14 de agosto Participe
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Capa MAI/JUN 2007 14 de agosto Participe Operação qualidade dos lubrificantes 2007_Mai-Jun.pmd 3 Começa a cruzada dos lubrificantes 3/10/2007, 13:33 Página 2 Sindilub em Ação SINDILUB PROMOVE ASSEMBLÉIA DIRETORIA ESTUDA CRIAÇÃO DE SEGUROS PARA ASSOCIADOS Um encontro para discutir as propostas e peculiaridades da atividade de revenda de lubrificantes. Esta foi a principal novidade divulgada pelo presidente do Sindilub, Laércio Kalauskas, durante a Assembléia realizada no último dia 23 de maio, na sede do Sindicato. O presidente informou a intenção de realizar dentro de 40 dias, um Encontro de Revendedores, que terá como ponto principal, a discussão da Minuta da Resolução que está sendo discutida com a Agência Nacional do Petróleo, para a regulamentação do mercado de lubrificantes. O Encontro deverá abordar ainda questões ligadas à preservação do Meio Ambiente, e temas relativos à gestão das empresas. A expectativa da diretoria é contar com a participação da diretoria da ANP, bem como com autoridades ligadas ao segmento. “Vivemos um momento importante, pois estamos prestes a contar com uma Resolução para o nosso setor, então esperamos uma participação grande dos empresários nesse evento”, comenta Kalauskas. A Assembléia apresentou ainda os números do balanço de 2006 e confirmou a outorga de poderes à diretoria para manter as negociações coletivas de trabalho com os Sindicatos Profissionais. “A Assembléia foi enxuta, mas bastante positiva. Acredito que o Encontro, que reunirá um número maior de empresários também vai contribuir muito para as metas do Sindicato, que incluem ainda a colocação de novos colaboradores escrevendo para a Revista, bem como o aumento do número de páginas da publicação”, explica o presidente. Outra meta do Sindicato é agregar cada vez mais serviços aos associados. Por este motivo, a diretoria apresentou aos associados o representante da Lar Corretora de Seguros, Luiz Carlos Alvarez Moralez Junior. “Trouxemos um especialista na área de seguros e riscos para que ele oriente os empresários sobre os fatos e os novos riscos”. A proposta do Sindicato é que o corretor possa buscar um formato de seguro que vá de encontro às peculiaridades da atividade da revenda e das trocas de óleo. “O corretor tem a função básica de procurar dentro das dificuldades do empresário os riscos que ele realmente necessita contratar. Se o mercado não está assumindo isso, cabe ao corretor buscar essa tranqüilidade. Nós da Lar, junto com algumas Companhias de Seguro, temos o diferencial de criar pacotes específicos para que o Sindicato consiga transferir isso em ações para os associados”. Dentre os empresários que prestigiaram a Assembléia, o diretor da Krest, Cid Bignardi Vassimon, destacou o trabalho realizado. “Só tinha acompanhado através das publicações do Sindicato, é a primeira reunião que participo. Achei interessante, o Sindicato está bem administrado, bem conduzido, temas importantes vão ser discutidos no futuro”. A Krest é uma empresa localizada no Rio de Janeiro e que ainda este ano estará atuando no mercado paulista. Vassimon afirma que pretende participar ativamente do Sindicato. “Acho que se você esta em uma atividade, participa dela, tem que contribuir no sentido de melhorar, dar uma parcela daquilo que conhece em prol da coletividade”. Por Ana Azevedo Órgão de Divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes - SINDILUB Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas Vice-Presidente: Lucio Seccato Filho Diretor Secretário: Carlos Abud Ristum Diretor T esoureiro: Jaime Teixeira Cordeiro Tesoureiro: Diretor Social: Antonio da Silva Dourado Diretor Executivo: Ruy Ricci Av. Imperatriz Leopoldina, 1905 - Cj. 21 - V. Leopoldina - São Paulo - SP - 05305-007 - Fone/Fax: (11) 3644-3440/3645-2640 Coordenadora: Ana Leme - Site: www.sindilub.org.br - E-mail: [email protected] Jornalista responsável: Ana Azevedo - MTB 22.242 Editoração e F otolito: iPressnet - Fone: (11) 3644-5596 - www.ipressnet.com.br Fotolito: Toda matéria é de inteira responsabilidade de seu autor. Sua publicação visa despertar o debate sobre o assunto a que se refere. 2007_Mai-Jun.pmd 4 3/10/2007, 13:33 Página 3 2007_Mai-Jun.pmd 7 3/10/2007, 13:33 Página 4 Fique por Dentro IPEM REPROVA 13 MARCAS O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, realizou no dia 14 maio, uma fiscalização para verificar a quantidade de produto nas embalagens de 38 marcas de óleo lubrificante automotivo. A verificação, realizada no Estado de São Paulo, terminou com a reprovação de 13 marcas. De acordo com o chefe de fiscalização de produtos pré-medidos do Ipem, Paulo Lopes, esse tipo de fiscalização tem como objetivo coibir a venda de mercadorias fora das especificações, evitando prejuízo do consumidor direto e também de empresas que compram em grandes quantidades. Os fiscais verificaram 58 lotes de óleos lubrificantes automotivos, coletados em revendas de óleo, postos de gasolina e hipermercados. No total, 16 lotes apresentaram erros quantitativos e 13 marcas foram reprovadas nos exames. “Todos os produtos que apresentaram irregularidades foram autuados e agora os produtores estão sujeitos a uma penalidade que pode chegar a R$ 50 mil, podendo dobrar o valor no caso de reincidência”, explica Lopes. Os produtos foram analisados nos sete laboratórios do Estado: São Paulo, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São José do Rio Preto. Cada lote tem um número de amostras que varia de cinco até 32 unidades, dependendo da quantidade existente no ponto de venda, no momento da coleta pelos fiscais do Ipem-SP. A maior irregularidade foi constatada pelo laboratório de Bauru, no óleo para motores à gasolina, álcool e GNV, SAE 40-API-SE- “Fort Oil”, acondicionado pela empresa Speed Oil Ind. Com. de Lubrificantes e Petróleo Ltda. As 12 amostras analisadas do produto, de 1 litro, apresentavam em média, 115,5 ml a menos do que o declarado na embalagem. Uma falta de 11,55%. No segundo lugar aparecem os exames de Presidente Prudente. As 20 amostras do óleo para motores SAE 40 SE “GT Oil”, de 500 ml, da empresa Regelub Lubrificantes Ltda, continham em média, 25,3 ml (-5,06%) a menos do que o informado na embalagem. A mesma marca foi reprovada por erros menos expressivos também nos exames da capital paulista (-1,88% em média, em 14 amostras), e Campinas (erros individuais superiores aos tolerados em cinco das 14 amostras coletadas). Na Capital foi registrado o terceiro maior índice de irregularidade. Foram analisadas 20 amostras de 1 litro do óleo lubrificante “DX Lub”, da LWA Ind. e Com. de Lubrificante Ltda., e constatou-se uma falta, em média, de 44,1 ml do produto (-4,41%). Lopes explica que as empresas autuadas têm um prazo de 10 dias para apresentar defesa e após esse período o órgão homologa uma penalidade. Pela legislação o óleo lubrificante precisa obedecer a dois critérios, o primeiro é o individual, no qual é retirada uma amostra de um lote, que pode variar de cinco a 80 unidades; dependendo dessa amostragem é permitido um número de unidades viciadas, ou seja, que extrapolem aquele erro, obedecendo a uma tabela pré-determinada. O outro critério é o da média, que não possui um valor fixo de tolerância e leva em conta o desvio padrão. “Nós pesamos as embalagens e calculamos o desvio padrão. O maquinário é tão preciso que não necessita de tolerância, mas há equipamentos que em função de sua concepção, apresentam uma certa variação. Nesse caso a legislação dá uma pequena tolerância, que por sua vez é limitada pelo erro individual”. A FISCALIZAÇÃO A fiscalização do Ipem-SP utiliza regulamentos técnicos para verificar a correspondência entre a quantidade declarada e a quantidade real dos produtos. Os técnicos 4 2007_Mai-Jun.pmd 8 3/10/2007, 13:33 Página 5 chegam a essa comprovação por meio do cálculo em que é subtraído o peso da embalagem fechada (peso bruto) daquele da embalagem vazia. O resultado é dividido pela densidade do produto. O total dessa conta deve dar igual ao que foi informado pelo fabricante na embalagem. Uma série de cuidados especiais é levada em conta no caso de óleo automotivo. O líquido das amostras, coletado em um instrumento medidor chamado picnômetro, em que é feito o cálculo da densidade, deve estar à temperatura de 20 °C. As embalagens vazias têm de estar perfeitamente limpas e secas na hora da pesagem. A indicação quantitativa, aposta na embalagem pelo responsável pelo produto, obedece a normas específi- cas. Por exemplo, deve estar na vista principal, em cor contrastante, para transmitir ao consumidor uma fácil, fiel e satisfatória informação da quantidade comercializada. Além de ser aberto à imprensa, todas as análises quantitativas nos laboratórios de pré-medidos do Ipem-SP podem ser acompanhadas pelos fabricantes ou responsáveis pelos produtos, convidados a presenciar os exames metrológicos. Estes recebem antecipadamente o comunicado de que o produto foi coletado para a análise e o convite para presenciar a verificação na data determinada, mas a ausência destes não impede a realização dos exames. Por Ana Azevedo FEDERAÇÃO REALIZA ELEIÇÕES Nota Foi eleita no último dia 15 de maio, a nova diretoria da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes – Fecombustíveis. O evento foi realizado na sede da Confederação do Comércio, no Rio de Janeiro, durante reunião Ordinária do Conselho de Representantes. Participaram da reunião todos os presidentes de Sindicatos que integram a Federação, sendo o Sindilub representado pelo diretor Ruy Ricci. A disputa, em chapa única, manteve à frente da Federação o atual presidente Gil Siuffo Pereira, assim como o primeiro vice-presidente Paulo Miranda. Após a apresentação da chapa, o presidente Gil Siuffo agradeceu a indicação, mas voltou a manifestar sua intenção de manter-se afastado do cargo. Depois de inúmeras considerações, ficou decidida a votação da chapa da maneira como foi apresentada. Imediatamente após a eleição, o presidente Gil Siuffo pediu afastamento do cargo, voltando a assumir a presidência o vice Paulo Miranda. Em seu discurso de posse, Miranda manifestou a preocupação da Entidade em acompanhar a evolução dos revendedores, para tanto, pretende fazer uma reestruturação. Para exemplificar essa preocupação foi entregue aos presentes um artigo publicado na Bélgica, o qual mostra que o processo de verticalização que vem encurtando o espaço do revendedor no mercado é mundial. De acordo com o texto, a Bélgica tinha 6.200 postos em 1997; em primeiro de janeiro este número caiu para 3.200. Por Ana Azevedo 5 2007_Mai-Jun.pmd 11 3/10/2007, 13:33 Página 6 Entrevista COMEÇA A CRUZADA DOS LUBRIFICANTES Nos próximos meses o segmento de lubrificantes deve passar por uma verdadeira revolução, a mesma vivida pelo de combustíveis nos últimos anos. A aposta é de Aldo Guarda, empresário que atua no setor de combustíveis há 42 anos, já foi presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo, e hoje, além de comandar uma empresa no segmento de aditivos para lubrificantes e combustíveis, é diretor técnico da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes). A avaliação do empresário deriva dos movimentos já sinalizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Numa primeira coleta, eles descobriram que 60% dos lubrificantes apresentavam problemas, da falta de aditivos à adulteração do óleo básico”. Para falar sobre o tema, Aldo Guarda concedeu uma entrevista exclusiva a Sindilub Press Press, leia abaixo os melhores trechos da conversa. Sindilub Press – Por que a história está se repetindo? Aldo Guarda – Os dois setores – combustíveis e lubrificantes – passaram pelas mesmas crises, mas as coisas são mais complexas no setor de combustíveis. Na época em que a ação da ANP começou, a estrutura era bem menor, com o segmento mais amplo, foi necessário mais tempo para localizar os casos de sonegação e de adulteração do combustível. No setor de lubrificantes, o processo deve ser mais rápido, acredito que tudo chegue ao fim em seis ou sete meses. SP – Quais são os principais problemas no setor de lubrificantes? Guarda – Nos últimos anos, houve, da parte de uma gama de empresários, uma ausência de compromisso com a qualidade. Decorrente, claro, da falta de fiscalização. Temos empresas colocando lubrificantes no mercado compostos de óleo sem nenhuma aditivação. Todos sabem que na hora de registrar um lubrificante junto à ANP é preciso apresentar a formulação, o que muita gente faz é apresentar uma fórmula e usar outra na hora de fabricar. Há produtos no mercado sem registro ou com número de registro falso. Até então a ANP não fiscalizava, por falta de tempo e por estar mais preocupada com o setor de combustíveis. SP – Este cenário mudou? Guarda – Sim, há dois anos eram 40 fiscais para cuidar de 30 mil postos de revenda de combustíveis, 40 mil distribuidores de gás e quase 200 distribuidores. Hoje a Agência já sabe onde estão os problemas do setor de combustíveis e está se voltando para o de lubrificantes. SP – Por que chegamos a esta situação? Guarda – É preciso voltar no tempo para entender o que aconteceu nos últimos anos. Até pouco antes da promulgação da Constituição de 1988, os preços de combustíveis e lubrificantes eram tabelados e sobre o valor incidia um imposto único. Sem eficiência era impossível ser lucrativo na fabricação de lubrificantes, por exemplo. Mas, primeiramente, veio a liberação dos preços e logo depois a mudança na forma de tributação. A Constituição determinou que PIS, Cofins e ICMS passassem a incidir. Foi a primeira experiência amarga do setor. SP – Em que sentido? Guarda – Os impostos pesados abriram os olhos e despertaram a atenção dos sonegadores. Foi uma enxurrada de ações na Justiça, questionando a cobrança de impostos e inúmeras liminares, suspendendo a incidência dos impostos. Você tinha concorrentes com diferença de 25% no custo, um que pagava os impostos e outro beneficiado pela liminar. O resultado foi que todos os empresários tiveram que recorrer à Justiça para fugir dos impostos e garantir a competitividade. A situação atraiu para o segmento, tanto de combustíveis, quanto de lubrificantes, gente sem qualquer preocupação com a qualidade. SP – Então isso criou uma distorção no mercado? Guarda – Exatamente. Mesmo com o fim da farra tributária, quando a Justiça decidiu em instância superior que a cobrança dos impostos era legal e as liminares foram todas caçadas, o mercado já estava infestado de fabricantes descomprometidos com a qualidade. Gente que fabricava, e ainda fabrica, lubrificante composto de óleo básico apenas, sem aditivo, porque o aditivo, que compõe 5 ou 10% do produto, é o item que encarece. 6 2007_Mai-Jun.pmd 12 3/10/2007, 13:33 Página 7 SP – Mas se a ANP agir nesta direção, o consumidor vai ficar cada vez mais preocupado com a qualidade do lubrificante que coloca no carro, como aconteceu com os combustíveis? Guarda – Com certeza, e entidades, como o Sindilub, têm um papel importante na conscientização da sociedade. E, quando falamos em fabricantes irregulares, não estamos falando de “fabriquetas”. O consumidor vai ficar com o pé atrás quando tudo isso começar a ser divulgado pela mídia, como foi com o combustível. SP – Como os revendedores de lubrificantes devem agir daqui para frente? Guarda – Ninguém quer colocar o próprio negócio em risco, portanto é preciso ficar muito atento à procedência do produto adquirido. Qualquer pessoa que atua neste ramo sabe que, se um litro de óleo básico custa R$ 2,00, não é possível comprá-lo a R$ 2,50 porque sobre o valor tem que incidir ainda o custo do aditivo, do frasco, do rótulo, da tampa, da caixa, do transporte e a carga tributária. Se está mais barato, tem sonegação ou adulteração. Não existe mágica. Hoje chegamos ao cúmulo de possuir no mercado as indústrias itinerantes, elas se estabelecem em um Estado, começam a produzir, seis ou sete meses depois, se mudam, fugindo da fiscalização. Percorrem assim vários Estados e continuam vendendo seus produtos. SP – Como a ANP pode lidar com isso? Guarda – Fiscalizando o ponto de venda, se a agência recolher o produto na prateleira, o revendedor nunca mais compra e você mata a indústria irregular. Por Marcela Matos 7 2007_Mai-Jun.pmd 13 3/10/2007, 13:33 Página 8 Meio Ambiente GMP QUER HARMONIZAR A FISCALIZAÇÃO Harmonizar a atuação dos órgãos ambientais estaduais. Essa foi a principal temática da reunião dos representantes do Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução 362, que aconteceu no dia 9 de maio, em Brasília, e foi presidida pela coordenadora do Grupo, Fernanda Helena F. Leite, que também é Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério de Meio Ambiente. Durante a primeira reunião em 2007, foi levantada a discussão sobre a desinformação dos órgãos ambientais, em todas as esferas, quanto às exigências da Resolução 362/ 05, mesmo após dois anos da sua publicação. O maior problema dessa desinformação é que esses órgãos são os responsáveis pela fiscalização, o que acaba gerando uma fiscalização muito rigorosa em alguns Estados e em outros as autoridades permitem a queima do óleo usado o que conflita diretamente com a Resolução. O diretor do Sindilub, Ruy Ricci, explica que o Grupo trabalha para encontrar caminhos para harmonizar os procedimentos da fiscalização em todo o país, o que poderá ser realizado com a edição de uma cartilha com instruções elementares sobre o que prevê a Resolução, de forma a facilitar o acesso dos fiscais às informações. Ricci destaca que o problema tem origem no volume limitado de coleta estabelecido pela Resolução, que hoje está em 30%, o que agrava ainda mais a confusão e propicia o desvio. “Esse volume gera excedentes no mercado, segundo relatório apresentado pelos representantes do rerrefino, que acaba sendo ignorado pelo órgão ambiental. Uma das recomendações defendidas por uma parte dos integrantes do Grupo, seria aumentar esse percentual para 35%”. O Sindilub sugeriu à coordenação do Grupo de Monitoramento que para garantir o bom andamento dos trabalhos fosse cobrada a efetiva participação do representante nomeado ou de seu preposto, às reuniões, e que somente estes pudessem fazer uso da palavra. Solicita ainda que seja verificada a possibilidade de se destituir o membro que deixe de comparecer a duas reuniões consecutivas, pois quando do seu retorno ele entrava os trabalhos por não estar ciente do que foi discutido anteriormente. Por Ana Azevedo LUBRAX VALORA: UM LUBRIFICANTE DE ÚLTIMA GERAÇÃO A inovação no mercado de lubrificantes tem nome e sobrenome. A Petrobras Distribuidora lançou o Lubrax Valora. O produto foi desenvolvido especialmente para atender aos requisitos de motores a gasolina, álcool, GNV e bicombustíveis de veículos Ford, GM, Honda e Toyota, que exigem um lubrificante com grau de viscosidade SAE 5W-30. O Lubrax Valora é um óleo multiviscoso. Em razão da sua faixa de viscosidade e da presença de um agente especial redutor de atrito em sua formulação, oferece menor resistência ao motor, proporcionando economia de combustível. Mais uma vez, a BR confirma a sua expertise em desenvolver produtos de alta tecnologia e atender a novas demandas do mercado. “Nossa estratégia é oferecer o óleo certo para cada tipo de aplicação automotiva, agregando valor para o consumidor. Se uma determinada montadora necessita de um produto diferenciado, vamos trabalhar para desenvolver uma nova formulação, exatamente como no caso do Lubrax Valora”, afirma Marcelo Roma, coordenador de lubrificantes da Gerência de Marketing da Rede de Postos da BR. nhecimento que obtivemos nas pistas de Fórmula 1. Na categoria, os motores funcionam em regime de altíssimo giro”, explica Flávio Gusmão, engenheiro de produto da fábrica de lubrificantes da BR. O American Petroleum Institute classificou o Lubrax Valora no nível de desempenho API SL/Energy Conserving (economia de energia). O lubrificante conquistou ainda os certificados de nível de desempenho europeu ACEA A1-02/A5-02 e ACEA B1-98/B3-98, que atestam economia de combustível e proteção para motores a gasolina e diesel de alta rotação, respectivamente. Elaborado a partir de óleos básicos especiais de alto desempenho, o Lubrax Valora oferece mais uma vantagem: eficiência na refrigeração, algo fundamental em caso de congestionamentos no trânsito. “Para chegarmos à proporção ideal entre os óleos básicos e o aditivo melhorador do índice de viscosidade, utilizamos o co- 8 2007_Mai-Jun.pmd 10 3/10/2007, 13:33 Página 9 OPERAÇÃO QUALIDADE DOS LUBRIFICANTES SAI O PRIMEIRO RESULTADO DO MONITORAMENTO A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou os primeiros resultados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes (PMQL). Apesar dos índices de não-conformidades registrados, já foi possível detectar um avanço, segundo a coordenadora de lubrificantes do Centro de Pesquisa e Análises Tecnológicas da ANP, Maria da Conceição França. Ela explica que os resultados obtidos por ocasião do teste piloto estavam mais preocupantes. “A divulgação no mercado dos altos índices de não-confomidades detectados pela Agência, levou os agentes a procurar a ANP para atualizar as informações relativas aos seus produtos. Embora o percentual ainda continue elevado, acreditamos que, como ocorreu nos combustíveis, o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes conduzirá à melhoria da qualidade dos produtos comercializados no país”. O resultado do PMQL do mês de maio foi o primeiro a ser divulgado no site da ANP e aponta que nas 103 amostras de lubrificantes coletadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Bahia, Tocantins e no Distrito Federal, 16,5% estavam com problemas de registro, 32% apresentaram problemas nos rótulos e 22,1% tinham problemas de qualidade. A avaliação do item “qualidade” foi realizada somente nas amostras com registro válido, o correspondente a 83,5% do total – 86 amostras. As principais não-conformidades por “qualidade” foram aditivação incorreta – 52%, e ausência de aditivos – 32%. “Verifica- mos que o mercado demonstrou preocupação em se adequar à legislação da ANP, refletindo diretamente na melhora dos índices de não-conformidades em geral”, comenta Conceição. A equipe da ANP constatou que muitos produtores de lubrificantes não vinham atualizando as informações referentes aos seus produtos. Para promover essa adequação, a Agência realizou diversas reuniões e visitas às empresas produtoras, dando oportunidade aos agentes econômicos de atualizar seus registros e informações junto à ANP. No mês de maio foram detectadas 17 marcas sem registro Por outro lado, a fiscalização desenvolveu ações que resultaram em autuações de agentes de mercado e exigiram a integração de diversos setores da Agência, para atender às especificidades e a complexidade das informações técnicas tratadas no segmento. “A Fiscalização já está em campo para autuação e interdição de empresas sem autorização para produção e comercialização de óleos e graxas lubrificantes e, autuação e apreensão de produtos não registrados”, lembra a coordenadora. De um modo geral, Maria da Conceição diz acreditar que as não- conformidades podem ser conseqüência de uma falta de adequação à legislação por parte dos fabricantes. “Mas acreditamos também, que em decorrência da grande abertura do mercado podem ocorrer casos de falta de compromisso com a qualidade”. No mês de maio foram detectadas 17 marcas sem registro. O Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes tem por objetivo acompanhar sistematicamente a qualidade dos óleos comercializados no país, permitindo o melhor direcionamento das ações de Fiscalização. O principal alvo do Programa são os óleos lubrificantes para motores automotivos comercializados no mercado revendedor. Ao contrário do que acontece no Monitoramento dos combustíveis, não é possível determinar qual a região do país com maior índice de não-conformidades. “Os índices do PMQL são distintos do PMQC, pois dependem das amostras aleatoriamente coletadas não sendo correlacionadas, por enquanto, com o Estado em si. Na maioria das vezes, são produzidos em um estado e coletados em outro”, explica a coordenadora. Segundo Maria da Conceição, a ANP pretende trabalhar em conjunto com os Sindicatos. “Consideramos essa interação extremamente importante e trará benefícios e apoio ao PMQL como, por exemplo, nas questões das coletas, e também facilitará a divulgação das nossas orientações às empresas do setor”. Por Ana Azevedo 9 2007_Mai-Jun.pmd 9 3/10/2007, 13:33 Página 10 Histórias do Dia-a-Dia SIGA LA VACA Muito deprimido e agora preocupado com o futuro de “vacas magras”, o empresário deu fim ao seu projeto cancelando tudo que havia contratado. Tendo em vista a nova situação, que enfrentaria, seguindo a orientação do seu amigo, mudou seu perfil tomando atitudes severas: passou a trabalhar com produtos mais baratos, desligou o luminoso, demitiu funcionários antigos e contratou mão-deobra sem experiência. Um experiente proprietário de troca de óleo conhecido pela excelência de atendimento e por utilizar produtos de alta tecnologia, estava com suas instalações apertadas por causa da crescente demanda e por isso precisava de mais espaço e melhor comodidade. Empreendedor, dispôs-se a investir suas reservas no melhor ponto de uma estrada de grande movimento, num terreno que comprara há anos. Deu início ao projeto com instalações mais espaçosas, sala de espera, ar condicionado e equipamentos de última geração, prevendo até mesmo uma loja de conveniência. Para divulgar o empreendimento encomendou orçamentos de luminosos com grande capacidade de comunicação visual, folder e propaganda na rádio local. Um amigo, economista graduado em uma renomada universidade Argentina e residente no mesmo país, foi visitá-lo. Entusiasmado o dono da troca de óleo contou em detalhes seus planos, seu amigo imediatamente ficou em pânico: - Você perdeu o juízo? Você não acompanha os jornais? Estamos à beira de uma crise, uma provável recessão, sem falar na falta de energia. Neste momento todos estão fazendo reservas e você aí, rasgando dinheiro? Sua excelência em produtos e serviços deixou a desejar. Começaram as reclamações e conseqüentemente a perda de clientes, que obviamente migraram ao concorrente. Faliu e fechou. Então o empresário pensou: - Não é que o meu amigo tinha razão? “O pessimista trás junto a si infelicidade. Situações complicadas surgem a todo instante numa empresa. Todavia devemos ser mais empreendedores e menos pessimistas, transformando problemas em oportunidades”. Por Thiago Castilha Conte a sua história Entre em contato com o Thiago no Sindilub e marque um horário. Fone: (11) 3644-3440 / e-mail: [email protected] 10 2007_Mai-Jun.pmd 6 3/10/2007, 13:33 Página 11 Capa PARTICIPE 1° ENCONTRO DOS REVENDEDORES DE LUBRIFICANTES – 2007 O Sindilub promove no próximo dia 14 de agosto, o “1° Encontro dos Revendedores de Lubrificantes - 2007”. O evento tem por objetivo permitir que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, realize uma exposição sobre o trabalho de revisão da legislação do setor de lubrificantes, além de registrar a comemoração dos 15 anos do Sindicato. De acordo com o diretor executivo Ruy Ricci, o Sindilub aproveita a oportunidade para promover a integração da Revenda de Lubrificantes com o órgão do Governo, ANP, destacando a atitude de transparência ao apresentar no evento a sua proposta para regulamentação da Atividade de Revendedor Atacadista. O Encontro terá o patrocínio da BR Distribuidora, da Planthae Consultoria Ambiental e da Lwart Lubrificantes, que ainda abrilhantarão o evento com palestras técnicas sobre suas áreas de atividade. Já confirmaram presença os Superintendentes de Abastecimento, Qualidade e Fiscalização 2007_Mai-Jun.pmd 5 da ANP, Roberto Ardenghy, Maria Antonieta de Souza e Jefferson Paranhos, e os Especialistas em Regulação da Superintendência de Abastecimento, Tatiana Petricorena e Carlos Eduardo Monteiro. Por Ana Azevedo Local: Espaço Apas Centro de Convenções Auditório Estados Unidos R. Pio XI, 1.200 – Alto da Lapa – São Paulo - SP Horário – 13 às 18 horas Informações e Inscrições: (11) 3644-3440 / 3645-2640 ou pelo site www .sindilub.org.br www.sindilub.org.br Patrocínio 3/10/2007, 13:33 Contra Capa 2007_Mai-Jun.pmd 2 3/10/2007, 13:33
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