Newsletter 109
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Newsletter 109
Agroindústria Alimentos Comércio Farmacêuticos Bens de Consumo Têxtil e Confecções Embalagens Materiais de Construção Petróleo e Petroquímica Mineração Siderurgia Bens de Capital Materiais de Transporte Eletrônicos e Componentes Tecnologia da Informação Transportes e Logística Imobiliário Serviços Financeiro Outros Setores Ambiente Macroeconômico e de Investimentos O otimismo com a economia brasileira voltou a predominar nestas últimas semanas, a partir da percepção de que o País encontra-se bem protegido dos riscos externos e de que existe espaço para um crescimento diferenciado de seu mercado interno. E a mega-distribuição de ações da Petrobras transcorreu sem problemas, deixando de pressionar os demais papéis do mercado. Assim, sem fatores internos ou externos contundentes, a taxa de câmbio teve espaço para valorizar-se um pouco mais, influenciada pelos mesmos fluxos e confiança que levaram à recuperação no valor das empresas. Essencialmente, o ciclo virtuoso de expansão da economia real tende a sustentar-se no próximo ano, caso não haja alteração no núcleo da política econômica sob o novo governo. Desta forma, ainda que o processo eleitoral pouco esteja influenciando a dinâmica recente das expectativas, a definição da próxima equipe econômica e de seus guidelines não é irrelevante para o cenário. Quanto aos negócios, vimos nestas últimas semanas uma satisfatória variedade de notícias, tanto no que diz respeito às intenções de investimentos produtivos quanto em relação a novos acordos de M&A. O destaque, como não poderia deixar de ser, foi o aumento de capital da Petrobras e os negócios direta e indiretamente relacionados à extração de petróleo na camada do pré-sal. Fora isso, o período também se caracterizou pela boa representatividade setorial, demonstrando que os efeitos na economia brasileira tem sido bem distribuídos. Para este final de ano, no período pós-eleitoral, acreditamos que o ambiente de negócios e investimentos possa afigurar-se ainda positivo. CENÁRIO ECONÔMICO 2007 2008 2009 2010* 2011* PIB (PM) - Var % 5.7 5.1 0.2 7.5 4.5 Inflação IPCA - Var % 4.5 5.9 4.3 5.1 4.9 1.771 2.337 1.743 1.75 1.80 Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano 11.9 12.5 9.9 10.0 11.6 Dívida Pública - % PIB 43.9 37.3 43.0 40.7 39.5 Saldo Comercial - US$ Bilhões 40.0 24.8 25.3 15.0 10.0 Trans. Corrente - US$ Bilhões 1.6 -28.2 -24.3 -50.0 -60.0 34.6 45.1 25.9 30.0 38.0 Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano Investimentos Diretos - US$ Bilhões * Fonte: Focus - Relatório de Mercado - 24/09/2010 (Banco Central do Brasil) Topo Agroindústria | O grupo Bertin vai destinar R$ 800 m nos próximos quatro anos aos seus projetos de açúcar e álcool. O aporte será nas usinas da Infinity Bioenergy, empresa controlada pelo grupo desde o início de 2010. Do montante previsto, R$ 300 m destinam-se a projetos de cogeração energética a partir do bagaço de cana na Usinavi (em Naviraí-MS), na Ibirálcool (um projeto greenfield em Ibirapuã-BA) e na Disa (em Conceição da Barra-ES), que absorverá o bagaço gerado nas duas unidades do pólo capixaba, a Alcana e a Cridasa. Mais R$ 389 m serão empregados na própria conclusão da usina baiana, a Ibirálcool. E o restante destina-se ao aumento de capacidade das usinas já existentes, com a compra de moendas e melhorias de canaviais. O Bertin também anunciou a aquisição de 70% da Thermes Participações, empresa que possui três empreendimentos na área de energia eólica. O valor do negócio não foi divulgado. | Ainda em processo de associação com a Petrobras Biocombustíveis para a produção de etanol na Região CO, o Grupo São Martinho aprovou investimentos de R$ 173 m em seu maior projeto de cogeração de energia com bagaço de cana. O aporte será na própria usina matriz, em Pradópolis (SP), estando previstos R$ 43,2 m para a safra 2010/11, R$ 69,2 m para 2011/12 e R$ 61,6 m para 2012/13. | A Fiagril, trading com sede em Lucas do Rio Verde (MT), retomou os 25% de seu capital que se encontravam em poder do BNDES. O valor da operação não foi divulgado, mas, com ela, a Fiagril pretende ganhar flexibilidade para seu plano de expansão. O planejamento da empresa envolve aplicações de R$ 250 m nos próximos cinco anos, sendo R$ 150 m até 2012. Os objetivos são duplicar sua capacidade de armazenagem de grãos, erguer uma esmagadora de soja e instalar um terminal portuário no PA. | A Produquímica, fabricante de micronutrientes (cobre, zinco e manganês) para indústrias de fertilizantes, pretende investir R$ 120 m ao longo dos próximos três anos. Com o aporte, a empresa deve erguer uma nova unidade produtiva em Suzano (SP), ampliar sua fabricação de enxofre solúvel e dar manutenção às suas nove unidades no País. A Produquímica hoje abastece companhias como Bunge, Heringer e Vale. A nova planta será dedicada à produção de uréia revestida e ficará com R$ 25 m do orçamento de investimentos. | Com investimentos de R$ 54 m, a Caramuru Alimentos inaugurou em Ipameri (GO) sua segunda unidade produtora de biodiesel. Como matérias-primas, a nova planta utilizará óleos vegetais, principalmente de soja, e gorduras animais, notadamente sebo bovino. A Caramuru é a maior processadora de grãos de capital nacional e já possui uma unidade de biodiesel em São Simão, também em GO. | O fundo de private equity FIP Terra Viva, administrado pela DGF Investimentos, adquiriu 32% da Usina Paraíso Bioenergia, sediada em Brotas (SP). Este foi o terceiro ativo adquirido neste ano pelo fundo. Além de participações no setor sucroalcooleiro, o Terra Viva também visa fechar parcerias em outros elos da cadeia, como logística e insumos. Hoje, além da Paraíso Bioenergia, o fundo conta com investimentos minoritários nas duas unidades do Grupo Tonon, em Maracajú (MS) e em Bocaina (SP). | A Vale concluiu a compra da participação de 20,27% da norteamericana Mosaic, controlada pela Cargill, no capital votante da Fosfértil. A aquisição foi efetivada por meio da subsidiária Mineração Naque e custou US$ 1,03 bilhão à Vale. Antes, a mineradora já havia adquirido as ações da Bunge, da Yara, da Heringer e da Fertipar na Fosfértil. Com os papéis da Mosaic, a Vale passa a deter 78,9% do capital da maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes do País, o que compreende 99,8% de seu controle acionário. O nome da Fosfértil foi formalmente alterado pela nova controladora para Vale Fertilizantes. Topo Alimentos | A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) desistiu de participar da criação da maior cooperativa de lácteos da América Latina, em sociedade com a Itambé, a Minas Leite, a Centroleite e a Confepar. A Cemil concluiu que sua participação na nova estrutura seria muito reduzida. Com isso, optou por manter-se autônoma e está retomando investimentos de R$ 85 m em seu parque produtivo até 2012. Deste montante, R$ 45 m destinam-se à ampliação de sua sede em Patos de Minas (MG), onde fabricará leite condensado. O restante irá para a construção de uma nova planta em Caruaru (PE), que atenderá o mercado nordestino. | A Sorvete Rochinha, empresa de São Sebastião (SP), vai investir R$ 8 m para ampliar sua produção com uma nova fábrica, sediada em São José dos Campos (SP). Com isso, a Sorvete Rochinha pretende abastecer os mercados de Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Recife (CE). Atualmente a empresa opera por meio de mais de 300 pontos de venda no Estado de São Paulo. | O grupo Umbria, proprietário das marcas de restaurante Spoleto (massas), Domino's (pizzas) e Koni Store (temakeria), está investindo R$ 12,5 m em uma nova fábrica de massas e molhos. A unidade já começou a ser construída em Volta Redonda (RJ) e tem inauguração prevista para 2011. Ela irá absorver a produção atual do grupo no Rio de Janeiro (RJ). O grupo Umbria também conta com uma fábrica de proteínas (produtos de carne) em Petrópolis, RJ. | O fundo de investimentos Mercatto Capital Partners assumiu uma participação de 40% no capital da Villa Germania, líder no abate e comercialização de patos e marrecos no Brasil. A empresa possui sede em Indaial (SC) e prepara-se para entrar no mercado europeu. Para tanto, prevê investimentos de R$ 30 m na ampliação de sua fábrica e na certificação de produtos. O montante aportado pela Mercatto não foi divulgado. A Villa Germania tem em sua estrutura acionária a Kaefer Agro industrial, do Grupo Globoaves. | E a Mercatto deu outro passo no setor de alimentos ao assumir uma participação de 29,3% no capital da Forno de Minas, tradicional fabricante de pão de queijo. Com a operação, a empresa de alimentos decidiu investir R$ 30 m em novas linhas de produtos, como tortas, quiches e salgadinhos. O valor da participação não foi divulgado, mas ela marca uma nova fase para a Forno de Minas Alimentos que, após passar pelo controle da Pillsbury e da General Mills, hoje se encontra em poder dos acionistas fundadores. | O Grupo CRM, detentor das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e DanTop, inaugurou seu novo complexo industrial em Extrema (MG), que receberá as atividades da empresa hoje baseadas em São Paulo. O investimento da CRM na unidade foi de R$ 100 m e ela já conta com duas fases de expansão programadas, sendo a primeira em 2011. | A empresa brasileira de investimentos 3G Capital Management, baseada em Nova York, fechou acordo para aquisição da rede Burger King por US$ 4 bilhões, considerando as ações e as dívidas da empresa. A Burger King é a segunda maior rede mundial de hambúrgueres, atrás do McDonald's. Ela conta com 12 mil unidades em 76 países. Os planos da empresa com os novos controladores são de acelerar sua expansão nos mercados da Ásia e da América Latina. No Brasil, a rede Burger King chegou há cinco anos. | A JBS, maior produtora mundial de carne bovina, fechou acordo com a Jack Link's Beef Jerky, especialista norte-americana em beef jerky, para operar duas fábricas no Brasil. As unidades ficam em Lins e em Santo Antônio de Posse, em SP. Pelo acordo, a JBS fornecerá matéria-prima e operará em conjunto as unidades com a Jack Link's. A joint venture será dividida em partes iguais e deve iniciar suas operações até o final de 2010. | A Cargill firmou acordo para a aquisição dos negócios com produtos de tomate da Unilever no Brasil, por cerca de R$ 600 m. A transação envolve as marcas de molho de tomate Pomarola e Tarantella; as de extrato de tomate Elefante e Extratomato; e a de polpa de tomate Pomodoro. Também abrange as linhas destes produtos na fábrica da empresa em Goiânia (GO), mas não inclui as linhas das marcas Hellmann's e Arisco. A Unilever era a maior empresa do segmento, com 42% do mercado de molhos e 40,7% do segmento de extratos. Esta é a primeira investida mundial da Cargill no negócio de atomatados. No Brasil a empresa já atua no varejo de alimentos com os óleos Liza e Mazola, o azeite Gallo e outros produtos importados. Topo Comércio | A norte-americana Starbucks Corporation assumiu 100% do controle operacional e societário da Starbucks Brasil. A transação foi efetivada por meio da aquisição da Cafés Sereia do Brasil e os valores envolvidos não foram divulgados. A rede de cafeterias Starbucks iniciou suas atividades no Brasil em 2006, sendo que a Cafés Sereias detinha 51% das operações locais. Atualmente a rede da empresa conta com 23 cafeterias em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (SP). | Com investimentos previstos de R$ 35 m, a Leader Magazine, rede fluminense que atua no varejo de roupas, artigos de cama e banho e brinquedos, pretende inaugurar sete novas unidades neste ano. A empresa hoje conta com 45 lojas, sendo 11 fora do Estado do RJ. As novas unidades ficarão em Salvador-BA (2), Recife-CE (2) e no próprio Rio de Janeiro (3). Para o período 2011 a 2013 o plano da empresa, que esteve próxima de se associar à Renner, é abrir entre 15 e 20 lojas no País. | A Le Lis Blanc, única grife de moda brasileira com ações em bolsa de valores, irá investir R$ 61 m em 2011 e 2012 para inaugurar 36 novas lojas. A varejista de moda feminina hoje conta com 42 unidades e pretende chegar a um total de 100 até 2013, o que pode elevar os investimentos previstos para aproximadamente R$ 100 m. A Le Lis Blanc tem como principal acionista o fundo de private equity Artesia. Topo Farmacêuticos | A nova fábrica de vacinas da farmacêutica suíça Novartis no Brasil será construída na cidade de Goiana, na Grande Recife (PE). O complexo receberá investimentos previstos entre US$ 300 m e US$ 500 m, sendo que suas operações deverão se iniciar em 2014. O destino de seus produtos será tanto o mercado interno quanto o externo. Esta será a primeira fábrica de vacinas do grupo Novartis na América Latina. Atualmente, o laboratório conta com uma unidade de medicamentos em Taboão da Serra (SP), uma em Rezende (RJ) e outra em Cambé (PR), sendo esta última controlada por seu braço de produtos genéricos, a Sandoz. | A Reckitt Benckiser investirá R$ 20 m nos próximos seis meses para ingressar no mercado farmacêutico brasileiro. Aqui, a empresa atua em diversos segmentos com marcas como o tiramanchas Vanish, o aromatizador Bom Ar Air Wick, o desinfetante Harpic, o depilador Veet, os inseticidas SBP e Mortein, o desinfetante Lysol, as ceras Poliflor e Destak e o limpador Veja. Mundialmente a Reckitt Benckiser tem 25% de seu faturamento baseado no setor farmacêutico, sendo que o primeiro medicamento da empresa no Brasil será dedicado ao tratamento gastrointestinal. Topo Bens de Consumo | A Hypermarcas, empresa do setor de bens de consumo, anunciou a aquisição de 100% do capital da Mabesa do Brasil e suas subsidiárias. A Mabesa atua na fabricação e comercialização de fraldas descartáveis, absorventes higiênicos femininos e lenços umedecidos. Suas principais marcas são a Cremer-Disney, Plim Plim, Puppet e Affective. O valor do negócio é estimado em R$ 350 m e, com ele, a Hypermarcas assume a condição de maior empresa do País no setor de fraldas descartáveis. Nele, além do portfólio da Mabesa a Hypermarcas também já adquiriu os negócios da Pom Pom, da Sapeka e da York. | A Nadir Figueiredo vai investir R$ 79,6 m em sua fábrica de Suzano, SP. Será construído um novo forno e serão criados dois armazéns. Este é o primeiro grande desembolso da fabricante de copos e outros produtos de vidro desde a reforma da unidade adquirida em 2008. O forno deverá entrar em operação no prazo de dois anos, enquanto os dois novos armazéns estão previstos para os próximos seis meses. A Nadir Figueiredo possui outra unidade produtiva, em São Paulo (SP). Topo Têxtil e Confecções | Em continuidade ao seu plano de expansão na América Latina, a Vicunha Têxtil pretende investir US$ 25 m para duplicar a produção de sua fábrica no Equador e para implantar um centro de distribuição no México. Este último ficará junto ao pólo de confecção daquele país e atenderá o mercado dos EUA. Em junho, a Vicunha Têxtil recebeu um aporte de R$ 250 m do fundo Nala, do BTG Pactual, que passou a deter 37,5% da Textília, holding do grupo. Entre os planos da Vicunha também está a aquisição de uma unidade produtiva na Argentina, onde atualmente ela só atua comercialmente. | O Carlyle Group, gestor norte-americano de investimentos, fará um aporte no capital na Scalina, fabricante e varejista brasileira de moda íntima feminina. Os valores da operação não foram divulgados. A Scalina atua com marcas como TriFil e Scala e detém cerca de 10% do mercado interno de meias e lingeries. A TriFil atua por meio de lojas multi-marcas, enquanto a Scala distribui seus produtos em lojas franqueadas. A Scalina atualmente conta com três unidades industriais. Topo Embalagens | A Wheaton Brasil prepara-se para investir R$ 25 m na construção de uma nova fábrica, que irá concentrar sua produção de tampas de alumínio destinadas a setores como o de bebidas, de alimentos e de cosméticos. A empresa é grande fornecedora de frascos de vidro, selos de alumínio e tampas de borracha para a indústria farmacêutica e, com a nova unidade, irá diversificar sua atuação. Sua produção atual de tampas é efetivada pela Farmacap, em Itapecerica da Serra (SP), sendo que a nova unidade dará origem a outra subsidiária, a Neocap. O grupo também conta com a Wheaton Vidros (embalagens), a Decor (pintura para frascos), a Viton (equipamentos para a indústria vidreira) e a Extar (comércio e representação). | A Unigel, fabricante de estirenos e acrílicos, está se desfazendo de suas participações minoritárias em empresas de embalagens. Já vendeu uma participação de 18% na Latapack, produtora de latas de alumínio para o setor de bebidas, e também deve vender seus 25% na Engepack, produtora de embalagens PET. Com os recursos obtidos, cerca de R$ 150 m, a Unigel deve expandir sua atuação na área de especialidades químicas, onde visa ganhos de escala. | A norte-americana Owens Illinois (O-I) adquiriu as operações do grupo pernambucano Cornélio Brennand (GCB) na área de embalagens de vidro para bebidas, alimentos e fármacos. A Cornélio Brennand atuava no segmento por meio da Companhia Industrial de Vidros (CIV), que foi vendida por US$ 603 m. Com isso, ela agora irá concentrar seus negócios com vidros no segmento de produtos planos, voltados para a construção civil e a indústria automobilística. Tanto que os recursos obtidos irão amparar a construção de uma nova fábrica de R$ 330 m nesta área. Para a Owens, a aquisição, que envolve duas fábricas em PE e uma no CE, amplia em 50% suas atividades no Brasil. Topo Materiais de Construção | A Duratex, maior fabricante de painéis e chapas de madeira do País e controlada pela Itaúsa, vai investir R$ 220 m para ampliar a produção de sua divisão de louças e metais sanitários, a Deca. Deste montante, R$ 120 m serão aplicados na expansão da fábrica de metais de Jundiaí (SP) e R$ 100 m na modernização e ampliação da unidade de louças de Queimados (RJ). Esta última está paralisada desde que foi adquirida da Ideal Standard em 2008. Os projetos deverão ser concluídos entre 2011 e 2012. | A Fortaleza, terceira maior fabricante de argamassa do País e com sede em Barueri (SP), está investindo R$ 30 m para construir três novas fábricas e quadruplicar sua capacidade produtiva. A empresa concorre com as líderes Quartzolit e Votorantim e com outras 190 fabricantes regionais. Das três novas unidades, uma será instalada em São Roque (SP), que substituirá a fábrica de Barueri. As outras duas serão instaladas em Araraquara (SP) e em Queimados (RJ). Topo Petróleo e Petroquímica | A Petrobras efetivou seu aumento de capital com uma emissão recorde de ações em mercado. A oferta deve chegar aos esperados R$ 120,24 bilhões (cerca de US$ 70 bilhões) com o exercício do lote suplementar, dando à estatal sustentação financeira para sua exploração de petróleo e gás na camada pré-sal. Do total da emissão, R$ 74,8 bilhões serão utilizados no pagamento de direitos exploratórios nesta área. Após a capitalização, a Petrobras dispara como maior empresa do mercado brasileiro, chegando a um valor de R$ 337 bilhões. A parcela da captação aberta ao público foi da ordem de R$ 21 bilhões e só ela já seria considerada a maior transação na bolsa brasileira, superando a oferta de R$ 19,4 bilhões da Vale em 2008 e a de R$ 13,1 bilhões do Santander em 2009. A operação também torna a Petrobras a segunda maior empresa de petróleo do mundo, em valor de mercado, atrás apenas da norte-americana Exxon. Ao final, a participação da União na empresa será ampliada de 40% para 48%. | A espanhola Repsol e a chinesa Sinopec fecharam acordo para o desenvolvimento conjunto de projetos no Brasil e estão criando uma empresa com valor de US$ 17,8 bilhões. Na união, a Repsol Brasil fará um aumento de capital de US$ 7,1 bilhões a ser totalmente subscrito pela Sinopec, que é a maior companhia petroleira e petroquímica da China. Ao final da operação, a Repsol ficará com 60% da Repsol Brasil e a Sinopec com 40%. Os ativos da Repsol no Brasil hoje são avaliados em US$ 10,7 bilhões e abrangem campos exploratórios no pré-sal. | A francesa Rhodia fechou acordo com a Companhia Petroquímica Saudita Internacional (Sipchem), da Arábia Saudita, para construir uma fábrica de acetato de etila, insumo utilizado pelas indústrias de tintas e vernizes. Pelos termos, a empresa saudita investirá cerca de US$ 100 m para erguer a unidade, sendo que a subsidiária brasileira da Rhodia entrará com a tecnologia, com o etanol destinado à produção e com a comercialização do produto final. Com sua reestruturação global, o Brasil passou a sediar duas das onze divisões da empresa: a de solventes e a de fibras (fios sintéticos). A unidade prevista pela Sipchem deverá iniciar suas atividades entre o final de 2012 e o início de 2013. | A Braskem está inaugurando sua unidade de plástico verde construída no Pólo de Triunfo (RS). A planta recebeu aporte de R$ 500 m e irá produzir eteno utilizando matéria-prima totalmente renovável (etanol de cana-de-açúcar). O produto é transformável em polietileno verde, que conta com preços mais elevados no mercado internacional, principalmente o europeu. Com a nova linha, a Braskem posiciona-se como líder no mercado global de biopolímeros, produzidos a partir de combustíveis não-fósseis. Topo Mineração | A Votorantim Metais (VM) assumiu o controle da Milpo, terceira maior mineradora de zinco do Peru. A transação foi efetivada por meio de oferta pública de compra na Bolsa de Lima e a VM pagou US$ 420 m pelas ações. A Milpo possui três minas polimetálicas no Peru e duas minas de cobre, sendo uma no Peru e outra no Chile. No total, a mineradora brasileira já investiu US$ 1,5 bilhão no Peru, onde também controla uma refinaria de zinco. A VM é hoje a terceira maior do mundo no setor de zinco, a maior da América Latina na área de níquel eletrolítico e a líder no Brasil no setor de alumínio. | A MMX Mineração e Metálicos, subsidiária do grupo EBX, anunciou a aquisição da GVA Mineração, empresa que conta com uma mina de minério de ferro no complexo de Serra Azul, no quadrilátero ferrífero de MG. A GVA pertencia à Viabel Consultoria e o valor de sua aquisição foi de US$ 50,8 m a serem pagos em parcelas corrigidas pelo valor do minério. A nova unidade se somará à produção das minas da AVG/Minerminas, subsidiária da MMX. | E a própria MMX foi alvo de acordo firmado entre o grupo EBX e o conglomerado coreano SK Networks. Por ele, a empresa asiática investirá US$ 700 m para ficar com uma fatia de 11% do capital da subsidiária de mineração. Está previsto um aumento de capital de US$ 2,2 bilhões na MMX e, se todos os acionistas aderirem, a composição acionária da empresa passará a ser de 35% para o grupo EBX, 20% para a chinesa Wuhan, 11% para a SK e 34% em circulação no mercado. Os novos recursos serão utilizados pela empresa para a aquisição do Superporto Sudeste, da LLX Logística (abrigado na LLX Sudeste), da qual a LLX possui 70% e a Centennial outros 30%. Está prevista uma cisão parcial dos ativos da LLX, com a MMX incorporando a LLX Sudeste, que passará a se chamar PortX. | A mineradora Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), do Cazaquistão, exerceu direito de compra e absorveu os 50% de seu sócio na Bahia Mineração Ltda (BML). A BML possui atividades em Caitité, BA. A ENRC irá desembolsar US$ 670 m e ficará com 100% da BML, cuja produção de concentrado de minério de ferro está prevista para 2013. O acordo também inclui a opção de compra dos direitos minerários de outro projeto de mineração na região de Urandi, na BA, que, se exercida, implicará em investimento extra de US$ 150 m. Topo Siderurgia | A Gerdau concluiu a aquisição do capital total da Cleary Holdings, empresa que possui unidades de coque metalúrgico e reservas de carvão na Colômbia. A conclusão se deu com a compra dos 49,1% restantes da Cleary por US$ 57 m, já que o grupo gaúcho detinha 50,9% da colombiana deste 2008. Atualmente, toda a produção da Cleary destina-se ao mercado internacional. | O grupo Gerdau também fechou acordo para adquirir 100% da siderúrgica norte-americana Tamco por US$ 165 m. A transação deve ser efetivada por meio da subsidiária Gerdau Ameristeel e ampliará a rede de usinas mini-mills da Gerdau na América do Norte. A Tamco é uma das maiores fornecedoras de vergalhões da costa oeste dos EUA e é a única produtora de aços longos da Califórnia. A empresa era controlada pela Ameron International e pelas japonesas Tokyo Steel e Mitsui. | A Ternium, divisão siderúrgica do grupo ítalo-argentino Techint na América Latina, deve instalar uma usina de placas de aço na retroárea industrial do Superporto do Açu, da LLX Logística. A empresa fechou acordo com a EBX e adquiriu a Siderúrgica do Norte Fluminense (SNF), da LLX Açu. O empreendimento garantirá o uso de dois berços do porto para exportação de minério e importação de carvão. O investimento no projeto será de US$ 6 bilhões e a data de suas operações é prevista para o final de 2013. Ele terá unidades integradas de coqueria, sinterização de minério, alto-fornos e aciaria. As laminadoras do grupo Techint no México (Hylsamex) e na Argentina (Siderar) serão os principais clientes da unidade. Topo Bens de Capital | A Iesa Óleo & Gás vai instalar uma unidade de produção de módulos para plataformas de petróleo em Navegantes, SC. Com isso, a empresa visa atender a demanda da Petrobras. O investimento da Iesa será de R$ 30 m e as obras devem ser iniciadas nas próximas semanas. A previsão é de que a produção da unidade comece no primeiro semestre de 2011. A Iesa possui sede em Araraquara (SP) e presta serviços de EPC (engenharia, aprovisionamento e construção) para as áreas de óleo, gás, química e petroquímica. | A norte-americana Caterpillar escolheu o município de Campo Largo (PR) para sediar sua segunda fábrica no Brasil. Lá, a empresa adquiriu e irá remodelar a antiga unidade da Chrysler a fim de abrigar a produção de retroescavadeiras e carregadeiras de sua divisão de produtos de construção leve, atualmente sediada em Piracicaba (SP). O plano de investimentos da empresa é de US$ 180 m nos próximos dois anos, o que também abrange a matriz em Piracicaba. A nova fábrica iniciará sua produção em 2011. | A Energia Solar Brasileira (Esbra) obteve autorização para iniciar a construção da primeira fábrica de placas fotovoltaicas do País, em Horizonte-CE. O custo do empreendimento é estimado em aproximadamente R$ 70 m, dos quais R$ 13 m na sua fase inicial, até 2011, que prevê a montagem de painéis solares, importando parte dos componentes. A segunda etapa consiste na fabricação da maioria dos componentes, inclusive a extração de silício para produção das células dos painéis. | Com investimento de US$ 25 m, a Brasil Máquinas de Construção (BMC) deve instalar no Brasil a segunda linha de montagem da chinesa Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG). A unidade ficará no ES e tem início de produção previsto para 2011. A XCMG já possui uma linha de escavadeiras sendo instalada em PE, em parceria com a distribuidora brasileira Êxito. Já a unidade capixaba será dedicada à produção de motoniveladoras e compactadores. A BMC é hoje a principal representante dos produtos para construção pesada da Hyundai no País, mas a empresa coreana não possui em seu portfólio a linha de motoniveladoras e compactadores. Topo Materiais de Transporte | A Teknia Tecnotubo, do grupo espanhol Teknia Manufacturing, está investindo R$ 20 m na construção de uma fábrica no Brasil para concentrar sua produção local. Aqui, a empresa produz para o setor automobilístico peças plásticas, estampadas, usinadas e injetadas, além de conjuntos tubulares. A nova unidade iniciará suas atividades no segundo semestre de 2011 e será erguida em Jacareí (SP). Atualmente, a Teknia atua em cinco países e, no Brasil, opera duas unidades em São Paulo (SP). | A Johnson Controls, maior fabricante mundial de baterias automotivas, anunciou investimentos de US$ 51 m para expandir suas operações em Sorocaba, SP. Com isso, a empresa pretende atender o crescimento previsto para as indústrias automotiva e de motocicletas no País. O prazo do investimento se estende até 2013. No Brasil, onde a empresa também é líder de mercado, a Johnson Controls tem como principal marca a Heliar. Ela atende tanto o mercado de peças originais quanto o segmento de reposição. | Para amparar seu contrato de fornecimento de monotrilhos para a linha Expresso Tiradentes, a Bombardier irá investir na ampliação de sua unidade em Hortolândia, SP. A empresa canadense é uma das três maiores fabricantes mundiais de equipamentos para o setor ferroviário. Sua unidade paulista, até o momento, só fazia a reforma de trens. O contrato recém firmado pela empresa prevê a compra de 54 trens monotrilhos, sinalização e sistemas elétricos. O valor do aporte na fábrica não foi divulgado pela empresa. | A chinesa Chery Automobile assinou memorando de entendimentos para a instalação de uma fábrica de automóveis em Jacareí, SP. A primeira fase do empreendimento prevê investimentos de US$ 134 m e início de operações ao final de 2013. Mas o investimento total da Chery ainda pode chegar a US$ 400 m. Na China, além de automóveis, a montadora também produz navios e autopeças. Topo Eletrônicos e Componentes | A brasileira Digitron vai instalar uma fábrica de discos rígidos (HD's) em Manaus (AM), com investimentos totais de R$ 158 m no prazo de três anos. A montagem dos componentes também marca a entrada da norte-americana Western Digital no Brasil, uma vez que a empresa firmou acordo com a Digitron para a fabricação terceirizada dos dispositivos. Dos investimentos previstos, R$ 47 m deverão ser aplicados no primeiro ano de atividades. A Digitron já conta com uma fábrica em Manaus, voltada para a produção de outros componentes de informática. Atualmente, a única fabricante de HD's instalada no Brasil é a coreana Samsung. | E a Samsung, por sua vez, pretende montar uma fábrica de telas de cristal líquido (LCD) no Brasil com investimentos superiores a R$ 290 m. É o maior aporte já indicado neste mercado no País. Do montante total, previsto para o horizonte de três anos, cerca de R$ 90 m serão aplicados nos doze primeiros meses. A unidade será erguida em Manaus (AM) e inicialmente visa atender a montagem de aparelhos de televisão. | A Harman, empresa de áudio e infotainment (soluções integradas de áudio, vídeo e navegação para automóveis), está investindo US$ 100 m para expandir suas atividades no Brasil. A Harman recentemente incorporou a brasileiras Eletrônica Selenium, que será base para a expansão da empresa norteamericana na América Latina. Os aportes previstos visam o aumento de capacidade das fábricas em Nova Santa Rita (RS) e Manaus (AM), além da instalação de um centro de desenvolvimento de produtos. Topo Tecnologia da Informação | A empresa de softwares Totvs anunciou a aquisição da SRC, rede de franquia de desenvolvimento de softwares da Datasul. A transação tem valor estimado de R$ 43 m. A SRC é formada pelas franquias Logistics Solutions, Futura Soluções em Finanças, Acton, SGP e Autus, e já mantinha contratos com a Totvs. Há um ano a Totvs incorporou a própria Datasul, consolidando sua posição no mercado de softwares. Atualmente, ela é a maior empresa latino-americana de desenvolvimento de softwares aplicativos e sistemas de gestão. | A Capgemini, empresa francesa de serviços de TI, adquiriu o controle da brasileira CPM Braxis por R$ 517 m. A transação envolve 55% das ações da CPM Braxis que, no novo grupo, passa a figurar entre as dez maiores do mundo no segmento de serviços de TI. A compra foi efetivada por meio da incorporação de um terço dos papéis dos acionistas (R$ 230 m) e por um aporte de capital de R$ 287 m para amparar investimentos e pagar dívidas da empresa. O Bradesco, maior cliente e acionista da CPM Braxis, ficou agora com 20% da empresa. Topo Transportes e Logística | A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) fechou a compra da totalidade do capital da concessionária Rodovias Integradas do Oeste (SPVias). Inicialmente, ela assumiu 73,45% de participação pagando R$ 947 m. Posteriormente, fechou novo acordo para assumir os 26,55% restantes, elevando o valor da operação para R$ 1,289 bilhão. Na primeira fase, a CCR, por meio da Companhia de Participações em Concessões (CPC), ficou com 100% da G4 Participações SPE, que possui 54,89% da SPVias, além dos 18,56% de participação direta pertencentes à Planova. Na segunda fase, ela incorporou os 26,55% da Multivias, pagando R$ 342 m. A SPVias possui um trecho da Rodovia Castello Branco, um da Rodovia Raposo Tavares e mais quatro vias no Oeste de SP. A CCR já conta com um trecho da Castello Branco e outro da Raposo Tavares, por meio da ViaOeste. A concessão da SPVias vai até 2027 e seus investimentos previstos são de R$ 565 m. | A brasileira TAM Linhas Aéreas e a LAN Chile fecharam acordo para fundir suas atividades e formarem a Latam Airlines Group até meados de 2011. Na sociedade, a TAM deverá focar o mercado brasileiro, enquanto a LAN será dedicada aos mercados hispânicos (Chile, Argentina, Peru, Equador e Colômbia). A Latam tem planos de atuação global e visa os mercados europeu e norteamericano. O novo grupo deve receber 200 novas aeronaves até 2016, número que pode ser acrescido pelas 100 opções de compra que dispõe a sociedade. A TAM e a LAN irão operar suas marcas independentemente, sendo que, nos EUA, a primeira manterá foco na costa leste enquanto a segunda focará a costa oeste. Na nova companhia, as atividades da TAM representarão 58% do total. Entretanto, o valor de mercado da LAN é bem superior ao da companhia brasileira, sendo que seus acionistas deterão 71% do capital da Latam. | A APM Terminals assumiu 50% da Europe Terminal Brasil, que está investindo R$ 1,2 bilhão na construção do Brasil Terminal Portuário (BTP) no Porto de Santos, SP. A previsão é de que o BTP seja concluído em 2013, sendo que o valor da transação não foi divulgado. A APM atualmente opera 54 terminais de contêineres no mundo, dentre os quais o Teconvi (em SC) e o CTO (no CE). A empresa é a divisão portuária da A.P. Moller-Maersk, conglomerado que também controla a Maersk Line, maior armadora de contêineres do mundo. | Com investimentos de R$ 30 m, a Ouro Verde, empresa de transporte e logística com sede no PR, adquiriu a Refribras, que atua no segmento de carga frigorificada em Itajaí (SC). A Ouro Verde, que há dois anos já adquiriu uma empresa de armazéns em Paranaguá (PR), também está negociando uma área no Rio Grande (RS), onde pretende investir R$ 50 m para estruturar operações de cargas frigorificadas e secas. | O grupo Bomi, operador logístico com atuação na área de saúde, está investindo R$ 17 m em um novo armazém em Itajaí, SC. A unidade será destinada à importação e distribuição de medicamentos e equipamentos de uso médico, devendo atender clientes como a Nycomed, a Mead Johnson e a Roche. O empreendimento será uma parceria entre a Bomi (que no Brasil é uma joint venture entre a italiana Bomi e a Luft Logistics) e a Multilog, empresa de logística com sede em Itajaí. | O Grupo Libra anunciou investimentos de R$ 110 m em novos equipamentos para os terminais de Santos e do Rio de Janeiro. Estão previstos seis portêineres, sendo quatro para Santos e dois para o Rio; e sete guindastes móveis, sendo três para o porto santista e quatro para o carioca. A entrega dos equipamentos começa neste ano e se estende até o final de 2011. Além dos terminais de Santos e Rio de Janeiro, a Libra Terminais também está construindo um terminal em Imbituba, SC. | A estatal Engenharia, Construção e Ferrovias (Valec) concluiu a licitação para construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO). No primeiro trecho serão 24 empresas envolvidas e as obras foram divididas em sete lotes. Os investimentos são previstos em R$ 4,198 bilhões, sendo que o maior contrato, no valor de R$ 739,9 m, foi arrematado pelo consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Barbosa Mello e Serveng. O segundo maior lote, no valor de R$ 720,1 m, ficou com a Mendes Junior, Sanches Tripolini e Fidens. O volume de carga da Fiol deverá se concentrar nos setores de minério de ferro, grãos e açúcar. | Os grupos GB Armazéns, do Rio de Janeiro, e Pangea, de Juiz de Fora (MG), associaram-se para construir um condomínio de armazéns de cargas na Rodovia Rio-Belo Horizonte-Brasília. O investimento no projeto, denominado Cargo Park, será de R$ 400 m. Ele inclui um terminal portuário para barcaças na embocadura do Rio Irajá e deverá ser concluído em 2012. Topo Imobiliário | O grupo Atlantica Hotels Internacional está ampliando sua rede no Brasil e vai abrir 24 novos hotéis até 2013. A maioria das unidades será no segmento econômico (Comfort Inn) ou de custo médio (Go Inn). Serão 14 novas localidades para a empresa, tais como Juazeiro (BA), Petrolina (PE), Imperatriz (MA), Paraupebas (PA), Macaé (RJ) e Duque de Caxias (RJ). O investimento total previsto pelo grupo no País pode chegar a R$ 550 m. Com sede em São Paulo, o grupo Atlantica hoje possui 75 hotéis distribuídos em 41 cidades. | A mineira MRV retomou as operações da MRV LOG, sua subsidiária criada em 2008 para atuar no segmento de imóveis industriais e comerciais. A unidade irá disputar o mercado de galpões industriais, liderado por empresas como Bracor, BR Properties, Cyrela Commercial Properties e WTorre. Diferente de suas concorrentes, porém, a MRV não deve atuar no sistema buid to suit, mas no modelo de portfólio para aluguel. Atualmente, a MRV LOG conta com imóveis nas principais regiões industriais do País. | A Lopes Consultoria de Imóveis assumiu 51% do capital da Plus, imobiliária com atuação na capital paulista. O valor da operação foi de R$ 11,7 m. Com a Plus, a Lopes ampliou suas atividades no segmento de imóveis usados, onde opera com a marca Pronto!. Também ficou com o contrato de exclusividade da Plus para a comercialização dos empreendimentos da MRV em São Paulo. Na sequência, a Lopes efetivou nova investida no segmento de imóveis usados de São Paulo e também assumiu 51% da Maber Empreendimentos Imobiliários. Esta foi a quinta aquisição da empresa neste ano e seu custo foi de R$ 17,3 m. | A King Participações está coordenando investimentos de R$ 60 m no Shopping Pátio Chapecó, em Chapecó (SC). O empreendimento terá gestão da paulista AD Shopping, que ainda ficará com 5% do negócio. A inauguração do Pátio Chapecó está prevista para setembro de 2011 e ele deve contar com duas lojas âncora, sendo uma de moda e outra de variedades. | Com investimentos de R$ 600 m, teve início em Recife (PE) a construção do maior shopping center da Região Nordeste, o RioMar Shopping. Ele será o quinto shopping do Grupo JCPM em PE e seu décimo-primeiro no País. O prazo de conclusão do empreendimento é de dois anos. Topo Serviços | A Diagnósticos da América (Dasa) fechou acordo para incorporar a MD1 Diagnósticos, holding de laboratórios de análises clínicas e diagnósticos por imagem. A MD1 passará por um processo de reorganização societária. O acordo também prevê a aquisição direta, pela Dasa, de participações em alguns dos laboratórios que compõe a MD1. Assim, pagará R$ 88,2 m por 10% da Pro Echo Serviços Médicos, 28% da Clínica de Ressonância e Multi Imagem (CRMI) e 16,5% da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI). A conclusão do acordo principal deverá ser efetivada via troca de ações. Com as operações da MD1, a Dasa torna-se líder no mercado do Rio de Janeiro e aproxima-se da base de clientes da rede Amil, maior plano de saúde do País e cujo controlador é o mesmo da MD1. | Já o Grupo Amil está investindo R$ 240 m na construção de um grande complexo hospitalar no Rio de Janeiro, RJ. Trata-se do Hospital das Américas, que se somará às outras quatro unidades do grupo (todas de médio porte). A inauguração do novo hospital está prevista para 2011, mas o complexo com um todo só estará concluído em 2012. | Por meio da Rede D'Or, o BTG Pactual assumiu o controle do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP). O valor da transação é estimado em mais de R$ 1 bilhão e envolve 70% das ações do complexo hospitalar. Com ela, a carioca D'Or chega ao mercado paulistano e consolida sua posição de maior grupo hospitalar do País. Seus 14 hospitais próprios, as 3 unidades do São Luiz e as 65 unidades de diagnóstico da empresa serão integradas numa holding. O BTG Pactual possui participação relevante, por meio de debêntures conversíveis em ações, no capital da Rede D'Or. | A empresa de participações Buffalo Investimentos assumiu as operações com apostilas e treinamento de professores do curso Universitário por R$ 72,5 m. Operacionalmente, os acionistas do Universitário irão adquirir cotas de um novo fundo de investimentos em participações administrado pela Buffalo, que pretende adotar este mesmo modelo para incorporar novas empresas e bandeiras no setor de ensino. | Um mês após fechar a aquisição do Sistema Anglo, a Abril Educação está recebendo um aporte de R$ 226 m em seu capital. O investimento será efetivado pelo fundo de private equity BR Investimentos, que ficará com participação pouco abaixo de 25% na empresa. As atividades da Abril Educação são dissociadas das operações da Abril S/A, abrangendo as editoras de livros didáticos Ática e Scipione e os sistemas de ensino Anglo e SER. | O grupo Multi, controlador das escolas de idiomas Wizard, Skill, Alps e Quatrum, está reforçando sua atuação na área de cursos de informática e profissionalizantes. Sua mais recente aquisição foi a Bit Company, a qual se segue às incorporações da SOS e da Microlins, também efetivadas neste ano. O valor da aquisição não foi divulgado, mas é estimado entre R$ 25 m e R$ 30 m. A rede Bit Company possui 132 unidades franqueadas. | A Estre Ambiental e a Haztec Soluções Integradas decidiram fundir suas atividades e estão criando a maior empresa de engenharia ambiental do País. Com faturamento anual superior a R$ 1,1 bilhão, a nova companhia ultrapassa a Foz do Brasil, do grupo Odebrecht. Em sua composição acionária, estarão fundos de investimentos como InfraBrasil (Santander), AG Angra e BBI Multimercado (Bradesco). O principal fator para a fusão veio da complementaridade das duas empresas: a Estre possui destacada atuação no segmento de aterros sanitários e destinação de resíduos, enquanto a Haztec foca suas atividades no tratamento de água. A previsão inicial é de que a Estre represente 58% da nova empresa, ficando a Haztec com os 42% restantes. | A britânica G4S, que em junho já havia adquirido a Instalarme, assumiu 51% das ações da paulista Plantech. A G4S é líder global em serviços de segurança e no Brasil visa o potencial de negócios decorrentes da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíada em 2016. O País é hoje o quinto maior mercado de segurança do mundo. Topo Financeiro | O Banco do Brasil (BB) e o Bradesco anunciaram a formação de uma joint venture com o Banco Espírito Santo (BES), de Portugal, para consolidar as operações deste último no setor bancário do continente africano. Para o BB, a iniciativa reforça sua estratégia de internacionalização, que hoje abrange atividades na Argentina e projetos nos EUA, Chile, Colômbia, Peru, Paraguai e Uruguai. Para o Bradesco é um primeiro passo rumo à internacionalização. Atualmente, grandes empresas brasileiras, como Vale e Petrobras, desenvolvem empreendimentos de porte na África. O BES possui agências em vários países do continente africano e o foco da nova sociedade será Angola, Cabo Verde, Marrocos, Moçambique, Argélia e África do Sul. | E o BB também firmou acordo com a operadora telefônica Oi e a operadora de cartões de crédito Cielo para atuação conjunta em algumas atividades. O objetivo é aliar a penetração do BB na área de crédito com a cobertura da rede de pagamentos da Cielo e a experiência da Oi em pagamentos móveis. De um lado, o BB e a Oi firmaram termo para emitir cartões de crédito e pré-pagos a serem oferecidos no formato físico e por chips de celulares. De outro, a Oi e a Cielo formaram uma nova empresa, a Paggo Soluções, em participações iguais, para disseminar a captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações comerciais com a tecnologia de mobile payment. O objetivo dos acordos é propiciar escala, capilaridade e convergência às operações das sócias. | O canadense Scotiabank anunciou a compra da subsidiária brasileira do alemão Dresdner Bank, do grupo Commerzbank. As duas instituições não divulgaram o valor da transação que, todavia, é estimada pelo mercado em aproximadamente US$ 100 m. A intenção do Scotiabank no Brasil é expandir suas atividades de mercado de capitais, derivativos, banco de investimento e crédito corporativo. Seu foco será nas áreas de infraestrutura, mineração e energia. | O Blackstone Group, um dos maiores gestores de fundos de private equity do mundo, está assumindo uma participação de 40% no capital do Pátria Investimentos. O Pátria foi avaliado em cerca de US$ 500 m e o Blackstone pagará US$ 200 m pela participação. Parte do pagamento será em recursos novos para investimentos do Pátria e outra parte em units (recibos de ações) do Blackstone. | O banco BMG, com forte atuação no mercado de crédito consignado, anunciou a compra da GE Money no Brasil. As atividades locais da GE Money abrangem o Banco GE Capital e a promotora de vendas e prestadora de serviços GE Promoções. A transação também inclui as parcerias já existentes com o varejo e as 54 lojas da instituição. Os valores do acordo não foram divulgados. Topo Outros Setores | A AmBev está investindo R$ 70 m até o final deste ano para ampliar a capacidade produtiva de sua fábrica em João Pessoa, PB. Atualmente, a unidade paraibana fabrica toda a linha de cervejas e refrigerantes da AmBev e abastece o mercado de garrafas long neck do Amazonas e dos Estados do NE. O plano de investimentos da empresa nas Regiões Norte e Nordeste envolve R$ 670 m, sendo R$ 71 m em Manaus (AM), R$ 260 m em Itapissuma (PE) e R$ 144 em São Luis (MA). O restante se divide entre unidades e CD's da BA, CE, RN e SE. | O BTG Pactual fechou a compra de 100% da maior comercializadora independente de energia do país, a Coomex, por cerca de R$ 100 m. Com o novo acionista, a Coomex deverá passar a competir com as grandes comercializadoras dos grupos energéticos, como CPFL Energia e Tractebel. A Coomex também presta assessoria e consultoria a empreendimentos energéticos e ainda possui atuação na área de geração alternativa. Topo A BRASILPAR possui mais de 30 anos de experiência em assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam: assessoria em compra, venda e associações entre empresas; atração de sócios e levantamento de capital para projetos e empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios; aconselhamento financeiro e estratégico em geral. Sócios: Luiz Eduardo do Amaral Costa [email protected] Luiz Roberto Carvalho Pereira [email protected] Marcio Guedes Pereira Junior [email protected] Tom Waslander [email protected] Associados: André Moor Whitaker Assumpção [email protected] André Rodrigues [email protected] Gustavo Kobinger [email protected] Henrique Maia [email protected] Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 8o andar 04543-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 3709-4270 | Fax : (011) 3709-4288 www.brasilpar.com.br O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela Brasilpar Serviços Financeiros. Diretores Responsáveis: Luiz Eduardo Costa e Tom Waslander. O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas previsões. Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se responsabiliza pela veracidade das informações. Não é permitida a reprodução sem autorização da Brasilpar. A Brasilpar respeita a sua privacidade e é contra o SPAM. Topo
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