TDTOnline Magazine III/2012

Transcrição

TDTOnline Magazine III/2012
Sumário
3
4
6
8
Editorial
Por: Bruno Glória
O TDT lá fora
André Fontes
TDTOnline
Inquérito TDTOnline 2012
Comunidade
Dietética - Saiba mais!
13
14
18
22
2
TDTOnline
Novo endereço tdtonline.
pt
Sabia que...
Planeamento familiar
Opinião
Radiologia e Medicina
Nuclear: o porquê de
repensar as profissões
TDT
Legislação Abr/Mai/Jun
2012
Ficha Técnica:
Responsável editorial: Bruno Glória
Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça
Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, André
Fontes, Pedro Gomes, Cláudio Pereira
ISSN: 2182-1623
TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative
Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”
tdtonline.org
Todos os artigos publicados na
TDTOnline Magazine são da total e
exclusiva responsabilidade dos seus
respectivos autores.
Editorial
Caros colegas,
Mais uma edição da TDTOnline Magazine que vos trazemos, nestes tempos onde o tema crise financeira domina
todas as notícias e conversas. Nós, no TDTOnline, também
temos notado a crise, não tanto a financeira porque na
verdade não retiramos nenhum lucro disto, mas sim uma
crise de artigos. A TDTOnline Magazine é uma revista para
a comunidade dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
e que precisa da participação ativa dessa comunidade.
Contudo, a quantidade de artigos que nos chegam desde
há uns tempos para cá tem vindo a diminuir drasticamente. Gostaria, de em nome de toda a equipa TDTOnline,
convidar-vos a participar enviando artigos, sejam eles de
opinião, informativos, de revisão ou científicos. Para continuar a existir precisamos da vossa contribuição!
Nesta edição podemos contar mais uma vez com uma entrevista “O TDT lá fora”, na qual teremos como convidado
o André Fontes, licenciado em Radiologia que se encontra
no Reino Unido a trabalhar.
Relativamente a artigos, temos mais um artigo informativo sobre uma das 18 profissões da Carreira de Diagnóstico
e Terapêutica, desta feita a Dietética. O seu autor é Pedro
Gomes, é bacharel em Nutrição e licenciado em Farmácia, e o seu artigo chama-se “Dietética – Saiba Mais!”. O
outro artigo disponível para vossa apreciação é um artigo de opinião da autoria de Cláudio Pereira intitulado
“Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as
profissões TDT”.
Contamos também com duas novidades da nossa página
para divulgar. Uma delas é a reedição do Inquérito TDTOnline. Depois de em 2010 termos avaliado a situação dos
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica em Portugal, este
ano queremos ir mais longe, e para isso contamos com
questões mais objetivas que nos permitirão certamente
aferir mais dados. Podem participar todos os estudantes
e profissionais, basta consultarem o nosso fórum.
A outra novidade tem a ver com a nossa página de Internet: aproveitando a liberalização do registo de domínios
.pt pela FCCN (Fundação para a Computação Científica
Nacional), agora, para além do endereço habitual, poderão chegar à nossa página também através de http://
tdtonline.pt. O objetivo é facilitar a chegada de utilizadores ao nosso site. Futuramente a ideia é realizar uma
transição para o endereço .pt, deixando o .org como um
caminho alternativo para chegar à nossa página.
Por último, como sempre, temos as rubricas habituais:
”Datas a Recordar”, “Sabia Que” e a “Legislação”, para
além da divulgação de iniciativas e cursos dos nossos
parceiros: a Horizontes Abertos, a Revista de Segurança
Comportamental, a Escola Superior de Tecnologias e Saúde de Lisboa e a FisioInforma.
Esperemos que tudo esteja do vosso agrado!
3
Boas leituras e bom Verão!
Bruno Glória
Licenciado em Ortoprotesia
Responsável Editorial da TDTOnline Magazine
Ortoprotésico na Ortopedia García Férriz, em Jaén (Espanha)
Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*
Envie os seus trabalhos para:
[email protected]
*Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.
TDTOnline Magazine III/2012
Entrevista
O TDT lá fora
André Fontes é o nome do nosso 4º entrevistado nesta secção de entrevistas “O TDT lá fora”,
que veio para ficar, dado ser cada vez maior o número de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
que arriscam trabalhar no estrangeiro. André, licenciado em Radiologia, é um jovem de 24 anos
que, após um primeiro emprego na sua terra natal (Angra do Heroísmo), rumou à capital inglesa
em busca de melhores condições. E, após algum tempo de espera, sem nunca desistir, obteve
o que desejava e que no fundo é o que qualquer profissional que tenha investido 4 anos numa
licenciatura pretende: um emprego em condições de acordo com a formação que teve e no qual
possa progredir na carreira. Conheçamos um pouco mais da história de André Fontes.
Magazine: Há quanto tempo saíste porcionado pelo governo regional
de Portugal para trabalhar no Reino dos Açores revelou ser fundamental
Unido?
para que eu hoje tenha emprego.
André Fontes (A.F.): Saí de Portugal em
Novembro de 2010.
Magazine: Tiveste oportunidade de
4 trabalhar na tua área em Portugal?
A.F.: Assim que terminei a licenciatura na Escola de Saúde Dr. Lopes
Dias, em Castelo Branco, consegui
trabalhar durante um ano ao abrigo
do programa “Estagiar L” no Hospital
de Santo Espírito de Angra do Heroísmo (HSEAH). Este programa pro-
André Fontes
24 anos
Licenciado em Radiologia
Londres - Reino Unido
tdtonline.org
Magazine: O que te levou a sair de
Portugal e como se proporcionou
essa saída?
A.F.: O programa “Estagiar L” termina ao
fim de um ano. Quando faltavam cerca
de 3 meses para terminar o contrato comecei a pesquisar primeiro por ofertas
de trabalho em Portugal continental, no
sector privado, e posteriormente no estrangeiro, nomeadamente na Austrália,
Nova Zelândia e Reino Unido. Depois de
já estar várias semanas em conversações com vários hospitais e agências de
recrutamento, eu e a minha namorada
decidimos ir de férias a Londres com o
intuito de irmos a entrevistas de trabalho. Ela conseguiu ser contratada como
Mammographer (técnica de radiologia
especializada em Mamografia) enquanto eu tive que esperar mais 6 meses até
ter a sorte de ser contratado como técnico de radiologia no mesmo hospital.
Magazine: Sentes-te mais valorizado pelos teus colegas onde trabalhas atualmente? Que opinião têm
eles e a tua entidade empregadora acerca do teu nível de formação
como licenciado em Radiologia?
A.F.: Eu julgo que eles têm uma boa opinião acerca da minha formação. O curso
que terminei em Castelo Branco durou
4 anos enquanto a formação deles aqui
é de apenas 3 anos. Posso dizer que a
sua formação assenta quase totalmente
na vertente prática. Sinto que no Reino
Unido são perfeccionistas. A qualidade
das imagens obtidas tem que ser excelente. Em Portugal estamos melhor
que eles em termos teóricos como anatomia, fisiologia, etc. Mesmo em Ressonância Magnética e TC sinto que os
portugueses recém-licenciados estão
melhor do que os recém-licenciados de
cá.
Magazine: Foi difícil a adaptação
ou já ias preparado? Foi fácil tratar
de pormenores importantes como
casa, documentação, conta bancária, etc.?
A.F.: Foi complicado encontrar casa e
tratar da conta bancária porque cá precisam de referências para tudo, o que
torna a situação mais difícil para quem
não é inglês. Além do mais, tudo tem
que ser traduzido e autenticado, desde
certidões de nascimento a diplomas.
Demorámos cerca de 10 dias a encontrar casa e cerca de uma semana para
termos conta bancária.
Magazine: Que documentação foi
necessária e qual foi o processo
para tratar da homologação do curso de Radiologia no Reino Unido?
A.F.: Para poder trabalhar como técnico de radiologia no Reino Unido tenho
que estar registado no Health Professions Council (HPC). Para isso bastou ir
ao site do HPC (www.hpc-uk.org) e imprimir um documento criado para esse
propósito. Foi necessário enviar cópias
da certidão de nascimento, do cartão
de cidadão, do diploma, do contrato de
trabalho que foi assinado quando estive a trabalhar em Angra do Heroísmo,
etc. Foi também necessário que colegas
meus no Hospital de Angra do Heroísmo escrevessem qualquer coisa a falar
bem de mim e do meu trabalho. Tudo
tem que estar traduzido por alguma
pessoa ou instituição especializadas em
traduções. Foi também necessário que
o notário autenticasse todas as cópias e
traduções. Por fim, o HPC exige o pagamento de cerca de 500 euros para completar o registo.
Magazine: Podes estabelecer uma
comparação entre a Radiologia no
Reino Unido e em Portugal?
A.F.: Aqui temos mais responsabilidades enquanto técnicos de radiologia.
Caso algum exame seja feito e não seja
justificado (como por exemplo fazer um
tórax simplesmente porque o médico
precisa de saber se o paciente fracturou
alguma costela), é necessário preencher
aquilo a que eles chamam de incident
form para dar conta do sucedido à administração do hospital. Por outro lado
é mais fácil progredir na carreira. É possível escolher uma área que seja do meu
agrado e com isso ser promovido. Algumas dessas áreas são: TC, Ressonância
Magnética, fazer relatórios de imagens,
Ultrassonografia e exames cardíacos.
Em princípio serei promovido dentro de
meses devido à formação que estou actualmente a receber.
A.F.: Nada de extraordinário, por enquanto. Muitos pacientes tentam adivinhar de onde venho. Já disseram que
o meu sotaque se assemelha a alguém
vindo do Canadá, Escócia, Irlanda, França ou Espanha. Dá para ver que os ingleses não têm grande jeito para sotaques. Outra situação engraçada ocorreu
quando um paciente não percebeu o
que me fez deixar Portugal e disse que,
tanto quanto sabia, as coisas estavam
muito bem por lá e que queria deixar Inglaterra para procurar um bom emprego em Portugal e ter um bom salário.
Pelos vistos não está familiarizado com
a situação económica do país.
5
Magazine: Tiveste já a oportunidade de prosseguir na tua formação Magazine: Para terminar, quais são
depois de teres emigrado, ou tens os teus planos futuros? Pretendes
continuar onde estás ou a ideia é
intenções disso?
regressar a Portugal?
A.F.: Por agora estou a receber formação naquilo que os ingleses chamam de
Cardiac Catheter Lab para angiografia
das artérias coronárias, o que fará de
mim Cardiac Radiographer. Devo terminar em Junho deste ano. Já tenho em
mente inscrever-me num outro curso
para posteriormente poder ser eu próprio a fazer relatórios de imagens. Normalmente estes cursos são pagos pelo
próprio hospital.
Magazine: Tens alguma situação
insólita ou engraçada que te tenha
acontecido nesta “aventura”?
A.F.: Adorei trabalhar em Angra do Heroísmo onde encontrei um ambiente
de trabalho excelente, com colegas de
trabalho e chefe de serviço extraordinários. No entanto, por agora, tenciono
ficar a trabalhar no Reino Unido. A crise
ainda não se faz sentir na área da saúde.
Vou aproveitar para prosseguir com a
minha formação. E enquanto a situação
em Portugal não melhorar não será possível regressar. Outra coisa importante
é o facto de ter um emprego estável e
permanente.
TDTOnline Magazine III/2012
6
tdtonline.org
7
Segue esta ligação para participar:
http://www.tdtonline.org/inquerito2012
TDTOnline Magazine III/2012
Comunidade
Dietética
Descrição
profissão
Saiba mais!
da
Existem dois decretos (Portaria 256A/86 e Decreto-Lei nº 564/99) que
definem a dietética e o seu conteúdo
funcional:
O dietista atua essencialmente nas
áreas de cálculo, planificação e elaboração de regimes alimentares de
doentes internados e ambulatórios,
segundo prescrição clínica com a finalidade de assegurar a salubridade
e higienização alimentar, estendendo
a sua ação aos domínios da aquisição,
conservação, confeção e distribuição
de alimentos.
8
Procede à inspeção dos alimentos das
suas características organoléticas. Participa na elaboração de cadernos de
encargos e em comissões de escolha
de produtos alimentares e colabora
em projetos de construção ou remodelação de serviços de alimentação,
bem como na programação de equipamento para os mesmos.
Pedro Gomes
Bacharel em Nutrição
Licenciado em Farmácia
2012
Procede a inquéritos alimentares e
participa em trabalhos de investigação
clínica e de saúde pública com vista ao
estabelecimento de regimes dietéticos.
Compete-lhe também a administração
e organização dos serviços de alimentação e dietéticos, o estudo, elaboração e atualização dos formulários de
dietética e o ensino e educação permanente do pessoal dos serviços de
dietética e alimentação e nos cursos
de pós-graduação. [1,2]
Quem é o Dietista?
É o profissional inserido na carreira
dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica responsável pela aplicação de
conhecimentos de nutrição e dietética
na saúde em geral e na educação de
grupos e indivíduos, quer em situação
de bem-estar quer na doença, designadamente no domínio da promoção
e tratamento e da gestão de recursos
alimentares. [2]
História
É num documento dos Hospitais Civis
de Lisboa (Decreto nº 28.794, de 10
de Outubro), em 1938, que surge a
primeira referência aos Dietistas em
Portugal, onde é possível identificar,
nos quadros do pessoal, a categoria
profissional de Dietista dos lactentes.
Quinze anos mais tarde, em 1953, é
possível encontrar registos de pessoal
tdtonline.org
Dietética- Saiba mais
dos Hospitais Civis de Lisboa que revelam a existência de “Serviços de Dietética” com dotação de Dietistas.
Dois anos depois, em 1955, é oficializado o primeiro Curso de Dietistas.
Em 1975 já tinham sido formados cerca
de 90 Dietistas, encontrando-se aproximadamente 50 a exercer a profissão. A
área clínica foi a privilegiada, sendo os
hospitais o local de trabalho que mais
Dietistas empregou.
Antes de 1980, o ensino de Dietética
decorria em escolas próprias, após a reestruturação dos Centros de Formação
e posterior criação das Escolas Técnicas
dos Serviços de Saúde de Lisboa, Coimbra e Porto. Esta formação preconizava
planos de estudos devidamente estruturados, com seis semestres de duração.
Em 1993, este ensino é integrado no Sistema Educativo Nacional, passando as
Escolas Técnicas a Escolas Superiores de
Tecnologias da Saúde e a formação a ser
conferente de grau de bacharel.
Em 1999, as Escolas são autorizadas a
conferir grau de licenciado e esta formação passa a estar organizada num 1º ciclo com 6 semestres e num 2º ciclo com
dois semestres de estudos, situação que
ainda se verifica atualmente. [3]
Locais de Atuação
O Dietista é um profissional de saúde
com o grau de licenciatura, com uma intervenção interdisciplinar, cujo objetivo
primordial consiste na aplicação das ciências da nutrição no tratamento de doenças e na promoção da saúde, a nível
individual e coletivo.
Atualmente, o Dietista pode assumir diferentes funções na sua prática, em três
grandes áreas de intervenção:
• Nutrição Clínica: o Dietista é responsável pela avaliação nutricional,
determinação das necessidades nutricionais, planificação e supervisão
de planos alimentares, pelo aconselhamento nutricional em consulta
ou durante o internamento; colabora em equipas multidisciplinares de
saúde na definição de protocolos e
estratégias que promovam a recuperação/melhoria na saúde nutricional e funcional dos doentes.
• Nutrição comunitária e Saúde Pública: o Dietista está diretamente
envolvido na promoção da saúde
e prevenção da doença mediante
o estabelecimento de políticas que
conduzam à promoção de hábitos
alimentares saudáveis dos indivíduos e grupos no sentido da saúde
nutricional das populações.
• Restauração Pública e Coletiva: o
Dietista é responsável pela organização e gestão de serviços de nutrição e dietética em instituições
hospitalares e não hospitalares (empresas, etc.); intervém na gestão da
restauração pública e coletiva, proporcionando refeições de qualidade
e equilíbrio nutricional a indivíduos
ou grupos.
Assim, o dietista aplica os seus conhecimentos e competências profissionais
em funções na promoção da saúde, terapêutica, segurança alimentar, administração e gestão dos serviços de alimentação e dietética, nomeadamente:
1. Avaliação das necessidades nutricionais;
2. Elaboração de programas de intervenção com vista à promoção de
hábitos alimentares saudáveis;
3. Integração em equipas pluridisciplinares com o objetivo de implementar uma terapêutica dietética ade- 9
quada à situação clínica;
4. Avaliação do estado nutricional
através de equipamentos e técnicas
específicas, bem como através da
análise e interpretação de parâmetros bioquímicos e imunológicos;
5. Conceção e aplicação de inquéritos
alimentares para caracterizar e avaliar a ingestão alimentar da população e do utente saudável ou com
patologia;
6. Cálculo e planificação do suporte
nutricional a administrar por via
oral, enteral (sonda) ou parenteral
(endovenosa);
7. Monitorização do suporte nutricional instituído;
8. Definição de planos nutricionais
com elaboração de regimes e ementas para diferentes grupos etários
com definição e quantificação de
nutrientes e alimentos e suplemenTDTOnline Magazine III/2012
Dietética- Saiba mais
tos necessários à sua execução;
9. Realização de atividades educativas
que permitam a outros influenciar o
comportamento alimentar de indivíduos e grupos;
10. Estabelecimento e implementação
de normas e procedimentos, baseando-se nos princípios do HACCP/
SAFE, para garantir alimentos mais
seguros; estabelecimento de medidas preventivas e implementação de medidas corretivas, através
da análise de riscos, identificação
de pontos críticos de controlo e da
aplicação sistemática de registos e
procedimentos de verificação aplicando-os a todas as fases, desde
produção até ao consumidor final.
[4]
Todos os dietistas, independentemente
da especialidade, interpretam e transmitem os seus conhecimentos nutricionais a grupos e indivíduos. Os profissionais da dietética recolhem informação
10 acerca dos hábitos alimentares de indivíduos ou grupos; interpretam, traduzem e avaliam criticamente a informação sobre as necessidades nutricionais e
pesquisam em áreas distintas de modo
a proporcionar recomendações práticas
acerca o consumo de alimentos e outros
recursos associados. Os dietistas devem
desempenhar a sua profissão de acordo
com as estruturas complexas de limitações legais, éticas e de responsabilidade, seja em Serviços de Saúde, prática
privada, indústria, autoridades locais,
ensino ou investigação. Para serem dietistas acreditados, os estudantes devem
seguir o primeiro ciclo politécnico (grau
de Licenciado), normalmente numa Instituição de Ensino Superior, que consiste num mínimo de 240 ECTS. [5]
Onde posso estudar
Dietética?
O curso de Licenciatura em Dietética é
ministrado em seis estabelecimentos de
ensino superior:
• Escola Superior de Tecnologia da
Saúde de Lisboa
• Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve
• Escola Superior de Saúde Instituto
Politécnico de Bragança
representa dietistas é a APD (Associação Portuguesa de Dietistas). Contudo,
a multiplicidade de licenciaturas na área
da nutrição, justificavam a necessidade
de uma regulamentação e de um controlo unitário do acesso e exercício da
atividade profissional, e assim, desde
Janeiro de 2010 existe a recém criada
Ordem dos Nutricionistas e Dietistas,
que congrega quer nutricionistas, quer
dietistas.
A Dietética é uma profissão reconhecida em muitos países. Como exemplo
deve-se referir que nos Estados Unidos
da América existe a ADA (American Dietetic Association) e em Inglaterra a BDA
(British Dietetic Association).
Bibliografia
1.
Portaria nº 256-A/86.
2.
Decreto-Lei nº 564/99.
3.
Associação Portuguesa de Dietistas. Em
http://www.apdietistas.pt/dietetica/historia.html. Acedido a 15-05-2012.
4.
Associação Portuguesa de Dietistas. Em
http://www.apdietistas.pt/dietetica/o_dietista.html. Acedido a 15-05-2012.
5.
Federação Europeia de Associação de Dietistas (2005). Parâmetros europeus de referência para a formação e exercício profissional da Dietética. http://www.estesl.ipl.
pt/Click.aspx?FileTicket=uPjeHixRWY3QFJ
CvW%2fFOlg%3d%3d&page=1726. Acedido
a 15-05-2012.
6.
Associação Portuguesa de Dietistas. http://
www.apdietistas.pt/dietetica/ensino.html.
Acedido em 15-05-2012.
• Escola Superior de Tecnologia da
Saúde de Coimbra
• Escola Superior de Saúde de Leiria
• Escola Superior de Saúde Instituto
Piaget Vila Nova de Gaia. [6]
Associações nacionais
e internacionais
Em Portugal a principal associação que
1
julho
Dia da Vacina BCG (Brasil)
A BCG ou Bacilo de Calmette e Guérin é a única vacina contra a tuberculose
utilizada para imunizar crianças e adultos e aplicada sob a forma de injeção
intradérmica. Criada em 1921, é produzida a partir de cepas (uma espécie de
microorganismo) do Mycobacterium bovis, sendo indicada, preferencialmente,
para crianças de 0 a 4 anos de idade e adultos que não foram imunizados.
Fonte: http://criancagenial.blogspot.com/2008/06/1o-julho-dia-da-vacina-bcg.html
tdtonline.org
Ao longo dos últimos anos, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de
Lisboa (ESTeSL-IPL) tem realizado um forte investimento ao nível dos mestrados, procurando dar resposta às
necessidades de formação sentidas pelos profissionais e recém-licenciados da área da saúde.
Estão a decorrer as candidaturas às edições do biénio 2012/2014 dos mestrados em:
• Fisioterapia (3ª Edição) - Saiba mais
• Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde (9ª Edição) – Saiba mais
(em associação com a Universidade de Évora)
• Medicina Nuclear (2ª Edição) – Saiba mais
11
• Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde (4ª Edição) – Saiba mais
• Radioterapia (2ª Edição) – Saiba mais
(com o apoio da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico do Porto)
• Saúde, Trabalho e Ambiente (1ª Edição) – Saiba mais
(em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública)
• Segurança do Doente (3ª Edição) – Saiba mais
(em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública)
• Segurança e Higiene no Trabalho (3ª Edição) – Saiba mais
(regime especial para detentores de pós-graduação em "Segurança e Higiene no Trabalho" ministrada em
Instituições de Ensino Superior)
• Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular (4ª Edição) – Saiba mais
(em associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)
Encontra-se a aguardar aprovação, pelo Ministério da Educação e Ciência, o Mestrado em Nutrição Clínica, em
associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Saiba mais sobre os mestrados da ESTeSL acedendo às páginas específicas de cada um dos mestrados.
Para informações sobre mestrados contacte:
Divisão de Gestão Académica
Serviço de Formação Pós-Graduada
[email protected].
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22
12
tdtonline.org
Tal como já foi desvendado no editorial,
o TDTOnline pode agora ser acedido
através do endereço tdtonline.pt. Embora o nosso endereço principal continue a ser o tdtonline.org, o domínio .pt
pode agora ser usado como método alternativo para chegar ao site.
Esta é uma novidade que não implica
qualquer alteração no site ou na experiência da navegação do mesmo, mas
que acreditamos poderá trazer consequências positivas no número de visitantes e, possivelmente, na sua “lealdade” ao TDTOnline.
O TDTOnline é, indiscutivelmente, um
espaço dedicado principalmente aos
profissionais das Tecnologias da Saúde
em Portugal e torna-se, portanto, significativo definir estratégias para cativar
este público e, acima de tudo, dar-lhe
razões para nos voltar a visitar. Assim
sendo, a aquisição do domínio .pt figurou-se como uma possibilidade de gerar
mais tráfego para o TDTOnline, dado
que este endereço será mais facilmente
memorizável pelo público alvo.
Até ao dia 30 de Abril de 2012 o registo
de domínios .pt estava reservado apenas a empresas ou trabalhadores independentes e obedecia a regras muito
rígidas relativamente aos possíveis endereços a utilizar. Com a liberalização do
registo de domínios .pt pela FCCN (Fundação para a Computação Científica
Nacional), qualquer pessoa ou entidade
passou a ter a possibilidade e registar
um domínio .pt (obedecendo apenas a
um conjunto de regras mais simples).
A Equipa do TDTOnline tomou a decisão de registar o domínio tdtonline.pt
na esperança de facilitar o acesso de
novos membros à comunidade e acima de tudo permitir que regressem ao
site mais regularmente, dado que .pt é
o TLD (Top Level Domain) que o público
português mais facilmente reconhecerá
e relembrará no momento de digitar o
endereço no browser.
Continua, ainda, em discussão a possibilidade de uma transição do endereço
tdtonline.org para o endereço tdtonline.
pt, sendo que o domínio .org passaria a
ser o endereço alternativo.
Junte-se à discussão no fórum clicando 13
aqui.
Henrique Pimenta
28
12
julho
Agosto
Dia Nacional da
Conservação da
Natureza
Dia
Internacional
da Juventude
Este dia foi criado
em honra da Liga
para a Protecção da Natureza, que foi criada a 28
de Julho de 1948. 61 anos depois, esta associação
faz um balanço positivo dos 7 projectos realizados
durante o último ano. Para além dos projectos,
também está em destaque o envolvimento
em acções de conservação da biodiversidade,
a denúncia pública de ameaças e atentados
ambientais e a mobilização da opinião pública.
Designado pela
ONU em 1998.
Todos os anos
o
Instituto
Português da Juventude assinala este dia promovendo
actividades em conjunto com os diferentes parceiros,
envolvendo jovens e associações juvenis. Atualmente
existem 1,2 bilhão de jovens no mundo. Cerca de 200
milhões ainda vivem na pobreza. Segundo a ONU, os
jovens têm mostrado conscientização sobre questões
internacionais, como por exemplo, o meio ambiente.
Fonte: www.tvalentejo.tv
Fonte: http://www.un.org/av/radio/pt/detail/3713.html
TDTOnline Magazine III/2012
14
Sabia que...
Planeamento familiar
O que é o planeamento
familiar, quais são os
seus objectivos e os seus
destinatários.
os quer e quando os quer, ou seja, planear a sua
família;
• Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
• Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da
pessoa em causa.
O planeamento familiar é uma forma de assegurar
que as pessoas têm acesso a informação, a métodos
de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de
forma segura e saudável. A prática do planeamento
familiar permite que homens e mulheres decidam se
e quando querem ter filhos, assim como programem
a gravidez e o parto nas condições mais adequadas.
O que é uma consulta de
planeamento familiar?
Quais são os objectivos do
planeamento familiar?
O que se faz na consulta de
planeamento familiar?
• Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
• Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e
reprodutiva;
• Reduzir a incidência das infecções de transmissão
sexual as suas consequências, nomeadamente a
infertilidade;
• Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna,
perinatal e infantil;
• Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se
• A avaliação do estado de saúde da mulher ou do
casal, estimando-se, se necessário, a eventual existência de riscos ou doenças para a mãe ou para o futuro bebé;
tdtonline.org
É uma consulta que se destina a apoiar e a informar
os indivíduos ou casais, para que estes possam
planear uma gravidez no momento mais apropriado,
proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a
sua sexualidade de forma saudável e segura.
• Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo
se desenvolve e o modo como funciona em relação à
sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade
da mulher;
• Dá-se informação completa, isenta
e com fundamento científico sobre os
métodos contraceptivos. O contraceptivo escolhido é fornecido gratuitamente
nos serviços públicos;
• Dá-se informação e acompanhamento
tendo em vista uma futura gravidez (fertilidade e infertilidade);
• Faz-se o rastreio do cancro ginecológico e das doenças de transmissão sexual;
• Informa, ajuda a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual como a hepatite B, a sífilis, o
herpes genital e a sida.
Onde posso marcar
uma
consulta
de
planeamento
familiar?
No centro de saúde da zona de residência ou em qualquer outro que tenha gabinete de atendimento, bem como em
alguns hospitais e maternidades.
Os jovens têm ainda ao seu dispor os
serviços dos Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil ou Centros de Atendimento a Jovens (CAJ) das Delegações
Regionais do Instituto Português da Juventude.
Para saber mais,
A
consulta
de consulte:
planeamento familiar • Direcção-Geral de Saúde - Guia do
Utente do Serviço Nacional de Saúé gratuita?
de
Sim, a consulta é gratuita nos serviços
públicos.
22
• Instituto Português da Juventude http://juventude.gov.pt/portal/ipj
FONTE: Portal da Saúde
16
Setembro
Dia Internacional para a
preservação da Camada do
Ozono
É um dia instituído pela
assembleia geral das Nações
Unidas, através da sua resolução
49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo de
Montreal. Esta comemoração mundial pretende ser uma oportunidade
para chamar a atenção e tomar medidas de acção a nível global, regional
e nacional relativa à protecção da camada de ozono.
Setembro
Dia Europeu sem Carros
No dia 22 de setembro, em cidades
do mundo todo, são realizadas
actividades em defesa do meio
ambiente e da qualidade de vida
nas cidades, no que passou a ser
conhecido como Dia Mundial Sem
Carro. Na Europa, a semana toda
é recheada de actividades, no que
chamam de Semana Europeia da
Mobilidade (16 a 22 de setembro).
O objectivo principal do Dia
Mundial Sem Carro é estimular
uma reflexão sobre o uso excessivo
do automóvel, além de propor às
pessoas que dirigem todos os dias
que revejam a dependência que
criaram em relação ao carro ou
moto. A idéia é que essas pessoas
experimentem,
pelo
menos
nesse dia, formas alternativas de
mobilidade, descobrindo que é
possível se locomover pela cidade
sem usar o automóvel e que há vida
além do para-brisa.
A data foi criada na França, em
1997, sendo adotada por vários
países europeus já no ano 2000.
Fonte: Wikipedia
Fonte: Wikipedia
TDTOnline Magazine III/2012
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tdtonline.org
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TDTOnlineMagazine
MagazineIII/2012
II/2012
TDTOnline
Artigo
de
Opinião
Radiologia e Medicina
repensar as profissões T
A história das profissões inclusas na Carreira/Classe de Técnico de Diagnóstico e
Terapêutica (TDT) foi, desde cedo, marcada pela separação por especialidade.
Isto porque na génese destas profissões
esteve a necessidade de criar técnicos
altamente especializados em áreas distintas umas das outras, de forma a garantir qualidade na prestação/execução
de determinados procedimentos médicos.
Este “apartheid” entre as profissões TDT
é um bizarro, mas inegável, caso dentro
do mundo dos profissionais de saúde
e é certamente um factor importante
que contribui negativamente para o de18 senvolvimento, reconhecimento e valorização dos TDT dentro do mundo da
saúde e também na sociedade em geral. Esta diferenciação por especialidade
é tão relevante para os TDT que chega
mesmo a modular a maneira como nos
vemos como profissionais. Exemplificando: é facilmente perceptível que
os profissionais TDT têm propensão a
definir-se primeiro pela sua especialidade e só em segundo plano como TDTs,
enquanto as classes: Enfermeiro ou Mé-
Cláudio Pereira
Licenciado em Radiologia
2012
dico, definem-se primariamente como
enfermeiros ou médicos, respectivamente, e só posteriormente definem a
sua especialidade.
Aquando da passagem do ensino destas profissões para cursos superiores,
os alunos TDT tinham 1 a 2 anos de formação em comum, sendo a formação
na especialidade escolhida pelo aluno e
dada posteriormente ao ensino comum.
Esta realidade mudou rapidamente para
se adaptar à percepção, actualmente
em vigor, de que as profissões TDT são,
antes de mais nada, áreas de especialidade e só depois profissões inseridas
no âmbito da promoção da saúde das
populações.
Esta separação talvez atinja o seu extremo dentro do campo da utilização
da radiação para fins médicos, no qual
existem 3 profissões distintas: Técnico
de Radiologia, Técnico de Medicina Nuclear e Técnico de Radioterapia.
A existência destas 3 profissões, perfeitamente distintas dentro da legislação
portuguesa, está, de certa forma, em
desacordo com diversos outros países
(nos quais se destacam os que têm uma
cultura anglo-saxónica), nos quais os
profissionais estão separados basicamente pelo campo de acção: Diagnóstico ou Terapêutica.
Mais importante ainda, este desacordo
verifica-se nas exigências de algumas
das técnicas mais actuais.
Para clarificar o problema, basta pensar
na logística de como trabalhar com um
equipamento de PET-CT.
Este equipamento é na sua essência a
agregação de um sistema PET e um sistema CT num único equipamento, permitindo a aquisição sequencial de imagens respeitantes às duas técnicas sem
necessidade de movimentar o paciente.
É um equipamento com enorme potencialidade, que, desde o seu surgimento
no seio clínico há cerca de 1 década,
tem revolucionado a Imagiologia Médica, particularmente a Medicina Nuclear,
a qual ganhou uma maior e renovada
importância no diagnóstico médico e
avaliação do tratamento.
O problema surge quando tentamos
ajustar a PET-CT à legislação Portuguesa.
Isto porque a PET é uma técnica de imagem que pertence à Medicina Nuclear,
enquanto a CT pertence à Radiologia.
Querendo dizer com isto que existe um
certo conflito ou condicionamento na
Lei Portuguesa, causado pela existência
de equipamentos multimodais, como é
o caso da PET-CT.
Como se encontra estabelecido na
alínea 3 do artigo nº8 do Decreto-lei
180/2002 de 8 de Agosto: “os técnicos
tdtonline.org
Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT
Nuclear: o porquê de
TDT
de diagnóstico e terapêutica (…) que
pratiquem actos que envolvam a utilização de radiações ionizantes devem estar
habilitados com formação (…) apropriada às técnicas aplicadas em radiodiagnóstico médico, medicina dentária,
radioterapia, ou medicina nuclear, consoante o caso.” Visto PET e CT pertencerem a especialidades diferentes e não
existir em Portugal nenhum curso que
dê formação apropriada para as duas
técnicas, concluí-se que é necessário
existir 2 TDTs (1 Técnico de Radiologia
e 1 Técnico de Medicina Nuclear) para
operar apenas um equipamento PET-CT,
que é o que, supostamente, se verifica
na realidade portuguesa.
Esta situação é desprovida de nexo com
qualquer lógica de pragmatismo e de
optimização de recursos que deve existir no âmbito clínico, uma vez que são
necessários dois profissionais para fazer
o trabalho de um. Este método de trabalho está apoiado unicamente nesta fi-
losofia vigente de que as profissões TDT
devem estar muito bem definidas com
um campo de acção muito bem delimitado. O exemplo dado é apenas um de
entre vários que contestam a filosofia
vigente.
O que as novas tecnologias/técnicas,
que cruzam áreas de especialidade, nos
têm vindo a provar é aquilo que há muitos anos se vem a discutir dentro da comunidade TDT: que não faz sentido haver tanta diferenciação dentro dos TDT.
No caso da Radiologia, Medicina Nuclear e Radioterapia faz todo o sentido
reformular as profissões, esbatendo as
barreiras actuais e dando origem a apenas 1 ou 2 profissões com um âmbito de
acção maior, nas quais não é a profissão
que define exactamente o que é que o
profissional faz, mas é o próprio sujeito,
como profissional, que define quais as
técnicas em que deseja especializar-se,
procurando obter formação apropriada
para tais técnicas
Pensarmos nas profissões TDT como
profissões hiper-especializadas e separadas umas das outras, é uma perspectiva errada que nos impede de ser flexíveis e de adaptar às novas realidades
e nos enfraquece como Carreira/Classe
de profissionais de Saúde.
Devíamos repensar o que é ser TDT e
reformular estruturalmente as profissões, e o ensino das mesmas, com os
objectivos de criar maior proximidade
e cooperação entre os diferentes profissionais, dando, ao mesmo tempo, a
cada profissional, maior liberdade para
seguir o seu próprio caminho de especialização.
19
Por fim, as minhas dúvidas consistem
no seguinte: “Quem é que tem autoridade, capacidade e vontade para desencadear as mudanças necessárias?”
e “Porque razão ainda não se movimentou nesse sentido?”
28
Setembro
Dia Mundial do Coração
Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em
pleno, independentemente da idade e do sexo.
Controlar os principais factores de risco cardiovascular,
através de uma dieta saudável, praticar exercício físico e não
fumar, poderá prevenir os ataques cardíacos e o AVC e ajudar o coração a envelhecer mais lentamente.
Fonte: Fundação Portuguesa de Cardiologia
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9
TDTOnline
TDTOnlineMagazine
MagazineIII/2012
II/2010
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Legislação Abr/
Portaria
n.º
121/2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Atualiza o programa de
formação da área profissional ao combate da obesidade
de especialização de Medicina infanto-juvenil em Portugal
Física e de Reabilitação
Portaria
n.º
137-A/2012
Portaria
n.º
122/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, Estabelece o regime jurídico
DA ECONOMIA E DO EMPREGO a que obedecem as regras de
E DA SOLIDARIEDADE E DA prescrição de medicamentos,
os modelos de receita médica
SEGURANÇA SOCIAL
Procede à atualização anual e as condições de dispensa
medicamentos,
bem
das pensões de acidentes de de
como define as obrigações
trabalho
de informação a prestar aos
Resolução da Assembleia utentes
da República n.º 61/2012
Portaria
n.º
142ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
A/2012 MINISTÉRIOS DA
Por um envelhecimento ativo
ADMINISTRAÇÃO INTERNA E
Resolução da Assembleia DA SAÚDE
da República n.º 66/2012 Terceira alteração à Portaria n.º
1147/2001, de 28 de setembro,
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Recomenda ao Governo, no que aprova o Regulamento do
âmbito do Ano Europeu do Transporte de Doentes
Envelhecimento Ativo e da
n.º
142-B/2012
Solidariedade entre Gerações, Portaria
Programa de Ação, 2012, o MINISTÉRIO DA SAÚDE
desenvolvimento de medidas Define as condições em que
o Serviço Nacional de Saúde
concretas
(SNS) assegura os encargos com
Resolução da Assembleia o transporte não urgente de
da República n.º 67/2012 doentes que seja instrumental
à realização das prestações de
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Recomenda ao Governo a saúde
adoção de medidas tendentes
ao combate da obesidade Decreto-Lei n.º 106/2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE
infanto-juvenil em Portugal
Procede à primeira alteração ao
Resolução da Assembleia Decreto-Lei n.º 8/2011, de 11 de
da República n.º 68/2012 janeiro, que aprova os valores
devidos pelo pagamento de
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Recomenda ao Governo a atos das autoridades de saúde
adoção de medidas tendentes e de serviços prestados por
tdtonline.org
outros profissionais de saúde
pública
Portaria
n.º
194/2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO DE
ESTADO DA SAÚDE
Revê o regime especial
de
comparticipação
de
medicamentos
destinados
ao tratamento da doença de
hepatite C
Despacho n.º 6716/2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO DE
ESTADO DA SAÚDE
Estabelece regras específicas
para a dispensa das terapêuticas
com
antirretrovíricos
às
pessoas que vivem com VIH/
sida e adequada utilização do
sistema SI.VIDA
Portaria
n.º
153/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
DA SAÚDE
Aprova os Estatutos da
Administração Regional de
Saúde do Norte, I. P., e revoga
a Portaria n.º 649/2007, de 30
de maio
Portaria
n.º
154/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
DA SAÚDE
Fixa a estrutura nuclear do
Serviço de Intervenção nos
Comportamentos Aditivos e
nas Dependências
Portaria
n.º
155/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
/Maio/Jun 2012
DA SAÚDE
Aprova os Estatutos
Administração Central
Sistema de Saúde, I. P.
da Saúde
da
do Portaria
n.º
161/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
DA SAÚDE
Portaria
n.º
156/2012 Aprova os Estatutos da
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Administração Regional de
DA SAÚDE
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,
Aprova os Estatutos da I. P., e revoga a Portaria n.º
Administração Regional de 651/2007, de 30 de maio
Saúde do Algarve, I. P., e revoga
a Portaria n.º 653/2007, de 30 Portaria
n.º
162/2012
de maio
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
DA SAÚDE
Portaria
n.º
157/2012 Aprova os Estatutos do Instituto
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Nacional de Saúde Doutor
DA SAÚDE
Ricardo Jorge, I. P., e revoga a
Aprova os Estatutos da Portaria n.º 812/2007, de 27 de
Administração Regional de julho
Saúde do Alentejo, I. P., e
revoga a Portaria n.º 652/2007, Portaria
n.º
163/2012
de 30 de maio
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
DA SAÚDE
Portaria
n.º
158/2012 Fixa o número máximo
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E de unidades orgânicas da
DA SAÚDE
Inspeção-Geral das Atividades
Aprova os Estatutos do Instituto em Saúde e revoga a Portaria
Nacional
de
Emergência n.º 827/2007, de 31 de julho
Médica, I. P., e revoga a Portaria
n.º 647/2007, de 30 de maio
Portaria
n.º
164/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
Portaria
n.º
159/2012 DA SAÚDE
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Aprova os Estatutos da
DA SAÚDE
Administração Regional de
Fixa a estrutura nuclear da Saúde do Centro, I. P., e revoga
Direção-Geral da Saúde
a Portaria n.º 650/2007, de 30
de maio
Portaria
n.º
160/2012
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Portaria
n.º
165/2012
DA SAÚDE
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E
Fixa a estrutura nuclear da DA SAÚDE
Secretaria-Geral do Ministério Aprova os Estatutos do Instituto
Português do Sangue e da
Transplantação, I. P., e revoga a
Portaria n.º 811/2007, de 27 de
julho
Portaria
n.º
175/2012
MINISTÉRIOS DA DEFESA
NACIONAL E DA AGRICULTURA,
DO MAR, DO AMBIENTE
E DO ORDENAMENTO DO
TERRITÓRIO
Procede à designação das
praias marítimas e das praias
de águas fluviais e lacustres
qualificadas como praias de
banhos no ano de 2012
Decreto
Regulamentar
Regional n.º 6/2012/M REGIÃO
AUTÓNOMA DA MADEIRA PRESIDÊNCIA DO GOVERNO
Aplica à Região Autónoma
da Madeira o Decreto-Lei n.º
113/2011, de 29 de novembro,
que regula o acesso às
prestações do Serviço Nacional
de Saúde (SNS) por parte dos
utentes no que respeita ao
regime das taxas moderadoras
e à aplicação de regimes
especiais de benefícios
Portaria
n.º
178-B/2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Primeira alteração à Portaria
n.º 142-B/2012, de 15 de maio,
que define as condições em que
o Serviço Nacional de Saúde
(SNS) assegura os encargos com
o transporte não urgente de
doentes que seja instrumental
à realização das prestações de
saúde
FONTE: Índices do Dia/Newsletter DIGESTO
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