Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
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1,00€ ANO 10 AGRUPAMENTO NÚMERO 30 VERTICAL DAS http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas 10 Anos a criar e a contar Criado em 1997/98, tendo saído dois números, o jornal Palavrinhas englobou um projecto mais abrangente o clube A Palavra. ESCOLAS DO DEZEMBRO AVELAR 2007 A tradição ainda é o que era! No dia de S. Martinho, houve um Magusto na nossa escola, mas não só! Actualidades, pág. 8 10 anos, pág.13 Por uma Europa realmente unida Entre os dias 27 de Outubro e 2 de Novembro, recebemos na nossa escola 14 alunos da escola de Salvelanrinne, de Piikiö, na Finlândia, no âmbito do projecto eTwinning “Nice to meet you”. Actualidades, pág.3 A saltar para o futuro Decorreu, nos dias 9 e 10 de Outubro, o Torneio de Salto em Altura Escolar. Actualidades, pág. 6 A entreter também se pode aprender “Eu sei” e o “sítio dos miúdos: dois links com jogos e actividades lúdico/educativas. http://nonio.eses.pt/eusei / http://sitiodosmiudos.pt Siteados, pág. 17 BIBLIONOTÍCIA Não te esqueças, vê as novidades, consulta os resultados dos concursos e lê o que os teus colegas escreveram. “A cena da obra que mais me agradou foi quando o índio Pé-deAtleta descobriu que as seis penas que lhe caíram … eram as dores de alma da Índia Pé-Chato” Biblionotícia, pág.18 PALAVRINHAS SUMÁRIO EDITORIAL.................................................................... 2 ACTUALIDADES........................................................... 3 DAR A CONHECER ...................................................... 9 TESTEMUNHOS .......................................................... 11 CONFESSIONÁRIO .................................................... 11 OPINIÕES ..................................................................... 12 10 ANOS......................................................................... 13 ENTRECURTA............................................................. 15 SITEADOS..................................................................... 17 BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18 EDITORIAL Divertimentos/Entretenimentos/10 anos do clube A Palavra Neste ano em que se comemoram dez anos do nosso jornal escolar, o “nosso Palavrinhas” já chegou a uma idade respeitável no universo dos jornais escolares. Já abordámos inúmeros temas de interesse dos mais novos, nunca esquecendo de elevar a fasquia no sentido de lhes dar a perspectiva dos mais “velhos”. E o tema desta edição do nosso jornal escolar serve muito bem estes intentos. Passo a explicar, não desesperem, que isso é coisa que não se espera quando o tema global é o Divertimento/Entretenimento. Tomo a liberdade de acrescentar outro termo a estes dois, Aprendizagem. Ficaria assim: - como é que me posso entreter com muito divertimento e ao, mesmo tempo, aprender? Bem, se perguntarmos a um adolescente o que significa divertir e entreter, a resposta é clara: jogos na Internet ou em consolas (XBOX, PSP, PSIII, Nintendo Wii, DS). Nomes de jogos? Tomb Raider, Lara Croft, Pro Evolution SOCCER e muitos milhares. Para jogar online na Internet são aos milhões. Não sou a favor de se passarem horas a fio a jogar, sentado em frente a uma consola, a uma televisão ou a um computador. Para além de que, de educativo, muitos destes jogos têm pouco. Mais, o consumo calórico de um “jogador electrónico” é baixo, e todos sabemos as consequências: aumento de massa corporal, a chamada obesidade. Na nossa Escola, é usual observar, nos intervalos e nos tempos livres, os nossos alunos a correr, saltar, jogar. Jogar ao agarra-agarra, à bola. Na E.B.1 de Avelar, quando lá passo para dar apoio às TIC, sinto que os chamados jogos tradicionais estão muito presentes. É lindo ver a alegria espelhada na cara de uma criança quando salta à corda ou corre à volta dos amigos para deixar o lenço. Porém, a diversão/entretenimento é mais do que jogar. Pode ser, e acho sinceramente que é, aprender. Aprender AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR coisas novas, partir à descoberta de uma história contada num bom livro. Mas também conversar com os amigos, partilhar com eles ideias, pode ser um bom entretenimento. E aprende-se muito a conversar. Pensem nisto. Embora, também, tenha alguma coisa de entretenimento, mas muito mais de persistência e capacidade de organização e de trabalho para os seus responsáveis, e, mudando de assunto, este número de jornal, em ano de comemoração da primeira década de vida do clube A Palavra, persegue a memória do tempo e recorda os primeiros números, as suas capas, o corte, a costura e a colagem. Em 1997/98 e em parte do ano lectivo de 1998/1999, rudimentarmente, a elaboração dos primeiros números parecia uma fábrica de montagem: alunos do clube que escreviam textos; professores que os reviam; outros que cortavam e colavam os textos nas folhas arranjadas num programa de computador que eu já não me recordo qual, pela professora Margarida Meneses; outros que pesquisavam imagens num dos pouquíssimos computadores que a escola tinha (ainda não havia Agrupamento); outros tentavam ordenar e estruturar um jornal que, desses anos até hoje, cresceu muito e se tornou numa das referências mais sólidas do nosso Agrupamento. Era uma azáfama e uma carrada de nervos que naqueles dias se instalava. E hoje, embora todas as mudanças que se verificaram após o número cinco com a sua informatização total, passados quase 10 anos do primeiro número, Abril de 1997, a agitação e a preocupação, para que saia tudo bem, persistem. Neste número, além das secções que nos habituaram, como os Siteados, as Actualidades, os Testemunhos, as Opiniões, ou a Entrecurta, acompanhando esta atitude resgate, surgem, igualmente, as opiniões de alguns elementos da comunidade educativa (professores e autarcas) que reflectem a imagem que o Palavrinhas passa. Em último lugar, desejamo-vos a todos Boas Festas, um bom descanso, e recordamo-vos, através das palavras poderosas e plenas de sentido de um dos maiores poetas do século XX, José Carlos Ary Santos, que o Natal e a solidariedade geralmente associada apenas a esta época, acontecem quando um homem quiser: “Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher” Ary dos Santos, “Quando um homem quiser” (excerto) Os responsáveis pelo Palavrinhas Pág. 2 de 22 PALAVRINHAS ACTUALIDADES Estátuas Humanas No passado dia 22 de Novembro, no intervalo das 9h50h às 10h10, na nossa Escola, os alunos do 8.º B dinamizaram as suas Estátuas Humanas, no âmbito da disciplina de Oficina de Teatro. Todos os alunos participaram com muito empenho e criatividade e foram várias as personagens e personali dades que escolheram para representar nesse dia: Harry Potter e a sua professora Minerva, Sophia de Mello Breyner e a “sua” Fada Oriana, Dr. Fernando Nobre e o enfermeiro que o acompanha nas missões humanitárias, o Professor Botelho e o seu aluno Grilo, a Pastora Mentirosa (de um conto tradicional), os Marruanos (do Gato Fedorento), a Mafalda e a Susaninha, e o Anjo Gabriel, que este ano veio mais cedo anunciar o Natal! Esta actividade animou a manhã enfeitou o pátio da nossa Escola, pois trouxe alegria aos muitos alunos e professores curiosos que assistiram, contribuindo para aumentar um pouco mais a sua cultura e descobrir um pouco mais sobre cada uma das personagens. Beatriz, Margarida e Mª Filipa, 8.º B eTwinning A ESCOLA BÁSICA 2.3 DE AVELAR RECEBEU UMA TURMA DA ESCOLA DE SALVELANRINNE, DE PIIKKIÖ NA FINLÂNDIA, NOSSA PARCEIRA NO PROJECTO ETWINNING. Entre os dias 27 de Outubro e 2 de Novembro, recebemos na nossa escola 14 alunos da escola de Salvelanrinne, de Piikiö, na Finlândia, no âmbito do projecto eTwinning “Nice to meet you”. Este projecto tem como objectivo promover a língua inglesa, conhecimento de novas culturas, promover as TIC como um meio de comunicação, promover a aprendizagem à distância, sensibilizar para o respeito e a igualdade e promover, essencialmente, a Dimensão Europeia da AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Educação e já mereceu Selo de Qualidade eTwinning pelo trabalho desenvolvido no ano lectivo anterior, no Clube Europeu. O grupo finlandês chegou ao aeroporto ao final do dia de vinte e sete de Outubro e seguiu para a Pousada de Juventude do Parque das Nações. No domingo, dia vinte e oito de Outubro, nós, os alunos do Clube Europeu acompanhados por professores, pela Assistente Comenius da Escola e Encarregadas de Educação, encontrámo-nos com os nossos parceiros em Lisboa e visitámos o Mosteiro dos Jerónimos e o Padrão dos Descobrimentos. Na manhã do dia vinte e nove, os nossos parceiros foram recebidos na escola e fizeram uma apresentação sobre a Finlândia aos alunos dos 8.º e 9.º anos. Na tarde deste dia e nos dias trinta e trinta e um, trabalhámos em workshops, na escola, e reflectimos sobre a temática da Igualdade de Oportunidades, uma vez que 2007 é o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidade para Todos. Elaborámos cartazes e escrevemos artigos nas duas Línguas Maternas dos participantes e em Inglês, para publicar na revista, School Post, que temos em comum. Fizemos o levantamento de quem tratava da casa e dos filhos em Portugal e na Finlândia e concluímos que, enquanto na Finlândia o homem e a mulher partilham estas tarefas, em Portugal não é assim. As mulheres assumem estas tarefas! Não achamos justo! São as nossas mães que assumem os cuidados doméstico s, a família, as compras (etc) e o seu trabalho. E não têm um tempinho para se divertir com as amigas. Concluímos que deve ser muito cansativo fazer tudo isto! Na tarde do dia trinta, ocorreu a visita ao Concelho de Ansião e a recepção a Câmara Municipal de Ansião. Foi, sem dúvida, uma tarde muito agradável para todos graças à simpatia dos elementos da Câmara Municipal e às belezas do nosso concelho. Foi bastante interessante, visitámos lugares onde nunca tínhamos ido e gostámos muito. Na quinta-feira, um de Novembro, foi o último dia que eles estiveram connosco, e fomos todo o dia para Coimbra, onde conhecemos lugares como a Biblioteca Joanina, a Pág. 3 de 22 PALAVRINHAS Prisão Medieval, Capela da Universidade, a Sala dos Capelos, Sé Velha e Igreja Santa Cruz. A tarde foi passada no Fórum, onde almoçámos! Gostámos muito! Foi uma semana extremamente divertida! Achámos muito engraçado os cumprimentos, pois eles ficavam admiradíssimos quando lhes dávamos dois beijos e quando os rapazes lhes apertavam a mão. Na Finlândia apenas levantam o braço e dizem «moro moro». Apren demos imensas coisas novas com este intercâmbi o, desenvolve mos sobretudo a língua inglesa e também nos ensinaram a dizer algumas palavras em finlandês. Agora temos de voltar à nossa rotina de aulas….que tão bem nos faz! E para o ano…, talvez os possamos visitar! Os alunos do Clube Europeu Clube de Fotografia Eu, se pudesse vinha ao clube de fotografia todas as semanas, a toda a hora da parte da tarde, é claro, porque de manhã tenho aulas e não posso. Só faltarei quando estiver doente. http://j2006silv.googlepages.com/home com uma imagem alterada pelo aluno no âmbito do clube de fotografia e para criar o seu próprio site. Tem de ter uma conta no gmail e de ir ao site no www.googlepages.com. Se precisarem de ajuda peçam ao João Paulo Nº10, 8ºA. O seu Email é [email protected]. Eu sou o Marco. Adoro o Clube de Fotografia, tem muita pinta, e gosto do trabalho que se desenvolve, principalmente alterar fotos no fotofiltre. O meu amigo João Paulo e eu adoramos o Clube, as máquinas fotográficas e os programas onde podemos fazer montagens fotográficas. Marco, 8ºA Por que é que voltei, depois de um ano, para o clube da fotografia? Eu voltei para o clube, não só porque gosto da fotografia, mas também porque gosto de fotografar coisas que só com a fotografia se conseguem ver. Na maioria das fotografias, a imagem final não é a imagem que fotografámos, porque antes de publicarmos fotografias, no nosso website (entra como visitante em http://agavelar-m.ccems.pt/course/view.php?id=49), temos muito trabalho a melhorar as fotografias quanto à luz, à cor, ao contraste e, por vezes, ao tamanho. Espero que todas as pessoas apreciem o nosso website e a qualidade do nosso trabalho! Guilherme, 8ºA Clube do Desporto Escolar Adoro este Clube e o Prof. é muito fixe. Se pudesse, passava a vida a fotografar a natureza e as pessoas. Espero continuar no Clube de Fotografia. Vejam estas fotos: Andreia, 8ºA Vejam as novas alterações que o aluno João Paulo do clube de fotografia fez ao seu site em AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Formação integral dos jovens em idade escolar significa que deve ser completa, ou seja, não lhe deve faltar nada do que deve ter. Nesta perspectiva, a nossa escola preocupa-se em proporcionar aos alunos, essa formação. O Clube do Desporto Escolar dá o seu contributo, acabando por a ele se ligarem muitos dos alunos. Para além daqueles pertencentes às equipas existentes, têm participado muitos outros. No torneio de Salto em Altura, de Futsal, do Triatlo Técnico e Pág. 4 de 22 PALAVRINHAS de Basquetebol, o número de alunos participantes foi muito satisfatório. Os resultados, esses são os da aquisição de hábitos de vida saudáveis, os de melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, os da inclusão, os do combate ao insucesso e abandono escolar, os do desportivismo e, entre outros, os da convicção do próprio valor. São exemplos disso o João Pires, o Pedro Gaspar, o Diogo Feliciano, o Fábio Ribeiro, o Fábio Fonseca, a Francisca Carvalho e a Patrícia Duarte que ficaram em primeiro lugar no torneio do salto em altura; a Guida Dias, o André Eleutério, a Daniela Balsa, o Alexandru Corici, a Juliana Silva, o Fábio Ribeiro e o Fábio Fonseca no triatlo técnico. Do torneio de futsal que teve uma forte adesão, como já era esperado, no 2º ciclo, a equipa masculina primeira classificada foi a do 6ºC, e a feminina, a do 6ºB. Do 3º ciclo, a equipa do 9ºB masculina e 8ºC feminina alcançaram o primeiro lugar. No torneio de Basquetebol, as equipas primeiras classificadas foram: “As Bolas Saltitantes” e “Os Sportica” nos infantis; as “Just Girls” e os “Chicago Bulls”, nos iniciados; as “As Barbie Girls” e os “L.A. Lakers”, no escalão de juvenis. Professor Jorge Paulo Fernandes O S. Martinho na nossa Escola O dia de São Martinho comemora-se a 11 de Novembro, mas, como esse dia, este ano, calhava a um domingo, a nossa escola decidiu comemorá-lo no dia nove, sexta-feira. A festa começou às catorze horas e trinta, e foi a fase que nos deu mais trabalho, porque uma das actividades era o concurso de mesas alusivas à época, e eram os alunos que faziam a decoração. Claro que contámos com a ajuda dos professores de EVT e da Directora de Turma. Durante a semana, fizemos a toalha para a mesa e trouxemos coisas variadas relacionadas com o Outono, como castanhas, frutos secos, abóboras, doces, etc. Depois, no próprio dia, enfeitámos a mesa a nosso gosto. Não podemos esquecer o carrinho de castanhas que fizemos nas aulas de EVT, e que foi uma espécie de homenagem aos assadores de castanhas que já raramente se vêem. Todas as mesas estavam bonitas e damos os parabéns aos colegas das outras turmas, mas ficámos muito contentes, porque a nossa ganhou o prémio das mesas do 2.º ciclo. O prémio do 3º ciclo foi ganho pelos nossos colegas da turma do 9º B. Antes do lanche colectivo, ainda pudemos ver a representação de uma peça de teatro pelos colegas da AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR turma do 7º A, sobre a lenda de S. Martinho. Ficámos a saber por que razão normalmente, nesta época do ano, há sempre uns dias de calor a que se chama “o Verão de S. Martinho”. Já agora também gostávamos de dizer que contribuímos para a peça dos nossos colegas do 7ºA, porque foi a nossa turma, com a ajuda dos professores de EVT, que fez os cenários. Foi um dia muito agradável que nos serviu para confraternizarmos e ao mesmo tempo revivermos a tradição do magusto desta data. Os alunos do 6.º C Lenda de S. Martinho – Teatro na Escola Quando a professora de Oficina de Teatro nos propôs que fizéssemos a dramatização da Lenda de S. Martinho, nem queríamos acreditar. Ainda há poucas semanas começámos as aulas e já vamos representar? Por outro lado, o desafio agradou-nos. A professora esclareceu-nos: esta actividade não estava prevista nas actividades da disciplina, mas como vai ser celebrado na escola o Dia de S. Martinho, os professores responsáveis por esta actividade gostariam que nós participássemos, e dirigiram-nos o convite. Assim sendo, não podíamos recusar, mesmo alterando o que no princípio do ano tínhamos programado. Decidim os arriscar. É verdade que nem todos os alunos da turma podiam participar. Desta vez, os “eleitos” foram a Diana, a Carolina e o Márcio. Mas foi fundamental a colaboração de todos: no texto, na ajuda para decorar as “falas”, no apoio durante os ensaios, nos comentários, na montagem dos cenários (um “muito obrigado” para os nossos “cenógrafos” principais, Kevin, Jorge e Diogo). Houve momentos em que tivemos vontade de desistir. O tempo para ensaiar era muito pouco, as horas disponíveis nem sempre coincidiam com as da professora. Por vezes, tivemos que ficar na escola para além do nosso horário normal, e chegámos a “pedir” à Directora de Turma que nos dispensasse de uma aula de Área de Projecto para podermos treinar. Mas o “bichinho” de nos estrearmos deu-nos coragem, e, com muita força de vontade, lá chegámos ao dia da festa. Para nós, foi festa a dobrar. Logo de manhã, fomos representar à escola do 1.º ciclo do Avelar, onde recebemos o nosso primeiro troféu: uma castanha feita em cartão, pintada e assinada por todos os meninos das várias salas. Foi uma espécie de ensaio geral. Tremíamos que nem varas verdes, mas valeu a pena. No final desta actuação, compreendemos que estávamos preparados para o desafio da Pág. 5 de 22 PALAVRINHAS tarde: enfrentar um público mais exigente, que são os nossos colegas de todos os anos da escola e os professores. À medida que o tempo ia passando, cada vez nos sentíamos mais nervosos: esquecíamo-nos do texto, não nos lembrávamos das posições em “palco”…Um inferno! Ainda por cima, íamos representar ao ar livre, com péssimas condições de som. Corríamos o risco de ninguém nos ouvir. Quando a hora da verdade chegou, já não podíamos voltar atrás. E lá fomos. Nunca os minutos nos pareceram tão compridos! Mas conseguimos. E conseguimos que os nossos colegas nos ouvissem em silêncio, o que, quanto a nós, quer dizer que estavam interessados. Esse foi para nós o melhor prémio. Até o nosso cavalo se aguentou, e está aí pronto para outra. E sabem uma coisa? Gostámos e agora queremos mais! Talvez lá para o Natal, se tudo correr bem e o tempo chegar! Embora, logo na altura, tenhamos agradecido a quem nos ajudou, queremos aqui agradecer de novo aos professores António Moita e Lurdes Cardoso e aos alunos do 6º C, que nos ajudaram, fazendo os cenários e muitos dos adereços. Alunos da Oficina de Teatro A Associação Florestal de Ansião veio à Escola Básica 2.3 de Avelar É urgente proteger a Floresta! No âmbito da disciplina de Área Projecto e de Educação Tecnológica, as turmas A e B do 7.º Ano participaram nos dias 13 e 16 de Novembro numa Acção de Sensibilização sobre a Floresta, dinamizada pelos três engenheiros da Associação Florestal de Ansião. Esta acção de sensibilização incidiu na importância das florestas do ponto de vista ambiental, económico e social. Aprendemo s que devemos promover o desenvolvi mento sustentável. Não devemos esquecer que, se protegermos as florestas, estamos a proteger-nos a nós próprios, a proteger as diferentes espécies, a proteger a nossa economia, o ambiente e o espaço que é de todos! Foi uma excelente aula dada com o Smartboard! Achámos muito interessante ter connosco estes senhores Engenheiros que falavam com muito conhecimento acerca AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR da floresta e trouxeram consigo partes de troncos de árvores para nos ensinarem a contar o número de anos das árvores. Também ficámos a conhecer que o nosso concelho tem uma grande mancha florestal que não imaginávamos ser ter grande. É urgente proteger a Floresta! Esta é uma tarefa que é de todos! Todos devemos estar vigilantes! Alunos do 7º Ano É urgente proteger o Meio Ambiente! Não é por acaso que o Prémio Nobel da Paz em 2007 foi atribuído ao ex-Vice-Presidente Norte-Americano, o Sr. Al Gore, e ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU. Com toda a certeza que o facto de se atribuir a quem tem defendido o meio ambiente terá a ver com a urgência do problema. O prémio foi atribuído a Al Gore e ao Painel das Nações Unidas pelo "esforço conjunto na criação e disseminação de um maior conhecimento acerca da influência humana nas mudanças climáticas, e pelo lançamento das bases necessárias para inverter essas mudanças", declarou o presidente do Comité Nobel norueguês, Ole Danbolt Mjoes. O Senhor Al Gore, de 59 anos, fez das alterações climáticas a sua imagem de marca e desde que saiu da Casa Branca, venceu este ano o Óscar de Melhor Documentário pelo seu filme ambientalista "Uma Verdade Inconveniente". Vimos este filme na disciplina de Área Projecto e se já estávamos comprometidos com a reciclagem e a protecção do meio ambiente, ainda mais comprometidos ficámos. Sentimo-nos agora muito mais responsáveis por fazer passar a mensagem. É urgente reciclar, reutilizar, poupar energia, rentabilizar recursos, etc. É urgente proteger o Meio Ambiente! Alunos do 7º A Torneio de Salto em Altura Decorreu, nos dias 9 e 10 de Outubro, o Torneio de Salto em Altura Escolar. No dia 9, realizou-se a competição do 2.º ciclo, tendo os alunos do 3.º ciclo competido no dia 10. Nesta competição participaram 11 alunos do 2.º ciclo e 26 alunos do 3.º ciclo. A competição decorreu num elevado espírito desportivo, de “fair play”, com os vários alunos / atletas a incentivarem-se mutuamente, assim como os espectadores, que souberam saudar sempre as boas prestações e apoiar os atletas que iam sendo eliminados. O Palavrinhas deseja a todos Um Bom Natal! http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Pág. 6 de 22 PALAVRINHAS Desportivamente, é importante saudar todos os participantes e destacar os vencedores (João Pires, Pedro Gaspar, Diogo Feliciano, Fábio Ribeiro, Fábio Fonseca, Francisca Carvalho e Patrícia Duarte). É de referir ainda os novos recordes do Torneio Escolar em infantis A masculinos, para o João Pires com a marca de 1,15m, em infantis B masculinos, para o Diogo Feliciano e André Pires com a marca de 1,20m, em iniciados masculinos, para o Fábio Ribeiro e Marco Martins com a marca de 1,35m e em juvenis masculinos, para o Fábio Fonseca, com a marca de 1,50m. Esperamos que estes e todos os outros que assim o desejem, se continuem a empenhar para atingir o melhor nível possível, na competição externa em representação da nossa escola. Prof. Jorge Paulo Representação de “Hans, o Cavaleiro da Dinamarca” No dia 08 de Novembro, em duas sessões, às 15h30 e às 21h00, a disciplina de Oficina de Teatro do 9.º A/B, concretizan do o seu plano de actividades, dinamizou a representação da peça Hans, O Cavaleiro da Dinamarca, texto adaptado pelos alunos do texto narrativo O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen. A representação, levada a cena pelos alunos de Oficina de Teatro, decorreu no Ginásio Velho, e dirigiu-se a todas as turmas dos 2.º e 3.º CEB à tarde (15h30) e a toda a comunidade educativa à noite (21h00). Os cerca de sessenta alunos que viram a peça da parte da tarde e as quarenta pessoas (entre encarregados de educação, alunos e professores), ficaram muito satisfeitos com a representação dos seus colegas e fartaram-se de rir com as circunstâncias peculiares do texto. Os cerca de trinta minutos que demorou a peça pareceram voar, tamanha foi a intensidade com que foi vivida. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Num esforço que deve ser comum a todos, esta actividade assume uma grande importância, pois insere-se na tentativa de aproximar ainda mais todos os elementos da Comunidade Educativa, Pais/Encarregados de Educação, Alunos, Professores e Funcionários. Desta forma, os alunos sentem o seu trabalho ainda mais valorizado e, por outro lado, os Pais/Encarregados de Educação vêem que os seus educandos trabalham e mostram criatividade. O professor José António Abreu Hans, O Cavaleiro da Dinamarca (…) Na preparação para a representação houve momentos de risos, de descontracção, mas também momentos onde tivemos de mostrar uma postura séria, quando a nossa vontade era de rir. Tivemos de repetir as nossas falas muitas vezes até estar bem, para que no dia corresse tudo pelo melhor. Os cenários foram elaborados por nós, mas, no início, pensávamos que estes não iriam ficar bem. Começámos a ficar nervosos, a pensar que a representação ia ser um fracasso. No final, constatámos que os cenários estavam engraçados. No dia da representação, todos estávamos nervosos e, para piorar este estado de nervosismo, uma colega nossa, a Lara, adoeceu. A nossa sorte foi que a Daniela, que não pertence à Oficina de Teatro, ofereceu-se para representar em vez da Lara. Temos de agradecer muito à Daniela por se ter disponibilizado a actuar. No final, tudo correu bem, o público gostou da representação, principalmente as mães, que, quando os seus filhos estavam a actuar, parecia que tinham um brilho especial nos olhos e no sorriso. Elementos do clube A Palavra, Mafalda Henriques, n.º 19, 9.º B, Ana Marisa Gomes, n.º 5, 9.º B Declamação de poesia Num dia muito agitado, 5 de Dezembro, da parte da manhã, os alunos da Oficina de Teatro do 9.º B dinamizaram uma sessão de Declamação de Poesia. Fernando Pessoa, David MourãoFerreira, Ary dos Santos, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andrade, Almada Negreiros, desceram dos livros e as suas palavras ganharam outra vez vida. Os alunos do 9.º A, 9.ºB e 7.º B testemunharam-no e puderam verificar que, afinal, ler poesia é uma coisa interessante. De acordo com alguém, “foi porreiro pá!”. Prof. José António Abreu Pág. 7 de 22 PALAVRINHAS O Magusto na nossa Escola (EB1 Avelar) No dia do Magusto, tudo foi divertido. Vou dizer-vos o que aconteceu. No dia de S. Martinho, houve um Magusto na nossa escola, mas não só! Os meninos e meninas do 7.º ano vieram à nossa escola fazer uma peça de teatro. As personagens eram o mendigo e o S. Martinho. Também havia uma apresentadora. Depois fomos fazer os cartuchos. Precisámos de lápis de cor e canetas. Quando acabámos, fomos lá para fora brincar, até que vimos a fogueira a arder com castanhas a assar. Depois comemos, comemos... A seguir, veio a parte mais fixe. Foi nós termo-nos farruscado. Eu também me farrusquei. Ah!, Ah!, Ah! Foi tão fixe que até as professoras gostaram! Finalmente, no mês de Outubro, fazem anos o Pedro, o Miguel e o Manuel, em Novembro, a Inês R., o David, a Joana S. e o Alexandre, e, em Dezembro, faz anos a Ana Patrícia. Até ao próximo número! Sala 1 do Jardim-de-infância de Avelar Os Golfinhos e o Magusto Este ano foi festejar o Dia de S. Martinho ao Jardim-deInfância de Chão de Couce. Foi um dia especial porque foi a primeira vez que visitámos aquele jardim. Brincámos, partilhámos castanhas, bolos sumos, cantámos várias canções e entre elas, esta... Uma, duas, três castanhas Eu te vou dar Uma, duas, três castanhas Para brincar Porque "A BRINCAR APRENDE-SE MATEMÁTICA" Jardim-de-Infância de Avelar, Sala dos Golfinhos Dia do não fumador 1º CEB - Chão de Couce Francisca, 3º F, 1.º CEB de Avelar Notícias do jardim Olá a todos! Nós somos as crianças da sala 1 do Jardim-de-Infância de Avelar. Viemos partilhar convosco alguns dos trabalhos que fizemos na sala. No início do mês de Novembro, fizemos o Quadro dos Aniversários, que “é para ver quando nós fazemos anos, os meses”. Fizemos o Quadro dos Aniversários com números em cartolina. Cada menino picotou o seu número do mês (número mais pequeno). Pintámos o nome dos meses. No mês de Janeiro, fazem anos o Tomás e a Joana P, no mês de Fevereiro, a Inês H. e a Isabel, no mês de Março, a Ema e a Cila, no mês de Abril, a Inês N. No mês de Maio, fazem anos o Ricardo, no mês de Junho, o Leandro e o Ruben e no mês de Julho, o João Gonçalo. No mês de Agosto, fazem anos a Alice e a Madalena, no mês de Setembro, a Susana e a Daniela. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 8 de 22 PALAVRINHAS A poluição afecta o ambiente, prejudica a saúde… Ida ao Teatro: Auto da Índia No dia 5 de Dezembro, as disciplinas de Oficina de Teatro e de Língua Portuguesa do 3.º ciclo, concretizando o seu plano de actividades, organizaram uma Ida ao Teatro para ver a peça teatral Auto da Índia, de Gil Vicente, levada a cena pela companhia Escola da Noite, em Coimbra, na Oficina de Teatro. Professor José António Abreu As turmas do 9.º A, 9.º B e 8.º C foram a Coimbra e a maioria dos alunos gostou, pois a peça estava bem estruturada e organizada, e aspecto não menos importante, os actores eram muito expressivos. A peça serviu, entre outras coisas, para aprender um pouco mais de Gil Vicente, o tipo de atitudes e hábitos da época de Quinhentos. Patrícia e Liliana, 8.ºA Sabes o que é uma Lixeira? É um local onde o lixo era deitado fora, acumulado ao longo do tempo, sem nenhum cuidado especial, quer para conservação da área envolvente, quer para a saúde das pessoas que morassem mais próximo. Actualmente têm sido substituídos por Aterros Sanitários. Sabes o que é um aterro sanitário? É um local destinado à deposição de RU's (Resíduos Sólidos Urbanos) não recuperáveis ou reciclados. Ao contrário das lixeiras o Aterro Sanitário, é um local escolhido com cuidado, vigiado e preparado para evitar que os resíduos possam poluir o solo, o ar ou as águas. Daniela Silva, n.º 8, Luís Alves, n.º 18, 9.º B DAR A CONHECER Buzz – o jogo Eu acho que todas as pessoas têm as suas preferências acerca dos jogos jogados na playstation ou em qualquer outro objecto. Gosto de alguns jogos de futebol, mas aquele que mais me marca é o Buzz. É um jogo bastante educativo e divertido… Cada vez que jogo, dou mil gargalhadas, misturadas com as dos meus primos. Este jogo é muito familiar, embora ocupe uma tarde toda. Eu acho que este jogo é muito importante para reunir a família, sejam mais novos ou mais velhos, porque normalmente, estamos toda a semana sem nos vermos. O Buzz que normalmente jogo é o “Buzz Desportivo”, o que não é bem a minha preferência, mas esse jogo contribuiu para o meu desenvolvimento em termos desportivos, ou seja, desporto não é a minha onda e, portanto, havia assuntos que não sabia e fiquei a saber. Elemento do clube A Palavra, Andreia Silva, n.º4, 9.ºA Lixo… O lixo é a acumulação de restos de materiais que as pessoas utilizam no seu dia-a-dia. Todas as pessoas, para evitar a poluição do ambiente, deveriam separar os materiais recicláveis. As pessoas, ao reaproveitar os materiais, estão a ajudar, para que haja melhor ambiente do planeta Terra, que afinal é de todos! AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Sabias que… Os portugueses, nos últimos anos, têm produzido cada vez mais lixo. Números do Instituto dos Resíduos demonstram que, só no sector doméstico, cada cidadão produziu, em 2005, cerca de 1,24 quilos de lixo por dia! Num ano somaram 4,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, enquanto que a média europeia é de 3,5 toneladas num ano! (Números divulgados pelo Parlamento Europeu). A Finlândia é o país mais "verde" do mundo! Finlândia, Islândia e Noruega lideram a lista dos países mais "verdes" do planeta. Eles dominam o ranking pela preocupação que têm com seu ambiente e pelo bem-estar de sua população, segundo uma classificação realizada com 141 nações. Portugal encontra-se no décimo oitavo lugar. A cidade mais “verde” é Estocolmo e a mais poluída é Pequim. Curiosidades: O termo poluição vem do latim "polluere" que significa sujar, contaminar ou infectar. Poluição do ar é toda a modificação que o ar sofre na sua composição e que o torna prejudicial à vida. Os rios são os elementos naturais mais poluídos do nosso ambiente. A principal causa da poluição do solo é o lançamento do lixo sobre ela. Uma tonelada de aparas de papel recicladas pode evitar o corte de 10 a 20 árvores. Para cada garrafa de vidro que é reciclada, há uma economia de energia equivalente a uma lâmpada acesa por 4 horas. Pág. 9 de 22 PALAVRINHAS No Japão a água do chuveiro é aproveitada para a descarga da sanita, ou seja, a água é reaproveitada. O ser humano, com sua inteligência, conquistou o espaço. Já esteve na Lua várias vezes. Falta, nos dias de hoje, consciencializar-se de sua missão maior, que é salvar o planeta da destruição ambiental. Preservar o nosso ambiente é a primeira e a mais importante medida para melhorar a qualidade de vida do planeta Terra. Precisamos ser responsáveis até pelo lixo que produzimos. Patrícia e Liliana, 8.ºA “Entrelixo” Nós, preocupadas com o AMBIENTE…, fomos entrevistar alguns dos nossos colegas para saber se eles se interessam com estas questões. Perguntámos a cinquenta colegas da nossa escola, escolhidos arbitrariamente, se eles se interessavam por questões ambientais. 88% responderam que sim, enquanto 12% responderam que não. Perguntámos, depois, aos mesmos colegas se faziam a separação do lixo. Então, 58% responderam que sim, enquanto que 42% responderam que não. Os que responderam que não disseram que não o fazem, porque dá muito trabalho, ou porque os pais não deixam, ou para não gastar tempo, ou, ainda, porque não sabem separar o lixo. Concluímos que uma grande parte (88%) dos nossos colegas se preocupa com o ambiente. No entanto, uma grande parte (42%) não faz a separação do lixo. Vamos lá… então! Estão à espera de quê? M.º Filipa, Beatriz e Inês, 8.ºB A nossa Área Projecto: o Ambiente Neste ano lectivo, o ambiente é o tema da nossa Área Projecto. Neste período, falámos da importância da água e da necessidade de a poupar. Descobrimos que mais de 2/3 do planeta são constituídos por água, mas só 3% são água doce. Assim sendo, a água que nós podemos utilizar é uma parcela muito pequena da água existente no mundo, por isso temos que a preservar. Já imaginaram... Os rios e lagos secos, sem peixes, sem vegetação, sem vida? Como seria uma casa sem água? E se não houvesse água? O que aconteceria? O que seria de nós? Temos de preservar e poupar água para ela nunca faltar! AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Ainda relacionado com a Área Projecto, participámos no Concurso Escolar Toyota “Reutilizar para ganhar” e fizemos um “carro” ecológico”. Texto colectivo dos alunos, 4.º E, 1.º CEB de Avelar A cor da pele No âmbito da disciplina de Formação Cívica, os alunos do 8ºA estão, neste 1.º período, a elaborar trabalhos que abordam o tema “Discriminação”. Este tema, infelizmente cada vez mais actual, merece de todos nós uma profunda reflexão, já que cada pessoa pode e deve dar o seu contributo para que a discriminação seja erradicada da nossa sociedade. Uma das pessoas que mais se distinguiu na luta pela liberdade e pela igualdade foi Nelson Rolihlahla Mandela. Nasceu em Qunu (África do Sul) no dia 18 de Julho de 1918, é advogado, ex-líder rebelde e foi o primeiro presidente negro da África do Sul (de Maio de 1994 a Junho de 1999). Na época, ainda como um jovem estudante do direito, Nelson Mandela envolveu-se na firme oposição ao regime do Apartheid, que negava às pessoas de raça negra (maioria da população) direitos políticos, sociais e económicos. Ele foi detido em 1962, após uma greve, e condenado a prisão perpétua após um julgamento memorável em que ele próprio se defendeu. Em 1990, foi posto em liberdade e voltou ao trabalho de toda uma vida, a que dera início quase quatro décadas antes. A 10 de Maio de 1994, as primeiras eleições democráticas realizadas na história da África do Sul deram o poder a Mandela, que se converteu assim no presidente do país. No ano anterior, Mandela recebera o prémio Nobel da Paz, juntamente com o primeiro presidente sul-africano F.W. de Klerk, pelo seu esforço conjunto para acabar de forma pacífica com o apartheid. Nesta época de Natal, nada melhor que terminar com uma célebre frase de Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. A turma do 8ºA O novo carro da nossa Escola Na nossa escola, com a finalidade de participar num concurso promovido pela marca de automóveis Toyota, “Reutilizar para ganhar”, estamos a fazer um carro com materiais recicláveis: cartão, garrafas de plástico, latas, copos de iogurtes, embalagens de leite, caricas, tampas de garrafas e Pág. 10 de 22 PALAVRINHAS jornais. Estes materiais podiam ter ido para o lixo e não foram. Primeiro, arranjámos um caixote de cartão, que era de um frigorífico, cortámos a frente para fazer a forma de carro e cobrimo-lo com jornais. Os vidros são feitos com garrafas de plástico cortadas a meio, as rodas com círculos de cartão grosso colados uns aos outros, os faróis são feitos de copos de iogurte e as fechaduras com latas. As caricas escrevem a marca do nosso carro. Para o carro andar fizemos um painel solar, com cartão revestido a embalagens de leite e ele vai deslocar-se a energia solar. Com este trabalho, percebemos melhor que é muito importante reciclar os materiais, porque de coisas velhas podemos fazer coisas novas. Alunos do 3.º D, 1.º CEB de Avelar TESTEMUNHOS Nós andamos no 9.º ano e escolhemos Oficina de Teatro, pois temos uma grande admiração por esta arte. As aulas são dadas pelo professor José António Abreu, e, sinceramente, até agora, as aulas superaram as nossas expectativas, pois são aulas muito dinâmicas e divertidas. Declamamos poemas. Fazemos exercícios de espontaneidade dramática, onde o professor expõe uma situação e nós improvisamos, ali, na hora. Toda a gente tenta livrar-se, mas é bastante divertido é. E já tivemos a oportunidade de apresentar uma peça de teatro a toda a escola e comunidade educativa, “Hans, O Cavaleiro da Dinamarca”. Todos nós nos esforçamos e houve grande preparação tanto do professor como dos alunos. Esperemos que as aulas continuem assim, divertidas e apelativas, mas também exigentes e criativas. Por isso, aconselhamos a quem no 9.º ano esteja indeciso na disciplina que irá escolher que, se realmente gosta de desafios, escolha teatro. Elementos do clube A Palavra, Ana Gertrudes, nº1, 9.º A, Alexandra, nº1, 9.º B One hour of difference, five hours of travel and only 3000 km of distance Just try to imagine the following situation. One day you wake up in your own bed, at home, dressed in your favourite pajamas. It’s still very early, because it’s September and in September at five am it’s still before the sun rise. Then you slowly open your eyes and try to turn off the alarm clock which is ringing. You observe the photos of your family and friends that are hung in the frames on the walls. You notice the huge valise lying next to the wardrobe. Now you’re awaken. You ask yourself a question: Where am I? what’s the day of the week? what am I going to do today? What is my luggage doing here? And then you suddenly realize. Oh. That’s the day. The day when I am going to leave my home. And that’s the last AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR day when I’m seeing my family, my friends, mates, souls and partner. I won’t see them all for a couple of months. And even though this seems to be scary and impossible to bear, you clench your teeth, you go out of the bed, have breakfast and go to the airport. More or less that’s what happened to me a few weeks ago. But the funniest thing was the feeling that I had in the evening of the very same day. Only a few hours after my waking up at home, in Poland, in the house of my parents, I found myself in a Portuguese house, house of Isabel, in an alien bed (Filipa’s one) with all the people that I didn’t know, speaking the language that I didn’t understand. As if someone had cut me out off my fairy tale and pasted me into another one. Now I’ve been in Avelar for eight weeks and it’s totally different than in the beginning. I don’t feel a stranger anymore. I still remember that my origins are dissimilar, but the world here has become a bit of mine. I found extraordinary people who take care of me and help me every single day with all the small obstacles that appear sometimes. I think I found friends. I mean the real ones. People who don’t expect me to give them anything in exchange, because they know that I can’t offer anything except for simple ‘obrigada’. But the best part of all the story is school and my work here. Being a novice teacher in Avelar is my first job ever. I’m here to learn the profession. But at the same time, I’m not only learning how to present French grammar to the students, how to begin the lesson properly, how to make students work, cooperate or learn. I’m learning how to understand different people, people that are younger than me, speaking an exotic language, but simultaneously very often equal in their inner maturity or even attitude towards life. What I’m trying to say is that my Comenius Assistantship in Avelar is not only what it seems to be. There’s much more than meets the eye. The things that I had never thought about before coming here. Now when I’m going for Christmas to Poland, to ‘matar saudades’, as my friends like to put it, I hope I will be having a splendid holidays there. But at the same time I know I will be missing Avelar, the school, my students (special regards to 7.ºA;) and all the people. And thank God. Thank all of you for this feeling and conviction. Anna CONFESSIONÁRIO Eu…confesso... Embora algumas pessoas saibam deste segredo, não direi o meu nome. Há cerca de três ou quatro anos, eu e uns amigos meus (cerca de cinco ou seis) encontrávamo-nos no sótão de uma colega minha, sozinhos, sem ninguém para nos controlar. Andávamos por lá, a conversar sobre determinadas coisas (algumas sem jeito nenhum, mas que nos fazia rir) que, normalmente, não interessam a ninguém. Eu acho que, por mais que não queiramos experimentar algumas coisas, nunca digam que não vão experimentar, porque a prova disso sou eu. Eu dizia sempre que nunca ia experimentar na vida, mas na verdade, acabam sempre por acontecer e, muitas vezes, demasiado cedo. Voltando ao meu assunto, estávamos nós a vaguear pelo sótão, até que encontrámos um maço de tabaco. Pág. 11 de 22 PALAVRINHAS Todos nós mostrámos curiosidade, principalmente por aquilo que não devíamos, embora toda gente diga que faz mal à saúde. No início, ficámos um pouco confusos, com iríamos fumar, como pegar no cigarro… Começámos por acender o cigarro (por pura coincidência o isqueiro também estava lá) …. Seria muito mais fácil experimentar com livro de instruções, mas, muitas vezes, alguns dos nossos amigos podem sê-lo. Começámos a experimentar. Para mim, este momento foi horrível. Agora, seriamente, isto poderia ter acabado mal, mas felizmente não acabou. Eu fiz isto, porque quis, e não me arrependo, porque isto só veio comprovar que sou responsável e não segui outros caminhos que me poderiam ter prejudicado para a vida futura. Isto é mais um testemunho de uma pessoa que não gostou de maneira alguma e deixo-vos um apelo de que não experimentem. Melhor dizendo, não é bem assim. Experimentem mesmo quando tiverem a certeza absoluta que querem isto, porque eu acho que se deve experimentar, uma vez que temos de experimentar as coisas reais da vida. Aluna do clube A Palavra Eu confesso… Há uns anos (três a quatro anos, sensivelmente), eu e uns amigos meus estávamos em casa de uma colega e encontrámos um maço de tabaco. Como não estava nenhum adulto presente, ingénua e imaturamente, alguém lançou a ideia de experimentarmos. E eu, que sempre havia dito jamais experimentarei, também experimentei. Porém, apenas uma vez com o cigarro na boca chegou para dizer basta e jurei nunca mais o fazer, pois aquele sabor horrível e o cheiro intenso fizeram com que eu ficasse a odiar o tabaco. No entanto, ainda que tivesse jurado outra vez, há uns tempos voltei a experimentar com uns colegas meus. Os meus pais não tinham conhecimento disto, mas, quando a estava a escrever o rascunho deste artigo, eles descobriram. Sinceramente, acho que, por um lado, até foi bom pois ‘acordaram-me’ para a realidade, e hoje digo, perante todos, que não tornarei a fumar. Para reflectir: Se pensas ser inferior aos outros por não fumares estás muito enganado, pois, quem consegue dizer não, é superior aos que dizem que não conseguem pôr um travão em em si mesmos. Elemento do clube A Palavra, Juliana Silva, n.º17, 9.ºA OPINIÕES Direitos e Deveres dos Alunos Na nossa opinião, tanto os direitos como os deveres vão contribuir para que, no futuro, sejamos alguém, ou seja, um bom cidadão. Para termos direitos, necessitamos de ter deveres. Se toda gente fizesse o que quer, a escola seria uma desordem. No fundo, o que queremos salientar é que ambos são diferentes, mas muito importantes. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Após termos lido os direitos e deveres do Alunos, concluímos que nem todos são cumpridos, como por exemplo: “ Ver salvaguardada a sua segurança na frequência do Agrupamento e respeitada a sua integridade física e moral; Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita, no âmbito de actividades escolares; Circular por todos os espaços do Agrupamento que lhe estão destinados; A sua utilização obedecerá a regulamentação própria afixada nos respectivos locais”. Porém, também concluímos que, principalmente, nos apoios ao Aluno tudo é cumprido correctamente. Em relação aos deveres achamos que, com eles, o aluno aprende que tem de cumprir determinadas regras, tornando-se assim responsável, o que nem sempre é verdade. Ana Soares, n.º 3, Andreia Silva, n.º4, Cátia Antunes, n.º 7, João Cruz, n.º 15, 9.º A Notícias das Bibliotecas Escolares do 1º Ciclo Aconteceu na Biblioteca… Aconteceu... que este ano não há professor destacado na biblioteca; Aconteceu… que os alunos queriam a biblioteca aberta; Aconteceu… que os professores queriam trabalhar na biblioteca; Aconteceu …que a Câmara ajudou e colocou uma funcionária; Aconteceu …que a Biblioteca da Escola-Sede deu também uma achega; Aconteceu …que outros professores também deram uma ajudinha; E Aconteceu …que a biblioteca está a funcionar; Aconteceu…que foram inscritos os novos alunos que entraram na escola; Aconteceu…que lhes foi apresentada a Biblioteca; Aconteceu… que esses meninos arranjaram agora novos amigos que levam para casa; Aconteceu…que todos os meninos da escola conhecem estes amiguinhos; Aconteceu…que todos gostam de os partilhar com a família; Aconteceu… que já este ano houve histórias contadas por pais na Biblioteca; Aconteceu… que todas as semanas há algumas actividades na biblioteca; Aconteceu… mas às vezes sabe a pouco! Aconteceu… com muita entreajuda de todos! Simplesmente …Aconteceu… Professora Maria José Peres De Avelar até a Aveiro, a pensar em mudanças nas Tecnologias de Informação e Comunicação Alguém, um dia, perguntou: e se fôssemos até Aveiro para o ano? Podíamos fazer qualquer coisa relacionada com as TIC. Tem-se ouvido falar de muitas coisas: construtivismo, comportamentalismo, eLearning, Web 2.0, LMS, LCEMS, PLE, Skype, vídeo-conferência e, Pág. 12 de 22 PALAVRINHAS algumas delas, até se experimentaram, mas podem ter a certeza que é algo que anda por aí e vem aí, segundo diz o Plano Tecnológico da Educação aprovado em Conselho de Ministros e publicado no Diário da Republica [Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, publicada em 18 de Setembro de 2007 (http://www.escola.gov.pt/docs/pte_RCM_n137_2007_DR n180_20070918.pdf)] e que foi elaborado/construído a partir de um estudo feito a nível dos meios tecnológicos e da utilização das TIC nas escolas [Estudo de Diagnóstico: a modernização tecnológica do sistema de ensino em Portugal (http://www.escola.gov.pt/docs/gepe_diagn%C3%B3stico _tic_escolas.pdf)]. Segundo os entendidos, a Escola está mal de equipamentos e mal em pessoal. Porquê? Porque os alunos acham que os computadores são para brincar e os professores, que não têm ainda a formação necessária para ensinar usando todas as capacidades dos computadores, andam perdidos e tendem a resistir à mudança. Que mudança? Aquela que aí vem, em 2010, e da qual a maioria de nós ainda pouco ou nada ouviu falar. Mas passo a relembrar. Sabem, daqueles computadores portáteis que existem na escola e dos quadros interactivos e do Moodle? Esses mesmos são para nós utilizarmos em todas as nossas aulas desde a preparação dos conteúdos à avaliação dos alunos. E quem é que nos vai ensinar a fazê-lo e até quando? Até 2010, a maioria de nós deve ter adquirido competências para utilizar os meios tecnológicos na sala de aula de modo a que o ensino/aprendizagem dos conteúdos assim como a avaliação dos alunos seja efectuada desse modo. O grande problema para o Ministério da Educação (ME) é a resistência por parte dos docentes que se prende, em parte, com o cepticismo em relação aos benefícios da utilização das TIC, com a alteração do status quo que implica e pelo acréscimo de tempo e de esforço de preparação que exige. As LMS (Learning Management System – Moodle) e as PLE (Personal Lerning Environment) estão relacionadas com a aprendizagem, em especial com a aprendizagem ao longo da vida. Hoje, este conceito está no seu início, mas é para aí que se caminha, pois é só relembrar que os nossos temas são tratados tendo em conta as competências a adquirir e estas podem ser alteradas ao longo da vida da pessoa. Professora Alice Escaroupa O que eu detesto num rapaz… Para começar, eu acho que ninguém gosta de pessoas cínicas, sejam elas rapazes ou raparigas. E eu, como é óbvio, não fujo à regra. Mas, para aqui, o que interessa são os rapazes, ou melhor, o que detesto neles. Devo dizer, na minha opinião, que cada rapaz tem muitas coisas boas e muitas coisas más, e, naturalmente, eu não gosto nada das más. Ou seja, não é propriamente não gostar! Sei que todos temos coisas boas e más, no entanto, se puder escolher um com coisas menos más, optarei sempre por um deste tipo! Por exemplo, não suporto rapazes convencidos, machistas e patetas, pois sou da opinião que, tudo o que é AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR demais chateia. Rapazes convencidos, mentirosos, agressivos, sempre a dizer asneiras, e com a mania que, são os reis do universo, não fazem mesmo o meu género. O aspecto físico não é de todo muito importante. A minha mãe sempre me ensinou que não há pessoas feias!!! Não acredito muito nisto, porém, se ela o diz, talvez tenha alguma razão! Bem-educado, com princípios, sincero, bem-humorado e a cheirar a banho, é um bom começo, para o rapaz ideal! Aluna do clube A Palavra, Ana Catarina Soares, n.º 3, 9.º A O que gosto mais num rapaz Acho que o rapaz perfeito não é só ter um corpo espectacular, os olhos azuis, cabelo loiro, um metro e oitenta de altura, etc…. O que eu gosto mais num rapaz é a sinceridade, a boa educação, a maneira de se exprimir compreensão e a naturalidade. Acho que a beleza exterior não interessa tanto como a beleza interior. Um rapaz perfeito tem que ser carinhoso, animado e, acima de tudo, que nunca minta. Apesar de tudo, o que me diz mais num rapaz é a sensualidade dos olhos. O aspecto exterior que não é menos importante e o estilo (tem de andar sempre na moda, tipo calças largas boxers à mostra, t-shirt com uma cor sensual). Já agora, também conta o rapaz ser cavalheiro e ter um corpo giro. Seriamente, eu acho que ninguém é perfeito, e, para mim, não há no mundo nenhum rapaz perfeito, porque todos são diferentes e cada pessoa vê o rapaz do seu ponto de vista. Nota: Um rapaz não deve ser convencido. Bárbara Alexandra, N.º 5, 9.º A, aluna do clube A Palavra 10 ANOS Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Fernando Pessoa, “O Infante”, Mensagem Criado em 1997/98, tendo saído dois números, o jornal Palavrinhas englobou um projecto mais abrangente o clube A Palavra, que, sumariamente, pretendeu mitigar as dificuldades na aprendizagem da Língua Portuguesa, através de oficinas de leitura/escrita, oficinas dramáticas... O nosso jornal, preenchendo um vazio, configurou-se importante não só pela divulgação de trabalhos dos nossos alunos, mas sobretudo pela imaginação e criatividade evidenciadas, construindo pontes de aproximação com o meio, para que este perceba o papel fundamental e inquestionável da Instituição Escola na formação dos seus filhos. Com uma edição no final de cada período lectivo desde 1998/99, o Palavrinhas foi até ao seu número 4 um jornal concebido, pode dizer-se, quase de forma rudimentar, recorrendo a montagens de artigos feitos pelos alunos num autêntico corte e costura, os textos tinham tipos de letra diferentes, era tudo a preto e branco. O primeiro grande salto qualitativo ocorreu no quinto número, Junho de 1999, com o jornal a ser integralmente elaborado em registo informático. Pág. 13 de 22 PALAVRINHAS No ano seguinte, deu-se um novo salto qualitativo, com o início da colaboração mais próxima com o clube de Fotografia, que se foi intensificando até à responsabilidade conjunta em 2001/2002. Outro grande passo na consolidação deste jornal que é um projecto foi a criação, no final de 2000/2001, de um jornal electrónico da responsabilidade dos coordenadores do jornal em papel e do professor Paulo Alves, que objectivava, de forma mais rápida colocar à disposição da comunidade todas as informações sobre as actividades desenvolvidas no Agrupamento e os textos/fotografias produzidos pelos alunos. Desses momentos à actualidade, os jornais em papel e on-line foram ganhando sistematicidade. Com uma organização interna seccional (Actualidades, Pensamentos, Criações, Dar a Conhecer, Confessionário, Outros Assuntos, Siteados, entre outras) e uma temática específica para cada número, o Palavrinhas ganhou consistência, tornou-se, apesar da diversidade de opiniões manifestadas nos textos, mais homogéneo, e até ganhou um prémio a nível nacional, no Concurso dinamizado pelo jornal Público, “Público na Escola”. Temas como Conflitos, Qualidade de Vida, Inovação, Entretenimento, Ambiente, foram dando vida e expressão a este projecto feito de vontade e de persistência, quando ainda sem qualquer outro objectivo que não fosse a divulgação de actividades da capacidade criativa dos alunos. O jornal, já no décimo ano de vida, com uma equipa alargada de alunos (vinte e dois), tem a colaboração de outros professores/educadores do Agrupamento que abrangem todos os níveis de ensino até ao 3º Ciclo. É, pois, toda uma dinâmica intensa do Agrupamento que perpassa, como a água na terra, o jornal, desde visitas de estudo, actividades realizadas nas escolas/jardins-deinfância, trabalhos criativos... Desta forma acreditamos que toda a comunidade se apercebe da vivência e criatividade dos alunos no espaço escola que é tantas vezes desprestigiado. Divulgados junto de toda a comunidade a partir do Conselho Pedagógico, da Assembleia de Agrupamento, e sempre com o apoio imprescindível do Centro de Competência Entre Mar e Serra, da Batalha, na impressão do jornal com recurso à tecnologia Laser a cores, e equipa encontra-se sempre receptiva a colaboração de outras entidades como o Centro de Formação de Professores Ansiázere (que desde o último número também colabora activamente na impressão do jornal, aumentando-lhe a tiragem), a Associação de Pais, o Centro de Saúde de Ansião, entre outras. Quanto ao jornal on-line, refira-se que é actualizado diariamente/semanalmente, contemplando entre outros componentes, o Fórum Discussão, um Concurso de Música, Galerias Fotográficas (existem já dezenas de galerias fotográficas só neste ano lectivo), o Arquivo do jornal em papel, Exercícios de disciplinas... O Palavrinhas on-line funciona, assim, como uma «porta de vai-vem» com o jornal em papel, ou seja, ora é actualizado com informação do papel, ora se constitui como fonte informativa do papel. Os responsáveis pelo jornal José António Abreu e Mário Júlio Marinho AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Palavrinhas… palavras pequeninas. Nasceu timidamente. Foi crescendo com a boa vontade de alguns e o trabalho de muitos. Exigiu engenho, porque, no início, era preciso cortar, distribuir as notícias pelas páginas em branco e colá-las. Só depois estavam prontas para fotocopiar…a preto e branco. Hoje, passados alguns anos, o engenho foi substituído por novas artes. Contudo, na sua essência, continuou o mesmo. Os seus objectivos principais continuam a ser divulgar o que se faz na escola, mostrar o trabalho dos nossos alunos e algumas reflexões de muitos de nós. Confesso que gosto do jornal em suporte papel. Faz-me sentir mais próxima do texto. Emocionalmente, seduz-me. Talvez porque o toque do papel e o virar da página me provoquem mais entusiasmo na leitura. Confesso que gosto de reler os velhos jornais. Encontro sempre pequenas coisas que me transportam ao passado e a momentos, alguns fugazes, outros que se guardam indeléveis na minha memória. Comparo-o a uma velha máquina fotográfica. Captou, registou e perpetuou “retalhos e momentos de vida(s)” … que chegaram e foram partindo. Desconfio que continuará a ser assim. Professora Margarida Meneses 10 Anos de Palavrinhas É com orgulho que, como professora deste Agrupamento e como Encarregada de Educação, festejo o 10.º aniversário do nosso querido Palavrinhas. Ao longo desta década, o Palavrinhas tem tido um papel determinante na motivação e promoção do gosto pela leitura e escrita dos nossos alunos, bem como um precioso meio de divulgação das boas práticas das nossas escolas. Cá estaremos para festejar o vigésimo aniversário! Pág. 14 de 22 PALAVRINHAS Professora Isabel Serra Palavrinhas é um Órgão de Comunicação Escolar que chega às minhas mãos há dez anos. E porquê? Porque, por essa altura, eu já estava ligado à comunidade Escolar, por força da posição Autárquica que exerço. Assim, ao longo destes anos, fui estando atento ao Palavrinhas, e ao que ele diz. Sei que, para além do suporte em papel, também é possível lê-lo on-line. Sei ainda que, no seu início, era a preto e branco e que agora é a cores. Considero tratar-se de um Órgão de Informação Escolar importante, porquanto dá voz aos alunos, professores e colaboradores. São de suma importância os relatos de acontecimentos na Escola, tanto de actividades escolares; lazeres; festas; desporto; etc., etc.. Não devo omitir, por achar de primordial importância, os intercâmbios internacionais que esta Escola leva a efeito, cujos relatos pormenorizados nos elucidam, sobremaneira, de como é importante este relacionamento, que nos coloca perante outras culturas, numa posição deveras elucidativa: como somos, como vivemos, como somos capazes de receber, de confraternizar, e tantas outras coisas, que essa gente de «fora», desconhecida, e que depois leva para os seus países, com saudades indesmentíveis. E indesmentíveis porquê? Porque o Palavrinhas, posteriormente, relata tudo, colocando-nos, dessa forma, a par do que se passou nos chamados bastidores, que, como se sabe, só se apercebe quem lá está. Desta forma, o Palavrinhas, existe precisamente – e ainda bem – para trazer dos bastidores aquilo que se passa. E, assim, nós ficamos inteirados de coisas que só nos enriquecem, porque quem não lê, não sabe. Parabéns Palavrinhas por estes dez anos, e não te cales!... Presidente da Junta de Freguesia de Avelar, Sr. Fernando Calé «Barbosa» Passam dez anos sobre o arranque do nosso "Palavrinhas" e, por isso, vou deixar aqui uma pequena história para verem como ele é importante. Em 1977/1978, também houve um ano lectivo…, o do meu do 1º ano do ciclo preparatório, equivalente ao que vocês chamam 5.º ano. Nesse ano, participei, com muitos outros miúdos de 10 e 11 anos, no lançamento do jornal da escola. Até fizemos uma votação entre todos os alunos, e eram muitos, para escolher o seu nome… Assim nasceu o jornal "Mar Alto" da Escola D. Luís de Ataíde. Participei em alguns dos primeiros números, entre eles o orgulhoso n.º1, com uma traineira na capa e muitas letras e desenhos feitos por nós. Eu fui avançando em muitos anos lectivos, primeiro os meus e depois os dos meus alunos. Neste Verão, 30 anos lectivos depois, resolvi dar uma vista de olhos nas caixas de papéis velhos lá na casa dos meus Pais e apareceu o "Mar Alto – nº1",… amarelecido mas intacto! Quando abri as páginas, por momentos, fiquei sem rugas e saltaram de lá todos aqueles meninos e meninas de dez e onze anos, outra vez de cara lisinha e com poucos anos lectivos, correndo no recreio da escola, jogando ao berlinde, aos quatro cantinhos, apanhada e outras AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR brincadeiras dessas idades. Foi um momento fugaz, mas emocionante até porque, a alguns daqueles meninos e meninas, não os vejo há demasiados anos lectivos… e os olhos tremeram-me um bocadinho. Não imaginas como foi emocionante, … participa e guarda o teu jornal da escola… Pode ser que daqui a muitos anos lectivos a tua cara fique outra vez lisinha e os teus amigos saiam todos a correr do papel amarelecido mas intacto do " Palavrinhas"! Professor Ricardo Pimentel ENTRECURTA Na sequência do que se fez em números anteriores do Palavrinhas, a secção Entrecurta volta ao nosso jornal, com o intuito de dar a conhecer um pouco mais as pessoas que moram nas duas freguesias abrangidas pelo nosso Agrupamento, Avelar e Chão de Couce. Nesta linha de pensamento, decidiu-se entrevistar a senhora Maria Júlia da Silva Jacob, que nasceu 14 de Janeiro de 1930, na Rascoia, Avelar, e vive, actualmente, em Chão de Couce. Pal. - Qual um momento importante da sua vida? Sr.ª Maria - Tive momentos importantes ao longo da minha vida, como a filha única. Nunca me senti só, senti-me sempre muito apoiada pelos meus pais e avós e tive sempre muitos amigos, mas o momento mais importante da minha vida foi o facto de ser mãe. Hoje sou, também, avó de cinco queridos netinhos. Pal. - Gosta de viver em Chão de Couce? Sr.ª Maria - De facto, gosto sim, mas gostava mais de viver na minha terra, onde viveram as pessoas que me viram crescer, onde ainda tenho os filhos dessas pessoas, que acompanharam também o meu crescimento, alguns, infelizmente, já não são vivos. Os que ainda vivem são meus amigos de verdade. Pal. - O que fez ao longo da sua vida? Sr.ª Maria - Eu nunca trabalhei fora de casa, mas gostava de ter tido um trabalho específico. Mesmo assim, senti-me realizada: Como já disse, tive uma juventude maravilhosa. Só é pena que a juventude não se tenha prolongado por muitos mais anos. Fui uma menina muito feliz. Estive interna no colégio Rainha Santa Isabel em Coimbra, onde gostei imenso de ter estado, embora houvesse uma disciplina um pouco rigorosa à qual não podíamos fugir, nem tão pouco fazermos o que nos apetecia. Pal. - Como era a vida na sua infância? Sr.ª Maria - Tenho pena de não me lembrar dos mimos que tive em bebé, mas lembro-me que senti sempre muitos carinhos à minha volta, tanto dos meus pais como dos meus avós, dos quais eu era a única neta. Vivi muito feliz e era uma menina muito alegre e tive sempre muitos amigos. Pal. - Gostava da sua terra quando era pequena? Sr.ª Maria - Gostava imenso da minha terra, é uma aldeia pequena e, assim sendo, ela era toda minha, tão depressa eu Pág. 15 de 22 PALAVRINHAS estava no cimo do lugar, como de repente já estaria ao fundo. A minha mãe e a minha avó paterna nunca sabiam de mim, tinham que perguntar às pessoas que passavam se me tinham visto! Eu andava sempre lugar a baixo e acima na brincadeira e não só, gostava muito de bebés e corria tudo para os ver. Foi assim que arranjei uma afilhada aos 12 anos de idade. Pal. - Qual era a sua profissão? Sr.ª Maria - Como já disse, nunca trabalhei fora de casa, não acabei o curso. Apareceu o casamento e aí fui eu rumo a Luanda, onde só estive sete anos (ainda bem para os meus pais, porque lhes dei um grande desgosto em ter ido para lá). Pal. - Naturalmente já não tem filhos na escola, mas conhece as escolas da zona? Sr.ª Maria - Não, já não tenho filhos na escola, quem me dera estar ainda nessa época em que tinha filhos na escola. Devo dizer que conheço pouco. Porém, do que conheço, penso que a terra está bem equipada de escolas, infantários etc.… e estão muito bem situadas. Pal. - O que acha dos mais jovens? Sr.ª Maria - Não me sinto muito à vontade para falar da juventude de hoje, pois cresci numa época muito diferente. Eram outros costumes, outras normas etc., mas gostaria de viver nesta época, pois os jovens de hoje têm mais liberdade que no meu tempo. Eles são mais desinibidos e sentem-se mais à vontade que no meu tempo. No entanto, tenho que dizer que há mais perigos. Pal. - Tem computador e o usa? Sr.ª Maria - Não, não tenho computador nem nunca tive, pois, no meu tempo, a tecnologia não estava tão desenvolvida. Pal. - O que gosta de fazer nos tempos livres? Sr.ª Maria - Tenho um mundo de coisas que gosto de fazer: gosto de cozinhar e de fazer bolos, gosto de bordar, fazer renda, desenhar e pintar. Além disso, gosto muito de animais, cães e gatos e tenho uma série deles, flores e tratar delas, gosto de dançar e cantar. Pertenço ao grupo Coral da Igreja e sou voluntária no lar, de trabalhos de mãos. Contudo, a maior paixão da minha vida era ter sido actriz, mas fui sempre contrariada e não me deixaram ir para a Escola de Teatro. Como eu dizia lá atrás, a mocidade de hoje tem outras liberdades. Penso eu, que serão mais felizes assim. A finalizar gostava de agradecer terem-me feito estas perguntas. Muitas felicidades Elemento do clube A Palavra, Filipa, 9.ºA, OUTROS ASSUNTOS O Natal está a chegar - canção O Natal está mesmo a chegar: família reunida, prendas e músicas de Natal! Surpreende os teus familiares e amigos interpretando esta peça na flauta! (Jingle Bells) Ficha Técnica Propriedade e Edição: Colaboradores: Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos do clube A Palavra e Agrupamento Vertical das Fotografia; alunos que Escolas de Avelar. contribuíram com textos; Beatriz Dinamizadores: Gertrudes, Ana Catarina Soares, Clubes A Palavra e Fotografia Bárbara Alexandra, Filipa Afonso, Responsáveis: Juliana Prof. José António Abreu Alexandra, Ana Marisa Gomes e Prof. Mário Júlio Marinho Mafalda Henriques Composição informática: professores Isabel Serra, Maria Clube A Palavra e Fotografia José Peres, Ana Vitorino; Jorge Silva, Vera Santos, Paulo, Maria Filomena Pedro Alice Escaroupa, Jorge Gonçalves, Raquel Ferreira, Fernanda Prof. Madalena Silva Visita o Palavrinhas On-Line http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas Simões, Alice Silva, Inês Silvestre, Isabel Moniz, Isabel Júlio, Mimi Andrade; Margarida Meneses, Isabel Serra; Ricardo Pimentel; Podes consultar no palavrinhas online todos os números deste jornal em papel desde que começou a ser elaborado em suporte digital – palavrinhas nº 5. Madalena Silva, Anna Siarkiewicz Equipa da Biblioteca; Clubes Europeu, Informática AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 16 de 22 PALAVRINHAS SITEADOS O tema do jornal, “divertimentos/entretenimentos”- tem na Internet e nos computadores, uma expressão muito grande. Os jogos online são aos milhares e, diga-se, os preferidos pelos adolescentes. Por este motivo os Siteados deste número recaem, não por estes, mas por alguns mais “educativos”. • • Contos de vários autores como Han Christian Andersen. Podem ler-se e, ao mesmo tempo, ouvir-se. http://nonio.eses.pt/contos Eu sei, um sítio com jogos e actividades lúdico/educativas, desde o jardim de infância até ao 2º CEB. Estão presentes actividades online para todas as disciplinas. http://nonio.eses.pt/eusei • • Aprender inglês com muita animação e interactividade. O sítio dos miúdos é um “site” lúdico-educativo para crianças e jovens entre os 5 e os 13 anos. Tem como principais objectivos proporcionar às crianças uma entrada segura no mundo da Internet e dar respostas adequadas aos novos interesses e necessidades http://www.sitiodosmiudos.pt http://www.netsmartzkids.org • O Inglês para os mais pequenos do jardim de infância. Pode-se ver, ouvir e aprender o som das letras e relacionar com objectos. Tudo de uma forma interactiva e com sons reais. • Um jogo de estratégia online. http://www.kindersay.com http://www.travian.pt • • Sítio do canal de televisão disneychannel http://www.disney.pt Para os mais novos, da Texto Editora. Actividades desde o jardim de Infância até ao 2º Ciclo. http://www.junior.te.pt Mais sítios em http://agavelar.ccems.pt/recursosweb AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 17 de 22 PALAVRINHAS BIBLIONOTÍCIA BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA DA ESCOLA E. B. 2/3 DE AVELAR Nº16 | Dezembro | 2007/2008 Vou terminar este editorial mas, antes, quero desejar a todos um Bom Natal. Porém, remeto-vos para a Biblioteca onde encontramos os livros, “calados e leais”, à nossa espera. Prof. Margarida Meneses PNL EM ACÇÃO: “HISTÓRIA DOS BRINCOS DE PENAS” Nas aulas de Oficina de Leitura e Escrita do 5.º ano de escolaridade os alunos leram a obra “História dos Brincos de Penas”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. No final, registaram as suas impressões sobre a cena que mais lhes agradou e ilustraram-na. Se quiserem saber mais, leiam o livro! EDITORIAL Podia escrever sobre o Natal. É uma época bonita. Dizem até que é uma época em que os Homens se reconciliam… que param as guerras… que param as hostilidades. Dizem que é tempo de Paz. Podia escrever sobre a Biblioteca. Escrever sobre o que se fez, o que se gostava de ter feito e sobre o que não se fez. Mas não me apetece escrever sobre isso. Mas também não sei muito bem sobre o que escrever. Talvez porque me faltem as palavras. Mas… sem palavras não haverá escrita. Não haverá editorial. Precisamos das palavras para escrever. Quantas vezes necessitamos de as resgatar no mais profundo da nossa memória, para depois as moldar e combinar. Contudo, esta tarefa é, por vezes, difícil. Quantas vezes se juntam as palavras e elas resultam imperfeitas. Nem sempre saem simples, singelas ou harmoniosas. Às vezes resultam emaranhadas, imprecisas ou estouvadas. Como tenho inveja daqueles que têm espontaneidade na escrita, dos que sabem sempre sobre o que e como escrever! Interrogo-me, muitas vezes, sobre o acto e a arte de escrever. Como é que os escritores e os poetas combinam as palavras? Lembro-me agora de um documentário sobre a fluência da escrita. Nele, Gabriel Garcia Marquez, afirma que o acto da escrita e da criação poética são actos de carpintaria, que atraem e agarram o leitor. Acrescenta que, para se escrever bem, é necessário olhar as coisas de maneira diferente, ouvir o que se sente, juntar a realidade e a ficção e criar palavras ritmadas. Quem lê tem de ficar preso às palavras! A poesia, por exemplo, é uma verdadeira arte de carpintaria de palavras. Somos agarrados pelas palavras dos poetas, muitas vezes sem as compreender. Sentindo-as apenas! A propósito de sentir a poesia, no filme de Michael Radford, Pablo Neruda, numa das muitas conversas que tem com Mário, o seu carteiro, diz-lhe que a poesia quando explicada é banal. Não deve ser explicada, deve ser sentida. Também José Saramago diz que a literatura é extraordinária porque diz aquilo que toda a gente sabe, mas de outra forma. É como se a literatura reparasse. Parece simples nas opiniões destes mestres das palavras, quando dizem que só é preciso estar atento ao que nos rodeia, olhar com muita atenção, sentir e, em oficina própria, encontrar as palavras certas para criar o texto que tornará o livro extraordinário, fazendo-o, segundo Eugénio de Andrade, uma “amorosa companhia”. Mas quem ousaria pensar que estas receitas fariam de nós criadores literários ou poetas!? Sábia é a resposta de Don Pablo a Mário, quando este lhe diz que gostava de ser poeta: “É mais original continuares a ser carteiro.” Vou seguir as palavras sábias de Neruda e vou continuar a sentir a poesia e a literatura, fruindo-as apenas, satisfeita por existirem poetas e escritores que mantêm as suas oficinas abertas. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR A cena da obra que mais me agradou foi aquela em que, depois da reunião para descobrirem a que ave pertenciam as penas que Péde-Atleta encontrou, o chefe da tribo e os seus conselheiros fumaram o cachimbo da paz, para que ninguém saísse dali zangado. Daniela Pinto, 5.º B A cena da obra que mais me agradou foi quando o índio Pé-de-Atleta descobriu que as seis penas que lhe caíram aos pés quando andava a passear pela planície da ÁguiaTonta eram as dores de alma da Índia Pé-Chato. António Neves, 5.º B Visita de Estudo ao Jardim Botânico Já toda a gente sabe o que é o Plano Nacional de Leitura. A nossa turma já desde o ano passado tem feito trabalhos com base em obras que lemos no âmbito do PNL. Este ano já lemos “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, nas aulas de Oficina de Leitura e Escrita. Foi por causa deste livro que as professoras desta disciplina organizaram uma visita de estudo ao Jardim Botânico e ao Museu Botânico, em Coimbra, por ser um sítio onde podíamos ir ver muitas flores e plantas iguais às que existem neste livro. O Jardim e o Museu são muito lindos e bastante interessantes. Lá pudemos observar plantas, árvores e flores das mais variadas espécies, algumas das quais nem fazíamos ideia que existissem. Acreditem que aprendemos coisas muito úteis e interessantes. Por exemplo: ficámos surpreendidos com a beleza das flores que se encontram guardadas nas vitrinas do Museu, e ainda mais admirados quando a guia que nos acompanhou nos explicou que Pág. 18 de 22 PALAVRINHAS aquelas flores que estávamos a ver, na sua maioria, não são naturais! Na verdade, são réplicas (este palavrão foi a professora de Língua Portuguesa que nos ensinou) ampliadas de pequenas flores que todos nós conhecemos mas nunca vimos deste tamanho. Por isso pensávamos que eram alguma espécie de flores exóticas, originárias de outros países. Não acreditam? Vejam a imagem ao lado. Sabem o que é? A flor do nabo, nem mais nem menos! Foi feita assim em tamanho grande, em pasta de papel e resina, para que os alunos de Botânica possam estudá-la em pormenor. É a mesma que a guia tem na mão, e como podem ver, até dá para abrir, e ver como é por dentro. Mas esta é apenas uma das muitas e lindíssimas flores que aqui vimos. Não podemos mostrá-las aqui todas, claro, mas se quiseram ver mais, basta contactarem-nos, porque nós temos muitas fotografias. Depois foi a vez de irmos ao Jardim e às Matas. Para nosso espanto, aprendemos que não são só os animais que estão em vias de extinção. Também as árvores são ameaçadas, tal como esta palmeira que aqui vêem. São muitas as ameaças que as árvores sofrem, mas a principal é o facto de o homem as cortar para abrir estradas, construir cidades, etc. Curioso também é o facto de muitos destes gigantes serem utilizados para fins medicinais, ou para a caça. É o caso da Figueirada-Índia, cuja seiva é venenosa e por isso os índios colocavam o seu veneno na ponta das setas com que caçavam. Visitámos ainda as estufas, onde pudemos ver espécies curiosíssimas, como por exemplo a árvore da qual se faz a coca-cola. Talvez já tenham reparado que os nomes científicos das plantas aparecem nas placas que as identificam escrito em latim. Como isso nos despertou curiosidade, perguntámos à guia a razão e ficámos a saber: o latim é usado entre os cientistas para nomear as plantas, árvores, flores, porque, como é uma língua morta (significa uma língua que já não se fala), não corre o risco de se alterar, e por isso é mais fácil de usar entre cientistas de diversas nacionalidades, em vez de cada um usar a sua própria língua. Trabalho Colectivo, 6ºC DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES A HISTÓRIA DE UM FABULÁRIO A propósito da Comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, com actividades que decorreram de 22 a 26 de Outubro, foi produzido um fabulário que reuniu as fábulas escritas pelos alunos do 7º B nas aulas de Língua Portuguesa. As fábulas estavam todas muito engraçadas e os alunos mostraram muita criatividade. Durante essa semana foram ler as suas histórias aos colegas dos 5º e 6º anos. Aqui vos mostramos a capa do “Fabulário do 7ºB”e damos a ler a fábula do Vítor Carvalho, número vinte. Lançamos o convite a alunos e professores para outras iniciativas. A formiga e a lagartixa AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Era uma vez uma lagartixa que estava a treinar para uma corrida entre animais, convencida de que iria sair ESCOLA EB 23 DE AVELAR 2007/2008 vencedora. 22 DE OUTUBRO Um dia, ainda de FABULÁRIO madrugada, foi a casa da 7ºB vizinha formiga e perguntou-lhe se ela alinhava numa corrida apenas com elas as duas. A formiga aceitou imediatamente, mas a lagartixa assegurou-lhe que quem desistisse, perderia a corrida. A formiga concordou. Marcaram a data e eis que DIA INTERNACIONAL chegou o grande dia. Então DAS BIBLIOTECAS ouviu-se: ESCOLARES - Saiam da pista, vou dar o sinal de partida! Mas a lagartixa não aparecia. Então decidiram esperar mais dez minutos. Mas nem sinal do bicho. Foram-se todos embora e não houve corrida. A formiga pôs-se a caminho, e logo lhe surge esbaforida a lagartixa. - Vimos da corrida que tu perdeste. - disse-lhe a formiga. - Mas eu não me lembrei mais que era hoje a corrida! Cheguei da discoteca muito tarde e adormeci até agora. – retorquiu a lagartixa. - Mas foste tu que marcaste a data e faltaste!? Ficaste excluída e perdeste, não há nada a fazer! - Podemos marcar outra corrida! – sugeriu-lhe. - Não posso, agora quero comemorar a minha vitória! E tenho que preparar-me para a corrida de todos os animais da floresta no próximo sábado. Boas danças, vizinha! MORAL DA HISTÓRIA: Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e não faz perder. ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS TEXTOS. Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio que sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar no baú das suas memórias um livro que tivessem gostado de ler e escrever sobre ele foi a proposta que lhes fizemos. E foram alguns os que prontamente responderam. É muito interessante verificar que a leitura marcou muitos de nós e que os livros foram importantes no nosso crescimento e formação. Pelos seus textos sabemos que sofreram e choraram com os heróis e que viveram aventuras inesquecíveis. Essas aventuras ficaram para sempre na memória e no coração. Ao longo do ano iremos dar-vos a conhecer os textos que foram escritos pelos professores da nossa escola. Aproveitem as sugestões e leiam também os livros que os marcaram. Aqui fica o desafio àqueles que não participaram desta vez. Quem sabe se não poderíamos manter o baú aberto?! O primeiro baú foi aberto pela professora Isabel Lourenço. Vamos partilhar o texto que escreveu. “As Mulherzinhas”, de Louisa May Alcott, “Oliver Twist”, de David Copperfield, “Coração”, de Edmundo de Amicis, “Dedicação”, de Odete de Saint-Maurice, “O Pequeno Lord”, de Frances Hodgson Burnett são títulos familiares às leitoras da minha geração. Em todos eles a personagem principal sofre uma qualquer forma de privação, seja ela de ordem económica ou a perda ou a ausência de um ente querido. Eram histórias tristes Pág. 19 de 22 PALAVRINHAS que nos faziam chorar, em momentos catárticos que os entendidos dizem fazer bem às crianças, por as obrigarem a confrontar-se com as suas emoções. Ao fechar cada livro, ficava a saudade das personagens com quem passáramos momentos felizes. De entre todos esses livros, o meu preferido, que reli diversas vezes, foi “A Princesinha”, também de Frances Hodgson Burnett, publicado na então conhecidíssima “Colecção azul”. Era a história de uma menina inglesa cujo pai, o Capitão Crewe, que se encontrava em comissão de serviço na Índia, a matriculava em Inglaterra, num colégio interno. Desse país longínquo e exótico cumulava-a de mimos, roupas e presentes, o mais belo dos quais foi uma boneca da sua altura, recebida no dia do seu aniversário. Hipocritamente adulada por Miss Minchin, a directora do colégio, amada por algumas das colegas, invejada por outras, Sara, assim se chamava a princesinha, recebe um duro golpe do destino, precisamente nesse dia, que devia ser de festa: o pai morrera lá longe e sua fortuna perdera-se para sempre. Imediatamente remetida para uma mansarda miserável e obrigada a fazer as tarefas domésticas do colégio, Sara é publicamente humilhada pela directora e pelas colegas que invejavam o seu estatuto superior. Mas até no momento do revés a princesinha mantém a superioridade que a distinguia, não desanimando nunca e ajudando Becky, uma menina pobre com quem passa a partilhar o quarto, a enfrentar a infelicidade do dia-a-dia. Generosa e criativa, enche a vida de ambas de histórias maravilhosas, escutadas, sem saberem, pelo criado indiano do vizinho do lado, que atravessa o telhado para as ouvir. É então que, a cada dia que passa, as duas meninas descobrem na velha mansarda um novo objecto ou uma refeição que lhes proporcionam conforto e bem-estar, secretamente trazidos pelo indiano, por indicação do patrão. Mas esta história que acaba mal acaba também bem. Mr. Carmichael, o misterioso vizinho, andava há muito à procura da filha do falecido capitão, para lhe entregar a fortuna do pai que, afinal, não estava perdida. O cinema e a literatura partilham entre si a circunstância de ambas serem artes narrativas. Frequentemente, o realizador interpreta e reescreve o trabalho do escritor, construindo a sua própria versão. Narrativa fílmica e narrativa literária não têm de ser exactamente iguais. Quando mais tarde vi o filme “The Little Princess” (1939), de Walter Lang, com Shirley Temple, outra das minhas paixões de infância, não era a mesma coisa: tinha um final feliz, o pai regressava e reencontrava a princesinha. Os tais entendidos devem ter mesmo razão, não gostei da história a acabar bem… Ao escrever este texto, as lágrimas vieram-me aos olhos. Já não pela história triste da princesinha e pela lição de vida que dava aos que a rodeavam, mas pela recordação da menina que fui então. CONCURSOS NA BIBLIOTECA TESTA A TUA INTELIGÊNCIA Os vencedores do passatempo, no 1º período, são: 1º Ciclo – Manuel Marques e Francisco Cardoso – 4º Ano 2º Ciclo – Marco Costa, nº10,6ºA; João Pedro Soares, nº6, 6ºB e João Luís Lopes, nº9, 6ºC 3º Ciclo – Não houve vencedor. Parabéns! Continuamos a contar com a vossa participação. GRANDE CONCURSO DE ORTOGRAFIA E LITERATURA Categoria A – 2º Ciclo 1º Prémio – Daniela Castro, nº8, 5ºA 2º Prémio – Catarina Pereira, nº 6, 6 ºB 3º Prémio – Bruno Victória, nº6, 6ºA Categoria B – 3º Ciclo 1º Prémio - Andreia Filipa Mendes, nº1, 7ºA 2º Prémio - Ana Carolina Rodrigues, nº3, 9ºB 3º Prémio - Catarina Alexandra Silva, nº4, 8ºB CRIA UM LOGÓTIPO PARA A TUA BIBLIOTECA 1º Prémio – José Branco e Tiago Jorge, 9ºA A Equipa de Trabalho agradece a colaboração de todos os participantes nos concursos e aos professores dos Departamentos de Língua Portuguesa e de Educação Artística e Tecnológica, cuja colaboração foi fundamental para o sucesso destas iniciativas. Prof. Isabel Lourenço ACTIVIDADES NA BIBLIOTECA OPINIÕES SOBRE A BIBLIOTECA “A Biblioteca tem livros fantásticos que nos transportam para aventuras, muito divertidos.” Beatriz, Nº6, 5ºA “Eu gosto da Biblioteca porque tem muitos livros para ler e para requisitar. Podemos ver filmes e temos computadores portáteis e fixos. Se a Biblioteca não existisse a escola não era fixe.” Utilizador não identificado “Eu gosto muito de estar na Biblioteca mas acho que devia ter livros novos. Gostaria que tivesse uma coisa diferente de vez em quando.” Catarina, Nº7, 5ºA “A Biblioteca é muito divertida. Eu acho que se tivesse mais actividades era ainda mais divertida.” Utilizador não identificado AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR “DIREITOS HUMANOS. MULHERES EM FOCO” 10 A 14 DE DEZEMBRO PROGRAMA EXPOSIÇÃO PERMANENTE “MULHERES EM FOCO” BANCA DA UNICEF No átrio da escola – dias 10 e 13 de Dezembro DRAMATIZAÇÃO pelos alunos do CLUBE AMIGOS DA BIBLIOTECA “Meninos de Todas as Cores”, Texto Adaptado “REFLECTE E PARTICIPA 3” Pág. 20 de 22 PALAVRINHAS Proposta de actividade para todos os alunos do 5º, 6º, 7º,8º e 9º Anos – Visualização de um trabalho em PowerPoint e participação no Fórum em http://servidor/biblioteca – “A LONGA CAMINHADA DO FEMINISMO NA CONQUISTA DE DIREITOS.”. A BIBLIOTECA – LUGAR DE ENCONTRO DE GERAÇÕES Resolvi escrever sobre os mais novos frequentadores/utilizadores da Biblioteca, aproveitando uma sugestão da D. Elvira. Confesso que foi uma boa sugestão. Estes frequentadores/utilizadores já são leitores à sua maneira. Claro que não sabem ler, não são autónomos, isto é, não chegam sozinhos à Biblioteca. Mas já mostram um gostinho especial por este lugar. A Sara, frequentadora semanal, dirige-se à estante dos mais novos, que já conhece muito bem, tira um livro e vem direitinha ao Gabinete de Trabalho da Equipa. Já fala muitas coisas, mas a verdade é que tenho, às vezes, alguma dificuldade em perceber aquela “garatujada” de belíssimas palavras que ela, sabiamente, me dirige. Mas, uma coisa sei, ela quer que eu lhe leia um livro e que fale, com ela, sobre ele. Ela sorri com as minhas palavras, umas vezes retiradas da história, outras inventadas por mim. E eu fico feliz com aquele encontro semanal. Recordam-me tempos idos, tão perto e tão longínquos, os tempos da infância do meu filho, a deixarem um quê de nostalgia. A Sara, essa menina que depressa me punha a Biblioteca de pernas para o ar, revela muita curiosidade. E é essa curiosidade que não podemos deixar perder. Ler, mostrar imagens sem esconder as palavras e manusear os livros são pequenos nadas que enriquecem as crianças, criando-lhes competências textuais fundamentais ao despoletar de hábitos de leitura e à sua transformação em leitores competentes. O meu futuro é hoje, mas o futuro da Sara e de todas as Saras quero que passe para lá do tempo que levamos a atingir as estrelas. Que para esse futuro, ela transporte consigo os livros e a Biblioteca. Mas não é só a Sara que vem semanalmente à Biblioteca. O Afonso e o Pedro, trazidos pela mão da sua avó, vêm regularmente requisitar alguns livros. São mais crescidinhos, não tiram o primeiro livro que lhes aparece na estante, mas cuidadosamente, sob o olhar atento da avó, escolhem os livros e dirigem-se ao balcão para fazer a requisição. Já sabem que não podem sair da Biblioteca sem escrever num “papelinho”, tarefa que sabem caber à avó. A avó, vaidosa como todas as avós (Eu também quero vir a ser uma avó muito vaidosa!), conta como se divertem a ouvir as histórias. O Afonso adorou a história do rei D. Afonso Henriques, o Conquistador, que teve um nome igual ao seu! Só por isso teve direito a uma espada e a uma fatiota parecida com a do famoso rei. Foi uma autêntica festa. A Biblioteca estará sempre à espera de outras Saras, de outros Afonsos e de outros Pedros. Nela há histórias de reis e de rainhas, de princesas e de príncipes, de fadas e gnomos, de marinheiros e caminhantes, de valentes e de cobardes, de vilões, de bonacheirões, de mentirosos, de ladrões, de polícias… há histórias prontinhas a saltar para todas as imaginações! À Sara, ao Afonso e ao João quero agradecer as suas visitas à Biblioteca. Aos pais e aos avós destas crianças quero agradecer por me deixarem escrever sobre elas. Levar as crianças à Biblioteca para folhearem os livros e verem as suas imagens, possibilitar-lhes que escolham os que querem ouvir ler é, sem dúvida, uma receita de confecção muito simples, que no futuro dará certamente belos frutos. Um bem-haja à Sara, ao Afonso e ao Pedro. Prof. Margarida Meneses BIBLIOTECAS DO 1º CICLO Aconteceu na Biblioteca… Aconteceu... que este ano não há professor destacado na Biblioteca; Aconteceu… que os alunos queriam a Biblioteca aberta; Aconteceu… que os professores queriam trabalhar na Biblioteca; Aconteceu …que a Câmara ajudou e colocou uma funcionária; Aconteceu …que a Biblioteca da Escola sede deu também uma achega; Aconteceu …que outros professores também deram uma ajudinha; E Aconteceu …que a Biblioteca está a funcionar; Aconteceu…que foram inscritos os novos alunos que entraram na escola; Aconteceu…que foi lhes foi apresentada a Biblioteca; Aconteceu… que esses meninos arranjaram agora novos amigos que levam para casa; Aconteceu…que todos os meninos da escola conhecem estes amiguinhos; Aconteceu…que todos gostam de os partilhar com a família; Aconteceu… que já este ano houve histórias contadas por pais na Biblioteca; Aconteceu… que todas as semanas há algumas actividades na Biblioteca; Aconteceu… mas às vezes sabe a pouco! Aconteceu… com muita entreajuda de todos! Simplesmente …Aconteceu… Prof. Maria José Peres A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UM BOM NATAL Os Cegos e o Elefante Era uma vez seis homens do Industão. Desejosos de muito saber foram ver um elefante (embora fossem todos cegos) para que cada um pudesse observar e satisfazer a sua curiosidade. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 21 de 22 PALAVRINHAS O primeiro, aproximando-se do elefante, desgraçadamente chocou com os flancos rugosos e maciços. Sem mais, gritou: “Deuses Poderosos como este elefante se parece estranhamente com um “muro”! O segundo, ao apalpar as defesas, gritou: “Oh! que temos por aí que seja tão redondo, tão liso e tão pontiagudo ao mesmo tempo?” Quanto a mim, já sei: este fenómeno de elefante parece-se estranhamente com uma lança! O terceiro, ao aproximar-se do animal agarrou, por acaso, com ambas as mãos a tromba do elefante: “Já sei, já sei, este elefante parece-se estranhamente com uma serpente!” O quarto, estendeu uma mão febril e encontrou os pés do mamífero: “Aquilo com que se parece este animal fabuloso é muito simples, por minha fé! É evidente que este elefante se parece estranhamente com uma árvore!” O quinto chegou-se, por acaso, à orelha: “Mesmo o mais cego dos cegos, disse ele, pode dizer a que é que isto lhe parece, contradiga-me quem puder, parece-me que esta maravilha de elefante se parece estranhamente com um leque!” O sexto, mal tinha começado a apalpar o animal, agarrou a cauda, com ambas as mãos, que se encontrava à sua frente: “Já sei, gritou ele, o nosso elefante parece-se estranhamente com uma corda!” E foi assim que estes homens do Industão discutiram largamente, cada um certo da sua opinião e não querendo largá-la, cada um com um pouco de razão, e todos estando completamente enganados. Aqui está, reconstituído, o elefante visto pelos cegos. NOVIDADES NA BIBLIOTECA LIVROS/AUTORES FILMES EM DVD Doris Lessing Harry Potter e a Ordem da Fénix Miguel Sousa Tavares José Rodrigues dos Santos Isabel Allende J. K. Rowling Homem Aranha III Pirata das Caraíbas III Ratatui FOMOS AO ENCONTRO DAS VOSSAS SUGESTÕES. AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR Pág. 22 de 22
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Versão - Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
aqueles em que me encontro a leccionar nesta Escola, já
colaboro há oito anos, desde o ano 2000. Passados dois
anos, em 2002, surgiu a versão electrónica do jornal
(http://agavelar.ccems.pt/palavri...
Palavrinhas 28
O dia inicial e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nome das Coisas
Ao fim de 10 anos de existência (o primeiro ...
hillary duff.jpg
Fábio e Ana Neves, Clube A Palavra
Protecção Ambiental no Dia da Espiga
No nosso Jardim de Infância falámos sobre a
importância da protecção ambiental e ficámos a saber
quais os benefícios em prote...