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revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 www.todaylogistics.net 22:32 Page 1 ano I - nº 1 - janeiro/fevereiro 2006 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:36 Page 2 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:40 Page 3 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:41 Page 4 Sumário Sumário 06 09 10 12 16 19 20 21 Planejamento: Planejar ou reagir? O artigo, da revista Stratégie Logistique, analisa os comportamentos de uma empresa Pequenos, mas valiosos volumes: armazenagem e distribuição com a Deret Os custos das pequenas empresas norte-americanas, pelo informativo da Apics Marc Escande explica como iniciar um programa global de excelência em SCM Gestão da cadeia de valores, na versão do brasileiro Adrio Corrêa A importância da manutenção nos equipamentos de movimentação, a orientação da ABML Notícias do mundo logístico Datas e locais onde vão ocorrer os mais importantes eventos, cursos e seminários de logística e supply chain EXPEDIENTE www.todaylogistics.net ano I - nº 1 - janeiro/fevereiro 2006 Thelma Almeida Santos - Diretora Executiva Cecília Borges - Editora Antonio Neto - Editor de Arte Tradutores: Uriama Toledo de Menezes - Inglês Celina Teixeira - Francês TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 04 Conselho Editorial: Laurent-F Frédéric Bernard [email protected] Luiz Otávio Gazineu Abdenur, CPIM [email protected] Nelson Rosário, CPIM [email protected] Rubens E. Brambilla, CIRM, CPIM, P. Eng. [email protected] Contatos: [email protected] R. Fernandes Moreira, 1166 cep 04716-003 - São Paulo - Brasil Tel: 55 (11) 38 16 83 47 vó teresa revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:41 Page 5 Editorial Editorial Quem somos A lém de informação e fatos, uma revista é feita de diretrizes, análises, opinião. Muitas vezes buscamos essas diretrizes nas vozes e cabeças mais experientes dos profissionais do mercado ao qual nos dirigimos. A Today Logistics & Supply Chain confirma a regra, apresentando nosso conselho editorial, responsável pela escolha de temas, emprestando seu conhecimento às correções de matérias e artigos. Estes são os profissionais, elencados em ordem alfabética: Laureentt-F Fréédéériic Beernard Formado em Administração de Empresas, com especialização em Marketing pela Fundação Armando Álvares Penteado; tem 15 anos de experiência profissional, sendo 10 anos na área de logística, tendo trabalhado em locais como Banco Garantia, Klabin, Columbia, Chep, Associação para Educação em Administração Empresarial (Abai)/Apics. Hoje exerce a gerência-geral da I.L.A. Logistics Solutions, filial para a América Latina das empresas DL Consultant (França) e GCL Group (Canadá) para distribuição e integração do Infolog Suite, pacote de sistemas de gestão das operações logísticas. [email protected] Luiiz Ottáviio Gaziineeu Abdeenur, CP PIM Atua na área de Logística e SCM desde 1997 quando se formou como Engenheiro Naval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo dos últimos 7 anos trabalhou em empresas tais como Estaleiro Ilha, Porto de Gotemburgo (Suécia), Tegma Gestão Logística, Ericsson e Paragon Tecnologia. Em 1998, graduou-se como Mestre em Gerenciamento de Transportes e Logística pela Chalmers University of Technology, Suécia. Em 2002, obteve o título CPIM (Certificate in Production and Inventory Managment) pela APICS. Tem pautado sua carreira em consultoria e assessoramento a empresas na execução e no gerenciamento de projetos relacionados a Transportes, Planejamento e Gestão da Cadeia de Suprimentos, com ênfase em simulação de processos. É doutorando em Pesquisa Operacional pela Universidade de São Paulo e professor convidado do MBA em Logística de Produção Integrada oferecido pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)." [email protected] Nelson Rosáriio, CP PIM Economista pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEAUSP). Certificado CPIM pela APICS – The Educational Society for Resource Management desde 1996 e re-certificado em 2003. Treinamentos no Brasil e no exterior em softwares MRP II, ERP e APS. Consultoria em automação de Planejamento, Controle e Administração da Produção, Custos, Compras. Instrutor para preparação à certificação CPIM da APICS e divulgação das metodologias MRP II, SCM e JIT, para consultores e usuários. Treinamento operacional: Simulações JIT e de estratégia utilizando jogos. Formação de usuários. [email protected] Rubeens E. Brambiilla, CIIRM M, CP PIM, P. Eng. Carreira construída na área de Supply Chain, em grandes multinacionais como Alcan, Unilever e Avon. Atualmente é Consultor de empresas e Diretor Executivo da ABAI, associação representante da APICS no Brasil (The Association for Operations Management). Possui sólida experiência em: Logística, Planejamento, Manufatura, Negociação, Gerenciamento de Centros de Distribuição, Transportes, Gestão de Inventário, Desenvolvimento de Embalagens e Engenharia Industrial. Liderou diversos times de projeto e equipes operacionais com expressivos resultados. Graduado em Engenharia de Produção pela Poli-USP com menção honrosa. Possui especialização em Supply Chain e Gestão Corporativa através das certificações Internacionais: CPIM e CIRM pela APICS. [email protected] Enfatizamos que todos eles são profissionais, com seus negócios e carreiras a tocar independentemente de cada edição da Today Logistics & Supply Chain. Mesmo assim, dispuseramse a colaborar, disponibilizando seus e-mails para contato com os leitores. E essa comunicação é muito importante para todos nós: é o que nos alimenta, nos orienta; afinal: é isso mesmo o que quer o leitor? Respondam-nos com críticas, sugestões, reclamações ou, quem sabe? elogios. Fiquem à vontade, a revista é vossa. Boa leitura! Cecília Borges Editora TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 05 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:43 Page 6 Manutenção Quem ccuida, uida, ttem em Quem U ltimamente os fabricantes de empilhadeiras e equipamentos de movimentação de materiais observam, em decorrência da profissionalização do setor de logística, a demanda nacional crescer e especializar-se. Apesar do desempenho fraco, se comparado a índices internacionais, as perspectivas têm sido bastante positivas nos últimos anos. Entre as barreiras encontradas no meio estão o baixo poder aquisitivo dos pequenos empresários aliado à cultura de pouca utilização de equipamentos deste porte. Entretanto, a profissionalização que incrementa economicamente o setor, implanta igualmente a competitividade entre as empresas. Aliás, entre as empresas de todo o mundo, a considerar o crescimento das exportações brasileiras, que atrai as que nunca usaram e moderniza o parque das já existentes. O aumento da utilização, seja como aquisição ou aluguel, fez surgir uma etapa a mais no processo produtivo: o da manutenção. J. R. Carmo, coordenador do departamento de Empilhadeiras da Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) enfatiza a importância da manutenção, explicando as diversas possibilidades: “A freqüência, por exemplo, vai depender do tipo de equipamento e mais ainda: em um mesmo tipo de máquina pode variar de um fabricante para o outro”. De uma forma geral, Carmo recomenda seguir sempre as orientações dos fabricantes e o bom senso, naturalmente. A manutenção deve ser estendida a todos os equipamentos e acessórios de um centro de distribuição. Estruturas metálicas, racks, porta-paletes, leitores e coletores de dados devem ser vistoriados periodicamente pelos técnicos responsáveis das companhias. Os equipamentos focados inicialmente devem ser os de uso mais intensivo ou contínuo: “Eles devem ter prioridade na época da manutenção, a fim de evitar paradas ou descontinuidade no fluxo logístico”. E contrapõe que, entretanto, se a empresa ou o cliente tiver apenas uma unidade de um determinado equipamento, deverá ser verificado previa e periodicamente, em função de seu aspecto estratégico. Os itens para verificação também variam muito. Carmo elaborou, a pedido da Today Logistics & Supply Chain, um TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 06 A importância dos equipamentos de movimentação de materiais tem crescido notoriamente nos últimos anos aos olhos dos usuários, indústrias ou CDs de todos os portes. A despeito da flutuação cambial ou política, profissionais encarregados da decisão pela aquisição ou terceirização dos serviços nos armazéns descobrem que sai muito mais barato preservar do que consertar de última hora. Mais do que nunca, prevenir é melhor do que remediar. E época melhor pra isso não há do que o começo do ano. Abaixo, as considerações da Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) sobre o assunto plano para manutenção válido para equipamentos a combustão (* ver plano). Olhe por onde anda Um dos detalhes muito importantes na performance dos equipamentos de movimentação de materiais – e que muitas vezes passa desapercebido – são os pisos, suas características, qualidade e estado de conservação. Entretanto, os profissionais do ramo ressaltam que a boa conservação dos equipamentos está vinculada diretamente ao piso. O piso,em conjunto com os pneus das empilhadeiras formam uma relevante equação no desempenho global do CD. Pneus mal instalados não amortecem os choques da movimentação, além de afetar outras partes das empilhadeiras. As empilhadeiras elétricas, por exemplo, pedem pisos resistentes, sem saliências ou rachaduras. Se forem utilizadas em corredores com pouca largura, podem ser equipadas com rodas de poliuretano, duras, compactas e com boa pressão sobre o piso. Já as empilhadeiras à combustão permitem o uso de pneumáticos ou pneus elásticos. O coordenador da ABML ressalta revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:45 Page 7 PLANO PARA MANUTENÇÃO DE EMPILHADEIRAS Horas 200 400 500 600 800 1000 1200 1400 1500 1600 1800 2000 2200 2400 2500 2600 2800 3000 3200 3400 3500 3600 3800 4000 4200 4400 4500 4600 4800 5000 5200 5400 5500 5600 5800 6000 6200 6400 6500 6600 6800 7000 7200 7400 7500 7600 7800 8000 8200 8400 8500 8600 8800 9000 9200 9400 9500 9600 9800 10000 10000 10000 Filtro Filtro Filtro Filtro Filtro Oleo Óleo Óleo Aditivo Motor Transmissão Ar Combustivel Hidraulico Motor Transmissão Hidraulico Radiador x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x TROCAR KIT REPARO DA TRANSMISSÃO REVISAR EIXO DIRECIONAL x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 07 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:47 Page 8 Manutenção Horas 10200 10400 10500 10600 10800 11000 11200 11400 11500 11600 11800 12000 12000 12200 12400 12500 12600 12800 13000 13200 13400 13500 13600 13800 14000 14200 14400 14500 14600 14800 15000 15200 15400 15500 15600 15800 16000 16000 Filtro Filtro Filtro Filtro Filtro Oleo Óleo Óleo Aditivo Motor Transmissão Ar Combustivel Hidraulico Motor Transmissão Hidraulico Radiador x x x x x x x x x x x x x x x x REVISAR A TORRE x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x RETIFICAR MOTOR x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x também que nenhuma empilhadeira prescinde de manutenção, mesmo que seja a preventiva. O que muda é que um equipamento mais utilizado sofre maior desgaste em um período de tempo menor e, portanto, precisa mais assiduamente de manutenção. Outros equipamentos, não tão exigidos, também não se gastam tanto e requerem uma manutenção menos freqüente. A proporção entre os custos da manutenção e o valor do equipamento é muito variável de acordo com as marcas, os tipos e as utilizações, podendo ficar em média entre 5% e 10%. Mas genericamente, afirma-se que a manutenção das empilhadeiras elétricas custa menos do que a de máquinas a combustão, pois as elétricas têm menor número de componentes móveis. Sobre o que se gasta proporcionalmente ao valor da empilhadeira, Carmo afirmou ser difícil chegar a um número x x x x x x x x x x x x x x x absoluto sobre as despesas de manutenção, até mesmo porque os gastos variam não só em função do tipo de equipamento, mas também em função da operação logística. “Assim”, analisa ele, “os custos de manutenção hoje podem ser maiores que os de antigamente, mas deve-se sempre observar a produtividade que o equipamento proporciona, levando em conta a relação custo x benefício.” Sinais de alerta Entretanto, há vestígios que as coisas não caminham bem. Necessidade de manutenção mais freqüente do que o indicado pelo fabricante é um deles. “A quebra acentuada, freqüente, e o alto valor gasto indicam que há algo fora de padrão”, destaca Carmo. “Nesse caso”, continua, “é preciso verificar se na ocasião do conserto ou da manutenção TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 08 está se usando peças de qualidade e se a mão-de-obra é qualificada, além de checar se toda a recomendação de manutenção foi executada como devia ou se por algum motivo, o serviço foi executado apenas parcialmente.” A junção destes fatores acarreta em ‘fazer bemfeito logo na primeira vez’, procedimento comum no ambiente industrial. O coordenador do departamento de Empilhadeiras da Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) J. R. Carmo enfatiza: “E por que não dizer que os gastos de manutenção variam também em função do nível de qualificação dos operadores e funcionários da empresa que operam os equipamentos?”, questiona. O perfil dos serviços de manutenção transformou-se também. As máquinas de hoje são verdadeiros computadores sobre rodas, portanto a necessidade de mecânicos de manutenção foi minimizada e precisa-se agora de eletrotécnicos. “Temos hoje ainda muitas máquinas mecânicas, mas necessitamos de pessoas realmente qualificadas para a adequada manutenção das partes eletrônicas e que tenham também habilidade no uso do ferramental para este trabalho”, conclui. www.ab bml.org g.b br revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:49 Page 9 Brasil Gestão de Valor Novo lugar da gestăo da cadeia de valores A o olhar em retrospectiva e observar o que sucedeu no mundo dos negócios nos últimos dez anos, será difícil enumerar as mudanças tecnológicas e culturais que varreram velhos conceitos organizacionais em empresas do mundo inteiro. E mais: o futuro próximo nos reserva mudanças ainda mais profundas com a união da evolução da tecnologia da informação com a das telecomunicações gerando, por exemplo, a expansão da comunicação remota por banda-larga, com impactos sem precedentes na contratação de pessoas e nas necessidades de espaço empresarial. Agregue-se a isso a ascensão da TV digital como canal de vendas pela internet e teremos aí uma pequena amostra do que está por vir. Prazos de entrega cada vez menores, baixo custo, alta qualidade e disponibilidade de produto completam esse cenário de múltiplas variáveis onde o cliente reina. Diante disso, como posicionar a cadeia de valor de forma a maximizá-la, promover o crescimento da empresa e torná-la rentável? Comece com o cliente em mente Os clientes estão se tornando ainda mais exigentes e sofisticados, alertam os profissionais de marketing, o que traz como conseqüência a condição sine qua non: é preciso entender quais valores, quando e a que preço são percebidos pelo mercado. O que distingue o seu produto da concorrência? Característica? Preço? Serviço pós-venda? Performance de entrega? Considere também que a identificação dos segmentos de mercado por linha de produto, bem como suas virtudes e fraquezas frente aos demais concorrentes – atuais, entrantes e substitutos – é tarefa crucial na determinação das estratégias de um sistema de entrega de produtos. Estes esforços nortearão a gestão da cadeia de valor. Tenha processos de negócios integrados e utilize técnicas comprovadas Diante de um mercado instável, cujas variações de demanda mudam ao sabor de qualquer sobressalto, é importante que a empresa estabeleça uma capacidade de produção que esteja em sincronia com a quantidade e com o mix de produtos requeridos pelo cliente. É necessário que se desenvolvam técnicas que privilegiem a produtividade, promovam a flexibilidade e eliminem desperdícios inerentes ao ambiente produtivo. Adicionalmente, o desenvolvimento de fontes de suprimento de matérias-primas e componentes deve concentrar esforços na busca de qualidade, pontualidade de entrega e flexibilidade de volumes, de maneira a atender consistente e constantemente às necessidades de mercado. Para que isso aconteça, a obtenção e a gestão da demanda nos pontos-de-venda e o compartilhamento de tais informações com a produção e fornecedores são cruciais. Assim, as variações de demanda geradas pelo ambiente externo poderão ser ajustadas ao longo da cadeia produtiva de forma a mitigar os impactos financeiros na cadeia como um todo. A essência dessas iniciativas está baseada em uma forte aderência às técnicas reconhecidamente comprovadas, como os conceitos de lean design, utilizadas por companhias de classe mundial ao redor do mundo, apoiadas pelo trinômio Recursos Humanos, Tecnologia e Processos, interrelacionados e alinhados à estratégia corporativa. Organize-sse Uma velha máxima futebolística sustenta que ninguém ganha jogo sozinho. De igual forma, no cenário descrito é fundamental que se desenvolva um espírito de equipe que busque obstinadamente a eliminação de perdas e a integração dos processos de negócio. A direção e as gerências da empresa devem estabelecer a conexão entre as estratégias da organização e os esforços relacionados à gestão da cadeia de valor. Tenha um projeto montado Elabore um projeto que assegure uma progressão lógica de melhorias ao longo do tempo. A chave para o sucesso do projeto é ter um mapa de ações a serem empreendidas, de modo a guiar, coordenar e integrar TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 09 O diretor da Maxilog Consulting e especialista em gestão da cadeia de valores, Adrio Corrêa colabora com este artigo, em que explica e orienta como uma empresa pode sobressair-se no agressivo cenário do mercado competitivo as iniciativas de todas as equipes. O objetivo maior deve ser identificar e entregar valores ao cliente. A implementação deve ser customizada por objetivos de negócio, mercado e produtos específicos. Tenha foco na execução e melhore continuamente Permaneça no rumo definido. Acompanhe diuturnamente a execução, solucionando imediatamente as não-conformidades eventualmente encontradas. Assim procedendo a sua competitividade global aumentará e trará melhorias ano após ano, fruto de uma série de eventos interligados ao trabalho contínuo em processos, sistemas gerenciais, tecnologia e pessoas. Conclusão Na gestão da cadeia de valores o nome do jogo é cooperação. Nos dias atuais, uma das premissas básicas do negócio é ainda o velho mantra de fazer mais com menos. Atingir mais, diminuir custos e aumentar lucro trabalhando com parceiros de negócio e não contra eles. Para obterem vantagem competitiva, as empresas precisarão reinventar-se, entender seus clientes, desenvolver seus fornecedores e impulsioná-los rumo à capacitação tecnológica e de comunicação. Mas, no atual ambiente empresarial, deve-se adicionar velocidade de implementação da mudança à compreensão das necessidades de seus clientes, pois não serão as empresas fortes que engolirão as fracas, e sim as rápidas que derrotarão as lentas. Portanto, mãos à obra! revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:51 Artigo SCM Page 10 Canadá C o m o i n i c i a r u m p r o g ra m a global de excele^ ncia em SCM O s processos de Gestão da Cadeia de Suprimentos da maioria das empresas ainda sofrem de importantes deficiências, apesar dos grandes investimentos dos últimos dez anos em tecnologias e metodologias de negócios inovadoras. Eles estão longe de proporcionar antecipação, rapidez de reação e inteligência suficientes para gerenciar operações de forma otimizada em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico. Tais falhas são altamente prejudiciais, pois não apenas se traduzem em altos estoques, custos de operação excessivos e serviço ao cliente deficitário, mas também em uma perda de coesão organizacional, na qual cada funcionário coloca a culpa no outro para explicar resultados operacionais insatisfatórios. E tudo porque simplesmente o gerenciamento da cadeia de suprimentos não está sob controle. A razão pela qual estas deficiências ainda persistem na maioria das empresas é que sua eliminação é intrinsecamente complexa. Eliminá-las normalmente requer profundas mudanças em muitos campos diferentes: algumas estão relacionadas ao pessoal, são o desenvolvimento de habilidades, a adoção de novos modelos mentais, a redefinição de papéis e responsabilidades; outras estão ligadas à metodologia, como o uso de técnicas de prognóstico apropriadas, uso correto da lógica de planejamento baseada em restrições, melhores práticas de gerenciamento de estoque, regras otimizadas de colaboração com clientes e fornecedores; e uma terceira categoria está ligada à tecnologia, a implementação e integração de ferramentas que permitam antecipação, rapidez de reação e inteligência máximas em todos os processos de gestão da cadeia de suprimentos. Marc Escande é o autor deste artigo, inédito, em que mostra as falhas na implantação do SCM e sugere como consertálas. Que tal um workshop interno de três dias? Além disso, há normalmente centenas, senão milhares, necessidades destas mudanças em muitos departamentos, como vendas, marketing, distribuição, produção, compras ou finanças, e níveis hierárquicos diferentes e que, freqüentemente, também requerem a participação de clientes e fornecedores. Infelizmente, todas essas falhas são, em geral, altamente interdependentes e não tratar de uma pequena fração delas pode levar um programa global de melhoramento a fracassar ou a ter seu desempenho seriamente comprometido. A título de exemplo, muitos projetos de otimização do planejamento de demanda fundamentados em software não trouxeram os benefícios esperados porque se deu pouca importância em eliminar problemas de qualidade nas entradas dos processos (dados históricos inexatos, prognóstico de vendas subestimado pelo pessoal de vendas a fim de cumprir cota mais facilmente, etc.), o que destruiu completamente o potencial de otimização de soluções de planejamento de demanda ‘inteligentes’. Do mesmo modo, muitas empresas implementaram Sistemas de Planejamento Avançado (APS) durante os últimos dez anos, mas acabaram operando-os como seus antigos sistemas TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 10 MRP II, mantendo uma total separação entre planejamento de distribuição e produção, planejamento seqüencial de materiais e capacidades, horizonte firme (time fence) estendido, etc., não trazendo, na realidade, nenhuma melhoria tangível, exceto por uma interface gráfica ligeiramente melhor. Isto não ocorreu devido a limitações inesperadas do software, mas porque se enfrentou dura resistência a mudar velhos hábitos de trabalho, conseqüência direta de não tomar o cuidado de educar e alinhar, de saída, a organização em uma visão comum do que significa gestão integrada da cadeia de suprimentos e porque vale a pena adotá-la. O alto índice de fracasso dos projetos de gestão da cadeia de suprimentos nos últimos dez anos se deve, principalmente, à inabilidade de integrar todas essas dimensões em uma estrutura coerente. Felizmente, nem todos os projetos de gestão da cadeia de suprimentos estão fadados ao fracasso. Na realidade, há um enfoque comprovado capaz de superar este alto nível de complexidade e, conseqüentemente, trazer melhorias drásticas de desempenho operacional. Entre outras coisas, este enfoque prioriza o alinhamento de todas as funções da cadeia de suprimentos no sentido de uma visão comum de excelência da mesma, assim como a dinamização de todos os projetos de melhoria no gerenciamento da cadeia de suprimentos, sob um programa de excelência global, em sua essência similar a programas como Seis Sigma ou ISO e totalmente complementar a eles. Estudos mostram que este enfoque – conhecido como SCM Classe A – tem dado um retorno médio de investimento três a quatro vezes maior que outras lógicas de gestão de projetos. Centenas revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:52 de empresas de setores e tamanhos bem diferentes têm se beneficiado dele durante as últimas duas décadas, sempre com sucesso similar. Então, como você pode aplicar esta mesma receita para o sucesso da sua empresa? Para começar, é essencial que esteja pronto para um bom e rápido começo. Com base na nossa experiência, o jeito mais eficiente de conseguir isso é organizar um workshop de três dias, convidando um número igual de representantes de cada função-chave Page 11 envolvida nos processos de gestão da cadeia de suprimentos (marketing, vendas, distribuição, produção, compras, finanças e possivelmente P&D se você tiver um alto índice de rotatividade de produto), a fim de: Criar um alinhamento organizacional, de ponta a ponta, em uma visão comum dos objetivos, desafios, capacidades essenciais e fatores-chave de sucesso da Gestão da Cadeia de Suprimentos; Ensinar aos participantes as melhores práticas atuais em cada subprocesso-chave da gestão da cadeia TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 11 de suprimentos (estratégia de cadeia de suprimentos, planejamento de vendas & operações, planejamento de demanda, planejamento-mestre de abastecimento, etc.) e explicar seu valor nos negócios (e.g. por que razão aplicar uma prática melhor específica ao invés da prática atual ajuda a melhorar o desempenho nos negócios); Fazer uma auto-avaliação de seus processos existentes em relação a essas práticas melhores para expor a lacuna de excelência atual e, assim, montar o cenário para um plano global que trate, em uma estrutura integrada, de todas as deficiências na gestão da cadeia de suprimentos. Para que funcione, este workshop deve ser patrocinado inequi- vocamente pela alta gerência e deve ser facilitado por um consultor que já tenha “feito acontecer”, caso ninguém tenha esta experiência na casa. No entanto, é importante enfatizar que levar a cabo este programa de excelência não requer dependência massiva em consultoria externa. Ao contrário, ele está baseado essencialmente em uma lógica de capacitação em que sua empresa assume o controle desta jornada rumo à excelência desde o começo. Uma vez terminado o workshop, ainda haverá muito trabalho duro pela frente. Mas, desde que você mantenha um foco claro em alcançar excelência global da gestão da cadeia de suprimentos, ao invés de correr atrás de soluções relâmpago ou assumir a implementação do software como o objetivo final, você estará bem rapidamente a caminho de melhorias dramáticas de desempenho e capacitação organizacional. * Fontte: Marcc Esccandee é CP PIM e CIIRM M [email protected] revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:54 Page 12 Armazenagem & Distribuição Peça por peça, entrega bem-cuidada E mpresa familiar de transportes nascida em 1947, perto de Orléans, a Deret direcionou-se efetivamente para a logística nos anos 90 com a criação de uma unidade de negócios especializada: a Deret Logística. A nova empresa possui vários CDs multiclientes ou dedicados, situados em Saran – perto de Orleans, no vale do Loiret, região central da França – voltados para determinados segmentos de mercado. A empresa logística, especializada no armazenamento de perfumes e de cosméticos manipula também produtos sofisticados, farmacêuticos e afins, material médico e peças de automóveis. “A nossa especialidade, quer seja perfumes ou produtos farmacêuticos, é o trabalho unitário em grandes volumes, em que se manipula poucos paletes”, declara Jean-Jacques Jambut, diretor-geral de Deret Logística. “A operadora se encarrega de pegar as mercadorias na fábrica e as transporta até os armazéns. Integram A Deret Logística , uma das empresas do grupo francês Deret, especializou-se no armazenamento e na distribuição de valiosos volumes de pequeno porte. O operador logístico adquiriu para os seus clientes um conjunto de programas de gestão, o Infolog WMS, da Infolog Solutions e o resultado foi a gestão otimizada dos estoques, assim como a melhoria na qualidade de serviços suas tarefas todas as fases do serviço: recepção; armazenamento, seguido de estocagem; preparação de pedido; picking; e agrupamento por destino para entrega em território nacional ou internacional. O prestador de serviços logísticos possui também um escritório para conTODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 12 tratação de frete e disponibiliza para alguns clientes fretes com alcance mundial. A Deret Logística zela em atualizar e adaptar constantemente suas ofertas. “Hoje, um prestador logístico deve estar atento às propostas apresentadas a cada um dos seus clientes e tentar reduzir os custos sempre”, afirma Jean-Jacques Jambut. E reforça: “É preciso nas organizações e nos processos instalados, ter uma constante conduta econômica, além de uma melhoria contínua da qualidade. O que implica, para certos clientes, auditorias regulares sobre a instalação, o desempenho econômico, o custo, a tarifação, etc”. Foi para atingir esses objetivos que o operador – por ocasião de um projeto de reengenharia logística concebido para a fabricante cosmética francesa Sephora em 2001 – instalou o conjunto de programas de gestão de armazéns Infolog WMS, fornecido pela Infolog Solutions, antiga DL Consultant. O revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:55 Page 13 projeto englobava igualmente uma gestão de logística reversa e a administração de um centro de distribuição. Uma plataforma européia O operador administra toda a plataforma européia e todos os produtos das lojas Sephora. Além disso, para certos produtos, o armazém vai alimentar também lojas norte-americanas. O prédio destinado a este cliente ocupa 2.600 m2 em dois andares. Para compreender efetivamente os resultados do WMS, detalhemos o desenrolar de um dia no CD, na área segregada. A primeira operação, a pré-recepção consiste em descarregar um caminhão, contar o número de paletes, verificar o estado dos pacotes e a relação com as quantidades anunciadas. Os paletes passam em seguida sobre as mesas de recepção. “Uma das características do nosso trabalho é que sempre trabalhamos por unidade, pode ser um perfume ou um batom, não importa, pois cada um tem o seu processamento específico”, destaca Dominique Ceaux, diretor do Escritório de Estudos de Deret Logística. E acrescenta: “Por meio da gestão por Infolog, tenta-se ter uma grande simplicidade no trabalho, por duas razões: processos complexos são difíceis de colocar em prática e mantê-los e, por outro lado, trabalhamos com um grupo grande de trabalhadores temporários. Sempre que uma pessoa faz um treinamento no aplicativo Infolog, é necessário que, no final de duas horas, ela esteja autônoma e produtiva”. Na prática, em todos os processos existentes, na recepção, na preparação, na expedição, Deret Logística chega a treinar uma pessoa em meia hora no módulo de rádio de Infolog. “Todo o trabalho de parceria com a Infolog Solutions consistiu em levar aos processos que correspondem às necessidades dos nossos clientes. Nós trabalhamos sempre com o detalhe”, ressalta Dominique Ceaux. Na etapa da recepção, os produtos são identificados, escolhidos e integrados no Infolog. Um algorítmo de pesquisa de local serve em seguida para posicionar cada produto nos estoques. Os problemas: • prestação de serviços logísticos centrada no trabalho por peça, pequenos produtos e grandes volumes; • adaptar a oferta a diferentes companhias Os meios: • Instalação do conjunto de programas de gestão de armazém: Infolog WMS • Implantação de terminais de radiofreqüência e de coletores a laser para a entrada de materiais no CD. As vantagens: • Melhor gestão dos estoques e maior qualidade de serviço trazida aos clientes • Adaptação do processo em função das dificuldades específicas de cada etapa Gestão a partir do código EAN Após a desembalagem das caixas, os operadores vão escolher os produtos um a um, enquanto outras equipes, na fase automatizada vão escanear, a partir do código EAN, o número de encomenda, a linha de produto, etc... O sistema cria em seguida uma etiqueta por volume que contém informações importantes como: atividade, código do produto, designação, número de artigos e também o endereço no qual o Infolog vai depositar o produto e um número único que corresponde ao volume, que serve para a rastreabilidade. O número de referências do catálogo é de aproximadamente 30 mil itens. Observe que toda a gestão opera-se a partir do código EAN. 90% dos produtos chegam identificados e um código é editado no local para os outros. O Infolog interfaceia com o sistema de informações do Sephora, de modo que todas as informações relativas aos movimentos e às validações ao nível da recepção, da preparação, das entregas, dos regressos, dos estoques entram neste sistema. Os produtos são recebidos e postos em caixas, e colocados sobre caminhões para entrar nos estoques. O armazém utiliza vários modos TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 13 de armazenagem, combinando estantes e paleteiras. Os pacotes são guardados graças a um terminal de rádio embarcado: o operador lê o código de barras do pacote, assim como o endereço de depósito, para verificar se o pacote corresponde ao endereço. Preparação de pedidos As encomendas que vão ser separadas chegam todas as manhãs às 6 horas. O sistema de informações permite organizar o picking e gerar um relatório para que outros funcionários procurem os produtos, graças ao terminal de radiofreqüência, para em seguida depositá-los nas mesas de recepção. Em seguida, ocorrem operações similares àquelas da recepção (escanear e verificar o pacote) para lançar por último um lote de encomendas que recaem neste caso sobre todas as partidas do dia seguinte, de manhã. Antigamente, o pedido para o varejo trazia problemas para alguns setores como a maquiagem, onde qualquer diferenciação entre dois artigos causava erros de separação de pedidos. Para Dominique Ceaux, a vantagem da radiofreqüência é efetivamente orientar o funcionário levando-o a escanear o revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:56 Page 14 Armazenagem & Distribuição produto certo. “A gente fica feliz, assim, por chegar à preparação de encomendas confiáveis”. Na etapa do picking, é o Infolog que determina o circuito por setores (maquiagem, perfumes, cuidados pessoais) para continuar a encomenda em caixas. Uma vez que as encomendas estão separadas os recipientes são trazidos, fechados pré-cintados e posicionados por palete na seqüência física dos pacotes. Os paletes são postos sobre o cais e um operador vai compô-los automaticamente com a atribuição de um número de palete e o escanear dos pacotes. O palete composto é fechado e o Infolog assinala eventualmente se faltam caixas para uma loja específica em relação ao pedido. Uma vez o palete fechado, o software edita rótulos de recapitulação e reencontra o mesmo número do pedido, o código de barra, o remetente, o destinatário. Nesta fase, o operador sabe qual produto está em qual pacote e qual pacote está em qual palete, para qual loja. No dia da partida, escaneia-se unicamente este código de barra para fazer a retirada e o software envia este dado para a Sephora. Excetuando-se as adap- Deret em números Volume de negócios: 64 milhões de euros em 2004, dos quais 30 originados da logística Número de colaboradores diretos: 800 pessoas na França. Capacidade de armazenamento: 311.000 m2 de armazéns 563 ha de reservas fundiárias. Frota de veículos Deret Transportes: cerca de 190 certificados de propriedades tações específicas, este cenário encontra-se na maior parte dos outros clientes do operador. Hoje, a Deret Logística congratula-se com as escolhas feitas e prossegue a sua parceria com a Infolog Solutions a fim de enriquecer permanentemente a solução existente, de um ponto de vista funcional ou tecnológico. Além disso, em relação à espeTODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 14 cialização e os resultados obtidos com este tipo de instrumentos, o prestador espera hoje responder a um número crescente de oferta. Serviços adaptados na internet Entre as suas diferentes atividades, a Deret logística trata da distribuição de produtos vendidos online pelos seus clientes na internet, caracterizada por entregas cliente por cliente. Uma atividade que se refere hoje apenas a Sephora, mas que poderia no futuro, estender-se a outros dos seus clientes. O circuito VPC é administrado por Infolog WMS. O cliente do site na internet passa o pedido. As informações são enviadas aos operadores e paralelamente ao software de gestão do transporte Crossdesk, que adota o nome de tracking. Em seguida, ocorre a impressão de etiquetas para os transportadores, cupons de entrega e de documentos aduaneiros. A preparação é do tipo multiencomendas, capaz de preparar várias encomendas ao mesmo tempo, ou uma preparação espaçada. Na etapa seguinte, ocorre a revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 22:58 Page 15 Foco sobre o Infolog WMS O Infolog WMS, editado pela Infolog Solutions administra todas as fases clássicas do armazenamento: recepção, gestão de posições, preparação, expedições, distribuição de transporte, etc. Mas possui funcionalidades avançadas em vários dos seus módulos. Em gestão de posições, por exemplo, é possível visualizar as mercadorias armazenadas por endereço de armazenamento, por produto, por código de identificação, por palete, por código de lote de fabricação. Na fase da preparação, uma função do WMS autoriza a preparação das mercadorias em cross-docking, que efetua a distribuição automática da quantidade recebida em função das necessidades dos clientes. O módulo de rastreabilidade permite registrar num relatório todos os movimentos de saída, utilizar instrumentos de investigação multicritérios para investigações ou auditorias. O Infolog WMS dispõe também de um módulo de radiofreqüência que intervém em todas as fases de tratamento: recepção, armazenamento, picking, expedição, inventário. Por outro lado, um módulo de gestão intersites facilita o controle da transferência de mercadorias. O conjunto de programas compreende também funções específicas, como preparação das mercadorias via comandos de voz, administração das embalagens, inventários, quadros de controle, faturamento das prestações. Lembremos que o WMS Infolog faz parte do Infolog Suíte, um pacote que comporta também os seguintes módulos: • Infolog RMS (Retail Management System) programa integrado de gestão comercial destinado aos players da distribuição e do negócio. • Infolog GLS (Global Logistic System), que tem o objetivo auxiliar a separação dos produtos, seguida de embalagem e acabamento, depois de preparação das paletes e da expedição. As informações então são levadas para o Infolog WMS e enviados para o SAP via interface. Esta aplicação comporta um grande número de trocas EDI e é caracterizada por uma grande simplificação das tarefas do operador. Para o VPC por Internet, Deret Logística emprega o mesmo material de preparação para o conjunto dos seus clientes mas, aqui a mesma pessoa vai preparar várias encomendas de clientes ao mesmo tempo. O produto é escaneado assim como o recipiente no qual é depositado. Cada encomenda é enviada em seguida à embalagem. Nesta etapa, personalizase o acondicionamento de alta qualidade em cada pacote (estojo de presente, bolsinha, amostras...). Esta atividade, que começou em julho de 2005 mobiliza 200 pessoas, um efetivo que foi para cerca de 450 pessoas no período de Natal. Th hierry Courttoiis TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 15 gestão da cadeia logística como um todo, consolidando informações de fluxos intra- e inter-sites. • Infolog GTS (Goods Traceability System), concebido para supervisionar a rastreabilidade global da mercadoria. • Infolog GXS (Geral Exchange Serviços), solução do EAI que gerencia a troca de dados entre os sistemas Infolog e adjacentes. • Infolog EMS (Event Management System) programa que dispõe de indicadores de performance, relatórios diversos e emite alertas parametrizáveis de maneira a propiciar efetiva pilotagem da cadeia logística em foco. A Infolog Solutions prepara também o módulo WCS (Warehouse Control System), operando em vários sites . Ele permite controlar diretamente sistemas de automatização (transportadores, transtockeurs... ). revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:05 Page 16 Strategie Logistique A matéria, escrita por Jean-Philippe Guillaume – publicada na revista francesa Stratégie Logistique nº 76, – coloca como questão central prever os acontecimentos ou reagir rapidamente aos imprevistos? O que acham? N o meio dos anos 90, o conceito de Supply Chain Management materializou-se com a instalação de novos softwares de planejamento e de previsão. Entretanto, os softwares eram recursos com algoritmos potentes, mas com estrutura inadequada e nem sempre adaptados à realidade da empresa. Em vez de prender a companhia com finalidades mais ou menos em longo prazo, não é preferível conceber modelos mais flexíveis, capazes de reagir muito rapidamente aos riscos? O planejamento está com os dias contados? O Supply Chain Event Management vai definitivamente se impor relegando os APS à fila de soluções arcaicas e ultrapassadas? As opiniões são divergentes. “Os APS não têm mais futuro”, exclama Hervé Hillion, presidente do grupo Headstrong e perito no uso de soluções logísticas. Ele enfatiza não acreditar mais em aplicações integradas de planejamento global do Supply Chain. As soluções que certos fabricantes vendiam por várias dezenas de milhões de dólares terminaram. “É preciso constatar que o número de empresas presentes nesse mercado diminuiu fortemente há uma dezena de anos”. E os raros sobreviventes, como i2 ou Manugistics reduziram o movimento na Europa para se concentrarem nos Estados Unidos, onde o mercado é mais promissor. Permanecem no mercado, no entanto, algumas empresas, como a Dynasys ou a FuturMaster que progridem priorizando argumentos bastante convincentes. “Paradoxalmente”, comenta Jean-René Gard, presidente da FuturMaster, “o nosso sucesso se explica pelo fato de que somos mais recentes no mercado do que os nossos concorrentes. Estudamos os fracassos vividos TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 16 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:09 Page 17 fazer nada e lançar-se num planejamento complexo: “Para por grandes empresas industriais, e tiramos as nossas as empresas que não dispõem ainda de instrumentos de próprias lições.” Para Jean-René Gard, o planejamento não planejamento sofisticados, adaptar modelos aos níveis de exclui, de nenhuma maneira, a capacidade de definir níveis estoques pode constituir uma solução temporária. Estes de alerta, de modelar cenários alternativos e reagir rapidaesforços têm um custo que, em geral, é contrabalançado em mente no caso de incidente. Apenas é necessário incluir grande parte pelas vantagens obtidas, por exemplo, esta possibilidade no software: “Quando olhamos o que otimizando o nível de serviço por artigo ou por grupo de existe no mercado, vemos que todos os editores de APS produtos, em seguida identificando as oportunidades de propõem mais ou menos a mesma coisa em termos de melhoria das redes ou os processos. É necessário ressaltar cobertura funcional”. que os modelos de planejamento dinâmico utilizados para O executivo acredita que é no detalhe que se pode fazer cálculo do nível dos estoques podem a diferença. E no que diz respeito à também analisar o cenário para FuturMaster, o detalhe visa precisamedir o impacto das melhorias”. mente conciliar planejamento e Ainda mais radical na sua análise, reatividade. A gestão pormenorizaHervé Hillion considera por seu lado da dos estoques leva em conta os que o futuro do Supply Chain passa riscos e as pressões industriais, obrigatoriamente pela instalação de introduzindo, por exemplo, a noção uma organização colaborativa, flexível de estoques de segurança variáveis, e muito reativa: “Ao pensar que o moantecipando os riscos ligados ao delo de planejamento tal como é encaDLC (ou à DFV, de Data de Fim de psulado nos APS não tem nenhum Vida) de produtos frescos, ou ainda futuro, creio em contrapartida que o permitindo substituir uma referêncolaborativo, que se apóia nas tecnolocia por outra no caso de escassez ou gias simples e permite facilitar a ruptura de estoque. E desde o lançadivisão de informação entre diferentes mento da sua primeira versão há Jean-René Gard, agentes e diferentes sistemas hecinco anos, FuturMaster já foi instapresidente da FuturMaster terogêneos, constitui uma verdadeira lado em uns sessenta locais. Um alternativa.” A idéia implícita é organisucesso que prova que com uma zar a informação a partir de parâmesolução simples e pragmática, tros predefinidos (consolidação de elebaseada na observação e um bom conhecimento dos procesmentos que podem ser previstos, funcionalidades de alerta, sos, pode-se ter as mesmas ferramentas que as grandes troca de documentos...). “É simples, mas terrivelmente efiempresas. As alternativas ao planejamento após um períocaz”, afirma com muito entusiasmo, Hervé Hillion. Trata-se do de euforia, em que se supunha que o APS resolveria de um conjunto de módulos funcionais que permitem fazer o todos os problemas de fluxos e faria com que as empresas workflow, facilitar a consolidação de arquivos, organizar net ganhassem muito dinheiro, os fabricantes de softwares meeting... Em resumo, é uma caixa de instrumentos que (incluindo os maiores) foram confrontados com o ceticismo pode ser fornecida em modo ASP e adere facilmente às prodo mercado. Às vezes pesadas demais para começar fazer blemáticas do Supply Chain. A vantagem é poder adaptar-se produzir e caras demais, as soluções não mantinham as à maturidade dos players, sem lhes infligir investimentos suas promessas de rentabilidade. É por este motivo que, pesados e sem limitá-los numa solução integrada única. após ter atingido o topo, certas empresas americanas Acrescentaria que o verdadeiro desafio na administração do acusaram um espetacular recesso. Supply Chain hoje é repartir o modo de decisão entre vários Algumas escolheram juntar-se aos mais importantes agentes (o comércio, o marketing, a logística, a produção...) (em geral, os editores de ERP), enquanto outras apostaram com a condição de coordená-los, e naturalmente de estabeleem uma redução dos efetivos esperando uma mecer as regras do jogo de maneira extremamente precisa. lhoria eventual. Foi assim que Logility, muito discreta na “Esta visão colaborativa não exclui, muito pelo contrário, o França há três ou quatro anos, tornou-se uma das compatratamento dos acontecimentos indesejáveis quando ocornhias mais confiáveis. Para Marco Weinberg, diretor da rem.” E... ocorrem sempre! Adjoined Consulting pode existir um meio-termo entre Estudamos os fracassos vividos por grande empresas industriais e tiramos as nossas próprias lições TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 17 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:12 Page 18 Strategie Logistique Gerir os acontecimentos imprevistos ta 30 %. No âmbito deste projeto, o e-Supply Chain não reúne menos de 250 fornecedores, todos ligados ao sistema de colaboração para compartilhar a gestão de demanda, os “O verdadeiro problema com os acontecimentos é saber pedidos, as entregas diretas aliadas à cadeia ... administrar adequadamente os desvios”, continua Hervé Nesta organização, onde as trocas interativas e o Hillion. O que supõe para o presidente de Headstrong uma planejamento foram automatizados, a maior parte da vigilância permanente para estar certo que as regras do força dos agentes é concentrada na gestão dos alertas por jogo sejam bem aplicadas pelos diferentes agentes. E é lá exceção. É muito revelador sobre as mudanças que aconque intervêm os softwares do SCEM (Supply Chain Event tecem hoje neste campo. “Mas a consideração dos aconManagement), dos instrumentos que permitem uma vitecimentos não continua fácil”. gilância inteligente, desencadeiam Pode mesmo dar lugar a alertas quando detectam uma falha, derivações relativamente imporsimulam o impacto do acontecimentantes. Philippe-Pierre Dornier to imprevisto e por último trazem considera que transferência de uma solução. É bom dizer que o responsabilidade também faz SCEM se coloca essencialmente parte das palavras-chave que como um meio para reagir muito estão sob a execução de um Supply rapidamente às anomalias, até Chain eficiente: “A Renault, por mesmo antecipá-las. exemplo, teve que enfrentar Em face desses adventos, certos muitos consertos (para as fábricas APS reagiriam propondo por sua vez de produção) colossais. A resposta funções de Event Management, uma à estas derrapagens foi fazer com oferta que convirá, contudo, olhar que a fábrica arcasse com as com cuidado, porque para ter qualdespesas destas intervenções. Por quer funcionalidade inerente à Hervé Hillion, trás desta medida muito simples, gestão de acontecimento, é presidente da Heads Arong se mostra a transferência de necessário ainda que esteja em responsabilidade do local de procondições de reportar dinamicamente os dados. Ora, nenhum dução, face às suas despesas reais. A decisão, que daqui por diante retorna ao diretor do instrumento está hoje em condições de fazer isso. O que coloca de novo a questão da credibilidade dos APS de local, consiste em considerar se a baixa de capacidade grande porte e esta pergunta: a lógica de planejamento que temporária é preferível ao custo de um fluxo excepcional. prevalece desde a invenção do MRP não é hoje obsoleta? Uma sutil dosagem Em frente aos críticos dos APS, Philippe-Pierre Dornier, o presidente fundador de Newton Vaureal tem uma atitude Como indica Philippe-Pierre Dornier, o tratamento mais ponderada. Ele considera que as indústrias vivem dos riscos tem sentido apenas a partir do momento em mudanças profundas paralelamente aos problemas tradique se coloca em um contexto estratégico preciso, para cionais encontrados em matéria de logística: três palavras conciliar taxas de serviço e constrangimentos orçamenpara resumir este mudança: integração, colaboração e tais. Neste quadro, se a responsabilização das equipes é delegação. essencial, o que permanece é que a escolha dos instruA intensificação do VMI no domínio dos produtos de mentos não é neutra. grande consumo, o que representa uma forte tendência, tem A questão que se coloca então é a de saber se é mepor conseqüência agrupar diretamente o fornecedor à realilhor privilegiar as previsões e o planejamento do que a dade do consumo. A esse respeito, ela é ilustrativa do fato de antecipação e a reatividade. A isso Philippe-Pierre que cada vez mais levamos em conta o fato isoladamente. Dornier responde que um Supply Chain otimizado é frePhilippe-Pierre Dornier observa, além disso, que a inteqüentemente a resultante de uma mistura sutil de gração e a gestão de colaboração dos processos logísticos planejamento, de colaboração e gestão dos imprevistos. levam inexoravelmente a tratar os riscos caso a caso. Isso se Então, cabe a cada um estabelecer, em função da prorefere a numerosos setores industriais. Por exemplo, na blemática da sua empresa e de seu mercado, a dosagem Airbus o projeto Sup@irWorld visa encurtar os prazos e certa dos ingredientes. reduzir os custos num contexto onde o plano de carga aumen- O verdadeiro desafio da administração do SCM é repartir o modo de decisão entre comércio, marketing, logística e produção TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 18 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:16 Page 19 APICS As contas das pequenas empresas norte-americanas C umprir as normas federais custa, nos Estados Unidos, anualmente ao proprietário de um pequeno negócio US$ 7.640 por empregado. A título de esclarecimento: para o estudo no qual teve base o artigo, uma pequena empresa é aquela que possui menos que 20 empregados – e, nos Estados Unidos, isto representa 90% de todas as empresas. A pesquisa, “O Impacto de Custos Normativos em Pequenas Empresas”, foi publicada pelo Escritório em Prol da Administração de Pequenos Negócios. O relatório procura identificar o encargo de normas federais sobre as pequenas empresas estadunidenses e avaliar se e em que extensão este encargo prejudica as pequenas empresas em relação a seus competidores de maior porte. Mas não é só isso. Para o pequeno fabricante, há o encargo do custo desproporcional por estar em conformidade com as leis: US$ 21.919 por empregado anualmente. O relatório, produzido por W. Mark Crain do Lafayette College em Easton, Pensilvânia, detalha os custos de cinco setores principais da economia norteamericana: manufatura; atacado e varejo; serviços; saúde; e uma categoria residual, outros. O relatório examina o tipo de norma, da categoria geral de todas as normas federais ao seu desdobramento nas categorias econômica, ambiental, de anuência fiscal e de local de trabalho. Os custos do pequeno fabricante nestas várias categorias são: econômica (US$ 2.577); local de trabalho (US$ 1.014); ambiental (US$ 15.747); e anuência fiscal (US$ 2.582), totalizando os US$ 21.919 por empregado mencionados anteriormente. O custo total do cumprimento das normas por empregado é US$ 5.411 para todas as empresas com 20-499 empregados (médias) e, para companhias com mais de 500 empregados (grandes), o custo total é US$ 5.282 por empregado. E o que custa mais? Normas ambientais, colossais 364% mais altas para pequenas empresas. E para a anuência fiscal, o peso é 67% maior. O setor de manufatura sofre o maior encargo normativo total em termos do custo por firma, US$ 548.077 em comparação com US$ 114.550 para todas as demais empresas nos Estados Unidos. O melhor lugar para estar: o setor de serviços. Há pouca diferença no custo do cumprimento das normas por empregado entre as empresas pequenas e as grandes. De acordo com o relatório, os pequenos negócios estão sofrendo o maior encargo das normas federais, como ocorreu nos meados dos anos 90 e em 2000. E enfatiza que pequenas empresas não enfrentam tal encargo em cada categoria. O custo por empregado das normas econômicas recai mais pesadamente sobre grandes firmas e o custo por empregado de normas de local de trabalho recai sobre firmas de médio porte. Também se deve notar que, mesmo em uma época em que se pode enviar declarações de impostos eletronicamente, são necessários tempo e recursos para a manutenção de registros, produção de relatórios e cumprimento de leis e normas que afetam empresas de todos os tamanhos. E o custo total das normas federais foi 1,1 trilhão de dólares em 2004. Há esperança para os pequenos fabricantes? De acordo com Thomas M. Sullivan, conselheiro chefe de advocacia, há: a Agência de Proteção Ambiental (EPA) vem em seu defesa. Sullivan escreve que a EPA está propondo dinamizar a exigência enfrentada pelas empresas de enviar relatórios anuais sobre o gerenciamento de sua utilização química. “O anúncio da EPA de proporTODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 19 Para aqueles que reclamam que as empresas brasileiras custam muito caro, um exemplo do que acontece fora do Brasil. Este artigo, da autoria de Mary H. King, foi publicado em novembro de 2005, no informativo quinzenal Apics e-news, volume 5, nº 21 e trata dos custos das pequenas empresas dos Estados Unidos cionar alívio na papelada do inventário de emissões tóxicas (TRI)11 “Toxics release inventory”, em inglês. “É uma notícia bem-vinda para as pequenas empresas”, diz Sullivan. “Felizmente, o alívio na papelada não vem em detrimento da segurança ambiental, nem torna mais difícil às comunidades descobrir quando uma emissão perigosa de substâncias tóxicas tenha ocorrido. Quando há um derramamento ou emissão acidental, as companhias são obrigadas, sob as várias leis que trabalham para assegurar a segurança dos prestadores de serviços de socorro (socorristas? first responders) e comunidades, a notificar as autoridades”, diz Sullivan. O formulário simplificado, similar ao formulário de imposto 1040-EZ, economizará aproximadamente 165.000 horas que seriam, de outra forma, gastas preenchendo o formulário mais longo. Mary H. King é gerente sênior da divisão de Conteúdo Industrial da APICS Para saber mais: * informações e acesso à proposta da EPA, visite .* cópia completa de “The Impact of Regulatory Costs on Small Firms”, visite . revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:17 Page 20 Agenda A genda Fevereiro 2 de Fevereiro de 2006 Curso: Negociação Local: São Paulo Organização: www.ecrbrasil.com.br 1 a 3 de Fevereiro de 2006 Curso: Fluxo de Caixa Local: São Paulo Organização: www.setcesp.org.br 4 de Fevereiro de 2006 Curso: BSCM (Capacitação ERT/SCM e Preparação CPIM), em parceria com a Fundação Vanzolini Local: São Paulo Organização: www.abai.com.br 6 e 7 de Fevereiro de 2006 Curso: Logística Empresarial Local: São Paulo Organização: www.ceteal.com 7 a 9 de Fevereiro de 2006 Curso: Gestão Comercial em Empresas de Transporte e Logística Local: São Paulo Organização: www.setcesp.org.br Today Logistics Fundação Vanzolini) Local: São Paulo Organização: www.abai.com.br 14 de Fevereiro de 2006 Curso: Gerenciamento por Categorias Local: São Paulo Organização: www.ecrbrasil.com.br Simultâneos em Supply Chain Local: São Paulo Organização: www.ciclo.srv.br 15 e 16 de Fevereiro de 2006 Seminário: Gestão de Riscos no Transporte de Produtos Perigosos Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br 18 de Março de 2006 Curso: Técnicas Avançadas em Gestão Logística Local: Rio de Janeiro Organização: www.cel.coppead.ufrj.br 16 e 17 de Fevereiro de 2006 Seminário: Mobilidade Corporativa Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br 27 e 28 de Março de 2006 Seminário: Avaliação de Desempenho na Gestão Estratégica de Fornecedores Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br 18 de Fevereiro de 2006 Curso: BSCM (Capacitação ERT/SCM e Preparação CPIM) Local: São Paulo Organização: www.abai.com.br 21 de Fevereiro de 2006 Curso: Aplicação dos Conceitos Logísticos na Prática do ECR Local: São Paulo Organização: www.ecrbrasil.com.br Março 10 e 11 de Fevereiro de 2006 Curso: Gestão de Frota de Veículos Local: São Paulo Organização: www.ceteal.com 4 de Março de 2006 Curso: BSCM (Capacitação ERT/SCM e Preparação CPIM) Local: São Paulo Organização: www.abai.com.br 10, 11, 17 e 18 de Fevereiro de 2006 Curso: DSP (Parceria com a 9 de Março de 2006 Painel: Painéis Segmentados TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 20 9 e 10 de Março de 2006 Curso: Supply Chain Management Local: São Paulo - SP Organização: www.ceteal.com 28 e 29 de Março de 2006 Seminário: Logística na Indústria Farmacêutica Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br 29 e 30 de Março de 2006 Seminário: Gestão de Risco e Segurança nas Operações Logísticas Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br Abril 17 e 18 de Abril de 2006 Seminário: Planejamento, Controle e Gerenciamento de Operações Logísticas Local: São Paulo Organização: www.IIR.com.br revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:17 Page 21 Express SCM, essencial para os negócios Este foi o tema do 13º Simpósio Ciclo, “Supply Chain & Logística na Gestão dos Negócios”, que teve como novidade a premiação do Melhor Case 2005 premiado Paulo Augusto de Lima Torres, Gerente de Planejamento Operacional da Gerdau: No final de 2005, a Ciclo apresentou o evento técnico “Supply Chain & Logística na Gestão dos Negócios”, dirigido aos profissionais interessados dos segmentos. Na ocasião, Isabel Cardeal, diretora-executiva da empresa organizadora do evento, falou aos presentes sobre a importância do Supply Chain e da Logística para o desenvolvimento dos negócios. Letícia Costa, presidente da Booz, Allen & Hamilton foi a responsável pela palestra conceitual sobre as principais tendências em gestão de cadeia de suprimentos; Avenor Teixeira de Carvalho Neto, diretor de Logística do Grupo Martins explicou o case Rede foto do prêmio Logística; Aldo Bastos, gerente de Supply Chain da Klabin foi o responsável pela apresentação do caso Estratégia de Distribuição. Os bons exemplos de empresas como Nike, Klabin, Pepsico, Basf, Pão de Açúcar, Perdigão, Novartis, TRW, Gerdau e Rhodia foram apresentados ao público. No final do segundo dia do simpósio, a Ciclo Eventos entregou o troféu de Melhor Case 2005 para Paulo Augusto de Lima Torres, Gerente de Planejamento Operacional da Gerdau pela apresentação de Otimização de Resultados da Cadeia de Suprimentos. www.ciclo.srv.br da para a direita: Isabel Cardeal, diretora da Ciclo Eventos, Paulo Augusto de Lima Torres, Gerente de Planejamento Operacional da Gerdau e funcionária da Ciclo Movimento de contêineres Dezoito por cento tem sido a média anual do crescimento da movimentação de contêineres no Brasil, informou a Associação Brasileira de Terminais de Contêineres de uso Público (Abratec), no final de 2005. Este índice significa que em 2005 os terminais que operam com cargas desse tipo devem ter movimentado cerca de 3,7 milhões de TEUs (unidade padrão para contêiner de 20 pés), aumento de 17%. Entretanto, os dirigentes da associação acreditam que 2006 não terá performance tão positiva em função dos problemas enfrentados pelos terminais, como o baixo calado dos portos e a falta de espaço e de linhas de acesso rodoferroviários para o transporte das cargas. A Abratec – constituída há quatro anos para representar em âmbito nacional as empresas arrendatárias de Terminais Portuários de Uso Público, especializados na movimentação de contêineres – congrega 11 empresas, em cujas instalações transitam 93% dos contêineres movimentados nos portos nacionais. Com tal representatividade, a entidade avisa que os efeitos poderão ser sentidos no decorrer de 2006 e em 2007 se as melhorias em infra-estrutura portuária, urgentes, não tiverem sido providenciadas. Na tentativa de minimizar as deficiências, os terminais estão investindo em equipamentos adequados e em melhorias operacionais. A persistirem as barreiras, o comércio exterior brasileiro não tardará a sentir as conseqüências, como a diminuição da competitividade e a elevação dos custos acima do necessário. www.abratec-terminais.org.br Luiz Fernando Antonio, presidente do Instituto das Operações de Comércio Exterior (Icex) assumiu também a diretoria do Departamento de Registro e Comércio (DNRC), do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), a convite do ministro Luiz Fernando Furlan. TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 21 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:21 Page 22 Express Investimentos em Itaqui O porto de Itaqui, em São Luis, deve receber ainda nos primeiros meses de 2006 verba para as obras de ampliação, recuperação e dragagem de berços, programadas há dois anos. Os recursos, do governo federal, vão permitir dobrar a capacidade de movimentação e preparar o local para atender a demanda de futuros investimentos industriais e agroindustriais. Há inclusive, perspectivas da instalação de novas usinas de produção de álcool para exportação. Automação para modernização do porto, a aquisição de um guindaste com capacidade para movimentar 100 toneladas, além do término da construção de um pátio de estacionamento de caminhões e outras melhorias completam um pacote de obras menores. O Porto de Itaqui teve, em 2005, uma movimentação de 12,4 milhões de toneladas de cargas, 200 mil toneladas a menos do que em 2004. Entretanto, o faturamento aumentou em 30% em relação a 2004. Amanco premia Rápido 900 A transportadora rodoviária de carga e logística Rápido 900 recebeu o prêmio “Sistema de Qualidade no Transporte Amanco – 8ª. Edição 2005”, da Amanco, empresa de turbosistemas, que opera em toda América Latina. A premiação é oferecida às transportadoras que obtiveram os melhores resultados nos critérios de avaliação no transporte de produtos da empresa. Com mais de 10 anos transportando produtos das marcas Fortilit e Akros, a Rápido 900 faz o percurso entre as fábricas em Sumaré (SP) e Suape (PE) para as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. André Ferreira, gerente de Marketing e Vendas da companhia de transportes afirmou na ocasião: “É um orgulho para a Rápido 900 receber este prêmio e ter o seu trabalho árduo reconhecido. Isto mostra que estamos trabalhando na direção certa em termos de qualidade, segurança e atendimento ao cliente”. Recentemente, a Rápido 900 também conquistou, para a filial em Recife, o selo de certificação Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq), desenvolvido e concedido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) para o serviço de logística para produtos químicos. O objetivo da certificação é aperfeiçoar o processo de avaliação destas empresas de forma que elas, cada vez mais, atendam aos padrões técnicos desejados pela indústria química, reduzindo, assim, ao mínimo os riscos provenientes nas operações de transporte e distribuição. A transportadora já possui a certificação Sassmaq em suas filiais em São Bernardo do Campo (SP), Jacareí (SP), Guaratinguetá (SP) e na Matriz, na cidade de São Paulo. Novo vice-p presidente na Brasil-F Ferrovias Em meados de janeiro, Silvio Taboas assumiu a vice-presidência coorporativa da holding Brasil Ferrovias para concluir a reestruturação da companhia. O executivo tem também a missão de prepará-la para o crescimento, conseqüência da entrada de novos investidores. Taboas veio da Behr Brasil, grupo alemão especializado em sistemas de refrigeração e ar-condicionado veiculares, onde foi CEO e CFO por cinco anos. Pìa Lackman, que de novembro de 2001 até a fusão da Air France com a KLM, ocorrida em maio de 2004, ocupava a direção geral da companhia aérea holandesa no Brasil, assumiu a direção comercial do Grupo Air France-KLM no País. A estratégia integra o novo modelo de negócios do grupo, que escolheu o Brasil como mercado-teste para a fusão dos negócios. TODAY LOGISTICS & SUPPLY CHAIN - 22 Aliança Mauá No final do ano passado, a Aliança inaugurou, com todas as pompas adequadas, o navio Aliança Mauá, entre os maiores do mundo em capacidade de transporte de carga reefer, especialmente carnes, frutas e sucos. Com rota delimitada Europa – Costa Leste da América do Sul, a nova embarcação possui 1365 tomadas frigoríficas. Com uma frota de 25 navios porta-contêineres e oito graneleiros – 13 são de bandeira brasileira, sendo cinco próprios, sete em regime de bare boat (tripulado pela Aliança) e um fretado – a Aliança aposta no crescimento de suas atividades em 2006. Em 2005, a movimentação da Aliança ficou em 500 mil TEUs. Para este ano, a expectativa é aumentar o volume total de contêineres transportados em 8%. www.alianca.com.br Mássimo Minozzi é o novo gerente de Vendas da Air Cargo Araçatuba. Com quase 10 anos de experiência no transporte aéreo de cargas, Minozzi pretende aumentar em 30% o faturamento do modal aéreo no Araçatuba, já nos primeiros meses do ano. Guilherme Moi é o novo gerente de Engenharia Industrial da UPS para a América Latina. Anteriormente, Moi exercia o posto de gerente de engenharia industrial e de operações da UPS Brasil. Paulo Baceti assumiu gerência Comercial de São Paulo na West Cargo e Gerson Durante passa a ocupar gerência da filial de Viracopos. Evonir José Kohl passou a responder pelo cargo de gerente de Captação e Distribuição no Expresso Araçatuba. O executivo começou a trabalhar na área de transporte rodoviário há 13 anos, tendo já atuado em transporte aéreo. revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:24 Page 23 revista_today logistics_01.qxd 24/2/2006 23:27 Page 24
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