Formação para os Discípulos Missionários
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Formação para os Discípulos Missionários
Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários MOMEN NTO DE ORAÇÃO O O: Invocação da Santííssima Triindade canntando: Reza-se a oração ao a Espíritoo Santo em m forma de d preces - Vinde, Espírito de d Sabedooria! Instrui o meu coração, para que eu saaivá estimaar e amar os bens ccelestes e antepô-los a todos os bens b da teerra. Canteemos: SPÍRITO SANTO VEM, VE EM ILUM MINAR. VEM ES - Vinde, Espírito de d Entend dimento! Iluminai a minha mente, para p que entenda e abrace todos os mistérioss alcançar um u pleno conhecim mento Vossso, do Pai e do Filhoo. Cantem mos: e mereeça d Consellho! - Vinde, Espírito de Assisti-m me e todoos os neegócios desta d vidaa instávell, tornai-m me dócil às Vosssas inspiraçõões e guiiai-me seempre pello direito o caminhoo dos diivinos maandamentoos. Cantemos: d Fortaleeza! - Vinde, Espírito de Fortaleceei o meu coração em m todas as perturbaçções e advversidades,, e daí a minha m almaa o valor neccessário paara resistirr a todos os o inimigos. Cantem mos: d Ciência! - Vinde, Espírito de Fazei-mee ver a vaaidade de todos os bens passsageiro deste d munddo, para que q não use u deles sennão para Vossa V maioor gloria e minha sallvação. Caantemos: d Piedad de! - Vinde, Espírito de Vinde mora no meeu coraçãão e inclinnai-o para a verdaddeira piedaade e San nto Amor de Deus. Caantemos: d Santo Temor dee Deus! - Vinde, Espírito do Cuidai daa minha vida v com o Vosso Santo Am mor, de modo m que tenha sem mpre a Deeus presente e evite tudo t o quue possa desagradaar aos olhhos de Suua Divinaa Majestadde. Cantemos: Canto dee escuta: DEIXA-M ME FICA AR EM PA AZ SENH HOR, PAR RA ESCU UTAR TU UA PALA AVRA, NO N CORAÇÃ ÃO DO MEU M SILÊ ÊNCIO, DEIXA-ME D E FICAR EM PAZ. (2x) Ler: At 2,1-4 Pai Nossoo 1 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários MISSÃ ÃO NA BÍBLIA Nãoo podemos falar de miissões sem falar de Bííblia. Foi neela que tudoo começou.. As primeiiras histórias doos missionáários já têm início no Antigo A Testaamento e se estendem aaté o Novo Testamento T o. A MISSÃ ÃO NO ANTIGO A T TESTAM MENTO No Antigo Teestamento, o trabalho missionário m o era necesssário para qque o ser hu umano tiveesse conhecimeento do proojeto de Deeus e o connhecesse meelhor. Desdde a desobeediência dee Adão e Eva, E quando o pecado p entroou no munddo, o homem m se viu neccessitado dee guias, cuja missão seeria de orienntálo no cam minho do Seenhor. Por isso veio a certeza de d que Deus não abanndonaria a humanidade h e à condenação e à morte. No decorrer dos tempos, Deus age com c misericórdia e soolicitude, reaaliza nova aliança com mo povo e o conduz c atravvés de Moiisés até a Terra Prometida e a libeertação. Parra manter seu s povo fieel à Aliança, Deus D chama profetas paara serem a sua voz no n meio do povo. A m missão dos profetas p era de denunciar as transgreessões à leei e as injuustiças sociiais. Por esstarem denuunciando as a injustiçass e anunciandoo a mensaggem salvíficca de Deus, sempre en ncontraram obstáculos o e dificuldad des diante dos d dirigentes da sociedadde. Algguns foram exilados e torturados t e mesmo asssim, testem e, munharam coom a dor e o sofrimentto a mensagem m de Deus e prepararam m ao povo a vinda do “Príncipe “ daa Paz”, cujoo caminho será s preparaado por João Batista, B o úlltimo profetta do Antigoo Testamen nto e o prim meiro do Novvo Testamen nto. Ele serrá o único que anunciará a e verá a cheggada do Meessias. A MISSÃ ÃO DE JE ESUS milde, viveu na Boaa parte e daa missão dee Jesus estáá demonstraada na Bíblia. Jesus nnasceu hum pobreza e morreu m com mo o pior seer humano. Mas demon nstrou que era e o único ser perfeito o, morreu para p nos livrar do pecado, demonstroou que nós podemos allcançar a vida eterna, que podem mos amar e ser amados. A missão m de Jeesus teve in nício com seeu batismo aos 30 anoss de idade. A Antes disso o, recebeu uma u formação familiar, ou seja, atraavés da coonvivência com seu pai p adotivo e com sua mãe Marria, aprendeu os o valores fundamentais da vidaa humana: o trabalho, a convivêência, a so olidariedadee, a obediênciaa etc. Depoiis de ser battizado por João J Batistaa, Jesus, passsou a atuarr na vida pú ública juntoo às pessoas maais humildees e discrim minadas: parralíticos, su urdos, mudoos, cegas, leeprosos... caaminhou junnto com seus discípulos, d n fez disttinção entree ser human não no, não discrriminou aquuele que pecava, resgattou os pecadorres, devolveendo-lhes a dignidade de d viver. Vejjamos ondee se encontraa o trecho bíblico b que relata o ressumo da práática de Jesu us: Lc 4,14--21 (meditar e conversar sobre s o textoo). Nessta passagem, Jesus annunciou seuu programaa de vida. Retomou R o texto do liv vro do proffeta Isaias 61,1-2, que anunciava a a ação do Messias ju unto aos poobres e oprrimidos. Jeesus aplicouu a mensagem m de Isaias a si mesm mo, assuminndo-a na reealidade do seu tempoo. Anunciou u e revelouu a chegada doo Reino de Deus, a libbertação da opressão ecconômica aos a pobres e da opressãão política aos a cativos. A prática p de Jesus J se inniciou na Galileia, G reg gião, na épooca, essencialmente ru ural, mas com espírito miissionário, tendendo-se t e a expandiir aos povoss. Jesus nãoo optou porr outras posssibilidades de sua época. Não quis ser s sacerdote, nem escrriba, nem do outor ou lettrado. Não qquis ser fariiseu e tambbém rejeitou a busca b da sanntidade seguundo eles. Não N quis serr governantte nem políttico e rejeito ou esse tipoo de poder. Jesu us quis ser e foi profeta. 2 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Naqquele tempoo, todos espperavam o Reino, a viinda de um Messias gllorioso. Jesus anunciouu o Reino e afi firmou que Ele E estava no n meio de nós. n O esforrço a ser feiito consistiaa em acolheer esse Reinno e se comprom meteu com ele: “Mudeem de vida e acreditem na Boa Nova” (Mc 1,115). O Reino R de Deus foi o teema preferiddo de Jesuss, envolvenddo todo seuu ministério o, depois Ele o buscava coom base na realidade r doo povo. Jessus acolheu u os margin nalizados, ofereceu lu ugar aos quue não tinham lugar na n convivênncia humana, acolheu a aquueles que não n eram acolhidos: a os pecadorres, os paggãos, os saamaritanos, os impuros, os o leprosos,, os possesssos, os marrginalizadoss, os doentees de todo tipo, mulheres, criançças, colaboradoos do impéério (publiccanos e soldados), os pobres (poovo sem pooder). Jesus não excluuiu ninguém. Pelo P contrárrio, começoou sua práticca, a práticaa do Reino, com os excluídos. Suaa opção foi clara, com mo também devia ser cllara a convversão para o Reino dee Deus: nãoo se apoiar no sistema s quee marginalizzada as pesssoas. Jesus, denuncianddo as injustiiças, convid dou as pessooas a se definirr diante doss valores do amor e da justiça. j Porr que o Rein no de Deus foi o tema preferido de d Jesus? Porrque este erra o objetivoo de sua vinnda a terra:: estabeleceer o Reino dde Deus enttre as pessooas. “Para isso,, eu nasci e vim ao muundo” (Jo 188,37). É verrdade que Jeesus curou, resolveu prroblemas, mas m isso não fooi o objetivoo principal. Seu propóssito foi estab belecer o Reeino de Deuus como verrdadeiro moodo de vida. Alggumas pesssoas aceitarram a propposta; outraas a rejeitaaram. Jesuss realmentee foi sinal de contradiçãoo (cf. Lc 2,,34). Aos discípulos d quue queria segui-lo, advvertiu que sse preparassem, pois eles e também iriiam sofrer a mesma conntradição naa prática do o Reino (Cf.. Mc 10,30)). A ação a de Jesuus, defendenndo a vida, assinalou que q Ele veioo “para que todos tenhaam vida e vida v em abundâância” (Jo 10,10). Os Evangelhoss, assim, appresentam um u itinerário o da práticaa de Jesus: iiniciou-a co om a pregaçção j com o povo que o escutava e o acomppanhava; dirrigiu-se deppois na Galileiaa; sentiu-se à vontade junto para Jerusaalém, onde se encontrrava o centrro do podeer civil e o Templo, e lá acabou vítima de sua s própria preegação, senddo condenado à morte. Deppois da resssurreição, Jesus J pediu a seus disccípulos quee o esperasssem na Gallileia. A paartir dali, mandou os seguidores a anuunciar a Boaa Notícia a todas t as criaaturas. f os da primeiraa hora, são o chamadoss a Os discípulos e as discíppulas de hooje, como fizeram s program ma: dar a vida em defeesa da vida de muitos. assumir o seu A MISSÃO O NAS PR RIMEIRAS COMUNIDADES CR RISTÃS Apóós a morte e ressurreiição de Jessus, os seuss seguidorees e seguidooras se esp palharam peelas aldeias da Galileia, Saamaria, Sul da Ásia, noorte da Áfricca e Europaa. Nasceram m, então, peq quenos gruppos que começçaram a se reunir r nas caasas ao redoor das diferentes tradiçções sobre JJesus, relativ vas a sua viida, ensinamenntos e milaggres. Cada grupo g tinha o seu jeito de se organnizar e o seuu jeito de co ontar a mesma história. Os textos quee estão no Novo N Testaamento antees de serem m escritos, foram viveenciados peelas comunidaddes. Quandoo os cristãoss se reuniam m, recordavam a mortee e ressurreiição de Jesu us, louvavam ma Deus, partiilhavam o pão p e procurravam pôr os o bens em comum c (cf. At 2,42-477). Olhando mais m de pertto a vida daas primeirass comunida ades p doos bens: erram comunidades pob bres, que dispunham d aapenas de recursos bem b A partilha limitados, salvo alguumas doaçõões generossas. Cada uma u trabalhhava para sseu sustentto. Se alguuém necessitassse, alguns vendiam v beens para ajuudá-lo. Foii criado um m sistema dde partilha e de vivênncia fraterna peelo qual see colocava e se tiravaa conforme as necessiidades. As comunidad des mais ricas 3 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários repartiam com c os carrentes. Assim m se deu nas n coletas para p ajudar a comuniddade de Jeru usalém (cf. At 11,29). Nesssa época, o cristianismo começaava a ser discriminado d o pelo podeer romano e era minorria. Muitas coiisas deviam m ser resolviidas internaamente, especialmente no relacionnamento com m os escravvos cristãos, os o doentes, as viúvas e todos oss carentes (cf. At 6,1-6;11,29;200,33-35 e Tg T 5,4-5). “A multidão dos d fiéis tinhha tudo em comum, forrmavam um m só corpo e uma só alm ma (At 4,32)). A iggualdade daas relações: as comuniidades ficav vam geralm mente nas ciddades, com a participaçção dos campooneses dos arredores. O poder era e exercido o de formaa comunitárria. Todo ministério, m em qualquer nível n era vistto como um m serviço daa comunidad de e nunca exercício dee poder, na fidelidade das d recomendaações de Jessus (cf. Mt 20,24). Oss apóstolos e discípulos de Jesus ttinham a prreocupação de ficar unidoos a uma Iggreja maior. Sabemos, pelas tradiçções posteriiores, que oos bispos eram escolhiddos pelas comuunidades. Ninguém N pooderia recebber a orden nação de biispo, presbíítero ou diáácono sem ser chamado por p uma Igreeja particulaar. A celebração c do culto: os o cristãos se reuniam m em dias e horas fixxas, de aco ordo com suuas possibilidaades. Muitos grupos coontinuavam respeitando o sábado, principalm mente onde a pressão dos d judeus era maior. Aoss poucos, paassaram a se reunir aoss domingos, dia da Resssurreição. Começavam ma reunião coom a leituraa das Escrituuras, testem munhas da vida v de Crissto e as “m maravilhas” que q o Espírrito operava neeles. Faziam m várias orações, entoavvam cântico os e salmoss, abrindo esspaço para a pregação e o aprofundam mento da féé e a catequese. A Eucaaristia era celebrada c dee vez em quuando e tinh ha um caráteer , e profundoo de fé, poiss Cristo se fazia fa presentte na comun nidade por meio m da parrtilha do pão o e da vida. O partir p do pãão: o “partirr do pão”, no n ambientee judaico, faazia parte doo ritual iniccial da refeiçção comum nas casas (cf. At 2,46b) e não Templo. O chefe de família tomava nass mãos um pedaço p de pão, p d àss pessoas que q estavam m à mesa (ccf. Sl 127,2 2). A refeiçção Dava graçças a Deus, partia e distribuía fraterna doos cristãos possibilitav p va aos mem mbros mais pobres p ter a sua porçãão diária dee alimento (cf. ( 1Cor 11,211). Mais tarrde, essa reffeição recebbeu o nomee de Eucarisstia, tonanddo-se assim,, um momennto central na vida v da com munidade crristã. O noo início, as a comuniddades particcipavam daa oração nno Templo, mas se tem t A Oração: informaçãoo de que as comunidaddes se reuniiam também m para rezarr nas casas ((cf. At 2,2). A oração era momento fundamental na vidaa da comuunidade, esspecialmentte em situaações impo ortantes e de dificuldadee (cf. At 1,224;4,30-34;66,4;7,59-60;11,5;12,5.1 12;13,3). A missão: m Havvia grande dinamismo d missionário o. O conteúúdo da misssão era a Paalavra de Deeus (cf. At 200,32). Os seeguidores e seguidoraas de Jesus anunciavam m a Palavrra enquanto o enfrentavvam dificuldadees, perseguiições e até prisões, p sem m desanimarr (cf. At 4,177;7,12.58;12,1-3;16,19 9-24). A memória m doss ensinamenntos dos apóstolos: fazzia-se a mem mória dos ensinamento os de Jesus (cf. ( At 8) paraa praticá-loos. Essa meemória posssibilitou qu ue as comuunidades começassem a derrubar os muros quee separavam m as pessooas em purras e impu uras (cf. At A 10,28.34-35). O testemunho das d comunidaddes e o anúnncio da morrte e ressurrreição (cf. At A 2,22-24) causavam impacto no os ouvintes (At ( 4,33). As primeiras comunidade c es cristãs erram comuniidades da Palavra. Entrre elas e atrravés delas,, “a Palavra dee Deus cresscia e se multiplicava m a” (At 12,24 4). Tendo que fugir ddas persegu uições, eles se dispersavam e “iam dee um lugar para p outro, anunciando o a Palavra”” (At 8,4). Os discípulos e as discípuulas de Jesuss tinham cerrteza de quee a Boa Nottícia é capazz de responder aos anseios mais proffundos das pessoas de qualquer cultura, c raçaa e lugar. O Onde era beem acolhidaa, a 4 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Palavra de Deus transformava, reenovava, libbertava. O anúncio a da Palavra P de D Deus signifiicava a certeeza e que Jesuss, em sua morte m e ressuurreição, é o único e deefinitivo Sallvador da huumanidade. A proclamação p o da Palavrra era a cattequese bássica dos priimeiros misssionários e missionáriias. Não se perrdiam no annúncio de outras o coisaas que pudeessem afastar ou encobbrir a belezza do enconntro com a Palaavra da salvvação. Outtra caracterrística da Iggreja dos primeiros p teempos é o testemunhoo. Anúncio o da palavraa e testemunhoo de vida sãão inseparávveis. Quem m anuncia a Palavra devve pagar carro por isso: perseguiçõões, prisões, calúnias, expuulsões e até a própria morte. m A fé em e Cristo é tão valiosaa que é prefe ferível perdeer a vida a fraqquejar na obediência a Palavra. P O testemunho não diz resppeito a umaa ideia, um conjuntos c d verdades,, um doutrin de na. Trata-see de testemunhaar a pessoa,, a obra e o projeto de Jesus J de Naazaré, mortoo e ressuscittado. O testtemunho nãão é privilégio ou obrigaçãão de algunns, mas de todos os seeguidores de d Jesus. Coomo o Mestre deu a vida v q quer vidda em abunndância paraa todos, asssim seus seguidores sãão chamadoos a pelo projetto do Pai, que dar a vida pelo p Mestree e pelos poobres. Senndo Igreja da d Palavra e do Testeemunho, ass primeiras comunidaddes cristãs eram também os Igreja da Missão. M Im mpelidos pello Espírito, que é forçça motora de todo dinnamismo missionário, m primeiros cristãos c eraam pessoas que saiam, iam, partiaam. Não eraa pessoas accomodadas a estruturaas e esquemas, atreladas a conquistas e ganhos passados. Não ficavaam paradas em sacristiias, esperanndo pelo povo. Eram pessooas da rua, as praças, de d viagens. O ministério m d missionários e misssionárias era dos e o mais valorizado. v Entrar em contrato com c outros povvos e cultuuras, aprennder a falar em outra as línguas para podeer comunica ar a Palavvra, despojar-se da próprria pátria para p viajar pelo p mundo o, dar testeemunho de Cristo até os confins da terra..., eraam os desaffios das prim meiras comunidades. O horizonte h deelas não eraa a paróquiaa ou própriaa cidade. Seeu horizontee era o mun ndo! Em pouuco tempo, alcançaram o mundo m de então. e Muitííssimas cidaades foram tocadas pello impacto do d Evangelho. p c cristãos, invvertia-se o processo do d massacree das cultu uras feito pelo p Com a miissão dos primeiros Império Romano. Em m vez de accabar com as a culturas dos povos, como fazeem todos oss impérios, de ontem e dee hoje, o Evvangelho exaalta, valorizza e purificaa as culturass. A CONVER RSAR EM GRUPOS:: PERGUNTAS PARA m o texto que q acabamo os de ler? 1 – O que apreendemos com 2 – Para ser miissionário, quais q qualiddades são neecessárias? 3 – Como podeemos ser missionários m de verdade no mundo de hoje? Partilhar M 28,16-20 Oração: Mt Reffletir o penssamento: “N Não é o missionário qu ue leva o Evvangelho, m mas é o Evan ngelho, a foorça de Deus, que q põe o miissionário a caminhar. E sem esta marca, não há apóstoloo em missão o” Oração do Pai Nosso e Ave Mariia (de mãos dadas) 5 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários MISSÃ ÃO E PA ARTIL LHA Sabemos que q a missãão da Igrejaa é evangellizar, ou seeja, anunciaar o amor e a paz a tod das as pessooas. Jesus, o Bom B Pastoor e grand de Mission nário do Pai, P quer colocar-se c a serviço da vida. Nos N Evangelhoos é comum m ver Jesus presente na n vida de muitas m pesssoas, em esspecial na vida v dos mais m e em diverrsos lugares. A vida no simples e sofredores, s ova de Jesu us Cristo aatinge o serr humano por p inteiro e desenvolve d em plenituude a existêência human na em sua dimensão ppessoal, fam miliar, sociaal e cultural. Só assim serrá possível perceber quue Jesus Crristo e nossso salvador em todos os o sentidos da palavra e manifestar m q a vida em que m Cristo cuura, fortalece e humanizza. Seer discípuloo missionárrio de Cristo e entrarr no movim mento da vid da de Jesuss que arma sua s tenda entree os pobres e excluídos deste munndo, anunciiando-lhes a boa-nova do Reino, que q passa pela p cruz, mas não n terminaa nela e, sim m, na ressurrreição. PROJETO O MISSION NÁRIO E SUAS S DIM MENSÕES A condiçõess de vida de As d muitos abandonado a s, excluídos e ignoraddos em sua miséria e dor d contradizem m a esse proojeto do Paii e desafiam m os cristãoss a um maioor comprom misso a fav vor da cultu ura Se da vida. O reino de vida que Cristo C veio trazer t e inccomparável com essas situações desumanas. d pretenderm mos fechar os o olhos diaante dessas realidades,, não somoss defensores da vida do d Reino e nos n situamos no n caminho da morte. O projeto de d Jesus é instaurarr o Reino de Deus. Por isso, pede a seu us discípullos: "Proclamem m que está chegando o reino dos céus" c (Mt 10,7). 1 Trata--se do Reino da vida. A proposta de Jesus Criisto aos noossos povoos é a oferrta de vida plena para todos. Por isso, as atividaddes missionáriaas da Igrejaa devem deeixar transparecer essaa atrativa offerta de vidda mais dign na, em Crissto, para cada homem h e mulher. m Seer batizadoo é trazer como c marcca o espíritto missionáário. O Conncílio Vaticcano II afirm ma: "Toda a Iggreja é missiionária e a obra o da evanngelização é um dever fundamenttal do povo de Deus" (A AG 35). A misssão desacoomoda e noos faz perceeber ao red dor de nós as a necessidaades do anú úncio de Jesus tanto para um mundoo descristiaanizado bem m como diaante de tanntas dores ddo ser hum mano. O appelo omos conviidados a serr autênticas testemunhaas e "queremoss ver Jesus" (Jo 12,21) continua reessoando. So promotoress da novidaade do Evanngelho. Os leigos e leiigas, cada vez v mais, toomam conscciência de sua s missionariedade. Perrcebem quee por sua vocação v esp pecifica vivvem seu pap apel eclesial, de maneeira especial, no n esforço de d transform mar a socieddade segund do o Evangeelho de Jesuus. U COM MUNIDADE PAROQ QUIAL MIS SSIONÁRIIA SOLIDÁ ÁRIA A SE ERVIÇO DA D 3 - POR UMA VIDA "Q Queremos ver v Jesus" (Jo ( 12,21). Ele E continu ua ressoandoo em nossoos corações e nos recorrda que o com mpromisso de anunciaar o Evanggelho é dev ver de toda a Igreja e nos conv vida a serm mos promotoress da novidaade de vidaa, permeadaa de relaçõ ões autênticas, em com munidades alicerçadas a no Evangelhoo. Estas considerações evocam o mandato m miissionário reecebido porr todos os batizados b e por p toda a Igrreja, que, porém, p não se pode realizar de maneira crrível, sem uuma profun nda converssão pessoal, coomunitária e pastoral. Efetivamennte, a conscciência do chamado a anunciarr o Evangellho estimula não n apenas os fiéis, mas m todas ass comunidaades diocesaanas e parooquiais a um ma renovaçção integral e a abrir-se seempre maiss a cooperaçção mission nária entre Igrejas, I para promoverr o anúncio do evangelho no coração de todas ass pessoas, povos, culturras, raças e nacionalidaades. A conversãoo para a coomunhão requer r esp pírito de paartilha, solidariedadee e atitude de serviço a vida. v A connversão a coomunhão se concretiza e se toma visível v no seerviço a vid da. O discípuulo missionárioo está convvencido quee o fracasso, a morte, a tristeza e a dor não teem a últimaa palavra, pois p 6 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Deus tem um u piano para p a sua obra o da criação e para a humanidaade, especiaalmente parra os pobress: a vida em abbundância. O discípullo missionáário é segu uidor de Jeesus, viventte e venced dor da morrte. Segui-lo siignifica collocar-se a serviço da vida v em pleenitude parra todos. E vida para toodos. Ninguuém pode fiicar excluíd do, pois todoos somos fillhos do messmo Deus. Dar D continuidade a missãoo de Jesus a serviço da d vida exig ge que a Igrreja se desinnstale do co omodismo, do estancamennto e da inndiferença que q a leva a passar a margem do d sofrimennto dos pob bres de nossas comunidaddes. A missão implica trabalhar para a pro omoção e a dignidade da pessoa humana, que q tem seu fu undamento no fato de sermos criiados a ima agem e sem melhança dee Deus. 4- MISSÃ ÃO E PART TILHA: PR RECISAMO OS PARTIL LHAR A PARTIR P DE E NOSSA POBREZA AE A PARTIR R DA ALE EGRIA DE NOSSA FE E N partilha dos Na d bens e das d palavrass, na solidariedade com m os crucifiicados, na sobriedade s d dos peregrinos, a Igreja se s renova constantemente. Em su ua ação evaangelizadoraa, a Igreja não n pode ceder a tentação de reduzir a sua missãão a um meero projeto de d bem-estaar material ou a iniciattivas de orddem política ouu social esqquecendo toodas as suaas preocupaações espirittuais e religgiosas. Porr outro ladoo, a evangelizaação seria inncompleta se s não considerasse a ligação l enttre o Evanggelho e a vida, v pessoaal e social da humanidad h de. A fé sem m obras é moorta (cf. Tg 2). Entre evvangelizaçãão e promoçção humanaa ha uma profunnda ligação (cf. EM 311) por que: - Aquele que q é evan ngelizado vive v numa determina ada realidaade, com seeus problemas sociaiis e econômicoos; - Toda reaalidade criaada é envollvida pelo piano p da reedenção; - A maior ordem do evangelho é a ordem da caridad de; A atuação daa Igreja no campo soccial não pode restringiir-se a dar coisas, mass a doar dee si mesma, nuum empenhoo evangélicoo de promoção da vidaa em todas as a suas dimeensões. A vivência da d dimensãoo sócio-trannsformadoraa não podee reduzir-se a um pequ ueno grupo de cristãos, organizados nas chamaadas pastoraais sociais. E precisoo que toda a Igreja assuma a com mo missão a defesa d e a promoção da vida em m todas ass suas dimeensões. Nennhuma form mação ou açção organizadaa da Igreja pode apagar a necesssidade do testemunho pessoal dee cada cristão e cristã.. A caridade em m primeiro lugar. 5- TRABA ALHO EM GRUPOS Dividir em peequenos gruupos e refletir a questões abaixo: 1) Partilharr o que enteendemos doo estudo feitto 2) As atividades missiionárias de nossas com munidades esstão promovvendo vidass? Sim? Não o? Como? 3) Como sãão os gestoss solidários da vida misssionária dee nossa Igrej eja? 4) O que falta f para quue as missõões sejam mais m particip pativas, soliidárias, frateernas, liberttadoras ... ? O que e comoo vamos asssumir de concreto? 6. MENSA AGEM FIN NAL O (a) missioonário (a) é alguém coom capacidaade de escuuta e diáloggo, que sabe adaptar-se a outras cultuuras descobbrindo seus valores sem m sentir-se superior s a ninguém. n Teem convicçõ ões profunddas, porém, nem m por isso considera-se c e o único poossuidor da verdade. O (a) missionário (a) considera a pessoa o centro de tudo, e aprende a valorizarr a d povo e seer rodeado por p eles. hospitalidaade e a acolhhida dos poobres. Por issso, gosta daa presença do O (a) missioonário (a) não n vive a margem m dos problemaas do seu poovo nem caai em atituddes paternalistaas. Leva naa sua formaação uma grrande sensib bilidade humana e soccial com um m forte sentido 7 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários da justiça e da verdadde. Ele sabbe que os pobres são os o preferidoos de Jesus,, e a eles se entrega sem condições. d situação em e que vivee, O(a) missionário(a) sabe aguenntar os mom mentos difíceeis, Consciente da m horários. sem desistiir. Faz-se prresente quanndo precisaam dele, porrque sabe quue a sua misssão não tem A paciência e uma das virtudes mais mission nárias. Caminhar com uum povo e colocar-se no ritmo de suua história implicam saaber esperarr com paciên ncia o que vai v aconteceer. A fé em Deuus e o amorr profundo e pessoal a Cristo susttentam o miissionário. Se S não houvver fé, não ha missão. m Da fé nasce suua paixão peelo anúncio do Evangellho. Enncontramoss Deus e Cristo C nos pobres, p noss que sofreem e morreem, já que eles São OS preferidos de Deus. Com C eles o (a) missionáário (a) perccorre os cam minhos do E Evangelho, amando, a com mo Jesus, ate o fim. A oração alim menta cadaa dia a fé doo (a) missio onário (a). Na N oração e na escuta da Palavra de Deus, o (a)) missionáriio (a) aprende a construuir o Reino,, com persevverança e cooragem. M Missão, cruz e missionáário formam m um trio in nseparável, como a vidda de Jesus.. Não ha ouutro caminho possível paraa percorrer. Dizia Daniiel Combon ni que "a missão nasce e cresce aoss pés da cruuz". A consistênncia e a pacciência são frutos f de um ma cruz aceita com aleggria. A credibilidaade do (a)) missionárrio (a) apoia-se no teestemunho de vida, ate a as últim mas consequências. Necesssita de muuita paciênccia consigo mesmo paara começaar de novo cada dia sem desanimar frente aos fracassos. f De mãos daddas reza-se a oração doo Pai Nosso o e uma Avee Maria Conclui-se com m o abraço da paz e com um canto fiinal 8 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários TEOLO OGIA DOS D DIISCÍPU ULOS MISSIO M ONÁRIO OS AÇÃO DOS DISCÍPU ULOS MIS SSIONÁRIO OS 1. FORMA A vocação e o comprom misso de seer hoje discíípulos e missionários de Jesus Cristo C requ uer uma clara e decidida opção pelaa formação dos memb bros de nosssas comuniddades a favo or de todoss os batizados, qualquer quue seja a fuunção que desenvolvem m na Igreja. Com Jesuss podemos desenvolver d r as potencialiddades que esstão nas pesssoas e form mar discípullos missionáários. O seguimentto e fruto de d uma fasccinação quee responde ao a desejo dde realizaçãão humana, ao desejo de vida plena. O discípu ulo é alguéém apaixon nado por Cristo C a q quem recon nhece comoo o panha. mestre que o conduzz e o acomp N processoo de formaçção de disccípulos misssionários destacamos No d s aspectos fundament f tais que apareccem de manne ira diverssa em cada etapa e do cam minho, mass que se com mplementam m intimameente e se alimenntam entre si: s O Encontro com Jesuss Cristo: Aqueles A quee serão seuss discípuloss já buscam m (cf. Jo 1,338), mas é o Seenhor quem os chama: "Segue-mee" (Mc 1,14; Mt 9,9). E necessárioo descobrir o sentido mais m profundo da d busca, assim a comoo é necessárrio proporccionar o enccontro com m Cristo quee dá origem m a iniciação cristã. c Este encontro e deeve se renovvar constan ntemente pelo testemunnho pessoal, pelo anúnncio e pela açãoo missionáriia da comunnidade. A Conversãoo: E a respoosta inicial de quem escutou o Seenhor com aadmiração, crê n'Ele pela p ação do Espírito, deccide-se ser seu amigo e ir após Ele, E mudanddo sua form ma de penssar e de vivver, aceitando a cruz de Crristo, conscciente de quue morrer paara o pecadoo e alcançarr a vida. No o Batismo e no sacramentoo da reconciiliação se attualiza, paraa nós, a redeenção de Crristo. O Discipulad do: A pessooa amadurecce constanteemente no conhecimen c nto, amor e seguimento s o de Jesus Mesttre, aprofunnda no mistéério de sua pessoa, de seu exempllo e de sua ddoutrina. Paara isso são de fundamenttal importânncia a cateqquese perm manente e a vida sacram mental, quee fortalecem m a converssão inicial e permitem quue os discíppulos missioonários posssam persevverar na vidda cristã e na missão em meio ao muundo que noos desafia. A Comunhãão: Não poode existir vida cristãã fora da comunidade c e, seja nas famílias, nas n paróquias, nas comuunidades de d vida coonsagrada, nas comunnidades de base, outtras pequennas comunidaddes e movim mentos. Com mo os primeeiros cristão os, que se reuniam r em m comunidad de, o discípuulo participa na n vida da Igreja I e no encontro com os irmããos, vivendo o amor dde Cristo naa vida fraterrna solidária, na n comunhãão. Ele tam mbém é acompanhado e estimuladdo pela com munidade e seus pastoores para amaduurecer na viida do Espírrito. A Missão: O discípulo, a medida que conhece e ama a seuu Senhor, experimentaa a necessidaade de comparrtilhar com outros a suua alegria de ser enviado, de ir aoo mundo paara anunciarr Jesus Crissto, morto e resssuscitado, a fazer reallidade o am mor e o serviiço na pessooa dos maiss necessitad dos, a constrruir o Reino dee Deus. 2 - UMA FORMAÇÃ F ÃO INTEG GRAL, QUE ERIGMÁT TICA E PE ERMANEN NTE. A missão priincipal da formação f é ajudar os membros m daa Igreja a sse encontra ar sempre com c Cristo, e assim recoonhecer, accolher, inteeriorizar e desenvolveer a experiiência e oss valores que q constituem m a própria identidade i e missão crristã no mun ndo. Poor isso, a formação f o obedece a um processo integraal, ou seja,, que comp preende várrias dimensões, todas harm monizadas entre si em m unidade vital. v Na base destas ddimensões está e a forca do anúncio quuerigmático. O poder do d Espírito e da Palavraa contagia as a pessoas e as leva a escutar e a Jesus Cristo, a crrer nEle com mo seu Salvvador, a recconhecê-Lo como quem m dá o plenoo significad do a suas viddas e a seguir seus s passos. O anúncio se s fundameenta no fatoo da presen nça de Criisto Ressusscitado hojee na Igreja e é fator imprrescindível no processso de formaação de discípulos e missionárioos. Ao messmo tempoo, a 9 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários formação é permaneente e dinâmica, de accordo com o desenvolvvimento das pessoas e como servviço m as exigências da hiistória. que são chamadas a prrestar em meio U Uma formaçção atenta as a dimensõees diversas, abrange diversas d dim mensões qu ue deverão ser integradas harmonicam mente ao loongo de toddo o processso de form mação. Trataa-se da dimeensão humaana comunitáriia, espirituaal, intelectuaal, comunitáária e pastorral-missionáária. A Dimensãoo Humana e Comuniitária: Tend de a acomppanhar proocessos de formação que q levam a peessoa a assumir a próppria históriaa e a curá-la, com o objetivo o de se tomar capaz c de viver como cristtão em um mundo m plurral, com equuilíbrio, forrtaleza, sereenidade e libberdade intterior. Trataa-se de desenvoolver personnalidades quue amadureççam em con ntato com a realidade e abertas ao Mistério. A Dimensãoo Espirituall: E a dimeensão formaativa que fuunda o ser ccristão na experiência e de Deus maniifestado em Jesus e quee o conduz pelo p Espíritto através dos d caminhoos de um am madurecimennto profundo. A Dimensãoo Intelectu ual: O enccontro com m Cristo, Palavra P feitta carne, potencializa p a o dinamismoo da razão que q procura o significaddo da realid dade e se abrre para o M Mistério. A Dimensãoo Pastoral e Missionáária: Um au utêntico caaminho entãão preenchee de alegriaa e esperança o coração e leva o criistão a anunnciar a Crissto de maneeira constannte em sua vida e em seu s ambiente. Desperta uma u inquietuude constannte pelos distanciados d e pelos quue ignoram o Senhor em suas vidas.. U Uma formaçção respeittosa dos prrocessos: Chegar C a alltura de um ma vida nov va em Crissto, identificanndo-se profuundamente com c Ele e suua missão. U Uma formaçção que con ntempla o acompanha a amento doss discípuloss: Cada seto or do Povo de Deus requeer que a pesssoa seja accompanhadaa e formadaa de acordo com a pecuuliar vocaçãão e ministéério para o quall tenha sidoo chamada. U Uma formaçção na espiiritualidadee da ação missionária m a: E necessáário formarr os discípuulos em uma esspiritualidadde da ação missionária m a que se basseia na dociilidade ao im mpulso do Espírito, E a sua s potência dee vida que mobiliza m e transfigura t t todas as dim mensões da existência. 3 - MISSÃ ÃO NO CO ORAÇÃO DA D IGREJA A A Igreja locaal é a comuunidade reuunida num lugar l determ minado em volta de um m altar, istoo e, n mistério pascal p de Cristo, C a suaa vida ofereccida ao Paii por nós. centrada no N revelaçãoo bíblica, a missão Na m estáá intimameente relacioonada a hisstória na da a salvação, ao desejo de Deus D de "quue todos os homens sejjam salvos e cheguem ao conhecim mento da veerdade." (1T Tm 2,4) Por issso a missãoo está ligadaa ao envio: "Ide, " fazei discípulos d m meus todos Os pOVOS S, batizandoo-os em nome do d Pai, e doo Filho, e do d Espírito Santo, ensiinando-os a observar tuudo quanto o vos mandeei." (Mt 28,19--20) Esse ennvio justificca e motiva a missão daa comunidadde cristã. A Igreja é tooda mission nária em seeus membro os que agem m de diversoos modos, de d acordo com a multipliccidade e a vaariedade doos carismas e dons. E em cada um de seus meembros que a comunidaade cristã colocca-se a servviço da evanngelização e é enviada para p pregarr o Evangelhho a toda crriatura. A grande missão m da Iggreja concrretiza-se na a preocupaação com a pessoa humana em sua s totalidadee. A Igreja deve d permannecer semprre a serviço o da pessoa humana, h coolaborando concretame c ente para a liberrtação da huumanidade.. B preciso, pois, proclamar corajoosamente a necessidadee de libertaçção da pessoa humana, a fim de quee se possa superar a situação s de injustiça qque exclui cada c vez mais m pessoas doo acesso aoss bens indisppensáveis a uma vida digna. d A Igreja missionária m a serviçoo do Evan ngelho faz dela umaa de suas características fundamenttais. Optar pelo p pobre é condição necessária n e irrenunciáável do carááter evangélico da açãoo da Igreja. "Daaí" a necesssidade de uma u conversão de tod da a Igreja para uma opção prefferencial peelos pobres. Em m sua missãão, a Igrejaa, além do anúncio daa dignidade da pessoa humana, deve d denuncciar todas as foormas de opressão. o Uma Igreja verdadeira amente miissionária é aquela que q anunciaa a 10 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários h qu ue ele é filho de Deus em Cristo, aquela qu ue se comprromete com m a libertaçção cada ser humano de toda a humanidad h de. A Igreja locaal é a Igrejaa diocesana. Ela tem a cor e o sabor da terra em que som mos inserim mos. Mas ela tem sua exprressão concrreta na paróóquia ou co omunidade, onde cada um de nós foi batizaddo e onde o Sennhor entra em e contato conosco c parra nos comu unicar o seuu amor. E naa Igreja loccal que Criisto nos convooca, nos reefine em coomunhão e nos envia a em missão. Pelo B Batismo, cad da um de nos n embarca nesta n Igreja e toma-se, com todos os outros batizados, b u escolhiddo de Deus para levar ao um mundo a Boa B Noticia do seu amoor. 5 - TRABA ALHO EM M GRUPOS S: Para refletiirem as queestões abaixo: 1. Em quee nossas com munidades ainda preciisam caminh har para cooloca em prrática os ensinamentos de Jesus? 2. De que maneira m enccontramos com c Jesus no n mundo dee hoje? CONCLU USÕES E CONSIDER C RAÇÕES Paara encerrarr a reflexãoo deste encoontro de ho oje vamos conhecer c alggumas caraacterísticas dos d discípulos missionárioos. SMO: a attividade miissionária precisa p ser entendida e assumid da a partir da 1- CRISTOCENTRIS centralidadde de Jesus Cristo e de seu Reino. 2- ECLES SIALIDADE E: a missãoo encontra sua autenticidade na doação d ecleesial e no amor a a todaa e qualquer coomunidade.. 3- ABERT TURA SEM M FRONTEIIRAS: o am mor de Jesus não tem froonteiras nem m muros. 4- POBRE EZA: o missionário assume a pobbreza como o condição de vida quee traz um êxodo ê diárioo e permanente de si mesm mo, de sua cultura e háábitos e das segurançass. 5- REALIS SMO: a misssão exige capacidade de superar idealismoss, fantasias, preconceito os para quee se perceba e assuma a a realidade e cuultura dos povos. p 6- PERIFE ERIA: a misssão exige capacidade c e coragem de d optar pelas periferias e pelos po obres. 7- PROVIS SORIEDAD DE: a missãão exige moovimento, dinamicidad d de, descentrralização, deslocamento e um despojaamento conntinuo das am mbições e projetos p pesssoais. 11 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários 12 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários M MINISTÉ ÉRIOS DA D VISITAÇÃO O, ACOLHIDA E DA BÊNÇÃO B O Miinistério a Acolhidaa: Cosstumamos dizer d sempre que o povvo brasileiro o é acolhedoor, sobretuddo os de cid dades menorres. Tem uma canção quee diz: “quanndo menor a casinha, maior m simpaatia...” Nãoo por acaso o Brasil é um u país formaado de gentee vinda de todos de t os laddos. Por isso mesmo toodos sentem m também necessidade n acolhida. A atitude de acolhiimento evaangélico reequer uma sensibilidaade e, aciima de tuudo, disponibiliidade em accolher de foorma criativaa e amável as pessoas. Já imaginaaram o que isso significca? Recebemos melhor ass pessoas quuando deixamos Deus aparecer em nós. É ppreciso que eu desapareeça para que Deus D possa agir na minnha pessoa. O missionáário deve estar sempree em harmo onia com Deeus para que o acolhimentto aconteça e transform me a vida daas famílias que q visitamoos. nistério da Visitação: Min O ato a de visitaar tem um significado s h humano pro ofundo. A pessoa p se deefine e adqu uire identidaade ao estabeleecer relacioonamentos com c os quee a cercam.. Na verdadde, visitamoos e somoss visitados por p todas as cooisas e estabbelecemos relações r com m elas. Visitar é entrarr em comunnhão com to odas as coissas. A visita tem m o poder de d restaurarr vidas, refaazer os laçoss quebradoss, aproximarr os inimigo os, estabeleecer o diálogo e a paz. O mundo da pós-modernnidade vem m passando por enormees mudançaas que alterram profundam mente a vida humana. Com o addvento de modernas m teecnologias da comuniccação comoo a televisão, internet, teelefonia e celular, c houuve uma reevolução noos relacionaamentos. No N entanto, as a disso, os aparelhhos de com municação não n pessoas exxperimentarram a soliddão e o isoolamento. além possibilitam m perceberr detalhes como a magia m do ollhar, o timbbre da vozz, o calor do toque e a intimidadee. Só o encoontro pessoal possibilitta essas coiisas. Além disso, na cuultura urban na atual, tannto nas megalóópoles quannto nos pequuenos centrros urbanos,, as pessoass vivem cadda vez mais no anonim mato e na massiificação, em m se preocuuparem umaas com as outras. o Nestte contexto o ministériio da visitaçção ganha um valor enorm me, não só como c instruumento misssionário de evangelizaçção, mas dee humanizaçção mesmo. OB BJETIVOS DA D VISITA AÇÃO: Misssão é soliddariedade: sempre que possível o(a) missioonário(a) deeve dispor-sse a ajudarr as famílias doo seu setor a resolvereem seus prooblemas tan nto eclesiais quanto soociais. Deveem manifesstar SOLIDAR RIEDADE. Uma U das coisas mais importantees nas Santaas Missões Populares (SMP) são as visitas dos missionárioos nas famílias. Nass paróquiass da Arquiddiocese em que foram realizadas as SMP, taanto os (as)) missionárrios (as), quanto às famíliaas visitadas testemunhaam que estas são o pontto alto de toodo o trabalho da SMP. As visitas deveem ser umaa ação em nome da Ig greja: quanndo falamoss em visitass missionáriias, dentro de um u projeto maior das Missões Poopulares, nãão falamos das visitas comuns que fazemos uns u aos outros e que tem também um m grande vaalor. As vissitas missionárias deveem ser uma ação eclesial, feitas em nome n da Igrreja, mais especificame e ente de umaa paróquia, comunidadde ou diocese. Para isso é necessário constituir um grupo missionáriio que receba formaçção adequaada, seja co onhecido pela p comunidadde e desennvolva umaa espirituallidade próp pria. É preeciso que cada missionário estteja consciente de que faz um trabalhoo em nome da Igreja e deixe isso bem b claro. Queem deve teer prioridadde nas visittas: ao orgaanizar as visitas v quem m o faz, sejja o Conselho Missionáriio ou a com munidade, prrocure ser unniversal, ou u seja, dirigiir-se a todoss sem exceçção. Esse é um u pressuposto evangélicco. No entaanto, evangéélica também é a preddileção de Jesus pelos mais pobrees e 13 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários sofredores. Da mesmaa forma devvemos ir aoo encontro dos doentes, dos recém m chegadoss, das famíllias mados e doos abordados por pesso oas de outraas igrejas. E Esses são oss que estão em enlutadas, dos desanim d Igreja ouu mesmo peerder a fé. Dar D situação dee risco, tantto de desinttegração soccial quanto de mudar de prioridade a esses é de d suma im mportância por que deemonstra a solidariedadde da Igreja para os que q sofrem ou estão em riisco. Seria interessantee desenvolv ver mesmo atividades a eespeciais co om tais gruppos de pessoas, como a visita do Santtíssimo aos que não po odem sair dee casa, confi fissões e com munhão. PA ASSOS PA ARA REA ALIZAR UMA U BO OA VISIT TA Anttes da visitaa, preparar--se espirituaalmente e psicologicam mente para iir ao enconttro do irmãão e da irmã: 1º passo: p Sauddação inicial (A paz estteja contigo! ou A paz de Nosso Senhor estejaa nesta casaa!) 2º passo: p Identtificar-se (ppode ser com m a camisetaa, ou cruzinnha ou terçoo, ou Bíblia)) 3º passo: p Apreesentar-se (ffalar seu nome, da paró óquia que reepresenta, objetivo da visita) v 4º passo: p Connversar sobbre a vida (conhecerr a família, quais as alegrias e as angusttias vivenciadaas ali); 5º passo: p Oraação Inicial:: (Perguntaar se a família aceita rezar, r e poossível, fazeer uma oraçção bonita e um ma breve refflexão da Palavra de Deus); D 6º passo: p Diallogar e esccutar (falar claro, com m simplicidaade, carinhoo, amor, fallar aquilo que q Deus quer e não aquillo que lhe convém, c sabber ouvir e guardar g seggredos, pois a discrição o é a qualidaade mais aprecciada na vida das pessoas); 7º passo: p Ser amigo (soorrir para toodos, cham má-los pelo nome, eloggiar, evitar críticas, esstar pronto paraa ajudar e seer simpáticoo); 8º passo: p Bênnção da caasa (se a faamília deseejar fazer a bênção daa casa com m uma oraçção espontâneaa ou uma orração preparrada antes, não n esqueceer de levar água á benta). OR RIENTAÇÕES: - Se encontrarrem as casaas fechadas, voltar outtra hora, deeixar recadoos com o vizinho, v ou até b debaaixo da portaa dizendo que q passou por p ali; colocar u bilhete - Em casa de pessoas p quee professam m outra fé (rreligião), see for recebiido, entrar e rezar junto e não provoccar conflitoss discutindoo sobre religgião; - Esstar sempre disposto paara atender alguns caso os especiais; - Ser um mennsageiro da paz e da justiça j (nun nca esquecer que voccê, missionáário (a), é um u d paz na viida das pesssoas). promotor da MINISTÉRIO DA BÊN M NÇÃO (OB BJETIVOS S) IMPO ORTÂNCIA A DA BEN NÇÃO O Ritual R de Bênçãos B da Igreja afirm ma que a “F Fonte e origgem de toda bênção é deus, benddito acima de tuudo, o Deuus de bondadde, que fez todas as co oisas para cobrir c de bêênçãos as su uas criaturass, e que semprre as abenççoou, mesm mo depois da d queda do o homem, em sinal dde misericórrdia”. Afirm ma, portanto quue toda bennção vem dee Deus em favor f de suaas criaturass por misericcórdia e não o depende dos d bons mérittos das mesm mas. A Igreeja Católica tem antiga tradição dee dar bênçãoos em diverssas situaçõees e muitos exeemplos dos benefícios que trazem. Além dos ministros ordenados, o a Igreja sem mpre ensinouu o povo a peddir e concedder a bênçãoo, sobretudoo os pais, paadrinhos e parentes p aos filhos e fam miliares. Allém disso, no Brasil B passou-se a insstituir ou reeconhecer ministros m leeigos que hhajam de acordo a com as orientaçõess da Igreja. O Diretóriio Pastoral e Sacramen ntal da Arquuidiocese dde Pouso Allegre, além de 14 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários confirmar tudo isso, fala f que o nosso n povo valoriza muito m as bênnçãos e tem m o costumee de recorreer a ficio divino, e isso de faato é comprrovado por ttodos nós. “benzedorees” em buscca do benefi É im mportante esclarece e quue muitos benzedores b não n conceddem bênçãos em nome de Deus, mas m para fins luucrativos. Usam U símbolos não religiosos e con nfundem muitas m pessoaas com palaavras de medo, malignas, fazendo-ass acreditar que estãoo possuídaas pelo demônio... P Por outro lado, existtem “benzedeirras”,muitas vezes pessooas idosas, com c uma esspiritualidadde profundaa, que aconsselham a paartir da Palavraa de Deus e das Oraçõees da Igreja,, que usam símbolos reeligiosos coomo sinal do o próprio deeus e que não têm interessse algum de d se autoprromoverem.. Nelas poddemos confiiar, pois são o instrumenntos de Deus e fonte de bênnçãos. Tam mbém já é costume c e tem t feito beem, de acord do com as avaliações a ppastorais, por ocasião das d visitas das Santas Misssões Populares, concedderem a Bêênção às fam mílias visitadas, bem co omo a todass as suas coisaas: casa, annimais e peertencentes.. Para isso o padre da d paróquiaa deve antees, instruir os “missionárrios” no Minnistério da Bênção (um ma missa dee envio), prooporcionar--lhe formação adequadda e dar-lhes oss instrumenttos necessárrios: um reccipiente dig gno para porr água e rituual de bênçããos para leiggos (este pode ser uma sim mples folha de papel addequado). Continuando C o, o Ritual aapresenta Jeesus Cristo, em sua Encarnnação comoo a maior bênção de Deus Pai ao mundo, pois o seuu Mistério Pascal vem m a Salvação da d humanidaade. Afirmaa ainda que bênção é: bendizer b a Deus D pela bondade de suas s obras, é a gratidão doo homem paara com Deeus comuniccando os beenefícios divvinos para ccom as pesssoas e todass as criaturas, e a bênção nos vem através dos sacramentos s s que são a maior fontee do amor de d Deus sobb a ação do Esspírito Santoo em nossass vidas. 15 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários O QUE DIZ D A DO OUTRIN NA DA IGREJA I A SOBRE E: 1º TEMA: T OS S IRMÃOS DE D JESUS S Muuitas vezes se s questionaa se Maria foi sempre virgem e quem q são oss irmãos dee Jesus citaddos em algumaas passagens da Bíblia. O Catecismo C d Igreja Caatólica nos diz que: “O da O nascimentto de Jesus deve ser en ntendido com mo uma obra divina que ultrapassa toda a com mpreensão e toda possiibilidade huumana. O que q foi geraado nela vê doo Espírito Santo. Eis que a Virrgem conceeberás e daarás a luz uum Filho (Mt ( 1,23). “O aprofundam mento de sua s fé na maternidade m e virginal leevou a Igreeja a confeessar a virg gindade reaal e perpétua de d Maria, mesmo m no parto p do Fiilho de Deu us feito hom mem”. A L Liturgia da Igreja celebbra Maria com mo sempre virgem. v Mass mesmo assim vão con ntra isso dizzendo que a própria Bííblia apreseenta os irmãos de d Jesus. Leiitura Bíblicaa: ler: Mt 133,54-58 e Mc M 6,1-4 ÃOS?: Quaal a explicaação para essa terminologia IRMÃ Na linguagem bíblica IRM MÃOS é freequentemen nte usado em m lugar de primos, parrentes. Falaa-se d Jesus: Tiiago e José, que são fiilhos de um ma Maria diiscípula de Jesus, que é chamada na de irmos de passagem da d crucificaação como “a “ outra Maaria”. São parentes p próóximos de JJesus. Outraa prova distto é que a Bíblia diz irmãoos de Jesus neste sentiido, não de filhos geraddos por Maaria ou por José. J Segunndo Santo Agostinho sobree Maria dizz: “Virgem concebeu, c virgem v deu a luz, virgem m permanecceu”. IRM MÃO: a pallavra hebraica “Ha” é geralmentee traduzida para “irmãoo”. Já que o hebraico e o aramaico (no ( qual o evangelho e seegundo Matteus foi esccrito) possueem bem meenos palavraas que o ingglês ou o portuuguês, os juudeus daquuele tempo empregavaam essa pallavra num ssentido mais amplo para p expressar parentesco. p Não existiaam termos em e hebraico o para exprressar os differentes nív veis e graus de parentescoo. “Irmão” pode p significcar os filhoss do mesmo o pai e todos os membrros masculin nos do mesm mo clã ou triboo. Parra refletir: 1 – Você se deeixa levar pelo p que os outros falam m a você soobre a Sagrrada Escritu ura, ou procura estudar e procura p expllicações parra suas dúviidas? 2 – Após este estudo quaal será sua resposta àq queles que dizem que Jesus teve outros irmããos biológicos?? 2° TEMA: O USO DE E IMAGE ENS Muuitos irmãoss nossos de d outras confissões religiosas, r d dizem que nós católicos adoram mos imagens, ou o as idolatramos, maas quem dizz isso, se utiliza u da visão v fundam mentalista que utiliza da Sagrada Esscritura com mo quer. Senndo assim cabe c a nós um u estudo mais m cuidadooso, acerca deste assunnto. UM M FATO DA A VIDA: Dona D Maria, tem muita devoção poor Santa Ritta, e para ela a santa é um u exemplo de vida a serr seguido, mas m certo dia recebeu uma u visita em m sua casa que lhe dissse que ela não n deveria terr imagens, por p isso era proibido poor Deus e estava na Bíblia e lhe m mostrou umaa passagem m da Sagrada Escritura. Doona Maria ficou muitoo preocupad da e sem reeação para argumentarr. Dona Maaria procurou o seu párocoo que lhe deeu a explicaçção necessáária. A passagem p quue mostraraam a Dona Maria M foi Êxodo Ê 20,4, onde está eescrito: “Nãão farás para ti escultura alguma a do que q está em m cima nos céus, ou abaixo a sobree a terra, ouu nas águass, debaixo das d águas”, quando se lê essa e passageem isoladam mente do co ontexto, logoo se pensa qque Deus esstá proibinddo a m equivvocado, essa questão tem t questão daas imagens. Que lê dee modo isollado, comprreende de modo todo um coontexto. Deus não é inccoerente, elle proíbe ap penas fazer imagens i de deuses falssos e adorá--los 16 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários como faziaam alguns povos, issoo se evidenccia nas passsagens: “N Não adores nnenhum ou utro deus” (Ex ( 34,14) ou “Não “ farás para p ti deuss fundido” (E Ex 34,17). Em m outras passsagens tem mos o própriio Deus maandando quue se faça im magens em m determinaddas situações. LEI EITURAS BÍBLICAS: B Êxoodo 25,18-229 / Númeroos 21,8-9 / 1Reis 1 6,23-3 35 As imagens para algumaa pessoas sãão os único os livros quue também os pobres e analfabeetos dispõem, na n benção do d ritual rom mano diz: “N Nós vos ped dimos que abençoeis a e santifiqueis esta imaggem feita para recordar r e honrar h o vossso Filho Unnigênito e nosso n Senhoor Jesus Criisto”. Ou sej eja, as imageens querem noos levar até Deus e asssim, as imaagens dos santos e porr seus exem mplos nos ajudam aj a vivver melhor o Evangelhoo. Assim coomo temoss as fotogrrafias, imaggens de heeróis, busto os de pessooas importantees e que noss levam a recordá-las; as a imagens dos d santos e santas queerem nos reccordar pessooas que servem m de exempplos para nóós e que é possível todos chegarm mos até Deeus. Não ass adoramos,, as utilizamos como mem mória para recordar r os santos, Maaria, Jesus, etc. As estáátuas não valem pelo que q são feitas, valem peloos exemploss de vida doos amigos de d Deus e Ele E não prooibiu de fazer imagens. A Bíblia diz isso i como vimos. v É UM MA QUEST TÃO QUE A PRÓPRIA A BÍBLIA R RESPOND DE. Parra refletir: 1 – Com relaação às imaagens diverrsas, qual sua s posiçãoo frente a nossos irm mãos de outtras confissões religiosas? O que vocêê falaria a eles sobre ass imagens? 3º TEMA: A DEVOÇÃ ÇÃO AOS SANTOS S E À VIRGEM MA ARIA Danndo continuuidade ao noosso enconttro queremo os refletir soobre a devooção aos san ntos e à Marria. Vamos perrceber qual a postura daa Igreja Cattólica e, porr conseguintte qual devee ser também m a nossa. A Igreja I Católlica em seuus ensinameentos jamaiss coloca a devoção d aoss santos aciima do culto a Deus. A adoração a é feita pelos cristãos soomente a Deus, D pois Ele E é por eexcelência digno d de tooda adoração. c aos saantos é ato público p de veneração. v Trata-se de uma memóória ou reco ordação. Sannto O culto ou santa é todo cristtão que sabbe viver o seu batism mo e dar tesstemunho dde Jesus Crristo e do seu s Evangelhoo no mundo.. Alguns sanntos foram até grandess pecadores, mas se converteram radicalment r te a Deus e ao próximo. p Poor isso, eless são modelos de santid dade, modello de vida. Quaando a com munidade reconhece r q de fato que o um irmãoo ou irmã nna fé, viveeu de maneeira exemplar a sua fé, seeu batismo e testemunnhou com attos ou até com c a próppria vida o Evangelho de Jesus, a comunidade o declara “santo”, isto é, é modelo de d vida cristã e digno dee imitação. n de santos s canonnizados oficcialmente, ou o seja, recoonhecido peela Igreja, é muito grannde; O número porém o número n de santos s declaarados tais pelas comu unidades tam mbém é muuito grande! Toda pesssoa que vive dee forma ativva e coerentte sua fé é digna d de imiitação, é moodelo. No campo religioso a uttilização de símbolo é constante. Podemos dizer que a devoção aos a santos podde ser com mprovada jáá na Igreja pós-apostó ólica, princiipalmente ppor pinturaas de santoss e orações aos mártires gravadas g nas catacumbaas cristãs dee Roma. A partir p dessaa caminhadda histórica e teológicca é que a Igreja Catóólica propõ õe os santos à veneração da comuniidade. No entanto, e a pessoa p que faz do sannto o pontoo primordiaal de sua féé, é idolatra. Muuitos católiccos, por falta de formaçção religiossa, tanto teoológica com mo bíblica, tem mais am mor nos “seus”” santos do que em Deeus. Nunca participam m da vida daa comunidaade ou da Eucaristia; E n não lêem a Palaavra de Deuus, são avesssos a todo tipo t de form mação religiosa, são alieenados... mas m não deixxam 17 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários de fazer as a suas novvenas e devvoções aos santos, e até com suuperstições acreditam em correnntes milagrosass! A Igreja Católica C nunnca ensinouu e defendeu u tal atitudee. Pelo contrrário, semprre censurouu tal procedimennto como coontrário à Bíblia B e à teoologia. Parra refletir: 1 – A devoção aos santos é comum em m nosso meeio? Você teem algum saanto de devo oção? 2 – A Igreja Católica C nãão condena a devoção aos santoss, mas alertta os cristãos a conhecer cada vez mais m os seus ensinamenntos. Qual o perigo do exagero e no culto aos saantos? A devoção d a Virgem V Marria é também m muito praaticada e viivenciada poor todos os cristãos. Com efeito, a Virgem V Maria é reconhhecida e honnrada como o verdadeiraa Mãe de D Deus e do Redentor. R Ella é também veerdadeirameente a Mãe de todos os cristãos, membros m daa Igreja. Maria, Mãe de d Cristo, Mãe M da Igreja. A devoção d a Nossa N Senhhora está inntimamente ligada ao culto c cristãoo. Ela é veerdadeirameente honrada coom um cultoo especial pela p Igreja. Desde muitto tempo a Santíssima Virgem é venerada v sobb o título de “Mãe “ de Deeus”, sob cuuja proteçãão os fiéis se s refugiam m suplicantees em todoss os perigoos e necessidaddes. Apesar da atenção especial à Maria, tal devoção d jam mais consistte na adoração prestadda a Santíssimaa Trindade. A devoçãoo à Maria see expressa nas n festas litúrgicas a ela dedicad da e na oraçção mariana, taal como o Santo Rosáriio, “resumoo de todo o Evangelho” E ”. No dia 31 de maio, a Iggreja celebrra a Festa da d Visitaçãoo de Nossaa Senhora, encerrando as comemorações mariannas do mêss de maio. Neste N dia reecordamos a visita feitta por Mariia a sua priima Isabel (Lc 1,39-44). Parra refletir: 1 – Por que Maria M é tãoo querida por p nós crisstãos católiicos? Qual é o sentido o da visita da Virgem Maaria a Isabeel? 2 – A devoçãoo a Maria deve d nos coonduzir a Jeesus. Por quue a missãoo da Igreja deve ser uma u perene “viisitação”? 4º TEMA: A EUCARIISTIA Eu sou o pãão vivo, desscido do céu u. Quem coome desse ppão viverá eternamente e e. E Dissse Jesus: “E quem comee a minha carne c e bebee o meu sanggue terá a vida v eterna”. A Eucaristia E é o coração e ápice da vida v da Igrejja, pois nelaa Cristo asssocia sua Igrreja e todoss os seus membbros a seu sacrifício dee louvor e dee ação de grraças ofereccido uma veez por todass na cruz a seu s Pai; por seuu sacrifício ele derrama as graças da salvação o sobre o seu corpo quee é a Igreja. A celebração c e eucarística c comporta seempre: a pro oclamação da d Palavra dde Deus, a ação a de graças a Deus Paii por todos os seus benneficios,sobbretudo pelo o dom do seeu Filho, a consagraçãão do pão e do vinho e a participação p o no banquete litúrgico pela recepçção do Corppo e Sanguee do Senhor.. Porr meio da consagração opera-se a transubstan nciação do Pão e do V Vinho no Co orpo e Sanggue de Cristo. Sob as espéécies consaggradas do pão p e do vin nho Cristo mesmo, m vivoo e glorioso o esta preseente de maneira veradeiraa, real e suubstancial, seu corpo e seu sanggue, com suua alm e sua s divindaade. Enquanto Sacrificio, a Eucarisia é também m oferecida em reparração dos ppecados do os vivos e do E ou o temporaiis. defuntos, e para obter de Deus beenedificios Espírituais Texxtos da Bíbllia que ilum minam a vidaa: Maateus 26,26-28 / João 6,,52-58 18 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários c s uma ouu duas espéccies não con sob nstitui diferrença essencial, pois caada pedaço de A comunhão pão e em cada gota de vinho consagradoos recebem mos Jesus innteiro, vivoo e ressusccitado. Se não n comerdes a carne do Filho F do hom mem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. v Parra refletir e conversar: c 1. Qual Q o valoor que vocêê tem dado a Eucaristiia em sua vida? v Tem sido verdad deiro alimennto espiritual que q nos dá força f na cam minhada terrrena? 5º Tema: T BAT TISMO DE CRIANÇA C S O Santo S Batissmo é o fuundamento de toda vid da cristã, a porta que abre acessso aos dem mais sacramentoos. Pelo battismo somoos libertadoss do pecado o e regeneraados como filhos de Deus, D tornam monos membrros de Cristto, somos inncorporadoss à Igreja e feitos f particcipantes de ssua missão. Can nto: Eu te peço dessta água quee tu tens. / És É água vivaa meu Senhoor. Tennho sede, teenho fome de d amor. / E acredito deesta fonte dee onde venss. Venns de Deus, estás em Deus, D também és Deus e Deus conttigo faz um só. Eu, porém,, que vim daa Terra e voolto ao pó quero q viver eternamente e e ao lado Teeu. És água viva, És vida noova e todo dia d me batizas outras vez. Me fazes renascer, r m fazes revviver e querro água dessta fonte dee me onde vens Porr nascerem com uma natureza n hum mana decaíd da e manchhada pelo peecado origin nal, ambém m as crianças prrecisam do novo n nascim mento no Baatismo, a fim m de serem m libertos doo poder das trevas e serrem transferidaas para o domínio d da liberdade dos filhos de Deus, para o qual todos oss homens são s chamados. g p pura da graçça da salvaçção é particcularmnentee manifesta no Batismo o de criançaas.a A gratuidade prática de batizar as crianças c é uma u tradiçãoo imemoriaal da Igreja. É atestada desde o século II. Maas é bem possívvel que dessde o inícioo da pregaçção apostóliica, quandoo casas inteeiras recebiaam o Batsm mo, também see tenha batizzado as criaanças. O Baatismo é a fonte f da vidda nova em Cristo, fontte esta da qual q brota toda a vida cristãã. mo Parra que a graça batismall possa deseenvolver-se,, é importannte a ajuda ddos pais. Esste é também papel do padrinho e/oou madrinhaa, que devem m ser cristão os firmes, capazes c e prrontos a aju udar o batizaado em sua cam minhada cristã. Texxto da Bíbliia que ilumina a vida: Can nto: 1. Eu E vim paraa escutar. Tua T palavra, tua palavraa, tua palavrra de amor. 2. Eu gostoo de escutarr. Tua palavvra, tua palaavra, tua palavra de amoor. 3. Eu queroo entender melhor. m Tuaa palavra, tuua palavra, tua t palavra de amor. No texto que irremos ouvirr procuremoos percebe qual q é o dessejo de Jesuus – Mt 28,1 16-20 19 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Parra refletir e conversar:: 1 – Qual a impportância doo Batismo? 2 – Como verddadeiros crisstãos temoss ajudado oss batizados a crescerem m firmes na fé? Can nto: Sim m, eu queroo que a luz de Deus qu ue um dia em e mim briilhou, jamais se esconda e e não n se apaggue em mim m o seu fulg gor. Sim, eu qu uero que o meu Amorr ajude o meu m irmão a caminhaar guiado por p tua mãoo. Em tua lei, em tua luz, l Senhorr! 6° Tema: T Celibbato dos Padres e Religgiosos Vam mos refeltirr um pouco sobre o celiibato dos saacerdotes orrdenados e rreligiosos. Na N linguageem mais comuum diz-se quue o celibatoo é o fato de os consag grados a Deuus não podeerem casar. Todos os ministros ordenados o d Igreja latiina, como exceção da e dos diáconos permanentes p s, normalmeente são escolhidos entre homeens fiéis quee vivem com mo celibatárrios e que querem q guarrdar o celibaato “por cauusa do Reino dos d céus” (M Mt 19,12). O celibato c é um u dom e um u chamaddo, uma graaça especial que Deus concede àq queles que Ele E escolhe parra se consaggrarem totaalmente a Deeus e aos ho omens. O ceelibato é um m sinal destaa nova vidaa da qual o minnistro d Igrreja é consaagrado; aceeito com co oração alegre, ele anunncia de mo odo radiantee o Reino de Deus. D A esccolha do cellibato não é uma negaçção do amorr, negação dda afetividaade humana ou do valor doo matrimônio. O celibato c é uma u opção livre l por um ma forma de d amor differente do ccasamento. De D fato, Jesus não casou,, mas nem por isso deeixou de am mar. Amou a todos, a tal ponto, que foi cap paz da entreega máxima daa vida sobree o lenho daa cruz: “Nãoo há maior amor a que daar a vida pellos amigos”” (Jo 15,13). A lei do celibaato é, sem dúúvida, uma determinaçção disciplinnar da Igrejaa, mas que se s fundameenta no sentido da consagrração que alguém a faz de d si mesm mo a Deus. Nas N Igrejas Orientais, está em viggor, há séculoss, uma discciplina difeerente: enquuanto os Bispos só sãão escolhiddos entre os celibatáriios, homens caasados podem ser orddenados diááconos e padres. Estaa prática é considerad da legítima no Oriente; essses padres exercem, um m ministério muito útill no sei da sua s comuniddade. O celibato doos presbíterros, por ouutro lado, é muito hoonrado nas Igrejas orrientais, e são s numerososs os qe escoolhem livrem mente viverr o celibato,, por causa do Reino dde deus. No Oriente com mo no Ocidentte, aquele que q recebeu o sacramennto da ordem m não pode mais se cassar. Caanto: Toda bíblia é coomunicação, de um Deus D amor,, de um Deeus irmão. É feliz quem crê na revvelação, queem tem deu us no coraçção. Jessus Cristo é a palavrra, Pura im magem de Deus Pai. Ele é vidaa e verdade, a suprem ma caridade. Lerr na Bíblia: Mt 19,10-112 Parra refletir e conversar:: 1 – Por que os padres e reeligiosos (ass) não se cassam? 2 – Como deveemos comprreender o ceelibato? Cannto: 20 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Me chamaste para p caminh har na vida contigo, c Decidi para a sempre se egui-te, não voltar v atrás. Me puseste e uma brasa a no peito e uma flecha na alma, é Difícil agora a viver sem lembrar-me e de ti. Te amarei, Sen nhor (bis), eu u só encontro A paz e a alegria a bem perto de ti (2x) 21 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários SANTA AS MIS SSÕES POPUL LARES S 1 - O QUE E SÃO AS SANTAS S M MISSÕES P POPULAR RES? Missão... Misssão... O quue é Missão?? M Jáá ouvimos muito esta palavra e com sentid dos diferenntes: missõees militaress, econômiccas, políticas, paterna, p matterna. Missãão, neste senntido, é vistta como enccargo, incum mbência, serrviço... M hoje vaamos refletiir sobre a missão Mas m evangelizadoraa. Esta adquuire um seentido especcial porque é a mesma missão de Jesus, o Cristto: "O Espíírito do Sennhor está soobre mim, porque p ele me ungiu paraa evangelizzar os pobrres; enviou--me para liibertar os oprimidos... o ." (Lc 4,18 8-19). Nós, os batizados, somos envviados em missão, m asssim como os o profetas e os apósttolos foram m escolhidos e enviados. Na N Bíblia encontramo e os inúmeros exemplos como: Abrraão, Moiséés, Isaias, Jeeremias, Ruute, João Batistta, Pedro, Paulo... P Enntendemos que a missãão é populaar porque nãão é tarefa somente s doos missionárrios ordenaddos (padres, biispos, etc.),, mas de toodos os batiizados. As Santas Misssões Popullares são: Uma U sacudiida: Sacudir é acordar, a e tomar t conscciência do mundo m que nos rodeia,, daquilo quue somos e queremos ser. s Olhemos pra p vida do povo, da nossa n socieddade, do lug gar onde mooramos, do mundo em m que vivem mos. Louvamos e agradeceemos o que ha de bom. Mas tudo está e 100%?? Ha coisas erradas? Qu uais? Será que q a sociedade não está precisando p d uma sacuudida? de A Andemos, a agora, pelaas paróquiaas, diocesee, nossas comunidadees, pastoraais, gruposs e movimentoos eclesiais. Tem muitta gente deedicada e co omprometidda; tanta grratuidade e generosidaade; celebraçõees vivas, diizimo cresccendo. Mass, está tud do 100%? Será que nnossas com munidades não n precisam de d uma sacuudida de vezz em quandoo? E nós? Não precisamoss de uma saacudida na nossa vidaa pessoal? Q Que sentido o dou a minnha vida? OS PASSO OS DA MIS SSÃO 1°. Pré-miissão - Projetando os sonhos: "Eiss que eu env vio meu meensageiro a ttua frente, e ele preparrara o caminho diante de ti" t (Lc 7,27)). A Pré-Miissão é o prrimeiro grannde momennto da Missãão e, como tal, merece seer bem prepparado. Esse momentto correspo onde ao tem mpo de prreparação para p a Misssão propriamennte dita. O tempo dee duração dependerá do que o grupo achhar que forr preciso para p encaminhaar e organizzar todas as atividades e passos da preparaação dos m missionários e também da comunidadde onde vai acontecer a Missão. 2°. A misssão - Concreetizando os sonhos: "N Não ardia em m nós o nossso coração quando elee nos falava no caminho e nos expliccava as Escrituras?" (Lc ( 24,32). A Missãoo é o segunndo e o maais importaante momento. E neste moomento quee se vai conncretizar e executar tuudo que foii pensado na n Pré-Misssão, junto aos missionários m s escolhidos (zona ruraal, centro urrbano, escoolas ou cidade de interiior). E horaa de viver com a comunidaade todas ass atividades pensadas e preparadass anteriormeente. 3°. A Pós--missão - Acreditando A o nos sonhoos e querend do sonhar novamente: n "Eu os desstinei para ir i e dar frutos, e que o fruuto de vocêês permaneçça" (Jo 15,16). A Pós--Missão é o terceiro e talvez o mais m duradouro dos três momentos. A Pós-Missãão é o que vem v depoiss, é o momeento seguin nte a Missãoo e, assim com mo os dois momentos m a anteriores, e exige que sejam s pensaadas atividaades que gaarantirão a sua s realização.. O tempo para p a Pós-M Missão nãoo se limita a um, dois, três meses.. Dependeráá, portanto, do que o gruupo missionnário e a comunidadde definirem m durante a Missão como con ntinuidade das d atividades.. ALGUMA AS PISTAS S PA RA AU UXILIAR A PRÉ-MIISSÃO 22 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários a. Sensibillização da comunidade c e: através de d panfletos nas casass pelo menoos uma sem mana antes da visita, avissos nas celebbrações e enncontros dee pastorais, bilhetinhos b na catequesse, informattivo paroquuial, visitas as escolas, e hom milias centraadas na pesssoa de Jesuss e em seu Reino. R b. Formaçãão bíblico-ppastoral paraa os missionnários: é o que q estamoss fazendo, a fim de falaarmos a luzz da Palavra de Deus. c. Divulgarr as Missões Popularess nos meios de comuniccação: rádioos, jornais, m murais, faix xas etc. ALGUMA AS PISTAS S PARA AU UXILIAR A MISSÃO O A programaçção das Sanntas Missõess Popularess (SMP) serrá de acordoo com o plaanejamento de cada paróqquia. E muitto importannte que se reespeite a reaalidade de cada comuniidade, suas expectativaas e dificuldadees. Eis algum mas sugestõões: a. Iniciar com a celebrração de envvio dos misssionários (v ver oração de d envio no final do liv vreto); b. Reunir o povo, os trrabalhadorees pela manhhã, nas capeelas, ruas, loocais de trabbalho; c. E imporrtante que todas t as fam mílias sejam m visitadas,, mesmo aqquelas que nnão forem católicas, mas m aceitarem a visita; d. Visitar escolas, e hosspitais, cadeeias, crechess, asilos, alb bergues, cassas de recupperação etc. e. Se encoontrar a cassa fechada, voltar depoois ou deixar um recaado com um m vizinho, ou o debaixo da porta; f. Promoveer encontross com criançças, jovens,, casais, trab balhadores e comunidaades; g. Levar innformações ao Conselhho da Comuunidade a respeito de prroblemas faamiliares, peessoas doenntes ou que nãoo receberam m os sacrameentos, fim de d que este continue c o acompanham a mento. PISTA PA ARA AUXIILIAR A PÓ ÓS-MISSÃ ÃO Organizar grupos g ou equipes missionárias m s com aquueles que se desperttaram paraa o compromissso missionnário durantte o processo das Misssões Popullares, suscittando a criaação de novvos serviços, como forma de incentivvo e engajam mento dessaas pessoas. A fim de ilusstrar o mom mento da misssão na sua prática, eis uma sugestão de como o se fazer uma u boa visita missionária m a e quais as surpresas s quue o mission nário pode encontrar nno momento o da visita. EN NCENAÇ ÇÃO SO OBRE CO OMO RE EALIZA AR AS V VISITAS S NAS SAN NTAS MIISSÕES S POPUL LARES Neste pequueno teatro será repressentado dois momentos distintos de como see proceder em e uma vissita para as Santas Missõees Serão doois casais dee missionárrios, cada um u ira visitaar uma fam mília. Um caasal i e fará tudo conforme as a recomend dações. Já o outro vai de improviiso, sem terr-se será bem informado preparado para o trabbalho, aquelle que achaa que não precisa p de formação f e acha que sabe s tudo. Nas N visitas aparrecerão atituudes corretaas e incorretas de uma visita missiionária. Personageens: Narrador, Paulo, Cássia, C Renaato, Marina, Dona Tereeza e Dona Cida. Tempo aprroximado: 30 3 Minutos Narrador:: Para alguuns: ser missionário m é ter que aceitar! Mas M para ooutros ser missionárioo é simplesmeente ser, pois no Batissmo já fom mos marcado os com a grande g Misssão de acollher, anunciiar, testemunhaar e promovver a comunnhão. Ser missionário m não é fácil,, todos nós sabemos disso, mas com fé e corageem caminhaaremos bem m e conseguiiremos fazerr com que o Projeto dee Deus acon nteça! Cássia: Nossa N que leegal são noossos padres' Parece que q estão firmes e connfiantes nesste projeto tão intenso e im mportante. Não N vejo a hora de cheegar na prim meira casa e conhecer dde pertinho a família. 23 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Marina: Não N vejo o porquê daa empolgaçção, Cássiaa. Se eu fosse você jáá ia esperaando as porrtas fechadas, aqueles a viraa-latas morrdendo a caanela, sem falar f naqueelas brigas dde marido e mulher, que q homem esttá bêbado e xinga todo mundo! Paulo: Maas são nessses lugares onde existtem brigas e problemaas que deveemos evang gelizar, minnha amiga Marrina! São neesses lugarees que nossaa presença e principalm mente nossa ação são neecessária Renato: Tá bom, chegga de conveersa, vamos logo que ass 16h tem joogo da Palm meiras! Cássia: Tuudo bem, vãão vocês pela rua de cim ma, e Paulo o e eu: comeeçamos pelaa de baixo. No final deelas nos enconttramos paraa, se, Deus quiser, q comeemorar nossso primeiro dia de visitta! Marina: Ou O se não foor o ultimo! Um dos caasais sai e o outro bate na porta dee uma famíllia, a casa de d Dona Terreza. f Afinnal, começçava ali um ma das maiis lindas e importantees atitudes do Narrador:: E lá se foram. missionárioo: ir avante ao encontroo dos irmãoos que sem dúvida d os essperam! Paulo: Dona Tereza, Dona D Terezza! Tereza: Jáá tenho Bíbllia, saco de batatas, redde de dormirr, laranja e queijo! q Paulo: Nãão Dona Terreza, querem mos conversar com a senhora... s N estamoss vendendo nada... apennas Não queremos conversar c com a senhoora um pouqquinho. Cássia: See a senhora não n puder, podemos p vooltar outra hora, h não tem m importânncia. Tereza: Enntra aí, se não n for agoraa, outro dia vocês vão voltar v mesm mo... O que vocês querem? Paulo: Tuddo bem com m a senhora?? Tereza: Ah, A vai indo... marido doente, d meuu filho deseempregado e minha filhha acho quee está gráviida, sabe né... Uns U problem minhas da vida! v Paulo: Enttendo perfeeitamente Dona Tereza! Todos nóss temos nosssos problem mas, nossoss defeitos, mas m não podem mos desanim mar, temos que q ser firmees! Cássia: Olha, O nós soomos Missiionários. Meu M nome é Cássia e este e meuu companheiro, o Pauulo. Viemos aqqui com muiita alegria visitar v a senhhora para co onhecê-la melhor! m Paulo: Nóós estamos juntos, j uniddos com muuitas pessoaas, inclusivee com Pe. L Lucas e o Pe. P Sergio para p visitar vocês e de alguuma forma tentar t ajudaar as famíliaas. Cássia: Doona Tereza, quem moraa com você? Tereza: Ali, A como euu já disse, aqui a nesta pequenina caasa moram quatro filhaas e, duas delas, d tem dois d filhos cadaa uma. Estam mos sofrenddo muito poorque dois netos n meus são usuárioos de drogass. A gente não n sabe mais o que fazeer. Meu maarido está muito m doentee e eu é quue sustento todo esse povo p com um u salário de faxineira. f Paulo: Elees nunca proocuram ajudda? Eles nãoo querem to omar um novvo rumo naa vida? Seráá que não esstão precisandoo de um "em mpurrãozinhho"? Tereza: Elees não dão abertura praa gente connversar. Quaando tocamoos no assunnto desse rev voltam e saaem dando chutte pra todo o lado. Cássia: Nunca N devem mos desistiir, D. Terezza. Coloque-se acima dos probleemas! A seenhora é uma u mulher de fé e, por isso, a senhora é majorr que as su uas dificuldaades. Não eestá tudo teerminado, não. n Jesus é a nossa n esperaança! Será que q podemoos voltar mais tarde ouu num outroo dia em qu ue eles estejam aqui? Poddemos convvidar alguém m da Pastooral da Sob briedade ouu do Amorr Exigente pra vir junnto conosco? Tereza: Vem V numa hora h que elles estejam bem, semp pre na partee da tarde. Quem sabee eles escuttam vocês. Quee bom! Foi Deus D que ennviou vocêss na minha casa! c Estava sem esperrança! A conversaa continua.... Encerra--se a visitaa com a orração, convvidando os membros que estiverrem presentes a rezarem juuntos. Verifficar o modeelo de oraçã ão para os missionário m os no final deste d materiial. Após a oraação, os perrsonagens saem, e entraa o outro ca asal batenddo em outra casa. 24 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários Narrador:: Alguns, innfelizmente não enxerggaram a gran nde importâância que e ser mission nário. Encarram como se fosse f mais um "trabaalhinho quee pediram para fazer na Igreja"" e não sab bem que esta e maravilhossa atitude de d evangelizzar é a pedrra que cadaa um ira collocar para a construção o do Reino de Deus! Marina: Ih, I acho que não tem ninguém, vamos v pra outra, o pelo menos e uuma casa a menos, asssim iremos maiis cedo embbora! Renato: Aquela A tem, escuta a música... m olhha o bom go osto que estta família teem... Você conhece c quuem mora aqui?? Parece quee é uma tal de Dona Ciida, diz ser encrenqueirra! Marina: Oh O de casa, tem t alguém m aí? Dona Cidaa: Quem inccomoda? Renato: Olha O Marinaa, a véia vem m vindo, o que q é que nó ós vamos faalar? Marina: Você V não treeinou Renatto? Deus doo céu! Dona Cidaa: O que voocês querem m? Renato: Na N verdade,, não quereemos nada, sei que esttamos incom modando, m mas e que estamos aqqui, porque noss pediram prra saber da vida da senhora, o que a senhoora faz, o quue come, o que q bebe, o que assistee, tudinho! Dona Cidaa: Por acasoo vocês são repórter doo Datena? Renato: Não, N Não, ollha temos crrachá, expliica pra eles, Marina, Marina... M Marina: Sei. S .hum. .qque horas .... Tudo bem m.. Se vai a missa m hoje?? Fazer o quue ne? Minh ha filha, hojje é domingo! E Dona Cida ... Vam mos começçar nossa ag gradável connversa, mass antes, a seenhora tem TV T Renato: Então aqui? E quue eu queria ver quanto tá o jogo? Marina: Agora A não Renato. R Donna Cida, a senhora s pod deria nos recceber pra reezar o Pai-N Nosso e bennzer sua casa coom a água benta b que troouxemos? Temos T muittas casas praa visitarmoss hoje aindaa! Dona Cidaa: Podem siim! Vamos.... Marina: Ahhhhhhhhh A hh! Meu Deeus, olha a poeira p do ch hão da casa!! Ah não vaamos ficar aqui a mesmo! Narrador:: A particippação comoo missionárrio é sem dúvida impportante. E a contribu uição para que q possamos fazer f de nossso povo um m povo connsciente de seu s valor deentro do Proojeto de Deu us! A "plannta" do Projeto de Deus essta ai, foi enntregue na mão m de cad da um de voocês! Jesus é nosso eng genheiro e nos n somos seuss pedreiros,, então, junttos vamos construir c um ma obra cheiia de portass, para que todos t entrem me assim fazerrmos uma única ú moradda, cheia de coisas boass! Renato: Acolher: A Som mos uma grande famíllia e não po odemos deiixar que esssa família seja s diminuuída pouco a poouco. E é attravés da accolhida quee nos juntarremos cada vez mais ppara que o Reino R de Deeus seja repletoo de amor e carinho. Marina: Anunciar: A P Proclamar não é só grittar em voz alta para que q todos esscutem. Jr além a e fazeer o Reino de Deus aconntecer. Fazzer com quue sua Pallavra cheguue não apeenas nos ouvidos, o m mas, mente, no corração de cada um de seeus filhos! principalm Cássia: Teestemunhar: Eu sou seer missionárrio, eu querro ser missionário! Issoo são frasess de quem não n compreenddeu o verdadeiro cham mado dc Jesuus. Nós, com mo vossas testemunhas t s vivas, tem mos que .dizzer: Eu sou Misssionário! Paulo: Com munhão: Crrescer em nossa n missãoo e uma etap pa difícil e precisamos p da forças. Mas M o que nos n alegra é quue não estaamos sozinhhos, somos uma equip pe, uma turm ma Na verddade, somo os uma família unidos a um m só corpo que tem como cabeça Jesus Cristo o Musica: à escolha e A Após a encennação, deixaar os particiipantes do encontro e com mentar sobrre a apresen ntação. 4- TRABA ALHO EM GRUPOS 25 Escolla Disc cípuloss Missio onários Form mação para a os Discípu ulos Missiionários (D Dividir os paarticipantess em grupos de 4 a 7 peessoas e reflletir logo appós,faz-se ap plenária): 1. Quais foraam as conquuistas de nosssa paróquiaa com as miissões popuulares? 2. Quais as dificuldades d que enfrenttamos para realizar as santas s missõões em nosssa paróquiaa? mos para daar continuidaade nesse trrabalho? 3. Que sugesttões nos tem ÃO FINAL L 5- ORAÇÃ Todos: Dai-m me, Senhor um coraçãoo missionáriio, que trabalhe apaixoonadamente para constrruir o es e estruturras, situaçõões e ambieentes, Igrejaas e Religiõões, o Reino dee Deus: nass pessoas, organizaçõe raças e culturas, povos e nações. Dai-me, Seenhor, um co oração misssionário, quue saiba ouv vir o clamorr do povo e trabbalhar juntoo com os mais m pobres por p trabalho o digno e saalário justo,, comida, saaúde e alegrria, terra e cassa, justiça, paz e pão, vida e espperança, igu ualdade, caarinho e am mor. Dai-mee, Senhor, um u coração missionário, m t casa, campo e bens, pai e mãe, m irmãoos e que tenha a coragem de deixar terra, amigos, peela causa da d evangelizzação e da missão no Brasil e allém fronteirras. Dai-mee, Senhor, um u coração missionário, m que busca crescer no ardor pela missão, naa eficácia dee novos méétodos, no uso u adequado de d novas exxpressões! Dai-me, D Sennhor, um coração missiionário, com m os limites da igreja e do Reino de Deus, D com a humildadde e a santiddade dos saantos, com a bravura e a coragem m dos mártirres. Amém! 26