TDTOnline Magazine III/2012
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TDTOnline Magazine III/2012
Sumário 3 4 6 8 Editorial Por: Bruno Glória O TDT lá fora André Fontes TDTOnline Inquérito TDTOnline 2012 Comunidade Dietética - Saiba mais! 13 14 18 22 2 TDTOnline Novo endereço tdtonline. pt Sabia que... Planeamento familiar Opinião Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT Legislação Abr/Mai/Jun 2012 Ficha Técnica: Responsável editorial: Bruno Glória Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, André Fontes, Pedro Gomes, Cláudio Pereira ISSN: 2182-1623 TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.” tdtonline.org Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores. Editorial Caros colegas, Mais uma edição da TDTOnline Magazine que vos trazemos, nestes tempos onde o tema crise financeira domina todas as notícias e conversas. Nós, no TDTOnline, também temos notado a crise, não tanto a financeira porque na verdade não retiramos nenhum lucro disto, mas sim uma crise de artigos. A TDTOnline Magazine é uma revista para a comunidade dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e que precisa da participação ativa dessa comunidade. Contudo, a quantidade de artigos que nos chegam desde há uns tempos para cá tem vindo a diminuir drasticamente. Gostaria, de em nome de toda a equipa TDTOnline, convidar-vos a participar enviando artigos, sejam eles de opinião, informativos, de revisão ou científicos. Para continuar a existir precisamos da vossa contribuição! Nesta edição podemos contar mais uma vez com uma entrevista “O TDT lá fora”, na qual teremos como convidado o André Fontes, licenciado em Radiologia que se encontra no Reino Unido a trabalhar. Relativamente a artigos, temos mais um artigo informativo sobre uma das 18 profissões da Carreira de Diagnóstico e Terapêutica, desta feita a Dietética. O seu autor é Pedro Gomes, é bacharel em Nutrição e licenciado em Farmácia, e o seu artigo chama-se “Dietética – Saiba Mais!”. O outro artigo disponível para vossa apreciação é um artigo de opinião da autoria de Cláudio Pereira intitulado “Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT”. Contamos também com duas novidades da nossa página para divulgar. Uma delas é a reedição do Inquérito TDTOnline. Depois de em 2010 termos avaliado a situação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica em Portugal, este ano queremos ir mais longe, e para isso contamos com questões mais objetivas que nos permitirão certamente aferir mais dados. Podem participar todos os estudantes e profissionais, basta consultarem o nosso fórum. A outra novidade tem a ver com a nossa página de Internet: aproveitando a liberalização do registo de domínios .pt pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional), agora, para além do endereço habitual, poderão chegar à nossa página também através de http:// tdtonline.pt. O objetivo é facilitar a chegada de utilizadores ao nosso site. Futuramente a ideia é realizar uma transição para o endereço .pt, deixando o .org como um caminho alternativo para chegar à nossa página. Por último, como sempre, temos as rubricas habituais: ”Datas a Recordar”, “Sabia Que” e a “Legislação”, para além da divulgação de iniciativas e cursos dos nossos parceiros: a Horizontes Abertos, a Revista de Segurança Comportamental, a Escola Superior de Tecnologias e Saúde de Lisboa e a FisioInforma. Esperemos que tudo esteja do vosso agrado! 3 Boas leituras e bom Verão! Bruno Glória Licenciado em Ortoprotesia Responsável Editorial da TDTOnline Magazine Ortoprotésico na Ortopedia García Férriz, em Jaén (Espanha) Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine* Envie os seus trabalhos para: [email protected] *Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal. TDTOnline Magazine III/2012 Entrevista O TDT lá fora André Fontes é o nome do nosso 4º entrevistado nesta secção de entrevistas “O TDT lá fora”, que veio para ficar, dado ser cada vez maior o número de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica que arriscam trabalhar no estrangeiro. André, licenciado em Radiologia, é um jovem de 24 anos que, após um primeiro emprego na sua terra natal (Angra do Heroísmo), rumou à capital inglesa em busca de melhores condições. E, após algum tempo de espera, sem nunca desistir, obteve o que desejava e que no fundo é o que qualquer profissional que tenha investido 4 anos numa licenciatura pretende: um emprego em condições de acordo com a formação que teve e no qual possa progredir na carreira. Conheçamos um pouco mais da história de André Fontes. Magazine: Há quanto tempo saíste porcionado pelo governo regional de Portugal para trabalhar no Reino dos Açores revelou ser fundamental Unido? para que eu hoje tenha emprego. André Fontes (A.F.): Saí de Portugal em Novembro de 2010. Magazine: Tiveste oportunidade de 4 trabalhar na tua área em Portugal? A.F.: Assim que terminei a licenciatura na Escola de Saúde Dr. Lopes Dias, em Castelo Branco, consegui trabalhar durante um ano ao abrigo do programa “Estagiar L” no Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo (HSEAH). Este programa pro- André Fontes 24 anos Licenciado em Radiologia Londres - Reino Unido tdtonline.org Magazine: O que te levou a sair de Portugal e como se proporcionou essa saída? A.F.: O programa “Estagiar L” termina ao fim de um ano. Quando faltavam cerca de 3 meses para terminar o contrato comecei a pesquisar primeiro por ofertas de trabalho em Portugal continental, no sector privado, e posteriormente no estrangeiro, nomeadamente na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. Depois de já estar várias semanas em conversações com vários hospitais e agências de recrutamento, eu e a minha namorada decidimos ir de férias a Londres com o intuito de irmos a entrevistas de trabalho. Ela conseguiu ser contratada como Mammographer (técnica de radiologia especializada em Mamografia) enquanto eu tive que esperar mais 6 meses até ter a sorte de ser contratado como técnico de radiologia no mesmo hospital. Magazine: Sentes-te mais valorizado pelos teus colegas onde trabalhas atualmente? Que opinião têm eles e a tua entidade empregadora acerca do teu nível de formação como licenciado em Radiologia? A.F.: Eu julgo que eles têm uma boa opinião acerca da minha formação. O curso que terminei em Castelo Branco durou 4 anos enquanto a formação deles aqui é de apenas 3 anos. Posso dizer que a sua formação assenta quase totalmente na vertente prática. Sinto que no Reino Unido são perfeccionistas. A qualidade das imagens obtidas tem que ser excelente. Em Portugal estamos melhor que eles em termos teóricos como anatomia, fisiologia, etc. Mesmo em Ressonância Magnética e TC sinto que os portugueses recém-licenciados estão melhor do que os recém-licenciados de cá. Magazine: Foi difícil a adaptação ou já ias preparado? Foi fácil tratar de pormenores importantes como casa, documentação, conta bancária, etc.? A.F.: Foi complicado encontrar casa e tratar da conta bancária porque cá precisam de referências para tudo, o que torna a situação mais difícil para quem não é inglês. Além do mais, tudo tem que ser traduzido e autenticado, desde certidões de nascimento a diplomas. Demorámos cerca de 10 dias a encontrar casa e cerca de uma semana para termos conta bancária. Magazine: Que documentação foi necessária e qual foi o processo para tratar da homologação do curso de Radiologia no Reino Unido? A.F.: Para poder trabalhar como técnico de radiologia no Reino Unido tenho que estar registado no Health Professions Council (HPC). Para isso bastou ir ao site do HPC (www.hpc-uk.org) e imprimir um documento criado para esse propósito. Foi necessário enviar cópias da certidão de nascimento, do cartão de cidadão, do diploma, do contrato de trabalho que foi assinado quando estive a trabalhar em Angra do Heroísmo, etc. Foi também necessário que colegas meus no Hospital de Angra do Heroísmo escrevessem qualquer coisa a falar bem de mim e do meu trabalho. Tudo tem que estar traduzido por alguma pessoa ou instituição especializadas em traduções. Foi também necessário que o notário autenticasse todas as cópias e traduções. Por fim, o HPC exige o pagamento de cerca de 500 euros para completar o registo. Magazine: Podes estabelecer uma comparação entre a Radiologia no Reino Unido e em Portugal? A.F.: Aqui temos mais responsabilidades enquanto técnicos de radiologia. Caso algum exame seja feito e não seja justificado (como por exemplo fazer um tórax simplesmente porque o médico precisa de saber se o paciente fracturou alguma costela), é necessário preencher aquilo a que eles chamam de incident form para dar conta do sucedido à administração do hospital. Por outro lado é mais fácil progredir na carreira. É possível escolher uma área que seja do meu agrado e com isso ser promovido. Algumas dessas áreas são: TC, Ressonância Magnética, fazer relatórios de imagens, Ultrassonografia e exames cardíacos. Em princípio serei promovido dentro de meses devido à formação que estou actualmente a receber. A.F.: Nada de extraordinário, por enquanto. Muitos pacientes tentam adivinhar de onde venho. Já disseram que o meu sotaque se assemelha a alguém vindo do Canadá, Escócia, Irlanda, França ou Espanha. Dá para ver que os ingleses não têm grande jeito para sotaques. Outra situação engraçada ocorreu quando um paciente não percebeu o que me fez deixar Portugal e disse que, tanto quanto sabia, as coisas estavam muito bem por lá e que queria deixar Inglaterra para procurar um bom emprego em Portugal e ter um bom salário. Pelos vistos não está familiarizado com a situação económica do país. 5 Magazine: Tiveste já a oportunidade de prosseguir na tua formação Magazine: Para terminar, quais são depois de teres emigrado, ou tens os teus planos futuros? Pretendes continuar onde estás ou a ideia é intenções disso? regressar a Portugal? A.F.: Por agora estou a receber formação naquilo que os ingleses chamam de Cardiac Catheter Lab para angiografia das artérias coronárias, o que fará de mim Cardiac Radiographer. Devo terminar em Junho deste ano. Já tenho em mente inscrever-me num outro curso para posteriormente poder ser eu próprio a fazer relatórios de imagens. Normalmente estes cursos são pagos pelo próprio hospital. Magazine: Tens alguma situação insólita ou engraçada que te tenha acontecido nesta “aventura”? A.F.: Adorei trabalhar em Angra do Heroísmo onde encontrei um ambiente de trabalho excelente, com colegas de trabalho e chefe de serviço extraordinários. No entanto, por agora, tenciono ficar a trabalhar no Reino Unido. A crise ainda não se faz sentir na área da saúde. Vou aproveitar para prosseguir com a minha formação. E enquanto a situação em Portugal não melhorar não será possível regressar. Outra coisa importante é o facto de ter um emprego estável e permanente. TDTOnline Magazine III/2012 6 tdtonline.org 7 Segue esta ligação para participar: http://www.tdtonline.org/inquerito2012 TDTOnline Magazine III/2012 Comunidade Dietética Descrição profissão Saiba mais! da Existem dois decretos (Portaria 256A/86 e Decreto-Lei nº 564/99) que definem a dietética e o seu conteúdo funcional: O dietista atua essencialmente nas áreas de cálculo, planificação e elaboração de regimes alimentares de doentes internados e ambulatórios, segundo prescrição clínica com a finalidade de assegurar a salubridade e higienização alimentar, estendendo a sua ação aos domínios da aquisição, conservação, confeção e distribuição de alimentos. 8 Procede à inspeção dos alimentos das suas características organoléticas. Participa na elaboração de cadernos de encargos e em comissões de escolha de produtos alimentares e colabora em projetos de construção ou remodelação de serviços de alimentação, bem como na programação de equipamento para os mesmos. Pedro Gomes Bacharel em Nutrição Licenciado em Farmácia 2012 Procede a inquéritos alimentares e participa em trabalhos de investigação clínica e de saúde pública com vista ao estabelecimento de regimes dietéticos. Compete-lhe também a administração e organização dos serviços de alimentação e dietéticos, o estudo, elaboração e atualização dos formulários de dietética e o ensino e educação permanente do pessoal dos serviços de dietética e alimentação e nos cursos de pós-graduação. [1,2] Quem é o Dietista? É o profissional inserido na carreira dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica responsável pela aplicação de conhecimentos de nutrição e dietética na saúde em geral e na educação de grupos e indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na doença, designadamente no domínio da promoção e tratamento e da gestão de recursos alimentares. [2] História É num documento dos Hospitais Civis de Lisboa (Decreto nº 28.794, de 10 de Outubro), em 1938, que surge a primeira referência aos Dietistas em Portugal, onde é possível identificar, nos quadros do pessoal, a categoria profissional de Dietista dos lactentes. Quinze anos mais tarde, em 1953, é possível encontrar registos de pessoal tdtonline.org Dietética- Saiba mais dos Hospitais Civis de Lisboa que revelam a existência de “Serviços de Dietética” com dotação de Dietistas. Dois anos depois, em 1955, é oficializado o primeiro Curso de Dietistas. Em 1975 já tinham sido formados cerca de 90 Dietistas, encontrando-se aproximadamente 50 a exercer a profissão. A área clínica foi a privilegiada, sendo os hospitais o local de trabalho que mais Dietistas empregou. Antes de 1980, o ensino de Dietética decorria em escolas próprias, após a reestruturação dos Centros de Formação e posterior criação das Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde de Lisboa, Coimbra e Porto. Esta formação preconizava planos de estudos devidamente estruturados, com seis semestres de duração. Em 1993, este ensino é integrado no Sistema Educativo Nacional, passando as Escolas Técnicas a Escolas Superiores de Tecnologias da Saúde e a formação a ser conferente de grau de bacharel. Em 1999, as Escolas são autorizadas a conferir grau de licenciado e esta formação passa a estar organizada num 1º ciclo com 6 semestres e num 2º ciclo com dois semestres de estudos, situação que ainda se verifica atualmente. [3] Locais de Atuação O Dietista é um profissional de saúde com o grau de licenciatura, com uma intervenção interdisciplinar, cujo objetivo primordial consiste na aplicação das ciências da nutrição no tratamento de doenças e na promoção da saúde, a nível individual e coletivo. Atualmente, o Dietista pode assumir diferentes funções na sua prática, em três grandes áreas de intervenção: • Nutrição Clínica: o Dietista é responsável pela avaliação nutricional, determinação das necessidades nutricionais, planificação e supervisão de planos alimentares, pelo aconselhamento nutricional em consulta ou durante o internamento; colabora em equipas multidisciplinares de saúde na definição de protocolos e estratégias que promovam a recuperação/melhoria na saúde nutricional e funcional dos doentes. • Nutrição comunitária e Saúde Pública: o Dietista está diretamente envolvido na promoção da saúde e prevenção da doença mediante o estabelecimento de políticas que conduzam à promoção de hábitos alimentares saudáveis dos indivíduos e grupos no sentido da saúde nutricional das populações. • Restauração Pública e Coletiva: o Dietista é responsável pela organização e gestão de serviços de nutrição e dietética em instituições hospitalares e não hospitalares (empresas, etc.); intervém na gestão da restauração pública e coletiva, proporcionando refeições de qualidade e equilíbrio nutricional a indivíduos ou grupos. Assim, o dietista aplica os seus conhecimentos e competências profissionais em funções na promoção da saúde, terapêutica, segurança alimentar, administração e gestão dos serviços de alimentação e dietética, nomeadamente: 1. Avaliação das necessidades nutricionais; 2. Elaboração de programas de intervenção com vista à promoção de hábitos alimentares saudáveis; 3. Integração em equipas pluridisciplinares com o objetivo de implementar uma terapêutica dietética ade- 9 quada à situação clínica; 4. Avaliação do estado nutricional através de equipamentos e técnicas específicas, bem como através da análise e interpretação de parâmetros bioquímicos e imunológicos; 5. Conceção e aplicação de inquéritos alimentares para caracterizar e avaliar a ingestão alimentar da população e do utente saudável ou com patologia; 6. Cálculo e planificação do suporte nutricional a administrar por via oral, enteral (sonda) ou parenteral (endovenosa); 7. Monitorização do suporte nutricional instituído; 8. Definição de planos nutricionais com elaboração de regimes e ementas para diferentes grupos etários com definição e quantificação de nutrientes e alimentos e suplemenTDTOnline Magazine III/2012 Dietética- Saiba mais tos necessários à sua execução; 9. Realização de atividades educativas que permitam a outros influenciar o comportamento alimentar de indivíduos e grupos; 10. Estabelecimento e implementação de normas e procedimentos, baseando-se nos princípios do HACCP/ SAFE, para garantir alimentos mais seguros; estabelecimento de medidas preventivas e implementação de medidas corretivas, através da análise de riscos, identificação de pontos críticos de controlo e da aplicação sistemática de registos e procedimentos de verificação aplicando-os a todas as fases, desde produção até ao consumidor final. [4] Todos os dietistas, independentemente da especialidade, interpretam e transmitem os seus conhecimentos nutricionais a grupos e indivíduos. Os profissionais da dietética recolhem informação 10 acerca dos hábitos alimentares de indivíduos ou grupos; interpretam, traduzem e avaliam criticamente a informação sobre as necessidades nutricionais e pesquisam em áreas distintas de modo a proporcionar recomendações práticas acerca o consumo de alimentos e outros recursos associados. Os dietistas devem desempenhar a sua profissão de acordo com as estruturas complexas de limitações legais, éticas e de responsabilidade, seja em Serviços de Saúde, prática privada, indústria, autoridades locais, ensino ou investigação. Para serem dietistas acreditados, os estudantes devem seguir o primeiro ciclo politécnico (grau de Licenciado), normalmente numa Instituição de Ensino Superior, que consiste num mínimo de 240 ECTS. [5] Onde posso estudar Dietética? O curso de Licenciatura em Dietética é ministrado em seis estabelecimentos de ensino superior: • Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa • Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve • Escola Superior de Saúde Instituto Politécnico de Bragança representa dietistas é a APD (Associação Portuguesa de Dietistas). Contudo, a multiplicidade de licenciaturas na área da nutrição, justificavam a necessidade de uma regulamentação e de um controlo unitário do acesso e exercício da atividade profissional, e assim, desde Janeiro de 2010 existe a recém criada Ordem dos Nutricionistas e Dietistas, que congrega quer nutricionistas, quer dietistas. A Dietética é uma profissão reconhecida em muitos países. Como exemplo deve-se referir que nos Estados Unidos da América existe a ADA (American Dietetic Association) e em Inglaterra a BDA (British Dietetic Association). Bibliografia 1. Portaria nº 256-A/86. 2. Decreto-Lei nº 564/99. 3. Associação Portuguesa de Dietistas. Em http://www.apdietistas.pt/dietetica/historia.html. Acedido a 15-05-2012. 4. Associação Portuguesa de Dietistas. Em http://www.apdietistas.pt/dietetica/o_dietista.html. Acedido a 15-05-2012. 5. Federação Europeia de Associação de Dietistas (2005). Parâmetros europeus de referência para a formação e exercício profissional da Dietética. http://www.estesl.ipl. pt/Click.aspx?FileTicket=uPjeHixRWY3QFJ CvW%2fFOlg%3d%3d&page=1726. Acedido a 15-05-2012. 6. Associação Portuguesa de Dietistas. http:// www.apdietistas.pt/dietetica/ensino.html. Acedido em 15-05-2012. • Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra • Escola Superior de Saúde de Leiria • Escola Superior de Saúde Instituto Piaget Vila Nova de Gaia. [6] Associações nacionais e internacionais Em Portugal a principal associação que 1 julho Dia da Vacina BCG (Brasil) A BCG ou Bacilo de Calmette e Guérin é a única vacina contra a tuberculose utilizada para imunizar crianças e adultos e aplicada sob a forma de injeção intradérmica. Criada em 1921, é produzida a partir de cepas (uma espécie de microorganismo) do Mycobacterium bovis, sendo indicada, preferencialmente, para crianças de 0 a 4 anos de idade e adultos que não foram imunizados. Fonte: http://criancagenial.blogspot.com/2008/06/1o-julho-dia-da-vacina-bcg.html tdtonline.org Ao longo dos últimos anos, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa (ESTeSL-IPL) tem realizado um forte investimento ao nível dos mestrados, procurando dar resposta às necessidades de formação sentidas pelos profissionais e recém-licenciados da área da saúde. Estão a decorrer as candidaturas às edições do biénio 2012/2014 dos mestrados em: • Fisioterapia (3ª Edição) - Saiba mais • Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde (9ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Universidade de Évora) • Medicina Nuclear (2ª Edição) – Saiba mais 11 • Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde (4ª Edição) – Saiba mais • Radioterapia (2ª Edição) – Saiba mais (com o apoio da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico do Porto) • Saúde, Trabalho e Ambiente (1ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública) • Segurança do Doente (3ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública) • Segurança e Higiene no Trabalho (3ª Edição) – Saiba mais (regime especial para detentores de pós-graduação em "Segurança e Higiene no Trabalho" ministrada em Instituições de Ensino Superior) • Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular (4ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa) Encontra-se a aguardar aprovação, pelo Ministério da Educação e Ciência, o Mestrado em Nutrição Clínica, em associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Saiba mais sobre os mestrados da ESTeSL acedendo às páginas específicas de cada um dos mestrados. Para informações sobre mestrados contacte: Divisão de Gestão Académica Serviço de Formação Pós-Graduada [email protected]. TDTOnline Magazine III/2012 22 12 tdtonline.org Tal como já foi desvendado no editorial, o TDTOnline pode agora ser acedido através do endereço tdtonline.pt. Embora o nosso endereço principal continue a ser o tdtonline.org, o domínio .pt pode agora ser usado como método alternativo para chegar ao site. Esta é uma novidade que não implica qualquer alteração no site ou na experiência da navegação do mesmo, mas que acreditamos poderá trazer consequências positivas no número de visitantes e, possivelmente, na sua “lealdade” ao TDTOnline. O TDTOnline é, indiscutivelmente, um espaço dedicado principalmente aos profissionais das Tecnologias da Saúde em Portugal e torna-se, portanto, significativo definir estratégias para cativar este público e, acima de tudo, dar-lhe razões para nos voltar a visitar. Assim sendo, a aquisição do domínio .pt figurou-se como uma possibilidade de gerar mais tráfego para o TDTOnline, dado que este endereço será mais facilmente memorizável pelo público alvo. Até ao dia 30 de Abril de 2012 o registo de domínios .pt estava reservado apenas a empresas ou trabalhadores independentes e obedecia a regras muito rígidas relativamente aos possíveis endereços a utilizar. Com a liberalização do registo de domínios .pt pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional), qualquer pessoa ou entidade passou a ter a possibilidade e registar um domínio .pt (obedecendo apenas a um conjunto de regras mais simples). A Equipa do TDTOnline tomou a decisão de registar o domínio tdtonline.pt na esperança de facilitar o acesso de novos membros à comunidade e acima de tudo permitir que regressem ao site mais regularmente, dado que .pt é o TLD (Top Level Domain) que o público português mais facilmente reconhecerá e relembrará no momento de digitar o endereço no browser. Continua, ainda, em discussão a possibilidade de uma transição do endereço tdtonline.org para o endereço tdtonline. pt, sendo que o domínio .org passaria a ser o endereço alternativo. Junte-se à discussão no fórum clicando 13 aqui. Henrique Pimenta 28 12 julho Agosto Dia Nacional da Conservação da Natureza Dia Internacional da Juventude Este dia foi criado em honra da Liga para a Protecção da Natureza, que foi criada a 28 de Julho de 1948. 61 anos depois, esta associação faz um balanço positivo dos 7 projectos realizados durante o último ano. Para além dos projectos, também está em destaque o envolvimento em acções de conservação da biodiversidade, a denúncia pública de ameaças e atentados ambientais e a mobilização da opinião pública. Designado pela ONU em 1998. Todos os anos o Instituto Português da Juventude assinala este dia promovendo actividades em conjunto com os diferentes parceiros, envolvendo jovens e associações juvenis. Atualmente existem 1,2 bilhão de jovens no mundo. Cerca de 200 milhões ainda vivem na pobreza. Segundo a ONU, os jovens têm mostrado conscientização sobre questões internacionais, como por exemplo, o meio ambiente. Fonte: www.tvalentejo.tv Fonte: http://www.un.org/av/radio/pt/detail/3713.html TDTOnline Magazine III/2012 14 Sabia que... Planeamento familiar O que é o planeamento familiar, quais são os seus objectivos e os seus destinatários. os quer e quando os quer, ou seja, planear a sua família; • Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável; • Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da pessoa em causa. O planeamento familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso a informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável. A prática do planeamento familiar permite que homens e mulheres decidam se e quando querem ter filhos, assim como programem a gravidez e o parto nas condições mais adequadas. O que é uma consulta de planeamento familiar? Quais são os objectivos do planeamento familiar? O que se faz na consulta de planeamento familiar? • Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade; • Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva; • Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual as suas consequências, nomeadamente a infertilidade; • Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil; • Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se • A avaliação do estado de saúde da mulher ou do casal, estimando-se, se necessário, a eventual existência de riscos ou doenças para a mãe ou para o futuro bebé; tdtonline.org É uma consulta que se destina a apoiar e a informar os indivíduos ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura. • Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher; • Dá-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre os métodos contraceptivos. O contraceptivo escolhido é fornecido gratuitamente nos serviços públicos; • Dá-se informação e acompanhamento tendo em vista uma futura gravidez (fertilidade e infertilidade); • Faz-se o rastreio do cancro ginecológico e das doenças de transmissão sexual; • Informa, ajuda a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual como a hepatite B, a sífilis, o herpes genital e a sida. Onde posso marcar uma consulta de planeamento familiar? No centro de saúde da zona de residência ou em qualquer outro que tenha gabinete de atendimento, bem como em alguns hospitais e maternidades. Os jovens têm ainda ao seu dispor os serviços dos Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil ou Centros de Atendimento a Jovens (CAJ) das Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude. Para saber mais, A consulta de consulte: planeamento familiar • Direcção-Geral de Saúde - Guia do Utente do Serviço Nacional de Saúé gratuita? de Sim, a consulta é gratuita nos serviços públicos. 22 • Instituto Português da Juventude http://juventude.gov.pt/portal/ipj FONTE: Portal da Saúde 16 Setembro Dia Internacional para a preservação da Camada do Ozono É um dia instituído pela assembleia geral das Nações Unidas, através da sua resolução 49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo de Montreal. Esta comemoração mundial pretende ser uma oportunidade para chamar a atenção e tomar medidas de acção a nível global, regional e nacional relativa à protecção da camada de ozono. Setembro Dia Europeu sem Carros No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas actividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro. Na Europa, a semana toda é recheada de actividades, no que chamam de Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro). O objectivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa. A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000. Fonte: Wikipedia Fonte: Wikipedia TDTOnline Magazine III/2012 15 16 tdtonline.org 19 17 TDTOnlineMagazine MagazineIII/2012 II/2012 TDTOnline Artigo de Opinião Radiologia e Medicina repensar as profissões T A história das profissões inclusas na Carreira/Classe de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica (TDT) foi, desde cedo, marcada pela separação por especialidade. Isto porque na génese destas profissões esteve a necessidade de criar técnicos altamente especializados em áreas distintas umas das outras, de forma a garantir qualidade na prestação/execução de determinados procedimentos médicos. Este “apartheid” entre as profissões TDT é um bizarro, mas inegável, caso dentro do mundo dos profissionais de saúde e é certamente um factor importante que contribui negativamente para o de18 senvolvimento, reconhecimento e valorização dos TDT dentro do mundo da saúde e também na sociedade em geral. Esta diferenciação por especialidade é tão relevante para os TDT que chega mesmo a modular a maneira como nos vemos como profissionais. Exemplificando: é facilmente perceptível que os profissionais TDT têm propensão a definir-se primeiro pela sua especialidade e só em segundo plano como TDTs, enquanto as classes: Enfermeiro ou Mé- Cláudio Pereira Licenciado em Radiologia 2012 dico, definem-se primariamente como enfermeiros ou médicos, respectivamente, e só posteriormente definem a sua especialidade. Aquando da passagem do ensino destas profissões para cursos superiores, os alunos TDT tinham 1 a 2 anos de formação em comum, sendo a formação na especialidade escolhida pelo aluno e dada posteriormente ao ensino comum. Esta realidade mudou rapidamente para se adaptar à percepção, actualmente em vigor, de que as profissões TDT são, antes de mais nada, áreas de especialidade e só depois profissões inseridas no âmbito da promoção da saúde das populações. Esta separação talvez atinja o seu extremo dentro do campo da utilização da radiação para fins médicos, no qual existem 3 profissões distintas: Técnico de Radiologia, Técnico de Medicina Nuclear e Técnico de Radioterapia. A existência destas 3 profissões, perfeitamente distintas dentro da legislação portuguesa, está, de certa forma, em desacordo com diversos outros países (nos quais se destacam os que têm uma cultura anglo-saxónica), nos quais os profissionais estão separados basicamente pelo campo de acção: Diagnóstico ou Terapêutica. Mais importante ainda, este desacordo verifica-se nas exigências de algumas das técnicas mais actuais. Para clarificar o problema, basta pensar na logística de como trabalhar com um equipamento de PET-CT. Este equipamento é na sua essência a agregação de um sistema PET e um sistema CT num único equipamento, permitindo a aquisição sequencial de imagens respeitantes às duas técnicas sem necessidade de movimentar o paciente. É um equipamento com enorme potencialidade, que, desde o seu surgimento no seio clínico há cerca de 1 década, tem revolucionado a Imagiologia Médica, particularmente a Medicina Nuclear, a qual ganhou uma maior e renovada importância no diagnóstico médico e avaliação do tratamento. O problema surge quando tentamos ajustar a PET-CT à legislação Portuguesa. Isto porque a PET é uma técnica de imagem que pertence à Medicina Nuclear, enquanto a CT pertence à Radiologia. Querendo dizer com isto que existe um certo conflito ou condicionamento na Lei Portuguesa, causado pela existência de equipamentos multimodais, como é o caso da PET-CT. Como se encontra estabelecido na alínea 3 do artigo nº8 do Decreto-lei 180/2002 de 8 de Agosto: “os técnicos tdtonline.org Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT Nuclear: o porquê de TDT de diagnóstico e terapêutica (…) que pratiquem actos que envolvam a utilização de radiações ionizantes devem estar habilitados com formação (…) apropriada às técnicas aplicadas em radiodiagnóstico médico, medicina dentária, radioterapia, ou medicina nuclear, consoante o caso.” Visto PET e CT pertencerem a especialidades diferentes e não existir em Portugal nenhum curso que dê formação apropriada para as duas técnicas, concluí-se que é necessário existir 2 TDTs (1 Técnico de Radiologia e 1 Técnico de Medicina Nuclear) para operar apenas um equipamento PET-CT, que é o que, supostamente, se verifica na realidade portuguesa. Esta situação é desprovida de nexo com qualquer lógica de pragmatismo e de optimização de recursos que deve existir no âmbito clínico, uma vez que são necessários dois profissionais para fazer o trabalho de um. Este método de trabalho está apoiado unicamente nesta fi- losofia vigente de que as profissões TDT devem estar muito bem definidas com um campo de acção muito bem delimitado. O exemplo dado é apenas um de entre vários que contestam a filosofia vigente. O que as novas tecnologias/técnicas, que cruzam áreas de especialidade, nos têm vindo a provar é aquilo que há muitos anos se vem a discutir dentro da comunidade TDT: que não faz sentido haver tanta diferenciação dentro dos TDT. No caso da Radiologia, Medicina Nuclear e Radioterapia faz todo o sentido reformular as profissões, esbatendo as barreiras actuais e dando origem a apenas 1 ou 2 profissões com um âmbito de acção maior, nas quais não é a profissão que define exactamente o que é que o profissional faz, mas é o próprio sujeito, como profissional, que define quais as técnicas em que deseja especializar-se, procurando obter formação apropriada para tais técnicas Pensarmos nas profissões TDT como profissões hiper-especializadas e separadas umas das outras, é uma perspectiva errada que nos impede de ser flexíveis e de adaptar às novas realidades e nos enfraquece como Carreira/Classe de profissionais de Saúde. Devíamos repensar o que é ser TDT e reformular estruturalmente as profissões, e o ensino das mesmas, com os objectivos de criar maior proximidade e cooperação entre os diferentes profissionais, dando, ao mesmo tempo, a cada profissional, maior liberdade para seguir o seu próprio caminho de especialização. 19 Por fim, as minhas dúvidas consistem no seguinte: “Quem é que tem autoridade, capacidade e vontade para desencadear as mudanças necessárias?” e “Porque razão ainda não se movimentou nesse sentido?” 28 Setembro Dia Mundial do Coração Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em pleno, independentemente da idade e do sexo. Controlar os principais factores de risco cardiovascular, através de uma dieta saudável, praticar exercício físico e não fumar, poderá prevenir os ataques cardíacos e o AVC e ajudar o coração a envelhecer mais lentamente. Fonte: Fundação Portuguesa de Cardiologia TDTOnline Magazine III/2012 20 tdtonline.org Anuncie na TDTOnline Magazine [email protected] 21 9 TDTOnline TDTOnlineMagazine MagazineIII/2012 II/2010 22 Legislação Abr/ Portaria n.º 121/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE Atualiza o programa de formação da área profissional ao combate da obesidade de especialização de Medicina infanto-juvenil em Portugal Física e de Reabilitação Portaria n.º 137-A/2012 Portaria n.º 122/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, Estabelece o regime jurídico DA ECONOMIA E DO EMPREGO a que obedecem as regras de E DA SOLIDARIEDADE E DA prescrição de medicamentos, os modelos de receita médica SEGURANÇA SOCIAL Procede à atualização anual e as condições de dispensa medicamentos, bem das pensões de acidentes de de como define as obrigações trabalho de informação a prestar aos Resolução da Assembleia utentes da República n.º 61/2012 Portaria n.º 142ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A/2012 MINISTÉRIOS DA Por um envelhecimento ativo ADMINISTRAÇÃO INTERNA E Resolução da Assembleia DA SAÚDE da República n.º 66/2012 Terceira alteração à Portaria n.º 1147/2001, de 28 de setembro, ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Recomenda ao Governo, no que aprova o Regulamento do âmbito do Ano Europeu do Transporte de Doentes Envelhecimento Ativo e da n.º 142-B/2012 Solidariedade entre Gerações, Portaria Programa de Ação, 2012, o MINISTÉRIO DA SAÚDE desenvolvimento de medidas Define as condições em que o Serviço Nacional de Saúde concretas (SNS) assegura os encargos com Resolução da Assembleia o transporte não urgente de da República n.º 67/2012 doentes que seja instrumental à realização das prestações de ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Recomenda ao Governo a saúde adoção de medidas tendentes ao combate da obesidade Decreto-Lei n.º 106/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE infanto-juvenil em Portugal Procede à primeira alteração ao Resolução da Assembleia Decreto-Lei n.º 8/2011, de 11 de da República n.º 68/2012 janeiro, que aprova os valores devidos pelo pagamento de ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Recomenda ao Governo a atos das autoridades de saúde adoção de medidas tendentes e de serviços prestados por tdtonline.org outros profissionais de saúde pública Portaria n.º 194/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Revê o regime especial de comparticipação de medicamentos destinados ao tratamento da doença de hepatite C Despacho n.º 6716/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Estabelece regras específicas para a dispensa das terapêuticas com antirretrovíricos às pessoas que vivem com VIH/ sida e adequada utilização do sistema SI.VIDA Portaria n.º 153/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDE Aprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., e revoga a Portaria n.º 649/2007, de 30 de maio Portaria n.º 154/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDE Fixa a estrutura nuclear do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Portaria n.º 155/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E /Maio/Jun 2012 DA SAÚDE Aprova os Estatutos Administração Central Sistema de Saúde, I. P. da Saúde da do Portaria n.º 161/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDE Portaria n.º 156/2012 Aprova os Estatutos da MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Administração Regional de DA SAÚDE Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Aprova os Estatutos da I. P., e revoga a Portaria n.º Administração Regional de 651/2007, de 30 de maio Saúde do Algarve, I. P., e revoga a Portaria n.º 653/2007, de 30 Portaria n.º 162/2012 de maio MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDE Portaria n.º 157/2012 Aprova os Estatutos do Instituto MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Nacional de Saúde Doutor DA SAÚDE Ricardo Jorge, I. P., e revoga a Aprova os Estatutos da Portaria n.º 812/2007, de 27 de Administração Regional de julho Saúde do Alentejo, I. P., e revoga a Portaria n.º 652/2007, Portaria n.º 163/2012 de 30 de maio MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDE Portaria n.º 158/2012 Fixa o número máximo MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E de unidades orgânicas da DA SAÚDE Inspeção-Geral das Atividades Aprova os Estatutos do Instituto em Saúde e revoga a Portaria Nacional de Emergência n.º 827/2007, de 31 de julho Médica, I. P., e revoga a Portaria n.º 647/2007, de 30 de maio Portaria n.º 164/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Portaria n.º 159/2012 DA SAÚDE MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Aprova os Estatutos da DA SAÚDE Administração Regional de Fixa a estrutura nuclear da Saúde do Centro, I. P., e revoga Direção-Geral da Saúde a Portaria n.º 650/2007, de 30 de maio Portaria n.º 160/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Portaria n.º 165/2012 DA SAÚDE MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E Fixa a estrutura nuclear da DA SAÚDE Secretaria-Geral do Ministério Aprova os Estatutos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, I. P., e revoga a Portaria n.º 811/2007, de 27 de julho Portaria n.º 175/2012 MINISTÉRIOS DA DEFESA NACIONAL E DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Procede à designação das praias marítimas e das praias de águas fluviais e lacustres qualificadas como praias de banhos no ano de 2012 Decreto Regulamentar Regional n.º 6/2012/M REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Aplica à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, que regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes no que respeita ao regime das taxas moderadoras e à aplicação de regimes especiais de benefícios Portaria n.º 178-B/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE Primeira alteração à Portaria n.º 142-B/2012, de 15 de maio, que define as condições em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegura os encargos com o transporte não urgente de doentes que seja instrumental à realização das prestações de saúde FONTE: Índices do Dia/Newsletter DIGESTO TDTOnline Magazine III/2012 23 No Fórum... • Debate e Opinião • Ofertas de Emprego • Eventos e Cursos em agenda 24 Contactos TDTOnline: [email protected] - Administração do Tecnologias da Saúde Online [email protected] - Envio de artigos, informações sobre a TDTOnline Magazine [email protected] - Reportar erros do site e informações sobre o site (Ex. Problemas no registo) tdtonline.org Normas Princípios Gerais Apresentação de Trabalhos 1. A TDTOnline Magazine aceita propostas de artigos no âmbito de cada publicação e da temática do website “Tecnologias da Saúde Online”.Serão aceites os seguintes tipos de artigo: • Artigos de Opinião • Artigos Científicos • Artigos Comunidade (cuja temática possa interessar a comunidade em geral, não sendo de âmbito científico) • Artigos de Revisão • Posteres Científicos Proposta via e-mail enviada para magazine@ tdtonline.org, contendo: • No corpo do e-mail: Título do artigo/ poster, nome do(s) autor(es), instituição a que pertence(m), endereço(s) de e-mail, telefone(s), nº de cédula profissional (se aplicável) e morada completa para onde deverão ser enviados os certificados de colaboração com a TDTOnline Magazine. • O trabalho em anexo. 2. Os artigos ou posteres enviados devem ser originais. Normas de dos artigos 3. 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Concepção: • tópico bem explícito no título • questão de investigação e principais conclusões destacadas • organização hierárquica do texto (tipo e tamanho de letra) • principal conteúdo são imagens 1. Todos os artigos deverão incluir uma folha de rosto autónoma de que constem os seguintes elementos: título do artigo, nome do autor, instituição a que pertence, morada completa, endereço de 25 e-mail, telefone(s) e nº de cédula profis- 2. Cabeçalho contendo o título do trabalho, sional (se aplicável). o(s) nome(s) do(s) autor(es), a instituição onde trabalham. Recomenda-se também que contenham, em letras menores, o 2. Os textos devem ser formatados a corpo endereço electrónico autor(es). 12, espaço 1,5. Não devem ser utilizados estilos nem formatações automáticas tais como numeração (numbering) e 3. Breve resumo do trabalho. bolas/asteriscos (bullets). 3. Os artigos não poderão exceder as 10 páginas (incluíndo figuras, tabelas e referências). 4. Corpo principal do poster dividido conforme o critério do autor (exemplo: Introdução, Métodos, Resultados e Conclusão). 4. Para além do texto, os autores devem 5. Referências relevantes (Segundo a enviar - em português ou inglês - um reNP405). sumo do artigo (máximo 200 palavras) e até seis palavras-chave. 6. 6. O Poster tem de ser apresentado no formato Horizontal, na proporção A3. 5. As palavras estrangeiras devem estar em itálico. 7. 7. Os formatos aceites são .ppt ou .pptx (Microsoft Office Power Point TM), .JPEG 6. As referências bibliográficas devem ser ou .PNG feitas segundo a Norma Portuguesa (NP405) - ver informação adicional. Os artigos publicados na TDTOnline 7. O artigo deve ser enviado em formato Magazine ficam licenciados sob uma .doc ou docx (Microsoft Office Word licensa Creative Commons 2.5 - Atribuição de Uso não Comercial. TM). TDTOnline Magazine III/2012 Clique nas capas para fazer download das respectivas edições.
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