MS Clipping
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27 de setembro de 2012 MS Clipping Moore Stephens Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Estados devem discutir adiamento do ICMS unificado de 4% para importação (Valor Econômico)................................................2 IPI pago por montadora pode cair até quatro pontos (Valor Econômico)...........................................................................................2 Fim da guerra dos portos não será adiado (Valor Econômico) ...........................................................................................................3 1ª Seção do STJ volta a julgar ISS sobre leasing (Valor Econômico) .................................................................................................4 ICMS maior pode encarecer TV por assinatura (O Estado de S. Paulo) ..............................................................................................5 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................6 Licença médica entra no cálculo de aposentadoria (Valor Econômico) .............................................................................................6 Por que tantos diretores de empresa têm medo do Twitter? (The Wall Street Journal) ....................................................................6 Gestão e Liderança | Como delegar tarefas (Blog da Moore Stephens)..............................................................................................7 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................8 Falta de informações da Rossi gera temor (Valor Econômico) ............................................................................................................8 Obrigação gera insegurança (DCI – SP) .................................................................................................................................................9 O recadastramento paulista (DCI – SP) ................................................................................................................................................10 Ideias estratégicas para um escritório de contabilidade (Administradores.com) ............................................................................11 OUTROS ASSUNTOS .............................................................................................................................................................................13 Brasileiro amplia o consumo de serviços (Folha de S. Paulo)...........................................................................................................13 EUA "primarizam" importação (O Estado de S. Paulo) .......................................................................................................................13 Europa desaba, mas Bovespa escapa da baixa (Valor Econômico) ..................................................................................................14 Rio cresce como polo tecnológico para óleo e gás (Valor Econômico)............................................................................................15 Fábrica de PET verde da Coca será em Araraquara (Valor Econômico) ...........................................................................................15 Afinal, o que o governo quer do etanol? (Exame) ...............................................................................................................................16 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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A Resolução 13 do Senado, aprovada em abril como forma de acabar com a guerra dos portos, estabeleceu que a alíquota deve entrar em vigor a partir de 1º de janeiro. São Paulo e Rio Grande do Sul são contra o adiamento. Santa Catarina e Espírito Santo, a favor. O adiamento deve ser discutido hoje no pré-Confaz, encontro que reúne os secretários na véspera da reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Segundo Cláudio Trinchão, coordenador dos Estados no conselho, a prorrogação será solicitada com base em relatório que mostra a falta de consenso entre os técnicos das diversas secretarias de Fazenda na regulamentação da alíquota unificada. Para o coordenador, que é secretário de Fazenda do Maranhão, não há tempo suficiente para que os Estados cheguem a um consenso sobre questões técnicas. Entre os principais pontos de divergência, diz ele, está a definição dos critérios e valores que integrarão o cálculo do conteúdo de importação e a aplicação do ICMS único de 4%. "Não se sabe se o imposto irá incidir somente na primeira operação interestadual ou também nas subsequentes." São Paulo e Rio Grande do Sul defendem que a regulamentação não precisa ser feita necessariamente pelo Confaz. Luciano Garcia Miguel, representante da Fazenda de São Paulo na Comissão Técnica Permanente do conselho, afirma que ainda não houve consenso, porque aconteceu apenas uma reunião do grupo técnico selecionado para resolver a questão. A discussão prosseguirá em outubro, diz, quando São Paulo deverá levar uma proposta com critérios e a fórmula de cálculo para verificar em quais casos o conteúdo de importação ultrapassa os 40% e deve ser aplicada a alíquota unificada. Segundo Miguel, a regulamentação do assunto via Confaz é a mais adequada, mas não necessária. Se o conselho não conseguir definir o assunto, cada Estado poderá fazer a sua própria regulamentação e, dessa forma, não há motivo para a alíquota unificada não entrar em vigor. O secretário de Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, Odir Tonollier, diz que o governo gaúcho também é contra qualquer adiamento. "Não podemos reabrir a discussão depois do avanço feito", diz. Segundo Tonollier, não é necessário consenso dos Estados no Confaz para a regulamentação da aplicação da alíquota única. Para ele, o governo federal pode solucionar isso. "Os problemas MS News - Abril de 2012 operacionais podem ser resolvidos já com a medida em vigor. Não é preciso aguardar nada para isso." Segundo Tonollier, a guerra fiscal dos portos tem efeitos negativos não só para a arrecadação do governo gaúcho como também para a competitividade das indústrias do Rio Grande do Sul, em setores como de petroquímica, calçados e têxteis. O secretário não quis, porém, mencionar valores sobre quanto o Estado pode ganhar em receitas com a alíquota unificada para importados ou qual o montante de crédito de ICMS autuado em razão de incentivos concedidos em outros Estados na importação. Entre as principais origens que resultam em autuações dessa natureza, Tonollier citou os Estados de Santa Catarina e Espírito Santo. O secretário de Fazenda do Estado do Espírito Santo, Maurício Duque, acredita que as divergências precisam ser resolvidas para que a mudança do tributo entre em vigor. Duque diz que o relatório técnico realmente apresenta divergências, que criam um ambiente de insegurança para as empresas. "O contribuinte quer definições sobre como esse imposto será cobrado e os secretários de Fazenda dos Estados precisam ter ciência de que a falta de regulamentação pode causar insegurança." De acordo com Duque, o relatório mostra que não há disputa entre Estados importadores que concedem incentivos e os demais. Segundo ele, em alguns pontos a posição de São Paulo converge com a do Espírito Santo, por exemplo, mas é contrária a de outros Estados. "É importante que se diga que não se está mais discutindo a alíquota de 4%. Isso está resolvido." "Os argumentos do secretário Trinchão são muito sólidos", diz Nelson Serpa, secretário de Fazenda de Santa Catarina, que é a favor do adiamento. Ele reconhece, porém, que a resolução do Senado dá ao Confaz a possibilidade de regulamentar o assunto, mas não determina que isso seja feito pelo conselho, exclusivamente. Por isso, na falta de convergência entre os Estados, Serpa considera possível regulamentação pelo governo federal. O melhor caminho seria o Confaz definir o assunto, mas a regulação do governo, considera, é melhor solução do que a decisão de normas individualmente, por Estado. "Isso iria contra o objetivo de uniformização da resolução." Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). IPI pago por montadora pode cair até quatro pontos As empresas comercializadoras dos automóveis abrigados no novo regime automotivo, o Inovar-Auto, a ser regulamentado hoje, poderão pagar até quatro pontos percentuais a menos do que hoje pagam de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), caso cumpram requisitos previstos pelo governo, de investimentos em (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens engenharia e inovação e aumento da eficiência energética dos motores. Como antecipou o Valor, todas as empresas incluídas no regime receberão crédito de IPI, proporcional ao gasto com peças e partes fabricadas no Mercosul, para abater dos 30 pontos percentuais do imposto criados no fim do ano passado. Hoje, só empresas sem fábricas ou planos de investimento no país pagam os 30 pontos adicionais. A partir do próximo ano, as empresas estarão sujeitas a esse aumento de imposto, mas, poderão reduzir e até eliminar o tributo, caso cumpram requisitos mínimos de conteúdo regional (uso de partes e peças fabricados nos países do Mercosul). As empresas terão um crédito especial a ser abatido do valor equivalente aos 30 pontos percentuais adicionais do IPI. Em 2013, poderão abater do imposto devido até 130% dos gastos com partes e peças regionais; em 2014, 125%; em 2015, 115%, até cair para no máximo 100%, em 2017. O decreto de regulamentação do Inovar-Auto foi levado ontem em sua versão final à presidente Dilma Rousseff e deve ser anunciado hoje. Para evitar questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo não incluiu exigências mínimas explícitas de conteúdo nacional, mas, na prática, pagará mais imposto quem não aumentar a quantidade de componentes fabricados no país ou nos sócios do Mercosul - Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai. Para evitar forte prejuízo às montadoras que iniciaram recentemente atividades no país, cada empresa terá, como antecipou o Valor, uma cota, proporcional às importações realizadas nos últimos três anos e de, no máximo, 4,8 mil automóveis, para importar sem pagamento de adicional de imposto. Para ingressar no Inovar-Auto, as empresas terão de se comprometer com uma meta de eficiência, que as obrigará a reduzir em 12%, até 2017, o gasto de energia exigido pelos motores, medido em megajoules por quilômetro, a unidade de medida usada pelos técnicos. Haverá uma tabela de referência com a previsão de redução de consumo de combustível (em litros consumidos por quilômetro), mas sem efeito legal, para dar aos consumidores ideia da economia desejada. Se as empresas melhorarem os motores a ponto de reduzir o gasto energético em 15%, terão crédito presumido de IPI para abater até um ponto percentual do imposto pago. Se o ganho for de 18%, o crédito permitirá abatimento de até dois pontos percentuais. Essas metas foram exaustivamente negociadas com as montadoras, e executivos dessas empresas são céticos em relação às vantagens econômicas de investir em motores tão eficientes para abater dois pontos percentuais no IPI. Esse abatimento, sob forma de crédito presumido, só valerá a partir de 2018. 3 MS News - Abril de 2012 As empresas poderão, ainda, abater até metade do que gastarem em pesquisa e desenvolvimento (inovação) no país, no limite de até um ponto percentual de imposto. Outro ponto poderá ser descontado proporcionalmente aos gastos feitos com engenharia no Brasil. Só poderão se beneficiar do Inovar-Auto as empresas que cumprirem pelo menos três das seguintes exigências: 1) realizar no país atividades fabris ou de infraestrutura; 2) investir no país em pesquisa, desenvolvimento e inovação, pelo menos, 0,5% do faturamento; 3) fazer no país gastos em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores; e 4) aderir ao programa de etiquetagem veicular nacional. O governo acredita que as exigências atrairão investimentos na fabricação de peças no país, aumentarão a competitividade dos carros nacionais e darão a esses veículos maiores chances no mercado mundial. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). Fim da guerra dos portos não será adiado O governo é contra adiar a entrada em vigor da alíquota interestadual de 4% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os produtos importados, informa o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. A alíquota de 4% foi fixada pela Resolução 13 do Senado, de abril deste ano, e entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2013. O adiamento da vigência da medida foi defendido recentemente pelo coordenador dos Estados no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Claudio Trinchão, em entrevista à repórter Marta Watanabe, do Valor, com o argumento de que ainda não existe consenso entre os técnicos em torno da regulamentação da medida. Para Nelson Barbosa, é possível fazer a regulamentação até o fim de dezembro. "O Confaz já regulamentou questões muito mais complexas do que essa", disse. "É importante preservar a medida, pois ela resultou de uma decisão política dos senadores, que querem criar empregos no Brasil. Não será por dificuldades técnicas que essa decisão não será cumprida", afirmou. Atualmente, existem duas alíquotas interestaduais do ICMS, de 7% e 12%, aplicadas também aos produtos importados. A primeira é utilizada nas operações da região Sul e dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais com o restante do país. Com alíquotas tão elevadas, alguns governos estaduais foram levados a conceder incentivos fiscais para que os produtos importados ingressem no país por meio de seus portos e, com isso, ampliar as atividades comerciais em seus territórios. Com os incentivos concedidos, a alíquota efetiva paga é bem inferior aos 12% ou 7% e a empresa que compra o produto leva o crédito do ICMS como se tivesse pago a alíquota cheia. Essa prática foi denominada de "guerra dos (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens portos". O governo federal, os industriais e os presidentes de centrais sindicais de trabalhadores protestaram contra essa prática, com o argumento principal de que ela prejudica a produção nacional e, com isso, incentiva a criação de empregos fora do Brasil. O Senado aprovou, então, a Resolução 13, que fixou uma alíquota interestadual de 4% para os produtos com conteúdo importado superior a 40%. Com essa alíquota, acreditam os especialistas, os governos estaduais não terão margem para continuar com a "guerra dos portos". É interessante observar também que a medida é o primeiro passo para a adoção do princípio do destino na apropriação da arrecadação do ICMS, quando as alíquotas interestaduais de todos os produtos serão reduzidas e unificadas em 4%. Depois da aprovação da Resolução 13, a questão passou a ser como verificar se um determinado produto tem mais de 40% de conteúdo importado. A resolução do Senado diz que o Confaz "poderá baixar normas" para fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de Certificação de Conteúdo de Importação (CCI). Vale observar que a participação do Confaz é colocada na resolução como uma possibilidade e não como uma obrigação. Pode-se entender, portanto, que a resolução é autoaplicável pelos Estados e que a participação do Confaz é para definir um regulamento comum que evite maiores transtornos. O secretário-executivo Nelson Barbosa não vê dificuldade em avaliar o conteúdo importado das mercadorias. Segundo ele, órgãos e instituições financeiras do governo federal verificam, rotineiramente, o componente de nacionalização de produtos antes de conceder alguns créditos ou quando analisam a procedência de mercadorias provenientes de países que fizeram acordos comerciais com o Brasil, como é o caso dos países do Mercosul e do México. Já existe um grupo de trabalho no âmbito do Confaz discutindo essa regulamentação. O assunto será debatido pelos secretários estaduais de Fazenda, durante a reunião de hoje do chamado pré-Confaz, que será realizada em Campo Grande (MS). No dia seguinte, acontece a reunião do Confaz, propriamente dita. O Ministério da Fazenda quer apresentar, na próxima semana, sugestões para a regulamentação da Resolução 13, de acordo com Barbosa. A metodologia discutida no Ministério da Fazenda prevê que, na nota fiscal que emitir, a empresa declare se o produto é nacional ou importado, ou seja, se possui conteúdo importado superior a 40%. Depois de um certo prazo (ainda a ser definido), a empresa terá que apresentar à Secretaria de Fazenda do Estado de origem da mercadoria um relatório com o valor do produto vendido e o valor do conteúdo importado. MS News - Abril de 2012 Como possui notas fiscais da entrada dos bens importados, a Secretaria de Fazenda poderá comprovar a veracidade das informações fornecidas. A Secretaria de Fazenda do Estado de destino da mercadoria terá o direito, de acordo com a proposta de convênio a ser submetida ao Confaz, de solicitar as informações e os devidos comprovantes. Dessa forma, as portas para as fraudes seriam fechadas. Outro ponto em discussão se refere à incidência da nova alíquota interestadual do ICMS durante toda a cadeia produtiva. O aço importado pagará uma alíquota interestadual de ICMS de 4%. No momento seguinte, ele será utilizado na produção de outro bem industrial. No entendimento do Ministério da Fazenda, o conteúdo importado dessa nova mercadoria terá que ser avaliado quando ela for comercializada para outro Estado. Se o conteúdo de importação continuar sendo superior a 40%, o bem pagará de novo 4% de ICMS. O governo quer também, segundo Nelson Barbosa, ouvir as empresas sobre essa regulamentação e pretende fazer reuniões para isso nas próximas semanas. O secretárioexecutivo trabalha com a perspectiva de que o Confaz terá, até o fim de outubro, uma minuta de proposta. O entendimento do Ministério da Fazenda é o de que essa regulamentação não precisa ser aprovada por unanimidade pelos secretários estaduais que integram o Confaz. Isto porque a Lei Complementar 24 determina que apenas a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados, o que não é o caso. Ribamar Oliveira é repórter especial e escreve às quintasfeiras Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). 1ª Seção do STJ volta a julgar ISS sobre leasing A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) retomou ontem o julgamento que vai definir o município responsável pela cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) em operações de leasing. Mas a questão continua indefinida. Depois de o ministro Benedito Gonçalves aumentar o placar a favor do recolhimento no local que sedia a empresa de leasing, o julgamento foi suspenso, pela terceira vez, por um pedido de vista. Desta vez, do ministro Teori Zavascki. Prestes a deixar a 1ª Seção para assumir a vaga deixada por Cezar Peluso no Supremo Tribunal Federal (STF), Zavascki acenou com a possibilidade de divergir do relator e, com isso, dar um outro rumo ao julgamento. "O ministro é muito técnico. Há grande chance de os que não votaram seguirem o seu entendimento. Mesmo aqueles que já votaram podem voltar atrás", disse o advogado Hernani Zanin Júnior, da Pública Consultoria. Ontem, ao pedir vista do recurso repetitivo, Zavascki afirmou que não estava convencido sobre o entendimento de que a incidência do imposto deve ocorrer no município (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens que sedia a companhia de leasing. "Parece que há um problema lógico aqui", disse. Segundo o ministro, se a sede faz a preparação do contrato, então ainda não houve prestação de serviço e, consequentemente, não teria ocorrido fato gerador. "A prestação de serviço de leasing não pode ser tida como uma atividade preparatória", afirmou. "Quero meditar mais sobre isso." Advogados lembram que, em 2009, quando o Supremo decidiu que o ISS incide sobre o serviço de leasing, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que "o cerne do negócio jurídico de arrendamento mercantil consiste na colocação de um bem à disposição do arrendatário". Depois da decisão do STF, as empresas do setor e as prefeituras - especialmente de Estados do Sul e do Nordeste - foram ao STJ para saber qual é o município competente pelo recolhimento e qual a base de cálculo do imposto nessas operações. Diante da complexidade das operações de leasing, advogados afirmam que empresas do setor chegaram a ser autuadas por três municípios diferentes: o da sede da empresa, onde houve a captação do cliente e a entrega do bem e no município onde o bem (o veículo, por exemplo) foi registrado. Por enquanto, quatro ministros da 1ª Seção do STJ entenderam que o ISS deve ser recolhido no município onde está a sede da empresa "capaz de prestar o serviço", onde o contrato é finalizado e administrado. Ainda faltam três votos. E há dúvidas se os novos integrantes da 1ª Seção - ministros Ari Pargendler e Eliana Calmon - vão se declarar habilitados para julgar a questão. Pargendler está de licença e Eliana, de férias, volta na próxima sessão, no dia 10. Com a interpretação, votaram pelo cancelamento de uma autuação fiscal de R$ 5 milhões do município de Tubarão (SC) contra a Potenza Leasing Arrendamento Mercantil que, na época, tinha sede em São Bernardo do Campo (SP). Como a autuação ocorreu antes da edição da Lei Complementar nº 116, de 2003, que dispõe sobre o ISS, os ministros têm baseado as decisões no artigo 12 do Decreto-Lei nº 406, de 1968. Por causa da falta de competência do município para fazer a cobrança, os ministros têm indicado que não vão definir qual a base de cálculo do imposto nas operações. "Mesmo que seja recurso repetitivo não podemos perder o foco. A base de cálculo será analisada em outro processo", disse o ministro Castro Meira em resposta a uma questão de ordem da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), que atua como interessada no processo. "Se não houver essa definição, diversas ações individuais serão ajuizadas para questionar os valores das autuações", afirmou Ricardo Almeida, assessor jurídico da Abrasf. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). 5 MS News - Abril de 2012 ICMS maior pode encarecer TV por assinatura Reunião dos secretários estaduais da Fazenda amanhã pode aprovar aumento da alíquota de 10% para até 35% A fatura da TV por assinatura corre o risco de ficar mais cara nos próximos dias. Uma proposta de elevação da alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre esse serviço será examinada amanhã, em Campo Grande (MS), durante reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais de Fazenda. A taxação, que atualmente está em 10%, pode subir para 25% ou 35%, dependendo do Estado. "Acho muito ruim, espero que o pessoal pense bem", disse ao Estado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ele defende o contrário: que os Estados reduzam o ICMS sobre as telecomunicações. "Temos de fazer um esforço para baratear os serviços e massificá-los cada vez mais", afirmou. "O aumento do imposto pode ser uma barreira." Para o ministro, "é hora de reduzir a carga tributária", não de aumentá-la. "Esta é uma medida extremamente antieconômica, uma forma errada de buscar arrecadação", frisou o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende. "A arrecadação de ICMS com esse setor está aumentando porque o ramo está crescendo muito, e uma elevação da alíquota vai impedir que a baixa renda tenha acesso ao serviço." Alguns Estados, porém, estão inclinados a concordar com o aumento do imposto na TV por assinatura para compensar a perda que terão em outros itens da arrecadação. O corte de até 28% nas contas de luz em 2013, anunciado este mês pela presidente Dilma, será um duro golpe nos caixas estaduais, que têm na eletricidade, combustíveis e telefonia suas principais bases de arrecadação. IPI. As unidades da Federação com economia menos dinâmica enfrentam ainda outro baque: a queda na arrecadação do Imposto de Renda e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como reflexo da crise. Embora esses dois tributos sejam federais, parte da arrecadação é repartida pelo governo federal com Estados e municípios, por meio dos Fundos de Participação. Para muitos Estados, essa é a principal fonte de receitas. A avaliação entre os técnicos é que, com tantas dificuldades de caixa, alguns Estados "cresceram o olho" para um mercado crescente e fácil de fiscalizar, como as TVs por assinatura. No entanto, avaliam, a medida é um "tiro no pé", pois o encarecimento do serviço pode afastar clientes. "Isso não passa", apostou o secretário de Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly. "Tributar mais, agora que o mercado está crescendo, é bobagem." Diante dessa opinião do secretário, é pouco provável que a proposta avance amanhã. Isso porque uma medida só passa no (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens Confaz se aprovada por unanimidade. O mais provável, avaliam técnicos, é que a discussão seja adiada. Fonte: O Estado de S. Paulo (27/09/2012). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Licença médica entra no cálculo de aposentadoria O Centro do Professorado Paulista (CPP) - entidade que representa profissionais do ensino fundamental e médio da rede estadual - conseguiu na Justiça reverter entendimento da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que não incluía períodos de licença e faltas médicas no cálculo das aposentadorias. A entidade ingressou com ação contra o Estado em maio. O pedido de liminar foi negado pelo juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho, da 11ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo. Ao analisar o mérito, entretanto, o magistrado julgou procedente o pedido. Segundo ele, o Estatuto dos Funcionários Públicos - Lei nº 10.261, de 1968 - estabelece que faltas para tratamento de saúde são consideradas tempo de serviço para a aposentadoria. Para o juiz, o entendimento da secretaria é contrário ao disposto legalmente e a orientação da norma só poderia ser alterada por meio de outra lei. Por meio de nota, a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP) informou que irá recorrer da decisão. A entidade decidiu ir à Justiça depois de verificar que professores tiveram que cumprir o período em que ficaram afastados por licença médica ou faltaram por motivos de saúde para se aposentar. Alguns, de acordo com o presidente do Centro do Professorado Paulista, José Maria Cancelliero, foram obrigados a voltar ao trabalho. A situação atinge aproximadamente quatro mil dos 116 mil associados do CPP. "É um absurdo obrigar o professor a compensar períodos em que esteve doente", diz. MS News - Abril de 2012 Presidentes de empresas estão sob pressão para parecerem acessíveis e "autênticos", mas os sites de relacionamento social — com sua demanda de intervenções rápidas e espontâneas que rapidamente podem ganhar caráter viral — trazem risco para altos executivos e as empresas que representam, na forma de ações na Justiça, vazamento de segredos comerciais ou clientes irados. Muitos diretores de empresa se dizem ocupados demais para perder tempo postando mensagens de 140 caracteres no Twitter ou retuitando posts de seguidores. Além disso, para algumas empresas o retorno que a presença no site traria pode parecer incerto, pois não há correlação direta entre o número de seguidores no Twitter e vendas. Pelo menos um especialista em liderança considera míopes esses argumentos. A maioria dos presidentes deveria aceitar que marcar presença em redes sociais é parte das atribuições do cargo, diz Bill George, ex-diretorpresidente da Medtronic Inc., professor de administração da Faculdade de Administração Harvard e tuiteiro contumaz. "As pessoas querem um diretor-presidente que seja real. Querem saber o que você pensa", diz George, acrescentando: "Você consegue imaginar um meio mais eficaz de chegar aos clientes e ao pessoal da empresa?". A fabricante amerciana de sucos Ocean Spray Cranberries Inc. está pressionando seu diretor-presidente, Randy Papadellis, a começar a tuitar. Mas quando Papadellis disse em uma entrevista recente que usaria um de seus primeiros tweets para dizer que beber suco de cranberry (uma fruta da família da groselha) antes de comer sushi ajuda a prevenir intoxicação alimentar, sua diretora de comunicação, Cindy Taccini, vetou a ideia. É que a tese nunca foi clinicamente comprovada, explicou. De cada dez presidentes de empresas do ranking Fortune 500, sete não têm presença em grandes redes sociais como Twitter, Facebook, LinkedIn, Pinterest e Google+, segundo relatório recente do site CEO.com e da empresa de análises Domo. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). Por que tantos diretores de empresa têm medo do Twitter? No começo do mês, quando Jeffrey Immelt tuitou pela primeira vez, o "Olá Twitter" do diretor-presidente da General Electric Co. recebeu um punhado de réplicas insolentes, incluindo a seguinte: "@JeffImmelt como é que meu avô chegou no twitter antes de você?" Immelt pode até ter chegado tarde, mas sua estreia no site de microblogs faz dele uma raridade entre presidentes, que em geral mantêm distância de sites sociais — mesmo quando sua empresa recorre ao meio para conversar com clientes e buscar novos negócios. Entre aqueles que estão nessas redes, 4% têm uma conta pública no Twitter e 8% usam o Facebook sob o próprio nome, segundo o estudo feito em maio. A título de comparação, 34% de todos os americanos estão no Twitter e 50% usam o Facebook. Dirigentes empresariais como Marissa Mayer, da Yahoo Inc., e Omar Ishrak, da Medtronic, parecem ter achado um equilíbrio entre o pessoal e o profissional em sua conta no Twitter. Quando foi contratada para dirigir a Yahoo, que anda tendo dificuldades, Mayer usou o site de partilha de fotos da Facebook Inc., o Instagram, para motivar o pessoal da empresa e investidores. Como? Grávida do primeiro filho, Mayer postou fotos de roupinhas de bebê inspiradas na Yahoo. Há pouco, no Twitter, falou maravilhas do café da empresa. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens Não faltam, no entanto, histórias com final infeliz. Em maio, a empresa de varejo de vestuário Francesca's Holdings Corp. demitiu o diretor-financeiro, Gene Morphis, devido a posts feitos por ele no Facebook e no Twitter com projeções de lucros, observações sarcásticas sobre quem vende a descoberto e comentários enchendo a própria bola na esteira de uma oferta secundária de ações pela empresa. Morphis não foi encontrado para comentar o assunto. Mark Bertolini, diretor-presidente da seguradora Aetna Inc., tem uma conta no site há três anos — embora a filha, que já foi diretora de redes sociais, tenha tentado dissuadilo. Bertolini já usou a plataforma para falar de coisas pessoais, como o transplante de rim do filho. Embora tenha entrado no Twitter para se comunicar com amigos, o executivo virou um para-raios para críticos da Aetna. Meses atrás, quando um segurado com câncer de cólon usou o Twitter para contar que atingira o teto de custos do seu plano de saúde Aetna, centenas de usuários do site postaram mensagens raivosas para Bertolini, que logo entrou em contato com o segurado, também via Twitter. O resultado? A Aetna aceitou pagar as despesas médicas do homem até o fim do último ano do plano. "Não quero ser um comunicado de imprensa", diz Bertolini, que tem cerca de 3.000 seguidores. "É preciso correr certos riscos. É preciso se expor um pouco". Presidentes das 500 maiores empresas do ranking da revista "Fortune" com conta no Twitter têm, em média, 33.250 seguidores, segundo o estudo do CEO.com e da Domo. Uma celebridade do meio empresarial como Jack Welch, ex-cabeça da GE, tem 1,3 milhão de seguidores. O diretor-presidente da News Corp., Rupert Murdoch, começou a tuitar em janeiro. Hoje, tem mais de 326.000 seguidores. O magnata das comunicações já postou sua opinião sobre assuntos como controle de armas, ensino público e crise do euro. A News Corp. é dona do The Wall Street Journal. Nem todo executivo é tão falador. Michael Dubyak, diretorpresidente da Wright Express Corp., fornecedora de soluções de gerenciamento de informações e processamento de pagamentos empresariais, diz que pensou em tuitar, mas achou que seria arriscado demais. Amigos íntimos e familiares podem achá-lo no Facebook, onde Dubyak tem uma conta — embora não sob seu nome completo. Muitos executivos que tuítam contam com ajuda. Talvez a equipe de relações públicas da empresa edite as mensagens. Talvez outra pessoa redija os posts. Immelt, por exempo, tem uma equipe a cargo de "executar sua visão" no Twitter. Esse pessoal o ajuda na concepção dos posts, diz uma porta-voz da empresa. Os tweets são resultado de uma "discussão" entre Immelt e Deirdre 7 MS News - Abril de 2012 Latour, diretora de comunicação da GE, embora "o tom e a visão sejam dele", diz a diretora. A equipe jurídica não lê os posts antes da publicação. Certos executivos já cansaram da coisa. Tony Hsieh, da Zappos Inc., foi um dos primeiros a tuitar, mas não posta nada em sua conta no Twitter desde junho. Por e-mail, Hsieh disse que a rede é boa para fazer comunicados, mas perdeu o caráter íntimo, coloquial. Agora, o executivo prefere compartilhar fotos no Instagram. Fonte: The Wall Street Journal (27/09/2012). Gestão e Liderança | Como delegar tarefas Uma das principais características de todo o bom gestor é saber como delegar tarefas. Líderes devem saber delegar se procuram resultados em grande escala, caso contrário os frutos serão certamente menores. Um dos grandes entraves na delegação de tarefas é a falta de confiança na capacidade dos funcionários. O verdadeiro líder deve saber compartilhar o poder com os subordinados, que devem ser devidamente capacitados, assim como deve cuidar para que as novas responsabilidades sejam levadas a contento. Assim, o receio de delegar é minimizado e o líder estará dando treinamento para que possa posteriormente supervisionar e orientar cada vez menos. À medida que o líder delega, incentiva o desenvolvimento das habilidades de seus colaboradores, capacitando-os a resolver problemas na ausência dos gerentes e têm a oportunidade de testar e implementar soluções criativas; além disso, adquirem maior autoconfiança desenvolvendo habilidades gerenciais.Como resultado destes esforços de liderança, a equipe ficará fortalecida, e o líder terá mais tempo e oportunidades para buscar o crescimento do setor em que atua. A delegação de tarefas, é um exercício constante de treinamento e de conhecimento da capacidade da equipe. Quando delega uma tarefa, o líder deve acompanhar seu andamento na aplicação de cada etapa do processo, porém sem que seja necessário seu envolvimento direto, sempre não perdendo de vista que a responsabilidade sobre os resultados do trabalho é dele, o líder. Para uma delegação com competência, o líder deve estar atento a estes pré-requisitos: - Confiança recíproca; - Competência técnica para assumir a responsabilidade; - Compromisso com metas comuns; - Comunicação sobre o andamento das atividades delegadas. As tarefas devem ser muito bem definidas, aquelas a serem efetuadas pelo gestor (gerir equipe, estabelecer (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens prioridades, responder pelo setor aos superiores, criar disciplina, resolução de problemas, representar o gerente em reuniões e comissões técnicas em assuntos em que o delegado tem igual ou maior conhecimento, treinar funcionários novos, etc.) e as que devem ser feitas em conjunto com a equipe (planejar, analisar problemas, aperfeiçoar métodos). Delegar de forma sábia é uma arte. O gestor que vislumbra uma forma eficaz e eficiente, de fazê-lo, forma uma equipe competente e capaz, treinada e preparada para a resolução de problemas. Fonte: Blog da Moore Stephens Auditores e Consultores (27/09/2012). CONTABILIDADE / AUDITORIA Falta de informações da Rossi gera temor O mercado continua à espera do balanço do segundo trimestre da incorporadora imobiliária Rossi, que há 44 dias divulgou resultados apenas preliminares, uma vez que as informações contábeis ainda estão sendo analisadas pelo auditores. Com a redução da perspectiva da nota de crédito anunciada pela agência Moody's na segunda-feira, as versões segundo as quais haveria um sério problema nas contas da empresa ganharam fôlego. O cenário que o mercado traça para a companhia é o mesmo vivido por concorrentes como PDG, Brookfield e Gafisa. Estouros de orçamento e distratos levam a ajustes no balanço que, na sequência, acabam criando a necessidade de se levantar novos recursos, como a própria Rossi já indicou que pretende fazer, com um aumento de capital de R$ 500 milhões. Em 14 de agosto, data final para que as empresas entregassem os balanços do segundo trimestre, a Rossi informou que divulgaria o formulário de Informações Trimestrais referente ao período de abril a junho "nos próximos dias", acompanhado de um relatório de revisão especial dos auditores. No entanto, passados mais de 40 dias, os resultados não foram divulgados. Procurada, a Rossi informou que ainda não há data prevista. Um motivo para a demora seria o desejo de, ao divulgar um buraco nas contas ao mercado, apresentar ao mesmo tempo a solução, já com o aumento de capital aprovado (veja mais nesta página sobre a mudança estatutária necessária para isso). Segundo uma fonte de mercado, a construtora vinha utilizando uma "contabilidade agressiva", que agora está sendo questionada pelo novo auditor, a Deloitte, que substituiu a Ernst & Young Terco. De acordo com a fonte, a auditoria tem questionado pontos do cálculo da receita da empresa, que é registrada no balanço das incorporadoras conforme o andamento das obras e de acordo com o orçamento dos projetos. Quando há estouro MS News - Abril de 2012 de custos nos empreendimentos, parte da receita já reconhecida precisa ser estornada. Especula-se que os ajustes que a Rossi terá de fazer podem ter efeito não apenas nos números do segundo trimestre, como também em balanços anteriores, que teriam que ser republicados. Com isso, poderia haver um "mega ajuste" em sua contabilidade, o que não é confirmado pela companhia. "Nas nossas contas a partir do balanço, chegamos a um valor de R$ 4 por ação, tirando tudo o que foi colocado a mais como margem", disse a fonte. Ontem, as ações ordinárias da Rossi fecharam em R$ 5,40. Recentemente, a empresa divulgou em Fato Relevante a intenção de realizar um aumento de capital no valor de R$ 500 milhões com o objetivo de "adequar a estrutura de capital" da companhia. Como a empresa disse, a operação em negociação deve ser privada. Segundo fontes, essa alternativa tem relação com a própria falta de balanço, uma vez que uma oferta pública requer alto padrão de divulgação de informações. Chama atenção o valor estimado para o aporte, de R$ 500 milhões, ao se considerar que nos resultados preliminares divulgados em 14 de agosto a Rossi divulgou ajustes motivados por revisão de orçamento bem menores, da ordem de R$ 50 milhões. Outro fato que alimentou as preocupações do mercado foi o anúncio de que a Rossi teve que renegociar com a Brazilian Securities, detentora de debêntures que dão lastro para uma emissão de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs), a dispensa do cumprimento de covenants financeiros. Os covenants, que estabelecem limites de endividamento, são incluídos em contratos de dívida como uma espécie de garantia aos credores de que as condições financeiras da devedora respeitarão certos limites. O perdão à Rossi será votado em assembleia de detentores de CRIs, convocada para o dia 4 de outubro. Como condição para o acordo, foi proposto um prêmio de 1% sobre o valor das debêntures. Pelos resultados preliminares divulgados, a empresa não teria rompido os covenants que agora vai renegociar, o que pode também indica a necessidade de uma revisão maior no balanço. Companhia quer mudar pílula de veneno A Rossi quer mudar seu estatuto social, mas não apenas para comportar o aumento de capital de R$ 500 milhões. Ela também pretende alterar a pílula de veneno do documento e viabilizar a entrada de um novo investidor relevante. Na reunião realizada na manhã de ontem, em primeira convocação, a empresa não conseguiu atingir o quórum mínimo de dois terços dos acionistas previsto na lei das S.A.. A Rossi não informou o percentual de presença, mas disse que a segunda convocação será marcada para o dia 8 de outubro. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens Além de aumentar o limite do capital autorizado, permitindo a emissão de até 500 milhões de novas ações por decisão do conselho de administração, a Rossi quer mudar a pílula de veneno de seu estatuto. MS News - Abril de 2012 dinheiro, além de desviá-lo de sua atividade principal: empreender. As ferramentas de recepção de documentos fiscais não suportam a demanda, apresentando problemas para os tributários e suas assessorias contábeis. Pela regra atual, se um acionista (que não os controladores atuais) atingir uma participação de 15% no capital da Rossi, ele é obrigado a fazer uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações da companhia. Mapeamento A proposta mantém esse percentual como limite, mas diz que ele passa a se referir às ações em "livre circulação", o que exclui da conta os controladores. Na situação atual, em que os "donos" e as pessoas vinculadas detêm 37% do capital, o limite para um novo acionista relevante seria de 9,4% do capital total. Mas o novo texto prevê também que, se essa participação for alcançada num aumento de capital privado de ações, por compra de sobras não subscritas por outros acionistas (ou por conta de direito de subscrição cedido por outros), essa obrigação da oferta não precisa ser respeitada. O texto também prevê exceção se o percentual for obtido por meio de compra (ou empréstimo) de ações que envolvam os papéis detidos pelos controladores - fora, portanto, do conceito de livre circulação. Considerando o valor previsto de R$ 500 milhões para o aumento de capital, e também o preço proposto para subscrição das ações, de R$ 4,50, a Rossi teria de emitir 111 milhões de ações, o que eleva sua base de capital em 41% (excluindo as ações em tesouraria). Num cenário em que apenas um único novo investidor integralize todo o montante de R$ 500 milhões, ele ficaria com pouco menos de 30% das ações. Já em outro cálculo, considerando que os controladores e as pessoas vinculadas acompanhem o aumento de capital, esse novo investidor ficaria com mais de 18% do capital da Rossi. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). Obrigação gera insegurança A crescente mudança do panorama contábil do Brasil ante à adequação às normas de contabilidade e ao avanço da tecnologia trouxe à tona a necessidade de se rever alguns conceitos estruturais para reformular o setor. A produção desse mapeamento é uma das ações para evidenciar as dificuldades enfrentadas pelas empresas e seus contadores. Sempre que tem a oportunidade, o Sindicato entra em contato com os fiscos e mostra as ouvidorias que recebe. Além disso, busca sempre alertar para esta questão em jornais, revistas e na Internet, buscando a conscientização da sociedade e sua sensibilização. O último pleito diz respeito ao mais novo caso de redundância de solicitação de informações. Beneficiadas, por um lado, com a desoneração de sua folha de pagamento com o Plano Brasil Maior, algumas empresas optantes pelo Lucro Presumido foram prejudicadas por outro, com a obrigatoriedade de antecipação de entrega de parte da Escrituração Fiscal Digital da Contribuições (EFD). Ocorre que os dados exigidos no recolhimento das contribuições previdenciárias também são descritos na Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF). Ou seja, este é mais um flagrante caso de burocracia ineficaz e improducente. Outro fato agravante é a insegurança jurídica trazida pela nova obrigação, cujo manual de orientação do leiaute da EFD Contribuições foi colocado à disposição do contribuinte tardiamente. De uma hora para outra, essas empresas, bem como suas assessorias contábeis, se viram com uma exigência nova para cumprir em um exíguo prazo. Esta novidade endossa mais uma vez a luta permanente do Sescon-SP pela racionalização e simplificação do sistema tributário, pois esta sistemática atual só se traduz em ônus para o empreendedor e trabalho redobrado para os empresários de contabilidade, gerando aumento do Custo Brasil. "Na busca de minimizar estes danos, enviamos um ofício à Receita Federal pleiteando a prorrogação do período de cumprimento dessa obrigação para janeiro de 2013, mesma data-limite das demais optantes do Lucro Presumido, e a extinção das pesadas multas para quem perdeu prazo", disse José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP. Conquistas O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) entregou à Receita Federal do Brasil um mapeamento das obrigações do anocalendário nas esferas municipal, estadual e federal, mostrando a complexidade e duplicidade do atual sistema imposto ao contribuinte, com pleito de redução de exigências, equalização e descentralização dos prazos de entrega. Trata-se de um espelho do cipoal tributário em que o brasileiro está enroscado, que lhe consome tempo e 9 A mais recente conquista da entidade diz respeito ao Conectividade Social da Caixa Econômica Federal. Esta ferramenta dá acesso a todas as questões relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FTGS) e deve ser acessada por certificação digital. Em um primeiro momento, após pedido do órgão, a Caixa permitiu a utilização do sistema antigo e agora a reivindicação se estende para uma solução definitiva para a questão. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens A implantação do Sistema Público de Escrituração Digital veio acompanhada de uma promessa por parte do governo de simplificação e redução do número de obrigações acessórias. "No entanto, até agora isso não aconteceu; ao contrário, temos presenciado o aumento do número das exigências fiscais a cada dia", diz o presidente do Sescon de São Paulo. E acrescenta: "Esperamos que esta seja apenas uma fase de transição e que efetivamente esta facilitação aconteça, pois o que está em jogo é a competitividade das empresas, que vêm suportando uma elevadíssima carga tributária, prejuízos de dinheiro, pessoais e de tempo", afirma Chapina. Multas Os dados sobre quantas multas são aplicadas ao ano não são abertos, mas a redundância de informações em diversas obrigações pode gerar erros administrativos. É um caso simples de uma empresa esquecer de entregar uma obrigação acessória. No caso de Sped/EFD, PIS, Cofins, a multa mínima é de cinco mil reais por mês por atraso na entrega ou por cometer algum erro administrativo, que não implica falta de pagamento de imposto, e pode chegar, em 12 meses a 60 mil reais. A sofisticação da inteligência fiscal tem exigido qualidade e consistência dos dados apresentados nas prestações de contas e profissionalização das empresas. MS News - Abril de 2012 Luiz Fernando Nóbrega, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, ressaltou: "O recadastramento é obrigatório para todos os profissionais da área, é dessa forma que mantemos atualizada nossa base de dados e podemos ter um controle de todos os profissionais cadastrados. Dos 30 mil candidatos inscritos, 47% são bacharéis, 35% são técnicos de contabilidade. Dessa forma, também conseguimos saber o que cada um está fazendo, e com isso em mãos nós podemos proteger e gerar segurança ao Conselho, à sociedade e aos profissionais do segmento. Aquele que não efetivar o recadastramento e não apresentar a documentação exigida será considerado em situação pendente no seu respectivo Conselho Regional", informa o presidente da entidade. Exame Em 2010 foi sancionada a Lei Complementar 12.249, que instituiu a obrigatoriedade do Exame de Suficiência na área contábil. O exame realizado em todos os estados do País destina-se a bacharéis em Ciências Contábeis e a Técnicos em Contabilidade. A aprovação é pré-requisito para fazer o registro no CRC e para atuar legalmente na profissão de contador. "A prova visa a garantir que os profissionais contábeis que estão entrando ou voltando ao mercado de trabalho tenham real conhecimento do conteúdo programático ensinado na graduação e nos cursos técnicos de todo o Brasil", afirma Nóbrega. Fonte: DCI – SP (24/09/2012). O recadastramento paulista O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) abre no dia 1º de outubro a campanha de recadastramento nacional do profissional do setor com registro ativo no CRC de seu registro originário, transferido ou provisório. A exigência tem por finalidade atualizar os dados existentes, mantendo-se os números de registros e a jurisdição de cada Conselho Regional. O período para a atualização dos dados cadastrais vai até 31 de dezembro de 2012. O recadastramento este ano será feito por etapas, tendo cada CRC estabelecido a sua própria escala. Uma senha exclusiva será enviada ao profissional, para este ter acesso ao endereço eletrônico constante no cadastro do seu respectivo Conselho; assim, ele terá acesso ao programa informatizado e a realização do recadastramento. Nos casos em que for exigida a comprovação de autenticidade da informação prestada, o profissional da contabilidade deverá apresentar a documentação na sede do CRC ou em suas delegacias regionais durante o período da campanha. A apresentação poderá ser feita de forma pessoal ou mediante remessa da documentação autenticada em cartório, por correios ou através de meio eletrônico. A Lei 12.249 trouxe para cada Conselho conquistas e estruturações, como maior rigor e fiscalização na aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). "É necessário que os contabilistas estejam sempre atualizados sobre as normas contábeis, porque o conhecimento sobre a legislação é essencial hoje em dia. Sabemos que não é um hábito, é um processo a ser efetuado, ainda mais que nós carecemos de legislações complementares e pronunciamentos dos órgãos normativos para elucidar alguns pontos sobre as normas", disse Nóbrega. Mão de obra Segundo o presidente do CRC SP, a dificuldade de contratação de mão de obra qualificada, que já atinge diversos setores no Brasil, começa a alcançar os sistemas de fusão e aquisição. Dentro desse cenário, um profissional que passou a ser muito procurado é o do setor contábil, pois possui conhecimento da legislação, sendo essencial para esse segmento. Além disso, faz o levantamento de contas e faz toda parte de acompanhamento até a fase de implantação", enfatizou. O apagão de mão de obra qualificada é uma realidade instalada hoje no País, em consequência da falta de estrutura na educação brasileira. Só a educação de qualidade pode resolver essa questão a médio e longo prazo. "Vivemos em um tempo em que não são os trabalhadores que migram em busca dos melhores empregos, são os empregos que procuram desesperadamente os profissionais mais capacitados e (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens treinados. Para agravar, a solução demanda tempo e exigirá políticas estruturais de nosso governo", diz Nóbrega. MS News - Abril de 2012 mas de grande abrangência para o trabalho posicionamento do escritório. de Passo 001: O grande desafio é capacitar o profissional de modo a que ele possa atender pequenas empresas, prestando uma consultoria, ou atender a uma companhia de porte maior. Definir a identidade institucional da empresa: escrever a Visão, a Missão, a Definição do Negócio, os Valores e as Políticas de trabalho do escritório. Fonte: DCI – SP (24/09/2012). Passo 002: Ideias estratégicas para um escritório de contabilidade Ideias e provocações em comunicação e marketing para o seu escritório de contabilidade se posicionar no mercado. Existem milhares de escritórios de contabilidade espalhados pela cidade. Alguém conhece o nome de algum, como se eu perguntasse o nome de um refrigerante? Quem não trabalha com um diretamente ou não conhece esse mercado certamente vai dizer não conheço. Agora, se você é da contabilidade de uma empresa que é atendida por um escrtitório de contabilidade (fornecedor), certamente, você lembrará o nome do dono e poucos lembrarão a marca do escritório propriamente dito. Com base nessa realidade produzi este texto. Muitos contadores acabam não se preocupando com o posicionamento de suas marcas no mercado. Então, ficam a mercê da sorte e das indicações de amigos. Para alguns, isso pode ser satisfatório. Mas será para todos? Fazer uma análise de quem somos diante do mercado que estamos: listar os fatores críticos para o sucesso da empresa e fazer uma breve análise do mercado em linhas gerais. O uso de uma matriz como exemplo de pontos fortes, pontos fracos, ameças e oportunidades (swot) servirá perfeitamente para dar essa visão geral de conhecimento de mercado. Passo 003: Definir o que se quer conquistar: Identificar as oportunidades que o mercado oferece para as suas ideias. Passo 004: Estabelecer metas, prazos e armas: objetivos e metas; estratégias corporativas; MKT Mix; estratégias competitivas; cadeia de valor e o posicionamento do escritório. Passo 005: É fato que não se ensina marketing propriamente dito nas faculdades de contabilidade, talvez uma cadeira introdutória ou outra. Mas o fato é que, se o contador saiu do âmbito do empregado e passou a ser um empreendedor, aí ele vai precisar de marketing. Agora se estabelece o programa de ação; como será feita a implementação das ações e os projetos e a avaliações Financeiras. Passo 006: Com isso, o trabalho de conquista do mercado se faz necessário. Muitos pensam que fazer um plano de marketing é algo caro e que investir em propaganda, analisando apenas pelo lado do custo financeiro, é algo fora da realidade. Aqui, lanço algumas dicas para que o contador empreendedor possa trabalhar o posicionamento de sua marca no mercado de forma qualitativa e com um investimento que caberá direitinho no planejamento financeiro de qualquer escritório de contabilidade. O primeiro passo é sentar e, claro, começar a compor um plano para o escritório. Posteriomente, deve- se definir os objetivos que se deseja atingir pelos próximos anos; estabelecer quanto se pretente atingir de faturamento, quantos colaboradores serão necessários e identificar o investimento que existe para essas realizações. O próximo passo é criar um planejamento estratégico. Mesmo que seja de forma simplificada, mas que será de grande valor para nortear os passos a serem desenvolvidos. Posso sugerir pelo menos 6 passos que deverão ser observados para se ter um plano simples, 11 Por fim, o feedback e os controles. Depois dos passos tomados e do plano escrito em forma de documento empresarial, vem a hora do plano de comunicação e markerting. É a hora de estabelecer ações de comunicação para a propagação dos valores, das ideias de negócios do escritório e da propagação da marca. Segue abaixo uma série de ações que poderão servir como ponto de partida para o seu escritório: Uma ação que exigirá de um escritório de contabilidade mais trabalho de execução, com um investimento financeiro modesto é a produção de conteúdo. Ganhar espaço na rede através de um blog bem conceituado, com notas esclarecedoras sobre principais dúvidas do mundo trabalhista, fiscal e da receita federal, dará uma forte visibilidade ao escritório de contabilidade. Junto ao blog, uma boa rede de relacionamento através dos mais variados canais de relacionamento. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens - Um blog associado ao Facebook, linkein, tumblr, google plus, orkut e outros canais causará um bom movimento e dará ao escritório de contabilidade uma força institucional de uma empresa voltada para a informação social. Com isso estabelecido, uma outra ação que poderá dar um toque especial ao trabalho de divulgação do escritório, dentro do conceito de produção de conteúdo é a realização de eventos informativos. O primeiro passo é mapear na cidade lugares onde o escritório de contabilidade poderá promover eventos, palestras ou encontros para o debate dos temas, para os quais a sociedade esteja precisando de esclarecimentos no time do momento. Livrarias, faculdades, escolas até mesmo os salões de conveniências dos shoppings centers e outros espaço onde o Escritório de Contabilidade poderá promover- se de forma de permuta com a empresa. O Escritório entra com o evento e o local é por conta da empresa contactada. É um trabalho do tipo de "grão em grão", mas é um trabalho que oferece subsídio de conteúdo e produção de eventos, que movimentará as redes de relacionamento com fotos, opinião dos participantes e alicerçará a marca pelos pontos por onde os eventos passarem. Outra dica interessante e que pode ser bem útil para um escritório de contabilidade é a produção de cartilhas explicativas. A ideia é estabelecer uma periocididade de lançamento para cada cartilha. Mensal, bimestral, trimestral, fica a cargo do aporte financiro para a ação. O segredo do sucesso para essa ação estará na rede de parceria que o escritório estabelecer com lugares de distribuição. Exemplo: a produção de uma cartilha esclarecendo dúvidas sobre a nota fiscal eletrônica. Quais locais seriam interessantes para apresentarem na portaria ou nas recepções esse tipo de material? Eu penso centros comerciais, recepções dos comerciais dos shoppings centers, associações de lojistas e empresários, e a troca do ganho de mercado fica na divulgação das marcas dos locais que toparem distribuir as cartilhas. Com isso, o escritório ganha visibilidade, aproximação com o público dos mais variados segmentos, distâncias e provocará a oportunidade de conquistar novos clientes para a sua carteira. O escritório de contabilidade tem um campo muito amplo para atuação do marketing da sua empresa. Outra dica são os programas para pequenos e médios empresários produzidos pelas emissoras de tvs abertas. Como são programas de um baixo nível de audiência, mas uma audiência qualificada para um escritório de contabilidade, vale o custo do investimento. Geralmente esses programas são o de menor valor financeiro de investimento de alto impacto para o anunciante. MS News - Abril de 2012 com a ajuda da criação de um canal no youtube para o escritório, esse filme produzido ganhará um caráter de eternidade, desde que ele fique no canal do escritório na sequência de produções. A possibilidade do Escritório de contabilidade criar um canal no youtube explicativo para a socidade sobre os mais diversos temas dessa área será de grande valor social e de forte impacto na relação marca x sociedade. Um exemplo bacana deste trabalho é o que a Rede Globo está fazendo com o "Escritório de Advocacia Amaro Wernek". Embora seja um escritório de advocacia, o exemplo é perfeito também para um escritório de contabilidade. O escritório faz parte da ficção da novela "Cheia de Charme", mas que tem um grande poder de veracidade na execução de uma empresa real. Vale a pena refletir na ideia e buscar mecanismos para execução da mesma (link: http://tvg.globo.com/novelas/cheias-decharme/Trabalhador-Domestico/index.html). O uso do vídeo para a exploração da ideia é um instrumento de forte impacto no quesito convecimento, alta performance e de forte registro da marca do escritório na mente e no coração do público internalta. E o que é melhor, há a possibilidade de mensuração real do número de exibições. Aqui, deixo algumas provocações criativas para o trabalho de comunicação integrada a ações de marketing para um escritório de contabilidade. O segredo do sucesso para esse trabalho e o uso dessas ferramentas citadas é o bom e velho planejamento de ações. Orquestrar os passos, estabelecer uma linha de raciocionio ideal, trabalhar o passo- a- passo com cuidado, pensando bem na linguagem semiótica. A construção da comunicação visual, o destino de cada mensagem, o cuidado na hora de montar a rede de relacionamento e, claro, um plano de execução para os eventos e produções trarão um novo momento para o seu escritório de contabilidade. Agora, o ideal é a contratação de uma pessoa exclusiva para esse trabalho, estabelecendo seus objetivos, metas e ações. Como diria Sun Tzu, em seu livro a Arte da Guerra, "para cada objetivo estabelecido um investimento se faz necessário – paráfrase". Preocupar- se com a marca, começar um trabalho de conceituação, posicionamento e trabalhar bem os caminhos sociais darão um novo momento para o escritório, e, com toda certeza, a conquista de novos clientes no mercado será efetiva. Fonte: Administradores.com (24/09/2012). O que vai sair um pouco mais caro será a produção de vídeo, que para a TV terá uma vida finita por conta do plano de mídia definido pelo aporte financeiro. Contudo, (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens OUTROS ASSUNTOS MS News - Abril de 2012 Um sinal dessa transformação é o crescimento da receita de alimentação (50,4%), a maior dentre o grupo de serviços destinados às famílias. Brasileiro amplia o consumo de serviços Setor registrou um aumento médio de 31,6% entre 2007 e 2010, segundo a Pesquisa Anual de Serviços do IBGE Com o crescimento da renda e a ascensão da classe C, o consumo do brasileiro diversificou-se, o que permitiu a ampliação do acesso a serviços como restaurantes, hotéis, viagens, cursos e reparação de veículos e artigos de informática -comprados na esteira do crédito farto. Três ramos de serviços se beneficiaram especialmente desse cenário: os prestados às famílias (alimentação, cultura, hotelaria, cursos privados e outros), as atividades imobiliárias (compra, venda e locação) e a reparação e a manutenção (consertos). O faturamento dessas atividades cresceu 44,9%, 59,8% e 63%, respectivamente, no acumulado 2007-2010, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (Pas) do IBGE. Os percentuais superaram a expansão média, de 31,6%. Os fatores "decisivos" para a inclusão de novas classes no consumo de serviços foram o aumento da renda, do emprego formal e do crédito, segundo Ana Carla Magni, economista do IBGE. "Nos últimos anos, o brasileiro passou a comer mais fora de casa, ir mais vezes ao cabeleireiro e frequentar curso de inglês. Essa nova dinâmica se refletiu no faturamento das empresas." Composto por firmas de pequeno porte e muito pulverizado, o grupo de serviços destinados às famílias liderava em número de empresas e era o segundo a mais empregar, mas representava apenas 9,9% do faturamento total. Salários A demanda aquecida e a restrição de mão de obra obrigaram as prestadoras a pagar melhores salários para atrair e reter profissionais. O aumento acumulado de 2007 a 2010 foi de 38%. Os maiores reajustes vieram de serviços de reparação e serviços de informação (telecomunicações e informática) de 45%. Ambos sofrem mais com a falta de mão de obra. Os serviços pagavam, porém, salários relativamente baixos -de 2,4 salários mínimos na média de 2010. As maiores remunerações eram de serviços de informação (5,8 salários). O ramo, que vive de inovação e de lançamentos de novos serviços, teve, porém, um desempenho mais fraco em faturamento por conta da forte concorrência entre as empresas. Sua receita subiu 21,8% no acumulado de 2007 a 2010, abaixo da média do total dos serviços. Fonte: Folha de S. Paulo (27/09/2012). EUA "primarizam" importação Com o consumo em alta, o faturamento do setor de serviços cresceu, em média, 8% ao ano de 2007 a 2010, acima do PIB no período. Mesmo na crise de 2009, houve expansão: 6,4%; em 2010, a cifra subiu para 11%. Segundo Gilberto Braga, professor do Ibmec, a renda mais elevada e a "inclusão social" levaram as famílias a saírem de casa para consumir serviços, como ir ao cinema. Já o crédito, diz, dinamizou os mercados de imóveis e veículos, ampliando o acesso aos serviços relacionados a esses setores. Esses fatores foram mais marcantes no Nordeste, onde os reajustes do salário mínimo e as transferências de renda têm peso maior e alavancaram mais o consumo. Na região, o faturamento dos serviços subiu 36,1% no acumulado de 2007 a 2010, acima da média nacional. Para Braga, a continuidade do aumento do mínimo acima da inflação, do crescimento do emprego e do crédito resultaram em novas expansões dos serviços em 2011 e 2012. "Houve uma mudança de hábito importante nesses últimos anos, que não acabou. Em todos os países onde a renda cresce, aumenta o consumo de serviços. É um processo histórico." 13 Os Estados Unidos ainda são o mais importante parceiro comercial do Brasil, representam quase 11,2% das exportações, um fato que ultrapassa esse contencioso verbal entre os dois governos sobre quem protege mais o seu mercado. É evidente que Obama encena para um eleitorado que se angustia com o aumento do desemprego de 8,1%, que só pode recuar com mais produção. Não reage aos estímulos, não se aventura a comprar mais apesar de juros praticamente negativos - e quer eleger um presidente que lhes garanta menos incerteza e mais emprego e salário. E a economia mundial precisa desesperadamente da recuperação dos Estados Unidos, que representam quase 25% do PIB global. Tem a China, sim, mas seu PIB de US$ 6 trilhões é apenas 10% do mundial. Pesamos pouco. Afinal, o Brasil, não representa ameaça maior aos produtores americanos. Os Estados Unidos importam anualmente cerca de US$ 2 trilhões e o Brasil exportou para eles US$ 25,7 bilhões em 2011. A questão não é saber quem é mais protecionista, mas avaliar a qualidade, o perfil, das nossas exportações para o mercado americano. E é o que o governo faz agora, abrindo uma grande frente de redução da carga tributária e estímulo ao investimento e produção. É o caminho certo (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens que a presidente Dilma Rousseff decidiu seguir. Aqui, a grande novidade e o desafio. Antes, eles importavam mais produtos industrializados; agora, commodities, principalmente petróleo. A pauta bilateral está sendo "primarizada". Há algo mais. É este o desafio que o governo decidiu enfrentar, com protestos, sim, contra medidas protecionistas, mas ações especificas para aumentar a competitividade do produto nacional. O confronto verbal entre os dois países deixou de lado um aspecto essencial: os Estados Unidos eram - e ainda são um parceiro extremamente importante para o Brasil não só pelos valores, mas porque, ao contrário da China, foram sempre grande importador de manufaturados, que geram emprego. As exportações de manufaturados para o mercado americano ainda estão crescendo, mas se retraem enquanto as de commodities e básicos aumentam ano após ano. O processo de "primarização"da pauta brasileira, que domina o comércio com a China, está contaminando as exportações para os Estados Unidos. Será? Sim, informam os números do comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento. Entre janeiro e agosto, as exportações para os EUA cresceram 13,4%, compensando a queda de 16,2% nas vendas para o Mercosul, mas por causa essencialmente de um expressivo aumento das commodities. O déficit americano. Apesar da forte desaceleração econômica mundial, eles ainda continuam importando muito. Nos últimos 12 meses, registram um déficit comercial com o mundo de US$ 744 bilhões, enquanto o Brasil não participa desse déficit; tem não um "superávit", mas um "déficit" comercial de US$ 2,8 bilhões. Ou seja, eles importam mais, nós exportamos menos. E o nosso déficit só não foi maior por causa das exportações de petróleo. Em 2011, elas representaram nada menos que 22,5% das vendas para os Estados Unidos. E tendem a crescer com o pré-sal. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, em 2008, a Petrobrás exportou para o mercado americano 49,6 milhões de barris por dia e, no ano passado, 59,3 milhões b/d. Não é um fato novo, mas vem se acentuando, diz o economista da Funcex, Rodrigo Branco. Ele acrescenta que, entre 2005 e 2011, as vendas brasileiras representavam 1,51% das compras externas americanas; hoje, apenas 1,27%. Ou seja, há uma dupla deterioração de presença e qualidade porque a queda é mais acentuada entre os produtos manufaturados (queda de 1,31% para 0,73% em 2011) e semimanufaturados (queda de 8,11% para 5,13%) exportados para o mercado americano. Os números do comércio bilateral entre os dois países confirmam que a "primarização"da pauta, que existia com a China e a União Europeia, começa agora a contaminar as exportações para os Estados Unidos. Antes, um fato restrito, agora mais amplo alcançando o nosso mercado mais importante. MS News - Abril de 2012 Branco admite que "no Brasil de hoje há a consolidação do perfil exportador, focado principalmente em produtos básicos, porque possuímos vantagens comparativas para a produção destes e porque nos aproveitamos das altas de preços internacionais desses produtos, as commodities". É esse o novo cenário do comércio com os Estados Unidos. É hora de se defender sim - estamos nos defendendo -, mas contra-atacar também. Fonte: O Estado de S. Paulo (27/09/2012). Europa desaba, mas Bovespa escapa da baixa A turbulência nas capitais europeias que afetou as transações nos mercados internacionais ontem levaram os investidores a fugirem para a "qualidade", vendendo ativos de risco - ações e commodities - e comprando instrumentos considerados mais seguros, como os títulos do Tesouro dos EUA. Na Europa, as maiores perdas ficaram com o índice Ibex 35, de Madri, que fechou em queda de 3,92%, aos 7.854,40 pontos. E o FTSE Mib, da bolsa de Milão, que registrou baixa de 3,29%. Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Atenas em uma greve geral convocada em protesto contra o novo pacote de austeridade que o governo grego deve anunciar nesta semana. Na Espanha, a população promoveu novos atos em várias cidades, um dia depois do confronto entre manifestantes e a polícia em Madri, que deixou 64 feridos e 28 presos. Nos centros mais seguros da Europa, também houve quedas nas bolsas. O índice londrino FTSE 100 caiu 1,56%, aos 5.768 pontos; o CAC-40, de Paris, perdeu 2,82%, aos 3.414 pontos; e o DAX, de Frankfurt, recuou 2,0%, para 7.276 pontos. Nos EUA, as quedas foram mais modestas: o índice Dow Jones perdeu 0,33%, para 13.413 pontos, o S&P-500 recuou 0,57%, aos 1.433 pontos, marcando o quinto pregão seguido de baixa, e o Nasdaq Composite caiu 0,77%. Já a Bovespa ignorou a turbulência externa e terminou com pouca oscilação, com recuo de 0,04%, aos 60.478 pontos, e volume financeiro de R$ 6,937 bilhões. "O mercado esteve muito volátil. Por enquanto, o que está sustentando a bolsa é a tese dos grafistas sobre os 60 mil pontos", diz o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. Segundo os analistas técnicos, este seria o suporte que garante a tendência de alta do Ibovespa a médio prazo. Galdi lembrou que a quinta-feira promete mais volatilidade, dado que a agenda está carregada de indicadores, como a revisão do PIB dos EUA, o índice de atividade (PMI) chinês medido pelo HSBC e declarações da chanceler alemã Angela Merkel. Isso sem falar do anúncio do pacote espanhol. Na Bovespa, os investidores corrigiram parte das perdas do setor siderúrgico no dia anterior, ao mesmo tempo em (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 14 MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens que penalizaram as ações de varejo. O mercado se deu conta de que as grandes varejistas serão prejudicadas pela queda nos juros dos cartões de crédito e dos parcelamentos, uma vez que praticamente todas possuem uma boa parcela de suas receitas provenientes de serviços financeiros. Usiminas ON (4,44%) liderou os ganhos do Ibovespa, seguida de Gafisa ON (2,83%), Cosan ON (2,6%) e CSN ON (2,5%). Na outra ponta, B2W ON perdeu 4,32%, Lojas Renner ON caiu 4,17% e Lojas Americanas PN recuou 1,13%. Já os bancos fecharam sem tendência definida: Itaú Unibanco PN ganhou 0,53%, Bradesco PN perdeu 0,93%, BB ON subiu 0,62% e Santander Unit caiu 0,32%. Analistas do Bank of America Merrill Lynch ponderaram que a queda das ações no dia anterior foi exagerada. Entre as ações mais negociadas, Vale PNA subiu 0,30%, Petrobras PN marcou leve alta de 0,13%. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). Rio cresce como polo tecnológico para óleo e gás O Rio de Janeiro está se tornando um dos maiores polos globais de tecnologia no setor de óleo e gás. A lista de empresas do ramo, de petroleiras a prestadores de serviços e fabricantes de equipamentos do setor que terão centros de pesquisa no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) inclui multinacionais como GE, TenarisConfab, Siemens, Halliburton, BG Group, Schlumberger, entre outras. Essas empresas têm como vizinhos o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e a Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estimulando parcerias entre a estatal, fornecedores de bens e serviços e a comunidade acadêmica. A GE, por exemplo, vai inaugurar seu Centro de Pesquisas Global no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) em 2013. Está investindo R$ 500 milhões na área de P&D no Brasil, incluindo US$ 20 milhões para um laboratório dedicado ao setor de petróleo. Desde o ano passado a GE, por meio de um acordo com a UFRJ utiliza espaços físicos na Ilha do Fundão para tocar seus projetos de inovação enquanto o centro não fica pronto. De acordo com o líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil, Ken Herd, já há mais de 50 profissionais atuando em três frentes de pesquisa: biocombustíveis, sistemas inteligentes e integração de sistemas. Uma nova frente atenderá a área de "subsea" - exploração e produção de petróleo no mar, nesse segmento, o foco é o pré-sal. Outra multinacional marcando presença no Fundão é a Siemens, que está investindo US$ 50 milhões na instalação de um dos mais avançados centros globais de P&D voltados para o setor de óleo e gás. A previsão é 15 MS News - Abril de 2012 iniciar operações em 2013. O diretor da divisão de óleo e gás da Siemens no Brasil, Welter Benício, observa que as principais linhas de pesquisa serão engenharia submarina associada aos equipamentos da empresa - transformadores, disjuntores, drives e conectores - e redes elétricas submarinas, compressão submarina, eficiência energética e sistemas de tratamento de água. "Todos os nossos desenvolvimentos possuem aplicação ampla, não se restringindo aos campos do pré-sal", diz Benício. Já o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TenarisConfab no Brasil - mais um a escolher o Fundão como base - está previsto para ser inaugurado em setembro do ano que vem. O investimento chega a US$ 38, 8 milhões e lá, as pesquisas estarão voltadas para desenvolvimento de produtos e de tecnologias para óleo e gás, como tubos para revestimento de poços, além de outros mercados como o automotivo, nuclear, de mineração. O principal cliente da empresa é a Petrobras, o que justifica instalar o centro próximo ao Cenpes e à Coppe. Com ambos, a TenarisConfab já fechou acordos de cooperação. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). Fábrica de PET verde da Coca será em Araraquara A Coca-Cola e a empresa indiana JBF Industries lançam hoje em Araraquara (SP) a pedra fundamental de uma fábrica da resina BioMeg, utilizada na produção da PlantBottle, garrafa PET reciclável de origem vegetal. O valor do investimento não foi divulgado. Atualmente, existe apenas uma fábrica do tipo, na Índia, responsável por fornecer a resina para a Coca-Cola em todo o mundo, inclusive no Brasil. A unidade, que será construída pela JBF, deve começar a operar em 2015 e terá capacidade de produzir até 440 mil toneladas da resina por ano. A Coca-Cola se comprometeu a adquirir a totalidade da produção nos três primeiros anos de operação. A indiana JBF foi criada em 1982 e possui fábricas em seu país de origem e em Cingapura. O vice-presidente de sustentabilidade da Coca-Cola, Marco Simões, disse que cerca de 20% da produção da fábrica será destinada ao Brasil e o restante será exportado para outros países. A fábrica da Índia ficará responsável por fornecer o material para os mercados orientais. A decisão de instalar a fábrica no Brasil foi tomada para facilitar o atendimento de mercados nas Américas e Europa. Contou pontos a favor do Estado de São Paulo a cadeia de produtores e de logística para o etanol. Fonte: Valor Econômico (27/09/2012). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 27/09/2012 Moore Stephens Afinal, o que o governo quer do etanol? Que o Brasil tem as melhores condições competitivas do mundo para a produção de bioenergia, isso ninguém discute. Dispomos de nada menos do que 50 milhões de hectares, com alto e médio potencial, aptos para a expansão da cana-de-açúcar (sem afetar áreas de proteção ambiental) além de uma farta oferta de água e de tecnologias de processamento. MS News - Abril de 2012 são medidas que garantam seu cumprimento, que transformem a teoria em prática", ressalva. Sem políticas claras para o setor, o Brasil corre risco de ver a tal janela de oportunidades - fruto do crescimento demanda interna e mundial - preenchida por outros países, como Austrália e Tailândia, que veem investindo pesado no setor. Biodiesel A questão mais urgente e que vem tirando o sono dos empresários do setor é outra: afinal, o que o governo quer do etanol? Falta de políticas públicas claras de médio e longo prazo tem gerado insegurança e afastado investimentos mais robustos em biocombustíveis, criticaram executivos reunidos no Global Agribusiness Forum, em São Paulo, nesta quarta-feira, Com a sinalização correta do governo federal, e investimentos, a participação do etanol na matriz energética brasileira pode crescer de 15,7% para 22,5% e ainda gerar mais 630 mil empregos diretos e indiretos. "Temos adormecido no campo uma energia em biomassa equivalente à consumida na Holanda. Mas para aproveitála precisamos de um marco regulatório, com regras que garantam condições estáveis para o ambiente de negócios", defende Luiz Roberto Pogetti, presidente do Conselho da Copersucar. "Do jeito que está, não dá. Ora temos 20% de mistura na gasolina, ora temos 25%, ora ameaçam que vão aumentar o açúcar...Nenhum investidor vai botar dinheiro em um negócio instável assim", critica o executivo, que enxerga oportunidades positivas para o setor no aumento da frota flex brasileira. Os automóveis flex são o mecanismo regulador fundamental no mercado de etanol brasileiro, que hoje supre praticamente metade da frota de carros de passeio. A equação não tem mistério: quanto maior o número de quatro-rodas flex nas ruas, maior o consumo do etanol e a satisfação do empresariado. Até 2020, a frota de passeio deve saltar dos atuais 29 milhões de veículos para 50 milhões, e cerca de 40% será de carros flex. Na prática, isso se traduzirá numa demanda de 52 milhões de litros de etanol, 30 milhões a mais do que se consome hoje. Sina semelhante enfrenta a produção nacional de biodiesel. "Este ano, o Brasil deve importar 19% do diesel que precisa. É um mercado sedento", afirma Erasmo Carlos Batistella, da Associação de Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). Mais do que sedento, esse é um mercado mal aproveitado. No cenário nacional, o país dispõe de 6 milhões de m3 de capacidade instalada, mas uma ociosidade na ordem de 50%. A situação preocupa. "Anualmente, o Brasil exporta 30 milhões de toneladas de soja in natura. Deixamos de agregar valor à produção por não processar essa soja aqui e gerar biodiesel", ressalta Carlos, lembrando que o combustível renovável é mais vantajoso do ponto de vista ambiental, ao emitir 57% menos gases efeito estufa comparado ao diesel comum. Hoje, o Brasil adiciona 5% de biodiesel ao diesel, sendo o maior consumidor isolado do biocombustível. Em produção, empatamos com a Alemanha, e perdemos para Estados Unidos e Argentina. "Temos todas as condições de avançar nesse programa, mas estamos dependendo de uma posição forte do governo. Como empresários, precisamos de uma sinalização clara de para onde o biodiesel vai. Sem isso, podemos perder a oportunidade de mostrar ao mundo que o Brasil tem tudo para ser o país da agroenergia". Fonte: Exame (27/09/2012). O tamanho do desafio e da oportunidade De acordo com a consultoria agrícola Datagro, na década de 80, o Brasil representava mais da metade da produção mundial de etanol, mas em 2012 sua participação caiu para 21%. Agora, com o mercado americano de etanol de milho chegando ao seu limite, abre-se uma nova janela de oportunidades para o Brasil voltar a crescer. "Pelas projeções mais conservadoras, em 2030, a demanda de álcool deve variar de 800 milhões de toneladas até 1,4 bilhão de toneladas. É uma demanda que vai estar à frente da oferta", diz Plinio Nastari, presidente da Datagro. E o Brasil pode lucrar com isso. "Planejamento energético para o setor existe, o que falta (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 16
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