Folha de Sala - Teatro Virgínia
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Folha de Sala - Teatro Virgínia
Ficha Artística texto e selecção de imagens Patrícia Portela máquina de escrever e instalação sonora Christoph de Boeck programação, efeitos especiais, pós produção de imagem Irmã Lucia efeitos especiais performer André Teodósio e Patrícia Portela desenho de luz Daniel Worm d’Assunção jóia de Acácio Nobre Alda Salavisa mesa de Acácio Nobre João Gonçalves execução de mesas e bancos Acácio Nobre Lionel&Bicho costureira D. Maria Luisa edição de texto Isabel Garcez vídeo&trailer Rui Ribeiro | Les Filmes de Merdre direcção de produção e produção executiva Helena Serra e Pedro Pires A Prado é uma estrutura financiada pela Uma co-produção Com o apoio de teatro Este espectáculo está inserido na programação das Comemorações do Centenário da República Apresentação no âmbito da rede Co-Financiamento A Colecção Privada de Acácio Nobre Patrícia Portela 04 Dezembro . sábado 21h30 Apresentações M 12 anos | c. 1h30 Lisboa, Teatro Maria Matos, 10 a 12 e 14 a 18 de Setembro Guarda, Teatro Municipal da Guarda , 24 de Setembro Viseu, Teatro Viriato, 2 de Outubro mais informações 249 839 300 | 309 www.teatrovirginia.com Teatro Virgínia . Torres Novas Foi encontrado um baú com fragmentos de textos e maquetas de objectos idealizados por Acácio Nobre, um português de referência, agora esquecido; um homem transversal a várias áreas artísticas e tecnológicas que se dedicou à construção de jogos geométricos para crianças e adultos e a escrever romances de ficção científica como forma de atingir a modernidade. Patrícia Portela reconstrói algumas das obras, ideias políticas e ambiciosos projectos científico-artísticos de Acácio Nobre, um homem do séc. XIX para quem foi um fardo viver no séc. XX. Em cena, uma máquina de escrever vintage e um teclado wireless dão um concerto, projectam um filme, desenvolvem em parceria um diálogo sobre o arquivo Neste âmbito, assinou diversos projectos: “Closer“ (deepblue, 2003), “Time Code”, com Yves De Mey, ‘Timecodematter”(2007), “ Timecodematter II”, novamente em colaboração com Yves De Mey . Christoph De Boeck é também co-diretor artístico da Deepblue, uma estrutura de produção interdisciplinar. Assinou, em colaboração com Heine Avdal e Yukiko Shinozaki, conceitos para espectáculos e desenvolveu instalações espaciais de dados e audio para as performances. O seu trabalho mais conhecido é “you Are Here” (2008), no qual são distribuidos objetos e textos entre os espectadores, através de caixas de arquivo. Em 2009 e em colaboração com o Centro de Pesquisa IMEC, estreou a instalação interactiva “Staalhemel / Steel Sky”, um espectáculo feito a partir da actividade cerebral do público que, ao accionar diversos mecanismos eléctricos, despoleta o próprio espaço sonoro. de Acácio Nobre, recriando o ambiente que envolve um autor enquanto este escreve. ▪ Patrícia Portela Licenciada em realização plástica do espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa, MA of Arts in Scenography na Faculty of Theatre the Utrecht e Central St. Martins College of Art (1996), frequentou um estágio na European Film College na Dinamarca (2000), e tem uma pós-graduação Arts Performance and Theatricality pela APT em Antuérpia (2002). Escreveu e coordenou várias performances como “Wasteband”, 2003 (Prémio Reposição Teatro na Década e Menção Honrosa do Prémio Acarte/Madalena de Azeredo Perdigão, “Flatland I” 2004 ( prémio Madalena de Azeredo Perdigão 2004) , Trilogia Flatland (Menção especial Prémio da Crítica Portuguesa 2006), ou O Banquete 2007 (no topten dos melhores espectáculos do ano pela crítica belga). Divide-se entre as artes performativas e a literatura e já publicou: “Operação cardume rosa” (Fenda 1998), “Se não bigo não digo” (Fenda 1999), “Odília” (Caminho 2007), “Para cima e não para Norte (Caminho 2008), “Escudos humanos” (Culturgest 2008), “Robinson Crusoé” (TNDMII e Bicho da conta 2010) para além de participar em diversas colectâneas de contos com outros autores portugueses. Patrícia Portela foi considerada pelo JL “ a escritora mais experimental da década, um Herberto Hélder da prosa”. ▪ Christoph de Boeck Christoph De Boeck aborda as questõs do som como um meio visual e táctil, acabando sempre por ser uma presença tangível. A organização espacial das fontes sonoras, a escolha de materiais multimédia e os métodos de transmissão sonora, são parte de uma pesquisa permanente do criador sobre o som e a sua relação com o ambiente e a presença humana. A espacialização dinâmica do som confronta o público com a ideia de energia acústica como objeto artístico e até mesmo como um princípio visual. » ▪ André e. Teodósio Nasceu em Lisboa em 1977 e viveu algum tempo nos Estados Unidos da America (época Clinton). É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsyquica™ de todos os tempos). Frequentou o Conservatório Nacional de Música, a Escola Superior de Música e a Escola Superior de Teatro e Cinema, locais onde aprendeu muito pouco. Foi membro do Coro Gulbenkian (onde sofreu durante largos anos), da companhia de teatro Casa Conveniente, e colabora assiduamente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Individualmente encenou os seguintes espectáculos: Três mulheres, de Sylvia Plath e Diário de um louco, de Nikolai Gogol, Super-Gorila e Supernova co-criados com José Maria Vieira Mendes e André Godinho, Gesamtnakchwerk, e as óperas Riders to the Sea de Vaughan Williams, Metanoite de João Madureira e Outro Fim de António Pinho Vargas. É autor dos textos Shoot the Freak e Cenofobia. ▪ Daniel Worm d’Assumpção (desenho de luz) É desenhador de luz desde 1984 e trabalhou no Ballet Gulbenkian, ACARTE, Teatro Nacional S. João e Teatro CamõesExpo98. Desde 1987 que colabora com diversos criadores, do quais se destacam Constança Capdeville, Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Ricardo Pais, Luís M. Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Christine Laurent, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Lúcia Sigalho, Tim Carroll, Inês de Medeiros. Colabora com as companhias Cornucópia, Praga e Truta. ACÁCIO NOBRE AGRADECE A: Mark Deputter, Maria Matos Teatro Municipal e equipa, Ana e João Arbués Moreira (Museu do Brinquedo), Aida Tavares e Isabel Alves (Associação Ernesto Sousa), Aida Tavares e Carlos Marques (São Luiz Teatro Municipal), Manuel Barbosa, António Bakali, Guilherme d’Oliveira Martins, Paulo T. Silva, Vitor Rua, Cláudia Rodrigues, Tiago Rodrigues, Magda Bizarro, Alberto Vaz da Silva, Ana Mendes, Centro Nacional de Cultura, Maria Gonzaga, Isabel Nunes Silva, Carlos Dias e Vasco Guerra (Leonel e Bicho), D. Maria Luisa, Catarina Portas e Manuela Costa (A Vida Portuguesa), Sr. Albertino, D. Rosa, D. Rosita, Teolinda e João Portela, Zoe Portela De Boeck, Teatro Praga.
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