Edição #3
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Edição #3
ANO I - Edição 3 - Trimestral - Novembro 2014 Brasil PANORAMA DE MERCADO Perfil do setor de nãotecidos duráveis e descartáveis Pág. 4 ENTREVISTAS Executivo da ANFAVEA fala sobre têxteis no setor automobilístico Pág. 8 NEGÓCIOS Brasil discute normas para limitar substâncias químicas no vestuário Oeko-Tex Pág. 10 Divulgação EM FOCO Fibras sustentáveis e de alto desempenho inovam produtos Pág. 24 Tecidos técnicos ganham destaque na Febratex Pág. 14 Divulgação FEIRAS & EVENTOS 1 La Tecnología como Elemento Impulsor de la Innovación Textil en ITMA 2015 ��������������������������������������������������������������������������� ITMA es una plataforma única en la que se muestran los últimos avances en tecnología y equipamiento de confección textil tanto para materiales textiles tradicionales como innovadores. Con 19 áreas de exposición, ITMA reproduce la cadena de producción, desde hilaturas hasta acabados, pasando por no tejidos, tejedurías y punto. Alrededor del 18% de los visitantes de ITMA 2011 buscaba soluciones para no tejidos y textiles técnicos. Los increíbles avances en las innovaciones tecnológicas en estos campos son posibles gracias a la estrecha colaboración entre los productores de fibras e hilos, los fabricantes de maquinaria y de textiles, las instituciones de investigación y las industrias de consumidores finales. 12 – 19 NOVIEMBRE FIERA MILANO RHO MILÁN, ITALIA ITMA 2015 seguirá ofreciendo tecnología y soluciones vanguardistas para la producción de no tejidos, de textiles técnicos y de textiles para ropa funcional. Solicite su espacio ahora en www.itma.com La innovación siempre ha sido una parte integral del ADN de ITMA desde el año 1951. ITMA 2015 seguirá centrándose en la innovación sostenible que genera crecimiento en la industria de la confección y el textil. Propietario de la Exposición Organizador Asociaciones CEMATEX Visítenos online EDITORIAL Mercado sinaliza que estamos no rumo certo Chegamos a terceira edição da Revista Têxtil Técnico Report - TTR com aumento no número de páginas de conteúdo, graças à inserção de novos anunciantes! Esta é uma conquista que celebramos com vocês, leitores e parceiros comerciais, afinal, este ano de 2014 não foi fácil para as indústrias e nem para a economia brasileira. O mercado interno viveu momentos de altos e baixos por conta das expectativas de dois grandes eventos: a Copa do Mundo da FIFA e as Eleições Presidenciais, que mobilizaram o país de Norte a Sul. Entretanto, a boa receptividade que tivemos das empresas e das entidades que atuam no setor têxtil, nos indica que estamos no caminho certo ao focar nos tecidos técnicos e nãotecidos. Conforme revela o estudo do IEMI, este segmento, embora também afetado pela retração econômica, tem demonstrado visão de futuro, avanço tecnológico e grande capacidade de investimentos. Novas fibras e processos têxteis, aliados à uma preocupação constante com a pesquisa e o desenvolvimento de novos materiais, revelam a preocupação desta indústria com a inovação e a sustentabilidade. A cada feira e evento que cobrimos, vemos algo novo e interessante para divulgar! É isto que nos motiva a continuar nos aprofundando nesta área, em busca de informação e conhecimento. E para coroar este trabalho, temos a satisfação de anunciar que estaremos na ITMA 2015, em Milão, a maior feira internacional de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil mundial. Em sintonia com a tendência e demanda de mercado, ITMA também abriu espaço para o setor de Tecidos Técnicos, Nãotecidos e Vestuário Funcional em sua próxima edição. Estaremos presentes, também, na Conferência Internacional Edana - OUTLOOK™ Plus Latin America 2015, primeiro evento da associação internacional dos nãotecidos a ser realizado no mercado latino-americano. Não nos cabe prever o amanhã. A vida, por si só, é cheia de surpresas e incertezas. Porém, cabe a quem acredita no futuro, transformar sonho em realidade. A todos que nos apoiaram nesta caminhada até aqui, o nosso muito obrigado e Feliz Ano Novo! Marcia Mariano Editora EXPEDIENTE REVISTA TÊXTIL TÉCNICO REPORT Ano I / Número III Diretora / Coordenação Executiva Simone Jacob Paschoal [email protected] Gerente Comercial Simone Storti [email protected] Conteúdo Editorial - Jornalista Marcia Mariano MTB 16.770 - RJ [email protected] Distribuição: Mailing e Assinatura Periodicidade: trimestral Tiragem: 3.000 exemplares Fone: 11 3805-8032 / Celular: 11 98179-8993 Rua Paulo Bregaro, 455 - Ipiranga - São Paulo/SP CEP 04261-000 - Brasil www.textiltecnicoreport.com.br PARTICIPE! Nós da Têxtil Técnico Report queremos ouvir você Ajude-nos a fazer um informativo cada vez melhor. Envie sua mensagem, comentários, sugestões, [email protected] 3 PANORAMA DE MERCADO Perfil do setor de têxteis técnicos no Brasil O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), especializado em pesquisas e análises do setor têxtil e de vestuário, apresenta balanço do setor de nãotecidos e tecidos técnicos. Embora venha apresentando crescimento constante no mercado brasileiro, o setor de têxteis técnicos continua concentrado basicamente em três segmentos. Os nãotecidos descartáveis se destacam nas áreas de Limpeza e Higiene para produção de absorventes higiênicos, fraldas e lenços umedecidos; e Médico-Hospitalar, na fabricação de campos cirúrgicos, aventais, toucas, entre outros itens. Já os nãotecidos duráveis têm maior penetração na confecção de carpetes, forrações, enchimento de edredons e travesseiros. Há também uso, em menor escala, na indústria automobilística, filtração e agricultura. Já em relação aos tecidos técnicos, tanto planos quanto malhas, suas principais aplicações estão nos setores de embalagem, construção civil, indústria calçadista, estofados e colchões. Produção e consumo aparente Em termos de produção, houve aumento de 1,5% em 2013 ante 2012. Para 2014 estima-se que o ano se encerre com uma alta de 3,5%. Em valores, a produção nacional alcançou R$ 6 bilhões (sem impostos), crescimento de 9,4% em relação a 2012 e de 41% em relação 2009 (valores nominais). Descontada a inflação, a alta chegou a 13,2%, um crescimento médio de 9,0% ao ano no período avaliado. A tabela 1 mostra a evolução da indústria nos últimos cinco anos, enquanto as tabelas 2, 3 e 4 destacam o consumo aparente, importações e exportações no mesmo período. Indústria, unidades fabris e pessoal ocupado Descrição 2009 2010 2011 2012 2013 Número de empresas identificadas 232 237 239 240 240 Número de unidades fabris 285 291 295 298 302 Média de unidades fabris por empresa 1,2 1,2 1,2 1,2 1,3 41.548 43.513 46.013 44.299 43.149 Pessoal ocupado Fonte: IEMI Consumo aparente de nãotecidos e tecidos técnicos no Brasil (em toneladas) (1) (2) (3) Descrição 2009 2010 2011 2012 2013 Produção 536.025 603.276 623.398 604.989 613.976 Importação 62.055 82.162 85.368 84.178 86.818 Exportação 69.033 83.520 79.306 71.688 63.715 Consumo aparente 529.047 601.918 629.460 617.479 637.079 Participação dos importados (%) 11,7% 13,7% 13,6% 13,6% 13,6% Participação dos exportados (%) 12,9% 13,8% 12,7% 11,8% 10,4% Fonte: IEMI Notas: (1) Consumo aparente = produção + importação - exportação (2) Participação dos importados = importação sobre o consumo aparente (3) Participação dos exportados = exportação sobre a produção 4 PANORAMA DE MERCADO Consumo aparente de nãotecidos e tecidos técnicos no Brasil (em R$ 1.000) (1) (2) (3) Descrição 2009 2010 2011 2012 2013 Produção 4.275.192 4.827.920 5.256.571 5.511.323 6.027.359 Importação 591.035 722.384 756.012 893.527 972.167 Exportação 472.414 582.793 630.102 677.777 682.988 4.393.814 4.967.512 5.382.481 5.727.073 6.316.537 Consumo aparente Divulgação Fonte: IEMI Notas: (1) Consumo aparente = produção + importação - exportação (2) Participação dos importados = importação sobre o consumo aparente (3) Participação dos exportados = exportação sobre a produção Unidades industriais O parque industrial produtor de nãotecidos e tecidos técnicos no Brasil é estimado em 240 empresas, as quais possuem um conjunto de 302 unidades de produção, ou seja, de 1 a 3 unidades por empresa. Já em relação ao pessoal ocupado no setor, a soma dos funcionários diretos e indiretos, em 2013, chegou a 43,1 mil funcionários, com queda de 2,6% em relação ao ano anterior, porém, com alta de 3,9% se comparado a 2009. Nos gráficos 1 e 2, destacamos a distribuição da produção por aplicação industrial. Gráfico 1 Distribuição da produção de nãotecidos por aplicações (em % sobre volumes) - 2013 Doméstico (linha lar) / alimentos 26,1% 24,9% Higiene pessoal Industrial 11,4% 7,7% Filtração Automobilístico 6,8% Calçados 6,0% Vestuários 5,9% 4,0% Médico hospitalar Obras geotécnicas / engenharia civil 3,0% Comércio 2,7% Construção civil / impermeabilização 1,3% 5 PANORAMA DE MERCADO Gráfico 2 Distribuição da produção de tecidos técnicos por aplicações (em % sobre volumes) - 2013 Embalagens 42,4% Construção civil 8,3% Industrial 8,2% Automobilística 5,7% Filtração 4,4% Agricultura 5,0% Agrobusiness 4,9% Esportes 4,2% Coberturas 4,0% Roupas de segurança Saúde Calçados Outros Investimentos realizados Os investimentos realizados pelo setor de nãotecidos e tecidos técnicos em 2013 foram 7,4% superiores àqueles feitos em 2012 e 6,1% maior que em 2009. Houve queda nos anos de 2011 e 2012, porém, em 2013, segundo o IEMI, os investimentos tiveram leve alta, conforme mostra o gráfico 3. 3,1% 2,0% 1,2% 6,5% Gráfico 3 220 Evolução dos investimentos no setor de nãotecidos e tecidos técnicos (em Milhões R$) 189 2009 Relatório Setorial O IEMI também lançou, em setembro, a 14ª edição do “Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira - Brasil Têxtil 2014”, documento elaborado e produzido com o apoio institucional da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) por meio do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira) e da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Foram analisadas as atividades dos diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva têxtil: fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confecção, avaliando a estrutura produtiva, número de empresas em atividade, pessoal ocupado, volumes e valores da produção, consumo de matérias-primas, e etc. 6 201 199 187 2010 2011 2012 2013 “O setor tem enorme relevância no desenvolvimento econômico e social brasileiro, respondendo por 5,7% da receita de toda a indústria de transformação local. Também é responsável por empregar cerca de 1,6 milhão de pessoas, o que representa 16,4% da força de trabalho do País”, comenta o economista Marcelo Prado, diretor superintendente do IEMI. Segundo ele, em 2013, a indústria têxtil e de confecção produziu US$ 58,2 bilhões, o equivalente a 5,7% do valor total da produção da indústria brasileira de transformação, excluídas as atividades de extração mineral e construção civil, que complementam o setor secundário da economia. ENTREVISTAS Tecidos brasileiros atendem setor automotivo Divulgação O vice-presidente da Anfavea, Marco Antônio Saltini, fala sobre reflexos do programa Inovar-Auto na cadeia de fornecedores nacionais, incluindo os produtos têxteis. Anunciado em abril de 2012 pelo Governo Federal, o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) para o período de 2013 a 2017, tem como objetivo estimular o investimento na indústria automobilística nacional. O programa prevê redução de até 30 pontos porcentuais no IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para automóveis produzidos e vendidos no País, ou seja, para cada R$ 1 de compras locais reduz-se R$ 1 do imposto devido. Mas para ter acesso ao incentivo, além de determinados graus de nacionalização, a indústria precisa atender critérios como investir em pesquisa e desenvolvimento, tecnologia, eficiência energética e capacitação dos seus fornecedores. Todas essas ações visam estimular o setor a oferecer produtos mais eficientes, modernos e competitivos ao mercado interno. Estima-se que 8 até 2015, o Inovar-Auto deverá movimentar mais de R$ 50 bilhões em investimentos. Embora não seja o principal insumo na produção dos veículos, os têxteis técnicos têm grande importância no conforto e segurança do automóvel. São feitos com tecidos e nãotecidos componentes como o revestimento das portas e porta-malas; forração interna do teto, isolamento acústico, estofamento, carpetes, cintos de segurança e airbags. A inovação também é um dos requisitos para diferenciação em um mercado tão competitivo como o automotivo. A Volkswagen, por exemplo, foi pioneira no Brasil a utilizar tecidos de fibras de PET reciclado para revestir assentos, painéis e portas de seus automóveis das linhas Gol e Novo Voyage. Revista Têxtil Técnico Report - TTR conversou com o vicepresidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Marco Antônio Saltini, para saber como o programa pode beneficiar os fornecedores têxteis que atendem à indústria automotiva. Diretor de Relações Governamentais e Institucionais da MAN Latin America, montadora de caminhões e ônibus, Saltini disse que hoje o grau de nacionalização dos têxteis utilizados nos veículos brasileiros é de quase 100% e que estes produtos atendem às normas e especificações exigidas pelas montadoras. Confira: TTR: Qual é a participação dos têxteis na composição dos veículos e quais requisitos devem atender para satisfazer o padrão das montadoras? Marco Saltini: 60% da estrutura são metais (alumínio/aço); 30% plásticos e borrachas (elastômeros) e entre 8% e 10% tecidos e nãotecidos. Esta participação já foi maior quando se usava malhas de poliéster ou náilon na estrutura da carcaça dos pneus, mas atualmente o componente mais utilizado são fios de aço ou titânio. Já na parte interna há predominância de têxteis nos bancos, forração e acessórios de segurança como cintos e airbag. TTR: Qual é o grau de nacionalização dos têxteis na composição dos veículos brasileiros? Marco Saltini: É alto. Com exceção do airbag, cujo dispositivo de enchimento da bolsa de náilon é importado, os demais tecidos e nãotecidos são fabricados, em sua maior parte no Brasil. TTR: Com a obrigatoriedade dos carros nacionais terem sistemas de segurança, como airbag duplo e freios ABS de série a partir deste ano, há interesse em produzir estes itens no país? Marco Saltini: A capacidade produtiva mundial de automóveis é de 84 milhões de unidades ano, mas atualmente, está ao redor de 62 milhões. No Brasil se produz cerca de 3,6 milhões de unidades/ano, ou seja, muito pequena em comparação ao volume mundial. A produção de airbag é concentrada basicamente nos Estados Unidos e Japão e estes grandes fornecedores atendem toda demanda global. ENTREVISTAS Marco Saltini: Estimular o investimento em pesquisa e inovação nas empresas nacionais. Com o programa, a indústria automotiva precisa comprar parte do conteúdo no País e com isso, a qualidade e a diversificação deve aumentar no mercado interno. TTR: No caso dos têxteis, quais as exigências feitas pelas montadoras? Marco Saltini: Um dos fatores preponderantes é o volume e garantia de entregar o produto no prazo e com as especificações corretas. Não pode ter alterações nos lotes. As empresas fornecedoras de têxteis no Brasil estão preparadas para atender o setor. Hoje 90% dos tecidos utilizados nos automóveis são nacionais e possuem características como antiestéticos, antipilling e resistentes à luz do sol. Nos modelos de maior valor agregado, já há tecidos com acabamento antimofo, antimanchas e impermeáveis. TTR: Como a indústria automotiva avalia os tecidos, por amostras via online em 3D ou é necessário o envio de amostra física para avaliação do toque, maciez, resistência e outras propriedades? Marco Saltini: Geralmente os testes são realizados pelos próprios fabricantes, que seguem especificações das montadoras. A questão não é o padrão de qualidade e sim, os custos que fazem dos produtos nacionais mais caros que o importado. Mas no que se refere ao estofamento e carpetes, por exemplo, estes produtos já vêm pré-montados. Antigamente, a indústria automobilística tinha até confecção dentro da fábrica, que cortava e costurava os tecidos para os automóveis. Hoje esta etapa é terceirizada. TTR: E com relação ao design de interiores e as cores. Por que não se ousa mais em relação aos tecidos estampados e coloridos? Marco Saltini: 70% dos automóveis no Brasil são da cor preta, prata ou cinza. Em São Paulo, até pouco tempo, a cor branca era rejeitada por ser associado ao táxi, agora está sendo aceita porque conquistou os consumidores como item de moda, ainda que neutra. Quando se trata de carro, o brasileiro é conservador. Ele prefere itens de conforto como ar condicionado, som e conectividade dos aparelhos eletrônicos a textura do tecido ou o design de interior. Existe uma cultura no país de que carro colorido perde o valor de revenda e a indústria automotiva é movida Tectextil TTR: Que impulso o programa Inovar-Auto está dando aos fornecedores locais? pelo interesse do seu consumidor. Mesmo os mais jovens quando vão adquirir um veículo pensam nele como investimento e não como bem de consumo. Os modelos mais fashion ainda atendem a um pequeno nicho de mercado no Brasil. Talvez, isso mude no futuro, e as montadoras certamente estarão preparadas para atender à demanda. Indústria acredita em recuperação Em setembro, a produção brasileira de veículos (automóveis, caminhões e ônibus) ultrapassou 300 mil unidades, um crescimento de 13,7% na comparação com mês de agosto. Também no mesmo mês, as vendas financiadas cresceram 11% e a demanda por veículos seminovos e usados 7,5%, dando sinais de que o setor está se recuperando. Entretanto, se for considerado os nove meses do ano, a produção apresentou retração de 16,8%, comparada ao mesmo período de 2013. Os estoques também cresceram de 385,7 mil em agosto para 404,5 mil em setembro. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no último dia 6 de outubro, em São Paulo. A entidade também apresentou à imprensa um estudo sobre o comportamento do licenciamento e da frota no Brasil nos últimos anos, mostrando que o Brasil possui 5,4 habitantes por veículo, número superior aos 1,7 da Alemanha e 1,3 dos Estados Unidos. Outro dado interessante é com relação à evolução do licenciamento de veículos que cresce mais nas pequenas e médias cidades do que nas grandes capitais. Na Região Sudeste, por exemplo, as vendas nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória subiram 22,9% de 2007 a 2013, enquanto que nas cidades do interior, no mesmo período, o acréscimo foi de 57,9%. 9 NEGÓCIOS Por: Marcia Mariano Segurança química em têxteis é debatida no Brasil FreeImages Setor está discutindo a elaboração de normas no Brasil para limitar a presença de substâncias químicas tóxicas em artigos têxteis. Representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estão discutindo sobre o uso de produtos químicos tóxicos em artigos têxteis. A primeira reunião foi realizada no dia 8 de abril e deste então, o grupo vem se encontrando periodicamente para avaliação dos trabalhos. A última reunião aconteceu no dia 30 de setembro, na sede da Abit, quando foi apresentada uma tabela de preços dos laboratórios especializados para realização dos ensaios sobre substâncias danosas. 10 Foram identificadas nove substâncias (veja quadro) cujos usos são mais comuns no tingimento e acabamento de fibras, fios, tecidos planos, malhas, nãotecidos e peças confeccionadas. Entre estes acabamentos estão os retardadores de chamas bromados, usados para proteger materiais têxteis do fogo; agentes antifúngicos, usados em calçados e roupas esportivas para prevenir o odor, entre outros. O principal objetivo do grupo, que envolve entidades de classe, indústria química e indústria têxtil, varejistas e órgãos públicos, é produzir uma Norma Técnica Brasileira que irá determinar os limites destas substâncias para os testes de ensaio em têxteis. “Muitos países já têm regras e leis em relação à toxicidade em produtos têxteis. As importações na União Europeia, por exemplo, são muito controladas e certificados são exigidos dos exportadores. O Brasil ainda não possui nenhuma Norma que regulamente o uso de produtos químicos potencialmente danosos para têxteis e vestuário. Como toda Norma regulamentadora, o principal beneficiado será o consumidor brasileiro”, explicou Rafael Cervone, presidente da Abit, quando do lançamento da Comissão de Estudos de Acabamento - Grupo de Trabalho em Segurança Química em Têxteis. NEGÓCIOS Exigência de normas Na última reunião, coordenada por Humberto Sabino, da Golden Tecnologia, e Maria Adelina Pereira, do CB17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e Vestuário da ABNT, havia a expectativa da presença de um representante do Inmetro, que não compareceu. O Inmetro é um órgão governamental que organiza e executa as atividades de metrologia legal no Brasil, sendo responsável pela edição dos regulamentos técnicos, normas de procedimentos que definem os requisitos obrigatórios a serem seguidos pelas empresas e também pela certificação de qualidade de produtos industriais. Entre as prioridades da certificação compulsória estão questões de segurança, saúde e meio ambiente, aos quais se enquadram as substâncias químicas referidas nos têxteis. Já a ABNT é uma entidade civil acreditada, responsável pela elaboração das normas brasileiras de caráter voluntário, ou seja, sem obrigatoriedade, mas que estão em conformidade com Normas Regulamentadoras Internacionais como a ISO - International Organization for Standardization (Organização Internacional para a Padronização); ASTM (American Society for Testing and Materials), entre outras, que são aceitas em todo o mundo. O debate sobre segurança química em têxteis no Brasil não é novo. Começou em meados dos anos de 1990 com as empresas do segmento de cama, mesa e banho, que na época exportavam mais de 40% dos seus produtos para Europa e Estados Unidos. “Elas tiveram que se adaptar à certificação Padrão Oeko-Tex 100 para atender a legislação europeia e norte-americana sobre substâncias proibidas em tecidos, roupas de cama e vestuário”, lembra Frits V. Herbold, da FVH Consultoria, um dos participantes da reunião. Alerta de contaminação Mas o tema da segurança química em têxteis voltou a chamar atenção da mídia, após um jornal do Rio de Janeiro (O Globo – edição 27/08/2014), ter destacado em manchete: “Substâncias tóxicas presentes em roupas serão controladas”. Na avaliação de Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit, é um exagero alardear que as pessoas podem ser contaminadas por roupas. “Até hoje só teve um caso de dermatite relatado no Brasil, causado por alergia da pele em contato com substrato têxtil”. Entretanto o dirigente assegura que a entidade está empenhada em debater o tema, reconhecendo que no País há carência de laboratórios A CONFERÊNCIA LÍDER NO MUNDO DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL 3 – 5 de março de 2015 SAO PAULO | BRAZIL RENAISSANCE SÃO PAULO HOTEL A OUTLOOK™ Plus Latin America é co-organizada pela INDA e EDANA com o apoio da ABINT, a Associação Brasileira das Indústrias de Não-tecidos e Tecidos Técnicos. A conferência inaugural abrangerá inteligência de mercado, produto e tecnologia para aplicações de higiene, produtos pessoais e bens de longa duração. A conferência oferece: Um evento de networking exclusivo que atrai as principais partes de toda a cadeia de suprimentos de não-tecidos A exposição é uma oportunidade única para que as empresas se encontrem e promovam os seus serviços e produtos. Palestrantes de alto nível, apresentando temas direcionados para as necessidades da sua empresa Para mais informações entre em contato: [email protected] Para formulários de inscrição e reserva de hotel, por favor, visite a seção "Events" do nosso website www.edana.org NEGÓCIOS para identificar estas substâncias, e que por isso é necessário, antes de tudo, preparar uma rede capaz de fazer avaliações conforme padrões internacionais. “Abit está elaborando, juntamente com outros órgãos competentes, um conjunto de normas para limitar a presença de substâncias tóxicas, não apenas em peças de vestuário, mas também em outros artigos, inclusive têxteis técnicos”, destacou Pimentel, acrescentando que as substâncias de uso restrito no Brasil são as mesmas já vetadas pelos consumidores europeus e norteamericanos. Na avaliação de especialistas sobre o tema, a maior preocupação é com a presença de agentes tóxicos no vestuário para crianças especialmente bebês de 0 a 36 meses, cuja pele é mais sensível aos produtos químicos, que podem provocar desde irritação cutânea até casos mais severos de dermatites ou câncer. Ciente de sua responsabilidade, a indústria e o varejo brasileiro começam a se mobilizar para atender aos requisitos de segurança química, mas alguns reclamam do preço a pagar por isso. “O selo do Inmetro tem custo, mas o objetivo é criar segurança química e não, elevar os custos das indústrias”, reclama a gerente de uma grande malharia de Santa Catarina. Já um dos presentes na plateia, representante do varejo, alertou: “É preciso cautela para que a norma não se transforme em barreira técnica contra concorrência de mercado”. O Inmetro, por sua vez, informou que está atento ao debate, mas que por enquanto, não existe previsão de desenvolvimento de regulamentação específica para toxicidade em têxteis na Agenda Regulatória do órgão. Efetivamente, o que está em andamento é a adoção de normas voluntárias, que deverão entrar em vigor a partir de 2016. A próxima reunião do Grupo de Estudos ficou agendada para novembro. 12 Substâncias a serem eliminadas Muitos retardantes de chama bromados (BFRs) utilizam Éteres Difenis Polibromados (PBDEs) para proteger uma grande variedade de materiais, inclusive têxteis, do fogo. Alguns PBDEs são capazes de interferir nos sistemas hormonais. Sob as leis da União Europeia, o uso de alguns tipos de PBDE é altamente restrito e um deles já foi listado como “substância de risco prioritário” pela legislação de águas europeia. Além dos antichamas, confira as outras substâncias elencadas pelo Comitê de Normalização Têxtil e do Vestuário - CB 17. 1) Ftalatos DEHP e DBP (ftalato de dibutila) - produto químico utilizado em serigrafia para estampar camisetas e produtos esportivos, é responsável pelo brilho e fixação da cor de transfer em substratos têxteis. 2) Alquilfenóis - são largamente usados na indústria têxtil em processos de limpeza e tingimento. São tóxicos para a vida aquática porque permanecem no ambiente e podem se acumular no tecido corporal e se bioamplificar. 3) Perfluorados - as substâncias químicas perfluoradas (PFCs) são compostos usados pela indústria por suas propriedades antiaderentes e de repelência à água. Na indústria têxtil são usados principalmente para dar acabamento à prova de água e manchas aos produtos têxteis e de couro. Uma vez no corpo alguns podem afetar o fígado e alterar os níveis de hormônios de crescimento e reprodução. 4) Clorobenzenos - substâncias químicas persistentes que têm sido usadas como solventes e biocidas na fabricação de corantes e como produtos químicos intermediários. Os efeitos da exposição a esse componente dependem do tipo de clorobenzeno; no entanto, eles geralmente afetam o fígado, a tireoide e o sistema nervoso central. 5) Clorofenóis - grupo usado como biocidas em uma grande variedade de aplicações, de pesticidas a conservantes de madeira e têxteis. O PCP é altamente tóxico para humanos e pode afetar muitos órgãos do corpo, sendo também tóxico para organismos aquáticos. 6) Metais pesados - cádmio, chumbo e mercúrio, utilizados em certos corantes e pigmentos têxteis, são altamente tóxicos, com efeitos irreversíveis que incluem danos ao sistema nervoso. 7) Corantes Azo - os corantes azoicos estão entre algumas das principais substâncias utilizadas pela indústria têxtil. No entanto, alguns deles se quebram durante o uso e liberam substâncias químicas conhecidas como aminas aromáticas, algumas das quais capazes de causar câncer. A União Europeia baniu o uso de corantes causadores de câncer em têxteis que entram em contato com a pele humana. No Brasil, a maioria das indústrias têxteis também garante que não usa este produto em suas tinturarias. 8) Formaldeídos - presente no acabamento de tecidos para tornalos mais resistentes. Este agente pode provocar dermatite. 9) Solventes Clorados - produtos como o tricloroetano (TCE) são usados pelas fabricantes de têxteis para dissolver outras substâncias durante o processo de manufatura e para limpar as fábricas. TCE é uma substância destruidora de ozônio que pode persistir no ambiente. Também é conhecida por afetar o sistema nervoso central, fígado e rins. Este solvente está eliminado na Europa desde 2008. NEGÓCIOS Demanda faz ITMA aumentar pavilhão A maior feira mundial de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, que acontecerá na Itália em 2015, expande mais um hall para atender expositores. Atrações Com uma área de exposição total de 200 mil metros quadrados, ITMA 2015 será uma plataforma de intercâmbio e de conhecimento para o setor têxtil mundial. Paralelamente à exposição de produtos e serviços, haverá os seguintes eventos: Research and Education Speakers’ Platform, (Debate sobre Pesquisa e Educação); World Textile Summit, Nonwovens Forum (Cúpula Mundial de Têxteis e Nãotecidos) e Textile Colourants and Chemicals Leaders Forum (Fórum de Líderes em Química e Corantes Têxteis). Além disso, será realizada a mais nova atração da feira: o prêmio ITMA Sustainable Innovation Award (Inovação e Sustentabilidade), do qual devem participar profissionais da indústria, especialistas e estudantes pós-graduados cujos trabalhos contribuíram para o desenvolvimento sustentável da indústria têxtil e do vestuário global. O prêmio é dividido em três categorias: Excelência da Indústria, Excelência em Mestrado e Excelência em Doutorado. A premiação varia de 4 mil a 10 mil euros. Todos os finalistas receberão certificados além de convites para o jantar de gala no hotel do evento. As indicações devem ser feitas pelos expositores da ITMA até o dia 1 de março de 2015, via online acessando o site: www.itma.com Divulgação Devido à grande procura por espaços na feira, a ITMA, que será realizada de 12 a 19 de novembro de 2015 em Milão, está expandindo para um hall adicional no centro de exposições Fiera Milano Rho. A informação foi divulgada por Charles Beauduin, presidente da Cematex, Comitê Europeu de Fabricantes de Máquinas Têxteis, detentor da ITMA. “A procura tem sido muito grande, por isso adicionamos o pavilhão 11, que será dedicado aos setores de software, reciclagem de fibra e fio; Pesquisa e Educação, além de corantes e produtos químicos. Essa expansão é uma excelente notícia para os expositores e visitantes”, comemora o executivo. Até o momento, 1.380 expositores de 47 países se inscreveram para participar do evento. 13 FEIRAS & EVENTOS Por: Marcia Mariano / Fotos: Giselle Seibel e Divulgação Tecnologia para produtos sob medida A 14º edição da Febratex, que reuniu 2.250 marcas de 50 países, apresentou também novidades para têxteis técnicos. Máquina de costura industrial em estande na Febratex 2014. Os têxteis técnicos representam cerca de um terço da produção têxtil nos países industrializados e seu potencial de crescimento é de 10 a 20% nos próximos anos. Esta tendência já começa a ser verificada também nos países emergentes como o Brasil. Na última edição da Febratex, maior feira sul-americana para a indústria têxtil e vestuário, foi possível detectar nos estandes de diversos expositores, novidades para o segmento industrial, tanto em máquinas e equipamentos quanto produtos químicos. 14 Segundo a Fcem - Feiras, Congressos e Empreendimentos, empresa organizadora do evento, em sua 14ª edição, realizada de 12 a 15 de agosto, no Parque Vila Germânica, a Febratex superou as expectativas ao registrar um público de cerca de 90 mil pessoas, afastando o clima de pessimismo na economia brasileira. “A Febratex serviu como uma alavanca para que as empresas do setor se mexessem. Percebi que o empresário, quando está diante de um equipamento, com uma nova tecnologia, consegue vê-lo funcionando em sua indústria e então, decide investir. Por isso a feira gerou muitos negócios”, comenta Hélvio Roberto Pompeo Madeira Júnior, diretor de marketing da Fcem. A equipe da Revista Têxtil Técnico Report - TTR, que fez sua estreia na Febratex, conferiu alguns lançamentos de grandes fabricantes e fornecedores da indústria têxtil que também apresentaram soluções no campo dos tecidos técnicos e nãotecidos. SIGMA - SISTEMA DE APLICAÇÃO DE LÍQUIDOS (PRODUTOS QUÍMICOS E LÍQUIDOS) Aplicações: - Impressão Digital - Impressão Rotográfica e Flexográfica - Papel e Tecidos - Painéis de Fibra de Madeira - Têxteis e Tecidos Técnicos - Filmes - Laminados VANTAGENS - Quantidade de aplicação de definição precisa; - No longo prazo, elevada consistência da quantidade na distribuição do líquido; - Reprodutibilidade das quantidades de aplicação; - Aplicação de vários tipos de líquidos; Proteção bacteriana Revestimentos hidro-repelentes - Redução da quantidade de aplicação; - Menor consumo de energia; - Fácil utilização Menor tempo de secagem. Revestimentos impermeabilizantes e resistentes a sujeitas Alguns exemplos de produtos químicos de acabamento: emolientes, proteção contra-chama, agentes antibacterianos, antimicrobianos ou hidrofílicos / hidrofóbicos e oleófilos líquidos. PROPRIEDADES INDIVIDUAIS E FUNCIONAIS PARA NÃO-TECIDOS E TECIDOS TÉCNICOS A WEKO é conhecida mundialmente por seus sistemas de aplicação de líquidos. Originalmente desenvolvido para a indústria de impressão e papel, este processo é usado hoje no não tecido, papel, filme, tecidos técnicos e a indústria têxtil. Oferecendo soluções econômicas e sustentáveis proporcionando aos não tecidos e tecidos técnicos propriedades específicas. Só a quantidade necessária é aplicada, na medida exata e sem contato. Isso, preserva os recursos, o ambiente e seu custo de aplicação é reduzido por não haver descarte por contaminação. Por conta das quantidades mínimas aplicadas não apenas a quantidade de produtos químicos mas também energia secagem é reduzida, assim, aumentando sua produtividade. Indaial / SC - Brasil | + 55 47 3333-1320 | www.weko.net.br FEIRAS & EVENTOS Preparação de fibras As cardas não são usadas somente na fiação de algodão. Estas máquinas também servem à produção de nãotecidos e no processamento de fibras especiais como cânhamo, linho e fibras sintéticas, fornecendo fitas muito finas ou muito grossas, dependendo da aplicação final. Especialista em cardas, a Trützschler recebeu muitos visitantes em seu estande na Febratex. “A feira foi surpreendente”, resumiu Ivan Moreno Lami, engenheiro de vendas da empresa de origem alemã que está no Brasil desde 1976. Ele apontou a busca por competitividade e o aumento do consumo interno como principais incentivos para a venda de máquinas nacionais no último ano. Entretanto, Lami reconhece que os projetos de investimentos só sairão do papel quando a economia se recuperar. O diretor Rene Werner, acrescenta: “A questão da energia é uma das preocupações da indústria para 2015, por isso, nossa expectativa em relação ao mercado ainda é de cautela”. Na feira, a Trützschler exibiu a carda TC11, que foi sucesso na ITMA de Barcelona, SPGPrints mostrou soluções em sistemas de cilindros para emulsões, gravação, revestimento e estamparia. em 2012. “Uma das principais características desta máquina é a produção 30% vezes maior que o modelo anterior. Além de ajudar na produtividade e na qualidade da fiação esta carda se destaca pelo baixo custo operacional”, ressalta Ivan Lami. Além da carda estavam expostos nãotecidos feitos a partir dos acessórios da carda TC07, primeiro modelo do Grupo Trützschler lançado para este segmento. Com capacidade de até 80 kg/h, a máquina pode condessar as 25 fibras para produção de algodão bolinha, algodão rolinho A máquina retilínea ADF 3, da Stoll produz tecidos de malha para fabricação de calçados. Teares Para a tecelagem, a empresa japonesa Toyota oferece modelos de tear a jato de ar e jato de água para tecido de airbag e jato de ar para tecidos de fibras de vidro, com 2 metros de largura. “Somos líderes neste ramo 16 ou fitas de 1,6 gramas. Em combinação com os sistemas de formação de véu (Airlay, Cross Lapper e entrelaçamento direto), a carda pode ser usada para diversas aplicações de nãotecidos, desde higiene (cotton pads) a artigos médicos (campos operatórios) até geotêxteis e isolamento acústico. “A Trützschler detém hoje 80% do mercado nacional. Há projetos tanto de modernização de fiações quanto para linhas de nãotecidos, segmento que vem crescendo, impulsionado pela indústria automobilística”, acrescenta Lami. Amostras de nãotecidos feitos a partir dos acessórios da carda TC07. e não há muitos competidores no mundo, pois são produtos de tecnologia sofisticada. O segmento de tecidos técnicos é muito promissor na Europa e creio que no Brasil também irá se desenvolver à medida que o País cresça economicamente”, comenta Markus Lichtenstein, diretor de vendas da Toyota no Brasil. A fabricante belga Picanol, apesar do foco nos tecidos para moda, também mostrou novidades para têxteis técnicos à nossa equipe. “Desde que adquiriu a fabricante de PUBLI-REPORTAGEM GRUPO LONATI APRESENTA PORTFOLIO PARA TECIDOS TÉCNICOS Máquinas modelos JT serie turbular e aberta Double Jersey U m dos primeiros produtores italianos a desenvolver máquinas para produção de meias, em 1919, a empresa Lonati S.p.A. tornou-se o Grupo Lonati, hoje integrado por várias empresas, incluindo a Santoni, líder mundial em tecnologia seamless, lançada em 1988, revolucionou a malharia circular. Atualmente a empresa produz uma extensa gama de teares circulares que atendem também ao setor de têxteis técnicos, com utilização na indústria automobilística, moveleira, decoração, colchões, entre outros. Representada no Brasil pela Carmelo Comercial - atuante no mercado de máquinas há mais de 30 anos - Santoni possui um portfolio de máquinas de alta performance, entre os quais, se destacam os recentes lançamentos em teares circulares de grande diâmetro como os modelos da Jing Mei, JT Séries Double Jersey, nas versões tubular e open que fabricam tecidos para a indústria automobilística, calçadista, móveis e decoração; e o modelo JLC Séries com Jacquard computadorizado Single Jersey também para tecidos técnicos, voltados para o mercado da indústria automobilística, móveis e decoração. TECNOLOGIA E VERSATILIDADE Lonati tornou-se líder mundial em máquinas de fabricação de meias de todos os tipos, incluindo medicinais, a partir do desenvolvimento da inovadora tecnologia sem costura, com a marca Santoni. Outro diferencial são as máquinas circulares de grande diâmetro, onde a Santoni atende às necessidades da indústria de malhas, com máquinas mono e dupla frontura, Jacquard e Jersey. Em relação à eficiência e versatilidade, as máquinas do Grupo Lonati também apresentam ótima performance, além de possuir certificação de excelência no que se refere ao consumo de energia. Máquina Modelo JLC Single Jersey - Jacquard ABRANGENDO O MERCADO BRASILEIRO E LATINOAMERICANO, O GRUPO LONATI PRODUZ E COMERCIALIZA CERCA DE 300 MÁQUINAS/MÊS, DENTRE OS MODELOS DE MÁQUINAS DE MEIAS, SEM COSTURA E CIRCULAR DE GRANDE DIÂMETRO. Hoje, todas as máquinas do Grupo são importadas 100% da Itália e da China. A empresa dispõe de benefícios fiscais para as máquinas de meias e sem costura que não possuem similar nacional, podendo usar linhas de financiamento do BNDES e também linhas de financiamento oferecidas por bancos conveniados. Além disso, tanto o fabricante quanto a Carmelo Comercial possuem financiamento direto para determinados casos. O GRUPO LONATI/SANTONI OFERECE TODA A ASSESSORIA NA PRÉ E PÓS-VENDA, REALIZANDO UM TRABALHO CONSULTIVO PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES ESPECÍFICAS DE CADA CLIENTE. Também é dado suporte de manutenção técnica e eletrônica, treinamentos, garantia e venda de peças de reposição. Nos últimos anos, a Carmelo tem registrado crescimento anual em suas vendas e para 2015, a perspectiva é continuar trabalhando com força na venda das máquinas circulares JingMei, que são muito competitivas em relação às demais fabricantes do mercado; e focar nas necessidades dos clientes de malharia, que inclui tecidos técnicos, com a linha de máquinas dupla frontura. A empresa também continuará divulgando as máquinas seamless que representam um grande avanço e o futuro em termos de produção de vestuário em geral. Para saber mais acesse: www.carmelocomercial.com ou ligue (11) 3222-9566 FEIRAS & EVENTOS teares alemão, Günne em 1998, que fazia máquinas para tire cord e teares para felpudos, a Picanol resolveu entrar fortemente na área de tecidos técnicos e nos últimos 10 anos, vem aprimorando sua tecnologia neste segmento”, conta o gerente Walter Kilmar, responsável pelas vendas no Brasil, Argentina, Chile e Peru. De fato, a Picanol está fortalecendo seus negócios na América do Sul. Recentemente comercializou um lote de teares de última geração para a companhia argentina Tex Fabric S.A, grande produtora de tecidos resinados de PVC e borracha. Walter Kilmar observa crescimento no mercado de tecidos para o setor hospitalar como os compostos por fios com partículas de titânio - que conferem propriedades bactericidas, para produção de gazes cirúrgicas. A tecelagem chilena Strobel, citada por ele, está desenvolvendo especialidades como telas de acetato para esparadrapo, feita com sais de prata ou de cobre em sua composição também para linha hospitalar. Picanol produz hoje teares de projétil além de teares jato de ar e teares de pinça negativa para tecer monofilamentos, com larguras de até cinco metros para fabricação de tecidos técnicos. Uma das características dos novos teares superlargos é a balança Direct Warp Control (dispositivo por onde passa o fio de urdume) para controle preciso a tensão do fio. “Somos uma empresa capaz de fornecer teares sob medida para cada tipo de artigo técnico, desde bases secundárias para tapetes e geotêxteis a tecidos resistentes para esteiras 25 transportadoras”. Outra empresa que se destacou na feira foi a Stoll GmbH, representada no Brasil pela Paramalhas, de Caxias do Sul. Entre os destaques estava a mais nova geração de máquinas retilíneas da empresa, ADF 3, com alimentação e movimentação autônoma de guiafios. Com esta tecnologia, segundo a Stoll, é possível fabricar padrão intarsia, vanizé, têxteis técnicos e malhas médicas sem necessidade de mudar de alimentadores para aplicações específicas. Usando uma combinação de construções de malha, 18 é possível obter duas ou mais estruturas tridimensionais, com diferentes tipos de elasticidade, em um mesmo tecido de malha, por isso espera-se grande aceitação desta máquina no segmento de tecidos técnicos. Beneficiamento A nova rama Texima modelo R4, cujo módulo foi mostrado na feira, foi construída para dar maior confiabilidade ao acabamento de superfícies com menor consumo energético. Entre suas características está a grande uniformidade de ventilação, o novo filtro rotativo que possibilita facilidade de limpeza e o campo de 4 metros de largura, que permite sua utilização para impregnação e secagem inclusive de geotêxtil. Empresas como a Mexichem Brasil, subsidiária do grupo químico mexicano, detentora da marca Bidim - uma das líderes em mantas nãotecidos, já utiliza esta tecnologia em sua produção. A rama também serve ao acabamento do poliéster resinado, utilizado na fabricação de contrafortes pela indústria calçadista, lonas de caminhão, entre outros tecidos industriais. Para o gerente de marketing da Texima, Caio Ramos, o setor de têxteis técnicos, que trabalha com especialidades, exige fornecedores que possam oferecer segurança tecnológica e assistência local. “Não que as máquinas importadas não possam competir, afinal o mercado é livre a todos, mas é um segmento que requer projetos sob medida e que atendam rigorosamente às especificações técnicas”. Segundo ele, a Texima também oferece, em parceria com a alemã Benninger, sua representada no Brasil, linhas contínuas de desengomagem e alvejamento, mercerização, lavanderia, além das linhas de tingimento contínuo Pad-Batch e Pad-Steam. Considerada líder mundial no mercado de impressão têxtil e gráfica, a SPGPrints, com sede na Holanda, marcou presença na feira com soluções em sistemas de cilindros para emulsões, gravação, revestimento e estamparia. No campo dos tecidos técnicos, o gerente comercial César Tápias destacou a utilidade da tecnologia de cilindro rotativo para nãotecidos, entretelas e relevos. “Com o versátil sistema CFT (colting and finish), compatível com três diferentes tipos de rasqueta, é possível obter grande diversidade de aplicações como, por exemplo, o recobrimento à base de espuma ou pasta”. Segundo o executivo, o diâmetro maior na cabeça de impressão da máquina permite aplicar pontinhos de resina em tecidos de airbags que, ao inflar, não podem ser porosos por questões óbvias de segurança. Tápias diz ainda que o acabamento à base de espuma também resulta numa distribuição mais balanceada de produtos químicos, evitando desperdício e dando grande flexibilidade ao acabamento têxtil. Outra empresa que apresentou soluções para beneficiamento foi a Weko. Especializada em sistemas de aplicação de fluídos por rotores, umidificação, pulverização além de cortadores e abridores de ourelas para tecidos e nãotecidos, a empresa vê com otimismo o crescimento do mercado de têxteis técnicos no Brasil. “A indústria química evoluiu muito nos últimos anos, o que fez surgir novos acabamentos de superfície que conferem características como hidrofobia, antichama, repelência à manchas, óleo, etc. Nossa tecnologia Weko-Flow ou Weko-Basic, com portarotores Sigma, permite aplicação de substâncias para acondicionamento na dosagem certa, sem contato com a superfície do produto”, detalha o gerente geral da Weko, Benjamin Ziel. O sistema, que substitui equipamentos convencionais de aplicação como fourlard, pode ser posicionado na saída ou entrada da rama. “Os tempos de secagem são reduzidos. Além disso, o material sofre menos stress, já que não precisa espremer para retirada de umidade”. A Weko também lançou solução antimigrante para ancoragem de tinta para impressão digital e a terceira geração de sensores para cortadores FEIRAS & EVENTOS de ourela ECX 116, que conta com ajuste automático de rotação dos discos de corte. Sistemas e equipamentos O mercado de têxteis técnicos também têm se mostrado promissor para as empresas que fornecem equipamentos para corte de materiais flexíveis. A Audaces, com sede em Santa Catarina, exibiu na Febratex a máquina Neocut A20, cuja tecnologia é certificada pela Norma NR12. A máquina possui controle inteligente da turbina de vácuo que garante maior economia de energia elétrica. “Temos modelos para corte de tecidos técnicos, que são mais robustos como feltros, poliamida de alta tenacidade, resinados, entre Insumos e produtos químicos A Pulcra Chemicals divulgou sua nova linha para tecidos técnicos. Entre os produtos do mix estão retardantes de chamas, acabamentos resinados black out para repelência a óleo e manchas, poliuretano reativo (PUR) hot melt para laminação, amaciantes nanotecnológicos para workwear, entre outros. Com fábrica em Jacareí, interior de São Paulo, a Pulcra, além de reforçar sua gama de acabamentos para têxteis técnicos, também iniciou no setor de cosméticos aromatizados para limpeza e higiene de ambientes. “Percebemos que muitas tecelagens estão saindo do trivial do vestuário e abrindo nichos em especialidades têxteis, o que exige dos fornecedores novas soluções que agreguem valor ao produto final”, observa a coordenadora de Marketing & Vendas Têxtil, Maisa Senhorinho. outros. São mais de 100 parâmetros para produtos de diferentes espessuras e superfícies, da seda ao tapete de avião”, explica o sócio-diretor, Claudio Grando, acrescentando que a companhia tem aumentado em torno de 70% suas vendas para o exterior, com destaque para a venda de softwares de criação, modelagem, encaixe e digitalização 3D. Outra empresa especializada em sistemas de gestão e automação, a Multitherm, com sede em Joinville (SC), lançou o ERP Gestum Web para gerenciamento e controle desde a fiação até a confecção. “Tratase de um produto específico para o beneficiamento que atende empresas de médio e grande porte”, explica à estampagem de tecidos automotivos e cintos de segurança, que ganham um novo colorido, saindo do padrão preto/ cinza convencional. “Desenvolvemos o corante Avitera™, para tingimento de fibras celulósicas, que reduz significativamente o consumo de água, energia e dióxido de carbono (CO2) na tinturaria e lavagem”, informa Osvaldo Ingarano, gerente regional da Huntsman. Além da linha para tingimento e impressão digital, a empresa também oferece acabamento retardante de chamas Pyrovatex®, indicado para uniformes profissionais; antimicrobiano para higienização em roupas hospitalares e o protetor UV Fast que conserva a cor e a resistência das fibras sintéticas. Sheila Pereira, coordenadora comercial. Já a Delta Equipamentos apresentou sua nova lavadora de amostras para laboratório, para lavar, secar e testar provas. “É um equipamento imprescindível à indústria que lida com beneficiamento. A máquina é capaz de executar toda a tarefa (cinco amostras por ciclo) em apenas 20 minutos, num processo que, com lavadora comum, gasta-se em média 3 horas”, garante o diretor administrativo da empresa, Fábio Kreutzfeld. A máquina, que segundo ele, reduz consideravelmente os índices de reprocesso, pode vir acompanhada de software para armazenamento de receitas e tanque de água quente, ambos opcionais. Fabricantes de fios têxteis também expuseram na Febratex. Embora o elastano seja empregado tanto para vestuários quanto para tecidos técnicos, Robson Ferreira, gerente de produto da Invista, especifica o Lycra Hy Fit®Fiber como produto indicado à aplicação em fraldas descartáveis. O T400 é outro fio da marca de alto desempenho em roupas profissionais. “É um fio que oferece conforto e solidez, pois é resistente às lavagens agressivas, não degrada e nem encolhe, sendo recomendado para workwear”, acrescenta Ferreira. A Huntsman foi outra empresa do setor que mostrou soluções para têxteis técnicos, destacando as tintas pigmentadas de alta solidez (Inks jet) para impressão em tecidos. A nova gama, que inclui as categorias: reativo, ácido e disperso, serve 19 FEIRAS & EVENTOS XX FISP mostra novidades em tecidos salva-vidas Mercado de EPI faturou mais de R$ 5 bilhões em 2013, com destaque para os segmentos de luvas, calçados e vestimentas profissionais. maior durabilidade do EPI (Equipamento de Proteção Individual) com repelência a líquidos, óleos e graxas; FR+ Metais Líquidos; FR+ Camuflado para fardamento e FR+ AV com repelência a insetos. “O mercado brasileiro de tecidos profissionais demanda novidades que permitam a confecção de uniformes mais confortáveis e mais seguros”, comenta a gerente de marketing Renata Parsia. Já o presidente da companhia, Marco Antonio Branquinho Júnior, disse que o objetivo da empresa é alcançar 20% do mercado de tecidos profissionais no Brasil. “Queremos consolidar a Cedro no topo no segmento workwear. Não adianta ser só criativo, é preciso materializar as ideias em forma de produtos. É isto que mostramos nesta feira”, ressaltou o executivo, acrescentando que os tecidos profissionais representam hoje entre 30% a 40% do negócio da tecelagem. Ao todo, segundo ele, são produzidos 35 milhões de metros quadrados de tecidos especiais/ano para o segmento workwear. Com soluções voltadas à prevenção de acidentes e produtos para o trabalho com risco de queda, risco elétrico, risco de corte e em local confinado, a 20ª edição da FISP - Feira Internacional de Segurança e Proteção - FISST e Fire Show, maior evento da América Latina do setor, foi realizada de 8 a 10 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Reunindo cerca de 650 expositores a feira apresentou, entre outros produtos, inovações têxteis para as linhas de vestimentas especiais como tecidos com nanotecnologia, repelência à água e óleo; retardantes à chama, proteção antimosquito, proteção solar, antiodor e uniformes produzidos com fibras de poliéster provenientes de PET reciclado. Entre os destaques da feira, estava a Cedro Têxtil, de Minas Gerais, que realizou uma perfomance em seu estande para mostrar a nova Linha CedroTech FR+. Desenvolvida em parceria com a Solvay Rhodia, é composta pelos artigos FR+SR, que confere 20 Mais lançamentos Outra empresa têxtil que apresentou lançamentos na FISP foi a também mineira Santanense com a linha Unilux Tech e Unilux Light para vestimentas que necessita de alta visibilidade (reflexivos) com durabilidade e conforto, graças à leveza do tecido (140,0g/ m2). A empresa apresentou também o Unishell da Linha Fire Defense, aprovado pelas normas NFPA 1871 e EM 469, para combate a incêndios, com alta proteção térmica, e a nova gama de tecidos resistentes em 100% poliamida e mistos de poliéster e algodão para uniformes de segurança. A Capital Safety, líder mundial em proteção contra quedas, que adquiriu este ano a brasileira Altiseg, no Paraná, apresentou o cinto Classic, FEIRAS & EVENTOS desenvolvido com o foco em ergonomia e conforto para múltiplos trabalhos em altura, acesso por corda e espaço confinado. O produto também é destinado ao setor agrícola, principalmente para o trabalho em silos. Para os trabalhadores que utilizam motocicletas, a Diviseg, com sede em Santo André (SP), exibiu sua linha de EPIs (calçados, óculos e luvas), equipamentos de proteção respiratória, auditiva e facial, além do exclusivo lançamento da jaqueta motociclista com refletivos e botina nobuck. Já no setor de equipamentos, a Danny, empresa com mais de 25 anos no mercado brasileiro de segurança do trabalho, e a Vicsa, companhia de segurança industrial do comércio, lançaram a ferramenta de gerenciamento mob epi, que permite criar e organizar grupos de Certificados de Aprovação Única (CAs) e EPIs conforme as áreas da empresa ou da fábrica, para um controle rígido do vencimento dos equipamentos, visualização das encomendas e amostras de Epis. Hoje, o gerenciamento destas ações é feito por meio de planilhas manuais, mas com o mob epi, o técnico consegue ver seus grupos de CAs no celular ou no site, na palma da mão. O download é gratuito e pode ser feito na Apple Store (iOS) e no Google Play (Android). A próxima edição da FISP deverá acontecer em outubro de 2016. FIBRAS DE POLIÉSTER produzidas com 100% de embalagens PET recicladas. behype.com.br APLICAÇÕES EM DIFERENTES SETORES AUTOMOBILÍSTICO Revestimento Piso / Teto ENCHIMENTO Móveis / Travesseiros PRODUTO IGUAL AO NOVO, MAS É RECICLADO. BOM PARA VOCÊ, BOM PARA A NATUREZA. NÃO-TECIDO Couro Sintético / Geotêxtil TÊXTIL Vestuário / Casa www.unnafibras.com.br [email protected] Tel.: (55 11) 4478-2180 / (55 11) 4478-2222 FEIRAS & EVENTOS Ano positivo para setor hoteleiro Impulsionado pelo aumento do turismo, hotéis, pousadas e similares investem em conforto e performance, gerando oportunidade para os têxteis. Um dos poucos setores que passou ao largo da estagnação econômica brasileira em 2014 foi o hoteleiro, que não teve do que reclamar. Segundo dados do Governo Federal, durante os 28 dias da Copa do Mundo FIFA, realizada em 12 cidadessede, o Brasil recebeu 1 milhão de turistas estrangeiros, movimentando cerca de R$ 30 bilhões. Os reflexos deste incremento no mercado turístico nacional pode ser verificado na 52ª edição da Equipotel São Paulo, maior feira de Hospitalidade, Alimentação e Serviços da América Latina, realizada de 15 a 18 de setembro, no Anhembi, em São Paulo. sommier para hotel, revestida em tecido de microfibra de poliéster, nas opções liso e estampado, e com até sete configurações de armação, para se adequar aos espaços. “Em quartos triplos, por exemplo, há quem não gosta de ficar com a cama sobressalente por julgá-la menos confortável que as fixas. E em geral, são mesmo, principalmente no quesito colchão. No nosso produto, abolimos esta diferença. Todo o conjunto é feito com molejo, estofamento e revestimento iguais”, garante Fernando Tourinho, gerente de Marketing da empresa. Na área têxtil, o evento apresentou um mix de produtos para o segmento Contract (corporativo) de roupas de cama, banho, tecidos para revestimento, colchões, travesseiros, uniformes, entre outros. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a feira reuniu 850 expositores, representando mais de 1.500 marcas, e trouxe um novo conceito em seis segmentações: Equipotel Food Service; Arquitetura, Decoração e Design; Equipamentos e Utensílios; Gestão e Tecnologia; Higiene, Limpeza e Serviços; e Fitness, Lazer e Spa. No segmento de roupa de cama e banho, grandes fabricantes têxteis marcaram presença na feira. Embora produzam também enxovais para o lar, onde design e beleza são determinantes para o consumidor, estas tecelagens apostam no conforto, desempenho e no visual clean, onde o branco e o bege predominam, para atender as exigências do setor corporativo. “Estamos retomando nosso mercado com visão na inovação e na sustentabilidade, e o segmento hoteleiro é um dos nossos focos”, informa Giovani Luebke, gerente adjunto de criação e marketing da Teka. Empresa segmento de cama, mesa e banho, com 88 anos do mercado, a Teka apresentou a nova coleção Profiline, com enxovais em algodão, produzidos nas mais variadas construções e gramaturas e com possibilidade de personalização da logomarca dos clientes em todas as peças. Os colchões foram outro produto de destaque na Equipotel. A Castor, um dos maiores fabricantes nacionais de colchões, apresentou a nova linha para hotéis em tecido retardante à chamas (FR), tecnologia praticamente obrigatória dos Estados Unidos e Europa, e que deverá ser exigida também pela legislação brasileira, como norma de segurança. De acordo com a assessoria da marca, hotéis das redes Accor, BHG, Transamérica e Blue Tree já estão utilizando este tipo de colchão. A Onix, marca do Grupo Claudino, maior conglomerado industrial do Nordeste, apresentou uma cama box com 22 A Altenburg, outra indústria têxtil tradicional, com 90 anos de mercado, apresentou a Linha Hoteltex, com toalhas para o dia a dia e alternativas para praia e piscina, nas cores azul e verde. Destaque também para colchas matelassê em percal e plush de microfibra e travesseiros com opções em acabamento antiácaro e com indicação terapêutica para coluna. A Tecelagem Atlantica, por sua vez, expos produtos de cama e banho em 100% algodão, com costuras duplas nas bainhas e tramas com fio de poliéster, enquanto a Hoteleriê, que participou da feira pela segunda vez, mostrou dois lançamentos: o travesseiro em flexball, lavável e a linha núpcias desenvolvida exclusivamente para hotéis. Divulgação Destaques Os tecidos destinados ao setor corporativo devem estar em conformidade com as características determinadas pela norma ABNT NBR 10591- Materiais têxteis. Propriedades como espessura, comprimento, resistência à tração, rasgo e esgarçamento da costura, por exemplo, devem seguir à risca os padrões dos ensaios, pois são produtos cujas condições de uso e manutenção (lavagem e passadoria) são bem mais exigidas do que nos artigos que usamos em casa. A empresa norte-americana Shaw Contract Group, líder global no mercado de tapetes sem costura e placas de carpete, participou da Equipotel com uma linha 100% fibras de poliamida (náilon) com desenhos gráficos exclusivos. prodv Participe, tome a decisão certa e faça parte do futuro! www.entbrasil.com.br EVENTO QUE ACONTECE PARALELO A TECNOTÊXTIL BRASIL FÓRUM DE NÃO TECIDOS E TECIDOS TÉCNICOS 07 a 10 de Abril de 2015 Das 14 às 21 horas EXPO CENTER NORTE - SÃO PAULO - SP - BRASIL Em sua primeira edição a Ent Brasil vai apresentar as principais novidades dos fabricantes de fibras/filamentos artificiais e sintéticos; ligantes termoplásticos; ligantes termofixos; corte; tingimento; estampagem; impressão; SERITEX Feira da Serigrafia e Tecidos para Indústria Têxtil de transformação e/ou conversão. Não fique de fora, garanta já o seu espaço! Empresa Associada: INFORMAÇÕES: FCEM SÃO PAULO: (11) 5589.2880 [email protected] laminação; adesivagem; gramatura; consolidação; processo FCEM FORTALEZA: FCEM PORTO ALEGRE: (85) 3111.0595 (51) 3382.0700 [email protected] [email protected] Promoção: O MERCADO AO SEU ALCANCE Thermo-Man® EM FOCO Laboratório para testes em fogo repentino O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber o laboratório Thermo-Man® que permitirá testes com as vestimentas de proteção confeccionadas com a tecnologias da DuPont e com outros materiais disponíveis no mercado. Instalado em Paulínia (SP), o empreendimento recebeu R$ 8 milhões em investimentos, o maior já realizado pela empresa no mercado latino-americano de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Com a inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2016, a DuPont espera adicionar US$ 30 milhões ao faturamento da divisão de Tecnologias de Proteção na América Latina em cinco anos. Dedicado para testar e avaliar a performance das roupas quando expostas ao fogo repentino, risco presente principalmente nas indústrias de Petróleo & Gás e Mineração, o laboratório possui um manequim em tamanho real totalmente informatizado e equipado com 122 sensores de calor distribuídos ao longo do corpo (com exceção das mãos e dos pés). Durante os testes, o equipamento registra o aumento da temperatura na superfície do manequim, enquanto um computador calcula a porcentagem de queimaduras que um indivíduo poderia sofrer quando exposto ao fogo repentino. www.dupont.com Fitesa investe R$ 160 milhões em nova unidade Com apoio da Investe SP, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado de São Paulo, a Fitesa, fornecedora de nãotecidos utilizados na fabricação de fraldas e absorventes - integrante da holding brasileira Évora, investirá R$ 160 milhões na construção de sua segunda planta no país. Atualmente, a companhia atua em Gravataí, no Rio Grande do Sul, com uma unidade que continuará em operação. A nova fábrica será instalada em Cosmópolis, a 20 km de Paulínia, cidade onde está localizada a Braskem, uma de suas principais fornecedoras de matéria-prima. A fábrica de São Paulo deverá entrar em operação em 2016, exportando 20% de sua produção. Com ela, a capacidade fabril da empresa no Brasil passará das atuais 54 mil toneladas por ano para 74 mil toneladas. www.fitesa.com/pt-br 24 Queda na indústria afeta mercado de nãotecidos O mercado brasileiro de nãotecidos e de tecidos técnicos, que atende aos segmentos de higiene, automotivo, calçadista, entre outros, não deverá apresentar crescimento neste ano, informa a Abint, associação que representa o setor. Há quatro anos, porém, a expansão costumava ficar ao redor dos 10%. “Além da situação econômica do país, que afeta todos os setores produtivos, a importação, principalmente da China, tem nos prejudicado”, diz Laerte Guião Maroni, diretor da entidade. Segundo ele, as empresas que produzem para indústria automobilística e calçadista deverão registrar os piores resultados em 2014. “A área de descartáveis higiênicos, como fraldas e absorventes, também foi afetada, mas a situação do mercado ligado aos bens duráveis é pior”, comenta Laerte, acrescentando que o mercado internacional deve registrar um desempenho melhor. Fibra ecológica para têxteis técnicos A fibra Ingeo vem conquistando, aos poucos, o mercado de nãotecidos para diversas aplicações, com destaque para produtos de higiene (principalmente fraldas), vestimenta médico-hospitalar, componentes para estofados e geotêxteis, em substituição às fibras sintéticas. Segundo o fabricante NatureWorks LLC, líder mundial em bioplásticos, a fibra Ingeo, cujo polímero PLA é derivado do amido do milho entre outras plantas, supera as fibras de PET e Polipropileno em respirabilidade, conforto, resistência à luz raios UV além de ser hipoalergênica e de baixa retenção de odor. A fabricação de Ingeo também emite 60% menos gás de efeito estufa e exige 48% menos energia se comparado à produção de plásticos como PET, afirma a NatureWorks. www.natureworksllc.com EM FOCO Polímero “verde” para fibra de carbono Com a crescente preocupação ambiental que exige cada vez mais das empresas produtos sustentáveis, a indústria de fibras químicas têm procurado novos processos de fabricação, evitando insumos tóxicos. É o caso do polímero PAN-poliacrílonitrilo, precursor da fibra de carbono, que foi desenvolvido em escala piloto pela Radici Fibras, empresa localizada em São José dos Campos. A principal característica deste novo polímero, que utiliza glicerina proveniente do biodiesel como aditivo em vez de solvente DMF, é que ele pode ser fundido sem se degradar no meio ambiente. A novidade chegou a ser noticiada na Europa, onde a matriz do Grupo Radici está instalada (Itália), como “opção verde em polímeros sintéticos” produzidos no Brasil. O diretor industrial da Radicifibras, Alessandro Coelho, entretanto, explicou que a empresa realizou sim o projeto em escala piloto mas colocou a fábrica à venda, juntamente com a tecnologia desenvolvida. “Não sabemos se o produto será comercializado, pois depende da venda da unidade fabril”. Indagado se a fibra PAN pode ser aplicada na produção de tecidos ou estruturas compósitos, Coelho disse que “o desenvolvimento visa ambas, porém, caso ocorra a produção, somente o comprador poderá responder esta questão”. produzidos na matriz (Alemanha), também passam a ser fabricados no Brasil para atender a demanda crescente do setor, em conformidade com a norma ABNT NBR 15.575_2013 de desempenho acústico. Entre os produtos disponíveis no mercado nacional está o IA 750 NF para isolamento acústico com propriedade antichama. De acordo a empresa, o material é confeccionado com fibras 100% atóxicas, que não oferecem risco de alergia durante o processo de instalação na obra. O material pode suportar até 1.200ºC, não derrete, não pinga e não encolhe quando exposto à chama ou condições drásticas de incêndio, atuando como uma barreira contra a propagação do fogo. Outros produtos de alto desempenho, também voltados ao setor da construção civil fabricados pela Freudenberg Não Tecidos são o são o IA 500, que atenua ruídos de impacto entre os andares de um prédio e o IA 750 NF aluminizado, isolamento termoacústico e antichama. A empregabilidade das fibras de PAN está atribuída principalmente ao setor têxtil e aeronáutico. www.radicigroup.com Clariant lança masterbatches com antimicrobianos A Clariant, uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas, anunciou a disponibilidade do aditivo CESA®-antimicro em masterbatches que oferecem proteção contra as bactérias que causam odores em tênis, botas, sandálias e outros calçados com palmilhas poliméricas. A nova tecnologia, garante Clariant, é mais resistente e apresenta melhor desempenho contra odores do que os antimicrobianos comuns como o Si-quat (Silano amina quaternária) e os de íons de prata existentes no mercado, isto porque a empresa realizou a encapsulação do antimicrobiano na resina. Os masterbatches com aditivo baseiam-se em materiais organometálicos que são misturados ao polímero durante o processamento, fixandoos à superfície onde despolarizam as membranas dos micróbios, desativando-os, explica Brett Watkins, Gerente de Produto - Clariant Additive Masterbatches. www.clariant.com Freudenberg produz nãotecido antichama no Brasil A fábrica da Freudenberg Não Tecidos, com sede em Jacareí (SP) passou a produzir no Brasil uma linha de produtos destinados à aplicação em isolamento acústico e térmico para o setor da construção civil e equipamentos. Segundo o engenheiro Allan Alves, executivo da área comercial de nãotecidos técnicos da empresa, estes itens, que são A Freudenberg Não Tecidos (foto) atua no desenvolvimento e fabricação de entretelas, materiais para calçados, material higiênico para uso em fraldas e absorventes femininos, e também em material para filtração. Os principais setores de atuação da empresa são as indústrias de confecção, calçadista, fraldas descartáveis, absorventes femininos e panos de limpeza pessoal, além do mercado de filtração de gases e líquidos. A empresa mantém unidade industrial no Brasil desde 1985. www.freudenberg.com.br Fonte: ADS Comunicação Coletes de segurança deverão atender requisitos do Inmetro Os coletes de segurança de alta visibilidade deverão estar em conformidade com os requisitos aprovados e registrados no Inmetro. A determinação vale a partir da publicação da Portaria Inmetro nº 46, publicada em 27 de janeiro de 2014. Estes requisitos aplicam-se apenas aos coletes de segurança de alta visibilidade com ou sem mangas destacáveis, sendo excluídas as vestimentas que não sejam destinados à segurança em tráfego. O Art. 4º determinar que no prazo de 12 (doze) meses, contados da data de publicação da Portaria, os coletes deverão ser fabricados e/ou importados somente em conformidade com os requisitos do Inmetro. Já o comercio, tanto varejista quanto atacadista, terá um prazo de 36 meses para se adaptarem à nova regra. 25 EM FOCO Devem constar nas embalagens no produto, por exemplo, as seguintes informações: razão social do fornecedor ou importador, município e estado da federação; nome fantasia do fornecedor (quando houver); número de série ou lote de fabricação; modelo do colete; material do colete; mês e ano de fabricação do produto; número do registro no Inmetro e telefone de contato do fornecedor ou importador para reclamações. Pelo emprego de retrorrefletivos e fluorescentes, este tipo de vestuário tem como principal objetivo garantir a visibilidade diurna e noturna do usuário. São utilizados por pessoas que desempenham funções ligadas ao transporte como motofrete, sinalizadores de pistas de aeroportos, trabalhadores de manutenção de rodovias e ferrovias, entre outros. www.inmetro.gov.br LECTRA - Os clientes vão mudar seus modelos de negócio “Qual é a sua fórmula para rentabilizar recursos, equipamentos e processos?” Com esta pergunta instigante, a consultora Anastasia Stacey Charbin convocou a seleta plateia, formada por empresários, estilistas e varejistas a repensar seus negócios de forma mais proativa, se quiserem permanecer no competitivo mercado de moda. Diretora Global de Fashion Marketing da Lectra, ela esteve no Brasil, no mês de agosto, realizando workshops em Blumenau e São Paulo para falar sobre fast-fashion; varejo online, evolução do spin-off no ramo da moda e o perfil do consumidor global. Com 20 anos de experiência no setor de varejo, Stacey Charbin, que trabalha na sede da Lectra, na França, também analisou a expansão do consumo sob a ótica da busca por ofertas, fenômeno que cresceu até nos países ricos, depois do abalo econômico de 2008 que afetou Estados Unidos e Europa. que faz as pessoas dependentes da internet. Por isso, desde que a indústria da moda entrou no comércio digital, seu faturamento dobrou”. Stacey Charbin disse ainda que grandes marcas como Ralph Lauren, Tommy Hilfige, Abercrombie, Zara, entre outras, estão saindo dos mercados saturados como China e Coreia do Sul e se voltando para América Latina. De fato, uma boa notícia para os milhões de consumidores, mas também, um grande desafio para a indústria da confecção e o varejo local. A especialista apontou a tecnologia como saída para superar estes desafios. Citando a plataforma PLM, que otimiza todo o processo desde a concepção à produção, Stacey Charbin garante que seu uso permite o alinhamento das equipes e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos para reduzir custos e tempo de colocação dos produtos no mercado. “Com esta ferramenta, é possível aumentar a capacidade de oferecer produtos inovadores e ao mesmo tempo cortar métodos de trabalho caros e ineficientes”, garante Charbin, acrescentando que a plataforma também permite a prototipagem 3D, eliminando até 50% de padrões de teste de papel e reduzindo drasticamente o número de amostras de tecido. Defendendo o uso da tecnologia como fundamental para modernização e competitividade das empresas, a executiva disse que a Lectra trabalha com mais de 900 escolas de moda no mundo. “Todos os alunos querem ser designers, mas ninguém quer saber de modelagem, corte e costura. Isso é perigoso”, alertou. Stacey Charbin finalizou sua palestra apresentando uma pesquisa feita com 100 empresas nacionais, onde destacou: “No que se refere à sala de corte de 33% das pesquisadas ainda trabalham de forma manual. No desenvolvimento de produto, 84% utilizam sistemas CAD, mas no design, apenas 24% adotam softwares avançados. Isto mostra a falta de maturidade do mercado de vestuário no Brasil e ao mesmo tempo, revela que há muito potencial para crescer”. “Todos nós adoramos comprar em liquidação, mas detestamos vender em promoção! Esta é a lógica. Entretanto, cada vez mais, as pessoas de qualquer lugar do mundo avaliam primeiro o preço e depois o resto na hora de comprar um produto. Por conta deste comportamento, o varejo tem colocado mais pressão sobre a indústria e esta, por sua vez, sobre os fornecedores”. Tecnologia como aliada Além do fator econômico, outro fenômeno que ajuda à impulsionar a demanda frenética é o acesso rápido às novidades, divulgadas na web que hoje está na palma da mão, através dos celular. “Existe ao redor do mundo 1 milhão de blogs de moda que geram cerca de 2.6 bilhões de twits fashion. É um mercado irracional de informação 26 Anastasia Stacey Charbin, que deu palestras no Brasil, coordena as equipes Lectra na Asia, UK, Europa e Américas. AGENDA TTR NACIONAL 2014 FIMAI - 16ª edição - Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Data: 11 a 13 de novembro Local: Expo Center Norte/SP www.fimai.com.br 2015 TÊXTIL HOUSE FAIR - 7ª edição - Feira profissional de artigos têxteis para casa Data: 07 a 10 de fevereiro de 2015 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi/SP www.grafitefeiras.com.br/textilhouse OUTLOOK™ PLUS LATIN AMERICA 2015 - Conferência Global para Nãotecidos Data: 03 a 05 de março de 2015 Local: Hotel Renaissance - São Paulo www.edana.org FIMEC - 39ª EDIÇÃO - Feira Internacional de Couros e Produtos Químicos para Calçados e Curtumes Data: 17 a 20 de março de 2015 Local: Pavilhões da Fenac - Novo Hamburgo/RS www.fimec.com.br FESPA BRASIL - Feira de Estamparia Digital e Serigrafia Grandes Formatos Data: 18 a 21 de março de 2015 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Branco www.fespabrasil.com.br TECNOTÊXTIL BRASIL 2015 Data: 07 a 10 de abril de 2015 Local: Expo Center Norte - Pavilhão Azul - SP www.fcem.com.br AGRISHOW 22ª edição - Feira Internacional de Tecnologia em Ação Data: 27 de abril a 01 de maio de 2015 Local: Ribeirão Preto/SP www.agrishow.com.br HOSPITALAR 2015 Data: 19 a 22 de maio de 2015 Local: Expo Center Norte - São Paulo www.hospitalar.com FISPAL TECNOLOGIA - 31ª edição Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos Data: 23 a 26 de junho de 2015 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi/SP www.fispaltecnologia.com.br SERIGRAFIA SIGN FUTURE TEXTIL - 25ª edição Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços para Serigrafia, Comunicação Visual, Sinalização, Sublimação, Impressão Digital, Impressão Têxtil, Material Promocional, Brindes e Personalização Data: 21 a 24 de julho de 2015 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi/SP www.serigrafiasign.com.br MAQUINTEX / FEMICC - 5ª edição Feira de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para Indústria Têxtil. Feira de Máquinas para a Indústria Coureiro-Calçadista Data: 18 a 21 de agosto de 2015 Local: Centro de Eventos do Ceará - Fortaleza/CE www.maquintex.com.br FINTT - 1ª edição - Feira Internacional da Indústria de Nãotecidos e Tecidos Técnicos Data: 15 a 17 de setembro de 2015 Local: Palácio das Convenções do Anhembi/SP www.fintt.com.br INTERCON 2015 - Feira e Congresso da Construção Civil Data: 21 a 24 de outubro de 2015 Local: Pavilhão Expoville - Joinvile/SC www.feiraintercon.com.br INTERNACIONAL IFAI - GEOSYNTHETICS CONFERENCE 2015 Data: 15 a 18 de fevereiro Local: Portland - Oregon - EUA www.ifai.com/ifaievents/geosyntheticsconference TECHTEXTIL 2015 Data: 04 a 07 de maio Local: Messe Frankfurt - Alemanha techtextil.messefrankfurt.com EVENTOS PARALELOS - TEXPROCESS Feira de tecnologia para materiais flexíveis FILTREX ASIA 2015 - Filtration Conference & Exhibition Data: 25 e 26 de maio Local: Hong Kong - China www.edana.org Feira A + A - Feira Internacional de Proteção, Segurança e Saúde no Trabalho Data: 27 a 30 de outubro Local: Düsseldorf, Alemanha www.aplusa.de ITMA 2015 - Feira Internacional de Máquinas Têxteis Data: 12 a 19 de novembro Local: Fiera Milano RhO - Milão - Itália www.itma.com 27 Máquina circular para tecido de colchão _ Jacquard Eletrônico _ Alto Relevo _ Resistência _ Tecnologia nacional behype.com.br Tecnologia a favor de estilo com conforto AVANÇO S/A TEARES CIRCULARES Av. Presidente Wilson, 3544 - Ipiranga - SP/SP - 04220-000 www.orizio.com.br | [email protected] fone: +55 (11) 2066-0020 | Fax: +55 (11) 2914-0901