Folha da sala - Teatro Maria Matos
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Folha da sala - Teatro Maria Matos
Ficha artística teatro | co-produção a seguir... performance/instalação Ana Borralho & João Galante sexyMF Patrícia Portela A Colecção Privada de Acácio Nobre sexta 24 e sábado 25 Setembro Sessão contínua das 21h30 às 23h30 Sala principal www.teatromariamatos.pt sexta 10 a sábado 18 Setembro (excepto segunda 13) terça a sábado 21h30 domingo 18h00 Foi encontrado um baú com fragmentos de textos e maquetas de objectos idealizados por Acácio Nobre, um português de referência, agora esquecido; um homem transversal a várias áreas artísticas e tecnológicas que se dedicou à construção de jogos geométricos para crianças e adultos, a escrever romances de ficção científica como forma de atingir a modernidade. Patrícia Portela reconstrói algumas das obras, ideias políticas e ambiciosos projectos científicoartísticos de Acácio Nobre, um homem do séc. XIX para quem foi um fardo viver no séc. XX. Em cena, uma máquina de escrever vintage e um teclado wireless dão um concerto, projectam um filme, desenvolvem um diálogo sobre o arquivo de Acácio Nobre, recriando o ambiente que envolve de um autor enquanto escreve. Patrícia Portela Licenciada em Realização Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa e MA of Arts in Scenography na Faculty of Theatre the Utrecht e Central St. Martins College of Art (1996), frequentou um estágio na European Film College na Dinamarca (2000), e tem uma pós-graduação Arts Performance and Theatricality pela APT em Antuérpia (2002). Escreveu e coordenou várias performances como Wasteband (Prémio Reposição Teatro na Década e Menção Honrosa do Prémio Acarte/Madalena de Azeredo Perdigão, 2003), Flatland I (prémio Madalena de Azeredo Perdigão, 2004) , Trilogia Flatland (Menção Especial do Prémio da Crítica Portuguesa, 2006), ou O Banquete em 2007 (no top ten dos melhores espectáculos do ano pela crítica belga). Divide-se entre as artes performativas e a literatura e já publicou: Operação cardume rosa (Fenda, 1998), Se não bigo não digo (Fenda, 1999), Odília (Caminho, 2007), Para cima e não para Norte (Caminho, 2008), Escudos humanos (Culturgest, 2008), Robinson Crusoé (TNDMII e Bicho da conta, 2010) para além de participar em diversas colectâneas de contos com outros autores portugueses. Patrícia Portela foi considerada pelo JL “a escritora mais experimental da década, um Herberto Hélder da prosa”. Christoph de Boeck Aborda as questõs do som como um meio visual e táctil, acabando sempre por ser uma presença tangível. A organização espacial das fontes sonoras, a escolha de materiais multimédia e os métodos de transmissão sonora, são parte de uma pesquisa permanente do criador sobre o som e a sua relação com o ambiente e a presença humana. A espacialização dinâmica do som confronta o público com a ideia de energia acústica como objeto artístico e até mesmo como um princípio visual. Neste âmbito, assinou diversos projectos: Closer (Deepblue, 2003), Time Code, com Yves De Mey, Timecodematter (2007), Timecodematter II, novamente em colaboração com Yves De Mey . Christoph De Boeck é também co-diretor artístico da Deepblue, uma estrutura de produção interdisciplinar. Assinou, em colaboração com Heine Avdal e Yukiko Shinozaki, conceitos para espectáculos e desenvolveu instalações espaciais de dados e áudio para as performances. O seu trabalho mais conhecido é you Are Here (2008), no qual são distribuídos objectos e textos entre os espectadores, através de caixas de arquivo. Em 2009 e em colaboração com o Centro de Pesquisa IMEC, estreou a instalação interactiva Staalhemel/Steel Sky, um espectáculo feito a partir da actividade cerebral do público que, ao accionar diversos mecanismos eléctricos, despoleta o próprio espaço sonoro. André e. Teodósio Nasceu em Lisboa em 1977 e viveu algum tempo nos Estados Unidos da America (época Clinton). É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsyquica™ de todos os tempos). Frequentou o Conservatório Nacional de Música, a Escola Superior de Música e a Escola Superior de Teatro e Cinema, locais onde aprendeu muito pouco. Foi membro do Coro Gulbenkian (onde sofreu durante largos anos), da companhia de teatro Casa Conveniente, e colabora assiduamente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Individualmente encenou os seguintes espectáculos: Três mulheres, de Sylvia Plath e Diário de um louco, de Nikolai Gogol, Super-Gorila e Supernova co-criados com José Maria Vieira Mendes e André Godinho, Gesamtnakchwerk, e as óperas Riders to the Sea de Vaughan Williams, Metanoite de João Madureira e Outro Fim de António Pinho Vargas. É autor dos textos Shoot the Freak e Cenofobia. Daniel Worm d’Assumpção (desenho de luz) É desenhador de luz desde 1984 e trabalhou no Ballet Gulbenkian, ACARTE, Teatro Nacional S. João e Teatro Camões durante a Expo98. Desde 1987 que colabora com diversos criadores, dos quais se destacam Constança Capdeville, Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Ricardo Pais, Luís M. Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Christine Laurent, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Lúcia Sigalho, Tim Carroll, Inês de Medeiros. Colabora com as companhias Cornucópia, Teatro Praga e Truta. Acácio Nobre agradece a: Mark Deputter, Maria Matos Teatro Municipal e equipa, Ana e João Arbués Moreira (Museu do Brinquedo), Aida Tavares e Isabel Alves (Associação Ernesto Sousa), Aida Tavares e Carlos Marques (São Luiz Teatro Municipal), Manuel Barbosa, António Bakali, Guilherme d’Oliveira Martins, Paulo T. Silva, Vitor Rua, Cláudia Rodrigues, Tiago Rodrigues, Magda Bizarro, Alberto Vaz da Silva, Ana Mendes, Centro Nacional de Cultura, Maria Gonzaga, Isabel Nunes Silva, Carlos Dias e Vasco Guerra (Leonel e Bicho), Mónica Candeias e Otelinda Rodrigues (Algifa), D. Maria Luisa, Catarina Portas e Manuela Costa (A Vida Portuguesa), Sr. Albertino, D. Rosa, D. Rosita, Teolinda e João Portela, Zoe Portela De Boeck, Teatro Praga.
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