Mapas temáticos e gráficos
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Mapas temáticos e gráficos
Mapas temáticos e gráficos Os mapas temáticos e os gráficos representam visual e numericamente os diversos fenômenos sociais e naturais e suas relações, auxiliando na compreensão da organização espacial. Eles são importantes para facilitar as intervenções planejadas pelo governo e outros agentes sociais sobre os serviços públicos, a produção agrícola, a organização de parques industriais e de sistemas de transportes, e de muitos outros aspectos que estruturam o espaço geográfico. Diariamente nos deparamos com variados tipos de mapas temáticos e gráficos nos noticiários televisivos, na internet e em livros, jornais e revistas. Para entendê-los e extrair deles todas as informações representadas é importante que nos familiarizemos com esse tipo de linguagem, aprendendo a decodificar seus símbolos e convenções. É o que faremos a seguir. Reprodução/ <http://imoveis.mrv.com.br>. capítulo 3 p Croqui (planta sem escala e imprecisa) de localização de um condomínio de prédios situado no bairro Colina de Laranjeiras, em Serra (ES). A empresa responsável pelo projeto começou a construção desse empreendimento imobiliário em 2012. Reprodução/Folha de S.Paulo/Folhapress Valter Campanato/Abr/Radiobrás p 52 Maria Aparecida Grossi, coordenadora-geral do Programa Nacional do Controle da Hanseníase, fala no lançamento da campanha “Vamos Juntos Eliminar a Hanseníase”, em Brasília (DF), 2010. Em sua exposição, ela mostra um mapa temático com a distribuição dos novos casos de hanseníase (doença crônica causada pelo Mycobacterium leprae). FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA p Mapa de previsão do tempo (temperatura e pluviosidade) para o território brasileiro, publicado no jornal Folha de S.Paulo de 15 de outubro de 2012, página C2. CARTOGRAFIA TEMÁTICA Todo mapa apresenta algumas informações essenciais e “responde” a certas perguntas sobre os elementos que compõem o espaço geográfico. A primeira pergunta que geralmente fazemos quando observamos um mapa é: onde se localiza determinado fenômeno? Como vimos no início da unidade, para facilitar a localização dos elementos representados, o mapa apresenta uma rede de coordenadas. A segunda pergunta é: qual é o tamanho do fenômeno representado? Como também já vimos, em toda representação cartográfica há uma escala, que nos revela a proporção entre os elementos representados no mapa e seus correspondentes na realidade. Os mapas podem, entretanto, mostrar mais do que a localização dos fenômenos no espaço e sua proporção. Também podem representar, em diferentes escalas geográficas, sua diversidade: bana e o tamanho das cidades, a quantidade de chuva mensal, o total da produção industrial, entre outros, permitindo a comparação entre territórios diferentes; r de classificação: registra a ordenação e a hierarquização de um fenômeno num determinado território, por exemplo, a ordem das cidades no mapa que mostra a hierarquia urbana brasileira – metrópole global, metrópole nacional, metrópole regional, centro regional –, ou a ordem das altitudes do relevo no mapa físico do Brasil; r dinâmica: mostra a variação de um fenômeno ao longo do tempo e sua movimentação no espaço geográfico: o fluxo de população no território brasileiro, o fluxo de mercadorias no comércio internacional, entre outros. Para representarmos esses fenômenos, podemos utilizar pontos, linhas ou áreas, dependendo da forma como se manifestam no espaço geográfico. Eles podem ser cartografados separadamente, em mapas diferentes, e também juntos num mesmo mapa. Leia o texto e observe as imagens a seguir para saber mais sobre os métodos de representação cartográfica. r qualitativa: responde à pergunta “o quê?” e representa os diferentes elementos cartografados – cidades, rios, mineração, indústrias, climas, cultivos, transportes, etc. – em diversos tipos de mapas; r quantitativa: elucida a dúvida sobre “quanto?” e indica, por exemplo, o número da população ur- OS MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA Representações qualitativas Forma: Para facilitar a memorização dos signos [símbolos], principalmente nos mapas para crianças, podemos explorar a analogia entre sua forma e o que eles representam. São os “símbolos” evocativos ou icônicos: Ilustrações: Cassiano Röda/Arquivo da editora As representações qualitativas em mapas são empregadas para mostrar a presença, a localização e a extensão das ocorrências dos fenômenos que se diferenciam pela sua natureza e tipo, podendo ser classificados por critérios estabelecidos pelas ciências que estudam tais fenômenos. Conforme os fenômenos se manifestam em pontos, linhas ou áreas, no mapa utilizamos respectivamente pontos, linhas e áreas, que terão uma variação visual com propriedade de perspectiva compatível com a diversidade: a seletividade visual. Na manifestação pontual usamos preferencialmente a variação de forma ou de orientação. Algodão Cana-de-açúcar Soja Uva Amendoim Laranja Trigo Arroz Café Milho Banana Feijão Orientação: MAPAS TEMÁTICOS E GRÁFICOS 53 Ilustrações: Cassiano Röda/Arquivo da editora Na manifestação linear convém usar basicamente a variação de forma: que terão uma variação visual com propriedade perceptiva compatível com a ordenação: a ordem visual. […] Forma: Variação de valor em pontos: Variação de valor em linhas: Variação de valor em áreas: a) Texturas de pontos: Na manifestação zonal, a cor tem maior eficácia. Na impossibilidade de se poder contar com a cor, devemos empregar texturas diferenciadas compostas por elementos pontuais ou lineares, do mesmo valor visual (uma textura não pode ficar mais escura que a outra). [...] b) Texturas de linhas: Cores: Amarelo Laranja Vermelho Marrom Cores: Representações quantitativas Violeta Azul Verde Amarelo Laranja Vermelho Texturas com elementos pontuais: Texturas com elementos lineares: Representações ordenadas As representações ordenadas em mapas são indicadas quando os fenômenos admitem uma classificação segundo uma ordem, com categorias deduzidas de interpretações qualitativas, quantitativas ou de datações. Conforme os fenômenos se manifestam em pontos, linhas ou áreas no mapa, utilizamos respectivamente pontos, linhas e áreas, As representações quantitativas em mapas são empregadas para evidenciar a relação de proporcionalidade entre objetos (B é quatro vezes maior que A). Esta relação deve ser transcrita por uma relação visual de mesma natureza. A única variação visual que transcreve corretamente esta noção é a de tamanho. Conforme os fenômenos se manifestem em pontos, linhas ou áreas, no mapa, utilizamos respectivamente pontos, linhas e áreas que terão uma variação com propriedade perceptiva compatível com a proporcionalidade: a proporcionalidade visual. Na manifestação pontual modulamos o tamanho do local de ocorrência. Esta solução é ideal para a representação de fenômenos localizados com efetivos elevados, como é o caso da população urbana. O tamanho de uma forma escolhida – o círculo, por exemplo – é proporcional à intensidade da ocorrência em valores absolutos. Para resolver esta representação, aplicamos o Método das Figuras Geométricas Proporcionais. As áreas das figuras serão proporcionais às quantidades a serem representadas. Na manifestação linear, variamos a espessura da linha proporcionalmente à intensidade do fenômeno. Dessa maneira, podemos representar a intensidade de fluxo entre dois pontos. MARTINELLI, Marcello. Cartografia temática: cadernos de mapas. São Paulo: Edusp, 2003. p. 27, 28, 36, 54, 55. A Cartografia temática facilita o planejamento de intervenções no espaço geográfico porque nos auxilia a compreender a organização dos temas ou fenômenos que o compõem. Por exemplo, o planejamento em uma cidade fica mais fácil a partir do registro da ocupação de seu solo urbano em cartas temáticas, nas quais podemos visualizar o tamanho e a distribuição de sua população, a melhor direção para expandir a área urbana, os lugares su54 FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA jeitos a alagamentos ou desmoronamentos, entre outros fenômenos. É importante lembrarmos que os fenômenos – sociais e naturais – estão interligados no espaço geográfico; logo, a intervenção num aspecto da realidade interfere em outros e isso pode ser registrado cartograficamente. Por exemplo, casas construídas em encostas íngremes estão sujeitas a desmoronamentos, construções na várzea de rios correm o risco de serem alagadas. Vejamos alguns exemplos de mapas temáticos. Construído sobre uma base cartográfica que mostra os limites políticos da América do Sul, o mapa ao lado evidencia os recursos minerais e energéticos dos países sul-americanos, indicando sua diversidade, distribuição e tamanho relativo das reservas. Para representar fenômenos pontuais como esses, o mais adequado é utilizar símbolos com formas, cores e tamanhos diferentes. América do Sul: mineração e indústria Caracas 50° O Paramaribo Bogotá Equador 0° Quito Belém Carajás Recife Lima Salvador La Paz OCEANO PACÍFICO Belo Horizonte Carvão Trópico de Ca p Rio de Janeiro São Paulo Antofagasta Petróleo ricó r Gás natural Ferro Manganês OCEANO ATLÂNTICO Porto Alegre Rosário n io Valparaíso Cobre Chumbo e zinco Montevidéu Buenos Aires Santiago Estanho Prata Ouro Bauxita Nitrato Indústria de alta tecnologia p Observe que no mapa também estão cartografadas as principais regiões industriais da América do Sul, um fenômeno zonal. 0 620 Principais regiões industriais km Adaptado de: CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle édition 2012. Groningen: Wolters-Noordhoff; Paris: Éditions Nathan, 2011. p. 154. Mapas: Allmaps/Arquivo da editora Para cartografar fenômenos lineares como tipos diferentes de ferrovias, mostradas no mapa da França ao lado, foram utilizadas linhas diferenciadas por cores. Mas, como o mapa mostra esse tema de forma proporcional, essas linhas têm larguras e tonalidades diferentes, expressando maior ou menor volume de passageiros e mercadorias transportados por dia. Rodovias, hidrovias, oleodutos, redes de alta-tensão, etc. são outros exemplos de fenômenos lineares. Dunkerque Calais Canal da Mancha 50º N Lille Cherbourg Le Havre Brest Amiens Rouen Caen Quimper Vannes PARIS Chartres Metz Le Mans Troyes Orléans Tours Nantes OCEANO ATLÂNTICO Reims Rennes Angers Nevers La Rochelle Nancy Langres Vierzon Poitiers Dijon Belfort Estrasburgo Mulhouse Besançon Angoulême Limoges Clermont-Ferrand Bordéus Lyon Annecy St-Étienne Agen Tráfego de trens Número médio de trens por dia Dax Toulouse Linhas de alta velocidade 200 ou mais Foix ich 50 – 100 reenw 25 – 50 25 – 50 Menos de 25 Grenoble Modane Briançon Gap Avignon Nice Narbone Perpignan Marselha Mar Mediterrâneo Bastia diano 50 – 100 Meri p 100 – 200 de G Menos de 25 Outras linhas 200 ou mais Valence Rodez Montauban Nîmes Montpellier Tarbes 100 – 200 Observe que nesse mapa também estão cartografados fenômenos pontuais proporcionais: Paris, maior entroncamento ferroviário do país, Lyon, Bordéus e outras cidades francesas. 0° França: rede e tráfego ferroviário – 2010 0 110 Ajaccio km Adaptado de: CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle édition 2012. Groningen: Wolters-Noordhoff; Paris: Éditions Nathan, 2011. p. 24. MAPAS TEMÁTICOS E GRÁFICOS 55 Allmaps/Arquivo da editora O mapa ao lado registra a densidade demográfica da América do Sul, um fenômeno zonal que foi ordenado pelas diferentes quantidades de pessoas por km2, cuja distribuição foi destacada com o uso de cores – as áreas são pintadas de modo que se estabeleça uma hierarquia entre as cores (da mais clara para a mais escura, à medida que aumenta a densidade; veja outro exemplo de fenômeno zonal ordenado no mapa hipsométrico da página 111). América do Sul: densidade demográfica e principais aglomerações urbanas 50º O Barranquilla Maracaibo Caracas OCEANO ATLÂNTICO Barquisimeto Medellín Bogotá Cali Equador 0° Belém Quito Manaus Fortaleza Guayaquil Recife OCEANO PACÍFICO Brasília Lima Goiânia Salvador Belo Horizonte Nova Iguaçu Assunção e ico d Tróp Rio de Janeiro São Paulo io icórn Capr Curitiba Córdoba Rosário Habitantes por km² Santiago Porto Alegre Montevidéu Menos de 1 1 – 10 Buenos Aires 10 – 50 50 – 100 100 ou mais Aglomerações com mais de 5 milhões de habitantes p Observe que este mapa também registra um fenômeno pontual proporcional: as maiores aglomerações urbanas da América do Sul. Aglomerações com 1 a 5 milhões de habitantes Cidades com 500 mil a 1 milhão de habitantes FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA 650 km Adaptado de: CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle édition 2012. Groningen: Wolters-Noordhoff; Paris: Éditions Nathan, 2011. p. 155. Há muitos outros fenômenos zonais que aparecem registrados em mapas por meio de cores sem que haja hierarquia entre elas. Veja alguns exemplos onde as cores são diferenciadas somente para distinguir os tipos de fenômenos: tipos de clima na zona tropical (ver página 140), tipos climáticos do Brasil (página 154), compartimentação do relevo brasileiro (páginas 115 e 116), formações vegetais do mundo (página 195). As cidades ou regiões metropolitanas podem ser representadas por pontos simples ( fenômeno qualitativo), se o que se pretende é apenas localizá-las no espaço geográfico. Também podemos destacar o tamanho de suas populações ( fenômeno quantitativo), como foi feito no mapa acima, ou enfatizar a relação hierárquica entre elas ( fenômeno ordenado). A relação hierárquica entre as cidades pode se estabelecer com base em diversos critérios: tamanho da população, infraestrutura de comércio e serviços, influência na rede urbana na56 0 cional ou mundial, etc. Observe o primeiro mapa da página ao lado. Também é possível representar cartograficamente fenômenos dinâmicos no espaço e no tempo. Por exemplo, pode-se mostrar o grau de destruição da mata Atlântica desde o começo da ocupação do território brasileiro ou a movimentação da população desde o início do processo de industrialização do país. Os mais conhecidos exemplos de mapas que representam fenômenos dinâmicos são aqueles que mostram fluxos de pessoas ou mercadorias em diversas escalas geográficas: trocas comerciais internacionais ou regionais, transporte mundial de petróleo e minérios, migrações ou fluxo de turistas no mundo ou no Brasil, etc. Como vimos anteriormente, além das direções, podem ser registradas as quantidades proporcionais desses fluxos, utilizando para isso diferentes larguras de linhas ou setas. Observe, no segundo mapa da página ao lado, as principais rotas aéreas internacionais. Boa Vista AP Macapá RR Equador 0° Belém São Luís Manaus Fortaleza PA AM Teresina CE MA RN Porto Velho Rio Branco Palmas RO TO MT BA GO Brasília MG Belo Horizonte Goiânia MS e Trópico d Ribeirão Preto Campo Grande Capricórnio Salvador DF Cuiabá OCEANO PACÍFICO Natal João Pessoa PB PE Recife AL Maceió SE Aracaju PI AC Mapas: Allmaps/Arquivo da editora 55° O Brasil: hierarquia urbana OCEANO ATLÂNTICO ES Vitória RJ SP Campinas Rio de Janeiro São Paulo São José dos Campos PR Curitiba Santos Londrina Hierarquia urbana SC Metrópole global Florianópolis RS Metrópole nacional Porto Alegre 0 Metrópole regional Centro regional 465 km Sydney CARIBE Hong Kong RÚSSIA Madri 20° S OCEANO ATLÂNTICO Amsterdã Frankfurt Zurique SUDESTE DA ÁSIA Roma SUL DA ÁSIA 0° NORTE DA ÁFRICA ORIENTE MÉDIO Maiores aeroportos Número de passageiros (internacional e doméstico) por ano 0° Cingapura OCEANO ÍNDICO OESTE DA ÁFRICA 40° S 40° S Londres Paris Bangcoc CHINA 20° S 60° S EUROPA 0° 40° O Pequim AMÉRICA DO SUL 0° LESTE DA ÁFRICA Mais de 25 milhões 15 – 25 milhões 10 – 15 milhões Principais rotas aéreas Número de voos internacionais por ano 20° S SUL DA ÁFRICA 20° S Mais de 50 milhões p 60º L 40º L 0° 5 – 10 milhões 20º L 10 – 50 milhões 0 2480 km Observe que este mapa registra os maiores aeroportos do mundo em número de passageiros, em 2009, e o número de voos internacionais por ano. Nele observamos elementos lineares proporcionais. MAPAS TEMÁTICOS E GRÁFICOS 57 Adaptado de: OXFORD Atlas of the World. 18th ed. New York: Oxford University Press, 2011. p. 107. 40° S OCEANIA 100° L 120° L 80° O Los Angeles Cidade do México São Francisco Phoenix Las Vegas OCEANO Houston Denver Salt Dallas Lake Seattle PACÍFICO St. Louís City Atlanta ALASCA Minneapolis Miami Tóquio Orlando Sapporo Chicago Osaka CANADÁ Washington Detroit JAPÃO E Newark Fukuoka Toronto Nova York Boston COREIA DO SUL Seul 20° S Honolulu 0° 180º 120º O 0° 20° S 40° S 60° S AMÉRICA CENTRAL OCEANO PACÍFICO 140º O Principais rotas aéreas internacionais e maiores aeroportos 160º O Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro, 2009. p. 152. 5_1GGBg15jS A dinâmica da população mundial: estimativa para 2030 ESTÔNIA LETÔNIA LITUÂNIA BELARUS SUÉCIA ESLOVÊNIA CROÁCIA MÉXICO 3 ITÁLIA GUATEMALA HONDURAS JAMAICA COSTA RICA PANAMÁ COLÔMBIA TRINIDAD E TOBAGO MARROCOS ARGÉLIA NÍGER SÍRIA IRAQUE JÔRDANIA EGITO OMÃ IÊMEN CAMARÕES NIGÉRIA GUINÉ-BISSAU GUINÉ GABÃO CONGO BOLÍVIA SERRA LEOA LIBÉRIA PARAGUAI ARGENTINA BURKINA FASSO COSTA GANA DO MARFIM CATAR ERITREIA SUDÃO *** NAMÍBIA FILIPINAS ÍNDIA CINGAPURA DJIBUTI PAPUA-NOVA GUINÉ ETIÓPIA INDONÉSIA 1 TOGO BENIN CHILE URUGUAI PAQUISTÃO KUWAIT BAHREIN CAMBOJA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO SOMÁLIA ANGOLA BRASIL IRÃ NEPAL ARÁBIA SAUDITA EAU * RCA** SENEGAL GÂMBIA HONG KONG QUIRGUÍZIA USBEQUISTÃO TAJIQUISTÃO TURCOMENISTÃO LAOS LÍBANO CHADE EQUADOR PERU TURQUIA 2 LÍBIA MAURITÂNIA MALI CASAQUISTÃO CHIPRE TUNÍSIA VENEZUELA 9 11 10 BULGÁRIA PORTO RICO EL SALVADOR NICARÁGUA RÚSSIA UCRÂNIA ISRAEL CUBA JAPÃO VIETNÃ FRANÇA REP. DOMINICANA ESPANHA HAITI PORTUGAL 8 6 7 5 ROMÊNIA 4 MIANMAR SUÍÇA COREIA DO SUL CHINA TAILÂNDIA BÉLGICA MONGÓLIA MALÁSIA ESTADOS UNIDOS ALEMANHA POLÔNIA BANGLADESH PAÍSES BAIXOS GRÉCIA REINO UNIDO MACEDÔNIA SÉRVIA ALBÂNIA IRLANDA COREIA DO NORTE FINLÂNDIA TAIWAN NORUEGA AFEGANISTÃO DINAMARCA CANADÁ QUÊNIA TIMOR-LESTE UGANDA RUANDA BURUNDI BOTSUANA ZÂMBIA ZIMBÁBUE NOVA ZELÂNDIA MADAGASCAR MALAUÍ ÁFRICA DO SUL AUSTRÁLIA SRI LANKA TANZÂNIA MAURÍCIO MOÇAMBIQUE LESOTO SUAZILÂNDIA Estimativa da população em 2030 (em milhões de habitantes) 100 50 10 1 1. Guiné Equatorial 8. Moldávia 2. Cisjordânia e Gaza 9. Geórgia 3. Bósnia-Herzegovina 10. Armênia Mais de 2 4. Áustria 11. Azerbaijão 1,51 – 2 5. Hungria * Emirados Árabes Unidos 1 – 1,50 6. República Tcheca ** República Centro-Africana 7. Eslováquia *** O Sudão do Sul separou-se do Sudão em 2011. Taxa de crescimento demográfico anual no período 2000–2030 (%) 0 – 0,99 Menos de 0 Adaptado de: INSTITUT FRANÇAIS DES RELATIONS INTERNATIONALES. Rapport annuel mondial sur le système économique et les stratégies Ramses 2011. Paris: Ifri/Dunod, 2010. p. 299. p Numa anamorfose, os elementos representados não aparecem em escala cartográfica e não há fidelidade nas formas territoriais. Em contrapartida, é mais fácil perceber o peso da participação de cada país no fenômeno representado (a população mundial em 2030, neste caso), pois essa participação é proporcional ao tamanho mostrado. Essa anamorfose, que mostra o tamanho dos países considerando o número de habitantes e as taxas de crescimento demográfico, é uma das mais conhecidas. Observe que, nesse caso, a Rússia, que estamos acostumados a ver como o país mais extenso nos mapas-múndi que mostram o tamanho dos territórios, não é o maior do mundo, pois há 58 FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA outros mais populosos que ela. Há diversas possibilidades de representar fenômenos por meio de anamorfose: participação dos países na distribuição da riqueza mundial, na emissão de dióxido de carbono, nos gastos com armas, no consumo de energia, na produção industrial ou no comércio global, entre outros. Allmaps/Arquivo da editora fenômeno representado. Esse tipo de “mapa” – de fato, um cartograma – é chamado de anamorfose geográfica. Veja um exemplo abaixo. Há um tipo particular de mapa temático em que as áreas dos países são mostradas em tamanhos proporcionais à importância de sua participação no GRÁFICOS Um gráfico estabelece relação entre as informações da realidade que podem ser expressas numericamente. Há diversos tipos de gráficos – de linhas, de colunas, de barras, de setores, etc. –, e eles são utilizados para expressar dados estatísticos de forma mais simples, rápida e clara do que tabelas. Por exemplo, num gráfico que mostra a taxa de inflação mensal de um país, a cada mês corresponde um determinado índice de elevação dos preços que ocorreu ao longo de um ano (observe a tabela ao lado e em seguida o gráfico abaixo). Podemos também fazer um gráfico da taxa de inflação anual ao longo de um período maior: de 1990 a 2010, por exemplo. No sistema de coordenadas cartesianas, desenvolvido pelo filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650), são utilizadas duas variáveis: uma marcada sobre o eixo X (abscissa) e outra sobre o eixo Y (ordenada), a partir da origem O. Observe o gráfico e perceba que cada par dessas variáveis X e Y define um ponto P. Observe no gráfico abaixo que indicamos no eixo X os meses do ano (tempo) e no Y os índices de inflação (valores), conforme os dados da tabela ao lado. Cada mês corresponde a um índice, definindo os diversos pontos P. Qual visualização dos índices mensais de inflação ao longo do ano de 2011 é mais simples e rápida: no gráfico ou na tabela? BRASIL: INFLAÇÃO EM 2011 # IPCA* $ÍNDICES MENSAIS E ANUAL& Mês Porcentagem Janeiro 0,83 Fevereiro 0,80 Março 0,79 Abril 0,77 Maio 0,47 Junho 0,15 Julho 0,16 Agosto 0,37 Setembro 0,53 Outubro 0,43 Novembro 0,52 Dezembro 0,50 Ano 6,50 IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Banco de Dados Agregados. IPCA – Brasil – dez. 2011. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 13 ago. 2012. Cassiano Röda/Arquivo da editora * O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE e utilizado pelo Banco Central para a fixação das metas de inflação no Brasil, mede a variação mensal de preços ao consumidor para as famílias com rendimentos entre um e quarenta salários mínimos, independentemente da fonte de renda. A pesquisa de preços abrange nove regiões metropolitanas – Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém –, além de Brasília e do município de Goiânia. Com base na média desses índices regionais, o IBGE obtém o IPCA – Brasil. Brasil: inflação em 2011 (IPCA – percentual no mês) Inflação no ano: 6,50% IPCA (%) 0,90 0,83 0,80 0,80 0,79 0,77 0,70 0,60 0,53 0,50 0,47 0,52 0,50 0,43 ∏ 0,40 0,37 0,30 0,20 0,16 0,15 0,10 0,00 o eir jan fev iro ere rço ma ril ab io ma ho jun ho jul os ag to o br tem se ro ro tub ou mb ve no mb ro ze de Gráficos de linhas são indicados para representar séries estatísticas cronológicas, como a taxa de inflação ao longo de um ano ou de décadas, temperatura mensal durante o ano, crescimento da população num determinado período, etc. Perceba que no gráfico a visualização da variação mensal da inflação é simples e rápida. IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Banco de Dados Agregados. IPCA – Brasil – dez. 2011. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 13 ago. 2012. MAPAS TEMÁTICOS E GRÁFICOS 59 Allmaps/Arquivo da editora Para a elaboração de gráficos cartesianos, além de linhas podemos utilizar barras ou colunas (este livro contém vários exemplos desses tipos de gráficos). O climograma, por exemplo, combina essas duas possibilidades ao utilizar colunas para expressar o índice pluviométrico e linhas para a variação da temperatura ao longo do ano. Observe o climograma de Cuiabá, em Mato Grosso (nas páginas 143, 152 e 154 você encontrará mais gráficos desse tipo). Os índices de inflação no Brasil em 2011 também foram expressos por meio de gráficos de colunas e de barras (observe-os a seguir). Brasil: inflação em 2011 (IPCA – percentual no mês) Inflação no ano: 6,50% 300 30 200 20 100 10 Temperatura (°C) Precipitação (em mm) Climograma de Cuiabá (MT) IPCA (%) 0,90 0 J FMAM J J A SOND 0,83 0,80 0,80 0,79 0,77 0 Adaptado de: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 34. ed. São Paulo: Ática, 2013. p. 118. 0,70 p 0,60 0,53 0,50 0,52 0,50 0,47 0,43 0,40 0,37 Neste climograma, as colunas expressam a quantidade de chuva de cada mês, mensurada em milímetros (valores à esquerda do gráfico). A linha mostra a variação da temperatura média, mês a mês ao longo do ano (valores à direita). 0,30 0,20 0,16 0,15 0,10 o eir ere jan fev iro ma rço ril io ma ab ho ho jul jun os ag to o o o o br br br br em em utu tem z v o e e o s d n ∏ IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Banco de Dados Agregados. IPCA – Brasil – dez. 2011. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 13 ago. 2012. Gráficos de colunas (ao lado) ou de barras (abaixo) podem ser usados para representar qualquer série estatística. ∏ 0,00 Brasil: inflação em 2011 (IPCA – percentual no mês) Inflação no ano: 6,50% janeiro 0,83 fevereiro 0,80 março 0,79 abril 0,77 maio 0,47 junho 0,15 julho 0,16 Gráficos: Cassiano Röda/Arquivo da editora agosto 0,37 setembro 0,53 outubro 0,43 novembro 0,52 dezembro 0,50 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 IPCA (%) IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Banco de Dados Agregados. IPCA – Brasil – dez. 2011. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 13 ago. 2012. 60 FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA Total 360° Setor x° Esse tipo de gráfico é indicado para ressaltar as partes em que se divide determinado fenômeno. Veja um exemplo ao lado, que mostra o percentual de alunos matriculados na Educação Básica brasileira. Vários outros fenômenos podem ser representados por gráficos de setores: as línguas mais usadas na internet, as fontes de energia mais consumidas no planeta, os maiores produtores mundiais de automóveis, de petróleo, de açúcar, etc. Além dos gráficos citados, que são os mais utilizados, há outros, como o polar, baseado na representação polar ou trigonométrica dos pontos num plano. É ideal para mostrar séries que apresentam determinada periodicidade: pluviosidade ou temperatura ao longo de um período, o consumo de energia elétrica no mês ou no ano, etc. Observe novamente os índices da inflação brasileira em 2011, agora num gráfico polar. Fique atento: você vai perceber que os conhecimentos sobre representações gráficas adquiridos neste capítulo poderão ser muito úteis para decodificar diversas informações que aparecem cotidianamente sob a forma de mapas temáticos e gráficos em noticiários televisivos, jornais, revistas, livros e internet. JSProduções/Arquivo da editora Brasil: matrículas na Educação Básica por etapas e modalidades de ensino – 2011 Total de alunos matriculados: 50 972 619 educação especial* 0,4% EJA: Ensino Fundamental** 5,3% educação profissional 1,9% EJA: Ensino Médio 2,7% educação infantil 13,7% Ensino Médio 16,5% Ensino Fundamental 59,5% Adaptado de: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Sinopse Estatística da Educação Básica 2011. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse>. Acesso em: 21 ago. 2012. * Além dos 193 882 alunos de educação especial matriculados em classes especiais e escolas exclusivas (0,4% do total das matrículas na Educação Básica), há 558 423 alunos matriculados em classes comuns de Ensino Fundamental e Médio (1,1% do total das matrículas na Educação Básica) que necessitam de educação especial. ** Educação de jovens e adultos (modalidade de ensino nas etapas de Fundamental e Médio para estudantes que não completaram a Educação Básica na idade adequada). Cassiano Röda/Arquivo da editora No gráfico de setores, popularmente conhecido como “gráfico de pizza”, os diferentes valores são representados por partes ou “fatias” de um círculo e são proporcionais ao total do fenômeno representado. Para traçar essas “fatias”, adota-se como ponto de origem o centro do círculo. A soma de todos os valores representados (100%) corresponde ao círculo inteiro (360°). Pode-se descobrir o valor de cada setor aplicando uma regra de três simples e depois construir o gráfico usando um transferidor: Brasil: inflação em 2011 (IPCA – percentual no mês) Inflação no ano: 6,50% janeiro 0,83% fevereiro 0,80% dezembro 0,50% novembro 0,52% março 0,79% outubro 0,43% abril 0,77% setembro 0,53% maio 0,47% agosto 0,37% junho 0,15% julho 0,16% IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). Banco de Dados Agregados. IPCA – Brasil – dez. 2011. Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 13 ago. 2012. p Neste gráfico polar, os valores de cada mês foram ligados com uma linha, e a figura formada foi colorida para facilitar a visualização. MAPAS TEMÁTICOS E GRÁFICOS 61 Disciplina: Geografia - 1º Módulo – 2015/1 Professor: Diego Alves de Oliveira Estudo Dirigido: Capítulo 3: Mapas temáticos Em caso de dúvidas, consulte o professor. Nos mapas temáticos são empregadas diferentes técnicas para a visualização dos fenômenos geográficos representados. Esses mapas podem ser utilizados de diferentes maneiras e em momentos variados. Como a linguagem referencial da ciência cartográfica é a cartografia, esta deve ser explorada tanto para ampliar o entendimento dos assuntos tratados na forma de textos quanto para auxiliar na espacialização de dados e informações. A primeira etapa de leitura do mapa deve ser a identificação de seus elementos fundamentais: 1) Qual é o título do mapa? 1a) Quais informações é possível obter a partir da leitura do título? 1b) O título traz informações sobre o assunto tratado no mapa, bem como sua localização espacial e temporal? 2) O que é escala? 2a) Sob qual forma a escala deste mapa foi apresentada? 2b) Qual é a escala deste mapa? 2c) Qual é o nível de detalhe apresentado por este mapa? Compare com um mapa na escala de 1: 42 000 000 e outro na escala de 1: 50 000. 3) Qual é o elemento utilizado para saber qual é a orientação da representação? 3a) Descreva a apresentação do elemento do item 3. 4) Escreva o elemento que indica qual é a localização do fenômeno representado. 4a) Qual é o intervalo utilizado para localizar o fenômeno representado? 5) Para que serve a fonte apresentada no mapa? 6) Qual é a função da legenda em um mapa? A segunda etapa deve ser a identificação da técnica utilizada para a representação dos dados, visando a leitura e interpretação corretas da representação. Nos mapas são utilizados diferentes recursos. Estes são escolhidos considerando-se, sobretudo, o Rua Karen Lessa Rodrigues (Elba) nº 50 – Arquipélago Verde – Betim/Minas Gerais CEP 32656-840 TEL: (31) 3597-6376/ 3597-6360 E-mail: [email protected] dado que se quer representar. Alguns mapas utilizam mais de um recurso, combinando-os. 7) O mapa apresenta anamorfose? 8) As cores de áreas, podem ir de cores frias a quentes, por exemplo, conforme o fenômeno apresentado se intensifica, ou podem ser aplicadas sem relação com a escala de cores, para mostrar dados qualitativos. Como são apresentadas as cores no mapa? 9) São utilizados pontos no mapa? Como eles são apresentados? 10) São utilizadas linhas no mapa? Como elas são apresentadas? 11) As isolinhas delimitam as áreas de um dado de mesmo valor. Elas existem no mapa? 12) As setas indicam fluxo. Quando proporcionais, incluem também informações quantitativas. Elas são utilizadas no mapa? Em caso positivo, como? 13) Os símbolos indicam a localização dos fenômenos representados por meio de figuras representativas do conteúdo informado. Eles existem em seu mapa? Em caso positivo, como? A terceira etapa da leitura de mapas pode-se fazer uma interpretação mais crítica das representações cartográficas. Muitas vezes é possível analisar a intenção do autor na elaboração do mapa. Nesse sentido é interessante observar, por exemplo: quais informações e dados foram selecionados pelo autor; qual a projeção cartográfica escolhida e o que ela indica; no caso de mapas-múndi ou planisférios, qual a disposição dos continentes e países e que informação isso traz no contexto analisado. 14) Qual o assunto tratado no mapa? 15) Quais são as técnicas utilizadas para apresentar os dados? 16) Cite os estados brasileiros que apresentam os maiores e os menores aquíferos, em potencial. 17) Cite os estados brasileiros que tem os maiores riscos de contaminação dos aquíferos pelo uso de agrotóxicos. Qual é a relação entre esse dado e as atividades econômicas desenvolvidas nessas regiões? 18) Com base em seus conhecimentos e na leitura do mapa responda: O que você sabe sobre a importância dos aquíferos em escala mundial? 19) Se a água é um recurso natural renovável, porque existe tanta preocupação sobre sua falta no planeta? 20) Em que sentido a poluição dos aquíferos pode prejudicar a sua saúde? Rua Karen Lessa Rodrigues (Elba) nº 50 – Arquipélago Verde – Betim/Minas Gerais CEP 32656-840 TEL: (31) 3597-6376/ 3597-6360 E-mail: [email protected] Disciplina: Geografia Avaliação Teórica Individual 2 Professor: Diego Alves de Oliveira 1º Módulo/2014 [Digite aqui] QUESTÃO 10: (Valor: 1,5 pontos). Observe a Tabela a seguir e construa as respostas solicitadas no mapa da próxima página: Tabela 1 – Produto Interno Bruto das Grandes Regiões e Unidades da Federação - 2012 Interno Bruto Principal tipo de indústria Grandes Regiões e Unidades Produto (1 000 000 R$) da Federação Transformação Brasil 4.392.094 Norte 231.383 Rondônia 29.362 Construção Civil Acre 9.629 Construção Civil Amazonas 64.120 Transformação Roraima 7.314 Construção Civil Pará 91.009 Extrativista Amapá 10.420 Construção Civil Tocantins 19.530 Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana Nordeste 595.382 Maranhão 58.820 Construção Civil Piauí 25.721 Construção Civil Ceará 90.132 Transformação Rio Grande do Norte 39.544 Extrativista Paraíba 38.731 Transformação Pernambuco 117.340 Transformação Alagoas 29.545 Transformação Sergipe 27.823 Extrativista Bahia 167.727 Transformação Sudeste 2.424.005 Minas Gerais 403.551 Transformação Espírito Santo 107.329 Extrativista Rio de Janeiro 504.221 Extrativista São Paulo 1.408.904 Transformação Sul 710.860 Paraná 255.927 Transformação Santa Catarina 177.276 Transformação Rio Grande do Sul 277.658 Transformação Centro-Oeste 430.463 Mato Grosso do Sul 54.471 Transformação Mato Grosso 80.830 Transformação Goiás 123.926 Transformação Distrito Federal 171.236 Construção Civil Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. Disciplina: Geografia Avaliação Teórica Individual 2 Professor: Diego Alves de Oliveira 1º Módulo/2014 [Digite aqui] a) Marque no mapa a Cidade A de coordenadas 10°S e 60°W e a Cidade B, de coordenadas 20°S e 40°W; (Valor: 1,0 ponto). b) Considerando que a distância real entre estas duas cidades seja de 2.500 km e a distância no mapa seja de 7 cm, calcule a escala do mapa e após, construa a escala numérica e a escala gráfica no canto inferior direito do mapa; (Valor: 1,5 pontos). c) Os dados da Tabela 1 podem ser representados em um mapa temático, instrumento utilizado em estudos comparativos para representar fenômenos que diferem entre si por várias categorias. Construa a representação das informações apresentadas na tabela sobre a base do mapa acima (Valor: 2,5 pontos); Dica: Antes de começar a representação, ordene os valores do PIB para cada estado e defina classes (intervalos de valores); d) Insira os demais elementos obrigatórios que estão faltando nesta figura para que ela se torne um mapa temático a partir da sua representação dos fenômenos representados na tabela (Valor: 1,5 pontos).