N398-Bô 5775 - lekachtob.xpg.com.br
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BS “D ע ֹזֽב ׃ ֲ ַ ֽל־ כ ֑ם ֽ ֝ ָרתִ֗ י ֶ ל ָ ל ֣קַ ח ֭ט ב נ ָתַ ֣ ִ י ֶ ִ ֤י “Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandoneis a minha Torah (Ensino).” – Mishlei (Provérbios) 4:2 Shabat Shalom! Parashá Bô – 4 de Sh'bat de 5775 (24/01/2015) Ano-8 N-398 ֵאת א ֲֶשׁר ִה ְתעַ לַּ ְל ִתּי ְבּ ִמ ְצ ַריִ ם ְן־בּנ ִ ֶ ְבּאָ זְ נֵי ִבנְ " וּב% וּל ( ַמעַ ן ְתּסַ פֵּ ר ְ תּם ִ ֽכּי־א ֲִנ)י ֽה'׃ , ֶ יד ְע ַ ם ִ ֽו/ר־שׂ ְמ ִתּי ָב ַ ֶֹתי אֲשׁ , ַ וְ אֶ ת־ ֹֽאת “E para que contes aos ouvidos de teu filho como Me burlei do Egito, e os Meus sinais que fiz no meio deles, e sabereis que Eu sou o Eter-no.” (Shemot 10:2) Compreender e conhecer D-us exige muito esforço... A maioria das pessoas só conhece D-us em um nível superficial e contenta-se com isso. D-us poderia ter libertado os B'nei Israel sem as dez pragas. Parece, portanto, que as dez pragas tiveram algum outro propósito. Na verdade, o verdadeiro propósito era “E sabereis que Eu sou o Eter-no”. Isso requer o conhecimento de D-us, e reconhecer o Seu poder... Somos ordenados a nos esforçarmos sempre para alcançar esse objetivo de conhecer a D-us. Uma das formas de conseguir este objetivo é sermos rigorosos na recitação das bênçãos. O Rambam (Maimônides) explica que nossos Hhachamim instituíram muitas bênçãos que não são para o desempenho de uma Mitsvá, mas que foram instituídas como louvor, gratidão e pedidos a D-us. Daí, se vê que o verdadeiro objetivo das bênçãos é conhecermos e reconhecermos o Criador. Existem dois tipos de reconhecimento de D-us: um é chamado Yedi'ah (conhecimento) e o outro é Habanah (entendimento). Yedi'ah é um profundo conhecimento absoluto de D-us, ao passo que Habanah é um conhecimento mais superficial. Uma vez que o passuk (versículo) usa o termo Yedi'ah (viyda'tem – deveis saber), e não utiliza o termo Habanah, podemos concluir que a razão para as dez pragas foi que D-us não quer que tenhamos um conhecimento superficial dEle, mas devemos esforçar-nos para atingir um conhecimento profundo. (Adaptado de www.ATorahminute.com – artigo “Bo: How Much Knowledge of G-d is Enough?” – Rabino Yaakob Menashe Shlit"a.) Por Jaime Boukai (Hhazak Ubaruch) Resumo da Parashá – Bô (Livro de Shemot – Êxodo 10:1 - 13:16) As três últimas (das dez) pragas são aplicadas no Egito: os gafanhotos devoram as colheitas e a vegetação que restaram do granizo; uma escuridão espessa e palpável envolve toda a terra (esta é uma praga com muitas explicações, e muito diferente das outras); por fim, todos os primogênitos do Egito são mortos à meia-noite do dia 15 do mês de Nissan. D-us ordena que a primeira Mitsvá seja dada ao Povo de Israel: estabelecer um calendário baseado no renascimento mensal da lua. Os Judeus também são instruídos a trazerem uma “oferenda de Pessahh” para D-us: um cabrito ou um cordeiro deveria ser sacrificado, e seu sangue, espalhado nos umbrais das portas de todo lar judaico para que D-us “passasse” por cima destas casas quando viesse matar os primogênitos egípcios. A carne assada da oferenda deveria ser comida naquela noite junto com Matsá (pão não fermentado) e ervas amargas. A morte dos primogênitos, finalmente, quebra a “resistência” do Faraó e ele “expulsa” os filhos de Israel de sua terra. Eles partem tão apressadamente que não há tempo para que a massa do pão cresça (fermente), e os únicos alimentos que eles levam não contêm fermento. Antes de partirem, eles pedem aos vizinhos egípcios por ouro, prata e roupas, drenando o povo do Egito de sua riqueza (o tesouro recolhido na abertura do mar provinha dos cofres reais). Os Filhos de Israel são ordenados a consagrarem todo primogênito (e os redimirem) e a observarem o aniversário do Êxodo a cada ano removendo tudo que for fermentado de sua posse durante sete dias (oito fora de Israel), comerem Matsá e contar a história de sua redenção aos seus filhos (Sêder de Pessahh). Eles também são ordenados a usarem os Tefilin nos braços e cabeça como uma lembrança do Êxodo e seu resultante comprometimento a D-us. (Adaptado do “A Parashá em uma Casca de Noz” e do Torah-Mail) Por Jaime Boukai Curiosidade da Semana: Os Super Críticos Em seu aviso ao Faraó da iminente praga dos primogênitos, Moshê declara que D-us descerá sobre o Egito “kahhatsot halayla – em torno da meia-noite” (Shemot 11:4). No entanto, quando a Torah registra a ocorrência da praga, ela escreve que aconteceu “bahhatsi halayla – à meia-noite” (ibid. 12:29). A questão óbvia Gratuito! Contém termos de Torah, trate com respeito! Não transporte em Shabat e Yom Tob! Visite o site lekahhtob.co.nr (co.nr mesmo...). BS “D que surge é: se Moshê sabia que a praga dos primogênitos ocorreria precisamente à meia-noite, então, por que ele previu que ocorreria “em torno da meia-noite”? Por que ele não avisou que os primogênitos morreriam “à meia-noite”, como era, de fato, o caso? Rashi (Rabi Shlomo Itshhak, França, 1040-1105) explica que Moshê escolheu esta formulação porque ele antecipou o ceticismo dos astrônomos do Faraó, cujos cálculos poderiam não ser exatos. Embora a praga tenha ocorrido, de fato, exatamente à meia-noite, Moshê sabia que os astrônomos poderiam determinar o instante da meia-noite um ou dois minutos mais cedo ou mais tarde... Assim, por acharem que a praga ocorreu um pouco antes ou depois da meia-noite determinada por eles próprios, os astrônomos negariam que a praga tivesse sido causada por Moshê. Eles o considerariam uma fraude, alegando que sua previsão imprecisa era a prova de que ele não trouxe essa praga! Este comentário de Rashi revela um ponto importante sobre a natureza humana: a tendência a ser excessivamente crítico, a procurar defeitos, a encontrar falhas de qualquer maneira possível... Moshê já havia previsto com precisão nove pragas milagrosas; todas as suas nove advertências se materializaram precisamente como ele havia previsto. Agora, ele previu uma décima praga, e a possibilidade de ela se desenrolar dois minutos mais cedo ou mais tarde do que o previsto poderia levar os astrônomos a tomarem-no como um impostor! Será que esses dois minutos realmente prejudicariam a precisão de suas previsões? Eles tornariam o aviso de Moshê menos impressionante ou importante? Certamente que não, mas este é o modo como, infelizmente, muitas pessoas tratam assuntos sérios: elas procuram por qualquer pequena falha que possam identificar, e, então, a usam para minar a validade de toda a mensagem. A lição deste comentário de Rashi, portanto, é que não se deve ser tão cínico... Que perda seria se desprezássemos um discurso ou um livro inteiro, ou mesmo todas as credenciais de uma pessoa, simplesmente por causa de uma pequena falha! Uma pequena imperfeição não deve comprometer a validade da mensagem global. Em vez de nos postarmos, constantemente, de maneira crítica sobre tudo o que vemos e ouvimos, devemos focar nossas mentes em absorver e implementar as mensagens positivas, e não permitir que essas mensagens sejam perdidas como resultado de trivialidades sem valor. (Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.) Por Maurício Cagy (Hhazak Ubaruch) O Que Moshê Fez Após Sair do Egito... Moshê não pediu aos egípcios ouro e prata para si mesmo. Estava ocupado com outras Mitsvot que o impediram de enriquecer, como aconteceu com o resto de B'nei Israel. Entalhou e recolheu madeira de shitim. Quando nosso antepassado Yaakob viajou ao Egito, ali plantou cedros porque sabia que, um dia, os judeus precisariam da madeira para construir um Mishcán. Agora, Moshê recolheu todo este cedro. Os Tsadikim que havia entre B'nei Israel a tiraram do Egito. Esta madeira foi utilizada para as vigas do Mishcán. Moshê sabia que o Povo de Israel havia prometido a Yossef levar consigo seus ossos quando saíssem do Egito. Moshê queria cumprir essa promessa. Mas havia um pequeno problema: onde estava enterrado Yossef? Moshê não sabia, pois Yossef havia sido sepultado uns 60 anos antes do nascimento de Moshê. Porém, uma mulher muito velha, Serach, filha de Asher ben Yaakob, revelou a Moshê: “Eu sei onde enterraram Yossef. Puseram seu corpo numa caixa de metal e a jogaram na parte mais profunda do Nilo. Vem, que te mostrarei o lugar”. Ela conduziu Moshê para local. Moshê pegou uma prancha de ouro e escreveu sobre ela: “Alê Shor (Ascende, Touro)”, pois Yossef é comparado, na Torah, a um touro robusto. D-us fez um milagre, e o pesado caixão de ferro flutuou na superfície do Nilo. Segundo outra opinião de nossos Sábios, Yossef foi enterrado no lugar da sepultura dos reis egípcios. Quando Moshê foi ao cemitério deles, viu filas e filas de ataúdes e não podia saber qual era o de Yossef. D-us, porém, fez com que o ataúde de Yossef milagrosamente se sacudisse. Assim, Moshê pôde levantálo e o levou para onde o Povo Judeu se encontrava para levá-lo na jornada do deserto. D-us concedeu a Moshê a grande honra de ocupar-se do ataúde de Yossef... As luhhot, as tábuas que D-us entregou a B'nei Israel no Monte Sinai, estavam esculpidas numa pedra preciosa, a safira. Quando Moshê esculpiu as segundas luhhot, D-us deu a Moshê toda a safira que sobrou do seu trabalho de cinzelar, de modo que Moshê se tornou um homem rico. Ao falecer Moshê no final da Torah, quem o enterrou? A resposta é que nenhuma pessoa o fez, mas o Próprio D-us. Esta foi a maior honra que Moshê recebeu de D-us. (baseado em www.chabad.org.) Por Mair Haim Nigri (Hhazak Ubaruch) Dedicado à pronta e total recuperação de Hhaim David ben Messodi, Shaul Eliahu ben Chana Rivka, Sh’muel ben Nehhama Dinah e Guila bat Amar. Em memória e elevação das almas de Mair Simão Nigri ben Nazle, Gabriel Lazaro Setton ben Henriqueta, Benjamim M. Nigri ben Yehudith, Blume Rosa Rechtman, Faride Guerchon, Marieta Beniste bat Faride, Adelia Nigri Cohen bat Marieta, Mordechai Eliaho Belassiano ben Victória, Nassim Elias Nigri ben Miriam, Eva Nigri Benekés bat Nahime, José Zebulum ben Sarah, Moisés David Cohen ben Sultana, Natan Fankiel ben Haron, Saad Haim Nigri ben Rivka, José Zetoune ben Suzana, Alegria Tayah Mansur bat Sara, Hossen Mansur bat Marhabá, Jamile Politi bat Bida, Rachel Beniste bat Miriam e Simon Salomon Mizrahi ben Warde. Agradecemos ao Templo Sidon e a Gerson e Teresa Bergher pela colaboração na impressão e na distribuição ao público. Tizkú LaMitsvot!
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