Programa de Trabalho para 2014 da Frontex
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Programa de Trabalho para 2014 da Frontex
Reg. n.º 1899/05/02.2014 Programa de Trabalho para 2014 da Frontex Página 1 de 117 Página 2 de 117 Índice SÍNTESE 1. PARTE GERAL 5 12 1.1. INTRODUÇÃO 12 12 1.2. ANÁLISE CONJUNTURAL LISTA DAS QUESTÕES GENÉRICAS QUE INFLUENCIAM AS ATIVIDADES DA FRONTEX EM 2014 12 13 1.3. MISSÃO, VISÃO E VALORES 1.4. METODOLOGIA 14 15 GESTÃO DOS RISCOS E GESTÃO POR ATIVIDADES 1.5. RISCOS OPERACIONAIS E MEDIDAS DE ATENUAÇÃO 15 PANORÂMICA DA SITUAÇÃO NAS FRONTEIRAS EXTERNAS EM 2014 – ANÁLISE DIRECIONADA PARA OS RISCOS OPERACIONAIS 15 15 1.5.1. A EVOLUÇÃO PROVÁVEL 1.5.2. A EVOLUÇÃO POSSÍVEL 17 1.5.3. O DESCONHECIDO 19 1.6. FATORES COM IMPACTO NA GESTÃO DA AGÊNCIA 25 25 RISCOS INSTITUCIONAIS E ATENUAÇÃO DOS RISCOS GOVERNAÇÃO DO DESEMPENHO 26 1.7. RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS 27 2. METAS ESTRATÉGICAS E PRINCIPAIS OBJETIVOS PARA 2014 31 2.1. DAS METAS ÀS ATIVIDADES NO PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2014 2.2. ATIVIDADES POR ÁREA DE TRABALHO (COM DOTAÇÃO ORÇAMENTAL) 2.3. METAS, PRINCIPAIS OBJETIVOS, ATIVIDADES E RESULTADOS META 1 – CONSCIÊNCIA SITUACIONAL META 2 – APOIO À RESPOSTA – SR META 3 – RESPOSTA DE EMERGÊNCIA - ER META 4 – DESENVOLVIMENTO - DEV META 5 – ORGANIZAÇÃO- OS META 6 – PESSOAL- SF 31 34 50 50 60 70 74 100 111 ANEXO 1 – ORGANIGRAMA COM NÚMEROS DE EFETIVOS 111 ANEXO 2 – PLANO DE CONTRATAÇÃO 2014 112 ANEXO 3 – PLANO DE FORMAÇÃO – CARTEIRA DE FORMAÇÃO 2014 117 ANEXO 4 – AVALIAÇÃO DO DESTACAMENTO OPERACIONAL E 128 Página 3 de 117 PLANO DE ATIVIDADES OPERACIONAIS 2014 128 Página 4 de 117 Síntese O Programa de Trabalho é o plano operacional da Frontex que define as suas principais áreas de ação bem como as atividades a levar a cabo para alcançar os objetivos, incluindo as metas a longo prazo, estabelecidos na Estratégia e no Plano Plurianual da Frontex. Em 2014, as atividades operacionais da Frontex serão agrupadas segundo duas abordagens aplicáveis a todos os tipos de fronteiras: Atividades operacionais com base numa plataforma (a fim de desenvolver e intensificar o recurso a operações polivalentes nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, como plataforma permanente para assegurar uma presença operacional sustentável e o intercâmbio/recolha de informações em zonas expostas a uma pressão específica e desproporcionada; e com vista ao reforço dos controlos nas fronteiras externas, quando necessário, e da cooperação interagências, bem como à obtenção de informação confidencial (intelligence) relacionada com as fronteiras), e Atividades operacionais e operações de regresso flexíveis (com vista ao desenvolvimento e utilização acrescidos de estruturas de cooperação flexíveis que permitam aos EM/PSA aumentar a sensibilização, a resposta, a interoperabilidade e o desempenho, a fim de poderem fazer face a ameaças e riscos identificados que afetam a fronteira externa da UE, contribuindo assim de forma substancial para a consciência situacional, de acordo com os objetivos do EUROSUR). Do ponto de vista geográfico e/ou temático, estas atividades operacionais continuarão a centrar-se essencialmente: • • • • nas regiões dos Balcãs Orientais, do Sudeste e Ocidentais na Europa Oriental, e nas rotas migratórias identificadas nas regiões do Mediterrâneo Oriental, Central e Ocidental, e no Oceano Atlântico no aprofundamento da cooperação com países extracomunitários, Agências da UE e organizações internacionais (Europol, FRA, Interpol, ACNUR, OIM). Relativamente aos anos anteriores, as seguintes questões implicarão novas alterações na estrutura e na afetação de recursos, as quais se refletem no programa de trabalho anual: • continuação do desenvolvimento, aplicação e operacionalização do conceito-quadro do EUROSUR; • apoio operacional à Grécia e Itália tendo em vista o desenvolvimento de uma capacidade sustentável de gestão das fronteiras, que constitua uma mais-valia a nível da UE; • recurso a novos tipos de estruturas (por exemplo, Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF)) e agentes (agente convidado destacado (ACD) e agente de coordenação da Frontex (ACF)), incluindo a respetiva formação; • medidas de execução adicionais e mais precisas, decorrentes da alteração do mandato da Frontex. Em 2014, a situação da Frontex continuará a exigir uma hierarquização das prioridades. O financiamento das tarefas consideradas prioritárias levará a um abrandamento e a um adiamento de outras medidas de execução de menor prioridade. Página 5 de 117 Do lado das receitas, o orçamento da Frontex para 2014 sofrerá uma redução de 4,8 M EUR (comparativamente a 2013). As experiências dos últimos anos, confirmadas por atividades em curso, mostraram que a ausência de uma reserva orçamental/operacional coloca os Estados-Membros e a Frontex perante o risco de cancelamento de atividades coordenadas da Frontex. A fim de atenuar este risco, foram tomadas medidas internas (Pacote Operacional de Emergência) no sentido de garantir a redistribuição, a curto prazo, de recursos financeiros e humanos a atividades operacionais não programadas, motivadas por situações de emergência. Orçamento 2012 N2 Em EUR I. Subvenção da União Europeia, orçamento geral da UE (18 02 03) inscrita no Orçamento 2013 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 84 000 000 87 400 000 82 910 000 II. Contribuições financeiras dos países associados à execução, à aplicação e ao desenvolvimento do acervo de Schengen 4 758 000 5 730 000 5 387 000 III. Contribuições do Reino Unido e da Irlanda 820 000 820 000 900 000 IV. Contribuições voluntárias dos Estados-Membros p.m. p.m. p.m. Total das subvenções e contribuições 89 578 000 93 950 000 89 197 000 p.m. p.m. 93 950 000 89 197 000 V. Receitas consignadas Total das receitas 89 578 000 Em 2014, o quadro de pessoal registará uma redução líquida de um efetivo. Em conformidade com a recente versão do MSPP (o plano plurianual em matéria de política de pessoal) para 2014-2017, o Programa de Trabalho para 2014 refere um total de 317 efetivos (152 AT, 87 AC e 78 PND). A distribuição definitiva de AT entre AD e AST ainda não é conhecida. Os défices resultantes da redução de pessoal serão compensados pela utilização de sinergias decorrentes dos novos sistemas (por exemplo, EUROSUR, EEGF, agentes convidados destacados e ACF) e pela reafetação de recursos a novas funções e responsabilidades. Página 6 de 117 Autorizados pelo orçamento UE 2012 Autorizados pelo orçamento UE 2013 Proposta para 2014 Agentes Temporários – AD 87 98 98 Agentes Temporários - AST 56 55 55 Redução de pessoal* 0 0 -1 Subtotal do Quadro de Pessoal 143 153 152 Agentes Contratuais (AC) 87 87 87 Peritos nacionais destacados (PND) 83 78 78 313 318 317 Tipos de lugares Total Com base num cálculo convencional, o rácio entre as despesas administrativas e as despesas operacionais será da ordem dos 38 % a 62 %. As despesas operacionais diretas ascenderão a 62 % do orçamento, o que, em termos globais, corresponde a um decréscimo de 7 300 000 EUR em comparação com o orçamento de 2013 (N1). De referir que em 2014 serão realizados alguns investimentos a longo prazo relacionados com a mudança da Agência para novas instalações, a concretizar em 2015. As economias daí resultantes apenas se refletirão no orçamento em 2015. Em EUR Orçamento 2012 N2 Orçamento 2013 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 Título 1 – Despesas de pessoal 20 550 000 21 641 000 21 368 000 Título 2 – Outras despesas administrativas 10 077 000 9 758 100 12 575 000 Subtotal de despesas administrativas 30 627 000 31 399 100 33 943 000 Título 1 e 2 - Percentagem do total 34 % 33 % 38 % Título 3 – Atividades operacionais 58 951 000 62 550 900 55 254 000 Título 3 – Percentagem do total 66 % 67 % 62 % Total das despesas 89 578 000 93 950 000 89 197 000 Em conformidade com a Estratégia da Frontex, a maior parcela do orçamento da Agência é afetada às Operações Conjuntas. Pretende-se com isto continuar a melhorar as capacidades dos Estados-Membros para fazerem face a situações difíceis, bem como reforçar as capacidades e a eficácia da Frontex na Página 7 de 117 coordenação das atividades operacionais dos Estados-Membros e dos Países Schengen Associados. A realização de análises de risco irá permitir um melhorar o enfoque nas principais rotas de migração ilegal e intensificar o impacto da gestão das fronteiras na luta contra a criminalidade nas fronteiras externas. Na 39.ª reunião do Conselho de Administração (CA) da Frontex, o mandato do projeto-piloto Gabinete Operacional da Frontex (FOO) foi prolongado até finais de 2013. O CA decidiu alterar a designação do FOO, que passou a chamar-se Gabinete de Ligação da Frontex, tendo as suas funções sido ligeiramente reduzidas. A meta «Organização» contém um espaço reservado para o FOO, tendo em conta a atual afetação de recursos humanos. Será afetado um montante de 9 100 000 EUR (-0,2 M EUR) às Operações Conjuntas e aos Projetos-Piloto nas Fronteiras Terrestres, a fim de fazer face aos fluxos de migração ilegal e intensificar o impacto na luta contra a criminalidade nas fronteiras externas da UE através da concentração de esforços nas rotas do Mediterrâneo Oriental e dos Balcãs, bem como nas rotas orientais, sempre que necessário. As Operações Conjuntas e os Projetos-Piloto nas Fronteiras Marítimas beneficiarão, como nos anos anteriores, da maior parte das dotações orçamentais da Frontex, tendo-lhes sido afetado um montante de 21 400 000 EUR (+6,5 M EUR). O reforço da capacidade operacional dos Estados-Membros para aumentar a cobertura das áreas operacionais e dos períodos de execução intensificará o combate aos fluxos de migração ilegal nas rotas identificadas através de análises de risco. As Fronteiras Aéreas disporão de um orçamento de 2 100 000 EUR (-0,2 M EUR) para prosseguir a aplicação de uma abordagem flexível às flutuações verificadas nos fenómenos da migração ilegal e do combate à criminalidade, sobretudo através da utilização de Pontos Focais em vários aeroportos, a identificar em sede de análise de risco. As Operações de Regresso intensificarão as suas atividades de capacitação e manterão o apoio prestado aos Estados-Membros e PSA na organização de operações conjuntas de regresso. O orçamento disponibilizado é ligeiramente superior: 9 500 000 EUR (+0,7 M EUR). No âmbito da Divisão de Operações, os riscos associados à ausência de uma reserva orçamental serão atenuados através da «consignação» de uma determinada percentagem dos meios financeiros afetados às unidades e setores da Divisão (reserva operacional centralizada). Este montante poderá ser utilizado para cobrir as atividades eventualmente resultantes de uma redefinição das prioridades devido a alterações da situação ou dos riscos de migração. Em consequência, tais montantes (que permanecerão afetados a determinados objetivos) serão objeto de um processo de aprovação reforçado, antes da assunção de um compromisso financeiro. A Análise de Risco disponibilizará em tempo útil produtos analíticos estratégicos e aconselhamento com eles relacionado, bem como produtos analíticos táticos e operacionais, a partes interessadas internas e externas. Estará disponível um orçamento de 1 400 000 EUR (+0,0 M EUR) para melhorar a qualidade destes produtos e serviços, elaborar várias avaliações de risco periódicas e ad hoc e prestar apoio analítico às atividades operacionais da Agência. O Centro de Situação da Frontex (CSF) atualizará a consciência situacional, apoiará as atividades de análise de risco e apoiará os processos de gestão de situações de emergência/crise com base num horário de expediente alargado de nove horas por dia/sete dias por semana (800 000 EUR). A fim de pôr plenamente em execução o Eurosur, será afetado a este sistema um montante global de 4 000 000 EUR. Este montante será distribuído por três áreas, nomeadamente, Gestão de Informação Página 8 de 117 (2 000 000 EUR) e Tecnologia da Informação (1 700 000 EUR), estando previstos 200 000 EUR para o Grupo de Peritos Eurosur. As atividades de Investigação e Desenvolvimento disporão, em 2014, de um orçamento de 1 000 000 EUR para a condução do processo de harmonização do controlo das fronteiras e desenvolvimento de normas – quer operacionais, quer técnicas. Além disso, prevê-se a realização de atividades destinadas a informar os Estados-Membros sobre novos avanços técnicos/tecnológicos no domínio do controlo das fronteiras (de preferência através da organização de demonstrações práticas) e representar os interesses comuns dos EM na investigação em matéria de segurança das fronteiras. Em 2014, as atividades de Formação centrar-se-ão no desenvolvimento de normas de formação comuns e na prestação de ações de formação geral (por exemplo, TCF, CML, EEGF), com uma redução das ações de formação especializada. As diversas atividades contarão com um orçamento de 4 050 000 EUR (-0,7 M EUR). Além disso, a Frontex contribuirá ativamente para o Programa Europeu de Formação Policial (PEFP) em estreita cooperação com a CEPOL. Com um orçamento de 1 000 000 EUR, a Unidade de Recursos Coletivos gerirá e desenvolverá as reservas de equipas europeias de guardas de fronteira e de equipamentos técnicos. A capacidade de resposta da Frontex ficará reforçada graças à maior disponibilidade e capacidade de mobilização de recursos operacionais para as operações conjuntas, a assistência técnica e operacional e a assistência operacional rápida. Descrição Orçamento 2012 N2 Orçamento 2013 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 A-3 ATIVIDADES OPERACIONAIS Operações Conjuntas 46 993 000 48 381 900 42 117 000 Análise de Risco, Centro de Situação da Frontex e EUROSUR 2 450 000 4 265 000 6 030 000 Formação 4 000 000 4 760 000 4 050 000 Investigação e Desenvolvimento e EUROSUR (até 2013) 2 340 000 2 880 049 1 000 000 Recursos Coletivos 1 000 000 1 100 000 1 000 000 Atividades operacionais diversas 2 168 000 1 163 951 457 000 0 0 600 000 58 951 000 62 550 900 55 254 000 Atividades operacionais de Apoio TOTAL DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS O controlo do desempenho, aliado à continuação da aplicação de medidas em conformidade com as Normas de Controlo Interno, deverá assegurar a boa governação e gestão da Agência rumo à Página 9 de 117 consecução das suas metas estratégicas definidas na Estratégia e no Plano Plurianual da Frontex para 2014. Para o efeito, foram estabelecidos cinco indicadores de desempenho principais, a saber: 1. Índice de participação - Em 2014, o número de Estados-Membros participantes em atividades operacionais deverá permanecer ao mesmo nível que em 2013 (em média, 25 EM participam em atividades operacionais). 2. Utilização de reservas - 90 % dos agentes convidados destacados nas atividades coordenadas da Frontex deverão ser oriundos da reserva de EEGF. 3. Rácio de fornecimento de produtos – O fornecimento atempado dos produtos e serviços da Frontex será mantido ao nível de 2013 (100 %). Para tal, deverá assegurar-se a estabilização do nível de fornecimento atempado de contribuições externas em 85 %. 4. Satisfação dos clientes – A maior focalização na qualidade dos produtos e serviços da Frontex deverá resultar num nível mais elevado de satisfação dos clientes (aumento de 0,2 para 4,0 pontos). 5. Rácio de recursos – Comparativamente às contribuições dos Estados-Membros de acolhimento, as contribuições dos Estados-Membros participantes para as atividades operacionais serão aumentadas para 40 % no caso dos recursos humanos (RH) e 60 % no caso do equipamento técnico (ET). Dado que os valores variam significativamente entre os diversos tipos de fronteiras, o enfoque recairá nas fronteiras marítimas. A primeira parte do documento (Parte geral) abre com uma Introdução e uma Análise Conjuntural que aborda sucintamente os fatores externos do contexto societal e de trabalho da Frontex. Prossegue com uma definição em traços gerais da Missão, Visão e Valores da Frontex, e descreve em breves palavras alguns aspetos metodológicos tidos em consideração na redação e elaboração do documento. O capítulo continua com uma descrição dos Riscos Operacionais identificados e das Medidas de Atenuação propostas, os quais se encontram resumidos na Matriz de Riscos. A primeira parte é encerrada por uma análise mais circunstanciada de questões institucionais e de governação, como os riscos institucionais e as medidas de atenuação, a monitorização do desempenho, a hierarquização de prioridades e os recursos humanos e financeiros necessários para executar as atividades sugeridas. Tal como o título indica, é necessário ler este capítulo independentemente da perspetiva que o leitor prefira adotar em relação ao resto do documento. A segunda parte do documento (Metas Estratégicas e Objetivos Principais para 2014) estabelece a ligação entre o Programa de Trabalho e a Estratégia e Plano Plurianual da Frontex. Nesta parte do documento, todas as atividades programadas para 2014 são agrupadas e analisadas segundo duas vertentes: • • primeiro, por área de ação, segundo, por meta/objetivo principal e critérios de prioridade. As questões transversais críticas (Eurosur, equipamento próprio e EEGF) são abordadas em separado. Antes de passar às diferentes áreas de ação, é apresentada uma panorâmica das dotações orçamentais atribuídas bem como uma comparação entre a orçamentação convencional (títulos) e a orçamentação por atividades. Página 10 de 117 O capítulo seguinte mostra como os recursos financeiros são afetados às diferentes áreas de ação (funcionais) da Frontex. O último capítulo repete o exercício de afetação de recursos, mas adota uma abordagem baseada em atividades. No que respeita à mobilização de recursos, esta parte centra-se essencialmente nos recursos humanos, enquanto o capítulo anterior incidia sobretudo nos recursos financeiros. Para cada objetivo principal, são definidos os resultados que as atividades indicadas deverão alcançar. A consecução do resultado pode ser medida por indicadores atribuídos a cada um dos objetivos. A terceira parte é constituída por um conjunto de anexos (anexos 1 a 4). O Anexo 1 contém um organigrama que inclui igualmente o número de recursos humanos afetos a determinadas funções; O Anexo 2 apresenta uma panorâmica dos processos de adjudicação de contratos a levar a cabo em 2014; O Anexo 3 detém-se sobre o Programa de Formação – Carteira de Formação para 2014; O Anexo 4 («RESTREINT UE») descreve o Plano de Operações para 2014. O Anexo 4 será utilizado pelos Países Schengen Associados para exercer os seus direitos de voto, os quais se limitam a atividades que contam com a participação dos mesmos ou têm impacto sobre eles. O Anexo 4 foi classificado como «RESTREINT EU» devido ao seu conteúdo sensível, cuja divulgação poderia pôr em risco e prejudicar gravemente o êxito das atividades operacionais conduzidas e apoiadas pelos Estados-Membros, sob a coordenação da Frontex. Página 11 de 117 1. Parte geral 1.1. Introdução A primeira parte (geral) faz a ponte entre a Estratégia da Frontex e as atividades concretas (apresentadas na segunda parte). Retrata o contexto em que a Agência atua e descreve a afetação dos recursos humanos e financeiros. Explica ainda os critérios subjacentes à hierarquização das atividades em termos de prioridade. Um aspeto importante da parte geral é o facto de esta ilustrar as medidas que serão tomadas para atenuar os riscos e alcançar os objetivos à luz dos principais indicadores de desempenho. A segunda parte contém uma lista de atividades por ordem de prioridade, divididas pelas áreas de ação da Agência. Isto serve os objetivos das políticas de Gestão Baseada em Atividades (GBA) e de Orçamentação por Atividades (OpA), visto que cada atividade é apresentada com uma descrição dos resultados esperados e com a afetação de recursos, tanto humanos como financeiros. Na fase atual, alguns dos valores correspondem a uma «contagem dupla» dos recursos humanos, que será corrigida na versão definitiva. É apresentado em anexos separados um plano mais pormenorizado das operações e das ações de formação (em preparação). O plano de operações é um anexo restrito do Programa de Trabalho. 1.2. Análise conjuntural A Frontex atua num contexto instável, afetado por fatores políticos, económicos, sociais, tecnológicos, jurídicos e ambientais. Esta secção descreve os fatores suscetíveis de, direta ou indiretamente, afetar a aplicação do Programa de Trabalho proposto. A análise conjuntural é um processo contínuo que pode levar a alterações nas atividades da Frontex. As conclusões mais pormenorizadas figuram em documentos analíticos como as avaliações de risco anuais ou semestrais, mas também nos relatórios trimestrais da Rede de Análise de Risco da Frontex (RARF) e nas avaliações de risco especificamente centradas em determinados assuntos. Lista das questões genéricas que influenciam as atividades da Frontex em 2014 • • • • • • • • • • O Tratado de Lisboa e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, O Regulamento Frontex, O alargamento da União Europeia e do espaço Schengen, O Programa de Estocolmo, A Estratégia de Segurança Interna, As Conclusões do Conselho, A política de relações externas da UE, A Comunicação da Comissão sobre a aplicação da Estratégia de Segurança Interna da UE, A Declaração conjunta do Parlamento Europeu, do Conselho da UE e da Comissão Europeia sobre as agências descentralizadas, A Posição comum sobre as agências descentralizadas (incluindo o respetivo roteiro), Página 12 de 117 • • • • • • • • Plano de ação da Grécia sobre a gestão do asilo e das migrações, Introdução gradual e sistemática da Gestão Baseada em Atividades (GBA), incluindo a Orçamentação por Atividades (OpA), O Quadro financeiro plurianual da UE 2014–2020 proposto, A celebração de acordos de trabalho e de readmissão, A situação financeira nos setores públicos dos Estados-Membros e na UE e as subsequentes medidas de austeridade e «políticas de downsizing», A evolução política em países terceiros de origem e de trânsito da migração ilegal, A aplicação do Regulamento Eurosur, A transferência da Frontex para novas instalações, incluindo os trabalhos preparatórios para o efeito. 1.3. Missão, visão e valores Missão A Frontex apoia, coordena e desenvolve a gestão das fronteiras europeias em conformidade com a Carta dos Direitos Fundamentais da UE. A Frontex apoia os Estados-Membros1 (EM) na manutenção de um nível eficiente, elevado e uniforme de controlo das fronteiras. A Frontex coordena as medidas operacionais e da UE de modo a dar uma resposta conjunta a situações excecionais nas fronteiras externas. A Frontex desenvolve as capacidades a nível dos Estados-Membros e europeu, como instrumentos suscetíveis de serem conjugados para fazer face aos desafios colocados pelos fluxos migratórios e pela luta contra a criminalidade organizada grave e o terrorismo nas fronteiras externas. A Frontex é a Agência Europeia de Gestão das Fronteiras. Fidedigna, reforça o espaço europeu de liberdade, segurança e justiça apoiando os Estados-Membros para estarem à altura das suas responsabilidades. Visão A Frontex aplica o conceito de gestão integrada das fronteiras e promove uma cultura europeia em matéria de fronteiras, assente no pleno respeito da Carta dos Direitos Fundamentais da UE. O profissionalismo do seu pessoal e o conjunto de capacidades operacionais e administrativas de que dispõe permitem que a Frontex seja uma mais-valia para a União Europeia. 1 Na aceção do presente documento, o termo «Estado-Membro» inclui os Estados-Membros da União Europeia e os Países Schengen Associados. Página 13 de 117 Valores Num quadro centrado no trabalho em equipa, possibilitado por uma comunicação aberta, o pessoal da Frontex compartilha e vive os valores institucionais. Consequentemente, desempenha as suas atividades com grande profissionalismo. A atitude humanitária que liga as atividades da Frontex à promoção e respeito dos direitos fundamentais, enquanto componente incondicional e integral de uma gestão integrada das fronteiras eficaz, gera confiança na Agência. FIABILIDADE COMUNICAÇÃO ABERTA ATITUDE HUMANITÁRI A TRABALHO EM EQUIPA TRUSTWO RTHINESS OPEN COM MUNICATION HUMANITY TEAMWORK PR OFESSIONALISM PROFISSIONALISM O 1.4. Metodologia O Programa de Trabalho é preparado através do ciclo de planeamento institucional, no respeito dos prazos estabelecidos no Regulamento Frontex. Determinadas atividades da Frontex contribuem para o Ciclo político da UE, na medida em que se centram nas prioridades da Estratégia de Segurança Interna da UE. Em conformidade com o ciclo de planeamento institucional, o Programa de Trabalho da Frontex desenvolve-se de forma iterativa. Isto permite aumentar constantemente o grau de pormenor, e adaptar o documento em função das avaliações dos níveis de riscos operacionais ao longo do ano. Consequentemente, também os elementos essenciais do plano de operações e das atividades de formação deverão ser objeto de um desenvolvimento mais aprofundado na Reunião institucional de planeamento (meados de junho), bem como de uma maior pormenorização e de um consenso mais alargado nas Conversações bilaterais anuais (início de outubro). O mesmo se aplica à estrutura organizacional da Frontex. Com base nos resultados da avaliação do Gabinete Operacional da Frontex levada a efeito pelo Conselho de Administração da Agência em 2013, o plano para a aplicação das recomendações formuladas será redefinido com maior precisão em sede de execução do Programa de Trabalho para 2014. A Frontex aplica uma abordagem orientada para as suas metas e prioridades. As seis metas da Frontex (a Consciência situacional, a Resposta solidária, a Resposta de emergência, o Desenvolvimento, a Organização e o Pessoal) conferem orientação estratégica à Agência. Não existe hierarquização de prioridades entre as metas. Em contrapartida, é atribuída uma ordem de prioridade aos objetivos principais estabelecidos para cada meta (conforme descritos na Estratégia da Frontex e no seu Plano Plurianual) e às atividades previstas no presente Programa de Trabalho. Página 14 de 117 Gestão dos riscos e gestão por atividades A Frontex esforça-se por melhorar o seu desempenho através da aplicação de medidas de gestão da qualidade e dos riscos, e outras, que refletem o cumprimento dos principais indicadores de desempenho a todos os níveis organizacionais. A gestão de riscos é um processo contínuo aplicado pelos quadros superiores com vista a atenuar os riscos institucionais (mais informações no capítulo 1.6). A Frontex porá gradualmente em execução as políticas de Gestão Baseada em Atividades (GBA) e de Orçamentação por Atividades (OpA), em conformidade com a recomendação contida na declaração conjunta da Comissão Europeia, do Conselho e do Parlamento Europeu de julho de 2012. 1.5. Riscos operacionais e medidas de atenuação Panorâmica da situação nas fronteiras externas em 2014 – Análise direcionada para os riscos operacionais Com base na Análise Anual de Risco da Frontex, em especial as descrições da situação em 2012 e a análise dos principais fatores, sejam eles económicos, jurídicos ou técnicos, suscetíveis de contribuir de uma ou outra forma para a migração ilegal na UE, a presente panorâmica traça a evolução possível da situação ao longo da fronteira externa da UE. Desde que a Análise Anual de Risco da Frontex foi divulgada, em março, a Croácia aderiu à União Europeia, pelo que as suas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas fazem agora parte das fronteiras externas da UE. Em termos de migração ilegal para a UE, a Croácia é um país de trânsito, mais do que um país de destino, para os migrantes ilegais. Como parte dos Balcãs Ocidentais, a migração ilegal na Croácia é sobretudo moldada por movimentos secundários de migrantes que atravessaram ilegalmente a fronteira com a Turquia. Assim, o facto de a Croácia ainda não ter integrado o espaço Schengen e de continuarem a vigorar os controlos fronteiriços entre a Croácia e outros Estados-Membros deverá ter um impacto moderado nas principais rotas utilizadas pelos migrantes ilegais. Prevê-se que a maioria dos migrantes ilegais venham a utilizar a principal ligação rodoviária entre a Grécia e o espaço Schengen, que atravessa a Antiga República Jugoslava da Macedónia e seguidamente a Sérvia, em direção à Hungria. Outros desenvolvimentos irão seguramente concretizar-se, e outros há que, com base nos conhecimentos atuais, se afiguram plausíveis. Por último, as experiências do passado mostram que há um grande número de acontecimentos e fatores imprevisíveis que são suscetíveis de ter um impacto profundo e imprevisível na situação na fronteira. 1.5.1. A evolução provável As melhores previsões - aquelas que muito provavelmente se concretizarão e terão uma incidência direta na situação nas fronteiras externas – apontam para a continuação da utilização da zona mediterrânica enquanto principais pontos de passagem da migração ilegal, e para o aumento dos fluxos de passageiros. Página 15 de 117 A passagem ilegal da fronteira deverá continuar a fazer-se principalmente nas fronteiras do sul e do sudeste da UE Com base na localização dos principais países de origem da migração ilegal para a UE nos últimos cinco anos, as zonas de fronteira em que mais provavelmente haverá que lidar com a problemática da passagem ilegal da fronteira continuam a ser a costa meridional do Mediterrâneo e as fronteiras com a Turquia. Os migrantes que habitam na Turquia e/ou África do Norte ou têm um acesso relativamente fácil ou facilitado a essas zonas continuarão a estar sobrerrepresentados no fluxo de migrantes ilegais com destino à UE. Os sítios da internet e das redes sociais irão contribuir para a rápida exploração de vulnerabilidades ao longo da fronteira externa da UE, dando azo à passagem da fronteira em moldes relativamente económicos e pouco sofisticados. Prevê-se que a passagem ilegal quer da fronteira terrestre, quer da fronteira marítima continuará a mobilizar de forma significativa as autoridades responsáveis pelo controlo das fronteiras na UE. Um número crescente de migrantes provenientes da África do Norte e do Médio Oriente deverá entrar na Turquia, enquanto país de trânsito, através da fronteira aérea, procurando depois atravessar ilegalmente a fronteira para a UE, nomeadamente através do recurso a documentos falsificados. O aeroporto de Istambul é um importante ponto de transferência de migrantes ilegais que procuram, por via aérea, chegar a vários Estados-Membros da UE, e tem registado nos últimos anos um aumento constante dos fluxos de passageiros bem como uma estratégia de expansão em relação a África e ao Médio Oriente. É provável, pois, que os aeroportos turcos continuem a ser pontos de embarque comuns para os migrantes ilegais que chegam à UE. Aumento dos fluxos de passageiros Na fronteira aérea, em particular, os fluxos regulares de passageiros através da fronteira externa irão aumentar de forma significativa nos próximos anos, devido ao aumento da mobilidade em geral, aos processos de liberalização de vistos e aos acordos sobre o pequeno tráfego fronteiriço ao longo das fronteiras a leste. Em consonância com o aumento do fluxo de passageiros, um programa de viajantes registados daria um contributo acrescido para garantir um fluxo sem sobressaltos dos passageiros que viajam legalmente. Com efeito, enquanto os movimentos através das fronteiras aéreas externas são geridos mediante uma abordagem por níveis, em que a fronteira é dividida em quatro componentes (nos países de origem, nos aeroportos de embarque, na fronteira e após a passagem da fronteira), a fronteira física está a tornar-se cada vez mais um nível secundário para efeitos de avaliação de riscos, o que significa que o controlo e a triagem começam muito antes de os passageiros aéreos atravessarem os postos de controlo fronteiriço nos aeroportos. A gestão das fronteiras será cada vez mais baseada nos riscos, de modo a assegurar uma concentração das intervenções nos movimentos de alto risco de pessoas, enquanto os movimentos de baixo risco são facilitados com alguma flexibilidade. Uma estratégia importante para tratar eficazmente o aumento do fluxo de passageiros é o desenvolvimento e implantação de sistemas de Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras. Estes sistemas estão a ser instalados gradualmente nos aeroportos de vários Estados-Membros. Página 16 de 117 Os sistemas de Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras utilizam a informação eletrónica constante no passaporte, como a tecnologia de reconhecimento facial, para efetuar controlos normalmente realizados manualmente nos pontos de passagem de fronteiras (PPF). Com o crescimento do setor das transportadoras de baixo custo, o ambiente no domínio das viagens aéreas está a tornar-se cada vez mais complexo. A par desta maior complexidade das viagens, a sofisticação acrescida das atividades criminosas tem-se traduzido num aumento do volume de trabalho dos responsáveis pelo controlo das fronteiras e em dificuldades cada vez maiores em termos de desenvolvimento de planos e avaliação de riscos dos passageiros. 1.5.2. A evolução possível Aumento dos fluxos migratórios mistos: requerentes de asilo e migrantes ilegais A UE continua a receber um elevado número de requerentes de proteção internacional. Por outro lado, um número considerável de migrantes económicos parece recorrer ao procedimento de asilo para procurar entrar ou permanecer em território da UE. A natureza mista de fluxos migratórios contribui para colocar os sistemas nacionais de asilo sob pressão e comprometer a credibilidade dos procedimentos de asilo. Assim, ao mesmo tempo que prosseguem a reforma dos seus sistemas de asilo, os Estados-Membros reclamam cada vez mais o desenvolvimento, a nível da UE, de soluções para os problemas da migração e dos refugiados a pôr em prática nas regiões de origem e de trânsito. Em termos de pedidos de asilo, é natural que os afegãos continuem a ocupar o topo da lista em termos de número de pedidos, prevendo-se também um aumento do número de nacionais sírios que atravessarão a fronteira ilegalmente, na sua maioria em busca de refúgio nos Estados-Membros da Europa Central. A situação no Afeganistão permanecerá volátil por algum tempo. Além disso, as grandes comunidades afegãs no Irão e Paquistão ver-se-ão confrontadas com um agravamento crescente da sua situação em termos de segurança e com uma pressão cada vez maior por parte dos governos desses países para que deles saiam. Isto irá provavelmente elevar ainda mais o número de potenciais migrantes que procurarão chegar à União Europeia. Em simultâneo, os afegãos ocupam também o primeiro lugar em termos de deteções por permanência ilegal no território da UE. Muitas das pessoas detetadas nessa situação estão a viajar na UE para se juntarem a comunidades afegãs já aí estabelecidas. Quando não lhes é concedido asilo nem são repatriadas, muitas permanecem na UE ilegalmente, na esperança de encontrar oportunidades no plano económico. No caso da Síria, afigura-se inevitável um aumento do número de refugiados que abandonarão o país rumo à Jordânia e ao Líbano. Esses fluxos irão aumentar as tensões sociais, tanto nos campos de refugiados como no seio das respetivas comunidades. Qualquer transição do poder após a guerra civil na Síria tenderá a prolongar-se mercê das divergências étnicas, políticas e ideológicas, pelo que continuará a reinar a insegurança. Estas circunstâncias, aliadas à falta de alojamento habitável, irão dificultar o regresso dos refugiados sírios ao seu país. Página 17 de 117 Envolvimento continuado de grupos de criminalidade organizada A introdução clandestina de migrantes e o tráfico de seres humanos são atividades em que grupos organizados de criminosos estão envolvidos, e é muito possível que esses grupos tendam a reforçar a sua ação na facilitação da introdução clandestina de migrantes e no tráfico de seres humanos na UE. Há relatos crescentes de que os passadores não apenas dão ajuda para a passagem ilegal da fronteira como também facilitam a permanência de migrantes ilegais nos Estados-Membros, facultando-lhes documentos falsificados. No entanto, subsistem grandes incertezas quanto ao nível de organização destes grupos, que pode ir de empresas muito estruturadas a meros grupos de oportunistas. Também pouco se sabe quanto à dimensão da ligação entre a introdução clandestina de migrantes e o tráfico de seres humanos. Embora por definição a migração ilegal esteja ligada a movimentos internacionais, continuam a existir muitas incertezas quanto à dimensão internacional dos grupos de criminalidade organizada envolvidos nessas atividades. Algumas informações apontam para o facto de o líder do grupo organizado de criminosos ter na maioria das vezes a nacionalidade dos migrantes introduzidos clandestinamente, ao passo que outras sugerem o envolvimento de numerosos grupos de oportunistas não necessariamente especializados na introdução clandestina de migrantes de uma única nacionalidade. Fraude documental Atendendo ao nível de segurança crescente associado aos documentos de viagem modernos, por um lado, e às políticas de imigração cada vez mais rigorosas aplicadas pelos Estados-Membros, por outro, é provável que o uso indevido de documentos de viagem autênticos seja um método de entrada com tendência a aumentar gradualmente. O método da «semelhança» é suscetível de ser cada vez mais utilizado para efeitos de entrada ilegal. Crê-se que a utilização abusiva de documentos de viagem será maior no caso de documentos da Bulgária e Roménia, devido à existência de redes bem desenvolvidas de passadores nesses dois Estados-Membros. Particularmente preocupante, porém, é a utilização abusiva de passaportes da UE, pois os imigrantes que os utilizam poderão ser objeto de controlos menos rigorosos na fronteira externa. Outra questão de peso prende-se com vistos obtidos de forma fraudulenta, que os agentes de controlo de primeira linha dificilmente conseguem detetar, sobretudo devido às diferenças linguísticas e ao facto de os migrantes não serem, frequentemente, obrigados a atravessar a fronteira externa do próprio Estado-Membro que emitiu o visto. Algumas destas questões serão abordadas através do Sistema de Informação sobre Vistos (VIS), que em novembro de 2013 deverá estar operacional entre as autoridades emissoras em onze regiões. Contudo, a sua implantação escalonada entre Estados-Membros, e no seio destes, leva a que a análise das deteções de fraude em matéria de vistos ainda seja fragmentada e não permita uma visão abrangente da situação. Página 18 de 117 1.5.3. O desconhecido Mudança nas rotas de migração ilegal na sequência da integração da Roménia e Bulgária no espaço Schengen É previsível que a integração da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen venha a aumentar os fatores de atração da migração ilegal através desses Estados-Membros. No entanto, por ora, isto não passa de uma suposição que necessita de ser acompanhada de perto. Esta alteração no espaço Schengen e nas fronteiras externas poderá conduzir a uma redistribuição do fluxo de migração ilegal, com potenciais efeitos sobre a migração ilegal na região do Mediterrâneo. Com a inclusão da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen, a fronteira terrestre de Schengen com a Turquia passará a ter mais 240 km, e o PPF Kapitan Andreevo tornar-se-á um dos pontos de passagem de fronteiras mais movimentados do espaço Schengen. Esta mudança quebrará também o isolamento da Grécia como um enclave de Schengen, e possibilitará ligações terrestres entre a Turquia e os países Schengen ocidentais. Todavia, o corredor rodoviário mais rápido entre Istambul e a Europa Ocidental continuará a ser a autoestrada que atravessa a Bulgária, a Sérvia e a Hungria, ou a Sérvia e a Croácia. Em simultâneo, o Mar Negro proporcionará uma ligação marítima adicional entre a Turquia e o espaço Schengen. Existe a possibilidade de os passadores utilizarem pequenas embarcações para a migração ilegal através do Mar Negro. Isto deve-se, por um lado, ao comprimento da sua orla marítima – 4 340 km, dos quais 3 815 km em quatro países terceiros (310 km na Geórgia, 475 km na Federação Russa, 1 400 km na Turquia, e 1 628 km na Ucrânia), enquanto apenas uma estreita faixa de 525 km se situa na UE (300 km na Bulgária, 225 km na Roménia) - que oferece numerosas possibilidades em termos de locais de partida de pequenas embarcações. Embora com um comprimento inferior ao da costa do Mediterrâneo (25 000 km, excluindo as costas insulares), a costa do Mar Negro ainda representa um desafio em termos de vigilância. No que respeita à fronteira aérea, pensa-se que a integração da Bulgária e Roménia no espaço Schengen terá um impacto limitado no fluxo de passageiros provenientes do exterior da UE, dado o atual número relativamente reduzido de ligações extracomunitárias. Em suma, a inclusão da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen poderá desencadear uma pressão acrescida sobre estes Estados-Membros. No entanto, é mais provável que os passadores optem por tentar a passagem ilegal ao longo da fronteira terrestre entre a Bulgária e a Turquia, em lugar de através do Mar Negro. Calendário e composição dos fluxos de migração ilegal Os fluxos de migração ilegal deverão seguir rotas conhecidas desde o norte de África e o Médio Oriente até à UE, sobretudo por mar e através da fronteira terrestre do sudeste com a Turquia. As principais incertezas têm a ver com o calendário e com a dimensão e composição dos fluxos migratórios. A composição e/ou a dimensão do fluxo variarão de acordo com o evoluir da situação no Norte de África e Médio Oriente, sobretudo na Síria e países vizinhos. A rápida diversificação do modus operandi, possíveis deslocamentos entre rotas ou tipos de fronteira, e tentativas crescentes de evitar a deteção ou a identificação são, todos eles, fenómenos passíveis de ocorrer em resposta a uma vigilância reforçada. Na rota do Mediterrâneo Oriental, o reforço da Página 19 de 117 vigilância ao longo da fronteira terrestre da Grécia com a Turquia resultou em pequenos deslocamentos entre troços fronteiriços vizinhos. No entanto, ainda não se sabe se os migrantes retidos na Turquia regressarão aos seus países ou procurarão encontrar entradas alternativas na UE. Têm sido identificadas diversas rotas alternativas, como a passagem ilegal de fronteiras através do Mar Egeu, através da fronteira terrestre entre a Bulgária e a Turquia ou através de ligação direta da Turquia a outros Estados-Membros, por via marítima ou aérea. Nesta fase, porém, nenhuma destas rotas alternativas se afigura ainda como passível de substituir os níveis de passagem ilegal de fronteiras registados antes de agosto de 2012. No Mediterrâneo Central, numerosas zonas nas costas do Norte de África podem ser utilizadas como pontos de partida para a passagem ilegal de fronteiras e entrada na UE. No verão de 2013, as partidas da Líbia e Egito registaram um aumento, mas a Tunísia também oferece a potenciais migrantes opções de travessia de curta distância. Os países do Norte de África podem ser utilizados como países de trânsito pelos migrantes de países africanos mais a sul que pretendam atravessar o Mediterrâneo. Podem ser utilizados como países de trânsito por migrantes provenientes de inúmeras origens diferentes, o que complica ainda mais as previsões em termos de volume. No Mediterrâneo Ocidental, prevalece uma situação semelhante em relação aos pontos de partida de Marrocos e Argélia. Estes países da África do Norte podem ser utilizados, em especial, por migrantes da África Ocidental, pois proporcionam a rota de trânsito mais curta, mas também algumas oportunidades económicas para os migrantes que aí ficam retidos, por vezes durante longos períodos. Neste ambiente, as situações de crise podem surgir rapidamente. Mudanças políticas e económicas repentinas É difícil prever evoluções políticas. Não há garantia de que uma nova recessão económica grave ou distúrbios sociais nos países vizinhos não estimularia a migração ilegal. Embora os constrangimentos económicos e sociais há muito pesassem sobre os países do Norte de África, a rapidez e expansão das mudanças desencadeadas pela Primavera Árabe iniciada em dezembro de 2010 foram em larga medida inesperadas. De igual modo, uma nova recessão económica grave na UE, ou, pelo contrário, uma forte recuperação do crescimento económico e da procura de mão-de-obra na União Europeia não são de excluir e poderão ter uma influência considerável na migração ilegal rumo à UE. Imigrantes que permanecem em situação ilegal na UE Existe um défice de informação sobre o perfil das pessoas que permanecem ilegalmente nos Estados-Membros, o que impede as autoridades de controlo das fronteiras de avaliar eficazmente os critérios de entrada, e sobretudo de aferir, por falta de justificação adequada, o propósito da permanência na UE. De facto, os indicadores sobre deteções de pessoas em situação ilegal são fortemente influenciados pelos recursos nacionais dedicados a essas deteções. Como o demonstra a experiência do passado com programas de legalização, o número total de deteções pode dar uma ideia aquém da realidade no que respeita a algumas categorias de imigrantes em situação ilegal mas bastante discretos, como, por exemplo, as ucranianas que trabalham como empregadas domésticas ou prestam cuidados a idosos. Página 20 de 117 1.5.4. Matriz de riscos Pretende-se com o quadro seguinte apresentar uma breve panorâmica das atividades relacionadas com as operações. Será desenvolvido em 2013 um plano mais pormenorizado, o qual será comunicado no Plano de Atividades Operacionais (Anexo 4 – RESTRICTED EU) Níveis de risco aplicados: Grave Elevado Moderado Médio Baixo Riscos gerais Passagem ilegal das fronteiras terrestres Riscos específicos Rota do Mediterrâneo Oriental Balcãs Ocidentais Rota do Mediterrâneo Ocidental Rota das fronteiras terrestres orientais Passagem ilegal das fronteiras Rota do Mediterrâneo Oriental Principais zonas fronteiriças em risco Fronteira verde: GRCTUR, BGR-TUR Fronteira verde: HRVBIH, HRV-SRB, HRV-MNE, HUN-SRB, GRC-MKD, GRCALB Fronteira verde: ESP-MAR Fronteira verde: ESTRUS, LVA-BLR, LTUBLR,POL-UKR, POL-BLR, SVK-UKR, ROU-MDA Fronteira azul: GRC: Mar Egeu Oriental Resposta da Frontex Medidas de atenuação dos riscos Medidas específicas Com um enfoque nas fronteiras do sudeste e na região do Mediterrâneo Oriental, sob a égide do Conceito Poseidon, a Frontex irá desenvolver as estruturas organizacionais permanentes e reforçar a eficácia dos controlos nas fronteiras. O conceito Poseidon inclui igualmente a prestação de assistência à Polícia Helénica no desenvolvimento de capacidades em matéria de regresso. Atividades da Frontex no domínio da Investigação e Desenvolvimento que contribuem para a identificação e desenvolvimento de melhores práticas e orientações no âmbito do Programa de desenvolvimento da vigilância das fronteiras. Com um enfoque nas fronteiras do Sudeste e na região do Mediterrâneo Oriental, sob a égide do Conceito Poseidon, a Frontex irá Medidas genéricas (riscos múltiplos) A resposta da Frontex também inclui domínios de ação destinados a atenuar riscos múltiplos: - O EUROSUR faz parte das prioridades estratégicas da Frontex previstas na sua carteira operacional e a cobrir por fundos específicos ISF e EUROSUR, as quais fornecem apoio sob a forma de atividades de Análise de risco (ferramenta de análise CPIP/ESP, Grupo de Utilizadores da Camada de Análise, população da camada de análise ESP/CPIP, apoio a serviços críticos de curta duração CONOPS), atividades de Gestão da informação (Conceito do Centro de Fusão da Frontex, Desenvolvimento empresarial e implementação do Página 21 de 117 marítimas Fraude document al Rota do Mediterrâneo Central Rota do Mediterrâneo Ocidental Rota da África Ocidental Mar Negro Fronteira azul: ITA: pelágica, Sicília – MLT: marítima Fronteira azul: ESP – Mediterrâneo Mar Báltico n.a. Documentos falsos da UE Impostores Falsos pretextos Documentos falsos de países terceiros Utilização abusiva da entrada legal Recurso abusivo aos pedidos de asilo Permanência para além do período autorizado Abuso do regime de isenção de visto Abuso do regime de trânsito Fronteira azul: ESP – Canárias n.a. PPF com grandes fluxos de passageiros de países terceiros (fronteira terrestre: PPF com a Ucrânia, Balcãs Ocidentais e Turquia; fronteira aérea: principais aeroportos da UE) Todas as zonas fronteiriças Nos PPF (todos) Nos PPF, em especial na fronteira com os Balcãs Ocidentais Pontos de passagem da fronteira aérea nos principais aeroportos da desenvolver as estruturas organizacionais permanentes e reforçar a eficácia dos controlos nas fronteiras. O conceito Poseidon inclui igualmente a prestação de assistência à Polícia Helénica no reforço das capacidades em matéria de regresso. Desenvolver a REP (Rede Europeia de Patrulhas) como um quadro de cooperação permanente e flexível que permite aos EM/PSA aumentar a consciência situacional, a resposta, a interoperabilidade e a identificação de ameaças nas fronteiras marítimas da UE. A REP também contribui para a prossecução dos objetivos do EUROSUR, concretamente na vertente da consciência situacional. O Conceito Pulsar centra-se na fraude documental destinada a contornar as medidas de controlo nas fronteiras aéreas externas. A rede de análise de riscos de fraude documental europeia (EUDF) atualiza o estado da situação e fornece análises sobre o âmbito e a extensão da fraude documental a nível da UE. O Manual de referência é atualizado de modo a servir como instrumento de fácil utilização para os agentes da guarda de fronteiras encarregues dos controlos de primeira e de segunda linha. A resposta incluirá o reforço da cooperação interagências por meio do intercâmbio sistemático de informações e conhecimentos sobre áreas identificadas como sendo de interesse comum. Centro de Fusão da Frontex, Centro de Situação da Frontex (CSF) como POC único para ESP/CPIP, população da camada de eventos ESP/CPIP, serviços ESP/CPIP de acompanhamento de situações, Grupo de Utilizadores da Camada de Eventos ESP/CPIP, Gestão de produtos e alterações da Rede de comunicação do EUROSUR e aplicação do Regulamento EUROSUR) e Atividades operacionais (Sistema de Posicionamento, Imagem Operacional Compatível) - Conceito Pontos Focais com atividades operacionais nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres que atuam como plataforma permanente para assegurar uma presença operacional e um sistema de intercâmbio/recolha de informações sustentáveis. - Operações conjuntas de regresso. No âmbito destas operações, sujeitas à política de repatriamento da UE, será fornecida aos Estados-Membros a necessária assistência e coordenação, incluindo várias operações cofinanciadas pela Frontex. - Outras Atividades operacionais destinadas a reforçar a cooperação interagências por meio do intercâmbio sistemático de informações e conhecimentos sobre áreas identificadas como sendo de interesse comum. Página 22 de 117 aeroportuário Abuso dos acordos em matéria de pequeno tráfego fronteiriço (LBTA) Entrada clandestin a através de PPF Crimes transfront eiriços Migrantes escondidos em veículos em PPF Migrantes escondidos em navios em PPF Migrantes escondidos em comboios em PPF Tráfico de seres humanos UE, em especial com ligações da Turquia, Médio Oriente e África Ocidental Pontos de passagem da fronteira terrestre onde vigoram LBTA (NOR-RUS, LVA-RUS, POL-RUS, POLUKR, SVK-UKR, HUN-UKR) Pontos de passagem da fronteira terrestre com grande tráfego de veículos (em especial as fronteiras com a Ucrânia e Sérvia), bem como pontos de passagem da fronteira marítima com ligações de ferry a partir de Marrocos Principais portos de carga n.a. Todas as zonas fronteiriças, com destaque para os pontos de passagem da fronteira terrestre com grandes fluxos de passageiros (fronteiras com a Ucrânia e Balcãs Ocidentais) Conceito Pontos Focais com atividades operacionais nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres que atuam como plataforma permanente para assegurar uma presença operacional e um sistema de intercâmbio/recolha de informações sustentáveis. Atividades da Frontex no domínio da Investigação e Desenvolvimento que contribuem para a identificação e desenvolvimento de melhores práticas e orientações no âmbito do Programa de desenvolvimento da vigilância das fronteiras. O Conceito Pluto orienta a execução de operações conjuntas que visam proporcionar medidas de apoio para melhorar o nível de deteção de entradas clandestinas através dos PPF terrestres. Diversos elementos do conceito Pontos Focais permitirão reduzir a criminalidade transfronteiriça, sobretudo nas fronteiras terrestres e marítimas. - Prestação de serviços informáticos para atividades operacionais. - A Análise de Risco, através dos seus principais fluxos de trabalho (análise de risco anual e regional, redes regionais com países terceiros, monitorização e análises de países terceiros, capacitação do CIRAM), fornecerá a análise para a tomada de decisões informadas. - Os fluxos de trabalho da análise de risco fornecerão apoio analítico a operações conjuntas, projetos-piloto e EEGF, também através da Intellops, do programa Fronbac, do desenvolvimento informático para melhorar as capacidades analíticas, da divulgação de análises de risco, respondendo a pedidos ad hoc, e dando igualmente apoio ao mecanismo de avaliação de Schengen e do fluxo intra-Schengen em termos de recolha e análise de dados, desenvolvimento do tratamento de dados pessoais para fins de análise de riscos e avaliação da vulnerabilidade no âmbito da análise de risco. - Os principais fluxos de trabalho do Centro de Situação da Frontex farão a gestão da informação para permitir à Frontex levar a cabo as suas várias tarefas (Conceito do Centro de Fusão da Frontex, Desenvolvimento empresarial e implementação do Centro de Fusão da Frontex, Centro Página 23 de 117 Terrorismo Contrabando de drogas ilícitas Saída de veículos roubados Contrabando de produtos sujeitos a impostos especiais de consumo Contrabando de armas Todas as zonas fronteiriças Todos os PPF, fronteira verde (com os Balcãs Ocidentais e na região do Mediterrâneo Oriental) e fronteira azul (Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo) Pontos de passagem da fronteira terrestre com grande tráfego de veículos, em especial as fronteiras com a Ucrânia, Balcãs Ocidentais e Turquia. Pontos de passagem da fronteira marítima com ligações de ferry a partir de Marrocos PPF (sobretudo terrestre), fronteira verde (fronteira oriental, Balcãs Ocidentais) e fronteira azul (Mar Egeu, Mediterrâneo Ocidental) Pontos de passagem da fronteira terrestre, e fronteira verde (com os Balcãs Ocidentais) de Situação da Frontex (CSF) como POC único para ESP/CPIP, população da camada de eventos ESP/CPIP, serviços ESP/CPIP de acompanhamento de situações, Grupo de Utilizadores da Camada de Eventos ESP/CPIP, Gestão de produtos e alterações da Rede de comunicação do EUROSUR e aplicação do Regulamento EUROSUR). - A carteira da Frontex em matéria de Reforço de Capacidades também contribuirá para a redução a longo prazo de múltiplos riscos a nível da UE. Os componentes desta carteira incluem o desenvolvimento de normas comuns para a formação geral de guardas de fronteira, a formação dos membros das Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF) bem como a formação suplementar direta, normas e ferramentas comuns para a formação especializada de guardas de fronteira, criação e manutenção de redes e cooperação com as partes interessadas. - A Unidade de Recursos Coletivos da Frontex gerirá e desenvolverá as reservas de equipas europeias de guardas de fronteira bem como as de equipamentos técnicos. A programação das atividades para 2014, tal como descrita no capítulo 2.3., desenvolve-se em torno da aplicação de medidas destinadas a atenuar os riscos supramencionados. Página 24 de 117 1.6. Fatores com impacto na gestão da Agência Riscos institucionais e atenuação dos riscos A gestão de riscos é um processo contínuo aplicado pelos quadros superiores para atenuar os riscos institucionais. Uma vez que alguns riscos podem ter impacto nos Estados-Membros, eles serão incluídos mediante a prestação trimestral de informações ao Conselho de Administração. Os riscos institucionais mais significativos são: Descrição do Risco Atenuação Descrição do Risco Riscos de reputação acrescidos (nomeadamente relacionados com os direitos fundamentais) • Continuação do processo de sensibilização para os fatores mais suscetíveis de afetar negativamente a reputação da Frontex; • Comunicação clara (a nível interno e externo) dos diversos papéis e responsabilidades que incumbem aos principais intervenientes; • Aplicação determinada da estratégia relativa aos direitos fundamentais; • Promoção da cooperação e do intercâmbio de informações com o Fórum Consultivo e o ADF; • Prossecução da execução do acordo de cooperação com a FRA. Expectativas diversas e desequilibradas das partes interessadas, que não estão em linha com o Programa de Trabalho • Atenuação • • • • Descrição do Risco Atenuação Descrição do Risco Atenuação Comunicação clara e aceitação, pelas principais partes interessadas, das prestações da Frontex enquanto parte do ciclo de planeamento; Aplicação adequada do ciclo de planeamento; Comunicação clara dos vários papéis e responsabilidades que incumbem aos principais intervenientes; Abstenção de assumir de ânimo leve novos compromissos; Transmissão sistemática de informações ao Conselho de Administração e outros organismos. Falta de boa gestão financeira • Continuação da responsabilização do pessoal da Sede e dos Estados-Membros participantes no que respeita a garantir uma orçamentação rigorosa e a apresentação atempada dos documentos necessários para a execução de pagamentos; • Reforço dos controlos ex-ante e ex-post; • Continuação de uma monitorização estreita e da apresentação de relatórios sobre a execução do orçamento; • A nível interno, continuação dos esforços com vista à realização de poupanças e uma utilização mais eficiente e eficaz do orçamento • Recurso a auditorias e acompanhamento determinado das recomendações. Afetação de recursos ao Eurosur • Hierarquização contínua de prioridades; • Transmissão de informações aos Estados-Membros e à Comissão (Conselho de Administração). Página 25 de 117 O Conselho de Administração será periodicamente informado sobre os resultados das principais medidas de atenuação de riscos. Governação do desempenho Os cinco principais indicadores de desempenho são os seguintes: Descrição do Indicador Meta Atenuação Descrição do Indicador Meta Atenuação Descrição do Indicador Meta Atenuação Descrição do Indicador Meta Atenuação Descrição do Indicador Meta Atenuação Em 2014, o número de Estados-Membros participantes em atividades operacionais deverá manter-se ao mesmo nível de 2013. Uma média de 25 Estados-Membros participantes em atividades operacionais • • Contactos estreitos com os Estados-Membros Revisão dos «ensinamentos retirados» de anteriores avaliações de atividades conexas empreendidas pela Frontex no passado Os agentes convidados afetos a atividades operacionais coordenadas pela Frontex devem fazer parte das Equipas Europeias de Guardas de Fronteira. 90 % dos agentes convidados afetos a atividades coordenadas pela Frontex pertencem à reserva • Assegurar a qualidade dos agentes convidados na reserva • Monitorizar a utilização de agentes convidados destacados e identificar perfis que não são utilizados O fornecimento atempado dos produtos e serviços da Frontex será mantido ao nível de 2013. a) Contribuições dos Estados-Membros para produtos e serviços: 85 % no fornecimento atempado; Gestão proativa (tanto nos EM como na Sede) O enfoque acrescido na qualidade dos produtos e serviços da Frontex deverá resultar num melhor nível de satisfação dos clientes (aumento de 0,2 pontos). Satisfação dos clientes ao nível (médio) de 4,4 Rever os «ensinamentos retirados» de avaliações de partes interessadas As contribuições dos Estados-Membros participantes para atividades operacionais serão reforçadas comparativamente às contribuições dos Estados-Membros anfitriões. Uma vez que os números variam consideravelmente entre os diferentes tipos de fronteiras, o enfoque incidirá nas fronteiras marítimas. 40 % de recursos humanos do Estado-Membro participante; 60 % de equipamentos técnicos do Estado-Membro participante. Revisão contínua das metas Página 26 de 117 O Conselho de Administração será periodicamente informado dos resultados dos principais indicadores de desempenho. Hierarquização das prioridades A hierarquização das prioridades das atividades da Frontex em 2014 baseia-se nos seguintes critérios: Critérios I Atividades que se baseiam numa obrigação jurídica específica, em objetivos fundamentais da UE e na missão/valores da Frontex, e que garantam o cumprimento de todas as tarefas da Agência. Atividades que assegurem uma resposta adequada às necessidades operacionais nas fronteiras externas. II III IV As atividades que apoiam os Estados-Membros submetidos a uma elevada uma pressão constante, as atividades que mantêm a infraestrutura de base para a cooperação operacional e as atividades que mantêm o status quo positivo. Atividades que têm um impacto considerável nas capacidades dos Estados-Membros em matéria de controlo fronteiriço. Atividades que contribuem para o desenvolvimento das capacidades dos Estados-Membros a longo e curto prazo. Atividades que visam uma utilização mais eficiente a nível de custos dos recursos humanos e financeiros da Frontex. Meta conexa Consciência Situacional Resposta Solidária Resposta de Emergência Desenvolvimento Organização Pessoal Consciência Situacional Resposta Solidária Resposta de Emergência Desenvolvimento Consciência Situacional Resposta Solidária Desenvolvimento Organização Pessoal As prioridades especiais da Frontex em 2014 consistem na aplicação do Sistema Europeu de Vigilância (EUROSUR) e na continuação do desenvolvimento das Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF), incluindo a Reserva de Equipamentos Técnicos (RET/TEP). No que se refere ao EUROSUR, a Frontex fornecerá a Imagem Situacional da Europa (ESP) e o Quadro Comum de Informações a Montante das Fronteiras (CPIP). Além disso, a Agência aplicará o sistema de Instrumentos de Vigilância Comum e instrumentos analíticos especificamente desenvolvidos. A avaliação dos níveis de impacto, atribuída a diferentes troços fronteiriços e respetivas capacidades de resposta, terá como objetivo incrementar a capacidade de resposta em tempo real das atividades operacionais da Frontex. A reunião de planeamento institucional permitirá a conclusão do processo de hierarquização das prioridades das atividades mediante o controlo cruzado das mesmas com as prioridades e as preferências nacionais atualizadas no que se refere a projetos, produtos e serviços específicos. 1.7. Recursos financeiros e humanos Em 2014, a Frontex é uma agência «em velocidade de cruzeiro». Isto significa, na prática, uma redução de 1 % do pessoal, conforme exigido pelas autoridades orçamentais. Página 27 de 117 No que diz respeito aos recursos financeiros, tanto a contribuição para o EUROSUR como a transferência para as novas instalações irão onerar as despesas administrativas em 2014 mas irão proporcionar poupanças nos anos seguintes. Orçamento 2012 N2 Em EUR I. Subvenção da União Europeia, orçamento geral da UE (18-02-03) inscrita no Orçamento 2013 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 84 000 000 87 400 000 82 910 000 II. Contribuições financeiras dos países associados à execução, à aplicação e ao desenvolvimento do acervo de Schengen. 4 758 000 5 730 000 5 387 000 III. Contribuições do Reino Unido e da Irlanda 820 000 820 000 900 000 IV. Contribuições voluntárias dos Estados-Membros p.m. p.m. p.m. Total das subvenções e contribuições 89 578 000 93 950 000 89 197 000 p.m. p.m. 93 950 000 89 197 000 V. Receitas consignadas Total das receitas 89 578 000 Quadro 1: Evolução dos recursos financeiros (2012-2014) Orçamento 2012 N1 Em EUR Orçamento 2012 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 Título 1 - Despesas de pessoal 20 550 000 21 641 000 21 368 000 Título 2 - Outras despesas administrativas 10 077 000 9 758 100 12 575 000 Subtotal das despesas administrativas 30 627 000 31 399 100 33 943 000 34 % 33 % 38 % 58 951 000 62 550 900 55 254 000 66 % 67 % 62 % 89 578 000 93 950 000 89 197 000 Título 1 e 2 - percentagem do Total Título 3 – Atividades operacionais Título 3 – Percentagem do Total Total das despesas Quadro 2: Panorama dos recursos financeiros afetados a atividades administrativas (2012-2014) Página 28 de 117 Do lado da receita do orçamento da Frontex, é possível observar um aumento. Como já foi referido, este aumento deve-se principalmente à preparação da transferência da Sede da agência para as novas instalações (Título 2). O aumento no Título 1 – apesar da redução do número de funcionários – resulta da utilização integral de lugares disponíveis e de reclassificações. Orçamento 2012 N2 Descrição Orçamento 2012 N1 Anteprojeto de orçamento 2014 A-3 ATIVIDADES OPERACIONAIS Operações Conjuntas 46 993 000 48 381 900 42 117 000 Análise de risco, Centro de Situação e EUROSUR 2 450 000 4 265 000 6 030 000 Formação 4 000 000 4 760 000 4 050 000 Investigação e Desenvolvimento e EUROSUR (até 2013) 2 340 000 2 880 049 1 000 000 Recursos Coletivos 1 000 000 1 100 000 1 000 000 Atividades operacionais diversas 2 168 000 1 163 951 457 000 Atividades operacionais de apoio 0 0 600 000 58 951 000 62 550 900 55 254 000 TOTAL ATIVIDADES OPERACIONAIS Quadro 3: Panorama dos recursos financeiros afetados a atividades operacionais (2012-2014) As despesas operacionais manter-se-ão ao mesmo nível do ano anterior, com uma ligeira reafetação no Título 3. Devido ao aumento das despesas contabilizadas nos Títulos 1 e 2, o rácio aplicado pela Comissão entre despesas administrativas vs. despesas operacionais será de 38 vs. 62 % O número total de recursos humanos (incluindo AC e PND) diminuirá 1 posição2. 2 A recente versão do MSPP 2014 indica 152 AT, 87 AC e 78 PND, num total de 317 efetivos. A distribuição definitiva ainda não é conhecida. Página 29 de 117 Autorizados ao abrigo do orçamento da UE 2012 Autorizados ao abrigo do orçamento da UE 2013 Proposta para 2014 Agentes Temporários - AD 87 98 98 Agentes Temporários - AST 56 55 55 Redução de efetivos* 0 0 -1 Subtotal do Quadro de Pessoal 143 153 152 Agentes Contratados (AC) 87 87 87 Peritos Nacionais Destacados (PND) 83 78 78 313 318 317 Tipos de lugares Total Quadro 4: Quadro de Pessoal (202-2014)l Redução de efetivos* - a versão recente do MSPP inclui 152 AT, 87 AC e 78 PND, num total de 317 efetivos. A distribuição dos AT entre AD e AST ainda não é conhecida. Página 30 de 117 2. Metas estratégicas e objetivos principais para 2014 2.1. Das metas às atividades no Programa de Trabalho para 2014 METAS Ojetivos principais (priorizados) Estratégia e PAM Atividades principais 2014 - 2017 Descrição de atividades em 2014 (priorizadas e outras) Resulta Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador dos PdT Em cada uma das metas da Estratégia da Frontex, os objetivos principais estão agrupados por «Priorizados» e «Outros». Para cada um dos objetivos principais priorizados, o Plano Plurianual define as atividades a empreender a partir de 2014-2017. Todas as atividades para 2014 estão agrupadas e definidas no Programa de Trabalho por área de trabalho (capítulo 2.2.) e por critérios de prioridade (capítulo 2.3.). Especialmente no capítulo 2.3.3., as atividades serão descritas de forma sucinta, mostrando igualmente o resultado esperado, os recursos (humanos e financeiros) necessários para levar a cabo as atividades, e os indicadores utilizados para medir os resultados alcançados. Além disso, faz-se uma referência à Meta/Objetivo. Em 2014, as tarefas mais importantes da Agência em matéria de desenvolvimento prendem-se com: a aplicação e continuação do desenvolvimento do sistema EUROSUR, a continuação do desenvolvimento das Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF), incluindo a Reserva de Equipamentos Técnicos (RET/TEP) da Frontex – que constitui um elemento da capacidade de reação da Agência. Página 31 de 117 Eurosur O Regulamento Eurosur entrou em vigor em 2 de dezembro de 2013. Em 2014, a importância do Eurosur enquanto quadro jurídico para as atividades da Frontex continuará a aumentar. Os serviços prestados pela Frontex (nomeadamente a elaboração da Imagem Situacional da Europa e do Quadro Comum de Informações a Montante das Fronteiras mediante a utilização dos Instrumentos de Vigilância Comum e de outros instrumentos especialmente desenvolvidos) continuarão a ser desenvolvidos e melhorados. A avaliação dos níveis de impacto atribuída aos diferentes troços fronteiriços e as capacidades de reação com ela relacionadas melhorará a dimensão de tempo real da resposta operacional da Frontex. As contribuições para o Eurosur estão divididas em dois tipos (diretas e indiretas). O montante total das dotações destinadas ao Eurosur será de 9,9 M EUR; as contribuições diretas provirão da Unidade de Análise de Risco e do Centro de Situação da Frontex e as indiretas da Rede Europeia de Patrulhas e do programa Poseidon. Desenvolvimento de uma capacidade de resposta operacional adicional. Equipamentos próprios A utilização dos Instrumentos de Vigilância Comum para melhorar a consciência situacional e o reforço da capacidade de resposta operacional na sequência da avaliação do nível de impacto salientam a importância de a Frontex explorar a possibilidade de utilizar os seus próprios equipamentos técnicos a fim de responder rapidamente a novas exigências. Com base em atividades-piloto desenvolvidas em 2013, a Frontex tomará medidas no sentido de angariar, a uma escala reduzida, os seus próprios meios técnicos (contratados junto dos Estados-Membros ou de outros fornecedores). Importa notar que isto não terá impacto na escala do orçamento geral. Agentes Convidados Destacados Outro elemento que importa referir é que o recurso acrescido a Agentes Convidados Destacados irá reforçar a capacidade de resposta da Frontex. Equipas Europeias de Guardas de Fronteira Serão intensificados os esforços (sensibilização, formação e aplicação da solução proporcionada pelas TI) tendentes a garantir que os agentes destacados para atividades coordenadas pela Frontex sejam membros da Equipas Europeias de Guardas de Fronteira. Além disso, para assegurar que os membros da Equipas Europeias de Guardas de Fronteira disponham de formação adequada e estejam devidamente preparados para o destacamento, a Frontex desenvolve e aplica um novo método de formação de entrada em serviço a executar em relação direta com o destacamento. Além disso, a Agência desenvolve e organiza formação especializada – incluindo em matéria de direitos fundamentais - para os diferentes perfis. Página 32 de 117 Dotação orçamental para 2014 Conceitos ou Áreas 3,93 Com 42,1 M EUR, a maior parcela do orçamento da Frontex é afetada a Operações Conjuntas a fim de reforçar ainda mais as capacidades dos Estados-Membros. 42,1 Isto exigirá um melhor enfoque nas principais rotas de migração ilegal para aumentar o impacto da gestão fronteiriça na luta contra as formas graves de criminalidade nas fronteiras externas. Dotação (M EUR) EUROSUR Operações Conjuntas • Fronteiras Terrestres 9,1 • Fronteiras Marítimas 21,4 • Fronteiras Aéreas 2,1 • Operações Regresso Conjuntas de 9,5 Análise de Risco 1,4 Centro de Situação da FRONTEX 0,8 Formação 4,1 Investigação e Desenvolvimento 1,0 Recursos Coletivos 1,0 Tecnologias Comunicação de Informação e No que diz respeito à repartição dos recursos financeiros entre os diferentes tipos de fronteiras, em 2014 a maior parcela (21,4 M EUR) será consagrada a operações nas fronteiras marítimas, seguida das operações de regresso (9,5 M EUR), operações nas fronteiras terrestres (9,1 M EUR) e operações nas fronteiras aéreas (2,1 M EUR). O montante dedicado à Gestão da Informação (UAR e CSF) ascende a 2,3 M EUR. Ambos os valores incluem as contribuições diretas e indiretas para o Eurosur. No contexto da Divisão de Reforço de Capacidades, a Unidade de Formação representa um valor de 4,05 M EUR. A Unidade de Investigação e Desenvolvimento representa 1,0 M EUR e a Unidade de Recursos Coletivos 1,0 M EUR. Além do financiamento das atividades relacionadas com o Eurosur (que são cobertas pelos orçamentos atribuídos às unidades), será diretamente atribuído ao Eurosur um montante de 3,9 M EUR. 3,6 Orçamentação convencional e Orçamentação por Atividades (OpA) A relação entre as despesas operacionais e administrativas permanecerá ao nível de 55,3 M EUR (62 %) e 33,9 M EUR (38 %). Em comparação com 2013, isto significa uma redução de 5 % das despesas operacionais. A justificação é apresentada no capítulo 1.7. De acordo com uma repartição do orçamento baseada em atividades, a relação entre as despesas de âmbito operacional (fixas e variáveis) e de âmbito administrativo (fixas e variáveis) seria de 82 % (73,4 3 Este número reflete a dotação orçamental diretamente atribuída ao EUROSUR; a fim de evitar uma contagem dupla, as dotações relacionadas com o Eurosur permaneceram nos orçamentos das diferentes unidades e são apresentadas no capítulo 2.2. Página 33 de 117 M EUR) para 18 % (15,8 M EUR). Isto dá dá-nos nos perspetiva muito melhor da repartição real dos meios financeiros. Dotação Orçamental (M EUR) Dotação Orçamental (M EUR) OpA Custos AF - 14,3 T1 - 21,3 Custos OV 54,3 T2 - 12,6 T3 - 55,2 Dotação Orçamental (M EUR) T3 – despesas operacionais T2 – outras despesas administrativas T1 - despesas com o pessoal Custos AV - 1,5 Custos OF - 19,1 AF – Custos Administrativos Fixos (custos que não se alteram em função do nível de atividade E que não estão relacionados com atividades operacionais – despesas gerais, por exemplo, remuneração do pessoal afeto às TI, custos de arrendamento); arrendamento) AV – Custos Administrativos Variáveis (custos que variam em função do nível de atividade MAS que não estão relacionados com atividades operacionais; por exemplo, despesas administrativas relacionadas com viagens, reuniões); OF - Custos Operacionais Fixos (custos que não variam em função do nível de atividade MAS que estão relacionados com atividades operacionais, por exemplo, salários do pessoal das UOC); OV– Custos Operacionais Variáveis (custos que variam em função das atividades E que estão relacionados com atividades operacionais, por exemplo, reuniões da FRAN). 2.2. Atividades por área de trabalho (com dotação orçamental) O quadro infra apresenta um panorama geral das principais atividades, principais objetivos e recursos financeiros afetados em 2014. O ponto 2.3. e os anexos apensos apresentam uma descrição mais pormenorizada das atividades. REF CRITÉRIOS I, II 1. ÁREA DE TRABALHO/ TÍTULO EUROSUR Financiamento Direto EXPLICAÇÃO DOTAÇÃO ORÇAMENTA L O objetivo geral consiste em assegurar a aplicação de elementos e a prestação de serviços em conformidade com o Regulamento Eurosur e na observância das condições estabelecidas no Regulamento (CE) Página 34 de 117 n.º 2007/2007 (Regulamento Frontex) 1.1 Atividades de Análise de Risco em apoio do EUROSUR Instrumentos de Análise – continuação do desenvolvimento Os instrumentos de análise serão disponibilizados aos CCN para trabalhar na área da informação (produtos e serviços) no contexto da camada de análise, permitindo a exploração da informação disponível. - Grupo de Utilizadores da Camada de Análise Esta rede coordena a cooperação entre entidades analíticas e/ou departamentos nacionais relevantes que desempenham esse papel nos CCN e a Unidade de Análise de Risco da Frontex. - Preenchimento da Camada de Análise ESP/CPIP. O conjunto de produtos e serviços iniciais da Camada de Análise ESP/CPIP continuará a ser fornecido e será melhorado em paralelo com o preenchimento da Camada de Análise ESP/CPIP. - Apoio do CONOPS a serviços críticos de curta duração. No contexto do projeto CONOPS espera-se fornecer a: • Avaliação operacional e validação de pedidos críticos de curta duração por parte dos CCN; • Identificação de atividades de análise de risco de apoio a missões críticas de curta duração • Validação e melhoramento de avaliações críticas de curta duração fornecidas por fornecedores de imagens de satélite. Atividades de gestão de informação de apoio ao EUROSUR 320 0004 1 730 000 Em conformidade com os requisitos decorrentes do Regulamento Eurosur, será conferida prioridade às seguintes atividades: 1.2. - Conceito de Serviços de Fusão da Frontex Desenvolvimento empresarial e implementação de capacidades empresariais de Serviços de Fusão (componentes, processos, etc.) que contribuem para a conceção e a prestação de serviços combinados sob a égide do Eurosur, que podem consistir em: - Imagens de satélite, - S-AIS (sistemas de identificação automática por satélite), - Previsões meteorológicas, - Informações atualizadas sobre as condições atmosféricas, - Deteção de anomalias, - Outros serviços solicitados pelas partes interessadas, a nível interno e externo, 4 Este montante não permitirá a implementação da segunda fase do projeto Ferramentas de Análise. Para este projeto seria necessário um montante de pelo menos 700 000 EUR em 2014. Página 35 de 117 Preenchimento da Camada de Eventos ESP/CPIP. O preenchimento da Camada de Eventos da Imagem Situacional da Europa com incidentes e outros dados relacionados com a migração ilegal e a criminalidade transfronteiriça na área operacional das operações conjuntas coordenadas pela Frontex. - Monitorização da Situação ESP/CPIP A Monitorização da Situação, informação e apoio de emergência em caso de incidentes graves (níveis de impacto), com base em processos empresariais predefinidos. - Hierarquização de prioridades: Prestação de serviços de fusão (informação) especialmente adaptados aos Estados-Membros, mediante pedido específico; Manutenção e gestão de pequenas mudanças ao nível da infraestrutura. Grupo de Utilizadores do Eurosur (reunião) A instituição do Grupo de Utilizadores do Eurosur (que substituiu o antigo Grupo de Implementação do Eurosur) alarga a cooperação com os Estados-Membros, o que reflete o crescimento da base de utilizadores. Durante as reuniões (1 por trimestre) será prestado aconselhamento prático/operacional e proporcionada a partilha de experiências. O grupo funciona como uma entidade consultiva para a Frontex, ao abrigo do quadro de governação regular previsto pelo Regulamento Frontex. TOTAL financiamento direto: 1.3. 1.4. I, II EUROSUR Financiamento Indireto 1.5. Os meios de vigilância e as atividades conexas que proporcionam uma imagem situacional abrangente durante a execução de uma OC contribuirão para a compilação do ESP e do CPIP (se adequado) através do Centro de Fusão - camada de eventos e camada operacional. Estimativa de ~27 % do CONCEITO REP (por exemplo, a implementação de OC) que contribui para as Imagens Situacionais. ~27 % de atividades no quadro do CONCEITO POSEIDON (por exemplo, a realização de OC marítimas e terrestres) que contribuem para o desenvolvimento de imagens situacionais. TOTAL financiamento indireto: TOTAL orçamento Eurosur: 2, 4 2. CONCEITO PONTOS FOCAIS (UOC UAR, UF, 1 710 000 200.000 3 960 000 4 000 000 (UOC) 2 000 000 (UOC) 6 000 0005 9 960 000 Os principais objetivos consistem em continuar a desenvolver e intensificar a utilização do conceito operacional polivalente – atividades operacionais nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres com vista a 4 650 000 5 As contribuições diretas para o Eurosur são apresentadas apenas nas dotações atribuídas aos diferentes conceitos operacionais e unidades empresariais. Página 36 de 117 RELEX) assegurar a presença de apoio operacional e a partilha/recolha de informações em áreas situadas nas fronteiras externas expostas a pressões específicas e desproporcionadas, a utilizar com o objetivo de reforçar as fronteiras externas, quando necessário, e como plataforma para reforçar a cooperação interagências e obter informações relacionadas com as fronteiras. • • • • • OC Pontos Focais Terra 2014 (incluindo o Conceito ECCF), permanentes, nas fronteiras terrestres externas da UE; Pontos de Coordenação de Projetos: a longo prazo, fronteiras entre PT nos Balcãs Ocidentais e na Europa Oriental; Pontos Focais Mar 2013: áreas operacionais iniciais: Bulgária, Lituânia, Portugal, Roménia, Eslovénia, Espanha; curto e médio prazo; OC Pontos Focais Ar 2014: destacamentos de agentes regulares e quadros intermédios para OC permanentes em toda a UE. Destacamento ou intercâmbio de guardas de fronteira implementado em Pontos Focais Aeroportos; Atividades na região dos Balcãs Ocidentais, baseadas na plataforma PF para reforçar a eficácia do controlo fronteiriço e apoio conexo. Redefinição das prioridades: Redução de atividades (em termos numéricos ou dias de serviço) em Pontos Focais Terra e atividades operacionais flexíveis na fronteira terrestre. I, II, IV 3. CONCEITO REP (UOC-SEV, UAR) e respetivas Operações Conjuntas Marítimas Os principais objetivos consistem em continuar a desenvolver o REP enquanto quadro de cooperação permanente e flexível. Isto permitirá aos EM/PSA incrementar a consciência situacional, a capacidade de resposta, a interoperabilidade e o desempenho quando confrontados com ameaças e riscos identificados que afetam as fronteiras marítimas externas da UE. O SEV será utilizado como uma plataforma permanente para apoiar a presença operacional e proporcionar o intercâmbio/recolha de informações em zonas situadas nas fronteiras externas que estão expostas a pressões específicas e desproporcionadas. Espera-se que este dispositivo contribua para melhorar substancialmente a consciência situacional (de acordo como os objetivos do Eurosur), melhorar a recolha de informações relacionadas com as fronteiras e reforçar sistematicamente a cooperação e a coordenação com as agências da UE. 14 900 000 O conceito REP terá de ser objeto de medidas, tais como as enumeradas no capítulo 5.3. Operações Conjuntas: Página 37 de 117 - - REP Aeneas - região mediterrânica central médio prazo REP Hermes - região mediterrânica central médio prazo REP Indalo - região mediterrânica ocidental médio prazo REP Minerva - região mediterrânica ocidental curto prazo REP Hera - região do Atlântico médio prazo REP Geral: - Reuniões/Wokshops REP - Sistema de Posicionamento Frontex - Imagem Operacional Compatível - Programa de Intercâmbio de Pessoal - Centros Operacionais Marítimos - Páginas Amarelas - Unidades Operacionais Móveis Apoio à BSRBCC (Cooperação em matéria de controlo fronteiriço na região do Mar Báltico), Cooperação no Mar Negro, Funções da UE em matéria de Guarda Costeira. Redefinição das prioridades Redução de despesas com reuniões previstas no REP Geral. I 4. CONCEITO PULSAR (VFA) - vigilância das fronteiras aéreas Com base nos resultados do Programa Pulsar 2010-2013, a Frontex aumentará a consciência situacional, apoiando a resposta e o desenvolvimento de capacidades dos EM/PSA em ações operacionais conjuntas nas fronteiras aéreas externas. • PP Rastreio de Voos da Frontex: Projeto-piloto de médio prazo, levado a cabo na região dos Balcãs Ocidentais com o CSF, destinado a desenvolver um serviço de rastreio de voos em tempo quase real tendo em vista a promoção da Consciência Situacional Europeia a Montante das Fronteiras e de um Sistema de Alerta nas fronteiras aéreas externas. As funcionalidades e processos empresarias dos serviços de rastreio de voos podem ser utilizados para efeitos de aviso e alerta precoces face a comportamentos e/ou carregamentos suspeitos; • OC Pegasus: Atividade permanente flexível em aeroportos comunitários/extracomunitários destinada a responder a fenómenos migratórios irregulares (vs. ameaças); • OC Alexis: Atividade permanente operacional em aeroportos comunitários/extracomunitários destinada a reforçar as capacidades operacionais dos EM/PSA em aeroportos vulneráveis (vs. vulnerabilidades); • PP Traffic Lights (Semáforos): Projeto da UE a longo prazo; Página 38 de 117 750 000 • • 1, 2, 3 CONCEITO VEGA (VFA, UAR FRO, LAU, T&I, TSH Coordenador) Em conjunto com representantes de companhias aéreas internacionais, a Frontex promoverá medidas de proteção eficazes para pessoas/grupos vulneráveis (crianças e vítimas do tráfico de seres humanos) nas fronteiras aéreas externas numa perspetiva de aplicação da lei. A Agência continuará igualmente a desenvolver a cooperação com países extracomunitários, Agências da UE e Organizações Internacionais (Europol, FRA, Interpol, ACNUR, OIM). 100 000 I, II, IV CONCEITO POSEIDON (SBS*, LBS*,ROS*, UAR) O principal objetivo consiste no desenvolvimento complementar das estruturas organizativas permanentes e no reforço da eficácia do controlo nas fronteiras do sudeste e na região do Mediterrâneo Oriental, com o objetivo de: • Aumentar a eficácia do controlo da migração ilegal; • Apoiar as autoridades nacionais na prevenção e combate à criminalidade transfronteiriça; • Melhorar a capacidade de obtenção de informações relacionadas com as fronteiras; • Reforçar o apoio a novos processos de gestão da migração desenvolvidos e sustentáveis; • Poseidon Mar – Região do Mediterrâneo Oriental médio prazo; • Apoiar a Grécia no Desenvolvimento de Capacidades em matéria de Regresso – gestão sustentável do regresso, procedimentos nacionais conexos, permanente; • OC Poseidon Mar 2014, permanente, fronteiras terrestres externas da UE a sudeste. 14 817 000 5. 6. Poseidon Mar ATTICA Poseidon Terra I, IV Operações Conjuntas de Regresso Nos termos da política da UE em matéria de regresso, será assegurada aos Estados-Membros a assistência e coordenação necessárias para garantir a organização de operações conjuntas de regresso dos EstadosMembros, algumas delas cofinanciadas pela Frontex. 6 800 000 I, IV Outras Atividades Operacionais As atividades têm como objetivo geral continuar a reforçar a cooperação interagências mediante a partilha sistemática de informações e conhecimentos sobre áreas de interesse comum identificadas, por via de OC polivalentes a fim de desenvolver ainda mais a cooperação operacional com o OLAF, a Europol, a Eurojust, a FRA e outras agências, facilitando a ligação em rede e a harmonização de estruturas operacionais fundamentais, e permitir que os agentes adquiram conhecimentos e saber-fazer específicos fundados em experiências e boas práticas. 100 000 7. 8. PP Manual de Referência: Projeto da UE a longo prazo; PP Big Dipper (Ursa Maior): Projeto de longo prazo à escala da UE. Página 39 de 117 Emergência Operacional 9.1. Atividades Operacionais Diversas 9.2 I, II, IV Análise Risco de Capacidade de resposta operacional perante situações inesperadas ou necessidade de reforço e/ou extensão de atividades operacionais com base na análise de risco e no nível de impacto em troços fronteiriços. • • 3 000 0006 457 000 Atividades operacionais diversas ED4BG As Análises de Risco Anuais (ARA, WB-ARA, EB-ARA, AFIC-AR, EDF-ARA) continuarão a fornecer a informação e a base analítica para a programação estratégica e operacional. Para além destas análises, a atualização tática da nova Análise de Risco, publicada no início de setembro, informará as conversações bilaterais e as etapas finais da definição de PdT. 1 360 000 As principais Redes de Análise de Risco da Frontex continuarão a constituir o alicerce das atividades analíticas estratégicas e operacionais, proporcionando o intercâmbio regular de informações entre os participantes e a Frontex; a rede especializada em a matéria de Fraude Documental na UE (FDE) prosseguirá, empreendendo igualmente ações tendentes a intensificar a partilha de informações em matéria de criminalidade transfronteiriça, incluindo o Tráfico de Seres Humanos. Além disso, a recolha de dados Pulsar evoluirá gradualmente para uma rede de análise operacional estruturada. 10. A atividade de Monitorização das Ações de Países Terceiros continua a contribuir para diversos relatórios regulares, produtos ad-hoc e, cada vez mais, para a camada de análise do EUROSUR. A divulgação dos diversos produtos de sensibilização adaptados e regulares prossegue. A análise e avaliação operacional será implementada através de: • Recolha estruturada de informações; • Desenvolvimento da recolha de dados no sistema JORA e monitorização da qualidade dos dados, incluindo o Tratamento de Dados Pessoais (TDP); • Fornecimento de produtos analíticos, incluindo a análise operacional despersonalizada baseada no Tratamento de Dados Pessoais, e transmissão inicial de pacotes de processos para outras autoridades de aplicação da lei; • Continuação da prestação de aconselhamento adhoc em matéria de consciência situacional no que respeita a novas tendências e situações de crise em zonas operacionais, em resposta a pedidos da Comissão e de outras partes interessadas de alto nível. A implementação da componente de formação em 6 O montante está incluído e poderia ser disponibilizado mediante a hierarquização de certas atividades operacionais, não criando uma rubrica orçamental separada. Página 40 de 117 matérias especializadas no domínio da análise de risco (FRONBAC) prosseguirá, englobando formação para Estados-Membros e países terceiros, bem como a implementação de projetos de desenvolvimento na área da informática. Redefinição das prioridades: Trata-se em larga medida dos produtos e serviços de análise de risco de países terceiros, posto que o volume de trabalho relacionado com produtos e serviços de análise de risco nas fronteiras da UE está aumentar. Afeta as atividades a seguir enumeradas: - Evolução mais lenta da aplicação do artigo 4.º do Regulamento Frontex (avaliação da capacidade dos Estados-Membros); - Evolução mais lenta da aplicação do artigo 11.º do Regulamento Frontex (tratamento de dados pessoais); - Cancelamento de conferências destinadas a informar os altos funcionários dos resultados das análises de risco regionais (Redes de Análise de Risco das Fronteiras Orientais, do Balcãs Ocidentais e da Turquia, bem como a AFIC); - Menor frequência da publicação do Relatório sobre o Norte de África e o Próximo Oriente (NANE), que passará de semanal a quinzenal; - Redução do atual nível da atividade de monitorização das ações de países terceiros, o que resulta num menor contributo dos mesmos para produtos correntes e numa menor disponibilidade de resposta a pedidos pontuais; - Concentração de recursos na manutenção do apoio à pós-liberalização do regime de vistos nos Balcãs Ocidentais (o que não permite apoiar qualquer outro processo político desta natureza); - Cancelamento dos anteriores planos de disponibilização de apoio à análise de risco para informar redes consulares regionais; - Menor intensidade do processo de implantação do Modelo de Análise Comum e Integrada de Risco. Redefinição das prioridades financeiras Contribuições para o desenvolvimento de instrumentos de análise que tinham sido previstas ao abrigo do orçamento da UAR. Os Instrumentos de Análise a desenvolver basear-se-ão no orçamento das TIC com o apoio da UAR enquanto unidade de negócio, o que permite a reafetação de 120 000 EUR a favor das Página 41 de 117 operações conjuntas. I, IV Centro de Situação da Frontex (CSF) Em conformidade com a Estratégia da Frontex e os requisitos decorrentes do Regulamento Eurosur, será dada prioridade às seguintes atividades: 1. Desenvolvimento empresarial e implementação de Componentes dos Serviços de Fusão do EUROSUR, necessários para a criação e o fornecimento de serviços combinados a partes interessadas internas e externas sob a égide do EUROSUR, incluindo o desenvolvimento e a prestação dos serviços obrigatórios enunciados no Regulamento EUROSUR, como o Serviço de Vigilância Marítima (em cooperação com a EMSA), e a comunicação de dados ambientais; fornecimento de serviços de 2. O acompanhamento de situações Eurosur (ESP/CPIP) e de intercâmbio de informações Eurosur, bem como o apoio aos clientes com eles relacionado. 11. Os objetivos a seguir enumerados são classificados como «business as usual»: 1. O fornecimento de serviços de acompanhamento de situações e de intercâmbio de informações (por exemplo, alertas, relatórios de situação, produtos sobre os meios de comunicação social, WOB, gestão da correspondência) e apoio aos clientes com eles relacionado, formação e gestão do acesso a aplicações de intercâmbio de informações da Frontex, nomeadamente SL/A, CMS, JORA e FMM. Redefinição das prioridades: 1. Projetos destinados a harmonizar e integrar sistemas de intercâmbio de informações existentes (JORA, aplicação EUROSUR, FOSS, Iconet); 2. Continuação do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas de intercâmbio de informações e monitorização (JORA e sistema interno de instrumentos para oficiais de serviço); 3. Melhoria dos serviços de monitorização dos meios de comunicação social, incluindo o desenvolvimento da monitorização das redes sociais; 4. Desenvolvimento do Serviço de Rastreio de Voos (CSF/ABC); Página 42 de 117 710 000 5. I, IV 12.1 12.2. 12.3. Formação Implementação do serviço de monitorização 24 horas por dia/7 dias por semana (oficiais de serviço). Tronco Comum para a Formação Profissional dos Guardas de Fronteira - Harmonizar o ensino e a formação de guardas de fronteira europeus em todas as fases das suas carreiras com base numa abordagem orientada para a aquisição de competências/resultados de aprendizagem, integrando na conceção do programa de formação os direitos fundamentais enquanto princípios básicos, e promovendo a aplicação das normas de Bolonha e de Copenhaga ao ensino e formação dos guardas de fronteira. 1 150 000 Formação para Membros das Equipas Europeias de Guardas de Fronteira - Assegurar a eficácia das OC coordenadas pela Frontex mediante a qualificação dos membros e agentes das EEGF destacados para OC, tendo em vista a consecução de um nível harmonizado e de elevada qualidade no pleno respeito dos direitos fundamentais. 1 050 000 Redefinição das prioridades: Formação de entrada em serviço reestruturada – incluindo, por exemplo, a organização de sessões de informação «pré-destacamento» que viabilizam ações adicionais de formação de novos perfis. Normas Comuns de Formação e Formação de instrutores - Apoiar a aplicação nacional de normas comuns para a formação complementar de guardas de fronteira nos MS/PSA/PP mediante o desenvolvimento de instrumentos comuns de formação, a qualificação de agentes multiplicadores nacionais, etc. - Aplicar normas comuns harmonizadas em áreas específicas por via de formação direta. 1 100 000 Página 43 de 117 Redefinição das prioridades Não afetar recursos à formação do pessoal de voo e à identificação de veículos furtados a fim de libertar recursos para áreas prioritárias. Redes de Apoio à Formação e novas soluções para o Ensino Profissional - Posicionar as atividades de Formação da Frontex entre as suas principais partes interessadas e promover a cooperação sustentável a longo prazo em matéria de formação, em conformidade com o Programa de Estocolmo e o Programa Europeu de Formação Policial (PEFP); - Facilitar a implementação de produtos da TRU (Unidade Formação) mediante o desenvolvimento de métodos de formação direcionados e de uma plataforma informática para a gestão da formação, conhecimento e aprendizagem; - Iniciar a implementação de novas soluções para sistemas eficazes de ensino e formação. Estabelecer e executar programas de mobilidade/intercâmbio para guardas de fronteira a diversos níveis (profissionais/estudantes/professores). Apoiar a elaboração de normas comuns de formação complementar nos EM/PSA/PP através do destacamento de formadores certificados da Frontex. 12.4. 750 000 Redefinição das prioridades . IV 13.1. Eficiência de custos conducente a uma redução de 5 % (em comparação com o projeto de orçamento anterior). TOTAL Orçamento para a formação Investigação e Apoiar desenvolvimentos em matéria de controlos Desenvolvime fronteiriços mediante a identificação, elaboração, nto divulgação e atualização - com base nas orientações do Estados-Membros relativas às práticas de controlo das fronteiras - tendo em vista a harmonização de equipamentos técnicos e práticas de trabalho e, sempre que possível, a normalização das capacidades de controlo fronteiriço • Acompanhar a evolução da investigação e informar os Estados-Membros sobre tecnologias e métodos disponíveis, incluindo demonstrações práticas; • Contribuir para a identificação e o desenvolvimento (complementar) de boas práticas e orientações no que se refere ao Sistema de Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras (ABS), Avaliação Antecipada dos Riscos Apresentados pelos Passageiros, Sistema de Informação sobre Vistos (VIS) e controlos nos pontos de passagem de fronteiras aéreas e terrestres; • Iniciar o processo de identificação e 4 050 000 Página 44 de 117 500 000 13.2. II, IV 14. Recursos Coletivos desenvolvimento (complementar) de boas práticas e orientações relativas aos controlos fronteiriços nos Pontos de Passagem de Fronteiras marítimas; Contribuir para a identificação de outras zonas onde existem défices de capacidade de controlo fronteiriço e onde deveriam ser desenvolvidas boas práticas e orientações. Contribuir para atividades de investigação relacionadas com o controlo fronteiriço a fim de garantir o máximo benefício possível para comunidade de guardas de fronteira e salvaguardar os respetivos interesses, facilitando assim o desenvolvimento, a curto, médio e longo prazo, das capacidades dos EM no domínio da segurança das fronteiras; • Sensibilizar os Estados-Membros para novos desenvolvimentos (tecnológicos) no domínio do controlo das fronteiras; • Examinar e validar instrumentos e tecnologias de controlo fronteiriço, novos e existentes, num ambiente operacional; • Proceder a um levantamento de projetos de investigação europeus, novos e em curso, relevantes para a segurança das fronteiras; Estabelecer uma interação ativa entre líderes de projetos de investigação financiados pela UE e representantes da comunidade de guardas de fronteira. Total orçamento da I&D Desenvolvimento e Gestão da Reserva de EEGF • Apoiar os EM/PSA na seleção e nomeação de peritos nacionais para a reserva; • Gestão, aplicação e melhoria do mecanismo ACD; • Implementação e desenvolvimento da Reserva de EEGF e da aplicação OPERA; • Contribuir para a formação das EEGF; • Realização de um exercício de intervenção rápida a fim de desenvolver a capacidade de reação e os procedimentos nesse domínio; • Revisão e avaliação dos perfis da Reserva de EEGF a fim de dar resposta aos requisitos operacionais das partes interessadas, tanto internas como externas. 500 000 1 000 000 1 000 000 Desenvolvimento e gestão da Reserva de Equipamentos Técnicos (RET/TEP) • Gestão da base de dados de ET; • Gestão de equipamentos da RET; • Gestão da disponibilidade e capacidade de mobilização de equipamentos técnicos; • Aquisição de capacidade técnica limitada para operações conjuntas da Frontex. Página 45 de 117 II Tecnologias da Informação e da Comunicação • • 15. • I, II, IV 16. Atividades gerais em matéria de apoio executivo relacionadas com as operações e o reforço de capacidades da Frontex Assegurar o planeamento, conceção, desenvolvimento, mobilização, aplicação, gestão e operação de sistemas de informação e comunicação seguros e resilientes no contexto de um mecanismo de apoio de engenharia integrado para todos os sistemas TIC da Frontex e prestar serviços e apoio no domínio das TIC às áreas empresariais da Frontex tendo em vista a implementação de projetos e sistemas TIC. Incluem-se aqui os custos de aquisição e manutenção de hardware, aquisição e manutenção de licenças de software, serviços de consultoria e apoio; Assegurar uma transferência, sem interrupções, de equipamentos e serviços informáticos para as novas instalações, garantindo a continuidade das atividades mediante a instalação das necessárias infraestruturas TIC nas novas instalações e transferindo, de forma faseada, os dados e equipamentos para as novas instalações e voltando a ligar todos os sistemas e utilizadores à infraestrutura TIC nas novas instalações; Assegurar o adequado funcionamento do Gabinete Técnico do Eurosur, a manutenção da rede de comunicações Eurosur e o desenvolvimento da rede de comunicações Eurosur, assim como a instalação de novos nós para 12 países. Relações Públicas A equipa de Informação e Transparência assegura a comunicação externa sobre as atividades da Frontex mediante a prestação de assistência na área das comunicações a projetos operacionais específicos (por exemplo, EUROSUR, Fronteiras Inteligentes, Análise de Risco) por meio de campanhas de informação direcionadas, desenho gráfico, serviços de edição de vídeo, impressão, publicações e outro material; fornecimento de conteúdos (texto, áudio, vídeo, fotos) a jornalistas especializados em matéria de segurança da migração e FR; organização de conferências de imprensa e visitas a teatros de operações; desenvolvimento de uma rede de responsáveis de informação em países de acolhimento; criação e utilização de mensagens uniformizadas e criação de conteúdos AV. 3 600 000 600 000 Direitos Fundamentais A Frontext cumpre o seu mandato no pleno respeito da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, do direito internacional aplicável, incluindo a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, das obrigações em matéria de acesso à proteção internacional, nomeadamente o princípio de não Página 46 de 117 repulsão, e dos direitos fundamentais. O cumprimento desta obrigação implica assegurar iniciativas adequadas em matéria de reforço de capacidades, bem como apoio ao planeamento de operações, monitorização e seguimento de incidentes relacionados com suspeitas de violações dos direitos fundamentais no decurso de atividades operacionais. A cooperação com organizações internacionais relevantes e ONG está igualmente prevista, tendo como objetivo melhorar o tratamento de matérias que constituem motivo de preocupação e manter ou estabelecer novas parcerias. Relex-OI No cumprimento do seu mandato operacional, a Frontex envolve outros parceiros comunitários, como a Europol, o EASO, a Eurojust, a FRA ou a CEPOL, assim como organizações internacionais (nos domínios da gestão das fronteiras, questões aduaneiras, direitos humanos, investigação e desenvolvimento, asilo, gestão de crises, polícia, etc.) tendo em vista a promoção de normas europeias e a aplicação mais eficaz do direito comunitário, e produzindo assim melhores resultados operacionais. Função de Ligação em Bruxelas Algumas das principais partes interessadas da Frontex estão sedeadas em Bruxelas. Não apenas as instituições da UE, mas também interlocutores relevantes em termos de organizações internacionais ou ONG membros do Fórum Consultivo. A função de ligação em Bruxelas contribui para um intercâmbio reforçado e eficiente de informações entre a sede da Agência e os organismos baseados em Bruxelas a fim de apoiar, facilitar e reforçar a cooperação estratégica e operacional entre a Frontex e as respetivas partes interessadas. I 17. Atividades Gerais de Relex-PT A Frontex trabalha em estreita cooperação com as autoridades competentes de países extracomunitários e não signatários de Schengen — principalmente os países identificados como fontes ou rotas de trânsito da migração ilegal —, em sintonia com a política geral de relações externas da UE e a política e as avaliações internas da Frontex para apoiar atividades operacionais e de reforço de capacidades. As principais áreas para o desenvolvimento da cooperação operacional com as autoridades competentes de países parceiros são o intercâmbio de informações, análise de risco, formação, investigação e desenvolvimento, operações conjuntas e projetospiloto. Relações Públicas As responsabilidades da equipa de T&I consistem em elaborar, propor, aplicar e rever a estratégia de longo Página 47 de 117 Apoio Executivo prazo da Frontex em matéria de relações públicas, promover a sensibilização para as atividades da Agência mediante a prestação de informações objetivas, fiáveis e facilmente compreensíveis, garantir a transparência das atividades da Frontex, agir como porta-voz da Agência e coordenador das publicações, apoiar e coordenar atividades de relações públicas durante operações da Frontex, facilitar a comunicação interna e assegurar a utilização apropriada da identidade empresarial da Agência. 675 000 Relações com os meios de comunicação social Produção de vídeos Relações com o público Incremento da presença em linha Publicações Implementação da Identidade Visual da Frontex Comunicações internas, incluindo Intranet Direitos Fundamentais O mandato da Frontex é executado no pleno respeito da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais e das obrigações internacionais que dela decorrem. A Agência elaborou uma estratégia e um plano de ação em matéria de direitos fundamentais tendo em vista a integração gradual destes direitos em todas as suas atividades. O Agente para os Direitos Fundamentais presta aconselhamento sobre questões relacionadas com os direitos fundamentais no decurso de operações e atividades da Frontex e apoia o controlo do cumprimento dos direitos fundamentais no seio da Agência. No cumprimento das suas tarefas de apoio à monitorização e aconselhamento, o Agente para os Direitos Fundamentais participará em atividades operacionais e de formação. O Fórum Consultivo presta aconselhamento estratégico em matéria de direitos fundamentais ao DE e ao CA. Em 2013, o Fórum deu prioridade ao trabalho na área das operações, regresso, análise de risco e formação em matéria de direitos fundamentais. Relações Externas Atividades de estabelecimento/manutenção de redes de cooperação: na área dos parceiros da UE e organizações internacionais; na área das autoridades de países terceiros (a Relex PT facilita e participa em atividades como a avaliação de visitas, o acompanhamento de visitas a países terceiros com colegas de outras unidades, visitas/reuniões anuais com o DE, etc., eventos e conferências específicos (sobre iniciativas da UE Página 48 de 117 relacionadas com a gestão das fronteiras), aumentando os pedidos para participar em conferências ministeriais com países terceiros). II, III Continuação dos esforços com vista a celebrar CT com as autoridades de países terceiros para os quais os MS conferiram um mandato (com especial enfoque na região do Mediterrâneo). Agente de Ligação da Frontex em países terceiros (??) IBPC (Conferência Internacional da Polícia de Fronteiras) Relações Públicas As atividades específicas de apoio mais importantes são a organização anual de um evento em larga escala relacionado com o estabelecimento de redes para os guardas de fronteira da UE, nomeadamente o Dia Europeu dos Guardas de Fronteira. Atividades específicas de Apoio Executivo Parte do Orçamento Operacional Ref 9 Direitos Fundamentais Prestar aconselhamento e apoio em matérias relacionadas com os direitos fundamentais no decurso de atividades operacionais e estratégicas/de planeamento da Frontex; Apoiar o sistema de monitorização da Frontex mediante o acompanhamento e apresentação regular de relatórios sobre matérias relacionadas com os direitos fundamentais; Incrementar a sensibilização, tanto a nível interno como externo, para os aspetos das atividades da Frontex relacionados com os direitos fundamentais; Acompanhar e analisar a implementação da Estratégia e do Plano da Ação da Frontex em matéria de Direitos Fundamentais. 18. 2) 19. I, IV 20. I, IV Toda a Agência Toda a Agência (liderança Relex OI) Relações Externas Apoiar atividades lideradas por Organizações Parceiras ou iniciativas políticas lideradas pela UE com uma componente mais alargada que implica um elevado custo de investimento para a Agência em termos de recursos humanos e financeiros (por exemplo, a missão da PCSD na Líbia, missões MMP na Tunísia, Marrocos, Nigéria, Jordânia, diálogo UE-RU em matéria de vistos, bem como a participação, como interveniente fundamental, noutros projetos como o CIDPM-FIT); Novos projetos de assistência técnica às autoridades de países terceiros. Mudança de instalações, deslocalização física, garantindo a continuidade das atividades. Lançamento da avaliação regular da Agência em conformidade com o disposto no artigo 33.º- avaliação da introdução do Sistema Europeu de Guardas de Fronteira. 250 000 Página 49 de 117 2.3. Metas, Objetivos Principais, Atividades e Resultados META 1 – CONSCIÊNCIA SITUACIONAL - CS A Frontex cria e fornece análises exaustivas para apoiar os Estados–Membros e que servem de base à cooperação operacional e para satisfazer as necessidades das instituições da UE. Objetivos principais Prioritários 1. Fornecer uma Imagem Situacional da Europa (ESP) e um Quadro Comum de Informações a 2. 3. 4. 5. Montante das Fronteiras (CPIP) com base em informações em tempo real e utilizando funcionalidades conexas, para apoio da capacidade de reação dos Estados-Membros e para reforço da eficácia preditiva da análise enquanto parte do Modelo Operacional da Frontex (incluindo o EUROSUR); Proceder à análise, comunicação de informação e avaliação (incluindo aspetos relacionados com os direitos humanos) para efeitos de operações conjuntas e outros fins; Melhorar e alargar a análise de risco através de uma consciência situacional mais completa e em tempo real (componente de vulnerabilidade), permitindo decisões táticas e respostas operacionais; Melhorar a capacidade da Frontex em matéria de análise, armazenamento e intercâmbio de informações, a fim de aumentar a eficiência na produção de análises de risco destinadas às partes interessadas; Proporcionar uma plataforma para o intercâmbio e análise de informação que permita à Frontex e aos Estados-Membros a consecução de uma consciência situacional mais atualizada, através do desenvolvimento constante de redes de análise de risco com regiões dos Estados-Membros e de países terceiros; Outros 6. Disponibilizar conhecimentos especializados em matéria de análise e outros com vista a apoiar 7. as instituições da UE, em particular a Comissão Europeia, e facilitar a aplicação dos regulamentos pertinentes (instauração do Fundo para a Segurança Interna - FSI, do mecanismo de avaliação de Schengen e do ciclo de avaliação da ameaça da criminalidade grave e organizada SOCTA); Prosseguir o desenvolvimento do tratamento e intercâmbio de informações que contenham dados pessoais para fins legítimos com as estruturas existentes das agências de aplicação da lei e no interior das mesmas. Página 50 de 117 1. Fornecer uma Imagem Situacional da Europa (ESP) e um Quadro Comum de Informações a Montante das Fronteiras (CPIP) com base em informação em tempo real e utilizando funcionalidades conexas, para apoio da capacidade de reação dos Estados-Membros e para o reforço da eficácia preditiva da análise enquanto parte do Modelo Operacional da Frontex (incluindo o Eurosur) Disponibilizar produtos e serviços relacionados com o Sistema de Informação Geográfica e de Observação Analítica da Terra; Desenvolver e disponibilizar produtos e serviços integrados Eurosur ESP/CPIP – tal como enunciados no Regulamento Eurosur- a fim de aumentar a consciência situacional; Manter a plataforma de discussão e intercâmbio de opiniões e metodologias com as CCN que mantêm consultas com os Estados-Membros no âmbito do Grupo de Utilizadores da Camada de Análise; Disponibilizar dados e informação relevantes provenientes das operações, com vista ao ESP (parte do Eurosur); Proceder ao desenvolvimento e implementação comercial do Conceito de Fusão de Serviços, que contribui para a conceção e prestação de serviços combinados sob a égide do CONOPS. Esses serviços consistem em: - Imagens de satélite, - S-AIS (sistemas de identificação automática por satélite), - Previsões meteorológicas, - Informação atualizada sobre as condições atmosféricas, - Deteção de anomalias, - Imagética de referência, - Mapas de fundo (Background maps), - Validação de informações, - Deteção de alterações, - Análise de alterações; Outros serviços solicitados por partes interessadas internas e externas. Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Página 51 de 117 Implantação do geo-portal da UAR para a disponibilização atempada e interativa de produtos analíticos estratégicos e operacionais; melhoria do intercâmbio de informações por meio da plataforma do Sistema de Informação Geográfica - SIG (geo-portal e servidor Web) e desenvolvimento das competências de análise do SIG (recorrendo a mapas para análise, análise geoespacial, etc.); UAR 5 ETI Serviços e produtos analíticos da camada ESP/CPIP disponibilizados de acordo com as necessidades dos Estados-Membros; Orçamento Eurosur 850 000 Reforço da consciência situacional ao nível europeu para uma resposta operacional adequada; Capacidades de vigilância reforçadas a nível europeu para uma resposta operacional adequada e uma proteção em tempo real; Projeto-piloto de Rastreio de Voos da Frontex: aumento da consciência situacional na Europa e a montante das fronteiras, nas fronteiras aéreas, tendo em vista respostas operacionais proativas e específicas (p.ex. conceção e definição dos requisitos de alerta para o Sistema de Alerta; desenvolvimento de uma ferramenta de alerta/comunicação de informações sob medida para os consultores da UE destacados pela Frontex; determinação de uma solução técnica que permita visualizar em tempo real, em mapas geográficos eletrónicos, os voos que saem de aeroportos dos Balcãs Ocidentais com destino à Europa; desenvolvimento de soluções técnicas que permitam sinalizar esses voos, associando-as a alertas enviados pelos consultores destacados pela Frontex; implantação do projeto-piloto em determinados aeroportos dos Balcãs Ocidentais7). CS/1 CSF 8 ETI 1 780 000 UOC 3 ETI Conceito Pulsar, Ref 4, Atualmente não existe indicador para a aferição da disponibilidade do SIG e de serviços/produtos da camada de análise. EFF Pontualidade EFF - Qualidade IM-SAT_LVL PA-Part EFF OPLAN HR IM-SAT-LVL 7 Os aeroportos dos Balcãs Ocidentais participarão, na sequência do acordado durante as Conversações Bilaterais com Países Terceiros de 2013 (previstas para 3 de dezembro) entre a Frontex e os países interessados dos Balcãs Ocidentais. Página 52 de 117 2. Proceder à análise, comunicação de informação e avaliação (incluindo aspetos relacionados com os direitos humanos) para efeitos de operações conjuntas e outros fins Implantar e expandir os sistemas e funcionalidades relacionados com a consciência situacional e as capacidades de reação em conformidade com os conceitos desenvolvidos, incluindo as capacidades relacionadas com o processamento de dados pessoais; Aperfeiçoar os serviços e funcionalidades dos Sistemas de Intercâmbio de Informações e dos Serviços de Fusão da Frontex, a fim de apoiar as capacidades em matéria de consciência situacional e reação, nos termos da legislação que rege o EUROSUR e da Estratégia de Gestão da Informação da Frontex; Disponibilização da JORA (Aplicação para a Comunicação de Operações Conjuntas) aos Estados-Membros para utilização a nível nacional. Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Desenvolvimento de ferramentas, metodologias e serviços que contribuam para uma monitorização e comunicação de informações mais abrangentes e mais eficazes; EFF - Pontualidade EFF - Qualidade IM-SAT_LVL Expansão das funcionalidades da JORA no domínio do processamento de dados pessoais, bem como de outras funcionalidades disponíveis ao nível dos Estados-Membros; aumento da eficácia das operações conjuntas; Maior eficácia nas atividades operacionais em que participam partes interessadas relevantes; Indicador CSF 1 ETI CS/2 258 000 UOC 2 ETI Expansão dos serviços e funcionalidades da JORA, das ferramentas dos Serviços de Fusão e de outros sistemas de intercâmbio de informações da Frontex com vista a apoiar o intercâmbio de informações no quadro do EUROSUR; disponibilização de serviços ESP/CPIP e CONOPS, de serviços de processamento de dados pessoais e de outros serviços e funcionalidades, a pedido de partes interessadas internas e externas (incluindo Estados-Membros). Assegurar a disponibilidade de serviços e de apoio ao cliente regulares no que diz respeito às ferramentas da Frontex no domínio do intercâmbio de informações e da monitorização de situações Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Recursos afetados Gestão diária das ferramentas de intercâmbio de informações e monitorização da Frontex (FOSS, JORA, FMM e de outras ferramentas baseadas em TI); CSF 5,5 ETI EFF - Pontualidade CS/2 EFF - Qualidade Página 53 de 117 Apoio ao cliente, gestão de acessos, gestão de incidentes e da mudança. 400 000 IM-SAT_LVL Realização de análises operacionais que contribuam para a consciência situacional e aconselhamento, com vista ao planeamento, implementação, monitorização e avaliação das operações conjuntas, projetos-piloto e EEGF; e preparação com vista à execução do PdT, incluindo contributos para as conversações bilaterais através da análise operacional Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Disponibilização, de acordo com as necessidades operacionais, de produtos CS /3 analíticos regulares e especificamente direcionados para a realização do planeamento, monitorização e avaliação de operações conjuntas, incluindo o programa de trabalho e conversações bilaterais; UAR 13,4 ETI Conclusão do desenvolvimento dos modelos de recolha de dados da JORA; controlo da qualidade dos conteúdos comunicados; FOO Intel 5 ETI Contribuições efetivas para a seleção e monitorização das EEGF; Planeamento, preparação, execução e monitorização eficazes das atividades de debriefing; Atualmente não existe indicador para aferir a análise operacional 150 000 Informação atempada e de boa qualidade obtida através de debriefing; Informação atempada, atualizada e fiável proveniente das áreas operacionais e pontos quentes, de acordo com as necessidades de análise e a repartição de tarefas. 3. Melhorar e alargar a análise de risco através de uma consciência situacional mais completa e em tempo real (componente de vulnerabilidade), permitindo decisões táticas e respostas operacionais Avaliação sistemática da vulnerabilidade das fronteiras externas Resultados Desenvolvimento de uma metodologia que permita compreender melhor as vulnerabilidades e possíveis medidas de atenuação; Meta/Objetivo CS /3 Recursos afetados UAR 1,0 ETI Indicador EFF-QUA IM-SAT_LVL Página 54 de 117 Desenvolvimento de um sistema específico para a produção de avaliações da vulnerabilidade em que os resultados sejam apresentados como parte de produtos de análises de risco regulares e incorporados na análise de risco operacional. 50 000 4. Melhorar a capacidade da Frontex em matéria de análise, armazenamento e intercâmbio de informações, a fim de aumentar a eficiência na produção de análises de risco destinadas às partes interessadas Implementação de um sistema de comunicação de informações analíticas Resultados Desenvolvimento de funcionalidades essenciais para as ferramentas analíticas; melhoria da eficiência do processamento de dados e da comunicação automatizada de informações estatísticas; Disponibilização de um amplo leque de ferramentas estatísticas avançadas. Meta/Objetivo CS/4 Recursos afetados UAR 1 ETI 150.000 Apoio da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos/Segurança Resultados Acreditação de sistemas de processamento de informações classificadas. Intercâmbio de informações classificadas com as partes interessadas, em conformidade com os regulamentos da UE e as melhores práticas. Meta/Objetivo Recursos afetados CS/4 SRH 0,2 ETI Indicador EFF-QUA IM-SAT_LVL EFFPONTUALIDADE (consoante a pontualidade dos Estados-Membros medida pelo EFFEX-CTRB) Indicador EFFPONTUALIDADE Página 55 de 117 5. Proporcionar uma plataforma para o intercâmbio e análise de informações que permita à Frontex e aos Estados-Membros a consecução de uma consciência situacional mais atualizada, através do desenvolvimento constante de redes de análise de risco com regiões dos Estados-Membros e de países terceiros Manutenção das redes de Análise de Risco da Frontex e das redes de Análise de Risco regionais relativas aos Balcãs Ocidentais (WB-RAN), às fronteiras externas com países terceiros (EB-RAN) e a determinados países africanos (AFIC). Consolidação das atividades do grupo de peritos em TSH Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Intercâmbio estruturado de informações no seio das redes existentes e criação de CS/5 EFF-QUA condições para a elaboração de produtos anuais específicos a divulgar em reuniões IM-SAT_LVL da rede. EFF-TIMELIENESS UAR (consoante a 6,3 ETI pontualidade dos Estados-Membros 730 000 EUR medida pelo EFF-EX-CTRB) COM-VOL Alargamento das redes regionais de análise de risco a regiões relevantes de países terceiros, com prioridade para a Turquia, Próximo outras regiões de África Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Progresso gradual no sentido do alargamento das redes e da realização de um CS/5 UAR intercâmbio estruturado de informações no seio das mesmas; permitir a 0,5 ETI incorporação de análise relevante em produtos regulares e ad hoc, inclusivamente no que se refere à camada de análise CPIP. 50 000 Oriente e Indicador EFF-QUA IM-SAT_LVL Alargamento do âmbito das informações trocadas com os Estados-Membros com vista a cobrir os fluxos migratórios dentro do espaço Schengen Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Incorporação da afetação de recursos no quadro das deteções dentro do espaço CS/5 UAR Schengen de migração ilegal no intercâmbio de informações da Rede de Análise de 1 ETI EFF-QUA Risco da Frontex. IM-SAT_LVL (orçamento incluído na rubrica Redes) Página 56 de 117 6. Disponibilizar conhecimentos especializados em matéria de análise e outros com vista a apoiar as Instituições da UE, em particular, a Comissão Europeia, e facilitar a aplicação dos regulamentos pertinentes (instauração do Fundo para a Segurança Interna - FSI, do mecanismo de avaliação de Schengen e do ciclo de avaliação da ameaça da criminalidade grave e organizada - SOCTA) Apoio à implementação de Planos de Ação Operacionais (PAO) no campo da migração irregular e do TSH; Apoio à implantação do FSI, do mecanismo de avaliação de Schengen, e do ciclo político da UE de avaliação da ameaça da criminalidade grave e organizada; Transmissão, à Comissão e outras partes interessadas de alto nível, da consciência situacional no que respeita às novas tendências e situações de crise, inclusivamente nas áreas operacionais; Apoio ao processo de liberalização de vistos, ao processo e análise dos movimentos secundários dentro do espaço Schengen, à Ação da UE sobre as pressões migratórias (consultores em matéria de documentação); apoio, no domínio do VIS, à comunicação de informações por parte dos Estados-Membros. Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Assessoria técnica (aconselhamento sobre visitas in loco, mecanismo de CS/6 Atualmente, não monitorização, produtos adaptados às necessidades), a pedido; existe indicador que permita UAR Contribuições para reuniões, a pedido. aferir a 2 ETI disponibilização de 20 000 conhecimentos às Instituições da UE 7. Prosseguir o desenvolvimento do tratamento e intercâmbio de informações que contenham dados pessoais para fins legítimos com as estruturas existentes das agências de aplicação da lei e no interior das mesmas Implantação do processo relativo ao processamento de dados pessoais por parte da Frontex para efeitos de análise de risco e transmissão à Europol ou a outras agências de aplicação da lei da UE Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Conceção e estabelecimento de um processo eficiente, no respeito pela legislação, CS/7 UAR Atualmente, não para a geração, recolha, transmissão, processamento e análise de dados pessoais: 2,5 ETI existe indicador Página 57 de 117 Definição das funções e responsabilidades a nível interno no âmbito do processamento de dados pessoais; 150 000 que permita aferir esta questão Recursos afetados Indicador Funções e responsabilidades em matéria de transmissão de dados pessoais à Europol (canais, protocolos e procedimentos de comunicação) definidas e acordadas nos termos do artigo 11.º C, n.º 3, alínea a), como condição prévia para a transferência de dados pessoais; Identificação e aquisição de um sistema de processamento/visualização e análise de dados; Proposta para a solução relativa ao sistema na Frontex. Apoio geral da Administração à meta «Consciência Situacional» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Meta/Objetivo CS/1-7 EFF-TIMELIENESS FIN 3,5 ETI IM-SAT-LVL Apoio geral da Unidade de TIC Resultados Apoio, manutenção e desenvolvimento de ambientes e ferramentas TIC, serviços TIC e processos TIC relacionados com a Meta 1. Meta/Objetivo CS/1-7 Recursos afetados ICT 3 ETI Indicador Disponibilidade dos sistemas consoante Acordos sobre níveis de serviço ou especificações de níveis de serviço Página 58 de 117 Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos Resultados RH: Apoiar os processos de recrutamento e seleção, disponibilizar aconselhamento e apoio em questões relacionadas com o desenvolvimento profissional do pessoal, em especial, avaliação, reclassificação e organização da formação, gerir direitos financeiros e outros do pessoal da Frontex (incluindo PND), prestar aconselhamento aos gestores da Frontex na área da gestão de recursos humanos, desenvolver, adotar e implementar políticas relacionadas com os RH. Meta/Objetivo CS/1-7 Recursos afetados SRH 1 ETI Indicador EFF-TIMELIENESS Cumprimento das regras (recomendações da auditoria) IM-SAT-LVL Página 59 de 117 META 2 – RESPOSTA SOLIDÁRIA – RS A Frontex realiza operações conjuntas bem orientadas nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, bem como operações conjuntas de regresso e, desse modo, reforça • a capacidade dos Estados-Membros sujeitos a pressões específicas e desproporcionadas, • as respostas proativas a incertezas significativas nas fronteiras externas, garantindo resultados positivos em situações exigentes. Objetivos principais Prioritários 1. Coordenar as atividades que subjazem à presença operacional no terreno: nas fronteiras externas expostas a pressões específicas e desproporcionadas e que enfrentam incertezas significativas; incluindo a implementação de procedimentos de resposta operacional com base nos níveis de impacto no EUROSUR; 2. Prosseguir a otimização da utilização do orçamento da Frontex para fins operacionais e aumentar a intensidade das atividades operacionais, • atribuindo prioridade à utilização dos recursos dos Estados-Membros participantes (EEGF, agentes convidados e equipamentos técnicos); • cofinanciando as atividades operacionais adicionais dos Estados-Membros de acolhimento que proporcionam a infraestrutura de base para a gestão de operações conjuntas; • cofinanciando os redestacamentos temporários da «reserva» de peritos e equipamentos técnicos dos Estados-Membros de acolhimento, de acordo com as orientações estratégicas da Frontex sobre cofinanciamento no quadro das OC; 3. Utilizar os membros das reservas de equipas europeias de guardas de fronteira e de equipamentos técnicos, incluindo recursos próprios da Frontex (agentes convidados destacados e equipamentos técnicos em fase de aquisição8) para fins operacionais; Outros 4. Reforçar o conceito de diferentes tipos de operações conjuntas (terrestres, marítimas, aéreas, de regresso e atividades com múltiplas finalidades) e orientar as operações da Frontex em função das prioridades da Estratégia de Segurança Interna (ciclo político da UE); 5. Valorizar e dar formação a guardas de fronteira que participem em equipas europeias de guardas de fronteira; 6. Adquirir equipamento próprio que complemente os contributos dos Estados-Membros para as reservas de capacidade; 7. Ajudar os Estados-Membros a utilizar os instrumentos financeiros da UE de forma mais eficiente. 8 O termo «aquisição» inclui todas as opções referidas no Regulamento FX (aluguer, copropriedade, aquisição de produtos ou serviços) Página 60 de 117 1. Coordenar as atividades que subjazem à presença operacional no terreno: nas fronteiras externas expostas a pressões específicas e desproporcionadas e que enfrentam incertezas significativas; incluindo a implementação de procedimentos de resposta operacional com base nos níveis de impacto para o EUROSUR Criar e manter um mecanismo de resposta nos termos do Regulamento EUROSUR Resultados Maior número de elementos de flexibilidade na carteira operacional OC Pegasus: Uma resposta solidária flexível, por oposição à análise de risco, e indicações sobre a consciência situacional a montante das fronteiras (vs. ameaças) Maior número de elementos de flexibilidade da Carteira Operacional OC Alexis: Um apoio sustentável à resposta com vista ao reforço das capacidades operacionais dos EM/PSA nos aeroportos vulneráveis (vs. vulnerabilidades) Mecanismo de resposta eficaz e eficiente, de acordo com o Regulamento Frontex e as indicações europeias em matéria de consciência situacional. Meta/Objetivo Recursos afetados UOC 2 ETI Indicador PA-PART EFF OPLAN HR Conceito Pulsar Ref 4 RS/1 PA-PART EFF OPLAN HR RS/1 Assegurar um planeamento e execução de atividades operacionais consentâneos com as exigências do Regulamento EUROSUR Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Um mecanismo de resposta eficaz e eficiente, de acordo com os Regulamentos RS/1 UOC Frontex e EUROSUR, incluindo o recurso ao Sistema de Posicionamento e Imagem 6 ETI Operacional Compatível da Frontex; Conceitos de REP, Pontos Focais e Poseidon Ref 2, 3, 6 Contingência Operacional. Capítulo 9ª Indicador EFF-ALIGN EFF-TIME_RESP PA-PART PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFF-OP_PLAN_HR EFF-OP_PLAN_TE IM-EPN_ACT IM-FP_ACT EFF-SUSP_CRIM Página 61 de 117 Contribuir para as atividades operacionais propostas com uma avaliação da operação proposta e a sua relação com a legislação e a prática da UE em matéria de direitos fundamentais Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Avaliações distribuídas e tidas em conta no plano operacional. RS/1 ADF EFF_OP_Plan_HR 0,8 ETI 2. Prosseguir a otimização da utilização do orçamento da Frontex para fins operacionais e aumentar a intensidade das atividades operacionais • atribuindo prioridade à utilização dos recursos dos Estados-Membros (EEGF, agentes convidados e equipamento técnico); • cofinanciando as atividades operacionais adicionais dos Estados-Membros de acolhimento que proporcionam a infraestrutura de base para a gestão de operações conjuntas; • cofinanciando os redestacamentos temporários da «reserva» de peritos e equipamentos técnicos dos Estados-Membros de acolhimento, de acordo com as orientações estratégicas da Frontex sobre cofinanciamento no quadro das OC. Criação de um mecanismo de controlo ex-ante das OC Resultados Fixação de objetivos quantitativos e qualitativos tal como especificado nos planos operacionais. Meta/Objetivo RS/2 Recursos afetados FIN 0,2 ETI Realização de conversações bilaterais anuais 2014 Resultados Otimização das contribuições em recursos (ET e RH) por parte dos EM para fazer face às necessidades da Carteira Operacional 2015. Meta/Objetivo RS/2 Recursos afetados URC 1,2 ETI 150 000 Indicador IM_SAT_LVL Indicador PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE UOC 1 ETI Página 62 de 117 3. Utilizar membros das reservas de equipas europeias de guardas de fronteira e de equipamentos técnicos, incluindo recursos próprios da Frontex (agentes convidados destacados e equipamentos técnicos em fase de aquisição9) para fins operacionais Mecanismo de Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF) Gerir e prosseguir a criação de equipas europeias de guardas de fronteira (EEGF) como um mecanismo exclusivo para o destacamento de agentes convidados para operações conjuntas e intervenções rápidas nas fronteiras Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Conclusão da implantação de um mecanismo consolidado (incluindo conceção, RS/3 procedimentos operacionais normalizados, manual) para o destacamento de URC equipas europeias de guardas de fronteira com vista à realização de operações 1,2 ETI PA-POOL_HR conjuntas e intervenções rápidas nas fronteiras; PA32 000 POOL_UTL_HR Os Estados-Membros são apoiados pela Frontex na seleção e nomeação dos guardas de fronteira que disponibilizam (inclusivamente na certificação dos membros das equipas); Contribuição, no âmbito das equipas europeias de guardas de fronteira, para o planeamento operacional do ano subsequente; Decisões alteradas do Conselho de Administração; Capacidade operacional reforçada; Projeto-piloto Traffic Lights (Semáforos): identificação de soluções técnicas para apoiar os EM na concessão de acesso a bancos de dados nacionais e de Schengen aos agentes convidados e aos agentes convidados destacados da Frontex que trabalhem em aeroportos/PPF nas fronteiras externas. UOC 0,5 ETI Conceito Pulsar, Ref 4 PA -Part IM-SAT-LVL Mecanismo -Agentes Convidados Destacados Gerir e desenvolver prosseguir a qualificação de agentes convidados destacados (ADC) como capacidade própria da Frontex com vista a integrarem as equipas europeias de guardas de fronteira Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Conclusão da implantação de um mecanismo – agentes convidados destacados RS/3 URC PA9 O termo «aquisição» inclui todas as opções referidas no Regulamento FX (aluguer, copropriedade, aquisição de produtos ou serviços). Página 63 de 117 (incluindo conceção, procedimentos operacionais normalizados, manual; 1,2 ETI Os Estados-Membros são apoiados pela Frontex na seleção e nomeação dos guardas de fronteira que disponibilizam; UOC 1 ETI Contribuição, no âmbito das equipas europeias de guardas de fronteira, para o planeamento operacional do ano subsequente; financiado por UOC/OPD POOL_UTL_HR Decisões alteradas do Conselho de Administração; Capacidade operacional reforçada. Desenvolvimento e implementação do Conceito de Reserva de Equipamentos Técnicos (RET), incluindo opções para a contratação de serviços, compra de equipamentos Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Desenvolvimento e implementação do Conceito de Reserva de Equipamentos RS/3 URC Técnicos, incluindo opções para a contratação de serviços, compra de 1,2 ETI equipamentos. 278 000 IM-USG_LVL UOC 0,5 ETI Implantação e expansão da base de dados OPERA para utilizadores internos e externos Alargamento das funcionalidades empresariais da base de dados OPERA para inclusão de novas capacidades (2014-2017) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Melhoria dos instrumentos, metodologias e serviços que contribuem para uma RS/3 URC comunicação de informações mais sólida e eficaz; 2,5 ETI Cumprimento dos objetivos quantitativos e qualitativos tal como constam dos planos operacionais. 350 000 Indicador IM-USG_LVL Página 64 de 117 4. Reforçar o conceito de diferentes tipos de operações conjuntas (terrestres, marítimas, aéreas, de regresso e atividades polivalentes) e orientar as operações da Frontex alinhadas com as prioridades da Estratégia de Segurança Interna (ciclo político da UE) Prossecução do desenvolvimento das operações polivalentes - fronteiras aéreas, marítimas, terrestres (incluindo OI + Agências - cooperação, cooperação aduaneira; Prossecução do desenvolvimento de OC com vista à deteção e prevenção da criminalidade, incluindo a luta contra o terrorismo, enriquecida pelo recurso a dados pessoais e à cooperação com a Europol, bem como com a recolha avançada de informações confidenciais; Desenvolvimento de atividades operacionais conjuntas para prevenção da criminalidade, e de elementos de partilha de boas práticas; Desenvolvimento de atividades operacionais conjuntas tendo em vista as necessidades de reforço das capacidades identificadas nos países de acolhimento. Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Cumprimento dos objetivos quantitativos e qualitativos tal como especificados nos RS/4 UOC EFF-ALIGN planos operacionais; (todas as OC marítimas); 3 ETI EFF-TIME_RESP PA-PART Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam partes interessadas; Conceitos de Pontos PA-CTRB_HR Focais, REP, Poseidon PA-CTRB_TE Contribuição das OI e agências no planeamento, implementação e avaliação de OC, Ref 2, 3, 6 EFF-OP_PLAN_HR quando for o caso (todas as OC marítimas); EFF-OP_PLAN_TE IM-EPN_ACT Atualização das melhores práticas existentes e identificação das mais recentes boas IM-FP_ACT práticas com base na experiência das OC (todas as OC marítimas); UOC EFF-SUSP_CRIM 2 ETI OC Pontos Focais Terra 2014 com o Conceito de Equipas Conjuntas de Controlo das Conceito de PF, Ref 2 PA-PART Fronteiras (sistema de redestacamento flexível); PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE Pontos de Coordenação do Projeto 2014; EFF-AL IGN EFFGestor intermédio OC PF Ar: destacamento ou intercâmbio de gestores AVG_OPDAYS_HR intermediários em aeroportos que sejam pontos focais. PA-PART EFF-OPLAN HR Conceito Poseidon, OC Poseidon Terra 2014 Ref 6 Operações Conjuntas de Regresso (OCR); PA-CTRB_HR EFT-OP_PLAN_HR Página 65 de 117 Prestação de assistência a e coordenação de 30-40 operações conjuntas de regresso com base nas necessidades identificadas e a pedido dos Estados-Membros (Plano Operacional em Curso). CONCEITO VEGA: Melhoria da proteção a grupos vulneráveis/crianças nas fronteiras aéreas externas; Promoção e desenvolvimento das melhores práticas da UE em matéria de crianças em risco nas fronteiras externas; Ações específicas orientadas para o combate ao TSH e ao contrabando envolvendo crianças nas fronteiras aéreas externas. Normas de formação harmonizadas para formação especializada Resultados Formação de acordo com os objetivos específicos do Programa Estratégico da Unidade de Formação. UOC 13 ETI IM-OBJ_ACH IM-RES_HR Conceito VEGA, Ref 5 Número de OCR alvo de assistência e coordenadas PA-PART IM-SAT LVL Meta/Objetivo RS/4 Recursos afetados TRU 3,0 ETI 900 000 Conceito de PF, Orçamento Ref 2 Acompanhar e monitorizar os incidentes relacionados com alegadas violações dos direitos fundamentais no decurso de operações Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Fornecimento de relatórios a dirigentes, ao Conselho de Administração e ao Fórum RS/4 ADF Consultivo. 0,5 ETI Indicador Satisfação do cliente Formação realizada EFF-QUALIDADE Indicador EFF_OPLAN_HR Criar um sistema de registo, atualização e manutenção de informações sobre incidentes (banco de dados ou outro método adequado) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador RS/4 ADF O sistema de informação de incidentes dos ADF. EFF_OPL:AN_HR 0,3 ETI Página 66 de 117 Analisar os riscos em matéria de direitos fundamentais e sugerir medidas em domínios de interesse para as operações da Frontex em 2014 Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Revisão do Plano Operacional para os ADF e do material informativo durante as RS/4 ADF atividades operacionais em curso e das observações aos Relatórios de Avaliação da IM_SAT_LVL 0,2 ETI Frontex. 5. Valorizar e dar formação a guardas de fronteira que participam em equipas europeias de guardas de fronteira Valorizar e dar formação aos membros das EEGF Resultados Desenvolvimento de atividades de formação com especial ênfase para o material de e-learning, cursos e ferramentas para a formação inicial e a formação em matéria de perfis; Formação em matéria de DF para guardas de fronteira (incluindo formação para EEGF e informação para AC) e pessoal da Frontex; Realização de sessões de informação especializadas pela Information &Transparency (PR) para assessores de imprensa no terreno no contexto da formação das EEGF, tendo em conta a especificidade deste perfil. Meta/Objetivo RS/5 Recursos afetados Indicador TRU 2,5 ETI IM_SAT_LVL 1 050 000 Ação de formação concluída PR 0,1 ETI 6. Adquirir equipamento próprio que complemente os contributos dos Estados-Membros para as reservas de capacidade Adquirir equipamento próprio que complemente os contributos dos Estados-Membros para as reservas de capacidade Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados A existência de um mecanismo consolidado (incluindo conceção, procedimentos RS/6 URC operacionais normalizados, manual) para a mobilização de equipamentos técnicos; 1,5 ETI Capacidade operacional própria da Frontex desenvolvida por meio da aquisição/aluguer de capacidade operacional própria limitada com base numa análise das necessidades e do custo-benefício realizada em 2012; Contribuição para o planeamento operacional das atividades do ano subsequente no que se refere a equipamentos técnicos; Indicador PA-POOL_TE PA-POOL_UTL_TE UOC 1 ETI Página 67 de 117 Apresentação da análise de risco operacional com vista a informar as decisões sobre o número total mínimo de equipamentos técnicos e a prosseguir o seu mecanismo de mobilização; RDU 0,5 ETI Gestão contínua dos níveis mínimos de equipamentos técnicos necessários fornecidos pela Agência e/ou, de forma obrigatória, pelos Estados-Membros; Organização de demonstrações práticas de equipamentos técnicos de ponta; Decisões alteradas do Conselho de Administração; Capacidade operacional reforçada com valor acrescentado da UE. 7. Ajudar os Estados-Membros a utilizar os instrumentos financeiros da UE de forma mais eficiente Identificação de instrumentos financeiros da UE relacionados com a gestão das fronteiras, de requisitos e de falhas de eficiência Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Panorâmica dos instrumentos financeiros da UE e análise de pontos fortes e fracos. RS/7 Relex OI/FIN 1,5 ETI Desenvolvimento de várias funções de apoio relacionadas com os instrumentos financeiros da UE Resultados Meta/Objetivo Descrição de possíveis funções e produtos de apoio (Termos de Referência, Acordo RS?7 de Apoio). Indicador IM-SAT-LVL Recursos afetados Indicador Relex OI/FIN 1,5 ETI IM-SAT-LVL Apoio geral da Administração à meta «Resposta Solidária» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições Meta/Objetivo RS/1-7 Recursos afetados FIN 4,0 ETI Indicador Pontualidade IM-SAT-LVL Página 68 de 117 para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Apoio geral da Unidade de TIC Resultados Apoio, manutenção e desenvolvimento de ambientes e ferramentas TIC, serviços TIC e processos TIC relacionados com a Meta 2. Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos Resultados RH: Apoiar os processos de recrutamento e seleção, disponibilizar aconselhamento e apoio em questões relacionadas com o desenvolvimento profissional do pessoal, em especial, avaliação, reclassificação e organização da formação, gerir direitos financeiros e outros do pessoal da Frontex (incluindo PND), prestar aconselhamento aos gestores da Frontex na área da gestão de recursos humanos, desenvolver, adotar e implementar políticas relacionadas com os RH. Meta/Objetivo RS/1-7 Recursos afetados Meta/Objetivo RS/1-7 Recursos afetados ICT 2 ETI SRH 1 ETI Indicador Pontualidade Satisfação do cliente Indicador Pontualidade Cumprimento das regras (recomendações da auditoria) IM-SAT-LVL Página 69 de 117 META 3 – RESPOSTA DE EMERGÊNCIA - RE A Frontex proporciona respostas rápidas e estruturadas à UE e aos Estados-Membros em situações excecionais nas fronteiras externas. Objetivos principais Prioritário 1. Desenvolver módulos operacionais de contingência para encurtar o tempo de resposta em caso de situações de emergência; Outros 2. Melhorar e utilizar o mecanismo de intervenção rápida no destacamento de equipas europeias de guardas de fronteira em casos urgentes e excecionais; 3. Desenvolver capacidades com vista a uma maior monitorização e intercâmbio de informações em casos excecionais. Página 70 de 117 1. Desenvolver módulos operacionais de contingência para encurtar o tempo de resposta em caso de situações de emergência Continuar a desenvolver elementos de resposta rápida com OC (fronteiras aéreas, terrestres) Resultados Meta/Objetivo Capacidade operacional reforçada com valor acrescentado da UE em situações de RE/1 pressão migratória específica e desproporcionada; Conceito de REP/Geral REP; RE/1 OC Pontos Focais Terra 2014 com o Conceito de Equipas Conjuntas de Guardas de Fronteira (sistema de redestacamento flexível); Recursos afetados UOC 4 ETI Conceito de REP, Ref 3 Conceito de PF, Ref 2 OC Pontos Focais Ar, destacamentos de agentes regulares: destacamento ou intercâmbio de guardas de fronteira em aeroportos que sejam pontos focais; Indicador IM-EPN_ACT PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFF-AL IGN EFFAVG_OPDAYS_HR PA-PART EFF-OPLAN HR Conceito Pulsar, Ref 4 PA-PART EFF-OPLAN HR OC Alexis: resposta de apoio sustentável com vista ao reforço das capacidades operacionais dos EM/PSA nos aeroportos vulneráveis. Resposta eficaz e eficiente, de acordo com o Regulamento Frontex e as indicações europeias em matéria de consciência situacional. Prossecução do desenvolvimento de módulos operacionais de contingência Resultados Capacidade operacional reforçada com valor acrescentado da UE em situações de pressão migratória específica e desproporcionada; Meta/Objetivo RE/1 Recursos afetados UOC 2 ETI Conceitos de REP, Poseidon, Ref 3, 6 Contingência, Ref 9A Contingência Operacional. Indicador EFF-ALIGN EFF-TIME_RESP PA-PART PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFF-OP_PLAN_HR EFF-OP_PLAN_TE IM-EPN_ACT IM-FP_ACT EFF-SUSP_CRIM Página 71 de 117 2. Melhorar e utilizar o mecanismo de intervenção rápida no destacamento de equipas europeias de guardas de fronteira em casos urgentes e excecionais Prossecução do desenvolvimento e manutenção da preparação para intervenções rápidas (EEGF) Resultados Meta/Objetivo Capacidade operacional reforçada com valor acrescentado da UE em situações de RE/2 pressão migratória específica e desproporcionada. Recursos afetados URC 0,5 ETI Indicador IM_SAT_LVL Proceder ao destacamento de equipas europeias de guardas de fronteira numa intervenção rápida nas fronteiras; identificar - dentro do ciclo de planeamento operacional anual – objetivo(s) e tipo(s) de exercício(s) a realizar no ano subsequente Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Exercício(s) realizado(s) de acordo com o planeamento da preparação do ano RE/2 URC anterior; 1 ETI Contribuição para o planeamento operacional do ano subsequente, no que diz respeito aos exercícios.; 140.000 PA-PART UOC 1,5 ETI 3. Desenvolver capacidades com vista a uma maior monitorização e intercâmbio de informações em casos excecionais Continuar a desenvolver as capacidades do CSF para prestar serviço 24 horas/7 dias Resultados Capacidades reforçadas de monitorização das situações e de intercâmbio de informações com o consequente aumento da capacidade de resposta a emergências. Meta/Objetivo RE/3 Recursos afetados CSF 9 ETI Indicador EFF Pontualidade EFF - Qualidade IM-SAT_LVL Preenchimento da Camada de Eventos ESP e CPIP do EUROSUR com dados sobre incidentes e outros relativos à migração irregular e à criminalidade transfronteiriça na zona operacional de uma operação conjunta coordenada pela Agência em conjunto com os serviços exigidos pelo Regulamento EUROSUR Página 72 de 117 Resultados Capacidades reforçadas de monitorização das situações e de intercâmbio de informações com o consequente aumento da capacidade de resposta a emergências. Meta/Objetivo RE/3 Recursos afetados CSF 1,8 ETI Indicador EFF Pontualidade UOC 1,5 ETI EFF - Qualidade IM-SAT_LVL Recursos afetados Indicador Apoio geral da Administração à meta «Resposta de Emergência» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Meta/Objetivo RE/1-3 FIN 0,7 ETI EFF Pontualidade IM-SAT_LVL Apoio geral da Unidade de TIC Resultados Apoio, manutenção e desenvolvimento de ambientes e ferramentas TIC, serviços TIC e processos TIC relacionados com a Meta 3. Meta/Objetivo RE/1-3 Recursos afetados TIC 1 ETI Indicador Disponibilidade dos sistemas consoante Acordos sobre níveis de serviço ou especificações de níveis de serviço Página 73 de 117 META 4 – DESENVOLVIMENTO - DE Através da utilização de toda a sua carteira, a Frontex reforça a capacidade de gestão das fronteiras dos Estados-Membros para que atinja o seu máximo potencial, promovendo a interoperabilidade e a harmonização, e definindo prioridades para as medidas com impacto a nível europeu. A Frontex funciona como guardiã das melhores práticas europeias em matéria de gestão das fronteiras. Objetivos principais Prioritários 1. Implementar e prosseguir o desenvolvimento do Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (EUROSUR), bem como promover a integração operacional do EUROSUR nas atividades de controlo de fronteiras em toda a UE; 2. Assegurar a gestão eficaz da análise de risco, mediante a implementação de outras ferramentas de formação essenciais em matéria de análise de risco, a aplicação do Modelo de Avaliação Comum e Integrada dos Riscos (CIRAM), o desenvolvimento de uma metodologia que permita a aplicação de níveis de impacto e a melhoria das capacidades de análise dos EM; 3. Acrescentar valor e capacidade a uma gestão eficaz das fronteiras da UE, mediante a prossecução do desenvolvimento da Rede Europeia de Patrulhas (REP) e a realização acrescida de atividades operacionais com base em estruturas e plataformas funcionais (por exemplo, Pontos Focais, Rede de Formação, Grupo dos principais países ativos em operações de repatriação, Rede de Análise de Risco da Frontex (RARF); 4. Desenvolver e aplicar o Programa Europeu de Formação Policial (PEFP) destinado a agentes responsáveis pela aplicação da lei com funções de guardas de fronteira e contribuir ativamente para o PEFP noutros domínios relevantes, mediante a integração de desenvolvimentos profissionais de formação dos guardas de fronteira, no quadro do programa de formação policial, em estreita cooperação com outras agências; promover uma abordagem estratégica à educação e formação dos guardas de fronteira, em consonância com os princípios de Bolonha e Copenhaga, tendo como elemento subjacente o respeito pelos direitos fundamentais; manter e implementar o Tronco Comum de Formação (CCC) para os guardas de fronteira (GF); 5. Continuar a desenvolver o sistema de identificação, recolha, elaboração e disseminação de melhores práticas; 6.1. Contribuir para o desenvolvimento e aplicação do pacote «Fronteiras Inteligentes» (por exemplo, um sistema de registo de entradas/saídas e um programa de viajantes registados) como elemento crucial de uma utilização eficiente das capacidades em matéria de controlos fronteiriços; 6.2. Contribuir para o desenvolvimento da investigação relevante em matéria de controlo e vigilância das fronteiras externas; 7. Apoiar os serviços de gestão das fronteiras dos EM, através do reforço • da cooperação efetiva com parceiros no domínio da segurança interna e da deteção/prevenção da criminalidade transfronteiriça (Ciclo Político da UE); • da cooperação efetiva com parceiros no domínio da gestão da migração e do regresso (fluxos migratórios mistos e grupos vulneráveis nas fronteiras externas da União Europeia); 8. Estabelecer uma cooperação operacional, lançar o projeto de assistência técnica e promover a cooperação interagências com e entre as autoridades competentes de países terceiros; proceder ao destacamento de agentes de ligação para países terceiros em casos justificados (incluindo a opção pelo destacamento conjunto com a Europol); Outros 9. Reforçar a cooperação e coordenação estratégicas com agências da UE (Europol, EASO, CEPOL, Eurojust, FRA e outras) e organizações internacionais relevantes (ACNUR, OIM, Interpol); 10. Fomentar e promover ações coordenadas entre diferentes autoridades nacionais (guardas de fronteira, guarda costeira, polícia, alfândegas, etc.), mediante o envolvimento em atividades da Frontex; Página 74 de 117 11. Promover, caso se justifique, a cooperação entre estruturas regionais de controlo das fronteiras em plataformas para atividades da Frontex; 12. Facilitar a cooperação operacional, garantindo uma coordenação efetiva com quaisquer agentes de ligação locais ou regionais dos Estados-Membros (por exemplo, agentes de ligação em matéria de imigração) fora da UE; 13. Contribuir para a criação da função de guarda costeira da UE e do Ambiente Comum de Partilha de Informação (CISE); 14. Apoiar a análise e implementação gradual da Estratégia da Frontex para os Direitos Fundamentais e respetivo Plano de Ação, em estreita cooperação com o Agente para os Direitos Fundamentais, o Fórum Consultivo, a FRA e outros parceiros externos. Página 75 de 117 1. Implementar e prosseguir o desenvolvimento do Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (EUROSUR), bem como promover a integração operacional do EUROSUR nas atividades de controlo de fronteiras em toda a UE Alargar a rede e o conjunto de funcionalidades disponibilizadas pelo Eurosur Resultados Estabelecimento da ligação a outros Estados-Membros e agências (5 agências adicionais e 9 EM ligados à rede EUROSUR conforme o EUROSUR IA); Meta/Objetivo DE/1 Recursos afetados ICT 3 ETI Conclusão do desenvolvimento de novas funcionalidades e integração das mesmas noutros serviços EUROSUR disponibilizados através da Rede EUROSUR (em curso até 2015); Conceito REP/Sistema de Posicionamento e Imagem Operacional Compatível da Frontex; UOC 1 ETI Conceitos de REP e outros, Ref 3 Conceito REP/Sistema de Posicionamento e Imagem Operacional Compatível da Frontex; Indicador Prestação de serviços de TIC consentânea com a Acordos sobre o nível dos serviços com a comunidade de utilizadores IM-EPN_ACT Atualização da Rede EUROSUR até ao EU-RESTREINT; Versão atualizada ligada ao CISE. Prossecução do desenvolvimento e implementação da Estratégia de Gestão da Informação Frontex Resultados Meta/Objetivo Conclusão do roteiro e respetivas ações de execução, a fim de garantir uma gestão DE/1 abrangente da informação (GI), fornecendo o ESP e CPIP, bem como o desenvolvimento do papel da Frontex no que respeita à capacidade de reação. Recursos afetados CSF 0,5 ETI Indicador EFF Pontualidade EFF - Qualidade IM-SAT_LVL Disponibilização de apoio TIC Resultados Definição dos requisitos específicos e técnicos do sistema, permitindo a integração no sistema de TI da Frontex. Meta/Objetivo DE/1 Recursos afetados ICT 1 ETI Indicador Número de componentes do Eurosur diferente dos componentes normalizados da Página 76 of 117 Frontex Apoio da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos/Segurança Resultados Acreditação bem-sucedida da rede EUROSUR. Ligação com os Estados-Membros que cumprem os requisitos de segurança. Meta/Objetivo DE/1 Recursos afetados SRH 0,1 ETI Disponibilização de apoio à comunicação; planeamento de campanhas de comunicação e produção de produtos de comunicação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Campanha de informação específica, visando a promoção do recurso à Eurosur; DE/1 Afetação de recursos no contexto das Disponibilização de serviços design gráfico, impressão e edição de vídeo; tarefas de RP com vista à consecução do Produção de publicações, vídeos e outros materiais de comunicação. Objetivo principal 5 Indicador EFF Pontualidade IM-SAT_LVL Indicador Campanha executada, Número e tipos de produtos de comunicação disponibilizados Cooperação com o CSUE e a EMSA Resultados Reforço da partilha de informação e de conhecimentos sobre questões de interesse comum; Reforço da qualidade do quadro de informações; Aumento da consciência situacional através da melhoria da recolha de informações a montante das fronteiras. Meta/Objetivo DE/1 Recursos afetados CSF 1 ETI UOC 0,5 ETI Conceitos de REP e Poseidon, Ref 3, 6 Indicador EFF Pontualidade EFF - Qualidade IM-SAT_LVL EFF-SUSP_CRIM Página 77 of 117 Desenvolvimento e disponibilização de ferramentas de análise de base ao EUROSUR Extensão das funcionalidades proporcionadas pelas ferramentas de análise para utilização da camada de análise CPIP/ESP Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Ferramentas de análise de base fornecidas aos CCN para trabalhar a informação DE/1 UAR (produtos e serviços) dentro da camada de análise; 0,5 ETI Navegação eficaz pelo conteúdo da camada de análise. Orçamento EUROSUR: 150.00010 Indicador Atualmente não existe indicador que permita aferir EFF-SUSP_CRIM 2. Assegurar a gestão eficaz da análise de risco, mediante a implementação de mais ferramentas essenciais de formação em matéria de análise de risco, a aplicação do Modelo de Avaliação Comum e Integrada dos Riscos (CIRAM), o desenvolvimento de uma metodologia que permita a aplicação de níveis de impacto e a melhoria das capacidades de análise dos EM Desenvolvimento e manutenção de uma metodologia que permita aplicar níveis de impacto Resultados Meta/Objetivo Implementação de metodologia no quadro do EUROSUR; DE/2 Manutenção e desenvolvimento de metodologia. Recursos afetados UAR 2 ETI Indicador Atualmente não existe indicador que permita aferir Prossecução da implementação do programa FRONBAC como pilar da formação para o reforço de capacidades em matéria de análise especializada de risco nos Estados-Membros e a cooperação com países terceiros Resultados Realização de formação comum em domínios selecionados; Interoperabilidade acrescida no que respeita à análise de risco nos Estados-Membros e na Frontex. 10 Meta/Objetivo Recursos afetados DE/2 UAR Indicador COM-VOL 0,6 ETI O orçamento necessário para as Ferramentas de Análise deverá ser de, pelo menos, 700 000 EUR. O montante incluído provém do financiamento direto de 320 000 EUR da UAR ao Eurosur. Página 78 of 117 150 000 Lançamento do CIRAM e respetivas orientações práticas Resultados Partilha efetiva do CIRAM com os EM e os países terceiros que cooperam nesta área com vista a apoiar a respetiva implementação nacional; Meta/Objetivo DE/2 Recursos afetados UAR 0,4 ETI Campanhas de comunicação e produção de produtos de comunicação. Afetação de recursos no contexto das conversações de RP com vista à consecução do Objetivo principal 5 Indicador Atualmente não existe indicador que permita aferir 3. Acrescentar valor e capacidade a uma gestão eficaz das fronteiras da UE, mediante a prossecução do desenvolvimento da Rede Europeia de Patrulhas (REP) e a realização acrescida de atividades operacionais com base em estruturas e plataformas funcionais (por exemplo, Pontos Focais, Rede de Formação, Grupo dos principais países ativos em operações de regresso, Rede de Análise de Risco da Frontex (RARF) Continuar a reforçar a cooperação interagências através de OC polivalentes, envolvendo a Europol, a Interpol e o OLAF Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam as partes DE/3 UAR interessadas relevantes; Conceito de REP (Rede Europeia de Patrulhas) /REP Indalo, 0,1 ETI Conceito de Pontos Focais/e Pontos Focais Mar; UF 0,5 ETI Estabelecimento de uma cooperação prática durante as OC através do intercâmbio de dados e informações, bem como de melhores práticas destinadas a combater as UOC redes de imigração clandestina, o tráfico de seres humanos e a criminalidade 1 ETI transfronteiriça; Conceito de REP (Rede Europeia de Patrulhas) /REP Indalo, Conceito de Pontos Focais/e Pontos Focais Mar. Conceitos Pontos Focais e REP, Ref 2, 6 Indicador IM-SAT_LVL EFF-SUSP_CRIM Página 79 of 117 Continuar a favorecer as atividades destinadas ao reforço de capacidades através da cooperação interagências com a participação de outros serviços responsáveis pela aplicação da lei (como a CEPOL, EASO e UNODC) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Facilitar o intercâmbio de informações (todas as OC marítimas); DE/3 UOC 0,5 ETI Conceitos Pontos Focais, REP, e Poseidon, Ref 2, 3, 6 Programas de formação comuns para os grupos-alvo comuns. EFF-SUSP_CRIM IM-SAT_LVL UF 0,5 ETI 4. Desenvolver e aplicar o Programa Europeu de Formação Policial (PEFP) destinado a agentes responsáveis pela aplicação da lei com funções de guardas de fronteira e contribuir ativamente para o PEFP noutros domínios relevantes, mediante a integração de desenvolvimentos profissionais de formação dos guardas de fronteira, no quadro do programa de formação policial, em estreita cooperação com outras agências; promover uma abordagem estratégica à educação e formação dos guardas de fronteira, em consonância com os princípios de Bolonha e Copenhaga, tendo como elemento subjacente o respeito pelos direitos fundamentais; manter e implementar o Tronco Comum de Formação (CCC) para os guardas de fronteira (GF) Desenvolver as competências e qualificações dos GF do PEFP Resultados Desenvolvimento dos PEFP destinados a agentes responsáveis pela aplicação da lei com funções de guarda de fronteira; Meta/Objetivo DE/4 UF 1,5 ETI Contributo substancial para o desenvolvimento do PEPP noutras áreas relevantes em coordenação com outras agências; 300 000 Aplicação dos PEFP e integração ativa dos desenvolvimentos profissionais da formação dos guardas de fronteira no âmbito da formação policial com base em quadros de qualificações. Desenvolver e implementar programas de intercâmbio de discentes no âmbito do CCC Resultados Apoio à implementação do CCC através da implementação da componente Recursos afetados Meta/Objetivo DE/4 Recursos afetados UF Indicador IM-SAT_LVL Ação de formação concluída Indicador IM-SAT_LVL Página 80 of 117 mobilidade a nível da UE. 1 ETI 250 000 Desenvolver cursos destinados a agentes de nível intermédio e elevado com as componentes mobilidade/intercâmbio em consonância com os princípios de Bolonha, com base nos níveis 6 e 7 do QQS Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Promoção de uma cultura comum relativa aos GF de nível mais elevado de modo a DE/4 refletir a dimensão da UE; Cursos UF desenvolvidos 1,5 ETI Realização de cursos acreditáveis a nível nacional ou europeu; Ações de 250 000 Formação no domínio dos direitos fundamentais destinada aos guardas de fronteira Formação (incluindo formação e briefing de EEGF para os AC – agentes convidados) e ao concluídas pessoal da Frontex. Conceber e implementar programas de mobilidade/intercâmbio no âmbito de programas de estudos conjuntos (desenvolvidos com base na implementação do QQS para a guarda de fronteiras Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Implementação de um programa de mobilidade/intercâmbio do tipo Erasmus que DE/4 UF Desenvolvimento ofereça um diploma conjunto em conformidade com o nível 7 do QQS (nível de 2,5 ETI concluído mestrado), realizado no âmbito de um acordo de consórcio com parceiros Implementação académicos. 350 000 em fase inicial Desenvolver recursos para a gestão e formação do conhecimento com o apoio das TIC e reforçar o atual sistema V-Aula providenciando acesso a cursos de aprendizagem e formação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Sistema V-Aula totalmente funcional com acesso a estruturas de formação e de DE/4 UF aprendizagem integrado em ambientes de TIC gerais da Frontex e ligado a outros 1,5 ETI sistemas de TIC existentes na Frontex; 450 000 IM-SAT_LVL Prestação de apoio no domínio das TIC. ICT 0,5 ETI Página 81 of 117 Desenvolver e implementar quadros de qualificações tendo em vista novas atividades de formação Resultados Meta/Objetivo Quadros de qualificações/perfis de competências para nova formação destinada aos DE/4 GF em várias especialidades; Perfis de competências no âmbito da especialização específica da nova formação destinada ao GF: perfis em cascata para diferentes níveis de competências; Recursos afetados UF 2,0 ETI Indicador IM-SAT_LVL 250 000 Apoio aos EM na integração do quadro de qualificações e dos perfis de competências (que deve refletir-se nível curricular). Continuar a desenvolver e implementar programas curriculares destinados a todos os níveis de educação dos GF com base no QQS Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Versões traduzidas do QQS; DE/4 UF 1,0 ETI Multiplicadores/Instrutores nacionais qualificados para facilitar a integração nacional do Tronco Comum de Formação e do Quadro de Qualificações Setoriais; 250 000 Apoio aos EM na integração dos programas curriculares e do QQS nos sistemas nacionais de formação. Indicador Multiplicadores com formação IM-SAT_LVL 5. Continuar a desenvolver o sistema de identificação, recolha, definição e disseminação de melhores práticas Continuar a desenvolver a assistência a operações conjuntas de regresso: -fazendo uso da cooperação desenvolvida pelos EM com países terceiros; -partilhando as melhores práticas e respeitando a dignidade humana; -facilitando a aplicação e monitorização harmonizadas e eficazes da Diretiva da UE Resultados Desenvolvimento e prestação de serviços que contribuam para o reforço das capacidades dos EM relevantes; Maior participação de países terceiros no regresso dos seus nacionais; Meta/Objetivo DE/5 Recursos afetados Relex PT 0,2 ETI UOC 1,5 ETI Indicador Melhores práticas identificadas Reforço da cooperação com os Estados-Membros e as autoridades competentes dos Página 82 of 117 países terceiros para identificar as melhores práticas em matéria de aquisição de documentos de viagem e repatriação; 150 000 2-3 identificação de melhores práticas. Promover medidas de proteção eficazes e melhores práticas a fim de aumentar os conhecimentos especializados Resultados Conceito VEGA: Meta/Objetivo DE/5 Desenvolvimento das melhores práticas da UE em matéria de crianças em risco nas fronteiras aéreas externas; Recursos afetados Indicador UOC 1 ETI PA_ PART Conceito Vega, Ref 5 IM-SAT-LVL UOC 1 ETI PP Manual de Referência: DE/5 Desenvolvimento de uma referência Online para a falsificação de documentos. Conceito Pulsar, Ref 4 PA_ PART IM-SAT-LVL Prestar serviços de apoio no domínio das TIC Resultados Sistema automatizado para armazenar e obter «melhores práticas». Meta/Objetivo DE/5 Recursos afetados TIC Indicador IM-SAT_LVL 0,5 ETI Prestar serviços de apoio à comunicação; planeamento de campanhas de comunicação e produção de produtos de comunicação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Página 83 of 117 Desenvolvimento de uma campanha de comunicação com o objetivo de posicionar a Frontex como o «guardião» das melhores práticas; Publicações, material Áudio/Vídeo, visitas de imprensa, conferências de imprensa temáticas, entrevistas orientadas; Organização de visitas de imprensa, conferências de imprensa temáticas e entrevistas. DE/5 PR 0,1 ETI Campanha desenvolvida número e tipos de produtos e serviços de comunicação fornecidos Desenvolver um manual de gestão de crises, incluindo um plano de comunicações em situação de crise e realizar um projeto-piloto com o objetivo de fortalecer as atividades de comunicação em tempos de crise Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Utilização de um manual de gestão de crises, incluindo um plano de comunicação RE/2 CSF Manual em situação de crise. 0,2 ETI produzido, projeto piloto PR concluído 0,1 ETI Continuar a identificar as (melhores) práticas e desafios em matéria de integração de (novas) soluções tecnológicas nos controlos fronteiriços (por exemplo o VIS - Sistema de Informação sobre Vistos) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Documento sobre as melhores práticas e orientações sobre o sistema VIS; DE/5 UID 1,0 ETI Elaboração de recomendações para a conceção da interface homem-máquina. Desenvolver orientações sobre as melhores práticas e identificar lacunas em matéria de controlos nos PPF marítimos Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Documento sobre as melhores práticas e orientações; DE/5 UID 0,5 ETI Descrição das lacunas em termos de capacidades na área dos controlos nos PPF marítimos – (Conceito de REP/REP-Minerva). UOC 0,3 ETI Indicador Conceito de REP, Ref 3 Página 84 of 117 Continuar a desenvolver orientações sobre as melhores práticas e identificar lacunas em termos de capacidades no domínio de controlos dos PPF terrestres Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Versão atualizada e melhorada do Documento relativo às orientações sobre as melhoras práticas; UID Descrição das lacunas em termos de capacidades na área de controlos nos PPF 0,5 ETI terrestres. Continuar a desenvolver orientações sobre as melhores práticas e identificar lacunas em termos de capacidades no domínio de controlos dos PPF aéreos Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Documento sobre as melhores práticas e orientações; DE/5 UID Descrição das lacunas em termos de capacidades na área de controlos nos PPF 0,5 ETI aéreos. Desenvolver as melhores práticas sobre a Informação Antecipada na UE Resultados Documento sobre as melhores práticas e orientações. Meta/Objetivo DE/6 Recursos afetados UID 0,5 ETI Indicador Continuar a desenvolver orientações sobre as melhores práticas no domínio do Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras (ABC) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Documentos atualizados sobre as melhores práticas e orientações (por exemplo, DE/5 UID orientações operacionais, técnicas e comuns em matéria de adjudicação de 1,25 ETI 11 contratos) ; Página 85 of 117 Participação ativa de países terceiros no processo de atualização das orientações sobre melhores práticas. Contribuir para a investigação, desenvolvimento e realização de ensaios de novas tecnologias e métodos de deteção de fraude documental e de identidade Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Orientações sobre o controlo de documentos de viagem eletrónicos; DE/5 UID 1,5 ETI Desenvolvimento de orientações sobre a utilização de equipamento de verificação biométrica e documental em cenários operacionais; Orientações (incluindo contramedidas) para colmatar lacunas em termos de capacidades na deteção de fraude documental e de identidade na primeira linha do controlo fronteiriço. TIC 0,5 ETI Contribuir para a investigação, desenvolvimento e realização de ensaios de novas tecnologias para a deteção de comportamento enganoso, avaliação de risco e rastreio em postos fronteiriços Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Avaliações operacionais da eficácia, implantação e capacidades de deteção das DE/5 tecnologias em situação real; UID 0,5 ETI Desenvolvimento de um conjunto de requisitos mínimos, melhores práticas e orientações. Contribuir para a investigação, desenvolvimento e ensaios de novas tecnologias para uma vigilância aérea avançada, com melhor relação custo-benefício e maior eficácia operacional - colocando a ênfase na deteção de pequenos objetos (embarcações, seres humanos) e outros objetos de interesse no mar, na zona fronteiriça terrestre e em terreno rural -, incluindo PRAS (tecnologia para missões de vigilância marítima e terrestre) OPA (aeronaves opcionalmente pilotadas) e vigilância móvel integrada, bem como soluções C2 (sistemas de comando e controlo) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Avaliações operacionais da eficácia, implantação e capacidades de deteção dos DE/5 UID sistemas; 3,0 ETI Página 86 of 117 Ensaios (em estreita cooperação com os Estados-Membros) de sistemas que já alcançaram um elevado nível de maturidade tecnológica e boa relação custo-eficácia; UOC 0,5 ETI Conjunto de requisitos mínimos, melhores práticas e orientações. 6.1 Contribuir para o desenvolvimento e aplicação do pacote «Fronteiras Inteligentes» (por exemplo, um sistema de registo de entradas/saídas e um programa de viajantes registados) como elemento essencial de uma utilização eficiente das capacidades em matéria de controlos fronteiriços Continuar a promover o recurso ao Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras (ABC), incluindo o uso desses sistemas por nacionais de países terceiros através de impressões digitais Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Utilização harmonizada dos sistemas em todos os EM; DE/6.1 UID 0,5 ETI Criação e realização de um projeto-piloto com um país terceiro. Identificar os desafios para os sistemas ABC com vista ao pacote «Fronteiras Inteligentes» Resultados Meta/Objetivo Documentos sobre os desafios práticos/operacionais e técnicos. DE/6.1 Converter as orientações sobre melhores práticas no domínio do ABC em normas (práticas) Resultados Meta/Objetivo Integração e participação em organismos de normalização internacionais e da UE, DE/6.1 com vista à elaboração de normas (práticas). Avaliar a vulnerabilidade e proceder a ensaios dos sistemas de ABC Resultados Metodologia para a avaliação da vulnerabilidade e formação nos sistemas de ABC. Meta/Objetivo DE/6.1 Recursos afetados UID 0,25 ETI Indicador Recursos afetados UID 0,25 ETI Indicador Recursos afetados UID 0,25 ETI Indicador Página 87 of 117 Formar um conceito relativo ao futuro dos controlos fronteiriços com base no risco (que permita uma maior facilitação e segurança) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Desenvolvimento de um roteiro alargado ABC; DE/6.1 Estudo das capacidades, soluções e tecnologias aplicáveis aos controlos fronteiriços com base no risco a partir de dados obtidos do viajante numa fase inicial do processo de viagem; Desenvolver e ensaiar uma estrutura destinada a identificar os viajantes que apresentem um risco mais elevado; Indicador UID 2,0 ETI Avaliação da evolução e da interoperabilidade dos sistemas de informação antecipada com sistemas de gestão das fronteiras atuais e futuros. Prestar serviços de apoio à comunicação; planeamento de campanhas de comunicação e produção de produtos de comunicação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Campanha de informação específica sobre o trabalho da Frontex sobre o ABC e DE/6.1 outros projetos relacionados com as «Fronteiras Inteligentes»; Afetação de recursos no contexto das Serviços de design gráfico, impressão, edição de vídeo; funções de PR para a consecução do Produção de publicações, vídeos, outros materiais de comunicação. Objetivo principal 5 Indicador Campanha executada; Número e tipos de produtos e serviços de comunicação fornecidos 6.2. Contribuir para o desenvolvimento da investigação relevante em matéria de controlo e vigilância das fronteiras externas Orientar as atividades de investigação europeias relacionadas com a segurança fronteiriça mediante a identificação de temas de investigação com base no contributo do utilizador final Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Participação nas formulações dos convites à apresentação de propostas de DE/6.2 UID investigação, na avaliação das propostas apresentadas e no acompanhamento dos 1,0 ETI projetos aprovados. Página 88 of 117 7. Apoiar os serviços de gestão fronteiriça dos EM através do reforço: • • da cooperação efetiva com parceiros no domínio da segurança interna e da deteção/prevenção da criminalidade transfronteiriça (Ciclo Político da UE); da cooperação efetiva com parceiros no domínio da gestão da migração e do regresso (fluxos migratórios mistos e grupos vulneráveis nas fronteiras externas da União Europeia). Continuar a reforçar a cooperação interagências através de OC polivalentes, envolvendo a Europol, a Interpol e o OLAF Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam partes interessadas DE/7 relevantes; Estabelecimento de uma cooperação prática durante as OC através do intercâmbio de dados e informações, bem como de melhores práticas para combater as redes de UAR imigração clandestina, o tráfico de seres humanos e a criminalidade 0,1 ETI transfronteiriça (Conceito de REP, Poseidon, Pontos Focais); UOC OC Pontos Focais Terra 2014 com o conceito de equipas mistas de controlo 1 ETI fronteiriço - JBCT (sistema de reafetação flexível): Conceitos Pontos • continuar a utilizar como uma plataforma de cooperação com os parceiros Focais, REP, no domínio da segurança interna (agências europeias, Poseidon, Ref 2, 3, 6 instituições/organizações no domínio da gestão integrada das fronteiras (GIF) e da segurança interna (como o OLAF, a Europol, o EASO, …); Indicador PA-PART PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFFAVG_OPDAYS_HR IM-RES_TE OC Poseidon Terra 2014 – como abordagem regional. Proceder ao intercâmbio de dados e informação com parceiros relevantes, como o EASO, a Europol, a Eurojust e o OLAF Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Partilha mais sistemática de conhecimentos e informações relativamente a áreas de DE/7 interesse comum; relevância das atividades analíticas conjuntas; UAR 0,3 ETI Melhoria do conhecimento da consciência situacional através de uma maior recolha de informações; Indicador Página 89 of 117 Integração de organizações parceiras. Continuar a favorecer as atividades destinadas ao reforço de capacidades através da cooperação interagências com a participação da CEPOL (PEFP) e UNODC Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Programas de formação comuns para grupos-alvo comuns. DE/7 UF 0,5 ETI Financiamento com IM-SAT_LVL base no orçamento de projetos Continuar a reforçar a cooperação interagências através de OC polivalentes, envolvendo o EASO, a FRA, o ACNUR e a OIM Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam partes interessadas DE/7 relevantes; UOC 1 ETI Cooperação prática durante as OC através do intercâmbio de dados e informações, bem como de melhores práticas em matéria de migração e regresso. Proceder ao intercâmbio de dados e informação com parceiros relevantes, como o EASO, o ACNUR e a OIM Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Partilha mais sistemática de conhecimentos e informações relativamente a áreas de DE/7 interesse comum identificadas; relevância das atividades analíticas conjuntas; UAR 0,2 ETI Melhoria da consciência situacional através de uma recolha de informações reforçada; UOC Integração de organizações parceiras; 1 ETI Conferência dos Chefes Operacionais de Aeroportos e do Fórum para Países não membros da UE: sensibilizar mais os chefes operacionais de aeroportos para as funções e objetivos da Frontex, com um enfoque nas atividades operacionais das fronteiras aéreas e na preparação, em concreto, de um plano para acompanhar de forma adequada as questões específicas dos chefes de aeroportos. Indicador Indicador PA-PART Atividades operacionais diversas, Ref 9 Página 90 of 117 Resposta a influxos maciços em situações de crise Resultados Melhoria e maior coordenação na reposta a situações de crise repentinas; Meta/Objetivo DE/7 Recursos afetados Indicador UOC 1 ETI Abordagem multilateral; Integração de organizações parceiras. 8. Estabelecer uma cooperação operacional, lançar o projeto de assistência técnica e promover a cooperação interagências com e entre as autoridades competentes de países terceiros; proceder ao destacamento de agentes de ligação para países terceiros em casos justificados (incluindo a opção pelo destacamento conjunto com a Europol) Continuar a reforçar a cooperação com os PT através de OC específicas Resultados Reforço da eficácia das OC selecionadas que envolvem partes interessadas relevantes; Conceito de REP /REP-Hera OC Pontos Focais Terra 2014 com o Conceito de equipas mistas de controlo fronteiriço - JBCT (sistema de reafetação flexível): • a manter como uma plataforma de cooperação com países terceiros; OC Poseidon Terra 2014 – como abordagem regional. Meta/Objetivo DE/8 Recursos afetados Indicador PA-PART UOC 1 ETI Conceitos Pontos Focais, REP, Poseidon, Ref 2, 3, 6 PA-PART PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFFAVG_OPDAYS_HR IM-RES_TE Formalizar a cooperação operacional com os PT de acordo com as prioridades da Frontex em consonância com a Política «Relações Externas» da UE Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Conclusão e implementação dos novos acordos de trabalho. DE/8 Relex PT 1,5 ETI Página 91 of 117 Reforçar o envolvimento dos PT relevantes nas atividades da Frontex Resultados Melhoria da qualidade das OC – Conceito de REP/REP-Hera; Meta/Objetivo DE/8 OC Pontos Focais Terra 2014 com o Conceito de equipas mistas de controlo fronteiriço - JBCT (sistema de reafetação flexível): • a manter como uma plataforma de cooperação com países terceiros; Recursos afetados Indicador UAR 0,3 ETI OC Poseidon Terra 2014 – como abordagem regional; UOC 1 ETI Efeitos visíveis do reforço das capacidades por parte das autoridades dos países terceiros; Conceitos Pontos Focais, REP, Poseidon, Ref 2, 3, 6 Melhoria da consciência situacional através de uma maior recolha de informações a montante das fronteiras; PA-PART PA-CTRB_HR PA-CTRB_TE EFFAVG_OPDAYS_HR IM-RES_TE Integração dos PT parceiros no Centro Nacional de Coordenação dos Países Terceiros (CNCPT). Continuar a reforçar a cooperação dos PT através da participação em OC relevantes Resultados Eficácia das OC selecionadas que envolvem partes interessadas relevantes; Conceito de REP/REP-Aeneas, REP-Minerva; OC Pontos Focais 2014 Terra com o Conceito de equipas mistas de controlo fronteiriço - JBCT (sistema de reafetação flexível): • a manter como uma plataforma de cooperação com países terceiros. Meta/Objetivo DE/8 Recursos afetados Indicador UOC 1 ETI Conceitos Pontos Focais, REP, Poseidon, Ref 2, 3 Continuar a desenvolver o trabalho de ligação com a UE, as OI e autoridades competentes dos países terceiros Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Melhoria da consciência situacional através de uma maior recolha de informações a DE/8 UAR montante das fronteiras. no âmbito da CS (consciência situacional)/5- PA-PART PA-CTRB_HR Indicador Página 92 of 117 extensão das redes regionais Desenvolver estratégias, preparar e conceber um sistema de envio e receção de agentes de ligação de e para países terceiros no quadro de operações Assegurar uma utilização otimizada dos Agentes de Ligação da Frontex e garantir uma coordenação eficaz com quaisquer agentes de ligação local ou regional dos Estados-Membros (por exemplo, agentes de ligação em matéria de imigração) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Sistema de envio dos Agentes de Ligação da Frontex, incluindo a criação de um DE/8 serviço de processamento das operações (back-office); Agentes de ligação da Frontex no quadro das operações; Coordenação com os atores locais e/ou regionais relevantes; Relex PT 1,0 ETI Cooperação reforçada com os PT de destino; Melhoria da consciência situacional no que respeita ao PT ou região abrangida. Desenvolver estratégias, preparar e iniciar a implementação de projetos de assistência técnica conduzidos pela Frontex em países terceiros Esses projetos de assistência técnica poderão ser financiados pelo próprio orçamento da Frontex e/ou financiamento concernente da UE Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Desenvolvimento e implementação de processos estratégicos e de funcionamento, DE/8 incluindo os necessários acordos relativos ao nível de serviço com potenciais parceiros operacionais; UOC 1 ETI PA-PART Melhoria da capacidade atrativa da Frontex enquanto parceiro; IM-REP_ACT Conceito REP , Ref 3 Assistência técnica prestada, direta ou indiretamente, que contribui para o fortalecimento da cooperação operacional nas e/ou para além das fronteiras externas da UE. Página 93 of 117 Reforçar a cooperação entre a Frontex e os EM no domínio da cooperação com países terceiros Criar um sistema de comunicação de informação; reforço da cooperação, envolvendo as partes interessadas relevantes Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Maior consistência no que respeita à assistência técnica a países terceiros; DE/8 Relex PT Comunicação da informação prestada numa base regular ao Conselho de 2,3 ETI Administração sobre os assuntos conexos (pelo menos uma vez por ano). Indicador Continuar a reforçar a cooperação com os países terceiros através de seu envolvimento no ciclo operacional por via da sua participação nas conversações bilaterais anuais Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Reforço da cooperação envolvendo partes interessadas relevantes. DE/8 URC 0,2 ETI Estabelecer e desenvolver uma estreita cooperação com o SEAE e as delegações da UE em países terceiros prioritários, incluindo as estruturas de gestão de crises Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Promoção da aplicação do Conceito de gestão de fronteiras do SEAE no âmbito das DE/8 missões de PCSD; UAR 0,5 ETI Consulta e participação em iniciativas ou missões ligadas à PCSD com componentes relacionadas com questões fronteiriças, conforme o caso. Continuar a desenvolver a cooperação, consulta e coordenação com as delegações da UE em países terceiros prioritários Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Maior partilha de conhecimentos e informações relativamente a áreas de interesse DE/8 comum; Melhoria da qualidade dos produtos de análise de risco; UAR 0,3 ETI Indicador EFF-QUA IM-SAT_LVL Divulgação mais alargada e mais eficiente dos produtos de análise de risco; Página 94 of 117 Melhoria da consciência situacional através de uma maior recolha de informações a montante das fronteiras; Divulgação mais alargada e mais eficiente de produtos de análise de risco. 9. Reforçar a cooperação e coordenação estratégicas com agências da UE (Europol, EASO, CEPOL, Eurojust, FRA e outras) e organizações internacionais relevantes (ACNUR, OIM, Interpol) Continuar a reforçar a cooperação interagências através de OC polivalentes Resultados Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam as partes interessadas relevantes; Conceito de REP/REP-Indalo, Conceito Poseidon /Poseidon Mar. Meta/Objetivo DE/9 Recursos afetados UOC 1 ETI Indicador EFF-SUSP_CRIM Conceito REP, Poseidon, Ref 3, 6 Desenvolver a cooperação com agências da UE através da promoção de atividades comuns em várias áreas de interesse Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Aumento da cooperação a nível da UE; DE/9 Partilha mais sistemática de conhecimentos e informações relativamente a áreas identificadas de interesse comum; relevância das atividades analíticas conjuntas, incluindo ações no âmbito de AOP (Projetos Orientados para a Ação). Indicador Relex OI 3 ETI Desenvolver a cooperação com organizações internacionais pertinentes, promovendo (o desenvolvimento de) atividades comuns em diversas áreas de interesse Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Partilha mais sistemática de conhecimentos e informações relativamente a áreas DE/9 UAR identificadas de interesse comum; relevância das atividades analíticas conjuntas; Incluído no DEV/7 IM_REP_ACT Conceito de REP/REP Geral. UOC Página 95 of 117 1 ETI Conceito de REP, Ref 3 Prestar serviços de apoio no domínio das TIC Resultados Execução e manutenção do sistema. Apoio da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos/Segurança Resultados Estabelecimento do quadro para o intercâmbio de informações classificadas com agências da UE. Meta/Objetivo DE/9 Recursos afetados TIC 2 ETI Indicador Meta/Objetivo DE/9 Recursos afetados SRH 0,2 ETI Indicador Pontualidade, Eficácia 10. Incentivar e promover ações coordenadas entre diferentes autoridades nacionais (guarda de fronteira, guarda costeira, polícia, alfândegas, etc.), mediante o seu envolvimento em atividades da Frontex Continuar a desenvolver atividades de operações conjuntas com vista à prevenção do crime e capacidade de resposta flexível, de acordo com o Regulamento EUROSUR Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Execução de objetivos quantitativos e qualitativos conforme especificado nos DE/10 UOC planos operacionais (todas as operações marítimas); 1 ETI Reforço da eficácia das OC que envolvem as partes interessadas relevantes (todas as operações marítimas). Conceito Pontos Focais, REP e Poseidon, Ref 2, 3, 6 EFF-SUSP_CRIM Promover a cultura europeia de guarda de fronteiras e o espírito de cooperação entre as diferentes autoridades fronteiriças, organizações internacionais e representantes da sociedade civil Página 96 of 117 Resultados Organização do Dia Europeu dos Guardas de Fronteiras (ED4BG) com a participação de várias autoridades nacionais e organizações internacionais, parceiros externos e do Fórum Consultivo; Meta/Objetivo DE/10 Organização do Dia Europeu dos Guardas de Fronteiras em viagem «ED4BG on the Road». Recursos afetados Indicador PR 1,2 ETI Eventos concluídos, Satisfação e presença dos participantes 11. Promover, se necessário, a cooperação entre estruturas regionais de controlo das fronteiras em plataformas destinadas a atividades da Frontex Continuar a apoiar as estruturas regionais que promovam a cooperação Resultados Melhoria do desenvolvimento de serviços e estruturas que contribuam para o reforço de capacidades dos EM e PT; Conceito de REP/REP Geral. Meta/Objetivo DE/11 Recursos afetados UOC 1 ETI Indicador IM_REP_ACT Conceito REP, Ref 3 12. Facilitar a cooperação operacional, garantindo uma coordenação efetiva com quaisquer agentes de ligação locais ou regionais dos Estados-Membros (por exemplo, agentes de ligação em matéria de imigração) fora da UE Continuar a reforçar a cooperação com PT através de OC específicas Resultados Maior eficácia das OC selecionadas e específicas que envolvam as partes interessadas relevantes. Meta/Objetivo DE/12 Recursos afetados UOC 0,2 ETI Indicador IM-SAT_LVL Página 97 of 117 13. Contribuir para a criação da função de guarda costeira da UE e do Ambiente Comum de Partilha de Informação (CISE) Contribuir e prestar um apoio eficaz ao desenvolvimento da função da Guarda Costeira da UE, utilizando e adaptando a REP Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Publicação de um estudo sobre a Guarda Costeira da UE; DE/13 UOC 1 ETI Indicador IM_REP_ACT Desenvolvimento da função da Guarda Costeira da UE; Conceito de REP/REP Geral, REP-Hera, REP-Indalo, REP-Hermes, REP-Aeneas, Conceito Poseidon/Poseidon Mar. Conceitos REP e Poseidon, Ref 3, 6 Contribuir e prestar um apoio eficaz ao desenvolvimento do Ambiente Comum de Partilha de Informação (CISE) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Apoio eficaz prestado ao desenvolvimento do CISE; Conceito de REP/REP Geral. DE/13 Conceito REP Indicador IM_REP_ACT Prestar apoio às atividades de comunicação a fim de promover a função de Guarda Costeira; planeamento de campanhas de comunicação e produção de produtos de comunicação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Campanha de informação orientada para a função de guarda costeira; DE/13 Afetação de recursos Número de tipos no âmbito das de produtos de Produção de publicações, vídeos, outros materiais de comunicação; missões PR para a comunicação consecução da Meta 5 fornecidos Serviços de design gráfico, impressão, edição de vídeo. 14. Apoiar a análise e implementação gradual da Estratégia da Frontex para os Direitos Fundamentais e respetivo Plano de Ação, em estreita cooperação com o Agente para os Direitos Fundamentais, Fórum Consultivo, a FRA e outros parceiros externos Acompanhar e analisar a implementação da Estratégia da Frontex para os Direitos Fundamentais e respetivo Plano de Ação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Reforço da implementação da Estratégia e Plano de Ação, incluindo uma possível DE/14 ADF revisão e atualização de conteúdo. 0,2 ETI Indicador IM_SAT_LVL Página 98 of 117 Apoio geral da Administração à meta «Desenvolvimento» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos Resultados RH: Apoiar os processos de recrutamento e seleção, disponibilizar aconselhamento e apoio em questões relacionadas com o desenvolvimento profissional do pessoal, em especial, avaliação, reclassificação e organização da formação, gerir direitos financeiros e outros do pessoal da Frontex (incluindo PND), prestar aconselhamento aos gestores da Frontex na área da gestão de recursos humanos, desenvolver, adotar e implementar políticas relacionadas com os RH. Meta/Objetivo DE/1-14 Recursos afetados FIN 4,5 ETI Meta/Objetivo DE/1-14 Recursos afetados SRH 2 ETI Indicador Pontualidade IM-SAT_LVL Indicador Pontualidade Cumprimento das regras (recomendações na área das auditorias) Satisfação do pessoal Página 99 of 117 META 5 – ORGANIZAÇÃO - OS A Frontex opera através de uma estrutura orgânica eficaz e flexível, que possibilita um fornecimento concertado de serviços e produtos. As atividades são continuamente hierarquizadas por ordem de prioridades e orientadas para os resultados. Uma governação sólida e transparente reforça a rendibilidade e a boa reputação da Agência. Objetivos principais Prioritários 1. Implementar uma Gestão Baseada em Atividades (GBA), incluindo a Orçamentação por Atividades (OpA) com o objetivo de melhorar a gestão de desempenho na Frontex; 2. Aumentar a transparência e melhorar a reputação da Frontex através de uma comunicação ativa sobre as suas atividades em conformidade com a estratégia de comunicação interna e externa da Frontex; Prioridade PR; Outros 3. Melhorar o desempenho e gestão da Frontex 4. Estabelecer e implementar um sistema de gestão de projetos específico para a Frontex 5. Melhorar e agilizar os processos de produção de publicações, produtos multimédia e áudio-vídeo, com especial enfoque na presença em linha; 6. Adaptar a estrutura organizacional da Frontex, a fim de otimizar a utilização dos recursos humanos e financeiros; 7. Criar e implementar um sistema de gestão documental para a Frontex. Página 100 of 117 1. Implementar uma Gestão Baseada em Atividades (GBA), incluindo a Orçamentação por Atividades (OpA), melhorando a gestão de desempenho e de qualidade com o objetivo de alinhar os serviços e produtos da Frontex com as necessidades das partes interessadas Conceber e desenvolver o modelo GBA/OpA adaptado à Frontex tomando devida nota do modelo a ser fornecido pela Comissão e das necessidades das partes interessadas externas Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador O EM subscreve o modelo a ser aplicado. OS/1 CTR 0,5 ETI IM-SAT_LVL FIN 0,5 ETI Implementar o modelo acordado para a GBA e a OpA Resultados O presente modelo será utilizado para a elaboração de relatórios e acompanhamento da execução do orçamento. Meta/Objetivo OS/1 Recursos afetados CTR 0,3 ETI Indicador IM-SAT_LVL FIN 0,5 ETI 2. Aumentar a transparência e melhorar a reputação da Frontex através de uma comunicação ativa sobre as suas atividades em conformidade com a estratégia de comunicação interna e externa da Frontex Relações com os meios de comunicação social Resultados Tratamento dos pedidos dos meios de comunicação, organização de conferências de imprensa nas capitais da UE; Organização de conferências de imprensa e visitas de imprensa a teatros de operações; Meta/Objetivo OS/2 Recursos afetados PR 1,2 ETI Indicador Número de contactos dos meios de comunicação, contactos Página 101 of 117 Disponibilização do conteúdo (texto, áudio-vídeo, foto) aos jornalistas especializados em migração, segurança e direitos fundamentais; urgentes dos meios de comunicação por dia, visitas de imprensa a áreas operacionais acertadas num período mínimo de uma semana, 4 conferências de imprensa em resposta aos meios de comunicação nos países da UE organizados. Quantidade e tipo de conteúdo fornecido aos jornalistas. Número de conferências de imprensa e visitas a áreas operacionais; pedidos de acesso a documentos aceites dentro dos prazos previstos pelo regulamento. Responder aos pedidos de acesso do público a documentos. Reforçar o fluxo de comunicação interna, promover a missão, valores e cultura da Frontex junto dos seus membros de pessoal através das ferramentas de comunicação existentes. Resultados Organização de atividades de comunicação interna, incluindo reuniões abertas, almoços-debate, publicação de boletins informativos internos; Meta/Objetivo Recursos afetados PR Indicador Número e tipos de atividades Página 102 of 117 1 ETI realizadas; revisão da estratégia de comunicação interna elaborada, boletim informativo publicado, intranet no local e utilizada Recursos afetados Indicador Gestão modernizada de conteúdos aplicada; Quantidade de conteúdos publicados Revisão regular da estratégia de comunicação interna; Desenvolvimento da intranet institucional da Frontex. Reforçar a presença da Frontex em linha Resultados Desenvolvimento de um sistema modernizado de gestão de conteúdos, que permita a publicação de diferentes tipos de conteúdos, bem como a gestão de vários sítios Web a partir de um único sistema; Meta/Objetivo OS/2 PR 0,6 ETI Maior presença nos meios sociais. Relações com o público Resultados Tratamento dos pedidos de informação do público, pedidos de acesso a documentos e organização de visitas de investigadores; Meta/Objetivo OS/2 Recursos afetados Organização de debates públicos com jovens cidadãos; Participação nas celebrações do Dia da Europa; Organização de exibições de filmes associados a discussões sobre questões fronteiriças, segurança e migração. PR 0,6 ETI Indicador Perguntas do público atendidas e visitas de investigadores organizadas, Presença da Frontex com stand durante as celebrações do Dia da Europa; Página 103 of 117 Exibições de filmes e debates realizados Publicações Resultados Processamento de todas as publicações da Frontex de acordo com a política da Frontex em matéria de publicações; Meta/Objetivo Recursos afetados OS/2 Elaboração de versões públicas de documentos e publicações «de circulação limitada»; Produção de um boletim informativo mensal «The Border Post» (O posto fronteiriço); PR 1,5 ETI Publicação, tradução, disseminação, apresentação de documentos relacionados com a governação (por exemplo Relatório Geral, Programa de Trabalho Anual, Orçamento). Produção de material de vídeo fácil de seguir que explica as atividades da Frontex e a sua razão de ser Resultados Meta/Objetivo Curtas-metragens disponíveis em linha. OS/2 Recursos afetados PR 0,4 ETI Desenvolver uma rede de agentes responsáveis pela informação ao público nos países de acolhimento Resultados Meta/Objetivo Comunicações relativas a atividades operacionais utilizando mensagens OS/2 uniformizadas; Utilização eficaz de assessores de imprensa para as Equipas Europeias de Guardas de Fronteira (EEGF). Indicador Publicações da Frontex apresentadas e impressas de acordo com o FX CVI Documentos e publicações não confidenciais disponíveis em linha; 11 edições da TBP publicadas. Indicador Número e tipo de filmes produzidos e disponíveis em linha Recursos afetados Indicador PR 0,1 ETI Rede criada Página 104 of 117 3. Melhorar o desempenho e gestão da Frontex Definir políticas e prioridades para garantir a continuidade das operações e recuperação de catástrofes, bem como ampliar capacidades de infraestruturas TIC conexas Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Publicação de estratégias políticas destinadas a garantir a continuidade das OS/3 NÃO operações e recuperação de catástrofes e sujeitas a ensaios normalizados e à descontinuidade CTR introdução de melhorias; do serviço 0,7 ETI durante a Resiliência normalizada da infraestrutura de TIC; preparação e a GQ execução das 0,2 ETI Assegurar, até certa medida, a continuidade das operações em situação de atividades de mudança de sede e no novo edifício. mudança TIC Nível inicial de 1 ETI despedimentos relacionado com CIA a infraestrutura 2 ETI de TIC do novo edifício Melhorar as práticas de gestão de risco, tendo em vista a consecução dos objetivos organizacionais com uma melhor relação custo-benefício Resultados Meta/Objetivo Melhoria dos processos utilizados para identificar os riscos e oportunidades organizacionais a nível da Frontex e, consequentemente, melhoria das práticas de gestão de risco com impacto positivo no desempenho organizacional; Recursos afetados Indicador GQ 0,5 ETI Metodologia atualizada de identificação de riscos e melhorias na monitorização e acompanhamento de riscos e medidas mais eficazes de atenuação do risco. Garantir que os sistemas de controlo interno e de gestão da qualidade são melhorados e aproveitados por forma a aperfeiçoar o desempenho e fornecer «segurança razoável» relativamente ao cumprimento dos objetivos em conformidade com os regulamentos Resultados Metodologia atualizada para avaliar a adequação do sistema de controlo interno, tendo em conta a experiência adquirida nos últimos quatro anos. A metodologia Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador GQ 1,1 ETI Página 105 of 117 atualizada também incorporará os elementos necessários do OLAF «Metodologia e orientação para as estratégias de combate à fraude destinadas às agências descentralizadas da UE»; Melhorias na relação custo-benefício no que se refere ao sistema de controlo interno e ao sistema de gestão da qualidade; Maior consciencialização e aplicação dos princípios de gestão da qualidade em toda a Frontex e uma abordagem mais harmonizada aos processos de documentação; Maior enfoque nos processos de gestão na Frontex para conseguir ganhos de eficiência e eficácia e aumentar a satisfação das partes interessadas; Os resultados de avaliações (auditorias internas, indicadores de desempenho, avaliações de qualidade e análises de risco, etc.) são utilizados de forma mais sistemática a fim de melhorar os processos, produtos e serviços (aplicação mais sistemática do conceito de aperfeiçoamento contínuo). 4. Estabelecer e implementar um sistema de gestão de projetos específico para a Frontex Estabelecer e implementar um sistema de gestão de projetos específico para a Frontex Resultados Meta/Objetivo Sistema de gestão de projetos instalado e aplicado. OS/4 Recursos afetados CTR 0,5 ETI GQ 0,2 ETI Indicador Sistema em utilização 5. Melhorar e agilizar os processos de produção de publicações, produtos multimédia e áudio-vídeo, com especial enfoque na presença em linha Fornecimento de design gráfico, edição de vídeo, design em movimento (motion design) e serviços de impressão Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Contratos de longo prazo com os potenciais fornecedores existentes. OS/5 PR 0,2 ETI Indicador Contratos relevantes Página 106 of 117 existentes Desenvolvimento de sistemas de gestão do acervo multimédia Resultados Sistema operacional; contribuintes e utilizadores que recorrem ao sistema. Meta/Objetivo Recursos afetados PR 0,6 ETI Desenvolvimento de uma rede de produtores de vídeo/foto provenientes de autoridades fronteiriças nacionais Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Desenvolvimento de procedimentos e formatos para a produção normalizada de OS/5 conteúdos de vídeo/foto a partilhar; PR 0,1 ETI Intercâmbio de conteúdos de foto/vídeo entre as autoridades fronteiriças. Indicador Sistema em utilização Indicador Rede criada, procedimentos em vigor, formatos em uso 6. Adaptar a estrutura organizacional da Frontex, a fim de otimizar a utilização dos recursos humanos e financeiros Instalar a Frontex nas novas instalações Resultados Edifício terminado e preparado para ser ocupado; Meta/Objetivo OS/6 Recursos afetados Mudança da organização para a nova sede. SRH 4 ETI TIC 4 ETI Indicador Serviços de TIC equivalentes prestados Mudança de equipamento efetuada Mudança efetuada no prazo previsto Plena capacidade para funcionar nas novas instalações Página 107 of 117 Gabinete Operacional da Frontex (com base na avaliação e recomendação emitida pelo Conselho de Administração em 2013) Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados OS/6 11 ETI Definir, acreditar e implementar políticas de segurança em matéria de TIC Resultados Políticas publicadas sobre - desenvolvimento de serviços e aplicações; - verificação, validação e acreditação de sistemas; Meta/Objetivo OS/6 Recursos afetados Indicador Indicador SRH 1 ETI TIC 1 ETI Execução de procedimentos em conformidade com as respetivas políticas de segurança. 7. Criar e implementar um sistema de gestão documental para a Frontex Criar e implementar um sistema de gestão documental para a Frontex; Resultados Criação de um sistema de gestão documental; Meta/Objetivo OS/7 Recursos afetados SRH 1 ETI* Apoio ao projeto TIC. TIC 1,5 ETI Indicador IM-SAT_LVL Maior eficácia no tratamento dos documentos Integração de diferentes soluções relacionadas com o sistema de gestão de documentos (DMS) em diferentes áreas e processos de RH Página 108 of 117 Apoio geral da Administração à meta «Organização» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Meta/Objetivo OS/2-7 Recursos afetados Indicador FIN 1,8 ETI Pontualidade IM-SAT_LVL Recursos afetados Indicador Disponibilidade de sistemas segundo os acordos sobre níveis de serviço (SLA) e Especificações de Níveis de Serviço (SLS) Apoio geral da Unidade de TIC Resultados Apoio, manutenção e desenvolvimento de ambientes e ferramentas TIC, serviços TIC e processos TIC relacionados com a Meta 5. Meta/Objetivo OS/1-7 TIC 1 ETI Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos/Segurança Resultados Nova sede em conformidade com as normas de segurança da UE. Fornecimento de orientação e aconselhamento ao pessoal em matéria de segurança, maior desenvolvimento das regras sobre segurança e organização da segurança da Frontex. Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos Resultados RH: Apoiar os processos de recrutamento e seleção, disponibilizar aconselhamento e apoio em questões relacionadas com o desenvolvimento profissional do pessoal, Meta/Objetivo OS/6-7 Meta/Objetivo OS/1-7 Recursos afetados Indicador SRH 13,5 Pontualidade, Eficácia, Impacto Recursos afetados SRH 3,5 ETI Indicador Pontualidade Cumprimento das Página 109 of 117 em especial, avaliação, reclassificação e organização da formação, gerir direitos financeiros e outros do pessoal da Frontex (incluindo PND), prestar aconselhamento aos gestores da Frontex na área da gestão de recursos humanos, desenvolver, adotar e implementar políticas relacionadas com os RH. Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos/ Serviços de Agência Resultados SA: garantir material de escritório, apoiar reuniões e organização de eventos, prestar serviços de agência de viagens para missões operacionais do pessoal da Frontex, prestar serviços de assistência a expatriados para pessoal da Frontex, gerir os ativos da Frontex, garantir a saúde e a segurança no trabalho, gerir as instalações da sede garantindo a continuidade dos serviços. regras (recomendações na área das auditorias) Satisfação do pessoal Meta/Objetivo OS/1-7 Recursos afetados SRH 5 ETI Indicador Pontualidade Cumprimento das regras (recomendações na área das auditorias) Satisfação do pessoal Funcionamento ininterrupto da Agência Página 110 of 117 META 6 – PESSOAL- SP Os recursos humanos da Frontex são o seu ativo mais valioso. A Frontex tem um pessoal imbuído de grande profissionalismo e motivação, totalmente empenhado em dar o seu melhor contributo para os objetivos e valores da Agência. A Frontex é um empregador atraente e justo, que cuida do seu pessoal e desenvolve sistematicamente as suas capacidades e condições de trabalho. Objetivos principais Prioritário 1. Desenvolver o nível de profissionalismo, competências, qualificações, capacidades e eficiência dos membros do pessoal com incidência em atividades hierarquizadas da Frontex; Outros 2. Melhorar o processo de seleção dos peritos nacionais destacados; 3. Criar e implementar um sistema automatizado para a gestão de recursos humanos; Página 111 of 117 1. Desenvolver o nível de profissionalismo, competências, qualificações, capacidades e eficiência dos membros do pessoal com incidência em atividades hierarquizadas da Frontex Proporcionar formação profissional (por exemplo, formação em matéria de direitos fundamentais) Resultados Meta/Objetivo Ações de formação realizadas e reavaliadas de novo segundo as necessidades. SP/1 Ativar a mobilidade do pessoal e cruzar a utilização de competências por divisão Resultados Desenvolvimento da Política de Mobilidade. Mobilidade efetiva de acordo com a política desenvolvida. Meta/Objetivo SP/1 Recursos afetados SRH 2,0 ETI Recursos afetados SRH 1,0 ETI Indicador IM_SAT_LVL Indicador IM_SAT_LVL 2. Melhorar o processo de seleção dos peritos nacionais destacados Manter o nível de conhecimentos especializados dos PND mediante uma seleção adequada, bem como o equilíbrio no seio do quadro de pessoal da Agência Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Manutenção do número de PND da Frontex; SP/2 SRH IM_SAT_LVL Organização de procedimentos de seleção adequados direcionados para a avaliação 1,5 ETI das principais competências. 3. Criar e implementar um sistema automatizado para a gestão de recursos humanos; Desenvolver, apoiar e utilizar aplicações que automatizam os processos operacionais e administrativos e servem de suporte à informação Resultados Meta/Objetivo Recursos afetados Indicador Automatização dos processos administrativos e operacionais; SP/3 TIC IM_SAT_LVL 1 ETI Gestão automatizada de documentos. Página 112 of 117 Apoio geral da Administração à meta «Pessoal» e aos objetivos principais conexos Apoio geral da Unidade de Finanças e Contratos (incluindo o contabilista) Resultados Introdução aos assuntos financeiros e respetiva verificação, fornecendo orientação e aconselhamento, apoio a processos de contratação, contribuições com vista à elaboração de políticas e outros documentos conforme solicitado, contribuições para reuniões conforme solicitado (os ETI incluem também o trabalho do contabilista). Meta/Objetivo SP/1-3 Recursos afetados Indicador FIN 2,3 ETI Pontualidade Satisfação dos clientes Apoio geral da Unidade de TIC Resultados Apoio, manutenção e desenvolvimento de ambientes e ferramentas TIC, serviços TIC e processos TIC relacionados com a Meta 6. Apoio geral da Unidade de Serviços e de Recursos Humanos Resultados RH: Apoiar os processos de recrutamento e seleção, disponibilizar aconselhamento e apoio em questões relacionadas com o desenvolvimento profissional do pessoal, em especial, avaliação, reclassificação e organização da formação, gerir direitos financeiros e outros do pessoal da Frontex (incluindo PND), prestar aconselhamento aos gestores da Frontex na área da gestão de recursos humanos, desenvolver, adotar e implementar políticas relacionadas com os RH. Meta/Objetivo SP/1-3 Recursos afetados TIC 1 ETI Meta/Objetivo SP/1-3 Recursos afetados SRH 4 ETI Indicador Disponibilidade de sistemas segundo os SLA e SLS Indicador Pontualidade Cumprimento das regras (recomendações na área das auditorias) Satisfação do pessoal Página 113 of 117 Generalidades do domínio institucional e divisional – não atribuídas a Metas ou a Objetivos Principais Governar e gerir o fornecimento de produtos e serviços da Frontex a nível institucional/divisional; Resultados Meta/Objetivo A Frontex fornece produtos e serviços em conformidade com a sua Estratégia e Programa de Trabalho relativos ao ano em questão. Recursos afetados ExSup 8 ETI Divisão Operacional (OPD) 4 ETI Todos DRC 4 ETI Indicador PA_MS_PART IM_SAT_LVL PA_PART EF_TIM ADM 3 ETI LEG 5 ETI Página 114 of 117 Lista de acrónimos A/V Áudio/Vídeo AAR Análise Anual de Risco ABC Controlo Automatizado da Passagem de Fronteiras ACD Agente Convidado Destacado ACF Agente de Coordenação da Frontex ALI Agente de Ligação da Imigração AOP Projeto Orientado para a Ação AR Análise de Risco CA Conselho de Administração CCC Tronco Comum de Formação ou Common Core Curriculum CCG Grupo dos Principais Países Ativos CCN Centro de Coordenação Nacional CeLAD-M Centro de Coordenação para a Luta Contra a Droga no Mediterrâneo CEPOL Academia Europeia de Polícia CIRAM Modelo de Análise Comum e Integrada de Riscos CISE Ambiente Comum de Partilha de Informação CNCPT Centro Nacional de Coordenação dos Países Terceiros CPIP Quadro Comum de Informações a Montante das Fronteiras CSF Centro de Situação da Frontex DF Direito Fundamental EASO Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo EB ARA Análise Anual de Risco para os Balcãs Orientais EDF Fraude Documental da União Europeia (Projeto) EEGF Equipas Europeias de Guardas de Fronteira EFCA Agência Europeia de Controlo das Pescas Página 115 de 117 EM Estado Membro EMSA Agência Europeia da Segurança Marítima ESP Imagem Situacional da Europa Eurojust Unidade Europeia de Cooperação Judiciária Europol Serviço Europeu de Polícia EUROSUR Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras FDV Falsificação de Documentos de Viagem FEE Fundo para as Fronteiras Externas FISO Agentes FISO- (agentes de informações destacados da Frontex) FOO Gabinete Operacional Frontex FOSS Frontex One-Stop-Shop (portal Web de partilha de informação) FRA Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia FRAN Rede de Análise de Risco da Frontex FRONBAC Programa comunitário de análise das fronteiras da Agência Frontex GF Guarda de Fronteira HQ Sede INTERPOL Organização Internacional de Polícia Criminal JORA Aplicação de Informação para Operações Conjuntas MAOC-N Centro de Análise e Operações Marítimas - Narcóticos OC Operação Conjunta OCR Operação Conjunta de Regresso OI Organização Internacional Página 116 de 117 ONG Organização Não-Governamental OPERA Aplicação informática OPERA OSINT Informação pública PEFP Programa Europeu de Formação Policial PFF Pontos Fortes e Fracos PND Perito Nacional Destacado PON Procedimento Operacional Normalizado PP Plano Plurianual PSA País Schengen Associado PT País Terceiro QQS Quadro de Qualificações Setoriais para a Guarda de Fronteiras REP Rede Europeia de Patrulhas RET Reserva de Equipamentos Técnicos SAPCR Sistemas de Aeronaves Pilotadas por Controlo Remoto SIG Sistemas de Informação Geográfica TIC Tecnologias de Informação e Comunicação TSH Tráfico de Seres Humanos UAR Unidade de Análise de Risco UE União Europeia VIS Sistema de Informação sobre Vistos WB ARA Análise Anual de Risco para os Balcãs Ocidentais Página 117 de 117
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