Relatório Integrado 2013
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Relatório Integrado 2013
SOBRE O RELATÓRIO PUBLICAÇÃO ELENCA PRINCIPAIS TEMAS PARA O NEGÓCIO RELATÓRIO RELATÓRIO INTEGRADO – 2013 INTEGRADO 2013 É com muito orgulho que apresentamos aos nossos leitores o Relatório Integrado 2013 da Votorantim Cimentos. Com a publicação, buscamos demonstrar nossas realizações e nossos avanços e esforços ao longo do ano, principalmente nos aspectos econômicos, financeiros, de governança e socioambientais. Pela primeira vez, passamos por um processo de construção de uma matriz de materialidade específica da Votorantim Cimentos, o que nos ajudou a identificar os principais pontos relevantes para os negócios da Companhia e, também, no processo de incorporação dessas questões estratégicas à gestão da empresa. Anteriormente, utilizávamos como base a matriz de materialidade da Votorantim Industrial – grupo do qual fazemos parte. Para dar ainda mais credibilidade ao reporte, aderimos a versão G4 da Global Reporting Initiative (GRI), na opção essencial (core). Participamos da iniciativa de Relato Integrado, do International Integrated Reporting Council (IIRC), apresentando o nosso modelo de negócio e incorporando cada vez mais as diretrizes desta importante iniciativa à nossa gestão, em um processo de melhoria contínua. Também estamos alinhados aos conteúdos estabelecidos pela Cement Sustainability Initiative (CSI), iniciativa da qual a Votorantim Cimentos é signatária e uma das fundadoras, criada em 1999 pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) para trabalhar questões de sustentabilidade no setor de cimentos, além das diretrizes do Pacto Global, uma iniciativa das Nações Unidas (ONU) voltada para a gestão dos dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Ao todo são 39 indicadores GRI, com informações que compreendem o período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Além disto, pontuamos algumas informações relacionadas à temas relevantes ocorridos em 2014. As informações apresentadas retratam as operações no Brasil (VCBR), Canadá e Estados Unidos (VCNA – North America), Espanha, Turquia, Índia, Marrocos, Tunísia e China (VCEAA – Europa, Ásia e África) e Bolívia, Uruguai, Peru, Chile e Argentina (América do Sul). Os dados financeiros foram auditados e as informações socioambientais receberam asseguração limitada pela PricewaterhouseCoopers (PWC), conforme cartas disponíveis nas páginas 15 e 17 deste relatório. [G4-17, G4-28, G4-29, G4-30, G4-32, G4-33] Este relatório integrado busca prestar contas de forma transparente a todos os nossos públicos de interesse. Além de apresentar as evoluções e metas, a publicação visa evidenciar o caminho que vem sendo percorrido pela Companhia para incorporar a gestão integrada (econômica, social e de ambiental) ao dia a dia dos nossos negócios. Dúvidas, sugestões e comentários sobre a publicação são muito bem-vindos e podem ser encaminhados para [email protected]. Outras informações podem ser obtidas no nosso site, www.vcimentos.com.br. [G4-31] NOSSOS RECURSOS (INPUTS) ■ RECURSOS HUMANOS ■ RESERVAS MINERAIS ■ ■ ■ NOSSAS ENTREGAS (OUTPUTS) ■ INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ENERGIA TÉRMICA E ENERGIA ELÉTRICA SERVIÇOS INCLUINDO TRANSPORTE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS ■ INFRAESTRUTURA ■ IMOBILIÁRIO ■ AUTOCONSTRUÇÃO ■ INDÚSTRIA NOSSO NEGÓCIO NOSSO NORTE FOCO NO CLIENTE GENTE COM AUTONOMIA EXCELÊNCIA OPERACIONAL NOSSOS IMPACTOS (OUTCOMES) PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS ■ EMISSÃO DE CO2 ■ ■ EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ■ ■ BIODIVERSIDADE E USO DA TERRA ■ ÁGUA ■ ■ ■ RESÍDUOS SEGURANÇA ECO EFICIÊNCIA E INOVAÇÃO ÉTICA E COMPLIANCE ENGAJAMENTO COM A COMUNIDADE NOSSA GERAÇÃO DE VALOR (OUTCOMES) ■ ■ ■ ■ SALÁRIOS E BENEFÍCIOS IMPOSTOS FOMENTO ECONÔMICO DAS COMUNIDADES E DOS FORNECEDORES CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ■ BENEFÍCIOS AOS ACIONISTAS ■ SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Sumário Mensagem do presidente 02 Perfil04 Construção da materialidade 13 Carta de Assurance15 Selo GRI16 Cenário 18 Estratégia 25 Nosso Norte – pilares estratégicos 26 Governança 29 Gestão de riscos e compliance32 Resultados econômicos35s Pessoas40 Práticas sustentáveis49 Relacionamento66 Índice GRI76 Informações Complementares 86 Os dez princípios do Pacto Global 103 Demonstrações Financeiras104 2 Mensagem do presidente Um só time, uma única empresa VOTORANTIM CIMENTOS 2013 marcou o início de um novo ciclo de geração de valor para a Votorantim Cimentos. E é com muito orgulho que compartilho os bons motivos que temos para comemorar o ano que passou: demos um salto relevante em nossos resultados operacionais. Encerramos o ano de 2013 com receita liquida de R$ 12.142 milhões (+29%) e Ebitda de R$ 3.517 milhões (+14%), decorrente do bom desempenho das operações do Brasil e dos Estados Unidos, além da incorporação das nossas novas operações na Europa, África e Ásia (VCEAA). [G4-1] Como resultado, registramos um crescimento em vendas superior à média de mercado, com recorde de produção e ganho de market share em quase todas as regiões. Em 2013, nosso volume de vendas de cimentos superou a marca de 38 milhões de toneladas (+31%), enquanto que a nossa capacidade instalada global atingiu 53,9 milhões de toneladas ao ano, sendo 31,7 milhões apenas no Brasil. Foi também o ano que marcou a consolidação do nosso processo de internacionalização, quando começamos a colher resultados mais consistentes pela maior sinergia das novas operações. Dentro desse novo contexto global decidimos repensar a nossa forma de atuar. O primeiro passo desta nova jornada foi a criação do movimento “One Team, One Company” – um só time, uma única empresa, com o objetivo de implantar processos globais de governança e buscar maior integração e sinergia entre todos os negócios. Para começar, organizamos as regiões em que estamos presentes em três geografias: Brasil, América do Norte e Europa, Ásia e África; depois, criamos o GET – Global Executive Team –, para promover o alinhamento estratégico global, harmonizar políticas e implantar as melhores práticas existentes em toda a Organização; e o BET – Brazilian Executive Team –, para fomentar a integração entre as operações no Brasil e capturar sinergias funcionais entre os negócios; foi criado ainda o Conselho de Administração da Votorantim Cimentos, formado por membros da holding, acionistas e um conselheiro externo, bem como os Comitês de Auditoria, Finanças, Estratégia e Pessoas e Remuneração. E, dentro do processo de aprimoramento da gestão, estamos cada vez mais buscando implementar as diretrizes do International Integrated Reporting Council (IIRC), que sugere uma visão mais holística dos negócios. Para fortalecer nosso relacionamento com os clientes, também repensamos a forma de operarmos em vendas e marketing, orientando nossas equipes comerciais e toda a Organização para o go to market – com o Projeto Excelência Comercial. Agora, todas as equipes, organizadas por trilhas de negócios, trabalham com o portfólio completo de pro- RELATÓRIO INTEGRADO 2013 dutos (cimento, concreto, agregados e produtos complementares, como cal e argamassa) a fim de melhor atender as necessidades dos nossos clientes e parceiros de forma abrangente, ágil e transparente, com foco na geração de valor mútuo. Tudo para que o cliente sempre encontre o produto que está procurando, e que este traga a melhor solução técnica para ele. Todas estas mudanças estão sendo guiadas pelo nosso Norte, direcionador estratégico que passou a orientar nossas ações a partir de 2014: queremos ser a empresa de materiais de construção comprometida com o sucesso do cliente por meio da excelência, baseada em quatro pilares: foco no cliente, gente com autonomia, excelência operacional e práticas sustentáveis. Falando deste último pilar, a Votorantim Cimentos não poupou esforços para evoluir: internamente, temos projetos em andamento para reduzir nossa pegada ecológica, não só na emissão de carbono, mas também no uso mais eficiente da água em nossas operações, na utilização de combustíveis alternativos, no coprocessamento de resíduos e na busca de insumos mais sustentáveis para os nossos produtos. A Votorantim Cimentos é a empresa pioneira no Brasil na produção da pozolana artificial, um material cimentício baseado em insumos não tradicionais. Uma tecnologia inovadora que reduz as emissões de carbono, assim como a utilização de recursos naturais não renováveis. Esses projetos são detalhados ao longo deste Relatório Integrado. Nossa distribuição geográfica é bastante ampla e, por isso, cada unidade realiza um trabalho de desenvolvimento socioeconômico e cultural na região onde atua, comprometida com a construção de estratégias e ações a partir do diálogo com as comunidades. Nosso plano estratégico de sustentabilidade abrange ética e compliance de acordo com leis e compromissos nacionais e internacionais. Desde 2001, a Votorantim Industrial é signatária do Pacto Global – iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas) que defende os direitos humanos, o trabalho decente, o meio ambiente e ações anticorrupção. A segurança é outro tema que está sendo discutido globalmente a fim de contemplar as diferenças culturais, mas sem abrir mão de princípios e valores considerados inegociáveis. Queremos assegurar que todos os nossos empregados e contratados conheçam e pratiquem as nossas regras de segurança na busca incansável para atingirmos a taxa zero de fatalidades – meta que não conseguimos atingir em 2013. Reforçamos sempre que este tema não é apenas um dos nossos pilares, mas um conceito transversal que 3 estamos trabalhando muito para permear todos os nossos negócios. O que gera valor não só para nossos acionistas, mas para todos os nossos stakeholders. A Votorantim Cimentos, como líder de mercado no Brasil e uma das maiores do mundo no segmento da construção, quer ser protagonista na busca por soluções para os desafios de sustentabilidade que o setor enfrenta globalmente. Estamos trabalhando para ser a referência de empresa responsável e sustentável econômica, social e ambientalmente. Por fim, os bons resultados de 2013 contribuíram para que fôssemos coroados, em abril deste ano, com o Grau de Investimento em escala global pela Standard&Poors, Moody’s e Fitch Ratings. Desta forma, a Votorantim Cimentos tornou-se a primeira companhia brasileira do setor a ser avaliada pelas três principais agências de risco, um reconhecimento que nos motiva a seguir em frente, implementando uma série de ações que nos levam ao nosso Norte. Isso significa incorporar verdadeiramente as mudanças estruturais e de governança, alavancar vantagens competitivas desse movimento e focar cada vez mais no atendimento das necessidades dos nossos clientes. Além de conduzir os negócios com transparência, seguindo as melhores práticas relacionadas à concorrência. Temos plena consciência de que o cenário macroeconômico de 2014 é desafiador, mas estamos bem posicionados para captar oportunidades e vamos continuar colocando em prática o maior plano de investimentos de nossa história, de mais de R$ 10 bilhões, iniciado em 2007 e que se estenderá até 2016. 2013 foi também o ano em que a companhia tentou abrir seu capital, mas por razões adversas do mercado, não foi possível concretizar a oferta. A depender de momento oportuno de mercado, a abertura de capital continua nos planos da companhia. Em nome de toda a diretoria, agradeço nossos empregados e a todos os parceiros que fazem parte da trajetória da Votorantim Cimentos, e os convido para continuarmos construindo juntos uma companhia voltada para as pessoas, direcionada à performance e à excelência operacional, em um ambiente inspirador, de confiança e de diálogo aberto, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades onde atuamos. Uma organização cada vez mais global, com vários “sotaques”, mas unidos em uma só voz, um só time, uma única empresa. Boa leitura! Walter Dissinger Diretor-presidente da Votorantim Cimentos 4 VOTORANTIM CIMENTOS Perfil Entre as maiores do mundo A Votorantim Cimentos (VC) faz parte do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil. Com capital 100% nacional, a Votorantim Cimentos produz cimento, concreto, agregados e produtos complementares, como argamassa e cal, e possui 16.228 empregados, além de 528 estagiários e aprendizes. É uma das dez maiores companhias do mundo no setor cimenteiro e atua no Brasil e em mais 13 países, da América do Norte, América do Sul*, Europa, Ásia e África. Em seu portfólio, há mais de 25 produtos, de diversas marcas. Sua primeira fábrica foi inaugurada no Brasil em 1936. [G4-3, G4-6, G4-9 e G4-10] * Por meio de participações História A empresa nasceu na cidade de Votorantim, no interior de São Paulo, Brasil, quando iniciou a construção de sua primeira unidade, a fábrica de Cimentos Santa Helena. A Votorantim Cimentos começou suas operações no Brasil em 1936, e detém a liderança do mercado brasileiro – aproximadamente 36% de participação no fim de 2013. A empresa nasceu na cidade de Votorantim, no interior do estado de São Paulo, quando iniciou a construção de sua primeira unidade, a Fábrica de Cimentos Santa Helena. Em seus primeiros anos de operação, já venceu a concorrência pública para a remodelação do Viaduto do Chá, na capital paulista, cuja estrutura metálica com assoalho em madeira foi demolida em 1938 para dar lugar à atual armação, de concreto armado. A segunda fábrica de cimento da Votorantim surgiu em 1942, com a construção da Portland Poty, em Paulista, Pernambuco, criada para atender o mercado nordestino e marcando o início da expansão da companhia. Com a morte de José Ermírio de Moraes, em 1973, seus filhos Antônio e José assumiram o controle das empresas. Em 1998, foi criada a holding Votorantim Cimentos, com sede em São Paulo, para controlar todas as empresas do Grupo que atuam na produção de cimento, cal, argamassa industrializada e concreto. [G4-4 e G4-5] Em 2001, foi iniciada a expansão internacional, com a aquisição da St. Marys Cement Inc., fábrica de cimento com unidades no Canadá e nos Estados Unidos. Em 2007, adquiriu participações em companhias de cimento na América do Sul, como a Bío Bío (Chile), Artigas (Uruguai) e Avellaneda (Argentina). No final de 2012, concluiu a troca de ativos com a Cimpor Cimentos de Portugal, expandindo as operações para a Espanha, Marrocos, Tunísia, Turquia, Índia e China, além de uma jazida de calcário no Peru. Em 2013, foram iniciadas as obras de uma nova unidade em Edealina (GO) e a expansão em Xambioá (TO), além do avanço na construção da fábrica de Primavera (PA), a conclusão das expansões em Santa Helena (SP) e Rio Branco do Sul (PR) e a conclusão da construção de uma nova unidade em Cuiabá (MT), que começou a operar em janeiro de 2013. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Corpo de prova de concreto colorido 5 6 VOTORANTIM CIMENTOS Agregados Visão do Grupo Votorantim Assegurar o crescimento e a perenidade como um grupo familiar de grande porte, respeitado e reconhecido na comunidade em que atua, com foco na criação de valor econômico, ambiental e social, por meio de: alores éticos que orientam uma conduta V empresarial responsável Negócios altamente competitivos Busca de soluções criativas e inovadoras para seu portfólio Pessoas motivadas para o alto desempenho Aspiração do Grupo Votorantim Crescer no longo prazo com desenvolvimento sustentável. Atingir padrões de classe mundial na operação e na gestão, comparáveis aos das melhores empresas globais. Nossos valores são representados pela sigla Sereu Solidez – buscar crescimento sustentável com geração de valor. Ética – atuar de forma responsável e transparente. Respeito – respeito às pessoas e disposição para aprender. Empreendedorismo – crescer com coragem para fazer, inovar e investir. União – o todo é mais forte. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Linha do tempo 7 2013 2015 Plano de expansão em andamento no Brasil: 6 mm t/ano 2012 Troca de ativos com a Cimpor 2010 2011 2005 Aquisição de participação de 21,21% na Cimpor * Aquisição de participações minoritárias no Brasil 2007 2009 Expansão na América do Sul 2001 2002 22 milhões de toneladas/ano de capacidade instalada no Brasil. Início da internacionalização: América do Norte Diversificação do mix de produtos 1996 Aquisição de participação minoritária da Itambé 1933 Início da construção da primeira fábrica de cimento, Santa Helena, em Sorocaba 1936 Inauguração da fábrica de Santa Helena 1977 Consolidação da posição de liderança, com cerca de 37% de market share no Brasil *Aquisição de 4% em 2010 e troca de ativos com a Lafarge em 2011, resultando em uma participação total na Cimpor de 21,21%. 8 VOTORANTIM CIMENTOS no mundo G4-4 e G4-8 O MAPA ABAIXO MOSTRA A NOSSA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE CIMENTO POR PAÍS OU REGIÃO grandes lagos 5,2 1,7 espanha florida 0,85 brasil tunísia 3,1 3,0 china 6,1 índia 1,2 turquia 31,7 1,2 marrocos peru 0,2 2,26 bolívia3 chile2 SÃO PAULO (SEDE da empresa) uruguai4 0,5 argentina1 2,86 Capacidade instalada em Mtpy (milhões de toneladas por ano) VCBR América do Sul 7 VCEAA VCNA 16 fábricas de cimento 6 fábricas de cimento 13 fábricas de cimento 5 fábricas de cimento 11 moagens 2 moagens 8 moagens 2 moagens 119 centrais de concreto 45 centrais de concreto 52 centrais de concreto 141 centrais de concreto 25 unidades de agregados 18 unidades de agregados 16 unidades de agregados 37 unidades de agregados 8 unidades de argamassa 2 unidade de argamassa 1 unidade de argamassa 1 unidade de cal 1 fábrica de clínquer 2 plantas de clínquer 47 centros de distribuição 4 unidades de cal 12 centros de distribuição 1 jazida de Calcário 1 49% na Avellaneda, na Argentina.2 No Chile, a participação é de 16,7% na Bío Bío. 3 Na Bolívia, a participação é de 67% na Fábrica de Itacamba. 4 No Uruguai, a participação é de 51% do capital social da Artigas. 5 Inclui 100% da capacidade instalada anual da Suwannee, que não foi consolidada em dezembro de 2013. 6 Inclui 100% da capacidade instalada anual da Bío Bío e Avellaneda, que não foram consolidadas em dezembro de 2013. 7 Participações RELATÓRIO INTEGRADO 2013 9 Principais reconhecimentos 17º Prêmio Melhor Produto Revenda Cimentos Votoran, Itaú, Poty, Tocantins e Ribeirão em 1º lugar na categoria Cimento Cal Hidratada Itaú em 1º lugar na categoria Cal Hidratada Cal de Pintura Itaú em 2º lugar no segmento Tinta em Pó a Base de Cal Votomassa Cerâmica Interna em 2º lugar na categoria Argamassa Cimento Branco Votoran em 5º lugar no segmento Revestimento Texturizado Prêmio Anamaco 2013 Prêmio Master nas categorias Cimentos e Cal Hidratada 2º lugar em Pulverização e Grandes Clientes em Argamassas Colantes Prêmio Top Anamaco Categoria Responsabilidade Social: Programa de Qualificação Profissional – Votorantim Cimentos Categoria Marketing e Vendas: Votomassa Simplifica: Novo Posicionamento da Marca e Modelo de Atuação 10 anos da revista Marcas que Eu Gosto Poty foi a marca mais citada de cimento nas categorias Preferência, Qualidade, CustoBenefício e Tradição da pesquisa Marcas que eu Gosto, do Diário de Pernambuco. Prêmio Top Correio Sergipe 2013 Na categoria Marca de Cimento, pela quinta vez consecutiva. Prêmio Top Marcas 2013 Há quatro anos consecutivos, o cimento Poty tem sido Top Marca no segmento Cimentos do prêmio da revista Top Marcas. Leaders in Environmental Innovation 2013 (Líderes em Inovação Ambiental) Prêmio concedido pela Clarington Board of Trade à unidade de Bowmanville. Progressive Rehabilitation Award (2013) Prêmio concedido pela Ontario Sand, Stone & Gravel Association (OSSGA) às unidades de agregados da VCNA localizadas em Cambridge, Peterborough e Brighton. O prêmio reconhece a reabilitação ambiental progressiva de minerações. A VOTORANTIM CIMENTOS EM TODO LUGAR PAVIMENTO RÍGIDO o que é: o pavimento rígido é constituído de placa de concreto de cimento Portland, armada ou não. O pavimento de concreto é conhecido como pavimento verde por suas características de sustentabilidade, tanto na produção como na conservação dos recursos naturais. A tecnologia é adotada no Brasil desde os anos 20. pavimento de concreto Veja quais são e onde podem estar os nossos produtos habitação onde é aplicado: é utilizado na pavimentação de vias públicas (ruas, avenidas, canaletas exclusivas para ônibus urbanos), estradas, pisos para taxiamento de aeronaves em aeroportos, pavimentação de portos, pisos para depósito de contêineres, pisos de indústrias e áreas de armazenamento de mercadorias e áreas externas onde há grande movimentação de mercadorias e veículos de carga. concreto armado fundação e estacas CIMENTO ARTEFATOS E BLOCOS DE CONCRETO o que é: os chamados artefatos de cimento são um termo genérico empregado para os mais diversos produtos, desde tubos de concreto para saneamento até pré-lajes, sacadas e escadas pré-fabricadas, mourões, blocos para alvenaria, telhas, lajotas e mobiliário urbano. Na verdade, a característica que melhor explica o termo “artefato” é o fato de ser produzido em uma indústria e não na obra. porto o que é: material que endurece sob a ação da água, é o componente básico do concreto e de argamassas. Está presente em todo tipo de infraestrutura, desde a mais simples até a mais complexa. CONCRETO o que é: material mais utilizado na construção civil, é composto basicamente por uma mistura de cimento, areia, pedra e água. É o segundo material mais consumido no mundo depois da água, e um dos mais dinâmicos por ter aplicações para diversas finalidades. onde é aplicado: em peças de mobiliário urbano, assentamento de blocos, pisos, fundações, telhados, grandes barragens, obras de saneamento, estradas, edificações, portos, pontes, artefatos de concreto e até em obras de arte. construção de grande porte massa asfáltica e subleito onde é aplicado: obras imobiliárias como casas, prédios residenciais e comerciais, obras de infraestrutura (metrôs, estradas, barragens, pontes) e construções especiais (monumentos, prédios históricos, museus, igrejas). onde é aplicado: um exemplo de artefato de cimento é o bloco de concreto utilizado para executar paredes estruturais e não estruturais. Fabricados com medidas uniformes, geram rapidez de execução, economia de argamassa de assentamento e revestimento e opção de acabamento aparente bloco de concreto cal hidratada na argamassa obra de saneamento fundação marinha CAL HIDRATADA o que é: o parceiro ideal no cimento na composição de argamassas para reboco e assentamento. Isso porque oferece um conjunto à argamassa: plasticidade na mistura, impede trincas e fissuras, dá aderência e resistência, combate mofos e bolores e dessa forma garante a durabilidade da obra. pavimento pré-moldado ARGAMASSA o que é: mistura com propriedades de aderência e endurecimento. É usada principalmente para unir blocos ou tijolos e dar acabamento às superfícies. onde é aplicado: em colantes e rejuntamentos para pisos, paredes internas e externas, porcelanato, cerâmica, pedras decorativas, dry wall, piscinas e outros. PEDRA BRITADA E AREIA onde é aplicado: na mistura de argamassas para revestimento de paredes (reboco) e também para assentamento de tijolos e blocos. o que é: materiais usados para fazer concreto e argamassa. piso de cimento branco piscina onde é aplicado: na confecção de massa asfáltica, concretos em geral, subleito para pistas de tráfego pesado, calçamento de ruas, argamassas e drenagem. CALCÁRIO AGRÍCOLA cal de pintura paredes internas e externas calcário agrícola CIMENTO BRANCO o que é: é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela coloração. onde é aplicado: em obras em geral, para revestimentos, pátinas, pisos industriais, comerciais e residenciais, entre outros. CAL DE PINTURA onde é aplicado: em pinturas de o que é: é uma tinta em pó que dá acabamento extremamente branco, com diversas superfícies, inclusive porosas, o mais baixo custo do mundo das tintas. ásperas e irregulares. Ajuda no combate de mofos e bolores, uma vez que tem por base a cal. o que é: na agricultura. Permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes e nutrientes, aumentando a capacidade produtiva do solo. onde é aplicado: na agricultura. Permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes e nutrientes, aumentando a capacidade produtiva da terra. A VOTORANTIM CIMENTOS EM TODO LUGAR PAVIMENTO RÍGIDO o que é: o pavimento rígido é constituído de placa de concreto de cimento Portland, armada ou não. O pavimento de concreto é conhecido como pavimento verde por suas características de sustentabilidade, tanto na produção como na conservação dos recursos naturais. A tecnologia é adotada no Brasil desde os anos 20. pavimento de concreto Veja quais são e onde podem estar os nossos produtos habitação onde é aplicado: é utilizado na pavimentação de vias públicas (ruas, avenidas, canaletas exclusivas para ônibus urbanos), estradas, pisos para taxiamento de aeronaves em aeroportos, pavimentação de portos, pisos para depósito de contêineres, pisos de indústrias e áreas de armazenamento de mercadorias e áreas externas onde há grande movimentação de mercadorias e veículos de carga. concreto armado fundação e estacas CIMENTO ARTEFATOS E BLOCOS DE CONCRETO o que é: os chamados artefatos de cimento são um termo genérico empregado para os mais diversos produtos, desde tubos de concreto para saneamento até pré-lajes, sacadas e escadas pré-fabricadas, mourões, blocos para alvenaria, telhas, lajotas e mobiliário urbano. Na verdade, a característica que melhor explica o termo “artefato” é o fato de ser produzido em uma indústria e não na obra. porto o que é: material que endurece sob a ação da água, é o componente básico do concreto e de argamassas. Está presente em todo tipo de infraestrutura, desde a mais simples até a mais complexa. CONCRETO o que é: material mais utilizado na construção civil, é composto basicamente por uma mistura de cimento, areia, pedra e água. É o segundo material mais consumido no mundo depois da água, e um dos mais dinâmicos por ter aplicações para diversas finalidades. onde é aplicado: em peças de mobiliário urbano, assentamento de blocos, pisos, fundações, telhados, grandes barragens, obras de saneamento, estradas, edificações, portos, pontes, artefatos de concreto e até em obras de arte. construção de grande porte massa asfáltica e subleito onde é aplicado: obras imobiliárias como casas, prédios residenciais e comerciais, obras de infraestrutura (metrôs, estradas, barragens, pontes) e construções especiais (monumentos, prédios históricos, museus, igrejas). onde é aplicado: um exemplo de artefato de cimento é o bloco de concreto utilizado para executar paredes estruturais e não estruturais. Fabricados com medidas uniformes, geram rapidez de execução, economia de argamassa de assentamento e revestimento e opção de acabamento aparente bloco de concreto cal hidratada na argamassa obra de saneamento fundação marinha CAL HIDRATADA o que é: o parceiro ideal no cimento na composição de argamassas para reboco e assentamento. Isso porque oferece um conjunto à argamassa: plasticidade na mistura, impede trincas e fissuras, dá aderência e resistência, combate mofos e bolores e dessa forma garante a durabilidade da obra. pavimento pré-moldado ARGAMASSA o que é: mistura com propriedades de aderência e endurecimento. É usada principalmente para unir blocos ou tijolos e dar acabamento às superfícies. onde é aplicado: em colantes e rejuntamentos para pisos, paredes internas e externas, porcelanato, cerâmica, pedras decorativas, dry wall, piscinas e outros. PEDRA BRITADA E AREIA onde é aplicado: na mistura de argamassas para revestimento de paredes (reboco) e também para assentamento de tijolos e blocos. o que é: materiais usados para fazer concreto e argamassa. piso de cimento branco piscina onde é aplicado: na confecção de massa asfáltica, concretos em geral, subleito para pistas de tráfego pesado, calçamento de ruas, argamassas e drenagem. CALCÁRIO AGRÍCOLA cal de pintura paredes internas e externas calcário agrícola CIMENTO BRANCO o que é: é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela coloração. onde é aplicado: em obras em geral, para revestimentos, pátinas, pisos industriais, comerciais e residenciais, entre outros. CAL DE PINTURA onde é aplicado: em pinturas de o que é: é uma tinta em pó que dá acabamento extremamente branco, com diversas superfícies, inclusive porosas, o mais baixo custo do mundo das tintas. ásperas e irregulares. Ajuda no combate de mofos e bolores, uma vez que tem por base a cal. o que é: na agricultura. Permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes e nutrientes, aumentando a capacidade produtiva do solo. onde é aplicado: na agricultura. Permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes e nutrientes, aumentando a capacidade produtiva da terra. Unidade de Sobradinho 12 (DF) - Brasil VOTORANTIM CIMENTOS RELATÓRIO INTEGRADO 2013 13 Construção da materialidade Temas orientam estratégia da VOTORANTIM CIMENTOS No final de 2011 e no primeiro trimestre de 2012, o Grupo Votorantim realizou uma consulta a stakeholders externos no âmbito corporativo, o que orientou a gestão de todas as empresas da VID e balizou a geração do primeiro relatório integrado da Votorantim Cimentos, relativo ao ano de 2012. Partindo para uma visão mais específica do setor cimenteiro e do olhar dos nossos stakeholders, partimos, em 2013/2014, para um processo exclusivo da Votorantim Cimentos, em conjunto com a BSD Consulting. O processo de materialidade incluiu análise de documentos internos e setoriais, resultado da pesquisa de opinião do Relatório Integrado VC 2012 realizada entre os funcionários, entrevistas presenciais com gestores e alta liderança da empresa e entrevistas por telefone e presenciais com stakeholders externos definidos pela Votorantim Cimentos como prioritários. São eles: clientes, fornecedores, membros do conselho, empregados, órgãos do governo e instituições financeiras. No total, foram ouvidos 42 representantes dos públicos de interesse – 19 internos e 23 externos, nas três regiões onde atuamos (VCBR, VCNA e VCEAA). Por fim, foram realizadas a consolidação desses resultados e a validação interna na empresa com a alta diretoria. Dos 39 temas materiais levantados, foram validados 17 como sendo de maior importância, conforme figura a seguir (veja a lista completa dos temas em Informações Complementares deste relatório, na página 86). Esses temas materiais irão orientar a nossa estratégia de sustentabilidade, assim como a gestão e a seleção dos indicadores GRI que serão monitorados e reportados neste relatório, como forma de atender nossos stakeholders internos e externos. (Veja a correlação dos temas materiais e aspectos GRI em Informações Complementares, na página 87). Agora, nossa missão é ajudar as equipes de cada região no mundo a definir seu nível de maturidade para a gestão de cada tema material e, em seguida, priorizar os focos de ação e de melhoria, de acordo com os objetivos do negócio e as expectativas dos nossos principais stakeholders. [G4-24, G4-25, G4-26, G4-27, G4-18, G4-19] De todos os temas levantados durante o processo, 17 foram selecionados como os de maior importância. 14 VOTORANTIM CIMENTOS Matriz de materialidade 1 DECISÕES DE STAKEHOLDERS INFLUÊNCIA SOBRE AS AVALIAÇÕES E 2 3 13 12 4 5 6 7 8 9 15 10 16 17 14 11 IMPORTÂNCIA DOS IMPACTOS ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E SOCIAIS Média Materialidade Alta materialidade Muito Alta Materialidade 1 Ética, transparência e integridade 2 Saúde e segurança do trabalho 3 Emissões de CO 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 2 Práticas anticorrupção, cartel e concorrência desleal Riscos regulatórios Gestão da cadeia de fornecedores Contribuição para o desenvolvimento local Desempenho econômico: valor econômico gerado e distribuído Relacionamento com a comunidade Relacionamento com governo Eficiência energética Fontes alternativas de energia e combustíveis alternativos Emissões atmosféricas – (Particulado, NOx, SOx) Gestão e reutilização de resíduos da construção civil e logística reversa do saco de cimento Consumo de água Satisfação dos clientes Preservação da biodiversidade Agora, nossa missão é ajudar as equipes de cada região no mundo a definir seu nível de maturidade para a gestão de cada tema material e, em seguida, priorizar os focos de ação e de melhoria, de acordo com os objetivos do negócio e as expectativas dos nossos principais stakeholders. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 15 Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013 Aos Sres. Administradores Votorantim Cimentos S.A. São Paulo - SP Introdução 1 Fomos contratados pela Votorantim Cimentos S.A. (“VC” e/ou a “Companhia”) para apresentar nosso relatório de asseguração limitada sobre a compilação e adequada apresentação das informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013 da Votorantim Cimentos S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (“Relatório Integrado 2013”). Responsabilidades da administração sobre o Relatório Integrado 2013 2 A administração da Companhia é responsável pela compilação e adequada apresentação das informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013 de acordo com as diretrizes descritas no Global Reporting Initiative (GRI-G4) para o Nível de Abrangência Core, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas informações livres de distorções relevantes, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes 3 Nossa responsabilidade é expressar conclusão sobre a compilação e adequada apresentação das informações socioambientais, contidas no Relatório Integrado 2013, com base no trabalho de asseguração limitada conduzido de acordo com o Comunicado Técnico CTO 01 – “Emissão de Relatório de Asseguração Relacionado com Sustentabilidade e Responsabilidade Social”, emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com base na NBC TO 3000 – “Trabalhos de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão”, também emitida pelo CFC, que é equivalente à Norma Internacional ISAE 3000 – Assurance Engagements Other than Audits or Reviews of Historical Financial Information, emitida pelo International Auditing and Assurance Standards Board – IAASB. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas, incluindo requisitos de independência e que o trabalho seja executado com o objetivo de se obter segurança limitada de que a compilação e apresentação das informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013, tomadas em conjunto, estão livres de distorções relevantes. 4U m trabalho de asseguração limitada conduzido de acordo com a NBC TO 3000 e a ISAE 3000 consiste, principalmente, de indagações à administração e outros profissionais da Companhia envolvidos na elaboração das informações, assim como na aplicação de procedimentos analíticos para se obter evidência que possibilite concluir na forma de asseguração limitada sobre as informações tomadas em conjunto. Um trabalho de asseguração limitada requer, também, a execução de procedimentos adicionais, quando o auditor independente toma conhecimento de assuntos que o levem a acreditar que a compilação e apresentação das informações socioambientais, tomadas em conjunto, podem apresentar distorções relevantes. 16 5 Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão dos aspectos relativos à compilação e apresentação das informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013 e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre áreas onde distorções relevantes poderiam existir. Os procedimentos compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando as diretrizes referidas no parágrafo 2 acima, a relevância, o volume de informações quantitativas e qualitativas e os sistemas operacionais e de controles internos que serviram de base para a compilação e adequada apresentação das informações contidas no Relatório Integrado 2013; (b) o entendimento da metodologia de cálculos e dos procedimentos para a compilação dos indicadores através de entrevistas com os gestores responsáveis pela elaboração das informações; (c) aplicação de procedimentos analíticos sobre as informações quantitativas e indagações sobre as informações qualitativas e sua correlação com os indicadores divulgados nas informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013; (d) visitas técnicas às unidades de negócio localizadas no Brasil: Corporativo São Paulo – SP, Corporativo Curitiba – PR, Salto – SP, Itaú de Minas – MG; e no exterior: Hasanoglan – Turquia, Temara – Marrocos e Charlevoix – Estados Unidos da América, com o objetivo de realizar entrevistas com os gestores responsáveis e coletar dados e informações (evidências); (e) para as unidades acima, verificação dos indicadores do GRI-G4 selecionados como os mais relevantes (materiais) para cada unidade de negócio visitada: Unidade de Negócio Salto ...Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. ..Direitos Humanos: HR5, HR6. ..Sociedade: SO1, SO2, SO3, SO4, SO5, SO6, SO7, SO8. Unidade de Negócio Itaú de Minas ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. VOTORANTIM CIMENTOS ..Social: LA6, LA7, LA14. ..Direitos Humanos: HR5, HR6. ..Sociedade: SO1, SO2, SO3, SO4, SO5, SO6, SO7, SO8. Unidade de Negócio Hasanoglan ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. Unidades de Negócio Temara ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. Unidade de Negócio Charlevoix ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. Unidade de Negócio Corporativo São Paulo ..Perfil Organizacional: G4-12. ..Aspectos Materiais Identificados e Limites: G4-18, G4-19. ..Engajamento de Stakeholders: G4-24, G4-25, G4-26, G4-27. ..Econômico: EC1. ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. ..Direitos Humanos: HR5, HR6. ..Sociedade: SO1, SO2, SO3, SO4, SO5, SO6, SO7, SO8. Unidade de Negócio Corporativo Curitiba ..Perfil Organizacional: G4-12. ..Aspectos Materiais Identificados e Limites: G4-18, G4-19. ..Engajamento de Stakeholders: G4-24, G4-25, G4-26, G4-27. ..Econômico: EC1. ..Ambiental: EN1, EN2, EN3, EN6, EN7, EN8, EN9, EN10, EN11, EN15, EN16, EN17, EN18, EN19, EN21, EN23, EN24, EN25, EN26, EN27. ..Social: LA6, LA7, LA14. ..Direitos Humanos: HR5, HR6. ..Sociedade: SO1, SO2, SO3, SO4, SO5, SO6, SO7, SO8. (f ) a verificação quanto à aderência aos requisitos previstos pelo GRI-G4 para relatórios com Nível de Abrangência Core. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 6 Acreditamos que a evidência obtida em nosso trabalho é suficiente e apropriada para fundamentar nossa conclusão na forma limitada. Alcance e limitações 7 Os procedimentos aplicados em um trabalho de asseguração limitada são substancialmente menos extensos do que aqueles aplicados em um trabalho de asseguração razoável, que tem por objetivo emitir uma opinião sobre as informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013. Consequentemente, não nos possibilitam obter segurança razoável de que tomamos conhecimento de todos os assuntos que seriam identificados em um trabalho de asseguração razoável, que tem por objetivo emitir uma opinião. Caso tivéssemos executado um trabalho com o objetivo de emitir uma opinião, poderíamos ter identificado outros assuntos e eventuais distorções que podem existir nas informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013. Dessa forma, não expressamos uma opinião sobre essas informações. 8O s dados não financeiros estão sujeitos a mais limitações inerentes do que os dados financeiros, dada a natureza e a diversidade dos métodos utilizados para determinar, calcular ou estimar esses dados. Interpretações qualitativas de materialidade, relevância e precisão dos dados estão sujeitos a pressupostos individuais e a julgamentos. Adicionalmente, não realizamos qualquer trabalho em dados informados para os exercícios anteriores, nem em relação a projeções futuras e metas. Conclusão 9C om base nos procedimentos realizados, descritos neste relatório, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a acreditar que as informações socioambientais contidas no Relatório Integrado 2013 não foram compiladas e adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo as diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI-G4) ) específicas para relatórios com o Nível de Abrangência Core. São Paulo, 17 de Março de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 André Pannunzio Candido Oliveira Contador CRC 1SP-196603/O-1”S” SP 17 18 VOTORANTIM CIMENTOS Cenário Crescimento acima do mercado Nos últimos cinco anos, a Votorantim Cimentos se desenvolveu, modernizou-se e expandiu suas plantas de cimento no Brasil, aumentando a capacidade instalada de produção de cimento de 21,4 milhões de toneladas em 2007 para 31,7 milhões em dezembro de 2013. A empresa também direcionou seu foco à diversificação de sua capacidade instalada em concreto e agregados, para oferecer um portfólio completo de produtos a seus clientes. A mudança faz parte de um negócio verticalmente integrado, permitindo a captação de uma parcela maior da cadeia de valor do cimento e a oferta de soluções integradas às necessidades dos clientes. A Companhia também continuará a se beneficiar de sua vasta experiência comercial em uma ampla variedade de produtos e mercados. A empresa direcionou seu foco à diversificação de sua capacidade instalada em concreto e agregados, para oferecer um portfólio completo de produtos a seus clientes Por meio dos investimentos projetados em expansão, a Votorantim Cimentos planeja elevar ainda mais sua capacidade anual de produção instalada de cimento para atender ao crescimento da demanda esperada, em função do aumento da renda, do déficit habitacional e da implementação de importantes projetos de infraestrutura pelo governo federal brasileiro que podem trazer oportunidades para o crescimento do setor de construção civil – como a maior demanda por cimento, concreto, agregados, argamassa e outros materiais básicos de construção. O consumo de cimento anual per capita no Brasil cresceu a uma taxa média anual de 8,2% entre 2007 e 2012, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), o equivalente a 2,3 vezes o crescimento real do PIB no mesmo período, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O governo federal brasileiro anunciou planos para aumentar substancialmente os gastos públicos e privados em infraestrutura, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com um investimento estimado de R$ 1.016 bilhões até 2014. Desse total, aproximadamente 23,9% devem ser desembolsados para rodovias, portos e aeroportos, entre outros projetos, a partir de fevereiro de 2014. Entre 2012 e 2015, o governo federal espera investir cerca de R$ 390 bilhões na construção de habitações no Brasil, buscando solucionar o déficit habitacional estimado de 5,2 milhões de casas, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios de 2012, conduzida pelo IBGE. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 19 Unidade de Sobradinho (DF) – Brasil 20 Alinhada com a visão de foco no cliente, a Companhia acredita que possuir um portfólio completo de produtos de materiais básicos de construção gera sinergias operacionais e comerciais que nos diferenciam de nossos concorrentes. Nossos produtos variam dos cimentos padrão, como o cimento Portland, ao cimento de alta resistência. Além disso, fornecemos produtos especiais de cimento para atender às necessidades dos clientes, inclusive em grandes projetos de infraestrutura, como a usina hidrelétrica de Belo Monte, obra no estado do Pará com custo total divulgado de R$ 30 bilhões, e as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, projetos de infraestrutura com custo total divulgado de R$ 17,5 bilhões e R$ 17,4 bilhões, respectivamente, no estado de Rondônia. O posicionamento de mercado da Companhia no Brasil está pautado ainda em forte reconhecimento da marca, fidelidade dos clientes, qualidade superior de seus produtos e capilaridade de distribuição, possíveis graças à escala, à confiabilidade de fornecimento dos produtos e ao alcance nacional. Por manter uma ampla rede de distribuição em todo o País, que inclui 47 centros de distribuição estrategicamente localizados próximo dos principais mercados, a Companhia chega a atender aproximadamente 30 mil clientes por mês, em 3.350 cidades de todo o Brasil. A Companhia acredita que no Brasil existe demanda significativa por produtos de concreto em comparação com outros materiais, principalmente em projetos de infraestrutura, como portos, aeroportos, barragens, projetos de saneamento e segmentos habitacionais subsidiados pelo governo, o que resultará no aumento das vendas de cimento a granel. VOTORANTIM CIMENTOS Projeções Brasil No Brasil, a capacidade produtiva de cimento da Votorantim foi de 31,7 milhões de toneladas em 2013. Embora as previsões fossem mais otimistas no final de 2012, o PIB (produto interno bruto) fechou 2013 com 2,3% de crescimento. Os investimentos estrangeiros no Brasil – que resultam em construção de fábricas e melhoria da infraestrutura – continuam altos, mas sofreram uma queda em relação a 2012. Segundo pesquisa divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o fluxo de investimento estrangeiro direto para o Brasil recuou em US$ 2 bilhões no último ano. Dessa maneira, o País caiu da quarta para a sétima posição nesse ranking mundial. [G4-6] Essa queda no desempenho da economia brasileira também atingiu a construção civil, uma vez que as obras de infraestrutura programadas não estão sendo realizadas na velocidade prevista. As causas diretas para esse atraso de cronograma, além do menor investimento nas obras públicas, podem ser atribuídas a baixo financiamento bancário, limitação de crédito e alto custo do setor imobiliário. Apesar do cenário menos favorável do que em anos anteriores, a Votorantim Cimentos no Brasil cresceu 4,4%, em relação a 2012, o que equivale a um aumento de 1 milhão de toneladas no volume vendido. Esse crescimento é o dobro do resultado obtido pelo mercado da construção civil, de 2,2% – considerado uma boa performance. A empresa também manteve sua meta na área comercial, de pulverizar ao máximo suas vendas e clientes, oferecendo um portfólio completo de produtos. O crescimento da Votorantim Cimentos se deu especialmente nas vendas de cimento a granel, cujo principal destino é a indústria construtora de obras de infraestrutura. Dentre os dez maiores projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), englobando diversos setores, como petroquímico, rodoviário, geração de energia, portos e aeroportos, a empresa forneceu e fornece cimento e concreto para nove deles. É, portanto, uma área que tende a crescer nos próximos anos, em virtude da demanda nacional. [G4-8] Além das grandes obras, o mercado de habitação teve importante participação nos resultados alcançados em 2013 e ainda possui grande potencial de crescimento por conta do acesso a financiamento e do déficit habitacional que ainda existe no País. A estratégia da Votorantim Cimentos para aumentar suas vendas em 2013 foi ampliar a disponibilidade de produtos e fortalecer a qualidade do serviço prestado ao cliente. Foi feita, ainda, uma reestruturação organizacional na área comercial, já em operação na Regional Sul, em fase de implementação no início de 2014 na Regional Sudeste e com planos de expansão para 2014 nas regiões Nordeste e centro-norte. Por meio dessa reestruturação, as equipes de vendas deixam de ser divididas por produtos e passam a oferecer e trabalhar com todo o portfólio da VC, promovendo uma sinergia dos negócios e facilitando a interface da empresa com os clientes, que podem agora centralizar suas compras. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 21 Fábrica de cimentos Santa Helena, em Votorantim (SP), a primeira do Grupo. Plano de expansão Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, investimos R$ 3 bilhões em projetos de expansão no Brasil, com o objetivo de aumentar a nossa capacidade de produção de cimento instalada anual de 23,2 milhões de toneladas para 31,7 milhões de toneladas. Nossos principais projetos de expansão em 2013 foram: início da construção de uma nova unidade, localizada em Edealina (GO) conclusão da construção de uma nova unidade em Cuiabá (MT), que iniciou suas operações em janeiro de 2013 conclusão da expansão na unidade de Santa Helena (SP), com a instalação de uma nova moagem de cimento, que iniciou suas operações em agosto de 2013 avanço na construção da fábrica de Primavera (PA) conclusão da expansão da fábrica de Rio Branco do Sul (PR), com a implantação de um novo forno Obras de expansão da fábrica de Xambioá (TO) 22 VOTORANTIM CIMENTOS Charlevoix Michigan, USA AS OPERAÇÕES INTERNACIONAIS DA VOTORANTIM CIMENTOS INCLUEM AMÉRICA DO NORTE (EUA E CANADÁ), EUROPA, ÁSIA E ÁFRICA. St Marys, Canadá RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Cenário mundial A economia no ano de 2013 apresentou diferentes tendências em cada uma das regiões em que a Votorantim Cimentos está presente, mas os cenários de crescimento nos seus mercados de atuação foram bastante positivos ao longo do ano. América do Norte A Votorantim Cimentos está representada na América do Norte pela Votorantim Cimentos North America (VCNA), que controla as operações nos Estados Unidos e no Canadá. Em 2013, o mercado norte-americano deu sinais de que está em recuperação, e a retomada da economia já estimulou o crescimento do mercado imobiliário novamente. Graças principalmente a esse momento econômico, o volume de vendas da VCNA cresceu 1,3%. Nessas regiões, ao contrário do que ocorre no mercado brasileiro, o cimento é usualmente vendido a granel para empresas de concreto. Em 2013, a companhia comercializou aproximadamente 61% de seu cimento na região dos Grandes Lagos (EUA e Canadá). Além disso, a empresa vendeu cimento para fabricantes de concreto pré-moldado e para empresas de construção. Acreditamos que a VCNA está bem posicionada para se beneficiar da esperada recuperação econômica e do setor de construção civil dessas regiões. A Portland Cement Association (PCA) estima que o consumo de cimento na América do Norte deverá aumentar 8,2% em 2014 e 9,8% em 2015. Europa, África e Ásia Em junho de 2012, a Companhia celebrou um acordo de permuta de ativos com a Camargo Corrêa Cimentos Luxembourg S.à.r.l. e com a InterCement Austria Holding GmbH. Trocamos os nossos 21,21% de 23 participação na Cimpor por ativos de produção (fábricas) em Espanha, Marrocos, Tunísia, Turquia, Índia e China, além de uma jazida de calcário para desenvolvimento de projetos no Peru. Em dezembro de 2012, a operação foi concluída, resultando em um aumento da capacidade instalada anual total de produção de cimento de 16,3 milhões de toneladas. Desde que adquirimos essa operação, melhoramos a rentabilidade dos ativos da Cimpor por meio de captura de sinergias, melhorias na eficiência de custos e racionalização fabril entre essas operações. Além disso, a empresa está implementando um plano para dispor de suas operações na China e espera que a venda seja consumada durante o ano de 2015. Na Espanha, o cenário ainda é de cautela por conta da crise econômica, mas acreditamos que o continente europeu como um todo é um mercado que irá se recuperar no médio prazo e planejamos estar bem posicionados na região para nos beneficiar desse crescimento. A região norte da África (Marrocos e Tunísia) apresenta boas perspectivas de crescimento, assim como a Índia, caracterizando-se como mercados com grande déficit habitacional, o que garantirá a demanda por cimento para os próximos anos. 1,3% foi o crescimento do volume de vendas da Votorantim Cimentos North America 24 VOTORANTIM CIMENTOS Turquia RELATÓRIO INTEGRADO 2013 25 Estratégia Mais autonomia Em 2013, a Votorantim Cimentos passou por uma mudança significativa em seu modelo de governança, a fim de consolidar sua gestão como empresa de atuação global e se adaptar à complexidade crescente dos negócios . Com essa reestruturação, a empresa ganhou autonomia para definir os temas mais relevantes para o negócio (leia mais em Construção da materialidade) e definir suas estratégias no curto e no longo prazo. [G4-13] em 2013, quatro direcionadores que passam a nortear as ações e as decisões de todos os níveis de empregados da empresa já a partir de 2014 (leia a seguir). O objetivo está em consolidar a Votorantim Cimentos como uma empresa de materiais de construção comprometida com o sucesso do cliente por meio da excelência e concluir a construção, até o fim de 2014, da nossa nova estratégia de sustentabilidade. Ainda como parte da reformulação da estratégia, foram estabelecidos, Para consolidar sua gestão como empresa de atuação global, o modelo de governança da Votorantim Cimentos foi reestruturado 26 VOTORANTIM CIMENTOS Nosso Norte – pilares estratégicos Foco no cliente Tomamos nossas decisões baseados na necessidade dos nossos clientes Temos modelos específicos de negócio para atender clientes com diferentes propósitos e necessidades Trabalhamos para que o resultado das ações de todas as áreas da empresa tenha convergência para entregar o que o cliente precisa Gente com autonomia Valorizamos líderes que realizem por meio de seus times, criando equipes fortes, diversificadas e engajadas Queremos pessoas que tomem iniciativa para agir Trabalhamos juntos para criar soluções e fazer acontecer Excelência operacional Monitoramos nossa performance e somos obcecados pela melhoria contínua Tomamos decisões com rapidez, disciplina e consistência Maximizamos produtividade em todas as áreas Práticas sustentáveis Temos a segurança em primeiro lugar Agimos de forma ética e sempre de acordo com as leis e regulamentações locais Promovemos a ecoeficiência buscando desenvolver novos produtos e processos inovadores Promovemos o diálogo e o relacionamento com nossas comunidades para perpetuar o legado Votorantim RELATÓRIO INTEGRADO 2013 27 Compromissos e resultados Tema METAS 2020 Processo Status 2013 Segurança Garantir a implementação da Política Global e Regras em andamento pela Vida em todas as nossas unidades de negócios em andamento Zero fatalidades e taxa LTI para empregados diretos <0,4.Promover condições adequadas de trabalho para todos os nossos empregados, próprios e terceiros página 52 fatalidades: 2 LTI Frequency Rate 0,9 Praticas éticas de negócio: garantir que todas as nossas operações hajam de acordo com o Código de Conduta da Votorantim Cimentos página 32 em andamento em andamento em andamento Garantir a implementação de um padrão global de sustentabilidade para nossa cadeia de valor em todas as nossas unidades de negócios página 75 82% de fornecedores homologados conforme critérios de sustentabilidade Produtos e serviços sustentáveis Promover a redução do fator clínquer/cimento para 72% por meio da promoção de inovações, novos produtos e serviços sustentáveis páginas 54 e 94 76% Emissões de CO2 Reduzir nossas emissões de CO2/tonelada de cimento em 25% comparadas com as emissões de 1990 página 54 -15% Combustíveis de baixo carbono Utilizar pelo menos 30% de combustíveis de baixo carbono na nossa matriz energética de cimento página 53 6,4% Material reciclado Garantir que pelo menos 5% do nosso concreto contenha material reciclado página 61 estudos em andamento Emissões atmosféricas Reduzir nossas emissões de Material Particulado, NOx e SO2 por tonelada de clínquer para 65, 1950 e 750g/ton de clínquer, respectivamente páginas 52 e 91 MP : 114 NOx: 2.249 SO2: 953 Água e biodiversidade Implementar planos de gestão da água para áreas de escassez hídrica em nossas unidades, além de garantir que as nossas unidades possuam planos de reabilitação e gestão da biodiversidade até 2020 página 61 MM10: 78% MM2: 6% página 66 15% Segurança ÉTICA E COMPLIANCE Ética e compliance Ecoeficiência e inovação Padrões globais de sustentabilidade Garantir a implementação da Política Global de Meio Ambiente e Regras Verdes em todas as nossas unidades de negócios Engajamento com a comunidade Engajamento com a comunidade Garantir a implementação de plano de engajamento com as comunidades nos territórios de maior vulnerabilidade social onde há presença da VC 28 VOTORANTIM CIMENTOS O que é sustentabilidade para a VC Para nós, sustentabilidade significa atingir nossas ambições de crescimento, considerando as necessidades presentes e futuras da sociedade, oferecendo materiais de construção ecoeficientes e inovativos e serviços para nossos clientes, agindo de forma ética, transparente e em acordo com as leis e regulamentos, provendo um ambiente de trabalho inspirador, saudável e seguro para os nossos empregados, próprios e terceiros, apoiando nossas comunidades locais e estimulando seu progresso. Sustentabilidade O tema sustentabilidade é considerado transversal e faz parte do DNA de todos os negócios e ações da empresa que, no final de 2013, criou a Diretoria Global de Energia, Sustentabilidade e Segurança. Essa estrutura fica responsável pela condução da estratégia de sustentabilidade da Votorantim Cimentos, baseada em quatro temas: segurança; ética, transparência e integridade; ecoeficiência e inovação e engajamento. Mensalmente, na reunião do Global Executive Team (GET), os temas de sustentabilidade são levados para deliberação e aprovação pelo diretor global de Energia, Sustentabilidade e Segurança. Os temas de sustentabilidade de maior relevância, como a estratégia de sustentabilidade e os compromissos de longo prazo (Our Sustainability Commitments 2020), foram aprovados na reunião do board. Os principais executivos da empresa – diretor-presidente e diretores vice-presidentes – possuem metas de sustentabilidade na sua remuneração variável. Tais metas, ligadas a temas como eficiência energética, segurança e emissões, são cascateadas para toda a Organização. Suwanee American Cement, fábrica de cimento na Flórida (EUA). RELATÓRIO INTEGRADO 2013 29 Governança No final de 2013, a Votorantim Industrial tomou a decisão de que todas as suas unidades passassem por uma renovação e evolução de seu modelo de governança corporativa. Dessa maneira, a Votorantim Cimentos, assim como as demais empresas do segmento industrial, constituiu seu Conselho de Administração. [G4-34 e G4-38] O Conselho de Administração é responsável por gerenciar os assuntos estratégicos e determinar políticas de curto e longo prazos, de acordo com o nosso estatuto social e a legislação societária brasileira. O órgão é composto de seis membros efetivos, sendo um deles membro independente, todos eleitos pela Assembleia Geral e com mandato unificado de dois anos. Esse novo modelo de governança criou, abaixo do Conselho de Administração, comitês de assessoramento sobre temas específicos. E garante alinhamento de gestão em todos os países onde a VC atua. Todos os planos de ação e tendências de mercado ou mudanças regulatórias passam a ser equivalentes e adotados globalmente. Nesse processo de aprimoramento da nossa gestão, buscamos cada vez mais integrar as informações financeiras, de governança e socioambientais, indo ao encontro das diretrizes do International Integrated Reporting Council – IIRC. Os comitês da VC De acordo com o estatuto social da Votorantim Cimentos, o Conselho de Administração (CA) instalou comitês com a função de assessorá-lo em matérias específicas e predefinidas. São quatro comitês, em caráter permanente: Comitê de Auditoria Estatutária Comitê de Finanças Comitê de Remuneração e Pessoas Comitê de Estratégia Comitê de Auditoria Estatutária Alinhado às melhores práticas de governança corporativa, nosso Comitê de Auditoria Estatutária, formado em sua totalidade por membros independentes, é responsável pelo monitoramento constante de questões relacionadas à elaboração dos relatórios financeiros, incluindo demonstrações financeiras, controles internos, normas e procedimentos, gerenciamento de riscos, denúncias na ouvidoria, cumprimento de leis e regulamentos e interação e monitoramento das atividades de auditoria interna e auditoria externa. Comitê de Finanças Composto de três a cinco membros, eleitos para um mandato de um ano, o Comitê de Finanças é responsável por apresentar cenários de mercado de médio e longo prazos; propor e monitorar as metas anuais de desempenho e o orçamento necessário para alcançá-las; monitorar o nosso desempenho, a evolução do mercado e o benchmarking interno e externo; analisar e propor melhores práticas; oferecer sugestões em relação a impostos e questões regulatórias; e analisar e monitorar o plano anual de investimentos, nossa estrutura de capital e o fluxo de caixa, além das necessidades de capital de giro, bem como adequadas alternativas de financiamento. Comitê de Remuneração e Pessoas Composto de três membros, eleitos para mandato de um ano, o Comitê de Remuneração e Pessoas (CRP) é responsável por apoiar o Conselho Administrativo na tomada de decisão de assuntos que impactem recursos humanos, deliberar propostas de alteração de política de recursos humanos, analisar resultados e planos de ação da área e deliberar ações de remuneração que impactem a alta liderança (mérito, promoção e bônus) e sobre a contratação de empregados da alta liderança. Comitê de Estratégia É composto de três a cinco membros eleitos anualmente pelo Conselho de Administração. Entre suas funções estão: acompanhar e analisar o contexto da indústria brasileira e mundial e implicações para a posição competitiva da empresa; discutir e orientar o conselho sobre questões estratégicas de curto, médio e longo prazos, incluindo competitividade, novos mercados e produtos, inovação e sustentabilidade; orientar sobre oportunidades de investimentos e/ou desinvestimentos; propor definição de estratégia de longo prazo e de diretrizes para os planos plurianuais; e sugerir ao conselho e ao Comitê de Remuneração e Pessoas formas de alinhamento de incentivos para captura do valor potencial da Companhia. 30 A destinação de recursos para projetos que beneficiam a comunidade é feita pelo Instituto Votorantim. Compromissos A Votorantim Cimentos é signatária voluntária de pactos e iniciativas globais e nacionais. [G4-15 e G4-16] Pacto Global (Global Compact) – desde 2011, a Votorantim Industrial é signatária do pacto, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) cujo objetivo principal é encorajar as empresas a respeitar os direitos humanos, apoiar o trabalho decente, desenvolver o meio ambiente e combater a corrupção. Mais informações: http://www.pactoglobal. org.br/ (veja tabela com os princípios e a página onde os temas são tratados neste relatório em Informações complementares, página 102). Cement Sustainability Initiative (CSI) – protocolo internacional que reúne os 24 maiores produtores de cimento do mundo, operando em mais de cem países e responsáveis por 30% da produção de cimento global. A VC é um dos membros fundadores dessa iniciativa, proposta em 1999. O objetivo é realizar ações, difundir melhores práticas, trocar experiências e divulgar orientações VOTORANTIM CIMENTOS Times executivos O Time Executivo Global ou GET (Global Executive Team), como é conhecido, é composto pelo diretor-presidente , Walter Dissinger, diretores vice-presidentes das regiões (VCBR, VCNA e VCEAA), diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores e diretores executivos das áreas globais de Gente & Gestão, Desenvolvimento Corporativo, Jurídico & Energia e Sustentabilidade & Segurança. As regiões também possuem seus times executivos, como o Brazilian Executive Team (BET), para VCBR; o North American Executive Team (NAET), para VCNA; e o European, Asian and African Executive Team (EAAET), para a VCEAA. a fim de acelerar o processo para que essas indústrias tenham um desenvolvimento sustentável e, ainda, estimular o envolvimento de seus stakeholders (leia mais sobre os indicadores CSI e nossos resultados em Estratégia, na página 25). Mais informações: http://www.wbcsdcement.org/. Programa Na Mão Certa – a VC participa, desde 2006, do Pacto Empresarial, iniciativa da Childhood Brasil e do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, dentro do Programa Na Mão Certa. O objetivo é garantir o compromisso das empresas signatárias em ações de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Mais informações: http:// namaocerta.org.br/. Cooperação Técnica SBE-VC-RBMA – nesta parceria entre a Sociedade Brasileira de Espeleologia, a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Votorantim Cimentos, estão sendo desenvolvidas, implementadas e difundidas boas práticas socioambientais em áreas de calcário, que contribuem para a proteção da biodiversidade e a proteção das cavernas (leia mais em Práticas sustentáveis, na página 49). A VC mantém, ainda, relacionamento constante com o poder público nas regiões em que atua, a fim de participar das discussões e da elaboração de políticas públicas e, assim, contribuir para o desenvolvimento local. Participa ainda de fóruns e consultas públicas em diversas esferas governamentais para discutir e encaminhar demandas ou regulamentações. Os investimentos sociais (apoio a projetos) são realizadas pela Companhia a partir das diretrizes do Instituto Votorantim com o objetivo de gerar benefícios para a comunidade na perspectiva de gerar um ambiente mais maduro para os negócios. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 31 Novo modelo de governança corporativa [G4-34] Time Executivo Global estrutura votorantim cimentos EMPRESAS QUE FAZEM PARTE DA VID Conselho de Administração VPAR (Votorantim Participações) Conselho do Instituto Votorantim Conselho de família Instituto Votorantim Comitê de Finanças Comitê de Remuneração e Pessoas Votorantim Finanças Comitê de Imagem e Reputação Votorantim Industrial (VID) Banco Votorantim Citrosuco Conselho de Administração COMITÊ DE AUDItORIA ESTATUTÁRIA Votorantim Cimentos Conselho de Administração COMITÊ DE FINANÇAS Votorantim Fibria Metais Conselho de Conselho de Administração Administração COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E PESSOAS Votorantim Siderurgia Conselho de Administração Votorantim Energia Conselho de Administração COMITÊ DE ESTRATÉGIA DIRETOR-PRESIDENTE Walter Dissinger DIRETOR GLOBAL DE AUDITORIA INTERNA Ricardo Turra DIRETOR VICEPRESIDENTE BRASIL Paulo Motta DIRETORA EXECUTIVA GLOBAL DE GENTE & GESTÃO Claudia Soares DIRETOR VICE-PRESIDENTE AMÉRICA DO NORTE Marty Fallon DIRETOR VICEPRESIDENTE FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM OS INVESTIDORES Lorival Luz DIRETOR VICE-PRESIDENTE EUROPA, ÁSIA E ÁFRICA Erik Madsen DIRETOR EXECUTIVO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO CORPORATIVO Marcelo Chamma DIRETOR EXECUTIVO GLOBAL JURÍDICO Alexandre D’Ambrosio DIRETOR EXECUTIVO GLOBAL DE ENERGIA, SUSTENTABILIDADE & SEGURANÇA Edvaldo Rabelo 32 VOTORANTIM CIMENTOS Gestão de riscos e compliance ISO 31000 implantação global das diretrizes da norma ISO 31000, de gestão de riscos Desde 2008, a Votorantim Industrial trabalha em uma plataforma para gestão de riscos. Em 2013, com a mudança no modelo de governança das empresas do Grupo, cada empresa formou sua estrutura de gestão de riscos, e a Votorantim Cimentos criou sua Gerência Geral de Riscos e Compliance, dentro da Diretoria Financeira global. [G4-DMA] A área de gestão de Riscos e Compliance presta contas mensalmente ao Comitê de Auditoria Estatutário (CAE), ao Global Executive Team (GET) e ao Brazilian Executive Team (BET). Em consonância com as diretrizes do Grupo Votorantim, o conceito de riscos considera não só impactos financeiros e legais, mas também sociais, ambientais e reputacionais. Continuamente, a Votorantim Cimentos evolui nas práticas de governança e em metodologias para melhor gerir os riscos relacionados ao ambiente em que a empresa está inserida. Exemplo disso foi a implantação global das diretrizes da norma internacional ISO 31000, de gestão de riscos, que compõe as melhores práticas de mercado relacionadas ao tema. Dessa forma, a Companhia garante um processo uniforme de gestão de riscos para todas as suas operações, independentemente do país em que estão inseridas. O trabalho colaborativo com as áreas de Compliance e de Controles Internos propicia um processo robusto de resposta às áreas de negócio para que gerenciem seus riscos e mantenham o compromisso de conformidade regulatória da empresa. [G4-14] Código de Conduta Para orientar empregados, clientes, fornecedores, acionistas e demais stakeholders, bem como a mídia e o público em geral, a Votorantim Industrial lançou, em 2005, um código de conduta, inspirado nos valores e na visão do Grupo Votorantim. Todas as empresas do Grupo seguem essas diretrizes e códigos éticos empresariais. O Código de Conduta é uma ferramenta que explicita aos empregados as atitudes esperadas e norteia as ações e decisões de todas as empresas da Votorantim Cimentos no Brasil e no exterior, sendo obrigatória a aplicação de suas orientações. O documento está disponível em português, inglês, espanhol e mandarim (http://www.votorantim.com.br/ pt-br/ouvidoria/codigoConduta/Paginas/codigoConduta.aspx). [G4-56] Possuímos ainda um Programa de Compliance estruturado e políticas de Conformidade ao Direito Concorrencial e Anticorrupção, alinhadas às melhores práticas nacionais e internacionais, assim como à legislação vigente de todos os países onde atuamos; além da Política Corporativa de Doações Eleitorais. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 33 Ética e transparência [G4-SO4, G4-SO7, G4-SO8] Por meio de um canal de denúncia, a Companhia mapeou os casos de conflito de interesse, fraudes e desvio de conduta. [G4-DMA] Essas ocorrências foram tratadas, e medidas corretivas foram tomadas para mitigar impactos. [G4-DMA] Como ferramenta de avaliação de práticas, a empresa também possui o relatório de riscos de fraude (Fraud Risk Assessment – FRA) e o programa de treinamento de toda a gestão a respeito da Lei Anticorrupção Brasileira (Lei 12.846, de 01/08/2013). Não houve ações jurídicas relacionadas a corrupção nem ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste ou monopólio em 2013. Para a contabilização das multas e sanções não monetárias significativas, foram considerados valores superiores a US$ 1 milhão. Estão sendo reportadas tanto as ações recebidas como as efetivamente pagas e finalizadas em 2013. As principais causas não monetárias trabalhistas estão relacionadas a cotas legais, jornadas de trabalho e normas regulamentadoras. Já as relativas à área tributária se referem à incidência, principalmente, de Imposto de Renda (IR), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Ao todo, em 2013 foram pagas 401 sanções administrativas trabalhistas e previdenciárias, totalizando R$ 13,6 milhões. Processo administrativo no Cade [G4-SO7] Em 28 de maio de 2014, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgou processo administrativo referente a um suposto cartel no setor de cimento e condenou a Votorantim Cimentos e outras cinco empresas do setor por supostas práticas anticompetitivas. Em sua decisão, o Cade considerou que a Votorantim Cimentos e as demais empresas, além de associações e executivos do setor, praticaram atos em violação a leis concorrenciais. A Votorantim Cimentos não concorda com nenhuma das acusações que lhe foram imputadas e pretende recorrer da condenação na esfera judicial, reafirmando que sempre atuou e atua em conformidade com a legislação e que não aprova nenhuma prática anticompetitiva. Total de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção [G4-SO4] Empregados VCBR Diretor/presidente* 12 Gerente 41 Coordenador/consultor VCNA 2013 Diretor/presidente* Gerente TOTAL VC *A categoria diretor/presidente representa a alta governança. 2 22 4 81 34 VOTORANTIM CIMENTOS Capacitação e treinamento Ouvidoria De forma a capacitar e atualizar constantemente seus empregados, a Votorantim elabora treinamentos focados em leis, regulamentos e políticas da Companhia que refletem os programas de compliance, anticorrupção e de defesa da concorrência. Até 2013, todas as questões referentes a desvios ao Código de Conduta, como assédio, discriminação, suspeitas de fraudes, abusos de poder e atos ilícitos de qualquer uma das empresas pertencentes à Votorantim Industrial, deveriam ser reportadas à Ouvidoria Corporativa, órgão independente no qual as denúncias e solicitações são tratadas com confidencialidade e a identificação do reclamante é opcional. Esse mesmo canal pode ser acionado para tirar dúvidas a respeito do Código de Conduta. [G4-41, G4-57 e G4-58] O plano de treinamentos foi segregado em dois módulos: anticorrupção e conformidade ao direito concorrencial, e foi aplicado inicialmente às lideranças, compreendendo diretores e gerentes, público considerado de alto risco nas avaliações realizadas pela consultoria Ernst & Young em 2013. Para 2014, a empresa tem como meta treinar presencialmente os empregados que estão no grupo de alto risco que, por alguma razão, não puderam participar e, também, capacitar, via e-learning, um número maior de empregados, inclusive analistas. Para os fornecedores e parceiros comerciais, foram incluídos nos novos contratos os Termos e Condições Gerais para Contratação (TCG), que contêm cláusulas com a finalidade de fortalecer, em meio aos parceiros comerciais, as medidas anticorrupção. Apesar de não terem sido realizados treinamentos formais com esse grupo, a empresa disseminou e orientou esse público sobre todas as suas políticas anticorrupção. A ouvidoria está à disposição de todos os públicos de relacionamento da Votorantim Industrial (VID), o que inclui empregados, fornecedores, clientes, comunidades e imprensa. Todas as queixas prestadas ao órgão são analisadas por comissões de Conduta, formadas por membros da administração do Grupo Votorantim, e as investigações são conduzidas pela Auditoria Corporativa, que remete os resultados à ouvidoria. Todos os reclamantes recebem retorno a respeito de sua informação inicial. Com o objetivo de aprimorar a capacitação dos ouvidores, ainda em 2013 foram realizadas capacitações por meio do Grupo de Trabalho dos Ouvidores, a fim de consolidar uma cultura de ouvidoria ainda mais forte e disseminada nos negócios e nas áreas da empresa. Dessa forma, foram realizados treinamentos em Data Privacy, Anticorrupção e Assédios Moral e Sexual, reforçando o entendimento sobre as ações e as consequências caso ocorram questões dessas naturezas no ambiente de trabalho. Com a evolução da governança, a partir de 2014 cada empresa da VID passou a ter a sua própria ouvidoria. Os casos de denúncias serão tratados em reuniões bimestrais entre a Auditoria Interna e o Comitê de Conduta da Votorantim Cimentos. Com o objetivo de harmonizar os entendimentos e as diretrizes na maneira de atuar nos casos levados à ouvidoria, há uma Política de Ouvidoria, válida para todas as empresas da VID. A reparação, no caso de denúncias consideradas procedentes, é feita de acordo com as orientações do Código de Conduta: orientações, advertências e transferências até demissões ou encerramento de contratos. ouvidoria 0800-8911729 www.votorantim.com/pt-br/ouvidoria RELATÓRIO INTEGRADO 2013 35 Resultados econômicos Em seus 80 anos de história no setor, completados em 2013, a Companhia desenvolveu know-how e conhecimento técnico que são aplicados às suas operações globalmente. As medidas de redução constante do custo operacional, a capacidade de responder oportunamente a flutuações de mercado e os elevados padrões operacionais impulsionaram a capacidade da Companhia de aumentar sua lucratividade, mesmo em condições de mercado extremamente difíceis. Esses esforços permitem constantemente que a empresa melhore seus principais indicadores de desempenho, como eficiência de forno para reduzir a proporção de clínquer e aumentar o uso de combustíveis alternativos, que, juntamente com a produção interna de clínquer, aumentam a capacidade de controle de custos operacionais. [G4-DMA] Ao longo dos anos, a Votorantim Cimentos posicionou-se visando manter alta lucratividade e criação de valor a seus acionistas por meio de sua expansão orgânica no Brasil e no exterior, com uma plataforma verticalmente integrada e presença em mercados de crescimento acelerado. De 2010 a 2013, a capacidade instalada de produção de cimento da Companhia no Brasil aumentou de 23,2 milhões de toneladas para 31,7 milhões de toneladas, e a capacidade anual global de produção atingiu 53,9 milhões de toneladas. Nos próximos anos, a Votorantim Cimentos pretende continuar a crescer com disciplina financeira e estrutura adequada de capital, posicionando-se como líder em termos de rentabilidade. O know-how e o conhecimento técnico de mais de 80 anos de história são aplicados em todas as operações da Votorantim Cimentos Escritório da Votorantim Cimentos em São Paulo, sede da empresa. 36 Resultados 2013 [G4-DMA] Os resultados da Votorantim Cimentos foram positivos em 2013. A receita líquida global foi de R$ 12.142 milhões, 29% superior a 2012, sendo que a empresa cresceu 4,4% no Brasil, em relação a 2012, índice acima do mercado e do PIB brasileiro, de 2,3%. VOTORANTIM CIMENTOS volume de vendas (em milhões) brasil 26 15 Obtivemos crescimento de volumes de vendas em função de aumento de demanda no setor da construção e consolidação do resultado dos ativos nos mercados da Europa, Ásia e África. A produção de cimento é uma atividade de capital intensivo, com base na extração e transformação de recursos naturais. Dessa forma, a estrutura de custos da Companhia é baseada principalmente nos custos de transformação (energia) e na manutenção e operação dos ativos. Em 2013, o custo do produto vendido e as despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 33,31% e 32,02% em relação a 2012, respectivamente, principalmente em função da consolidação dos resultados das operações na Europa, África e Ásia. O lucro bruto consolidado aumentou 21,8% quando comparado a 2012, e o lucro líquido em 2013 foi de R$ 1.388 milhões, refletindo a alta lucratividade da Companhia graças ao seu modelo de gestão facilmente replicável globalmente, com controle de custos, eficiência no uso de matérias-primas e contratos de fornecimento de grande escala para se beneficiar das economias de escala, além da contratação de profissionais experientes e qualificados. A gestão eficiente da liquidez e do endividamento bancário por meio de uma estrutura adequada de capital é prioridade para a companhia. Em 2013 intensificamos nossa participa- 5 1,7 América do Norte 11 4 4 europa, ásia e áfrica 8 5 3 0,57 toneladas de cimento toneladas de agregados m3 de concreto toneladas de argamassa RELATÓRIO INTEGRADO 2013 ção no mercado de capitais através de emissões de títulos de dívida e empréstimos de longo prazo, a fim de aumentar nosso prazo médio de dívida e melhorar nosso nível de liquidez. Como resultado encerramos o ano de 2013 com um prazo médio de dívida de 9,3 anos. Ao longo dos próximos anos, a Companhia manterá seu compromisso na manutenção de um perfil adequado de liquidez e prazo médio da dívida, compatíveis com o 37 grau de investimento definido pelas agências classificadoras de riscos. Em 2013, a dívida bruta totalizou R$ 13.501 milhões, com 95% dos vencimentos no longo prazo e posição de caixa de R$ 1.940 milhões. A alavancagem, medida pelo quociente de dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, atingiu 3,28x em 31 de dezembro de 2013. Demonstração de Valor Adicionado e Distribuição (EM MILHARES DE REAIS)* [G4-EC1] Descrição 2011 2012 2013 Valor Econômico Direto Gerado 11.269.100 12.190.637 15.197.222 1. Receitas 11.269.100 12.190.637 15.197.222 1.1) Vendas de produtos e serviços 11.205.555 11.916.935 14.875.281 65.467 284.779 363.292 -1.922 -11.077 - 41.351 2. Insumos adquiridos de terceiros -5.740.720 -5.009.488 -7.346.362 2.1) Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados -5.740.720 -5.009.488 -7.346.362 3. Valor adicionado bruto 5.528.380 7.181.149 7.850.860 -441.055 -544.307 -773.093 5.087.325 6.636.842 7.077.767 515.481 135.911 504.009 311.753 -160.533 127.908 0 0 0 203.728 296.444 376.101 5.602.806 6.772.753 7.581.776 1.2) Outras receitas (despesas) operacionais 1.3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.1) Depreciação, amortização e exaustão 4. Valor adicionado líquido produzido 5. Valor adicionado recebido em transferência 5.1) Equivalência patrimonial 5.2) Realização dos outros abrangentes na baixa do investimento 5.3) Receitas financeiras 6. Valor adicionado total a distribuir * Com a adoção do IFRS 11 a partir de 1º de janeiro de 2013, passou-se a reconhecer o resultado das joint ventures como Equivalência Patrimonial e não mais como Consolidação Proporcional. Sendo assim, os números de 2011 e 2012 foram adequados para manter a comparabilidade. 38 VOTORANTIM CIMENTOS Descrição (EM MILHARES DE REAIS) 2011 2012 2013 5.602.806 6.772.753 7.581.776 7.1) Pessoas e encargos 685.570 1.106.852 1.479.595 7.1.1) Remuneração direta 540.323 939.092 1.260.893 145.247 167.760 218.702 2.967.973 2.709.736 3.444.661 1.531.195 1.442.343 1.434.708 1.659.819 1.737.549 1.940.548 30.575 31.293 35.307 7.2.4) Tributos diferidos -253.616 -501.449 34.098 7.3) Remuneração de capitais de terceiros 1.041.791 1.315.682 1.268.685 7.3.1) Despesas financeiras 976.142 1.230.908 1.161.897 7.3.2) Aluguéis 65.649 84.774 106.788 7.4) Remuneração de capitais próprios 907.472 1.640.483 1.388.835 7.4.1) Dividendos 288.823 1.044.172 900.000 19.347 23.684 61.011 599.302 572.627 476.681 0 0 - 48.857 7. Distribuição do valor adicionado 7.1.2) Benefícios 7.2) Impostos, taxas e contribuições 7.2.1) Federais 7.2.2) Estaduais 7.2.3) Municipais 7.4.2) Participação dos acionistas não-controladores 7.4.3) Lucros retidos 7.4.4) Lucro líquido de operações descontinuadas. O demonstrativo do valor adicionado (DVA) refere-se ao valor econômico direto gerado e distribuído pela companhia, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governo. distribuição do valor adicionado 18% 20% 17% 45% salários e benefícios de empregados pagamentos ao governo remuneração de capitais de terceiros remuneração de capitais PRÓPRIOS RELATÓRIO INTEGRADO 2013 39 Receita líquida por linha de produtos (receita de clientes) em milhares de reais 8.329.674 69 66 6.211.178 19 % 22 % 6 6 8 2.280.468 2.099.121 378.932 754.835 706.192 2012 cimento concreto 4 777.311 2013 agregados outros ebitda ajustado em milhares de reais 10 % 10 % 90 11 79 3.516.695 3.071.924 2.775.051 2.787.930 356.195 296.873 2012 brasil américa do norte 372.570 2013 europa, áfrica e ásia* consolidado *As operações na Europa, África e Ásia ocorreram apenas no exercício de 2013. 40 VOTORANTIM CIMENTOS Pessoas Gente que faz Em 2013, como parte da reformulação da governança, a área de Desenvolvimento Humano e Organizacional tornou-se a Diretoria Global de Gente & Gestão, abrangendo a operação de Recursos Humanos e todos os processos de qualidade total, inclusive sistemas de gestão, metas e indicadores. [G4-DMA] A Votorantim Cimentos conta, atualmente, com 16.228 empregados. Eles são um ativo fundamental da empresa e, por isso, a VC age para construir, a cada dia, um ambiente de trabalho melhor, no qual se sintam valorizados e tenham oportunidades de crescimento. [G4-10, G4-LA1 e G4-DMA] Total de empregados próprios* 2013 VCBR ** 9.392 VCNA 3.552 VCEAA*** América do Sul 2.978 306 Total 16.228 Estagiários, “summer student” e aprendizes 528 Total geral 16.756 * O número total de empregados próprios inclui as unidades das regiões consideradas para a gestão do Grupo, sendo: Votorantim Cimentos Brasil (VCBR), Votorantim Cimentos North America (VCNA), Votorantim Cimentos Europa, Ásia e África (VCEAA) e América do Sul (participações controladas pela Votorantim Cimentos). ** Mensalistas e trainees. *** Inclui China. número médio de horas de TreinamenTo* [G4-LA9] Categoria funcional Homens Mulheres 4 8 Gerente 73 68 Coordenador/consultor 49 65 Técnico/analista/supervisor 61 129 165 185 72 54 Estagiário 5 38 Aprendiz 3 13 56 66 Diretor/presidente Trainee Operacional Nossos 16.228 empregados são um ativo fundamental da empresa e, por isso, agimos para construir, a cada dia, um ambiente de trabalho melhor Total Total Geral 64 *A gestão do indicador ainda não é automatizada e uniformizada entre todas as regiões. Para 2014, estão previstas a estruturação da universidade corporativa, a sistematização da gestão dos treinamentos e a governança sobre o tema de educação e treinamento. Os dados referem-se apenas à VCBR. Unidade RELATÓRIO Rio Branco INTEGRADO (PR) – Brasil 2013 41 42 VOTORANTIM CIMENTOS Unidade Sobradinho (DF) – Brasil Crenças Votorantim Cimentos Cultivo de talentos – acreditamos e confiamos nas pessoas, por isso investimos tempo e recursos cultivando nossos talentos. Meritocracia – acreditamos que as pessoas são únicas e merecem ser valorizadas de forma justa e de acordo com suas entregas. Excelência – acreditamos que podemos fazer sempre mais e melhor, superando os desafios com disciplina, humildade e simplicidade. Pragmatismo – acreditamos ser essencial dedicarmos esforços ao que é relevante, com objetividade e sem perder a visão do todo e do futuro. Diálogo aberto – acreditamos que um ambiente de confiança propicia diálogo aberto e espaço para falar e ser ouvido, em que a diversidade de opiniões constrói melhores soluções. Aliança – acreditamos que nosso sucesso é fruto da construção conjunta, fortalecido por relações e alianças genuínas nas quais todos ganham. Senso de dono – acreditamos naqueles que assumem responsabilidades, trabalham com paixão e lideram pelo exemplo, comemorando as conquistas e transformando erros em aprendizados. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Desenvolvimento e capacitação A Votorantim Cimentos se preocupa com o desenvolvimento de todos os seus empregados, e por isso conta anualmente com o Sistema de Desenvolvimento Votorantim (SDV). Por meio desse conjunto de práticas, todos os empregados são avaliados e recebem feedback do seu gestor sobre o seu desempenho e a aderência às crenças do Grupo. Essa conversa visa identificar necessidades de treinamento para elaboração do Plano Anual de Treinamento, que contempla ações coletivas de capacitação, e também do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), focado tanto em treinamento como em outras práticas para acelerar a carreira dos nossos empregados. O SDV ainda abrange a Academia Votorantim, focada em desenvolver nossos líderes em temas como Gestão de Pessoas, Gestão de Desempenho e Gestão Estratégica. A Academia Votorantim também desenvolve nossos jovens por meio do Programa Potenciar. Todas essas práticas têm como objetivo aumentar a taxa de aproveitamento interno da VC, que hoje é de aproximadamente 67%. [G4-LA11] O sistema de avaliação de desempenho é atrelado à remuneração de 100% dos empregados, em todas as categorias funcionais. Para diretores, gerentes, coordenadores, consultores, técnicos, analistas, supervisores e trainees, aplica-se o critério de remuneração variável (RV) e, para a base operacional, aplica-se o critério de Programa de Participação nos Resultados (PPR). 43 Número total e taxas de novas contratações de empregados e rotatividade por faixa etária, gênero e região* [G4-LA1] 2013 Empregados que deixaram o emprego, por gênero Número % 258 3 1.968 22 Número % Menores de 30 anos 800 9 Entre 30 e 50 anos 1.279 14 147 2 Número % Sul 556 6 Sudeste 937 10 Centro-Oeste 253 3 Norte 68 1 Nordeste 412 5 2.226 25 Número % Feminino 202 2,2 Masculino 1.717 19,1 Número % Menores de 30 anos 907 10,1 Entre 30 e 50 anos 954 10,6 Maiores de 50 anos 58 0,6 Número % Sul 520 5,8 Sudeste 734 8,2 Centro-Oeste 210 2,3 83 0,9 372 4,1 1.919 21,3 Feminino Masculino Empregados que deixaram o emprego, por faixa etária Maiores de 50 anos Empregados que deixaram o emprego, por região Brasil Novos empregados admitidos, por gênero Novos empregados admitidos, por faixa etária Novos empregados admitidos, por região Norte Nordeste Brasil * Empregados próprios VC Brasil (VCBR) de unidades integradas ao sistema SAP (não inclusos estagiários e aprendizes). Não apresenta dados da VCNA e VCEAA, que se encontram em processo de integração. 44 VOTORANTIM CIMENTOS Contratações e rotatividade Remuneração e benefícios [G4-LA2] Em 2013, a taxa de saída da VC Brasil foi de 25%, enquanto as contratações totalizaram 21%. O plano para diminuir a rotatividade é investir em um bom sistema de gestão, que alinhe e detalhe os processos e padrões, partilhando o conhecimento e a expertise das áreas para toda a empresa. O conhecimento, quando compartilhado, deixa de ser pessoal e passa a ser parte do processo da empresa. [G4-LA1 e G4-LA11] Além da remuneração fixa, todos os empregados da Votorantim Cimentos são elegíveis ao Programa de Remuneração Variável, que tem como objetivo reconhecer e premiar os desempenhos, incentivar o alinhamento entre as áreas e nortear as ações conforme os objetivos estratégicos traçados. A remuneração variável da VC possui programas de acordo com o cargo e o grupo salarial (GS), possibilitando um incremento na remuneração total de acordo com o crescimento do profissional, sendo: remuneração variável (RV) = metas individuais e corporativas para liderança e público profissional; e Programa de Participação nos Resultados (PPR) = metas coletivas para o público operacional. Todo o processo é definido a partir do desdobramento do Plano Estratégico da Empresa. Para a definição do GS, os cargos são avaliados considerando o conhecimento, a complexidade de pensamento e a responsabilidade por resultados necessários para a função. De acordo com essa avaliação, os cargos recebem um peso e são agrupados nos GSs. RV A remuneração variável da VC possui programas de acordo com o cargo e o grupo salarial e possibilita um incremento na remuneração total de acordo com o crescimento do profissional. A VC oferece aos seus empregados todos os benefícios previstos por lei (auxílio-doença, auxílio-acidente, atestado de saúde ocupacional, licença-maternidade, licença-paternidade, alimentação, cesta básica e vale-transporte). Todos os nossos empregados próprios ainda contam com assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida em grupo, benefício farmácia e planos de previdência privada (opcional). A VC faz parte do Programa Empresa Cidadã e oferece licença-maternidade de 180 dias, desde que haja manifestação de interesse pela beneficiada. Os empregados com filhos no Ensino Fundamental têm direito a um reembolso com gastos de material escolar, mediante apresentação de nota fiscal e comprovante de matrícula da criança. Na área de saúde, a Votorantim Cimentos conta com o programa Mais Vida, que engloba uma série de ações e atividades para os empregados e seus dependentes. Uma delas é o VC Liga para sua Saúde, que faz um monitoramento telefônico das condições de saúde e tem como objetivo principal apoiar e captar os participantes para conquistar o autocontrole da saúde e a estabilidade clínica, além de reforçar as recomendações do médico. No mesmo molde funciona, desde 2009, o Programa de Apoio ao Empregado (PAE), que atua na orientação de diversos aspectos: jurídico, financeiro, emocional, conjugal ou familiar, álcool e drogas. Ambos os programas são realizados por equipe de profissionais multidisciplinares e mantêm a confidencialidade das informações. Há ainda ações para reeducação alimentar e uso correto do plano de saúde. Em 2014, iniciou-se o programa Mamãe, Bebê e Cia., de apoio às gestantes. Mensalmente, as mães inscritas recebem informações por e-mail e telefonemas de profissionais de saúde para tirar dúvidas e receber orientações a respeito da gestação. [G4-LA12] RELATÓRIO INTEGRADO 2013 45 Diversidade A VC tem como compromisso contratar pessoas com deficiência, mantendo a diversidade em seu quadro de pessoal. [G4-DMA] Em relação ao equilíbrio entre o número de homens e mulheres, temos como objetivo desenvolver, a partir de 2014, o conceito de Unidades Modelo, no qual ao menos uma unidade de cada negócio deverá ser referência no tema. No final de 2013, o projeto começou a ser implementado em Cajamar (SP), onde 90% dos empregados são homens. A proposta é aumentar a participação feminina, dos atuais 10% para 35%, por meio de projetos estruturantes – desde o Ensino Fundamental nas escolas da região até melhorias na própria unidade. One Team, One Company A VC iniciou, em 2013, uma profunda reestruturação em sua governança, os líderes e demais empregados, próprios e terceiros, se debruçaram sobre o desafio de desenvolver os novos pilares estratégicos da empresa. Assim, foi lançada a visão de One Team, One Company, que propõe a mudança de uma companhia de estrutura industrial e fechada para uma organização que olha para o mercado e suas necessidades e tem o cliente como um de seus focos principais (leia mais em Estratégia, na página 25). Diversidade* 2013 Homens 87,61% Mulheres 12,39% Mulheres em cargos executivos 16,5% * Empregados região VCBR de unidades integradas ao sistema SAP (exceto estagiários e aprendizes). Indicadores de diversidade* [G4-LA12] Gênero (%) Faixa Etária (%) Homens Mulheres Abaixo de 30 anos Entre 30 e 50 anos Acima de 50 anos 0,15 0,01 – 0,05 0,10 1,17 0,25 0,01 1,17 0,24 2,55 0,55 0,20 2,42 0,48 Técnico/analista/supervisor 13,49 4,15 4,05 11,83 1,76 Trainee 0,05 0,02 0,07 – – Operacional 65,37 6,73 25,62 39,21 7,27 Estagiário 1,65 1,74 3,29 0,09 0,01 Aprendiz 1,32 0,80 2,12 – – 85,74 14,26 35,36 54,77 9,86 Grupos minoritários na Organização Diretor / presidente Gerente/gerente geral Coordenador / consultor Total de empregados** *A Votorantim está consolidando seus processos globais com o intuito de obter informações sobre o quadro de pessoas com deficiência. Para isso, as operações no Brasil atuam em parceria com uma consultoria especializada. ** Empregados região VCBR de unidades integradas ao sistema SAP. 46 VOTORANTIM CIMENTOS Interatividade na comunicação interna O Sistema Integrado de Comunicação Interna (SICI) utiliza, principalmente, a comunicação direta e o engajamento para assegurar a disseminação da visão e da estratégia da Companhia, estimulando o diálogo, a transparência e o orgulho de pertencer. Além da comunicação face a face, o empregado tem à sua disposição nove canais, entre digitais e impressos, que atingem uma população geograficamente dispersa, formada por pessoas de diferentes culturas e níveis de escolaridade. Diálogo e feedback Cada líder é sempre incentivado a implementar fóruns de comunicação direta, por meio dos quais ele pode falar e ouvir suas equipes. As iniciativas buscam proximidade e conhecimento. Existem várias ferramentas institucionais disponíveis para a comunicação entre os empregados e a Votorantim Cimentos: Ouvidoria: diretamente ligada ao Código de Conduta, está aberta aos empregados para que indiquem situações conflitantes com o documento, em sigilo. Os telefones de contato são divulgados em quadros nas unidades, salas de reunião, intranet e internet, além de constar dos exemplares do código, que todos recebem ainda no processo de integração (leia mais em Gestão de riscos e compliance, na página 32). Canais utilizados para a comunicação interna Veículo CONTEÚDO Periodicidade Formato Gestão à vista acompanhamento de resultados mensal quadro de aviso Jornal mural (Psiu) notícias corporativas e locais semanal impresso e eletrônico Boletim Já notícias inéditas e urgentes pontual impresso e eletrônico Grupo Votorantim Nosso Grupo Entrenós (Regional e Negócios) Com VC Departamento informa estratégia consolidada Votorantim Cimentos diretoria/área trimestral bimestral impresso trimestral web pontual impresso e eletrônico Público todos os empregados Intranet Portal VC reúne informações institucionais, das áreas, portal de aplicativos e notícias online web empregados com e-mail Informe executivo alinhamento e atualização de lideranças mensal eletrônico líderes RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Diálogo Cada líder é sempre incentivado a implementar fóruns de comunicação direta, por meio dos quais ele pode falar e ouvir suas equipes. 47 Com VC: todo empregado pode enviar perguntas para o presidente durante a webconference trimestral. No último ano, foram respondidas, nas quatro edições, mais de 170 questões, sobre assuntos que vão da estratégia à remuneração, passando por plano de expansão, abertura de capital e aquisição de empresas. Fale com os Presidentes: canal lançado na intranet por meio do qual os empregados podem enviar sugestões, perguntas e reclamações para o presidente e o diretor vice-presidente no Brasil. Palavra do Leitor: o empregado também pode comunicar-se com o Grupo Votorantim utilizando essa ferramenta, disponível no jornal Nosso Grupo. O Sistema Integrado de Comunicação Interna está sendo revisto para se adequar à nova estrutura global, com objetivo de atender e dar diretrizes a todas as operações da empresa nos países em que está presente. Combate à discriminação [G4-HR3] Em 2013, foram registradas no canal de ouvidoria 273 denúncias de discriminação (assédio e abuso de poder). Desse total, 134 foram analisadas e consideradas improcedentes, 36 estão em avaliação, 93 foram analisadas e consideradas procedentes, sendo tomadas as medidas cabíveis, e dez foram finalizadas por falta de informações para análise. Não foram registradas denúncias por discriminação em virtude de raça, idade, sexo, religião, origem social, nacionalidade, opinião política ou outras formas de discriminação. [G4-DMA] Conforme o código de ética e de conduta da Companhia, para reparar uma denúncia procedente é feita uma gestão de consequência, que inclui orientações, advertências, transferências, realocações e/ou demissões. Para os casos considerados procedentes em 2013, foram realizadas as seguintes ações: em três foi aplicada advertência por escrito; em dez, advertência verbal; em oito, demissão dos envolvidos; e, em outros oito, os envolvidos foram submetidos a treinamentos. Para os 64 casos remanescentes, as ações tomadas não foram especificadas. São realizados acompanhamentos diários dos dados gerados no sistema. Periodicamente, essas informações são reportadas para os Comitês de Auditoria e de Conduta, com o objetivo de discutir as estratégias a serem adotadas. Os números das denúncias têm aumentado nos últimos anos em virtude dos esforços de comunicação dos canais de denúncia, do aumento das unidades operacionais e da maior confiabilidade na ferramenta pelos usuários. CASOS DE DISCRIMINAÇÃO [G4-HR3] 2011 2012 2013 Denúncias recebidas pela ouvidoria – casos de assédio e abuso de poder – – 273 Casos considerados procedentes – casos de assédio e abuso de poder 63 104 93 48 Vista da unidade deVOTORANTIM Sobradinho (DF) CIMENTOS no Brasil, um dos locais onde foi criado o Conselho Comunitário. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 49 Práticas sustentáveis Responsabilidade para ser referência no mundo A sustentabilidade é um tema que atravessa todas as áreas e setores do Grupo Votorantim. No final de 2013, foi criada a Diretoria Global de Energia, Sustentabilidade e Segurança, com o objetivo de buscar eficiência energética nas operações, promover programas de responsabilidade social e ambiental, definir políticas e diretrizes de saúde e segurança, implantar projetos de greenfield e brownfield globais, gerenciar o impacto geológico de longo prazo e desenvolver insumos estratégicos (materiais cimentícios). A principal atribuição dessa diretoria é estabelecer, já em 2014, uma nova estratégia de sustentabilidade para a empresa, que guiará a visão da VC de maneira global. Pretendemos nos tornar referência, no Brasil e no mundo, como uma empresa social e ambientalmente responsável que prima pela excelência de seus negócios e contribui para mudar a imagem do setor cimenteiro de uma indústria com alto impacto ambiental. Embora as legislações ambientais sejam diferentes em cada país onde atuamos, procuramos estar sempre à frente de possíveis demandas e do endurecimento das exigências governamentais. Sob esse aspecto, a Votorantim Cimentos tem se dedicado a estimular e a desenvolver iniciativas para diminuir seus índices de emissão de CO2 (dióxido de carbono), melhorar sua ecoeficiência, promover o crescimento sustentável das comunidades nas quais está inserida e preservar a biodiversidade. Acreditamos que todas essas questões, além de seu valor individual, são importantes para o presente e para o futuro dos nossos negócios. Com a criação da Diretoria Global de Energia, Sustentabilidade e Segurança, será estabelecida uma nova estratégia de sustentabilidade. 50 Política Ambiental Em 2011, a Votorantim Cimentos lançou no Brasil a sua Política Ambiental e as dez Regras Verdes, um conjunto de normas que traduzem os comportamentos esperados dos empregados em relação aos temas ambientais que elegemos. Esses documentos estão sendo revisados e em breve serão lançados de forma global. VOTORANTIM CIMENTOS Os princípios da nossa Política Ambiental 1 Requisitos legais e outros requisitos estar sempre em conformidade com os requisitos legais aplicáveis à Organização e outros compromissos assumidos. 2 Sistema de gestão ambiental implantar e manter o sistema de gestão ambiental da VC para assegurar o cumprimento de nossos compromissos ambientais com foco em melhoria contínua. 3 Utilização dos recursos naturais buscar a ecoeficiência no uso dos recursos naturais necessários às nossas operações, como combustíveis, matérias-primas, água, energia e outros. 4 Impactos ambientais avaliar, controlar e reduzir os impactos ambientais de nossas atividades (foco em melhoria contínua e nas melhores práticas da indústria). RELATÓRIO INTEGRADO 2013 51 Unidade de Sobradinho (DF) – Brasil Regras verdes 5 Inovação investir na inovação ambiental de nossos processos, produtos e serviços durante seu ciclo de vida, buscando a redução dos impactos ambientais. 6 Engajamento com as partes interessadas promover o relacionamento ético e transparente com nossas partes interessadas, por meio de processos para o atendimento de demandas relacionadas ao meio ambiente. A partir dos seis princípios da nossa Política Ambiental, também foram desenvolvidas as dez Regras Verdes, para facilitar a disseminação da política entre todos os nossos empregados, próprios e terceiros. 1 Preservar a vegetação 2 Preservar os cursos d’água 3 DESTINAR corretamente os resíduos 4 Comunicar qualquer problema na operação dos sistemas de controle de poluição 5 Não maltratar nem capturar animais silvestres 6 Não realizar atividade em áreas protegidas 7 Preservar cavernas e sítios arqueológicos 8 Não realizar queimadas 9 Não lavar nem armazenar insumos em áreas não autorizadas 10 Fazer uso consciente dos recursos naturais 52 Saúde e segurança [G4-LA6] A indústria de cimento possui riscos inerentes às suas atividades. A Votorantim Cimentos possui a meta de zero acidente e fatalidade. Temos reduzido as taxas de acidentes com perda de tempo dentro das fábricas. O maior desafio, no entanto, é quanto à ocorrência de fatalidades. Em 2013 ainda houve o registro de quatro fatalidades dentro das nossas unidades operacionais (on-site), sendo uma de empregado direto e três de empregados indiretos. E, ainda, 15 fatalidades em estradas e rodovias públicas, sendo mais da metade com o que enquadramos como third party.* Diversas ações estão sendo tomadas já em 2014 para a redução de fatalidades. Os principais mecanismos para trabalhar a segurança nas nossas operações são o programa Regras pela Vida, cujo objetivo é diminuir o número de acidentes por meio da criação de um ambiente mais seguro, com respeito ao uso de equipamentos, métodos e processos; o Gana (Gerência Andando na Área), que incentiva que a liderança, durante as inspeções de saúde e segurança, tenha mais contato com os empregados e esteja mais presente nas operações de campo; e o Direito de Recusa, por meio do qual o empregado pode se negar a trabalhar se considerar as condições inadequadas ou inseguras. * Third party – estão incluídas nessa classificação qualquer pessoa não categorizada como direta ou indiretamente empregada na Votorantim Cimentos. Normalmente, inclui clientes e visitantes de locais da empresa, além de motoristas ou passageiros envolvidos em acidentes fora do local com veículos da empresa ou contratados, mas apenas se houver culpabilidade. VOTORANTIM CIMENTOS Os indicadores de segurança seguem a metodologia de cálculo do Cement Sustainability Initiative (CSI) e estão apresentados na página 90 deste relatório. [G4-DMA] Investimentos em proteção ambiental [G4-EN31] Em 2013, foram investidos R$ 130,3 milhões em programas ambientais, mais de duas vezes o valor investido em 2012, de R$ 59,5 milhões. Tal variação é decorrente de novos projetos de coprocessamento de resíduos, aprovados entre 2011 e 2012, com desembolsos realizados em 2013, além de investimentos em melhorias e adequações. Além disso, foram desenvolvidos estudos espeleológicos e de balanço hídrico, manutenções e monitoramentos, tratamento de emissões e ações de reabilitação e planos de fechamento. Para Europa, Ásia e África, que iniciaram a contabilização em 2013, os valores investidos estão contabilizados como outras despesas ambientais. [G4-DMA] Wind Fence Inauguramos, no Porto de Imbituba (SC), o Wind Fence, equipamento que visa melhorar a gestão ambiental no terminal de coque (substância derivada do petróleo e utilizada na fabricação do cimento). Foram investidos R$ 6 milhões na tecnologia, que funciona como uma barreira para evitar que o vento espalhe o coque. A barreira foi construída por meio de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, aliada as outras melhorias como aplicação de aglomerantes de partículas durante o processo de descarga de coque e aplicação de crostrante nas pilhas de coque, apresentam uma redução considerável na dispersão de particulados. Investimentos ambientais [G4-EN31] (em R$) 2011 2012 2013 Disposição de resíduos, tratamento de emissões e custos de remediação* 77.409.786 31.826.306 48.132.668 Custos de prevenção e gestão ambiental** 20.655.952 24.880.414 64.692.580 Outras despesas ambientais 12.808.230 2.770.920 17.487.837 110.603.968 59.477.640 130.313.086 Total *Inclui tratamento de emissões atmosféricas, resíduos e efluentes, ações de reabilitação e planos de fechamento. **Inclui educação ambiental, gestão ambiental, preservação, reflorestamento, biodiversidade e seguros ambientais. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 53 Ecoeficiência Entre as iniciativas voltadas para o aumento da ecoeficiência estão a redução do uso de combustíveis fósseis e a diminuição do consumo de energia, com consequente queda na emissão de gases de efeito estufa (GEE). A indústria do cimento é responsável por 5% de toda a emissão de dióxido de carbono no mundo. [G4-EN15, G4-EN16, G4-EN17, G4-EN19, G4-EN27 e G4-DMA] Para reduzir o uso de combustível e matérias-primas não renováveis na fabricação do cimento, utilizamos o coprocessamento. Além de diminuir a emissão de poluentes, esse processo aproveita resíduos que seriam descartados. Outra vantagem é que não há geração de subprodutos, como cinzas, pois tudo é incorporado à fabricação do clínquer. No Brasil, mais de 90% das unidades completas (com fornos) estão licenciadas para realizar coprocessamento e, em 2013, quatro projetos foram executados, nas unidades de Vidal Ramos (SC), Rio Branco do Sul (PR), Laranjeiras (SE) e Cuiabá (MT). Em 2013, a produção de cimento utilizando coprocessamento correspondeu a 11% de substituição térmica. [G4-EN2, G4-EN6 e G4-EN7] Apesar do aumento da substituição térmica por combustíveis alternativos e biomassas em algumas regiões, a consolidação dos dados das unidades das novas operações da VCEAA trouxe um desafio adicional para a empresa, pois na maioria dessas plantas não existem projetos de substituição de combustíveis e matérias-primas – e a VC tem uma meta ambiciosa de atingir patama- res de 30% de substituição térmica até 2020. Outra iniciativa é o plano de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na planta de Santa Cruz (RJ), que está instalada dentro da Thyssenkrupp, fabricante de aço, a fim de reaproveitar a escória de alto forno que a siderúrgica produz. A escória é utilizada como adição ao cimento e reduz a necessidade do uso de clínquer. Dessa forma, além de reduzir as emissões de GEE, é possível diminuir o consumo de energia e a emissão de outros poluentes. Até 2015, a redução deve chegar a 7,6% em comparação a 2012, valor superior aos 5% exigidos pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente, do Rio de Janeiro. [G4-EN6 e G4-EN7] Taxa de Substituição Térmica (%) 8,5 7,2 6,4 5,6 3,7 2,9 1 3,5 3,1 3,3 1 0 1990 2011 biomassa combustíveis fósseis de baixo carbono total Meta 2020: Atingir uma taxa de substituição de 30% 2012 2013 54 VOTORANTIM CIMENTOS Inventário de emissões [G4-EN15, G4-EN16, G4-EN17 e G4-EN18] A Votorantim Cimentos realiza seu inventário de emissões de GEE das unidades de cimento com base na metodologia setorial do Cement Sustainability Initiative (CSI) e das unidades de agregados, concreto e produtos complementares, com base na metodologia do GHG Protocol (Protocolo de Gases de Efeito Estufa). A metodologia do CSI foi desenvolvida pelo WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) para a indústria do cimento. O GHG Protocol foi desenvolvido pelo WBCSD e pelo WRI (World Resources Institute) e pode ser aplicado em todos os tipos de indústria. A abordagem utilizada é a de controle operacional e tem como ano-base 1990. Na avaliação, foram incluídos os gases dióxido de carbono, metano e óxido nitroso para as unidades de agregados, concreto e produtos complementares, e dióxido de carbono para as unidades de cimento. [G4-DMA] Como o processo de calcinação libera uma grande quantidade de CO2, a emissão de outros gases, como CH4 e N2O, é insignificante. Atualmente, nas indústrias de cimento, a emissão de CO2 representa aproximadamente 99%, cálculo feito com base na metodologia do CSI. Sendo assim, para as unidades de cimento, o único gás incluído foi o dióxido de carbono. Para as unidades de agregados, concreto e produtos complementares foram incluídos, além do dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso. Em 2013, as emissões diretas sofreram alterações em decorrência do aumento da produção nas unidades Fator Clínquer/Cimento (%) 81 76 74 76* Análise do ciclo de vida Em 2014, o CSI concluiu a ferramenta para a elaboração de declarações ambientais de produtos. As empresas associadas poderão utilizá-la para a elaboração de declarações ambientais de seus produtos. A Votorantim Cimentos lançará, nos próximos anos, as declarações ambientais de uma gama de produtos voltados às construções sustentáveis. 1990 2011 2012 2013 *Aumento do indicador em 2013 devido à consolidação da VCEAA e à redução da disponibilidade de cimenticios (como escória). Meta 2020: Redução do Fator Clínquer/Cimento a 72,3% através do incremento na utilização de materiais alternativos RELATÓRIO INTEGRADO 2013 55 operacionais. Já as emissões indiretas, provenientes do consumo de energia elétrica, além do aumento na produção, tiveram um aumento percentual maior em virtude da inclusão das unidades da Europa, África e Ásia. Além disso, a matriz energética brasileira sofreu com a escassez de água em 2013, incrementando-se o uso das termelétricas e consequentemente aumentando o fator de emissão da rede. As emissões da companhia apresentaram uma redução significativa nos últimos anos, como resultado da utilização de tecnologias eficientes e da substituição de combustíveis fósseis convencionais por combustíveis fósseis alternativos e biomassa, além de matérias-primas convencionais por alternativas. No entanto, em 2013 houve um aumento nas emissões de CO2 em relação a 2012, em decorrên- cia de fatores econômicos, como a redução na disponibilidade de escória no mercado brasileiro, substituto do clínquer na produção de cimento. Na VCNA, demos continuidade ao estudo, na St. Marys Cement, de uma inovadora tecnologia, com o uso de algas marinhas, para mitigar suas emissões de CO2. O projeto de pesquisa conta com a parceria da empresa de biocombustíveis Pond Biofuels e consiste em cultivar algas marinhas em biorreatores em que são despejados os gases gerados no processo de fabricação de cimento. O CO2 acelera o processo de fotossíntese das algas, que se alimentam de dióxido de carbono e liberam oxigênio. Além do benefício ambiental imediato, as algas podem ser aproveitadas na fabricação de biocombustíveis. Emissões Específicas de CO2 [G4- EN18] (kg CO2/t prod cimentício) 763 763 647 654 638 631 656 649 17% 15% 1990 2011 Emissões especificas brutas de CO2 Emissões especificas liquidas de CO2 Redução da emissão (base 1990) 15% 2012 2013 56 VOTORANTIM CIMENTOS Emissões diretas de GEE – GASES De EFEITO ESTUFA (em T/CO2e) [G4-EN15] Fonte 2011 2012 2013 Combustão estacionária 9.478.117 9.346.289 10.237.380 Fontes móveis – próprias 170.401 165.350 156.277 17.143.631 16.684.340 17.750.476 26.792.149 26.195.979 28.144.134 568.298 639.606 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) – escopo 1* Processo Total (escopo 1) Emissões biogênicas de gases de efeito estufa (GEE) – escopo 1 Combustíveis de biomassa 885.783 * Com a aquisição das plantas na Europa, Ásia e África, todo o histórico de indicadores foi recalculado de modo a incluir essas unidades. Assim, o valor reportado no Relatório Integrado 2012 difere do reportado neste relatório. Estão incluídas no escopo 1, as emissões de GEE provenientes das unidades de Cimento, Agregados, Concreto e Produtos Complementares. Emissões indiretas de GEE – GASES De EFEITO ESTUFA (em T/CO2e) [G4-EN16] Fonte 2011 2012 2013 Eletricidade 1.246.048 1.332.633 1.686.733 Total (Escopo 2) 1.246.048 1.332.633 1.686.733 Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) – escopo 2* * Estão incluídas no escopo 2 as emissões de GEE provenientes das unidades de Cimento, Agregados, Concreto e Produtos Complementares. Outras emissões de GEE – GASES De EFEITO ESTUFA (em T/CO2e) [G4-EN17] Fonte (upstream e downstream) 2011 2012 2013 Transporte dos insumos e produtos finais 376.002 410.172 432.112 Total de outras emissões indiretas de GEE – escopo 3 376.002 410.172 432.112 Transporte dos insumos e produtos finais (biodiesel) 18.478 20.161 12.606 Total das emissões biogênicas – escopo 3 18.478 20.161 12.606 Outras emissões indiretas de gases do efeito estufa (GEE) – escopo 3* Emissões biogênicas de GEE – escopo 3 * Como outras emissões indiretas, foram considerados os gases CO2, CH4 e N2O oriundos do transporte de insumos e produtos finais. Estão incluídas no escopo 3 as emissões de GEE provenientes das unidades de Cimento, Agregados, Concreto e Produtos Complementares. Redução das emissões de GEE – GASES De EFEITO ESTUFA [G4-EN19] Programa/Iniciativa Redução nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 2011 2012 2013 Taxa de redução na emissão de CO2 por tonelada de produto cimentício (escopo 1) -15,2% -17,4% -15,0% Total da redução nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) -15,2% -17,4% -15,0% RELATÓRIO INTEGRADO 2013 57 Menos clínquer A pozolana artificial de argila calcinada é um insumo mineral produzido a partir da ativação, por calcinação, de argilas com características especiais. Quando em presença de água e hidróxido de cálcio, a pozolana reage de modo semelhante ao cimento. Assim, pode ser usada como adição ao cimento, contribuindo para a redução do uso de clínquer. A Votorantim Cimentos destaca-se no uso desse material, e as primeiras fábricas a terem fornos especialmente feitos para a produção desse tipo de pozolana estão localizadas em Porto Velho (RO), Paulista (PE) e Nobres (MT). [EN6 e EN7] Em Porto Velho (RO), os benefícios da implementação da pozolana já foram medidos. Houve redução de: 25% de energia elétrica 10% de energia térmica 40% de água 43% de CO2 emitido 25% de resíduos criados 6% de custos Houve ainda aumento da vida útil das jazidas de calcário e ganho social para a região, com a aceleração da economia local e capacitação profissional. Impactos ambientais [G4-EN30] Os principais impactos gerados no processo logístico são o consumo de energia (térmica) e a emissão de gases de efeito estufa, ambos provocados pela queima de combustíveis. O consumo energético oriundo das atividades logísticas representou um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, em decorrência da maior produção de cimentos e do aumento no volume de materiais transportados. [G4-DMA] Impactos significativos [G4-EN30] 2011 2012 2013 Consumo de energia (GJ) 8.227.546 9.096.332 9.422.545 Emissões de GEE (t CO2e) 435.660 482.003 499.299 Dados quantitativos para fins logísticos: Dados quantitativos para transporte do público interno: Consumo de energia (GJ) Emissões de GEE (t CO2e) 41.672 2.139 58 Consumo de energia [G4-EN5] O consumo de energia tem uma contribuição importante nas emissões de CO2. Na Votorantim Cimentos, atuamos de maneira estruturada para aumentar a eficiência no consumo e investimos para diversificar nossa matriz energética. [G4-DMA] Com a consolidação das novas unidades operacionais da VCEAA, tivemos um aumento do consumo elétrico, apesar de os valores ainda continuarem baixos graças aos projetos de expansão de capacidade, que preveem o uso da melhor tecnologia disponível em nível mundial, trazendo uma redução importante no consumo específico de energia elétrica em nossas unidades, da ordem de 8%. Com relação ao gasto energético para produção de produto, a Votorantim Cimentos apresenta uma média de 109,3 kWh/t cimentícios, sendo este um dos valores mais baixos do setor. Para o cálculo, foi considerado o consumo de energia dentro da Votorantim Cimentos, seja ela produzida externamente ou pela própria Espanha VOTORANTIM CIMENTOS planta de cimento (produzidas em PCHs - pequenas centrais hidrelétricas), seguindo as orientações do CSI. Para o consumo de energia fora da Organização, em 2013 foram contabilizadas somente as atividades de transporte e distribuição, totalizando 5.905.183 GJ. Consumo específico de energia elétrica (kWh/t cimentícios) 119 1990 109,9 108,8 109,3 2011 2012 2013 redução do consumo de energia elétrica (%) RELATÓRIO INTEGRADO 2013 59 Redução Desde 1990, a Votorantim Cimentos registrou uma redução de 8% no consumo de energia nas plantas de cimento no Brasil. Consumo de Energia dentro da organização (em GJ) [G4-EN3] TOTAL ENERGIA CONSUMIDA (Em GJ) 2011 2012 2013 ENERGIA NÃO RENOVÁVEL Combustíveis fósseis convencionais* Combustíveis fósseis alternativos** 100.958.554 98.344.712 108.090.179 3.125.795 3.731.315 3.786.744 6.290.581 5.740.386 5.917.068 110.390.439 107.833.613 117.886.482 Biomassa (excluindo energia vendida) 8.215.301 6.446.903 7.054.304 Eletricidade 9.629.887 9.982.789 11.097.752 Total renovável 17.845.188 16.429.692 18.152.056 128.235.627 124.263.305 136.038.539 Eletricidade Total não renovável ENERGIA RENOVÁVEL Total de energia consumida (renovável + não renovável) * Para combustíveis fósseis convencionais, foram considerados: carvão, coque, combustíveis ultrapesados, óleo diesel, gasolina, gás natural, lignita e gás liquefeito de petróleo (GLP). ** Para os combustíveis fósseis alternativos, são considerados: pneus, óleo usado, solo contaminado, solventes, plásticos (RDF), resíduos industriais e outros combustíveis fósseis provenientes de resíduos. Consumo de energia fora da Organização (downstream) (em GJ) [G4-EN4] Energia não renovável Transporte e distribuição 2013 5.905.183 60 VOTORANTIM CIMENTOS Outras emissões Apesar de estarmos em conformidade com as legislações locais onde atuamos, em relação às emissões de NOx e SO2 ainda não tivemos a redução que estamos buscando, sendo que os resultados dos projetos iniciados em 2013 serão perceptíveis em 2014. 21% Emissões Específicas de óxidos de nitrogênio NOx (g/t clínquer) foi a redução de material particulado obtida em 2013, quando comparada com 2012. 2.249 Emissões Específicas de Material Particulado (g/t clínquer) 160 2011 1.567 1.599 2011 2012 2013 Emissões Específicas de Óxidos de Enxofre SOx (g/t clínquer) 953 143 2012 792 114 674 2013 2011 2012 2013 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 61 Gestão da água Materiais [G4-EN1] Temos trabalhado em novos procedimentos para padronizar e aprimorar ainda mais a gestão dos recursos hídricos em todas as unidades da Votorantim Cimentos, considerando nossa ampliação de atuação, principalmente em países de maior estresse hídrico, e a importância do tema água no cenário mundial. Em 2013, a Votorantim Cimentos participou da customização da ferramenta de gestão hídrica Global Water Tool para o setor de cimento em relação ao Cement Sustainability Initiative (CSI) – que está disponível gratuitamente no site do WBCSD (www.wbcsdcement.org/GWTcement). Apesar da melhora na eficiência da utilização dos recursos naturais, em 2013 houve um aumento na utilização de matérias-primas, em decorrência do crescimento expressivo na produção de cimento, concreto e agregados. Há uma tendência de maior utilização de matérias-primas recicláveis e biomassa. [G4-DMA] As ações de monitoramento de recursos hídricos continuam evoluindo na gestão individual de cada uma das plantas, que tem seus controles próprios de medição e programas de redução alinhados à Política Ambiental da Companhia. Além disso, a Votorantim Cimentos ampliou sua participação em grupos de trabalho e discussão sobre o tema água (Câmara Técnica de Água, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – CEDBS, e Grupo de Trabalho de Recursos Hídricos, do Cement Sustainability Initiative – CSI). Total de materiais não renováveis MATERIAIS UTILIZADOS (EM T) [G4-EN1] Cimentos* Outros negócios** 2012 2013 41.415.553 55.689.684 30.525.691 34.167.695,95 71.941.244 89.857.380 * Para cimentos são considerados: calcário desmontado, gipsita desmontada, argila, gesso artificial, calcário aditivo, escória, cinzas, pozolana, solo contaminado, cascalho e carepa de ferro (CSI e MPA) e outros (cimentos). O elemento “outros (cimentos)” se refere a materiais que não foram especificados nas planilhas de reporte dos indicadores ambientais. ** Para outros negócios são considerados os materiais de concreto (cimento, calcário desmontado, areia, brita e aditivos químicos), agregados (calcário desmontado, gipsita desmontada e argila) e complementares (calcário desmontado, areia, aditivos químicos, cimento, agregados, filler e cimento branco). Biodiversidade [G4-EN11] Em 2012, foi avaliado o contexto local de todas as minas da Votorantim Cimentos no Brasil e na América do Norte, utilizando a ferramenta Integrated Biodiversity Assessment Tool (Ibat), para verificar a proximidade, em até 5 km, de áreas de alta importância para a biodiversidade. Em 2013, esse levantamento foi expandido para todas as minas das unidades da Europa, Ásia e África. Os resultados obtidos foram que as operações do Brasil apresentaram sobreposição em até 5 km de seu entorno de áreas reconhecidas de alta importância à biodiversidade em 72% de duas unidades; Europa, Ásia e África, de 35%; e América do Norte, de 40%. Ou seja, no quadro geral global, a Votorantim Cimentos analisou no levantamento 62 119 minas, sendo que 62 delas apresentam essa proximidade, totalizando um percentual de 52%. [G4-DMA] Ferramenta utilizada e reconhecida internacionalmente, o Ibat disponibiliza um banco de informações qualitativas e geográficas sobre as áreas de alto valor para a biodiversidade, o que possibilitou o cruzamento entre essas áreas e a localização das minas da Votorantim Cimentos. Nessa ferramenta são consideradas as seguintes categorias de áreas de alta relevância para a biodiversidade: áreas legalmente protegidas (Categorias IUCN); áreas internacionalmente reconhecidas (Patrimônio Mundial, Ramsar e Natura 2000); áreas prioritárias para biodiversidade (Key Biodiversity Areas e Alliance for Zero Extinction Sites); e regiões de importância para conservação (Endemic Bird Areas, Biodiversity Hotspots e High Biodiversity Wilderness Areas). As unidades operacionais que apresentam sobreposição a áreas de alta importância à biodiversidade necessitam de planos de gestão sobre a biodiversidade, conforme premissas adotadas por meio da iniciativa internacional do Cement Sustainability Initiative (CSI). Para 2020, temos como VOTORANTIM CIMENTOS meta ter 100% dessas unidades com planos de gestão. Ações relacionadas à biodiversidade continuam evoluindo na gestão individual das unidades, que possuem controles próprios de monitoramento e gestão alinhados à Política Ambiental da Companhia. Um dos projetos que estão em desenvolvimento e englobam as questões de biodiversidade é a cooperação técnica com o terceiro setor, firmada em 2011 com a Reserva da Biosfera e da Mata Atlântica (RBMA) e com a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). Mais informações podem ser encontradas em www. cavernas.org.br/cooperacaotecnica. Temos diversos projetos no âmbito da cooperação. Um deles é o Guia de Boas Práticas Ambientais na Mineração, que terá como objetivo promover a implantação de boas práticas ambientais no ciclo de vida da mineração de calcário, visando fomentar e compartilhar ações positivas e/ou mitigadoras nas questões ambientais. A aplicação das melhores práticas da mineração em áreas cársticas (relevo de rochas calcárias que propicia formação de Identificação de áreas para planos de gestão da biodiversidade Número total de operações (minas) Minas operacionais localizadas em regiões de alto valor de biodiversidade Número de unidades que possuem um PGB vigente * VCBR 36, VCNA 14 e VCEAA 12 cavernas) possibilitará a construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável e deve ser um compromisso em toda a cadeia de produção e nas comunidades locais. Também demos continuidade à utilização da Caverna de Xambioá, em nossa propriedade, próximo da unidade de mesmo nome, como caverna escola para grupos de espeleologia locais. Outro projeto em andamento é o Levantamento de Ativos Ambientais em Áreas da Votorantim Cimentos na unidade de Ribeirão Grande (SP), desenvolvido ao longo de 2013 e que será concluído em 2014. O projeto consiste em estudos para identificar e classificar os ativos ambientais e sociais em áreas onde estão inseridos os empreendimentos da Votorantim Cimentos e propor medidas para sua conservação e seu uso sustentável, tendo como objetivo desenvolver um modelo de Plano de Gestão Territorial Sustentável de Mineração para as propriedades da Votorantim Cimentos no domínio da Mata Atlântica. A próxima área piloto é a unidade de Laranjeiras (SE), com previsão de conclusão em 2015. [G4-EN13, G4-EN27 e G4-DMA] 2012 2013 81 119 (58%) 47 (52%) 62* (4,26%) 2 (6,5%) 4 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 63 Planos de encerramento de atividades Em 2013, conseguimos realizar 13 planos de encerramento de atividades no Brasil, incluindo unidades de cimento (Salto de Pirapora, Pinheiro Machado, Laranjeiras, Nobres, Santa Helena, Corumbá, Porto Velho, Vidal Ramos, Xambioá, Cuiabá e Ribeirão Grande), de cal (Itapeva) e de agregados (Araçariguama). Os planos de fechamento/desativação, recuperação ou reabilitação de áreas que foram elaborados a partir de 2013 devem seguir as diretrizes do guia do CSI. No Brasil, são 50 minas (cimentos e agregados), sendo que 28 apresentaram Plano de Reabilitação, totalizando 56%. Na Europa, África e Ásia, há 34 minas (cimento), das quais 31 possuem o Plano de Reabilitação, totalizando 91%. Por fim, a América do Norte possui 35 minas (cimento), 34 com plano, totalizando 97%. A área corporativa de Meio Ambiente consolida as informações, mas cada unidade é responsável pela elaboração do plano e por garantir sua implementação. Para efetivar a atualização dos programas, dos custos e de todas as medidas do plano de ação do fechamento, é parte da estratégia a revisão e detalhamento do plano de fechamento a cada cinco ou dez anos. Entre as principais vantagens desse método estão a amortização dos custos finais de fechamento e a mitigação de passivos. Para 2015, a meta é que 100% das unidades de cimento tenham planos de desativação ou reabilitação. Planos de fechamento de mina/recuperação de áreas Número total de operações que possuem planos de fechamento de mina/ recuperação de áreas Valor da provisão financeira total para o encerramento das atividades (em R$) 2012 2013 (49%) 40 (78%) 93 75.700.000 194.757.886 64 Gestão de resíduos Uma iniciativa de destaque é o Programa Engemix Sustentável. Iniciado em 2008, possibilitou à Engemix reaproveitar grande parte do resíduo gerado no processo de fabricação de concreto. O objetivo do programa é a redução do volume de descarte de concreto pelo reaproveitamento de sobras e lastro, ganho obtido a partir do desenvolvimento de uma metodologia que permite controlar a hidratação do concreto e sua reutilização na forma fresca – além da reciclagem de resíduos por meio da produção e do uso do agregado sustentável, a partir da instalação de um equipamento de britagem que transforma as sobras de concreto endurecido em agregados que, por sua vez, são novamente convertidos em material para uso na produção de um novo concreto. Em 2012, o uso do aditivo reduziu em cerca de 35% a geração de entulho, proporcionando uma economia Caminhão da marca Engemix, responsável pela produção do concreto da Votorantim Cimentos no Brasil. VOTORANTIM CIMENTOS anual de aproximadamente R$ 3 milhões. Já em 2013, a redução foi de 63%, o que representa uma economia de R$ 5,8 milhões – além dos ganhos intangíveis, como redução no consumo de água utilizada para a retirada dos resíduos do interior da betoneira e da emissão de CO2 envolvida nesse processo de lavagem, uma vez que o veículo precisa permanecer ligado durante toda a retirada do resíduo de seu interior. Ainda em 2012, o reaproveitamento no processo produtivo representou 0,66% do total de concreto produzido no ano. Em 2013, esse valor subiu para 0,81%. Em 2008, foi criado um programa que possibilita à Engemix reaproveitar resíduos da fabricação de concreto. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 65 Sistema de gestão Pesquisa e inovação O sistema de gestão da Votorantim Cimentos busca o sucesso de nossos clientes por meio de excelência operacional. Ele é uma coleção de práticas, processos, ferramentas e indicadores que guiam nossas operações, negócios e demais departamentos no trabalho do dia a dia para melhoria contínua, solução de problemas e alcance de metas de curto, médio e longo prazos. As atividades de P&D da Votorantim Cimentos, em 2013, focaram produtos e serviços mais sustentáveis. Um novo cimento, com adição de escória de manganês, que é um material cimentício não convencional, foi desenvolvido e lançado no mercado do Sudeste brasileiro em 2013. O uso desse material resulta em um cimento com teor de CO2 reduzido e durabilidade elevada. Foi desenvolvido, ainda em nível laboratorial, outro material cimentício baseado em insumos não tradicionais. Trata-se de uma pozolana artificial que tem como constituinte principal um calcário silicoso, resíduo da produção de agregados (leia mais no box Menos clínquer, na página 57). Quanto ao concreto, vale destacar a confecção de concretos mais ’’verdes’’ e tecnicamente eficientes, por meio de otimização das misturas, redução do consumo de cimento e uso de adições, como cinzas de casca de arroz e agregados reciclados. Estudos estão sendo finalizados para viabilizar a produção de agregados a partir da reciclagem do concreto que não pode ser aproveitado. Em 2013, lançamos o microconcreto, a partir de uma aliança entre a Engemix e a Tubular Track, empresa de fabricação de linhas férreas da África do Sul. O produto é uma mistura de areia, água e cimento com alta resistência e durabilidade, superando o desempenho da madeira nas ferrovias, e é considerado inovador por causa do seu sistema industrial de bombeamento em formas de lona para moldar as peças. A expectativa é que o microconcreto incremente em 40% a margem de retorno em comparação ao concreto comum. Além disso, melhorias nas composições das argamassas produzidas pela Votorantim Cimentos levaram a uma redução do seu conteúdo de CO2 em até 47%. Essas melhorias decorreram, basicamente, de pesquisas sobre o impacto de diferentes constituintes no desempenho do produto final. Estratégia de atuação social Em 2013, a área de Responsabilidade Social realizou uma avaliação da atuação social considerando: a representatividade da operação, o impacto do negócio na localidade e impactos da comunidade no negócio. Esse processo identificou 32 localidades prioritárias que, após um diagnóstico social, foram escolhidas para receber planos de atuação social de médio e longo prazos. 66 VOTORANTIM CIMENTOS Relacionamento Estratégia guia relações com diferentes públicos A Votorantim Cimentos considera essencial o vínculo e a comunicação efetiva com todos os seus stakeholders – clientes, fornecedores, acionistas, investidores, empregados e as comunidades nas quais suas fábricas e unidades estão presentes. A seguir, contamos como se dá o relacionamento com cada um dos públicos com os quais nos relacionamos. VC e as comunidades [G4-SO1] Com o apoio do Instituto Votorantim, desenvolvemos uma série de projetos de incentivo ao desenvolvimento das comunidades nas quais estamos presentes. Nesse trabalho, buscamos fortalecer o protagonismo dos atores sociais na busca de alternativas para melhoria da qualidade de vida da população, fortalecendo a transformação social. [G4-DMA] Em 2013, foram investidos R$ 12,4 mi em 62 projetos sociais nas às áreas de cultura, promoção do emprego e renda, educação, esporte e fortalecimento da gestão pública. Em 2013, a Votorantim Cimentos investiu R$12,4 milhões em 62 projetos sociais, voltados às áreas de cultura, promoção do emprego e renda, educação, esporte e fortalecimento da gestão pública, entre outros. Além disso, ampliamos nossa estratégia de responsabilidade social nas operações de concreto, agregados e produtos complementares e fortalecemos nossa governança de atuação social no negócio cimento. Contribuímos para a melhoria da gestão pública em quatro localidades, oferecendo apoio técnico especializado e capacitação às prefeituras na elaboração de projetos de Modernização da Gestão Pública (Tributária, Administrativa, Educação e Saúde) e na elaboração/revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (leia mais no box a seguir). Em 2013, 15% das operações da Votorantim Cimentos no Brasil tiveram programas de engajamento em meio à comunidade local, num total de 27 localidades com ações de relacionamento e programas de desenvolvimento local. Por meio da caracterização social das localidades em que a Votorantim Cimentos atua e da criação de um projeto piloto para avaliação dos riscos sociais, foram priorizados projetos e unidades operacionais que, além das equipes locais, contarão com o apoio das equipes de responsabilidade social corporativa, das equipes regionais de responsabilidade social e do Instituto Votorantim. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Jovem durante formação técnica em manutenção industrial no Programa Evoluir. 67 68 VOTORANTIM CIMENTOS Podemos destacar as seguintes iniciativas: Educação – melhoria da qualidade de educação por meio de projetos que complementem e fortaleçam o papel da escola e do fortalecimento da gestão pública escolar. Cultura – democratização cultural por meio do apoio a projetos que ampliem o acesso do jovem à produção cultural de todas as áreas artísticas – artes visuais, artes cênicas, cinema e vídeo, literatura, música e patrimônio. Esporte – formação educacional de jovens por meio de atividades esportivas de todas as modalidades, fortalecendo competências de liderança e trabalho em grupo, além da valorização da escola e da família. Programa de apoio à gestão pública A Votorantim Cimentos, em parceria com o Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem, desde 2012, apoiado prefeituras no desenvolvimento de projetos de modernização de gestão e de redução do déficit de infraestrutura. Para participar, as cidades devem ter até 50 mil habitantes e a presença de uma unidade Votorantim. Consultores especializados são colocados à disposição das prefeituras para analisar possibilidades de melhoria de processos e desenvolver planos para setores básicos e estruturantes. A primeira cidade contemplada foi Cantagalo, no Rio de Janeiro, que conseguiu um financiamento de R$ 14,9 milhões da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para execução de obras de coleta e tratamento de esgoto, no início de 2014. As outras cidades com o programa em andamento são Primavera, no Pará, Edealina, em Goiás, e Xambioá, no Tocantins. Trabalho – acesso e inserção qualificada do jovem no mundo do trabalho, por meio do apoio à sua formação profissional e do estabelecimento de conexões entre seus interesses e as oportunidades do mercado. conceito de sustentabilidade sob a orientação das seguintes etapas: diagnóstico, módulos de ensino presencial e virtual, coaching social e uma rede de aprendizagem contínua para compartilhamento de experiências. Garantia de direitos da infância e adolescência – apoio a projetos de melhoria de qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e fortalecimento dos órgãos gestores da área (conselhos e fundos). Redes – programa em parceria entre o Instituto Votorantim e o BNDES que se destina ao fomento de cadeias produtivas e à qualificação profissional. Pelo período de cinco anos, de 2011 a 2015, contribuirá para o fomento de negócios inclusivos em 12 localidades. Engajamento/desenvolvimento comunitário – desenvolvimento das comunidades por meio de um processo participativo que tenha como norte o aumento do capital social, do dinamismo econômico e do uso sustentável dos recursos naturais locais. Qualificação de ONGs – O programa visa o aprimoramento da gestão no setor social com base no Consideramos essas ações essenciais para o futuro de nossas operações, já que por meio delas conseguimos gerar renda para as pessoas, fomentar a economia local, melhorar a infraestrutura pública, formar mão de obra local e contribuir para a construção de políticas públicas ao realizar fóruns participativos de cidadãos em relação ao poder público. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 69 Conselho Comunitário Entre os projetos de engajamento, destaca-se o Conselho Comunitário, espaço de interação permanente com a comunidade por meio do contato com lideranças, representantes de empresas e do poder público e formadores de opinião locais. O conselho busca soluções voltadas para o desenvolvimento local e estimula o empreendedorismo social e a elaboração de programas que propiciem o aumento da qualidade de vida da população. Coletivamente, é elaborada uma agenda para promover o desenvolvimento comunitário, com ações em áreas prioritárias como educação, cultura e empreendedorismo. No Brasil, a Votorantim Cimentos investiu em 13 Conselhos Comunitários, instalados nos municípios de Xambioá (TO), Laranjeiras (SE), Cuiabá (MT), Sobradinho (DF), Itaú de Minas (MG), Cantagalo (RJ), Rio Branco do Sul (PR), Vidal Ramos (SC), Imbituba (SC), Salto de Pirapora (SP), São Luís (MA), Sobral (CE) e Jaboatão dos Guararapes (PE). A metodologia tem como objetivo qualificar o diálogo com os diversos públicos envolvidos nas atividades da empresa (como consumidores, fornecedores, empregados, órgãos legisladores, meios de comunicação, instituições financeiras, organizações não governamentais, acordos internacionais e concorrentes) e fomentar o desenvolvimento local sustentável por meio do alinhamento entre as visões de quem está dentro e fora da empresa para aproveitar oportunidades nos processos de decisão. Após dois anos de aplicação, o resultado foi uma forte aproximação dos stakeholders com a empresa, o que tornou possível construir um conhecimento compartilhado e fortalecer os vínculos de relacionamento, gerando valor para todos os envolvidos. O processo de engajamento é liderado pela unidade operacional na região, e a metodologia é conduzida por seus profissionais. Para estarem aptos a conduzir e disseminar a metodologia sob seus diversos aspectos, os empregados passam por uma ampla capacitação. ‘‘O Conselho Comunitário da Integração Muribeca é o resultado de um gerenciamento arrojado da Votorantim, que aumenta as relações entre nós, moradores, e a empresa. Desenvolvendo e fazendo com que a comunidade conheça seu espaço. Quanto ao programa, ele expressa o comprometimento e a contribuição da Votorantim para o desenvolvimento da nossa comunidade, afinal, a Votorantim motivou, qualificou e visionariamente incluiu em seu quadro jovens que fazem parte de uma comunidade antes esquecida, agora escolhida! Fiz até uma frase: Votorantim e Integração, integrando vidas com paixão!‘‘ Elaine Maciel (integrante do Conselho Comunitário – Jaboatão dos Guararapes – Muribeca) 70 Capacitação de mão de obra local Desenvolvemos três programas de formação profissional de jovens nas comunidades onde atuamos: Futuro em Nossas Mãos, que forma profissionais para a indústria de construção civil, em especial para os novos empreendimentos da Votorantim Cimentos. Programa Evoluir, que garante formação técnica em manutenção industrial (mecânica, elétrica e mineração) para jovens de baixa renda. Desenvolvido em parceria com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), forma e apoia os jovens na inserção no mercado de trabalho, seja na própria Votorantim ou em outras empresas. Em 2013, capacitamos 267 jovens, em 12 municípios. Programa de Preparação para o Trabalho da VC, que busca levar cursos de qualificação profissional, noções de cidadania e conhecimento do mercado de trabalho aos jovens de baixa renda em comunidade onde a Votorantim Cimentos atua. Realizada em 2013 nos municípios de Jaboatão dos Guararapes (PE), Camaçari (BA), Seropédica (RJ) e São Paulo (SP), a iniciativa pressupõe um diagnóstico de demandas do mercado de trabalho local e necessidades da empresa. O programa foi reconhecido pelo Prêmio Talento em Sustentabilidade – Grupo Votoran- Investimentos em infraestrutura VOTORANTIM CIMENTOS tim 2013, na categoria Empresa, em função da mobilização social e do atendimento a comunidades com altos índices de criminalidade e vulnerabilidade social. APOIO A INFRAESTRUTURA [G4-EC7] Em 2013, a Votorantim Cimentos desenvolveu dois projetos com foco no investimento em infraestrutura e serviços: Rodovias Vidal Ramos (SC) e Rodovias Cuiabá (MT). Ambas as iniciativas tiveram como objetivo diminuir o tráfego de caminhões em vias urbanas, contribuindo para a melhoria dos indicadores de segurança e para a qualidade de vida das comunidades do entorno dos empreendimentos. A fábrica de Vidal Ramos (SC), que iniciou suas operações em julho de 2011, com um volume de produção alto, movimentou diversos setores produtivos locais. Com essa mudança na região, a operação logística da empresa passou a impactar a comunidade, principalmente nas rodovias, que anteriormente eram utilizadas apenas para o trânsito local. [G4-DMA] Para lidar com essas questões, os empregados da Votorantim Cimentos articularam e criaram o Comitê de Segurança nas Rodovias, em que participam fornecedores, comunidade, motoristas de caminhões, Polícia Rodoviária Estadual e empregados das áreas de Responsabilidade Social e Logística da unidade. O comitê se reúne mensalmente e discute ações de melhorias em empresas de transporte com o objetivo de melhorar a Valores investidos (R$) segurança no trânsito da região e o relacionamento entre a comunidade e os profissionais do transporte. O foco das ações consiste no reconhecimento do motorista do mês por meio de análise e instalação de rastreadores nos veículos. Também foram feitas visitas às transportadoras e aplicado o programa Como Estou Dirigindo em veículos terceirizados. Essas ações propiciaram a redução de 50% do número de acidentes de trânsito na unidade de Vidal Ramos, no comparativo a 2012, a diminuição nas reclamações sobre os motoristas da empresa e melhorias nos serviços prestados pelas fornecedoras de transporte, dados baseados nos relatórios dos proprietários das transportadoras e dos motoristas. Em 2013, o Comitê de Segurança nas Rodovias também realizou visitas à comunidade para ouvir as demandas e entender o impacto das ações, principalmente nas localidades que concentram maior tráfego de caminhões. [G4-DMA] A fábrica de Cuiabá foi implantada em uma região sem acesso direto a rodovias estaduais ou acessos pavimentados. Com o início das operações, em novembro de 2012, houve a implantação da rodovia de ligação entre a unidade e a Rodovia MT010, para atender às necessidades de operação logística da empresa. A implantação da rodovia proporcionará o desenvolvimento da região, com o aumento da demanda em serviços específicos. Público beneficiado Duração do investimento Rodovias Vidal Ramos (SC) 31.896.697,19 Mais de 5.000 beneficiários 3 anos (até julho 2014) Rodovias Cuiabá (MT) 7.946.418,84 Mais de 5.000 beneficiários 1 ano e 8 meses RELATÓRIO INTEGRADO 2013 71 Jovens integrantes do Programa Evoluir, de formação técnica. Um dos 13 Conselhos Comunitários, forma de engajamento entre a comunidade e a VC. Impacto Em 2013, foram desenvolvidos 20 planos de engajamento, o que permitiu a gestão dos impactos das operações em diversas cidades. Engajamento com partes interessadas Em 2013, foram desenvolvidos, na Votorantim Cimentos, 20 planos de engajamento com partes interessadas, permitindo a gestão dos impactos das operações nas relações com públicos estratégicos nos municípios de Cantagalo (RJ), Corumbá (MS), Laranjeiras (SE), Salto de Pirapora (SP), Votorantim (SP), Sobradinho (DF), Sobral (CE) e Xambioá (TO), São Paulo e Campinas (SP). Como um exemplo de resultado, podemos mencionar o Programa Plantando Conhecimento, desenvolvido pela unidade de Salto de Pirapora a partir do Plano de Engajamento. O projeto consiste em um programa de educação ambiental para crianças do Ensino Fundamental da rede pública de Salto de Pirapora. As visitas são monitoradas e acontecem uma vez ao mês. Em cada visita são estimadas até 40 crianças, acompanhadas de professores/diretores de escola. Durante a visita, as crianças passam por uma apresentação lúdica sobre conservação do meio ambiente e participam de dinâmicas ao ar livre sobre reciclagem. Complementa a visita um tour panorâmico apresentando o processo de fabricação do cimento e a mineração. Também faz parte do programa um concurso de desenho sobre o tema meio ambiente. O autor do melhor desenho recebe, na sua escola, um grupo de empregados da Votorantim, que entregam o prêmio. VC e seus clientes Um dos direcionadores estratégicos da VC é o foco no cliente (leia mais em Estratégia, na página 25). A Votorantim Cimentos atende, em média, 30 mil clientes em todo o Brasil, desde grandes construtoras até pequenas lojas de material de construção. A VC tem trabalhado e desenvolvido estratégias para que todos sejam atendidos com excelência dentro de suas necessidades. 72 Segundo pesquisa para indicar o grau de satisfação dos clientes em relação a produtos, equipe e suporte às vendas, marketing e logística no Brasil, 86% deles estão satisfeitos. Uma das estratégias importantes para cumprir esse objetivo é o Projeto Galileo que, por meio da excelência comercial, visa aumentar a satisfação dos nossos clientes de todos os negócios (cimento, concreto, agregados e produtos complementares). As ações pretendem diferenciar a VC da concorrência e ter o cliente como centro – daí o nome Projeto Galileo, já que foi o cientista italiano Galileo Galilei, que lançou a teoria de que o Sol é o centro do nosso universo. Por meio desse projeto, a empresa está unificando as equipes de vendas, antes separadas por produtos. Com a reformulação, os clientes não precisam procurar vendedores diferentes para comprar produtos diversos. Com as vendas dos produtos centralizadas, as equipes de venda agora se dividem de acordo com segmentos de mercado, como varejo, lojas de materiais de construção, construção imobiliária e obras de infraestrutura. O modelo já foi implementado na regional Sul. A perspectiva é que em 2014 as regionais Sudeste, Nordeste e Centro-Norte também sejam contempladas. VOTORANTIM CIMENTOS Pesquisas de satisfação [G4-PR5] Em 2013, a Votorantim Cimentos realizou, em meio aos clientes do varejo, hoje responsável por aproximadamente 60% do negócio no Brasil, uma pesquisa na qual foi analisado o grau de satisfação dos clientes em relação a produtos (cimento e argamassa), equipe e suporte às vendas, ações de marketing e operação logística. O resultado mostra que a VC está em um patamar muito bom e com resultados acima da concorrência (86%). O que sustenta esse resultado é principalmente a qualidade do produto e a força e tradição da marca. Para 2014, está sendo adotada uma nova metodologia de pesquisa com o objetivo de medir a recomendação da Votorantim Cimentos, identificando detratores e promotores da marca. A pesquisa acontecerá inicialmente na área de autoconstrução, para os produtos cimento, argamassa e cal, e deverá expandir para as demais áreas, Imobiliária e Infraestrutura, em 2015. [G4-DMA] Marca e reputação Como reflexo da evolução do modelo de governança da Votorantim Cimentos, a área de Comunicação Corporativa passou a ter escopo global e assumiu também a gestão da marca institucional, tendo como missão estabelecer uma plataforma de reputação que amplie o diálogo e tenha consistência no relacionamento com todos os stakeholders, tendo a imagem desejada como vantagem competitiva. Como primeiros objetivos na nova configuração estão o direcionamento para os 14 países onde a Companhia está presente e o estabelecimento de uma estratégia de comunicação integrada, com políticas, fluxos, planos de ação de comunicação interna e externa, gestão de crise e gestão da marca. A definição de um posicionamento corporativo e de uma arquitetura global de marca, que melhor traduzam a estratégia atual do negócio, e a elaboração de indicadores de reputação para monitorar a imagem institucional são os desafios previstos para o próximo ano. VC e os órgãos públicos [G4-SO6] Em 2013, a área de Relações Governamentais da Votorantim Industrial passou a ter uma atuação mais voltada para as necessidades dos negócios e as interações de cada empresa do Grupo. Em parceria com o departamento Jurídico, foi implementado na Votorantim Cimentos o GT Advocacy, um grupo de trabalho multidisciplinar que visa mapear e endereçar temas que tenham potencial impacto no ambiente de negócios e que demandem articulação com o poder público. [G4-DMA] O relacionamento com todos os níveis governamentais é estritamente técnico, ligado às questões estratégicas e/ou de negócio. Acompanhamos, no dia a dia, as ações, as comissões parlamentares e os projetos que estão em tramitação no Legislativo que tenham ligação com o setor ou áreas de atuação da empresa. Da mesma forma, mapeamos os governos e os órgãos e entidades governamentais que têm relação com projetos ou iniciativas da empresa. Além disso, mantemos um relacionamento constante com governos e prefeituras das regiões em que atuamos, procurando participar de discussões sobre políticas públicas e apoiar o desenvolvimento das comunidades. Também participamos de fóruns em diversas esferas governamentais, como em ministérios, secretarias e outros órgãos públicos, para discutir e encaminhar demandas e/ou regulamentações. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Contamos com o Manual de Conduta para Processos Eleitorais, para orientar o nosso relacionamento com os concorrentes a cargos públicos em eleições majoritárias e para proporcionar segurança institucional e jurídica nesse relacionamento. Esse manual traz informações de apoio e recomendações que podem servir como referência na conduta corporativa da Votorantim durante os processos eleitorais. O documento é atualizado periodicamente (foi atualizado para o processo eleitoral 73 de 2014), de acordo com as leis e os critérios estabelecidos pelo poder público em cada eleição. É distribuído aos gestores da Organização, em nível gerencial. Além disso, são realizadas capacitações para os nossos profissionais que são pontos de contato nas bases. No que diz respeito às doações eleitorais, temos também a Política Corporativa de Doações Eleitorais, que complementa o Manual de Conduta para Processos Eleitorais e reforça o escopo da governança e de participação da Organização nesses processos. Todas as doações são realizadas de acordo com a legislação vigente. As nossas doações referentes a eleições anteriores estão registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A política está disponível em nosso site (www. votorantim.com). Em 2013, não houve contribuições políticas de nenhuma espécie. A Votorantim Cimentos participa de fóruns nacionais e internacionais, com objetivos diversos. PARTICIPAÇÃO EM FÓRUNS E ASSOCIAÇÕES Organizações Objetivo Principal Responsável ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland Discussões setoriais em relação ao meio ambiente, mudanças climáticas e energia Marcelo Chamma SNIC – Sindicato Nacional da Indústria do Cimento Discussões setoriais em relação ao meio ambiente, mudanças climáticas e energia Marcelo Chamma CSI – Cement Sustainability Initiative Ações da indústria cimenteira para acelerar o progresso rumo ao Desenvolvimento Sustentável a nível global Walter Dissinger SBE/RBMA – Sociedade Brasileira de Espeleologia e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Parceria com o intuito de elaborar normas de conservação de ecossistemas em áreas carsticas e de mata atlântica no Brasil Edvaldo Rabelo WBCSD – World Business Council for Sustainable Development Participação na iniciativa empresarial pelo desenvolvimento sustentável em nível global Walter Dissinger DRRCC – Durham Region Roundtable Iniciativas de mudança climática em parceria on Climate Change com o governo Martin Vroegh Portland Cement Association & Cement Association of Canada Debates e alinhamentos no setor cimenteiro sobre mudanças climáticas e temas gerais Marty Fallon OSSGA – Ontario Stone, Sand & Gravel Association Debates e alinhamentos sobre sustentabilidade no setor de agregados, em Ontario John Moroz RMCAO – Ready Mixed Concrete Association Of Ontario Debates e alinhamentos sobre sustentabilidade no setor de concreto, em Ontario John Vanderpas ECRA – European Cement Research Academy Estratégia de redução de emissões de CO2 e inovação Edvaldo Rabelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração Debates e alinhamentos sobre sustentabilidade no setor de mineração Edvaldo Rabelo 74 VOTORANTIM CIMENTOS VC e seus fornecedores [G4-12, G4-HR5 e G4-HR6] Buscamos estabelecer parcerias de longo prazo com nossos fornecedores e engajar as empresas que nos atendem nessa perspectiva. Pensar em relações duradouras significa olhar questões relacionadas aos negócios dessas organizações que podem trazer riscos para a nossa reputação e para os nossos negócios. [G4-DMA] Para isso, em 2013 lançamos o Programa de Fornecedores Locais, com pilotos em Xambioá (TO) e Sobral (CE). O programa, que irá continuar em 2014, tem como meta alavancar o volume financeiro contratado de empresas da região de influência de nossas plantas, colaborando para o desenvolvimento das comunidades que nos cercam. [G4-DMA] Revisamos os mecanismos de gestão e implantamos o processo de homologação de fornecedores críticos, incluindo aqueles que trabalham continuamente em nossas instalações, os mais relevantes do ponto de vista financeiro e os que têm maior capacidade de impactar nossas atividades. Definimos cinco grupos de indicadores: saúde, segurança e meio ambiente; qualidade da prestação de serviços; qualidade do serviço contratado; gestão de pessoas; e infraestrutura operacional. Atribuímos um peso (%) a cada grupo de indicadores, para que a nota final de avaliação reflita esses temas. A meta é trabalhar, apenas, com fornecedores com nota superior a 70%. Em saúde, segurança e meio ambiente, que tem um peso importante (20%) na composição da nota, por exemplo, é mandatório o atendimento às regras de saúde, de segurança e ambientais da Votorantim Cimentos, além dos requisitos legais. Ao longo de 2013, esse processo de avaliação resultou em 82% de nossos fornecedores dentro dos critérios satisfatórios. Tendo como premissa o nosso comprometimento com o desenvol- vimento de nossos fornecedores, os casos mapeados como de desempenho abaixo do esperado foram tratados pelos gestores dos contratos, com o apoio do departamento de Suprimentos, analisando e estabelecendo planos de ação para reversão das lacunas. Tais ações trouxeram uma maior proximidade com nossos fornecedores, além de melhorar a integração das unidades operacionais com o corporativo da Votorantim Cimentos, em busca do objetivo comum. Já nesses primeiros meses de 2014, numa nova avaliação sobre a mesma base de fornecedores críticos, 95% foram aprovados. A metodologia vem sendo disseminada na empresa, tendo abrangido 89% das unidades fabris em atividades de engajamento e capacitação das equipes de gestão de fornecedores, medição e acompanhamento dos indicadores. Além disso, continuamos com contratos padronizados, incluindo cláusulas de cumprimento das legislações ambientais, trabalhistas e relacionadas a direitos humanos, entre elas a proibição de uso de mão de obra infantil ou análoga à escrava. Lembramos que sistemicamente bloqueamos qualquer cadastro de fornecedores, para empresas que estão na ‘‘lista negra’’ do Ministério do Trabalho e do Ibama. O monitoramento de questões relativas à ocorrência de trabalho escravo e infantil é feito por meio do Código de Conduta e seus instrumentos, além das auditorias de controle operacional. A ouvidoria é o canal para denúncia de ocorrências relacionadas ao tema, seja em operações diretas, indiretas ou por meio de fornecedores do Grupo. Em 2013, não foram identificadas operações e/ou fornecedores com risco de ocorrência de trabalho infantil, forçado ou compulsório. [G4-HR5 e G4-HR6] RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Homologação de fornecedores [G4-EN32] Em 2013, 28 novos fornecedores cuja natureza do serviço envolve questões ambientais foram selecionados com base em critérios socioambientais, o que representa totalidade dos novos contratos. [G4-DMA] No processo de homologação ambiental, é utilizada uma ferramenta de análise de fornecedores e requisitada documentação como licença ambiental, cadastro técnico federal do Ibama e relatório de conformidade ambiental do Serasa. A partir dessa análise, a área de homologação informa os responsáveis pela avaliação dos riscos identificados, habilitando ou não o fornecedor para participar das concorrências. [G4-DMA] Processo de homologação – passo a passo A abertura de concorrência, é constituída de três etapas: 1 O fornecedor recebe informações sobre os documentos necessários para a análise. Esses itens são determinados de acordo com uma matriz e variam de acordo com o serviço/ fornecimento. A análise é realizada internamente pela equipe de Gestão de Fornecedores de Suprimentos, por meio de uma ferramenta interna; 2 A homologação ocorre por meio da análise da documentação solicitada ao fornecedor, de acordo com a matriz de homologação, desenvolvida em parceria com as áreas de Suprimentos, Jurídico, Meio Ambiente, Saúde e Segurança. Nesse momento são identificados potenciais riscos financeiros, fiscais, trabalhistas e de violação dos direitos humanos, entre outros. Alguns dos documentos consultados são as Certidões Negativas do INSS e FGTS e as listas periódicas do Ministério do Trabalho e Emprego; 75 3 Além do acompanhamento mensal, uma vez que sua renovação é anual, durante a prestação de serviço os gestores de contratos nas plantas realizam trimestralmente a Avaliação de Desempenho, em que são levados em consideração itens de segurança do trabalho e entrega de documentos trabalhistas. Fornecedores locais [G4-EC9] Em 2013, 54,72% dos gastos com fornecedores foram direcionados para a contratação local, ou seja, para profissionais ou empresas situadas na mesma unidade federativa da unidade operacional. Compras de até R$ 1 mil são realizadas pelas próprias unidades operacionais. Já no caso de valores superiores, a negociação é conduzida pelo departamento de Suprimentos centralizado. [G4-DMA] A área de Suprimentos é responsável pelo processo de seleção de fornecedores e desenvolve, em parceria com o Instituto Votorantim, um programa de identificação e desenvolvimento de fornecedores locais. Em 2013, a Votorantim Cimentos aumentou a aquisição de fornecedores locais de 48,45% para 54,72%, no comparativo com 2012. Relacionamento com sindicatos [G4-11] A VC respeita a livre associação dos empregados aos sindicatos, orientação expressa em nosso Código de Conduta. Mantemos relacionamento próximo e diálogo aberto com as entidades sindicais representativas do nosso setor de atuação. As negociações coletivas acontecem sempre com a presença de representantes dessas entidades, e os resultados são divulgados aos nossos empregados por meio de nossos veículos de comunicação interna. Mesmo não sendo uma prática comum, a empresa não se opõe a avaliar a participação de empregados nas rodadas de negociação, caso esta seja uma solicitação do sindicato. Em assembleias de votação de acordos coletivos, a empresa disponibiliza o transporte de seus empregados até o local e libera a saída antecipada, quando necessário. Em 2013, não houve nenhum registro de autuação ou advertência de órgãos de fiscalização no que diz respeito aos processos de associação e negociação coletiva. A Votorantim Cimentos não possui nenhuma operação em que os direitos dos empregados de exercer a livre associação possa estar sob risco. [G4-HR4 e G4-DMA] 76 VOTORANTIM CIMENTOS Índice remissivo GRI Conteúdo padrão geral Página/resposta Verificação externa G4-1 Mensagem do presidente, pág. 2 Não G4-3 Perfil, pág. 4 Não G4-4 Perfil, pág. 4 Não G4-5 São Paulo, SP, Brasil Perfil, pág. 4 Não G4-6 Perfil, pág. 4 Não G4-7 S.A. Não G4-8 Perfil, págs.8 e 20 Não G4-9 Perfil, pág. 4 Não G4-10 Estratégia e Pessoas, págs. 4 e 40 Sim, pág. 15. G4-11 Relacionamento, pág. 75 Não G4-12 Relacionamento, pág. 74 Sim, pág. 15. G4-13 Cenário, pág. 25 Não G4-14 A Votorantim Cimentos adota medidas de prevenção a riscos ambientais, sociais, regulatórios e financeiros. Não Para saber mais sobre os processos de gestão de riscos da empresa, consulte a pág. 32 G4-15 Estratégia, pág. 30 Não G4-16 Estratégia, pág. 30 Não Conteúdo padrão geral Estratégia e análise Perfil organizacional Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 77 Página/resposta Verificação externa G4-17 Demonstrações Financeiras, pág. 105 Não G4-18 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-19 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-20 A definição dos aspectos materiais levou em consideração as operações no Brasil (VCBR), América do Norte (VCNA), Europa, Ásia e África (VCEAA), e todos os aspectos listados pelo processo de materialidade são considerados relevantes. Aqueles de especial interesse para os stakehorlders estão no capítulo Construção da materialidade. Não G4-21 Construção da materialidade, página 89 Não G4-22 Informações constam das tabelas onde houve reformulações. Não G4-23 Em 2013, passamos a reportar as informações das unidades da VCEAA (Europa, Àsia e Àfrica) incorporadas à gestão da Empresa após a troca de ativos com a Cimpor. Não G4-24 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-25 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-26 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-27 Construção da materialidade, pág. 13 Sim, pág 15. G4-28 Sobre o relatório, aba da capa Sim, pág. 15. G4-29 2012 Sim, pág. 15. G4-30 Anual Sim, pág. 15. G4-31 Sobre o relatório, aba da capa Não G4-32 Sobre o relatório, aba da capa Não G4-33 Sobre o relatório, aba da capa Não Governança G4-34 Estratégia, pág. 29 e 31 Não Ética e integridade G4-56 Estratégia, pág. 32 Não Conteúdo padrão geral Aspectos materiais identificados e limites Engajamento de stakeholders Perfil do relatório Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. 78 VOTORANTIM CIMENTOS Conteúdo Padrão Específico Aspectos materiais Verificação externa DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 36 Sim, pág. 15. G4-EC1 VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 37 e 92 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 75 N/A omissão Categoria econômica Desempenho econômico Presença no mercado Omissão Informação não disponível. Temos a prática de buscar a contratação da mão de obra local, pois entendemos que a retenção do empregados é maior quando a contratação é na sua localidade, além de contribuir para o desenvolvimento local. Porém, por se tratar de um indicador identificado pelo processo de materialidade realizado em 2014, ainda estruturaremos o processo de gestão desses dados. Portanto, não possuímos a informação para esse relato sobre o percentual de membros da alta gestão contratados de comunidades locais. Reportaremos a partir dos próximos anos. G4-EC6 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. Temos a prática de buscar a contratação da mão de obra local, pois entendemos que a retenção do empregados é maior quando a contratação é na sua localidade, além de contribuir para o desenvolvimento local. Porém, por se tratar de um indicador identificado pelo processo de materialidade realizado em 2014, ainda estruturaremos o processo de gestão desses dados. Portanto, não possuímos a informação para esse relato sobre o percentual de membros da alta gestão contratados de comunidades locais. Reportaremos a partir dos próximos anos. Impactos econômicos indiretos Práticas de compras G4-DMA VCBR Pág. 70 Não G4-EC7 VCBR Pág. 70 Não G4-DMA VCBR Pág. 75 Não G4-EC9 VCBR Pág. 75 Não G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 61 Sim, pág. 15. G4-EN1 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 61 e 95 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 58 Sim, pág. 15. G4-EN3 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 59 e 93 Sim, pág. 15. G4-EN4 VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 59 e 93 Sim, pág. 15. G4-EN5 VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 58 Sim, pág. 15. Categoria ambiental Materiais Energia Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Aspectos materiais Água 79 DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA Não respondido omissão Verificação externa N/A Omissão Informação não disponível. Com a expansão das operações para Europa, Ásia e África (VCEAA) em 2013, estamos levantando as áreas de maior estresse e de consumo de água em nossas unidades. Sendo assim, não temos disponível para esse ciclo de relato informações detalhadas sobre o total de água retidada por fonte. Esses resultados serão reportados nos próximos anos. G4-EN8 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. Com a expansão das operações para Europa, Ásia e África (VCEAA) em 2013, estamos levantando as áreas de maior estresse e de consumo de água em nossas unidades. Sendo assim, não temos disponível para esse ciclo de relato informações detalhadas sobre o total de água retidada por fonte. Esses resultados serão reportados nos próximos anos. Biodiversidade Emissões Efluentes e resíduos G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 61 Sim, pág. 15. G4-EN11 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 61 e 97 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 54 Sim, pág. 15. G4-EN15 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 53, 54 e 95 Sim, pág. 15. G4-EN16 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 53, 54, 56 e 95 Sim, pág. 15. G4-EN17 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 53, 54, 56 e 93 Sim, pág. 15. G4-EN18 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 54 e 55 Sim, pág. 15. G4-EN19 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 53, 56 e 96 Sim, pág. 15. G4-EN21 VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 94 Sim, pág. 15. G4-DMA Não respondido N/A OMISSÃO Informação não disponível. A Votorantim Cimentos está trabalhando na integração e padronização das informações globais de suas unidades no Brasil, América do Norte, Europa, Ásia e África. Portanto, não será possível para esse ciclo reportarmos os dados respeito da geração de resíduos por tipo e método de disposição. Esta informação será reportada no ciclo de 2016. G4-EN23 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos está trabalhando na integração e padronização das informações globais de suas unidades no Brasil, América do Norte, Europa, Ásia e África. Portanto, não será possível para esse ciclo reportarmos os dados respeito da geração de resíduos por tipo e método de disposição. Esta informação será reportada no ciclo de 2016. Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. 80 Aspectos materiais Produtos e serviços Conformidade Transportes Geral Avaliação ambiental de fornecedores VOTORANTIM CIMENTOS Verificação externa DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 62 Sim, pág. 15. G4-EN27 VCBR/VCNA Págs. 53, 62 e 100 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 99 Não G4-EN29 VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 101 Não G4-DMA VCBR Pág. 57 Não G4-EN30 VCBR Págs. 57 e 95 Não G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 52 Não G4-EN31 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 52 e 95 Não G4-DMA VCBR Pág. 75 Não G4-EN32 VCBR Pág. 75 Não G4-DMA Não respondido N/A omissão Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em seu programa de ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os Mecanismos de queixas eventos categorizados. e reclamações relativas Não respondido N/A a impactos ambientais G4-EN34 Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em seu programa de ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados. Categoria social – Práticas trabalhistas e trabalho decente Emprego Saúde e segurança do trabalho Treinamento e educação G4-DMA VCBR Pág. 40 Sim, pág 15. G4-LA1 VCBR Págs. 40, 43 e 44 Não G4-DMA VCBR/VCNA/VCEAA Pág. 52 Sim, pág. 15 G4-LA6 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 52 e 97 Sim, pág. 15 G4-DMA VCBR Pág. 40 Não G4-LA9 VCBR Pág. 40 Não G4-LA11 VCBR Págs. 43 e 44 Não Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Aspectos materiais Diversidade e igualdade de oportunidades 81 Verificação externa DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA VCBR Pág. 45 Não G4-LA12 VCBR Págs. 44, 45 e página 93 Não omissão Omissão Informação não disponível. A Votorantim está consolidando seus processos globais com o intuito de obter informações sobre o quadro de pessoas com deficiência. Sendo assim, não é possível o reporte dessa informação nesse ciclo. Esta informação será reportada no ciclo de 2018. G4-DMA Igualdade de remuneração entre mulheres e homens Não respondido N/A Omissão Não aplicável. Não fazemos a gestão de salário por gênero, portanto esse item se torna não aplicável para o nosso negócio. A Votorantim Cimentos não possui diferenciação de salários entre homens e mulheres. O que praticamos é a descrição e avaliação de cargos, classificando-os em grupos salariais (GS) conforme as responsabilidades operacionais, técnicas, gerenciais e financeiras, sem nenhuma relação ou distinção com o sexo do empregado que ocupe ou venha a ocupar o cargo. G4-LA13 Não respondido N/A Omissão Não aplicável. Não fazemos a gestão de salário por gênero, portanto esse item se torna não aplicável para o nosso negócio. A Votorantim Cimentos não possui diferenciação de salários entre homens e mulheres. O que praticamos é a descrição e avaliação de cargos, classificando-os em grupos salariais (GS) conforme as responsabilidades operacionais, técnicas, gerenciais e financeiras, sem nenhuma relação ou distinção com o sexo do empregado que ocupe ou venha a ocupar o cargo. G4-DMA Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados G4-LA16 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados Categoria social – Direitos humanos Não discriminação Liberdade de associação e negociação coletiva Trabalho infantil Trabalho forçado ou análogo ao escravo G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 47 Não G4-HR3 VCBR/VCNA Págs. 47 e 93 Não G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 75 Não G4-HR4 VCBR/VCNA Pág. 75 Não G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 74 Não G4-HR5 VCBR/VCNA Pág. 74 Não G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 74 Não G4-HR6 VCBR/VCNA Págs. 74 e 75 Não Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. 82 Aspectos materiais Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos VOTORANTIM CIMENTOS DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA Não respondido omissão Verificação externa N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados G4-HR12 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados Categoria social – Sociedade Comunidades locais Combate à corrupção Políticas públicas Concorrência desleal Conformidade Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade G4-DMA VCBR Pág. 66 Sim, pág. 15. G4-SO1 VCBR Págs. 66, 96 e 102 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 32 Sim, pág. 15. G4-SO4 VCBR/VCNA Págs. 32 e 33 Não G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 72 Não G4-SO6 VCBR/VCNA Pág. 72 Não G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 33 Sim, pág. 15. G4-SO7 VCBR/VCNA Págs. 32, 33 e 98 Sim, pág. 15. G4-DMA VCBR/VCNA Pág. 33 Sim, pág. 15. G4-SO8 VCBR/VCNA Págs. 32 e 99 Não G4-DMA Não respondido N/A Omissão Como se trata de um indicador recém-identificado como material, estamos estudando a melhor forma de tratativa e encaminhamento junto com nossos fornecedores G4-SO9 Não respondido N/A Omissão Como se trata de um indicador recém-identificado como material, estamos estudando a melhor forma de tratativa e encaminhamento junto com nossos fornecedores Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 Aspectos materiais Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade 83 DMA e indicadores Página/ resposta G4-DMA Não respondido omissão Verificação externa N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano de 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados. Esta informação será reportada no ciclo de 2020. G4-SO11 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados. Esta informação será reportada no ciclo de 2020. Categoria social – Responsabilidade pelo produto Rotulagem de produtos e serviços G4-DMA VCBR – Cimentos Pág. 72 Não G4-PR5 VCBR – Cimentos Pág. 72 Não Suplemento Setorial – Mineração e Metais Biodiversidade Comunidade Planejamento para o encerramento das atividades MM2 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 27 e 97 Sim, pág. 15. MM7 Não respondido N/A Omissão Informação não disponível. A Votorantim Cimentos monitora o número de queixas e reclamações em sua ouvidoria. Entretanto, essas queixas e reclamações estão consolidadas e, portanto, não há subcategorização que nos permita a indicação individual para o ano 2013. A partir do relatório VC 2015, a empresa reportará os eventos categorizados MM10 VCBR/VCNA/VCEAA Págs. 27 e 97 Para saber as descrições dos indicadores GRI, por favor, veja a página 116. Sim, pág 15. Informações Complementares 86 VOTORANTIM CIMENTOS Temas materiais VC Ética, transparência e integridade Saúde e segurança do trabalho Emissões de CO2 Práticas anticorrupção, cartel e concorrência desleal Riscos regulatórios Gestão da cadeia de fornecedores Contribuição para o desenvolvimento local Desempenho econômico: valor econômico gerado e distribuído Relacionamento com a comunidade Relacionamento com o governo Eficiência energética Fontes alternativas de energia e combustíveis alternativos Emissões atmosféricas (particulado, NOx e SOx) Gestão e reutilização de resíduos da construção civil e logística reversa do saco de cimento Consumo de água Preservação da biodiversidade Relacionamento e satisfação dos clientes Gestão de riscos de negócios Políticas, avaliações, auditorias, licenciamentos e certificações de sistemas Multas e conformidade legal Emprego e relações de trabalho Treinamento, capacitação e desenvolvimento de empregados Respeito aos direitos humanos nas operações e na cadeia de fornecedores Parcerias e alianças estratégicas Fontes alternativas de recursos e matérias-primas Produtos de baixo carbono Ciclo de vida do produto e impactos socioambientais do produto Inovação, pesquisa e desenvolvimento Adaptação responsável e combate às mudanças climáticas Sustentabilidade do concreto Construção sustentável e inclusiva Processos relativos ao ciclo da mineração Gestão da água e efluentes Certificações adquiridas e adequação a padrões internacionais Engajamento interno com o tema sustentabilidade Diálogo social e liberdade de associação Direitos indígenas Diversidade e inclusão Declaração ambiental do produto Muito Alta Materialidade Alta materialidade Média Materialidade baixa Materialidade RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 87 Correlação dos temas materiais e aspectos GRI [G4-21] Assunto Aspecto da GRI Indicador Públicos impactados Segurança G4-LA5 Saúde e segurança do trabalho G4-LA6 LA – Saúde e segurança do trabalho G4-LA7 Empregados Acionistas G4-LA8 G4-56 Ética, transparência e integridade Conteúdo geral – Ética e integridade G4-57 Empregados Acionistas Sociedade G4-58 Riscos regulatórios Nenhum Nenhum G4-SO3 Ética e compliance Práticas anticorrupção; cartel e concorrência desleal SO – Combate à corrupção G4-SO4 G4-SO5 SO – Concorrência desleal G4-SO7 Concorrentes Acionistas Sociedade Conteúdo geral – Perfil organizacional G4-12 Fornecedores G4-EN32 EN – Avaliação ambiental de fornecedores G4-EN33 Gestão da cadeia de fornecedores (inclui: avaliação e gestão dos fornecedores, auditoria etc.) Empregados Sociedade LA – Avaliação de fornecedores de práticas trabalhistas G4-LA15 HR – Avaliação de fornecedores em direitos humanos G4-HR11 SO – Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade G4-SO9 G4-SO10 Empregados Fornecedores Clientes Sociedade Meio ambiente Empregados Fornecedores Clientes Sociedade Empregados Fornecedores Clientes Sociedade Empregados Fornecedores Clientes Sociedade 88 VOTORANTIM CIMENTOS Assunto Aspecto da GRI Indicador Públicos impactados G4-EN8 Consumo de água EN – Água G4-EN9 Meio ambiente G4-EN10 G4-EN3 Eficiência energética (fontes alternativas de energia) G4-EN4 EN – Energia G4-EN5 Meio ambiente Clientes G4-EN6 Ecoeficiência e inovação G4-EN7 Emissões atmosféricas (particulado, NOx, SOx) EN – Emissões EN – Transporte G4-EN20 G4-EN21 G4-EN30 Meio ambiente Sociedade Meio ambiente Empregados G4-EN15 G4-EN16 Emissões de CO2 EN – Emissões G4-EN17 Meio ambiente Sociedade G4-EN18 G4-EN19 Gestão e EN – Materiais reutilização de resíduos da EN – Efluentes e resíduos construção civil e logística reversa do EN – Produtos e serviços saco de cimento G4-EN2 Meio ambiente Sociedade Fornecedores G4-EN23 Meio ambiente G4-EN27 Meio ambiente Clientes G4-EN1 G4-EN28 G4-EN11 Preservação da biodiversidade EN – Biodiversidade G4-EN12 G4-EN13 G4-EN14 Meio ambiente RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares Assunto Aspecto da GRI 89 Indicador G4-EC5 EC – Presença de mercado G4-EC6 Públicos impactados Empregados Acionistas Sociedade G4-EC7 Contribuição para o desenvolvimento local EC – Impactos econômicos indiretos Sociedade G4-EC8 EC – Práticas de compra G4-EC9 Empregados Fornecedores G4-SO1 SO – Comunidades locais Sociedade G4-SO2 Engajamento com a comunidade G4-24 G4-25 Conteúdo Geral – Engajamento de stakeholders G4-26 G4-27 Relacionamento com stakeholders (governo, clientes e comunidade) Empregados Clientes Fornecedores Sociedade Governo EN – Mecanismos de queixas e reclamações relativas a impactos ambientais G4-EN34 Sociedade Meio ambiente LA – Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas G4-LA16 Empregados HR – Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos G4-HR12 Empregados Fornecedores Clientes SO – Comunidades locais MM7 Sociedade SO – Políticas públicas G4-SO6 Sociedade Governo SO – Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade G4-SO11 Sociedade Desempenho econômico: valor econômico gerado e distribuído EC – Desempenho econômico G4-EC1 Empregados Fornecedores Acionistas Governo Sociedade Satisfação dos clientes PR – Rotulagem de produtos e serviços G4-PR5 Clientes 90 VOTORANTIM CIMENTOS performance indicadores CSI GRI 2011 2012 2013 [G4-EC1]* 11.269.100 12.190.637 15.197.222 2. Insumos adquiridos de terceiros -5.740.720 -5.009.488 -7.346.362 3. Valor adicionado bruto 5.528.380 7.181.149 7.850.860 4. Valor adicionado líquido produzido 5.087.325 6.636.842 7.077.767 515.481 135.911 504.009 6. Valor adicionado total a distribuir 5.602.806 6.772.753 7.581.776 7. Distribuição do valor adicionado 5.602.806 6.772.753 7.581.776 Cimento 5.890.923 6.211.178 8.329.674 Concreto 1.880.745 2.099.121 2.280.468 Agregados 371.850 378.932 754.835 Outros 554.834 706.192 777.311 2.776.770 3.071.924 3.516.695 Desempenho econômico 1. Receitas (venda bruta de produtos e serviços, outras receitas e provisão para créditos) 5. Valor adicionado recebido em transferência *em milhares de R$ Receita líquida por produto (em milhares de R$) Ebitda ajustado (consolidado) (em milhares de R$) 38 milhões de toneladas de cimento 31 milhões de toneladas de agregados 12 milhões de m3 de concreto 1,83 milhão de toneladas de argamassa Volume de vendas PESSOAS Total de empregados próprios* G4-10 VCBR ** Estagiários, “summer student” e aprendizes *** VCNA VCEAA**** América do Sul 8.161 9.265 9.392 385 494 528 3.146 3.128 3.552 – 2.978 306 * Inclui VCBR (Votorantim Cimentos Brasil), VCNA (Votorantim Cimentos North America), VCEAA (Votorantim Cimentos Europa, Ásia e África) e América do Sul (participações controladas pela Votorantim Cimentos). ** Mensalistas e trainees. *** VCBR. **** Inclui China. RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares indicadores CSI 91 2011 2012 2013 Homens – 87,4% 87,6% Mulheres – 12,5% 12,4% Mulheres em cargos executivos – – 16,5% – – 273 63 104 93 100.958.554 98.344.712 108.090.179 Diversidade* GRI [G4-LA12] * Empregados VCBR das unidades integradas ao sistema SAP (exceto estagiários e aprendizes). Casos de discriminação [G4-HR3] Denúncias recebidas pela ouvidoria – casos de assédio e abuso de poder Casos considerados procedentes – casos de assédio e abuso de poder Desempenho ambiental Consumo de energia dentro da Organização (em GJ) [G4-EN3] Energia não renovável Combustíveis fósseis convencionais* Combustíveis de baixo carbono** 3.125.795 3.731.315 3.786.744 6.290.581 5.740.386 5.917.068 15.509 17.200 92.491 110.390.439 107.833.613 117.886.482 Biomassa (excluindo energia vendida) 8.215.301 6.446.903 7.054.304 Eletricidade 9.629.887 9.982.789 11.097.752 Total renovável 17.845.188 16.429.692 18.152.056 128.235.627 124.263.305 136.038.539 Eletricidade Aquecimento e resfriamento Total não renovável Energia renovável Total de energia consumida (renovável + não renovável) * Para combustíveis fósseis convencionais, foram considerados: carvão, coque, combustíveis ultrapesados, óleo diesel, gasolina, gás natural, lignita e gás liquefeito de petróleo (GLP). ** Para os Combustíveis de baixo carbono, são considerados: pneus, óleo usado, solo contaminado, solventes, plásticos (RDF), resíduos industriais e outros combustíveis fósseis provenientes de resíduos. Consumo de energia fora da Organização (downstream) em GJ – energia não renovável [G4-EN4] Transporte e distribuição – – 5.905.183 Taxa de cobertura total V1** (KPI 1) % 60 65 65 Taxa de cobertura total V2*** (KPI 1) % 4 48 62 67 80 84 NOx, SO2 e outras emissões atmosféricas significativas* Taxa de monitoramento contínuo (KPI 2) % x * Com a aquisição das plantas na Europa, Ásia e África, todo o histórico de indicadores foi recalculado de modo a incluir essas unidades. Desse modo, o valor reportado no Relatório Integrado 2012 difere do reportado neste relatório. Entre os anos de 2012 e 2013, a Votorantim Cimentos investiu em retrofit nos filtros, que consiste em uma troca de tecnologia de filtros eletrostáticos por filtros manga.Essa mudança de tecnologia reduziu significativamente a emissão de material particulado. Medidas visando a redução da emissão de NOx, como sistemas de abatimento, estão sendo adotadas nos fornos que entraram em operação em 2012 e 2013 e devem refletir nos resultados dos indicadores de 2014. A dificuldade na redução do SO2, em unidades específicas, se deve, principalmente pela presença de enxofre na matéria-prima. Para os fornos com emissão desse parâmetro, estão em andamento projetos de redução e estão previstos investimentos. ** (V1) porcentagem (%) da taxa de cobertura total de clínquer produzido com o monitoramento de todos os poluentes: Material Particulado, NOx , SO2 , COV , THC , Metais pesados ( Hg, Cd, Tl , Sb , As, Pb , Cr , Co , Cu, Mn , Ni e V) , PCDD / F *** (V2) Taxa de cobertura de monitoramento contínuo : percentual de clínquer produzido com monitoramento contínuo dos principais poluentes Material Particulado, NOx , SO2. 92 indicadores VOTORANTIM CIMENTOS 2011 2012 2013 160 143 114 1.567 1.599 2.249 674 792 953 13 11 19 PCDD/F (Dioxinas e furanos) – ng/t clínquer 20 26 19 Hg (Mercúrio) – mg/t clínquer 10 11 17 HM1 (Soma de cádmio e tálio) – mg/t clínquer 17 19 23 HM2 (Soma de antimônio, arsênio, chumbo, cromo, cobalto, cobre, manganês, níquel e vanádio) – mg/t clínquer 6 787 513 4.786 4.301 3.567 NOx (Óxidos de nitrogênio) – t/ano 46.929 47.951 70.596 SO2 (Dióxido de enxofre) – t/ano 20.180 23.759 29.921 VOC/THC (Compostos orgânicos voláteis) – t/ano 400 339 590 PCDD/F (Dioxinas e furanos) – mg/ano 586 789 596 Hg (Mercúrio) – kg/ano 297 341 538 HM1 (Soma de cádmio e tálio) – kg/ano 520 566 717 178 23.607 16.099 MP (Material particulado) – % 100 100 100 NOx (Óxidos de nitrogênio) – % 100 100 100 SO2 (Dióxido de enxofre) – % 100 100 96 VOC/THC (Compostos orgânicos voláteis) – % 65 67 75 PCDD/F (Dioxinas e furanos) – % 66 77 74 Hg (Mercúrio) – % 69 75 76 HM1 (Soma de cádmio e tálio) – % 69 75 78 HM2 (Soma de antimônio, arsênio, chumbo, cromo, cobalto, cobre, manganês, níquel e vanádio) – % 10 55 71 Emissões específicas (KPI 3 CSI) CSI GRI x MP (Material particulado) – g/t clínquer NOx (Óxidos de nitrogênio) – g/t clínquer SO2 (Dióxido de enxofre) – g/t clínquer VOC/THC (Compostos orgânicos voláteis) – g/t clínquer Emissões absolutas (KPI 3 CSI) x [G4-EN21] MP (Material particulado) – t/ano HM2 (Soma de antimônio, arsênio, chumbo, cromo, cobalto, cobre, manganês, níquel e vanádio) – kg/ano Taxa de monitoramento (KPI 4 CSI) Redução de emissões x x NOx – Redução em relação ao ano base – 2000 (%) 2 0 -41 SO2 – Redução em relação ao ano base – 2000 (%) 31 19 3 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares indicadores CSI 93 GRI 2011 2012 2013 22 30 44 Disposição de resíduos, tratamento de emissões e custos de remediação* 77.409.786 31.826.306 48.132.668 Custos de prevenção e gestão ambiental** 20.655.952 24.880.414 64.692.580 Outras despesas ambientais 12.808.230 2.770.920 17.487.837 110.603.968 59.477.640 130.313.086 MP – Redução em relação ao ano base – 2000 (%) INVESTIMENTOS AMBIENTAIS E CONFORMIDADE AMBIENTAL Investimentos ambientais (em R$) [G4-EN31] Total *Inclui tratamento de emissões atmosféricas, resíduos e efluentes, ações de reabilitação e planos de fechamento. **Inclui educação ambiental, gestão ambiental, preservação, reflorestamento e biodiversidade e seguros ambientais. Valor da provisão financeira total para o encerramento das atividades (em R$) – 75.700.000 194.757.886 8.227.546 9.096.332 9.422.545 435.660 482.003 499.299 Consumo de energia (GJ) – – 41.672 Emissões de GEE (t CO2e) – – 2.139 Cimentos* – 41.415.553 55.689.684 Outros negócios** – 30.525.691 34.167.696 Total de materiais não renováveis – 71.941.244 89.857.380 Combustão estacionária 9.478.117 9.346.289 10.237.380 Fontes móveis – própria 170.401 165.350 156.277 17.143.631 16.684.340 17.750.476 26.792.149 26.195.979 28.144.134 885.783 568.298 639.606 Impactos significativos Dados quantitativos para fins logísticos [G4-EN30] Consumo de energia (GJ) Emissões de GEE (t CO2e) (Gases do efeito estufa) Dados quantitativos para transporte do público interno Materiais utilizados (em toneladas) Emissões diretas GEE (t CO2e) – escopo 1* [G4-EN30] [G4-EN1] [G4-EN15] Processo Total (escopo 1) Emissões biogênicas GEE incluir (t CO2e) – escopo 1 Combustíveis de biomassa *Estão incluídas no escopo 1 as emissões de GEE provenientes das unidades de Agregados, Concreto e Produtos Complementares. Emissões indiretas de GEE incluir (t CO2e) – escopo 2* [G4-EN16] Eletricidade 1.246.048 1.332.633 1.686.733 Total (escopo 2) 1.246.048 1.332.633 1.686.733 94 indicadores VOTORANTIM CIMENTOS CSI GRI 2011 2012 2013 * Com a aquisição das plantas na Europa, Ásia e África, todo o histórico de indicadores foi recalculado de modo a incluir essas unidades. Assim, o valor reportado no Relatório Integrado 2012 difere do reportado neste relatório. Estão incluídas no escopo 1, as emissões de GEE provenientes das unidades de agregados, concreto e produtos complementares. Outras emissões indiretas de GEE incluir (t CO2e) – escopo 3* [G4-EN17] Transporte dos insumos e produtos finais 376.002 410.172 432.112 Total de outras emissões indiretas de GEE – escopo 3 376.002 410.172 432.112 Transporte dos insumos e produtos finais (biodiesel) 18.478 20.161 12.606 Total das emissões biogênicas – escopo 3 18.478 20.161 12.606 Emissões biogênicas de GEE – escopo 3 x * Como outras emissões indiretas, foram considerados os gases CO2, CH4 e N2O oriundos do transporte de insumos e produtos finais. Estão incluídas no escopo 3 as emissões de GEE provenientes das unidades de Agregados, Concreto e Produtos Complementares. Redução nas emissões de GEE [G4-EN19] Taxa de redução na emissão de CO2 por tonelada de produto cimentício (escopo 1) -15,2% -17,4% -15% Total da redução nas emissões de GEE -15,2% -17,4% -15% Proteção do clima Emissão direta x Emissão absoluta de CO2 bruto (milhões de t CO2/ano) 26,7 26,1 28,1 Emissão absoluta de CO2 líquido (milhões de t CO2/ano) 26,4 25,8 27,7 Emissão específica de CO2 bruto (kg CO2/t cimentícios) 654 638 656 Emissão específica de CO2 líquido (kg CO2/t cimentícios) 647 631 649 Redução da emissão específica de CO2 líquido em relação ao ano base – 1990 (%) 15,2 17,4 15,0 Emissão indireta x Emissão de CO2 da geração de energia externa (t de CO2) Uso responsável de combustíveis e matérias-primas 1.095.952 x Consumo térmico específico na produção de clínquer (MJ/t clínquer) Taxa de combustíveis de baixo carbono (%) Fator clínquer/cimento (%) Taxa de substituição de matéria-prima (%) Consumo específico de energia (Kwh/t cimento) Impactos localizados nas comunidades no entorno x 1.008.818 1.235.584 3.409 3.398 3.541 8,5 7,2 6,4 76% 74% 76% 7,3 7,7 7,2 109,9 108,8 109,3 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares indicadores CSI Porcentagem(%) de unidades com plano de reabilitação vigente Porcentagem(%) de unidades com plano de engajamento com a comunidade vigente 95 GRI [G4-SO1] Biodiversidade Número de minas ativas dentro, contendo ou adjacentes a áreas de reconhecido valor de biodiversidade, como definido no EN11 do GRI (número e cobertura) Porcentagem (%) de minas consideradas de alto valor de biodiversidade, com planos de gestão de biodiversidade implementados. Número total de operações que possuem planos de fechamento de mina/recuperação de áreas % total de unidades que foram avaliadas segundo os critérios de necessidade de um PGB (Plano de Gestão de Biodiversidade) 2012 2013 14% 49% 78% 49% 62% 15% x [G4-EN11] [G4-MM10] [G4-MM2] Número de unidades que possuem um PGB vigente Saúde e segurança 2011 x – 47 62 – 4,26% 6,5% – 40 93 – 58% 52% – 2 4 [G4-LA6] Número de Fatalidades empregados diretos (on-site) 0 2 1 Número de Fatalidades empregados diretos (off-site) 0 0 1 Número de Fatalidades empregados diretos – Total 0 2 2 Número de Fatalidade (por 10 mil empregados diretos (%) 0 1,59 1,4 Número de Fatalidades empregados indiretos (on-site) 0 2 3 Número de Fatalidades empregados indiretos (off-site) 2 6 6 Número de fatalidades empregados indiretos – Total 2 8 9 Número de fatalidades third parties*** 2 5 8 33 29 44 1,3 1,4 1,28 26 16 35 0,77 0,47 0,90 3.335 2.927 3.195 888 515 1.458 Número de horas perdidas por afastamento (empregados diretos) Horas perdidas com afastamento por 1 milhão homem/ hora (empregados diretos) Número de horas perdidas com afastamento para empregados indiretos Horas perdidas com afastamento por 1 milhão homem/ hora (empregados indiretos) (on-site) Número de dias perdidos – empregados diretos (Calendar days) Número de dias perdidos – empregados indiretos (Calendar days) * Third parties: estão incluídas nessa classificação qualquer pessoa não categorizada como direta ou indiretamente empregada na Votorantim Cimentos. Normalmente inclui clientes e visitantes de locais da empresa, além de motoristas ou passageiros envolvidos em acidentes fora do local com veículos da Empresa ou Contratados, mas apenas se houver culpabilidade. 96 VOTORANTIM CIMENTOS Indicadores GRI complementares Número total de ações judiciais por concorrência desleal, truste e práticas de monopólio, e seus resultados [G4-SO7] 2012 2013 1 0 5.600.000.000 - Nº de medidas judiciais pagas no ano contra a empresa 0 - Valor pago no ano em decorrência de medidas judiciais contra a empresa (R$) 0 - 1 - 46.920 - Nº de sanções administrativas pagas no ano 0 - Valor pago no ano em decorrência de sanções administrativas (R$) 0 - Nº de TACs ou TCs recebidos no ano 0 - Valor envolvido em TACs ou TCs recebidos no ano (R$) 0 - Nº de TACs ou TCs pagos no ano 0 - Valor pago no ano em decorrência de TACs ou TCs (R$) 0 - N° total 2 0 5.600.046.920 0 Nº de medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano Valor envolvido em medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano (R$) Nº de sanções administrativas recebidas no ano Valor envolvido em sanções administrativas recebidas no ano (R$) Valor total (R$) RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 97 Não conformidades relacionadas ao assunto trabalhista/previdenciário [G4-SO8] 2012 2013 890 1.472 30.185.709 310.544.783 324 245 7.633.303 6.206.181 38 191 71.410 1.553.058 7 65 15.471 192.430 Nº de TACs ou TCs recebidos no ano 0 2 Valor envolvido em TACs ou TCs recebidos no ano (R$) 0 0 Nº de TACs ou TCs pagos no ano 0 0 Valor pago no ano em decorrência de TACs ou TCs (R$) 0 0 Nº de medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano Valor envolvido em medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano (R$) Nº de medidas judiciais pagas no ano contra a empresa Valor pago no ano em decorrência de medidas judiciais contra a empresa (R$) Nº de sanções administrativas recebidas no ano Valor envolvido em sanções administrativas recebidas no ano (R$) Nº de sanções administrativas pagas no ano Valor pago no ano em decorrência de sanções administrativas (R$) Não conformidades relacionadas aos assuntos tributários [G4-SO8] 2012 2013 89 90 56.139.466 23.484.719 19 11 1.146.676 1.466.878 349 250 863.417.625 331.296.015 24 80 2.694.869 5.669.044 Nº de TACs ou TCs recebidos no ano 2 0 Valor envolvido em TACs ou TCs recebidos no ano (R$) 0 0 Nº de TACs ou TCs pagos no ano 0 0 Valor pago no ano em decorrência de TACs ou TCs (R$) 0 0 Nº de medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano Valor envolvido em medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano (R$) Nº de medidas judiciais pagas no ano contra a empresa Valor pago no ano em decorrência de medidas judiciais contra a empresa (R$) Nº de sanções administrativas recebidas no ano Valor envolvido em sanções administrativas recebidas no ano (R$) Nº de sanções administrativas pagas no ano Valor pago no ano em decorrência de sanções administrativas (R$) Número de processos solucionados [G4-SO8] 2013 Número de processos solucionados por meio de mecanismos de disputas 6 TACs (2 trabalhistas; 4 ambientais) 98 VOTORANTIM CIMENTOS Gestão ambiental [G4-EN27] Iniciativas e ações Impactos Uso de materiais No uso de materiais no processo produtivo, destacamse a implantação de projetos de coprocessamento de pneus e resíduos para substituição de combustível em Vidal Ramos, Nobres (pozolana) e Pinheiro Machado (casca de arroz); ações de descontaminação, contenção e reclassificação de transformadores (Rio Branco, Corumbá e Sobradinho); análise de adequação ambiental de materiais como amianto (Itaú de Minas); e ações de adequação ambiental na unidade de Sobradinho Vidal Ramos: consumo de 6.140 t de resíduos triturados e 7.032 t de pneus em 2013. Nobres: 27,55% de substituição térmica, 3.267,37 t de combustível utilizado em 2013, com benefícios no custo de produção de clínquer. Corumbá e Sobradinho: 100% de equipamentos isentos de PCBs. Pinheiro Machado: redução do uso de materiais não renováveis Uso de água A Companhia investiu em projetos de reaproveitamento de águas de chuva e de reúso (Rio Branco, Imbituba, Capivari de Baixo, Nobres e Corumbá), assim como em campanhas de redução do consumo, substituição e melhorias de equipamentos, hidrômetros e sistemas de bombeamento Exemplos de impactos mensurados: Nobres: aproximadamente 4,00 m³ /dia – 1.460 m³/ano. Esteio: redução de consumo de água de 20.455 m³ no ano. Efluentes Destacam-se obras para lavagem de equipamentos (Cajamar, Barueri, Limeira), projetos de readequação de Estações de Tratamento de Efluentes (Vidal Ramos, Itaú de Minas, Sobral, Nobres e Sobradinho) e adequações em pontos de lançamento de efluentes Melhora da qualidade da água lançada em Vidal Ramos, Itaú de Minas, Sobral e Nobres Poluição sonora A poluição sonora foi remediada com o plantio de mudas nativas e cortinas arbóreas no entorno das unidades de Vidal Ramos (10.000 mudas) e Itaú de Minas (4.200 mudas) Resíduos Destacam-se projetos de construção de centrais de resíduos (Cajamar, Vidal Ramos, Pecém, Sobradinho e Capivari de Baixo); iniciativas para redução de resíduos perigosos (Barueri e Cajamar); ações de coprocessamento de resíduos (Cuiabá, Nobres e Sobradinho); e reutilização de resíduos de construção civil, pneus e varreduras no processo produtivo (Cuiabá, Itaú de Minas, Sobradinho). Em São Luís, houve a extinção dos resíduos enviados para aterro sanitário Redução do impacto sonoro Cajamar: redução de 47% na geração de resíduos perigosos (2012: 26 t | 2013: 14 t) e redução de 23% na geração de resíduos não perigosos (2012: 657 t | 2013: 505 t). Barueri: redução de 66% de resíduos em relação ao ano anterior (2012: 57 t | 2013: 19 t) Vidal Ramos: geração de 26,84 t de resíduos recicláveis na unidade. Cuiabá: utilização de aproximadamente 22,5 t de resíduos para coprocessamento (sacaria, restos de alimentos, resíduos não recicláveis diversos e varredura), e utilização de resíduos de varredura para substituição de 6.244 t de bauxita. Nobres: diminuição de resíduos destinados a aterros em 3.000 t/ano RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares Biodiversidade 99 Iniciativas e ações Impactos A Companhia investiu em ações de monitoramento da fauna terrestre e aquática (Vidal Ramos, Cuiabá e Corumbá – Porto Saladeiro) e na formalização de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de 70 ha na Fazenda Angico, pertencente à unidade de Itaú de Minas. Continua, ainda, investindo na parceria com a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Sociedade Brasileira de Espeleologia Vidal Ramos: identificação de 51 espécies de anfíbios; 19 de répteis; 8 de pequenos mamíferos voadores; 12 de pequenos mamíferos não voadores; 279 de avifauna; 23 de ictiofauna; e 22.687 indivíduos coletados macroinvertebrados. Cuiabá: 153 de espécies da avifauna; 38 de répteis; 28 de mamíferos; 17 de anfíbios; e 21 de peixes. Corumbá: mapear as espécies existentes para evitar movimentações que possam banir as espécies do seu hábitat. Por meio da parceria, desenvolveu o Plano de Gestão Territorial da unidade de Ribeirão Grande (PGTS) Multas significativas [G4-EN29] Em 2013, duas ações judiciais possuíram como motivação, respectivamente, a eventual emissão de material particulado fora do padrão previsto em lei e possíveis danos ambientais à flora sem a devida licença ambiental. Foram totalizadas 35 entre multas e sanções administrativas das operações globais da Companhia, em Brasil, América do Norte, Europa, Ásia e África, envolvendo valores de R$ 6,9 milhões. [G4-DMA] Multas AMBIENTAIS SIGNIFICATIVAS [G4-EN29] 2013 Nº de medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano 2 Valor envolvido em medidas judiciais ajuizadas contra a empresa no ano (em R$) 1.042.413,00* Nº de medidas judiciais pagas no ano contra a empresa 1 Valor pago no ano em decorrência de medidas judiciais contra a empresa (em R$) 333.963,91 Nº de sanções administrativas recebidas no ano Valor envolvido em sanções administrativas recebidas no ano (em R$) Nº de sanções administrativas pagas no ano Valor pago no ano em decorrência de sanções administrativas (em R$) Nº de TACs ou TCs recebidos no ano Valor envolvido em TACs ou TCs recebidos no ano (em R$) Nº de TACs ou TCs pagos no ano Valor pago no ano em decorrência de TACs ou TCs (em R$) N° total Valor total (em R$) *No Brasil. 27 382.666,10 8 78.192,33 4 3.808.245,81 1 1.308.000,00 35 6.875.288,82 100 VOTORANTIM CIMENTOS Operações e projetos apoiados em 2013 [G4-SO1] Operações/unidades Programa Campinas Engajamento com Partes Interessadas Camaçari Programa de Preparação para o Trabalho Conselho Comunitário Cantagalo Engajamento com Partes Interessadas Apoio à Gestão Pública Qualificação de Organizações Corumbá Engajamento com Partes Interessadas Conselho Comunitário Cuiabá Apoio ao Conselho da Criança e do Adolescente Engajamento com Partes Interessadas Evoluir Edealina – Elétrica Edealina Evoluir Edealina – Mecânica Conselho Comunitário Baraúna Apoio ao Conselho da Criança e do Adolescente Esteio Apoio ao Conselho da Criança e do Adolescente Evoluir Imbituba 2011 – Ano 3 Imbituba Conselho Comunitário Apoio ao Conselho da Criança e do Adolescente Qualificação de Organizações Itapeva Itaú de Minas Jaboatão dos Guararapes Jaguaré Parceria Votorantim pela Educação Conselho Comunitário Qualificação de Organizações Programa de Preparação para o Trabalho Conselho Comunitário Engajamento com Partes Interessadas Evoluir Laranjeiras (SE) 2012/2014 – Ano 2 Laranjeiras Conselho Comunitário Engajamento com Partes Interessadas Qualificação de Organizações Paulista Pinheiro Machado Evoluir Paulista 2013/2015 – Ano 1 Parceria Votorantim pela Educação Evoluir Pinheiro Machado 2012 – Ano 2 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares Operações/unidades 101 Programa Evoluir Primavera – Elétrica Primavera Evoluir Primavera – Mecânica Apoio à Gestão Pública Parceria Votorantim pela Educação Projeto Ler e Pensar Evoluir Rio Branco Noturno 2011 – Ano 3 Rio Branco do Sul Conselho Comunitário Parceria Votorantim pela Educação Evoluir Rio Branco Noturno 2011 – Ano 3 Evoluir Salto/Santa Helena 2013 – Ano 1 Salto Conselho Comunitário Engajamento com Partes Interessadas Votorantim São Luís São Paulo (Jaguaré) Seropédica Engajamento com Partes Interessadas Evoluir São Luís 2011/2013 – Ano 3 Conselho Comunitário Apoio ao Conselho da Criança e do Adolescente Programa de Preparação para o Trabalho Programa de Preparação para o Trabalho Tae-Kwon-do educação: uma escolha para a vida Evoluir Sobradinho (DF) 2012 – Ano 2 Sobradinho Conselho Comunitário Engajamento com Partes Interessadas Qualificação de Organizações Evoluir Sobral 2013/2015 – Ano 1 Sobral Conselho Comunitário Engajamento com Partes Interessadas Qualificação de Organizações Evoluir Vidal Ramos 2012 – Ano 2 Vidal Ramos Conselho Comunitário Qualificação de Organizações Evoluir Xambioá (TO) 2012 – Ano 2 Xambioá Conselho Comunitário Parceria Votorantim pela Educação Engajamento com Partes Interessadas 102 VOTORANTIM CIMENTOS Os dez princípios do Pacto Global DIREITOS HUMANOS PÁGINA 1 apoiar os direitos humanos 74, 75 e 86 2 assegurar a não participação de empresas em violações dos direitos humanos 74, 75 e 86 TRABALHO 3 apoiar a liberdade de associação 4 eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório 74 5 erradicar efetivamente todas as formas de trabalho infantil da cadeia produtiva 74 6 estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego 75 e 86 34 e 47 MEIO AMBIENTE 7 assumir uma abordagem preventiva, responsável e proativa 27, 71, 74 e 75 8 desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental 63, 71, 74 e 75 9 27, 71, 74 e 75 incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientais responsáveis CONTRA A CORRUPÇÃO 10 combater a corrupção em todas as suas formas 14, 32, 33 e 34 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 103 Demonstrações Financeiras* [G4-17] Balanço patrimonial exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais Ativo controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Circulante Caixa e equivalentes de caixa 8 14.218 5.565 665.588 936.254 Aplicações financeiras 9 1.027.785 1.334.699 1.274.323 2.032.431 Instrumentos financeiros derivativos 5.4 15.010 1.617 18.548 1.617 Contas a receber de clientes 10 258.246 221.738 1.047.747 910.690 Estoques 11 484.343 392.361 1.305.655 1.182.101 Tributos a recuperar 12 86.900 85.590 179.448 176.195 Imposto de renda e contribuição social 12 95.826 79.746 161.686 83.920 42.200 72.904 90.165 110.174 Dividendos a receber 13 143.974 70.973 24.555 512 Outros ativos 14 105.266 84.334 203.880 93.199 2.273.768 2.349.527 4.971.595 5.527.093 787.981 701.214 5.759.576 6.228.307 Adiantamentos a fornecedores Ativos classificados como mantidos para venda 33 2.273.768 2.349.527 Não circulante Realizável a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos 5.4 3.049 3.049 Partes relacionadas 13 17.833 32.824 103.767 16.418 Depósitos judiciais 20 (c) 148.611 193.821 238.994 246.470 Imposto de renda e contribuição social diferidos 971.979 19 (b) 502.157 532.808 1.012.915 Tributos a recuperar 12 172.802 26.055 269.802 41.296 Outros ativos 14 61.243 45.442 170.155 239.198 902.646 833.999 1.795.633 1.518.410 Investimentos 15 13.283.863 12.138.697 1.491.090 2.050.601 Imobilizado 16 4.945.756 4.497.809 10.384.454 9.421.883 Intangível 17 765.548 772.166 5.219.632 4.715.695 18.995.167 17.408.672 17.095.176 16.188.179 22.171.581 20.592.198 24.650.385 23.934.896 Total do ativo * As notas explicativas estão disponíveis no site http://www.vcimentos.com.br/ri 104 VOTORANTIM CIMENTOS Balanço patrimonial exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais passivo e patrimônio líquido controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Circulante Empréstimos e financiamentos 18 552.526 Instrumentos financeiros derivativos 5.4 182 Fornecedores Contas a pagar - Trading 21 Salários e encargos sociais Imposto de renda e contribuição social 13 Adiantamento de clientes Uso do bem público - UBP Contas a pagar na aquisição de participações Outros passivos Passivos relacionados a ativos mantidos para vendas 606.875 362.922 394.528 925.215 856.226 112.445 53.784 112.445 53.784 159.981 134.285 292.606 227.543 68.618 51.186 99.489 90.630 205.783 207.497 1.880 429.158 45.664 439.122 6.990 11.328 69.957 18.622 24.859 23.561 23 1(a) 22 721.745 2.450 12 Tributos a recolher Dividendos a pagar 399.403 155.946 328.452 119.859 217.677 231.919 409.019 1.416.274 1.886.739 2.701.261 3.221.887 390.305 274.104 33 1.416.274 1.886.739 3.091.566 3.495.991 11.326.447 10.505.525 12.779.596 12.177.174 Não circulante Empréstimos e financiamentos 18 Instrumentos financeiros derivativos 5.4 3.826 3.826 4.415 Partes relacionadas 13 2.860.017 2.194.581 151.623 486.597 Provisões 20 599.202 673.188 946.205 1.070.799 19 (b) 609.675 451.843 1.191.153 863.014 26.407 16.098 Imposto de renda e contribuição social diferidos Obrigações a pagar com investidas 15 Uso do bem público - UBP 23 398.525 381.585 Plano de pensão 30 140.897 184.812 Outros passivos 22 Total do passivo 169.379 206.253 334.162 360.259 15.594.953 14.047.488 15.945.987 15.528.655 17.011.227 15.934.227 19.037.553 19.024.646 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 105 controladora passivo e patrimônio líquido Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Patrimônio líquido 24 Capital social Reserva para incentivos fiscais Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores 2.731.375 2.746.024 2.731.375 2.746.024 752.423 544.441 752.423 544.441 1.009.380 789.781 1.009.380 789.781 667.176 577.725 667.176 577.725 5.160.354 4.657.971 5.160.354 4.657.971 452.478 252.279 Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido 5.160.354 4.657.971 5.612.832 4.910.250 Total do passivo e patrimônio líquido 22.171.581 20.592.198 24.650.385 23.934.896 demonstração do resultado exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Operações continuadas Receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados 25 6.330.908 5.602.214 12.142.288 9.395.423 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 27 (3.664.506) (3.323.859) (8.102.841) (6.077.981) 2.666.402 2.278.355 4.039.447 3.317.442 Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas 27 (592.665) (401.377) (893.711) (609.992) Gerais e administrativas 27 (506.255) (435.468) (790.373) (665.646) Ganho na permuta da Cimpor 1(a) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 26 266.774 266.774 59.784 98.855 326.125 284.779 (1.039.136) (471.216) (1.357.959) (724.085) 1.627.266 1.807.139 2.681.488 2.593.357 15 774.123 526.213 96.863 9.542 1 (a)(d) 31.045 (170.075) 31.045 (170.075) 805.168 356.138 127.908 (160.533) Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial Realização de outros resultados abrangentes na alienação de investimentos 106 VOTORANTIM CIMENTOS demonstração do resultado exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Variações cambiais, líquidas 29 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social 186.330 242.189 376.101 296.444 (925.452) (735.402) (1.072.152) (864.836) (42.241) (388.572) (89.745) (366.072) (781.363) (881.785) (785.796) (934.464) 1.651.071 1.281.492 2.023.600 1.498.360 (304.079) (166.023) (551.810) (359.326) (19.168) 501.330 (34.098) 501.449 1.327.824 1.616.799 1.437.692 1.640.483 1.327.824 1.616.799 1.388.835 1.640.483 1.327.824 1.616.799 1.327.824 1.616.799 61.011 23.684 19 (a) Correntes Diferidos Lucro líquido do exercício proveniente de operações continuadas Operações descontinuadas Prejuízo das operações descontinuadas Lucro líquido do exercício Lucro líquido atribuído aos acionistas controladores 33 (48.857) Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores 1.327.824 1.616.799 1.388.835 1.640.483 5.422.032 5.437.500 5.422.032 5.437.500 Lucro líquido básico e diluído por ação - R$ (*) 0,245 0,297 0,245 0,297 Das operações continuadas: Lucro líquido básico e diluído por ação - R$ (*) 0,245 0,297 0,254 0,297 Lucro líquido do exercício Quantidade de ações total - milhares (*) Das operações descontinuadas: Prejuízo básico e diluído por ação - R$ (*) (*) Ajustado retrospectivamente a partir de 1 de janeiro de 2013 pelo desdobramento de ações aprovado em 30 de abril e 27 de maio de 2013. Nota 24 (a). (0,009) RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 107 demonstração do resultado abrangente exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” 1.327.824 Lucro líquido do exercício 1.616.799 1.388.835 1.640.483 Outros componentes do resultado abrangente líquido de imposto de renda e contribuição social do exercício a serem posteriormente reclassificados para o resultado Realização de outros resultados abrangentes na baixa do investimento da Cimpor 1 (a) Realização de outros resultados abrangentes na baixa de investimentos (15.720) Participação nos outros resultados abrangentes das investidas “Hedge accounting” de investimentos líquidos no exterior / fluxo de caixa Realização de outros resultados abrangentes na alienação de investimentos na VILA 89.142 1 (d) Variação cambial de investidas localizadas no exterior 89.142 (15.720) (7.361) (7.692) 17.216 (5.288) (563.681) (107.085) (563.681) (107.085) (31.045) (31.045) 665.051 483.871 660.475 483.751 47.244 458.236 67.245 460.520 Outros componentes do resultado abrangente líquido de imposto de renda e contribuição social do exercício que não serão reclassificados para o resultado 42.207 (36.273) 42.207 (36.273) 89.451 421.963 109.452 424.247 1.417.275 2.038.762 1.498.287 2.064.730 Operações continuadas 1.547.144 2.064.730 Operações descontinuadas (48.857) Remensurações com benefícios de aposentadoria Outros componentes do resultado abrangente do exercício Total do resultado abrangente do exercício 30 Resultado abrangente atribuível aos acionistas 1.498.287 2.064.730 1.417.275 2.038.762 81.012 25.968 1.498.287 2.064.730 Resultado abrangente atribuível aos acionistas Controladores Não controladores 108 VOTORANTIM CIMENTOS demonstração das mutações no patrimônio líquido exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais Nota Capital Reserva para social incentivos fiscais 2.746.024 Em 1º de janeiro de 2012 360.648 Legal 272.230 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Outros componentes do resultado abrangente do exercício 24 (e) Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Participação de não-controladores na combinação de negócios 17 (d) Incorporação da Votorantim Cimentos América (“VCA”) 1 (e) Aumento de participação dos acionistas não-controladores na Itacamba 1 (j) Destinação do lucro líquido de exercício 80.840 Constituição de reserva legal 183.793 Constituição de reserva para incentivos fiscais Juros sobre capital próprio (R$ 0,03 por ação) (*) Dividendos (R$ 0,45 por ação) (*) 24 (b) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Em 31 de dezembro de 2012 (*) Ajustado retrospectivamente a partir de 1 de janeiro de 2013 pelo desdobramento de ações aprovado em 30 de abril e 27 de maio de 2013. Nota 24 (a). 2.746.024 183.793 80.840 544.441 353.070 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 109 atribuível aos acionistas controladores reservas de lucros Retenção Lucros acumulados 1.691.705 Ajustes de avaliação patrimonial Total Participação dos acionistas não controladores Patrimônio líquido 155.762 5.226.369 192.048 5.418.417 1.616.799 23.684 1.640.483 421.963 421.963 2.284 424.247 421.963 2.038.762 25.968 2.064.730 68.953 68.953 (32.707) (32.707) (1.983) (1.983) 1.616.799 1.616.799 (80.840) (183.793) (178.667) (178.667) (178.667) (1.562.988) (865.505) (2.428.493) (2.428.493) 307.994 (307.994) (1.254.994) (1.616.799) 436.711 577.725 (2.607.160) 34.263 (2.572.897) 4.657.971 252.279 4.910.250 110 VOTORANTIM CIMENTOS demonstração das mutações no patrimônio líquido exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais Nota Capital Reserva para social incentivos fiscais 2.746.024 Em 1º de janeiro de 2013 544.441 Legal 353.070 Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Outros componentes do resultado abrangente do exercício 24 (e) Total do resultado abrangente do exercício Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Redução de participação de acionistas não controladores Macau 1 (a) Aumento de participação de acionistas não controladores Artigas 1 (c) Aumento de participação de acionistas não controladores Antequera 1 (j) Redução de capital social - cisão parcial de ativos 1 (g) Aquisição de ações de minoritarios VCNNE 1 (h) Aumento de capital social 1 (i) (46.881) 32.232 Reversão de dividendos prescritos e não reclamados Destinação do lucro líquido de exercício 207.982 Constituição de reserva para incentivos fiscais 66.391 Constituição de reserva legal Dividendos (R$ 0,17 por ação) (*) 24 (b) Retenção de lucros Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas (14.649) 207.982 66.391 Em 31 de dezembro 2013 2.731.375 752.423 419.461 (*) Ajustado retrospectivamente a partir de 1 de janeiro de 2013 pelo desdobramento de ações aprovado em 30 de abril e 27 de maio de 2013. Nota 24 (a). RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 111 atribuível aos acionistas controladores reservas de lucros Retenção Lucros acumulados 436.711 Ajustes de avaliação patrimonial Total Participação dos acionistas não controladores Patrimônio líquido 577.725 4.657.971 252.279 4.910.250 1.327.824 61.011 1.388.835 89.451 89.451 20.001 109.452 89.451 1.417.275 81.012 1.498.287 (9.600) (27.900) (37.500) 224.795 224.795 6.120 6.120 1.327.824 1.327.824 (9.600) (46.881) (52.670) (52.670) 62.027 (46.881) (83.828) (136.498) 32.232 32.232 62.027 62.027 (900.000) (900.000) (207.982) (66.391) (900.000) 153.451 (153.451) 153.208 (1.327.824) 589.919 667.176 (914.892) 119.187 (795.705) 5.160.354 452.478 5.612.832 112 VOTORANTIM CIMENTOS demonstração dos fluxos de caixa exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais Fluxo de caixa das atividades operacionais controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1.651.071 1.281.492 2.023.600 1.498.360 (48.857) Prejuízo das operações descontinuadas Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa líquido proveniente das atividades operacionais Depreciação, amortização e exaustão 15 e 16 Perda (ganho) na venda de investimentos Ganho na venda de ativo imobilizado e intangível Realização de outros resultados abrangentes de investimentos Ganho na alienação de investimentos C+PA Equivalência patrimonial Ganho na permuta da Cimpor 269.319 240.502 773.093 (596) 7.657 (1.853) 7.657 (6.897) (3.494) (20.478) (9.132) (31.045) 89.142 (31.045) 170.075 28.943 Provisão de impairment 1 (a)(d) 37.168 1 (a) 15 (34.904) (774.123) 1 (a) (526.213) (96.863) (266.774) (9.542) (266.774) 15.167 4.561 41.351 11.077 (28.022) 13.790 (29.534) (16.217) Juros, variações monetárias e cambiais 857.132 1.257.410 1.087.994 1.215.970 Ajuste pelo valor justo dos instrumentos derivativos (6.336) Provisões 93.061 78.158 188.108 139.121 2.067.674 2.176.231 3.877.957 3.284.902 Aplicações financeiras 306.914 (129.027) 758.116 (581.921) Contas a receber de clientes 166.802 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão (reversão) para perdas de estoques 10 (b) 544.307 11 (9.823) Variações nos ativos e passivos (51.675) 155.999 (139.480) Estoques (63.960) 10.941 (69.408) (14.311) Tributos a recuperar (48.287) 5.299 (24.472) (11.524) Partes relacionadas (56.500) (21.215) 18.264 (65.183) Outros ativos (16.077) (6.534) (210.428) 159.946 Fornecedores (31.606) (17.850) 46.929 (24.775) Tributos a recolher 183.707 (71.623) 60.796 (24.669) Salários e encargos sociais 25.696 25.789 59.590 76.170 Adiantamento de clientes (4.338) 1.598 45.796 4.252 (274.861) (200.186) (434.211) (307.823) 2.036.687 1.929.422 3.989.449 2.661.866 Contas a pagar e outros passivos Caixa proveniente das operações Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (792.532) (672.578) (859.411) (719.109) (28.626) (262.986) (234.549) (519.525) 1.215.529 993.858 2.895.489 1.423.232 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 113 controladora Fluxo de caixa das atividades de investimento Nota 2013 consolidado 2012 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Caixa obtido na aquisição da controlada Artigas 1 (c) Caixa oriundo da incorporação da CCRG 1 (f) Aumento de participação na Bio Bio 1 (j) 91.034 708 (14.699) (69.320) Aumento de capital em investidas (270.916) (14.102) Aquisição de investimento C+PA 1 (a) (27.900) Aquisição de investimento Cementos Artigas 1 (c) (50.795) Aquisição de investimento Cementos Avellaneda 1 (b) (121.909) Aquisição de investimento VCEAA 1 (a) (155.946) (657.950) (58.602) (155.946) 124.502 Caixa liquido obtido na aquisição da VCEAA Aquisição de investimento (líquido do caixa obtido) Antequera (12.728) Aquisição de imobilizado 15 (816.719) (1.168.102) (1.316.157) (1.497.693) Aumento do intangível 16 (2.116) (23.176) (20.848) (41.332) Recebimento pela venda de investimento Yguazú 1 (j) 8.427 Recebimento pela venda de ativo não circulante Recebimento pela venda de ativo não circulante mantido para venda C+PA 30.535 47.896 1 (a) 40.721 12.407 60.200 112.600 Recebimento alienação investimentos Recebimento de dividendos Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 51.313 189.937 61.704 193.377 (984.361) (1.851.068) (1.368.825) (1.236.806) controladora Fluxo de caixa das atividades de financiamento 30.535 Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Captações de recursos 18 807.954 18 Liquidação de empréstimos e financiamentos 3.466.254 1.489.205 (3.095) (2.542) (699.780) (140.871) (2.226.676) (503.628) 655.749 (26.674) (65.882) (207.001) (346) Instrumentos financeiros derivativos Partes relacionadas, líquidas Aquisição de participação de não controladores Macau 1(a) (37.500) Parcela de caixa aporte de capital Voto IV 1(i) 52.294 Recompra de ações de não controlador 1(h) (136.498) (178.667) Juros sobre capital próprio Dividendos pagos 3.665.782 (986.092) (2.441.304) (986.563) (2.263.402) 114 VOTORANTIM CIMENTOS demonstração dos fluxos de caixa exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais controladora Fluxo de caixa das atividades de financiamento Nota 2013 consolidado 2012 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Caixa líquido (aplicado nas) proveniente das atividades de financiamentos (222.515) 857.405 Variação cambial de caixa e equivalentes de caixa de empresas no exterior (1.914.715) 510.542 117.385 17.516 Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa 8.653 195 (388.051) 696.968 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5.565 5.370 936.254 221.770 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 14.218 5.565 665.588 936.254 demonstração do valor adicionado exercícios findos em 31 de dezembro em milhares de reais controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Receitas 25 8.366.561 7.381.847 14.875.281 11.916.935 26 86.140 98.855 363.292 284.779 10(b) (15.167) (4.561) (41.351) (11.077) 8.437.534 7.476.141 15.197.222 12.190.637 Matérias-primas e outros insumos de produção (2.321.220) (1.585.720) (5.051.453) (3.189.945) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.248.190) (1.136.504) (2.294.909) (1.819.543) Vendas de produtos e serviços Outras receitas (despesas) operacionais Provisão para créditos de liquidação duvidosa Insumos adquiridos de terceiros Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão 15 e 16 Valor adicionado líquido produzido (3.569.410) (2.722.224) 4.868.124 4.753.917 (7.346.362) (5.009.488) 7.850.860 7.181.149 (269.319) (240.502) (773.093) (544.307) 4.598.805 4.513.415 7.077.767 6.636.842 805.168 356.138 127.908 (160.533) Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir 29 186.330 242.189 376.101 296.444 991.498 598.327 504.009 135.911 5.590.303 5.111.742 7.581.776 6.772.753 RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 115 controladora Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta Encargos sociais Benefícios 434.365 351.144 910.791 662.407 237.974 197.610 350.102 276.685 124.650 100.156 218.702 167.760 796.989 648.910 1.479.595 1.106.852 controladora passivo e patrimônio líquido Nota 2013 2012 consolidado 2013 2012 Reapresentado Nota “3” Impostos, encargos sociais Federais Estaduais Municipais Diferidos 977.648 947.825 1.434.708 1.442.343 1.410.183 1.204.210 1.940.548 1.737.549 31.586 28.783 35.307 31.293 19.168 (501.330) 34.098 (501.449) 2.438.585 1.679.488 3.444.661 2.709.736 967.693 1.123.974 1.161.897 1.230.908 59.212 42.571 106.788 84.774 1.026.905 1.166.545 1.268.685 1.315.682 61.011 23.684 900.000 865.505 Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras Aluguéis 29 Remuneração de capitais próprios Participação dos acionistas não controladores Dividendos 900.000 178.667 Juros sobre capital próprio Lucros retidos 865.505 427.824 572.627 476.681 572.627 (48.857) Prejuízo das operações descontinuadas Valor adicionado distribuído 178.667 1.327.824 1.616.799 1.388.835 1.640.483 5.590.303 5.111.742 7.581.776 6.772.753 116 VOTORANTIM CIMENTOS General Standard Disclosures G4-1 Mensagem do presidente G4-3 Nome da organização G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços G4-5 Localização da sede da organização G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade G4-8 Mercados em que a organização atua G4-9 Porte da organização G4-10 Perfil dos empregados G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente G4-16 Participação em associações e organizações G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório G4-19 Lista dos temas materiais G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores G4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders G4-28 Período coberto pelo relatório G4-29 Data do relatório anterior mais recente G4-30 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório G4-34 Estrutura de governança da organização G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização RELATÓRIO INTEGRADO 2013 – informações complementares 117 Specific Standard Disclosures G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído G4-EC6 Contratação local G4-EC7 Impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público G4-EC9 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais G4-EN1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização G4-EN4 Consumo de energia fora da organização G4-EN5 Intensidade energética G4-EN8 Total de água retirada por fonte G4-EN11 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas protegidas e áreas de alto valor para a biodiversidade situadas fora de áreas protegidas G4-EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa G4-EN16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia G4-EN17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa G4-EN18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa G4-EN19 Redução de emissões de gases de efeito estufa G4-EN21 Emissões de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição G4-EN27 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais G4-EN29 Valor de multas e número total de sanções resultantes de não conformidade com leis G4-EN30 Impactos ambientais significativos referentes a transporte de produtos e de trabalhadores G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental G4-EN32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais G4-EN34 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais protocoladas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho G4-LA12 G4-LA13 G4-LA16 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas por meio de mecanismo formal 118 VOTORANTIM CIMENTOS Specific Standard Disclosures G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas G4-HR4 Grau de aplicação do direito de livre associação e operações e fornecedores identificados como de risco G4-HR5 Operações e fornecedores com risco de ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas G4-HR6 G4-HR12 G4-SO1 Operações e fornecedores identificados com risco de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos registradas, processadas e solucionadas Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local G4-SO4 Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção G4-SO6 Total value of political contributions by country and recipient/beneficiary G4-SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias G4-SO9 Percentual de novos fornecedores selecionados com critérios de impactos na sociedade G4-SO11 Queixas relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal G4-PR5 Resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente MM2 MM7 MM10 Número e percentual de unidades operacionais que necessitam de planos de gestão da biodiversidade de acordo com critérios estabelecidos e número (percentual) dessas unidades com planos em vigência Até que ponto mecanismos para encaminhamento de demandas e queixas foram usados para resolver conflitos relativos a uso da terra, direitos consuetudinários de comunidades locais e povos indígenas (*), e os resultados Número e percentual de operações com planos para o encerramento das atividades Expediente Coordenação geral e elaboração Diretoria de Energia, Sustentabilidade e Segurança – Gerência Corporativa de Meio Ambiente Coordenação Janaína de Oliveira Barros Equipe: Patrícia Monteiro Montenegro, Carolina Moreira Meira, Andressa Depetriz Marcelino, Gisele Guandalini Bagoli e Ana Gonzalez de Aledo. Comunicação Corporativa & Gestão de Marca: Malu Weber, Bruna Gomes e Carolina Simonetti. Diretoria Financeira e de Relações com Investidores Gabriela Woge, Daniel Gonçalves, Thiago Lobato, Carolina Trindade e Cristiane Dantas Colaboração VC Adriana Laporta Cardinali, Alexandre Paraiso Cari, Ana Paula de Medeiros Carracedo, Daniel Motta, Danielle Zeitune Totti, Elaine Bohme Pellacani, Elisa Badziack, Fernanda Teves de Souza, Frederico Cruvinel, Giuliano Giordano, Guilherme Tanferri, Maria de Fatima Peixoto Nascimento, Martin Vroegh, Maurilo Rodrigues Moura, Meire Correa Fontes, Patricia Ramalho Diniz, Regiane Velozo Dias, Renata Brecailo, Ricardo Turra, Roberto Akiau, Rogier Hans Hofman, Ruben Plaza, Silvia Regina Soares da Silva Vieira, Simone Vilela Lopes, Stefanie Linzmaier Felix Palma, Thiago Tadeu Genda da Silva e Vanessa Nunes Elias. Créditos Consultoria GRI, coordenação editorial e design Report Sustentabilidade Equipe: Ana Souza e Pâmela Jaboour (gestão de projetos e relacionamento), Paloma Cavalcanti (consultoria GRI), Tita Berton (edição), Renata Costa (redação), Guilherme Falcão (projeto gráfico) e Flavia Ocaranza (diagramação). Revisão Assertiva Produções Editoriais Versão em inglês Richard Wightwick Fotografia Imagens das páginas 02, 05, 12, 19, 35, 41, 42, 48, 50, 51 e 67 – Leonardo Rodrigues. Imagens das páginas 06, 21, 22, 23, 28, 58, 64 e 71 – Banco de imagens da Votorantim Cimentos. Infográfico Cássio Bittencourt – página 10 Família tipográfica Fedra Sans, autor Peter Biľak, 2001. SOBRE O RELATÓRIO PUBLICAÇÃO ELENCA PRINCIPAIS TEMAS PARA O NEGÓCIO RELATÓRIO RELATÓRIO INTEGRADO – 2013 INTEGRADO 2013 É com muito orgulho que apresentamos aos nossos leitores o Relatório Integrado 2013 da Votorantim Cimentos. Com a publicação, buscamos demonstrar nossas realizações e nossos avanços e esforços ao longo do ano, principalmente nos aspectos econômicos, financeiros, de governança e socioambientais. Pela primeira vez, passamos por um processo de construção de uma matriz de materialidade específica da Votorantim Cimentos, o que nos ajudou a identificar os principais pontos relevantes para os negócios da Companhia e, também, no processo de incorporação dessas questões estratégicas à gestão da empresa. Anteriormente, utilizávamos como base a matriz de materialidade da Votorantim Industrial – grupo do qual fazemos parte. Para dar ainda mais credibilidade ao reporte, aderimos a versão G4 da Global Reporting Initiative (GRI), na opção essencial (core). Participamos da iniciativa de Relato Integrado, do International Integrated Reporting Council (IIRC), apresentando o nosso modelo de negócio e incorporando cada vez mais as diretrizes desta importante iniciativa à nossa gestão, em um processo de melhoria contínua. Também estamos alinhados aos conteúdos estabelecidos pela Cement Sustainability Initiative (CSI), iniciativa da qual a Votorantim Cimentos é signatária e uma das fundadoras, criada em 1999 pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) para trabalhar questões de sustentabilidade no setor de cimentos, além das diretrizes do Pacto Global, uma iniciativa das Nações Unidas (ONU) voltada para a gestão dos dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Ao todo são 39 indicadores GRI, com informações que compreendem o período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Além disto, pontuamos algumas informações relacionadas à temas relevantes ocorridos em 2014. As informações apresentadas retratam as operações no Brasil (VCBR), Canadá e Estados Unidos (VCNA – North America), Espanha, Turquia, Índia, Marrocos, Tunísia e China (VCEAA – Europa, Ásia e África) e Bolívia, Uruguai, Peru, Chile e Argentina (América do Sul). Os dados financeiros foram auditados e as informações socioambientais receberam asseguração limitada pela PricewaterhouseCoopers (PWC), conforme cartas disponíveis nas páginas 15 e 17 deste relatório. [G4-17, G4-28, G4-29, G4-30, G4-32, G4-33] Este relatório integrado busca prestar contas de forma transparente a todos os nossos públicos de interesse. Além de apresentar as evoluções e metas, a publicação visa evidenciar o caminho que vem sendo percorrido pela Companhia para incorporar a gestão integrada (econômica, social e de ambiental) ao dia a dia dos nossos negócios. Dúvidas, sugestões e comentários sobre a publicação são muito bem-vindos e podem ser encaminhados para [email protected]. Outras informações podem ser obtidas no nosso site, www.vcimentos.com.br. [G4-31]