Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
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Catálogo de Obras Raras ou Valiosas
Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , ABREU, José Coelho da Gama e Barão de Marajó. A Amazônia: as Províncias do Pará e Amazonas e o governo central do Brazil. Lisboa: Typographia Minerva, 1883. 112 p. Sacramento Blake, v. 4, p. 386 Filho de um oficial da marinha portuguesa nasceu no Pará, a 12 de abril de 1832. Bacharelou-se em Filosofia e Matemática pela Universidade de Coimbra. Sócio da Academia de Ciências de Lisboa, comendador da Ordem de Cristo e da Ordem Portuguesa da Conceição de Villa-Viçosa, administrou a Província do Pará no período de 1879 a 1882, e foi diretor geral de obras públicas. Sua família sofreu muito por ocasião dos movimentos políticos de 1831 a 1835, o que fez que com que seu pai se refugiasse em Portugal, onde ele passou sua infância e fez sua educação literária. Escreveu: Mappa demonstrativo da divisão da Província do Pará em districtos e collegios conforme o decreto n. 1790, entre outras. ABREU, José Coelho da Gama e, Barão de Marajó. Do Amazonas ao Sena, Nilo, Bosphoro e Danubio: apontamentos de viagem. Lisboa: Typographia Universal de T. Q. Antunes, 1874, 1876. 3 t. il. Sacramentos Blake, v. 4, p. 386 ABREU, José Coelho da Gama e, Barão de Marajó. As Regiões amazonicas: estudos chorographicos dos Estados de Gram Pará e Amazonas. Lisboa: Imprensa de L. da Silva, 1896. 404 p. il. 4 mapas. Sacramento Blake, v. 4, p. 386 AGASSIZ, Jean Louis Rodolphe. Conversações scientificas sobre o Amazonas. Rio de Janeiro: Typ. Imp. E Const. De J. Villeneuve, 1866. 70p. Médico suíço nasceu em 1807, em Motier e faleceu em 1873 em Cambridge, Massachusetts, E. U. A. Estudou medicina em Zurique, Heidelberg e Munique, doutorando-se em 1830. Professor em Neuchâtil (1832) tornou-se conhecido no mundo científico por uma monografia sobre peixes fósseis e por um estudo sobre geleiras (1840). Transferiu-se em 1846 para os Estados Unidos, onde se fixou, saindo apenas para excursões científicas, como a que realizou ao Brasil, em 1865-66. A obra que resultou dessa excursão, Voyage au Brésil (1868), escrita em colaboração com sua esposa Elizabeth Cary Agassiz, é das mais importantes para o conhecimento do Brasil no sec. XIX. Deixou vultuosa produção científica, na qual se destaca cerca de meia centena de trabalhos sobre a terra brasileira. / ALBUQUERQUE, Luiz R. Cavalcanti de. Commercio e navegação da Amazonia e paizes limitrophes. Pará: Typ. De F. da Costa Junior, 1891. 46 p. il. 1 mapa. (Estudos Economicos Financeiros) Sacramento Blake, v. 5, p. 462 Nasceu no Pará a 7 de julho de 1847. Cursou a antiga Escola Central do Rio de Janeiro, exerceu várias funções na Fazenda e Tesouraria do Pará. Desempenhou ainda comissões especiais, como a de estudo e Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , colaboração dos tratados de comércio e navegação, celebrados com o Peru e a Bolívia, etc. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Colaborou para vários jornais do Amazonas e do Pará, especialmente para A Província do Pará. ALBUQUERQUE, Queiroz. Átomos: versos. 2. ed. Belém: Bittencourt, 1919. 84 p. il. retr. Luís Queiroz Albuquerque, poeta, jornalista e educador paraense, já falecido. Escreveu: Flôres silvestres; Coroa de espinhos. ALBUQUERQUE, Queiroz. Poemas singelos: versos éditos e inéditos. Belém: Bittencourt, 1918. 99 p. il. retr. ALMANACH PARAENSE. Belém: Typ. e Encadernação do Instituto Lauro Sodré, v. 2, 1906, lxiv [68] 192 p. il. ALMANAQUE DO “PORTUGAL” LUZO-BRASILEIRO PARA. 1918. Pará: Typ. Miranda, v. 1, 1917. 166 p. il. retrs. ALMEIDA, Candido Mendes de. Memorias para a historia do extincto Estado do Maranhão cujo territorio comprehende hoje as Provincias do Maranhão, Piauhy, Grão-Pará e Amazonas. Rio de Janeiro: Typographia do Commercio de B. Braga, 1860. xii, 554 p. Sacramento Blake, v. 2, p. 35 Bibl. M. Andrade, p. 150 Nasceu na Vila do Brejo, no Maranhão, em 1818, faleceu no Rio de Janeiro, em 1881. Bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda, formado em 1839, exerceu o cargo de promotor público, de 1841 a 1842, lecionou no liceu de São Luis, por espaço de 14 anos. Estabeleceu-se depois disto na corte, exerceu o cargo de chefe de seção da Secretaria do Império, passando mais tarde para o de diretor de seção da Secretaria da Justiça e finalmente dedicou-se à advocacia, foi eleito a senador no ano de 1871 pela Comarca da Província do Maranhão. Tornou-se notável por suas idéias contrárias em relação à maçonaria por ocasião da questão religiosa que levou o processo dois bispos do Império, dos quais constituiu-se advogado espontâneo e gratuito com seu colega, o Conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcellos. Foi notáveis jurisconsulto e historiador sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; sócio e presidente da seção da Sociedade de Geografia de Lisboa, no Brasil; de Londres e da de Paris; oficial da Ordem da Rosa, e comendador da de S. Gregorio Magno de Roma. Escreveu: Cartas ao redactor do Publicador Maranhense; Auxiliar jurídico; Os Primeiros povoadores; Primeiros tempos da descoberta do Brazil; Bens da igreja, entre outras. ALMEIDA, Theodoro Figueira de. A Missao americana. Prefacio de Clovis Bevilaqua. 3. ed. Belém: Imprensa Official do Estado, 1918. 123 p. il. retr. ALMEIDA, Tito Franco de. O Brazil e a Inglaterra ou O Trafico de africanos. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1868. 458 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Nasceu em Belém, a 4 de janeiro de 1829 e morreu a 17 de fevereiro de 1899. Notável jurista e orador, jornalista e parlamentar. Figura nacional das mais expressivas, no Império, sobretudo, na firmeza de suas convicções políticas e ânimo combativo. Fez o curso de humanidades em Lisboa. Retornando ao Brasil, formou-se em Direito na Faculdade de Olinda, aos 21 anos; foi nomeado, por concurso, professor do Liceu do Pará; redigiu os jornais O Grão Pará, no período 1853/55; Aurora Paraense, em 1869 e o Jornal do Amazonas. Foi eleito deputado ao Parlamento Nacional; diretor geral da Secretaria do Ministério da Justiça, diretor do Diário do Rio de Janeiro. Foi sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia de Paris. Escreveu: A Igreja do Estado, sob o pseudônimo de Canonista, intervindo na chamada questão religiosa, provocada pelo bispo de Olinda; Biografia de Conselheiro Furtado; Estudos e comentários sobre a reforma eleitoral; A Reforma da constituição entre outros. ALMEIDA, Tito Franco de. A Grande politica: balanço do império no reinado actual. Rio de Janeiro: Imperial Instituto Artístico, 1877. 180 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 ALMEIDA, Tito Franco de. A Igreja no Estado: estudo politico-religioso. Rio de Janeiro: Typografia Perseverança, 1874. 598 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 ALMEIDA, Tito Franco de. Monarchia e monarchistas. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1895. 464 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 MEIDA, Tito Franco de. Ordem do dia. A questão das carnes verdes ou Apontamentos sobre a creação do gado na Ilha do Marajó. Pará: Typ. de Santos e Filhos, 1856. 142 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 ALMEIDA, Tito Franco de. Phase actual do conflicto religioso no Pará com todos os documentos necessários. Pará: Typographia do Liberal, 1880. 410 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 (edição 1880, impressa no Rio de Janeiro). ALMEIDA, Tito Franco de. Processo Maués. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1896. 154 p. il. 2 mapas. ALMEIDA, Tito Franco de. Vinhos artificiaes. Pará: [s.n.] 1892. 72 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 306 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Compendio de analyse moderna: lexicologia e syntactica. Pará: Typ. do Diário Official, 1895. 124 p. Nasceu na Vigia, Província do Pará, e faleceu no dia 09 de julho de 1912, na capital do Pará, educador e poeta paraense, inicialmente da corrente indianista; depois da sertanista. Pertenceu à Associação de Letras Mina Literária, fundada em 1895. Foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, em 1900 e membro da Academia Paraense de Letras, patrono da cadeira nº 39. Colaborou em A Província do Pará e em outros jornais existentes em Belém, assim como na revista Ciências e Letras. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Enlevos poeticos: collecção de versos. Pará: C. Seidl, 1871. 91, 4 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Exercicios de portuguez. Belém: Imprensa Official, 1900. 64 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Grammatica portugueza: curso superior. Pará: Typ. e Encad. de P. Barbosa, 1895. 268 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Miscellanea litteraria: collecção de artigos. Pará: R.L. Bittencourt [18--?] 183 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Monodias: colleção de poesias. Maranhão: Typographia de B. Mattos, 1868. xx, 184 p. Sacramento Blake, v. 2, p. 446 ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Primeira grammatica da infancia. 3. ed. Belém: Typ. e Enc. de P Barbosa [18--?]. 72 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Segunda grammatica da infancia: curso médio. 2. ed. Pará: Typ. de P. Barbosa, 1897. 176 p. ALVES, Francisco Ferreira de Vilhena. Selecta litteraria. 2. ed. Pará: R.-L. Bittencourt, 1900. 95 p. AMANAJÁS, Hygino. Noções de educação civica: para uso das escolas primarias do Estado do Pará. Belém: Typ. do Diario Official, 1898. 120 p. retr. Nasceu em Abaetetuba, Pará e faleceu a 17 de janeiro de 1921. Educador, contista e político paraense. Em Abaetetuba fez seus estudos primários, completando os secundários no Seminário Episcopal, sob as vistas dirigentes do sábio prelado D. Antonio de Macedo Costa. Colaborou no seminário Estrela do Norte. Fundou e redigiu o Abaetéense. Filiado a antiga escola conservadora, foi eleito por várias vezes deputado à Assembléia Legislativa. As suas idéias evolucionaram com a propaganda abolicionista para a República, sendo eleito deputado, logo após, a Costituinte do Estado, continuou a ocupar esta cadeira com brilhantismo e lealdade política. Sua administração na Imprensa Oficial mereceu os maiores encomios. Autor laureado de várias obras didáticas, dentre as quais destaca-se, por melhor merecimento, a intitulada Alma e coração. Escreveu: Contos e lendas paraenses. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , AMAZONIA: escritorio de emigración de España y las islas Baleares y Canarias al Estado del Pará en la República del Brasil. Galicia: J. Barreras [18--?]. 56 p. il. retrs. ANDRADE, Padua. O Guarda-livros d’algibeira: cincoenta tabellas differentes, algumas notas calculos, com applicação a todos os ramos do commercio. Pará: Typ. Delta, 1909. 61 p. e ANNUARIO DE BELÉM. Em commemoração do seu tricentenario 1616-1916: historico, litterario e commercial. Pará: Imprensa Official, 1915. 206 p. il. retrs. Organizado, em collaboração, por um grupo de intellectuaes, por iniciativa do Eng. Ignacio Moura. ARANHA, Bento de Figueiredo Tenreiro. Obras litterarias de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha: que ao senhor D. Pedro 2º, imperador do Brazil D. e O. João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha. Pará: Typographia de Santos, 1850. 148p. Sacramento Blake, v. 1, p. 397 Nasceu a 4 de setembro de 1769 na vila de Barcelos, antiga comarca do Rio Negro. Faleceu a 11 de maio de 1811. Ainda criança, com sete anos de idade, ficou órfão de pai e mãe, sendo entregue a um tutor, que deu-lhe apenas a instrução primária e ia colocá-lo na lavoura, quando procurou seu padrinho o arcipreste e vigário geral José Monteiro de Noronha, que em combinação com o juiz respectivo o recolheu ao Convento de Santo Antonio. Ali estudou o secundário, não podendo como seu desejo, ir a universidade de Coimbra por terem sido seus bens que herdara de seu avô, seqüestrados pela fazenda real. Foi nomeado alferes de milícias e diretor dos índios de Oeiras, mais tarde nomeado capitão de caçadores e escrivão da nova alfândega, sendo exonerado por calunias e perseguições. O Conde dos Arcos, inteirado da situação quando assumiu o governo deu-lhe o lugar de escrivão da mesa grande do Pará no qual foi confirmado pelo príncipe regente, dom João. Literato e poeta escreveu: Melizo; Ode ao general Manoel da Gama Lobo de Almeida; Soneto a mamelluca Maria Barbosa; Ode horaciana ao governador e capitão general Martinho de Souza e Albuquerque; dramas, idílios, odes e outras composições poéticas, discursos e alegorias dramáticas. ARARY, Antonio Lacerda de Chermont, Visconde de. O Visconde de Arary ao publico e aos seus amigos. Pará: Typographia do Diario do Gram-Pará de F. C. Rhossard, 1872. 23 p. Coronel, Barão e Visconde de Arari. Como 1º vice presidente do Pará, dirigiu a Província de 28 de janeiro de 1866 a 27 de outubro do mesmo ano. Posteriormente exerceu as mesmas funções nos seguintes períodos: 9 de abril de 1867 a 1 de junho de 1867 e 6 de agosto de de 1867 a 29 de setembro de 1868, já então com a patente de general e nobreza aumentada para visconde. ARAUJO, Heraclides Cesar de Souza. Lazaropolis do prata: a primeira colonia agricola de leprosos fundada no Brasil. Belém: Departamento Nacional de Saúde Publica. Serviço de Saneamento e Prophylaxia Rural no Estado do Pará; Empreza Graphica Amazonia, 1924. 186 p. il. Nasceu no Paraná no ano de 1886, e morreu no Rio de Janeiro em 1962. Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1912, ingressou no Instituto Osvaldo Cruz, onde permaneceu até pouco tempo antes de sua morte. Foi designado perito da Organização Mundial de Saúde. Foi vice-presidente da International Leprosy Association. Granuloma, venério e lepra sempre foram seus temas preferidos, tento Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , publicado cerca de duzentos trabalhos originais, destacando-se volumes sobre a história da lepra. Em um esboço da geografia médica, estudou problemas de profilaxia rural de seu estado natal. Aproveitando os progressos da microscopia eletrônica, estudou à sua luz o Mycobacteríum leprae murium. ARAUJO, Heraclides Cesar de Souza. A Lepra: modernos estudos sobre o seu tratamento e prophylaxia, propaganda sanitaria. Belém: Departamento Nacional de Saude Pública. Serviço de Saneamento e Prophylaxia Rural no Estado do Pará; Typ. do Instituto Lauro Sodré, 1923. 102 p. il. ARAÚJO, Heraclides Cesar de Souza. A Prophylaxia rural no Estado do Pará. Belém: Departamento Nacional de Saúde Publica. Serviço de Saneamento e Prophylaxia Rural no Estado do Pará; Typ. da Livraria Gillet; 1922. V. 1. il. Publicação destinada a’ Commemoração do Centenario da Independencia. V. liv. cat. ARAUJO, José Paulo de Figueirôa Nabuco. Legislação brazileira ou Collecção chronologica das leis, decretos, resoluções de consulta, previsões, etc., etc., do Imperio do Brazil, desde o anno de 1808 até 1831 inclusive, contendo: além do que se acha publicado nas melhores collecções, para mais de duas mil peças ineditas. Rio de Janeiro: J. Villeneuve, 1836. T. 1, 2, 3, 7. Innocencio, t. 5, p. 87 Sacramento Blake, v. 5, p. 113 Nasceu em Belém do Pará, a 28 de janeiro de 1796, morreu no Rio de Janeiro, a 2 de dezembro 1863, filho do desembargador José Joaquim Nabuco de Araújo e dona Maria Esmeria de Barbuda e Figueirôa, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra; fidalgo da casa imperial; Ministro do Supremo Tribunal de Justiça; comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem da Rosa e da do Cruzeiro; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, exerceu vários cargos da magistratura. Escreveu: Cathecismo ou Livro dos meninos; Providenciais lembradas ao conselheiro intendente geral da polícia pelo seu ajudante, etc; Memória jurídica; Dialogo constitucional braziliense; Guia dos juizes de orphãos, tutores e curadores e de todos os escrivães, etc. ATHENEU BENJAMIN CONSTANT (PA). Estatutos. Belém: Papelaria Americana [19--?]. 21 p. AZEVEDO, Canuto. Histórias da Amazônia. [S.l. : s.n.] 1957. 121 p. Canuto da Costa Azevedo, nasceu em Afuá na ilha de Marajó, Pará em 19 de janeiro de 1889, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 90 anos a 13 de abril de 1979. Homem de personalidade exemplar, amante dos livros, cultor das belezas da natureza. Fez os primeiros estudos entre Belém e Portugal. O Curso Superior foi realizado no Rio de Janeiro, na Faculdade da Praia Vermelha. Médico, fixou residência e passou a exercer a Medicina em Parnaiba, no Piauí. Depois, mandado buscar pelo seu pai e pelo senador Ferreira Teixeira, atendendo a pedido do governador Dionísio Ausier Bentes convidando-o para intendente de sua terra natal. Além de médico e administrador de escola, era um naturalista e intelectual. Criou e manteve a Escola de Teatro que encenava peças de sabor regional, baseadas no folclore, principalmente durante os festejos de São Francisco e de São Benedito, na sede do município. Criou e manteve o jornal Município de Muaná, veículo de educação sanitária e de cultura em geral. Tornou-se orquidófilo, conhecido como autoridade em toda parte e representava no Pará a revista Orquídeas, trabalho gráfico em policromia. Em laboratório, acompanhava a germinação de Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , sementes e a floração. Sua mulher, usando lupas, reproduzia em aquarela o óvulo e outras fases, frutos do trabalho do marido. AZEVEDO, João Lucio de. Brasil-Bolivia: incidente Acre-boliviano. Pará: Typ. de P. Barbosa, 1899. 62 p. Nasceu em Cascais, em 1855, morreu em novembro de 1933. Chegou ao Pará, a fim de ganhar a vida, trabalhou como caixeiro de uma livraria importante. Estudou e trabalhou sozinho, aprendeu as línguas francesa, inglesa, holandesa, italiana e alemã. Na imprensa do Pará, antes de 1892, publicara já cinco estudos históricos, de muito relevo, os quais, melhorados, formaram o seu primeiro livro: Estudos de História Paraense. Foi, sem dúvida um dos melhores cultores da história nacional, à qual devotou 30 anos da sua vida. Foi membro da Real Sociedade de História de Londres, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e .da Academia de Ciências de Lisboa. AZEVEDO, João Lucio de. Estudos de historia paraense. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1893. 251 p. Bibl. M. Andrade, p. 162 Sacramento Blake, v. 3, p. 920 AZEVEDO, João Lúcio de. Os Jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização. Lisboa: T. Cardoso, 1901. 152 p. Gde. Enc. Port. e Bras., v. 3, p. 920 Bibl. M. Andrade, p. 162 AZEVEDO, José Eustáchio de. Anthologia Amazonica: poetas paraenses. Belém: Typ. da Casa Editora P. Barbosa, 1904. 198 p. Nasceu em 20 de setembro de 1867, e faleceu a 5 de outubro de 1943 em Belém. Poeta e prosador, mais conhecido pelo pseudônimo de Jacques Rola, está entre aqueles vultos do passado que não merecem e nem devem cair no olvido. Pode-se dizer, sem causar nenhuma impressão de exagero, que foi o centro de gravitação de uma corte de escritores e poetas da primeira metade deste século. Foi um dos fundadores da da Associação Mina Literária, instalada em Belém no ano de 1895, para não chamá-lo de idealizador e realizador daquela confraria ímpar no Brasil . Como ‘Mineiro, adotou o pseudônimo, de uso obrigatório entre os associados, de ‘’ Muriato’. Participou também da formação da Academia Paraense de Letras, fundador e primeiro ocupante da cadeira nº 2 , o que tem como patrono Dom Antônio de Macedo Costa. Publicou: Orquideas; Nevoeiro; A Viúva; Literatura Paraense, entre outros. AZEVEDO, José Eustáchio de. Anthologia Amazonica: poetas paraenses. 2. ed. augm. Belém: J. A. T. Pinto, 1918. 350 p. AZEVEDO, José Eustáchio de. De capa e espada. Belém: J. A. T. Pinto [19--?]. 189 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , AZEVEDO, José Eustáchio de. Duas musas: versos. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1928. 95 p. il. retr. AZEVEDO, José Eustáchio de. A Irmã Celeste: drama em 4 actos, extrahido do romance de egual titulo, de Vieira da Costa, illustre romancista portuguez. Ensaios dramaticos. Belém: J. A. T. Pinto, 1916. 176 p. AZEVEDO, José Eustáchio de. Livro de nugas: letras e farras. Belém: [s.n.] 1924. 228 p. AZEVEDO, José Eustáchio de. Musa eclectica: versos reeditados e ineditos. Pará: Typographia Santos, 1909. 159 p. AZEVEDO, José Eustáchio de. Vindimas: artigos, contos, chronicas. Porto: Companhia Portuguesa, 1913. 308 p. AZEVEDO, Manuel. Atomos: cronicas, topicos, prosa e verso. Belém: Ofs. Grafs. da Revista da Veterinária, 1948-1949. 76 p. AZEVEDO, Raul de. Artigos e chronicas: Pará-Brasil 1893-1894. Porto: Lello & Irmãos, 1896. 230 p. Sacramento Blake, v. 7, p. 101 Nasceu em São Luis, Maranhão, a 3 de fevereiro de 1875, morreu no Rio de Janeiro a 29 de abril de 1957. Romancista, contista, teatrólogo, crítico, ensaísta, conferencista, político. Membro das Academias Amazonense, Marahense, Cearense de Letras; da Mina Literária, Belém,PA, 1895-1899. Pseudônimos, Iberê, Raulim. Fundador de A Gazeta Postal de Belém, Pará, do Rio Negro, O Globo, A Fôlha do Amazonas, do Estado do Amazonas. Fundador e diretor da revista Ocidente de Portugal. Escreveu: Ternuras: contos; Na rua: crônica; A Esmo: crônica; Doutor Renato: romance; Homens e livros: crítica eoutros. BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Biographia de João Sanches Monteiro Baena. Pará: Typographia de Santos e Filhos, 1848. 180, 6 p. Innocencio, t. 1, p. 183 Sacramento Blake, v. 1, p. 235 Nasceu em Lisboa entre os anos de 1781 e 1782, faleceu no Pará a 29 de março de 1850. Chegou a esta província em setembro de 1803, acompanhando o capitão-general Conde dos Arcos, no posto de segundo tenente de artilharia. Dedicou-se ao Brasil como o faria o mais dedicado de seus filhos. Participou à frente dos movimentos que se deram na Província do Pará; abraçou com entusiasmo a independência, e no serviço do império chegou ao posto de tenente-coronel. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz. BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Compendio das eras da província do Pará. Pará: Typ. de Santos e Santos Menor, 1838. 647 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , “A publicação deste livro, de mais de 650 páginas, deu-lhe entrada no instituto histórico, elogiando o mesmo instituto a obra.“ Sacramento Blake, v. 1, p. 235 BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. A Conversão de Philemon, e Ariano: oratório em três actos. Pará: Na Typographia de Santarém e Filhos, 1850. 61 p. Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223 BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Historico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p. Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223 Sacramento Blake, v. 1, p. 235 BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Discurso ou Memoria sobre a intrusão dos francezes de Cayena nas terras do Cabo do Norte em 1836. Maranhão: Typographia da Temperança, 1846. 26 p. Innocencio, t. 8, 1º supl. p. 223 Sacramento Blake, v. 1, p. 235 BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Ensaio corografico sobre a Provincia do Para’. Pará: Typographia de Santos Menor, 1839. xvi, 589 p. BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Memoria sobre o intento, que tem os inglezes de Demerary de usurpar as terras ao oeste do rio Repunuri adjacentes a’ face austral da Cordilheira do Rio Branco para amplificar a sua colonia. Maranhão: Typ. da Temperança, 1846. 26 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 235 BAENA, Antonio Nicolau Monteiro. Bosquejo chronologico da Veneravel Ordem Terceira de São Francisco da Penitencia do Gram-Pará. Pará: Typographia Commercio do Pará, 1878. 88 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 271 Nasceu em Belém a 16 de março de 1833 e morreu a 18 de julho de 1898, filho de Antonio Ladislau Monteiro Baena. Sentou praça no 3º Batalhão de Artilharia, seguindo para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Escola Militar e aí obteve o posto de 2º tenente. Deu baixa no exército, e foi nomeado major comandante do corpo de polícia do Pará. Foi para a Campanha do Paraguai, comandando o 1º corpo de voluntários do Pará , voltou do Rio de Janeiro, para organizar em Belém o 2º corpo. Tento aprendido a arte de tipógrafo, presidiu e reformou a Imperial Sociedade B. Artística Paraense. Extremado político liberal, filiou-se ao partido Republicano, tendo sido eleito em 1890 senador à Constituinte. Reeleito nesse cargo, foi elevado a vice governador do Pará. BAENA, Manoel. Informações sobre as comarcas da Província do Pará: organisadas em virtude do aviso circular do Ministério da Justiça de 20 de setembro de 1883. Pará: Typ. F. da Costa Júnior, 1885. iii, 68 p. Sacramento Blake, v. 6, p. 35 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Manoel Barnabé Monteiro Baena, nasceu em Belém do Pará, a 16 de março de 1833, morreu em 18 de junho de 1898. Filho do tenente-coronel Antonio Ladislau Monteiro Baena, estudou Humanidades dedicando-se ao funcionalismo público, aposentando-se depois da proclamação da Republica. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu: Relação dos presidentes do Pará de 1824 até 1889; Relação dos governadores do Pará no domínio da Republica, etc. BAENA, Manoel (Coord.). Indice alphabetico da legislação da Provincia do Pará (de 1880 a 14 de novembro de 1889). Belém: Typ. do Diario Official, 1895. 204 p. Sacramento Blake, v. 6, p. 35 (edição 1896) BAENA, Manoel (Coord.). Indice alphabetico da legislação do Estado do Pará: (15 de novembro de 1889 a’ 1893). Belém: Typ. do Diario Official, 1894. 112 p. Sacramento Blake, v. 6, p. 35 BANQUETE na inauguração dos trabalhos para a illuminação a gaz, em 19 de outubro de 1863. Pará: Typographia do Jornal do Amazonas, 1863. 38 p. BAPTISTA, Laudelino. Nathercia: polemica entre o auctor e Carlos D. Fernandes a proposito do soneto Nathercia de Luiz de Camões. Belém: J. B. dos Santos, 1904. 92 p. BARATA, Frederico. A Arte oleira dos Tapajó. Belém: Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará, 1950. 47 p. il. (Publicação, n. 2) Jornalista amazonense. Nasceu em Manaus no ano de 1900, morreu no Rio de Janeiro em 1962. Em 1922, foi estudar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, jamais cogitara de jornalismo. Ao manifestar-se a vocação para a vida de imprensa, deixou ele tudo para dedicar-se a ela, não como ofício, mas como sacerdócio. E nunca mais abandonaria o jornalismo. Escreveu em vários jornais: Rio Jornal; Brasil Matutino; O Jornal do Povo; O Jornal. Integra a equipe fundadora da revista O Cruzeiro e participa da criação do Diário do Norte. Reativa o Diário de Notícias de Porto Alegre, dinamiza o Diário de Pernambuco. Contribuiu, em Belo Horizonte, para a modernização de O Estado de Minas. Em Belém, assume a direção do jornal A Província do Pará. É nomeado Superintendente dos Diários e Rádios Associados em toda a Amazônia. Criou em Belém, a Rádio Marajoara e a TV Marajoara. Jornalista completo, tinha todavia inclinação para as artes, ciências e a literatura. Escreveu: Elizeu Visconti e sua época; o capitulo Arqueologia na Amazônia, para o livro Artes Plásticas no Brasil e vários outros, sobre a cerâmica de Tapajós. Foi membro da Association Internationale des Critiques d’Art e da Societé des Americanistes, ambas sediadas em Paris. Em Santarém, no Pará, desenvolveu pesquisas sobre a Arqueologia, conseguindo reunir a maior coleção de cerâmica da região até hoje existente no país. BARATA, Frederico. A Arte oleira dos Tapajó. Belém: Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará, 1953. 9 [7] p. il. (Publicação, n. 6) BARATA, Manuel de Melo Cardoso. A Antiga producção e exportação do Pará: estudo historicoeconomico. Prefácio do snr. Dr. Vieira Fazenda. Belém: G. de Torres, 1915. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , v, 47 p. Bacharel em Direito, jornalista, político e historiador paraense. Nasceu em Belém, em 1841e faleceu a 12 de outubro de 1916. Participou das campanhas abolicionistas e republicanas e foi senador estadual por várias legislaturas. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Pará, da Bahia e São Paulo; patrono de uma cadeira na Academia Paraense de Letras do Pará. Escreveu monografias importantes sobre o Pará: Catálogos de jornais e revistas do Pará, de 1823 a 1908; Primeira loja maçônica do Pará; A Jornada de Francisco Caldeira Castelo Branco, fundação da cidade de Belém e vários artigos na revista do IHGB, especialmente fatos paraenses, t. 77, 1º parte. BARATA, Manuel de Melo Cardoso. Apontamentos para as ephemérides paraenses. Rio de Janeiro: J. Leite [18--?]. 235 p. BARATA, Manuel de Melo Cardoso. Discurso pronunciado em maio de 1889, em São Paulo, ao banquete político offerecido pelos republicanos paulistas a Quintino Bocayuva. Pará: Typ. T. Cardoso, 1889. 30 p. BARATA, Ruy Guilherme Paranatinga. A Linha imaginária: poemas. Belém: Falangola, 1951. 71 p. Nasceu em Santarém, Pará, a 25 de junho de 1920. Cursou o ginásio em Belém, no internato do Colégio Moderno e, ao final, no Instituto Nossa Senhora de Nazaré dos Maristas e, o pré-jurídico, no Colégio Estadual Paes de Carvalho. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Pará desde 1943. Jornalista profissional, atuou principalmente na Folha do Norte, elegeu-se deputado estadual pelo Partido Social Progressista em duas legislaturas. Titular do Cartório do 4º Oficio do Civel e Comercio, sendo nomeado pelo então governador Zacharias de Assumpção, foi afastado das funções pelo movimento político-militar de 1964, que também o aposentou, compulsoriamente, da cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Artes, mais tarde incorporada à Universidade Federal do Pará. Viu-se readmitido a partir da anistia concedida pelo governo do Presidente João Figueiredo, passando a integrar o Centro de Letras , Artes e Comunicação da UFPa. Advogado militante, no escritório do pai que ficou seu com a morte deste, foi o editor do suplemento literário do jornal A Província do Pará e é, por sua vez, paralelamente à atividade poética pela qual é universalmente consagrado, um admirável letrista de música popular em parceria, sobre tudo, com o filho, o melodista Paulo André Barata, um dos melhores do país. Faleceu em São Paulo, dia 13 de abril de 1990. Escreveu: Anjos do abismo. BARREIROS, Tito Livio. A Concessão ford e o governador Dionysio Bentes: collectanea de artigos publicados em defesa do governador Dionysio Bentes, sobre a entrevista concedida a Gazeta de Noticias, do Rio de Janeiro, pelo senador Souza Castro, em torno da concessão ford. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1928. 184 p. il. retr. BARROS, Carlos Marinho de Paula. Muirakitans: poemas do paraíso verde. Illustrados pelo autor; exlibris de C. Paula Barros. Rio de Janeiro: Officinas Graphicas do Jornal do Brasil, 1928. 85 p. il. Bibl. M. Andrade, p .354 Nasceu em Belém, a 17 de janeiro de 1894 e morreu no Rio de Janeiro, a 22 de julho de 1955. Poeta e jornalista, colaborou, ainda em Belém, em vários jornais e revistas. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde publicou alguns dos seus trabalhos. Escreveu uma biografia para Villa-Lobos e foi um dos letristas Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , prediletos do compositor. Traduziu o livreto O Guarani de Carlos Gomes, que foi cantado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1937, durante as comemorações do centenário do nascimento do compositor. Foi membro da Associação dos Artistas Paraenses. Foi também pintor e desenhista. Escreveu: Legendas de Glorias (poemas patrioticos) BARROSO, Justino. Pequeno curso de historia patria: offerecido ao estudo dos meninos das escolas ruraes do Estado. Pará: Officinas Graphicas da Papelaria Americana, 1933. 108 p. BELÉM. Intendente Municipal (1898-1911 : A. J. de Lemos). Album de Belém: 15 de novembro de 1902. Paris: P. Renouard, 1902. 104 p. il. Antonio José de Lemos, político paraense, nasceu em São Luís do Maranhão, em 1843 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1913. Foi na primeira década do século o senhor todo-poderoso do Pará, chefe da oligarquia dominante. Como intendente de Belém, por 12 anos, perpetuou-se na memória do povo, como o maior administrador e urbanista que a capital paraense já conheceu. Fez de Belém a cidade mais bela do país (na época). Encarna um dos períodos mais agitados da história política paraense, somente deixando o poder a custa de um motim popular, insuflado pelos antagonistas , em 1912. Fundou e dirigiu o jornal A Província do Pará, um dos mais bem impressos do país, incendiado pelo povo, naquele ano. BELÉM. Intendente Municipal (1898-1911: A. J. de Lemos). Copias de contractos. Pará: Typ. de P. Barbosa, 1900. 114 p. BELÉM. Intendente Municipal (1914-1917 : A. M. Pinheiro). Catalago nominal de traspassos, ratificações e registro de cartas de datas do municipio de Belem desde 1799 a 1895. [Belém]: Archivo Municipal, 1917. 69 p. BELEM, Furtado. Limites orientaes do Estado do Amazonas: occupação de terras amazonenses pelo governo paraense. Manáos: Typographia da Livraria Palais Royal, 1912. x, 245 p. BELLIDO, Remijio de. Catalago dos jornaes paraenses: 1822 -1908. Pará: Imprensa Official, 1908. 163 p. BELLIDO, Remijio de (Org.). Cartographia: catalogo dos mappas e cartas geographicas da Bibliotheca e Archivo Publico do Pará. Pará: Imprensa Oficial, 1910. 128 p. BELLO, Antonio Cicero Fernandes. Guia de navegação: trabalho baseado sobre as disposições do regulamento para evitar abalroamentos no mar, a que se refere o decreto n. 1988 de 14 de março de 1895. Para uso dos commandantes de navio, pilotos, praticos, praticantes, etc. Belém: Typ. do Diario Official, 1900. 19 p. Nasceu na cidade de Bragança, no dia 18 de maio de 1854. É formado em Ciências Jurídicas e Socias pela Faculdade de Direito de Recife. Foi promotor público em Penedo; Juiz de Direito em Água Branca e Pão de Açúcar, no Estado de Alagoas; no Pará foi juiz substituto da Vigia, deputado em Igarapé-Miri, Juiz de Direito em Curuça e Guamá. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , BELMAR, A. de. Voyage aux provinces brésiliennes du Pará et des Amazones en 1860: précédé d’un rapide coup d’oeil, sur le littoral du Brésil. Londres: Trezise, 1861. 232 p. Bibl. M. Andrade, p. 169 Viajante, autor do livro Voyage aux provinces brésiliennes du Pará et des Amazones en 1860, précédé d’un rapide coup d’oeil sur le littoral du Brésil. Publicado em Londres no ano de 1861. BENJAMIN, André Curcino. Indice ou Repertorio geral das leis da Assembléa Legislativa Provincial do Gram Pará: (1838 - 1853). Pará: Typ. Commercial de A. J. R. Guimarães, 1854. 68 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 79 Natural da Província do Pará, morreu em 1870. Exerceu diversos cargos do funcionalismo público da fazenda, entre os quais o de inspetor da Tesouraria Geral da Província do Amazonas em cujo exercício se achava em 1866, da de Sergipe e da Paraíba. Escreveu: Noções preliminares sobre a natureza dos números e suas diferentes espécies, sobre as quatro operações de aritmética, etc., para uso dos meninos paraenses; Uma Viagem em 1852 à villa de Nossa Senhora de Nazareth da Vigia, antiga aldeia de Uruytá; Apontamentos da legislação e decisões do governo sobre o emprestimo do cofre dos orphãos à Fazenda Nacional (1841-1861) BESSA, Martins. Conferencias: o livro - Theophilo Braga. Belém: Typographia da Livraria Bittencourt, 1911. 62 p. il. retr. BOITEUX, Lucas Alexandre. Marinha imperial versus Cabanagem. Rio de Janeiro: Naval, 1943. 405 p. il. retrs. 3 mapas. Imprensa Nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, a 1881, e morreu no Rio de Janeiro em 1966. Militar e historiador naval brasileiro. Matriculou-se na Escola Naval em 1897, reformou-se a pedido em 1940, no posto de contra-almirante. Colaborou em jornais e revistas do Rio de Janeiro e de outros Estados. Publicou entre outros livros: A Marinha de guerra brasileira nos reinados de D. João VI e D. Pedro I; Pequena história catarinense ilustrada; Efemérides catarinenses; A Marinha imperial na revolução Farroupilha; A Marinha imperial e outros ensaios. BORGES, Ricardo. Castanha e oleaginosas da Amâzonia. Belém: Oficinas Graficas da Revista da Veterinária, 1952. 15 p. Nasceu na vila de Nossa Senhora da Saúde de Itapicuru de Cima, sertão da Bahia em 1886, morreu em 1973. Bacharel em Direito pela Faculdade da Bahia, ardoroso, polemista, participava da acirrada luta política, o que o levou, a aceitar, tão logo formado, o cargo de Juiz substituto em Santa Catarina, sendo, nomeado para idêntica função, na cidade de Faro, no Pará. Deixou a magistratura, desencantado com as atitudes do governo paraense, ingressou no partido da oposição e passou a militar na política. Economista, homem de visão social e administrativa, participou de um Congresso Econômico da Amazônia. Foi eleito deputado estadual em duas legislaturas. Foi juiz substituto de Curralinho, candidatou-se a intendente municipal, imprimindo um grande desenvolvimento econômico no município. Ocupou a Secretaria na Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , capital a convite do intendente Manoel Rodrigues dos Santos, com sua morte, assume a intendência o Dr. Crespo de Castro, sendo Ricardo Borges nomeado diretor da Limpeza Pública, exerceu ainda vários cargos na administração pública. Dentre os inúmeros trabalhos pela imprensa diária, reuniu, em livros, Vultos notáveis do Pará; Vivência Amazônica. BRAGA, Theodoro José da Silva. Apostillas de historia do Pará. Belém: Imprensa Official do Estado, 1913. 83 p. Nasceu em Belém-Pará, a 8 de junho 1872, morreu em São Paulo em 31 agosto de 1953. Pintor, estudou na Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1893, e na Escola Nacional de Belas-Artes. Recebeu prêmio de viagem a Europa, 1899, e aperfeiçoou-se em pintura em Paris, com João Paulo Laurens. Regressou ao Brasil, 1905, quando realizou uma exposição individual. Dedicou-se ao estudo da arte decorativa e procurou na flora e fauna brasileiras e na arte indígena motivos de inspiração para suas obras. Escreveu livros de divulgação da arte nacional: A Arte cerâmica dos íncolas da Ilha de Marajó; Pela nacionalização da arte decorativa. Pintou: Fundação da cidade de Nossa Senhora de Belém do Grão-Pará; Retrato de Senhora; as telas Anhanguera, Garoa, Borba Gato figuraram no I Salão Paulista, 1934 e o Périplo Máximo de Antônio Rapôso Tavares adquirido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo. BRAGA, Theodoro José da Silva. A Fundação da cidade de Nossa Senhora de Belém do Pará: estudos e documentos para a execução da grande téla historica pintada pelo autor e encomendada pelo benemerito intendente municipal de Belém Exmo. Sr. Senador Antonio J. de Lemos. Belém: Secção de Obras d’A Província do Pará, 1908. 94 p. BRAGA, Theodoro José da Silva. Guia do Estado do Pará. Belém: Typographia do Instituto Lauro Sodré, 1916. 198 p. il. mapa. BRAGA, Theodoro José da Silva. Historia do Pará: resumo didactico. São Paulo: [19--?]. 163 p. il. Melhoramentos BRAGA, Theodoro José da Silva. O Municipio de Breves (1738-1910): monographia organisada com o estudo feito sobre documentos Officiaes e obras vulgarisadas. Belém: G. de Torres, 1911. 266 p. BRAGA, Theodoro José da Silva. Noções de chorographia do Estado do Pará. Belém: Empreza Graphica Amazonia, 1919. 632 p. BRASIL. Leis, decretos, etc. Constituição politica do Imperio do Brasil: seguida do acto addcional. Pará: Typ. Commercial de F. da Costa Junior [1834]. 72 p. BRASIL, Amaral. Discurso proferido no acto da collação do grau aos alumnos que concluiram o curso de Sciencias Juridicas e Sociaes na Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará. Belém: Typ. e Encadernação do Instituto Lauro Sodré, 1907. 16 p. BRASIL, Antonio Augusto de Carvalho. Origem do universo atravéz da fisica. Belém: Gillet, 1933. 40 p. Tése (Cátedra de Ciencias Fisicas e Naturais) - Ginasio Paraense. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , BRASIL, Raymundo Pereira. O Rio Tapajós na exposição nacional de borracha de 1913 no Rio de Janeiro. Itaituba: [s.n.] [1913?]. 105 p. il. 1 mapa. Maranhense, nascido na década de 1870, jovem veio para a Província do Pará, fixou-se no Município de Itaituba, tornou-se proprietário de muitos seringais na região do Tapajós, enricou. Intendente municipal de boas obras; em Belém, tinha conceituada firma comercial e exponência social; alta visão administrativa, amou Tapajós e Pará. Foi o seringalista na Amazônia de mais senso sobre a economia da borracha, na sua época de opulência e imprevidência. Denunciou a catástrofe que arrastara a borracha e a região. Estudioso da economia da Amazônia, a debatia na imprensa, livros e conferências e como deputado estadual. Confirmou as pesquisas de eminentes naturalistas da existência de guaraná no Tapajós. Com a catastrófica queda da borracha, entregou-se ao seu programa de divulgação da Amazônia, transferindo-se ao sul do país, onde faleceu, com o pensamento e coração no Pará, seu amor. BRASIL, Raymundo Pereira. Os Sertões do Rio Tapajós. Pará: Seção de Obras d’A Província do Pará, 1910. vii, 318 p. il. retrs. BRASIL SEGURADORA E EDIFICADORA. Estatutos da sociedade anonyma: fundada em 14 de junho de 1910 e autorisada a funccionar por decreto do governo federal, n. 8229 de 15 de setembro do mesmo anno. Pará: Officina Typogr. de A. Facióla, 1911. 30 p. BREVE monografia sobre o seminario Arquiepiscopal de N. Senhora da Conceição de Belem por ocasião da sua reabertura a 15 de março de 1933. Pará: [s.n.] [19--?]. 62 p. BRITO, José F. de. Cisco da praia: versos de reminiscencia e saudade. Belém: Oficinas Graficas da Revista da Veterinaria, 1946. 60 p. ret. BRITO, Paulino de. Brasileirismos de collocação de pronomes: resposta ao snr. Candido de Figueiredo (artigos publicados no Jornal do Commercio -1908). Rio de Janeiro: Viuva Azevedo, 1908. 60 p. Paulino de Almeida Brito, nasceu em Manaus, a 9 de abril de 1858, e faleceu em Belém, em 1919. Filho de Paulino de Brito e de D. Ricarda de Almeida Brito. Formado em Direito pela Faculdade de Recife, sendo por muitos anos professor da Escola Normal do Pará. Escreveu: Dolores; O Homem de serenatas. BRITO, Paulino de. Cantos amazonicos: poesias. Pará: A. Silva, 1900. xxx. 286 p. BRITO, Paulino de. Collocação dos pronomes: artigos publicados na Provincia do Pará (1906 - 1907). Paris: Aillaud, 1907. 72 p. BRITO, Paulino de. Grammatica complementar da lingua portugueza. 7. ed. corr. melhor. Pará: Papelaria Suisso, 1928. vii, 137 p. BRITO, Paulino de. A Grammatica do professor. [S.l. : s.n.] 1908. 43 p. BRITO, Paulino de. Historias e aventuras. Lisboa: T. Cardoso, 1902. 275 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , BRITO, Paulino de. Noites em claro: poesias diversas. Com um prefácio por Marques de Carvalho. Pará: Typ. D' A Província do Pará, 1888. viii, 116 p. Sacramento Blake, v. 6, p. 353 BRITO, R. de Farias. Finalidade do mundo: estudos de philosophia e teologia naturalista. Belém: Imprensa Official, 1903. Pt. 3. Raimundo de Farias Brito, nasceu em São Benedito, Ceará a 24 de julho de 1862, usava o pseudônimo Marcos José. Formado em Direito pela Faculdade de Recife. Foi nomeado em 1885, promotor de Viçosa, Ceará; removido, a pedido, para Aquirãs, Ceará. Convidado pelo Presidente Caio Prado foi secretário, com a morte do Presidente deixou o cargo e foi para o Rio de Janeiro. Assistiu à Proclamação da República e publicou o livro de versos Cantos modernos. Candidatou-se a deputado federal, foi secretário do governo do Ceará. Transferindo-se para Belém, onde foi nomeado 3º promotor público. Em 1909, retornou ao Rio de Janeiro e se submeteu ao concurso de Lógica no colégio Pedro II, classificado em 1º lugar, não foi nomeado, sendo Euclides da Cunha o 2º colocado, escolhido pelo governo. Com o assassínio de Euclides, logrou ser nomeado para a vaga. Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, patrono da cadeira n.º 31. Escreveu: Pequena história: ligeiro apanhado sobre os fenícios e hebreus, com que concorreu ao concurso de História do Liceu do Ceará; A Verdade como regra das ações: ensaio de filosofia moral como introdução ao estudo do Direito, entre outras. BUARQUE, Manoel. O Amapá Altamira, Pará, em 1923. Belém: Papelaria Suisso, 1925. 98 p. BUARQUE, Manoel. Recordações do Xingú. Belém: Papelaria Suisso, 1940. 80 p. CACCAVONI, Arthur. Album descriptivo amazonico. Genova: F. Armanino, 1899. V. 2., il. CACCAVONI, Arthur. Album descrittivo annuario dello stato del Pará 1898: destinato esclusivamente agli stabilimenti finanziarî, industriali commerciali ed ai signori viaggiatori. Genova: F. Armanino [1898?]. 95 p. il. CACCAVONI, Arthur. O Pará commercial. [S.l. : s.n.] 1900. 117 p. il. CAMARÃO, Adalcinda. Baladas de Monte Alegre: poemas. Pará: Imprensa Oficial, 1949. 71 p. Adalcinda Magno Camarão, nasceu no estado do Pará a 18 de julho de 1920. Estudou em Belém onde desenvolveu todo o seu trabalho cultural. Poetisa da Amazônia. Membro da Academia Paraense de Letras do Pará . Laureada várias vezes. Esposa do romancista e cineasta Líbero Luxardo. Escreveu: Entre espelhos e estrelas; Vidência; Folhas e muitos trabalhos esparsos em revistas e jornais de Belém. CAMPOS, Americo de. Noções geraes de hygiene. [Belém]: P. de Oliveira, 1912. 207, iv p. Estudioso de assuntos amazônicos. Pertencia ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará, de onde era membro da Comissão de revista. Escreveu: Climatologia do Estado do Pará; O Município de Souzel, de parceria com Lindolpho Abreu. 82 Campos, J.B.G.09 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , CAMPOS, João Baptista Gonçalves. Apologia de João Baptista Gonçalves Campos. Rio de Janeiro: Typographia do Diario, 1824. 30 p. Nasceu na cidade de Acará, em 1728 e morreu em Barcarena, a 31 de dezembro de 1834. No Seminário Episcopal de Belém estudou as matérias do sacerdócio, tomando ordens sacras a 08 de junho de 1805. Quatro anos depois era nomeado beneficiado para em, 1815 ser elevado para cônego subdiácono. Revolucionário paraense, guia ideológico da Cabanagem, e cérebro pensante deste grande movimento, como também de todas as revoltas, de caráter eminentemente nacionalista que ocorreram no Pará, no conturbado período de 1821 a 1835. Deste moço revelou ser adepto às idéias largas, agindo de maneira a salientar as suas tendências ultra-liberais; e assim tomou parte ativa em todos os movimentos políticos e revolucionários, tendo sido preso várias vezes. Seu nome foi dado a uma das importantes praças de Belém. CAMPOS, Leandro Ferreira. O Senr. Salustiano Jacintho de A. Pessôa Condennado por injurias ao exinspetor da Thesouraria de Fazenda exctincta do Pará. Pará: [s.n.] 1894. 43 p. CANTO, João do .Perfis: em commemoração ao 31º anniversário d’A Provincia do Pará. Belém: Secção de Obras d’A Provincia do Pará, 1906. viii, 23 p. CARDOSO JUNIOR, Antonio Firmo Dias. O Mandante e o contractante: formulario de procurações e contractos particulares. Belém: T. Cardoso, 1899. viii, 243 p. CARDOZO, Firmo Euzebio Dias. Feridas das articulações e seu tratamento. Bahia: Litho-Typo Liguori, 1886. 56 p. These (Doutor em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia. CARREY, Émile. O Amazonas. Traduzida e annotada por F. F. da Silva Vieira. Lisboa: Typographia do Futuro, 1862. 2 pt. Bibl. M. Andrade, p.194 Escritor e viajante francês. De suas andanças na Amazônia ficou o livro O Amazonas: de viagem, em dois volumes. descrição CARREY, Émile. L’Amazone: huit jours sous l’Équateur. Paris: M. Lévy Frères, 1856. 252 p. Bibl. M. Andrade, p. 194 CARREY, Émile. L’Amazone: huit jours sous l’Équateur. Paris: M. Lévy Fréres, 1860. 252 p. Bibl. M. Andrade, p. 194 (edição 1856) LC 42, v. 25, p. 393 (edição 1856) Samodães, v. 1, p. 177 Biblioteca Nacional - Divisão de Obras Raras CARREY, Émile. L' Amazone: huit jours sous l' Équateur. Nouv. et corr. Paris: M. L. Frères, 1872. 252 p. CARREY, Émile. L’Amazone: les métis de la savane. Paris: M. Lévy Frères, 1857. 327 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , LC 42, v. 25, p. 393 (edição 1856) Samodães, v. 1, p. 177 Biblioteca Nacional - Divisão de Obras Raras CARVALHO, Antonio de. O Congresso politico em 1903. Belém: Secção de Obras d’A Provincia do Pará, 1904. 157 p. CARVALHO, Antonio de. Uma Fazenda mineira: monographia-estudo de uma fazenda modelo. Belém: Typ. do Diario Official, 1899. 206 p. CARVALHO, João Marques de. A Carteira d’um diplomata: commentarios- curiosidades indiscreções. Rio de Janeiro: [s.n.] 1899. Pt. 1. Nasceu em Belém do Pará, em 1866. Com onze anos partiu para Portugal com sua família. Lá estudou humanidades com um tio, varão do alto saber, até o começo de 1881, época em que foi para Paris, onde se aplicou ao estudo das letras. Voltou ao Pará em 1883. Estudou os três primeiros anos do curso jurídico na faculdade do Recife e exerceu em sua pátria o magistério como lente de português no arsenal de marinha e depois foi secretário geral da instrução pública. Acompanhou o Conde d’Eu em sua viagem ao Amazonas, como representante da Província do Pará. Por ocasião da queda da monarquia, foi nomeado secretário do governo do estado de seu nascimento. CARVALHO, João Marques de. Contos do Norte. Belém: A. A. Silva, 1900. vi, 139, 15 p. il. CARVALHO, João Marques de. Entre as nympheas. Buenos Aires: A. Moen, 1896. 174 p. CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Moderna, 1888. 230 p. Sacramento Blake, v. 3, p. 487 CARVALHO, José. D. Barbara 1817 no Ceará: drama em 5 actos, em verso. Belém: Typographia da Livraria Loyola, 1916. 208 p. Nasceu em Crato, Ceará a 11 de fevereiro de 1872, faleceu no Rio de Janeiro a 15 de dezembro de 1933. Escritor cearense, dedicado ao folclore amazônico, teatrólogo, historiador, jornalista. Membro da Padaria Espiritual e do Instituto Cearense; pseudônimo Cariri Braúna. Emigrou para a Amazônia, com espírito muito arguto, observou nossos costumes e coletou nossas lendas. CARVALHO, José. O Matuto cearense e o caboclo do Pará. Belém: Officinas Graphicas Jornal de Belém, 1930. ix, 230 p. il. retr. CARVALHO, José. Questão de limites: com o estado do Amazonas no Município de Faro. Belém: Imprensa Official do Estado, 1919. 34 p. CARVALHO, Oscar de. A Camisa da noiva: novella. Belém: [s.n.] 1929. 32 p. Oscar Pereira de Carvalho, natural de Alagoas, nasceu a 20 de novembro de 1879 e morreu a 17 de abril de 1953. Os estudos das primeiras letras e os preparatórios foram feitos na cidade natal, ingressou na Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Faculdade de Medicina da Bahia, em 1898, doutorando-se ao defender a tese inaugural sobre Anestesia cirúrgica pelas injeções intraraquidianas de cocaína, trabalho original e de grande responsabilidade. Ao fixar residência em Belém, foi nomeado Inspetor Sanitário do Estado; fez parte da equipe organizada por Renato Chaves, função de legista que exerceu por longo tempo; responsável pelo Serviço de Verificação de Óbitos; foi nomeado diretor do Instituto, já denominado de Renato Chaves. Homem de cultura, lecionou por algum tempo na Escola Prática de Comércio e na Escola de Farmácia. Era apaixonado pela música, pelo folclore e pelas letras. Conhecia várias línguas e dominava completamente o alemão. Todos esses laços culturais o encaminharam para a imprensa, não somente a paraense, colaborador permanente da Folha do Norte, do Estado do Pará, das revistas Novidade e Guajarina, além do Pará Médico. Colaborava também, no Correio da Tarde e no Imparcial de Maceió, no Jornal de Notícias e o Regeneração de Salvador, no Jornal do Brasil e no Imparcial do Rio de Janeiro, além de periódicos de outras capitais. Dentre os trabalhos publicados pode-se destacar: Da lepra; Salvarsan 606; Microsifilise Neo-salvarsan 914. CASTELLO-BRANCO, Camillo. Memorias de Fr. Typographia da Livraria Nacional, 1868. 214 p. João de S. Joseph Queiroz. Porto: Innocencio, v. 9, 2º supl. p. 7 Nasceu em Lisboa, em 1826. Escreveu romances, dramas e poesias. Conhecido como um dos nossos primeiros romancistas. É nos romances que mostra mais fecundo gênio e mais elevado talento, chegando alguns dos seus escritos a ser impressos em várias edições. Recebeu a comenda de Carlos III. Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa. CASTELNAU, Francis de. Poissons. In: ___. Animaux nouveaux ou Rares recueillis pendant l’expédition dans les parties centrales de l’Amérique du Sud, de Rio de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 112 p. il. (49 pranchas) “Ouvrage qui a obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie.” V. liv. cat. Nasceu em Londres, em 1812, morreu em Melbourne, Austrália, em 04 de fevereiro de 1880. Dedicou-se ao estudo de história natural. E percorreu, durante cinco anos, os Estados Unidos e o Canadá. Em 1842, foi encarregado pelo governo francês de realizar uma expedição científica às regiões Centrais da América do Sul. O médico que fazia parte da expedição, quando regressava a Lima conduzindo abundante material científico, muitas anotações e coleções de história natural, foi assassinado durante a viagem, ocasionando a perda de toda a carga e, conseqüentemente prejudicou os objetivos visados pela expedição. Ingressou na carreira consular, desempenhou suas funções na Bahia, Cidade do Cabo, Singapura e Melbourne. Apesar da perda de parte das anotações e de material científico, os resultados da sua viagem foram publicados. CASTRO, Antonino Emiliano de Souza. Do reflexo pupillar e seu valor semiotico. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1900. vii, 104 p. These (Cadeira de Clinica Propedeutica) - Faculdade de Medicina e de Pharmacia do Rio de Janeiro, 1899. Nasceu em Belém, a 15 de setembro de 1875, morreu na década de 1940, em Belém. Médico, catedrático de Medicina, deputado estadual e federal, governador do Estado, senador da República, diretor do Instituto de Patologia Experimental do Norte, consultor do Serviço Especial de Saúde Pública da Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Amazônia e da sua Superintendência Nacional. Enfrentou durante sua gestão no governo do estado, a maior crise financeira havida no Pará, causada pela queda da borracha, que arruinou a economia planiciária. Governou até o dia 29 de janeiro de 1925, quando passou o governo para o deputado José Ciríaco Gurjão, que deu posse ao novo mandatário, Dionísio Ausier Bentes, após a Revolução de 1930. Filiou-se à Frente Única Paraense, iniciando a oposição a Magalhães Barata, então Inventor Federal. Teve papel de destaque nos lutuosos acontecimentos de abril de 1935, quando os frenteunistas e dissidentes do Partido Liberal negaram-se a eleger Magalhães Barata governador. CASTRO, Francisco da Silva. Roteiro chorographico (inedito) da viagem, que se costuma fazer da cidade de Belém do Grão-Pará a Villa-Bella de Matto Grosso. Pará: Typ. do Diário do GrãoPará, 1857. 36 p. Sacramento Blake, v. 3, p. 123 Innocencio, t. 3, p. 60 Nasceu na cidade de Belém do Pará, a 21 de abril de 1815. Formou-se em medicina pela escola de Lisboa, exerceu diversos cargos, como o de inspetor de saúde pública e foi, por várias vezes, deputado à assembléia provincial, muito concorrendo para a exposição universal de Viena d’Áustria, pelo que foi elogiado pelo Ministério da Agricultura. Comendador da Ordem da Rosa e e da de Cristo; comendador da Ordem portuguesa deste título e da de Sant’lago do mérito cientifico e literário etc. CASTRO, João da Gama. Amblyopias toxicas. Rio de Janeiro: Typ. e Lith. de M. Maximino, 1888. 43 p. These (Cadeira de clínica ophthalmologica) - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1887. CASTRO, Placido de. Notas ineditas sobre a revolução acreana, escriptas pelo libertador do Acre e Conferencia sobre a vida e a obra do heroe acreano, realisada no Theatro Municipal, a 11 de agosto de 1911, 3º anniversario de sua morte, pelo Dr. Carlos de Vasconcellos. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1911. iv, 120 p. José Plácido de Castro, nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul em 1873, e morreu em 1908. Trabalhou em uma loja de fazenda e, depois, como ajudante de ourives. Sentou praça no 1º Regimento de Artilharia de Campanha, estudou na Escola de Tática e de Tiro do Rio Pardo, de onde retornou ao seu Regimento, no posto de 2º sargento. Aluno da Escola militar de Porto Alegre, preferiu o desligamento a ter de lutar contra o Marechal Floriano, por ocasião da Revolução de 1893. Partiu para o Acre, entregando-se à exploração da borracha, como seringalista. Na luta armada, em que se empenhou, mostrou não apenas audácia, como tino político, opondo-se à organização do Bolevian Syndicate. Com a criação do território (1906), assumiu o cargo de Prefeito do Alto Acre. Foi assassinado, de emboscada, por sicários não identificados. CATECISMO do Pará. 10.ed. Belgica: Typographia Zech, 1911. 208 p. CENTRO INTELLECTUAL PARAENSE. Myrthes. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1929. xiii, 185, iii p. retrs. CEZAR, Elyseu Elias. Primeira conferencia publica realizada no Theatro da Paz, na manhã do dia 7 de setembro de 1900. Belém: Imprensa Official, 1900. 20 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Nasceu na Paraíba em 1874, poeta, político, deputado estadual do Pará, nas legislaturas 1904/1908 e 1908/1912. Diplomado em Direito. Dirigiu O Jornal, foi redator de A Província do Pará, e usava o pseudônimo Guajarina CHACON, Antonio de Hollanda. Guia do inventariante: novo formulario organizado de acôrdo com o dec. n. 1839 de 31 de dezembro de 1907... Cachoeira: Typ. d’O Arary, 1914. 217 p. Natural da Paraíba, município do Pilar, nasceu a 7 de março de 1871. Colou grau de bacharel na Academia de Direito de Recife. Mesmo antes de formado teve de aceitar a promotoria da comarca de Sousa, tendo sido nomeado em 1897, logo após a sua formatura. Em 1899, se encontrava no Pará, para exercer a promotoria pública da comarca de Gurupá, posteriormente a de Bragança e Breves. Foi juiz substituto de Malgaço. Em 1910, é designado para o cargo de juiz de Direito da distante comarca de Conceição do Araguaia, foi removido para a de Cachoeira e passou para a de Afuá, voltando para a comarca de Bragança. Em 1933 foi nomeado desembargador. Faleceu em Belém aos 72 anos. CHACON, Antonio de Hollanda. Pratica das fallencias. Cachoeira: [s.n.] 1923. 372 p. CHATEAU, Othon. Figuras femininas: casos observados. Belém: Oficinas Graficas da Revista da Veterinaria, 1943. 182 p. Professor catedrático da Faculdade de Medicina de Belém, Pará. Médico apaixonado dos estudos médicosociais e, acima de tudo, dos assuntos de higiene social. A Folha Médica confessa-se agradecida ao ilustre professor do Pará. Da A Folha Médica - Rio de Janeiro, 25/7/1943. CHATEAU, Othon. Perfis imperfeitos. Belém: Pará. 1933. 247 p. CHATEAU, Othon. Traços de hygiene. Belém: Gillet, 1935. 251 p. CHAVES, Anysio. A Democracia da caridade. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1936. 20 p. (Assumptos de Politica Espiritualista) Nasceu em Natal a 31 de agosto de 1877. Formou-se em Agrimensura pela Escola de Agrimensura do Pará em 1894. Fez curso completo de Humanidades no antigo Liceu Paraense, cursou a Escola Politécnica do Rio de Janeiro de 1895 a 1897, e iniciou a sua vida profissional demarcando terras no interior do Amazonas e Pará, indo residir na cidade de Santarém, onde viveu cerca de 45 anos, como técnico da sua profissão, como funcionário público do Estado e como advogado. Transferiu-se para Belém do Pará, vindo exercer o cargo de agrimensor do Patrimônio Municipal de Belém, no qual foi aposentado em 1948. Durante toda a sua vida pública sempre colaborou na Imprensa e publicou obras de cultura literária. Foi colaborador assíduo do Comércio de Santarém e de A Revelação. CHAVES, Anysio. Filosofia racionalista do ajustamento experimental. Belém: [ s.n.] 1949. 76 p. il. retr. CHAVES, Anysio. Painas ao vento. Belém: Imprensa Oficial, 1950. 118 p. CHAVES, Ernesto A. de Vasconcellos. Fastos de uma queixa criminal. Pará: Typ. P. Barbosa, 1904. 64 p. A Garantia da Amazonia. Sociedade de Seguros Mutuos sobre a vida. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Ernesto Adolpho de Vasoncelos Chaves nasceu na Paraíba em 1845 e morreu em 20 de outubro de 1934. Entrou na magistratura como juiz de Direito da Comarca de Bananeiras. Em 1880 foi juiz de Direito de Santarém, de onde passou a comarca de Guamá, por fim, nomeado Presidente da Província do Amazonas, até 1887. Exerceu a vara dos Feitos da Fazenda em Belém, e foi Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça. CHAVES, Ernesto A. de Vasconcellos. Garantia da Amazonia. Sociedade de Seguros mutuos sobre a vida: legalidade de sua organização. Pará: Typographia da Papelaria Americana, 1897. 48 p. CHAVES, João. Memoria historica da Faculdade de Direito do Pará: 1902-1907. Pará: Typographia do Instituto Gentil Bittencourt, 1908. 83 p. CHERMONT, Olympio Leite. Casas para proletarios: breve estudo. Belém: Typ. da Imprensa Official, 1899. 35 p. "É um trabalho de mérito pela importância do assunto e pelos conhecimentos que o autor revelou". Sacramento Blake, v. 6, p. 332 Filho de Antonio Lacerda Chermont e Dona Catharina Leite de Miranda, é natural do Pará. Fez o curso Engenharia, em Paris, foi engenheiro municipal e ajudante da Comissão de Saneamento da capital desse estado. Escreveu: A Cremação: estudo oferecido ao Exm. Senador Antonio José de Lemos, intendente municipal, e Dr. Henrique Americo de Santa Rosa, chefe da Comissão do Saneamento de Belém. CLEMENTE, Arthur. O Poder de Deus. Belém: [s.n.] 1920. 80 p. COELHO, Machado. O Feitiço: na literatura na arte na vida. Belém: Universidade Federal do Pará, 1963. 93 p. il. Inocêncio Machado Coelho, nasceu em Belém a 17 de maio de 1909, escritor e jornalista, fundou a revista Novidade, dirigiu o Museu Paraense Emilio Goeldi republicando-lhe, o Boletim, foi um dos fundadores da Alliance Française, em Belém, tendo-a dirigido por oito anos, recebeu a Ordem das Palmas Acadêmicas e a Cruz de Chevalier, do governo francês. Autodidata bem sucedido, serviu a vários governos, na Biblioteca e Arquivo Público do Pará, na Associação Comercial do Pará, na Junta de Conciliação e Julgamento de Belém. Foi assessor do governador Hélio Gueiros. Membro da Academia Paraense de Letras, ocupando a cadeira nº 34, cujo patrono é Paulino de Brito, Escreveu: Seringalista; Palavra nova (enfoque filológico), e as conferências: Paulino de Brito, filólogo e poeta; Presença de Bruno de Menezes, entre outros. COELHO, Machado. Machado de Assis. Belém: Ofi. Graficas Norte, 1939. 58 p. il. retr. COELHO, Machado. Minhas canções de Verlaine. Belém: Falangola, 1951. 67 p. COELHO Netto e a Mina Literaria. Pará: Imprensa de A. Silva, 1899. 142 p. COELHO, Romualdo de Sousa, Bispo. Instrucção pastoral sobre o santo sacrificio da missa. Bahia: Typ. da A. de Serva, 1837. 50 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Sacramento Blake, v. 7, p. 163 Nasceu em Cametá, Província do Pará, a 7 de fevereiro de 1762 e faleceu a 15 de fevereiro de 1841. Foi o 8º Bispo do Pará, apresentado à cadeira episcopal a 22 de janeiro de 1819 no Rio de Janeiro, onde ficou esperando a bula pontifícia que ocorreu a 1º abril de 1821. Foi um varão de uma caridade exemplar, do Conselho de sua Majestade o Imperador, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo e Cavaleiro da Ordem da Villa-Viçosa, de Portugal. Escreveu, além de muitos sermões, homilias que nunca publicou. COHEN, Jacob. A Seringueira. Belém: [s. n.] 1944. 155 p. il. COLONIA PORTUGUEZA (PA). Grandioso festival em beneficio da Cruz Vermelha do seu paiz. [S.l. : s.n.] [1915?]. “não paginado”. COMISSÃO PRO COMEMORAÇÃO DO CINCOENTENARIO DO FALECIMENTO DE D. MACÊDO COSTA. Recordando o Cincoentenario da morte de D. Antonio de Macedo Costa: 10º bispo do Pará. 1891-1941. Belém: [Imprimatur] 1941. 16 p. il. AS COMMEMORAÇÕES do primeiro anniversario do Estado Novo. Belem: Typ. Novidades [1938?]. 24 p. il. retrs. CONDURÚ, José Maria Hesketh. Phytologia geral: generalidades-histologia. Pará: S. Matheus, 1927. 115 p. Nasceu em Belém a 6 de março de 1900. Membro da Academia Paraense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Sociedade Brasileira de Genética e de outras entidades culturais. Coordenador do Núcleo de Física e Matemática da Universidade do Pará. Chefe da Seção de Botânica do Museu Emílio Goeldi. Viajou pela França, Suíça e outros países da Europa. Fez parte da primeira turma de agrônomos formados no Pará (1922). Tem publicados os seguintes livros: ABC da genética; Coquetel genético; Eugenia e exames pré-nupciais; A Corrida do facho vital e a Energia nuclear construiu as pirâmides do Egito. CONDURÚ, José Maria Hesketh. O Succo cellular: elementos que o compõem sua origem e seu papel. Belém: Secção de Obras D’A Palavra, 1921. 66 p. CONTENTE, José Cupertino, Padre. Dos superlativos latinos e portuguezes: estudo comparativo. Pará: Escolar, 1930. 36 p. These de Concurso para livre docente de portuguez - Gymnasio Paes de Carvalho. Padre, jornalista, político e educador paraense. Deputado estadual pelo extinto PSD, na legislatura de 1946/1950. CONTENTE, José Cupertino, Padre. A Liberdade e a lei. Pará: Escolar, 1926. 99 p. These de concurso para provimento effectivo (Cadeira de Instrucção Moral e Civica) - Gymnasio Paes de Carvalho. CONTENTE, José Cupertino, Padre. A Sociedade: sua origem e organisação geral. Pará: Clássica, 1926. 114 p. These apresentada em concurso para o provimento effectivo (Cadeira de Instrucção Moral e Civica) - Gymnasio Paes de Carvalho. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , CORDEIRO, Luiz. Os Factos e a historia. Belém: Secção de Obras D’A Palavra, 1923. 238 p. Nasceu a 28 de abril de 1877 na cidade de Guimarães, Maranhão e morreu a 12 de outubro de 1931. Fez o curso primário e secundário no Maranhão e aos 17 anos emigrou para Belém, onde estudou Ciências Contábeis, formando-se em guarda-livros e empregou sua ação como corretor nas atividades marítimas e comerciais, além de corretor, tornou-se fazendeiro com a fazenda denominada Cabana, no Marajó. Ao lado de sua atividade profissional e de criador, foi um escritor de primeira linha, publicando suas crônicas e artigos nos jornais de Belém. Editou várias obras muito interessantes, de estudos locais e gerais. Entre seus livros publicados podemos citar os seguintes: Roosevelt e a Amazônia; Três primissas num sorites; Pródromos de uma cruzada; O Estudo do Pará: seu comércio e indústrias de 1721 e 1919. O escritor Luiz Cordeiro era conhecido como titular de uma biblioteca composta de obras européias clássicas, principalmente francesas e portuguesas, além de um conjunto de obras dos grandes escritores e poetas brasileiros. CORRÊA, Sezerdello. O Rio Acre: ligeiro estudo sobre a occupação Paravinici no rio Acre: limites, navegação e commercio com a Bolívia. Rio de Janeiro: Mont' Alverne, 1899. 214, v p. il. mapa. Bibl. M. Andrade, p. 205 Cat. Bibl. Min. Justiça, p. 71 Nasceu em Belém, a 10 de junho de 1858 e faleceu no Rio de Janeiro, a 5 de junho de 1932. Um dos maiores republicanos de maior cultura e relevo, à sua época. Fez os estudos primários em sua terra natal. Estudou na Escola Militar do Rio de Janeiro, concluindo o curso preparatório e superior. Formado em engenheiro militar, escolheram-no auxiliar de ensino, o que eqüivalia a lente sem cadeira certa. Foi comandante da 2º Companhia, com posto de capitão; catedrático da cadeira de Biologia da Escola Superior de Guerra; abolicionista ardoroso e um dos fundadores do Clube Militar; governador do Paraná, acumulando essa função com a de comandante de armas; Ministro das Relações Exteriores, ocupando ao mesmo tempo, o cargo de Ministro da Justiça e do Interior e Ministro da Agricultura. Durante muito tempo, governou a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República (Governo Nilo Peçanha). Foi deputado federal nas seguintes legislatura: 1890-93; 1902-1905 e 1912-15. Preso e exilado, por apoiar a revolta dos estudantes da Escola Militar, voltando ao exército e à política com a posse de Nilo Peçanha. Morreu como general-de-divisão, posto para o qual fora promovido ao entrar na reserva. CORREIA, Cesar. Dr. Candido de Figueiredo: ligeiro escôrço biográfico. Viseu, PA: Typografia da Provincia, 1907. 17 p. il. retr. COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. A Amazônia: meio de desenvolver sua civilisação conferencia recitada em Manaos no paço da Assembléa provincial perante o exm. Sr. Presidente da provincia e grande número de pessoas gradas no dia 21 de março de 1883. Pará: Typ. do Livro do Commercio, 1883. 51 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 246 Nasceu em Maragojipe, Bahia em 1830, morreu em Barbacena, Minas Gerais 1891. Bispo católico, foi seminarista em Saint-Sulpice, Paris, e fez seus estudos posteriores no Liceu de Santo Apolinário em Roma, onde se doutorou em direito canônico. Em 1860 foi nomeado bispo do Pará; depois foi arcebispo da Bahia. Juntamente com D. Vital, bispo de Olinda, iniciou a luta contra o tradicional regalismo da Igreja no Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Brasil, que tivera como conseqüência a interferência da maçonaria nos sodalícios (irmandades e ordens terceiras). Suspendeu padres maçons e interditou a atividade dos leigos maçons nas irmandades, numa atitude de oposição ao governo. Era o primeiro-ministro, então, o visconde do Rio Branco, grão-mestre da maçonaria. A questão dos bispos, nome dado a essa disputa, durou de 1875 a 1877. O Imperador D. Pedro II tomou o partido de Rio Branco. Os bispos foram presos, processados e condenados a quatro anos de prisão com trabalhos forçados, depois recolhidos para prisão simples na fortaleza da Ilha das Cobras e, enfim, anistiados. Foi notável pregador e escritor. COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Carta pastoral do excellentíssimo e reverendíssimo bispo do Pará: publicando as constituições dogmaticas do sacrosancto concilio geral do vaticano. San’ Luiz do Maranhão: Typ. B. de Mattos, 1871. 90 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 246 COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Carta pastoral do exm. bispo do Pará D.Antonio de Macedo Costa explicando a seus diocesanos a razão do actual conflicto. Rio de Janeiro: Typographia do Apostolo, 1874. 55 p. COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Collecção de algumas circulares e portarias mais importantes de S. Ex.ª reverendissima o Senr. Bispo do Pará. Pará: Typ. de Santos e Filhos, 1856. 13, 40, 23 p. COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Deveres da familia. Leituras Catholicas. Nictheroy, v. 17, fasc. 1, n. 193, jan. 1900. 96 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 240 COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Direito contra o direito ou O Estado sobre tudo: refutuação da theoria dos políticos na questão religiosa seguida da resposta ao Supremo Tribunal de Justiça. Porto: Typographia de A. J. da S. Teixeira, 1875. viii, 264 p. Sacramento Blake, v. 1, p. 246 COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. Discurso pronunciado pelo excellentissimo senhor D. Antonio de Macedo Costa bispo do Pará na solemne inauguração da Bibliotheca Pública fundada na mesma Provincia no dia 25 de março de 1871. Pará: Typographia do Diario do Gram-Pará, 1871. 16 p. Sacramento Blake, v.1, p. 248 COSTA, Antonio de Macedo, Bispo. A Questão religiosa do Brazil perante a Santa Sé ou A Missão especial a Roma em 1873: à luz de documentos publicados e ineditos. accr. , corr. Lisboa: Lallemant, 1886. xx, 389 p. COSTA, Candido. O Descobrimento da America e do Brazil. Pará: Typ. da Papelaria Americana, 1896. 395 p. Bibl. M. Andrade, p. 379 Cat. Cunha Lobo, p. 191 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Supõe-se que nasceu em 1828, tendo falecido em 1909. Magistrado militar brasileiro, Conselheiro de Guerra do Conselho Supremo Militar de Justiça em 1891, exonerado por efeito de manifesto político a 7 de abril de 1892. COSTA, Candido. A Fundação de Belém: reivindicação historica consoante a narrativa do historiador portuguez Bernardo Pereira de Berredo, que fôra governador e capitão general do Estado do Maranhão, nos annos de 1718-1722. Belém: Typographia da Livraria Loyola, 1915. 36 p. COSTA, Candido. O Livro do centenario: além da consagração á Independencia Politica do Pará, encerra outras occorrencias do corrente anno. [S.l.]: Officinas Graphicas da Typ. Guajarina F. Lopes, 1924. 564 p. il. Edição Princeps. V. liv. cat. COSTA, Carlota Pistacchini M. Estatuto do Collegio Perseverança. Paris: Typographia Aillaud, 1904. 12 p. COSTA, Frederico, Monsenhor. Carta circular de monsenhor Frederico Costa ao Clero e habitantes da prelatura de Santarem. Santarem: Typ. da Papelaria Potó de Nóvoa e Guimarães. 1906. 77 p. Frederico Benício de Sousa Costa nasceu em Boim, rio Tapajós, Pará, a 18 de outubro de 1875 e morreu em Barcelona, Espanha, a 26 de março de 1948. Ordenou-se em Roma. Foi vigário de N. Sra. de Nazaré, na capital paraense, governador da prelazia de Santarém e bispo do Amazonas. Ingressou na Ordem de S. Romualdo, em Roma; deixando os camaldulenses e passa aos carmelitas em Barcelona . Aprendeu o nhengatu, organizando uma gramática, elementos de catequese e vocabulário, junto a sua Carta Pastoral. Excursionou longamente indo à extremidade do Rio Negros e afluentes, narrando à peregrinação em texto que se tornou documentário etnográfico e folclórico de indiscutível valimento. COSTA, Frederico Augusto da Gama e. Discursos proferidos n’Assembléa provincial do Pará, na 2ª. sessão da 27ª. legislatura. Pará: Typ. d’O Commercio do Pará, 1889. 99 p. Nasceu no Pará, em 1838. Serviu no exército na Arma de Infantaria, assentando praça em 1864 e reformando-se no posto de capitão depois de servir na campanha do Paraguai. Foi major honorário, Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da Ordem de Cristo e condecorado com a medalha de mérito no campo de batalha. COSTA, Frederico Augusto da Gama e. Manifesto político do Tenente CoronelFrederico Augusto da Gama e Costa ao publico e ao Partido Republicano Federal. Lisboa: Typographia da Companhia Nacional, 1900. 38 p. COSTA, José Simão da. O Estado do Pará e as suas riquezas naturaes: discurso proferido no Congresso de Defesa Economica da Amazonia, em 16 de agosto de 1913. Pará: T. Cardoso, 1913. 30 p. COUDREAU, Henri-Anatole. La France équinoxiale. Paris: Challamel Ainé, 1886-1887. 2 t. il. Atlas (8 mapas) Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Bibl. M. Andrade, p. 206. Nasceu em Sonnac, França em 1859, morreu em cachoeira da Porteira-Pará, em 1899. Naturalista e etnólogo. Aluno da Escola Normal de Cluny. Professor de História e Geo grafia em Reims, foi enviado á América do Sul em 1881, como professor do Liceu de Caiena. Ali iniciou suas explorações, recolhendo dados para o trabalho Richesses de la Guyenne française, publicado em 1883. A Serviço do Ministério da Marinha e das Colônias, estudou os territórios então contestados pelo Brasil e pela França. Partindo da aldeia de Counani, passou ao rio Branco e atingiu o rio Negro. Posteriomente aceitou segunda missão, também sob patrocínio do governo de seu país. Foram completamente cobertos os rios Oiapoque, Maroni e Moronini; efetuou de cento e cinqüenta cumes e descreveu quase todas as nascentes das vertetes. Anotou igualmente a existências de cerca de vinte grupos indígenas, colhendo dados sobre seus costumes e línguas. Uma terceira expedição foi empreendida entre 1889 e 1891. Em 1891, foi encarregado pelo então governador do Pará, Lauro Sodré, de uma missão cientifica no rio Tapajós: seguiram-se excursões ao Xingu, Tocantins, Araguaia, Ita boca, Itacaiúna, bem como ás regiõescompreendidas entre Tocantins e o Xingu, eo Jamundá e o Trobetas, onde veio a falecer. Após sua morte , sua esposa continuou as explorações. Escreveu: Dialectes indiens de la Guysnne; Les Tumuc-Humac; Legendes des Tumuc entre outros. COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Itaboca et a l’ ltacayuna : 1er. Juillet 1897-11 octoble 1897. Paris : A. Lahure, 1898. 158p. il. (76 vinhetas, 40 cartas) COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Tapajos : 28 juillet 1895-7 janvier 1896. Paris : A. Lahure, 1897. 213p. il. 1 mapa Bibl. M. Andrade/ supl. 112p. (outras edições) COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Tocantins-Araguaya : 31 décembre 1896-23 mai 1897. Paris : A. Lahure, 1897. 298p. Il. 1 mapa. 196 COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Xingú : 30 mai 1896-26 octobre 1896. Paris : A. Lahure, 1897. 230p. Il. 1 mapa. Bibl. M. Andrade, p. 206 COUDREAU, Henri-Anatole. Voyage au Yamund : 21 Janvier 1899 - 17 juin 1899. Paris : A. Lahure, 1899. 163p. Il. 6 mapas. COUDREAU, O. Voyage a la Mapuerá : 21 avril 1901-24 décembre 1901. Paris : A. Lahure, 1903. 166p. Il. 6 mapas. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , LC on line Pre –Marc LC 42, v.34, p.20 COUDREAU, O. Voyage au Cumina : 20 avril 1900 – 7 septembre 1900. Paris : A. Lahure, 1901. 190p. Il. 18 mapas. LC on line Pre –Marc LC 42, v.34, p.20 COUDREAU, O. Voyage auMaycurú : 5 juin 1902-12 janvier 1903. Paris : A. Lahure, 1903. 151p. Il. 4 mapas LC on line Pre –Marc LC 42, v.34, p.20 COUDREAU, O. Voyage au Rio Curua : 20 novembre 1900 – 7 mars 1901. Paris : A. Lahure, 1903. 114p.i. 2 mapas. LC on line Pre –Marc LC 42, v.34, p.20 COUDREAU, O. Voyage au Trombetas : 7 aoút 1899 - 25 novembre 1899. Paris : A. Lahure, 1900. 141p. il. 4 mapas. LC on line Pre –Marc LC 42, v.34, p.20 CRULS, Gastão. Hiléia Amazônia. São Paulo: Nacional, 1944. xxiv, 276p .il. (48 pranchas) Cat. Bibl. Arq. Nacional, p. 82 Bibl. M. Andrade, p. 380 Luis Gastão Cruls, nasceu no Rio em 1888, morreu na mesma cidade em 1960, romancista, contista e ensaísta, com grande vivência na Amazônia. Descendendo de astrônomo e cientista belga, formou-se em Medicina em 1910. Foi um dos componentes de uma das muitas expedições do Marechal Rondon ás Guianas. Em 1925, publicou o romance. A Amazônia misteriosa, sendo criticado pelo fato de o autor não conhecer a Amazônia, por este motivo procurou investigar e estudar a mesma. Em 1930, publicou A Amazônia que eu vi (Óbidos – Tumucumaque). Escreveu ainda: Coivara: Ao embalo da rede; Elza e Helena; Vertigem; História puxa história e De pai para filho. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , CRUZ, Ernesto. A Água de Belém: sistemas de abastecimento usados na capital desde os tempos coloniais aos dias hodiernos. Belém : Ofs. Da Revista da Veterinária, 1944. 137p. il. Ernesto Horácio da Cruz nasceu em Belém a 20 de novembro de 1898 e morreu no dia 3 de fevereiro de 1960. Folclorista, contista e historiador; foi diretor da Biblioteca e Arquivo Público, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro do Conselho Estadual Genealógicos de São Paulo. Colaborou em muitos jornais e revistas. Publicou: Da roça (contos e lendas indígenas); Colonização do Pará; Das casas da Câmara ao Palácio Antonio Lemos; A História da Biblioteca e Arquivo Públicos do Pará, etc. CRUZ, Ernesto. Belém: aspectos geo-sociais do município. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945. V.1, il. CRUZ, Ernesto. Igarapé-Miry: fases da sua formação histórica. [S.I.: s.n.] 1945. 48p. il. CRUZ, Ernesto. Monumentos de Belém. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1945. V. 1, il. CRUZ, Ernesto. Na Terra das igaçabas: ethynologia indígena-contos, mythos e folk-lore da Amazônia. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Dom Macedo Costa, 1935. 127p. CRUZ, Ernesto. Noções de história do Pará: da conquistas e colonização á independência. [S.I]: Officinas Graphicas da Livraria Internacional, 1937. 189p. Il. Retr. CRUZ, Ernesto. Nos bastidores da Cabanagem. [S.I]: Oficinas Gráficas das Revista Veterinária, 1942. 205p. CRUZ, Ernesto. Procissão dos séculos: vultos e episódios da história do Pará. Belém: Imprensa Oficial, 1952. 184p. CRUZ, Ernesto. O Romance histórico: aspectos e revelações da historia do Brasil. Belém: H. Barria [19-]. “Não paginado”. CUNHA, José Cardoso da. Memorial do escrivão e seu escrevente. Pará: Typ. d’ A Província do Pará, 1887. 54p. Sacramento Blake, v.4, p. 365 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Encadernado com: 347.964.2 C972m CUNHA, José Cardoso da. Traços judiciários, contendo rápidas apreciações sobre alguns pontos importantes de direito, alguns despachos e sentenças, e um recente provimento geral de correição. Pará: Typ. d’ A Província do Pará, 1889. 114p. Sacramento Blake, v.4, p.365 CUNHA, Pedro da. Informações sobre o desenvolvimento da indústria, cultura e comércio da borracha. Belém: Typ. do Diário Official, 1893. 71p. CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Geographia especial do Pará: para uso das escolas primarias. Pará: Typ. e Enc. da V. Travessa, 1894. 36p. Sacramento Blake, v.7, p.108 Nasceu em Belém do Pará, em 1859. Estudou no Seminário de Santo Antônio, matriculando-se nas aulas de aritmética, história, moral, região, geografia, francês, latim e piano. Posteriormente, ingressou no liceu onde, além de francês, inglês e latim, cursava geometria e filosofia, passando depois á escola normal de professores, cujos cursos efetuou sempre com distinção. Com a finalidade de ajudar seus pais, lecionava particularmente, porém em 1877 passou a professor de latim no extinto Colégio Inglês, de George Doron e em 1884, de instrução primária na Sociedade dos Caixeiros. Professor normalista titular em 1878, foi nomeado professor da Escola Pública Magazão, mas no ano seguinte abandonou o magistério, pois foi nomeado, por concurso, para amanuense da secretaria da Província, indo logo servir, por pedido, na Recebedoria das Rendas Provinciais. Mais tarde foi o chefe de Seção do tesouro Provincial, contador do Tesouro Público do Estado e inspetor dessa Repartição. No governo do Dr. Augusto Montenegro, entrou em gozo de aposentadoria recebendo os mais calorosos elogios públicos do Presidente do Estado. Militou durante muito tempo na imprensa, colaborando para diversos jornais. Não tendo podido seguir a carreira militar, inscreveu-se na Guarda Nacional, onde foi galgando os sucessivos postos, até o de tenentecoronel. Faleceu em 29 de setembro de 1922. CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustres. PARIS: Jablonski, Vogt, 1896 142p. il. Sacramento Blake, v.7, p.108 CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Paraenses illustre. 2. ed. corr. Augm. Pará: J.-B. dos Santos, 1900. 158p. il. Retss CUNHA, Raymundo Cyriaco Alves da. Pequena chorographia da Província do Pará. Belém: [s.n] 1887.85p. DISCURSOS: recitados na seção solenne de inauguração do retrato de Alexandre Herculano Em 1. de dezembro de 1878. Pará: Typ. de J. T. da Costa, 1879. 104p. il. Retrs. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , D’ OLIVEIRA, Agostinho Monteiro Gonçalves. Chronica de Igarape’-Miry. Belém: Typ. da Imprensa Official, 1899.28p. il. D’ OLIVEIRA, Agostinho Monteiro Gonçalves. Chronica de Igarape’-Miry. Belém: Typ. e Encadernação do Instituto Lauro Sodré, 1904. 33p. D’ OLIVEIRA, Jeronymo José. Regras métricas ou Preceitos indispensáveis sobre o systema francês de pesos e medidas ao alcance de todos, ....2. ed. Pará: Guillard, Aillaud, 1898. Ii, 88p. il. DR. SAMUEL, Wallace Mac-Dowell no parlamento brasileiro em sessão de 10 de agosto de 1885, por ocasião da discussão do projecto da extinccão gradual do elemento servil. Pará: Typ. de F. da Costa Junior, 1885. xix, 36p. il.retr. Tributo de seu amigos e admiradores. DUBOIS, Florêncio, Padre. As Aventuras de bemquisto: romance herói-comico. Pará: Cássica, 1925. 229p. Religioso barnabita, com longa vivência no Pará. Vigário de Salinópolis e durante muitos anos serviu na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Espírito brilhante, a que uma sólida cultura aprimorou em todos os sentidos, colaborador disputado, com a vantagem de mão vender caro a sua produção. Jornalista, crítica é o que se pode chamar, com justiça, um homem de letras, de todas as letras, as sagradas e profanas. Foi assídua colaboradora da Folha do Norte. Escrevendo ao correr da pena suas páginas tem alma, tem verve, tem vibração, seduzindo o leitor ainda pela forma e pelo estilo. Deixou publicado: Devoção de Nossa Senhora de Nazaré, no Pará. DUBOIS, Florêncio, Padre. Salinópolis (ex Salinas): praia balnear oceânica (ensaio de monografia). Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1949. 110, iip. il. mapa ELEUTÉRIO, Paulo. Na trincheira de vanguarda: a tragédia de 20 de maio e o sacrifício de Paulo Eleutério, Filho. Belém: [s.n] 1950. 58p. il. retr. Paulo Eleutério Alves da Silva, nasceu em Paudalho, Pernambuco, a 4 de setembro de 1886, faleceu em Belém a 11 de setembro de 1959. Professor, jornalista, político, poeta, bacharel em Direito, historiador e polemista. Na Amazônia viveu inicialmente em Manaus onde foi redator do Jornal do Comércio; em Belém foi redador da Folha do Norte e do O Liberal. Membro das Academias Acreana, Amazonense, Paraense e Pernambucana de Letras; membro, também de 15 Institutos Históricos e Geográficos. Em 1950, apoiando a política de Magalhães Barata e sendo redador de O Liberal, recebeu o mais cruel golpe de sua vida, seu primogênito Paulo Eleutério Filho, também intelectual e membro da Academia Paraense de Letras, foi assassinado da redação do vespertino em que trabalhava. Em muitos trabalhos usou o pseudônimo de João da Selva. Quando iniciou - se na poesia, assinava-se Alves da Silva. Publicou: Fontes da história (tese); A Amazônia do futuro (em colaboração com Ignácio Moura); Pela Guiana brasileira; O Futuro Ministério da Economia Nacional; O Pará e o Planalto Central do Brasil etc. Suas poesias ficaram esparsas. L’ ÉTAT de Pará: États – Unis da Brésil. Paris: A Lahure, 1897. 135 p. il. (23 fotografisas, 1 planta, 1 carta) FABRICA, Palmeira Jorge Corrêa: catalogo da secção de bolachas e biscoutos. Pará: Graphica Amaqzonia [19--?]. “ não paginado”, il. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , FAC-TOTUM. “Sem valor para trôco. Belém: J. B. dos Santos, 1924. 110p. FARIA, Euclydes. Brizas da Amazonia: versos e prosas. Pará: Typographia de A. Silva, 1897. 191p. Nasceu em São Luís do Maranhão, a 14 de Março de 1837. Poeta e jornalista. Depois de trabalhar na imprensa de seu Estado, onde também desempenhou empregos públicos, mudou-se para Belém, tornandose aí popularíssimo jornalista, comediógrafo, desenhista, caricaturista e crítico. Escreveu numerosas revistas de sucesso, tratando assuntos regionais, como o tacacá, Amapá, quitutes e feitiços, compadre Lourenço e art noveaux. Seus colaboradores mais notáveis, na parte musical, foram: Nicola Milano, autor da Partitum de Amapá e Cincinato Ferreira de Souza, que musicou O Tacacá. Escreveu: Retratos a giz; Arabescos: verso e prosa; Micellanea: verso e prosa. FARIA, Francisco Raimundo Correia de. Compedio da Língua Brasileira: para uso dos que a ella se quizerem dedicar. Pará: Typ. de Santos R. Filho, 1858. 28p. Sacramento Blake, v.3, p.100 Gde. Enc.. Port. E Brás, v.10, p.917 Nasceu no Maranhão, firmou residência no Pará, exerceu o magistério como professor da língua nacional no seminário episcopal. Foi sócia da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, Oficial da Ordem da Rosa, Cavaleiro da de Cristo. FARIA, Nogueira de. Uma Advertência ao meu paiz. Pará: Instituto D. Macedo Costa, 1932. 98p. Raimundo Nogueira de Faria, nasceu em Belém, a 15 de outubro de 1884, e morreu a 10 de maio de 1957. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Exerceu o cargo de 2º escriturário da Repartição de Terras e Colonização, foi repóter e fiscal aduaneiro da Província do Pará. Exerceu as funções de Secretário Geral do Estado, chefe de polícia, diretor interino da Faculdade de Direito do Estado, Presidente da Comissão mista de Conciliação do Município de Belém, Presidente do Tribunal de Justiça, catedrático da Faculdade de Direito da Universidade do Pará na cadeira de Direito Penal. Escreveu vários livros entre sua vasta produção: Branca do céu: Sempre amor e Árvore má (poesias); A caminho da História (biografia); O Trabalho dos mortos (pesquisa científica); Renascença d’ alma (pregação religiosa); Meus amiguinhos (educação). FARIA, Nogueira. A Caminho da história: subsídio para a história política e admin istrativa do Pará. Belém: Oficinas Gráficas do Instituto Lauro Sodré , 1945. 172p. il. retrs. FARIA, Nogueira. A Caminho da nova éra. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1938. 129p. FARIA, Nogueira, Instrucção e Educação Moral e Cívica: pelo despetar da juventude. Belém: Graphica Selecta [1927?]. 406p. FERNANDES, Carlos Dias. In memoriam-excerptos de Frei Caetano. Belém: Secção de Obras D’ A Província do Pará, 1923. Iv, 94p. il. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Carlos Dias Fernandes, nasceu em Maranguape, Paraíba, a 20 de setembro de 1874. Com 17 anos foi para Recife, de lá seguiu para o Rio e São Paulo, onde ajudou a redigir a revista simbolista Rosa Cruz. Transferiu-se para Belém, entrou para redação de A Província do Pará. Teve destacada atuação no cenário FERNENDES, Carlos Dias. Políticos do norte: Augusto Montenegro. Genova: F. Sontoro, 1906. 129p. il. retrs. FERNENDES, Ramigio. Ocaso. Belém: Of. Graf. Da Revista da Veterinária, 1941. 119 p. FERNANDEZ, Remigio. Selva. Belém: Imprensa Official do Estado, 1919. 102, iip. FERNANDEZ, Remigio. Sol de outomno. Belém: Officinas Graphicas da Livraria Clássica de J.B. dos Santos, 1922. 105p. il. retr. UM FESTIVAL republicano: segundo reunião do Congresso Político. Belém: Secção de Obras d’ A Província do Pará, 1905. 117p. FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Miscelânea história: para servir de explicação ao prospero da cidade do Pará. [S.l.: s.n.] 1784. “não paginado” . Sacramento Blake, v.1, p.41 O Humboldt brasileiro, como era apelidado. Nasceu na Bahia, em 1756 e faleceu em Lisboa, 1815. Destinado à carreira eclesiástica, ingressou nos cursos jurídicos da Universidade de Coimbra, tansferio-se depois para o curso de filosofia. Antes de concluir o curso, foi nomeado demonstrador de História Natural da Universidade. Em 1783 partiu para o Brasil a fim de explorar o norte do país. Estudou a flora e a fauna, a vida, costumes, língua e religião das tribos indígenas, deixando diversos trabalhos sobre os assuntos, os quais se encontram atualmente no Museu Nacional do Rio de Janeiro. FIGUEIRA, Gastón. La Fiesta de América: mi dêslumbramiento en el Amazonas. Buenos Aires: Cabaut, 1935. 148p. il. Nasceu em Montividéu, Uruguai, em 14 de março de 1905, poeta, ensaísta, crítico. Escreveu: Poesia brasileira contemporânea: Nuevas expressiones de la poesia del Brasil; e traduções de versos de vários poetas brasileiros. FIGUEIREDO, Amazonas. Programma de ensino da 2a cadeira do 1.º anno direito romano. Pará: Faculdade Livre de Direito do Pará: S. Matheus, 1927. 21p. Genuíno Amazonas de Figueiredo, nasceu em Manaus, a 1 dezembro de 1875, morreu em Belém a 3 de setembro de 1942. Educador, magistrado, latinista e político. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Veio para Belém onde foi nomeado promotor público da Comarca de Cintra, hoje Maracanã, foi removido para Cametá, como juiz substituto. No governo de Augusto Montenegro, ocupou o cargo de Secretário de Justiça, Interior e Instrução, permanecendo durante oito anos. Posteriormente foi eleito para o Senado Estadual. Em 1917, foi nomeado diretor do Colégio Paes de Carvalho, permanecendo até 1930. Publicou Tratado de Direito Romano, com grande repercussão em todo o Brasil. Foi deputado estadual em 1921, sendo líder da maioria até 1926, quando voltou a ocupar o Senado Estadual. Membro Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , da Academia Paraense de Letras, na vaga de Carlos Nascimento. Diretor da Faculdade de Direito, manteve-se no cargo até sua nomeação de Procurador Geral do Pará., Encontrava-se ele no exercício do cargo, quando a morte o surpreendeu. FIGUEIREDO, José de Castro. Cartographia escolar: para uso das escolas primarias Torino: L. Simondetti, 1898. 2pt.il. Arquiteto e desenhista. Foi o autor, em 1903, do esboço do escudo do Pará, ficando a descrição dos motivos ao encargo do historiador Henrique Santa Rosa. FLÔRES, Jacques [Luis Texeira Gomes]. Guia pitinga: humorismo. Rio de Janeiro: Adersen, 1936. 144p. FLÔRES, Jacques [Luis Texeira Gomes]. Panela de barro; crônicas-ensaios-fantasias. Rio de janeiro: Adersen, 1947. 194 [13]p. FORELIZA, Eusébio Ferreira. Formulário do prefeito de segurança: organizado de accordo com a legislação do Estado e seguido de disposição do Código Penal indispensável ás auctoridades policiaes. Belém: P. Barbosa [19--?]. 139p. FRADES, Emiliano. Ponderações. 3. ed. corr. aum. Pará: Typografia da Livraria Escolar, 1910. 125, v.p. FRANCO, Georgenor. Poeira da minha estrada: contos e crônicas. [S.l]: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1942. 111p. il. retr. Georgenor de Souza Franco nasceu em Belém, 1919 e faleceu em 1985. Usava na coluna Ronda Literária, da Folha do Norte, o pseudônimo Geofran. Intectual paraense de Letras, onde ocupou a cadeira cujo patrono é Luis Tito Franco de Almeida. Membro do Conselho Estadual de Cultura, Instituto Histórico do Pará, Federação das Academias de Letras do Brasil (Rio), e sócio correspondente das Academias de Letras do Amapá, Amazonas e IIhéus. Tomou parte em 1954, como convidada especial, no I Congresso Internacional de Escritor Brasileiro, 1953, no Rio de Janeiro, promoção da União Brasileira de Trovadores. Publicou: Poeira da minha estrada: contos e crônicas; Ouro e lama: contos e crônicas, 1º e 2º edições esgotadas; Poemas dentro da noite (1957), obteve o prêmio Santa Helana Magno, do governo do Estado do Pará, como a melhor obra poética publicada no Pará, naquele ano; Rosa da Noite conquistou Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia do Clube de Poesia de Campos-Rio, 1963 e outras. Vários textos, principalmente de ficção e memória, ficaram inéditos. No conto e na crônica, discorre com muita facilidade, ora abordando o drama (quase ao estilo romântico), ora provocando o risco, ora expondo o corriqueiro de uma cena que lhe ficou na memória. Não foi um inovador, em matéria de estilo, mas na sua simplicidade, agrada profundamente. Como poeta, integra o grupo dos grandes mestres do Pará. FRANCO, Georgenor. Rebeldia: poemas. [S.L. : s.n] 1949. 63p. FRAZÃO, Carlos (Org.) Estatísticas de castanha. Belém: Officinas Graphicas da Papelaria Americana [1935?]. 26p. Tradução simultânea em inglês. FREITAS, Joaquim Pedro Corrêa de. Ensino de leitura: para uso das escolas da Amazônia. 44. ed. Pará: L. Jablonski, 1910. 279p. il. mapa, retr. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Nasceu em Cametá a 17 de agosto de 1929, morreu a 12 de abril de 1888. Estudou em vários países da Eupora. Formou em Medicina, foi um dos homens que mais se interessou pela instrução pública. No Pará foi emérito professor e Secretário da Instrução. Eleito Deputado provincial propugnado pelas causas populares. Compôs um Compêndio de Geografia e História do Brasil; um paleógrafo e vários livros de leitura. Foi propagandista da abolição e concorria com seu próprio dinheiro para a instrução de pessoas pobres. Recusou vários títulos nobiliárquicos. FREITAS, Joaquim Pedro Corrêa de. Paleographo ou Arte de aprender á ler a letra manuscripta: para uso das escolas da Amazônia. Paris: Jablonski [19--?]. 111p. il. FREITAS, Lucidio. Questões processuaes. Belém; Typographia de T. Cardoso, 1919. 120 p. These apresentada para o concurso ao logar de lente substituto da sétima secção – Faculdade Livre de Direito do Pará. Nasceu em Teresina, Piauí, em 05 de abril de 1894 e morreu em 1922, aos 27 anos de idade. Veio residir no Pará, firmando em Belém elevado conceito como escritor e poeta, foram nomeados juiz de direito e professor na Academia de Direito do Pará. Doente, regressou à terra natal em busca de repouso e melhores ares, vindo a falecer. Escreveu: Alexandrinos (sonetos colaboração com Alcides Freitas); Minha Terra (poesias) FREITAS, Lucidio. Vida obscura: versos. Pará: Typographia da Imprensa Official do Estado do Pará, 1917. il. retr. “ não paginado”. GAMA, Farias. Scenographias de um país de águas e selvas: regionalismo. Belém: [s.n] 1924. 195 p. Poeta, contista e cronista paraense. Foi presidente da Associação dos Novos, núcleo literário criado em Belém em meados de 1921. Morreu prematuramente, mas deixando, mesmo assim, publicados os seguintes livros: Miragens (versos); Águas e selvas (prosa) e Epopéia acreana (poemeto). Esparsas, ficaram muitas de suas produções, que são encontradas nos jornais e revistas, notadamente Belém Nova, que circularam na capital paraense. GENTIL, Alcides. O Caso Martins Pinheiro. Pará: Typographia Delta, 1919. v, 48 (Opúsculos de vario assumpto, n.1). Nasceu em Alenquer, Pará, em 23 de agosto e morreu no Rio de Janeiro em 11 de agosto de 1963. Diplomou-se em Direito. Sua vida profissional e literária foi intensa. Jornalista, redador chefe da Folha do Norte. Colaborador dos Jornais mais respeitados do Rio, como o Correio da Manhã, O País e o Jornal do Commercio. Travou polêmica com vultos notáveis da cultura paraense. Fundou no Rio de Janeiro a Sociedade dos Amigos de Alberto Torres, da qual era secretário geral. Foi promotor público da comarca de Óbidos (1918-1920); professor Português e Filosofia na Escola Normal do Pará e Ginásio Paes de Carvalho, respectivamente; advogado da prefeitura do Rio. Eleito para a Academia Paraense de Letras, foi transferido do quadro de sócios perpétuos para o de sócios honorários perpétuos, tendo em vista a mudança de domicílio para o Rio. A maior parte da produção literária permanece dispersa nos jornais de sua época, de Belém e do Rio, mas deixou um bom número de livros versando sobre variados assuntos: Os Novos horizontes da política nacional, 1930; Brasil e o internacionalismo, 1920; Ruy Barbosa, 1922; Que é a Sociologia etc. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , GENTIL, Alcides. Notas á entrevista do Dr. Dionysio Bentes. Pará: Clássica, 1925. 59 p. GENTIL, Alcides, As Semrazões da inconsciência: pequena resposta ás diatribes do sr. Antonio Torres. Pará: Gillete, 1925. xii, 146 p. GERMANO. A Amasonia em 1893. Pará: Typ. Encadernação de P. Barbosa, 1895. 53 p. GERVAIS, François Louis Paul. Anatomie. In: CASTELNAU, Francis de. Animaux nouveau Ou Rares recueillis pendant l’ expédition dans lês parties centrales de I’ Amérique du Sud, de Rio de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 100 p. il. (17 pranchas) 0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “ Paleontólogo e zoólogo francês, nascido e falecido em Paris, 1816-1879. Doutorou-se em Ciências e Medicina, tendo estudado Paleontologia com H.M.D. de Blainville, sucessor de Cuvier na cátedra de Anatomia comparada do Museu de História Natural. Foi professor na Faculdade de Ciências de Montpellier e da Sorbonne. Seus principais trabalhos referem-se aos vertebrados fósseis. GERVAIS, François Louis Paul. Mammiferes. In: CASTELNAU. Fracis de. Animaux nouveaux ou Rares recueillis pendant l’expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, Rio de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 116p. il. (20 pranchas) 0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “ GERVAIS, François Louis Paul. Mammiferes. In: CASTELNAU. Fracis de. Animaux nouveaux ou Rares recueillis pendant l’expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, Rio de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bertrand, 1855. 116p. il. (8 pranchas) 0uvrage qui obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat “ GODINHO, Manuel .Luar entre palmeiras. Belém: Brasil, 1940. 210 [18] p. il. retr. Poeta paraense, pertencente à geração que teve grande atuação na vida cultural de Belém nos fins da década de 1930 e princípios da década de 1940. Colaborou ativamente nas revistas Novidades, Terra Imatura, A Semana e Pará Ilustrado; colaboraram também, nos jornais O Estado do Pará, Folha do Norte e A Província do Pará. Suas poesias estão esparsas nesses periódicos. GOELDI, Emilio Augusto. Álbum de aves amazônicas. Desenhos de Snr. Ernesto Lohse. Supplemento illustrativo a obra “ Aves do Brazil”. Suissa: Instituto Polygraphico A. G. Zürich, 1900, 1902. 2 fasc. Il. (24 pranchas) Bibl. M. Andrade, p. 400 Naturalista suíça, nasceu em Ennetbuhl 1859 e morreu em Berna, 1917. Doutor em zoologia, interessou-se também pela geografia e geologia. Vindo para o Brasil, foi contratado como subdiretor da 1ª seção Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , (Zoologia) do Museu Nacional do Rio de Janeiro em 1885, permaneceu até 1894. Nomeado diretor do Museu Paraense, a convite do Governador Lauro Sodré, assumiu o cargo em junho de 1894 até 21 de março de 1907. Publicou numerosos trabalhos sobre zoologia sistemática, biologia e zoogeografia de animais da rica da região amazônica. GOELDI, Émilio Augusto. As Aves do Brasil. Rio de Janeiro ; São Paulo: Alves, 1894. 2 pt. Bibl. M. Andrade, p. 400 GOELDI, Emilio Augusto. As Aves do Brazil. Rio de Janeiro: F. Alves, 1900. Pt. 2 Bibli. M. Andrade, p. 400 GOELDI. Emilio Augusto. Eline naturforscher-Fahrt nach dem litoral dês südlichen Guyana zwischen Oyapock und Amazonenstrom: oktober bis november 1895. St. Gallen: Zollikofer’ sche Buchdruckerei, 1898. 93 p. il. Mapa, retr. GOELDI, Emilio Augusto. Ensaio sobre o Dr. Alexandre R. Ferreira: mormente em relação ás suas viagens na Amazônia e sua importância como naturalista. Pará: A. Silvia, 1895. 108p. GOELDI, Emilio Augusto. Estudos sobre o desenvolvimento da armação veados galheiros do Brazil (Cervus paludosos, C. campestris, C. Wiegmanni). Rio de Janeiro: Typographica do Brazil, 1902. Pt. 3. (Memórias do Museu Goeldi. Museu Paraense de História Natural e Ethnographia) GOELDI, Emilio Augusto. Excacações archeologicas em 1895: executadas pelo Museu Paraense no Litoral da Guyana Brazileira entre Oyapock e Amazonas. Pará: Typographia e Papelaria de A. Silva, 1900. Pt. I, il. (Memórias do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, 1) GOELDI, Emilio Augusto. Os Mamíferos do Brazil. Rio de Janeiro; Alves, 1893. ii, 181 p. GOELDI, Emilio Augusto. Os Mosquito no Pará: reunião de quatro trabalhos sobre os mosquitos indígenas, principalmente as espécies que molestam o homem. Pará: C. Wiegandt, 1905. Pt. 4, il. (Memórias do Museu Goeldi. Museu Paraense de Historia Natural e Ethnographia) Bibli. M. Andrad Supl, p.75 GOELDI, Emilio Augusto, Videiras americanas: colecção de trabalhos relativos a’ descripção e cultura das videiras norte-americanas, a’ historia natural e distribuição do phylloxera e ás convenções internacionaes anti-phylloxericas. Rio de Janeiro: Typ. Universal de Laemmert, 1890. viii, 155 p.il. GORDO, Adolpho. Intervenção no Amazonas: discursos pronunciados na Câmara dos Deputados nas sessões de 09 a 12 de setembro de 1898. São Paulo: Typographia da Industrial de São Paulo, 1899. 82 p. Nasceu em Piracicaba, São Paulo, 1858 e morreu em 1929. Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi Governador do Rio Grande do Norte e deputado à Assembléia Constituinte de 1890. Em 1913, passou para o senado federal, onde foi, até a morte, Presidente da Comissão de Justiça e Legislação. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , GRANDIOSO festival em commemoração á gloriosa data da restauração de Portugal cujo producto reverterá em beneficio dos orphãos portuguezes da guerra. Belém: A. G. Moreira, 1918. “não paginado”. GREMIO LITERARIO PORTUGUEZ (PA). Catalogo. Pará: Typ. e Papelaria de A. Silva, 1897. 232 p. GREMIO LITTERARIO PORTUGUEZ (PA). Biblioteca. Catalogo. Lisboa: Typographia e Stereotypia Moderna, 1893. 201 p. GROSSI, Vincenzo. Nel paese delle Amazzoni. Roma: tip. Dell’ Unione Cooperativa, 1897. 130 p. Cat. Livros Raros e de Ocasião, p. 49 GUERREIRO Leocadio, pseud Arvore má. Belém: Typ. Delta, 1919. 183 p. 3 GYMNASIO PAES DE CARVALHO. Programmas de ensino. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1913. 36p. HENRIQUE, Mário Braga. Das sociedades mercantis irregulares. Belém: Pará, 1932. vii, 236 p. Tese (Cadeira de Direito Commercial) – Faculdade de Direito do Pará. Nasceu em Belém a 10 de fevereiro de 1908. Primeiro reitor da Universidade Federal do Pará bacharelouse em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará. Fez o curso integral obtendo distinção em todas as cadeiras, tendo recebido o prêmio “Teixeira de Freitas”. Serviu em 1933 como delegados de polícia do 3º distrito, em Curitiba, no governo Afonso Camargo, sob a chefia do Dr. Arthur Ferreira dos Santos, e, de 1929 a 1930, como oficial de gabinete do governador do Estado dom Pará, Dr. Eurico de Freitas Vale. Foi professor catedrático de Direito Comercial, e da Escola de Engenharia (Direito Administrativo – Legislação e Organização das Indústrias). Nomeado consultor jurídico do Banco de Crédito da Amazônica e diretor da Faculdade de Direito, por um triênio Sócio efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Em 1964, cursou a Escola Superior de Guerra (Turma Osvaldo Cruz) onde obteve destacada atuaçõa. HISTORIA da Sociedade Portugueza Beneficiente do Pará. Belém: Torres, 1914. 181 p. il. retrs. Ampliação do resumo escripto por Arthur Vianna em 1904 e publicado no jornal Commercio. HUBER, Jacques (Org.). Arboretum Amazonicum. Pará: Museu Paraense de História Natural e Ethnographia, 1900-1906. 4 pt. Naturalista suíço nasceu em Schaffouse 1867, morreu em Belém do Pará em 1914. Chefe da seção de botânica do Museu Paraense, a convite do Emílio Goeldi, a quem substituiu, mais tarde na direção do Instituto. Representante do Pará na Exposição da Borracha (1911), de Londres e de Turim. Percorreu as plantações de seringueiras do Ceilão, Malaca e índia holandesa. Defendeu a economia amazônica da borracha de New York (1912). Escreveu: Viagem em companhia do dr. E. Goeldi ao Contestado; Excursões à Ilha de Marajó; Viagem ao rico Capim; Viagem ao rio Purus e Baixo Acre; Matérias para a flora Amazônica; Excursão a Santo Antônio do Prata entre outras. Huber, Jacques. O Corte da seringueira: conforto dos processos amazônicos e orientaes. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Pará: T. Cardoso, 1913. 11 p. HURLEY, Jorge. A Amazônia cyclopica. Rio de Janeiro: A. C. Branco Fº, 1931. 175 p. Henrique Jorge Hurley, nasceu na cidade de Natal e morreu em Belém a 28 de abril de 1956. Fez parte do Batalhão de Infantaria, em Natal, tendo chegado ao posto de sargento e foi aprovado no exame prático para alferes. Assentou praça na Brigada Militar do Pará, no posto de 2º e 1º sargento, alferes, 1º tenente e capitão. Iniciou seus estudos na Faculdade de Direito dom Pará. Encerrou sua vida militar, tornando-se advogado em Belém. Foi Juiz substituto da Comarca de Baião e Marapanim, promotor público de Curuçá, Macapá, Caves e Vizeu, Juiz de Direito da Comarca de Afuá e Breves, corregedor das comarcas em Belém, Desembargador do Tribunal do Estado, presidente do Instituto Histórico e Geográfico, membro da Acadhemia Paraense de Letras. Teve a patente de tenente coronel da reserva do exército, por concurso de capacidade de comando. Sócio correspondente do Instituto Histórico Brasileiro e dos congêneres do Ceará, Rio de HURLEY, Jorge. Belém do Pará sob o domínio portuguez 1616 a 1823. Belém: Oficinas Gráficas da Livraria Clássica, 1940. ix, 260p. il. retrs. HURLEY, Jorge. A Cabanagem. Belém: Clássica, 1936. 449 p.il. retrs. HURLEY, Jorge. Itarãna (pedra falsa): lendas, mythos, itarãnas e “folk-lore” amazônicos. Belém: Off. Graphicas do Instituto D. Macedo Costa, 1934. 199 p. Separata do vol IX da Revista do Instituto Histórico e Geographico do Pará. HURLEY, Jorge. Noções de historia do Brasil e do Pará: do acordo com o programma de ensino primário do Estado do Pará. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1938. iv, 576 p. il. retrs. HURLEY, Jorge. Nos sertões do Gurupy. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1928. 70, iv p. il. HURLEY, Jorge. Traços cabanos: 13 de maio (1836-19236). Belém: Off. Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1936. 284 p. il. retrs. INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DO PARÁ. Catalogo da primeira série de uma galeria histórica. Belém: Imprensa Official do Pará, 1918. 106 p. INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAPHICO DO PARÁ. Homenagem aos grandes patriotas que pugnaram pela causa da independência do Brasil: e viram-na realizada com os actos solennes de adhesão de 11 e 15 de agosto de 1823. [S.l. : s.n] [1923?]. 11 [8] p. INSTITUTOS JULIO CESAR (PA). Estatutos. Belém: [s.n] [19--]. 11 p. JURANDIR, Dalcidio. Chove nos campos de cachoeiras: romance. Rio de Janeiro: Vecchi, 1941. xiv, 387 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Dalcidio Jurandir Ramos Pereira, nasceu na antiga vila de Ponta de Pedras, na Ilha de Marajó em 1919, faleceu em 1979. Consagrada romancista da terra, conhecido em todo o país através de Chove nos campos de cachoeiras, que lhe deu o 1º lugar em um concurso instituto pelo periódico Dom Casmurro, no Rio. A partir de então deu segmento em sua obra, sendo um dos primeiros a fazer literatura com linguajar tipicamente amazônico sem uso de glossários elucidativos, criando um estilo próprio. Na década dos anos trinta era um dos grandes colaboradores da revista Guajarina, editada em Belém, Dentre a sua copiosa produção literária, quase todas de contos ou comentários de trabalhos de Jorge Amado, José Lins do Rego e Abguar Bastos, são encontrados versos soltos, sem métrica ou rima. Ignorava que tivesse sido poeta. Escreveu: Três casas e um rio; Linha do parque; Belém do Grão-Pará; Primeira manhã, entre outros. JURANDIR, Dalcidio. Marajó; romance. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1947. 325 P. KELLER, Franz. The Amazon and madeira rivers: sketches and descriptions from the note-book of na explorer. London: Chapman and Hall, 1874. xvi, 177 p. il. Bibl. M. Andrade, p. 240 Cat. Livros Raros e de Ocasião, p. 50 LACERDA E ALMEIDA, Francisco José de. Diário da viagem do Dr. Francisco José de Lacerda e Almeida pelas capitanias do Pará, Rio Negro , Matto-Grosso, Cuyaba, e São Paulo, nos annos de 1780 a 1790. São Paulo: Na Typ. de Costa Silveira, 1841. 89 p. Sacramento Blake, v. 3, p.9 Bibl. M. Andrade, p.151 Gde. Enc. Port. E Brás., v.38, p.140 Nasceu em São Paulo, em 1753 e morreu em Cazembe na África, em 1798. Viajante e explorador brasileiro. Estudou matemática e filosofia na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1777. Retornou a pátria em 1780 Nomeada astrônomo da Comissão Demarcadora de Limites entre as terras brasileiras e as colônias espanholas. Antes de voltar à Europa em 1791, foi eleito sócio da Academia Real de Ciências de Lisboa e incumbido de uma exploração na África. LADISLAU, Alfredo. Discurso proferido, no acto de collação de grau dos alumnos que concluíram o curso de sciencias jurídicas e sociaes na Faculdade Livre de Direito do Estado do Pará no dia 8 de dezembro de 1908. Pará: [s.n] [1908?] 24 p. Alfredo Aníbal Ladislau nasceu em Guaramiranga, Ceará, a 6 de novembro de 1882 e morreu em Belém do Pará a 22 de novembro de 1934. Formou-se na Faculdade Livre de Direito do Pará. Promotor público em Baião, Gurupá, Óbidos e Santarém, juiz de Direito em Viseu, Alencar Rangel e outros. Seu romance mais afamado, Terra imatura, era ufanista, várias edições. A terceira edição traz o parecer da comissão que julgou o certame, no qual concorreu com Paulo Magalhães e Bastos Tigres. Em 1938 foi fundada uma revista cultural com o nome de Terra Imatura, em homenagem ao escritor. LADISLAU, Alfredo. Scenas da vida paraense: ligeiros contos. Belém: Typ. da Imprensa Official, 1904. 154 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , LADISLAU, Alfredo. Terra immatura. Belém: J. B. dos Santos, 1923. 247 p. LADISLAU, Alfredo. Terra immatura. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1933. 234 p. LAGE, Sandoval. Mulheres da época. Belém: Officinas Graphicas do Estado do Pará, 1927. 60 p. Sandoval Lage da Silva nasceu em Belém a 2 de agosto de 1902 e morreu a 2 de agosto de 1945. Era dentista diplomata, mas o que o apaixonado era a imprensa, a literatura, principalmente a poesia. Trabalhou no Jornal. O Estado do Pará e colaborou com outros jornais e revistas publicadas em Belém: A Semana. O Pará Ilustrado, Belém Nova. Publicou vários livros, Alguns de folclore: A Lenda do pano branco; O Caucheiro, OMuiraquitan do Marajó e Bumba de hoje.] LAGE, Sandoval. Quadros da Amazônia. Prefacio de Victor do Espírito Santo. [S.l. : s.n] 1944. 286 p. LAMARTINE, Alfredo. Terras do Grão-Pará Santa Maria de Belém. Belém: Litographia e Typographia Wiegandt, 1916. iv, 132 p. il. LAMARTINE, Alfredo. Tricentenário da fundação de Belém. Pará: Bittencourt [19--?]. iv, 132 p. il. LANGE, Algot. In the Amazon jungle. New York: G. P. Putnam’ s Sons, 1912. xx, 405 p. i. LEAL, Felipe José Pereira. Corações e ampliações ao que sobre a revolução que arrebentou na cidade do Pará em janeiro de 1835 publicou o conselheiro João Manoel Pereira da Silva em sua Historia do Brazil de 1831 a 1840. Bahia: Typographia á rua da Alfândega, 1879. iii, 58 p. Sacramento Blake, v.2, p. 355 Nasceu no Rio de Janeiro, a 27 de agosto de 1812 e morreu na Bahia, a 13 de agosto de 1880. Fez o curso de Academia de Marinha, assentado praça de aspirante, foi promovida a guarda marinha e daí gradualmente a outros postos até o de capitão tenente, em que foi reformado. Ainda no quarto efetivo da armada, entrou para a carreira diplomática como adido de 1a classe na legação do Uruguai, onde passou no mesmo caráter para a dos Estados Unidos, serviu interinamente nas duas repúblicas como encarregados dos negócios. Com este cargo passou para o Paraguai e serviu depois sucessivamente na Venezuela, Nova Granada e Equador, na Espanha, no Chile, na Itália e, elevado a Ministro Residente, de 1863 até 1867 na República Argentina. Foi promovido a enviado extraordinário e Ministro Plenipotenciário, retornou á Venezuela, servindo em seguida no Peru, e depois no Paraguai e finalmente no Chile até que obteve, como pedira, disponibilidade ativa. Escreveu; Memória sobre os acontecimentos políticos que tiveram logar no Pará em 1822 a 1823, foi publicada na Revista do Instituto, tomo 22º em 1859; Memória offerecida a la consideracion de los honorables senadores y deputados al próximo Congresso y á toda la republica sobre el tratado de limites y navegacion fluvial, ajustado y firmado por plenipotenciários del Brasil y de Venezuela em 5 de mayo de 1859, Caracas, 1860. LE COINTE, Paul. A Amazônia brasileira. Belém: Clássica, 1934. 472 p. il. V.3: Arvores e plantas úteis (indígenas e acclimadas) Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Bibl. M. Andrade/ supl.. p. 78 (edição 1947) Paul Aimé Georges Le Cointe, nasceu na França, em Tournon (Ardéche), a 24 de setembro de 1870 e morreu no Pará, a 3 de fevereiro de 1956. Ingressou na Academia de Nancy, diplomou-se em Ciências e Matemática Especial. Incorporou-se à Missão de Estudos Geográficos e Científicos, destinada à Amazônia, que aporta em Belém, a 3 de janeiro de 1892. A missão regressou, e ele ficou trabalhando intensamente, permanecendo na Amazônia o resto de sua vida, toda ela voltada para a pesquisa e a divulgação cientificas. Percorreu a Hiléia inteira, abrindo estradas, levantando cartas geográficas, estudando, não raro pioneiramente, os recursos naturais da região, escrevendo monografias, publicando livros de larga repercussão, muitos deles laureados pelas Academias Científicas da Europa. Organizou e dirigiu durante doze anos a Escola de Química Industrial de Belém, hoje integrando a Universidade, fundou e dirigiu o Museu Comercial do Pará. Foi cônsul da França, oficial da Legião de Honra da França, oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul e portador ainda de outras honrosas conrosas condecorações. Escreveu: Carta do baixo Amazonas, desde o Atlântico a Manaus, e Guiana Brasileira: L’ Amazonie Brèsileiira; O Estado do Pará-a terra, a água e ar; A Cultura do cacau na Amazônia etc. LE COINTE, Paul. A Amazônia brasileira. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1947. 506 p. il. V.3: Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimadas). (Brasiliana, 5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v.351) Bibli. M. Andrade/ supl. p.78 LE COINTE, Paul. L’ Amazonie brésilienne. Paris: A. Challamel, 1922. 2t. Cat. Livres Raros e de Ocasião, p.51 LC 42, v. 86, p.7 LE COINTE, Paul. Lê Bas Amazone. Paris: Libraire A. Colin [1903?]. 15 p. il. LEITE, Alfredo. Manuel pratico do código penal. Belém: Typ. da Casa P. Barbosa, 1906. xvi, 328 p. LEMOS, Antonio José de. Manifesto ao partido republicano paraense. Pará: Typographia de A. A. Silva, 1900. 86 p. LEMOS, Arthur. Questões sociaes: direito e economia (trabalhos parlamentares no Senado Federal). Rio de Janeiro: Officinas Graphicas da Liga Marítima Brazileira, [19--?]. 327 p. Arthur de Sousa Lemos, nasceu na Vila do Riachão, no Estado do Maranhão em 1 de abril de 1871. Formando pela Faculdade de Direito do Recife em 1893. Mudou-se para Belém, onde seguiu o caminho do tio, Antonio José de Lemos. Elegeram-se deputado estadual para a legislatura de 1897/1899, deputado federal e senador de 1909 a 1930. Intelectual, membro da Mina Literária, redador de A Província do Par, foi um dos professores que fundaram a Faculdade de Direito do Pará e a Academia Paraense de Letras. Publicou um livro de sonetos a que denominou de Cecysinha, preito de saudade pela morte da sua filha; é um raro exemplar com 81 páginas e cerca de 20 sonetos, todos pranteando a filha que perdera. LEMOS, Ulyses (Comp.). Estudos de contabilidade de escripturação mercantil: adaptados ao curso da Eschola Pratica de Commercio do Pará. Parahyba: Typ. e Lith. A vapor M.H. de Sá, 1903. 205 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , L’ÉTAT du Pará( Brésil) á Turin 1911. Turin: [s.n] [1911?]. 107 p. il. Mapa. LIMA, Archimino. Como me tornei espirita: que penso do espiritismo e da sua influencia na evolução da humanidade. Pará: Guajarina, 1931. 24 p. Foi presidente da Confederação Espírita Caminheiro do Bem, em um dos fervorosos e acatados propagandistas da doutrina de Allan Kardec. LIMA, Carvalho. Narrativas militares: revolução do Rio Grande do Sul período de 1895. Belém: Typ. da Casa Editora P. Barbosa, 1906. xvi, 240 p. LIMA, Eladio. Vendas de borracha acreana: supposta infracção do regulamento do sello. Belém: Typ. da Livraria Gillet, 1928. 19 p. Memorial apresentado a’ Associação Commercial do Pará. Eládio de Amorim Lima, político paraense. Em 1915, por ocasião do pleito realizado no Pará, para renovação das casas legislativas, foi eleito Deputado Estadual. LIMA, Eladio da Cruz. Mamíferos da Amazônia. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica Mauá, 1944. 273 p. il. (42 pranchas). (Museu Paraense Emilio Goeldi de Historia e Etnografia). Nasceu em Belém, a 1º de fevereiro de 1900 e morreu a 12 de outubro de 1942. Formou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro ao mesmo tempo em que exercia advocacia, dedicou-se a estudos de arte e crítica zoológica e arqueológica, publicando vários trabalhos e este respeito na imprensa. Exerceu as funções de Curador Geral de Órfãos e Massas Falidas da Comarca da Capital, Procurador Geral do Estado, Desembargador do Tribunal de Apelação. Foi membro do Conselho Disciplinar de Magistratura, da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico do Pará. Fez parte da Comissão elaboradora da Lei de Organização Judiciária do Estado, do Regimento Interno do Tribunal de Apelação e da Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro. LIMA, Elmira. Alma em rytmos. Pará: Typ. Delta, 1914. 107 p. Poetista paraense ignora-se sua data de nascimento e morte, sabendo-se apenas que foi em Belém. Cultura da doutrina de Allan Kardec, com vários livros publicados. Em 1910, surgiu como secretário do mensário Alma e Coração, jornal propagador da doutrina Kardecista. Um grande destino de beleza espiritual conduzia a jovem escritora à veemência do apostolado, tornando-se notável e seu progressivo surto idealístico, que atingiu posição de relevo. Escreveu: O Livro d’ alma; Rimos de luz; Seara de Jesus, e o romance. A Reencarnação, evidenciado, nesse trabalho, o conhecimento básico das teorias cientificamente demonstradas por Gabriel Delanne. LIMA, Francisco de Sousa Cirne. Redimentos do processo criminal: seguidos de apontamentos sobre aggravos cíveis e commerciaes, do formulário crime, da lei nº 2: 033 de 20 de setembro de 1871, e seu regulamento nº 4: 824 de 22 de novembro de 1871, do regimento de custas de 2 de setembro de 1874, commentado, e do regulamento do sello (decreto nº7.540 de 15 de novembro de 1879). Pará: T. Cardoso, 1882. 625 p. Nasceu em Pernambuco e morreu em 1887, poucas horas depois de desembarcar no Rio de Janeiro proveniente do Pará. Exerceu o cargo de Juiz de Órfãos da capital paraense em 1878 onde servira os de vice-presidente e de chefe de polícia. Serviu antes o de chefe de polícia do Rio Grande do Sul, e de Juiz de Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Direito no Espírito Santo, assim como exerceu outros cargos no Ceará e Minas Gerais. Considerados um magistrado de ilustração variada. LIMA, Helio. Symopsis histórica: litteraturae latinae. Belém: [s.n] 1920. 27 p. Thesis. (cathedram ejusdem linguae in Qua scripta est) LIMA, José Francisco de Araujo. Amazônia a terre e o homem: com uma “introdução á antropogeografia”. Prefacio de Tristão de Ataíde. 3. ed. São Paulo: Nacional, 1945. 271 p. (Brasília, 5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 104) Bibli. M. Andrade/supl. p.81 Nasceu em Muaná (Ilha do Marajó), Estado do Pará, a 9 de maio de 1884, faleceu no Rio de Janeiro a 11 de julho de 1945. Médico, educador e político. Estudou em Manaus e no Rio de Janeiro, onde se formou na Faculdade de Medicina. Retornando a Manaus, dedicou-se à clínica e ao magistério, como professor no Ginásio Amazonense Pedro II. Mais tarde, em Paris, diplomou-se em Medicina Tropical, pela Universidade de Paris, conquistando o atestado do Curso de Microbiologia do Instituto Pasteur de Paris. Diretor da Instrução Pública do Amazonas; prefeito de Manaus em dois períodos; deputados federais pelo Amazonas; membro da Academia Amazonense de Letras. Escreveu: Dos culecídios (tese de concurso) e Ensaios sobre bemolysinas (tese de doutoramento); Questão do ensino primário entre outros. LIMA, Olympio. Trunfo é páos. Pará: H. Nina [1891?]. 114 p. Era chamado na intimidade “O Vermelinho”. Era ele, em Belém de 1885-1890, o panfletário temido do Cosmopolita, semanário de feição liberal, demolidor vermelho das patifarias conservadoras, se bem que por vezes injusto nos ataques partidários. Perseguido pela polícia da época, ameaçado de morte, teve que buscar pousada no sul do país, onde continuou a sua agitada vida de jornalista combatente e de ação. Foi, em Santos, São Paulo, proprietário de dois brilhantes órgãos políticos, até que a morte lhe cortou prematuramente a vida. Pertencia a roda revolucionária da boemia de outrora, era infalível ao café das 5, todas as tardes, no Central, tomava parte ativa nas palestra de poetas e prosadores, era mesmo quem dava vida ao grupo, criando associações literárias, promovendo a publicação de revistas, sessões magnas, organizando júris literários onde eram julgados, condenados ou absolvidos os autores de livros de prosa e verso, era enfim, o bizarro vorkampfer da cultura intelectual paraense. LISBÔA. Achilles. A Lepra sob o ponto de vista da hereditariedade mórbida: herança ou contagio, como factor da propaganção do mal de lazaro? Modos de ver sobre a sua etiologia. Belém: Officinas Graphicas do Instituto 616.91 L795q Lauro Sodré, 1928. 50 p. il. LISBOA, Ezequiel. Analyses de portuguez. Pará: P. de Oliveira [1908?]. 66 p. LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. Ainda a Lepra: heredo-contagio da lepra vias de transmissão da lepra isolamento dos leprososos. Pará: Typ. de T. Cardoso , 1900. 98 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. O Hypnotismo no Maranhão e no Pará ou Generalidades sobre o braidismo. Belém: Typ. e de Encad. Imprensa Econômica, 1898. 2v. LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. O Paludismo segundo a Escola da Alegria. Pará: Typ. Gurtenberg, 1913. 55 p. LOBÃO JUNIOR, Eduardo Léger. A Questão das dysenterias. Pará: Typ. Gutenberg, 1910. 46 p. LOBATO, Julio. Notas de um repórter: a vida dum repórter-reportagens nos hotéis e padarias de Belém. Belém: Typ. F. Lopes. 1916. 87 p. LOBATO, Manuel. A ‘ Margem de um livro. Belém: Gillet, 1937. 46 p. Nasceu no Estado do Amazonas a 3 de julho de 1875 e morreu em Belém no dia 4 de novembro de 1960. Veio criança para Belém. Estudou no Colégio Americano, de José Veríssimo e no Liceu Paraense. Cursou Engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, concluiu o curso no Raensslaer Politécnic Institute, em Nova York. Desde jovem mostrou inclinação para o estudo de Literatura, participou das sessões da Mina Literária. Lecionou história na antiga Escola Normal e no jornalismo, desde quando acadêmico: Diário de Notícias, Correio da Manhã, do Rio, nas Revistas Belém Nova e A Semana de Belém, sendo que A Semana foi poe ele fundada com Alfredo Santos. Foi deputado estadual e prefeito do município de Cachoeira do Arari. Sócio fundador da Academia Paraensae de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. A vida literária de Manuel Lobato é fértil e difícil é a escolha de textos de suas crônicas, ensaios e discursos. Escreveu: Bodas de Ouro (novela) LOBATO, Manuel. O Valle do Amazonas e o problema da borracha. New York: York Printing, 1912. 67 p. il. LOPES, Thoribio. Arsenal de marinha do Pará: sua origem e sua história. Belém: [s.n] 1945. 137 p. il. Nasceu no Rio de Janeiro em 1918. Poeta, almirante reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Desde criança tinha paixão pelo mar, passava horas e horas esquecido no cais da Praça Mauá, olhando a entrada e saída de navios. Seus primeiros estudos foram realizados no Externato São José e o Secundário no Colégio São José. Concluído os estudos de humanidades, em 1934, passou a estudar em segredo, e submete-se aos exames da Escola Naval sendo aprovado. No ano de 1935, emprendeu a sua primeira viagem de instrução pelo litoral sul engajado no navio Calheiros da Graça. Neste mesmo ano fez sua primeira visita a Belém do Pará, logo se enchia de amores pela terra e pelo povo hospitaleiro. Foi empossado na Academia Paraense de Letras a 21 de agosto de 1953, na cadeira nº 9 que tem como patrono o Barão de Marajó, anteriormente ocupada pelo desembargador Buarque de Lima. As atividades literárias e culturais de Thoribio Lopes foram sempre férteis, nunca parou: Páginas esparsas; Glorificando; Maravilhosa pátria; Paisagens amazônicas; Terra de heróis; Fragmentos; Do Tejo ao Amazonas; A Presença da Marinha de Guerra do Brasil; Alma de nossa alma entre outras. LORAINE, Franny [Giuseppe Casagrande]. O Além. Belém: T. Cardoso, 1925. 141 p. il. ret. Tradução simultânea em português. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Nasceu em Gênova em 1888. Cursou Filosofia e se aperfeiçoava no conhecimento das línguas de origem latina. Realizou uma demorada viagem aos países da América do Sul, a qual trouxe grande influência na sua orientação intelectual e proporcionou-lhe o ensejo de se familiarizar com o espanhol e o português, o qual falava e escrevia corretamente quando, em 1934, foi para Portugal. Fixou residência no Porto, onde desenvolveram grande atividade como professor e publicista, tornando-se rapidamente conhecido nos intelectuais. Escreveu: Frutos do meu pomar (aforismos e pensamentos) e Quirologia-Astrologia, e, em francês: Paris de nos jours, além de coferências e palestras radiofônicas sobre assuntos literários e de vulgarização cientifica Traduziu, em verso, para italiano, o volume de poemas africanos Rapsódia Negra, de Hugo Rocha, escreveu, em português, um romance intitulado Fruta Verde, que teve grande êxito de leitura, entre outros. LO STATO del Pará (Brasile) a Torino 1911. Torino: [s.n] [1911?]. 106 p. il. mapa LUCAS, Jean-Andre-Henri. Entomologie. In: CASTELNAU, Francis de . Animax nouveaux ou Rares recueillis pendant l’ expédition dans lês parties centrales de l’ Amérique du Sud, de Rio de Janeiro a Lima, et de Lima au Para. Paris: P. Bentrand, 1857. 204 p. il. (17 pranchas) Ouvrage qui a obtenu une médaille hors ligne de la Société de Géographie. “V. liv. cat. Brunet, t.3, col. 1203 LC 42, V.90, P.623 Naturalista francês nasceu em Paris no ano de 1780, onde morreu em 1825. Filho ilegítimo de Buffon, célebre naturalista, recebeu a função de conservador do Muséum d’ Historie Naturelle, trabalhando como vigilante das galerias; mais tarde foi procurador do Instituto. Dedicou-se, particularmente, aos estudos de mineralogia, onde visitou ao final de sua vida, as regiões vulcânicas da Itália, relatadas em suas preciosas coleções do Etna e do Vezúvio. São elas: Tableau méthodique dês Espéces Minérales, présentant la série complete de leurs analyses et la nomenclature de leurs varies, et augmentés dês nouvelles découvertes: Paris, 1806-1812, 2 vol. In 8º, pl.; este é o resumo do grande Tratado do Haiiy (Traité de Haiiy), citado com grande elogio. Foi encarregado de substituir Patrin na segunda edição do Dictionnaire d’ Historie Naturelle, em 1823, cooperou com a redação do Dictionnaire classique de Bory de Saint-Vicent, Em 1825, publicou-se o Catalogue dês livres, compondo, assim, a biblioteca de Lucas. LUSTOSA, Antonio de Almeida, Arcebispo. A’ Margem da visita pastoral. Belém: [s.n] [1932-1936?]. 3 v. Nasceu em São João Del Rey, Mg, a 11 de fevereiro de 1886. Foi arcebispo do Pará e de Fortaleza. Ordenou-se a 28 de janeiro de 1912, na Congregação Salesiana. Sua obra é vasta e erudita. Escreveu: As Pastorais de saudações dedicadas aos diocesanos das quatro diocesses ocupadas; Dom Macedo Costa na qual estuda a vida do bispo do Pará na Questão religiosa; A Influência do ventre no destino dos homens; entre outros. Assumiu em janeiro de 1937, a cadeira nº 13 da Academia Paraense de Letras. LUSTOSA, Antonio de Almeida, Arcebispo. Pastoral: em prol da saúde corporal e espiritual dos nossos diocesanos do interior. [S.l.: s.n] 1934. 53 p. MAC-DOWELL, J.M. Direito privado internacional: dois julgados memoráveis. Pará: Officinas Graphicas da Livraria Clássica de J.B. dos Santos, 1920. 31 p. Bibl. Cat. Min. Justiça, p. 102 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MAC-DOWELL, J. M. Fronteiras Nacionaes. Pará: A. Facióla, 1918. 20 p. MAC-DOWELL, J. M. Fronteiras Nacionaes. Pará: J. B. DOS Santos, 1920. 131 p. MACEDO. Lino de. Amazônia: repositório alphabetico de termos, descripções de localidades, homens notáveis, animais, aves, peixes, lendas... Lisboa: Typ. A. Mendonça, 1906. iv, 303 p. il. mapa, retr. MACHADO, Antonio Moreira. Veradades verdadeiras espiritualisadas. Belém: [s.n] 1939. 66 p. MACUA, José Alvarez. Efemérides da prelazia de Lábrea: 1926-1951. França: Santa Rita [19--?]. 57 p. il. MAGALHÃES, Almeida. Farias Brito e a reacção espiritualista. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos Tribunaes, 1918. 124 p. Francisco Teive de Almeida Magalhães, morreu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1967. Jornalista, diplomado em Direito, vice-diretor geral da Secretaria do Senado Federal, Cavaleiro da Ordem de Leopoldo II da Bélgica, redador do C. manhã do Rio de Janeiro. Usava o pseudônimo de All Right. MAIO, José Alves. História da civilização: os Tudor. Belém Oficinas Gphicas da Papelaria Americana, 1933. 74 MAMORÉ, João Baptista Bueno. Condições pathogenicas, do diagnostico e tratamento da moléstia conhecida pelo nome de beribéri. Pará: Typ. de F.C. Rhossard, 1873. 64 p. These (Cadeira de Medicina Legal, Partos, Physiologia) – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1874. Nasceu em Santarém do Pará. Filho de José Feliciano Bueno Mamoré. Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, fez estudos especiais sobre oftalmologia. MARÇAL, Antonio. A Cremação e a inhumação perante a hygiene. Bahia: Typograsphia dos Dous Mundos, 1885. 54 p. These (Doutor em Medicina) – Faculdade da Bahia, 1885. Nasceu a 03 de junho de 1861, morreu a 25 de julho de 1939 em Belém, médico e educador. Seus estudos secundários ou de preparatórios foram feitos no Liceu Paraense. Formado em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Bahia. Regressou à terra natal em 1886, montou consultório e iniciou o exercício da clinica privada, passando a integrar os corpos clínicos do Hospital de caridade da Santa Casa de Misericórdia do Pará, do Hospital da Ordem 3a de São Francisco e do Hospital D. Luiz I da Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficiente do Pará, da qual mais tarde, foi distinguido com o título de Sócio Honorário. Foi ainda, médico e membro da Sociedade Imperial Artística Paraense e da Mecânica Paraense, foi professor da Escola Normal do Estado do Pará, Ginásio Paraense onde se aposentou em 1935, depois de haver exercido o magistério secundário por mais de 45 anos. Foi professor de cursos superiores, na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, da qual foi um dos fundadores, em 1919. Militou na política, sendo considerado como republicano histórico, daqueles que por primeiro propagaram as idéias republicanas no Pará. Grande médico, notável professor, político leal e sincero e chefe de família exemplar, devendo seu nome e sua vida ser lembrados às gerações futuras, como um exemplo a seguir. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MARRECA, Orvacio Deolindo da Cunha (Org.). Histórico da Policia Militar do Pará: desde seu início (1820) até 31 de dezembro de 1939. Belém: Policia Militar do Pará; OFICINAS Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1940. 315 p. retrs. MATTOS, João Wilkens. Diccionário tópographico do departamento de Loreto da Republica do Parú. Pará: Typ. Commercio do Pará, 1874. 142 p. Bibl. M. Andrade, p.261 Sacramento Blake, v.4, p.67 Nasceu em Belém do Pará, em 1822 e faleceu no Rio de Janeiro em 1889. Formado em matemática e engenharia civil nos E.U.A. Coronel da Guarda Nacional, diretor da Instrução Pública em Belém, cônsul do Brasil na Guiana Francesa e na cidade de Loreto, Peru. Diretor Geral das Obras Públiucas e dos Índios. Foi deputado provincial à assembléia paraense e deputado geral. Barão por decreto de 30 de maio de 1889. MATTO, Pedro. Trinta dias em águas do Amazonas. 2 ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1936. 125 p. il. MATTOSO, Ernesto . O Dr. Augusto Montenegro: sua vida e seu governo. Paris: T. Dussieux [19--?]. viii, 251 p. il. Estudioso de assuntos amazônicos. Autor dos trabalhos: Estado do Amazonas. Limites da República Com a Guyana Inglesa; Rio de Janeiro ao Amazonas e Alto Madeira; Itinerário e trabalhos da Comissão de Estrada de Ferro do Madeira-Mamoré, publicado no Rio de Janeiro, em 1885. MAURICIO, Santos. Libertação do Pará: crônica 1951-1956. Belém: [s.n] [1957]. 134 p. il. Retr. MEIRA, Augusto. Autonomia acreana. Pará: Typ. da Livraria Escolar, 1913. 90 p. José Augusto Meira Dantas, nasceu no Rio Grande do Norte, cidade de Ceará-Mirim, em 1873 e faleceu em 1964. Era filho de Olyntho José Meira, presidente das Províncias do Pará e do Rio Grande do Norte, patrono da cadeira 33 da Academia Paraense de Letras. Estudou as primeiras letras e humanidades com o seu pai, os exames finais realizados em Natal ou na Paraíba. Ingressou na Faculdade de Direito do Recife, concluindo o curso com distinção, o que lhe proporcionou um prêmio de viagem à Europa, pela láurea conquistada. Dedicado aos livros, com forte vocação para a poesia, desde muito jovem escrevia versos, preferentemente, sonetos, líricos e românticos. Foi professor catedrático da Faculdade de Direito do Pará. Deputado Estadual do Pará, em várias legislaturas, senados da Republica e deputado federal. Foi promotor público em Santarém e em Belém. Membro fundador da Academia Paraense de Letras, que tem como patrono seu pai. Augusto Meira era, antes de tudo, um humanista, jurisconsulto, jornalista, escritor, poeta, professor, político, deixou fabuloso manancial literário aos “séculos futuros”. Escreveu: Estudos de filosofia, religião e história; Direito e arbítrio; O Príncipe de Miller; Tirania dos erros; Amazonas versus Pará; Selva selvagem; Caminho da glória; secreto esplendor; Auréolas; Lírios e verbenas, entre outros. Sendo sua obra poética fundamental o poema épico Brasileis, que escreveu no período de 11 de julho de 1921 a 9 dezembro de 1922. É um épico do Brasil desde antes da descoberta até o fim da Guerra do Paraguai. Têm 14 cantos, 2.299 estrofes. Além de ser rimados, 8.816 versos, é abrangente, estuda os Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , navegadores, a terra, os rios, a floresta, os nativos, os negros, os colonizadores, os episódios heróicos da dominação portuguesa e dos ideais brasileiros de independência. MEIRA, Augusto. Brasileis: épopéa nacional brasileira. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1923. 116 p. Canto III E IV. MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1927. 154 p. MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. 2 ed. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1938. vi, 112, ix p. il. retr. Canto I e II. MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1939. 126 p. Canto VII e VIII MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1939. 126 p. Canto XIII e XIV MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1939. 126 p. Canto IX e X MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Belém Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1939. 126 p. Canto XI e XII. MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1941. 688 p. Canto I ao XIV. MEIRA, Augusto. Brasileis: epopéa nacional brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1958. 683 p. il. retr. Canto I ao XIV. MEIRA, Augusto. Delinqüência e responsabilidade. Belém: Typ. da Livraria Escolar, 1907. 78 p. These (Cadeira de Direito Criminal) – Faculdade de Direito do Pará. MEIRA, Augussto. Direito e arbítrio: imposto intra-estadoaes. Pará: Typ. da Livraria Escolar,m 1913. xxxiii, 142 p. MEIRA, Augusto. Eis o livro: estudos de philosophia, religião e historia. Belém: Typ. da Casa Editora P. Barbosa, 1906. xvi, 262 p. MEIRA, Augusto. Esthesia philologica: variações pronominaes. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1909. 76 p. MEIRA, Augusto , Impostos inter-estadoes. Belém: Typ. Foreliza, 1913. 105 p. MEIRA, , Augusto, In memoriam: o caso “Torres”. Pará: Typ. e Enc. da Livraria de A. Loyola, 1912. 131, viii p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MEIRA, Augusto, Libertas superest: discurso do paranimpho pronunciado na Faculdade de Direito do Pará, na festa solemne de formatura dos bacharelandos de 1939. Belém: [S.N] 1941. 34 P. MEIRA, Augusto. Ruy Barbosa e Rio Branco. Pará: Typographia Delta, 1918. 36 p. MEIRA, Cécil. Poetas e pensadores. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1914. 139 p. Cécil Augusto de Bastos Meira nasceu em 1 de janeiro de 1914. Advogado e professsor. Estudou no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, Ginásio Paes de Carvalho e estudou Direito na antiga Faculdade de Direito do Pará. Estudioso da Língua portugusa e de literatura, ingressou por concurso, primeiro para a Docência Livre e depois para a Cátedra de português do Ginásio Paes de Carvalho. Aprovado em concurso para o provimento da cadeira de Judiciário e Português, lecionou ainda literatura no Colégio Progresso Paraense. Membro da Academia mineira de Letras. Escritor, ensaísta, colaborador permanente dos jornais de Belém, é grande a sua contribuição às letras: Introdução ao estudo da literatura; Forense Universitária; Prelúdio do esquecimento; Latim sem lágrimasa; O Retorno eterno de Nietzsche e outros ensaios. MEIRA, Silvio. Belterra: sua situação jurídica. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária, 1949. 18 p. il. Tese apresnetada a III Conferência Economia da Borracha em 10 de setembro de 1949. Silvio Augusto de Bastos Meira, nasceu a 14 de maio de 1919 em Belém. Professor, Advogado, escritor poeta e homem político. Estudou no Instituto Vieira, Ginásio Paes de Carvalho e Faculdade de Direito do Pará. Quando acadêmico fundou a Revista Jurídico-Literário brasileis. Ocupou o cargo de Secretário do Tribunal do Trabalho. Foi Deputado Estadual em duas legislaturas; Secretário da Junta Comercial do Pará de 1943 a 1946 e respectiva Consultoria Jurídica. Em 1946 foi eleito Constituinte Estadual. Autor de muitos projetos convertido em leis. Em 1954 afastou-se praticamente das atividades políticas dedicando-se ao magistério superior e a atividades de natureza jurídica. Contratado para a Cadeira de Direito Civil, 1947 e de Direito Romano, 1955, da Faculdade de Direito do Pará. Ainda neste ano foi nomeado Consultor Geral da Prefeitura Municipal de Belém. Em 1956 presidiu uma caravana de brasileiros à França e Itália, da Aliança Francesa, recebendo na Comarca Municipal de Paris o ·. MEIRA, Silvio. Condições de elegibilidade: o art. 37, inciso III, da Constituição do Pará e sua pretendida inconstitucionalidade. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária [1949?]. 27 p. MEIRA, Silvio. Isenção de imposto ás indústria novas. Belém: Oficinas Gráficas da Revista da Veterinária [19--]. 13 p. MELO, Antonio. Memorial dirigido ao egrégio Tribunal de Apelação: pelo advogado da apelada – D. Maria Teresa Guerreiro Mariano de Aguiar, na apelação cível da comarca da capital, da decisão que aprovou o Cálculo, no inventário dos bens que ficaram a partilhar,... Belém: [s.n] [19--?]. 8 p. Antonio de Oliveira Melo, nasceu em Belém do Pará a 5 de setembro de 1887. Bacharel em Direito pela faculdade de Direito do Pará. Sua vida na magistratura começou como juiz substituto em Anajás, em 1909, sendo transferido para Salinas. No ano seguinte passou para o Ministério Público como promotor da Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Comarca de Breves, de onde transferido para Soure, a pedido em 1911. Desempenhou comissões na capital, na Secretaria do Ministério Público e como primeiro promotor. Foi nomeado primeiro prefeito de polícia da capital. Abriu escritório de advocacia em Belém, onde, em 1918, desempenhou interinamente o cargo de Procurador Secional da Repúbica. Em 1921 passou a consultor jurídico da então Diretoria de Obras Públicas, Terras e Viação, onde ficou até 1925, voltando à política como 1º prefeito, ata 1927 passando em 1928 a chefe de polícia do Estado. Foi Procurador Fiscal da Fazenda Púbica do Estado; eleito deputado a Assembléia Legislativa; Auditor Militar substituindo da 8º Religião Militar. A 13 de julho de 1946 assumiu o exercício de Desembargador do Tribunal de Justiça, neste mesmo ano foi nomeado professor de Sociologia da Faculdade de Filosofia do Pará. Ao atingir setenta anos de idade, aposentou-se compulsoriamente. A’ MEMORIA inolvidável do glorioso artista brasilero Dr. Pedro Américo de Figueiredo. Belém: Secção de Obras d’ A Província do Pará, 1905. 92 p. MENDES, José Armando. A Crise amazônica e a borracha 1908. 2. ed. Ver. Augm. Pará: Typographia Santos, 1908. 208 p. MENDES, José Armando. Extracção e futuro da borracha no valle do Amazonas. Pará: L. Silva, 1910. viii, 230 p. MENDOÇA, Albuquerque. Administração do Dr. Lauro Sodré. Belém: Typ. do Diário Official, 1897. 43 p. MENDONÇA, Deodoro Machado. Pelo Tocantins paraense: uma viagem a Marabá. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1927. 104 p. Personalidades no Brasil, p. 478 Advogado e comerciante nasceu em Cametá, estado do Pará, em 1889. Estudou no Ginásio Paes de Carvalho. Formou-se pela Faculdade de Direito do Pará. Pertenceu a firma Dias & Cia, Ltda. Professor de Educação Moral e Cívica da Escola Normal do Pará. Foi deputado estadual no Pará, Secretário Geral do Governo do Pará, Prefeito de Cametá, Deputado Federal pelo Pará. Sócio do Paysandú Sport Club, Club do Remo, Assembléa Paraense de Sports e foi membro do Conselho Julgador da Condeferação Brasileira de Desportes. Membro da Academia Pararense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Instituto da Ordem dos Advogados. Autor de: Pelo Tocantins Paraenses... e Problemas do Tocantins. MENEZES, Bruno de. Bailado lunar: versos. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1924. xxxi p. Bento Bruno de Menezes Costa, nasceu em Belém, Pará, a 21 de março de 1893 e faleceu em Manaus, Amazonas, em 2 de julho de 1963, quando participava de um festival folclórimco. Técnico em Cooperativismo, aposentado em 1956 na Secretária da Agricultura do Pará. Jornalista, poeta, garnde pesquisador da cultura popular do extremo norte brasileiro, fopi informador preciso, honesto, de incomparável ternura compreensiva pela alma coletiva do incomparável ternura compreensiva pela alma coletiva do seu povo. Seu romance Candunga, 1954, mereceu o prêmio ‘Estado do Pará’, Onze sonetos, 1960, receberam o prêmio ‘Cidade São Jorge de Iihéus’. Alta percentagem de seu produção esta esparsa em revista e jornais. Constituindo documentação valçiosa, original, sugestiva brilhante. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MENEZES, Bruno de. Batuque: poemas. Belém: Oficinas Pará Ilustrado, 1939. 63 p. MENEZES, Bruno de. Boi bumba: auto popular. Belém: H. Barra, 1958. 79 p. il. MENEZES, Bruno de. Candunga: cenas das migrações nordestinas na zona bragantina. Belém: Revista da Veterinária, 1954. 148 p. MENEZES, Bruno de. Lua sonâmbula: poemas. Belém: Falangola. 1953. 103 p. MENEZES, Bruno de. A’ Margem da “cuia pitinga”, estudo literário. Pará: Clássica, 1937 41 p. MENEZES, Bruno de. Maria Dagmar: novela. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Artes Gráficas, 1950. 63 p. MENEZES, Bruno de. Onze sonetos. Belém: Falangola, 1960. “Não paginado”. MENEZES, Bruno de. Poesia. Belém: Typ. Guará, 1931. 162 p. MENEZES, Bruno de. São Benedito da praia: folclore do Ver- o- Peso. Belém: H. Barra, 1959. 80 p. il. MENEZES, Raymundo. Nas ribas do rio-mar. Prefacio de Álvaro Bomilcar. Illustração de Levino Fánzeres. Rio de Janeiro: Typographia do Annuario do Brasil, 1928. 222 p. il. Ramundo Álvaro de Menezes, nasceu em Fortaleza, Ceará, a 5 de março de 1903. Usava o pseudônimo Rui de Cárdenas. Formado pela Faculdade de Direito do Estado. Nesse tempo, labutou na imprensa, ocupando todos os postos da escala jornalística, desde revisor até redator chefe. Visitou a Europa e parte do Oriente, na volta trazia o livro de impressões, Outras terras e outras gentes, esgotando-se o volume em pouco tempo. Antes de concluir o curso de Direito, foi nomeado secretário interino da Faculdade que cursava. Bacharel resolveu tentar a vida em São Paulo ocupando vários cargos de destaque na escala policial. Depois da revolução de 1930 exonerado, trabalhou no Diário de S. Paulo, regressando, um ano depois na carreira policial. Aposentado, dedicou-se à literatura e ao jornalismo, colaborou em O Estado de São Paulo, e em outros jornais e revistas de São Paulo e Rio de Janeiro. Redigiu programas de rádio para estações paulistas. Redator, secretário da revista Investigações. Presidente da União Brasileira de Escritores, membro da Academia Paulista de Letras, ocupou a cadeira de nº. 22. Escreveu: Madrugadas de sangue: contos e crônicas policiais; Coisa que o tempo levou: crônicas históricas; A Vida boêmia de Paula Nei: biografia; Emílio de Menezes, o último boêmio: biografia, entre outros. MESQUITA, Lindolfo. História do meu subúrbio: chronicas humoristiscas. Belém: Ofs. Grafs. Revista da Veterinária, 1941. 118 p. Nasceu em Belém a 11 de janeiro de 1898. Jornalista, poeta e cronista. Como jornalista trabalhou por longos anos na Folha do Norte, onde criou a coluna “Na polícia e nas ruas”, assinando o pseudônimo de Zé Vicente, tornando-se um dos cronistas e poetas mais popular de Belém. Escreveu, também, para O Estado do Pará. No 2º Gocverno de Moura Carvalho foi nomeado Ministro do Tribunal de Contas, elevado cargo em que se aposentou. Escreveu: Jazz-Band; Molambos na Corda; além de uma análise da personalidade de Magalhães Barata. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MINDELLO, José Luiz de Araújo. Causas predisponentes à tuberculose entre os marítimos da Amazônia. Belém: Oficinas Grafiucas da Revista da Veterinária, 1953. 133 p. il. Tese (Patologia geral) Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. Nasceu em Belém do Pará a 29 de junho de 1921. Médico pela Faculdade de Medicina do Pará. Em 1955 conquistou o título de docente livre de Patologia Geral em concurso de títulos e provas defendendo a referida tese. Foi professor adjunto de Fisiologia da Faculdade de Medicina do Pará, diretor do Hospital dos Marítimos de Belém, sócio da Sociedade Numismática Brasileira e de outras sociedades científicas. Tem trabalhos científicos publicados em revista especializada. Representou o Pará em vários congressos médicos. Estudioso da medalhística da área amazônica tem trabalho nas colunas de A Província do Pará sobre medalhas paraenses. É possuidor da ‘Palma Universitária’ e de outras medalhas condecorativas. MIRANDA, Vicente Chernont de. Glossário paraense ou Cllecção de vocábulos peculiares á Amazônia e especialmente á Ilha do Marajó. Pará. A Vapor de A. Facióla, 1905. v, 118 p. Nasceu em Belém, em 1849 e morreu em 1907. Fez o curso de Humanidades, com sólida cultura clássica, em Lisboa. Transferiu-se a Paris e ingrssou na conceituada École Centrale, conseguindo apenas vaga de ouvinte. Na Universidade de Gaud, Bélgica, fez brilhante curso e diplomo-se engenheiro industrial. Retornando ao Pará dedicou-se à administração do engenho de açúcar Aproaga, município de São Domingos da Boa Vista hoje do Capim. Com a decadência da indústria açucareira, dedicou-se a cuidar das fazendas de gado, herdada de seu pai, e, sobretudo de seus estudos da natureza amazônica, seu incontido pendor. Das excursões que fez à Ilha de Marajó, Caviana e Mexiana; rios Erepecu, Tapajós, Trombetas e seu afluente Cuminá, deixou plantas e contribuições cartográficas, utilizadas na confecção da carta geográfica do Pará e pela Repartição da Carta Geográfica, que organizou o mapa do Brasil para comemorar o primeiro centenário de nossa Independendência. Era monerquista convicto. Assinou o protesto lavrado pelo último presidente do Pará no regime imperial, Silvino de Albuquerque, quando de sua deposição, em 1899. Exerceu vários cargos eletivos, antes e depois de intalado o regimerepublicano. Escreveu: Os Campos de Marajó e sua flora. MIRANDA, Vicente Chermont de. Glossário paraense ou Collecção de vocábulos peculiares à Amazonas e especialmente á Ilha do Marajó. Pará: Typ. a Vapor de A. Facióla, 1905. v.118 p. Nasceu em Belém, em 1849 e morreu em 1907. Fez o curso de Humanidades, com sólida cultura clássica, em Lisboa. Transferiu-se a Paris e ingressou na conceituada École Centrale, conseguindo apenas vaga de ouvinte. Na Universidade de Gaud, Bélgica, fez brilhante curso e diplomou-se engenheiro industrial. Retronando ao Pará dedicou-se à administração do engenheiro do açúcar Aproaga, município de São Domingos da Boa Vista, hoje do Capim. Com a decadência da indústria açucareira, dedicou-se a cuidar das fazendas de gado, herdada de seu pai, e, sobretudo de seus estudos da natureza amazônica. MONTENEGRO, Joaquim Jonas Bezerra. O Contrato de arrendamento das fazendas nacionaes de Marajó. Belém: Typ. D’ A Província do Pará, 1887. 52 p. Nasceu em Belém, Pará a 1 de outubro de 1891, morreu a 5 de maio de 1923. Usava o pseudônimo de Macário Pinto. Poeta, advogado, professor. Escreveu: Orações de paraninfo: oratória; Sete de setembro de 1922: poesias; Poesias escolhidas; Folhas secas: poesia. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , 343.82 M827e MORAES, A. Bezerra da R. Estudo sobre os systemas penintenciarios e a décima queestão do programa do Congresso jurídico Americano. Belém:, Imprensa Official, 1900. vii, 135, 1 p. il.retr. Antonio Bezerra da Rocha Morais, nasceu na cidade de Soure, Província do Pará, titulando-se bacharel pela faculdade de Direito de Recife em 1871. Logo regressando ao Pará, aceitou a Promotoria Pública da Capital. Foi juiz de Direito Municipal em Soure e Belém, juiz de Direito da Comarca de Igarapé-Mri e Soure, chefe de polícia em Belém. Galgou a Desembardadoria do Tribunal de Belém. Faleceu no Rio de Janeiro a 27 de novembro de 1908. MORAES, Eneida. Aruanda: Crônica. Rio de Janeiro: j. Olympio, 1957. 165 p. Eneida Costa Moraes, nasceu em 1903 em Belém do Pará e faleceu em 1971 no Rio de Janeiro. Estudou e concluiu o curso de Odontologia. Com vocação para as letras, a poesia e a música, cedo começaram a colaborar nos jornais e nais revistas. Escreveu crônica e fazia versos, compunha letras serem musicadas e cantadas no carnaval. Em 1930, transferiu residência para o Rio de Janeiro. Solidário com o Movimento Constitucionalistas de São Paulo, em 1932, foi presa durante 4 meses e, em 1936, foi novamente presa, devido a suas idéias políticas, na mesma época de Graciliano Ramos, que a cita em algumas passagens das Memórias do Cárcere. Em 1949 fixou-se em Paris, de onde enviava crônicas para o Diário Noticias, onde assionava uma coluna. Dez anos depois, esteve na Rússia, países socialistas e china, retratados em seu livro Os Caminhos da terra. Organizava e levava a feita os famosos bailes do “pierrot”. Animava os festejos de Momo, no Rio de Janeiro e Belém. Sua produção literária é bastante rica, editou: Quarteirão; Paris e outros sonhos; Sujinho da Terra; História do carnaval entre outros. MORAES, Eneida. Cão da madrugada.2. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1995. 165 p. MORAES, Eneida. Terra Verde. Pará: Globo, 1929. 128 p. MORAES, Orlando de. Mãe d`água:versos. Rio: Oficinas Gráf. de A Noite, 1942. 60 p. Nasceu na cidade de Cametá, Pará, a 19 de Julho de 1898 e morreu no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1968. Poeta e jornalista, trabalhando em O critério. Em Cametá em periódicos locais como: O radical e A ordem, e fundou, com Adelino Vasconcelos, o Cametá Sport. Em Belém, trabalhou no A Prrfovíncia do Pará, como redator; dirigiu o periódico o tamoyo e esteve na redação de O Estado do Pará da revista Belém Nova e A Vitória. Exerceu vários cargos públicos e administrativo, como o de prefeito de Belém (1940-1941). Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde, além de atividades jornalísticas, foi Secretário Geral da Campanha Nacional da Merenda Escolar e assistente da Diretoria de Ensino Superior do MEC. Redigiu os seguintes jornais cariocas: Acuso!; O Dia; Gazeta de Notícias; A Noite e a Revista Trabalhista, além de ter sido redator de várias agências de notícias e diretor executivo da Agência Noticiosa Orbe Press. Obras raras publicadas: Folhas ao vento: verso; Tricentenário de Cametá, monografia; A Conquista Econômica do planalto...; Amazônia espoliada: coletânea, deixou inédito vários trabalhos. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MORAIS, Raymundo. Alluvião. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. 271 p. Nasceu em Belém a 15 de setembro de 1872. Morreu a 3 de fevereiro de 1941. Muito cedo conheceu o interior Amazônico, aos 13 anos acompanhou seu pai, em suas andanças pelo rio Madeira, já que exercia a profissão de prático. Cinco anos depois tirou a carteira de prático e de piloto fluvial dos rios Madeira e Purus. Com 18 anos adulterou a idade para ser comandante sendo, o mais novo do Brasil. Essa vivência com os problemas da Amazônia refletiram-se anos depois, admiravelmente, em seus livros. Foi um autodidata. Tornou-se uma das grandes autoridades em antropologia, Hidrografia, Etnografia e Geofísica. Colaborou durante longo tempo, no jornal A Província do Pará e foi secretário do general Magalhães Barata, em sua primeira interventoria. Em Maanaus foi diretor da Imprensa Municipal. Esteve homiziado, por questões políticas, em Guaporé, hoje Rondônia. Estreou como escritor em 1924. Da Amazônia lançou-se nacionalmente. Escreveu: Cartas da floresta; Cosmorama; País das pedras verdes; Ressucitados; Notas sobre o Eldorado, entre outros. MORAIS, Raymundo. Amphitheatro amazônico. São Paulo: Melhoramentos [1936?]. 250p. MORAIS, Raymundo. Anfiteatro amazônico. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos [1936?]. 277 p. il. retr. MORAIS, Raymundo. Cartas da floresta. Manáos: J.J. da Câmara, 1927. 246p. MORAIS, Raymundo. O Homem do Pacoval. São Paulo: Melhoramentos [19--].297 p. il. retr. MORAIS, Raymundo. Os Igaraúnas: romance amazônico, costumes paraenses. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938. 326p. MORAIS, Raymundo. Á margem do livro de Agassiz. São Paulo: Melhoramentos, [1939?]. xxi, 217 p. il. retr. MORAIS, Raymundo. O Meu diccionário de cousas da Amazônia. Rio de Janeiro: Albas, 1931. 2v. Bibl. M. Andrade, p. 434 MOHRAIS, Raymundo. O Mirante do Baixo Amazonas: romance na montanha. São Paulo: Melhoramentos [19--]. 225 p. il. retr. MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. Manáos: Clássica, 1926. 242 p. MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. 2 ed. Manáos: L. Aguiar, 1926. 243 p. MORAIS, Raymundo. Na planice amazônica. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileiro [1931?]. 237 p. MORAIS, Raymundo. Notas dum jornalista. Manáos: [s.n] 1924. 203 p. MORAIS, Raymundo. Paiz das pedras verdes. Imprensa Publica [1930?]. 314 p. il. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MORAIS, Raymundo. Paiz das pedras verdes. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira [19--]. 314 p. il. MORAIS, Raymundo. Ressuscitados: romance do Purus. São PaulO: Melhoramentos [19--]. 318 p. il. retr. MOREIRA, Rocha. Paginas soltas: versos. Pará: Escolar, 1920. 25 p. il. retr. José da Rocha Moreira, nasceu no Ceará e faleceu em Belém do Pará. Nets cidade desenvolvida seus estudos. Foi redador da Folha do Norte e da revista. A Semana, colaborando permanentemente na Belém Nova, revista que necampou a Semana Modernista de São Paulo. Publicou vários livros como: Brocatellos; Versos pagãos, Pompas; Pan; entre outros. MOREIRA, Rocaha. Torre do sonho: 1913-1925. Belém: Imprensa Official do Estado, 1915. 137 p. Publicado por ocasião das festas commemorativas do tricentenário da fundação de Belém, sob os auspícios da Tuna Luso Commercial. MOTTA, Acrisio. Coisas profanas. Belém: H. Nina, 1894. xxiii, 110 p. Nasceu n acidade de Bragança, Pará a 25 de junho de 1866 e morreu em Belém a 17 de agosto de 1907. Poeta, jornalista e escritor. Foi um dos mais completos jornalistas do seu tempo, podendo ocupar qualquer posição no jornal. Bom escritor, articulista, cronista, romancista, novelistas, costista e dramaturgo. Trabalhou em A Província do Pará, no Diáriode Noticiais e na Folha do Norte. Cultivou o parnasianismo na poesia e o naturalismo na ficção. Seu talento preenchia todas as seções do jornal, estando sempre apto a escrever tanto o artigo pendado, como o folhetim ou o romance de sensação. Publicou inúmeros contos e deixou outros inéditos, retratando neles, preferencialmente, a vida simples da rosa. Como homenagem postura, a Folha do Norte mandou editar o seu livro de contos fantásticos Fadas e lobisomens. Publicou vários livros, dentro eles: O Espírito, romance; Vingança de Tapuio, novela, ambos contando histórias amazônicas num estilo realista, por vezes impuro e cruel, retratando a passagem e os costumes da região. MOTTA, Carlos Baptista Noronha da (Org.). Registro especial: leis, regulamentos, accordãos, avisos, circulares, consultas e doutrina referentes ao registro especial. Pará: Typ. Elzeviriana, 1908. 56, ii, 40 p. il. MOURA, Ignacio. De Belém a S. João do Araguia: valle do rio Tocantins. Rio de Janeiro: H. Ganier, 1910. 310 p. il. retr. MOURA, Ignácio. Ensaios de Ensaios de Educação Moral e Cívica. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1928. 52 p. il. MOURA, Ignácio. A Exposição artística e industrial do Lyceu Benjamin Constant e os expositores em 1895. Belém: Typ. do Direito Official, 1895. 202 p. MOURA, Ignácio. A Luz de outr’ ora: contos e ligeiros estudos. Belém: J.A.T. Pinto [1920?]. 143 p. MOURA, Ignácio, BARROCO, Justino (Org.). Um Grande brasileiro. [Belém]: Papelaria Americana, 1925. 172 p. il. retr. Homenagem do Estado do Pará na Commemoração do centenário de D. Pedro II. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MOURA, Ignácio, ELEUTERIO, Paulo. A Amazônia do futuro. Pará: Clássica, 1926. 152 p. il. retrs. MOURA, Ignácio, SILVA, Estephanio. Vultos e descobrimentos do Brazil e da Amazônia. Pará: [s.n] 1900. 81 p. il. MOURA, Levi Hal de. Esquerda da origem e da sociedade paraense: 1616-1901. Belém: H. Barra, 1957. v.1. Nascido em 1907, em Belém do Pará, faleceu em 1981. Teatrólogo, poeta, folclorista, romancista, sociólogo e jornalista. Foi, sobretudo um humanista. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Pará. Ingressou na magistratura como Juiz em 1954. Foi promotor público de defensor público na Justiça Militar Federal. Publicou largamente nos jornais e revistas de Belém e do sul do país. Membro da Academia Paraense de Letras, ocupou a cadeira, nº 8, de que é patrono Bruno Seabra. Enquanto sociólogo é que criou o mais duradouro de sua escrita nervosa, pulsante, forte. De Esquema da origem e da evolução da Sociedade Paraense. O professor Francisco Paulo Mendes afirmou tratase do primeiro e originalíssimo esforço de interpretação ideológica da historia do Pará. Doutrinariamente, esclareceu Martin de Mello, pode-se concordar ou discordar de Levy. Difícil é deixar de reconhecer-lhe o mérito e a competência. MUNIZ, João de Palma. Algumas reflexões sobre o segundo memorial do Estado do Pará na pendência de limites Pará’- Amazonas em 1916. Belém: Imprensa Official do Estado, 1916. 8 p. Nasceu na cidade da Vigia, Pará a 5 de janeiro de 1873. Morrreu em Belém a 26 de dezembro de 1927. Geógrafo, historiador, jornalista e professor. Formado engenheiro civil, tornou-se vulto de grande profeto nas letras históricas do Pará e também no estudo das questões de limites sustentados com o Amazonas e Goiás. Chefiou a seção da Repartição de Obras Públicas, foi diretor da Biblioteca e Arquivo Públicos do Pará; membro fundador do I nstituto Histórico do Pará. A bibliografia de Palma Muniz é uma das fontes de estudo da história paraenses mais preciosas: O Município de Itaituba; Delimitação intermunicipal do Grão-Pará; Dom Romualdo de Sousa Coelho; Grenffel n ahistória do Pará entre outros. MUNIZ, João de Palma. O Estudo do Pará no congresso preliminar de accordos de limites interestaduaes e no VI Congresso Brasileiro de Geogaphia de Bello Horisonte. Belém: Imprensa Official do Estado, 1919. 32 p. MUNIZ, João de Palma. Formulário de terras: apropriado ao regulamento de terras estadoal. Lausame: E. Toso, 1913. viii, 452 p. MUNIZ, João de Palma, Grenfell na história do Pará 1823-1824. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1927. 236, iii p. il. retr. Separata Annaes da Bibliotheca e Archivo Público do Pará. MUNIZ, João de Palma, Indice dos títulos de terras expedidos pelo governo do estado na Administração do Exm. Snr. Dr. Augusto Montenegro: 1901-1908. Belém: Secretária de Estado de Obras Públicas, Terras e Viação, 1909. 198 p. MUNIZ, João de Palma. Índice geral dos registros de terras. Belém: Secretaria de Estado de Obras Publica Terras e Viação; Imprensa Official do Estado do Pará, 1907-1909, 6 t. Publicação Official organizada na administração do exm. Snr. Dr. Augusto Montenegro Governador do Estado. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , MUNIZ, João de Palma. O Instituto Santo Antonio do Pará: município de Igarapé-Assú. Belém: Typ. da Livraria Escolar, 1913. 82 p. MUNIZ, João de Palma. Legislação de terras: dados estatísticos. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1924.70 p. MUNIZ, João de Palma. Limites Pará – Goyaz: notas documentos. Belém: Typo. Da Imprensa Official do Estado, 1920. 69 p. MUNIZ, João de Palma. O Municipio de Itaituba. Pará: Typ. Guttenberg, 1906. 123 p. MUNIZ, João de Palma. Patrimônios dos Conselhos Municipaes do Estado do Pará. Paris: Ailland, 1904. 232 p. il. 3 mapas. NASCIMENTO, Carlos. A língua nacional (antinomias & parallelismo): os factos psychologicos acções e reacções literárias as influencias sociaes. Belém: [s.n] 1917. vii, 223 p. Carlos Elpídio Nascimento, nasceu em Turiaçú no Estado do Maranhão, a 2 de setembro de 1889, morreu em Minas Gerais a 18 de julho de 1926. Poeta, jornalista e professor, veio para Belém com apenas 2 anos de idade. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Pará. Colaborou nos jornais e revistas da época. Dedicou-se ao magistério, sendo professor no Ginásio Paes de Carvalho e na Escola Normal do Pará. Membro da Academia Paraense de Letras. Deixou muitos trabalhos pelos periódicos, principalmente sonetos póstumos, revista e atualizada por Santana Marques. NERY, Frederico José de Sant’ Anna, Barão de Sant’ Anna. Álbum do Amazonas: 1901-1902. [S.l.: s.n]., [1902?] 68 p. il. Nasceu na cidade de Belém do Pará, em 1848. Em 1862, tendo alguns estudos de humanidades, feitos no seminário do Amazonas, foi á Europa, onde alcançou o grau de bacharel em letras em 1867, depois o de bacharel em Ciências na Universidade de Paris e em, seguida , o de doutor em direito na Universidade de Roma. Deixando Roma em 1874 e estabeleceu-se em Paris, foi primeiro correspondente da Republique Française, instituída por Gambetta e uns dos fundadores e vice-presidente da Associação Literária Internacional que representou no Congresso Internacional de Londres de 1879. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro etc. NEVES, Agnello. Lauro Sodré ou A Evolução política do Pará. 1912 a 1917. Belém: Instituto Lauro Sodré, 1918. 274 P. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as ultimas colônias do sertão da província. Pará: Typographia de Santos e Irmãos, 1862. 77, v p. Sacramento Blake, v.5, p. 100 Innocencio, t.13, p.145 Gde. Enc. Port. e Brás., v. 17, p.738 Nasceu em Belém do Pará, a 24 de novembro de 1723, morreu a 15 de abril de 1794 na mesma cidade cursou as aulas superiores do colégio de Santo Alexandre, da Companhia de Jesus, foi tão aplicado que os Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , jesuítas tudo fizeram para atraílo-lo para sua ordem. Casou-se com uma jovem patrícia, enviuvando muito cedo preferiu dedicar-se ao clero ordenando-se sacerdote, foi nomeado para vigária geral do Rio-Negro , criado pelo bispo D. Miguel de Bulhões, prestando os mais relevanmtes serviços á religião e ao Estado. Foi transferido para a capital, sede vacante, vigário capitular por falecimento deste bispo, e pelo seu sucessor o bispo D. Fr. Caetano Brandão, foi noemado vigário geral e mais tarde, em sua retirada para Lisboa, como arcebispo de Braga, governador do bispodo paraense em 1790. Foi um sacerdote de raras virtudes e ilustração. Escreveu vários sermões que se perderam só existindo o Sermão pregado no dia 25 de julho de 1787 no Tríduo, com que o bispo D. Fr. Caetano Brandão festejou a abertura do hospital de caridade. Escreveu: Marginação dos estatutos e números dos moradores; Roteiro da cidade do Pará às últimas colônias portuguezas em os rios Amazonas e Negro. NUNES, Osório. Introdução ao estudo da Amazônia brasileira. 3 ed. Rio de Janeiro: Gráfica Laemmert, 1951. 203 p. il. mapa Osário Laudelino Nunes nasceu em Santarém, Pará a 18 de dezembro de 1921. Poeta e jornalista. Exerceu o jornalismo em Belém, onde também se destacou como poeta. Foi radator do Diário de Noticias, passando depois para a redação do Correio da Manhã. Economista e municipalista têm publicado vários trabalhos sobre a matéria. OLIVEIRA, João Alfredo Corrêa de. Discurso proferido no Senado em sessão de 7 de julho do corrente ano, 1879. Pará: Typ. do Livro do Commercio, 1879. 43 p. Sacramento Blake, v.3, p. 315 Estadista brasileira, nasceu em Pernambuco, em 1835. Morreu no Rio de Janeiro, em 1919. Formou-se em direito pala Faculdade de Recife. Foi deputado, delegado de polícia, promotor, Juiz municipal e juiz de direito em sua Província natal, presidente das Províncias do Pará e de S. Paulo; ministro do império nos gabinetes de 29 de setembro de 1870 e 7 de março de 1871, presidente do conselho e ministro da fazenda no gabinete de 10 de março de 1888, cabendo-lhe a honra de apresentar à princesa regente o decreto que aboliu a escravidão no Brasil. Oliveira, José Coutinho de A. Confissão atravez dos séculos. Belém: Secção de Obras d’ A Palavra, 1917. 14 p. Nasceu em Belém, Pará a 9 de outubro de 1887, e morreu em 1965. Jornalista, professor e folclorista. Cursou até 1911 a Escola Politécnica no Rio de Janeiro, em seguida regressou a Belém, embarcando logo depois para os Estados Unidos onde fez os cursos de Estatística e Atnária. Retornando aao Pará, dedicouse ao jornalismo e ao magistério. Foi o Fundador , em 1918, da Escola de Agronomia, e também da Escola de Engenharia do Pará, em 1931, juntamente com o Paulo Eleutério; professor em diversos estabelecimentos de ensino de Belém; exerceu cargos técnicos em vários órgãos do governo Estadual e Federal e em diversas empresas particulares. Começou a escrever em jornais no Rio de Janeiro, quando ali ciursava a Escola Politécnica, colaborando no Jornal do Brasil e no Jornal Vozes de Petrópolis, da Igreja Católica. Em Belém colaborou em jornais e revistas e foi diretor do jornal A Palavra, escreveu sobre folclore amazônico. Membro da Academia Paraense de letras, ocupou a cademia nº15, que teve como patrono Ferreira Pena; sócio fundador do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará; sócio fundador do Instituto de Antropologia e Etnologia do Pará; sócio efetivo da Associação dos Geógrafos Brasileiros e Secretário Geral da Comissão Paraense de Folclore. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , OLIVEIRA, José Coutinho de. Folclore amazônico; lendas. Belém: São, 1951. v.1 OLIVEIRA, José Coutinho de. Teoria das cônicas. Belém: Imprensa Universitária do Pará, 1963. 16 p. OLIVEIRA, Paulo de. Subterrâneos do mundo. Belém: Revista da Veterinária, 1946. 107 p. il. Funcionário do Minstério do Trabalho e jornalismo. Ignora-se sua data de nascimneto e morte, sabendo-se apenas, que morreu em Niterói quando era funcionário do Senado Federal. Desde os 18 anos começou a atuar no jornalismo, organizando, áquele tempo, a Associação dos Novos. Membro da Academia Paraense de letras, ocupou a cadeira de nº12, que tem como patrono Dom Antônio de Macedo Costa. É titular da medalha de prata do Cinqüentenário da Republica. Sofreu prisões. Foi processado três vézes, por suposto delitos de imprensa, sendo absolvido. Foi canditato avulso a vogal do Conselho Municipal de Belém, a deputado estadual pelo Partido Liberal. Esteve integrado no movimento revolucionário de 1930, a que sempre ficou fiel. Sua bagagem literária constante de ensaios, contos, crítica, polêmicas, versos, fantasias, artgos etc OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Affonso Celso contra Affonso Celso: contradicta historia ao oito annos de parlemento. Belém: Secção de Obras a vapor d’ A Província do Pará, 1902. xlviii p. Nasceu na Bahia, a 15 de dezembro de 1860. Poeta e dramaturgo. Bacharel de Direito pela Faculdade de Recife, foi exercer sua profissão no Amazonas, passando-se depois para o Pará, onde ocupou cargos no magistério e na administração pública; Diretor da Intrução Pública e chefe de Secretaria do Interior, Justiça e Viação, em Belém. Escreveu: Martyrio e honra; A Morte de Silva Jardim ou o Vesuvioem erupção; Rimas, O Juramento; Os próprios nacionaes; O Instituto Cívico Jurídico. OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. O Instituto cívico-juridico: artigos publicados n’ ‘’A Província do Pará”. Pará: Typ. e Encad. De P. Barbosa, 1898. 34 p. Sacramento Blake, v.7, p.388 OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Meu lar: narrativa romântica, poético – illustrada, votada a fins cívicopiedosos. Pará: Escolar, 1931. 398, vi p.il OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. A Pátria brasileira. 2 ed. Augm. Bruxellas: C. Gouweloos, 1905. 390 [11] p.il. (não existe) OLIVEIRA, Virgilio Cardoso de. Os Próprios nacionaes: justificação constitucional. Belém: Typ. do Diário Official, 1898. 23 p. Sacramento Blake, v.7, p.388 O ORÇAMENTO Municipal de Belém: questão constitucionaes sobre impostos interestaduaes. Pará: Typographia de A. Silva, 1900. iii, 185 p. ORDEM TERCEIRA DA PENTENCIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (PA). Estatutos: precedidos da constituição do grande e immortal Leão XIII. Pará: Secção de Obras A Província do Pará, 1908. 75 [11] p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , ORICO, OSVALDO. Estadistas do império. Rio: Marisa [1933]. 92 p. (Serie, 1) Nascido em Belém do Pará a 29 de dezembro de 1901 e morreu no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de 1981. Professor. Professor, poeta e prosador. Estudou no Colégio Paes de Carvalho e formou-se em Direito no Rio. Iniciou-se jornalismo como repórter de O Estado do Pará, foi um dos editores da revista Guajarina. Pertenceu à Academia Paraense de Letras, que presidiu em 1936 e 1937, ingressou na Academia Paraense de Letras, com 36 anos de idade, ocupando a cadeira nº10, fundada por Rui Barbosa, onde, à força de argumentação, luta e prestígio, conseguiu que se admitissem escritoras. Foi sócio correspondente de outras academias, como a de Latinidade, em Roma; deputado federal pelo Pará e integrante do corpo diplomático brasileiro. Teve alguns livros traduzidos e deixou vários inéditos. Publicou; Dança dos pirilampos; Coroa dos humildes; Grinalda; Arte de iludir, Selva; Vida de José de Alencar, Evaristo da Veiga e sua época; Vocabulário de crendices amazônicas; Contos da mãe preta; Histórias de pai João etc. ORICO, Oswaldo . Joana maluca e outros contos. Com um prefácio de Júlio Dantas. 2 ed. Lisboa: Imquérito, 1940. x, 272 p. ORICO, Oswaldo. Mitos amríndios: sobrevivências na tradição e na literatura brazileira. 2 ed. Ver. aum. Rio: Limitada, 1930. 194 p. il. retr. ORICO, Oswaldo. Rui e Nabuco: duas vidas num confronto. Lisboa: Oficina Ottosgráfica, 1950. 25 p. ORICO, Oswaldo. A Sombra dos Jerónimos: diário de uma viagem ao Portugal de oito séculos. Lisboa: [s.n] 1940. xi, 196 p. il. retr. PAIVA, Lourenço do Vale. Das sociedades cooperativas e sua natureza jurídica. Belém: Officinas Gráficas do Instituto Lauro Sodré, 1946. “não paginado”. Dissertação (Direito Comercial) – Faculdade de Direito do Pará. PANDOLFO, Clara Martins. Recursos minerais da região Amazônica. Belém: SPVEA. Setor de Coordenação e Divulgação, 1955. 77 p. il. mapa. Paraense, diplomada em Química, foi aluna de Paul de Cointe. Adquiriram o gosto pelo estudo dos recursos naturais da Amazônia, aos quais dedicou todas as atividades de sua carreira profissional. Professor fundador da Escola Superior de Química da Universidade Federal do Pará, cuja direção exerceu por vários anos. Tem vários trabalhos publicados, entre os quais: Contribuição ao estudo químicodas plantas medicinais da Amazônia (tese de doutoramento, 1930); Depósitos de evaporitos da região amzônica (1959); Recursos florestais da Amazônia (1965); A Amazônia e a sua excepcional vocação deifera (1964); Castanha do Pará e seu beneficiamneto (1966). PANTOJA, Félix Pedro Manoel (Org). O Guia de português. Belém: Carioca, 1928. 199, ii p. PARÁ. Aremada. Capitão-Tenente (Francisco Parahybuna dos Reis). Exploiração e exame do rio Tocantins. Pará: Typ. de Rhossard, 1864. 26 p. Sacramento Bleke, v.5, p.229 (José Vieira Couto de Magalhães) Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o excellentíssimo senhor doutor José Coelho da Gama e Abreu presidente da Província abriu a 2º sessão da 21º legislatura da Assembléa Legislativa da Província do Gram-Pará em 16 de junho de 1879. Pará: Typ. Liberal do Pará, 1879. 49, xxx p. Sacramento Bleke, v.4, p.386 PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Senr. Dr. José Joaquim do Carmo abrio a 1º sessão da 21º legislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 22 de abril de 1878. Pará: Typ. da Província do Pará, 1878. 18, x, xii p. Sacramento Bleke, v.4 , p.471 José Joaquim do Carmo, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, oficial da Ordem da Rosa. Administrou durante o período do Império as províncias do Pará, Espírito Santo e Paraná, foi pór vários vezes deputados à Assembléia da Província do Rio de Janeiro; dirigiu um colégio de educação na conte, foi reitor e professor do Externato de Pedro II. Escreveu: Compedio de Philiosophia; A Reforma da Intrucção pública, etc. PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Senr. Dr. João Capistrano Bandeira de Mello Filho abrio a 2º sessão da 20º lesgislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 15 de fevereiro de 1877. Pará: Typ. do Livro do Commercio, 1877. 190, lxviii p. (Sem condições de manuseio) Sacramento Bleke, v.3, P. 383 João Capistrano Bandeira Mello Filho, nasceu em Pernanbuco. Doutor em Direito pela Faculdade do Recife, foi nesta Faculdade lente, a príncipio de Direito Eclesiástico, depois de Teoria e Prática do Processo e foi lente da Faculdade Livre de Ciências Sociais do Rio de Janeiro e comendador da Ordem da Rosa. Presidiu as províncias do Pará, do Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia e Santa Catarina. Escreveu: Relatório com que o Exm. Sr. Dr. José da Gama Malcher, 1º vice-presidente passou a administração da Província do Pará em 9 de março de 1878: Discursos que ao tomar posse a administraçãoda Província do Pará em 9 de março de 1878; Discursos que ao tomar posse da cadeira de Direito Exclésiático na Faculdade de Direito do Recife profediu em 16 de março de 1870; Creação de uma Faculdade de Sciencias Religiosas, sua organisação e plano de estudo, no livro Actas e pareceres do congresso de instrucção do Rio de Janeiro, 1884. PARÁ. Assembléa Legislativa da Província. Falla com que o Exm. Sr. General Barão de Maracajú, abriu a 2º sessão da 23º legislatura da Assembléa Legislativa da Província do Pará em 15 de fevereiro de 1883. Pará: Typ. do Jornal da Tarde, 1883. 126 p. Sacramento Bleke, v.7, P. 170 Barão de Maracajú, Rufino Enéas Gustavo Galvão, nasceu na cidade de Laranjeiras, na antiga província, hoje estado de Sergipe. Fez o curso geral da Escola Militar, baharelou-se em Matemática e chegou à alta patente de tenente-geral. Foram-lhe conferidas várias madalhas entre elas: a da Campanha do Uruguai e Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Buenos Aires, a comemorativa da Rendição de Uruguaiana, a de Mérito Militar, etc. Foi presidente e comandante das armas das antigas províncias do Amazonas, Pará e Mato Grosso, inspetor geral das medições de terras da Província de São Paulo, chefe da Comissão de Engenheiros do Exército de reserva no Rio Grande do Sul, Ministro do Supremo Tribunal Militar, etc.. Escreveu: Projecto de regulamentação para o artesanal de guerra do Rio de Janeiro; Falla com que o Sr. General... Presidente da Província do Pará pretendia abrir a sessão extraordinária da Assembléa no dia 7 de janeiro de 1884, etc. PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Annexos ao relatório com que o Exmº Sr. Barão de Maracajú abrio a Assembléa Legislativa Provincial em 15 de fevereiro de 1883. Pará: Typ. do Diário da Tarde [1883?]. 221 p. PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Falla com que o Exm. Conselheiro Tristão Alencar Araripe, presidente da Província do Pará, aqbriu a asessão extraordinária da Assembléa Legislativa Provincial no dia 5 de dezembro de 1885. Pará Typographia do Diário de Noticias, 1886. 91 p. Sacramento Bleke, v.7 P. 320 Tristão Alencar Araripe, filho de Tritão Gonçalves de Alencar Araripe e Anna Tristão de Araripe, nasceu na cidade de Iço, Ceará, a 7 de outubro de 1821. Dedicou-se á magistratura, em que exerceu vários cargos, até o de Ministro do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal em que se aposentou, sendo agraciado da Ordem da Rosa. Representousua Província natal em várias legislaturas da Assembéia Geral. Presidiu as províncias do Pará e Rio Grande do Sul. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e de outras associações de letras. Escreveu: Relações do império do Brasil: compilação jurídica; História da província do Ceará, desde os tempos primitivos até 1850; Navegação dos normandos para o Brasil, etc. PARÁ. Assembléa Legislativa Provincial. Relatório apresentado a Assembléa Provincial na primeira sessão da l9º legislatura pelo presidente da Província do Pará o excellentissimo senhor doutor Pedro Vicente de Azevedo em 15 de fevereiro de 1874. Pará: Typographia do Diário do Gram-Pará, 1874. 90p. Sacramento Blake, v.7, p. 74 Nasceu em São Paulo, a 29 de junho de 1843 e morreu a 5 de julho de 1912. Foi deputado provincial em várias legislatiras; procurador fiscal provincial e presidente do Pará, Pernambuco, Minas e São Paulo. Escreveu: A’ Nação: manifesto; Hábeas-corpus; A Questão Pacaembu intentada contra bens nunicipaes, apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo; Falla que dirigiu á Assembléa Provincial de Permambuco, etc. PARÁ. Assembéa Legislativa Provincial. Relatório apresentado á Assembléa Legislativa Provincial na 2º sessão da 22a Legislatura em 15 de fevereiro de 1881 pelo Exm. Sr. Dr. José da Gama e Abreu. Pará: Typ. do Diário de Noticias de Costa e Campebell, 1881. 140, civ p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Sacramento Blake, v.4 p. 386 PARÁ. Governador (1891-1893: L. Sodré). A Administração do estado durante o seu primriro período constitucional. Pará: Typ. e Encadernação de P. Barbosa, 1897. 43 p. PARÁ. Governador (1897-1901: J. P. de Carvalho). Álbum do Pará em 1899. [S.l.: s.n] [1899]. 159 p. il. PARÁ. Governador (1897-1901: J.P.de Carvalho). Discurso pronunciado pelo Dr. José Paes de Carvalho governador do Estado do Pará na sessão cívica effectuada no Theatro da Paz em 15 de novembro de 1898. Belém: Typ. do Diário Official, 1898. 19 p. José Paes de Carvalho nasceu na cidade de Belém em 1850 e morreu em Paris em 1943. Médico humanitário governador, chefe do partido dominante, senador federal e, passando a residir em Paris, foi durante muitos anos e até morrer, médico e amigo de paraense e brasileiro na capital francesa e assessor das relações financeiras entre o Brasil e seus banqueiros europeus. Republicano histórico do Pará, foi o presidente do primeiro diretório do Clube Republicano. Foi eleito Senador Federal em 1890 e 1903; assumiu o Ministério das Relações Exteriores em 1892; foi eleito governador do Pará em 1897. PARÁ. Governador (1897-1901: J.P. de Carvalho). O Pará em 1900: quarto centenário do descobrimento do Brazil. Pará: Imprensa de A. A. Silva, 1900. xiii, 287p. il. Publicação commemorativa feita pelo governo do estado. V. liv. cat. PARÁ. Governador (1897-1901: J.P. de Carvalho). Relatório apresentado ao Exm. Sr. Dr. José Paes de Carvalho governador do Estado pelo Dr. Augusto Olympio de Araújo e Souza Director Geral da Instrucção Publiuca. Pará: Imprensa Official, 1898. pt. l. PARÁ. Governador (1901-1909: A. Montenegro). Álbum da festa das crenças: descripções e photographias, 7 de setembro de 1905 Estado do Pará. Paris: Aillaud [19--]. 57 p. il. PARÁ. (Governador 1901-1909: A. Montenegro). Álbum do Estado do Pará . Paris: Chaponet, 1908.350 p. il. PARÁ. Governador 1937-1938: J.C. (Gama Malcher). O Governo José Malcher e as rodovias do Pará. Belém. DEIP; Oficinas Gráficas da Revista Veterinária [19--]. 20 p. il. mapa (atualidades, 5) Nasceu a 3 de agosto de 1872 e morreu em Belém no dia 25 de junho de 1956. Político e advogado paraense, foi Intendente Municipal, Senador do Estado, Deputado Estadual pelo partido Republicano Liberal em duas legislaturas. Exerceu o cargo de Diretor Geral da Fazenda, em todo o período administrativo de Enéas Martins. Em 1920, foi candidato ao governo do Estado pelas forças conservadoras, não logrando a eleger-se. Quinze anos depois foi indicado candidato de conciliação ao Governo do Pará, sendo eleito pela Assembéia Legislativa. Sua principal preocupação inicialmente, foi a de pacificar a política paraense, que vivia uma de suas fases mais conturbadas. Em 1938, por ocasião da decretação do Estado Novo, de Governador passou a Interventor, função que ocupou até 1942, quando Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Magalhães Barata retornou ao Excecutivo do Estado. Foi presidente do Banco da Borracha, atualmente Banco da Amazônia. PARÁ. Interventor Federal ( l938-1942: J. C. Gama Malcher). Álbum do Pará. Belém: H. Rodrigues, 1939. 268 p. il. PARÁ. Leis, decretos. etc. Constituição do Estado do Pará. Belém: Typ. do Diário Official, 1891. 42 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana de E. de F. Paraense: approvados em sessão de Assembéa Geral extraordinária de 1 de outubro de 1895. Pará: Typographia de A. Silva, 1895. 18 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana de E. de F. Paraense: approvados em sessão de Assembéa Geral extraordinária de 1 de outubro de 1895, co modificações approvadas em Assembléa Geral extraordinária de 27 de abril de 1899. Pará: Typographia Guttenberg de A. G. Pereira, 1900. 22 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ. do Diário do Gram-Pará, 1871. 12 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ. Commercio do Pará, 1886. 14 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Estatutos da Companhia Urbana da Estrada de Ferro Paraense. Pará: Typ. de Pereira e Faria, 1889. 20 p. PARÁ. Leis, decretos etc. Estatutos do Instituto de Protenção e Assistência a Infância: fundado em 6 den outubro de 1912. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1913. 12 p. PARÁ. Leis, decretos, etc. Regulamento e programmas para os exames de admissão a’ Escola de Pharmacia do Pará. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1914. 40 p. PARÁ. Leis, decrets, etc. Regulamentos do Lyceu Paraense e Escola Normal: decretos n. 798 e 809 de 25 de janeiro de 1900. Pará: Imprensa Official, 1900. 37, 34 p. PARÁ. Presidente da Província (1865 – 1866: José Vieira Couto de Magalhães). Relatório dos negócios da Província do Pará. Pará: Typ. de F. Rhossard, 1864. 86 p. PARÁ. Presidente da Província (1865 – 1866: José Vieira Couto de Magalhães). Relatório dos negócios da Província do Pará. Pará: Typ. de F. Rhossard, 1864. 86 p. Sacramento Blake, v.5 p. 229 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 1837, morreu no Rio de Janeiro em 1898. Escritor, estadista e explorador brasieliro, estudou no Seminário de Mariana e na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi secretario do governo de Minas Gerais, 1860-61; presidente das Províncias de Goiás, 1861-64; do Pará, 1865-66, e de São Paulo, 1889. Quando presidente de Goiás, realizou explorações no rio Araguaia e organizou a companhia deste nome; quando a Guerra do Paraguai; foi enviado para a presidência de Mato Grosso, a fim de impedir que da Bolívia fossem enviados reforços aos paraguaios durante a invasão da província, quando foram derrotados em Corumbá e Alegre. Por ocasião da ditadura do Marachal Floriano, esteve vários dias encarcerado. Após a proclamação da Republica, abandonou as atividades políticas. Escreveu: Os Guaianases ou A Fundação de São Paulo; Revolta de Filipe dos Santos em 1720; Viagem ao Araguaia; Anchieta e as línguas indígenas; O Selvagem, escrito a pedido de D. Pedro II para figurar na exposição de Filadélfia, 1876. PARÁ. Presidenta da Província (1885 - ? : Tristão de Alencar Araripe). Dados estatísticos e informações para os immigrantes. Belém: Typ. do Diário de Noticias, 1886. 200 p. PARÁ. Secretária de Estado do Interior, Justiça e Instrucção Publica. Catalogo da primeira exposição escolar de desenho: inaugurada em 7 de setembro de 1909. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará, 1909. x, 66 p. por determinação do Sr. Dr. João Luiz Coelho governador do Estado. PARÁ. Secretaria da Província (Domingos Soares Ferreira Penna). O Tocantins e o Anapu: relatório. Pará: Typ. de. F. Rhossard, 1864. 87, 40 p. Sacramento Blake, v.5, p.229 (José Vieira Couto de Magalhães) Sacramento Blake, v.2, p.233 Cat. Bibl. Arq. Nacional, p.83 PARÁ.Tribunal de Justiça do Estado. Camra Cível. Embargos ao acórdão n. 19. 728. Instituto Medicamenta Fontoura e Moacir Pinheiro Ferreira Relato: Desembargador Mauricio Cordovial Pinto. 1 de outubro de 1947. [S.l. : s.n] 1947. 33 [13] p. PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Aggravo de Instrumento. Minuta do aggvante pelo advogado Bacharel João Baptista de Vasconcellos Chaves. Horacio B. de Lima e Bacharel João José de Siqueira Mendes. Cametá: Typ. d’ O Comercial, 1896. 13 p. PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Memorial do aggravante. Aggravo Cível. O Menor-pubere Antonio da Cunha Mendes pelo Dr. Amazonas de Figueiredo. Seguido de pareceres dos jurisconsultos Clovis Bevilaqua, Ruy Barbosa, Lacerda de Almeida, João Monteiro, Joaquim Barradas, Duarte de Azevedo e Sousa Ribeiro. Relator: O Ex. mo Sr. Dezembargador Rocha Vianna. Pará: Typographia de A. Silva, 1899. 57 p. PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Memorial dos agravados pelo Dr. Arthur Lemos. Aggravo 185. Manoel Alonso e Corbacho & Silva. 8 de setembro de 1899. Pará: Typ. e Encad. de P. Barbosa, 1899. 23 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PARÁ. Tribunal Superior de Justiça. Questão de testamentário: memorial minuta, documentos e pareceres. Aggravo. Manboel Rodrigues Caetano e José Paes de Carvelho. Ralator: o ex. mo sr. des. dor. Belém: Typ. de T. Cardoso, 1906. 23 [12] p. O PARÁ em 1832. Londres: S. W. Sustenance, 1832. 101. p. O PARÁ na exposição universal de Paris em 1889. Pará: Typ. de Pereira e Faria, 1890. 86 p. PATRIC, Arthony. Guia commercial e social do Estado do Pará annos 1929-1930. Belém: [1929?]. 410, v. p. PATRONI, Felipe. A Prophecia do novo mundo: primeira collecção dos fragmentos, artigos ou extractos das obras do Dr. Patroni, publicadas no Brasil, e agora, com a chegada do auctor a Lisboa em 20 de março de 1851. Lisboa: Typ. de R. P. Marinho, 1851. iii, 91 p. Sacramento Blake, v.2, p.347 Innocencio, t. 2, p.293 Bibl. M. Andrade, p.278 Filipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente, nasceu em Acará, Estado do Pará pelo ano de 1798, morreu em Lisboa pelo ano 1866, primeiro jornalista da Amazônia, foi um dos primeiros abolicionistas, poeta e professor em vários estabelecimentos de Belém. Estudou no semitério com notável aproveitamento, seguiu para Portugal em 1816 e matriculou-se na Universidade de Coimbra. Com a revolução que ali arrebentou em 1820, Patroni interrompeu os estudos e retornou a Belém, no mesmo ano. Foi enviado à capital do reino como representante do Pará. Em audiência de 1821, com uma fraqueza que encheu de assombro e escandalizou a corte, e perante o rei D. João VI, discursou sendo obrigado a interrompeu e retirar-se do paço antes de concluí-lo. De Lisboa mesmo começou a fazer propaganda a favor de nossa independência. Associou-se aos irmãos Vasconcelos que partiram para Belém trazendo uma circular que redigira, na qual convidava os seus patrícios a seguirem o exemplo de Pernmbuco, sendo distribuído para os paraenses mais distintos e por isso foram presos. Patroni foi denunciado como o principal agente da revolução premeditada, sendo decreta sua prisão assim que regressasse ao Pará. Mais tarde a ordem de prisão foi revogada e Patroni ganhou a liberdade. Resgatenmdo a sua tipografia, (que estava em poder dos advogados) fez sair uma vez por semana o jornal a que deu o nome de O Paraense, no qual publicava artigos analisando severamente os atos da administração. Em conseqüência do discurso dirigido ao rei, Patroni foi preso em 1822 e levado para o Forte do Castelo. Mandado para Lisboa foi encerrado na Fortaleza de São Julião e perdoado após a proclamação da Independência do Brasil. Concluiu seus estudos em Coimbra, como bacharel em Direito Canônico, regressando ao Brasil foi exercer advocacia na antiga corte de São Sebastião do Rio de Janeiro, retornando a Belém em 1828. Em 1829, toma posse no cargo de juiz de fora na comarca de Praia Grande, hoje Niterói. Foi eleito deputado geral pela sua província. Anos depois transferiu-se para Lisboa onde faleceu, sofrendo das faculdades mentais. Da vasta obra que escreveu, cita-se: Viagem palas províncias brasileiras; Projeto do códiho remuneratório de Portugal; A Cartilha imperial e outras. Das inéditas: A Vida de um homem; Celeste terrestre legitimidade. PENALBER, Bianor Martins. Contribuição ao estudo de tratamento da filariose. Belém: A. G. Moreira, 1925. 26 p. These. (Cadeira de Therapeutica) – Faculdade de Medicina do Pará. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PENNA, Domingos Soares Ferreira. Noticia geral das comarcas de Gurupá e Macapá. Pará: Typ. do Diário do Gram-Pará, 1874.33 p. Sacramento Blake, v.2, p.233 Nasceu em Minas Gerais, em 1818. Estabeleceu-se no Pará, onde viveram 30 anos, e faleceu em Belém em 1888. Foi bibliotecário publico professor, jornalista, geógrafo, etnólogo e arqueólogo. Dedicou-se à pesquisa arqueológica, sobretudo na Ilha do Marajó. Coletou volumoso material e dessa atvidade resultou a idéia da fundação de um museu em Belém. Em 1866, fundou uma Sociedade Filomática que, em 1867, inaugurava as suas coleções com a denominação de Museu Paraense. Esta iniciativa, que começou modestamente, transformou-se num dos maiores centros de pesquisas de todo o mundo e o mais importante da faixa tropical. A glória de fundador do Museu Paranese não se ostenta na denominação deste museu, mas no jardim botânico se ergue um pedesal com a herma de Domingos Soares Ferreira Penna, homenagem do Museu à memória do seu fundador. PENNA, Domingos Soares Ferreira. A Região Occidental da Província do Pará: resenhas estatísticas das comarcas de Obidos e Santarém apresentadas a S. Exc. O Sr. Conselheiro José Bento da Cunha Figueiredo Presidente da Província. Pará: Typographia do Diário de Belém, 1869. 248, vi p. Sacramento Blake, v.2, p.233 PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. Brazil pré-historico: memorial encyclographico a propósito do 4º Centenário do seu descobrimento. Fortaleza: Typ. Studart, 1900. v, 358, xxxxi, iv, ii p. mapa. Bibl. M. Andrade, p.442 Nasceu no Ceará, 1855 morreu em Belém em abril de 1921. Presbítero secular e cônego da catedral de Belém. Foi nomeado vigário da matriz de Bragança, de´pois Caeté, e cônego da catedral paraense. Distinto orador sagrado, notável jornalista, contista, cronista, romancista, sociólogo, filósofo e poeta. Fundou e redigiu O Cariri; A União; O Retirante; O Caetense. Sócio correspodente da Academia Cearense de L’ Union dês Associations de la Presse Iberop-Américaine... Fundou um estabelecimento de educação, a que deu o título de Instituto Pennaforte. Escreveu: Ecos d’ alma; Os Retirantes; Brasilianismo; Monochromo, entre outros. PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. Cenontologia ou Ensaios de sciencia e religião. Belém, Typ. Encadernação de P. Barbosa, 1894. 77 p. PENNAFORT, Raimundo Ulysses de Albuquerque. O Novo morto immortal ou Momorial monographia dos grandes méritos e actos illustres do arcebispo D. Antônio de Macedo Costa o apóstolo d’ Amazônia. [S.l]: Typ. do Caeteense, 1891. 60 p. il. Sacramento Blake, v.7, p. 124 PERCHEIRO, D. A. Gomes. Questão do Pará. Lisboa: Typ. Lallemant Feres, 1875. Xvi, 256 p. Precedidas de uma carta do distincto escriptor o ex. mo Sr. J. J. Ferreira Lobo. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PEREGRINO JUNIOR. Matupá: typos e costumes da Amazônia. Rio de Janeiro: L. C. 1933. 209 p. João Peregrino da Rocha Fagundes Juinor, nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, a 12 de março de 1898. Escritor e médico. Sempre teve tendência para o jornalismo, quando estudava no Liceu redigiu um jornalzinho. A Onde, onde inclui um artigo criticando o diretor do colégio. Isso valeu-lhe a perda de um ano de estudo. Em Nova Cruz funda outro jornal, O Independente, em que faz campanha contra a polícia. Posteriormente em Natal fundou A Gazeta de Noticias e O Espectado. Em virtude de não mais poder estudar em sua cidade, muda-se para Belém, matricula-se no Paes de Carvalho, e ingressa nos quadros da Folha do Norte, A Tarde e A Rua, além de secretariar a revista A Semana. Fundou a revista literária Guajarina. Sua vivência em Belém perpetuou-se em sua obra literária de ficção, toda ela tem como cenário a Amazônia. Membro da Acadêmia Brasileira de Letras e do Conselho Federal de Educação; Presidente da União Brasileira de Escritores. Formado em Medicina pela Faculdade do Rio, especializouse em glândulas internas. Tem vários trabalhos publicados sobre o assunto. Escreveu: Jadim de melancolias e Vida fútil (crônicas); Doenças e constituição de Machado de Assis; Panorama cultural da Amazônia; Um Drama no seringal; Pussanga; Histórias da Amazônia,; entre outros. PEREIRA, Cezar (Org.). Sinopse da historia de Bragança. Belém: Imprensa Oficial, 1963. 282 p. il. retr. PESSÔA, Epitácio. A Fronteira Oriental do Amazonas: petição inicial e razões finaes do Estado do Amazonas na acção de limites que move contra o Pará. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917. 406 p. Epitácio da Silva Pessoa nasceu na cidade de Limbuzeiro, Paraíba, em 1865 e morreu na cidade de Petrópolis, em 1942. Diplomado em Direito pela Faculdade de Recife. Foi promotor público, secretário geral de governo do seu estado, deputado federal, Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Ministro do Supremo Tribunal Federal, Procurador Geral da República, Senador Presidente da República. PIMENTEL, Alberto. Portugal de cabelleira. Pará: Universal de T. Cardoso, 1875. 248 p. Gde. Enc. Port. e Brás, v.21, p.664 Notável escritor, nasceu no Porto em 1849 e morreu em Queluz em 1925. Foi colaborador em diversos jornais, publicou livros ininterruptamente e exerceu várias tarefas de funcionário público. Dedicou toda a sua vida a uma extrordinária atividade literária, convivendo com maiores valores de sua geração. Sócio corespondente da Academia das Ciências de Lisboa e de outors institutos literários de Portugal e do Brasil, viveu os últimos anos de sua vida no isolamento da sua biblioteca, rodeado das suas recordações. PINHEIRO, Aurélio. A Margem do Amazonas. São Paulo: Nacional, 1937. 233 p. il. (Brasiliana, 5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 86) Bibl. M. Andrade / Supl. p.93 Aurélio Valdemiro Pinheiro, nasceu em São José de Mipibu, Rio Grande do Norte em 1882, morreu em 1938. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina de Salvador. Militou com asiduidade na imprensa, ás vezes sob o pseudônimo de Áureo Pinho. Escreveu: O Desterro de Humberto Saraiva; Gleba tumultuária; Cenas e cenários do Amazonas; Macau, etc. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PINHEIRO, César. Cultura do Tabaco: breves noções ou Modo de bem fabrical-o. Pará: Typ. Encadernação de P. Barbosa, 1894. vi, 33 p. Natural do Pará, bacharel em Teologia; Cônego da Sé do Pará; diretor do Colégio S. José; Membro Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Ensaios religios e litterarios. Paris: Guillard; Lisboa: Aillaud, 1898. 421, ii p. PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Máximas e pensamentos: extrahidos das obras do P. Antonio Vieira. Offerecido á mocidade estdiosa 1898. Pará: Typ. e Enc. da Livraria Bittencourt, 1902. 64 p. PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Memória sobre o tricentenário. Pará: Typ. Gutenberg, 1915. 50 p. PINHEIRO, José de Andrade, Cônego. Memória sobre Pedro Álvares Cabral e o 4º Centenário do Descobrimento do Brazil. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1899. v, 55 p. PINTO FILHO, A. Corrêa. Exaltação a Portugal. Belém: Globo, 1940. xxiv p. il. Augusto Corrêa Pinto Filho, nasceu em òbidos, Pará. No dia 26 de novembro de 1919 e morreu a 19 de outubro de 1976. Estudou em Belém, ainda ginasiano demostrou sua tendências literárias. Fundou a Associação Literária O Cenéculo Estudantil de Letras, reunindo outros jovens com as mesmas aspirações literárias. Poeta, ensaísta, tribuno de excepcionais qualidades, contista de fino sabor literário, muito cedo firmou o seu nome entre os intelectuais paraenses, a ponto de, aos 24 anos de idade ser eleito e empossado na Academia Paraense de Letras. Viajou para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. No Rio continuou a prestar serviços ao Pará como representante da Universidade Federal do Pará e do Conselho Estadual de Cultura e como Chefe do Núcleo de Formação Cultura e Turismo da Casa do Pará. Impunhava nos seus escritos um português delicado, escorreito, sem uma v´rgula fora do seu lugar. Possuía uma prosa amena e delicada, sem ser fatganten e de pequenos parágrafos. Era um poeta, tinha a alma e a espontaneidade dos grandes poetas. Muitos foram os livros que publicou, principalmente de poesias: Fascinação (1943); Sonetos (1946); Oração da humanidade (1951); Perfil de Paulo Maranhão (1956); Belém, manguiras e evocações (1968); Fim, análise de um mundo que morre (1961) e muitos outros. POEPPIG, Edouard. Reise in Chile, Peru und auf dermi Amazonenstrome Wahrend der jahre 18271832. Leipzing: F. Fleischer, J. C. Hinrichssche Buchhandlung, 1835. xviii, 464 p. il. Viajante e naturalista alemão, nasceu em Plauen (Voigtland), em 1798 e morreu 1868. Em 1815 foi estudar ciências naturais e medicina na Universidade de Leipzig. Em 1822, partiu de Hamb urgo com destino a Cuba, onde, durante dois anos, ocupou-se de estudos científicos. De lá transferiu-se para os Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Estados Unidos, continuando suas pesquisas no interior da Pensilvânia, indo, a seguir, para a Filadélfia fazer os preparativos para uma viagem á América do Sul. Partiu de Baltimore em 27 de novembro de 1826; enfrentando muitos perigos contornou o Cabo Horn, chegando, por fim, a Valparaíso. A seguir, visitou as províncias do centro e do sul do Chile, escalou, pela primeira vez, em fevereiro de 1829, o vulcão de Antuco, dirigiu-se por mar a Lima e, tendo transposto a Cordilheira dos Andes, penetrou nas floresta virgens da província de Maynas, onde viveu durante dois anos nas aldeias solitárias dos indígenas. Poeppig desceu o Amazonas, auxiliado unicamente pelos índios. Do Pará voltou para sua pátria em fins de 1833, tendo reunido uma rica coleção de espécimes botânicos e zoológicos. Publicou uma extensa narrativa de suas viagens sob o título de Voyage dans lê Chili, das inúmeras plantas que tinha descoberto em uma obra intitulada Nova genera ac species plantarum, quas in regno Chilensi, Peruviano et in terra Amazônica annis 1827-1832 legit (Leipzig, 1835-1845, 3 vol.). Escreveu ainda diversos artigos sobre zoologia e outro tema ligado às ciências naturais para várias publicações cientifica e para a Encyclopédie de Ersch e Gruber. PORTO, Arthur. Conselhos a escolares: sobre educação sexual. [Belém]: Biblioteca do Colégio Progresso Paraense, 1938. 30 p. il. retr. Arthur Theodoro dos Santos Porto, nasceu em Pernambuco em 1866, e morreu em Belém em 1942. Prosador, advogado, educador e poeta. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife. Fez sua carreira no Pará, começando por exercer antes de sua formatura, o cargo de Promotor Público da Comarca de Bragança. Foi oficial de gabinete em três governos; foi membro do Conselho Superior de Ensino, sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Pará; procurador fiscal da Fazenda do Estado; Secretário Geral do Estado; professor no Liceu Paraense e Escola Normal; desembagador. Escreveu: Palavras amigas a mestres e alunos; Anuário do Colégio Progresso Paraense; e a letra do Pará entre outros. PORTO, Arthur. Escola brasileira. Belém: Clássica, 1923. 312 p. il PORTO, Hannibal,. Em defesa da Amazônia: 1906-1915. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1915. 140p il. Proença, Edgar. Colcha de retalhos. São Paulo: J. Magalhães [19--?]. 255 p. Edgar de Campos Proença, usava também o pseudônimo de ‘Miracy’, nasceu em Belém, Pará, em 1892. Formado pela Faculdade de Direito do Pará, nunca exerceu a profissão de advogado. Jornalista, foi pioneiro na radiofusão, fundado, com Roberto Camelier, Eriberto Pio e outros, a PRC5-A Voz que canta para a planície, uma das rádio-emissoras mais antigas do Brasil. Começou no jornalismo como repórter esportivo do antigo jornal O Estado do Pará, posteriormente passou a redigir o noticiário da Rádio Clube do Pará. Iniciou-se como redador espotivo nos jornais A Vanguarda, Folha do Norte, Flash e O Liberal. Membro da Academia Paraense de Letras ocupava a cadeira de nº. 27 que tem como patrono Júlio Cezar Ribeiro de Souza. Escreveu: Gravetos; introdutor da Crônica Social na imprensa, entre outros. PROENÇA, Edgar. Melodias do coração. Rio de Janeiro: Pongetti, 1947. 162 p. PROTHEU [Carlos B. de Sousa]. XVII alfinetadas: critica humorística sobre o famoso ensino religioso obrigatório, nas escolas primarias. Belém: [s.n] [1931]. 30 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , PROTHEU [Carlos B. de Sousa]. Palestras de Carlos B. de Sousa lido na União Espírita Paraense Belém: [s.n] [1916]. 140 p. QUATRO anos de governo do Dr. José C. da Gama Malcher 1935-1939. Belém: Oficinas Gráficas do Instituto Lauro Sodré, 1939. 10 p. QUINTILIANO, Aylton. Grão Pará: resenha histórica. Pará: Imprensa Universitária [1963]. 334 p. Nasceu na cidade de Maceió, em 1921, jornalista e escritor. Formado pela Faculdade de Direito de Maceió. No Rio de Janeiro viriam a se realizar plenamente, como jornalista e homem de letras, exercendo, durante longos anos, posições de destaques no campo editorial dos Diários Associados, tendo desde jovem, militado na Tribuna Popular. Era membro da cademia Carioca de Letras, Academia Alagoana de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Em Belém foi secretário e ditorialista da Folha Norte. Morreu tragicamente, vítima de desastre automobilístico na capital paraense em 1968. Escreveu: A Grande Muralha, que deu ao seu nome uma dimensão continental, atingida pelos grandes escritores nacionais; Direito de viver, poesias; Caminhos da esperança e Estrada do sol: poesias; Renegados; Guerra dos Tamoyos; entre outros. RAIOl, Domingos Antonio. Motins políticos ou Históricos dos principaes acontecimentos políticos da Província do Pará ‘desde o anno de 1821 até 1835. Rio de Janeiro: Typographia do Imperial Artístico, 1865-1890. 5 v. il. Sacramento Blake, v.2, p.193 Innocencio, t.9, p.137 Nasceu na Vigia, estado do Pará, em 1830 e morreu em Belém, no di9a 27 de outubro de 1912. Filho de Pedro Antônio Raiol e D. Arcângela Maria da Costa Raiol. Bacharel em Direito formado pela Faculdade do Recife, foi para Rio de Janaeiro onde exerceu a advocacia no escritório do conselheiro B. de Sousa Franco, voltou à Província do Pará onde foi nomeado procurador dos feitos da Fazenda Nacional. Foi por diversas vezes eleito deputado à Assembléia Provincial e na legislatura de 1864 a 1866 à geral, onde lutou pela abertura dos portos do Amazonas à livre navegação e comércio com países cultos do velho mundo. Administrou a Província de Alagoas, onde foi agraciado com título de Barão de Guajará. Sócio do Instituto Geográfico Brasileiro e, além de diversos trabalhos na imprensa diária escreveu: O Brasil político; Abertura do Amazonas; Limites do Brasil com a Guiana Francesa. RAMOS. Alberto Gaudêcio. Arcebispo. Cronologia eclesiástica da Amazônia. Manaus: Tipografia Fenix, 1952. 143 P. Nasceu em Belém do Pará no dia 30 de março de 1915 e morreu em 1991. Estudou no Colégio Nossa Senhora de Nazaré e Ginásio Paes de Carvalho. Fez os cursos de Filosofia e Teologia Em Fortaleza. Foi ordenado secerdote em 1939 e passou a lecionar no Seminário Arquidiocesano e em viversos estabelecimento. Foi secretário do Arcebispo, capelão do Colégio Gentil Bittencort, diretor da Obra das Vocações Sacerdotais, vigário geral de dom Jaime de Barros Câmara e de dom Mário de Miranda VilasBôas. Em 1949, em 1952 foi arcebispo de Manaus, sendo então omais jovem arcebispo do mundo, transferido para a arquidiocese de Belém tomou posse em 1957. Tomuo parte em numerosos congressos Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , nacionais e internacionais, principalmente no Concílio Ecumênico Vaticano II e nas delegado do Brasil. Escrevia nos jornais O Liberal, A Província do Pará e na Voz de Nazaré. Foi membro da Academia Paraense de Letras e Academia Amazonense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e Conselheiro de Cultura do Estado do Paará e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sua produção literária é muito rica, qualitativa e quantitativamente, publicou: A Última lição; No silogeu amazonense; Sermão no Congresso Eucarístico Nacional; Oração fúnebre ao cardeal Dom Jayme Câmara; Quatro cartas pastorais, na Arquidiocese de Manaus; Duas pastorais, na Arquidiocesede Belém e muitas outras produções pelos órgãos de cultura da planície. RANGEL, Alberto. Inferno verde: scenas e scenarios do Amazonas. Prefacio de Euclydes da Cunha e desenhos por Arthur Lucas. Gênova: S. A. I. Cichés Celluloide Bacigalupe, 1908. 343 p. il. Bibl. M. Andrade./ supl. p.95 Alberto do Rego nasceu em Recife, em 1871 e faleceu em Nova Friburgo (R.J) em 1945. Escritor e historiador brasileiro, realizou seus primeiros estudos em São Paulo. Formou-se em Engenharia pela Escola Militar em 1899, foi para o estudo do Amazonas, exercer a direção do Departamento de Terras e Colonização, posteriormente, foi Secretário Geral do Estado. Ingressando na diplomacia percorreu vários países. Em suas pesquisas angariou muito dado que aproveitou mais tarde, em seus livros históricos. Indo viver em Paris, dedicou-se à pesquisas históricas organizando o inventário dos documentos do Arquivo da Casa Imperial do Brasil, existente no castelo d’ Eu. Escreveu: D. Pedro I e a Maequesa de Santos: Textos e pretextos; Gastão de Ordéans; No Rolar do Tempo; AEducação do príncipe, etc. RANGEL, Alberto. Inferno verde: scenas e scenarios do Amazonas. Com um prefacio de Euclydes da Cunha. 2.ed. rev. Famalicão: Typographia Minerva, 1914.xxii, 289 p. Bibl. M. Andrade / supl., p. 95 (edição 1908) REGO, João de Deus do. Primeiras rimas: collecção de versos. Prefácio do Dr. Álvares da Costa. Belém: P. Barbosa, 1888. xiii, 207 p. Sacramento Blake, v.3, p.412 Poeta e jornalista, nasceu em Caxias, Maranhão a 22 de Novembro de 1868, faleceu em Belém do Pará, a 30 de Junho de 1902. Mudou ainda pequeno para a capital paraense. Em 1885, aos 17 anos, ingressou na imprensa paraense do Diário de Belém, cvomo auxiliar de repórter, passando paara o Diário do Grão Pará, A República e finalmente para a Folha do Norte onde foi secretário de redação até sua morte. Foi um dos fundadores da Mina Literária e da Academia Paraense de Letras. Foi escolhido para patrono da cadeira número 26, fundada pelo poeta e escritor Paulo Eleutério Sênior e atualmente está ocupada pelo escritor, jornalista e poeta Acyr Paiva Pereira de Castro. Na monumental tela ‘ Os últimos instantes de Casrlos Gomes’, de De Angelis, João de Deus está retratando entre as personalidades que rodeavam o grande compositor. Era poeta lírico. Deixou muitos versos esparsos pelos jornais e revistas. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , REGO, João de Deus do. Ultimas rimas: versos. Pará: Typographia de A.A.Silva, 1905. 160 p. REGO FILHO, José Pereira. A Amazônia e o seu porvir: a Amazônia no passado e no presente, seu povoamento; o que tem sido e o que cumpre ser. Rio de Janeiro: D. de Magalhães [1899]. 124 p. Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de Julho de 1845. Estudou no Colégio Pedro II. Bacharel em Letras em 1862, seguidamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujos estudos seguiu com distinção. Foi deputado à Assembléia Geral Legislativa, fundador do Instituto dos Bacharéis em Letras e da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional; secretário do conselho Fiscal do Imperial Instituto Fluminense de Agriculltura, presidente da Sociedade Jo ckey-Club, médico adjunto da Misericórdia do Rio de Janeiro. Sócio honorário ou correspondente de várias sociedades médicas da Europa e da América escreveu: A Bahia nas exposições de 1866 (1866); Duas palavras sobre o Maranhão e o Parahyba (1866); Eleição municipal; Cartas de um proletário; O Brazil em Buenos Aires, conferência efetuada em 30 de abril de 1882 no Palácio de Exposição Continental de Buenos Ayres, etc. Colaborou em grande número de periódicos políticos, científicos e literários, ora anonimamente, ora com o seu nome ou com pseudônimos, como Urias, Archimedes, Telemaco, Velha guarda, etc. REIS, Arthur Cezar Ferreira. D. Romualdo de Sousa Coelho: escorço biographico. Belém: Novidade, 1940. 162 p. Nasceu em Manaus em 1906, historiador e professor. Bacharel pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Jornalista, foi redador do Jornal do Comércio do Amazonas. Professor na cadeira de História Geral e di Brasil, Economia Política e Direito Internacional Público. No ano de 1939 transferiu-se para Belém do Pará, lecionando em vários estabelecimentos de ensino, simultaneamente colaborando nos jornais O Estado do Pará e Folha do Norte. Mais tarde, transfere-se para o Rio, passando a lecionar História da América. História da América, História Social, Cadeiras de Governo e Administração em vária Instituição de ensino superior. Foi superintedente da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia; Governador do Amazonas e presidente do Conselho Federal de Cultura. Escritor consagrado, destacaram-se, entre os livros publicados: Manaus e outras vilas; Paulistas na Amazônia e outros ensaios; História do Brasil, em colaboração; Rotina e dinâmica na vida brasileira; Tempo e vida na Amazonas; O Processo histórico da economia amazonense, entre outros. REIS, Arthur Cezar Ferreira.. Estadistas portuguses na Amazônia. Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1948. 202 p. REIS, Athur Cezar Ferreira. Lobo d’ Almada: um estadista colonial. Manaus: [s.n] 1940. 290 p. il. REIS, Arthur Cezar Ferreira. Lobo d’ Almada. um estadista colonial. Manaus: [s.n] 1940. 290 p. REIS, Arthur Cezar Ferreira. A Política de Portugal no valle amazônico. Belém: Officinas Graphicas da Revista Novidade, 1940. 168 p. REIS, Arthur Cezar Ferreira. O Seringal e o seringueiro: Rio de Janeiro: Serviço de Informação Agrícola, 1953. 149 p. il. (Documentário da Vida Rural, n.5) REIS, Arthur Cezar Ferreira. Território do Amapá: perfil histórico. Rio de Janeiro Departamento de Imprensa Nacional, 19849. 182 p. il. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , REIS, Nélio. Saburbio: romance. Rio: J. Olympio, 1937. 224 p. Nélio Pontes dos Reis, nasceu em Belém do Pará em 1915, faleceu tragicamente no Rio de Janeiro em 1968, escritor, romancista e professor universitário. Livre docente, por concurso, da Faculdade de Direito do Distrito Federal, hoje Estado do Rio de Janeiro, actedrático da Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, Romancista social, fixa a vida do homem na zona dos Castanhais paraenses em O Rio Corre para o mar. REIS, Nélio, MONTELLO, Josué. Historia dos homens da nossa historia. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1936. 179 p. Escritor brasileiro, nasceu em São Luis do Maranhão em 1917. Muito novo desempenhou cargos jornalísticos nos quais desde logo revelou vocação literéraria que viria a manisfestar-se tanto na criação, propriamente dita, (romance ou novela), como na especulação crítica (ensaio), através de um estilo de escritor apurado na formação e no gosto. Pertenceu ao grupo intelectual que fundou o semanário Dom Casmuro. Planeou a reforma das bibliotecas brasileiras, foi professor de literatura do curso superior de Biblioteconomia; diretor geral da Biblioteca Nacional do Brasil em 1947, exerceu vários cargos públicos sobre tudo no Ministério da Educação do Brasil. Membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Internacional de Cultura Portuguesa. Escreveu: As janelas fechadas; A luz da estrela morta; Labirinto de espelhos; A décima noite; Os degraus do paraíso; entre outros. REZENDE, Antonio da Matta. Rupturas do períneo: causa e tratamento. Rio de Janeiro: Typ. Econômica de Machado, 1888. 71 p. These (Cadeira de Obstetrícia) – Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1888. RIBEIRO, De Campos. Alleluia: versos. Belém: Officinas Graphicas da Guajarina, 1930. 109 p. José Sampaio de Campos Ribeiro, nasceu em São Luís do Maranhão em 1901, morreu em Belém em 1980. Era um memoralista, seus livros de crônicas do passado perduraram para o sempre, e grande poeta. Veio para Belém em terra idade. Foi jornalista de A Província do Pará (2º fase), foi um dos fundadores da Associação dos Novos, diplomado engenheiro agrônomo pela antiga Escola de Agronomia do Pará, presidente da Academia Paraense de Letras cargo já exercido em 1951-52; tendo sido eleito em 1937 para a cadeira nº37 “Theodoro Rodrigues”. Trabalhou nos jornais: Correio do Pará; Folha do Norte; Estado do Pará. RIBEIRO, De Campos. Brasões de Portugal. Pará: Gráficas da Revista da Veterinária, 1940. 95 p. RIBEIRO, De Campos. Gostosa Belém de outrora. Pará: Imprensa Universitária [19--?]. 180 p. RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Casos clínicos: observaçõpes pessoas (contribuição ao estudo do diagnostico dos syndromes abdominaes. Pará: Globo, 1936. 27 p. Nasceu em Belém a 30 de setembro de 1900 e morreu em 1978, Poeta, escritor, médico e político. Ingressou inicialmente na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, tornando-se médico em 1931. Em 1947 escalou toda a gierarquia de funções médicas do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, sendo de sua diretoria a construção do antigo pavilhão do pensionato São José, melhorou as intalações para os Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , acdêmicos internos e impriu muitas melhoria na administração do Hospital de Caridade. Exerceu também, a diretoria do Hospital Juliano Moreira. Enveredou pelo magistério, onde salientou-se, como professor portador de excelente cultura e aprimorada didática. Na política, in RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Casos clínicos: observações pessoas (contribuição ao estudo do diagnostico dos syndromes abdominaes). Pará: Globo, 1936. 27 p. Nasceu em Belém a 30 de setembro de 1900 e morreu em 1978, Poeta, escritor, médico e político. Ingressou inicialmente na Faculdade de Odontologia e após concluir o curso, matriculou-se na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, tornou-se médico em 1931. Em 1947 escalou toda a hierarquia de funções médicas do Hospital da Santa Casa de Misericórdia sendo de sua diretoria a, construção do antigo pavilhão do pensionato São José, melhorou as instalações para os acadêmicos internos e imprimiu muitas melhorias na administração do Hospital de Caridade. Exerceu também, a diretoria do Hospital Juliano Moreira. Enveredou pelo magistério, onde salientou-se, como professor portador de excelente cultura e aprimorada didática. Na política, ingressou a convite de Magalhães Barata, ocupando a vaga de deixada por esse político quando ocupou a governança estadual. Tendo vovação intelectual inata, desde cedo começou a sua produção literária. Escreveu em jornais e revistas, como Guajarina e Folha do Norte. Foi membro do Instituto Paraenses da História de Medicina, Academia Paraense de Letras. Escreveu: Contribuição ao estudo da hipertensão, O Que fiz pela Santa Casa. RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Endocrinologia criminal. Pará; Globo, 1936. 77 p. TheseFaculdade de Direito do Pará. RIBEIRO, Eduardo Valente de Azevedo. Fogo sagrado. São Paulo: [s.n] 1929. 126 p. ROCHA, Antonio Candido da, Padre. Sermões. Belém: Officinasa Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1923. v, 125 p. Nasxceu em Aracati, Ceará a 6 de fevereiro de 1854. Usava o pseudônimo Um Sacerdote. Foi teatrólogo. Escreveu: As Boas obras: drama; Aviso às moças ou A Meia pataca, entre outros. ROCHA, Avertano. Aspectos da cominidade luso-brasileiro. Belém: Falangola, 1958. 97 p. Apresentado no IV Congresso das Misericórdias de Lisboa sob o título: Os Desígnios de Deus na Voz das misericórdias. Raymundo Avertano Barreto da Rocha, nasceu em Belém, a 27 de outubro de 1885 e morreu no dia 28 de outubro de 1960. Belém estudou no Colégio Santos Inocentes e liceu Paraense, no Rio de Janeiro entrou para Faculdade de Medicina, curso não concluído. Em Recife bacharelou-se em Direito. Em Belém foi nomeado para exercer umas das procuradorias públicas, simultaneamente foi secretário da Faculdade de Direito. Reiniciou o estudo de Medicina, interrompido na mocidade, formando-se em 1929. Dedicou-se a sua nova profissão, especilizando-se em Psiquiatria. Professor de inúmeros colégios secundários de Belém e fundador do Pará. Foi também professor-fundador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará. Membro da Academia Paraense de Letras; presidiu o Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro efetivo do Instituto Brasileiro de História da Medicina e de inúmero Instituto Estaduais de História da Medicina. Deixou grande obra esparsa, além de alguns livros publicados. Homenagens do Estado e do Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Município lhe foram prestadas com a aposição de seu nome em uma rua de Belém, em uma escola municipal e estadual em Icoraci, bem como na Biblioteca Municipal de Icoraci. ROCHA, Avertano. Fragmentos philosophicos. Belém: Imprensa Official do Estado, 1920. 48 p. Theses (Cadeira de Psychologia, Lógica e Historia da Philosophia) Gymnasio Paes de Carvalho, 1920. RODRIGUES, Dilke de Barbosa. A Vida singular de Angelim: a Cabanagem. Prefácio de Pedro Calmon. Rio de Janeiro: Pongetti [1936?]. 207 p. il. retr. RODRIGUES, João Barbosa. Muyrakytã e os ídolo symvolicos: estudo da origem asiática da civilização do Amazonas nos tempos prehistoricos. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1899. 2 v. em 1, il. mapa. Sacramento Blake, v.3, p.359 Nasceu no Rio de Janeiro, em 1842. Fez o curso do Instituto Comercial, obtendo aprovações distintas e prêmio em Economia Política. Foi secretário e professor de desenho do Colégio Pedro II e mesmo sem muito conhecimento, de Ciências Naturais. Por vocação natural dedicou-se ao estudo da Botânica, da Etnografia e da Antropologia, tornando-se um dos brasileiros mais distintos nessa especialidade. Incumbido pelo governo imperial de proceder a estudos científicos no Pará e Amazonas, descobriu grande quantidade de novas espécies de palmeira da região, que haviam escapado das investigações do Dr. Martins, Dr. Richard Spreice e do zoologista Alfredo Wallace e outros. Procurou obter recurso do governo para publicar seus importantes descobrimentos, com todos os desenhos ao natural, mas não teve sucesso. Foi convidado para colaborar em monografia sobre orquídeas em Viena, Áustria. Fez estudos fisiológicos sobre o curare e seu antídoto, sendo o primeiro a efetuar este estudo. Laureado pela Faculdade de Ciências Físicas e Naturais e Florença. Fundou e foi diretor do Jardim Botânico do Amazonas. Foi sócio do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro da Sociedade de Aclimação do Rio de Janeiro, da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Agricultura de Marselha, da Sociedade Botânica de Viena e Edimburg e outros. Cavaleiro da Ordem de São Thiago, do Mérito Cientifica e Literário. Escreveu: Enumeratio et iconibis illustrairt, Sebastianopolis, 1877-1882, 2 v. obra premiada com a medalha de ouro pela Academia de Ciências de Paris; Lês Palmiers: observation sur la monographie de cette famile dans la flora brazileiensis, dentre outras. RODRIGUES, Theodoro. Pallidos: poesias. Prefacio do Dr. Álvares da Costa. Pará: Imprensa de T. Cardoso, 1894. xxii, 90 p. Nasceu na Vigia, Pará a 16 de junho de 1873 e morreu a 20 de outubro de 1912. Poeta, jornalista, professor, fundador de A Revista. Escreveu: Canções do norte; Obras didáticas. ROSADO, Antonio Joaquim da Silva. Palavras necessárias. Pará: Typ. de T. Cardoso, 1921. 93 p. SALLES, Francisco José de Sousa. Índice chronologico dos governadores e presidente do Pará de 1655 a 1888. Pará: Typ. de F. da Costa Junior. 1888. 29 p. SAMPAIO, Alberto José de. Alimentação sertaneja e do interior da Amazônia: onomástica da alimentação rural. São Paulo: Nacional, 1944. 341 p. il. (Brasiliana, 5 Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 238) Bibli. M. Andrade/ Supl. p. 100 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Botânico brasileiro, nasceu em Campos, Rio de Janeiro em 1881 e morreu em 1946, naturalista do Museu Naciopnal do Rio de Janeiro no período de 1905-1941, autor de números trabalhos. Escreveu: Biogeografia dinâmica; Fitogeografia do Brasil, deixou inédito uma Carpologia brasileira, cujos originais se encontram no Instituto Nacional do Livro. SAMPAIO, Francsico Xavier Ribeiro de. Diário da viagem: que em visital, e correição das povoações da Capitania de S. Joze do Rio Negro fez o Ouvidor, e Intendente Geral da mesma. Lisboa: Na Typografia da Academia, 1825. 115 p. Gde. Enc. Pot. E Brás, v. 26, p. 887 Bibl. M. Andrede, p. 303 Innocencio, t. 3, p.95 Administrador colonial e explorador português. Nasceu em 1741 e morreu entre 1812 e 1814. Formou-se em Leis na Universidade de Coimbra. Foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e sócio da Academia das Ciências. Realizou uma viagem de exploração pelo rio Amazonas e pelo Rio Negro. SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. Memórias literárias: apresiações e críticas. Lisboa: Typ. da Empresa Literária e Typographica, 1907. 399 p.il. Gde. Enc. Port. e Brás, v. 26 p. 920 Foi o primeiro visconde deste título, fidalfo-cavaleiro da Casa Real, comendador da Ordem Nossa Senhora da Conceição de Viçosa e da Ordem Acadêmico-Humanitária da Cruz Branca, de Livorno, Itália; negociante da praça do Pará, sócio da Sosiedade de Geografia deLisboa e da dos Jornalistas e Escritores portugueses. Nasceu em Pombeiro da Beira, em 1845, casou no Pará, teve dois filhos varões falecidos e uma filha a qual nasceu no Pará. Colaborou em vários jornais, tendo sido proprietário e redador efetivo do Globo. Escreveu: O Selo da roda; Maria de Frias; Notas a lápis, dentre outras. SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. A Mulher: sua infância, educação e influencia na sociedade. Pará: T. Cardoso [1879?}. 190 p. Gde. Enc. Port. e Brás. , v. 26, p.920 SANCHES DE FRIAS, David Correia Sanches de Frias, Visconde de. Uma Viagem ao Amazonas. Lisboa: Typographia de M. Morreira e Cardoso, 18983. 282 p. Gde. Enc. Port. e Brás. , v. 26, p.920 SANTA ROSA, Henrique Américo. História do Amazonas. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1926. ix, 196 p. These. (História da América)-Instituto Histórico e Geográphico Brasileiro. Nasceu em Belém, Pará em 1860. Engenheiro, historidor, ensaísta, geógrafo e político. Formou-se em engenharia civil pela Escola politécnica do Rio de Janeiro. Republicano e abolicionista, desempenhou importantes cargos no exercício de sua profissão. Foi diretor-geral das Obras Pùblicas e Colonização do Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Pará, chefe da Comissão de Saneamento de Belém. Publicou: Mapa geral do Pará; Belém e a sua tipografia; História do Pará; Descrição física do Pará; Limites do Amazonas e Pará. SANTOS, A. Ferreira dos. Duvidas e conjecturas sobre a accentuação tonica de batavo, getudo e incude. Belém: Imprensa Official do Estado, 1917. 98 [8] p. SANTOS, Amílcar Salgado dos. A Epopéa do lvz. Manáos: Officinas Graphicas da Papelaria V. Lino [1928] 32 p il. retrs. Nasceu em Belém, Pará em 1891, militar e historiador. Publicou vários estudos histórico-militares: A Batalha de Ituzaingó; A Guerra da independência; A Guerra do Brasil contra a República Argentina em 1837 e as Questões do rio da Prata; e histórico-biográficos: A imperatriz D. Leopoldina. SANTOS, Araújo dos. Topasios: versos. Pará Typographia Delta, 1915. 128 p. SANTOS, José Marcos dos. Idealismo em holocausto: elogio histórico. Belém: Of. Gráficas do Jornal do Brasil, 1944. 118 p. il. retrs. SANTOS, Soares dos. As Victinas do espalhafato. Belém: Secção Typ. da Livraria Escolar, 1908. 3 t. SEIXAS, Misael. Estudos e paisagens. Pará: Clássica, 1924. 247 p. Misael Correa de Seixas, nasceu em Belém em 1880. Jornalista, escritor, professor. Era um intelectual formado pela Faculdade de Direito de Recife. Membro da Academia Paraense de Letras, cadeira nº2, patrocinado por Alves da Costa. Publicou várias obras literárias, dentre as quais: Cruzeiros do mar; Estudos e paisagens. No setor jurídico publicou: Embargos Cíveis, Ação rescisória e outras separatas. Fundou e foi diretor do jornal. A Ação, que circulou em Belém, diariamnete, nos últimos anos da década de 1920. SENIOR, Silvio [Ernesto Mattoso Maia Forte, nasceu a 15 de setembro de 1851 no Rio de Janeiro. Foi oficial do Corpo de Fazenda da Armada durante a Guerra do Paraguai, funcionária público na antinga Província do Rio de Janeiro, secretário da Comissão de Estudos da Estrada de ferro Madeira Momoré, vice-cônsul do Brasil na Guiana Inglesa, oficial de gabinete do governador do Pará, membro do Conselho Superior de Instrução deste estado. Escreveu: O Cruzeiro; Micromante: Do Rio de Janeiro ao alto madeira, etc. SERRÃO, Benedicto. Nymphéas. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1929. 80 p. SILVA, Abel Maria da Gama. Tratamento das metrites. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio de Rodrigues, 1895. 33 p. (Cadeira de Clìnica Obstétrica e Gynecologica) – Faculdade de Medicina e Pharmarcia do Rio de Janeiro, 1894 SILVA, Augusto Freire. O Acautelador dos bens de defuntos e ausentes, vagos e do evento. Pará: C. Seidl, 1868. xiv, 239 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Sacramento Bleke, v.1, p. 358 Nasceu em São Luís do Marnhão, em 1836. Após alguns setudos sobre Humanidades, mudou-se para Rio de Janeiro onde estudou taquigrafia. Em São Paulo, exerceu o cargo de professor no colégio Ipyranga, matriculo-se no curso jurídico, em que se formou em 1862, exercendo em seguida a magistratura como juiz municipal. Fundou um colégio em Santos e outro em São Pailo, fechando-os por causa de epidemias. A obra referenciada foi escrita quando o autor exercia o cargo de juiz municipal da comarca de Limeira. SILVA, Bernardo da Costa e. Viagens no sertão do Amazonas: do Pará á costa do mar Pacifico pelo Amazonas, Bolívia e Peru. Porto: Typ. de A. J. de Sousa e Irmão, 1891. 374 p.il. SILVA, Curcino. Sarçaes: poemas d’alma, poemas do amor, poema da vida. Belém: Typ. da Livr. Escolar, 1916. 85 p. Curcino Loureiro da Silva. Nasceu na cidade de Muaná, Pará a 8 de janeiro de 1890 e morreu a 24 de julho de 1975. Formou-se em Direito no ano de 1916. Sua vida pública iniciou-se como auxiliar da Folha do Norte, foi promotor público da Comarca de Xingu (1917); juiz substituto de Igarapé-Miri (1918); juiz de Direito de Afuá, Xingu e Vigia desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Membro efetivo do Tribunal Regional do Pará (1932-1935). A vocação literária despontou muito cedo, através da imprensa diária, publicação de livros e sua eleição para a Academia Paraense de Letras, a qual ingresosu pelo livro de versos Sarçaes. SILVA, Jeronymo Thomá da. Carta pastoral sobre as obras e sagração da cthedral da diocese. [S.l.: s.n][1892?]. 47 p. Sacramento Blake, v.3, p. 310 Nasceu em Sobral, Ceará a 12 de junho de 1849, filho de João Thomé da Silva e irmão do doutor João Thomé da Silva, presbítero secular, doutor em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, bispo do Pará e arcebispo da Bahia. Escreveu: Manual philosophico; Compendio de rhetorica; Oração fúnebre; Discurso fúnebre, Carta pastoral saudando aos seus diocesanos no dia de sua sagração; Carta pastoral por ocasião de sua transferência da Sé episcopal do Pará a Sé metropolitana de S. Salvador da Bahia. SILVA, Joaquim Caetano da. L’ Oyapoc et L’ Amazone: question brésilienne et française. Paris: L. Martinet, 1861. 2t. Innocencio, t.12, 5º supl, p.30 Nasceu em Serrito, depois vila e cidade de Jaguarão, Rio Grnade do Sul. Historiador, diplomata e professor brasileiro. Muito concorreu para a solução a favor do Brasil, na questão do Amapá, com sua importante obra L’ Oyapoc et l’ Amazone. Aos 16 anos foi para a França, formando-se em medicina na Faculdade de Montpellier. Professor de gramática portuguesa, retórica e grega no Colégio Pedro II. Em 1851 voltor à Europa, encarregado de negócios do Brasil nos Países Baixos. Foi também diretor do Arquivo Público e inpetor geral de Instrução, tendo falecido em Niterói a 28 de fevereiro, jácego. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , SILVA, M. Marinho. O Caboclo da Amasónia ou O Amigo do Caboclo. Pará: carioca, 1931. 36 p. SILVA, Severino. Sebnhores & escravo. Pará: Clássica, 1928. 241 p. Severino de Araújo Silva, nasceu a 9 de agosto de 1886 e morreu em 1958. Bacharelou-se na faculdade de Direito do Pará. Foi jornalista da Folha do Norte, onde publicou suas primeiras poesias, e na revista Belém Nova. Ingressou a Academia Paraense de Letras. Ganhou o titulo de Príncipe dos Poestas Paraenses. Participou da funadação da Associação de Imprensa do Pará. Foi diretor da Biblioteca Pública. Publicou, As Sombras do Caminho: poesias e deixou inéditos os seguintes livros: Roteiros do espírito: ensaios; Figuras de Machado de Assis, estudou crítico; Visão da obra de Lima Barreto; A Grande Viagem: romance e A Vida Serena: poesias. SILVA FILHO, Ovídio Ferreira da. Escravonetas: posias. Pará: Typographia de A. Silva, 1898. xiii, 158 p. SIMÕES, Fulgencio Firmino. Município de Alemquér: seu desenvolvimento moral e material e seu futuro. Estudos históricos e geographicos. Belém: TYP. E Enc. da Livraria Loyola, 1908. 200 p. Político brasileiro (séc. XIX). Presidiu ao governo de Goiás, 1887-1888, em ambiente tumultuado por entre conservadores e liberais. SOARES, Aloysio Alexandre. Centenários literários de 1947. Belém: Amazônia, 1947. 53 p. Nasceu em Belém no dia 28 de outubro de 1915 e morreu em 25 de fevereiro de 1980. Estudou no Colégio Moderno e diplomou-se na Faculdade de Direito do Pará. Empresário, sócio da firma A. Soares Cia.ltda. Até o ano de 1949, quando ingressou no banco da Amazônia, instituição em que aposentou. Integraram várias peças, escritas desde 1946: A Pecadora; Duas vidas; Um Destino; O Grande enigma; A Estátua que fala; O Inventor do comunismo etc. Recebeu muitas medalhas e condecorações em vida. Muitos de seus trabalhos estão dispersos pelos jornais de Belém. Foi membro da Academia Paraenses de Letras. SOARES, Aloysio Alexandre. Paginas literária. Belém: Amazônia, 1948. 90 p. SOCIEDADE DE ESTUDOS PARAENSES. Estatutos. Belém: Typ. do Diário Official, 1893. SODRE, Emmanuel de Almeida. Sentenças. Rio de Janeiro: Typog. Do Jornal do Commercio Rodrigues, 1930. 111 p. Emmanuel de Almeida Sodré, nasceu no Pará em 1888. Filho do republivcano histórico do Pará Lauro Sodré, iniciou seus estudos em Belém, fez o secundário do Rio de Janeiro. Em 1911, colou grau de bacharel em Direito. Iniciou sua vida pública como promotor no Rio de Janeiro, tendo servido durante cinco anos, nas comarcas de Angra dos Reis, Capivari e Rio Bonito. Com a eleição de seu pai (pela segunda vez) ao Govrno do Estado do Pará, retornou a Belém, desempenhando as funções de chefe de Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , gabinete. Retornou ao Rio de Jneiro exercensdo a Advocacia. Após concurso, aprovado em 1º lugar ingressou na magistratura do antigo Distrito Federal, hoje estado do Rio de Janeiro. Ali percorreu todas as etapas da carreira, tendo chegado a desembargador e escolhido, por unanimidade, para alto cargo na direção do Tribunal e Justiça. Escreveu: Compêndio da Ciências das financias, discurso como erador oficial da turma; Coletânea de acordões do Tribunal do Pará; Coletânea de acordãos de diversos Tribunais a Republica. . SODRÉ, Lauro. Crenças e opiniões. Belém: Typ. do Diário Official, 1896. 262 p. Sacramento Blake, v. 5, p. 291 (edição 1897) Nasceu em Belém do Pará a 17 de outubro de 1858. Militar, político e estadista. Foi nomeado por Benjamin Constant, após a proclamação da República, seu oficial de gabinete. Em seguida, o Pará elegeuo para a Assembléia Nacional Constituinte, reunida para redigir a Carta Republicana. Eleito primeiro governador constitucional do Pará, asumiu a chafia em 24 de junho de 1891. Foi eleito Senador da República, apontado pela oposição, não foi eleito. Governou pela segunda vez o Pará, de 1912 a 1917. SODRÉ, Lauro. Palavras e actos. Belém: Typ. do Diário Official, 1896. 262 p. SOLENNE, Agapito. Entre o rapé e o paraty...Pará: Typ. da Papelaria rio Branco, 1916. xvii, 174 p. SOUSA, Genaro Ponte. Accusando o sr. Barata!. Rio de Janeiro: [s.n.] 1935. 52 p. retr. Nasceu em Belém do Pará em 1894, advogado, jornalista, político e teatrólogo. Formou-se em Direito pela Faculdade do Pará. Foi promotor público, curador Geral de Órfãos, Ausentes, Interditos e Massas Falidas, no Estado do Pará, procurador-fiscal da fazenda, secretário do interior e justiça, chefe do contencioso da Prefeitura de Belém e deputado federal. Escreveu as revistas: Tapioca, 1 ato, contendo versos de Elmo de Queirós e música de Mendo Luma; Disfarça e passa, 2 atos, com Dejard de Mendonça e música de Verdi de Carvalho; entre outras. Teve atuação destacada na política paraense, antes do Estado Novo. SOUSA, Leopoldo. Sombras. 2ed. melhor. Pará: Guajarina, 1926. ix, 82 p. il. retr. Falecido no Pará a 23 de junho de 1897, pertenceu á Associação de Letras Mina Literária, Azougue ali era o seu nome de guerra, e foi um dos fundadores do Centro Literário Amazônico, em Belém. Deixou grande produção esparsa. SOUSA, Alves de. Equatoriaes: versos. Belém: Secção d’ A Província do Pará, 1904. 55 p. Nasceu na Vigia a 12 de novembro de 1882. Poeta e jornalista. Surgiu adolescente, em Belém como uma da mais vigorosa personalidade de sua geração. Conquistou no jornalismo um nome glorioso. Foi redator de A Província do Pará. Trasferiu-se para o Rio de Janeiro, tornou-se ali uma das figuras mais dinâmicas do jornalismo, alcançando singular relevo como diretor de O País, jornal que marcou época nos anos Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , políticos do Rio de Janeiro e que foi empastelado após o sucesso da revolução de 30. Desgostoso e arruinado, aceitou a oportunidade que Orlando Dantas lhe ofereceu na radação do Diário de Noticias. Morreu com modest redator daquele matutino carioca. Como poeta, ainda em Belém, em 1904, o volume Crepusculários, que teve larga repercussão. Deixou ainda muitas poesias esparsas, bem como alguns trabalhos dramáticos de merecimento. SOUZA, Carlos Barros de. Arco-Iris: contos e phantasias. Belém: Paraense, 1913. 101 p. SOUZA, Daniel Coelho de. Tobias Barreto: palestra proferida na Faculdade de Direito de Pará em comemoração ao primeiro centenário de nascimento de Tobias Barreto, sob o patrocínio da revista “Terra Imatura”. Belém: Comtemporaneo, 1943. 24 p. Daniel Queima Coelho de Souza, escritor paraense, nasceu em Belém, em 29 de novembro de 1916. Ingressou na Faculdade de Direito no ano de 1933. Foi jornalista da Folha do Norte e O Imparcial. Colaborou nas revistas Terra Imatura; Novidade e Dom Casmuro. Professor catedrático da Faculdade de Direito da universidade do Pará; professor adjunto da Faculdade de Filosofia da mesma Universidade; representante do Ministério do trabalho no Conselho Executivo da SUDAM; exerceu vários cargos públicos. Membro da Academia paraense de Letras, titular da cadeira nº. 35, que teve como patrono a Santa Helena Magno. Escreveu: Interpretação e democracia; Novos ideais; Problemas de direito moderno; Aspectos do problema de defesa das constituições e pareceres. SOUZA, Francisco Bernardino de. Lembranças e curiosidades do Valle do Amazonas. Pará: Typ. do Futuro, 1873. 328 p. Sacramento Blake, v. 2. p. 410 Nasceu na cidade de Itaparica, na Bahia a 29 de janeiro de 1834. Presbitero secular, cujas ordens receberam do venerado arcebispo D. Romualdo. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1860, onde foi cônego da capital imperial, capelão e professor de religião, latim e portugês do Ccolégio Pedro II e lente de Geografia e Retórica do curso preparatório. Viajou ás prvincias hoje estado do Pará e Amazonas, percorrendo-as como membro da Comissão do Madeira, encarregado dos trabalhos etnográficos. Retornou à Bahia, onde continuou a dar-se magistério, foi nomeado examinador sinodal do arcebispado e admitido ao Histituto Histórico. Foi notável pregador, literato e escritor. Escreveu: Commissão do Madeira. Pará e Amazonas, O Noticiador catholico: periódico religioso; Compendio de historia universal por Victor Duruy, traduzida, etc. SOUZA, H. Inglez de. O Missionário. 2 ed. rev. pelo autor e augm. com um prólogo do Dr. Araripe Junior. Rio de Janeiro: Laemmert, 1899. 2v. Sacramento Blake, v.3, p.237 (edição 1888) Dic. Int. Biog, v.4, p.1371 (edição 1888) Herculano Marcos Inglês de Sousza, nasceu na cidade de Óbidos, em 1853 e morreu em 1918. Em Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Belém, estudou no Lyceu Paraense, viajou para Recife e ingressou na Faculdade de Direito, pediu transferência para São Paulo, para a venerada Faculdade das Arcadas. Foi deputado estadual à Assembléa de São Paulo; Presidente das Províncias de Sergipe e do Espírito Santo, secretário do Tribunal de Apelação de São Paulo, diretor da Faculdade de Direito de Rio de Janeiro. Sempré mostrou pendor pela imprensa e literatura, sua vida profissional e literária foi toda desenvolvida no sul do país, não sendo muito difundida no Pará, mas quase todos seus romances giram em torno da Amazônia, de seus costumes, de suas gentes, o que imprime um sabor todo especial à descrição envolvendo o comportamento das pessoas. Escreveu: História de um pescador (1876); O Cacaulista (1876); O Coronel Sangrado (1877); Contos amazônicos (1892), escrito com o pseudônimo de Luis Dolzoni, foi editado com o subtítulo de Cenas da vida amazônica; O Acauan (1880) publicou na Revista Brasileira. SOUZA, H. Inglez de Souza. Títulos ao portador no direito brasileiro. Rio de Janeiro: F. Alves, 1898. xii, 540, iv p. SOUZA, Julio César Ribeiro de. Navigation aérienne. Pará: Typ. Du Diário OfficiaL 1893. ii, 76p. Sacramento Blake, v.5, p.255 (edição 1882) Nasceu na cidade de Acará, Pará, em 13 de agosto de 1843 e morreu na cidade de Belém do Pará em 14 de outubro de 1887. Um dos precursores da navegação aérea. No Seminário do Carmo, em Belém, fez os estudos de humanidades, no Rio de Janeiro estudou na Escota Politécnica. Em 1866 tomou parte, como voluntário, na Guerra do Paraguai. Em 1869 retorna ao Pará. Já tinha publicado suas primeiras poesias, quando em 1870, começou a interessar-se pela praticabilidade da navegação aérea. Em 1880, de acordo com o noticiário de jornais do Brasil "inventara um sistema de balões inteiramente desconhecido". Em 1881, com uma subvenção do governo, seguiu para Paris, e no mesmo ano, fazia sua primeira experiência com seu balão denominado `Victória'. Retornou ao Pará e renovou suas experiências. Desejoso de um balão maior, volta a Paris, onde construiu 'O Santa Maria de Belém'. Em 1884, no Largo da Sé, em Belém, levou a efeito sua grande experiência, porém não foi feliz. O seu invento, aprovado pelo instituto Politécnico Brasileiro, foi considerado o único, na época, que era praticável. Como poeta deixou publicado um livro, intitulado Pyraustas. Ao ser inaugurada a nova rodovia que liga a cidade de Belém a seu aeroporto, batizaram-na com o seu nome, STEAD, William, BARBOSA, Ruy. O Brasil em Haya: not a sobre a segunda Conferencia. Os Principaes discursos do embaixador brasileiro. Versão portuguesa de Arthur Bomilcar. 3 ed. augm. Belém: Typographia da Livraria Bittencourt, 1912. vi, 143 p Rui Barbosa de Oliveira nasceu na Bahia em 1849 e morreu em Petrópolis. Rio de Janeiro em 1923. Jurisconsultor, orador, escritor, jornalista e político. Iniciou-se no jornalismo como colaborador do Diário da Bahia, pugnando pela abolição da escravatura. A notoriedade de Rui Barbosa começou ao ser publicada a sua tradução (com introdução própria) da obra O Papa e o Concílio, de Doelinger, contra o dogma da infalibilidade do papa; a introdução-prefácio, mais volumosa do que a obra traduzida „ era um libelo do tradutor contra a situação no Brasil ante a chamada Questão Religiosa. Elegeu-se deputado à Assembléia Provincial Baiana; deputado geral, destacando-se na elaboração da reforma eleitoral (voto direto) e em diversos pareceres emitidos sobre problemas do ensino e sobre o elemento servil. Desligou-se do Partido Liberal e passou a pregar o regime federativo de governo, com as correspondentes mudanças das velhas instituições. Com a proclamação da República ocupou os cargos de Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , vice- chefe do governo provisório e Ministro da Fazenda. Elegeu -se senador pela Bahia à Constituinte de 1890. Disseolvido o Congresso pelo Marechal Deodoro da Fonseca passou à oposição. Apontado como rebelde, exilou-se primeiro em Buenos Aries, depois em Lisboa e Paris e finalmente fixou residência em Londres. Voltou ao Brasil exercendo os cargos de senador pela Bailia e vicepresidente do Senado.Representou o Brasil junto à Segunda Conferencia de Paz, em Haia. Disputou com Marechal Hermes da Fonseca a presidência da República, não sendo eleito; candidato, novamente, à Presidência da República, desistiu do pleito, declarando em manifesto que o Brasil era ingovernável após a gestão do Marechal Hermes da Fonseca. Integrou-se a Corte Permanente Internacional de Justiça. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Filiou-se a um grande número de agremiações culturais e científicas internacionais. Professor hororário de universidades em Portugal, Argentina, França e outros países. Sua biblioteca particular foi por muito tempo considerado a maior do Brasil, hoje acervo principal da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro. Obras publicadas, entre muitas outras: O Elogio de Castro Alves (1881» José Bonifácio (1887); Swift (1887); Visita à terra natal (1893); Cartas de Inglaterra (1896); Oração fúnebre a Machado de Assis; Ora çãodos moços (1920). STIEVENART, A. O Suicídio de meu filho: Cutimbá Antonio Stiévenart, guarda da polícia aduaneira' da alfândega desta capital. Pará: Escolar, 1928. 68 p. il. retr. Arthur Stiévenart, de origem Belga, morreu em Belém a 12 de junho de 1941. Viveu em Belém desde de 1897. Poeta, jornalista e escritor. Publicou poesias em françês e colaborou nos jornais paraenses. Dramaturgo, autor de livros didáticos, professor de Matemática e Francês em diversos estabelecimentos de ensino. Escreveu: La Mon de Pierrot; O Precursor, SYRO, Publio. Máximas de "Publio Syr0 ". Compendio de sociologia e philosophia pratica. Traduzidas do latim, original: ao vernaculo pelos pof. Remigio Fernandez e Dr. J. J. da Gama e Silva. São Paulo: Empreza Graphica da Revista dos Tribunais, 1936. 150 p. il. TABOAS de cambio sobre Londres: de 17 até 27 1 p pence por mil reis. Pará: C. Wieganodt, 1903. "não paginado". TAPAJÓS, Torquato. Estudos sobre o Amazonas: limites do estado. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio. Rodrigues, 1896. Pt. 1. Sacramento Blake,-v. 7, p. 315. Torquato Xavier Monteiro Tapajós, nasceu em Manaus. Amazonas, a 3 de dezembro de 1853 e morreu no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1897. Engenheiro, geógrafo e bacharel em Matemática pela Escola Central do Rio de Janeiro, membro da diretoria da Companhia de Construções Civis; sócio do Instituto Civil de Engenheiros de Londres, do Instituto Brasileiro, dá Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro e honorário da Academia Nacional de Medicina. Publicou várias memórias sobre projetos de esgotos nas cidades de Niterói, de Belém do Pará e de São Paulo. Escreveu: Nevoeiros: poesias (1872): O Rio pude; monographia (1886); Climatologia do Valle do Amazonas (1890); As Correntes do Amazonas e o phenomeno das pororocas (1886); O Amazonas e a França: questão de limites (1893), etc. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , TAVARES, Alexandre. A Instrucção publica em 1900: resposta ao prólogo da Colleção de Leis e regulamentos do ensino publicado organizada em 1901 pelo ex-diretor geral, exsecretário do governo e actual procurador do Estado Augusto Olympio de Araújo e Souza. Pará: [s.n] 1902. 100p. Alexandre Vaz Tavares, nasceu em Macapá a 8 de agosto de 1858 e morreu a 3 de abril de 1926. Formou-se em Medicina pela Faculdade do. Rio de janeiro com a tese inaugural sobre Sífilis Congênita. Foi, em Belém, professor da Instituição Pública quando do 1' governo de Lauro Sodré. Foi, também, diretor do então Ginásio Paes de Carvalho, médico da saúde pública do Pará e Prefeito de Macapá. Sendo republicano histórico, distinguiu-se no advento do novo regime, escrevendo a letra do Hino Republicano Paraense. TAVARES, Luiz Demetrio Juvenal. Ensino cívico: noções e princípios geraes educação cívica e direito pratico. Belém: Typ. de P. Barbosa, 1898. 65 p. Nasceu em Cametá a 21 de junho de 1850, morreu na vila de 'comei a30 de junho de 1907. Descendente, do que aliás, se orgulhava, de uma família de bandeirantes paulistas, que: atravessando a Província de Goiás, desceu pelo rio Tocantins e se estabeleceu no furo Tauaré. Estudou, com aproveitamento, no Seminário de Santo Antônio, obtendo triunfos nas línguas grega e latina, sendo por isso muito considerado pelo sábio prelado D. Antônio de Macedo Costa. Sempre mostrou pronunciada tendência para a poesia popular, e a imprensa que o criticou, foi a primeira a confessar ser ele um poeta verdadeiramente 'nacional. Seu primeiro livro, em versos foi Pirilampos. Foi um dos principaes redatores da revolucionária Tribuna. Perseguido pela suas idéias livres, em matéria de religião refugiou-se em Cametá. fundando O Cametaense órgão do Partido Liberal da cidade, exerceu o cargo de promotor público durante cinco anos. Trabalhou ainda na relação de A Província do Pará e Diário de Noticias. Mais tarde sob o pseudônimo de `Canuto, o Matuto', escreveu vários contos de costumes paraenses. Tem publicado os seguintes livros: A Vida na roça: contos; Casos e mais casos: contos; A Vapor e a cavalo: imprenssões de viagens; A Viola de Joana: versos populares; O Maldito: Lira popular: panfletos entre outros. TAVARES, Luiz Derhetrio Juvenal. Musa republicana: homenagem à pátria brazileira no seu dia mais glorioso. Pará: typ. e Encadernação do Livro do Ouro, 1892. 84 TAVARES, Luiz Demetrio Juvenal. Serões da mãe preta: contos popu1cre para crianças. Pará: Typouraphia de Alfredo Silva, 1896. 101 p. Sacramento Blake, v.5, p. 393 TAVERES, Luiz Demetrio Juvenal. Versos antigos e modernos. Pará: •Typ. de A. F. da Costa, Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , • TAVERNARD, Antonio. Femea. Belém: Officinad Graphicas do instituto Lauro Sodré. 1930. 195 p. Nasceu em Belém a 10 de outubro de 1908, morreu a 2 de maio de 1936, poeta, jornalista e teatrólogo. Cursava o primeiro ano de Direito, na Faculdade do Pará, quando se manifestou nele o mal de Hansen. Afastado da sociedade e dos amigos, convivendo com alguns poucos, fiéis e dedicados, amadureceu precocemente o talento. Poeta da. gente humilde, de sua terra, sua inspiração adquiriu em conteúdo humano e emocional poucas vezes conseguido por qualquer outro poeta paraense. Plásticos, espontâneos, contendo sonoridade e ritmo; seus versos, inspirados no folclore regional, são umas sínteses da emotividade cabocla. Seus versos, inspirados no folclore regional, são umas sínteses da emotividade cabocla. Seus poemas foram musicados pelo compositor paraense Waidemar Henrique, tornando-o assim conhecido em todo o país, através de bonitas canções. Foi jornalista, redator-chefe da revista A Semana. Colaborou em várias publicações do país. Escreveu: Vozes tropicais, poesia (inédito); Sacrificados; romance (inéditos); e várias peças teatrais; A Menina dos 20.000; A Casa da viúva Costa; Seringadela; Que tardei; e Parati, todas elas representadas em Belém. A sua obra poética, que ficou esparsa, foi resumida em 1953 por Georgenor Franco, no volumes intitulados Místicos e Bárbaros. TEXEIRA, José Ferreira. Associações ruraes: monographia apresentada ao Congresso de Defesa Econômica da Amazônia. Belém: Paraense [19--]. 29 p. Nasceu em Niluaná, ilha de Marajó, a 22 de junho de 1865, morreu em Belém a 26 de agosto de 1944, magistrado, político e educador. Formado em Direito, pela Faculdade de Recife, foi abolicionista e republicano, tendo destacada atuação nesses movimentos. Foi deputado e senador, professor catedrático de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito do Pará, diretor e professor da Escola de Agronomia do mesmo Estado. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, escreveu, além de várias monografias, e ensaio O Arquipélago de Marajó e tese Sindicatos agrícolas. TEXEIRA, José ferreira. Conclusões das theses VIII; IX, X e XI: Apresentada ao Congressso da Defesa Econômica da Amazônia. Belém: Typ. da Cosa Editora P. Barbosa, 1913.43 p. TEMPLUM júris. [S.1}: Typ. Delta, 1917. "não paginado". TORRES, José Affonso de Moraes. Compendio de philo,sophia racional. Pará: Typ. Mattos, 1852. 2t. em 1. Sacramento Blake, v.4, p.266 Innocenmcio, t. 12, p. 199 Nasceu no Rio de Janeiro em 1805, morreu em Minas Gerais em 1865, religioso e pensador brasileiro. Discípulo do Colégio de Caraça, ensinou filosofia em Congonhas do Campo. bispo resignário do Pará, do conselho de sua ma.gestade o Imperador, comendador da Ordem Cristo, presidente honorário do Instituto d' África em Paris, membro honorário da Imperial Academia de Belas-Artes, exercendo ainda outros Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , cargos. Publicou: Lições elementares de eloqüência nacional; Carta pastoral; Biographia de Christovam Colombo; Vocabulário da língua geral; Instrucção pastoral, etc. TORRES, Miguel Gonçalves. A Igreja romana á barra do evangelho e da história na pessoa de seu ampeão e o bispo do Pará ou Analyse e refütação do Catechismo para uso do povo pó D. Antonio de Macedo Costa. Rio de Janeiro: Typ. Aldina, 1879. vi, 410 p. Nasceu em Minho e morreu em Caldas. Minas Gerais em 1892. Pastor prebiteriano português, radicano no Brasil. Ordenado pastor (1875) em Rio Claro, São Paulo. UM DEMOCRATA. [Américo Marques Santa Rosa] Os Successos de junho ou O Ultimo motim do Pará. Pará: Imprensa de T. Cardoso, 1891. ix, 218 p. • Nasceu em Salvador no dia 22 de janeiro de 1833 e morreu em Belém no dia 2 de setembro de 1899. Foi um dos notáveis médicos que viveram no Pará, apresentando longa e apreciável folha de serviços, não somente á Medicina, como á classe médica prestigiando-a e honrando-a. ajudando a fundar a Sociedade Médico Famadutica do Pará. Foi nomeado rcirurgião Alferes do Corpo de Saúde do Exército. Grande parte da atividade médica foi desenvolvida no hospital da então Real Sociedade Beneficente portuguesa do Pará. Notável educador ganhando por concurso, a cadeira de Gramática Filosófica da Língua Nacional do Lyceu Paraense, foi nomeado também para a eadeira de Língua Nacional da Escola Normal. Assumiu por duas vezes o cargo de diretor do Lyceu Paraense. Foi também um político de destaque, eleito Deputado á Assembléa Provincial (1865 e 1878 a 1880) e Deputado a Assembléa Nacional, Escreveu em vários peiódicos como O Jornal do Amazonas; O Tiradentes; O Liberal do Pará; O Democrata. Os artigos que então publicou, revelam qualidades de liderança, argumentação enérgica e contudente, revelando um pottico bem orientado. VASCONCELLOS, Santos Estaniáo Pessoa de. Annotações a reforma judiciária do Estado do Pará. Prefaciado pelO Exm° Sr. Desembargador Augusto de Borborema. Pará Diário Official, 1899. 337, xl p. Sacramento Blake, v. 7, p. 195. Nasceu na cidade de Bananeira, Província da Paraíba, a 13 de maio de 1860, morreu a 31 de dezembro de 1933, em Belém. Formou-se em Direito pela Academia de Recife, regressando á Paraíba, foi nomeado promotor público, pouco depois foi nomeado juiz de direito de Baião e posteriormente Cametá. Nesse cargo foi chamando para ser chefe de polícia, cargo que ocupou de 14 de janeiro de 1899 a 21 do mesmo mês de 1990. Passo então a juiz de direito em Belém, galgando a desembargadoria a 9 de outubro de 1901, permanecendo durante 30 anos até atingir a aposentadoria a 26 de janeiro de 1932. VASCONCELLOS, Santos Estaniáo Pessoa de. Casos forenses: justificação de voto sobre questões submettidas ao Tribunal Superior de Justiça do Estado do Pará. Belém: Typ. da Livraria Gillet, 1922. xiv, 384 p. Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , VERAS, José Alves. Syntehse histórica da formação evolução da língua e litteratura inglesa. Belém: Instituto Lauro Sodré„ 1929. 171 p. These (Cadeira de Inglês) — Gymnasio Paes de Carvalho. VERISSIMO, José Alves. Primeiras paginas: viagens no sertão, quadros paraenses, estudos. Belém: Typographia Guttemberg, 1878. 235 p. Sacramento Blake, v.5, p. 224 José Verissimo Dias de Manos, nasceu em àbidos, Pará a 8 de abril de 1857 e morreu no Rio de janeiro a 2 de fevereiro de 1916, jornalista, critico historiador da literatura. Fez seus primeiros estudos em Manaus e Belém. Fez o secundário no Ginásio Paes de Carvalho, matriculou-se na Escola Politécnica, não concluído o curso. Viajou durante nove anos pela Europa para participar de congressosn científicos e litarários. Transferiu-se, posteriormente, para o Rio, onde foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letrs, nomeado diretor da Revista Brasileira, que reunia os maiores nomes da intectualidade de fins do séculoXIX. Teve, poreém, grande atuação em Belém, fundador que foi de revistas e jornais. Dedicou-se a estudar detalhadamente todos os aspectos e problemas da Região Amazônica deixando inúmeros trabalhos. Publicou: Estudos brasileiros; A Introdução Pública no Estado do Pará em 1890; A Amazônia: os frutos econômicos; Pará e Amazonas, questão de limites; Domingos Soares Ferreira Penna; A Religião do Tupy-í.,,uranys; Carlos Gomes, etc. Em trabalhos 1887 publicou, na Revista trimestral do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o t rabalho As Populações indígenas e mestiças da Amazônia: linguagens, causas e costumes.Porém suas obras máximas foram as que dedicou á literatura: Estudos da Literatura brasileira,6 volumes e História da Literatura brasileira,esta publicada em 1919 e reeditada em 1929 e 1954. VERISSIMO, José. A Educação Nacional. Pará: T. Cardoso, 1890. xxxvi, 181 p. Sacramento Blake, V. 5, p. 224. VERISSIMO, José. Interesses da Amazônia. Rio de Janeiro: Typ, do Jornal do Commercio, de Rodrigues, 1915. 36 p. VERISSIMO, José. Noticia geral sobre o collegio americano. Nova ed. Acres. Etnen. Pará: Collegio Americano, 1888. 61 p. VERISSIMO, José. A Pesca na Amazônia. Rio de Janeiro: Clássica de Alves 1895. 206 p. (Monographias Brasileiras, 3) Sacramento Blake, v. 5. p. 224 Bilbl. M. Andradre/Supl. p. 42. VERISSIMO, José. Scenas da vida amazônica. Rio de Janeiro: Laemmert, 1899. 375 p. Sacramento Blake, v. 5, p. 224 (edição 1877) Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , VIANNA, Arthur. As Epidemias no Pará. Pará Imprensa do Diário Official, 1906. iii, 157 p. Mandado publicar pelo Dr. Augusto Montenegro. Arthur Octavio Nobre Vianna, nasceu em Belém do Pará no dia 11 de novembro de 1873 e morreu no Rio de Janeiro no dia 11 de setembro de 1911. Diplomado em Farmácia, estudava Medicina, no Rio de Janeiro, quando foi surpreendido pela morte. Jornalista, os seus escritos por aí andam esparsos, desde a Mocidade, bem feito jornal de estudantes, até a Folha. do Norte, de que era, há anos, assíduo e brilhante colaborador. Ainda estudante, foi nomeado amanuense do Liceu Paraense, prestando para esse fim brilhante e disputado concurso, mais tarde o governo o prmoveu ao cargo de secretário daquele estabelecimento. Exonerou-se deste cargo para dedicar-se ao magistério, como hábil explicador de Matemática e Ciências Naturais. Foi diretor da Biblioteca, conseguindo fazer desta, a qual era um verdadeiro caos, uma repartição de ordem, digna dos elogios dos mais exigentes ledores. Publicou as seguintes obras: As Fortificações, ligeira notas sobre a epidemia de febre amarela no Pará; Esborço histórico da epidemia de Cloleramorbus no Pará; Lista do Governadores do do Pará, desde o capitão Francisco Caldeira Castelo Branco até o Dr. José Paes de Carvalho, etc. VIANNA, Arthur. Estudos sobre o Pará: limites do estado. Belém: Imprensa do Diário Official, 18991901. Pt. 1 e 3, il. 2mapa.s. VIANNA, Arthur. O Instituto Gentil Bittencourt: esbôço histórico. Pará: Typ. e Encadernação da Instituição Lauro Sodré, 1906. 115p. il. 4 plantas. VIANNA, Arthur. Pontos de história do Pará. Belém: Empreza Graphica Amazônia, 1919. 76p. VIANNA, Arthur (Org). Pontos de História do Brasil e do Pará: P. Barbosa, 1900. 125P. VIANNA, Arthur. A Santa Casa da Misericórdia Paraense: notícia histórica 1650-1902. Pará: Typographia de A. A. Silva, 1902. ii, 338 p. il.. retr. VIANNA, João. "A Fazenda Aparecida": romance. Belém: fillangola, 1955. 189 p. João Rodrigues Vianna nasceu na cidade de Cachoeira do Arari em 1919 e morreu em 1965. Iniciou seus estudos em sua cidade natal. veio para Belém, onde ingressou no Grupo Escolar Wenceslau Braz e também no Colégio Estadual Paes de Carvalho. Estudou português, francês e inglês. De Ouvido, aprendeu a tocar violino e, após, recebeu aulas de teoria e harmonia. Ensinou música a alguns rapazes e, assim organizou a banda de música 11 de julho e formou o Jazz Bando da Lua. Compôs algumas músicas, dentre as quais: Boi arisco; Batuque na _fazenda; Mulata dengosa, sendo as duas primeiras do folclore marajoara. Foi um dos fundadores do Jornal Cachoeira Nova. Empregou suas atividades no campo i»tectual, atuando, á princípio, no jornalismo, nos trabalhos de redação e revisão, na Folha do Norte. Foi procurador da Prefeitura de Cachoeira do Arari, eleito para Assembléia Legislativa, por duas legislaturas consecutivas, assesor parlamentar do governo. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará; da Associação dos Amigos do Marajó, da Comissão Nacional do Folclore, da Associação de História e Geografia de Belém e do Conselho Coordenador do Folclore do Departamento de Divulgação, Turismo e Certames da Prefeitura de Belém, da Academia Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Paraense de Letras. Deixou uma obra inacabada Capitão Colodino. VIANNA, Joaquim. Elementos da mineralogia. Pará: Typographia e Encadernção da Papelaria Americana, 1901. 60, iii p. VIÉGAS, Francisco Leal Uchoa. Efemérides do Coronel Magalhães Barata em 1943. [S.1]: A Vanguarda [19431. 151 p. VIÉGAS, Francisco Leal Uchoa (Org.). índice alphabetleo da legislação do Estado do Pará dos annos de 1897 a 1905. Pará: Officinas Graphicas do Instituto Lauro sodré, 1925. 117P. VIEIRA, Albano. Humbral de rosas: versos. Pará: Typ. Delta, 1918. 148 p. Nasceu em Portugal no ano de 1886yém Belém do Pará no ano de 1918. Foi prosador, poeta, jornalista e mourejador da vida comercial. Moço, veio para o Brasil, mais precisamente. Belém do Pará. Trabalhou na redação do semanário Pará Comercial. VIEIRA, Arthunio. Dona Flor: psychologia duma mulherzinha da pá-virada. Belém: Pará-Tentamem, 1934. iv, 88 p. Nasceu em Belém a 1 de abril de 1865. jornalista, romancista, poeta e teatrólogo. Em Abaetetuba fundou o jornal O Commércio, onde publicou muitas de suas produções literárias, inclusive os romances (em folhetins) intitulados Sulita e Dois Amigos, em 1910. Seus romances foram escritos bem á gosto da época, cheios de intrig.as, de cansativos diálogos, de situaçães dificeis; romances calcados em Erugéne Sue. George Onhet, etc. Pertenceu à Associação Cultural Mina Literária, usando, como nome de guerra, o pseudônimo de Sílex. WAGLEY, Charles. Uma Comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. Ilustrações de João José Rescala.. Tradução de Clotilde da Silva Costa. São Paulo: Nacional, 1957. 401 p. il. (Brasiliana, 5. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 290) Bibli. M. Andradesupl. p. 108 WALLAGE, Alfred Russel. Viagens pelo Amazonas e rio Negro. Tradução de Orlando Torres; prefaciada, anotada e revista por Basillio de Magalhães. São Paulo: Nacional, 1939 xl, 668 p. il. (BRASILIANA, 2. Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 156) Bibli. M Andrade/supl. p.108 Catálogo de Obras Raras ou Valiosas , Naturalista e filósofo, nasceu em 8 de janeiro de 1823, morreu a 7 de novembro de 1913. Emitiu, independentemente de Darwin, a idéia de solução natural, que apresentou à sociedade lineana de Londres quase simultaneamente com ele. De maio de 1848 a julho de 1852 visitou a Amazonas e o Pará, colhendo vasto material botânico e zoológico, em companhia do Entomólogo Henry 'Walter Bates. Suas anotações foram publicadas em 1853 sob o título. A Narrative of travels on the Amazona and rio negro with na account of the nateve tribes (relato de excursões pelo amazonas e rio negro com uma descrição das tribos nativas). Escreveu: Palmtreés of the Amazon (Palmeiras do Amazonas» The Geographical distributiomn of animails (A Distribuição geográfica dos animais); Natural selection and tropical natere (Seleção natural e natureza tropical) etc.
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