portuguesismos-neologismos e sua dicionarização na língua kiyombe

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portuguesismos-neologismos e sua dicionarização na língua kiyombe
Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas
(Eds.) Mª João Marçalo & Mª Célia Lima-Hernandes, Elisa Esteves, Mª do Céu Fonseca, Olga Gonçalves, Ana
LuísaVilela, Ana Alexandra Silva © Copyright 2010 by Universidade de Évora ISBN: 978-972-99292-4-3
SLG 1 - Neologia e línguas de especialidade
PORTUGUESISMOS - NEOLOGISMOS E SUA
DICIONARIZAÇÃO NA LÍNGUA KIYOMBE1
Alexandre Mavungo Chicuna
CLUNL - Universidade Nova de Lisboa
Universidade Agostinho Neto, Angola
0. Introdução
Esta comunicação tem por objectivo analisar as unidades lexicais do português
integradas na Língua Kiyombe2, bem como a sua dicionarização, contribuindo, desta forma,
para a fixação gráfica desta língua africana, em Cabinda (Angola).
O Português e o Kiyombe são línguas genética e estruturalmente diferentes, pois a
primeira pertence às línguas românicas e a segunda, ao grupo das línguas Bantu.
O Português é a única língua de Cabinda que tem o estatuto de língua oficial e língua
de escolaridade. Por esse facto, exerce uma grande influência sobre as línguas nativas.
1. Contacto do Português com Línguas Bantu
O Português, ao longo da sua história, entrou em contacto com outras línguas nãonovilatinas. Como resultado desse contacto, a Língua Portuguesa deixou marcas em várias
línguas africanas, do grupo Bantu. Daí, a presença de portuguesismos nessas línguas constitui
uma realidade, tendo sido, por isso, objecto de estudo de vários autores.
Quanto à integração de portuguesismos na Língua Kiyombe, assinalamos os trabalhos
1
Comunicação Apresentada no II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa, Universidade de Évora,
Évora, 6 - 11 de Outubro de 2009.
2
A Língua Kiyombe consta da lista das línguas do Mundo, tendo como código: YOM. Cf. Ethnologue data from
Ethnologue: Languages of the World, 14th Edition: http//:www.ethnologue.com/show_language.asp?code=YOM.
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dos seguintes autores: BAL, Willy (1979 - 1981), ANDRÉ-EDOUARD, Yengo-ki-Ngimbi
(2003) e CHICUNA, Alexandre (2009).
A influência do Português nas línguas nativas é assinalada por Manuel Martins quando
escreve: “ Nas quatro partidas do mundo, onde exercemos influência cultural, ficou
indelevelmente marcada nos falares nativos a presença da língua portuguesa” (Manuel
Martins, 1958: 120).
O estudo da influência do Português sobre as línguas africanas é, de facto, importante
para a ciência linguística, em geral, e para a linguística portuguesa, em particular.
2. A Língua Portuguesa em Cabinda
O Português faz parte do universo linguístico de Cabinda. Dada a sua difusão e
utilidade no território, a Língua Portuguesa goza de prestígio na sociedade cabindesa,
beneficiando de um estatuto diferente do Kiyombe, bem como das outras línguas nativas
(Kisundi, Kivili, Kilingi, Kikwakongo, Kikotchi e Iwoyo).
Em Cabinda, a Língua Portuguesa comporta os seguintes estatutos:
- Língua segunda /Língua materna;
- Língua oficial;
- Língua de escolaridade;
- Língua veicular.
O Português é língua materna para uma minoria da população e língua segunda para a
maioria da população. O Português é língua oficial, utilizada em toda a Administração
Pública. É língua de escolaridade porque é a língua usada no sistema educacional, como meio
de ensino, em todos os níveis, e como matéria, com carácter obrigatório, até ao Ensino Médio
e Pré-universitário. Mesmo os que não têm o Português como língua materna aprendem,
durante o primeiro contacto com a escola, a ler e a escrever em Língua Portuguesa.
O Português é também língua veicular, sendo o meio de comunicação mais utilizado
nas zonas urbanas, nos media (Rádio e TV); permite o contacto com os não-falantes de
nenhuma língua nativa. Também é um meio de aquisição de conhecimentos científicos e
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tecnológicos e, finalmente, meio de comunicação internacional, porquanto permite o contacto
com o exterior.
3. Os Portuguesismos na Língua Kiyombe
O Kiyombe é língua nativa de Cabinda (Angola). É também língua falada na
República do Congo e na República Democrática do Congo. O Kiyombe é a língua do povo
Yombe, conforme assinala Jean-Christophe Tamisier (2003: 402-403).
Malcolm Guthrie classificou a Língua Kiyombe no grupo kongo e na zona H10.
A Língua Kiyombe pertence ao grupo das línguas Bantu, apresentando características
próprias ao nível fonológico, morfológico e sintáctico. Esta língua africana comporta oito
marcas de singular e cinco marcas de plural dos substantivos. Os prefixos ou classes nominais
mu-, mu-, di-, ki-, Ø, lu-, bu-,ku- são morfemas de singular, e os prefixos ba-, mi-, ma-, bi-, zi, morfemas de plural. No entanto, esse sistema é aplicado aos portuguesismos patentes na
Língua Kiyombe.
O contacto entre o Português e Kiyombe permite a incorporação de neologismos
externos em cada um dos sistemas linguísticos. Assim, a Língua Kiyombe integra no seu
léxico vários portuguesismos de uso muito frequente entre os seus falantes.
Em Cabinda, a Língua Portuguesa, tendo em conta o seu estatuto, exerce uma
influência muito forte sobre o Kiyombe. Em consequência, a Língua Kiyombe incorpora no
seu léxico muitos portuguesismos, distribuídos por vários campos domínios, tais como:
Administração, Agricultura, Alimentação, Comércio, Defesa, Desporto, Diplomacia,
Economia, Escola, Fauna, Flora, Habitação, Indumentária, Justiça, Medicina, Parentesco,
Política, Religião, Transportes, Profissões e diversos materiais. Todavia, os portuguesismos
fazem parte do Kiyombe e são de uso muito frequente entre os seus falantes, apesar de ainda
não estarem dicionarizados.
Designamos por portuguesismos todas as unidades lexicais do Português integradas na
Língua Kiyombe.
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O contacto entre o Português e o Kiyombe teve como resultado dois fenómenos: o
aportuguesamento e a quiombização. Neste trabalho apresentamos apenas o fenómeno de
quiombização do léxico português.
Designamos por quiombização o processo de integração de unidades lexicais de outras
línguas no Kiyombe. Neste processo, os vocábulos estrangeiros são adaptados às regras de
fonologia e morfologia do sistema linguístico kiyombe.
Apresentamos exemplos de portuguesismos integrados na Língua Kiyombe3:
Kiyombe
3
Português
banku
<
banco
dikopiti
<
helicóptero
dikulusi
<
cruz
disodi
<
soldado
dikalu
<
carro
fofolo
<
fósforo
kibibila
<
bíblia
kifulu
<
flor
kikola
<
escola
kisabala
<
sábado
kasu
<
caixa
kininu
<
quinino
kovi
<
couve
kulava
<
lavar
kuvota
<
votar
madera
<
madeira
Cf. Alexandre Mavungo Chicuna, 2009.
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lapi
<
lápis
leta
<
leite
lumingu
<
domingo
lupitalu
<
hospital
mama
<
mãe
masodi
<
soldados
meza
<
mesa
mikrobi
<
micróbio
nela
<
janela
ngalu
<
garrafão
nzaba
<
sabão
papa
<
pai
polisi
<
polícia
primu
<
primo
televizaw
<
banco
tsabi
<
chave
tsalu
<
sal
tetanu
<
tétano
vasina
<
vacina
vinyu
<
vinho
zeta
<
azeite
zifebre
<
febres
Para a recolha de dados, recorremos aos processos seguintes: pesquisa bibliográfica,
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registo de conversas informais de falantes monolingue (Kiyombe) e de falantes bilingues
(Português e Kiyombe), de emissões da Rádio, da TV e de gravações de músicas típicas de
Cabinda (kintweni).
O corpus de portuguesismos é composto por unidades lexicais e unidades
terminológicas vulgarizadas, que fazem parte da língua corrente.
Estes portuguesismos ou neologismos formais externos foram adaptados às regras de
fonologia e morfologia da língua receptora, provocando, no entanto, a alteração da estrutura
lexical da língua dadora, tendo em conta as características próprias das línguas bantu.
Estas alterações consubstanciaram-se no seguinte: eliminação das vogais em posição
inicial e em posição intermédia, redução de ditongos; substituição do fonema /e/ em posição
final; adição de vogais em posição intermédia e final; substituição das vibrantes, da fricativa,
da velar; desintegração dos grupos consonânticos.
Ao nível da estrutura dos portuguesismos alterou-se a ordem do morfema flexional
em relação ao morfema lexical. Em Português o morfema flexional coloca-se no final do
morfema lexical e serve para indicar o género e número. Em Kiyombe, o morfema flexional é
prefixado ao morfema lexical e serve apenas para determinar o número da classe nominal,
pois, nesta língua, o nome, quanto ao género, é neutro.
Quanto ao número, os portuguesismos foram integrados nos diferentes grupos de
classes nominais. O Kiyombe apresenta treze marcas para determinar o número, sendo oito
para o singular, e cinco marcas para o plural.
5. Dicionarização dos Portuguesismos
A dicionarização dos portuguesismos contribui para a fixação gráfica da Língua
Kiyombe em Cabinda.
Tendo em conta as características das línguas bantu, para a dicionarização dos
portuguesismos em Kiyombe é necessário ter em conta dois aspectos: aspecto gramatical
(genro e número) e aspecto cultural.
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No dicionário bilingue estão presentes dois sistemas linguísticos, tendo como
elementos em comparação a vedeta e o equivalente.
O dicionário bilingue é considerado um produto particularmente importante em
situação de bilinguismo, facilitando, no entanto, a tradução de línguas em contacto. O
aparecimento dos dicionários bilingues está ligado a uma necessidade cultural, numa situação
de contacto de culturas e línguas diferentes, afirma Slodzian (2000: 46).
Assim, apresentamos um modelo de um dicionário bilingue, sendo o Português a
língua de partida, e o Kiyombe a língua de chegada. O dicionário proposto também contém
termos vulgarizados das ciências e das técnicas, que, hoje, fazem parte da língua corrente.
O Dicionário Português-Kiyombe é um instrumento que procura preencher as lacunas
existentes em matéria linguística, no tocante a obras lexicológicas e lexicográficas em
Cabinda (Angola).
Em seguida, passamos a apresentar as fichas lexicográficas de alguns termos
vulgarizados que constam do corpus dos portuguesismos
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Para a dicionarização dos portuguesismos, elaborámos uma ficha lexicográfica com a
seguinte estrutura:
a) Ficha Lexicográfica
Nesta ficha, cada campo comporta uma informação linguística.
Apresentamos algumas fichas lexicográficas, com informações semânticas e
gramaticais referentes à vedeta e ao equivalente.
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a) Ficha com o termo FEBRE
Nesta ficha, a vedeta possui equivalente em Kiyombe, para além do
equivalente neológico «zifebre».
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b) Ficha com o termo VACINA
Com este léxico bilingue, verificamos que a maior parte dos portuguesismos
integrados no Kiyombe tem equivalente nesta língua Bantu. No entanto, a presença de
portuguesismos enriquece o léxico kiyombe.
CONCLUSÃO.
Em Cabinda, o Português e o Kiyombe têm estatutos diferentes.
O corpus de portuguesismos é constituído por unidades lexicais de várias áreas, no
âmbito da língua corrente, integrando também algumas unidades terminológicas vulgarizadas,
mormente do domínio da Medicina.
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Tendo em conta a classe gramatical, registámos os seguintes tipos de portuguesismo:
portuguesismos
nominais,
portuguesismos
verbais,
portuguesismos
adjectivais,
portuguesismos adverbiais e portuguesismos numerais.
No tratamento lexicográfico das unidades lexicais concluímos que a maioria dos
portuguesismos possui equivalentes em Kiyombe. Em certos casos, o equivalente é
determinado tendo em conta os aspectos socioculturais da língua de chegada. No entanto, o
aspecto cultural de cada língua é fundamental para a determinação dos equivalentes.
Os portuguesismos integrados no Kiyombe são sinónimos de outros termos já
existentes nesta língua bantu. Desta forma, o léxico português contribuiu para o
enriquecimento do léxico kiyombe.
A dicionarização dos portuguesismos contribuirá para a fixação do léxico da Língua
Kiyombe e será de uma enorme importância para o público em geral, e para o
ensino/aprendizagem das duas línguas.
Referências Bibliográficas
BAL, Willy, Afro-Romanica Studia, Albufeira, Edições Poseidon, 1979.
BAL, Willy , «Mots d´Origine Portugaise dans Quatre Langues Bantoues du Zaire»,
Separata de Biblos, LVII, Coimbra, 1981.
ANDRÉ-EDOUARD, Yengo-ki-Ngimbi, «Emprunts portugais et français en Kiyombe, langue
kongo du Bas-Congo » in Annales de la Faculté des Lettres et Sciences Humaines
Vol. 4 , Kinshasa, Presses de L´Université de Kinshasa, 2003, pp. 127-163.
CHICUNA, Alexandre Mavungo, Tratamento Lexicográfico dos Portuguesismos em
Kiyombe, Dissertação de Doutoramento, Lisboa: Universidade Nova de Lisboa,
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2009.
CHICUNA, Alexandre, LINO, M. Teresa et al. (2007) - «Rede de Neologia e de
Terminologia em Língua Portuguesa (em situação de contacto de línguas)» In
XVII Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa – Redes
Universitárias na Investigação Científica, Praia, Cabo Verde, pp. 39-52
GUTHRIE, Malcolm, The Classification of the Bantu Languages, London, Oxford
University Press, 1948.
MARTINS, M. A. de Morais, Contacto de Culturas no Congo Português, Lisboa, 1958.
SLODZIAN, Slodzian, «Impact des traditions nationales sur la pratique lexicografique», in
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T. Szande (dir.) : Approches contrastives en lexicographie bilingue, Paris, Honoré Champion,
2000, pp. 45-56.
TAMISIER, Jean-Christophe (Coord.), Dicionário Temático dos Povos: Sociedade de África,
América, Ásia e Oceânia, trad. Gemeniano Cascais Franco, Larousse, Círculo de Leitores,
2003.
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