EUA - Grupo Esperança
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EUA - Grupo Esperança
Hepatite C Evaldo Stanislau Affonso de Araújo Assistente-Doutor DMIP HC-FMUSP Ambulatório e Laboratório de Hepatites/LIM47 Diretor Técnico do Grupo Esperança I Encontro Nacional Movimento Social das HV e a “Carta de Santos”, março de 2002. Aspectos Gerais Histórico Prevalência Mortalidade Transmissão Conseqüências 1989 Magitude da Hepatite C Aproximadamente 3.9 milhões de pessoas infectadas nos EUA • Aproximadamente 35.000 novos casos anuais • 85% dos novos casos se tornam crônicos 10.000-20.000 mortes associadas ao HCV por ano • Estima-se que triplique nos próximos 10-20 anos Principal causa de • • • • Doença crônica de fígado Cirrose Câncer de fígado Transplante de fígado Global estimated attributable proportion of cirrhosis and HCC due to HCV infection3 CDC. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 1998;47;1-39. NIH Consensus Conference Statement. Disponível em: http://consensus.nih.gov/2002/ 2002HepatitisC2002116html.htm. Acesso 19 de Agosto, 2008. Rustgi VK. J Gastroenterol. 2007;42:513-521. Capitals National household survey– 2004-2005. Brazilian Health Ministry/ PAHO. Anti-HCV prevalence ~ 1,5%/ 189,000,000 = 2,7 mi with Anti-HCV + ! % 20 a 69 years 2,5 1,89 2 Prevalence 10 a 19 years 1,94 1,79 1,61 1,5 1,08 1,05 1 0,5 0,81 1,10 0,69 0,32 0 North: pending data. Prevalence of HCV genotypes during 1990-1997 and 1999-2007 in a cohort of patients from São Paulo, Brazil. Cavalheiro NP, Melo CE, Tengan F, Araujo ESA, Barone AA. HCV 2008 Conference, San Antonio, USA. 2,155 samples 1990-2007 Gt 1: 1538 (71,4%) Gt 2: 114 (5,3%) Gt 3: 478 (22,2%) Gt 4: 12 (0,6%) Gt 5: 13 (0,6%) Gt 6: zero. Mortalidade 14/05/2011 - 07h00 Casos de hepatites crescem 56,9% em São Paulo em 5 anos Do UOL Ciência e Saúde Em São Paulo Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, aponta que, em cinco anos, houve aumento de 56,9% no número de casos de hepatites identificados pelo serviço (...) 14/08/2005 - 09h51 Mortalidade por hepatite C é a que mais cresce no país. FERNANDA BASSETTE da Folha de S.Paulo www.uol.com.br, acesso em 25/08/2005. Projeto Carga de Doença. Dados MS (2009) http://189.28.128.100/portal/arquivos/pdf/coletiva_saude_061008.pdf, acesso em 11/11/08. Hepatites Virais Óbitos 1980-2007. Moléstias Infecciosas no geral reduzem. Entre as doenças infecciosas HV aumentam mortalidade (linha verde destacada na seta: “boca do jacaré”) Brasil: Mortes por Causas Determinadas (CID10) & associadas a doenças hepáticas : 2000-2006. 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 ... 022 Hepatite viral . 036 Neopl malig do fígado e vias bil intrahepát ... 080.2 Fibrose e cirrose do fígado Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM (2006). * Excluído álcool Óbitos SIM por Hepatites Virais (70% VHC) 1999-2009: 20.073. Tendência da Mortalidade anual (EUA) por VHC (1995-2004) Transmissão Transmissão do VHC: parenteral. ??? HCV Hepatite pós-transfusional: impacto da triagem sorológica. Mais de um milhão de novas infecções evitadas nos EUA apenas no primeiro ano de uso da triagem sorológica ! Epidemiology of HCV infection in Brazil. ** Blood supply safe since 90’s & NAT recently approved. * poverty, unsafe injections, dental care, health associated, tattoo, etc. Brasil: modo de infecção (1999-2009). IDOSOS Dia 09/05/2011, Santos, SP, Brasil: segunda consulta, paciente 62 anos. Atenção para idade! Cidade de São Paulo: • Prevalência geral de Anti-HCV: 1,4 %. • Prevalência entre 50-59 anos: 3,8%. Poynard T et al. Lancet, 1997: 825. Brasil: Doença Hepática Crônica por Faixa Etária 2.500 Pró-atividade: intervir antes que o problema aumente ! 2.000 1.500 1.000 500 0 Menor 1 ano 1a4 anos 5 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos 75 anos e mais ... 022 Hepatite viral . 036 Neopl malig do fígado e vias bil intrahepát ... 080.2 Fibrose e cirrose do fígado Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM (2006). * Excluído álcool Mortalidade anual (EUA) por VHC (faixas etárias): idosos! Epidemiologia inaparente Hoje Ontem Notificações Brasil: faixas etárias/sexo (2008/2009). Projeção da População Brasileira até 2050 (IBGE) 2020: 200 milhões = 10% >65a: 20 milhões = 4% HCV : 800.000 potenciais cirróticos! (somente nessa faixa etária!) Impactos Assistenciais Brasil: impacto das internações por doença hepática vs TODAS as outras doenças (2007) Doença hepática permanece mais tempo e custa muito ! 9,16 Duração da Estadia (média) 5,8 576,63 Valor Médio por Episódio (R$) 672,35 576,63 Valor Médio da AIH (R$) 648,91 0 100 200 300 400 500 Brasil (Média) Associado a Doença Hepática (Média) (other than liver disease) Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) . 600 700 800 Impacto Econômico: VHC > TODAS OS OUTROS AGRAVOS nos EUA SNF:skilled nurse facility;ER: emergency room;OP: outpatient Davis KL et al.J Clin Gastroenterol Volume 45, Number 2, February 2011. Hepatocarcinoma (HCC): entre os CA é a mortalidade que mais cresce nos EUA. Impacto DIRETO do VHC HCC e Hepatite C – Brasil. 98% associados a cirrose hepática Percepção do aumento da incidência do HCC no Brasil Lista de espera para transplante de fígado HCFMUSP/São Paulo/2009. 7% 1% 2% 1% 1% 10% HCV 51% 10% 17% HCV ALCOHOL HBV CRIPTOGENETIC AUTOIMMUNE PBC HBV+HCV (1%) HBV+HDV (1%) SBC Progressão anual dos transplantes de órgãos no Brasil entre 2000-2010. Fonte: ABTO. Progressão anual dos transplantes de órgãos/milhão de habitantes no Brasil entre 2000-2010. Fonte: ABTO. Gastos com Drogas Anti-Rejeição (2000-2007). Milhões (R$) 100,00 89,38 90,00 80,00 63,99 62,49 70,00 61,52 54,47 60,00 43,21 50,00 35,35 32,99 40,00 30,00 20,13 20,00 28,56 29,60 31,32 29,63 27,20 11,16 2,22 10,00 0,00 0,00 2000 0,00 0,00 2001 2002 0,16 2003 0,50 2004 1,64 2005 Tacrolimus 1/5 mg cápsula Ciclosporin 100mg sol.oral-10/25/50/100 mg por cápsula Anti-Hep B Immunoglobulin - 100/1000 UI inj Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). 0,54 2006 0,80 2007 Aspectos Clínicos Dia-a-dia com diferentes perspectivas ! Dia-a-dia administrador Dia-a-dia médico História Natural da Hepatite C Crônica e assintomática. Crônica e sintomática. HCV: Progressão da Doença Tempo: 20-30 anos Infecção pelo VHC 60-85%1 VHC crônico Cirrose 20%-50%2 Insuficência Hepática ~ 20%3 ~20%4 Cancer de Fígado (HCC) 1. NIH Consensus Development Conference Statement; March 24-26, 1997. 2. Davis GL et al. Gastroenterol Clin North Am. 1994;23:603-613. 3. Koretz RL et al. Ann Intern Med. 1993;119:110-115. 4. Takahashi M et al. Am J Gastroenterol. 1993;88:240-243. Candidatos a Transplante de Fígado Sintomas, ou falta de, na hepatite C crônica. Sintomática 37% Patcientes (%) Cirrosse 7% 100 80 80 60 40 20 0 56% Assintomática Fadiga ** ALT (TGP) normal em 2/3 pacientes (~40% dos cirróticos)! Impactos A ponta do iceberg:: podemos mudar a rota? O que vemos do problema... HCV+ HCV? Nos EUA > 75% dos infectados desconhecem a sua condição (Colvin MH, Mitchell AE, 2009) O navio em que viajamos de encontro ao problema: “Titanic”... Linha de Tempo da Hepatite C no Brasil Duração da infecção = risco de complicação! Duração da infecção até pico das complicações (cirrose & HCC): 22 a 50 anos. Gênero masculino, pior que o feminino Idade infecção > 50 anos pior <30/31-50 anos Número de Pessoas Complicações do HCV (EUA): projeção até 2030. Ano HCC Adaptado de Davis GL et al Gastroenterol 2010;138:513-521 Descompensação Mas...projeções funcionam???? SIM, funcionam ! Fenômenos distintos: pico da incidência (agora/breve), pico das complicações (10-20 anos). Número de Pessoas Pico de Incidência Pico Cirrose Exposição ao HCV HCV agudo Adaptado de Davis GL et al Gastroenterol 2010;138:513-521 HCV crônico Cirrose Epidemia de novos diagnósticos: HCV, HCC, Cirrose, Indicação de transplante hepático, mortes... Problema atual: conseqüências > infecção! Organização da Rede de Assistência Nos EUA, em um universo de portadores da infecção pelo VHC, a cada 100 que efetivamente são testados, 49 são encaminhados para a referência, 27 vão a uma consulta, 17 fazem uma biópsia e APENAS 10 SÃO TRATADOS. E no Brasil ????? Irving et al J Viral Hep 13, 2006 Brasil: PIB & assistência ao HCV . “Cinturão do HCV” – falta capilarização. PIB ($Reais) -2007 (do mais escuro ao claro) + 500,000 + 100,000 + 50,000 + 10,000 + 5,000 + 1,000 Fonte: IBGE 2009/ DATASUS. Estado de São Paulo ~ 70% de toda produção SUS associada ao HCV! (assistência &terapia) Taxa de detecção até 31/12/2009 por UF/Brasil. Iniqüidade (1): acesso ao médico. Médicos SUS Médicos Privados Iniqüidade (2): acesso a exames SUS Privado Iniqüidade (3): acesso a terapia… Farmácia de alto Custo Vem do SUS Vem do “convênio” Faltou o PCR, o TSH… Tudo certo!! Paciente privado tem mais acesso à terapia no SUS que o paciente público: iniqüidade ! Abordagem Terapêutica Eficácia (RVS) PegIFN+RBV Categoria RVS(%) Geral 54-56 Genótipo 1 42-46 Genótipo 2&3 76-82 Genótipo 4 58-77 Afro-americanos 28 Cirrose 43-44 1. Manns M, et al. Lancet. 2001;358:958-965. 2. Fried M, et al. N Engl J Med. 2002;347:975-982. 3. Kamal SM, et al. Hepatology. 2007;46:1732-1740. 4. Khuroo MS, et al. Aliment Pharmacol Ther. 2004;20:931-938. 5. Conjeevaram H, et al. Gastroenterology. 2006;131:470-477. Predição de RVS baseado na negativação do HCV-RNA Resposta Virológica Rápida: 15% Gen 1** 66% Gen 2&3* RVR (eRVR) (PegIFN A2A/RBV Gt-1 48 Sem) RVPc RVPp NR Adaptado de: Darling & Fried.Clin Liver Dis 10 (2006) 835–850. *Shiffman ML, et al. N Eng J Med. 2007; 357(2):124-134. **Ferenci P, et al. J Hepatology. 2005;43(3):425-433. Terapia atual: PegIFN + RBV. (TERAPIA GUIADA PELA RESPOSTA). EASL 2011 – Gen 1 (&4) EASL 2011 – Gen 2,3,5 e 6 SNP -IL28-B – IFN λ Ge et al.Nature 2009. Dados retrospectivos de 500 casos no LIM-47 HC-FMUSP (São Paulo, Brasil) N= 500 Araújo ESA, Melo CE, Martins L et al. Hepatology 2010. Preditividade de RVS IL28+IP10 IP 10 % pacientes com RVS IL 28 69% 35% IP-10 sérico DARLING ET AL. HEPATOLOGY, Vol. 53, No. 1, 2011 Número de co-morbidades em uma população HCV+. McGinn et al, Seminar Liver Diseases, 2005. Prevalência (%) de co-morbidades em uma população HCV+ McGinn et al, Seminar Liver Diseases, 2005. Evolução da Terapia 1991 1995 1998 2001 2004 2011/2 Terapia VHC Eficácia em ensaios clínico e centros de pesquisa ≠ Efetividade na “vida real” Eficácia X Acesso X Diagnóstico correto X Recomendação X Receptividade X Adesão. El-Serag HB. Gastroenterology. 2007;132:8-10. Exemplo do impacto dos fatores de “vida real”: Eficácia do Remédio “a” 60% Acesso X 80% Diagnóstico correto X 80% Recomendação X 85% Receptividade X 85% Adesão X 85% Efetividade do remédio “a” = 21% Peg/RBV 24-48 sem Backus LI et al, Hepatol 2007 El-Serag HB. Gastroenterology. 2007;132:8-10. 4084 veteranos HCV +: 41% elegíveis pelos médicos; 76% aceitaram a terapia; ~50% dos elegíveis concluiu terapia (~8% do total) Vida Real Sub-utilização e Disparidades Inadequação clínica e opção do paciente Inadequação do Sistema de Saúde: acesso problemas legais problemas regulatórios Discriminação, bias, incertezas Problemas imediatos para o Brasil: Inadequação clínica(segurança da terapia): crescente (cirrose) Maior uso de medicamentos coadjuvantes (EPO, GM-CSF) Maior demanda por procedimentos prévios (ex.ligadura vv esôfago) Melhorar acesso Ação Pró-Ativa vs Reativa ! Estimativa de terapias com PegINF por região Brasil 2002-2007 (maio). atualização2010 ~15,000 terapias População Norte 15.022.000 Nordeste 51.609.000 Sudeste 79.561.000 Sul 27.308.000 Centro-Oeste 13.269.000 Total 186.769.000 Estimativa de terapias Peg Estimativa de HCV(1,4%) 2002 2003 2004 210.308 0 80 143 722.526 20 269 441 1.113.854 95 753 1.728 382.312 13 127 317 185.766 4 93 168 2.614.766 132 1.322 2.796 "30%"= 784.430 2005 45 163 820 121 70 1.219 2006 2007(até maio) 33 287 50 617 692 6.075 79 711 55 293 909 7.983 Total 587 1.561 10.163 1.366 682 14.360 "0,55%" "1,83%" "0,28%" "0,22%" "0,91%" "0,36%" "0,37%" E apenas 0,5 a 1,8% dos pacientes que necessitam de terapia... e qual a RVS ? Estimativa da progressão do nº de terapias VHC Brasil (RVS ~ 35%). 45000 2011: “passivo” de 44.850 não-RVS 40000 35000 30000 25000 Tratados RVS 20000 Não-RVS 15000 10000 5000 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Se não melhorarmos a taxa de RVS a ampliação da base da pirâmide (novas terapias/inclusão) não trará maior benefício… RVS Não-RVS Terapias 66.150 122.850 189.000 Estimativa de terapias com PegIFN Brasil 2004-2013 (RVS 35%-GT1) Redução (%) na cirrose até 2020 Potencial redução das doenças hepáticas crônicas com ampliação da terapia e melhor RVS. 35 30 30.4 Estimando que 30% dos casos estejam diagnosticados e o tratamento se inicie em 2010. RVS= 80% 25 20 15.2 15.6 15 10 7.8 5 1 0 ND 25% 50% Acesso à terapia Davis GL et al. Gastroenterol 2010: 513. RVS= 40% 100% Como melhorar a terapia? Políticas públicas • Melhorar diagnose e inclusão • Qualificar cuidadores (ferramentas eletrônicas). • Abordagem multiprofissional Melhores drogas Pipeline da terapia contra o VHC (até 2/3/2010) Phase I BI R0622 (Roche) Phase II Phase II Biocryst IDX-184 (Idenix/ Novartis) Registered Preclinical Protease Inhibitors GL59393 (GSK) PSI938(Pharmasset) Pre-reg Filed Telaprevir (J&J/Vertex) BI201335 (BI) Medivir/Tibotec R7128 (Roche/Pharmasset) PSI-7851 (Pharmasset) Phase III Phase III TMC-435 (J&J/Tibotec) Nuc-Polymerase inhibitors INX189 (Inhibitex) Caspase inhib (Gilead) ITMN-191/R7227 (Roche/Intermune) Boceprevir (SGP) NIM811 cyclophilin (Novartis) Taribavirin (Valeant) BMS650032 (BMS) Debio0025 Cyclophilin (Debiopharm) SCH900518 (SGP) Nitazoxanide (Romark) ABT450 (ABT) ACH1625 (Achillion) IDX136 (Idenix) IDX316 (Idenix) BMS790052 NS5A (BMS) MK7009 (Merck) MK5172 (Merck) GS-9190 (Gilead) NS5A (GSK) AZD7259 NS5A (AZN) ANA598 (Anadys) BMS-791325 (nuc or non-nuc) (BMS) NS5A (Presidio) NS5A (Enanta) filibuvir (PFE) VX222/916 (Vertex) ABT333 (ABT) MK-3281 (Merck) BI201127 (BI) Non-Nuc Polymerase inhibitors NS5A (Vertex) ABT072 (Abbott) Others Com os DAAs temos a expectativa de melhorar a RVS mas podem haver algumas desvantagens e novos desafios no manuseio. Maior RVR e RVS (+ SOC atual)*1-3 Menor duração da terapia (+ SOC atual)2,3,6 Induzem rápida queda do HCV RNA4 DAAs Risco para seleção de variantes resistentes1 *comparado com SOC apenas SOC: standard of care; DAA: agentes antivirais diretos Incremento no perfil de eventos adversos*5 1. Michaels AJ, Nelson DR, Curr Opin Gastroenterol 2010 [Epub] 2. Hezode C, et al. N Engl J Med 2009; 360: 1839 3. Manns M, et al. 44th EASL 2009; Abstract LB 1044 4. Thompson A, et al. J Hepatol 2009; 50: 184 5. Sarrazin C, Zeuzem S. Gastroenterol 2010; 138: 447 6. Marcellin P, et al. AASLD 2009; abstract 194 (oral) Painel consultor FDA aprova UNANIMAMENTE Boceprevir e Telaprevir (primeiros Inibidores de Protease do VHC). FDA Advisory Committee Unanimously Recommends Approval of Telaprevir for People with Hepatitis C - Vertex press release CAMBRIDGE, Mass.--(BUSINESS WIRE)-- Vertex Pharmaceuticals Incorporated (Nasdaq: VRTX) today announced that the Antiviral Drugs Advisory Committee to the U.S. Food and Drug Administration (FDA) voted unanimously to recommend FDA approval of telaprevir for people with genotype 1 chronic hepatitis C. The Committee recommended by a vote of 18-0 the approval of telaprevir for those who were not treated previously and those who were treated previously but not cured with currently available medicines. Telaprevir was studied in all major subgroups of people who were treated previously and not cured: relapsers, partial responders and null responders. The FDA is expected to make a decision on the approval of telaprevir by May 23, 2011, under the Prescription Drug User Fee Act (PDUFA). The FDA is not bound by the Committee's recommendation, but usually follows its advice. FDA Panel Votes 18-0 Recommending Boceprevir Approval for Treatment of HCV in Genotype 1 Patients - Merck press release from Jules: of course this was the big news. The mantra at the hearing was this is the new fantastic era of HCV drug treatment, this is great, and tomorrow the FDA panel is expected to put the same stamp of approval on the Vertex HCV protease telaprevir. Of interest today was the focus of discussion on 2 key issues: should boceprevir get an indication to treat null responders. During the FDA presentation it was apparent they supported this but the panel appeared to push back as opinions on this appeared very mixed among the committee members. The question is that null responders were not prospectively studied in the phase 3 pivotal boceprevir studies but a post study analysis was performed by the FDA itself showing that study patients who received a peginterferon/rbv lead-in, that after 4 weeks the patients with <1 log and also patients with <0.5 log reduction in viral load who then added boceprevir about 35% with a 1 log reduction achieved SVR and patients with a 0.5 log reduction had a 28% SVR. Fonte: http://www.natap.org/ , acesso em 08/05/2011. A visão deve ser HOLÍSTICA: terapia é uma parte mínima (e mal resolvida) do problema. • Complicações: • Comportamentais • Álcool, Drogas • Co-infecções: HIV, HBV, HVA • Alterações Metabólicas • NASH/NAFLD • Diabetes HCC: diagnose • Dislipidemias e terapia • IDOSOS • Populações Excluídas • Moradores de rua • Encarcerados • Institucionalizados • Doença Mental • Multidisciplinaridade GENÉTICA Cirrose: diagnose DO BRASILEIRO e terapia E VHC HCV: acesso (diagnose,prevenção, evitar complicações* e boa terapia) Morte; para a morte não há solução... Transplante: captação e ampliar acesso Ações Gestão das Hepatites no Brasil Departamento de DST,Aids e Hepatites Virais Comissões Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (CNAIDS) Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais (CAMS) Comitês Assessores Comitê Técnico Assessor de Assistência Comitê Técnico Assessor para Terapia Antirretroviral Comitê Técnico Assessor de Pesquisa Comitê Técnico Assessor de Epidemiologia Comitê Técnico Assessor de Desenvolvimento Tecnológico Comitê Técnico Assessor de Prevenção Comitê Técnico Assessor de Controle das DST Comitê Técnico Assessor de Gestão (COGE) Comitê Técnico Assessor de Laboratório Comitê Técnico de Preservativos Masculinos Comitê Técnico Assessor de Vacinas AIDS DST hepatites Acesso em 08/05/2011 Hepatites Virais ≠ HIV (1) HIV (HIV+HCV/ HIV+HBV) HCV HBV 400 mi 200 mi 40 mi 10 mi 2-4mi Prevalência global (milhões). Hepatites Virais ≠ HIV (2) HIV Infecção crônica e incurável Aspectos epidemiológicos favoráveis para intervenção DST Não existe vacina Terapia complexa e por tempo indeterminado (vida toda) Objetivo: estabilidade/recuperação Resultados e impacto imediatos ADVOCACY intenso Visibilidade Mortalidade decrescente Hepatites Virais (cr.) Infecção crônica e potencialmente curável Epidemiologia inaparente e falta alerta Não-DST (HCV) Vacina e Imunoglobulina (VHB) Terapia por tempo finita Objetivo: cura Resultados e impacto a longo prazo ADVOCACY ainda incipiente Invisível Complexidade dos desdobramentos: cirrose, hepatocarcinoma e transplante. Mortalidade crescente Hepatites Virais ≠ HIV (3): Noção de vulnerabilidade completamente distinta! Epidemiologia HCV Epidemiologia HIV ? ? ? ??? HCV HIV Retrocesso político, da gestão e técnico! 2002: Portaria 263 de 5 fevereiro: PNHV. 2005: Lei Federal 11.255 de 27 de dezembro: “Lei das Hepatites” (define as diretrizes da política de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa portadora de hepatite, em todas as suas formas, no âmbito do SUS) 2009: Integração PNHV ao Departamento de DSTAids... 2010: Moção Brasileira OMS: Dia Mundial das Hepatites Virais – Resolução OMS 63.18: 28 de julho ou data do país – alerta e ações. 2010: “Extinção” do PNHV ...... 2011: Matrizes assistenciais Departamento ?? 2011: Movimento Social das HV: Por um PNHV Forte e Independente !!! 2011 Mundo: OMS/ EASL/ WHA: união, alerta, ação! International Liver Meeting EASL 2011: Health Burden of Viral Hepatitis after the WHO Resolution: a call for action! Europa WHA EASL OMS EUA International Liver Meeting EASL 2011: Health Burden of Viral Hepatitis after the WHO Resolution: a call for action! E O BRASIL? Europa QUE TINHA UM PNHV? WHA QUE TEM ONGS ATUANTES? QUE FOI O PRECURSOR DE TUDO E PROPOS EASL OMS A RESOLUÇÃO DA OMS? ONDE ESTAVA???? EUA E PARA ONDE VAI???? Vigília pelas vítimas... As vítimas famosas e as milhares de anônimas e não-notificadas... Neusa Maria Goulart Brizola, filha caçula do ex-governador Leonel Brizola, morreu ontem, aos 56 anos, na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. De acordo com a família, Neusinha Brizola, como era mais conhecida, sofria de hepatite C e morreu em decorrência de complicações da doença. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110428/not_imp711882,0.php, acesso em 28/04/2011. Enquanto isso, bons exemplos: planejamento na França para novas terapias em 2012... Lançamento em 12 de maio de 2011 do Plano de Ação dos EUA PLANEJAMENTO! PREVENÇÃO E TRATAMENTO! http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/04/28/sobe-5000-gasto-do-govern... 28/4/2011 Futuro? FOCO ! INTEGRAÇÃO! COMPETÊNCIA! Interagir melhor e mais objetivamente: resultados! • Ministério da Saúde: SAS (SNT,p.ex), SEGETS, ANS, CONEP, Autarquias (pesquisa & desenvolvimento) • Ministério do Trabalho e Previdência Social • Ministério da Ciência e Tecnologia • Movimento Social • Academia • Indústria Farmacêutica (transferir tecnologia, pesquisa clínica, educação) Intensificar: • • • • Estruturar, fortalecer e qualificar a Rede de Assistência Incluir Priorizar (idosos, populações marginalizadas, doentes mentais) Planejar: cronograma, orçamento, metas, DAAs! Internacionalizar: cooperação e visibilidade. Expectativas Que o CNS e o atual Ministro da Saúde reavaliem o estado das coisas e de forma plural, prioritária e tecnicamente adequada, dêem a questão das hepatites virais a necessária visibilidade e atenção Que o CNS recomende ao MS a urgente recriação de um PNHV efetivo que tenha planejamento temporal (e não ações de varejo), visão holística e estratégica sob pena de uma avalanche de ações judiciais para novas terapias, uso inadequado das mesmas e o contínuo incremento nas mortes decorrentes das hepatites virais. Que os princípios do SUS sejam respeitados na questão das hepatites virais onde há um marcante acesso desigual entre o paciente SUS e o paciente oriundo da Saúde Suplementar. Futuro! Há uma Esperança que Unidos Venceremos mantendo o Otimismo e o trabalho: Força-Tarefa? União pela vitória! Trabalhando juntos contra o HCV: médicos, pesquisadores, governo e ONGs/ Pacientes. (foto de encerramento do Seminário HCV 20 anos, SP, Brasil, 2009). OBRIGADO. [email protected]
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