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MÍRIAN BELMONTE DO NASCIMENTO AVALIAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS DA INCIDÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL DE UMA POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE RONDÔNIA. PORTO VELHO NOVEMBRO/2015 MÍRIAN BELMONTE DO NASCIMENTO AVALIAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS DA INCIDÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL DE UMA POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE RONDÔNIA. Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para obtençãodo diploma de graduação em Odontologia da Faculdade São Lucas. Orientador(a): Prof ª Ma. Maria Rosa F. S. Gomide Guimarães. PORTO VELHO NOVEMBRO/2015 3 AVALIAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS DA INCIDÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL DE UMA POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE RONDÔNIA. EVALUATION BY PERIAPICAL RADIOGRAPHS IN THE INCIDENCE OF PERIODONTAL DESEASE IN A POPULATION FROM A SMALL CITY LOCATED IN RONDONIA Mírian Belmonte do Nascimento 1 Maria Rosa F. S. G. Guimarães 2 RESUMO: O exame radiográfico é um exame complementar ao exame clínico, auxilia no diagnóstico de patologias como também na determinação do prognóstico e na avaliação do resultado do tratamento. Para a realização correta do diagnóstico da periodontite é necessário fazer a sondagem clínica por se tratar de um exame confiável, já que o exame radiográfico não é capaz de revelar pequenas perdas ósseas. O objetivo deste trabalho foi avaliar através de radiografias periapicais a incidência da doença periodontal de uma população do interior do estado de Rondônia. A pesquisa foi realizada no Centro de Radiologia Clínica Raio Cacoal – RO. Foram avaliadas 411 exames radiográficos, sendo 897 dentes considerando os incisivos centrais superiores e inferiores, e foram analisadas as faces proximais mesial e distal de todos os dentes totalizando 1.794 superfícies avaliadas. Os resultados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa. Após a análise dos resultados, concluímos que: os pacientes do gênero masculino correspondem uma prevalência maior de perda óssea comparado com o gênero feminino; a perda óssea tem maior incidência na arcada superior do que na arcada inferior; já nas superfícies proximais a distal foi encontrada uma maior prevalência de perda óssea comparada com a mesial. PALAVRA - CHAVE: Periodontite; Incidências; Radiografia digital ABSTRACT: The radiographic exam is a diagnostic test to the clinical exam that helps in diagnose of pathologies as well in determining the prognosis and the evaluation of the result of treatment. For the correct perform of the diagnosis of periodontitis is necessary to do the gingival sulcus probing clinical, as well the radiographic examination is not able to reveal small bone loss. The purpose of this study was to evaluate through periapical radiographs the incidence of periodontal disease in a population from a small city located in Rondonia. The survey was conducted in the Radiology Center Clinic Ray Cacoal - RO. A total of 411 radiographs were evaluated and inside it, 897 teeth considering the upper and lower central incisors, and analyzed mesial and distal surfaces of all teeth surfaces totaling 1,794 evaluated. The results were analyzed quantitatively and qualitatively. After analyzing the results, we find that: the male patients correspond a higher prevalence of bone loss compared to females; bone loss has a higher incidence in the upper jaw than in the lower jaw; and in the distal surfaces was found a higher prevalence of bone loss compared to the mesial. KEY – WORDS: Periodontal diseases; Incidences; Image Enhancement 1 2 Graduanda do curso de Odontologia da Faculdade São Lucas. Email: [email protected] Professora do curso de Odontologia da Faculdade São Lucas. Email: [email protected] 4 1 INTRODUÇÃO O exame radiográfico é um exame complementar ao exame clínico, auxilia no diagnóstico de patologias, como também na determinação do prognóstico e na avaliação do resultado do tratamento. Para a realização correta do diagnóstico da periodontite é necessário a sondagem clínica por se tratar de um exame mais confiável, já que o exame radiográfico não é capaz de revelar pequenas perdas ósseas (Gomes Filho I.S. et al. 2006) O exame radiográfico periapical é o método mais eficaz para se analisar o nível de perda óssea alveolar e consequentemente ter um melhor diagnóstico da doença periodontal (Rebesco D. et al. 2010). E o exame radiográfico periapical digital tem o mesmo ou um melhor diagnóstico de precisão relacionado a uma imagem de filme convencional (Jorgenson T. et al. 2007). Existe uma limitação do exame radiográfico que não é capaz de identificar pequenos defeitos ósseos ou defeitos que envolvam mais que uma parede infra óssea ( Gomes Filho I.S. et al. 2007). Portanto diante da importância da radiografia para o auxilio de diagnóstico para periodontite,este trabalho teve como objetivo analisar por meio de exames radiográficos digitais periapicais o nível da perda óssea alveolar em indivíduos atendidos em uma clínica de radiologia do interior do estado de Rondônia. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Radiologia na Odontologia Em 8 de novembro de 1895, o professor Wilhelm Conrad Rontgen descobriu um novo tipo de raio que o chamou de raio X, contribuindo assim para um grande desenvolvimento na área de diagnóstico, para a odontologia isto significou muito pois possibilitou o surgimento de novas extensões dentro da odontologia. Aliado a isto foi acontecendo os avanços tecnológicos possibilitando a criação de aparelhos digitais de raios x. (Boner R. C. N. C. 2011). Existem 3 tipos de receptores que estão sendo utilizados em radiografias digitas: (PSP)= Placa de Fósforo Fotoestimulaveis; ( CCD)= Dispositivo de Carga Acoplada; (CMOS)= Semicondutores de Óxido de Metal. ( Silva W. R. 2011). 5 O CCD foi o pioneiro na imagem digital intraoral e é caracterizado por possuir um fio condutor acoplado para realizar a conexão ao restante do equipamento, após a exposição dos raios X o mesmo capta a imagem por intermédio de um conversor analógico/digital envia o sinal para o computador quase que imediatamente. (Ludlow J. B., Mol A. 2007). O PSP é a utilização de placas de fósforo para a captação da imagem, seus sensores sólidos não possuem fios e são flexíveis, quando os fótons de raio X se chocarem com a placa de fósforo os elétrons causam um estado de energia mais elevado, posteriormente esta placa é removida do paciente e posicionada em um scanner para a digitalização, os elétrons quando retornam em sua posição liberam luz e esta é lida em um tubo fotomultiplicador, fazendo com que a imagem analógica fique digitalizada, exibida em um computador. A placa de fosforo pode ser reutilizada inúmeras vezes. ( Scarfe e Farmam 2008). O CMOS tem uma forma similar aos receptores CCD, só diferem de como os pacotes de sinais derivado da ionização é transmitido, pois cada elemento da imagem digital é isolado e sendo diretamente conectado ao conversor. Ou seja cada pixel é avaliado individualmente. (Haiter Neto., Melo 2010). 2.2 Radiografia convencional e radiografia digital Gomes Filho I.S. et al, (2006) realizaram uma análise descritiva de defeitos ósseos periodontais, para isto o estudo foi dividido em 3 partes: A primeira parte foi realizado fotos e radiografias iniciais das mandíbulas, a segunda parte foi feito desgastes ósseos, oito tipos de defeito ósseos periodontais foram selecionados: desgastes interdentais, horizontais, verticais, septo radicular na superfície vestibular ou lingual, septo radicular com extensão no apical superfície vestibular ou lingual, defeitos infra ósseos de uma parede, duas paredes e três paredes e a terceira etapa realizou novas fotos na qual registrou o desgaste feito e novos exames radiográficos para a comparação com os iniciais. Os resultados tornou claro que os defeitos verticais e horizontais foram de maior facilidade para ser identificados, o restante seis tipos foi relatado por sequencia de dificuldade de ser identificado, em ordem crescente: interdental, infra ósseos de um, dois ou três paredes, septo radicular com extensão apical e septo radicular. 6 Posteriormente Gomes Filho I.S (2007) realizou um novo estudo similar avaliando radiograficamente 14 mandíbulas secas, para descrever as características radiográficas encontradas em defeitos realiados artificialmente, utilizando os recursos de imagem digitalizadas. As mandíbulas foram fotografadas antes dos desgastes que foram: horizontal, vertical, cratera interdental de uma, duas até três paredes infra óssea, no septo radicular sobre a superfície vestibular ou lingual e no septo apical radicular com extensão vestibular ou lingual, posteriormente aos desgastes fizeram novas fotografias digitais e também radiografias convencionais, estas radiografias foram digitalizadas e avaliadas. Resultados: a maioria dos defeitos apresentaram características distintas que permitia ser identificada, com exceção dos desgates que envolvia uma, duas e até três paredes infra-ósseas( horizontais e verticais ) e os mais difíceis foram os que se encontravam no septo radicular. Semelhante a Gomes Filho I.S. et. al (2006), Scaf G. et al., (2006) fizeram um estudo equivalente, porém o qual analisava a profundidade do defeito ósseo periodontal simulado de mandíbulas suínas secas, medido em radiografias digitais em sistemas de software dedicado e não dedicado foram 3 sistemas, para posteriormente comparar as medições de profundidade de cada programa. Foi usado 40 tipos de defeitos ósseos criados na zona proximal do primeiro pré-molar, estas profundidades foram medidas a seco com sonda periodontal e foram feitas radiografias periapicais digitais destes defeitos. Resultados: não foram significativamente diferentes entre os 4 tipos de sistemas, mas todos eles subestimaram as medições em relação as medidas obtidas com sonda milimetrada nas mandíbulas. Já Pecoraro ML. et al, (2005) fizeram um estudo comparando a confiabilidade do observador em avaliar a altura óssea alveolar em radiografias convencionais e radiografias digitais, selecionaram 23 indivíduos na faixa etária de 18-65 anos, todos tinha 15 ou mais dentes, foram obtida radiografia convencional e radiografias digitais, a avaliação das radiografias foram feitas por 2 examinadores, cada um mediu duas vezes os níveis de osso em cada tipo (convencional/ digital) de sistema de imagem, estas medições foram feitas na mesial e na distal de todos os dentes, exceto os terceiros molares. E o resultado: método convencional ou digitais os resultados são similares. Diferente de Jorgenson T. et al., (2007) que com seu estudo provou que a imagem digital sem realce é superior a convencional, sua pesquisa foi sobre a precisão do diagnóstico entre dois métodos de imagens 7 radiográficas. Os métodos avaliados foram imagens digitais com e sem contraste e filme radiografico (convencional). Selecioram 8 pacientes de idade entre 36 a 71 anos, a medição foi feita apartir da junção cemento (CEJ) até a parte mais profunda da bolsa. O resultado: imagem digital sem realce é superior a convencional. Análogo ao estudo anterior Suchetha N et al., (2013) realizaram um estudo para comparar e analisar a clareza de diagnóstico em relação a radiografias periapicais convencionais com as de suas imagens digitalizadas. Obtiveram 42 radiografias periapicais intra- orais e foram fotografadas e posteriormente foram transferidas para um computador portátil, assim formando o grupo 1. Após transferidas as radiografias, foram utilizado o contraste e brilho desses imagens, modificando-as assim para formar o grupo 2. As radiografias convencionais serviram de parâmetro . Resultado: a clareza e a qualidade de diagnóstico do grupo 2 foram estatisticamente mais significativa em comparação com as do grupo 1. Li G et., al (2007) realizaram um estudo in vitro no qual compararam a exatidão e precisão das medições em imagens radiográficas diferentemente processadas: radiografia digital e radiografia convencional. Usaram 21 indivíduos com diagnóstico de periodontite crônica, cada paciente foram expostas as radiografias convencionais e posteriormente as radiografias digitais, no total foram avaliados 47 sítios. Resultados: não tiveram diferenças significativas, mas concluíram que as radiografias digitais tem uma precisão de medida favorável quando comparado a convencional. Comparando a qualidade de imagem: densidade, contraste e resolução de radiografias convencionais com a de radiografias digitalizadas Parissis N et al., (2005) utilizaram 100 radiografias convencionais para a avaliação da densidade e contraste, estas mesmas radiografias foram digitalizadas para ser comparadas com as originais, em segunda situação 50 radiografias para a avaliação da resolução. Resultados: radiografias digitalizadas pareciam ser de maior densidade e contraste e também maior resolução do que as radiografias convencionais. Diferentemente o Scaf R. M. et. al, (2012) mostra que a radiografia digital é inferior a radiografia convencional com um estudo in vitro no qual compararam defeitos ósseos periodontais em hemi-mandíbulas secas de suínos através de imagem radiográfica digital e em filme radiográfico convencional. Utilizaram 40 tipos de defeitos ósseos de 2 paredes,e posteriormente realizaram as duas tomadas radiográficas. Os resultados mostraram que houve uma diferença significativa entre 8 as radiografias digitais e as medidas de profundidade direta ( 6,29 mm e 6,79 mm ) respectivamente e uma diferença não significativa entre as radiografias convencionais e as medidas de profundidade direta ( 6,64mm e 6,79mm ) respectivamente. Comparando imagens digitais de radiografias convencionais com as radiografias originais para determinar a clareza de diagnóstico Goga R. et al., (2004) utilizaram 4 grupos de 10 radiografias, após as tomadas radiográficas estas radiografias foram fotografadas utilizando a 2 tipos de câmera e também foram escaneadas usando uma Nikon Supercoolscan 4000 filme ED/ slides scanner, e transferidas para um computador portátil da Toshiba. E os resultados que obtiveram foram os seguintes: a clareza e a qualidade de diagnóstico das radiografias convencionais foram superiores ao de imagens digitais. Yoon-Ah K. et al., (2012) realizaram um estudo no qual compararam a perda óssea alveolar em torno dos incisivos em oclusão normal com os de pacientes de classe III, com o objetivo de testar a hipótese de que não há nenhuma diferença de perda óssea alveolar e espessura do osso alveolar em torno dos incisivos. Analizaram 20 indivíduos de oclusão normal (Grupo 1) e 20 indivíduos com má oclusao classe III ( Grupo 2). Imagens de tomografia computadorizada foram tiradas antes do tratamento ortodôntico. O resultado: a hipótese foi rejeitada. Já Smet E. et al., (2002) realizaram um estudo em cabeças de cadávers humanos para avaliação dos níveis ósseos marginais ao redor de implantes para definir a confiabilidade e precisão dos métodos radiográfico. utilizaram 3 cabeças, e colocaram um implante no dente canino e um na região de pré-molar da mandíbula esquerda, cada implante instalado foi realizada tomadas radiográficas convencionaos e digitais, e os dados achados foram comparados estatisticamente com a real medida do nível de osso marginal que foi realizada pelo mesmo grupo. E os resultados obtidos mostraram que as técnicas selecionadas apresentou uma precisão aceitável para peri-implante com um erro inferior a 0,5mm. Um estudo utilizando outras técnicas mais avançada foi feita por Vandenberghe B. et al., (2008) que analisaram a perda óssea periodontal através de radiografias intra-oral digital e tomografia computadorizada com o objetivo de diagnóstico na determinação da perda óssea periodontal. Utilizaram 2 crânios humanos contendo vários defeitos periodontais, foram selecionados 71 locais e posteriormente foram feitas as tomadas radiográficas, panorâmica e tomografia 9 computadorizada. Resultados: não houve diferença significativa encontrada entre a panorâmica (desvio de 0,03mm a 1,69mm) e a convencional (desvio de 0,01mm a 1,65mm), no entanto um desvio menor de erro para as medições em tomografia computadorizada no qual o desvio variou de 0,04mm a 0,9mm. 2.3 Incidencia de perda óssea: gênero e idade Hou G-L et al, (2003) Realizaram um estudo na cidade de Taiwan, examinaram 178 indivíduos, dos quais apresentavam periodontite não tratada. Os indivíduos passaram por um critério de inclusão, posteriormente realizaram exames periodontais e registro de índice de placa, e tomadas radiográficas.Resultados: em geral a reabsorção alveolar foi maior em homens do que em mulheres, tanto para maxila quanto para a mandíbula, com exceção dos locais de molares, e incisivos inferiores e primeiros molares são locais considerados de alto risco. Outro estudo que mostra uma incidência maior de perda óssea para o gênero masculino comparado com o feminino é o de Toledo B. E. C. et al., (2012) que realizaram um estudo da prevalência de perda óssea periodontal em adolescentes brasileiros através de radiografia interproximal, analizaram 326 indivíduos. E os resultados mostram que a porcentagem de perda óssea alveolar é de 10,4% com predominância de defeitos horizontais sobre os tipos verticais, observou-se maior distribuição individual de uma lesão (67,6%) do que dois (26,5%) ou três lesões (5,6%) e maior ocorrência foi detectada em homem do que em mulheres e concluíram que a radiografia interproximal é eficiente para a detecção de perdas ósseas. Contradizendo essa prevalência Cortelli J. R. et. al., (2002) dizem em seu estudo que mulheres tem uma prevalência maior de perda óssea comparada com homens, em seu estudo avaliou prevalência de periodontite agressiva em adolescentes e adultos jovens do Vale do Paraíba. Com o objetivo e identificar a incidência das periodontites: agressiva localizada; agressiva generalizada e a incipiente. Utilizaram 600 pacientes e a condição periodontal foi estipulada através de 6 sítios por dente e posteriormente por radiografias. Resultados: 1,66% dos pacientes apresentavam periodontite agressiva localizada sendo estes 2 homens e 10 mulheres, já a periodontite agressiva generalizada foram 6 homens e 16 mulheres, e a periodontite incipiente 29 homens e 57 mulheres. E foi concluído com 10 o estudo que existe uma correlação importante entre a doença periodontal e pacientes do sexo feminino. Em relação a etnia e gênero Benedicta K.J. W. et al., (2007) Realizaram um estudo radiográfico no qual analisavam a variação étnica em relação a altura alveolar óssea em Nova Zelândia com o objetivo de determinar as variações anatômicas entre a distancia da junção cemento-esmalte e a crista alveolar com respeito a herança étnica e de gênero. Participaram 124 pacientes. Resultado: 18 alunos teve as medições maior que 2mm, dos quais 17 eram asiáticos, os asiáticos tiveram um numero significativamente maior da distancia média em relação aos não asiáticos, o gênero não teve variação significante. Já Costa LFM e Santos DM, (2002) Avaliaram 30 pacientes com o objetivo de se investigar a prevalência de reabsorção radicular e perda óssea alveolar pré e pós-tratamento ortodôntico. Os indivíduos tinham entre 15 e 30 anos, a perda óssea alveolar foi realizada apartir da medida da diferença entre a altura da junção amelocementária e a crista óssea. Resultados: 53,82% das raízes analisadas mostraram reabsorção radicular, com uma prevalência maior no sexo feminino, e 46,3% das cristas ósseas apresentaram diminuição do nível ósseo alveolar. A média de reabsorção radicular foi de 1,40mm e a de perda óssea alveolar de 1,05mm. Bimstein E. et al., (1988) Fizeram um estudo de analise radiográficas para a avaliação de perda óssea alveolar em crianças e adolescentes, com o objetivo de determinar a prevalência e os fatores etiológicos possiveis da perda ossea alveolar. Escolheram 1.026 pacientes e posteriormente foram obtidas radiografias bite-wing, e foram classificados como tendo perda óssea: negativo (grupo1), questionável (grupo2), definitiva (grupo3). Os resultados: maior prevalência é para crianças entre 4-11 anos, enquanto para adolescente e os locais mais afetados foram entre molares na dentição decídua e mesial do primeiro molar na dentição permanente, e a etiologia no presente estudo a cárie proximal parecia ter um efeito deletério sobre o osso alveolar, na maior parte da dentição decídua. 11 3 PROPOSIÇÃO Este trabalho teve como objetivo analisar, por meio de exames radiográficos periapicais digitais, o nível da perda óssea alveolar em indivíduos atendidos em uma clínica de radiologia do interior do estado de Rondônia. 4 METODOLOGIA O trabalho foi submetido ao CEP para avaliação, apreciação e autorização, obtendo o parecer da aprovação com o número 1.235.765 em 18 de Setembro de 2015. 4.1 Local da pesquisa A pesquisa foi realizada no Centro de Radiologia Clínica Raio unidade de Cacoal - RO utilizando toda a infraestrutura da mesma. Cacoal é um município localizado na porção Centro-Leste do Estado, na microrregião de Cacoal e na mesorregião do Leste Rondoniense.Segundo dados do IBGE (2014) apresenta uma população estimada em86.556. Localiza-se a uma latitude 11º26’19’’ sul e a uma longitude 61º26’50’’ oeste, estando a uma altitude de 200 metros. Possui uma área de 3.793 km² representando 1,6% do Estado. Seu território tem como limite as cidades de Presidente Médici ao noroeste , Espigão d’Oeste ao leste, Castanheiras e Ministro Andreazza ao oeste, Pimenta Bueno ao sudoeste e rolim de Moura ao sul. 4.2 Tipo de estudo A pesquisa foi de levantamento de dados de um banco de imagens, sem acesso aos pacientes e aos seus prontuários, somente dados em relação ao sexo e idade. Por este motivo não existe a necessidade do preenchimento o TCLE. A amostra foi por conveniência. Os dados sobre a identificação dos níveis de inserção óssea foram informados à clínica de radiologia que informará, através de um laudo radiográfico, os pacientes cujos exames foram examinados. 4.3 Tamanho da amostra 12 Foram avaliados 411 exames radiográficos periapicais digitais, sendo 897 dentes (considerando os incisivos centrais superiores e inferiores) e 1.794 superfícies avaliadas (considerando as faces mesial e distal de cada dente). 4.4 Obtenção e Avaliação das imagens Os exames do banco de dados do Centro de Radiologia foram obtidos através do sistema digital de placas de fósforo Express ™ (Instrumentarium Dental, PaloDExGroupOy) utilizando um protocolo de aquisição da unidade de raios-X foi operado a 70 kVp, 10 mAs, 12 impulsos, as imagens digitais foram salvas e armazenadas como arquivos JPEG (tamanho de arquivo de cerca de 700KB). Os exames foram impressos em tamanho real, utilizando filme 20x25 DRYSTAR DT2B pela impressora AGFA DRYSTAR® 5302. As radiografias foram avaliadas em uma sala escura, utilizando um negatoscópio e lupa, após prévia calibração com o periodontista e radiologista. Todas as medidas foram tomadas com o auxílio de um paquímetro digital com a precisão de centésimos de milímetros. Figura 1. Figura 1: Paquímetro digital Os dentes com perda óssea foram avaliados por completo pelo próprio pesquisador, após prévia calibração com o periodontista e radiologista. Os dados extraídos de cada dente foram: medida da altura da perda óssea horizontal e vertical na mesial e distal de todos os incisivos centrais superiores e inferiores. 4.5 Avaliação da perda óssea alveolar A perda óssea alveolar foi calculada como porcentagem média de acordo com a metodologia de Kerbauy et al. (2000). Os mesmos pontos de 13 referência também foram usados: distância junção esmalte-cemento à crista óssea alveolar e distância junção esmalte-cemento ao ápice dentário, medidas com auxílio de paquímetro digital. (figura 1) A porcentagem de perda óssea alveolar das superfícies mesial e distal de cada dente da amostra foram analisadas nas radiografias digitais periapicais, e foram usadas como referência as imagens da junção esmalte-cemento (JEC), da crista óssea alveolar (COA) e do ápice dentário (A); um mesmo observador realizou as medidas das distâncias da junção esmalte-cemento até o ápice dentário (JEC-A) e da junção esmalte-cemento à crista óssea alveolar (JEC-COA). A perda óssea alveolar radiográfica foi expressa em porcentagem, por meio do seguinte cálculo: [(JEC-COA)-1/(JEC-A)] X 100. (Kerbauy, 2000). A figura 2 ilustra os pontos de referência que foram empregados, a fórmula e o cálculo para obtenção da porcentagem de perda óssea alveolar. Sobre crista óssea alveolar (ponto de referência) e considerou-se sempre o ponto mais coronário ao longo da superfície proximal na qual o espaço do ligamento periodontal apresentava sua largura normal. 14 http://perioclinic.blogspot.com.br FIGURA 2– Pontos de referência usados para obtenção da distância da junção esmalte-cemento (JEC) ao ápice (A); exemplo de distância: 13,78 mm. A figura 2 exemplifica o processo de obtenção da distância da junção esmalte-cemento (JEC) à crista óssea alveolar (COA); Nela temos: 8,77 mm e empregando a fórmula ([(JEC-COA)-1/(JEC-A)] X 100) para determinar a porcentagem de perda óssea alveolar numa superfície proximal. Todas as medidas foram tomadas com o auxílio de um paquímetro digital com a precisão de centésimos de milímetros. Foi considerada perda óssea alveolar quando a distância JEC-COA foi maior que 1mm. (Kerbauy, 2000). Portanto, quando essa medida foi menor que 1 mm, ela foi aproximada a 1 mm, para que não trabalharmos com um valor negativo como numerador na fórmula empregada para calcular a porcentagem de perda óssea alveolar radiográfica. 15 4.6 Critérios de inclusão e exclusão Foram incluídos na pesquisa pacientes: a) ambos os gêneros; b) pacientes na faixa etária de 15 a 81 anos que tenham dentes anteriores permanentes. Foram excluídos da pesquisa: a) quando a junção esmalte-cemento mostrou-se difícil de ser visualizada por causa da presença de cárie, restaurações, prótese ou ainda quando havia sobreposição das imagens dentárias; b) quando os dentes foram submetidos à apicetomia ou que apresentavam reabsorção radicular no terço apical; c) exames com imagens sem qualidade para uma adequada interpretação; d) dentes com fraturas ou trincas radiculares. 4.7 Coleta de dados Os dados foram agrupados em planilhas( Figura 3). Para tal, empregou-se o programa de computador Excel, com colunas para registros da perda óssea em milímetros, do comprimento radicular e da perda óssea alveolar expressa em porcentagem referente a cada superfície proximal dos dentes presentes. O cálculo da porcentagem era fornecido automaticamente com o emprego da fórmula anteriormente citada. Nas linhas, registravam-se os dados de cada paciente. Figura 3: Modelo planilha que será utilizado para a coleta de dados. 4.8 Risco e Benefício 16 Houve risco mínimo para o paciente, pois o trabalho foide levantamento e análise das imagens do banco de dados da Clínica de Radiologia e o beneficio científico da pesquisa foi de avaliar, por meio de radiografias digitais periapicais a incidência da doença periodontal em uma população do interior do estado deRondônia, possibilitando a identificação e planejamento do tratamento da perda óssea. 5 RESULTADOS Após a análise das imagens radiográficas, os dados foram registrados na planilha apresentada e expressos nos gráficos abaixo. O gráfico 1 representa o perfil do pacientes atendidos na clínica de radiologia, sobre o gênero, número de dentes e faces mesiais e distais analisadas. 1200 996 1000 798 800 600 400 200 498 228 Feminino 399 Masculino 183 0 Pacientes Dentes Faces Gráfico 1 O gráfico 2 representa a faixa etária dos pacientes analisados e o número de dentes e faces de acordo com cada faixa etária. 17 600 490 500 446 442 416 400 Pacientes 300 245 223 221 208 Dentes Número de faces 200 110 98 100 105 98 0 15 -20 anos 21 - 30 anos 31 - 40 anos > ou = 41 anos Gráfico 2 O gráfico 3 expressa a perda óssea alveolar média das faces mesiais e distais de todos os dentes analisados de acordo com o gênero dos pacientes, demonstrando em qual face houve maior incidência de perda óssea na população estudada. 2,5 2 2,28mm 2,32mm 1,73mm 1,5 1,27mm MÉDIA DE PERDA ÓSSEA MESIAL EM (mm) MÉDIA DE PERDA ÓSSEA DISTAL EM (mm) 1 0,5 0 MASCULINO FEMININO Grafico 3 O gráfico 4 expressa uma comparação das médias de perda óssea nas superfícies mesia e distal nas arcadas superior e inferior. 18 2,5 2,28mm 2,11mm 2 1,5 MÉDIA DE PERDA ÓSSEA MESIAL EM (mm) 1,27mm 1mm MÉDIA DE PERDA ÓSSEA DISTAL EM (mm) 1 0,5 0 856 Faces 938 Faces SUPERIOR INFERIOR Gráfico 4 O gráfico 5 expressa a perda óssea alveolar média em relação a faixa etaria, demonstrando em qual faixa etaria houve maior incidência de perda óssea na população estudada. 3 2,7 2,5 1,92 2 1,63 1,5 1,37 Média de perda óssea em mm 1 0,5 0 15 - 20 anos 21 - 30 anos 31 - 40 anos Grafico 5 > ou = 41 anos 19 6 DISCUSSÃO O exame radiográfico é um exame complementar ao exame clínico, auxilia no diagnóstico de patologias e também na determinação do prognóstico e na avaliação do resultado do tratamento, a perda óssea é um sinal patognomônico da doença periodontal, assim o exame radiográfico entra como uma ferramenta auxiliar ao exame clínico, no qual mostrará a perda óssea em imagens ( Rebesco D.et al.2010). O exame radiográfico não é totalmente eficaz, pois não revela pequenas perdas ósseas, podendo assim ocultar a doença periodontal no estágio inicial havendo a necessidade de um exame clinico no qual haja sondagem adequada para o diagnóstico preciso da doença periodontal (Filho G. et al. 2006). A sondagem deve ser feita com uma sonda periodontal milimetrada, introduzida até o fundo de bolsa paralelamente ao eixo vertical do dente explorando a bolsa em toda sua extensão até detectar a área de penetração mais profunda. (Fermin, 2004) Apesar da importância do exame radiografico no auxilio do um exame clinico, não podemos realizar nenhum diagnóstico da doença periodontal apenas por imagens radiográficas, pois as imagens não são capazes de mostrar a real situação da patologia ( Filho G. et al. 2007). O exame radiográfico é um complemento do exame clinico e não um substituto. A doença periodontal afeta a gengiva e os restantes tecidos de suporte dentário e pode levar até a perda dos dentes por reabsorção óssea e perda dos ligamentos periodontais, os primeiros sinais e sintomas são quase que imperceptíveis sem qualquer tipo de dor e por isso passa despercebido ( Almeida R.F. et al. 2006). A perda de inserção clínica é representada como a distância entre a junção cemento-esmalte e o fundo do sulco/bolsa e é calculada como a soma das medidas de profundidade de sondagem e recessão gengival. ( Filho G. et al. 2006). O exame radiográfico tem finalidade de uma ferramenta para o auxilio do diagnóstico da doença periodontal, na qual demosntra em imagens a perda óssea, assim associado ao exame clinico de sondagem, torna-se uma importante ferramenta no auxilio de diagnóstico de fato, este trabalho teve como objetivo analisar por meio de exames radiográficos digitais periapicais o nível da perda óssea 20 alveolar em indivíduos atendidos em uma clínica de radiologia do interior do estado de Rondônia. O estudo foi desenvolvido em uma clínica de radiologia no interior do estado de RO, no qual foram analisados 411 exames radiográficos sendo estes 228 femininos e 183 masculinos na faixa etária de 15 – 81 anos de idade, foram analizados 897 dentes totalizando uma contagem de 1.796 faces de dentes ( mesial e distal ), a amostra foi equilibrada havendo uma divisão adequada de gênero e idade. O estudo mostrou a relação de perda óssea média dos indivíduos do sexo masculino e feminino que a maior incidência de perda óssea se encontra no gênero maculino, resultado este concordante com os obtidos por (Kerbauy, 2000) que analizou pacientes encaminhados a periodontistas. Porém Cortelli J. R. et. al., (2002) em seu estudo discorda e dizendo que mulher tem uma prevalência maior de perda óssea comparada com o homem, concluindo em seu estudo que existe uma correlação importante entre a doença periodontal e pacientes do sexo feminino. A perda óssea decorrente da doença periodontal pode envolver as faces proximais, mesial e distal e vestibular e palatina ou lingual. O diagnóstico e confirmação desta perda óssea, como apresentado anteriormente, deve ser feito através da sondagem e exames radiograficos. Neste estudo também analisamos o nível de perda óssea nas faces proximais mesial e distal, para os dois gêneros feminino e masculino do grupo de dentes incisivos superiores e inferiores. Quanto a média de perda óssea alveolar nas faces proximais dos incisivos superiores e inferiores, verificamos que as faces distais tem uma maior incidência de perda óssea comparada a face mesial tanto para o gênero feminino ( mesial: 2,28mm e distal: 1,27mm) quanto para o masculino ( mesial: 2,32mm e distal: 1,73mm), Já o estudo de Kebauy,2000 encontrou uma incidência maior na face proximal mesial, mas que esta média não foi relevante para o estudo, pois foram muito próximas, mas em geral em todos os grupos de dentes de sua pesquisa mostrou que a perda óssea na região distal foi superior a região mesial. Com relação a perda óssea nas arcadas dentárias, encontramos uma maior incidência na arcada superior em relação a inferior, estes resultados são concordantes com o resultado de Kebauy, 2000. Este fato provavelmente ocorre em razão de algumas características anatômicas que podem afetar substancialmente o padrão de perda óssea na doença periodontal como a presença de fenestração óssea; espessura; largura e angulação da cristra do septo interdental. ( Carranza ed. 9 p. 395, 2004). 21 Neste estudo também avaliamos a perda óssea com relação a faixa etária, 15-20 anos média de perda óssea: 1,37 mm; 21-30 anos média de perda óssea: 1,63 mm; 31-40 anos média de perda óssea: 1,92 mm; maior ou igua a 41 anos média de perda óssea: 2,7 mm. na qual observamos que com o passar da idade a perda óssea aumenta, estes resultados que são concordantes com a pesquisa de (Kebauy W. 2000) em que diz que é maior a perda óssea a medida que aumenta a faixa etária do indivíduo. Assim crianças e jovens tem uma baixa prevalência de perda óssea, apesar disto o cuidado e rastreamento deve ser levado em conta pois a doença periodontal tem característica de progressão lenta ( Guimarães M. C. M. el al. 2010). O exame radiográfico é utilizado como meio auxiliar para complementar o diagnóstico da presença da doença periodontal. No entanto, muitas vezes não verificamos a visualização da perda óssea através deste exame, pois a reabsorção óssea inicial é pequena e a radiografia não é sensível o suficiente para captar a imagem real, assim podendo dar um diagnóstico por si só falso, mas apesar disto este método serve como registro de dados e como complementação para o diagnóstico e planejamento do caso, e deve ser confirmada através da sondagem feita com as sondas periodontais. 7 CONCLUSÃO Dentro da metodologia aplicada neste estudo, podemos concluir sobre a perda óssea alveolar da população estudada: - Foi maior nos indivíduos do sexo masculino que nos do sexo feminino, com diferença aproximadamente de 1milímetro de perda a mais; - Foi maior na arcada superior que na inferior, com diferença aproximadamente de 0,5 milímetros; - Foi maior nas superfície proximal distal que na mesial, dando uma diferença maior que 1 milímetro. - Foi maior a perda óssea conforme o aumento da idade. 22 8 REFERENCIAS 1. 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