VER-SUS - Oitavo dia (21-01-16)
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VER-SUS - Oitavo dia (21-01-16)
RELATÓRIO - VER-SUS de Cajazeiras - 2016.1 Vivente: Maria Priscila Mendes Muniz Falcão/ Período de vivência: 14 - 22/01/16 OITAVO DIA: 21/01/16 MANHÃ: Não pude participar dessa vivência, porque minha colega de quarto Sueni Ferreira Batista passou mal durante à noite e madrugada (episódios de náuseas, vômitos e diarréia), com uma suspeita de gastrenterite e amanheceu com queixas de dor abdominal difusa e com abdome distendido. Como faço Medicina e acompanhei todo o processo da afecção, decidi acompanhá-la à UPA de Cajazeiras (ela não tinha condições de ir sozinha) e lá relatamos a história da doença e ela recebeu os devidos cuidados médicos. Fomos liberadas já no horário do almoço. TARDE: Visita ao HUJB – Hospital Universitário Júlio Bandeira, que recebe a demanda de atendimento materno-infantil e que se encontra em um grande processo de reforma (o prazo para entrega já foi adiado três vezes e a previsão para entrega agora é o final de 2016, inclusive com lançamento de concurso público para mais de 300 vagas). Fomos recebidos pela diretora que, inicialmente, nos apresentou a que se propunha o Hospital e nos deu uma prévia do que iríamos observar na infra-estrutura. Logo após, fomos observar as instalações que ainda estão em funcionamento (atendimento mensal de cerca de 2000 pacientes, em especial de mulheres) e os futuros consultórios, centro cirúrgico, cozinha, lavanderia, usina de oxigênio, setor de radiologia, área de esterilização, UCI. Eu, particularmente, fiquei impressionada com tamanha obra e investimento, de forma a proporcionar a população de Cajazeiras e das áreas adjacentes, uma saúde de excelência. Quanto a queixas, nos foi repassado apenas o número ainda insuficientes de profissionais relacionados a saúde materno-infantil, até pelo fato de existirem poucos residentes na cidade (só há dois pediatras que vivem em Cajazeiras). Na parte externa, foram apresentadas as ambulâncias, duas de terapia intensiva, além da construção de salas para os estudantes universitários, já que se trata de um hospital escola e também eles visam, futuramente, a implantação de residências médicas na área de gineco-obstetrícia e de pediatria. NOITE: PALESTRA: Saúde da criança; PALESTRANTE: Emmanuelle Lira A palestrante discursou acompanhando um vídeo do Profissão Repórter (programa de jornalismo da Rede GLOBO), com o tema de gravidez na adolescência e começou mostrando alguns dados alarmantes da realidade brasileira, em que o índice de adolescentes gestantes é semelhante ao da África. Um fato interessante apresentado pela médica foi que pela sua rotina, o que é perceptível é que a maioria delas engravidam não por uma questão de falta de instrução familiar, de estudos, mas incrivelmente, pela influência de suas mães e avós que engravidaram jovens também e que esse “hábito” é repassado culturalmente. Em relação ao tema aleitamento materno, a Dra. Emmanuelle apresentou o tema de modo mais informal, passando um vídeo de uma youtuber que teve uma filha com 18 anos e que dá várias dicas e retira dúvidas das suas seguidoras. Depois ela abriu um debate expondo sua opinião em relação ao pudor tido com a amamentação em público e falou que é uma militante sobre o assunto, possui até um álbum com fotos de variadas posições e em vários locais da sua própria filha mamando, como uma forma de incentivar as demais mulheres a dar de mamar a seus filhos, já que se trata não apenas de um ato em prol à saúde do bebê, mas principalmente, de amor, aumentando o vínculo afetivo entre mãe e filho.
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