Em português - Komatsu Forest
Transcrição
INTERNATIONAL MAGAZINE No 3 • 2007 Máquina usada: um bom negócio VALMET 378 Descasca onde as 10 outras falham LEIA MAIS Máquinas de alto desempenho 18 O empreiteiro florestal Geoff Proud prefere máquinas com potência e velocidade que sejam um prazer de dirigir. Tanto na estrada quanto na floresta. • Forwarder para danos mínimos ao solo 4 • Trio de testes de tecnologia 8 • Estável em todas as condições 24• Sucesso para o Centro de Máquinas Usadas 30 komatsuforest.com Twin Forestry UPGRADE to pure quality For over a century, Trelleborg has met the challenges of professional forestry. Our passion is to build top performing quality tires for the most demanding environments. The original Twin Forestry range is handcrafted for durability and comfort, inspired by the endurance and timeless performance of another brilliant investment. www.justw.com / 2007 Pure quality is always hard to resist. Upgrade to Trelleborg Twin Forestry today. www.trelleborg.com/wheelsystems Mais do ‘Komatsu Way’ na Valmet s clientes da Komatsu Forest agora podem ver claramente os resultados das iniciativas pela qualidade dos últimos anos. ‘Quality comes in red’ tornou-se uma questão clara tanto para os clientes quanto para a nossa empresa. A longo prazo, o nosso foco nas melhorias em nossas operações foi incrementado pela incorporação da vasta experiência em qualidade do proprietário japonês Komatsu. Com a implementação do know-how japonês em nosso negócio, combinamos a vasta experiência com máquinas f lorestais da Valmet com o know-how de qualidade da Komatsu para produzir máquinas pesadas do mais alto padrão. Basicamente, o Komatsu Way é um espírito de produção. Ele nos ensina a pensar, a nos comportar e como agirmos ao encarar questões do dia a dia. O Komatsu Way evoluiu a partir de muitos anos de experiência nos setores de construção, mineração e equipamentos utilitários, áreas nas quais a Komatsu vem obtendo muito sucesso, devido, em grande parte, à comprovada qualidade e confiabilidade dos seus produtos. Acredito que, com a implementação mais efetiva desse espírito nos processos de desenvolvimento, produção e suporte de produtos na Valmet, poderemos atender melhor aos nossos clientes e fornecer produtos com ainda mais qualidade e confiabilidade. Mais especificamente, enfatizo a importância de ‘Encontrar fatos’, ‘Visualizar O fatos’, ‘Planejar baseado em fatos’ e ’Ação mais rápida’ para solucionar os problemas dos clientes. Se todos os funcionários implementarem ativamente essas idéias, a Valmet produzirá verdadeiros produtos Dantosu, que possuem recursos inigualáveis e exclusivos. Também estou convencido que a frase ‘Quality comes in red’ e o conceito do ‘Komatsu Way’ representam dois lados da mesma moeda – a capacidade de construir as máquinas florestais mais produtivas do mercado para os nossos satisfeitos clientes.Também estou convencido que a frase ‘Quality comes in red’ e o conceito do ‘Komatsu Way’ representam dois lados da mesma moeda – a capacidade de construir as máquinas florestais mais produtivas do mercado para os nossos satisfeitos clientes. r ÍNDICE Forwarder para danos mínimos ao solo 4 Clientes em foco 7 Trio de testes de tecnologia 8 Novo chassi 9 Descasca quando outros falham 10 Valmet 941 na Espanha 13 Máquina usada: um bom negócio para Magnus 14 Recorde de produção na Indonésia 17 Ele dirige máquinas de alto desempenho 18 Lama e chuva 20 Medição aérea a laser 22 Estável em qualquer circunstância 24 Toshio Miyake Sistemas de corte parte 3 28 Sucesso para o Centro de Máquinas Usadas 30 Problemas de desbaste para biomassa 32 Relatos 33 Presidente, Komatsu Forest INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Editor: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå, SUÉCIA Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 12 04 60 Internet: www.komatsuforest.com Produção: AB Nordreportern Redatores : Gunnar Andersson, Anders Pauser, Erik Säfvenberg e Alexandra Sievers Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg, Gunnar Andersson, Ralf Richter Layout e original: Fredrik Lundell Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik, Suécia Papel: Gotic Silk gramatura 130 Tiragem: 47 000 Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada. komatsuforest.com JUST FOREST NO 3 • 2007 3 VALMET 890 Tendo investido em uma combinação de forwarders Valmet 890 junto com fellerbunchers e escavadeiras com processadores, a Norm Kalyn Logging Ltd., do norte do Canadá, conseguiu atender a exigências ambientais rigorosas. Além do mais, os forwarders contribuíram com a alta produtividade. Forwarders reduzem danos ao solo 4 JUST FOREST NO 3 • 2007 Uma área de extração que receberá grande preocu paç ão com o meio ambiente. o caminho para o local de extração onde a Norm Kalyn Logging Ltd. trabalha no momento, nas florestas da Columbia Britânica, passamos por uma serraria grande em Makezie que recebe 280.000 metros cúbicos de madeira por ano, parte da qual chega de barco pelo lago adjacente. Por conta de exigências ambientais rigorosas da serraria com certificação ambiental, o proprietário da Norm Kalyn Logging, Gary Kalyn, aumentará a produção utilizando o método de corte no sistema cut-to-length (CTL). A explicação é simples – os forwarders com rodas utilizados neste método causam significativamente menos danos ao solo do que os skidders comuns. Gary Kalyn é um cliente fiel da concessionária Terratech há muitos anos e continuou sendo cliente depois que ela tornou-se uma concessionária Valmet há alguns anos. Junto com isso, ele também adotou os forwarders da Val- N Gary Kalyn entende que tem grandes vantagens ambientais na utilização dos harvesters Valmet. met. Ele agora tem um Valmet 890.1 e dois Valmet 890.2s que, em conjunto e geralmente trabalhando dois turnos, transportam os troncos derrubados pelos dois fellers-bunchers da empresa e três Komatsu PC200 com processadores. A madeira, que inclui pinheiros e abeto, é muito áspera para utilizar harvesters de garra simples.“Os forwarders têm uma altíssima capacidade e são maiores e mais potentes do que os que eu tinha antes,” diz Gary Kalyn. “Essas máquinas também são muito confortáveis para os operadores.” Encontramos um operador muito satisfeito de um dos 890.2 no meio do seu turno de trabalho. Duncan McMacnair transporta a madeira processada por um dos três Komatsu PC200 da empresa. Ele opera a máquina há dois anos e tem onze anos de experiência com o método cutto-length. Com o seu estilo eficiente de operação, ele consegue transportar cerca de 28 cargas por dia, somando um total de 700 metros cúbicos de madeira em um turno de oito horas. Ele também comenta sobre a grua CRF 14 que, com a sua extensão de até JUST FOREST NO 3 • 2007 5 VALMET 890 Duncan Macnair tem prazer de dirigir o Valmet 890.2. dez metros, oferece um alcance mais do que suficiente. “Também estou impressionado com o baixo consumo de combustível do Valmet 890.2,” diz Duncan McMacnair. “Em média, consumimos 14 litros por hora, geralmente em solo macio. Essa é uma máquina que realmente recomendo para condições de solo macio. Também pode carregar até 30 metros cúbicos.”O método cut-to-length é uma boa opção para a Norm Kalyn Logging Ltd. A meta atual é de aumentar um pouco os volumes de derrubada, aumentando os dias de produção de 160–180 para 200 dias. “Uma estação de trabalho 6 JUST FOREST NO 3 • 2007 maior com o mesmo parque de máquinas é o mais importante para nós, assim como manter o tempo ocioso curto,” diz Gary Kalyn. “Essa seria a melhor maneira de aumentar a eficiência. Uma produção contínua também é importante para utilizar ao máximo os seis caminhões para a extração de madeira.” Ele usa dois carregadores Komatsu PC270 por vez para carregar os caminhões, mas também vê a vantagem dos forwarders 890 poderem carregar diretamente, se necessário.“Se conseguirmos sempre entregar a madeira às serrarias sem interrupções, estaremos fazendo um bom trabalho” diz Gary Kalyn. r Clientes em foco O trabalho de todos é importante para se atingir a melhor qualidade possível. Porém, às vezes é difícil de se ver o seu próprio papel no processo. Mas isso tudo vai mudar agora, com o departamento de GQ elevando a consciência de garantia de qualidade ao mais alto nível. a Komatsu Forest, a garantia de qualidade é um processo contínuo, com todas as unidades enfocadas em uma mesma meta. Entretanto, às vezes é difícil de se ver o todo e entender a sua própria participação nele. Para aumentar a consciência e o envolvimento, Bertil Lindgren e Anneli Sandberg-Jakobsson foram nomeados como responsáveis pelo novo Departamento de Garantia N de Qualidade – ou GQ –, que irá coordenar, apoiar e estimular a garantia de qualidade em todo o grupo Komatsu Forest. “A garantia de qualidade deve ser um processo sistemático e contínuo, não uma série de medidas de urgência. Com a nossa abordagem holística, iremos coordenar um trabalho metódico de garantia de qualidade, assim como introduzir sistemas para apoiar trabalhos de melhorias no dia-a-dia, com base no feedback dos clientes”, explica Anneli Sandberg-Jakobsson. O CLIENTE É rei e devemos ana- lisar as suas necessidades e trabalhar para atender às suas expectativas. “Uma tarefa importante do novo Departamento de GQ será encontrar um método de trabalho ainda melhor para coletar e conferir as opiniões dos clientes de todos os mercados”, diz Bertil Anneli Sandberg-Jakobsson e Bertil Lindgren são os responsáveis pelo novo Departamento de GQ que coordenará a garantia de qualidade em todo o gupo da Komatsu Forest. Lindgren. Uma outra importante tarefa será aumentar a consciência de garantia de qualidade por toda a organização e da interação entre diferentes processos. “Uma das nossas tarefas principais será a de coordenar toda a garantia de qualidade que já é conduzida no grupo e criar um sistema de negócio que abrange o grupo inteiro”, explica Bertil. r Trabalhos em andamento as duas unidades de produção em Umeå, Suécia e Shawano, EUA, já existe um sistema de garantia de qualidade estruturado e sistemático do fornecedor para o cliente. Um marco importante do processo de produção é a documentação e o desenvolvimento de sistemas de gestão dos negócios, como ISO 9001 e ISO 14001. Tanto em Umeå quanto em N Shawano, por exemplo, é utilizado um controle de qualidade interno para apoiar e desenvolver os colaboradores e os fornecedores em seu trabalho para garantir a qualidade adequada. Uma parte desse trabalho é documentar e lidar com quaisquer desvios. Para certificar que todos os produtos atendem às necessidades dos clientes, também são realizadas verificações finais antes dos produtos saírem das fábricas. r Fábrica da Komatsu Forest em Umeå, Suécia. JUST FOREST NO 3 • 2007 7 Fredrik Sundling Os integrantes da equipe de testes são Torbjörn Mattsson, Mikael Sundling e Fredrik Sundling. Trio de testes de tecnologia Talvez você o reconheça dos folhetos dos nossos produtos, onde ele normalmente aparece atrás dos controles. Do contrário, ele trabalha nos bastidores. Fredrik Sundling começou como operador de testes na Valmet há oito anos. Agora, são três operadores de teste em tempo integral. redrik Sundling trabalha na floresta há mais de 40 anos. Ele tem a sua própria empreiteira, a Sundlings Skogsservice AB, desde 1973. Fredrik já realizou testes de produto e de funcionalidade em máquinas Valmet e cabeçotes há muitos anos e, durante os últimos oito anos, a Sundlings Skogsservice vem tra- F 8 JUST FOREST NO 3 • 2007 balhando com exclusividade em testes de desenvolvimento para a Komatsu Forest. ”Nós temos visto as atividades de testes aumentarem substancialmente nos últimos anos”, diz Fredrik. ALÉM DO FREDRIK, a equipe de testes conta com o seu filho, Mikael Sundling e Torbjörn Mattsson. O Fredrik se concentra mais nos forwarders, enquanto que Mikael cuida dos harvesters. Mikael também realiza a maioria dos testes de TI e sistemas de informação. Torbjörn é o mais novo integrante e testa forwarders e harvesters. ”Apesar de cada um ser especializado até certo ponto, é um trabalho com muita variedade”, Mikael explica.Os testes de campo são uma parte importante das atividades de garantia de qualidade e desenvolvimento da Komatsu Forest. Todos os testes incluem três etapas. A primeira é um teste de funcionalidade na fábrica, enquanto que a segunda envolve testes de curto e longo prazo realizados pela Sundlings Skogsservice. É aqui que a vasta experiência do Fredrik no trabalho com máquinas florestais se paga.”Quando testamos os recursos e a durabilidade, operamos as máquinas da mesma maneira exigente com que trabalhávamos como empreiteiros florestais”, Fredrik explica. Todos os três, Fredrik, Mikael e Torbjörn fazem ajustes e sugerem mudanças nas máquinas durante os testes. Além disso, eles recebem visitas freqüentes dos engenheiros de projeto da fábrica. Todos os testes são cuidadosamente documentados e relatados à fábrica. r Sobre o Fredrik Sundling IDADE: 58 anos RESIDÊNCIA: Tvärålund, Suécia FAMÍLIA: Esposa, quatro filhos e sete netos INTERESSES DE LAZER: Família, questões rurais e política Três perguntas rápidas 1. A sua máquina predileta da Valmet? Valmet 860.3 com grua de 10 metros (33 pés), ProTec e plataforma de carga flexível LoadFlex. 2. O que a floresta representa para o senhor? Além da família e o tempo de lazer, tudo gira em torno do meu trabalho. Após 40 anos, me dei conta que a floresta e eu somos um só. 3. Qual é a melhor parte do seu trabalho? Trabalho variado, estar na floresta, a diversidade e o contato com outras pessoas. Novo chassi As máquinas da Komatsu Forest agora se baseiam em novos chassis e esteiras produzidas pelo Komatsu Group. Testes indicam que o novo conjunto de material rodante, projetado para a difícil realidade da floresta, é mais durável. conjunto de material rodante produzido pela Komatsu já está em uso na produção das máquinas Valmet 445FXL e Valmet 475FXL da Komatsu Forest. O exclusivo material rodante apresenta várias O melhorias para enfrentar a difícil realidade do trabalho na floresta. As melhorias incluem a bitola mais larga das esteiras (”de classe mundial”) e sapatas das esteiras mais espessas e resistentes para obtenção de maior estabilidade e tração. Os rolos da esteira também estão mais resistentes, assim como os comandos finais que, em uma bancada de testes, apresentaram uma durabilidade 25 por cento maior. O eixo intermediário da esteira também foi reforçado para manter a tensão da corrente mais ajustada. Essas melhorias aumentam a durabilidade do conjunto de material As sapatas da esteira estão disponíveis em diferentes larguras. PODEMOS PERGUNTAR... rodante e fornecem uma vida útil mais prolongada. Os novos conjuntos de material rodante são mais longos, o que aumenta ainda mais a estabilidade e reduz a pressão no solo. A unidade da esteira pode ser encomendada com um deslizador superior ou rolos superiores. Como antes, cada esteira possui um sistema hidráulico de loop fechado independente. O sistema distribui a potência com eficiência entre as funções da grua e das esteiras, garantindo, assim, a maior produtividade possível. r Comando final reforçado e novo desenho do chassis. Deslizador de apoio ou rolos opcionais. Desenhos dos novos chassis da Komatsu. Eixo intermediário da esteira maior com regulador de corrente mais robusto. INFORMAÇÕES VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: 4,6–5,3 km/h (2,9–3,3 mph) dependendo do modelo da máquina LARGURA DA ESTEIRA: 600 mm (23-5/8 in), 700 mm (27-5/8 in) PESO DO CONJUNTO DE MATERIAL RODANTE: Valmet 445 FXL 11.539 kg (25.439 lbs) Valmet 475FX/FXL 13.205 kg (29.112 lbs) …A BERND RAUSER, chefe do centro de distribuição europeu da Komatsu Forest. Como estão as vendas na Europa? As vendas vão bem, e não somente na Alemanha e na República Tcheca, onde a tempestade Kyrill teve um grande efeito nas vendas. Os negócios na França, Suíça e Áustria também vão bem. Na Croácia, a Komatsu Forest recentemente fechou um contrato de importância estratégica em um processo de aquisição do estado. As nossas novas operações na Irlanda também começaram muito bem. A Finlândia será o maior mercado este ano, pois a demanda por máquinas tem sido ótima nos primeiros meses de 2007. Quais as máquinas mais populares? Dentre os harvesters, o Valmet 911 claramente é o campeão, apesar do 941 também ser muito popular no mercado europeu. O Valmet 840 é o nosso forwarder campeão de vendas, apesar de estarmos vendendo cada vez mais o Valmet 860. Quais são as expectativas para o futuro? Temos uma perspectiva muito otimista. A madeira voltou a ser popular e as tempestades dos últimos anos contribuíram para a atual demanda por máquinas, apesar de que preferíamos ter a mesma demanda sem desastres naturais. Os proprietários de florestas, empreiteiros florestais, fabricantes e o comércio de madeira são mais beneficiados por uma demanda constante e previsível. JUST FOREST NO 3 • 2007 9 Um Valmet 445 EXL com cabeçote de corte 378 provou ser uma excelente combinação para o corte de eucalyptus globulus em terreno íngreme, no leste da Austrália. A CASCA QUANDO OUTROS FALHAM 10 JUST FOREST NO 3 • 2007 O trabalho conjunto de um Valmet 378 e um Valmet 445EXL na Timbercorp, na Austrália, provou ser uma combinação muito produtiva. os últimos dez anos, foram plantadas mais árvores no leste da Austrália que nos 120 anos anteriores. A nova legislação favoreceu o plantio de árvores em terras agricultáveis. Em conseqüência, existem hoje 165 mil hectares (aproximadamente 410 mil acres) de eucalipto só no leste da Austrália e há fortes indicativos de que mais 100 mil hectares (aproximadamente 250 mil acres) serão plantados com eucalipto nos próximos quatro anos. Esses números podem ser comparados com os 100 mil hectares de florestas plantadas em 120 anos, antes do grande avanço dos últimos dez anos. N COMO A maioria das espécies é de eucalyptus globulus, ou simplesmente eucalipto, há uma grande demanda por cabeçotes de corte capazes de colher e descascar madeira dura. O eucalipto é uma espécie muito difícil de descascar e o globulus é a mais difícil de todas, portanto há um desafio exigente. E, ainda mais, só a madeira com no máximo 0,5 por cento de casca remanescente pode ser fornecida à indústria de madeira. Essencialmente, a Timbercorp participou do desenvolvimento do Valmet 378 desde o início e está impressionada com o fato de o cabeçote atender às especificações originais e com a colaboração estabelecida com a Komatsu Forest. “É muito bom que a equipe de P&D tenha ouvido os clientes ao desenvolver o cabeçote” disse Tom Browning, da Timbercorp. TOM EXPLICA que o cabeçote está muito bem adaptado às condições especiais de corte de madeira dura, do eucalipto em particular. O cabeçote não é só robusto e potente; ele também é ágil e tem diversas funções produtivas. Um dos recursos exclusivos é que o cabeçote pode descascar uma árvore em uma só passada. O fato de não ter de fazer várias passadas na árvore economiza tempo e reduz o desgaste da máquina e do cabeçote de corte. Obtém-se o descascamento em parte pelos rolos de alimentação, que são ajustados em um ângulo oblíquo na direção opos- ta, forçando assim a saída da casca da árvore. Os rolos de alimentação são montados desalinhados, não exatamente em oposição uns aos outros. Isso faz com que o cabeçote ignore os eucaliptos torcidos, tortos e deformados e reduz a carga nos motores dos rolos de alimentação. Além disso, Tom explica que o sistema Maxi da máquina direciona o fluxo hidráulico para os motores dos rolos de alimentação, resultando em um cabeçote potente mesmo quando a pressão hidráulica for limitada. “O Valmet 378 mostra exatamente aquilo que os engenheiros podem obter ao trabalhar em conjunto com os usuários”, diz Tom. Kevin Klunie, da Cempac, prevê um grande mercado para INFORMAÇÕES o Valmet 378, já que ele é o único cabeçote de corte produzido em massa, desenvolvido especificamente para esse tipo de madeira dura. A Cempac usou o cabeçote de corte Valmet 378 com um Valmet 445EXL por 800 horas e Kevin ficou satisfeito com os resultados da produção. “A qualidade e a velocidade do descascamento são excepcionalmente boas. E o cabeçote é surpreendentemente ágil, considerando sua robustez. É um excelente cabeçote de corte. Já que a combinação de máquinas com o Valmet 378 funcionou tão bem, decidimos duplicar o sistema em diversas outras unidades. Inclusive abrimos a casa para apresentar nossa experiência favorável com o cabeçote” revela Kevin. r Timbercorp A Timbercorp é uma empresa de investimentos que financia e gerencia projetos agrícolas de larga escala em nome de seus investidores. Por exemplo, a empresa desenvolveu e agora gerencia doze por cento das florestas de eucalipto na Austrália. O portfólio da Timbercorp também inclui plantações de oliveiras e pomares de amendoeiras. A Timbercorp tem cerca de 15.000 investidores, emprega diretamente mais de 180 funcionários e é responsável por mais de 1.500 empreiteiros e seus funcionários em toda a Austrália. JUST FOREST NO 3 • 2007 11 O Valmet 911.3 usado para o segundo desbaste na Dohnt & Co, em área localizada no sudeste da Austrália, realmente impressionou o CEO da empresa, Philip Dohnt. Harvester de desbaste impressiona na Austrália Muito impressionado. Esse é o veredito de Philip Dohnt, CEO da Dohnts & Co, sobre o seu Valmet 911.3, recentemente adquirido. “É produtivo e muito rápido” diz ele. lançamento do novo harvester de pneus Valmet na Austrália foi um dos motivos pelo qual a O INFORMAÇÕES Dohnts & Co comprou um novo Valmet 911.3 – e isso superou todas as expectativas. A máquina realmente impressionou. Equipado com um cabeçote de corte Valmet 360.2, a máquina é usada para o segundo desbaste em florestas de Pinus radiata no sudeste da Austrália. Essa máquina, entregue em abril, provou ser muito produtiva. “Ela é no mínimo 30 por cento mais eficiente do que os mode- L. V. Dohnt & Co. Pty. Ltd: As máquinas da empresa incluem um 911, um 911.3, dois 890, dois 892, dois 445EXL e um 890.3 encomendado Com exceção do Valmet 890, as máquinas Valmet são usadas principalmente para o segundo desbaste no sudeste da Austrália, com 85.000 toneladas de um corte total de 610.000 toneladas, sendo a maior parte usada para cavacos de madeira. 12 JUST FOREST NO 3 • 2007 los anteriores. E mais, ela proporciona boa economia de combustível e é fácil de operar. Estou muito impressionado com a máquina”, diz Philip. GRAÇAS À otimização realiza- da pelo computador do harvester, com suas prioridades de diâmetro pré-programado, o trabalho de desbaste ficou otimizado. Agora os operadores podem se concentrar no corte das árvores selecionadas, o que é essencial para um bom desbaste. “Com a otimização, uma máquina que já era eficiente ficou ainda mais eficiente”, relata Philip. Também está impressionado com os forwarders que, segundo ele, proporcionam boa estabilidade e facilidade de uso, especialmente o novo Valmet 890.3, tes- tado recentemente por ele. “Trabalhando com os novos forwarders, parece que, no final do dia, você recém começou a trabalhar, ao invés de cochilar de tanto cansaço”, explica Philip. Ele representa a sexta geração de Dohnts que trabalham com a empresa familiar Dohnt & Co, fundada em 1932 e que comemora seu 75o aniversário este ano. ANTES, A EMPRESA cortava uma grande quantidade de pinus no sistema CTL, embora os pedidos atualmente sejam, na grande maioria, de corte de árvores inteiras com um feller-buncher. Mas com as novas e produtivas máquinas florestais, o CTL voltou à agenda. “As novas máquinas oferecem o desempenho correto”, diz Philip. r O Valmet 941 na Espanha Acomodar três pessoas na cabine de um Valmet 941 para fins de treinamento não é nenhum problema. O primeiro Valmet 941 novo entregue na Espanha. Da esquerda para a direita: instrutor Roger Sandemo, CEO da Hitraf Cesar Sanches, técnicos da Hitraf Daniel Facorro e José Luis Castiñeras e o proprietário da máquina Rául Granjo (sentado no harvester). Pela primeira vez, um Valmet 941 foi vendido na Espanha. A máquina é utilizada para cortar espécies como choupos, com um cabeçote 370E equipado com serra de topo. ma máquina nova com o porte e produtividade do Valmet 941 na Espanha é um grande avanço. Após os incêndios florestais do verão passado no norte da Espanha, a demanda geral por máquinas florestais aumentou, apesar de ser a primeira vez que uma máquina florestal desse porte foi entregue naquele país.Esse Valmet 941 vem equipado com um cabe- U çote Valmet 370E. A capacidade do harvester e o cabeçote equipado com serra de topo provaram ser uma combinação produtiva para o proprietário da máquina, Raúl Granjo.Raúl dirige a Maderas y Chapa Grami S.L, com operações em Benavente. A companhia corta principalmente choupos, no norte da Espanha. O choupo, assim como muitas outras espécies de folhas largas, normalmente tem um tronco que, eventualmente, se divide em vários outros. A serra de topo fornece uma vantagem para processar árvores com bordaduras, pois o cabeçote não precisa ser girado para processar a seção superior do tronco principal. Com um simples aperto de um botão, a izar o pro ces cort ar choupos. Para otim O har ves ter é utilizado para eçote Valmet 350 E cab um com o ipad equ samento, o har ves ter vem com serra de topo. serra de topo corta o tronco principal no ponto de ramificação, perto das facas de corte. Deste modo, o choupo pode ser cortado tanto para a extração de madeira quanto para biomassa. Durante o treinamento, a cabine demonstrou oferecer outras vantagens, além do conforto e nivelamento. O seu tama- INFORMAÇÕES nho permite que instrutores, operadores e empreiteiros estudem a máquina e os seus controles todos juntos. Foi oferecida uma semana de treinamento na máquina e, de acordo com o instrutor, Roger Sandemo, os operadores aprenderam rapidamente como lidar com a máquina e seus recursos. r Hitraf, S.A Concessionário oficial na Espanha desde 2002. Já vendeu 50 máquinas, novas e usadas. JUST FOREST NO 3 • 2007 13 MÁQUINA USADA: um bom negócio para Magnus Magnus Larsson, empreiteiro florestal sueco, optou por combinar máquinas novas e menores com máquinas usadas e maiores para aumentar a produtividade e a abrangência das suas operações. Com essa combinação, a empresa montou uma linha moderna de máquinas capaz de realizar uma variedade de tipos de trabalhos. 14 JUST FOREST NO 3 • 2007 O 941 de Magnus Larsson é equipado com um cabeçote 370.2 com um motor de sabre personalizado que opera a corrente de sabre a uma velocidade constante, não importando a resistência, para evitar os projéteis de corrente quebrada. um dia quente de verão nas redondezas da cidade de Jönköping, Suécia. Não há nem um sopro de brisa e nem os insetos têm disposição de zunirem como fazem normalmente. Em uma grande área de floresta derrubada pelo vento, com pinheiros e abetos pesados espalhados pelo chão da floresta, há um Valmet 941. Magnus Larsson, o empreiteiro que adminis- É INFORMAÇÕES tra a Vaggeryds Skogstransporter e opera a máquina com freqüência, desce do harvester. Ele explica que o trabalho é urgente. ”O mais importante é cortarmos e descascarmos a madeira derrubada pelo vento antes do besouro da casca do abeto atacar. Depois de removida a casca, a madeira seca rapidamente evitando que o besouro a perfure”, Magnus explica. O trabalho de corte na confusão de troncos coloca o harvester à prova. Magnus está muito satisfeito com a sua aquisição. Ele explica que uma máquina equivalente, nova, teria custado quase o dobro. O Valmet 941 que ele recebeu no começo do ano foi feito em 2003. O cabeçote de corte, um Valmet 370.2, é mais novo e marcava 1.500 horas quando foi entregue. HÁ UM toque de orgulho quan- do Magnus fala do seu harvester ‘novo’. Ele acha, por exemplo, que a grua é perfeita e sua mobilidade tão boa quanto a do seu antigo Valmet 921, bem menor. Além do mais, a economia de combustível é tão boa, que ele consegue manter a média de 0,5 a 0,9 litros por metro cúbico cortado, dependendo do diâmetro médio dos troncos. “Em vez de investir em um cabeçote novo para o meu antigo Valmet 921, consegui um harvester ‘novo’ e eficiente, com milhares de horas de vida útil produtiva restantes e desembolsando Vaggeryds skogstransporter 5 funcionários, com um administrador de meio turno. Desbasta aproximadamente 35.000 m3 e corta aproximadamente 50.000 m3 de volume sólido de madeira por ano. Possui as seguintes máquinas Valmet: 901.3 4x4, 901 mais antigo, 830.3 novo, 890.1 e 941 usados. Magnus Lars son está muito usa satisfeito com as máquinas das que comprou. quase a mesma coisa”, diz Magnus. “Talvez seja o melhor negócio que já fiz”. E, AO MUDAR para o Valmet 941, o Magnus também ganhou vários recursos modernos e importantes, como computador de bordo, GPS e o conforto bastante melhorado da cabine. Para Magnus, isso significa ir para uma nova geração de harvesters, com todas as vantagens conferidas tanto para ele quanto para as empresas às quais ele presta serviços de corte. Magnus é empreiteiro florestal desde 1972 e, até cinco anos JUST FOREST NO 3 • 2007 15 Christofer Larsson mostra a floresta derrubada pelo vento, com árvores espalhadas por toda a área. um interRaymond Gus tafs son tem Valme t 890.1 valo no calor, ao lado do AC e as corque opera. A unidade de arder fazem a tinas reflexivas do forw ável dentro do vida ficar mais confort . ine cab da fora que atrás, administrava a empresa junto com um sócio. Depois da morte do seu sócio, Magnus dirige a empresa e seus cinco funcionários sozinho. Como todas as suas máquinas são utilizadas em turnos únicos, uma máquina totalmente nova não seria economicamente viável. Magnus seguiu o mesmo raciocínio quando comprou um Valmet 890.1 modelo 2004. Ele substitui um Valmet 860 mais antigo, aumentando muito a produtividade da frota de máquinas da empresa, permitindo que eles aceitassem trabalhos maiores e mais abrangentes. Fazer transporte em uma área de parques, com exigências de mínimos danos ao solo, não seria possível com uma máquina grande como o Valmet 890. O Valmet 830.3, novo e menor, por outro lado, está perfeitamente adequado à tarefa e, com sua grande facilidade de manuseio, pode ser conduzido pelas ruas de terras estreitas, ladeadas de postes, da área protegida. Magnus considera que os seus Valmet 901.3 e 16 JUST FOREST NO 3 • 2007 Valmet 830.3 são muito produtivos para os seus tamanhos e bem adequados para desbaste e corte em terrenos pequenos. Magnus diz que muitos empreiteiros arriscam com gastos excessivos em máquinas novas e caras pois há muito trabalho, depois das tempestades recentes, mas acha que mais empreiteiros deveriam planejar as suas aquisições tendo em mente uma possível queda de demanda. Ele também acha que um investimento em uma máquina deve ser avaliado por um período de cinco a seis anos. “É importante ter uma perspectiva de longo prazo ao comprar máquinas novas. A decisão de combinar máquinas novas e usadas aumentou minha produtividade e me permitiu aceitar uma variedade maior de trabalhos sem contrair dívidas muito grandes”, diz Magnus. r O operador de forwarder Niklas Sturesson se desloca agilmente nas estradas florestais estreitas, na área de parques dos arredores de Jönköping. A Komatsu Forest realizou uma cerimônia para homenagear os operadores por atingirem um novo recorde de produção. O recorde de transporte foi conquistado na Indonésia em condições muito difíceis. Recorde de produção na Indonésia Recentemente, um Valmet 890.2 atingiu um novo recorde de produção na PEC Tech Services Indonesia (PTSI). O resultado – 24.664 metros cúbicos em um mês – foi atingido com 506,5 horas de baldeio. Isso corresponde a uma produção média de 48,7 metros cúbicos por hora. forwarder que bateu o recorde marcava cerca de 5.300 horas no momento do registro, tendo sido entregue pela concessionária P.T. United Tractors em junho de 2006. A PTSI já encomendou mais oito novos Valmet 890.3 para serem entregues durante o ano. O forwarder que bateu o O recorde baldeou troncos de acácia de quatro metros de comprimento e os deslocou em média 400 metros sob condições difíceis em Sumatra, Indonésia. Uma caixa de carga sob medida possibilitou o carregamento de cargas completas de 18 toneladas, apesar dos troncos tortos. “Em essência, os forwarders operam sem parar e atingimos alta eficiência permitindo que os quatro operadores revezem os turnos e descansem o suficiente. Com isso, aumentamos a segurança e a produtividade”, diz Adin Jull, Gerente da Divisão de Corte da PTSI. A Komatsu Forest realizou uma cerimônia para homenagear os operadores por atingirem um novo recorde de produção e por sua contribuição geral para o desempenho da PTSI, assim como para destacar o potencial oferecido pelo Valmet 890. O recorde foi atingido em condições muito difíceis, pois a PTSI faz o corte próximo à linha do Equador, em um clima extremamente quente e úmido. O solo argiloso, combinado com chuvas fortes, torna as condições ainda mais difíceis. Entretanto, o recorde foi quebrado em terreno menos inclinado do que onde os operadores normalmente trabalham. As condições na área são muito benéficas para a acácia, de crescimento rápido, permitindo INFORMAÇÕES que ela cresça da muda até a árvore pronta para o corte em apenas 5 ou 6 anos. A PTSI é uma das principais empreiteiras que trabalham para a Riau Andalan Pulp & Paper. A empresa vai cortar mais de três milhões de metros cúbicos de acácia nas plantações da província de Riau. No total, a PTSI possui onze forwarders da Valmet, sendo cinco Valmet 860 marcando 22.000 horas, quatro Valmet 890.2 marcando 11.000 horas e dois Valmet 890.2 marcando 5.000 horas de trabalho. r P.T United Tractors Operações primárias na Indonésia. Mais de 8.000 colaboradores. O maior concessionário Komatsu no mundo. Vendas particularmente altas de máquinas de mineração. Também realiza operações de mineração por contrato. JUST FOREST NO 3 • 2007 17 DESEMPENHO Geoff Proud prefere máquinas com alto desempenho. Fora do trabalho, ele dirige um Porsche 911. Para obter produtividade na floresta, ele fica no controle de um Valmet 890.3 ou Valmet 941. Potência, velocidade e prazer de dirigir – as características que estas máquinas têm em comum criam seguidores entusiasmados e fiéis. 18 JUST FOREST NO 3 • 2007 Há dez anos, em 1997, as máquinas de Geoff Prous foram apresentadas na Just Forest. Na época, eram o seu Porsche 911 antigo e um Valmet 911. o escolher uma máquina, Geoff procura por qualidade, velocidade e potência, seja para produtividade na floresta, seja para o prazer de dirigir em seu tempo livre. Essas prioridades, mais uma vez, fizeram dele um orgulhoso proprietário de um Porsche 911 Turbo. As mesmas prioridades que, junto com seus irmãos, o mantém fiel à Valmet há mais de 20 anos. Geoff optou por aderir a máquinas de alto desempenho e ele não é o único que tem essa prioridade na Grã-Bretanha. Em 2005, praticamente uma em cada três máquinas vendidas era um Valmet 941 e, agora, o Valmet 890.3 é o forwarder de 18 toneladas mais vendido na Grã-Bretanha. A EM 1985, Geoff comprou a pri- meira máquina Valmet, um 872 K com cabeçote Tappio. Desde então, várias máquinas já passaram pelas suas mãos, inclusive um Valmet 632, um Valmet 832, um Valmet 862 e um Valmet 838. Há uma certa nostalgia em seu olhar e um calor em sua voz quando ele fala do Valmet 838. “Em termos de custo-benefício, pode muito bem ser o melhor forwarder já fabricado”, diz Geoff. Agora, entretanto, Geoff está na frente das suas maio- Terrenos íngremes não são problema algum para o 890.3. A Escócia tem vastas áreas florestais com áreas bastante acidentadas. res e mais potentes máquinas. Ambas têm altíssimo desempenho. Também há comparações interessantes a serem feitas. O torque é uma delas. O motor turbo diesel do Valmet 890.3 produz 1.000 Nm completos a 1.500 RPM, comparado com os meros 620 Nm a 1.950–5.000 RPM do Porsche. Se compararmos com o harvester de Geoff, um Valmet 941, a diferença é ainda maior, com seus imponentes 1.300 Nm de torque a 1.500 RPM. A capacidade de içamento da grua do Valmet 890.3 permite que ele ice o Porsche e o coloque na caixa de carga. Se houvesse espaço, este forwarder teria capacidade de carga para onze veículos como esse. O cabeçote Valmet 370.2 conectado ao harvester pesa quase o mesmo que o Porsche e, ainda assim, a grua do harvester tem um funcionamento suave, apesar do peso do cabeçote junto com o da árvore que está processando. Em um terreno a ser cortado ao norte de Moffat, sul da Escócia, os irmãos de Geoff estão trabalhando: Leonard no forwarder e Malcolm no harvester. Leonard Proud está muito satisfeito com o 890.3 novo que está operando. Dentre as muitas mudanças, ele gosta do novo projeto da cabine e considera que o acesso sob o capô do motor melhorou muito, especialmente para a troca de filtros. Ele também demonstra como navega com facilidade no terreno íngreme para cortar, mesmo com carga total. NOS ÚLTIMOS anos, Geoff tem trabalhado cada vez mais em sua propriedade, onde possui uma fazenda e um centro esportivo com ginásio e piscina coberta. Conseqüentemente, ele passa a maior parte do trabalho florestal para os irmãos Malcolm e Leonard. Hoje ele opera o seu Valmet 941 somente três noites por semana. O conforto, a visibilidade e a capacidade facilitam o trabalho. Os faróis de xenônio quase que transformam a noite em dia. Ele só tem elogios quanto aos seus Valmet 890.3 e Valmet 941. Ele está particularmente satisfeito com a boa economia de combustível do harvester e a estabilidade do forwarder. “O forwarder é estável até dirigindo em terrenos íngremes. Também oferece boa mobilidade eira Leonard Proud separa a mad já na caixa de carga. em solo macio, assim como em terreno íngreme”, diz Geoff. Geoff optou por trocar as suas máquinas com freqüência, a cada dois ou três anos, de modo que ele tem as máquinas mais novas e produtivas disponíveis, o que também significa boa confiabilidade e poucos problemas. “Se acontecer qualquer coisa de errado, recebo ajuda imediatamente”, diz Geoff antes de sair em disparada em seu Porsche amarelo em direção a outra de suas máquinas de alto desempenho: o seu Valmet 941. r JUST FOREST NO 3 • 2007 19 Os cinqüenta e po ucos centíme tros de lama não são o Valmet 86 0.1, qu problema para e avança metodica mente carregand completa. o a sua carga Muitos empreiteiros florestais europeus estão acostumados a condições de solo macio e lama profunda. Logo, eles sabem que a escolha do forwarder certo para o serviço é importante. A mobilidade dos forwarders da Valmet é um dos seus grandes diferenciais, diz o empreiteiro florestal John Walton, que corta madeira para celulose em Carlisle, no noroeste da Inglaterra. Estacionado em uma ladeira íngreme, o Valmet 860.1 recebe o carregamento de madeira para celulose na sua caixa de carga estendida. Lama e chuva m grande parte da Europa, as florestas para corte crescem em solo macio, sobre o qual é difícil dirigir. Tais solos incluem fundos de antigos mares e lagos e terra cultivável. Para melhorar as condições de condução, são muito usados tapetes de relva nesses terre- E 20 JUST FOREST NO 3 • 2007 nos. A Inglaterra é um dos muitos países onde a terra com pouca aderência faz com que a escolha do forwarder certo seja crucial. A WALTON Logging Limited corta abetos bastante agrupados com um Valmet 941, no noroeste da Inglaterra. Atrás do 941 vai um Valmet 860.3 – 8 x 8. Quando se fica em pé na lama, se afunda até a altura dos canos das botas e é muito difícil levantar os pés novamente. O forwarder aparece de uma clareira, sobe um morro e segue adiante firmemente. Os tapetes de relva, que deveriam melhorar as condições do solo, estão fortemente compactados no solo e acabam contribuindo muito pouco. Mas, o forwarder segue adiante. Um fator importante quando se manobra em condições tão precárias de solo é o porte do bogie, que proporciona ao forwarder a sua grande altura Tanto John Walton quanto o operador de forwarders Gavin Potts apreciam a capacidade do forwarder da Valmet de manobrar, mesmo em más condições do solo. O operador do harvester Tim Machalm trabalha com alta velocidade e eficiência e tenta colocar um tapete de relva grosso para o forwarder rodar por cima. do solo por toda a sua extensão. Além disso, a ampla suspensão do bogie e suas características de manobrabilidade garantem que a potência seja sempre concentrada à frente, movendo a máquina para a frente e para fora da lama, não a deixando atolar nela. A estabilidade também é necessária para manter a velocidade, assim como um centro de gravidade favorável, mesmo com carga total. O EMPREITEIRO florestal John Walton tem 24 anos de experiência e explica que, no momento, estão cortando madeira para celulose em uma floresta estatal para a Comissão Nacional de Atividades Florestais da Inglaterra. John foi uma das primeiras pessoas na Grã-Bretanha a comprar um har- vester de garra simples. Entretanto, foi só em 2003 que ele comprou a sua primeira máquina da Valmet, um 921, e, agora, nove das suas treze máquinas florestais são da Valmet. “Duas coisas me fizeram começar a comprar máquinas da Valmet. A introdução do Valmet 941 e o meu velho amigo Colin Robertson ter entrado na Komatsu Forest. As máquinas da Valmet são confiáveis, possuem gruas fortes, grande conforto para o operador e boa visibilidade. Além do mais, o forwarders oferecem bom custo-benefício e os mecânicos que prestam serviços de manutenção nunca estão a mais de uma hora de distância”, diz John. Ele acha que os forwarders da Valmet oferecem excelente mobi- lidade, especialmente em terreno macio. Tanto John quanto o operador do forwarder, Gavin Potts, acham que o veículo se comporta muito bem em terrenos íngremes também. A falta de operadores capacitados na Grã-Bretanha significa que os empreiteiros geralmente seguem as sugestões dos operadores na escolha das máquinas. Cada vez mais operadores de John estão adotando a Valmet, enviando uma mensagem clara: INFORMAÇÕES Essas máquinas são apreciadas. A BOa experiência com a Valmet levou à aquisição de duas máquinas novas, um Valmet 860.3 e um Valmet 911.3. John tem altas expectativas de produtividade das máquinas, especialmente o Valmet 911.3. “Oferece bom valor por metro cúbico processado e tem a capacidade hidráulica necessária. Ele é bastante adequado para trabalhos menores”, diz John. r Walton Logging Limited Possui treze máquinas, nove das quais são Valmet: quatro 941s, um 890.2, dois 860.1s, um 860.3 e um 911.3. Tem dezesseis funcionários, sendo treze operadores, dois lenhadores e um capataz responsável por garantir as reservas de óleo e peças sobressalentes. A esposa do John, Lynn, também trabalha no escritório. Todas as máquinas são utilizadas em turnos únicos de dez horas. Cada operador trabalha de 50 a 60 horas por semana. Corta um total de 210.000 toneladas para vários clientes e finalidades, inclusive a processadora de cavacos de madeira Egger e florestas estatais. JUST FOREST NO 3 • 2007 21 Medição aérea a laser – o melhor A varredura aérea a laser é a melhor técnica de análise remota para estimar os estoques de madeira e a altura das árvores, segundo pesquisa da Universidade Sueca de Ciências Agrárias, SLU (Sveriges Lantbruksuniversitet). á uma necessidade constante de se mapear as f lorestas. Para se planejar medidas de silvicultura de longo prazo, são necessários dados sobre a f loresta até o nível do H chão. O método mais comum de se coletar dados sobre as f lorestas é a realização de inventários de campo. Porém, os inventários de campo exigem muita mão-de-obra e são relativamente caros para área maiores. É por isso que os dados coletados de análises remotas com diferentes instrumentos, em helicópteros, aviões ou satélites, são importantes para complementar os inventários de campo. Mattias Magnusson, pesquisador do Departamento de Gestão de Recursos Florestais e Geomática na Universidade Sueca de Ciências Agrárias, escreveu uma tese comparando diferentes métodos Modelo de altura produzido com a varredura a laser, mostrando os topos das árvores (abeto) 22 JUST FOREST NO 3 • 2007 de análise remota e concluiu que a varredura aérea a laser é com certeza a melhor técnica de análise remota para estimar estoques de madeira e a altura das árvores. “Isto é importante para todos os proprietários de f lorestas, pois envolve a gestão f lorestal e o retorno financeiro”, Mattias declara. INFORMAÇÕES Uma silvicultura mais eficaz significa que se pode aumentar a produção de madeira. “O acesso a informações vem aumentado de forma dramática, mas devemos lembrar-nos que há um ponto limite a partir do qual a descrição mais detalhada de uma f loresta não é mais economicamente viável”, diz Mattias. r Análise de silvicultura remota A análise remota é um nome genérico para métodos diferentes utilizados à distância para colher informações sobre florestas, terrenos, espelhos d’água e condições atmosféricas. No contexto florestal, a análise pode ser usada, por exemplo, para produzir dados de propriedades florestais, stands ou árvores individuais. Essas informações podem, então, ser utilizadas no planejamento da gestão florestal. SÉRIE Controle do cabeçote O controle do cabeçote Maxi oferece distintas funções inteligentes – configurações simples que otimizam e simplificam o trabalho do operador. Nesta edição, concluiremos nossa série sobre controle do cabeçote abordando algumas das funções do Maxi que controlam o processamento. Parte 5 Controle de Processamento TALVEZ A MAIS importante é a função de AO SE TRABALHAR em f lorestas onde as fazer o acabamento do processamento de uma árvore sem a necessidade de inclinar o cabeçote para cima. Um aperto rápido na inclinação faz o acabamento da árvore e o processamento da árvore seguinte pode começar imediatamente, sem o cabeçote inclinar para cima nem para baixo. árvores já foram derrubadas, alguns modelos de cabeçote têm um sensor fotoelétrico opcional que pode ser usado para zerar as medidas de comprimento quando o tronco da árvore passa por ele. Se o cabeçote possuir um sensor fotoelétrico, certifique-se de que esteja ativado. AO PROCESSAR UMA f loresta pré-derrubada, em algumas situações é mais adequado inclinar o cabeçote para baixo manualmente, sem fechar o cabeçote ao pegar as árvores do solo. Também é bom poder controlar os pares de facas individualmente ao inclinar o cabeçote para baixo para pegar as árvores do solo. Entretanto, lembre-se de utilizar essas funções somente ao trabalhar em uma f loresta já derrubada, pois o não fechamento do cabeçote ao derrubar representa um risco à segurança. OUTRA FUNÇÃO útil no processamento da madeira derrubada é poder fazer um corte limpo e reto na altura da raiz da árvore. O comprimento do corte limpo, isto é, o comprimento da peça a ser cortada para que a ponta fique reta, também pode ser pré-ajustado. AO PROCESSAR f lorestas derrubadas, em algumas situações pode ser desejável atrasar o fechamento das facas durante o fechamento manual quando o cabeçote estiver inclinado para baixo. O fechamento das facas pode ser atrasado somente na posição inclinada para cima ou quando a alimentação estiver inativa, o que significa um atraso mesmo na posição inclinada para baixo. UMA OUTRA FUNÇÃO inovadora é a capaci- dade de abrir as facas traseiras quando um comprimento negativo for alimentado. Ao se alimentar a árvore para trás e para fora do cabeçote, fica mais fácil se as facas traseiras puderem ser abertas de modo que o tronco não fique preso atrás das facas quando a alimentação para a frente reiniciar. É possível encontrar mais informações sobre como modificar essas configurações no manual do computador de bordo do Valmet 350-370. JUST FOREST NO 3 • 2007 23 ESTÁVEL em qualquer circunstância Uma máquina florestal que é estável – e dá essa sensação de estabilidade – oferece segurança, mais conforto, um melhor ambiente de trabalho e maior produtividade. Vamos ver os princípios da estabilidade. rabalhar em uma máquina que parece instável leva a vários problemas tanto para o operador como para o proprietário do veículo. Além do medo constante do operador de capotar, que leva a reações do corpo para contrabalançar a instabilidade, normalmente a velocidade do trabalho sofre impacto. Conseqüentemente, pode causar fadiga precoce do operador, levando à redução da produtividade. É por isso que é importante garantir que uma máquina seja a mais estável possível, o que pode ser difícil quando há vários fatores a ser considerados ao combinar-se f lexibilidade com estabilidade. Antes de apresentar a solução, deve-se explicar as leis da gravidade. Todos já ouviram falar de Newton e da maçã que caiu da árvore. As leis da gravidade de Newton ainda se aplicam e tornam possível medir a estabilidade. Como exemplo, consideraremos um forwarder com seu centro de gravidade entre os supor- T 10 toneladas 1 metro 24 JUST FOREST NO 3 • 2007 O ângulo entre o centro de gravidade e o limite mínimo externo de capotagem determina o ângulo no qual a máquina poderia capotar. A distância entre esses dois pontos também determina a intensidade da força lateral que a máquina pode suportar. tes dos fueiros. A altura do centro de gravidade é diferente nos vários forwarders. Um Valmet LoadFlex com plataforma estendida, por exemplo, abaixa consideravelmente o centro de gravidade. Imagine uma linha reta subindo das rodas, o limite mínimo de capotagem do forwarder, e uma linha até o centro de gravidade. O ângulo entre essas linhas imaginárias é o ângulo máximo de inclinação no qual o forwarder permanece estável. TAMBÉM SE APLICA o seguinte: Se o forwarder pesar 10 toneladas e a distância entre o centro de gravidade e o limite mínimo externo de capotagem for de um metro, a máquina pode suportar um deslocamento do centro de gravidade de dez toneladas por metro antes de capotar. O valor tonelada-metro é calculado multiplicando-se a distância em metros entre o centro de gravidade e o limite mínimo externo de capotagem pelo peso da máquina. Alcança-se dez toneladas-metro de força no seguinte exemplo. O carregador, a madeira na garra e a garra propriamente dita, pesando uma tonelada a uma distância de dez metros fora da máquina. Os mesmos princípios se aplicam aos harvesters. Apesar de os forwarders normalmente trabalharem com o carregador ao lado da máquina, os harvesters também trabalham com a grua estendida para fora, exigindo assim estabilidade na parte dianteira, principalmente em declives. Para obter o máximo possível de estabilidade, deve ser usado o máximo possível de peso da máquina para estabilizar o conjunto. As máquinas Valmet são reconhecidas por sua estabilidade. Diversos sistemas engenhosos garantem que tanto os harvesters como os forwarders sejam seguros até mesmo em condições que normalmente apresentariam um risco de capotagem. Harvesters COMO UM CABEÇOTE pode pesar tanto quanto um carro de tamanho médio, são aplicados requisitos rígidos no sistema de estabilização. Quando um harvester ou forwarder estiver parado, todos os limites de capotagem da máquina funcionam para manter o máximo de estabilidade para a máquina. JUST FOREST NO 3 • 2007 25 As máquinas Valmet têm uma solução eficiente e muito bem estudada. Os harvesters são equipados com um estabilizador e não com uma junta articulada, significando que toda a máquina, inclusive o reboque traseiro e seu peso, funcionam para manter a estabilidade, mesmo que a grua esteja acoplada à seção da estrutura, de peso menor. O estabilizador garante que a seção do motor, mais pesada, ajude sempre a manter toda a máquina estável. O ponto de montagem de retração da grua também leva o centro de gravidade para a frente da linha central da máquina, garantindo estabilidade até mesmo em ladeiras. Ao operar o harvester, os circuitos hidráulicos dos cilindros de inclinação e do eixo são ativados e ajudam a manter a estabilidade. Quanto mais o centro de gravidade for deslocado para o lado, juntamente com a grua, mais alta será a força de contrabalanço do eixo traseiro. Quando a máquina pára de processar as árvores, uma válvula elétrica corta o f luxo de óleo entre os circuitos hidráulicos para tornar o eixo traseiro rígido. Depois disso, a máquina obtém a estabilidade máxima, já que todos os limites inferiores externos de capotagem funcionam juntos. Para garantir um ambiente confortável para o operador, o piso da cabine é mantido o mais nivelado possível, seja qual for a situação. O sistema detecta o grau de inclinação do harvester e faz a compensação para a grua e a cabine em todas as direções, aumentando ainda mais a estabilidade da máquina. Isso tudo é feito automaticamente, proporcionando um ambiente de trabalho calmo e seguro ao operador. 26 JUST FOREST NO 3 • 2007 Barra transversal da direção Junta articulada da direção Com uma junta articulada da direção, o centro de gravidade da área que apóia a carga move-se no mesmo plano da carreta dianteira. Esse não é o caso de uma barra transversal da direção, porque o centro de gravidade da área que apóia a carreta dianteira move-se no mesmo plano da carga, o que pode deslocar o centro de gravidade para fora do corpo da máquina. Forwarders OS FORWARDERS Valmet pos- suem um design articulado com uma junta articulada da direção, amortecida hidraulicamente, para tornar a direção responsiva e flexível. A junta articulada da direção permite que a carreta dianteira contribua com o peso da carga, já que em situações extremas a carga tenta mudar a posição da carreta dianteira, que é contrabalançada pelo peso do motor. As seções da cabine e da caixa de carga são equipadas com limitadores físicos na forma de batentes de metal que se encaixam se o ângulo entre as duas seções ficar muito grande, permitindo que o peso do reboque traseiro e da carreta dianteira contribua com o aumento de estabilidade. Quando a máquina pára, a junta articulada fica rígida por- que uma válvula elétrica corta o f luxo de óleo entre os cilindros. Isso aumenta a estabilidade, que é particularmente importante ao se carregar o primeiro conjunto de toras. Depois de carregar um ou dois conjuntos, a estabilidade aumenta consideravelmente. O Valmet LoadFlex também abaixa o centro de gravidade da carga, aumentando ainda mais a estabilidade. r Dicas para uma operação estável • A junta articulada de um forwarder só ficará rígida quando a máquina estiver parada e a transmissão estiver em posição neutra. Conseqüentemente, é importante não deixar o pé sobre o pedal ao carregar. • O sistema adicional de estabilização do harvester funciona de modo ideal quando a máquina estiver parada. Uma sugestão é não movimentá-la e processar ao mesmo tempo, em terreno difícil. •Tanto nos forwarders como nos harvesters, ao operar em uma ladeira, a máquina deve ser inclinada na forma de V com o ponto intermediário para cima, na direção da descida. O motivo disso é que a base é ampliada, reduzindo o risco de capotagem. • Ao operar em uma ladeira geralmente estamos submetidos a maior risco de capotagem e, onde for possível, o forwarder não deve ser manobrado em terreno íngreme. • Para aumentar a estabilidade ao carregar ou cortar, a máquina pode ser inclinada em ângulo, em forma de V, fora da área de trabalho, para aumentar a estabilidade. • Ao dirigir em terreno íngreme, subindo ou descendo ladeiras, é importante manter a máquina – forwarder ou harvester – o máximo possível em linha reta. Melhoria colaborativa Melhoria contínua enfocada em benefícios para os clientes. Com um esforço conjunto chamado Kaizen, uma estratégia de qualidade japonesa, fábricas, fornecedores de serviços e clientes estão continuamente refinando e melhorando os cabeçotes. Kaizen é uma estratégia de qualidade estabelecida que, basicamente, enfoca a melhoria contínua. Nada é perfeito, logo, todos os produtos e processos de fabricação podem ser melhorados e mais eficazes se todos, desde o fabricante, o concessionário, até o cliente final, trabalharem com a mesma meta – o máximo de benefícios para o cliente. As opiniões e necessidades dos clientes têm alta prioridade na garantia de qualidade. Para se utilizar as informações dos usu- O ários de forma eficiente, são realizadas reuniões freqüentes com clientes, técnicos da fábrica e concessionários para discutir produtos individuais. “Isso permite que as fábricas obtenham informações extremamente valiosas sobre os produtos, embora para se atingir os maiores benefícios possíveis para o cliente é importante que melhoremos os processos de apoio aos concessionários e clientes também”, explica Erik Anens, chefe do planejamento do serviço de atendimento ao cliente. Na prática, pode-se verificar se um cabeçote atende às exigências do cliente, combina com seus métodos de trabalho e com as instalações para prestação de serviços do concessionário da marca ou se atende às expectativas no fornecimento de peças sobressalentes. Envolve também aproveitar ao máximo as novas idéias. “Reunindo-nos em torno de um produto, podemos ver como cada peça pode contribuir para aumentar os benefícios para o cliente, o que, na prática, significa maior lucratividade para ele”, diz Erik. No método Kaizen, um aspecto importante do trabalho de melhoria sistemática é o fato de ser um processo contínuo. O trabalho sempre girará em torno do planejamento de novas soluções que serão testadas e avaliadas antes de resultarem em melhorias. “Se não fizermos um esforço contínuo para encontrar melhorias que tornem os nossos cabeçotes ainda mais rentáveis para os clientes, eles nunca serão clientes totalmente satisfeitos”, Erik declara. r Kaizen O Kaizen é uma combinação das palavras japonesas Kai, que significa caminho, e Zen, que significa bom. Simplificando, Kaizen diz respeito a esforçar-se por melhorias contínuas. Nenhum processo em uma empresa pode ser considerado perfeito; todos os processos podem ser melhorados. O ciclo PDCA, Planejar – Desenvolver – Controlar – Agir, é uma parte importante do Kaizen. Depois, o processo volta ao início, enfocando novos problemas, dificuldades e oportunidades para melhoria contínua em um circulo infinito. Como você acha que o enfoque da Komatsu Forest em melhoria contínua aprimorou a qualidade dos cabeçotes Valmet? Planejar Desenvolver Agir Conferir The colour of quality JAN GUNNAR ANDERSSON, Suécia, Bramac Skog AB Valmet 370.2 em um Valmet 941 MAGNUS ERIKSSON, Suécia, Amos Skogstjän st Valmet 360.2 em um Valm AB, et 911 “Tenho usado o cabeçote para o corte final há cerca de um ano e funciona muito bem. É potente, tem boa tração e realiza medições com precisão. Também é altamente confiável. Tivemos alguns poucos problemas mas, honestamente, não consigo me lembrar da última vez que tivemos algum tempo de inativida- “Também tive a primeira versão des te cabeçote e, depois de cerca de 3.0 00 horas com o Valmet 360 .2, eu diria que são dois cabeçotes bastan te diferentes. O 360.2 é fantástico. Nós o utilizamos para a extração final com árvore s de diâmetros pequenos e não tivemos nenhum proble ma que possamos relatar. É confiável e altamente produtivo ao me smo tempo”, diz Magnus. de”, diz Jan. JUST FOREST NO 3 • 2007 27 3 SISTEMAS INTERNACIONAIS DE EXTRAÇÃO MÉTODOS – de extração para condições extremas A extração quase sempre é realizada sob condições muito especiais e incomuns, como em terreno extremamente íngremes ou em pântanos. Isso exige inúmeros sistemas de máquinas muito especiais para cortar de modo econômico. Reunimos um resumo de alguns desses sistemas. Este é o terceiro e último artigo de uma série de três e aborda diversos sistemas de corte usados para atender a requisitos especiais. SISTEMAS PARA TERRENO ÍNGREME Sistema de cabos para terreno íngreme Em terreno íngreme, onde a operação segura de máquinas com pneus e esteiras é muito difícil, é usado um sistema de cabos para içar a madeira. As árvores são derrubadas pelos lenhadores ou, em determinadas circunstâncias, com um feller-buncher de nivelamento ou um harvester. Depois, a madeira é puxada para uma estrada que acompanha o declive através de um sistema de cabos colocados na ladeira. Os métodos convencionais são usados para processar as toras na área de descarga. Isso normalmente significa uma escavadeira equipada com um cabeçote de corte. Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América do Norte, Nova Zelândia e dos alpes europeus Sistema de cabos para terrenos extremamente íngremes Em terreno extremamente íngreme, onde não podem ser usadas máquinas móveis, usa-se o corte manual, feito pelos lenhadores, e diferentes sistemas de cabo para o transporte da madeira. Isso geralmente envolve uma ou duas torres com um sistema de cabos. Há muitas variações desse sistema, com arraste das toras pela ladeira, através do cabo, ou com o movimento delas com um carro motorizado suspenso ao longo dos cabos esticados. Em terreno muito acidentado ou quando se processa madeira de diâmetro muito grande, é usado um sistema completo de cabos com muitos cabos e anéis a fim de reunir e arrastar as toras para um local mais plano ou para a parte lateral da estrada. A derrubada e o desgalhe, assim como a amarração com cabos, é feita pelos lenhadores. A vantagem é que essa madeira pode ser cortada em um terreno impossível de se trabalhar de outra maneira. Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América do Norte, Nova Zelândia e dos alpes europeus. 28 JUST FOREST NO 3 • 2007 Sistema de transporte para solo em más condições São usadas máquinas com pneus largos ou esteiras para cortar em pântanos. Estão disponíveis forwarders e rebocadores com pneus extremamente largos ou duplos, de até 170 cm (67 polegadas), que são usados para manobras em terreno fofo ou para evitar danos ao solo em áreas sensíveis e protegidas. Mais comumente utilizado na: Austrália e sudeste da Ásia. Sistema de extração para solos de más condições O shovel logging é usada para mover as toras em áreas com solo em más condições. As máquinas de esteiras com longas gruas e calços carregam as toras sobre as áreas pantanosas. Uma vez em chão firme, o skidder usualmente apanha e arrasta as toras para a área de descarga. Mais comumente utilizado na: América do Norte. Sistema com rebocadores para CTL Em algumas partes do mundo, é usado um híbrido baseado em skidder e forwarder, conhecido como piggyback. O skidder carrega um conjunto de toras de dois metros (seis pés) em seu cabo, como se fosse uma mochila. Esse é um método de transporte com skidder em circunstâncias onde as toras devem ser cortadas curtas para serem extraídas da floresta. O descascamento é feito manualmente na floresta e o transporte final é feito por caminhões com as toras colocadas transversalmente. Mais comumente utilizado no: sudeste da Ásia. Extração com máquinas personalizadas Este método usa máquinas personalizadas para terreno íngreme. Um feller ou harvester fabricado especialmente, como o Valmet 911X3M, derruba as árvores e serra ou faz o corte transversal da madeira em toras. Os conjuntos são içados para uma área de descarga, possivelmente por um sistema de cabos descrito acima. A madeira depois é movida para um local mais plano ou encaminhada a outra área de descarga. A vantagem desse sistema é que ele envolve menos trabalho manual em relação a outros sistemas de cabos. Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América do Norte e dos alpes europeus Içamento por helicóptero Em terreno extremamente íngreme, pode ser usado um helicóptero para içar as árvores, uma a uma ou em conjunto, até uma área de descarga, onde as árvores são desgalhadas e cortadas em tábuas. As árvores geralmente são derrubadas por lenhadores com motosserras, mas às vezes é usado um harvester para ladeiras extremamente íngremes para montar os conjuntos de peso exato e reduzir o número de homens no solo. As árvores são presas manualmente ao guincho do helicóptero. Um método relativamente caro e mais adequado para madeira de alta qualidade. Mais comumente utilizado no: oeste do Canadá e na costa noroeste dos Estados Unidos (Pacífico) e nos Alpes Europeus. JUST FOREST NO 3 • 2007 29 O número de vendas de máquinas usadas dobrou em apenas um ano. O Centro de Máquinas Usadas na Alemanha é um sucesso imediato. Novas instalações estão sendo preparadas para triplicar a área de exibição de máquinas. me cânicos em oriental inclui cinco usadas na Alemanha nas qui má de tro O novo cen l. seu quadro de pes soa SUCES SO para o Centro de Máquinas Usadas ois anos atrás, foi inaugurado um centro europeu totalmente novo para máquinas usadas. Tudo para ajudar os clientes a encontrar a máquina usada certa, de forma rápida e simples. O centro está localizado em Hartmannsdorf, Alemanha Oriental, estrategicamente posicionado a poucos D 30 JUST FOREST NO 3 • 2007 quilômetros das fronteiras com a República Tcheca e a Polônia. O Centro de Máquinas Usadas foi um sucesso imediato e as vendas de máquinas usadas dobraram no primeiro ano. AGORA, a Komatsu Forest vai abrir as portas de um centro de máquinas usadas três vezes maior que será um ponto de encon- Thomas Hoppe, à esquerda, foi designado por Berndt Rauser, CEO do Centro de Distribuição Europeu da Komatsu Forest, para gerenciar o novo centro de máquinas usadas. tro para todos que estejam procurando por uma máquina florestal usada. O novo centro fica a apenas 200 metros de distância do centro original e possui 3.700 metros quadrados de espaço de exposição. O centro de máquinas usadas colabora com as vendas da Komatsu Forest na Suécia, Noruega, Finlândia e Reino Uni- do, possibilitando encontrar uma ampla variedade de máquinas de vários países diferentes. Além da área de exposição, o centro também oferece um campo de treinamento e demonstração, uma oficina com espaço para seis máquinas, 150 metros quadrados de salas de aula para treinamento interno e de clientes e salas de reuniões para receber os Máquinas osição, o Centro de ina Além da área de exp a e ins talações de tre cin ofi a um com ta Usadas con dimensões . mento com amplas clientes. Até agora, tivemos muitos clientes da Alemanha e da República Tcheca, apesar de que, agora, nos concentraremos mais na Europa Central e Oriental,” relata Thomas Hoppe, chefe do novo centro de máquinas usadas que terá uma inauguração aberta ao público neste outono europeu (primavera brasileira). r JUST FOREST NO 3 • 2007 31 O desbaste para biomassa normalmente inclui o primeiro desbaste de florestas de árvores pequenas bastante agrupadas. Um estudo realizado na Finlândia demonstra que os danos à floresta são consideravelmente mais comuns no desbaste para biomassa do que no desbaste regular. É mais difícil desbastar madeira fina para biomassa O desbaste aumenta na Finlândia e também os relatórios de danos causados durante o desbaste. Entretanto, a maior parte dos danos ocorre durante o desbaste para biomassa. Os relatórios de dados foram feitos em quatro de dez trabalhos de desbaste para biomassa quando a agência central de desenvolvimento florestal da Finlândia, a Tapio, analisou os danos florestais. o ano passado, o número de trabalhos de desbaste na Finlândia que relatou tais danos alcançou um nível mais alto que nos anos anteriores. Foram relatados danos superiores a um em quatro trabalhos de desbaste e N 32 JUST FOREST NO 3 • 2007 os números em desbaste para biomassa foi quase quatro em dez. Os relatórios mais comuns foram altas incidências de danos às raízes e troncos e florestas com menos árvores remanescentes do que o recomendado. “Naturalmente, é difícil evitar os danos completamente, mas o objetivo deve ser a minimização da extensão”, diz Kjell Sundsten, engenheiro florestal do Centro Florestal de Kusten, em Vasa, Finlândia. NA FINLÂNDIA, a tendência é de menos desbaste, principalmente devido ao aumento da demanda de madeira. Isso também aumenta a importância da qualidade do trabalho de desbaste desenvolvido. De acordo com o estudo, há diversas causas para os danos às raízes e troncos. Uma delas é a derrubada de árvores durante o corte, que danifica as árvo- res remanescentes, mas o mais comum é o dano às raízes e troncos em conseqüência do transporte da madeira. O motivo para danos mais profundos, provocados pelo desbaste para biomassa, é que esse desbaste é sempre inicial, enquanto o desbaste regular pode ser inicial ou secundário. “O desbaste para biomassa quase sempre é realizado precocemente, portanto a floresta contém árvores menores e mais agrupadas. Isso, é claro, significa mais danos às árvores remanescentes. Portanto, é importante que os operadores, tanto do forwarder como do harvester, tenham o conhecimento necessário sobre desbaste” diz Kjell. A época também é importante para o resultado final do desbaste. Se os proprietários de florestas fizerem o desbaste no momento certo, os danos às raízes e troncos podem ser reduzi- dos consideravelmente. “De maneira geral, o desbaste deve ser evitado na primavera, quando a seiva é produzida, porque isso deixa os troncos muito sensíveis”, explica Kjel. O INVERNO é a melhor época para fazer o desbaste. Com neve e geada protegendo-as, há menos danos às raízes, reduzindo o risco de apodrecerem depois. O estudo também demonstra que geralmente poucas árvores são deixadas em pé. “Isso provavelmente acontece porque houve uma redução nas recomendações sobre a quantidade remanescente de árvores em pé. Mas devemos nos lembrar que uma plantação escassamente preenchida não faz uso total do potencial de crescimento oferecido pela floresta”, diz Kjell. “E mais, a floresta fica mais suscetível aos danos causados pelas tempestades.” r JUST FOREST NO 3 • 2007 32 CASOS E RELATOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). O OR GULH O DE ter Va TER u lmet m ha pode de m rvesser d uitas emon mane de ha strad iras. O rveste o opera r esco sui es dor cês q te Ro ue po ver 2 a ima 00 o d sgem eco de as pa lavras um Valme roucom t ’Harv Será esters 941 e qu Valm lor do e isso vai et’ aume carro ntar o . ? va- Estilo trabalhoso de corte manual dos anos 50 VOCÊ JÁ PENSOU em como os tempos eram difíceis antigamente? Era assim que as coisas eram feitas quando as árvores precisavam ser derrubadas rapidamente para abrir caminho para uma usina de geração elétrica. Talvez com muita brutalidade para a ciência florestal de hoje, que requer consciência ecológica. Cortando debaixo d’água AS NOVAS REPRESAS para geração de energia elétrica envolveram ocasionalmente a colocação de amplas áreas de florestas debaixo d’água. A água cobre uma grande quantidade de madeira valiosa. Essa madeira poderá flutuar na superfície depois, inesperadamente, colocando um sério risco de ferimentos ou danos, por exemplo, aos pescadores amadores e suas embarcações. Portanto, por que não cortar essa madeira com um submarino robô? Na realidade, isso foi feito em alguns lugares. JUST FOREST NO 3 • 2007 33 Not all products are available in all markets Forwarders 830 840 890 860 860 840 890 Harvesters 901 901 425 425 EX10 911 911 X3M 425 EX/425 EXL Non-leveling/Leveling 445 EX/445 FXL Non-leveling/Leveling 941 415 EX 475 EX/475 FXL Non-leveling/Leveling Harvester heads 330 34 350 JUST FOREST NO 3 • 2007 360 370 370E 378 380 385 CONTACT US More information about the product line t.com s e r fo atsu m o k PRODUCTION UNITS Komatsu Forest AB Phone: +46 90 70 93 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest LLC Phone: +1 715 524 2820 www.komatsuforest.com Maxi DISTRIBUTION CENTERS, SALES CENTERS AND DEALERS EUROPE AUSTRIA Karner und Berger GmbH www.valmet.at Phone: +43 2769 84571 BELGIUM BIA n.v./s.a. Phone +32 (0)2 689 28 11 E-mail: [email protected] CROATIA Iverak d.o.o. www.iverak.hr Phone: +385 1 291 0399 CZECH REPUBLIC Komatsu Forest GmbH www.komatsuforest.cz Phone: +420 2 7270 1438 DENMARK Helms TMT Centret AS www.helmstmt.com Phone: +45 9928 2930 ESTONIA Balti Metsamasina AS www.komatsuforest.com Phone: +372 322 3630 FINLAND Komatsu Forest Oy www.komatsuforest.fi Phone: +358 20 770 1300 FRANCE Komatsu Forest, Devision of Komatsu France s.a. www.komatsuforest.com Phone: +33 130 90 51 34 Fellers 415 EX 425 EX/425 EXL Non-leveling/Leveling GERMANY Komatsu Forest GmbH www.komatsuforest.de Phone: +49 74549 6020 HUNGARY Kuhn Kft. www.kuhn.hu Phone: +36 128 980 80 LATVIA Valmet Lat www.komatsuforest.fi Phone: +371 750 1357 LITHUANIA Lifore Ltd www.komatsuforest.fi Phone: +370 5 2602 061 NETHERLANDS W. van den Brink www.lmbbrink.nl Phone: +31 3184 56 228 NORWAY Komatsu Forest A/S www.komatsuforest.no Phone: +47 62 57 8800 POLAND Arcon Serwis SP.ZO.O. www.arconserwis.pl Phone +48 22 648 08 10 RUSSIA Komatsu Forest Oy www.komatsuforest.fi Phone: +7 095 258 1428 SLOVAKIA Komatsu Forest www.komatsuforest.cz Phone: +420 2 7270 1438 SPAIN Hitraf S.A. www.hitraf.com Phone: + 34 986 59 29 10 SWEDEN SweLog Skogsmaskiner HB www.sweloghb.com Phone: +46 171 41 67 70 SWITZERLAND W Mahler AG www.wmahler.ch Phone: +41 44 763 5090 UNITED KINGDOM Komatsu Forest Ltd www.komatsuforest.com Phone: +44 1228 792 018 PORTUGAL Cimertex, S.A. Phone: +351 22 091 26 00 NORTH AMERICA UNITED STATES Komatsu Forest North American Marketing Green Bay, WI www.komatsuforest.com Phone: +1 920 593 3000 [email protected] 445 EX/445 FXL Non-leveling/Leveling CANADA Komatsu Forest North American Marketing Green Bay, WI www.komatsuforest.com Phone: +1 920 593 3000 [email protected] To find your local dealer/sales representative. Go to www.komatsuforest.com SOUTH AMERICA BRAZIL Komatsu Forest Ltda. www.komatsuforest.com Phone: +55 41 2102 2828 CHILE Komatsu Chile S.A. www.kch.cl Phone: +56 419 253 01 475 EX/475 FXL Non-leveling/Leveling 603 Felling head PC-attachment OCEANIA AND OTHER MARKETS AUSTRALIA Komatsu Forest Pty Ltd www.komatsu.au Phone: +61 2 9647 3600 NEW ZEALAND Komatsu NZ www.komatsu.au +(64)-9-277-8300 SOUTHEAST ASIA Komatsu Forest Pty Ltd www.komatsuforest.com Phone: +61 2 9647 3600 INDONESIA PT United Tractors Tbk www.unitedtractors.com Phone: +62 21 460 5959 SOUTH AFRICA Komatsu Southern Africa Ltd www.komatsu.au Phone: +27 11 923 1110 Model 233 JUST FOREST NO 3 • 2007 35 Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå Sweden
Documentos relacionados
941 no topo - Komatsu Forest
em um Komatsu PC200, esse cabeçote demonstrou ser produtivo, seguro e sólido. a ilha de Sumatra, o Valmet 378 é usado com espécies que propõem um verdadeiro desafio de extração, como a acacia mangi...
Leia maisEm português - Komatsu Forest
que vem sendo refinado repetidas vezes com o tempo. O Valmet 350.1 está bem consolidado e é popular em muitos mercados, mas é mais popular na Escandinávia, onde é usado principalmente para desbaste...
Leia mais4 - Komatsu Forest
• Valmet 941 com nova opção de lança 21 • Manipulação genética altera atividade florestal 30 komatsuforest.com
Leia maiskomatsuforest.de
Elmia Wood, a mais importante feira comercial do setor florestal, já passou e 50.000 visitantes de todos os pontos desse setor internacional vieram à Suécia. A Elmia Wood foi de fato um grande suce...
Leia maisValmet - Komatsu Forest
Valmet. O sistema de controle tambÈm oferece a oportunidade de usar medidas de harvester com qualidade garantida para aumentar a confiabilidade da medida. Isto significa que o Maxi-Harvester seleci...
Leia maisEm português - Komatsu Forest
interesse antes mesmo da formatura. ”A maioria dos alunos já definiu a profissão que vai seguir quando chega aqui, o que
Leia mais