Catálogo de Obras Raras ou Valiosas

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Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
ABREU, José Coelho da Gama e Barão de Marajó. A Amazônia: as Províncias do Pará e Amazonas e o
governo central do Brazil. Lisboa: Typographia Minerva, 1883. 112 p.
Sacramento Blake, v. 4, p. 386
Filho de um oficial da marinha portuguesa nasceu no Pará, a 12 de abril de 1832. Bacharelou-se em
Filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra. Sócio da Academia de Ciências de Lisboa,
comendador da Ordem de Cristo e da Ordem Portuguesa da Conceição de Villa-Viçosa, administrou a
Província do Pará no período de 1879 a 1882, e foi diretor geral de obras públicas. Sua família sofreu
muito por ocasião dos movimentos políticos de 1831 a 1835, o que fez que com que seu pai se refugiasse
em Portugal, onde ele passou sua infância e fez sua educação literária. Escreveu: Mappa demonstrativo da
divisão da Província do Pará em districtos e collegios conforme o decreto n. 1790, entre outras.
ABREU, José Coelho da Gama e, Barão de Marajó. Do Amazonas ao Sena, Nilo, Bosphoro e Danubio:
apontamentos de viagem. Lisboa: Typographia Universal de T. Q. Antunes, 1874, 1876. 3 t. il.
Sacramentos Blake, v. 4, p. 386
ABREU, José Coelho da Gama e, Barão de Marajó. As Regiões amazonicas: estudos chorographicos dos
Estados de Gram Pará e Amazonas. Lisboa: Imprensa de L. da Silva, 1896. 404 p. il. 4 mapas.
Sacramento Blake, v. 4, p. 386
AGASSIZ, Jean Louis Rodolphe. Conversações scientificas sobre o Amazonas. Rio de Janeiro: Typ. Imp.
E Const. De J. Villeneuve, 1866. 70p.
Médico suíço nasceu em 1807, em Motier e faleceu em 1873 em Cambridge, Massachusetts,
E. U. A. Estudou medicina em Zurique, Heidelberg e Munique, doutorando-se em 1830. Professor em
Neuchâtil (1832) tornou-se conhecido no mundo científico por uma monografia sobre peixes fósseis e por
um estudo sobre geleiras (1840). Transferiu-se em 1846 para os Estados Unidos, onde se fixou, saindo
apenas para excursões científicas, como a que realizou ao Brasil, em 1865-66. A obra que resultou dessa
excursão, Voyage au Brésil (1868), escrita em colaboração com sua esposa Elizabeth Cary Agassiz, é das
mais importantes para o conhecimento do Brasil no sec. XIX. Deixou vultuosa produção científica, na qual
se destaca cerca de meia centena de trabalhos sobre a terra brasileira. /
ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazonia e paizes limitrophes.
Pará: Typ. De F. da Costa Junior, 1891. 46 p. il. 1 mapa. (Estudos Economicos Financeiros)
Sacramento Blake, v. 5, p. 462
Nasceu no Pará a 7 de julho de 1847. Cursou a antiga Escola Central do Rio de Janeiro, exerceu várias
funções na Fazenda e Tesouraria do Pará. Desempenhou ainda comissões especiais, como a de estudo e
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colaboração dos tratados de comércio e navegação, celebrados com o Peru e a Bolívia, etc. Membro do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Colaborou para
vários jornais do Amazonas e do Pará, especialmente para A Província do Pará.
ALBUQUERQUE, Queiroz. Átomos: versos. 2. ed. Belém: Bittencourt, 1919. 84 p. il. retr.
Luís Queiroz Albuquerque, poeta, jornalista e educador paraense, já falecido. Escreveu: Flôres silvestres;
Coroa de espinhos.
ALBUQUERQUE, Queiroz. Poemas singelos: versos éditos e inéditos. Belém: Bittencourt, 1918. 99 p. il.
retr.
ALMANACH PARAENSE. Belém: Typ. e Encadernação do Instituto Lauro Sodré, v. 2, 1906, lxiv [68]
192 p. il.
ALMANAQUE DO “PORTUGAL” LUZO-BRASILEIRO PARA. 1918. Pará: Typ. Miranda, v. 1,
1917. 166 p. il. retrs.
ALMEIDA, Candido Mendes de. Memorias para a historia do extincto Estado do Maranhão cujo
territorio comprehende hoje as Provincias do Maranhão, Piauhy, Grão-Pará e Amazonas. Rio
de Janeiro: Typographia do Commercio de B. Braga, 1860. xii, 554 p.
Sacramento Blake, v. 2, p. 35 Bibl. M. Andrade, p. 150
Nasceu na Vila do Brejo, no Maranhão, em 1818, faleceu no Rio de Janeiro, em 1881. Bacharel em
Direito pela Faculdade de Olinda, formado em 1839, exerceu o cargo de promotor público, de 1841 a
1842, lecionou no liceu de São Luis, por espaço de 14 anos. Estabeleceu-se depois disto na corte, exerceu
o cargo de chefe de seção da Secretaria do Império, passando mais tarde para o de diretor de seção da
Secretaria da Justiça e finalmente dedicou-se à advocacia, foi eleito a senador no ano de 1871 pela
Comarca da Província do Maranhão. Tornou-se notável por suas idéias contrárias em
relação à maçonaria por ocasião da questão religiosa que levou o processo dois bispos do Império, dos
quais constituiu-se advogado espontâneo e gratuito com seu colega, o Conselheiro Zacarias de Goes e
Vasconcellos. Foi notáveis jurisconsulto e historiador sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
sócio e presidente da seção da Sociedade de Geografia de Lisboa, no Brasil; de Londres e da de Paris;
oficial da Ordem da Rosa, e comendador da de S. Gregorio Magno de Roma. Escreveu: Cartas ao
redactor do Publicador Maranhense; Auxiliar jurídico; Os Primeiros povoadores; Primeiros tempos da
descoberta do Brazil; Bens da igreja, entre outras.
ALMEIDA, Theodoro Figueira de. A Missao americana. Prefacio de Clovis Bevilaqua. 3. ed. Belém:
Imprensa Official do Estado, 1918. 123 p. il. retr.
ALMEIDA, Tito Franco de. O Brazil e a Inglaterra ou O Trafico de africanos. Rio de Janeiro:
Typographia Perseverança, 1868. 458 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
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Nasceu em Belém, a 4 de janeiro de 1829 e morreu a 17 de fevereiro de 1899. Notável jurista e orador,
jornalista e parlamentar. Figura nacional das mais expressivas, no Império, sobretudo, na firmeza de suas
convicções políticas e ânimo combativo. Fez o curso de humanidades em Lisboa. Retornando ao Brasil,
formou-se em Direito na Faculdade de Olinda, aos 21 anos; foi nomeado, por concurso, professor do
Liceu do Pará; redigiu os jornais O Grão Pará, no período 1853/55; Aurora Paraense, em 1869 e o
Jornal do Amazonas. Foi eleito deputado ao Parlamento Nacional; diretor geral da Secretaria do
Ministério da Justiça, diretor do Diário do Rio de Janeiro. Foi sócio fundador do Instituto Histórico e
Geográfico do Pará, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia de Paris.
Escreveu: A Igreja do Estado, sob o pseudônimo de Canonista, intervindo na chamada questão religiosa,
provocada pelo bispo de Olinda; Biografia de Conselheiro Furtado; Estudos e comentários sobre a
reforma eleitoral; A Reforma da constituição entre outros.
ALMEIDA, Tito Franco de. A Grande politica: balanço do império no reinado actual. Rio de Janeiro:
Imperial Instituto Artístico, 1877. 180 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
ALMEIDA, Tito Franco de. A Igreja no Estado: estudo politico-religioso. Rio de Janeiro: Typografia
Perseverança, 1874. 598 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
ALMEIDA, Tito Franco de. Monarchia e monarchistas. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1895. 464 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
MEIDA, Tito Franco de. Ordem do dia. A questão das carnes verdes ou Apontamentos sobre a creação
do gado na Ilha do Marajó. Pará: Typ. de Santos e Filhos, 1856. 142 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
ALMEIDA, Tito Franco de. Phase actual do conflicto religioso no Pará com todos os documentos
necessários. Pará: Typographia do Liberal, 1880. 410 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306 (edição 1880, impressa no Rio de Janeiro).
ALMEIDA, Tito Franco de. Processo Maués. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1896. 154 p. il. 2 mapas.
ALMEIDA, Tito Franco de. Vinhos artificiaes. Pará: [s.n.] 1892. 72 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 306
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ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Compendio de analyse moderna: lexicologia e syntactica. Pará:
Typ. do Diário Official, 1895. 124 p.
Nasceu na Vigia, Província do Pará, e faleceu no dia 09 de julho de 1912, na capital do Pará, educador e
poeta paraense, inicialmente da corrente indianista; depois da sertanista. Pertenceu à Associação de Letras
Mina Literária, fundada em 1895. Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, em
1900 e membro da Academia Paraense de Letras, patrono da cadeira nº 39. Colaborou em A Província do
Pará e em outros jornais existentes em Belém, assim como na revista Ciências e Letras.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Enlevos poeticos: collecção de versos. Pará: C. Seidl, 1871. 91, 4
p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Exercicios de portuguez. Belém: Imprensa Official, 1900. 64 p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Grammatica portugueza: curso superior. Pará: Typ. e Encad. de
P. Barbosa, 1895. 268 p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Miscellanea litteraria: collecção de artigos. Pará: R.L.
Bittencourt [18--?] 183 p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Monodias: colleção de poesias. Maranhão: Typographia de B.
Mattos, 1868. xx, 184 p.
Sacramento Blake, v. 2, p. 446
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Primeira grammatica da infancia. 3. ed. Belém: Typ. e Enc. de P
Barbosa [18--?]. 72 p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Segunda grammatica da infancia: curso médio. 2. ed. Pará: Typ.
de P. Barbosa, 1897. 176 p.
ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Selecta litteraria. 2. ed. Pará: R.-L. Bittencourt, 1900. 95 p.
AMANAJÁS, Hygino. Noções de educação civica: para uso das escolas primarias do Estado do Pará.
Belém: Typ. do Diario Official, 1898. 120 p. retr.
Nasceu em Abaetetuba, Pará e faleceu a 17 de janeiro de 1921. Educador, contista e político paraense. Em
Abaetetuba fez seus estudos primários, completando os secundários no Seminário Episcopal, sob as vistas
dirigentes do sábio prelado D. Antonio de Macedo Costa. Colaborou no seminário Estrela do Norte.
Fundou e redigiu o Abaetéense. Filiado a antiga escola conservadora, foi eleito por várias vezes deputado
à Assembléia Legislativa. As suas idéias evolucionaram com a propaganda abolicionista para a República,
sendo eleito deputado, logo após, a Costituinte do Estado, continuou a ocupar esta cadeira com
brilhantismo e lealdade política. Sua administração na Imprensa Oficial mereceu os maiores encomios.
Autor laureado de várias obras didáticas, dentre as quais destaca-se, por melhor merecimento, a intitulada
Alma e coração. Escreveu: Contos e lendas paraenses.
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AMAZONIA: escritorio de emigración de España y las islas Baleares y Canarias al Estado del Pará en la
República del Brasil. Galicia: J. Barreras [18--?]. 56 p. il. retrs.
ANDRADE, Padua. O Guarda-livros d’algibeira: cincoenta tabellas differentes, algumas notas
calculos, com applicação a todos os ramos do commercio. Pará: Typ. Delta, 1909. 61 p.
e
ANNUARIO DE BELÉM. Em commemoração do seu tricentenario 1616-1916: historico, litterario e
commercial. Pará: Imprensa Official, 1915. 206 p. il. retrs. Organizado, em collaboração, por um
grupo de intellectuaes, por iniciativa do Eng. Ignacio Moura.
ARANHA, Bento de Figueiredo Tenreiro. Obras litterarias de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha:
que ao senhor D. Pedro 2º, imperador do Brazil D. e O. João Baptista de Figueiredo Tenreiro
Aranha. Pará: Typographia de Santos, 1850. 148p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 397
Nasceu a 4 de setembro de 1769 na vila de Barcelos, antiga comarca do Rio Negro. Faleceu a 11 de maio
de 1811. Ainda criança, com sete anos de idade, ficou órfão de pai e mãe, sendo entregue a um tutor, que
deu-lhe apenas a instrução primária e ia colocá-lo na lavoura, quando procurou seu padrinho o arcipreste e
vigário geral José Monteiro de Noronha, que em combinação com o juiz respectivo o recolheu ao
Convento de Santo Antonio. Ali estudou o secundário, não podendo como seu desejo, ir a universidade de
Coimbra por terem sido seus bens que herdara de seu avô, seqüestrados pela fazenda real. Foi nomeado
alferes de milícias e diretor dos índios de Oeiras, mais tarde nomeado capitão de caçadores e escrivão da
nova alfândega, sendo exonerado por calunias e perseguições. O Conde dos Arcos, inteirado da situação
quando assumiu o governo deu-lhe o lugar de escrivão da mesa grande do Pará no qual foi confirmado
pelo príncipe regente, dom João. Literato e poeta escreveu: Melizo; Ode ao general Manoel da Gama
Lobo de Almeida; Soneto a mamelluca Maria Barbosa; Ode horaciana ao governador e capitão general
Martinho de Souza e Albuquerque; dramas, idílios, odes e outras composições poéticas, discursos e
alegorias dramáticas.
ARARY, Antonio Lacerda de Chermont, Visconde de. O Visconde de Arary ao publico e aos seus
amigos. Pará: Typographia do Diario do Gram-Pará de F. C. Rhossard, 1872. 23 p.
Coronel, Barão e Visconde de Arari. Como 1º vice presidente do Pará, dirigiu a Província de 28 de janeiro
de 1866 a 27 de outubro do mesmo ano. Posteriormente exerceu as mesmas funções nos seguintes
períodos: 9 de abril de 1867 a 1 de junho de 1867 e 6 de agosto de de 1867 a 29 de setembro de 1868, já
então com a patente de general e nobreza aumentada para visconde.
ARAUJO, Heraclides Cesar de Souza. Lazaropolis do prata: a primeira colonia agricola de leprosos
fundada no Brasil. Belém: Departamento Nacional de Saúde Publica. Serviço de Saneamento e
Prophylaxia Rural no Estado do Pará; Empreza Graphica Amazonia, 1924.
186 p. il.
Nasceu no Paraná no ano de 1886, e morreu no Rio de Janeiro em 1962. Doutorou-se pela Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. Em 1912, ingressou no Instituto Osvaldo Cruz, onde permaneceu até pouco
tempo antes de sua morte. Foi designado perito da Organização Mundial de Saúde. Foi vice-presidente da
International Leprosy Association. Granuloma, venério e lepra sempre foram seus temas preferidos, tento
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publicado cerca de duzentos trabalhos originais, destacando-se volumes sobre a história da lepra. Em um
esboço da geografia médica, estudou problemas de profilaxia rural de seu estado natal. Aproveitando os
progressos da microscopia eletrônica, estudou à sua luz o Mycobacteríum leprae murium.
ARAUJO, Heraclides Cesar de Souza. A Lepra: modernos estudos sobre o seu tratamento e prophylaxia,
propaganda sanitaria. Belém: Departamento Nacional de Saude Pública. Serviço de Saneamento
e Prophylaxia Rural no Estado do Pará; Typ. do Instituto Lauro Sodré, 1923. 102 p. il.
ARAÚJO, Heraclides Cesar de Souza. A Prophylaxia rural no Estado do Pará. Belém: Departamento
Nacional de Saúde Publica. Serviço de Saneamento e Prophylaxia Rural no Estado do Pará;
Typ. da Livraria Gillet; 1922. V. 1. il.
Publicação destinada a’ Commemoração do Centenario da Independencia. V. liv. cat.
ARAUJO, José Paulo de Figueirôa Nabuco. Legislação brazileira ou Collecção chronologica das leis,
decretos, resoluções de consulta, previsões, etc., etc., do Imperio do Brazil, desde o anno de
1808 até 1831 inclusive, contendo: além do que se acha publicado nas melhores collecções,
para mais de duas mil peças ineditas. Rio de Janeiro: J. Villeneuve, 1836. T. 1, 2, 3, 7.
Innocencio, t. 5, p. 87
Sacramento Blake, v. 5, p. 113
Nasceu em Belém do Pará, a 28 de janeiro de 1796, morreu no Rio de Janeiro, a 2 de dezembro 1863,
filho do desembargador José Joaquim Nabuco de Araújo e dona Maria Esmeria de Barbuda e Figueirôa,
bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra; fidalgo da casa imperial; Ministro do Supremo
Tribunal de Justiça; comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem da Rosa e da do Cruzeiro;
sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, exerceu vários cargos da magistratura. Escreveu:
Cathecismo ou Livro dos meninos; Providenciais lembradas ao conselheiro intendente geral da polícia
pelo seu ajudante, etc; Memória jurídica; Dialogo constitucional braziliense; Guia dos juizes de
orphãos, tutores e curadores e de todos os escrivães, etc.
ATHENEU BENJAMIN CONSTANT (PA). Estatutos. Belém: Papelaria Americana [19--?]. 21 p.
AZEVEDO, Canuto. Histórias da Amazônia. [S.l. : s.n.] 1957. 121 p.
Canuto da Costa Azevedo, nasceu em Afuá na ilha de Marajó, Pará em 19 de janeiro de 1889, e faleceu na
cidade do Rio de Janeiro, aos 90 anos a 13 de abril de 1979. Homem de personalidade exemplar, amante
dos livros, cultor das belezas da natureza. Fez os primeiros estudos entre Belém e Portugal. O Curso
Superior foi realizado no Rio de Janeiro, na Faculdade da Praia Vermelha. Médico, fixou residência e
passou a exercer a Medicina em Parnaiba, no Piauí. Depois, mandado buscar pelo seu pai e pelo senador
Ferreira Teixeira, atendendo a pedido do governador Dionísio
Ausier Bentes convidando-o para intendente de sua terra natal. Além de médico e administrador de escola,
era um naturalista e intelectual. Criou e manteve a Escola de Teatro que encenava peças de sabor
regional, baseadas no folclore, principalmente durante os festejos de São Francisco e de São Benedito, na
sede do município. Criou e manteve o jornal Município de Muaná, veículo de educação sanitária e de
cultura em geral. Tornou-se orquidófilo, conhecido como autoridade em toda parte e representava no Pará
a revista Orquídeas, trabalho gráfico em policromia. Em laboratório, acompanhava a germinação de
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sementes e a floração. Sua mulher, usando lupas, reproduzia em aquarela o óvulo e outras fases, frutos do
trabalho do marido.
AZEVEDO, João Lucio de. Brasil-Bolivia: incidente Acre-boliviano. Pará: Typ. de P. Barbosa, 1899. 62
p.
Nasceu em Cascais, em 1855, morreu em novembro de 1933. Chegou ao Pará, a fim de ganhar a vida,
trabalhou como caixeiro de uma livraria importante. Estudou e trabalhou sozinho, aprendeu as línguas
francesa, inglesa, holandesa, italiana e alemã. Na imprensa do Pará, antes de 1892, publicara já cinco
estudos históricos, de muito relevo, os quais, melhorados, formaram o seu primeiro livro: Estudos de
História Paraense. Foi, sem dúvida um dos melhores cultores da história nacional, à qual devotou 30 anos
da sua vida. Foi membro da Real Sociedade de História de Londres, do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro e .da Academia de Ciências de Lisboa.
AZEVEDO, João Lucio de. Estudos de historia paraense. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1893.
251 p.
Bibl. M. Andrade, p. 162
Sacramento Blake, v. 3, p. 920
AZEVEDO, João Lúcio de. Os Jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização. Lisboa: T. Cardoso,
1901. 152 p.
Gde. Enc. Port. e Bras., v. 3, p. 920
Bibl. M. Andrade, p. 162
AZEVEDO, José Eustáchio de. Anthologia Amazonica: poetas paraenses. Belém: Typ. da Casa Editora P.
Barbosa, 1904. 198 p.
Nasceu em 20 de setembro de 1867, e faleceu a 5 de outubro de 1943 em Belém. Poeta e prosador, mais
conhecido pelo pseudônimo de Jacques Rola, está entre aqueles vultos do passado que não merecem e
nem devem cair no olvido. Pode-se dizer, sem causar nenhuma impressão de exagero, que foi o centro de
gravitação de uma corte de escritores e poetas da primeira metade deste século.
Foi um dos fundadores da da Associação Mina Literária, instalada em Belém no ano de 1895, para não
chamá-lo de idealizador e realizador daquela confraria ímpar no Brasil . Como ‘Mineiro, adotou o
pseudônimo, de uso obrigatório entre os associados, de ‘’ Muriato’. Participou também da formação da
Academia Paraense de Letras, fundador e primeiro ocupante da cadeira nº 2 , o que tem como patrono
Dom Antônio de Macedo Costa. Publicou: Orquideas; Nevoeiro; A Viúva; Literatura Paraense, entre
outros.
AZEVEDO, José Eustáchio de. Anthologia Amazonica: poetas paraenses. 2. ed. augm. Belém: J. A. T.
Pinto, 1918. 350 p.
AZEVEDO, José Eustáchio de. De capa e espada. Belém: J. A. T. Pinto [19--?]. 189 p.
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AZEVEDO, José Eustáchio de. Duas musas: versos. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1928. 95 p. il. retr.
AZEVEDO, José Eustáchio de. A Irmã Celeste: drama em 4 actos, extrahido do romance de egual titulo,
de Vieira da Costa, illustre romancista portuguez. Ensaios dramaticos. Belém: J. A. T. Pinto,
1916. 176 p.
AZEVEDO, José Eustáchio de. Livro de nugas: letras e farras. Belém: [s.n.] 1924. 228 p.
AZEVEDO, José Eustáchio de. Musa eclectica: versos reeditados e ineditos. Pará: Typographia Santos,
1909. 159 p.
AZEVEDO, José Eustáchio de. Vindimas: artigos, contos, chronicas. Porto: Companhia Portuguesa,
1913. 308 p.
AZEVEDO, Manuel. Atomos: cronicas, topicos, prosa e verso. Belém: Ofs. Grafs. da Revista
da Veterinária, 1948-1949. 76 p.
AZEVEDO, Raul de. Artigos e chronicas: Pará-Brasil 1893-1894. Porto: Lello & Irmãos, 1896.
230 p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 101
Nasceu em São Luis, Maranhão, a 3 de fevereiro de 1875, morreu no Rio de Janeiro a 29 de abril de 1957.
Romancista, contista, teatrólogo, crítico, ensaísta, conferencista, político. Membro das Academias
Amazonense, Marahense, Cearense de Letras; da Mina Literária, Belém,PA, 1895-1899. Pseudônimos,
Iberê, Raulim. Fundador de A Gazeta Postal de Belém, Pará, do Rio Negro, O Globo, A Fôlha do
Amazonas, do Estado do Amazonas. Fundador e diretor da revista Ocidente de Portugal. Escreveu:
Ternuras: contos; Na rua: crônica; A Esmo: crônica; Doutor Renato: romance; Homens e livros: crítica
eoutros.
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Biographia de João Sanches Monteiro Baena. Pará: Typographia
de Santos e Filhos, 1848. 180, 6 p.
Innocencio, t. 1, p. 183
Sacramento Blake, v. 1, p. 235
Nasceu em Lisboa entre os anos de 1781 e 1782, faleceu no Pará a 29 de março de 1850. Chegou a esta
província em setembro de 1803, acompanhando o capitão-general Conde dos Arcos, no posto de segundo
tenente de artilharia. Dedicou-se ao Brasil como o faria o mais dedicado de seus filhos. Participou à frente
dos movimentos que se deram na Província do Pará; abraçou com entusiasmo a independência, e no
serviço do império chegou ao posto de tenente-coronel. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, e Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz.
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Compendio das eras da província do Pará. Pará: Typ. de Santos e
Santos Menor, 1838. 647 p.
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“A publicação deste livro, de mais de 650 páginas, deu-lhe entrada no instituto
histórico, elogiando o mesmo instituto a obra.“ Sacramento Blake, v. 1, p. 235
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. A Conversão de Philemon, e Ariano: oratório em três actos. Pará:
Na Typographia de Santarém e Filhos, 1850. 61 p.
Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Historico e Geografico do Brasil.
Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223
Sacramento Blake, v. 1, p. 235
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Discurso ou Memoria sobre a intrusão dos francezes de Cayena
nas terras do Cabo do Norte em 1836. Maranhão: Typographia da Temperança, 1846. 26 p.
Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223
Sacramento Blake, v. 1, p. 235
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Ensaio corografico sobre a Provincia do Para’. Pará: Typographia
de Santos Menor, 1839. xvi, 589 p.
BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Memoria sobre o intento, que tem os inglezes de Demerary de
usurpar as terras ao oeste do rio Repunuri adjacentes a’ face austral da Cordilheira do Rio
Branco para amplificar a sua colonia. Maranhão: Typ. da Temperança, 1846. 26 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 235
BAENA, Antonio Nicolau Monteiro. Bosquejo chronologico da Veneravel Ordem Terceira de São
Francisco da Penitencia do Gram-Pará. Pará: Typographia Commercio do Pará, 1878. 88 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 271
Nasceu em Belém a 16 de março de 1833 e morreu a 18 de julho de 1898, filho de Antonio Ladislau
Monteiro Baena. Sentou praça no 3º Batalhão de Artilharia, seguindo para o Rio de Janeiro, onde se
matriculou na Escola Militar e aí obteve o posto de 2º tenente. Deu baixa no exército, e foi nomeado
major comandante do corpo de polícia do Pará. Foi para a Campanha do Paraguai, comandando o 1º
corpo de voluntários do Pará , voltou do Rio de Janeiro, para organizar em Belém o 2º corpo. Tento
aprendido a arte de tipógrafo, presidiu e reformou a Imperial Sociedade B. Artística Paraense. Extremado
político liberal, filiou-se ao partido Republicano, tendo sido eleito em 1890 senador à Constituinte.
Reeleito nesse cargo, foi elevado a vice governador do Pará.
BAENA, Manoel. Informações sobre as comarcas da Província do Pará: organisadas em virtude do
aviso circular do Ministério da Justiça de 20 de setembro de 1883. Pará: Typ. F. da Costa Júnior,
1885. iii, 68 p.
Sacramento Blake, v. 6, p. 35
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Manoel Barnabé Monteiro Baena, nasceu em Belém do Pará, a 16 de março de 1833, morreu em 18 de
junho de 1898. Filho do tenente-coronel Antonio Ladislau Monteiro Baena, estudou Humanidades
dedicando-se ao funcionalismo público, aposentando-se depois da proclamação da Republica. Sócio do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu: Relação dos presidentes do Pará de 1824 até 1889;
Relação dos governadores do Pará no domínio da Republica, etc.
BAENA, Manoel (Coord.). Indice alphabetico da legislação da Provincia do Pará (de 1880 a 14 de
novembro de 1889). Belém: Typ. do Diario Official, 1895. 204 p.
Sacramento Blake, v. 6, p. 35 (edição 1896)
BAENA, Manoel (Coord.). Indice alphabetico da legislação do Estado do Pará: (15 de novembro de
1889 a’ 1893). Belém: Typ. do Diario Official, 1894. 112 p.
Sacramento Blake, v. 6, p. 35
BANQUETE na inauguração dos trabalhos para a illuminação a gaz, em 19 de outubro de 1863. Pará:
Typographia do Jornal do Amazonas, 1863. 38 p.
BAPTISTA, Laudelino. Nathercia: polemica entre o auctor e Carlos D. Fernandes a proposito do soneto
Nathercia de Luiz de Camões. Belém: J. B. dos Santos, 1904. 92 p.
BARATA, Frederico. A Arte oleira dos Tapajó. Belém: Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará,
1950. 47 p. il. (Publicação, n. 2)
Jornalista amazonense. Nasceu em Manaus no ano de 1900, morreu no Rio de Janeiro em 1962. Em 1922,
foi estudar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, jamais cogitara de jornalismo. Ao manifestar-se a
vocação para a vida de imprensa, deixou ele tudo para dedicar-se a ela, não como ofício, mas como
sacerdócio. E nunca mais abandonaria o jornalismo. Escreveu em vários jornais: Rio Jornal; Brasil
Matutino; O Jornal do Povo; O Jornal. Integra a equipe fundadora da revista O Cruzeiro e participa da
criação do Diário do Norte. Reativa o Diário de Notícias de Porto Alegre, dinamiza o Diário de
Pernambuco. Contribuiu, em Belo Horizonte, para a modernização de O Estado de Minas. Em Belém,
assume a direção do jornal A Província do Pará. É nomeado Superintendente dos Diários e Rádios
Associados em toda a Amazônia. Criou em Belém, a Rádio Marajoara e a TV Marajoara. Jornalista
completo, tinha todavia inclinação para as artes, ciências e a literatura. Escreveu: Elizeu Visconti e sua
época; o capitulo Arqueologia na Amazônia, para o livro Artes Plásticas no Brasil e vários outros, sobre
a cerâmica de Tapajós. Foi membro da Association Internationale des Critiques d’Art e da Societé des
Americanistes, ambas sediadas em Paris. Em Santarém, no Pará, desenvolveu pesquisas sobre a
Arqueologia, conseguindo reunir a maior coleção de cerâmica da região até hoje existente no país.
BARATA, Frederico. A Arte oleira dos Tapajó. Belém: Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará,
1953. 9 [7] p. il. (Publicação, n. 6)
BARATA, Manuel de Melo Cardoso. A Antiga producção e exportação do Pará: estudo historicoeconomico. Prefácio do snr. Dr. Vieira Fazenda. Belém: G. de Torres, 1915.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
v, 47 p.
Bacharel em Direito, jornalista, político e historiador paraense. Nasceu em Belém, em 1841e faleceu a 12
de outubro de 1916. Participou das campanhas abolicionistas e republicanas e foi senador estadual por
várias legislaturas. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Pará, da Bahia e São
Paulo; patrono de uma cadeira na Academia Paraense de Letras do Pará. Escreveu monografias
importantes sobre o Pará: Catálogos de jornais e revistas do Pará, de 1823 a 1908; Primeira loja
maçônica do Pará; A Jornada de Francisco Caldeira Castelo Branco, fundação da cidade de Belém e
vários artigos na revista do IHGB, especialmente fatos paraenses, t. 77, 1º parte.
BARATA, Manuel de Melo Cardoso. Apontamentos para as ephemérides paraenses. Rio de Janeiro: J.
Leite [18--?]. 235 p.
BARATA, Manuel de Melo Cardoso. Discurso pronunciado em maio de 1889, em São Paulo, ao
banquete político offerecido pelos republicanos paulistas a Quintino Bocayuva. Pará: Typ. T.
Cardoso, 1889. 30 p.
BARATA, Ruy Guilherme Paranatinga. A Linha imaginária: poemas. Belém: Falangola, 1951. 71 p.
Nasceu em Santarém, Pará, a 25 de junho de 1920. Cursou o ginásio em Belém, no internato do Colégio
Moderno e, ao final, no Instituto Nossa Senhora de Nazaré dos Maristas e, o pré-jurídico, no Colégio
Estadual Paes de Carvalho. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Pará desde 1943. Jornalista
profissional, atuou principalmente na Folha do Norte, elegeu-se deputado estadual pelo Partido Social
Progressista em duas legislaturas. Titular do Cartório do 4º Oficio do Civel e Comercio, sendo nomeado
pelo então governador Zacharias de Assumpção, foi afastado das funções pelo movimento político-militar
de 1964, que também o aposentou, compulsoriamente, da cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de
Filosofia, Letras e Artes, mais tarde incorporada à Universidade Federal do Pará. Viu-se readmitido a
partir da anistia concedida pelo governo do Presidente João Figueiredo, passando a integrar o Centro de
Letras , Artes e Comunicação da UFPa. Advogado militante, no escritório do pai que ficou seu com a
morte deste, foi o editor do suplemento literário do jornal A Província do Pará e é, por sua vez,
paralelamente à atividade poética pela qual é universalmente consagrado, um admirável letrista de música
popular em parceria, sobre tudo, com o filho, o melodista Paulo André Barata, um dos melhores do país.
Faleceu em São Paulo, dia 13 de abril de 1990. Escreveu: Anjos do abismo.
BARREIROS, Tito Livio. A Concessão ford e o governador Dionysio Bentes: collectanea de artigos
publicados em defesa do governador Dionysio Bentes, sobre a entrevista concedida a Gazeta de Noticias,
do Rio de Janeiro, pelo senador Souza Castro, em torno da concessão ford. Belém: Officinas Graphicas do
Instituto Lauro Sodré, 1928. 184 p. il. retr.
BARROS, Carlos Marinho de Paula. Muirakitans: poemas do paraíso verde. Illustrados pelo autor; exlibris de C. Paula Barros. Rio de Janeiro: Officinas Graphicas do Jornal do Brasil, 1928. 85 p. il.
Bibl. M. Andrade, p .354
Nasceu em Belém, a 17 de janeiro de 1894 e morreu no Rio de Janeiro, a 22 de julho de 1955. Poeta e
jornalista, colaborou, ainda em Belém, em vários jornais e revistas. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde
publicou alguns dos seus trabalhos. Escreveu uma biografia para Villa-Lobos e foi um dos letristas
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
prediletos do compositor. Traduziu o livreto O Guarani de Carlos Gomes, que foi cantado no Teatro
Municipal do Rio de Janeiro, em 1937, durante as comemorações do centenário do nascimento do
compositor. Foi membro da Associação dos Artistas Paraenses. Foi também pintor e desenhista. Escreveu:
Legendas de Glorias (poemas patrioticos)
BARROSO, Justino. Pequeno curso de historia patria: offerecido ao estudo dos meninos das escolas
ruraes do Estado. Pará: Officinas Graphicas da Papelaria Americana, 1933. 108 p.
BELÉM. Intendente Municipal (1898-1911 : A. J. de Lemos). Album de Belém: 15 de novembro de 1902.
Paris: P. Renouard, 1902. 104 p. il.
Antonio José de Lemos, político paraense, nasceu em São Luís do Maranhão, em 1843 e faleceu no Rio de
Janeiro, em 1913. Foi na primeira década do século o senhor todo-poderoso do Pará, chefe da oligarquia
dominante. Como intendente de Belém, por 12 anos, perpetuou-se na memória do povo, como o maior
administrador e urbanista que a capital paraense já conheceu. Fez de Belém a cidade mais bela do país (na
época). Encarna um dos períodos mais agitados da história política paraense, somente deixando o poder a
custa de um motim popular, insuflado pelos antagonistas , em 1912. Fundou e dirigiu o jornal A Província
do Pará, um dos mais bem impressos do país, incendiado pelo povo, naquele ano.
BELÉM. Intendente Municipal (1898-1911: A. J. de Lemos). Copias de contractos. Pará: Typ. de P.
Barbosa, 1900. 114 p.
BELÉM. Intendente Municipal (1914-1917 : A. M. Pinheiro). Catalago nominal de traspassos,
ratificações e registro de cartas de datas do municipio de Belem desde 1799 a 1895. [Belém]:
Archivo Municipal, 1917. 69 p.
BELEM, Furtado. Limites orientaes do Estado do Amazonas: occupação de terras amazonenses pelo
governo paraense. Manáos: Typographia da Livraria Palais Royal, 1912. x, 245 p.
BELLIDO, Remijio de. Catalago dos jornaes paraenses: 1822 -1908. Pará: Imprensa Official, 1908. 163
p.
BELLIDO, Remijio de (Org.). Cartographia: catalogo dos mappas e cartas geographicas da Bibliotheca
e Archivo Publico do Pará. Pará: Imprensa Oficial, 1910. 128 p.
BELLO, Antonio Cicero Fernandes. Guia de navegação: trabalho baseado sobre as disposições do
regulamento para evitar abalroamentos no mar, a que se refere o decreto n. 1988 de 14 de março
de 1895. Para uso dos commandantes de navio, pilotos, praticos, praticantes, etc. Belém: Typ. do
Diario Official, 1900. 19 p.
Nasceu na cidade de Bragança, no dia 18 de maio de 1854. É formado em Ciências Jurídicas e Socias pela
Faculdade de Direito de Recife. Foi promotor público em Penedo; Juiz de Direito em Água Branca e Pão
de Açúcar, no Estado de Alagoas; no Pará foi juiz substituto da Vigia, deputado em Igarapé-Miri, Juiz de
Direito em Curuça e Guamá.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
BELMAR, A. de. Voyage aux provinces brésiliennes du Pará et des Amazones en 1860: précédé d’un
rapide coup d’oeil, sur le littoral du Brésil. Londres: Trezise, 1861. 232 p.
Bibl. M. Andrade, p. 169
Viajante, autor do livro Voyage aux provinces brésiliennes du Pará et des Amazones en 1860, précédé
d’un rapide coup d’oeil sur le littoral du Brésil. Publicado em Londres no ano de 1861.
BENJAMIN, André Curcino. Indice ou Repertorio geral das leis da Assembléa Legislativa Provincial do
Gram Pará: (1838 - 1853). Pará: Typ. Commercial de A. J. R. Guimarães, 1854. 68 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 79
Natural da Província do Pará, morreu em 1870. Exerceu diversos cargos do funcionalismo público da
fazenda, entre os quais o de inspetor da Tesouraria Geral da Província do Amazonas em cujo exercício se
achava em 1866, da de Sergipe e da Paraíba. Escreveu: Noções preliminares sobre a natureza dos
números e suas diferentes espécies, sobre as quatro operações de aritmética, etc., para uso dos meninos
paraenses; Uma Viagem em 1852 à villa de Nossa Senhora de Nazareth da Vigia, antiga aldeia de
Uruytá; Apontamentos da legislação e decisões do governo sobre o emprestimo do cofre dos orphãos à
Fazenda Nacional (1841-1861)
BESSA, Martins. Conferencias: o livro - Theophilo Braga. Belém: Typographia da Livraria Bittencourt,
1911. 62 p. il. retr.
BOITEUX, Lucas Alexandre. Marinha imperial versus Cabanagem. Rio de Janeiro:
Naval, 1943. 405 p. il. retrs. 3 mapas.
Imprensa
Nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, a 1881, e morreu no Rio de Janeiro em 1966. Militar e
historiador naval brasileiro. Matriculou-se na Escola Naval em 1897, reformou-se a pedido em 1940, no
posto de contra-almirante. Colaborou em jornais e revistas do Rio de Janeiro e de outros Estados.
Publicou entre outros livros: A Marinha de guerra brasileira nos reinados de D. João VI e D. Pedro I;
Pequena história catarinense ilustrada; Efemérides catarinenses; A Marinha imperial na revolução
Farroupilha; A Marinha imperial e outros ensaios.
BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amâzonia. Belém: Oficinas Graficas da Revista da
Veterinária, 1952. 15 p.
Nasceu na vila de Nossa Senhora da Saúde de Itapicuru de Cima, sertão da Bahia em 1886, morreu em
1973. Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia, ardoroso, polemista, participava da acirrada luta
política, o que o levou, a aceitar, tão logo formado, o cargo de Juiz substituto em Santa Catarina, sendo,
nomeado para idêntica função, na cidade de Faro, no Pará. Deixou a magistratura, desencantado com as
atitudes do governo paraense, ingressou no partido da oposição e passou a militar na política. Economista,
homem de visão social e administrativa, participou de um Congresso Econômico da Amazônia. Foi eleito
deputado estadual em duas legislaturas. Foi juiz substituto de Curralinho, candidatou-se a intendente
municipal, imprimindo um grande desenvolvimento econômico no município. Ocupou a Secretaria na
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
capital a convite do intendente Manoel Rodrigues dos Santos, com sua morte, assume a intendência o Dr.
Crespo de Castro, sendo Ricardo Borges nomeado diretor da Limpeza Pública, exerceu ainda vários
cargos na administração pública. Dentre os inúmeros trabalhos pela imprensa diária, reuniu, em livros,
Vultos notáveis do Pará; Vivência Amazônica.
BRAGA, Theodoro José da Silva. Apostillas de historia do Pará. Belém: Imprensa Official do Estado,
1913. 83 p.
Nasceu em Belém-Pará, a 8 de junho 1872, morreu em São Paulo em 31 agosto de 1953. Pintor, estudou
na Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1893, e na Escola Nacional de Belas-Artes.
Recebeu prêmio de viagem a Europa, 1899, e aperfeiçoou-se em pintura em Paris, com João Paulo
Laurens. Regressou ao Brasil, 1905, quando realizou uma exposição individual. Dedicou-se ao estudo da
arte decorativa e procurou na flora e fauna brasileiras e na arte indígena motivos de inspiração para suas
obras. Escreveu livros de divulgação da arte nacional: A Arte cerâmica dos íncolas da Ilha de Marajó;
Pela nacionalização da arte decorativa. Pintou: Fundação da cidade de Nossa Senhora de Belém do
Grão-Pará; Retrato de Senhora; as telas Anhanguera, Garoa, Borba Gato figuraram no I Salão Paulista,
1934 e o Périplo Máximo de Antônio Rapôso Tavares adquirido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo.
BRAGA, Theodoro José da Silva. A Fundação da cidade de Nossa Senhora de Belém do Pará: estudos e
documentos para a execução da grande téla historica pintada pelo autor e encomendada pelo
benemerito intendente municipal de Belém Exmo. Sr. Senador Antonio J. de Lemos. Belém:
Secção de Obras d’A Província do Pará, 1908. 94 p.
BRAGA, Theodoro José da Silva. Guia do Estado do Pará. Belém: Typographia do Instituto Lauro
Sodré, 1916. 198 p. il. mapa.
BRAGA, Theodoro José da Silva. Historia do Pará: resumo didactico. São Paulo:
[19--?]. 163 p. il.
Melhoramentos
BRAGA, Theodoro José da Silva. O Municipio de Breves (1738-1910): monographia organisada com o
estudo feito sobre documentos Officiaes e obras vulgarisadas. Belém: G. de Torres, 1911. 266 p.
BRAGA, Theodoro José da Silva. Noções de chorographia do Estado do Pará. Belém: Empreza Graphica
Amazonia, 1919. 632 p.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Constituição politica do Imperio do Brasil: seguida do acto addcional. Pará:
Typ. Commercial de F. da Costa Junior [1834]. 72 p.
BRASIL, Amaral. Discurso proferido no acto da collação do grau aos alumnos que concluiram o curso
de Sciencias Juridicas e Sociaes na Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará. Belém: Typ.
e Encadernação do Instituto Lauro Sodré, 1907. 16 p.
BRASIL, Antonio Augusto de Carvalho. Origem do universo atravéz da fisica. Belém: Gillet, 1933. 40 p.
Tése (Cátedra de Ciencias Fisicas e Naturais) - Ginasio Paraense.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
BRASIL, Raymundo Pereira. O Rio Tapajós na exposição nacional de borracha de 1913 no Rio de
Janeiro. Itaituba: [s.n.] [1913?]. 105 p. il. 1 mapa.
Maranhense, nascido na década de 1870, jovem veio para a Província do Pará, fixou-se no Município de
Itaituba, tornou-se proprietário de muitos seringais na região do Tapajós, enricou. Intendente municipal
de boas obras; em Belém, tinha conceituada firma comercial e exponência social; alta visão administrativa,
amou Tapajós e Pará. Foi o seringalista na Amazônia de mais senso sobre a economia da borracha, na sua
época de opulência e imprevidência. Denunciou a catástrofe que arrastara a borracha e a região.
Estudioso da economia da Amazônia, a debatia na imprensa, livros e conferências e como deputado
estadual. Confirmou as pesquisas de eminentes naturalistas da existência de guaraná no Tapajós. Com a
catastrófica queda da borracha, entregou-se ao seu programa de divulgação da Amazônia, transferindo-se
ao sul do país, onde faleceu, com o pensamento e coração no Pará, seu amor.
BRASIL, Raymundo Pereira. Os Sertões do Rio Tapajós. Pará: Seção de Obras d’A Província
do Pará, 1910. vii, 318 p. il. retrs.
BRASIL SEGURADORA E EDIFICADORA. Estatutos da sociedade anonyma: fundada em 14
de
junho de 1910 e autorisada a funccionar por decreto do governo federal, n. 8229 de 15 de
setembro do mesmo anno. Pará: Officina Typogr. de A. Facióla, 1911. 30 p.
BREVE monografia sobre o seminario Arquiepiscopal de N. Senhora da Conceição de Belem
por ocasião da sua reabertura a 15 de março de 1933. Pará: [s.n.] [19--?]. 62 p.
BRITO, José F. de. Cisco da praia: versos de reminiscencia e saudade. Belém: Oficinas Graficas da
Revista da Veterinaria, 1946. 60 p. ret.
BRITO, Paulino de. Brasileirismos de collocação de pronomes: resposta ao snr. Candido de
Figueiredo (artigos publicados no Jornal do Commercio -1908). Rio de Janeiro: Viuva
Azevedo, 1908. 60 p.
Paulino de Almeida Brito, nasceu em Manaus, a 9 de abril de 1858, e faleceu em Belém, em 1919. Filho de
Paulino de Brito e de D. Ricarda de Almeida Brito. Formado em Direito pela Faculdade de Recife, sendo
por muitos anos professor da Escola Normal do Pará. Escreveu: Dolores; O Homem de serenatas.
BRITO, Paulino de. Cantos amazonicos: poesias. Pará: A. Silva, 1900. xxx. 286 p.
BRITO, Paulino de. Collocação dos pronomes: artigos publicados na Provincia do Pará (1906 - 1907).
Paris: Aillaud, 1907. 72 p.
BRITO, Paulino de. Grammatica complementar da lingua portugueza. 7. ed. corr. melhor. Pará: Papelaria
Suisso, 1928. vii, 137 p.
BRITO, Paulino de. A Grammatica do professor. [S.l. : s.n.] 1908. 43 p.
BRITO, Paulino de. Historias e aventuras. Lisboa: T. Cardoso, 1902. 275 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
BRITO, Paulino de. Noites em claro: poesias diversas. Com um prefácio por Marques de
Carvalho. Pará: Typ. D' A Província do Pará, 1888. viii, 116 p.
Sacramento Blake, v. 6, p. 353
BRITO, R. de Farias. Finalidade do mundo: estudos de philosophia e teologia naturalista.
Belém: Imprensa Official, 1903. Pt. 3.
Raimundo de Farias Brito, nasceu em São Benedito, Ceará a 24 de julho de 1862, usava o pseudônimo
Marcos José. Formado em Direito pela Faculdade de Recife. Foi nomeado em 1885, promotor de Viçosa,
Ceará; removido, a pedido, para Aquirãs, Ceará. Convidado pelo Presidente Caio Prado foi secretário,
com a morte do Presidente deixou o cargo e foi para o Rio de Janeiro. Assistiu à Proclamação da
República e publicou o livro de versos Cantos modernos. Candidatou-se a deputado federal, foi secretário
do governo do Ceará. Transferindo-se para Belém, onde foi nomeado 3º promotor público. Em 1909,
retornou ao Rio de Janeiro e se submeteu ao concurso de Lógica no colégio Pedro II, classificado em 1º
lugar, não foi nomeado, sendo Euclides da Cunha o 2º colocado, escolhido pelo governo. Com o
assassínio de Euclides, logrou ser nomeado para a vaga. Foi um dos fundadores da Academia Cearense de
Letras, patrono da cadeira n.º 31. Escreveu: Pequena história: ligeiro apanhado sobre os fenícios e
hebreus, com que concorreu ao concurso de História do Liceu do Ceará; A Verdade como regra das
ações: ensaio de filosofia moral como introdução ao estudo do Direito, entre outras.
BUARQUE, Manoel. O Amapá Altamira, Pará, em 1923. Belém: Papelaria Suisso, 1925. 98 p.
BUARQUE, Manoel. Recordações do Xingú. Belém: Papelaria Suisso, 1940. 80 p.
CACCAVONI, Arthur. Album descriptivo amazonico. Genova: F. Armanino, 1899. V. 2., il.
CACCAVONI, Arthur. Album descrittivo annuario dello stato del Pará 1898: destinato esclusivamente
agli stabilimenti finanziarî, industriali commerciali ed ai signori viaggiatori. Genova: F. Armanino
[1898?]. 95 p. il.
CACCAVONI, Arthur. O Pará commercial. [S.l. : s.n.] 1900. 117 p. il.
CAMARÃO, Adalcinda. Baladas de Monte Alegre: poemas. Pará: Imprensa Oficial, 1949. 71 p.
Adalcinda Magno Camarão, nasceu no estado do Pará a 18 de julho de 1920. Estudou em Belém onde
desenvolveu todo o seu trabalho cultural. Poetisa da Amazônia. Membro da Academia Paraense de Letras
do Pará . Laureada várias vezes. Esposa do romancista e cineasta Líbero Luxardo. Escreveu: Entre
espelhos e estrelas; Vidência; Folhas e muitos trabalhos esparsos em revistas e jornais de Belém.
CAMPOS, Americo de. Noções geraes de hygiene. [Belém]: P. de Oliveira, 1912. 207, iv p.
Estudioso de assuntos amazônicos. Pertencia ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará, de onde era
membro da Comissão de revista. Escreveu: Climatologia do Estado do Pará; O Município de Souzel, de
parceria com Lindolpho Abreu.
82 Campos, J.B.G.09
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
CAMPOS, João Baptista Gonçalves. Apologia de João Baptista Gonçalves Campos. Rio de Janeiro:
Typographia do Diario, 1824. 30 p.
Nasceu na cidade de Acará, em 1728 e morreu em Barcarena, a 31 de dezembro de 1834. No Seminário
Episcopal de Belém estudou as matérias do sacerdócio, tomando ordens sacras a 08 de junho de 1805.
Quatro anos depois era nomeado beneficiado para em, 1815 ser elevado para cônego subdiácono.
Revolucionário paraense, guia ideológico da Cabanagem, e cérebro pensante deste grande movimento,
como também de todas as revoltas, de caráter eminentemente nacionalista que ocorreram no Pará, no
conturbado período de 1821 a 1835. Deste moço revelou ser adepto às idéias largas, agindo de maneira a
salientar as suas tendências ultra-liberais; e assim tomou parte ativa em todos os movimentos políticos e
revolucionários, tendo sido preso várias vezes. Seu nome foi dado a uma das importantes praças de Belém.
CAMPOS, Leandro Ferreira. O Senr. Salustiano Jacintho de A. Pessôa Condennado por injurias ao exinspetor da Thesouraria de Fazenda exctincta do Pará. Pará: [s.n.] 1894. 43 p.
CANTO, João do .Perfis: em commemoração ao 31º anniversário d’A Provincia do Pará.
Belém: Secção de Obras d’A Provincia do Pará, 1906. viii, 23 p.
CARDOSO JUNIOR, Antonio Firmo Dias. O Mandante e o contractante: formulario de procurações e
contractos particulares. Belém: T. Cardoso, 1899. viii, 243 p.
CARDOZO, Firmo Euzebio Dias. Feridas das articulações e seu tratamento. Bahia:
Litho-Typo
Liguori, 1886. 56 p. These (Doutor em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia.
CARREY, Émile. O Amazonas. Traduzida e annotada por F. F. da Silva Vieira. Lisboa: Typographia do
Futuro, 1862. 2 pt.
Bibl. M. Andrade, p.194
Escritor e viajante francês. De suas andanças na Amazônia ficou o livro O Amazonas:
de viagem, em dois volumes.
descrição
CARREY, Émile. L’Amazone: huit jours sous l’Équateur. Paris: M. Lévy Frères, 1856. 252 p.
Bibl. M. Andrade, p. 194
CARREY, Émile. L’Amazone: huit jours sous l’Équateur. Paris: M. Lévy Fréres, 1860. 252 p.
Bibl. M. Andrade, p. 194 (edição 1856)
LC 42, v. 25, p. 393 (edição 1856)
Samodães, v. 1, p. 177
Biblioteca Nacional - Divisão de Obras Raras
CARREY, Émile. L' Amazone: huit jours sous l' Équateur. Nouv. et corr. Paris: M. L. Frères, 1872. 252 p.
CARREY, Émile. L’Amazone: les métis de la savane. Paris: M. Lévy Frères, 1857. 327 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
LC 42, v. 25, p. 393 (edição 1856)
Samodães, v. 1, p. 177
Biblioteca Nacional - Divisão de Obras Raras
CARVALHO, Antonio de. O Congresso politico em 1903. Belém: Secção de Obras d’A Provincia do
Pará, 1904. 157 p.
CARVALHO, Antonio de. Uma Fazenda mineira: monographia-estudo de uma fazenda modelo. Belém:
Typ. do Diario Official, 1899. 206 p.
CARVALHO, João Marques de. A Carteira d’um diplomata: commentarios- curiosidades indiscreções.
Rio de Janeiro: [s.n.] 1899. Pt. 1.
Nasceu em Belém do Pará, em 1866. Com onze anos partiu para Portugal com sua família. Lá estudou
humanidades com um tio, varão do alto saber, até o começo de 1881, época em que foi para Paris, onde se
aplicou ao estudo das letras. Voltou ao Pará em 1883. Estudou os três primeiros anos do curso jurídico na
faculdade do Recife e exerceu em sua pátria o magistério como lente de português no arsenal de marinha e
depois foi secretário geral da instrução pública. Acompanhou o Conde d’Eu em sua viagem ao Amazonas,
como representante da Província do Pará. Por ocasião da queda da monarquia, foi nomeado secretário do
governo do estado de seu nascimento.
CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. vi, 139, 15 p. il.
CARVALHO, João Marques de. Entre as nympheas. Buenos Aires: A. Moen, 1896. 174 p.
CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Moderna, 1888. 230 p.
Sacramento Blake, v. 3, p. 487
CARVALHO, José. D. Barbara 1817 no Ceará: drama em 5 actos, em verso. Belém:
Typographia da Livraria Loyola, 1916. 208 p.
Nasceu em Crato, Ceará a 11 de fevereiro de 1872, faleceu no Rio de Janeiro a 15 de dezembro de 1933.
Escritor cearense, dedicado ao folclore amazônico, teatrólogo, historiador, jornalista. Membro da Padaria
Espiritual e do Instituto Cearense; pseudônimo Cariri Braúna. Emigrou para a Amazônia, com espírito
muito arguto, observou nossos costumes e coletou nossas lendas.
CARVALHO, José. O Matuto cearense e o caboclo do Pará. Belém: Officinas Graphicas Jornal de
Belém, 1930. ix, 230 p. il. retr.
CARVALHO, José. Questão de limites: com o estado do Amazonas no Município de Faro. Belém:
Imprensa Official do Estado, 1919. 34 p.
CARVALHO, Oscar de. A Camisa da noiva: novella. Belém: [s.n.] 1929. 32 p.
Oscar Pereira de Carvalho, natural de Alagoas, nasceu a 20 de novembro de 1879 e morreu a 17 de abril
de 1953. Os estudos das primeiras letras e os preparatórios foram feitos na cidade natal, ingressou na
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Faculdade de Medicina da Bahia, em 1898, doutorando-se ao defender a tese inaugural sobre Anestesia
cirúrgica pelas injeções intraraquidianas de cocaína, trabalho original e de grande responsabilidade. Ao
fixar residência em Belém, foi nomeado Inspetor Sanitário do Estado; fez parte da equipe organizada por
Renato Chaves, função de legista que exerceu por longo tempo; responsável pelo Serviço de Verificação
de Óbitos; foi nomeado diretor do Instituto, já denominado de Renato Chaves. Homem de cultura,
lecionou por algum tempo na Escola Prática de Comércio e na Escola de Farmácia. Era apaixonado pela
música, pelo folclore e pelas letras. Conhecia várias línguas e dominava completamente o alemão. Todos
esses laços culturais o encaminharam para a imprensa, não somente a paraense, colaborador permanente da
Folha do Norte, do Estado do Pará, das revistas Novidade e Guajarina, além do Pará Médico.
Colaborava também, no Correio da Tarde e no Imparcial de Maceió, no Jornal de Notícias e o
Regeneração de Salvador, no Jornal do Brasil e no Imparcial do Rio de Janeiro, além de periódicos de
outras capitais. Dentre os trabalhos publicados pode-se destacar: Da lepra; Salvarsan 606; Microsifilise
Neo-salvarsan 914.
CASTELLO-BRANCO, Camillo. Memorias de Fr.
Typographia da Livraria Nacional, 1868. 214 p.
João
de
S.
Joseph
Queiroz.
Porto:
Innocencio, v. 9, 2º supl. p. 7
Nasceu em Lisboa, em 1826. Escreveu romances, dramas e poesias. Conhecido como um dos nossos
primeiros romancistas. É nos romances que mostra mais fecundo gênio e mais elevado talento, chegando
alguns dos seus escritos a ser impressos em várias edições. Recebeu a comenda de Carlos III. Foi sócio
correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa.
CASTELNAU, Francis de. Poissons. In: ___. Animaux nouveaux ou Rares recueillis pendant
l’expédition dans les parties centrales de l’Amérique du Sud, de Rio de Janeiro a Lima, et de
Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 112 p. il. (49 pranchas)
“Ouvrage qui a obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie.” V. liv. cat.
Nasceu em Londres, em 1812, morreu em Melbourne, Austrália, em 04 de fevereiro de 1880. Dedicou-se
ao estudo de história natural. E percorreu, durante cinco anos, os Estados Unidos e o Canadá. Em 1842,
foi encarregado pelo governo francês de realizar uma expedição científica às regiões Centrais da América
do Sul. O médico que fazia parte da expedição, quando regressava a Lima conduzindo abundante material
científico, muitas anotações e coleções de história natural, foi assassinado durante a viagem, ocasionando a
perda de toda a carga e, conseqüentemente prejudicou os objetivos visados pela expedição. Ingressou na
carreira consular, desempenhou suas funções na Bahia, Cidade do Cabo, Singapura e Melbourne. Apesar
da perda de parte das anotações e de material científico, os resultados da sua viagem foram publicados.
CASTRO, Antonino Emiliano de Souza. Do reflexo pupillar e seu valor semiotico. Rio de Janeiro: Typ.
do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1900. vii, 104 p. These (Cadeira de Clinica Propedeutica)
- Faculdade de Medicina e de Pharmacia do Rio de Janeiro, 1899.
Nasceu em Belém, a 15 de setembro de 1875, morreu na década de 1940, em Belém. Médico, catedrático
de Medicina, deputado estadual e federal, governador do Estado, senador da República, diretor do
Instituto de Patologia Experimental do Norte, consultor do Serviço Especial de Saúde Pública da
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Amazônia e da sua Superintendência Nacional. Enfrentou durante sua gestão no governo do estado, a
maior crise financeira havida no Pará, causada pela queda da borracha, que arruinou a economia
planiciária. Governou até o dia 29 de janeiro de 1925, quando passou o governo para o deputado José
Ciríaco Gurjão, que deu posse ao novo mandatário, Dionísio Ausier Bentes, após a Revolução de 1930.
Filiou-se à Frente Única Paraense, iniciando a oposição a Magalhães Barata, então Inventor Federal. Teve
papel de destaque nos lutuosos acontecimentos de abril de 1935, quando os frenteunistas e dissidentes do
Partido Liberal negaram-se a eleger Magalhães Barata governador.
CASTRO, Francisco da Silva. Roteiro chorographico (inedito) da viagem, que se costuma fazer da
cidade de Belém do Grão-Pará a Villa-Bella de Matto Grosso. Pará: Typ. do Diário do GrãoPará, 1857. 36 p.
Sacramento Blake, v. 3, p. 123
Innocencio, t. 3, p. 60
Nasceu na cidade de Belém do Pará, a 21 de abril de 1815. Formou-se em medicina pela escola de Lisboa,
exerceu diversos cargos, como o de inspetor de saúde pública e foi, por várias vezes, deputado à
assembléia provincial, muito concorrendo para a exposição universal de Viena d’Áustria, pelo que foi
elogiado pelo Ministério da Agricultura. Comendador da Ordem da Rosa e e da de Cristo; comendador da
Ordem portuguesa deste título e da de Sant’lago do mérito cientifico e literário etc.
CASTRO, João da Gama. Amblyopias toxicas. Rio de Janeiro: Typ. e Lith. de M. Maximino, 1888.
43 p. These (Cadeira de clínica ophthalmologica) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
1887.
CASTRO, Placido de. Notas ineditas sobre a revolução acreana, escriptas pelo libertador do Acre e
Conferencia sobre a vida e a obra do heroe acreano, realisada no Theatro Municipal, a 11 de
agosto de 1911, 3º anniversario de sua morte, pelo Dr. Carlos de Vasconcellos. Rio de Janeiro:
Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1911. iv,
120 p.
José Plácido de Castro, nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul em 1873, e morreu em 1908.
Trabalhou em uma loja de fazenda e, depois, como ajudante de ourives. Sentou praça no 1º Regimento de
Artilharia de Campanha, estudou na Escola de Tática e de Tiro do Rio Pardo, de onde retornou ao seu
Regimento, no posto de 2º sargento. Aluno da Escola militar de Porto Alegre, preferiu o desligamento a
ter de lutar contra o Marechal Floriano, por ocasião da Revolução de 1893. Partiu para o Acre,
entregando-se à exploração da borracha, como seringalista. Na luta armada, em que se empenhou,
mostrou não apenas audácia, como tino político, opondo-se à organização do Bolevian Syndicate. Com a
criação do território (1906), assumiu o cargo de Prefeito do Alto Acre. Foi assassinado, de emboscada,
por sicários não identificados.
CATECISMO do Pará. 10.ed. Belgica: Typographia Zech, 1911. 208 p.
CENTRO INTELLECTUAL PARAENSE. Myrthes. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1929. xiii, 185, iii p. retrs.
CEZAR, Elyseu Elias. Primeira conferencia publica realizada no Theatro da Paz, na manhã do dia 7 de
setembro de 1900. Belém: Imprensa Official, 1900. 20 p.
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Nasceu na Paraíba em 1874, poeta, político, deputado estadual do Pará, nas legislaturas 1904/1908 e
1908/1912. Diplomado em Direito. Dirigiu O Jornal, foi redator de A Província do Pará, e usava o
pseudônimo Guajarina
CHACON, Antonio de Hollanda. Guia do inventariante: novo formulario organizado de acôrdo com o
dec. n. 1839 de 31 de dezembro de 1907... Cachoeira: Typ. d’O Arary, 1914. 217 p.
Natural da Paraíba, município do Pilar, nasceu a 7 de março de 1871. Colou grau de bacharel na Academia
de Direito de Recife. Mesmo antes de formado teve de aceitar a promotoria da comarca de Sousa, tendo
sido nomeado em 1897, logo após a sua formatura. Em 1899, se encontrava no Pará, para exercer a
promotoria pública da comarca de Gurupá, posteriormente a de Bragança e Breves. Foi juiz substituto de
Malgaço. Em 1910, é designado para o cargo de juiz de Direito da distante comarca de Conceição do
Araguaia, foi removido para a de Cachoeira e passou para a de Afuá, voltando para a comarca de
Bragança. Em 1933 foi nomeado desembargador. Faleceu em Belém aos 72 anos.
CHACON, Antonio de Hollanda. Pratica das fallencias. Cachoeira: [s.n.] 1923. 372 p.
CHATEAU, Othon. Figuras femininas: casos observados. Belém: Oficinas Graficas da Revista da
Veterinaria, 1943. 182 p.
Professor catedrático da Faculdade de Medicina de Belém, Pará. Médico apaixonado dos estudos médicosociais e, acima de tudo, dos assuntos de higiene social. A Folha Médica confessa-se agradecida ao ilustre
professor do Pará. Da A Folha Médica - Rio de Janeiro, 25/7/1943.
CHATEAU, Othon. Perfis imperfeitos. Belém: Pará. 1933. 247 p.
CHATEAU, Othon. Traços de hygiene. Belém: Gillet, 1935. 251 p.
CHAVES, Anysio. A Democracia da caridade. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré,
1936. 20 p. (Assumptos de Politica Espiritualista)
Nasceu em Natal a 31 de agosto de 1877. Formou-se em Agrimensura pela Escola de Agrimensura do
Pará em 1894. Fez curso completo de Humanidades no antigo Liceu Paraense, cursou a Escola Politécnica
do Rio de Janeiro de 1895 a 1897, e iniciou a sua vida profissional demarcando terras no interior do
Amazonas e Pará, indo residir na cidade de Santarém, onde viveu cerca de 45 anos, como técnico da sua
profissão, como funcionário público do Estado e como advogado. Transferiu-se para Belém do Pará,
vindo exercer o cargo de agrimensor do Patrimônio Municipal de Belém, no qual foi aposentado em 1948.
Durante toda a sua vida pública sempre colaborou na Imprensa e publicou obras de cultura literária. Foi
colaborador assíduo do Comércio de Santarém e de A Revelação.
CHAVES, Anysio. Filosofia racionalista do ajustamento experimental. Belém: [ s.n.] 1949.
76 p. il. retr.
CHAVES, Anysio. Painas ao vento. Belém: Imprensa Oficial, 1950. 118 p.
CHAVES, Ernesto A. de Vasconcellos. Fastos de uma queixa criminal. Pará: Typ. P. Barbosa, 1904. 64
p. A Garantia da Amazonia. Sociedade de Seguros Mutuos sobre a vida.
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Ernesto Adolpho de Vasoncelos Chaves nasceu na Paraíba em 1845 e morreu em 20 de outubro de 1934.
Entrou na magistratura como juiz de Direito da Comarca de Bananeiras. Em 1880 foi juiz de Direito de
Santarém, de onde passou a comarca de Guamá, por fim, nomeado Presidente da Província do Amazonas,
até 1887. Exerceu a vara dos Feitos da Fazenda em Belém, e foi Desembargador do Supremo Tribunal de
Justiça.
CHAVES, Ernesto A. de Vasconcellos. Garantia da Amazonia. Sociedade de Seguros mutuos sobre a
vida: legalidade de sua organização. Pará: Typographia da Papelaria Americana, 1897. 48 p.
CHAVES, João. Memoria historica da Faculdade de Direito do Pará: 1902-1907. Pará: Typographia do
Instituto Gentil Bittencourt, 1908. 83 p.
CHERMONT, Olympio Leite. Casas para proletarios: breve estudo. Belém: Typ. da Imprensa Official,
1899. 35 p.
"É um trabalho de mérito pela importância do assunto e pelos conhecimentos que o autor
revelou". Sacramento Blake, v. 6, p. 332
Filho de Antonio Lacerda Chermont e Dona Catharina Leite de Miranda, é natural do Pará. Fez o curso
Engenharia, em Paris, foi engenheiro municipal e ajudante da Comissão de Saneamento da capital desse
estado. Escreveu: A Cremação: estudo oferecido ao Exm. Senador Antonio José de Lemos, intendente
municipal, e Dr. Henrique Americo de Santa Rosa, chefe da Comissão do Saneamento de Belém.
CLEMENTE, Arthur. O Poder de Deus. Belém: [s.n.] 1920. 80 p.
COELHO, Machado. O Feitiço: na literatura na arte na vida. Belém: Universidade Federal do Pará, 1963.
93 p. il.
Inocêncio Machado Coelho, nasceu em Belém a 17 de maio de 1909, escritor e jornalista, fundou a revista
Novidade, dirigiu o Museu Paraense Emilio Goeldi republicando-lhe, o Boletim, foi um dos fundadores da
Alliance Française, em Belém, tendo-a dirigido por oito anos, recebeu a Ordem das Palmas Acadêmicas e a
Cruz de Chevalier, do governo francês. Autodidata bem sucedido, serviu a vários governos, na Biblioteca
e Arquivo Público do Pará, na Associação Comercial do Pará, na Junta de Conciliação e Julgamento de
Belém. Foi assessor do governador Hélio Gueiros. Membro da Academia Paraense de Letras, ocupando a
cadeira nº 34, cujo patrono é Paulino de Brito, Escreveu: Seringalista; Palavra nova (enfoque filológico),
e as conferências: Paulino de Brito, filólogo e poeta; Presença de Bruno de Menezes, entre outros.
COELHO, Machado. Machado de Assis. Belém: Ofi. Graficas Norte, 1939. 58 p. il. retr.
COELHO, Machado. Minhas canções de Verlaine. Belém: Falangola, 1951. 67 p.
COELHO Netto e a Mina Literaria. Pará: Imprensa de A. Silva, 1899. 142 p.
COELHO, Romualdo de Sousa, Bispo. Instrucção pastoral sobre o santo sacrificio da missa. Bahia:
Typ. da A. de Serva, 1837. 50 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Sacramento Blake, v. 7, p. 163
Nasceu em Cametá, Província do Pará, a 7 de fevereiro de 1762 e faleceu a 15 de fevereiro de 1841. Foi o
8º Bispo do Pará, apresentado à cadeira episcopal a 22 de janeiro de 1819 no Rio de Janeiro, onde ficou
esperando a bula pontifícia que ocorreu a 1º abril de 1821. Foi um varão de uma caridade exemplar, do
Conselho de sua Majestade o Imperador, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e Cavaleiro da Ordem da
Villa-Viçosa, de Portugal. Escreveu, além de muitos sermões, homilias que nunca publicou.
COHEN, Jacob. A Seringueira. Belém: [s. n.] 1944. 155 p. il.
COLONIA PORTUGUEZA (PA). Grandioso festival em beneficio da Cruz Vermelha do seu paiz. [S.l. :
s.n.] [1915?]. “não paginado”.
COMISSÃO PRO COMEMORAÇÃO DO CINCOENTENARIO DO FALECIMENTO DE D.
MACÊDO COSTA. Recordando o Cincoentenario da morte de D. Antonio de Macedo Costa:
10º bispo do Pará. 1891-1941. Belém: [Imprimatur] 1941. 16 p. il.
AS COMMEMORAÇÕES do primeiro anniversario do Estado Novo. Belem: Typ. Novidades [1938?]. 24
p. il. retrs.
CONDURÚ, José Maria Hesketh. Phytologia geral: generalidades-histologia. Pará: S. Matheus, 1927.
115 p.
Nasceu em Belém a 6 de março de 1900. Membro da Academia Paraense de Letras, Instituto Histórico e
Geográfico do Pará, da Sociedade Brasileira de Genética e de outras entidades culturais. Coordenador do
Núcleo de Física e Matemática da Universidade do Pará. Chefe da Seção de Botânica do Museu Emílio
Goeldi. Viajou pela França, Suíça e outros países da Europa. Fez parte da primeira turma de agrônomos
formados no Pará (1922). Tem publicados os seguintes livros: ABC da genética; Coquetel genético;
Eugenia e exames pré-nupciais; A Corrida do facho vital e a Energia nuclear construiu as pirâmides do
Egito.
CONDURÚ, José Maria Hesketh. O Succo cellular: elementos que o compõem sua origem e seu papel.
Belém: Secção de Obras D’A Palavra, 1921. 66 p.
CONTENTE, José Cupertino, Padre. Dos superlativos latinos e portuguezes: estudo comparativo. Pará:
Escolar, 1930. 36 p. These de Concurso para livre docente de portuguez - Gymnasio Paes de
Carvalho.
Padre, jornalista, político e educador paraense. Deputado estadual pelo extinto PSD, na legislatura de
1946/1950.
CONTENTE, José Cupertino, Padre. A Liberdade e a lei. Pará: Escolar, 1926. 99 p. These de concurso
para provimento effectivo (Cadeira de Instrucção Moral e Civica) - Gymnasio Paes de Carvalho.
CONTENTE, José Cupertino, Padre. A Sociedade: sua origem e organisação geral. Pará: Clássica, 1926.
114 p. These apresentada em concurso para o provimento effectivo (Cadeira de Instrucção Moral
e Civica) - Gymnasio Paes de Carvalho.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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CORDEIRO, Luiz. Os Factos e a historia. Belém: Secção de Obras D’A Palavra, 1923. 238 p.
Nasceu a 28 de abril de 1877 na cidade de Guimarães, Maranhão e morreu a 12 de outubro de 1931. Fez o
curso primário e secundário no Maranhão e aos 17 anos emigrou para Belém, onde estudou Ciências
Contábeis, formando-se em guarda-livros e empregou sua ação como corretor nas atividades marítimas e
comerciais, além de corretor, tornou-se fazendeiro com a fazenda denominada Cabana, no Marajó. Ao
lado de sua atividade profissional e de criador, foi um escritor de primeira linha, publicando suas crônicas e
artigos nos jornais de Belém. Editou várias obras muito interessantes, de estudos locais e gerais. Entre
seus livros publicados podemos citar os seguintes: Roosevelt e a Amazônia; Três primissas num sorites;
Pródromos de uma cruzada; O Estudo do Pará: seu comércio e indústrias de 1721 e 1919. O escritor Luiz
Cordeiro era conhecido como titular de uma biblioteca composta de obras européias clássicas,
principalmente francesas e portuguesas, além de um conjunto de obras dos grandes escritores e poetas
brasileiros.
CORRÊA, Sezerdello. O Rio Acre: ligeiro estudo sobre a occupação Paravinici no rio Acre:
limites, navegação e commercio com a Bolívia. Rio de Janeiro: Mont' Alverne, 1899. 214,
v p. il. mapa.
Bibl. M. Andrade, p. 205
Cat. Bibl. Min. Justiça, p. 71
Nasceu em Belém, a 10 de junho de 1858 e faleceu no Rio de Janeiro, a 5 de junho de 1932. Um dos
maiores republicanos de maior cultura e relevo, à sua época. Fez os estudos primários em sua terra natal.
Estudou na Escola Militar do Rio de Janeiro, concluindo o curso preparatório e superior. Formado em
engenheiro militar, escolheram-no auxiliar de ensino, o que eqüivalia a lente sem cadeira certa. Foi
comandante da 2º Companhia, com posto de capitão; catedrático da cadeira de Biologia da Escola
Superior de Guerra; abolicionista ardoroso e um dos fundadores do Clube Militar; governador do Paraná,
acumulando essa função com a de comandante de armas; Ministro das Relações Exteriores, ocupando ao
mesmo tempo, o cargo de Ministro da Justiça e do Interior e Ministro da Agricultura. Durante muito
tempo, governou a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República (Governo Nilo Peçanha). Foi
deputado federal nas seguintes legislatura: 1890-93; 1902-1905 e 1912-15. Preso e exilado, por apoiar a
revolta dos estudantes da Escola Militar, voltando ao exército e à política com a posse de Nilo Peçanha.
Morreu como general-de-divisão, posto para o qual fora promovido ao entrar na reserva.
CORREIA, Cesar. Dr. Candido de Figueiredo: ligeiro escôrço biográfico. Viseu, PA: Typografia da
Provincia, 1907. 17 p. il. retr.
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. A Amazônia: meio de desenvolver sua civilisação conferencia
recitada em Manaos no paço da Assembléa provincial perante o exm. Sr. Presidente da
provincia e grande número de pessoas gradas no dia 21 de março de 1883. Pará: Typ. do Livro
do Commercio, 1883. 51 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 246
Nasceu em Maragojipe, Bahia em 1830, morreu em Barbacena, Minas Gerais 1891. Bispo católico, foi
seminarista em Saint-Sulpice, Paris, e fez seus estudos posteriores no Liceu de Santo Apolinário em Roma,
onde se doutorou em direito canônico. Em 1860 foi nomeado bispo do Pará; depois foi arcebispo da
Bahia. Juntamente com D. Vital, bispo de Olinda, iniciou a luta contra o tradicional regalismo da Igreja no
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Brasil, que tivera como conseqüência a interferência da maçonaria nos sodalícios (irmandades e ordens
terceiras). Suspendeu padres maçons e interditou a atividade dos leigos maçons nas irmandades, numa
atitude de oposição ao governo. Era o primeiro-ministro, então, o visconde do Rio Branco, grão-mestre da
maçonaria. A questão dos bispos, nome dado a essa disputa, durou de 1875 a 1877. O Imperador D.
Pedro II tomou o partido de Rio Branco. Os bispos foram presos, processados e condenados a quatro
anos de prisão com trabalhos forçados, depois recolhidos para prisão simples na fortaleza da Ilha das
Cobras e, enfim, anistiados. Foi notável pregador e escritor.
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Carta pastoral do excellentíssimo e reverendíssimo bispo do Pará:
publicando as constituições dogmaticas do sacrosancto concilio geral do vaticano. San’ Luiz do
Maranhão: Typ. B. de Mattos, 1871. 90 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 246
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Carta pastoral do exm. bispo do Pará D.Antonio de Macedo Costa
explicando a seus diocesanos a razão do actual conflicto. Rio de Janeiro: Typographia do Apostolo,
1874. 55 p.
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Collecção de algumas circulares e portarias mais importantes de S.
Ex.ª reverendissima o Senr. Bispo do Pará. Pará: Typ. de Santos e Filhos, 1856. 13, 40, 23 p.
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Deveres da familia. Leituras Catholicas. Nictheroy, v. 17, fasc. 1, n.
193, jan. 1900. 96 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 240
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Direito contra o direito ou O Estado sobre tudo: refutuação da
theoria dos políticos na questão religiosa seguida da resposta ao Supremo Tribunal de Justiça.
Porto: Typographia de A. J. da S. Teixeira, 1875. viii, 264 p.
Sacramento Blake, v. 1, p. 246
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Discurso pronunciado pelo excellentissimo senhor D. Antonio de
Macedo Costa bispo do Pará na solemne inauguração da Bibliotheca Pública fundada na
mesma Provincia no dia 25 de março de 1871. Pará: Typographia do Diario do Gram-Pará,
1871. 16 p.
Sacramento Blake, v.1, p. 248
COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. A Questão religiosa do Brazil perante a Santa Sé ou A Missão
especial a Roma em 1873: à luz de documentos publicados e ineditos. accr. , corr. Lisboa:
Lallemant, 1886. xx, 389 p.
COSTA, Candido. O Descobrimento da America e do Brazil. Pará: Typ. da Papelaria
Americana, 1896. 395 p.
Bibl. M. Andrade, p. 379
Cat. Cunha Lobo, p. 191
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Supõe-se que nasceu em 1828, tendo falecido em 1909. Magistrado militar brasileiro, Conselheiro de
Guerra do Conselho Supremo Militar de Justiça em 1891, exonerado por efeito de manifesto político a 7
de abril de 1892.
COSTA, Candido. A Fundação de Belém: reivindicação historica consoante a narrativa do historiador
portuguez Bernardo Pereira de Berredo, que fôra governador e capitão general do Estado do
Maranhão, nos annos de 1718-1722. Belém: Typographia da Livraria Loyola, 1915. 36 p.
COSTA, Candido. O Livro do centenario: além da consagração á Independencia Politica do Pará, encerra
outras occorrencias do corrente anno. [S.l.]: Officinas Graphicas da Typ. Guajarina F. Lopes,
1924. 564 p. il.
Edição Princeps. V. liv. cat.
COSTA, Carlota Pistacchini M. Estatuto do Collegio Perseverança. Paris: Typographia Aillaud, 1904. 12
p.
COSTA, Frederico, Monsenhor. Carta circular de monsenhor Frederico Costa ao Clero e habitantes da
prelatura de Santarem. Santarem: Typ. da Papelaria Potó de Nóvoa e Guimarães. 1906. 77 p.
Frederico Benício de Sousa Costa nasceu em Boim, rio Tapajós, Pará, a 18 de outubro de 1875 e morreu
em Barcelona, Espanha, a 26 de março de 1948. Ordenou-se em Roma. Foi vigário de N. Sra. de Nazaré,
na capital paraense, governador da prelazia de Santarém e bispo do Amazonas. Ingressou na Ordem de S.
Romualdo, em Roma; deixando os camaldulenses e passa aos carmelitas em Barcelona . Aprendeu o
nhengatu, organizando uma gramática, elementos de catequese e vocabulário, junto a sua Carta Pastoral.
Excursionou longamente indo à extremidade do Rio Negros e afluentes, narrando à peregrinação em texto
que se tornou documentário etnográfico e folclórico de indiscutível valimento.
COSTA, Frederico Augusto da Gama e. Discursos proferidos n’Assembléa provincial do Pará, na 2ª.
sessão da 27ª. legislatura. Pará: Typ. d’O Commercio do Pará, 1889. 99 p.
Nasceu no Pará, em 1838. Serviu no exército na Arma de Infantaria, assentando praça em 1864 e
reformando-se no posto de capitão depois de servir na campanha do Paraguai. Foi major honorário,
Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo e condecorado com a medalha de mérito no
campo de batalha.
COSTA, Frederico Augusto da Gama e. Manifesto político do Tenente CoronelFrederico Augusto da
Gama e Costa ao publico e ao Partido Republicano Federal. Lisboa: Typographia da Companhia
Nacional, 1900. 38 p.
COSTA, José Simão da. O Estado do Pará e as suas riquezas naturaes: discurso proferido no Congresso
de Defesa Economica da Amazonia, em 16 de agosto de 1913. Pará: T. Cardoso, 1913. 30 p.
COUDREAU, Henri-Anatole. La France équinoxiale. Paris: Challamel Ainé, 1886-1887. 2 t. il. Atlas (8
mapas)
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Bibl. M. Andrade, p. 206.
Nasceu em Sonnac, França em 1859, morreu em cachoeira da Porteira-Pará, em 1899. Naturalista e
etnólogo. Aluno da Escola Normal de Cluny. Professor de História e Geo grafia em Reims, foi enviado á
América do Sul em 1881, como professor do Liceu de Caiena. Ali iniciou suas explorações, recolhendo
dados para o trabalho Richesses de la Guyenne française, publicado em 1883. A Serviço do Ministério da
Marinha e das Colônias, estudou os territórios então contestados pelo Brasil e pela França. Partindo da
aldeia de Counani, passou ao rio Branco e atingiu o rio Negro. Posteriomente aceitou segunda missão,
também sob patrocínio do governo de seu país. Foram completamente cobertos os rios Oiapoque, Maroni
e Moronini; efetuou de cento e cinqüenta cumes e descreveu quase todas as nascentes das vertetes.
Anotou igualmente a existências de cerca de vinte grupos indígenas, colhendo dados sobre seus costumes
e línguas. Uma terceira expedição foi empreendida entre 1889 e 1891. Em 1891, foi encarregado pelo
então governador do Pará, Lauro Sodré, de uma missão cientifica no rio Tapajós: seguiram-se excursões
ao Xingu, Tocantins, Araguaia, Ita boca, Itacaiúna, bem como ás regiõescompreendidas entre Tocantins e
o Xingu, eo Jamundá e o Trobetas, onde veio a falecer. Após sua morte , sua esposa continuou as
explorações. Escreveu: Dialectes indiens de la Guysnne; Les Tumuc-Humac; Legendes des Tumuc entre
outros.
COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Itaboca et a l’ ltacayuna : 1er. Juillet 1897-11 octoble
1897. Paris : A. Lahure, 1898. 158p. il. (76 vinhetas, 40 cartas)
COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Tapajos : 28 juillet 1895-7 janvier 1896.
Paris : A. Lahure, 1897. 213p. il. 1 mapa
Bibl. M. Andrade/ supl. 112p. (outras edições)
COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Tocantins-Araguaya : 31 décembre 1896-23 mai 1897. Paris : A.
Lahure, 1897. 298p. Il. 1 mapa.
196 COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Xingú : 30 mai 1896-26 octobre 1896. Paris : A. Lahure,
1897. 230p. Il. 1 mapa.
Bibl. M. Andrade, p. 206
COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Yamund : 21 Janvier 1899 - 17 juin 1899.
Paris : A. Lahure, 1899. 163p. Il. 6 mapas.
COUDREAU, O. Voyage a la Mapuerá : 21 avril 1901-24 décembre 1901. Paris : A.
Lahure, 1903. 166p. Il. 6 mapas.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
LC on line Pre –Marc
LC 42, v.34, p.20
COUDREAU, O. Voyage au Cumina : 20 avril 1900 – 7 septembre 1900. Paris : A. Lahure, 1901. 190p.
Il. 18 mapas.
LC on line Pre –Marc
LC 42, v.34, p.20
COUDREAU, O. Voyage auMaycurú : 5 juin 1902-12 janvier 1903. Paris : A. Lahure, 1903.
151p. Il. 4 mapas
LC on line Pre –Marc
LC 42, v.34, p.20
COUDREAU, O. Voyage au Rio Curua : 20 novembre 1900 – 7 mars 1901. Paris : A. Lahure, 1903.
114p.i. 2 mapas.
LC on line Pre –Marc
LC 42, v.34, p.20
COUDREAU, O. Voyage au Trombetas : 7 aoút 1899 - 25 novembre 1899. Paris : A. Lahure, 1900.
141p. il. 4 mapas.
LC on line Pre –Marc
LC 42, v.34, p.20
CRULS, Gastão. Hiléia Amazônia. São Paulo: Nacional, 1944. xxiv, 276p .il. (48 pranchas)
Cat. Bibl. Arq. Nacional, p. 82
Bibl. M. Andrade, p. 380
Luis Gastão Cruls, nasceu no Rio em 1888, morreu na mesma cidade em 1960, romancista, contista e
ensaísta, com grande vivência na Amazônia. Descendendo de astrônomo e cientista belga, formou-se em
Medicina em 1910. Foi um dos componentes de uma das muitas expedições do Marechal Rondon ás
Guianas. Em 1925, publicou o romance. A Amazônia misteriosa, sendo criticado pelo fato de o autor não
conhecer a Amazônia, por este motivo procurou investigar e estudar a mesma. Em 1930, publicou A
Amazônia que eu vi (Óbidos – Tumucumaque). Escreveu ainda: Coivara: Ao embalo da rede; Elza e
Helena; Vertigem; História puxa história e De pai para filho.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
CRUZ, Ernesto. A Água de Belém: sistemas de abastecimento usados na capital desde os tempos coloniais
aos dias hodiernos. Belém : Ofs. Da Revista da Veterinária, 1944. 137p. il.
Ernesto Horácio da Cruz nasceu em Belém a 20 de novembro de 1898 e morreu no dia 3 de fevereiro de
1960. Folclorista, contista e historiador; foi diretor da Biblioteca e Arquivo Público, Presidente do
Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro do Conselho Estadual Genealógicos de São Paulo.
Colaborou em muitos jornais e revistas. Publicou: Da roça (contos e lendas indígenas); Colonização do
Pará; Das casas da Câmara ao Palácio Antonio Lemos; A História da Biblioteca e Arquivo Públicos do
Pará, etc.
CRUZ, Ernesto. Belém: aspectos geo-sociais do município. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.
V.1, il.
CRUZ, Ernesto. Igarapé-Miry: fases da sua formação histórica. [S.I.: s.n.] 1945. 48p. il.
CRUZ, Ernesto. Monumentos de Belém. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1945. V. 1,
il.
CRUZ, Ernesto. Na Terra das igaçabas: ethynologia indígena-contos, mythos e folk-lore da Amazônia.
Belém: Officinas Graphicas do Instituto Dom Macedo Costa, 1935. 127p.
CRUZ, Ernesto. Noções de história do Pará: da conquistas e colonização á independência.
[S.I]: Officinas Graphicas da Livraria Internacional, 1937. 189p.
Il. Retr.
CRUZ, Ernesto. Nos bastidores da Cabanagem. [S.I]: Oficinas Gráficas das Revista Veterinária, 1942.
205p.
CRUZ, Ernesto. Procissão dos séculos: vultos e episódios da história do Pará. Belém: Imprensa Oficial,
1952. 184p.
CRUZ, Ernesto. O Romance histórico: aspectos e revelações da historia do Brasil. Belém: H. Barria [19-]. “Não paginado”.
CUNHA, José Cardoso da. Memorial do escrivão e seu escrevente. Pará: Typ. d’ A Província do Pará,
1887. 54p.
Sacramento Blake, v.4, p. 365
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Encadernado com: 347.964.2
C972m
CUNHA, José Cardoso da. Traços judiciários, contendo rápidas apreciações sobre alguns pontos
importantes de direito, alguns despachos e sentenças, e um recente provimento geral de correição. Pará:
Typ. d’ A Província do Pará, 1889. 114p.
Sacramento Blake, v.4, p.365
CUNHA, Pedro da. Informações sobre o desenvolvimento da indústria, cultura e comércio da borracha.
Belém: Typ. do Diário Official, 1893. 71p.
CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Geographia especial do Pará: para uso das escolas primarias.
Pará: Typ. e Enc. da V. Travessa, 1894. 36p.
Sacramento Blake, v.7, p.108
Nasceu em Belém do Pará, em 1859. Estudou no Seminário de Santo Antônio, matriculando-se nas aulas
de aritmética, história, moral, região, geografia, francês, latim e piano. Posteriormente, ingressou no liceu
onde, além de francês, inglês e latim, cursava geometria e filosofia, passando depois á escola normal de
professores, cujos cursos efetuou sempre com distinção. Com a finalidade de ajudar seus pais, lecionava
particularmente, porém em 1877 passou a professor de latim no extinto Colégio Inglês, de George Doron
e em 1884, de instrução primária na Sociedade dos Caixeiros. Professor normalista titular em 1878, foi
nomeado professor da Escola Pública Magazão, mas no ano seguinte abandonou o magistério, pois foi
nomeado, por concurso, para amanuense da secretaria da Província, indo logo servir, por pedido, na
Recebedoria das Rendas Provinciais. Mais tarde foi o chefe de Seção do tesouro Provincial, contador do
Tesouro Público do Estado e inspetor dessa Repartição. No governo do Dr. Augusto Montenegro, entrou
em gozo de aposentadoria recebendo os mais calorosos elogios públicos do Presidente do Estado. Militou
durante muito tempo na imprensa, colaborando para diversos jornais. Não tendo podido seguir a carreira
militar, inscreveu-se na Guarda Nacional, onde foi galgando os sucessivos postos, até o de tenentecoronel. Faleceu em 29 de setembro de 1922.
CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustres. PARIS: Jablonski, Vogt, 1896
142p. il.
Sacramento Blake, v.7, p.108
CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustre. 2. ed. corr. Augm. Pará: J.-B. dos Santos,
1900. 158p. il. Retss
CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Pequena chorographia da Província do Pará. Belém: [s.n]
1887.85p.
DISCURSOS: recitados na seção solenne de inauguração do retrato de Alexandre Herculano
Em 1. de dezembro de 1878. Pará: Typ. de J. T. da Costa, 1879. 104p. il. Retrs.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
D’ OLIVEIRA, Agostinho Monteiro Gonçalves. Chronica de Igarape’-Miry. Belém: Typ. da Imprensa
Official, 1899.28p. il.
D’ OLIVEIRA, Agostinho Monteiro Gonçalves. Chronica de Igarape’-Miry. Belém: Typ. e Encadernação
do Instituto Lauro Sodré, 1904. 33p.
D’ OLIVEIRA, Jeronymo José. Regras métricas ou Preceitos indispensáveis sobre o systema francês de
pesos e medidas ao alcance de todos, ....2. ed. Pará: Guillard, Aillaud, 1898.
Ii, 88p. il.
DR. SAMUEL, Wallace Mac-Dowell no parlamento brasileiro em sessão de 10 de agosto de 1885, por
ocasião da discussão do projecto da extinccão gradual do elemento servil. Pará: Typ. de F. da Costa
Junior, 1885. xix, 36p. il.retr. Tributo de seu amigos e admiradores.
DUBOIS, Florêncio, Padre. As Aventuras de bemquisto: romance herói-comico. Pará:
Cássica, 1925. 229p.
Religioso barnabita, com longa vivência no Pará. Vigário de Salinópolis e durante muitos anos serviu na
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Espírito brilhante, a que uma sólida cultura aprimorou em todos os
sentidos, colaborador disputado, com a vantagem de mão vender caro a sua produção. Jornalista, crítica é
o que se pode chamar, com justiça, um homem de letras, de todas as letras, as sagradas e profanas. Foi
assídua colaboradora da Folha do Norte. Escrevendo ao correr da pena suas páginas tem alma, tem verve,
tem vibração, seduzindo o leitor ainda pela forma e pelo estilo. Deixou publicado: Devoção de Nossa
Senhora de Nazaré, no Pará.
DUBOIS, Florêncio, Padre. Salinópolis (ex Salinas): praia balnear oceânica (ensaio de monografia).
Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1949. 110, iip. il. mapa
ELEUTÉRIO, Paulo. Na trincheira de vanguarda: a tragédia de 20 de maio e o sacrifício de
Paulo Eleutério, Filho. Belém: [s.n] 1950. 58p. il. retr.
Paulo Eleutério Alves da Silva, nasceu em Paudalho, Pernambuco, a 4 de setembro de 1886, faleceu em
Belém a 11 de setembro de 1959. Professor, jornalista, político, poeta, bacharel em Direito, historiador e
polemista. Na Amazônia viveu inicialmente em Manaus onde foi redator do Jornal do Comércio; em
Belém foi redador da Folha do Norte e do O Liberal. Membro das Academias Acreana, Amazonense,
Paraense e Pernambucana de Letras; membro, também de 15 Institutos Históricos e Geográficos. Em
1950, apoiando a política de Magalhães Barata e sendo redador de O Liberal, recebeu o mais cruel golpe
de sua vida, seu primogênito Paulo Eleutério Filho, também intelectual e membro da Academia Paraense
de Letras, foi assassinado da redação do vespertino em que trabalhava. Em muitos trabalhos usou o
pseudônimo de João da Selva. Quando iniciou - se na poesia, assinava-se Alves da Silva. Publicou: Fontes
da história (tese); A Amazônia do futuro (em colaboração com Ignácio Moura); Pela Guiana brasileira;
O Futuro Ministério da Economia Nacional; O Pará e o Planalto Central do Brasil etc. Suas poesias
ficaram esparsas.
L’ ÉTAT de Pará: États – Unis da Brésil. Paris: A Lahure, 1897. 135 p. il. (23 fotografisas, 1 planta, 1
carta)
FABRICA, Palmeira Jorge Corrêa: catalogo da secção de bolachas e biscoutos. Pará: Graphica
Amaqzonia [19--?]. “ não paginado”, il.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
FAC-TOTUM. “Sem valor para trôco. Belém: J. B. dos Santos, 1924. 110p.
FARIA, Euclydes. Brizas da Amazonia: versos e prosas. Pará: Typographia de A. Silva, 1897. 191p.
Nasceu em São Luís do Maranhão, a 14 de Março de 1837. Poeta e jornalista. Depois de trabalhar na
imprensa de seu Estado, onde também desempenhou empregos públicos, mudou-se para Belém, tornandose aí popularíssimo jornalista, comediógrafo, desenhista, caricaturista e crítico. Escreveu numerosas
revistas de sucesso, tratando assuntos regionais, como o tacacá, Amapá, quitutes e feitiços, compadre
Lourenço e art noveaux. Seus colaboradores mais notáveis, na parte musical, foram: Nicola Milano, autor
da Partitum de Amapá e Cincinato Ferreira de Souza, que musicou O Tacacá. Escreveu: Retratos a giz;
Arabescos: verso e prosa; Micellanea: verso e prosa.
FARIA, Francisco Raimundo Correia de. Compedio da Língua Brasileira: para uso dos que a ella se
quizerem dedicar. Pará: Typ. de Santos R. Filho, 1858. 28p.
Sacramento Blake, v.3, p.100
Gde. Enc.. Port. E Brás, v.10, p.917
Nasceu no Maranhão, firmou residência no Pará, exerceu o magistério como professor da língua nacional
no seminário episcopal. Foi sócia da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, Oficial da Ordem da
Rosa, Cavaleiro da de Cristo.
FARIA, Nogueira de. Uma Advertência ao meu paiz. Pará: Instituto D. Macedo Costa, 1932. 98p.
Raimundo Nogueira de Faria, nasceu em Belém, a 15 de outubro de 1884, e morreu a 10 de maio de
1957. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Exerceu o cargo de 2º escriturário da Repartição de
Terras e Colonização, foi repóter e fiscal aduaneiro da Província do Pará. Exerceu as funções de
Secretário Geral do Estado, chefe de polícia, diretor interino da Faculdade de Direito do Estado,
Presidente da Comissão mista de Conciliação do Município de Belém, Presidente do Tribunal de Justiça,
catedrático da Faculdade de Direito da Universidade do Pará na cadeira de Direito Penal. Escreveu vários
livros entre sua vasta produção: Branca do céu: Sempre amor e Árvore má (poesias); A caminho da
História (biografia); O Trabalho dos mortos (pesquisa científica); Renascença d’ alma (pregação
religiosa); Meus amiguinhos (educação).
FARIA, Nogueira. A Caminho da história: subsídio para a história política e admin istrativa do Pará.
Belém: Oficinas Gráficas do Instituto Lauro Sodré , 1945. 172p. il. retrs.
FARIA, Nogueira. A Caminho da nova éra. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1938.
129p.
FARIA, Nogueira, Instrucção e Educação Moral e Cívica: pelo despetar da juventude. Belém: Graphica
Selecta [1927?]. 406p.
FERNANDES, Carlos Dias. In memoriam-excerptos de Frei Caetano. Belém: Secção de Obras D’ A
Província do Pará, 1923. Iv, 94p. il.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Carlos Dias Fernandes, nasceu em Maranguape, Paraíba, a 20 de setembro de 1874. Com 17 anos foi para
Recife, de lá seguiu para o Rio e São Paulo, onde ajudou a redigir a revista simbolista Rosa Cruz.
Transferiu-se para Belém, entrou para redação de A Província do Pará. Teve destacada atuação no
cenário
FERNENDES, Carlos Dias. Políticos do norte: Augusto Montenegro. Genova: F. Sontoro, 1906. 129p. il.
retrs.
FERNENDES, Ramigio. Ocaso. Belém: Of. Graf. Da Revista da Veterinária, 1941. 119 p.
FERNANDEZ, Remigio. Selva. Belém: Imprensa Official do Estado, 1919. 102, iip.
FERNANDEZ, Remigio. Sol de outomno. Belém: Officinas Graphicas da Livraria Clássica de J.B. dos
Santos, 1922. 105p. il. retr.
UM FESTIVAL republicano: segundo reunião do Congresso Político. Belém: Secção de Obras d’ A
Província do Pará, 1905. 117p.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Miscelânea história: para servir de explicação ao prospero da cidade
do Pará. [S.l.: s.n.] 1784. “não paginado” .
Sacramento Blake, v.1, p.41
O Humboldt brasileiro, como era apelidado. Nasceu na Bahia, em 1756 e faleceu em Lisboa, 1815.
Destinado à carreira eclesiástica, ingressou nos cursos jurídicos da Universidade de Coimbra,
tansferio-se depois para o curso de filosofia. Antes de concluir o curso, foi nomeado demonstrador de
História Natural da Universidade. Em 1783 partiu para o Brasil a fim de explorar o norte do país. Estudou
a flora e a fauna, a vida, costumes, língua e religião das tribos indígenas, deixando diversos trabalhos sobre
os assuntos, os quais se encontram atualmente no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
FIGUEIRA, Gastón. La Fiesta de América: mi dêslumbramiento en el Amazonas. Buenos Aires: Cabaut,
1935. 148p. il.
Nasceu em Montividéu, Uruguai, em 14 de março de 1905, poeta, ensaísta, crítico. Escreveu: Poesia
brasileira contemporânea: Nuevas expressiones de la poesia del Brasil; e traduções de versos de vários
poetas brasileiros.
FIGUEIREDO, Amazonas. Programma de ensino da 2a cadeira do 1.º anno direito romano. Pará:
Faculdade Livre de Direito do Pará: S. Matheus, 1927. 21p.
Genuíno Amazonas de Figueiredo, nasceu em Manaus, a 1 dezembro de 1875, morreu em Belém a 3 de
setembro de 1942. Educador, magistrado, latinista e político. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do
Recife. Veio para Belém onde foi nomeado promotor público da Comarca de Cintra, hoje Maracanã, foi
removido para Cametá, como juiz substituto. No governo de Augusto Montenegro, ocupou o cargo de
Secretário de Justiça, Interior e Instrução, permanecendo durante oito anos. Posteriormente foi eleito para
o Senado Estadual. Em 1917, foi nomeado diretor do Colégio Paes de Carvalho, permanecendo até
1930. Publicou Tratado de Direito Romano, com grande repercussão em todo o Brasil. Foi deputado
estadual em 1921, sendo líder da maioria até 1926, quando voltou a ocupar o Senado Estadual. Membro
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
da Academia Paraense de Letras, na vaga de Carlos Nascimento. Diretor da Faculdade de Direito,
manteve-se no cargo até sua nomeação de Procurador Geral do Pará., Encontrava-se ele no exercício do
cargo, quando a morte o surpreendeu.
FIGUEIREDO, José de Castro. Cartographia escolar: para uso das escolas primarias Torino: L.
Simondetti, 1898. 2pt.il.
Arquiteto e desenhista. Foi o autor, em 1903, do esboço do escudo do Pará, ficando a descrição dos
motivos ao encargo do historiador Henrique Santa Rosa.
FLÔRES, Jacques [Luis Texeira Gomes]. Guia pitinga: humorismo. Rio de Janeiro: Adersen, 1936. 144p.
FLÔRES, Jacques [Luis Texeira Gomes]. Panela de barro; crônicas-ensaios-fantasias. Rio de janeiro:
Adersen, 1947. 194 [13]p.
FORELIZA, Eusébio Ferreira. Formulário do prefeito de segurança: organizado de accordo com a
legislação do Estado e seguido de disposição do Código Penal indispensável ás auctoridades policiaes.
Belém: P. Barbosa [19--?]. 139p.
FRADES, Emiliano. Ponderações. 3. ed. corr. aum. Pará: Typografia da Livraria Escolar, 1910. 125, v.p.
FRANCO, Georgenor. Poeira da minha estrada: contos e crônicas. [S.l]: Oficinas Gráficas da Revista da
Veterinária, 1942. 111p. il. retr.
Georgenor de Souza Franco nasceu em Belém, 1919 e faleceu em 1985. Usava na coluna Ronda Literária,
da Folha do Norte, o pseudônimo Geofran. Intectual paraense de Letras, onde ocupou a cadeira cujo
patrono é Luis Tito Franco de Almeida. Membro do Conselho Estadual de Cultura, Instituto Histórico do
Pará, Federação das Academias de Letras do Brasil (Rio), e sócio correspondente das Academias de
Letras do Amapá, Amazonas e IIhéus. Tomou parte em 1954, como convidada especial, no I Congresso
Internacional de Escritor Brasileiro, 1953, no Rio de Janeiro, promoção da União Brasileira de
Trovadores. Publicou: Poeira da minha estrada: contos e crônicas; Ouro e lama: contos e crônicas, 1º e 2º
edições esgotadas; Poemas dentro da noite (1957), obteve o prêmio Santa Helana Magno, do governo do
Estado do Pará, como a melhor obra poética publicada no Pará, naquele ano; Rosa da Noite conquistou
Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia do Clube de Poesia de Campos-Rio, 1963 e outras.
Vários textos, principalmente de ficção e memória, ficaram inéditos. No conto e na crônica, discorre com
muita facilidade, ora abordando o drama (quase ao estilo romântico), ora provocando o risco, ora expondo
o corriqueiro de uma cena que lhe ficou na memória. Não foi um inovador, em matéria de estilo, mas na
sua simplicidade, agrada profundamente. Como poeta, integra o grupo dos grandes mestres do Pará.
FRANCO, Georgenor. Rebeldia: poemas. [S.L. : s.n] 1949. 63p.
FRAZÃO, Carlos (Org.) Estatísticas de castanha. Belém: Officinas Graphicas da Papelaria Americana
[1935?]. 26p. Tradução simultânea em inglês.
FREITAS, Joaquim Pedro Corrêa de. Ensino de leitura: para uso das escolas da Amazônia. 44. ed. Pará:
L. Jablonski, 1910. 279p. il. mapa, retr.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Nasceu em Cametá a 17 de agosto de 1929, morreu a 12 de abril de 1888. Estudou em vários países
da Eupora. Formou em Medicina, foi um dos homens que mais se interessou pela instrução pública.
No Pará foi emérito professor e Secretário da Instrução. Eleito Deputado provincial propugnado pelas
causas populares. Compôs um Compêndio de Geografia e História do Brasil; um paleógrafo e vários
livros de leitura. Foi propagandista da abolição e concorria com seu próprio dinheiro para a instrução
de pessoas pobres. Recusou vários títulos nobiliárquicos.
FREITAS, Joaquim Pedro Corrêa de. Paleographo ou Arte de aprender á ler a letra manuscripta: para
uso das escolas da Amazônia. Paris: Jablonski [19--?]. 111p. il.
FREITAS, Lucidio. Questões processuaes. Belém; Typographia de T. Cardoso, 1919. 120 p. These
apresentada para o concurso ao logar de lente substituto da sétima secção – Faculdade Livre de Direito do
Pará.
Nasceu em Teresina, Piauí, em 05 de abril de 1894 e morreu em 1922, aos 27 anos de idade. Veio
residir no Pará, firmando em Belém elevado conceito como escritor e poeta, foram nomeados juiz de
direito e professor na Academia de Direito do Pará. Doente, regressou à terra natal em busca de
repouso e melhores ares, vindo a falecer. Escreveu: Alexandrinos (sonetos colaboração com Alcides
Freitas); Minha Terra (poesias)
FREITAS, Lucidio. Vida obscura: versos. Pará: Typographia da Imprensa Official do Estado do Pará,
1917. il. retr. “ não paginado”.
GAMA, Farias. Scenographias de um país de águas e selvas: regionalismo. Belém: [s.n] 1924. 195 p.
Poeta, contista e cronista paraense. Foi presidente da Associação dos Novos, núcleo literário criado
em Belém em meados de 1921. Morreu prematuramente, mas deixando, mesmo assim, publicados os
seguintes livros: Miragens (versos); Águas e selvas (prosa) e Epopéia acreana (poemeto). Esparsas,
ficaram muitas de suas produções, que são encontradas nos jornais e revistas, notadamente Belém
Nova, que circularam na capital paraense.
GENTIL, Alcides. O Caso Martins Pinheiro. Pará: Typographia Delta, 1919. v, 48 (Opúsculos de vario
assumpto, n.1).
Nasceu em Alenquer, Pará, em 23 de agosto e morreu no Rio de Janeiro em 11 de agosto de 1963.
Diplomou-se em Direito. Sua vida profissional e literária foi intensa. Jornalista, redador chefe da Folha
do Norte. Colaborador dos Jornais mais respeitados do Rio, como o Correio da Manhã, O País e o
Jornal do Commercio. Travou polêmica com vultos notáveis da cultura paraense. Fundou no Rio de
Janeiro a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, da qual era secretário geral. Foi promotor público
da comarca de Óbidos (1918-1920); professor Português e Filosofia na Escola Normal do Pará e
Ginásio Paes de Carvalho, respectivamente; advogado da prefeitura do Rio. Eleito para a Academia
Paraense de Letras, foi transferido do quadro de sócios perpétuos para o de sócios honorários
perpétuos, tendo em vista a mudança de domicílio para o Rio. A maior parte da produção literária
permanece dispersa nos jornais de sua época, de Belém e do Rio, mas deixou um bom número de
livros versando sobre variados assuntos: Os Novos horizontes da política nacional, 1930; Brasil e o
internacionalismo, 1920; Ruy Barbosa, 1922; Que é a Sociologia etc.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
GENTIL, Alcides. Notas á entrevista do Dr. Dionysio Bentes. Pará: Clássica, 1925. 59 p.
GENTIL, Alcides, As Semrazões da inconsciência: pequena resposta ás diatribes do sr. Antonio Torres.
Pará: Gillete, 1925. xii, 146 p.
GERMANO. A Amasonia em 1893. Pará: Typ. Encadernação de P. Barbosa, 1895. 53 p.
GERVAIS, François Louis Paul. Anatomie. In: CASTELNAU, Francis de. Animaux nouveau
Ou Rares recueillis pendant l’ expédition dans lês parties centrales de I’ Amérique du Sud, de Rio
de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 100 p. il. (17 pranchas)
0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “
Paleontólogo e zoólogo francês, nascido e falecido em Paris, 1816-1879. Doutorou-se em Ciências e
Medicina, tendo estudado Paleontologia com H.M.D. de Blainville, sucessor de Cuvier na cátedra de
Anatomia comparada do Museu de História Natural. Foi professor na Faculdade de Ciências de
Montpellier e da Sorbonne. Seus principais trabalhos referem-se aos vertebrados fósseis.
GERVAIS, François Louis Paul. Mammiferes. In: CASTELNAU. Fracis de. Animaux nouveaux ou Rares
recueillis pendant l’expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, Rio de Janeiro a Lima, et
de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 116p. il. (20 pranchas)
0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “
GERVAIS, François Louis Paul. Mammiferes. In: CASTELNAU. Fracis de. Animaux nouveaux ou Rares
recueillis pendant l’expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, Rio de Janeiro a Lima, et
de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 116p. il. (8 pranchas)
0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “
GODINHO, Manuel .Luar entre palmeiras. Belém: Brasil, 1940. 210 [18] p. il. retr.
Poeta paraense, pertencente à geração que teve grande atuação na vida cultural de Belém nos fins da
década de 1930 e princípios da década de 1940. Colaborou ativamente nas revistas Novidades, Terra
Imatura, A Semana e Pará Ilustrado; colaboraram também, nos jornais O Estado do Pará, Folha do Norte
e A Província do Pará. Suas poesias estão esparsas nesses periódicos.
GOELDI, Emilio Augusto. Álbum de aves amazônicas. Desenhos de Snr. Ernesto Lohse. Supplemento
illustrativo a obra “ Aves do Brazil”. Suissa: Instituto Polygraphico A. G. Zürich, 1900, 1902. 2 fasc. Il.
(24 pranchas)
Bibl. M. Andrade, p. 400
Naturalista suíça, nasceu em Ennetbuhl 1859 e morreu em Berna, 1917. Doutor em zoologia, interessou-se
também pela geografia e geologia. Vindo para o Brasil, foi contratado como subdiretor da 1ª seção
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
(Zoologia) do Museu Nacional do Rio de Janeiro em 1885, permaneceu até 1894. Nomeado diretor do
Museu Paraense, a convite do Governador Lauro Sodré, assumiu o cargo em junho de 1894 até 21 de
março de 1907. Publicou numerosos trabalhos sobre zoologia sistemática, biologia e zoogeografia de
animais da rica da região amazônica.
GOELDI, Émilio Augusto. As Aves do Brasil. Rio de Janeiro ; São Paulo: Alves, 1894. 2 pt.
Bibl. M. Andrade, p. 400
GOELDI, Emilio Augusto. As Aves do Brazil. Rio de Janeiro: F. Alves, 1900. Pt. 2
Bibli. M. Andrade, p. 400
GOELDI. Emilio Augusto. Eline naturforscher-Fahrt nach dem litoral dês südlichen Guyana zwischen
Oyapock und Amazonenstrom: oktober bis november 1895. St. Gallen: Zollikofer’ sche Buchdruckerei,
1898. 93 p. il. Mapa, retr.
GOELDI, Emilio Augusto. Ensaio sobre o Dr. Alexandre R. Ferreira: mormente em relação ás suas
viagens na Amazônia e sua importância como naturalista. Pará: A. Silvia, 1895. 108p.
GOELDI, Emilio Augusto. Estudos sobre o desenvolvimento da armação veados galheiros do Brazil
(Cervus paludosos, C. campestris, C. Wiegmanni). Rio de Janeiro: Typographica do Brazil, 1902. Pt. 3.
(Memórias do Museu Goeldi. Museu Paraense de História Natural e Ethnographia)
GOELDI, Emilio Augusto. Excacações archeologicas em 1895: executadas pelo Museu Paraense no
Litoral da Guyana Brazileira entre Oyapock e Amazonas. Pará: Typographia e Papelaria de A. Silva, 1900.
Pt. I, il. (Memórias do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, 1)
GOELDI, Emilio Augusto. Os Mamíferos do Brazil. Rio de Janeiro; Alves, 1893. ii, 181 p.
GOELDI, Emilio Augusto. Os Mosquito no Pará: reunião de quatro trabalhos sobre os mosquitos
indígenas, principalmente as espécies que molestam o homem. Pará: C. Wiegandt, 1905. Pt. 4, il.
(Memórias do Museu Goeldi. Museu Paraense de Historia Natural e Ethnographia)
Bibli. M. Andrad Supl, p.75
GOELDI, Emilio Augusto, Videiras americanas: colecção de trabalhos relativos a’ descripção e cultura
das videiras norte-americanas, a’ historia natural e distribuição do phylloxera e ás convenções
internacionaes anti-phylloxericas. Rio de Janeiro: Typ. Universal de Laemmert, 1890. viii, 155 p.il.
GORDO, Adolpho. Intervenção no Amazonas: discursos pronunciados na Câmara dos Deputados nas
sessões de 09 a 12 de setembro de 1898. São Paulo: Typographia da Industrial de São Paulo, 1899. 82 p.
Nasceu em Piracicaba, São Paulo, 1858 e morreu em 1929. Formou-se pela Faculdade de Direito de São
Paulo. Foi Governador do Rio Grande do Norte e deputado à Assembléia Constituinte de 1890. Em 1913,
passou para o senado federal, onde foi, até a morte, Presidente da Comissão de Justiça e Legislação.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
GRANDIOSO festival em commemoração á gloriosa data da restauração de Portugal cujo producto
reverterá em beneficio dos orphãos portuguezes da guerra. Belém: A. G. Moreira, 1918. “não paginado”.
GREMIO LITERARIO PORTUGUEZ (PA). Catalogo. Pará: Typ. e Papelaria de A. Silva, 1897. 232 p.
GREMIO LITTERARIO PORTUGUEZ (PA). Biblioteca. Catalogo. Lisboa: Typographia e Stereotypia
Moderna, 1893. 201 p.
GROSSI, Vincenzo. Nel paese delle Amazzoni. Roma: tip. Dell’ Unione Cooperativa, 1897. 130 p.
Cat. Livros Raros e de Ocasião, p. 49
GUERREIRO Leocadio, pseud Arvore má. Belém: Typ. Delta, 1919. 183 p. 3
GYMNASIO PAES DE CARVALHO. Programmas de ensino. Belém: Imprensa Official do Estado do
Pará, 1913. 36p.
HENRIQUE, Mário Braga. Das sociedades mercantis irregulares. Belém: Pará, 1932. vii, 236 p. Tese
(Cadeira de Direito Commercial) – Faculdade de Direito do Pará.
Nasceu em Belém a 10 de fevereiro de 1908. Primeiro reitor da Universidade Federal do Pará bacharelouse em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará. Fez o curso integral
obtendo distinção em todas as cadeiras, tendo recebido o prêmio “Teixeira de Freitas”. Serviu em 1933
como delegados de polícia do 3º distrito, em Curitiba, no governo Afonso Camargo, sob a chefia do Dr.
Arthur Ferreira dos Santos, e, de 1929 a 1930, como oficial de gabinete do governador do Estado dom
Pará, Dr. Eurico de Freitas Vale. Foi professor catedrático de Direito Comercial, e da Escola de
Engenharia (Direito Administrativo – Legislação e Organização das Indústrias). Nomeado consultor
jurídico do Banco de Crédito da Amazônica e diretor da Faculdade de Direito, por um triênio Sócio
efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Em 1964, cursou a Escola Superior de Guerra (Turma
Osvaldo Cruz) onde obteve destacada atuaçõa.
HISTORIA da Sociedade Portugueza Beneficiente do Pará. Belém: Torres, 1914. 181 p. il. retrs.
Ampliação do resumo escripto por Arthur Vianna em 1904 e publicado no jornal
Commercio.
HUBER, Jacques (Org.). Arboretum Amazonicum. Pará: Museu Paraense de História Natural e
Ethnographia, 1900-1906. 4 pt.
Naturalista suíço nasceu em Schaffouse 1867, morreu em Belém do Pará em 1914. Chefe da seção de
botânica do Museu Paraense, a convite do Emílio Goeldi, a quem substituiu, mais tarde na direção do
Instituto. Representante do Pará na Exposição da Borracha (1911), de Londres e de Turim. Percorreu as
plantações de seringueiras do Ceilão, Malaca e índia holandesa. Defendeu a economia amazônica da
borracha de New York (1912).
Escreveu: Viagem em companhia do dr. E. Goeldi ao Contestado; Excursões à Ilha de Marajó; Viagem
ao rico Capim; Viagem ao rio Purus e Baixo Acre; Matérias para a flora Amazônica; Excursão a Santo
Antônio do Prata entre outras.
Huber, Jacques. O Corte da seringueira: conforto dos processos amazônicos e orientaes.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Pará: T. Cardoso, 1913. 11 p.
HURLEY, Jorge. A Amazônia cyclopica. Rio de Janeiro: A. C. Branco Fº, 1931. 175 p.
Henrique Jorge Hurley, nasceu na cidade de Natal e morreu em Belém a 28 de abril de 1956.
Fez parte do Batalhão de Infantaria, em Natal, tendo chegado ao posto de sargento e foi aprovado no
exame prático para alferes. Assentou praça na Brigada Militar do Pará, no posto de 2º e 1º sargento,
alferes, 1º tenente e capitão. Iniciou seus estudos na Faculdade de Direito dom Pará. Encerrou sua vida
militar, tornando-se advogado em Belém. Foi Juiz substituto da Comarca de Baião e Marapanim,
promotor público de Curuçá, Macapá, Caves e Vizeu, Juiz de Direito da Comarca de Afuá e Breves,
corregedor das comarcas em Belém, Desembargador do Tribunal do Estado, presidente do Instituto
Histórico e Geográfico, membro da Acadhemia Paraense de Letras. Teve a patente de tenente coronel da
reserva do exército, por concurso de capacidade de comando. Sócio correspondente do Instituto Histórico
Brasileiro e dos congêneres do Ceará, Rio de
HURLEY, Jorge. Belém do Pará sob o domínio portuguez 1616 a 1823. Belém: Oficinas Gráficas da
Livraria Clássica, 1940. ix, 260p. il. retrs.
HURLEY, Jorge. A Cabanagem. Belém: Clássica, 1936. 449 p.il. retrs.
HURLEY, Jorge. Itarãna (pedra falsa): lendas, mythos, itarãnas e “folk-lore” amazônicos. Belém: Off.
Graphicas do Instituto D. Macedo Costa, 1934. 199 p. Separata do vol IX da Revista do Instituto
Histórico e Geographico do Pará.
HURLEY, Jorge. Noções de historia do Brasil e do Pará: do acordo com o programma de ensino primário
do Estado do Pará. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1938. iv, 576 p. il. retrs.
HURLEY, Jorge. Nos sertões do Gurupy. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1928. 70,
iv p. il.
HURLEY, Jorge. Traços cabanos: 13 de maio (1836-19236). Belém: Off. Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1936. 284 p. il. retrs.
INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DO PARÁ. Catalogo da primeira série de uma galeria
histórica. Belém: Imprensa Official do Pará, 1918. 106 p.
INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DO PARÁ. Homenagem aos grandes patriotas que
pugnaram pela causa da independência do Brasil: e viram-na realizada com os actos solennes de adhesão
de 11 e 15 de agosto de 1823. [S.l. : s.n] [1923?]. 11 [8] p.
INSTITUTOS JULIO CESAR (PA). Estatutos. Belém: [s.n] [19--]. 11 p.
JURANDIR, Dalcidio. Chove nos campos de cachoeiras: romance. Rio de Janeiro: Vecchi, 1941. xiv, 387
p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Dalcidio Jurandir Ramos Pereira, nasceu na antiga vila de Ponta de Pedras, na Ilha de Marajó em 1919,
faleceu em 1979. Consagrada romancista da terra, conhecido em todo o país através de Chove nos campos
de cachoeiras, que lhe deu o 1º lugar em um concurso instituto pelo periódico Dom Casmurro, no Rio. A
partir de então deu segmento em sua obra, sendo um dos primeiros a fazer literatura com linguajar
tipicamente amazônico sem uso de glossários elucidativos, criando um estilo próprio. Na década dos anos
trinta era um dos grandes colaboradores da revista Guajarina, editada em Belém, Dentre a sua copiosa
produção literária, quase todas de contos ou comentários de trabalhos de Jorge Amado, José Lins do Rego
e Abguar Bastos, são encontrados versos soltos, sem métrica ou rima. Ignorava que tivesse sido poeta.
Escreveu: Três casas e um rio; Linha do parque; Belém do Grão-Pará; Primeira manhã, entre outros.
JURANDIR, Dalcidio. Marajó; romance. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1947. 325 P.
KELLER, Franz. The Amazon and madeira rivers: sketches and descriptions from the note-book of na
explorer. London: Chapman and Hall, 1874. xvi, 177 p. il.
Bibl. M. Andrade, p. 240
Cat. Livros Raros e de Ocasião, p. 50
LACERDA E ALMEIDA, Francisco José de. Diário da viagem do Dr. Francisco José de Lacerda e
Almeida pelas capitanias do Pará, Rio Negro , Matto-Grosso, Cuyaba, e São Paulo, nos annos de 1780 a
1790. São Paulo: Na Typ. de Costa Silveira, 1841. 89 p.
Sacramento Blake, v. 3, p.9
Bibl. M. Andrade, p.151
Gde. Enc. Port. E Brás., v.38, p.140
Nasceu em São Paulo, em 1753 e morreu em Cazembe na África, em 1798. Viajante e explorador
brasileiro. Estudou matemática e filosofia na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1777.
Retornou a pátria em 1780 Nomeada astrônomo da Comissão Demarcadora de Limites entre as terras
brasileiras e as colônias espanholas. Antes de voltar à Europa em 1791, foi eleito sócio da Academia Real
de Ciências de Lisboa e incumbido de uma exploração na África.
LADISLAU, Alfredo. Discurso proferido, no acto de collação de grau dos alumnos que concluíram o
curso de sciencias jurídicas e sociaes na Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará no dia 8 de
dezembro de 1908. Pará: [s.n] [1908?] 24 p.
Alfredo Aníbal Ladislau nasceu em Guaramiranga, Ceará, a 6 de novembro de 1882 e morreu em Belém
do Pará a 22 de novembro de 1934. Formou-se na Faculdade Livre de Direito do Pará. Promotor público
em Baião, Gurupá, Óbidos e Santarém, juiz de Direito em Viseu, Alencar Rangel e outros. Seu romance
mais afamado, Terra imatura, era ufanista, várias edições. A terceira edição traz o parecer da comissão que
julgou o certame, no qual concorreu com Paulo Magalhães e Bastos Tigres. Em 1938 foi fundada uma
revista cultural com o nome de Terra Imatura, em homenagem ao escritor.
LADISLAU, Alfredo. Scenas da vida paraense: ligeiros contos. Belém: Typ. da Imprensa Official, 1904.
154 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
LADISLAU, Alfredo. Terra immatura.
Belém: J. B. dos Santos, 1923. 247 p.
LADISLAU, Alfredo. Terra immatura. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1933.
234 p.
LAGE, Sandoval. Mulheres da época. Belém: Officinas Graphicas do Estado do Pará, 1927.
60 p.
Sandoval Lage da Silva nasceu em Belém a 2 de agosto de 1902 e morreu a 2 de agosto de 1945. Era
dentista diplomata, mas o que o apaixonado era a imprensa, a literatura, principalmente a poesia.
Trabalhou no Jornal. O Estado do Pará e colaborou com outros jornais e revistas publicadas em Belém: A
Semana. O Pará Ilustrado, Belém Nova. Publicou vários livros, Alguns de folclore: A Lenda do pano
branco; O Caucheiro, OMuiraquitan do Marajó e Bumba de hoje.]
LAGE, Sandoval. Quadros da Amazônia. Prefacio de Victor do Espírito Santo. [S.l. : s.n] 1944. 286 p.
LAMARTINE, Alfredo. Terras do Grão-Pará Santa Maria de Belém. Belém: Litographia e Typographia
Wiegandt, 1916. iv, 132 p. il.
LAMARTINE, Alfredo. Tricentenário da fundação de Belém. Pará: Bittencourt [19--?]. iv, 132 p. il.
LANGE, Algot. In the Amazon jungle. New York: G. P. Putnam’ s Sons, 1912. xx, 405 p. i.
LEAL, Felipe José Pereira. Corações e ampliações ao que sobre a revolução que arrebentou na cidade do
Pará em janeiro de 1835 publicou o conselheiro João Manoel Pereira da Silva em sua Historia do Brazil de
1831 a 1840. Bahia: Typographia á rua da Alfândega, 1879. iii, 58 p.
Sacramento Blake, v.2, p. 355
Nasceu no Rio de Janeiro, a 27 de agosto de 1812 e morreu na Bahia, a 13 de agosto de 1880. Fez o curso
de Academia de Marinha, assentado praça de aspirante, foi promovida a guarda marinha e daí
gradualmente a outros postos até o de capitão tenente, em que foi reformado. Ainda no quarto efetivo da
armada, entrou para a carreira diplomática como adido de 1a classe na legação do Uruguai, onde passou no
mesmo caráter para a dos Estados Unidos, serviu interinamente nas duas repúblicas como encarregados
dos negócios. Com este cargo passou para o Paraguai e serviu depois sucessivamente na Venezuela, Nova
Granada e Equador, na Espanha, no Chile, na Itália e, elevado a Ministro Residente, de 1863 até 1867 na
República Argentina. Foi promovido a enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário, retornou á
Venezuela, servindo em seguida no Peru, e depois no Paraguai e finalmente no Chile até que obteve,
como pedira, disponibilidade ativa. Escreveu; Memória sobre os acontecimentos políticos que tiveram
logar no Pará em 1822 a 1823, foi publicada na Revista do Instituto, tomo 22º em 1859; Memória
offerecida a la consideracion de los honorables senadores y deputados al próximo Congresso y á toda la
republica sobre el tratado de limites y navegacion fluvial, ajustado y firmado por plenipotenciários del
Brasil y de Venezuela em 5 de mayo de 1859, Caracas, 1860.
LE COINTE, Paul. A Amazônia brasileira. Belém: Clássica, 1934. 472 p. il. V.3: Arvores e plantas úteis
(indígenas e acclimadas)
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Bibl. M. Andrade/ supl.. p. 78 (edição 1947)
Paul Aimé Georges Le Cointe, nasceu na França, em Tournon (Ardéche), a 24 de setembro de 1870 e
morreu no Pará, a 3 de fevereiro de 1956. Ingressou na Academia de Nancy, diplomou-se em Ciências e
Matemática Especial. Incorporou-se à Missão de Estudos Geográficos e Científicos, destinada à
Amazônia, que aporta em Belém, a 3 de janeiro de 1892. A missão regressou, e ele ficou trabalhando
intensamente, permanecendo na Amazônia o resto de sua vida, toda ela voltada para a pesquisa e a
divulgação cientificas. Percorreu a Hiléia inteira, abrindo estradas, levantando cartas geográficas,
estudando, não raro pioneiramente, os recursos naturais da região, escrevendo monografias, publicando
livros de larga repercussão, muitos deles laureados pelas Academias Científicas da Europa. Organizou e
dirigiu durante doze anos a Escola de Química Industrial de Belém, hoje integrando a Universidade,
fundou e dirigiu o Museu Comercial do Pará. Foi cônsul da França, oficial da Legião de Honra da França,
oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul e portador ainda de outras honrosas conrosas
condecorações. Escreveu: Carta do baixo Amazonas, desde o Atlântico a Manaus, e Guiana Brasileira:
L’ Amazonie Brèsileiira; O Estado do Pará-a terra, a água e ar; A Cultura do cacau na Amazônia etc.
LE COINTE, Paul. A Amazônia brasileira. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1947. 506 p. il. V.3: Árvores e
plantas úteis (indígenas e aclimadas). (Brasiliana, 5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v.351)
Bibli. M. Andrade/ supl. p.78
LE COINTE, Paul. L’ Amazonie brésilienne. Paris: A. Challamel, 1922. 2t.
Cat. Livres Raros e de Ocasião, p.51
LC 42, v. 86, p.7
LE COINTE, Paul. Lê Bas Amazone. Paris: Libraire A. Colin [1903?]. 15 p. il.
LEITE, Alfredo. Manuel pratico do código penal. Belém: Typ. da Casa P. Barbosa, 1906. xvi, 328 p.
LEMOS, Antonio José de. Manifesto ao partido republicano paraense. Pará: Typographia de A. A. Silva,
1900. 86 p.
LEMOS, Arthur. Questões sociaes: direito e economia (trabalhos parlamentares no Senado Federal). Rio
de Janeiro: Officinas Graphicas da Liga Marítima Brazileira, [19--?]. 327 p.
Arthur de Sousa Lemos, nasceu na Vila do Riachão, no Estado do Maranhão em 1 de abril de 1871.
Formando pela Faculdade de Direito do Recife em 1893. Mudou-se para Belém, onde seguiu o caminho
do tio, Antonio José de Lemos. Elegeram-se deputado estadual para a legislatura de 1897/1899, deputado
federal e senador de 1909 a 1930. Intelectual, membro da Mina Literária, redador de A Província do Par,
foi um dos professores que fundaram a Faculdade de Direito do Pará e a Academia Paraense de Letras.
Publicou um livro de sonetos a que denominou de Cecysinha, preito de saudade pela morte da sua filha; é
um raro exemplar com 81 páginas e cerca de 20 sonetos, todos pranteando a filha que perdera.
LEMOS, Ulyses (Comp.). Estudos de contabilidade de escripturação mercantil: adaptados ao curso da
Eschola Pratica de Commercio do Pará. Parahyba: Typ. e Lith. A vapor M.H. de Sá, 1903. 205 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
L’ÉTAT du Pará( Brésil) á Turin 1911. Turin: [s.n] [1911?]. 107 p. il. Mapa.
LIMA, Archimino. Como me tornei espirita: que penso do espiritismo e da sua influencia na evolução da
humanidade. Pará: Guajarina, 1931. 24 p.
Foi presidente da Confederação Espírita Caminheiro do Bem, em um dos fervorosos e acatados
propagandistas da doutrina de Allan Kardec.
LIMA, Carvalho. Narrativas militares: revolução do Rio Grande do Sul período de 1895. Belém: Typ. da
Casa Editora P. Barbosa, 1906. xvi, 240 p.
LIMA, Eladio. Vendas de borracha acreana: supposta infracção do regulamento do sello. Belém: Typ. da
Livraria Gillet, 1928. 19 p. Memorial apresentado a’ Associação Commercial do Pará.
Eládio de Amorim Lima, político paraense. Em 1915, por ocasião do pleito realizado no Pará, para
renovação das casas legislativas, foi eleito Deputado Estadual.
LIMA, Eladio da Cruz. Mamíferos da Amazônia. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica Mauá, 1944. 273 p. il.
(42 pranchas). (Museu Paraense Emilio Goeldi de Historia e Etnografia).
Nasceu em Belém, a 1º de fevereiro de 1900 e morreu a 12 de outubro de 1942. Formou-se em Direito
pela Universidade do Rio de Janeiro ao mesmo tempo em que exercia advocacia, dedicou-se a estudos de
arte e crítica zoológica e arqueológica, publicando vários trabalhos e este respeito na imprensa. Exerceu as
funções de Curador Geral de Órfãos e Massas Falidas da Comarca da Capital, Procurador Geral do
Estado, Desembargador do Tribunal de Apelação. Foi membro do Conselho Disciplinar de Magistratura,
da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico do Pará. Fez parte da Comissão elaboradora da
Lei de Organização Judiciária do Estado, do Regimento Interno do Tribunal de Apelação e da Sociedade
Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
LIMA, Elmira. Alma em rytmos. Pará: Typ. Delta, 1914. 107 p.
Poetista paraense ignora-se sua data de nascimento e morte, sabendo-se apenas que foi em Belém. Cultura
da doutrina de Allan Kardec, com vários livros publicados. Em 1910, surgiu como secretário do mensário
Alma e Coração, jornal propagador da doutrina Kardecista. Um grande destino de beleza espiritual
conduzia a jovem escritora à veemência do apostolado, tornando-se notável e seu progressivo surto
idealístico, que atingiu posição de relevo. Escreveu: O Livro d’ alma; Rimos de luz;
Seara de Jesus, e o romance. A Reencarnação, evidenciado, nesse trabalho, o conhecimento básico das
teorias cientificamente demonstradas por Gabriel Delanne.
LIMA, Francisco de Sousa Cirne. Redimentos do processo criminal: seguidos de apontamentos sobre
aggravos cíveis e commerciaes, do formulário crime, da lei nº 2: 033 de 20 de setembro de 1871, e seu
regulamento nº 4: 824 de 22 de novembro de 1871, do regimento de custas de 2 de setembro de 1874,
commentado, e do regulamento do sello (decreto nº7.540 de 15 de novembro de 1879). Pará: T. Cardoso,
1882. 625 p.
Nasceu em Pernambuco e morreu em 1887, poucas horas depois de desembarcar no Rio de Janeiro
proveniente do Pará. Exerceu o cargo de Juiz de Órfãos da capital paraense em 1878 onde servira os de
vice-presidente e de chefe de polícia. Serviu antes o de chefe de polícia do Rio Grande do Sul, e de Juiz de
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Direito no Espírito Santo, assim como exerceu outros cargos no Ceará e Minas Gerais. Considerados um
magistrado de ilustração variada.
LIMA, Helio. Symopsis histórica: litteraturae latinae. Belém: [s.n] 1920. 27 p. Thesis. (cathedram ejusdem
linguae in Qua scripta est)
LIMA, José Francisco de Araujo. Amazônia a terre e o homem: com uma “introdução á
antropogeografia”. Prefacio de Tristão de Ataíde. 3. ed. São Paulo: Nacional, 1945. 271 p. (Brasília, 5.
Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 104)
Bibli. M. Andrade/supl. p.81
Nasceu em Muaná (Ilha do Marajó), Estado do Pará, a 9 de maio de 1884, faleceu no Rio de Janeiro a 11
de julho de 1945. Médico, educador e político. Estudou em Manaus e no Rio de Janeiro, onde se formou
na Faculdade de Medicina. Retornando a Manaus, dedicou-se à clínica e ao magistério, como professor no
Ginásio Amazonense Pedro II. Mais tarde, em Paris, diplomou-se em Medicina Tropical, pela
Universidade de Paris, conquistando o atestado do Curso de Microbiologia do Instituto Pasteur de Paris.
Diretor da Instrução Pública do Amazonas; prefeito de Manaus em dois períodos; deputados federais pelo
Amazonas; membro da Academia Amazonense de Letras. Escreveu: Dos culecídios (tese de concurso) e
Ensaios sobre bemolysinas (tese de doutoramento); Questão do ensino primário entre outros.
LIMA, Olympio. Trunfo é páos. Pará: H. Nina [1891?]. 114 p.
Era chamado na intimidade “O Vermelinho”. Era ele, em Belém de 1885-1890, o panfletário temido do
Cosmopolita, semanário de feição liberal, demolidor vermelho das patifarias conservadoras, se bem que
por vezes injusto nos ataques partidários. Perseguido pela polícia da época, ameaçado de morte, teve que
buscar pousada no sul do país, onde continuou a sua agitada vida de jornalista combatente e de ação. Foi,
em Santos, São Paulo, proprietário de dois brilhantes órgãos políticos, até que a morte lhe cortou
prematuramente a vida. Pertencia a roda revolucionária da boemia de outrora, era infalível ao café das 5,
todas as tardes, no Central, tomava parte ativa nas palestra de poetas e prosadores, era mesmo quem dava
vida ao grupo, criando associações literárias, promovendo a publicação de revistas, sessões magnas,
organizando júris literários onde eram julgados, condenados ou absolvidos os autores de livros de prosa e
verso, era enfim, o bizarro vorkampfer da cultura intelectual paraense.
LISBÔA. Achilles. A Lepra sob o ponto de vista da hereditariedade mórbida: herança ou contagio, como
factor da propaganção do mal de lazaro? Modos de ver sobre a sua etiologia. Belém: Officinas Graphicas
do Instituto 616.91
L795q Lauro Sodré, 1928. 50 p. il.
LISBOA, Ezequiel. Analyses de portuguez. Pará: P. de Oliveira [1908?]. 66 p.
LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. Ainda a Lepra: heredo-contagio da lepra vias de transmissão da lepra
isolamento dos leprososos. Pará: Typ. de T. Cardoso , 1900. 98 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. O Hypnotismo no Maranhão e no Pará ou Generalidades sobre o
braidismo. Belém: Typ. e de Encad. Imprensa Econômica, 1898. 2v.
LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. O Paludismo segundo a Escola da Alegria. Pará: Typ. Gurtenberg,
1913. 55 p.
LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. A Questão das dysenterias. Pará: Typ. Gutenberg, 1910. 46 p.
LOBATO, Julio. Notas de um repórter: a vida dum repórter-reportagens nos hotéis e padarias de Belém.
Belém: Typ. F. Lopes. 1916. 87 p.
LOBATO, Manuel. A ‘ Margem de um livro. Belém: Gillet, 1937. 46 p.
Nasceu no Estado do Amazonas a 3 de julho de 1875 e morreu em Belém no dia 4 de novembro de 1960.
Veio criança para Belém. Estudou no Colégio Americano, de José Veríssimo e no Liceu Paraense. Cursou
Engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, concluiu o curso no Raensslaer Politécnic Institute,
em Nova York. Desde jovem mostrou inclinação para o estudo de Literatura, participou das sessões da
Mina Literária. Lecionou história na antiga Escola Normal e no jornalismo, desde quando acadêmico:
Diário de Notícias, Correio da Manhã, do Rio, nas Revistas Belém Nova e A Semana de Belém, sendo que
A Semana foi poe ele fundada com Alfredo Santos. Foi deputado estadual e prefeito do município de
Cachoeira do Arari. Sócio fundador da Academia Paraensae de Letras e do Instituto Histórico e
Geográfico do Pará. A vida literária de Manuel Lobato é fértil e difícil é a escolha de textos de suas
crônicas, ensaios e discursos. Escreveu: Bodas de Ouro (novela)
LOBATO, Manuel. O Valle do Amazonas e o problema da borracha. New York: York Printing, 1912. 67
p. il.
LOPES, Thoribio. Arsenal de marinha do Pará: sua origem e sua história. Belém: [s.n] 1945. 137 p. il.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1918. Poeta, almirante reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Desde
criança tinha paixão pelo mar, passava horas e horas esquecido no cais da Praça Mauá, olhando a entrada e
saída de navios. Seus primeiros estudos foram realizados no Externato São José e o Secundário no
Colégio São José. Concluído os estudos de humanidades, em 1934, passou a estudar em segredo, e
submete-se aos exames da Escola Naval sendo aprovado. No ano de 1935, emprendeu a sua primeira
viagem de instrução pelo litoral sul engajado no navio Calheiros da Graça. Neste mesmo ano fez sua
primeira visita a Belém do Pará, logo se enchia de amores pela terra e pelo povo hospitaleiro. Foi
empossado na Academia Paraense de Letras a 21 de agosto de 1953, na cadeira nº 9 que tem como
patrono o Barão de Marajó, anteriormente ocupada pelo desembargador Buarque de Lima. As atividades
literárias e culturais de Thoribio Lopes foram sempre férteis, nunca parou: Páginas esparsas; Glorificando;
Maravilhosa pátria; Paisagens amazônicas; Terra de heróis; Fragmentos; Do Tejo ao Amazonas; A
Presença da Marinha de Guerra do Brasil; Alma de nossa alma entre outras.
LORAINE, Franny [Giuseppe Casagrande]. O Além. Belém: T. Cardoso, 1925. 141 p. il. ret. Tradução
simultânea em português.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Nasceu em Gênova em 1888. Cursou Filosofia e se aperfeiçoava no conhecimento das línguas de origem
latina. Realizou uma demorada viagem aos países da América do Sul, a qual trouxe grande influência na
sua orientação intelectual e proporcionou-lhe o ensejo de se familiarizar com o espanhol e o português, o
qual falava e escrevia corretamente quando, em 1934, foi para Portugal. Fixou residência no Porto, onde
desenvolveram grande atividade como professor e publicista, tornando-se rapidamente conhecido nos
intelectuais. Escreveu: Frutos do meu pomar (aforismos e pensamentos) e Quirologia-Astrologia, e, em
francês: Paris de nos jours, além de coferências e palestras radiofônicas sobre assuntos literários e de
vulgarização cientifica Traduziu, em verso, para italiano, o volume de poemas africanos Rapsódia Negra,
de Hugo Rocha, escreveu, em português, um romance intitulado Fruta Verde, que teve grande êxito de
leitura, entre outros.
LO STATO del Pará (Brasile) a Torino 1911. Torino: [s.n] [1911?]. 106 p. il. mapa
LUCAS, Jean-Andre-Henri. Entomologie. In: CASTELNAU, Francis de . Animax nouveaux ou Rares
recueillis pendant l’ expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, de Rio de Janeiro a
Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bentrand, 1857. 204 p. il. (17 pranchas)
Ouvrage qui a obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat. Brunet, t.3, col.
1203
LC 42, V.90, P.623
Naturalista francês nasceu em Paris no ano de 1780, onde morreu em 1825. Filho ilegítimo de Buffon,
célebre naturalista, recebeu a função de conservador do Muséum d’ Historie Naturelle, trabalhando como
vigilante das galerias; mais tarde foi procurador do Instituto. Dedicou-se, particularmente, aos estudos de
mineralogia, onde visitou ao final de sua vida, as regiões vulcânicas da Itália, relatadas em suas preciosas
coleções do Etna e do Vezúvio. São elas: Tableau méthodique dês Espéces Minérales, présentant la série
complete de leurs analyses et la nomenclature de leurs varies, et augmentés dês nouvelles découvertes:
Paris, 1806-1812, 2 vol. In 8º, pl.; este é o resumo do grande Tratado do Haiiy (Traité de Haiiy), citado
com grande elogio. Foi encarregado de substituir Patrin na segunda edição do Dictionnaire d’ Historie
Naturelle, em 1823, cooperou com a redação do Dictionnaire classique de Bory de Saint-Vicent, Em 1825,
publicou-se o Catalogue dês livres, compondo, assim, a biblioteca de Lucas.
LUSTOSA, Antonio de Almeida, Arcebispo. A’ Margem da visita pastoral. Belém: [s.n] [1932-1936?]. 3
v.
Nasceu em São João Del Rey, Mg, a 11 de fevereiro de 1886. Foi arcebispo do Pará e de Fortaleza.
Ordenou-se a 28 de janeiro de 1912, na Congregação Salesiana. Sua obra é vasta e erudita. Escreveu: As
Pastorais de saudações dedicadas aos diocesanos das quatro diocesses ocupadas; Dom Macedo Costa na
qual estuda a vida do bispo do Pará na Questão religiosa; A Influência do ventre no destino dos homens;
entre outros. Assumiu em janeiro de 1937, a cadeira nº 13 da Academia Paraense de Letras.
LUSTOSA, Antonio de Almeida, Arcebispo. Pastoral: em prol da saúde corporal e espiritual dos nossos
diocesanos do interior. [S.l.: s.n] 1934. 53 p.
MAC-DOWELL, J.M. Direito privado internacional: dois julgados memoráveis. Pará: Officinas Graphicas
da Livraria Clássica de J.B. dos Santos, 1920. 31 p.
Bibl. Cat. Min. Justiça, p. 102
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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MAC-DOWELL, J. M. Fronteiras Nacionaes. Pará: A. Facióla, 1918. 20 p.
MAC-DOWELL, J. M. Fronteiras Nacionaes. Pará: J. B. DOS Santos, 1920. 131 p.
MACEDO. Lino de. Amazônia: repositório alphabetico de termos, descripções de localidades, homens
notáveis, animais, aves, peixes, lendas... Lisboa: Typ. A. Mendonça, 1906. iv, 303 p. il. mapa, retr.
MACHADO, Antonio Moreira. Veradades verdadeiras espiritualisadas. Belém: [s.n] 1939. 66 p.
MACUA, José Alvarez. Efemérides da prelazia de Lábrea: 1926-1951. França: Santa Rita [19--?]. 57 p. il.
MAGALHÃES, Almeida. Farias Brito e a reacção espiritualista. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos
Tribunaes, 1918. 124 p.
Francisco Teive de Almeida Magalhães, morreu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1967. Jornalista,
diplomado em Direito, vice-diretor geral da Secretaria do Senado Federal, Cavaleiro da Ordem de
Leopoldo II da Bélgica, redador do C. manhã do Rio de Janeiro. Usava o pseudônimo de All Right.
MAIO, José Alves. História da civilização: os Tudor. Belém Oficinas Gphicas da Papelaria Americana,
1933. 74
MAMORÉ, João Baptista Bueno. Condições pathogenicas, do diagnostico e tratamento da moléstia
conhecida pelo nome de beribéri. Pará: Typ. de F.C. Rhossard, 1873. 64 p. These (Cadeira de Medicina
Legal, Partos, Physiologia) – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1874.
Nasceu em Santarém do Pará. Filho de José Feliciano Bueno Mamoré. Doutor em Medicina pela
Faculdade do Rio de Janeiro, fez estudos especiais sobre oftalmologia.
MARÇAL, Antonio. A Cremação e a inhumação perante a hygiene. Bahia: Typograsphia dos Dous
Mundos, 1885. 54 p. These (Doutor em Medicina) – Faculdade da Bahia, 1885.
Nasceu a 03 de junho de 1861, morreu a 25 de julho de 1939 em Belém, médico e educador. Seus estudos
secundários ou de preparatórios foram feitos no Liceu Paraense. Formado em Medicina, pela Faculdade de
Medicina da Bahia. Regressou à terra natal em 1886, montou consultório e iniciou o exercício da clinica
privada, passando a integrar os corpos clínicos do Hospital de caridade da Santa Casa de Misericórdia do
Pará, do Hospital da Ordem 3a de São Francisco e do Hospital D. Luiz I da Benemérita Sociedade
Portuguesa Beneficiente do Pará, da qual mais tarde, foi distinguido com o título de Sócio Honorário. Foi
ainda, médico e membro da Sociedade Imperial Artística Paraense e da Mecânica Paraense, foi professor
da Escola Normal do Estado do Pará, Ginásio Paraense onde se aposentou em 1935, depois de haver
exercido o magistério secundário por mais de 45 anos. Foi professor de cursos superiores, na Faculdade de
Medicina e Cirurgia do Pará, da qual foi um dos fundadores, em 1919. Militou na política, sendo
considerado como republicano histórico, daqueles que por primeiro propagaram as idéias republicanas no
Pará. Grande médico, notável professor, político leal e sincero e chefe de família exemplar, devendo seu
nome e sua vida ser lembrados às gerações futuras, como um exemplo a seguir.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
MARRECA, Orvacio Deolindo da Cunha (Org.). Histórico da Policia Militar do Pará: desde seu início
(1820) até 31 de dezembro de 1939. Belém: Policia Militar do Pará; OFICINAS Graphicas do Instituto
Lauro Sodré, 1940. 315 p. retrs.
MATTOS, João Wilkens. Diccionário tópographico do departamento de Loreto da Republica do Parú.
Pará: Typ. Commercio do Pará, 1874. 142 p.
Bibl. M. Andrade, p.261
Sacramento Blake, v.4, p.67
Nasceu em Belém do Pará, em 1822 e faleceu no Rio de Janeiro em 1889. Formado em matemática e
engenharia civil nos E.U.A. Coronel da Guarda Nacional, diretor da Instrução Pública em Belém, cônsul
do Brasil na Guiana Francesa e na cidade de Loreto, Peru. Diretor Geral das Obras Públiucas e dos Índios.
Foi deputado provincial à assembléia paraense e deputado geral. Barão por decreto de 30 de maio de
1889.
MATTO, Pedro. Trinta dias em águas do Amazonas. 2 ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1936. 125 p. il.
MATTOSO, Ernesto . O Dr. Augusto Montenegro: sua vida e seu governo. Paris: T. Dussieux [19--?].
viii, 251 p. il.
Estudioso de assuntos amazônicos. Autor dos trabalhos: Estado do Amazonas. Limites da República
Com a Guyana Inglesa; Rio de Janeiro ao Amazonas e Alto Madeira; Itinerário e trabalhos da Comissão de
Estrada de Ferro do Madeira-Mamoré, publicado no Rio de Janeiro, em 1885.
MAURICIO, Santos. Libertação do Pará: crônica 1951-1956. Belém: [s.n] [1957]. 134 p. il.
Retr.
MEIRA, Augusto. Autonomia acreana. Pará: Typ. da Livraria Escolar, 1913. 90 p.
José Augusto Meira Dantas, nasceu no Rio Grande do Norte, cidade de Ceará-Mirim, em 1873 e faleceu
em 1964. Era filho de Olyntho José Meira, presidente das Províncias do Pará e do Rio Grande do Norte,
patrono da cadeira 33 da Academia Paraense de Letras. Estudou as primeiras letras e humanidades com o
seu pai, os exames finais realizados em Natal ou na Paraíba. Ingressou na Faculdade de Direito do Recife,
concluindo o curso com distinção, o que lhe proporcionou um prêmio de viagem à Europa, pela láurea
conquistada. Dedicado aos livros, com forte vocação para a poesia, desde muito jovem escrevia versos,
preferentemente, sonetos, líricos e românticos. Foi professor catedrático da Faculdade de Direito do Pará.
Deputado Estadual do Pará, em várias legislaturas, senados da Republica e deputado federal. Foi promotor
público em Santarém e em Belém. Membro fundador da Academia Paraense de Letras, que tem como
patrono seu pai. Augusto Meira era, antes de tudo, um humanista, jurisconsulto, jornalista, escritor, poeta,
professor, político, deixou fabuloso manancial literário aos “séculos futuros”. Escreveu: Estudos de
filosofia, religião e história; Direito e arbítrio; O Príncipe de Miller; Tirania dos erros; Amazonas versus
Pará; Selva selvagem; Caminho da glória; secreto esplendor; Auréolas; Lírios e verbenas, entre outros.
Sendo sua obra poética fundamental o poema épico Brasileis, que escreveu no período de 11 de julho de
1921 a 9 dezembro de 1922. É um épico do Brasil desde antes da descoberta até o fim da Guerra do
Paraguai. Têm 14 cantos, 2.299 estrofes. Além de ser rimados, 8.816 versos, é abrangente, estuda os
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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navegadores, a terra, os rios, a floresta, os nativos, os negros, os colonizadores, os episódios heróicos da
dominação portuguesa e dos ideais brasileiros de independência.
MEIRA, Augusto. Brasileis: épopéa nacional brasileira. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1923. 116 p. Canto III E IV.
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1927. 154 p.
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. 2 ed. Belém: Officinas Graphicas do Instituto
Lauro Sodré, 1938. vi, 112, ix p. il. retr. Canto I e II.
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1939. 126 p. Canto VII e VIII
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1939. 126 p. Canto XIII e XIV
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1939. 126 p. Canto IX e X
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1939. 126 p. Canto XI e XII.
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1941. 688 p.
Canto I ao XIV.
MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1958. 683
p. il. retr. Canto I ao XIV.
MEIRA, Augusto. Delinqüência e responsabilidade. Belém: Typ. da Livraria Escolar, 1907. 78 p. These
(Cadeira de Direito Criminal) – Faculdade de Direito do Pará.
MEIRA, Augussto. Direito e arbítrio: imposto intra-estadoaes. Pará: Typ. da Livraria Escolar,m 1913.
xxxiii, 142 p.
MEIRA, Augusto. Eis o livro: estudos de philosophia, religião e historia. Belém: Typ. da Casa Editora P.
Barbosa, 1906. xvi, 262 p.
MEIRA, Augusto. Esthesia philologica: variações pronominaes. Belém: Imprensa Official do Estado do
Pará, 1909. 76 p.
MEIRA, Augusto , Impostos inter-estadoes. Belém: Typ. Foreliza, 1913. 105 p.
MEIRA, , Augusto, In memoriam: o caso “Torres”. Pará: Typ. e Enc. da Livraria de A. Loyola, 1912.
131, viii p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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MEIRA, Augusto, Libertas superest: discurso do paranimpho pronunciado na Faculdade de Direito do
Pará, na festa solemne de formatura dos bacharelandos de 1939. Belém: [S.N] 1941. 34 P.
MEIRA, Augusto. Ruy Barbosa e Rio Branco. Pará: Typographia Delta, 1918. 36 p.
MEIRA, Cécil. Poetas e pensadores. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1914.
139 p.
Cécil Augusto de Bastos Meira nasceu em 1 de janeiro de 1914. Advogado e professsor. Estudou no
Colégio Nossa Senhora de Nazaré, Ginásio Paes de Carvalho e estudou Direito na antiga Faculdade de
Direito do Pará. Estudioso da Língua portugusa e de literatura, ingressou por concurso, primeiro para a
Docência Livre e depois para a Cátedra de português do Ginásio Paes de Carvalho. Aprovado em
concurso para o provimento da cadeira de Judiciário e Português, lecionou ainda literatura no Colégio
Progresso Paraense. Membro da Academia mineira de Letras. Escritor, ensaísta, colaborador permanente
dos jornais de Belém, é grande a sua contribuição às letras: Introdução ao estudo da literatura; Forense
Universitária; Prelúdio do esquecimento; Latim sem lágrimasa; O Retorno eterno de Nietzsche e outros
ensaios.
MEIRA, Silvio. Belterra: sua situação jurídica. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1949.
18 p. il. Tese apresnetada a III Conferência Economia da Borracha em 10 de setembro de 1949.
Silvio Augusto de Bastos Meira, nasceu a 14 de maio de 1919 em Belém. Professor, Advogado, escritor
poeta e homem político. Estudou no Instituto Vieira, Ginásio Paes de Carvalho e Faculdade de Direito do
Pará. Quando acadêmico fundou a Revista Jurídico-Literário brasileis. Ocupou o cargo de Secretário do
Tribunal do Trabalho. Foi Deputado Estadual em duas legislaturas; Secretário da Junta Comercial do Pará
de 1943 a 1946 e respectiva Consultoria Jurídica. Em 1946 foi eleito Constituinte Estadual. Autor de
muitos projetos convertido em leis. Em 1954 afastou-se praticamente das atividades políticas dedicando-se
ao magistério superior e a atividades de natureza jurídica.
Contratado para a Cadeira de Direito Civil, 1947 e de Direito Romano, 1955, da Faculdade de Direito do
Pará. Ainda neste ano foi nomeado Consultor Geral da Prefeitura Municipal de Belém. Em 1956 presidiu
uma caravana de brasileiros à França e Itália, da Aliança Francesa, recebendo na Comarca Municipal de
Paris o ·.
MEIRA, Silvio. Condições de elegibilidade: o art. 37, inciso III, da Constituição do Pará e sua pretendida
inconstitucionalidade. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária [1949?]. 27 p.
MEIRA, Silvio. Isenção de imposto ás indústria novas. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária
[19--]. 13 p.
MELO, Antonio. Memorial dirigido ao egrégio Tribunal de Apelação: pelo advogado da apelada – D.
Maria Teresa Guerreiro Mariano de Aguiar, na apelação cível da comarca da capital, da decisão que
aprovou o Cálculo, no inventário dos bens que ficaram a partilhar,... Belém: [s.n] [19--?]. 8 p.
Antonio de Oliveira Melo, nasceu em Belém do Pará a 5 de setembro de 1887. Bacharel em Direito pela
faculdade de Direito do Pará. Sua vida na magistratura começou como juiz substituto em Anajás, em 1909,
sendo transferido para Salinas. No ano seguinte passou para o Ministério Público como promotor da
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Comarca de Breves, de onde transferido para Soure, a pedido em 1911. Desempenhou comissões na
capital, na Secretaria do Ministério Público e como primeiro promotor. Foi nomeado primeiro prefeito de
polícia da capital. Abriu escritório de advocacia em Belém, onde, em 1918, desempenhou interinamente o
cargo de Procurador Secional da Repúbica. Em 1921 passou a consultor jurídico da então Diretoria de
Obras Públicas, Terras e Viação, onde ficou até 1925, voltando à política como 1º prefeito, ata 1927
passando em 1928 a chefe de polícia do Estado. Foi Procurador Fiscal da Fazenda Púbica do Estado;
eleito deputado a Assembléia Legislativa; Auditor Militar substituindo da 8º Religião Militar. A 13 de julho
de 1946 assumiu o exercício de Desembargador do Tribunal de Justiça, neste mesmo ano foi nomeado
professor de Sociologia da Faculdade de Filosofia do Pará. Ao atingir setenta anos de idade, aposentou-se
compulsoriamente.
A’ MEMORIA inolvidável do glorioso artista brasilero Dr. Pedro Américo de Figueiredo. Belém: Secção
de Obras d’ A Província do Pará, 1905. 92 p.
MENDES, José Armando. A Crise amazônica e a borracha 1908. 2. ed. Ver. Augm. Pará: Typographia
Santos, 1908. 208 p.
MENDES, José Armando. Extracção e futuro da borracha no valle do Amazonas. Pará: L. Silva, 1910.
viii, 230 p.
MENDOÇA, Albuquerque. Administração do Dr. Lauro Sodré. Belém: Typ. do Diário Official, 1897. 43
p.
MENDONÇA, Deodoro Machado. Pelo Tocantins paraense: uma viagem a Marabá. Belém: Officinas
Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1927. 104 p.
Personalidades no Brasil, p. 478
Advogado e comerciante nasceu em Cametá, estado do Pará, em 1889. Estudou no Ginásio Paes de
Carvalho. Formou-se pela Faculdade de Direito do Pará. Pertenceu a firma Dias & Cia, Ltda. Professor de
Educação Moral e Cívica da Escola Normal do Pará. Foi deputado estadual no Pará, Secretário Geral do
Governo do Pará, Prefeito de Cametá, Deputado Federal pelo Pará. Sócio do Paysandú Sport Club, Club
do Remo, Assembléa Paraense de Sports e foi membro do Conselho Julgador da Condeferação Brasileira
de Desportes. Membro da Academia Pararense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do
Instituto da Ordem dos Advogados. Autor de: Pelo Tocantins Paraenses... e Problemas do Tocantins.
MENEZES, Bruno de. Bailado lunar: versos. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1924.
xxxi p.
Bento Bruno de Menezes Costa, nasceu em Belém, Pará, a 21 de março de 1893 e faleceu em Manaus,
Amazonas, em 2 de julho de 1963, quando participava de um festival folclórimco. Técnico em
Cooperativismo, aposentado em 1956 na Secretária da Agricultura do Pará. Jornalista, poeta, garnde
pesquisador da cultura popular do extremo norte brasileiro, fopi informador preciso, honesto, de
incomparável ternura compreensiva pela alma coletiva do incomparável ternura compreensiva pela alma
coletiva do seu povo. Seu romance Candunga, 1954, mereceu o prêmio ‘Estado do Pará’, Onze sonetos,
1960, receberam o prêmio ‘Cidade São Jorge de Iihéus’. Alta percentagem de seu produção esta esparsa
em revista e jornais. Constituindo documentação valçiosa, original, sugestiva brilhante.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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MENEZES, Bruno de. Batuque: poemas. Belém: Oficinas Pará Ilustrado, 1939. 63 p.
MENEZES, Bruno de. Boi bumba: auto popular. Belém: H. Barra, 1958. 79 p. il.
MENEZES, Bruno de. Candunga: cenas das migrações nordestinas na zona bragantina. Belém: Revista da
Veterinária, 1954. 148 p.
MENEZES, Bruno de. Lua sonâmbula: poemas. Belém: Falangola. 1953. 103 p.
MENEZES, Bruno de. A’ Margem da “cuia pitinga”, estudo literário. Pará: Clássica, 1937 41 p.
MENEZES, Bruno de. Maria Dagmar: novela. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Artes Gráficas,
1950. 63 p.
MENEZES, Bruno de. Onze sonetos. Belém: Falangola, 1960. “Não paginado”.
MENEZES, Bruno de. Poesia. Belém: Typ. Guará, 1931. 162 p.
MENEZES, Bruno de. São Benedito da praia: folclore do Ver- o- Peso. Belém: H. Barra, 1959. 80 p. il.
MENEZES, Raymundo. Nas ribas do rio-mar. Prefacio de Álvaro Bomilcar. Illustração de Levino
Fánzeres. Rio de Janeiro: Typographia do Annuario do Brasil, 1928. 222 p. il.
Ramundo Álvaro de Menezes, nasceu em Fortaleza, Ceará, a 5 de março de 1903. Usava o pseudônimo
Rui de Cárdenas. Formado pela Faculdade de Direito do Estado. Nesse tempo, labutou na imprensa,
ocupando todos os postos da escala jornalística, desde revisor até redator chefe. Visitou a Europa e parte
do Oriente, na volta trazia o livro de impressões, Outras terras e outras gentes, esgotando-se o volume em
pouco tempo. Antes de concluir o curso de Direito, foi nomeado secretário interino da Faculdade que
cursava. Bacharel resolveu tentar a vida em São Paulo ocupando vários cargos de destaque na escala
policial. Depois da revolução de 1930 exonerado, trabalhou no Diário de S. Paulo, regressando, um ano
depois na carreira policial. Aposentado, dedicou-se à literatura e ao jornalismo, colaborou em O Estado de
São Paulo, e em outros jornais e revistas de São Paulo e Rio de Janeiro. Redigiu programas de rádio para
estações paulistas. Redator, secretário da revista Investigações. Presidente da União Brasileira de
Escritores, membro da Academia Paulista de Letras, ocupou a cadeira de nº. 22. Escreveu: Madrugadas de
sangue: contos e crônicas policiais; Coisa que o tempo levou: crônicas históricas; A Vida boêmia de Paula
Nei: biografia; Emílio de Menezes, o último boêmio: biografia, entre outros.
MESQUITA, Lindolfo. História do meu subúrbio: chronicas humoristiscas. Belém: Ofs. Grafs. Revista da
Veterinária, 1941. 118 p.
Nasceu em Belém a 11 de janeiro de 1898. Jornalista, poeta e cronista. Como jornalista trabalhou por
longos anos na Folha do Norte, onde criou a coluna “Na polícia e nas ruas”, assinando o pseudônimo de
Zé Vicente, tornando-se um dos cronistas e poetas mais popular de Belém.
Escreveu, também, para O Estado do Pará. No 2º Gocverno de Moura Carvalho foi nomeado Ministro do
Tribunal de Contas, elevado cargo em que se aposentou. Escreveu: Jazz-Band; Molambos na Corda; além
de uma análise da personalidade de Magalhães Barata.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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MINDELLO, José Luiz de Araújo. Causas predisponentes à tuberculose entre os marítimos da Amazônia.
Belém: Oficinas Grafiucas da Revista da Veterinária, 1953. 133 p. il.
Tese (Patologia geral) Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará.
Nasceu em Belém do Pará a 29 de junho de 1921. Médico pela Faculdade de Medicina do Pará. Em 1955
conquistou o título de docente livre de Patologia Geral em concurso de títulos e provas defendendo a
referida tese. Foi professor adjunto de Fisiologia da Faculdade de Medicina do Pará, diretor do Hospital
dos Marítimos de Belém, sócio da Sociedade Numismática Brasileira e de outras sociedades científicas.
Tem trabalhos científicos publicados em revista especializada. Representou o Pará em vários congressos
médicos. Estudioso da medalhística da área amazônica tem trabalho nas colunas de A Província do Pará
sobre medalhas paraenses. É possuidor da ‘Palma Universitária’ e de outras medalhas condecorativas.
MIRANDA, Vicente Chernont de. Glossário paraense ou Cllecção de vocábulos peculiares á Amazônia e
especialmente á Ilha do Marajó. Pará. A Vapor de A. Facióla, 1905. v, 118 p.
Nasceu em Belém, em 1849 e morreu em 1907. Fez o curso de Humanidades, com sólida cultura clássica,
em Lisboa. Transferiu-se a Paris e ingrssou na conceituada École Centrale, conseguindo apenas vaga de
ouvinte. Na Universidade de Gaud, Bélgica, fez brilhante curso e diplomo-se engenheiro industrial.
Retornando ao Pará dedicou-se à administração do engenho de açúcar Aproaga, município de São
Domingos da Boa Vista hoje do Capim. Com a decadência da indústria açucareira, dedicou-se a cuidar das
fazendas de gado, herdada de seu pai, e, sobretudo de seus estudos da natureza amazônica, seu incontido
pendor. Das excursões que fez à Ilha de Marajó, Caviana e Mexiana; rios Erepecu, Tapajós, Trombetas e
seu afluente Cuminá, deixou plantas e contribuições cartográficas, utilizadas na confecção da carta
geográfica do Pará e pela Repartição da Carta Geográfica, que organizou o mapa do Brasil para
comemorar o primeiro centenário de nossa Independendência. Era monerquista convicto. Assinou o
protesto lavrado pelo último presidente do Pará no regime imperial, Silvino de Albuquerque, quando de
sua deposição, em 1899. Exerceu vários cargos eletivos, antes e depois de intalado o regimerepublicano.
Escreveu: Os Campos de Marajó e sua flora.
MIRANDA, Vicente Chermont de. Glossário paraense ou Collecção de vocábulos peculiares à Amazonas
e especialmente á Ilha do Marajó. Pará: Typ. a Vapor de A. Facióla, 1905. v.118 p.
Nasceu em Belém, em 1849 e morreu em 1907. Fez o curso de Humanidades, com sólida cultura clássica,
em Lisboa. Transferiu-se a Paris e ingressou na conceituada École Centrale, conseguindo apenas vaga de
ouvinte. Na Universidade de Gaud, Bélgica, fez brilhante curso e diplomou-se engenheiro industrial.
Retronando ao Pará dedicou-se à administração do engenheiro do açúcar Aproaga, município de São
Domingos da Boa Vista, hoje do Capim. Com a decadência da indústria açucareira, dedicou-se a cuidar
das fazendas de gado, herdada de seu pai, e, sobretudo de seus estudos da natureza amazônica.
MONTENEGRO, Joaquim Jonas Bezerra. O Contrato de arrendamento das fazendas nacionaes de
Marajó. Belém: Typ. D’ A Província do Pará, 1887. 52 p.
Nasceu em Belém, Pará a 1 de outubro de 1891, morreu a 5 de maio de 1923. Usava o pseudônimo de
Macário Pinto. Poeta, advogado, professor. Escreveu: Orações de paraninfo: oratória; Sete de setembro
de 1922: poesias; Poesias escolhidas; Folhas secas: poesia.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
343.82
M827e
MORAES, A. Bezerra da R. Estudo sobre os systemas penintenciarios e a décima queestão do programa
do Congresso jurídico Americano. Belém:, Imprensa Official, 1900. vii, 135, 1 p. il.retr.
Antonio Bezerra da Rocha Morais, nasceu na cidade de Soure, Província do Pará, titulando-se bacharel
pela faculdade de Direito de Recife em 1871. Logo regressando ao Pará, aceitou a Promotoria Pública da
Capital. Foi juiz de Direito Municipal em Soure e Belém, juiz de Direito da Comarca de Igarapé-Mri e
Soure, chefe de polícia em Belém. Galgou a Desembardadoria do Tribunal de Belém. Faleceu no Rio de
Janeiro a 27 de novembro de 1908.
MORAES, Eneida. Aruanda: Crônica. Rio de Janeiro: j. Olympio, 1957. 165 p.
Eneida Costa Moraes, nasceu em 1903 em Belém do Pará e faleceu em 1971 no Rio de Janeiro. Estudou e
concluiu o curso de Odontologia. Com vocação para as letras, a poesia e a música, cedo começaram a
colaborar nos jornais e nais revistas. Escreveu crônica e fazia versos, compunha letras serem musicadas e
cantadas no carnaval. Em 1930, transferiu residência para o Rio de Janeiro. Solidário com o Movimento
Constitucionalistas de São Paulo, em 1932, foi presa durante 4 meses e, em 1936, foi novamente presa,
devido a suas idéias políticas, na mesma época de Graciliano Ramos, que a cita em algumas passagens das
Memórias do Cárcere. Em 1949 fixou-se em Paris, de onde enviava crônicas para o Diário Noticias, onde
assionava uma coluna. Dez anos depois, esteve na Rússia, países socialistas e china, retratados em seu
livro Os Caminhos da terra. Organizava e levava a feita os famosos bailes do “pierrot”. Animava os
festejos de Momo, no Rio de Janeiro e Belém. Sua produção literária é bastante rica, editou: Quarteirão;
Paris e outros sonhos; Sujinho da Terra; História do carnaval entre outros.
MORAES, Eneida. Cão da madrugada.2. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1995. 165 p.
MORAES, Eneida. Terra Verde. Pará: Globo, 1929. 128 p.
MORAES, Orlando de. Mãe d`água:versos. Rio: Oficinas Gráf. de A Noite, 1942. 60 p.
Nasceu na cidade de Cametá, Pará, a 19 de Julho de 1898 e morreu no Rio de Janeiro a 6 de junho de
1968. Poeta e jornalista, trabalhando em O critério. Em Cametá em periódicos locais como: O radical e A
ordem, e fundou, com Adelino Vasconcelos, o Cametá Sport. Em Belém, trabalhou no A Prrfovíncia do
Pará, como redator; dirigiu o periódico o tamoyo e esteve na redação de O Estado do Pará da revista
Belém Nova e A Vitória. Exerceu vários cargos públicos e administrativo, como o de prefeito de Belém
(1940-1941). Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, além de atividades jornalísticas, foi Secretário
Geral da Campanha Nacional da Merenda Escolar e assistente da Diretoria de Ensino Superior do MEC.
Redigiu os seguintes jornais cariocas: Acuso!; O Dia; Gazeta de Notícias; A Noite e a Revista
Trabalhista, além de ter sido redator de várias agências de notícias e diretor executivo da Agência
Noticiosa Orbe Press. Obras raras publicadas: Folhas ao vento: verso; Tricentenário de Cametá,
monografia; A Conquista Econômica do planalto...; Amazônia espoliada: coletânea, deixou inédito vários
trabalhos.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
MORAIS, Raymundo. Alluvião. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. 271 p.
Nasceu em Belém a 15 de setembro de 1872. Morreu a 3 de fevereiro de 1941. Muito cedo conheceu o
interior Amazônico, aos 13 anos acompanhou seu pai, em suas andanças pelo rio Madeira, já que exercia a
profissão de prático. Cinco anos depois tirou a carteira de prático e de piloto fluvial dos rios Madeira e
Purus. Com 18 anos adulterou a idade para ser comandante sendo, o mais novo do Brasil. Essa vivência
com os problemas da Amazônia refletiram-se anos depois, admiravelmente, em seus livros. Foi um
autodidata. Tornou-se uma das grandes autoridades em antropologia, Hidrografia, Etnografia e Geofísica.
Colaborou durante longo tempo, no jornal A Província do Pará e foi secretário do general Magalhães
Barata, em sua primeira interventoria. Em Maanaus foi diretor da Imprensa Municipal. Esteve homiziado,
por questões políticas, em Guaporé, hoje Rondônia. Estreou como escritor em 1924. Da Amazônia
lançou-se nacionalmente. Escreveu: Cartas da floresta; Cosmorama; País das pedras verdes;
Ressucitados; Notas sobre o Eldorado, entre outros.
MORAIS, Raymundo. Amphitheatro amazônico. São Paulo: Melhoramentos [1936?]. 250p.
MORAIS, Raymundo. Anfiteatro amazônico. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos [1936?]. 277 p. il. retr.
MORAIS, Raymundo. Cartas da floresta. Manáos: J.J. da Câmara, 1927. 246p.
MORAIS, Raymundo. O Homem do Pacoval. São Paulo: Melhoramentos [19--].297 p. il. retr.
MORAIS, Raymundo. Os Igaraúnas: romance amazônico, costumes paraenses. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1938. 326p.
MORAIS, Raymundo. Á margem do livro de Agassiz. São Paulo: Melhoramentos, [1939?]. xxi, 217 p. il.
retr.
MORAIS, Raymundo. O Meu diccionário de cousas da Amazônia. Rio de Janeiro: Albas, 1931. 2v.
Bibl. M. Andrade, p. 434
MOHRAIS, Raymundo. O Mirante do Baixo Amazonas: romance na montanha. São Paulo:
Melhoramentos [19--]. 225 p. il. retr.
MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. Manáos: Clássica, 1926. 242 p.
MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. 2 ed. Manáos: L. Aguiar, 1926. 243 p.
MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileiro [1931?]. 237 p.
MORAIS, Raymundo. Notas dum jornalista. Manáos: [s.n] 1924. 203 p.
MORAIS, Raymundo. Paiz das pedras verdes. Imprensa Publica [1930?]. 314 p. il.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
MORAIS, Raymundo. Paiz das pedras verdes. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
[19--]. 314 p. il.
MORAIS, Raymundo. Ressuscitados: romance do Purus. São PaulO: Melhoramentos [19--]. 318 p. il.
retr.
MOREIRA, Rocha. Paginas soltas: versos. Pará: Escolar, 1920. 25 p. il. retr.
José da Rocha Moreira, nasceu no Ceará e faleceu em Belém do Pará. Nets cidade desenvolvida seus
estudos. Foi redador da Folha do Norte e da revista. A Semana, colaborando permanentemente na Belém
Nova, revista que necampou a Semana Modernista de São Paulo. Publicou vários livros como:
Brocatellos; Versos pagãos, Pompas; Pan; entre outros.
MOREIRA, Rocaha. Torre do sonho: 1913-1925. Belém: Imprensa Official do Estado, 1915.
137 p. Publicado por ocasião das festas commemorativas do tricentenário da fundação de Belém, sob os
auspícios da Tuna Luso Commercial.
MOTTA, Acrisio. Coisas profanas. Belém: H. Nina, 1894. xxiii, 110 p.
Nasceu n acidade de Bragança, Pará a 25 de junho de 1866 e morreu em Belém a 17 de agosto de 1907.
Poeta, jornalista e escritor. Foi um dos mais completos jornalistas do seu tempo, podendo ocupar qualquer
posição no jornal. Bom escritor, articulista, cronista, romancista, novelistas, costista e dramaturgo.
Trabalhou em A Província do Pará, no Diáriode Noticiais e na Folha do Norte. Cultivou o parnasianismo
na poesia e o naturalismo na ficção. Seu talento preenchia todas as seções do jornal, estando sempre apto a
escrever tanto o artigo pendado, como o folhetim ou o romance de sensação. Publicou inúmeros contos e
deixou outros inéditos, retratando neles, preferencialmente, a vida simples da rosa. Como homenagem
postura, a Folha do Norte mandou editar o seu livro de contos fantásticos Fadas e lobisomens. Publicou
vários livros, dentro eles: O Espírito, romance; Vingança de Tapuio, novela, ambos contando histórias
amazônicas num estilo realista, por vezes impuro e cruel, retratando a passagem e os costumes da região.
MOTTA, Carlos Baptista Noronha da (Org.). Registro especial: leis, regulamentos, accordãos, avisos,
circulares, consultas e doutrina referentes ao registro especial. Pará: Typ. Elzeviriana, 1908. 56, ii, 40 p. il.
MOURA, Ignacio. De Belém a S. João do Araguia: valle do rio Tocantins. Rio de Janeiro: H. Ganier,
1910. 310 p. il. retr.
MOURA, Ignácio. Ensaios de Ensaios de Educação Moral e Cívica. Belém: Officinas Graphicas do
Instituto Lauro Sodré, 1928. 52 p. il.
MOURA, Ignácio. A Exposição artística e industrial do Lyceu Benjamin Constant e os expositores em
1895. Belém: Typ. do Direito Official, 1895. 202 p.
MOURA, Ignácio. A Luz de outr’ ora: contos e ligeiros estudos. Belém: J.A.T. Pinto [1920?]. 143 p.
MOURA, Ignácio, BARROCO, Justino (Org.). Um Grande brasileiro. [Belém]: Papelaria Americana,
1925. 172 p. il. retr. Homenagem do Estado do Pará na Commemoração do centenário de D. Pedro II.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
MOURA, Ignácio, ELEUTERIO, Paulo. A Amazônia do futuro. Pará: Clássica, 1926. 152 p. il. retrs.
MOURA, Ignácio, SILVA, Estephanio. Vultos e descobrimentos do Brazil e da Amazônia. Pará: [s.n]
1900. 81 p. il.
MOURA, Levi Hal de. Esquerda da origem e da sociedade paraense: 1616-1901. Belém: H. Barra, 1957.
v.1.
Nascido em 1907, em Belém do Pará, faleceu em 1981. Teatrólogo, poeta, folclorista, romancista,
sociólogo e jornalista. Foi, sobretudo um humanista. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do
Pará. Ingressou na magistratura como Juiz em 1954. Foi promotor público de defensor público na Justiça
Militar Federal. Publicou largamente nos jornais e revistas de Belém e do sul do país. Membro da
Academia Paraense de Letras, ocupou a cadeira, nº 8, de que é patrono Bruno Seabra. Enquanto sociólogo
é que criou o mais duradouro de sua escrita nervosa, pulsante, forte. De Esquema da origem e da evolução
da Sociedade Paraense. O professor Francisco Paulo Mendes afirmou tratase do primeiro e originalíssimo
esforço de interpretação ideológica da historia do Pará. Doutrinariamente, esclareceu Martin de Mello,
pode-se concordar ou discordar de Levy. Difícil é deixar de reconhecer-lhe o mérito e a competência.
MUNIZ, João de Palma. Algumas reflexões sobre o segundo memorial do Estado do Pará na pendência de
limites Pará’- Amazonas em 1916. Belém: Imprensa Official do Estado, 1916. 8 p.
Nasceu na cidade da Vigia, Pará a 5 de janeiro de 1873. Morrreu em Belém a 26 de dezembro de 1927.
Geógrafo, historiador, jornalista e professor. Formado engenheiro civil, tornou-se vulto de grande profeto
nas letras históricas do Pará e também no estudo das questões de limites sustentados com o Amazonas e
Goiás. Chefiou a seção da Repartição de Obras Públicas, foi diretor da Biblioteca e Arquivo Públicos do
Pará; membro fundador do I nstituto Histórico do Pará. A bibliografia de Palma Muniz é uma das fontes
de estudo da história paraenses mais preciosas: O Município de Itaituba; Delimitação intermunicipal do
Grão-Pará; Dom Romualdo de Sousa Coelho; Grenffel n ahistória do Pará entre outros.
MUNIZ, João de Palma. O Estudo do Pará no congresso preliminar de accordos de limites
interestaduaes e no VI Congresso Brasileiro de Geogaphia de Bello Horisonte. Belém: Imprensa Official
do Estado, 1919. 32 p.
MUNIZ, João de Palma. Formulário de terras: apropriado ao regulamento de terras estadoal. Lausame: E.
Toso, 1913. viii, 452 p.
MUNIZ, João de Palma, Grenfell na história do Pará 1823-1824. Belém: Officinas Graphicas do Instituto
Lauro Sodré, 1927. 236, iii p. il. retr. Separata Annaes da Bibliotheca e Archivo Público do Pará.
MUNIZ, João de Palma, Indice dos títulos de terras expedidos pelo governo do estado na Administração
do Exm. Snr. Dr. Augusto Montenegro: 1901-1908. Belém: Secretária de Estado de Obras Públicas,
Terras e Viação, 1909. 198 p.
MUNIZ, João de Palma. Índice geral dos registros de terras. Belém: Secretaria de Estado de Obras
Publica Terras e Viação; Imprensa Official do Estado do Pará, 1907-1909, 6 t. Publicação Official
organizada na administração do exm. Snr. Dr. Augusto Montenegro Governador do Estado.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
MUNIZ, João de Palma. O Instituto Santo Antonio do Pará: município de Igarapé-Assú. Belém: Typ. da
Livraria Escolar, 1913. 82 p.
MUNIZ, João de Palma. Legislação de terras: dados estatísticos. Pará: Officinas Graphicas do Instituto
Lauro Sodré, 1924.70 p.
MUNIZ, João de Palma. Limites Pará – Goyaz: notas documentos. Belém: Typo. Da Imprensa Official do
Estado, 1920. 69 p.
MUNIZ, João de Palma. O Municipio de Itaituba. Pará: Typ. Guttenberg, 1906. 123 p.
MUNIZ, João de Palma. Patrimônios dos Conselhos Municipaes do Estado do Pará. Paris: Ailland, 1904.
232 p. il. 3 mapas.
NASCIMENTO, Carlos. A língua nacional (antinomias & parallelismo): os factos psychologicos acções
e reacções literárias as influencias sociaes. Belém: [s.n] 1917. vii, 223 p.
Carlos Elpídio Nascimento, nasceu em Turiaçú no Estado do Maranhão, a 2 de setembro de 1889, morreu
em Minas Gerais a 18 de julho de 1926. Poeta, jornalista e professor, veio para Belém com apenas 2 anos
de idade. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Pará. Colaborou nos jornais e revistas da época.
Dedicou-se ao magistério, sendo professor no Ginásio Paes de Carvalho e na Escola Normal do Pará.
Membro da Academia Paraense de Letras. Deixou muitos trabalhos pelos periódicos, principalmente
sonetos póstumos, revista e atualizada por Santana Marques.
NERY, Frederico José de Sant’ Anna, Barão de Sant’ Anna. Álbum do Amazonas: 1901-1902. [S.l.: s.n].,
[1902?] 68 p. il.
Nasceu na cidade de Belém do Pará, em 1848. Em 1862, tendo alguns estudos de humanidades, feitos no
seminário do Amazonas, foi á Europa, onde alcançou o grau de bacharel em letras em 1867, depois o de
bacharel em Ciências na Universidade de Paris e em, seguida , o de doutor em direito na Universidade de
Roma. Deixando Roma em 1874 e estabeleceu-se em Paris, foi primeiro correspondente da Republique
Française, instituída por Gambetta e uns dos fundadores e vice-presidente da Associação Literária
Internacional que representou no Congresso Internacional de Londres de 1879. Sócio do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro etc.
NEVES, Agnello. Lauro Sodré ou A Evolução política do Pará. 1912 a 1917. Belém: Instituto Lauro
Sodré, 1918. 274 P.
NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as ultimas colônias do sertão
da província. Pará: Typographia de Santos e Irmãos, 1862. 77, v p.
Sacramento Blake, v.5, p. 100
Innocencio, t.13, p.145
Gde. Enc. Port. e Brás., v. 17, p.738
Nasceu em Belém do Pará, a 24 de novembro de 1723, morreu a 15 de abril de 1794 na mesma cidade
cursou as aulas superiores do colégio de Santo Alexandre, da Companhia de Jesus, foi tão aplicado que os
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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jesuítas tudo fizeram para atraílo-lo para sua ordem. Casou-se com uma jovem patrícia, enviuvando muito
cedo preferiu dedicar-se ao clero ordenando-se sacerdote, foi nomeado para vigária geral do Rio-Negro ,
criado pelo bispo D. Miguel de Bulhões, prestando os mais relevanmtes serviços á religião e ao Estado.
Foi transferido para a capital, sede vacante, vigário capitular por falecimento deste bispo, e pelo seu
sucessor o bispo D. Fr. Caetano Brandão, foi noemado vigário geral e mais tarde, em sua retirada para
Lisboa, como arcebispo de Braga, governador do bispodo paraense em 1790. Foi um sacerdote de raras
virtudes e ilustração. Escreveu vários sermões que se perderam só existindo o Sermão pregado no dia 25
de julho de 1787 no Tríduo, com que o bispo D. Fr. Caetano Brandão festejou a abertura do hospital de
caridade. Escreveu: Marginação dos estatutos e números dos moradores; Roteiro da cidade do Pará às
últimas colônias portuguezas em os rios Amazonas e Negro.
NUNES, Osório. Introdução ao estudo da Amazônia brasileira. 3 ed. Rio de Janeiro: Gráfica Laemmert,
1951. 203 p. il. mapa
Osário Laudelino Nunes nasceu em Santarém, Pará a 18 de dezembro de 1921. Poeta e jornalista. Exerceu
o jornalismo em Belém, onde também se destacou como poeta. Foi radator do Diário de Noticias,
passando depois para a redação do Correio da Manhã. Economista e municipalista têm publicado vários
trabalhos sobre a matéria.
OLIVEIRA, João Alfredo Corrêa de. Discurso proferido no Senado em sessão de 7 de julho do corrente
ano, 1879. Pará: Typ. do Livro do Commercio, 1879. 43 p.
Sacramento Blake, v.3, p. 315
Estadista brasileira, nasceu em Pernambuco, em 1835. Morreu no Rio de Janeiro, em 1919. Formou-se em
direito pala Faculdade de Recife. Foi deputado, delegado de polícia, promotor, Juiz municipal e juiz de
direito em sua Província natal, presidente das Províncias do Pará e de S. Paulo; ministro do império nos
gabinetes de 29 de setembro de 1870 e 7 de março de 1871, presidente do conselho e ministro da fazenda
no gabinete de 10 de março de 1888, cabendo-lhe a honra de apresentar à princesa regente o decreto que
aboliu a escravidão no Brasil.
Oliveira, José Coutinho de A. Confissão atravez dos séculos. Belém: Secção de Obras d’ A Palavra, 1917.
14 p.
Nasceu em Belém, Pará a 9 de outubro de 1887, e morreu em 1965. Jornalista, professor e folclorista.
Cursou até 1911 a Escola Politécnica no Rio de Janeiro, em seguida regressou a Belém, embarcando logo
depois para os Estados Unidos onde fez os cursos de Estatística e Atnária. Retornando aao Pará, dedicouse ao jornalismo e ao magistério. Foi o Fundador , em 1918, da Escola de Agronomia, e também da Escola
de Engenharia do Pará, em 1931, juntamente com o Paulo Eleutério; professor em diversos
estabelecimentos de ensino de Belém; exerceu cargos técnicos em vários órgãos do governo Estadual e
Federal e em diversas empresas particulares. Começou a escrever em jornais no Rio de Janeiro, quando ali
ciursava a Escola Politécnica, colaborando no Jornal do Brasil e no Jornal Vozes de Petrópolis, da Igreja
Católica. Em Belém colaborou em jornais e revistas e foi diretor do jornal A Palavra, escreveu sobre
folclore amazônico. Membro da Academia Paraense de letras, ocupou a cademia nº15, que teve como
patrono Ferreira Pena; sócio fundador do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará; sócio fundador
do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará; sócio efetivo da Associação dos Geógrafos Brasileiros e
Secretário Geral da Comissão Paraense de Folclore.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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OLIVEIRA, José Coutinho de. Folclore amazônico; lendas. Belém: São, 1951. v.1
OLIVEIRA, José Coutinho de. Teoria das cônicas. Belém: Imprensa Universitária do Pará, 1963. 16 p.
OLIVEIRA, Paulo de. Subterrâneos do mundo. Belém: Revista da Veterinária, 1946. 107 p. il.
Funcionário do Minstério do Trabalho e jornalismo. Ignora-se sua data de nascimneto e morte, sabendo-se
apenas, que morreu em Niterói quando era funcionário do Senado Federal. Desde os 18 anos começou a
atuar no jornalismo, organizando, áquele tempo, a Associação dos Novos. Membro da Academia Paraense
de letras, ocupou a cadeira de nº12, que tem como patrono Dom Antônio de Macedo Costa. É titular da
medalha de prata do Cinqüentenário da Republica. Sofreu prisões. Foi processado três vézes, por suposto
delitos de imprensa, sendo absolvido. Foi canditato avulso a vogal do Conselho Municipal de Belém, a
deputado estadual pelo Partido Liberal. Esteve integrado no movimento revolucionário de 1930, a que
sempre ficou fiel. Sua bagagem literária constante de ensaios, contos, crítica, polêmicas, versos, fantasias,
artgos etc
OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Affonso Celso contra Affonso Celso: contradicta historia ao oito annos
de parlemento. Belém: Secção de Obras a vapor d’ A Província do Pará, 1902. xlviii p.
Nasceu na Bahia, a 15 de dezembro de 1860. Poeta e dramaturgo. Bacharel de Direito pela Faculdade de
Recife, foi exercer sua profissão no Amazonas, passando-se depois para o Pará, onde ocupou cargos no
magistério e na administração pública; Diretor da Intrução Pública e chefe de Secretaria do Interior,
Justiça e Viação, em Belém. Escreveu: Martyrio e honra; A Morte de Silva Jardim ou o Vesuvioem
erupção; Rimas, O Juramento; Os próprios nacionaes; O Instituto Cívico Jurídico.
OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. O Instituto cívico-juridico: artigos publicados n’ ‘’A Província do Pará”.
Pará: Typ. e Encad. De P. Barbosa, 1898. 34 p.
Sacramento Blake, v.7, p.388
OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Meu lar: narrativa romântica, poético – illustrada, votada a fins cívicopiedosos. Pará: Escolar, 1931. 398, vi p.il
OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. A Pátria brasileira. 2 ed. Augm. Bruxellas: C. Gouweloos, 1905. 390
[11] p.il. (não existe)
OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Os Próprios nacionaes: justificação constitucional. Belém: Typ. do
Diário Official, 1898. 23 p.
Sacramento Blake, v.7, p.388
O ORÇAMENTO Municipal de Belém: questão constitucionaes sobre impostos interestaduaes. Pará:
Typographia de A. Silva, 1900. iii, 185 p.
ORDEM TERCEIRA DA PENTENCIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (PA). Estatutos: precedidos
da constituição do grande e immortal Leão XIII. Pará: Secção de Obras A Província do Pará, 1908. 75
[11] p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
ORICO, OSVALDO. Estadistas do império. Rio: Marisa [1933]. 92 p. (Serie, 1)
Nascido em Belém do Pará a 29 de dezembro de 1901 e morreu no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de
1981. Professor. Professor, poeta e prosador. Estudou no Colégio Paes de Carvalho e formou-se em
Direito no Rio. Iniciou-se jornalismo como repórter de O Estado do Pará, foi um dos editores da revista
Guajarina. Pertenceu à Academia Paraense de Letras, que presidiu em 1936 e 1937, ingressou na
Academia Paraense de Letras, com 36 anos de idade, ocupando a cadeira nº10, fundada por Rui Barbosa,
onde, à força de argumentação, luta e prestígio, conseguiu que se admitissem escritoras. Foi sócio
correspondente de outras academias, como a de Latinidade, em Roma; deputado federal pelo Pará e
integrante do corpo diplomático brasileiro. Teve alguns livros traduzidos e deixou vários inéditos.
Publicou; Dança dos pirilampos; Coroa dos humildes; Grinalda; Arte de iludir, Selva; Vida de José de
Alencar, Evaristo da Veiga e sua época; Vocabulário de crendices amazônicas; Contos da mãe preta;
Histórias de pai João etc.
ORICO, Oswaldo . Joana maluca e outros contos. Com um prefácio de Júlio Dantas. 2 ed. Lisboa:
Imquérito, 1940. x, 272 p.
ORICO, Oswaldo. Mitos amríndios: sobrevivências na tradição e na literatura brazileira. 2 ed. Ver. aum.
Rio: Limitada, 1930. 194 p. il. retr.
ORICO, Oswaldo. Rui e Nabuco: duas vidas num confronto. Lisboa: Oficina Ottosgráfica, 1950. 25 p.
ORICO, Oswaldo. A Sombra dos Jerónimos: diário de uma viagem ao Portugal de oito séculos. Lisboa:
[s.n] 1940. xi, 196 p. il. retr.
PAIVA, Lourenço do Vale. Das sociedades cooperativas e sua natureza jurídica. Belém: Officinas
Gráficas do Instituto Lauro Sodré, 1946. “não paginado”. Dissertação (Direito Comercial) – Faculdade de
Direito do Pará.
PANDOLFO, Clara Martins. Recursos minerais da região Amazônica. Belém: SPVEA. Setor de
Coordenação e Divulgação, 1955. 77 p. il. mapa.
Paraense, diplomada em Química, foi aluna de Paul de Cointe. Adquiriram o gosto pelo estudo dos
recursos naturais da Amazônia, aos quais dedicou todas as atividades de sua carreira profissional.
Professor fundador da Escola Superior de Química da Universidade Federal do Pará, cuja direção exerceu
por vários anos. Tem vários trabalhos publicados, entre os quais: Contribuição ao estudo químicodas
plantas medicinais da Amazônia (tese de doutoramento, 1930); Depósitos de evaporitos da região
amzônica (1959); Recursos florestais da Amazônia (1965); A Amazônia e a sua excepcional vocação
deifera (1964); Castanha do Pará e seu beneficiamneto (1966).
PANTOJA, Félix Pedro Manoel (Org). O Guia de português. Belém: Carioca, 1928. 199, ii p.
PARÁ. Aremada. Capitão-Tenente (Francisco Parahybuna dos Reis). Exploiração e exame do rio
Tocantins. Pará: Typ. de Rhossard, 1864. 26 p.
Sacramento Bleke, v.5, p.229 (José Vieira Couto de Magalhães)
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o excellentíssimo senhor doutor José Coelho
da Gama e Abreu presidente da Província abriu a 2º sessão da 21º legislatura da Assembléa Legislativa
da Província do Gram-Pará em 16 de junho de 1879. Pará: Typ. Liberal do Pará, 1879. 49, xxx p.
Sacramento Bleke, v.4, p.386
PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Senr. Dr. José Joaquim do Carmo
abrio a 1º sessão da 21º legislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 22 de abril de
1878. Pará: Typ. da Província do Pará, 1878. 18, x, xii p.
Sacramento Bleke, v.4 , p.471
José Joaquim do Carmo, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, bacharel em Direito pela Faculdade de São
Paulo, oficial da Ordem da Rosa. Administrou durante o período do Império as províncias do Pará,
Espírito Santo e Paraná, foi pór vários vezes deputados à Assembléia da Província do Rio de Janeiro;
dirigiu um colégio de educação na conte, foi reitor e professor do Externato de Pedro II. Escreveu:
Compedio de Philiosophia; A Reforma da Intrucção pública, etc.
PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Senr. Dr. João Capistrano Bandeira de
Mello Filho abrio a 2º sessão da 20º lesgislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 15 de
fevereiro de 1877. Pará: Typ. do Livro do Commercio, 1877. 190, lxviii p. (Sem condições de manuseio)
Sacramento Bleke, v.3, P. 383
João Capistrano Bandeira Mello Filho, nasceu em Pernanbuco. Doutor em Direito pela Faculdade do
Recife, foi nesta Faculdade lente, a príncipio de Direito Eclesiástico, depois de Teoria e Prática do
Processo e foi lente da Faculdade Livre de Ciências Sociais do Rio de Janeiro e comendador da Ordem da
Rosa. Presidiu as províncias do Pará, do Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia e Santa Catarina.
Escreveu: Relatório com que o Exm. Sr. Dr. José da Gama Malcher, 1º vice-presidente passou a
administração da Província do Pará em 9 de março de 1878: Discursos que ao tomar posse a
administraçãoda Província do Pará em 9 de março de 1878; Discursos que ao tomar posse da cadeira de
Direito Exclésiático na Faculdade de Direito do Recife profediu em 16 de março de 1870; Creação de uma
Faculdade de Sciencias Religiosas, sua organisação e plano de estudo, no livro Actas e pareceres do
congresso de instrucção do Rio de Janeiro, 1884.
PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Sr. General Barão de Maracajú, abriu a
2º sessão da 23º legislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 15 de fevereiro de 1883.
Pará: Typ. do Jornal da Tarde, 1883. 126 p.
Sacramento Bleke, v.7, P. 170
Barão de Maracajú, Rufino Enéas Gustavo Galvão, nasceu na cidade de Laranjeiras, na antiga província,
hoje estado de Sergipe. Fez o curso geral da Escola Militar, baharelou-se em Matemática e chegou à alta
patente de tenente-geral. Foram-lhe conferidas várias madalhas entre elas: a da Campanha do Uruguai e
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Buenos Aires, a comemorativa da Rendição de Uruguaiana, a de Mérito Militar, etc. Foi presidente e
comandante das armas das antigas províncias do Amazonas, Pará e Mato Grosso, inspetor geral das
medições de terras da Província de São Paulo, chefe da Comissão de Engenheiros do Exército de reserva
no Rio Grande do Sul, Ministro do Supremo Tribunal Militar, etc.. Escreveu: Projecto de regulamentação
para o artesanal de guerra do Rio de Janeiro; Falla com que o Sr. General... Presidente da Província do
Pará pretendia abrir a sessão extraordinária da Assembléa no dia 7 de janeiro de 1884, etc.
PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Annexos ao relatório com que o Exmº Sr. Barão de Maracajú
abrio a Assembléa Legislativa Provincial em 15 de fevereiro de 1883. Pará: Typ. do Diário da Tarde
[1883?]. 221 p.
PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Falla com que o Exm. Conselheiro Tristão Alencar Araripe,
presidente da Província do Pará, aqbriu a asessão extraordinária da Assembléa Legislativa Provincial no
dia 5 de dezembro de 1885. Pará Typographia do Diário de Noticias, 1886. 91 p.
Sacramento Bleke, v.7 P. 320
Tristão Alencar Araripe, filho de Tritão Gonçalves de Alencar Araripe e Anna Tristão de Araripe, nasceu
na cidade de Iço, Ceará, a 7 de outubro de 1821. Dedicou-se á magistratura, em que exerceu vários
cargos, até o de Ministro do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal em que se
aposentou, sendo agraciado da Ordem da Rosa. Representousua Província natal em várias legislaturas da
Assembéia Geral. Presidiu as províncias do Pará e Rio Grande do Sul. Foi sócio do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e de outras associações de letras.
Escreveu: Relações do império do Brasil: compilação jurídica; História da província do Ceará, desde os
tempos primitivos até 1850; Navegação dos normandos para o Brasil, etc.
PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Relatório apresentado a Assembléa Provincial na primeira
sessão da l9º legislatura pelo presidente da Província do Pará o excellentissimo senhor doutor Pedro
Vicente de Azevedo em 15 de fevereiro de 1874. Pará: Typographia do Diário do Gram-Pará, 1874. 90p.
Sacramento Blake, v.7, p. 74
Nasceu em São Paulo, a 29 de junho de 1843 e morreu a 5 de julho de 1912. Foi deputado provincial em
várias legislatiras; procurador fiscal provincial e presidente do Pará, Pernambuco, Minas e São Paulo.
Escreveu: A’ Nação: manifesto; Hábeas-corpus; A Questão Pacaembu intentada contra bens nunicipaes,
apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo; Falla que dirigiu á Assembléa Provincial de
Permambuco, etc.
PARÁ. Assembéa Legislativa Provincial. Relatório apresentado á Assembléa Legislativa Provincial na 2º
sessão da 22a Legislatura em 15 de fevereiro de 1881 pelo Exm. Sr. Dr. José da Gama e Abreu. Pará:
Typ. do Diário de Noticias de Costa e Campebell, 1881. 140, civ p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Sacramento Blake, v.4 p. 386
PARÁ. Governador (1891-1893: L. Sodré). A Administração do estado durante o seu primriro período
constitucional. Pará: Typ. e Encadernação de P. Barbosa, 1897. 43 p.
PARÁ. Governador (1897-1901: J. P. de Carvalho). Álbum do Pará em 1899. [S.l.: s.n] [1899]. 159 p. il.
PARÁ. Governador (1897-1901: J.P.de Carvalho). Discurso pronunciado pelo Dr. José Paes de Carvalho
governador do Estado do Pará na sessão cívica effectuada no Theatro da Paz em 15 de novembro de 1898.
Belém: Typ. do Diário Official, 1898. 19 p.
José Paes de Carvalho nasceu na cidade de Belém em 1850 e morreu em Paris em 1943. Médico
humanitário governador, chefe do partido dominante, senador federal e, passando a residir em Paris, foi
durante muitos anos e até morrer, médico e amigo de paraense e brasileiro na capital francesa e assessor
das relações financeiras entre o Brasil e seus banqueiros europeus. Republicano histórico do Pará, foi o
presidente do primeiro diretório do Clube Republicano. Foi eleito Senador Federal em 1890 e 1903;
assumiu o Ministério das Relações Exteriores em 1892; foi eleito governador do Pará em 1897.
PARÁ. Governador (1897-1901: J.P. de Carvalho). O Pará em 1900: quarto centenário do descobrimento
do Brazil. Pará: Imprensa de A. A. Silva, 1900. xiii, 287p. il.
Publicação commemorativa feita pelo governo do estado. V. liv. cat.
PARÁ. Governador (1897-1901: J.P. de Carvalho). Relatório apresentado ao Exm. Sr. Dr. José Paes de
Carvalho governador do Estado pelo Dr. Augusto Olympio de Araújo e Souza Director Geral da
Instrucção Publiuca. Pará: Imprensa Official, 1898. pt. l.
PARÁ. Governador (1901-1909: A. Montenegro). Álbum da festa das crenças: descripções e
photographias, 7 de setembro de 1905 Estado do Pará. Paris: Aillaud [19--]. 57 p. il.
PARÁ. (Governador 1901-1909: A. Montenegro). Álbum do Estado do Pará . Paris: Chaponet, 1908.350
p. il.
PARÁ. Governador 1937-1938: J.C. (Gama Malcher). O Governo José Malcher e as rodovias do Pará.
Belém. DEIP; Oficinas Gráficas da Revista Veterinária [19--]. 20 p. il. mapa (atualidades, 5)
Nasceu a 3 de agosto de 1872 e morreu em Belém no dia 25 de junho de 1956. Político e advogado
paraense, foi Intendente Municipal, Senador do Estado, Deputado Estadual pelo partido Republicano
Liberal em duas legislaturas. Exerceu o cargo de Diretor Geral da Fazenda, em todo o período
administrativo de Enéas Martins. Em 1920, foi candidato ao governo do Estado pelas forças
conservadoras, não logrando a eleger-se. Quinze anos depois foi indicado candidato de conciliação ao
Governo do Pará, sendo eleito pela Assembéia Legislativa. Sua principal preocupação inicialmente, foi a
de pacificar a política paraense, que vivia uma de suas fases mais conturbadas. Em 1938, por ocasião da
decretação do Estado Novo, de Governador passou a Interventor, função que ocupou até 1942, quando
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Magalhães Barata retornou ao Excecutivo do Estado. Foi presidente do Banco da Borracha, atualmente
Banco da Amazônia.
PARÁ. Interventor Federal ( l938-1942: J. C. Gama Malcher). Álbum do Pará. Belém: H. Rodrigues,
1939. 268 p. il.
PARÁ. Leis, decretos. etc. Constituição do Estado do Pará. Belém: Typ. do Diário Official, 1891. 42 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana de E. de F. Paraense: approvados em sessão
de Assembéa Geral extraordinária de 1 de outubro de 1895. Pará: Typographia de A. Silva, 1895. 18 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana de E. de F. Paraense: approvados em sessão
de Assembéa Geral extraordinária de 1 de outubro de 1895, co modificações approvadas em Assembléa
Geral extraordinária de 27 de abril de 1899. Pará: Typographia Guttenberg de A. G. Pereira, 1900. 22 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ.
do Diário do Gram-Pará, 1871. 12 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ.
Commercio do Pará, 1886. 14 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ.
de Pereira e Faria, 1889. 20 p.
PARÁ. Leis, decretos etc. Estatutos do Instituto de Protenção e Assistência a Infância: fundado em 6 den
outubro de 1912. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1913. 12 p.
PARÁ. Leis, decretos, etc. Regulamento e programmas para os exames de admissão a’ Escola de
Pharmacia do Pará. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1914. 40 p.
PARÁ. Leis, decrets, etc. Regulamentos do Lyceu Paraense e Escola Normal: decretos n. 798 e 809 de
25 de janeiro de 1900. Pará: Imprensa Official, 1900. 37, 34 p.
PARÁ. Presidente da Província (1865 – 1866: José Vieira Couto de Magalhães). Relatório dos negócios
da Província do Pará. Pará: Typ. de F. Rhossard, 1864. 86 p.
PARÁ. Presidente da Província (1865 – 1866: José Vieira Couto de Magalhães). Relatório dos negócios
da Província do Pará. Pará: Typ. de F. Rhossard, 1864. 86 p.
Sacramento Blake, v.5 p. 229
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 1837, morreu no Rio de Janeiro em 1898. Escritor, estadista e
explorador brasieliro, estudou no Seminário de Mariana e na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi
secretario do governo de Minas Gerais, 1860-61; presidente das Províncias de Goiás, 1861-64; do Pará,
1865-66, e de São Paulo, 1889. Quando presidente de Goiás, realizou explorações no rio Araguaia e
organizou a companhia deste nome; quando a Guerra do Paraguai; foi enviado para a presidência de Mato
Grosso, a fim de impedir que da Bolívia fossem enviados reforços aos paraguaios durante a invasão da
província, quando foram derrotados em Corumbá e Alegre. Por ocasião da ditadura do Marachal Floriano,
esteve vários dias encarcerado. Após a proclamação da Republica, abandonou as atividades políticas.
Escreveu: Os Guaianases ou A Fundação de São Paulo; Revolta de Filipe dos Santos em 1720; Viagem
ao Araguaia; Anchieta e as línguas indígenas; O Selvagem, escrito a pedido de D. Pedro II para figurar
na exposição de Filadélfia, 1876.
PARÁ. Presidenta da Província (1885 - ? : Tristão de Alencar Araripe). Dados estatísticos e informações
para os immigrantes. Belém: Typ. do Diário de Noticias, 1886. 200 p.
PARÁ. Secretária de Estado do Interior, Justiça e Instrucção Publica. Catalogo da primeira exposição
escolar de desenho: inaugurada em 7 de setembro de 1909. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará,
1909. x, 66 p. por determinação do Sr. Dr. João Luiz Coelho governador do Estado.
PARÁ. Secretaria da Província (Domingos Soares Ferreira Penna). O Tocantins e o Anapu: relatório.
Pará: Typ. de. F. Rhossard, 1864. 87, 40 p.
Sacramento Blake, v.5, p.229 (José Vieira Couto de Magalhães)
Sacramento Blake, v.2, p.233
Cat. Bibl. Arq. Nacional, p.83
PARÁ.Tribunal de Justiça do Estado. Camra Cível. Embargos ao acórdão n. 19. 728. Instituto
Medicamenta Fontoura e Moacir Pinheiro Ferreira Relato: Desembargador Mauricio Cordovial Pinto. 1 de
outubro de 1947. [S.l. : s.n] 1947. 33 [13] p.
PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Aggravo de Instrumento. Minuta do aggvante pelo advogado
Bacharel João Baptista de Vasconcellos Chaves. Horacio B. de Lima e Bacharel João José de Siqueira
Mendes. Cametá: Typ. d’ O Comercial, 1896. 13 p.
PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Memorial do aggravante. Aggravo Cível. O Menor-pubere Antonio
da Cunha Mendes pelo Dr. Amazonas de Figueiredo. Seguido de pareceres dos jurisconsultos Clovis
Bevilaqua, Ruy Barbosa, Lacerda de Almeida, João Monteiro, Joaquim Barradas, Duarte de Azevedo e
Sousa Ribeiro. Relator: O Ex. mo Sr. Dezembargador Rocha Vianna. Pará: Typographia de A. Silva,
1899. 57 p.
PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Memorial dos agravados pelo Dr. Arthur Lemos. Aggravo 185.
Manoel Alonso e Corbacho & Silva. 8 de setembro de 1899. Pará: Typ. e Encad. de P. Barbosa, 1899. 23
p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Questão de testamentário: memorial minuta, documentos e
pareceres. Aggravo. Manboel Rodrigues Caetano e José Paes de Carvelho. Ralator: o ex. mo sr. des. dor.
Belém: Typ. de T. Cardoso, 1906. 23 [12] p.
O PARÁ em 1832. Londres: S. W. Sustenance, 1832. 101. p.
O PARÁ na exposição universal de Paris em 1889. Pará: Typ. de Pereira e Faria, 1890. 86 p.
PATRIC, Arthony. Guia commercial e social do Estado do Pará annos 1929-1930. Belém: [1929?]. 410,
v. p.
PATRONI, Felipe. A Prophecia do novo mundo: primeira collecção dos fragmentos, artigos ou extractos
das obras do Dr. Patroni, publicadas no Brasil, e agora, com a chegada do auctor a Lisboa em 20 de março
de 1851. Lisboa: Typ. de R. P. Marinho, 1851. iii, 91 p.
Sacramento Blake, v.2, p.347
Innocencio, t. 2, p.293
Bibl. M. Andrade, p.278
Filipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente, nasceu em Acará, Estado do Pará pelo ano de 1798,
morreu em Lisboa pelo ano 1866, primeiro jornalista da Amazônia, foi um dos primeiros abolicionistas,
poeta e professor em vários estabelecimentos de Belém. Estudou no semitério com notável
aproveitamento, seguiu para Portugal em 1816 e matriculou-se na Universidade de Coimbra. Com a
revolução que ali arrebentou em 1820, Patroni interrompeu os estudos e retornou a Belém, no mesmo ano.
Foi enviado à capital do reino como representante do Pará. Em audiência de 1821, com uma fraqueza que
encheu de assombro e escandalizou a corte, e perante o rei D. João VI, discursou sendo obrigado a
interrompeu e retirar-se do paço antes de concluí-lo. De Lisboa mesmo começou a fazer propaganda a
favor de nossa independência. Associou-se aos irmãos Vasconcelos que partiram para Belém trazendo uma
circular que redigira, na qual convidava os seus patrícios a seguirem o exemplo de Pernmbuco, sendo
distribuído para os paraenses mais distintos e por isso foram presos. Patroni foi denunciado como o
principal agente da revolução premeditada, sendo decreta sua prisão assim que regressasse ao Pará. Mais
tarde a ordem de prisão foi revogada e Patroni ganhou a liberdade. Resgatenmdo a sua tipografia, (que
estava em poder dos advogados) fez sair uma vez por semana o jornal a que deu o nome de O Paraense,
no qual publicava artigos analisando severamente os atos da administração. Em conseqüência do discurso
dirigido ao rei, Patroni foi preso em 1822 e levado para o Forte do Castelo. Mandado para Lisboa foi
encerrado na Fortaleza de São Julião e perdoado após a proclamação da Independência do Brasil.
Concluiu seus estudos em Coimbra, como bacharel em Direito Canônico, regressando ao Brasil foi exercer
advocacia na antiga corte de São Sebastião do Rio de Janeiro, retornando a Belém em 1828. Em 1829,
toma posse no cargo de juiz de fora na comarca de Praia Grande, hoje Niterói. Foi eleito deputado geral
pela sua província. Anos depois transferiu-se para Lisboa onde faleceu, sofrendo das faculdades mentais.
Da vasta obra que escreveu, cita-se: Viagem palas províncias brasileiras; Projeto do códiho remuneratório
de Portugal; A Cartilha imperial e outras. Das inéditas: A Vida de um homem; Celeste terrestre
legitimidade.
PENALBER, Bianor Martins. Contribuição ao estudo de tratamento da filariose. Belém: A. G. Moreira,
1925. 26 p. These. (Cadeira de Therapeutica) – Faculdade de Medicina do Pará.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PENNA, Domingos Soares Ferreira. Noticia geral das comarcas de Gurupá e Macapá. Pará: Typ. do
Diário do Gram-Pará, 1874.33 p.
Sacramento Blake, v.2, p.233
Nasceu em Minas Gerais, em 1818. Estabeleceu-se no Pará, onde viveram 30 anos, e faleceu em Belém em
1888. Foi bibliotecário publico professor, jornalista, geógrafo, etnólogo e arqueólogo. Dedicou-se à
pesquisa arqueológica, sobretudo na Ilha do Marajó. Coletou volumoso material e dessa atvidade resultou
a idéia da fundação de um museu em Belém. Em 1866, fundou uma Sociedade Filomática que, em 1867,
inaugurava as suas coleções com a denominação de Museu Paraense. Esta iniciativa, que começou
modestamente, transformou-se num dos maiores centros de pesquisas de todo o mundo e o mais
importante da faixa tropical. A glória de fundador do Museu Paranese não se ostenta na denominação
deste museu, mas no jardim botânico se ergue um pedesal com a herma de Domingos Soares Ferreira
Penna, homenagem do Museu à memória do seu fundador.
PENNA, Domingos Soares Ferreira. A Região Occidental da Província do Pará: resenhas estatísticas das
comarcas de Obidos e Santarém apresentadas a S. Exc. O Sr. Conselheiro José Bento da Cunha Figueiredo
Presidente da Província.
Pará: Typographia do Diário de Belém, 1869. 248, vi p.
Sacramento Blake, v.2, p.233
PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. Brazil pré-historico: memorial encyclographico a
propósito do 4º Centenário do seu descobrimento. Fortaleza: Typ. Studart, 1900. v, 358, xxxxi, iv, ii p.
mapa.
Bibl. M. Andrade, p.442
Nasceu no Ceará, 1855 morreu em Belém em abril de 1921. Presbítero secular e cônego da catedral de
Belém. Foi nomeado vigário da matriz de Bragança, de´pois Caeté, e cônego da catedral paraense. Distinto
orador sagrado, notável jornalista, contista, cronista, romancista, sociólogo, filósofo e poeta. Fundou e
redigiu O Cariri; A União; O Retirante; O Caetense. Sócio correspodente da Academia Cearense de L’
Union dês Associations de la Presse Iberop-Américaine... Fundou um estabelecimento de educação, a que
deu o título de Instituto Pennaforte. Escreveu: Ecos d’ alma; Os Retirantes; Brasilianismo; Monochromo,
entre outros.
PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. Cenontologia ou Ensaios de sciencia e religião.
Belém, Typ. Encadernação de P. Barbosa, 1894. 77 p.
PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. O Novo morto immortal ou Momorial monographia
dos grandes méritos e actos illustres do arcebispo D. Antônio de Macedo Costa o apóstolo d’ Amazônia.
[S.l]: Typ. do Caeteense, 1891. 60 p. il.
Sacramento Blake, v.7, p. 124
PERCHEIRO, D. A. Gomes. Questão do Pará. Lisboa: Typ. Lallemant Feres, 1875.
Xvi, 256 p. Precedidas de uma carta do distincto escriptor o ex. mo Sr. J. J. Ferreira Lobo.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PEREGRINO JUNIOR. Matupá: typos e costumes da Amazônia. Rio de Janeiro: L. C. 1933. 209 p.
João Peregrino da Rocha Fagundes Juinor, nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, a 12 de março de
1898. Escritor e médico. Sempre teve tendência para o jornalismo, quando estudava no Liceu redigiu um
jornalzinho. A Onde, onde inclui um artigo criticando o diretor do colégio. Isso valeu-lhe a perda de um
ano de estudo. Em Nova Cruz funda outro jornal, O Independente, em que faz campanha contra a polícia.
Posteriormente em Natal fundou A Gazeta de Noticias e O Espectado. Em virtude de não mais poder
estudar em sua cidade, muda-se para Belém, matricula-se no Paes de Carvalho, e ingressa nos quadros da
Folha do Norte, A Tarde e A Rua, além de secretariar a revista A Semana. Fundou a revista literária
Guajarina. Sua vivência em Belém perpetuou-se em sua obra literária de ficção, toda ela tem como
cenário a Amazônia. Membro da Acadêmia Brasileira de Letras e do Conselho Federal de Educação;
Presidente da União Brasileira de Escritores. Formado em Medicina pela Faculdade do Rio, especializouse em glândulas internas. Tem vários trabalhos publicados sobre o assunto. Escreveu: Jadim de
melancolias e Vida fútil (crônicas); Doenças e constituição de Machado de Assis; Panorama cultural da
Amazônia; Um Drama no seringal; Pussanga; Histórias da Amazônia,; entre outros.
PEREIRA, Cezar (Org.). Sinopse da historia de Bragança. Belém: Imprensa Oficial, 1963. 282 p. il. retr.
PESSÔA, Epitácio. A Fronteira Oriental do Amazonas: petição inicial e razões finaes do Estado do
Amazonas na acção de limites que move contra o Pará. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917. 406 p.
Epitácio da Silva Pessoa nasceu na cidade de Limbuzeiro, Paraíba, em 1865 e morreu na cidade de
Petrópolis, em 1942. Diplomado em Direito pela Faculdade de Recife. Foi promotor público, secretário
geral de governo do seu estado, deputado federal, Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Ministro do
Supremo Tribunal Federal, Procurador Geral da República, Senador Presidente da República.
PIMENTEL, Alberto. Portugal de cabelleira. Pará: Universal de T. Cardoso, 1875. 248 p.
Gde. Enc. Port. e Brás, v.21, p.664
Notável escritor, nasceu no Porto em 1849 e morreu em Queluz em 1925. Foi colaborador em diversos
jornais, publicou livros ininterruptamente e exerceu várias tarefas de funcionário público. Dedicou toda a
sua vida a uma extrordinária atividade literária, convivendo com maiores valores de sua geração. Sócio
corespondente da Academia das Ciências de Lisboa e de outors institutos literários de Portugal e do Brasil,
viveu os últimos anos de sua vida no isolamento da sua biblioteca, rodeado das suas recordações.
PINHEIRO, Aurélio. A Margem do Amazonas. São Paulo: Nacional, 1937. 233 p. il. (Brasiliana, 5.
Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 86)
Bibl. M. Andrade / Supl. p.93
Aurélio Valdemiro Pinheiro, nasceu em São José de Mipibu, Rio Grande do Norte em 1882, morreu em
1938. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Salvador. Militou com asiduidade na imprensa, ás
vezes sob o pseudônimo de Áureo Pinho. Escreveu: O Desterro de Humberto Saraiva; Gleba tumultuária;
Cenas e cenários do Amazonas; Macau, etc.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PINHEIRO, César. Cultura do Tabaco: breves noções ou Modo de bem fabrical-o. Pará: Typ.
Encadernação de P. Barbosa, 1894. vi, 33 p.
Natural do Pará, bacharel em Teologia; Cônego da Sé do Pará; diretor do Colégio S. José; Membro
Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e da Sociedade de Geografia do Rio de
Janeiro
PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Ensaios religios e litterarios. Paris: Guillard; Lisboa: Aillaud,
1898. 421, ii p.
PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Máximas e pensamentos: extrahidos das obras do P. Antonio
Vieira. Offerecido á mocidade estdiosa 1898. Pará: Typ. e Enc. da Livraria Bittencourt, 1902. 64 p.
PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Memória sobre o tricentenário. Pará: Typ. Gutenberg, 1915. 50 p.
PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Memória sobre Pedro Álvares Cabral e o 4º Centenário do
Descobrimento do Brazil. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1899. v, 55 p.
PINTO FILHO, A. Corrêa. Exaltação a Portugal. Belém: Globo, 1940. xxiv p. il.
Augusto Corrêa Pinto Filho, nasceu em òbidos, Pará. No dia 26 de novembro de 1919 e morreu a 19 de
outubro de 1976. Estudou em Belém, ainda ginasiano demostrou sua tendências literárias. Fundou a
Associação Literária O Cenéculo Estudantil de Letras, reunindo outros jovens com as mesmas aspirações
literárias. Poeta, ensaísta, tribuno de excepcionais qualidades, contista de fino sabor literário, muito cedo
firmou o seu nome entre os intelectuais paraenses, a ponto de, aos 24 anos de idade ser eleito e empossado
na Academia Paraense de Letras. Viajou para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. No Rio continuou a
prestar serviços ao Pará como representante da Universidade Federal do Pará e do Conselho Estadual de
Cultura e como Chefe do Núcleo de Formação Cultura e Turismo da Casa do Pará. Impunhava nos seus
escritos um português delicado, escorreito, sem uma v´rgula fora do seu lugar. Possuía uma prosa amena e
delicada, sem ser fatganten e de pequenos parágrafos. Era um poeta, tinha a alma e a espontaneidade dos
grandes poetas. Muitos foram os livros que publicou, principalmente de poesias: Fascinação (1943);
Sonetos (1946); Oração da humanidade (1951); Perfil de Paulo Maranhão (1956); Belém, manguiras e
evocações (1968); Fim, análise de um mundo que morre (1961) e muitos outros.
POEPPIG, Edouard. Reise in Chile, Peru und auf dermi Amazonenstrome Wahrend der jahre 18271832. Leipzing: F. Fleischer, J. C. Hinrichssche Buchhandlung, 1835. xviii, 464 p. il.
Viajante e naturalista alemão, nasceu em Plauen (Voigtland), em 1798 e morreu 1868. Em 1815 foi
estudar ciências naturais e medicina na Universidade de Leipzig. Em 1822, partiu de Hamb urgo com
destino a Cuba, onde, durante dois anos, ocupou-se de estudos científicos. De lá transferiu-se para os
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Estados Unidos, continuando suas pesquisas no interior da Pensilvânia, indo, a seguir, para a Filadélfia
fazer os preparativos para uma viagem á América do Sul. Partiu de Baltimore em 27 de novembro de
1826; enfrentando muitos perigos contornou o Cabo Horn, chegando, por fim, a Valparaíso. A seguir,
visitou as províncias do centro e do sul do Chile, escalou, pela primeira vez, em fevereiro de 1829, o
vulcão de Antuco, dirigiu-se por mar a Lima e, tendo transposto a Cordilheira dos Andes, penetrou nas
floresta virgens da província de Maynas, onde viveu durante dois anos nas aldeias solitárias dos indígenas.
Poeppig desceu o Amazonas, auxiliado unicamente pelos índios. Do Pará voltou para sua pátria em fins de
1833, tendo reunido uma rica coleção de espécimes botânicos e zoológicos. Publicou uma extensa
narrativa de suas viagens sob o título de Voyage dans lê Chili, das inúmeras plantas que tinha descoberto
em uma obra intitulada Nova genera ac species plantarum, quas in regno Chilensi, Peruviano et in terra
Amazônica annis 1827-1832 legit (Leipzig, 1835-1845, 3 vol.). Escreveu ainda diversos artigos sobre
zoologia e outro tema ligado às ciências naturais para várias publicações cientifica e para a Encyclopédie
de Ersch e Gruber.
PORTO, Arthur. Conselhos a escolares: sobre educação sexual. [Belém]: Biblioteca do Colégio Progresso
Paraense, 1938. 30 p. il. retr.
Arthur Theodoro dos Santos Porto, nasceu em Pernambuco em 1866, e morreu em Belém em 1942.
Prosador, advogado, educador e poeta. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife. Fez sua carreira no
Pará, começando por exercer antes de sua formatura, o cargo de Promotor Público da Comarca de
Bragança. Foi oficial de gabinete em três governos; foi membro do Conselho Superior de Ensino, sócio do
Instituto Histórico e Geográfico do Pará; procurador fiscal da Fazenda do Estado; Secretário Geral do
Estado; professor no Liceu Paraense e Escola Normal; desembagador. Escreveu: Palavras amigas a
mestres e alunos; Anuário do Colégio Progresso Paraense; e a letra do Pará entre outros.
PORTO, Arthur. Escola brasileira. Belém: Clássica, 1923. 312 p. il
PORTO, Hannibal,. Em defesa da Amazônia: 1906-1915. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de
Rodrigues, 1915. 140p il.
Proença, Edgar. Colcha de retalhos. São Paulo: J. Magalhães [19--?]. 255 p.
Edgar de Campos Proença, usava também o pseudônimo de ‘Miracy’, nasceu em Belém, Pará, em 1892.
Formado pela Faculdade de Direito do Pará, nunca exerceu a profissão de advogado. Jornalista, foi
pioneiro na radiofusão, fundado, com Roberto Camelier, Eriberto Pio e outros, a PRC5-A Voz que canta
para a planície, uma das rádio-emissoras mais antigas do Brasil. Começou no jornalismo como repórter
esportivo do antigo jornal O Estado do Pará, posteriormente passou a redigir o noticiário da Rádio Clube
do Pará. Iniciou-se como redador espotivo nos jornais A Vanguarda, Folha do Norte, Flash e O Liberal.
Membro da Academia Paraense de Letras ocupava a cadeira de nº. 27 que tem como patrono Júlio Cezar
Ribeiro de Souza. Escreveu: Gravetos; introdutor da Crônica Social na imprensa, entre outros.
PROENÇA, Edgar. Melodias do coração. Rio de Janeiro: Pongetti, 1947. 162 p.
PROTHEU [Carlos B. de Sousa]. XVII alfinetadas: critica humorística sobre o famoso ensino religioso
obrigatório, nas escolas primarias. Belém: [s.n] [1931]. 30 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
PROTHEU [Carlos B. de Sousa]. Palestras de Carlos B. de Sousa lido na União Espírita Paraense Belém:
[s.n] [1916]. 140 p.
QUATRO anos de governo do Dr. José C. da Gama Malcher 1935-1939. Belém: Oficinas Gráficas do
Instituto Lauro Sodré, 1939. 10 p.
QUINTILIANO, Aylton. Grão Pará: resenha histórica. Pará: Imprensa Universitária [1963]. 334 p.
Nasceu na cidade de Maceió, em 1921, jornalista e escritor. Formado pela Faculdade de Direito de
Maceió. No Rio de Janeiro viriam a se realizar plenamente, como jornalista e homem de letras, exercendo,
durante longos anos, posições de destaques no campo editorial dos Diários Associados, tendo desde
jovem, militado na Tribuna Popular. Era membro da cademia Carioca de Letras, Academia Alagoana de
Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Em Belém foi secretário e ditorialista da Folha Norte.
Morreu tragicamente, vítima de desastre automobilístico na capital paraense em 1968. Escreveu: A Grande
Muralha, que deu ao seu nome uma dimensão continental, atingida pelos grandes escritores nacionais;
Direito de viver, poesias; Caminhos da esperança e Estrada do sol: poesias; Renegados; Guerra dos
Tamoyos; entre outros.
RAIOl, Domingos Antonio. Motins políticos ou Históricos dos principaes acontecimentos políticos da
Província do Pará ‘desde o anno de 1821 até 1835. Rio de Janeiro: Typographia do Imperial Artístico,
1865-1890. 5 v. il.
Sacramento Blake, v.2, p.193
Innocencio, t.9, p.137
Nasceu na Vigia, estado do Pará, em 1830 e morreu em Belém, no di9a 27 de outubro de 1912. Filho de
Pedro Antônio Raiol e D. Arcângela Maria da Costa Raiol. Bacharel em Direito formado pela Faculdade
do Recife, foi para Rio de Janaeiro onde exerceu a advocacia no escritório do conselheiro B. de Sousa
Franco, voltou à Província do Pará onde foi nomeado procurador dos feitos da Fazenda Nacional. Foi por
diversas vezes eleito deputado à Assembléia Provincial e na legislatura de 1864 a 1866 à geral, onde lutou
pela abertura dos portos do Amazonas à livre navegação e comércio com países cultos do velho mundo.
Administrou a Província de Alagoas, onde foi agraciado com título de Barão de Guajará. Sócio do
Instituto Geográfico Brasileiro e, além de diversos trabalhos na imprensa diária escreveu: O Brasil
político; Abertura do Amazonas; Limites do Brasil com a Guiana Francesa.
RAMOS. Alberto Gaudêcio. Arcebispo. Cronologia eclesiástica da Amazônia. Manaus: Tipografia Fenix,
1952. 143 P.
Nasceu em Belém do Pará no dia 30 de março de 1915 e morreu em 1991. Estudou no Colégio Nossa
Senhora de Nazaré e Ginásio Paes de Carvalho. Fez os cursos de Filosofia e Teologia Em Fortaleza. Foi
ordenado secerdote em 1939 e passou a lecionar no Seminário Arquidiocesano e em viversos
estabelecimento. Foi secretário do Arcebispo, capelão do Colégio Gentil Bittencort, diretor da Obra das
Vocações Sacerdotais, vigário geral de dom Jaime de Barros Câmara e de dom Mário de Miranda VilasBôas. Em 1949, em 1952 foi arcebispo de Manaus, sendo então omais jovem arcebispo do mundo,
transferido para a arquidiocese de Belém tomou posse em 1957. Tomuo parte em numerosos congressos
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
nacionais e internacionais, principalmente no Concílio Ecumênico Vaticano II e nas delegado do Brasil.
Escrevia nos jornais O Liberal, A Província do Pará e na Voz de Nazaré. Foi membro da Academia
Paraense de Letras e Academia Amazonense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e
Conselheiro de Cultura do Estado do Paará e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro. Sua produção literária é muito rica, qualitativa e quantitativamente, publicou: A Última lição;
No silogeu amazonense; Sermão no Congresso Eucarístico Nacional; Oração fúnebre ao cardeal Dom
Jayme Câmara; Quatro cartas pastorais, na Arquidiocese de Manaus; Duas pastorais, na Arquidiocesede
Belém e muitas outras produções pelos órgãos de cultura da planície.
RANGEL, Alberto. Inferno verde: scenas e scenarios do Amazonas. Prefacio de Euclydes da Cunha e
desenhos por Arthur Lucas. Gênova: S. A. I. Cichés Celluloide Bacigalupe, 1908. 343 p. il.
Bibl. M. Andrade./ supl. p.95
Alberto do Rego nasceu em Recife, em 1871 e faleceu em Nova Friburgo (R.J) em 1945. Escritor e
historiador brasileiro, realizou seus primeiros estudos em São Paulo.
Formou-se em Engenharia pela Escola Militar em 1899, foi para o estudo do Amazonas, exercer a direção
do Departamento de Terras e Colonização, posteriormente, foi Secretário Geral do Estado. Ingressando na
diplomacia percorreu vários países. Em suas pesquisas angariou muito dado que aproveitou mais tarde, em
seus livros históricos. Indo viver em Paris, dedicou-se à pesquisas históricas organizando o inventário dos
documentos do Arquivo da Casa Imperial do Brasil, existente no castelo d’ Eu. Escreveu: D. Pedro I e a
Maequesa de Santos: Textos e pretextos; Gastão de Ordéans; No Rolar do Tempo; AEducação do
príncipe, etc.
RANGEL, Alberto. Inferno verde: scenas e scenarios do Amazonas. Com um prefacio de Euclydes da
Cunha. 2.ed. rev. Famalicão: Typographia Minerva, 1914.xxii, 289 p.
Bibl. M. Andrade / supl., p. 95 (edição 1908)
REGO, João de Deus do. Primeiras rimas: collecção de versos. Prefácio do Dr. Álvares da Costa. Belém:
P. Barbosa, 1888. xiii, 207 p.
Sacramento Blake, v.3, p.412
Poeta e jornalista, nasceu em Caxias, Maranhão a 22 de Novembro de 1868, faleceu em Belém do Pará, a
30 de Junho de 1902. Mudou ainda pequeno para a capital paraense. Em 1885, aos 17 anos, ingressou na
imprensa paraense do Diário de Belém, cvomo auxiliar de repórter, passando paara o Diário do Grão
Pará, A República e finalmente para a Folha do Norte onde foi secretário de redação até sua morte. Foi
um dos fundadores da Mina Literária e da Academia Paraense de Letras. Foi escolhido para patrono da
cadeira número 26, fundada pelo poeta e escritor Paulo Eleutério Sênior e atualmente está ocupada pelo
escritor, jornalista e poeta Acyr Paiva Pereira de Castro. Na monumental tela ‘ Os últimos instantes de
Casrlos Gomes’, de De Angelis, João de Deus está retratando entre as personalidades que rodeavam o
grande compositor. Era poeta lírico. Deixou muitos versos esparsos pelos jornais e revistas.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
REGO, João de Deus do. Ultimas rimas: versos. Pará: Typographia de A.A.Silva, 1905. 160 p.
REGO FILHO, José Pereira. A Amazônia e o seu porvir: a Amazônia no passado e no presente, seu
povoamento; o que tem sido e o que cumpre ser. Rio de Janeiro: D. de Magalhães [1899]. 124 p.
Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de Julho de 1845. Estudou no Colégio Pedro II. Bacharel em Letras em
1862, seguidamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujos estudos seguiu com
distinção. Foi deputado à Assembléia Geral Legislativa, fundador do Instituto dos Bacharéis em Letras e
da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional; secretário do conselho Fiscal do Imperial Instituto
Fluminense de Agriculltura, presidente da Sociedade Jo ckey-Club, médico adjunto da Misericórdia do Rio
de Janeiro. Sócio honorário ou correspondente de várias sociedades médicas da Europa e da América
escreveu: A Bahia nas exposições de 1866 (1866); Duas palavras sobre o Maranhão e o Parahyba
(1866); Eleição municipal; Cartas de um proletário; O Brazil em Buenos Aires, conferência efetuada em
30 de abril de 1882 no Palácio de Exposição Continental de Buenos Ayres, etc. Colaborou em grande
número de periódicos políticos, científicos e literários, ora anonimamente, ora com o seu nome ou com
pseudônimos, como Urias, Archimedes, Telemaco, Velha guarda, etc.
REIS, Arthur Cezar Ferreira. D. Romualdo de Sousa Coelho: escorço biographico. Belém: Novidade,
1940. 162 p.
Nasceu em Manaus em 1906, historiador e professor. Bacharel pela Faculdade de Direito do Rio de
Janeiro. Jornalista, foi redador do Jornal do Comércio do Amazonas. Professor na cadeira de História
Geral e di Brasil, Economia Política e Direito Internacional Público. No ano de 1939 transferiu-se para
Belém do Pará, lecionando em vários estabelecimentos de ensino, simultaneamente colaborando nos
jornais O Estado do Pará e Folha do Norte. Mais tarde, transfere-se para o Rio, passando a lecionar
História da América. História da América, História Social, Cadeiras de Governo e Administração em vária
Instituição de ensino superior. Foi superintedente da Superintendência do Plano de Valorização
Econômica da Amazônia; Governador do Amazonas e presidente do Conselho Federal de Cultura. Escritor
consagrado, destacaram-se, entre os livros publicados: Manaus e outras vilas; Paulistas na Amazônia e
outros ensaios; História do Brasil, em colaboração; Rotina e dinâmica na vida brasileira; Tempo e vida
na Amazonas; O Processo histórico da economia amazonense, entre outros.
REIS, Arthur Cezar Ferreira.. Estadistas portuguses na Amazônia. Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1948.
202 p.
REIS, Athur Cezar Ferreira. Lobo d’ Almada: um estadista colonial. Manaus: [s.n] 1940. 290 p. il.
REIS, Arthur Cezar Ferreira. Lobo d’ Almada. um estadista colonial. Manaus: [s.n] 1940. 290 p.
REIS, Arthur Cezar Ferreira. A Política de Portugal no valle amazônico. Belém: Officinas Graphicas da
Revista Novidade, 1940. 168 p.
REIS, Arthur Cezar Ferreira. O Seringal e o seringueiro: Rio de Janeiro: Serviço de Informação Agrícola,
1953. 149 p. il. (Documentário da Vida Rural, n.5)
REIS, Arthur Cezar Ferreira. Território do Amapá: perfil histórico. Rio de Janeiro Departamento de
Imprensa Nacional, 19849. 182 p. il.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
REIS, Nélio. Saburbio: romance. Rio: J. Olympio, 1937. 224 p.
Nélio Pontes dos Reis, nasceu em Belém do Pará em 1915, faleceu tragicamente no Rio de Janeiro em
1968, escritor, romancista e professor universitário. Livre docente, por concurso, da Faculdade de Direito
do Distrito Federal, hoje Estado do Rio de Janeiro, actedrático da Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio
de Janeiro, Romancista social, fixa a vida do homem na zona dos Castanhais paraenses em O Rio Corre
para o mar.
REIS, Nélio, MONTELLO, Josué. Historia dos homens da nossa historia. Belém: Officinas Graphicas do
Instituto Lauro Sodré, 1936. 179 p.
Escritor brasileiro, nasceu em São Luis do Maranhão em 1917. Muito novo desempenhou cargos
jornalísticos nos quais desde logo revelou vocação literéraria que viria a manisfestar-se tanto na criação,
propriamente dita, (romance ou novela), como na especulação crítica (ensaio), através de um estilo de
escritor apurado na formação e no gosto. Pertenceu ao grupo intelectual que fundou o semanário Dom
Casmuro. Planeou a reforma das bibliotecas brasileiras, foi professor de literatura do curso superior de
Biblioteconomia; diretor geral da Biblioteca Nacional do Brasil em 1947, exerceu vários cargos públicos
sobre tudo no Ministério da Educação do Brasil. Membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia
Internacional de Cultura Portuguesa. Escreveu: As janelas fechadas; A luz da estrela morta; Labirinto de
espelhos; A décima noite; Os degraus do paraíso; entre outros.
REZENDE, Antonio da Matta. Rupturas do períneo: causa e tratamento. Rio de Janeiro: Typ. Econômica
de Machado, 1888. 71 p. These (Cadeira de Obstetrícia) – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
1888.
RIBEIRO, De Campos. Alleluia: versos. Belém: Officinas Graphicas da Guajarina, 1930. 109 p.
José Sampaio de Campos Ribeiro, nasceu em São Luís do Maranhão em 1901, morreu em Belém em
1980. Era um memoralista, seus livros de crônicas do passado perduraram para o sempre, e grande poeta.
Veio para Belém em terra idade. Foi jornalista de A Província do Pará (2º fase), foi um dos fundadores da
Associação dos Novos, diplomado engenheiro agrônomo pela antiga Escola de Agronomia do Pará,
presidente da Academia Paraense de Letras cargo já exercido em 1951-52; tendo sido eleito em 1937 para
a cadeira nº37 “Theodoro Rodrigues”. Trabalhou nos jornais: Correio do Pará; Folha do Norte; Estado
do Pará.
RIBEIRO, De Campos. Brasões de Portugal. Pará: Gráficas da Revista da Veterinária, 1940. 95 p.
RIBEIRO, De Campos. Gostosa Belém de outrora. Pará: Imprensa Universitária [19--?]. 180 p.
RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Casos clínicos: observaçõpes pessoas (contribuição ao estudo
do diagnostico dos syndromes abdominaes. Pará: Globo, 1936. 27 p.
Nasceu em Belém a 30 de setembro de 1900 e morreu em 1978, Poeta, escritor, médico e político.
Ingressou inicialmente na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, tornando-se médico em 1931. Em
1947 escalou toda a gierarquia de funções médicas do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, sendo de
sua diretoria a construção do antigo pavilhão do pensionato São José, melhorou as intalações para os
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
acdêmicos internos e impriu muitas melhoria na administração do Hospital de Caridade. Exerceu também,
a diretoria do Hospital Juliano Moreira. Enveredou pelo magistério, onde salientou-se, como professor
portador de excelente cultura e aprimorada didática. Na política, in
RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Casos clínicos: observações pessoas (contribuição ao estudo do
diagnostico dos syndromes abdominaes). Pará: Globo, 1936. 27 p.
Nasceu em Belém a 30 de setembro de 1900 e morreu em 1978, Poeta, escritor, médico e político.
Ingressou inicialmente na Faculdade de Odontologia e após concluir o curso, matriculou-se na Faculdade
de Medicina e Cirurgia do Pará, tornou-se médico em 1931. Em 1947 escalou toda a hierarquia de funções
médicas do Hospital da Santa Casa de Misericórdia sendo de sua diretoria a, construção do antigo
pavilhão do pensionato São José, melhorou as instalações para os acadêmicos internos e imprimiu muitas
melhorias na administração do Hospital de Caridade. Exerceu também, a diretoria do Hospital Juliano
Moreira. Enveredou pelo magistério, onde salientou-se, como professor portador de excelente cultura e
aprimorada didática. Na política, ingressou a convite de Magalhães Barata, ocupando a vaga de deixada
por esse político quando ocupou a governança estadual. Tendo vovação intelectual inata, desde cedo
começou a sua produção literária. Escreveu em jornais e revistas, como Guajarina e Folha do Norte. Foi
membro do Instituto Paraenses da História de Medicina, Academia Paraense de Letras. Escreveu:
Contribuição ao estudo da hipertensão, O Que fiz pela Santa Casa.
RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Endocrinologia criminal. Pará; Globo, 1936. 77 p. TheseFaculdade de Direito do Pará.
RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Fogo sagrado. São Paulo: [s.n] 1929. 126 p.
ROCHA, Antonio Candido da, Padre. Sermões. Belém: Officinasa Graphicas do Instituto Lauro Sodré,
1923. v, 125 p.
Nasxceu em Aracati, Ceará a 6 de fevereiro de 1854. Usava o pseudônimo Um Sacerdote. Foi teatrólogo.
Escreveu: As Boas obras: drama; Aviso às moças ou A Meia pataca, entre outros.
ROCHA, Avertano. Aspectos da cominidade luso-brasileiro. Belém: Falangola, 1958. 97 p. Apresentado
no IV Congresso das Misericórdias de Lisboa sob o título: Os Desígnios de Deus na Voz das
misericórdias.
Raymundo Avertano Barreto da Rocha, nasceu em Belém, a 27 de outubro de 1885 e morreu no dia 28 de
outubro de 1960. Belém estudou no Colégio Santos Inocentes e liceu Paraense, no Rio de Janeiro entrou
para Faculdade de Medicina, curso não concluído. Em Recife bacharelou-se em Direito. Em Belém foi
nomeado para exercer umas das procuradorias públicas, simultaneamente foi secretário da Faculdade de
Direito. Reiniciou o estudo de Medicina, interrompido na mocidade, formando-se em 1929. Dedicou-se a
sua nova profissão, especilizando-se em Psiquiatria. Professor de inúmeros colégios secundários de Belém
e fundador do Pará. Foi também professor-fundador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará.
Membro da Academia Paraense de Letras; presidiu o Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro
efetivo do Instituto Brasileiro de História da Medicina e de inúmero Instituto Estaduais de História da
Medicina. Deixou grande obra esparsa, além de alguns livros publicados. Homenagens do Estado e do
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Município lhe foram prestadas com a aposição de seu nome em uma rua de Belém, em uma escola
municipal e estadual em Icoraci, bem como na Biblioteca Municipal de Icoraci.
ROCHA, Avertano. Fragmentos philosophicos. Belém: Imprensa Official do Estado, 1920. 48 p. Theses
(Cadeira de Psychologia, Lógica e Historia da Philosophia) Gymnasio Paes de Carvalho, 1920.
RODRIGUES, Dilke de Barbosa. A Vida singular de Angelim: a Cabanagem. Prefácio de Pedro Calmon.
Rio de Janeiro: Pongetti [1936?]. 207 p. il. retr.
RODRIGUES, João Barbosa. Muyrakytã e os ídolo symvolicos: estudo da origem asiática da civilização
do Amazonas nos tempos prehistoricos. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1899. 2 v. em 1, il. mapa.
Sacramento Blake, v.3, p.359
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1842. Fez o curso do Instituto Comercial, obtendo aprovações distintas e
prêmio em Economia Política. Foi secretário e professor de desenho do Colégio Pedro II e mesmo sem
muito conhecimento, de Ciências Naturais. Por vocação natural dedicou-se ao estudo da Botânica, da
Etnografia e da Antropologia, tornando-se um dos brasileiros mais distintos nessa especialidade.
Incumbido pelo governo imperial de proceder a estudos científicos no Pará e Amazonas, descobriu grande
quantidade de novas espécies de palmeira da região, que haviam escapado das investigações do Dr.
Martins, Dr. Richard Spreice e do zoologista Alfredo Wallace e outros. Procurou obter recurso do
governo para publicar seus importantes descobrimentos, com todos os desenhos ao natural, mas não teve
sucesso. Foi convidado para colaborar em monografia sobre orquídeas em Viena, Áustria. Fez estudos
fisiológicos sobre o curare e seu antídoto, sendo o primeiro a efetuar este estudo. Laureado pela Faculdade
de Ciências Físicas e Naturais e Florença. Fundou e foi diretor do Jardim Botânico do Amazonas. Foi
sócio do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro da Sociedade de Aclimação do Rio de Janeiro, da
Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Agricultura de Marselha, da Sociedade Botânica
de Viena e Edimburg e outros. Cavaleiro da Ordem de São Thiago, do Mérito Cientifica e Literário.
Escreveu: Enumeratio et iconibis illustrairt, Sebastianopolis, 1877-1882, 2 v. obra premiada com a
medalha de ouro pela Academia de Ciências de Paris; Lês Palmiers: observation sur la monographie de
cette famile dans la flora brazileiensis, dentre outras.
RODRIGUES, Theodoro. Pallidos: poesias. Prefacio do Dr. Álvares da Costa. Pará: Imprensa de T.
Cardoso, 1894. xxii, 90 p.
Nasceu na Vigia, Pará a 16 de junho de 1873 e morreu a 20 de outubro de 1912. Poeta, jornalista,
professor, fundador de A Revista. Escreveu: Canções do norte; Obras didáticas.
ROSADO, Antonio Joaquim da Silva. Palavras necessárias. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1921. 93 p.
SALLES, Francisco José de Sousa. Índice chronologico dos governadores e presidente do Pará de 1655
a 1888. Pará: Typ. de F. da Costa Junior. 1888. 29 p.
SAMPAIO, Alberto José de. Alimentação sertaneja e do interior da Amazônia: onomástica da alimentação
rural. São Paulo: Nacional, 1944. 341 p. il. (Brasiliana, 5 Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 238)
Bibli. M. Andrade/ Supl. p. 100
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Botânico brasileiro, nasceu em Campos, Rio de Janeiro em 1881 e morreu em 1946, naturalista do Museu
Naciopnal do Rio de Janeiro no período de 1905-1941, autor de números trabalhos. Escreveu:
Biogeografia dinâmica; Fitogeografia do Brasil, deixou inédito uma Carpologia brasileira, cujos originais
se encontram no Instituto Nacional do Livro.
SAMPAIO, Francsico Xavier Ribeiro de. Diário da viagem: que em visital, e correição das povoações da
Capitania de S. Joze do Rio Negro fez o Ouvidor, e Intendente Geral da mesma. Lisboa: Na Typografia da
Academia, 1825. 115 p.
Gde. Enc. Pot. E Brás, v. 26, p. 887
Bibl. M. Andrede, p. 303
Innocencio, t. 3, p.95
Administrador colonial e explorador português. Nasceu em 1741 e morreu entre 1812 e 1814. Formou-se
em Leis na Universidade de Coimbra. Foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e sócio da Academia das Ciências.
Realizou uma viagem de exploração pelo rio Amazonas e pelo Rio Negro.
SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. Memórias literárias: apresiações e
críticas. Lisboa: Typ. da Empresa Literária e Typographica, 1907. 399 p.il.
Gde. Enc.
Port. e Brás, v. 26 p. 920
Foi o primeiro visconde deste título, fidalfo-cavaleiro da Casa Real, comendador da Ordem Nossa Senhora
da Conceição de Viçosa e da Ordem Acadêmico-Humanitária da Cruz Branca, de Livorno, Itália;
negociante da praça do Pará, sócio da Sosiedade de Geografia deLisboa e da dos Jornalistas e Escritores
portugueses. Nasceu em Pombeiro da Beira, em 1845, casou no Pará, teve dois filhos varões falecidos e
uma filha a qual nasceu no Pará. Colaborou em vários jornais, tendo sido proprietário e redador efetivo do
Globo. Escreveu: O Selo da roda; Maria de Frias; Notas a lápis, dentre outras.
SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. A Mulher: sua infância, educação e
influencia na sociedade. Pará: T. Cardoso [1879?}. 190 p.
Gde. Enc. Port. e Brás. , v. 26, p.920
SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. Uma Viagem ao Amazonas. Lisboa:
Typographia de M. Morreira e Cardoso, 18983. 282 p.
Gde. Enc. Port. e Brás. , v. 26, p.920
SANTA ROSA, Henrique Américo. História do Amazonas. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro
Sodré, 1926. ix, 196 p. These. (História da América)-Instituto Histórico e Geográphico Brasileiro.
Nasceu em Belém, Pará em 1860. Engenheiro, historidor, ensaísta, geógrafo e político. Formou-se em
engenharia civil pela Escola politécnica do Rio de Janeiro. Republicano e abolicionista, desempenhou
importantes cargos no exercício de sua profissão. Foi diretor-geral das Obras Pùblicas e Colonização do
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Pará, chefe da Comissão de Saneamento de Belém. Publicou: Mapa geral do Pará; Belém e a sua
tipografia; História do Pará; Descrição física do Pará; Limites do Amazonas e Pará.
SANTOS, A. Ferreira dos. Duvidas e conjecturas sobre a accentuação tonica de batavo, getudo e incude.
Belém: Imprensa Official do Estado, 1917. 98 [8] p.
SANTOS, Amílcar Salgado dos. A Epopéa do lvz. Manáos: Officinas Graphicas da Papelaria V. Lino
[1928] 32 p il. retrs.
Nasceu em Belém, Pará em 1891, militar e historiador. Publicou vários estudos histórico-militares: A
Batalha de Ituzaingó; A Guerra da independência; A Guerra do Brasil contra a República Argentina em
1837 e as Questões do rio da Prata; e histórico-biográficos: A imperatriz D. Leopoldina.
SANTOS, Araújo dos. Topasios: versos. Pará Typographia Delta, 1915. 128 p.
SANTOS, José Marcos dos. Idealismo em holocausto: elogio histórico. Belém: Of. Gráficas do Jornal do
Brasil, 1944. 118 p. il. retrs.
SANTOS, Soares dos. As Victinas do espalhafato. Belém: Secção Typ. da Livraria Escolar, 1908. 3 t.
SEIXAS, Misael. Estudos e paisagens. Pará: Clássica, 1924. 247 p.
Misael Correa de Seixas, nasceu em Belém em 1880. Jornalista, escritor, professor. Era um intelectual
formado pela Faculdade de Direito de Recife. Membro da Academia Paraense de Letras, cadeira nº2,
patrocinado por Alves da Costa. Publicou várias obras literárias, dentre as quais: Cruzeiros do mar;
Estudos e paisagens. No setor jurídico publicou: Embargos Cíveis, Ação rescisória e outras separatas.
Fundou e foi diretor do jornal. A Ação, que circulou em Belém, diariamnete, nos últimos anos da década
de 1920.
SENIOR, Silvio [Ernesto Mattoso Maia Forte, nasceu a 15 de setembro de 1851 no Rio de Janeiro. Foi
oficial do Corpo de Fazenda da Armada durante a Guerra do Paraguai, funcionária público na antinga
Província do Rio de Janeiro, secretário da Comissão de Estudos da Estrada de ferro Madeira Momoré,
vice-cônsul do Brasil na Guiana Inglesa, oficial de gabinete do governador do Pará, membro do Conselho
Superior de Instrução deste estado. Escreveu: O Cruzeiro; Micromante: Do Rio de Janeiro ao alto
madeira, etc.
SERRÃO, Benedicto. Nymphéas. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1929. 80 p.
SILVA, Abel Maria da Gama. Tratamento das metrites. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de
Rodrigues, 1895. 33 p. (Cadeira de Clìnica Obstétrica e Gynecologica) – Faculdade de Medicina e
Pharmarcia do Rio de Janeiro, 1894
SILVA, Augusto Freire. O Acautelador dos bens de defuntos e ausentes, vagos e do evento. Pará: C.
Seidl, 1868. xiv, 239 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Sacramento Bleke, v.1, p. 358
Nasceu em São Luís do Marnhão, em 1836. Após alguns setudos sobre Humanidades, mudou-se para Rio
de Janeiro onde estudou taquigrafia. Em São Paulo, exerceu o cargo de professor no colégio Ipyranga,
matriculo-se no curso jurídico, em que se formou em 1862, exercendo em seguida a magistratura como
juiz municipal. Fundou um colégio em Santos e outro em São Pailo, fechando-os por causa de epidemias.
A obra referenciada foi escrita quando o autor exercia o cargo de juiz municipal da comarca de Limeira.
SILVA, Bernardo da Costa e. Viagens no sertão do Amazonas: do Pará á costa do mar Pacifico pelo
Amazonas, Bolívia e Peru. Porto: Typ. de A. J. de Sousa e Irmão, 1891. 374 p.il.
SILVA, Curcino. Sarçaes: poemas d’alma, poemas do amor, poema da vida. Belém: Typ. da Livr. Escolar,
1916. 85 p.
Curcino Loureiro da Silva. Nasceu na cidade de Muaná, Pará a 8 de janeiro de 1890 e morreu a 24 de
julho de 1975. Formou-se em Direito no ano de 1916. Sua vida pública iniciou-se como auxiliar da Folha
do Norte, foi promotor público da Comarca de Xingu (1917); juiz substituto de Igarapé-Miri (1918); juiz
de Direito de Afuá, Xingu e Vigia desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Membro efetivo do
Tribunal Regional do Pará (1932-1935). A vocação literária despontou muito cedo, através da imprensa
diária, publicação de livros e sua eleição para a Academia Paraense de Letras, a qual ingresosu pelo livro
de versos Sarçaes.
SILVA, Jeronymo Thomá da. Carta pastoral sobre as obras e sagração da cthedral da diocese. [S.l.:
s.n][1892?]. 47 p.
Sacramento Blake, v.3, p. 310
Nasceu em Sobral, Ceará a 12 de junho de 1849, filho de João Thomé da Silva e irmão do doutor João
Thomé da Silva, presbítero secular, doutor em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana de
Roma, bispo do Pará e arcebispo da Bahia. Escreveu: Manual philosophico; Compendio de rhetorica;
Oração fúnebre; Discurso fúnebre, Carta pastoral saudando aos seus diocesanos no dia de sua
sagração; Carta pastoral por ocasião de sua transferência da Sé episcopal do Pará a Sé metropolitana
de S. Salvador da Bahia.
SILVA, Joaquim Caetano da. L’ Oyapoc et L’ Amazone: question brésilienne et française. Paris: L.
Martinet, 1861. 2t.
Innocencio, t.12, 5º supl, p.30
Nasceu em Serrito, depois vila e cidade de Jaguarão, Rio Grnade do Sul. Historiador, diplomata e
professor brasileiro. Muito concorreu para a solução a favor do Brasil, na questão do Amapá, com sua
importante obra L’ Oyapoc et l’ Amazone. Aos 16 anos foi para a França, formando-se em medicina na
Faculdade de Montpellier. Professor de gramática portuguesa, retórica e grega no Colégio Pedro II. Em
1851 voltor à Europa, encarregado de negócios do Brasil nos Países Baixos. Foi também diretor do
Arquivo Público e inpetor geral de Instrução, tendo falecido em Niterói a 28 de fevereiro, jácego.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
SILVA, M. Marinho. O Caboclo da Amasónia ou O Amigo do Caboclo. Pará: carioca, 1931. 36 p.
SILVA, Severino. Sebnhores & escravo. Pará: Clássica, 1928. 241 p.
Severino de Araújo Silva, nasceu a 9 de agosto de 1886 e morreu em 1958. Bacharelou-se na faculdade de
Direito do Pará. Foi jornalista da Folha do Norte, onde publicou suas primeiras poesias, e na revista Belém
Nova. Ingressou a Academia Paraense de Letras. Ganhou o titulo de Príncipe dos Poestas Paraenses.
Participou da funadação da Associação de Imprensa do Pará. Foi diretor da Biblioteca Pública. Publicou,
As Sombras do Caminho: poesias e deixou inéditos os seguintes livros: Roteiros do espírito: ensaios;
Figuras de Machado de Assis, estudou crítico; Visão da obra de Lima Barreto; A Grande Viagem:
romance e A Vida Serena: poesias.
SILVA FILHO, Ovídio Ferreira da. Escravonetas: posias. Pará: Typographia de A. Silva, 1898. xiii, 158
p.
SIMÕES, Fulgencio Firmino. Município de Alemquér: seu desenvolvimento moral e material e seu futuro.
Estudos históricos e geographicos. Belém: TYP. E Enc. da Livraria Loyola, 1908. 200 p.
Político brasileiro (séc. XIX). Presidiu ao governo de Goiás, 1887-1888, em ambiente tumultuado por
entre conservadores e liberais.
SOARES, Aloysio Alexandre. Centenários literários de 1947. Belém: Amazônia, 1947. 53 p.
Nasceu em Belém no dia 28 de outubro de 1915 e morreu em 25 de fevereiro de 1980. Estudou no
Colégio Moderno e diplomou-se na Faculdade de Direito do Pará. Empresário, sócio da firma A. Soares
Cia.ltda. Até o ano de 1949, quando ingressou no banco da Amazônia, instituição em que aposentou.
Integraram várias peças, escritas desde 1946: A Pecadora; Duas vidas; Um Destino; O Grande enigma; A
Estátua que fala; O Inventor do comunismo etc. Recebeu muitas medalhas e condecorações em vida.
Muitos de seus trabalhos estão dispersos pelos jornais de Belém. Foi membro da Academia Paraenses de
Letras.
SOARES, Aloysio Alexandre. Paginas literária. Belém: Amazônia, 1948. 90 p.
SOCIEDADE DE ESTUDOS PARAENSES. Estatutos. Belém: Typ. do Diário Official, 1893.
SODRE, Emmanuel de Almeida. Sentenças. Rio de Janeiro: Typog. Do Jornal do Commercio Rodrigues,
1930. 111 p.
Emmanuel de Almeida Sodré, nasceu no Pará em 1888. Filho do republivcano histórico do Pará Lauro
Sodré, iniciou seus estudos em Belém, fez o secundário do Rio de Janeiro. Em 1911, colou grau de
bacharel em Direito. Iniciou sua vida pública como promotor no Rio de Janeiro, tendo servido durante
cinco anos, nas comarcas de Angra dos Reis, Capivari e Rio Bonito. Com a eleição de seu pai (pela
segunda vez) ao Govrno do Estado do Pará, retornou a Belém, desempenhando as funções de chefe de
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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gabinete. Retornou ao Rio de Jneiro exercensdo a Advocacia. Após concurso, aprovado em 1º lugar
ingressou na magistratura do antigo Distrito Federal, hoje estado do Rio de Janeiro. Ali percorreu todas as
etapas da carreira, tendo chegado a desembargador e escolhido, por unanimidade, para alto cargo na
direção do Tribunal e Justiça. Escreveu: Compêndio da Ciências das financias, discurso como erador
oficial da turma; Coletânea de acordões do Tribunal do Pará; Coletânea de acordãos de diversos
Tribunais a Republica.
.
SODRÉ, Lauro. Crenças e opiniões. Belém: Typ. do Diário Official, 1896. 262 p.
Sacramento Blake, v. 5, p. 291 (edição 1897)
Nasceu em Belém do Pará a 17 de outubro de 1858. Militar, político e estadista. Foi nomeado por
Benjamin Constant, após a proclamação da República, seu oficial de gabinete. Em seguida, o Pará elegeuo para a Assembléia Nacional Constituinte, reunida para redigir a Carta Republicana. Eleito primeiro
governador constitucional do Pará, asumiu a chafia em 24 de junho de 1891. Foi eleito Senador da
República, apontado pela oposição, não foi eleito. Governou pela segunda vez o Pará, de 1912 a 1917.
SODRÉ, Lauro. Palavras e actos. Belém: Typ. do Diário Official, 1896. 262 p.
SOLENNE, Agapito. Entre o rapé e o paraty...Pará: Typ. da Papelaria rio Branco, 1916. xvii, 174 p.
SOUSA, Genaro Ponte. Accusando o sr. Barata!. Rio de Janeiro: [s.n.] 1935. 52 p. retr.
Nasceu em Belém do Pará em 1894, advogado, jornalista, político e teatrólogo. Formou-se em Direito
pela Faculdade do Pará. Foi promotor público, curador Geral de Órfãos, Ausentes, Interditos e Massas
Falidas, no Estado do Pará, procurador-fiscal da fazenda, secretário do interior e justiça, chefe do
contencioso da Prefeitura de Belém e deputado federal. Escreveu as revistas: Tapioca, 1 ato, contendo
versos de Elmo de Queirós e música de Mendo Luma; Disfarça e passa, 2 atos, com Dejard de Mendonça
e música de Verdi de Carvalho; entre outras. Teve atuação destacada na política paraense, antes do Estado
Novo.
SOUSA, Leopoldo. Sombras. 2ed. melhor. Pará: Guajarina, 1926. ix, 82 p. il. retr.
Falecido no Pará a 23 de junho de 1897, pertenceu á Associação de Letras Mina Literária, Azougue ali era
o seu nome de guerra, e foi um dos fundadores do Centro Literário Amazônico, em Belém. Deixou grande
produção esparsa.
SOUSA, Alves de. Equatoriaes: versos. Belém: Secção d’ A Província do Pará, 1904. 55 p.
Nasceu na Vigia a 12 de novembro de 1882. Poeta e jornalista. Surgiu adolescente, em Belém como uma
da mais vigorosa personalidade de sua geração. Conquistou no jornalismo um nome glorioso. Foi redator
de A Província do Pará. Trasferiu-se para o Rio de Janeiro, tornou-se ali uma das figuras mais dinâmicas
do jornalismo, alcançando singular relevo como diretor de O País, jornal que marcou época nos anos
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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políticos do Rio de Janeiro e que foi empastelado após o sucesso da revolução de 30. Desgostoso e
arruinado, aceitou a oportunidade que Orlando Dantas lhe ofereceu na radação do Diário de Noticias.
Morreu com modest redator daquele matutino carioca. Como poeta, ainda em Belém, em 1904, o volume
Crepusculários, que teve larga repercussão. Deixou ainda muitas poesias esparsas, bem como alguns
trabalhos dramáticos de merecimento.
SOUZA, Carlos Barros de. Arco-Iris: contos e phantasias. Belém: Paraense, 1913. 101 p.
SOUZA, Daniel Coelho de. Tobias Barreto: palestra proferida na Faculdade de Direito de Pará em
comemoração ao primeiro centenário de nascimento de Tobias Barreto, sob o patrocínio da revista “Terra
Imatura”. Belém: Comtemporaneo, 1943. 24 p.
Daniel Queima Coelho de Souza, escritor paraense, nasceu em Belém, em 29 de novembro de 1916.
Ingressou na Faculdade de Direito no ano de 1933. Foi jornalista da Folha do Norte e O Imparcial.
Colaborou nas revistas Terra Imatura; Novidade e Dom Casmuro. Professor catedrático da Faculdade de
Direito da universidade do Pará; professor adjunto da Faculdade de Filosofia da mesma Universidade;
representante do Ministério do trabalho no Conselho Executivo da SUDAM; exerceu vários cargos
públicos. Membro da Academia paraense de Letras, titular da cadeira nº. 35, que teve como patrono a
Santa Helena Magno. Escreveu: Interpretação e democracia; Novos ideais; Problemas de direito moderno;
Aspectos do problema de defesa das constituições e pareceres.
SOUZA, Francisco Bernardino de. Lembranças e curiosidades do Valle do Amazonas. Pará: Typ. do
Futuro, 1873. 328 p.
Sacramento Blake, v. 2. p. 410
Nasceu na cidade de Itaparica, na Bahia a 29 de janeiro de 1834. Presbitero secular, cujas ordens
receberam do venerado arcebispo D. Romualdo. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1860, onde foi
cônego da capital imperial, capelão e professor de religião, latim e portugês do Ccolégio Pedro II e lente
de Geografia e Retórica do curso preparatório. Viajou ás prvincias hoje estado do Pará e Amazonas,
percorrendo-as como membro da Comissão do Madeira, encarregado dos trabalhos etnográficos.
Retornou à Bahia, onde continuou a dar-se magistério, foi nomeado examinador sinodal do arcebispado e
admitido ao Histituto Histórico. Foi notável pregador, literato e escritor. Escreveu: Commissão do
Madeira. Pará e Amazonas, O Noticiador catholico: periódico religioso; Compendio de historia universal
por Victor Duruy, traduzida, etc.
SOUZA, H. Inglez de. O Missionário. 2 ed. rev. pelo autor e augm. com um prólogo do Dr. Araripe
Junior. Rio de Janeiro: Laemmert, 1899. 2v.
Sacramento Blake, v.3, p.237 (edição 1888) Dic. Int.
Biog, v.4, p.1371 (edição 1888)
Herculano Marcos Inglês de Sousza, nasceu na cidade de Óbidos, em 1853 e morreu em 1918. Em
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
Belém, estudou no Lyceu Paraense, viajou para Recife e ingressou na Faculdade de Direito, pediu
transferência para São Paulo, para a venerada Faculdade das Arcadas. Foi deputado estadual à
Assembléa de São Paulo; Presidente das Províncias de Sergipe e do Espírito Santo, secretário do
Tribunal de Apelação de São Paulo, diretor da Faculdade de Direito de Rio de Janeiro. Sempré
mostrou pendor pela imprensa e literatura, sua vida profissional e literária foi toda desenvolvida no
sul do país, não sendo muito difundida no Pará, mas quase todos seus romances giram em torno da
Amazônia, de seus costumes, de suas gentes, o que imprime um sabor todo especial à descrição
envolvendo o comportamento das pessoas. Escreveu: História de um pescador (1876); O
Cacaulista (1876); O Coronel Sangrado (1877); Contos amazônicos (1892), escrito com o
pseudônimo de Luis Dolzoni, foi editado com o subtítulo de Cenas da vida amazônica; O Acauan (1880)
publicou na Revista Brasileira.
SOUZA, H. Inglez de Souza. Títulos ao portador no direito brasileiro. Rio de Janeiro: F. Alves, 1898. xii,
540, iv p.
SOUZA, Julio César Ribeiro de. Navigation aérienne. Pará: Typ. Du Diário OfficiaL 1893. ii, 76p.
Sacramento Blake, v.5, p.255 (edição 1882)
Nasceu na cidade de Acará, Pará, em 13 de agosto de 1843 e morreu na cidade de Belém do Pará em 14
de outubro de 1887. Um dos precursores da navegação aérea. No Seminário do Carmo, em Belém, fez
os estudos de humanidades, no Rio de Janeiro estudou na Escota Politécnica. Em 1866 tomou parte,
como voluntário, na Guerra do Paraguai. Em 1869 retorna ao Pará. Já tinha publicado suas primeiras
poesias, quando em 1870, começou a interessar-se pela praticabilidade da navegação aérea. Em 1880, de
acordo com o noticiário de jornais do Brasil "inventara um sistema de balões inteiramente
desconhecido". Em 1881, com uma subvenção do governo, seguiu para Paris, e no mesmo ano, fazia
sua primeira experiência com seu balão denominado `Victória'. Retornou ao Pará e renovou suas
experiências. Desejoso de um balão maior, volta a Paris, onde construiu 'O Santa Maria de Belém'. Em
1884, no Largo da Sé, em Belém, levou a efeito sua grande experiência, porém não foi feliz. O seu
invento, aprovado pelo instituto Politécnico Brasileiro, foi considerado o único, na época, que era
praticável. Como poeta deixou publicado um livro, intitulado Pyraustas. Ao ser inaugurada a nova rodovia
que liga a cidade de Belém a seu aeroporto, batizaram-na com o seu nome,
STEAD, William, BARBOSA, Ruy. O Brasil em Haya: not a sobre a segunda Conferencia.
Os Principaes discursos do embaixador brasileiro. Versão portuguesa de Arthur Bomilcar. 3 ed. augm.
Belém: Typographia da Livraria Bittencourt, 1912. vi, 143 p
Rui Barbosa de Oliveira nasceu na Bahia em 1849 e morreu em Petrópolis. Rio de Janeiro em 1923.
Jurisconsultor, orador, escritor, jornalista e político. Iniciou-se no jornalismo como colaborador do Diário
da Bahia, pugnando pela abolição da escravatura. A notoriedade de Rui Barbosa começou ao ser
publicada a sua tradução (com introdução própria) da obra O Papa e o Concílio, de Doelinger, contra o
dogma da infalibilidade do papa; a introdução-prefácio, mais volumosa do que a obra traduzida „ era
um libelo do tradutor contra a situação no Brasil ante a chamada Questão Religiosa. Elegeu-se
deputado à Assembléia Provincial Baiana; deputado geral, destacando-se na elaboração da reforma
eleitoral (voto direto) e em diversos pareceres emitidos sobre problemas do ensino e sobre o elemento
servil. Desligou-se do Partido Liberal e passou a pregar o regime federativo de governo, com as
correspondentes mudanças das velhas instituições. Com a proclamação da República ocupou os cargos de
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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vice- chefe do governo provisório e Ministro da Fazenda. Elegeu -se senador pela Bahia à
Constituinte de 1890. Disseolvido o Congresso pelo Marechal Deodoro da Fonseca passou à oposição.
Apontado como rebelde, exilou-se primeiro em Buenos Aries, depois em Lisboa e Paris e finalmente
fixou residência em Londres. Voltou ao Brasil exercendo os cargos de senador pela Bailia e vicepresidente do Senado.Representou o Brasil junto à Segunda Conferencia de Paz, em Haia. Disputou com
Marechal Hermes da Fonseca a presidência da República, não sendo eleito; candidato, novamente, à
Presidência da República, desistiu do pleito, declarando em manifesto que o Brasil era ingovernável
após a gestão do Marechal Hermes da Fonseca. Integrou-se a Corte Permanente Internacional de
Justiça. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Filiou-se a um grande número de
agremiações culturais e científicas internacionais. Professor hororário de universidades em
Portugal, Argentina, França e outros países. Sua biblioteca particular foi por muito tempo considerado a
maior do Brasil, hoje acervo principal da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro. Obras
publicadas, entre muitas outras: O Elogio de Castro Alves (1881» José Bonifácio (1887); Swift
(1887); Visita à terra natal (1893); Cartas de Inglaterra (1896); Oração fúnebre a Machado de Assis;
Ora çãodos moços (1920).
STIEVENART, A. O Suicídio de meu filho: Cutimbá Antonio Stiévenart, guarda da polícia
aduaneira' da alfândega desta capital. Pará: Escolar, 1928. 68 p. il. retr.
Arthur Stiévenart, de origem Belga, morreu em Belém a 12 de junho de 1941. Viveu em Belém
desde de 1897. Poeta, jornalista e escritor. Publicou poesias em françês e colaborou nos jornais
paraenses. Dramaturgo, autor de livros didáticos, professor de Matemática e Francês em diversos
estabelecimentos de ensino. Escreveu: La Mon de Pierrot; O Precursor,
SYRO, Publio. Máximas de "Publio Syr0 ". Compendio de sociologia e philosophia pratica.
Traduzidas do latim, original: ao vernaculo pelos pof. Remigio Fernandez e Dr. J. J. da Gama e Silva. São
Paulo: Empreza Graphica da Revista dos Tribunais, 1936. 150 p. il.
TABOAS de cambio sobre Londres: de 17 até 27 1 p pence por mil reis. Pará: C. Wieganodt, 1903.
"não paginado".
TAPAJÓS, Torquato. Estudos sobre o Amazonas: limites do estado. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do
Commercio. Rodrigues, 1896. Pt. 1.
Sacramento Blake,-v. 7, p. 315.
Torquato Xavier Monteiro Tapajós, nasceu em Manaus. Amazonas, a 3 de dezembro de 1853 e morreu
no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1897. Engenheiro, geógrafo e bacharel em Matemática pela
Escola Central do Rio de Janeiro, membro da diretoria da Companhia de Construções Civis; sócio do
Instituto Civil de Engenheiros de Londres, do Instituto Brasileiro, dá Sociedade de Geografia do Rio de
Janeiro e honorário da Academia Nacional de Medicina. Publicou várias memórias sobre projetos de
esgotos nas cidades de Niterói, de Belém do Pará e de São Paulo. Escreveu: Nevoeiros: poesias (1872):
O Rio pude; monographia (1886); Climatologia do Valle do Amazonas (1890); As Correntes do
Amazonas e o phenomeno das pororocas (1886); O Amazonas e a França: questão de limites (1893), etc.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
TAVARES, Alexandre. A Instrucção publica em 1900: resposta ao prólogo da Colleção de Leis e
regulamentos do ensino publicado organizada em 1901 pelo ex-diretor geral, exsecretário do governo e
actual procurador do Estado Augusto Olympio de Araújo e Souza. Pará: [s.n] 1902. 100p.
Alexandre Vaz Tavares, nasceu em Macapá a 8 de agosto de 1858 e morreu a 3 de abril de 1926.
Formou-se em Medicina pela Faculdade do. Rio de janeiro com a tese inaugural sobre Sífilis Congênita.
Foi, em Belém, professor da Instituição Pública quando do 1' governo de Lauro Sodré. Foi, também,
diretor do então Ginásio Paes de Carvalho, médico da saúde pública do Pará e Prefeito de Macapá.
Sendo republicano histórico, distinguiu-se no advento do novo regime, escrevendo a letra do Hino
Republicano Paraense.
TAVARES, Luiz Demetrio Juvenal. Ensino cívico: noções e princípios geraes educação cívica
e direito pratico. Belém: Typ. de P. Barbosa, 1898. 65 p.
Nasceu em Cametá a 21 de junho de 1850, morreu na vila de 'comei a30 de junho de 1907. Descendente,
do que aliás, se orgulhava, de uma família de bandeirantes paulistas, que: atravessando a Província de
Goiás, desceu pelo rio Tocantins e se estabeleceu no furo Tauaré. Estudou, com aproveitamento, no
Seminário de Santo Antônio, obtendo triunfos nas línguas grega e latina, sendo por isso muito
considerado pelo sábio prelado D. Antônio de Macedo Costa. Sempre mostrou pronunciada tendência
para a poesia popular, e a imprensa que o criticou, foi a primeira a confessar ser ele um poeta
verdadeiramente 'nacional. Seu primeiro livro, em versos foi Pirilampos. Foi um dos principaes redatores
da revolucionária Tribuna. Perseguido pela suas idéias livres, em matéria de religião refugiou-se em
Cametá. fundando O Cametaense órgão do Partido Liberal da cidade, exerceu o cargo de promotor
público durante cinco anos. Trabalhou ainda na relação de A Província do Pará e Diário de Noticias.
Mais tarde sob o pseudônimo de `Canuto, o Matuto', escreveu vários contos de costumes paraenses. Tem
publicado os seguintes livros: A Vida na roça: contos; Casos e mais casos: contos; A Vapor e a
cavalo: imprenssões de viagens; A Viola de Joana: versos populares; O Maldito: Lira popular:
panfletos entre outros.
TAVARES, Luiz Derhetrio Juvenal. Musa republicana: homenagem à pátria brazileira no seu dia mais
glorioso. Pará: typ. e Encadernação do Livro do Ouro, 1892. 84
TAVARES, Luiz Demetrio Juvenal. Serões da mãe preta: contos popu1cre para crianças.
Pará: Typouraphia de Alfredo Silva, 1896. 101 p.
Sacramento Blake, v.5, p. 393
TAVERES, Luiz Demetrio Juvenal. Versos antigos e modernos. Pará: •Typ. de A. F. da Costa,
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
,
•
TAVERNARD, Antonio. Femea. Belém: Officinad Graphicas do instituto Lauro Sodré.
1930. 195 p.
Nasceu em Belém a 10 de outubro de 1908, morreu a 2 de maio de 1936, poeta, jornalista e teatrólogo.
Cursava o primeiro ano de Direito, na Faculdade do Pará, quando se manifestou nele o mal de Hansen.
Afastado da sociedade e dos amigos, convivendo com alguns poucos, fiéis e dedicados, amadureceu
precocemente o talento. Poeta da. gente humilde, de sua terra, sua inspiração adquiriu em conteúdo
humano e emocional poucas vezes conseguido por qualquer outro poeta paraense. Plásticos,
espontâneos, contendo sonoridade e ritmo; seus versos, inspirados no folclore regional, são umas
sínteses da emotividade cabocla. Seus versos, inspirados no folclore regional, são umas sínteses da
emotividade cabocla. Seus poemas foram musicados pelo compositor paraense Waidemar Henrique,
tornando-o assim conhecido em todo o país, através de bonitas canções. Foi jornalista, redator-chefe da
revista A Semana. Colaborou em várias publicações do país. Escreveu: Vozes tropicais, poesia (inédito);
Sacrificados; romance (inéditos); e várias peças teatrais; A Menina dos 20.000; A Casa da viúva
Costa; Seringadela; Que tardei; e Parati, todas elas representadas em Belém. A sua obra poética, que
ficou esparsa, foi resumida em 1953 por Georgenor Franco, no volumes intitulados Místicos e
Bárbaros.
TEXEIRA, José Ferreira. Associações ruraes: monographia apresentada ao Congresso de Defesa
Econômica da Amazônia. Belém: Paraense [19--]. 29 p.
Nasceu em Niluaná, ilha de Marajó, a 22 de junho de 1865, morreu em Belém a 26 de agosto de 1944,
magistrado, político e educador. Formado em Direito, pela Faculdade de Recife, foi abolicionista e
republicano, tendo destacada atuação nesses movimentos. Foi deputado e senador, professor
catedrático de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito do Pará, diretor e professor da
Escola de Agronomia do mesmo Estado. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará,
escreveu, além de várias monografias, e ensaio O Arquipélago de Marajó e tese Sindicatos agrícolas.
TEXEIRA, José ferreira. Conclusões das theses VIII; IX, X e XI: Apresentada ao Congressso da
Defesa Econômica da Amazônia. Belém: Typ. da Cosa Editora P. Barbosa, 1913.43 p.
TEMPLUM júris. [S.1}: Typ. Delta, 1917. "não paginado".
TORRES, José Affonso de Moraes. Compendio de philo,sophia racional. Pará: Typ. Mattos, 1852.
2t. em 1.
Sacramento Blake, v.4, p.266
Innocenmcio, t. 12, p. 199
Nasceu no Rio de Janeiro em 1805, morreu em Minas Gerais em 1865, religioso e pensador brasileiro.
Discípulo do Colégio de Caraça, ensinou filosofia em Congonhas do Campo. bispo resignário do Pará, do
conselho de sua ma.gestade o Imperador, comendador da Ordem Cristo, presidente honorário do Instituto
d' África em Paris, membro honorário da Imperial Academia de Belas-Artes, exercendo ainda outros
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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cargos. Publicou: Lições elementares de eloqüência nacional; Carta pastoral; Biographia de Christovam
Colombo; Vocabulário da língua geral; Instrucção pastoral, etc.
TORRES, Miguel Gonçalves. A Igreja romana á barra do evangelho e da história na pessoa de seu
ampeão e o bispo do Pará ou Analyse e refütação do Catechismo para uso do povo pó D. Antonio de
Macedo Costa. Rio de Janeiro: Typ. Aldina, 1879. vi, 410 p.
Nasceu em Minho e morreu em Caldas. Minas Gerais em 1892. Pastor prebiteriano português, radicano
no Brasil. Ordenado pastor (1875) em Rio Claro, São Paulo.
UM DEMOCRATA. [Américo Marques Santa Rosa] Os Successos de junho ou O Ultimo motim do
Pará. Pará: Imprensa de T. Cardoso, 1891. ix, 218 p. •
Nasceu em Salvador no dia 22 de janeiro de 1833 e morreu em Belém no dia 2 de setembro de 1899. Foi
um dos notáveis médicos que viveram no Pará, apresentando longa e apreciável folha de serviços, não
somente á Medicina, como á classe médica prestigiando-a e honrando-a. ajudando a fundar a
Sociedade Médico Famadutica do Pará. Foi nomeado rcirurgião Alferes do Corpo de Saúde do
Exército. Grande parte da atividade médica foi desenvolvida no hospital da então Real Sociedade
Beneficente portuguesa do Pará. Notável educador ganhando por concurso, a cadeira de Gramática
Filosófica da Língua Nacional do Lyceu Paraense, foi nomeado também para a eadeira de Língua
Nacional da Escola Normal. Assumiu por duas vezes o cargo de diretor do Lyceu Paraense. Foi
também um político de destaque, eleito Deputado á Assembléa Provincial (1865 e 1878 a 1880) e
Deputado a Assembléa Nacional, Escreveu em vários peiódicos como O Jornal do Amazonas; O
Tiradentes; O Liberal do Pará; O Democrata. Os artigos que então publicou, revelam qualidades de
liderança, argumentação enérgica e contudente, revelando um pottico bem orientado.
VASCONCELLOS, Santos Estaniáo Pessoa de. Annotações a reforma judiciária do Estado do Pará.
Prefaciado pelO Exm° Sr. Desembargador Augusto de Borborema. Pará Diário Official, 1899. 337, xl
p.
Sacramento Blake, v. 7, p. 195.
Nasceu na cidade de Bananeira, Província da Paraíba, a 13 de maio de 1860, morreu a 31 de dezembro de
1933, em Belém. Formou-se em Direito pela Academia de Recife, regressando á Paraíba, foi nomeado
promotor público, pouco depois foi nomeado juiz de direito de Baião e posteriormente Cametá. Nesse
cargo foi chamando para ser chefe de polícia, cargo que ocupou de 14 de janeiro de 1899 a 21 do mesmo
mês de 1990. Passo então a juiz de direito em Belém, galgando a desembargadoria a 9 de outubro de
1901, permanecendo durante 30 anos até atingir a aposentadoria a 26 de janeiro de 1932.
VASCONCELLOS, Santos Estaniáo Pessoa de. Casos forenses: justificação de voto sobre questões
submettidas ao Tribunal Superior de Justiça do Estado do Pará. Belém: Typ. da Livraria Gillet, 1922.
xiv, 384 p.
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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VERAS, José Alves. Syntehse histórica da formação evolução da língua e litteratura inglesa. Belém:
Instituto Lauro Sodré„ 1929. 171 p. These (Cadeira de Inglês) — Gymnasio Paes de Carvalho.
VERISSIMO, José Alves. Primeiras paginas: viagens no sertão, quadros paraenses, estudos. Belém:
Typographia Guttemberg, 1878. 235 p.
Sacramento Blake, v.5, p. 224
José Verissimo Dias de Manos, nasceu em àbidos, Pará a 8 de abril de 1857 e morreu no Rio de janeiro a
2 de fevereiro de 1916, jornalista, critico historiador da literatura. Fez seus primeiros estudos em
Manaus e Belém. Fez o secundário no Ginásio Paes de Carvalho, matriculou-se na Escola Politécnica, não
concluído o curso. Viajou durante nove anos pela Europa para participar de congressosn científicos e
litarários. Transferiu-se, posteriormente, para o Rio, onde foi um dos fundadores da Academia Brasileira
de Letrs, nomeado diretor da Revista Brasileira, que reunia os maiores nomes da intectualidade de fins do
séculoXIX. Teve, poreém, grande atuação em Belém, fundador que foi de revistas e jornais.
Dedicou-se a estudar detalhadamente todos os aspectos e problemas da Região Amazônica deixando
inúmeros trabalhos. Publicou: Estudos brasileiros; A Introdução Pública no Estado do Pará em 1890; A
Amazônia: os frutos econômicos; Pará e Amazonas, questão de limites; Domingos Soares Ferreira
Penna; A Religião do Tupy-í.,,uranys; Carlos Gomes, etc. Em trabalhos 1887 publicou, na Revista
trimestral do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o t rabalho As Populações indígenas e
mestiças da Amazônia: linguagens, causas e costumes.Porém suas obras máximas foram as que
dedicou á literatura: Estudos da Literatura brasileira,6 volumes e História da Literatura
brasileira,esta publicada em 1919 e reeditada em 1929 e 1954.
VERISSIMO, José. A Educação Nacional. Pará: T. Cardoso, 1890. xxxvi, 181 p. Sacramento
Blake, V. 5, p. 224.
VERISSIMO, José. Interesses da Amazônia. Rio de Janeiro: Typ, do Jornal do Commercio,
de Rodrigues, 1915. 36 p.
VERISSIMO, José. Noticia geral sobre o collegio americano. Nova ed. Acres. Etnen. Pará: Collegio
Americano, 1888. 61 p.
VERISSIMO, José. A Pesca na Amazônia. Rio de Janeiro: Clássica de Alves 1895. 206 p.
(Monographias Brasileiras, 3)
Sacramento Blake, v. 5. p. 224 Bilbl. M.
Andradre/Supl. p. 42.
VERISSIMO, José. Scenas da vida amazônica. Rio de Janeiro: Laemmert, 1899. 375 p.
Sacramento Blake, v. 5, p. 224 (edição 1877)
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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VIANNA, Arthur. As Epidemias no Pará. Pará Imprensa do Diário Official, 1906. iii, 157 p. Mandado
publicar pelo Dr. Augusto Montenegro.
Arthur Octavio Nobre Vianna, nasceu em Belém do Pará no dia 11 de novembro de 1873 e morreu no
Rio de Janeiro no dia 11 de setembro de 1911. Diplomado em Farmácia, estudava Medicina, no Rio de
Janeiro, quando foi surpreendido pela morte. Jornalista, os seus escritos por aí andam esparsos, desde a
Mocidade, bem feito jornal de estudantes, até a Folha. do Norte, de que era, há anos, assíduo e
brilhante colaborador. Ainda estudante, foi nomeado amanuense do Liceu Paraense, prestando para esse
fim brilhante e disputado concurso, mais tarde o governo o prmoveu ao cargo de secretário daquele
estabelecimento. Exonerou-se deste cargo para dedicar-se ao magistério, como hábil explicador de
Matemática e Ciências Naturais. Foi diretor da Biblioteca, conseguindo fazer desta, a qual era um
verdadeiro caos, uma repartição de ordem, digna dos elogios dos mais exigentes ledores. Publicou
as seguintes obras: As Fortificações, ligeira notas sobre a epidemia de febre amarela no Pará; Esborço
histórico da epidemia de Cloleramorbus no Pará; Lista do Governadores do do Pará, desde o capitão
Francisco Caldeira Castelo Branco até o Dr. José Paes de Carvalho, etc.
VIANNA, Arthur. Estudos sobre o Pará: limites do estado. Belém: Imprensa do Diário Official, 18991901. Pt. 1 e 3, il. 2mapa.s.
VIANNA, Arthur. O Instituto Gentil Bittencourt: esbôço histórico. Pará: Typ. e Encadernação
da Instituição Lauro Sodré, 1906. 115p. il. 4 plantas.
VIANNA, Arthur. Pontos de história do Pará. Belém: Empreza Graphica Amazônia, 1919. 76p.
VIANNA, Arthur (Org). Pontos de História do Brasil e do Pará: P. Barbosa, 1900. 125P.
VIANNA, Arthur. A Santa Casa da Misericórdia Paraense: notícia histórica 1650-1902. Pará:
Typographia de A. A. Silva, 1902. ii, 338 p. il.. retr.
VIANNA, João. "A Fazenda Aparecida": romance. Belém: fillangola, 1955. 189 p.
João Rodrigues Vianna nasceu na cidade de Cachoeira do Arari em 1919 e morreu em 1965. Iniciou seus
estudos em sua cidade natal. veio para Belém, onde ingressou no Grupo Escolar Wenceslau Braz e
também no Colégio Estadual Paes de Carvalho. Estudou português, francês e inglês. De Ouvido,
aprendeu a tocar violino e, após, recebeu aulas de teoria e harmonia. Ensinou música a alguns rapazes
e, assim organizou a banda de música 11 de julho e formou o Jazz Bando da Lua. Compôs algumas
músicas, dentre as quais: Boi arisco; Batuque na _fazenda; Mulata dengosa, sendo as duas
primeiras do folclore marajoara. Foi um dos fundadores do Jornal Cachoeira Nova. Empregou suas
atividades no campo i»tectual, atuando, á princípio, no jornalismo, nos trabalhos de redação e
revisão, na Folha do Norte. Foi procurador da Prefeitura de Cachoeira do Arari, eleito para
Assembléia Legislativa, por duas legislaturas consecutivas, assesor parlamentar do governo. Era membro
do Instituto Histórico e Geográfico do Pará; da Associação dos Amigos do Marajó, da Comissão
Nacional do Folclore, da Associação de História e Geografia de Belém e do Conselho Coordenador do
Folclore do Departamento de Divulgação, Turismo e Certames da Prefeitura de Belém, da Academia
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Paraense de Letras. Deixou uma obra inacabada Capitão Colodino.
VIANNA, Joaquim. Elementos da mineralogia. Pará: Typographia e Encadernção da Papelaria
Americana, 1901. 60, iii p.
VIÉGAS, Francisco Leal Uchoa. Efemérides do Coronel Magalhães Barata em 1943. [S.1]: A
Vanguarda [19431. 151 p.
VIÉGAS, Francisco Leal Uchoa (Org.). índice alphabetleo da legislação do Estado do Pará dos
annos de 1897 a 1905. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro sodré, 1925. 117P.
VIEIRA, Albano. Humbral de rosas: versos. Pará: Typ. Delta, 1918. 148 p.
Nasceu em Portugal no ano de 1886yém Belém do Pará no ano de 1918. Foi prosador, poeta, jornalista e
mourejador da vida comercial. Moço, veio para o Brasil, mais precisamente. Belém do Pará. Trabalhou na
redação do semanário Pará Comercial.
VIEIRA, Arthunio. Dona Flor: psychologia duma mulherzinha da pá-virada. Belém: Pará-Tentamem,
1934. iv, 88 p.
Nasceu em Belém a 1 de abril de 1865. jornalista, romancista, poeta e teatrólogo. Em Abaetetuba
fundou o jornal O Commércio, onde publicou muitas de suas produções literárias, inclusive os romances
(em folhetins) intitulados Sulita e Dois Amigos, em 1910. Seus romances foram escritos bem á
gosto da época, cheios de intrig.as, de cansativos diálogos, de situaçães dificeis; romances calcados em
Erugéne Sue. George Onhet, etc. Pertenceu à Associação Cultural Mina Literária, usando, como
nome de guerra, o pseudônimo de Sílex.
WAGLEY, Charles. Uma Comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. Ilustrações de
João José Rescala.. Tradução de Clotilde da Silva Costa. São Paulo: Nacional, 1957. 401 p. il. (Brasiliana,
5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 290)
Bibli. M. Andradesupl. p. 108
WALLAGE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e rio Negro. Tradução de Orlando Torres; prefaciada,
anotada e revista por Basillio de Magalhães. São Paulo: Nacional, 1939 xl, 668 p. il. (BRASILIANA, 2.
Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 156)
Bibli. M Andrade/supl. p.108
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Naturalista e filósofo, nasceu em 8 de janeiro de 1823, morreu a 7 de novembro de 1913. Emitiu,
independentemente de Darwin, a idéia de solução natural, que apresentou à sociedade lineana de Londres
quase simultaneamente com ele. De maio de 1848 a julho de 1852 visitou a Amazonas e o Pará,
colhendo vasto material botânico e zoológico, em companhia do Entomólogo Henry 'Walter
Bates. Suas anotações foram publicadas em 1853 sob o título. A Narrative of travels on the Amazona
and rio negro with na account of the nateve tribes (relato de excursões pelo amazonas e rio
negro com uma descrição das tribos nativas). Escreveu: Palmtreés of the Amazon
(Palmeiras do Amazonas» The Geographical distributiomn of animails (A Distribuição
geográfica dos animais); Natural selection and tropical natere (Seleção natural e natureza tropical)
etc.