Versão - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
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AGRUPAMENTO VERTICAL 1,00€ DAS ESCOLAS DO AVELAR ANO 10 NÚMERO 31 MARÇO 2008 AdrianaAmaralAlexandraAlvesAlexandraCorreiaAlexandreNogueiraAlexandruCoriciAliceEscaroupaAliceGomesAlic eSilvaAnaBeatrizGertrudesAnaCarolinaAnaCatarinaGertrudesAnaCatarinaSoaresAnaCláudiaMarquesAnaContente AnaFuzeiroAnaGodinhoAnaIsabelAnaLúciaRodriguesAnaMarisaAraújoAnaMarisaGomesAnaMarquesAnaMatosAna NevesAnaNunesAnaPaulaVenâncioAnaPinheiroAnaRitaAmorimAnaRitaBrásAnaRitaSardinhaAnaRitaSilvaAnaRoch aAnaSilvaAnaSoaresAnaSofiaMarquesAnaSousaAnaSubtilAnaVitorinoAnabelaMonteiroAndréLopesAndréMarquesA ndréNunesAndréRafaelAndréRicardoAndréTeodósioAndreiaAchandoAndreiaBrandãoAndreiaCarinaAndreiaDuarte AndreiaGodinhoAndreiaGóisAndreiaMendesAndreiaSantosAndreiaSilvaAndreiaSousaAndreiaVieiraÂngelaRelvasÂn gelaSilvaAnnaSiarkiewiczAntónioMoitaAntónioJorgeArmandoNorteAtelierAbertoBárbaraAlexandraBarbaraArsénio BeatrizGertrudesBeatrizMeloBeatrizPiresBrunaFernandesBrunoAbreuBrunoBarreiraBrunoGonçalvesBrunoMedeiros BrunoNunesBrunoRibeiroBrunoSantosBrunoSardinhaBrunoSilvaCarinadaSilvaCarinaHenriquesCarlaDuarteCarlaH enriquesCarlaMarquesCarlaNunesCarlaSantosCarlaSilvaCarlosAlbasiniCarlosAlbertoSilvaCarlosMendesCarlosSérgi oCarolinaCaléCarolinaPereiraCarolinaRodriguesCatarinaAlexandraCatarinaGasparCatarinaGonçalvesCatarinaHenr iquesCatarinaMendesCatarinaOliveiraCatarinaSilvaCátiaFilipaCátiaMarquesCátiaNunesCátiaSilvaCátiaVanessaCecí liaAssunçãoCelestinodaCruzMarinhoCéliaGasparCidáliaCoelhodaSilvaCláudiaAlvesCláudiaCanoeiroCláudiaFonseca CláudiaSofiaCláudioSantosClubeAPalavraClubedeFotografiaClubedeInformáticaClubedoAmbienteClubeEuropeuCon ceiçãoFerreiraConceiçãoSilvaConselhodeDocentes(Pré)CornelCoriciCristinaLourençoCristinaSabinoCristinaSimõesD alilaLopesDanielGertrudesDanielaCarvalhoDanielaJorgeDanielaPeñalozaDianaOliveiraDianaTavaresDinaBrásioDina SilvaDiogoCostaDiogoSousaEduardoRegoElisabeteCarvalhoElisabeteLopesEquipadaBibliotecaEugéniaAlmeidaEunice OliveiraFábioMendesFábioPassosFábioSantosFábioVazFátimaSilvestreFernandaCardosoFernandaMateusFernandaSi mõesFilipaAfonsoFilipaCraveiroFilipaLopesFilipaOliveiraFilipaPiresFilipaRosaFilipeBrandãoFilipeMiguelFilipeSanto sFilomenaBatistaFilomenaCunhaFilomenaPedroFláviaPimentaFlávioBrásFranciscaLimaFredericoNevesGladysAlexan draGraçaPatrícioGuilhermeLopesHélderDuarteHelenaBarraléHelenaMendesHelenaPaulaHelenaSáHeléneRosaHugo MatalongaHugoRafaelInêsBrásInêsGodinhoInêsMotaInêsRosaJorgeInêsSilvestreIsabelJúlioIsabelLourençoIsabelMoni zIsabelSerraIveteRosaJaimeRafaelJéssicaNunesJoanaAntunesJoanaBoavidaJoanaCanoeiroJoanaGomesJoanaNetoJoã oFilipeJoãoLourençoJoãoMartinsJoãoPimentaJoãoSantosJoãoSerraJorgeDiasJorgeGonçalvesJorgePauloFernandesJo rgeRafaelNunesJorgeRodriguesJoséAndréMendesJoséAntónioAbreuJoséBrancoJoséDiogoRegoJoséManuelFerreiraJo séMiguelMedeirosJoséPedroMedeirosJulianaSilvaKarlaAndreeaNedelcoviciLaeticiaMoreiraLaraAlmeidaLaraFernan 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MEMÓRIAS 10 ANOS DE HISTÓRIA 10 ANOS DE PALAVRINHAS Vê como era o palavrinhas e outros sítios usando o arquivo da WEB em http://www.webarchive.org MARIA E OS GOLFINHOS Visita ao Jardim Zoológico AVELAR NA CRISTA DA ONDA Nas estafetas, no escalão de infantis masculinos, a equipa constituída pelo Pedro Brás, Daniel Antunes, Luís Estudante e Alexandru Corici, venceu com a marca de 2:03,3 min Actualidades, pág.5 COR E ALEGRIA NO CARNAVAL “No início do espectáculo dos golfinhos foram as focas a dominar e uma delas foi ao público dar um beijinho. Alguns meninos e meninas que estavam sentados na primeira fila receberam um beijo da foca e a nossa colega Maria foi escolhida para ir no barco do espectáculo.” Eu, no Carnaval da Escola, vesti-me de Sol. As outras meninas vestiram-se de Natureza e os meninos de Floresta. Actualidades, pág. 4 Actualidades, pág. 7 MONSTROS INVADEM O AVELAR No início do mês de Fevereiro, teve lugar neste agrupamento um Baile de Carnaval com um Concurso de Máscaras (…). A Associação espera continuar nos próximos anos a promover o evento e ainda este ano lançar outros desafios à comunidade escolar. Actualidades, pág. 6 UM JORNAL COM MEMÓRIA A versão electrónica deste jornal permite avivar algumas memórias recentes deste agrupamento. Acede a http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas e consulta o arquivo dos jornais em papel (versões completas no formato .pdf), o arquivo fotográfico e o arquivo de notícias. Siteados, pág. 17 As escritoras Helena Rainho e Isabel Rainho estiveram na nossa Escola e proporcionaram momentos muito agradáveis. Biblionotícia, pág.20 Apoios: Ansiázere (http://www.cf-ansiazere.rcts.pt)::Centro de Competência Entre Mar e Serra (http://www.ccems.pt) PALAVRINHAS SUMÁRIO EDITORIAL .................................................................... 3 ACTUALIDADES ........................................................... 4 CRIAÇÕES .................................................................... 10 DAR A CONHECER .................................................... 12 TESTEMUNHOS .......................................................... 14 SITEADOS..................................................................... 17 BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18 EDITORIAL Editorial a duas mãos Não há futuro sem a memória No longínquo ano de 1996, quando cheguei à E.B 2,3 de Avelar, a sensação não foi a mais positiva. Fisicamente, o edifício parecia mais um estabelecimento prisional ou uma unidade fabril do que uma escola. O Pavilhão pintado de cinzento triste e uns lúgubres barracões pré-fabricados em mau estado de conservação constituíam o parque escolar da escola-sede do nosso Agrupamento. A cantina funcionava no que é hoje o bufete, a biblioteca ocupava temporariamente a sala 11, os elementos do Conselho Directivo (era assim que se chamava) trabalhavam numa sala exígua ao lado da secretaria, perto dos WC’s dos professores e dos funcionários. Não havia, portanto, aquilo a que nós chamamos e conhecemos hoje como o Pavilhão Novo, nem a Cantina, nem mesmo o Pavilhão gimnodesportivo. Outros tempos. A sensação inicial, porém esmaeceu paulatinamente. O calor humano, o espírito de entreajuda e camaradagem entre boa parte dos elementos da comunidade educativa converteu o sentimento de desagrado inicial numa vontade férrea e voluntária de querer mudar e melhorar algumas coisas. Sem saudosismos bacocos, era um tempo em que as actividades e os projectos de maior dimensão se propunham com naturalidade, com um espírito de missão, quase tão espontaneamente quanto as actividades lectivas. Era um tempo em que o envolvimento na escola pública surgia com gosto, com prazer. O sentimento era de pertença e os projectos e as actividades não se dinamizavam com o intuito de as pessoas poderem evoluir mais depressa na carreira. Não havia um interesse imediato que hoje, infelizmente, se vê e se constata. Era um tempo em que as pessoas não faziam as coisas para serem promovidas. Hoje o tempo faz-me recordar um poema de Sophia que, sobre a ditadura de Oliveira Salazar, afirmava que “Este é o tempo/Da selva mais obscura”1. Foi, pois, imbuído dum espírito activo e empreendedor que surgiu o projecto do clube A Palavra. Funcionando de forma sistemática e sem interrupções desde a sua criação, 1997, A Palavra, com os alunos que se inscreveram voluntariamente, dinamizou ao longo dos anos um conjunto rico e variado de actividades. Responsável pelo jornal Palavrinhas e pelo clube de Teatro, A Palavra tem sido um veículo promotor, não 1 Sophia de Mello Breyner Andresen, “Este é o tempo”, Mar Novo (1958). AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR apenas da língua portuguesa e das actividades de todas as escolas e jardins do Agrupamento, mas também da reflexão dentro do próprio Agrupamento. Entretanto, passaram dez anos de vida do clube e o Palavrinhas, comemorando o acontecimento, lançou como tema aglutinador As memórias, como tentativa de ligar o passado, o presente e o que pode ser o futuro do Agrupamento. A memória, mais do que permitir recordar os acontecimentos passados, configura-se como um elemento fundamental ao ser humano para a construção do seu futuro. Ainda que sendo uma definição vaga e necessariamente subjectiva, a memória será sempre uma espécie de elo entre os tempos que potencia a evolução do ser humano. Por estas razões, é importante não ter a memória curta. Sem muitas delongas no desenvolvimento do tema (o professor estende-se mais um pouco), acresce dizer que o número 31 do Palavrinhas, nas suas diversas secções, evidencia, uma vez mais, a dinâmica de todo o Agrupamento, relata as actividades que foram desenvolvidas. Textos como a visita de estudo ao Jardim Zoológico, a recepção ao escritor Miguel Horta) merecem ser lidos com atenção e sítios como http://www.webarchive.org e http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas devem ser explorados. A terminar e sem individualizar, não se pode deixar de agradecer a todos os alunos que ao longo desta dezena de anos participaram na dinamização das actividades do clube, seja na feitura dos 31 números do jornal, seja nas diversas sessões de declamação de poesia, seja nas peças de teatro levadas a cena, seja nas estátuas humanas. Obrigado! Professor José António Abreu …:::... :::… :::… :::… :::… :::… :::… :::… O tema deste Palavrinhas é “memórias”. E uma das definições mais usadas de “memória” diz-nos que é a capacidade de reter e manipular informações adquiridas anteriormente. Existe a memória a curto prazo, que é aquela que nos permite por exemplo reter um número de telefone o tempo suficiente para o conseguirmos digitar no telefone, e a memória a longo prazo, que nos permite armazenar informação que pode durar desde minutos ou horas, até meses ou décadas. São exemplos deste tipo de memória as nossas lembranças de infância ou de conhecimentos que adquirimos na Escola. E os acontecimentos passados que nos marcaram, pelo lado bom ou, pelo contrário, que nos correram muito mal, é usual dizer “deixaram marcas na minha vida”, ou seja, passaram para a memória a longo prazo. Nestes dez anos do jornal Palavrinhas, tantos quantos aqueles em que me encontro a leccionar nesta Escola, já colaboro há oito anos, desde o ano 2000. Passados dois anos, em 2002, surgiu a versão electrónica do jornal (http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas) de que sou o coordenador desde então. Este jornal já faz parte da minha memória a longo prazo, sem dúvida! E para mostrar que as novas tecnologias nos podem ajudar a recuar ao passado, visitem um dos links do Palavrinhas: o arquivo da Web, um sítio que faz qualquer outro sítio recuar no tempo. Memorável! Professor Mário Marinho Pág. 3 de 22 PALAVRINHAS ACTUALIDADES A nossa visita de estudo ao Jardim Zoológico Na passada sexta-feira, dia 15 de Fevereiro, a nossa turma e a turma da professora Alice foram visitar o Jardim Zoológico de Lisboa. Começámos a visita no Jardim Zoológico a assistir ao espectáculo dos golfinhos. No início do espectáculo dos golfinhos foram as focas a dominar e uma delas foi ao público dar um beijinho. Alguns meninos e meninas que estavam sentados na primeira fila receberam um beijo da foca e a nossa colega Maria foi escolhida para ir no barco do espectáculo. No fim do espectáculo, fomos à casa de banho e depois fomos ver as girafas, os elefantes, os leões, os macacos, os tigres, os jacarés, as tartarugas e outros animais. A seguir, fomos ver o espectáculo das aves e no fim do espectáculo fomos almoçar. Depois do almoço, fomos andar de teleférico e assim vimos todo o Jardim Zoológico. De seguida, fomos ver os répteis que estavam no reptilário. A nossa visita estava a terminar, mas ainda houve tempo para alguns meninos comprarem uma lembrança na loja dos golfinhos. Regressámos a casa no autocarro todos contentes e felizes! Turma C, 2.º ano de Avelar Clube de Fotografia Saída de Campo O Clube de Fotografia fez uma saída de campo em redor da Escola à espreita de encontrar as famosas orquídeas selvagens. Mas Janeiro e Fevereiro foram meses com pouca chuva e estas plantas tardam em despertar. Por isso virámos as objectivas para outros motivos relacionados com a fotografia de objectos pequenos… Era com os bugalhos que no século XX se jogava ao berlinde. Esta fotografia foi tirada atrás de Escola E.B 2/3 de Avelar pelo Clube de Fotografia. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR A pintura facial aconteceu no Carnaval e, como sempre, o Clube tirou fotos a todos, desde as carantonhas mais feias às mais lindas. Podes encontrar várias fotos no Moodle em http://agavelar-m.ccems.pt acedendo à disciplina “fotografia” e entrando como visitante. Diana Tavares, Andreia Sousa e Guilherme Silva, 8.º A Encontro com o escritor Miguel Horta No dia 12 de Fevereiro, tivemos um encontro na sala 15, com o escritor Miguel Horta. Vimos os desenhos originais do livro que ele escreveu “Pinok e Baleote”, porque ele além de ser escritor, é ilustrador. Fizemos jogos de palavras em painéis. Nos painéis, nós descobrimos palavras que eram adjectivos, noutro havia palavras onomatopeias e nós tínhamos que descobrir verbos para elas. Também inventámos frases para os balões de banda desenhada, em que os smiles tinham expressões diferentes. O escritor respondeu às nossas perguntas e contou histórias da vida dele. Gostámos muito deste encontro! Alunos do 4ªAno da Turma A-E.B.1, de Avelar Pág. 4 de 22 PALAVRINHAS Não haja dúvidas! O Desporto Escolar depende do empenho e da qualidade dos que nas escolas o enquadram. Prova disso, foi o cortamato escolar das escolas do distrito de Leiria que se realizou no passado dia 12 de Fevereiro em Ansião. Com cerca de 2000 participantes, foram realizadas 8 provas, durante uma manhã, um pouco ventosa, diga-se de verdade, mas que não demoveu nenhum dos presentes, sempre cheios de vontade e alegria. A prestação dos alunos de Avelar, foi bastante satisfatória, constatando-se uma evolução muito significativa dos nossos alunos, com algumas classificações de destaque, nomeadamente a equipa de Infantis A Masculinos que, com as prestações do André Eleutério, Ricardo Freire, Daniel Simões, João Pires e Guilherme Marques, 5.º, 14.º, 34.º, 70.º e 128.º classificados, respectivamente, conquistaram o 4.º lugar por equipas. Também os Iniciados Masculinos obtiveram o 4.º lugar colectivo, com as prestações do Fábio Ribeiro, em 15.º, do Rafael Nogueira, em 25.º, do Miguel António Lopes, em 33.º, do Miguel Ângelo Lopes, em 56.º, do Cláudio Gauthier, em 136.º e do Vítor Carvalho, em 170.º. E estes resultados não surgiram por acaso. Eles são, no meu entender, resultado de uma aposta feita no ano lectivo 2006/2007, com a criação do grupo de atletismo. Numa fase inicial, um pouco a medo, os alunos foram participando nas actividades de dinâmica interna que iam surgindo com alguma frequência, acabando, alguns deles, por se inscrever no grupo de atletismo, onde podem treinar com regularidade. No presente ano lectivo, com o aumento das actividades de atletismo, da responsabilidade do professor Rui, senti que passou a ser natural, a participação dos alunos em todas elas e consequentemente a melhoria das suas prestações, nesta modalidade. Aproveito para referir os resultados do meeting de atletismo que se realizou em Pombal, onde foram alcançadas as seguintes classificações: nos 60 metros, vitórias para o Alexandre Corici e Fábio Ribeiro, nos infantis e iniciados masculinos, respectivamente, ambos com a marca de 7,7 seg. No salto em altura, vitória para o Diogo Feliciano, com 1,20 m. No lançamento do peso, vitórias para Jorge Tavares com 8,38m, Diana Oliveira com 7,22m e Luís Alves com 11,97m, nos infantis masculinos e femininos e iniciados masculinos, respectivamente. Na prova do Km, vitória no escalão de iniciados femininos para a Patrícia Duarte, com a marca de 3:52,9 min. Nas estafetas, no escalão de infantis masculinos, a equipa constituída pelo Pedro Brás, Daniel Antunes, Luís Estudante e Alexandru Corici, venceu com a marca de 2:03,3 min e nas iniciadas femininas, a equipa composta pela Juliana Silva, Ana Santos, Inês Santos e Patrícia Duarte, venceu com a marca de 2:15,0 min. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Por isso, não haja dúvidas, o desporto escolar, tão importante no desenvolvimento multilateral do aluno, depende dos que nas escolas trabalham, da sua qualidade, do seu empenho, no entanto é preciso criar condições para que estes jovens (e outros) possam no decurso da sua vida escolar, desenvolver uma actividade extra-curricular ao seu gosto, que lhes permita uma diferenciação qualitativa que só a escola pode proporcionar. O Coordenador do Clube do Desporto Escolar Oslo – Workshop de Desenvolvimento Profissional De 29 de Fevereiro a 2 de Março, realizou-se na Nesodden Upper Secondary School, nas proximidades de Oslo, um Workshop de Desenvolvimento Profissional no âmbito do projecto eTwinning que reuniu cerca de uma centena de professores de diferentes países europeus. Portugal, a convite da NSS Portuguesa (CRIE do Ministério da Educação) esteve representado pelas professoras, embaixadoras eTwinning, Ana Luísa Paiva, NSS - Ministério da Educação, Madalena Relvão da Escola Secundária D. Duarte em Coimbra e Teresa Lacerda da Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso, Braga e Isabel Serra da nossa escola. A Nesodden Upper Secondary School dispõe de inúmeros computadores portáteis que alunos e professores utilizam nas suas aulas. Foi interessante observar a disposição das salas de aula com mesas preparadas para o trabalho de grupo e colunas de tomadas que facilitam o uso dos referidos computadores. A cantina, espaço de convívio dos alunos, os corredores e o auditório encontram-se decorados com telas pintadas pelos alunos. Pág. 5 de 22 PALAVRINHAS Ao longo dos três dias de trabalho, a troca de experiências entre os professores envolvidos em projectos eTwinning, bem como a apresentação de tecnologias e metodologias para optimizar a gestão e desenvolvimento deste tipo de projectos, foram alguns dos aspectos mais importantes. É também de assinalar a oportunidade que tivemos de apreciar a gastronomia da região, salientando sobretudo o excelente jantar do segundo dia que decorreu na montanha, numa tenda como as dos antigos povos. Este jantar era impensável em Portugal se a ASAE tivesse conhecimento, já que o chão era em terra batida, os assentos eram fardos de palha, os alimentos cozinhados no local, … mas uma coisa é certa, tratou-se de uma experiência inesquecível. Professora Isabel Serra Gaspar Araújo no Agrupamento de Escolas de Avelar Decorreu na escola sede do Agrupamento de Escolas de Avelar, na tarde do dia 8 de Janeiro, uma tarde desportiva, elegendo o Atletismo como a temática da actividade. Os objectivos do evento foram a promoção da actividade física, a divulgação da modalidade e o convívio entre os estudantes com um atleta e treinadores de Alto Nível. Para atingir os objectivos definidos, o Departamento de Educação Física da Escola, convidou para estarem presentes na actividade o prof. José Barros (Director Técnico Nacional), o prof. João Ganço (treinador do Campeão do Mundo de Triplo Salto) e o atleta olímpico, Gaspar Araújo, que se encontram num Estágio de Preparação para o Campeonato da Europa de Pista Coberta e Jogos Olímpicos de Pequim, a decorrer na Pista Coberta de Pombal, instalada na Expocentro. A actividade consistiu num conjunto de jogos, de acordo com a proposta da IAAF Kid´s Athletics, cuja orientação ficou a cargo dos convidados. Participaram na actividade cerca de meia centena de alunos, na qual os convidados deram uma aula de Atletismo, a tendo o Gaspar Araújo exemplificado alguns exercícios, que permitiu uma maior aproximação entre os alunos e o atleta olímpico. Da parte dos alunos, a resposta foi extremamente positiva, que se empenharam em desfrutar esta oportunidade singular de conviver e aprender com atleta e técnico deste nível. No final, todos fizeram um balanço extremamente positivo da actividade, tendo os alunos saído muito satisfeitos da AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR actividade e os seus organizadores considerado que os objectivos pretendidos foram plenamente alcançados. Houve ainda tempo para a distribuição de lembranças por parte da Câmara Municipal de Ansião e uma pequena sessão de autógrafos, na qual o Gaspar Araújo foi literalmente “assaltado” pelos jovens alunos, tendo naturalmente correspondido às solicitações dos jovens. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE AVELAR É com enorme prazer que respondemos à solicitação feita por parte do Jornal Palavrinhas, para escrevermos umas palavrinhas pelo seu 10.º Aniversário. Votos sinceros de parabéns e continuação por muitos anos como meio de comunicação importante do agrupamento. Queríamos aproveitar a oportunidade para nos mostrarmos solidários com os membros do Conselho Executivo, Conselho Pedagógico, Assembleia de Agrupamento e Docentes deste Agrupamento, neste momento controverso, em que temos sido bombardeados com legislação e reformas, levando a que os docentes tenham trabalho acrescido na análise e implementação das mesmas. Sendo de referir a falta de “timing” por parte da Sr.ª Ministra, podendo estas reformas terem sido guardadas para o fim do ano lectivo e não agora a meio do ano, quando os docentes deviam estar unicamente centrados nas suas funções pedagógicas. O nosso voto de confiança e agradecimento pelo empenho demonstrado. No início do mês de Fevereiro, teve lugar neste agrupamento um Baile de Carnaval com um Concurso de Máscaras, embora a participação não fosse a melhor, o Baile e o Concurso correram de forma animada, atingindo o seu auge aquando da votação dos mascarados. Os premiados receberam caixas de truques do mágico Luís De Matos autografadas pelo próprio. Os premiados A Associação espera continuar nos próximos anos a promover o evento e ainda este ano lançar outros desafios à comunidade escolar. O projecto Premiar - Motivar, que Pág. 6 de 22 PALAVRINHAS consiste na atribuição de prémios aos melhores Alunos, está em laboração, neste momento decorre a recolha de donativos junto das empresas. Comunicamos a todos os interessados a nossa disponibilidade em apoiarmos e esclarecermos os Pais e Encarregados de Educação dentro do horário que todos receberam através dos educandos, pedindo para que estejam atentos e participem nas reuniões sempre que vos seja solicitado porque é para o bem da educação dos nossos educandos. Associação de Pais e Encarregados de Educação Memórias de Carnaval Na nossa memória mais recente, como não podia deixar de ser, está o desfile de Carnaval em Santiago da Guarda. Fomos príncipes e princesas, formámos conjuntos de cores, porque “A Brincar aprende-se Matemática”. Observámos também que havia outros conjuntos, divertimo-nos muito! E…aqui estamos nós. Os Golfinhos, Jardim de Infância de Avelar O Meu Carnaval Eu, no Carnaval da Escola, vesti-me de Sol. As outras meninas vestiram-se de Natureza e os meninos de Floresta, com uns chapéus feitos de sobreiro, pinheiro e eucalipto. Havia também um menino mascarado de bombeiro e outro de guarda-florestal. Havia também uns meninos que limpavam a floresta e que levavam umas vassouras feitas de giestas. Fomos de carrinha até Santiago da Guarda e lá fizemos o desfile de Carnaval até ao palco onde subimos para nos verem melhor. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR A minha professora deu-nos cornetas, papelinhos e serpentinas antes de sairmos da escola, para que pudéssemos brincar lá, com os outros meninos. Depois voltámos para a escola muito contentes e divertidos porque o nosso Carnaval foi muito animado. Eu gostei muito do meu Carnaval! Mónica Silva Lopes, 4º ano, da Escola do 1º CEB da Serra do Mouro. Carnaval 2008 Realizou-se, no passado dia 1 de Fevereiro, o tradicional desfile de Carnaval protagonizado pelas crianças do concelho de Ansião. No desfile estiveram presentes as crianças Jardins-deinfância do Centro de Bem-estar Social de Chão de Couce, da Santa Casa da Misericórdia e Fundação Nossa Senhora da Guia e dos Jardins-de-infância de Avelar, Ansião, Lagarteira, Bairrada, Lagoa Parada, Marquinho, Torre Vale de Todos, Alvorge e Santiago da Guarda e as crianças das Escolas do 1º Ciclo de Chão de Couce, da Lagarteira, do Casal Novo, da Serra do Mouro, da Pedra do Ouro, Avelar, Charneca, Melriça, Lagoa Parada, Mogadouro, Louriceiras, Torre Vale de Todos e o Instituto Vasco da Gama. Houve uma grande preocupação em enfatizar os problemas ambientais, chamando a atenção de todos para a protecção e conservação da natureza. A reciclagem, reutilização e redução de resíduos e a protecção dos recursos hídricos, foram alguns dos temas abordados e utilizados pelos alunos para sensibilizar todos aqueles que, fazendo parte da comunidade local, muito se orgulham das mensagens que as suas crianças passam à sociedade. A marcha carnavalesca teve lugar em Santiago da Guarda e prolongou-se por cerca de 3 horas. O desfile decorreu com a alegria que é tradicional nesta quadra, inflacionado pelo grande número de crianças que se juntaram à festa e conseguiu aliar nas brincadeiras os alunos, os professores e os pais. Os alunos da Serra do Mouro caracterizaram o Carnaval da seguinte maneira: CARAS ALEGRES ANIMAÇÃO TOTAL RISOS AUTÊNTICOS NUVENS DE ALEGRIA ABRAÇOS DE AMIGOS VENTOS DE AMOR ALMA DE AVENTURAS LIÇÕES PARA RECORDAR Prof ª Maria Teresa Jordão Seiça Pág. 7 de 22 PALAVRINHAS Na escola com Miguel Horta Kusa Ke Kusa Ki fika kusa nes mundu Pinok e Baleote Era uma vez um menino chamado Djon que vivia numa aldeia chamada Calheta. Ele era muito mentiroso e por isso chamavam-lhe Pinoc. O seu sítio preferido era um buraco com rochas. Era lá que pescava peixes para a família comer ao almoço e ao jantar. Um dia estava a pescar e ouviu um som muito forte. De repente viu uma baleia muito pequenina que lhe chamou Baleote. CEB, concretizando o seu plano de actividades, organizaram a recepção à companhia de teatro Animateatro, que representará a peça “Lupis, Jacas e Lupões”, adaptada do texto de Pepetela, A montanha da água lilás, no gimnodesportivo antigo da escola-sede, em duas sessões. As sessões dirigiram-se a todas as crianças do préescolar e a todos os alunos do 1.º CEB e do 2.º CEB. Tendo por base um texto interessante, todos perceberam como as relações de poder se começam a estabelecer na sociedade. Os lupis, trabalhadores começaram a ser progressivamente explorados pelos Lupões e pelos Jacas que, levados pela ambição e pela preguiça, queriam a água lilás milagrosa. Ida ao teatro: “Lupis, Jacas e Lupões” O Baleote disse ao Pinok que iam ficar amigos. A partir desse dia viveram várias aventuras juntos. O autor desta história é o escritor Miguel Horta. Ele veio à escola do 1º Ciclo de Avelar conversar com os meninos dos 3º e 4º ano e contar outras histórias. Contou uma numa língua um pouco estranha. Ele disse que é Crioulo. E disse que, naquela terra, ainda hoje quando contam uma história terminam assim. Sapatinha rubera riba Sapatinha rubera baxu Ken ki sabe más 3º ano da Escola do 1.º CEB de Avelar Peça de teatro: Lupis, Jacas e Lupões O clube A Palavra, no âmbito da comemoração dos 10 anos de existência e os educadores e professores do 1.º AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Ontem, dia 22 de Janeiro fomos à E.B 2,3 de Avelar ver uma peça de teatro chamada “Lupis, Jacas e Lupões”. Fomos no autocarro da Câmara de Ansião. Quando chegámos, tivemos de esperar um bocadinho, enquanto os actores preparavam a sala. Entrámos e a peça começou com um dos actores a dizer o que íamos ver. No palco havia uma montanha a fingir, onde os Lupis subiam para ir buscar comida. Os Lupis trabalhavam para os Jacas que eram preguiçosos e não conseguiam subir às árvores. Um dia começou a brotar da montanha uma água de cor lilás, que cheirava a todas as flores do campo. Para a água não se espalhar, os Lupis resolveram fazer um tanque, mas os Jacas não queriam partilhar a água. Então os Lupis decidiram não lhes dar mais fruta. Quando os Jacas começaram a ficar com muita fome, chegaram a um acordo em que os Lupis usavam a água de manhã e os Jacas à tarde. Um dia aparece na montanha um Lupi Comerciante que vendia carne seca, os Jacas gostaram muito desse novo alimento e já não comiam fruta, o mesmo acontecendo com os Lupis, que começaram a ficar preguiçosos e a não conseguir subir às árvores. Os habitantes da montanha tornaram-se gananciosos e abriram mais furos para terem maior quantidade de água, só que a água acabou por secar. Pág. 8 de 22 PALAVRINHAS Os Jacas e alguns Lupis foram viver para a planície, os que ficaram na montanha voltaram a subir às árvores e a comer fruta. No fim do teatro, os actores responderam às perguntas das crianças. Saímos da sala, mas tivemos que esperar uma hora pelo autocarro. Enquanto esperámos, fomos jogar futebol e brincar no pátio da escola. Chegámos à escola às 16 h e 30 min e fomos lanchar. Trabalho elaborado pelos alunos do 3º e 4º anos da E.B.1 de Chão de Couce Visita de estudo à CerciPenela No dia 16 de Janeiro, nós fomos visitar a CerciPenela. Não fomos muito cedo, porque o autocarro chegou atrasado. A viagem correu bem. Quando lá chegamos fomos muito bem recebidos, comemos uma grande fatia de bolo e bebemos um copo de sumo. Depois visitámos as oficinas de serralharia, carpintaria e pintura. Vimos ainda a zona da construção civil, a estufa e a pastelaria. Lá vimos alunos de outras escolas a fazerem várias coisas: cadeiras de ferro para o jardim, suportes de madeira para rolos de cozinha, cabides e bolos. Havia ainda outros alunos a escolher sementes para plantar. Gostámos muito desta visita, vimos coisas novas e profissões que podemos vir a aprender. Alunos da Sala de Apoio: João Pedro, 6º A, Rafael Mendes, 6.º C, Miguel Ângelo, 6.º A e Márcio Rafael, 4º Ano Viver feliz comigo e com os outros – “Quem sou eu?” No dia 8 de Fevereiro, a turma do 7º B assistiu a uma sessão, na escola EB 2.3 de Avelar, sobre a adolescência, apresentada pelo Dr. Rui e a Senhora enfermeira Lucinda. Esta sessão tinha como objectivos: permitir-nos conhecer melhor algumas das alterações a nível corporal, psicológico e comportamental que ocorrem na puberdade; compreender que a assunção da nossa sexualidade implica AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR uma partilha de vida e de sentimentos com os outros e, sensibilizarnos, para a adopção de hábitos de vida saudáveis e responsáveis. Os alunos aprenderam a lidar melhor com algumas das dificuldades relacionadas com a adolescência e tiveram a oportunidade de colocar perguntas e esclarecer as suas dúvidas. Foi um encontro muito interessante, em que a relação pais-filhos e os afectos foram temas muito enfatizados. Sandrine, Patrícia Alexandra, Patrícia Jorge e Nuno, 7º B Lendas e Contos Tradicionais Os alunos da turma do 7º B decidiram, este ano lectivo, abordar nas sessões de Área de Projecto o tema “Lendas e Contos Tradicionai s”. Depois de longas Lenda de Pampilhosa da Serra semanas de “ O morto que falou” pesquisa, foram recolhidas, organizadas e seleccionadas lendas de diferentes regiões do nosso país, com particular destaque, as alusivas à nossa região. Depois do seu tratamento em termos informáticos, de as lermos e relermos muitas vezes, demos asas à nossa imaginação e tentámos ilustrar algumas delas. Não é um trabalho de artistas, mas estamos a sair-nos muito bem. Ah! E cada grupo também seleccionou uma para adaptar nas aulas de Oficina de Teatro. Ainda temos muito trabalho pela frente até o projecto estar concluído, porém consideramos que está a ser interessante, possibilitando-nos desenvolver a nossa criatividade e imaginação, para além de podermos contribuir para a divulgação do património cultural. Texto colectivo, 7º B Visita o palavrinhas online http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Pág. 9 de 22 PALAVRINHAS Laurinda Alves foi nossa convidada A jornalista Laurinda Alves esteve, no passado dia 29 de Fevereiro, na nossa escola, proporcionando um diálogo franco e inspirador para adolescentes e para todos os outros que participaram neste breve encontro. Foi com uma impressionante energia e optimismo que conduziu a sua palestra Esta actividade foi promovida pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e contou com a colaboração do Departamento de Língua Portuguesa, da Biblioteca Escolar e do Centro de Formação Ansiázere Laurinda Alves é jornalista, foi apresentadora de Verdes Anos e outros programas de televisão. Foi directora da revista Pais & Filhos, repórter e colunista no jornal Independente, colaboradora da TSF, da rádio Renascença e cronista do jornal Público. Autora do Projecto editorial XIS, foi directora da revista com o mesmo nome. Deste seu último projecto editorial, nasceu o seu primeiro livro "Xis ideias para pensar". Das crónicas da vida real, escritas semanalmente na revista Pública, resultou o livro Um dia atrás do outro. Posteriormente surgiram os livros Ideias XIS, Alegria de Viver e o seu mais recente livro, Atitude XIS. No ano de 2000 foi distinguida com o grau de comendador da Ordem do Mérito pelo empenho, debate e defesa das questões educativas. Professora Lurdes Cotovio CRIAÇÕES Língua Portuguesa: texto colectivo Inverno traz chuva, vento e frio. Neve cai no chão e brincamos com ela fazemos bonecos. Vestimos roupa quentinha de lã. Estamos a brincar em casa à lareira. Regressamos da escola ao fim da tarde. Não podemos brincar na rua. Ouvimos o vento a soprar e a chuva a bater na janela. Turma C, 2.º ano, Avelar Textos produzidos na aula de Língua Portuguesa Aproveitando a aproximação do dia de São Valentim e seguindo a estrutura da carta, os alunos, mesmo sem red bull, deram asas à imaginação e, perante o desafio de terem que incluir um conjunto de palavras obrigatórias, elaboraram uma carta de amor. Os versos AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR inspiradores para a carta foram os celebérrimos “Todas as cartas e amor são ridículas, / Se não fossem ridículas, não seriam cartas de amor”, do heterónimo pessoano Álvaro de Campos. Ervilha, tanque de lavar roupa, rosa, perdiz, soutien, memória, cérebro, eram algumas das palavras obrigatórias que os alunos tiveram que incluir na carta. Avelar, 11 de Fevereiro, de 1993 Meu amor, Desde aquele fim de tarde de Agosto de 92, em que recebi a notícia da tua partida que me vem sempre à memória aquele pôrdo-sol maldito, no qual tu partiste e deixaste os meus olhos inconsoláveis. A saudade que sinto por ti, primeiro do tamanho de uma ervilha, é agora tão grande, tão grande que já não a consigo controlar. Recordo o dia em que nos vimos pela primeira vez, naquele restaurante junto à praia da perdiz. Fiquei desde logo encantada com a tua trapalhice. Nunca esquecerei aquela queda que te custou o cúbito, nem mesmo quando me compraste um soutien três números abaixo e depois, na tentativa de emendares o teu erro, tentaste lavá-lo no tanque de lavar roupa, mas foi em vão. Enfim, poderia estar aqui a descrever as tuas tontices vezes sem conta, que nunca me cansaria, pois, de cada vez que me fazias corar, o meu amor por ti crescia, como uma delicada rosa vermelha, brotando no seu jardim. Espero que esteja sempre presente no teu cérebro, assim como tu te encontras no meu. Sei que não estás habituado a ouvir-me falar assim, mas como Álvaro de Campos um dia disse “Todas as cartas de amor são ridículas, se não fossem ridículas não seriam cartas de amor”. E é com esta deixa que me despeço com eterna saudade, na esperança da tua rápida e calorosa chegada. Com muitos beijos, despeço-me, Catarina Soares, n.º 3, 9.º A, elemento do clube A Palavra Meu amor A saudade é já muita. Quando dou por mim, o meu pensamento está ocupado com aquela noite sem fim. O nosso amor começou por ter o tamanho de uma ervilha, e agora é profundo e rosa como o pôr-do-sol. Foi naquele tanque de lavar a roupa que te vi pela primeira vez. O meu cérebro bloqueou, fiquei sem palavras para descrever a imagem fenomenal que tinha diante de mim. Como vamos fazer três anos de louca paixão, pensei que podíamos matar a saudade no restaurante onde comemos aquela perdiz deliciosa. Lembro-me como se fosse hoje, tinhas o cúbito partido e o meu soutien era da cor do fogo. Adorei aquele passeio na praia, onde ficámos Pág. 10 de 22 PALAVRINHAS abraçados a olhar para o mar e eu sentia a tua respiração junto ao meu ouvido. Nunca te esqueças que te amo mais que tudo e que és o tesouro que alguma vez pensei em encontrar. O desejo é de te ter, o medo é de te perder. Estás sempre no meu coração. Amo-te imenso, meu chocolate derretido. Um beijo eterno, doce como o teu olhar e suave como a tua pele. Cátia Antunes, n.º 7, 9.º A Memórias I Há muitas coisas que me marcaram, como aqueles dias chuvosos, em que a maioria das crianças andava de botas e casacos e eu, por incrível que pareça, nunca me vestia assim. Na maioria dos casos, eu vestia-me com vestidos de Verão. A razão era simples, com aqueles vestidos, eu sentia-me em pleno Verão. Era como se tivesse transformado o frio Inverno no quente Estio. Outra memória que me marca profundamente e jamais irei esquecer diz respeito ao famoso parto que fiz à minha gata. Estava a dormir, numa noite estrelada que não me dizia nada. Enfim, nada faria antever o que se iria passar. De repente, acordo com um som estranho. Pensei que eram aqueles sons que acontecem simultaneamente isolados, mas não. Aconteceu uma coisa que não esperava mesmo… A minha gata estava prestes a dar à luz. Foi inacreditável, nunca pensei ser capaz de fazer nascer um ser vivo. Pormenorizando, a filhota da minha gata estava a meio do parto, eu puxo-a pela cauda e ela nasce na minha cama, marcada, desde aquele dia, por aquele momento único. Agora, a Mimi, é assim que se chama a minha gata, está linda, mesmo com a cauda torta, por tê-la puxado à nascença. Fiquei muito contente por ajudado a que ela nascesse bem. Bárbara Alexandre, n.º 5, 9.º A, elemento do clube A Palavra Memórias II Lembro-me de como ser Em criança! Tão feliz e cheia de esperança! Memórias, memórias!!! Como era bela a vida, Brincar, cantar, saltar Pular, sem nunca parar! Sem limites na imaginação E tão doce coração! Sinto saudades desse tempo Em que nada tinha de fazer, Em que fazia o que queria E ninguém tinha de saber. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Memórias, memórias!!! Apenas memórias Que quero sempre guardar No coração! Juliana Silva, n.º 17, 9.º A, elemento do clube A Palavra Memórias III Sinceramente, o que mais me marcou foram, sem dúvida, os tempos da escola, os meus amigos, as minhas férias… Jamais me vou esquecer daqueles verões passados em casa de uma amiga minha. Foram, sem dúvida, os melhores da minha vida. Nós tínhamos uma espécie de casa-sótão, em que tínhamos várias bonecas e electrodomésticos, é claro, de brincar. Aí passávamos dias e dias das nossas merecidas férias. É difícil descrever estes verões, porque foram tão únicos e tão divertidos. Todas as vezes que me lembro disto, vemme à memória tudo, tudo o que acontecia, aquelas recomendações malucas que nós fazíamos, as reacções das nossas amigas: “-Mas vocês não se cansam de estar sempre a afazer a mesma coisa?”. Na realidade, não, não nos cansávamos, porque era algo que fazia parte das nossas férias. Não me arrependo de ter desperdiçado dias e dias, mas estou feliz, por me ter ocupado de coisas que gostava realmente de fazer. Outra recordação que jamais esquecerei foi o nascimento de uma ovelha minha. Claro que não fiz o parto, mas assisti. Na verdade, o herói foi o meu pai, que ajudou o pobre animal, que estava a sofrer. Foi único! Eu agora acho que isto não foi feito de propósito, porque são estas pequenas coisas que nos acontecem simultaneamente que compõem a nossa vida. Agora, penso que se a tivesse desperdiçado, eu nunca teria um momento igual e foi lindo. Houve uma altura que pensei desistir, porque achava que não era capaz de assistir e o verdadeiro herói que vi foi, sem dúvida, o meu pai. E desde esse dia que o admiro por aquilo que fez. Passando a descrever, o meu pai foi junto da ovelha e viu que estava tudo bem. Então, ele deduziu que o cordeiro estava pronto a nascer. Pegou numa toalha e eu, naturalmente, fui atrás dele. E a única coisa que consigo dizer acerca disto é que foi inacreditável. Eu acho que foi um momento de magia que jamais irei esquecer. Disso tenho a certeza. A memória mais marcante foi a morte da minha gata. Eu acho que o mundo aí desabou em cima de mim. A morte dela foi da pior maneira possível e dolorosa, o que me magoou imenso. A minha gata teve a grande ideia de atravessar o canil e acabou por cair nele. O mais doloroso foi ver os cães a comê-la, não podendo fazer nada por ela. Ainda hoje penso que poderia, de alguma maneira, ajudála, porque eu adorava-a, estava mesmo afeiçoada a ela. Fartei-me de chorar. E são estes pequenos acontecimentos que compõem a nossa vida. Andreia Silva, n.º 4, 9.º B, elemento do clube A Palavra Pág. 11 de 22 PALAVRINHAS Memórias IV Há muitas coisas que me marcaram, como aqueles dias chuvosos, em que a maioria das crianças andava de botas e casacos e eu, por incrível que pareça, nunca me vestia assim. Na maioria dos casos, eu vestia-me com vestidos de Verão. A razão era simples, com aqueles vestidos, eu sentia-me em pleno Verão. Era como se tivesse transformado o frio Inverno no quente Estio. Outra memória que me marca profundamente e jamais irei esquecer diz respeito ao famoso parto que fiz à minha gata. Estava a dormir, numa noite estrelada que não me dizia nada. Enfim, nada faria antever o que se iria passar. De repente, acordo com um som estranho. Pensei que eram aqueles sons que acontecem simultaneamente isolados, mas não. Aconteceu uma coisa que não esperava mesmo… A minha gata estava prestes a dar à luz. Foi inacreditável, nunca pensei ser capaz de fazer nascer um ser vivo. Pormenorizando, a filhota da minha gata estava a meio do parto, eu puxo-a pela cauda e ela nasce na minha cama, marcada, desde aquele dia, por aquele momento único. Agora, a Mimi, é assim que se chama a minha gata, está linda, mesmo com a cauda torta, por tê-la puxado à nascença. Fiquei muito contente por ajudado a que ela nascesse bem. Bárbara Alexandre, n.º 5, 9.º A, elemento do clube A Palavra Memórias V Lembro-me de como ser Em criança! Tão feliz e cheia de esperança! Memórias, memórias!!! Como era bela a vida, Brincar, cantar, saltar Pular, sem nunca parar! Sem limites na imaginação E tão doce coração! Sinto saudades desse tempo Em que nada tinha de fazer, Em que fazia o que queria E ninguém tinha de saber. Memórias, memórias!!! Apenas memórias Que quero sempre guardar No coração! Juliana Silva, n.º 17, 9.º A, elemento do clube A Palavra DAR A CONHECER O Ferro de engomar: Uma das invenções que mudou o mundo! AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Durante séculos, usaram-se os ferros quentes, designação utilizada para ferros de engomar, com uma cavidade onde era introduzida uma barra de ferro quente. Com a descoberta de combustível fósseis, o ferro de engomar passou a ser aquecido através da combustão do carvão no seu interior, com uma chaminé para deixar sair o fumo. Estes também eram designados de Ferro de brasas. Mais tarde, com a descoberta da energia eléctrica, é inventado o ferro eléctrico, em 1891, e, por fim, o ferro eléctrico com vaporização. Primeiro ferro de engomar :: Ferro de engomar aquecido com carvão. A minha avó tem 74 anos e decidi perguntar-lhe se ainda se recorda de usar o ferro de brasas para passar a ferro. Filipa: A avó lembra-se de usar o ferro de brasas? Avó Celeste: Claro que me lembro. Passei muito a ferro com esse tipo de ferro. Mas quando chegou o ferro eléctrico, comprámos logo um. Filipa: Como funcionava? Avó Celeste: Normalmente, tínhamos a lareira acesa, colocávamos algumas brasas dentro do ferro com um pouco de carvão e esperava-se que as brasas ateassem e o ferro aquecesse. Demorava algum tempo! Não podia haver pressas! Filipa: Então a tarefa de passar a ferro não era muito fácil? Avó Celeste: De facto não era! Tudo era bem mais difícil há umas décadas atrás. Precisávamos de muito tempo para dedicar às tarefas domésticas. Mas nesse tempo a grande maioria das mulheres não trabalhava fora de casa e hoje não é assim. Tanto a esposa como o marido trabalham. Maria Filipa, nº12, 8.º B Memórias das Filipinas Chamo-me Carlos Albasini, venho das Filipinas que é um país constituído por várias ilhas. Eu vivi numa ilha chamada Cabucgayan, distrito de Biliran desde os quatro até aos onze anos. Depois dessa idade, vim para Portugal só com a minha mãe, deixando tudo para trás, isto é, os meus avós, tios e tias, primos e primas e, especialmente, os meus amigos. Custou-me muito, porque tinha lá tudo o que mais gostava, mas não é por isso que penso que nunca mais vou voltar para lá, porque sei que isso não é verdade. Além disso, trago boas recordações. Nunca me vou esquecer como é ir todos os dias dar um mergulho no mar, ir com os meus avós até aos seus grandes terrenos ver como é que estavam as plantações de arroz. Depois, voltava para casa para jantar e, à noite, saía para jogar Pág. 12 de 22 PALAVRINHAS basquetebol com os meus amigos no ginásio. Depois do jogo, regressávamos todos para casa e eu ainda ficava a jogar consola até tarde. Na escola, gostava muito de conviver com os meus amigos. A recordação mais importante para mim é a celebração do Natal, nas Filipinas. Na tradição filipina, o que interessa no Natal não são os presentes, mas a família estar toda junta e ir à Missa do Galo quando chega a meia-noite. Depois da celebração da missa, regressávamos a casa para comermos arroz-doce à filipina, massa ou “pancit” e crepes chineses, que são algumas das nossas comidas tradicionais. Actualmente, gosto de estar aqui em Portugal, gosto da minha escola, tenho muitos amigos, tenho uma família, mas tenho saudades da minha ilha e um dia hei-de regressar a Cabucgayan. Carlos Albasini, 8.º C Recordações da nossa Infância Como o tema deste número do Palavrinhas é “Memórias”, fomos ao nosso passado (recente) procurar as recordações mais queridas da nossa infância. Uma motorizada especial Quando era mais novo, gostava de brinquedos, mas o meu preferido era uma moto. Esta moto levou-me a ser campeão de MotoCross quando tinha oito anos e ajudou-me a crescer. Agora percebo para que servem os brinquedos. Os brinquedos servem para as crianças se divertirem e estarem entretidas. Mas também compreendi que o meu sonho é ser campeão no Campeonato Mundial de MotoCross, no estrangeiro. Ricardo Freire, 5.º A Um brinquedo especial Quando era mais nova, o meu brinquedo especial era um boneco engraçado. Dei-lhe o nome “Bernardo”e, se lhe tocasse na barriga, ele falava comigo. Tivemos uma aventura muito triste, tinha eu quatro anos e a minha irmã mais nova um ano. Estava um lindo dia de sol, quando fomos lanchar. Foi, então, que reparámos que cheirava a queimado. A minha mãe foi ver o que se passava e descobriu o boneco com uma queimadela na cabeça. Fiquei triste ao ver o Bernardo. Mas só por ser diferente não quer dizer que não goste dele! Ainda hoje a minha irmã brinca com o Bernardo. Daniela Castro, 5.º A AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR O ursinho de peluche No dia do meu aniversário, deram-me um urso de peluche que eu adorei. Dei-lhe o nome “José”, porque ele está sempre em pé. Era o “José-sempre-em-pé”. Nesse dia, dormi com ele e não me senti só como nos outros dias. Quando o perdia, ficava logo triste porque não tinha ninguém com quem brincar. Por isso, dormi sempre com ele até aos dias de hoje. Ana Catarina Mendes, 5.º A Rixas O meu brinquedo de infância foi um cão de peluche branco, castanho e preto. Quando brincava com ele, parecia que ladrava a sério, mas era tudo produto da minha imaginação. Dormia sempre com o meu cãozinho e, um dia, resolvi chamar-lhe “Rixas”. Era muito engraçado. Ele foi sempre o meu herói! Inês Dias, 5.º A O avião Quando era pequenino, Tinha um brinquedo secreto. Era ágil e pequenino, Se era acrobático, não sei ao certo. Era um avião telecomandado, Que me fazia sempre rir. Ele voava depressa, era muito veloz, Mas pergunto-me Até onde conseguia ir. David, 5.º A A sereia luminosa Quando era pequenina, tinha uma sereia chamada Carolina. À noite, na caminha, quando estava tudo escuro, agarrava-me à Carolina e a sua cabeça dava luz. Aí, tudo era mais alegre, mais feliz. Certo dia, quando adormeci, sonhei. No meu sonho, tudo era escuro e triste. Havia uma boneca má, dragões e fantasmas. Quando eu já estava a chorar, muito assustada, apareceu a Carolina e iluminou tudo. Aí, a bruxa tornou-se boa, os dragões eram meus amigos e os fantasmas defendiam-me. O mundo ficou bom, graças à Sereia Carolina. Catarina Duarte, 5.º A Pág. 13 de 22 PALAVRINHAS O urso Joca Quando era pequeno, tinha um urso de peluche a que costumava chamar Joca. Dormia sempre com ele. Quando andava de carro, ele ia comigo na cadeirinha. Para mim, era como um irmão, éramos inseparáveis. Este urso de peluche teve uma grande importância na minha infância e, hoje em dia, às vezes, ainda brinco ele. Tomás, 5.º A . Músicos de sempre Nome :Johann Sebastian Bach Filho de :Johann Ambriosius Bach e de Maria Elisabeth Lamm Erhi Data de nascimento 21 de Março de 1685 Data da morte:28 de Julho 1750 Morada: Einach, Alemanha Estado civil: casado Numero de filhos: 20 Numero de casamentos: 2 Profissão: Compositor, compôs concertos, oratórias, missas, suites, fugas Instrumentos: Tocava violino, órgão e cravo Outros: Inventou métodos de ensino de piano que ainda hoje são utilizados. Ana Beatriz Furtado 6.ºB Ed. Musical TESTEMUNHOS Professor Fernando Inácio AOS ALUNOS: É com imenso gosto que acedo ao convite do PALAVRINHAS para Vos dirigir nesta edição algumas palavrinhas de amigo, dando o merecido destaque ao Jornal que há dez anos a esta parte, vai retratando a vida da Vossa Escola. Tem sido um trabalho muito saudável, aquele que toda a comunidade educativa dessa Escola tem realizado, mantendo sem interrupção esta edição trimestral ao longo de todos estes anos e sempre com qualidade jornalística. Claro que, aqui, queria tocar no excelente trabalho que vocês, alunos têm feito, pois, segundo sei, são os alunos da EB 2/3 Avelar os verdadeiros jornalistas deste Jornal, que todos os períodos invade os lares das famílias Avelarenses. Não podemos esquecer também o árduo trabalho dos Professores e o apoio que a Comissão Executiva tem dado à manutenção deste Jornal, que já hoje, mas sempre que queiramos, no futuro, é um meio de consulta muito importante de tudo o que foi acontecendo na Escola. Eu também fui aluno e professor nessa Escola, que é a Escola da minha terra e não imaginam como eu também gostaria hoje de poder consultar as edições do Palavrinhas. Só que, no meu tempo, não existia o Palavrinhas! Nem o Palavrinhas, nem outro Jornal qualquer, nem existiam os AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Clubes que vocês agora têm… Nem computadores tínhamos. Eram decididamente outros tempos. Mas não pensem que éramos uns coitadinhos, sempre a chorar como o Calimero. Não! Tínhamos o tempo sempre ocupado. Para além das aulas e de outras actividades que existiam, eu estava sempre a jogar futebol, porque no local onde hoje está o Refeitório e o bloco novo, era um enorme campo de futebol, em terra batida. Também jogávamos à apanhada, ao mata, ao berlinde, ao pião e a muitos outros jogos. O Pavilhão Desportivo ainda não existia e as aulas de Educação Física faziam-se no velhinho Ginásio, que vocês utilizam agora para outras actividades, também muito interessantes. Havia uma coisa, que funcionava de igual forma e que só hoje percebo como era e é importante… Não podíamos sair da Escola, quando queríamos. Havia sempre grandes problemas com alguns colegas meus que queriam sair a toda a hora e como não existiam telemóveis para telefonarmos aos nossos pais para nos virem buscar, tínhamos que ficar na Escola até ao fim das aulas. Mesmo assim, gostei muito de andar nessa Escola. Penso mesmo que foram dos melhores momentos da minha vida e hoje, quando relembro esses tempos, fico ainda mais satisfeito, porque a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Avelar, é hoje uma das melhores Escolas de Portugal, que recebe Projectos Piloto do Governo Português, como é o Projecto «Escolas Navegadoras», que promove Intercâmbios frequentes com outras Escolas Europeias, que tem muitas actividades desportivas, uma Biblioteca com todos os meios à disposição dos alunos e um Refeitório onde se come muito bem… Ah, lembrei-me agora, a D. Elvira, a D. Aldara, a D. Fernanda e a D. Luísa já eram também do meu tempo. São espectaculares, não desfazendo de todos os outros funcionários… Fico ainda mais satisfeito por hoje, no âmbito da minha actividade, enquanto Vereador da Câmara Municipal, poder continuar ligado às Escolas de todo o Concelho de Ansião, mas especialmente à Escola que me viu crescer. Gosto muito de vocês e espero que ajudem a Escola a ser ainda melhor, tirando boas notas, porque hoje as Escolas também valem por aquilo que os seus alunos são… Um abraço amigo, Do professor Fernando Inácio Dez Anos é muito tempo Dez anos, é muito tempo, assim diz o poeta. Dez anos a contar como foi, a recrear, a alimentar a fome de saber de gente pequena (e porque não, de gente grande?). Dez anos a criar o gosto pela leitura. Leitura, esse acto mágico, tão simples e ao mesmo tempo tão complexo que nos permite conhecer, viajar, sonhar, que nos transporta a lugares fantásticos e inimagináveis. Dez anos é muito tempo e exigiu muito trabalho, muito esforço e dedicação de todos quantos foram, ao longo de uma década, tornando possível cada edição. O “palavrinhas” tem, sem dúvida, dado um extraordinário contributo na formação, no enriquecimento intelectual e crescimento crítico de lufadas de alunos que Pág. 14 de 22 PALAVRINHAS ao longo destes anos têm passado pelo Agrupamento de Escolas de Avelar. Estão de parabéns os alunos, os professores e toda a comunidade educativa deste Agrupamento. Dez anos é muito… mas não passarão de um pequeno naco de tempo na longa vida que se deseja ao Palavrinhas. ausência de intencionalidade, é um veículo bastante importante da acção socializante. Emídio Domingues, Director do Centro de Formação Ansiázere OUTROS ASSUNTOS EDUCO Transformação: O conhecimento como criatividade ou a criatividade como conhecimento?! OUTROS OLHARES SOBRE A EDUCAÇÃO A educação deve possibilitar que os alunos cheguem a entender os problemas cruciais e a elaborar um juízo crítico a seu respeito, sendo capazes de adoptar atitudes e comportamentos baseados em valores emocionais e racionais livremente assumidos. O modelo de desenvolvimento que se está a seguir no mundo conduz o planeta a uma crise global em muitos aspectos: crise ambiental ; crise social e crise económica. As aprendizagens que ocorrem na escola não correspondem unicamente às que se referem ao currículo explícito, ou seja, apenas àquelas que são reflexo das intenções educativas da escola. Paralelamente àquelas, produzem-se outras aprendizagens derivadas de atitudes dos professores e do próprio funcionamento da escola, o designado currículo oculto. Na escola, gera-se um sistema de interacções que condicionam as experiências dos alunos tanto ou mais que a própria intervenção educativa planificada. Sendo o currículo oculto tudo o que se ensina e aprende na escola de maneira implícita e que passa, em boa parte, inadvertido pela sua própria continuidade e AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR O currículo oculto, conjuntamente com o currículo, com os devidos ajustes entre ambos deverão contribuir para a construção da personalidade moral dos alunos, através de princípios democráticos, sistemático e de preparação para a vida real. Como método para trabalhar situações problemáticas nesta área transversal, o método sócio- afectivo pretende reunir a informação e aquisição de conhecimentos com uma componente afectiva e experiencial, conseguindo uma grande implicação dos alunos. Baseia-se no conceito chave da empatia, que se pode aprender e que supõe a combinação da confiança e segurança em nós mesmos, como nos outros e também a capacidade para compreender as mensagens que vêm do outro. A empatia supõe, em primeiro lugar, um sentimento pessoal de segurança que permite a uma pessoa envolverse e partilhar das ideias e sentimentos das outras pessoas e, em segundo lugar, uma atenção natural ou adquirida para o processo de comunicação. O enfoque sócio-afectivo requer uma aprendizagem a partir da própria experiência. A experiência de viver uma situação, vem seguida de uma reflexão e análise dos factos experimentados e das atitudes neles reflectidas. Da acção e do concreto, passa-se à análise e à generalização, permitindo desenvolver atitudes de juízo, de análise, de crítica que favorecem à criança o sentido de objectividade. "Só aprende aquele que se apropria do aprendido transformando-o em apreendido, com o que pode por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a situações existentes concretas" Paulo Freire A criatividade como conhecimento ou o conhecimento como criatividade, eis a questão… HUMANIZAR A ESCOLA, realidade ou utopia?! Até há bem pouco tempo, a ciência embalava ainda o seu sonho de conhecer o mundo "tal como ele é". Acreditava em objectividades, certezas e rigores. Pág. 15 de 22 PALAVRINHAS Defendia a autenticidade estável de teorias, de leis deterministas, de lógicas acima de qualquer suspeita. Actualmente o mito da objectividade da ciência agoniza. Não existe ponto de vista neutro. Basta lembrar que uma construção cónica erguida no solo aparecerá sob a forma de um contorno triangular aos olhos daquele que a vê de face, e como um círculo aos olhos de quem sobrevoa o seu vértice. Sabemos hoje que a disjunção entre sujeito e objecto, ou entre conhecedor e conhecível, é ilusória. Não há experimentador que não interfira (consciente ou involuntariamente) nas condições da experiência que suscita. Não há sistema teórico independente da relatividade do referencial que constitui o núcleo dos seus pre-supostos. Não há exactidão, certeza ou "verdade", que resistam à complexidade mutante do real. O ensino educo transformador: - Mestre detentor do saber; - Instabilidade no ensino retórico; - o ensino-aprendizagem sistémico/ emocional; - ensino integral /HoLístico. Anjodimo 2008 Ficha Técnica Propriedade e Edição: Colaboradores: Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos Agrupamento Vertical do das (Juliana clube Silva, A Palavra Andreia Alexandre, Silva, Escolas de Avelar. Bárbara Dinamizadores: Soares, Clubes A Palavra e Fotografia Fotografia; alunos Responsáveis: contribuíram com Prof. José António Abreu professores Filomena Pedro, Edite Prof. Mário Júlio Marinho Simões, Composição informática: Margarida Clube A Palavra e Fotografia Adelaide Simões, Lurdes Cotovio, Beatriz Catarina Gertrudes) e que textos; Fernanda Simões, Meneses, Maria António Moita, Jorge Fernandes, Teresa Seiça, Isabel Moniz, Alice Silva, Inês Coelho, Edite Simões, Ana Alves, Virgínia Neto, Isabel Serra, Madalena Silva, Isabel Lourenço; Equipa da Biblioteca; Clubes Visita o Palavrinhas On-Line http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Europeu, Associação Encarregados Informática; de de Pais e Educação; Vereador da Educação da Câmara Municipal da Educação professor Fernando Inácio; Director do Ansiázere, Professor Emídio Domingues AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 16 de 22 PALAVRINHAS SITEADOS http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas O tema deste número do palavrinhas são as “memórias”. E, começando pela nossa Escola, podemos contar com o jornal palavrinhas para nos avivar algumas memórias recentes deste agrupamento. Consulta o palavrinhas online onde podes encontrar, entre outros, o arquivo dos jornais em papel (versões completas no formato .pdf), o arquivo fotográfico e o arquivo de notícias. dos tempos. Podes consultar a história da internet e uma cronologia da evolução das Tecnologias. http://www.eol.org A nossa memória genética. Das maçãs às zebras, todas as 1,8 milhões de espécies conhecidas de animais e de plantas serão listadas na "Enciclopédia da Vida", na Internet, no âmbito de um projecto de cem milhões de dólares que teve início no passado mês de Fevereiro deste ano. O projecto, que durará dez anos, pode ajudar todas as pessoas, desde as crianças com trabalhos de casa de biologia a governos que pretendam proteger espécies ameaçadas. Estará disponível informação em texto (inicialmente apenas em inglês), fotografias, mapas e vídeos. http://www.archive.org Arquivo da WEB com mais de 85 mil milhões de páginas de internet arquivadas desde 1996. Escreve o endereço WEB da página a visitar no passado e depois selecciona o mês. Começa por testar o nosso palavrinhas em http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas e vê as notícias da primeira página deste jornal electrónico há alguns anos atrás. http://pt.wikipedia.org http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=HomePage Memórias do nosso passado recente: o 25 de Abril de 1974. Este sítio, criado no âmbito da Reitoria da Universidade de Coimbra em Dezembro de 1984, o Centro de Documentação 25 de Abril visa recuperar, organizar e pôr à disposição material sobre a transição democrática portuguesa: o 25 de Abril de 1974, os acontecimentos preparatórios e as suas principais consequências. A wikipédia, a maior enciclopédia de acesso livre e gratuito. São produzidos 100 novos artigos por dia na wikipédia em português. A palavra Wiki significa colecção de muitas páginas interligadas sendo que cada uma delas pode ser visitada e editada (alterada) por qualquer pessoa. Isto tem levado a que muitas empresas que produzem enciclopédias, e muitas pessoas de uma forma geral, lhe façam duras criticas, alegando que existem muitos artigos copiados e sem rigor científico. Mas nada melhor que conhecer a wikipédia e ler a resposta às criticas que lhe fazem. Visita o link http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:O_que_%C3%A9_ um_Wiki e fica a saber assuntos tão variados como a Qualidades da Wikipédia, Respostas aos críticos, O que a Wikipédia não é, Quem escreve a Wikipédia, Por que contribuir?, Como contribuir? http://www.ipa.min-cultura.pt/coa O Vale do rio Côa constitui um local único no mundo por apresentar manifestações artísticas de ar livre inseríveis em diversos momentos da Pré-História e da História, nomeadamente o maior conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecidas. Acede a muitos links temáticos em http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/index.html Cronologia é uma secção do Museu Virtual de Informática que descreve de uma forma extensa e bem elaborada a evolução tecnológica levada a cabo pelo Homem ao longo AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR http://agavelar.ccems.pt/recursosweb Pág. 17 de 22 PALAVRINHAS BIBLIONOTÍCIA Boletim Informativo da Biblioteca da Escola E. B. 2/3 de Avelar Nº17 | Março | 2007/2008 EDITORIAL Procurar palavras nas imagens e transformar palavras em imagens Estou a escrever este editorial uns dias antes de assinalarmos, na nossa escola, a Semana da Leitura. Este ano, pensámos abordar diversas formas de escrita. Outras escritas que nos levassem a outras leituras. Habituámo-nos a olhar a escrita como a materialização das palavras, pequenos segmentos de sílabas, que articuladas e combinadas nos dão as frases. Com as frases, num discurso mais ou menos espontâneo, transmitimos as nossas ideias, as nossas sensações, os odores à nossa volta, os sentimentos que nos aprisionam… Habituámo-nos a sentir as palavras… porque têm alma, ritmo, movimento. São gordas, magras, finas, grossas, elegantes, duras, pegajosas, cheirosas, … embalam, confortam, fazem-nos felizes, dão-nos ânimo. Outras vezes… ferem, maltratam, castigam, humilham… Nos textos que lemos, nós, leitores, reinventamos as palavras. Interpretamos e recriamos as histórias, sugerimoslhes caminhos nunca imaginados pelos autores. Se nos reportarmos à literatura, em particular à literatura infantil e infanto-juvenil, verificamos que, cada vez mais, os textos e os livros são acompanhados de imagens com o intuito de servir de suporte à leitura. Surge um outro “contador/narrador de histórias”, o ilustrador, também ele com responsabilidades junto dos leitores. Patrick Benson, ilustrador, afirma que o seu papel é o de “proporcionar um grande número de pistas visuais, pedaços de informação – em vez de instantâneos – que irão agir como uma espécie de trampolim para a imaginação e ajudar a criança a visualizar os cenários em que a história se desenrola.” Conclui-se que mais não faz do que illustrãre, isto é, esclarecer ou, segundo Vicent Ferrer, “oferecer luz sobre uma coisa”. Foi este diálogo entre a linguagem verbal (texto) e visual (imagem), que não podemos dissociar, que quisemos aproximar nesta Semana da Leitura. Por isso convidámos algumas pessoas que nos vão propiciar olhares/leituras diversos sobre os livros e os textos. Deixemo-nos maravilhar pelas suas leituras. Prof. Margarida Meneses CONCURSO NACIONAL DE LEITURA No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a nossa escola participou no Concurso Nacional de Leitura para o 3º ciclo. Tendo-se realizado a primeira eliminatória no passado dia 15 de Janeiro, ficaram seleccionados três alunos: Carolina Vieira Marques, nº6, 7ºA Ana Cláudia R. Subtil, nº1, 7ºB Bernardo Miguel P. Freire, nº3, 7ºA Estes alunos representarão a nossa escola na Final Distrital que se realizará na Biblioteca Municipal de Pombal, no dia 4 de Abril. PARABÉNS! ----------------------------------------------------------------------Após a leitura de “A História dos Brincos de Penas”, de Maria Teresa Maia Gonzalez, os alunos do 5.º A escreveram as histórias de outros brincos e ilustraram-nas. A História dos Brincos de Lata Há muito, muito tempo, ouvia-se falar na aldeia numa história sobre uns brincos de lata. Alguns diziam que era um mistério, outros que se tratava de um milagre. O rapaz mais curioso da aldeia resolveu um dia fazer uma pesquisa sobre o assunto. Passou dias e noites a pesquisar no Google, até que encontrou um documento sobre uma lenda antiga e interessou-se. Falava de uma gruta que existia perto da aldeia e onde há muito tempo tinha aparecido um par de brincos de lata. O rapaz seguiu as indicações e foi até a uma floresta maravilhosa onde se encontrava a gruta. Como não tencionava lá voltar, levou consigo uma recordação: um búzio. Enrolado dentro do búzio estava um papel com instruções sobre o local onde estavam escondidos os brincos de lata. Os brincos de lata pareciam muito feios, mas eram especiais porque tornavam bela a rapariga que os usasse. Na aldeia, havia uma rapariga muito infeliz, de quem todos se riam por ser muito feia. Contentíssimo, o rapaz ofereceu os brincos à menina que imediatamente os pôs. O rapaz que ela amava apaixonouse imediatamente por ela. As famílias de ambos ficaram muito satisfeitas e agradeceram ao rapaz o que tinha feito. Os brincos de lata e a menina feia mostraram aos habitantes da aldeia que as pessoas e as coisas feias também podem ser felizes e fazer a felicidade dos outros. PNL EM ACÇÃO AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 18 de 22 PALAVRINHAS Inês Dias, Liliana Marques, Pedro Alves, Ricardo Freire, Rodrigo Veríssimo História dos Brincos Mágicos O Peter, o Potter, o Johnny e a Sarah gostavam muito de passear no bosque à tarde. Procuravam um tesouro que lhes tinham dito lá existir. Um dia, viram qualquer coisa a brilhar no chão e ficaram muito entusiasmados. Era uma pedra muito brilhante que tinha um papel colado. Retiraram o papel e viram que tinha uma chave agarrada. Potter exclamou: - Parece uma chave para abrir um baú! Continuaram a andar e, sem mais nem menos, encontraram um mapa. Johnny teve uma ideia: - Será que esta chave é para abrir o baú onde se encontra o tesouro? Peter exclamou entusiasmado: - Amigos, acho que vamos ter uma aventura! Começaram a seguir as indicações do mapa e chegaram a uma gruta muito escura e silenciosa. De repente, ouviram barulho e perguntaram uns aos outros: - Quem vai lá dentro ver o que é? Os rapazes entraram na gruta, mas Sarah, com medo, foi para casa. Os rapazes fartaram-se de caminhar até que encontraram uns brincos no chão. Na gruta, havia uma placa que dizia que quem possuísse os brincos mágicos podia pedir um desejo. Os rapazes desejaram voltar para casa a voar. Levantaram voo e aterraram em casa, no quarto. Disseram em coro: - Estes brincos são mesmo mágicos! Que grande aventura! A mãe ouviu barulho de vozes, entrou no quarto e perguntou-lhes: - Onde é que vocês andaram? Eles contaram-lhe o que se tinha passado. Sarah disse à mãe: - Encontrámos estes brincos. São para ti. Desde esse dia, têm acontecido coisas mágicas à mãe. Como diz no título, esta é a história dos brincos mágicos. Esperamos que tenham gostado. Alexandre Jacob, Francisco Medeiros, Soraia Subtil, Tomás Henriques 5.º A As turmas do 2º Ciclo estão a participar no concurso CTT/PNL, cuja primeira fase terminou a 03 de Março. Na primeira fase os alunos participaram com um desenho subordinado ao tema “ONDE TE LEVA UM SELO?”. ----------------------------------------------------------------------- AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Nas sessões de Oficina de Leitura e Escrita os alunos do 6º Ano, Turma A, levaram a cabo actividades diversas, nomeadamente os Jogos Florais, onde fizeram a análise da obra “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Aqui fica um dos textos produzidos pelos alunos, que serão lidos aos colegas das outras turmas de 6º Ano pelos respectivos autores. Para além dos textos, foi feito um concurso de ilustração, com a participação dos professores de EVT, numa perspectiva interdisciplinar. Aqui fica um dos trabalhos produzidos neste âmbito. A festa Era uma vez um herdeiro que tinha herdado uma fortuna. E certo dia disse muito entusiasmado: - Vou fazer uma festa inesquecível! Começou a preparar a festa: os convites, os enfeites, o jardim, a comida e outros pormenores que tornam as festas maravilhosas e únicas. Então convidou muita gente elegante e importante, pensava ele. Na noite da festa os ilustres convidados foram conhecer a casa do herdeiro e, quando foram à varanda, ficaram encantados com a paisagem deslumbrante! No jardim havia milhares de plantas, árvores, arbustos, arranjos, estufas e muito mais maravilhas que os olhos podem ver mas não explicar. Havia tílias, gladíolos, tulipas, magnólias, e milhares de outras plantas! Sinceramente o jardim parecia um mar de flores! No dia seguinte, logo ao amanhecer, o galo cantou. Toda a gente acordou com o cantar do galo. À mesma hora que o galo cantou, o jardineiro apareceu logo a trabalhar. Acordaram as flores, as árvores, os passarinhos, toda a Natureza acordou. O jardineiro muito contente com o regador numa mão, a foice na outra, lá foi cuidar dos gladíolos, as flores mais vistosas daquele jardim. Quando lá chegou, os malmequeres pensaram logo que ele os vinha tratar, porque se achavam os mais belos daquele parque. Eles pensaram que iam ser regados. No entanto, foram os gladíolos que receberam das mãos do jardineiro os maiores cuidados e só no dia seguinte os malmequeres sentiram as gotas de água nas suas folhas pequeninas. É caso para afirmar que mesmo no reino das flores há preferências, mas o jardineiro não esquecia o seu trabalho e fazia-o com amor e ternura sendo, por isso, aquele jardim um lugar que lembrava um templo ou um santuário antigo. Adriana Martins e Afonso Medeiros, 6ºA ----------------------------------------------------------------------- Pág. 19 de 22 PALAVRINHAS “E Ulisses, existiu? E Homero, existiu? E o Sol, existe? E a Lua, existe? E o mar, existe?” Durante o primeiro período lemos, nas aulas de Língua Portuguesa, a obra de Maria Alberta Meneres, “Ulisses”, integrada no Plano Nacional de Leitura. De entre as várias actividades que fizemos com base nesta obra, realizámos algumas pesquisas para entendermos não só quem era a autora, mas também para aprendermos alguma coisa sobre a personagem principal. Ulisses despertou-nos alguma curiosidade pelas aventuras que são relatadas no livro, e por isso decidimos homenagear a memória desta personagem tão bem retratada, para crianças, por Maria Alberta Menéres. Claro que não foi esta autora quem “inventou” Ulisses. Nas nossas pesquisas concluímos que as suas aventuras foram contadas, pela primeira vez, por um poeta grego que viveu, há muitos, muitos anos, na Grécia Antiga. Chamava-se Homero, este poeta, e supõe-se que deve ter vivido por volta do século VIII ou IX a.C. Maria Alberta Meneres achou que as histórias de Ulisses eram dignas de serem contadas de uma forma mais simples, de maneira que os mais jovens pudessem entendê-las, e por isso escreveu este livro, fazendo, no entanto, um aviso a quem começa a ler a sua obra: “ É esta história que eu vos vou contar. Quem conta, é bem certo que acrescenta um ponto. Oh, mas quando eu conto, são tantos os pontos sempre a acrescentar, que mesmo com esforço não conseguiria nunca tais pontos…bem, todos os pontos contar!” Segundo a autora, Ulisses era um herói grego, que vivia em Ítaca com sua mulher Penélope e seu filho Telémaco. Quando a rainha Helena foi raptada pelos Troianos, todos os soldados gregos foram em seu socorro, para salvá-la. Conta-se que o cerco a Tróia durou quase dez anos, e só não demorou mais tempo até salvar Helena graças a uma artimanha de Ulisses: Mandou que os seus soldados se escondessem e construí um cavalo de madeira enorme, onde se escondeu, juntamente com alguns dos mais bravos guerreiros. Os troianos, vendo o cavalo às portas da cidade e julgando que os gregos se tinham ido embora, arrastaram para dentro das muralhas o cavalo, e fizeram uma grande festa para celebrar a vitória. Durante a festa beberam, beberam...e caíram, cada qual para seu canto, de tanto beberem. Neste momento, Ulisses e os companheiros saíram do cavalo, salvaram Helena e voltaram aos seus navios com intenção de regressarem à sua terra natal, da qual já tinham muitas saudades. Mas não foi bem assim que aconteceu...Muitas e variadas aventuras aconteceram a Ulisses. A nossa turma tentou encontrar uma forma de homenagear a memória de Ulisses. Com a ajuda dos professores de Educação Visual, Língua Portuguesa e Oficina de Leitura e Escrita, escrevemos um texto dramático, fizemos máscaras e cenários, e vamos representar, na “Semana da Leitura”, na AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR nossa escola, um dos episódios vivido por Ulisses e seus companheiros, ao qual demos o nome de “As desgraças de Polifemo”. Vamos lá ver se nos conseguimos sair bem desta nossa aventura, contando/representando para os nossos colegas o encontro de Ulisses com os ciclopes. Se quiserem, venham ver-nos e depois dêem a vossa opinião. Alunos do 6ºC ----------------------------------------------------------------------SEMANA DA LEITURA JÁ ACONTECEU… OFICINA DE ILUSTRAÇÃO As turmas de 7º, 8º e 9º Anos participaram num atelier de ilustração dinamizado pela professora Paula Dias, docente de Educação Visual e pintora. Aqui fica uma das suas leituras do conto “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis… … e a participação dos alunos. VAMOS FAZER DAS PALAVRAS GATO-SAPATO PARA PINTAR IDEIAS Na terça-feira, dia 04 de Março, a escola sede preparou-se para receber os jardins-de-infância do Agrupamento. A Diana, o Bernardo, a Andreia, o Pedro, a Carolina e a Telma, vestidos a rigor, brincaram com as palavras e com as crianças, que também participaram em actividades de ilustração, num ateliê de pinturas faciais e visitaram a Feira do Livro. ENCONTRO COM AS ESCRITORAS HELENA RAINHO E ISABEL RAINHO Na quarta-feira, dia 05 de Março, contámos com a presença das escritoras Isabel Rainha e Helena Rainha, que nos proporcionaram momentos muito agradáveis. A abrir o encontro estiveram o professor Jorge Condorcet, que animou os alunos com um pequeno apontamento de magia com livros, e três alunas do 9ºA da Oficina de Teatro, que nos brindaram com uma poesia. Pág. 20 de 22 PALAVRINHAS ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS TEXTOS. Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio que sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar no baú das suas memórias um livro que tivessem gostado de ler e escrever sobre ele foi a proposta que lhes fizemos. O segundo e terceiro baús foram abertos pela professora Nídia Valente e pelo professor Mário Júlio. Vamos partilhar os textos que escreveram. De Profundis, Valsa Lenta José Cardoso Pires Este foi um livro que me marcou, que ficou indelevelmente na minha memória. Pensemos numa doença, “um Acidente Vascular Cerebral”. Como é que se pode escrever sobre uma doença, se ela própria apaga a memória de quem a sofreu? O sofredor do acidente vascular cerebral, o escritor José Cardoso Pires, consegue com mestria descrever os acontecimentos por que passou, desde a altura em que não reconhecia ninguém, em que tinha passado para o “outro lado”, para o lado dos mortos, até à lenta recuperação da memória, das imagens, dos nomes. Sim, “o nome”! Até o seu próprio nome ele não foi capaz de reconhecer nem escrever. Só mais tarde recuperou a sua identidade. Este foi um livro que li … numa tarde. Não por ser pequeno em folhas, antes por ter a capacidade de me prender folha após folha ao detalhe da sua recuperação para o “lado dos vivos”, para nos dar este “De Profundis, Valsa Lenta” Obrigado José Cardoso Pires! Mário Marinho, 2007 O Meu Pé de Laranja Lima Tinha quinze anos quando me ofereceram o livro. Confesso que não achei, inicialmente, muita piada ao facto de me darem um livro classificado como “literatura juvenil”. Depressa, porém, mudei de opinião. Estava muito longe de saber que nenhum livro me marcaria tanto, me deixaria tantas saudades e vontade de o reler vezes sem conta! AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Desde a dedicatória, passando pelas vivências da personagem principal, suas histórias, a relação com a família, os amigos, a professora…é comovente, apaixonante, um convite fabuloso à leitura contínua, porque dificilmente se consegue parar de ler. É impossível, em poucas linhas, descrever todas as emoções que vivi com este livro. Sei que aprendi o valor da amizade, da imaginação, da solidariedade. Recordo com profunda saudade os infindáveis diálogos com Manuel Valadares (o Portuga), que invariavelmente me punham lágrimas nos olhos; o infinito amor pelo irmãozinho mais novo, a quem carinhosamente Zézé chamava o Rei Luís; a caixa de engraxar sapatos, no dia de Natal, para comprar um presente ao pai, que estava desempregado; a flor roubada no jardim, a caminho da escola, para alegrar a secretária da professora Cecília Paim; os passeios de “cow-boy” montado num galho de árvore que miraculosamente se transformava em cavalo… Li-o em dois dias, e lembro-me que fiquei desiludida quando acabou: apetecia mais e mais! Passaram-se mais quinze anos, e outros quinze, e ainda hoje vive nas minhas memórias a imagem de um menino pobre, extremamente inteligente e carente, muitas vezes incompreendido, que no mundo da fantasia vivia as aventuras mais incríveis. Um livro que nos transporta ao mundo do riso e das lágrimas, e por cuja personagem principal é impossível não nos sentir apaixonados. Vale a pena! Prof. Nídia Valente My school I go to E.B. 1 de Avelar. I’m 9. I’m in year 4. There are 8 children in my class. My teacher’s name is Fernanda Simões. I like Art and Gym. I don’t like Music. My favourite day is Friday. Bruno, Turma 24 – Inglês, 1. º Ciclo RE(CRIAÇÕES) Os três porquinhos… uma versão diferente Era uma vez três porquinhos que viviam numa pocilga. Um dia resolveram tornar-se independentes, para que a mãe achasse que eles eram valentes. A mãe recomendou que tivessem cuidado e que construíssem uma casa para cada um. Eles concordaram, e, mal deixaram a pocilga, puseram-se a magicar como é que iriam construir a casa. O mais novo sugeriu que telefonassem para um pedreiro, pois ele lhes forneceria os tijolos, mas os irmãos logo lhe responderam que não, porque isso daria um grande trabalho. Então, enervado, disse que cada um faria por si, e virou-lhes as costas. O irmão mais velho mais preguiçoso, pegou na Mitsubishi Strakar e foi de imediato buscar cinco fardos de Pág. 21 de 22 PALAVRINHAS palha para assim construir a sua casa. Aproveitou e ainda levou algum dinheiro para comprar um Mp4 para ouvir música quando não tivesse nada para fazer. O irmão do meio comprou uma motosserra e foi para a floresta cortar lenha. Construiu a sua casa a 100m da casa do irmão mais velho. O irmão mais novo resolveu construir uma casa de tijolo. Demorou mais tempo mas conseguiu; construiu a sua casa a 200m da casa do irmão do meio. Viveram felizes durante muito tempo, até que um dia apareceu lá pela floresta um lobo armado em esperto, que só vestia roupas da Nike e sapatilhas da Adidas. Numa noite de Primavera, o lobo bateu à porta da casa do irmão mais velho e pediu se podia entrar. O porquinho com medo disse que não. O lobo insistiu, porém sem resultado. Então o malvado soprou com tanta força, que deitou a casa abaixo. O porquinho chamou logo um táxi que o levou até casa do irmão do meio. Apavorado, avisou-o que o lobo os queria comer. Passavam cinco minutos, apareceu o lobo e disse a mesma lengalenga. Os porquinhos não o deixaram entrar e logo ele soprou ainda com mais força, pondo-lhes a casa abaixo. Os dois porquinhos, desalojados, montaram na mota, dirigiram-se para casa do irmão mais novo e contaram-lhe a sua história. De repente, ouviram o mesmo lobo a pedir-lhes para entrar, ao que eles responderam que não. Então soprou com a sua máxima força, mas nada aconteceu. Ficou tão esgotado que caiu desmaiado. Os porquinhos arrastaram o corpo do lobo até ao posto da polícia judiciária da localidade mais porca chamada Curral da Porca e o lobo foi preso. Mais tarde, os dois irmãos construíram uma casa ainda mais resistente do que a do irmão mais novo e assim viveram felizes para sempre. Luís Estudante, 7ºB --------------------------------------------------------------------------RECEITAS CRIATIVAS Receita para fazer uma boa turma Ingredientes: 16 Meninos de preferência: • O Leonídio • O Alexandre • O Diamantino • A Ana SUGERIMOS… DOCUMENTÁRIO EM DVD "Lisboetas" é um documentário político sobre a vaga de imigração que nos últimos anos mudou Portugal. O retrato acutilante e extraordinário de um momento único em que o país e a cidade entraram num processo de transformação irreversível. É uma janela secreta sobre novas realidades: modos de vida, mercado de trabalho, direitos, cultos religiosos, identidades. É uma viagem a uma cidade desconhecida, a lugares onde nunca se vai mas que estão lá. "Lisboetas" é um documentário de Sérgio Tréfaut e ganhou o AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR • A Maria João • A Daniela • O Paolo • O Rodrigo Pimenta • O Sandro • A Francisca • O Rodrigo Faria • A Lurdes • A Diana • O Miguel • O Henrique • O Rodrigo Miguel 1 Professor, de preferência: • A professora Isabel • 100g de silêncio • 150g de atenção • 200g de respeito • 180 g de organização • 100g de participação • 1 boa dose de paciência • 1 pitada de alegria • Boa disposição q.b. • 1 letra do alfabeto de preferência a letra F • 1 caneca cheia de criatividade Preparação Põem-se os meninos dentro de uma sala bem iluminada e junta-se a professora com a dose de paciência. Num preparado ao lado junta-se a organização, a atenção, o respeito e a participação e mistura-se bem. Bate-se a criatividade em castelo bem firme e junta-se, envolvendo tudo. Põe-se este preparado dentro da sala de aula, juntando a alegria e a boa disposição. Finalmente junta-se a letra F. Recomenda-se esta turma a todos os professores. Escola do 1º Ciclo de Avelar, Turma F – 3º ano A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UMA PÁSCOA FELIZ Prémio de Melhor Filme Português na primeira edição do IndieLisboa. publico.pt VISITA A BIBLIOTECA UM LUGAR ÚNICO E MUITO ESPECIAL DA NOSSA ESCOLA Pág. 22 de 22
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