texto das mesas redondas en pdf
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SALALM 2016: “Nosso norte é o sul”: Cartografia da resistência e resiliência em estudos da América Latina, Caribe, e Península Ibérica Maio 9‐13, 2016 Universidade da Virgínia Charlottesville, Virginia Introdução as mesas redondas Entre os dias 9 e 13 de maio na Universidade da Virgínia, SALALM vai realizar uma série de mesas‐redondas relacionadas ao tema “Nosso norte é o sul” em seu 61o congresso anual. Fazendo mapas de resistência e resiliência em estudos da América Latina, Caribe, e Península Ibérica, cada mesa surge do desejo de explorar as implicações da globalização no mundo acadêmico e, em particular, nos estudos referentes à América Latina. A idea é facilitar um espaço aberto e inclusivo, onde tanto os participantes como os apresentadores e o público possam refletir, discutir, questionar e formular recomendações para desenvolver diretrizes a respeito do futuro dos estudos da Latino Americanos na área de biblioteconomia e ciência de informação. As mesmas também procuram estimular a participação dos principais agentes no ensino e aprendizagem dos estudos da América latina, incluindo pesquisadores acadêmicos, escritores, editores, professores e bibliotecários. As mesas‐redondas vão fornecer um fórum para continuar o diálogo iniciado no simpósio “Collaboration, Advocacy, and Recruitment: Area and International Studies Librarianship Workshop” na Universidade de Indiana em outubro de 2013; e que teve continuidade através do tema “The Impact of Campus Internationalization on the Research Library” da SALALM 60 (2015)". Estas discussões indicavam que a abordagem da globalização do ensino superior requer um detalhado e exaustivo conhecimento de todas as culturas e sociedades o qual deve resultar em mais demanda por recursos internacionais. Pensando na posição privilegiada do Norte Global no discurso acadêmico sobre o Caribe e a América Latina, qual será o impacto desta tendência no apoio dos serviços de bibliotecas em relação às coleções internacionais? Para mais informações sobre o tema do congresso, visite http://salalm.org/Conf/. LOGÍSTICA Mesas Redondas # 1 (09 de maio) e # 2 (10 de maio) Tiempo total 120 minutos: 75 min. para os participantes apresentarem suas respostas / reações (15 min. cada participante) 45 min. para perguntas, respostas e debate aberto com o público Participação pública será solicitada através de cartões de comentários fornecidos ao longo do congresso para qualquer pessoa fazer comentários ou/e através de cartões de feedback que serão distribuídos ao final de cada mesa redonda. Mesa Redonda # 3 (10 de maio) Tiempo total 135 minutos: 75 min. para os participantes apresentarem as suas respostas (15 min. cada participante) 60 min. para perguntas, respostas e debate aberto com o público Além da participação pública acima mencionada, haverá 20‐30 minutos para discussões em pequenos grupos, onde palestrantes também participam. A ideia é encontrar possíveis recomendações de tópicos adicionais das três mesas redondas. Pretendemos dividir o tempo de participação da seguinte forma: 15 min. para perguntas, respostas e uma discussão aberta 30 min. para discussões em pequenos grupos 15 min. para compartilhar os resultados Temas, preguntas, leituras Leituras básicas para os três temas: Hale, C. (2015). The future of Latin American studies. Americas Quarterly, 8(3), 80‐83. Hazen, D. (2011). Lost in the cloud: Research library collections and community in the Digital Age. Library Resources & Technical Services 55(4), 195‐204. King, C. (2015). The Decline of International Studies. Why Flying Blind Is Dangerous. Foreign Affairs 94 (4) 88‐98. Witt, S. W., Kutner, L., & Cooper, L. (2014). Mapping academic library contributions to campus internationalization. College & Research Libraries, 76(5) 587‐608. Mesa Redonda 1. Tema: Colaboração A colaboração entre acadêmicos, bibliotecários e editores sempre teve um lugar de destaque nos estudos internacionais de biblioteconomia, o que tem promovido o fechamento da lacuna entre as comunidades nacionais e étnicas, o governo, os interesses empresariais e acadêmicos, e entre os pesquisadores, seus sujeitos e os materiais dos estudos. No entanto, um mundo cada vez mais globalizado sugere tanto a necessidade e a possibilidade de uma maior cooperação. Mas está claro que os desenvolvimentos tecnológicos e sociais apresentam uma série de novos desafios, incluindo a necessidade de uma avaliação crítica das relações e projetos num mundo que ainda é marcado pela desigualdade e marginalização. Focado em projetos de colaboração. Esta mesa redonda vai questionar as ideias, normas e valores embutidos em nosso desempenho profissional e acadêmico, bem como o aumento do uso de novas tecnologias digitais, para ter uma visão mais completa da natureza complexa da cooperação na era digital. Sub‐tópicos e perguntas 1. A internacionalização é um tema de interesse crescente em muitas universidades e faculdades. Como podemos apoiar e facilitar estas iniciativas, incluindo o desenvolvimento de metodologias e modelos de aprendizagem e ensino de novas pesquisas, mantendo o foco na aprendizagem do mundo como um todo, em vez de implementar visões americanas / européias de uma educação internacional? 2. Qual será o efeito das pesquisas da América Latina no acesso às publicações acadêmicas enquanto a ideia de Acesso Aberto (Open Access – OA – em inglês) entra na prática acadêmica dominante na América do Norte e na Europa? De onde e de quem vêm as ideias de desenvolvimento, informação e conhecimento entrelaçada na narrativa da OA; e omo as mesmas vão mudar o futuro desenvolvimento deste campo? Até que ponto existe um risco de que o foco na OA possa reduzir o apoio administrativo para os estudos da área de coleções de bibliotecas, bem como para futuros acordos colaborativos e cooperativos? 3. Tradicionalmente, a colaboração internacional entre instituições tem sido muito especifica. Como podemos assumir posições cada vez mais críticas em nossas motivações, objetivos e ações; e como podemos trabalhar em relações mais equitativas? Leituras Alperin, J.P. (2014, 10 March). Altmetrics could enable scholarship from developing countries to receive due recognition. The Impact Blog (Impact of Social Sciences). The London School of Economics and Political Sciences. Brown, P.G. (2014, 21 July). The problem of English dominance in higher education globalization. PB Paul Gordon Brown. Haider, J. (2015, 30 November). Open Access and I: The story of a long‐term relationship. The Politics, Practices and Poetics of Openness. Mesa Redonda 2. Tema: Planejando para o futuro Na vanguarda da rápida evolução do mundo da informação, temos que atualizar e refinar nossas competências e capacidades, tanto em termos de nosso próprio desenvolvimento profissional, quato no que diz respeito a nossos papéis como educadores ou como participantes de comunidades de práticas variadas. No entanto, as novas tecnologias e a necessidade de estar continuamente atualizando nossas habilidades e aprendizagem ao longo da vida também traz responsabilidades; especialmente se integrarmos os valores de acessibilidade, diversidade e responsabilidade social em nosso trabalho diário de educação das novas gerações. Esta mesa redonda terá como foco a necessidade de desenvolver e manter uma consciência crítica em face da mudança de informação, da sua circulação e das paisagens educacionais. Para tanto, visamos conduzir esta mesa redonda concentrando‐nos em aspectos relacionados ao recrutamento, à orientação e ao treinamento de colegas profissionais, bem como aos pesquisadores e aos estudiosos com quem trabalhamos. Sub‐tópicos e perguntas 1. Além da linguagem, conhecimento da região (história, cultura, etc.) e especializações de assuntos, quais competências adicionais são necessárias para profissionais que trabalham com ambos os recursos de informação internacionais e novas iniciativas curriculares interdisciplinares e transnacionais? 2. A noção de autoridade tem um significado muito específico no mundo acadêmico. Como podemos gerenciar e aumentar a atenção para a diversidade de vozes periféricas que são frequentemente excluídas destas/nestas conversas? 3. Como profissionais, muitas vezes desenvolvemos entendimentos sofisticados de cenários e ambientes de informação global. Como podemos ir além da criação de procedimentos mecânicos para estimular os alunos a adquirir habilidades de reflexão crítica e participar da discussão sobre a autoridade cultural e as economias do conhecimento políticos com novas abordagens? Leituras Beatty, J. (2015). Reading Freire for First World Librarians. Proceedings of CAPAL, 2015. Graham, M., Hale, S. A., & Stephens, M. (2011). Geographies of the World's Knowledge. London: Convoco. Hicks, A. (2015). Librarian as pedagogical partner: language learning and information literacy practice. FLTMag. Mesa Redonda 3. Tema: Medidas de Apoio Os requisitos diferentes e conflitantes dentro das instituições de ensino superior e a ênfase das bibliotecas nos valores fundamentais de justiça social e de privacidade resultam em uma defesa constante de nossos ideais centrais. Enquanto as bibliotecas são imprescindíveis na era digital, é claro que, constantemente, enfrentam batalhas nas quais se questiona o valor de bibliotecários especialistas em estudos da área, ambos dos atores externos (por exemplo, mídia e funcionários eleitos) e dos componentes internos (por exemplo, administradores). Estas questões têm um número de ramificações, incluindo a contínua necessidade de busca por financiamento, serviços e projetos, como também a constante busca para equilibrar demandas conflitantes entre as políticas e práticas centradas em pesquisadores e aprendizes. Esta mesa redonda vai explorar algumas das questões complexas que surgem em torno da questão da defesa e promoção dos estudos da área – em geral e dentro da biblioteca – com o objetivo de gerar a conscientização no que diz respeito à concessões, compromissos políticos e a importância da manutenção de uma cuidadosa conduta profissional na era digital. Sub‐tópicos e perguntas 1. No atual clima econômico, somos obrigados a defender continuamente a nossa presença no ensino superior. Como podemos demonstrar nossas contribuições para a missão educativa das universidades, incluindo o apoio à serviços e recursos de bibliotecas de uma forma que prioriza nossos alunos, bem como os nossos objetivos e valores profissionais? 2. Coleções de estudos de área estão se tornando menos dependentes de dados/recursos de pesquisas apoiadas pelo governo em favor do financiamento comercial ou corporativo externo (por exemplo, Google Books). Quais são as implicações de se permitir financiamentos não governamentais / não educacionais em estudos da área e como podemos defender os nossos valores e objetivos dentro destas estruturas? 3. Os projetos de “pós‐custódia” (post‐custodial) – onde os arquivistas “fornecem supervisão e treinamento para o acesso aos arquivos que permanecerão sob a guarda dos criadores de materiais de conteúdo (SAA)” em vez de fisicamente adquirir e guardá‐ los – abordam uma série desafios de documentação e criam relações profundas entre organizações e participantes. Como podemos aproveitar os resultados positivos desta nova abordagem em projetos de desenvolvimento de coleções digitais e usá‐los para demonstrar o valor e a importância destas iniciativas no mundo acadêmico? Leituras Rosenblum, B. (2015, February 1). Decolonizing Libraries. BrianRosenblum.net. Rundle, H. (2013, March 30). Technolust ‐the fifth column of the information counter‐ revolution. HughRundle.net. Whitney, J. (2013, September 25). Censored by Google. Boston Review. Sangwand, T. (2014, July/August). Human rights archiving: from postcustodial theory to praxis. Archival Outlook. Leituras complementarias: ● Alperin, J., & Fischman, G. (Eds.). (2015). Hecho en Latinoamérica. Acceso abierto, revistas académicas e innovaciones regionales. CLACSO. biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20150722110704/HechoEnLatinoamerica.pdf ○ Inglês: scielo.org/local/content/pdf/C_.pdf ● Altbach, P. G. (2004). Globalisation and the university: Myths and realities in an unequal world. Tertiary Education & Management, 10(1), 3‐25. 199.223.128.150/assets/img/PubAlmanac/ALM_05_06.pdf ● Haider, J. (2007). Of the rich and the poor and other curious minds: on open access and “development”, Aslib Actas 59(4/5), 449‐461). lup.lub.lu.se/luur/download?func=downloadFile&recordOId=1530545&fileOId=1545394 ● Hicks, A. (2015). Knowledge societies: learning for a diverse world. In, H. Jagman & T. Swanson (Eds.), Not just where to click: Teaching students how to think about information (pp.217‐242). Chicago: Association of College and Research Libraries. scholar.colorado.edu/libr_facpapers/37/ ● Hudson, D. (2012). Unpacking "information inequality:" Toward a critical discourse of global justice in library and information science/Pour exposer la question de «l'inégalité de l'information»: Vers un discours critique de la justice mondiale en sciences de l'information et bibliothéconomie. Canadian Journal of Information and Library Science, 36(3), 69‐87. schoolforcivilsociety.ca/wp‐content/uploads/2012/10/Hudon‐2012‐ Unpacking‐%2522Information‐Inequality%25221.pdf ● Kapitzke, C. (2003). Information literacy: A positivist epistemology and a politics of outformation. Educational theory, 53(1), 37‐53. eprints.qut.edu.au/5876/1/5876.pdf ● Gerald Ham, F. (1981). Archival practices for the postcustodial era. The American Archivist, 44(3), 207‐216. americanarchivist.org/doi/pdf/10.17723/aarc.44.3.6228121p01m8k376 Leituras do workshop “Collaboration, Advocacy, and Recruitment: Area and International Studies Librarianship Workshop”, Indiana University, outubro 2013: ● Página web: indiana.edu/~libarea/main.html ● Memórias: scholarworks.iu.edu/journals/index.php/area‐librarianship‐ proceedings/issue/view/657 ● Bibliografia: indiana.edu/~libarea/bibliography.html