Revista 20/2008 - Conselho Regional de Educação Física da 4ª
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Ano IX • nº 20 Junho • 2008 Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 São Paulo, SP www.crefsp.org.br Publicação Oficial do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Conselho amplia suas atividades Cref4/sp participa do Pilates: conceito, atuação e Unidade Móvel em Sorocaba e Movimento Nossa São Paulo oportunidades de mercado São José dos Campos EXPEDIENTE Revista CREF de São Paulo sumário novidade Conselho promove fórum sobre Pilates Periodicidade...........................................Trimestral Tiragem...................................... 73.500 exemplares [email protected] Atualização Cadastral Mantenha sua ficha cadastral no CREF4/SP sempre atualizada. Somente com dados corretos, o profissional registrado poderá ser localizado, receber a Revista CREF de São Paulo e outros comunicados que se fizerem necessários. Publicação oficial do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 São Paulo, SP Telefax: (11) 3292-1700 [email protected] www.crefsp.org.br Atendimento: de segunda a sexta-feira . das 8 às 17 horas Diretoria Presidente........................................ Flavio Delmanto 1º Vice-presidente...................... Margareth Anderáos 2º Vice-presidente................. Márcio Tadashi Ishizaki 1º Secretário......................... Marcelo Vasques Casati 2º Secretário......................Antonio Lourival Lourenço 1º Tesoureiro.............................. Vlademir Fernandes 2º Tesoureiro.............................Nestor Soares Publio 4 unidade móvel 12 grupo de estudos Conselheiros Andréa Ferreira Barros Vidal........CREF 002619-G/SP Antonio Lourival Lourenço..........CREF 003040-G/SP Cícero Theresiano Barros............CREF 000107-G/SP Flavio Delmanto..........................CREF 000002-G/SP Georgios Stylianos Hatzidakis.....CREF 000688-G/SP Hudson Ventura Teixeira.............CREF 000016-G/SP João Omar Gambini....................CREF 005302-G/SP Jose Cintra Torres de Carvalho....CREF 000110-G/SP Marcelo Vasques Casati..............CREF 015211-G/SP Márcio Tadashi Ishizaki...............CREF 001739-G/SP Margareth Anderáos....................CREF 000076-G/SP Maria Alice Aparecida Corazza....CREF 012851-G/SP Milton Kazuo Hidaka...................CREF 001014-G/SP Nelson Gil de Oliveira ................CREF 009008-G/SP Nelson Guerra Junior..................CREF 000006-G/SP Nestor Soares Publio..................CREF 005511-G/SP Roberto Jorge Saad....................CREF 000018-G/SP Rodrigo Rosa Koprowski.............CREF 005297-G/SP Sebastião Gobbi.........................CREF 000183-G/SP Solange Guerra Bueno................CREF 011236-G/SP Vlademir Fernandes....................CREF 000021-G/SP Walter Giro Giordano..................CREF 000004-G/SP Sorocaba e São José dos Campos foram visitadas Esporte na escola preocupa profissionais 20 caso sério..................... 7 destaque........................ 8 fique de olho.............. 10 notícia......................... 14 Comissões Controle e Finanças Documentação e Informação Ética Profissional Eventos Legislação e Normas Orientação e Fiscalização Preparação Profissional Especial de Lutas, Artes Marciais . e Esportes de Combate Especial Editorial fiscalização............... 16 em ação....................... 18 notas............................ 24 Jornalista e Editora Responsável Célia Sueli Gennari - MTB 21.650 / CREF 05000-G/SP [email protected] - Tel.: (11) 9252-3379 Projeto Gráfico e Editoração Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 São Paulo - SP Telefax: (11) 3292-1700 [email protected] www.crefsp.org.br Acará Gráficos & Editores [email protected] - www.acara.com.br Tel./Fax: (11) 3803-8703 Diagramação: Elisa K. Kobashi - MTB 50.813/SP atuação....................... 27 notícia......................... 28 Fotos da Capa Arquivo CREF4/SP Impressão registro...................... 30 Rettec Artes Gráficas cartas.......................... 31 editorial Conselho ativo Dedicamos o conteúdo desta edição para mostrar um grande número de ações que o CREF4/SP tem realizado, com o empenho de todos os setores. O fissionais contratados especificamente cionários têm tido participação para trabalhar na Unidade Móvel de ativa em eventos relacionados a Atendimento, que por onde passou nossa área de atuação e os resultados [Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba, São têm sido bastante positivos. José dos Campos e São José do Rio Enquanto isso, a Fiscalização continua Preto] conseguiu atingir os objetivos seu trabalho de orientação e fiscali- de sua criação: aproximar o Conselho zação. O nosso objetivo, ainda neste dos profissionais residentes no interior ano, é ampliar os pontos identificados e no litoral e atendê-los prontamente e conseguir revisitar vários locais. Para em suas regiões. isso, ampliamos a equipe de agentes Próxima Edição - O foco principal de 6 para 11 funcionários e adquirimos será uma grande discussão sobre ana- uma nova frota de carros. bolizantes e os 10 anos do Sistema Com a finalidade de atender com mais CONFEF/CREFs. qualidade, também contratamos 25 Estamos aqui, sempre preocupados em funcionários, por concurso público. informar mais para mantê-los atualiza- Hoje, temos 76 funcionários treinados dos e contamos com a sua colaboração e à disposição dos Profissionais de para melhorar a cada dia os nossos Educação Física. Também teremos pro- canais de comunicação. Última Notícia - Estive, no dia 26 de ções a que crianças e adolescentes são porque o futebol garante dinheiro para maio, juntamente com as Procuradoras submetidos nos clubes de futebol, o que as famílias carentes e todos estão “em do Trabalho, Dra. Mariza Mazotti de pode acarretar prejuízos psicológicos, na busca do sonho de ser um novo craque”, Moraes e Dra. Claudia Regina Lova- vida escolar e perda do vínculo familiar. como explicou Dra. Mariza. to Franco, além da representante do Segundo Dra. Mariza, é necessária a Para dar um correto encaminhamento Conselho Municipal dos Direitos da criação de um trabalho de parceria com sobre a situação, que envolve casos Criança e Adolescente (CMDCA-SP) os setores envolvidos porque a idade diferenciados, é necessário ouvir espe- e da Comissão Permanente dos Con- para a contratação desses atletas nos cialistas para saber qual o período ideal selhos Tutelares, na audiência públi- clubes de futebol tem diminuído cada de treinamento para os adolescentes ca no Ministério Público do Trabalho, vez mais. O Estatuto da Criança e do em fase de formação, incluindo o horá- Procuradoria Regional do Trabalho da Adolescente (ECA) já prevê, no Art. rio reservado à educação, já que muitos 2ª Região, para tratar da relação entre 60, que “é proibido qualquer trabalho atletas treinam o dia inteiro. atletas mirins e clubes de futebol. a menores de 14 anos de idade, salvo A conclusão foi que alguma estraté- O motivo para a realização da audiência na condição de aprendiz” e a condição gia envolvendo os setores envolvidos foi a denúncia de um ex-atleta mirim re- de aprendiz se aplica aos jovens de 12 deve ser colocada em prática para não cebida no Ministério Público do Trabalho, a 14 anos. Apesar deste direito, a luta trazer mais prejuízos para crianças e em que se constatou as péssimas condi- contra essas práticas é bastante difícil, adolescentes. César Viégas s conselheiros e alguns fun- Flavio Delmanto Presidente Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 novidade Pilates é tema de fórum Por Célia Gennari O Sistema CONFEF/CREFs pro- Sacucci (CREF 002454-G/SP), que O Mat Pilates é o trabalho no solo. Uma moveu, em Santos, na última trabalham com Pilates. aula coletiva, na qual os praticantes Fitness Brasil [03/05/08], o Para Inélia Garcia, Pilates é um grande utilizam os recursos e peso do pró- Fórum “Pilates: Conceito, Atuação tesouro da Educação Física, já que tra- prio corpo, utilizando bolas e outros do Profissional de Educação Física e balha com as pessoas com seriedade, acessórios e serve de base para tra- Oportunidades de Mercado”. O even- responsabilidade, ajudando-as a su- balho em aparelhos como rolo, disco to reuniu aproximadamente 40 parti- perar suas dificuldades, respeitando a de equilíbrio e flex ring. Já o Pilates cipantes, entre profissionais da área, individualidade de cada um. “O trabalho Studio é a aula individual, realizada estudantes e interessados no assunto de Pilates é um treinamento funcional, com os aparelhos. “O trabalho que e contou com os palestrantes: Inélia de controle do corpo e do movimento, começou no Brasil em pequenos gru- Garcia (CREF 002452-G/SP), uma das garantindo uma postura correta e o bom pos de Mat, foi para divulgar e difundir pioneiras do Pilates no Brasil, que fa- funcionamento do organismo”. o método. Quem faz aulas de Mat em lou sobre a história do Pilates; Andréa O método melhora o condicionamento academia, deve, uma vez por semana, Vidal, conselheira do CREF4/SP, que físico e mental, a capacidade cardio- fazer individualmente, no Studio, com expôs sobre o mercado de trabalho; vascular, alivia os problemas relacio- os aparelhos”, aconselha Inélia. e Márcio Tadashi Ishizaki, 2º Vice-pre- nados ao stress, diminui a tensão e Inélia Garcia enfatizou, também, a sidente do CREF4/SP, que mostrou os fadiga, melhora a postura e aumenta importância de uma certificação em aspectos legais da regulamentação a força, elasticidade muscular e mobi- Pilates para uma atuação profissional Ano VI • nº 20 • junho • 2008 da profissão. Após as palestras foi lidade articular. Pilates é indicado para mais segura. aberta uma mesa-redonda para dis- participantes de qualquer idade, com cussão sobre os temas expostos, na qualquer limitação física, mas só será Mercado de trabalho qual também participaram Luciana seguro e eficiente se for realizado in- Hoje o Pilates é oferecido em aca- Ferreira (CREF 003241-G/SP) e Ana dividualmente. demias, clubes, clínicas de estética, navios, hotéis, além dos chamados Da esq. para a dir., Ana Sacucci, Luciana Ferreira, Andrea Vidal e Márcio Ishizaki estúdios independentes. Segundo a conselheira Andrea Vidal, apesar da popularização do método no mundo, ainda há poucas estatísticas e bibliografia sobre o assunto. “Existe uma tendência mundial de utilizar os princípios do método em outras atividades”, explicou, citando o yogalates, pilates circuit, acquapilates, jumpilates, além do uso do método em aulas de musculação, dança e alongamento. “O Pilates é muito rico, por isso, profissionais pro- Fotos: Patricia Piacentini curam aplicar seus princípios em outras atividades. No entanto, os profissionais devem ter ética e responsabilidade na sua aplicação”, alertou. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP novidade De quem é a competência? “O nome legal, que identifica a nossa profissão é Profissional de Educação Física.” Até 1998 a Educação Física era uma como profissão, ela já fazia parte da ocupação não-regulamentada sem fis- área de saúde por uma resolução do calização sobre ela. A partir da regula- Conselho Nacional de Saúde. mentação passa a existir a necessidade Recentemente, tivemos uma grande de uma habilitação para que se possa conquista nesse sentido com a inclusão exercer essa profissão. E quando essa do Profissional de Educação Física no Resumindo, se a pessoa está diag- exigência não é cumprida o envolvido Programa de Saúde da Família. nosticada como doente [atribuição do está cometendo uma contravenção pe- Portanto, Márcio aproveitou para alertar médico], ela vai ser atendida por um nal. “Hoje, oferecer serviços de Profis- que é importante que o profissional, fisioterapeuta para tratar a patologia, sional de Educação Física, sem estar “esteja preparado para interagir com mas se está sendo indicada para que habilitado para isso, é exercício ilegal da médicos, fisioterapeutas e nutricionis- faça um trabalho para melhorar sua profissão e está sujeito às penalidades tas, cada um reconhecendo e identifi- condição física, para evoluir e, com da lei”, explicou Márcio Tadashi Ishizaki, cando suas atribuições e obrigações isso, buscar a melhora de sua saúde, 2º Vice-presidente do CREF4/SP. A pena profissionais”. ela deve ser atendida por um Profissio- pode variar: prisão simples de 15 dias A prescrição da atividade física é uma nal de Educação Física. a 3 meses ou penas alternativas. atribuição do Profissional de Educação Para que possa atuar com Pilates, o A partir da Lei 9.696/98, o exercício da Física. O que tem sido utilizado como profissional deve estar, acima de tudo, atividade de Educação Física e a de- distinção entre a atuação do profissional seguro de sua competência no método. signação do Profissional de Educação e a do fisioterapeuta é a terminologia “Embora do ponto de vista legal, não Física passou a ser prerrogativa dos paciente. Do ponto de vista do Sistema haja exigência de certificação para atuar profissionais regularmente registrados CONFEF/CREFs, o fisioterapeuta irá em Pilates, é importante que o profissio- no Conselho. lidar com paciente que tem um quadro nal esteja seguro de sua competência. Tudo o que se refere às ações profissio- identificado como patológico e irá admi- O limitante dessa atuação é a ética”, nais nas áreas de atividade física e do nistrar uma terapia, um tratamento. Já explicou. desporto é de competência, portanto, de o Profissional de Educação Física não O profissional só deve trabalhar na área privilégio, de concessão única e exclusi- pode oferecer a cura para a doença. em que tenha qualificação necessária e va, do Profissional de Educação Física. Ele promove a saúde do indivíduo de competência técnica e só deve aceitar A Educação Física já é reconhecida forma preventiva e pode sim oferecer cargos se tiver confiança de que pos- como uma atividade da área de saúde atividades que levem a melhora de sua sui o conhecimento necessário para desde 1997. Antes de ser considerada saúde e de sua condição física. desenvolver a atividade. Marcio Tadashi Ishizaki, 2º Vice-presidente Resumo da história Joseph Humbertus Pilates [1880- diferentes acessórios] quando ficou os direitos do método, os arquivos e 1967], o criador da técnica, nasceu recluso com outros alemães nos cam- seu Studio. Romana, supervisiona perto de Dusseldorf [Alemanha] e se pos de Lancaster [Inglaterra] durante hoje, com sua filha Sari Mejia, a for- propôs a superar suas dificuldades o começo da I Guerra Mundial. Após mação de novos instrutores no mundo por conta de sua infância adoentada. seu falecimento, sua esposa Clara todo, mantendo a originalidade de Ele idealizou os aparelhos [reformer, continuou seu trabalho, juntamente cada um dos mais de 500 exercícios cadillac, eletric chair, wunda chair, full com sua aluna mais dedicada, Roma- e do princípio da Contrologia ou a barrel, tower (guilhotina), pedipole e na Kryzanowska, para quem transferiu Arte do Controle. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 novidade Verifique a validade de sua Cédula de Identidade Profissional Documentação necessária para a renovação: A diferença entre o método Pilates puro e as novas tendências dele derivadas, a disputa deste campo profissional com fisioterapeutas, além do trabalho de fiscalização do CREF4/SP foram os principais pontos levantados pelos participantes. “A questão do momento, a questão do merca- Se a validade é de 5 anos (verificar em data de expedição/data de validade), você deverá encaminhar para o CREF4/SP os seguintes documentos: 3Cédula vencida original 32 fotos 3x4 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Se a validade é de 1 ano (verificar em data de expedição/data de validade), deverá encaminhar: 3Cópia autenticada do Diploma devidamente assinada pelo profissional (frente e verso) 3Cédula vencida original 32 fotos 3x4 do atual é: todos colocam Pilates porque está na mídia, todas as academias querem vender Pilates”. Inélia Garcia, uma das pioneiras do Pilates no Brasil “Achei muito boa essa oportunidade de conhecer mais de perto a atuação dos profissionais do CREF4/ SP. Sou formada em Educação Física há muito tempo e antes nós não tínhamos esse respaldo. É muito saudável essa troca de idéias. Acho que foi uma oportunidade boa para mostrar o que cada um tem a oferecer em termos de cursos [os diferenciais]”. Ana Lúcia Sacucci Carlovich, instrutora do Pilates Studio Brasil Lembre-se: Em ambos os casos, para o recebimento da nova Cédula de Identidade, o profissional deve estar em dia com o Setor Financeiro do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP “Nessa área, muitas questões necessitam de Observação: processo de construção, pois é um segmento Para o profissional que apresentou ou apresentar cópia autenticada do Diploma, a nova Cédula terá validade de 5 anos maior discussão. Temos muitos questionamentos do ponto de vista técnico, assuntos que os profissionais da área devem estar discutindo e amadurecendo. Para os que ainda não estão atuando em Pilates, sugiro que participem desse importante, que tem um potencial de trabalho enorme e que exige uma formação permanente”. Márcio Tadashi Ishizaki, 2º Vice-presidente do CREF4/SP “O objetivo desse Fórum é que nós possamos refletir sobre a nossa atuação profissional, a nossa responsabilidade com os nossos clientes e o que nós, profissionais de Educação Física, estamos fazendo com o corpo, com a vida e com o bem- Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 São Paulo, SP Telefax: (11) 3292-1700 [email protected] estar da população em geral. Um dos objetivos pós-evento é que consigamos ter profissionais interessados em estar fundamentando e fortalecendo não só a Educação Física mas também a intervenção profissional através do Pilates”. Andrea Vidal, conselheira do CREF4/SP www.crefsp.org.br Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP |cref| caso sério Anabolizante em Sorocaba A Conselheira Solange Bueno sem maiores complicações. mias e dos profissionais de Educa- cedeu entrevista, ao vivo, para Para Solange Bueno, é muito impor- ção Física. “É possível e necessário o Jornal SPTV – TV TEM de So- tante o papel da imprensa, na divul- a participação de todos contra todo rocaba, concessionária da TV Globo, gação desses casos, porque isso tipo de ato ilegal”. para falar sobre o caso do dono de uma desencadeia alerta para que o povo Todas as denúncias que chegarem ao academia de Sorocaba, provisionado, denuncie irregularidades nas acade- CREF4/SP serão atendidas. (CG) que foi flagrado aplicando esteróide anabolizante em um de seus alunos. Caso amplamente divulgado pela mídia Em Bragança Paulista no mês de abril. Em abril, em atendimento à denúncia, A Polícia Civil conseguiu, através de a fiscalização do CREF4/SP esteve no município câmeras escondidas, filmar o dono Apesar do Capitão da Polícia Militar de Bragança Paulista ter atendido a uma denún- da academia, praticando esse ato ilí- cia [através do 181] e ter efetuado a prisão do dono de uma academia localizada cito e o prendeu imediatamente, não no Jardim Planejada II, bem como de seus familiares, por tráfico de entorpecentes somente por estar aplicando, mas [cocaína e esteróides anabolizantes], a academia continuava em funcionamento. também por estar vendendo as dro- O agente de orientação e fiscalização Geraldo Luiz de Toledo Costa foi para o local, gas, ou seja, por contrabando, pois acompanhado de policiais, no qual encontrou um rapaz de 17 anos que se dizia respon- os esteróides anabólicos que foram sável pelas atividades, o que foi confirmado pelos alunos. Todos os presentes tiveram encontrados na academia eram to- seus nomes relacionados e as atividades foram encerradas naquele momento. dos produtos importados e sem guia. O menor foi autuado por exercício ilegal, teve sua autuação assinada por sua mãe e foi Segundo Solange Bueno, o referido informado que se persistisse no erro seria encaminhado para a Fundação CASA. provisionado vai responder por dois O agente do CREF4/SP denunciou a situação para a prefeitura local, que lacrou crimes: de contrabando e de atentado a porta da academia. Uma semana depois, o agente retornou ao local com apoio à saúde pública. policial e constatou que o mesmo permanecia interditado. (CG) Dois conselheiros já haviam feito a denúncia do caso ao Setor de Fiscalização do CREF4/SP e o assunto, que passou de imediato pela Diretoria, está nas mãos da Comissão de Ética Profissional, para abertura de processo, a fim de que sejam tomadas as devidas providências contra esse profissional que tem registro no órgão. “Será instalada uma sindicância e o nosso Setor Jurídico estará acompanhando de perto, junto à delegacia na qual o caso foi registrado, o inquérito policial”, Alerta Márcio Tadashi Ishizaki, 2º Vice-presidente, alerta que os profissionais de Educação Física têm que se posicionar adequadamente sobre a questão dos anabolizantes. “Infelizmente, o que vemos nas academias é que tem muitos profissionais que não estimulam o uso, mas fazem vistas grossas à situação”. Vale esclarecer que o anabolizante é ilegal, mas o suplemento pode ser utilizado. O que não é correto é o Profissional de Educação Física estar prescrevendo a suplementação, porque se o fizer estará entrando na atuação de outro profissional, do nutricionista. O CREF4/SP irá promover em breve uma campanha para que o profissional mude sua atitude e entenda sua responsabilidade. (CG) explicou Solange. Na Tv Assembléia Em 10 anos de CONFEF, apenas 6 de- Flavio Delmanto, Presidente do CREF4/SP, participou, dia 7 de maio, de um programa na núncias foram feitas ao CREF4/SP de TV Assembléia, que debateu o Projeto de Lei de autoria do dep. est. Luiz Carlos Gondim casos semelhantes na região de Soro- (PPS), que proíbe a comercialização de produtos esteróides e esteróides anabolizantes caba e todas foram fiscalizadas, com em academias de fisicultura, ginástica e centros de práticas de modalidades esportivas academias autuadas e tudo resolvido diversas, sem a devida orientação profissional e prescrição médica. |cref| (PP) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 destaque Denuncie O Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP recebe e verifica denúncias contra profissionais que insistem em exercer ilegal ou irregularmente a profissão ou que não zelem pela profissão e bem-estar de seus clientes. O Conselho considera qualquer comunicado, ou notícia, devidamente Ano VI fundamentado, que chegue • ao seu conhecimento, e nº 20 • procederá de acordo com o junho estabelecido nas Resoluções • 2008 do CONFEF nº 023/00 e CREF4/SP nº 05, que dispõem sobre a fiscalização e orientação de Pessoa Física e Pessoa Jurídica. As denúncias só serão aceitas, por escrito, mediante identificação do denunciante (nome, endereço e telefone) e do profissional ou estabelecimento deunciado. Através do portal do Conselho www.crefsp.org.br você consegue fazer a sua denúncia, basta preencher corretamente os espaços determinados. Em defesa da qualidade da formação acadêmica perante o poder judiciário A tualmente, as divergências entre algumas Instituições de Ensino Superior e legislação de ensino em vigor, a respeito da formação profissional que seus cursos propiciam a seus alunos, vêm, através dos próprios alunos diplomados, acabando nos tribunais. E o entendimento que se vem consumando no Poder Judiciário é o de que certas faculdades não estão obedecendo às diretrizes estipuladas pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, gerando prejuízos graves aos graduados, que cumprem corretamente todo o programa oferecido pelo curso, mas são pegos de surpresa ao descobrirem que não obtiveram a formação acadêmica específica para atuar na área da Educação Física desejada. No Estado de São Paulo, aliada às irregularidades destes cursos de Educação Física, está a desinformação sobre os serviços oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior, o que induz os candidatos a universitários a investirem alto em uma formação profissional que não possuem todas as informações necessárias à sua decisão. Resultado disso são as não raras ações judiciais ajuizadas em face do CREF4/SP, que em suas defesas, através de dados concretos, apresentados nos textos de leis, resoluções e portarias do MEC e do próprio Sistema CONFEF/CREFs, vêm demonstrando aos juízes e desembargadores federais do Estado a verdadeira situação de alguns dos cursos de Educação Física em andamento. As decisões favoráveis ao CREF4/SP no Poder Judiciário vêm contribuindo cada vez mais para que a jurisprudência favorável se mantenha, consolidando o entendimento de que não basta estar grafado no histórico ou no diploma do profissional a formação de “Licenciatura Plena”, “Bacharelado” ou “Licenciatura de Graduação Plena”, pois é necessário que o curso oferecido pela Instituição de Ensino Superior esteja devidamente regularizado em face às Resoluções do Conselho Nacional de Educação/MEC (números 03/87; 01 e 02/2002; e 07/2004). Tal regularização implica, inclusive, não apenas no cumprimento da carga horária mínima exigida, mas também na obediência ao período letivo determinado para cada modalidade de curso. Na visão do Setor Jurídico do CREF4/SP, o efeito esperado disso tudo é que o teor favorável destas reiteradas decisões judiciais possa ter a capacidade de conscientizar os responsáveis por estes cursos de Educação Física para que procedam à sua regularização, evitando, por conseqüência, que seus alunos se decepcionem e sejam prejudicados no momento de ingressarem no mercado de trabalho. |cref| (JURÍDICO) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP destaque Nota de Esclarecimento: Licenciatura de Graduação Plena e Bacharelado O CREF4/SP tem recebido várias Resolução 07/2004 terão a Cédula dente do CREF4/SP, aproveita para consultas com dúvidas sobre a de Identidade Profissional com a esclarecer que, de acordo com as emissão de Cédulas de Iden- seguinte denominação: normas do Ministério da Educação, o tidade Profissional para os formados em Licenciatura de Graduação Plena “Categoria: Bacharel”, “atuação: Bacharelado” vestibular é o momento definidor do tipo de curso que deve ser oferecido e Bacharelado. São questionamentos Ressaltamos que o campo de atu- até a integralização do mesmo, ou sobre possíveis mudanças nas regras ação abrange todo o mercado de seja, ao começar o curso de Licencia- para a emissão do documento, sobre trabalho exceto o âmbito curricular tura ou Bacharelado a conclusão se dá os cursos e o seguimento de mercado escolar no âmbito do curso iniciado. de trabalho que os profissionais podem C)Os profissionais formados pelos dois Quem habilita para o mercado de tra- ocupar. cursos anteriormente citados terão balho é a graduação e não a pós-gra- Salientamos que não houve nenhuma a Cédula de Identidade Profissional duação, ou seja, o aluno que cursou alteração de procedimentos em rela- com a seguinte denominação: a Licenciatura de Graduação Plena ção à emissão de documentação que sempre seguiu as orientações abaixo discriminadas: “Categoria: Licenciado/Bacharel, “atuação: Plena” – que habilita o exercício profissional no âmbito escolar, que tenha cursado a D)Os profissionais formados pela Li- pós-graduação em treinamento despor- A)Os profissionais formados pela cenciatura Plena amparada pelas tivo ou fisiologia do exercício não terá Licenciatura de Graduação Plena Resoluções 03/87 ou 69/69, terão abertura para atuar em academias ou amparada pela Resolução 01/2002 a Cédula de Identidade Profissional congêneres. É de responsabilidade das terão a Cédula de Identidade Pro- com a seguinte denominação: Instituições de Ensino Superior prestar fissional com a seguinte denominação: “Categoria: Licenciado, atuação: Plena” “Categoria: Licenciatura”, “atuação: Educação Básica” Ressaltamos que o campo de atuação fica restrito à escola. B)Os profissionais formados pela Graduação em nível de Graduação Plena (Bacharelado) amparada pela esclarecimentos. É importante o conhecimento da Le- E)Os profissionais formados por cur- gislação que ampara os cursos de sos Militares terão a Cédula de Iden- Educação Física para compreender tidade Profissional com a seguinte a organização exigida pelo Ministério denominação: da Educação. “Categoria: Bacharelado”, “atuação: Militar” em Dúvidas Freqüentes e Decisões Margareth Anderáos, 1ª Vice-presi- PERGUNTE RESPONDE Mais informações no www.crefsp.org.br, O interessado deve enviar nome completo, endereço e um telefone para contato. Judiciais. |cref| (DIRETORIA) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar Centro - 01009-000 - São Paulo - SP Telefax: (11) 3292-1700 [email protected] www.crefsp.org.br Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 fique de olho Gt de Esporte do Movimento Nossa São Paulo Por Célia Gennari D 10 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 esde o final do ano passado, experiências vitoriosas já realizadas em São Paulo, trata-se de uma atividade o CREF4/SP está participan- Bogotá e Barcelona, entre outras. que vai acontecer sempre, e quem é do de reuniões referentes ao Em torno de 473 organizações da socie- representante de alguma comunidade Movimento Nossa São Paulo, que tem dade civil integram o movimento, que é vai ser bem-vindo para trazer seus por objetivo mobilizar diversos segmen- absolutamente apartidário e inter-religio- pontos positivos e negativos sobre tos da sociedade para, em parceria so, não tem presidente nem diretoria, se a cidade. com instituições públicas e privadas, constituiu e se expande na forma de rede. construir e se comprometer com uma Entre elas: Esporte Talento, Atletas pela Última Reunião agenda e um conjunto de metas, e Cidadania, Instituto Esporte Educação, Estiveram presentes na reunião do articular ações visando a uma cidade algumas universidades como Anhembi Grupo de Trabalho de Esportes do de São Paulo justa e sustentável. Morumbi e Bandeirante de São Paulo – dia 6 de maio de 2008: Adolfo Vieira, A atuação do Movimento é baseada Uniban, SESC São Paulo e SESI. educador e coordenador da Fundação em quatro grandes eixos: programa de Em relação ao esporte e às estruturas Esportiva e Educacional Pró-Criança indicadores e metas, acompanhamento voltadas para as atividades físicas e es- e Adolescente – EPROCAD; Afon- cidadão, educação cidadã e mobilização portivas, o objetivo é primeiro analisar so Elisio Correa Alves, assistente da cidadã. Foi lançado em maio de 2007, a totalmente a cidade, conhecer as regiões gerência de desenvolvimento físico partir da percepção de que a atividade e saber o que a cidade oferece, principal- esportivo do SESC de São Paulo; política no Brasil, as instituições públicas mente voltada ao público, ou seja, o que Ana Moser, coordenadora do Insti- e a democracia estão com a credibili- o poder público oferece à população. tuto Esporte Educação – IEE; Ana dade abalada perante a população. O Segundo Afonso Elisio Correa Alves, Paula Feitosa, monitora de esportes Movimento Nossa São Paulo trabalha assistente da gerência de Desenvol- do SESC Ipiranga; Daniela Rodrigues por uma cidade diferente, com base em vimento Físico Esportivo do SESC de Castro, coordenadora executiva Célia Gennari da Atletas pela Cidadania; Georgios Stylianos Hatizidakis, conselheiro do CREF4/SP; Márcio Prudente, monitor de esportes do SESC Itaquera; Maykell Araújo Carvalho, educador de práticas desportivas do Projeto Esporte Talento do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo – CEPEUSP; Nelson Moreira da Silva, da Brasil F.C.; Paulo Vilela, do SESC Pompéia; Ricardo Silvestre Micheli, do SESC Consolação. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP fique de olho Cref4/sp no movimento Com a intenção de reunir todas as entidades representativas dos mais diversos segmentos, o Movimento dividiu-se em Grupos de Trabalho (GTs): de Cultura, de Esportes, de Saúde, de Segurança Pública, de Educação, entre outros. “O GT de Esporte percebeu, na última indicadores do esporte na cidade. portiva vai, provavelmente, diminuir Para Georgios, esse movimento é a violência, melhorar os índices de muito importante, porque mobiliza a saúde e diminuir a evasão escolar. sociedade como uma forma de con- “Estamos tentando criar indicadores, trole do poder público, definindo os que efetivamente demonstrem que a rumos da política pública para uma prática esportiva e de atividade física cidade melhor. é importante para o cidadão de São O GT de Esportes acredita que a Paulo, que, por outro lado, tem o di- oferta de locais para a prática es- reito a essas atividades”. |cref| reunião, que há uma deficiência muito grande, tanto na Educação quanto na Saúde – duas áreas importantes para a 1º Fórum Nossa São Paulo população. O esporte está diretamente O 1º Fórum Nossa São Paulo – Propostas para uma Cidade Justa e envolvido com elas e, especialmente os Sustentável aconteceu entre os dias 15 e 18 de maio, no qual foram profissionais de Educação Física, terão apresentadas as informações recolhidas nas reuniões realizadas pelos que ter uma participação maior na Saúde Grupos de Trabalho e algumas das cerca de 550 propostas para melhorar e na Educação, para que realmente seja os bairros e a cidade. possível melhorar a qualidade de vida O evento de abertura contou com a presença da ex-jogadora de vôlei e de todos”, comentou Georgios Stylianos integrante da organização Atletas pela Cidadania, Ana Moser, juntamente Hatizidakis, que representa o CREF4/SP com o Padre Jaime Crowe, da Sociedade Santos Mártires e do Fórum no GT de Esportes. Social Zona Sul e Hélber Pereira dos Santos, representante das crianças O CREF4/SP, presente desde o início e adolescentes mobilizados pela UNICEF e Viração. das reuniões, fornece dados sobre a Seus resultados podem ser acompanhados pela internet, na página ele- questão do Profissional de Educação trônica www.nossasaopaulo.org.br César Viégas Física e ajuda nessa construção dos “A importância desse movimento é que nos estimula a assumir realmente o papel que nos cabe enquanto cidadãos e tem o propósito de estar conclamando as pessoas a se apropriarem do que é público, tanto dos espaços quanto das políticas. O mérito para a área de atividade física esportiva é poder acompanhar as discussões nacionais de perto. Trata-se de uma área importante e enaltecida na questão da qualidade de vida, da saúde, do desenvolvimento pleno do cidadão e devemos redescobrir de que maneira ela pode trazer contribuições substanciais para a cidade e para o cidadão. Temos de estar sempre renovando nossos objetivos e metas, em busca de um bem-estar coletivo”. Maykell Araújo Carvalho (CREF 046603-G/SP), educador de práticas desportivas do Projeto Esporte Talento do CEPEUSP Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 11 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 unidade móvel Mais duas cidades são visitadas Fotos: CREF4/SP Sorocaba foi a terceira cidade a ser visitada seguida por São José dos Campos O objetivo de aproximar o Conselho dos profissionais residentes no interior do Estado de São Paulo, levando até eles serviços realizados habitualmente na sede do CREF4/SP, na capital, tem sido atingido. Sorocaba Sorocaba, terceiro município mais populoso do interior paulista, localizada a 90 km da capital, manteve o sucesso da Unidade Móvel nas cidades visitadas anteriormente – Ribeirão Preto e Santos – atingindo a marca de 206 profissionais de Educação Física atendidos somente nos três primeiros dias, chegando a um total de 431 atendimentos, no período de 24 a 29 de março. Com a Unidade Móvel estacionada no Estádio Municipal Dr Walter Ribeiro, no Bairro Jardim Santa Rosália, a equipe do CREF4/SP, formada por Geraldo Luiz 12 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 de Toledo Costa (agente de orientação e fiscalização), Claudio José da Silva Pinto (registro), Fernando Pierobon (registro) e Erausto de Faria (financeiro), atendeu prontamente a todas as solicitações feitas. São José dos Campos Localizada no Vale do Paraíba, a 90 km da capital do Estado, São José dos Campos foi a quarta cidade a receber a Unidade Móvel do Conselho, que ficou estacionada no Centro Esportivo Casa do Jovem, no bairro de Santana, entre os dias 14 e 19 de abril. Foram atendidos 421 profissionais de Educação Física durante esse período, com a equipe formada por Gabriela Minoboli Della Noce (registro), Cláudio José da Silva Pinto (registro), Erausto de Faria (financeiro) e Bruno Pavan Aloia (agente de orientação e fiscalização). Atendimento prestado Os profissionais de Educação Física, por meio da Unidade, têm acesso aos seguintes procedimentos: renovação e emissão de novos registros, obtenção da 2ª via da Cédula de Identidade Profissional, solicitação de afastamento e desligamento, negociação de anuidade, obtenção de informações sobre fiscalização e diversos assuntos relativos ao Setor Financeiro. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Durante o fechamento desta edição, a Unidade Móvel estava em São José do Rio Preto unidade móvel AGENDA São Bernardo do Campo Local: Ginásio Poliesportivo Municipal Adib Moysés Dib (Av. Kennedy, 1155 – Bairro Anchieta) Datas:23 a 27/06, das 8h às 12h e das 13h às 17h 28/06, das 8h às 12h Bauru Local: Estacionamento do Supermercado “Confiança Max” (entrada pela Rua Gustavo Maciel, quadra 27) Datas:21 a 25/07, das 8h às 12h e das 13h às 17h 26/07, das 8h às 12h Como tudo começou Desde que as comissões foram criadas no Conselho [há 4 anos] existe a Comissão de Implantação de Seccionais. Sua função é agir, de acordo com a expansão do Conselho, para atender a demanda do interior do Estado, e para tal, criando e implantando seccionais. Segundo Vlademir Fernandes, seu atual presidente, imaginava-se que seria necessário que o CREF4/SP tivesse escritórios seccionais ou regionais espalhados pelo Estado, que é uma prática comum de outros Conselhos. Assim sendo, Campinas recebeu uma seccional por ser uma das maiores cidades do Estado de São Paulo mas, na realidade, essa unidade funciona como um posto de recebimento ou um órgão arrecadador, [recebe a documentação dos profissionais de Educação Física e remete para São Paulo]. Ou seja, não atende a proposta de uma seccional que é a de realizar todas as funções que a sede faz, não só de recebimento de documentação, como emissão de cédulas, de boleto de pagamento, entre outras. Para Vlademir, o problema é que para atender a proposta, seria preciso ter acesso ao banco de dados do CREF4/SP, o que exigia condições Fiscalização e Unidade Móvel Proximidade com o profissional Fernando Izac Soares, coordenador do Setor de Fiscalização do CREF4/SP, esclarece que a ação da Fiscalização tem início 15 dias antes da chegada da Unidade Móvel ao município, quando é feita uma varredura em toda região, num raio de 70 km. “Fiscalizamos diversos locais e como procedimento comunicamos e divulgamos a chegada da Unidade através de ofício enviado pelo Conselho”. Em cada parada da Unidade Móvel, sempre há um Profissional de Educação Física – agente de orientação e fiscalização – para atender a todos – profissionais ou não, no que se refere não só à fiscalização, mas também recebendo denúncias e esclarecendo dúvidas. Para Fernando, um dos pontos importantes da Unidade Móvel é o fato de a figura do agente ter deixado de ser o único elo do Conselho com as cidades do interior e do litoral do Estado. “Agora, os outros setores também tecnológicas que o Conselho não dispunha naquele momento. Com o tempo e a expansão do CREF4/SP, concluiu-se que seria oneroso espalhar seccionais pelo interior do Estado dessa forma e, em determinado momento, a seccional também ficaria ociosa, porque depois que a demanda inicial fosse atendida [em 4 a 5 meses] a movimentação cairia. No ano passado, em uma reunião plenária, Vlademir Fernandes expôs essa problemática e a idéia da Unidade Móvel, que nada mais é do que o Poupatempo que se tem em São Paulo. Após apresentar o levantamento de custos, com toda a dimensão do que essa seccional poderia fazer, o projeto foi autorizado e implantado. Hoje, a “seccional móvel”, como Vlademir gosta de denominá-la, está a todo vapor e, em junho, após a contratação de funcionários [concurso público] exclusivos para atuarem nela, em todas as semanas a Unidade Móvel estará em locais diferentes do Estado de São Paulo. “Com mais funcionários poderemos investir em outras seccionais, afinal, são mais de 400 municípios a serem atendidos”. Em cada cidade, a Unidade Móvel atende cerca de 80 pessoas por dia. Em Santos, por exemplo, chegou a quase 900 pessoas, em 11 dias. “Quando se compara o custo atendimento, ou seja, quanto custa para a seccional móvel ir até determinado local e o número de pessoas que ela atende, existe economia tanto para o CREF4/SP quanto para o Profissional de Educação Física”, concluiu o presidente da Comissão de Implantação de Seccionais. |cref| (CG) estão mais próximos do profissional”. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 13 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 notícia Cepeusp recebe agentes do cref4/sp E m abril, os agentes de orientação reção Patrícia Sakai e Renata Elisa Santos exercício ilegal da profissão, devendo e fiscalização Geraldo Luiz de Penha, estudante de esporte da EEFUSP o mesmo responder judicialmente. Em Toledo Costa (CREF 012048-G/ e diretora de patrimônio da chapa da ges- alguns casos, a Polícia Militar pode ser SP) e Roberto Ribeiro (CREF 009418- tão/2008 da Ala USP. A reunião também acionada e o responsável levado ao G/SP) estiveram no Centro de Práti- contou com a participação dos responsá- Distrito Policial. cas Esportivas da Universidade de São veis pelas Atléticas e também de alguns Paulo – CEPEUSP. A visita aconteceu atletas interessados no assunto. denado deixa de ser réu primário, em decorrência de um levantamento Os agentes falaram sobre a regulamen- mesmo pagando a pena, que pode feito pelo CREF4/SP, até por conta dos tação, o Conselho, registro, atuação e ser convertida em cestas básicas. eventos universitários fiscalizados, para situação de estagiários e de empresas. • Se o condenado não cumprir a pena, identificar as Atléticas que utilizam o E responderam às dúvidas do público o juiz pode determinar sua prisão. espaço da CEPEUSP e os profissio- presente. Segundo Geraldo, quando os agentes nais responsáveis pelos treinamentos Entre outras coisas, foi esclarecido que: vão até o local e encontram profissional de suas equipes. “Não fomos ao local • Toda atividade que é pertinente à em situação irregular, o estabelecimento para intimidar e sim para conscientizar Educação Física deve ter um profis- não é obrigado a encerrar as atividades, 14 e informar”, explicou Fernando Izac sional habilitado. Quando a equipe desde que haja um Profissional de Edu- Soares, coordenador da Fiscalização. do CREF4/SP faz uma fiscalização de cação Física habilitado atuando. “Entre- Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Na reunião, estiveram presentes, num rotina ou atendimento de denúncia, gamos um documento dando ciência da primeiro momento, o diretor-técnico do verifica se aquele que está dirigindo a ilegalidade, no qual vai constar todos os atividade é devidamente registrado. dados da autuação e toda informação Paulo de Aguiar • Se o profissional que estiver atuando que foi passada”, explicou. O estabele- Prouvot (CREF não possuir o registro, poderá ser au- cimento recebe um prazo para enviar a 000141-G/SP), tuado, deverá ter sua atividade inter- documentação e retomar as atividades. a professora e rompida e, dependendo da situação, “A nossa fiscalização, inicialmente, tem assistente de di- será lavrado Boletim de Ocorrência por sempre um caráter esclarecedor”. Fotos: César Viégas CEPEUSP, Prof. Dr. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP • Em caso de condenação, o con- notícia A assistente Renata Elisa “Toda ação da fiscalização no Estado de São Paulo e no país é pautada pelo que está escrito no texto da Lei Federal 9.696/98. E ela diz que a atribuição e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física”. Geraldo Luiz de Toledo Costa, agente de orientação e fiscalização de direção do Santos Penha, CEPEUSP da chapa da Patrícia Sakai gestão/2008 expôs sua preo- da Ala USP, diz cupação em atender que a maior preo- os alunos de graduação em Educação cupação com essa reunião é conseguir Física: “Sempre foi uma missão nossa regularizar toda a situação e encontrar funcionarmos como um laboratório para um caminho fácil para as Atléticas. “É esses estudantes, em todos os sentidos. um trabalho difícil. O esporte universitário É aqui que eles aprendem a ministrar é complicado de se trabalhar, pois não um curso ou dar um treinamento. O tem incentivo. Quando surgem essas que acontece com os alunos que estão questões que são importantes, temos aqui dando esse treinamento? Até pen- de encontrar um meio que esteja correto sei em um supervisor de cada atlética para regularizar, mas que também não respondendo por isso, porque o ideal dificulte para as Atléticas”. Renata afir- seria um estagiário com um professor mou que esse encontro foi bem esclare- coordenador”. Roberto esclareceu que cedor, pois ela tinha uma visão diferente o orientador tem de estar presente no do estágio, do trabalho do supervisor e momento da atividade do aluno, senão do profissional com CREF. não caracteriza estágio e sim o exercício O professor Provout apoiou a visita do da atividade. Essa e outras dúvidas foram CREF4/SP ao CEPEUSP, destacando que sendo esclarecidas pontualmente, como a universidade tem de acompanhar o que por exemplo, sobre a contratação de está acontecendo no mundo e o CREF é ex-jogadores como técnicos; o trabalho uma realidade excelente para a Educação de estudantes ou mesmo já graduados, Física, por gerar valorização profissional. sem documentação [vínculo emprega- “A fiscalização tem que existir e sair regula- Fé pública tício X ação trabalhista]; e o prazo para mentando os profissionais. Sou favorável Com a regulamentação da pro- regularização dos registros que começa e estou contente que esteja havendo esse fissão, foi dado ao Conselho a contar a partir do momento da autuação início. Tenho certeza de que estamos dan- o poder de polícia. O agente pela fiscalização. do um passo à frente”. |cref| (CG) de orientação e fiscalização é 15 uma autoridade constituída legalmente e é responsável pela Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo fiscalização do cumprimento O CEPEUSP é um complexo poliesportivo que tem como finalidade vra tem fé pública. Fernando planejar, coordenar e implementar as ações necessárias à prática de Izac Soares, coordenador do atividades físicas, esportivas e recreativas no âmbito da Universidade, Setor de Fiscalização, esclare- estendendo, sempre que possível, esses benefícios à comunidade ce que, via de regra, o agente externa. É um espaço para congregar toda a atividade física da Univer- não precisa constituir testemu- sidade, composto por quatro campos de futebol, um de futebol society, nhas para atestar a veracida- quadras poliesportivas cobertas e externas, quadras de tênis, trilha de da irregularidade que está para correr ou caminhar, raia olímpica, pista de atletismo, velódromo sendo documentada. A própria oficial, ciclovia, sala de xadrez, auditórios e demais dependências atribuição dada ao cargo lhe como vestiários e sala de musculação. garante a fé pública. da legislação, logo, sua pala- Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 fiscalização Novas contratações O Em 2007 A equipe de agentes percorreu, durante os 12 meses de 2007, 234.902 km – uma média mensal de 19.576 km e semanal de 4.893 km. Os seis fiscais CREF4/SP prevê a contratação de 5 novos agentes de orientação e fiscalização que atuaram em 2007 fizeram, cada e o fechamento da equipe com 11 profissionais até o final do primeiro semestre um, 815 km por semana. deste ano. Claudia Maria de Lima (CREF 008246-G/SP), Osmar Di Lallo Queiroz Márcio Tadashi Ishizaki, da Comissão de (CREF 064296-G/SP) e Monia Augusto da Silva (CREF 019873-G/SP), já estão em fase Fiscalização, espera que com a equipe de treinamento e outros dois estão sendo convocados para contratação. ampliada o percurso de cada agente Segundo Fernando Izac Soares, coordenador do diminua e o CREF4/SP consiga atingir Setor de Fiscalização, o treinamento dos novos fiscais um número maior de entidades e realizar dura, em média, 30 dias, mas após esse período visitas com um percurso e tempo bem eles continuam sob a supervisão dos agentes mais menores de atendimento. experientes até por 4 meses, quando passam a ter Foram 790 denúncias no ano, uma mé- autonomia. “Com 6 meses de Conselho o novo agente dia de 65 por mês e 16,5 por semana. já consegue visualizar e ter um entendimento maior Dessas, 782 denúncias foram atendidas, das suas reais funções. Esperamos ter em mãos uma sendo que as 8 que não o foram em equipe bem forte, com um trabalho abrangente para todo o Estado, pois o que fazemos 2007 são denúncias que chegaram no hoje com 6, faremos com mais força com 11”, explicou o coordenador. final ano, quando o CREF4/SP entrou 16 Hoje a Fiscalização realiza, em média, de 100 a 120 visitas por semana e pretende, no período de recesso. com uma equipe maior, fazer 300 por semana, ou seja, quase 1200 visitas por mês. As denúncias recebidas têm sido atendi- Ano VI • nº 20 • junho • 2008 “Vamos dobrar o volume de trabalho da fiscalização do exercício profissional e, das quase que imediatamente, quando assim, conseguir abranger muito mais o mercado de trabalho”. isso não acontece, os motivos podem ser: A expectativa, para Márcio Tadashi Ishizaki, presidente da Comissão de Fiscali- falta de informação e/ou ter de aguardar zação, é que os focos de atuação sejam ampliados. “Hoje temos 9400 pontos mais demanda para a região, até por ques- identificados de atuação de profissionais, que foram verificados ou denunciados tões administrativas. Mas dependendo da como existentes. A nossa meta é fazer pelo menos uma visita anual em cada um urgência e característica da denúncia o desses pontos”, esclareceu. tempo de atendimento é reduzido. Novidades Carros e equipamentos Seis novos veículos [Volkswagen Gol] todos os agentes, a fim de colocar exercício profissional, aos profissionais estão sendo adquiridos para a renova- um sistema de acesso via internet ao que já foram fiscalizados, ou seja, a ção da frota [Fiat Uno]. Com isso, todos banco de dados do Conselho. Com a todo banco de dados da Fiscaliza- os agentes vão estar motorizados com realização desse projeto, o fiscal não ção. “Essa idéia vai agilizar toda a carros zero quilômetros e equipados, vai mais depender da informação do tomada de decisão dos agentes, até também, com celulares, para agilizar a Setor de Fiscalização para trabalhar, mesmo fora do horário de expedien- comunicação com o Conselho. vai ter mais autonomia e condições de te do CREF4/SP”, explicou Fernando Projeto Piloto – Existe um projeto pi- tomar decisões embasado em informa- Izac Soares, coordenador do Setor de loto para a aquisição de laptops para ções disponíveis on line, referentes ao Fiscalização. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP fiscalização Rotina 2008 9400 locais • Um número estimado de profissionais são contatados nos Jogos Regionais, Em 6 anos de fiscalização foram Jogos Abertos do interior e em diversos outros tipos de eventos. identificados 9400 locais nos quais • Foi iniciada a fiscalização em atividade extra-curricular na escola. existiam orientação ou exercício • Profissionais que atuam com ginástica laboral também estão sendo fisca- profissional e onde os agentes tive- lizados. ram que retornar. Os seis agentes • Fiscalizações realizadas na Grande São Paulo, interior e litoral, resultaram na contratação e registro de profissionais. conseguiram fazer uma média de 5 fiscalizações por dia em 5 dias • Hotéis que mantêm recreação para hóspedes serão fiscalizados. por semana, sem considerar férias e feriados prolongados. Varredura Nessas cinco visitas por dia não se Com o novo quadro de agentes, está prevista uma ação de “varredura”, principal- que prestar depoimento ao Ministério mente na capital, para localizar todos os estabelecimentos que oferecem a prática de Público, ou tem de ir à delegacia lavrar atividade física e esportiva. “Neste projeto, a proposta é percorrer todas as ruas dos Boletim de Ocorrência e “perde o dia” municípios que forem visitados”, informou o conselheiro Márcio Tadashi Ishizaki. fazendo isso. considera o dia em que o fiscal tem |cref| (CG) Empenho garante ginástica laboral ao Profissional de Educação Física E m fevereiro de 2007, a Fiscaliza- de Educação Física. conscientizados pelo CREF4/SP de que ção atendeu uma denúncia apon- Como o pedido de liminar do CREFITO-3 os aspectos relacionados com o exer- tando que o trabalho de ginástica foi indeferido pela Justiça Federal – Juízo cício profissional dessa modalidade de laboral em uma empresa do segmento da 14ª Vara Cível Federal da 1ª Subse- trabalho são prerrogativas privativas do de assistência médica de Presidente ção de São Paulo, situação confirmada Profissional de Educação Física (Reso- Prudente era realizado por fisioterapeu- inclusive na sentença de mérito, o traba- lução CONFEF 73/04), visto que é uma tas. O CREF4/SP conseguiu conscien- lho de fiscalização do Conselho pôde se atividade preventiva (atua com grupos tizar a instituição, por meio dos setores desenrolar normalmente e a empresa foi de pessoas saudáveis), e não pode ser jurídicos e de fiscalização, e garantir que autuada. O Juiz entendeu que não só os confundidas com a atuação de fisio- a vaga fosse preenchida por Profissional profissionais da área de Fisioterapia, mas terapeutas, já que estes profissionais de Educação Física registrado. sim quaisquer outras, poderão ser fiscali- trabalham de forma terapêutica, ou seja, O Conselho respaldou-se na vitória zados e autuados pelo CREF4/SP, quando sobre pessoas já acometidas por algu- obtida numa ação de Mandado de em exercício de atividades privativas dos ma enfermidade (pacientes). Segurança (nº 2005.61.00.023768-0) profissionais de Educação Física. Como resultado, em março, depois de impetrado pelo Conselho Regional de Portanto, não há exclusividade para o aproximadamente seis meses, na última Fisioterapia Ocupacional da 3ª Região Conselho de Fisioterapia conter os fi- visita realizada à mesma empresa por – CREFITO-3, que visava afastar a fis- sioterapeutas que exorbitam sua área um dos agentes de orientação e fisca- calização do CREF4/SP e, consequen- de atuação, invadindo atividade própria lização do Conselho, constatou-se que temente, eventuais autos de infração de Educação Física, cabendo sim ao a atividade está sendo agora conduzida decorrentes dela, sobre os profissionais CREF4/SP fiscalizá-los nessa situação. por Profissional de Educação Física, fisioterapeutas que estavam exercendo Ao longo do processo, os dirigentes da em obediência às normas do Sistema atividades exclusivas de profissionais empresa de Presidente Prudente foram CONFEF/CREFs. |cref| (CG e PP) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 17 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 em ação O Projeto Integração CREF4/SP e CREF4/SP para o evento”. Instituições de Ensino Superior Em 2007, o CREF4/SP visitou 64 IES (IES), elaborado pela analista e, dessas, 24 fizeram colação. “Tive- técnica Carolina d’Ávila e implantado mos solicitação de municípios bem no final do primeiro semestre do ano distantes, como Adamantina, Tupã e passado, ganhou um novo formato. Jaboticabal”, informou Carolina Ma- Com o objetivo de apresentar o CREF4/SP chado d’Ávila. César Viégas Cresce participação em colações de grau |cref| (CG) às 140 faculdades do Estado de São Paulo, a metodologia do projeto, que antes envolvia a visita do agente de orientação Parceria entre CREF4/SP e IES e fiscalização apenas para o coordenador e/ou responsável pelo curso de Educação Física, hoje atinge também os alunos das Quantidade de CIPs entregues IES Município 2006 2007 2008 1 Escola Superior de EF e Desportos 123 0 49 Catanduva revista e um kit com todos os documentos 2 Universidade São Judas Tadeu 113 80 57 São Paulo 18 pertinentes ao Sistema CONFEF/CREFs. 3 UNIFRAN 107 0 68 Franca São eles: Carta Brasileira de Educação 4 Centro Universitário Claretiano 52 66 79 Batatais Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Física, Código de Ética Profissional, Folder 5 Faculdade FFCL 43 31 25 São José do Rio Pardo 6 Centro Universitário Moura Lacerda 25 28 28 Jaboticabal 7 Centro Universitário Moura Lacerda 21 37 11 Ribeirão Preto 8 UNAERP 13 45 58 Ribeirão Preto 9 UNG 5 62 16 Guarulhos IES que, além de palestra, recebem uma [a sociedade tem direito de ser atendida com qualidade e segurança], Guia de Princípios de Conduta Ética do Estudante de Educação Física, Carta Brasileira de Prevenção Integrada na Área da Saúde na Perspectiva da Educação Física e Interven- 10 UNIP Marquês 0 15 28 São Paulo ção Profissional de Educação Física. 11 UNAERP 0 5 0 Guarujá A analista técnica confirma as visitas, 12 ACM 0 0 36 Sorocaba prepara o material e agenda a saída do 13 Clube Náutico de Mogi 0 0 12 Mogi das Cruzes 14 ESEFAP 0 0 13 Tupã 15 Faculdade de Adamantina 0 0 11 Adamantina 16 UNESP 0 0 11 Rio Claro 17 UNIARARAS 0 0 19 Araras 18 UNIBAN ABC 0 0 17 São Bernardo ter mais informações sobre a documen- 19 UNIBAN MC 0 0 28 São Paulo tação necessária. Então, o Registro nos 20 UNIBAN OS 0 0 29 Osasco informa a faculdade e a data que será 21 UNIP Anchieta 0 0 9 São Paulo feita a colação de grau. A solicitação 22 Universidade São Francisco 0 0 13 Bragança 369 617 18 cidades diferentes agente. “Na IES, o coordenador recebe um ofício com as orientações sobre como proceder para poder realizar a colação de grau com a presença de um conselheiro. De posse do ofício, ele faz contato com o Setor de Registro para ob- passa pela diretoria, plenária e termina na designação de um representante do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Total 502 em ação Conselheiros em Eventos Data Local Tema Conselheiro/Representante 10/1 Universidade de Guarulhos Colação de Grau Carolina Machado d’Ávila 10/1 Faculdade do Clube Náutico Mogiano Colação de Grau Márcio Tadashi Ishizaki 17/1 UNESP – Campus Rio Claro Colação de Grau Sebastião Gobbi 18/1 Faculdades ESEFAP Colação de Grau Roberto Ribeiro 18/1 Associação Brasileira de Ginástica Laboral - ABGL Apresentação e Seção dos Integrantes Flavio Delmanto 21/1 Sport TV Entrevista sobre anabolizantes nas academias Flavio Delmanto 22/1 Conselho Regional de Economia de São Paulo Reunião com presidente sobre convênio de benefícios Flavio Delmanto 22/1 Universidade São Judas Tadeu Entrega de CIPs e premiação dos Trabalhos de Conclusão de Curso mais destacados Vlademir Fernandes 23/1 Rede Vida Implantação de Programa Televisivo Flavio Delmanto 23/1 Conselho Regional de Economia de São Paulo Cerimônia de Posse da Nova Diretoria Flavio Delmanto 28/1 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Reunião sobre emissão de atestado médico para atividades físicas Flavio Delmanto, Márcio Tadashi Ishizaki e Patrícia Piacentini Total em Janeiro 11 8/2 Universidade Paulista – Campus Anchieta Colação de Grau João Omar Gambini 9/2 Centro Universitário Moura Lacerda – Jaboticabal Colação de Grau Antonio Lourival Lourenço 13/2 Universidade Paulista – Campus Marquês de São Vicente Colação de Grau Andrea Ferreira Barros Vidal 15/2 Universidade São Francisco – Campus Bragança Paulista Colação de Grau Solange Guerra Bueno 20/2 Faculdade de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Sorocaba – FEFISO Colação de Grau Solange Guerra Bueno 22/2 Centro Universitário Claretiano de Batatais Colação de Grau Antonio Lourival Lourenço 22/2 Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São José do Rio Pardo Colação de Grau Sebastião Gobbi 23/2 Ginásio Municipal de Valinhos Torneio das Frutas José Roberto Xidieh Piantoni 25/2 Clube Monte Líbano Prêmio Esporte Cidadania Flavio Delmanto, Georgios Stylianos Hatzidakis, Hudson Ventura Teixeira e Patrícia Piacentini Total em Fevereiro 9 5/3 Universidade de São Francisco Palestra sobre: Formação Profissional em Educação Sebastião Gobbi Física e Sistema CONFEF/CREFs 6/3 Polícia Militar do Estado de São Paulo Solenidade Comemorativa do 98º Aniversário da Escola de Educação Física 15/3 Centro Universitário Moura Lacerda Colação de Grau 31/3 Centro de Preparação e Reabilitação Osmar de Oliveira Inauguração Nestor Soares Publio Antonio Lourival Lourenço Flavio Delmanto Total em Março 4 2/4 Universidade Federal de São Paulo Palestra sobre: O papel do CREF4/SP e as possibilidades de atuação do profissional licenciado e/ou bacharel em Educação Física Margareth Anderáos 8/4 Sede Sindiclube São Paulo Congresso Internacional de Esportes e Lazer Margareth Anderáos 14 a 18/4 São Caetano do Sul I Seminário de Políticas Sociais de Educação Física, Esportes e Lazer Fernando Izac Soares 25/4 Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas Encontro para discussão do Ato Médico Carolina Machado d’Avila e Patrícia Piacentini 25/4 Serviço Social do Comércio - Vila Mariana Movimento Nossa São Paulo “A Saúde Pública na Cidade de São Paulo” Pedro Bortz 25/4 Federação Paulista de Handebol Homenagem ao Dia do Handebol Hudson Ventura Teixeira e Cícero Theresiano Barros 26/4 Faculdade Santa Marcelina – Campus Itaquera Fórum Nacional de Educação das Profissões da Área da Saúde - FNEPAS Alexandre Romero e Pedro Bortz 28 e 29/4 Auditório do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa I Encontro de Gestão da Informação e do Conhecimento Fernando Izac Soares e Marlon Jefferson Pina em Acervos Esportivos no Estado de São Paulo Gobbi Total em Abril 8 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 19 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 grupo de estudos Esporte na Escola O vez, no entanto, os professores não Secretaria de Educação e os conse- nandes, que trabalhou por foram consultados. lheiros Georgios Stylianos Hatizidakis, muitos anos na rede pública, Para discutir o assunto, no dia 11 Hudson Ventura Teixeira, Márcio Ta- relatou que há uns 20 anos a rede de abril, o CREF4/SP, através do seu dashi Ishizaki e Vlademir Fernandes, estadual de ensino fez uma espé- Grupo de Estudos Esporte na Escola, para a devida mediação das expec- cie de cartilha com as diretrizes que convidou professores com larga ex- tativas dos professores. os professores de Educação Física periência na rede pública [estadual Diversas colocações foram feitas sobre deveriam seguir, passando inclusive e municipal] para darem seus depoi- o conteúdo da proposta do “Caderno modelos de aula, tipos de atividades mentos sobre como é o dia-a-dia do do Professor”, formulado pela Secreta- que deveriam ser desenvolvidas e Professor de Educação Física Escolar. ria de Estado da Educação, que serão assim por diante. “Na época, isso Estiveram presentes os professores consideradas e avaliadas pelo Grupo foi muito mal recebido, porque não Kleber Rinaldo Amílcar de Lorenzzi de Estudos. Segundo Georgios Stylia- se consultou as bases, ou seja, os (CREF 007987-G/SP), Maria Apareci- nos Hatizidakis, o CREF4/SP quer ouvir professores que vivenciavam o dia-a- da Benta Apone (CREF 006218-G/SP), também a equipe da Coordenadoria dia na quadra. Tal cartilha acabou não Luiz César de Almeida (CREF 007988- de Estudos e Normas Pedagógicas – dando certo”, explicou. No entanto, G/SP), Vikson Andrade dos Santos, CENP, da Secretaria de Educação, que no começo deste ano, a Secretaria o coordenador preparou todo o material na área esco- de Estado da Educação – SEE editou de Esportes do lar, para saber quais foram os seus ob- 20 uma publicação, enviada para todas Estado de São jetivos com a Educação Física Escolar. as escolas da rede estadual de en- Paulo, Nelson “Temos a preocupação de ouvir a Secre- Ano VI • nº 20 • junho • 2008 sino, com orientações e atividades Gil de Oliveira tária de Educação, quem elaborou os propostas de série a série, bimes- (CREF 009008- cadernos e ouvir as justificativas sobre tralmente, para que os professores G/SP), para ouvir os princípios pedagógicos apresenta- sigam aquelas diretrizes. Mais uma e levar algumas reivindicações para a dos, porque, a princípio, admitimos que Fotos: Célia Gennari conselheiro Vlademir Fer- Da esquerda para a direita, Kleber Rinaldo Amílcar de Lorenzzi, Maria Aparecida Benta Apone, Luiz César de Almeida, Vikson Andrade dos Santos, Márcio Tadashi Ishizaki, Georgios Stylianos Hatizidakis, Nelson Gil de Oliveira e Hudson Ventura Teixeira Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP grupo de estudos tem muita coisa boa, mas com falhas que poderiam ser revistas”. A intenção do CREF4/SP é tentar Opiniões mostrar que a educação desportiva, “Enquanto muda a cultura de um povo de e não só a Educação Física, é muito temos um uma hora para a outra, muda por importante para a formação dos in- campeona- educação, por conscientização”. divíduos e da sociedade. A iniciativa to escolar “O profissional não está comprome- da realização de uma proposta partiu tradicional tido com a profissão de Educação que vem de Física Escolar. Principalmente, os taria Estadual de Esportes do Estado muitos anos, que estão chegando”. de São Paulo, tendo ficado a cargo com uma série de problemas, mas “Não adianta falar em esporte na do Grupo de Estudos de Esporte Es- que o Estado insiste em mantê-lo escola se a pessoa que dá aula não colar formalizar o projeto do desporto e quer que através desse campe- sabe trabalhar com isso”. escolar até final de maio, para que a onato, se popularize e se massifi- Secretaria Estadual de Esportes enca- que a prática esportiva na escola, “O que pre- minhe para a Secretária de Educação. temos um grupo na Secretaria de cisa ser feito A partir daí iniciam-se as conversas Educação que é resistente e cria para mora- políticas sobre o assunto, para a ten- uma série de barreiras e motes lizar ou até tativa de chegar a um consenso para para que isso não aconteça”. para garantir o próximo ano. “Durante 5 anos seguidos, pedi Um dos principais pontos da pro- para que alunos do quarto ano da posta é a questão da atualização faculdade fizessem uma pesquisa uma definição de uma legislação dos professores sobre treinamento com os que tinham se formado no única de direitos e deveres. Uma esportivo na escola. “Na realidade ano anterior, primeiro para saber vez que você tenha uma turma de estamos propondo que haja mudan- se eles estavam trabalhando ou treinamento e seja obrigado a par- ça tanto nos jogos escolares quanto não. Descobrimos o seguinte: 70% ticipar, tem dever moral com seu na preparação dos professores, para dos alunos estavam trabalhando, aluno, sua comunidade, sua escola apresentar subsídios para que o es- depois de 6 meses de formados, e seu diretor”. porte seja efetivamente uma ativida- destes, 70% iam atuar na área “Isso não é lei, é proposta curricular. de educacional, integrada ao projeto não-formal [clubes e academias], Se é proposta, não sou obrigado a da Educação Física e aos projetos apenas 30% dos 70% é que iam aceitar. Quando for lei e decreto eu pedagógicos das escolas”, concluiu para a escola. Os motivos: ques- vou cumprir. Peguei o depoimento Georgios. tão salarial, facilidade no ingresso de 600 e poucos alunos e expus o e por não existir uma exigência tão meu plano de trabalho para eles e grande como na escola”. a proposta que veio. Eles escolhe- tanto do CREF4/SP quanto da Secre- Equipe Vlademir Fernandes Vikson Andrade dos Santos essa efetivação toda, é ram a minha”. Georgios Stylianos Hatizidakis, “Sobre a proposta para a 5ª série Hudson Ventura Teixeira, João “Muitas coi- sobre anabolizante, eles julgaram Omar Gambini, Marcelo Vas- sas desse que o aluno está preparado para ques Casati, Márcio Tadashi projeto são entrar numa discussão dessas, mas Ishizaki, Margareth Anderáos, para serem não está”. Nelson Gil de Oliveira e Solan- trabalhadas ge Guerra Bueno fazem parte primeiro na do Grupo de Estudos Esporte Maria Aparecida Benta Apone sala de aula, “O professor tem que acreditar na Escola no CREF4/SP. mas o aluno não quer. Não se mais no atletismo, que está cain- Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 21 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 grupo de estudos Luís César de Almeida do cada vez nós é que não mais nas temos como competições. falar de Edu- O basquete cação Física que já é o úl- se não inse- timo, daqui Hudson Ventura rirmos e não Outros Aparelhos de Ginástica Passiva a 2 anos não incluirmos o deve existir mais, por falta de co- esporte, porque o esporte é uma O Grupo contou com a nhecimento do professor, de arbi- construção humana, e toda produção participação de: Artur tragem e por falta da Secretaria de humana é saber elaborado que tem Guerrini Monteiro, Edison Esportes dar mais cursos. Nós, que que estar dentro da escola. É um di- Tresca, Mario Augusto somos da velha guarda, tínhamos reito da criança. Através do esporte, Charro, Waldecir Paula esses cursos...”. vamos fortalecer a Educação Física. Lima e Paulo Henrique Vamos procurar dar uma base para Marchetti. a Educação Física”. aluno Os grupos de estudos são cria- praticando dos, em caráter emergencial, “O vai “Sabemos para atender solicitações espe- estar menos que é um cíficas que chegam à Diretoria tempo na rua, problema do CREF4/SP. vai dar menos da educação A Diretoria recebe a solicitação problema de como um e resolve que o assunto deve todo, mas ser analisado por profissionais efetivamente competentes e especializados na “Tem que ter a cobrança do Assis- para o esporte e para a Educação área. A Plenária faz a homologa- tente Técnico Pedagógico – ATP. Tem Física. O que pode ser feito? Que ção dos nomes dos integrantes que cobrar a moralidade”. argumento devemos usar para selecionados e o grupo de estu- convencer os pedagogos, que ter dos passa a trabalhar e discutir esporte escolar, seria bom para o tema em questão. Assim que o “O grande problema que me preo- a escola e para a sociedade em parecer final sobre o tema é emi- cupa, que temos de resolver entre geral?” tido, o grupo deixa de existir. esporte 22 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Kleber Rinaldo Almícar de Lorenzzi criminalidade e de saúde. Então, até economicamente isso é viável”. Georgios Stylianos Hatizidakis Portanto, esses grupos têm atribuições diferentes das comissões existentes no Conselho, Retorno dos alunos que têm trabalho constante. Segundo a proposta do “Caderno do Professor”, o professor tem de orientar o aluno que: quando ele estiver aguardando o elevador apóie-se na parede e faça flexão de braço. O aluno responde: “Professor, se eu fizer um negócio desses, quando o elevador chegar, ninguém sobe comigo”. Quando estiver sentado no ônibus faça pequenos movimentos circulares com a articulação do tornozelo, porque facilita, ajuda etc. e tal. O aluno responde: “Esses caras estão brincando, como eu vou fazer isso no ônibus, se a gente mal consegue ficar em pé?” Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP |cref| (CG) Educação Física Escolar Pública Integrantes: Georgios Stylianos Hatzidakis, Márcio Tadashi Ishizaki e Margareth Anderáos grupo de estudos Ginástica Laboral N o dia 18 de janeiro deste ano, Física neste segmento. Márcio Tadashi portante dentro dos novos caminhos da tivemos o lançamento oficial Ishizaki, membro do Grupo de Estudos Educação Física e que está oferecendo da Associação Brasileira de de Ginástica Laboral, garante que esse uma demanda grande no mercado de Ginástica Laboral – ABGL, que con- relatório será bem pontual e que irá trabalho. Queremos que os profissionais tou com o apoio e suporte do Grupo esclarecer muitas questões para os tenham mais acesso a essa informação”, de Estudos de Ginástica Laboral do profissionais, empresas e Instituições comentou o conselheiro. CREF4/SP. Mas essa não é a principal de Ensino Superior – IES. Entre elas, as Em breve, esse documento vai estar função desse grupo. relativas às empresas; contratos com disponível, na íntegra, no portal do O papel do Grupo de Estudos é diferente empresas; multiplicadores; estagiários; CREF4/SP. do da ABGL. O primeiro pensa no Pro- sobre a necessidade de se criar ma- fissional de Educação Física e tem um térias específicas, seja na graduação, Seqüência de fatos foco bem definido na sua atuação. Ele na pós-graduação ou nos cursos de No começo do ano passado o CONFEF não vai discutir diretamente a questão extensão e algumas questões sobre a instituiu 2007 como o ano da Ginástica dos aspectos técnicos, a não ser o que Laboral, que coincidiu com o convite da interfere no seu exercício profissional. A Fitness Brasil para fazer um fórum. O Associação, por sua vez, tem a liberdade CREF4/SP foi convidado pelo CONFEF e o papel de estar discutindo todos os assuntos técnicos e se aprofundar neles. A ABGL ajuda o Grupo de Estudos pelo intercâmbio fácil que proporciona, especialmente nas posições técnicas. O Grupo de Estudos não vai desenvolver conhecimento e sim estimular a Associação a fazer isso. As discussões que promove são para dar informação ao profissional sobre tendências e con- Foco do cref4/sp A função principal do Conselho é a fiscalização do exercício profissional. Sendo assim, vai levar para si as discussões sobre como o profissional deve atuar e sua conduta ética. para ser o executor dessa parceria e sugeriu o tema GL. Na mesma época, Valquíria de Lima procurou o Conselho para dar suporte sobre o assunto, mas já com a intenção de criar uma associação. Para o Sistema CONFEF/CREFs, foi e é sempre muito interessante, dentro de suas possibilidades, dar apoio a esse tipo de iniciativa. Na época, a Comissão de Legislação ceitos que devem ser desenvolvidos, e Normas, que tem como proposta mas não é o papel do CREF4/SP dizer formar grupos específicos de seg- o que é, como vai ser feito [tecnica- exclusividade da GL para o Profissional mentos da Educação Física dando mente], como se dá ou como se monta de Educação Física. a oportunidade para que os interes- um programa de GL. O Conselho vai A intenção é que esse documento seja sados possam discutir sobre suas apresentar as condutas adequadas e encaminhado às empresas que contra- dificuldades e necessidades, criou o mostrar a importância de seguir essas tam os serviços de GL. Nele constará, Grupo de Estudos de Ginástica La- determinações legais. ainda, a posição do CREF4/SP sobre boral do CREF4/SP. Documento e projeto |cref| (CG) o assunto. Está sendo elaborado, também, um pro- No momento, o Grupo de Estudos de jeto relevante para realizar um encontro Equipe Ginástica Laboral do CREF4/SP esta- com as IES, com a finalidade de trans- Márcio Tadashi Ishizaki, Valquí- beleceu as prioridades para 2008 e mitir a importância de uma melhor pre- ria de Lima, Ana Lúcia Rodri- está finalizando um documento que paração dos profissionais de Educação gues, Cynara Cristina Pereira e aborda temas fundamentais para a Física no que diz respeito à Ginástica Waldir Zampronha Filho. atuação do Profissional de Educação Laboral. “Trata-se de um segmento imConselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 23 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 notas Lei de Incentivo ao Esporte A Lei de Incentivo ao Esporte quisa e ao desenvolvimento do despor- mos. A comissão tem como presidente (11.438), sancionada em dezem- to, atendendo a pelo menos uma das o diretor de programa do Ministério bro de 2006, permite que patro- manifestações desportivas previstas no do Esporte Alcino Reis Rocha e reúne cínios e doações para a realização de art. 4º do Decreto de Regulamentação também os assessores do Ministério projetos desportivos e paradesportivos (6.180/2007). do Esporte Maristela Gonçalves e João sejam descontados do Imposto de Renda De acordo com o Decreto, pessoas Ghizoni e os representantes indicados devido por pessoas físicas e jurídicas. físicas podem descontar até 6% do pelo Conselho Nacional do Esporte Entende-se por projeto desportivo o Imposto de Renda devido, e pessoas Lars Grael, Arialdo Boscolo e Ataíde conjunto de ações organizadas e sis- jurídicas, até 1%. Guerreiro. tematizadas por entidades de natureza Os projetos serão apresentados pelas O primeiro passo para a apresentação esportiva, destinado à implementação, entidades interessadas à Comissão dos projetos será o cadastramento. |cref| à prática, ao ensino, ao estudo, à pes- Técnica que fará a avaliação dos mes- Fonte: www.esporte.gov.br Um ano de ouvidoria 24 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Há um ano o CREF4/SP oferece ao Profissional de Educação Física a Ouvidoria Ser ouvidor O por objetivo providenciar melhorias, O ouvidor ajuda a sociedade e tem objetivo desse serviço é receber os assuntos cabem ao ouvidor. Exis- independentemente de quem está as reclamações e sugestões e tem setores competentes dentro do sendo valorizado ou desvalorizado. fazer com que, cada vez mais, Conselho que devem ser respeitados. Esse profissional tem que deixar seu o Conselho otimize seu trabalho, ou Sendo assim, reclamações são enca- orgulho de lado e ouvir, atentamente, seja, que o torne ainda mais ágil e efi- minhadas para os setores responsáveis o que o indivíduo está relatando e ser ciente. Cabe à Ouvidoria fazer um filtro pelo assunto em questão e sugestões completamente imparcial, pois é um na reclamação que chega e analisar a são direcionadas, em planilha, para a representante do profissional dentro gravidade do assunto relatado. análise da gerência e da diretoria. do Conselho. |cref| Marlon Jéferson Pina Gobbi (CREF 050520-G/SP), ouvidor do Conselho, hoje atende em média 12 pessoas por mês, sendo que a maioria está relacionada com o tempo de atendimento. “Um número pequeno para o potencial e importância desse setor”, afirmou. Mas, quando uma reclamação chega à Ouvidoria é sinal de que o caso é muito sério. Reclamações e sugestões Tudo que chega à Ouvidoria é considerado e analisado, mas nem todos Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Canal direto com o ouvidor E-mail: [email protected] Telefones: 11 3292-1715 [direto] ou 11 3292-1700 [PABX] notas N o dia 20 de maio, os membros da diretoria do CREF4/SP, Flavio Na mesa, da esq. para a dir.: Marcelo Vasques Casati, Márcio Tadashi Ishizaki, Flavio Delmanto, Vlademir Fernandes e Nestor Soares Publio Delmanto [Presidente], Márcio Fotos: Célia Gennari Aumento do quadro de funcionários Tadashi Ishizaki [2º Vice-presidente], Marcelo Vasques Casati [1º Secretário], Vlademir Fernandes [1º Tesoureiro] e Nestor Soares Publio [2º Tesoureiro] receberam 25 novos funcionários, contratados por concurso público. Em seu discurso, o Presidente informou aos novatos que o CREF4/SP foi feito com muito suor e muita luta. “Começamos pequenos, crescemos e hoje estamos com essa estrutura que vocês estão vendo, damos todas as condições e queremos em troca profissionalismo e trabalho”. Fez questão de deixar claro que tudo o que acontece no CREF4/SP é informado ao Tribunal de Contas e e que relevem as situações do dia a que os conselheiros não ganham nada dia”, alertou. para trabalhar pelo Conselho, a não ser Nestor Publio, concluiu que somos o reembolso de suas despesas. uma equipe de trabalho quando as Márcio Ishizaki lembrou que o Conse- coisas dão certo e são um sucesso, lho tem 61 mil donos e que os conse- mas se der algo errado vai ficar por lheiros são os representantes de todo conta somente do Presidente. “Por esse contingente de profissionais. isso, vocês serão muito bem fiscaliza- “É importante que vocês os tratem dos pela nossa gerente geral Clarice com o máximo de carinho, respeito Pinheiro Machado”, afirmou. |cref| 25 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Em 20/05/2008: 25 novos funcionários foram recebidos Até 20/05/2008: o CREF4/SP “Oferecemos todas as condições e queremos em troca profissionalismo e trabalho” Flavio Delmanto, Presidente está com o total de 76 funcionários Funcionários por Setor: RH: 2; Financeiro: 5; Fiscalização: 17; Gerência: 3; Comissões: 2; Jurídico: 4; Comunicação: 1; Ouvidoria: 1; Apoio Administrativo: 12; Registro: 25; Licitação: 2; Seccional: 1; Área Técnica: 1 Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP notas Destaques da Edição 19 70.500 exemplares DESTAQUE – Unidade Móvel de Atendimento estréia nas cidades de Ribeirão Preto e Santos. Foram mais de 1200 profissionais de Educação Física atendidos. Biblioteca recebe doações O CREF4/SP está aumentado seu acervo de livros para, em breve, oferecer ao Profissional de Educação Física registrado uma biblioteca para estudos e pesquisas. Recentemente, a Diretoria fez uma solicitação de doação à Phorte Editora e foi atendida prontamente. Hoje, a biblioteca, em fase de estruturação, conta com 300 livros. Entre NOVIDADE – A Associação Brasileira de eles, assuntos relacionados à Educação Física, saúde e assuntos jurídi- Ginástica Laboral – ABGL foi fundada em cos. Algumas publicações foram adquiridas e outras foram doadas. 14 de agosto de 2007 e teve seu lançamen- O objetivo da Diretoria do Conselho é abrir esse novo espaço para o to oficial no dia 18 de janeiro deste ano, Profissional de Educação Física o mais rápido possível, a fim de pro- no auditório da sede do CREF4/SP. Visite porcionar que o mesmo possa aumentar seus conhecimentos. Para e saiba mais no www.abgl.org.br. isso, também, em breve, um bibliotecário será chamado para catalogar EM AÇÃO – O Sistema CONFEF/CREFs conseguiu ampliar o campo de trabalho dos profissionais de Educação Física, que agora poderão fazer parte dos Núcleos 26 de Apoio à Saúde da Família – NASF, Ano VI • nº 20 • junho • 2008 da Família, um dos programas do Sistema esses livros e fazer o controle adequado das publicações. O CREF4/SP aceita doações de editoras e de profissionais interessados em participar da criação desse acervo. Para fazer a doação, o interessado deve ligar para 11 3292-1700, ramal 14, ou enviar e-mail para [email protected] |cref| fornecendo suporte às Equipes de Saúde Único de Saúde – SUS. ATUAÇÃO – A Fundação CASA – Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (ex-Febem) abriu suas portas para a reportagem da Revista CREF de São Paulo, para que pudéssemos mostrar a atuação do Profissional de Educação Evento Para aprimorar A Associação Nacional Brasileira de Educadores em Diabetes – ANBED é um grupo multiprofissional que tem como meta contribuir para regulamentar, disciplinar e normatizar ações relacionadas à educação em diabetes. Um de seus objetivos é dar assessoria téc- Física dentro da instituição. A Fundação nica aos profissionais da área de saúde (dentre eles, Profissionais de CASA-Atibaia, inaugurada em 2 de março Educação Física), poder público, além de outras entidades. de 2007, foi o foco da matéria. Profissionais de Educação Física da entidade organizam, dia 24 de julho, dois cursos relativos a atividades físicas e a tratamento de diabetes: ERRATA – Na matéria sob o título “Valorização da profissão na saúde”, [página 23, terceira coluna] onde está escrito “Recentemente, um pneumologista me disse que não há profissionais de Educação Física em centros de reabilitação pulmonar, porque eles estão preparados para trabalhar com o doente pulmonar.”, 5° curso básico e 2° curso avançado de capacitação para prescrição e acompanhamento do exercício em diabetes. Os cursos, chamados de atividades pré-congresso, serão realizados antes do 13° Congresso Brasileiro Multidisciplinar e Multiprofissional em Diabetes, que acontece de 25 a 27 de julho. O evento ocorre na UNIP – Unidade Vergueiro – Rua Vergueiro, nº 1.211 – Bairro Paraíso, São Paulo. Durante o congresso, no dia 27 de julho, das 10h às 12h, ocorrerá a Assem- leia-se neste trecho, “... porque eles não bléia da ANBED. Profissionais da saúde estão convidados a participar. estão preparados...”. Informações sobre inscrição e programação no http://www.anad.org. br/html/h_congresso2008.html |cref| Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP atuação Parcerias pelo bem-estar Fotos: Arquivo pessoal A parceria do Profissional de Edu- está cada vez mais ligada à saúde e, a redução da pressão arterial e a diminui- cação Física com médicos das por isso, a atualização é necessária para ção de faltas por motivo de saúde”. mais diversas especialidades em prescrever com segurança e eficácia a Projeto Zerbini. O projeto da Prefeitura atividades ligadas ao bem-estar e recu- atividade física correta para o bem-estar Municipal de Guaratinguetá, idealizado peração de pacientes cresce a cada dia. e qualidade de vida dos alunos”. e coordenado por Robson Carpenter, Em Guaratinguetá, cidade localizada no tem por finalidade atender a população Vale do Paraíba, o Studio Personal Trai- Controle e Prevenção de Doenças Cardiovasculares. Anualmente é rea- ning Robinho, é uma academia especia- lizado um trabalho com pessoas caren- cidade. Além das atividades esportivas, lizada em reabilitação cardíaca que tem tes, com o apoio do Laboratório Médico enfoca a prevenção de problemas de todos os seus profissionais registrados Vital Brasil, Clínica CardioCenter, Instituto saúde, principalmente os cardiovascu- no CREF4/SP. Santa Rosa e Prefeitura Municipal. Os lares, com a realização de exames de Instalada há sete anos na clínica car- munícipes são atendidos e informados pressão arterial, glicemia, peso e circun- diológica CardioCenter, a academia se estão ou não em risco cardiovascular, ferência abdominal. “O maior objetivo é dirigida por recebem informações sobre a importân- desse projeto é melhorar a qualidade Robson Car- cia da atividade física na prevenção e de vida da população com a medicina penter (CREF controle de doenças, muitas delas causa- preventiva e os exercícios físicos, dimi- 011230-G/ das pelo sedentarismo. No ano seguinte, nuindo assim filas em hospitais”. SP) que, ao os participantes são cobrados para que receber seus índices melhorem. Projeto Exercício e Saúde, da Prefeitura Municipal de Aparecida, idea- convite para Projeto Saúde do Trabalhador. A lizado e coordenado por Robson, objetiva o trabalho academia, implantada há 4 anos, na atender a 3ª idade. O projeto é realizado multidisciplinar, sentiu a necessidade de Universidade de Engenharia de Guara- em uma casa com piscina, quadra de ampliar seus conhecimentos e iniciou tinguetá, tem como principais objetivos vôlei, sala de ginástica e musculação. a pós-graduação em condicionamento contribuir para uma melhor integração Os participantes passam por consultas físico para grupos especiais e reabilita- dos funcionários no ambiente de traba- médicas e avaliação física antes de partici- ção cardíaca. “O trabalho multidiscipli- lho; promover a auto-estima, através de parem do programa de atividades físicas. nar é de fundamental importância para atividades que melhoram a percepção As 1.200 pessoas cadastradas no projeto o sucesso do tratamento de pessoas de si e dos outros; incentivar a prática contam com o acompanhamento de pro- com patologias cardiovasculares”. do exercício físico como estilo de vida fissionais de Educação Física, Assistência Além do trabalho de reabilitação na clí- saudável; diminuir a taxa de absenteísmo; Social e Enfermagem. |cref| (CG) nica, o Studio Robinho realiza diversos desenvolver ações eventos que prestam importante serviço para diagnosticar a toda região, como por exemplo: patologias como I e II Encontro de Prevenção e Reabilitação de Cardiopatas, Obesos, Diabéticos e Hipertensos do Vale do Paraíba, litoral norte, além do sul hipertensão, diabe- de Minas Gerais (2002/2003). Realizado física, emocional e em Guaratinguetá e Taubaté, Robson socialmente para destaca ter realizado esse encontro a aposentadoria. para conscientizar os profissionais de “Com este traba- Educação Física de que “a profissão lho, comprovou-se o que freqüenta os parques e bosques da tes e obesidade e para o funcionário a fim de prepará-lo O Projeto Zerbini atende a população que freqüenta os parques e bosques de Guaratinguetá Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 27 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 notícia Conselhos da Saúde debatem Ato Médico Por Célia Gennari e Patrícia Piacentini C om o propósito de discutir o dos médicos, já contam com leis que danças nos artigos 4º, 5º e 8º, para que Projeto de Lei 7703/06, que definem suas atribuições. O receio das sejam garantidas por lei as atribuições define os atos médicos, o outras profissões da área de saúde é profissionais, que os farmacêuticos e Conselho Regional de Biomedici- que o PL 7703/06 acabe cerceando seu outros profissionais da área de saúde na – 1ª Região reuniu, no auditório exercício profissional. exercem há décadas com profissiona- da FMU Santo Amaro, no dia 25 de Marcos Ferreira, representando Ra- lismo e competência. abril, representantes dos Conselhos quel Cristina Grecchi, presidente do “O importante não é o debate corpo- de Fisioterapia (CREFITO-3), Odon- CRF-SP, afirmou que, para os farma- rativista e sim o que juramos quan- tologia (CROSP), Educação Física cêuticos, essa audiência é importante, do nos formamos, que era servir o (CREF4/SP) e Farmácia (CRF-SP), porque o PL 7703/06 fere o âmbito outro”, destacou Gil Lúcio de Almei- além do relator do PL 7703/06, depu- de trabalho legalmente habilitado e da, presidente do CREFITO-3, que tado federal Edinho Bez (PMDB/SC) competente. Disse que reconhece o acrescentou: “Todos os Conselhos e do deputado federal Lobbe Neto direito do profissional médico de re- da saúde assinaram um Termo de 28 (PSDB/SP). Representantes de Con- gulamentar sua profissão, mas “para Compromisso, aonde cada um reco- selhos de Biomedicina das regiões isso não é necessário nem admissível nhece o direito do outro. Entendemos, Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Norte e Nordeste também estiveram que sejam tolhidos os direitos de ou- em São Paulo, que deveríamos dar o presentes. Carolina Machado d’Avila, tros profissionais”. Em países desen- exemplo ao país”. Para ele, com esse analista técnica, acompanhou o de- volvidos o trabalho multiprofissional termo, mostraram que o importante é bate, representando Flavio Delmanto, na área de saúde já é fato constituído. que a população tenha o melhor das Presidente do CREF4/SP. Inclusive, em alguns, profissionais fa- virtudes dos profissionais. O encontro foi uma oportunidade para que o deputado Edinho ouvisse os profissionais da área de saúde antes de terminar o relatório do Projeto, que ele pretende apresentar à Câmara Federal no primeiro semestre deste ano. zem pré-consultas. Porém, no Brasil, o Gil Lúcio afirmou que é necessária uma Ato Médico parece querer determinar lei definindo os atos privativos dos mé- que o médico é o profissional capaz dicos. “Estamos clamando ao Con- de fazer todos os trabalhos na área gresso que mantenha esse equilíbrio de saúde: consultas, coletas, exames, que foi criado ao longo do tempo, de diagnósticos, condutas, procedimen- ter um Projeto de Lei sucinto. Nós não tos, aplicações de injeções, chefias podemos ser corporativistas e o projeto de serviços de saúde etc. Segundo como está vai gerar disputas e o mo- Marcos, o Brasil é um país que tem mento é de focar no que interessa”. profissionais com muita capacidade Dr. Emil Adib Razuk, presidente do em suas áreas de atuação e não é CROSP, comentou sobre as mudanças necessário um médico para supervi- que devem ser feitas no Art. 7º do A intenção da classe médica, com o sionar esses profissionais. PL, que confere competência ao CRM Ato Médico, é regulamentar o papel Assim, para o CRF, alguns artigos e para editar normas sobre quais proce- do profissional da medicina, porque parágrafos do PL 7703/06 não cabem dimentos podem ser praticados por na equipe multidisciplinar de saúde, nos dias atuais. Marcos entregou um médicos, quais são vetados e quais todas as profissões, com exceção da documento ao deputado pedindo mu- podem ser praticados em caráter ex- Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP notícia perimental. Ele está acima do artigo 5º da Constituição, que diz “pois é livre o exercício de qualquer profissão estendida às qualificações que a lei estabelecer”. “O segundo projeto do Tião Viana (PT-AC) vem ao encontro do que nós pensamos, queremos a definição do Ato Médico, mas dando as prerrogativas que devem ser inerentes a sua profissão”. “O PL deve salientar o trabalho multiprofissional na área da saúde e passar por diversos debates. Cada um poderá contribuir, dentro da sua profissão, para uma causa única, que é a saúde da população”, afirmou Luiz de França Ribeiro Neto, presidente do CRBM-2ª Região (AL-BAPB-PE-PI-RN-SE). Reta final Segundo o deputado Lobbe Neto (PSDB), o relatório irá contemplar a saúde brasileira, por isso a Câmara Federal visita as bases, nesse caso, os representantes dos Conselhos de saúde, para discutir os pontos a fim de errar menos. De acordo com o deputado Edinho Bez, as tramitações do PL 7703/06 estão na reta final. “O PL recebeu 60 emendas e já acertamos 45 delas. Estamos nos esforçando para ter unanimidade na aprovação, para Flavio Delmanto, Presidente do CREF4/SP, comentou que o Sistema CONFEF/CREFs não é contra a proposta e sim a favor de uma discussão profunda com todas as profissões da área da saúde sobre os pontos das atribuições privativas dos médicos que constam no PL 7703/06. que a tramitação ocorra mais rápido. Converso com os segmentos e quando há conflito, convido as áreas para discutir”, explicou. “O nosso interesse é que cada categoria possa prestar o melhor serviço à população. Dei liberdade para que os segmentos da saúde se entendessem. Foram quatro audiências públicas, que deram oportunidade para o debate”. Do ponto de vista da Biomedicina, Marco Antonio Abrahão, presidente do CRBM-1ª Região, comentou que há considerações a fazer sobre alguns artigos. Um deles é o que trata das chefias de serviços médicos, outro que o preocupa também é o 7º, quando ele dá poderes para o Conselho Federal de Medicina disciplinar o que é e o que não é atividade médica. “O Congresso Brasileiro é que tem que definir”. Outro ponto é que antes da aprovação do Senado não existia o termo Anatomia Patológica. Hoje, essa matéria é regulada por duas resoluções do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Biomedicina. O Conselho Regional de Farmácia também está se mobilizando para tratar do assunto. “É algo que não poderá ficar como exclusivo dos médicos”. Como o projeto começou Marco Antonio Abrahão, organizador do debate, informou que essa discussão teve início em 2001. O projeto começou com a elaboração, em 23 de outubro de 2001, da Resolução 1627/2001 do Conselho Federal de Medicina, que só se aplicava aqueles que estão inscritos no Conselho, o que dificultou atingir seus objetivos. Diante de tal impasse, resolveram solicitar ao senador médico Geraldo Althoff (PFL-SC) a transformação dessa resolução em Projeto de Lei (PL). Em 27 de fevereiro de 2002, foi elaborado o PL 025/2002. Durante esse período vários projetos sofreram modificações, até que o senado aprovou [relatora Lúcia Vânia (PSDB-GO)], chegou à Câmara dos Deputados e recebeu a denominação PL 7703/2006. Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP 29 Ano VI • nº 20 • junho • 2008 registro Atualização de Cadastro O CREF4/SP tem recebido um somente com dados corretos, o profis- fissionais que não estão recebendo número significativo de corres- sional registrado poderá ser localizado, correspondência do CREF4/SP. Caso pondências devolvidas por falta receber a Revista CREF de São Paulo você conheça algum profissional citado, de atualização cadastral. e outros comunicados que se fizerem solicite que ele entre em contato com É importante manter a ficha cadastral necessários. o Setor de Registro, pelo telefone 11 no CREF4/SP sempre atualizada, pois A seguir uma lista de nomes de pro- 3292-1700. |cref| Núm. Registro Nome Núm. Registro Nome SP-000073 - G LÉO ARIO IMAMURA SP-001226 - G RAQUEL RODARTE SP-000077 - G LUCIANA LOMAKINE SP-001334 - G JOSE ROBERTO DOMENECH GUTIERREZ SP-000089 - G VALQUIRIA APARECIDA DE LIMA SP-001498 - G WILTON DOMINGUES SP-000128 - G REINALDO ANTUNES GREGORUT SP-001537 - G LEONILCE PALUDETO DA SILVA SP-000149 - G ANDRÉ RICARDO LOATTI SP-001563 - G MARCELA PAOLA SOARES LEITE SP-000219 - G KELLY CRISTINA M. DA CUNHA C. PEREZ SP-001627 - G KATIA CILENE GOTLIEB SP-000253 - G CELSO CELESTINO SP-001656 - G CÉLIA SALETE DOS SANTOS SP-000254 - G SOLANGE MISUZU SHIMIZU CELESTINO SP-001712 - G MARIO AUGUSTO DO CARMO CARBONARI SP-000261 - G ANA CREUSA RIBEIRO DA SILVA SP-001713 - G FLUVIA SIDONIA SAVIOLI SP-000307 - G SANDRA MARA DE SOUZA SANCHES MACIEL SP-001715 - G MARIA APARECIDA SOARES DA SILVA 30 SP-000386 - G ROSELI MARIA APARECIDA DE M. MONTEIRO SP-001867 - G JOSÉ CELSO RAMOS SP-000500 - G MARY LO SP-001868 - G JAMIL MARCELO GONÇALVES COSTA Ano VI • nº 20 • junho • 2008 SP-000563 - G LAURA PATRICIA SANTOS DANIEL SP-001887 - G TELMA DE CASSIA F. DE SOUZA MARQUES SP-000606 - G ADILSON DA SILVA MADEIRA SP-001902 - G SOLANGE APARECIDA R. DE PAULA ALMEIDA SP-000608 - G WANDA MARIA COSTA DAHER SP-001936 - G RUBENS VANDERLEI DE JESUS FUGA SP-000618 - G JUPITER OLIMPIO ROSSI DA CUNHA SP-001951 - G JOCELITO CALADO LIMA SP-000632 - G CRISTIANE COVOLO GARCIA SANCHES SP-001952 - G JOAO CLETO NUNES SP-000663 - G VERA LIGIA GONÇALVES DE ARAUJO VIEIRA SP-001954 - G JEFFERSON BASTOS SP-000704 - G FLAVIO LEANDRO ALVES SP-001964 - G EMANOEL MESSIAS ROLDAO PEREIRA SP-000730 - G MAURO SILVEIRA FRUG SP-001965 - G EGLE FIGUEIREDO SP-000736 - G SERGIO NANI BAFFILE SP-001987 - G MARCO AURELIO PEGOLO DOS SANTOS SP-000744 - G JOAO BOSCO LENCIONI SP-002058 - G CID MATIAS DA SILVA SP-000826 - G VIVIAN THOMAZ SACCOMANI MOREIRA SP-002070 - G ANA MARIA PELLEGRINI SP-000845 - G PAULO CESAR ESTEVES SP-002074 - G JAQUELINE DE NAZARE RIBEIRO SILVA SP-000865 - G MARIA HELOISA CARDOSO PETERS SP-002098 - G MONICA MARTINS SILVA COIMBRA PEREIRA SP-000905 - G MARCELO DE SOUZA SILVEIRA SP-002102 - G MARIA DE FATIMA MONTEIRO TOMAZ SP-000938 - G SERGIO ROBERTO FERREIRA BATISTA SP-002164 - G VILMA DAS GRAÇAS DE MENDONÇA SP-000949 - G ADALERTE REGINA NOGUEIRA SP-002211 - G SERGIO LUIZ DE OLIVEIRA SP-000962 - G GILBERTO TADEU DE BRITTO SP-002407 - G KAREN CICILIATTO SP-000988 - G CINTIA FRACAROLLI SP-002424 - G ELAINE VECCHI GESTEIRA SP-001024 - G BARTIRIA RODRIGUES LIMA SP-002436 - G ANA LUCIA LAGO NAKAMURA SP-001072 - G GLAUCIA FERNANDES BRAGA SP-002480 - G ROMILDO DE ARAUJO SP-001101 - G SONIA MARIA PIRES SP-002597 - G MAURICIO DE ARRUDA CAMPOS Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP cartas São Paulo, 30 de abril de 2008 São Paulo, 11 de abril de 2008 Oi Célia e responsáveis pela edição e publicação da revista do CREF, Gostaria de agradecer a possibilidade de poder enviar esse relato e alerta profissional e também elogiar a forma como o texto foi escrito. Finalizo dizendo-me muito feliz por poder participar da construção de uma Educação Física séria e deixando-me à disposição para novas participações. Prezado Senhor Flavio Delmanto, Pela presente queremos agradecer pelo envio da publicação “CREF”, ano IX – nº19 – março de 2008. Pela variedade e relevância das matérias publicadas na revista, gostaríamos de parabenizá-los. Agradeço a atenção. Abraços, Pedro Bortz Atenciosamente, Armando Perez Maria Entrevistado da edição 19, matéria da página 22, “Valorização da profissão na do Estado de São Paulo • São Paulo/SP, por saúde” • São Paulo/SP, por e-mail carta Diretor Executivo do Sindicato dos Clubes 31 Boleto bancário no Portal Desde fevereiro deste ano, está disponível no site do CONFEF e do CREF4/SP, a impressão de boleto bancário para pagamento da inscrição junto ao Sistema CONFEF/CREFs. Ao acessar o site do CREF4/SP – www.crefsp.org.br, basta clicar em formulários. Na segunda linha há o item formulário de impressão de boleto para inscrição. No site do CONFEF – www.confef.org.br, clicar em inscrição e formulário de impressão de boleto para inscrição. www.crefsp.org.br Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP Ano VI • nº 20 • junho • 2008 Agenda da Unidade Móvel de Atendimento JUNHO JULHO SÃO BERNARDO DO CAMPO BAURU Local: Ginásio Poliesportivo Municipal Adib Moysés Dib Avenida Kennedy, 1155 – Bairro Anchieta Local: Estacionamento do Supermercado “Confiança Max” Entrada pela Rua Gustavo Maciel, quadra 27 Datas: 23 a 27/06, das 8h às 12h e das 13h às 17h 28/06, das 8h às 12h Datas: 21 a 25/07, das 8h às 12h e das 13h às 17h 26/07, das 8h às 12h Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andar - Centro - 01009-000 - São Paulo, SP Telefax: (11) 3292-1700 - [email protected] www.crefsp.org.br
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