12.11.2007 às 23:06 O descuido de Eckhout
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12.11.2007 às 23:06 O descuido de Eckhout
12.11.2007 às 23:06 O descuido de Eckhout Homero Fonseca Albert van der Eckhout nasceu possivelmente em 1610, na cidade de Groningen, Holanda, e veio para o Brasil, especificamente Pernambuco, em 1637, a convite do conde alemão Maurício de Nassau, governador das terras conquistadas às armas pela Companhia das Índias Ocidentais. Sua tarefa era retratar a fauna, a flora e os tipos humanos brasileiros. Com efeito, até 1644, tempo em que aqui permaneceu na companhia de Nassau, o jovem pintor holandês produziu cerca de 400 desenhos, pinturas a óleo e esboços. É considerado excelente documentarista, pelos detalhes de seus quadros e, principalmente, pelo olhar antropológico sobre as figuras retratadas. Apesar de seu detalhismo, até ele incorreu num erro botanicamente grosseiro. Uma de suas mais famosas pinturas é a Mameluca, retratada numa pose que, para alguns, tem certa ambigüidade, o que a tornaria uma espécie de Mona Lisa tropical, a insinuar convites e promessas. Ao fundo, um frondoso cajueiro nordestino compõe a paisagem. Só que, dos seus galhos, observem direitinho, brotam vistosos cajus vermelhos e outros, amarelos. Ora, as cores diferenciam tipos de cajus, que não podem ser produzidos pelo mesmo cajueiro. Os vermelhos nascem de uma árvore e os amarelos de outra variedade. Portanto, salvo engano, nosso Eckhout se atrapalhou na hora de pintar o fundo da tela Mameluca. Mameluca, famosa tela de A. Eckhout
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