boletim cooperativista
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boletim cooperativista
O B O L E T I M interesse c'os jovens e das mulheres e b r e n o v e s p e r s p e c t i v a s ao Movimento Cccperelivo Português COOPERATIVISTA COORDENADO POR kedwrção e Adn inistrrção R. do C r u c i f i x o , l 1 6 - 4 ° - J LISBOA Comp. e lirp na Tip Machado, Lda. ALMADA A N T Ó N I O SÉRGIO N.° 46 J U L H O 1957 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A s c o m e m o r a ç õ e s do «Dia I n t e r n a c i o n a l da C o o p e r a ç ã o » declaração (Aliança Oooperaiioa (interna — Horizonte ciona l N o 3 5 . ° dia Cooperativo Internacional, a A l i a n ç a Cooperativa Internacional, m nome das suas o r g a n i z a ç õ e s filiadas e dos 120 m i l h õ e s de cooperadores em 39 'aíses, declara : Q u e a prosperidade e o bem estar social podem ser conseguidos através d u m a e x t e n s ã o sem restrições da c o o p e r a ç ã o , tanto dentro duma n a ç ã o como entre as nações; Q u e as p r i v a ç õ e s sofridas por m i l h õ e s de homens, mulheres e c r i a n ç a s , m a l alimentadas, com m á s h a b i t a ç õ e s e deficientemente educadas, nos países subdesenvolvidos, podem ser aliviadas, pelas N a ç õ e s U n i d a s , através do desenvolvimento da ajuda m ú t u a , dentro da qual as nações podem d i v i d i r os seus recursos técnicos, c i e n t í f i c o s e materiais; Q u e o f u t u r o da humanidade pode ser assegurado e enriquecido se os governos, em vez de promoverem uma política de a m e a ç a s m ú t u a s com armas de crescente terror e poder destrutivo, colaborarem pacificamente no emprego da energia nuclear para o bem estar h u m a n o . 120 MILHÕES de cooperadores e suas f a m í l i a s , de mais de 40 p a í ses, c o m e m o r a r a m , em 6 e 7 de Julho o Dia Internacional da Cooperação, A s s i m , os povos de t o das as latitudes expressaram, mais u m a vez, a sua c o n v i c ç ã o esclarecida de que o c o o p e r a t i v i s m o é u m a poderosa a r m a p a c í f i c a , c o n t r i b u i n d o eficazmente para e m a n c i p a ç ã o e c o n ó m i c a e educaç ã o c í v i c a populares. Hoje j á n ã o é p o s s í v e l dizer-se que o cooperat i v i s m o é u m m i t o ; pelo c o n t r á r i o , representa um processo vivo para a r e s o l u ç ã o dos problemas económico-sociais diversos, car a c t e r í s t i c o s de cada r e g i ã o do Globo. Em todo o Mundo, hoje é o dia consagrado à confraternização dos cooperativistas. Também em Portugal, nós, os cooperadores portugueses, nos havíamos de reunir para festejar o advento do movimento cooperativista, movimento que de ano para ano mais se enraíza, mais se difunde e engrandece. Mas o que é que caracteriza o cooperativismo? De que força intrínseca é ele possuidor que firmemente o impulsiona e o faz crescer em todos os continentes, em todas as latitudes, sob todos os ambientes, quer nos mais propícios, quer nos que poderemos considerar de menos favoráveis? NO P A Í S , as c o m e m o r a ç õ e s alcanç a r a m u m a e x p a n s ã o jamais vista. Mas para a l é m do que se realizou, devemos salientar o trabalho o r g â n i c o , colectivo e de contacto c o m as massas que o precedeu. Se as C o m i s s õ e s Centrais de Propaganda da Ú n i c o ope — a do N o r t e e a do Sul,—empreenderam e c o o r d e n a r a m todo u m c o n j u n t o de actividades, n ã o podemos esquecer as tarefas desenvolvidas, na base, pelas D i r e c ç õ e s das Cooperativas, c o m o apoio decidido das C o m i s s õ e s de Senhoras, juvenis ou culturais. Isto significa que o Movimento tem uma e s f r u í u r a profundamente representativa. A sua c a r a c t e r í s t i c a é a c o l a b o r a ç ã o c o n t r a a e x p l o r a ç ã o do h o m e m pelo h o m e m . A sua f o r ç a reside nos p r ó p r i o s f u n d a m e n t o s h u m a n i t á r i o s , nos o b j e c t i v o s de e m a n c i p a ç ã o e igualdade dos homens na v i d a e c o n ó m i c a e social. E o agrado c o m que os povos o a c e i t a m e adoptam prova-o o caminho p e r c o r r i d o desde h á pouco mais de u m século. F o i e m 24 de Dezembro de 1844, que u m grupo de o p e r á r i o s de Rochedale, e m I n g l a t e r r a , n ã o obstante as i n f r u t í feras tentativas anteriores a b r i r a m a sua l o j a cooperativa. F o r a m eles os p r i m e i r o s que estabeleceram os p r i n c í p i o s que h a v i a m de fazer l e i e perdur a r . Confiantes, de e s p í r i t o aberto e ge- NÃO É JA a l t u r a de se pensar na r e a l i z a ç ã o de u m mais amplo Festival Cooperativo, que inclua t a m b é m pique-nique, campismo e outras modalidades desportivas, exp o s i ç õ e s , recitais, teatro, concertos, c o n f e r ê n c i a s e r e u n i õ e s de d i rigentes? N ã o cabe à a c ç ã o coop e r a t i v a empreender t ã o s ó actividade p r o f u n d a no campo e c o n ó mico ; é indispensável também que se desenvolva no sentido da d e m o c r a t i z a ç ã o do desporto e da c u í í u r a . E h o j e o m o v i m e n t o já pode c o m p o r t a r tais empreendimentos, como d e m o n s t r a r a m as recentes c o m e m o r a ç õ e s . A l o c u ç ã o da D i r e c ç ã o da U N I C O O P E 9 ^ 9 na c o n c e n t r a ç ã o dos C o o p e r a t i v i s t a s na quinta da Cooperativa Piedense em Corroios (Continua na G 0 pcig.) . Era este o ambiente no Acampamento da Quinta de Corroios éBf Vida das Cooperativas Ao criar esta Secção, o Boletim Cooperativista pretende tornar mais estreito o seu contacto com as várias Coopera tivas e mais vvo o reluto das suas muitas actividades. Pede, para isso, a todas as cooperativas que adquiram o hábito de nos enviar regularmente n iticias de interesse sobre a sua vida, para que esta Secção possa ser o espelho das iniciativos varias a levur a efeito, quer pelas direcções, quer pelas Comissões Culturais, Femininas ou outras. Começamos dando aqui comentários aos relatórios das gerências do ano transacto, donde extraímos conclusões muito proveitosas sobre a eoolucão das v irias sociedades, na sua esmagadora maioria em nítida ascensão felizmente. Pedimos, por isso, a todas as Cooperativas, que não nos enviaram ainda os Relatórios de I9õ6, que o façam logo que possível PIEDENSE Acabamos de l e r o R e l a t ó r i o e Contas da g e r ê n c i a de 1956 da Cooperativ a Piedense. É u m documento impressionante da grandeza e do desenvolvim e n t o assombroso desta a d m i r á v e l inst i t u i ç ã o que, para bem do Cooperativism o e encorajamento de todos n ó s , segue sempre e m f r e n t e , n u m a caminhada segura e b r i l h a n t e , acompanhada pelo grupo agora j á numeroso das suas i r m ã s mais progressivas. * S ã o tantas as facetas da sua actividade e é t a l a diversidade dos s e r v i ç o s que presta aos seus associados que d i f i c i l m e n t e poderemos dar a q u i u m a ideia. No entanto, n ã o podemos deixar de r e g i s t a r alguns dados dos mais expressivos : Número de sócios: i.443 (mais 255 que no ano a n t e r i o r ) . Movimento de Vendas: T o t a l do cons u m o — 1 2 . 4 6 8 contos (mais 3.259), que no ano a n t e r i o r referente à s seguintes s e c ç õ e s : Bar, Barbearia, Carv o a r i a , D r o g a r i a , Apanha de Malhas, L u g a r de f r u t a s , h o r t a l i ç a e c r i a ç ã o , Mercearia, Padaria, Panos, Sapataria, Talho e Salsicharia, V i n h o s , Sala de D i v e r s õ e s e Jogos. Percentagem de r e t o r n o : 10% (1.247 contos). S e r v i ç o s iniciados nesta gerência: D i s t r i b u i ç ã o ao d o m i c í l i o ; S e c ç ã o de f r u t a 3 e h o r t a l i ç a (início da exploraç ã o a g r í c o l a da Quinta de Santa M a r t a de C o r r o i o s ) . S e r v i ç o s culturais: E x p o s i ç õ e s , conf e r ê n c i a s , cinema, m ú s i c a coral, festas do N a t a l (para 600 c r i a n ç a s ) . Grupo Cénico Infantil. B i b l i o t e c a : 13.135 s a í d a s de l i v r o s . Cursos de d a c t i l o g r a f i a e de corte. S e r v i ç o s sociais: 3.442 consultas m é dicas a s ó c i o s e f a m i l i a r e s (4 m é d i c o s ) ; 9.776 s e r v i ç o s de enfermagem. 11 s u b s í d i o s de f u n e r a l (1.000S00 cada) Campanha anti-tuberculosa—1.983 m i croradiografias. S e r v i ç o permanente e g r a t u i t o de v a c i n a ç ã o a n t i - v a r i ó l i c a e anti-diftérica. Melhoramentos diversos: Compra de u m aparelho G a l v a n o c a u t é r i o , u m f i cheiro e u m r a d i a d o r e l é c t r i c o — p a r a o posto m é d i c o ; c o m p r a de u m a b a l a n ç a a u t o m á t i c a e diversas outras m á q u i n a s de e s c r i t ó r i o e de b a l c ã o ; a q u i s i ç ã o de u m a camioneta de carga para a d i s t r i b u i ç ã o d o m i c i l i á r i a . Finalmente, compra, p o r 800 contos da Quinta da A r gena e m Corroios. A C o m i s s ã o C u l t u r a l l e v o u a efeito u m b e l í s s i m o p r o g r a m a de festas do seu a n i v e r s á r i o , de que demos n o t í c i a . Realizou-se, t a m b é m p o r i n i c i a t i v a da d i n â m i c a C o m i s s ã o C u l t u r a l , u m inter e s s a n t í s s i m o curso de P a r t o sem Dor, d i r i g i d o pelo Dr. Pedro M o n j a r d i n o . E f o i ainda a Piedense que t o m o u sobre si a m a i o r parte do trabalho de o r g a n i z a ç ã o das festas do D i a I n t e r n a c i o n a l 2 da C o o p e r a ç ã o , realizadas recentemente na sua Quinta. Com base no seu p i n h a l e m C o r r o i o s acaba de organizar-se, c o m o m a i o r sucesso, u m a S e c ç ã o de Campismo. Esta grande Cooperativa, que s ó à sua p a r t e requisita mais de 1/5 da t i r a g e m do nosso B o l e t i m ( u m para cada s ó c i o , no que d á u m m a g n í f i c o exemplo), e e s t á sempre, c ô n s c i a das suas responsabilidades, na p r i m e i r a linha do m o v i m e n t o de Unidade Cooperativa, merece de todos os Cooperativistas a m a i o r a d m i r a ç ã o , u m sincero agradecimento pela obra realizada, e toda a c o l a b o r a ç ã o que nos p e ç a m os seus d i rigentes. F o i resolvido p o r unanimidade a p o i a r a a c ç ã o do A t e n e u Cooperativo pela f i l i a ç ã o do Mealheiro naquela Sociedade como s ó c i o colectivo, e subsidiando a. a f i x a ç ã o dó seu cartaz de propaganda c o o p e r a t i v a e m 2 e l é c t r i c o s de L i s b o a durante u m ano; e ainda a u t o r i z a r a D i r e c ç ã o a elevar o c a p i t a l da Cooper a t i v a na Unicoope de 1.000S00 para 5.000S00, « s o b r e t u d o » , segundo o rel a t ó r i o , « p a r a exemplo e e s t í m u l o de outras c o o p e r a t i v a s » . AGRÍCOLA DE S I L V E S Pelo r e l a t ó r i o da g e r ê n c i a de 1 9 5 6 ^ ^ verifica-se que esta j o v e m c o o p e r a t i v l ^ r a g r í c o l a , apenas c o m 2 anos de e x i s t ê n cia, e s t á t r i l h a n d o caminho seguro e L O R D E L O DO OURO m o s t r a n d o i n e g á v e l vitalidade. InscreA Cooperativa H u m a n i t á r i a de Todas veram-se durante o ano 118 novos s ó as Classes é h o j e a mais i m p o r t a n t e cios que elevaram a p o p u l a ç ã o associacooperativa de consumo do N o r t e , e t i v a para u m t o t a l de 433. F o i j á adquirido p o r 50.000S00 u m u m a das maiores e mais progressivas do p a í s . De acordo c o m o R e l a t ó r i o da terreno para i n s t a l a ç ã o da f u t u r a sede G e r ê n c i a do ú l t i m o ano, o t o t a l de ven- social e estabelecimentos c o m p l e m e n das aos associados subiu a 3.030 con- tares. A Cooperativa c o m p r o u t a m b é m tos, o que equivale a u m aumento so- u m novo t r a c t o r c o m atrelado e matebre o ano transacto de quase 600 con- r i a l de l a v o u r a , bem como u m m o l d e tos. Registou-se a f i l i a ç ã o de quase 200 m e t á l i c o de t o r r õ e s para a l f a r r o b e i r a s . novos s ó c i o s , c o n s e q u ê n c i a sobretudo E, devido à grande p r o c u r a de s e r v i ç o s da e x t e n s ã o do transporte ao d o m i c í l i o p o r parte dos associados, sente-se j á a que esta Cooperativa p r a t i c a h á bas- necessidade de a d q u i r i r novas m á q u i tante tempo. O b ó n u s ao consumo man- nas. teve-se no b o m n í v e l de 6%. A solidez F o r a m prestados s e r v i ç o s no v a l o r e c o n ó m i c a da Cooperativa é-nos de- de 167 contos, e a d i r e c ç ã o , à f r e n t e da monstrada, p o r exemplo, pelo montan- qual continua o dedicado cooperativiste de A c t i v o D i s p o n í v e l : mais de 250 ta sr. Manuel Joaquim Ramos, p ô d e j á contos, entre Caixa e D e p ó s i t o s à Or- pela p r i m e i r a vez p r o p o r a d i s t r i b u i ç ã o dem. de b ó n u s à p r o d u ç ã o . Temos, p o r f i m , o m a i o r prazer em. Deve ainda salientar-se a actividade do seu Corpo Cénico e S e c ç ã o Recreati- t r a n s m i t i r a todas as cooperativas d ^ f e va e C o m i s s ã o de Propaganda Cultural, p a í s as efusivas s a u d a ç õ e s c o o p e r a t ^ ^ testemunho das p r e o c u p a ç õ e s cultu- vistas dos nossos amigos de Silves, que r a i s e educativas do seus e s f o r ç a d o s e x p r i m e m no seu r e l a t ó r i o a vontade de o fazer p o r meio do nosso o seu dirigentes. «Boletim Cooperativista». MEALHEIRO DOS CONFERENTES MARÍTIMOS U m a pequena cooperativa e m f r a n c o progresso. O t o t a l de vendas aumentou em 2 anos mais de 60 contos e o n ó n u s d i s t r i b u í d o f o i de 5%. O seu m o v i m e n to consiste sobretudo de vendas a c r é dito. O Fundo de Solidariedade, interessant í s s i m a iniciativa, aumentou as suas disponibilidades de 60 contos em 1954, para 139 contos e m 1956, e d i s t r i b u i u s ó na ú l t i m a g e r ê n c i a s u b s í d i o s de d o e n ç a , sinistro no trabalho, inabilidade e f u n e r a l no v a l o r de 19.990S00. Na ú l t i m a Assembleia Geral Ordinár i a f o r a m eleitos os seguintes corpos gerentes: Mesa da Assembleia G e r a l : A l b e r t o Couto e Santos, Joaquim B . Serra, A n t ó n i o S i m õ e s Jr. D i r e c ç ã o — J o s é de Sousa, H u m b e r t o dos A n j o s , A m é r i c o Ribeiro, A n t ó n i o Mendes, A n t ó n i o P. Fernandes, A r m a n d o Dias e Carlos Martins. Conselho-Fiscal — Carlos Silva, Francisco M . Silva, L u í s Per e i r a , Jorge B a r r a l . ECONOMIA EMANCIPADOR A Continua esta modesta sociedade em seguro m o v i m e n t o ascensional. Segundo o R e l a t ó r i o da g e r ê n c i a de 1956, o n ú m e r o de s ó c i o s passou de 79 a 90, o v o l u m e de t r a n s a c ç õ e s a u m e n t o u de 33 contos, atingindo 325.160S00, sobre o qual se d i s t r i b u i u u m b ó n u s de 4%. A ú l t i m a Assembleia Geral elegeu o » seguintes corpos gerentes: Mesa da Assembleia G e r a l — A n t ó n i o Antunes, J o s é N . Baptista, H o r á c i o Marques, J o s é de A l m e i d a , J o s é dos S. Pereira, A m a d e u P. dos Santos. D i r e c ç ã o — A l v a r o Beato, Pedro R. Henriques, A b e l Capote, R a u l Martins, A l b e r t o M . da. E i r a , J o a q u i m Salvado. Conselho Fisc a l — S i l v é r i o F. de Melo, J a n u á r i o E . T o m á s , V e n t u r a R. L i q u i t a , J o s é M~ Ponciano, A d r i a n e de Sousa, J o s é A . Machado. CRÉDITO S O C I A L POVEIRO Esta Cooperativa de crédito da Póvoa (Continua na pàff. seguinte) Como um celebre actor de cinema escolheu C « Dida das (Continuação Em Março de 1956, quando os cooperadores receberam a visita de Marlon Brando, haviam-se eles entendido tão bem na empresa que os dois únicos recalcitrantes que ainda restavam em São Tomás vieram filiar-se na Cooperativa, que compreende, assim, a totalidade dos artesãos da povoação. O célebre actor de cinema entreteve-se longamente com eles. Foi receb.do cm seus lares humildes com uma cordial hospitalidade que vivamente o comoveu; pôde informar-se sobre os seus problemas e aspirações para o futuro imediato. Marlon Brando compreendeu como a cooperação bem entendida e oportunamente aplicada pode transformar a vida de um agrupamento humano, abrindo-lhe o caminho que permitiria aos seus membros o gozar uma existência mais feliz, baseada sobre a independência financeira. Um verdadeiro milagre. Um milagre que o bem conhecido cineasta se propôs materializar cm um filme, cujo principal papel será representado por ele próprio. A missão cooperativa do Bureau Internacional do Trabalho, enviado a São Tomás, compreende actualmente três pessoas, sob a direcção do Sr. Reginald K. Karper, técnico em educação cooperativa. Os outros dois são os srs. Joseph Thompson, americano e conselheiro do comércio atacadista cooperativo, e o sr. Krishanappa Ramaiah, especialista em matéria de administração cooperativa. O sr. Joseph Thompson, em uma carta recentemente enviada ao Cooperative Builder, escreveu, entre outras coisas: «O nosso trabalho desenvolvc-se muito bem, ainda que no momento lentamente. Mas é oportuno assinalar que a autoridade encarregada da planificação económica do país vem de incorporar aos seus trabalhos os principais lineamentos da lei sobre a cooperação a qual não se contenta, apenas, com criar um verdadeiro clima cooperativo, mas prevê a concessão de créditos importantes para ajudar a criação de um armazém grossista e de um Banco cooperativo». O sr. Thompson termina dizendo, a propósito de Marlon Brando: «Eu acredito que ele seja muito sincero. É-o, e é certamente um artista e um homem de negócio; mas é também formado de uma espécie de consciência social que nós-outros, cooperadores, gostaríamos de achar em todo o mundo». Isso seria, então, um milagre completo! Cooperativas oA ESPERANÇA» C O O P E R A T I V A DO PESSOAL DO SERVIÇO DE INCÊNDIOS DE LISBOA Conta esta s i m p á t i c a a s s o c i a ç ã o c o m a A A l i a n ç a Cooperativa I n t e r n a c i o n a l f o i f u n d a d a e m L o n d r e s e m 1895. com o u m a a s s o c i a ç ã o das u n i õ e s cooperativas nacionais, sociedades que p r o c u r a m p r o m o v e r u m sistema n ã o l u c r a t i v i s t a de p r o d u ç ã o e c o m é r c i o organizado, segundo os interesses de toda a comunidade e baseado n u m a ajuda v o luntária e mútua. Compreende 77 o r g a n i z a ç õ e s e m 3 9 ' paises e o t o t a l dos seus m e m b r o s f i liados a t r a v é s das o r g a n i z a ç õ e s nacionais excede 120 m i l h õ e s . O m a i o r n ú m e r o destes m e m b r o s pertence à s cooperativas de consumo, mas as m o d a l i dades de cooperativismo a g r í c o l a , de c r é d i t o , de p r o d u ç ã o i n d u s t r i a l t a m b é m e s t ã o bem representadas. O seu f i m é propagar os p r i n c í p i o s e m é t o d o s cooperativos e p r o m o v e r rel a ç õ e s e c o n ó m i c a s a m i g á v e i s entre as o r g a n i z a ç õ e s cooperativas de todos os tipos n ã o s ó nacionais como i n t e r n a cionais. Ela p r o m o v e , p o r i n t e r m é d i o de org a n i z a ç õ e s auxiliares de c o m é r c i o banc á r i o e seguros, r e l a ç õ e s comerciais e financeiras entre cooperativas dos d i ferentes paises, de m a n e i r a a h a b i t u á -los a exercer no mercado m u n d i a l , do mesmo modo que no p r ó p r i o p a í s , ao mesmo tempo u m a b e n é f i c a i n f l u ê n c i a quer para os consumidores quer para os produtores. Ela organiza congressos internacionais, p r o m o v e o ensino e o estudo dos p r i n c í p i o s cooperativos e trabalhos de i n v e s t i g a ç ã o , publica f o l h e t o s e colabora i n t i m a m e n t e com as N a ç õ e s Unidas, assim como c o m as entidades internacionais que p r o c u r a m alargar a i m p o r t â n c i a da c o o p e r a ç ã o . O seu ó r g ã o oficial é a « R e v i s t a da C o o p e r a ç ã o I n t e r n a c i o n a l » , publicada mensalmente e m i n g l ê s , f r a n c ê s e alemão. O trabalho i d e o l ó g i c o da A l i a n ç a t a m b é m se manifesta na c e l e b r a ç ã o anual, em Julho, do Dia I n t e r n a c i o n a l da Cooperação. FOZ C O DOURO No último nkmero houve, como se depreendia do próprio texto, itgralhai) na verba do volume de transacção desta Cooperativa, a qual atingiu 1.500 contos (e não 1.000) no ano de 1956. da 2." pá/?.) de V a r z i m , que c o m e ç o u recentemente a r e q u i s i t a r t a m b é m o nosso B o l e t i m , v e m acompanhando o r i t m o geral de progresso que e s t á , felizmente, caracterizando o M o v i m e n t o Cooperativo e m P o r t u g a l . Durante 1956 quase duplicou a sua massa associativa que, apesar de representar ainda u m n ú m e r o modesto (cerca de seis dezenas), subscreveu j á u m capital de 380 contos. T ê m aumentado todas as rubricas do M o v i mento, b e m como os resultados. O « C r é d i t o Social P o v e i r o » r e s o l v e u e m assembleia geral apoiar o t r a b a l h o de d i v u l g a ç ã o do A t e n e u Cooperativo, requisitando as suas e d i ç õ e s , e f i l i a n do-se como s ó c i o colectivo. Deve ainda destacar-se o seu gesto de i n d i c a r u m a numerosa lista de pessoas e assoc i a ç õ e s da sua v i l a para envio do Bolet i m , c o n t r i b u i n d o para o f u t u r o alargam e n t o da « L i g a dos A m i g o s do Bolet i m C o o p e r a t i v i s t a » e p a r a a propagaç ã o dos nossos p r i n c í p i o s . é Aliança cooperativa Internacional um milagre de c o o p e r a ç ã o para assunto de um filme Esta notícia soubemo-la nós por um artigo de Fabra Ribas que, publicado [icla primeira vez na revista La Cooperation, de Basileia, vimos transcrito e traduzido na excelente publicação da instituição dos nossos amigos brasileiros do Centro Nacional de Estudos Cooperativos: o Arco íris. Passou-se o caso com o actor Marlon Brando, •que viajava pela Ásia meridional à procura de um assunto que servisse de exemplificação do auxílio prestado pelas Nações Unidas aos países subdesenvolvidos. Ao deixar Manila, declarou Marlon Brando que uma das coisas que mais vivamente o havia impressionado durante a sua estada nas Ilhas Filipinas era uma olaria cooperativa de São Tomás, constituída com a ajuda de técnicos do Bureau Internacional do Trabalho. A vila de São Tomás está situada a 40 km. ao norte de Manila. O único ganha pão dos habitantes, desde tempos imemoriais, é a cerâmica, louças de barro, vasos de flores, manilhas de terra-cota, objectos de arte, etc. Os habitantes—30 famílias ao todo—haviam-se tornado devedores de um usurário, cujas exigências lhes permitiam, apenas, comer. Pela intervenção um amigo dos oleiros de São Tomás, rcsinte em Manila, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos dirigiu-se ao Bureau Internacional do Trabalho, solicitando-lhe ajuda. O Bureau enviou logo o sr. Krisahanappa Ramaiah, técnico indiano em matéria de cooperação. Não foi muito fácil a tomada de contacto com os interessados. Declararam simplesmente, ao seu visitante, que rão era de conselhos técnicos que precisavam, mas da soma de 100.000 pesos filipinos, equivalente a 5.000 dólares, para poderem pagar as suas dívidas. Sem por isso se desanimar informou o Sr. Ramaiah os oleiros, com toda a franqueza, que não lhes poderia fornecer dinheiro e se entregou ao estudo minucioso da situação financeira. Depois de pacientes cálculos chegou a mostrar que a soma que cada indivíduo pagava ao credor representava um juro de 100 a 800% ao ano. Levou os artesãos a organizarem-se em cooperativa artesanal, que evitaria a luta entre eles para a baixa dos preços e lhes permitiria a amortização gradual de todas as dívidas. O sr. Ramaiah conquistou depressa a confiança dos seus interlocutores e pôde facilmente ajudá-los a constit u i r uma cooperativa em boa e devida forma. ^ ^ T u d o isso se passou cm Setembro de 1955. que ALMADENSE Comisão Feminina da Piedense em acção no Festival de Corroios 794 filiados, e o seu v o l u m e de vendas, sempre crescente, r e g i s t o u na ger ê n c i a de 1956 o t o t a l de 2.348 contos. O b ó n u s ao consumo f o i de 4%. Esta Cooperativa, recentemente f i l i a da na UNICOOPE, t e m contado, a l é m do auxilio dos dirigentes do B . S. B . , c o m a zelosa a d m i n i s t r a ç ã o dos seus directores, e a d e d i c a ç ã o e a c o m p e t ê n c i a p r o f i s s i o n a l do seu gerente, sr. Oliveira G u i m a r ã e s , desde h á m u i t o s anos devotado s e r v i d o r da Sociedade. A Comissão Cultural da Cooperativa Almadense tem registado intensa e muito interessante actividade. Entre as suas iniciativas c o n í a - s e uma c o n f e r ê n c i a que há pouco ali realizou o Pro!. António Sérgio, na qual salientou a importância do Cooperativismo no programa de industria ização do p a í s , a t r a v é s da melhoria do poder de compra da população e, por consequência, do alargamento do mercado interno. Também em 30 de Junho loi inaugurada na sede da Cooperativa a 1.» Exposição de Artes Plásticas, organizada, por aquela Comissão Cultural e que se destina a ter os melhores efeitos na e d u c a ç ã o e s t é t i c a dos associados. Felicitamos a Comissão pelo seu i r a balho, do qual teremos sempre muito prazer em dar noticias. Para esse eleito estimamos uma mais intima colabo ração com o nosso Boletim, 3 Ás Comemorações do Dia f m torno da Ideia da Aliança Cooperativa International por ANTÓNIO SÉRGIO Assim como considero a estrutura económico-social cooperativa o verdadeiro regime d e m o c r á t i c o e nacional.o verdadeiro governo do povo pelo povo, assim creio que u m amplo f u n c i o n a m e n t o da A l i a n ç a Cooperativa Internacional seria a verdadeira política internacional, porque feita directamente entre nações, e n ã o entre governos. T e m havido a t é hoje no M u n d o política intergovernamental, n ã o política internacional. A o que sempre me pareceu, a antiga Sociedade das N a ç õ e s era u m a Sociedade de Governos, e n ã o u m a Sociedade de N a ç õ e s , e morreu por ter sido u m a Sociedade de Governos, e n ã o de N a ç õ e s ; e a actual O r g a n i z a ç ã o das N a ç õ e s Unidas é uma D e s o r g a n i z a ç ã o de Governos Desunidos, e por isso pouca utilidade p o d e r á ter para os povos. A t r a v é s dos órgãos governativos actuais, i d ê n t i cos aos do passado, n ã o h a v e r á uma verdadeira política entre nações, mas política entre fracções de n a ç õ e s . Pelo c o n t r á r i o , as relações entre as F e d e r a ç õ e s nacionais das cooperativas de consumo p o d e r ã o ser verdadeiras relações internacionais. H a v e r á u m a o r g a n i z a ç ã o internacional ( e n ã o só intergovernamental) quando o com é r c i o exterior dos vários povos se fizer entre as respectivas F e d e r a ç õ e s nacionais de cooperativas, p o r i n t e r m é d i o de u m Banco Cooperativo Internacional. Estamos longe ainda da realização desta ideia? É p o s s í v e l ; mas devemos pensar nela constantemente, suponho eu. Tata um delegado E m r e p r e s e n t a ç ã o da Junta, de Compras do Norte, o delegado Fernando Cunha, tez no Festival Cooperativo, a seguinte intervenção: Prezados camaradas, Cooperativistas do Sul Em nome da Junta de Compras do Norte e, por conseguinte, em nome da quase totalidade das Cooperativas Nortenhas, trago até vós as suas efusivas saudações, consubstanciadas numa colaboração permanente, efectiva e prática por que estamos dispostos a fazer todos os sacrifícios. do ftorie b é m social e cultural, em suma, uma via para a emancipação do povo. Quero t a m b é m chamar a a t e n ç ã o par a a necessidade da m a n u t e n ç ã o da Unidade do M o v i m e n t o Cooperativista em P o r t u g a l porque s ó assim é que ele pode s i n g r a r e t r i u n f a r , libertando-nos a todos daqueles que t ê m p o r lema a e x p í o r a ç ã o do homem peo homem. P o r f i m , cumpre-me agradecer e m m e u nome e dos colegas que me acompanharam todas as a t e n ç õ e s que nos t ê m sido dispensadas. N ã o tenho palavras que possam exp r i m i r a alegria que sinto pela magnitude desta m a n i f e s t a ç ã o . R e a l i z a ç õ e s desta natureza, que m u i t o h o n r a m q u e m as leva a cabo, servem de incent i v o valioso para quem as observa. Isto mais u m a vez v e m demonstrar a justeza do caminho t r a ç a d o no sentido da c r i a ç ã o de C o m i s s õ e s de t o d a a esno Piqúe-Nique: o Prof. pécie, essencialmente de jovens, i n - Três cooperadores Graça cluindo raparigas, que e r g u e m sobre si Antonio Sérfíio, sua bsposa e Rodrigues c o m as tarefas de c a r á c t e r a c e s s ó r i o mas, t a m b é m , fundamentais, quer a sua 1)1 í u n ç ã o seja social, c u l t u r a l ou recreativa. D i s t r i b u i ç ã o do n ú m e r o de a s s o c i a d o s J á agora aproveito a oportunidade de pelas diferentes modalidades cooperativas estar a ser ouvido, n ã o s ó pelos d i r i gentes das Cooperativas como pelos Tipo de sociedades Total de membros seus p r ó p r i o s s ó c i o s , para f a l a r sobre a necessidade que existe de todos se i n Socied. de consumo 65.600.000 teressarem activamente pelos probleSociedades a g r í c o l a s 15 200.000 mas das suas Cooperativas, compareSociedad. de c r é d i t o cendo a todas as suas r e a l i z a ç õ e s (As57.000.000 sembleias Gerais, C o n f e r ê n c i a s , RepreSociedades de conss e n t a ç õ e s , etc.) pois que s ó assim é trução e habitação 2.000.000 que as suas actividades t e r ã o viabilidaSocied. de p r o d u ç ã o de e s ó assim é que as Cooperativas indust. e artesanal s e r ã o o que os seus s ó c i o s q u e r e m : 850.000 am meio eliciente para a elevação não Socied. tipo diverso 6.000.000 s ó do seu nível e c o n ó m i c o , mas tam4 Inter MENSAGEM do» cooperativistas portugueses aos cooperativistas brasileiros «Ligados por afinidades comuns como sejam: a língua em que os dois povos falam e se entendem cordealmente: os costumes e as tradições enraizadas através de séculos e permanentemente vinculadas vos espíritos de portugueses e brasileiros, factos difíceis de ser alterados oil sequer iludidos, na passagem do 35.° dia «Dia Internacional da Cooperação», os cooperativistas portugueses reunidos nas cidades de ]Asboa e Porto em sessões comemorativas, saúdam os seus companheiros que no Brasil trabalham e militam dentro do mesmo ideal de emancipação económica. Dia consagrado à Cooperação, formulam nesta data, os cooperativistas dcsl^^ lado do Atlântico, os seus melhores mais íntimos votos, no sentido de verem cada vez mais próspero e mais enriquecido o movimento cooperativo do Brasil. Através do «Centro Nacional de Estudos Cooperativos» e do seu órgão de imprensa, a revista «Arco íris-» e ainda da sua Secção blumineiise, é vontade de lodos nós, cooperativistas portugueses, que esta mensagem seja conhecida em todo o amplo e fecundo território brasileiro. As C o m i s s õ e s de Propaganda de í isboa e Porro da U N I C O O P K ( U n i ã o Cooperativa Abastecedora). UNIDADE Integrado no festival comemorativo do Dia Internacional da Cooperação, realizado no dia 7 de Julho, na Quinta de Santa Martj^. de Corroios, a Dra. Lúcia N o b : ^ em representação da Comissão Central de Propaganda da Unicoope (Sul) e do Boletim Cooperativista, dirigiu aos cooperadores presentes uma alocução, de que publicamos uns breves extractos : « A q u i estamos em massa representando a vitalidade do m o v i m e n t o cooperativo p o r t u g u ê s , solidarizando-nos c o m os 120 m i l h õ e s de cooperadores que na Europa, na Ásia, e m Á f r i c a , na A m é r i c a e Oceania h o j e igualmente se r e ú n e m para celebrar f e s t i v a e f r a t e r nalmente o dia da C o o p e r a ç ã o — o dia escolhido para publicamente e x t e r i o r i zarmos a f r a t e r n i d a d e dos nossos sentimentos para c o m todos os homens. P o r isso, ao apelo da C o m i s s ã o Cent r a l de Propaganda da Unicoope (Sul) n ó s viemos (...) expressar a solidariedade que une cada u m de n ó s e cada u m a das nossas cooperativas ao m o v i mento o r g â n i c o cooperativo p o r t u g u ê s , ao B o l e t i m Cooperativista (...) y i e m o s a f i r m a r a nossa c o n f i a n ç a n o * p r i n c í p i o s cooperativos quer como agentes da nossa e m a n c i p a ç ã o e c o n ó (Continita na pagina 6) acional da C o o p e r a ç ã o Extraordinárias c o m e m o r a ç õ e s do Dia Internacional da C o o p e r a ç ã o As c o n i e m o r a ç õ e s do Dia Internacional da Cooperação, levadas a efeito no p a í s , tiveram especial significado pelas suas p r o p o r ç õ e s e p r o f u n d i d a d e . A b r i lhante sessão do N o r t e (oi eminentemente proveitosa, quer pelos aspectos práticos salientados nas c o n f e r ê n c i a s , quer ainda pelo interesse que despertaram. N o S u l , o P i q u e n i q u e t a m b é m transcendeu os limites tradicionais, no promover u m convívio entre mais de 5.000 cooperadores, e ao trazer-lhes teatro e canções que dos anseios do povo partiram. n o País Excelente sessão no Porto A i n d a que sem o b r i l h a n t i s m o e g r a n diosidade das r e a l i z a ç õ e s do Sul, o N o r te quis t a m b é m assinalar o Dia I n t e r nacional da C o o p e r a ç ã o , organizando, p o r i n t e r m é d i o das Juntas de Compras e da Coop, do Povo Portuense uma s e s s ã o c o m e m o r a t i v a no s a l ã o n o b r e desta sociedade. O c a r á c t e r nitidamente c u l t u r a l deste acto, aliado ao tempo desagradável que fez na noite de 6 de Julho, n ã o f o r a m de m o l d e a a t r a i r à r u a de Cam õ e s o n ú m e r o de pessoas que era de i O içar das : Bandeiras ••• • Nacional • e da Aliança no Festival : na quinta da Cooperativa Piedense • { tf f ••••• ••• m Mais de 5.000 cooperai ores reuniram-se no Sul — Quem p a r t i c i p o u no Pique-nique reat a d o na quinta da Cooperativa Pied e n s e e v i u o grande n ú m e r o de j o vens a actuarem, quer na o r g a n i z a ç ã o , q u e r nos encontros desportivos, ou na r e p r e s e n t a ç ã o t e a t r a l e no c o r o ; quem observou o interesse e entusiasmo post o e m tudo pelos dirigentes; quem, enf i m , v i u a imensa alegria e verdadeira c o n f r a t e r n i z a ç ã o entre mais de 5.000 cooperadores—conclue que as comemorações foram um êxito! Se a C o m i s s ã o Central de Propaganda da Ú n i c o ope, do Sul, p o r i n c u m b ê n cia da D i r e c ç ã o da Unicoope, empreendeu estas c o m e m o r a ç õ e s , no sentido de realizar u m festejo para as grandes massas das nossas a s s o c i a ç õ e s , e m L i s boa e arredores, isso t e r i a sido imposs í v e l se n ã o houvesse, em p r i m e i r o l u gar, o apoio i n c o n d i c i o n a l das direcç õ e s de todas as Cooperativas, mas t a m b é m das suas c o m i s s õ e s c u l t u r a i s , de jovens e de senhoras. P a r t i c u l a r mente se deve agradecer à s Cooperativas da m a r g e m ao Sul do Tejo, i n c l u i n do j á se v ê a Piedense, c u j a D i r e c ç ã o e Comissão Cultural tornaram possível, m u i t o e m especial, o que se l e v o u a efeito. Com o acampamento, na tarde de 6 d e Julho, dos campistas de cooperativ a s , e à noite o o m o f o g o do campo, as duas dezenas de jovens campistas der a m início à s c o m e m o r a ç õ e s do Sul. A l é m da Piedense, v i e r a m t a m b é m da Cooperativa de S a c a v é m . A p a r t i r das 8 horas da m a n h ã do dia 7, viam-se grands n ú m e r o de cooperadores e suas f a m í l i a s a encaminharem-se para a quinta, e m Santa M a r t a de Corroios, uns vindo a p é , outros de camioneta, outros ainda integrados e m e x c u r s õ e s . V i n h a m da Cova da Piedade, A l h o s Vedros, Seixal, A m o r a , Barreiro S a c a v é m , B r a ç o de Prata, Lisboa, A l m a d a e Pragal. F o i u m e s p e c t á c u l o nunca v i s t o ! À s 11 horas, ao toque de clarins e uma largada de pombos, procedeu-se ao i ç a r das bandeiras das Cooperativas, perante m i l h a r e s de pessoas. A s bandeiras nacional e da A l i a n ç a Cooperativa I n t e r n a c i o n a l f o r a m i ç a d a s respectivamente pelos entusiastas batalhadores da nossa causa J ú l i o Duarte, como d i r e c t o r da Unicoope, e Vasconcelos, como delegado da Junta de Compras das Cooperativas do N o r t e , a p ó s o que se seguiu o encontro entre dirigentes. F o i , e n t ã o , a oportunidade excelente para que os i n ú m e r o s dirigentes presentes enaltecessem a obra do m o v i m e n t o o r g â n i c o , a i n i c i a t i v a da ampla festa que estava a decorrer; salientas(Continua na página./) desejar quer pelo significado do acontecimento, quer pela categoria das pessoas que nele p a r t i c i p a r a m . Mesmo assim, estiveram representadas quase todas as Cooperativas do P o r t o , n ã o faltando t a m b é m m u i t o s daqueles amigos que j á estamos habituados a v e r em s e s s õ e s como esta. P r e s i d i u a este acto o nosso amigo sr. I n á c i o Santos Viseu, que se fez r o dear do representante das Juntas de Compras, sr. L u í s C é s a r de Lemos e pelo Eng. a g r ó n o m o , Ex." " Sr. Paula da Costa. A p ó s algumas palavras do presidente da mesa, A l b e r t o A l v e s Carneiro diss e r t o u sobre o significado do dia e suas r a z õ e s h i s t ó r i c a s , procedendo no f i n a l à l e i t u r a de duas mensagens, u m a da A l i a n ç a Cooperativa I n t e r n a c i o n a l e out r a dos cooperativistas portugueses aos seus i r m ã o s do Brasil. Seguiu-se no uso da palavra o sr. dr. Fernando F e r r e i r a da Costa, o qual f o cou aspectos m u i t o i m p o r t a n t e s do desenvolvimento do m o v i m e n t o cooperat i v o p o r t u g u ê s , pondo-o em c o n f r o n t o c o m o de outros paises. P r o f u n d o conhecedor destes assuntos, pois tens-nos estudado «in l o c o » n ã o s ó e m P o r t u g a l como no estrangeiro, este nosso querido amigo f e z u m a s í n t e s e do que considera as tarefas principais e p r ó x i m a s do nosso m o v i m e n t o , que deseja v e r solidamente (Continua nalpágina 7 ) 1 5 eiíocução da «ítnicoope» UNIDADE (ContlnuHçSc:' da 4 * pHginalr- mica, quer como r e f o r m a d o r e s de m e n talidade, substituindo o e s p í r i t o de* c o m p e t i ç ã o — q u e h o j e impera—pelo deneroso, de vontade c l a r i v i d e n t e , estac o l a b o r a ç ã o . E para este aspecto de rebeleceram os p r i n c í p i o s cooperativisf o r m a de mentalidade, de e l e v a ç ã o dc< tas que nunca é demais e n u n c i a r : n í v e l m o r a l e c u l t u r a l , daquela a u t ê n 1. ° — A d e s ã o l i v r e ; t i c a e d u c a ç ã o que t e m e m v i s t a eman2 . ° — Controle d e m o c r á t i c o ( u m v o t o cipar os homens, dando-lhes a n o ç ã o p o r pessoa); das suas responsabilidades e da sua 3. ° — D i s t r i b u i ç ã o dos excedentes aos liberdade, e m que andam e m p e n h a d o » s ó c i o s , na p r o p o r ç ã o das suas transacgrande n ú m e r o dos nossos d i r i g e n t e » ções; e associados, n ó s chamamos a p a r t i c u 4. ° — Interesse l i m i t a d o ao c a p i t a l ; É i n d i s p e n s á v e l que os cooperadores lar a t e n ç ã o de todos v ó s para a i m p o r 5. ° — N e u t r a l i d a d e p o l í t i c a e r e l i g i o s a ; compreendam a necessidade de se t o r - t â n c i a i n c a l c u l á v e l da c o l a b o r a ç ã o das 6. ° — Venda a p r o n t o ; n a r e m m i l i t a n t e s activos, ao mesmo jovens e das mulheres na v i d a das nos7 . ° — M e l h o r i a do n í v e l de v i d a . tempo colaboradores e controladores sas cooperativas. A existência de coN ã o obstante a m o f a , a o p o s i ç ã o de das a d m i n i s t r a ç õ e s das suas cooperati- missões culturais e comissões lemini© o n t r á r i o s e t a m b é m daqueles c u j a vas. E quanto m a i o r f o r a c o l a b o r a ç ã o nas não é hoje só uma questão de méc o n d i ç ã o social estes p r i n c í p i o s favo- e o c o n t r o l e j u n t o das a d m i n i s t r a ç õ e s , todo de trabalho que pode ou não set a n t o mais estas s e n t i r ã o a necessida- gTiir-se, porque r e c i a m , a ideia v i n g o u e cresceu. os resultados serão o& Os amigos ingleses, sempre o t ê m de- de de c u m p r i r e fazer respeitar mais mesmos. m o n s t r a d o , s ã o empreendedores tena- estas s e n t i r ã o a necessidade de cumSe a vitalidade das cooperativas sob zes. E m 1863 j á t i n h a m fundado o ar- p r i r e fazer respeitar os p r i n c í p i o s e os o p o n t o de vista e c o n ó m i c o e s t á na sua m a z é m grossista c o o p e r a t i v o ; e m 1869 objectivos do c o o p e r a t i v i s m o organi- boa e s ã a d m i n i s t r a ç ã o , sob o ponto de f u n d a v a m a sua U n i ã o Cooperativa de- zado. v i s t a de convivio social, da i r r a d i a ç ã o dicada à d i f u s ã o e e d u c a ç ã o cooperatiÊ tempo de fazer acompanhar a pro- dos p r i n c í p i o s cooperativos e do seu v i s t a . É curioso n o t a r que p r i m e i r o paganda dos p r i n c í p i o s e dos b e n e f í c i o s enraizamento, e s t á na c o n s c i ê n c i a que f u n d a r a m o a r m a z é m e s ó seis anos de- do cooperativismo c o m o exemplo v i v o deles t i v e r m o s , n ó s as m u l h e r e s que pois a U n i ã o d i f u s o r a . Isto demonstra e p r á t i c o das o r g a n i z a ç õ e s . É tempo de somos especialmente as educadoras s ó p o r si, o e s p í r i t o p r á t i c o que presi- nos t o r n a r m o s menos sonhadores e dos nossos f i l h o s e os jovens que a m j ^ d i u à f u n d a ç ã o do c o o p e r a t i v i s m o : co- mais realizadores. É tempo de c e r t i f i - n n ã t e r ã o nas suas m ã o s a respom^^B m e ç a r a m p o r c r i a r o exemplo, para de- car que t a m b é m é p o r i n é r c i a p r ó p r i a bilidade de o r g a n i z a ç ã o das nossas sopois d i f u n d i r a f ó r m u l a . que temos caminhado devagar. Ser ciedades. Depois da r e v o l u ç ã o francesa de cooperador é acima de tudo c o n t r i b u i r S ã o as C o m i s s õ e s Juvenis quer mas1848, o m o v i m e n t o estende-se ao con- c o m a q u o t a parte de e s f o r ç o , o m b r o a culinas, quer mixtas cu/as actividadestinente, mas é de 1895 a 1914 oue be- o m b r o c o m os companheiros, para en- s ã o naturalmente representativas dos n e f i c i a de grande impulso na Europa. E m 1895, é fundada, e m Londres, a A l i a n ç a Cooperativa I n t e r n a c i o n a l . E apesar de todos os retardamentos, ocasionados pelas crises e c o n v u l s õ e s da E u r o p a e do Mundo, uma e s t a t í s t i c a i n dicava, e m 1810, a e x i s t ê n c i a de 8.000 sociedades cooperativas, agrupando q u a t r o m i l h õ e s de m e m b r o s e m treze p a í s e s da Europa. E. e m 1935, anunOutro aspectociava que em 33 p a í s e s se c o n t a v a m 37.076 sociedades de consumo c o m 55 do pique-niquc m i l h õ e s de m e m b r o s , transaccionando u m t o t a l de 1.857 m i l h õ e s de libras cooperativo (cerca de 148,5 m i l h õ e s de contos) u m a p r o d u ç ã o p r ó p r i a de 25 m i l h õ e s , e os seus a r m a z é n s p o r grosso t i n h a m m o v i m e n t a d o 1.614 m i l h õ e s de libras (cerca de 129 m i l h õ e s de contos). E a onda cresceu: A A . C. I . apontad o s , em 1956, o n k m e r o de 120 m i l h õ e s de cooperadores associados em 410.000 cooperativas e estas agrupadas em 77 o r g a n i z a ç õ e s à escala nacion a l ou regional. grandecer e a p e r f e i ç o a r o m o v i m e n t o interesses da juventude, que hão-de chamar e interessar grandes massas deCooperativista. e práticas cooA todos os que ainda n ã o passaram jovens pelos princípios A a d e s ã o dos trabalhadores portugueses ao cooperativismo n ã o f o i das mais pelas a d m i n i s t r a ç õ e s das cooperativas, perativas. t a r d i a s : p o r 1876, fundaram-se as p r i - quer activamente quer coadjuvando-as, Mas o m o v i m e n t o cooperativo o r g â m e i r a s cooperativas, das quais ainda n ó s vos anunciamos que a p r á t i c a floresce a Caixa E c o n ó m i c a O p e r á r i a . a d m i n i s t r a t i v a das sociedades coopera- nico p o r t u g u ê s conta que as C o m i s s õ e s H á 80 anos. Mas se n ã o f o m o s dos mais tivas é a u t ê n t i c a escola de civismo e Femininas sejam t a m b é m pela sua actir e t a r d a t á r i o s , temos sido dos mais mo- de conhecimentos gerais, onde se vidade c u l t u r a l centros de a p e r f e i ç o a rosos. Das nossas cooperativas, umas aprende a equacionar os problemas de mento intelectual e p r o f i s s i o n a l que feneceram outras v i v e r a m a t é h á pou- cada u m c o m os dos companheiros de p o d e r ã o v i r a f o m e n t a r a c r i a ç ã o de cos anos numa apatia confrangedora. cooperação. trabalho, onde se cultiva verdadeira novas f o r m a s de Tentativas de agrupamento se esbo- f r a t e r n i d a d e social. As mulheres, t a m b é m vos e x o r t a m o s Que todas as Cooperativas e t o d o s ç a r a m e f r u s t a r a m a t é one, recentemente, se v i u nascer a UNTCOOPE, ú l - a que rasguem a doce e s e r á f i c a c o r t i - n ó s cooperadores colaboremos c o m t o t i m a tentativa de o r g a n i z a ç ã o coopera- na com que se pretende r e s t r i n g i r o da a nossa boa vontade c o m t o d o o t i v i s t a à escala nacional. S e r á talvez de â m b i t o do mundo à s paredes do p r ó - nosso entusiasmo c o m o B o l e t i m Coop e r g u n t a r porque n ã o v i n g a r a m as ten- p r i o l a r e vos lembramos que os vos- perativo. 0 Boletim é das Cooperativas tativas anteriores, ainda que, decerto, sos problemas sociais n ã o s ã o exclusi- e delas espera todo o estimulo, todo onascidas da m e l h o r boa vontade dos vos, s ã o problemas gerais que p o d e r ã o apoio. A unidade actual do movimento' iniciadores? P o r f a l t a de e s p í r i t o rea- ser resolvidos ou m i n o r a d o s a t r a v é s cooperativo orgânico português develizador? Porque o ambiente t e m p r o p i - da c o o p e r a ç ã o . V ó s sois as verdadeiras -se em parte à a c ç ã o do Boletim que a ciado i n t r o m i s s õ e s alheias e nocivas ao b e n e f i c i á r i a s do cooperativismo e ten- todos nos tem unido. A volta dele permovimento?—A par de outras, estas des oportunidade de o v e r i f i c a r . maneçamos unidos, emendando com tocausas s e r ã o talvez r e s p o n s á v e i s . No Dia I n t e r n a c i o n a l da C o o p e r a ç ã o , da a nossa lealdade e boa vontade ©• bem, amQuer sejam, quer n ã o , é tempo de a todos os cooperativistas, a todas as que ne7e estiver de menos pliando-o, tornando-o o espelho da nosc u l t i v a r entre as massas associadas das co operadoras, cooperativas o sentido organizador e aspirações. A UNICCOPE Saúda-vcs sa vida e das nossas (Continuação * 6 da 1." pãg.) empreendedor e sobretudo fazer desp e r t a r e p r e d o m i n a r o cuidado do cont r o l e associativo as p r ó p r i a s massas associadas na o r g â n i c a de cada cooper a t i v a e do m o v i m e n t o e m geral. Este d e v e r á ser o t r a b a l h o c u l t i v a d o r da Unicoope, o r g a n i z a ç ã o cooperativa que pretende ser nacional, p e r t e n ç a das cooperativas, dos m e m b r o s das cooperativas. I s cooperativas de consumo não s ã o p a s s i v a s d o l i c e n ç a de estabelecimento comercial e Industrial A s Cooperativas de Consumo, quansdo, quer e s t a t u à r i a m e n t e quer na p r á :tica da sua vida, transaccionam e x c l u s i v a m e n t e c o m os seus associados, n ã o p o d e m ser encaradas como empresas comerciais n e m as suas Eedes ou locais de d i s t r i b u i ç ã o aos s ó c i o s como estabelecimentos. P o r t a l r a z ã o , verifica-se quanto a -elas i s e n ç ã o da l i c e n ç a de estabelecimento. Que assim é, di-lo expressa e concludentemente o a c ó r d ã o p r o f e r i d o pelo T r i b u n a l da R e l a ç ã o de Lisboa e m 22-5-56 nos autos de pretensa transgress ã o fiscal a d m i n i s t r a t i v a levantados à Cooperativa « F a m í l i a E c o n ó m i c a da .Mina de S. D o m i n g o s » cuja parte decis ó r i a a seguir t r a n s c r e v e m o s : «A r e c o r r i d a , como e s t á provado, s ó i a z f o r n e c i m e n t o s aos s ó c i o s e certo e que, ao constituir-se, o que teve em v i s t a f o i e l i m i n a r o especulador mer-cantil, ou seja o i n t e r m e d i á r i o entre a -oferta e a p r o c u r a de m e r c a d o r i a . ^ J ? e l o que pode dizsr-se que c o m p r a r ^ • p r c a d o r i a para a r e c o r r i d a é o mesm o que c o m p r á - l a para os s ó c i o s . É c e r t o que no r e l a t ó r i o de f l s . 50, como n o a r t . 20 dos Estatutos, se fala e m l u c r o s , mas d a í n ã o pode concluir-se q u e a Cooperativa p r a t i q u e actos de índole especulativa, pois esses falados l u c r o s nao s ã o mais de que o resultado da impossibilidade de antecipadamente »e poder calcular a percentagem exact a que deve acrescer ao p r e ç o das comp r a s para o custeio das despesas que t ê m de fazer-ss antes da entrega dos g é n e r o s aos associados, e é p o r isso que o excesso apurado depois de f e i tas as n e c e s s á r i a s d e d u ç õ e s é entregue aos s ó c i o s . P o r tudo isto pois entende-e que a ora r e c o r r i d a n ã o exerce qualquer actividade c o m e r c i a l ou indust r i a l e p o r isso n ã o e s t á sujeita ao pagamento de l i c e n ç a p o r c u j a f a l t a f o i -autuada. Consequentemente nega-se p r o v i m e n t o ao recurso e confirma-se i n t e i r a m e n t e a douta s e n t e n ç a r e c o r r i da.» 0 Preparação fécnica do pessoal das cooperativas O sr. dr. Ferreira da. Costa—ag-ora ení r e nós—propôs-se organizar um curso (para o pessoal das Coperativas de consumo do Norte, olerta. que a Junta de Compras acolheu com o maior entusiasmo e que vai procurar pôr em prática ainda este ano. Estamos certos que todas as Cooperativas vão dar a esta importante iniciativa a sua melhor colaboração, fazendo com que participem dela todos <ni a maior parte dos sócios empregados. Se bem que destinado especiaJjcnente ao pessoal, a assistência a este curso é de recomendar a todos os dirigentes, porquanto serão versados nele .assuntos da maior importância para quantos se interessam pelo progresso jdas Cooperativas. Esperamos dar j& no próximo númeT O do «Boletim» intormes detalhados desta iniciativa, há tanto tempo sugerida e que iinalmente se materializa.. —C. A sessão no Porto A R E U N I Ã O NO / U L (Continuação da página 5) sem o c a r á c t e r c o l e c t i v o da nossa a c ç ã o e a c t u a ç ã o ; chamassem a atenç ã o para a necessidade de f o r m a ç ã o de novos d i r i g e n t e s ; e apelassem para m a i o r p a r t i c i p a ç ã o dos jovens e senhoras nas tarefas cooperativas. Depois p r ó p r i a m e n t e do pique-nique, iniciou-se o b a i l e ; e, mais tarde, a parte c u l t u r a l do p r o g r a m a , j á c o m a p r e s e n ç a do P r o f . A n t ó n i o S é r g i o e espoO terceiro o r a d o r da noite f o i o E x . sa, e de mais cooperadores que chegaSr. Eng. a g r ó n o m o Bento Meireles L e i v a m a toda a h o r a . te de Castro, da E s t a ç ã o A g r á r i a do A p ó s a d e c l a m a ç ã o de poesias p o r t u P o r t o , u m grande apaixonado pela terr a e activo defensor da a p l i c a ç ã o do guesas p o r jovens cooperadores e s i m m é t o d o cooperativo aos diferentes ra- patizantes, sucederam-se as i n t e r v e n ç õ e s de delegados. P r i m e i r o , f o i lida a m o s da A g r i c u l t u r a . Mensagem da A l i a n ç a Cooperativa I n J á o o u v í r a m o s a quando da Exposi- ternacional, p o r Rodrigues G r a ç a . E m ç ã o A g r í c o l a do N o r t e , tendo o seu segundo lugar, J o s é M o r e i r a l e u a M e n t r a b a l h o desta n o i t e resultado n u m a sagem a d i r i g i r ao m o v i m e n t o b r a s i l e i ó p t i m a e elucidativa l i ç ã o acerca do r o , feliz e oportuna i n i c i a t i v a da Com o v i m e n t o cooperativo p o r t u g u ê s no m i s s ã o de Propaganda da Unicoope, do campo. N o r t e . A m b a s as mensagens f o r a m C o m e ç a n d o p o r u m r á p i d o bosquejo m u i t o aplaudidas. h i s t ó r i c o , referiu-se seguidamente ao Com m u i t o agrado, f o r a m o u v i d a s que no nosso p a í s se t e m feito e v a i fat a m b é m as i n t e r v e n ç õ e s do delegado zendo com v i s t a à o r g a n i z a ç ã o dos proda Junta de Campos do N o r t e , F e r n a n dutores a g r í c o l a s , citando p o r m e n o r i do Cunha, c o m u m a s a u d a ç ã o de conzadamente alguns casos de i m p o r t a n f i a n ç a no progresso do M o v i m e n t o ; d a tes cooperativas, cujo c o n t r i b u t o para Dr." L ú c i a N o b r e que, e m nome de C. o m e l h o r a m e n t o da p r o d u ç ã o e justa de Propaganda da Unicoope, do Sul, d i s t r i b u i ç ã o de b e n e f í c i o s ressaltou, apelou no sentido de se c r i a r e m ou demanifestando, p o r f i m , a e s p e r a n ç a de senvolverem as actividades das c o m i s que este i m p o r t a n t e m o v i m e n t o pross õ e s culturais, de jovens e de senhosiga para bem dos p r o d u t o r e s e dos ras, e apontando o papel do « B o l e t i m » consumidores. adentro do M o v i m e n t o ; e, f i n a l m e n t e , A p ó s o seu i m p o r t a n t e trabalho, f o i D e s i d é r i o Costa, d i r e c t o r da Unicoope,. passado u m f i l m e , gentilmente cedido disse do significado do a v a n ç o cooperapela D i r e c ç ã o Geral dos S e r v i ç o s A g r í - t i v o no estrangeiro e no nosso pais. colas, sobre a c o n s t i t u i ç ã o de u m a cooA a s s i s t ê n c i a v i u c o m interesse a r e p e r a t i v a a g r í c o l a na Holanda, que i n teressou v i v a m e n t e toda a a s s i s t ê n c i a . p r e s e n t a ç ã o do «Sísifo» e a M o r t e » , pelo Grupo de Teatro Popular da C. E c o E depois do sr. Santos V i s e u t e r n ó m i c a O p e r á r i a , dirigido p o r H u m b e r agradecido aos oradores a sua p a r t i c i t o d'Avila, i n f a t i g á v e l defensor do teap a ç ã o na s e s s ã o deu esta p o r encerrat r o para o povo, e cujos jovens actoda. J r s é de Castro res p r o v a r a m , mais u m a vez, do q u e h á a esperar da c o l a b o r a ç ã o da j u v e n tude. A finalizar as c o m e m o r a ç õ e s fez-se o u v i r c o m m u i t o agrado o coro da Publicamos neste n ú m e r o as contas referentes à saída do «Indicador Coopera- Academia dos A m a d o r e s de Música, d i rigido pelo c o m p o s i t o r P r o f . L o p e s tivo» correspondente ao ano de 1956. c a n ç õ e s populaIniciativa interessante, a sua utilidade G r a ç a , apresentando foi reconhecida a seguir ao seu apareci- res portuguesas. Pode dizer-se—todos o sentem — que mento. A provar tal a f i r m a ç ã o , poderemos, se foi u m a v e r d a d e i r a j o r n a d a cooperatij . /. c tal se julgar indispensável dar à publici- vista, dade os incitamentos elogiosos dirigidos à 150t00 Cooperativa do Povo Portuense, e, aos O Lar E c o n ó m i c o 70iOO elementos que coordenaram todos os tra- Soe. Editora Norte balhos que permitiram a c o n f e c ç ã o do Exemplares adquiridos «Indicador». Cooperativas Seguindo o exemplo do ano findo, a Lordelo do Ouro 45$00 Junta de Compras das Cooperativas do Sacavenense 2- $5Q isorte, voltou a solicitar, daquela Coopera- B r a ç o de T u t a 75$00 tiva nortenha, a saída de uma nova e d i ç ã o . Maquinistas e Fogueiros . . . . 75SOO Acolhido favoravelmente o pedido, po- F u n c i o n á r i o s P ú b l i c o s 15S0Õ demos anunciar que está para breve o A r r á b i d a 15$00 aparecimento da circular a dirigir à s Ramalde SOjOOCooperativas do País, esperando os orga- Moreira da Maia 60$00 nizadores do «Indicador:», que todas as Trabalhadores de Portugal . . . 50S00 d i r e c ç õ e s , animadas do melhor espírito Trabalhadores Foz do Dou o . . lõOSOO de c o o p e r a ç ã o , prestem, com a maior so- Ateneu lõlOO licitude, os esclarecimentos que lhes s ã o H a b i t a ç õ e s E c o n ó m i c a s . . . . 4$50' pedidos, na referida circular. Pro. Seguros 57S50Pedreiros 455S0ORECEITA Piedense 63$0O Destaques Dr. Fernando Costa 20t00 Edificadora Previdente 70$00 Cooperativas: Total 3.037$50 Trabalhadores de Portugal . . . 120$00 DESPESA Trabalhadores F do Douro. . . 195100 I m p r e s s ã o de 1.000 exemplares . 2.160SGO Popular de Moreira da Maia . . 2»0i00 65$00Lordelo doOuro 200SOO 300 sacos 131S00Piedense 2í>0S00 650 circulares Selos postais 154$ 10^ Económica de Lamego 70$00 PedreirosPortuenses 450500 Total 2500$10Povo Portuense 220$00 Saldo 557$40 (Continuação da página 5) e s t r u t u r a d o , pois s ó assim p o d e r á enf r e n t a r as responsabilidades de t o d a a o r d e m que se lhe v ã o deparando. E com o fecho das suas palavras, sempre objectivas, ofereceu a sua c o l a b o r a ç ã o à Junta de Compras do N o r t e para a e f e c t i v a ç ã o de u m curso c o m v i s t a à p r e p a r a ç ã o t é c n i c a e t e ó r i c a do pessoal das cooperativas de consumo. m o Indicador cooperativo , 1 7 Acima de tudo a pureza dos princípios por Alberto da C o o p Alves Carneiro do Pcvo Pcnuense E s t á dentro das a t r i b u i ç õ e s do «Boletim Cooperativista.», pertencendo mesmo ao . n ú m e r o das suas mais urgentes e i n d i s p e n s á v e i s actividades, o prestar a máx i m a a t e n ç ã o , esclarecendo e vincando concretamente, a detinição dos princípios cooperativos. Trabalhar em lavor da pureza daqueles, contribuindo para que não possam ser deturpados ou encaminhados para certos desvios considerados perniciosos, tanto do agrado de quem procura aproveitar-se dos mesmos para a obtenç ã o de estudados e premeditados Uns, é assumir uma posição mais que deténs vel. Tão simpático papel cabe bem a este órgão de Imprensa. • A propósito do desenvolvimento que no Pais está atingindo o movimento cooperativo tacto que leva ao «arreigado convencimento em que estamos de que só pela cooperação poderá a L a v o u r a vir a adquirir a situação que mereceu, di-lo uma passagem de um relatório de uma Federação de Grémios da Lavoura, correspondente ao ano lindo. Procura a d i r e c ç ã o que assina esse documento—lê-se também—«esclarecer desde j á que a cooperação não se atinge só através da clássica cooperativa liberal, de associação volunt ria, pois em muitos casos e nomeadamente nos meios menos propensos ã Associação, como s ã o os nossos meios rurais, há tórmuas de cooperação que sobejamente têm demonstrado a sua eficácia e supez'ioridadex. Manifestamos, p o r esta f o r m a , a nossa absoluta discordância com semelhante afirmação, dada a sua inconsistência. É para nós completamente ignorado outro processo de se fazer cooperação livre, por vontade própria dos interessados, de defesa séria do consumidor, que não seja, como inteligentemente, concretamente nos aponta o Prol Domingo Bo-rea, da Universidade de Buenos Aires, ao afirmar:—«A cooperativa é uma associação de pessoas, e c o n ó m i c a e social, essencialmente económica, livre, neutral, altamente moral, que tem por objecto o desenvolvimento de uma acção concreta, intensa e constante, de defesa económica dos seus membros, sob os diversos pontos de vista da produçno, do consumo, do crédito e do seguro, e'iminando o lucro, porque limita a remuneração do capital, e repartindo proporciona'mente, como retorno, entre os associados, os b e n e f í c i o s realizados e líquidos, provenientes dos excedentes de recepção ou dos excedentes de retenção, segundo os casosn. Como poderão outros organismos constituídos sob formalidades legais e destinados a outros fins, por sinal bem distintos, furtar-se à s suas f u n ç õ e s especificas de «orientação e disciplina das actividadesn que representam? Tal nunca poderã suceder. Afirma-se no documento em referência que a esses organismos de ciasse íícompeíe-JJjes fornecer mercadorias, à s e m e l h a n ç a de uma cooperativa de compra (?); auxiliar os associados na venda e c o í o c a ç ã o dos seus produtos, tal como uma cooperativa de venda (?); possuir armazéns, celeiros, adegas, maquinas e animais, bem como montar serviços e i n s í a í a ç õ e s de interesse com u m dos agremiados, para e x e r c í c i o de f u n ç õ e s e o b t e n ç ã o de finalidades, 8 m u i t o semelhantes à s cooperativas de t r a n s f o r m a ç ã o ; ) (?). Isso é seguir caminho perfeitamente errado; mais, é criar uma confusão tremenda, inesplicàvel no espírito das pessoas que, indiferentes ao princípio do associativismo por desleixo umas, por ignorância outras, baralhando lamentavelmente os papéis que cabem desempenhar à s colectividades, cujos fins não admitem dúvidas quanto aos seus objectivos. Esclarecer, afirmar propósitos claramente definidos, eis a missão que reputamos de maior valia a ievar-se p o r diante através do «Boletim Cooperativista)). M N D 0 i COOPERATIVO Miança Cooperativa Internacional E m Fevereiro passado esteve reunida a C o m i s s ã o Central da A . C. I . e d i versas s u b - c o m i s s õ e s para a p r e c i a ç ã o dos r e l a t ó r i o s a apresentar ao p r ó x i m o Congresso. O delegado sueco apresentou u m t r a balho sobre «A C o o p e r a ç ã o no Desenv o l v i m e n t o E c o n ó m i c o Mundial e a P a z » e o representante da U . R. S. S. u m o u t r o , tratando « C o m é r c i o Cooper a t i v o I n t e r n a c i o n a l : suas dificuldades e possibilidades e o alargamento de contactos c o m v i s t a a t r o c a de exper i ê n c i a s nas actividades c o o p e r a t i v a s » . F o i aprovada u m a s u g e s t ã o a apresentar ao Conselho E c o n ó m i c o e Social da ONU sobre os graves problemas do Médio Oriente. A U n i ã o das Sociedades Cooperativas de Consumo da P o l ó n i a pediu a aprovaç ã o da sua a d e s ã o , declarando estar j á a sua o r g a n i z a ç ã o c o n f o r m e os estatutos da A . C. I . e m v i r t u d e das m o d i f i c a ç õ e s operadas na v i d a p o l í t i c a do seu p a í s . FINLÂNDIA O Parlamento f i n l a n d ê s a p r o v o u u m a lei destinada a combater as p r á t i c a s comerciais especulativas a que se dedicam a l i , como em todo o Mundo, os c a r t é i s capitalistas. A s s i m f o i criada uma R e p a r t i ç ã o Especial dos C a r t é i s que c o n t r o l a r á todas as suas actividades. Esta l e i f o i ' a d o p t a d a p o r s u g e s t ã o da U n i ã o Progressista das Cooperativas Finlandesas. Deste modo se v ê n ã o ser o Cooperat i v i s m o u m tipo de e s t r u t u r a e c o n ó m i ca abandonada a si m s s m o e apenas de interesse local. Nos paises mais evol u í d o s ele t e m de f a c t o u m a i n f l u ê n c i a m u i t o grande na vida e c o n ó m i c a tomando assento e m v á r i a s C o m i s s õ e s Superiores E c o n ó m i c a s e Sociais. Essa i n f l u ê n c i a é já h o j e t ã o grande que a A. C. I . t e m assento permanente no Conselho E c o n ó m i c o e Social das Naç õ e s Unidas. A C o o p e r a t i v a «A S a c a v e n e n s e * visita a s C o o p e r a t i v a s d o N o r t e 5 No sentido de c o n t r i b u i r para u r a m a i o r conhecimento e e x p a n s ã o d o c o o p e r a t i v i s m o , r e s o l v e u a Cooperativa «A S a c a v e n e n s e » l e v a r a efeito, de 11 a 1 5 de A g o s t o , u m a e x c u r s ã o ao P o r t o , c u j a finalidade essencial s e r á a de v i s i t a r todas as cooperativas da cap i t a l do N o r t e , seus arredores, e, ainda, quaisquer outras que p o r v e n t u r a se e n c o n t r e m espalhadas pelo caminhe a percorrer. «A S a c a v e n e n s e » , c o m o f i m de tornar mais p r o f í c u a e e l u c i d a t i v a a visita projectada, d i r i g i u ao sr. A l b e r t o Alves Carneiro, i l u s t r e dirigente da Cooper a t i v a do Povo Portuense, u m pedido para ser na v i s i t a à s cooperativas da cidade i n v i c t a o cicerone da e x c u r s ã o que, composta de setenta pessoas, t e r á a a c o m p a n h á - l a o presidente d a Assembleia Geral, sr. Cecílio Campos. Desejando fazer dessa e x c u r s ã o uma. ú t i l e valiosa j o r n a d a de propaganda, os dirigentes da Cooperativa «A Sacav e n e n s e » , certos de que a sua i n t e n ç ã o s e r á plenamente compreendida, f o r a m ainda pedir o a u x í l i o do A t e n e u Cooper a t i v o , sob a f o r m a de f o l h e t o s divulgadores do c o o p e r a t i v i s m o cruc s e r ã o p r o f u s a m e n t e d i s t r i b u í d o s durante j<K do o t r a j e c t o . ^fP CHIPRE N5o obstante as agitadas c o n d i ç õ e s politicas e m que se v i v e nesta ilha do M e d i t e r r â n e o , a vida das cooperativas continua e m f r a n c a prosperidade. A s suas 234 cooperativas de consum o , c o m u m a p o p u l a ç ã o associativa de 135.000 pessoas, efectuou, em 1955, vendas no v a l o r de 160 m i l contos. Ent r e t a n t o , o Banco Central Cooperative — i n s t i t u i ç ã o que, j u n t a m e n t e c o m uma F e d e r a ç ã o das Cooperativas, encontram o s sempre na base do progresso de qualquer m o v i m e n t o cooperativo—concedeu e m p r é s t i m o s no v a l o r de 90 m i l contos, tendo sido o v o l u m e de depósitos de 60 m i l contos. ESTADOS UNIDOS A m a i o r r e f i n a r i a cooperaHva de pet r ó l e o — a National Cooperative Refiner y Association—refinou, em 1955, 25.300 b a r r i s p o r dia e vendeu 37 m i l h õ e s de d ó l a r e s de p r o d u t o s (cerca^^ u m m i l h ã o e cem m i l contos'). <raB 7% que no ano a n t e r i o r . A cooperat^ra d i s t r i b u i u , em 1956, cerca de 140 m i l contos de r e t o r n o à s 6 cooperativas regionais que s ã o seus associados. DINAMARCA Neste p a í s , onde o cooperativismo abrange u m vasto campo dentro da est r u t u r a e c o n ó m i c a e tanto t e m c o n t r i b u í d o para o elevado n í v e l de vida do povo d i n a m a r q u ê s , existe u m a U n i ã o das Lavandarias Cooperativas na q u a í e s t ã o filiadas 13 cooperativas, havendo m a i s 11 que se aprestam para se t o r n a r e m m e m b r o s da U n i ã o . A s Lavandarias Cooperativas, constit u í d a s p o r donas de casa, l a v a r a m , em 1956, 6,5 m i l h õ e s de p e ç a s de roupa. NIGERIA Esta c o l ó n i a inglesa de Á f r i c a é u m a daquelas onde o cooperativismo mais se t e m desenvolvido contando cerca de 1.100 cooperativas c o m 65.000 associados que, na sua quase totalidade, são indígenas. É curioso salientar a e x i s t ê n c i a de 57 cooperativas apenas c o n s t i t u í d a s p o r mulheres, e o papel que elas t ê m desempenhado dentro do m o v i m e n t o cooperativo. (Coligido pelo Ateneu Cooperativo)