A Conquista Espanhola Astecas Em 1519 Hernán Cortés
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A Conquista Espanhola Astecas Em 1519 Hernán Cortés
A Conquista Espanhola Astecas Em 1519 Hernán Cortés desembarcou no México, com cerca de 508 soldados, cavalos, canhões e algumas armas e dominou o território asteca com relativa facilidade, pois de acordo com uma previsão asteca, nesse ano seus deuses chegariam ao seu reino para o juízo final; assim acreditando que os espanhóis eram deuses, permitiram a entrada dos mesmos na região sem oferecerem qualquer resistência. O conflito entre espanhóis e astecas só se iniciou após a prisão do imperador asteca Montezuma II e o saque de objetos de ouro, mas como os espanhóis já estavam no território, a resistência asteca durou apenas dois anos. Desta forma, no ano de 1521, o império asteca foi finalmente destruído. Incas Francisco Pizarro chegou à região do Peru em 1532, onde encontrou o Império Inca politicamente desestabilizado devido à disputa pelo trono inca. Pizarro aprisionou o recém-nomeado imperador inca Atahualpa e iniciou o processo de dominação espanhol em território inca. Alguns incas resistiram vários anos sob a liderança de Tupac Amaru, após se refugiarem na região de Vilcabamba, mas com a chegada de reforços espanhóis, o Império Inca foi completamente destruído no ano de 1572. Domínio Espanhol a) b) c) d) Podemos apontar alguns fatores além dos citados, para a dominação espanhola. Entre eles, observamos: Superioridade militar; Auxílio da população local, inimiga dos incas e astecas; Doenças trazidas pelos espanhóis que dizimaram os indígenas; Fácil aceitação dos incas e astecas em relação aos espanhóis, por acreditarem que os mesmos eram deuses que haviam chegado ao território como previsto por seus sacerdotes. Administração Espanhola A Coroa espanhola incentivou pessoas de diversas camadas sociais a se dirigirem para as terras da América Espanhola na primeira metade do século XVI para ocuparem-nas, defendê-las de ataques inimigos e administrá-las. O acordo estabelecido entre os colonos e a coroa espanhola previa que parte do que era explorado e produzido na América Espanhola deveria ser enviado a Espanha. A partir da segunda metade do século XVI, o governo espanhol dividiu o território americano em vice-reinos que seriam governados por funcionários reais, para controlar de maneira mais efetiva a exploração de seu novo território. Capitanias hereditárias também foram criadas com o objetivo de proteger os vice-reinos. Na tentativa de assegurar o monopólio comercial de suas colônias, a coroa espanhola criou algumas instituições: a) Casa de Contratação (1503): controlava os navios que faziam comércio com as colônias; b) Conselho da Índias (1524): elaborava leis e fiscalizava funcionários e relações comerciais entre a colônia e a metrópole; c) Regime de Frotas e Galeões (1540): obrigava os navios mercantes a andarem em comboios com navios de guerra para defenderem-se do ataque de piratas e corsários. Sociedade Colonial Espanhola A sociedade colonial era composta pelos: a) Chapetones: espanhóis; eram os mais privilegiados desta sociedade; b) Criollos: filhos dos espanhóis nascidos na América. Em geral eram grandes proprietários de terras e dedicavam-se ao comércio. c) Mestiços: filhos dos chapetones ou criollos com as indígenas ou negras. d) Indígenas: realizavam trabalhos forçados para os espanhóis. e) Africanos: desembarcavam na América como escravos e trabalhavam nas lavouras, nas cidades e nas casas dos chapetones e dos criollos. Trabalho Compulsório Os espanhóis exploravam o trabalho indígena por meio da mita e da encomienda. A mita era um sistema de origem inca, na qual a pessoa deveria trabalhar alguns dias por ano na construção de obras públicas. Os espanhóis adaptaram esta forma de trabalho para a exploração da minas de ouro, onde os indígenas deveriam trabalhar inicialmente, cerca de quatro meses. Aos poucos, esse período foi se estendendo. A ecomienda era um sistema de trabalho no qual os colonos recebiam autorização do governo espanhol para explorar a mão-de-obra indígena e cobrar tributos dos mesmos, assim, parte do que o indígena produzia nas lavouras ou o que explorava nas minas permanecia com os indígenas. Em troca dessa autorização, o colono era obrigado a catequizar os indígenas. A Igreja Católica auxiliou na administração do território ao instituir as missões que tinham por objetivo catequizar os indígenas e apaziguar os conflitos entre colonos e indígenas. Administração Portuguesa O fato dos portugueses ignorarem a existência de minas de ouro no Brasil contribuiu para o desinteresse me explorar o território brasileiro. O pau-brasil – madeira utilizada na fabricação de móveis, barcos e no tingimento de roupas – foi o primeiro produto explorado pelos portugueses no Brasil. Sua extração era realizada pelos indígenas que realizavam trabalhos forçados para os portugueses, ou trocavam a madeira por quinquilharias. Para controlar a extração e o transporte da madeira, o governo português criou as feitorias em solo brasileiro que tinham como função proteger o território de ataques inimigos e armazenar as mercadorias que seriam enviadas para a Europa. Os constantes ataques ao território brasileiro ameaçavam o domínio português, assim, por volta de 1530 a coroa portuguesa decidiu iniciar efetivamente a colonização do Brasil.
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