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QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA Rua 1º Dezembro, 54, 3º Esq, Telefone 21 491 8408, 2700 AMADORA Amadora, Setembro de 2000 CONSTRUIR O FUTURO OLHANDO O PASSADO Aproximámo-nos, a passos largos, do décimo nono aniversário da ARAS; para quem, como nós, viveu intensamente os acontecimentos do antes e do após escritura de constituição, sente um misto de missão cumprida e de alguma frustração por não ter conseguido, na totalidade, os objectivos a que nos propusemos. Estes anos, que estivemos ausentes dos órgãos directivos da Associação, não deixando, contudo, de acompanhar os acontecimentos por mero interesse histórico, constatamos que todas as tentativas que foram feitas para a tão almejada união de todos os radioamadores portugueses se goraram. É uma verdade de La Palice a de que enquanto os radioamadores portugueses não forem capazes de criar uma estrutura de cúpula, sólida e credível não será possível levar por diante algumas da mais legítimas aspirações e obrigar as estruturas governamentais, das quais dependemos, a abrir a porta que nos daria entrada e assento, como parceiros válidos, na defesa dos interesses Nacionais e da mais valia que representamos, quando nos fossem oferecidas as condições para a investigação e participação activa ao mais alto nível. Tudo, como é óbvio, depende dos homens e quantas vezes as associações são o bode expiatório das ambições ou frustrações pessoais, da decadência intelectual de uns ou do analfabetismo de outros. Entendemos ser natural que todos os radioamadores, que são eleitos para dirigentes de uma qualquer associação, tenham a obrigação de defender intransigentemente os interesses dessas associações mas, também, não será menos verdade, no nosso entender, que a defesa desses mesmos interesses começa na capacidade de sabermos conduzir a acção tendo em vista o essencial em vez do acessório. Uns vêm a terreiro alegar que são os representantes internacionais, outros alegam a representação territorial, outros a longevidade e ainda outros escondem-se atrás da bandeira das associações, que apesar de terem nascido sob bons e prometedores auspícios “deram já a alma ao criador”. A realidade é cada vez mais evidente: o “rebanho” anda cada vez mais desgarrado, fruto de uma “miséria fransciscana” em que cada um, julgando-se superior ao outro, se distancia de tal maneira que quando olha para trás, repara que está só. De que valeu a Judas os trinta dinheiros se isso o levou ao suicídio!… Setembro 2000 1 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA Caros colegas, pensem, façam uma retrospectiva da nossa actividade e do que ela vale a nível Nacional. Analisem os actos isolados que vão surgindo sem uma coordenação de esforços. Quantos dos nossos colegas abandonaram o contacto e se restringiram ao espaço restrito do seu “laboratório” trabalhando, a maior parte das vezes, sem o espírito humanista que sempre presidiu às nossas iniciativas. Constatem o que cada uma das nossas associações faz sem que isso obedeça a um programa de carácter Nacional e com o sentido de continuidade que essa situação permitiria. Concluiremos, acreditando que também nada vamos conseguir, porque a “beleza” do umbigo de cada um vai fazendo com que a actividade vá sucessivamente desaparecendo e se destrua a si própria e impedir que o projecto se realize, à imagem da gesta dos heróis das primeiras décadas deste século XX. Pela nossa parte iremos continuar a manter viva a Associação que ajudamos a criar e, como impusemos a nós próprios, continuaremos a bradar no “deserto” com a esperança de encontrar o “oásis”, que mais não é do que o paraíso e, talvez por isso, inatingível. A Direcção ASSEMBLEIA GERAL Informamos os colegas que não estiveram presentes na Assembleia Geral para eleição dos corpos gerentes da ARAS para o biénio 2000/2001, que os mesmos foram eleitos, tendo ficado distribuídos da forma seguinte: Assembleia Geral Presidente, l secretario, 2 secretario, CT1CUM, CT1EMB, CT1ELZ, Carlos Sousa Pedro Roma Manuel Pires Direcção Presidente, Tesoureiro, Secretario, CT1MV, CT1CKP, CT1BIQ, Nelson Alves Edgar Moreno José Sequeira Conselho Fiscal Presidente, 1 vogal , 2 vogal , CT1CLT, CT1ELO, CT1CER, Jorge Cunha Albano Grancha Albano Lima UMA PALAVRA DO TESOUREIRO Ao fim de vários anos como tesoureiro (sempre acharam que o que eu sabia fazer melhor era não gastar dinheiro... puro engano!) da ARAS, quase sempre a tentar equilibrar os orçamentos, Setembro 2000 2 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA sempre com altos e baixos, lá fui levando o cargo desportivamente, em termos rádioamadoristicos a “ rádiofrequência “ lá foi chegando para o que era preciso. Mas o operador começou a ficar cansado. Decorria o ano da graça de 1999 toda a direcção, também já dava mostras de cansaço, já nem com injecções de Rádium ( medicamento concorrente do último grito da moda das mesinhas o famoso Vinagra), e existente em todos os shaks, se bem que nalguns com muito pouco uso “refiro-me ao uso do Rádium,” se aguentavam, até nem mesmo com férias prolongadas...! Tudo isto associado á falta de apoio e presença física na sede da ARAS a que já nos tinham habituado muitos colegas, fez com que a desmoralização fosse ganhando terreno. Veio então a decisão radical, vou dar o lugar a outro, no princípio do ano vai haver eleições, não me vou voltar a candidatar vai vir outro para o meu lugar e eu vou finalmente ter tempo para fazer rádio, fazer DX , Telegrafia , RTTY Packet e quem sabe ATV. Afinal eu sou radioamador foi para isso que queimei as pestanas, e... algumas economias! Estava eu no meio destes pensamentos filosóficos, quando toca o macaco preto, “ que por sinal é branco “ ainda pensei que não era para min, mas como não estava mais ninguém no QTH interrompi os ditos pensamentos e atendi. Surpresa das surpresas, era alguém que me pareceu a voz da minha consciência, coisa que eu pensava que não tinha...” oh ckp, então tu queres deixar a ARAS? Tu que qual D. Quixote sempre dizias que enquanto houvesse um sócio, a ARAS não acabava? Tu que perdeste tantas horas de convívio com a família, na rádio , deixaste de fazer tantos DX, só para estares à Sexta-feira na associação, tantas vezes sozinho, mas ali estavas no teu posto, como se fosses o rádio-operador dum navio prestes a afundar-se, agora queres deixar a tua amante, como lhe chama a tua XYL ? Eh pá não pode ser! Foi então que reconheci a voz, não era a minha consciência, era outro colega, também fundador da ARAS, preocupado, que íamos deixar perder aquilo que nos tinha dado tanto trabalho, e que outros iriam aproveitar, porque torna porque deixa, tu não podes sair assim, pensa nas coisas que estão feitas e que tanto trabalho deram, tens que ficar na nova direcção e ponto final. Foi então que eu pensei; pronto lá se vão os meus sonhos de calçar as pantufas e ficar em casa a fazer rádio! Então aceitei fazer parte da nova direcção, mas com uma condição. Que os sócios se lembrem que a associação, não são só os carolas dos corpos sociais, que é composta por todos os associados, que todos tem direitos mas também todos tem obrigações, e a principal apoiar a direcção e pagar a tempo e horas as suas quotas. Sem meios não se pode chegar aos fins, e os fins são reforçar a ARAS no meio associativo para que ela continue a ser como tem sido um parceiro dialogante e activo junto de todas as associações e entidades oficiais, e assim contribuir, sem protagonismos para o engrandecimento do radioamadorismo nacional e local. E assim todos sairemos ganhando principalmente os sócios da ARAS. Edgar Moreno CT1CKP TELEGRAFIA A sua chave de telegrafia, assim como, os caracteres telegráficos, foram inventados por Samuel Morse, pintor e físico americano, nascido em Charistown em 1791. O código Morse, assim chamado em homenagem ao seu inventor, ainda hoje é utilizado por milhares de radioamadores em todo o mundo. Setembro 2000 3 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA A aprendizagem do código telegráfico em Portugal, tem sido feita unicamente através de cursos ministrados por monitores das forças armadas, ou por alguns radioamadores devidamente habilitados, que via rádio e com prejuízo do seu tempo de lazer, se esforçam por ensinar os colegas que pretendem aprender a comunicar por este método. Surgiu assim ao autor destas linhas, a ideia de editar um curso de telegrafia que poderia se aprendido com facilidade na residência do próprio aluno, sem necessidade de deslocações ou horários. Entretanto foram surgindo outros cursos idênticos mas mais sofisticados em disquetes para computador. Mesmo assim o autor destas linhas continua a ministrar cursos de telegrafia via rádio em V.H.F. na frequência de 145.475MHz. Para mais informações estou disponível todas as 6ªs feiras nas ARAS, Associação de Radioamadores de Amadora Sintra, às 21 horas. J. Sequeira (CT1BIQ) [email protected] AS QUOTAS DA ASSOCIAÇÃO SÃO A SUA ÚNICA RECEITA NÃO SE ESQUEÇA DE PROMOVER O SEU PAGAMENTO O “QRP/VFO CHICK 5W” Como o QRP está na moda, decidi entrar na “crista da onda”, para não ficar de fora. Corujando as faixas (ou subfaixas) de CW, ficava encabulado ao constatar que os colegas operando QRP, com diminutas potências, chegavam firmes onde outros, usando potências maiores, chegavam estourando. Quando pegava “Electrónica Popular”, ficava abismado ao ler que um colega “facturou” um DX: o de lá, 1000W, o de cá 10W (por vezes muito menos!). Um exemplo significativo é dado pelo nosso colega Moura, PY2FNE, de Guarujá, com o seu “Grilo” de 9W. Como estava convencido de que a operação em QRP iria me trazer muitas alegrias, decidi partir para a montagem de um transmissorzinho. A principio, pensei em um oscilador de frequência variável (VFO) como o do “QRP Grilo”. Entretanto, por mais simples que ele seja, acabei desistindo (não sou bom em transístores!). O geito foi “bolar” um outro circuito, corujando sempre o “Deltinha” 310. Com isto, cheguei ao circuito apresentado na figura 1, que se revelou bom. Setembro 2000 4 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA DESCRIÇÃO DO CIRCUITO V1 é uma 6AU6 (ou 6BA6) que faz parte de um oscilador do tipo Clapp com carga em cátodo, e que tem uma tensão de placa estabilizada através de uma válvula OD3, que pode também ser uma VR150, ou mesmo uma OB2. Em seguida, vem uma outra 6AU6 (V2), funcionando como separadora. Finalmente, temos V3, uma 12BY7, que é uma amplificadora final de RF. O sinal sintonizado por L2, para a máxima saída em 80m, vai à grade de controlo de V3e, posteriormente, depois de amplificado, poderá ser usado tanto na saída de 80m como também em 40m, neste caso através da derivação de L3 no tanque final. A fonte de alimentação é convencional, com rectificação em onda completa, filtragem em circuito “pi” LC e usando transformador universal. MONTAGEM A montagem do “QRP/VFO Chick 5W” não é difícil, e requer apenas os cuidados da praxe: ligações as mais curtas possíveis, bobina L1 próxima ao variável C2, com ambos bem fixados ao chassis. No estágio oscilador não economize: use somente condensadores de boa qualidade. Isto não significa que não seja possível usar componentes de sucata. Entretanto certifique-se de que eles estejam em bom estado. Coloque blindagens de alumínio ou latão nas válvulas. O TX pode funcionar for a da caixa, devido à sua baixa potência, mas o melhor é alojá-lo em uma caixa metálica, para um melhor desempenho. AJUSTES Após conferir as ligações confrontando-as com o diagrama da figura 1 (e retirando algum gatinho que possa estar miando…), faça o seguinte: coloque as válvulas em seus respectivos soquetes, aplique tensão ao circuito por intermédio de CH1, e espere uns 5 minutos para que as válvulas esquentem. Com um receptor (também já previamente aquecido) sintonizado em 80m (ou 40m se for o caso), e com o ganho de RF diminuído em cerca de metade, ligue CH2, energizando o VFO do TX. A válvula estabilizadora V4 deverá emitir uma luz azulclaro não muito intensa. Com C1 quase todo fechado (ou seja, ajustado para cerca de metade da sua capacidade máxima), L1 com o seu núcleo quase todo fora , e o condensador variável C2 na sua capacidade máxima (fechado), sintonize o receptor em 3.525kHz (ou 7.050kHz). Setembro 2000 5 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA A YAESU SEMPRE NA VANGUARDA FT-1000 MP Sendo este equipamento o topo de gama em HF da YAESU, inclui antena tunner e microfone de mesa. Bom equipamento para DX's Modelo: FT-1000 MP (Mark-V) Faixa de frequência na recepção; 100kHz – 30MHz Faixa de frequência na emissão; 160 – 10m na banda amadora Modos: USB, LSB, CW, FSK, AFSK, AM, FM Potência TX: 200W (AM 50W) ajustável Dimensões: 410 x 135 x 347mm (L x A x P) Av. Fernão de Magalhães, 860 4350-152 PORTO – PORTUGAL Tels.: 22 537 3562 – 22 510 3523 Fax: 22 537 0882 E-mail: [email protected] Home page: www.yaesu.co.pt Setembro 2000 Casa fundada em 1958 Representante exclusivo para Portugal Exija a garantia “Germano Lopes” Para ter a nossa assistência 6 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA Agora actuando o C2, ajuste-o para ouvir o “assobio” do VFO no receptor (para isso o receptor deverá estar com o BFO ligado). Faça uma escala graduada junto ao eixo de C2, calibrando-a por intermédio do receptor. Actue no núcleo de L1 para obter a frequência desejada (isto deverá ser feito com uma chave de fendas não metálica), se for necessário, varie C1. Agora, com o VFO ligado, ajuste o núcleo de L2 para a máxima saída (máximo assobio no receptor). Neste ponto desligue CH2 e coloque uma carga não radiante (“antena fantasma”) na saída (ou mesmo uma lâmpada de 110V, 5W, ligada através de um pedaço de cabo coaxial bem curto). Passe, agora, CH3 para a posição transmitir (T). Deixe C13 em sua capacidade mínima, e C14 na máxima. Desligue o +B (alta tensão) do receptor. Com o manipulador conectado a J1 do TX, feche o manipulador e varie C13 para obter a mínima leitura em M1. Se a operação for em 80m, a leitura de M1 será próxima de zero. Em 40m (usando a derivação prevista em L3), o instrumento acusará corrente algo maior. Se a leitura for considerada alta, varie um pouco o núcleo de L2, de forma a baixá-la. Conseguida a mínima leitura de M1 na faixa escolhida, actue em C14 para a máxima leitura de M1, repetindo o ajuste de C13, até que a actuação deste condensador não consiga mais baixar a corrente monitorizada por M1. Em meu caso, pelo facto da 12BY7 que estou usando em V3 se encontrar com pouca emissão (já foi bastante usada…), só obtenho 15mA máximos em 80m quando actuo em C13, a leitura cai para 3,5mA. Em 40m esta queda situa-se em 11mA. Feito o que acima explicamos, basta retirar a carga não radiante, conectar uma boa antena, variar o ajuste de C13 e C14 ligeiramente (se for o caso), e fazer um QSO. Aí você como vai longe este QRP! Sua estabilidade, após uns 20 minutos energizado, é mesmo muito boa. Quanto ao sinal transmitido, é isento do piado e apresenta uma tonalidade muito agradável. ALGUMAS DICAS 1ª A válvula estabilizadora OD3 (V4) poderá ser substituída por uma OB2, neste caso R5 deverá ter o seu valor aumentado. 2ª Não fique tentando suprimir qualquer dos reactores de RF do circuito, pois o TX poderá não funcionar. 3ª O reactor XAF1, de 3mH, 100mA, poderá ser o primário de um transformador de saída de áudio, com impedância de 2000 a 5000 Ohm, ou mais, desprezando-se o secundário de 8 Ohm. 4ª Se a excitação estiver insuficiente, diminua o valor de R6, que poderá ser reduzido até 8,2kΩ, 20W. O valor ideal, no meu caso, foi 22kΩ, 20W. Adaptado de um artigo de PY2IAX Setembro 2000 7 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA V1, V2 V3 6AU6, 6BA6 ou eq. 12BY7 C9 C12 V4 D1,D2 R1, R4 R2 R3 R5 R6 R7 R8 C1 OD3,VR150 (v. texto) BY127, 1N4007 100kΩ 47 Ω, 1/2W 150Ω, 1/2W 20kΩ, 20W 35kΩ, 10W 47kΩ, 1/2W 22kΩ, 10W 150pF C13 C14 C15, C16 C17 J1 XRF1 a 5 XAF1 T1 C2 C3,C4 C5 C6 C7,C8, C10,C11 60-120pF 470pF, mica 100pF 47pF mica ou ceram. 1.500pF, 500V mica ou cerâmica Setembro 2000 L1 120pF, 500V Ceram 1.000pF, 600V Ceram ou óleo 410pF Variável 820pF Variável 0,01 μF 450V polies 50μF+50μF, 450V Jack Fêmea 2 a 4 mH, 100mA Ver texto Trans. Alimentação Prim: 110/220V Sec: 275-0-275V 60mA 6,3V 2A 40 e 80m 45 esp. fio 0,2mm φ Forma 9,5mm φ 45mm comp, Núcleo Ferrite L2 L3 40 e 80m 90 esp fio 0,2mm φ em 10mm de forma Forma 9,5mm φ 45mm fio Núcleo ferrite 42 esp fio 0,8mm φ Em 45 mm de forma Tubo pvc 38mm φ Fio com 60mm comp. Derivação esp. 21 Pode ser usado fio Isolado com o mesmo Diâmetro. Neste caso As espiras são juntas 8 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA O QUE É A LATA PARA A ARAS ? À semelhança do NAP, que é um grupo vocacionado para o Packet Radio, a ‘LATA’ (ou Liga dos amadores de Televisão Associados), embora já existindo anteriormente e dispondo de um carácter menos formal, não é mais do que um grupo muito activo, vocacionado particularmente para áreas como a TVA e as microondas. A L.A.T.A. nasceu em 1995, pela iniciativa de um grupo de radioamadores interessados nas emissões experimentais de TVA ou Televisão de Amador (em inglês ATV). Alguns dos amadores que integram a LATA têm estado activos nos diversos modos de televisão desde longa data. Este grupo tem vindo a alargar-se, e graças ao companheirismo que o caracteriza tem mantido uma confraternização pessoal em almoços semanais animados e divertidos, em que a especialidade é o “pernil”. Estes almoços dos sábados são mantidos com regularidade mesmo durante os períodos de férias, e realizam-se quase sempre nas proximidades do repetidor de TVA da Amadora (Moinhos da Funcheira). Além da confraternização semanal, em que se trocam impressões sobre variadíssimos assuntos (incluindo naturalmente as questões técnicas e operacionais inerentes à imagem e ao vídeo), este grupo propõe-se: - Dinamizar e desmistificar a actividade nos vários modos de Televisão de Amador. - Instalar Repetidores de TVA e outros equipamentos ou meios auxiliares. - Divulgar e desenhar módulos e acessórios simples para TVA. - Divulgar técnicas de iluminação e de captação de imagens. - Divulgar e ensaiar soluções de “Hardware” e de “Software” para computadores, de modo a facilitar as montagens de vídeo e outros efeitos. - Esclarecer e divulgar tecnologias aplicadas a frequências acima de 1,2 GHz, reactivando o interesse por essas faixas. - Efectuar “ensaios de cobertura”, em várias bandas do Serviço de Amador. - Incentivar o estudo e os ensaios com transmissões digitais de televisão “em tempo real”. Como frequências habituais de apoio à TVA, este grupo tem usado dois “canais” de comunicação em fonia, sendo em VHF nos 144.425 MHz , e em UHF nos 434.425 MHz (NFM), onde se encontra normalmente alguém em QSO ou em escuta, particularmente durante o período da noite. A LATA tem sido um grupo aberto, constituído na sua maioria por radioamadores. A troca de conhecimentos pessoais ou profissionais entre os seus elementos tem sido salutar e com vantagens para todos. Como nota final, destacamos os indicativos de alguns daqueles que se têm destacado ao longo do tempo, quer pelo seu trabalho como pela colaboração prestada ou simples presença. São eles: CT4JQ; CT2HRQ, CT4UH; CT1BWI; CT1EDD; CT1VZ; CT1ZC; CT1NB; CT1BOZ; CT1AOR; CT1COM; CT1VM; CT1QK; CT1DXY; CT4RC; CT4RK; CT4BT; CT1BIQ; CT1CLT; CT4GZ; CT1EEX; CT1EIX; CT5GFA; CT2GJZ; CT1BCE; CT1DGZ; CT1AN; CT1AXU; CT1EEJ; CT1ETK, CT4JT; CT1ZT; CT1DHP, CT1ERW, CT1EJ e outros que por lapso não tenhamos referido, mas aos quais pedimos as naturais desculpas. Setembro 2000 9 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA A TELEVISÃO DE AMADOR EM PORTUGAL As emissões experimentais de Televisão de Amador em Portugal, tiveram início por volta de 1960. Nessa época, as emissões eram a “Preto e Branco”, sendo quase todos os equipamentos construídos pelos próprios amadores, incluindo algumas câmaras de vídeo. Alguns dos amadores à época mais activos nesta modalidade, eram CT1NB e CT1IH. Inicialmente, era usado o método “Flying Spot” com imagens fixas. Posteriormente, usaram-se câmaras com tubo de captação de imagem do tipo “vidicon”, o que não permitia uma grande qualidade de imagem, por se saturarem facilmente, queimarem, e possuírem um certo efeito de memória, causando “arrastamento” nas imagens. As transmissões nesta modalidade efectuaram-se quase exclusivamente na faixa então quase vazia de 70 cm em UHF, na frequência de 431,250 MHz, apenas com vídeo e em AM-VSB (ou banda lateral residual). Os ensaios de TVA com emissão de imagens em movimento estiveram quase paralisados durante alguns anos, em parte devido à necessidade de equipamentos especiais, ou pela necessidade de se utilizar uma parte do espectro que começou a ficar congestionada com outros tipos de emissão. A obtenção de câmaras a custos razoáveis e com boa qualidade de vídeo, e o aproveitamento de algumas dessas unidades avariadas apenas na parte de gravação, reacendeu o interesse dos radioamadores pelas emissões de TVA (TV “em tempo real”). O aparecimento de receptores de TV por Satélite a baixo custo e com unidades interiores (Freq. Intermédia do Sistema) cobrindo a faixa de amador dos 23 cm, veio aumentar ainda mais o interesse e facilitar a instalação de sistemas de recepção de TVA em FM nesta faixa, em que se conseguem excelentes resultados com antenas de alto ganho e de dimensões reduzidas. Com a evolução dos semicondutores para frequências elevadas, a dificuldade em construir emissores para Televisão na faixa de 23 cm deixou de ser um obstáculo. Mais recentemente, alguns amadores lançaram-se na aventura da construção de emissores mais ou menos simples, tendo proliferado a construção de emissores de TVA quando se verificou que afinal, ao contrário do que parecia, as coisas eram bem mais simples. L.A.T.A. VISITE A SEDE DA ARAS NUMA SEXTA FEIRA DEPOIS DAS 21h30 VAI CERTAMENTE GOSTAR Setembro 2000 10 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA A YAESU SEMPRE NA VANGUARDA FT-100 O FT-100 trata-se de um rádio muito pequeno para móvel cobrindo as bandas de 160-6 m, 144-146 MHz e 430-440 MHz com modos de SSB, CW, AM, FM e AFSR. Sendo este um equipamento muito pequeno, ainda permite destacar o painel frontal, tem DSP e trabalha a 1200 e 9600 bps. Este magnifico modelo também possui VOX, dois VFO`s e permite trabalhar com a antena ATAS-100 e a antena tunner FC-20. Modelo: FT-100 Faixa de frequência em recepção: 100kHZ – 970MHz Faixa de frequência em emissão: 160 – 10, 6, 2m e 70cm Modos: CW, AM, SSB, FM Potência TX: 100W (160-10m), 50W (2m), 20W (70cm) Dimensôes: 160 x 54 x 205 mm (L x A x P) Av. Fernão de Magalhães, 860 4350-152 PORTO – PORTUGAL Tels.: 22 537 3562 – 22 510 3523 Fax: 22 537 0882 E-mail: [email protected] Home page: www.yaesu.co.pt Setembro 2000 Casa fundada em 1958 Representante exclusivo para Portugal Exija a garantia “Germano Lopes” Para ter a nossa assistência 11 QTC FOLHA INFORMATIVA ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA AMADORA-SINTRA Rua 1º de Dezembro, 54, 3º Esqº 2700-672 AMADORA PORTUGAL Exmo(a) Senhor(a): Setembro 2000 12
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