Edi o 80 - Maio 2004_ap
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Evento Sócio-Esportivo - 4 e 5 Palestras e Conef - 8 Corsini orienta sobre Aids (foto) - 10 A visão depois dos 40 - 12 Foto Centro Corsini Campinas IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 83 - Novembro /2004 SUCESSO DO MAGAZINE LUIZA Luiza Helena fala sobre motivação de equipes para 400 convidados (fotos). Pág. 9 O executivo financeiro Francisco José Danelon (foto ao lado), da empresa Cristália, vai receber o troféu Equilibrista O EQUILIBRISTA E OS DESTAQUES DE 2004 Veja todos os premiados na pág. 3 Jovens associados falam sobre carreira, a importância do Ibef e o Brasil que esperam em 2014. Págs. 6 e 7 Marcel Suzigan Júlia Maria R. Florezi Tiago Turatto Expediente O Ibef – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças é uma instituição sem fins lucrativos que reúne os principais executivos de finanças do País e tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social através do intercâmbio de informações técnicas, dos interesses comuns nos negócios, da efetiva participação, da representatividade institucional e da formação de opinião. No Brasil, o Ibef associa cerca de 4.500 executivos com seccionais em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Ceará e Distrito Federal. Na área internacional, é filiado à IAFEI International Association of Financial Executives Institute, com sede em Zurich, na Suíça reunindo 26 países, com um total de 46.000 membros. Diretoria Executiva Campinas – 2003/2004 Presidente:José Roberto Morato Vice Presidente: Saulo Duarte Pinto Júnior Dir. Secretário: Antônio Horácio Klein Diretor Tesoureiro: Nildo Bortoliero Dir. de Admissão e Freqüência: Edigard Piovezan Dir. Técnico: Marcos Mello M. Haaland Dir. de Desenvolvimento: Antonia Maria Zogaeb Diretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto Diretor Relações Externas: Edison Bochemi Diretores Vogais Dir. Indústria: Marcos Mello M. Haaland Comércio: Osvaldo Pizano Organismos Públicos: Paulo Vasconcellos Mercado de Capitais: Henrique R. C. Sperândio Serviços: Roberto Wagner Promenzio Entidades Bancárias: Pedro Z. Milioni Filho Entidades Financ. não Bancárias: Fábio S. Gatti Securitárias: Pricila Coghi Medina Marco Treinamento: Julio Pugliesi Agronegócios: José Roberto Migotto Energia e Meio Ambiente: Adauto Pedroso Informática: Daniel Maçano Junior Conselho Fiscal Efetivo: Oswaldo M. Collado, Viviani Bovo e Marcel Suzigan Conselho Fiscal Suplente: Osvaldo Davanço e Joaquim Carlos Dias Diretores Adjuntos: Agnaldo José Pillon; Douglas Puccia; Jorge Henrique de Mello Barreto; Paulo Rogério da Silva Caetano; Francisco Danelon; Antonio Roberto Raven; Luíz Antonio Furlan; José Antonio Suzigan; José Francisco Marsigli; Milton Fernandes; José Osnir Perossi e José Florêncio da Costa. Coordenadores de Comissões Social: João Carlos Pinto Adm. e Freqüência: Antonio B. Morey Jr. Ética: Amílcar Amarelo Relações Públicas: Salem Bechara Maluf Assuntos Técnicos: João Batista Pereira Jr. Empresas Familiares: Antonio Donizetti Rubbo Responsabilidade Social: Arnaldo Ap. Rezende Recursos Humanos: Erney Feltrin Integração Universidades: Amílcar José Fávero IBEF EM REVISTA Tiragem: 1.000 exemplares Publicação bimestral do Ibef-Campinas Av. Anchieta, 173, 10o andar, Cj. 108, Campinas – SP CEP – 13.015-903 Fones:(19) 3233-0902 e 3232-7365/Fax: 3233-1851 Site: www.ibefcampinas.com.br E-mail: [email protected] Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein Jornalistas Responsáveis: Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485) Apoio: Liê D´Ottaviano Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações Site: www.rongra.com.br E-mail: [email protected] 2 IBEF EM REVISTA Editorial SONHO REALIZADO: SEDE PRÓPRIA José Roberto Morato - Presidente Ibef-Campinas I nformamos que foi negociada a compra de uma sala e concretizamos o sonho de o Ibef-Campinas possuir uma sede própria, o que sem dúvida, trará muitos benefícios aos nossos associados. O Ibef continua muito atuante em toda a nossa Região Metropolitana. Neste ano, até agora, o nosso Instituto esteve 260 vezes presente na mídia, na forma de reportagens, notas ou opiniões em assuntos econômicos ou financeiros. Também neste ano já foram realizados 28 eventos, sendo 22 de natureza técnica e 6 sociais. Responsabilidade Social continua sendo um tema muito importante para o Ibef-Campinas. Durante a premiação do Equilibrista 2004, será homenageada a empresa que vem se destacando nas atividades de Responsabilidade Social. Esse prêmio de reconhecimento foi criado no ano passado. Realizou-se com muito sucesso, de 17 a 19 de setembro, o 7o Encontro Sócio-Esportivo Regional, no Hotel Canto da Floresta em Amparo. Neste evento tivemos a participação de 120 ibefianos, com total integração das nossas famílias, atendendo às expectativas de todos os associados participantes. Marcante também foi o megaevento realizado no dia 23 de setembro na Sociedade Hípica de Campinas, que contou com a apresentação do case “Magazine Luiza” com a presença de 400 participantes.Nossos agradecimentos ao patrocínio do Bradesco. Com bastante alegria e descontração tivemos no dia 27 de outubro a diplomação de 52 novos sócios que passaram a integrar nosso Instituto neste ano. Em 18 de novembro teremos a palestra do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol que é também presidente de honra do IbefRio de Janeiro. O Dr. Ary Graça Filho discorrerá sobre os bastidores das Olimpíadas de Atenas, bem como sobre os benefícios para as empresas patrocinarem o esporte brasileiro. Mais uma vez, agora em sua 14a edição, chegamos à escolha do Equilibrista 2004. É um prêmio de grande tradição e repercussão em nossa região. Além do Equilibrista, iremos homenagear as personalidades que receberão os prêmios Destaques nos segmentos da indústria, mercado financeiro, comércio e serviços. De forma democrática como sempre, a escolha aconteceu através da votação dos associados. Agradecemos a todos os associados que votaram. Adicionalmente premiam-se na categoria destaque a empresa brasileira e também a empresa que mais se destacou na atividade de Responsabilidade Social. A nossa grande festa de premiação ocorrerá no dia 3 de dezembro de 2004 na Sociedade Hípica de Campinas. Teremos o patrocínio do Banco Itaú BBA. A confiança e a credibilidade são demonstradas pela comunidade que tem patrocinado financeiramente todos os eventos de nosso Instituto. Nosso muito obrigado a todos aqueles que patrocinam e apóiam nossos eventos. Um grande abraço O presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, tendo ao lado diretores da entidade, mostra o seu título de Cidadão Campineiro, concedido pela Câmara Municipal, em evento realizado no dia 2 de setembro 2 IBEF EM REVISTA Maior Prêmio de Finanças do País DANELON DA EMPRESA CRISTÁLIA É ESCOLHIDO O EQUILIBRISTA 2004 F rancisco José Danelon, gerente financeiro da Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos, sediada em Itapira, é o grande vencedor do prêmio Equilibrista do ano de 2004, escolhido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) – Seccional Campinas. O prêmio é dado para o executivo de finanças que se destaca pela sua atuação profissional, proporcionando projeção e crescimento para a organização da qual é colaborador. Danelon, 53 anos, afirma que a sua trajetória profissional, tem como desafios a melhoria de rentabilidade e produtividade, compreendendo reestruturação de empresas, implantação de sistemas de gestão, profissionalização, redução de custos, negociações com bancos e trabalho em equipe. De origem simples, Danelon, nasceu em Piracicaba e iniciou suas atividades profissionais aos 14 anos, trabalhando em seis grandes empresas, sempre na área financeira, ocupando cargos de analista, gerente e diretor. Assumiu o cargo na Cristália em janeiro de 2000. É formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela Universidade Meto- dista de Piracicaba. Pós-graduado em Contabilidade e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas, o executivo também é mestre em Administração e Planejamento Estratégico pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com dissertação pública sobre o tema “O custo dos empréstimos bancários das empresas industriais e comerciais”. Casado com Roseli Favaro Danelon e pai de três filhas, ele ainda concilia outras atividades, sendo diretor adjunto no Ibef-Campinas e associado há mais de 10 anos, onde também já foi coordenador da Comissão de Assuntos sobre Educação. É também vicepresidente do Lions Clube de Itapira, assessor de Leo Clube e diretorsecretário da Sepin-Serviço Evangélico de Proteção à Infância, entidade que cuida de 240 crianças até 12 anos. PRÊMIOS DESTAQUES O Ibef-Campinas escolheu para receber os prêmios Destaques 2004, empresas e entidades que nos seus segmentos, se destacaram durante o ano. Destaque Indústria Schincariol Destaque Comércio & Serviços EPTV Destaque Mercado Financeiro Alexandre Enrico Figliolino Itaú-BBA Destaque Empresa Brasileira Pastifício Selmi Francisco José Danelon Destaque Responsabilidade Social FEAC CRISTÁLIA Perfil da Empresa A Cristália foi criada em 1972, para atender a área de psiquiatria, fornecendo medicamentos para clínicas, hospitais e principalmente o governo. Anos depois, mantendo o foco na área hospitalar, foi iniciada a produção de anestésicos e adjuvantes. A empresa foi quem disponibilizou produtos exclusivos aos médicos brasileiros, graças às parcerias internacionais. No começo, os medicamentos eram importados, mas logo iniciou a síntese local de alguns deles. Desde 1988, a Cristália sintetiza princípios ativos no Núcleo de Desenvolvimento Farmoquímico. O que a diferencia dos demais laboratórios nacionais é o investimento em pesquisa e síntese. A empresa é hoje, é a maior produtora de matérias-primas dentre os laboratórios estabelecidos no país. No final da década de 90, a Cristália ingressou em novos mercados com as unidades de negócios: Biológica e Varejo. Recentemente, outras foram criadas: Genéricos, Corporis e Imuno. Entretanto, certamente é na Farmoquímica que se deposita a maior esperança de um grande futuro para a companhia. Hoje, a Cristália é reconhecida pelo seu investimento e desenvolvimento em pesquisa e novas moléculas - três destas, ainda inéditas e muito promissoras, estão sendo submetidas a testes necessários à aprovação para o uso terapêutico. PENTEADO & ROMANINI AUDITORES INDEPENDENTES 14 ANOS DE SUCESSO NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA 14 YEARS OF SUCCESS IN BRAZIL AND IN THE LATIN AMERICA Al. Dr. Antonio da Costa Carvalho, 325 – Campinas – Tel. (019) 3254-6546 www.penteadoeromanini.com.br e-mail: [email protected] IBEF EM REVISTA 3 Social CLIMA DE PAZ E HARMONIA NO ENCONTRO SÓCIO-ESPORTIVO A mparo, cidade propícia para quem busca paz interior e harmonia, correto? Quem foi ao 7° Encontro Sócio-Esportivo vai responder sim e também não. A cidade também é o lugar ideal para quem procura aventura, lazer e boa gastronomia. Foi o município escolhido para a realização do encontro promovido pelo Ibef-Campinas, nos dias 17 a 19 de setembro. Cerca de 120 ibefianos e seus familiares hospedaram-se no hotel Canto da Floresta, que tinha como opções de esportes, atividades radicais como a tirolesa, treckking, rapel e rafting. Grupo de crianças da caminhada Adauto e Maria Pedroso e Fernanda e Fernando Perches Lúcia e Aldo Mauri Maria Inês Bertoloccini e Maria Helena Lemos Maria José Klein, Sueli Giudicci e Susy Feltrin Valmir Silveira, Edison Bocheni, Antonio H. Klein, José R. Morato, Edmir Bertoloccini, Edigard Piovezan, Nildo Bortoliero, Oswaldo Collado e Moacir Dias Lucila e Sérgio Barros Vera, Thiago, Felipe e Dimas Beato 4 IBEF EM REVISTA NATUREZA E LADO MÍSTICO FORAM DESTAQUES DO EVENTO P Grupo da caminhada que visitou o núcleo Educacional Gentil Pessoa de Mesquita Célia Mazon, Tsuneko Davanço e Nancy Rosa ara o público mais ‘zen’ que curte o contato com a natureza e o lado místico, o final de semana foi um presente dos deuses. O hotel Canto da Floresta é um Resort Eco-Místico, projetado e construído segundo os preceitos do Feng Shui. O local fica na região do Circuito das Águas, em uma área de 45 alqueires, ladeado por bosques, lagos, rios e montanhas. O local ideal para quem queria relaxar. Os ibefianos aproveitaram as massagens terapêuticas, como Shiatsu e Do In, além de banhos energizantes. Aventureiros ou não, foram dois dias de muito aconchego, ecologia além de descontração e muita alegria. Carlos Rosa e Luiz F. Giudicci Cristiane Pereira e Dr. Valmir Silveira Edmir e Maria Inês Bertoloccini e Lúcia e Edigard Piovezan Marilídia Mesquita, Antonia Zogaeb Regina Silveira Sueli Bocheni, Amine Vazquez e Célia Mazon Susy, Naira e Moacir Dias Lemos e Associados Advocacia Tel.: (19) Fax: (19) Av. José de Souza Campos, 619 Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil 3755-7100 3251-2986 E-mail: [email protected] www.lemosassociados.com.br IBEF EM REVISTA 5 A Força Jovem CARREIRA, FUTURO DO PAÍS E PARTICIPAÇÃO NA ENTIDADE E les têm 23, 24 e 25 anos, um trabalha desde os 14 anos, outro é recém-formado e cursa o MBA e, ela tem experiência na área de mercado de capitais e vivência internacional. São jovens associados ao Ibef-Campinas. Júlia Maria Ribeiro Florezi é a mais nova, tem 23 anos, está no 4o ano de Administração de Empresas da Facamp e já fez estágio em empresa espanhola de produtos siderúrgicos. Ela se forma em dezembro e está em período de transição: passará seis meses na empresa de seu pai (que tem uma fábrica de tubos de aço) e depois irá decidir se lá permanece ou talvez irá trabalhar em uma empresa que não seja de sua família.Tiago Turatto tem 24 anos é coordenador de consertos da Westfalia, onde trabalha desde os 14 anos nessa empresa. Ele se formou em Administração de Empresas pela PUC-Campinas em 2003. O ‘mais velho’ é Marcel Suzigan, 25 anos, formado em Economia pela Unicamp em 2001. Está cursando pós-graduação - MBA em gestão financeira e controladoria na FGV e é especialista em custos na GE Energy. A IMPORTÂNCIA DO IBEF-CAMPINAS NA CARREIRA E O QUE ESPERAM ENCONTRAR NO INSTITUTO. pessoas. Não dizem que a quantidade de telefones que você têm na agenda é o caminho do sucesso? Espero do Ibef-Campinas uma contribuição com as universidades. O Instituto não é muito divulgado nas universidades e deveria ter mais espaço para divulgar seu trabalho no meio acadêmico. É preciso ter mais integração para poder ouvir os estudantes, que têm uma visão de outro ângulo das empresas. Marcel - Vejo o Ibef como uma grande oportunidade de desenvolvimento da carreira num momento onde há uma limitação em relação aos outros profissionais da área. É uma oportunidade para a troca de experiências com esses profissionais. Entrei para o Ibef em 1999, como sócio universitário e a visão Júlia - O que acho importante muda muito depois que no Ibef são os muitos contatos que você passa a fazer parte ele me proporciona. A rede de do mercado de trabalho. relacionamentos é muito boa. As Hoje é mais interessante palestras também são de ótima em nível de contato com qualidade e sobre os mais variados os outros ibefianos do assuntos. Na minha opinião tudo mesmo nível profissional. isto pode contribuir para uma Eles me tratam como carreira profissional de sucesso. colega da área de Quando associei-me ao Ibef, em trabalho. 2002, esperava que fosse ter Espero encontrar no palestras somente relacionadas à Ibef oportunidades de finanças. Mas foi bem melhor do conhecer outras pessoas pensava. Tive a oportunidade de mais experientes, que conhecer pessoas interessantes possam contribuir nesse para a minha carreira profissional, começo de carreira, nessa além de adquirir conhecimento caminhada. Não somente sobre diversos assuntos através a troca de experiência, Marcel Suzigan das palestras proporcionadas. espero também um aprofundamento técnico com as palestras, cursos promovidos pelo Ibef. Há também OS DESAFIOS DO INÍCIO DA CARREIRA os eventos sociais, os torneios de tênis, de futebol, onde acaba se conhecendo outras pessoas, outros profissionais. O Marcel - A primeira é a falta de experiência, a segunda é desenvolvimento pessoal também é importante para a carreira. atingir as expectativas da pessoa que está te contratando e a terceira é você atingir suas próprias expectativas. A teoria é Tiago - “Me associei ao Ibef-Campinas em 2002 depois de bem diferente da prática. Quando se sai da faculdade, participar do Conef. Estava no terceiro ano da faculdade. O queremos fazer várias coisas e nem sempre conseguimos. É mais importante foi poder manter um relacionamento com bem difícil, mas faz parte do amadurecimento profissional. A diversos profissionais que já estão no mercado de trabalho, experiência e o conhecimento andam juntos, mas deve-se ter em poder intercambiar experiências que eles têm na prática paciência para entender que é preciso ainda caminhar muito com a visão acadêmica. Vejo o Ibef como oportunidade para e conseguir superar as expectativas. O terceiro ponto é a uma troca de negócios entre empresas e conhecimento cobrança pessoal de estar sempre buscando algo mais. As profissional. Os eventos como encontros, palestras, pessoas mais experientes sabem que podemos oferecer nesse congressos contribuem nesse sentido. Embora ainda acho o começo de carreira e a cobrança maior é a nossa mesma. Ibef caro para um jovem recém-formado. Os eventos sociais também são importantes porque colocam-nos em contato com Tiago - Dificuldades, cada profissional encontra a sua. 6 IBEF EM REVISTA JOVENS ASSOCIADOS MOSTRAM AS SUAS OPINIÕES Eu trabalho desde os 14 anos na Westfalia. Entrei depois de um curso profissionalizante de mecânica no Senai. Dois anos e meio depois, a empresa me promoveu para a área comercial. Antes tinha trabalhado com a minha tia numa empresa de produtos de limpeza. Na faculdade, te jogam muita informação e teorias e se tem a ilusão de que podemos transformar o mundo. Quando se sai da faculdade, se dá conta do mercado de trabalho, essa jaula de leões, onde você precisa se habituar. Não consigo colocar todas as idéias acadêmicas em prática, porque não há tempo para ser “ouvido”. Há muita coisa para fazer e metas para cumprir, tornando o dia-a-dia mais difícil. Júlia - Considero-me uma pessoa privilegiada, pois estou tendo a oportunidade de estudar em uma faculdade de primeira linha, fazer cursos de idiomas, além disso, estudei no exterior. Acho que por isso não venho enfrentando tantas dificuldades na minha carreira profissional. Esse ano com um crescimento esperado em torno de 3,5%, o mercado fará a sua parte, mas ainda não será suficiente para absorver essa massa acumulada nos anos anteriores. A economia precisa melhorar. Por causa destes problemas, nos processos de seleção o para vermos resultados positivos dessas mudanças. Acredito que será melhor, mas ainda tem muito para melhorar, para ter igualdade, educação, oportunidades de trabalho. Tiago - Eu sou esperançoso, mas também realista. Do ponto de vista econômico, sou otimista e vejo com bons olhos as idéias que serão cada vez mais sustentáveis, com novos empregos, novas empresas. Vejo que a parceria privada e pública irá contribuir com o desenvolvimento da economia. O Brasil nos próximos 10 anos vai estar muito positivo. Do ponto de vista social, é mais complicado. A renda vai continuar concentrada e vamos ter miséria ainda maior. Vejo com preocupação, apesar dos índices que o governo mostra de crianças nas escolas, creio que não haverá melhoras. Vai haver uma nova classe de analfabetos graduados, muitas pessoas mal formadas, que não terão conhecimento básico para o mercado. Aumentou o número de faculdades, mas a qualidade de ensino caiu. Júlia - É muito difícil fazer uma previsão para um horizonte tão longo. Principalmente em um país onde a economia é tão volátil. O país vem apresentando uma boa melhora nos seus Tiago Turatto Júlia Maria Ribeiro Florezi número de candidatos é sempre maior que o número de vagas o que faz com que as exigências sejam cada vez maiores. indicadores nos últimos meses, mas a meu ver, algumas condições têm de ser satisfeitas, para que tenhamos um crescimento realmente sustentável. Entre as condições eu citaria aumentar ainda mais as exportações, criar mecanismos de financiamento interno e investimentos em infra-estrutura. No âmbito social, há uma imensa desigualdade de distribuição de renda que precisa ser revertida o mais rápido possível, senão teremos um agravamento da violência e da miséria daqui a 10 anos. Precisamos de programas sociais mais eficazes. No político, a minha opinião é que a população, através do voto, defina os rumos que a política tomará. Vejo que as pessoas estão se tornando mais ativas no plano político. Elas estão mais cientes do seu papel de cidadãos, dos seus direitos e querendo mudanças. O BRASIL EM 2014 Marcel - Do ponto de vista econômico e político vejo o Brasil nos próximos 10 anos numa situação bem melhor do que hoje. O país já vem passando por uma mudança desde 1994 para cá, que foram importantes e é base para uma consolidação. Vejo a troca de antigos políticos, uma mudança gradual do ponto de vista político. No caso do social, acho que o processo será mais demorado. Daqui a 10 anos talvez seja um período pequeno IBEF EM REVISTA 7 ASAS DASSAS DADE RESAS DA REAS DA RE FINANCIAMENTO CAPITAL DE GIRO E O CONEF BRASIL RUMO A 2020 FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu no dia 20 de setembro o financiamento de capital de giro, no âmbito do Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren). Apenas duas semanas depois, o programa foi apresentado a executivos e empresários de Campinas e região, que participaram de palestra promovida pelo consultor Roberto da Cunha Vieira Filho. A apresentação foi a convite do Ibef-Campinas, em evento realizado no dia 6 de outubro, no hotel New Port. Roberto Vieira ministrou palestra sobre financiamentos para capital de giro dentro do sistema BNDES. Segundo Vieira, que atua como consultor, existem duas modalidades de crédito neste caso específico. A primeira é a modalidade tradicional que é a Exim – financiamento para capital de giro para empresas exportadoras. O prazo médio para utilização do financiamento é de 18 meses a um custo em torno de 15% ao ano e em reais”, explicou. A segunda modalidade é o Progeren para financiar o capital de giro puro. O prazo para utilização do financiamento é de 24 meses, incluída uma carência de 12 meses a um custo financeiro de 16% ao ano. Vieira disse que o financiamento para capital de giro é para qualquer porte de empresa, mas para alguns setores econômicos apenas, entre eles, bens de consumo, autopeças, papel e celulose, químico e outros. O público - cerca de 40 pessoas - ouviu do palestrante como ter acesso a essas linhas de crédito, um processo difícil e burocrático. “Como todo órgão público, existe uma dificuldade no trâmite, mas o BNDES se mostra disposto a financiar. Para o Progeren, por exemplo, o montante é de R$ 2,5 bilhões em financiamento”, argumentou. Quem se interessou pelo Progeren, deve-se preparar e apressar. O financiamento, a princípio, se encerrará no dia 30 de dezembro deste ano. O BNDES exige que a empresa não esteja inadimplente com as obrigações fiscais e, além disso, tenha uma razoável situação financeira. Vieira parabenizou o Ibef-Campinas pela realização da palestra. “A palestra foi importante porque ninguém conhecia o financiamento e o assunto despertou muito interesse. Foi uma felicidade poder fazer parte dessa iniciativa”. Vieira é consultor da Conterv Assessoria e Projetos. No site da empresa há mais informações sobre financiamentos. O site é o www.conterv.com.br ou e-mail [email protected]. CONEF NO PARANÁ D esafios da globalização, inflação, abertura de capital e volume de crédito no Brasil, foram os temas de destaques da XV Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), realizado entre 29 de setembro e 1° de outubro, em Curitiba (PR). O Conef é a mais im-portante reunião de profissionais da área de finanças no Brasil e como todos os anos, contou com a participação do Ibef-Campinas. A edição desse ano teve como tema “Brasil 2020 - Uma realidade possível”. Otimista foi a palestra do presidente do Banco Central,Henrique Meirelles cujo tema foi “Globalização: impacto e influências do sistema financeiro internacio-nal no Brasil”.Para ele, ‘a confiança no País vem sendo restaurada’ e apresentou uma seqüência de pesquisas relacionadas ao crescimento da economia brasileira nos últimos meses, que incluem o fortalecimento das exportações, o crescimento do PIB, o recorde histórico de produção industrial atingido em julho de 2004, a evolução dos bens de capital e o crescimento sustentável das vendas no varejo. “A economia retomou sua trajetória de crescimento com a ampliação da produção, das vendas e do emprego”, disse. INFLAÇÃO O ex-presidente do BC, Gustavo Franco, criticou os 8 IBEF EM REVISTA economistas da linha “desenvolvimentista”, que entre suas teses defendem a idéia de que “um pouco de inflação é necessária para o desenvolvimento do País”. “A inflação é doença, pode ser comparada ao alcoolismo: o doente não pode beber nem um pouquinho”, disse. E quanto mais inflação, maior o abismo social. MERCADO DE CAPITAIS O presidente da Bovespa, Raymundo Magliano, afirmou que o país superou a casa das mil empresas que, hoje, já t e r i a m p o t e n c i a l pa r a i n g r e s s a r n o mercado de capitais. “Vivemos um momento de transformação cultural”, afirmou. “Isso implica na cons-ciência do empre-sariado, se há interesse em se desenvolver, não se pode mais abrir mão de sócios por muito tempo”. Hélio Ribeiro Duarte, diretor de Relações Institucionais do banco HSBC, disse que o volume anual de crédito concedido no País dobrará nos próximos 15 anos. Hoje, o volume concedido eqüivale a 50% do PIB - e chegará a 100% em 2020. “No Brasil, fatores como a dívida pública muito alta, o compulsório, excesso de tributação e falta de mecanismos legais que permitam aos bancos recuperarem as garantias em caso de inadimplência ainda são forte inibidores para a oferta de crédito, sem falar na questão dos juros altos”. Palestras DIRETORA DO MAGAZINE LUIZA MOSTRA A CHAVE DA MOTIVAÇÃO DE EQUIPES A Saulo Duarte Pinto Jr., José R. Morato, Luiza Helena, Cristiano Belfort e Sérgio Clemente Luiza Helena com a comissão de empresas familiares: José F. Calil, Antonio D. Rubbo, Carlos Augusto Haás e Edison Bocheni trás do balcão do magazine de seus tios, a adolescente Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, se perguntava porque as empresas são tão ricas e as pessoas tão infelizes? Ela, que sempre gostou de conversar com as pessoas, pensava como a empresa, funcionário e o cliente, todos poderiam ser felizes, ganhar dinheiro e crescer? Com uma equipe motivada, assunto que hoje Luiza Helena domina e muito bem. A executiva, que começou a trabalhar como vendedora, passou a compradora e gerente comercial até chegar à superintendência do Magazine Luiza, percorre o País fazendo palestras sobre como transformou uma pequena loja numa das maiores redes de varejo de eletroeletrônicos e móveis do país. Ela aceitou o convite do Ibef-Campinas para uma palestra realizada no dia 23 de setembro, na Sociedade Hípica, em Campinas. Cerca de 400 pessoas presentes - executivos, empresários e muitas mulheres -, ouviram da palestrante valores como: verdade, respeito, a paixão que ela e seus funcionários têm pela empresa e sobretudo, a valorização das pessoas. “Acredito nas pessoas. Elas são a força e a vitalidade de nossa empresa. Pois, só conseguimos velocidade, qualidade e rentabilidade, se tivermos uma equipe alinhada e comprometida”, diz Luiza Helena. Outra dica importante: a busca da simplicidade na gestão de negócios e de pessoas. “Eu tenho falado para presidentes de empresas: temos que aprender a ser simples, o que não significa ser simplista”. Luiza Helena apresentou ao público alguns ingredientes da sua receita tão simples quanto eficiente: a começar pela descentralização do poder, uma equipe alinhada e comprometida, a agressividade na mídia, serviços como diferencial, alianças e parcerias, além do ganga-ganha nas relações, onde não há perdedores. “A gente tem que aprender trabalhar o ganha-ganha, tem que ganhar o consumidor final, o fornecedor, os parceiros, os funcionários e até o país”. MAGAZINE LUIZA Grupo do Banco Safra e Banco Bradesco Presença feminina no evento O Magazine Luiza ocupa o quarto lugar no ranking 2004 do guia As 100 Melhores Empresas Para Você Trabalhar, publicado pelas revistas Exame e Você S.A. Segundo as duas publicações, o faturamento da rede em 2003 foi de R$ 918,9 milhões e a empresa lançou neste ano uma campanha para bater a meta de R$ 1 bilhão. A rede ainda está entre as 15 empresas mais admiradas do Brasil, segundo pesquisa da revista Carta Capital e da consultoria InterScience. Luiza Helena assumiu em 1991 a superintendência da loja que, na época, tinha 31 unidades, concentradas no estado de São Paulo, e um faturamento anual de R$ 80 milhões. Hoje, são 249 lojas de departamento (incluindo o site), distribuídas em seis estados e 5.830 funcionários. A empresa conta com uma linguagem única entre os seus funcionários. Luiza Helena também estabeleceu um plano de carreira - do faxineiro ao diretor, todos têm salários que variam de acordo com a rentabilidade da empresa. Foi ela também que criou a Liquidação Fantástica e o Disque Luiza, uma linha direta com a própria superintendente. Depois de passar pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), se o cliente ainda não estiver satisfeito, é atendido por ela. A rede se destaca pelo pioneirismo, como o projeto Lojas Eletrônicas Luiza e atualmente chamado de Lojas Virtuais. Em uma sala, os clientes escolhem na tela do computador os produtos, que são entregues em 24 horas. IBEF EM REVISTA 9 Responsabilidade Social CENTRO CORSINI PEDE SOCORRO ÀS EMPRESAS DA REGIÃO S em a ajuda do empresariado enfrentaremos uma crise terrível, como nunca tivemos em 18 anos da entidade. As palavras ‘aflitas’ são da diretora técnica do Centro Corsini, Silvia Bellucci. O Centro Corsini, especializado em pesquisa, prevenção e assistência a portadores do vírus HIV e Aids, vive a maior crise financeira de sua história. Referência internacional, o Centro Corsini tem um déficit de R$ 350 mil e não tem dinheiro para pagar folha de salários, água, luz e telefone. “O Corsini é uma instituição de Campinas. Se os empresários têm famílias, lares e amigos na cidade, deve fazer sentido ajudar uma instituição que é do município”, diz Silvia Bellucci. Ela ‘pede socorro’ ao empresariado local e da Região Metropolitana de Campinas (RMC), conscientes sobre os conceitos sobre Responsabilidade Social, entre eles, a de participar no desenvolvimento da comunidade de que fazem parte. Fotos cedidas pelo Centro Corsini Casa Abrigo do Centro Corsini em 40%, cortando um pouco em cada setor para não desativar nenhum, Silvia e diretores do Centro têm buscado aportes imediatos de recursos, ou seja, de dinheiro, de fato. A doação, neste caso, é o caminho mais rápido. “Há empresas que estão fazendo campanhas de captação de recursos junto aos seus funcionários e proprietários”, explica. As doações podem ser feitas no Banco Bradesco, agência 2297-7 na conta corrente 70.000-2 ou através de boletos que devem ser pedidos pelo telefone (19) 3756-6300. ABRIGO O Centro Corsini tem como destaque para as crianças soropositivas a Unidade de Apoio Infantil, que é um abrigo para crianças órfãs abandonadas ou privadas do convívio familiar como conseqüência da Aids. Para manter o atendimento a 16 jovens, que é a capacidade da UAI, a entidade precisa de R$ 34 mil por mês. “Hoje estamos com seis crianças e adolescentes, mas tem cinco na fila de espera. Não estamos recebendo novas crianças até reequilibrar a receita”, explica Silvia. Cada criança custa R$ 1,2 mil por mês. “Há empresários que apadrinham as crianças”, diz. Diretora técnica A instituição também necessita de ajuda para Silvia Bellucci o desenvolvimento de projetos específicos como DOAÇÕES Os empresários podem ajudar de várias maneiras: uma o das oficinas artesanais, espaço criado para portadores do delas é repassar 1% do Imposto de Renda devido ao Centro HIV/Aids, onde a arte é fonte de renda para as famílias. O Corsini através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança custo da oficina é de R$ 5 mil por mês. Há também outros e Adolescente. Os recursos são bem-vindos, mas demoram serviços que podem ser comprados pelas empresas que têm um certo período para chegarem a instituição. A situação campanhas internas de prevenção contra drogas, Aids, do Centro Corsini, no entanto, é de extrema emergência. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). “Temos De-pende de doações e por conta da queda de receita, o estrutura para apresentação de palestras, workshops, barraca aten-dimento ao público pode ser comprometido, o que traria de saúde e treinamento de pessoal”, diz Silvia. grande impacto nos demais As empresas também podem contribuir “cedendo” serviços da cidade que atendem profissionais que possam atuar como voluntários que pacientes com HIV/Aids. auxiliem a captar recursos e criar um conselho de Por mês, a entidade administração que garanta um plano estratégico para gasta R$ 100 mil e, embora a instituição. “Para que o trabalho técnico seja garantido”, tenha reduzido despesas diz Silvia. Informaçõeswww.centrocorsini.org Oficina de Artesanato do Centro Corsini (foto acima) e Projeto de Inclusão Digital, com apoio de empresas (ao lado) 10 IBEF EM REVISTA Atendimento odontológico realizado pelo Corsini para portadores de HIV (foto ao lado) e produtos produzidos pela Oficina de Artesanato (acima) ANIVERSARIANTES Novembro 1- Agnaldo Jose Pilon 1- Julio R.S.G Pugliesi 3- Keiniti Ywayama 3- Mauricio Rezende 4- Roberto de Carvalho Bandiera 5- Fábio da Silva Gatti 10- José Florêncio da Costa 11- Joaquim Carlos Dias 15- Fabrizio Fernando D.Arias 15- João Henrique Lara 16- Maria de Lourdes V.Garrido • Wadi Georges Nussallah Ind. e Com. Bebidas e Conexos Germânia Ltda • Mateus Gaeta Ind. e Com. Bebidas e Conexos Germânia Ltda Novos Sócios • Ana Lúcia Pereira TAESP - Tribunal de Arbitragem do Est. de SP • Luiz Fernando Barreto do Canto Kromberg & Schubert do Brasil Ltda • Fernando Alves Perches Actaris Ltda • Jair Soave Jr. Atria Engenharia e Comércio Ltda • Roberta Freire Arruda Pryor Consulting Services Ltda • Regina Maria Biglia Deloitte Touche Tohmatsu 16- Samuel Ribeiro Rossilho 17- Antonia Maria Zogaeb 17- Ercilio Cecco Jr. 19- José Roberto Morato 21- Amilcar Amarelo 23- Edson Luiz de Menezes 23- Sergio Santana 24- Osvaldo Davanço 25- Afonso Maria de Almeida Moreira 25- Carlos Alberto Samogin 28- Silvio Orsini • João Batista de Campos Bittencourt Plastipak Packaging do Brasil Ltda • Wanderley Rodrigues Plastipak Packaging do Brasil Ltda • Liris Conceição Molena Marchiori Emerenciano, Baggio e Assoc. Advogados • Fernando Cesar Pinheiro JF Máquinas Agrícolas Ltda • Sérgio Frota Cruz AMCHAM Campinas • Sidney Monteiro Magalhães BankBoston • Eliane Cristina Canova Plastipak Packaging do Brasil Ltda Novidades • Os convites para a festa do Equilibrista e Destaques de 2004, na SocieEquilibrista estarão disponíveis na secretaria do Ibef-Campinas a partir de 16 de novembro. Garanta a sua participação. Não deixe para a última hora. • Quer receber alguma foto tirada em um dos eventos do Ibef-Campinas? Solicite via e-mail para nossa secretaria. • Acompanhe na próxima edição do jornal a cobertura fotográfica completa da cerimônia de premiação do dade Hípica de Campinas; • Caso tenha interesse em ser parceiro do Ibef-Campinas em 2005, solicite opções de patrocínio e seja visto pelas melhores empresas da Região Metropolitana de Campinas. • Necessita de mais exemplares do Ibef em Revista? Solicite via e-mail para nossa secretaria! • Acompanhe a programação de eventos do Ibef-Campinas através do nosso site. Acesse o site: www.ibefcampinas.com.br IBEF EM REVISTA 11 Entrevista VISÃO APÓS OS 40: COMO DRIBLAR A SÍNDROME DO BRAÇO CURTO? Rodrigo Barbosa Abreu Um dia, você tenta ler aquele jornal ou relatório e descobre, de repente, que seus olhos estão embaçados e não consegue focalizar de perto. Você vai afastando o texto, o mais longe possível, até o alcance dos seus braços. É a presbiopia, conhecida popularmente como vista cansada ou síndrome do braço curto, que aparece por volta dos 40 anos para todo mundo. Não tem jeito. “A presbiopia tem a ver com a idade”, explica o médico oftalmologista, Rodrigo Barbosa Abreu, do Instituto Penido Burnier (IPB), de Campinas. O IPB é reconhecido internacionalmente pela qualidade dos seus especialistas em visão. Abreu explica como é o processo e os efeitos da presbiopia que obriga as pessoas a usar os ‘temíveis óculos de vovôs’. O médico tem uma ‘receita’ que liberta completamente as pessoas desses inconvenientes. “Existe um recurso da pessoa usar uma lente de contato que faça esse serviço de dar o foco”. Saiba mais detalhes na entrevista abaixo. Ibef –O que é presbiopia? Rodrigo Barbosa Abreu - Quando nascemos temos uma grande capacidade de acomodação visual dado por um sistema de músculos e lente que temos dentro do olho. Isso nos permite fazer um zoom para ver bem lá longe e também de perto. Com o tempo a gente perde essa capacidade de fazer o zoom. Quando se vai ler, por exemplo, não se consegue dar o zoom. Isso começa aos 40 anos e tem o nome de presbiopia ou vista cansada. Não há como prevenir. Ibef - Ficar horas na frente do computador ou ler muito á noite, por exemplo, não aceleram o aparecimento do problema? Rodrigo Barbosa Abreu - A presbiopia tem a ver com a idade. Por volta dos 40 anos, vem a necessidade de usar óculos para perto. Isso é uma coisa que torna a pessoa dependente de óculos para a leitura. É uma coisa chata, porque tem hora que você precisa achar os óculos e não encontra e tem hora que você mesmo não desejaria que os outros te vissem colocando óculos para ler. Imagine você está num clube, à beira da piscina e resolveu ler um jornal. Daí você descobre que, de repente, ficou difícil de ler o jornal e tem que procurar os óculos para enxergar. Ou então dentro do restaurante, você quer ver os preços do cardápio, as opções de pratos e tem que procurar uma luz, acender o isqueiro para poder enxergar. Ibef - É quando a pessoa afasta o cardápio ou a conta bem longe dos olhos para poder enxergar? Rodrigo Barbosa Abreu - Quando queremos ver uma coisa com detalhe, como passar uma linha na agulha, trazemos o foco para bem pertinho do rosto. Depois dos 40, a gente vai afastando porque quanto mais longe põe o foco, mais fácil é de colocar a linha na agulha. Porque o nosso zoom vai ficando cada vez pior. Vamos afastando o documento, o livro ou o objeto cada vez mais longe até o limite do comprimento dos braços, que vão ficando curtos. Por isso que a presbiopia é também conhecida como a síndrome do braço curto. Ibef - Quais as formas de corrigir esse problema de visão? Rodrigo Barbosa Abreu - Existem três maneiras diferentes de cuidar do assunto: uma delas é com óculos que podem ser bifocal ou multifocal, para longe e para perto. Ou um só para perto para melhorar a leitura. Existe também um recurso de cirurgia com laser que permite que você fique com a visão um pouquinho pior para longe num olho, mas que favoreça um olho para a visão para perto. Uma outra maneira que eu acho mais prática e que menos mexe com os olhos, é o uso de uma lente de contato multifocal que você usa no olho que é o seu pior olho para longe. Nós temos um olho com uma visão preponderante sobre o outro, ou seja, tem a visão dominante e enxerga com melhor qualidade. É fácil identificar qual é o olho com melhor visão para perto ou longe no Instituto Penido Burnier (centro de referência de renome mundial no tratamento dos olhos, em Campinas). 12 IBEF EM REVISTA A lente de contato é colocada sem comprometer a globalidade da visão e você não precisará mais procurar óculos na hora que quer ler. Muitos executivos acabam de uma certa maneira se achando vulnerável quando tem que usar óculos para ler um relatório. Para a leitura para perto a visão de um único olho é suficiente. Ibef - Quem não consegue se adaptar as lentes de contato? Rodrigo Barbosa Abreu - Essas pessoas têm o recurso da cirurgia refrativa que é feita com laser eximer - para a miopia, de astigmativo, hipermetropia. Mas há lentes de contatos que são confortáveis e descartáveis. Você põe e dorme com elas uns 20 dias, um mês. Elas são gelatinosas. A mulher, principalmente, adora lente de contato. Às vezes ela acha um pouquinho caro – a cada seis meses, um custo de R$ 240,00 ou ao redor de R$ 500,00 ao ano. No caso dos homens, eu acho que a pessoa que fez 40 anos e está com dificuldade de ler, deve tentar uma lente de contato desse tipo. Ele vai se sentir como se tivesse 30 anos. Ibef - E quem opta pelos ‘óculos de vovô’, que muitas vezes são adquiridos sem avaliação do oftalmologista. Quais são os riscos disso? Rodrigo Barbosa Abreu - Pode-se usar óculos que vendem na farmácia, acho até melhor comprar os óculos da farmácia do que do camelô que têm baixo preço, mas não são confiáveis. Esses óculos vão permitir que você tenha três ou quatro espalhados pela casa. E não tenha que sair correndo atrás de um ou outro. O ideal é que essa pessoa vá ao oftalmologista e ele diga qual é o grau que o paciente deve usar. Se ele quer comprar os óculos na farmácia, o médico pode indicar aquele de grau mais aproximado. Embora ele não tendo a melhor visão dos mundos, terá uma visão bastante razoável. Ibef - Quais as doenças mais comuns a partir da faixa dos 30 anos? Rodrigo Barbosa Abreu - A maior parte dos problemas oculares cirúrgicos ocorre depois dos 50 anos de idade. É o caso da catarata, deslocamento da retina. Antes dos 50, temos o pterígio, que é uma pelinha que cresce no olho, até interferir a visão. Localiza-se com maior freqüência no canto do lado do nariz. Após os 40 anos, temos a presbiopia. Uma coisa muito importante a dizer é a pessoa que tem diabetes que ela precisa estar permanentemente em controle da glicemia junto ao endocrinologista e exames freqüentes, no mínimo, a cada quatro meses com o oftalmologista para que ela possa fazer o uso do laser no momento correto como forma de preservar melhor qualidade de visão. Hoje em dia se prolonga a vida, mas lamentavelmente com a diabetes, nem sempre se consegue manter a visão. É importante a pessoa preservar a qualidade da vida que foi prolongada pelo melhor tratamento de diabetes, ter uma vida mais longa, mas com qualidade, enxergando e para isso, não pode descuidar e tem que ir ao oftalmologista.
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