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Novos Modelos de Empresas FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS Escola de Administração de Empresas de São Paulo CEAG - Curso de Especialização em Administração Para Graduados Trabalho Final sobre a empresa: Setor: Processo: Novembro de 2011 çã Karina Piestun Marcelo Ramalho da Cruz Marcos Massaki Kikuta Patricia Rodrigues de Camargo FGV - CEAG - Página 1 1 - Histórico da IBM! 4 2 - IBM no Brasil! 7 3 - Situação Atual da Empresa! 12 3.1 - Soluções: .................................................................................13 3.1.1 - Um Planeta mais inteligente:..............................................................13 3.1.2 - Arquitetura de Soluções IBM para Energia e Utilities...........................13 3.1.3 - Produtos Quimicos.............................................................................14 3.1.4 - Outras Soluções................................................................................15 3.2 - Serviços ..................................................................................15 3.2.1 - Consultoria.......................................................................................15 3.2.2 - Tecnologia........................................................................................15 3.2.3 - Financiamento..................................................................................16 3.2.3 - Situação atual do processo de alocação de recursos do GDC Brasil....17 4. Processo a ser analisado! 18 4.1 – Descrição do Serviço ..............................................................18 4.1.1 – Competências..................................................................................20 4.1.2 – Valores monetários..........................................................................21 4.1.3 – Locais..............................................................................................22 4.2 – Clientes ..................................................................................23 4.2.1 – Mercado .............................................................................23 4.3 – Estrutura organizacional .........................................................24 4.4 – Análise SWOT ........................................................................26 4.4.1 – Pontos fortes do GDC Brazil.............................................................26 4.4.2 – Fraqueza.........................................................................................26 4.4.3 – Ameaças.........................................................................................27 FGV - CEAG - Página 2 4.4.4 – Oportunidades................................................................................27 4.5 – Infra estrutura .........................................................................27 4.5.1 – Comunicação...................................................................................27 4.5.2 – Máquinas / Network.......................................................................28 4.5.3 – Acessos / Softwares.........................................................................28 4.6 – Fatores chaves ........................................................................30 4.6.1 – Métricas..........................................................................................30 4.6.2 – Processos........................................................................................31 4.7 – Tipos de recursos ....................................................................34 5 – Propostas de Melhoria! 35 5.1 – Melhorias no processo ............................................................35 5.1.1 – Banco de Recursos............................................................................35 5.1.2 – Contratos por serviços......................................................................37 5.2 – Melhorias na Métrica ..............................................................40 4.3 – Melhorias dos sistemas ...........................................................41 6 – Conclusão! 42 FGV - CEAG - Página 3 1 - Histórico da IBM International Business Machines BREVE HISTÓRICO No final do século XIX, nos Estados Unidos, o estatístico Herman Hollerith idealizou uma solução eficiente para o censo de 1890. Hollerith concebeu diversas máquinas elétricas para a soma e contagem de dados, os quais eram representados sob a forma de perfurações adequadamente distribuídas em fita de papel. Através dessas perfurações, estabeleciam-se circuitos elétricos e os dados que elas representavam podiam, então, ser computados de forma uma rápida e automaticamente. Com esse processo, os Estados Unidos puderam acompanhar de perto o crescimento de sua população. Os resultados do censo de 1890 foram fornecidos três anos depois e com isso, fez-se uma economia de vários anos de trabalho. FGV - CEAG - Página 4 Em 1896, Hollerith criou a Tabulating Machine Company e introduziu inovações em sua descoberta. Assim, a fita de papel foi substituída por cartões, que viriam a ser o elemento básico das máquinas IBM de processamento de dados de algumas décadas atrás. Já em 1911, duas outras companhias, a International Time Recording Co., de registradores mecânicos de tempo, e a Computing Scale Co. de instrumentos de aferição de peso, uniram-se a ela, por sugestão do negociante e banqueiro Charles R. Flint, formando-se então a Computing Tabulating Recording Co. - CTR. Três anos mais tarde, Thomas J. Watson assumiu a presidência da organização e estabeleceu normas de trabalho absolutamente inovadoras para a época. Naquela época, a CTR contava com menos de 1400 funcionários. As constantes pesquisas de engenharia resultaram na criação e no aperfeiçoamento de novas máquinas de contabilidade, exigidas pelo rápido desenvolvimento industrial. Antes do ano de 1924, aquele pequeno grupo de homens havia aumentado e diversificado sua experiência. Os produtos ganhavam maior qualidade, surgiam novas máquinas e com elas novos escritórios de vendas e mais vendedores. Em fevereiro de 1924 a CTR mudou seu nome para aquele que ocuparia um lugar de liderança dentro do processo tecnológico: INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES. A sigla IBM passou a ser, desde então, a fórmula para que a indústria e o comércio continuassem a resolver seus problemas de desenvolvimento. Hoje, os sistemas eletrônicos de processamento de dados têm fundamental FGV - CEAG - Página 5 importância nas atividades de exploração espacial, produção e aproveitamento de energia nuclear e em inúmeros outros campos da ciência e da indústria. Em conseqüência do constante e rápido desenvolvimento, a International Business Machines Corporation criou em 1949 a IBM World Trade Corporation, uma subsidiária inteiramente independente, cujo objetivo era aumentar vendas, serviços e produção fora dos Estados Unidos. Dos feitos mais significativos até hoje, destacam se: • 1969: Funcionários e computadores IBM trabalharam junto com a NASA na missão a Lua (Apollo) • 1981: Foi apresentado ao mundo o IBM PC • 2005: A empresa vendeu a divisão de PCs para Lenovo • 2009: Record na Supercomputação com o Blue Gene, premiado pelo Barack Obama. As atividades da IBM World Trade Corporation se estendem hoje por mais de 170 países. As fábricas e laboratórios da IBM funcionam em 15 diferentes países. Essas fábricas estão integradas aos laboratórios de desenvolvimento na França, Alemanha, Espanha, Itália, Holanda, Suécia, Inglaterra, Brasil, Argentina, Colômbia, México, Canadá, Austrália e Japão. São 29 laboratórios de desenvolvimento que, juntamente com os 5 dos centros de pesquisa pura onde são realizadas as mais sofisticadas pesquisas tecnológicas, estão localizados nas seguintes áreas geográficas: • • • • Europa América do Sul América do Norte Ásia – Pacífico FGV - CEAG - Página 6 2 - IBM no Brasil International Business Machines BREVE HISTÓRICO A IBM Brasil - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda é uma das subsidiárias da IBM World Trade Corporation. Em 1917, a IBM surgiu no Brasil, ainda funcionando com o nome de Computing Tabulating Recording Company. Nesse mesmo ano, o Sr. Valentim F. Bouças, representante da CTR, firmou o primeiro contrato para a prestação de serviços com a Diretoria de Estatística Comercial. As máquinas dessa época eram: • Perfuradoras mecânicas • Separadoras verticais • Tabuladoras standard Com os excelentes resultados obtidos, o Governo Brasileiro resolveu contratar a CTR para o censo demográfico de 1920. Nesse mesmo ano chegaram ao Brasil as primeiras máquinas impressoras. O ano de 1924 marcou o estabelecimento definitivo da IBM Brasil. Através de decreto do então presidente Arthur Bernardes e com o nome de International Business Machines Co. of Delaware, a IBM, sempre representada pelo Sr. Valentim Bouças, estendeu suas atividades a diversas e importantes organizações privadas da Indústria e do Comércio. FGV - CEAG - Página 7 Apareciam no Brasil, duas outras linhas de produtos constituídas pelas: International Time Recording - Equipamentos de controle de tempo. Dayton Computing Scale - Instrumentos de aferição de peso. Em 1925 foram feitas as primeiras instalações de relógio auto-regulados. Em 1928 foram introduzidos no Brasil o cartão de 80 colunas bem como os primeiros cursos técnicos, caracterizando assim, um ano de grandes modificações para a IBM. Em 1930, paralelamente ao impulso que a IBM deu ao setor educacional, registrouse a criação das primeiras filiais nos estados. E foi em 1939, que Thomas Watson inaugurou o prédio da Fábrica IBM, em Benfica, no Rio de Janeiro. Esta foi a primeira fábrica IBM na América do Sul. Em 1949 a companhia passou a funcionar diretamente no Brasil com o nome de IBM World Trade Corporation. De 1950 a 1954 foram introduzidos novos equipamentos e as primeiras calculadoras eletrônicas, que provocaram marcantes transformações nos métodos de ensino e de produção. Em 1959, a IBM fez o computadores 1401. Equipamento de maior sucesso na história de processamento de dados. Acompanhando a mudança do governo e dos inúmeros setores da administração pública, a IBM inaugurou sua filial de Brasília em 1963. ano da revolução dos sistemas administrativos das empresas brasileiras, através do lançamento do primeiro computador eletrônico IBM: um RAMAC 305. Nos anos seguintes, simultaneamente ao aperfeiçoamento de sua política de pessoal, a IBM do Brasil, denominação adotada em 1960, passou a viver a era dos computadores eletrônicos. Em 1961 na fábrica de Benfica, foi iniciada a montagem dos FGV - CEAG - Página 8 Em 1964, em atenção a demanda do mercado mundial de processamento de dados, iniciou-se a exportação de máquinas perfuradoras e verificadoras e, em 1970, o valor das exportações de produtos DP (Data Processing) e OP (Office Products) fabricados no Brasil já era superior a 14 milhões de dólares. Os produtos DP caracterizavam-se por produtos na área de computação e os produtos OP eram orientados para escritórios, como as famosas Máquinas de Datilografia IBM. No ano de 1966, a IBM do Brasil assinou com o IBRA o maior contrato de serviços de dados na história da IBM. Na mesma época, foi lançado no mercado brasileiro a máquina de escrever elétrica, IBM 72, sendo assinados os primeiros contratos para os sistemas IBM 1130 e IBM S/360. A partir de 1967, iniciou-se um crescimento acelerado das suas operações ate 1980, quando começaram as exportações do computador IBM 4341 para o Japão. Também nesse período surgiram as restrições da política nacional de informática, através da CAPRE e posteriormente da SEI. A década de 70 ficou marcada pelo crescimento da informatização no Brasil. Foi introduzido no Bradesco o primeiro sistema de teleprocessamento e a Bolsa de Valores instalou seu primeiro CPD. No ano seguinte, o computador IBM é divulgado pelo país através de uma exposição ambulante montada sobre um veículo - o Road Show. Em 1971 foi inaugurada a Fábrica Sumaré, iniciando-se assim uma nova fase tecnológica. Em 1972 entra em linha de produção a unidade central de processamento do computador sistema S/ 370 modelo 145, além das unidades de fitas magnéticas 3420 e controladoras de fitas 3803. Em 1973, ainda em Sumaré, começa a produção da família de terminais 3270 e das impressoras seriais modelo 3287.A empresa atinge exportações de US$ 54 milhões no ano de 1974. Enquanto durava a reserva de mercado, quando ficou impedida de fabricar pequenos sistemas no Brasil, a IBM do Brasil ampliava a sua atuação no país, inaugurando o Centro Educacional Residencial da Gávea, no Rio de Janeiro (hoje Centro de Estudos Executivos) e o Centro Científico, em Brasília, o primeiro da América Latina para projetos com as universidades. Em 1979 a fábrica de Sumaré inicia a produção da CPU 4341 com capacidade máxima de 16 Mbytes e em 1980, os processadores 4331MG2 e 4341-MG2, além dos discos magnéticos 3370. Nesta mesma época, a empresa se instala na nova matriz, na Avenida Pasteur, Rio de Janeiro, e coloca em funcionamento o Centro de Suporte a Clientes no Rio, em São Paulo e em Brasília. Em 1981, Sumaré inicia a produção das máquinas de escrever elétricas 196 e 196C e a empresa começa a instalar o sistema de correio eletrônico PROFS. Em 1984 a empresa passa a se chamar IBM Brasil. No mesmo ano é criado em FGV - CEAG - Página 9 São Paulo o Centro de Tecnologia de Software. No ano seguinte é a vez de se instalar em Sumaré o Centro de Tecnologia de Hardware. Em 1985 a IBM Brasil cria o conceito de trabalho em parceria com empresas nacionais e anuncia o primeiro protocolo de entendimento com a Conpart, para a produção de fitas magnéticas. Outra parceria, com a Gerdau, cria a GSI (Gerdau Serviços de Informática), transferindo toda atividade dos bureaus de serviço da IBM. Atendendo às exigências do governo brasileiro de nacionalização de produtos, a IBM Brasil inicia a construção de salas limpas em Sumaré, para produzir discos magnéticos HDA. Continuam os acordos e parcerias e em 1987 é anunciado o programa de Marketing Cooperativo. Parte de Manaus o primeiro lote de 800 máquinas de escrever eletrônicas montadas na Zona Franca. Este é o ponto alto do processo de transferência da linha de montagem da IBM 6746 de Sumaré para a PCI, empresa de capital amazonense. Em 1987 a IBM Brasil completou 70 anos. Em 1988 se iniciam as parcerias de produtos com empresas nacionais, como a Conpart para fabricar unidades de fitas magnéticas e como a Digilab, para impressoras. Começa o acordo de transferência de tecnologia com a SID para controladoras de comunicação e o contrato de revenda das estações gráficas IBM 5080 e de distribuição de pacotes de software para CAD/CAM com a Villares. Em 1989 começam as parcerias de fabricação com a Nelco para controladoras de terminais e com a TDA para os terminais 3276/3278 monocromáticos. São iniciadas as associações com a Digilab para a impressora de 2000 linhas por minuto. Mais parcerias na década de 90. Com a Itautec, para a fabricação e comercialização do AS/400 e uma associação com a SID, para a produção do PS/2, por meio de uma nova empresa chamada MC&A. Em julho a fábrica de Sumaré instala a nova linha de montagem de placas com tecnologia SMT (Surface Mounted Technology) para prover sistemas AS/400 e PS/2 e o governo brasileiro oficializa a primeira joint-venture entre a IBM e a SID para a produção de PS/2 no Brasil, através da MC&A. Em 1993, a IBM Brasil assumiu o controle acionário da MC&A adotando o nome usado pela IBM Corporation para sua unidade de computadores pessoais: PC Company. FGV - CEAG - Página 10 Em 1994, a IBM assumiu o controle acionário da GSI e da IVIX (joint-venture com a Villares, para comercialização do Sistema RISC/6000). FGV - CEAG - Página 11 3 - Situação Atual da Empresa International Business Machines BREVE DESCRITIVO DA SITUAÇÃO ATUAL DA IBM Com mais de 398.455 colaboradores em todo o mundo, a IBM é a maior empresa da área de TI no mundo. A IBM detém mais patentes do que qualquer outra empresa americana baseada em tecnologia e tem 15 laboratórios de pesquisa no mundo inteiro. A empresa possui cientistas, engenheiros, consultores e profissionais de vendas em mais dez 170 países. Funcionários da IBM já ganharam cinco prêmios Nobel, quatro Prêmios Turing (conhecido como o Nobel da computação), dentre vários outros prêmios. A IBM Brasil quadruplicou o número de funcionários nos últimos cinco anos, sempre mantendo a diversidade como uma preocupação constante e um exemplo de como os valores da companhia são aplicados na prática. Esses valores norteiam a empresa em todas as suas ações. São eles: dedicação ao sucesso de cada cliente; inovação que faz a diferença e confiança e responsabilidade pessoal em todos os relacionamentos. Hoje, o Brasil possui o segundo maior centro de prestação mundial de serviços da IBM. Para poder atender clientes de qualquer lugar do mundo, a IBM Brasil faz parte do que a empresa define como "Global Delivery Model", modelo integrado de prestação de serviços que garante custos competitivos, excelência e padronização de processos. A IBM tem sempre propostas de soluções para oferecer aos seus clientes. No tópico seguintes estão enumeradas algumas delas. FGV - CEAG - Página 12 3.1 - Soluções: 3.1.1 - Um Planeta mais inteligente: Assim como é possível olhar para uma fotografia em um jornal e ver tanto a imagem como os pequenos pontos individuais que a formam, líderes municipais olham para seus municípios em termos do cenário geral e dos cidadãos individuais que a compõem. A maioria de nós vive em cidades, e o percentual está crescendo. Líderes municipais que operam a complexa rede de diversas pessoas, serviços esperados e infra-estrutura antiga estão constantemente em busca de maneiras mais eficientes de analisar dados, antecipar problemas e coordenar recursos em suas cidades. Como centros de negócios, cultura e vida, cidades são lugares lógicos para integrar vários dos princípios e inovações de Planeta Mais Inteligente em segurança pública, transporte, água, prédios, serviços sociais e agências. Um novo tipo de solução, o IBM Intelligent Operations Center para Cidades Mais Inteligentes (US), (também disponível para nuvem (US), sincroniza e analisa esforços entre setores e agências à medida em que acontecem, dando aos tomadores de decisão informações consolidadas que os ajudam a antecipar em vez de apenas reagir - os problemas. Usando essas abordagens testadas, cidades podem gerenciar crescimento e desenvolvimento de uma maneira sustentável que minimiza interrupções e ajuda a aumentar a prosperidade para todos. 3.1.2 - Arquitetura de Soluções IBM para Energia e Utilities A Arquitetura de Soluções IBM para Energia e Utilities é uma inovadora e poderosa plataforma de software que contribui com o fornecimento de visibilidade e controle da rede, automação de processos e colaboração em toda a cadeia de valor de energia e utilities. A arquitetura oferece funcionalidades de negócios segundo os padrões da indústria, para facilitar a integração entre aplicações e dispositivos através dos domínios do negócio. É flexível e permite a construção de um plano para alavancar essas funcionalidades no decorrer do tempo, baseada nas FGV - CEAG - Página 13 necessidades do negócio. A Arquitetura de Soluções IBM para Energia e Utilities fortalece a colaboração entre a linha de negócios e de TI suportando sete funcionalidades de software críticas para soluções de Energia e Utilities mais inteligentes: • Monitoramento de Ativos, Dispositivos e Serviços: Visualize a disponibilidade e o desempenho da infraestrutura através de dados de dispositivos, eventos e de usabilidade para acelerar o tempo de resolução dos problemas. • Melhorar a Tomada de Decisões: Utilize informações e dados agregados de sistemas operacionais e comerciais para analisar eventos e desenvolver insights, com o intuito de melhorar a flexibilidade e o desempenho dos negócios. • Melhorar a Experiência do Cliente: Ofereça conveniência e experiência personalizada ao cliente, para ajudar os consumidores a gerenciar seu consumo de energia de maneira mais efetiva. • Automação de Processos de Negócios: Modele, gerencie e aperfeiçoe processos de negócios para acelerar o tempo de entrega ao mercado, aumentar a satisfação do cliente e a produtividade. • Gestão de regulamentações, Riscos e Conformidade: Gerencie grandes quantidades de documentos e processos para cumprir com as regulamentações governamentais. • Soluções de Segurança: Gerencie e previna os riscos de segurança em todos os domínios do negócio. 3.1.3 - Produtos Quimicos A Arquitetura de Soluções IBM para Empresas de Produtos Químicos e de Petróleo é uma estrutura de software para compreensão em tempo real de informação global integrada em vários sistemas diferentes com base em padrões da indústria e uma abordagem SOA. Ela permite a visibilidade em tempo real e o processo de colaboração com alertas e gerenciamento de eventos para acelerar a determinação do problema mais a otimização dos recursos existentes: • Para empresas de petróleo e gás, a Arquitetura de Soluções IBM permite a execução de operações integradas que podem diminuir os custos de produção, aumentando porcentagens de recuperação dos postos de petróleo. • Para as plantas, ela permite operações de feedback em tempo real conduzindo integrações que podem diminuir os custos de produção e melhorar a segurança da refinaria. • Para a perfuração, ela fornece uma visão abrangente em todos os formatos de perfuração para facilitar a análise corporativa e a entrega da produção. FGV - CEAG - Página 14 3.1.4 - Outras Soluções A empresa oferece também softwares especificos para diversos setores de serviços da sociedade, como Saúde, bancos, Governo, seguradoras, varejo e telecomunicações. Além disso, soluções para WEB B2B, pequenas e médias empresas, Executivos e diretores etc. Ou seja é muito amplo a abrangência da empresa. 3.2 - Serviços 3.2.1 - Consultoria É uma empresa global de consultoria de negócios que ajuda os clientes a solucionarem suas questões mais complexas de negócio. Seus maiores desafios. Barreiras que exigem habilidades únicas de nossos profissionais altamente capacitados - especialistas em negócios. Na Consultoria de negócios, a experiência está fundamentada em questõeschave de negócio e em 17 segmentos de mercado, virtualmente em todos os países e culturas no mundo inteiro. A experiência de negócio é real. E também os resultados que trazem para os clientes. Ajudam a criar valor em áreas tais como RH, vendas, marketing, finanças, contabilidade, estratégia de negócios, cadeia de suprimentos, logística e aquisição. Mostram a eles novas maneiras de transformar seus negócios, seu modo de pensar - e seus resultados. 3.2.2 - Tecnologia Existe uma lista imensa de serviços em tecnologia, irei aqui descrever algumas de maneira suscinta: • Continuidade de negócios e resiliência: Manter as operações de negócio sob virtualmente qualquer condição e obter a capacidade de recuperação de desastres. • Serviços para Usuários finais e Soluções de Auto-serviço: Ajudar os usuários finais a serem mais produtivos e colaborar mais, a qualquer hora e de qualquer lugar. • Serviços de comunicações integradas: Projete, implemente e gerencie ambientes de rede e comunicações integradas para aumentar a colaboração, flexibilidade e crescimento do negócio. • Manutenção e suprte técnico: Aumentar a disponibilidade e simplificar o gerenciamento com o suporte integrado para o seu ambiente de harware e software de multi-produtos e multi-fornecedores. • Serviços de middleware: Descubra o potencial da sua infra-estrutura com um middleware que permita um fluxo ininterrupto de informações de aplicativos armazenados para processos de negócios por toda a corporação. FGV - CEAG - Página 15 • Segurança e privacidade: Avalie sua postura atual de segurança e privacidade, e projete, implemente e gerencie medidas que sirvam tanto para ameaças internas como para ameaças externas. • Serviços para servidores: Construa e gerencie uma infra-estrutura dinâmica e otimizada que suporte as inovações de negócio, operacional e produto, utilizando nossa carteira de produtos de serviços de servidor. • Serviços para Data Center: Planeje, projete e monte centros de dados e instalações flexíveis, de baixo custo e com eficiência de energia. • Armazenamento de dados: Simplifique o gerenciamento de armazenamento e dados para suportar o crescimento dos negócios, da inovação e da conformidade. • Arquitetura e estratégia de TI: Avalie e projete uma infra-estrutura de TI que se alinhe à estratégia de TI com as prioridades dos negócios. 3.2.3 - Financiamento Em um planeta mais inteligente, as oportunidades que podem surgir dos sistemas inteligentes e interconectados são ilimitadas. Infelizmente, seu orçamento não é. O desafio para muitas organizações é saber como investir em sistemas mais inteligentes quando grande parte do orçamento está sendo gasto na manutenção de sistemas atuais. Construir uma infraestrutura de TI robusta e flexível geralmente envolve transformações sistemáticas que podem ocorrer de uma só vez ou em fases, e geralmente exigem uma nova geração de hardware, software e serviços. Um financiamento igualmente robusto e uma estratégia de gerenciamento de ativos podem fornecer a você a oportunidade para utilizar novas tecnologias e transformar sua ambiciosa visão em uma solução tangível. A IBM Global Financing pode ajudar clientes com crédito qualificado a desenvolverem uma estratégia de investimento abrangente, permitindo que eles aproveitem novas oportunidades e acelerem soluções de transformação com: • Leasing e empréstimos • Financiamento de projeto • Financiamento de serviços de TI Fornece opções de financiamento flexíveis e taxas competitivas que podem: • Transformar os custos iniciais em pagamentos mensais previsíveis e financeiramente suportáveis. • Customizar planos de pagamento que alinhem os custos aos benefícios projetados • Acelerar a implementação de soluções e melhorar o ROI e a restituição • Diminuir o custo total de propriedade FGV - CEAG - Página 16 • Preservar recursos financeiros e linhas de créditos para investimentos em negócios estratégicos • Reduzir ou até mesmo eliminar o risco de atrasos de projetos e a obsolescência de tecnologia. 3.2.3 - Situação atual do processo de alocação de recursos do GDC Brasil Falamos até aqui da IBM como um todo, contudo o foco desse trabalho é sobre alocação de recursos, chamado de Mainpower Services no GDC Brasil. Deste modo, faremos uma análise rápida da situação atual do GDC Brasil, na principais variáveis desse processo, que são quantidade de recursos do GDC Brasil e utilization, que é o quanto os recursos locados pelo GDC estão sendo utilizados pelos projetos. FGV - CEAG - Página 17 4. Processo a ser analisado International Business Machines PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS NO GDC BRASIL Neste item descreveremos o processo principal do serviço tratado nesse documento que alocação de recursos. 4.1 – Descrição do Serviço O serviço analisado é o de alocação de recursos no Brasil para organizações e sub organizações da própria IBM. Embora também sejam locados recursos para projetos comerciais, entenda-se aqui comerciais como clientes externos, é importante ressaltar que a IBM não tem como foco de negócio, em nenhuma unidade de negócio, locar recursos por si só, como em muitas consultorias no mercado, contudo existe um centro de distribuição de recursos que funciona com uma sub organização chamada de Global Delivery Center (GDC), que provê tal serviço para outras organizações dentro da empresa. Vamos tentar ilustrar como funciona: Organizações GDC Recursos Clientes GBS Cliente A SWG Cliente B GTS Cliente C IGA Cliente D ... Cliente E FGV - CEAG - Página 18 O GDC é responsável por fornecer recursos humanos e físicos para as organizações da IBM, entende-se aqui que tais recursos são profissionais com capacidades técnicas ou não, e as organizações são responsáveis por produtos e serviços IBM oferecidos ao mercado externo. Cada organização é responsável por um tipo de portfólio de produtos e serviços, mas por vezes organizações diferentes oferecem serviços complementares, este é o porquê de um mesmo cliente ser atendido por diferentes organizações no gráfico acima. IGA ou Internal Global Account, que significa conta global interna, é uma organização responsável por desenvolver e dar manutenção em sistemas e processos internos que significa para a própria IBM. Essa organização possui centenas de projetos desde pequenos projetos a complexos, alocando milhares de profissionais. Visto que o GDC pode ter processos próprios dependendo do tipo de organização atendida, o foco desse trabalho é detalhar os processos envolvendo o serviço prestado entre o GDC Brazil e IGA apenas. Também vale a pena enfatizar que existem diversos GDCs no mundo, e eles competem entre si, mesmo quando o cliente é IGA. FGV - CEAG - Página 19 4.1.1 – Competências Abaixo tem um tabela com mapa de todas as competências versus os GDCs existentes. As competências estão diretamente relacionadas aos perfis de profissionais, ou seja, dos recursos alocados. FGV - CEAG - Página 20 4.1.2 – Valores monetários No processo de alocação de recursos, os profissionais pertencem de fato ao GDC, e são sub-alocados para outras organizações, assim o GDC cobra da organização por cada recurso, por valor/hora, e tal valor depende da experiência do profissional e do papel a ser desenvolvido. Os valores são categorizados por bandas, não entraremos em detalhes aqui pra evitar trabalhar com informações sensíveis. O valor/hora é calculado considerando o custo de infra estrutura, custo do profissional, custos operacionais, custo de gerenciamento e afins. Significa dizer que o valor paga pelo cliente ao GDC inclui não somente o valor/hora do recurso, mas também máquina, baia e outras despesas. O valor pago pelos projetos de IGA ao GDC dá direito a ter um profissional com toda a infra estrutura necessária para que o mesmo trabalhe no projeto remotamente. FGV - CEAG - Página 21 4.1.3 – Locais No caso da alocação de recursos, existem duas perspectivas, a perspectiva do local do GDC que está diretamente ligada ao país de onde o recurso trabalha, e a perspectiva do local do trabalho do recurso. Em 2011 temos um total de 8 paises com GDCs espalhados pelo mundo, e como dito anteriormente, eles competem entre si, veja abaixo, mas como o foco da trabalho é o GDC Brasil, então temos que detalhar que no Brasil está localizado em 3 cidades. Contudo o local de trabalho do recurso podem ser basicamente de 3 tipos, Home-Office , On-site e Móbile. Home-Office conhecido pela sigla HO, é quando o recurso tem a sua estação de trabalho fixada em casa, On-site quando o mesmo fica no escritório da empresa, e Móbile quando ele fica parte no cliente e parte no escritório da IBM. FGV - CEAG - Página 22 4.2 – Clientes O foco do trabalho são serviços de alocação voltados para os clientes IGA, Internal Global Accounts, que são os projetos internos da IBM. Como existem centenas de projetos, quase entrando na casa dos milhares, sendo desenvolvidos ou em vias de ser desenvolvido para a própria IBM, deste modo, podemos considerar IGA como um micro-mercado dentro da empresa. A organização IGA é fragmentada em centenas de projetos e seus patrocinadores espalhados por todo o mundo. Os projetos estão sob diversas diretorias, e . Cada projeto pode querer abrir uma ou mais vaga, e requerer que um específico GDC o atenda, de acordo com a necessidade de negócio, ou não, o projeto pode abrir uma vaga para cada GDC de tal forma que eles compitam entre si. Cada projeto em IGA pode ser um cliente em potencial para os GDCs. IGA se divide em dois micro-mercados, IGA Brasil e IGA export. O foco desse trabalho é explorar o micro-mercado de IGA export. 4.2.1 – Mercado IGA é um aglomerado de projetos, que exige um demanda alta de recursos, tal demanda define um micro-mercado dentro da própria IBM. A demanda normalmente vem de projetos que começam a serem desenvolvidos em países de primeiro mundo, não-emergentes. Como a IBM é americana, é natural que os maiores potenciais clientes estão nos EUA, embora também exista IGA Brasil que tem um volume bom de projetos também, mas muito pequeno se comparado com o resto do mundo. Denominamos assim, duas IGAs, IGA Brasil de projetos internos oriundos de orçamentos de executivos brasileiros, e IGA export que representam os projetos não Brasil vindo de fora do Brasil, geralmente dos EUA. É um mercado interno de razoável tamanho, tanto que os GDCs mal conseguem suprir a metade da demanda desse mercado. Um conta em IGA pode conter um ou mais projetos, uma conta geralmente defini-se por todos os projetos que estão debaixo de um executivo que tem projetos internos, essa estrutura é válida somente para o GDC Brasil, pois o GDC de outro país, tem autonomia para mudar essa regra especificamente. FGV - CEAG - Página 23 4.3 – Estrutura organizacional A estrutura atual é matricial, divida em horizontais e verticais, onde as horizontais são também chamadas de gerencias de competências, pois estão divididas em grupos responsáveis por cuidar de recursos com o mesmo perfil ao qual convencionou-se chamar de mesma competência. A vertical é responsável por gerenciar a conta, ela é que faz a interface com o cliente, coleta feedbacks do cliente em relação aos recursos alocados no projeto. BRAZIL GDC Vertical FSS & COMMS MULTI SECTOR Transition & Transformatio n IGA Export GBS Brazil GDC Leader IGA Domestic Resource & Capac. Mgmt Operations Competências - Horizontal Outsourcing Delivery Center ( ODC ) ADM Delivery & SI/E Architecture Requirements ADM-Mainframe / Group. WEB Project Manager ERP ( SAP / Oracle ) Test Service I&DM (DBA) Test Delivery Engagement Support (DES) Risk Management & Business Compliance Delivery Support P&M Tools Infrastructure Em vermelho está sub-organização no qual focaremos nesse trabalho, IGA export são um conjunto de projetos que estão sobre diretorias. Cada diretoria tem um Account Manager (gerente de conta - GC) no GDC que é responsável na vertical (em vermelho acima) por ser o provedor de recursos a serem alocados pelos gerentes de IGA que estão abaixo de uma diretoria, será o Account Manager quem orquestrará o on boarding, o ciclo de vida e o off boarding que será explicado mais adiante. FGV - CEAG - Página 24 Um Account Manager pode fornecer recursos para um ou mais projetos, pois ele é responsável por uma diretoria apenas, e um diretor pode ter um ou mais projetos. Como o número de projetos e conseqüentemente o número de recursos(RS) pode ser muito grande, o volume de trabalho operacional e administrativo ao longo das três fases na alocação do recurso pode ser grande para uma pessoa somente, então uma saída é designar lideres para atribuir tarefas menos estratégicas e ao mesmo tempo, preparar novos Account Managers (AM), tais lideres são normalmente denominados e organizados em Sênior Ponto Focais (SFP) e Ponto Focais (FP). Como na estrutura abaixo: SECTOR LEADER (VERTICAL) AM SFP AM SFP SFP SFP FP FP FP FP FP FP FP FP RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS FGV - CEAG - Página 25 4.4 – Análise SWOT Nesse tópico verificaremos os pontos fortes, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades na alocação de recursos pelo GDC Brasil considerando o micro-mercado de IGA, que é o foco de análise dessa trabalho. 4.4.1 – Pontos fortes do GDC Brazil Os pontos fortes do GDC Brasil frente aos concorrentes, que são os outros GDCs espalhados pelo mundo, são: • • • • Fuso horário Valor/hora quando comparado aos dos clientes Língua Qualidade dos recursos Considerando que o Brasil se enquadra em parte no fuso dos EUA, ou está próximo, assim como também interpola um pouquinho com o da Europa, isso se torna uma vantagem competitiva. O valor/hora é relativo, mas no geral é um diferencial para o GDC Brasil, já que se comparada ao valor/hora pago aos funcionários da IBM dos países desenvolvidos como os EUA, UK, Alemanha, por exemplo, o GDC Brasil ainda tem um valor competitivo e menor, mas se comparar o valor/hora dos GDC Brasil com o GDC da Índia, certamente estaremos em desvantagem. 4.4.2 – Fraqueza Os pontos fracos do GDC Brasil frente aos concorrentes são: • • Não ter recursos a pronta entrega pra projetos urgentes. • Valor/hora alto quando comparado aos concorrentes • Controles do ciclo de vida manual FGV - CEAG - Página 26 4.4.3 – Ameaças Como ameaça pode considerar novos GDCs na America Latina com valor/hora mais baixo que o Brasil, com os mesmos diferenciais, ou seja, fuso horário adequado aos EUA e a língua com sotaques mais aceitáveis para países com o Inglês nativo de origem americana ou inglesa. 4.4.4 – Oportunidades Trazer novas posições de cargos gerenciais de países desenvolvidos como gerência de processos, gerência de pessoas, gerência de área de negócios e afins, conseguindo assim o poder de decisão e influência para o GDC Brazil muito maior. 4.5 – Infra estrutura Trataremos neste tópico sobre a infra estrutura que será usada pelos recursos, lembrando que todos os ativos utilizados pelos recursos alocados em projetos IGA pertencem ao GDC e não ao projeto dos países desenvolvidos. 4.5.1 – Comunicação A IBM tem ferramentas de colaboração que facilitam a comunicação entre profissionais estejam eles em qualquer localização. As ferramentas são: O LotusLive Meeting permite fazer conferências e apresentações compartilhando a tela, também deixa os participantes conversarem em chats, avaliar e mesmo salvar e disponibilizar via intranet. FGV - CEAG - Página 27 O Lotus Sametime é um comunicador via chats que permite conversar via voz, receber e fazer ligações em linhas telefônicas, assim como transmitir arquivos e também dá a oportunidade de controlar máquinas remotamente. O Lotus Notes é uma suíte completa de gerenciamento emails, agendas e databases, permite o desenvolvimento de aplicações integradas aos databases, agenda dentro de um ambiente seguro. WikiCentral é uma ferramenta disponível na intranet de colaboração através de paginas web. 4.5.2 – Máquinas / Network O valor/hora do profissional alocado inclui uma máquina com capacidade de: - Mínimo de 2,0 GHz de velocidade, disco rígido de 40 GB, 512 MB RAM, Mouse, Teclado, 14 "Monitor, placa Ethernet e conectividade. - Memória RAM pode ser atualizada para 1 GB, desde que comprove a necessidade de uso, como por exemplo utilização de softwares pesados como Rational e Websphere. - Rede com capacidade de sustentar o ambiente colaborativo. - Adicionais são cobrados a parte do projeto pelo GDC. 4.5.3 – Acessos / Softwares Os softwares básicos disponibilizados na alocação dos recursos são dividos em categorias, vide abaixo, contudo compras adicionais ou softwares livres, ou gratuitos estão sujeitas a aprovação gerencial do Brasil, já que existem leis locais vigentes que o país que está alocando do Brasil não conheça. 4.5.3.1 - Critical Applications IBM Standard Asset Manager IBM Workstation Security Symantec Client Security Symantec Endpoint 4.5.3.2 - Mobile / ThinkPad Catalog AT&T Network Client version 7.6.3 4.5.3.3 - Network Catalog IBM Personal Communications IBM Wireless LAN Client Using Access Connections 4.5.3.4 - Office Catalog Adobe Reader 9 FGV - CEAG - Página 28 IBM MyAttachments Lotus Notes IBM Mail Template IBM Voice Suite Lotus Symphony 3 Microsoft Office 2003 4.5.3.5 - Operating System Catalog IBM Java Runtime Microsoft DirectX Windows XP Operating Systems Brazil DST Fix 3.1 / Windows 7 4.5.3.6 - Print Catalog Infoprint Manager Select v4.3.0.125 4.5.3.7 - System Maintenance / Management Catalog IBM My Help ISSI Network DVD Lifeboat Application Installer Lifeboat Boot Media 4.5.3.8 - Utility IBM EMT for Windows IBM TSM Client 4.5.3.9 - Web Browser & Plug-ins Catalog Adobe Flash Player IBM Trusted Certificates for Microsoft Internet Explorer Microsoft Internet Explorer Mozilla Firefox FGV - CEAG - Página 29 4.6 – Fatores chaves A alocação de recursos tem 3 fases distintas, o on boarding, o ciclo de vida e o off boarding. Fase 1 Fase 2 Fase 3 On Boarding Ciclo de vida Off Boarding O on boarding é a fase inicial da alocação onde inicialmente o processo de fulfillment acontece que é basicamente uma seqüência de atividades que se inicia na abertura da vaga, via sistema Professional Marketplace, até a preparação de máquina, baia e termina no primeiro dia de trabalho do recurso, no qual supostamente o recurso tem que estar preparado com máquina, baia, softwares e acessos suficiente para começar a trabalhar. O ciclo de vida é a fase onde o recurso do GDC está trabalhando no projeto que o sub-alocou. Essa fase tem uma série de controles que são efetuados durante a alocação do recurso. O off boarding é a fase em que o recurso está sendo liberado de sua alocação, isso inclui um planejamento de realocação, assim com também a proteção das informações confidenciais do projeto alocado, retirando os acessos e se certificando que as informações sejam deletadas e não compartilhadas. 4.6.1 – Métricas No GDC existem algumas variáveis para medir o sucesso da organização e da conta, no qual chamamos de métricas. Nas contas de IGA as métricas mais conhecidas são: - Utilization – ou utilização, que mede o quanto o cliente está sendo utilizado durante o mês, quartil e o ano. - Zero bench – é um objetivo da organização não ter bench, que significa não ter recursos desalocados, sem trabalho. - Zero missing labor claim – que significa que os recursos tem que registrar suas horas com precisão e freqüentemente, se um recurso deixar de registrar (claimar) ele fica com missing labor registrado. - Band reduction – é o objetivo da IBM como um todo é sempre reduzir a banda média dos projetos. FGV - CEAG - Página 30 4.6.2 – Processos Não temos o intuito de descrever em detalhes todos os processos da empresa, ou envolvendo alocação de pessoas do GDC, mas descreveremos sucintamente. 4.6.2.1 – Processo de On boarding O processo de on boarding começa com o fulfillment, e o mesmo inicia quando um gerente abre uma vaga na ferramenta Professional Marketplace. Nessa ferramenta o gerente vai descrever o perfil da vaga, e indicar um GDC para que seja preenchida. Assim que o GDC Brasil receber a vaga, a RDM (Resource Deployment Manager) começará a procura por candidatos que poderão vir de 3 fontes diferentes, são elas: Bench (desalocação de um outro projeto), banco de currículos de RH, ou do pool de consultorias que oferecem terceirizados. O RDM poderá propor o candidato para o Account Manager (AM) que supostamente em paralelo entrou em contato para conhecer mais a fundo a necessidade de negócio. O Account Manager terá 3 opções, ou pedir pra enviar o currículo para o dono da vaga, ou rejeitar o currículo, ou fazer uma pré-entrevista, ou seja, o mesmo FGV - CEAG - Página 31 fará um filtro dos currículos antes de ir para o cliente (dono da vaga). Detalhe, o candidato só poderá ser proposto em uma vaga. O cliente poderá aceitar fazer uma entrevista ou não com o candidato enviado, e poderá rejeitar só pelo currículo também, contudo se o mesmo aceitar fazer uma entrevista, o RDM agendará e fará o link entre o candidato e os entrevistadores. Se aprovado, termina a fase de fulfillment e começa de fato o on boarding, o primeiro passo é preencher os formulários de on boarding dizendo quais condições de infra estrutura será necessário para o futuro profissional. Depois de preenchido os formulários, o time de on boarding faz todos os pedidos para o time de infra, IT e afins de tal modo que se cumpra o requerido. O ponto focal normalmente acompanha o time de on boarding durante a preparação da infra para o novo recurso, verificando tudo, a máquina, a baia, IDs e acessos. Qualquer problema pode ser escalado para o Sênior Ponto Focal, e se necessário envolve o Account Manager. E assim, termina o processo de on boarding e inicia então a fase do ciclo de vida. 4.6.2.2 – Processos do ciclo de vida Esse processo inicia no primeiro dia de trabalho, quando o Ponto Focal dá as boas vindas ao novo recurso. O Account Manager faz uma apresentação mostrando a organização e como funciona a resolução de problemas. O Account Manager cria dois documentos baseados em templates do GDC, um primeiro chamado de DOU (Documento Of Understanding) que estabelece papéis e responsabilidades de ambas as partes. O segundo documento é o DSP (Data Security Privacy) estabelecendo políticas de segurança de dados. Durante o ciclo de vida, o Account Manager fica atento a mudanças, como upgrade de máquinas, pedido de softwares especiais, pedido de aumento de salários, aumento de valor/hora por parte da consultoria, viagens nacionais e internacionais, liberação de recursos, mudanças organizacionais que impactam a relação e o DOU ou o DSP e fornece o suporte adequado. Semanalmente o PF assegura que as horas foram registradas com exatidão, e freqüência. Uma vez por quartil rodamos o que se chama de ciclo de feedback, que basicamente envolve uma série de perguntas simples sobre o recurso, dando notas de 1 a 5, avaliando assim o recurso do ponto de vista do cliente. FGV - CEAG - Página 32 Uma vez por quartil discutem-se melhorias com a diretoria, possibilidade de aumento de recursos alocados, estatísticas e datas de fim de alocação dos recursos. 4.6.2.3 – Processos de Off boarding O off boarding inicia quando o projeto libera o recurso, ou quando por algum motivo temos que dispensar o profissional, formaliza-se com o Account Manager alinhando com o projeto a saído do recurso. Em seguida o Account Manager preenche o formulário de off boarding, contendo basicamente o porquê, se recomenda ou não pra outro projeto e afins. O ponto focal preenche um segundo formulário com evidências de que o procedimento foi seguido da maneira correta, removendo os IDs e acessos, removendo da máquina as informações confidenciais do projeto. FGV - CEAG - Página 33 4.7 – Tipos de recursos Abaixo tem os papeis disponíveis, de todos os GDCs, a informação de banda foi omitida por ser uma informação sensível, contudo nota-se que onde tem o na* quer dizer que não possui o recurso, e onde tem um B significa que tem. FGV - CEAG - Página 34 5 – Propostas de Melhoria International Business Machines PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS NO GDC BRASIL O objetivo da proposta de melhoria é alcançar os seguintes objetivos: - Aumentar o volume de vagas preenchidas no GDC Brasil; - Melhorar o aproveitamento dos recursos; - Automatizar processos de monitoramento de recursos; - Criar indicadores para avaliar a eficiência do processo; As propostas envolvem riscos, mas nosso objetivo aqui é refletir novas formas de negócio, almejando crescimento e melhoria na área de alocação de recursos no GDC Brazil. 5.1 – Melhorias no processo A proposta é criar: • Um banco de recursos; • Contratos por serviços ao invés de cobrar por valor/hora; 5.1.1 – Banco de Recursos Criar um banco de recursos é o inverso do que está sendo implementado no momento, já que uma das métricas existentes do GDC Brasil é justamente não ter recursos desalocado. Pode parecer uma idéia estranha ter recursos desalocados, mas estar desalocado não significa ficar sem trabalhar, a sugestão é manter esse banco de profissionais fazendo trabalhos administrativos ou técnicos para organização enquanto não se encontra uma vaga no cliente, e de onde virá o orçamento para pagar o custo de se manter o banco de recursos? Virá de um possível aumento na rate (valor/hora) dos recursos que estão trabalhando nos clientes. FGV - CEAG - Página 35 Veja o quadro resumindo a proposta: A TUA L Como funciona: P RO P O S TA Não ter recursos Proposta: desalocados. Criar um banco de recursos de pelo menos 5% da massa de recursos alocados Objetivo: Reduzir custos Objetivo: em clientes. Agilizar o processo de fulfillment e on Orçamento: Não tem. Orçamento: boarding. O custo desse banco de recursos desalocados tem que ser oriundo da rate de Pontos positivos: - Valor de rate Pontos positivos: valor/hora. - Ganhar clientes pela muito competitivo; velocidade no - Não necessita fulfillment; gerir atividades - Recursos do banco, pois não tem podem fazer recursos no banco. atividades alternativas, como treinar outros recursos, dar consultorias, fazer serviços administrativos e operacionais para organização, pode fazer entrevistas técnicas, desenvolver sistemas, atualizar conteúdos, wikis, processos, fazer serviços remunerados FGV - CEAG - Página 36 A TUA L Pontos negativos: P RO P O S TA - Demora no Pontos negativos: - Aumento da rate, pois fulfillment / on os custos serão boarding incluídos na rate - Quando aparece - Difícil gerenciar um recurso recursos desalocados desalocado corre para fazer as risco de ter que atividades alternativas demitir recurso bom - Risco da organização não conseguir arcar com os custos de eventuais recursos que ficam no banco - Perda de exclusividade do recurso 5.1.2 – Contratos por serviços Atualmente é cobrado um valor por hora de serviço, a proposta é incluir uma nova forma de cobrança que é de cobrar por serviço. Os serviços poderiam ser de natureza diversa, seja técnica, como cobrar por ticket de suporte, desenvolvimento web cobrando por página, como também administrativas, tipo desenvolver relatórios, planilhas e afins. Alcançaria um novo segmento que são clientes que não tem grandes orçamentos para pagar constantemente por um recurso alocado, visto que o processo de on boarding é longo e por isso o GDC não fornece recursos se não tiver um mínimo de 3 meses de alocação. FGV - CEAG - Página 37 Veja o quadro resumindo a proposta: A TUA L Como funciona: P RO P O S TA Alocação de Proposta: Continuar com profissionais por Alocação valor/hora, valor/hora. e oferecer cobrança por serviços (técnicos e Objetivo: Ganhar no Objetivo: utilization não-técnicos). Continuar ganhando no utilization, mas também de projetos com menos recursos Pontos positivos: - Sistemas core Pontos positivos: financeiros - Os mesmos pontos do suportam esse atual, pois a idéia é formato de valor/ continuar com o hora, e algumas mesmo processo; cobranças - Alcançar um novo funcionam mercado potencial; automaticamente; - Melhorar utilization; - Simplifica o - Melhor processo do GDC. rotacionamento; - Alocar um possível banco de recursos desalocados para prover tais serviços; - Utilizar para treinar recursos na prática; - O cliente não tem um nome, isso dá o poder do GDC trocar e atribuir o serviço a qualquer um profissional. FGV - CEAG - Página 38 A TUA L Pontos negativos: P RO P O S TA - Só Server para Pontos negativos: - Difícil gerenciar projetos com recursos. orçamentos - Difícil precificar. específicos; - Tem que construir - Recursos ficam sem trabalhar mesmo alocados em alguns projetos, mas o projeto tem que pagar sistemas específicos - Tem que desenvolver processos especificos - Terá que mover vertical e horizontal - Cobrança manual FGV - CEAG - Página 39 5.2 – Melhorias na Métrica As métricas forçam a organização a alcançar um alvo, e existem alguns fatores que são chaves na alocação de recursos, um dos mais importantes é a velocidade de fulfillment, ou o tempo em que o GDC leva para responder a vaga aberta, conseguir bons candidatos até pegar fechar a vaga pegando a aprovação do cliente do candidato, mas como não tem recursos em bench, esse processo é muito oneroso, consequentemente essa métrica não existe. A idéia é criar essa nova métrica, contudo pra complementar temos que mudar também o processo de on boarding radicalmente, como já mencionado no item 4.1, removendo a métrica de zero bench, e continuar com as outras, vide tabela abaixo. A TUA L P RO P O S TA Utilization – ou utilização, que mede Utilization – ou utilização, que mede o o quanto o cliente está sendo quanto o cliente está sendo utilizado utilizado durante o mês, quartil e o durante o mês, quartil e o ano. ano. Tempo de fulfillment – É o tempo Zero bench – é um objetivo da desde a abertura da vaga ao organização não ter bench, que preenchimento do mesmo. significa não ter recursos Zero missing labor claim – que desalocados, sem trabalho. significa que os recursos tem que Zero missing labor claim – que registrar suas horas com precisão e significa que os recursos tem que freqüentemente, se um recurso deixar registrar suas horas com precisão e de registrar (claimar) ele fica com freqüentemente, se um recurso deixar missing labor registrado. de registrar (claimar) ele fica com Band reduction – Reduzir banda média missing labor registrado. das contas. Band reduction – Reduzir banda média das contas. FGV - CEAG - Página 40 4.3 – Melhorias dos sistemas Atualmente existe uma métrica muito importante que é zero missing labor claim, que impõe uma precisão no registro das horas dos recursos, dado que existe milhares de recursos e consequentemente tem um montante alto de cobranças e pagamentos utilizando como parâmetro a quantidade de horas, então, a precisão é algo fundamental. Existe uma ferramenta chamada ILC (Intranet Labor Claiming) para esse registro, contudo é verificada manualmente pelos pontos focais, se as horas foram registradas, ou não, nesse sistema, isso é feito semanalmente, dai vem a nossa proposta, uma solução simples, seria implementar um sistema de monitoramento automático e um processo para o recurso ser escalado automaticamente no caso do recurso não registrar. FGV - CEAG - Página 41 6 – Conclusão International Business Machines FECHAMENTO Parte da idéia da sugestão de melhoria já foi implementada em outros GDCs, e obtiveram sucesso, pois aumentou a competitividade do GDC, frente aos outros. Todos concordamos que reduzir o tempo do processo de on boarding é um fundamental para o cliente, já que a necessidade de negócio normalmente força velocidade e rapidez na execução do projeto, e a proposta sugerida nesse projeto vai de encontro a esse ponto. E fechamos esse assunto quando sugerimos mudanças nas métricas para ficar de acordo com a sugestão. Algumas informações foram omitidas para evitar problemas de confidencialidade, pois alguns dados são sensíveis, entretanto colocamos aqui uma descrição básica suficiente pra refletir sobre todo o processo de alocação de recursos fornecido pelo GDC Brasil. FGV - CEAG - Página 42