC-saúde 2016: livro de resumos, 2 e 3 de maio de 2016, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil / organizadoras, Isabel Amélia Costa Mendes, Simone de Godoy, Leila Maria Marchi-Alves. – Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Comunicação em Enfermagem, 2016. 210 p. Livro eletrônico. Vários autores. ISBN 978-85-64922-05-1 1. Humanização da assistência. 2. Comunicação em saúde. 3. Enfermagem. 4. Tecnologia da informação. 5. Simulação em saúde. I. Mendes, Isabel Amélia Costa. II. Godoy, Simone de. III. Marchi-Alves, Leila Maria. IV. Título. V. ConTIC-saúde 2016: livro de resumos do Congresso Internacional de Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde. CDU 616-083 Apresentação Tecnologias favorecendo o ensino e a assistência: segurança, atitude, ética e humanização Sob a temática em epígrafe, ofereceu-se a edição de 2016 do ConTICsaúde, evento internacional que se realiza para compartilhar conhecimento, experiências e lições aprendidas a respeito da comunicação em saúde. A riqueza da programação brindada pela notoriedade dos conferencistas convidados e de suas intervenções marcantes, foi também seguida por um conjunto de trabalhos divulgados e selecionados, dentre os submetidos, e que merecem figurar no registro do evento. E esta é a finalidade deste ebook: - propiciar a manutenção da série histórica do evento, apontando todas as contribuições dos participantes. A temática central selecionada reveste-se de grande importância pelo imperativo de se humanizar a assistência à saúde nos vários tipos de serviços oferecidos à população e de valermo-nos, ao mesmo tempo, das tecnologias disponíveis aliando-as ao fim último de nossa ação de servir o outro em suas necessidades de saúde. Nunca é demais ressaltar, sempre, que esse enfoque precisa ser fortemente implementado durante toda a experiência do futuro profissional em seu curso de graduação. Para que os valores humanos sejam incorporados pelos alunos, há a necessidade de que eles sejam praticados diariamente pelos professores e profissionais, para que haja sintonia entre o discurso e a prática de ensino, tanto em sala de aula, como nos laboratórios acadêmicos, clínicos e sociais, que constituem os cenários de ensino teóricoprático dos alunos de graduação das carreiras da saúde. Ao lado deste cuidado na formação, é preciso permanentemente expor a esta temática os profissionais de saúde que atuam nos serviços, para favorecer a reflexão, a internalização de valores e sua consequente incorporação em atitudes e práticas que revertam em mais eficiência, melhor atendimento e acolhimento da clientela e de seus acompanhantes que, invariavelmente, em situações de desequilíbrio de seu estado de saúde, sentem-se fragilizados. As tecnologias de comunicação podem contribuir para o processo de humanização, para o ensino, para a educação permanente – enfim, para o desenvolvimento das pessoas. Nessa perspectiva, a programação científica desta edição do ConTICsaúde foi desenhada com o propósito de reunir expressões reconhecidas na área, capazes de tangenciar tecnologia e humanização com simulação, abrangendo as dimensões do ensino, da assistência, da pesquisa e do desenvolvimento humano. Na avaliação dos participantes, esta edição de 2016 cumpriu plenamente sua finalidade estimulando a interação entre profissionais e propiciando a disseminação de resultados, soluções e melhores práticas nas áreas de tecnologia e humanização na comunicação em saúde, seja nos cenários da formação, seja naqueles onde se dá a atuação dos profissionais, setores onde se deve investir no desenvolvimento das pessoas ali atuantes. A experiência trazida pelos participantes inscritos para ser divulgada e compartilhada através da exibição de e-pôsteres num processo interativo, fica aqui registrada por meio de seus resumos em publicação eletrônica, em acesso aberto, totalizando 200 resumos, que podem ser localizados por meio do índice remissivo que indica a página onde o público em geral e os autores podem encontrar seu resumo mais facilmente. Em nome da Comissão Organizadora, como já o fiz na sessão de abertura, renovo os cumprimentos à ABEn pelos seus 90 anos que se comemora neste ano de 2016 e peço que sua Presidente, Ângela Maria Alvarez, leve estes nossos cumprimentos de Ribeirão Preto. Isabel Amélia Costa Mendes Coordenadora da Comissão Organizadora PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Tecnologias favorecendo o ensino e a assistência: segurança, atitude, ética e humanização Local: Plazza Inn Master Hotel 2 de maio de 2016 8h30 Abertura da secretaria 9h15 Sessão de Abertura Isabel Amélia Costa Mendes - EERP - USP 9h30 Conferência Tecnologias pró segurança em saúde: - o que podemos aprender com a aviação? Comandante Armindo Martins Transportes Aéreos Portugueses - TAP 11h00 Conferência Como a tecnologia pode favorecer uma comunicação humanizada e escalável com os pacientes Mário Sérgio Adolfi Júnior Diretor Executivo da KIDOPI 14h00 Oficinas / Local: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP Oficina 1 OSCE (Objective Structured Clinical Examination) (20 vagas) César Eduardo Pedersoli - UNAERP Gerson Alves Pereira Júnior - FMRP - USP 14h00 - 15h00: Sala vinho e 15h30 - 17h00: Lab. 5 Oficina 2 Técnicas de debriefing em ensino simulado (20 vagas) Verónica Rita Dias Coutinho - ESEnfC - Portugal 14h00 - 15h00: Sala 3 e 15h30 - 17h00: Lab. 2 Oficina 3 Simuladores e dramatização (20 vagas) Renata Karina Reis - EERP - USP Giuditta Odoni - Laerdal 14h00 - 15h00: Sala 2 e 15h30 - 17h00: Lab. 1 Oficina 4 Simulando suporte básico de vida no domicílio (20 vagas) José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal 14h00 - 15h00: Hall de escada e elevadores do 2º Andar prédio Cecília Puntel 15h30 - 17h00: Laboratório de Atenção Primária Oficina 5 Tecnologias de informação e comunicação e os desafios da Enfermagem para o estabelecimento de diretrizes curriculares Ariadne da Silva Fonseca - Presidente ABEn - SP 14h00 - 17h30: Auditório 1 Oficina 6 A simulação robótica e digital no ensino de enfermagem Luciana Mara Monti Fonseca - EERP - USP Natália Del Angelo Aredes - EERP - USP Danielle Monteiro Vilela Dias - EERP - USP 14h00 - 15h00: Telenfermagem e 15h30 - 17h00: Lab. 3 3 de maio de 2016 8h00 Abertura da secretaria 9h00 Mesa Redonda: Desenvolvimento de competências na enfermagem: presencial ou a distância? José Dutra de Oliveira Neto - FEARP - USP Elizabeth Teixeira - Representante ABEn Ricardo Costa de Siqueira - Representante COFEn Lilian Behring - Telessaúde Brasil Moderador: José Luiz Tatagiba Lamas - Faculdade de Enfermagem/ UNICAMP 10h45 Intervalo 11h00 Conferência: A simulação como ferramenta para a qualidade em saúde José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal 12h00 Exibição de e-pôsteres 14h00 Mesa Redonda: Simulação na perspectiva interprofissional Ariadne da Silva Fonseca - Instituto de Pesquisa São Camilo José Carlos Amado Martins - ESEnfC - Portugal Gerson Alves Pereira Junior - FMRP - USP Moderador: César Eduardo Pedersoli - UNAERP 15h30 Intervalo 15h45 Conferência: O valor da Enfermagem e os cuidados omitidos Antônio Fernando Salgueiro Amaral - ESEnfC - Portugal 17h00 Encerramento RESUMOS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA ATUALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM INTENSIVISTA NO BRASIL Mayra Wilbert Rocha1 Lilian Prates Belem Behring 2 OBJETIVOS: Identificar as temáticas sobre enfermagem em terapia intensiva mais contempladas no SIG de Enfermagem Intensiva e de Alta Complexidade nos últimos anos. Caracterizar a participação geográfica das regiões, estados e cidades, nas temáticas mais contempladas no SIG de Enfermagem Intensiva e Alta Complexidade. Discutir de que maneira o uso de tecnologia da informação tem se firmado como ferramenta no processo de educação permanente no contexto da enfermagem intensivista. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso de natureza descritiva e exploratória com abordagem quantitativa, realizado por meio de análise documental. RESULTADOS: A região norte é a maior do Brasil, porém possui algumas dificuldades relacionadas ao acesso à internet. Apesar disso, o estado do Amazonas esteve presente em todos os anos nas temáticas selecionadas. A região sul esteve presente em todos os anos totalizando 100% de participação dos seus estados. A região sudeste possui maior participação ao longo dos anos, sendo os estados do Rio de Janeiro e São Paulo como os mais conectados. Já a região nordeste se destacou com os estados da Bahia e Ceará estando presente nos quatro anos analisados. O único estado ausente nas temáticas discutidas foi o de Sergipe. Na região centro-oeste o estado do Mato Grosso ganhou destaque em participação. CONCLUSÕES: Este estudo mostra que a tecnologia da informação por web e videoconferência é uma importante ferramenta para o avanço da educação em enfermagem. Apesar das dificuldades encontradas, é um método que garante benefícios e pode vencer a barreira da falta de informação e melhorar a atualização profissional de enfermagem intensivista no Brasil. Descritores: Tecnologia da informação, Educação à distância, Cuidados críticos 1 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado Rio de Janeiro. Email: [email protected] 11 SERIOUS GAME E-BABY – AVALIAÇÃO DA TERMORREGULAÇÃO: UM PROJETO PARTICIPATIVO Marisa Rufino Ferreira Luizari1 Mayra Jardim Medeiros Freire 2 Adriana Moraes Leite3 Carmen Gracinda Silvan Scochi4 Fernanda Santos Nogueira de Goés5 Luciana Mara Monti Fonseca 6 OBJETIVO: O presente estudo objetiva descrever o processo de construção de uma tecnologia educativa digital, o “serious game e-Baby – avaliação da termorregulação”. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo metodológico, parte integrante de um produto de tese de doutoramento, de desenvolvimento do game para auxiliar na aprendizagem de enfermagem acerca da avaliação clínica da necessidade de termorregulação do bebê prétermo, utilizando o Design Participativo (DOUGLAS,1993). Para a construção do conteúdo e da interface desta tecnologia foram convidados especialistas enfermeiros de unidades neonatais e técnicos de informática e audiovisual, executado no período de maio de 2015 a março de 2016. Esses usuários participaram para identificar requisitos como a escolha do tema e fatores motivacionais, análise das necessidades, identificação de soluções, objetivos, análise dos questionamentos, pautados em avaliações constantes, com a repetição de etapas anteriores sucessivamente, até chegarem nos resultados satisfatórios e no produto final, com a construção de uma versão interativa com a elaboração de um protótipo, a ser utilizado durante todo o cenário. A elaboração do game foi dividida em três etapas: Modelagem 3D e Animação; criação de Layout do game e sua programação em HTMLS e Javascript. RESULTADOS: O serious game constitui um jogo interativo simulado que aborda a resolução de dez situações problemas do cotidiano para possibilitar ao enfermeiro desenvolver conhecimentos e raciocínio clínico necessários para realizar os cuidados de enfermagem relacionados ao manejo da temperatura corporal do recémnascido pré-termo em unidades neonatais. CONCLUSÕES: Enfatiza-se a importância de jogos como uma ferramenta educacional para mediar e motivar a aprendizagem de forma interativa, eficaz e divertida, e ainda, promover transformações no cuidado ao recémnascido pré-termo. Descritores: Tecnologia em Saúde, Jogos, Enfermagem Neonatal. 1 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Prof a Assistente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Mestrado Profissional Tecnologia e Inovação em Enfermagem da EERP-USP. [email protected] 3 Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeira. Prof a Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected] 5 Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. [email protected] 6 Enfermeira. Profa Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. [email protected] 12 GRAU DE EMPATIA DE INGRESSANTES EM CURSOS DE ENFERMAGEM Mirella Castelhano Souza1 Isabel Amélia Costa Mendes2 Simone de Godoy Costa3 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4 Valtuir Duarte Souza Júnior5 Maria Auxiliadora Trevizan6 OBJETIVOS: Identificar o grau de empatia dos alunos do curso de enfermagem do Bacharelado e Licenciatura ingressantes anualmente no período de de 2012 a 2015. MATERIAL E MÉTODOS: A coleta de dados foi realizada na escola de enfermagem de uma universidade pública no interior de Estado de São Paulo/Brasil. Nos anos analisados foram matriculados 520 (100%) alunos nos cursos de graduação modalidades bacharelado e bacharelado/licenciatura em enfermagem. Nas datas em que foram efetuadas as coletas de dados contou-se com a presença de 397 alunos (76%). RESULTADOS: Compuseram a amostra 397 estudantes, dos quais 343 do sexo feminino (86%) e 54 do sexo masculino (14%). A média de idade entre os participantes foi de 19 anos. Os resultados obtidos através do Inventário de Empatia (FALCONE, 2008) demonstram que os acadêmicos de enfermagem do curso de bacharelado apresentam maior grau de empatia do que os acadêmicos do curso de licenciatura e que quanto maior a idade menor o altruísmo e maior a sensibilidade afetiva, considerando que a predominância neste estudo foi de indivíduos jovens e em fase de formação. CONCLUSÕES: A empatia pode ser desenvolvida por meio da educação e da prática durante os anos de graduação. Conhecer o grau de empatia de acadêmicos ingressantes contribui para que o corpo docente possa estruturar um ambiente didático com ferramentas necessárias para desenvolvimento e promoção da empatia seja em aspectos gerais ou pontuais. Permite incorporar estratégias de ensino em salas de aulas visando aumentar o grau de empatia do aluno a fim de contribuir para que este possa estabelecer vínculo entre os conceitos aprendidos no ambiente acadêmico e colocando-os em prática durante a realização da assistência do cuidado. Descritores: enfermagem, empatia, relacionamento interpessoal. 1 Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERPUSP). Email. [email protected] 2 Enfermeira. Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected] 3 Enfermeira. Doutor. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected] 4 Enfermeiro. Mestre. Doutorando em Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email. [email protected] 5 Enfermeiro. Mestre. Doutorando em Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email. [email protected] 6 Enfermeira. Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected] 13 RELATO DE EXPERIÊNCIA: CONSTRUÇÃO DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO COM A TECNOLOGIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA CENTRADA NAS LINHAS DE CUIDADOS PRECONIZADA PELO SUS Alecssandra de Fátima Silva Viduedo 1 Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2 Juliana Cristina dos Santos Monteiro 3 Maria Cândida de Carvalho Furtado 4 OBJETIVOS: qualificar a atenção na rede integrada do SUS, na perspectiva da integralidade do cuidado utilizando a modalidade de educação à distância. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre o Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem, que instituiu o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde QualiSUS-Rede. Ofertado na modalidade à distância, com quatro encontros presenciais. Voltado para enfermeiros da Rede Integrada do SUS. Financiado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). O curso foi desenvolvido em módulos de aprendizagem, sendo composto por: Eixo Integrador com 90h; Eixo Temático, com 5 módulos específicos, com 225h; Eixo Operativo, com 90h. Utilizou o Moodle como plataforma para o acesso ao Ambiente Virtual. Ao término do curso todos os alunos fizeram um trabalho de conclusão de curso que deveria aperfeiçoar seu ambiente de trabalho a partir do conhecimento adquirido no curso. O grupo de saúde materno infantil da EERP ficou responsável pela confecção dos módulos específicos do eixo temático Saúde Materna, neonatal e do lactente. RESULTADOS: tivemos a confecção de cinco módulos de aprendizagem, com as seguintes temáticas: 1) Introdução à Saúde Materna, Neonatal e do Lactente no contexto das redes de atenção à saúde; 2) Enfermagem na atenção à Saúde materno-fetal: pré-natal; 3) Enfermagem na atenção à Saúde da Mulher e da Criança: parto e nascimento; 4) Enfermagem na atenção à saúde da mulher, do neonato e à família no alojamento conjunto; 5) Enfermagem na atenção à Saúde da Mulher e da criança: o puerpério e o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, todos disponibilizados no ambiente EAD. CONCLUSÕES: Conclui- se que a confecção de materiais para ambiente EAD na área de saúde da mulher e da criança foi um bom instrumento para abranger profissionais que necessitavam de atualização em sua área específica de atuação, contribuindo para a melhoria dos seus serviços através de aprendizado concreto, colocando em prática seus conhecimentos em seu ambiente de trabalho através de seus TCCs. Descritores: Educação à distância, Tecnologia educacional, Enfermagem. 1 Enfermeira Obstetra. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Professora Adjunta I do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Brasília-Ceilândia. Email. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Livre-Docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Email. [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira. Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Livre-Docente do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Email. [email protected] 14 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES NA CARACTERIZAÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES DE PACIENTES EM MORTES ENCEFÁLICAS DE UM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE LONDRINA–PR Erika Fernanda dos Santos Bezerra Ludwig1 Marta Cristiane Alves Pereira 2 Lorena Jenal3 Josana Camilo Bodnar 4 Elida dos Reis Cardoso de Mello 5 Erik Matheus dos Santos Bezerra6 OBJETIVOS: caracterizar os pacientes em protocolo de morte encefálica nas unidades de terapia intensiva de um hospital filantrópico de Londrina–PR. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, retrospectivo, correlacional e documental, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados dos pacientes com suspeita de morte encefálica notificados à Organização de Procura de Órgãos (OPO), no ano de 2014, foram coletados nos sistemas de informações hospitalares e analisados segundo variáveis sociodemográficas (idade e sexo), motivo de internação, ocorrência da doação de órgãos e motivos de não doação. Para realização da coleta, os dados foram organizados em planilhas eletrônicas do programa Microsoft Office Excel 2010 e analisados utilizando o programa SPSS versão 14.0. RESULTADOS: foram analisadas 31 notificações, com predominância do sexo masculino (67,7%) e faixa etária de 41 a 60 anos (51,61%). Ocorreu maior proporção (87,1%) de causas de internação por Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (51,6%) e Trauma Crânio Encefálico (35,5%). Com relação a doação de órgãos, 6 (19,4%) famílias aceitaram a doação, 10 (40%) famílias recusaram e 15 (60%) foram contraindicações médicas. CONCLUSÕES: a análise dos dados disponíveis nos sistemas de informações hospitalares permitem a caracterização dos pacientes por morte encefálica e a mobilização dos profissionais de saúde visando a efetivação e o aumento do número de doações de órgãos, considerando o alto número de contraindicações médicas que podem estar relacionadas a manutenção do potencial doador, somado ao elevado índice de recusas familiares, pois a melhor aceitação da doação pelas famílias são favorecidas pelo bom relacionamento com os profissionais. Descritores: sistemas de informação hospitalar, doação de órgãos, morte encefálica . 1 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Coordenadora da Comissão para Transplante da Irmandade da Santa Casa de Londrina. Docente da graduação em Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem Fundamental pela EERP-USP. Gerente multiprofissional da Irmandade da Santa Casa de Londrina. Email [email protected]. 4 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email [email protected] 5 Enfermeira especialista em urgência e emergência e em Gestão em saúde. Coordenadora do Núcleo Epidemiológico da Irmandade da Santa Casa de Londrina. Docente do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected]. 6 Graduando em Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL). Email [email protected]. 15 ABORDAGEM CURRICULAR DA SEGURANÇA DO PACIENTE E AS IMPLICAÇÕES PARA O CONTROLE DA INFECÇÃO NA ÁREA DA ENFERMAGEM Andréa Mara Bernardes da Silva1 Felipe Lazarini Bim2 Lucas Lazarini Bim3 Paula Regina de Souza Hermann4 Denise de Andrade5 OBJETIVO: analisar a literatura científica para elencar as recomendações para estruturação curricular do ensino superior em relação ao controle da infecção hospitalar e a promoção da segurança do paciente. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, PUBMED, CINAHL, SCOPUS, WEB OF SCIENCE, EUROPE PMC, publicados em inglês, português e espanhol, com resumos disponíveis. Os descritores: “Patient Safety”, “Education, Graduate”, “Curriculum”, “Cross Infection” foram utilizados com o operador boleano AND. Na leitura dos título e resumo dos 392 artigos, sendo 03 no LILACS, 19 MEDLINE, 03 no PUBMED, 08 na CINAHL, 76 no SCOPUS, 129 no WEB OF SCIENCE, 154 no EUROPE PMC, foram excluídos 339. Os estudos incluídos foram submetidos a análise, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. RESULTADOS: Nos 53 artigos a temática controle de infecção hospitalar é tratada de forma fragmentada nas disciplinas. Assim, a complexidade da temática da infecção inserida nas dimensões complexas do cuidado à saúde na sociedade contemporânea como um evento histórico, social e não apenas biológico, requer investimentos científicos, tecnológicos e humanos para a incorporação de medidas de prevenção e controle da infecção, no ensino de forma transversal sem perder de vista a segurança, qualidade do cuidado. CONCLUSÃO: a literatura não apresenta evidências que possam subsidiar a reestruturação curricular em relação a prevenção e controle da infecção hospitalar. Descritores: segurança do paciente, curriculum, infecção hospitalar. 1 Doutoranda do Programa Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Estudante de graduação em enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Estudante de graduação em enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Associada. Coordenadora do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 16 TUBO ENDOTRAQUEAL REVESTIDO COM CLOREXIDINA: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA NA PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA Paula Regina de Souza1 Rachel Maciel Monteiro 2 Evandro Watanabe3 Denise de Andrade4 OBJETIVO: determinar a atividade inibitória de tubo endotraqueal revestido com clorexidina sobre Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus sensível e resistente a meticilina e contribuir com as práticas de prevenção do risco da pneumonia associada à ventilação mecânica. MATERIAL E MÉTODOS: estudo experimental in vitro realizado do Núcleo de Estudos de Prevenção e Controle de Infecção nos Serviços de Saúde (NEPECISS), junto a EERP-USP. Os fragmentos de 10 mm do tubo traqueal foram revestidos com silicone contendo clorexidina a 0,12%, 0,5%, 1,5% e 2%. As cepas padrão de Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e Staphylococcus aureus resistente a meticilina (ATCC 43300) foram semeadas em placas com ágar mueller hinton e incubados a 37ºC por 24 horas. Os inóculos foram padronizados a 108UFC/ml e 1000µL foi adicionado a placa com ágar mueller hinton pela técnica de inundação. Após a secagem em cabine de segurança biológica foram distribuídos os fragmentos dos tubos revestidos com diferentes concentrações de clorexidina em triplicata, e como controle negativo utilizou-se fragmentos de tubo sem revestimento e revestido apenas com silicone. As placas foram incubadas a 37ºC por 24 horas e em seguida o halo de inibição do crescimento bacteriano foi medido e calculada a média. RESULTADOS: Staphylococcus aureus resistente a meticilina não apresentou crescimento na presença de tubo revestido com clorexidina 0,5% e 1% com halos de inibição de 13 e 13,6 milimetros, e para Staphylococcus aureus o halo foi de 3,3 e 3,6 milimetros, respectivamente. Pseudomonas aeruginosa apresentou crescimento em todas as amostras. CONCLUSÃO: O tubo revestido com clorexidina 1% apresentou maior poder de inibição de crescimento de Staphylococcus aureus sensível e resistente a meticilina, porém sem ação sobre Pseudomonas aeruginosa. Descritores: clorexidina, segurança do paciente, infecção hospitalar. 1 Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected] 2 Bióloga. Mestranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected] 3 Farmacêutico. Professor Doutor do Departamento de Dentística Restauradora. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Professora Associada. Coordenadora do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 17 EFETIVIDADE DA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Breno Guilherme Cardoso 1 Samara Leopoldino Ferreira de Moura 2 Josiane Maria Oliveira de Souza 3 Tayse Tâmara da Paixão Duarte4 Paula Regina de Souza Hermann5 Marcia Cristina da Silva Magro 6 OBJETIVO: verificar o nível de autoconfiança dos profissionais da atenção primária que atuam na área de enfermagem para reconhecimento e tomada de decisão em situações de parada cardiorrespiratória e de obstrução de vias aéreas, antes e após o curso de capacitação em suporte básico de vida. MATERIAL E MÉTODOS: estudo transversal e quantitativo realizado em dois centros de saúde do Distrito Federal com profissionais de enfermagem. A aplicação da Self-confidence Scale versão portuguesa ocorreu em dois momentos, antes e, imediatamente, após a realização da capacitação em suporte básico de vida. O curso teve duração de três horas, sendo uma hora de atividade teórica e duas de prática com uso da estratégia de simulação. Os resultados foram expressos em média desvio padrão e mediana. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética. RESULTADOS: dos 24 participantes, sete (29,1%) eram enfermeiros e 17 (70,9%) técnicos em enfermagem. A média da idade foi de 44,2±9 anos e do tempo de formação 16,2±8 anos. Nas dimensões da escala de autoconfiança na área respiratória, cardíaca, disfunção neurológica e global, os participantes apresentaram melhora na confiança de pouco confiante, antes da capacitação, para confiante após o curso. CONCLUSÃO: a autoconfiança dos profissionais de enfermagem para intervenção em uma situação de urgência teve aumento do nível após o curso de capacitação. Descritores: educação, enfermagem, emergências. 1 Estudante de graduação em enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected] Estudante de graduação em enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email:[email protected] 4 Enfermeira. Mestre. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Pós-doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. Email: [email protected] 2 18 A PROMOÇÃO DA SAÚDE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO HOSPITALAR Laura Andrian Leal 1 Silvia Helena Henriques Camelo 2 Mirelle Inácio Soares 3 Larissa Roberta Alves 4 Lucieli Dias Pedreschi Chaves 5 Ana Maria Laus 6 OBJETIVOS: analisar as evidências científicas das estratégias de promoção a saúde do trabalhador de enfermagem adotadas por instituições hospitalares. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão integrativa, sendo a coleta de dados realizada em bases de dados eletrônicas: Medline, Lilacs, Scielo, Bdenf, Scopus e Cinahl. A coleta de dados ocorreu entre os meses de janeiro a julho de 2014 e para o levantamento bibliográfico utilizamos os descritores em Ciências da Saúde (Decs): Estratégias; Hospitais; Equipe de Enfermagem e Promoção da Saúde, e seus respectivos no idioma em inglês e espanhol. Os critérios utilizados para a seleção foram: artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, em português, inglês e espanhol, dos últimos cinco anos, disponíveis na íntegra nas bases de dados selecionadas e que respondessem à questão norteadora de investigação: Quais são as estratégias utilizadas pelas organizações hospitalares que promovam a saúde do trabalhador de enfermagem apontados na literatura? RESULTADOS: Foram selecionados 18 artigos e a análise permitiu encontrar estratégias organizacionais para a promoção da saúde do trabalhador de enfermagem como: ações preventivas voltadas às cargas físicas e psicológicas; uso de Equipamentos de Proteção Individual; criação de políticas de recursos humanos; mudanças na estrutura organizacional da instituição; criação de espaços institucionais para que os profissionais verbalizem seus sentimentos; atualização e realização de cursos para aprimorar conhecimentos; mudanças na gestão da organização e oferecimento de suporte social aos profissionais de enfermagem. CONCLUSÕES: Estratégias para a promoção da saúde fazem-se necessárias e, portanto, devem ser repensadas por gestores e profissionais que atuam nas instituições hospitalares a fim de promover a qualidade de vida no trabalho, com consequência para a promoção da saúde dos usuários dos serviços. Descritores: Estratégias, Hospitais, Promoção da Saúde, Equipe de Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 2 Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 5 Professora Associada do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 6 Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 19 OPINIÃO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA SOBRE A SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO Anna Karolyne Fernandes1 Guilherme da Costa Brasil2 Laiane Medeiros Ribeiro 3 Casandra Genoveva Rosales Martins Ponce de Leon4 Marcia Cristina da Silva Magro 5 Paula Regina de Souza Hermann 6 OBJETIVOS: Identificar a satisfação dos alunos do curso de enfermagem sobre a simulação realística como uma estratégia de ensino. MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa realizado com 47 alunos do curso de enfermagem da Universidade de Brasília. Os alunos foram divididos em 6 grupos e submetidos a cenários com simulador de alta fidelidade. Os dados foram obtidos por meio de uma entrevista estruturada e a análise realizada por meio da análise temática. RESULTADOS: os alunos concordam que a simulação realística foi produtiva (61,7). Houve divisão de opiniões entre os alunos quanto à organização do cenário, 38,3% dos alunos discordam que ele estivesse organizado de maneira a facilitar o encontro dos materiais necessários, enquanto que 34% concordam que o mesmo estava organizado de modo a facilitar o encontro dos materiais. A maioria dos alunos (68,1%) concordou fortemente que a simulação pode ser introduzida no cronograma de aulas da disciplina como forma de aumentar a autoconfiança dos mesmos, assim como 70,2% deles concordou fortemente que recomendaria a prática da simulação para outros estudantes. CONCLUSÕES: foi possível verificar que a prática da simulação realística a respeito das manobras de RCP em pediatria possibilitou aos alunos colocarem em prática o conhecimento teórico ministrado, a prática foi considerada benéfica para o aprendizado dos mesmos, o que sugere que este estudo poderá servir como uma justificativa para a inserção da atividade de simulação realística no cronograma desta e de outras disciplinas da Universidade de Brasília, de modo a colaborar para a fixação, pelos alunos, do conteúdo teórico ministrado em sala de aula. Descritores: Simulação realística, Ensino em Enfermagem, Pediatria. ________________________ 1 Enfermeira do Hospital do Coração de Brasília. Email: [email protected] Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília e bolsista CAPES. Email: [email protected] e Relator do trabalho. 3 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto II do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa.E-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (UnB) E-mail: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE.E-mail:[email protected] 2 20 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA ENFERMEIROS: A VISÃO DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Laura Andrian Leal 1 Silvia Helena Henriques Camelo 2 Mirelle Inácio Soares 3 Beatriz Regina da Silva 4 Ana Paula Pazzevedo 5 Ana Maria Laus 6 OBJETIVOS: Este estudo teve o objetivo de caracterizar as competências necessárias para futuros profissionais enfermeiros e as estratégias mobilizadas para aquisição dessas competências. MATERIAL E MÉTODOS Estudo descritivo, de abordagem qualitativa. Os participantes foram 54 estudantes matriculados no último ano de dois cursos: Bacharelado e Bacharelado e Licenciatura e a coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas de setembro a dezembro de 2014. Para análise dos dados foi utilizado o método de análise temática indutiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, protocolo CAAE: N°33109614.2.0000.5393. RESULTADOS: Os estudantes identificaram competências necessárias para atuação no mercado de trabalho enquanto enfermeiros, tais como: conhecimento teórico e prático, cuidado de enfermagem de forma integral e humanizada, liderança, gerenciamento de recursos humanos e materiais e competências pedagógicas. Estratégias como experiência prática, aprimoramento profissional, grupos de estudo e apoio dos docentes foram identificadas para o desenvolvimento destas competências, auxiliando na eficácia do processo de trabalho destes profissionais. CONCLUSÕES: A percepção dos estudantes de enfermagem quanto as competências necessárias para sua futura atuação profissional, deve contribuir para que centros formadores repensem seus currículos, que devem estar em consonância com as Diretrizes de uma política de saúde, bem como atender as exigências do mercado de trabalho. Além disso, deve auxiliar gestores dos serviços de saúde para elaboração de estratégias visando desenvolvimento de novas competências para estes profissionais. Descritores: Competência Profissional, Enfermagem, Bacharelado em enfermagem, Educação superior. 1 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 2 Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa Interunidades em Enfermagem da EE-EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 5 Enfermeira. Mestre. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 6 Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 21 SIMULAÇÃO CLÍNICA NA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Vanessa Alves da Gama1 Guilherme da Costa Brasil2 Laiane Medeiros Ribeiro 3 Paula Regina de Souza Hermann4 Casandra G.R.M. Ponce de Leon5 Marcia Cristina da Silva Magro 6 OBJETIVO: Analisar as evidências disponíveis na literatura nacional e internacional relacionado à simulação clínica na enfermagem pediátrica. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura realizada em novembro/2015. As bases de dados utilizadas foram: LILACS, IBECS, MEDLINE, biblioteca Cochrane, SciELO . Foram utilizados os descritores e unitermos mediados por operadores booleanos AND: “simulação por computador” AND “enfermagem pediátrica” e no MESH: “Computer simulation” AND “clinical simulation” AND “pediatric nursing”. Foram estabelecido os critérios de inclusão: ano de publicação (2004 a 2014), idiomas (inglês, português e espanhol) e texto completo. RESULTADOS: Foram encontrados na busca inicial 136 artigos, depois da filtragem de apenas textos completos disponíveis, restaram 10 artigos, mas foram excluídos 01 por estar no idioma coreano, 01 por estar repetido e já selecionado para o estudo, restando assim oito artigos para a revisão. O idioma prevalente foi o inglês, constituindo 6 artigos. CONCLUSÕES: Diante do que foi apresentado no estudo, evidenciou-se a carência de artigos envolvendo o uso da simulação na enfermagem pediátrica. Sua implementação como metodologia de ensino deve ser incentivada para que sejam formados enfermeiros com habilidades para o cuidado com o paciente. Mas essa metodologia não deve ser limitada apenas ao contexto acadêmico, recomenda-se que os profissionais que já atuam na área de enfermagem pediátrica também a utilizem como uma ferramenta de educação permanente e educação continuada. As principais limitações que deste estudo envolvem a pouca quantidade de artigos disponíveis na literatura nacional envolvendo a simulação clínica e enfermagem pediátrica, além da dificuldade de acesso aos artigos que não estavam disponíveis. Descritores: Simulação por Computador, Enfermagem Pediátrica, Pediatria. ____________________________ 1 Enfermeira pela Universidade de Brasília da Faculdade de Ceilândia. Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília e bolsista CAPES. Email: [email protected] e Relator do trabalho. 3 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto II do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa.E-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de Enfermagem UnB/FCE.E-mail:[email protected] 5 Enfermeira. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (UnB) E-mail: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunto I do curso de 5Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected] 2 22 TECNOLOGIA EDUCATIVA EM SAÚDE: UM FOLDER PARA A GESTANTE SOBRE O PARTO E PÓS-PARTO Brenda Cristina Silva1 Casandra G. R. M. Ponce de Leon2 Laiane Medeiros Ribeiro 3 Alecssandra F. da Silva Viduedo 4 Kassandra Silva Falcão Costa5 OBJETIVOS: Este estudo objetivou criar e avaliar uma tecnologia educativa (TE) do tipo folder educativo “Estamos grávidos! E agora?”, que contém orientações sobre fluxo assistencial no processo gravídico-puerperal de forma a contribuir para amenizar os problemas na chegada à maternidade e assim favorecer a assistência humanizada a esta paciente e sua família. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 50 participantes: sendo 20 gestantes, 20 puérperas e 10 profissionais de saúde de setembro a outubro de 2015. O processo de construção do folder educativo seguiu o referencial metodológico embasado nos estudos de Bernardo (1996), Fonseca (2007) e Góes (2010) feito adaptações para este estudo. Para a avaliação da TE utilizou-se o Instrumento da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), com as gestantes, puérperas e profissionais de saúde envolvidos no atendimento às mulheres no ciclo gravídico-puerperal e aos recém-nascidos da regional de Ceilândia-DF. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE): 40746815.3.0000.5553. RESULTADOS: Comparando os resultados entre a avaliação das gestantes/puérperas e os profissionais de saúde, todos avaliaram acima de 80% os nove quesitos do instrumento da OPAS. A avaliação dos participantes indicou que o folder foi aprovado para uso, entretanto considera-se a realização de algumas correções. CONCLUSÃO: É possível a utilização desta tecnologia educacional na prática profissional utilizando-a para orientar melhor os usuários no processo de educação em saúde e favorecer assim a Humanização da Assistência em Saúde. Descritores: Educação em saúde, Tecnologia, Atenção à Saúde, Humanização. Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, Professora Assistente da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto II da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] 4 Enfermeira obstetra. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto I da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] . Relatora do trabalho 1 23 USO DA TELEMEDICINA EM EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA EQUIPE DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA Maria Helena Yasuko Takeno Cologna 1 Thamiris Ricci de Araújo 2 Mayra Gonçalves Menegueti 3 Lilian Behring4 OBJETIVOS: Relatar a experiência do uso da tecnologia de videoconferência na educação continuada para equipe de enfermagem de um hospital de ensino MATERIAL E MÉTODOS: O uso da videoconferência como intercâmbio entre profissionais de instituições geograficamente distantes em tempo real proporciona troca de experiências no período da jornada de trabalho. O uso desta ferramenta foi possível visto que a presente instituição conta com o Núcleo de Telessaúde, Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, Universidade Aberta do SUS e Fundo de Financiamento de Estudos, Projetos e Pesquisa. Além de videoconferências realizadas por meio da Sala Virtual da Universidade de São Paulo, utiliza-se também o Special Interest Group (SIGs) da Rede RUTE os quais periodicamente discutem temas específicos a cada Grupo. RESULTADOS: O SIG Enfermagem Intensiva e de Alta Complexidade traz mensalmente temas atuais como - Atualizações das Diretrizes em Parada Cardiorrespiratória que reuniu 148 participantes. Vantagens ou facilidades – a própria distância geográfica que favorece a interatividade e afetividade tão importante no processo de ensino aprendizagem; assistir em tempo real com a possibilidade de rever as gravações; assistir por videostreaming em qualquer computador da Instituição dotado de Internet. Tem-se como desvantagens ou dificuldades – defasagem em literatura especializada; pouca experiência dos palestrantes nesta modalidade; qualidade dos recursos didáticos muitas vezes limitados ao uso de slides com transmissão unilateral de conhecimentos; atraso no inicio da transmissão e inexperiência na manipulação dos equipamentos CONCLUSÕES: Apesar da baixa infocultura e restrições à participação dentro da jornada de trabalho, esta modalidade está sendo superada, ganhando projeção principalmente frente a determinados temas, proporcionando a equipe de enfermagem atualização e capacitação com tempo e custos otimizados. Descritores: telemedicina, educação continuada, videoconferência. 1 Enfermeira. Departamento de Apoio a Saúde. Divisão de Enfermagem do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email – [email protected] 2 Enfermeira. Divisão de Enfermagem. Centro de Terapia Intensiva do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email – [email protected] 3 Enfermeira. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email – [email protected] 4 Enfermeira. Doutorado pela UERJ. Preceptora da residência em Cardiologia/UERJ Coordenadora Nacional do SIG Enfermagem Intensiva e de Alta Complexidade Projeto RUTE/RNP. Email – [email protected] 24 SERIOUS GAMES COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Aline Natalia Domingues1 Lilian Regina de Carvalho 2 Thaís Cristina Laurenti3 Joice Lee Otsuka4 Delano Medeiros Beder5 Sílvia Helena Zem-Mascarenhas6 OBJETIVOS: Analisar as produções científicas sobre as evidências apresentadas pela enfermagem, como estratégia de ensino através do uso de serious games. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada no modelo de Ganong1. Definiu-se como critérios de inclusão: estar publicado nos idiomas português, inglês ou espanhol; nos últimos dez anos (2005 a 2015). As bases utilizadas para a busca foram: PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Cinahl. RESULTADOS: A busca resultou em 4703 artigos, sendo selecionados e analisados apenas 17 artigos. Após a leitura dos artigos foram identificadas quatro categorias: utilização de serious games no processo de ensino-aprendizagem na enfermagem, serious games como recurso potente no processo de educação permanente e continuada dos profissionais de enfermagem, características das tecnologias digitais educacionais e o uso do serious games para a área de segurança do paciente. CONCLUSÕES: Deste modo, os estudos contribuem e reforça a importância da utilização do uso de serious games no processo de aprendizagem da enfermagem, no qual contribui para a transformação da saúde na sociedade fomentando a capacidade criativa e inovadora. Os avanços nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) oferecem oportunidades de exploração de soluções pedagógicas inovadoras que possibilitam auxiliar tanto os alunos como profissionais de enfermagem a desenvolverem diversas habilidades em uma ambiente seguro de aprendizagem. Descritores: Jogos de vídeo, Informática em Saúde, Educação em Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Mestre. Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa da Pós Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E-mail: [email protected] 4 Ciências da Computação. Prof.ª Dr.ª Adjunta, Departamento de Computação, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E -mail: [email protected] 5 Ciências da Computação. Prof.º Dr.º Adjunto, Departamento de Computação, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E -mail: [email protected] 6 Enfermeira.Prof.ª Dr.ª Associada, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. E-mail: [email protected] 25 ANÁLISE DA COBERTURA DOS ÓBITOS REFERENTES AO SIM E SINAN EM RELAÇÃO AO SUICÍDIO NA CIDADE DE UBERABA - MG Nilva Maria Ribeiro1 Sybelle de Souza Castro2 OBJETIVO: Analisar a cobertura dos óbitos por suicídio no SIM comparado ao SINAN em relação aos casos de suicídio em Uberaba/MG, 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e de base territorial. Em relação ao banco de dados do SINAN utilizou-se a Ficha de Violência e a Ficha de Intoxicação Exógena e no SIM utilizou o formulário de Declaração de Óbito, sendo os dados referentes ao ano de 2014, obtidos através da SMS de Uberaba/MG. Sobre o banco de dados do SINAN, foram analisados todos os casos notificados relacionados ao suicídio e no SIM todos os casos codificados segundo causa básica entre o X60 e X84. Foi realizada uma apuração do número de casos de óbitos notificados por suicídio nos três bancos de dados. Foi realizada a separação dos bancos de dados (suicídios por intoxicações exógenas_SINAN, violências do tipo autoextermínio_SINAN e declarações de óbitos por suicídio_SIM) e verificada a presença do mesmo paciente entre os bancos. RESULTADOS: QUADRO 01 – Identificação dos óbitos por suicídio nos sistemas de informação SIM e SINAN, Uberaba/MG DO (SIM) A (R9.90) B(Y1.99) C(X68.9) D(J69.0) E(R57.9) F(X80.0) G(X70.9) H(X63.9) I(X70.0) J(X70.0) K(X70.4) L(X70.4) M(X72.0) N(X83.9) O(X83.9) Óbito por Suicídio Intoxicação Exógena (SINAN) A(Y1.99) B(T5.09) C(X68.9) D(T44.9) E(X61.0) - Violência (SINAN) A(Y1.99) B(T5.09) C(X68.9) F(X80.0) G(X70.9) - Fonte: SINAN; SIM, 2015 – SMS de Uberaba/MG. CONCLUSÕES: Verificou-se uma melhor captação do óbito por suicídio no SIM do que no SINAN, pois os casos que são encontrados no SINAN foram devido a tentativas de suicídio que necessitaram de atendimento em unidades de saúde, trazendo como conclusão o óbito ou alta hospitalar. Pode-se constatar que no SIM pode haver muitos outros casos de suicídio além dos 11 informados no ano de 2014, devido a problemas na identificação do CID. Descritores: Suicídio, Tentativa de Suicídio, Sistemas de Informação em Saúde. 1 Mestre em Atenção à Saúde. Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]. 2 Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Medicina Social Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]. 26 ANÁLISE DA COMPLETUDE DE PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS REFERENTES AO SIM E SINAN EM RELAÇÃO AO SUICÍDIO NA CIDADE DE UBERABA - MG Nilva Maria Ribeiro1 Sybelle de Souza Castro2 OBJETIVO: Analisar a qualidade de completude de preenchimento dos formulários dos Sistemas de Informação SIM e SINAN em relação aos casos de tentativa de suicídio e suicídio em Uberaba/MG em 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e de base territorial. Em relação ao banco de dados do SINAN utilizou-se a Ficha de Investigação Individual de Violência Doméstica Sexual e/ou Outras Violências e a Ficha de Investigação Individual de Intoxicação Exógena e no SIM utilizou o formulário de Declaração de Óbito, sendo os dados referentes ao ano de 2014, obtidos através da SMS de Uberaba/MG. Sobre o banco de dados do SINAN, foram analisados todos os casos notificados relacionados ao suicídio e tentativa de suicídio e no SIM todos os casos codificados segundo causa básica entre o X60 e X84. A verificação da qualidade do preenchimento das variáveis foi feita com base nos critérios propostos pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que considera a proporção de informação ignorada, os campos em branco e os códigos atribuídos como informação ignorada especificada, caracterizados como incompletude de informação (ROMERO; CUNHA, 2006; OLIVEIRA et al., 2009). RESULTADOS: Houve muitos campos com registro ignorado/branco para algumas variáveis, dificultando uma avaliação mais detalhada do perfil epidemiológico das tentativas de suicídio e suicídio. Apresentou incompletude na descrição melhor dos casos, principalmente quando se tratava de dados mais abrangentes do perfil como descrição do evento (SIM), raça/cor e escolaridade (SINAN), os dados estavam mais completos para os campos de identificação pessoal. CONCLUSÕES: A qualidade das informações auxilia na identificação do perfil da população suicida, e no desenvolvimento de estratégias para enfrentamento na saúde pública. Dessa forma o SINAN e o SIM ficam prejudicados na sua função principal de gerar informações para o planejamento e reorganização da assistência à saúde. A avaliação do perfil epidemiológico através de formulários padronizados a nível nacional pode não retratar a realidade de todas as informações necessárias devido à incompletude no preenchimento das informações. Descritores: Suicídio, Tentativa de Suicídio, Sistemas de Informação em Saúde. 1 Mestre em Atenção à Saúde. Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Atenção à Saúde. Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]. 2 Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Medicina Social Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected]. 27 HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO: O USO DE TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES NO CURSO DE ENFERMAGEM Alecssandra Fátima da Silva Viduedo 1 Casandra G. R. M. Ponce de Leon2 Laiane Medeiros Ribeiro 3 Silvana Schwerz Funghetto4 Mariana Morato Stival5 Luciana Mara Monti Fonseca 6 OBJETIVO: Descrever a experiência docente em duas disciplinas do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia (FCE) – Universidade de Brasília (UnB). MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Envolvem-se nesta atividade as docentes das disciplinas Semiologia e Semiotécnica 2 e Cuidado Integral à Saúde da Mulher e Criança. As experiências vivenciadas e desenvolvidas nas disciplinas, ocorrem há cerca de dois anos. RESULTADOS: As tecnologias educativas podem ser estendidas aos serviços de saúde parceiros da nossa Instituição de ensino. Destaque para algumas tecnologias desenvolvidas e avaliadas (ou em processo de avaliação) até o momento, como estratégias de ensino: o Jogo de tabuleiro Hipo/Hipertensão e Video-aulas de procedimentos e técnicas de enfermagem (com conteúdos de Semiologia e Semiotécnica 2). Para os conteúdos de Mulher e Criança estamos utilizando na prática pedagógica a Simulação com SimBaby e Noelle (pelve para o parto), e utilizamos outras tecnologias como o Jogo (mídia) de Imunização e Rede de Frio, Jogo de Tabuleiro ImunizAção (com conteúdos das doenças Imunopreveníveis na infânica), Semiologia e Semiotécnica do recém-nascido pré-termo em parceria com a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, a estratégia do Portfólio, Dramatização em sala de aula (para trabalhar as competências éticas na assistência e de relacionamento profissional-paciente), Estudos Dirigidos (sobre diversos temas), uso de manual teórico desenvolvido na tutoria por aluno que percebeu a necessidade de uma material que abordasse de forma acessível o tema Amamentação (este está em processo de avaliação). CONCLUSÃO: Assim, no intuito de socializar as estratégias humanas que atualmente são empregadas, com resultados positivos nas duas disciplinas citadas, descrevemos as várias experiências realizadas até ao presente momento que consideramos ser importantes para o processo da Humanização na Saúde começando na formação dos graduandos do curso de Enfermagem. Descritores: Tecnologias, humanização, enfermagem. 1 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto I da Faculdade de Ceilândia, U niversidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, professora assistente da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e Professora Adjunto II da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail:[email protected]. 4 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 6 Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Titular aposentada da UEPA. Professora Adjunto da UERJ. E-mail: [email protected] 28 PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO SOBRE O EMPREGO DA SIMULAÇÃO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA ASSISTÊNCIA À VÍTIMA DE TRAUMA Gabryella Dias da Silva1 Mayara Silva do Nascimento2 Paula Regina de Souza Hermann3 Laiane Medeiros Ribeiro 4 Marcia Cristina da Silva Magro 5 OBJETIVO: Caracterizar a percepção de estudantes de graduação sobre o emprego da simulação como ferramenta de ensino na assistência à vítima de trauma. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, quantitativo. Desenvolvido no laboratório de Habilidades do Cuidar da Faculdade de Ceilândia/Universidade de Brasília com 57 estudantes do sétimo e oitavo semestres do Curso de Bacharelado em Enfermagem no período de quatro meses (agosto a novembro de 2015). Os dados foram coletados a partir da aplicação de um instrumento com questões estruturadas baseado na escala de likert. Foi realizada análise descritiva e inferencial dos dados. RESULTADOS: Dos 57 estudantes, a maioria (89,5%) era do sexo feminino. 68,4% cursavam o 7º semestre. A idade média foi de 234 anos. Foi significativa a mudança na percepção de todos os estudantes em relação a melhoria no atendimento à vítimas de trauma após exercício prático com emprego da simulação como método de ensino, quando comparado ao método tradicional (p= 0,0001).Não houve consenso entre os estudantes sobre a confirmação da aula teórica isolada oferecer maior competência para o atendimento à vítima de trauma ( 47,3% vs. 32,1%). Por outro lado 39,3% dos estudantes discordaram totalmente que a aprendizagem e atuação com a vítima de trauma seja eficiente quando baseada apenas no ensino tradicional. 67,3% dos estudantes acreditaram que a simulação otimiza e amplia as competências para o atendimento à vítimas de trauma. CONCLUSÕES: Os estudantes do curso de enfermagem sinalizaram que a metodologia de ensino mediada pela simulação e combinada ao ensino tradicional promove maior aprendizado e desenvolve competências não apenas psicomotoras, mas atitudinais. Isso subsidia uma melhor formação para atuação na prática clínica. A limitação está relacionada a falta dos resultados a longo prazo, para certificação do real benefício do emprego da simulação, mas prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2016. Descritores: Simulação de Paciente, Avaliação em Enfermagem, Traumatologia. _________________________ 1 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected] Enfermeira (egressa). Graduada pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora Professora Adjunta da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB e orientadora da pesquisa. E-mail: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta do curso de Enfermagem UnB/FCE, Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB .E-mail: [email protected] 2 29 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE DO CENTRO CIRÚRGICO PARA UTI Karina Suzuki 1 Camilla Antunes2 Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto3 Ingred Fernanda Rodrigues de Oliveira 4 Joyce Vila Verde Nobre5 Cyanéa Ferreira Lima Gebrim6 OBJETIVOS: Analisar a importância da comunicação na transferência do paciente na promoção da segurança cirúrgica em um hospital de ensino em Goiânia-GO. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo exploratório. Os dados foram coletados por meio de um questionário fechado de múltipla escolha buscando identificar a realidade das práticas de comunicação; fatores facilitadores e dificultadores no processo de comunicação; caracterizar as consequências de falhas ou inadequações na comunicação multiprofissional e identificar as formas de comunicação mais utilizadas na transferência do paciente. Participaram 25 profissionais, dentre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, das unidades de centro-cirúrgico e UTI de um hospital escola no mês de fevereiro de 2016. RESULTADOS: 88% concordaram totalmente com a importância da comunicação na transferência do paciente; 80% acreditam que a ferramenta que beneficiaria a comunicação na transferência do paciente seriam checklist padronizado e prontuário em mãos; 80% afirmam ser o enfermeiro, o responsável por esse procedimento; 64% apontam como fatores facilitadores um treinamento específico e o conhecimento sobre o processo de comunicação; pouco mais da metade (56%) afirma que a falta de tempo é um fator dificultador; 84% assinalaram que as possíveis consequências das falhas de comunicação consistem em falhas nos cuidados e incidentes com tubos, drenos, sondas e acesso venoso; 84% acreditam que os meios mais eficazes seriam a escrita, em forma de checklist padronizado e a comunicação verbal; 84% afirmaram a comunicação verbal como o método mais empregado neste procedimento. CONCLUSÕES: Conclui-se que a maioria dos profissionais considera a comunicação da transferência do paciente como um procedimento importante para a segurança do paciente. Apontam o conhecimento e treinamento específicos sobre comunicação e a escrita por meio de, por exemplo, checklist padronizado como fatores que contribuem para um cuidado seguro e com qualidade. Descritores: Comunicação em Saúde, Qualidade da Assistência à Saúde, Transferência de Pacientes. 1 Enfermeira. Dra. Faculdade de Enfermagem/ UFG. Email: [email protected] 2 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email:[email protected] 3 Enfermeira. Dra. Faculdade de Enfermagem/ UFG. Email: [email protected] 4 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 5 Ac. de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Ms. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Email: [email protected] 30 IMPACTO DA INFORMATIZAÇÃO DO INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES EM UTI Thamiris Ricci de Araújo 1 Mayra Gonçalves Menegueti2 Francine Sanches Gulin 3 Ana Maria Laus4 OBJETIVOS: avaliar as taxas de aplicação do Nursing Activities Score (NAS), antes e após a implantação do sistema informatizado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, de abordagem quantitativa desenvolvido na UTI de um hospital de ensino, de grande porte e alta complexidade no interior do estado de São Paulo. O instrumento NAS, implantado na unidade em 2012 para atender a legislação vigente sobre funcionamento das UTI, era preenchido manualmente pelos enfermeiros da unidade e a implantação do sistema informatizado ocorreu a partir de 2014. Utilizou-se para o cálculo, uma fórmula desenvolvida para esse estudo, composta no numerador pelo número de dias de aplicação do instrumento, e no denominador, pelo número de dias do mês, fornecendo assim a taxa mensal. O período avaliado foi de 12 meses sendo seis meses pré-implantação e seis meses pós-implantação. RESULTADOS: A taxa de aplicação pré implantação variou de um mínimo de 48 até 100%, com média de 88% no período. Após a implementação do NAS informatizado essa variação atingiu um mínimo de 87 a 100% com média de 94%. Evidencia-se um incremento de 6% no valor da taxa média da aplicação, o que permite afirmar que um sistema de registro informatizado possibilitou uma maior adesão à documentação da avaliação clínica dos pacientes na unidade, principalmente pela otimização do tempo de trabalho dos enfermeiros. CONCLUSÕES: O registro da documentação de avaliação dos pacientes tem sido relatada como uma atividade essencial porém que consome um tempo expressivo de trabalho dos profissionais. O sistema informatizado desenvolvido, além de permitir uma documentação clínica e a geração de relatórios sobre o perfil dos pacientes internados na unidade, tem fornecido informações relevantes de cada subitem de monitorização dos pacientes, possibilitando apoio na tomada de decisão dos enfermeiros, a partir da identificação da carga de trabalho da unidade, o que significou uma experiência exitosa para a mesma. Descritores: unidades de cuidados intensivos, informática médica, carga de trabalho. 1 Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Email: [email protected] 2 Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP. Email: [email protected] 3 Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP.. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Docente Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP/USP. Email. [email protected] 31 O PROTOCOLO SPIKES NA TRANSMISSÃO DE MÁS NOTÍCIAS NA ONCOLOGIA: REVISÃO INTEGRATIVA Fernando Henrique de Sousa1 Vitor Engrácia Valenti2 Namie Okino Sawada3 OBJETIVOS: revisão integrativa com o objetivo de analisar a produção científica sobre o uso do Protocolo SPIKES, na comunicação de más notícias na área da Oncologia e realizar uma síntese do conhecimento produzido. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados artigos publicados nas bases de dados Medline e CINAHL, nos anos de 2005 a 2015, no idioma inglês, com os descritores definidos pelo Medical Subject Headings (MeSH): cancer; neoplasms, além do descritor não controlado: spikes protocol. RESULTADOS: Seis artigos preencheram os critérios de inclusão e foram analisados na íntegra, sendo estabelecidas três categorias temáticas: Aspectos inerentes ao profissional de saúde; Aspectos inerentes ao paciente e Aspectos inerentes ao protocolo. CONCLUSÕES: os principais efeitos dos seis passos do Protocolo SPIKES podem proporcionar o fortalecimento dos laços entre os profissionais da saúde e os pacientes, além de garantir a manutenção e a qualidade desta relação. Os resultados indicam como um importante fator limitante a esse eficiente relacionamento, o pouco treinamento oferecido aos profissionais em relação à comunicação de más notícias, verificada pela dificuldade relatada neste momento, por meio das entrevistas realizadas nos trabalhos analisados. Descritores: câncer, neoplasias, comunicação. 1 Fisioterapeuta. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERPUSP). [email protected] 2 Fisioterapeuta. Pós-Doutor. Departamento de Fonoaudiologia. FFC. UNESP. [email protected] 3 Enfermeira. Pós-Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] 32 TECNOLOGIA EDUCACIONAL “IMUNIZAÇÃO DA CRIANÇA E REDE DE FRIO”: HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO Isabela Dantas de Araujo Lima 1 Gabriela Lopes da Silva Lustosa2 Casandra G. R. M. Ponce de Leon3 Silvana Schwerz Funghetto4 Laiane Medeiros Ribeiro 5 Elizabeth Teixeira6 OBJETIVO: avaliar a tecnologia educacional (TE) modalidade jogo intitulada “Imunização da Criança e Rede de Frio” com graduandos do curso de Enfermagem. MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo realizado com 45 estudantes de enfermagem da Universidade de Brasília, no período de junho de 2014 a julho de 2015. Para a avaliação foram utilizados dois instrumentos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS):1) Instrumento de Avaliação de Critérios Gerais para todos os tipos de TE e, 2) Instrumento de Avaliação de Critérios específicos para TE em Power Point e apresentações orais; a análise foi por meio de estatística descritiva. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília. RESULTADOS: Os doze itens do primeiro instrumento foram atendidos 100% e de acordo com a OPAS para que a TE seja aprovada ela precisa cumprir, pelo menos 8 quesitos deste instrumento. Em relação ao segundo instrumento (dos Critérios específicos), dos 10 itens, sete obtiveram mais de 80% de aprovação e três não alcançaram o nível mínimo de concordância. Os três quesitos envolvem aparência e texto e foram os que apresentaram menores índices de concordância entre os alunos, não alcançando 80%. Estes quesitos já foram reformulados e o jogo será novamente submetido a nova avaliação. Destaca-se que 91,02% dos participantes concordam totalmente que o jogo apresenta um tema específico; 84,36% concordam totalmente que a apresentação motiva a discussão/atividade. CONCLUSÃO: A tecnologia educacional, após validação por juízesespecialistas, poderá ser utilizada para estimular o processo ensino-aprendizagem, relacionado à saúde da criança. Ainda, entendemos que esta TE É uma estratégia lúdica útil para favorecer o aprendizado, tornando-se também, uma ação humanizada no ensino em saúde, podendo ser, inclusive, implementada com profissionais de saúde da sala de imunização. Descritores: Tecnologia Educacional, Enfermagem, Aprendizagem. Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia, Distrito Federal. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, associada à SOBEP, mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias da Saúde pela Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil.. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira, associada à SOBEP, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba, professora assistente da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail:[email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto I do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 5 Enfermeira, associada à SOBEP, Doutora e Professora Adjunta II da Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília, Distrito Federal, Brasil. E-mail:[email protected] 6 Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Titular aposentada da UEPA. Professora Adjunto da UERJ. E-mail: [email protected] 1 33 AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES E A PRÁTICA DO ENSINO EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA Mateus Goulart Alves1 Ana Paula Alonso Reis2 Lilian Bitencourt Alves Barbosa3 Tatiana da Silva Vaz Paterra4 Clícia Valim Côrtes Gradim5 Marislei Sanches Panobianco 6 OBJETIVOS: Conhecer a formação do enfermeiro frente às proposições curriculares para a graduação e as concepções pedagógicas docentes. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura; busca na BVS; de 1996 a 2011. Descritores: educação em enfermagem (and) bacharelado em enfermagem (and) programas de graduação em enfermagem (and) docentes de enfermagem. Seis artigos responderam a QN: Como o ensino vem sendo praticado e visualizado na formação do profissional enfermeiro frente às novas diretrizes curriculares e as concepções pedagógicas docentes? Utilizada Análise de conteúdo (BARDIN, 2011): (I) Diretrizes Curriculares da Graduação em Enfermagem; (II) Ensino em Enfermagem; (III) Concepções Pedagógicas Docentes. RESULTADOS: Na categoria (I), a formação deve ultrapassar dimensão técnico-científica promovendo atuação crítica, reflexiva e humana. Na (II), desarticulação entre teoria e prática; utilizar espaços de reflexão; vinculação entre saberes aprendidos na formação profissional; valorização das relações humanas; considerar vivências e valores apreendidos da realidade social; compreender contexto e desenvolvimento de habilidades ao raciocínio; reconhecer posicionamentos e significação das atitudes tomadas. Na (III), integrar posturas renovadoras e conservadoras, valorizando concepções tradicionais, humanistas e sociais. CONCLUSÕES: Compreender essa formação permite promover reflexões sobre o que tem sido feito e sobre a necessidade de reformulações desse processo para atender às exigências atuais. Descritores: ensino, enfermagem, educação em enfermagem. 1 Enfermeiro. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. EERP-USP. [email protected] 3 Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). [email protected] 4 Enfermeira. Especialização em Residência Multiprofissional. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. EERP-USP. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem UNIFAL. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. EERP-USP. [email protected] 34 SIMULAÇÃO E EDUCAÇÃO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Mateus Goulart Alves1 Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 2 Marcelo Donizeti Silva3 Vanessa Oliveira Silva Pereira 4 Darlene Graciele Carvalho 5 Maria Célia Barcellos Dalri6 OBJETIVOS: identificar na literatura a utilização das palavras-chaves nos estudos de simulação e educação. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão Integrativa da Literatura. Questão norteadora: “Quais as palavras chaves nas publicações de estudos relacionados à simulação e educação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)?”. Buscas realizadas na Ressuscitation, Jormal do Conselho de Reanimação Européia. Critérios de inclusão: publicações na seção “Simulation and Education” no período de maio de 2015 a abril de 2016 (último ano). Excluídas as palavras-chaves RCP e Parada Cardiorrespiratória (PCR) por tratar-se de jornal com publicações específicas nessa área. Para análise elaborou-se uma tabela para fichamento dos artigos e das palavras-chaves. RESULTADOS: Foram identificados 23 artigos, sendo realizado levantamento das palavras-chaves de todas estas publicações. Foram identificadas 48 palavras chaves, evidenciando maior incidência das seguintes: seis citações de Suporte Básico de Vida; cinco citações de Simulação e Serviço médico de emergência; quatro citações de Suporte Avançado de Vida e Educação; três citações de Manejo de vias aéreas e Ambiente Virtual de Aprendizado. As demais palavras-chave foram citadas duas ou uma vez. CONCLUSÕES: Publicações sobre Simulação e Educação tem-se tornado cada vez mais freqüente, e na área de RCP é fomentada pela American Heart Association que, nas últimas publicações de consenso, trás um capítulo específico sobre esta temática. Observa-se nesse levantamento a predominância de estudos relacionados ao Suporte básico de Vida, que contempla a capacitação da comunidade para implementação imediata e efetiva de RCP até a chegada do suporte avançado e em ambiente de simulação, ou seja, ambiente controlado para otimizar o preparo dos participantes dessa atividade educativa. Estimular estudos neste contexto certamente refletirá no resultado final das medidas implementadas num paciente em PCR. Descritores: Simulação, Educação, Ressuscitação Cardiopulmonar 1 Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected] 2 Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected] 3 Educador Físico. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. do Programa de Mestrado Profissional da Escola EERP-USP. [email protected] 5 Estudante de Fisioterapia. Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected] 35 CONHECIMENTO E AÇÕES EDUCATIVAS PROMOVIDAS PELA ENFERMAGEM SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL: REVISÃO INTEGRATIVA Adrielle Naiara Toneti1 Dayana Freitas2 Daniel Martinez Lana3 Simone de Godoy4 Leila Maria Marchi-Alves5 OBJETIVOS: sintetizar a produção científica atual relacionada ao conhecimento e às ações educativas desenvolvidas pela enfermagem sobre a temática saúde bucal. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa de literatura, nas bases de dados PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) , com os descritores controlados: “nursing”; “oral health”; “education”, com o operador booleano “AND” em diversas combinações. A seleção dos artigos foi feita considerando os critérios de inclusão: estudos primários, em português, espanhol e inglês, publicados entre 2005 e 2015, que descrevessem sobre o conhecimento e ações educativas de enfermagem frente à saúde bucal. Foram realizadas as etapas de identificação do tema e seleção de hipóteses, critérios de inclusão, categorização dos artigos, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. RESULTADOS: Foram encontrados 46 resultados, destes, apenas 10 estudos (21,3%) contemplavam o proposto nesta revisão, nos idiomas inglês (30%) e português (70%), sendo, a maioria (30%), publicados no ano de 2011. Quanto aos níveis de evidências (NE), o NE IV foi o mais prevalente (60%), seguido do NE II (20%); NE III (10%) e NE V (10%). A maioria dos estudos (60%) apontou que a equipe de enfermagem reconhece a importância da temática para sua prática, mas demonstra conhecimentos deficientes em relação à atenção a saúde bucal. Estudos em que enfermeiros realizaram ações educativas, com os mais diversificados públicos (gestantes, adolescentes e idosos), contribuiram para a diminuição da vulnerabilidade dos participantes frente a essa temática, corroborando, assim, de forma significativa, para o empoderamento desses sujeitos. CONCLUSÕES: os resultados dessa revisão evidenciam a deficiente integração da promoção da saúde bucal nos currículos dos cursos de enfermagem, refletindo negativamente na capacidade do profissional em pensar na integralidade do paciente. Descritores: enfermagem, saúde bucal, educação 1 Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Educador Físico. Mestrando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 4 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 36 O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM SEGUNDO OPINIÃO DOS ESTUDANTES Rafaela Dagma Duarte1 Daniela Rosa Floriano2 Divanice Contim3 Paulo Alexandre de Castro4 Rosali Isabel Barduchi Ohl5 Suzel Regina Ribeiro Chavaglia 6 OBJETIVOS: Conhecer as estratégias de ensino utilizadas nas disciplinas de um Curso de Graduação em Enfermagem e identificar como as Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC’s estão inseridas nas situações de ensino-aprendizagem dessas disciplinas. MATERIAL E METODOS: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo, realizado na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) de Uberaba/MG junto à estudantes do segundo ao sétimo período do curso no período de Janeiro a Fevereiro de 2014. RESULTADOS: Participaram do estudo 149 estudantes. Predominou o sexo feminino 132 (88,6%), faixa etária entre 20 e 24 anos, 109 (73,2%). A maioria dos sujeitos classificou seu conhecimento de informática como “Bom” 65 (43,4%) e “Suficiente” 41 (27,5%). Quanto às estratégias de ensino identificadas com maior frequência foram: Aula dialogada 147 (98,7%) e Seminários 147(98,7%). Em relação às estratégias de ensino que utilizam as TIC’s foram: Seminário 134 (89,9%) e Aula expositiva 133 (89,3%). Quanto ao ambiente de aprendizagem e as estratégias de ensino com a utilização das TIC’s foram: Aula dialogada 147 (98,7%) e Exposições e visitas 145 (97,3%). Os recursos didáticos identificados que utilizam as TIC’s foram: Data show 148 (99,3%) e Artigos On-line 146 (98,0%). Quanto às ferramentas digitais identificadas no desenvolvimento das estratégias de ensino foram: Apresentação Digital (PowerPoint) 147 (98,7%) e E-mail 145 (97,3%). Ressalta-se o fato dos estudantes não reconhecerem as estratégias de ensino Jogos Educativos 109 (73,2%), Júri simulado 88 (59,1%), Tutoria 88 (59,1%), Mapa conceitual 86 (57,7%), e Role-Play 84 (56,4%), nem as ferramentas Videoconferência 109 (73,2%), Blog 107 (71,8%), Fórum on-line 100 (67,1%), no desenvolvimento das estratégias de ensino. CONCLUSÕES: O estudo demonstra a necessidade de diversificação, reconhecimento e utilização das estratégias e ferramentas das TIC’s pelos docentes na formação do enfermeiro. Descritores: Tecnologia da Informação, Ensino, Educação em Enfermagem. 1 Graduanda do 8º período do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. E-mail: [email protected] 2 Graduanda do 8º período do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. E-mail: [email protected] 3 Professora Adjunto Doutora do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar– DEAH, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. E-mail: [email protected] 4 Professor Adjunto Doutor do Departamento de Física, Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão - UFG/CAC. E-mail: [email protected] 5 Professora Adjunto Doutora do Departamento de Enfermagem Clínica e Cirúrgica – DECC, Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. E-mail: [email protected] 6 Professora Associada Doutora do Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar– DEAH, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM. Orientadora. E-mail: [email protected] 37 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE QUANTO ÀS MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DO CATETER VASCULAR CENTRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Mayra Gonçalves Menegueti1 Thamiris Ricci de Araújo 2 Ana Elisa Ricci Lopes3 Maria Auxiliadora-Martins4 Anibal Basile-Filho 5 Ana Maria Laus6 OBJETIVOS: avaliar os cuidados de manutenção do cateter venoso central, por meio do emprego de indicador de processo, antes e após a implantação de um mecanismo de feedback de resultados à equipe de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: estudo observacional, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Foram avaliados os componentes: periodicidade de troca do curativo, condição do curativo e troca de equipos e torneirinhas conforme recomendação institucional. As avaliações ocorreram por observação direta pelo enfermeiro da comissão de controle de infecção e foram realizadas em dois momentos: no primeiro, ocorrido no ano de 2014, constituíram-se apenas das observações dos itens selecionados. Os resultados foram apresentados à equipe de enfermagem e em seguida implementou-se duas medidas: um check list de avaliação e uma capacitação sobre os cuidados com cateter a toda a equipe de enfermagem. Em 2015, um segundo momento de observação sobre as práticas implementadas foi realizado. RESULTADOS: Na primeira etapa, foram realizadas 242 observações de curativos, dos quais 32 (13%) não apresentavam data, 28 (12%) apresentavam sujidade, 18 (7,4%) tinham pouca aderência e 4 (2%) estavam molhados. Quanto aos equipos, dos 156 avaliados, 60 (38,5%) não tinham registro de data e 20 (13%) estavam com prazo de validade vencido. Foram avaliadas 102 torneirinhas, sendo que 28 (27,5%) e 8 (8%) apresentaram as mesmas inconformidades identificadas no item anterior, respectivamente. Na segunda fase, os dados evidenciaram que em 320 curativos, 12 (3,75%) estavam sem data, 2 (0,6%) sujos, 16 (5%) descolados. Dos 196 equipos avaliados, 14 (7%) estavam sem data e nenhum vencido. E dentre as 154 torneirinhas, 17 (11%) não possuíam data e nenhuma estava vencida. CONCLUSÕES: Um feedback rápido frente a identificação de uma não conformidade e adoção de estratégias educativas foi efetivo na melhoria das práticas de cuidado de manutenção do cateter venoso. Descritores: indicadores de serviços, unidades de cuidados intensivos, dispositivos de acesso vascular. 1 Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected] 2 Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected] 3 Doutoranda em Enfermagem. Programa de Enfermagem Fundamental. EERP-USP. Email: [email protected] 4 Docente Medicina. Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade de Medicina de Ribeirão. USP (FMRP-USP). Email: [email protected] 5 Médico. Docente Departamento de Cirurgia e Anatomia. FMRP-USP. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Docente Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. Email. [email protected] 38 OS SENTIMENTOS DAS PUÉRPERAS QUE VIVENCIARAM O PARTO HUMANIZADO Francisco Robson Rodrigues Vieira1 Maíza Claudia Vilela Hipólito 2 Ana Maria Martins Pereira 3 Lia Maristela da Silva Jacob4 Ana Beatriz Cavalcante Diógenes5 Larissa Roberta Alves 6 OBJETIVOS: verificar os sentimentos das puérperas que vivenciaram o parto humanizado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo de revisão integrativa. Para seleção dos estudos utilizou-se as bases de dados: Portal da Biblioteca Virtual de Saúde-BVS e manuais do Ministério da Saúde, no período de agosto a dezembro de 2015. RESULTADOS: a amostra incluiu seis artigos nacionais e destes emergiram duas categorias: sentimentos vivenciados pelas puérperas no processo de parto humanizado e a atuação do enfermeiro obstetra na assistência ao parto humanizado. Os resultados apontaram que durante o processo de trabalho de parto e parto, as mulheres referiram dor como critério para classificar esse sentimento em positivo ou negativo e que as puérperas como protagonistas neste processo transcorrido, referiram grande importância do suporte dos enfermeiros obstetras. Para a humanização no nascimento, é necessária atitude ética e solidária dos profissionais, organização da instituição a modo de transformar o ambiente mais acolhedor, adotando condutas hospitalares que perpassam o padrão de isolamento imposto à mulher, trazendo benefícios para o acompanhante do parto e do nascimento evitando práticas de intervenções desnecessárias. CONCLUSÕES: as descrições das experiências vividas durante o processo de trabalho de parto e parto, que enfatizaram a dor como critério para classificar esse sentimento em positivo ou negativo. Os cuidados acerca da assistência ao parto humanizado tornaram-se imprescindíveis e o enfermeiro obstetra é fundamental na implementação dos cuidados voltados para o binômio mãe e filho. Sendo assim, propõe-se uma reflexão dos aspectos que precisam ser melhorados para que possam contribuir para a construção de um cuidado humanizado colocando sempre a mulher como protagonista. Descritores: parto humanizado, trabalho de parto, enfermagem obstétrica. 1 Enfermeiro. Graduado. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected]. Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email: [email protected]. 3 Enfermeira Obstétrica. Mestre em Saúde Coletiva na Universidade de Fortaleza e Docente na Faculdade Terra Nordeste, Caucaia - CE. Email: [email protected]. 4 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas. Email: [email protected]. 5 Enfermeira. Mestrado Profissional em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará e Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Terra Nordeste. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. Email: [email protected] 2 39 AS PRÁTICAS PARA O DIAGNÓSTICO DA RETENÇÃO URINÁRIA E SUAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: REVISÃO DA LITERATURA Beatriz Maria Jorge1 Alessandra Mazzo2 Ana Maria Napoleão3 Silvio Tucci Júnior4 Roberta Corsini Neves5 Anaísa Bianchini6 OBJETIVOS: Identificar as evidências científicas sobre as práticas para o diagnóstico da retenção urinária (RU). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma Scoping Review, conforme recomenda o Instituto Joanna Briggs. A busca foi realizada com os Descritores em Ciências da Saúde e Medical Subject Headings: pacientes and retenção urinária and avaliação and diagnóstico, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Web of Science, National Library of Medicine, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, The Cochrane Library e SCOPUS. Das 2482 referências encontradas, após leitura exaustiva de título e resumo, 23 artigos responderam a pergunta da pesquisa e foram selecionadas. RESULTADOS: Entre os 23 (100,0%) artigos que compuseram a amostra, dois (8,7%) foram publicados em português e os demais (91,3%) foram publicados em inglês, sete (30,4%) foram publicados em periódicos de enfermagem, 16 (69,6%) em periódicos médicos. Observou que nas amostras dos estudos analisados, os participantes foram acometidos por RU nas clínicas de pós-operatório, obstétrica e reabilitação. Assim, os artigos analisados foram agrupados de acordo com a clínica do paciente: clínica cirúrgica (60,8%), clínica de reabilitação (26,1%) e clínica obstétrica (13,1%). E as práticas utilizadas para o diagnóstico da RU: cateterismo urinário de alívio (dois estudos), por meio do ultrassom de bexiga portátil (US) (18 estudos), com a associação do US e do cateterismo urinário (dois estudos) e/ou com medidas não invasivas (um estudo). Quando a avaliação da RU foi realizada por meio de medidas não invasivas, na sequência o cateterismo urinário foi realizado. CONCLUSÕES: Foi possível identificar que o diagnóstico da RU é um assunto que vem despertando interesse nos profissionais de saúde nos últimos anos, no entanto, o diagnóstico assertivo de RU sem o auxílio do US é subjetivo, pois a prática clínica nunca pode ser substituída e subestimada pelo uso de tecnologias. Descritores: Pacientes, Retenção urinária, Diagnóstico. 1 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 2 Enfermeira. Professor Associada I. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 3 Enfermeira. Professora Associada. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected]. 4 Médico. Professor Associado II. Divisão de Urologia e Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 5 Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 6 Graduando. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 40 O USO DA MÚSICA COMO ESTRATÉGIA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM HUMANIZADA Laura Menezes Silveira1 Simone Costa da Silva2 Maíza Cláudia Vilela Hippólito 3 Tatiane de Jesus Martins Mendes4 Gemiliana Sombra de Oliveira 5 Angelita Maria Stabile 6 OBJETIVOS: implementar a utilização da música como estratégia na assistência de enfermagem humanizada; apresentar relato de caso após estratégia implementada. MATERIAL E MÉTODOS: realizado revisão sistemática da literatura acerca da temática. Após revisão, a música foi implementada em dias alternados, para comparar os relatos do cliente em relação à intervenção nos dias em que houve e não houve a aplicação da estratégia. Aleatoriamente, foi escolhido um paciente institucionalizado, em um Instituto de Longa Permanência de Idosos. Os dados foram obtidos por meio de do prontuário e entrevista com o cliente. Foi solicitado que ele escolhesse algumas músicas/sons de sua preferência, disponibilizou-se o toca cd e um enfermeiro da equipe posicionou-se próximo ao leito do mesmo, para que fosse possível controlar o volume e o tempo máximo para audição que não deveria ultrapassar 20 minutos, limitando-se os estímulos externos. A abordagem dos dados foi descritiva e qualitativa. RESULTADOS: evidenciou-se estado de ansiedade e depressão, além de resistência no modo de comunicarse com a equipe de enfermagem e aceitar as recomendações para sua recuperação e enfrentamento da doença. Após intervenção as queixas diminuíram e o ambiente de trabalho tornou-se mais aprazível. No primeiro dia de intervenção, o paciente apresentou resistência, entretanto, nos dias subsequentes apresentou relatos saudosistas de sua vida demonstrando verbalmente desejo de melhora. Nos dias que não houve a intervenção com a música percebeu-se que o cliente sentiu falta do contato, atenção disponibilizada ao mesmo. Não houve relatos explícitos de redução da dor e nem de seu aumento. CONCLUSÕES: o contato com o cliente durante a intervenção possibilitou ao mesmo melhora no humor, relacionamento pessoal e interação com a equipe de enfermagem, tornando o processo de assistência mais humanizado e agradável às partes envolvidas. Descritores: humanização da assistência, musicoterapia, enfermagem. Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Enfermagem Fundamental - Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Enfermagem Fundamental - Universidade de São Paulo. Email:[email protected] 3 Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email: [email protected]. 4 Enfermeira. Mestranda em Ciências. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Mestrado Profissional de Tecnologia e Inovação em Enfermagem - Universidade de São Paulo. Email:[email protected]. 5 Enfermeira. Graduada. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected]. 6 Enfermeira. Doutora em Fisiologia. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 1 41 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RETENÇÃO URINÁRIA: AUTOCONFIANÇA DO ENFERMEIRO Beatriz Maria Jorge1 Alessandra Mazzo2 José Carlos Amado Martins3 Fernando Manuel Dias Henriques4 Marcelo Ferreira Cassini5 OBJETIVOS: Comparar a autoconfiança na assistência de enfermagem na retenção urinária (RU) entre enfermeiros que utilizam ou não a ultrassonografia portátil de bexiga (us) no diagnóstico da retenção urinária. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo comparativo, multicêntrico, realizado junto a enfermeiros brasileiros e portugueses. Os dados foram coletados por entrevista, através de questionário de caracterização dos sujeitos e da Escala de Autoconfiança na Assistência de Enfermagem em Retenção Urinária. Escala tipo Likert de cinco pontos [nada confiante (1), pouco confiante (2), confiante (3), muito confiante (4) e completamente confiante (5)], que tem como objetivo identificar a autoconfiança do enfermeiro na assistência de Enfermagem na RU. É composto por 32 itens, divididos em cinco fatores: 1) “Intervenções realizadas durante o cateterismo urinário e/ou em situações iatrogênicas”, 2) “Intervenções prévias ao cateterismo urinário”, 3) “Intervenções realizadas após o cateterismo urinário”; 4) “Comunicação, consentimento e preparo dos materiais para realização do cateterismo urinário”, e 5) “Avaliação objetiva da RU”.A análise dos dados se deu através de estatística descritiva e testes paramétricos. RESULTADOS: Participaram do estudo 111 enfermeiros, 71 brasileiros que não utilizam o US na prática clínica e 40 portugueses que fazem uso da US cotidianamente. Nos dois grupos as menores médias atribuídas a autoconfiança foi relacionada à avaliação objetiva da retenção urinária (fator 5). Quando comparados os valores de autoconfiança foi possível observar diferenças significativas unicamente nas Intervenções realizadas durante o procedimento do cateterismo urinário e/ou em situações iatrogênicas (fator 1). CONCLUSÕES: Utilizando ou não a ultrassonografia portátil de bexiga na prática clínica, o fator de maior preocupação entre os enfermeiros é o fator sobre a avaliação objetiva da retenção urinária (fator 5). Descritores: enfermagem prática, retenção urinária, ultrassom. 1 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 2 Enfermeira. Professor Associada I. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 3 Enfermeiro. Doutor. Professor Adjunto na Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected]. 4 Enfermeiro. Mestre. Vice-Presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected]. 5 Médico. Doutor. Departamento. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 42 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NO GERENCIAMENTO DE RISCOS HOSPITALARES: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Josana Camilo Bodnar 1 Marta Cristiane Alves Pereira 2 Carolina Lima de Mello 3 Diego Robles Mazzotti4 Rosangela Andrade Aukar de Camargo 5 OBJETIVO: identificar as contribuições dos sistemas de informações hospitalares para o gerenciamento de riscos em saúde e em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: tratase de uma revisão integrativa da literatura nas Bases de Dados Literatura LatinoAmericano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), Publisher Medline (PUBMED), utilizando os descritores: hospital, information, system, nursing, management, risk e safety. A partir da pertinência das referências dos artigos selecionados, foi realizada a busca manual de artigos relevantes para o alcance dos objetivos da pesquisa, não encontrados nas bases de dados. Critérios de inclusão foram estudos publicados eletronicamente na íntegra, em periódicos nacionais e internacionais, em inglês, português e espanhol, no período de 2004 a 2014. Os artigos que se repetiam nas bases de dados foram considerados apenas uma vez. RESULTADOS: foram identificadas 10 pesquisas que apontam as contribuições e fatores que influenciam a aplicação de Sistemas de Informação Hospitalares para o Gerenciamento de Riscos em Saúde e Enfermagem, com ênfase para os aspectos sociotécnicos e abordagens que favoreçam a cultura de segurança institucional integrada a políticas preventivas e corretivas no nível técnico, individual, institucional, social, nacional e internacional. CONCLUSÕES: a predominância de estudos descritivos impossibilita generalizações, mas permite identificar os fatores relacionados ao uso dos sistemas de informações no gerenciamento de riscos em saúde, como a subnotificação, informações incompletas, falta de conhecimento e sobrecarga de trabalho, somados as deficiências na usabilidade, limitações na eficiência computacional e medo decorrente das implicações profissionais, éticas e legais quando os sistemas não são anônimos. A educação da enfermagem para o uso do sistema de informação contribuirá para a qualidade da assistência e a segurança do paciente. Descritores: gerenciamento, enfermagem, sistemas de informação. 1 Enfermeira, Mestranda. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] Enfermeira, professora, doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Pret o. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira, mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 4 Professor, doutor. Departamento de Psicobiologia. Escola Paulista de Medicina. Universidade Federal de São Paulo. E-mail: [email protected] 5 Enfermeira, professora, doutora. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 2 43 PANORÂMA DAS TECNOLOGIAS EMPREGADAS NAS TELETRIAGENS PRÉHOSPITALARES DE URGÊNCIA: REVISÃO INTEGRATIVA Diego Santiago Montandon1 Simone de Godoy2 Valtuir Duarte Souza Junior3 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4 Isabel Amélia Costa Mendes5 OBJETIVOS: Analisar na literatura científica as evidências da utilização de tecnologias para teletriar as ocorrências pré-hospitalares de urgência. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa com o interesse de responder: Quais são as tecnologias empregadas para a realização das teletriagens pré-hospitalares de urgência? Para tal, buscou-se artigos publicados entre 2005 e 2015, oriundos de pesquisas experimentais e não experimentais, com estratégia específica de busca nas bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILaCs, National Library of Medicine National Institutes of Health - PubMed, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature - CINAHL, Library and Information Science Abstracts - LISA e Information Science e Technology Abstracts - ISTA. Finalizadas as buscas, obteve-se 465 pesquisas cujos títulos e resumos foram lidos. Deste total, 89 artigos foram reavaliados por dois pesquisadores distintos, selecionando-se sete artigos para análise. RESULTADOS: Dentre os estudos escolhidos, dois são da CINAHL, dois da LISA, dois da PubMed e um da ISTA, publicados entre 2006 e 2014 em revistas de emergência e de escopos gerais, oriundas de seis países diferentes alocados em três continentes, caracterizando-se como não-experimentais e obtiveram bons escores perante a avaliação de estudos observacionais da Strengthening the Reporting of Observational studies in Epidemiology – STROBE. Devido a diversidade geográfica dos artigos analisados, foi possível identificar que as melhores tecnologias utilizadas globalmente para amparar esta atividade são softwares construídos especificamente para cada serviço. CONCLUSÕES: Esta revisão elucida a importância do uso de softwares para apoiar as teletriagens pré-hospitalares com o intento de estimar o nível de urgência em cada convocação com melhor segurança. Descritores: Triagem, Enfermagem, Revisão. 1 Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Enfermeira. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 4 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 5 Enfermeira. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 44 USO DE METODOLOGIAS DE ENSINO INOVADORAS PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Eliana Cavalari Teraoka1 Patricia Costa dos Santos da Silva 2 Amanda Santos Oliveira3 Leila Maria Marchi-Alves4 OBJETIVOS: conhecer os desafios e perspectivas no uso de metodologias inovadoras no ensino da medida indireta da pressão arterial (PA). MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que buscou, a partir dos descritores em saúde: “blood pressure determination”, “student nursing”, “education”, nas bases de dados: Scielo, PubMed, CINAHL, a pergunta norteadora foi: Quais os desafios e perspectivas no uso de metodologias inovadoras para o ensino da aferição da PA. Os critérios de inclusão foram: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra, de 2000 a 2012; que respondam à questão norteadora. RESULTADOS: foram selecionados oito. As principais metodologias de ensino foram a prática baseada em evidências e as estratégias de ensino o ambiente digital de aprendizagem, como a hipermídia com recursos de áudio, vídeo, animações, fotos, ilustrações e simulação. Os desafios para a implementação de novas metodologias de ensino, foram o descaso na formação dos estudantes da área de saúde, sendo considerado insuficiente. A deficiência na formação dos profissionais de saúde foi identificada em uma pesquisa realizada nas escolas americanas de enfermagem, a maioria dos programas de educação não seguiam as diretrizes americanas, por falta de equipamento adequado, falta de treinamento. Outro estudo identificou que os médicos e enfermeiros não tiveram um ensino adequado para aferição da PA. Em relação às perspectivas, um estudo mostrou sugestões de alunos para as melhorias ou alterações no ensino da medida da PA: aquisição e o uso de aparelho de medida de PA eletrônico, prática supervisionada por um professor, e ter mais oportunidades para praticar, especialmente condições especiais, como paciente idoso, pessoas obesas, com pulso irregular. CONCLUSÕES: o ensino e estratégias de aprendizagem, incluindo simulação, ambiente digital, usados para ensinar habilidade no procedimento da medida indireta da PA são importantes na formação dos estudantes. Descritores: determinação da pressão arterial, estudantes de enfermagem, educação. 1 Enfermeira. Doutor em Ciências. Hospital São Paulo. Universidade Federal de São Paulo. [email protected] Enfermeira. Doutor em Ciências. [email protected] 3 Enfermeira. Doutor em Ciências. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected] 4 Enfermeira. Professor Doutor. Departamento Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 45 JOGOS EDUCATIVOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA: EXPLORANDO AS PREFERÊNCIAS DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Natália Del Angelo Aredes1 Lucélia Aline de Souza2 Jéssica David Dias3 Luciana Mara Monti Fonseca 4 OBJETIVOS: Compreender as preferências de estudantes de enfermagem acerca do acesso e uso de jogos educativos por dispositivos tecnológicos. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional realizado com 115 estudantes de enfermagem de uma universidade pública utilizando questionário online desenvolvido pelos pesquisadores. Os dados foram analisados com estatística descritiva. Considerando que nem todas as questões obtiveram taxa de resposta total, a apresentação dos dados segue o padrão: n/n válidos (% válidos). RESULTADOS: Quanto ao contato com jogos educativos, 59/93 estudantes (63,4%) afirmaram já terem jogado ao menos uma vez e 82/93 (88,2%) apresentam interesse neste recurso, afirmando que caso fossem convidados a jogar, o fariam. Destacaram como quesitos interessantes para jogos educativos: ambiente e gráfico bonitos e agradáveis (n=76/115; 66,1%), não ser de fácil resolução (n=110/115; 95,7%), permitir acesso móvel por celular ou tablet (n=75/115; 65,2%) e ser de caráter individual (n=56/84; 66,6%). Ainda, 62/115 (53,9%) concordaram com a inserção dos jogos educativos como ferramenta adicional de ensino, desejaram que seja também divertido (n=72/115; 62,6%) e que simule a realidade da área de estudo (n=88/115; 76,5%). Interessados em categorizar os jogos educativos mais acessados, verificamos que a simulação virtual e-Baby, sobre avaliação clínica do bebê prematuro, foi a mais popular dentre as citadas (n=30/58) representando 51,7% dos jogos citados, os demais se dividiram entre: anatomia (n=7/58; 12,1%), procedimentos de enfermagem e outros relacionados à saúde e fisiologia (n=7/58; 12,1%), idiomas (n=6/58; 10,3%), biologia e conhecimentos gerais (n=5/8,6%) e lógica e matemática (n=3/58; 5,2%). CONCLUSÕES: Os jogos educativos, em especial os que simulam a prática clínica com possibilidade de acesso móvel, apresentam-se como preferências dos estudantes de enfermagem, demonstrando serem ferramentas didáticas com grande potencial para uso na graduação de enfermagem. Descritores: tecnologia educacional, educação em enfermagem, instrução por computador. 1 Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected] 2 Graduanda de enfermagem. EERP-USP. lucelia.souza@usp,br 3 Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. DMISP. EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. [email protected] 46 DESENVOLVIMENTO DE UMA HIPERMÍDIA EDUCATIVA SOBRE INCIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS PARA PLATAFORMA ANDROID Wesley Martins1 Adriana Zilly2 OBJETIVOS: desenvolver, por meio de linguagem open-source, uma hipermídia educacional sobre Incidentes com Múltiplas Vítimas para smartphones com sistema operacional Android. MATERIAL E MÉTODOS: tratou-se de uma pesquisa aplicada de produção tecnológica, baseada na engenharia de software. A criação do sistema foi fundamentada na teoria do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, usando o conceito de prototipagem. O desenvolvimento do aplicativo foi feito para a plataforma Android, sistema gratuito e de grande disseminação entre as diversas marcas e modelos de smartphones e a linguagem de programação utilizada foi o HTML 5. RESULTADOS: o objetivo do aplicativo é tornar-se uma hipermídia educativa aos profissionais que atuam no Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), visto que o processo educativo configura-se como uma ferramenta de treinamento e de fomento de protocolos, tendo por escopo o contínuo aperfeiçoamento dos profissionais que atuam no serviço. Dessa forma, o aplicativo dispõe de informações sobre as diversas condutas a serem tomadas frente a grandes catástrofes, tais como: definição e classificação de Incidente com Múltiplas Vítimas (IMV); organização da cena; triagem pelo método start; regulação, evacuação e transporte das vítimas; e reação hospitalar. Também, como meio de avaliação do conhecimento, o aplicativo dispõe de Quiz com estudos de casos e procedimentos que devem ser realizados nessas situações. CONCLUSÕES: os métodos escolhidos para desenvolvimento do aplicativo mostrou-se satisfatório para atingir o objetivo proposto. As próximas etapas do estudo será a validação por profissionais da informática e avaliação pelos profissionais atuantes no sistema de urgência e emergência. Descritores: Aplicativos Móveis, Ensino, Informática em Saúde. 1 Enfermeiro. Mestrando em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Doutorando em Enfermagem em Saúde Pública pela EERP – Universidade de São Paulo. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected]. 2 Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected]. 47 A ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL DO BEBÊ PRÉ-TERMO: UM JOGO SIMULADO POR COMPUTADOR Mariana Bezzon Bicalho 1 Luciana Mara Monti Fonseca2 OBJETIVOS: Desenvolver e validar um jogo simulado por computador sobre a terapia nutricional do recém-nascido pré-termo. MATERIAL E MÉTODOS: Para o desenvolvimento da ferramenta que será o quinto módulo do serious game e-baby, utilizar-se-á o Design Participativo como referencial teórico-metodológico. Serão realizados dois encontros com os enfermeiros das unidades neonatais do HCFMRP/USP, docentes e estudantes de EERP/USP. No convite aos participantes será entregue a questão: “Quais temas você considera importante sobre a avaliação nutricional e terapia nutricional do recém-nascido pré-termo?”. O primeiro encontro será um grupo focal para a apresentação dos módulos finalizados do e-Baby e discussão das respostas trazidas para identificar as necessidades de aprendizagem dos participantes sobre o tema. As reuniões serão gravadas e análise temática de conteúdo será feita para a seleção dos temas que constituirão o roteiro do jogo. A pesquisadora junto à equipe de desenvolvimento construirá os protótipos das interfaces do jogo e na segunda reunião os participantes poderão reformulá-los para elencar os que serão as interfaces do jogo. A versão final do jogo, será validada e as sugestões implementadas na ferramenta. RESULTADOS: As temáticas serão categorizadas e a análise de conteúdo organizar-se-á em: préanálise, exploração do material e o tratamento dos resultados e interpretação. A prototipação será realizada pela pesquisadora em conjunto com a equipe de informática, os protótipos elencados pelos participantes servirão para a construção do game em Macromedia Flash 8®, Adobe Dreamweaver CS3® e WampServer® pela equipe de desenvolvimento junto à pesquisadora. A validação será realizada por especialistas de enfermagem e informática por meio do questionário EGameFlow. CONCLUSÕES: Os subsídios teórico-práticos trabalhados no jogo propiciarão uma avaliação nutricional organizada, sistematizada e fundamentada em bases cientificas para uma melhora na assistência integral do pré-termo. Descritores: Tecnologia educacional em Saúde, Terapia nutricional, Design Participativo. ________________ 1 Pós-Graduanda do Programa de Mestrado em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Email: [email protected] 2 Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Email: [email protected] 48 OBSERVATÓRIO DE GESTÃO HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE MAPEAMENTO DE PROCESSOS DE UM PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Aparecida Maria da Silva Affini1 Angelita Perpétua Pereira 1 Letícia Maria Franco de Matos1 Munyra Rocha Silva1 Claudia Helena de Oliveira Souto2 Maria Regina Martinez3 OBJETIVOS: Avaliar o protocolo de higienização das mãos praticado por uma instituição hospitalar e executar o mapeamento de processos através de fluxograma, contribuindo para otimizar a assistência prestada ao cliente. MATERIAL E MÉTODOS: Trata- se de um estudo descritivo, baseado em um relato de experiência, desenvolvido em um hospital de Minas Gerais, parceiro do Programa Observatório de Gestão Hospitalar. Foi realizada a avaliação do protocolo de higienização das mãos e também o mapeamento de processos, os quais foram graficamente interpretados através da construção de fluxogramas, utilizandose as ferramentas Gliffy Diagrams e Visio. RESULTADOS: Através da avaliação do protocolo de higienização das mãos e construção de fluxograma, pode-se observar que o mesmo apresentou os processos com as corretas técnicas de higienização das mãos, os devidos cuidados especiais e indicadores de medidas de consumo de sabão líquido e álcool de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Desta forma, não foram identificadas falhas ou oportunidades de melhoria. CONCLUSÕES: A elaboração do fluxograma mostrou-se útil para o entendimento dos processos relativos ao protocolo de higienização das mãos, tornando claras as suas etapas e evidenciando sua efetividade. Embora para o protocolo avaliado, não tenham sido identificadas oportunidades de melhoria, o mapeamento de processos destaca-se como uma forma relevante para a identificação de falhas, sobreposições ou repetições de tarefas, contribuindo para a otimização do trabalho e dos recursos humanos e materiais nas organizações de saúde. Descritores: avaliação de processos, informática em enfermagem, administração hospitalar. 1 Discentes do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected] Enfermeira. Especialista em Prevenção e Controle de Infecção pela Universidade Federal de Alfenas e Especialista em Gestão da Qualidade pelo Grupo Educacional Unis. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Ciências (Farmacologia). Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected] 2 49 O USO DE SIMULADOR DE BAIXA-FIDELIDADE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM BEXIGA NEUROGÊNICA USUÁRIO DO CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE Mateus Henrique Gonçalves Meska 1 Alessandra Mazzo2 Laís Fumincelli3 Leonardo Orladim4 Fernanda Berchelli Girão Miranda3 Cezar Kayzuka Cotta Filho 4 OBJETIVOS: descrever como tem sido utilizado os simuladores de baixa fidelidade na assistência de enfermagem ao paciente com bexiga neurogênica usuário do cateterismo urinário intermitente limpo. MATERIAL E MÉTODOS: Projeto desenvolvido em um centro de reabilitação de um Hospital Universitário no interior de São Paulo, de novembro de 2011, até o presente momento. Este projeto possui autorização ética (Parecer 146/2012). Nas atividades individuais e em grupo são utilizados simuladores de peças anatômicas (Laerdal e Health Edco®) e que possibilitam a introdução do cateter urinário e a respectiva drenagem de urina (líquido introduzido no compartimento do simulador que reproduz a bexiga humana). Os simuladores são utilizados em treinos individualizados e grupais dos pacientes e de seus cuidadores, durante a consulta de enfermagem e também para a capacitação da equipe. RESULTADOS: As ações desenvolvidas com o uso de simulador podem ser dividivas em ações: 1) Atividades com o paciente e cuidadores, das quais tratam-se de capacitação para o uso do cateterismo urinário intermitente, acompanhamento e atualização dos pacientes e cuidadores já treinados, introdução de novas tecnologias (lubrificantes, protocolos e outros materiais), dificuldades com o trauma de uretra e uso de simuladores para compreensão dos processos patológicos do paciente (durante atividade grupas). As atividades têm sido monitoradas com relação a conhecimento e autoconfiança com impacto positivo; 2) Atividades de capacitação da equipe. O uso de simuladores têm se mostrado efetivo para o treino de equipes de trabalho (enfermeiros e técnicos de enfermagem do serviço). CONCLUSÕES: As estratégias utilizadas com o uso do simulador de baixa fidelidade na assistência de enfermagem para o paciente em reabilitação usuário do cateterismo urinário intermitente e de seu cuidador têm se mostrado efetivas e devem ser valorizadas. Descritores: Enfermagem, Cateterismo uretral intermitente, Reabilitação, Simulação. 1 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 4 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 3 50 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA HUMANIZADORA DO SABER DE FAMILIARES DE PREMATUROS EM UNIDADE NEONATAL Ifé Odara Alves Monteiro da Silva 1 Luciana Mara Monti Fonseca2 OBJETIVOS: relatar a experiência discente obtida com a participação num projeto realizado com as famílias dos bebês internados nas unidades neonatais – UCIN/UTIN, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo sobre as atividades de educação em saúde realizada por meio de metodologias ativas de aprendizagem e auxiliadas pela cartilha: Cuidados com o bebê prematuro: orientações para a família (FONSECA; SCOCHI, 2012). RESULTADOS: A discente envolvida no projeto estuda a cartilha e formas didáticas e lúdicas de trabalhar os conteúdos para a construção coletiva do conhecimento das famílias sobre os cuidados ao filho prematuros intra hospitalar e no domicílio pós-alta. Nesta perspectiva, utilizou-se atividades artesanais grupais semanais com a participação de 4 a 8 mães e pais em círculo de cultura, que proporcionaram momentos de interação e troca de experiências, facilitando assim a aprendizagem. As famílias e a discente perceberam que estas atividades educativas, enquanto se faz artesanato, tornaram a aprendizagem significativa e prazerosa. CONCLUSÕES: Desenvolver atividades de educação em saúde, semanais, junto aos familiares de bebês assistidos nas unidades neonatais, embasadas em metodologias ativas de aprendizagem e amparadas pela utilização da cartilha, proporcionam a oportunidade de aproximação da realidade vivenciada pelos acompanhantes e das dificuldades encontradas na prática de realizar uma educação em saúde alinhadas com as tendências de humanização e autonomia dos cuidados a serem realizados com os bebês. Descritores: Educação em Saúde, Assistência Humanizada, Enfermagem Neonatal, Prematuro, Tecnologia Educacional. Graduanda em Bacharelado de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. [email protected] Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 1 2 51 USO DE TECNOLOGIAS NA PREVENÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Bruna Carolina Corrêa1 Marta Cristiane Alves Pereira 2 OBJETIVO: identificar tecnologias utilizadas na assistência hospitalar para prevenir erros de medicação. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa da literatura no Portal Periódicos Capes realizada nas Bases de Dados Scopus e Medline/Pubmed, de 2000 a 2016, utilizando os descritores medication errors, prevention, hospitals, technology, software e informatics. RESULTADOS: Dos 156 artigos identificados, 131 atenderam aos objetivos da pesquisa. As tecnologias descritas incluem: suporte informacional para prescrição e reconciliação medicamentosa (medicamentos em uso, alergias, checagem de interações, dose, duplicidade terapêutica, exames laboratoriais entre outros); dispensação automática de medicamentos a partir da conferência da prescrição eletrônica pelo farmacêutico; leitura de código de barras para dispensação e administração de medicamentos (código de barras no medicamento e na pulseira do paciente); softwares em smartphones como ferramenta de decisão clínica para médicos com base em evidências científicas atualizadas; bombas de infusão inteligentes interligadas com os registros médicos eletrônicos e sistemas de informação da farmácia; software para controle do uso de antibióticos; telefarmácia (farmacêuticos analisam tecnicamente as prescrições e fazem as intervenções necessárias de um acesso remoto), sistemas gráficos de suporte à equipe de enfermagem para administração de medicamentos; internet sem fio (consulta, edição e transferência de informações através de dispositivos móveis). CONCLUSÕES: os resultados sugerem que o uso da tecnologia é mais efetivo para prevenir erros de medicação quando aplicado em todas as etapas da cadeia medicamentosa (prescrição, dispensação e administração), porém é necessário treinamento, infraestrutura, integração dos sistemas de informação hospitalar, políticas e procedimentos, assim como a identificação de potenciais falhas na tecnologia para que a mesma seja de fato efetiva e não gere outros riscos para o paciente. Descritores: erros de medicação, tecnologia, hospitais. 1 Farmacêutica. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 52 TECNOLOGIA MOBILE: DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS PARA PLATAFORMA ANDROID Wesley Martins1 Adriana Zilly2 Fábio Junior Martins3 Luciana Mara Monti Fonseca 4 Sheila Cristina Rocha Brischiliari5 Marieta Fernandes Santos6 OBJETIVOS: desenvolver, por meio de linguagem open-sourses, um aplicativo sobre Primeiros Socorros para smartphones e tablets com sistema operacional Android e realizar sua avaliação. MATERIAL E MÉTODOS: tratou-se de uma pesquisa de desenvolvimento de produção tecnológica, baseada na engenharia de software. A criação do sistema foi fundamentada na teoria do ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, composta de quatro fases (Especificação de requisitos; Projeto e implementação; Verificação e validação; Evolução de software). A avaliação foi baseada na ISO/IEC 9126 que trata sobre avaliação da qualidade de produto de software e os sujeitos participantes da pesquisa foram Enfermeiros que atuam nos serviços de urgência e emergência. RESULTADOS: o aplicativo passou por avaliação técnica da sua eficiência e usabilidade e, pela análise dos dados, o mesmo mostrou-se adequado nos quesitos de Engenharia de Software, além de considerarem o aplicativo de suma importância para a população, principalmente durante a manutenção do cuidado enquanto a equipe de saúde se desloca até o local da ocorrência. Na avaliação das informações dispostas no aplicativo, indicaram que as orientações corroboram no atendimento à vítima, assim como a fácil interpretação da mesma. Os enfermeiros também apontaram que o nível de conhecimento e experiência no uso de smartphones necessário para manuseio do aplicativo é relativamente baixo, podendo ser manipulado por qualquer pessoa, com pouca ou muita experiência no uso dessa tecnologia. CONCLUSÕES: os métodos escolhidos para desenvolvimento e avaliação mostraram-se satisfatórios para atingir os objetivos propostos. Descritores: Informática em Saúde, Aplicativos Móveis, Ensino. 1 Enfermeiro. Mestrando em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Doutorando em Enfermagem em Saúde Pública pela EERP – Universidade de São Paulo. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected]. 2 Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected]. 3 Cientista da Computação. Mestrando em Ensino. Universidade Federal da Integração Latino Americana. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem. Universidade de São Paulo. [email protected] 5 Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Centro de Educação, Letras e Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. [email protected] 53 PEPtec: APLICATIVO DE TELEFONIA MÓVEL DE AUXÍLIO AO PROFISSIONAL DE SAÚDE NA INDICAÇÃO DE PROFILAXIA PÓSEXPOSIÇÃO AO HIV Lucia Y. Izumi Nichiata1 Robinson Fernandes de Camargo 2 Barbara Jacqueline Peres Barbosa3 João Pedro Alcantara4 OBJETIVO: Descrever um aplicativo móvel para celular criado para auxílio ao profissional de saúde na indicação de Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV. MATERIAL E MÉTODOS: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde foi criado o aplicativo PEPtec para celular que auxilia a avaliação dos riscos à exposição ao HIV e apoia a tomada de decisão sobre as recomendações para a realização da PEP. A PEP é uma estratégia de prevenção da infecção pelo HIV que consiste em administrar medicamentos imediatamente (até 72 horas) após a uma possível exposição ao HIV (sexo consentido desprotegido, acidente, acidente ocupacional envolvolvendo material biológico e violência sexual). O aplicativo foi desenvolvido no Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP em parceria com a Coordenadoria de Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e contou com o desenvolvimento da Empresa Poli Jr da USP. Foram selecionados conteúdos disponibilizados no software desenvolvido como aplicativo projetado para a plataforma Android (disponibilizado em 22 de março de 2016) de acesso gratuito e futuramente em iOS. Desenvolvido segundo Framework do Lonic, permite desenvolver um aplicativo híbrido, utilizando a linguagem AngulaJS, uma poderosa linguagem de programação que consegue unir interface gráfica à usabilidade de maneira eficiente. RESULTADOS: O aplicativo contém: recomendações PEP para adultos, criado a partir de um algorítimo de decisão; PEP para crianças e adolescentes; PEP para gestantes; localização no mapa onde o usuário se encontra e os serviços de atendimento PEP no município de São Paulo, redirecionamento para busca nos municípios do Estado de São Paulo e Brasil; estatística dos atendimentos realizados pelo profissional de saúde, gravado em seu celular; dúvidas gerais, informações sobre o HIV e fontes de referência. CONCLUSÕES: O aplicativo está disponível e os atributos de usabilidade são objetos de uma pesquisa. Descritores: tecnologia em saúde, aplicativo móvel de telefonia, HIV, profilaxia. 1 Enfermeira. Doutor, Livre-Docente. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Escola de Enfermagem da USP. Email: [email protected] 2 Médico. Interlocutor do Programa de DST/Aids na Coordenadoria de Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Email:. [email protected] 3 Enfermeira. Mestre. Docente. Enfermagem Universidade Paulista - UNIP. Email: [email protected] 4 Gerente de Projetos na Empresa Poli Júnior. Graduando de Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP. Email: [email protected] 54 ÉTICA EM SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Laís Fumincelli1 Alessandra Mazzo2 José Carlos Amado Martins3 Ann Gallagher 4 Isabel Amélia Costa Mendes5 Juliana Constantino Frazon6 OBJETIVOS: identificar a relação entre ética e qualidade de vida na área da saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo, desenvolvido por meio de análise de conteúdo sobre qualidade de vida e ética realizado em periódicos de ética e saúde. Para identificação dos estudos, foi realizada uma revisão teórica da literatura em periódicos na temática qualidade de vida e ética em saúde. Em busca criteriosa dos periódicos foi identificado seis jornais. Foram utilizadas as palavras chaves “ethic”, “quality of life” e “health” para levantamento dos estudos. Na seleção dos estudos foram definidos como critérios de inclusão estudos quantitativos e qualitativos primários e secundários, opinião de especialistas e editoriais, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português; e com recorte atemporal. Para interpretação dos resultados foi realizada análise de conteúdo. RESULTADOS: Após leitura exaustiva de títulos e resumos dos 870 estudos encontrados, seis foram selecionados para análise. Por meio da análise de conteúdo, foram realizados 11 agrupamentos relacionados a ética e qualidade de vida e definidas três categorias relacionadas a qualidade de vida relacionada a dilemas éticos, ética humana e ética do cuidar. CONCLUSÕES: A qualidade de vida e ética são aspectos indissociáveis na discussão do processo em saúde. Em consideração as categorias apresentadas, fica evidente os atributos e contexto que a ética e qualidade de vida repercutem na resolutividade de dilemas éticos, na ética humana com garantia da segurança e dignidade da assistência em saúde e o impacto da ética nos cuidados em saúde para a produção de políticas eficazes de saúde. Descritores: qualidade de vida, ética, saúde, revisão. 1 Enfermeira, aluna de doutorado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 3 Professor Coordenador da Unidade Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Email: [email protected]. 4 Professor de Ética e Cuidado da School of Health Sciences of Faculty of Health and Medical Sciences da University of Surry. Email: [email protected]. 5 Professor Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 6 Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 55 ADESÃO DE TECNOLOGIAS NO CURSO SUPERIOR DE ENFERMAGEM: COMPREENDER PARA MELHORAR Lucélia Aline de Souza1 Natália Del Angelo Aredes2 Priscilla Ramos de Queiroz Amaral3 Luciana Mara Monti Fonseca 4 OBJETIVOS: identificar a adesão de tecnologias educacionais e dispositivos para a aprendizagem entre estudantes de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de estudo observacional realizado por meio de questionário eletrônico com 115 estudantes de enfermagem de uma universidade pública. As variáveis de interesse abordam caracterização dos participantes e adesão às tecnologias educacionais. Os dados são apresentados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Os estudantes reforçaram a tendência mundial de predileção por dispositivos móveis, sendo que n=83/115 (72,2%) não possuem computador do tipo desktop, preferindo aparelhos como notebook (n=101/115; 87,8%) e smartphones (n=105/115; 91,3%). Apesar do crescimento de ensino a distância (EAD), a maioria dos estudantes (n=58/91; 63,7%) afirmou não ter participado anteriormente e apenas 54/115 (47%) manifestaram interesse em participar de algum curso deste caráter caso fossem convidados, sendo que n=35/115 (30,4%) afirmaram que talvez participassem mediante convite. Com relação ao uso de dispositivos tecnológicos em sala de aula, 72/91 (62,6%) utilizam, sendo os principais motivos: comunicar-se com outras pessoas e realizar pesquisas relacionadas à aula. A maioria manifestou acreditar que a estratégia didática de uso de aparelhos em sala de aula é boa ou muito boa (n=77/91; 84,6%). Destacou-se o uso semanal e até diário de tecnologias para pesquisas em geral por smartphone (n=100/103; 97%), pesquisas do curso pelo notebook (n=88/102; 86,2%), busca de artigos científicos pelo notebook (n=92/101; 81,2%), acesso a redes sociais (n=92/97; 94,8%) e jogos de lazer (n=51/97; 52,6%) pelo smartphone. CONCLUSÕES: Os dados corroboram a tendência mundial de uso de dispositivos móveis e acesso a redes sociais, além da forte adesão manifestada também pelo uso de tecnologias em sala de aula. Apesar do crescimento do EAD nos cenários nacional e internacional, muitos estudantes nunca participaram de cursos desta natureza. Descritores: Estudantes de enfermagem, Tecnologia educacional, Aplicativos móveis. 1 Graduanda de enfermagem. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). lucelia.souza@usp,br 2 Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. EERP-USP. [email protected] 3 Enfermeira. Mestranda. DMISP. EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. [email protected] 56 ESTILOS DE APRENDIZAGEM PREDOMINANTES ENTRE ALUNOS DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Nélida Beatriz Caldas dos Reis¹ Rosangela Andrade Aukar de Camargo² Fernanda dos Santos Nogueira Góes³ OBJETIVOS: Objetivo: identificar os estilos de aprendizagem predominantes em um curso de Graduação em Enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, realizado com 36 alunos ingressantes em um curso de Graduação em Enfermagem, os quais preencheram o Index of Learning Styles (ILS). O ILS é um questionário que determina dimensões preferenciais do modelo de estilo de aprendizagem de um indivíduo para cada uma das quatro dimensões (sensorial/intuitivo; visual/verbal; ativo/reflexivo; sequencial/global), num total de quarenta e quatro questões. RESULTADOS: A análise dos resultados demonstrou que, a maioria dos alunos é “balanceada”, entre ativos/reflexivos, visuais/verbais e sequenciais/globais; excetuando-se as dimensões sensoriais/intuitivos, nas quais os resultados demonstram que os alunos têm estilo sensitivo. Foi identificada relação entre a dimensão ativo/reflexivo e faixa etária dos estudantes. CONCLUSÕES: A identificação de estilos auxiliará na compreensão de lacunas na aprendizagem, bem como no desenvolvimento de propostas pedagógicas que subsidiem a construção da aprendizagem dos alunos. Descritores: Enfermagem; Aprendizagem; Educação em Enfermagem. __________________ ¹Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: [email protected]. ²Enfermeira, Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: [email protected]. ³Enfermeira, Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral Especializada da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. E-mail: [email protected]. 57 VALIDAÇÃO DE UMA TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA MEDIAR O ENSINO EM SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA NA ENFERMAGEM Katylla Freitas Martins 1 Alisson Cesar Cardoso de Freitas 2 Marina Morato Stival 3 Laiane Medeiros Ribeiro 4 Luciano Ramos de Lima 5 Silvana Schwerz Funghetto 6 OBJETIVOS: Validar o conteúdo e a aparência de uma tecnologia educativa (TE) para discentes de graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo metodológico, quantitativo realizado em quatro fases: primeira em bases de dados; segunda para criação do jogo; terceira para validação com docentes e aprimoramento da TE; quarta foi a validação de aparência e conteúdo com 45 discentes do 6º e 7º semestres do Curso de Enfermagem orientados a jogar e usar as funções da TE por uma hora e 30 minutos. O instrumento utilizado foi adaptado da OPAS. Foram considerados validados os itens com índices de concordância maior ou igual a 80%. Os dados foram analisados no SPSS 20.0. A pesquisa foi aprovada pelo CEP da Faculdade de Saúde /Universidade de Brasília. RESULTADOS: O grupo de juízes foi composto por seis enfermeiros, docentes de uma Universidade Pública, com experiência em Fundamentos de enfermagem. A TE se apresenta na forma de jogo de tabuleiro denominado “Hiper e HipoTensão!” com 200 questões sobre Semiologia e Semiotécnica I e II. Na temática Clareza das informações os itens foram validados 80% pelos juízes e 97,7% pelos discentes. Na temática Organização, 88,8 % pelos juízes e 94,1% pelos discentes. Na temática Estilo, a validação dos itens não ocorreu (79,1%) pelos juízes e foi de 86,1% pelos discentes. A temática Finalidade 100% de concordância pelos juízes e 95,5% pelos discentes. A análise de confiabilidade resultou em elevada confiabilidade. Os 10 itens foram validados em quatro fatores em condições satisfatórias para a realização da AFE: KMO=0,516; teste de esfericidade de Bartlett (x² 76,915, GL=45), p=0,002, 72,4% de variância. CONCLUSÕES: A TE é relevante, pois é uma nova estratégia para mediar o ensino de semiologia e semiotécnica em cursos de enfermagem, e permite tornar a prática de humanização da saúde viável, iniciando esta na formação acadêmica bem como, considera as características intrínsecas dos acadêmicos, que apreciam o lúdico e a criatividade. Descritores: Validação, Tecnologia educativa, Pesquisa em enfermagem. 1 Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] Enfermeira. Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Ciências pela ERP/USP. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]. 5 Enfermeiro. Doutorando em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professor Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected]. 6 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 2 3 58 DESIGN EMOCIONAL DO JOGO EDUCATIVO COMPUTACIONAL E-BABY NO CONTEXTO DE NOVOS PARADIGMAS DE APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM Luciana Mara Monti Fonseca 1 Natália Del` Angelo Aredes2 Fernanda dos Santos Nogueira Goes3 Débora Falleiros de Mello 4 José Carlos Amado Martins5 Manuel Alves Rodrigues6 OBJETIVOS: Avaliar as emoções dos estudantes de enfermagem brasileiros e portugueses ao jogar e-Baby como forma de simulação virtual da prática clínica. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional descritivo, com abordagem teóricometodológica embasada pela aprendizagem significativa e pelo design emocional. Utilizou-se o instrumento LEMtool®, disponibilizado online juntamente com o jogo, que mede quatro emoções positivas (felicidade, desejo, fascinação e satisfação) e quatro negativas (tristeza, tédio, aborrecimento e insatisfação), a partir de um avatar. A amostra totalizou 42 estudantes de enfermagem (28 brasileiros e 14 portugueses). RESULTADOS: Os estudantes clicaram 474 vezes nas telas para avaliar a emoção sentida em cada uma, dividindo as ações nos dois módulos do jogo: avaliação da oxigenação (284 cliques de alunos portugueses e 190 de brasileiros) e avaliação da circulação (235 cliques, em que participaram apenas brasileiros). Entre as emoções positivas durante a avaliação da oxigenação, fascinação foi a mais comum entre os estudantes portugueses (27,8%), e o desejo foi a principal emoção apontada pelos participantes brasileiros (32%). Na avaliação da circulação pelos estudantes brasileiros, a fascinação foi a emoção de destaque correspondendo a 31%. Quanto às emoções negativas, a tristeza foi a mais destacada em toda a amostra (10% para brasileiros e 7,7% para portugueses no cenário da oxigenação e 13% na avaliação da circulação). CONCLUSÕES: O e-Baby demonstrou alinhamento com o design emocional, tendo provocado mais emoções positivas que negativas, resultantes da interação humano-computador. A importância da relação da tecnologia com o design emocional se dá pela interação efetiva do usuário com o jogo e com as ações propostas na simulação virtual de avaliação clínica do prematuro. Desta forma, o estudo contribui com reflexões sobre o processo de criação e uso de tecnologias educacionais, integrando as emoções do usuário ao produto e estratégia de ensino. Descritores: Design emocional, Enfermagem neonatal, Tecnologia educacional. 1 Enfermeira. Profa. Associada do Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected]. 2 Enfermeira. Mestre em Ciências, Doutoranda. DMISP. EERP. USP. [email protected]. 3 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP. USP. [email protected]. 4 Enfermeira. Professora Associada do DMISP. EERP. USP. [email protected]. 5 Enfermeiro. Professor Adjunto. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected]. 6 Pedagogo. Professor Coordenador da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected]. 59 DOMÍNIOS HUMANOS QUE INTERFEREM NO ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA ENTRE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM Diego Santiago Montandon1 Mário Alfredo Silveira Miranzi2 Simone de Godoy3 Dnieber Chagas de Assis4 Valtuir Duarte Souza Junior5 Isabel Amélia Costa Mendes6 OBJETIVOS: Descrever os domínios que afetam o Indice de Qualidade de Vida (IQV) dos graduandos de enfermagem que estudam em universidades pública e privadas de um município do interior de Minas Gerais. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com abordagem quantitativa, observacional descritiva do tipo inquérito transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, realizado em duas instituições privadas (IES I e III) e uma pública federal (IES II). Os dados foram coletados em 2012 onde 119 estudantes de enfermagem responderam a versão em português brasileiro do questionário "Quality of Life Index", cujos escores variam de 0 a 30 e maiores valores significam melhor IQV, é composto por quatro domínios: saúde funcionamento; socioeconômico; psicológico espiritual e família. Os dados foram processados utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Scences versão 18.0. RESULTADOS: A maioria dos participantes são do sexo feminino (91,6%), na faixa etária de 19 a 24 anos (70,6%), solteiros (82,4%) e não exercem atividade remunerada (67,3%). Os melhores escores foram dos graduandos da IES-II com média de escores de 23,6877(s²=3,43), comparado aos estudantes das IES-I e IES-III com 22,2849 (s²=316), havendo influencia estatisticamente significante no IQV frente os domínios de renda familiar e média de refeições diárias. CONCLUSÕES: Os domínios que interferem diretamente para obtenção de valores elevados de IQV, foram o socioeconômico para renda familiar maior que cinco salários mínimos e médias de refeições diárias maior ou igual a seis. Sugerimos portanto, acompanhamento sistemático da qualidade de vida dos discentes de enfermagem, especialmente frente as condições econômicas e número de refeições diárias que apresentam, com o intuito de garantir a formação de profissionais saudáveis na perspectiva dos domínios da saúde, bem estar social, espiritual e satisfação profissional. Descritores: Qualidade de Vida, Enfermagem, Instituições de Ensino Superior. 1 Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Dentista. Professor Doutor do departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email. [email protected] 4 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 6 Enfermeira. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 60 ESTRESSE OCUPACIONAL ENTRE ENFERMEIROS ATUANTES EM UNIDADES HOSPITALARES E SUA RELAÇÃO COM O CUIDADO HUMANIZADO Emiliane Moreno Vichnewski 1 Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi 2 OBJETIVOS: Avaliar o estresse ocupacional entre os enfermeiros que atuam em ambiente hospitalar; Avaliar o estresse ocupacional do enfermeiro como fator comprometedor do cuidado humanizado junto ao paciente; Utilizar estratégias de coping como fator moderador do estresse do trabalhador. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, correlacional, de abordagem quali-quantitativa. População de referência será composta por enfermeiros do 3ºandar do prédio central do Hospital das Clínicas – Campus, que aceitarem participar da pesquisa. Critérios de inclusão: exercer exclusivamente atividades assistenciais na área de enfermagem, independente do sexo, estado civil e idade; possuir tempo de experiência no local de trabalho maior que seis meses; ter vínculo com a instituição tanto por concurso público como por contrato pela fundação de apoio do hospital, ter tempo de atuação como enfermeiro de, pelo menos, seis meses; não estar afastado, por quaisquer motivos, por ocasião da coleta de dados, desenvolver o trabalho na instituição tanto no período noturno como diurno e realizar turno fixo ou alternado. O instrumento de coleta de dados para caracterização pessoal e profissional foi composto por 12 questões direcionadas às variáveis que visavam à identificação do trabalhador e de sua atividade profissional, proposto por DALRI (2013). os dados sobre o estresse utilizar-se-á o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp – ISSL. RESULTADOS: Identificar fontes geradoras de estresse entre enfermeiros, que interferem no bem estar e no desempenho individual; Prestar cuidado efetivo e humanizado ao paciente; Disseminar a ideia da busca por estratégias de coping entre os profissionais da enfermagem como mecanismo de controle para as manifestações de estresse. CONCLUSÕES: Assim esperamos enfermeiros mais envolvidos no processo de trabalho da equipe, equipe mais coesa e afinada, cuidado humanizado e eficaz prestado ao paciente, aumento da produtividade da equipe. Pesquisa em andamento. Descritores: Enfermagem, Estresse ocupacional, Humanização em saúde. 1 Enfermeira. Aluna do Mestrado Profissional. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Unidade de Saúde do Trabalhador. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Email: [email protected] 2 Profa. Dra. Docente do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Unidade de Saúde do Trabalhador. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Email: [email protected]. 61 TECNOLOLOGIA EDUCACIONAL EM SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA NA ENFERMAGEM: HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE AINDA NA FORMAÇÃO Katylla Freitas Martins 1 Cris Renata Grou Volpe 2 Marina Morato Stival 3 Casandra G. R. M. Ponce de Leon 4 Luciano Ramos de Lima 5 Silvana Schwerz Funghetto 6 OBJETIVOS: Desenvolver uma tecnologia educativa (TE) para o processo de ensino e aprendizagem na disciplina de Semiologia e Semiotécnica (SS) para discentes de graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em quatro fases, usando o referencial de Rebert com as adaptações feitas pelas autoras para este estudo. RESULTADOS: Na 1ª fase) Levantamento do conteúdo: foi realizada uma busca em livros, artigos e publicações que abordassem a temática inerente aos conteúdos da disciplina de SS. Houve uma pesquisa sobre jogos de tabuleiros e dentre os mesmos foram escolhidos o “Mosby's RNtertainment” NCLEX e o jogo “Escorregadores e Escadas” Hasbro; 2ª fase) Seleção do conteúdo – após a leitura dos materiais, aplicou-se um questionário entre os discentes de graduação para elencar quais seriam os conteúdos mais relevantes que deveriam ser abordados na TE, sendo elencados: Administração de medicamentos, Cuidados em feridas, Sistematização da Assistência de enfermagem e Procedimentos de enfermagem. 3ª fase) Elaboração das perguntas do jogo: foram elaboradas 100 questões inéditas de cada conteúdo de múltipla escolha. 4ª) Criação da arte final, procedeu-se à confecção da arte do tabuleiro, das cartas com as perguntas, as descrições, as regras e o gabarito do jogo. Foram utilizadas ilustrações para cartas e tabuleiros que fazem alusão ao conteúdo de SS, atrativas, de fácil compreensão e embasadas na literatura pertinente. Foram confeccionados quatro bonecos (enfermeiros) que foram os “pinos” do jogo de tabuleiro. CONCLUSÕES: Entendemos o desenvolvimento deste jogo educativo, como a criação de mais uma tecnologia educativa criativa e inovadora que auxilia no processo de ensino em Enfermagem como estratégia humanizadora em saúde, pois considera a afinidade dos acadêmicos com o lúdico e a competitividade. A próxima etapa será a investigação do aprendizado dos conteúdos de semiologia e semiotécnica e a validação desta TE. Descritores: Tecnologia Educacional, Enfermagem, Aprendizagem. 1 Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem Fundamental pela Universidade Federal da Paraíba. Professora Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 5 Enfermeiro. Doutorando em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Professor Assistente do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília – FS/UnB. Professora Adjunto do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília – FCE/UnB. Email: [email protected] 2 62 DESENVOLVIMENTO DO JOGO EDUCATIVO E-BABY - INTEGRIDADE DA PELE DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO Natália Del Angelo Aredes1 Luciana Mara Monti Fonseca2 OBJETIVOS: Desenvolver o jogo educativo e-Baby: avaliação da integridade da pele do bebê prematuro. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa metodológica sobre o desenvolvimento de um material educativo de caráter tecnológico, caracterizado como serious game tendo como natureza a simulação virtual. Para sua elaboração, realizou-se 1. Busca na literatura sobre o tema, envolvendo avaliação clínica e cuidados com a pele do prematuro; 2. Reunião com enfermeiras da unidade de cuidados intermediários neonatal (UCIN) de um hospital universitário paulista para discussão dos achados; 3. Elaboração de script, sequência de ações e ferramentas; 4. Reunião com equipe de designers e desenvolvedores de software. RESULTADOS: A busca na literatura apontou lacunas sobre a avaliação clínica da integridade de pele do prematuro, sugerindo a necessidade de mais investigações na temática, mas agregando dados importantes para o desenvolvimento do script e escolha de ferramentas e desfechos. Para escolha dos tópicos foi considerada a frequência dos sinais/sintomas nos prematuros atendidos na UCIN e aspectos fundamentais para preparar os estudantes para a prática clínica antes de lidar com o bebê real. São os desafios do jogo: dermatite na área da fralda, infecção por candidíase, uso de antissépticos antes de punção venosa, higiene durante troca de fraldas e manejo de adesivos para fixação de cateter de O2 e sensor de temperatura. Utilizou-se feedback imediato sobre as ações do jogador, indicando quando um erro ou acerto é cometido e, em caso de erro, o motivo é respaldado por dados científicos. CONCLUSÕES: O jogo incorporou aspectos da avaliação clínica e cuidados de enfermagem segundo a literatura e a experiência de enfermeiros, incluindo ações de prevenção de infecção, uma das principais preocupações para os prematuros em situação de internação hospitalar. Além disso, a interlocução entre teoria e prática potencialmente fortalece o ensino de enfermagem e a conduta clínica baseada em evidências. Descritores: Tecnologia educacional, Educação em enfermagem, Enfermagem neonatal. 1 Enfermeira. Doutoranda, Mestre em ciências. Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública (DMISP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Profa. Associada do DMISP. EERP – USP. E-mail: [email protected] 63 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR: ATUALIZAÇÃO DE ACORDO COM AMERICAN HEART ASSOCIATION (2015) Aldenora Laisa Paiva de Carvalho Cordeiro 1 Marcelo Donizeti Silva2 Jocilene de Carvalho Miraveti 3 Mateus Goulart Alves 4 Vanessa Oliveira Silva Pereira 5 Maria Célia Barcellos Dalri 6 OBJETIVOS: A parada cardiorrespiratória (PCR) que acontece fora do ambiente hospitalar é um importante problema de saúde pública mundial, uma vez que existem cerca de 420.000 casos nos Estados Unidos e 275.000 casos na Europa. No Brasil estima-se que 200.000 PCR ocorrem todo ano, sendo metade desses casos no ambiente extra-hospitalar, porém, ainda faltam estatísticas mais fidedignas com relação a essa temática. Este resumo tem por objetivo enfatizar a necessidade de atualização da equipe de saúde para uma assistência humanizada e uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de qualidade. MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de um estudo de atualização de acordo com as diretrizes da American Heart Association (AHA) (2015) com informações relevantes e atuais. RESULTADOS: As diretrizes da AHA (2015) estabelecem a necessidade de uma RCP de alta qualidade que inclui a frequência de compressão mínima de 100/minuto e profundidade de compressão de 05 cm em adultos, priorizando a importância da boa qualidade da RCP efetuada o mais rápido possível após a PCR. A RCP realizada imediatamente é um dos principais fatores do sucesso da ressuscitação de pessoas que sofreram uma PCR fora do ambiente hospitalar, se iniciada a RCP precocemente as chances de sobrevida melhoram significativamente e mesmo após ter treinamento as pessoas falham nas compressões torácicas corretas estabelecidas pela AHA durante a PCR. CONCLUSÕES: As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no mundo, levando ao óbito o mesmo número de vítimas de câncer, doenças respiratórias crônicas, acidentes e diabete mellitus combinados. A realização imediata de RCP em uma vítima de PCR, mesmo apenas com compressões torácicas, contribui sensivelmente para o aumento das taxas de sobrevivência de uma vítima de PCR. Para o ideal atendimento da PCR, além de ênfase na RCP de boa qualidade, deve-se atentar ao papel de cada um na equipe de atendimento, onde o treinamento em PCR minimiza erros e é recomendado. Descritores: Parada cardiorrespiratória, saúde pública, ressuscitação cardiopulmonar. 1 Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected] 2 Educação Física. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. Email. 4 Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 5 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Mestranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected] 64 CRIAÇÃO DE SIMULADOR UTILIZADO PARA O ENSINO DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Lidiana Passos Braga1 Luciene Cavalcante Rodrigues2 Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler 3 OBJETIVOS: Desenvolver um objeto virtual, através de animação/simulação que contribua no aprendizado dos alunos de enfermagem. Verificar a contribuição no aprendizado dos alunos de enfermagem obstétrica a partir da utilização de objetos virtuais. Enumerar as características positivas e negativas do modelo de ensino. MATERIAL E MÉTODOS: O presente projeto tem como objetivo desenvolver um simulador virtual de relações útero-fetais, esse simulador deverá ser utilizado no ensino de enfermagem obstétrica, facilitando o entendimento das diferentes posições do feto no momento do parto, e propondo manobras para determinadas situações. De acordo com alguns profissionais da área, alunos de pós-graduação em enfermagem obstétrica ainda possuem grandes dificuldades em assimilar conteúdos essenciais e tomar medidas necessárias na prática. A princípio o simulador deve propor situações, demonstrando as condições físicas tanto da mãe quanto do bebê, a fim de estimular a tomada de decisão do enfermeiro. Alguns artigos que citam o desenvolvimento de objetos e os avaliam, levam em consideração que o aluno possui um contato prévio do conteúdo teórico básicos e fundamentais para em seguida adquirirem através da simulação um melhor entendimento do assunto, facilitando também para o aluno com dificuldade em abstração do conteúdo. O desenvolvimento de objetos de aprendizagem envolve uma equipe multidisciplinar, alguns artigos relatam a real importância da presença de um profissional da enfermagem acompanhando o desenvolvimento da simulação, com o objetivo que o produto final criado realmente traga um benefício ao discente. RESULTADOS: Os resultados serão obtidos a partir de avaliações feitas tanto pelos próprios discentes em relação ao quanto que o simulador ajudou a aprimorar seus conhecimentos, quanto pelos docentes que poderão sugerir melhorias. CONCLUSÕES: Como o simulador ainda se encontra em processo de desenvolvimento, podemos adiantar algumas conclusões baseadas em artigos já publicados, onde estes apoiam a utilização de objetos virtuais de aprendizagem. Descritores: enfermagem, ensino, simulação. 1 Tecnologia em Informática para Gestão de Negócios. Tecnóloga. FATEC-RP. [email protected]. Doutorado em Física Aplicada. Doutora. Instituto de Física de São Carlos. USP. [email protected] 3Doutorado em Enfermagem. Doutora. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, EEUSP. [email protected]. 2 65 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS PESSOAS VIVENDO COM O HIV/AIDS Giselle Juliana de Jesus1 Elizabete Santos Melo 2 Renata Karina Reis 3 OBJETIVOS: Identificar as dificuldades diárias enfrentadas pelas pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa desenvolvido nos Serviços de Atendimento Especializado (SAE) à pessoas vivendo com o HIV/aids no município de Ribeirão Preto-SP. Os dados foram coletados no período de maio a agosto de 2015 por meio de entrevistas semi-estruturadas individuais, em salas do próprio ambulatório, antes ou após a consulta médica e/ou de enfermagem e/ou após reuniões do grupo de adesão, aplicada a 26 pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS, em acompanhamento no SAE - Central e Simioni. As entrevistas tiveram duração em média de 20 a 30 minutos e foram gravadas e transcritas posteriormente para análise. Utilizou-se o software de Análise Léxica por Contexto de um Conjunto de Segmentos de Texto (ALCESTE) versão 2015, em complemento com o método de Análise Temática de Conteúdo proposto por Bardin. RESULTADOS: Foram classificadas 265 unidades de contextos elementares correspondendo a 63% de aproveitamento do material, divido em seis classes lexicais e nomeadas segundo o sentido que revelam em: Sexualidade; Tratamento; Perspectivas e Necessidade de informação; Rede social de apoio; Enfrentamento individual da doença e Enfrentamento social e suas relações. CONCLUSÕES: O presente estudo constatou as dificuldades de PVHA. Importante contribuição para a equipe de saúde, pois fornece subsídios para compreender melhor as dificuldades que acerca o viver com o HIV/AIDS e que podem influenciar na qualidade de vida destes indivíduos, contribuindo para que sejam implementadas intervenções específicas pelos profissionais de saúde, bem como pelos gestores de políticas públicas acarretando melhoria na assistência prestada. Descritores: HIV, Educação em saúde, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected]. 2 Enfermeira. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected] 66 NECESSIDADES EDUCACIONAIS DE PESSOAS VIVENDO COM O HIV/AIDS Giselle Juliana de Jesus1 Renata Karina Reis 2 OBJETIVOS: Identificar as necessidades educacionais e demandas de pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo desenvolvido nos Serviços de Atendimento Especializado (SAE) à pessoas vivendo com o HIV/aids no município de Ribeirão Preto-SP. Os dados foram coletados no período de maio a agosto de 2015 por meio de entrevista semi-estruturada, aplicada a 26 pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS, em acompanhamento no SAE - Central e Simioni. As entrevistas foram gravadas e transcritas posteriormente para análise. Utilizou-se o método de Análise Temática de Conteúdo proposto por Bardin. RESULTADOS: A maioria demonstra conhecer o que é a doença, no entanto carecem de informações quanto aos temas: benefícios do tratamento medicamentoso e os efeitos colaterais; medidas de prevenção quanto a transmissão além do preservativo; cuidados com o corpo e seus benefícios (alimentação, atividade física, lazer, sexualidade); doenças oportunistas e seus direitos (reprodutivos, trabalhistas e de sigilo da doença). CONCLUSÕES: O presente estudo constatou as diversas necessidades educacionais de pessoas que vivem com o HIV/aids. As PVHA tem a necessidade de que suas dúvidas e vivências sejam compreendidas e acolhidas pelos profissionais, em especial sobre as condições do tratamento e do cuidado com a enfermidade, sendo portanto necessidades como estas imprescindíveis de serem trabalhadas no processo de educação em saúde para melhoria do processo de adesão e continuidade do acompanhamento em saúde destes indivíduos. Ressalta-se a importância da continuidade de estudos sobre a temática, pois ficou evidenciada a necessidade de maior investimento em ações de informação e comunicação, humanização em saúde e revisão das estratégias que vem sendo desenvolvidas, focadas nesta clientela, permitindo ao indivíduo maior apropriação de conhecimentos para o próprio autocuidado e a melhoria de qualidade de vida. Descritores: HIV, Educação em saúde, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. [email protected] 67 EDUCAÇÃO PERMANENTE E INTERPROFISSIONALIDADE MEDIADA PELO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Sueli Leiko Takamatsu Goyatá1 Carolina Costa Valcanti Avelino 2 Fernanda Ribeiro Borges3 Livia Cristina Scalon da Costa4 Murilo César do Nascimento 5 OBJETIVOS: Avaliar a oferta de uma ação de educação permanente para profissionais de saúde por meio do Curso de Capacitação de Preceptores da Rede de Atenção à Saúde, de uma universidade pública federal. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, em cinco unidades saúde da família por meio de entrevista semiestruturada aos usuários do Sistema Único de Saúde. O curso foi ministrado na modalidade a distância por meio da Plataforma Moodle, com quatro encontros presenciais. Participaram 40 profissionais de saúde de cinco diferentes categorias, caracterizando-se a interprofissionalidade. Foram ministrados seis módulos, totalizando 280 horas: 1) O papel da preceptoria (inclui Webconferência do palestrante da Faculdade de Medicina de Marília-SP; 2) Metodologia Problematizada na atuação da preceptoria; 3) Atenção integral à pessoa com hipertensão arterial sistêmica (HAS); 4) A preceptoria na prática, 5) Avaliação e proposta de intervenção e 6) Território e abordagem espacial em saúde: contribuições para configuração das redes de atenção à saúde. O curso teve aplicação prática pelos preceptores, utilizando-se de metodologias ativas pautadas na ação-reflexão-ação. RESULTADOS: Foram identificadas 9208 pessoas adultas e 2052 idosas, sendo 51,6% do sexo feminino. A prevalência da HAS foi de 22,9%, sendo 40% de baixo risco, 35% médio risco e 25% de alto e muito alto risco. Em relação à diabetes mellitus (DM) encontrou-se 7,9% pessoas diabéticas. Os participantes do curso identificaram um vazio assistencial da Atenção Secundária para os usuários com HAS e DM. Em relação à avaliação da ação de educação permanente, na modalidade a distância, 85,0% responderam muito satisfatória e altamente satisfatória. CONCLUSÕES: Ações de educação permanente para profissionais de saúde, na modalidade a distância podem ser desenvolvidas como estratégias para o conhecimento da realidade social na qual atuam, visando promover mudanças das práticas assistências em seus territórios de saúde. Descritores: Educação a Distância, Preceptoria, Estratégia Saúde da Família. _________________________ 1 Enfermeira. Professora Associada da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestrado em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected] 4 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected] 5 Enfermeiro. Professor Adjunto da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected] 68 PROGRAMAS DE QUALIFICAÇÃO E PROVIMENTO DE PROFISSIONAIS MÉDICOS DA MACRORREGIÃO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL Sueli Leiko Takamatsu Goyatá1 Carolina Costa Valcanti Avelino 2 Fernanda Ribeiro Borges3 Gabriela Itagiba Aguiar Vieira4 Patrícia Mônica Ribeiro 5 Denismar Alves Nogueira6 OBJETIVOS: Avaliar as condições de trabalho e a participação de médicos do Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) e o Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB), no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF), na modalidade a distância por meio da Plataforma Moodle, de uma universidade pública federal. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com 87 profissionais médicos que participaram do CEABSF, por meio de entrevista semiestruturada. Esse curso é resultado da parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais/NESCON, a Universidade Federal de Alfenas e o Polo UAB de Campos Gerais. RESULTADOS: As microrregiões de saúde de atuação dos profissionais médicos mais citadas foram a microrregião de Pouso Alegre com 25,3% (n=20), Poços de Caldas 20,3% (n=16), Alfenas/Machado 13,9% (n=11), Lavras 8,9% (n=7) e a microrregião de Guaxupé correspondendo a 7,6% (n=6). 74,7% dos entrevistados consideraram as condições de trabalho adequadas. Pertencer ao PROVAB associou-se significativamente ao interesse em cursar residência médica (P<0,001) e a possibilidade de pontuação para seleção em residências (P<0,001). E pertencer ao Programa Mais Médicos associou-se significativamente à oportunidade de fixação do profissional em áreas remotas ou de vulnerabilidade social (P<0,001). Obtevese boa consistência interna (α=0,92) em relação à avaliação do curso na Plataforma Moodle. CONCLUSÕES: O Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família tem se constituído uma relevante estratégia de educação permanente de profissionais médicos, visando à sua qualificação e ao provimento de médicos na macrorregião sul de Minas Gerais. Descritores: Políticas Públicas, Educação Médica, Atenção Primária à Saúde. _________________________ 1 Enfermeira. Professora Associada da Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestrado em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Email. [email protected]. 4 Médica. Professora Auxiliar do Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. [email protected] 5 Enfermeira. Professora Adjunta do Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. Patrí[email protected] 6 Estatístico. Professor Adjunto do Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. [email protected]. 69 Email: Email: Email: Email: EFEITO DA OZONIOTERAPIA EM TENDÃO CALCANEAR DE RATOS PARCIALMENTE TRANSECCIONADO Melissa Lúcia Melo 1 Flávia Da Ré Guerra2 Petrus Pires Marques 3 OBJETIVOS: Identificar os efeitos da ozonioterapia em tendões lesionados, visto que este tipo de lesão é grave e ainda não existem métodos capazes de promover a regeneração deste tecido. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados ratos Wistar adultos machos, divididos nos seguintes grupos: GN: Animais com o tendão intacto; GT: animais com tendão calcanear da pata direita parcialmente transeccionado; G13: animais com tendão calcanear da pata direita parcialmente transeccionado e tratados três vezes por semana com ozônio na concentração de 13 mg/l; G25: animais com tendão calcanear da pata direita parcialmente transeccionado e tratados três vezes por semana com ozônio na concentração de 25 mg/l; G35: animais com tendão calcanear da pata direita parcialmente transeccionado e tratados três vezes por semana com ozônio na concentração de 35 mg/l. Todos os animais foram eutanaziados 15 dias após lesão e os tendões removidos para análises laboratoriais. RESULTADOS: Análise biomecânica: G35 mostrou resultados estatisticamente iguais aos de GN para os testes de tensão para força, deslocamento e stress máximos e área de secção transversal; analise morfológica com HE: as células de GT35 se encontraram alinhadas em meio à matriz extracelular e seus núcleos, morfologicamente parecidos com as células de GN, indicando MEC secretada e processo de organização tecidual; analise morfológica com AT: G35 mostrou-se com menos GAGs quando comparado a GT e GT25, indicando maior eficácia no processo de cicatrização; análise de birrefringência: G35 apresentou maior organização de colágeno, observado através da microscopia de polarização. CONCLUSÕES: A ozonioterapia em tendões mostrou-se significativa na concentração de 35 mg/l, pois melhorou a resistência biomecânica, o realinhamento e a organização do tendão. Agora, analisaremos o efeito do ozônio em diferentes fases de cicatrização e acreditamos que num futuro próximo este protocolo poderá ser recomendado para o tratamento deste tipo de lesão. Descritores: Ozônio, Ruptura, Tendão. 1 Enfermagem. Graduando. Escola de Enfermagem. UNIFAL-MG. [email protected] Ciências Biológicas. Doutora. Departamento de Anatomia. UNIFAL-MG. [email protected] 3 Ciências Biológicas. Doutor. Departamento de Bioquímica. UNIFAL-MG. [email protected] 2 70 DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE APLICATIVO MÓVEL PARA ADULTOS QUE PRATICAM O CATETERISMO INTERMITENTE LIMPO NO DOMICÍLIO Barbara Juliana da Costa Pereira1 Anamaria Alves Napoleão2 Leonardo Candelaria Maimoni3 OBJETIVOS: O estudo teve como objetivos: organizar o conteúdo de um guia de apoio baseado em evidências científicas para adultos que praticam o Cateterismo Intermitente Limpo (CIL) no domicílio e desenvolver protótipo de aplicativo para dispositivos móveis com o conteúdo organizado. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com abordagem quantitativa, do tipo exploratório descritivo e de desenvolvimento tecnológico. O conteúdo foi organizado com base em recomendações sobre a elaboração de materiais educativos em saúde, com os dados encontrados em revisão integrativa da literatura e outros trabalhos relevantes sobre o assunto. Optou-se por desenvolver um protótipo de alta fidelidade, que envolveu a sua elaboração na plataforma Unity, através de metodologia baseada nos preceitos da engenharia de software, tendo como foco a usabilidade do produto final. RESULTADOS: A partir da revisão foi possível evidenciar os fatores relacionados ao sucesso do CIL no domicílio, para nortear a elaboração do conteúdo educativo. Após a seleção dos trabalhos, o conteúdo do guia foi organizado em quatro módulos de aprendizagem, de acordo com as temáticas “Introdução ao sistema urinário e genital”; “Introdução ao CIL” e “Orientações relacionadas ao CIL”; “Problemas e complicações relacionadas ao CIL”. Tais módulos foram divididos em seções e subseções, relacionando as informações de um mesmo assunto. O desenvolvimento do protótipo se deu através da estruturação da interface, elaboração dos recursos de navegação e criação de ícones, que, após análise realizada pelos seus desenvolvedores, apresentou-se com boas características de usabilidade para seu público alvo. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo podem contribuir para o avanço das pesquisas relacionadas ao tema, através do desenvolvimento de novas tecnologias que aproximam os clientes ao conhecimento científico, a fim de alcançar níveis mais altos de adesão à prática e diminuir a ocorrência de complicações relacionadas ao uso do CIL no domicílio. Descritores: Cateterismo Uretral Intermitente, Educação em Saúde, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos PPGEnf/UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]. 2 Enfermeira. Profa. Dra. Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos - DEnf/UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected]. 3 Desenvolvedor multimídia. Bacharel em Produção Audiovisual pelo Departamento de Artes e Comunicação da Universidade Federal de São Carlos - DAC/UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil. Email: [email protected] 71 A TECNOLOGIA ENQUANTO FERRAMENTA PARA UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Ursula Marcondes Westin 1 Chris Mayara Tibes2 Yolanda Dora Martinez Evora3 OBJETIVOS: Buscou-se, evidenciar e discutir a produção de conhecimento sobre as principais tecnologias utilizadas na assistência de enfermagem, bem como suas contribuições para a humanização da assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja questão norteadora foi 'Quais as tecnologias mais utilizadas para favorecer a humanização na assistência dos profissionais de enfermagem?'. A busca foi realizada a partir de publicações científicas de enfermagem, dos últimos 10 anos, indexadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF. Utilizou-se os descritortes 'enfermagem', 'tecnologia' e 'humanização da assistência'. Em uma busca inicial, foram identificados 63 artigos. Destes, excluiu-se 47 após leitura prévia dos resumos. Os critérios de exclusão estabelecidos foram não estar relacionado ao tema, duplicidade, tese de doutorado, dissertação de mestrado, monografia e não disponíveis online. RESULTADOS: Foram analisados 14 artigos na íntegra. Os dados foram organizados em uma tabela, a fim de sistematizar e facilitar a análise. Posteriormente foram categorizados em 3 categorias, a saber, 1.Tipo de tecnologia empregada na assistência; 2.Assistência humanizada em ambientes intensivos e 3.Tecnologia e humanização em ambientes hospitalares. CONCLUSÕES: A tecnologia como ferramenta para uma assistência humanizada está presente em ambientes intensivos. Todavia, ela poderia ser utilizada também em outros cenários, já que a informática em enfermagem surgiu a fim de colaborar para a qualidade da assistência prestada em todos os âmbitos e tipos de instituições em saúde. Descritores: Enfermagem; Tecnologia; humanização da assistência. Professora contratada II e Doutoranda na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected] Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected] 3 Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected] 1 2 72 PRÁTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA O ALÍVIO DA DOR DO TRABALHO DE PARTO Gemiliana Sombra de Oliveira 1 Maiza Claudia Vilela Hipólito 2 Ana Maria Martins Pereira 3 Herla Maria Furtado Jorge4 Ana Beatriz Cavalcante Diógenes5 Laura Menezes Silveira6 OBJETIVOS: analisar a produção de conhecimento sobre as práticas não farmacológicas que aliviam a dor do trabalho de parto e a assistência prestada pela enfermeira obstetra. MATERIAL E MÉTODOS: estudo de revisão integrativa. Para seleção dos estudos utilizou-se as bases de dados: Scielo e Lilacs. RESULTADOS: a amostra incluiu nove artigos nacionais e destes emergiram duas categorias: práticas não farmacológicas que promovem o alívio da dor do trabalho de parto e a humanização da assistência prestada pela enfermeira obstetra no trabalho de parto. Observou-se que, os artigos apresentados por este estudo que tratavam do uso das práticas não farmacológicas foram unânimes em afirmarem que, quando associados, os métodos têm seus efeitos benéficos potencializados no processo de parturição. Em relação a assistência prestada de forma humanizada, vislumbra-se que pode melhorar com uso de um protocolo em que o enfermeiro obstetra poderá sistematizar e organizar sua assistência, executar cada prática adequada para cada fase de dilatação cervical, durante o período adequado e potencializar os efeitos positivos para a parturiente. CONCLUSÕES: a pesquisa revelou que as práticas não farmacológicas abordadas podem ser aplicadas pela enfermeira obstetra, são de baixo custo, de fácil acesso no Sistema Único de Saúde (SUS), são recomendadas pela OMS, aumentam a tolerância à dor do trabalho de parto, podem tornar a parturição um momento prazeroso, mais digno e acolhedor para a mulher e sua família. Além disso, as práticas não farmacológicas quando aplicadas induzem a assistência pela enfermeira obstetra de forma humanizada, principalmente com o uso de um protocolo específico para promoção desse cuidado. Descritores: enfermagem obstétrica, dor do parto, parto humanizado. 1 Enfermeira. Graduada. Faculdade Terra Nordeste, Caucaia. Email: [email protected]. Enfermeira. Mestranda em Educação Física. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Email: [email protected]. 3 Enfermeira Obstétrica. Mestre em Saúde Coletiva na Universidade de Fortaleza e Docente na Faculdade Terra Nordeste, Caucaia - CE. Email: [email protected]. 4 Enfermeira Obstétrica. Doutoranda em Tocoginecologia na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Email: [email protected]. 5 Enfermeira. Mestrado Profissional em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará e Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Terra Nordeste. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Doutoranda em Ciências, Programa enfermagem fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 73 ESTUDANTES NATIVOS DIGITAIS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A ESCOLA NA CONTEMPORANEIDADE Ana Flávia Campeiz1 Ana Beatriz Campeiz2 Maria das Graças Carvalho Ferriani3 Marta Angélica Iossi Silva 4 OBJETIVOS: Caracterizar estudantes nativos digitais de acordo com o uso e acesso as TICs.MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa com 426 estudantes adolescentes do ensino médio de uma escola pública de Palmas (TO), utilizando um questionário auto-aplicável para a caracterização dos participantes. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que 98% têm acesso a internet, acessada sempre por 80% e 35% passam mais de oito horas por dia online. Entre os locais de acesso, a casa é citada por 80%. Ainda, 81% disseram que raramente o responsável acompanha o uso da internet; 85% usam a internet para acesso a redes sociais e 41% pesquisa para escola; 57% disseram que adquiriram conhecimento por meio de aplicativos em computadores e aplicativos móveis e, 33% por meio de curso online. CONCLUSÕES: A nova geração digital constituída por adolescentes e jovens que têm se valido e dominado as novas tecnologias em seu cotidiano e em seus processos de aprendizagem e socialização, e assim afetando diretamente a produção social dos sujeitos, nos seus tempos e espaços. A possibilidade das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs)– entre elas, a internet, as redes sociais, o telefone celular e os jogos online – alem de aprimorarem a formação e socialização, do que podemos denominar de sujeitos digitais, demanda na atualidade novos paradigmas e práxis na relação da e com a escola exigindo um novo contexto educacional que responda a estes novos estudantes. Conhecer as características desta população poderá trazer apontamentos para a escola na era digital, contribuindo para o re-pensar da educação, rompendo os velhos paradigmas, imprimindo uma nova linguagem no espaço educacional, novas formas de comunicação e relação, ressignificando a escola, o professor e o processo de ensino-aprendizagem, capazes de modificar a forma de ser, agir e pensar das novas gerações em sociedade. Descritores: Educação, Tecnologia de Informação, Estudantes, Adolescente. 1 Psicóloga, Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 Cientista Social. Mestranda. Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 3 Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email:[email protected] 4 Enfermeira. Professor Associado. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Publica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 74 CRISES HIPERTENSIVAS: CENÁRIO DE UM SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO Tamires Alessandra Mineli1 Adrielle Naiara Toneti2 Eugênia Velludo Veiga3 Kêmilie Nathi Magatti Lucas Silva 4 Leila Maria Marchi Alves5 OBJETIVOS: identificar o número de atendimentos e quadro clínico de pacientes em crise hipertensiva em um serviço de pronto atendimento. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritiva, retrospectiva, com dados obtidos de fontes secundárias, por meio de consulta a prontuários de pacientes que buscaram o serviço de pronto-atendimento de uma operadora de planos de saúde situada em um município do interior paulista, no período de janeiro a dezembro de 2012. RESULTADOS: Foi realizada a análise de 60.133 prontuários, sendo identificados 1.288 (2,1%) casos de crise hipertensiva, destes, 1.100 (85,3%) caracterizados como pseudocrise hipertensiva, 104 (8,1%) episódios de urgência hipertensiva e 84 (6,5%) de emergência hipertensiva. A maioria (63,7%) dos pacientes atendidos eram hipertensos. Outros 11.141 pacientes (18,5%) deram entrada no serviço com alteração de níveis tensionais, porém os valores não atingiram cifras características de crise hipertensiva; 12.218 prontuários (20,3%) não continham o registro de pressão arterial. As principais condutas terapêuticas incluíram: administração de medicamento, realização de exames laboratoriais e eletrocardiograma, encaminhamento para especialistas e internação. Nas emergências hipertensivas, os diagnósticos mais comuns foram: infarto do miocárdio, edema pulmonar agudo, acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico. CONCLUSÕES: A medida da pressão arterial é um parâmetro clínico fundamental que implica diretamente na tomada de decisão frente a casos de crise hipertensiva. Dessa forma, a subnotificação de seu registro pode interferir negativamente no cuidado prestado e, consequentemente, resultar em desfechos indesejáveis, com danos irreversíveis ou ate mesmo óbito do paciente. Descritores: Determinação da pressão arterial, Assistência ambulatorial, Pressão arterial 1 Enfermeira. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 3 Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 4 Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 75 COMPREENSÃO DA METODOLOGIA CIENTÍFICA POR MEIO DE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Leonice Nascimento de Castro Santos1 Bárbara Silvestre da Silva Pereira 2 Francine Monteiro de Lacerda3 Viviane Amália Justino 4 Rodrigo Francisco de Jesus5 Claudia Prado6 OBJETIVOS: Comparar os objetivos e as competências descritas no plano de ensino de uma disciplina intitulada Trabalho de conclusão de Curso I com os conteúdos teóricos abordados na apostila do AVA desta disciplina. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo documental com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados a partir dos documentos da disciplina disponibilizados no portal do aluno do oitavo período do Curso de Enfermagem: o plano de ensino e as apostilas do AVA. A comparação foi estabelecida através da verificação se os objetivos gerais, específicos e as competências descritas no plano de ensino estavam presentes nas 14 unidades de aprendizado disponibilizados em apostilas no AVA. RESULTADOS: Os conteúdos disponibilizados atenderam as propostas pedagógicas instituídas no plano de ensino da disciplina. As unidades que apresentaram os conteúdos teóricos mais específicos sobre um trabalho científico foram as que permitiram o alcance das competências descritas no plano de ensino. Somente o conceito e as etapas de uma Monografia, proposto no plano de ensino, não constam no AVA. CONCLUSÕES: Houve coerência entre os conteúdos do AVA e os objetivos propostos no plano de ensino da disciplina TCC I. Sugerimos a realização de um novo estudo para investigar as experiências de aprendizado e a compreensão dos conteúdos teóricos com a utilização do AVA pelos alunos, no intuito de avaliar como essa estratégia influencia o processo de ensino e aprendizado. Descritores: Tecnologia Educacional, Metodologias computacionais, Educação à distância. Acadêmica de Enfermagem. Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. [email protected] 2 Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. [email protected] 3 Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. [email protected] 4 Enfermeira. Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. 5 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da EEUSP- PPGEN. UNIGRANRIO. [email protected] 6 Enfermeira. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EE-USP. [email protected] 1 76 SIMULAÇÃO REALÍSTICA: ESTRATÉGIA PARA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL NO MANEJO CLÍNICO DA DENGUE Leonice Nascimento de Castro Santos1 João Manoel Cruz Nascimento2 Renata da Costa Silva 3 Rodrigo Francisco de Jesus 4 Claudia Prado 5 OBJETIVOS: Descrever a Simulação Realística sobre a dengue realizada na capacitação profissional para enfermeiros e médicos da Rede Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa Descritiva, que utilizou o roteiro de simulação produzido pelo grupo responsável pela elaboração do projeto pedagógico da capacitação realizada no laboratório de Simulação de uma Universidade. Foram gravadas 17 simulações entre setembro a dezembro de 2015 com a participação de 343 profissionais médicos e enfermeiros. RESULTADOS: O cenário era de uma paciente gestante, representada por uma estudante treinada para a cena, que foi atendida no posto de saúde com queixa de febre alta com duração de 3 dias, cefaleia intensa, prostração, dor retroorbitária e pele sem lesões e/ou sangramentos numa primeira consulta e retornava para a reavaliação, no quinto dia de doença, apresentando uma melhora do estado geral, porém mantendo cefaleia e apresentando petéquias por todo tronco e MMII. Os voluntários da cena eram um enfermeiro e um médico, e a competência esperada era que o enfermeiro realizasse a avaliação, classificação de risco e a comunicação ao médico sobre o caso. Era esperado que o médico realizasse a coleta de dados e o manejo clínico, de acordo com o manual de manejo clínico da dengue. O cenário montado representava um consultório. O Debrifieng tinha como objetivo discutir o acolhimento realizado pelos profissionais a paciente gestante com suspeita de dengue classificação de risco “B”, o manejo clínico e a comunicação entre os profissionais. CONCLUSÕES: Com o aparecimento de mais de uma doença transmitida pelo mesmo vetor, torna-se cada vez mais importante realizar capacitações profissionais para discutir a temática, utilizando metodologias ativas que possibilitem a aprendizagem significativa e duradoura através da aproximação com situações reais e sugerimos estudos que avaliem se a Simulação Realística pode ser uma alternativa para esse fim. Descritores: Simulação, Dengue, Capacitação profissional. Acadêmica de Enfermagem. Universidade do Grande Rio – Prof Jose de Souza Herdy – UNIGRANRIO. [email protected] 2 Médico. Mestre em DIP - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. UNIGRANRIO. [email protected] 3 Enfermeira. Pós Graduanda do Curso de Pós Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência da UNIGRANRIO. Preceptora dos laboratórios de habilidades da UNIGRANRIO. [email protected] 4 Enfermeiro. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da EEUSP- PPGEN. UNIGRANRIO. [email protected] 5 Enfermeira. Professor Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- EE-USP. [email protected] 1 77 ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL NA REDUÇÃO DOS RISCOS CARDIOVASCULARES EM ADULTOS E IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA Daniel Martinez Lana1 Adrielle Naiara Toneti2 Raphael Santos Teodoro de Carvalho 3 Simone de Godoy Costa4 Leila Maria Marchi Alves5 OBJETIVOS: Buscar evidências científicas sobre a relação entre a atividade física habitual e controle dos riscos cardiovasculares. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa nas bases de dados PubMed e Lilacs buscando responder a seguinte pergunta: "A quantidade de passos por dia, ou intensidade do mesmo, medidos objetivamente pelo acelerômetro, reduzem a pressão arterial e rigidez vascular?". Utilizados os descritores controlados: Accelerometry, Walking, Motor Activity, Leisure Activities, Arterial Stiffness, Hypertension, Acelerometria, Hipertensão, Rigidez Vascular, com os operadores booleanos "AND" e “OR” em diversas combinações. Foram adotados como critérios de inclusão: artigos de periódicos nos idiomas inglês, espanhol e português, com texto disponível na íntegra, estudos realizados em adultos e idosos, no período de 2010 a 2015. Foram realizadas as etapas de identificação do tema e seleção de hipóteses, critérios de inclusão, categorização dos artigos, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. RESULTADOS: Foram encontrados 403 estudos; destes, apenas 11 contemplavam o proposto nesta revisão, todos no idioma inglês, prevalentemente de 2014 (45%). Quanto aos níveis de evidências (NE): 7 artigos com NE IV (63,6%); 1 artigo com NE III (9,1%) e 3 artigos com NE II (27,3%). Alguns estudos observaram que o maior número de passos por dia estava inversamente relacionado com menores valores de pressão arterial e rigidez vascular. Em contrapartida, outros autores não encontraram esses mesmos resultados. Quanto à intensidade da atividade, os artigos foram divergentes, apresentando atenuação ou não dos respectivos riscos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Há grande influência do número total de passadas por dia, assim como uma maior frequência do mesmo por minuto na redução dos riscos cardiovasculares. Descritores: Acelerometria, Hipertensão, Rigidez vascular 1 Educador Físico. Mestrando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Educador Físico. Mestre em Ciências. Doutorando em Ciências. Programa de Pós Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ri beirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 78 APLICATIVO DE GESTÃO PARA HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS E O PROCESSO DE ENFERMAGEM: POTENCIALIDADES E DESAFIOS Daniela Galdino Costa1 Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 2 Antônio Cassemiro Gonçalves3 Carla Maria de Sousa e Oliveira 4 Fabíola Cardoso de Oliveira 5 Thaís Santos Guerra Stacciarini6 OBJETIVOS: descrever a contribuição do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) para a implementação e registro do Processo de Enfermagem (PE). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo; realizado com enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva para adultos (UTI-A) sobre a utilização do AGHU - programa informatizado do Ministério da Educação que tem sido utilizado por hospitais universitários sob a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Tal aplicativo visa à padronização de registros assistenciais e administrativos, incluído o Processo de Enfermagem. Este estudo seguiu as recomendações do Resolução 466/12. Para análise de dados, foi realizada a análise univariada, descritiva e exploratória. RESULTADOS: Seis (75 %) enfermeiros da UTI-A participaram do estudo. Destes, quatro (66,7%) eram do sexo feminino; idade média de 35,3 anos; média de 11,5 anos de formação; 10,6 anos de experiência e três (50%) já tiveram experiência com outro aplicativo. A maioria dos participantes (83,3%) consideraram que o AGHU é fácil de ser operacionalizado, fornece informações necessárias para uma assistência segura e facilita a elaboração da prescrição de enfermagem; quatro (66,7%) acreditam que contribui para o raciocínio diagnóstico em enfermagem. Três (50%) participantes enfatizaram que o AGHU apresenta problemas técnicos constante e que não agiliza o tempo do enfermeiro. Todos os enfermeiros participantes responderam que o AGHU não contempla todas as etapas PE. CONCLUSÕES: O AGHU é um aplicativo que facilita a implementação do PE, no entanto, ainda não contempla todas as fases do mesmo. Faz-se necessário desenvolver outros módulos para que o mesmo possibilite ao enfermeiro um registro adequado de todas as etapas do PE. Ressalta-se ainda que mais estudos sobre o AGHU são desejáveis, visto que, trata-se de um aplicativo novo e que já tem sido utilizado por muitos hospitais universitários. Descritores: Informática, Processos de Enfermagem, Registros de Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda. Serviço de Educação em Enfermagem (SEE). Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (HC/UFTM). [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda. SEE. HC/UFTM [email protected] 3 Enfermeiro. Comissão de Implantação do AGHU. HC/UFTM. [email protected] 4 Enfermeira. Especialista. SEE. HC/UFTM. [email protected] 5 Enfermeira. Especialista. SEE. HC/UFTM. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. SEE. HC-UFTM. [email protected] 79 OPINIÃO DOS DISCENTES DO CURSO DE MEDICINA NA REALIZAÇÃO DO OBJECTIVE, STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE) Milena Colonhese Camargo 1 Elaine Cristina Negri2 Fabiana Bezerra Santana3 Rebeca Carvalho Bressa4 Ilza Martha de Souza5 Gisela Nunes Gea6 OBJETIVOS: Identificar a opinião dos discentes do 5° ano do curso de medicina dos estágios de clínica médica e cirúrgica sobre o método de avaliação do Objective, Structured Clinical Examination (OSCE). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa, realizada no 2° semestre de 2015. Participaram voluntariamente 147 estudantes que estavam nos estágios de clínica médica e cirúrgica e realizaram a avaliação do OSCE. Após assinarem o TCLE responderam a um questionário com 10 questões fechadas relacionado ao método de avaliação. RESULTADOS: 96,0% responderam como válida a utilização do OSCE como método de avaliação na sua formação; 64,1% relataram que o tempo foi suficiente para a realização das tarefas desenvolvidas; sobre os casos clínicos, 85,5% responderam como bem elaborados. Quanto aos materiais disponíveis, 93% responderam como suficientes para a realização das atividades; com relação à organização do OSCE (lista de horários e avisos) 85,9% responderam como satisfatório. Quanto à conduta dos avaliadores, 92,9% apontaram como satisfatória a postura dos mesmos; 93,1% acreditam que a realização do OSCE ao final do estágio contribuiu para sua formação profissional. Em relação à devolutiva acontecer no final do dia, 97,2 % ressaltou como válida e 98,7% afirmaram que o local da avaliação adequado. CONCLUSÕES: A introdução de uma nova forma de avaliação aos discentes do curso de medicina da Unoeste foi bem aceita por favorecer o raciocínio clínico reproduzindo uma realidade dos ambulatórios de atendimento. Descritores: Habilidade clínica, Educação médica, Ensino. _____________________ 1 Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] Enfermeira Mestre. Enfermagem. Unoeste. [email protected] 3 Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 4 Médica. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 5 Mestre. Medicina. Medicina. Núcleo de Avaliação Faculdade de Medicina. Unoeste. [email protected] 6 Mestre. Medicina. Núcleo de Avaliação Faculdade de Medicina. Unoeste. [email protected] 2 80 DIFICULDADES DOS DOCENTES DE ENFERMAGEM NO USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Marcos Antonio da Eira Frias1 Wana Yeda Paranhos2 Adriano Aparecido Bezerra Chaves3 Patrícia Fera4 OBJETIVOS: Evidenciar e categorizar as dificuldades dos docentes de enfermagem no uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC). MATERIAL E MÉTODOS: É uma revisão integrativa de literatura de cunho qualitativo, sobre as dificuldades dos docentes de enfermagem no uso das TIC. Os descritores usados na busca foram Docentes de Enfermagem, Competência em Informática, Informática em Enfermagem. Os critérios de inclusão foram: apresentar as dificuldades no uso das TIC, publicados no período de 2005 – 2016, em português, inglês ou espanhol que apresentassem resumo disponível nas bases LILACS; MEDLINE; Scielo. Foi possível identificar oitenta e cinco artigos, desses, somente cinco respondiam ao nosso objetivo. Os resultados estão apresentados em três categorias temáticas. RESULTADOS: CATEGORIA 1: INFRAESTRUTURA: A infraestrutura inadequada nas instituições de ensino para uso das tecnologias nas atividades acadêmicas; as instituições de ensino não contam com plano de financiamento e gestão bem definidos para investimento nas TIC. CATEGORIA 2: LITERÁCIA: A literácia percebida como sendo em nível médio; a necessidade contínua de auto-reciclagem devido ao desenvolvimento constante de novas TIC; problemas de manutenção do computador; não percebem que a aplicação das tecnologias lhes permite ter mais tempo para outras tarefas. CATEGORIA 3: TECNOESTRESSE: Ansiedade e estresse tecnológico devido ao desconhecimento das tecnologias existentes; a falta de habilidade e consequente necessidade de se adaptar às ferramentas digitais que permitem o gerenciamento de tarefas, dos contatos e de bancos de dados; além de outras que possibilitam conectividade e colaboração. CONCLUSÕES: Os estudos apontam dificuldades relacionadas ao pouco investimento na infraestrutura de TIC por parte da instituição; dificuldades relacionadas à literácia docente e a necessidade de buscar conhecimento constante, além das dificuldades de ordem psicoemocionais caracterizadas como tecnoestresse. Descritores: Docentes de Enfermagem, Competência em Informática, Informática em Enfermagem. 1 Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected] Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected] 3 Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected] 2 81 VIVÊNCIA DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM NO USO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM* Marcos Antonio da Eira Frias1 Heloisa Helena Ciqueto Peres2 OBJETIVOS: Compreender como os graduandos de enfermagem vivenciam o uso do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) na sua formação como enfermeiro. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa qualitativa no referencial fenomenológico de Alfred Schütz. A região de inquérito constituída por estudantes de enfermagem de uma Universidade privada do município de São Paulo. O Projeto foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, CAAE 07725812.5.3001.0064. A entrevista semiestruturada norteou a coleta de dados que foi gravada após assinatura do TCLE. Fizeram parte do estudo 19 discursos de graduandos. As questões norteadoras foram: Como tem sido sua vivência no uso do AVA na sua formação de enfermagem? Como tem sido sua participação na realização das atividades no AVA? e O que você espera com o uso do AVA para a sua formação em enfermagem? RESULTADOS: Dos discursos emergiu as categorias concretas do vivido: “vivência no ambiente virtual de aprendizagem”, que agrupa vivências passadas, caracterizadas como “motivos porque”, e a categoria “expectativa dos estudantes em relação ao ambiente virtual de aprendizagem para a formação em enfermagem” apresenta as expectativas futuras caracterizadas como “motivos para”. Que desvelaram como características típicas dos estudantes, dentre outras, a mediação pedagógica assíncrona, a interação aluno-aluno, a inclusão digital e desenvolvimento de habilidades tecnológicas, para o futuro profissional. Evidenciou-se, a necessidade do gerenciamento pessoal para aprendizagem e construção do conhecimento por meio da web. As vivências apontam a expectativa de aprender e fazer a diferença no futuro profissional. CONCLUSÕES: Ao desvelar os fenômenos que compõem o tipo vivido dos graduandos no uso do AVA, vislumbra-se a necessidade de ter interesse, envolvimento e utilizar as ferramentas digitais bem como construir o conhecimento e habilidades no uso da informática considerando a importância da inserção de recursos tecnológicos na formação do enfermeiro. Descritores: Tecnologia da informação; Tecnologia Educacional; Informática em enfermagem. 1 Enfermeiro. Doutor. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Cidade de São Paulo - UNICID. [email protected] Enfermeira. Professora Titular. Departamento de Orientação Profissional - ENO. Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo USP. [email protected] * Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação Gerenciamento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências. Área de concentração: Fundamentos e Práticas de Gerenciamento em Enfermagem e em Saúde. Orientadora: Profa. Dra. Heloisa Helena Ciqueto Peres. ** Esta pesquisa contou com o Auxílio Financeiro FAPESP. processo nº 2012/24089-8, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do( s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP. 2 82 A EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE CRIANÇAS COM DIABETES MELLITUS TIPO I E SUA FAMÍLIA: DESENVOLVIMENTO PARTICIPATIVO DE TECNOLOGIA PARA A APRENDIZAGEM Priscilla Ramos de Queiroz Amaral1 Luana Silva Bernardo2 Valéria de Cássia Sparapani3 Lucila Castanheira Nascimento4 Luciana Mara Monti Fonseca 5 OBJETIVOS: Desenvolver e validar um serious game sobre o manejo do Diabetes Mellitus tipo I (DM1) para crianças e seus familiares. MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de um estudo metodológico e transversal que visa a identificação das necessidades de aprendizagem junto às crianças a partir de dados coletados in loco no Grupo de Diabetes do Ambulatório de Endocrinologia Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (AENDI-HCFMRP-USP) e comparados com os dados provenientes do estudo de Sparapani (2010) para a elaboração do game dirigido às crianças com DM1 e seus familiares. Para o desenvolvimento do serious game será utilizado o método do Design Participativo (DP) em que as crianças e seus familiares e profissionais de saúde participarão ativamente de todas as etapas do método, da identificação das necessidades até a avaliação do produto final. RESULTADOS: Identificamos as necessidades de aprendizagem de crianças e familiares e profissionais, e correlacionamos com os resultados do estudo de Sparapani (2010), sendo: o autocuidado, a dieta alimentar, exercícios físicos, auto aplicação da insulina e monitorização da glicemia capilar, fisiopatologia, episódios de urgência e emergência e contagem de carboidratos, identificadas como necessidades prioritárias. A seguir serão desenvolvidos o design do game que será feito através da Storyboard Prototyping. Após isto serão realizados ciclos de avaliação para validação do mesmo que ocorrerá de acordo com a técnica de Análise de Conteúdo Categorial Temática de Bardin (1977). O game será finalizado em formato Macromedia Flash 8®, Adobe Dreamweaver CS3® e WampServer®. CONCLUSÕES: Durante as primeiras fases de elaboração deste material foi vista a sua extrema importância, bem como o impacto que o mesmo poderá causar na população alvo, auxiliando de forma positiva no tratamento proposto e servindo como uma importante ferramenta em promoção de saúde. Descritores: Enfermagem Pediátrica, Tecnologia Educacional, Diabetes Mellitus. 1 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de [email protected]. 2 Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São [email protected]. 3 Enfermeira. Doutoranda. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de [email protected]. 4 Enfermeira. Doutora. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de [email protected]. 5 Enfermeira. Doutora. Departamento de Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de [email protected]. 83 São Paulo. São Paulo. São Paulo. São Paulo. INTERVENÇÕES GRUPAIS EM PROMOÇÃO DE SAÚDE: BENEFÍCIOS PELOS PARTICIPANTES IDENTIFICADOS EM UMA REVISÃO NÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Lívia Melo Gonçalves1 Camila Dellatorre Borges 2 OBJETIVOS: Realizar uma revisão não sistemática da literatura para identificar em Intervenções Grupais de Promoção da Saúde os benefícios proporcionados à população atendida. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados como base de dados a Biblioteca Virtual de Saúde e o Scielo para a realização do levantamento bibliográfico. Os descritores utilizados foram “Grupo”, “Grupos” e “Promoção da Saúde”, sendo incluídos artigos publicados no período de julho 2003 a dezembro 2013. RESULTADOS: Após a realização da busca nas bases de dados e da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se 17 artigos em que foram analisados os seus métodos e resultados. A maioria destes artigos foram publicados entre os anos de 2007 e 2013; 8 artigos relataram experiências grupais coordenados por equipes interdisciplinares, identificando-se maior participação na coordenação dos grupos de enfermeiras, agente comunitário de saúde, alunos e docentes. Houve grande variedade nos artigos analisados dos tipos de participantes, tais como idosos, crianças, adolescentes, adultos, gestantes e diabéticos; e também variedade nos temas abordados, com ênfase em hábitos de vida saudáveis e qualidade de vida. Todos os estudos analisados relataram benefícios aos participantes, destacando-se os itens: ampliação do conhecimento sobre a temática (n=8); troca de experiência (n=4), formação de vínculo (n=5), autoconhecimento (n=3), e mudanças de comportamentos (n=3). CONCLUSÕES: A partir da revisão de literatura realizada, conclui-se que os grupos em Promoção da Saúde pesquisados se constituíram em instrumentos que interferiram de uma maneira positiva para o bem-estar bio-psico-social de seus participantes. Descritores: Grupo, Grupos, Promoção da Saúde. 1 Psicóloga Aprimoranda do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HCRPUSP. [email protected]. 2 Psicóloga. Mestre e Supervisora do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HCRPUSP. [email protected]. 84 HUMANIZAÇÃO E ENFERMAGEM: CUIDADOS AO PACIENTE COM BEXIGA NEUROGÊNICA EM USO DO CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE Cezar Kayzuka Cotta Filho 1 Alessandra Mazzo2 Laís Fumincelli3 Anaísa Bianchini4 Ariane Rodrigues Lima5 Carolina Mariottini Bonafim6 OBJETIVO: descrever as ações da assistência de enfermagem prestada aos pacientes com bexiga urinária neurogênica que fazem uso do cateterismo urinário intermitente. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se da descrição de um projeto de extensão realizado em um Centro de Reabilitação situado em um hospital universitário no interior do estado de São Paulo, em um ambulatório de Cateterismo Urinário, destinado ao atendimento de pacientes com bexiga neurogênica que realizam o cateterismo urinário intermitente. O projeto foi implantado em novembro de 2011 com a participação de alunos da graduação, pós-graduação, docentes da escola de enfermagem e medicina, junto aos profissionais de saúde do serviço. Este estudo possui autorização ética para divulgação dos resultados de pesquisa (Parecer146/2012). RESULTADOS: A assistência de enfermagem ocorre no ambulatório semanalmente por meio de consultas individuais e atividades educativas grupais com pacientes e/ou seus cuidadores. Estudos clínicos e desenvolvimento de protocolos em equipe multidisciplinar foram e são produzidos e divulgados devido as necessidades dos pacientes assistidos. Dentre as ações desenvolvidas pelo grupo de participantes destacam-se a elaboração, validação e implantação de diário miccional; a aquisição, uso e gerenciamento de recursos do procedimento; a readaptação social ao tratamento do paciente; a mobilização de políticas públicas locais e regionais para disponibilizar recursos materiais e da saúde; atividades intensas de treinamento individuais e em grupo com o uso de simuladores de baixa fidelidade. CONCLUSÕES: O projeto agrega alunos de graduação, pós-graduação e profissionais da enfermagem e equipe multidisciplinar na busca da melhor assistência de saúde ao paciente em uso do cateterismo intermitente e/ou seu cuidador, uma vez que quanto maior o apoio multiprofissional a este o paciente e/ou cuidador deste usuário de cateterismo urinário intermitente são fundamentais para a adesão ao tratamento, qualificação e humanização da assistência de enfermagem. Nesse sentido, as ações propostas devem ser intensificadas uma vez que têm resultado em impacto positivo. Descritores: Bexiga urinária neurogênica, Cateterismo uretral intermitente, Cuidados de enfermagem. 1 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 4 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 5 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 6 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 2 3 85 PESQUISA-AÇÃO ON LINE (PAOL) UMA ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E ATIVAÇÃO DE MUDANÇAS Raquel Cristina Luis Mincoff1 Raquel Gusmão Oliveira2 Célia Maria Gomes Labegalini3 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 4 Sonia Maria Vilella Bueno 5 OBJETIVO: Relatar a concepção de um curso de Pesquisa-ação on line (Paol) como estratégia para capacitação de pesquisadores e profissionais da área da saúde interessados em modificar praticas e ao mesmo tempo produzir conhecimento. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se do relato acerca da concepção de um curso on line sobre pesquisaação. A proposta foi concebida a partir do curso Areol do australiano Bob Dick, preocupado com a disseminação do método da pesquisa-ação, e a necessidade de adaptar a realidade de nossa pratica de pesquisa no campo da Saúde ao contexto brasileiro. A modalidade educação a distancia surge como alternativa diante da nova realidade comunicacional e de novas maneiras de ensinar e aprender. Tal modalidade é entendida como um paradigma educacional com base sólida de ensino aprendizagem, que possibilita a gestão do auto aprendizado e o compartilhamento de praticas e conhecimentos. RESULTADOS: A concepção do curso acontece mediante a parceria de três Instituições de ensino superior, que juntas concebem a ideia, participam do desenvolvimento, dão suporte logístico, geram demanda e participam financeiramente do projeto. A ideia central do Paol e a socialização da Pesquisa-ação, entendida como um método/estratégia potente para produzir conhecimento e ação transformadora, facilitando a busca de soluções face aos problemas encontrados na pratica de trabalhadores, comunidades, docentes, pesquisadores no contexto da saúde. Sobre o processo de construção do Paol concebemos 4 etapas: concepção, elaboração, divulgação e implantação. CONCLUSÕES: Destaca-se o trabalho colaborativo e a concepção dialógica nas etapas, entendendo que tais concepções atuam como transformadores do processo ensino-aprendizagem e dos sujeitos envolvidos. A construção do conhecimento é um caminho inacabado e aliada ao ensino a distância abre uma infinidade de possibilidades, produzindo novos sentidos para a educação e a pesquisa. Descritores: Pesquisa-ação, Pesquisa qualitativa, Educação à distância. 1 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da UNICESUMAR. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 2 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da UNICESUMAR Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem . Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo- Ribeirão Preto. [email protected] 3 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 5 Pedagoga. Doutora em Educação. Livre Docente e Professora Associado da Escola de Enfermagem da Universidade de São PauloRibeirão Preto. [email protected] 86 O GOOGLE FORMS® COMO ESTRATÉGIA DE ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO Raquel Cristina Luis Mincoff1 Célia Maria Gomes Labegalini2 Iara Sescon Nogueira 3 André Estevam Jaques4 Lígia Carreira5 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6 OBJETIVO: Relatar o uso da ferramenta digital Google Forms® como estratégia de acompanhamento do processo de ensino-aprendizado. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência do uso da ferramenta digital Google Forms® no acompanhamento do processo ensino-aprendizado de alunos de graduação em psicologia, farmácia e enfermagem, integrantes de um projeto de extensão universitária de uma instituição de ensino localizada no município de Maringá-PR. O estudo possui parecer favorável do comitê de ética em pesquisa (Protocolo 401/2013). RESULTADOS: Por meio da extensão universitária, os acadêmicos possuem atividades centradas na atenção básica e na área de gestão e organização da assistência, e o acompanhamento das atividades e avaliação das mesmas realizou-se por meio de formulário misto desenvolvido na ferramenta digital Google Forms®. O mesmo foi composto por questões fechadas referentes a caracterização dos alunos e questões abertas relativas as percepções dos acadêmicos sobre o andamento do projeto, as atividades desenvolvidas e sugestões. O questionário foi enviado por e-mail aos alunos, que o preencheram on-line. Os resultados são possíveis de serem retirados a partir de um condensado, acompanhando o percurso dos alunos e suas percepções. Os acadêmicos aderiram ao uso formulário, sem apresentar dificuldades para acessá-lo ou responde-lo. As tecnologias e o uso da internet são essenciais na sociedade da informação, na qual estamos inseridos, e seu uso na educação contribui para o aceite e participação dos alunos, por integrarem ferramentas de seu interesse e cotidiano. CONCLUSÕES: O uso da ferramenta digital Google Forms® foi inovador para o grupo, facilitou o processo de avaliação e possibilitou a otimização do tempo dos alunos e docentes envolvidos, contribuindo para o processo de ensinoaprendizado. Descritores: Tecnologia, Educação a Distância, Profissionais de Saúde. 1 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 4 Enfermeiro. Doutora em Ciências. Professor do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 6 Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 87 DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE VISITA DOMICILIAR UTILIZANDO O CURSO ABERTO MASSIVO ONLINE Fernanda Ribeiro Borges1 Lívia Cristina Scalon da Costa2 Carolina Costa Valcanti Avelino 3 Sueli Leiko Takamatsu Goyatá 4 OBJETIVOS: Desenvolver um curso sobre a visita domiciliar para estudantes universitários da área de saúde, com foco na Estratégia Saúde da Família, utilizando a ferramenta Curso Aberto Massivo Online (MOOC). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e exploratório realizado em três etapas: 1) revisão integrativa sobre o ensino de visita domiciliar, 2) elaboração de um questionário, para verificar o conhecimento que os estudantes tinham sobre a temática. Esse questionário foi avaliado por seis juízes em um processo de refinamento e submetido à análise de consistência interna da avaliação das questões e 3) desenvolvimento do curso, utilizando a ferramenta MOOC. Foi elaborada uma matriz de competências cognitivas, atitudinais e de habilidades que norteou a seleção e a construção dos recursos midiáticos. RESULTADOS: O alfa de Cronbach encontrado foi de 0,87, demonstrando expressiva consistência interna. O curso utilizando a ferramenta MOOC foi dividido em três módulos: 1) Abordagem Familiar, 2) Conceito de Visita Domiciliar e 3) Fases da Visita Domiciliar. Esse curso disponibilizado via website contou com recursos midiáticos como: vídeoaulas que contêm imagens, textos, atividades de revisão; vídeos de dramatização, realidade aumentada, material de apoio didático e questionário do tipo quiz. As videoaulas foram elaboradas por meio do programa Riocomposer, ferramenta que permite criar, de forma visual e interativa vídeoaulas com sincronização de roteiro de slides. Para as edições dos vídeos de dramatização foi utilizada a ferramenta Sony Vegas, um software que combina edição de vídeo de alta qualidade, com manipulação de áudio. Também foi utilizado o programa Flash Augmented Reality Authoring System (FLARAS) que é uma ferramenta para aplicações interativas de Realidade Aumentada. Para a construção do material de apoio didático foi utilizado à ferramenta Issuu, indicado para organizar informações em textos, na forma de revista virtual. Para o quiz foi utilizada a ferramenta Proprofs. CONCLUSÕES: O desenvolvimento de tecnologias educacionais inovadoras constitui recurso promissor para o ensino de graduação da área da saúde uma vez que possibilita a formação construtiva e interativa de aprendizagem. Descritores: Visita domiciliar, Ensino, Tecnologias Educacionais. 1 Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Universidade Federal de [email protected] Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Universidade Federal de [email protected] ³Enfermeira. Mestre. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 2 88 AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DE FAMILIARES DE PACIENTES NO PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO Larissa de Souza Tressoldi1 Ana Carolina Guidorizzi Zanetti2 Amanda Heloisa Santana da Silva 3 Isabela dos Santos Martin4 OBJETIVOS: avaliar o nível de sobrecarga dos familiares de pacientes no primeiro episódio psicótico. MATERIAL E MÉTODOS: estudo quantitativo, observacional e transversal, realizado no ambulatório de primeiro episódio psicótico de um hospital universitário em Ribeirão Preto de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. A amostra foi constituída por 100 pares de pacientes no primeiro episódio psicótico e seus familiares. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário contendo dados sociodemográficos e o Inventário de sobrecarga do cuidador (Zarit). RESULTADOS: Em relação às características sóciodemográficas dos familiares, observou-se predominância do sexo feminino (82,2%), com idade média de 46,17 anos (DP=13,02), com média de sete anos de estudo, casados (59,4%), mães (54,5%) e com tempo médio de convivência com o paciente de 16 horas por dia (DP=8,64). Dos pacientes, 57,4 eram do sexo masculino, a idade média foi de 32,26 anos (DP= 14,98) e com média de oito anos de estudo. A média de meses desde o primeiro contato do paciente com o serviço de saúde por sintomas psicóticos foi de 18,28 meses. A média de meses em que o paciente realiza o tratamento no serviço selecionado foi de 9,68 meses. Quanto a sobrecarga do cuidador, 28,7% dos familiares apresentaram ausência de sobrecarga, 47,5% dos familiares apresentaram sobrecarga leve a moderada, 20,8% dos familiares apresentaram sobrecarga moderada a severa e 3% apresentaram sobrecarga intensa. CONCLUSÕES: Os resultados apontaram que os familiares já apresentam sobrecarga do cuidado nas fases iniciais da doença e assim podem fornecer subsídios para elaboração de estratégias de prevenção promoção em saúde mental que envolvam os familiares. Descritores: Transtornos psicóticos, Família, Enfermagem. 1 Enfermeira, pós graduanda do Programa de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]. 2 Enfermeira, professora doutora pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]. 3 Graduanda de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]. 4 Enfermeira, mestre e especialista de laboratório da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]. 89 O SIGNIFICADO ATRIBUÍDO PELOS FAMILIARES PARA O SURGIMENTO DO PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO Amanda Heloisa Santana da Silva 1 Ana Carolina Guidorizzi Zanetti2 Kelly Graziani Giacchero Vedana2 Isabela dos Santos Martin3 Larissa de Souza Tressoldi4 OBJETIVOS: Identificar os significados atribuídos pelos familiares de pacientes acerca da ocorrência do primeiro episódio psicótico (PEP). MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa descritiva, realizada em um Ambulatório de Primeiro Episódio Psicótico (APEP) de um hospital público. Participaram do estudo familiares de pacientes em seguimento no referido ambulatório. Para coleta de dados foram utilizados um roteiro contendo dados sociodemográficos e clínicos dos familiares e pacientes, e outro com uma questão norteadora acerca dos significados atribuídos pelos familiares para a ocorrência do PEP. Os dados foram coletados de janeiro de 2014 a janeiro de 2015 por meio da realização de entrevistas semiestruturadas individuais com os familiares. Todos dos participantes que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas posteriormente. Para análise foi utilizada técnica de Análise de Conteúdo. RESULTADOS: Participaram do estudo 72 familiares, sendo a maioria mães (55,5%), com idade média de 45,6 anos, em média sete anos de estudo, convivendo em média 17 horas por dia com paciente. Em relação aos pacientes, a média etária foi de 31,4 anos, a maioria tinha oito anos de estudo, buscaram o serviço de saúde pela primeira vez por sintomas psicóticos há pelo menos 21 meses, e realizam seguimento ambulatorial há 10 meses. A análise das entrevistas possibilitou a construção de sete categorias temáticas: exposição a fatores ambientais; exposição a fatores estressores; ausência de cuidados; uso de substâncias psicoativas; características individuais; fatores genéticos; e causa indefinida. CONCLUSÕES: Os achados apontaram as principais explicações atribuídas pelos familiares para a ocorrência do PEP, e desse modo, podem fornecer subsídios para a construção de estratégias de prevenção e promoção em saúde mental envolvendo os pacientes no PEP e seus familiares. Descritores: Transtornos psicóticos, Família, Conhecimento. 1 Graduanda do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). E-mail: [email protected]. 2 Professor. Doutor. DEPCH. EERP-USP. E-mail: [email protected]; [email protected]. 3 Enfermeira. Mestre. DEPCH. EERP-USP. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira. Mestranda. EERP-USP. E-mail: [email protected]. 90 VÍDEOS EDUCATIVOS E O ENSINO EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Aldenora Laísa Paiva de Carvalho Cordeiro 1 Marcelo Donizeti Silva2 Vanessa Oliveira Silva Pereira 3 Mateus Goulart Alves4 Maria Célia Barcellos Dalri5 OBJETIVOS: identificar na literatura a utilização de vídeos educativos para o ensino em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão Integrativa da Literatura. Esse método permite a síntese de vários trabalhos e possibilita uma compreensão geral e mais ampla do tema em estudo. Questão norteadora: “como tem sido utilizados os vídeos educativos para o ensino em enfermagem?”. Termos controlados: educational technology; vídeos; nursing e teaching. Operador boleano: “and”. Critérios de inclusão: publicados nos últimos cinco anos; em português, inglês ou espanhol. Para categorização e análise elaborou-se um formulário para fichamento dos artigos. A busca foi realizada no Portal de Periódicos da CAPES/MEC, no mês de março de 2016, nas seguintes bases de dados: Medline, via PubMed; Cinahl e Lilacs. RESULTADOS: Foram encontrados 52 artigos disponíveis na íntegra, no entanto, selecionados 14. Destes, cinco desenvolvidos nos Estados Unidos, cinco no Brasil, dois no Reino Unido, um na Índia e um na Jordânia. Quanto ao tipo de estudo: quatro descritivos; quatro quase experimentos; três metodológicos; dois relatos de experiência e um estudo experimental. As habilidades gravadas em vídeos foram as seguintes: administração de medicamentos, cuidados no perioperatório, cuidados com recém-nascido, pensamento crítico, punção e heparinização de cateter central totalmente implantado, aferição de pressão arterial, pré-natal e punção venosa periférica. Os estudos avaliam positivamente a utilização de vídeos para o ensinoaprendizagem, com algumas ressalvas. CONCLUSÕES: A publicação sobre a utilização de vídeos para o ensino em enfermagem ainda é incipiente. Os vídeos têm sido utilizados tanto para aquisição e atualização do conhecimento quanto para a observação de habilidades e, em geral, são utilizados tanto para o ensino à distância quanto para o presencial. Ressalta-se a necessidade do rigor metodológico para elaboração e utilização dos vídeos e a necessidade de mais estudos experimentais. Descritores: Vídeos, Ensino, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestra em Atenção à Saúde. Doutoranda do Programa de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). [email protected] 2 Educação Física. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 3 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva. Mestranda do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 4 Enfermeiro. Especialista em Cardiologia e Terapia Intensiva. Mestrando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP. USP. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Docente do Programa de Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected] 91 AVALIAÇÃO DO RECURSO WIKI DA PLATAFORMA MOODLE BASEADA NAS ETAPAS DO ARCO DE MAGUEREZ PARA O ENSINO EM ENFERMAGEM Lívia Cristina Scalon da Costa1 Carolina Costa Valcanti Avelino 2 Fernanda Ribeiro Borges3 Sueli Leiko Takamatsu Goyatá4 Denismar Alves Nogueira5 OBJETIVOS: Avaliar a construção de hipertexto de forma colaborativa, de acordo com as etapas do Arco de Maguerez, por meio do recurso Wiki da Plataforma Moodle para o ensino da Classificação Internacional para Práticas de Enfermagem - CIPE®. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa mista desenvolvida junto a 51 participantes, sendo 26 enfermeiros e 25 graduandos de enfermagem. A construção do hipertexto consistiu no levantamento e agrupamento dos dados relevantes, comparação com os padrões de normalidade, formulação de hipóteses diagnósticas, propostas de intervenções e resultados, de acordo com a CIPE®. Como estratégia pedagógica foi utilizado o Método do Arco proposto por Charles Maguerez para as etapas de solução de problemas (problematização). RESULTADOS: O recurso Wiki foi avaliado pelos participantes como pouco adequado 2% (n=1), adequado 37,3% (n=19) e muito adequado 60,8% (n=31). O método do Arco como estratégia pedagógica foi avaliado como pouco adequado 2% (n=1), adequado 62,7% (n=32) e muito adequado 35,3% (n=18). Houve associação estatística direta significativa, por meio do coeficiente de correlação, entre o recurso Wiki com a estratégia do Método do Arco p=0,044 (r=0,284). [...] conseguimos chegar ao objetivo, de construir um diagnóstico, com o caso clínico que estávamos vendo, então teve bastante contribuição de todo mundo. (P11). [...] essa construção através de, alguém escreve alguma coisa, aí você puxa uma ideia, vai construindo de acordo com a realidade que está apresentando, isso é riquíssimo! (P30). CONCLUSÕES: Os resultados mostram que, entre os recursos disponíveis na Plataforma Moodle, o Wiki é certamente um dos mais aplicáveis ao Ensino Superior para a formação de graduandos de Enfermagem e à educação permanente de profissionais enfermeiros, constituindo um importante recurso de construção colaborativa do conhecimento. Descritores: Educação a Distância, Educação em Enfermagem, Tecnologia Educacional. 1 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected] 3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected] 4 Enfermeira. Pós- Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. 5 Estatístico. Doutor em Estatística. Instituto de Ciências Exatas. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected] 2 92 ELABORAÇÃO DE MATERIAL INTERATIVO PARA ENSINO DO PROTOCOLO DA MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PRESSÃO ARTERIAL PARA HIPERTENSOS Isabela Gomes Musa dos Santos 1 Vanessa Souza Rossi 2 Amanda Santos Oliveira 3 Eugenia Velludo Veiga 4 OBJETIVOS: propor tecnologia inovadora para ensino simulado da Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA). MATERIAL E MÉTODOS: elaborado estratégia de ensino lúdica, composta por boneco de madeira, a ser utilizada na simulação do ensino da MRPA aos hipertensos, conforme as III Diretrizes Brasileiras de MRPA, 2011. Participaram do estudo 30 hipertensos, 15 minutos antes da consulta médica. Era solicitado ao participante que posicionasse o boneco de acordo com o seu conhecimento, e após a intervenção de ensino com cartão autoexplicativo sobre a técnica em ambiente simulado, era solicitado que o sujeito reposicionasse o boneco da maneira aprendida. Excluídos sujeitos com conhecimento prévio sobre MRPA. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da USP, parecer nº971/2008. RESULTADOS: adquirido boneco de madeira, com 51 cm, capaz de movimentar grandes articulações, durável, leve, baixo custo e manuseio seguro para o paciente. Confeccionado manguito de tecido, com velcro, largura=40% da circunferência braquial do boneco e miniatura do aparelho digital. Desenvolvido placas plastificadas, com orientações ao paciente para MRPA. A estratégia de ensino foi validada por especialistas na área, e posteriormente testada em amostra de 30 hipertensos, 76,7% mulheres, de diferentes escolaridades, das quais, 40% referiram ter hábito de medir a PA em casa sem orientação. Os pacientes avaliaram positivamente o ambiente simulado, referiram que era atrativo, permitia a interação, de fácil manipulação e compreensão. Foi possível identificar a aquisição do conhecimento a respeito do protocolo e também manifestações de satisfação com a interação durante a atividade lúdica. CONCLUSÕES: tem se discutido a inserção do cliente no autocuidado, contribuindo para a adesão ao tratamento, envolvendo e aproximando-o de sua patologia, no intuito de evitar futuras complicações e poupar gastos em saúde, para o que tal estratégia visa contribuir. Descritores: Pressão arterial, Hipertensão, Educação. 1 Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] Graduanda da Escola de enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em ciências da saúde. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 4 Professor Associado do departamento de enfermagem geral especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 93 CARACTERÍSTICAS DE UMA COMUNIDADE DE EDUCAÇÃO EM DIABETES NA REDE SOCIAL FACEBOOK Eduardo Augusto Barbosa Figueiredo 1 Franciele Ângelo de Deus 2 Juliana Sales Rodrigues Costa3 Marileila Marques Toledo4 Luciana de Freitas Campos5 Edson da Silva6 OBJETIVOS: Caracterizar o perfil de seguidores (fãs) da Comunidade Diabetes Diamantina (CDD) no Facebook. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório, que avaliou a amostra de todos os seguidores da CDD, no período compreendido entre maio de 2015 a março de 2016. Como estratégia de fortalecimento da comunicação e educação em diabetes, a CDD foi fundada em maio de 2015 pelo Grupo de Estudos e Pesquisas do Diabetes da UFVJM. Neste trabalho, para identificar os perfis dos seguidores, dois pesquisadores acessaram o banco de dados da página da CDD. Foram analisados os dados referentes ao número de seguidores e faixas etárias, percentual de homens e de mulheres e país de origem dos fãs. RESULTADOS: Os dados indicaram a natureza internacional da CDD, com cerca de 900 seguidores do Brasil e de outros 38 países. A maioria dos seguidores são jovens de 18 a 34 anos de idade e minoria de idosos. Do total de membros da CDD temos os consecutivos percentuais de fãs por faixa etária: 13 a 17 anos, 1.8%; 18 a 24, 32.0%; 25 a 34, 27.0%; 35 a 44, 18.0%; 45 a 54, 13.0%; 55 a 64, 6.0% e 65 ou mais, 2,9%. Além disto, as mulheres representam 75% e os homens 25% de todos os seguidores. CONCLUSÕES: Os resultados caracterizaram a CDD com abrangência internacional. O elevado número de adultos jovens seguidores da CDD diariamente podem receber inúmeras informações e esclarecimentos sobre educação em saúde, com foco no diabetes. A participação das mulheres nesta página de rede social é expressiva, enquanto a de idosos é reduzida. Apesar das diferenças quantitativas de faixa etária e sexo, a CDD tem um grande potencial para ser explorada como ferramenta integrante na comunicação e educação em diabetes, com informações fidedignas. Diante do exposto, estudos são necessários para caracterizar melhor o perfil e as potencialidades desta rede social em prol do diabetes. Apoio: PIBEX, UFVJM. Descritores: Diabetes Mellitus, Redes Sociais, Difusão de Inovações. 1 Fisioterapia. Graduando. Departamento de Fisioterapia. Anatomia Humana. Grupo de Estudos e Pesquisas em Diabetes (GEPD). UFVJM. Email: [email protected] 2 Fisioterapia. Graduanda. Departamento de Fisioterapia. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected] 3 Bióloga. Especialista. Faculdade de Medicina. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected] 4 Enfermagem. Bacharel. Departamento de Enfermagem. Grupo de Pesquisa e Estudos em Condições Crônicas e Paciente Crítico (GPECCPC). GED. UFVJM. Email: [email protected] 5 Enfermagem. Doutora. Departamento de Enfermagem. GPECCPC. GEPD. UFVJM. Email: [email protected] 6 Fisioterapeuta. Doutor. Departamento de Ciências Básicas. Anatomia Humana. GEPD. UFVJM. Email: [email protected] 94 DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM CURSO PARA ENFERMEIROS E GRADUANDOS DE ENFERMAGEM NA PLATAFORMA MOODLE UTILIZANDO RECURSOS TECNOLÓGICOS Carolina Costa Valcanti Avelino 1 Fernanda Ribeiro Borges2 Sueli Leiko Takamatsu Goyatá3 Marcos de Abreu Nery4 OBJETIVOS: Desenvolver e avaliar um curso na Plataforma Moodle sobre diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem, de acordo com a Classificação Internacional para Práticas de Enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal realizado com 51 graduandos de enfermagem e profissionais enfermeiros. O processo de desenvolvimento do curso ocorreu em quatro fases: fase de análise; fase de design e desenvolvimento; fase de implementação; e fase de avaliação. Para a condução dessas etapas, adotou-se o modelo de design instrucional contextualizado. A avaliação do curso foi realizada por meio do Inquérito COLLES. Utilizou-se o modelo de regressão linear múltipla para análise das variáveis. RESULTADOS: O curso foi desenvolvido de acordo com os objetivos instrucionais definidos, utilizando diversos recursos tecnológicos: mapa de atividades, fórum café com prosa, biblioteca virtual, material de apoio didático personalizado, fórum de discussão, Wiki e o vídeo de animação. Houve associações significativas entre três subitens do Inquérito COLLES e as variáveis imagens, recurso Wiki e tempo disponibilizado. A média dos escores das respostas ao subitem “relevância” aumentou para aqueles que consideraram as imagens e o Wiki como muito adequados aos objetivos educacionais. A média dos escores das respostas ao subitem “reflexão crítica” aumentou para aqueles que consideraram o Wiki como muito adequado. Para o subitem “apoio dos tutores”, a média dos escores das respostas diminuiu para o tempo, ou seja, quanto mais adequado o tempo para realização das atividades, menor foi a necessidade do apoio dos tutores; e aumentou para aqueles que consideravam o Wiki como muito adequado. CONCLUSÕES: A proposta de criação desse curso mostrou-se efetiva e consistente para a inovação na formação profissional e educação permanente em enfermagem. Descritores: Educação a Distância, Educação em Enfermagem, Tecnologia Educacional. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. 4 Técnico em Assuntos Educacionais. Doutorando em Educação. Centro de Educação a Distância. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. 2 3 95 APLICATIVOS MÓVEIS DESENVOLVIDOS PARA ÁREA DA SAÚDE NO BRASIL: ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES NO BRASIL ENTRE 2013 E 2016 Barbara Jacqueline Peres Barbosa 1 Lucia Y. Izumi Nichiata2 OBJETIVO: Analisar publicações que tratam de aplicativos móveis desenvolvidos para área de saúde entre 2013 e 2016. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão da literatura que complementa o trabalho publicado por Tibes, Dias e Zem-Mascarenhas - 2014. Foram selecionados trabalhos disponíveis na integra em português, no período de 2013 e 2016, nas bases de dados: Lilacs, Scielo e PudMed, em março de 2016. Excluíram-se os não realizados em seres humanos, ao tema e as revisões da literatura. Foram utilizados na busca: aplicativo (AND) saúde (AND) smartphone, aplicativo (AND) saúde e aplicativos móveis/aplicativo móvel. RESULTADOS: Identificados 36 trabalhos, 26 não atenderam os critérios de inclusão, totalizando para análise 10 artigos. Um artigo de 2013 relata o uso do aplicativo móvel para auxílio no manejo de queimaduras, direcionado aos profissionais. Em 2014, foram 8 trabalhos: sendo 2 dissertações de mestrado (um aplicativo de jogo eletrônico voltado pacientes com deficiências físicas para avaliar sua postura diante do jogo eletrônico e um aplicativo voltado a profissionais de saúde para a condução de inquéritos epidemiológicos); 4 relataram aplicativos voltados aos profissionais de saúde (desses, 3 objetivaram otimizar e/ou modernizar as atividades dos profissionais - auditoria, vigilância alimentar e epidemiológica e 1 trabalho avaliou o uso de aplicativo na técnica inalatória) e 2 voltados a pacientes com distúrbio na fala. Na publicação de 2015, é descrito um aplicativo para tablets para uso de crianças pré-escolares com o objetivo de detectar e intervir em dificuldades de linguagem e comportamento. Não foram identificados estudos no ano de 2016. CONCLUSÕES: Há publicação científica sobre aplicativos na área da saúde direcionados aos profissionais de saúde e usuários desses serviços. A proposta dos aplicativos objetiva oportunizar acesso a conhecimentos e informações sobre de fácil acesso de forma a desenvolver autonomia do usuário desta tecnologia para o cuidado em saúde. Descritores: Tecnologia em saúde, Aplicativo móvel, Tecnologia biomédica. 1 Enfermeira. Mestre. Docente. Enfermagem Universidade Paulista - UNIP. Email: [email protected] Enfermeira. Doutor, Livre-Docente. Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. Escola de Enfermagem da USP. Email: [email protected]. 2 96 TECNOLOGIAS DA INFORMÁTICA E INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE RISCOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Marta Cristiane Alves Pereira1 Carolina Lima de Mello 2 Jessica Amici Moraes3 Andréia Ribeiro Chula4 Tatiane Meda Vendrusculo 5 Andrea Cristina Soares Vendruscolo 6 OBJETIVOS: identificar a contribuição das tecnologias da informática e informação (TICs) para gerenciamento de riscos na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário . MATERIAL E MÉTODOS: estudo longitudinal, descritivo, analítico e quantitativo. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EERP-USP (CAAE387784114.8.0000.5393). A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2015. Participaram 38 pacientes com risco para úlcera por pressão (UP) internados na UTI, que atenderam os critérios de inclusão e com os dados de interesse disponíveis no sistema de informação hospitalar (SIH). Na análise estatística foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) e adotado nível de significância α=0,05. RESULTADOS: Foi observada uma correlação negativa entre a complexidade assistencial e a gravidade do paciente com a frequência de reposicionamentos registrados no prontuário eletrônico do paciente, com escore estatisticamente significante (p=0,001) em relação a gravidade na entrada do paciente na UTI (utilizado o coeficiente de correlação de Spearman). Os participantes com UP notificada no SIH apresentaram escores médios de risco para UP (Braden) de 10,7; complexidade assistencial (NAS) de 88,7%; com diferenças estatisticamente significantes em relação à gravidade (APACHE) na entrada de 66,6% (p=0,028) e na saída de 71,6% (p=0,008) e dias de internação, com média de 15,5 dias (p=0,014) na UTI (utilizado o Teste Mann-Whitney). CONCLUSÕES: o reconhecimento dos pacientes em riscos para UP, das ações preventivas recomendadas e dos fatores que limitam sua adoção, refletem investimentos no aprimoramento das TICs e permitem acompanhamento de indicadores clínicos, de processo e de resultados em Enfermagem que favorecem a obtenção de evidências e contribuem para o aperfeiçoamento da equipe de saúde, do gerenciamento de riscos hospitalares, o alcance de maior segurança do paciente hospitalizado e melhor qualidade nos serviços de saúde. Descritores: Informática em Enfermagem, Sistemas de Informação Hospitalar, Gestão de Riscos. 1 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email [email protected]. 4 Enfermeira. Centro de Terapia Intensiva Adulto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email [email protected] 5 Enfermeira. Centro de Terapia Intensiva Adulto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email [email protected]. 6 Enfermeira. Especialista em Oncologia e em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente. Centro Integrado da Qualidade. Serviço de Gerenciamento de Riscos do HCFMRP-USP. Email [email protected]. 97 PACIENTE STANDARTIZADOS: CONTRIBUIÇÃO DOS PARTICIPANTES NO OBJECTIVE, STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE) Milena Colonhese Camargo 1 Elaine Cristina Negri 2 Fabiana Bezerra Santana 3 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 4 Flávio Sozzi 5 Gabriel Oliveira Silva 6 OBJETIVOS: Identificar a visão dos participantes da simulação clínica, utilizando a estratégia de paciente standartizados no processo de avaliação seguindo a ferramenta Objective, Structured Clinical Examination (OSCE). MATERIAL E MÉTODOS: Tratase de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa, realizada com 69 atores voluntários (estudantes dos cursos de artes visuais e de enfermagem) que auxiliaram no processo de simulação clínica de alunos do curso de medicina. Após informados da pesquisa e assinado o TCLE, após cada simulação os atores responderam a uma questionário fechado com nove questões relacionadas ao método de avaliação (OSCE). RESULTADOS: Cerca de 88,4% responderam que as orientações dadas dias antes da atuação com relação o papel a ser atuado foram suficientes para a representação. Sobre o treinamento dado pelos professores que elaboraram os casos clínicos, 97,1% concordam ter sido de grande valia para o desenvolvimento do cénario; 98,5% apontaram que os materiais foram suficientes para a realização das tarefas; com relação à organização (lista de horários, avisos, etc) a satisfação foi em 100% dos participantes; 76,8% relataram que foi boa a comunicação dos estudantes durante a avaliação e 100% deles acreditam que a realização do OSCE contribui para a formação dos estudantes de medicina. Com relação ao atendimento, 79,7 % relataram que os estudante tiveram atitude profissional adequada para o desfecho do caso, 84% se sentiram respeitados pelos estudantes em todo atividade proposta. CONCLUSÕES: Os atores acreditam que ouvir o paciente standatizado valorizou muito o processo de avaliação e contribuiu de forma expressiva para a qualidade o realismo do cenário, além de proporcionar a possibilidade de simulação clínica de alta fidelidade utilizando baixos recursos. Descritores: Habilidade Clínica, Educação Médica, Ensino. 1 Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 3 Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 4 Enfermeiro. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 5 Médico. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 6 Discente. Enfermagem. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 2 98 SIMULADOR VIRTUAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: O USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA PRODUÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM 1 Milena Colonhese Camargo Antonio Sergio Alves de Oliveira 2 Nilva Galli 3 Elaine Cristina Negri 4 Fabiana Bezerra Santana 5 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 6 OBJETIVO: Desenvolver um Simulador Virtual de Ventilação Mecânica, com feedback em tempo real para raciocínio clínico de estudantes, com vista a compreensão dos parâmetros necessários para manipulação do aparelho real. MATERIAL E MÉTODOS: Devido a complexidade do assunto houve a necessidade se utilizar as seguintes ferramentas: Adobe Illustrator para os desenhos, Adobe Flash CC 2015 para as animações e desenhos, Adobe Audition para os efeitos sonoros, a Engine Scirra Construct2 para o desenvolvimento do aplicativo e o Microsoft Word para textos. A construção desse simulador virtual se deu mediante as várias reuniões entre os pesquisadores e profissionais da tecnologia da informação, até se chegar à versão final, onde estudantes consigam parametrizar e visualizar as alterações dos parâmetros ventilatórios influencia nos sistemas respiratório e circulatório, especificamente nos pulmões e no coração, principalmente quando mal conduzidos por excesso depressão, volume e fluxo. RESULTADOS: O simulador foi submetido à validação de aparência e conteúdo por um comitê de juízes especialistas da área de respiratória e obteve-se 100% de aprovação do mesmo. O simulador permite ao usuário a inclusão de parâmetros de acordo com o caso clínico préestabelecido na tela. Dessa forma o estudante terá que escolher a modalidade de ventilação apropriada e tomar as decisões corretas para manter o paciente virtual ventilado e estável. Após o lançamento dos parâmetros o usuário terá que fazer a conexão do paciente ao aparelho e após esse procedimento, solicitar o relatório ao sistema. CONCLUSÃO: Devido à facilidade de acesso a internet e aos dispositivos móveis, o Simulador Virtual de Ventilação Mecânica permite o aprendiz o raciocínio clínico quanto ventilação do paciente em uso de respirador, com a facilidade de realizar o exercício de qualquer lugar, a qualquer hora, e quantas vezes forem necessárias para a compreensão da temática. Descritores: Simulação, Educação Médica, Ensino. 1 Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] Design Industrial. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 3 Médica. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. [email protected] 4 Enfermeira. Mestre. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 5 Enfermeira. Especialista. Medicina. Laboratório de Habilidades e Simulação. Unoeste. [email protected] 6 Enfermeiro. Mestre. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 99 O CUIDADO COM AS ÚLCERAS POR PRESSÃO: ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES NA INTERNET Chris Mayara Tibes1 Ursula Marcondes Westin2 Yolanda Dora Martinez Evora3 OBJETIVOS: analisar a qualidade dos sites disponíveis na internet que divulgam informações sobre o cuidado com as Úlceras por Pressão (UP). MATERIAL E MÉTODOS: o estudo infodemiológico descritivo foi realizado no dia 19 de março de 2016, às 10h56min, no sítio de busca Google®. No modo “pesquisa avançada”, foram selecionadas as opções: páginas em português, páginas do Brasil, no último ano e todos os resultados. Utilizou-se como palavras-chave "cuidado +úlcera por pressão". Buscou-se por páginas com foco no cuidado das UP. Os sites selecionados foram analisados quanto à presença dos Critérios Técnicos de Qualidade (CTQ) por meio do instrumento proposto por Silva, Castro e Cymrot. RESULTADOS: obteve-se na busca inicial aproximadamente 4.500 resultados; as 100 primeiras URLs (Uniform Resource Locator) foram selecionadas. Foram excluídos os sites que possuíam apenas vídeos, anúncios, notícias, depoimentos e enquetes, os que apresentaram problemas técnicos no momento de acesso e sites não relacionados ao assunto. Analisou-se 23 sites, destes, 14 eram artigos científicos e nove com informações sobre cuidados de prevenção e tratamento das UP. Dessa última categoria, a maioria dos sites não apresentou as credenciais dos autores, bem como informação de contato e esclarecimento de dúvidas. CONCLUSÕES: pode-se concluir que há uma carência de ambientes online que sejam focados no ensino da prevenção e de cuidados com as UP. A criação de ambientes de ensino de fácil acesso e com linguagem acessível pode facilitar a propagação de informações sobre este tema de interesse não só para estudantes e profissionais da área saúde, mas também para leigos, visto que as UP estão, frequentemente, presentes em pacientes acamados no domicilio. Descritores: Enfermagem, Internet, Informação de saúde ao consumidor. Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. Professora contratada II e Doutoranda na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 3 Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 1 2 100 DESENVOLVIMENTO DE UMA WEBQUEST SOBRE ÚLCERA POR PRESSÃO Chris Mayara Tibes1 Everton A. Cherman2 Silvia H. Zem-Mascarenhas3 OBJETIVOS: desenvolver um material educativo online sobre prevenção de Úlcera por Pressão (UP) utilizando a metodologia WebQuest para alunos de graduação de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: optou-se pelo modelo de WebQuest curta com duração de três aulas. Utilizou-se o modelo proposto por Chaves (2013) para o desenvolvimento da WebQuest, esse modelo envolve as seguintes etapas: introdução, tarefa, processo, recursos, avaliação, conclusão e créditos. RESULTADOS: a WebQuest desenvolvida tem caráter educativo, na qual se pretende sensibilizar e orientar os futuros profissionais da área da saúde sobre a importância da “prevenção das UP”. O material desenvolvido foi hospedado em um servidor gratuito, o google.sites, que também é uma ferramenta onde permite que o usuário crie e edite a sua própria página na internet. Na WebQuest os alunos são guiados a partir de questões norteadoras e materiais de apoio para a realização das atividades propostas. CONCLUSÕES: espera-se que a WebQuest possa complementar a formação dos graduandos da área da saúde, no que diz respeito ao tema prevenção de UP e também servir como subsídios para propostas educacionais tanto no nível de graduação e pós-graduação em saúde, como também no âmbito da educação continuada nas instituições de saúde. As etapas realizadas nesta pesquisa não contemplaram a avaliação da WebQuest, portanto, esse é um viés do estudo a ser realizado em trabalhos futuros. Descritores: Educação em saúde, Enfermagem, Informática em saúde. Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. Doutor pelo Instituto de Ciências Matemáticas e Computação – ICMC/USP. [email protected] 3 Professora associada da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. [email protected]. 1 2 101 O ENFERMEIRO E A UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS DE CHECAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS Sheila Roberta Fabro Bertolini¹ Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi² OBJETIVOS: identificar os benefícios identificados por enfermeiros na utilização da informatização para administrar quimioterápicos, associados ao uso de dispositivos móveis de checagem. MATERIAL E MÉTODOS: trata-se de relato de experiência que descreve os usos da informatização em serviço hospitalar, ferramenta essa associada aos dispositivos móveis utilizados por enfermeiros, na administração e checagem dos medicamentos aos pacientes submetidos à quimioterapia. RESULTADOS: foram identificados alguns benefícios com o uso da informatização para a administração de quimioterápicos, tais como: a informatização da prescrição torna-se uma barreira para possíveis erros de transcrição; a dupla checagem dos quimioterápicos assegura a administração do medicamento correto ao paciente certo; o uso dos dispositivos móveis é fundamental na administração dos quimioterápicos, diminuindo os possíveis equívocos que possam existir relacionados aos medicamentos, pacientes e dosagens; o uso desses dispositivos propicia maior segurança aos enfermeiros. CONCLUSÕES: a informatização da prescrição propiciou uma comunicação eficaz e maior segurança entre enfermeiros na administração de quimioterápicos. Os dispositivos móveis para checagem contribuem, essencialmente, para a segurança na administração desses medicamentos aos pacientes. Descritores: Aplicação da Informática Médica, Preparações Farmacêuticas, Enfermeiros. ________________________________ ¹Bacharel em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Pós-Graduanda do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Atuando em atendimento domiciliar de pacientes oncológicos e clí[email protected] ²Livre Docente pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected] 102 DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE ONCOLOGIA Sheila Roberta Fabro Bertolini¹ Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi² OBJETIVOS: Analisar os distúrbios psíquicos menores entre profissionais de enfermagem que atuam em setores de Oncologia e de Transplante de Medula Óssea. MATERIAL E MÉTODOS: pesquisa transversal, descritiva, a acontecer com membros da equipe de enfermagem que atuam em unidades de Oncologia e de Transplante de Medula Óssea em um hospital de ensino de Ribeirão Preto. Atualmente esses dois locais contam com o total de 82 profissionais de enfermagem, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. O projeto será submetido à Comissão de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP e aos entrevistados será aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Serão incluídos no estudo os com mais de um ano de atuação; excluir-se-ão os que estiverem de férias, licenças ou que se recusarem a participar. Para a coleta de dados utilizar-se-ão dois instrumentos: um questionário construído pelas autoras com perguntas sobre dados pessoais e laborais e o Self-Report Questionnaire-20 (SRQ-20), instrumento esse que avalia os Distúrbios Psíquicos Menores (DPM), já validados no Brasil (1986). Os dados serão digitados em planilhas do Programa Excel 2010 e, posteriormente, submetidos a análise descritiva de frequências, medidas de tendência e de dispersão com o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0. RESULTADOS: espera-se obter a caracterização pessoal e laboral dos profissionais de enfermagem que atuam em unidades de Oncologia e Transplante de Medula Óssea, bem como identificar a presença e a classificação dos DPM segundo tipo, frequência e características. CONCLUSÕES: Espera-se, ao final, elaborar uma proposta de medidas institucionais para minimizar os DPM entre os profissionais investigados. Descritores: Enfermeiros, Oncologia, Sintomas Psíquicos. ______________________________________ ¹Bacharel em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Pós-Graduanda do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Atua em atendimento domiciliar de pacientes oncológicos e clí[email protected] ²Enfermeira do Trabalho. Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo. [email protected] 103 A ENFERMAGEM NA UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA EM ATIVIDADES DE SAÚDE DO TRABALHADOR Aline Oliveira Russi Pereira 1 Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi2 Neymar Alessandro de Toledo 3 Vanildes de Fátima Fernandes4 Alisson Junior dos Santos5 OBJETIVOS: Construir um programa informatizado, direcionado à saúde do trabalhador em ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de relato de experiência em que, por falta de existência no mercado, desenvolveu-se um software, no formato Microsoft, a ser utilizado em um hospital geral de Minas Gerais, a fim de controlar os dados do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). RESULTADOS: A construção desse programa e sua utilização durante dois meses possibilitou vislumbrar a realização de um maior acompanhamento das ações relacionadas à saúde dos trabalhadores, mais especificamente do PCMSO, com registros e controles de situação vacinal, exames médicos obrigatórios, absenteísmo, monitoramento de acidentes de trabalho com exposição ao material biológico, histórico de saúde de mulher/homem, controle de tabagismo e de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Os resultados obtidos facilitarão a realização de ações de prevenção e promoção de saúde entre os trabalhadores da instituição. CONCLUSÕES: Sistemas informatizados evoluem rapidamente e a enfermagem deve buscar oportunidades de envolver-se no design e instalação de novos softwares, encorajando-se a realização de trabalhos conjuntos com a informática. Dentre as vantagens há a relação direta com a redução do tempo utilizado para o preenchimento de documentos, o que pode refletir em maior disponibilidade do enfermeiro em outras atividades de sua competência. Descritores: saúde do trabalhador, informática, enfermagem. Enfermeira. Especialista Saúde do Trabalhador. Santa Casa de Misericórdia de Passos –MG. Discente do Mestrado Profissional Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). [email protected] 2 Enfermeira do Trabalho. Professora Titular da EERP-USP 3 Técnico em Segurança do Trabalho. Santa Casa de Misericórdia de Passos-MG 4 Enfermeira. Especialista Controle de Infecção Hospitalar. Coordenadora NHE - Santa Casa de Misericórdia de Passos-MG 5 Enfermeiro. Especialista Controle de Infecção Hospitalar. SCIH – Santa Casa de Misericórdia de Passos/MG. 1 104 SIMULAÇÃO CLÍNICA COM RECURSOS DA DRAMATIZAÇÃO - GANHOS PERCEBIDOS POR ESTUDANTES E PROFISSIONAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA Elaine Cristina Negri1 Alessandra Mazzo2 OBJETIVOS: Identificar na literatura quais os ganhos percebidos por estudantes e profissionais com o uso da simulação clínica realizada com recursos da dramatização. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma Scoping Reviews, através das orientações metodológicas do Instituto Joanna Briggs. A pergunta de pesquisa utilizada para a busca foi “Quais os ganhos percebidos pelos estudantes e profissionais com o uso da simulação clínica realizada com recursos da dramatização?”. As pesquisas foram realizadas nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Web of Science, National Library of Medicine (PubMed), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), The Cochrane Library, SCOPUS, Scientific Electronic Library Online (Scielo). Dentre os 6826 artigos encontrados, após leitura exaustiva dos títulos e resumos, 53, compuseram a amostra. RESULTADOS: A maioria dos artigos foram publicados na língua inglesa. A maior parte dos artigos foi realizado com estudantes de graduação. Entre os métodos de dramatização utilizados, 28 (52,9%) utilizaram paciente simulado, 18 (34,0%) troca de papéis ou role play, 04 (7,5%) paciente estandardizados. Os ganhos percebidos pelos sujeitos foram: habilidade/autoconfiança em comunicação 24 (45,3%), satisfação 19 (35,8%), aprendizagem/conhecimento 14 (26,4%), habilidade e autoconfiança no exame clínico 11 (20,7%), autoconfiança 8 (15,0%), realismo 4 (7,5%), diminuição do nível de ansiedade 4 (7,5%), empatia 5 (9,43%) e , pensamento crítico 3 (5,66%). CONCLUSÕES. As evidências científicas reforçam que a simulação clínica realizada com recursos da dramatização é uma ferramenta que traz ganhos significativos e positivos na formação dos estudantes e profissionais. Descritores: Simulação clínica, evidências científicas, Dramatização. 1 Doutoranda Programa de Pós Graduação Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP – Ribeirão Preto (SP), Brasil. [email protected]. 2 Pós- Doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - USP - Ribeirão Preto (SP), Brasil. 105 OBSERVATÓRIO DE GESTÃO HOSPITALAR: MAPEAMENTO DE PROCESSOS SOBRE O PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR Munyra Rocha Silva1 Aparecida Maria da Silva Affini1 Larissa Bruna Oliveira Amaral1 Claudia Helena de Oliveira Souto2 Roberta Seron Sanches3 Maria Regina Martinez4 OBJETIVOS: Avaliar o protocolo de prevenção de úlceras por pressão implementado por uma instituição de saúde e realizar o mapeamento de processos visando a identificação de oportunidades de melhoria. MATERIAL E MÉTODOS: Trata- se de um estudo descritivo, baseado em um relato de experiência, desenvolvido em um hospital de Minas Gerais, parceiro do Programa Observatório de Gestão Hospitalar. Foi realizada a avaliação do protocolo de prevenção de úlceras por pressão e mapeamento de processos, os quais foram graficamente representados através da elaboração de fluxogramas, utilizando-se as ferramentas Gliffy Diagrams e Visio. RESULTADOS: Através da avaliação do protocolo de prevenção de úlceras por pressão e elaboração de fluxograma, foi possível observar que as medidas preventivas eram convergentes, independente do nível de risco apresentado pelo cliente. Posto isso, foi elaborado novo fluxograma, estratificando-se as medidas preventivas, de acordo com a classificação de risco segundo Escala de Braden. CONCLUSÕES: A elaboração de fluxogramas utilizando-se de ferramentas informatizadas contribuiu para a identificação de oportunidades de melhoria no protocolo avaliado. O mapeamento de processos, portanto, é de fundamental importância para a dinâmica e estruturação do trabalho dentro de instituições de saúde, permitindo a otimização do trabalho e dos recursos humanos e materiais. Descritores: Avaliação de processos, Informática em enfermagem, Administração hospitalar. 1 Discentes do curso de Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected]. Enfermeira. Especialista em Prevenção e Controle de Infecção pela Universidade Federal de Alfenas e Especialista em Gestão da Qualidade pelo Grupo Educacional Unis. E-mail: [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected]. 4 Enfermeira. Doutora em Ciências (Farmacologia). Professora Adjunta da Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected]. 2 106 ANSIEDADE E DEPRESSÃO PRÉ-OPERATÓRIA EM CIRURGIAS CARDÍACAS: DIFERENÇAS ENTRE PACIENTES SUBMETIDOS À PRIMEIRA CIRURGIA E À REOPERAÇÃO Bruna Sonego Kazitani1 Carina Aparecida Marosti Dessotte2 OBJETIVOS: avaliar a relação dos sintomas de ansiedade e depressão pré-operatórios entre pacientes submetidos à primeira cirurgia cardíaca e à reoperação. MATERIAL E MÉTODOS: estudo transversal, correlacional, desenvolvido em hospital universitário do interior paulista. Os dados foram coletados na Unidade de Internação Cirúrgica, de agosto a dezembro/2015, por entrevista individual e consulta aos prontuários. Participaram do estudo pacientes submetidos às cirurgias eletivas de revascularização do miocárdio, de correção de valvopatias ou correção de aneurisma/dissecção de aorta. Para a mensuração dos sintomas de ansiedade e depressão, utilizamos o instrumento Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), cuja escala de resposta é de quatro pontos, com valores que variam de zero a três, assim, a soma varia de zero a 21 para cada um dos transtornos emocionais pesquisados, com maiores valores indicando maior percepção dos sintomas. Para responder o objetivo, realizamos o teste t de Student (α =5%). RESULTADOS: participaram do estudo 35 pacientes, sendo que a maioria foi submetida à primeira cirurgia cardíaca (n=28; 80%), bem como era do sexo feminino (51,6%), inativa antes da internação (94,3%) e vivia com companheiro (71,4%). A idade média encontrada foi de 55,5 anos (DP=14,9). Verificamos que os pacientes submetidos à primeira cirurgia cardíaca apresentaram maiores pontuações que os pacientes submetidos à reoperação, tanto para os sintomas de ansiedade como para os sintomas de depressão, entretanto, as diferenças foram estatisticamente significantes apenas para os sintomas de ansiedade. CONCLUSÕES: pacientes submetidos à primeira cirurgia cardíaca apresentaram-se mais ansiosos no pré-operatório quando comparados com pacientes submetidos à reoperação. A diminuição dos sintomas de ansiedade poderá favorecer a recuperação do paciente. Descritores: Enfermagem Perioperatória, Ansiedade. Depressão. 1 Aluna do sétimo semestre do Curso de Graduação de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 107 CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE LIMPO: IMPLICAÇÕES DO TREINO SIMULADO DE BAIXA FIDELIDADE PARA PACIENTES E CUIDADORES NA OCORRÊNCIA DE TRAUMA DE URETRA Leonardo Orlandin1 Alessandra Mazzo2 Beatriz Maria Jorge3 Mateus Henrique Gonçalves Meska 4 Cezar Kayzuka Cotta Filho 5 Rachel Cristina Rodrigues Santos6 OBJETIVOS: Verificar as implicações do treino simulado de baixa fidelidade na competência de pacientes e cuidadores no uso do cateter urinário intermitente limpo (CUIL) na ocorrência de trauma de uretra. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quaseexperimental, realizado entre os meses de novembro/2015 e fevereiro/2016 no Centro de Reabilitação de um Hospital Universitário, com pacientes usuários do CUIL e/ou seus cuidadores. Seguidos os preceitos éticos, a coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem com pacientes e/ou cuidadores por meio de entrevista, observação estruturada e teste de conhecimento antes e após atividade simulada de baixa fidelidade. Pacientes usuários do CUIL e/ou cuidadores foram submetidos à prática simulada de baixa fidelidade de CUIL com trauma uretral e em seguida foram orientados pelos pesquisadores segundo protocolo estabelecido no setor e realizaram novamente a prática simulada com as mesmas características. RESULTADOS: Dentre os 55 participantes (100%), 28 (50,9%) eram pacientes e 27 (49,1%) cuidadores. Quanto ao grau de parentesco entre os cuidadores, dois (7,4%) eram pais, 17 (63,0%) eram mães e oito (29,6%) cônjuges. Dos participantes, 36 (65,4%) relataram não ter vivenciado ocorrência de sangramento na prática, 12 (21,8%) raras vezes, seis (11,0%) poucas vezes e um (1,8%) muitas vezes. Entre os que apresentaram sangramento, oito (42,1%) apontaram que a atitude tomada antes do treinamento foi retirar o cateter e procurar ajuda médica, dois (10,5%) retiraram o cateter e reintroduziram outro e nove (47,4%) retiraram o cateter e observaram se houve evolução do sangramento. Quanto ao conhecimento, a prática simulada de baixa fidelidade foi significativa nos itens “resistência na introdução do cateter”, “quando não sai urina” e “quando há sangramento”. CONCLUSÕES: O treino simulado de baixa fidelidade demonstrou eficácia no conhecimento de pacientes e cuidadores durante a realização do CUIL com ocorrência de trauma. Descritores: Enfermagem, Cateterismo uretral intermitente, Simulação. 1 Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. Enfermeira. Livre-Docente. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 3 Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 4 Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 5 Graduando de Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 6 Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 2 108 ATIVIDADES PRELIMINARES DE ELABORAÇÃO DE PROTÓTIPO DE FIXADOR PARA TUBO ENDOTRAQUEAL Osmar Felipe Nogueira Enedino 1 Alessandra Mazzo2 OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo descrever as etapas preliminares da elaboração de um protótipo de fixador para tubo endotraqueal. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso que descreve o caminho percorrido na identificação da necessidade de um novo modelo de fixador para tubo endotraqueal, diante as deficiências apresentadas pelos modelos já existentes no mercado. Apresenta ainda as características técnicas do produto proposto. RESULTADOS: Numa unidade de terapia intensiva foram observadas ao longo do tempo lesões de pele na face dos pacientes causadas pelo uso da fixação do tubo endotraqueal. Nesse contexto, foi proposto um modelo de fixador, com base em material de polipropileno. A proposta ocorreu quando o pesquisador se deparou com modelos de fixadores utilizados nos pacientes e divulgados nos meios de comunicação ou apresentados para teste, todavia os modelos disponíveis no mercado até o momento eram onerosos. Os materiais utilizados para a construção do protótipo foram: papel sulfite, caneta esferográfica, lamina de polipropileno 0,1 mm, tesoura, régua de 30 cm, cadarço de algodão 14 mm, estilete e bloco de anotações. O protótipo é composto por uma lâmina flexível de 00,1mm de espessura, de formato oval, o que proporciona posição anatômica ao redor da cavidade oral. Possui um orifício central, para centralização e posicionamento do tubo endotraqueal. Conta com uma abertura do orifício central para o meio externo de formato triangular com um estreitamento final, utilizada para encaixe e estabilidade do tubo oro traqueal e orifícios laterais primários localizados paralelos horizontalmente ao orifício central, à direita e a esquerda de forma quadrada que servem para promover acesso à cavidade oral. E ainda orifícios laterais secundários paralelos horizontalmente aos orifícios laterais primários, à direita e a esquerda de formato retangular que são utilizados para passagem do cadarço de algodão. CONCLUSÕES: O protótipo está em fase de registro e análise de benefícios. Descritores: Enfermagem, Cânula oro traqueal. 1 Enfermeiro. Bacharel. Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Hospital e Maternidade Santa Izabel de Jaboticabal. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestre. Doutora. Livre-Docente Tutoria. Simulação Clinica e Tecnologia. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. [email protected]. 109 ACEITAÇÃO DE UM MÓDULO INSTRUCIONAL PARA A AVALIAÇÃO DE LINFONODOS Francine Lima Fulquini1 Cristina Mara Zamarioli2 Emília Campos de Carvalho 3 OBJETIVO: avaliar a aceitação por alunos de enfermagem do uso de um módulo instrucional para o ensino da avaliação de linfonodos, composto de um protótipo para treino de habilidades e por um instrumento de registro. MATERIAL E MÉTODOS: previamente, foi construído e validado por enfermeiros com experiência clínica nas áreas de oncologia, doenças infecciosas, clínica médica e hematologia um módulo, composto por um protótipo de simulador básico de baixa fidelidade no qual o aluno realiza a palpação de cinco diferentes estruturas representando linfonodos inseridas em um campo de 15x15cm contendo em suas laterais letras e números para localização das estruturas internas, com preenchimento e cobertura que se assemelham ás características humanas; acompanha um instrumento representando o modelo físico, com possibilidade de registro das características tamanho, consistência, mobilidade e coalescência, bem como a possibilidade de desenho localização dos linfonodos. Esse módulo foi apresentado a alunos de enfermagem (n=20). A aceitação da atividade educativa foi avaliada quanto ao conteúdo, aplicação da técnica de palpação no protótipo e uso do instrumento de registro. RESULTADOS: Todos (100%) afirmaram que recomendariam a atividade a um colega, 75% consideraram o conteúdo muito útil, 60% que o módulo poderia trazer algum benefício, 85% ressaltaram que certamente era eficiente em demonstrar as características desejadas, 90% disseram que foi interessante utilizar o protótipo, 80% o instrumento e 70% o consideraram informativo. CONCLUSÕES: o módulo para exame e registro das características de linfonodos foi bem aceito pelos alunos; seu baixo custo e possível contribuição para segurança de pacientes justificam o seu emprego. Descritores: Ensino, Habilidade, Exame físico. 1 Bacharel em Enfermagem. Mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem. Doutoranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Bacharel em Enfermagem. Professor Sênior. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 110 IDENTIFICAÇÃO DE RISCO PARA QUEDA DO LEITO E AÇÕES DE MELHORIA DA QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO Elyrose Sousa Brito Rocha1 Ana Angélica Oliveira de Brito2 Francisca Aline Amaral da Silva 3 OBJETIVOS: identificar e descrever o risco para queda do leito em pacientes hospitalizados. Apontar ações de enfermagem para prevenção do evento, humanização e melhoria da qualidade do cuidado. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo exploratório e descritivo de natureza quantitativa, realizado em um hospital geral e de ensino, referência em média e alta complexidade para as regiões norte e nordeste do Brasil. Participaram 257 pacientes internados. Os critérios de inclusão seguiram definição do Instrumento de coleta de dados. Os dados foram coletados em duas etapas com intervalo de três meses: dezembro de 2014 e abril de 2015, em quatorze dias sorteados em cada mês. Utilizou-se instrumento desenvolvido e validado em língua portuguesa o qual avalia a qualidade dos cuidados de enfermagem na prevenção de eventos adversos e determina cálculo do Índice de Conformidade Ideal para cada evento. RESULTADOS: os diagnósticos que prevaleceram foram as fraturas dos membros inferiores com 41,6%. Quanto ao tempo de internação, 91,4% dos pacientes em risco permaneceram internados por no máximo 20 dias. Entre os fatores de risco presentes prevaleceram alterações de condições físicas (91,1%) e uso de medicamentos que alteram o sistema nervoso central (38,1%). Apenas 12,5% dos pacientes em risco estavam com as grades laterais levantadas, medida considerada básica para prevenir o risco de queda. Na primeira etapa da coleta, a clínica neurológica apresentou Índice de Conformidade Ideal de 32,5%, três meses após o Índice baixou para 14,2%. Já a clínica ortopédica apresentou Índice de 4,7% no primeiro mês e 8,7% na segunda etapa da coleta. CONCLUSÕES: observa-se que os resultados encontrados estão aquém do Índice de Conformidade ideal. Dessa forma, suscita-se a adoção de estratégias preventivas com vista a reduzir o número de pacientes em risco de queda, com vistas à melhoria da qualidade do cuidado, bem como à promoção do cuidado humanizado e seguro. Descritores: Segurança do paciente, Avaliação de risco, Humanização da assistência hospitalar. 1 Enfermeira. Doutorado. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Graduação. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Especialista. Coordenação de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual do Piauí. Email: [email protected] 111 NÍVEL DE EVIDÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DO VÍDEO COMO FEEDBACK NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM POR SIMULAÇÃO Marlene Harger Zimmermann1 Rosemari Foggiatto Monteiro Silveira 2 OBJETIVO: Levantar nível de evidência da utilização do vídeo como feedback na avaliação da aprendizagem por simulação. MATERIAL E MÉTODOS: Dados relativos à pesquisa de doutoramento “Tecnologia educacional no feedback da avaliação de habilidades clínicas: ensino e aprendizagem por simulação”, Universidade Federal Tecnológica do Paraná, Ponta Grossa, PR. Realizou-se revisão sistemática da literatura sobre níveis de evidência da utilização dos vídeos como feedback na avaliação da aprendizagem por simulação. Critérios de seleção: a) artigo científico (texto completo) com objetivo relacionado ao objeto de estudo; b) publicado em periódicos da LILASC e CAPES, idiomas Inglês, Português ou Espanhol; c) 2002 a 2012. Descritores: OSCE, vídeo e assessment. Quanto ao nível de evidência, utilizou-se a classificação proposta por Stetler baseadas na categorização da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ).Nível I: metanálise de estudos clínicos controlados; Nível II: estudo clínico controlado; Nível III: estudos com delineamento quase experimental (caso-controle); Nível IV: estudos com delineamento não experimental, como pesquisa descritiva correlacional; Nível V: relatórios de caso e Nível VI: opinião de especialistas ou de comitês de especialistas, com base em estudos clínicos in vitro ou em animais. RESULTADOS: Das 112 publicações, 05 atenderam aos critérios estabelecidos, todos na língua inglesa. Canadá com 1(um) (20%) artigo nível de evidencia II, Reino Unido com 3 (60%), nível de evidência I, II e IV e Austrália com 1(um) (20%) artigo nível de evidencia II. Número de alunos envolvidos foi de 220. Do curso de medicina 149 (72, 22%) e 61 (27,72%) do curso de enfermagem. CONCLUSÕES: Conclui-se que há evidências na literatura que a utilização do vídeo na avaliação da aprendizagem por simulação é eficaz, ora possibilitando auto reflexão do procedimento realizado para melhorias pertinentes, ora na construção de novos aprendizados. Descritores: Feedback, Recursos audiovisuais, Avaliação educacional. 1 Enfermeira. Mestre em Educação PUC-PR. Docente do Curso de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Doutoranda do Programa de Pós Graduação Ensino de Ciência e Tecnologia- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] . Agradecimento a CAPES pela possibilidade de execução da pesquisa. 2 Farmacêutica. Doutora em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia da UTFPR Campus Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] 112 IMPORTÂNCIA DA SIMULAÇÃO E DO FEEDBACK NO ENSINO EM SAÚDE Marlene Harger Zimmermann1 Rosemari Foggiatto Monteiro Silveira 2 OBJETIVO: Relatar experiência de simulação e do feedback no ensino em saúde na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). MATERIAL E MÉTODOS: Avaliação de habilidades clínicas de acadêmicos do curso de medicina aconteceu nas dependências do laboratório morfofuncional da UEPG em novembro de 2014. Utilizou-se manequim de baixa fidelidade e monitoras do curso de enfermagem como pacientes simuladas. Técnicas avaliadas foram sondagem naso-entérica e punção venosa por acath realizadas nos manequins. Avaliação e feedback foram padronizados e realizados por três docentes enfermeiras utilizando chek-list com 40 itens para verificação das habilidades contendo os escores ‘realizou’(correta, incorretamente) e ‘não realizou’. Feedback do desempenho aconteceu de forma individual e imediatamente após o término dos procedimentos. RESULTADOS: Participaram 40 alunos da 1ª série do curso de medicina, disciplina de semiotécnica, 18 (45%) sexo feminino; 22 (55%) sexo masculino e 08 monitoras do curso de enfermagem. Acadêmicos consideraram importante o feedback oportunizando processo reflexivo de revisitação dos procedimentos realizados. Dúvidas surgiram em relação às atividades realizadas em contradição com o feedback fornecido. Avaliação padronizada foi considerada válida principalmente pela sua subjetividade e transparência. Participação das pacientes simuladas colaborou com o realismo da situação e foi considerada por estes, como momento importante de aprendizado. CONCLUSÕES: Simulação e feedback são ferramentas importantes que auxiliam o processo ensino–aprendizagem no ensino em saúde pois avaliar é um mecanismo de aprendizagem. A experiência remete para o uso de vídeo durante o desenvolvimento das atividades avaliativas por simulação a fim de auxiliar no feedback de desempenho. Estudos são necessários sobre a importância dos vídeos neste contexto. Descritores: Avaliação educacional, Feedback, Simulação de doença. 1 Enfermeira. Mestre em Educação PUC-PR. Docente do Curso de Enfermagem e Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Doutoranda do Programa de Pós Graduação Ensino de Ciência e Tecnologia- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] Agradecimento a CAPES pela possibilidade de execução da pesquisa. 2 Farmacêutica. Doutora em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia da UTFPR Campus Ponta Grossa, PR. E-mail [email protected] 113 ESTRESSORES PERCEBIDOS POR PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA: DIFERENÇAS ENTRE ADULTOS E IDOSOS Carina Aparecida Marosti Dessotte1 Mariana Lopes Figueiredo 2 Hélen Francine Rodrigues3 Rejane Kiyomi Furuya4 Lidia Aparecida Rossi5 Rosana Aparecida Spadoti Dantas6 OBJETIVOS: investigar os estressores percebidos pelos pacientes no pós-operatório imediato (POI) de cirurgia cardíaca, segundo a idade (adulto x idoso). MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, prospectivo e longitudinal, desenvolvido em hospital universitário do interior paulista. Os dados foram coletados na Unidade de Internação Cirúrgica, entre agosto/2013 e setembro/2015, por entrevista individual e consulta aos prontuários. Participaram do estudo pacientes submetidos à primeira cirurgia de revascularização do miocárdio ou correção de valvopatias. Para a avaliação dos estressores, utilizamos a “Escala de Avaliação de Estressores em Unidade de Terapia Intensiva”. Foi calculada a média para cada um dos 50 itens e ranqueada desde a mais estressante até a menos estressante. A média de cada item poderia variar de zero a quatro, e quanto maior a média, mais estressante o item. RESULTADOS: participaram do estudo 74 (49,3%) adultos e 76 idosos (50,7%). A maioria dos pacientes, em ambos os grupos, era do sexo masculino, vivia com companheiro e era inativa antes da internação. O item avaliado como mais estressante no POI, por ambos os grupos, foi “Ter sede” (adulto: média=2,68; DP=1,0; idoso: média=2,66; DP=1,0). O item avaliado como menos estressante pelos adultos foi “Membro da equipe de enfermagem não se apresentar pelo nome” (média=0,86; DP=0,7), ao passo que para os idosos foi “Sentir-se pressionado a concordar com o tratamento” (média=0,99; DP=0,5). CONCLUSÕES: o item avaliado como mais estressante no POI de cirurgia cardíaca, tanto para adultos quanto para idosos foi “Ter sede”. A diminuição dos estressores poderá favorecer a recuperação do paciente. Descritores: Enfermagem Perioperatória, Estresse Fisiológico, Complicações PósOperatórias. 1 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected] 2 Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e da EERP-USP. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected] 114 ESTRESSORES E AS COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA Carina Aparecida Marosti Dessotte1 Mariana Lopes Figueiredo 2 Hélen Francine Rodrigues3 Rejane Kiyomi Furuya4 Lidia Aparecida Rossi5 Rosana Aparecida Spadoti Dantas6 OBJETIVOS: investigar a relação dos estressores percebidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com as complicações no pós-operatório imediato (POI) de cirurgia cardíaca. MATERIAL E MÉTODOS: estudo correlacional e prospectivo, longitudinal, desenvolvido em hospital universitário do interior paulista. Os dados foram coletados na Unidade de Internação Cirúrgica, entre agosto/2013 e setembro/2015, por entrevista individual e consulta aos prontuários. Participaram do estudo pacientes submetidos à primeira cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRVM) ou correção de valvopatias. Para a avaliação dos estressores, utilizamos a “Escala de Avaliação de Estressores em Unidade de Terapia Intensiva”, o escore total foi obtido por meio da soma das respostas aos 50 itens, variando de 0 a 200 (maior valor = maior o estresse). As complicações pósoperatórias investigadas foram a necessidade de hemotransfusão, hipertensão e hipotensão arterial, sangramento, hipertermia, agitação, dor, hiperglicemia, náusea e vômito. Para investigarmos a relação dos estressores com as complicações, utilizamos o Teste t de Student (α=5%). RESULTADOS: participaram do estudo 150 pacientes. A maioria era do sexo masculino (65,3%), inativa antes da internação (69,3%) e vivia com companheiro (72,7%). A idade média encontrada foi de 58,5 anos (DP=12,2). A cirurgia realizada com maior frequência foi a CRVM (48,7%). Os pacientes que receberam hemotransfusão, que tiveram sangramento, hipertermia, agitação, dor, náusea e vômito apresentaram pontuações maiores na escala de estressores, entretanto, as diferenças encontradas foram estatisticamente significantes apenas para hemotransfusão, dor e agitação. CONCLUSÕES: pacientes que perceberam com maior intensidade os estressores presentes na UTI apresentaram com maior frequência a hemotransfusão, a dor e a agitação no POI. A diminuição dos estressores poderá favorecer a recuperação do paciente. Descritores: Enfermagem Perioperatória, Estresse Fisiológico, Complicações PósOperatórias. 1 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Email: [email protected] 2 Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Aluna de Mestrado do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e da EERP-USP. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. Email: [email protected] 115 SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO ANTES DO PRIMEIRO CONTATO COM O PACIENTE REAL Radamés Boostel1 Jorge Vinícius Cestari Felix 2 Maria de Fátima Mantovani3 Carina Bortolato-Major4 Edivane Pedrolo5 OBJETIVO: relatar a experiência da utilização da simulação de alta fidelidade como estratégia de ensino para alunos de graduação em enfermagem, antes do primeiro contato com o paciente real. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se do relato de experiência no uso da simulação de alta fidelidade para o ensino, vivenciado durante a realização de um ensaio clínico randomizado com alunos da disciplina de fundamentos para o cuidar, vinculada a graduação em enfermagem de uma universidade pública da região sul do Brasil. Inicialmente realizou-se aula expositiva dialogada referente à anamnese e exame físico torácico, seguida de aula prática em laboratório de baixa fidelidade onde os alunos puderam realizar a anamnese e o exame físico torácico em um colega. Posteriormente elaborou-se um caso clínico e utilizou-se um simulador de alta fidelidade em um cenário de enfermaria hospitalar para que os alunos, em duplas, realizassem a prática e identificassem as alterações apresentadas pelo simulador. Ao final da prática os alunos foram questionados quanto ao que sentiram e suas percepções sobre a estratégia utilizada. RESULTADOS: 18 alunos participaram da simulação de alta fidelidade. A idade média foi 22 anos, com prevalência do gênero feminino (78%). Relatos como ansiedade, tensão e nervosismo estiveram presentes em todas as respostas, contudo sempre acompanhadas da sensação de satisfação por esta estratégia permitir a compreensão das dificuldades de cada um e a percepção dos pontos a serem melhorados, em especial o controle emocional. CONCLUSÕES: O uso da simulação de alta fidelidade no ensino de alunos antes do primeiro contato com o paciente mostrou-se uma boa estratégia e, mesmo tendo causado ansiedade e nervosismo, permitiu o aprendizado e a conscientização da necessidade de estar preparado para um atendimento seguro e de qualidade ao paciente. Descritores: Simulação, estudantes de enfermagem, ensino. 1 Enfermeiro. Mestrando. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. Enfermeiro. Doutor em Ciências (Fisiologia Humana). Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 4 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 5 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 2 116 A SIMULAÇÃO DE ALTA FIDELIDADE E SUA INTERFERÊNCIA NA PERCEPÇÃO DOS FATORES ESTRESSORES NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM Radamés Boostel1 Jorge Vinícius Cestari Felix 2 Maria de Fátima Mantovani3 Carina Bortolato-Major4 Edivane Pedrolo5 OBJETIVO: Conhecer a interferência da simulação de alta fidelidade nos fatores estressores para discentes de graduação em enfermagem, antes da sua primeira prática em ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa descritiva que avaliou alunos de graduação em enfermagem de uma universidade pública do sul do Brasil, antes e depois do treinamento com simulação de alta fidelidade. Para tanto utilizou-se uma versão adaptada com 31 questões do instrumento KEZKAK que avalia os fatores estressores na prática de enfermagem. Anterior à simulação os alunos participaram de aula expositivo dialogada, seguida de aula prática em laboratório de habilidades. Na sequência receberam o briefing com orientações sobre o caso, preencheram o KEZKAK e participaram da simulação de alta fidelidade, onde deveriam realizar anamnese e exame físico cardíaco em um cenário de enfermaria com um simulador de alta fidelidade. Ao concluírem a simulação foi realizado o debriefing e os alunos preencheram novamente o KEZKAK. RESULTADOS: 18 alunos participaram da simulação de alta fidelidade. A idade média foi 22 anos, com prevalência do gênero feminino (78%). Antes da simulação, das 31 questões contidas no KEZKAK, quatro foram pontuadas como sendo muitíssimo estressantes: (44,4%) fazer mal o trabalho e prejudicar o paciente; (38,8%) picar-se com uma agulha infectada; (38,8%) confundir a medicação; e (44,4%) receio de errar. Após a simulação apenas as duas últimas questões permaneceram como muitíssimo estressantes, pontuadas por (38,8%) e (55,5%) dos alunos. Destaca-se que antes da simulação das 31 questões, seis foram pontuadas como muito estressantes e após a simulação esse número aumentou para doze. CONCLUSÕES: A simulação de alta fidelidade permitiu aos alunos reconhecer as dificuldades e suas percepções de fatores estressores, além disso, possibilitou uma conscientização da importância do cuidado seguro para si e para o paciente. Descritores: Simulação, estudantes de enfermagem, estresse fisiológico. 1 Enfermeiro. Mestrando. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. Enfermeiro. Doutor em Ciências (Fisiologia Humana). Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 4 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 5 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná. [email protected]. 2 117 DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE REAGENDAMENTO DE CONSULTAS DE ODONTOLOGIA USANDO GESTOS OU VOZ Alexandre Leite Rangel1 André Luís Pereira Porto2 Guilherme Mendes Vieira de Matos3 Paulo César Pereira Júnior 4 OBJETIVO: Analisar a melhor técnica para o desenvolvimento do Sistema de Reagendamento de Consultas Odontológicas da Clínica do Curso de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB entre a biblioteca gests.js, que permite controlar uma página web com gestos ou a Web Speech API Specification que permite o controle utilizando comandos de voz. MATERIAL E MÉTODOS: Foram desenvolvidos dois protótipos: Um com gests.js que usa a webcam para controlar uma página web com gestos e outro com a Web Speech API Specification, do W3C (World Wide Web Consortium) e que controla uma página web pela voz, sendo que este último precisa estar conectado na Internet. Foram feitos testes em ambos para determinar o nível de precisão de cada um. Nos dois protótipos, há a leitura de QrCodes pela webcam para identificar o registro do aluno (RA) e o do paciente. RESULTADOS: Entre fevereiro e março/2016, nos testes realizados quando o usuário seleciona o campo e avança de tela, a precisão média foi de 88,89%, com menor registro de 77,78% e o maior de 100% mas, se o usuário retroceder à tela anterior e depois avançar novamente, a precisão média cai para 52,22%, com extremos de 38,89% e 72,22%. Para testá-lo, utilizaram-se webcams integradas de laptops. Quanto ao protótipo de controle por comandos vocais, encontrou-se uma precisão de 100%. Os testes acontecerem em ambientes com pouco ruído, com média de 42dB e limites de 29dB e 61dB e em ambiente de muito ruído com média de 59dB e extremos de 49dB e 75dB. Utilizou-se o microfone integrado de um laptop. CONCLUSÕES: Com o final da avaliação, a Fábrica de Software iniciará o desenvolvimento do Sistema de Reagendamento de Consultas utilizando a técnica de comandos vocais, podendo até mesmo mesclar as técnicas. Descritores: Pesquisa em Odontologia, Tecnologia da informação, Sistemas de Informação Analista de Sistemas. Professor Doutor. Coordenador da Fábrica de Software do Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected] 2 Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected] 3 Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected] 4 Aluno. Curso de Sistemas de Informação. UNIFEB – [email protected] 1 118 IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA ELETRÔNICO PARA O CONTROLE DE ESTOQUE EM UM CENTRO DE SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Vânia Brazão Muniz 1 Ricardo José Fagundes2 Bruna Juliana Moreira 3 André Sgotti Romani4 Marco Rogério Aguiar5 Mara Elisa Ferreira Oliva6 Carlos Alberto Seixas7 Simone de Godoy8 Maria Verônica Ferrareze Ferreira9 INTRODUÇÃO: Na busca constante por aprimorar e promover um controle de estoque, em 2012, a EERP-USP investiu recursos no desenvolvimento e implantação de um sistema de controle de materiais de consumo e insumos utilizados nas atividades teórico-práticas do Centro de Simulação de Práticas de Enfermagem. OBJETIVOS: Relatar a experiência da implantação do sistema de controle de estoque adotado pela instituição. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, tipo relato de experiência, da implantação de um banco de dados desenvolvido no software Microsoft Access. RESULTADOS: até o ano de 2012 o controle de estoque de materiais do Centro de Simulação era realizado de maneira informal e não padronizada, ou seja, não havia um sistema de controle baseado em registros de entrada e saída, sendo os materiais contados e conferidos anualmente, ou sempre que necessário, o que dispendia tempo dos servidores envolvidos. As solicitações de compra de materiais eram realizadas de forma intermitente, ocasionando transtornos e retrabalho da Seção de Compras da instituição. Diante disso, era comum ocorrer falta de material e identificação de itens com a data de vencimento expirada. Ao ser implantado, o sistema apresentou alta funcionalidade e de fácil adaptação à rotina de trabalho dos funcionários da instituição. CONCLUSÕES: Conclui-se que a implantação do sistema de controle de estoque permitiu o gerenciamento da entrada e saída de materiais, o que resultou em compras programadas, realizadas semestralmente, bem como a elaboração de indicadores relacionados ao uso dos materiais e a obtenção de informações mais precisas para a tomada de decisões, otimizando assim os recursos públicos. Descritores: Controle de Qualidade, Gestão de Recursos, Controle de Custos. 1 Farmacêutica. Doutor em Ciências. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (EERP-USP). [email protected]. 2 Biólogo. Bacharel. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected]. 3 Farmacêutica. Mestre. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected]. 4 Técnico de Laboratório. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected]. 5 Técnico de Laboratório. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected]. 6 Secretária. Seção de Apoio Laboratorial. EERP-USP. [email protected]. 7 Analista de Sistemas. Doutor em Ciências. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto-USP. [email protected]. 8 Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]. 9 Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected]. 119 EXPERIÊNCIA SIMULADA DE IMUNOLOGIA PARA ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Maria Verônica Ferrareze Ferreira 1 Bruna Juliana Moreira2 Vânia Brazão Muniz3 Ricardo José Fagundes4 Ana Paula Morais Fernandes5 OBJETIVOS: relatar a experiência simulada na disciplina de Imunologia para estudantes do curso de graduação em enfermagem (Bacharelado e Bacharelado e Licenciatura), abordando os temas: confecção de esfregaço sanguíneo, identificação de células sanguíneas, teste de tipagem sanguínea e fator Rh. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, tipo relato de experiência, de atividades teórico-práticas desenvolvidas com estudantes de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior Pública do interior paulista, no período de agosto a setembro de 2015 e que contemplou quatro grupos de acadêmicos dos segundo e quarto semestres dos cursos. RESULTADOS: até o ano de 2014 a disciplina adotava métodos expositivos para abordar o seu conteúdo. Com a implantação desta aula teórico-prática em 2015, foi possível uma proposta pedagógica mais dinâmica, inovadora e pró-ativa, sendo que o trabalho em grupo e a participação do estudante na construção de seu próprio conhecimento foram favorecidos. As aulas tiveram duração de noventa minutos. Todo o material necessário foi disponibilizado nas bancadas para grupos de dois ou três participantes. Cada estudante teve a oportunidade de assumir o papel de paciente e de profissional e pôde observar sua própria lâmina e identificar células sanguíneas ao microscópio, comparando-as com as dos slides projetados. Além disso, a atividade propiciou aprofundar conhecimentos sobre os tipos sanguíneos e o fator Rh. CONCLUSÕES: pode-se concluir que a experiência simulada vivenciada propiciou a articulação e integração de conteúdos e favoreceu o processo de ensino-aprendizagem. Tal atividade enfatiza a importância de inserção de novas posturas metodológicas a serem utilizadas no cotidiano da prática curricular para a formação em enfermagem. Descritores: Educação em Enfermagem; Laboratórios; Imunologia. 1 Enfermeira/Especialista de Laboratório. Doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 2 Farmácia Bioquímica. Mestrado. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 3 Farmácia Bioquímica. Doutorado. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 4 Biologia. Graduação. Seção de Apoio Laboratorial. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected]. 5 Enfermagem. Pós-doutorado. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São [email protected]. 120 O IMPACTO DA SIMULAÇÃO DE BAIXA E ALTA FIDELIDADE NO CONHECIMENTO DO ALUNO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO Juliana Constantino Franzon 1 Alessandra Mazzo 2 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 3 Fernanda Berchelli 4 Laís Fumincelli 5 Leonardo Orlandin 6 OBJETIVOS: Identificar e comparar o impacto da simulação de baixa e alta fidelidade no conhecimento do aluno de graduação em Enfermagem na assistência de enfermagem nas necessidades de eliminação. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quase-experimental, realizado conforme preceitos éticos com alunos de Graduação em Enfermagem de uma cidade do interior de São Paulo. Para a coleta dos dados os alunos foram convidados pessoalmente e por via eletrônica a participarem de um workshop sobre o tema de pesquisa. O workshop teve 4 horas de duração e contou com atividades teórico-práticas simuladas de baixa e de alta fidelidade, em grupos de 10 alunos, no centro de simulação. Antes e após as atividades foram aplicados testes de conhecimento. RESULTADOS: Entre os 82 sujeitos participantes do estudo, a maioria (90,3%) era do gênero feminino e (67,1%) possuía entre 20 e 30 anos e cursavam do 2º ao 8º semestres do curso de graduação. Entre estes, 76 (92,7%) afirmaram que já tiveram contato prévio com o conteúdo abordado no evento durante a formação, sendo este contato realizado de forma apenas teórica 20 (24,4%), teórico-laboratório 21 (25,6%) e teórico, laboratório e campo de estágio 29 (35,4%). As notas, numa escala de 0 a 10, mínima e máxima auto atribuídas pelos estudantes antes da atividade foram, 0 (2 alunos) e 9 (3 alunos) e após a atividade 4 (1 aluno) e 10 (19 alunos). No pós-teste 81 alunos atribuíram-se nota maior que 5. Com relação ao conhecimento no pré-teste 16 (19,5%) acertaram 25,0%, 34 (41,5%) 50,0%, 27 (33%) 75,0%, 3 (3,6%) 100,0% e 2 (2,4%) não acertaram nenhuma questão. No pós-teste 8 (9,6%) acertaram 25,0%, 35 (42,7%) 50,0%, 31 (38%) 75,0%, 6 (7,3%) 100,0% e 2 (2,4%) não acertaram nenhuma questão CONCLUSÕES: Houve aumento do conhecimento na necessidade de eliminação após o uso de estratégias simuladas de baixa e de alta fidelidade. Descritores: Simulação, Enfermagem, Necessidades Básicas. 1 Graduanda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] Enfermeira. Livre Docente. Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Enfermeiro. Doutorando. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email:. [email protected] 4 Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 6 Graduando da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 121 ECOLOGIA POLÍTICA E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO: DISCUSSÃO DOS OBJETIVOS DA AGENDA 2030 DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS Isabel Cristina Adão1 Ernani Coimbra de Oliveira 2 Angela Maria Magosso Takayanagui3 OBJETIVOS: verificar o conhecimento de enfermeiros líderes de grupos de pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimeno Científico e Tecnológico (CNPq) sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, com vistas a compreender suas implicações na formação de enfermeiros com visão ecológica do cuidado. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa realizado com enfermeiros líderes de grupos de pesquisa em Enfermagem cadastrados no CNPq. Foi delimitada uma amostra de 50 por cento dos grupos contidos nas subareas Saúde Coletiva, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e Saúde Materno-Infantil. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que a maioria dos enfermeiros pesquisados desconhecem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030. CONCLUSÕES: Espera-se que os resultados obtidos subsidiem reflexões dos pesquisadores e docentes a adotarem uma visão de mundo sustentável, promovendo a saúde e humanizando as relações de cuidado, por meio de uma percepção crítica de sua prática, comprometida com as transformações que marcam a atualidade Descritores: Ecologia, Indicadores de desenvolvimento sustentável, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG. [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 122 PRESENÇA DE TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E ABSENTEÍSMO ENTRE A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE Andressa Fernanda Silva1 Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi2 OBJETIVOS: Avaliar a relação entre as características dos membros da equipe multiprofissional de saúde de Unidade de Terapia Intensiva e a presença de Transtornos Mentais Comuns e a ocorrência de absenteísmo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa será realizada em um hospital de grande porte e de alta complexidade do interior de São Paulo. Para caracterizar o perfil dos trabalhadores considerando seus dados sociodemográficos e ocupacionais será utilizado um questionário criado pelas autoras. Para avaliar a presença dos Transtornos Mentais Comuns (TMC) será utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20); para identificar o absenteísmo nestes profissionais serão utilizadas informações dos bancos de dados dos Recursos Humanos da instituição. RESULTADOS: Espera-se que o estudo demonstre como os trabalhadores da saúde vivenciam suas práticas profissionais de formas desgastantes, podendo, frequentemente, estarem expostos aos elementos que favorecem a ocorrencia de doenças ou sofrimento, observados por sinais e sintomas orgânicos e psíquicos, favorecedores do desencadeamento de TMC, o que pode influenciar de forma negativa a assistencia ao paciente. CONCLUSÕES: Atenção à saúde do trabalhador necessita de estratégias de solidificação e melhorias, objetivando maior segurança ao trabalhador e consequentemente aos usuários dos serviços de saúde. Descritores: saúde do trabalhador, absenteísmo, transtornos mentais comuns. 1 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira, Professora Titular da EERP/USP, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: [email protected] 123 TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E PRESENTEÍSMO ENTRE A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE Andressa Fernanda Silva1 Prof. Dra. Maria Lucia do Carmo Cruz Robazzi2 OBJETIVOS: Avaliar a relação entre características sociodemográficas e laborais da equipe multiprofissional de saúde e os Transtornos Mentais Comuns (TMC) e o fenômeno do presenteísmo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, com abordagem quantitativa, a ser realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital do interior de São Paulo. Para caracterizar o perfil dos trabalhadores considerando seus dados sociodemográficos e ocupacionais será utilizado um questionário elaborado pelas autoras. Para avaliar a presença de presenteísmo será utilizado o Stanford Presenteeism Scale–SPS6 e para avaliar a presença dos TMC será utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ20), ambos instrumentos validados no Brasil. RESULTADOS: Pretende- se demonstrar que os trabalhadores da equipe multiprofissional de saúde desenvolvem suas práticas profissionais de formas desgastantes, podendo estar expostos aos elementos que favorecem a ocorrência de TMC, favorecedores da ocorrência do presenteísmo e que pode influenciar, negativamente, a assistencia ao paciente, dificuldades no relacionamento entre a equipe multiprofissional e acarretar prejuízos à institução. CONCLUSÕES: Atenção à saúde do trabalhador necessita de estratégias de solidificação e melhorias, objetivando maior segurança ao trabalhador e consequentemente aos usuários dos serviços de saúde. Descritores: Saúde do trabalhador, Presenteísmo, Equipe multiprofissional de saúde. 1 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: [email protected] 2 Enfermeira do Trabalho, Professora Titular da EERP/USP, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto (SP), Brasil. E-mail: [email protected] 124 GESTÃO INFORMATIZADA DE INDICADORES DE QUEDA E FLEBITE Thaís Cristina Laurenti1 Aline Natalia Domingues2 Sílvia Helena Zem-Mascarenhas3 OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é apresentar a criação de dois bancos de dados informatizados com indicadores de gerenciamento de risco para queda e flebite com a finalidade de promover de estratégias de prevenção, controle e tratamento. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico com o intuito de avaliar os dados quantitativos relacionados aos fatores de risco, realização de medidas preventivas e checagem da enfermagem. Foram avaliados estatisticamente os indicadores de risco de queda e flebite de todos os pacientes assistidos no ano de 2013, em um Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo. RESULTADOS: Construiu-se um banco de dados contendo informações mensais dos pacientes internados, identificados por números e informações pertinentes ao tempo de permanência, grau de risco, acompanhamento da enfermagem e medidas preventivas. Além disso, foi possível avaliar que dos 199 protocolos de Queda avaliados, 49,2% estavam incompletos, 25,1% com ausência de score de risco, 26,1% não houve preenchimento de realização das medidas preventivas e 22,6% estavam sem a checagem de enfermagem. Com relação aos 199 protocolos de Flebite, 47,2% apresentavam-se incompletos, 47,2% com ausência de score de risco, 46,2% sem preenchimento de realização das medidas preventivas e 44,7% sem a checagem de enfermagem. CONCLUSÕES: Por fim, observou-se que há uma grande necessidade de realizar capacitações e treinamentos frequentes para que os profissionais compreendam a importância de detectar precocemente situações que possam gerar danos aos pacientes. No entanto, o preenchimento adequado dos registros de gerenciamento de risco pode melhorar a assistência e qualidade do serviço de saúde. Descritores: Gerenciamento de Segurança, Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde, Segurança do Paciente. Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). E-mail: [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. E-mail: [email protected] 1 125 CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS PARA GERENCIAMNTO DE INDICADORES DE ÚLCERA POR PRESSÃO Thaís Cristina Laurenti1 Aline Natalia Domingues2 Sílvia Helena Zem-Mascarenhas3 OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é apresentar a criação de um banco de dados informatizado com indicadores de gerenciamento de risco para úlceras por pressão com a finalidade de promover estratégias de prevenção, controle e tratamento. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico com o intuito de avaliar os dados quantitativos relacionados ao Score de risco, realização de medidas preventivas e checagem da enfermagem. Foram avaliados estatisticamente os indicadores de úlcera por pressão de todos os pacientes assistidos no ano de 2012, em um Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo. RESULTADOS: Construiu-se um banco de dados contendo informações mensais dos pacientes internados, identificados por números e informações pertinentes ao tempo de permanência, grau de risco, acompanhamento da enfermagem e medidas preventivas. Além disso, foi possível avaliar que dos 385 protocolos avaliados, 156 estavam incompletos, 172 com ausência de score de risco, 182 não houve preenchimento de realização das medidas preventivas e 154 estavam sem a checagem de enfermagem. CONCLUSÕES: Conclui-se que há uma grande necessidade de realizar capacitações e treinamentos frequentes para que os profissionais compreendam a importância de detectar precocemente situações que possam gerar consequências negativas aos pacientes. No entanto, o preenchimento adequado dos protocolos de gerenciamento de risco pode melhorar a assistência e qualidade dos serviços aos clientes. Descritores: Gerenciamento de Segurança, Informática Aplicada à Enfermagem, Segurança do Paciente. Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). E-mail: [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. E-mail: [email protected] 1 126 APLICATIVO MÓVEL PARA MENSURAR O RISCO DE DESENVOLVER ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES PEDIATRICOS Chris Mayara Tibes1 Jéssica David Dias2 Everton A. Cherman3 Luciana M. M. Fonseca4 Yolanda D. M. Évora5 OBJETIVOS: desenvolver um protótipo de Aplicativo (APP) para dispositivo móvel que forneça o risco de um paciente pediátrico desenvolver Úlcera por Pressão (UP) e auxilie na prevenção dessa enfermidade. MATERIAL E MÉTODOS: a prototipação pode ser entendida como um meio de explorar as ideias sem investir muito tempo e recursos nela. Para o desenvolvimento desse protótipo foi necessário algumas etapas, a saber: definição da área de atuação do sistema, principais objetivos, tecnologias computacionais necessárias e os conhecimentos essenciais para a formulação do protótipo. RESULTADOS: no presente estudo, realizou-se a prototipação de um APP para mensuração do risco de um paciente pediátrico desenvolver UP. Definiu-se que a plataforma Android seria utilizada para o desenvolvimento do APP, por representar o principal sistema operacional para dispositivos móveis. A última etapa foi à definição do conteúdo para a base de dados, que neste estudo é baseado na escala de mensuração Braden Q, uma escala de mensuração do risco de pacientes pediátricos desenvolverem UP. CONCLUSÕES: o protótipo do APP para fornecer, automaticamente, o risco de o paciente desenvolver UP possibilita a mensuração eficiente do risco de desenvolvimento de UP. Por eficiência entende-se a maior precisão e agilidade inerentes a um processo informatizado quando comparado ao método manual. Além disso, os APP permitem que os dispositivos móveis, como os smartphones, sejam uma “extensão” do conhecimento humano, pois, é uma ferramenta altamente portátil. Como trabalhos futuros, propõe-se a realização de uma avaliação de qualidade técnica e funcional do APP por especialistas da área da saúde e da computação. Descritores: Enfermagem; Informática em saúde; Pediatria. Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. Doutoranda em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected] 3 Doutor pelo Instituto de Ciências Matemáticas e Computação – ICMC/USP. [email protected] 4 Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 5 Professora Sênior da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 1 2 127 DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE VÍDEO EDUCATIVO PARA A FAMÍLIA SOBRE O ALÍVIO DA DOR AGUDA DO BEBÊ Ariadne Pinheiro Nazario 1 Luciana Mara Monti Fonseca 2 Mariana Firmino Daré3 Carmen Gracinda Silvan Scochi4 OBJETIVOS: Desenvolver e avaliar um vídeo educativo para a participação ativa da família no alívio da dor aguda do bebê. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo e de desenvolvimento experimental. O vídeo educativo será desenvolvido em três fases: préprodução (construção do roteiro e storyboard), produção (filmagem das cenas, narração e seleção de textos, figuras, fotos e animações) e pós-produção (edição de cenas gravadas, inclusão de texto, fotos, desenhos, figuras animadas e áudio). Será validado por 10 peritos das áreas de audiovisual (três) e enfermagem (sete) mediante aplicação de questionário com avaliação da impressão geral e do conteúdo do vídeo. A partir das sugestões dos peritos, o vídeo aprimorado será avaliado por 30 mães e pais de neonatos a termo e prétermo assistidos nas unidades de cuidados intensivos e intermediários neonatais e por 10 gestantes do ambulatório de pré-natal de risco do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, mediante entrevista semiestruturada. Na análise dos dados será utilizada estatística descritiva. RESULTADOS: Espera-se criar um vídeo educativo utilizando tecnologia digital, com estratégias didáticas, linguagem acessível e evidências da importância do manejo da dor no bebê e da eficácia comprovada de métodos não farmacológicos para alívio da dor, especialmente as intervenções com a participação ativa dos pais como o aleitamento materno, o contato pele a pele e a oferta de leite humano, na perspectiva da abordagem centrada na família, destinado aos pais e capaz de empoderá-los a participar no alívio da dor aguda do bebê. CONCLUSÕES: A presença da família não pode mais ser ignorada, e é o momento de valorizar o cuidado prestado pela família, especialmente pelos pais, a partir da qualidade das orientações e parceria com a equipe. Diante desta necessidade, os pais precisam ser estimulados e empoderados em relação aos cuidados que eles são aptos a realizar, inclusive no alívio da dor aguda do bebê. Descritores: Tecnologia educacional, Dor, Enfermagem neonatal. 1 Enfermeira neonatologista. Mestranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Enfermeira. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-graduação Enfermagem em Saúde Pública. Departamento de Enfermagem MaternoInfantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 4 Enfermeira. Livre-docente. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 128 TREINO POR SIMULAÇÃO: UMA ESTRATÉGIA PARA MELHOR LIDERANÇA EM SAÚDE José Carlos Amado Martins1 Daniel José Oliveira Martins2 André Miguel Oliveira Martins3 Ana Raquel Bandeira4 Rui Carlos Negrão Baptista5 Verónica Rita Dias Coutinho 6 OBJETIVOS: analizar a evidência científica recente relativa à utilização da simulação enquanto estratégia pedagógica na formação para a liderança em saúde. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa da literatura. Pesquisa nas bases de dados PubMed e motor de busca EBSCO (selecionando CINAHL, Medline, MedicLatina e Medicine Complete) em março de 2016, com as palavras-chave “simulation” e “leadership”. Critérios de inclusão: publicação entre 2010 e 2016 e “free full text available”. RESULTADOS: selecionados 15 artigos. O assunto começou a ser particularmente estudado a partir de 2014 (60% dos estudos). A maioria dos estudos (66,67%) é de tipo observacional, com desenho antes-após, seguindo-se os estudos observacionais simples e RCT (13,33% cada). Um dos estudos é de tipo qualitativo, com recurso à Grounded Theory. Os estudos envolveram profissionais de saude e geral, particularmente médicos e enfermeiros, existindo no entanto três (20%) com estudantes de enfermagem e medicina. O tamanho das amostras variou entre 15 e 200, sendo a média de 99,5 participantes. O treino com recurso a simulação fez parte de todos os estudos, sendo um resultado unânime a melhoria das competências para a liderança, avaliada em aspetos como a autoconfiança para liderar, a eficácia na liderança, a comunicação em equipa, o trabalho em equipa, a adesão às decisões do líder, a entreajuda, a organização, a autenticidade, o autocontrolo, o juízo moral ou o processamento e utilização da informação. CONCLUSÕES: os estudos revelam que a simulação é uma estratégia pedagógica efectiva na formação e treino de líderes em saúde, com potencial para melhores resultados em saúde. São necessários desenhos metodológicamente mais robustos e que avaliem a transferibilidade para o contexto clínico. Descritores: simulação, liderança; saúde. 1 Pós-doutorado. Professor Coordenador. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]. 2 Estudante de Enfermagem. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]. 3 Licenciado em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected]. 4 Licenciada em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected]. 5 Doutorando em Ciências de Enfermagem. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected] 6 Doutoranda em Ciências de Enfermagem. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected] 129 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM ATIVIDADES CLÍNICAS SIMULADAS: SCOPING REVIEW Fernanda Berchelli Girão Miranda 1 Alessandra Mazzo 2 José Carlos Amado Martins 3 César Eduardo Pedersoli 4 Mateus Henrique Gonçalves Meska 5 Juliana Constantino Franzon 6 OBJETIVOS: Identificar na literatura publicada como se realiza a avaliação das competências dos alunos ou profissionais de saúde em atividades clinicas simuladas. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo realizado através de Scoping Review proposta pelo Instituto Jonna Briggs (JBI). As buscas foram realizadas nas bases Web of Science, PubMed, LILACS, CINAHL e SCOPUS, de acordo com os descritores do DeCS e MeSH. Com base na questão que responde o objetivo do estudo, para a seleção dos artigos foram utilizadas as estratégias PICO (P=alunos/profissionais de saúde; I=atividade simulada; O=avaliação de competências) e PICo (P=alunos/profissionais de saúde; I=atividade simulada, O= avaliação de competências). Assim, 2.936 estudos foram encontrados, destes 21 selecionados por responderem a questão da pesquisa. RESULTADOS: Os artigos foram publicados entre o período de 2003 a 2015, sendo 19 estudos na língua inglesa e dois na língua portuguesa, 13 estudos (62%) provenientes dos Estados Unidos da América, três (14%) da Coreia do Sul, dois (9%) do Brasil e os demais de Portugal, Japão e Taiwan. Entre os estudos avaliados 13 (62%) são da área da enfermagem e cinco (24%) da medicina. As principais competências avaliadas foram: habilidades técnicas e não técnicas, comunicação, profissionalismo, exame físico/ atendimento clínico, liderança e gestão. A maioria dos estudos utilizaram pacientes simulados e simuladores de alta fidelidade em cenários de cuidados primários, comunicação, cirúrgico, pediátrico e materno infantil, cardiologia, pacientes críticos e emergência. CONCLUSÕES: Os estudos mostram que a avaliação de competências na formação e capacitação dos profissionais de saúde é uma grande preocupação das Universidades e Organizações de Saúde, muitas delas utilizam a simulação como uma estratégia de ensino capaz de auxiliar nesse processo, no entanto, a maioria das ferramentas utilizadas para tal, não são específicas em avaliar a competência clínica do profissional de saúde na simulação. Descritores: Simulação de Paciente, Avaliação, Competência Clínica. 1 Enfermeira. Doutoranda. Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira. Livre Docente. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail:[email protected] 3 Enfermeiro. Pós–Doutorado. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeiro. Doutor. Docente do Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). E-mail: [email protected]. 5 Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 6 Graduanda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 130 USO DA INFORMÁTICA NO DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA André Almeida de Moura1 Andrea Bernardes2 Lilian Puglas da Silva3 Patrícia Reis Alves dos Santos4 Tatiane de Jesus Mendes5 Marta Cristiane Alves Pereira 6 OBJETIVOS: identificar o conhecimento produzido sobre o uso da informática como ferramenta para o dimensionamento de profissionais de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja pergunta que norteou o estudo foi: Qual o conhecimento produzido acerca da informática no dimensionamento de profissionais de enfermagem? As buscas ocorrem nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e Scopus. Critérios de inclusão: artigos publicados em inglês, português e espanhol; publicados nos últimos dez anos; e disponíveis na íntegra. Critérios de exclusão: teses, dissertações, editoriais, comentários e artigos cujo foco não fosse o dimensionamento dos profissionais de enfermagem. RESULTADOS: De 312 artigos, após a leitura dos resumos e classificando-os de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, permaneceram quatro artigos. Destes, três estavam presentes no LILACS e um no MEDLINE. Quanto aos objetivos, dois (50%) artigos se referiam ao desenvolvimento de um sistema de informação relacionado à temática em questão e outros dois (50%) artigos traziam como foco a avaliação destes softwares desenvolvidos. A partir daí foram criadas as categorias que sintetizaram os resultados dos artigos: 1) Elaboração de uma ferramenta (software) de informática para o dimensionamento de enfermagem; 2) Avaliação de uma ferramenta de informática para o dimensionamento de enfermagem e; 3) A aplicabilidade de uma ferramenta informática para o dimensionamento de enfermagem. CONCLUSÕES: Nesta revisão, observou-se que os estudos voltados à utilização de recursos de informática para a realização do dimensionamento de pessoal ainda são incipientes, necessitando de mais pesquisas sobre o tema e que os profissionais de saúde se apropriem de novas perspectivas no desenvolvimento dos processos de trabalho, como uso da informática. Descritores: Informática em Enfermagem, Administração de Recursos Humanos, Recursos Humanos de Enfermagem 1 Enfermeiro. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 5 Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional da EERP da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 6 Enfermeira. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]. 131 DEESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO PARA O ENSINO DE ANATOMIA E SINAIS VITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM Jéssica Priscila de Mélo 1 Fernanda dos Santos Nogueira de Góes2 OBJETIVOS: Descrever o processo de desenvolvimento de um aplicativo para o ensino de anatomia e sinais vitais na educação profissional em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo metodológico para desenvolvimento de um aplicativo sobre o ensino de noções de anatomia e verificação de sinais vitais para a educação técnica em enfermagem. Para o desenvolvimento do aplicativo foi utilizado modelo que apresenta quatro fases sequenciais de desenvolvimento de software: definição do escopo, planejamento, produção e implementação, o que facilita didaticamente a construção. RESULTADOS: Na definição do escopo foi realizada a revisão e adequação do conteúdo da versão anterior sobre verificação de sinais vitais e noções de anatomia. Foi desenvolvido um aplicativo para celular, o qual dispõe de um quiz interativo com telas explicativas, ilustrações e animações para dispositivos iOS® e Android®. Foram utilizados os softwares adobe Animate®, Adobe Photoshop®, Gamesalad®. CONCLUSÕES: Conclui-se que a temática é muito importante para a área do ensino em enfermagem e que o conhecimento produzido por meio do desenvolvimento do aplicativo possa agregar conhecimento ao aluno da educação profissional técnica em enfermagem bem como ser utilizado pelo professor como recurso pedagógico. Descritores: Educação em Enfermagem, Educação Profissionalizante, Instrução por Computador, Sinais Vitais. Estudante de graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP, Ribeirão Preto, SP - Brasil. e-mail: [email protected] 2 Orientadora da pesquisa. Apresentadora. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP, Ribeirão Preto, SP – Brasil. e-mail: [email protected] 1 132 O ALCANCE VIRTUAL DE UM GRUPO DE PESQUISA SOBRE INFORMÁTICA EM ENFERMAGEM Camila Santana Justo Cintra Sampaio 1 Yolanda Dora Martinez Évora2 Alexandre Leite Rangel³ OBJETIVO: Analisar a quantidade de acessos, entre o período de outubro/2015 à fevereiro/2016, ao Website do grupo de pesquisa Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Informática em Enfermagem (NEPIEn), cadastrado na plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 2000. MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa descritiva foi realizada por meio de levantamento dos dados de acesso disponibilizados pelo Google Analytics nos últimos seis meses. Na atualização do Website, em 2011, foi inserido um código javascript em cada página do site acessada pelo visitante, para monitoramento do tráfego. Trata-se de um serviço gratuito que envia estatísticas de visitação, sendo capaz de identificar o número de acesso, a localização geográfica do visitante entre outras informações. RESULTADOS: Entre outubro/2015 e fevereiro/2016, 810 usuários acessaram o site, dos quais 13,2% já conheciam a página virtual do grupo de pesquisa e 86,8% acessaram pela primeira vez. As visitas foram provenientes de 66 países sendo português e inglês o idioma predominante desses usuários. Os acessos vieram de 398 cidades espalhadas pelo mundo e domingo foi o dia preferencial para navegar no Website. Grande maioria das visitas foram por desktops (94,14%) seguido de 5,76% acessando por celular e 0,11% por tablet. CONCLUSÕES: O NEPIEn possui quatro linhas de pesquisa que aglutinam temas de estudos científicos, são referência para a produção de conhecimento nos temas e atraem visitantes de todo o mundo. O grupo de pesquisa possibilita visibilidade da produção de conhecimento e ainda, abrangência dos conhecimentos produzidos pelo grupo, além de explorar o potencial que a rede mundial de computadores, possibilita também, despertar interesse pelos diversos temas abordados pelo grupo, demonstrando ser uma importante estratégia. Descritores: Pesquisa em Enfermagem, Tecnologia da informação, Grupos de pesquisa 1 Informáta biomédica. Mestranda. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP - USP - [email protected] Enfermeira. Professora Titular Senior. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP - USP – [email protected] ³Analista de Sistema. Professor Doutor 2 133 A PRÁTICA DO ENSINO EM ENFERMAGEM E AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Ana Paula Alonso Reis1 Lilian Bitencourt Alves Barbosa2 Mateus Goulart Alves3 Tatiana da Silva Vaz Paterra4 Clícia Valim Côrtes Gradim5 Marislei Sanches Panobianco6 OBJETIVOS: Conhecer a formação do enfermeiro frente às proposições curriculares para a graduação em enfermagem e as concepções pedagógicas docentes. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura; busca na BVS; de 1996 a 2011. Descritores: educação em enfermagem (and) bacharelato em enfermagem (and) programas de graduação em enfermagem (and) docentes de enfermagem. Seis artigos responderam a QN: Como o ensino vem sendo praticado e visualizado na formação do profissional enfermeiro frente às novas diretrizes curriculares e as concepções pedagógicas docentes? Análise dos dados conforme Bardin: (I) Diretrizes Curriculares da Graduação em Enfermagem; (II) Ensino em Enfermagem; (III) Concepções Pedagógicas Docentes. RESULTADOS: Na categoria (I), a formação do enfermeiro deve ultrapassar dimensão técnico-científica promovendo atuação crítica, reflexiva e humana. Conteúdos curriculares devem considerar capacitação pedagógica, independente da licenciatura, pois o enfermeiro é educador nas diferentes atuações. Na (II), desarticulação entre teoria e prática; utilizar espaços de reflexão; vinculação entre saberes aprendidos na formação profissional; valorização das relações humanas; considerar vivências e valores apreendidos da realidade social; compreender contexto e desenvolvimento de habilidades ao raciocínio; reconhecer posicionamentos e significação das atitudes tomadas. Na (III), integrar posturas renovadoras e conservadoras, valorizando concepções tradicionais, humanistas e sociais. Formação do enfermeiro deve transformar paradigmas da existência humana; o professor deve conduzir o ensino-aprendizagem em processo compartilhado, valorizando a comunicação, articulação das ações e integração dos envolvidos. CONCLUSÕES: Compreender essa formação permite promover reflexões sobre o que tem sido feito e sobre a necessidade de reformulações desse processo para atender às exigências atuais. Descritores: Ensino, Enfermagem, Educação em enfermagem 1 Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Mestra em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email: [email protected] 3 Enfermeiro. Especialização Cardiologia e Cuidados Intensivos. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Especialização em Enfermagem em Cardiologia e Terapia Intensiva. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Escola de Enfermagem UNIFAL. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email:[email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Enfermagem Materno-Infantil. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 134 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DISPONÍVEIS NA INTERNET Juliana Cristina dos Santos Monteiro 1 Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2 Solina Richter3 OBJETIVOS: na atualidade a Internet tem exercido forte influência sobre a adaptação para a maternidade e paternidade. Com relação à amamentação, a Internet tornou-se uma fonte essencial de informação, pois permite a busca de apoio para amamentar a qualquer hora e lugar. Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade das informações sobre aleitamento materno disponíveis na Internet em língua portuguesa. MATERIAL E MÉTODOS: estudo transversal e descritivo, que utilizou a ferramenta de buscas do Google com as palavras-chave amamentação e aleitamento materno. Os links obtidos nas três primeiras páginas de resultados foram armazenados utilizando-se o URL. Após utilizar os critérios de inclusão e exclusão, 22 páginas e seus respectivos sites foram selecionados. Para a coleta de dados, foi utilizada uma Ferramenta de Extração de Códigos desenvolvida pelas pesquisadoras. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo das páginas, embasada na teoria da Comunicação em saúde. RESULTADOS: a maioria dos sites analisados era de origem brasileira (70,1%), não tinha patrocinadores (81,8%) e tinha a amamentação como tema principal (31,8%). Todos os sites eram pró-amamentação. Apenas dois sites (9,1%) explicavam sobre técnicas de amamentação e cuidados com as mamas e oito (36,4%) continham propagandas de produtos para bebês e/ou mães. Foram identificados dois temas principais nas páginas dos sites analisados: incentivo ao aleitamento materno, que incluiu informações sobre benefícios e vantagens; e recomendações para a amamentação, que estavam de acordo com as orientações oficiais. CONCLUSÕES: a Internet é uma fonte significativa de informação para as mães e pais; no entanto, pode ser prejudicial se as informações não forem confiáveis. As páginas da Internet analisadas concordam com as recomendações e são pró-amamentação; no entanto, não trazem informações suficientes sobre como amamentar ou sobre potenciais problemas que as mães que amamentam podem apresentar. Descritores: Aleitamento materno, Internet, Comunicação em saúde. 1 Enfermeira obstetra. Professora Doutora. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 Enfermeira obstetra. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Nurse. Full Professor. Edmonton Clinic Health Academy. Faculty of Nursing. University of Alberta, Canada. Email: [email protected] 135 REFLEXÕES SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS mHEALTH EM ALEITAMENTO MATERNO Carolina Maria de Sá Guimarães1 Flávia Azevedo Gomes-Sponholz2 Juliana Cristina dos Santos Monteiro 3 OBJETIVOS: as tecnologias mHealth (mobile health) compreendem as práticas de saúde auxiliadas por aparatos portáteis, como os tablets e smartphones. O uso destas tecnologias para apoiar a amamentação é um método de intervenção em saúde considerado novo. O objetivo deste estudo foi propor uma reflexão teórica sobre o uso das tecnologias mHealth na promoção ao aleitamento materno no Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se a problematização da temática, por meio da leitura interpretativa e conceituação crítica de artigos científicos, embasada na teoria da Comunicação em saúde. RESULTADOS: as tecnologias mHealth são considerados como a revolução tecnológica de maior impacto após o sucesso das redes sociais, pois seu uso traz benefícios como o aumento das interações sociais, do compartilhamento e do acesso às informação em saúde, o aumento do apoio social e emocional e o potencial para influenciar as política de saúde. Os aparelhos móveis como tablets e smartphones permitem acesso a milhões de aplicativos e podem ser utilizados a qualquer momento e em qualquer lugar. Na área da saúde, a maioria dos aplicativos não é resultante de estudos científicos. Com relação à amamentação, foram encontrados aplicativos sobre aleitamento em língua portuguesa nas lojas virtuais Play Store e Apple Store, criados por desenvolvedores particulares. Porém, não foram encontrados estudos científicos sobre o desenvolvimento de aplicativos que promovam, apoiem e favoreçam esta prática. Sem uma análise acurada, não se pode afirmar se estes aplicativos seguem as recomendações da OMS e se atendem às necessidades dos usuários que procuram por estas informações. CONCLUSÕES: apesar dos benefícios do uso das tecnologias mHealth em aleitamento materno, existem várias limitações de seu uso, principalmente no que tange à qualidade e confiabilidade das informações, o que pode gerar riscos à saúde provenientes das informações ou conselhos incorretos ou não confiáveis. Descritores: Aleitamento materno, Comunicação em saúde, Tecnologia da informação. 1 Enfermeira obstetra. Mestre em Saúde Pública e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 2 Enfermeira obstetra. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 3 Enfermeira obstetra. Professora Doutora. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Email: [email protected] 136 ESTABELECIMENTO DE DIÁLOGO PARA CONSTRUÇÃO DE SOFTWARE: RELATO DE EXPERIÊNCIA Fernanda Maria de Miranda1 Rafael Mello Campanari2 Silvia Helena Zem-Mascarenhas3 OBJETIVOS: Relatar a experiência dos participantes na construção de um software educacional para o ensino de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência baseado na análise da atuação de uma equipe multidisciplinar composta por dois enfermeiros e um graduando em ciências da computação para a construção de software foi pautada no modelo incremental de desenvolvimento. RESULTADOS: Apreendeu-se que o diálogo é a forma de comunicação mais efetiva para o bom andamento de um projeto multidisciplinar, tendo em vista a riqueza de experiências advindas de áreas tão peculiares do conhecimento. Estabeleceram-se três canais de comunicação entre os participantes, todas trabalhadas de forma horizontalizada: 1) Encontros presenciais; 2) Encontros à distância; 3) Organização das tarefas e produtos/avanços gerados pelos avanços do desenvolvimento (Ferramenta de colaboração online para organização de projetos). CONCLUSÕES: Em uma equipe multidisciplinar o diálogo é fundamental para que os indivíduos do grupo se sintam confortáveis para expressar idéias e que seja realizada a mediação de eventuais problemas. Associando-se a utilização de plataformas virtuais a encontros presenciais, alcançou-se maior integração entre as diversas esferas do saber, sendo os objetivos em comum e funções compreendidos, tornando a experiência leve e o software desenvolvido sólido. Descritores: Informática em Enfermagem, Tecnologia da Informação, Comunicação Interdisciplinar. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected]. Graduando em Ciência da Computação. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected]. 2 137 RECURSOS ESSENCIAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA VERSÃO MÍNIMA VIÁVEL DE WEBFÓLIO: PERSPECTIVA DOCENTE Fernanda Maria de Miranda1 Rafael Mello Campanari2 Silvia Helena Zem Mascarenhas3 OBJETIVOS: Identificar recursos para o desenvolvimento de uma versão mínima viável de webfólio para o ensino de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo. Dados coletados através de entrevista semiestruturada e analisados por análise categorial temática. O estudo respeitou os preceitos éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. RESULTADOS: Identificados seis grupos de recursos essenciais para a construção de um webfólio: 1) Espaço e ferramentas adequadas para que o aluno se expresse e receba o devido acompanhamento docente; 2) Compartilhamento de informação entre os membros do grupo; 3) Personalização das áreas destinadas ao aluno para que ele se identifique com seu portfólio; 4) Estimulo a leitura e a escolha de bons sistemas de busca e de referenciais teóricos; 5) Comunicação efetiva entre docentes e discentes; 6) Assegurar segurança das informações cadastradas, essencial para sistema baseado em redes. CONCLUSÕES: Identificados recursos mínimos para uma versão viável do webfólio, reforçando sua concepção como espaço singular de facilitação do processo de ensino-aprendizagem. Prevê exploração criativa da apresentação dos conteúdos, aspectos de usabilidade e navegação, organização da informação, a possibilidade de partilha e colaboração direta, interação e espaço para reflexão. Descritores: Informática em Enfermagem, Tecnologia Educacional, Aprendizagem Ativa. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected]. Graduando em Ciência da Computação. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos. [email protected]. 2 138 UTILIZAÇÃO DE SIMULADORES CLÍNICOS NO ENSINO DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR A ACADÊMICOS DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL Cíntia Machado Dutra1 Guilherme Rocha Pardi2 João Henrique Athayde Padovani 3 Lúcia Aparecida Ferreira4 Luiz Antônio Pertili Rodrigues de Resende5 Suzel Regina Ribeiro Chavaglia6 OBJETIVOS: avaliar o uso de simuladores clínicos no ensino das técnicas básicas e avançadas de reanimação cardiopulmonar em comparação ao ensino convencional. MATERIAL E MÉTODOS: estudo experimental randomizado com 45 alunos do 5º período de Graduação em Medicina de uma escola do interior de Minas Gerais. Diante da necessidade de aprendizado de técnicas básicas e avançadas de reanimação cardiopulmonar, considerando a complexidade do atendimento e o risco à segurança de pacientes críticos, optou-se pelo aprendizado ativo em ambiente livre de risco (simulação), inicialmente com a utilização de simulador de baixa fidelidade. Foram oferecidas quatro situações controladas de experiência prática. RESULTADOS: os alunos foram divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi treinado por meio de aula expositivo-dialogada enquanto o segundo recebeu treinamento teórico-prático (estações práticas) utilizando-se simuladores de baixa fidelidade (manequins). Posteriormente, os dois grupos foram submetidos a avaliação teórica e prática, onde foi possível evidenciar claramente que o desempenho do grupo que recebeu treinamento teórico-prático foi significativamente superior ao grupo que recebeu apenas treinamento convencional, com nível de aproveitamento de 96% e 75% respectivamente. CONCLUSÕES: o referido estudo possibilitou aos alunos a oportunidade de atuar em situação de parada cardiorrespiratória, em ambiente controlado, possibilitando aos mesmos uma maior autonomia na tomada de decisão clínica. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para a discussão acerca da utilização de simuladores clínicos na educação médica. Descritores: Informática médica, Simulação, Ressuscitação cardiopulmonar. 1 Enfermeira. Mestre. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected] Médico. Doutor. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected] 3 Acadêmico. Curso de Graduação em Medicina. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Triângulo [email protected]. 5 Médico. Mestre. Departamento de Clínica Médica. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Curso de Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Triângulo [email protected] 2 139 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ÁREA HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Fernanda Farias Pando1 Catarina Terumi Abe Mendonça2 Ariadne da Silva Fonseca3 Vinicius Soares Guilherme4 Daniela Cristina Sandy Turole5 Gisele Cristina Gentil6 OBJETIVOS: Relatar a experiência da utilização da simulação realística no treinamento comportamental das equipes de segurança, recepcionista e ascensorista. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de uma Rede de Hospitais privada da cidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram realizadas 8 turmas de treinamento com a participação de 128 profissionais do setor de Segurança Patrimonial de uma Rede de Hospitais privados de São Paulo, nos cargos de Vigilantes, Recepcionistas e Ascensoristas. A capacitação compreendeu exposição teórica dialogada, atividades em grupo e cenário realístico. Após a explanação teórica, de aproximadamente 30 minutos, dois participantes de cada turma foram convidados a realizar o cenário, onde foram construídas situações de atendimento ao cliente, com duração de aproximadamente 8 minutos. Enquanto o cenário acontecia os demais membros assistiam a simulação. Após a execução do cenário, todos se reuniam na sala onde os facilitadores iniciavam o debriefing, discutindo os aspectos do atendimento relacionados ao conteúdo e dando ênfase aos aspectos positivos e pontos de melhoria. O debriefing teve duração aproximada de 30 minutos. CONCLUSÕES: O presente estudo possibilitou revisitar o fazer propiciando a reflexão do agir em situações de conflito. Descritores: Simulação, Ensino, Profissionais de Saúde. ____________________________ 1 Enfermeira. Pós Graduanda em Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Enfermagem Hospital Israelita Albert Einstein. Hospi tal São Camilo. [email protected] 2 Enfermeira Obstetra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected] 3 Enfermeira Pediatra. Doutora em Enfermagem. Coordenadora de Publicações e da Rede Hospitais São Camilo. Tesoureira da Abrassim. [email protected] 4 Estudante Enfermagem. Universidade Nove de Julho. Técnico de Simulação Realística. São Camilo. [email protected] 5 Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP/USP. [email protected]. 6 Enfermeira Pediatra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected] 140 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE CASO CLÍNICO SOBRE COMUNICAÇÃO PARA O ENSINO SIMULADO EM ENFERMAGEM Lais Barbosa 1 Isabela Barbuzano Gouvea 2 Nélida Beatriz Caldas dos Reis 3 Fernanda dos Santos Nogueira de Góes 4 OBJETIVOS: Descrever o processo de desenvolvimento e validação de um caso clínico sobre comunicação para o ensino simulado em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo metodológico no qual para desenvolvimento do cenário foi utilizado um framework para a aprendizagem de simulação no ensino de enfermagem, o qual integra teorias da enfermagem, da aprendizagem e da psicológica social; a tríade central (pensar criticamente, comunicar efetivamente e intervir terapeuticamente). O cenário foi desenvolvido de acordo também com as normas de boas práticas para simulação da Associação Internacional de Enfermagem para Simulação Clínica e Aprendizagem. O tema do caso para simulação referiu-se a comunicação de uma situação ruim para uma paciente e seu familiar. Para validação, o caso clínico foi enviado para 05 professores de enfermagem, os quais o avaliaram semanticamente e, após, 05 alunos e 02 professores participaram do cenário. RESULTADOS: o caso clínico foi desenvolvido de acordo com as normas de boa prática e apresentou uma situação na qual o estudante de enfermagem deve comunicar-se com paciente e família sobre a necessidade de realizar uma punção venosa, considerando-se que a paciente já apresenta lesões decorrentes de punçoes anteriores. O caso foi construído em versão ampliada: título, área, situação, cenário, descrição de cenário, objetivos de aprendizagem, descrição dos participantes, equipamentos necessários, nível do simulador, participantes, cenário em ação, implementação do cenário; e versão reduzida: titulo, área, descrição do cenário. No que se refere à validação semântica, todos os professores emitiram opiniões de que o caso estava adequado ao objetivo proposto, obtendo-se mais de 90% de concordância; foram emitidas pequenas sugestões de correções de gramática. O caso clínico foi encenado, com a participação de atores e todos os alunos e professores compreenderam os objetivos propostos. CONCLUSÕES: Concluísse que o caso clínico para o ensino simulado com a participação de atores foi construído adequadamente, de acordo com recomendações de ensino internacionais e pode ser utilizado pelo professor como recurso pedagógico. Descritores: Educação em Enfermagem, Simulação, Estudantes de Enfermagem, Comunicação. 1 2 3 Estudante de graduação em enfermagem. [email protected] Mestranda do Programa de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP - [email protected] Mestranda do Programa de Enfermagem Geral e Especializada da EERP/USP - [email protected] 4 Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP - Brasil. Professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – EERP/USP. Ribeirão Preto, SP - Brasil. [email protected] 141 SEDAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ASSOCIAÇÃO ENTRE INTERRUPÇÃO E MORTALIDADE DOS PACIENTES Taís Pagliuco Barbosa 1 Alessandra Soler Bastos 2 Daniele Cristiny da Silva 3 Lúcia Marinilza Beccaria 4 OBJETIVOS: Identificar o perfil e associar a interrupção da sedação com mortalidade em pacientes sedados, sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal, quantitativo, realizado em um hospital de ensino em duas UTIs: Geral e Neuro, com 240 pacientes. A coleta de dados foi feita por meio da escala de Sedação e Agitação de Richmond (RASS) para avaliar os níveis de sedação e o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) que avalia prognóstico e mortalidade, no período de Março/2014 à Março/2015. A estatística foi realizada pelo teste de Análise de Variância (ANOVA) de comparação múltipla de médias de Tukey. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (64,58%), especialidade neurologia (34,58%), que receberam alta da UTI (48,95%). O tratamento farmacológico de escolha para sedação que prevaleceu foi o uso de propofol (81,67%), seguido de midazolan (53,75%) e fentanil (45,00%). A maioria dos pacientes apresentou de 1 a 5 dias de sedação (111 – 46,25%), sendo que 97 (40,42%) foram submetidos à interrupção da sedação por cerca de 1 a 5 dias. O RASS médio dos pacientes foi -2, com desvio padrão de 2,01 e mediana de -3,00, correlacionando de forma significativa com a idade, tempo de permanência na UTI e escore de prognóstico (SOFA), sendo que em todos os casos a correlação foi negativa., indicando que quanto maior a idade, o tempo de permanência e o SOFA, menor foi a RASS ( mais negativo). Porém, quando ocorreram as interrupções diárias de sedação a RASS tornou-se mais positiva melhorando o tratamento e desmame ventilatório do paciente. CONCLUSÕES: Com a utilização da escala de RASS, o paciente ficou menos tempo sedado, melhorou o tempo de desmame ventilatório, o que contribuiu para diminuição da mortalidade. O desmame e interrupção da sedação realizada pelos enfermeiros de UTI, por meio de protocolos assistenciais propiciam maior segurança para o paciente. Descritores: Sedação, Terapia Intensiva, Mortalidade 1 Enfemeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. [email protected] 3 Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. Dani.cristiny@hotmail 4 Enfermeira. Doutora. Diretoria de extensão e serviços à comunidade. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – SP (FAMERP). [email protected] 142 DOR, ANSIEDADE E SEDE EM PACIENTES SOB SEDAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA Daniele Cristiny da Silva1 Taís Pagliuco Barbosa 2 Alessandra Soler Bastos3 Lúcia Marinilza Beccaria4 OBJETIVOS: Identificar o perfil e associar presença de dor, ansiedade e sede em pacientes sob sedação em unidade de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal, com abordagem quantitativa, envolvendo 240 pacientes de UTI Geral de um hospital de ensino. Foi utilizada a Escala de Sedação e Agitação de Richmond (RASS), Escala de Dor Comportamental (Behavior Pain Scale), dor visual numérica (EVN) e identificação de sede e ansiedade referida. Para análise estatística aplicou-se teste t, teste post-hoc de comparação múltipla de médias de Tukey ou teste posthoc de Games-Ho, ANOVA e teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: Quanto ao perfil: maioria do gênero masculino (64%), internações neurológicas (46%), média de idade de 56 anos, tempo médio de internação 11 dias, 50,4% tiveram alta, 40% morreu na UTI e 9,6% após a alta, mas ainda no hospital. A maioria referiu ansiedade (68,7%) e sede (71,92%). A média da RASS foi -2. Escore médio de dor comportamental foi 3,2 (dor ligeira). Para dor visual numérica (EVN) a média foi 0,7. Os escores de dor comportamental foram superiores em pacientes com ansiedade e dor visual para aqueles com ansiedade e sede. A ansiedade influenciou o paciente em relação à dor. Ansiedade e sede também influenciaram na dor visual. Constatou-se que dor comportamental foi menor para pacientes mais idosos e quanto maior o RASS, maior a dor comportamental. CONCLUSÕES: A avaliação da sedação realizada por enfermeiros em UTI deve ser acompanhada dos agentes estressores que levam os pacientes ao desconforto físico e emocional, fazendo com que o tratamento seja mais traumático para os mesmos. O envolvimento da equipe multidisciplinar e utilização de escalas neste processo são fundamentais para melhoria da observação e controle. O presente estudo mostra a importância de associar o escore da RASS, de dor comportamental e dor visual para que o processo de sedação seja mais seguro. Descritores: Sedação, Dor, Ansiedade 1 Enfemeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. [email protected] 3 Enfermeira. Mestranda. Unidade de Terapia Intensiva UTI Geral. Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Diretoria de extensão e serviços à comunidade. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – SP (FAMERP). [email protected]. 143 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM RELACIONADA A DOR NO PÓSOPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL E JOELHO Sandra Irineu Duarte1 Mônica Franco Coelho 2 OBJETIVOS: Identificar publicações relacionadas à assistência de enfermagem na dor de pacientes no pós-operatório de artroplastia de quadril e joelho, durante hospitalização. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de revisão bibliográfica descritivo-exploratório com abordagem quantitativa. Utilizou-se a base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde Lilacs (Scientific eletronic library online) e descritores artroplastia de joelho, artroplastia de quadril, dor e enfermagem, publicados em português e espanhol entre os anos de 2006 a 2015. RESULTADOS: Total de nove artigos escritos em português, nenhum relacionado a assistência de enfermagem relacionada a dor durante o período de internação hospitalar devido aos procedimentos de artroplastia de quadril e joelho. Todos os autores principais eram médicos. Em relação ao periódico, quatro artigos foram escritos em revistas especializadas em ortopedia e cinco em revistas da área de anestesia. Nos últimos 10 anos houve em média um artigo por ano. Os principais objetivos destes trabalhos foram: avaliar. CONCLUSÕES: todos os artigos obtidos foram provenientes de pesquisas na área médica o que restringiu o tema a administração de medicamentos para alívio da dor e técnicas anestésicas durante o período intra-operatório com vistas a minimizar a dor no período pós-operatório. A dor aparece como principal complicação do pós-operatório destas cirurgias, sendo necessário direcionar esforços para realização de estudos na área de enfermagem, visto a importância deste profissional no que se refere a uma assistência humanizada, com avaliação periódica e intervenções adequadas, tanto farmacológicas quanto não farmacológicas para alívio da dor e prevenção de complicações relacionadas a esta. A eficácia de analgésicos em pacientes submetidos a artroplastia de joelho e artroplastia de quadril; avaliar a importância da dor, bem como, sua repercussão na evolução e recuperação dos pacientes submetidos a estas cirurgias Descritores: Dor, Artroplastia de joelho, Artroplastia de quadril 1 Enfermeira e Aluna de Pós-Graduação Latus Senso em Enfermagem Médico-Cirúrgica Formação na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Email: [email protected] 2 Professora Doutora da Univeridade Paulista (UNIP) e Professora no curso de Pós-Graduação Latus Senso em Enfermagem MédicoCirúrgica Formação na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). 144 CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE O USO DE FRALDAS DESCARTÁVEIS E O DESENVOLVIMENTO DE DERMATITE NO PACIENTE INTERNADO EM CLÍNICA MÉDICA Rafaella Chufuli Pace1 Daiana Regina dos Santos Goes2 Elisa Abrantes Pereira3 Mônica Franco Coelho 4 Magda Aparecida dos Santos Silva5 OBJETIVOS: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre o uso de fraldas descartáveis e o desenvolvimento de dermatite. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com abordagem quantitativa e estatística descritiva dos dados obtidos através de entrevista com aplicação de instrumento com informações sobre o profissional, formação e experiência com 14 questões de conhecimento específico acerca do tema. Serão apresentados dados parciais do trabalho de conclusão de curso em andamento. RESULTADOS: Do total de 22 enfermeiros, 72,73% do gênero feminino, idade média 36,45 e 6,7 anos de término da graduação com 3,3 anos em média de trabalho na unidade, 86,37% com especialização e 4,55% com doutorado. Quanto ao tema, 68,19% referiram ter tido informações suficientes sobre eliminações urinárias, mas nenhum enfermeiro soube determinar o tempo adequado para troca de fralda, 68,19% relataram que na unidade são colocadas mais de uma fralda ao mesmo tempo no paciente, destes 68,18% referem que os técnicos de enfermagem colocam a fralda descartável independente da orientação do enfermeiro e 54,54% relatam que realizam uma avaliação para a colocação dessa fralda no paciente, 31,82% referiram não saber o que era dispositivo de barreira e apenas 22,73% deram um exemplo correto. CONCLUSÕES: Embora os enfermeiros apresentem boa capacitação formal, tempo superior a cinco anos de formado e refiram conhecimento sobre eliminações urinárias, até o momento foram identificadas lacunas conceituais relacionadas a assistência ao paciente adulto que utiliza fralda. A identificação destas lacunas é importante para compreender como ocorreu a inserção desta tecnologia na assistência de enfermagem, se esta foi inserida como prática sem o desenvolvimento de conhecimento associado a sua utilização. Descritores: Fraldas para adultos, Enfermagem, Processos de enfermagem. 1 Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). [email protected] 2 Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). [email protected] 3 Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). [email protected] 4 Professora Doutora da Universidade Paulista (UNIP). [email protected] 5 Professora Doutora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). [email protected] 145 REVISÃO INTEGRATIVA DOS MÉTODOS DE ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DE INSTRUMENTOS NA ÁREA DA ENFERMAGEM Raylane da Silva Machado 1 Amanda Delmondes de Brito Fontenele 2 Ana Lívia Castelo Branco de Oliveira 3 Lorena Sousa Soares4 Márcia Teles de Oliveira Gouveia 5 Grazielle Roberta Freitas da Silva 6 OBJETIVOS: analisar as publicações científicas para identificação dos métodos de adaptação transcultural de instrumentos mais aplicados na área da enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa, realizada nas fontes eletrônicas Medline via Pubmed; Cinahl; Lilacs; SciVerse Scopus e Web of Science. Foram selecionados 97 estudos revisados por pares (peer review) publicados entre 2010 e 2015. RESULTADOS: Os artigos selecionados estavam distribuídos em 59 diferentes periódicos, sendo que destes 15,2% eram brasileiros, com destaque para Revista de Enfermagem da USP com 9,3% de todos os artigos publicados, seguida da Revista Latino Americana de Enfermagem com 7,2%. 97,9 % apresentaram ao menos uma versão em inglês, sendo que 16,5% também estavam em português e espanhol. Os instrumentos adaptados eram em sua maioria específicos para enfermagem (22,6%), o segundo foco principal foi a qualidade de vida (10,3%). O maior número de publicações concentraram-se em 2015 (30,9%), 28 países apareceram na lista que é liderada pelo Brasil (34%), seguido de China (10,3%) e Espanha (9,3%). Foram citados 31 diferentes guidelines, entretanto Beaton e seus colaborados (1993, 2000 e 2007) foram citados em 55,7% e Brislin em 12,4%. CONCLUSÕES: foram encontrados diferentes métodos aplicados à adaptação transcultural no contexto da enfermagem. Esta revisão não nos permite definir um consenso de método mais adequado, entretanto todos os métodos empregados coincidiram na utilização da backtranslation. Além disso, diversos estudos em diferentes idiomas e países apontaram a aceitabilidade internacional do método desenvolvido por Beaton et al. Descritores: Enfermagem, Comparação transcultural, Metodologia. 1 Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Mestranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Doutoranda. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Programa de Pós Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Piauí. Email: [email protected]. 146 O CONCEITO DE PRESENÇA COMO UM DOS PONTOS-CHAVE DA VISÃO ECOLÓGICA DO CUIDADO. Isabel Cristina Adão1 Ernani Coimbra de Oliveira 2 Stela Cabral de Andrade3 José Carlos Gonçalves4 Isabella Cristina Moraes Campos5 Angela Maria Magosso Takayanagui6 OBJETIVOS: analisar o conceito de presença, como um dos fatores imprescindíveis para a transição paradigmática do cuidado fragmentado para o cuidado ecológico desenvolvido por enfermeiros. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de campo, com abordagem qualitativa da sóciolinguinlística interacional. O estudo está sendo desenvolvido em oito instituiçoes federais de ensino superior de Minas Gerais, Brasil, as quais ofertam o curso de Graduação em Enfermagem. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que o conceito de presença se mostra imprescindível na mudança paradigmática de visão do cuidado fragmentado para a visão ecológica. CONCLUSÕES: Espera-se que os resultados obtidos subsidiem reflexões dos profissionais de Enfermagem, além de contribuir na formação de profissionais de saúde de uma forma geral. Descritores: cuidados de Enfermagem, Ecologia, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG. [email protected]. 3 Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 4 Licenciado em Letras. Doutor em sociolinguística. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Campus Gragoatá. Universidade Federal Fluminense. [email protected] 5 Enfermeira. Mestre em Psicologia. Núcleo Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-ifantil e Saúde Pública. EERP – USP. [email protected] 147 O ESTUDO DA RELAÇÃO EQUIPE-USUÁRIO NOS CONTEXTOS DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE MODELOS DE INTERAÇÃO E ENSINO DA COMUNICAÇÃO Ernani Coimbra de Oliveira 1 Isabel Cristina Adão2 Stela Cabral de Andrade 3 José Carlos Gonçalves4 OBJETIVOS: Como objetivo geral buscou: descrever a interação equipe-usuário de serviços de saúde mental; e como objetivos específicos: identificar nessas experiências interacionais implicações para aprendizagem teórico e prática da comunicação nas relações de cuidado em saúde mental; por fim, propôs-se recomendações para constituição de modelos de interação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo, exploratório e descritivo com abordagem dos pressupostos da pesquisa qualitativa, no qual se adotou como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e utilizou-se de elementos da proposição metodológica da Grounded Theory. O estudo ocorreu durante o mês de março de 2016 e teve como participantes oito profissionais de ambos os sexos de diversas áreas da saúde. RESULTADOS: Identificou-se que as relações interpessoais mediadas pela comunicação entre os interagentes (equipe-usuário) no contexto de cuidado da saúde mental pode se constituir num recurso instrumental para um cuidado efetivo, resolutivo, humano e ético. CONCLUSÕES: A categoria identificada e as relações teóricas estabelecidas possibilitaram a elaboração de uma importante base de dados que subsidiaram recomendações para constituição de modelos de interação. Descritores: Doença mental, Relacionamento interpessoal, Comunicação, Interação 1 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 3 Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 4 Ph.D. em Sociolinguística pela Universidade de Georgetown, Washington DC, Professor Adjunto no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense – UFF. [email protected] 148 GRUPOS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO: UTILIZANDO A INTERNET COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM EM SAÚDE Célia Maria Gomes Labegalini1 Maria Tereza Soares Rezende Lopes2 Raquel Cristina Luis Mincoff3 Clície Arrias Fabri4 Marina Bennemann de Moura5 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6 OBJETIVOS: Descrever o desenvolvimento de uma estratégia educativa crítico-reflexiva virtual sobre planejamento em saúde na atenção básica para alunos de graduação da área da saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, cujo foco é o desenvolvimento de uma estratégia educativa crítico-reflexiva por meio de oficina realizada em encontros virtuais, em um grupo fechado de uma rede social pública. Participaram da estratégia seis graduandos dos cursos de psicologia, farmácia e enfermagem, duas pós-graduandas e uma docente de uma universidade pública do estado do Paraná-Brasil, todas integrantes do projeto de extensão “Gestão da Assistência na Atenção Básica”. As temáticas abordadas foram gestão, planejamento estratégico e Método Altadir de Planejamento Popular (MAPP). Os preceitos éticos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde foram contemplados. RESULTADOS: As oficinas foram desenvolvidas de modo a fomentar o diálogo e a construção coletiva. Os alunos foram estimulados a apresentar sua opinião e discuti-las com os demais. Estratégias associadas à tecnologia, como uso de vídeos, exercícios e trocas de experiências foram utilizadas para aprimorar o espaço virtual. Os alunos foram capazes de compreender os fundamentos do planejamento estratégico e do MAPP e a sua aplicação na Unidade Básica de Saúde (UBS) em que se desenvolve o projeto de extensão. Estes alunos aplicarão oficinas de MAPP junto aos trabalhadores e usuários da UBS, visando levantar propostas de intervenção para melhoria da assistência local. CONCLUSÕES: Por meio da rede social foi possível promover a aproximação do acadêmico às práticas de gestão e organização em saúde na atenção básica, com a finalidade de aprimorar a qualidade da assistência à saúde, sobretudo por permitir a criação de novos conhecimentos, a criticidade e a reflexão, num ambiente inovador. Descritores: Educação à distância, Mídias sociais, Rede social. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 3 Enfermeira. Mestre em Promoção da Saúde. Doutoranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 4 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 5 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 6 Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 149 O USO DO FACEBOOK® COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM DIALÓGICA Célia Maria Gomes Labegalini1 Amanda Zaupa Pinno Moreti2 Maria Tereza Soares Rezende Lopes3 Clície Arrias Fabri4 Lígia Carreira5 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 6 OBJETIVOS: relatar o uso da rede social Facebook® como espaço de aprendizado dialógico. MATERIAL E MÉTODOS: relato de experiência de uma atividade educativa sobre o lazer desenvolvida para graduandos em enfermagem por meio da rede social Facebook®, seguindo o referencial de círculos de cultura freireano, após parecer favorável do comitê de ética em pesquisa (Protocolo 401/2013). RESULTADOS: um levantamento prévio de demandas educativas apontou as temáticas que seriam abordadas por meios de círculos de cultura denominados de virtuais (CCV), por serem realizados em um grupo fechado na rede social Facebook®. O primeiro CCV destinou-se à apresentação individual, permitindo interação interpessoal. O segundo CCV discutiu o lazer na vida acadêmica que levaram à codificação e decodificação das formas de lazer e sua singularidade no âmbito pessoal e profissional. O terceiro CCV permitiu a ordenação das prioridades de vida, com destaque à posição ocupada pelo lazer, facilitando a discussão sobre sua vivência. O quarto CCV desenvolveu-se por uma situação-problema para contextualizar as práticas de enfermagem no lazer, elucidando fragilidades na formação. O quinto CCV avaliou os temas e o uso da rede social. Relataram satisfação com o tema e apreciaram o uso da rede social como ferramenta de aprendizado. CONCLUSÕES: o uso da rede social foi inovador e incentivador mostrando-se uma estratégia educativa dialógica ainda que não presencial. Descritores: Enfermagem, Rede social, Educação a Distância. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 2 Enfermeira. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 4 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 6 Enfermeira. Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected]. 150 A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA PREVENÇÃO DE ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: REVISÃO INTEGRATIVA Silvana Schwerz Funghetto1 Cris Renata Grou Volpe 2 Marina Morato Stival 3 Luciano Ramos de Lima 4 OBJETIVOS: Identificar as evidências disponíveis na literatura relacionadas à utilização de manequins simuladores de alta fidelidade (MSAF) no ensino de enfermagem para prevenção de erros de medicação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão integrativa da literatura com a questão norteadora “Qual o resultado obtido quanto à utilização de MSAF como estratégia de ensino aprendizagem na enfermagem, em relação à prevenção de erros de medicamentos?”. Estabeleceram-se as seguintes etapas: a questão de pesquisa, busca na literatura, categorização dos estudos, avaliação dos artigos incluídos na revisão, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento. Utilizaram-se os descritores controlados: medicamentos, administração de medicamentos, simulação, ensino e aprendizagem, enfermagem e erro de medicação. Nas seguintes bases: LILACS, Pubmed/MEDLINE, COCHRANE e CINAHL. Os critérios de inclusão compreenderam artigos de periódicos científicos publicados em inglês, espanhol e português, disponíveis na íntegra nos últimos 10 anos. RESULTADOS: Foram identificados 7 artigos que contemplaram os critérios de inclusão. Em relação ao nível de evidência foram classificados um estudo tipo ensaio clínico controlado e randomizado classificado como nível 2, outro como nível 7 (opinião de autoridade no assunto) e os demais com nível 6 (MELNIK, 2005). Observa-se que nos últimos dez anos houve um crescente número de publicações, estando 70% destas concentradas no período de 2010-2011. CONCLUSÕES: Ainda que os estudos apresentados não apresentem um elevado nível de evidência os mesmos demonstram os benefícios na utilização dos MSAF. Ressaltam que esta estratégia proporciona uma vivência segura e eficaz no aprendizado sobre a prevenção de erros de medicamentos em pacientes hospitalizados. Os estudos elencados colocam que o docente continua a ter o papel fundamental na dinâmica da experiência para o aluno de forma a auxiliá-lo a refletir sobre a experiência e dar sentido à aprendizagem. Descritores: Simulação, Ensino e aprendizagem, Enfermagem, Erro de medicação. 1 Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 3 Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 4 Enfermeiro. Mestre. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 2 151 SIMULAÇÃO NO ENSINO EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO DE CASO Heloisa Helena Robles Penha 1 Silvia Helena Zem Mascarenhas2 OBJETIVOS: Descrever uma unidade de simulação para o ensino em saúde e enfermagem utilizada em uma universidade federal do interior do Estado de São Paulo e destacar a importância da simulação no processo de ensino e aprendizagem no Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com o desenvolvimento de um estudo de caso. Foram estudadas para embasamento teórico as seguintes bases tecnológicas: Pubmed, Capes e BVS (Bdenf, Lilacs e Medline). Após foi realizada uma visita em um centro de simulação de uma universidade federal do interior do estado de São Paulo, no mês de outubro de 2014, após consentimento da coordenação local e complementação de um artigo indicado também pela coordenação. RESULTADOS: Após está análise verificou-se que o centro de simulação estudado é composto por 5 consultórios (atenção primária), uma unidade de internação adulto, neonatal e obstétrica uma representação de central de materiais e centro cirúrgico. Observou-se que o centro de simulação é utilizado por 75% por graduandos de Medicina e os outros 15% pelos demais cursos da área da saúde, incluindo a enfermagem e são utilizados simuladores de baixa tecnologia e simuladores de pacientes para desenvolvimento de habilidades, mesmo contando com os simuladores de alta complexidade. CONCLUSÕES: Conclui-se que a utilização das oficinas simuladas são de extrema importância na área da saúde e em especial na enfermagem, haja visto a necessidade do aluno em desenvolver as habilidades manuais, além de desenvolver secundariamente outros comportamentos que complementarão a formação do profissional, uma vez que o processo de aprendizado será contínuo na atuação profissional. Verificou-se ainda a expansão desta metodologia pelas instituições educacionais no Brasil, o que é ainda reduzido, talvez devido ao alto custo de ferramenta de ensino. Descritores: enfermagem, simulação, educação. 1 2 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem. UFSCAR. [email protected] Docente. Doutora em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UFSCAR. [email protected] 152 COMUNICANDO PARA A PRESENÇA NA ATENÇÃO À SAÚDE: PERSPECTIVAS TRANSDISCIPLINARES E INTERCULTURAIS José Carlos Gonçalves1 OBJETIVOS: A apresentação visa relatar e discutir um projeto piloto de pesquisa sobre parâmetros de presença em comunicação na saúde iniciado como pesquisa de pósdoutorado no Instituto Dinamarquês de Humanidades e Medicina -DIHM- e continuado no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal Fluminense. A pesquisa visa expandir o escopo da investigação preliminar da presença, considerando inicialmente o conceito de presença a partir da perspectiva de profissionais de saúde, incluindo possíveis diferenças ao longo de diferentes grupos profissionais e , finalmente, engajar-se com possíveis diferenças transculturais entre as perspectivas de profissionais nórdicos e brasileiros MATERIAL E MÉTODOS: Entrevistas livres com profissionais de saúde dinamarqueses e brasileiros foram gravadas e estão sendo analisadas em uma perspectiva sociolinguística interacional visando ganhar insights sobre sua consciência e suas percepções da presença com base em sua experiência clínica. Uma análise preliminar detalhada do discurso e das versões das narrativas dos profissionais descreve parâmetros interacionais, verbais e não-verbais da presença no atendimento em saúde para comparação futura com interações reais de sua prática clínica. RESULTADOS: Inicialmente, foi resenhada a fundamentação ética, discursiva, interacional e linguística da presença em comunicação na saúde em perspectivas interdisciplinares. Resultados preliminares da análise dos dados evidenciam similaridades e diferenças quanto à consciência e as percepções da presença em diferentes grupos profissionais e contextos nacionais. CONCLUSÕES: Espera-se aplicar os resultados à educação e formação pré-serviço e em-serviço de profissionais e comunidades de prática profissional em saúde. Descritores: presença, comunicação, formação profissional. 1 Instituto de Letras. Universidade Federal Fluminense. [email protected] 153 ERROS DE MEDICAÇÃO DIVULGADOS NA MÍDIA: ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO RISCO Cris Renata Grou Volpe1 Lucas Barbosa de Aguiar 2 Diana Lúcia Moura Pinho 3 Marina Morato Stival4 Silvana Schwerz Funghetto5 Luciano Ramos de Lima6 OBJETIVOS: A proposta é analisar os erros de medicação divulgados na mídia brasileira, seus fatores de risco e propor estratégias para gestão do risco. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo de caráter exploratório, descritivo e retrospectivo, utilizou como fonte de dados às publicações de erros de medicação na mídia brasileira, no período de 2010 a 2013. Fizeram parte do estudo todas as publicações de casos de erros de medicação relacionados à profissionais da área de enfermagem. A coleta de dados iniciou-se em dezembro de 2012 e finalizou no mês de março de 2013. As mídias online prevaleceram na quantidade de relatos, pelo fato de que todas as divulgações de erro realizadas em mídias impressas (jornais, revistas, periódicos e etc.) já haviam sido descritas em sites de imprensa de mídia. RESULTADOS: O período de ocorrência teve predominância no ano de 2012 com 64,70%, 17,64% em 2011, 5,88% em 2010 e 11,76% no ano de 2013. Dos erros encontrados, 82,35% foram classificados como gravíssimo. Quanto ao tipo de erro 35,29% foram de medicamento errado, 64,70% de via, 29,41% de dose, 35,29% dos casos com mais de um erro. A prevalência dos casos foi de 76,47% entre os pacientes pediátricos e 17,64% geriátricos. O sexo com mais identificações de erros foi o sexo feminino com 52,94%. Os erros divulgados na mídia foram: 35,29% de medicamentos, 64,70% de via, 5,88% erro de técnica e 29,41% erro de dose. É interessante analisar que a divulgação dos erros de medicação na mídia não ocorre por rotina, mas somente quando algum erro com consequências graves ocorre. CONCLUSÕES: A mídia exerce um papel decisório na tomada de decisões da sociedade, porém alguns fatores que deveriam ser divulgados ficam omitidos. Os dados contribuem para tópicos de interesse social que serão usados para estruturar planos de intervenção com intuito de minimizar a ocorrência erros de medicação. Descritores: Erros de medicação, Mídias audiovisuais, Gerenciamento de risco. 1 Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. Estudante de enfermagem. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 4 Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 5 Enfermeiro. Doutor. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 6 Enfermeiro. Mestre. Departamento de Enfermagem. Faculdade de Ceilândia. Universidade de Brasília. [email protected]. 2 3 154 DESEMPENHO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA PARA TERAPIA INTRAVENOSA Marina Adriano Soldado 1 Leila Maria Marchi-Alves 2 Isabel Amélia Costa Mendes3 Valtuir Duarte Souza-Junior4 Carla Cristina Pereira Guedes5 Simone de Godoy6 OBJETIVOS: Avaliar profissionais de enfermagem executando a punção venosa periférica para terapia intravenosa (TIV) durante a assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo, abordagem quantitativa e que utilizou observação estruturada. Foi aprovado por Comitê de Ética e Pesquisa, realizado em unidades de internação clínica e cirúrgica de hospital do interior do estado de São Paulo. Convidamos todos os profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) que executam punção venosa periférica para TIV e estavam atuando no período de dezembro de 2014 a junho de 2015. Utilizamos instrumento com 8 questões relativas à caracterização do participante e roteiro de observação do procedimento com 39 itens. Cada item foi classificado em correto, incorreto e não realizado. RESULTADOS: Observamos 21 profissionais de enfermagem (90,5% da clínica médica e 9,5% da clínica médicocirúrgica). Todos (100%) do sexo feminino, na faixa de 31 a 40 anos de idade (47,6%). Quanto à formação 42,8% foram técnicos de enfermagem e 47,6% ocupavam a função de auxiliar de enfermagem. Para o tempo de exercício na profissão a maioria estava no intervalo de 10 a 20 anos (52,3%). Em relação ao tempo de exercício na função 47,6% estavam na faixa de 10 a 20 anos. A maioria (61,9%) não recebeu treinamento e/ou educação continuada sobre administração de medicamentos no último ano. Oito (38,1%) profissionais receberam treinamento sobre punção venosa periférica e TIV no último ano. Todos (100%) os profissionais observados separaram o material de forma incorreta, a maioria (76,2%) não utilizou óculos de proteção individual, não higienizou as mãos antes do procedimento (81%) e antes da preparação dos materiais (76,2%), não desinfetou a bandeja (85,7%) e o torniquete (95,2%) e não orientou o paciente sobre cuidados para manutenção da punção (81%). CONCLUSÕES: Os passos do procedimento são essenciais para a segurança dos profissionais e pacientes. Assim, há necessidade de intervenção educativa teórico-prática para aprimorar o desempenho dos profissionais de enfermagem e colaborar no desenvolvimento da cultura de segurança relacionada a esse procedimento. Descritores: Punções, enfermagem, Avaliação de desempenho profissional. 1 Enfermeira. Bacharel. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). [email protected] Enfermeira. Doutor em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeiro. Mestre. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected] 5 Graduanda em Enfermagem. EERP-USP. [email protected] 6 Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] 2 3 155 HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO OFERECIDO AO PACIENTE VÍTIMA DE AVE NO AMBIENTE HOSPITALAR: VIVÊNCIA E ADAPTAÇÃO DOS FAMILIARES APÓS ALTA HOSPITALAR Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1 Anderson da Silva Rêgo 2 Rafaely de Cassia Nogueira Sanches3 Fernanda Misawa4 Victoria dos Santos Laqui5 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6 OBJETIVOS: compreender a vivência e adaptação da família no domicílio após alta hospitalar de familiar acometido por Acidente Vascular Encefálico, tendo em vista a humanização no cuidado prestado no ambiente hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: tratou-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa do tipo convergente assistencial, realizada com um total de quatro famílias, cuja busca iniciou-se no mês de fevereiro de 2014 durante o período de internação do indivíduo acometido por AVE. A primeira visita ocorreu uma semana após a alta hospitalar no domicílio de cada família e as visitas posteriores foram realizadas conforme a necessidade, sendo no mínimo 16 visitas para cada família. RESULTADOS: os resultados evidenciaram que a experiência de cuidar de um familiar no domicílio fez com que os membros vivenciassem sentimentos como o medo, tristeza, angustia e fragilidade e os doentes perceberam sentimentos como a ansiedade, desânimo, frustração e revolta pelo acometimento da doença. Identificaram-se nas famílias estes sentimentos, principalmente em relação ao adoecimento inesperado e abrupto ligado diretamente com as mudanças no cotidiano dessas famílias, tanto pela dependência de cuidados pela perda da autonomia, quanto pela impossibilidade do doente e do cuidador exercerem suas atividades laborais. No entanto a metodologia utilizada proporcionou a oportunidade de interação e criação de vínculo com as famílias, levandonos a compreender a importância de um cuidar humanizado no domicílio. CONCLUSÕES: O enfrentamento da doença pelos familiares e pelo paciente depende grande parte do encorajamento e da atenção prestada pelos profissionais de saúde, principalmente durante o internamento. O processo de cuidado humanizado que é prestado no ambiente hospitalar constitui-se ferramenta fundamental para o sucesso da recuperação no domicilio, partindo do pressuposto que o atendimento humanizado remete um olhar mais sensível associado à solidariedade humana. Descritores: Humanização da Assistência, Acidente Vascular Cerebral, Tratamento Domiciliar 1 Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected] Enfermeiro. Mestrando de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected] Enfermeira. Doutoranda de Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected] 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Pós- graduação em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E-mail: [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá. E -mail: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. E-mail: [email protected] 2 3 156 AVALIAÇÃO DO CUIDAR DO PACIENTE EM SALA DE RECUPERAÇÃO PÓSANESTÉSICA Regiane A. S. S. Barreto1 Thaynara P. Rodrigues2 OBJETIVOS: Avaliar o processo do cuidar do paciente em sala de recuperação pósanestésica. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo observacional descritivo realizado num hospital de ensino de Goiânia-GO, de outubro de 2015 a fevereiro de 2016. Os dados foram obtidos por meio de observação participante dos profissionais da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) a 35 pacientes em pós-operatório imediato. O registro ocorreu num checklist das evidências de qualidade da assistência de enfermagem nesse ambiente. RESULTADOS: Evidenciou-se adequação em 88% da “passagem de plantão da sala operatória para a SRPA”; entretanto, a “passagem de plantão para unidade de origem” e a “admissão com avaliação ABC (vias aéreas, respiração e circulação) não ocorreram. A adequação na frequência de monitorização do paciente foi de 17%; porém, 100% dos pacientes tiveram sua pressão arterial, frequência cardíaca e oximetria de pulso aferidas em alguns momentos; o índice de Aldrete e Kroulik ocorreu em 97%; a inspeção da ferida operatória (40%), a avaliação de dor (49%) e a inspeção da pele (37%); não houve aferição das frequências respiratória (0%) e temperatura (0%). CONCLUSÕES: O processo do cuidar do paciente em pós-operatório imediato na SRPA mostrou-se inadequado na frequência, monitorização e inspeção da pele e ferida operatória. Diante dos resultados, os itens avaliados nesse estudo podem subsidiar a elaboração de indicadores de processo para um cuidado de qualidade e humanizado em pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica. Descritores: Qualidade da Assistência à Saúde, Sala de recuperação, assistência perioperatória. 1 2 Enfermeira Doutora. Professora adjunta II da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. [email protected] Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E-mail: [email protected] 157 O USO DE UM APLICATIVO NA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Amanda Diniz Silva1 Gabrielly Cristina Quintiliano Alves2 Luciana Rocha de Oliveira3 Natália Evelyn de Araújo 4 Vanessa Carolina Silva5 Cíntia Machado Dutra6 OBJETIVOS: Relatar o uso de um aplicativo na prescrição de enfermagem em unidade de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo-exploratório por uma análise do módulo “prescrição de enfermagem” que compõem o aplicativo de gestão para hospitais universitários (AGHU), utilizado para a padronização das práticas assistenciais e administrativas dos hospitais universitários federais. O aplicativo oferece a opção de prescrição com base nos sinais e sintomas ou diagnósticos de enfermagem elencados durante a etapa de anamnese ou exame físico, em seguida o usuário tem acesso à lista de cuidados que serão selecionados e irão compor a prescrição de enfermagem permitindo uma melhor organização e administração das informações relacionadas a assistência à saúde. RESULTADOS: A utilização do referido aplicativo de gestão possibilitou maior agilidade na execução das etapas da sistematização da assistência de enfermagem disponibilizando mais tempo para a prática assistencial, a criação de informações que subsidiam a tomada de decisões em vários níveis institucionais e a consolidação de protocolos assistenciais conferindo visibilidade ao trabalho do enfermeiro. CONCLUSÕES: A informatização da prescrição de enfermagem na unidade de terapia intensiva constitui-se ferramenta indispensável na busca pela excelência no atendimento aos pacientes críticos. Descritores: Diagnóstico de Enfermagem, Assistência de Enfermagem, Informática em Enfermagem. 1 Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected]. 3 Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected]. 5 Enfermeira, Residente, Programa de Residência de Enfermagem em Urgência e Trauma, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E-mail: [email protected]. 6 Enfermeira, Mestre, Departamento Ciências da Saúde , Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba (MG), Brasil. E -mail: [email protected] 158 MAPEANDO AS CONDIÇÕES DE PERMANÊNCIA DOS SURDOS EM CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM MINAS GERAIS, BRASIL Stela Cabral de Andrade 1 Isabel Cristina Adão2 Ernani Coimbra de Oliveira3 OBJETIVOS: analisar os elementos característicos das dificuldades recorrentes vivenciadas pelos indivíduos surdos no processo de graduação em Enfermagem no estado de Minas Gerais, Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de campo com abordagem qualitativa. O estudo está sendo desenvolvido nas instituições de Ensino Superior Públicas que ofertam o curso de Graduação em Enfermagem no estado de Minas Gerais. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que a recente entrada desses sujeitos nos níveis mais elevados de ensino, fruto da ampliação da oferta de escolas regulares, inclusivas e especializadas, bem como pelo avanço na legislação que garante esse direito, tem trazido à tona alguns problemas, até então ainda pouco discutidos: ao processo ensino-aprendizagem baseado na abordagem oralista, o despreparo docente, o isolamento do graduando surdo, o abandono do curso. CONCLUSÕES: espera-se que os resultados obtidos nos permita ampliar a compreensão acerca das condições estruturais necessárias para a inclusão das pessoas surdas em nosso sistema escolar e nos auxiliem no processo de efetivação da aceitação do surdo e de sua cultura nos espaços educacionais. Descritores: Pessoas com deficiência auditiva, Ensino superior, Enfermagem. 1 Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 3 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 159 SIMULAÇÃO REALÍSTICA COMO RECURSO METODOLÓGICO NO ENSINO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Daniela Cristina Sandy Turole 1 Ariadne Silva Fonseca2 Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi3 OBJETIVOS: Desvelar o que significou para o aluno aprender enfermagem por meio da Simulação Realística (SR). MATERIAL E MÉTODOS: O cenário do estudo ocorreu em uma instituição de ensino superior (IES) paulista. Foram entrevistados estudantes de graduação em enfermagem regularmente matriculados nas disciplinas teórico práticas e estágio curricular. Com a fundamentação na fenomenologia hermenêutica de Heidegger, partiu-se de questões norteadoras, que orientaram o caminho a ser percorrido: O que foi para você utilizar a SR no aprender enfermagem? Como você percebe a utilização da SR para sua atuação junto ao cliente e família? RESULTADOS: A partir das descrições dos alunos identificou-se os significados e sentidos desse aprender enfermagem e sua vivência neste processo. Foram evidenciadas vinte e cinco proposições e onze convergências temáticas, desdobradas em três categorias abertas: Experiência significativa; Construção do conhecimento; Simulação e o pensar, agir e o aprender. CONCLUSÕES: A SR mostrou-se favorecedora do desenvolvimento do raciocínio crítico nos alunos, promovendo autoavaliação e aprendizagem experiencial. Proporcionou uma vivência autêntica, em ambiente controlado, com intenção pedagógica planejada, capaz de despertar sentimentos verdadeiros que mobilizam os alunos a um protagonismo na busca pelo conhecimento. Descritores: Aprendizagem, Enfermagem, Educação em saúde 1 Enfermeira. Mestranda em Ciências. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Docente na Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem da EERPUSP. 3 Enfermeira. Professora Titular da EERP-USP. Email: [email protected] 160 A EXPERIÊNCIA CLÍNICA SIMULADA NO ENSINO DE ENFERMAGEM Daniela Cristina Sandy Turole 1 Ariadne Silva Fonseca2 Maria Lúcia do Carmo Cruz Robazzi3 OBJETIVOS: Apresentar a experiência de docentes de graduação em enfermagem com a simulação realística (SR). MATERIAIS E MÉTODOS: Relato de experiência ocorrido em 2015, com a utilização de SR. RESULTADOS: Aulas com SR ocorreram no laboratório de práticas clínicas de uma Instituição de Ensino Superior (IES), utilizando cenários de situações clínicas, que antecediam cada ciclo de atuação prática dos graduandos de enfermagem, na disciplina de estágio curricular. Cada cenário era preparado e testado antecipadamente e utilizava manequins de baixa fidelidade, materiais e equipamentos. Explanação teórica prévia era feita e disponibilizados textos para releitura; após os alunos participavam dos cenários. Enquanto esses aconteciam (4 a 8 participantes), os demais assistiam a SR. Após a finalização, todos reuniam-se em sala, onde o facilitador iniciava o debriefing, relacionando os conteúdos e enfatizando os aspectos positivos e pontos para melhoria. Dados de cada cenário foram coletados e registrados em diário de campo. Após lançamento das notas os alunos participaram de entrevista contando sua experiência na SR. CONCLUSÕES: A SR contribuiu para a efetivação do processo de aprendizagem ativa, crítica e reflexiva, decorrente da aproximação à realidade assistencial em enfermagem, favorecendo a manifestação dos sentimentos vivenciados durante esse processo. Descritores: Aprendizagem, Educação em enfermagem, Simulação 1 Enfermeira. Mestranda em Ciências. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da EERP-USP. Docente na Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem da EERPUSP. 3 Enfermeira. Professora Titular da EERP-USP. Email: [email protected] 161 ESPAÇO AMBULATORIAL EXCLUSIVO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COMO DIFERENCIAL NA QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA: EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO INFANTIL Iara Cristina da Silva Pedro 1 Renata Frateschi de Andrade2 Cristina Camargo Dalri3 Adriano Eustáquio Urbano de Lima 4 Adnan da Costa Lançoni5 Marisa Márcia Mussi6 OBJETIVOS: Descrever como a transferência das atividades de um ambulatório geral para um espaço exclusivamente infantil contribuiu para a qualidade e humanização da assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência de um hospital universitário de Ribeirão Preto/SP que atende exclusivamente pacientes pediátricos. Utilizaram-se informações advindas da gestão administrativa da instituição alicerçadas em relatórios de atividades e pesquisa de satisfação dos usuários com questões estruturadas fechadas e abertas. RESULTADOS: Antes da existência do serviço ambulatorial exclusivo, as crianças e adolescentes eram atendidos de forma fragmentada em vários setores do ambulatório geral. A partir da transferência para o ambulatório do hospital infantil, a aproximação das equipes potencializou a interdisciplinaridade, promovendo o atendimento integral do paciente. Houve otimização do serviço e desospitalização de uma parcela das crianças. A pesquisa de satisfação do usuário demonstrou que a porcentagem de avaliações “excelente” para o serviço médico, enfermagem e recepção foi 64%, 58% e 56% respectivamente. Nas perguntas abertas, os resultados evidenciaram mais elogios direcionados à estrutura física, organização, limpeza, decoração e qualidade do atendimento dos profissionais. CONCLUSÕES: Considerando as perspectivas da adequação hospitalar associada ao contexto infantil, a humanização procura melhorar a qualidade do atendimento dos pacientes por meio da valorização das necessidades do indivíduo. A ativação de um espaço ambulatorial exclusivo para crianças e adolescentes em um hospital universitário modificou o foco da atenção em saúde. O atendimento é interdisciplinar, realizado de forma integrada, favorecendo as demandas específicas da clientela pediátrica. Está em consonância com o HumanizaSUS e foi reconhecido positivamente pelos próprios usuários, consolidando as diretrizes de trabalho da instituição, que é oferecer amparo à saúde com humanização, qualidade e inovação. Descritores: Humanização, Qualidade, Criança. 1 Enfermeira. Doutora em Ciências. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected] Enfermeira. MBA em Executivo em Saúde. Diretora Técnica de Saúde I. HC Criança. [email protected] Enfermeira. Mestre em Ciências. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected] 4 Administrador. Mestre Profissional em Gestão de Organizações de Saúde. Diretor Técnico de Saúde I. Equipe Técnica Administrativa. HC Criança. [email protected] 5 Bacharel em Sistemas de Informação. Oficial Administrativo. Equipe Técnica. HC Criança. [email protected] 6 Médica. Professora Titular de Pediatria. Chefe do Departamento de Puericultura e Pediatria. Coordenadora do HC Criança. FMRP-USP e HC Criança. [email protected] 2 3 162 SUICÍDIO: A EXPERIÊNCIA DO CUIDADO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM EM EMERGÊNCIAS Daniel Fernando Magrini1 Kelly Graziani Giacchero Vedana2 Marina Gifalli3 Victor Hugo Souto Ferreira 4 OBJETIVOS: compreender experiências no cuidado a pessoa com comportamento suicida na perspectiva de profissionais da enfermagem que atuam em emergências. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo com abordagem qualitativa. A Teoria Fundamentada nos Dados foi empregada como Referencial Metodológico e o Interacionismo Simbólico como Referencial Teórico. O estudo foi desenvolvido de 2015 a 2016 em dois serviços de urgência do interior de São Paulo – Brasil. Participaram do estudo 19 profissionais da enfermagem (enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem) selecionados por amostragem teórica. Os dados foram coletados por entrevista semi-estruturada áudio gravada e diário de campo e submetidos à codificação aberta, axial e seletiva. RESULTADOS: A experiência dos profissionais era desgastante especialmente pelo contexto e características do atendimento associadas à falta de recursos, suporte e preparo dos profissionais, como expressam as categorias: “Atendendo uma situação crítica e desafiadora”, “Identificando falhas no atendimento”, “Emitindo julgamentos sobre um ato injustificável”, “Se sentindo comovido” e “Precisando atender”. CONCLUSÕES: O significado do suicídio foi representado pela categoria “um erro incompreensível”. O contexto do atendimento era desafiador e, em meio a tensões entre atitudes e comportamentos pessoais e profissionais, a equipe de enfermagem tentava ajudar o cliente com comportamento suicida. Descritores: Suicídio, Tentativa de suicídio, Emergências 1 Psicólogo. Mestrando. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Enfermeira. Professora doutora. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 4 Graduando em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 163 A RESPIRACAO DOS BEBÊS PRÉ-TERMO SOB A OPTICA DO SERIOUS GAME E-BABY – FAMÍLIA: UMA AVALIAÇÃO JUNTO AOS PAIS Mayra Jardim Medeiros Freire 1 Marcela Dagostini2 Marisa Rufino Ferreira Luizari3 Luciana Mara Monti Fonseca 4 OBJETIVO: Avaliar a interface de uma tecnologia educacional digital, jogo computacional, sobre a identificação e cuidados acerca do quadro respiratório do bebê prétermo, com base em critérios ergonômicos, junto à família. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo metodológico sobre a avaliação da interface do serious game sobre a identificação e cuidados ao quadro respiratório do bebê pré-termo, que foi desenvolvido utilizando-se o Designer Participativo, o qual os pais de bebês pré-termo, hospitalizados em unidade neonatal, foram participantes ativos no projeto de desenvolvimento deste serious game e-baby-família. A avaliação da interface é embasada nos critérios ergonômicos estabelecidos pelo Ergolist (2008). Ergolist possui dezesseis questões que determinam a ergonomia de uma interface homem-computador, sendo em formato de check list. Local e população do estudo: hospital público de Ribeirão Preto, de referência terciária na atenção perinatal para esta regional de saúde do estado de São Paulo, na assistência ao parto, recém-nascido e em outras especialidades. Os participantes são: pais que possuem bebês que nasceram com idade gestacional inferior a 37 semanas e estejam internados nas unidades neonatais do hospital revelado anteriormente, de abril a junho de 2016; alfabetização que permita leitura; não apresentem limitações cognitivas e que tenham conhecimento mínimo de dispositivos móveis. Para a avaliação de interface, as pesquisadoras entregarão tablets para os participantes para navegação livre no game e preenchimento ao final do instrumento. Serão considerados validados os itens que receberem “concordo” e “concordo fortemente” de 70% ou mais dos participantes nas afirmativas do instrumento. RESULTADOS: A análise dos dados revelará os itens do game que estão adequados e os que precisarão ser modificados para que o game apresente interface que possibilite interação suficiente no auxilio da aprendizagem dos pais, bem como os motive para uso da ferramenta. CONCLUSÕES: Embora acreditamos que as ferramentas com interfaces adequadas e amigáveis possam intensificar a motivação para o uso e facilitar a aprendizagem, há necessidade de mais estudos do conteúdo proposto. Descritores: Enfermagem neonatal, Avaliação, Tecnologia em enfermagem. 1 Enfermeira. Mestranda pelo programa de Mestrado Profissional da Escola de enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Enfermeira. Mestre pelo departamento Materno Infantil e saúde pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Profa Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. [email protected] 4 Enfermeira. Profª Drª Associada pelo Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected] 164 HUMANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A PRÁTICA DA ENFERMAGEM Andrea Carriço da Silva1 Simone Aparecida Cardoso2 Daniela Cristina Sandy Turole 3 Paulo Preto4 Patrícia Antunes5 OBJETIVO: Relatar a experiência nas ações de saúde desenvolvidas pelas alunas de graduação em enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência das alunas de graduação em enfermagem na disciplina de atividade prática supervisionada com cortadoras de cana de açúcar do interior de São Paulo em Março de 2016. RESULTADOS: As atividades educativas ocorreram no meio rural, dois dias, turno vespertino, 120 mulheres idade entre 19 e 62 anos. As temáticas foram: câncer de colo de útero, mama e a importância da coleta do exame de papanicolaou. Foram adotadas metodologias ativas e reflexivas, dinâmicas participativas, construídos painéis, rodas de discussão, dinâmicas com papéis acerca do autocuidado, elaboração e distribuição de kits e folders ilustrativos com vistas a instigar o envolvimento das mulheres com os temas propostos. CONCLUSÕES: Essas trabalhadoras devido as longas jornadas de trabalho, passam desapercebido o cuidar da sua própria saúde, tornando fundamental uma boa escuta das reais necessidades de saúde, para que sintam-se acolhidas e facilitem o acesso às informações, para que sejam protagonistas do próprio cuidado. Descritores: Comunicação, Enfermagem, Humanização 1 Acadêmica de Graduação em Enfermagem. Instituto de Ensino Superior de Itapira - IESI. [email protected] Enfermeira. Supervisora de Estágio Curricular. Instituto de Ensino Superior de Itapira- IESI. 3 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Neonatal. Docência em Saúde e Pesquisa. Mestranda em Tecnologia e Inovação na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP- USP. Coordenadora de Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira - IESI. 4 Enfermeiro. Docente no Instituto de Ensino Superior de Itapira – IESI 5 Enfermeira. Pós-graduada em Saúde do Trabalhador. Grupo Virgolino de Oliveira – GVO. Itapira-SP 2 165 IMPACTO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA ENFERMAGEM Simone Aparecida Cardoso1 Daniela Cristina Sandy Turole 2 Elaine Ribeiro3 Paulo Preto4 OBJETIVO: Destacar o impacto da tecnologia de informação no processo de trabalho da enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão em base de dados Pubmed, com os descritores (informática, equipe de enfermagem) and (informática, comunicação na enfermagem). RESULTADOS: Foram encontrados 40 artigos referentes aos últimos cinco anos, desses foram excluídos 29 por não contemplarem a temática proposta, sendo utilizados para discussão 11 artigos. CONCLUSÕES: Percebeu-se ao longo dessa revisão que a informação e comunicação/tecnologia aplicadas na área da saúde estão em rápida expansão devido ao crescimento da tecnologia móvel e internet. A comunicação entre os profissionais da saúde teve impactos positivos sobre a economia de tempo, qualidade de dados e fluxo de trabalho clínico, contribuindo para segurança e qualidade ao atendimento do paciente. Descritores: Comunicação, Equipe de enfermagem, Informática 1 Enfermeira. Pós-graduada em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira-IESI. [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Instituto de Ensino Superior de Itapira-IESI. 3 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP/USP. Instituto de Ensino Superior de ItapiraIESI. 4 Enfermeiro. Pós-graduado em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira-IESI. 166 SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO APRIMORAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Simone Aparecida Cardoso1 Daniela Cristina Sandy Turole 2 Andrea Carriço da Silva3 Teresinha Benidita Piani4 OBJETIVOS: Investigar a utilização da metodologia da simulação realística para o aprimoramento da equipe de enfermagem. MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa baseou-se na estratégia PICO, onde P (população): equipe enfermagem; I (intervenção): simulação realística; O (resultados): aprimoramento da equipe de enfermagem. Nesta revisão não se aplicou o C. Teve como questão norteadora: A simulação realística contribui para o aprimoramento da equipe da enfermagem? Buscas na base PubMed, com descritores (Simulacion, Nursing tean) AND (Simulacion, Development, Nursing). RESULTADOS: Encontrados 83 artigos, incluídos estudos dos últimos cinco anos, tendo 58 artigos. Excluídos 20 por abordarem estudantes de medicina e enfermagem; 03 por abordar segurança do paciente; 23 por abordarem outros profissionais; 03 por não estarem disponíveis na íntegra. Fazendo parte o estudo nove artigos. CONCLUSÕES: O treinamento da equipe de enfermagem através da simulação está associado a melhorias mensuráveis no trabalho em equipe, comunicação interprofissional, contribui para o aprimoramento e o cuidar dos pacientes de forma segura e eficiente, favorecendo o desenvolvimento de competências de gestão de stress, desenvolvimento de habilidades de comunicação e reflexão. Descritores: Aprimoramento, Equipe de enfermagem, Simulação. 1 Enfermeira. Pós-graduada em docência do Ensino Superior. Instituto de Ensino Superior de Itapira -IESI. [email protected] 2 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Neonatal. Docência em Saúde e Pesquisa. Mestranda em Tecnologia e Inovação na Escola de Enfermagem de Ribeirão preto EERP- USP. Coordenadora de Graduação em Enfermagem no Instituto de Ensino Superior de Itapira – IESI. 3 Acadêmica de Graduação em Enfermagem. Instituto de Ensino Superior de Itapira - IESI. 4 Enfermeira. Hospital Municipal de Itapira – HMI. 167 VIVÊNCIA DE PROFESSORES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM EM CAMPO DE ESTÁGIO UTILIZANDO UM SISTEMA BEIRA LEITO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Marcela Tonani Cardoso1 Sandra Leonor Nascimento Ferreira 2 Tatiana Machado Mollinari3 Elaine Bernardo Gomes4 João Clementino Ciffoni5 Fabiana Barbosa Pantozzi de Lima 6 OBJETIVOS: Elencar e discutir as principais facilidades e dificuldades encontradas pelos professores do ensino profissionalizante em enfermagem na utilização de um sistema beira leito. MATERIAL E MÉTODOS: A experiência ocorreu no 2º semestre de 2015, durante o estágio curricular dos alunos do curso técnico de enfermagem em um Hospital Universitário de complexidade terciária. Fundamentou-se na utilização de um sistema beira leito por parte dos professores no processo de ensino-aprendizagem. RESULTADOS: Todos os professores ressaltaram que o sistema beira leito proporcionou significativa contribuição para segurança do paciente. Com destaque para a forma sistematizada de busca/manejo de informações do cliente e auxílio na prevenção de erros. No entanto, algumas dificuldades foram elencadas: acesso ao sistema, distanciamento entre professor/aluno e cliente, supervisão/orientação exclusiva dos alunos. Surgindo sugestões como: treinamentos sistematizados de alunos e professores, adaptações ao sistema para torná-lo mais dinâmico/acessível e adequação dos professores na orientação/supervisão junto ao sistema. CONCLUSÕES: Os depoimentos apontaram que o sistema beira leito auxiliou o processo de ensino-aprendizagem, mas ajustes ainda são necessários, tanto por parte do próprio sistema quanto pelos professores/escola, de forma que o aluno e cliente possam ser beneficiados. Considerando a qualidade e humanização necessária ao atendimento do cliente e na formação de profissionais, espera-se que tal experiência contribua para tanto. Descritores: educação, informática em enfermagem, prática profissional. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem Fundamental EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP. [email protected]. 2 Enfermeira. Cursando Docência no Ensino Técnico Senac. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRPUSP. 3 Enfermeira. Formação de Docentes para o Ensino Profissional em Enfermagem Faculdade São Luís. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP. 4 Enfermeira. Licenciatura em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP. 5 Enfermeiro. Licenciatura em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP. 6 Enfermeira. Formação Pedagógica em Educação Profissional em Enfermagem EERP-USP. Centro Interescolar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da FMRP-USP. 168 A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: TERAPÊUTICA OU IATROGÊNICA? Isabel Cristina Adão1 Ernani Coimbra de Oliveira 2 Stela Cabral de Andrade3 José Carlos Gonçalves4 OBJETIVOS: analisar a interação entre profissionais de saúde e idosos institucionalizados com vistas a compreender suas implicações terapêuticas ou iatrogênicas no estado de saúde. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, exploratório e de campo, com abordagem qualitativa da sóciolinguística interacional. O estudo está sendo desenvolvido em uma instituição asilar para idosos em uma cidade de Minas Gerais, Brasil, a qual abriga cerca setenta idosos residentes. RESULTADOS: resultados preliminares apontam que a comunicação não-verbal tem se mostrado iatrogênica na maioria das vezes. CONCLUSÕES: Espera-se que os resultados obtidos subsidiem reflexões dos profissionais que cuidam de idosos institucionalizados, além de contribuir na formação de profissionais de saúde de uma forma geral. Descritores: Comunicação não-verbal, Relações interpessoais, Doenças iatrogênicas. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo Ambiente, Saúde, Segurança. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, Saúde e Segurança. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG. [email protected]. 3 Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del-Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 4 Licenciado em Letras. Doutor em sociolinguística. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Campus Gragoatá. Universidade Federal Fluminense. [email protected] 169 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL, SAÚDE MENTAL E ACESSO À JUSTIÇA NA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Edilene Mendonça Bernardes 1 Carla Aparecida Arena Ventura2 OBJETIVO: analisar a atuação dos profissionais da Defensoria Pública do Estado de São Paulo na garantia de direitos relativos à saúde mental. MATERIAL E MÉTODOS: os dados foram coletados por entrevistas semiestruturas realizadas com dez profissionais (quatro psicólogos, três defensores públicos e três assistentes sociais) sendo cinco atuantes no interior e cinco na capital. Trata-se de estudo qualitativo com análise temática e fundamentação na Sociologia das Ausências e na Sociologia das Emergências. RESULTADOS: (i) identifica-se que a construção da atuação dos profissionais da Defensoria para atender às necessidades de acesso à justiça para a demanda de saúde mental teve como eixo estruturante o investimento em estratégias para a superação de barreiras à comunicação; (ii) a instituição, cuja missão é proporcionar o acesso à justiça para a população hipossuficiente, precisou investir para superar dificuldades de compreensão do discurso de pessoas portadoras de transtornos mentais com o intuito de não denegar atendimento a elas por falta de compreensão de existência de demandas jurídicas em discursos confusos, persecutórios e delirantes; (iii) identifica-se a implantação de estratégias de aperfeiçoamento da comunicação por aprofundamento da escuta da demanda; (iv) identifica-se a implantação de estratégias de aperfeiçoamento da comunicação entre profissionais da Defensoria e profissionais atuantes em serviços e políticas públicas direcionados para assistência social e saúde. CONCLUSÕES: a atuação dos profissionais tem se fundamentado na ampliação de escuta qualificada para as demandas de saúde mental e na facilitação da comunicação desses profissionais com diferentes atores das políticas públicas. O diferencial do serviço está sendo investir em estratégias de comunicação para que se cumpra o compromisso social de proporcionar o exercício da cidadania visando ampliar o acesso à justiça e garantir direitos para demanda de saúde mental. Descritores: Comunicação, Direito à Saúde, Saúde Mental. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP – USP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFC LRPUSP). Especialista em Gestão e Tecnologias da Qualidade (MBA), pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli -USP) Graduada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP). Psicóloga da Prefeitura do Campus Administrativo de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (PUSPRP). [email protected]. 2 Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Internacional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Especialista em Administração pela Universidade de São Paulo. Graduada em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Graduada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. [email protected]. 1 170 ASSISTÊNCIA ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE: CADÊ A HUMANIZAÇÃO QUE DEVERIA ESTAR AQUI? Maria Aparecida Salci1 Marcelle Paiano2 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 3 Catarina Aparecida Sales4 OBJETIVOS: Avaliar a humanização da assistência às pessoas com doenças crônicas não transmissíveis na Atenção Primária à Saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como referencial metodológico a pesquisa avaliativa. Foi realizado em Município do Estado do Paraná/Brasil, no período de janeiro a maio de 2014. Foram entrevistados 29 integrantes da Estratégia Saúde da Família. Destaca-se que todos os aspectos éticos direcionados a pesquisas com seres humanos foram considerados. RESULTADOS: Como resultados do processo de análise, evidenciou-se que a atenção avaliada apresentava lacunas para os quesitos que compõe a humanização da assistência. Identificou-se que apesar do modelo da Estratégia Saúde da Família garantir com maior visibilidade o acesso e a distribuição de medicamentos de uso contínuo às pessoas com doenças crônicas, o vínculo, a escuta qualificada, a educação em saúde, e a execução de práticas preventivas nos diferentes níveis de prevenção à saúde, não foram contempladas na assistência oferecida nesse nível da atenção. Para as pessoas já em acompanhamento, não foram referidas ações específicas que possibilitassem, de maneira criativa, encontrar alternativas para as dificuldades de adesão ao tratamento, passando-se a culpabilizá-las pelas dificuldades de controle da doença. CONCLUSÕES: A assistência oferecida apresenta contradições àquilo que é previsto pelas políticas públicas de humanização da assistência; a qual integra um contexto complexo, dinâmico e interativo que necessita de mais envolvimento por parte dos profissionais e gestores que compõem a Atenção Primária à Saúde. Descritores: Humanização da Assistência, Atenção Primária à Saúde, Avaliação de Serviços de Saúde. 1 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 171 HUMANIZAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Maria Aparecida Salci1 Catarina Aparecida Sales2 Marcelle Paiano3 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic4 OBJETIVOS: Identificar como os integrantes da Estratégia Saúde da Família reconhecem a humanização da assistência nas ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo qualitativo, que teve como referencial metodológico a pesquisa avaliativa. Desenvolvido em um Município de médio porte, localizado no Sul do país. Participaram da pesquisa profissionais de saúde de cinco equipes da Estratégia Saúde da Família, dentre eles: cinco enfermeiros, cinco médicos, quatro auxiliares de enfermagem e 15 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas, no período de janeiro a maio de 2014. Todos os aspectos éticos foram respeitados, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional da Saúde. RESULTADOS: Identificou-se insuficiências com relação à humanização da assistência no contexto da Atenção Primária à Saúde. As insuficiências foram apontadas de diversas maneiras e, abarcam uma multiplicidade de situações. Dentre elas, destaca-se falta de diálogo entre os integrantes das Equipes de Saúde da Família; profissionais que não visualizam a visita domiciliar como instrumento de mudança na assistência ao paciente com doença crônica; e falta de comprometimento dos profissionais das equipes para além das atividades programadas, as quais são inerentes da Estratégia Saúde da Família, eximindo-se da responsabilidade de efetuar ações de cuidado com qualidade, exigidas por esse modelo assistencial nesse nível de atenção à saúde. Destaca-se que todas as ausências da humanização que foram reconhecidas pelos participantes do estudo, foram identificadas como interventoras, principalmente, para a falta de resolutividade dos processos saúde/doenças dos usuários desses serviços. CONCLUSÕES: O estudo revela que a humanização da assistência na Atenção Primária à Saúde compreende um contexto complexo e multifacetado, o qual foi encontrado diversas lacunas que integram um cenário com muitas ausências desse componente assistencial. Descritores: Humanização da Assistência, Atenção Primária à Saúde, Avaliação de Serviços de Saúde. 1 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá. [email protected] 172 O TOQUE TERAPÊUTICO NA PREVENÇÃO DE ULCERAÇÕES NOS PÉS DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2: ENSAIO CLÍNICO André Luiz Thomaz de Souza1 Érika de Cássia Lopes Chaves2 Denise Hollanda Iunes3 OBJETIVOS: investigar os efeitos do toque terapêutico na prevenção de ulcerações nos pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. MATERIAL E MÉTODOS: ensaio clínico randomizado e mascarado com dois grupos experimentais, Grupo Tratado (n=28) recebeu 12 sessões de toque terapêutico e Grupo Controle (n=29) recebeu visitas domiciliares. Durante o estudo ocorreu à perda de nove participantes, sendo amostra final constituída por 48 pessoas. Os efeitos do toque terapêutico foram investigados por meio da mensuração dos níveis glicêmicos e do escore de comprometimento dos pés relacionados à pele e anexos, a circulação sanguínea, a sensibilidade, a pressão plantar e a temperatura tissular. RESULTADOS: o toque terapêutico aumentou significativamente o escore de pele e anexos na avaliação intraclasse comparando-se a primeira versus a segunda avaliação (respectivamente: 46,12±0,73a - 49,16±0,73b), bem como o de sensibilidade (5,32±0,21a 7,76±0,21b), diferenças significativas também foram observadas na análise interclasse para essas variáveis. Além disso, repercutiu na diminuição significativa da temperatura tissular. CONCLUSÕES: o toque terapêutico apresentou-se eficaz como tratamento complementar na prevenção de ulcerações nos pés. Desse modo, é fundamental a investigação sobre os aspectos morfofuncionais envolvidos nos seus efeitos em pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - RBR-45rdh2. Descritores: Toque terapêutico, Diabetes Mellitus, Enfermagem. Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente na Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected]. Doutora em Enfermagem. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. [email protected]. 3 Doutora em Ciências Médicas. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. [email protected]. 1 2 173 SENSAÇÕES DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 DURANTE SESSÕES DE TOQUE TERAPÊUTICO André Luiz Thomaz de Souza1 Rogério Silva Lima2 Érika de Cássia Lopes Chaves3 Denise Hollanda Iunes4 OBJETIVOS: identificar as sensações de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 durante sessões de toque terapêutico. MATERIAL E MÉTODOS: estudo qualitativo, fundamentado na análise de conteúdo de Bardin por meio de informações coletadas sobre as sensações de 25 pessoas com diabetes mellitus tipo 2 oriundas de duas Estratégias de Saúde da Família (ESF), de Alfenas-Minas Gerais, submetidas em 12 sessões de toque terapêutico por meio do método Krieger-Kunz. RESULTADOS: foram coletados 300 relatos e identificados 700 unidades de registros, cujas sensações identificadas resultaram em estímulos exteroceptivos e proprioceptivos, além disso, foram identificadas em sua maioria sensações subjetivas de alívio, de tranquilidade, de calma, de bem-estar e de leveza. CONCLUSÕES: o toque terapêutico promove estímulos em receptores fisiológicos e em sensações subjetivas. Esses achados contribuem para a compreensão sobre os mecanismos de efeito envolvidos no seu tratamento. Descritores: Toque terapêutico, Sensação, Diabetes Mellitus, Enfermagem. Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente no Curso de Enfermagem na Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected]. 2 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Docente no Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. [email protected]. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. [email protected]. 4 Fisioterapeuta. Doutora em Ciências Médicas. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. [email protected]. 1 174 ASSISTÊNCIA A INDIVÍDUOS COM FERIDAS CRÔNICAS: POSSIBILIDADES DO USO DE RECURSOS E ESTRATÉGIAS DA TELENFERMAGEM E TELEMEDICINA Clara Cayeiro Cruz1 Rodrigo Magri Bernardes2 Soraia Assad Nasbine Rabeh3 Emília Maria Paulina Campos Chayamiti4 Maria Helena Larcher Caliri5 OBJETIVOS: Identificar na literatura, artigos científicos relacionados ao uso de recursos e estratégias da telenfermagem/telemedicina na assistência a indivíduos com feridas crônicas. MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se revisão integrativa da literatura, com análise das publicações indexadas no PubMed, CINAHL e LILACS, no período de 10 anos, disponíveis em formato eletrônico. As publicações foram analisadas quanto ao conteúdo e aos níveis de evidência conforme o delineamento dos estudos. RESULTADOS: Foram selecionados 12 artigos, todos internacionais, utilizando os descritores controlados telemedicina, telenfermagem, cicatrização de feridas e o termo ferida crônica. Cinco (42%) estudos eram descritivos, dois (17%) eram revisão sistemática e somente um (8%) era estudo clínico controlado e randomizado. A principal aplicação da telemedicina ou telenfermagem refere-se a interconsulta com acesso remoto entre enfermeiros/médicos generalistas de serviços da comunidade e enfermeiros/médicos especialistas de hospitais ou centros especializados. A comunicação ocorreu tanto na forma assincrônica como sincrônica utilizando e-mails, videoconferência e telefone celular com transmissão de dados clínicos e imagens fotográficas. As tecnologias foram usadas para diagnóstico e monitoramento da evolução do tratamento, para educação de pacientes e profissionais e avaliação de resultados de inovações nos serviços de saúde. CONCLUSÕES: Não foi encontrada publicação nacional sobre a temática, entretanto, pela análise conclui-se que, considerando a expansão do uso de computadores, da internet e telefones celulares tanto nos serviços quanto pelos profissionais de saúde, as tecnologias de informação e comunicação podem ser utilizadas no Brasil para inovar e qualificar a assistência multidisciplinar a indivíduos com feridas crônicas. Descritores: telemedicina, telenfermagem, cicatrização de feridas. 1 Graduanda do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem. Bolsista CNPq na modalidade IC. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem (CCOMS). E-mail: [email protected]. 2 Enfermeiro. Mestre em Ciências. Doutorando do Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 3 Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do DEGE da EERP-USP/CCOMS. E-mail: [email protected]. 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela EERP-USP / CCOMS. Coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal de Saúde Ribeirão Preto - SP. E-mail: [email protected] 5 Doutora em Enfermagem. Professora Associada III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 175 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ÁREA HOSPITALAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Fernanda Farias Pando 1 Catarina Terumi Abe Mendonça 2 Ariadne da Silva Fonseca 3 Vinicius Soares Guilherme 4 Daniela Cristina Sandy Turole 5 Gisele Cristina Gentil 6 OBJETIVOS: Relatar a experiência da utilização da simulação realística no treinamento comportamental das equipes de segurança, recepcionista e ascensorista. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência realizado em um Centro de Simulação Realística de uma Rede de Hospitais privada da cidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram realizadas 8 turmas de treinamento com a participação de 128 profissionais do setor de Segurança Patrimonial de uma Rede de Hospitais privados de São Paulo, nos cargos de Vigilantes, Recepcionistas e Ascensoristas. A capacitação compreendeu exposição teórica dialogada, atividades em grupo e cenário realístico. Após a explanação teórica, de aproximadamente 30 minutos, dois participantes de cada turma foram convidados a realizar o cenário, onde foram construídas situações de atendimento ao cliente, com duração de aproximadamente 8 minutos. Enquanto o cenário acontecia os demais membros assistiam a simulação. Após a execução do cenário, todos se reuniam na sala onde os facilitadores iniciavam o debriefing, discutindo os aspectos do atendimento relacionados ao conteúdo e dando ênfase aos aspectos positivos e pontos de melhoria. O debriefing teve duração aproximada de 30 minutos. CONCLUSÕES: O presente estudo possibilitou revisitar o fazer propiciando a reflexão do agir em situações de conflito. Descritores: Simulação, Ensino, Profissionais de saúde. 1 Enfermeira. Pós Graduanda em Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Enfemagem Hospital Israelista Albert Einstein. Hospital São Camilo. [email protected] 2 Enfermeira Obstetra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. [email protected] 3 Enfermeira Pediatra. Doutora em Enfermagem. Coordenadora de Publicações e da Rede Hospitais São Camilo. Tesoureira da Abrassim. Endereço eletrônico: [email protected] 4 Estudante Enfermagem. Universidade Nove de Julho. Técnico de Simulação Realística. São Camilo. Endereço eletrônico: [email protected] 5 Enfermeira. Mestranda em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP/USP. [email protected] 6 Enfermeira Pediatra. Enfermeira de Educação Permanente. COREN-SP Educação. Endereço eletrônico:[email protected] 176 PERFIL DE HIPERTENSOS DE UMA EQUIPE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE ACORDO COM DADOS DO SIAB E FICHA B-HIP Débora Dornelas Belchior Costa Andrade 1 Kênia Antunes Ribeiro 2 Maria Rita Carvalho Garbi Novaes3 Carmélia Matos Santiago Reis4 OBJETIVOS: Descrever o perfil dos pacientes hipertensos cadastrados na equipe de saúde da família Almécegas, área rural de Brazlândia-DF, utilizando banco de dados do SIAB e ficha B-HIP visando caracterizar os riscos e possibilitar planejamento de ações para prevenção de complicações e retardo de agravos. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo de análise situacional. Foram utilizados dados do Sistema de Informação da Atenção Básica e ficha B-HIP. As variáveis analisadas foram sexo, idade, tabagismo, dieta, uso da medicação e atividade física. RESULTADOS: Os resultados apontaram: 60% são mulheres, 41% são idosos, 20% são tabagistas, 75% fazem dieta, 91% faz uso da medicação e 88% não praticam exercícios físicos. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos demonstram a necessidade de intervenção interdisciplinar no intuito de promover adoção de hábitos de vida saudáveis, prevenir complicações da hipertensão e proporcionar melhoria na qualidade de vida. Descritores: hipertensão, saúde da família, estilo de vida. 1 Médica. Mestranda em Ciências para Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Email: debora [email protected] Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Montes Claros. Email: [email protected] Farmacêutica. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Email: [email protected] 4 Médica. Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Email: [email protected] 2 3 177 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR SEGUNDO ESCALA DE COELHO E SAVASSI UTILIZANDO BANCO DE DADOS DO SIAB EM EQUIPE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Débora Dornelas Belchior Costa Andrade 1 Kênia Antunes Ribeiro 2 Maria Rita Carvalho Garbi Novaes3 Carmélia Matos Santiago Reis4 OBJETIVOS: Classificar o risco familiar de famílias cadastradas de acordo com a escala de Coelho e Savassi utilizando banco de dados do SIAB visando melhor apropriação do território e organização do processo de trabalho de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família com consequente melhoria na equidade na utilização dos serviços. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo de análise situacional e relato de experiência sobre a aplicação de escala de risco em 172 famílias cadastradas na ESF Almécegas, área rural de Brazlândia-DF. Foram utilizados dados presentes na Ficha-A do Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB). A escala consiste em uma lista de eventos sentinelas com escores cuja somatória assim estratifica o risco familiar: R0 = sem risco; R1 = menor risco; R2 = risco médio e R3 = risco máximo. RESULTADOS: Os resultados apontaram R0 = 45%, R1 = 20%, R2 = 24% e R3 = 10%. CONCLUSÕES: A escala mostrou-se útil na reorganização da demanda e promoveu uma percepção mais apurada, objetiva e qualificada do risco das famílias avaliadas impactando de maneira positiva o trabalho em equipe e o acesso das famílias ao serviço de saúde. Descritores: risco, saúde da família, informática em enfermagem. 1 Médica. Mestranda em Ciências para Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Email: [email protected] Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Montes Claros. Email: [email protected] Farmacêutica. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Email: [email protected] 4 Médica. Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Email: [email protected] 2 3 178 IMPLEMENTAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE EXAMES ENDOSCÓPICOS PARA PACIENTES E FAMILIARES INTERMEDIADO POR TELEFONE – RELATO DE EXPERIÊNCIA Laryssa Wilson Paiva Gonçalves1 Gizelda Warick Mazzale2 OBJETIVOS: Diminuir a coação do paciente submetido a exames de endoscopia. Diminuir a falta de conhecimento relacionada ao exame que será submetido. Orientar paciente e acompanhante quando ocorrer dúvidas pós exames. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, quantitativo desenvolvido em um ambulatório médico de especialidades do interior do estado de São Paulo com atendimento de 700 exames por mês no setor de endoscopia. Devido a complexidade do preparo para os exames de endoscopia, existe um grande número de pacientes que são impedidos de realizarem o exame. As informações sobre o exame são esclarecidas antecipadamente pelas enfermeiras do setor através de telefone. É importante ressaltar que o atendimento telefônico oferecido é sempre buscado por iniciativa do paciente ou familiar. As orientações são feitas de segunda a sexta feira das sete horas as dezessete horas e registradas em um livro próprio contendo o nome do paciente ou familiar que entrou em contato, horário do atendimento telefônico, qual exame fará e as orientações que foram dadas pelo enfermeiro seguida da assinatura e carimbo. RESULTADOS: Foi utilizado o programa Microsoft Excel 2013 para a tabulação e análise dos dados. No ano de 2014 foram atendidos 5755 (100%) pacientes e 1993 faltas (22%) e 246 orientações por telefone, já em 2015 foram atendidos 6787 pacientes, 3245 faltas (19%) e 142 orientações por telefone. Os motivos das faltas e cancelamentos vivenciados no setor são preparo inadequado, ansiedade, medo do exame, dificuldade financeira, no transporte, melhora de sintomas, dificuldade em ausentar-se do trabalho e analfabetismo. CONCLUSÕES: Após a abertura desse novo canal de comunicação com pacientes e familiares os índices de faltas e cancelamentos diminuíram, assim como a desmistificação dos exames. Descritores: Humanização, Assistência de enfermagem, Endoscopia. 1 Enfermeira. Especialista em UTI adulto e Mestranda na FAMERP. Endoscopia. Ambulatório médico de especialidades de São José do Rio Preto. [email protected] 2 Enfermeira. Coordenadora da Endoscopia do Ambulatório médico de especialidades de São José do Rio Preto. [email protected] 179 SERIOUS GAMES COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DE CRIANÇAS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Jéssica David Dias1 Aline Natalia Domingues2 Chris Mayara dos Santos Tibes3 Luciana Mara Monti Fonseca4 OBJETIVOS: Identificar os estudos científicos relacionados ao desenvolvimento de jogos sérios (serious games)que visem a promoção da saúde e prevenção da obesidade infantil. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, baseada no modelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e o método da Cochrane. Para a elaboração da pergunta da revisãofoi utilizada a estratégia PICO. Definiu-se como critérios de inclusão: estar publicado nos idiomas português, inglês ou espanhol; nos últimos 5 anos (2011 a 2015); se tratar de um ensaio clínico randomizado; e o jogo ser digital. As bases utilizadas para a busca foram: PubMed, Web of Science, ScienceDirect e Cinahl. RESULTADOS: A busca resultou em 3343 estudos envolvendo a temática. Todos os títulos e resumos desses artigos foram lidos e a partir dessa leitura, respeitando-se os critérios de inclusão e exclusão, foram eleitos 12 trabalhos para análise detalhada. CONCLUSÕES: Os resultados e conclusões identificados nos estudos selecionados mostram que a utilização de serious games para a promoção da saúde e prevenção da obesidade infantil parece refletir positivamente quanto aos conhecimentos gerados no seu usuário final, bem como levantam a necessidade de atualização das estratégias de promoção voltadas para a geração de crianças atual, a geração digital. Os estudos ainda apontam a necessidade de maiores investimentos em pesquisas nessa temática. Descritores: Informática em saúdem, Jogos de vídeo, Pediatria. Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. [email protected]. 3 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 4 Enfermeira. Professora associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP. [email protected]. 1 180 TEORIA DA APRENDIZAGEM TRANSFORMATIVA APLICADA EM CAPACITAÇÕES DE TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA Sarah de Moraes Alves Almeida1 Fernanda Ludmilla Rossi Rocha 2 OBJETIVO: Desenvolver, implementar e avaliar uma estratégia de capacitação para trabalhadores de uma indústria metalúrgica do interior de Minas Gerais. MÉTODO: Estudo qualitativo estruturado a partir da Teoria da Aprendizagem Transformativa, que tem como elementos centrais a experiência individual, a reflexão crítica, o diálogo, a orientação holística, a consciência do contexto e a prática autêntica. Foi desenvolvido em três fases: 1a) Realização de Grupos Focais para a identificação da percepção dos trabalhadores sobre seus riscos ocupacionais, acidentes mais frequentes e suas necessidades de aprendizado em relação a Primeiros Socorros; 2a) Implementação de capacitação em Suporte Básico de Vida com base na Aprendizagem Transformativa; 3 a) Avaliação do treinamento por meio da técnica do Círculo de Cultura. RESULTADOS: Na 1a etapa, os trabalhadores relataram a necessidade de treinamentos de maior qualidade em atendimento a vítimas com Parada Cardiorrespiratória. Como este tema é de suma importância para a sobrevivência humana e exige atendimento imediato, o mesmo foi priorizado e desenvolvido na 2a etapa. Portanto, a 2a etapa foi realizada com o tema “Suporte Básico de Vida - Ressuscitação Cardiopulmonar e uso do desfibrilador externo automático”. A capacitação, com carga horária de oito horas, contou com a participação intensa dos educandos, tendo sido utilizadas dinâmicas de grupo, práticas com manequins e estudo de casos. Os materiais e o veículo (ambulância) utilizados eram de uso diário e comum a todos. A etapa de avaliação aconteceu logo após o curso e os educandos enfatizaram a importância da prática realizada, relataram que se sentem mais seguros no atendimento a vítimas e propuseram a realização de simulações práticas para o treinamento das manobras aprendidas, dentre outros. CONCLUSÕES: A aplicação dos conceitos da Teoria da Aprendizagem Transformativa permite o aprendizado efetivo e pode transformar a prática de trabalhadores. Descritores: Educação em Saúde, Aprendizagem, Saúde do Trabalhador. 1 Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (EERP/USP). [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo (EERP/USP). [email protected] 181 DEBRIEFING ESTRUTURADO VS FEDDBACK: RESULTADOS PERCEBIDOS PELOS ESTUDANTES ASSOCIADOS À SIMULAÇÃO Verónica Rita Dias Coutinho 1 José Carlos Amado Martins 2 Maria de Fátima Carneiro Ribeiro Pereira 3 Alessandra Mazzo 4 OBJETIVO: Comparar a apreciação dos estudantes relativa ao debriefing estruturado e ao feedback tradicional, quando associados à prática simulada. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo experimental, com dois grupos criados aleatoriamente, um grupo de controlo que após a prática simulada recebeu feedback tradicional, e outro experimental, que recebeu debriefing estruturado. Aplicado um questionário sociodemográfico e a EaDAS. Efetuado tratamento estatístico com o SPSS. Foram tidos em conta os aspetos formais e éticos. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 85 estudantes do 4º ano do curso de licenciatura em enfermagem com uma média de idades de 22 anos. O grupo experimental teve uma perceção com melhores resultados em todos os dominios avaliados. De salientar que os dominios do pensamento estruturado, do desenvolvimento da capaciade de estabelecer prioridades e de analise das ações desnvolvidas foram os que mais contribuiram para a perceção favorável dos estudantes. CONCLUSÕES: : Para os estudantes, o debriefing estruturado associado à simulação é percebido como mais favorável que o tradicional feedback. Descritores: Debriefing; simulation; nursing student. 1 Licenciada em Enfermagem. Especialista.Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected] 2 Pós-doutorado.UCP Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected] 3 Doutorada. Ciências de Educação. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. [email protected] 4 Pós-doutorada. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP, Brasil. [email protected] 182 TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO UTILIZADAS COMO ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS À DISTÂNCIA NO CUIDADO EM SAÚDE Heloísa Cristina Figueiredo Frizzo 1 Douglas Augusto Schneider Filho 2 OBJETIVOS: Trata-se de uma revisão de literatura que objetiva conhecer as tecnologias de comunicação e informação utilizadas como estratégias terapêuticas no Telecuidado em saúde. MATERIAL E MÉTODOS: O levantamento bibliográfico foi realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS/Bireme), utilizando-se os unitermos Cybertherapy, Cybercounseling, Web-based therapy, E-therapy, E-Interventions, Computermediated interventions, Online therapy, Online counseling. Foram incluídas na pesquisa as produções científicas publicadas na integra nos últimos 05 anos, nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa, em formato de artigo científico. RESULTADOS: As principais estratégias terapêuticas descritas nos artigos estudados foram plataformas de web (sites) e softwares personalizados, e-mails, games, prestando serviços de aconselhamento, psicoeducação e, e-terapia, para pessoas com transtornos mentais, doenças crônicas, a partir da internet e de smartphones. CONCLUSÕES: O uso destes recursos permitiu, na maioria dos estudos, a redução de custos e o acesso à população necessitada, otimizando recursos materiais, financeiros, físicos e humanos. Descritores: Telecuidado; Projetos de Tecnologias de Informação e Comunicação; Estratégias 1 Doutorado em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem/USP/SP. Especialista em Informática em Saúde UNIFESP/UAB. Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Professora Adjunta do Instituto de Ciências da Saúde/UFTM: Uberaba, Brasil. E-mail: [email protected] 2 Cirurgião-Dentista Sanitarista, Orientador do Curso de Especialização em Informática em Saúde, UAB/UNIFESP. 183 MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA E O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE ENFERMAGEM Helena Reche Felipe1 Rosangela Andrade Aukar de Camargo 2 Luciana Mara Monti Fonseca 3 Cristina Yuri Nakata Hara4 Fernanda dos Santos Nogueira de Góes5 OBJETIVOS: Este estudo buscou identificar a motivação acadêmica de alunos da educação profissional técnica (EPT) em enfermagem e a motivação para uso de tecnologia digital educacional “Anatomia e Sinais Vitais”. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, realizado em uma escola técnica de Ribeirão Preto/SP, com alunos do curso técnico de enfermagem. Os instrumentos utilizados foram a “Escala de Motivação Acadêmica (EMA) e a “Escala de Princípios da Motivação em Interfaces para Objetos de Aprendizagem”. Os alunos foram instruídos para acessar e navegar livremente na tecnologia “Anatomia e Sinais Vitais” em ambiente na internet e após, acessavam o ícone “Avaliação” (disponível na própria tecnologia) para ter acesso aos instrumentos de coleta de dados armazenados no Google Drive. RESULTADOS: É possível inferir que os alunos são motivados por inúmeros fatores intrínsecos e extrínsecos para realizar o curso de enfermagem. A motivação intrínseca “para saber” teve maior somatória de respostas “total correspondência” e “muita correspondência”; motivação extrínseca para “realizar algo porque se pressiona a si próprio a fazê-lo” (regulação por introjeção) foi a mais identificada entre os alunos. Sobre a desmotivação, os resultados evidenciam que alguns alunos sentem dúvidas em relação a continuar no curso técnico. Já no aspecto relacionado à avaliação para motivação no uso da tecnologia digital educacional demonstrou que o sistema permite interação, assim como leva em consideração o conhecimento prévio do aluno. CONCLUSÕES: Concluísse que a temática é muito importante para a área do ensino em enfermagem e também permitiu compreender que, talvez, as tecnologias digitais educacionais possam ser utilizadas como estratégias para facilitar a interação na sala de aula. Descritores: Educação em Enfermagem; Educação Profissionalizante; Motivação; Instrução por Computador Enfermeira e aluno de Mestrado pelo Departamento Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP. [email protected] 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected] 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected] 4 Enfermeira e Mestre em Enfermagem. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Uni versidade de São Paulo – EERP/USP. Ribeirão Preto, SP – Brasil. [email protected] 1 184 BLOGS SOBRE A PERDA DE UM FILHO: A EXPERIÊNCIA DE MÃES ENLUTADAS Heloísa Cristina Figueiredo Frizzo 1 Regina Szylit Bousso2 OBJETIVOS: Compreender a experiência de mães enlutadas em relação à criação e manutenção de um blog temático relacionado à perda de um filho. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando-se a etnografia virtual, ao analisar blogs de autoria de mães, cuja temática principal é a perda de um filho. Participaram deste estudo seis mães e respectivos blogs de sua autoria. Os dados foram obtidos a partir de observação participante, entrevista e formulário de análise dos blogs. RESULTADOS: A compreensão da experiência de “Ocupar-se de blogar – uma estratégia de enfrentamento do luto e restauração da vida de mães após a perda de um filho” foi composta por seis unidades temáticas: “Entrando em contato com a perda”, “Criação do blog”, “Cultura do blog”, “Interações online e offline”, “Enfrentando o luto” e “Buscando significado na perda”, que se inter-relacionam ao longo da experiência. A articulação das temáticas foi estruturada e discutida à luz de referenciais explicativos afins. O ato de ocupar-se de blogar foi analisado como estratégia mediadora do enfrentamento do luto e da restauração da vida de mães após a perda de um filho, em movimentos alternados CONCLUSÕES: A prática de ocupar-se de blogar sobre a perda de um filho constitui-se em espaços virtuais de expressão, escuta, apoio e suporte social para as mães, num contexto social em que a acolhida ao luto é restrita. Os resultados contribuem para instrumentalizar as equipes de saúde a implementarem, a partir do ciberespaço e de novas tecnologias de informação e comunicação, estratégias de cuidado ao enlutado que o auxiliem a restabelecer e reorganizar a vida, ressignificar suas relações com o falecido, consigo e com o mundo que o cerca. Descritores: Luto, Tecnologia da Informação, Mídias Sociais. 1 Doutorado em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem/USP/SP. Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Professora Adjunta do Instituto de Ciências da Saúde/UFTM: Uberaba, Brasil. Email: [email protected] 2 Professor Livre. Docente da Escola de Enfermagem da USP e líder do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Perdas e Luto – CNPq: São Paulo, Brasil. E-mail: [email protected] 185 RESPOSTA DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS: A SIMULAÇÃO COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA José Carlos Amado Martins1 André Miguel Oliveira Martins2 Ana Raquel Bandeira3 Daniel José Oliveira Martins4 Laís Fumincelli5 Alessandra Mazzo6 OBJETIVOS: analizar a produção científica recente relacionada com a utilização da simulação como estratégia pedagógica para a formação de enfermeiros para intervenção em emergências. MATERIAL E MÉTODOS: revisão integrativa da literatura, tendo como ponto de partida a questão: o que está a ser estudado na atualidade sobre a utilização da simulação para treino dos enfermeiros na resposta a situações de urgência?. Pesquisa nas bases de dados CINAHL, Medline, LILACS, Scielo e SCOPUS, em julho de 2015 com as palavras-chave “emergency”, “nursing”, “education” e “simulation”. Critérios de inclusão: publicação entre 2011 e 2015 e “free full text available”. RESULTADOS: selecionados 19 artigos, desenvolvidos nos EUA (8), Portugal (3), Coreia (2), Reino Unido (2), Irlanda (1), Holanda (1), Brasil (1) e Suécia (1). As populações estudadas foram enfermeiros (11) e estudantes de enfermagem (8). Foi estudado competências técnicas, comunicação, auto-confiança, auto-eficácia, satisfação do estudante, conhecimento, trabalho em equipa, liderança, pensamento crítico, tomada de decisão, eficiência e processo de resolução de problemas. Os desenhos metodológicos utilizados foram o experimental ou quase-experimental (11), o comparativo (4) e o metodológico (3). A maioria dos estudos utilizou amostras pequenas. CONCLUSÕES: os estudos revelam que a simulação é uma estratégia pedagógica inovadora e útil para o treino da resposta a situações de urgência. São necessários desenhos mais fortes e estudos para avaliar a transferibilidade do aprendido para o contexto clínico. Descritores: simulação, emergência, enfermagem. 1 Pós-doutorado. Professor Coordenador. Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]. 2 Licenciado em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected]. 3 Licenciada em Enfermagem. Enfermeiro. CUF Santarém Hospital, Portugal. [email protected]. 4 Estudante de Enfermagem. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. [email protected]. 5 Doutoranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP, Brasil. [email protected]. 6 Pós-doutorada. Professora Associada. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP, Brasil. [email protected] 186 DOCÊNCIA NO ENSINO DA SAÚDE: PRÁTICAS OU SABERES? Daniel Fernando Magrini1 Cinira Magali Fortuna 2 Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves 3 Maria José Clapis 4 OBJETIVOS: Trazer algumas reflexões acerca da experiência acadêmica na disciplina Docência no Ensino em Saúde: práticas e saberes. Avaliar esta disciplina dentro da perspectiva dos seus objetivos e justificativas. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo proposto é reflexivo, com processos de construção do conhecimento dentro da área da educação, a construção do trabalho docente, organizando, operacionalizando esta construção, através do processo de aprendizagem. Uso da bibliografia. Comparação da teoria com a prática do ensino para formação de docentes da área da saúde. RESULTADOS: Avaliar se algo abrange a área prática ou a do conhecimento é uma tarefa difícil, denunciando mazelas tanto técnicas quanto políticas, sobretudo éticas. Os saberes necessários ao ato de ensinar não podem ser reduzidos simplesmente aos conteúdos das disciplinas. Há necessidade da qualificação para a prática docente na educação superior dos cursos da saúde. A disciplina de formação de docentes em uma universidade voltada para a produção do conhecimento tornou-se uma alavanca às novas possibilidade de ação. A multidisciplinariedade permitiu discussões ricas, produtivas, necessárias e urgentes, no mútuo processo de dinamização do conhecimento. Todo o conteúdo desta disciplina permitiu a aquisição de planejamento de disciplinas, relações interativas entre alunos e professores, didática, inovação pedagógica, avaliação do ensino superior, trabalho profissional e ações baseadas no projeto político pedagógico. A aula pode realmente ser de con(vivência) humanas e pedagógicas. CONCLUSÕES: Houve aproveitamento da disciplina por todos nós, pós-graduandos e docentes. Analisamos, criticamos, interpretamos toda esta dinâmica entre ensino e prática, como um caminho para o novo mundo da práxis inovadora. Portanto esta experiência é fonte motivadora para novos docentes. Trazer a reflexão sobre o ensinar de futuros docentes faz com que haja incentivo e clareza das possibilidades acadêmicas que nos envolvem. Descritores: Educação, educação de pós-graduação, avaliação educacional. 1 Psicólogo e graduando em Filosofia. Mestrando. Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 2 Enfermeira. Professora Doutora. Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 3 Pedagoga. Professora Livre-docente. Enfermagem Psiquiátrica. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 4 Enfermeira. Enfermeira. Professora Doutora. Enfermagem em Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 187 EFEITOS DO TOQUE TERAPÊUTICO NA CONTRAÇÃO DE FERIDAS E NA PROLIFERAÇÃO DE FIBROBLASTOS DURANTE A CICATRIZAÇÃO DA PELE POR SEGUNDA INTENÇÃO EM RATOS WISTAR David Patrick Carvalho Rosa1 Bruno Anjos Blanco2 André Luiz Thomaz de Souza3 OBJETIVOS: investigar os efeitos do toque terapêutico na contração de feridas e na proliferação de fibroblastos durante a cicatrização da pele por segunda intenção em ferida limpa. MATERIAL E MÉTODOS: estudo piloto, conduzido com 24 ratos Wistar, divididos aleatoriamente em: Grupo Controle (GC) e Grupo Tratado (GT). Inicialmente foram produzidas lesões circulares de 8 mm de diâmetro na região dorsal do animal. As lesões foram higienizadas com água filtrada e sabonete (pH neutro). Como tratamento complementar o GT recebeu sessões de toque terapêutico diariamente com duração de dois minutos. No 1°, no 4° e no 7° dia de tratamento a área de lesão foi fotografada e na sequência mensurada (mm2) com o auxílio do programa Imagelab versão 2.4. No 4° e no 7° dia, seis animais de cada grupo foram eutanasiados e as espécimes da área cicatricial foram coletadas e processadas histologicamente para a realização da contagem de fibroblastos. A contração da lesão foi avaliada por meio da subtração da área basal menos a área no dia da eutanásia. A comparação entre os grupos foram realizas por meio do Teste de t de Student não pareado. Os resultados foram dispostos em média ± erro padrão, sendo estabelecida significância de 5%. RESULTADOS: na análise basal (1° dia) da área de contração da ferida os grupos apresentaram homogeneidade (GC: 121,10 ± 5,10; GT: 115,40 ± 8,44; p = 0,57). No 4° dia os grupos não revelaram diferenças significativas (GC: 44,74 ± 8,45; GT: 41,74 ± 8,94; p = 0,81). No 7° dia os grupos foram estaticamente diferentes, revelando maior contração da ferida no grupo que recebeu o toque terapêutico (GC: 69,71 ± 11,28; GT: 101,10 ± 6,64; p = 0,03). As análises para a contagem de fibroblastos permanecem em andamento. CONCLUSÕES: os resultados parciais deste estudo revelaram que o toque terapêutico influenciou no processo de cicatrização da pele, resultando no aumento da contração da área de lesão. Posteriormente espera-se que o GT apresente maior contagem de fibroblastos comparado ao GC. Descritores: Enfermagem, Toque terapêutico, Cicatrização. Discente em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected] Médico Veterinário. Mestre em Ciência Animal. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected] 3 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira – FVR. [email protected] 1 2 188 REGISTRO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DA INFORMÁTICA Cristiane Regina Soares1 Heloisa Helena Ciqueto Peres2 Neurilene Batista de Oliveira3 OBJETIVO: Revisão integrativa da literatura científica para buscar as melhores evidências das principais contribuições da informática para o apoio ao Processo de Enfermagem - PE. MATERIAL E MÉTODOS: 1- Questão norteadora: com o uso da estratégia PICO. “Quais são as principais contribuições da informática para o apoio aos registros do processo de enfermagem? ”. 2- Bases de dados eletrônicas utilizadas: LILACS (20), PubMed/ Medline (166), CINHAL (202), ISI Web of Sciense (47) e EMBASE/ Medline (162). Inclusão de pesquisas primárias, nos idiomas inglês, português e espanhol, publicações dos últimos cinco anos e com ênfase no PE. Leitura de 597 títulos, 420 resumos, 38 artigos na íntegra e 11 pesquisas incluídos na revisão. Leitura e inclusão realizadas por dois autores independentes. 3- Uso de um instrumento, construído pelos pesquisadores para avalição e coleta de dados dos estudos. 4- Nível de evidência 6: estudos descritivos ou qualitativos. 5- Leitura minuciosa dos resultados foram organizados e tabulados por dois autores independentes. 6- Apresentação dos resultados de maneira clara, completa e concisa. RESULTADOS: O sistema eletrônico aumenta a visibilidade do raciocínio clínico ao integrar as classificações de diagnósticos de enfermagem, resultados e intervenções de enfermagem, fundamentando a tomada de decisão mais apropriada a cada paciente e suas famílias, contemplando as suas reais necessidades durante a hospitalização. A proposta da criação de um software precisa estar interligada entre todos os integrantes do processo de criação, desde a diretoria gerencial, perpassando pelas chefias e também integrando os enfermeiros assistenciais. CONCLUSÕES: As contribuições da informática consideram a importância da adoção de linguagem padronizada e da participação dos enfermeiros em todas as fases de desenvolvimento e implementação dos RES na prática assistencial para que ocorram experiência exitosas que possam propiciar confiabilidade e segurança das informações; apoiar o raciocínio clínico; proporcionar melhor qualidade do registro em menor tempo; direcionar e avaliar o planejamento das ações, bem como auxiliar na tomada de decisão clínica e gerencial dos enfermeiros. Descritores: Processos de enfermagem; Registros de enfermagem; Informática em enfermagem. 1 Enfermeira e Especialista em Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 2 Enfermeira, Mestre, Doutora e Professora titular. Departamento de Orientação Profissional. Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 3 Enfermeira, Mestre e Doutoranda. Departamento de Enfermagem. Hospital Universitário. Universidade de São Paulo. Email: [email protected]. 189 SIMULAÇÃO IN SITU COMO FERRAMENTA DE ENSINO SOBRE O MANEJO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Adriana Aparecida Mendes1 Aline Helena Appoloni Eduardo2 Cibele Correa Semeão Binotto3 Silvia Helena Tognoli4 Ana Maria Tucci Gammaro Baldavira Ferreira 5 OBJETIVOS: Relatar a experiência de docentes de um curso de graduação em enfermagem quanto ao emprego da simulação in situ no ensino do manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) para os profissionais de enfermagem de um hospital de ensino. MATERIAL E MÉTODOS: Foi construído um cenário sobre manejo dos RSS compreendendo elementos fundamentais para o desenvolvimento da simulação e alicerçados na Resolução da Diretoria Colegiada 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Este cenário foi submetido a validação de conteúdo por juízes com amplo conhecimento sobre simulação e/ou RSS, em seguida foi realizado um teste do cenário com 10 alunos de graduação em enfermagem para identificação de lacunas e falhas no cenário que não haviam sido previstas. Após os ajustes foi realizado um treinamento da equipe de enfermagem, atuante em um hospital de ensino, quanto ao manejo dos RSS empregando a simulação in situ. O local onde ocorreu a simulação foi em um quarto desativado de uma unidade de internação. Participaram da simulação 170 profissionais, estes foram divididos em grupos de até cinco participantes que foram liberados de suas atividades laborais por uma hora para participação do treinamento. RESULTADOS: Essa experiência possibilitou a validação de um cenário sobre manejo dos RSS e evidenciou a simulação in situ como uma estratégia de ensino capaz de trabalhar a educação permanente por meio da problematização do processo de trabalho. A avaliação da atividade foi positiva, a equipe pode refletir sobre suas ações em um ambiente de atuação familiar e demonstraram satisfação com a estratégia. CONCLUSÕES: A experiência vivenciada pelas docentes fortaleceu a importância da prática da simulação in situ na perspectiva da educação permanente, pois proporciona a oportunidade de problematizar situações reais e assim possibilitar mudanças na tomada de decisão assim como no processo de trabalho. Descritores: Enfermagem, Simulação, Resíduos de Serviços de Saúde. 1 Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 2 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 4 Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 190 PROMOÇÃO DE SONO E REPOUSO DE RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: CONTRIBUIÇÕES PARA HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO Giovana Brunelli Pereira 1 Samanta Eline Felipe Preciliano 2 Aline Helena Appoloni Eduardo3 Cibele Correia Semeão Binotto4 Silvia Helena Tognoli5 Adriana Aparecida Mendes6 OBJETIVOS: Levantar propostas de ações da equipe de enfermagem que contribuam para a minimização de fatores ambientais que interferem na qualidade do sono e repouso do Recém-Nascido de alto risco (RN de alto risco) em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal). MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, realizada em uma UTI Neonatal, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Os participantes foram profissionais de enfermagem que responderam à questão norteadora sobre quais ações que realizam para minimizar fatores ambientais que interferem na qualidade do sono e repouso do RN de alto risco. As repostas foram gravadas, transcritas e posteriormente analisadas segundo o referencial teórico do Discurso do Sujeito Coletivo. Participaram 18 profissionais, sendo 5 enfermeiros e 13 técnicos de enfermagem. RESULTADOS: A partir da análise das respostas foram identificadas as expressões-chave e idéias centrais. Os fatores ambientais que interferem na qualidade do sono e repouso do RN de alto risco são ruídos provenientes de respiradores, abertura constante das portas das incubadoras, movimentação e conversas de profissionais e iluminação excessiva. Frente a esses fatores os profissionais manifestaram propostas de intervenções para reduzir a exposição dos recém-nascidos como a organização de horários comuns entre os membros das equipes para avaliação e cuidado do recém-nascido com a finalidade de reduzir o número de manipulações e abertura das portas da incubadora, orientar profissionais sobre a importância de se manter o silêncio e instituir momentos com reduzido número de luminárias acesas para proporcionar um ambiente tranquilo para o sono e repouso. CONCLUSÕES: As ações de promoção do sono e repouso identificadas pela equipe de enfermagem neste estudo fortalecem as recomendações da Política Nacional de Humanização. Descritores: Recém-Nascido; Saúde Ambiental; Humanização da Assistência. Aluna. Graduação em Enfermagem. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 2 Aluna. Graduação em Enfermagem. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Graduação em Enfermagem. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Email: [email protected] 44 Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 5 Enfermeira. Mestra. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 6 Enfermeira. Doutora. Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde. Graduação em Enfermagem. Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Email: [email protected] 1 191 ASPECTOS FUNDAMENTAIS SOBRE O PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM DE PACIENTES ESTOMIZADOS: REVISÃO INTEGRATIVA Sara Rodrigues Rosado1 Cibelle Barcelos Filipini2 Daisy Moreira Gomes3 Eliza Maria Rezende Dázio 4 Helena Megumi Sonobe5 OBJETIVOS: analisar aspectos sobre processo ensino-aprendizagem recomendados pela literatura nacional e internacional, entre 2003 a 2015. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa fundamentada na Prática baseada em evidências. Mediante a questão de pesquisa: Quais os aspectos recomendados pela literatura nacional e internacional sobre o processo ensino-aprendizagem para pacientes com estomias? Utilizou-se os descritores “Educação em saúde” and “Enfermagem” and “Estomia”, nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (LILACS), Web of Science, MEDLINE, IBECS, CENTRAL - Registro de ensaios clínicos controlados, BDENF e na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os critérios de inclusão foram: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra, publicados entre 2003 a 2015; e os de exclusão: teses, dissertações, livros, relatórios de conferências e resumos de congresso. Na busca inicial de 60 publicações, mediante os critérios, resultaram na amostra de cinco artigos. Foram analisados autoria, objetivo, resultados e conclusões dos estudos. RESULTADOS: As recomendações sobre o processo ensino-aprendizagem foram: utilização do método dialógico presencial; estratégias e técnicas para o desenvolvimento da atividade educativa como programa de multimídia e elaboração de cartilha mediante a demanda de necessidades dessa clientela; abordagem sobre troca e manutenção do equipamento coletor/adjuvantes; complicações de pele, além de aspectos da vida social, familiar e laborativa; religiosidade e espiritualidade; sexualidade; atividade física; lazer; direitos e deveres; vestuário e dieta. CONCLUSÕES: Para a efetividade do processo ensino-aprendizagem desta clientela é fundamental identificar as suas demandas, estratégias e técnicas que favoreçam a implementação de conhecimentos no cotidiano, mediante uma relação dialógica enfermeiro-estomizado para o alcance de maior independência. Descritores: Educação em saúde, Estomias, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected] Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 3 Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected] 2 192 INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE ESTOMIAS PARA EQUIPE DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA Sara Rodrigues Rosado1 Cibelle Barcelos Filipini2 Lidiane Aparecida Monteiro 3 Eliza Maria Rezende Dázio 4 Helena Megumi Sonobe5 OBJETIVOS: implementar educação permanente sobre assistência ao estomizado para equipe de enfermagem de um ambulatório do Sul de Minas Gerais. MATERIAL E MÉTODOS: Com utilização dos pressupostos do método de problematização de Paulo Freire, foram identificadas as necessidades de aprendizagem da equipe de enfermagem do ambulatório do Sul de Minas Gerais, que presta assistência aos pacientes com estomias, assim como planejamento e implementação da atividade educativa. As etapas deste planejamento foram: Observação da realidade, Ponto-chave, Teorização e Hipóteses de solução e Aplicação à realidade. Foi realizado um encontro em 2014 com a duração de duas horas, onde foram abordados aspectos conceituais e clínicos para atendimento cotidiano. RESULTADOS: Com a intervenção educativa, houve troca de experiências sobre as práticas profissionais, com identificação de lacunas de conhecimento, que interferiam na assistência destes profissionais. A construção do conhecimento desta equipe focalizou os tipos de estomias, fisiopatologia que resultou na estomia e possíveis complicações de pele e de estoma, bem como a indicação de equipamentos coletores e adjuvantes que possibilitariam maior segurança e proteção a essa clientela. CONCLUSÕES: Esta intervenção proporcionou uma visão mais crítica e reflexiva acerca das dificuldades e da prática profissional desta equipe na assistência aos estomizados. Além disso, possibilitou uma discussão destes profissionais em relação ao seu papel no ensino do autocuidado com equipamentos coletores e adjuvantes para o alcance da reabilitação da clientela. Descritores: Educação em saúde, Estomias, Enfermagem. 1 Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected]. Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected]. 3 Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 4 Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade São Paulo. [email protected] 2 193 HUMANIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA POR PROFISSIONAIS A FAMILIARES DE INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE ACERCA DA TUBERCULOSE Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1 Anderson da Silva Rego 2 Rafaely de Cássia Nogueira Sanches 3 Victoria dos Santos Laqui4 Fernanda Gatez Trevisan5 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6 OBJETIVOS: Descrever as práticas assistenciais de profissionais aos familiares de indivíduos privados de liberdade e a humanização em saúde atribuída à prática assistencial a cerca da tuberculose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo Transversal - descritivo, envolvendo 95 familiares de indivíduos privados de liberdade. A coleta de dados foi realizada em junho e julho de 2015, durante o horário das 05:00h às 08:30h da manhã, quando os entrevistados se concentravam na fila para a vistoria e entrada na Delegacia de Polícia Civil do Paraná para visita, o que ocorria depois das 8:30h da manhã. A análise deu-se por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Participaram do estudo 95 familiares, cuja faixa etária predominante foi de 19 a 29 anos (33,7%), 77,9% indivíduos eram da cor branca, 97,9% do sexo feminino e 38,9% possui entre 5 a 8 anos de estudo. Entre os entrevistados, constatou-se que 75,8% possuem conhecimento inadequado sobre a doença, quanto a sinais e sintomas, prevenção e tratamento. Os participantes (86%) relataram que não receberam nenhuma orientação, materiais para prevenção, como mascaras e relataram que era prestada assistência sem nenhuma humanização por parte dos profissionais de saúde da delegacia. Todos os participantes desejam receber mais informações sobre a tuberculose, por meio de tecnologias educativas e por profissionais de saúde. CONCLUSÕES: Destaca-se a importância da atenção prestada pelos profissionais, principalmente a equipe de enfermagem, em realizar a assistência de forma mais sensível e humanizada, enfatizando o relacionamento e estabelecimento de vínculos entre os participantes, garantindo a real compreensão de suas necessidades. Os resultados reforçam a necessidade de intervenções educativas para a população estudada. Descritores: humanização em saúde, tuberculose, educação em saúde 1 Enfermeira. Mestranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 2 Enfermeiro. Mestrando pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 4 Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 5 Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 6 Doutora em ciências da saúde. Docente da graduação e pós graduação do departamento de enfermagem da Universidade Estadual de Maringá – UEM. Email: [email protected] 194 PARTICIPAÇÃO E DESEMPENHO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM EM UM CURSO A DISTÂNCIA SOBRE TERAPIA TÓPICA EM FERIDAS CRÔNICAS Soraia Assad Nasbine Rabeh1 Camilla Borges Lopes Souza 2 César Augusto Sangaletti Terçariol 3 Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves 4 Margareth Yuri Miyazaki 5 Maria Helena Larcher Caliri 6 OBJETIVOS: Descrever a participação e o desempenho de estudantes de enfermagem em um módulo de educação à distância, por meio da plataforma Moodle, sobre terapia tópica em feridas crônicas. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo com abordagem quantitativa, aprovado por comitê de ética. Foi realizada a avaliação formativa, por meio das interações entre estudantes e professor, a partir da ferramenta de acesso no Moodle, o que possibilitou mensurar o número de downloads de material de estudo realizado pelos estudantes e comparar com o desempenho do aluno no pré e pós-teste de conhecimento. Foram incluídos, neste estudo, 37 estudantes do quarto ano do Curso de Bacharelado em Enfermagem, que participaram do curso à distância no período de 2013 a 2014 e realizaram o pré e pós-teste. O curso foi didaticamente organizado em 3 unidades temáticas. Dos 34 arquivos para download, 12 eram aulas, 13 eram textos que constavam como material de apoio para leituras e 9 eram estudos de casos. Para a análise dos dados, adotou-se como nível de significância p=0,05. RESULTADOS: A maioria dos alunos (65%) realizou mais de 75% dos downloads dos materiais disponíveis, sendo 86% relacionados às aulas, 70% aos materiais de apoio e 62% aos estudos de casos. A média geral da porcentagem de acertos foi de 59% no pré-teste e de 72% no pós-teste, com aumento estatisticamente significativo (p<0,001, teste t-Student pareado). A diferença entre as médias de acertos no pré e pós-teste aumentou em função da porcentagem de downloads realizados, especialmente para os estudantes que realizaram mais de 75%. CONCLUSÕES: A aquisição de competência pelo estudante deve iniciar ao longo da graduação em enfermagem baseada em prática segura pautada em conhecimento atualizado. A utilização do ambiente virtual de aprendizagem pode ser uma estratégia de apoio para aprendizagem ativa e ampliar o acesso a temas relevantes sob o ponto de vista epidemiológico, durante a graduação em enfermagem. Descritores: Ferimentos e Lesões, Educação em Enfermagem, Educação a Distância. 1 Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada (DEGE) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem (CCOMS). E-mail: [email protected]. 2 Enfermeira. Mestranda. Departamento de Enfermagem Fundamental. EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 3 Doutor em Física Médica. Professor Titular II do Centro Universitário Barão de Mauá. E-mail: [email protected] 4 Mestre em Ciências. Enfermeira do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Jardinópolis. Email: [email protected] 5 Mestre em Ciências. Enfermeira Especialista em Laboratório do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected] 6 Doutora em Enfermagem. Professora Associado III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected] 195 DESENVOLVIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENTRE DOCENTES DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ATRAVÉS DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE POR EAD: RELATO DE EXPERIÊNCIA Marcelle Aparecida de Barros Junqueira 1 Maria Cristina de Moura Ferreira 2 Mônica Camargo Sopelete3 Maria José Nunes4 Luiz Heleno Ribeiro Delgado 5 OBJETIVOS: Relatar a experiência de docentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - MG, no curso de especialização “Ativação de processos de mudanças na formação superior de profissionais de saúde”, ofertado em Ensino a Distância (EaD) pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). MATERIAL E MÉTODOS: Cinco docentes da Enfermagem/UFU participaram do curso da ENSP/Fiocruz que visa formar especialistas capazes de difundir e dinamizar os processos de mudança na formação e trabalho em saúde no país. Foram três encontros presenciais em Salvador – BA, em 2013. RESULTADOS: A participação no curso permitiu aos docentes importantes avanços: troca de experiências com profissionais de várias regiões do país; sensibilização ao uso das metodologias ativas, utilização de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); reflexão teórico prática sobre a formação de profissionais no contexto atual, e outras. CONCLUSÕES: O curso fortaleceu as ações didático-pedagógicas dos docentes que agora participam das discussões quanto à formulação de novo currículo no curso de Enfermagem/UFU. A modalidade em EaD foi um dos elementos mais importantes nesse processo, porque possibilitou a comunicação com participantes de diferentes estados do país, e instrumentalizou os docentes em novas tecnologias, metodologias ativas e AVA. Descritores: Educação a distância, Aprendizagem baseada em problemas, Enfermagem. 1 Enfermeira. Doutora em Ciências. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Email: [email protected]. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia. Email: [email protected]. 3 Médica Veterinária. Doutora em Imunologia e PhD em alegrenos ambientais. Instituto de Ciências Biomédicas. Universidade Federal de Uberlândia. Email: [email protected]. 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia.. Email. [email protected] 5 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Curso de Enfermagem. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Uberlândia.. Email. [email protected] 196 CURSO ONLINE DE TERAPIA TÓPICA PARA FERIDAS CRÔNICAS: CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Soraia Assad Nasbine Rabeh1 Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves2 Maria Helena Larcher Caliri3 Paula Cristina Nogueira4 Margareth Yuri Miyazaki5 Rodrigo Magri Bernardes6 OBJETIVOS: Avaliar o desempenho, no pré e pós-teste de conhecimento, obtido pelos estudantes de enfermagem, submetidos ao módulo de ensino à distância sobre terapia tópica para feridas crônicas (TTFC), por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA-Moodle). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quase-experimental com análise quantitativa, desenvolvido em três etapas: aplicação do pré-teste, implementação da intervenção no AVA-Moodle e aplicação do pós-teste. Foi realizado com estudantes do último ano do Curso de Bacharelado em Enfermagem de uma Instituição Pública de Ensino Superior do estado de São Paulo, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. As questões do pré e pós-teste de conhecimento sobre TTFC foram baseadas nas recomendações das Diretrizes da Wound, Ostomy, and Continence Nurses Societ e da National Pressure Ulcer Advisory Panel. O módulo educativo foi oferecido como Curso de Extensão, por meio do AVA-Moodle. Na análise dos dados, o programa Statistical Package for Social Science e o teste t-Student foram utilizados para comparar os desempenhos (números e médias de acertos) obtidos pelos estudantes, no pré e pós-teste. RESULTADOS: Participaram 37 estudantes, 95% eram do sexo feminino, com média de idade de 23,16 anos. A porcentagem média de acertos obtidos pelos estudantes no pré-teste foi de 59% e, no pós-teste, de 72%, com aumento estatisticamente significativo, assim como em todos dos domínios. No domínio Área Básica, os estudantes mostraram discreto aumento no desempenho obtido no pré-teste (60%) para o pós-teste (67%). No domínio Avaliação Sistêmica de Pacientes, houve aumento de 65% para 79%, nos acertos obtidos no pré-teste para o pós-teste. No domínio TTFC, a porcentagem média de acertos obtidos foi de 52% no pré-teste e, 59% no pós-teste. CONCLUSÕES: Como estratégia de apoio, o uso do AVA-Moodle pode fortalecer e ampliar o acesso dos estudantes de enfermagem ao conhecimento atualizado sobre temas relevantes para a assistência segura de enfermagem. Descritores: Educação a distância, Educação em enfermagem, Cuidados de enfermagem. 1 Doutora em Enfermagem Fundamental. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada (DEGE) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) / Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem (CCOMS). E-mail: [email protected]. 2 Mestre em Ciências. Enfermeira do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Jardinópolis. E-mail: [email protected]. 3 Doutora em Enfermagem. Professora Associado III do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 4 Doutora em Ciências. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP. E-mail: [email protected]. 5 Mestre em Ciências. Enfermeira Especialista em Laboratório do DEGE da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 6 Doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental da EERP-USP / CCOMS. E-mail: [email protected]. 197 ITINERÁRIO TERAPÊUTICO – COMPREENDENDO O CAMINHO PARA EFETIVAÇÃO DE UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 1 Rafaely de Cassia Nogueira Sanches 2 Anderson da Silva Rêgo 3 Fernanda Sabini Faix Figueiredo 4 Fernanda Gatez Trevisan5 João Pedro Borges da Silva6 OBJETIVOS: descrever e compreender a trajetória terapêutica das pessoas com doença renal crônica e sua família. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa, delineada pela estratégia de pesquisa Estudo de Casos múltiplos o qual se configura como um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano. Os participantes foram três famílias que convivem com membro adoecido por IRC. Para a coleta dos dados realizou-se entrevista aberta com a pessoa adoecida e seu principal cuidador familiar, realizadas no período de julho a setembro de 2014, resultando total de quatro entrevistas para cada família, as quais foram gravadas e posteriormente transcritas na íntegra e posteriormente submetidas à análise temática. RESULTADOS: A investigação sobre itinerário terapêutico permitiu que os pesquisadores conhecessem como a família percebe, reage e vive diante da sintomatologia da doença e das incapacidades provocadas por ela no viver cotidiano. Além disso, possibilitou o conhecimento das adversidades enfrentadas decorrentes dessa condição, esclarecendo de que maneira o enfermeiro pode auxiliá-los no enfrentamento necessário. CONCLUSÕES: O estudo apontou algumas dificuldades encaradas pelas famílias ao buscarem o cuidado profissional o qual ainda mostrou-se estar fortemente centrado na doença e não na pessoa adoecida e seu contexto. É preciso compreender que as relações sociais fazem parte do cuidado para assim, o profissional planejar uma assistência de enfermagem mais sensível e humanizada. Descritores: Humanização da Assistência, Família, Doença Crônica. 1 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda de Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected] 3 Enfermeiro. Mestrando de Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected] 4 Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected] 5 Graduanda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected] 6 Graduando de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected] 198 APLICAÇÃO DO MODELO CALGARY DE AVALIAÇÃO FAMILIAR COMO INSTRUMENTO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 1 Rafaely de Cassia Nogueira Sanches 2 Fernanda Misawa 3 Fernanda Sabini Faix Figueiredo 4 Anderson da Silva Rêgo 5 Victoria dos Santos Laqui 6 OBJETIVOS: Avaliar uma família que vivencia o adoecimento de um membro familiar com incapacidades decorrentes de um AVE, utilizando o Modelo Calgary de Avaliação Familiar. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido com uma família que vivencia o adoecimento. A coleta dos dados iniciou-se após uma semana da alta hospitalar do familiar adoecido e seu retorno para casa, e os demais encontros (15 encontros) foram acordados e realizados conforme a necessidade da família. A complementação dos dados se deu no decorrer dos encontros com os dados obtidos por meio da observação participante e entrevistas informais. Após a construção das figuras genograma e ecomapa, as mesmas foram validadas pela família. RESULTADOS: O Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) permitiu compreender a família participante em sua multidimensionalidade e levantar algumas dificuldades enfrentadas por ela, bem como auxiliá-la na busca da resolução. A elaboração do genograma e do ecomapa com a família possibilitou a visualização das relações familiares e a compreensão da interação entre os membros da família e as redes de sustentação e de apoio para o cuidado. CONCLUSÕES: A partir do reconhecimento de quais estruturas, relações e tarefas sustentam o período de adaptação em que a família passa a cuidar do seu familiar adoecido no domicílio, novas compreensões e soluções humanizadas de cuidado surgiram para subsidiar a assistência e atuação do enfermeiro, possibilitando que este auxiliasse a família na identificação de suas fragilidades e potencialidades, estimulando-a e a orientando-a na busca de formas mais efetivas de organização e reorganização do cuidado, com o propósito de melhor recuperação de seu familiar. Descritores: Humanização da Assistência, Família, Relações Interpessoais. 1 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Programa de graduação e pós-graduação de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá (UEM). [email protected] 2 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected] 3 4 5 6 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected] Enfermeira. Mestranda de Enfermagem. Departamento de Enfermagem. UEM. [email protected] Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem. Pós-Graduação em Enfermagem. UEM. [email protected] Graduanda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem UEM. [email protected] 199 CONSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DO CENÁRIO DE SIMULAÇÃO ROBÓTICA SOBRE A AVALIAÇÃO CLÍNICA DA OXIGENAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO BEBÊ PRÉ-TERMO Danielle Monteiro Vilela Dias1 Natália Del’Angelo Aredes2 Fernanda Salim Ferreira de Castro3 José Carlos Amado Martins4 Luciana Mara Monti Fonseca 5 OBJETIVOS: Construir e avaliar o cenário de simulação robótica sobre a avaliação clínica da oxigenação e circulação junto a especialistas. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo descritivo e exploratório sobre o desenvolvimento do cenário de simulação de média-fidelidade, para tanto, optamos pelo método proposto por Jeffries (2007), que auxilia na criação da atividade de simulação robótica. RESULTADOS: Para a escolha do tema da simulação fizemos um levantamento na literatura para verificar a patologia que mais acomete os bebês pré-termos. Para avaliar os objetivos traçados na simulação foi desenvolvido um quadro em forma de checklist contendo os passos e o tempo a serem alcançados dos objetivos, e a avaliação da ação feita pelo estudante. Para a avaliação do cenário foram convidados um grupo de sete especialistas. Para a realização da simulação foram convidados dois estudantes de enfermagem. Os especialistas após observarem a simulação clínica, responderam o questionário em forma de checklist. Todas as sugestões dadas pelos especialistas foram acatadas, o processo de debriefing do presente estudo foi realizado logo após o fim do cenário. CONCLUSÕES: O desenvolvimento do cenário foi pensado e construído para que os estudantes vivenciassem uma situação real da prática clínica, a utilização do método de Jeffries (2007) para a construção do cenário trouxe maior estrutura no desenvolvimento das atividades. A opinião e sugestões dadas pelos especialistas conferiram mais realismo no cenário, o uso do debriefing estruturado, permitiu ao estudante refletir sobre suas ações, e construírem um novo conhecimento gerado pela experiência vivenciada. Descritores: Simulação, Cenário, Avaliação Clínica. 1 Enfermeira, Doutora pelo Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected] 2 Enfermeira, Doutoranda do Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected] 3 Enfermeira, Doutoranda do Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected] 4 Enfermeiro, Professor Coordenador na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. [email protected] 5 Enfermeira, Professora Associada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São [email protected] 200 TRABALHO EM EQUIPE NA ATENÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Larissa Roberta Alves1 Lucieli Dias Pedreschi Chaves2 Bethania Ferreira Goulart 3 Márcia Aparecida Giacomini4 Silvia Helena Henriques Camelo 5 Laura Andrian Leal6 OBJETIVO: identificar e analisar, na literatura nacional e internacional, a produção científica acerca do trabalho em equipe na atenção hospitalar, de 2000 a 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa de pesquisas, em publicações, nos idiomas português, inglês e espanhol nas bases de dados, LILACS, PUBMED e CINAHL, com os descritores: equipe de assistência ao paciente, pessoal de saúde, hospitais. Os dados de interesse foram registrados em instrumento construído especificamente para este fim. A busca totalizou 1426 artigos, compuseram a amostra final, 13 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. RESULTADOS: A análise evidenciou que a concepção acerca do trabalho em equipe varia conforme o tamanho hospital, o quantitativo de pessoal, o papel dos profissionais e os horários de trabalho. Em contrapartida, segundo as pesquisas, o tempo de experiência, o absenteísmo e a jornada de trabalho não interferem no trabalho em equipe. Foram elencados como facilitadores do trabalho em equipe a comunicação efetiva, a compreensão do processo de trabalho, a satisfação no trabalho, qualificação e atitude profissional, bem como as instituições abertas ao trabalho colaborativo. Como dificultadores foram assinalados aspectos relativos a equipes com grande número de profissionais, tamanho do hospital, pouca cooperação interdisciplinar e a comunicação inconsistente. CONCLUSÕES: Compreender como se dá o trabalho baseado na performance de equipes, fortalecendo as aspectos facilitadores e equacionando os dificultadores, pode proporcionar aos trabalhadores, a oportunidade de repensar sua atuação, revelar resultados significativos para o trabalho assistencial e gerencial, trazendo resultados positivos para os usuários, os profissionais, as equipes e as instituições de saúde. Descritores: equipe de assistência ao paciente, pessoal de saúde, hospitais. 1 Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected] Enfermeira. Professor Associado do Depto de Enfermagem Geral e Especializada da EERP_USP. [email protected] Enfermeira. Professor Doutor do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. [email protected] 4 Enfermeira. Professor. Departamento de Interação em saúde e comunidade. Centro Universitário Municipal de Franca. [email protected] 5 Enfermeira. Professor Doutor 2 do Depto de Enfermagem Geral e Especializada da EERP_USP. [email protected] 6 Enfermeira. Mestranda. Enfermagem Fundamental. EERP. USP. [email protected] 2 3 201 SEGURANÇA DO PACIENTE: RISCOS DE INTERCORRÊNCIAS ANESTÉSICAS NA SALA OPERATÓRIA Jade Batista dos Santos 1 Erika Alvez Santana2 Adriana Giunta Cavaglieri3 Claudia Aparecida Aguiar 4 Mara Cristina Bicudo de Souza5 Rosa Maria Brás Roque6 OBJETIVOS: Levantar os possíveis riscos de intercorrências anestésicas na sala cirúrgica; identificar as principais causas dessas intercorrências; levantar as visitas pré-operatórias realizadas pelos anestesistas; verificar o número de cirurgias eletivas no período; identificar a classificação de riscos nesses pacientes. MATERIAL E MÉTODOS: estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa realizado nos registros de indicadores de um centro cirúrgico de um hospital geral no período de 01 de janeiro a 31 de julho de 2015. Projeto aprovado no CEP/UNITAU sob parecer n.1.138.487. RESULTADOS: foram realizadas no período proposto 1045 cirurgias eletivas; 73% de visitas pré-operatória; em relação a classificação do risco anestésico 73% eram pacientes considerados ASA I / pacientes hígidos; quanto as complicações anestésicas, as principais: 20,8% de náuseas/vômitos; 20,8% de falhas ou bloqueio inadequado; 20,8% outras complicações, tais como: acesso venoso difícil, intubação difícil e choque anafilático; 12,5% de pacientes com hipertensão arterial com PA: >180 >110 mmhg; 12,5% dos pacientes apresentaram sangramento; 4,2% de extubação acidental; 4,2 % em parada cardiorrespiratória (PCR) e 4,2% em hipotensão. CONCLUSÃO: o estudo mostra a importância do monitoramento e registros das intercorrências que possam ocorrer no ato anestésico, ações essas de segurança que podem ser evitadas ou amenizadas para o paciente cirúrgico. A visita préoperatória é uma das etapas relevantes e essencial para a prevenção dos possíveis riscos de intercorrências. Descritores: anestesia, segurança do paciente, sala cirúrgica. 1 Enfermeira. Graduada. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected] Enfermeira. Graduada. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. Email. [email protected] Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected] 4 Enfermeira. Mestre. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected] 5 Enfermeira. Doutora. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected] 6 Enfermeira. Mestre. Departamento de Enfermagem. Instituição: Universidade de Taubaté. [email protected] 2 3 202 CRIAÇÃO DE UM SITE SOBRE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA PESQUISA AÇÃO Letícia Lopes Dorneles1 Caroline Silva Morelato Coloni 2 Ellen Cristina Gondim3 Vivian do Prado Martins4 Jaíne Novais da Silva5 Fernanda dos Santos Nogueira de Góes6 Luciana Mara Monti Fonseca7 Rosangela Andrade Aukar de Camargo 8 OBJETIVOS: construir e divulgar um site com a finalidade de disseminar as Políticas de Educação Permanente e de Humanização. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa qualitativa mediatizada pela metodologia da pesquisa-ação. RESULTADOS: Para a construção do site, a pesquisa foi subdividida em 3 etapas. No primeiro momento realizou-se o levantamento das necessidades de aprendizagem sobre Educação Permanente em Saúde (EPS) com os articuladores da atenção básica, interlocutores da educação permanente (trabalhadores da saúde), representantes de instituições de saúde e da educação da região, que participam das reuniões mensais do NEPH. Na segunda etapa os pesquisadores, diretores do NEPH e a assessoria de um web design construíram o site, cujo endereço eletrônico é www.nephrp.com.br. O site tem como tema principal a EPS. Nele são divulgadas as políticas públicas de educação permanente e humanização, experiências exitosas de EPS em vários municípios, principais eventos e notícias, artigos científicos, respostas aos principais questionamentos sobre o assunto, vídeos relacionados a EPS, normas e resoluções sobre o tema, dentre outros. Todo material disponibilizado na website é organizado a partir de reflexões e discussões numa construção coletiva entre docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, integrantes do NEPH e web desing. No momento a pesquisa encontra-se na terceira etapa, em que se realiza avaliação do site quanto aos conteúdos, design, aparência, acessibilidade e perfil dos internautas. CONCLUSÕES: Compreende-se que a criação de um site para EPS potencializa as ações do NEPH e à formação do trabalhador da saúde, porque auxilia na produção de conhecimentos no cotidiano dos serviços ao compartilhar informações e experiências que permeiam a saúde nos seus diferentes níveis, com o respaldo de uma tecnologia inovadora e possivelmente mais atrativa para o trabalhador da saúde. Descritores: Educação Permanente, Sites, Tecnologia de Informação. 1 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected] 4 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected] 5 Acadêmica do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected] 6 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. E-mail: [email protected] 7 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP/USP. E -mail: [email protected] 8 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Orientadora do Projeto. E-mail: [email protected] 203 O USO DE INFOGRÁFICOS NO ENSINO DE TEMAS RELACIONADOS À SAÚDE Letícia Lopes Dorneles1 Caroline Silva Morelato Coloni2 Vivian do Prado Martins3 Ana Sara Mendes Teixeira 4 Luciane Sá de Andrade5 Luciana Mara Monti Fonseca6 Rosangela Andrade Aukar de Camargo 7 OBJETIVO: Levantar o que a literatura possui quanto ao uso de infográficos no ensino de temas relacionados a saúde, identificando a área temática abordada. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados: PubMed, BVS, Scopus e Cinahl, o termo de busca foi: Infographics AND (health OR nursing OR nurse). Encontrou-se 51 artigos, dos quais 35 foram excluídos por não corresponderem a temas da saúde ou serem artigos duplicados. RESULTADOS: Os 16 artigos incluídos, foram publicados entre 2013 e 2015, e são provenientes dos Estados Unidos, Itália, Canadá, Reino Unido, Espanha, Inglaterra e Coréia do Sul. Os temas dos trabalhos foram desenvolvimento de infográficos sobre: promoção da saúde; informações de políticas públicas; resultados de exames de sangue; comparação sobre os procedimentos mais realizados por residentes e não residentes de anestesiologia; apneia do sono na avaliação pré-operatória; diminuição de custos anestésicos; fatores de risco associados com deficiência causada por AVC; incorporação do exercício na vida cotidiana; riscos da anestesia e sedação; informações sobre saúde, nutrição e segurança alimentar; diversidade sexual; exibição de resultados dos exames de saúde; estilos de vida saudáveis; avaliação das preferências do aluno de medicina para obter informações em formatos de infográfico ou de artigos; diferenças entre o uso de vídeos ou infográficos nas orientações de câncer de mama; comparação de preferências para o receber informações sobre emergências de crianças no formato de infográficos ou avaliações críticas. CONCLUSÕES: Notou-se que os infográficos foram descritos nos artigos como uma ferramenta eficiente, atrativa e compreensível para mostrar informações para estudantes, profissionais, pacientes e comunidade em geral. Sendo assim, destaca-se o seu potencial para fomentar uma maior compreensão das informações e dos dados, principalmente de assuntos complexos. Descritores: Educação, Tecnologia, Saúde. 1 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). E-mail: [email protected] 2 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP. E-mail: [email protected] 4 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela EERP-USP, bolsista do Projeto Unificado. E-mail: [email protected] 5 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da EERP-USP. E-mail: [email protected] 6 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. E-mail: [email protected] 7 Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Orientadora do Projeto. Email: [email protected] 204 AVALIAÇÃO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM SOBRE CURSO DE COLETA DE SANGUE A VÁCUO COM DIFERENTES TECNOLOGIAS Simone de Godoy1 Isabel Amélia Costa Mendes2 Leila Maria Marchi-Alves3 Adrielle Naiara Toneti4 Paula Cristina Nogueira5 Sidiney Moreira dos Santos6 OBJETIVOS: apresentar avaliação de graduandos em enfermagem que participaram de curso teórico-prático sobre coleta de sangue a vácuo, no qual foram utilizadas diferentes tecnologias. MATERIAL E MÉTODOS: estudo exploratório-descritivo de abordagem quantitativa. RESULTADOS: Sessenta e oito alunos com idade entre 18 e 23 anos concluíram as atividades do curso, 40 (58.9%) receberam conteúdo teórico em aula tradicional (AT). Destes, 22 (32.3%) treinaram em modelo anatômico (MA) e 18 (26.4%) em modelo anatômico associado a simulador de realidade virtual (SRV). Os outros 28 (41.1%) receberam o conteúdo teórico por meio de ambiente virtual de aprendizagem (AVA), sendo que 18 (26.4%) treinaram em MA e 10 (14.7%) no MA associado a SRV. Ao término do treinamento, os alunos preencheram um questionário de avaliação do programa de ensino composto de duas questões fechadas e uma aberta. Independentemente do tipo de treino teórico-prático 68 (100%) dos participantes concordaram que o programa de ensino foi bem sucedido quanto a efetividade da AT ou curso teórico em AVA associados a treino em MA convencional e SRV e, que os treinos em laboratório foram suficientes e sem problemas. Entre os que utilizaram o SRV 18 (64.2%) consideraram que ele foi eficaz para dominar o procedimento e 16 (57.1%) concordaram que o SRV os aproximou da situação real. Quanto a experiência de ter coletado sangue 66 (97%) consideraram que o programa de treinamento foi eficaz para domínio do procedimento; 43 (63.2%) relataram que ter o sangue colhido por um colega permitiu criar empatia com o paciente e 2 (3%) consideraram inapropriada a prática de coleta de sangue entre colegas.. CONCLUSÕES: A experiência de desenvolvimento e utilização de diferentes tecnologias em prol do ensino de graduação em enfermagem na coleta de sangue a vácuo foi considerada positiva pela maioria dos participantes. Pode-se perceber que houve aceitação do SRV associado ao treino em MA convencional, porém recomenda-se avaliação criteriosa sobre a melhor forma de introduzi-lo no ensino da temática, considerando o momento curricular da formação, tempo para alunos e professores se adaptarem a nova tecnologia, custos de aquisição e manutenção desse tipo de material. Descritores: educação em enfermagem, coleta de sangue a vácuo, enfermagem. 1 Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] Enfermeira. Professor Titular. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] 3 Enfermeira. Doutor em Enfermagem. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. EERP-USP. [email protected] 4 Enfermeira. Bacharel. Doutoranda pelo Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. [email protected] 5 Enfermeira. Doutor em Ciências. Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. EE-USP. [email protected] 6 Enfermeiro. Bacharel. Pesquisador em formação. GEPECOPEn. EERP-USP. 2 205 COMUNICAÇÃO EFETIVA COMO FERRAMENTA NA SEGURANÇA DO PACIENTE Daniela Boução Nantes Lays Nunes da Silva Mariana Pinheiro Roseane Franco Miranda OBJETIVOS: Analisar as características da comunicação entre os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva; Observar as medidas de segurança do paciente através da comunicação efetiva; Identificar os ruídos de comunicação presentes entre os profissionais atuantes em uma situação crítica. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, de abordagem qualitativa, observacional não participativo em uma Instituição de Saúde referência em traumas de média e alta complexidade. O público deste estudo foram os profissionais da área que atuam na Unidades de Terapia Intensiva adulto. Foi realizado uma dinâmica (Telefone sem fio) através de um material didático-visual produzido pelos autores. Para o desenvolvimento seguimos as etapas da Metodologia da Problematização aplicada a partir do Arco de Maguerez. Observação da realidade ocorreu durante estágio supervisionado da disciplina “Enfermagem no Centro de Terapia Intensiva”. RESULTADOS: Após a execução da dinâmica “Telefone sem- fio” e a exposição dos conceitos de segurança do paciente e comunicação efetiva, a plateia expos suas vivências. Os profissionais relataram a importância da letra legível nas evoluções para garantir a continuidade do tratamento ao longo da internação do paciente. Demostrando assim a importância de uma comunicação não apenas verbal, mas também escrita. CONCLUSÕES: A segurança do paciente deve ser exercida por todos os profissionais que lidam com o paciente diariamente, e por esse motivo, a equipe assistencial deve manter e partilhar a comunicação para assegurar uma assistência adequada ao paciente grave. Descritores: Enfermagem, comunicação, segurança do paciente. 206 ANÁLISE TEMÁTICA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE PROFISSIONAIS MÉDICOS DO PROVAB Carolina Costa Valcanti Avelino 1 Lívia Cristina Scalon da Costa2 Fernanda Ribeiro Borges3 Sueli Leiko Takamatsu Goyatá 4 OBJETIVOS: Analisar as temáticas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos profissionais médicos do Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) da Universidade Federal de Alfenas-MG, na modalidade a distância. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa qualitativa e documental, que configura-se como fonte de coleta de dados dos documentos escritos, constituindo o que se denomina de fontes primárias. A fonte de dados para o estudo foi os TCC dos médicos do PROVAB, que concluíram o CEABSF, durante o período de 2013 a 2015. A amostra foi constituída por 185 TCC postados no sistema online por meio da Plataforma Moodle. A análise temática foi realizada baseada na proposta descrita por Bardin. RESULTADOS: A maioria dos alunos era da turma de 2014, com 70,81% do total. Houve prevalência de estudantes do sexo feminino, com o percentual de 57,30%. Em relação ao estado de atuação do profissional, 80% eram do estado de Minas Gerais e 20% de Alagoas. A maioria dos alunos era da microrregião de Belo Horizonte, correspondendo a 13,51%, seguida de Poços de Caldas, com 8,10%. Foi realizada a análise temática dos assuntos abordados, agrupando trabalhos com similaridade temática, sendo que a categoria fatores de risco e controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) foi a mais encontrada, correspondendo a 61,08%; já a menos discutida foi cuidado à criança, com apenas 2,17% do total da amostra. Quanto à população estudada nas pesquisas, a maioria consistiu de adultos, com 76,75%. CONCLUSÕES: Conclui-se que há um grande número de estudos que abordaram a temática das DCNT, estando coerentes com as mudanças do perfil epidemiológico e da transição demográfica do país. No entanto, é necessário que haja uma ampliação no foco dos Trabalhos de Conclusão de Curso para o cuidado integral em todos os ciclos de vida e, assim, formar profissionais para atuar nas diferentes realidades sociais e de saúde da Atenção Primária. A educação a distância, por meio da Plataforma Moodle é uma importante estratégia de qualificação do profissional médico, no contexto do Sistema Único de Saúde. Descritores: Atenção Primária à Saúde, Educação a Distância, Tecnologia Educacional. 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. 4 Enfermeira. Pós- Doutora em Enfermagem. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas. Email. [email protected]. 2 3 207 QUALIDADE DE VIDA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Vanessa Augusto Bardaquim1 Maria Lucia do Carmo da Cruz Robazzi2 OBJETIVOS: Identificar fatores que influenciam na qualidade de vida (QV) da equipe de enfermagem e podem interferir na humanização da sua assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão integrativa de 2010-2016, utilizando-se descritores: QV e equipe de enfermagem, saúde do trabalhador e humanização da assistência. Questão norteadora: Quais os principais fatores que influenciam na QV da equipe de enfermagem e que podem interferir na humanização da sua assistência? Bases de dados: BIREME, Scopus e Web of Science. Obtidos 71 artigos, selecionados 26. RESULTADOS: Fatores identificados: satisfação no trabalho, burnout, estresse, sobrecarga, excessiva rotina e carga horária de trabalho, dimensionamento de funcionários e serviços assistenciais; situações de emergência, falta de apoio emocional e segurança no ambiente, morte de pacientes; trabalho noturno, assédio moral; trabalhos em turnos afetando relações familiares/sociais; absenteísmo e patologias osteomusculares; duplo vínculo empregatício; sedentarismo, tabagismo e má-alimentação. CONCLUSÕES: Necessita-se implantar programas e políticas voltadas para a saúde dos trabalhadores de enfermagem; reconhecer e realocar os profissionais para reduzir o estresse, remunerá-los dignamente, melhorar o trabalho na equipe, treinar para os casos de violência física e verbal, oferecer suporte psicológico. Melhorar a QV com ações internas pode promover a satisfação e refletir na humanização da assistência prestada. Descritores: Qualidade de vida, Equipe de Enfermagem, Humanização da Assistência 1 Enfermeira do Trabalho. Mestre em Enfermagem e Doutoranda. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. [email protected] 2 Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. [email protected] 208 ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO E POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO PARTILHADA: O CASO DE GRUPO DE PESQUISA EM ENFERMAGEM NO IFSUDESTE – MG Ernani Coimbra de Oliveira 1 Isabel Cristina Adão2 Stela Cabral de Andrade 3 José Carlos Gonçalves4 OBJETIVOS: O objetivo geral desse estudo foi relatar a experiência de um grupo de docentes enfermeiros, todos servidores em um campus do Instituto Federal, que tiveram a iniciativa de tentar unificar suas experiências em pesquisa, para a conformação de um grupo de pesquisa e assim favorecer processos e práticas de pesquisa instituídas. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, que utilizou-se das ferramentas da Teoria Fundamentada em Dados ocorrida ao longo do segundo semestre de 2015. RESULTADOS: A produção partilhada mostrou-se uma excelente estratégia de construção de conhecimento em rede, sendo também o fio condutor da interdisciplinaridade em pesquisa. CONCLUSÕES: A experiência em tela tem norteado novos caminhos para o fortalecimento do grupo de pesquisa supracitado, dentre os quais se destacam a busca por parcerias interinstitucionais, além da continuidade do diálogo entre os pares para a construção de novos conhecimentos. Descritores: Pesquisa em Enfermagem, Divulgação, Produção. 1 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Núcleo de Ambiente, saúde e segurança. Campus São João del Rei. IF SUDESTE MG. [email protected] 3 Pedagoga. Mestre em Educação. Departamento de Ensino. Campus São João del Rei Unidade. IF SUDESTE MG. [email protected] 4 Ph.D. em Sociolinguística pela Universidade de Georgetown, Washington DC, Professor Adjunto no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense – UFF. [email protected] 209 HUMANIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA POR PROFISSIONAIS A FAMILIARES DE INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE ACERCA DA TUBERCULOSE Fernanda Sabini Faix Figueiredo 1 Anderson da Silva Rego 2 Rafaely de Cássia Nogueira Sanches 3 Victoria dos Santos Laqui4 Fernanda Gatez Trevisan5 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 6 OBJETIVOS: Descrever as práticas assistenciais de profissionais aos familiares de indivíduos privados de liberdade e a humanização em saúde atribuída à prática assistencial a cerca da tuberculose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo Transversal - descritivo, envolvendo 95 familiares de indivíduos privados de liberdade. A coleta de dados foi realizada em junho e julho de 2015, durante o horário das 05:00h às 08:30h da manhã, quando os entrevistados se concentravam na fila para a vistoria e entrada na Delegacia de Polícia Civil do Paraná para visita, o que ocorria depois das 8:30h da manhã. A análise deu-se por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Participaram do estudo 95 familiares, cuja faixa etária predominante foi de 19 a 29 anos (33,7%), 77,9% indivíduos eram da cor branca, 97,9% do sexo feminino e 38,9% possui entre 5 a 8 anos de estudo. Entre os entrevistados, constatou-se que 75,8% possuem conhecimento inadequado sobre a doença, quanto a sinais e sintomas, prevenção e tratamento. Os participantes (86%) relataram que não receberam nenhuma orientação, materiais para prevenção, como mascaras e relataram que era prestada assistência sem nenhuma humanização por parte dos profissionais de saúde da delegacia. Todos os participantes desejam receber mais informações sobre a tuberculose, por meio de tecnologias educativas e por profissionais de saúde. CONCLUSÕES: Destaca-se a importância da atenção prestada pelos profissionais, principalmente a equipe de enfermagem, em realizar a assistência de forma mais sensível e humanizada, enfatizando o relacionamento e estabelecimento de vínculos entre os participantes, garantindo a real compreensão de suas necessidades. Os resultados reforçam a necessidade de intervenções educativas para a população estudada. Descritores: humanização em saúde, tuberculose, educação em saúde. 1 Enfermeira. Mestranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 2 Enfermeiro. Mestrando pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 3 Enfermeira. Doutoranda pelo Departamento de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 4 Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 5 Graduanda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Email: [email protected] 6 Doutora em ciências da saúde. Docente da graduação e pós graduação do departamento de enfermagem da Universidade Estadual de Maringá – UEM. Email: [email protected] 210 Autor N° Página Adnan da Costa Lançoni 162 Adriana Aparecida Mendes 190; 191 Adriana Giunta Cavaglieri 202 Adriana Giunta Cavaglieri 202 Adriana Moraes Leite 12 Adriana Zilly 47; 53 Adriano Aparecido Bezerra Chaves 81 Adriano Eustáquio Urbano de Lima 162 Adrielle Naiara Toneti 36; 75; 78; 205 Aldenora Laisa Paiva de Carvalho Cordeiro 35; 64; 79; 91 Alecssandra de Fátima Silva Viduedo 14; 23; 28 Alessandra Mazzo 40; 42; 50; 55; 85; 105; 108; 109; 121; 130; 162; 186 Alessandra Soler Bastos 142; 143 Alexandre Leite Rangel 118; 133 Aline Helena Appoloni Eduardo 190; 191 Aline Natalia Domingues 25; 125; 126; 180 Aline Oliveira Russi Pereira 104 Alisson Cesar Cardoso de Freitas 58 Alisson Junior dos Santos 104 Amanda Delmondes de Brito Fontenele 146 Amanda Diniz Silva 158 Amanda Heloisa Santana da Silva 89; 90 Amanda Santos Oliveira 45; 93 Amanda Zaupa Pinno Moreti 150 Ana Angélica Oliveira de Brito 111 Ana Beatriz Campeiz 74 Ana Beatriz Cavalcante Diógenes 39; 73 Ana Carolina Guidorizzi Zanetti 89; 90 Ana Elisa Ricci Lopes 38 Ana Flávia Campeiz 74 Ana Lívia Castelo Branco de Oliveira 146 Ana Maria Laus 19; 21; 31; 38 Ana Maria Martins Pereira 39; 73 Ana Maria Napoleão 40 Autor N° Página Ana Maria Tucci Gammaro Baldavira Ferreira 190 Ana Paula Alonso Reis 34; 134 Ana Paula Morais Fernandes Ana Paula Pazevedo 119; 120 21 Ana Raquel Bandeira 129; 186 Ana Sara Mendes Teixeira 204 Anaísa Bianchini 40; 85 Anamaria Alves Napoleão 71 Anderson da Silva Rego 156; 194; 198; 199 Anderson da Silva Rêgo 156; 198; 199; 210 André Almeida de Moura 131 Andre Estevam Jaques 87 André Luís Pereira Porto 118 André Luiz Thomaz de Souza 173; 174; 188 André Miguel Oliveira Martins 129; 186 André Sgotti Romani 119 Andrea Bernardes 131 Andrea Carriço da Silva 165; 167 Andrea Cristina Soares Vendruscolo 97 Andréa Mara Bernardes da Silva 16 Andréia Ribeiro Chula 97 Andressa Fernanda Silva 123; 124 Angela Maria Magosso Takayanagui 122; 147 Angelita Maria Stabile 41 Anibal Basile-Filho 38 Ann Gallagher 55 Anna Karolyne Fernandes 20 Antônio Cassemiro Gonçalves 79 Antonio Sergio Alves de Oliveira 99 Aparecida Maria da Silva Affini 49; 106 Ariadne da Silva Fonseca 140; 176 Ariadne Pinheiro Nazario 128 Ariane Rodrigues Lima 85 Barbara Jacqueline Peres Barbosa 54; 96 Barbara Juliana da Costa Pereira 71 Autor N° Página Bárbara Silvestre da Silva Pereira 76 Beatriz Maria Jorge 40; 42; 108 Beatriz Regina da Silva 21 Bethania Ferreira Goulart 201 Brenda Cristina Silva 23 Breno Guilherme Cardoso 18 Bruna Carolina Corrêa 52 Bruna Juliana Moreira 119; 120 Bruna Sonego Kazitani 107 Bruno Anjos Blanco 188 Camila Dellatorre Borges 84 Camila Santana Justo Cintra Sampaio 133 Camilla Antunes 30 Camilla Borges Lopes Souza 195 Carina Aparecida Marosti Dessotte 107; 114; 115 Carina Bortolato-Major 116; 117 Carla Aparecida Arena Ventura 170 Carla Maria de Sousa e Oliveira 79 Carlos Alberto Seixas 119 Carmélia Matos Santiago Reis Carmen Gracinda Silvan Scochi 177; 178 12; 128 Carolina Costa Valcanti Avelino 68; 69; 88; 92; 95; 207 Carolina Lima de Mello 43; 97 Carolina Maria de Sá Guimarães 136 Carolina Mariottini Bonafim 85 Caroline Silva Morelato Coloni 203; 204 Casandra Genoveva Rosales Martins Ponce de Leon 20; 22; 23; 28; 33; 62 Catarina Aparecida Sales 171; 172 Catarina Terumi Abe Mendonça 140; 176 Celia Maria Gomes Labegalini 86; 87; 149; 150 César Augusto Sangaletti Terçariol 195 César Eduardo Pedersoli 130 Cezar Kayzuka Cotta Filho 50; 85; 108 Chris Mayara Tibes 72; 100; 101; 127 Cibele Correa Semeão Binotto 190 Autor N° Página Cibele Correia Semeão Binotto 191 Cibelle Barcelos Filipini 92; 193 Cinira Magali Fortuna 187 Cíntia Machado Dutra 139; 158 Clara Cayeiro Cruz 175 Claudia Aparecida Aguiar 202 Claudia Aparecida Aguiar 202 Claudia Helena de Oliveira Souto 49; 106 Claudia Prado 76; 77 Clícia Valim Côrtes Gradim 34; 134 Clície Arrias Fabri 149; 150 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 156; 171; 172; 194; 198; 199 Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic 156; 171; 172; 194; 198; 199; 210 Cris Renata Grou Volpe 62; 151; 154 Cristiane Regina Soare 189 Cristina Camargo Dalri 162 Cristina Mara Zamarioli 110 Cristina Yuri Nakata Hara 184 Cyanéa Ferreira Lima Gebrim 30 Daiana Regina dos Santos Goes 145 Daisy Moreira Gomes 192 Daniel Fernando Magrini 163; 187 Daniel José Oliveira Martins 129; 186 Daniel Martinez Lana 36; 78 Daniela Cristina Sandy Turole 140; 160; 161; 165; 166; 167; 176 Daniela Galdino Costa 79 Daniela Maria Nantes Boução 206 Daniela Rosa Floriano 37 Daniele Cristiny da Silva 142; 143 Danielle Monteiro Vilela Dias 200 Danielle Monteiro Vilela Dias 200 Darlene Graciele Carvalho 35 David Patrick Carvalho Rosa 188 Dayana Freitas 36 Autor N° Página Débora Dornelas Belchior Costa Andrade 177; 178 Débora Falleiros de Mello 59 Delano Medeiros Beder 25 Denise de Andrade 16; 17 Denise Hollanda Iunes 173; 174 Denismar Alves Nogueira 69; 92 Diana Lúcia Moura Pinho 154 Diego Robles Mazzotti 43 Diego Santiago Montandon 44; 60 Divanice Contim 37 Dnieber Chagas de Assis 60 Douglas Augusto Schneider Filho 183 Edilene Mendonça Bernardes 170 Edivane Pedrolo Edson da Silva 116; 117 94 Eduardo Augusto Barbosa Figueiredo 94 Elaine Bernardo Gomes 168 Elaine Cristina Negri 80; 98; 99; 105 Eliana Cavalari Teraoka 45 Elida dos Reis Cardoso de Mello 15 Elisa Abrantes Pereira 145 Eliza Maria Rezende Dázio 192; 193 Elizabete Santos Melo 66 Elizabeth Teixeira 33 Ellen Cristina Gondim 203; 204 Elyrose Sousa Brito Rocha 111 Emília Campos de Carvalho 110 Emília Maria Paulina Campos Chayamiti 175 Emiliane Moreno Vichnewski 61 Erik Matheus dos Santos Bezerra 15 Erika Alvez Santana 202 Érika de Cássia Lopes Chaves 173; 174 Erika Fernanda dos Santos Bezerra Ludwig 15 Ernani Coimbra de Oliveira 122; 147; 148; 159; 169; 209 Eugênia Velludo Veiga 75; 93 Autor N° Página Evandro Watanabe 17 Everton A. Cherman 101; 127 Fabiana Barbosa Pantozzi de Lima Fabiana Bezerra Santana 168 80; 98; 99 Fábio Junior Martins 53 Fabíola Cardoso de Oliveira 79 Felipe Lazarini Bim 16 Fernanda Berchelli Girão Miranda 50; 130 Fernanda dos Santos Nogueira de Goés 12; 57; 132; 141; 184; 203 Fernanda Farias Pando 140; 176 Fernanda Gatez Trevisan 194; 198 Fernanda Ludmilla Rossi Rocha 181 Fernanda Maria de Miranda 137; 138 Fernanda Misawa 156; 199 Fernanda Ribeiro Borges 68; 69; 88; 92; 95; 207 Fernanda Sabini Faix Figueiredo 156; 194; 198; 199; 210 Fernanda Salim Ferreira de Castro 200 Fernando Henrique de Sousa 32 Fernando Manuel Dias Henriques 42 Flávia Azevedo Gomes-Sponholz 14; 135; 136 Flávia da Ré Guerra 70 Flávio Sozzi 98 Franciele Ângelo de Deus 94 Francine Lima Fulquini 110 Francine Monteiro de Lacerda 76 Francine Sanches Gulin 31 Francisca Aline Amaral da Silva 111 Francisco Robson Rodrigues Vieira 39 Gabriel Oliveira Silva 98 Gabriela Itagiba Aguiar Vieira 69 Gabriela Lopes da Silva Lustosa 33 Gabrielly Cristina Quintiliano Alves 158 Gabryella Dias da Silva 29 Gemiliana Sombra de Oliveira 41; 73 Giovana Brunelli Pereira 191 Autor N° Página Gisela Nunes Gea 80 Gisele Cristina Gentil 140; 176 Giselle Juliana de Jesus 66; 67 Gizelda Warick Mazzale 179 Grazielle Roberta Freitas da Silva 146 Guilherme da Costa Brasil 20; 22 Guilherme Mendes Vieira de Matos 118 Guilherme Rocha Pardi 139 Hélen Francine Rodrigues 114; 115 Helena Megumi Sonobe Helena Reche Felipe 192; 193 184 Heloisa Helena Ciqueto Peres 82; 189 Heloisa Helena Robles Penha 152 Herla Maria Furtado Jorge 73 Iara Cristina da Silva Pedro 162 Iara Sescon Nogueira 87 Ifé Odara Alves Monteiro da Silva 51 Ilza Martha de Souza 80 Ingred Fernanda Rodrigues de Oliveira 30 Isabel Amélia Costa Mendes 13; 44; 55; 60; 155; 205 Isabel Cristina Adão 122; 147; 148; 159; 169; 209 Isabela Barbuzano Gouvea 141 Isabela Dantas de Araujo Lima 33 Isabela dos Santos Martin 89; 90 Isabela Gomes Musa dos Santos 93 Isabella Cristina Moraes Campos 147 Jade Batista dos Santos 202 Jade Batista dos Santos 202 Jaíne Novais da Silva 203; 204 Jessica Amici Moraes 97 Jéssica David Dias 46; 127; 180 Jéssica Priscila de Mélo 132 João Clementino Ciffoni 168 João Cruz 77 João Henrique Athayde Padovani 139 Autor N° Página João Pedro Alcantara 54 João Pedro Borges da Silva 198 Jocilene de Carvalho Miraveti 64 Joice Lee Otsuka 25 Jorge Vinícius Cestari Felix 116; 117 Josana Camilo Bodnar 15; 43 José Carlos Amado Martins 42; 55; 59; 129; 130; 182; 186; 200 José Carlos Gonçalves 147; 148; 153; 169; 209 Josiane Maria Oliveira de Souza 18 Joyce Vila Verde Nobre 30 Juliana Constantino Frazon 55 Juliana Cristina dos Santos Monteiro 14; 135; 136 Juliana Sales Rodrigues Costa 94 Karina Suzuki 30 Kassandra Silva Falcão Costa 23 Katylla Freitas Martins 58; 62 Kelly Graziani Giacchero Vedana 90; 163 Kêmilie Nathi Magatti Lucas Silva 75 Kênia Antunes Ribeiro Laiane Medeiros Ribeiro 177; 178 20; 22; 23; 28; 29; 33; 58 Lais Barbosa 141 Lais Fumincelli 50; 55; 85; 121; 186 Larissa Bruna Oliveira Amaral 106 Larissa de Souza Tressoldi 89; 90 Larissa Roberta Alves 19; 39; 201 Laryssa Wilson Paiva Gonçalves 179 Laura Andrian Leal 19; 21; 201 Laura Menezes Silveira 41; 73 Lays Nunes da Silva 206 Leila Maria Marchi-Alves 36; 45; 155; 205 Leonardo Candelaria Maimoni 71 Leonardo Orladim 50 Leonardo Orlandin 108; 121 Leonice Nascimento de Castro Santo 76; 77 Letícia Lopes Dorneles 203; 204 Autor N° Página Letícia Maria Franco de Matos 49 Lia Maristela da Silva Jacob 39 Lidia Aparecida Rossi 114; 115 Lidiana Passos Braga 65 Lidiane Aparecida Monteiro 193 Ligia Carreira 87; 150 Lilian Bitencourt Alves Barbosa 34; 134 Lilian Prates Belem Behring 11; 24 Lilian Puglas da Silva 131 Lilian Regina de Carvalho 25 Livia Cristina Scalon da Costa 68; 88; 92; 207 Lívia Melo Gonçalves 84 Lorena Jenal 15 Lorena Sousa Soares 146 Luana Silva Bernardo 83 Lucas Barbosa de Aguiar 154 Lucas Lazarini Bim 16 Lucélia Aline de Souza 46; 56 Lúcia Aparecida Ferreira 139 Lúcia Marinilza Beccaria Lucia Y. Izumi Nichiata 142; 143 54; 96 Luciana de Freitas Campos 94 Luciana Mara Monti Fonseca 12; 28; 46; 48; 51; 53; 56; 59; 63; 83; 128; 164; 180; 184; 200; 203; 204 Luciane Sá de Andrade 204 Luciano Ramos de Lima 56; 62; 151; 154 Lucieli Dias Pedreschi Chaves 19; 201 Luciene Cavalcante Rodrigues 65 Lucila Castanheira Nascimento 83 Luiz Antônio Pertili Rodrigues de Resende 139 Luiz Heleno Ribeiro Delgado 196 Magda Aparecida dos Santos Silva 145 Maíza Claudia Vilela Hipólito 39; 73 Maíza Cláudia Vilela Hippólito 41 Manuel Alves Rodrigues 59 Autor N° Página Mara Cristina Bicudo de Souza 202 Mara Cristina Bicudo de Souza 202 Mara Elisa Ferreira Oliva 119 Marcela Dagostini 164 Marcela Tonani Cardoso 168 Marcelle Aparecida de Barros Junqueira 196 Marcelle Paiano 171; 172 Marcelo Donizete Silva 35; 64; 91 Marcelo Donizeti Silva 35 Marcelo Ferreira Cassini 42 Márcia Aparecida Giacomini 201 Márcia Beatriz Berzoti Gonçalves 195; 197 Marcia Cristina da Silva Magro 18; 20; 22; 29 Marcia Teles de Oliveira Gouveia 146 Marco Rogério Aguiar 119 Marcos Antonio da Eira Frias 81; 82 Marcos de Abreu Nery 95 Margareth Yuri Miyazaki 195; 197 Maria Aparecida Salci 171; 172 Maria Auxiliadora Trevizan 13 Maria Auxiliadora-Martins 38 Maria Cândida de Carvalho Furtado 14 Maria Célia Barcellos Dalri 35; 64; 91 Maria Cristina de Moura Ferreira 196 Maria das Graças Carvalho Ferriani 74 Maria de Fátima Carneiro Ribeiro Pereira 182 Maria de Fátima Mantovani 116; 117 Maria Helena Larcher Caliri 175; 195; 197 Maria Helena Yasuko Takeno Cologna 24 Maria José Clapis 187 Maria José Nunes 196 Maria Lucia do Carmo da Cruz Robazzi 61; 102; 103; 104; 123; 124; 160; 161; 208 Maria Regina Martinez 49; 106 Maria Rita Carvalho Garbi Novaes 177; 178 Autor N° Página Maria Tereza Soares Rezende Lopes 149; 150 Maria Verônica Ferrareze Ferreira Mariana Bezzon Bicalho 119; 120 48 Mariana Firmino Daré 128 Mariana Lopes Figueiredo 114; 115 Mariana Morato Stival 28 Mariana Pinheiro 206 Marieta Fernandes Santos 53 Marileila Marques Toledo 94 Marina Bennemann de Moura 149 Marina Gifalli 163 Marina Morato Stival 56; 62; 151; 154 Mário Alfredo Silveira Miranzi 60 Marisa Márcia Mussi 162 Marisa Rufino Ferreira Luizari 12; 164 Marislei Sanches Panobianco 34; 134 Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves 187 Marlene Harger Zimmermann 112; 113 Marta Angélica Iossi Silva 74 Marta Cristiane Alves Pereira 15; 43; 52; 97; 131 Mateus Goulart Alves 34; 35; 64; 91; 134 Mateus Henrique Gonçalves Meska 50; 108; 130 Mayara Silva do Nascimento 29 Mayra Gonçalves Menegueti 24; 31; 38 Mayra Jardim Medeiros Freire 12; 164 Mayra Wilbert Rocha 11 Melissa Lúcia Melo 70 Milena Colonhese Camargo 80; 98; 99 Mirella Castelhano Souza 13 Mirelle Inácio Soares 19; 21 Mônica Camargo Sopelete 196 Mônica Franco Coelho 144; 145 Mônica Franco Coelho 144; 145 Munyra Rocha Silva 49; 106 Murilo César do Nascimento 68 Autor N° Página Namie Okino Sawada 32 Natália Del Angelo Aredes 46; 56; 63 Natália Evelyn de Araújo 158 Nélida Beatriz Caldas dos Reis 57; 141 Neurilene Batista de Oliveira 189 Neymar Alessandro de Toledo 104 Nilva Galli 99 Nilva Maria Ribeiro 26; 27 Osmar Felipe Nogueira Enedino 109 Patricia Antunes 165 Patricia Costa dos Santos da Silva 45 Patrícia Fera 81 Patrícia Mônica Ribeiro 69 Patrícia Reis Alves dos Santos 131 Paula Cristina Nogueira 197; 205 Paula Regina de Souza Hermann 16; 17; 18; 20; 22; 29 Paulo Alexandre de Castro 37 Paulo César Pereira Júnior 118 Paulo Preto 165; 166 Petrus Pires Marques 70 Priscilla Ramos de Queiroz Amaral 56; 83 Rachel Cristina Rodrigues Santos 108 Rachel Maciel Monteiro 17 Radamés Boostel 116; 117 Rafael Mello Campanari 137; 138 Rafaela Dagma Duarte 37 Rafaella Chufuli Pace 145 Rafaely de Cassia Nogueira Sanches 156; 194; 198; 199; 210 Rafaely de Cássia Nogueira Sanches 156; 194; 198; 199 Raphael Santos Teodoro de Carvalho 78 Raquel Cristina Luis Mincoff 86; 87; 149 Raquel Gusmão Oliveira 86 Raylane da Silva Machado 146 Rebeca Carvalho Bressa 80 Autor N° Página Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto 30; 157 Regina Szylit Bousso 185 Rejane Kiyomi Furuya 114; 115 Renata da Costa Silva 77 Renata Frateschi de Andrade 162 Renata Karina Reis 66; 67 Ricardo José Fagundes 119; 120 Roberta Corsini Neves 40 Roberta Seron Sanches 106 Robinson Fernandes de Camargo 54 Rodrigo Francisco de Jesus 76; 77 Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida 13; 44; 98; 99; 121 Rodrigo Magri Bernardes 175; 197 Rogério Silva Lima 174 Rosa Maria Brás Roque 202 Rosa Maria Brás Roque 202 Rosali Isabel Barduchi Ohl 37 Rosana Aparecida Spadoti Dantas 114; 115 Rosangela Andrade Aukar de Camargo 43; 57; 184; 203; 204 Roseane Franco Miranda 206 Rosemari Foggiato Monteiro Silveira 112; 113 Rui Carlos Negrão Baptista 129 Samanta Eline Felipe Preciliano 191 Samara Leopoldino Ferreira de Moura 18 Sandra Irineu Duarte 144 Sandra Leonor Nascimento Ferreira 168 Sara Rodrigues Rosado 192; 193 Sarah de Moraes Alves Almeida 181 Sheila Cristina Rocha Brischiliari 53 Sheila Roberta Fabro Bertolini 102; 103 Sidiney Moreira dos Santos 205 Silvana Schwerz Funghetto 28; 33; 58; 62; 151; 154 Silvia H. Zem-Mascarenhas 101 Silvia Helena Henriques Camelo 19; 21; 201 Autor N° Página Silvia Helena Tognoli 190; 191 Sílvia Helena Zem-Mascarenhas 25; 125; 126; 138; 152 Silvio Tucci Júnior 40 Simone Aparecida Cardoso 165; 166; 167 Simone Costa da Silva 41 Simone de Godoy 13; 36; 44; 60; 78; 119; 155; 205 Solina Richter 135 Sonia Maria Villela Bueno 86 Soraia Assad Nasbine Rabeh 175; 195; 197 Stela Cabral de Andrade 147; 148; 159; 169; 209 Sueli Leiko Takamatsu Goyatá 68; 69; 88; 92; 95; 207 Suzel Regina Ribeiro Chavaglia 37; 139 Sybelle de Souza Castro 26; 27 Taís Pagliuco Barbosa 142; 143 Tamires Alessandra Mineli 75 Tatiana da Silva Vaz Paterra 34; 134 Tatiana Machado Mollinari 168 Tatiane de Jesus Martins Mendes 41 Tatiane de Jesus Mendes 131 Tatiane Meda Vendrusculo 97 Tayse Tâmara da Paixão Duarte 18 Teresinha Benedita Piani 167 Thaís Cristina Laurenti 25; 125; 126 Thaís Santos Guerra Stacciarini 79 Thamiris Ricci de Araújo 24; 31; 38 Thaynara P. Rodrigues 157 Ursula Marcondes Westin 72; 100 Valéria de Cassia Sparapani 83 Valtuir Duarte Souza Júnior 13; 44; 60; 155 Vanessa Alves da Gama 22 Vanessa Augusto Bardaquim 208 Vanessa Carolina Silva 158 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 86; 87; 149; 150 Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera 149; 150 Autor N° Página Vanessa Oliveira Silva Pereira 35; 64; 91 Vanessa Souza Rossi 93 Vânia Brazão Muniz 119; 120 Vanildes de Fátima Fernandes 104 Verónica Rita Dias Coutinho 129; 182 Victor Hugo Souto Ferreira 163 Victoria dos Santos Laqui 156; 194; 199 Victoria dos Santos Laqui 156; 199 Victoria dos Santos Laqui 199 Vinicius Soares Guilherme 140; 176 Vitor Engrácia Valenti 32 Vivian do Prado Martins 203; 204 Viviane Amália Justino 76 Wana Yeda Paranhos 81 Wesley Martins 47; 53 Yolanda Dora Martinez Evora 72; 100; 133 Zaida Aurora Sperli Geraldes Soler 65