Transcrição Call 4T15
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Transcrição Call 4T15
TECHNOS - PORTUGUÊS 26/02/16 OPERADORA: Senhoras e Senhores, obrigada por aguardarem e sejam bem vindos ao conference call do Grupo Technos. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a conferência durante a apresentação da Empresa. Em seguida, iniciaremos a sessão de Perguntas e Respostas, quando mais instruções serão dadas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram por favor solicitar a ajuda de um operador digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência relativas às perspectivas de negócios do Grupo Technos e suas controladas e coligadas, projeções, metas operacionais e financeiras constituem-se em crenças e premissas da diretoria da Cia., bem como em informações atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos e incertezas pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro do grupo Technos e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações. Agora, gostaria de passar a palavra para o Sr. Vítor Bicalho. Por favor, Sr. Bicalho, pode prosseguir. BICALHO - Bom dia e obrigado a todos pela participação no call. O 4T2015 se mostrou um período difícil. A queda nas vendas e a perda de margem bruta frente a um cenário macro mais desaquecido. Esse cenário difícil afetou o comércio de modo generalizado e atingiu nossos clientes, onde observamos um nível de sell out mais baixo do que no ano anterior. Durante esse trimestre, o câmbio médio das vendas passou de R$ 3,0 para R$ 3,30. A velocidade de aumento da taxa de câmbio causou impacto direto nas nossas operações pelo aumento do custo dos nossos insumos importados, o que foi refletido no resultado financeiro menos favorável. Demos continuidade à nossa estratégia de aproximação e apoio aos nossos parceiros varejistas, expandindo as ações voltadas para o fomento do sell out. Nesse momento de cenário adverso, nós acreditamos que é ainda mais importante termos uma participação ativa na ponta final para fomentar as vendas para o consumidor. Esse trimestre observamos um forte impacto na margem bruta, onde perdemos 5,8 p.p. de margem terminando em 50,9% frente a 56,7% no ano anterior. A queda de margem bruta ocorreu apesar da nossa estratégia de repassar preços. Metade do impacto na margem bruta é anulada pelos ganhos de hedge cambial que registramos esse ano na nossa receita financeira. No acumulado do ano nós apuramos R$ 12,5 milhões de ganho cambial. Mantivemos os planos de expansão das operações de varejo, onde nós registramos um bom desempenho financeiro no trimestre. Observamos crescimento das vendas mesmas lojas e novas aberturas. Como resultado, as operações de varejo tem respondido por uma fatia crescente da receita. A partir desse mês nós precisaremos ajustar novamente os preços para reduzir o impacto da forte desvalorização do real em 2015, que elevou nosso câmbio médio de estoque. Dando continuidade na apresentação, no slide 3, nós temos uma visão mais detalhada da receita bruta. O 4T2015 teve uma receita bruta de R$ 175,0 milhões, que apresentou uma queda de 9,5% em relação ao 4T2014. A receita obtida no trimestre foi composta por um aumento de 18,1% do preço médio e uma queda de 23,5% de volume. No slide 4 nós temos a evolução do lucro bruto da Cia. No trimestre nosso lucro bruto teve queda de 20,8% versus o 4T2014, totalizando R$ 77,7 milhões. Nossa margem bruta apresentou queda de 5,8 p.p. quando comparado ao mesmo período de 2014. A margem apresentada no 4T2015 sofreu efeito da variação do dólar frente ao mesmo período do ano anterior e também de um efeito líquido com maior participação de marcas de menor margem. No slide 5, nós temos a quebra das despesas de SG&A. As despesas com vendas passaram de R$ 38,7 milhões no 4T2014 representando 25,7% do total da receita líquida para R$ 51,1 milhões no 4T2015 representando 38,4% do total da receita líquida. Importante destacar que a Cia. registrou a baixa do saldo de permutas corporativas que estava registrada em outros ativos circulantes no resultado do 4T2015, no valor de R$ 16,5 milhões. Desconsiderando esse impacto, nós teríamos no 4T2015 um total de R$ 34,6 milhões de despesas ou 26,0% do total da receita líquida. No 4T2015 nós registramos queda nas seguintes rubricas: publicidade institucional, royalties, despesas atreladas à receita como comissões e royalties, e despesas diversas tais como redução com frete e viagem, fruto de melhores negociações com fornecedores e melhor uso desses serviços. Por outro lado, nós aumentamos o investimento em publicidade cooperada, voltada para ações de marketing no ponto de venda e parceria com nossos clientes. As despesas administrativas aumentaram de R$ 8,4 milhões no 4T2014 para R$ 10,7 milhões no 4T2015, ou 26,9%. O aumento das despesas administrativas ocorrem em função de 3 fatores principais: maior valor de depreciação, R$ 700,0 mil; despesas com honorários sobre êxito de um processo judicial tributário, de R$ 500,0 mil; despesas com provisão de imposto de renda sobre empréstimo em moeda estrangeira no valor de R$ 300,0 mil em função da alteração da dívida da Cia. por uma operação 4131 conforme foi divulgado em 24 de setembro do ano passado. Seguindo para o slide 6, nós temos a evolução do nosso EBITDA ajustado. No trimestre, nosso EBITDA ajustado caiu 29,0% atingindo R$ 34,8 milhões e alcançando uma margem de 26,2%, 6,4 p.p. abaixo do 4T2014. A redução do EBITDA ajustado reflete a queda de margem bruta e das vendas do período. No slide 7, nós vemos a evolução do lucro líquido ajustado. O lucro líquido ajustado atingiu R$ 15,6 milhões no 4T2015, com queda de 55,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida atingiu 11,7% no 4T2015, queda de 11,5 p.p. versus o mesmo período do ano anterior. No slide 8, nós vemos a nossa situação de capital de giro, comparando os números do final do 4T2015 com os números do mesmo período de 2014. Em dezembro de 2015, nosso capital de giro somava R$ 360,7 milhões versus R$ 346,1 milhões em dezembro de 2014. Como proporção da receita líquida dos últimos 12 meses, o capital de giro oscilou para 90,8% em dezembro de 2015 versus 83,7% em dezembro de 2014. No contas a receber, observamos um aumento de 1,5 p.p. em função da alta na taxa básica de juros na economia, além de alterações nos prazos concedidos. Ajuizamos essa ferramenta de modo pontual para contrapor a resistência de clientes e lojistas frente a um cenário macroeconômico enfraquecido, focando, por outro lado, no forte trabalho de cobrança. Nos estoques houve um aumento de 6,1 p.p. reflexo de vendas mais fracas no período frente a um cenário macro mais desafiador. Devido ao longo lead time dos fornecedores estrangeiros, muitos pedidos que haviam sido feitos antes da virada do mercado foram mantidos a partir de agosto de 2015. O contas a pagar ficou 0,5 p.p. acima do 4T2014, resultado do alongamento dos prazos com fornecedores nacionais e estrangeiros. E por fim, no slide 9, nós resumimos nossa posição de caixa. Nós fechamos o 4T2015 com a posição de dívida líquida de R$ 147,4 milhões. Em relação ao 3T2015 nós demonstramos um aumento de 7,0%, ou R$ 9,6 milhões da dívida líquida. O aumento da dívida ocorreu principalmente devido à redução da posição de caixa, R$ 11,8 milhões, visto que não tivemos amortização de dívida no último trimestre. Em relação ao mesmo período de 2014, houve um aumento de 6,0% ou R$ 8,4 milhões. Com isso, concluímos a nossa apresentação e estamos disponíveis para perguntas. OPERADORA – Obrigada. Iniciaremos agora a sessão de Perguntas e Respostas. Caso haja alguma pergunta, queiram, por favor, digitar *1. Lembrando que para fazer perguntas basta digitar *1. O Sr. Marcos Tsukuda, do Eleven Financial, gostaria de fazer uma pergunta. TSUKUDA – Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas, na realidade. A primeira, eu gostaria de saber se vocês podem comentar um pouco a percepção de vocês do desempenho da Cia. em relação aos concorrentes. Vocês já tem algum dado de participação de mercado? E o segundo é se essa margem bruta que a gente viu no 4T2015 configura uma tendência para os próximos trimestres ao longo de 2016 e o quanto vocês vão conseguir proteger dessa queda de margem bruta por hedge? Obrigado. BICALHO – Obrigado pela pergunta. Começando pela sua primeira pergunta, sobre a performance da Cia. sobre os concorrentes. Analisando os dados da SUFRAMA de 2015, a gente observa que o mercado teve uma contração relativamente modesta comparada com outros setores de varejo. A gente observou um declínio na ordem de um dígito. A gente acredita que a nossa queda, um pouco abaixo do que foi refletido no mercado é positiva e reflete provavelmente uma situação mais desafiadora para alguns dos nossos concorrentes. Acho que olhando para a frente a nossa estratégia é conseguir continuar perseguindo uma estratégia e ganhar share sobre esses concorrentes mantendo esse trabalho de proximidade com os nossos clientes. Em relação à margem bruta nós temos atacado o desafio da variação cambial de duas formas: uma, fazendo renegociações com nossos fornecedores, buscando otimização de custos dos nossos produtos, ou seja, reduzindo o custo em dólares dos produtos e por outro lado fazendo repasses de aumentos de preços para recompor a margem seletivamente no nosso portfólio de marcas aqui no Brasil. O que a gente espera para frente em 2016 é ainda uma perda pequena de margem, mas num patamar significativamente menor do que a gente observou no ano passado. TSUKUDA – Está ótimo. Obrigado. OPERADORA – o Sr. Luiz Cesta, da Votorantim Corretora, gostaria de fazer uma pergunta. CESTA – Bom dia, Victor. Eu queria que que vocês falassem um pouquinho sobre essa análise do canal, por canal de distribuição. A gente viu uma queda relativamente bastante forte em magazines enquanto que as lojas especializadas se mantiveram estáveis praticamente no ano contra ano. O que está por trás dessa disparidade tão grande entre os canais de distribuição? Por que o magazine e outros performaram tão mal enquanto que as lojas especializadas estão num patamar relativamente mais estáveis? BICALHO – Bom dia Luiz, obrigado pela pergunta. Em relação aos canais de distribuição, acho que isso é uma característica dos clientes da Cia. A gente observa no passado que o canal de lojas especializadas, apesar de em alguns casos ser menos sofisticado ele é mais resiliente, especialmente em momentos difíceis. Ele, por exemplo, é menos alavancado do que o canal de lojas de departamentos e magazines. Acho que pelas notícias recentes, os resultados financeiros divulgados dos grandes grupos de lojas de departamentos a gente observa uma situação realmente mais desafiadora nesse segmento que por muito tempo cresceu ligado ao crédito. E agora, numa situação de contração de crédito, eles têm sofrido de uma forma alavancada. Por outro lado, o segmento de lojas especializadas, que por muitos anos teve um crescimento aquém do crescimento observado nas lojas de departamentos, agora também vive um momento de mais resiliência, ou seja, ele sofre, mas sofre num patamar menor, numa escala menor do que as lojas de departamentos. Se a gente olha numa perspectiva mais microeconômica da operação dessas lojas, as lojas especializadas em geral são operações familiares, operações mais enxutas que tem um pouco mais de flexibilidade para ajustar os seus custos com mais rapidez do que grandes lojas de departamentos, que tem contratos de longo prazo com shoppings e grande número de funcionários que eles não conseguem ajustar rapidamente. Então é isso que nós temos percebido pra frente. Tem um pouco de ligação também com o perfil do produto adquirido por cada um desses canais. A gente observa que as lojas de departamentos trabalham com produtos com preços adequados ao perfil do público-alvo. Que apesar de esse perfil ter um crescimento, é um perfil mais limitado. Sendo que lojas especializadas trabalham com uma gama de produtos mais ampla e dessa forma consegue atingir um consumidor cativo, mais fiel. TSUKUDA – Entendi, Victor, entendi. Você consegue também falar um pouquinho em termos de competição também nesse sentido de market share? Como é que vocês estão vendo o breakdown de market share entre as classificações que vocês fazem dos produtos, entre clássicos, esporte e moda – e talvez também entre o preço médio do produto. Entendo que vocês têm o market share um pouco menor nas linhas de combate mas isso se modifica nas linhas um pouco mais sofisticadas. Você tem alguma ideia de como permaneceu o market share por categoria de produto que vocês vendem? BICALHO - Esse é um desafio que temos de obter esses dados segmentados por categoria. Então nós partimos de algumas premissas internas e análises que nós construímos internamente. A gente acredita que as marcas de primeiro preço tiveram um resultado muito bom em 2015. Aliás, nós verificamos que as marcas de preço tiveram resultado muito bom em 2015. E nós acreditamos que isso refletiu eventualmente no share dessas marcas, no share da Cia. nesse segmento de primeiro preço, especialmente no segmento moda onde inclusive, como Companhia nós tivemos um aumento de participação. A gente acredita que nesse segmento de moda primeiro preço é onde nós ainda temos nosso maior gap, e maior oportunidade de crescimento. Então, olhando pra frente, onde a gente vai continuar investindo esforços e dispostos a ser mais agressivos em margem e investimentos de mídia. Nos outros segmentos a gente observa mais resiliência, então moda alto preço, onde estariam incluídas as marcas da Fóssil, a gente acredita que tenha uma participação de mercado relevante e essa participação se manteve. No segmento clássico, a gente tem um portfólio, um grupo de marcas ligadas a esse segmento a gente observou uma performance pior do que o ano anterior mas relativamente estável no total da Cia. TSUKUDA – OK, obrigado. OPERADORA – lembrando que para fazer perguntas basta digitar *1. OPERADORA – Novamente, para fazer perguntas, basta digitar *1. O Sr. Ivan Kraiser, da empresa AV Legan Asset Management gostaria de fazer uma pergunta. KRAISER – Bom dia. Eu queria entender um pouco mais o efeito do câmbio, que eu entendi que o 3T foi bastante ruim, a gente teve um câmbio médio de R$ 3,30 e agora no 1T a gente vai ter um câmbio médio de R$ 3,90. Eu queria saber se essa perda da importação está totalmente hedgeada. Vocês colocam que sim, vocês estão mantendo uma [18:57] de hedge, mas eu queria entender melhor essa dinâmica. BICALHO – Bom dia, obrigado pela pergunta também. Nós estamos protegidos na flutuação cambial de duas formas: uma em função do tamanho dos nossos estoques, essa é uma proteção natural da indústria. Porque a indústria trabalha com nível de estoque relativamente alto dado o lead time dos fornecedores estrangeiros. Então, qualquer impacto que haja no câmbio ele demora para atingir o resultado financeiro imediato em função desse volume de estoques que as empresas carregam. Adicionalmente, há cerca de 3 anos, a gente começou a adotar uma política de hedge. Nossa política de hedge prevê uma proteção a toda a exposição conhecida da Cia., ou seja, como nosso lead time de fornecimento é de mais ou menos 6 meses, nós temos 6 meses de pedidos e pagamentos para fornecedores que nós sabemos o valor pra frente. Então nós hedgeamos de 50,0% a 80,0% dessa exposição. Nos anos anteriores esse hedge gerou um pequeno prejuízo para a Cia, mas foi o preço da proteção. Em 2015, com a variação abrupta, ele realmente justificou esse custo e gerou para a Cia. R$ 12,5 milhões. Quando a gente olha nossas posições de hedge pra frente, e o patamar de câmbio que nós tivemos no último trimestre, que vão ser os próximos, onde nós colocamos os hedges dos próximos 4 meses, nós temos câmbios que vão, que estão próximos de R$ 3,90, posição de hedge ganhadoras abaixo de R$ 3,90, abaixo de algumas posições de hedge que foram colocados num câmbio mais alto que vão bater a quase R$ 4,20. Então esse é o nosso desafio mas o importante da posição de hedge é não ser especulativa, é a gente sempre seguir a política fielmente para ter a proteção que a gente nunca sabe quando vai precisar. O efeito dessa combinação é que em 2015 os R$ 12,5 milhões de ganho hedgeado, de hedge, ajudou a proteger o caixa da Cia. Isso não aparece no DRE, não aparece na margem, só aparece na receita financeira. E olhando para a frente ele nos dá alguma proteção. Com o câmbio no novo patamar, assumindo que o câmbio fique estável em R$ 4,00 e não haja mais flutuações é esperado que essa posição de hedge não gere novos ganhos e nós vamos ter que recompor a margem através do aumento de preços. Então, o que o estoque e o hedge nos dá é tempo para fazer um ajuste mais gradual na nossa posição de estoque, na nosso preço dos nossos produtos para que não tenhamos que fazer um ajuste abrupto e não sofra o impacto muito significativo de caixa no curto prazo. Ficou claro? KRAISER – Mas o problema é que o mercado não conseguiu acompanhar esse aumento de preço no 4T né, que teve essa variação grande do câmbio, e agora com essa outra variação grande do câmbio vocês vão ter que repassar esse preço e vai ser bem desafiador também, né, conseguir recompor mais um trimestre com a economia fraca assim, né? BICALHO – É um desafio, concordo com você, é um desafio. Nós temos um portfólio grande de marcas então a estratégia de recomposição de preço varia marca a marca. Mas de fato é um desafio, seria extremamente mais fácil ter uma economia mais aquecida e mais propensa ao consumo. Por isso, como eu mencionei antes, a pergunta do Marcos, a gente tem procurado atacar esse problema de diferentes formas, não só simplesmente fazendo aumento de preços mas desenvolvendo através do desenvolvimento de produtos interessantes, através da engenharia de produtos com os nossos fornecedores buscando otimizações de custo e também através do aumento de preços. KRAISER – OK, obrigado. OPERADORA – O Sr. Luiz Cesta, da Votorantim Corretora, gostaria de fazer uma pergunta. CESTA – Obrigado por pegar mais esta pergunta. Bom, nos últimos anos, nos últimos trimestres, vocês fizeram um bom trabalho no sentido de redução de despesas gerais, administrativas, redução também de despesas com vendas, algo que vocês já vem fazendo há algum tempo. O que a gente pode esperar para 2016? tem muito mais coisas que se pode ajustar, algo um pouco mais flat, talvez um pouco abaixo da inflação nas despesas fixas? O que vocês acham que vocês estão planejando em termos de orçamento para essas despesas durante o ano de 2016? BICALHO – Luiz, obrigado pela sua outra pergunta. Vou quebrar a resposta em duas partes. Tem as despesas com vendas e as despesas administrativas. As despesas administrativas a gente tem o desafio constante de fazer o controle e a redução dessas despesas sempre que possível. Em 2015, nossa expectativa era que que o aumento que nós observamos fosse ser diluído em função de um crescimento maior na receita líquida. Nós caminhamos bem nessa direção até o primeiro semestre do ano passado e no 2S realmente nós tivemos uma mudança de caminho nessa trajetória de alavancagem operacional. Para 2016 a gente renova esse esforço e a nossa ideia é buscar um patamar de estabilidade nessa rubrica. Nós vemos potencial de alguns ajustes por exemplo, nossa operação na China para que ela seja eficaz do ponto de vista de custo. Em alguns outros segmentos, particularmente através de estruturações internas que foram feitas, na parte de pessoal. A despesa com vendas, por outro lado, nós acreditamos que esse cenário mais difícil nos oferece uma oportunidade de aumentar nossa efetividade de investimentos. Por isso nessa rubrica nossa expectativa não é ver uma nova redução para 2016 e sim um aumento especialmente no curto prazo. A gente acredita que o retorno desse investimento virá ao longo dos próximos 3 anos. OPERADORA – Lembrando que para fazer perguntas, basta digitar *1. OPERADORA - Não havendo perguntas, encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de retornar a palavra ao Sr. Bicalho para suas considerações finais. BICALHO – Nós gostaríamos de agradecer a todos pela participação no nosso call de resultados de 2015. Tenham todos um bom dia. Obrigado. OPERADORA – O conference call do Grupo Technos está encerrado. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia.