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Novembro/Dezembro 2006 COTRISA COOPERATIVA TRITÍCOLA REGIONAL SANTO ÂNGELO LTDA ANO 10 EDIÇÃO Nº 55 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Meio Século de Cooperação A marca da cooperação 2 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA CENTRO ADMINISTRATIVO Rua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal 257 Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585 e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COTRISA Galeria dos Ex-presidentes da COTRISA Como forma de homenagear os ex-presidentes e manter viva a história da cooperativa foi montado na sala de reuniões do Conselho de Administração uma galeria que eterniza a passagem de pessoas que dedicaram parte de suas vidas em prol da COTRISA. PRESIDENTE Roberto Haas VICE-PRESIDENTE Amando Dalla Rosa SECRETÁRIO Júlio César Terra Dias EFETIVOS Valdemar Cargnelutti José Paulo Meneghini Mauri Luiz Krupp Maira Bottega SUPLENTES Antônio Bazzana Antônio Renato Copetti Newton José Mumbach Evando Herter da Silva João Antônio Dal Forno Alfredo Leopoldo Fett 21.12.1956 a 20.01.1960 Garibaldi Carrera Machado 21.01.1960 a 08.09.1968 Jandyr Schau de Araújo 09.09.1968 a 07.10.1985 CONSELHO FISCAL EFETIVOS Ciro Nei Ropke Neri Floriano Felden Valtencir Heckler Schneider SUPLENTES Erno Aloísio Thomas Nerci Antunes Bueno Paulo André Hentz COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO Grãos Insumos Varejo Indústria Diversificados Armindo Aloísio Terhorst Adroaldo Rosa de Oliveira Norma Avrella Zalamena Indio Brasil dos Santos Paulo Antonio Ribeiro Fan COORDENADORES DE ÁREA DE APOIO Técnica Financeira Operacional Administrativa Informática Controladoria João Becker Ione Oliveira Costa Luiz Edmundo Motta Reis Mauro Nelson Pretto Cinésio Antunes Lissarassa Neiva Marisa Jonh Birck José Florentino Barasuol 08.10.1985 a 14.11.1985 Elvino Walter 01.04.1988 a 31.03.1997 Obs.: No período de 07.03.1986 a 31.03.1988 houve intervenção Luiz Vilmar Denardin 15.01.1986 a 07.03.1986 01.04.1997 a 31.03.2003 Diretoria do cinqüentenário - 2006 UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS - Catuípe - Cerro Largo - Comandaí - Entre Ijuís - São Paulo das Missões - Vitória das Missões - Carajazinho - São Pedro do Butiá - Esquina Gaúcha - Santa Cruz - Caibaté - Roque Gonzales - Guarani das Missões - Coimbra - Parque Industrial I e II - Eugênio de Castro - São Miguel das Missões - Rincão dos Pires - Mato Queimado - Restinga Seca COTRISA Conselho Editorial: Roberto Haas e Amando Dalla Rosa Editor: Itamar Luiz Stadtlober Diagramação Eletrônica e Apoio: Nelson Maso e José Rauber Coordenação Depto. de Comunicação Nery Vier Tiragem 5.000 exemplares Gráfica do Jornal A TRIBUNA Da Esquerda para a direita: Amando Dalla Rosa, Valdemar Cargnelutti, José Paulo Meneghini, Valtecir Heckler Schineider, Ciro Nei Ropke, Julio César Terra Dias, Roberto Haas, Mauri Krup, Antônio Renato Copetti, Newton José Mumbach, Nerci Antunes Bueno, Neri Floriano Felden, João Antônio Dal Forno, Antônio Bazzana, Na Frente: Evando Herter da Silva, Paulo André Hentz, Maira Bottega, Erno Aloísio Thomas 3 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA COTRISA 50 anos A Cooperativa completou no dia 21 de dezembro seus 50 anos, história que iniciou em 21 de dezembro de 1956, no município de Santo Ângelo, quando um grupo de produtores decidiu criar a cooperativa para resolver seus problemas com relação a armazenagem e comercialização do trigo Nesta ata se deu o início da COTRISA Aos vinte e um dias do mês de dezembro do ano de hum mil, novecentos e cinqüenta e seis, na sede da Associação dos Triticultores de Santo Ângelo, no município de Santo Ângelo, no estado do Rio Grande do Sul, às 20:30 horas, presentes os senhores Alfredo Leopoldo Fett, brasileiro, triticultor, casado, com 61 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 300 quotas-parte subscritas; Hugo Haas, brasileiro, triticultor, casado, com 44 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 150 quotas-parte subscritas; Genaro Graffunder Krebs, brasileiro, triticultor, casado, com 30 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 200 quotas-parte subscritas; João Alberto Machado, brasileiro, triticultor, casado, com 27 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 350 quotas-parte subscritas; Eugênio Eisele, brasileiro, triticultor, casado, com 31 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 70 quotas-parte subscritas; Fernando Machado, brasileiro, triticultor, casado, com 25 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 400 quotas-parte subscritas; João Colla, brasileiro, triticultor, casado, com 40 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 100 quotas-parte subscritas; Laurindo Piccoli, brasileiro, triticultor, casado, com 58 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 500 quotas-parte subscritas; Garibaldi Carrera Machado, brasileiro, triticultor, casado, com 40 anos de idade residente em Santo Ângelo, com 500 quotas-parte subscritas; abaixo assinados mais os associados constantes da lista normativa, reunidos em Assembléia Geral, aclamaram o Sr. Alfredo Leopoldo Fett para presidir os trabalhos. O presidente convidou para fazer parte da mesa o Sr. Genaro Graffunder Krebs para Primeira sede da COTRISA Uma das primeiras reuniões da COTRISA secretariar os trabalhos, ficando deste Presidente declara que está instalada a modo composta a mesa. Aberta a sessão “COOPERATIVA TRITÍCOLA DE ÂNGELO LTDA.” foi declarado pelo Sr. Presidente que o SANTO fim da reunião era o de constituir uma Convidando os presente a procederem à cooperativa de responsabilidade limitada eleição dos membros do Conselho com sede em Santo Ângelo, no município Administrativo e Fiscal, bem como seus do mesmo nome, sob a denominação de suplentes. Procedida à eleição verificou“COOPERATIVA TRITÍCOLA DE se o seguinte resultado. Para o Conselho SANTO ÂNGELO LTDA.”, e com o de Administração: Presidente Alfredo objetivo econômico de defender os Leopoldo Fett; Secretário Genaro interesses dos triticultores associados. Graffunder Krebs; Técnico João Alberto Lidos o Estatuto que deve reger a vida Machado; 1º Conselheiro Garibaldi da sociedade e as relações dos Carrera Machado; 2º Conselheiro Tércio associados entre si após ampla discussão, Dutra de Almeida. Constituindo o foram os mesmos submetidos à votação presidente e os diretores a Diretoria e aprovados por unanimidade de votos. Executiva. Para Conselho Fiscal os Em seguida o Sr. Presidente declarou senhores, 1º Orlando Toniosso, 2º definitivamente constituída de hoje para Fernando Machado, 3º João Basso e para o futuro a “COOPERATIVA suplentes destes, 1º Plácido Isidoro Basso, TRITÍCOLA DE SANTO ÂNGELO 2º João Colla, 3º Francisco Sperotto LTDA.”, sendo seus fundadores Sobrinho. Todos foram eleitos por associados cujos nomes constatam unanimidade. O Sr. Presidente a seguir, inicialmente do texto desta ata, os quais proclamou-os eleito dando-os como assinam como declaração expressa empossados nos respectivos cargos. Em daquela vontade livre espontânea de prosseguimento deliberou a Assembléia formarem a sociedade e mais os que que os órgãos de administração e constam da Lista Normativa. O Sr. fiscalização para o primeiro exercício Reunião dos primeiros associados exerceriam gratuitamente seus mandatos. Foi eleito para o cargo de Gerente o Sr. Hugo Haas. E como nada mais houvesse a tratar declarou encerrada a sessão, mandando que eu, Genaro Graffunder Krebs como secretário lavrasse a presente ata, a qual lida e julgada conforme é assinada pela mesa e pelos associados que o quiserem. Santo Ângelo, 21 de dezembro de 1956. Alfredo Leopoldo Fett, Luiz Loureiro Kruel, Tércio Dutra, Léo Fett, Braazt & Cia Ltda, Garibaldi Carrera Machado, Álvaro Lemos, Hugo Haas, Genaro Graffunder Krebs,João Alberto Machado, Mauricio Affonso Back, Laurindo Piccoli, Plácido Izidoro Basso, Eugênio Eisele, Máximo Bernardi, Clóvis Mitri, Antão Lima da Fonseca, Francisco Mário Galeazzi, João Simão Pereira de Almeida, Ely Renner Prestes, João Basso & Cia Ltda., Fernando Machado, Miguel Holsbach da Veiga, Adair Aguiar Ribas, Frederico Ortmann, Pompilio Pereira de Melo, Pedro Geist Friedrich, Alfredo Arno Andrés, Bráulio Eugênio de Mello, Leopoldino Moreira Pedroso, Abílio Ivo Sandri, Ângelo Pizzolotto, Unirio Carrera Machado, Ruy Chiapeta Ferrugem, Ugerri & Cia Ltda., Alexandre Batista dos Santos, Francisco Bastiani, Octacílio Gonçalves de Mello, Aparício Gonçalves de Mello, Jorge Menezes, Odão Felippe Pippi, Paulo Machado, Genézio Correia da Motta, Jandir Schau de Araújo, Theodoro Grau, Eduardo Grau, Conrado Rodolpho Rogowski, Albino Bess, Alexandre Pryzzynski, Ruy Steigleder, Apolinário Dornelles de Morais, Antonio Juracy Moreno, Henrique Fasolo, Vitalino Fasolo, Armandio Soares de Carvalho, Constantino Boniatti, Beijamin Flores dos Santos, João Colla, Fracisco Sperotto Sobrinho. 4 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA “... assim, surgiu a primeira O agrônomo Léo Fett, líder cooperativista, Engº Agrº Léo Fett campos foram lavrados com máquinas para plantar trigo. O Ministério da Agricultura importou uma grande quantidade de maquinaria agrícola, através do Serviço de Expansão do Trigo, como automotrizes, tratores, arados, grades, semeadoras, distribuidores de esterco, das marcas John Deere, Massey Harris, Internacional. E o Banco do Brasil, como não tinha muita experiência neste tipo de financiamento, facilitou bastante, numa primeira etapa, estes créditos. Os juros eram de 12% ao ano, mas a inflação não era tão violenta como agora. Não se deve esquecer, porém, que o que abriu mesmo o campo para a lavoura foram os imigrantes russosalemães, vindos da Argentina para plantar linhaça aqui no Rio Grande do Sul. Isso por volta dos anos 40. No início, eles plantaram na região de São Borja, mas como não conseguiram mais terras, vieram para Giruá. Estes imigrantes trouxeram alguns implementos agrícolas, como arados de disco, coisa que na época Colotana, e as precoces, Prelúdio, Bagé e Frontana. Estas tardias eram plantadas numa quantidade de 60 quilos por hectare e a adubação era de 100 a 150 quilos de superfosfato triplo. Lembro que em 1954, um lavoura de 100 hectares plantada com a variedade Patriarca, produziu 3.010 sacos. Desta maneira, proliferaram as lavouras de trigo. Naquela época, aproximadamente 40 lavoureiros dobravam a lavoura de ano para ano. Mas o trigo colhido não tinha mercado porque havia um sistema de importação, um dumping internacional, que sufocava o trigo nacional. O que acontecia era que os Estados Unidos tinham trigo em depósito para alimentar o mundo durante 5 anos. E precisavam dar jeito nesta produção. Este trigo era oferecido a muitos países, que o necessitavam, com um prazo de pagamento de até 40 anos. Mas os agricultores estavam vendo que tudo isso estava nos conduzindo para uma dependência muito Este conclave tem por finalidade estudar, debater e apresentar soluções aos vários problemas que envolvem a cultura do cereal-rei, bem propugnar pela unidade da classe, no sentido de dar novas bases à agricultura brasileira, objetivando a recuperação a valorização do homem rural e a formação de um amplo mercado interno, indispensável ao desenvolvimento da nossa indústria e à circulação das nossas riquezas. O temário da conferência é o seguinte: aspectos agronômicos, cooperativos (silos e armazéns), custo de produção, comercialização, política de importação de utilidades agrícolas, financiamentos, seguro agrícola, amparo ao pequeno produtor, política oficial (organismos oficiais). Lutar pela sobrevivência da triticultura nacional é contribuir decisivamente para a redenção econômica da nossa querida pátria. O trigo Insuficiência de armazenagem abriu novos horizontes à economia do Rio Grande do não havia na região, e também segadeiras. Tudo Sul. O trigo traçará novos rumos à agricultura brasileira. puxado por cavalos. O plantio de linhaça foi grande. O meu pai começou a plantar 100 hectares e alguns anos depois a sua lavoura desta cultura já era de 200 hectares. Aliás, o meu pai importou o primeiro trator da região, um Otto-Deutz, de 35 HP, capaz de puxar um arado de dois discos. Quando ele chegou em Santo Ângelo tornou-se quase uma solenidade pôr ele em funcionamento. O óleo cru (assim era chamado o óleo diesel) vinha de Porto Alegre, pelo trem passageiro, e Conferência sobre trigo o seu consumo era dois tonéis por mês. O seu valor, isso em 1938, era de 6 contos de réis. Para dar uma grande. Simplesmente não havia interesse em comprar idéia, um automóvel Ford, modelo A, em 1931, o trigo nacional. Para se conseguir vender a produção, Produto armazenado ao ar livre quem fazia as condições eram os moinhos. A colheita custava 4 contos. Em 1698 já se fundia aço em terras missioneiras. E Pois bem, junto com a linhaça começou-se a arrendar ocorria em novembro-dezembro e o dinheiro do plantava-se trigo também...(trechos da convocatória para o plantio de trigo. Só que as variedades eram pagamento só aparecia em junho, julho, do ano para a IV Conferência Nacional de Triticultores, principalmente tardias, Colônias, Patriarca, Trintoni e seguinte, quando a outra planta já estava crescida. Enquanto isso, os bancos cobravam os juros dos realizada no final de agosto de 1958, em Santo financiamentos. Estes problemas excitavam os Ângelo). produtores que estavam entusiasmados com o seu O Rio Grande do Sul desde a sua fundação e depois pioneirismo porque o trigo realmente empolgava por na sua colonização, chegou a se transformar em celeiro ser uma cultura que provocava um processo de do país em função das terras de mato. Nas derrubadas modernização na agricultura. Mas as dificuldades eram eram plantados produtos coloniais que eram muitas. Além da péssima comercialização, não exportados para todo o país. E no campo havia a tínhamos acesso aos meios de comunicação da época pecuária. Isso formou o consenso, até os anos 50, de para denunciar o que estava acontecendo. A grande que era uma heresia alguém plantar em campo. Mesmo imprensa, por exemplo, tinha como clientes os grandes o trigo, que produzimos no passado, sempre foi moageiros, e assim as distorções na comercialização plantado em terras de cultura e que tinha sido matos, não apareciam para a opinião pública. capoeirões. Foi em cima do húmus de nossas florestas Desta forma, partiu-se para tribunas próprias. E estas, que se fez a agricultura. Mas a partir dos anos 50 os Primeiro armazém 5 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA cooperativa tritícola do Brasil” conta como foi o começo da COTRISA. Primeiro trator que desde 1950 estavam sendo os congressos de trigo, formam acrescidas com Conferências, onde eram expostos publicamente os problemas do trigo, sempre em ordem agronômica, política e econômica. Estas Conferências eram um acontecimento no Estado com amplos reflexos na imprensa do centro do país. Os assuntos discutidos realçavam a posição nacionalista da cultura do trigo. Isso é muito importante: o que ficava bem claro eram os posicionamentos altamente nacionalistas. E as Conferências se vinculavam a outros setores da política e da economia. Para a Conferência aqui em Santo Ângelo, por exemplo, em agosto de 1958, o painel criado mostrava uma torre de petróleo, uma mão segurando um feixe de trigo e um trilho, simbolizando o aço. A luta pelo trigo mostrava um caráter nacionalista igual à luta pelo petróleo e pelo aço. Os cartazes e as faixas mostravam estes elementos como fundamentais para a nossa soberania, como uma faixa que dizia “Trigo nacional é igual a nossa soberania”. No meio de tudo isso, foram fundadas as associações de triticultores, sendo que a primeira do Rio Grande do Sul foi fundada em Santo Ângelo, no dia 2 de maio de 1955. Mas os problemas econômicos para as safras, como onde colocar o trigo, quem compra a sacaria, quem vai comercializar, eram prementes. E por isso, foi fundada a COTRISA, no dia 21 de dezembro de 1956. Nos seus primeiros anos a situação era muito difícil. Mas ela foi criada por uma necessidade: pela má comercialização e pela falta de armazéns. Para a construção de armazéns não havia dinheiro. Foram tomados quatro “papagaios” de 500 contos cada um, um associado avalizando o outro, e foram conseguindo 2 milhões para a construção. Pretendíamos ressarcir isso com um financiamento do Banco do Brasil que não deu certo por razões técnicas. Por isso, o meu pai teve de ir para Porto Alegre tentar arranjar um empréstimo. Conseguiu 800 contos e deu 200 para cada banco para prorrogar os empréstimos para mais 4 meses. Enfim, em 1957 já tínhamos o armazém pronto, o problema era pagar. Por esta época conseguimos através de Contrim, um órgão do serviço de economia rural do Ministério da Agricultura, um financiamento suficiente para pagar todas as dívidas da cooperativa, até então, e comprar algumas máquinas de limpeza. Agora, já não era mais necessário pagar armazenagem para alguns comerciantes e não estávamos totalmente nas mãos dos moinhos. Estava conseguida a primeira etapa da cooperativa: a construção e o pagamento dos armazéns. É interessante dizer que as lutas de hoje são praticamente iguais as que tivemos naqueles anos. Em 1958, por exemplo, promovemos em Santo Ângelo a 4ª Conferência Nacional de Triticultores, quando trouxemos para cá o diretor da carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil. Hoje isso é muito fácil porque o banco tem 10 diretores, mas naquele tempo havia apenas três. Vieram também jornalistas dos jornais, “Estado de São Paulo” e “Jornal do Brasil”. Os problemas que haviam com o trigo, de alto interesse nacional, sempre foram relacionados com a comercialização, porque o Brasil é um país que, custe o que custar, não pode depender do pão estrangeiro. E isto sempre era lembrado. Estava claro que o trigo era um fator de independência, ainda mais que para o trigo estrangeiro o preço pago sempre foi mais alto do que o valor pago ao trigo nacional. Em preço político então, nem se fala. A Argentina, por exemplo, muitas vezes demorava, para mandar o trigo, na intenção de provocar alta no preço. É a diferença entre o mais e o menos era equivalente a nossa exportação de madeira para aquele país, o que equivale dizer que nós derrubamos florestas inteiras de Santa Catarina e do Paraná para mandar de presente para os argentinos, simplesmente porque na barganha quem perdia era nós, por causa da importância do trigo. Tudo isso era minuciosamente exposto nas conferências. Santo Ângelo era o centro deste movimento em favor da triticultura nacional. Além disso, sempre foi um ponto de irradiação neste sentido, com a primeira associação de triticultores e após, a primeira cooperativa tritícola do país. Mensagens recebidas pelos 50 anos A Câmara Municipal de Vereadores de Catuípe, através do seu presidente, João Carlos Dallepiane mandou a seguinte mensagem. Prezado senhor Presidente e Funcionários da COTRISA. A Câmara de Vereadores de Catuípe vem através desta parabeniza-lós pela passagem dos 50 anos desta Cooperativa. Assim a Câmara de Vereadores sente-se orgulhosa, sabendo que em nosso Município, tem pessoas O associado e escritor do livro “A Realidade Rural”, José Arno da Rocha Hoff, residente no município de Salvador das Missões nos mandou a seguinte mensagem pelos 50 anos da cooperativa. Ao celebrarmos 50 anos de fundação e atuação de nossa conceituada COTRISA, também me sinto imensamente feliz de poder celebrar meus 50 anos de atividade rural. Duas efemérides distintas de grandes culturas, de buscas, de anseios, de lutas, de decepções e ao mesmo tempo de grandes conquistas e vitórias. Cinqüenta anos, símbolo de um futuro brilhante que os sócios da COTRISA terão pela cooperação. È tão linda a atividade rural, pois exibe a mais nobre função social da terra, qual seja de produzir alimentos, desenvolver a ecologia, preservar o meio ambiente e amar a natureza de Deus. Meus parabéns à COTRISA, aos administradores, a sua equipe de técnicos, aos seus funcionários, colaboradores e sócios. Meus efusivos parabéns! Obrigado à Deus, à família COTRISA, à tudo e à todos: José Arno da Rocha Hoff. capacitadas ajudando no crescimento e desenvolvimento desta terra, com dedicação, garra e responsabilidade. O sucesso caminha ao lado dos audaciosos que utilizam certas condições para superarem dificuldades. Estão na luta para serem vencedores e sabem que mesmo depois de muita estrada percorrida e quando o cansaço se torna iminente, prosseguem com a certeza de que podem caminhar um pouco mais. Os que acreditam são os realizadores. Parabéns a todos que conquistaram juntos estes 50 anos de muito trabalho e a certeza de que muitas conquistas virão. “Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela é capaz de realizar. Tenha fé, otimismo e ação. Sua vida só você a vive, Portanto goste mais, acredite mais, e seja mais feliz. Procure plantar sementes de amor e otimismo na sua vida e você colherá sempre maravilhosos frutos”. Atenciosamente! João Carlos Dallepiane 6 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA 7 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Legislativos e entidades das Missões homenageiam a COTRISA No período em que antecediam as comemorações do Cinqüentenário da COTRISA, inúmeras manifestações de apreço a cooperativa foram feitas por entidades e também pelas Câmaras de Vereadores da região das Missões. As sessões solenes foram efetivadas pelos Legislativos de São Miguel das Missões, dia 24 de abril, seguindo-se por Entre-Ijuís no dia 23 de outubro, Eugênio de Castro no dia 4 de dezembro, São Paulo das Missões no dia 11. No dia seguinte, foi a vez dos vereadores de Guarani das Missões prestar a sua homenagem. No dia 13 de dezembro, a solenidade ocorreu em Vitória das Missões. Em Cerro Largo, a sessão solene foi realizada no dia 14. Em Santo Ângelo, a homenagem ocorreu no dia 18, e no dia 29, em São Pedro do Butiá. Além disso, a COTRISA também recebeu uma homenagem especial do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe, que tem como presidente Maira Bottega. Entre-Ijuís Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe Guarani das Missões Cerro Largo São Miguel das Missões Vitória das Missões São Paulo das Missões Eugênio de Castro Santo Ângelo São Pedro do Butiá 8 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Solenidade marcou a passagem do cinqüentenário A direção da COTRISA através do presidente Roberto Haas, e do vice-presidente Amando Dalla Rosa reuniu na última quinta-feira, autoridades, expresidentes, conselheiros, associados, colaboradores e funcionários num grande evento realizado no Santuário de Schoenstat para marcar a passagem dos 50 anos da Cooperativa Tritícola Regional Santo Ângelo. Por sua vez, o agrônomo e sócio da COTRISA, Léo Petersen Fett, filho do primeiro presidente da COTRISA, discorreu sobre a história de sucesso da entidade cooperativista nestas cinco décadas. Composição da mesa Presidente Roberto Haas Ex-presidente Luiz Vilmar Denardi recebendo troféu dos 50 anos Descerramento da placa em homenagem aos fundadores Fundador Léo Fet recebendo sua homenagem Fundador e ex-presidente Jandyr recebendo troféu comemorativo Colaborador mais antigo José Martins dos Santos 39 anos de COTRISA Parceiros da COTRISA sendo homenageados Ex-presidente Elvino Walter recebeu homenagem do atual Presidente Roberto Haas Fundador Bruno Eisele recebendo sua homenagem Cooperativas co-irmãs sendo homenageadas Fundador Pedro Geist Friederich sendo homenageado O prefeito Eduardo Loureiro, destacou a importância da cooperativa, não só para os associados, mas também como parceira no desenvolvimento regional. O chefe do Executivo, aproveitou a ocasião para Na abertura da solenidade, Roberto Haas, agradeceu entregar ao presidente Roberto Haas, em nome da a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para AMM, uma placa pela passagem dos 50 anos da o crescimento da cooperativa. Ele lembrou, daqueles COTRISA. 65 triticultores que com coragem e determinação se uniram e fundaram a cooperativa, mesmo que para Na cerimônia, a cooperativa homenageou os isso colocassem em risco o seu próprio patrimônio. fundadores e seus familiares, ex-presidentes Alfredo Leopoldo Fett, Garibaldi Carrera Machado, Jandyr Schau de Araújo, José Florentino Barasuol, Elvino Walter e Luiz Wilmar Denardin e familiares de exdirigentes, empresas, colaboradores e cooperativas coirmãs. Ao final, os homenageados participaram do ato de descerramento de uma placa dos fundadores destacando esta data tão importante para a cooperativa. A programação festiva foi concluída com jantar de confraternização. Os prefeitos Paulo Airton Nunes da Silva (Entre-Ijuís), Ênio Coletto Carvalho (Vitória das Missões), Carlos Pinheiro Freitas (Eugênio de Castro) e o vice-prefeito José Roberto de Oliveira(São Miguel das Missões) e os colegas da região de abrangência da COTRISA, prestigiaram o ato. 9 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Sorteio do “Jubileu Premiado COTRISA” Felipin Krupp da unidade da Esquina Gaúcha; Egon Roque Knob da unidade de São Paulo das Missões; César Busatto da unidade de Vitória das Missões; Giovani Bandeira da unidade de Carajazinho; Ermindo Viro Hartmann da unidade de São Pedro do Butiá. O prêmio mais desejado por todos os associados foi o trator Massey Fergunson 250XE, modelo 2006. O felizardo foi o associado Edemar Somavilla da unidade de Vitória das Missões, que tem como gerente Armando Marczewski e o conselheiro Nei Ropke. A entrega do trator a Edemar aconteceu no dia 26 de Cupom que premiou o associado com um trator Junto com a programação das festividades dos cinqüenta anos da cooperativa foi realizado no dia 21 de dezembro, dia do aniversário da COTRISA, o sorteio do Jubileu Premiado. Foram sorteadas 18 Carretas agrícolas CATB4 – Basculantes IBL, uma entre os produtores de cada unidade e um trator Massey Ferguson 250 XE entre os produtores de todas as unidades que entregaram, durante o ano de 2006, soja, trigo, milho e compraram insumos. Os contemplados com as carretas agrícolas foram: Modesto Dalla Rosa, da unidade de Catuípe; Cleusa Teresinha Reith, na unidade de Santa Cruz, município de Catuípe; Hugo Alziro Thum, da unidade de Cerro Largo; Aníbal Alpe, na unidade de Comandaí, município de Santo Ângelo; Adelino Basso, da unidade de Coimbra, município de São Miguel das Misssões; Ereni Tereza Ebone, da unidade de Restinga Seca, município de Santo Ângelo; Güinter Antônio Kogler, da unidade de Eugênio de Castro; Paulo Eduardo Kirchner, da unidade de São Miguel das Missões; Flávio Wagner, da unidade de Mato Queimado; Brunildo Zago, da unidade de Caibaté; Élvio João Sarzi, da unidade de Roque Gonzales; Mário Luiz Rosinski, da unidade de Guarani das Missões; Omar Biercher da unidade de Entre-Ijuis; Marilene Presidente Roberto Haas entrega a chave a Edemar Somavilla Entrega da carreta ao ganhador no Entre-Ijuis dezembro no centro administrativo da COTRISA, em Santo Ângelo, com a presença do presidente Roberto Haas, do vice-presidente Amando Dalla Rosa e também da esposa de Edemar, Ana Maria Somavilla e dos filhos, Jéssica e Dandimar Somavilla. Edemar é associado da COTRISA desde 25 de abril de 1994. Entrega sua produção e compra seus insumos na unidade de Vitória das Missões e também adquire mercadorias no supermarcado da cooperativa em seu município. Momento da entrega do trator Família do contemplado, conselheiro e gerente da unidade de Vitória das Missões Entrega da carreta ao ganhador na Esquina Gaucha Entrega da carreta ao ganhador em Roque Gonzales 10 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Atividades comemorati Diversas atividades foram desenvolvidas desde o lançamento do Jubileu de Ouro, no dia 18 de novembro de 2005, no estande da COTRISA, na 12ª Fenamilho, em Santo Ângelo. Na época foi apresentada a logomarca dos 50 anos. Depois do lançamento foi criado pela direção, um grupo de trabalho para organizar as atividades que seriam desenvolvidas com o início da contagem regressiva no dia 21 de dezembro de 2005, até a grande data de aniversário dos 50 anos, dia 21 de dezembro de 2006. Em primeiro lugar o grupo decidiu confeccionar o calendário do ano de 2006 com a logomarca dos 50 anos, o qual foi distribuído aos associados e clientes da cooperativa. Foi organizado a promoção, “Jubileu Premiado” que foi realizado entre os associados e demais produtores que entregaram em 2006, soja, trigo, milho e compraram insumos na cooperativa. Um segundo sorteio também foi organizado pelos supermercados, que iniciou no final do mês outubro de 2006 e o sorteio será realizado em abril de 2007. Esta promoção, denominada “6º Show de Prêmios” vai sortear 50 prêmios, em comemoração aos 50 anos. Também houve, a confecção de alguns brindes, com a logomarca dos 50 anos, que foram distribuídos em reuniões com associados e funcionários realizadas especialmente para comemorar o cinqüentenário. Uma outra atividade importante foi desenvolvida durante o mês de março pelo Departamento Técnico através de lavouras demonstrativas de soja safra 2005/2006 na área de Lançamento na 12ª Fenamilho Cartão de Crédito Lavouras demonstrativas 11 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA vas ao Jubileu de Ouro ação da COTRISA. A cooperativa, aproveitou também o ano jubilar para lançar o seu cartão de crédito, inicialmente para os funcionários e posteriormente aos leiteiros, aposentados, conveniados e associados. Por outro lado, a COTRISA recebeu também várias homenagens durante o ano de 2006 de diversas entidades especialmente das câmaras de vereadores. No dia 7 de abril a Escola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo da Esquina Gaúcha, município do Entre-Ijuís prestou a primeira homenagem através de um culto ecumênico. Em seguida, no dia 24 de abril, o Legislativo de São Miguel das Missões prestou a sua homenagem. No dia 23 de outubro a Câmara de Entre-Ijuís. E assim, várias câmaras homenagearam a cooperativa como no dia 4 de dezembro de Eugênio de Castro, dia 11 de dezembro São Paulo das Missões, no dia 12 de dezembro Guarani das Missões, dia 13 de dezembro Vitória das Missões, dia 14 de dezembro, Cerro Largo dia 18 de dezembro, Santo Ângelo e dia 29 de dezembro, São Pedro do Butiá. O Sindicato dos Trabalhadores de Catuípe, que tem como presidente Maira Bottega, também prestou uma bela homenagem a COTIRSA no dia 19 de dezembro. A AFUCOTRISA (Associação dos Funcionários prestou sua homenagem através das Olimpíadas Internas realizadas nos dia 15, 16 e 17 de dezembro. Culto ecumênico - Escola São Paulo - Entre-Ijuis Homengens das Câmaras de Vereadores da àrea de ação da COTRISA Sindicato dos Trabalhadores Rurais - Catuípe Reuniões com todos colaboradores - São Pedro do Butiá Reuniões com os associados de todas as unidade - Guarani da Missões Olípiada Interna da AFUCOTRISA 12 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Projeto Escola O Projeto Escola no Campo, uma parceria da COTRISA, SYNGENTA e SMEC´s (Secretarias Municipais de Educação), dos municípios de Guarani das Missões, Cerro Largo, Roque Gonzales, São Paulo das Missões e São Pedro do Butiá, teve suas solenidades de encerramento nos dias 21 e 22 de novembro e 6 e 7 de dezembro com grande sucesso. Por ocasião dos encerramentos foram realizadas homenagens e premiações aos alunos que durante o projeto elaboraram o melhor desenho e melhor frase, assim como a elaboração do melhor relatório pelas escolas participantes. Também foram apresentadas peças teatrais e encenações representando os conteúdos trabalhados no Projeto Escola no Campo de cada escola participante do projeto. Verificou-se um clima de otimismo e satisfação por parte dos alunos que participaram do projeto e dos professores que o trabalharam nas disciplinas de forma multidisciplinar. Certamente os jovens de hoje, tendo uma boa formação com relação ao futuro do planeta terra, muito contribuirão para um amanhã melhor. O projeto tem como objetivo geral conscientizar estudantes de Ensino Fundamental sobre a necessidade de preservar os recursos naturais, promover à segurança no uso de agrotóxicos e estimular a produção de alimentos saudáveis. As demonstrações do envolvimento dos alunos em todas as etapas do projeto e nas atividades de elaboração dos desenhos, frases, pesquisas com produtores, palestras proferidas pelos assistentes técnicos da COTRISA, apresentações criativas realizadas no encerramento do projeto, relatórios das escolas e manifestações dos professores envolvidos e coordenadores do projeto nos dão a certeza da importância deste trabalho de parceria junto as escolas de ensino fundamental. As melhores frases, uma por município, demonstram a profundidade das mensagens e o entendimento dos jovens quanto ao meio ambiente e o compromisso da sociedade na preservação do mesmo. Demonstração do uso correto do E. P. I. André, representante da Syngenta Melhores frases: “Sempre resta a esperança de o homem descobrir este velho segredo: que o Meio Ambiente é ele e ele é o Meio Ambiente!” Laíse Regina Herrmann – aluna da 5ª série – 10 anos E. M. de E. F. Pe. Francisco Rieger de São Paulo das Missões “Conservar o meio ambiente é um processo lento e custoso, mas necessário para a sobrevivência da humanidade” Andréia Jurack – aluna da 5ª série – 11 anos E.M. de E.F. Prof. Antônio Jaskulski de Guarani das Missões. “O Meio Ambiente é a casa de todos, precisamos preservá-lo e tratá-lo com respeito e responsabilidade” Mateus Thomas – aluno da 4ª série – 9 anos E.M. de E.F. José de Anchieta de Cerro Largo. “A vida é um projeto que você mesmo constrói suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a casa que você vai morar amanhã, construa com sabedoria!” Ivane Trindade da Silva – aluna da 5ª série – 11 anos E.E. de E.F. São Francisco de Assis de Roque Gonzáles. “Use sempre corretamente os agrotóxicos e deixe o Meio Ambiente da melhor maneira possível, pois você estará fazendo o bem para o mundo inteiro, inclusive você, e lembre-se: “O meio ambiente está em nossas mãos”! Bruna Adams – aluna da 5ª série – 11 anos E.M. de E.F. São Francisco de Borja de São Pedro do Butiá. Os desenhos foram muito sugestivos e com mensagens que representam o aprendizado dos alunos durante o desenvolvimento do projeto. Na escolha dos desenhos a comissão julgadora levou muito em consideração a profundidade das mensagens expressas nos mesmos. Os melhores desenhos foram dos alunos (as): Neli Grzybowski - 5ª série - 10 anos. E.E. de E.F. João Przyzynski – Guarani Alunos participando do encerramento Alunos premiados Exposição de trabalhos elaborados pelos alunos 13 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA no Campo 2006 das Missões Márcio Knösel - 5ª série – 11 anos. E.M. de E.F. Cristo - São Paulo das Missões. Pedro Luis Bohn - 4ª série – 9 anos. E.M. de E.F. São Francisco – Cerro Largo. Luis Isabel Wilchen - 6ª série – 12 anos. E.M. de E.F. São Francisco de Borja – São Pedro do Butiá. Jéssica Juliana Griep - 5ª série – 13 anos. E.M de E.F Martin Luther – Roque Gonzáles. Os relatórios dos professores coordenadores do projeto nas escolas além de retratar e expressar todo trabalho executado, demonstra o envolvimento e compromisso dos professores que deram vida ao mesmo, inclusive, melhorando a proposta do projeto e incorporando outras atividades e tarefas afins. Os melhores relatórios, segundo a comissão julgadora, dentro de tantos relatórios bem elaborados foram: Cerro Largo: E.M.de E.F. Pe. José Schardong – Profª. Madalena Scheid Guarani das Missões: E.M. de E.F. Educ. Inf. São José – Profª. Eloísa Maria Zalewski Roque Gonzales: E.M.de E.F. Nsª Srª da Saúde – Profª Eva Maria Hoffmann Sebastiany São Paulo das Missões: E.M.de E.F. Santa Cecília – Prof. Admar Lunkes Weyh São Pedro do Butiá: E.M.de E.F. S. Francisco de Borja – Profª Lisani Steffens Entre as muitas e criativas apresentações vamos destacar uma canção elaborada pelo professor Admar Weyh e seus alunos da E.M. de E.F. Santa Cecília de São Paulo das Missões. Cerimônia de encerramento Encenação dos alunos Canto – Projeto Escola no Campo 1. Por causa de um Projeto, De aulas participei; Buscando sem ter sossego, O mundo que sempre sonhei. Chegava ao final da aula, E eu atencioso a assistir. /:Pensando no ambiente, Que um dia vamos construir: 2. Por causa do ambiente, Mil vezes eu me enganei; Seguindo o caminho errado, Por tudo lixo eu joguei. Usando os agrotóxicos, E eu quase sem entender. /:Lutando pelo ambiente, Que um dia na certa vamos ter: 3. Um projeto da Syngenta, Que veio lá da Cotrisa; Mostrou-se tão verdadeiro, Pôs força na minha vida; Falava da natureza, Do cuidado com EPI. /: Do perigo da destruição, Coisa mais séria nunca vi: A SYNGENTA e COTRISA agradecem aos prefeitos municipais e secretários (as) de educação pela recepção e acolhida do projeto para suas comunidades escolares, aos professores coordenadores e executores do projeto pelo interesse, dedicação e empenho em fazer o projeto acontecer e aos alunos pela participação e empenho e aos pais pelo apoio nos questionários e outras atividades e principalmente em ouvir e aplicar os ensinamentos e sugestões dos filhos (alunos). Este Projeto Escola no Campo certamente deixará marcado nos alunos que dele participaram uma maior responsabilidade e comprometimento com o meio ambiente e a saúde das pessoas. Alunos presentes no encerramento Presidente Roberto Haas com alunos premiados Alunos premiados 14 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Escola São Paulo de Entre-Ijuís conquista 2º lugar em concurso nacional Conforme a professora Regina Machado de Souza, que coordenou as atividades, entre os dias 8 a 13 de novembro, os alunos Júnior Patrick Weber, André Vinícius Lutzer, Kátia Patrícia Guse e Eduardo Dornelles participaram na capital paulista, de um curso de capacitação, juntamente com os demais estudantes das 10 escolas classificadas para a grande final. O Estado de Minas Gerais ficou com o 1º lugar. A segunda colocação coube a Escola São Paulo de Entre-Ijuís. Como prêmio, a equipe entre-ijuiense recebeu um computador, durante solenidade realizada Recepção aos alunos e professora no aéroporto Alunos com a placa recebida A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo, localizada junto a comunidade de Esquina Gaúcha (Entre-Ijuís) conquistou o 2º lugar, em concurso nacional promovido pela Rede Bandeirantes e Instituto Itaú Social. Entre as 457 escolas inscritas, a São Paulo foi a única entre as 10 finalistas, a representar o Rio Grande do Sul. na noite do dia 13 de novembro. No retorno, dia 14 de manhã, a professora Regina, os alunos Junior, André, Cátia e Eduardo foram recepcionados pelos colegas, direção da escola, professores, pais, pela secretária municipal de Educação de Entre-Ijuís, Olga Taborda Kristoschek, vice-presidente da Cotrisa, Amando Dalla Rosa no Aeroporto de Santo Ângelo. O educandário concorreu com o projeto “ De um mundo sujo, Para um futuro limpo”, que trata sobre o lixo, iniciado em 2001, envolveu não só os alunos, Grupo que representou o colégio São Paulo da mas também todos os moradores daquela região. Esquina Gaúcha - Entre-Ijuis Parabenizamos a toda comunidade escolar do Colégio São Paulo, o diretor José Sulzbach, professores, CPM e especialmente os alunos por esta conquista. Professoras da escola Antônio Cortez recebem prêmio Entrega dos prêmios na prefeitura do Entre-Ijuis Aconteceu dia 13 de dezembro, às 16 horas no saguão da Prefeitura Municipal de Entre-Ijuís a entrega de uma filmadora e um automóvel Celta às Professoras Maria Elisabete Juswiack e Tânia Maris Scolla, como premiação do 1º lugar à nível regional e 1º lugar à nível estadual do Programa AGRINHO, promovido pelo SENAR/RS e FARSUL, do qual participaram com o Relato de Experiência Pedagógica realizada na escola. Quando da realização na comunidade de Esquina Boa Vista da 1ª FEMULEITE, em junho deste ano, fez-se uso da seguinte afirmação: “ NÓS É QUE DAMOS AO SONHO SUA EXATA DIMENSÃO; SE SONHARMOS SOZINHOS, É APENAS UM SONHO; SE SONHARMOS JUNTOS, É O INÍCIO DA REALIDADE.” Então, foi trabalhado na escola o Projeto LEITE: TRABALHO, CONSUMO E RENDA, do qual todos participaram ativamente. Do sonho da realização da Feira, partiu-se para sua execução, o que foi feito com muito êxito porque a comunidade escolar acredita que A UNIÃO FAZ A VIDA. O Projeto LEITE-TRABALHO, CONSUMO E RENDA, exitoso pelo interesse de todos e pela praticidade e utilidade do aprendizado, foi o que impulsionou as professoras a aprofundarem o trabalho. A partir daí, surgiu o Projeto A HISTÓRIA E A GEOGRAFIA DO LEITE trabalhado pelas professoras “Beti” e Tânia nas disciplinas de História e Geografia, de 5ª à 8ª séries, complementando, dessa forma, o estudo sobre o leite. Hoje, toda a família Antônio Cortez vibra de emoção, por ver reconhecido esse trabalho da escola que estas duas colegas – Maria Elisabete e Tania Maris – tiveram a ousadia de colocarem no papel passo a passo o que foi trabalhado na escola e na comunidade . Prestigiaram a solenidade o Exmo. Sr. Paulo Airton Nunes da Silva e 1ª Dama Mª Odete, VicePrefeito Antonio Carlos Teixeira de Moura, Vereador Mauri Luiz Krupp (também presidente do C.P.M. da Escola), Presidente do Sindicato Rural de Santo Ângelo Rogério Auller (representando a FARSUL), Rodrigo Mena Barreto, do SENAR, Secretários Municipais Olga T.Kristocheck (Ed.), Potiguara Meireles (Adm.), Luciano Antunes (Obras), Secretária de Ed. de Santo Ângelo Rosa Severo, Presidente SICREDI/Missões Hermes Marchetti e gerente do Sicredi de Entre-Ijuís Diego Garcia, Marcos Zarth representando a COTRISA, João Felipin Presidente do Sind.Trab. Rurais de Entre-Ijuís, Padre Guido Walter, Gerente BB de Entre-Ijuís Carlomagno Goebel, João Batista de Almeida, representante de Nicola Veículos, diretores das Escolas Municipais e Estaduais, Professores, pais, alunos e comunidade em geral. Parabéns professoras, parabéns Escola Antonio Cortez e parabéns comunidade entreijuiense pela educação de qualidade! 15 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA Milho e Soja tiveram chuvas insuficientes na primeira quinzena de dezembro Engº Agrº João Becker Coordenador Técnico Tecnologia Utilizada Os produtores utilizaram a tecnologia conforme suas possibilidades econômicas, priorizando o tratamento das sementes com fungicidas e inseticidas para garantir uma boa germinação e um estande de plantas ideal para cultura, prevenindo ainda contra pragas de solo e pregas iniciais da cultura. A qualidade das sementes utilizadas nesta safra foi excelente em termos de poder germinativo e vigor o que favoreceu no estabelecimento da cultura. Com relação a adubação verifica-se uma redução do uso de fertilizantes, em geral, o que deverá interferir na produtividade final da cultura. Lavoura de soja SOJA Estimativa de área de cultivo A estimativa inicial de cultivo de soja na área de atuação da COTRISA para esta safra é de 242.000 hectares, contra 247.000 na safra passada, representando uma redução de área de 2,0%, sendo praticamente o equivalente ao aumento da área de cultivo na cultura do milho e girassol. A produtividade estimada para esta safra 2006/07 é de 33 sacas por hectare se as condições de implantação da cultura e o regime de chuvas durante o ciclo da cultura forem normais. As chuvas de início de dezembro foram de baixa intensidade prejudicando a germinação, principalmente, das áreas plantadas no final de novembro e início de dezembro. Andamento do plantio A cultura da soja está na fase de desenvolvimento vegetativo, com o maior percentual já com mais de três trifólios. As condições de umidade do solo foram favoráveis para a implantação da cultura desde o início da época recomendada para cada município, conforme zoneamento agro-climático do Rio Grande do Sul, faltando umidade nas áreas que foram plantadas no início de dezembro. É importante observar que em função da distribuição das chuvas nos meses de outubro e novembro forçou um escalonamento na época de plantio da cultura da soja o que é um fator importante no que se refere à segurança em condições de deficiência hídrica na fase final da cultura, uma vez que a floração da cultura irá ocorrer de forma mais escalonada. A germinação e, estabelecimento da cultura foi bom, com algumas exceções em lavouras onde houve chuvas muito pesadas e locais mais baixos com acumula de água, gerando replante em pequena escala e áreas pontuais. Produtor precisa acompanhar atentamente sua lavoura Pragas e Doenças Na fase inicial da cultura ocorreu a incidência de coleópteros (cascudinhos) que se fizeram presentes em várias lavouras. Constatou-se que as lavouras onde os produtores utilizaram a tecnologia do tratamento das sementes com inseticidas específicos, estas pragas se mantiveram sob controle, mantendo as plantas sadias e sem danos. Por outro lado os produtores que não fizeram o tratamento das sementes para o controle preventivo destas pragas tiveram problemas de incidência de cascudinhos principalmente em áreas Pragas, já estão atacando as lavouras próximos a matos e bordaduras. Alguns produtores tiveram que realizar mais que uma aplicação para o manejo dos coleópteros, uma vez que esta praga vem de fora da lavoura e o residual dos produtos, em geral, são de curta duração. Verificou-se ainda a presença de percevejos em algumas lavouras de soja causando anelamento e quebra de plantas, logo acima do nível do solo, reduzindo a população final de plantas. Quanto às doenças é importante lembrar que a ferrugem da soja é uma realidade e as melhores condições para o desenvolvimento da cultura da soja, também são as melhores condições para a ocorrência e desenvolvimento da ferrugem. O importante é estar sempre em alerta e com informações do seu assistente técnico. Na região de Santa Rosa já foi encontrada ferrugem da soja, em plantas guachas e, inclusive, em lavoura comercial no início do mês de dezembro, sendo que os esporos estão presentes na região, bastando o fator clima (temperatura e molhamento), para a inoculação das plantas de soja e o desenvolvimento da doença. Milho – Chuvas São Insuficientes em Dezembro A cultura do milho no final de novembro e início de dezembro chegou na sua fase mais crítica em termos Lavoura de Milho de exigência de água, que é do início do pendoamento até a fase de enchimento de grãos, onde a exigência é o equivalente de 6 a 7 mm diários de chuva. Na área de ação da Cotrisa o milho encontra-se com 15% na fase de maturação, 75%, no grão leitoso a grão pastoso e 10% ainda na fase de pendoamento. As chuvas no mês de outubro e novembro foram suficientes para a cultura do milho e bem distribuídas, sendo que na primeira quinzena de dezembro foram insuficientes em alguns locais da área de ação da COTRISA, causando redução no rendimento. Um outro fator importante para a cultura do milho é a luminosidade e temperaturas amenas durante o período da noite para que a planta possa, durante o dia, realizar a fotossíntese produzindo fotoassimilados, ou seja, energia para formação dos grãos e, à noite, gastar o mínimo desta energia acumulada, para que a mesma seja aproveitada na formação de amido e proteínas. Verifica-se que estas condições de temperatura noturna e luminosidade também foram favoráveis á cultura do milho, até final de novembro, já em dezembro às temperaturas noturnas foram muito elevadas, o que reduz o potencial da cultura do milho. Constatou-se visualmente uma coloração verde escura do milho, com folhas verdes até a base da planta, mostrando um bom potencial da cultura. Em função de problemas ocorridos na germinação, por baixas temperaturas e geadas, somado com a deficiência hídrica da primeira quinzena de dezembro e altas temperaturas noturnas, o potencial de rendimento inicial previsto de 64 sc/ha apresenta uma redução de 10,4%, estimando-se um rendimento final de 57,6 sc/ha. Milho, apresenta uma redução de 10,4% 16 Novembro/Dezembro 2006 COTRISA AFUCOTRISA realizou XVI Olimpíada Interna e a V edição da Aliança: AFUCOTRISA-COTRISA-SYNGENTA Paulo das Missões. Bolão feminino, Roseli Fenner (gerente de mercado) Santo Ângelo. Bolão masculino, Silmar Wagner (gerente do moinho) Santo Ângelo. Bocha de quarteto, 1º lugar- Valdir, José, Ademir, Dirceu e Olmiro de Catuípe , 2ºlugar – Paulo César, José, Antônio e João Pedro do Camandaí e 3º lugar- Zécarlos, Gilberto, Marcos, Clóvis e Paulo do Entre-Ijuis. Canastra dupla livre, 1º lugar- Jerônimo e esposa do Entre-Ijuis, 2º lugar- Ademir e esposa de Catuípe, 3º lugar- Adilar e Vanderlei do Parque Industrial. Vôlei de areia em dupla misto, 1º lugarLucas e Jorge,( moinho) Santo Ângelo, 2º lugar -Alison e Márcio – Roque Ganzales. 3º lugar - Diogo e César do Entre-Ijuis. Bola oito individual, 1º lugar- Marcos Premiação dos 1º colocados Recepção na sede da AFUCOTRISA A AFUCOTRISA, presidida por Algemiro Zatt, realizou nos dia 15, 16 e 17 de dezembro, na sua sede social, na rua Maria Tonetto Araújo S/N, em Santo Ângelo a tradicional Olimpíada Interna dos colaboradores e conselho de administração da COTRISA.O objetio do evento é promover a integração entre todos os colaboradores. Neste ano de 2006 realizada pela quinta vez, a parceria entre três entidades: COTRISA- SYNGENTAAFUCOTRISA a SYNGENTA é a patrocinadora oficial das Olimpiadas. Foram as seguintes as modalidades disputadas: Tênis de mesa livre, Valtercir Schneider (conselheiro), São Futebol 7 foi a modalidade mais disputada Veiga do carajzinho, 2º lugar- Miguel Prestes, 3º lugar -Marcio Padoim, ambos mercado de Santo Ângelo. Futebol 7, 1º lugar- Mercado de Santo Ângelo, 2º lugar- Entre-Ijuis e 3º lugar- Catuípe . Os três dia de integração com participação de familiares foi de desconcentração e alegria, com brinquedos e a presença do Papai Noel, baile no sábado à noite e o encerramento, domingo com um almoço de confraternização entre colaboradores, familiares, patrocinador e conselho de administração da COTRISA. Na ocasião a AFUCOTRISA homenageou a COTRISA pelo seu cinqüentenário.
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