n`52-0utubr0-1981
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n`52-0utubr0-1981
EDITOR RESPONSAVEL BRAZ PIMENTEL N'52-0UTUBR0-1981 ********************** MORGAGNI E A ANATOMIA PATOLÕGICA O conceito de que a doença se ori9ina em ãreas localizadas começou a ser lentamente desenvolvido durante a Renascença, q~ando a medicina in.!_ ciou as autõpsias. Para ajustar esse novo ponto-de-vista, os médicos mudaram radicalmente suas idéias com respeito ao diagnostico e ao tratamento das doenças. Apesar das novas evidencias, "generalistic" e "localistic" coexistiram lado a lado, por muitos anos, nas escolas, nos livros e na mente dos mestres. Sõ no fim do século XVIII, a idéia anatômica prevaleceu. Contribuiu largamente para isso a publicação, em 1.761, do si9nifica tivo tratado "Localização e Causas da Doença", de autoria de Giovanni Battista Morgagni, então com 79 anos, velho profissional, professor de ana tomia de Pãdua, na Itãlia. Esse trabalho foi um dos maiores marcos na histõria da medicina e causou tremendo progresso, tanto nela como na cirur gia do século XIX. Esse protagonista, relacionando a anatomia patolÕ9ica ao dia~nõstico das doenças, iniciou seus estudos médicos coma idade de 15 anos, na cidade de Bologna, tendo a fortuna de estar sob a influencia de dois célebres professores, Albertini e Valsalva, de nuem se tornou assistente. De tempos em tempos eno!Janto se graduava, substituía o nrofessor Valsalva nas suas ausências. Por razões de saúde e pretendendo praticar medicina, voltou ã sua vila natal, onde, em 1.704, publicou seu primeiro livro, "Adversaria Anatomica", uma coleção de ensaios que estabeleceusuaposiçaodecien tista. Posteriormente, passou a lecionar na cadeira de anatomia, na Universidade de Pãdua: ocupando uma das maiores cãtedras do século XVIII na vaga de Vallisnieri, na qua l passaram homens da estatura de Vesalius, Colombus, FalloDius, Fabrizio d'Acouarendente, Casserius, SpigeliuseVes ling.Foi um professor entusiasta, com amplas possibilidades de nesnuisa, sempre recebendo anlausos dos seus alunos. Suas leituras e demonstrações a tra i'am ao fa111oso anfiteatro, construí do em 1 . 594, mui tos estudantes de outros naí ses. Esse recinto ainda existe, sendo atração turística em nos SOS dias. Em Pãdua, Morgagni fundou uma nova extensão na ciência médica: a anatomia ratolÕgica. A dissecação do corpo humano combinada com o gênio da ob se rvaçao, permitiram- 1he conectar sinais externos de mo 1és ti as com mudanças anatômicas. Durante a sua vi da, tomou nota de suas observações , oue fo ra~1 transmitidas aos seus contemporâneos. Morgagni foi um erudito, principalmente assimilando conhecimento de histõria, arte, literatura e lín guas, alem de ser clínico e experimentado fisiologista. Definiu a existência da interconecção entre o sistema nervoso e os sintomas em ãreas re motas. Deu muita importância ã possibilidade da influencia da mente e emoções na circulação e nos aneurismas. Soubequeaapoplexiapreliminarmen te e resultante das mudanças das veias e não de lesões no cérebro, e que o abssesso cerebral é o resultado e não a causa da supuração do ouvido-:Tambem relacionou a lesão cerebral de um lado, afetando os movimentos do lado oposto do corpo. Acreditava que o clima influía cons ideravelmente no orqanismo, especialmente na circulação, assim como a profissão do indivíduo. Descreveu inúmeras doenças como a sífilis, cirrose, goma do figa do, câlculos e inúmeros tumores, recomendando a cirurgia nara os casos malignos. Ele estava ciente do mecanismo da ação química e do perigo das moléstias infecciosas ao ponto de recusar tais autõpsias. Era cons iderado amigo pessoal de reis, papas e autoridades do seu país. Além da honra local, recebeu o reconhecimento de outros países, tornan do-se membro de inúmeras academias de ciências da Europa. 11orgagni morreu em 1.771 com a idade de 90 anos. Muito mais tarde, em 1.857, recebeu o:g: tra honraria, "Il Morgagni", jornal que ate 1935 se tornouomelhor jornal médico da Itãlia. "Necessitando de um remédio, pr ocur>ei como sempre a FARMASIL da Rua Silva Bueno . Enqua:!_ to e r a servi do , r eparei em cirm do balcão a "DROGAZETA "; comecei a le r com muito inte r es se o belo exemplar. Surpre s a mai or a minha, quando vi o seu no me , como Editor Responsável. Lembrei - me que a minha carteira profissional, com data de 19 de maio de 1943, tinha como emp regador a assi naturo do Sr. B. Pimentel . Sr . Editor, fui funcionário da DROGASIL "BRÁS " e gostei .muito de .ter trabalhado nessa famosa organização, da qual sou cliente desde que sa{. Num dos exemplares da "DROGAZETA ", encontrei um cupom paro assinat ur>a, o qual enviei de ime diato a esse Ór gão de divulgação . Fiquei muI to feliz e surpreso ao receber todos os nume ros anteriores que não tinha e por estarrece bendo novos exemplares da "DROGAZETA ", o que muito agr adeço . Sem outr o par ticular, subscrevo - me com ele vada estima e apr eço . Atenciosamente - Heitor Bragante - são Paulo SP ." N.R._Seguiu carta ao prezado leitor ex pli c an do nao serem as mesmas pe s soas. A cart e ira pro fissional foi assinada pelo Sr. João B.Ar auj o Pimentel, que trabalhou na Drogasi l a te 1943 . • "Meu nome é José Rober to de Souza , sou bal co_nista e foi por intermédio de um dos funcio nar>ios da distr>ibuidoro de r emédios da redE Dr ogasil, que r ecebi um e xemplar, fiq uei mui·· to i nter ess ado e gostaria de recebe r os nume ros atr asados desde o n9 01 . Fi car ei mui t o gr ato se fÔr poss{ vel me man dar os f ascícu los , pelo cor reio . Subscre vo- me atenciosamente e mui t o obrigado . - José Rober to de Souza - São Pau lo - SP . " • "Peço a gentileza de enviar>--me se poss{vel a Dr>ogazeta de n9 01 a 12, para completar a minha coleção . Eu como funcionário dél Far>masi l Campo Grande , gostaria de ter em mãos a cole ção completa da Drogazeta paro a minha b-iblio teca . Contando com a colaboroção de V. Sa. , desde já agradeço . - Lui z A lbertc V. Carneiro - Cam po Grande - MS . " • "Ao ler o n9 44 da edição de Dr>ogazeta me interessei e gostei muito dos artigos . Li na 2a. página a seção de cartas e vi os muitos pe didos de vár>ias pessoas que pediam coleções completas ou n9s paro completar, e também gos tar>ia se possí vel de receber todos os n9s ja publicados de sua Pica e bela coleção . Na expectativa de receber uma coleção, agr a deço antecipadamente . - Osvaldir Fialho de BPÍ to - são Pau lo - SP . 11 • ''Espero que esta ao chegar em suas maos , va encontrá- lo em perfeita saúdP , pois , comigo está tudo bem. Atrovés desta, gostaria de agrodece r>-- lhe pe la gentileza na qual fui tratada em receber de vocês os exemplares da revista Drogazeta . E ma.is uma vez-peço ao Sr. alguns exemplares dessa mesma revista paro que assim fique com pleta a minha coleção . são os números 01 ate o 11 , do 13 até o 27, 32, 34 e 37 . Se por aca so vocês não tiverem esses números e houver alguém que tenha e queiro vender ou trocar por alguma coisa, me comuniquem . Gostaria também de receber a revista mensalmente . Na esperonça de ser atendida em minha soli citação, antecipo os meus agradecimentos . _sub~crevo- me com estima e consideração. - Ma 1"1,a S.lva de Souza Oliveira - Cachoeiras dE Macacu - RJ. 11 "Sou pr of es,sor a de Qu{mica e Bio.logia e me interesso por tudo que é de âmbito cultural, especificamente no que se t>efem à min~a ár>ea. Li o n9 43 - janeiro - 81 da publicaçao "Dro gaze ta " e achei ar tigos excelentes, como por exemplo os ar tigos que se referem ao oftalmolj_ cópio e a noção sobre côncavo e convexo, den t r e outr os . Gostaria de , por inter>médio desta , pedi!_ lhes que me enviassem os números anter>iore~ a e s te e , se possível, as pr óximas uublicaçoes para que eu possa colecr:oná- las . Atenciradamente agr adeço, . - Mar>ilza Olivei ro Valim Nahur - Santo André - SP. " • "Gostari a antes de tudo agr adecer pelo envio periódico de Dr>ogazeta para o meu endereço , e aproveitar a opor tunidade e solici t ar para uma pessoa de meu conhecimento o envio de todos os números atrosados poss{veis de Drogazeta e pr>incipa lmen te o n9 41 em diversas duplicatas par a servir como emoldur ação do seu consultá r>io, pois , a r eferida pessoa é Veter>inár>ia e a Genealogia Canina é de seu maior interesse , cito a Dr>a . Eliane D. F. Bussotti , for>mada pe la USP, seu ender eço é Av. Santa Catarina 363 Aeroporto - Sco Paulo - Capital . Antecipadamente , grato, subscrevo- me e nova mente agr adeço pelo envio mensal de Dr>ogazeta para mim. - José Roberto Naman - São Paulo SP ." • "Como havia me manifestado antes , ao lhes solicitar exemplares que não possuia desse jor nal, venho desta feita comunicar- lhes o pron to atendimento de vossa parte e a gentileza m~gn{fi<;!:l i1B me enviar alguns exemplares que a.nda nao haviam se esgotado . O esgotamente dos outros exemplares é uma compr~vação ~stampada de que a aceitação por este Jornal e ampla e gerol . _Daqui para a frente esper o não perder um só n~r o, e em vista de vosso atendimento , que 1"1,a ao mesmo tempo congrotular>--me mais wno vez com essa edição, e também agradece r>-- lhes o en vio r ápido e pess oal . Reiterondo meus votos de estima e consider a. ção, Atenciosamente - Edvaldo Jacomelli - Sao José do Rio Preto - SP ." • "Tenho em mãos o n9 42 da Dr>ogazeta onde vi publicada minha modesta car ta e so tenho a agradecer por estar> recebendo as edições que nos ensinam mui t as coisas desconhecidas , além de ter um papel de alta qualidade e ilustra ções magnificas , aproveito esta paro solicI tar na medi da do poss{ ve l enviar- me os n9s dE 01 ao 09 e o n9 36. Out r os sim i nfo r>ma que con t ro{ matrimônio e mudei de nome e o endereço de minha residência está no ve r so da car ta, se possível fÔr gosta r>i a de continuar recebendo pelo novo endereço-: Sem mais paro o momento, antecipo meus agro decimen t os , com os protestos de elevada estima e consi der ação . Atenciosamente . - Mari a Helena Ponchelli Sa lesi - Piroju - SP ." t com a legr>ia que , •por meio desta venho acusar o recebimento em 17 /12 p. passado dos números atrazados do DROGAZETA, que passarão a fazer parte de minha coleção (continuo ten tando conseguir as que faltam) . Gostaria de agrodecer a atenção dispensada e a "presteza " no atendimento e , pr>incipalmen te o carinho dispensado aos seus lei teres , pois assim, como eu, muitos já foram e/ou serão ~ tendidos. Outrossim, queiram estender meus agradecimen tos a todo o pessoal que de "algum" modo cola bora para o bom nome desse Órgão de divulgação e continuem com esse trabalho maravilhoso cha mado "D R O G A Z E T A"! - José Durval Corrri nato - São Paulo - SP . " 11 "Recebi com algum atroso, mas com muito pro zer·, vários números de sua preciosa DROGAZE TA, até o número 42, dezembro de 1980, rerres sa esta que foi solicitada através de um fun cionár>io do Dr>ugstcre do Brooklin, do qual sou cliente . No passado recebia os exemplares mensalmente, porém, cancelarom a remessa . Gostaria de voltar a receber nor>malmente a referida revista a partir de janeiro (n9 43), de 1. 981 em diante . Pela remessa e esperondo ser atendido nesta minha nova soli citação , meu• sincero·muito obri gado . Atenciosamente . - Luiz Costa - São Paulo SP ." • "A trovés de uma aluna, é que temei conheci men to da re vi sta Dr>ogazeta e fiquei enoo.ntadã com tudo que e la contém, pr>incipalmen te a par te que di z respeito a Arte . São mar avilhosas e de grande cultura, as re portagens sobre grandes mestres da pintur>a e também as gr>avur>as que vocês publicam . E f oi também atrovés dessa aluna que fiquei sabendo que poderia solicitar>-- lhes a remessa da coleção da revista, ou seja , desde o núme ro 1 . Gostaria também de continuar recebendo os números futuros pois esta revista será pes quisada para as minhas aulas de História dã Arte . Sem mais , agradeço - lhes a atenção e parab~ nizo- os por tão linda revista, tanto na apre sentação, como no conteúdo. Tã~ia Sueli - Ara çatuba - SP ." • "Agoro que Pi r acioo.ba conta com três fi li ais da Far>masi l , tive oportunidade de ver, por inter>médio de um f uncionário da referida farmácia , um exemplar da publicação "Dr>ogaz~ tq_". Como aprecio mui to esse tipo de publica çao, a que muito tenho dedicado , gostaria, se possível , que V. Sas . me enviassem os exempla res que tiverem, pois gostaria de colecionar "Dr>ogazeta", e encardená- la . Tenham certeza os senhores , de que essa pu blicação terá muita utilidade paro os meus f!.. lhos que seguirão a oo.rreiro de medicina. Esperando contar com a atenção de V. Sas . an tecipadamente apresente os meus agradecimen= to_s , e aproveito o ensejo paro apresentar tam bem os votos de feliz e próspero Ano Novo . Atenciosamente . Edson Rontani - Piracicaba - SP ." • "Tendo em maos o n9 44 de Dr>ogazeta, ao Zê lo muito me interessou em possuir a coleçãõ completa. Peço o grande obséquio de me enviarem os demais números , pelo que muito agrode ço . - Sandra Helena Cerr>i - Limeiro - SP . " - • "Tendo lido a Dr>ogazeta, que me foi ofereci da por um funcionário da Dr>ogasil - São Ber= nardo do Campo . Gostei muito . os Se possível, peço a vocês me r1andarem n9s atrazados . - Henrique Canetti. - são Bernardo do Campo - SP . " • Agradecerros as cartas e as op1n1.oes exter- nadas. Os ºpedidos serão atendidos. Deixare- rros de enviar alguns números, pois estão esgotados. l'ota da redação: • Por um lapso gráfioo no n9 51 "O vento nas trovas" oonst ou una trova em dupl icata no local em que dever i a ser publicada a que segue : Ao mar , que o vent o enc a pela, nã o te exponhas , pescador , guar da o barco, enrola a vela , vem pe sca r o me u amo r. Albertina Moreira Pedro Michelangelo é a encarnação do gen10, cujo privilégio possivelmente não tenha sido alcançado no mesmo grau por outro a r tis~ª: ~utor_de inúmeras obras-primas, tanto na escultura, na arquitetura, como na pintura, nesta última, as mais e x tra º:d1nar1as s~o as que se encontram no Vaticano,_n~ Capela Sistina, onde ele cobriu O teto e as paredes com figuras g ran d1osas_e mag1s~r~lmente desenhadas, numa com~os 1çao denominada o "Juízo Final", onde está presente O perfeito domínio da ana~om1a, perm1t1ndo todas as formas de torsoes para exprimir a violência da paixão humana. M1 chelang~lo ~uonarroti n~sceu em 1.475 ; faleceu em 1.564, representou a tendência fundamental do Renascimento, estabe l ecendo a vital ~d~de, .º.mov1~ento e o hero1smo da humanidade. Seu gênio criador conseguiu concretizar a grandeza e O ím peto do seu esp1r1to 1n1gualavel. _No cent'.o ~º. teto d~ Cap~la Sist!na, Michelangelo pintou a_criação do homem, o assunto principal de seu tema, eesse gê n10 da_cr1a!1v1dade s1mbol1zou a vida sendo transmitida a Adao pelo toque do dedo de Deus. Esse efeito é dosmaispoder-_ o sos ate entao conseguido na pintura. AO LADO-. A necessidade de pintar encontrou nas paredes um amplo suporte para a criatividade. Partindo das cavernas a pintura mural representa um importante capitulo das artes do desenho, varando os séculos e ãs vezes empregando os mesmos pigmentos terrosos e tl~ nicas muito parecidas, como os exemplos da esquerda pintado na gruta de Lascaux na França e a pintura etrusca da direita, distan tes mais de 30 mil anos. ~ uma síntese difícil, que gira em torno da COMTEMPLAÇÃO ESTt:TICA, DA EXIBIÇÃO E DA CRIATIVIDADE. Tanto faz tentar definir o que ê arte em uma sentença ou em a_! gumas páginas, o resultado será o mesmo e possivelmente se c~ carde com Remy Gourmont: "A arte ê feita para ser sentida e nao para ser compreendida; por isso, cada vez que pretendemos rací~ cínar sobre arte, dizemos apenas tolices". A arte se expressa pela criatividade, emoção, experiência e ideias que não podem ser alcançadas pela linguaeem. Isso expli ca porque não a podemos definir com palavras; elas, quando mui to, gí rarão em torno da verdade, embora as tentativas se repitam desde os tempos antigos atê os tempos modernos. A filosofia de Platão e Sto. A.gostinho inspirou os pensadores medievais a relacionar a harmonia da parte com o todo, sem ques tíonar quanto ã necessidade de se imitar a natureza, mas isso d~ rou até a Renascença, quando a arte passouaser executada para expressar o mundo natural. A cÕpía da natureza, baseada na fíl~ sofia de Aris tôteles, tem persistido atê o presente e, certame~ te, vem dificultando o acesso de muitos ao reino da arte, ímpe díndo o mais importante que ê a criatividade. O movimento român tíco, ao redor de 1. 800, acertadamente de fendia que a arte depe~ dia da imaginação, não se limitando a simples cÕpíadanatureza . Apesar desse despreendímento, o naturalismo do século XIX íncli nou-se menos pela imaginação, aceitando em toda a parte a defí nição de Emile Zola: "A arte é a natureza vista através de um temperamento". Enquanto a busca de uma convincente definição perdura, os ar tistas se sucedem criando suas obras imorredouras, que vão carac terizando diversas épocas . Parece que, partindo do nada, a arte surgíuemmuítos lugares e em épocas dí versas, com a produção de artefatos de barro. O ornamento geométrico evidencia o instinto criador capaz de ser transmitido e produzir emoção. As tentativas de representar a fi gura humana vêm logo a seguir, igualmente em épocas e lugares diferentes e, de um modo geral, alcançando o mesmo êxito . Essa arte primitiva surgiu em épocas muito distantes, como testemunham as obras do século XIX dos nativos da Oceania que, emplenaépo ca moderna, permaneciam em fase pre-hístÕríca. são reproduções da realidade, concretizando a vontade criadora, is vezes suplan tando todas as outras, sendo, em essência, iguais is demais ar tes, cujo autor não difere intelectualmente do homem civilizado: com a vantagem de realizar um trabalho marcado pela espontanei dade, sem preconceitos ou qualquer dependência de estudo or gani zado. O resultado ê uma arte cheia de vitalidade e sensíbílída de, capaz de influenciar os artistas do século XX. Das paredes das cavernas prê-hístôricas recebemos os indícios da arte da pintura, contínuamente praticada pelos homens s e lv~ gens atê os nossos dias, sendo costume tin gir os corpos e os o~ jetos com terra colorida, Õxídos metálicos e seívas ve getais. As cores s~o: vermelho, preto, branco e amarelo. Es s e me s mo mat~ ríal aparece entre os nativos australianos, do sud oes t e afric~ no, ou nos vasos gregos que estão no Museu do Louvre, e m Pari s . A toda atividade desenvolvida pelo instinto da críatívídade,c~ paz de despertar os sentidos e as emoçoes, convencionou-se chamar arte; comum em todas as sociedades, mesmo as mais rudime ntares, nelas estando 1,empre presente o germen criador, nas tatua ge ns, na decoração dos objetos e também na dança. A apreciação dessa ati vidade passou a ser feita pelo método comparativo, justificando a suposição de que na arte das cavernas já se desenvolvia em a_! to grau a abstração. Possivelmente seja ela a essência da arte, porque,em princípio,é aquela que independe do existente, também Existe total liberdade nas tentativas ( pofagia, realizado em homenagem a Tennes1 tada pelo contato de corpos nus feminino: podendo se realizar sem definição geométrica, como no caso de al gumas pinturas. Em todas as épocas, a cria ti vídade do ar tis ta dependerá dom~ terial disponível -a argila, o mármore do escultor ou as tin tas do pintor- que possibilitará a forma a ser criada. A dureza do granito e do basalto marcam as notáveis estátuas do Egito, enquanto o mármore, mais brando, permitiu que os escultores gre gos adicionassem o movimento nas suas figuras, inexistente na que las. A textura da madeira, presente nas formas das madonas gÕ ticas, que possuem características inconfundíveis. Da pintura mural da fase rupestre aos afrescos greco-romanos de 1.000 anos a.e., todo o seu impacto deriva da capacidade do artista e do meio empregado, deixando claro que a arte se inicia com o verdadeiro conhecimento e domínio do material escolhido, porque ele é tão fundamental quanto o tema. A representação de um modelo pelo desenho poderá ser alcança da por qualquer pessoa, mas sõ um artista poderá fazê-lo ao pon to de se perceber o domínio da forma pura, além da manifestação aparente. SÕ aqueles que derem atenção ã interpretação do obje to retratado,verdadeiramente identificarão uma obra de arte. A lei que rege os movimentos da arte é sempre a da reação, e as novas tendências são desenvolvidas, enquanto as antigas são com batidas, embora podendo coexistir, porque ambas possivelmente re presentem a mesma coisa. Ãs vezes, as afirmações são Õbvias co mo dizer que "as formas abstratas são interminavelmente livres e inexoravelmente evocativas", ou que uma obra de arte deve ser expressiva, ou a expressão de alguma emoção ou experiência espi ritual profunda. Mas o que disse Paul Klee ê fundamental: "A ar A mani fes t ação pic torica de sde o nascimen t o do homem , util iza d i versas superf i c i es ta i s como : o cor po humano , a s par edes , os va sos e di ver sos obj e t os de uso. AS t e l as são ma i s rec e nte s e ã s ve z es servem pa ra nova s experiênc i as como cortes a &l le t e . ( conceitos espaci a i s de Lúcio Fontana) novos caminhos, como o quadro acima, de Klein intitulado a grande antroWilliams (1960) . Esse artista criou a 11 antropometrie 11 , a pintura execu devidamente entintados, rolando sobre as telas. Os materiais conforme a sua dureza permitem a criação de esculturas di f er e nt es , como a da esquerda,do Egito e a Grega ã direita. Ambas representam um verdade iro milagr e na história da humanidade. te nao restitui o visível, ela torna visível". Esse pintor suí ço de origem Alemã (1878-1940), com a sua pintura, contrariou os conceitos anteriores, porque ela não se iniciava com uma idéia preliminarmente definida, mas brotava de alguma sugestão formal de algumas manchas de cor e de linhas desenhadas intuitivamen te, harmorizando-a conforme a sensibilidade do momento . Difícil de aceitar foram as pretensas revoluções propostas por artistas dos anos 60, como as de Yves Klein, que adotava uma cor padrão exclusiva sua, chamada "O interna c ional Klein Blue" (IBK). Afirmava que uma pintura podia ser feita pela ação da chuva ou do fogo sobre a te la, ou empastando os corpos femininos, impres sionando-os na tela, a que denominou "antropometries", enfati zando a "feitura" da obra, de modo que ela permaneça como uma mar ca da energia posta na sua execução. Ainda Piero Manzoni, consi derava que tudo podia ser visto como uma obra de arte, executa"ii doos trabalhos "Achromes", com gesso, lâminas grampeadas, placas e bolas de lã e algodão, rolo de macarrao, cascas de ovos etc. e, finalmente, Lucio Fonta na, afirmando: "O objeto em si ê o que me nos importa, o que conta ê a idêia". E, assim, ele retalhava ou golpeava as telas virgens e chamava "conceitos espaciais". ROMA EUROPA 1810 GRÉCIA 450 a.e. 30 a.e. EGITO 2500 a.e. São pr ofunda s as ligações entre os re tr a t os e os ca pit e i s . Os pr imeiros io r am i ns pirado s na fi gura humana enquanto os segundos no ornamento geométri co . Ambos cons e guem transmitir a mesma atmosfera, e xpressando cada conjunto , um me i o de v ida, dan do ao observador a mesma sensação, embora repre s entando obj etos di f erentes. Ess a es sência abstrata pode consistir no segredo da arte. Paul Kl ee um dos ma i ore s pinto r es do séc u lo XX , <lcsc nvo l ve u rev o luc i onário concei to c ri a t ivo , i n ic iand o seus quad r os sem i déi a pr econcebida . BIBLIOGRAFIA, HISTORIA DA AR'!1: - Piu•rfl di. Coi.owbi•r • HI. ~RIA D4 A!f'tE - H•ct.or l>NiHl' - voct - Dt,r,o,id Mi.)1"1':'• - Hr. ,.~RIA ro Hl'~H N1S OLT'IMOS OOIS PRCHIS'lT)RICO - M:irúip•r 1J Ba11:fi - 'fHF PT,~RE ENCICLOPAr.DIA OF ART fr,iHt Nlmde • HISTCRJA CA PJN f,I, llt. U:R,VA .. Ht1rb•:rt /tflJd - HIST'ÔRIA ARTE - Harold tab,,l"'l>· - 'A reurruRE - ·1:. y.,_,,:rt1au Anw•11a - ? PEHSANE/110 VIVO lE THOREAU - 1'1•oJoN KIUflJES Dt AJi?S - SeZ..ÇÕ.• do R•adll r'• Di.o•at. - ART? Tha«w• cmd Huàsc,,1 - ART~ FQRH~ AND CIVILI ZATI! .Y - 11 UNIVFRSAL 04 ARTE - G. Pi•ch.Z. - ESTf:TICA E TEORIA JA _vª-"'-"-''-' - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ NO ELDORADO SHOPPING CENTER A 99ª FARMASIL. av. reboucas, 3970-loja- 207 LANCAMENTOS ' SETEMBRO PERFUMARIA After sh. lotion Mon. Gucci 30 mi 20041994 *A.Cal. 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