N386-Lech Lechá 5775
Transcrição
BS “D ע ֹזֽב ׃ ֲ ַ ֽל־ כ ֑ם ֽ ֝ ָרתִ֗ י ֶ ל ָ ל ֣קַ ח ֭ט ב נ ָתַ ֣ ִ י ֶ ִ ֤י “Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandoneis a minha Torah (Ensino).” – Mishlei (Provérbios) 4:2 Shabat Shalom! Parashá Lech Lechá – 8 de Mar-Hheshvan de 5775 (01/11/2014) Ano-8 N-386 Le'ilui Nishmat haRab haGaon Rishon leTsion Rabbi Hhaim Obad'ya Yossef Ben Gurg'ya ZTK"L ZLH"H וֶ ְֽהיֵ ה ְבּ ָר ָ ֽכה׃ אג ְַדּ ָלה ְשׁ ֶמ ֲ ֽ ַו ְלג י גָּד ל ַוא ֲָב ֶר ְכ וְ ֶ ֽאעֶ ְשׂ “E farei de ti uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei teu nome e serás uma bênção.” (Bereshit 12:2) No passuk acima, D-us diz a Abraham Abinu 'a"h para deixar tudo para trás, partir de sua terra e deixar sua família, e, neste versículo, D-us diz que ele vai ver muita bênção. Mesmo que o mazal (destino) de Abraham Abinu tendesse para que ele não tivesse filhos, D-us lhe disse que ele iria tornar-se uma grande nação, contrariando o seu mazal. Rabenu Alshich 'a"h explica que o Próprio D-us abençoou Abraham Abinu, e não um de Seus anjos, como está escrito: “e abençoar-te-ei”. Quando se diz: “e engrandecerei teu nome”, isso significa que, quando D-us mudou o nome de Ab'ram para Abraham, a Shechinah (Presença Divina) uniu-se a ele de tal forma que ele próprio seria uma bênção. Em outras palavras, as bênçãos emanariam de Abraham Abinu mesmo, como está escrito: “e serás uma bênção”. Alguém poderia pensar que Abraham Abinu só deixou a sua terra a fim de receber essas bênçãos, mas a Torah vem para nos dizer que não é o caso. Ela diz ainda: “E partiu Ab'ram, como lhe falara o Eter-no” (ibid. 12:4), para nos ensinar que ele foi porque D-us lhe disse para fazê-lo, e não por qualquer outra razão. (Adaptado de www.ATorahminute.com – artigo “Lekh Lekha: What Motivated Abraham Abinu, 'a"h, to Leave his Home?” – Rabino Yaakob Menashe Shlit"a.) Por Jaime Boukai (Hhazak Ubaruch) Resumo da Parashá – Lech Lechá (Livro Bereshit – Gênesis – 12:1 - 17:27) Hashem ordena a Ab'ram: “Sai de tua terra, de teu local de nascimento e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei”. Lá, D-us diz que Ab'ram será transformado em uma grande nação. Ab'ram, Sarai e Lot viajam para a terra de C’naan, onde Ab'ram constrói um altar e continua a espalhar a mensagem do D-us Único. A fome força Ab'ram a descer para o Egito, onde a bela Sarai é levada ao palácio do Faraó; A'bram escapa da morte apresentando Sarai como sua irmã, e não como esposa. Uma “doença de pele” impede o Faraó de tocar nela e força-o a devolvê-la a Ab'ram. De volta à Terra de C’naan, Lot se separa de Ab'ram (pela briga entre seus pastores) e se estabelece na perversa cidade de Sdóm, onde é preso quando os poderosos exércitos dos quatro reis conquistam as cinco cidades do Vale de Sodoma. Ab'ram se arma e forma um pequeno grupo para salvar seu sobrinho; miraculosamente, ele vence os quatro reis e é abençoado por Malki-Tsedek, o rei de Shalem (Jerusalém). D-us sela o “Pacto Entre as Partes” com Ab'ram, no qual o exílio e a perseguição (Galut) do Povo de Israel são profetizados e a Terra Santa lhes é legada como herança eterna. Ainda sem filhos dez anos depois de sua chegada na Terra, Sarai diz a Ab'ram para casar-se com sua serva Hagar. Esta dá à luz e se torna insolente em relação à sua patroa, mas ela foge quando Sarai a trata duramente; um anjo a convence a retornar e lhe diz que seu filho será o pai de uma populosa nação. Ishmael nasce no 86º ano de Ab'ram. Treze anos depois, D-us muda o nome de Ab'ram para Abraham (“pai de multidões”) e de Sarai para Sarah (“princesa”) e promete que um filho nascerá para eles; desta criança, a quem deverão chamar de Itshhak, surgirá uma grande nação com a qual D-us estabelecerá Sua especial ligação. Abraham é ordenado por D-us a circuncidar a si mesmo e todos seus descendentes como um “sinal do pacto entre Mim e ti”. (Adaptado de “Parashá em Uma Casca de Noz” e “Torah-mail”) Por Jaime Boukai Curiosidade da Semana: Para Tornar a Terra Querida Por Ele O primeiro versículo desta Parashá registra a ordem de D-us para Abraham deixar sua terra natal e viajar “para a terra que Eu te mostrarei”. É claro que, como sabemos, D-us se refere aqui à Terra de Israel, Gratuito! Contém termos de Torah, trate com respeito! Não transporte em Shabat e Yom Tob! Visite o site lekahhtob.co.nr (co.nr mesmo...). BS “D que era, então, chamada C'naan. Ao emitir este comando, no entanto, D-us não informou a Abraham o destino aonde ele estava para ir. Em vez disso, Ele simplesmente ordenou que Abraham começasse a viajar, e, quando ele chegou em C'naan, D-us lhe informou que esta era a terra onde ele devia estabelecerse. Mas por que D-us reteve essa informação de Abraham? Rashi (Rabi Shelomo Ben Itshhak, França, 1040-1105) explica que D-us omitiu esta informação de Abraham “a fim de tornar a terra querida por ele”, para que Abraham experimentasse maior emoção e alegria ao chegar em C'naan... Abraham viajou sem saber se estava indo na direção correta, ou a distância que ele ainda tinha que percorrer. Quando D-us, finalmente, informou que ele havia chegado ao seu destino, que o período de perambulação terminou, ele ficou exultante. Depois de muitas semanas de tensão e ansiedade, de querer saber quando e como ele finalmente alcançaria a terra que lhe foi prometida, a experiência de alegria e satisfação após a conclusão da viagem foi particularmente significativa. Essa experiência superou a alegria que ele teria sentido se soubesse, desde o início, para onde estava indo e quanto tempo a viagem levaria! Rab Abraham Pam notou a lição prática que emerge deste comentário de Rashi. Quanto mais desafiador e difícil é um esforço, maior é a sensação de satisfação quando o sucesso é alcançado. Objetivos alcançados através relativa facilidade, sem quaisquer obstáculos ou contratempos a superar, trazem à pessoa muito menos alegria e gratificação do que os obtidos através de diligência, determinação e trabalho duro. Rab Pam aplicou esta lição à experiência dos alunos na Yeshibah... Um rabino poderia ensinar seus alunos, diretamente, se uma determinada ação é permitida ou proibida, ou fazê-los pesquisarem o assunto de forma independente para chegar à conclusão por conta própria. Eles teriam que analisar cuidadosamente todos os textos difíceis sobre o tema, desde o Talmud até as autoridades contemporâneas, e, então, determinar o que é proibido e o que é permitido. No final deste processo, o seu sentimento de satisfação certamente excede em muito a sensação que iria experimentar simplesmente ouvindo a Halachá final a partir de seu rabino. Quanto mais cansativo e complexo é o processo, maior a gratificação após a sua conclusão. Esta lição se aplica em todas as áreas da vida. Sempre que somos confrontados com uma situação difícil, quando nossos esforços não progridem tão bem e de forma tão simples quanto gostaríamos, devemos perceber que isso pode realmente ser uma bênção. Foi por um amor imenso que D-us não revelou a Abraham seu destino, a fim de aumentar a sua alegria e entusiasmo quando chegasse ao seu objetivo. Da mesma forma, ocasionalmente, nós também somos confrontados com dificuldades e obstáculos que temos de superar para alcançarmos nossos objetivos. Devemos ter em mente que estes obstáculos foram colocados por D-us para nosso benefício – para maximizar a nossa sensação de gratificação quando, em última instância, obtivermos o sucesso de superar esses desafios. (Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.) Por Maurício Cagy (Hhazak Ubaruch) Shem Dá Boas-Vindas a Ab'ram Shem, um dos filhos de Noahh (Noé), ainda vivia. Era um Tsadik que sempre serviu a D-us. Ele se mudou para Yerushalayim (Jerusalém, que, naquele tempo, se chamava Shalem) e lá, regularmente, oferecia sacrifícios a D-us. Era conhecido como “Malki-Tsedek”, que quer dizer “rei justo” e também quer dizer “rei da cidade da justiça”. Malki-Tsedek ficou sabendo a respeito da milagrosa vitória de Ab'ram sobre os quatro reis. E, quando Ab'ram voltava da guerra e se aproximava de Yerushalayim, Malki-Tsedek saiu para receber Ab'ram e louvar a D-us. Trazia consigo pão e vinho para alimentar os homens cansados e famintos. O rei de Sodoma também saiu ao encontro de Ab'ram. Disse para Ab'ram: “Todo nosso dinheiro que recuperaste dos inimigos pertence a ti. Por favor, devolve-me apenas os prisioneiros que libertaste!”. Ab'ram ergueu sua mão para D-us e exclamou: “Juro que não tocarei em qualquer parte do despojo desta guerra! D-us prometeu abençoar-me com riquezas e já cumpriu Sua promessa. Possuo muito gado, ouro e prata. Se eu pegar teu dinheiro, pensarás ‘Eu enriqueci Ab'ram’. Um décimo do dinheiro dei para MalkiTsedek, que é o cohen (sacerdote) de D-us. Outro décimo darei aos homens que me ajudaram e também para Aner, Eshkol e Mamrê, que cuidaram dos meus pertences. Para mim nada quero dos teus haveres, nem mesmo um fio ou cordão de sapato”. (www.chabad.org.) Por Mair Haim Nigri (Hhazak Ubaruch) Dedicado à pronta e total recuperação de Hhaim David ben Messodi, Shaul Eliahu ben Chana Rivka, Sh’muel ben Nehhama Dinah e Guila bat Amar. Em memória e elevação das almas de Meir ben Sim'hha, Mair Simão Nigri ben Nazle, Gabriel Lazaro Setton ben Henriqueta, David Balassiano, Renée Balassiano bat Sultane, Esther Mizrahi Nigri bat Miriam, Jamile Cohen bat Rivca, Massouda Behor Nigri bat Simhá e Samuel Levi ben Boulisa. Agradecemos ao Templo Sidon e a Gerson e Teresa Bergher pela colaboração na impressão e na distribuição ao público. Tizkú LaMitsvot!
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