Palavrinhas 28

Transcrição

Palavrinhas 28
1,00€
AGRUPAMENTO VERTICAL
DAS ESCOLAS DO AVELAR
ANO 10
NÚMERO 28
MARÇO
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
ÚLTIMA HORA:
AVELAR
CONDENADO AO
INFERNO OU AO
PARAÍSO?
Representação do Auto
da Barca do Inferno
pelos alunos do Clube de Teatro
2007
DESCOBERTA INCRÍVEL:
A CIÊNCIA É DIVERTIDA!
SEMANA DA CIÊNCIA
Com a presença de uma equipa do Centro Tecnológico
da Cerâmica e do Vidro, e a dinamização de um
Actualidades, pág. 3
SÍTIOS PARA A LIBERDADE
25 de Abril Sempre!
Porque a memória
não se pode apagar,
“imagens, sons e
textos que marcaram
a história da
transição
democrática
portuguesa”
Siteados, pág. 14
A LIBERDADE É
FUNDAMENTAL
“A liberdade é, pois, poder dizer, fazer ou mesmo até
pensar em tudo o que quisermos, mas de uma forma
consciente. Todos, não esqueçamos, temos obrigações e há
que cumpri-las.”
Opiniões, pág. 11
“LER É BEBER E COMER. O ESPÍRITO
QUE NÃO LÊ EMAGRECE COMO UM
CORPO QUE NÃO
COME.”
SEMANA DA LEITURA
Plano Nacional de
Leitura
De 05 a 09 de Março
houve um conjunto variado de
actividades em sala de aula,
nas Bibliotecas dos Jardins-de-infância e do 1º Ciclo, da
Escola Sede e na Rádio Escolar.
Biblionotícia, pág. 15
“Laboratório Aberto”, a ciência e a tecnologia estiveram
durante dois dias em plano de destaque
Actualidades, pág. 5
NOVOS TALENTOS NA FORJA
Corta-Mato
Distrital de
Leiria
Actualidades, pág. 5
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Comemoração dos 50 anos do tratado de Roma
Actualidades, pág. 4
O Centro de Competência Entre Mar e Serra apoia o Palavrinhas fazendo a sua impressão com a tecnologia LASER a cores
PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 3
CRIAÇÕES...................................................................... 7
DAR A CONHECER ...................................................... 8
OPINIÕES ..................................................................... 11
OS MEUS POEMAS..................................................... 12
SITEADOS..................................................................... 14
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 15
EDITORIAL
“25 de Abril”
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nome das Coisas
Ao fim de 10 anos de existência (o primeiro número é
de Junho de 1997), o Palavrinhas n.º 28 tem como tema
aglutinador As Liberdades. Propositadamente no plural,
pois quando se fala em liberdade deve-se ter em conta todo
um conjunto de liberdades - opinião, a política a cultural, a
religiosa -, o que se pretende evidenciar acima de tudo é
que a Liberdade, entendida num sentido amplo, é um valor
essencial e imprescindível à vida do ser humano.
As opiniões dos alunos sobre o que se pensa sobre a
Liberdade, os siteados, os poemas, o conjunto de
actividades que reflecte a preocupação com os direitos
individuais de todos os seres humanos (acções sobre o
racismo, a xenofobia e a dislexia) são um exemplo de
como o nosso agrupamento de escolas trata
denodadamente o assunto.
A própria diversidade de temas abordada no jornal é,
por si só, demonstradora da liberdade que perpassa este
número e orienta o espírito das pessoas deste agrupamento
que, pelo número de actividades neste período, revela um
grande dinamismo e com índices de produtividade
(expressão cara aos nossos governantes) muito elevados.
São disso exemplo as visitas de estudo à Escola da Ponte,
que permitiu ver experiências diferentes, e a Aveiro, no
âmbito das novas tecnologias de informação e
comunicação. São disso exemplo as inúmeras actividades
dinamizadas pelos diversos clubes e pela equipa da
Biblioteca. São disso exemplo as Semanas da Ciência e da
Leitura, provando a ciência e a literatura são
complementares e, por isso, devem andar de mãos dadas. É
disso exemplo a organização de mais um Encontro
Europeu em parceria com a Câmara Municipal de Ansião,
que decorrerá em Maio.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Por todas estas razões, não é tolice afirmar que o
nosso Agrupamento demonstra todos os dias um pulsar
activo, constante, buscando a cada instante, num clima de
Liberdade em que todos podem dizer aquilo que pensam
mais “um dia limpo”, como afirma Sophia.
Esperamos que gostem deste número do nosso jornal e
que gozem um merecido repouso. Que a Páscoa nos
ressuscite e revigore a todos para esta tarefa nobre que é
ensinar.
Os coordenadores do Palavrinhas
..... ::: ….. ..... ::: ….. ..... ::: ….. ..... ::: …..
Quando se pensa em liberdades,
normalmente pensa-se em poder fazer e dizer
tudo o que nos apetecer, muitas vezes sem
regras e sem responsabilidade, no caso dos mais
novos, e apenas de uma forma individualizante, sem
consciência colectiva, no caso dos mais velhos.
Ainda que não prescinda obviamente dos meus
direitos individuais, entendo as Liberdades não apenas
como um direito restritamente pessoal e intransmissível,
mas, sobretudo, como um direito de todos, numa
perspectiva colectiva. Quando penso de forma mais séria
no conceito Liberdade(s), evoco imediatamente os
acontecimentos relacionados com a Revolução de Abril, o
25 de Abril de 1974. Para mim, que vivi aqueles tempos
no colo e nas mãos dos meus pais (tinha quatro anos) que
me ensinaram a ver as injustiças e as descriminações, a
liberdade é o cravo, são os Capitães de Abril, é o rosto
alegre e entusiástico das pessoas na manifestação do 1.º de
Maio de 1974, é o conjunto de seres humanos que
sofreram a perseguição, a prisão, a tortura de um regime
ditatorial. Para mim, a Liberdade(s) são as canções “E
depois do Adeus”, “Grândola Vila Morena”. Para mim, a
Liberdade(s) é a queda do Salazarismo, do Marcelismo, é a
força de vontade e a determinação de homens como
Humberto Delgado, Salgueiro Maia, Álvaro Cunhal, Mário
Soares.
A minha experiência pessoal leva-me, pois, a encarar
a Liberdade associada à felicidade do povo e a crer que só
é possível construir uma sociedade mais justa se
pensarmos no bem-estar de todos e não apenas, de forma
egoísta, em termos individuais. E isso, quando se assiste a
uma progressiva e acelerada desresponsabilização do
estado em funções que deveriam ser consideradas
essenciais, implica, hoje, o direito ao trabalho e à
segurança social, o direito à saúde e à educação com
qualidade e humanidade, o direito à justiça imparcial e
célere. Estes direitos não podem ser relegados para
segundo plano por obsessões económicas que justificam
apenas o enriquecimento desmesurado de uns e o
empobrecimento de outros. Como é possível que a Saúde e
a Educação não sejam consideradas funções essenciais do
Estado?
Por todos os aspectos mencionados, para que “O dia
inicial e limpo” não escureça e se transforme em noite, é
imprescindível que a luz do nosso entendimento e do nosso
espírito crítico ilumine a nossa consciência e nos diga
como agir.
professor José António Abreu
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PALAVRINHAS
ACTUALIDADES
Representação do Auto da Barca do Inferno
Estaremos nós à beira do Inferno ou do Paraíso?
O Clube de Teatro e os seus alunos, concretizando o
seu plano de actividades, dinamizaram a representação de
diversas cenas da peça Auto da Barca do Inferno, de Gil
Vicente. A representação decorreu no Ginásio Velho, no
dia 15 Março, às 15h30m e dirigiu-se a todas as turmas do
3.º CEB e para algumas turmas do 2.º CEB. Estiveram
presentes aproximadamente cento e oitenta alunos e um
dezena de professores.
ANO X - nº28 – Março de 2007
com o Centro de Formação “Ansiázere” e dinamizada pela
Dr.ª Piedade Ramos, contou com a presença de um número
considerável de docentes dos vários níveis de ensino do
Agrupamento. Docentes empenhados em obter mais
esclarecimentos sobre esta dificuldade específica, sentida
na aprendizagem/utilização da linguagem em situações de
leitura e de escrita e que afecta um elevado número de
alunos das nossas escolas.
Com esta iniciativa proporcionou-se, então,
informação teórica pertinente e enquadradora da
problemática da dislexia, desenvolveram-se capacidades
no âmbito do diagnóstico e da intervenção educativa e
entendeu-se que “A dislexia não é uma doença, mas sim
uma mente diferente. Muitas vezes é uma mente brilhante
– há conhecimento de disléxicos famosos, produtivos e
bastante criativos. Cada um de nós é único, diferente de
todos os outros, podendo lidar com a linguagem de forma
diversa e peculiar”. (Orton Dyslexia Society)
Paula Alexandra Lucas, Departamento de
Educação Especial
Carnaval 2007
Os cerca de 40 minutos da representação das cenas
do Diabo e do Companheiro, do Fidalgo, do Sapateiro, do
Joane, do Frade e da sua Florença, da Alcoviteira, do
Judeu, e dos Cavaleiros foram de alegre diversão. Os
costumes viciosos do início do século XVI foram expostos
através do riso e da boa disposição, o melhor caminho,
segundo Gil Vicente, para a sua correcção. Neste sentido, a
arrogância do Fidalgo, o pretensiosismo do Sapateiro, a
ingenuidade do Joane, a vaidade cortesã do Frade
enamorado, a imoralidade da Alcoviteira, o falso
cristianismo do Judeu, e, finalmente, a religiosidade dos
Cavaleiros foram bem evidentes e explícitos a todos.
As alunas que actuaram – Joana Boavida, Ana Contente,
Carolina Calé, Beatriz Gertrudes, Filipa Leonor
Mendonça, Eliana, Ana Subtil, Mónica, Ana Marques,
Filipa - foram inexcedíveis e esforçadas na representação
de um texto muito difícil. Por mais esta razão estão de
parabéns.
O coordenador do Clube de Teatro
Acção de Formação: “Compreender a
Dislexia”
Realizou-se no passado dia 14 de Fevereiro, na Escola
Básica 2,3 de Avelar, a Acção de Formação intitulada
“Compreender a Dislexia”. Esta actividade organizada
pelo Departamento de Educação Especial em colaboração
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Era uma vez…
Muitos meninos e meninas que sonhavam com a
chegada do Carnaval.
- Vou ser príncipe!
– Vou ser princesa!
- Vou ser fada!
– Eu sou o Zorro!
- Vou ser palhaço!
Vestiam a pele de heróis e deixavam que o sonho os
levasse longe, como as histórias que ouviam contar!
Também elas cheias de sonho que os transportava
muito para além da imaginação
Esses meninos somos nós. Vimo-vos apresentar várias
personagens das histórias que muitas vezes nos fizeram
sonhar.
Os meninos do primeiro ano, da turma C retratam a
história do «Coelhinho Branco»
– Que tens tu coelhinho que estás tão triste?
Os meninos do segundo ano, da turma D, representam
a história do «Capuchinho Vermelho».
«Pela estrada fora eu vou bem sozinha…».
Ainda há mais meninos do segundo ano, são a turma F
e decidiram mostrar-nos «Ai o meu João Ratão mais
cozido que um feijão!».
Já estão a ver que se trata da história da Carochinha.
Os meninos do terceiro ano fazem-nos reviver as
pilhagens com «Piratas a Bordo».
Os meninos da turma E, (3º e 4º anos) representam
uma história de amor e paixão vivida entre o nosso Rei D.
Pedro I e D. Inês de Castro (castelhana).
Por fim aparecem-nos os meninos da turma B que
trouxeram com eles «A Branca de Neve e os sete anões».
«- Espelho, espelho meu há alguém mais bela do que
eu?»
Poderia contar-vos bem mais, mas é aqui que termina
a história do Carnaval dos meninos de Avelar.
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PALAVRINHAS
4.º ano - turma B, E.B.1 de Avelar
ANO X - nº28 – Março de 2007
Breves notícias do CLUBE EUROPEU
Comemoração dos 50 Anos do Tratado de Roma –
JUNTOS DESDE 1957
Em 1957, os seis países membro da
Comunidade do Carvão e do Aço assinaram o
Tratado de Roma.
Cinquenta anos depois temos muito para
comemorar. Hoje são vinte e sete os estados
membros da União Europeia e temos
garantida a PAZ no espaço europeu.
No dia 25 de Março, em todas as vilas de Portugal vão
ser comemorados os 50 anos do Tratado de Roma. Este
tratado assinado em Roma, em 1957, deu início à actual
União Europeia, na altura CEE – Comunidade Económica
Europeia.
Para esta festa estão convidados todos os alunos,
encarregados de educação e comunidade em geral. Haverá
um grande concerto da Sociedade Filarmónica Avelarense
e, pelas 16 horas, em todo o país tocar--se-á o Hino da
Europa.
Contamos convosco!
Todos JUNTOS, no Domingo, dia 25 de Março, na
Praça Costa Rego.
Clube de Fotografia
VI Encontro Europeu
Olá, rapaziada, cá estamos de novo!
No clube de
fotografia
neste
período aprendemos a
criar sites e a fazer
texto animado, no
sítio
http://www.3dtextmak
er.com.
Estivemos
também a criar sites
no Google pages.
Vejam o sítio do João Paulo do Clube da Fotografia:
http://j2006silv.googlepages.com/home onde está um texto
do
Clube
de
Fotografia
criado
no
sítio
www.3dtexmaker.com.
Fotografámos inúmeras coisas como a oficina de
conservação e restauro no âmbito do Clube dos Amigos
Biblioteca e ficámos surpreendidos com o trabalho
espectacular que fazem nesta oficina. Estivemos na
semana da ciência, no basquetebol e foi muito divertido
aprender a criar galerias fotográficas com o PowerPoint.
Vê as fotos no nosso sítio na intranet em
http://servidor/cfoto.
Os elementos do Clube de Fotografia
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
O VI Encontro Europeu decorrerá no nosso concelho
de 7 a 11 de Maio de 2007.
Neste encontro contamos com alunos das escolas
parceiras do projecto Comenius, de Alemanha, Espanha,
França e Suécia. Vamos JUNTOS trabalhar a temática do
Tratado de Roma.
Contamos com todos para recebermos bem os nossos
parceiros!
Em Dezembro passado, respondemos ao pedido do
Centro de Informação Europeia de Sófia, na Bulgária, e
elaborámos vários postais de Boas Vindas à União
Europeia da Bulgária e da
Roménia. Os cerca de 700 postais
recebidos estiveram expostos numa
exposição em Sófia durante o mês de
Janeiro e, até ao dia 9 de Maio, Dia
da Europa, irão percorrer todas as
escolas da Bulgária. De Portugal,
foram enviados postais dos alunos
do Clube Europeu da nossa escola e da Escola Eugénio de
Castro de Coimbra.
Estamos a colaborar na elaboração da revista on line
School Post com outras escolas Europeias, nossas
parceiras no projecto eTwinning Nice to meet you. Podem
ler em:
http://www2.edu.fi/magazinefactory/magazines/Salvelanri
nteenkoulu/?str=40.
Sítio do Clube Europeu
Sigam o nosso trabalho em
http://agavelar.ccems.pt/europa
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Clube do Desporto Escolar
Corta-Mato distrital
Decorreu no dia 9 de Fevereiro o corta-mato distrital
em Porto Mós. A escola de Avelar participou com 33
alunos. Não obtivemos nenhum lugar que nos permitisse
seguir para os nacionais, no entanto, ao participarem nesta
prova, os alunos viram reforçados hábitos de vida
saudáveis, complementaram o trabalho realizado nas aulas
de Educação Física, puderam competir e mostrar que têm
espírito desportivo. Estes são, sem margem para dúvidas,
os resultados a ter em consideração no final de todas as
actividades desportivas.
Esta foi a Classificação para os três primeiros:
Esta foi uma iniciativa plena de sucesso, com as mais
diversas actividades a decorrerem ao longo dos dois dias,
divididas pelos alunos do terceiro ciclo. De destacar, no
primeiro dia, a presença de uma equipa do Centro
Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, que realizaram uma
interessantíssima
demonstração
de
equipamentos
industriais para os alunos do 9º ano.
Já no segundo dia decorreram as
mais variadas actividades experimentais,
através de um “Laboratório Aberto”, que
teve como destinatários os alunos do 7º e
8º anos. Tal actividade despertou uma
grande curiosidade entre todos os
intervenientes, que se divertiram muito
com as experiências realizadas.
Foram pois dois dias recheados de eventos, que
tiveram sempre uma grande participação e interesse de
todos os intervenientes.
Os professores de Ciências Físico-Naturais
Projecto Piloto EdgeBox
Nome
Simone Carvalho
Sónia Carvalho
Paula Oliveira
Escalão Gén
infantis a
infantis a
infantis a
F
F
F
Class. Avelar
1º
2º
3º
NOTA: Estão fotos de todas as actividades na página do
desporto escolar www.agavelar.ccems.pt/desportoescolar
Dia da Ciência
Uma iniciativa de sucesso!
Foi nos passados dias 29 e 30 de Janeiro que,
promovido pelos professores do grupo disciplinar de
Ciências Físico Naturais, se realizou o Dia da Ciência na
nossa Escola.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
O
Agrupamento
de
Escolas de Avelar (EB 2,3 e EB 1 de Avelar) teve, desde
meados do ano lectivo anterior até ao passado dia 18 de
Fevereiro, um novo Projecto no âmbito das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC). Este projecto esteve
também a ser testado em outras onze escolas nacionais a
saber: EB 2,3 Quinta de Marrocos – Lisboa; ES José
Belchior Viegas – Algarve; EB 2,3 de Avelar; EB 1 de
Avelar; ES de Pombal; ES Camilo Castelo Branco; EB 2,3
da Galiza; EB 1 n.º1 de S. João do Estoril; ES Eça de
Queirós; ES do Monte de Caparica; EBI Charneca da
Caparica e ES José Gomes Ferreira.
De uma forma resumida, permite fazer o controlo do
tráfego de Internet – filtragem de sítios menos próprios,
através do bloqueamento do domínio do sítio ou mesmo da
palavra na URL que se está a pesquisar num motor de
busca como por exemplo o Google. Tem a capacidade de
correio electrónico (p.e. [email protected]), portal
de Escola e pode-se aceder do exterior ao servidor da
Escola usando uma VPN (Virtual Private Network).
Permite, também, a uma escola que ainda não possui
Servidor, que passe a ter um computador central que
guarda todas a informação dos computadores onde alunos,
professores e funcionários trabalham.
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PALAVRINHAS
Este Projecto teve como parceiros o Ministério da
Educação (CRIE), a FCCN e a UMIC, para além da
empresa Critical Software de Taveiro, que desenvolveu o
servidor Linux instalado nas EB 1 e EB 2,3 de Avelar.
Para apoiar o agrupamento na sua implementação, tivemos
o apoio do Centro de Competência Entre Mar e Serra.
Mas que mais valias trouxe à realidade TIC destas
duas escolas, já muito bem dotadas a este nível? O
controle do tráfego da Internet foi muito melhorado, o
Router de banda larga que nos dá a Internet está muito
mais estável, mas o acesso de casa ao servidor, aos dados,
é a grande mais valia que fará o nosso agrupamento dar
um novo salto nas Novas Tecnologias.
O nosso agrupamento está cada vez melhor dotado de
meios nas TIC. Temos uma razão de 2,6 alunos para cada
computador existente no Agrupamento, uma média muito
acima da nacional. É necessário contudo usar cada vez
melhor os computadores ao serviço do ensino e da
aprendizagem dos nossos alunos. Este é um caminho que
está facilitado e que ajuda na motivação dos nossos alunos
para aprenderem.
O coordenador do projecto, Prof. Mário Marinho
Encontro com a escritora Sandra Pinto
No dia 29 de Janeiro de 2007, na sala 15 da nossa
escola, alguns alunos dos 2º e 3º ciclos encontraram-se
com a escritora Sandra Pinto, natural da Póvoa de Varzim.
Sandra Pinto gosta muito de escrever, mas
infelizmente só escreve nos tempos livres. Um dos seus
livros mais conhecidos é “Apaixono-me sempre pelo rapaz
errado”, que é a obra mais aconselhada para raparigas
adolescentes. Ela própria disse que não conseguia escrever
livros para rapazes, pois eles têm uma maneira de pensar
diferente das raparigas. Acrescentou ainda que gosta de
escrever para adolescentes por ser uma idade em que o
sonho ainda domina.
O único livro que escreveu para adultos foi “Promessa
de uma vida a dois”. Sandra Pinto irá continuar a escrever,
pois já vai no seu quarto livro.
As obras que escreveu foram inspiradas na realidade,
ou seja, em histórias da sua adolescência com alguns dos
seus amigos e conhecidos, e outras foram inventadas por
ela.
Quando ela termina um livro, volta a lê-lo no caso de
haver eventuais erros para corrigir. Demorou seis meses
para escrever o seu primeiro livro, mas quando ele foi
publicado ficou muito feliz, e já vai na segunda edição.
Devo dizer que todos os meus colegas presentes neste
encontro gostaram muito dela. A Sandra Pinto também
gostou muito dos meus colegas, achou-nos bastante
educados, entusiasmados e interessados, pois tínhamos
muitas perguntas para lhe fazer.
ANO X - nº28 – Março de 2007
No dia 7 de Fevereiro de 2007, as turmas de 9.º anos
da Escola Básica 2º e 3º
Ciclos de Avelar fizeram
uma visita de estudo à
fábrica da Ciência Viva a
Aveiro.
Saímos por volta das
08h30 minutos, com três
professores, a professora
de
Tecnologias
de
Informação
e
Comunicação, o professor de Matemática e a professora de
Educação Visual. Pelo caminho, parámos numa estação de
serviço para lanchar e ir à casa de banho. Depois, voltámos
a estrada e seguimos até à Fábrica, onde fomos bem
recebidos. Dividimo-nos em grupos, por turmas, onde o
monitor nos levou a ver robôs. Começámos por ver um
robô lúdico que arrumava as bolas no sítio, um robô que
fazia desenhos com canetas. Vimos também um robô que
apanhava materiais e vimos uma corrida de micro ratos.
No fim de conhecermos vários robôs, vimos “tipo” um
filme de robôs, um jogo de futebol e uma dança de robôs.
No fim de vermos robôs, fomos para um laboratório com o
monitor Filipe que nos esteve a ensinar a fazer pasta de
dentes. No fim de sairmos do laboratório, fomos para a
cozinha com a monitora Maura que esteve a explicar tudo
sobre como fazer pão. Depois da explicação, começamos a
fazer pão. No fim de tudo, fomos almoçar ao Fórum e
onde passeamos um bocado.
No fim, voltámos à Fábrica a pé onde estivemos
durante toda a tarde. Voltámo-nos a dividir em grupo e
fomos primeiro à sala dos jogos matemáticos, onde
estivemos a jogar o ouri, o hex e o amazonas. Depois
fomos para uma sala de legos, onde estivemos a montar
um robô e a programá-lo para eles andarem na pista. Por
fim, fomos para uma sala, onde tivemos a ouvir um senhor
a falar sobre as nano-tecnologias. E para acabar vimos um
filme 3D, com uns óculos próprios.
No fim, viemo-nos embora para o Avelar.
Gostei da visita de estudo, sobretudo de fazer
robôs, pão e a pasta de dentes.
Ana Rita Deus Silva, n.º 2, 9ºA
Visita de Estudo à Escola da Ponte
No passado dia 19 de Janeiro de 2007, realizou-se a
Visita de Estudo à Escola da Ponte. Esta actividade,
promovida pelo Departamento de Educação especial,
contou com a presença de professores/representantes dos
diversos departamentos curriculares do Agrupamento de
escolas de Avelar, bem como com representantes do seu
Conselho Executivo. Participaram também representantes
dos Órgãos de Gestão dos Agrupamentos de Ansião e de
Alvaiázere e do Centro de Formação “Ansiázere”, do qual
fazem parte estes Agrupamentos de escolas.
Alexandra Correia, n.º 1, 8.º B
Visita de Estudo à Fábrica – Centro Ciência Viva
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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ANO X - nº28 – Março de 2007
Acção de formação sobre o Racismo e a
Xenofobia
Esta visita incluiu a observação/participação dos
visitantes na dinâmica da sala de aula, distribuídos pelos
seis anos de escolaridade (1º e 2º Ciclos do Ensino
Básico), bem como a observação da Assembleia de Escola,
tendo havido, deste modo, a possibilidade de serem
observadas e registadas pedagogias diferentes e
inovadoras, no âmbito do modelo da Escola Moderna.
Dum modo geral, considerou-se ser uma actividade
diferente, inovadora e enriquecedora para todos os que
nela participaram.
Professora Paula Lucas, Departamento de Educação
Especial
Visita de Estudo ao Museu da electricidade e
ao Museu da Calouste Gulbenkian
No dia 7 de Março deste ano realizou-se na nossa
escola uma Acção de sensibilização sobre problemas
relacionados com o
Racismo
e
a
Xenofobia, temáticas
que estavam a ser
tratadas quer em
Formação Cívica quer
em
Língua
Portuguesa (estudo do
texto narrativo Uma
Questão de Cor).
Esta actividade foi organizada e dinamizada pelos
alunos e directora de turma do 8.º A que convidaram a
Associação S.O.S Racismo e o seu rosto mais visível José
Falcão.
Nesse princípio de tarde, depois da leitura do poema
de António Gedeão
“Lágrima de Preta” por
duas
alunas,
José
Falcão
abordou
a
questão do Racismo e
da
Xenofobia
na
sociedade portuguesa,
contando
histórias
sobre casos concretos
em
Portugal
que
evidenciam ainda muito preconceitos dos portugueses
quanto à raça e culturas diferentes que existem no nosso
país. Depois, antes de terminar, encetou um diálogo
connosco para saber a opinião que nós tínhamos sobre os
assuntos em questão e esclareceu-nos algumas dúvidas,
sempre através duma linguagem simples e adequada à
nossa idade.
A concluir, podemos afirmar que o encontro com a
Associação S.O.S Racismo, à qual agradecemos a
disponibilidade e amabilidade manifestadas, foi
importante, pois ficámos a conhecer aspectos que não
conhecíamos muito bem.
No dia 28 de Fevereiro, os alunos do oitavo ano foram
em visita de estudo a Lisboa, onde visitaram os museus da
Electricidade e Calouste Gulbenkian.
“Nesta visita de estudo achámos muito interessante o
museu da electricidade, adorámos fazer as inúmeras
experiências, mas também observar o percurso da
produção de energia eléctrica no início do século XX.
Ficámos impressionados com a dimensão das caldeiras e
das turbinas.
Ficámos, ainda, fascinados com o museu Calouste
Gulbenkian e as suas obras de arte, principalmente com as
diferentes pinturas, estilos, técnicas e materiais utilizados.
A pintura vista ao “vivo” é ….”outra coisa”!
Mas mais do que tudo, desta visita destacamos o
agradável convívio entre todos os que nela participaram”
Alunos do 8ºAno
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Os alunos do 8.º A
CRIAÇÕES
A liberdade
O mar é quem me liberta,
Quem me faz sentir bem,
Apenas pela sua calma e
Por não pertencer a ninguém.
Se eu fosse como o mar,
Só havia paz no mundo,
Pois eu estenderia os meus braços
E o terrorismo acabaria num segundo.
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Quem não gosta do mar,
É porque não sabe sentir
O seu canto de embalar
Na hora de partir.
Furacões e Inundações
A liberdade da água,
Dos pássaros, do sol, do ar
São o sorriso de um menino,
Sentado na praia a brincar.
Para que dizer que se é livre
Se não se entende a liberdade?
Mais vale dizer que não o somos
Por culpa da mentalidade.
Carla Henriques, n.º 9, 8.º B
DAR A CONHECER
A minha escola na Ucrânia
Na Ucrânia, a minha escola chamava-se Zahalihinho
Osvitnha Scola II e III de Kamiyanke. Era muito diferente
da Escola E. B. 2,3 de Avelar. No Inverno, trazíamos
almofadas para nos sentarmos nas cadeiras sem termos
frio. Todos os dias íamos ao quadro e tínhamos uma nota
na nossa caderneta. Os alunos que escreviam mal tinham
umas canetas compridas, que assentavam no ombro, para
escreverem a direito. A nossa professora ensinava a ler
também com o livro de pernas para o ar. Quem queria
almoçar na cantina, no início do ano tinha de levar
alimentos crus, como legumes. A escola oferecia a carne e
o peixe. Todos os meses levávamos vassouras de casa e
limpávamos a Escola toda.
Vladislav Holubnichiy, 6.º C
Como sabem há muitas inundações no nosso país
principalmente nesta estação do ano. As povoações que
vivem perto de rios ou praias são as mais atingidas com
inundações fortes e violentas que podem causar
desalojamento e muita angústia.
Uma das formas de prevenir uma inundação é estar
bem informada a seu respeito.
Na nossa terra (Avelar) não há muitas inundações,
pois não estamos perto de mar ou rio, mas isso não quer
dizer que não chova e não aja mau tempo. Por vezes há
problemas
com
enxurradas, não são
problemas
muito
fortes, mas há
estradas que tem de
ser arranjadas para
não haver uma
inundação,
ou
porque as chuvas
fortes as danificaram, árvores que têm de ser cortadas para
não caírem em cima de casas ou porque caíram na estrada.
Há cada vez mais inundações e catástrofes naturais, porque
nós, humanos, estragamos e poluímos o nosso Planeta.
Um furacão é um “remoinho” de vento que arrasa com
todo o que tiver a frente e vai a uma velocidade estupenda.
O maior furacão que houve foi em 3 de Setembro de 2005.
Em Setembro passado, um furacão de categoria 5
fustigou a pequena ilha de Cuba com ventos de 160 milhas
por hora. Mais de 1,5 milhões de cubanos foram
evacuados para território mais alto para lá da tempestade.
Embora o furacão tenha destruído 20.000 casas, ninguém
chegou a morrer.
Diogo Sousa, Patrícia Duarte, Marco Duarte, Carla
Duarte, 7. A
A minha escola na Roménia
Liberdade
O nome da minha escola era Scoala nos. 29 Nicolae
Romanesc. Era uma escola diferente. Na Roménia, os
melhores alunos vão para escolas com professores mais
exigentes e que ensinam coisas mais complicadas. Esta
escola era muito grande, tinha três pisos e setenta salas.
Duas delas eram a Sala dos Professores e a Secretaria. Não
podíamos ficar na Biblioteca a ler, só para requisitar livros
para ler em casa, durante duas semanas.
Quem não respeitava as regras da escola tinha de
pagar uma multa e quem fazia coisas graves (por exemplo,
não respeitar os professores) era expulso da escola. A
escola não tinha funcionários, tinha câmaras de filmar e, à
entrada, tínhamos de marcar um código de entrada. Cada
turma tinha um código diferente. Não havia cantina e não
tomávamos banho depois de Educação Física, porque as
aulas eram as últimas e tomávamos em casa.
No final de cada ano, fazíamos viagens às zonas
mais turísticas do país. Nas zonas montanhosas pouco
altas, fazíamos alpinismo.
Karla Nedelcovich, 6º A
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A
palavra
"liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser
submetido ao domínio de outro e, por isso mesmo, de ter
poder sobre si mesmo e sobre os seus actos. A capacidade
de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo
que o rodeia é o que confere ao homem o sentido da
liberdade, entendida como expressão da vontade humana.
Teorias filosóficas e políticas de todos os tempos tentaram
definir liberdade quanto a determinações de tipo biológico,
psicológico, económico, social, etc. As concepções sobre
essas determinações nas diversas culturas e épocas
históricas tornam difícil definir com precisão a ideia de
liberdade.
O consenso universal reconhece a responsabilidade do
indivíduo sobre as suas acções em circunstâncias normais,
e em razão disso premia-o por seus méritos e castiga-o por
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PALAVRINHAS
seus erros. Considerar que alguém não é responsável pelos
seus actos implica diminuí-lo nas suas faculdades
humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente
da sua liberdade tem a sua dignidade reconhecida.
O homem tende a exercer a liberdade em todas as
acções externas. Quando elas são cerceadas, frustram-se o
crescimento e o desenvolvimento do indivíduo e
desprezam-se os seus direitos e sua dignidade. Entretanto,
apesar de toda a violência externa (e em certo grau
também as pressões internas), as pessoas são muitas vezes
capazes de manter a liberdade de arbítrio sobre os seus
actos internos (pensamentos, desejos, amor, ódio,
consentimento moral ou recusa), preservando assim sua
integridade e dignidade, como acontece com pessoas
submetidas a situações extremas de privação de liberdades.
Foram as próprias dificuldades teóricas inerentes ao
conceito de liberdade que levaram as ciências humanas e
sociais a preferirem o termo plural e concreto "liberdades"
ao ideal absoluto de "liberdade". Assim, deixando de lado
a discussão especificamente filosófica e psicológica,
considera-se, cada vez mais, a liberdade como soma das
diversas liberdades específicas. Fala-se correntemente em
liberdades públicas, políticas, sindicais, económicas, de
opinião, de pensamento, de religião etc. Embora tal
procedimento não resolva o problema teórico da natureza
da liberdade, pelo menos possibilita avançar na reflexão e
nos esforços para ampliar, cada vez mais, o exercício de
uma faculdade de importância primordial na vida dos
homens e das sociedades.
Hélder Duarte, Carlos Albasini, Miguel Ângelo, Jessica
Nunes, André Tavares, a partir do site
http://www.renascebrasil.com.br/f_liberdade2.htm
(Área de Projecto - Prof. Marília Batalha)
Receita: Bolo de fruta
Ingredientes:
6 ovos
10 colheres de sopa de açúcar
10 colheres de sopa de farinha
1 colher pequena de fermento
4 colheres de sopa de óleo
Pedaços de fruta fresca (kivi, ananás, laranja)
Creme 1
250g de leite
100g de manteiga
5 colheres de sopa de chocolate quente
6 colheres de sopa de açúcar
Creme 2
2 pacotes de natas batidas em chantilly
Modo de Preparação
Massa:
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
ANO X - nº28 – Março de 2007
Separar as gemas das claras. Bater as claras em castelo
e juntar o açúcar. Depois de misturar a farinha e juntar as
seis gemas, uma a uma, sem parar de mexer. Juntar o
fermento e finalmente as quatro colheras de óleo.
Levar ao forno, previamente aquecido a 180.º, numa
forma redonda (sem buraco no meio), untada com
manteiga e polvilhada com farinha.
Creme 1
Num tacho, levar ao lume o leite com manteiga até
esta derreter completamente. Juntar o chocolate quente,
colher a colher, e o açúcar. Deixar ficar em lume brando
até o creme engrossar.
Depois do bolo frio, é preciso cortá-lo
horizontalmente em três partes iguais e cobrir a primeira
porção de bolo com uma camada de creme de chocolate e
uma camada de frutas; colocar outra porção de bolo e
cobri-la com uma camada das natas batidas e uma camada
de frutas. Depois, deve-se espalhar sobre a última porção
de bolo o resto de creme que deverá cobri-lo na totalidade.
Se tiver sobrado algum creme de chocolate, pode colocarse também por cima.
Cornel Corici, 7.º A
Uma receita romena: Mingi de zapadá cu
cacao
Ingredientes:
Farinha – 200g
Margarina – 250 g
Açúcar em pó – 120 g
Cacau – 3 colheres de sopa
Noz em pó – 2 copos
Açúcar baunilhado – 1 pacote
Preparação:
Mistura-se o açúcar com a margarina até obter um
creme com espuma. Depois deita-se a farinha, as nozes, o
cacau e o açúcar com baunilha e mexe-se muito bem até a
massa ficar elástica.
Fazem-se bolas da dimensão de uma noz e levam-se
ao forno num tabuleiro untado e polvilhado com farinha a
temperatura média, durante vinte minutos. Quando as
bolinhas estão prontas, depois de arrefecerem, polvilhamse com açúcar baunilhado.
Karla Nedelcovichi, 6.º A
Uma receita ucraniana: Borch
Ingredientes:
Arroz – 500 g
Uma cebola
Uma cenoura
Duas colheres de polpa de tomate
½ Kg de carne
Sal q.b.
Especiarias
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Três copos de água
Preparação:
Frita-se a carne em óleo numa frigideira. Tempera-se
com pimenta e sal a gosto. Picam-se a cebola e a cenoura e
misturam-se com a carne. Juntam-se folhas de louro e duas
colheres de sopa de polpa de tomate. Acrescentam-se três
copos de água e deixa-se ferver. Quando ferver, deita-se o
arroz e rectifica-se o sal.
Vladislav Holubnychiy, 6.º C
Nomes com história
A Diana é uma aluna da nossa escola, embora resida
em Pombal. Quando lhe perguntam onde estuda e ela
refere a vila de Avelar, algumas pessoas parecem
desconhecer esta terra.
Quando a Diana nos contou isto ficámos
chateados…Ups, desculpem! “chateados” não se deve
dizer, porque é calão. Pois, então, ficámos desapontados.
Desapontados, mas decididos a mostrar que o Avelar
existe mesmo. Para isso, resolvemos investigar a origem
do nome e um pouco da história desta freguesia e do
concelho de Ansião, onde se insere.
Que conclusões tirámos e como chegámos até elas?
Com estas modernices da Internet, isso até é tarefa fácil:
toponímia/ Ansião/Avelar/pesquisar…Enter, e já está!
Não, afinal ainda não está. É que resolvemos juntar às
“modernices da Internet” um pouco da sabedoria popular,
através das lendas que nos foram contadas pelos nossos
avós, pais, vizinhos, etc.
régio de 31 de Dezembro de 1836, o Avelar perdeu esse
estatuto. Podemos dizer que andou à deriva durante alguns
anos, tendo chegado a integrar o Concelho de Figueiró dos
Vinhos. Finalmente foi desanexado daquele concelho, em
1895, sendo integrada no Concelho de Ansião. Passou a
ser de novo Vila, em Julho de 1995.
E Ansião? Fica perto, pertinho de Avelar, apenas
a dez quilómetros. É a sede do Concelho, situado na parte
Norte do Distrito de Leiria, e constituído por oito
freguesias, uma das quais é o Avelar.
Ansião é um concelho rural de tradição histórica,
cujas origens remontam aos tempos pré-históricos, e
dizem-nos que há 190 milhões de anos todas estas terras
estavam submersas. Ansião foi feita vila para ser dada a D.
Luís de Menezes 3.º Conde da Ericeira, como prémio do
valor na batalha do Ameixial (1663).
A bandeira é esquartelada de branco e púrpura,
cordões e borlas de prata e púrpura. Dentro de círculos
concêntricos os dizeres Vila de Ansião. Com estas armas
fica simbolizada a fertilidade local e as qualidades dos
seus naturais.
Quanto à origem do seu nome, diz o povo que, nas
suas viagens entre as cortes de Lisboa e Coimbra, a Rainha
Santa Isabel tinha por hábito parar nas proximidades da
nascente do rio Nabão. Aqui descansava, tomava banho,
conversava com os populares. Dizem que havia um
homem, pobre velho (ancião) a quem a Rainha sempre
dava esmola. Por essa razão, a terra passou a chamar-se
Ancião. Com o passar dos anos, não se sabe bem porquê,
passou a escrever-se Ansião e assim permanece até hoje.
Falemos primeiro do Avelar.
Pelo que pudemos investigar, as aveleiras, ou
avelaneiras, tiveram uma grande importância nesta terra e
estiveram na origem do seu nome. Pensa-se que o nome
“Avelar” tem origem no latim avellanale- terreno onde
crescem aveleiras. A população acredita que é devido ao
facto de estas árvores crescerem em abundância por aqui
que se deu o nome de Avelar a esta vila. Por essa mesma
razão, o seu brasão tem uma aveleira no centro.
Em 1514, D. Manuel I concedeu foral novo a
Avelar, que passou então a ter estatuto de vila. Por decreto
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Trabalho colectivo da Turma B do 6.º Ano
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
OPINIÕES
Textos elaborados na disciplina de Língua Portuguesa,
em oficina de escrita
O que é para mim a Liberdade?
A Liberdade é correr, saltar, brincar, cantar sempre
que nos apetecer e sem ter que dar satisfações a ninguém.
É poder gritar mais alto e no fim sermos ouvidos e
devidamente compreendidos.
Muitas vezes pensamos que somos livres, mas não o
somos, estamos presos a alguma coisa que nos agarra com
toda a sua força e não nos deixa mais sair. Na minha
opinião, não é qualquer um que consegue ser livre, pois só
alguém muito forte é que consegue libertar-se.
A liberdade é, pois, poder dizer, fazer ou mesmo até
pensar em tudo o que quisermos, mas de uma forma
consciente. Todos, não esqueçamos, temos obrigações e há
que cumpri-las. Temos de trabalhar, de estudar, de comer,
de respirar, e de viver…
Ana Catarina Soares, n.º 1, 8.º A
Liberdade para mim é uma palavra muito complicada,
com muitos obstáculos pela frente. É um sentimento com
asas para voar e aquilo, também, que faz com que muitas
vezes façamos coisas que nos prejudicam.
Se não tivéssemos Liberdade não podíamos andar,
falar…estávamos impedidas de viver. Não, Liberdade não
é aquilo que um adolescente pensa, tal como eu. É algo
extraordinário, fácil de ver. O que é a Liberdade
realmente? Agora mesmo estou a libertar o meu
pensamento.
É impossível viver sem liberdade
estar temerosa. Perguntei-lhe se não lhe despertara a
confiança, e respondeu-me que apenas temia por ter de
dispor de muito do meu tempo. Sosseguei-a e pedi que se
sentasse e abreviasse, no tempo, a grande curiosidade que
em mim havia despertado. Foi então que Maria Liberdade,
desenrolando um enorme papel, amarelecido pelo tempo,
desfiou um rosário de letras que formaram frases, umas
doces, outras amargas, de lutas que encetou ao longo da
história da humanidade. Falou-me dos ideais iluministas da
França do século XVIII, que pretenderam romper com as
desigualdades sociais; narrou-me usos e abusos daqueles
que, falsificando seu verdadeiro cartão de identidade,
cometeram atentados contra o ser humano; mostrou-me
retratos de almas doentes por terem de conviver com as
mordaças do silêncio...
Atenta, franzi o sobrolho de preocupações que
minavam a minha alma. De repente, calámo-nos e
apertámos as mãos num silêncio absoluto. Não falámos
mais, mas ambas percebemos que a vida de Maria
Liberdade e a minha dependeria desse acto de união.
Longe vai o tempo que Maria Liberdade me visitou de
forma tão inesperada. Vejo-a revendo-me, porque nunca
mais fora preciso que trocássemos correspondência ou
visita. Hoje, por sentir que Maria pode estar enferma, vou
enviar-lhe um e-mail a perguntar-lhe: - Porque aceitas tu,
Maria, que te fragilizem? Afinal não deveria estar tudo
bem contigo? Não deverias saber que apenas mudou a
forma de pormos a conversa em dia? Afinal por que
esmoreces, se havias combinado que não tornarias a
vaguear para contar outras e novas maleitas do mundo?
Professora Filomena Cunha
Educação em casa é precisa...
Andreia Silva, n.º 2, 8.º A
Poder dizer o que penso é poder sem quem sou e fazer
o que mais gosto sem regras: não ter horas para comer, não
ter trabalhos para fazer nem casa para limpar. Ah, já me
esquecia, ter saúde para gastar. Para mim isso é Liberdade,
mas tem de ser consciente.
Juliana Silva, n.º 13, 8.º A
Chama-se Maria Liberdade
Quando Maria Liberdade bateu à porta de minha casa
pediu-me que a escutasse, antes de lhe dar hospedagem.
Dizia-me ela que não
queria trair a franqueza
que eu demonstrara ao
escancarar os portões
trancados do meu eu.
Confesso, não minto, que
esperava ouvir um relato
com grandes novidades,
por sentir que naquele
tempo os ensinamentos
dos meus livros escolares
enformavam o meu poder
de opinião... Mas Maria
Liberdade
pareceu-me
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Hoje em dia, os adolescentes utilizam a liberdade de
forma pouco correcta, porque um número significativo de
pais não é tão responsável quanto devia. Andam tão
empenhados e absorvidos com o trabalho, que parecem
esquecer os seus
próprios
filhos;
jovens que, muitas
vezes,
ficam
entreguem
à
solidão e à revolta.
Estes
comportamentos
que,
pela
sua
violência,
influenciam
o
rendimento escolar, a socialização e a sexualidade podem,
em casos extremos, levar ao suicídio. É, assim, que grande
parte dos adolescentes se torna rebelde, pensando só em si,
como se de um surdo se tratasse. Ele precisa de pais em
casa, porque o adolescente responsável é aquele que tem
pais muito chegados, para que com eles aprenda a crescer
para se vir a tornar um adulto feliz.
Andreia Silva, n.º 2, 8.º A
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PALAVRINHAS
O Racismo
Eu não concordo com o racismo. Também acho que
algumas personagens do conto “Uma questão de cor”
agiram muito mal para com o Daniel.
Quando o Daniel chegou a casa de Nina, era para ficar
no escritório, mas como tinha asma não pôde ser, pelo que
teve de dormir no quarto de Nina. Primeiro, ela não
aceitou muito bem a ideia, mas a mãe e o pai
convenceram-na e ela cedeu. É um exemplo de rejeição do
“diferente” que mostra a dificuldade de Nina em adoptar o
Daniel.
Um exemplo de discriminação social foi quando o pai
e o avô vinham de visitar a avó ao hospital. Como os
médicos não os deixaram ver a avó Olga, o pai ficou
irritado e achou que tinham sido tratados como ciganos. O
desabafo pouco feliz dele provocou alguma indignação no
Daniel, pois achou o tio racista.
Um exemplo de discriminação maldosa foi quando o
Vítor chamou um grupo de amigos para gozarem com o
Daniel, atirando-lhe líquidos nojentos e bombinhas de
Carnaval, exibindo um comportamento infantil.
O último exemplo de discriminação que revela
ignorância e maldade foi quando os senhores e as senhoras
que iam no autocarro começaram a dizer mal dos “pretos”,
achando que eles deveriam ir para a terra deles.
O problema da discriminação racial é grave, por isso
não discriminem ninguém! Este é o meu apelo para acabar
com o racismo.
Lara Serra, nº13, 8.º B
Racismo e xenofobia
Hoje em dia, o racismo está em toda a parte. Muitas
vezes as pessoas deixam-se levar por outras, ou seja, se
aquele meu amigo goza ou acha piada que gozem com
pessoas que considera serem diferentes, lá vamos nós,
adolescentes, fazer coro para agradarmos. Afinal nós
somos amigos...
Eu sou da opinião que muitas vezes as crianças são
racistas sem saber o que estão a fazer ou até porque são
influenciados em casa.
O racismo, a meu ver, é uma indelicadeza para com a
diferenças culturais dos povos que no mundo deviam dar
as mãos para construírem a paz.
Para mim, só existe uma única raça, a raça humana,
que deve ser respeitada, tendo em conta as diferentes
“cores”, culturas e religiões.
Hoje em dia, só é racista quem quer, porque é-nos
dada muita informação, inclusivamente na televisão, um
dos meios de comunicação mais utilizados por todos e que
quotidianamente aborda este assunto.
Eu sou completamente contra o racismo e não
compreendo as pessoas que o são.
Ana Catarina Soares, n.º 1, 8.ºA
OS MEUS POEMAS
Os textos poéticos que se seguem cantados por Paulo de
Carvalho e José Afonso serviram de senha aos militares
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
ANO X - nº28 – Março de 2007
revolucionários no dia 25 de Abril de 1974. Estes textos
simbolizam, pois a Liberdade.
Paulo de Carvalho : E depois do Adeus
Música: José Calvário
Letra: José Niza
(vencedora do festival da canção de 1974)
A 1ª senha, para o início das operações militares a
desencadear pelo Movimento das Forças Armadas, foi
dada por João Paulo Dinis aos microfones dos Emissores
Associados de Lisboa:
«Faltam cinco minutos para as vinte e três horas.
Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E
Depois do Adeus ...».
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Ficha Técnica
CANTAR A LIBERDADE
A Canção «Grândola Vila Morena», escrita e cantada por
José Afonso, foi outra senha para que o Movimento das
Forças Armadas avançasse para a revolução dos cravos na
madrugada de 25 de Abril de 1974.
Propriedade e Edição: Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de
alunos do clube A Palavra
Avelar, do
e Fotografia; alunos que
Agrupamento Vertical
contribuíram com textos;
das Escolas de Avelar.
professores Filomena
Dinamizadores:
Pedro Anabela Monteiro,
Clubes A Palavra e
Margarida Meneses,
Fotografia
Isabel Serra; Ricardo
Responsáveis:
Pimentel; Raquel
Em cada esquina um
amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Prof. José António
Ferreira; Filomena
Abreu
Cunha; Conceição
Prof. Mário Júlio
Ferreira; Eunice
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
Marinho
Oliveira, Ana Vitorino,
Composição
Nídia Valente, Marília
informática:
Batalha e Isabel
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Clube A Palavra e
Lourenço; Equipa da
Fotografia
Biblioteca; Clubes
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais
ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Visita o Palavrinhas On-Line
Europeu e Informática.
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Visita o sítio do nosso agrupamento dedicado
a recursos temáticos para todas as disciplinas.
Aqui podes encontrar muios links
interessantes para todas as disciplinas:
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Seguranet
SITEADOS
Centro de documentação 25 de Abril da
Universidade de Coimbra
Liberdade na Internet? Pois, mas é preciso navegar em
segurança para que a tua liberdade não seja invadida por
estranhos que reúnem informações na Internet a teu
respeito. Neste sítio, Seguranet, há muita informação e
jogos para aprenderes a navegar em segurança.
O que te traz à memória o 25 de Abril de 1974? Mais
liberdade em Portugal? Neste sítio existe muita informação
sobre esta data tão importante para os portugueses:
“imagens, sons e textos que marcaram a história da
transição democrática portuguesa”
http://www.seguranet.crie.min-edu.pt/segura
------ :: ------ :: ------
http://www.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=HomePage
------ :: ------ :: ------
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Centro de Informação das nações Unidas
Artigo 1°: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais
em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade”
http://www.unhchr.ch/udhr/lang/por.htm
------ :: ------ :: ------
Parlamento Europeu
Questões como a justiça e a cidadania são fundamentais
para a liberdade das pessoas.
Pode ler-se neste sítio da Amnistia Internacional muita
informação sobre aquilo que em Portugal e no mundo se
faz, ou não, pelos Direitos Humanos. Quando os direitos
humanos não são respeitados, a liberdade do ser humano
está em causa.
“25 anos de campanhas em prol dos Direitos
Humanos . Ao longo de mais de 9100 dias, conseguimos
libertar muitos prisioneiros de consciência, salvar pessoas
da tortura, impedir execuções, alterar leis injustas,
proporcionar segurança a refugiados de conflitos,
denunciar espancamentos à mão da policia, melhorar as
condições prisionais. Infelizmente ainda não está tudo
resolvido”.
http://www.amnistia-internacional.pt
------ :: ------ :: -----UNICEF Portugal
http://www.europarl.europa.eu/news/public/default_pt.htm
------ :: ------ :: ------
A liberdade de/na imprensa
http://www.liberdadedeimprensa.org.br
------ :: ------ :: ------
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem
Como objectivo promover a defesa dos direitos das
crianças.
Pode ler-se neste sítio que um dos dos seus objectivos
internacionais é a “Protecção Infantil, para que todas as
crianças possam crescer livres da violência, exploração,
abusos e discriminação...
http://www.unicef.pt
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
BIBLIONOTÍCIA
BIBLIONOTÍCIA
BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA
DA ESCOLA E.B. 2/3 DE AVELAR
Nº14 | Março | 2006/2007
Escola, famílias e comunidades educativas são
intervenientes nesta tarefa.
Formar bons leitores é possibilitar aos nossos jovens
o exercício de porem em prática os seus Direitos
Inalienáveis de Leitores, logo estarão a exercer a
LIBERDADE de Não Ler, de Saltar Páginas, de Não
Acabar Um Livro, de Ler Não Importa o Quê, de Reler, de
Amar os “Heróis” dos Romances, de Ler Não Importa
Onde, de Saltar de Livro em Livro, de Ler em Voz Alta e
de Não Falar do Que se Leu.
Leiam onde, como e quando quiserem. Escolham o
que querem ler. Mas leiam. LER um livro, segundo Franz
Kafka, é como um machado que parte os mares
congelados dentro de nossa alma.
Prof. Margarida Meneses
EDITORIAL
Semana da Leitura
Liberdades é o tema do jornal Palavrinhas… A Semana
Nacional da Leitura foi um acontecimento nacional…LER
também tem a ver com LIBERDADE. LER é um dos
caminhos para atingir a LIBERDADE. A LIBERDADE de
reflectir, de escolher, de opinar, de participar, de sonhar, (…)
Citando Daniel Pennac, que afirma, no seu livro, “Como
um Romance”, que “o verbo LER não suporta imperativos”,
concluímos que o acto de LER tem de ser voluntário e gratuito
para se tornar um acto de verdadeira liberdade e fruição para
quem o exerce.
Parece então claro que nunca resolveremos o problema
da leitura castigando as crianças com a obrigatoriedade de ler.
LER é como amar, como sonhar… Não amamos porque
nos obrigam, não sonhamos quando e o que queremos. O
amor surge ao longo das nossas vidas quando aprendemos a
amar os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos familiares, os
nossos amigos, os/as nossos (as) namorados (as), o homem ou
a mulher que escolhemos para viver, os nossos filhos, os
nossos netos, …
Mas as crianças têm que ser ajudadas a amar os livros e
a leitura. Desde cedo. É preciso que os livros entrem nas suas
vidas, tornando-se nelas uma presença, mas que brote
naturalmente das suas vontades.
A leitura não é inata ao ser humano. Não é como andar,
como falar. Portanto, tem de ser ensinada. E a obrigação de
ensinar está, essencialmente, a cargo da família e da escola,
nunca esquecendo que na aprendizagem de alguma coisa há
ritmos, uns mais rápidos e outros tão lentos, onde cabem
“longas sestas digestivas ou longos períodos de bulimia”.
Não há fórmulas mágicas que nos transformem em bons
leitores. Mas há algumas receitas, algumas de confecção
simples, que nos ajudam a estimular a leitura.
.A tarefa de seduzir uma criança/jovem para o encanto
das palavras, viajando pelos sentidos e emoções, exige que
seja ajudada a ler, a compreender o que lê, a comparar o que lê
com as suas vivências e a recriar o que lê.
Sabemos que as crianças e jovens, considerados bons
leitores, têm melhores desempenhos nos seus percursos
escolares. LER bem é, sem dúvida, um dos caminhos para o
sucesso educativo e para a promoção de uma cidadania activa,
consciente e livre.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Decorreu de 05 a 09 de
Março, envolvendo um conjunto
significativo de alunos, professores e
encarregados de educação. Contou
com um conjunto variado de
actividades em sala de aula, nas
Bibliotecas dos Jardins-de-infância e
do 1º Ciclo, da Escola Sede e na
Rádio Escolar.
Escolas do 1º Ciclo e Jardins-deinfância de Avelar e Chão-de-Couce
Viveu-se um
ambiente
particularmente festivo
à volta dos livros,
incentivando-se
o
prazer de ler e
reforçando o desejo de
ler mais.
As actividades foram
dinamizadas dentro da sala de aula, com a participação de
familiares dos alunos, com sessões de leitura. Na
fotografia, a mãe de uma das crianças conta a história, “O
Narizinho e o Ambiente”. Realizaram-se algumas
actividades colectivas na Biblioteca Escolar e o átrio da
Escola, como a decoração com o Top Leitor de cada
turma, frases e desenhos sobre livros e leituras feitas pelos
alunos e cartazes com as fotos das actividades mais
significativas, realizadas desde o início do ano lectivo.
“Meninos de
Todas as Cores”
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
Outra história contada pela avó Estela na EB1 de Avelar
Encontro com a escritora Ana Maria Magalhães, em
Ansião
No dia 31 de Janeiro, as
turmas A e C da EB1 de Avelar
deslocaram-se ao Auditório da
Câmara Municipal de Ansião
para receber a escritora Ana
Maria Magalhães, cujos livros
foram trabalhados no âmbito do
Plano Nacional de Leitura. A turma A trabalhou a obra “Os
Primos e a Bruxa Cartuxa” e, a turma C, o “ O Leão e o
Canguru”.
À entrada do auditório estiveram expostos vários
trabalhos realizados pelos alunos e uma pequena feira com
livros da escritora.
A escritora ouviu as canções que os alunos
prepararam nas aulas de Educação Musical, falou dos livros
que escreveu com a sua amiga Isabel Alçada, respondeu a
todas as perguntas, sempre com muita simpatia,
acrescentando, às suas respostas, histórias engraçadas sobre os
livros. Para finalizar o encontro, deu autógrafos a todos os
meninos.
Prof. Anabela Monteiro
Escola EB 2.3 de Avelar
No âmbito do PNL
convidámos uma Encarregada de
Educação, a Dra. Estela Costa,
que amavelmente veio à nossa
Escola para nos contar a Lenda
das Amendoeiras. A leitura é
sem dúvida um precioso presente
que nos transporta para um mundo maravilhoso de lendas,
contos e aventuras e, neste caso, de princesas e mouros que
marcaram o princípio da nossa nacionalidade.
O nosso obrigado a esta Senhora, que tão bem soube
encantar e abriu mais uma porta para nos encorajar a ler e a
frequentar um local cheio de mistérios e de sabedoria, a
Biblioteca da nossa Escola.
Alunos do 5º A e Prof. Paulina Leal
No dia 6 de Março, a
mãe da nossa colega Sandrine
esteve presente na aula de
Oficina de Leitura e Escrita para
nos
contar
uma
história
intitulada “A menina dos
cabelos de ouro”.
Antes disso, vários alunos leram os poemas que
escreveram para o concurso “Se eu fosse uma folha…”.
No final, sugerimos oralmente outros finais para a
história. Foi uma aula muito agradável.
Alunos do 6ºC e Prof. Isabel Lourenço
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
No dia 6 de Março, na aula de Oficina de Leitura
e Escrita, tivemos a visita da D. Susana Alves, que é mãe
de um colega da nossa turma.
A professora Paulina, nas aulas de Oficina de
Leitura e Escrita, já tinha conversado connosco sobre o
objectivo desta actividade: incentivar os alunos para lerem
cada vez mais.
Felizmente a nossa turma até gosta muito de ler,
mas depois desta visita ficámos ainda mais entusiasmados.
A história que a D. Susana leu chama-se “A
Mentira tem Perna Curta”. Na nossa opinião a obra foi
bem escolhida e foi muito bem lida!
Como já sabíamos que a mãe do nosso colega
vinha à escola, quisemos retribuir a gentileza. Para isso,
escolhemos, na Biblioteca,
alguns
poemas
e
esforçámo-nos
por
declamar para ela o melhor
que pudemos.
Tivemos
pena
quando a aula terminou,
porque foi uma actividade
fora do vulgar e muito
interessante. Não nos importávamos nada que se repetisse.
Turma C, 5º Ano e Profs. Nídia Valente e Paulina Leal
Os convidados também expressaram a sua opinião
Foi com satisfação que reentrei no “colégio” ,
Escola EB23 de Avelar, onde dei aulas, há alguns anos
atrás.
No âmbito da “Oficina de Leitura e Escrita” e,
no sentido de motivarmos os alunos para o interesse desta
actividade, fui abordada para ir ler/contar uma história aos
alunos do 5ºA.
Foi uma agradável surpresa vê-los atentos e
interessados a ouvir a história que lhes contava, atitude que
muito me agradou e se revelou bastante positiva, porque
como professora que sou, sei o quão difícil motivá-los para
a leitura.
Fiquei também agradavelmente surpreendida com
os lindos poemas que ouvi, da autoria dos alunos,
actividade esta implementada pela professora da turma,
Dra. Paulina, que está de parabéns.
Se os meninos me permitirem dou-lhes um
conselho: aprendam a gerir o vosso tempo livre, entre os
jogos e os livros, pois estes são grandes amigos que
estimulam, enriquecem e desenvolvem a vossa cultura
geral.
Professora Estela Costa, avó de um aluno 5ºA
COMEMOROU-SE O DIA DOS
NAMORADOS
As Formiguinhas do Amor
Quão
esforçadas
são
as
Formiguinhas quando carregam nas suas
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PALAVRINHAS
ANO X - nº28 – Março de 2007
frágeis patinhas o peso da seta que o Cupido tão sabiamente
lhes entregou... Ele bem sabe que as Formiguinhas pululam
nas escolas, sob máscaras sorridentes que jamais esquecerão o
Dia de S. Valentim. E, as Formiguinhas, que tão zelosas são
destes afazeres, depressa se esquecem de atentar nos deveres
escolares. Mas, enquanto o sentir da flecha implacável do
Cupido não as puder libertar dos doces encantos do Amor
Adolescente, Formigas mais experientes, a quem cabe o dever
de ajudar a alinhar os carreiros, relembram-lhes que o Cupido
é um velho tão astuto que conseguiu perpassar os vários
séculos da História das Formiguinhas, sem se preocupar que
se mascarassem de cigarras. Afinal a Liberdade de cantar e
sonhar o Amor, como o Cupido sempre lhes ensinara, pode
não sobreviver a convenções sociais que exigem trabalho para
fortalecer relações. Foi, então, que as zelosas Formiguinhas,
do patrono do Amor, logo perceberam que deviam conjugar os
direitos do doce sonhar com o dever de refazer o alinhamento
dos seus carreiros. E fizeram-no, estudando, escrevendo e
pintando amores vividos em outras épocas, com a sabedoria de
se deixarem por eles embalar, exprimindo, quem sabe, aqueles
que a cada uma delas pertence.
Prof. Filomena Cunha
Liverpool, 5 de Maio de 1836
Mary, minha amada:
Espero que esta carta te vá encontrar bem e em paz.
Comigo tudo estaria bem, não fosse a nossa longa separação,
imposta pelos teus pais por não aceitarem o nosso namoro.
Mas, se tem que ser assim, matemos as saudades através das
cartas um tanto mal escritas, mas verdadeiras e cheias de
sentimento, que te faço chegar por um amigo.
Enquanto trabalho interrogo-me; porque será que o
nosso amor tem sido tão mal visto pela sociedade, a tua e a
minha? Será que é por eu ser um simples operário metalúrgico
a viver numa zona pobre da periferia da cidade, com ruas
cheias de dejectos e gente que trabalha, ansiando por chegar a
casa para descansar este corpo mal alimentado? Não
compreendo, porque esta é a nossa luta do dia-a-dia, se bem
que não aceite viver num lugar onde o frio ocupa o espaço
sem pedir autorização. O que poderiam esperar seres, como
eu, que com um estatuto e nome parece que não os têm?
Afinal sem a fama que só o dinheiro dá, deixamos de ser
pessoas.
Meu amor, tudo me entristece porque reconheço que
não te posso oferecer as condições de conforto a que estás
habituada. No entanto, não vou desistir porque te amo e amarte-ei. É este o pensamento que me ilumina e não me faz
desistir, contrariando as chamadas de atenção de meus pais
que me alertam para a tragédia que nos pode vir a acontecer.
Afinal o teu pai é o grande capitalista que lhes paga o salário
todos os meses! Tenho pensado em emigrar, enriquecer para
tornar o nosso amor possível, pois não consigo aguardar mais
tempo que a sociedade mude de mentalidade.
Teu para sempre.
Hugh
Hugo, 9º C
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Desculpa, mas este espaço é teu!
É sempre com muito
interesse que da Caixa de Sugestões
se retiram os registos que fazes em
papéis que, com um cuidadoso
secretismo, dobras para que caibam na ranhura da caixa.
Tu sabes bem que as tuas opiniões, críticas e pedidos são
lidos com a atenção que nos mereces.
A nova caixa de sugestões permitiu concluir que a
mudança da Biblioteca foi, de um modo geral, bem aceite
pela maioria dos alunos, tanto pela disposição dos
computadores quanto pelo aspecto alegre que condiz com
a tua jovialidade. Claro que houve algumas vozes que
discordaram, mas tal como diz o velho ditado “ Não se
pode agradar a gregos e a troianos”.
Por isso, foi com expectativa redobrada que as
sugestões relativas aos meses de Janeiro e Fevereiro foram
lidas e relidas. Verificámos que são feitas sugestões
concretas, sobretudo de livros e filmes, às quais
procurámos dar sempre resposta.
Para que tenhas participação activa num espaço
criado para ti, sê um frequentador assíduo e atento,
deixando na caixa a tua opinião ou sugestão, pois
desculpa, mas este espaço é teu.
Foi aprovado e já está a ser dinamizado pela
professora Anabela Monteiro, Coordenadora das
Bibliotecas Escolares do 1º Ciclo, o Projecto “Ler para
Crescer”, desenvolvido no quadro do projecto THEKA –
Fundação Calouste Gulbenkian.
Este projecto visa a promoção da leitura por
prazer e a adequação dos recursos da BE/CRE às
necessidades da Comunidade Educativa.
Pretende-se com este projecto:
- despertar o gosto pela leitura, assumindo-a como
factor de desenvolvimento individual e colectivo;
- fomentar/desenvolver nos alunos competências e
hábitos de trabalho baseados na pesquisa, consulta,
tratamento e produção de informação;
- promover a utilização de tecnologias da
informação diversificadas;
- colaborar com os professores na planificação e
diversificação das situações de aprendizagem articulandoas com o Plano Nacional de Leitura, com as Novas Áreas
Curriculares e com o Apoio ao Estudo;
- melhorar o espaço das BE’s, tornando-o mais
atractivo e agradável e actualizar e diversificar o fundo
documental, para dar melhor resposta aos interesses e
necessidades dos alunos e professores e dos seus trabalhos.
Prof. Anabela Monteiro
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PALAVRINHAS
Os Amigos da Biblioteca
Às quartas-feiras, à tarde, lá continuamos a nossa
missão. Não fazemos textos, antes preservamos os textos para
que possam continuar a ser lidos por todos.
O nosso trabalho dá-nos imenso prazer. Depois de
muita técnica, algum engenho e muita arte, vamos,
ANO X - nº28 – Março de 2007
lentamente, devolvendo os livros às respectivas prateleiras.
E, podem acreditar, há sempre possibilidade de recuperar o
que, muitas vezes, nos parecia irrecuperável.
Mas atenção! Só queremos recuperar livros que,
de tanto serem lidos, se encontrem a necessitar de uma
limpeza de pele. E nós cá estaremos para os voltar a pôr
novamente a brilhar… para que possam circular.
O Clube dos Amigos da Biblioteca
Nesta colecção, Corpo&mente, os jovens vão encontrar temas da actualidade, com situações e inquietações próprias
dos adolescentes.
São livros que reúnem informação rigorosa, objectiva, com uma linguagem clara e directa, sobre questões que os
adolescentes colocam para alcançar os seus objectivos de integração, reconhecimento pessoal e social.
Se estiveres a passear por um Parque e, subitamente, sentires um entusiasmo Arrepiante,
pode ser que estejas na presença de um dos GUARDIÕES.
Nós, os HUMANOS, não os conseguimos ver, pois não é fácil ver o inesperado. Os nossos
olhos podem atraiçoar-nos, mas, por detrás do nosso olhar, encontra-se uma realidade que só alguns
de nós conseguem percepcionar…
Dividido em 15 capítulos temáticos – que vão biodiversidade à
poluição do ar; do tratamento de resíduos à questão dos transgénicos –, este
livro faz um balanço actualizado da situação ambiental do planeta, focando
em particular a realidade portuguesa e europeia. Todos os capítulos incluem
abundante informação geral, indicações relativas à legislação e contactos úteis.
Sobre a Terra garante também ao leitor comum a informação essencial sobre problemas que,
cada vez mais nos afectam a todos.
“LER É BEBER E COMER. O ESPÍRITO QUE NÃO LÊ
EMAGRECE COMO UM CORPO QUE NÃO COME.”
VICTOR HUGO
“SEMPRE IMAGINEI O PARAÍSO COMO UMA GRANDE BIBLIOTECA.”
JORGE LUÍS BORGES
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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