Patologia Perianal
Transcrição
Patologia Perianal
Patologia Perianal Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Cirurgia B Carla Ribeiro Miranda Carlos Casimiro Costa Pereira Carlos Sampaio Macedo César Lima e Sá Rui da Silva Brito Tiago Esteves Rodrigues Patologia Perianal 1. 2. 3. Revisão anátomo-fisiológica Avaliação do doente proctológico Dor Anorrectal 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Fissura e Úlcera Anais Abcesso e Fístula Anorrectais Hemorróides Fístula recto-vaginal Incontinência Anal Prolapso Rectal Defecação obstruída Doenças Anorrectais Infecciosas Neoplasias da margem e do canal anais Semiologia anorrectal Casos Clínicos Revisão Anátomo-fisiológica Anatomia de Superfície • • Triangulo Urogenital Triangulo Anal Revisão Anátomo-fisiológica Pavimento Pélvico • Músculos • Elevador do Ânus • Puborrectal • Funções → Papel na continência • Separa a cavidade pélvica do períneo • Suporte das vísceras abdominais Revisão Anátomo-fisiológica Recto: • Câmara de armazenamento de fezes • Continuação do cólon sigmoide • • • Anterior:bexiga e prostata/vagina útero Lateralmente: fossas isquianais Posterior: sacro e cóccix • • • 12 a 15 cm Desde S3 a ponta do cóccix Coberto em parte pelo peritoneu (fundo de saco rectovesical /rectouterino) Revisão Anátomo-fisiológica Recto : - Epitélio colunar simples - Lamina própria - Muscular da mucosa • Mucosa • Submucosa • Muscular - camada circular - camada longitudinal • Linha pectínea epitélio pavimentoso estratificado Revisão Anátomo-fisiológica Canal anal Anatómico – linha denteada á borda anal Cirúrgico – diafragma pélvico á borda anal • 3 a 4 cm - Interno : espessamento da musculatura do recto • Esfíncter - Externo: massa muscular funcional que continua com o puborectal. ângulo anorectal agudo Colunas de Morgagni Possuem criptas as quais se comunicam com com glândulas que estão no plano interesfincterico Revisão Anátomo-fisiológica Inervação • Recto – Simpática – L 1-3 – Porção lombar do simpático – Plexo hipogastrico superior – Parasimpática S 2-4 – Nervos esplancnicos pelvicos – Plexo hipogastricos inferiores • Canal Anal – Plexo hipogastrico inferior – Nervo pudendo S2 – 4 (linha pectinea) Revisão Anátomo-fisiológica Irrigação • Sistema arterial – – – • Artéria rectal superior ramo da mesentérica inferior Artéria rectal média ramo da ilíaca interna Artéria rectal inferior artéria pudenda interna Sistema venoso – – Veia rectal superior sistema porta Veia média e inferior circulação sistémica Revisão Anátomo-fisiológica Drenagem Linfática – Recto • • • • Gânglios Pararrectais Gânglios Mesentéricos inferior Gânglios lombares Gânglios Ilíacos internos – Canal Anal • Gânglios inguinais superficiais Revisão Anátomo-fisiológica Espaços na região anal Fossa isquio-rectal • Lateral – ísquio; músculo Obturador interno • Medialmente – canal anal • Posteriormente – ligamento sacrotuberoso; músculo glúteo máximo • Anteriormente - musculo esfíncter externo da uretra e transverso profundo do períneo Espaço interesfinctérico • junção do musculo longitudinal do recto a fibras do elevador do ânus e puborectal. - musculo corrugador Revisão Anátomo-fisiológica Defecação Acumulação de fezes na ampola rectal A manobra de valsalva é a principal força na defecação Almofadas hemoroidárias Rectilinização do recto Relaxamento do esfínter interno Regresso a ampola rectal Conteúdo rectal cai no Canal anal Sensibilização do canal anal Evacuação Avaliação do Doente Proctológico Anamnese Exame Físico Avaliação do Doente Proctológico Anamnese Hx actual Queixa principal Duração dos sintomas Evolução dos sintomas Medidas tomadas pelo doente Antecedentes Cirurgia anal prévia Doença Inflamatória Intestinal Hx pessoal de neoplasia colorectal Hx familiar de neoplasia colorectal Avaliação do Doente Proctológico Exame Físico Receio Posição Genupeitoral vs Decúbito Lateral Avaliação do Doente Proctológico Exame Físico Inspecção Feridas de Coçeira? Inflamação? Presença de fezes? Muco? Pús? Sangue? Fissuras Abcessos/Massas Abertura de Fístulas Avaliação do Doente Proctológico Exame Físico Palpação Superficial Toque rectal Tónus esfincteriano (repouso e contracção) Mobilidade do puborectal Espasmos e sensibilidades Massas Prostata/Colo do Útero Avaliação do Doente Proctológico Anoscopia Avaliação da mucosa anal Inflamação Hemorróidas Fissuras Papilas Hipertróficas Massas Dor à introdução Fissura e úlcera anais • Ruptura/fenda da derme anal (abaixo da linha denteada) • Fissura crónica - úlcera anal • Causa mais frequente de dor anal • Localização mais comum na comissura posterior • Localização lateral: causa sistémica? • Várias etiologias: traumatismo, estenose anal, doença de Crohn, etc… Fissura e úlcera anais Fissura superficial rapidamente resolúvel em dias ou semanas, espontaneamente Fissura profunda atingimento do esfincter anal interno; pode evoluir para cronicidade úlcera anal; implica tratamento conservador/cirúrgico; Fissura e úlcera anais Fissura com apresentação de mais de 6 semanas ou meses sem remissão - Fissura crónica; Surge comummente como uma tríade lesional: – Papila hipertrófica; – Fissura anal com EAI no seu leito; – Prega sentinela no extremo inferior da fissura; Fissura e úlcera anais História Clínica Anamnese: • Dor de longa data • Associada às evacuações: dor durante a defecação, que se podem prolongar por várias horas • Associada à sangramento vermelho vivo que suja papel • Obstipação Exame Físico: • Visualização da fissura na inspecção: lesão ulcerada do canal anal e retilínea na anoderma • Toque rectal - muito doloroso; Fissura e úlcera anais Exames complementares de Diagnóstico: • Anoscopia e sigmoidoscopia; Tratamento: • Muitas fissuras tem remissão espontânea; • Tratamento conservador: • Analgésicos/anestésicos • Banhos quentes para relaxar o esfíncter anal interno; • Relaxantes musculares para evitar agravamento da laceração (administração tópica de nitroglicerina, nifedipina, …) Dieta apropriada, hidratação e laxantes para evitar obstipação; • • Tratamento cirúrgico: esfincteroctomia lateral interna Abcesso Anorrectal • Segunda maior causa de dor anorrectal • Um abcesso anal é uma colecção supurada da região ano-rectal que começa, a maior parte das vezes, nas adenites supurativas obstrutivas das glândulas anais. • Impactação de material vegetal/fecólitos; edema; trauma; processo inflamatório adjacente • Distinguem-se pela sua evolução nos planos de continuidade, a partir do espaço interesfintérico • Outras causas: doença de Crohn, colite ulcerativa, tuberculose, hidradenite supurativa, doença pilonidal, actinomicose, neoplasias, trauma e cirurgias prévias. Abcesso Anorrectal Tipos de abcesso Abcesso interesfinctérico; Abcesso perianal (80%); Abcesso isquiorectetal (15%); Abcesso supraelevador (5%); Abcesso em ferradura Abcesso Anorrectal História clínica: Anamnese: • Refere dor anal intensa, latejante, contínua, agravada com a locomoção, tosse e esforço para defecar; • Febre e arrepios; • Retenção urinária ( + comum no abcesso supraelevador); Abcesso Anorrectal Exame físico: • Massa eritematosa visível à inspecção nos abcessos perianais; • Insquiorrectal? Toque rectal detecta uma massa dolorosa, flutuante, lateral ao recto • Supraelevador? Toque rectal detecta massa dolorosa, flutuante proximal ao anel anorrectal • Secreção purulenta • Adenopatia inguinal Exames complementares de diagnóstico: • TAC e RM (só utilizados em apresentações atípicas e complexas); Abcesso Anorrectal Tratamento: – Incisão cirúrgica e drenagem. – Uso de antibióticos restritos a doentes com diabetes, leucopenia ou outras imunodeficiências. – 50% casos: resolução completa da infecção – 50%: desenvolvem fístula anal Fístula Anorrectal Tracto cronicamente infectado, resultante maioritariamente da drenagem de abcessos Constituída por: • Orifício interno (primário): abertura da glândula na cripta anal • Trajecto • Orifício externo (secundário): local onde o abcesso sofreu incisão para drenagem Causas menos comuns: Doença de Crohn, Carcinoma, Tuberculose, fissuras, etc Fístula Anorrectal Tipos de Fístula (classificação de Parks): – – – – Inter-esfinctérica (70%); Trans-esfinctérica (23%); Supra-esfinctérica (5%); Extra-esfinctérica (2%). Fístula Anorrectal História clínica Anamnese: – Refere dor anal intensa; – Secreção sanguinolenta e/ou purulenta pelos orifícios interno e/ou externo da fistula; – Sinais de disseminação da infecção local (-comum); Exame físico: – Visível orifício externo do tracto, com secreção purulenta intermitente – Habitualmente palpável parte do trajecto fistuloso no tecido subcutâneo; Fístula Anorrectal Exames complementares de diagnóstico: Anoscopia sob anestesia para tentar visualizar o orifício interno na linha denteada; Sigmoidoscopia (importante na exclusão de proctite); Injecção de peróxido de hidrogénio no trajecto da fistula e realização de ecografia (aumento de sensibilidade) ; Fistulografia (pouco utilizada, excepto em fistulas recorrentes ou complexas); Fístula Anorrectal Tratamento: – Cirúrgico com preservação da acção esfinctérica e prevenção da recorrência de fistulas; – Fistulotomia (+ utilizada); – Fistulectomia; Hemorróides Terceira maior causa de dor anorrectal; Manifestação mais frequente da região anal (30% da população); Etiologia: ingurgitamento crónico dos plexos venosos hemorroidais Classificadas normalmente de acordo com a localização: Internas e Externas; Hemorróides • As almofadas vasculares são constituintes fisiológicos do canal anal e parecem ter um papel fisiológico importante, contribuindo para a elasticidade do canal anal e para a continência fina. • As almofadas vasculares são suportadas por uma rede fibromuscular, com elementos derivados do esfincter interno e da camada longitudinal que evitam o seu prolapso durante a defecação. • Factores que hemorroidárias: influenciam o aparecimento de crises – Congestão pélvica (aumento da pressão abdominal, tumores pélvicos, sedentarismo, posição sentada durante horas, parto) – Factor mecânico: provocado pelo arrastamento e traumatismo associados ao acto defecatório; hipertonia esfinctérica Hemorróides Ingurgitamento crónico dos plexos venosos hemorroidais Hemorragia-rectorragia • sangue vermelho vivo que pinga na sanita após a defecação • não é patognomónica, devendo proceder-se a um exame fibroendoscópico do cólon esquerdo • 12-15% de lesões tumorais, pólipos ou cancro, nestas situações Prolapso Intermitente Permanente Trombose Formação do coágulo deve-se a fenómenos mecânicos, que interrompem a circulação, lesando a parede e obliterando o lúmen vascular. Hemorróides externas • Plexo hemorroidal inferior dilatado formando protusões vasculares abaixo da linha denteada, caracteristicamente na eminência da margem anal; • Sintomáticas quando há trombose; • Associa-se normalmente a dor intensa peri-anal durante os 2 dias pós-trombóticos, com remissão do quadro rapidamente nos dias seguintes; Hemorróides externas História clínica: Anamnese: • Refere dor perianal intensa e súbita de duração habitualmente não superior a 48/72 horas; • Hemorragias durante a defecação: sangue vermelho vivo que pinga na sanita Exame físico: • • Massa perianal edemaciada e de cor púrpura, habitualmente visível á inspecção; Palpação dolorosa; Exames complementares de diagnóstico: • • Anoscopia; Proctosigmoidoscopia, colonoscopia ou sigmoidoscopia; Hemorróides Tratamento: Clínico versus Cirúrgico: decisão com base na gravidade e duração dos sintomas Tempo evolução - Nas primeiras 48 h ⇒ Chamar cirurgião - Excisão [Hemorroidectomia excisional] - Após 72 h → Clínico Banhos de assento Analgésicos Dieta rica em fibras + Laxantes Relaxantes musculares Hemorróides internas Almofadas de tecido vascular e conjuntivo que se originam acima da linha denteada, como resultado do ingurgitamento do plexo hemorroidal superior; Sintomáticas quando o plexo sangra ou faz prolapso para dentro do canal anal; Trombose pouco comum (normalmente associada a trombose de uma hemorróide externa - “mixed hemorrhoids”); Hemorróides internas Classificam-se de acordo com o grau de prolapso: I. Hemorróides podem-se projectar no lúmen rectal, mas não prolapsam; Sangram; II. Hemorróides sangram, prolapsam, e reduzem espontaneamente; III. Hemorróides sangram, prolapsam e exigem redução manual; IV. Hemorróides sangram ,encarceram e não podem ser reduzidas manualmente; Hemorróides internas História clinica: Anamnese • • Refere rectorragias (sangue vermelho vivo); mucorreia Desconforto ou plenitude rectal; Exame físico Inspeção - Edema perianal - Prolapso mucoso - Ulcerações ou gangrena Exame digital - Dor intensa → não realizar e “NÃO REDUZIR” Exames complementares de diagnóstico: • • • Anoscopia; Colonoscopia; Sigmoidoscopia; Hemorróides internas Tratamento: • Grau I e II – tratadas pelo método clinico isoladamente [banhos de assento, analgésicos, laxantes e anestésicos locais] ou em combinação com várias modalidades: – Escleroterapia; – Laqueação por faixa elástica; – Criocirurgia; – Fotocoagulação; • Grau III - tratadas por meio clínico e/ou modalidades alternativas ou hemorroidectomia excisional; • Grau IV- raramente respondem aos meios clínicos; hemorroidectomia excisional; Fístula recto-vaginal Comunicação entre o recto e a vagina caracterizada pela passagem de fezes e ar através da vagina; Etiologia: Cirurgia pélvica (ex: histerectomia); Radiação previa; Neoplasias (ex:carcinoma rectal,uterino…); Diverticulite; Doença de Crohn Fístula recto-vaginal Classificação: • Simples (+comuns): tem uma localização na parte inferior do septo rectovaginal, são pequenas (diametro<2,5cm) e resultam normalmente de infecções ou trauma; • Complexas: maiores (diâmetro>2.5cm), de localização alta e resultantes de patologia neoplásica, diverticulites ou radiação. História clínica: Importa discernir a localização, tamanho e etilogia da fistula (diferentes orientações clinicas); Anamnese: Refere excreção e sensação de gases e/ou fezes pela vagina; alterações da continência; Fístula recto-vaginal Exame físico: • Trajecto fistuloso visivel ou palpavel, no caso de fistulas baixas; Exames complementares de diagnostico: • Vaginografia; • Enema baritado ou com azul de metileno • Rx contrastado para visualização de fistulas altas; • Tratamento cirúrgico reconstrutivo Incontinência Incapacidade de reter voluntariamente a passagem do conteúdo da ampola rectal (fezes e gases) através do orifício anal; Dependente da disfunção anatoma-fisiologica dos esfíncteres e/ou consistência das fezes; Constante ou episódica; Completa (para qualquer conteúdo rectal) ou parcial (líquidos e gases); Incontinência Etiologia: • Neuropatia sensitiva/motora do nervo pudendo(S2, S3 e S4): – – – Trauma obstétrico (principal causa); Síndrome perineo prolapsado; História de defecção forçada; • Mecanicopatia do esfíncter externo (ruptura parcial/completa): – Trauma obstétrico: múltiplos partos vaginais, partos prolongados, leso das fibras anteriores do EAE durante Episiotomia mediana; Trauma Cirúrgico: Fistulotomia, tratamento de abcesso criptogénico ou doença perianal de Crohn´s, etc; – • Causas Sistémicas: Esclerodermia, esclerose múltipla, dermatomiosite, diabetes, etc; Incontinência História clínica: Anamnese: • Refere vazamento para gases ou fezes de consistência liquida e/ou sólida; • Perda da sensibilidade anal; Exame físico: • Inspecção: perda focal da corrugação do bordo anal; achatamento e maceração do períneo; descida exagerada do períneo com o aumento da pressão intra-abdominal (ex: tosse); • Toque rectal: tónus esfinctérico diminuído; palpação da fenda correspondente á ruptura do esfíncter; Incontinência Exames complementares de diagnóstico: • Manometria anorrectal: define os limites da lesão esfinctérica; • Ecografia endoanal: reporta defeitos anatómicos dos esfincteres; • Electromiografia dos esfíncteres; • Estudo de latência do nervo pudendo: revela distúrbios no intervalo tempo entre a estimulação do nervo pudendo e a contracção do EAE; • Defecografia; Incontinência Tratamento: • Médico: • Medidas dietéticas e farmacológicas para aumentar a consistência das fezes e diminuir o transito intestinal (excelente resultado em incontinências parciais); • Exercícios do esfíncter; • Supositórios ou clisteres diários; • Cirúrgico: • Esfincteroplastia (+ utilizado) • Aplicação de eléctrodos estimulantes nas raízes nervosas de S2,S3 e S4 (pouco utilizado) Prolapso Rectal Protusão circunferencial de tecido rectal através do ânus; Condição mais comum em mulheres e idosos; Tem ponto de partida na junção recto-sigmoideia ou na parede anterior do recto inferior; Associa-se frequentemente a incontinência por lesão uni/bilateral dos n.pudendos (+ comum no prolapso completo); Prolapso Rectal Classificação: • Incompleto: protusão apenas da mucosa rectal distal; não se projecta mais de 4cm abaixo do orifício anal; • Completo: protusão compreendendo todas as camadas do recto: – Grau 1: prolapso oculto; – Grau 2: prolapso ate ao ânus, não o ultrapassando; – Grau 3: prolapso que se estende externamente ao ânus por distancia variável; Prolapso Rectal História clínica: Anamnese: • • • • • • • Refere massa dolorosa externalizada através do ânus; Tenesmo; Vazamento (secundário a incontinência); Hemorragia; Obstipação; Diarreia; Sensação de evacuação incompleta; Prolapso Rectal Exame físico: • Massa externa de tecido prolapsado, dolorosa á palpação, com pregas mucosas concêntricas visíveis (prolapso completo); • Massa pouco externalizada, dolorosa á palpação com pregas mucosas de disposição radial visiveis (prolapso incompleto) • Tónus esfinctérico pode estar diminuído ou ausente; Exames complementares de diagnóstico: Pouco utilizados (diagnóstico baseado no exame físico); Prolapso Rectal Exames complementares de diagnóstico: • Manometria anorrectal; – Exame de latência do nervo pudendo (avaliação da extensão da neuropatia secundária ao prolapso); – Colonoscopia; – Enema baritado; – Defecografia; Prolapso Rectal Tratamento: – Difere de acordo com a idade e o tipo de prolapso; – Nas crianças os prolapsos rectais regridem espontaneamente (desenvolvimento da concavidade sagrada) ou com redução manual; – Nos adultos: – Prolapso parcial: laqueação da mucosa redundante por faixa elástica, remoção por excisão ou criodestruiçao; – Prolapso completo: – Técnica de Ripstein – Proctosigmoidectomia anterior, seguida de anastomose colorrectal e rectopexia; Defecação obstruída Incapacidade de evacuar voluntariamente o conteúdo da ampola rectal, que cursa com transito intestinal normal; Etiologia: • Fibrose subsequente a cirurgia anal (causa mais frequente); • Estenose anal; • Síndrome puborrectal não-relaxante (contracção paradoxal durante a defecação); • Fixação rectal anormal; Defecação obstruída História clínica: Anamnese: • • • • • Refere dificuldade crescente e esforço na defecação; Tenesmo; Obstipação; Evacuação incompleta com fezes finas e dolorosas; Rectorragias; Defecação obstruída Exame físico: • Frequente distensão abdominal á inspecção; • Diafragma muscular pélvico doloroso á palpação; • Toque rectal: canal anal estenótico e colecção fecal abundante na ampola rectal Exames complementares de diagnóstico: • Não são necessários na estenose anal; Defecação obstruída Exames complementares de diagnóstico: • No síndrome puborrectal não relaxante usam-se: – – – – Manometria anorrectal Enema baritado Defecografia Colonoscopia Defecação obstruída Tratamento: • Clínico: – resolve a maioria dos quadros obstrutivos; – Fármacos com acção relaxante muscular; – Agentes formadores de massa; • Cirúrgico: – Aplicável a doentes refractários á clínica (ex: estenose grave) colostomia; Doenças Anorrectais Infecciosas Doença Pilonidal Abcessos recorrentes crónicos ou trajectos fistulosos de drenagem crónicos na região sacro coccígea ou perianal Incidência mais elevada em homens brancos entre os 15 e 40 anos Proporção homem:mulher 3:1 Doenças Anorrectais Infecciosas Etiopatogenia Infecção adquirida dos folículos pilosos no sulco interglúteo Formação de abcesso pilonidal Drenagem para a superfície, com formação de orifício fistuloso Doenças Anorrectais Infecciosas História Clínica Anamnese Dor, hipersensibilidade, drenagem purulenta Exame Físico Presença de orifícios primários medianos de onde podem despontar pêlos longos e orifícios secundários laterais de drenagem purulenta Pele deformada e edemaciada, com diminuição da cobertura pilosa Doenças Anorrectais Infecciosas Complicações: •múltiplos seios de drenagem com abcesso recorrente crónico, infecções •Infecções necrozantes da ferida •Malignização Tratamento: • drenagem com extracção do tecido granuloso, higiene perianal. Doenças Anorrectais Infecciosas Hidradenite Supurativa •Infecção das glândulas sudoríparas da pele •Formação de múltiplos orifícios cutâneos fistulosos,com drenagem purulenta •Afecta região sacrococcígea e pele das nádegas Tratamento: higiene local Tratamento clínico Excisão da pele e tecidos subcutâneos Doenças Anorrectais Infecciosas Doenças Sexualmente Transmissíveis História Comportamento de risco Dor Tenesmo Prurido Sangramento Massa Coeexistência HIV Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia Úlcera i tár a múltipla li So Biópsia Raspagens Trauma Fissura Neoplasia HSV Doenças Anorrectais Infecciosas Infecção por Herpes •Geralmente causada por vírus Herpes Simplex tipo 2 •Sintomas Iniciais: Prurido perianal, dor anal intensa, aparecimento de vesículas •Sintomas tardios: Dor, ulceração, hemorragia rectal, tenesmo, febre, indisposição generalizada •Diagnóstico: Cultura Viral, biópsia da úlcera •Tratamento: Antivíricos (aciclovir) Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia li So a Biópsia (-) Raspagens i tár múltipla Úlcera Campo Escuro (+) Sífilis Trauma Fissura Neoplasia HSV Doenças Anorrectais Infecciosas Sífilis •Infecção por Treponema Pallidum •Sintomas: Caracteriza-se por úlcera perianal única. Pode apresentar-se como proctite ou condilomas planos •Diagnóstico: Microscopia campo escuro, Serologia •Tratamento: Antimicrobianos (penicilina) Doenças Anorrectais Infecciosas Cancróide •Infecção por Haemophilus Ducreyi •Sintomas: Úlcera perianal macia e dolorosa, frequentemente múltipla, e que sangra com facilidade. •Diagnóstico: Cultura do exsudado da lesão •Tratamento: Antibioterapia Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia Massa li So Verrugas a Biópsia (-) Raspagens i tár múltipla Úlcera Campo Escuro (+) Biopsia HPV typing Sífilis Trauma Fissura Neoplasia HSV Condiloma Acuminata Doenças Anorrectais Infecciosas Condiloma Acuminado •Infecção por HPV •Sintomas: Verrugas Anogenitais, Prurido, hemorragia, corrimento •Diagnóstico: Anoscopia, Biópsia e tipagem HPV •Tratamento: Agentes Tópicos, Excisão cirúrgica e electrocogulação, Terapia laser, Injecção intralesional de interferão •Complicações: Carcinoma das cels escamosas do canal anal Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia Massa Proctite Campo Escuro (+) im ent a Verrugas Caracteristicas de Neoplasia Co rr i tár Biópsia (-) Raspagens o li So múltipla Úlcera Cultura Biopsia HPV typing Biópsia Sífilis Trauma Fissura Neoplasia HSV Condiloma Acuminata Gonorreia Neoplasia Doenças Anorrectais Infecciosas Proctite Gonocóccica •Infecção por Neisseria Gonorrhoeae •Sintomas: Hemorragias, Corrimento, Escoriação perianal, Fístulas •Diagnóstico: Cultura •Tratamento: Antimicrobianos Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia Massa Proctite Campo Escuro (+) im ent a Verrugas Caracteristicas de Neoplasia Co rr i tár Biópsia (-) Raspagens o li So múltipla Úlcera Cultura Biopsia HPV typing Biopsia Cultura Biópsia Sífilis Trauma Fissura Neoplasia HSV Condiloma Acuminata Gonorreia Neoplasia HSV Clamidia Doenças Anorrectais Infecciosas Proctite por Clamidia •Infecção por Clamidia Trachomatis • Sintomas: proctite, ulceração anal •Diagnóstico: Teste de fixação do complemento, Cultura •Tratamento: Antimicrobianos Doenças Sexualmente Transmissíveis História Inspecção\Anoscopia Massa Proctite Campo Escuro (+) im ent a Verrugas Caracteristicas de Neoplasia Co rr i tár Biópsia (-) Raspagens o li So múltipla Úlcera Cultura Biopsia HPV typing Biopsia Cultura Biópsia Sífilis Trauma Fissura Neoplasia HSV Condiloma Acuminata Gonorreia Neoplasia HSV •IBD •Não específica Clamidia Doenças Anorrectais Infecciosas Proctite Inflamatória •Inflamação crónica da mucosa rectal •Sintomas: Sangramento rectal, diarreia, tenesmo •Diagnóstico: Sigmoidoscopia, Biópsia •Tratamento: Esteróides Doenças Anorrectais Infecciosas • Tumores da margem anal – – – – – Doença de Bowen Doença de Paget Carcinoma de células de basais Carcinoma epidérmoide Carcinoma verrugoso • Tumores do canal anal – Carcinoma Epidérmoide – Adenocarcinoma – Melanoma Neoplasias da margem e canal anais Factores de risco – Infecção por HPV – Mulheres tem risco aumentado de tumores do canal anal – Verrugas anogenitais – DST – Hx de neoplasias genitais – Imunossupressão – Corticoesteróides – Fumadores Neoplasias da margem e canal anais • Avaliação clínica – Deve incluir a historia clinica completa e exame físico – A natureza e duração dos sintomas anais deve ser documentada – A área perianal deve ser inspeccionada – Toque rectal – Anoscopia e proctosigmoidoscopia – TC, radiografia torácica, pesquisa de organomelia e adenopatias na avaliação de lesões malignas – Biópsia Neoplasias da margem e canal anais TNM Staging Classifications for Anal Malignancies • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Primary Tumor (T) Tx Primary tumor cannot be assessed T0 No evidence of primary tumor Tis Carcinoma in situ T1 Tumor < 2.0 cm in greatest dimension T2 Tumor > 2.0 cm but not > 5.0 cm T3 Tumor > 5.0 cm T4 Tumor of any size that invades adjacent organ(s) Regional Lymph Nodes (N) Nx Regional lymph nodes cannot be assessed N0 No regional lymph node metastasis N1 Metastasis in perirectal lymph node(s) N2 Metastasis in unilateral internal iliac and/or inguinal lymph node(s) N3 Metastasis in perirectal and inguinal lymph nodes and/or bilateral internal iliac and/or inguinal lymph nodes Distant Metastasis (M) Mx Distant metastasis cannot be assessed M0 No distant metastasis M1 Distant metastasis Neoplasias da margem e canal anais • Estádios • • • • • • • Stage Grouping Stage 0 Tis, N0, M0 Stage I T1, N0, M0 Stage II T2, N0, M0 T3, N0, M0 Stage IIIA T1, N1, M0 T2, N1, M0 T3, N1, M0 T4, N0, M0 Stage IIIB T4, N1, M0 Any T, N2, M0 Any T, N3, M0 Stage IV Any T, any N, M1 Neoplasias da margem e canal anais Tumores da Margem Anal • Doença de Bowen • • • • – Carcinoma epidérmoide intraepitelial – Invasão e metastização raras (5%) Sintomas e sinais – Ardência – Prurido – Dor – Alterações na pele peri-anal Diagnóstico diferencial – Doenças dermatológicas Diagnóstico – Biópsias múltiplas Tratamento – Excisão local ampla – APR (invasão do esfincter) Neoplasias da margem e canal anais Tumores da Margem Anal • Doença de Paget – Adenocarcinoma intraepitelial – Mulheres e idosos mais afectados – Malignidade oculta em 50% a 86% dos casos • Sintomas e sinais – Prurido intractável – Placa eczematosa com ulcerações ou lesões papilares • Diagnóstico diferencial – Doenças dermatológicas • Diagnóstico – Biópsias da lesão • Tratamento – Excisão ampla local – APR e quimioterapia/ radioterapia se adenocarcinoma invasivo estiver presente Neoplasias da margem e canal anais Tumores da Margem Anal • Carcinoma de células basais – – – – • Mais frequente nos homens Raramente metastizam Lesões móveis superficiais com bordos irregulares e ulceração central Linfadenopatia inguinal geralmente associada Sintomas e sinais – Hemorragia – Prurido – Dor • Diagnóstico – Biópsia • Tratamento – Excisão ampla local – APR (recorrência e lesões grandes, incontinência anal) Neoplasias da margem e canal anais Tumores da Margem Anal • Carcinoma epidérmoide – – – • Sintomas e sinais – – – – – – • Hemorragia Prurido crónico Dor ou tenesmo Presença de massa Corrimento Fístulas Diagnóstico – • Massas de crescimento lento, bordos evertidos e ulceração central Queratinização Dessiminação linfática para os gânglios inguinais Biópsia Tratamento – – – – Excisão ampla local Quimiorradioterapia (lesões com pior prognóstico) APR (intolerância á quimiorradioterapia e incontinência) Linfadenectomia Neoplasias da margem e canal anais Tumores da Margem Anal • Carcinoma verrugoso – Lesões de crescimento lento, dolorosas, e verrugosas – Expansão causa erosão e necrose dos tecidos circundantes – Nao metastizam à distância • Diagnóstico – Biópsia – TC (avaliar a extensão local e regional) • Tratamento – Excisão ampla local – APR (Envolvimento esfíncteres anais) Neoplasias da margem e canal anais Carcinomas do Canal Anal • Carcinoma epidérmoide – • Sintomas – – – – – • Hemorragia Prurido Corrimento Dor Massa anal Diagnóstico – – – – – – • Epitélio escamoso, basalóide e mucoepidérmoide Toque rectal (tamanho, consistência, fixação, gânglios) Proctosigmoidoscopia Biópsia Ecografia endoanal TC (metástases) Radiografia torácica (metástases) Tratamento – – – Excisão ampla local (lesões precoces) Quimioterapia e radioterapia APR (incontinência e quimio e radioterapia contraindicadas) Neoplasias da margem e canal anais Tumores do Canal Anal • Adenocarcinoma – 3 tipos: • Rectal • Das glândulas anais • Da fístula anorectal • Sintomas e sinais – Dor – Tumefacção – Fístula ou abcesso • Diagnóstico – Biópsia • Tratamento – Excisão local – APR – Terapia trimodal (cirurgia, radioterapia e quimioterapia) Neoplasias da margem e canal anais Tumores do Canal Anal • Melanoma – – – – – • Mulheres são mais afectadas que o homens 2:1 Surgem geralmente adjacentes à linha denteada Geralmente não pigmentados ou com ligeira pigmentação Radioresistentes e não respondem à quimio e imunoterapia Metastizam á distância (causa de morte) Sintomas e sinais – Hemorragia – Dor – Massa • Diagnóstico – Biópsia • Tratamento – Excisão local – APR Neoplasias da margem e canal anais Summary of Anal Tumors and Management† ANAL MARGIN TUMORS • Bowen’s Disease • Accurate lesion mapping • Wide local excision with flap repair as indicated • Exclude presence of locally invasive component or associated gynecologic • malignancy • Paget’s Disease • Accurate lesion mapping • Wide local excision with flap repair as indicated • Exclude underlying malignancy • APR and chemotherapy/radiation therapy if invasive adenocarcinoma present • Basal Cell and Anal Margin Squamous Cell Carcinoma • Local excision with clear margins • Radiation or chemotherapy in poor-prognosis lesions or recurrence as • indicated • Verrucous Carcinoma • Wide local excision; APR if extensive • Combined-modality therapy if transformation to squamous cell cancer has • occurred Neoplasias da margem e canal anais ANAL CANAL TUMORS •Epidermoid Cancer •Local excision if favorable T1 •Combined-modality, external-beam radiation therapy plus 5-FU plus mitomycin •APR if incontinent, or local treatment failure or recurrence after combined •chemotherapy/radiation therapy •Triple-modality therapy in bulky T3 and T4 lesions (role of APR controversial) •Adenocarcinoma •APR with 5-FU and radiation therapy as indicated •Melanoma •APR if potentially curable •Local excision if established metastases •APR, abdominal perineal resection; 5-FU, 5-fluorouracil. •† Adapted from McMurrick PJ, Nelson H, Goldberg RM, Haddock MG: Cancer of the anal canal. In •Torosian MH (ed): Integrated Cancer Management. New York, Marcel Dekker, 1999, p 200. Semiologia anorrectal Queixa Principal •Dor Anorectal •Massa Anal •Sangramento •Prurido •Obstrução •Incontinência Semiologia anorrectal Dor Anorectal Duração Frequência Factores Precipitantes Queixas Associadas Carácter da dor Semiologia anorrectal Dor Anorectal IBD, Neoplasia, Abcesso perineal profundo, sindrome elevador, proctalgia fugax Normal Inspecção da margem anal Abcesso perianal, Fissura, Hemorróide externa trombosada, Prolapso, Fístula, Neoplasias da margem anal Anormal Normal Neoplasias da margem anal, IBD, Causas funcionais/idiopáticas Externa Anormal Palpação Abcesso isquiorectal, fissura, neo margem anal, hemorroide externa trombosada Normal Depressão Anormal Abcesso, Inflamação pelvica, neoplasia, prolapso incompleto,IBD Interna Semiologia anorrectal Massa Anal História Frequência de evacuações Alterações nos hábitos intestinais Inicio Modo de descobrimento Dor Sangramento Drenagem Prurido Flutuações no tamanho Hx sexual Semiologia anorrectal Massa Anal •Localização da massa em relação à margem anal •Eritema História Inspecção •Pigmentação •Drenagem •Ulceração Semiologia anorrectal Massa Anal Dor, Flutuação e Drenagem História Inspecção Palpação Consistência, Ulceração, Fixação Dimensões (Toque rectal) Semiologia anorrectal Abcesso Massa Anal Dor Hemorroide Externa Trombosada História Inspecção Palpação Condiloma Sem Dor Neoplasia Papila Anal Hipertrófica Fístula Semiologia anorrectal Sangramento Não suspeito Suspeito •Sangue vivo no papel •Associado às evacuações •Sem mudanças nos hábitos intestinais •Sem factores de risco para cancro colorectal •Sangue misturado com fezes •Mudanças nos hábitos intestinais/ passagem de muco •Com factores de risco para cancro colorectal Fissura Anal Hemorroide Externa Ulcerada Hemorroide Interna Prolapso Proctite Neoplasia IBD Dç diverticular Neoplasia Semiologia anorrectal Prurido Anal •Sintoma complexo com etiologia médica e cirúrgica •Afecta 1-5% da população •Importante excluir doenças sistémicas Diabetes Falência Renal Icterícia •Exame Físico Medicação Anatomia (Hirsutismo/Obesidade) Doenças Dermatológicas Infecções Anorectais/Vaginais IBD Doenças Anais Benignas Semiologia anorrectal Causas Anais de Obstipação •Prolapso •Estenose Anal •Sindrome do Puborectal não Relaxante •Fissura Anal (Medo) Semiologia anorrectal Never Rarely Sometimes Usually Always Solid 0 1 2 3 4 Liquid 0 1 2 3 4 Gas 0 1 2 3 4 Wears Pad 0 1 2 3 4 Alteration in lifestile 0 1 2 3 4 Tipo de Incontinencia Tratamento Conservador Investigação Fisiológica - Manometria •Defeitos do esfíncter •Defeitos do nervo pudendo •Intussuspection Casos Clínicos Caso 1: Homem de 35 anos com queixas de dor anal contínua, desde há 48 horas, e tumefacção na transição dos quadrantes esquerdos. Casos Clínicos Caso 1: Casos Clínicos Caso 1: Diagnóstico? Orientação? Casos Clínicos Caso 2: Mulher de 19 anos com queixas de dor anal intensa após a defecação, com duração de cerca de duas horas, refere trânsito para fezes duras cada três dias com rectorragia de sangue vermelho vivo. Casos Clínicos Caso 2: Casos Clínicos Caso 2: Diagnóstico? Orientação? Casos Clínicos Caso 3: Mulher de 50 anos com queixas de prurido anal desde há cerca de seis meses e sensação de ânus húmido, refere exsudado hemático anal e frequentemente perda de sangue aquando da defecação. Casos Clínicos Caso 3: Casos Clínicos Caso 3: Diagnóstico? Orientação? Casos Clínicos Caso 4: Mulher de 35 anos com queixas de supuração perianal desde há cerca de dois meses altura em que refere ter tido um abcesso. Casos Clínicos Caso 4: Casos Clínicos Caso 4: Diagnóstico? Orientação? Casos Clínicos Caso 5: Mulher de 28 anos com queixas de verrugas na região perianal, por vezes com sangramento e com prurido. Casos Clínicos Caso 5: Casos Clínicos Caso 5: Diagnóstico? Orientação?