MS Clipping - Moore Stephens
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24 de julho de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Tributos sobre importações ganham peso na arrecadação (Valor Econômico) ................................................................................2 Menos imposto para planos de saúde (DCI – SP) .................................................................................................................................2 Receita deve seguir decisões do STF e STJ (Valor Econômico) .........................................................................................................3 Projeto que amplia idade de dependentes no IR está pronto para votação na CAE (Agência Senado)...........................................5 Congresso prorroga MP que zera PIS e Cofins de transporte coletivo (Notícias Fiscais) ................................................................5 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................5 Ética, organização e trabalho (Valor Econômico) .................................................................................................................................5 Sete dicas para melhorar sua imagem (Gazeta do Povo) .....................................................................................................................6 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7 Economistas apresentam fórmula para incentivar auditores a dizer a verdade (The Wall Street Journal) .....................................7 Manual de contabilidade, essencial para as empresas (Revista Incorporativa) .................................................................................8 Grupo Pão de Açúcar tem lucro líquido de R$ 42 milhões no 2º trimestre (Valor Econômico) ........................................................9 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................9 Taxa de desemprego é a maior desde abril de 2012 (Valor Econômico).............................................................................................9 Desaceleração econômica puxa terceirização (DCI – SP) ..................................................................................................................10 Nordeste é alvo de aportes de empresas do Sul e Sudeste (DCI – SP) .............................................................................................11 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. Fale com a Moore Stephens: [email protected] Siga-nos na internet e nas redes sociais: Homepage: www.msbrasil.com.br Facebook: http://www.facebook.com/moorestephensbr Twitter: http://twitter.com/#!/moorestephensbr Linkedin: http://www.linkedin.com/companies/moore-stephens-brasil Blog: http://msbrasil.com.br/blog/ SlideShare: http://www.slideshare.net/moorestephensbr Youtube: http://www.youtube.com/moorestephensbr (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Tributos sobre arrecadação importações ganham peso na A arrecadação federal caminha bem, apesar da perda de fôlego da economia. Estimativas da Receita Federal apontam para um crescimento real no ano da ordem de 3% a 3,5%, acima da previsão para a evolução do PIB da maior parte dos analistas privados e do Banco Central (2,7%). Um dos principais fatores isolados que influíram no resultado foi, curiosamente, a queda dos juros. Outro, igualmente relevante, foi a quase zeragem da CideCombustíveis, utilizada para minimizar o impacto dos reajustes dos combustíveis no varejo. O corte nas tarifas de energia subtraiu R$ 2,1 bilhões dos cofres públicos. As receitas de tributos decorrentes das importações, por outro lado, surpreendem pelo vigor. No primeiro semestre, a arrecadação federal cresceu 0,79% quando descontada a inflação e recuou 0,99% em junho em relação ao mesmo mês de 2012. A arrecadação de tributos sobre o faturamento, que refletem o nível da atividade econômica, avançou 5,3% reais no caso da Cofins e do PIS-Pasep. A do IPI encolheu R$ 1,1 bilhão, como resultado dos abatimentos para o setor automotivo e para os produtos da linha branca, principalmente. No caso dos automóveis, a redução começou a ser gradualmente retirada e as receitas com o imposto voltaram a subir em junho. Também apresentou crescimento real (2,97%) a receita com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. O impacto das desonerações sobre a Previdência será mais pesado ao longo do tempo e especialmente em 2014, depois da inclusão de novos setores que passarão a contribuir com base na folha de pagamentos. No primeiro semestre, porém, a Previdência arrecadou 2,81% mais em termos reais, graças ao aumento nominal de 11,55% na massa salarial nas seis principais regiões metropolitanas. Em junho, o aumento real já foi menor, de 1,65%, em parte como reflexo do arrefecimento da criação de postos de trabalho. Mesmo que as piores previsões disponíveis se confirmem, a economia crescerá a um ritmo maior que os 0,9% de 2012, abrindo espaço para que a receita tributária tenha ganhos reais. Algumas receitas que foram perdidas serão recuperadas. O caso mais relevante é o do Imposto de Renda sobre rendimentos de capital, que foi R$ 2,46 bilhões menor que no primeiro semestre de 2012, com recuo real de 13,19%. A forte queda das taxas de juros impulsionada pelo Banco Central derrubou as receitas com o IR sobre os fundos de renda fixa em 37,27% nominais. Com o novo ciclo de aperto monetário, haverá alguma recuperação dessa arrecadação nos próximos meses. O corte do IOF sobre operações de crédito e derivativos trouxe perda de R$ 2,35 bilhões no semestre - a retirado do tributo para a pessoa física, para estimular o consumo, respondeu por mais da metade desse montante. É pouco MS News - Abril de 2012 provável que sua arrecadação melhore no segundo semestre, já que a demanda por empréstimos pelos consumidores mostra tendência de queda e a evolução do crédito em geral tende a ser mais moderada em 2013. A arrecadação de tributos sobre as importações aumentou seu peso relativo no total das receitas federais e avança a taxas robustas. No primeiro semestre, aumentou 10% reais, para R$ 17 bilhões. Segundo a Receita, o valor em dólar das compras externas subiu 3,95% e a taxa média de câmbio deu um salto de 8,95%. Mas é digno de nota a elevação na alíquota média efetiva do imposto - isto é, o aumento da proteção via tarifa - de 2,88% no período. As receitas com PIS-Cofins sobre importados cresceram 8,26% reais, para R$ 22,9 bilhões. Na comparação de junho em relação ao junho de 2012, aumentaram 13,75% reais. Entre os grandes itens da Receita, o Imposto de Importação trouxe mais recursos aos cofres públicos do que o IOF, o IR sobre rendimento de capital, o IR pessoa física e o IPI. A tributação sobre importados, reunindo II e PIS-Cofins (excluído IPI vinculado) somou R$ 40 bilhões e equivale à segunda maior entre os grandes setores contribuintes da Receita, perdendo apenas para as entidades financeiras. Sua fatia no total arrecadado no semestre foi de 7,5%. O peso conjunto dos estímulos ao consumo desonerações de IPI, Previdência, IOF do crédito, redução da tarifa de energia - foi significativo, mas seus efeitos sobre o crescimento não foram vigorosos. Esses incentivos trazem a arrecadação para perto da estabilidade em uma economia que cresce ao morno ritmo atual. Isso obriga o governo a adequar suas despesas ao novo quadro. Se a economia se retrair mais do que o previsto, ele terá de fazer um real cerco aos gastos. Fonte: Valor Econômico (24/07/2013). Menos imposto para planos de saúde Começou a vigorar neste mês de julho de 2013 a Instrução Normativa SF/Surem n. 1, emitida pelo município de São Paulo, regulamentando a emissão e entrega da Declaração do Plano de Saúde ("DPS"). A obrigação se aplica às pessoas jurídicas que atuam com planos de medicina de grupo ou individual, convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e outros planos de saúde que se valem dos serviços de terceiros, permitindo-lhes uma diminuição no recolhimento do ISSQN, Imposto sobre Serviços de Quaisquer Natureza, conforme preceitua o artigo 57 do Decreto Municipal n. 53.151/2012. Mediante a apresentação da referida declaração, as operadoras poderão excluir da base de cálculo do imposto todos os repasses efetivados aos prestadores de serviços na área de saúde, desde que devidamente declarados na DPS. A discussão acerca do ISSQN, travada entre municípios e operadoras de plano de saúde, provém de (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens décadas de disputas judiciais. Essa nova regulamentação vem ao encontro do entendimento jurisprudencial firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ("STJ") no julgamento do Recurso Especial n. 1.237.312-SP, em sessão realizada em 20/10/2011. MS News - Abril de 2012 aos seus contratantes. Quando celebram seus contratos apenas "garantem" a prestação de serviços médicohospitalares, que, se necessários, serão prestados diretamente por médicos, clínicas, hospitais, laboratórios, dentre outros prestadores de serviços credenciados. Cobrava-se até então, no caso específico de São Paulo, 5% (cinco por cento) sobre a totalidade dos valores recebidos pelas operadoras, pagos por seus contratantes (usuários/beneficiários do plano de saúde), sem qualquer tipo de dedução. Este foi o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do RE 115.308-3/RJ, bem como do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), quando da apreciação do Incidente de Inconstitucionalidade n.: 994.05.030627-8. Com o novo tratamento afasta-se o bis in idem, termo utilizado para designar situações em que um imposto é cobrado duas ou mais vezes pelo Poder Público sobre uma mesma grandeza. No caso, o município recebia o ISSQN, ao mesmo tempo, das operadoras e das pessoas que lhes prestavam serviços de saúde. Não obstante, porém, a controvérsia sobre o assunto, conclui-se que as operadoras de planos de saúde vinculadas ao município de São Paulo, conquistaram uma importante vitória, pois mediante a apresentação da DPS, a partir de agosto de 2013, estarão permitidas a excluírem da base de cálculo do suposto ISSQN devido, os repasses efetivados a prestadores de serviços de saúde. O critério adotado pelo município de São Paulo também foi concedido por outros municípios brasileiros - Campo Grande (MS), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte (MG), dentre outros. Fonte: DCI – SP (24/07/2013). Receita deve seguir decisões do STF e STJ É um alento às operadoras de plano de saúde. A diminuição no pagamento do ISSQN suaviza a situação financeira destas entidades, permitindo o direcionamento de recursos à implantação de melhorias na prestação dos serviços de saúde. Quanto à Declaração de Plano de Saúde, deverá ser entregue até o 5º dia do mês subsequente ao da prestação de serviço. Referido prazo poderá ser extrapolado, sem previsão de sanção específica, desde que não ultrapassados 180 dias contados do 1º dia do exercício seguinte ao da prestação do serviço, e que o ISSQN devido não tenha sido inscrito em Dívida Ativa do Município de São Paulo. A Instrução Normativa SF/Surem n. 1, de 18 de março de 2013, descreve também todos os códigos de serviços em que é permitido o repasse, determinando que para cada um desses códigos deverá ser entregue uma DPS específica. Importante observar que só será admitida a exclusão dos repasses realizados, se a nota fiscal do prestador contiver expressamente a identificação do usuário dos serviços por eles prestados, na qualidade de tomador, e do plano de saúde, na qualidade de intermediário. Ressaltamos, contudo, que apesar das benesses concedidas pela legislação, ganha relevo o entendimento de que as operadoras de plano de saúde sequer seriam contribuintes do ISSQN, visto praticarem típica atividade securitária, e não de prestação serviços. O ISSQN, de acordo com o disposto na Constituição Federal, artigo 156, e Lei Complementar 116/03, só poder incidir sobre atividades classificadas como "prestação de serviços". A Receita Federal não poderá mais divergir de entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e autuar contribuintes. A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que vincula a fiscalização às decisões proferidas pelos ministros por meio de repercussão geral e recurso repetitivo. Até então, os fiscais e as 15 delegacias regionais de julgamento da Receita - primeira instância administrativa - eram obrigados apenas a seguir entendimentos proferidos em ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) ou súmulas vinculantes do Supremo. A medida busca dar eficiência à administração pública, dizem fontes da Fazenda Nacional, ao evitar o ajuizamento de recursos de contribuintes contra cobranças fiscais já declaradas ilegais pela Justiça. A aprovação de uma lei sobre o assunto era uma exigência da própria Receita Federal. Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aprovou parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que recomendava a vinculação do Fisco às decisões dos tribunais superiores. A Receita, porém, exigiu uma previsão legal para dar segurança aos fiscais, que podem ser responsabilizados por deixar de cumprir a função de fiscalizar e autuar. Segundo advogados, a lógica anterior era perversa. As empresas continuavam sofrendo autuações, com multa e juros, sobre questões já resolvidas definitivamente pelo Judiciário. "O efeito era muito ruim, mesmo sabendo que o contribuinte iria vencer a causa. Havia gastos com a ação, além da necessidade de provisão em balanços", diz o advogado tributarista Luiz Rogério Sawaya, sócio do Nunes e Sawaya Advogados. As operadoras de planos de saúde não prestam serviços 3 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens A vinculação da Receita Federal aos tribunais superiores está prevista na Lei nº 12.844, publicada na sexta-feira em edição extra do Diário Oficial da União. A norma trata de vários temas, entre eles a ampliação da lista de setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos. Na lei, o Fisco também foi proibido de cobrar PIS e Cofins sobre os créditos do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). Pela lei, porém, os recursos repetitivos só serão aplicados se não houver chance de contestação no Supremo. E o Fisco só desistirá da cobrança de determinado tributo com o aval da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Por meio de nota, a Receita informou que cumprirá a lei imediatamente e que já possui uma lista de casos passíveis de desistência, que precisará ser aprovada pela PGFN. A procuradoria-geral cita, inicialmente, duas decisões do STJ que serão seguidas pelos fiscais. Numa delas, os ministros consideraram ilegal, em 2010, a cobrança de Imposto de Renda sobre verbas recebidas a título de indenização por desapropriação. O outro caso envolve a contribuição previdenciária paga por fornecedor de mão de obra. Em novembro de 2010, o ministros determinaram que a retenção do tributo é de responsabilidade do tomador do serviço, logo não há responsabilidade solidária da empresa que cede os empregados. A lei aprovada pela presidente Dilma Rousseff ainda determina que a Receita, nos casos em que já tiver exigido determinado tributo considerado ilegal por tribunal superior, reveja seus lançamentos "para efeito de alterar total ou parcialmente o crédito tributário". A nova regra foi comemorada por advogados e reforça, segundo fontes do Ministério da Fazenda, a lógica do sistema. No Judiciário, a PGFN já deixa de recorrer em casos pacificados pelos tribunais superiores. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), da mesma forma, aplica os entendimentos do Supremo e do STJ. Para tributaristas, porém, a eficiência da medida dependerá da Receita. "A fiscalização pode ter interpretação diferente e tentar desenquadrar os casos do precedente julgado", diz o advogado Maurício Faro, presidente da Comissão Especial de Assuntos Tributários da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). "De toda forma, a lei dá segurança aos fiscais." Segundo Faro, a OAB-RJ vai propor que o governo fluminense adote medida semelhante. O advogado Luiz Rogério Sawaya aponta ainda que a apresentação de embargos de declaração poderá atrasar a aplicação de entendimentos. Em 2010, por exemplo, o STF decidiu que o Fisco não pode quebrar sigilo bancário sem ordem judicial. Porém, recentemente, conta Sawaya, o Carf optou por não julgar um processo sobre a questão porque ainda há embargos de declaração no processo do MS News - Abril de 2012 Supremo. "Só porque o caso não transitou em julgado, o Carf não aplica a decisão. É um formalismo excessivo", afirma. Créditos do Reintegra não podem ser tributados Apesar de ter vetado a prorrogação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) até dezembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff proibiu a Receita Federal de exigir PIS e Cofins sobre os créditos recebidos pelos exportadores por meio do regime. A medida era um pleito das empresas, que têm recorrido ao Judiciário para afastar a tributação. Segundo advogados, a norma dará segurança aos contribuintes que receberem os créditos sobre as exportações feitas até dezembro de 2013. Porém, há grandes chances de gerar uma disputa judicial sobre o passado. Para tributaristas, a Receita tende a exigir o PIS e a Cofins sobre os créditos recebidos de janeiro de 2012 até a edição da lei. "Vamos defender que a norma é interpretativa e, portanto, retroage", diz o advogado Rafael Nichele, do escritório Cabanellos Schuh Advogados Associados. Criado pela Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, o Reintegra devolve às empresas exportadoras valores referentes a custos tributários federais residuais existentes na cadeia produtiva. Trimestralmente, as indústrias recebem de volta até 3% do valor exportado. O Fisco, porém, tem exigido PIS, Cofins, Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre os créditos. Em outubro, a Superintendência da 9ª Região Fiscal (PR e SC) determinou o recolhimento dos tributos. O entendimento, que consta da Solução de Consulta nº 195, é de que os valores devolvidos representam acréscimo ao patrimônio do contribuinte. Segundo advogados, a interpretação reduz o benefício do exportador pela metade por causa da carga tributária de 43,25%. Por meio da Lei nº 12.844, publicada em edição extra do Diário Oficial da União de sexta-feira, a presidente Dilma aprovou dispositivo que veda expressamente parte dessa cobrança. "Não serão computados na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores ressarcidos no âmbito do Reintegra", diz a lei. Exportadores do Sul do país já haviam obtido liminares no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região para afastar a tributação de PIS e Cofins sobre esses créditos. Em alguns casos, as empresas conseguiram também proibir a cobrança de IR e CSLL. Para o advogado Rafael Nichele, porém, a tese da não incidência do Imposto de Renda e da CSLL tem menos chance de sucesso na Justiça. Isso porque o Reintegra assim como era o crédito-prêmio de IPI - é uma subvenção de custeio. Ou seja, um benefício concedido pelo Estado sem que haja contrapartida da indústria. "Em (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens regra, esse tipo de subvenção é tributado pelo IR e CSLL", diz. MS News - Abril de 2012 Congresso prorroga MP que zera PIS e Cofins de transporte coletivo Fonte: Valor Econômico (24/07/2013). Medida do governo é forma de conter reajustes de tarifas. Prorrogação foi publicada nesta terça no ‘Diário Oficial da União’. Projeto que amplia idade de dependentes no IR está pronto para votação na CAE O projeto de lei do senado (PLS 145/2008) que eleva a idade de dependentes no Imposto de Renda está pronto para entra na pauta na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde deve ser votado ainda neste semestre. De autoria do ex-senador Neuto de Conto (PMDB-SC), a proposta amplia de 21 para 28 anos a idade dos dependentes que podem ser declarados para fins de dedução no Imposto de Renda. Na justificação do projeto, Neuto explica que é necessário adequar a legislação tributária à realidade, já que hoje a exigência de maior qualificação técnica do trabalhador obriga o jovem a estender sua vida acadêmica e, em consequência, a retardar seu ingresso no mercado de trabalho, permanecendo por mais tempo na dependência dos pais. O projeto também abre a possibilidade de essa dedução se prolongar até o dependente completar 32 anos, caso ainda esteja frequentando a universidade ou escola técnica de 2º grau. Atualmente, a legislação do Imposto de Renda só permite a prorrogação do benefício até 24 anos, e se o dependente ainda for universitário. O Congresso Nacional prorrogou por 60 dias a vigência da MP 617, que zera o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de empresas de transporte coletivo urbano. A medida foi editada em 31 de maio pelo governo com o objetivo de evitar reajustes maiores nas tarifas de transporte nas cidades do país. A prorrogação foi publicada nesta terça-feira (22) no “Diário Oficial da União”. Desde sua publicação a MP está em vigor, mas ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para virar lei. As alíquotas do PIS e do Cofins incidentes sobre o transporte coletivo urbano somam 3,65%. Com a isenção, o governo quer aliviar os custos das classes média e baixa, que se utilizam de ônibus e metrôs, impedindo um crescimento maior da inflação. O aumento das tarifas do transporte coletivo foi um dos motivos que desencadearam os protestos de rua pelo país no mês de junho. Além da MP editada pelo governo, o Congresso também tem discutido projetos com o obejtivo de reduzir o preço das tarifas. Fonte: Notícias Fiscais (24/07/2013). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o projeto teve a juridicidade questionada pelo senador Benedito de Lira (PP-AL), relator na CAE. Ele observa que, ao ampliar a idade para fins de dedução, o texto exige que o contribuinte tenha a guarda legal do dependente. Ele argumenta que o Código Civil estabelece que a maioridade civil inicia-se aos 18 anos de idade. - É juridicamente impossível que um contribuinte detenha a guarda de alguém maior de dezoito anos, seja ele pessoa pobre por ele sustentada ou mesmo um irmão, neto ou bisneto, também dependente econômico seu explica Benedito. Benedito de Lira apresentou emenda para exigir do contribuinte apenas que comprove que detinha a guarda do dependente quando menor e também a dependência econômica ininterrupta. Fonte: Agência Senado (24/07/2013). 5 Ética, organização e trabalho Por Vinicius da Silva Cerqueira Recente pesquisa realizada pela consultoria ICTS demonstra um cenário alarmante sobre ética no ambiente de trabalho. Os dados compilados permitem visualizar um problema que ameaça a integridade das empresas e deixam clara a importância de um programa de compliance. A pesquisa entrevistou 3.211 profissionais de 45 empresas, metade ocupantes de cargos de gestão. A outra metade, de técnicos operacionais. Questionados se cumprem as normas éticas da empresa, 11% declararam não cumprir e 69% responderam com um eloquente "depende". Dos entrevistados, 38% aceitariam receber dinheiro e 40% aceitariam presentes para favorecer um fornecedor. Metade dos profissionais adotaria "atalhos antiéticos" para cumprir metas. Um terço dos gestores usaria dados e informações sigilosos em proveito próprio. No extremo, "apenas" 18% admitiriam furtar quantias consideráveis em caso de necessidade. Omissivamente, 52% não denunciariam condutas eticamente inadequadas de outrem. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens Esses números servem de alerta. A ética nas organizações é um tema que adquire centralidade nas últimas décadas. Uma cultura corporativa calcada em valores éticos, preocupada com os impactos das decisões das empresas para além do lucro imediato, é essencial para o sucesso da instituição. A ética é fim e meio para proteger os trabalhadores em sua individualidade e preservar a empresa em sua integridade. Ética organizacional é o conjunto de valores, princípios e fins que pautam as ações da empresa e balizam sua cultura organizacional. Sintetiza a identidade empresarial e, de certa forma, limita a atuação dos tomadores de decisão e demais trabalhadores, que devem estar em sintonia com os códigos de conduta e ética e demais regimentos internos. A matéria acima referida transparece algumas decorrências nefastas que a ausência de ética pode acarretar. Os cerca de 40% dos profissionais que receberiam vantagens (dinheiro ou presentes) de fornecedores podem fazer com que a empresa mantenha contratos desvantajosos, desperdiçando dinheiro. A metade que buscaria atingir suas metas com procedimentos antiéticos pode manipular os resultados e levar os gestores a tomar decisões equivocadas. O terço dos gestores que usariam dados confidenciais em seu proveito pode liquidar a empresa perante a concorrência. Os 18% que admitiram até furtar quantias consideráveis dispensam maiores comentários. Mas até a omissão pode ser um mal grave. O silêncio dos bons, representado por 52% dos entrevistados que não denunciariam desvios de seus colegas, pode significar a perpetuação de condutas antiéticas e o agravamento dos prejuízos para a organização. A denúncia contra ilícitos e malfeitos pode e deve ser utilizada. Tome-se o exemplo do Dodd-Frank Act, a lei americana promulgada em resposta à crise financeira de 2008. Esta estabelece que o whistleblower, a pessoa que denuncia fraudes no sistema financeiro, pode receber um prêmio entre 10% a 30% do valor da multa aplicada à instituição fraudulenta. Porém, há outras decorrências de um ambiente de trabalho sem ética que não aparecem na pesquisa. Dentre outras, o assédio moral se destaca. MS News - Abril de 2012 aderência da ética na organização; consequência porque a ética é o que sustenta o compliance, que só funciona plenamente em um ambiente fortemente enraizado em valores éticos. Um bom código de conduta e ética é só o início. Declaração expressa e enfática de reprovação de condutas inadequadas e conflitos indesejados, treinamento contínuo sobre os valores da empresa, canais de denúncia diretos ou por meios do sindicato, com preservação da identidade do denunciante, instâncias aptas a apurar com acesso às informações necessárias, dentre outras ações, são os meios necessários a se buscar um equilíbrio no ambiente de trabalho. A ética é fim e meio para proteger os trabalhadores em sua individualidade e preservar a empresa em sua integridade. A busca incessante pelo equilíbrio organizacional por meio de sólidos valores éticos será, mais e mais, o mote da economia, mormente após a crise de 2008. Esta será a régua que determinará quais empresas atingirão o sucesso e quais perecerão. Vinicius da Silva Cerqueira é mestre em direito do trabalho pela USP é advogado da área trabalhista e de compliance do escritório Peixoto e Cury Fonte: Valor Econômico (24/07/2013). Sete dicas para melhorar sua imagem Em 2006, um levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas feito em seis regiões metropolitanas do Brasil mostrou que um em cada três profissionais seria demitido por questões comportamentais nos dois anos seguintes. De lá pra cá, a preocupação das empresas com o aspecto comportamental dos seus profissionais só aumentou. Consultora especializada em imagem, postura e comportamento profissional, Silvana Lages explica que, embora pareça um assunto bastante óbvio para a maioria das pessoas, a falta de preocupação e cuidado com a imagem e a postura no ambiente de trabalho representa um grande desafio para as empresas e é um risco à carreira dos profissionais, que desenvolvem várias competências, mas pecam no comportamento. Para quem não quer fazer parte desse grupo, Silvana reuniu algumas dicas para que os profissionais causem uma boa impressão no seu dia a dia. Autoanálise Assédio moral é um conjunto de agressões reiteradas que atacam a subjetividade da vítima, por meio da humilhação, do constrangimento. Agressões que atentam contra a honra, a moral, a personalidade, a intimidade, a privacidade da vítima, e desestabilizam o ambiente de trabalho. Inegavelmente, o assediador é uma pessoa sem ética, que ataca motivado por poder, vaidade, sadismo, insegurança. Suas ações destoam, por completo, daquilo que se tem por ético: injúrias, difamações, rudeza, preconceitos por raça, gênero ou origem social. Esse exercício é necessário para descobrir seus pontos fracos e fortes e, a partir daí, explorá-los conforme o perfil do seu ambiente de trabalho. A autoanálise permite fazer escolhas mais assertivas não só com relação às vestimentas, mas também com relação à postura diante de trabalho e de colegas e superiores. Neste caso cabe a pergunta: como eu quero ser visto pelos meus colegas de trabalho? Gentileza Um programa de compliance é causa e consequência de um ambiente de trabalho ético. Causa porque oferece métodos e instrumentos para o estabelecimento e Do porteiro ao presidente, um sorriso sincero abre muitas portas. Abuse das palavras mágicas “obrigado”, (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens “desculpa”, “por favor”, “com licença” e se preocupe em deixar uma marca positiva, sendo agradável, gentil, proativo, solícito, solidário e principalmente coerente com aquilo que fala e faz. MS News - Abril de 2012 sentimento de propaganda enganosa, que é péssimo para a imagem de qualquer profissional. Fonte: Gazeta do Povo (24/07/2013). Alegria e positividade CONTABILIDADE / AUDITORIA Não adianta ter uma imagem impecável e uma postura pessimista em relação ao trabalho e aos colegas. É preciso ter equilíbrio e não achar que todos os problemas do mundo são seus. O otimismo traz as pessoas para perto de você. Isso vale principalmente para quem trabalha diretamente com pessoas. Uma personalidade negativa afeta diretamente a sua imagem profissional e faz com que as pessoas passem a evitá-lo. Objetivos claros Saiba qual o tipo de profissional você é e aonde você quer chegar. Além disso, como as pessoas o enxergam e como você quer ser percebido por elas. Cada profissão exige uma postura diferente e essa postura que pode variar também conforme a empresa. Ter objetivos claros minimiza o risco de ser incoerente. São comuns os profissionais que querem transmitir seriedade e compromisso, mas, sem perceber, transmitem justamente o oposto. Por isso, alinhe suas intenções e objetivos com as suas ações. Sempre em movimento É comum que os profissionais caiam no comodismo – ou porque já chegaram a determinado cargo ou porque acham que as pessoas não reparam mais neles – e acabem deixando de lado preocupações essenciais com a imagem e o comportamento dentro da empresa. Não descuide da sua imagem, pois as pessoas podem vê-lo com um exemplo positivo. O desleixo pode ser visto como falta de profissionalismo. Flexibilidade Tenha em mente que as coisas mudam e que a imagem precisa ser adaptada o tempo todo, seguindo as mudanças que acontecem em sua vida: em casa, no trabalho, nos objetivos profissionais e pessoais. Não se trata de mudar a imagem ou a personalidade conforme as circunstâncias, mas de saber quando é necessário promover uma mudança de postura, que pode refletir na imagem pessoal e profissional. A conquista de um cargo importante na empresa, por exemplo, é um desses momentos. Profissionais pouco flexíveis e resistentes às mudanças não bem vistos Economistas apresentam fórmula para incentivar auditores a dizer a verdade O negócio de auditoria baseia-se no que Josh Ronen, professor de contabilidade da Universidade de Nova York uma vez chamou de "doença estrutural". Os auditores são pagos pelas empresas que auditam, da mesma forma que as agências de classificação de risco são pagas pelas empresas por elas classificadas. Isto faz com que os auditores tenham um incentivo para mentir por seus clientes, mesmo que isso coloque a reputação deles em risco. Estes conflitos de interesse estiveram presentes nos escândalos de contabilidade corporativa no início dos anos 2000 e na derrocada das hipotecas de alto risco nos Estados Unidos e Europa no fim da mesma década. Agora, uma nova classe de economistas, que prefere fazer experimentos em vez de usar velhos modelos, acredita ter encontrado evidências de que existe uma fórmula melhor: Pagar auditores de um fundo centralizado, verificar aleatoriamente o trabalho deles e vincular o pagamento à precisão da auditoria. Ou seja, mudar os incentivos. O cenário para o experimento de dois anos foi o Estado industrial de Gujarat, na Índia, onde as autoridades lutam contra a poluição do ar e da água produzida por indústrias têxteis. Isso está bem longe de Wall Street e das reuniões de conselho das grandes empresas internacionais, mas o pesquisador Michael Greenstone, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, diz que "todos os mercados de auditoria terceirizada compartilham essa característica: o auditor é contratado e pago pela empresa que está sendo auditada." Embalagem e conteúdo Diante do fracasso das inspeções para reduzir a poluição, os tribunais da Índia lançaram auditorias ambientais externas em Gujarat, em 1996. Era um sistema sofisticado. Por exemplo, nenhum auditor poderia auditar uma empresa por três anos consecutivos para evitar um relacionamento próximo demais. O Conselho de Controle de Poluição de Gujarat não deu moleza. Cortou a eletricidade das plantas quando os auditores descobriram que elas estavam desrespeitando as regras. Você não pode nem deve vender uma imagem do que não é, porque assim não conquistará credibilidade junto aos outros. Isso é bastante comum na fase de recrutamento de profissionais, com currículos recheados de competências e habilidades que não se sustentam na prática. O choque entre o padrão imaginado e a realidade gera um Mas, mesmo assim, os problemas continuaram. Alguns auditores estavam cobrando a metade do que custava fazer os três testes anuais necessários, o que sugeria que eles estavam enviando resultados falsos. Suspeitava-se que alguns recebiam propinas. Algumas fábricas haviam instalado equipamentos antipoluição, mas não os usavam. 7 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens Ao analisar os resultados dos testes de um poluente do ar, os pesquisadores encontraram indícios de corrupção: 73% das leituras iniciais dos auditores ficaram um pouco abaixo do regulamentado e somente 7% dos testes detectaram violações. Novas inspeções das mesmas fábricas por inspetores de nível mais alto revelaram que somente 18% das mesmas fábricas tiveram resultados um pouco abaixo do regulamentado, enquanto 59% violaram as regras. Greenstone e seus colegas — a pioneira experimentalista Esther Duflo, do MIT, e Rohini Pande e Nicholas Ryan, da Universidade Harvard — analisaram 473 fábricas têxteis em Ahmedabad e Surat. Na metade delas prevalecia o método convencional. As fábricas contrataram auditores pelos preços de mercado. Na outra metade, os auditores foram designados aleatoriamente e receberam uma quantia suficiente só para cobrir custos, proveniente de um fundo centralizado. Eles também foram advertidos de que havia uma chance em cinco de que um inspetor independente iria conferir o trabalho deles. Nesse segundo grupo, uma proporção menor das leituras iniciais (39%) ficou um pouco abaixo da norma regulamentar e mais leituras ficaram acima (42%). As reavaliações também ficaram mais próximas das leituras iniciais. No segundo ano, os pesquisadores adicionaram um elemento ao grupo experimental. Os auditores receberiam um bônus se os resultados obtidos por eles fossem próximos aos encontrados pelos segundos auditores, dando a eles mais uma razão para serem precisos. O resultado? Um aumento acentuado nos níveis de poluição relatados pela auditoria inicial. No geral, os auditores do grupo experimental foram 80% menos propensos a relatar falsamente que a planta estava em conformidade com os regulamentos sobre poluição do ar e da água do que os auditores do grupo convencional. Para sorte dos pesquisadores, alguns dos auditores trabalharam em ambos os grupos de fábricas — e os resultados da pesquisa mostraram que eles se comportaram de maneira muito diferente, dependendo das circunstâncias. O Conselho de Controle de Poluição de Gujarat não se importa que o resultado da pesquisa seja publicado na prestigiada publicação "Quarterly Journal of Economics", dos EUA. A preocupação é de reduzir a poluição. Assim, os economistas foram verificar o que as fábricas têxteis estavam fazendo. As fábricas no grupo experimental reduziram as emissões de água contaminada durante o período de dois anos. Os pesquisadores supõem que os gerentes das fábricas mudaram seus métodos porque perceberam que os reguladores estavam recebendo informações mais realistas das auditorias e que isso levaria a punições indesejáveis. Os maiores avanços vieram das piores poluidoras, aquelas fábricas em maior risco de serem fechadas pelas autoridades. MS News - Abril de 2012 O conselho de poluição agora está tomando medidas para adotar alguns elementos usados no experimento, desenvolvendo software para designar aleatoriamente auditores em vez de deixar que as fábricas os escolham, planejando proibir a negociação de honorários de auditoria e se preparando para iniciar segundas inspeções aleatórias. Auditar empresas multinacionais é diferente do que monitorar a poluição de indústrias têxteis. A rotação frequente de auditores pode ser ineficiente, pois pode levar algum tempo para um contador entender uma empresa, apesar das autoridades dos EUA estarem considerando passar a exigi-la. A necessidade de grandes empresas de auditoria de manter sua reputação pode reduzir os conflitos de interesse. Mas a lição de Gujarat é clara. Existe uma maneira de pagar auditores externos para que eles tenham o incentivo de dizer a verdade. Fone: The Wall Street Journal (24/07/2013). Manual de contabilidade, essencial para as empresas Embora a Lei nº 11.638/2007 determine que as empresas brasileiras de capital aberto elaborem seus demonstrativos financeiros seguindo as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards), a maioria das companhias - inclusive de capital fechado - ainda não captou a essência dessas regras. Pior, muitas delas começaram a criticar as IFRS injustamente, tentando convencer o mercado sobre a influência dessas mudanças nos custos operacionais com softwares e treinamento de pessoal, além da consequente majoração dos honorários contábeis. Na prática, são as empresas que definem seus procedimentos neste campo. Aquelas com receita de até R$ 300 milhões por ano, por exemplo, têm flexibilidade para escolher entre as normas IFRS completas (full) e o pronunciamento contábil (CPC) para pequenas e médias empresas. Para um país construído sob uma cultura corporativa mais fiscalista do que analítica, este é um grande desafio. Ambas as modalidades, contudo, têm o objetivo de melhorar o processo contábil das empresas, ajudando-as a redefinir determinadas atitudes administrativas, como a produção de um plano de contas no mínimo coerente e aplicável às características próprias do negócio. Paralelamente, é fundamental a adoção de um manual de contabilidade próprio, importante documento no qual a organização definirá suas políticas e tomará diversas decisões estratégicas, baseando-se na análise de indicadores como estoques, salários, compras e vendas, contas a pagar e a receber. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens Trata-se de uma ferramenta essencial, pois cria regras básicas para cada atividade desempenhada, a partir de informações precisas sobre o tamanho e a complexidade de uma operação. O sucesso de sua implementação, entretanto, depende de uma série de fatores, como a montagem de um organograma e de um cronograma de fechamento contábil. MS News - Abril de 2012 receita líquida foi de R$ 13,382 bilhões no segundo trimestre ante R$ 12,037 bilhões no mesmo período de 2012, em expansão de 11,1%. O primeiro é um esquema criado para definir quem manda e quem executa as tarefas dentro da organização. Conhecer a hierarquia e seu funcionamento torna mais fácil a gestão dos negócios. O segundo traz uma lista de processos e as datas-limite para a sua realização. Com base nessas informações, o contador e o administrador da empresa podem “falar a mesma língua” no momento de tomar decisões. O lucro bruto no segundo trimestre atingiu R$ 3,550 bilhões, comparado a R$ 3,229 bilhões no mesmo período do ano passado, um avanço de 9,9%. Os modelos destes procedimentos, assim como a assiduidade de suas práticas, devem fazer parte do escopo do manual de contabilidade. São eles que ajudarão a estabelecer relatórios-padrão e políticas eficientes de monitoramento das atividades. A partir disso torna-se possível analisar, por exemplo, indicadores como o impacto da perda ou ganho de um cliente ou de um estoque sem movimentação durante determinado período e a realização de receita, bem como sua distribuição entre os diversos departamentos. Iniciada tal empreitada, não será surpresa se os balanços contábeis, ao final de cada ano fiscal, apontarem ganho de tempo e diminuição de custos na produção; melhor direcionamento de investimentos; maior ganho de produtividade por empregado e, mais adiante, um lucro igualmente superior. Se a alta administração da empresa seguir este roteiro e adotar o manual de contabilidade, além de manter uma comunicação mais eficiente com seu contador, certamente melhorará profundamente a qualidade das informações contábeis e financeiras que enviará aos seus stakeholders, sejam eles os demais gestores, acionistas, autoridades tributárias ou a própria sociedade. Fonte: Revista Incorporativa (23/07/2013). Grupo Pão de Açúcar tem lucro líquido de R$ 42 milhões no 2º trimestre O Grupo Pão de Açúcar, maior rede de varejo do País, registrou lucro líquido de R$ 42,090 milhões no segundo trimestre, ante lucro líquido de R$ 254,649 milhões obtidos no mesmo período do ano passado, um recuo de 83,4%, conforme demonstração de resultados consolidada divulgada na noite desta terça-feira. O lucro líquido considerado é o atribuível aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos. De acordo com demonstração de resultados consolidada disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que inclui as operações de hipermercados e supermercados da rede Pão de Açúcar e a Via Varejo, a 9 O custo de vendas do grupo foi de R$ 9,832 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 8,808 bilhões no mesmo período do ano passado, em alta de 11,6%. As despesas da companhia cresceram 20,1% no segundo trimestre deste ano, para R$ 3,155 bilhões, ante R$ 2,626 bilhões no mesmo período de 2012. O Ebit (resultado antes do resultado financeiro e de tributos) do segundo trimestre ficou em R$ 395,376 milhões, ante R$ 602,726 milhões no segundo trimestre de 2012, um recuo de 34,4%. Considerando o segmento alimentar do grupo, a receita avançou 10,6% no segundo trimestre, perante um ano antes, para R$ 7,321 bilhões. Nos seis meses iniciais do ano, houve alta de 10,7%. Na área de não alimentos, que inclui as lojas físicas da Viavarejo e a Nova Pontocom, a receita líquida ficou em R$ 6,062 bilhões no período, com evolução de 14%. No semestre, o aumentou foi de 11,6%. De acordo com o relatório, o foco da companhia na expansão possibilitou a entrega de 33 novas lojas no trimestre, sendo 23 do Minimercado Extra, quatro da Casas Bahia, três do Assaí, duas do Pão de Açúcar e uma drogaria. O grupo reafirmou seu compromisso com a projeção de crescimento de área superior a 6% para o GPA Alimentar e entre 2% e 3% para Viavarejo neste ano. Na segunda quinzena de junho, ocorreram manifestações populares no Brasil que levaram a empresa a fechar algumas lojas por algumas horas, em determinados períodos. A administração do grupo avalia que os impactos em vendas e em outros gastos não foram relevantes e não prejudicaram de maneira significativa o desempenho do trimestre. Fonte: Valor Econômico (24/07/2013). OUTROS ASSUNTOS Taxa de desemprego é a maior desde abril de 2012 A taxa de desemprego subiu para 6% em junho, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa desde abril de 2012, quando também marcou 6%. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens O indicador de desocupação ficou acima da média de 5,8% apurada pelo Valor Data junto a 15 consultorias e instituições financeiras. O resultado mostrou alta em relação aos 5,8% apurados em maio e ficou ligeiramente acima do desemprego de 5,9% da população economicamente ativa (PEA) registrado em junho de 2012. Conforme o levantamento, a indústria foi o setor que puxou a taxa de desemprego para cima no mês passado. Na comparação com maio, houve 120 mil demissões, ou queda de 3,3% no emprego do setor. Ante o mesmo período de 2012, o nível de ocupação recuou também 3,3%, com 122 mil postos de trabalho a menos. MS News - Abril de 2012 "Apenas 10% das empresas brasileiras mantêm a prática, contra 70% nos Estados Unidos e 50% na Europa", revela o presidente da entidade, Luiz Henrique de Oliveira. Entretanto, dados divulgados pelo Gartner Group indicam que, somente no Brasil, o outsourcing já movimenta cerca de US$ 4,8 bilhões. Uma das principais prestadoras de serviço de BPO é a Genpact. Com 700 clientes em escala global, a empresa indiana surgiu como um braço da General Electric (GE), e atua no Brasil desde 2011, onde prevê expansão. Em seguida veio o setor de construção, com queda 1% no emprego, ou 18 mil vagas a menos, ante maio. Na comparação com junho do ano passado, a queda foi de 0,7%, com 12 mil vagas a menos. Em entrevista exclusiva ao DCI, o vice-presidente e diretor geral da Genpact no Brasil, Affonso Nina, afirmou que a companhia está em expansão no País, pois trabalha com uma política anticíclica. "Com a desaceleração econômica nós vemos uma grande oportunidade de negócios. Neste momento, as empresas precisam executar seus processos com mais inteligência e, consequentemente, nossa demanda aumenta", explica Nina. A pesquisa trouxe ainda que o rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.869,20 em junho, o que representou recuo de 0,2% ante maio deste ano, mas alta de 0,8% na comparação com junho de 2012. A Genpact possui uma ampla gama de soluções nas áreas de Contabilidade e Finanças, Compras, Supply Chain Management, Otimização de Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) e Outsourcing em TI. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 43,4 bilhões, estável em relação maio, e 1,5% maior que o verificado em junho do ano passado. Além dos serviços de BPO, a Genpact mantém um sistema de consultoria de processos, uma alternativa para as companhias que preferem não aderir ao sistema de terceirização, mas precisam otimizar o trabalho. "Fazemos um mapeamento de diagnóstico nos clientes, identificamos onde os recursos de capital podem ser cortados ou melhor utilizados, fazemos um planejamento e auxiliamos na implantação, para que os próprios funcionários da organização criem uma nova cultura de gestão", disse. A pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Fonte: Valor Econômico (24/07/2013). Desaceleração econômica puxa terceirização A última elevação na taxa básica de juros (Selic), a inflação acima do teto da meta e a revisão nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) fazem com que empresas de diversos setores recorram a alternativas de redução de custos, ou otimização de processos, para sobreviverem ao cenário de desaceleração econômica. Neste contexto, o mercado brasileiro de terceirização de apoio administrativo se destaca, ao se tornar uma saída para as organizações darem enfoque principal a seu ramo de atuação sem deixarem a desejar nas área de gestão. É o caso das empresas de Business Process Outsourcing (BPO), prestadoras de serviços de terceirização em processos de negócios, principalmente nas áreas de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Serviços e Apoio Administrativo (Abrapsa), este é um mercado em potencial no Brasil e as estimativas de crescimento para 2013 estão entre 5% e 8%, apesar do brasileiro ainda oferecer resistência ao sistema, quando comparado ao exterior. Affonso Nina lembra que um de seus principais cases ocorreu quando um cliente, após o processo avaliativo da prestadora, identificou que havia cerca de R$ 10 milhões subutilizados nos setores contábeis, que poderiam ser investidos em outras áreas potenciais na empresa. Para 2013, Nina não revelou as estimativas de crescimento no Brasil, mas no mundo, segundo o CEO global da Genpact, N.V. "Tyger" Tyagarajan a empresa projeta uma receita entre US$ 2,15 e US$ 2,20 bilhões que representa um avanço na margem de lucro ajustado de 15,8% a 16,3%. Empresas A tendência de terceirização também é uma realidade para o ramo de contabilidade. Considerada uma das áreas mais complexas dentro das empresas no País, em função da alta carga tributária vigente, grupos como o Coutinho e Associados apostam na terceirização da contabilidade dentro das companhias para expansão dos negócios este ano. "Oferecemos há mais de dez anos serviços de terceirização para empresas que optam por não ter um setor contábil próprio. Este ano, estamos lançando um (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens serviço voltado para pequenas e médias empresas e assim expandir nossa atuação", disse Vitor Coutinho, sócio presidente do grupo. Segundo o executivo, com a terceirização a empresa pode economizar até 30% dos gastos com contadores. "Em uma empresa pequena os gastos com contadores próprios é bem alto. Quando você repassa esse serviço você reduz custos e diminui as obrigações dentro da empresa, uma vez que a empresa terceira fica responsável por todos os trâmites legais". Hoje a empresa conta com mais de 35 clientes por todo o Nordeste, e conseguiu a conta da paranaense Construpar, que repassou todo o setor de contabilidade à empresa. "Tivemos uma redução de 20% no orçamento e um aumento de 15% na produtividade, já que deslocavámos funcionários para a área contábil em época de declaração do imposto de renda", disse Arnaldo Santos, diretor de finanças da Construpar. O valor para que o empresário contrate os serviços da Coutinho e Associados varia de acordo com o porte da empresa e das responsabilidades fiscais mas os custos ainda são menores do que o de mão de obra própria. "Para se criar um departamento de contabilidade dentro da empresa, há a necessidade contratar profissionais, investir em equipamentos e tecnologia, estar sempre em treinamento, não é barato", disse. Para o presidente do Sindicato das Empresas Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de São Paulo (Sescon-SP), Sério Approbato Machado Júnior há uma tendencia de terceirização desse segmento. Em entrevista do DCI o executivo disse que hoje muitos grupos optam por esse serviço. Outro setor em crescimento com terceiros é o de logística, exemplo disso, a distribuidora de combustíveis Petrosul, iniciou, há cinco anos, a terceirização do serviço de transporte, que foi concluída em 2012. MS News - Abril de 2012 Nordeste é alvo de aportes de empresas do Sul e Sudeste O Nordeste continua sendo um grande atrativo não só pelos incentivos fiscais, mas também pelo seu potencial de crescimento, inclusive para pequenas e médias empresas que já se consolidaram nas Regiões Sul e Sudeste. É o caso da paulista Ipiranga, fabricante de tubos para indústria pesada, que está investindo em centros de distribuição em Recife (PE) e Salvador (BA) para estar mais próxima aos seus clientes. Da mesma estratégia compartilha a gaúcha Famastil, do segmento de materiais de construção, que está construindo uma unidade fabril em São Lourenço da Mata (PE). "O Nordeste tem um potencial de crescimento muito grande, por isso decidimos nos instalar na região. Não compensa levarmos alguns itens do nosso portfólio do Sul para lá", afirma o diretor da Famastil, Adriano Tissot. A companhia está investindo R$ 12 milhões na construção de um centro de distribuição (CD) e uma fábrica em Pernambuco para produzir principalmente carrinhos de mão para material de construção. Na unidade de Gramado (RS), além da fabricação de ferramentas manuais - o que inclui desde furadeiras até itens para jardinagem -, a empresa também possui capacidade de produção para 30 mil carrinhos de mão por mês. Já a planta de Pernambuco poderá fabricar 20 mil unidades mensais, podendo dobrar a capacidade nos próximos três anos. A Famastil completa 60 anos em 2013 e tem registrado índices de crescimento acima do setor em que atua. E para este ano, a previsão é crescer 15% em relação a 2012. "Nossa meta é um tanto ousada, mas apostamos em um segundo semestre melhor que o primeiro", destaca Tissot. A projeção da Famastil é que nos próximos três anos, a unidade do Nordeste represente cerca de 12% do total de faturamento da companhia, em torno de R$ 60 milhões. Polo industrial "Manter a nossa própria frota era muito caro. À medida que os veículos ficam mais velhos, o custo fica ainda maior, além da despesa com a contratação de motoristas, combustíveis e com seguro da carga ", diz Adilson Piaya, gerente operacional do grupo. Com a mudança, a empresa conseguiu reduzir até 20% os gastos com o transporte, que hoje representam cerca de 2% do faturamento total. "Embora todos os gastos estejam envolvido no custo da transportadora, isso acaba dividido entre todas as empresas, sem ociosidade de caminhões, por exemplo", disse. Fonte: DCI – SP (24/07/2013). Não só o varejo do Nordeste é alvo de empresas do eixo Sul-Sudeste, mas também o polo industrial que tem se desenvolvido na região. De olho principalmente no setor de óleo e gás, a empresa do ABC paulista Ipiranga quer ampliar seus negócios no Recife e em Salvador, onde duas refinarias da Petrobras estão em obras. "O Nordeste é um mercado promissor para a área em que atuamos", diz o presidente da Ipiranga, Alexandre Plassa. A empresa comercializa tubos de grande diâmetro de gigantes da indústria, como a Confab (do grupo Tenaris), mas viu uma oportunidade para produzir sob encomenda para projetos que a Confab não consegue atender. "Temos um portfólio complementar", diz. Com oito centros de distribuição e uma unidade fabril em São Bernardo do Campo (SP), a Ipiranga fabrica tubos para o setor de óleo e gás, mineração e sucroalcooleiro. 11 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 24/07/2013 Moore Stephens Além disso, também possui uma linha especial para a indústria automotiva. MS News - Abril de 2012 A empresa investiu recentemente R$ 45 milhões para otimizar CDs já existentes e levantar os do Nordeste. "Principalmente no Recife, existe um grande potencial para o nosso negócio em razão da indústria naval que está crescendo por lá", ressalta Plassa. Em Salvador, o alvo é uma refinaria da Petrobras e as operações da gigante petroquímica Braskem. "Trabalhamos com uma meta de crescimento anual de 5%. Para 2013, esperamos crescer até 7%", diz o executivo. Em 2012, o faturamento foi de R$ 373 milhões, com expectativa de chegar a R$ 400 milhões em 2013. Reação da economia As projeções de crescimento da Famastil e da Ipiranga estão condicionadas ao ambiente macroeconômico, que tem dado sinais de um desgaste cada vez maior. "O Brasil está passando por um período adverso. Temos visto aumento dos insumos e o cenário econômico acaba impactando os negócios", avalia Tissot. Porém, a empresa procura oportunidades. "Estamos investindo e apostamos em um segundo semestre mais forte, já que é o período em que nosso setor fatura mais", diz. A paulista Ipiranga também acredita que investimentos rendem bons frutos. "O nosso aporte em logística e nas filiais deve impulsionar bastante os nossos negócios", diz Plassa. Ele ressalta que aportes da Petrobras são muito importantes, pois têm reflexos imediatos na cadeia. Fonte: DCI – SP (24/07/2013). **************************************************** (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12
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