HSBC Investidor - HSBC | Portal de Investimentos
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Março de 2013 HSBC Investidor Boletim Mensal Economia em 2013 continuará enfrentando desafios relevantes Ao longo do último mês, os mercados internacionais exibiram maior cautela, ainda que os principais dados econômicos nos Estados Unidos, Zona do Euro e China não tenham alterado a percepção sobre a trajetória da economia no ano, cuja previsão prossegue de crescimento modesto num contexto de forte estímulo monetário nos países desenvolvidos. De qualquer forma, alguns fatores geraram preocupação, em particular as eleições parlamentares na Itália, cujo resultado indica dificuldades para a formação de um governo com suporte político suficientemente forte para avançar com as desafiadoras reformas que o país deverá enfrentar. Esse foi um evento que relembra como o ambiente global segue com fatores de risco importantes, ainda que prossiga válida a expectativa de gradual recuperação econômica nos próximos trimestres e anos. Internamente, antes de repassarmos a perspectiva de crescimento no ano, é válido analisar alguns dos determinantes do fraco desempenho observado em 2012. Isso porque parte de nossa perspectiva para 2013 está embasada na persistência de alguns desses fatores. Em grande medida, o crescimento do PIB de apenas 0,9% alcançado no ano passado refletiu as dificuldades do setor industrial. De um lado, o excesso de ociosidade da indústria mundial impôs um ambiente extremamente competitivo. Ao mesmo tempo, o aperto no mercado de trabalho pressionou os custos de mão de obra da economia brasileira. Pelo lado da demanda, os problemas estruturais da indústria se juntaram ao cenário internacional incerto e responderam por grande parte da queda de 4,5% no investimento em 2012. Em termos do consumo das famílias, a forte expansão do crédito à pessoa física dos últimos anos culminou em um elevado grau de comprometimento de renda das famílias e um longo período de elevação da inadimplência. Nesse contexto, houve moderação relevante do crédito, o que segue dificultando o canal entre a política monetária expansionista e a atividade econômica. Por fim, é válido ressaltar dois pontos sobre a contribuição do governo ao desempenho econômico em termos de política fiscal. O primeiro ponto diz respeito ao seu formato. A expansão fiscal tem sido feita na forma de abdicação de receitas. Em outras palavras, o governo federal vem transferindo renda via desonerações fiscais. O segundo ponto diz respeito às políticas realizadas na forma de expansão do crédito público. Isto significa que o tamanho da expansão fiscal não é tão perceptível pelos números agregados do superávit primário. Para este ano, acreditamos na continuidade desse viés expansionista da política fiscal. Para 2013, acreditamos que o cenário seguirá desafiador no que diz respeito ao crescimento. A despeito dos estímulos fiscal e monetário (juros reais ainda seguem em níveis extremamente baixos), parte do canal de transmissão da política econômica continuará obstruída. O ciclo de inadimplência ainda não iniciou uma trajetória confortável de queda e as famílias seguem com elevado grau de comprometimento. Já o mercado de trabalho terá uma dinâmica menos favorável este ano dos que nos anos anteriores, tanto na tendência de salários como na de geração de postos de trabalho. No que diz respeito à demanda por investimento, o setor privado segue desconfortável com as perspectivas futuras, em meio a continuidade das dificuldades do ponto de vista de competitividade. Nesse contexto, nossa projeção para o crescimento do PIB segue em 3% para o ano, reconhecendo que o viés em torno desse número é de baixa. Mercados Em fevereiro, os ativos de risco globais não apresentaram um movimento claro de valorização ou desvalorização. Diante da divulgação de dados melhores que o esperado nos Estados Unidos, o S&P 500 (índice da Bolsa americana) continuou em tendência positiva, com alta de 1.1%. As Bolsas de países emergentes e as commodities, no entanto, fecharam com queda, em função tanto da divulgação de dados de atividade marginalmente mais fracos na China, quanto das incertezas advindas das eleições na Itália. A Bovespa foi um dos destaques de desvalorização e fechou com queda de quase 4%. Colaborou para esse movimento os dados de inflação pressionados, apesar do contexto de atividade fraco, assim como a divulgação de resultados ruins pelas empresas no 4°trimestre, o que traz questionamentos quanto às expectativas de aumento de lucros para 2013. A expectativa de crescimento global modesto nos próximos anos e as incertezas no cenário doméstico justificam cautela no posicionamento em Bolsa, apesar dos preços estarem em patamares relativamente atrativos. Esse contexto de queda nos preços das commodities, juntamente com a divulgação de dados melhores que o esperado nos Estados Unidos, resultou em valorização do dólar contra as principais moedas internacionais. O Real não acompanhou o movimento e fechou praticamente estável, em função da sinalização pelo Banco Central de desconforto com desvalorizações adicionais da moeda local, especialmente no atual quadro de inflação pressionada. As incertezas no cenário internacional e o risco de intervenção dos governos deve manter o mercado cambial com volatilidade, sem direção clara. No mercado de renda fixa, tanto a curva de juros pré-fixados quanto os títulos atrelados à inflação continuaram apresentando alta de taxas, principalmente nos vértices mais curtos. Esse movimento refletiu a divulgação de dados de inflação pressionados, assim como a percepção do mercado de que, em declarações recentes, membros do Banco Central e do Governo aumentaram o tom de preocupação com a piora nas expectativas de inflação e que isso poderia estar sinalizando uma maior predisposição para iniciar um ciclo de aperto monetário. Diante desse contexto, no curto prazo, as posições em renda fixa deverão ser menores e mais táticas, apesar da curva de juros precificar altas superiores ao nosso cenário base. Destaques do mês Diante do atual cenário econômico, diversificação tornou-se fundamental na hora de investir. Utilizar diferentes estratégias de atuação para a composição de uma carteira possibilita que você alcance retornos atrativos ao longo dos anos, contando ainda com a redução do risco de seu portfolio. Ao investir seus recursos, saiba que os melhores investimentos são aqueles que levam em consideração seu perfil, necessidades, tolerância ao risco e expectativas de retorno no longo prazo. Facilitando a diversificação de seus investimentos, o fundo HSBC Multimercado Aquamarine foi reaberto para aplicações iniciais e adicionais no mês de março. São mais de 10 anos de tradição na seleção e monitoramento contínuo de produtos e gestores, o que reflete em retornos consistentes e diferenciados. Confira as principais características. Fundo de Investimento Características Estratégia: o HSBC Multimercado Aquamarine aplica seus recursos em diferentes fundos de investimento multimercados, administrados por vários gestores da indústria, possibilitando o acesso a diversos tipos de estratégias por meio de um único produto, com gestão ativa e baixo valor de aplicação inicial. A seleção dos fundos é feita de acordo com metodologia global de avaliação, implementada pela equipe HSBC Multimanager, a primeira no país a conquistar o maior rating concedido pela Fitch Ratings. Objetivo: busca superar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) HSBC FIC Multimercado LP no médio e longo prazo. Público Alvo: investidores em geral que buscam a diversificação Aquamarine através da aplicação em um fundo multimercado composto por diferentes gestores Aplicação Inicial: R$ 1 mil (a aplicação inicial fora do período promocional é de R$ 15 mil). Taxa de Administração: mín 1,00% e máx 2,90% a.a. Taxa de Performance: 15% sobre o que exceder 100% do CDI Cotização (dias úteis): D+1 para aplicação e para resgate, com D+2 para crédito dos recursos. Tipo Anbima: Multimercado Multigestor Para mais informações, entre em contato com seu Gerente de Relacionamento ou acesse o Meu HSBC Internet - hsbc.com.br. Antes de investir, verifique a alocação recomendada para seu perfil de investidor. Verifique a disponibilidade do fundo de investimento assim como os valores vigentes no momento da aplicação. As aplicações serão realizadas até que o fundo atinja patrimônio líquido máximo de R$ 1.683.229.123,00 ou até o dia 03 de abril de 2013, o que ocorrer primeiro. Público alvo: investidores em geral, a critério do Administrador. Fundos de investimento não contam com garantia do Administrador, do Gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou Fundo Garantidor de Crédito – FGC. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos. A meta não é uma promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade, sendo somente um objetivo a ser perseguido. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. Administrador: HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo / Gestor: HSBC Gestão de Recursos Ltda. O conteúdo deste documento não pode ser reproduzido nem distribuído a qualquer pessoa ou entidade, seja no todo ou em parte, para qualquer finalidade. Toda reprodução não autorizada ou utilização deste documento será de responsabilidade do usuário e pode levar a processos judiciais. O material contido neste documento é destinado para fins de informação geral e não constitui um conselho ou uma recomendação de comprar ou vender investimentos. Este documento não tem valor contratual e não deve ser interpretado como uma solicitação, nem uma recomendação para compra ou venda de qualquer instrumento financeiro em qualquer jurisdição na qual tal oferta não seja legal. As visões e opiniões aqui expressas são da HSBC Global Asset Management e se baseiam nas condições de mercado na data mencionada, estando sujeitas a alterações a qualquer momento. O valor dos investimentos e os rendimentos deles provenientes podem subir ou baixar e os investidores podem não recuperar o montante originalmente investido. O desempenho passado de qualquer investimento ou de seu administrador, assim como quaisquer tendências de mercado e/ou previsões econômicas não são necessariamente um indicativo do desempenho futuro ou provável desse fundo. Quando há investimentos em moeda estrangeira, as taxas de câmbio podem provocar variações, para cima ou para baixo, nos valores de tais investimentos. Os investimentos em mercados emergentes são, por sua natureza, de maior risco e potencialmente mais voláteis do que aqueles inerentes de mercados estáveis. Geralmente, as economias de mercados emergentes são muito dependentes do comércio internacional e, consequentemente, foram e podem continuar sendo afetadas negativamente por barreiras comerciais, controles de câmbio, ajustes administrados nos valores relativos de suas moedas, bem como outras medidas protecionistas impostas ou negociadas pelos países com os quais mantém relações comerciais. Estas economias também tem sido e podem continuar sendo afetadas adversamente por condições econômicas dos países com que comerciam. As informações obtidas de terceiros foram baseadas em fontes que acreditamos ser confiáveis, mas que não foram verificadas de forma independente, portanto, não aceitamos nenhuma responsabilidade pela sua precisão e/ou integridade. HSBC Global Asset Management é o nome da marca para o negócio de gestão de investimentos do Grupo HSBC. A comunicação acima é emitida pelas seguintes entidades: no Reino Unido pela HSBC Global Asset Management (UK) Limited, que é autorizada e regulada pela Financial Services Authority; na França pela HSBC Global Asset Management (France), uma companhia de gestão de investimentos autorizada pela autoridade reguladora francesa AMF (no. GP99026); na Alemanha pela HSBC Global Asset Management (Deutschland), que é regulada pelo BaFin; em Hong Kong pela HSBC Global Asset Management (Hong Kong) Limited, que é regulada pela Securities and Futures Commission; no Canadá pela HSBC Global Asset Management (Canada) Limited, que é registrada em todas as províncias do Canadá, exceto Prince Edward Island; em Malta, pela HSBC Global Asset Management (Malta) Limited, que é regulada pela Malta Financial Services Authority; em Bermudas pela HSBC Global Asset Management (Bermuda) Limited, situada na Front Sreet 6, Hamilton, Bermudas, que é autorizada para conduzir negócios de investimentos pela Bermuda Monetary Authority; nos Estados Unidos pela HSBC Global Asset Management (EUA), que é regulamentada pela Securities and Exchange Commission; na América Latina, pela HSBC Global Asset Management América Latina, e em Cingapura pela HSBC Global Asset Management (Singapore) Limited, que é regulamentada pela Monetary Authority of Singapure. A HSBC Global Asset Managment (Singapore) Limited, ou suas holdings companies, subisidiárias, afiliadas, clientes, diretores e/ou funcionários podem, a qualquer tempo, ter posição nos mercados aqui referidos, bem como podem comprar ou vender títulos, moedas, ou quaisquer outros instrumentos financeiros em tais mercados. A HSBC Global Asset Management (Singapore) Limited é uma gestora de investimentos com isenção concedida de acordo com o Regulamento 36 da Financial Advisers Regulation, de cumprir com as seções 25 a 29, 32, 34 e 36 do Financial Advisers Act. Este material tem caráter meramente informativo e não é uma oferta, recomendação ou solicitação para a aquisição de quaisquer ativos em especial. As informações constantes deste material podem diferir de informações e/ou opiniões apresentadas por outras unidades de negócios ou empresas do mesmo grupo econômico do HSBC. 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