Em Santa Maria, PT, PSDB e PSB protagonizam

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Em Santa Maria, PT, PSDB e PSB protagonizam
Quinta-feira
30 de junho de 2016
Jornal do Comércio - Porto Alegre
Política
17
Editora: Paula Coutinho
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ELEIÇÕES 2016
Em Santa Maria, PT, PSDB e
PSB protagonizam disputa
Trapalhadas do presidente
ANTONIO PAZ/JC
GABRIEL GABARDO/DIVULGAÇÃO/JC
ANTONIO PAZ/JC
Pulverização de candidaturas deve levar pleito para o segundo turno
Por conta das trapalhadas, o folclórico presidente da Câmara
dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), passa a ter cada vez
mais ataques diretos dos parlamentares, sem meias palavras. O
deputado federal gaúcho Jones Martins (PMDB) expressou, da tribuna, sua indignação às atitudes do presidente do Parlamento e pediu
que ele se afastasse do cargo depois da confusão causada por uma
sucessão de convocação e “desconvocação” dos parlamentares durante esta semana.
Chega de constrangimento
O deputado Jones Martins lembrou que este é um período em
que o Brasil precisa trabalhar, produzir, pois os investidores devem
ter confiança no Parlamento e na política brasileira. “E nós, em razão de um presidente que raramente se vê nos corredores, que quase nunca está no plenário, que, de fato, já não é mais o presidente não sei por qual razão está preso à cadeira -, vamos passar por esse
constrangimento junto à população brasileira.”
RENAN ARRAES /DIVULGAÇÃO/JC
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Pozzobom concorre pelos tucanos, Fabiano é a aposta do PSB, e o pe sta Valdeci almeja voltar à prefeitura
Juliana Mastrascusa, especial para o JC
[email protected]
O
cenário para as eleições
municipais em Santa Maria deve ser mais pulverizado do que o do pleito
anterior. Esta será a primeira vez
que o município poderá ter segundo turno - em cidades com mais de
200 mil eleitores, marca agora alcançada por Santa Maria, o candidato precisa ter 50% mais um dos
votos para se eleger prefeito, caso
contrário, é necessário novo turno. Essa situação também garante
tempo de TV para a propaganda e
parece estar incentivando as siglas
a lançarem candidaturas próprias.
Se em 2012 a coligação que elegeu
Cezar Schirmer (PMDB) contou
com 16 partidos, neste ano a previsão é de no mínimo sete nomes
para prefeitura. A maior disputa
deve ficar entre o PSB, do ex-petista e ex-deputado Fabiano Pereira,
o PT e o PSDB, com os deputados
estaduais Valdeci Oliveira e Jorge
Pozzobom, respectivamente.
A experiência de Valdeci, prefeito de Santa Maria por oito anos,
é a aposta dos petistas. O cenário
que se desenha é para uma chapa
pura do partido, que ainda decide
o nome para vice. PCdoB e PDT
eram siglas cogitadas para uma
coligação, o que não deve acontecer no primeiro turno. Sidinei Pereira, presidente municipal do PT,
vê uma proximidade maior com o
PCdoB, entretanto, a legenda pode
lançar Tiago Aires. Com o PDT
existe entendimento para aliança
em um possível segundo turno.
Nas proporcionais, o PT se aliará
ao PHS.
O PSDB irá seguir o que deve
ser sua linha no País e lançar uma
candidatura própria. “Teremos coligações com partidos alinhados
nacionalmente, uma coligação
programática”, afirma o presidente da sigla na cidade, Alexandre
Lima. O inédito segundo turno e a
falta de recursos com o fim do financiamento privado em campanhas são os pontos de aprendizado para todas as chapas, segundo
Lima. O partido projeta alcançar
o segundo turno com Pozzobom e
tem a maior bancada de vereadores na cidade.
Sérgio Cechin (PP), vereador
na cidade, será o candidato à vice
na chapa do PSDB, que também
conta com o apoio do PR e do DEM,
o último oficializado nesta semana. Cechin chegou a ser anunciado como pré-candidato à prefeitura da sigla, que acabou por apoiar
Pozzobom. Inicialmente, a aposta
do PP será em José Farret, que ficou inelegível por processo na Justiça Eleitoral. A decisão da legenda
causou brigas internas e culminou
com a saída de Farret, principal
nome do partido na cidade e há
mais de 50 anos filiado na corrente
que originou a sigla. O atual vice-prefeito de Santa Maria desejava
que o PP apoiasse a candidatura
de Fabiano Pereira.
Mesmo com a saída do PP, as
chapas do PSDB e PSB disputam
o apoio de Farret. O vice-prefeito
ainda não anunciou sua preferên-
cia. Fabiano Pereira, que também
é presidente do PSB na cidade,
acredita que o partido possui trabalho para estar no segundo turno
e ganhar a eleição. “Estamos dialogando com vários partidos para
fazer uma composição que possa
cada vez mais unir a cidade”, afirma. Sua trajetória no PT também
deve pesar entre os eleitores. Fabiano Pereira foi secretário de Justiça e Direitos Humanos durante o
governo de Tarso Genro (PT) e deixou a sigla em agosto de 2015.
O PMDB, do atual prefeito
Schirmer, deve indicar o nome
de Magali da Rocha para vice de
Fabiano Pereira. A coligação para
eleger o representante do PSB deve
oficializar mais sete partidos: PSD,
PTB, PSB, PPS, PV, Rede e PMN.
Marcelo Bisogno, vereador
mais votado de Santa Maria, será
o representante do PDT, que deve
confirmar coligação nas proporcionais com o Pros e ainda negocia
com PTB. Miguel Bassini, presidente pedetista local, aposta em um
“enfraquecimento de partidos tradicionais.” As negociações até agora indicam que a chapa será pura,
com Ewerton Falk como vice.
O PPL não deve abrir mão de
uma candidatura própria, apostando no nome de Werner Rempel, também presidente do partido
na cidade. A sigla esperava o apoio
do DEM, que estava dividido entre
concorrer com o PPL ou ao lado
do PSDB. O vereador Manoel Maneco (DEM), que defendia a chapa
com Rempel, teve seu voto vencido internamente.
Em audiência no Ministério das Relações Exteriores, com
o chanceler José Serra (PSDB), a senadora gaúcha Ana Amélia
Lemos (PP, foto) renovou pedido para a manutenção da cota
de compras nos free shops em US$ 300, pelo menos até que
seja iniciado o processo de instalação das lojas francas nos
municípios brasileiros de fronteira. O pedido já havia sido feito ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), em
encontro que contou com a presença do deputado estadual
Frederico Antunes (PP). A portaria que mantém esse valor
expira nesta sexta-feira e, caso não haja prorrogação do prazo, irá afetar o turismo de compras nos municípios gaúchos
cujas economias da região são ativadas pelos free shops. A
cota, nesse caso, cairá para US$ 150.
Aeroporto de Rivera
Ainda no encontro, Ana Amélia e Serra trataram da integração
com Uruguai e Argentina, estratégica para o Rio Grande do Sul. O
ministro também garantiu atenção a outra demanda apresentada
pela senadora, relativa à binacionalização do Aeroporto Internacional de Rivera, na fronteira com Santana do Livramento. Ele deverá
falar sobre o assunto com autoridades uruguaias.
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Resp. Téc: Dr. Rogério Coifman - Cremers 23954